Вы находитесь на странице: 1из 72

MANUAL DE NORMAS

PARA PROJETOS E OBRAS

Departamento de Arquitetura e Patrimônio - Rev.: 05/2017


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

INTRODUÇÃO

Todas as disposições aqui presentes visam a harmonia, qualidade e segurança do


empreendimento.

A Empreendedora “SAVIMÓVEL COMERCIAL E IMÓVEIS LTDA.”, sediada à Av. Paulista, 1000 -


9º andar - CEP: 01310 -100 - SP, Tel. 3371 6500, se reserva no direito de gerenciar e
coordenar o dia a dia em todos os setores do empreendimento, sendo que quaisquer
determinações ou orientações emitidas por esta empresa deverão ser acatadas por todos os
lojistas.

OBJETIVO

Este manual tem a finalidade de orientar e regulamentar as atividades dos lojistas no período
de montagem de suas lojas. Para tanto, foi dividido em quatro partes.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 2


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE A - ORIENTAÇÕES GERAIS

Onde são encontradas as condições em que as lojas são entregues aos lojistas, os projetos que
devem ser apresentados, as condicionantes para início de obras, as responsabilidades do
lojista e explicações da atuação da equipe do DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio.

PARTE B - NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE LOJAS

Onde são apresentadas as exigências básicas para apreciação, comentários necessários e


liberação dos projetos por parte da equipe do DAP - Departamento de Arquitetura e
Patrimônio.

PARTE C - REGULAMENTAÇÃO DE OBRAS PARA MONTAGEM DAS LOJAS

A presente regulamentação tem a função de estabelecer procedimentos básicos para o


convívio entre todos os profissionais envolvidos nas obras do Shopping, das lojas e âncoras.

PARTE D – DESENHOS E FORMULÁRIOS ESPECÍFICOS

Composto por desenhos explicativos gerais ou específicos de cada espaço locado e formulários
e guias para preenchimento.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 3


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE A
ORIENTAÇÕES GERAIS

A1 . CONDIÇÕES DE ENTREGA DAS LOJAS


A2 . PROJETOS E DOCUMENTOS QUE DEVEM SER APRESENTADOS PARA APROVAÇÃO
A3 . CONDICIONANTES PARA INÍCIO DE OBRAS
A4 . RESPONSABILIDADES DOS LOJISTAS
A5 . ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE COORDENAÇÃO DE PROJETOS E OBRAS

PARTE B
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE LOJAS

B1 . CONDIÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS


B2 . NORMATIZAÇÃO ESPECÍFICA PARA CADA PROJETO
B3 . CONDIÇÕES GERAIS PARA LIBERAÇÃO DE PROJETOS

PARTE C
REGULAMENTAÇÃO DE OBRAS

C1. TAPUME
C2. CANTEIRO DE OBRAS
C3. HORÁRIO DE TRABALHO
C4. DESCARGA DE MATERIAIS / RETIRADA DE ENTULHO
C5. MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS
C6. CIRCULAÇÃO / ACESSO À OBRA
C7. USO DAS PARTES COMUNS DO SHOPPING
C8. SEGURANÇA PATRIMONIAL
C9. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO
C10. OBRAS APÓS A INAUGURAÇÃO
C11. INSTALAÇÃO
C12. LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO
C13. DISPOSIÇÕES FINAIS

PARTE D
DESENHOS GERAIS
DESENHOS ESPECÍFICOS
GUIAS PARA PREENCHIMENTO (atestados / guias)

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 4


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE A
ORIENTAÇÕES GERAIS

A1 . CONDIÇÕES DE ENTREGA DAS LOJAS

1.1 – PISO

O piso de todas as lojas será entregue em laje de concreto, sem acabamento.


Algumas lojas terão desníveis em relação ao Mall que poderão variar de 7cm a 40cm.
Solicitamos verificar “in loco” essa medida, tomando como referência o piso do Mall.

Obs.: Respeitar e tratar adequadamente a junta de dilatação do piso quando ocorrer.

1.2 – PAREDES

As paredes divisórias serão entregues em blocos de concreto sem acabamento, não podendo,
de forma alguma, receber qualquer tipo de carga ou furação, nem servir de apoio lateral para
mezaninos.

1.3 – TETO

Os tetos das lojas poderão variar entre telha de concreto pré-moldada, protendida, tipo
calhetão, sem acabamento à laje de concreto pré-moldada alveolar, também sem acabamento.
Verificar “in loco” para definir a fixação da estrutura auxiliar.

1.4 – ENERGIA

As lojas satélites serão supridas em baixa tensão 380/220V-60Hz e as lojas âncoras em


13200V-60Hz, cabendo ao lojista, o fornecimento da mesma de acordo com o especificado em
projeto quando apresentado ao DAP. Como também a instalação de quadro(s) a partir do
eletroduto fornecido.
Lojas que forem substituir os cabos de alimentação devem consultar o DAP. Os custos
provenientes destes serviços serão de responsabilidade do lojista.
É obrigatório o uso de disjuntores normalizados conforme IEC-947-2.
Para as lojas âncoras o atendimento deve ser em média tensão, cabendo ao lojista o
fornecimento e a instalação da infraestrutura, equipamentos, acessórios e cabos desde a
referida cabine do shopping (cubículo fornecido pelo lojista) até sua subestação (própria e
executada pelo lojista).
A subestação, transformador e grupo gerador (quando necessário) deverão ser construídos no
interior do espaço locado. Deve ser previsto também um conduto para intertravamento entre a
subestação e a cabine de medição.
Na cabine de medição existirá um compartimento que deverá ser equipado com chave
seccionadora e disjuntor de média tensão para conexão dos cabos alimentadores de média
tensão. O fornecimento é responsabilidade do lojista.
Toda a instalação deverá obedecer rigorosamente a NBR 14039.
1.5 – TELEFONE
Será fornecido um ponto com 2 (dois) pares.
Havendo necessidade de instalação de pares adicionais deverá ser solicitado por escrito ao DAP
- Departamento de Arquitetura e Patrimônio para análise.
Todos os custos decorrentes de fornecimentos adicionais correrão por conta do lojista.
Para as lojas âncoras o lojista deverá executar tubulações secas entre o DG do Shopping e o
interior da loja, no ponto onde a distância até este DG seja a menor possível ou a critério da
empreendedora.
O fornecimento e instalação dos cabos telefônicos são de responsabilidade do lojista.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 5


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

1.6 – SOM

Será disponibilizado a todas as lojas âncoras, 01 ponto de acesso de comunicação de caráter


emergencial, visando ações de comunicação e evacuação se necessário, das pessoas no
interior da loja.
A partir deste ponto, cada âncora deverá instalar 01 amplificador com duas caixas acústicas
para comunicação do evento que deverá atender aos quesitos técnicos do sistema a ser
implantado no Shopping.

1.7 - ÁGUA

Será fornecida para as âncoras, lojas do “Fast Food” e aquelas que tenham essa condição
acertada em contrato.
As demais lojas que quiserem utilizar pontos água e esgoto em suas instalações, deverão fazer
sua consulta ao DAP por escrito, afim de verificar a viabilidade técnica de execução e os custos
decorrentes da mesma.
O fornecimento de água fria será em um único ponto interno à loja, no ponto onde a distância
deste até a caixa d'água seja a menor possível, ou a critério da empreendedora.
Será instalado um hidrômetro em área técnica, externa à loja, para o rateio do consumo.

1.8 - ESGOTO / DRENOS

Para as lojas com ponto de água fria será fornecido um ponto de esgoto em local a ser definido
a critério da empreendedora.
Para cada loja será fornecido um ponto de dreno para conexão somente dos equipamentos de
ar condicionado.
O ponto de dreno estará disponível, dependendo da localização da loja no Shopping, ou na
parte da frente ou no fundo da loja, com espera de diâmetro de 32mm para lojas satélites e
para âncoras. É vedado o uso deste ponto de dreno para qualquer outra finalidade.
Para as lojas "Fast Food" será fornecido ponto de esgoto gorduroso de 100mm.

1.9 – SISTEMA DE SEGURANÇA

Prevenção e Combate à Incêndio (sprinklers e hidrantes)


Sprinklers
O empreendedor disponibilizara um ponto de entrega de diâmetro compatível com as
dimensões da loja, com vazão e pressão de compatíveis com os riscos protegidos sendo:

 2.1/2” para lojas satélites e demais lojas não denominadas de âncora, provida de
válvula de isolamento tipo esfera;
 4” para lojas âncora, provida de válvula de isolamento tipo gaveta ou borboleta;

Para as lojas de “Fast Food” o lojista deverá providenciar proteção especifica para as coifas e
dutos de exaustão da cozinha, prevendo válvula de fecho rápido tipo esfera com dispositivo
para lacre, interligada a tubulação do ponto de entrega citado anteriormente destinada ao
sistema de sprinklers.

Hidrantes
Para as lojas âncoras ou quando necessário, estará disponibilizado ponto de entrega, na área
técnica no diâmetro de 4” provido de válvula de isolamento e flange cega.

Detecção / Automação (alarmes)


Para as lojas âncoras, o Shopping disponibilizará no ponto de entrega, uma caixa de junção de
módulos de endereçamento para monitoração dos sinais abaixo relacionados:

 Incêndio – Acionador manual, tipo botoeira


 Incêndio – Detector de Fumaça
 Defeito Geral

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 6


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

Para as lojas satélites ou lojas com área igual ou inferior a 300m² será disponibilizado um
módulo de zona convencional.

Extração de Fumaça (quando aplicável)


Para as lojas âncoras ou lojas com área igual ou superior a 300m² (soma do térreo e
mezanino) não denominada âncora, haverá a necessidade de previsão de um Sistema de
Controle de Fumaça. Este sistema deverá ser definido pelo lojista, com o apoio do DAP e do
Shopping para viabilização técnica conforme as condições locais de cada área. É de extrema
importância que estas previsões sejam feitas antes da elaboração de quaisquer projetos.

1.10 - SISTEMAS DE AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO

Para lojas satélites os pontos de água gelada serão:


1 – 01 válvula de bloqueio para a alimentação;
2 – 01 válvula de balanceamento para o retorno, esta já com função bloqueio;
Totalizando 02 válvulas por loja.

Para as lojas satélites sem parede vizinhas para o exterior: o Shopping fornecerá damper de ar
externo;
As lojas satélites com paredes vizinhas para o exterior ou com possibilidade do uso do dômus
deverão ter seu próprio suprimento de ar externo;

Para as lojas âncoras o sistema deverá ser projetado e implantado por cada lojista, devendo
passar por aprovação do DAP.

Obs.: Todas as instalações deverão obedecer a NBR 16401 (partes 1, 2 e 3) e todas as


Portarias da ANVISA pertinentes ao assunto.

1.11 – SISTEMA DE EXAUSTÃO (cozinhas)

Para as lojas da área do Fast Food será disponibilizado um duto para a conexão ao Sistema de
Exaustão da loja, após o devido tratamento dos gases e gordura conforme NBR 14518.

1.12 – GÁS NATURAL (fornecimento pela Comgás)

Somente disponível para lojas de alimentação. Estão previstos pontos de fornecimento de gás
natural, cabendo a cada lojista confirmar sua necessidade e consumo através de projeto.

Nota: Nenhuma tubulação poderá ser embutida nas paredes e alvenarias do


shopping.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 7


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

A2 - Projetos que devem ser apresentados para aprovação

O lojista deverá contratar os projetos relacionados a seguir e apresentá-los para aprovação


junto à equipe do DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio. Tais projetos devem seguir
a normatização presente na Parte B deste manual.
Documentos necessários para aprovação, execução e inauguração.

Projeto de Arquitetura
Planta térreo e mezanino, Cortes (mínimo dois), transversal e longitudinal, ou mais conforme
necessidade; Planta layout; Planta paginação piso e forro; Planta luminotécnica; Fachadas;
Detalhes construtivos (ex. escada); Memorial descritivo; Perspectiva interna e externa e
quadro de áreas;
Projeto Civil
Alvenarias, Fundações, Estrutura Metálica para Mezanino, Totem, Estrutura Auxiliar para
Instalações, Piso Técnico para Ar Condicionado, etc.;
Projeto de Instalações Elétricas / Telefonia / Som
Projeto de Subestação (quando aplicável)
Projeto de Instalações Hidráulicas - Água e Esgoto
Projetos do Sistema de Segurança, sendo eles:
Projeto de Prevenção e Combate a Incêndios – sendo Sprinklers e Hidrantes
Projeto de Detecção / Automação – alarme
Projeto de CO2
Projeto de Extração de Fumaça (quando aplicável)
Projeto de Compartimentação (quando aplicável)
Projeto de Ar Condicionado e Ventilação
Projeto de Exaustão - cozinha
Projeto de Instalações de Gás
Projeto de Instalações Especiais

Salientamos que todos os projetos devem estar compatíveis entre si afim de não
gerar transtornos no decorrer do processo, tais como a paralisação da obra para
regularização.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 8


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PREENCHIMENTO DAS ART´S E RRT´S:


As ART´s/ RRT´S somente terão validade quando preenchidas corretamente, com o
endereço completo do Shopping, o nome do shopping, nome fantasia e número do arco (loja),
assinatura do responsável técnico, descrição dos serviços, código de natureza e código de
atividade técnica conforme descritos abaixo:

2.1 – Para Recolhimento das ART`S (CREA)

No campo 4. ATIVIDADE TÉCNICA, preencher da seguinte forma:

NÍVEL DE ATUAÇÃO:
Escolher sempre: EXECUÇÃO

ATIVIDADE:
Escolher entre as opções: PROJETO EXECUTIVO
LAUDO
EXECUÇÃO

OBRA/ SERVIÇO:
Escolher de acordo com os serviços a serem executados:
De Arquitetura;
Estrutura Metálica para Mezanino;
Instalações Elétricas/ Telefonia/ Som;
Subestação de Energia Elétrica;
Incêndio - Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio;
Detecção - Sistema de Alarme e Proteção;
Extração de Fumaça (quando aplicável);
Compartimentação (quando aplicável);
Ar Condicionado e Ventilação;
Exaustão – cozinha;
Instalações de Gás;
Instalações Especiais;
Troca de Cabos/Proteções;
Alteração /Picagens dos alimentadores de ‘hidráulica’ (sprinkler, hidrantes,
água gelada, gás, etc).

Obs: A ART deverá ser entregue sem a tarja “ART ENVIADA E NÃO PAGA” e com as devidas
assinaturas.

2.2 - Atividades técnicas das RRT´s (CAU)

Arquitetura – 1.1.2 (projeto) / 2.1.1 (execução) ARQ


Estrutura Metálica – 1.2.4 (projeto) / 2.2.4 (execução) EST
Instalações elétricas prediais de baixa tensão – 1.5.7 (projeto) e 2.5.7 (execução) ELE
Instalações telefônicas prediais – 1.5.8 (projeto) e 2.5.8 (execução) ELE
Ventilação, exaustão e climatização – 1.3.5 (projeto) / 2.3.5 (execução) ARC
Instalações hidrossanitárias prediais – 1.5.1 (projeto) / 2.5.1 (execução) HDL
Instalações prediais de prevenção e combate a incêndio – 1.5.5 (projeto) / 2.5.5
(execução) / 5.7 (laudo) INC
Sistemas prediais de proteção contra incêndios e catástrofes – 1.5.6 (projeto) / 2.5.6
(execução) / 5.7 (laudo) DET
Instalações prediais de gás canalizado – 1.5.3 (projeto)/2.5.3 (execução)/5.7(laudo) GÁS
Troca de Cabos/Proteções – (execução)
Alteração /Picagens dos alimentadores de ‘hidráulica’ (sprinkler, hidrantes, água
gelada, gás, etc) – (execução)

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 9


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

Obs: Para RRT deve ser entregue com comprovante de pagamento, boleto e RRT com o
número para a devida conferência. Na ausência de um deles a RRT não será aceita.
Informamos que não serão aceitas ART´s/ RRT´s apenas “de obras” para todas as
instalações, todas as matérias deverão estar especificadas no campo de atividade
técnica.

Para ART´s / RRT’s de Projeto e Execução de Arquitetura, É OBRIGATÓRIA A DECLARAÇÃO


DE APLICABILIDADE DAS REGRAS DE ACESSIBILIDADE previstas nas Normas Técnicas
da ABNT, na Legislação Específica e no Decreto nº 5.296, de 02 de Dezembro de 2.004.

A3 . CONDICIONANTES PARA INÍCIO DE OBRAS

São condições para o lojista poder iniciar os serviços de montagem de sua loja:

 Ter todos os seus projetos liberados pelo DAP - Departamento de Arquitetura e


Patrimônio.
 Ter apresentado ao DAP o cronograma de obras
 Estar o lojista absolutamente adimplente em relação a todas as suas obrigações e
responsabilidades decorrentes do contrato de locação respectivo e seus anexos,
assinados com a empreendedora.
 Ter assinado o Termo de Recebimento de Área Comercial (TRAC), fornecido em
impresso padrão pela empreendedora.
 Todos os profissionais responsáveis pela execução e pelo projeto da loja terem
recolhido ART’s/ RRT’s (Anotações de Responsabilidade Técnica), seus nomes
informados ao Departamento de Arquitetura e Patrimônio - DAP, bem como de todo o
pessoal envolvido nas obras, para liberação da entrada na obra, junto à Segurança do
Shopping. Só entrará na obra o pessoal devidamente cadastrado junto ao DAP, sem
exceções.
 Ter executado o tapume (verificar figura correspondente na parte D deste Manual).
 Executar o quadro de energia provisório (verificar figura correspondente na parte D
deste Manual).
 Ter colocado extintor de incêndio de classe e em quantidade suficiente para proteção da
loja, sendo definido pelo profissional credenciado e habilitado responsável pela obra da
loja.
 Ter enviado cópia do CREA/ CAU dos responsáveis pelos projetos e dos responsáveis
pela execução dos serviços.
 Apresentar ao Shopping o certificado de curso de NR-10 de todos os profissionais
envolvidos na execução das instalações elétricas da loja.
 Obedecer rigorosamente a NR-18 do Ministério do Trabalho que será fiscalizada
sistematicamente pelo Shopping.
 Apresentar cópia xerox das apólices de Seguros de Riscos Diversos e de Engenharia, de
acordo com os valores estimados no cronograma físico e financeiro da obra de suas
instalações.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 10


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

A4. RESPONSABILIDADES DOS LOJISTAS

Para o bom andamento do processo de montagem e decoração das lojas, o lojista tem como
responsabilidades:

- Pagamento de impostos, taxas, emolumentos e eventuais multas relativas à obra.


- Entrega das ART’s/ RRT’s (devidamente preenchidas e recolhidas) e xerox do CREA/ CAU dos
profissionais responsáveis.
- A contratação de profissionais devidamente habilitados para a execução das obras de
montagem da loja e seus prepostos e empregados.
- Atendimento no prazo de até 24 horas, no caso de notificações por escrito, sobre a obra e
seus empregados, reservando-se o direito à empreendedora de solicitar a retirada de qualquer
indivíduo que comprometa o bom andamento das obras.
- Recolhimento de encargos sociais e trabalhistas (ISS e INSS) da mão de obra contratada,
preenchidas e quitadas.
- Envio de cópias das guias de INSS-ISS e respectivas notas fiscais de mão de obra, para
obtenção de Habite-se (PMRP) e CND (ISS), afim de os lojistas poderem obter o alvará de
licença e funcionamento necessários. Estes documentos deverão ser entregues em envelopes
lacrados e endereçados ao setor fiscal da engenharia da empreendedora, à Av. Paulista, 1000 -
9º andar, São Paulo - Capital, até 30 (trinta) dias do recolhimento da mesma.
- Deverá o lojista providenciar uma apólice de seguro de riscos de engenharia, de acordo com
os valores estimados no cronograma físico e financeiro da obra e de suas instalações.
- Obtenção de licenças, alvará de localização da loja e eventuais permissões necessárias para
sua abertura e funcionamento perante os órgãos Federais, Estaduais e Municipais.
- Recebimento, transporte e guarda de suas ferramentas, materiais e equipamentos.
- A entrada e saída de materiais e equipamentos deverá ser comunicada ao controle de
portaria, através de programação diária.
- Promover o cadastro de todos os envolvidos na obra da loja, junto à Central de Segurança do
Shopping.
- O lojista é responsável civil e criminalmente pelos seus funcionários envolvidos na obra da
loja.
- A retirada de todo o entulho de sua loja até 7 (sete) dias antes da inauguração do
empreendimento.
- Se a obra de sua loja não estiver concluída até 3 (três) dias úteis antes da inauguração do
Shopping, será permitida apenas a entrada de estoques, as lojas serão tapumadas no padrão
adotado pela Administração, os trabalhos só poderão ser executados conforme o horário
determinado pela administração do Shopping.
- Realização do teste da rede de "Sprinklers", com pressão adequada, devendo este ser
efetuado antes da interligação da rede da loja com a rede do empreendimento.
 O teste das instalações elétricas e de automação com todo o sistema ligado.

Atividades sujeitas à fiscalização e/ou apreciação de órgãos que regem atividades de interesse
à saúde, devem atender integralmente à RDC – 50.
A empreendedora efetuará testes em todas as instalações do empreendimento prontas para o
funcionamento, em vários horários, para checar as instalações como um todo. Todas as lojas
deverão contribuir nesse processo, tantas vezes quanto forem necessárias, para estas
aferições.
Para propiciar e facilitar a vistoria das obras, os lojistas e seus contratados devem manter uma
abertura no tapume, conforme desenho específico que encontra-se na Parte D deste Manual.
Assim sendo, o cumprimento das presentes instruções, e das normas complementares vindas
da empreendedora e da equipe do DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio, é de
responsabilidade do lojista, assim como a divulgação, entrega e gerenciamento deste manual
aos profissionais e empregados contratados.

Obs.: O não cumprimento das instruções contidas neste manual poderá provocar a suspensão
das obras das lojas. O reinício das obras ocorrerá somente quando as irregularidades que

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 11


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

deram origem ao fato estejam definitivamente sanadas.

A5 . ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE COORDENAÇÃO DE PROJETOS E OBRAS (DAP)

A empreendedora fará a liberação dos projetos e a fiscalização da execução dos mesmos na


obra, através de equipe de profissionais perfeitamente habilitados para isso. Tais profissionais
estarão à disposição para esclarecimento de dúvidas quanto aos procedimentos para
montagem das lojas.
Qualquer membro da coordenação terá livre acesso a qualquer loja em obras para verificar o
andamento e a qualidade dos serviços e materiais empregados, podendo exigir, quando
necessário, a re-execução de qualquer serviço que se encontre em desacordo com os projetos
aprovados e com a presente regulamentação de projetos e obras.
A loja que não cumprir as exigências da coordenação no prazo estipulado poderá ter sua obra
embargada pela equipe de coordenação.
Sempre que as obras das lojas estiverem sendo feitas simultaneamente com as obras do
shopping, o DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio estabelecerá uma ordem de
sequência de modo a assegurar a manutenção da data de inauguração.
A equipe poderá ainda, exigir a substituição de preposto ou empreiteiro do lojista, sem que
essa substituição implique em qualquer responsabilidade da empreendedora no que diz
respeito aos custos e prazo de execução das obras da loja.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 12


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE B
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE LOJAS

B1. CONDIÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

1 - Prazos

Todos os projetos deverão ser entregues no horário das 10:00 horas às 18:00 horas ao: DAP -
Departamento de Arquitetura e Patrimônio (DAP) situado na Av. Francisco Mesquita, 1000
(Continuação da Av. do Estado, Piso Mall do Central Plaza Shopping) - Quinta das
Paineiras - São Paulo - CEP: 03153-001 – SP.
Fones/Fax: 2914-4518/ 2063-7034/ 2063-9800/ 2914-7269/ 2914-8465
E-mail: dap.savoy@terra.com.br.

Os projetos serão analisados e devolvidos, liberados ou não, com comentários no prazo de 05


a 07 dias úteis, com exceção aos Projetos Estruturais que serão analisados no prazo de 07 a
10 dias úteis. Em caso de ressalvas os projetos deverão ser obrigatoriamente corrigidos e
reapresentados (também em ate 05 dias uteis), ate a liberação final para a execução da obra.

2 - Formas de Apresentação

Todos os projetos deverão ser apresentados em 3 vias (exceto os projetos de arquitetura e


estrutura que deverão ser apresentados em 4 vias), dobradas em tamanho A4,
acompanhados de mídia digital, contendo o projeto e o memorial nos formatos: PDF e DWG.
Todas as folhas deverão ter o Carimbo Padrão obrigatórias, se necessário solicitar arquivo
eletrônico ao DAP (verificar figura correspondente na parte D deste Manual) e ter identificação
quanto a:

- Nome e número e/ou identificação do arco ou âncora;


- Natureza do projeto;
- Conteúdo da folha e escala;
- Datas e revisões;
- Responsável técnico e responsável pela loja (nome, endereço, telefone, nº do CREA/
CAU e assinatura);
Obs.: Caso necessário, serão solicitados projetos ou detalhes complementares.

Escala gráfica: Até 125m² - 1:25


De 125m² a 500m² - 1:50
Acima de 500m² – 1:100

- As revisões devem vir com as ressalvas corrigidas e destacadas através de “ameba” que
devem ser devidamente identificadas e constar no quadro de resumo.

A compatibilização dos projetos complementares com o Projeto Arquitetônico é de


responsabilidade dos responsáveis técnicos contratados pelo Sr. Lojista.
Atentar que a incompatibilidade entre as informações apresentadas nos projetos das
diferentes áreas pode causar atrasos no cronograma da obra.
Salientamos que quaisquer alterações de projeto, feitas posteriormente à liberação
de algum item da análise, deverão ser devidamente informados/demarcados
(através de “ameba”, carta ou similar). Os itens da análise já liberados não poderão
ser alterados sem aviso/esclarecimento devido. Caso contrário, consideraremos a
liberação da condição inicial/anterior. As alterações informadas serão reanalisadas e
sujeitas a não liberação.
Os projetos que já estiverem liberados tecnicamente e forem protocolados
novamente no DAP, deverão vir acompanhados de esclarecimentos através de carta e
“ameba” sobre o motivo da reapresentação. Nos casos onde não forem esclarecidos

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 13


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

os motivos, os projetos não serão analisados.

B2. NORMATIZAÇÃO ESPECÍFICA PARA CADA PROJETO

É obrigatória a contratação de profissionais legalmente habilitados e especializados em


projetos de instalações comerciais.
A empreendedora exigirá a apresentação de ART/ RRT devidamente recolhida, dos profissionais
contratados.
Relacionamos, a seguir, os projetos necessários para análise e deliberações, que são
fundamentais para a excelência das instalações das lojas.
Para profissionais responsáveis pela execução das obras, que forem de outros Estados,
deverão apresentar ART/ RRT do Estado de São Paulo.

a) Reformas e repasses

As lojas que tiverem alteração contratual, onde sejam substituídos os locatários ou a atividade
exercida no espaço, bem como nos casos de renovação contratual, reformas ou solicitações
extraordinárias, deverão apresentar novamente todos os documentos e/ou projetos, conforme
orientação do DAP.
O projeto arquitetônico sempre deverá ser reapresentado completo, independente do tipo de
situação.
O DAP definirá caso a caso, quais os projetos/documentos deverão ser apresentados.
É importante salientar que em qualquer situação, ou seja, reformas, repasses, alterações
contratuais de qualquer tipo e etc., que gerem a necessidade de reapresentação de
documentos técnicos/projetos, deverão ser levadas em consideração as mudanças das normas
no manual vigente (exemplos mais comuns como: a obrigatoriedade dos avanços das vitrines,
a troca de lona por porta de enrolar e outras situações).

b) Projetos antigos fornecidos pelo DAP

Os projetos fornecidos pelo DAP, da loja anterior, não são garantia da sua execução fiel, assim
informamos que os dados fornecidos nestes projetos deverão sempre ser verificados no local,
mesmo que os projetos anteriores já tenham sido liberados pelo DAP, independentemente da
data da sua liberação.
Estes projetos não devem ser considerados como “as built” e devem ser utilizado somente
como “apoio”.
A responsabilidade pela apresentação dos dados corretos nos projetos enviados para análise
será sempre dos responsáveis técnicos contratados pelo lojista.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 14


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

1 – PROJETO DE ARQUITETURA
O Projeto de Arquitetura deverá seguir a normatização presente no Código de Obras e
Edificações do Município de Osasco (e demais decretos regulamentadores).
Apenas a título de sugestão, enumeramos alguns tópicos que devem ser avaliados na
elaboração do “Layout” das lojas:
Objetividade tecno-comercial (ramo de atividade).
Funcionalidade.
Versatilidade.
Criatividade e propriedades na escolha dos materiais.
Criatividade e propriedade na técnica de iluminação.
Criatividade na arte de apresentar/expor a mercadoria.
Equilíbrio na composição/dimensionamento das instalações.
Deverão constar no projeto os seguintes elementos:
Planta de todos os pavimentos (térreo, mezaninos, patamares e jiraus).
Cortes (dois no mínimo, passando pela escada, casa de máquinas, áreas molhadas e
provadores).
Fachadas.
Detalhes típicos (ex. Escada, divisor de lojas, etc.).
Memorial descritivo (preferencialmente com materiais descritos nas folhas de projeto, inclusive
com a definição das cores utilizadas).
Perspectivas opcionais (ajuda a elucidar detalhes do projeto).
A compatibilização dos projetos complementares com o Projeto Arquitetônico é de
responsabilidade dos responsáveis técnicos contratados pelo Sr. Lojista.
Atentar que a incompatibilidade entre as informações apresentadas nos projetos das diferentes
áreas pode causar atrasos no cronograma da obra.
1.1 - Paredes e estrutura existentes
As paredes divisórias terão a única função de separadoras dos espaços das lojas, não podendo
ser utilizadas para receber estruturas, apoios metálicos ou instalações de qualquer tipo. O
mesmo aplica-se à estrutura existente, não podendo ser perfurada ou embutida instalações.
As paredes e estruturas existentes não poderão ser levadas em conta na estabilidade global
das estruturas projetadas, devendo estas serem autoportantes.
É obrigatória a regularização das paredes divisórias (limítrofes).
Não colocar buchas de fixação na parede divisória.
Caso haja a necessidade de execução de alvenaria pelo lojista, estas deverão se apresentadas,
devidamente identificadas no projeto de arquitetura, constando o material de execução e
acabamento. Nestes casos alvenarias com altura superior a 3,00m deve ser apresentado
projeto estrutural com memorial de cálculo para análise específica.
1.2 - Pisos
O piso interno junto à entrada da loja deverá estar em nível com o piso do "Mall".
Prever e tratar adequadamente as juntas de dilatação no piso conforme cada caso,
obedecendo a paginação existente "in loco".
Em casos onde a vitrine avança sobre o piso do "Mall”, existe a possibilidade de substituição
deste por piso empregado na loja.
Os revestimentos de pisos em áreas molhadas devem ser executados sobre base
impermeabilizada com mantas butílicas ou asfálticas.
Para Mezaninos e Patamares técnicos, solicitamos utilizar piso do tipo "Painel Wall" - com
revestimento em placas cimentícias, ou seja, incombustível.
1.3 - Revestimentos
Prever juntas nos revestimentos quando:
- Houver junta na alvenaria;

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 15


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

- Em encontro de alvenaria com painéis, pilares ou vigas pré-moldadas;


- No encontro de forros de gesso;
A espessura máxima dos revestimentos de argamassa (incluindo revestimentos cerâmicos)
deverá ser de 2cm ou peso equivalente de 40Kg/m².
Utilizar revestimentos em materiais leves, sujeitos a aprovação.

1.4 - Forros

Quando sob telhas de concreto, o forro e as instalações devem estar apoiados sobre estrutura
auxiliar sustentada por pendurais, conforme figura correspondente na parte D deste Manual.
Quando sob laje alveolar, o detalhe para fixação da estrutura auxiliar para apoio de forros e
instalações (verificar figura correspondente na parte D deste Manual).
Não é permitida a utilização de forros em materiais combustíveis, como madeira, isopor, etc.
Nos casos de utilização de materiais diferenciados estes serão encaminhados para análise
específica, podendo ou não ser aprovados.
Forros falsos não poderão deformar ou ceder sobre a ação do calor, antes da operação dos
chuveiros automáticos (resistência maior ou igual a 68° C).
Prever a instalação de elementos de sustentação no forro isolando-o das paredes da loja para
que não ocorram trincas e rachaduras, devido a movimentação estrutural.
A cobertura (telha ou laje) não poderá ser perfurada, dar tiros de finca pinos ou qualquer outro
tipo de fixação. Não sendo ainda permitida a utilização de aplicação de acabamento
térmico/acústico e de pintura nas telhas/lajes do Shopping, para casos especiais consultar o
DAP.
Prever um acesso (alçapão) no forro para as válvulas de água gelada, de alarme e outras para
facilitar possíveis manobras.

1.5 – Fachadas / Vitrines

As vitrines deverão ter uma área mínima transparente de 80% da sua fachada aplicada,
compreendida desde o piso do "Mall" até a viga superior de testada e as paredes laterais. Para
as lojas com avanço obrigatório de vitrines, avançando sobre a área do "Mall", deve ser
observada a área permitida para isso e o critério para calculá-la, que varia conforme a testada
de cada loja (verificar figura correspondente na parte D deste Manual).
Não será permitida instalação de porta de enrolar do tipo lona para nenhuma loja, inclusive
para as lojas de alimentação. No caso da utilização de porta de enrolar, estas deverão ser
metálicas, padrão microperfurada para permitir a visualização dos produtos. Atentar que as
mesmas deverão ter estruturação autoportante, proteção anticorrosiva e qualidade superior no
acabamento final. Lojas que tenham portas de enrolar com vãos superiores a 2,00m deverão
apresentar projeto estrutural específico para suporte e estabilidade da porta (fixação,
dimensionamento do pórtico, etc.).
O vidro da fachada deverá ter espessura mínima de 10mm do tipo temperado.
A estrutura da fachada deverá ser metálica e incombustível. Especificar caixilharia,
acabamentos e fechamentos empregados. Aplicar revestimentos e acabamentos em toda a
extensão da fachada da loja, inclusive nos pilares do Shopping que estiverem compreendidos
na área da loja. Sujeito a aprovação.
Apresentar solução técnica para fixação da fachada, não perfurando as estruturas e alvenarias
do shopping.
A fachada deverá ser autoportante/independente salvo fixações para contraventamento
conforme orientações do DAP.
Atentar ao detalhe do divisor de lojas, conforme figura correspondente na parte D deste
Manual.
As vitrines deverão ter rodapé com mínimo de 0,10m em material lavável (não corrosivo a
água) e bem estruturado, evitando o uso de ferro, madeira, etc.
Prever soleira no acesso da loja em material não corrosivo a água e em nível com o piso do
Mall. Não utilizar tapetes ou carpetes na entrada da loja.
Para lojas de alimentação na praça do Fast Food, deverão ser respeitados os seguintes recuos
com relação ao mall.
0,60m – para balcão com pista (quente/fria) self service
0,30m – para balcão de atendimento

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 16


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

Para lojas de alimentação, fora da praça de fast food recuos serão verificados caso a caso.

1.6 – Comunicação Visual / Fachada

Poderá ou não ocupar toda a testada da loja, respeitando o limite dos divisores de loja e da
viga rodateto, sendo possível variações de posicionamento.
A espessura máxima permitida para as caixas de luminosos é de 0,20m.
Para casos onde os luminosos ultrapassem os 0,20m estabelecidos, a análise será feita
utilizando os parâmetros e cálculos de “avanço de vitrine” e serão verificados individualmente.
Não será permitida iluminação do tipo “intermitente” nos luminosos e na loja (constar nota em
projeto).
Filetes de neon não poderão estar expostos, devendo estar protegidos com chapa acrílica,
polietileno ou material similar.
Deverá ser enviado no projeto o layout / arte final do luminoso / letreiro, constando materiais,
fixações, tipos de iluminação, cotas, detalhes, etc.
O nome fantasia deverá constar conforme assinado em contrato de locação (sujeito a
verificação).
Não será permitido o uso de quaisquer outras informações, tais como, telefone, endereço
eletrônico, marcas de produtos, etc. Salvo aprovação comercial confirmada.
Películas aplicadas no vidro, deverão ser apresentadas para aprovação da arte final e deverão
obedecer a regra de 80% de transparência já citada.
As alturas mínimas de quaisquer comunicações visuais na fachada deverão ser de 2,50m (piso
acabado a face inferior do luminoso / letreiro), conforme figura correspondente na parte D
deste Manual.
Para luminosos do tipo “bandeira”, a dimensão máxima permitida é de 20cmx20cmx7cm com
altura fixada por baixo a 2,30m.
A bandeira deverá ser fixada sempre na caixilharia da loja.
Será permitida somente uma bandeira por loja.
Luminosos do tipo: arandela, front-light não serão permitidos. Demais tipos de luminosos que
não constem neste item, deverão passar por análise.

1.7 - Escadas

Atentar as diretrizes adotadas para planejamento dos projetos com relação às escadas e seus
correlatos:
Estas diretrizes obedecem a IT 11 (Instrução Técnica nº 11 do Corpo de Bombeiros) e o código
de edificações.

1.7.1 – Classificação (indicar no projeto para cada escada):

 Privativa Restrita – acesso secundário (patamares e áreas técnicas).


 Privativa – acesso para áreas específicas sem acesso ao público (depósitos, estoques,
escritórios).
 Coletiva – para acesso de público em geral.

1.7.2 – Notas Gerais:

A - Passagem livre com altura de 2,00m em todo o percurso.


B - Escadas coletivas não podem apresentar qualquer tipo de saliência nos pisos dos degraus.
C - Patamares são obrigatórios quando o desnível à vencer for superior à 3,25m ou houver
mudança de direção em escada coletiva.
D - Corrimão instalado à 0,80 a 0,92m com vãos máximos de 0,15m (Horizontais, verticais,
tela ou alvenaria).
E - Guarda-corpo instalado em qualquer situação de desnível com h=1,05m com vãos
máximos de 0,15m (Horizontais, verticais, tela ou alvenaria).
F – Nas escadas coletivas o corrimão deve se prolongar-se 0,30m do início e término da
escada.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 17


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

G - Marinheiro - escada privativa restrita apenas para áreas técnicas, deverá ser fixa (no piso e
estrutura da loja). Quando a sua altura ultrapassar 2,00m deverá ser prevista proteção
adequada.
H – As escadas coletivas estarão sujeitas a análise específica de Detecção e Combate à
Incêndio, devendo ser verificados cálculos de áreas e de população para seu dimensionamento.
I - Nota geral - casos omissos, duvidas e/ou especiais, consultar o DAP e atender as normas
específicas.
J – É OBRIGATÓRIA A DECLARAÇÃO DE APLICABILIDADE DAS REGRAS DE ACESSIBILIDADE
previstas nas Normas Técnicas da ABNT, na Legislação Específica e no Decreto nº 5.296, de 02
de Dezembro de 2.004.

1.7.3 – Tabela:

Largura Livre entre


corrimãos Largura piso Altura espelho
inclusive p/
Corrimão
(mínimo) (máximo)
patamar
Vão máx. = 0,15m
Privativa 0,60m 0,20m 0,20m h = 0,80 a 0,92m
Restrita (mínimo) Um dos lados
Vão máx. = 0,15m
Privativa 0,80m 0,25m 0,19m h = 0,80 a 0,92m
(mínimo) Um dos lados
Vão máx. = 0,15m
Coletiva 1,20m 0,27m 0,18m h = 0,80 a 0,92m
(mínimo/ ver ítem H) Ambos os lados

1.8 - Itens que serão analisados no projeto entregue:

01 – SMT - Solicitação de Manual Técnico: Verificação da efetiva assinatura contratual junto ao


Depto. Comercial do Grupo (procedimento interno DAP).
02 – TRAC – Termo de Recebimento de Área Comercial: Retirada obrigatória do Manual de
Normas e Anexos junto ao DAP, assinatura do termo de recebimento de área comercial pelo
proprietário da loja ou por procuração.
03 - Identificação do Index: Planta do arco com medidas gerais e eixos do shopping conforme
planta fornecida, porém, verificar junto ao arco, conferir “in loco”.
04 – Enchimentos/Alvenarias: Serão verificados os enchimentos de piso, materiais de
execução e de revestimento das alvenarias. Em alguns casos serão solicitados projetos
específicos, conforme figura correspondente na parte D deste Manual.
05 – Conceito: Orientações “estéticas” do Shopping aplicadas às lojas. Partido do projeto
conforme regras do manual.
06 – Quadro de Áreas: Constar quadro com as áreas de todos os pavimentos.

Mezanino / Patamar Técnico:


07 – Acesso a público/Uso: Esclarecer o uso do mezanino conforme a tabela (1.7.3 – escadas).
Atentar para atendimento a NBR 9050 nos mezaninos com acesso à público. Atentar para
atendimento à NBR 9050 nos mezaninos com acesso à público.
08 – Fechamentos/Layout: Constar os materiais das divisórias e dos fechamentos / desenhar o
layout dos móveis e equipamentos. Nos casos de lojas de mais 5,00m (cinco metros) de pé
direito, será permitida a construção de mezanino ocupando área inferior a 50% (cinquenta por
cento) da área da loja. Este mezanino deverá comportar inclusive a área técnica da loja.
09 – Projeto/Laudo: Enviar projeto ou laudo de acordo com a solicitação. Referente ao projeto
estrutural, apresentar. Em caso de reforma de loja, se o mezanino já é existente (e não será
modificado), é necessária a entrega de laudo com memorial de cálculo e ART de laudo da
estrutura metálica. Nos casos onde a sobrecarga seja inferior a 300kg/m² deverá ser enviado
projeto prevendo os devidos reforços.
10 - Tipo de Piso: Utilizar placas de pisos incombustíveis (do tipo "painel Wall"), no mezanino e

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 18


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

patamar técnico em caso de reforma completa ou parcial da estrutura - indicar o material nos
projetos de Arquitetura, Incêndio e Estrutura. A compatibilização das informações entre esses
projetos é responsabilidade do projetista da loja.
Detalhe Escada:
11 – Largura livre/pisada/espelho: Enviar detalhe da escada com cotas (atentar ao item
2.1.7).
12 – Corrimão/Guarda corpo: Atentar às diferenças de altura entre corrimãos e guarda corpos.
Enviar detalhe, constando inclusive os fechamentos dos mesmos ou os vãos entre barras de
0,15m (item 2.1.7).
13 – Piso Antiderrapante: Constar nota em projeto que o piso da escada é “antiderrapante”.
Avanço:
14 – Avanço = Recuo: O avanço obrigatório deverá ser igual ao recuo. Salvo onde o avanço é
de 1,40m, neste caso entrar em contato com o DAP.
15 – M=L/4 / V/L = 1,5xM / AV = (L – 10cm) - VL: Calcular o avanço e a vitrine livre conforme
o item 1.5
16 – Divisor de Lojas: Enviar detalhe ampliado do divisor de lojas, com os acabamentos, cotas,
locação (eixos). Ver item 1.5.
Fachada:
17 – Transparência 80%: A área de vidro mínima deve ser maior ou igual a 80% da área
delimitada pelo piso, limites laterais e viga rodateto.
18 – Vidro Temperado 10mm: Utilizar vidro temperado 10mm na fachada da loja – constar
nota em projeto.
19 – Porta de Acesso (mín 1,20m): Dimensão mínima solicitada = 1,20m, salvo solicitações
extraordinárias. No acesso ao corredor técnico as portas devem ser do tipo corta fogo e ter sua
abertura para fora, portanto ela deverá ser recuada para dentro da loja (não travando assim o
fluxo do corredor técnico).
20 – Porta de Enrolar: Apresentar solução técnica com estrutura independente e especificações
(com suas estruturas desenhadas) e com a especificação do material da caixa de proteção da
porta.
As portas de enrolar deverão ser do tipo “microperfurada”, devendo constar esta nota em
projeto.
Para portas com vão maior que 2,00m, devem ser enviado projeto com memorial de cálculo
para análise específica.
Para porta de enrolar com motor elétrico é obrigatório a execução de caixa em material
incombustível protegendo o motor e deverá ser previsto bico de SPK específico para proteção
do mesmo.
Nas lojas de alimentação, incluindo cafés, sorveterias e etc, tanto na praça de alimentação
como fora delas, não serão mais aceitos fechamentos em lona.
Salientamos que nenhuma loja poderá ter fechamento em lona.
21 – Altura Fachada: Cotar altura da fachada conforme cada caso – piso até viga rodateto do
shopping ou piso até forro do mall (quando não houver viga rodateto).
22 – Fixação independente: A fachada deverá ser autoportante e independente das estruturas
do shopping. Constar nota: não fixar nenhum elemento nas estruturas e alvenarias do
Shopping.
23 – Acabamentos: Indicar todos os acabamentos da fachada, inclusive dos pilares do
shopping que estiverem dentro dos limites da loja. Para fachadas com revestimento
“combustível”, utilizar estrutura metálica como base. Sujeito a aprovação.
24 – Rodapé/Soleira – Resistente a água: Indicar materiais e acabamentos desses itens na
fachada. Ver item 1.5.
25 – Acesso loja = Nível Mall (0,00): Indicar todos os níveis principalmente no acesso à loja.
Deve estar sempre nivelado com o piso do Mall.
Comunicação Visual:
26 – 2,50m ≥ do piso: Altura mínima da comunicação visual na fachada deve ser 2,50m (do
piso até a face inferior) e seu limite máximo até a face inferior da viga rodateto.
27 – Espessura / Fixação independente: A espessura máxima deverá ser de 0,20m – cotar /
deverá ter fixação independente das estruturas e alvenarias do Shopping – nota.
O material da comunicação visual deve ser incombustível – constar nota e esclarecer os
materiais utilizados.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 19


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

28 – Iluminação (não intermitente): Nota no projeto de que não haverá iluminação


intermitente.
29 – Nome Fantasia: O nome fantasia deve constar no projeto, no desenho da(s) fachada(s) e
nos detalhes executivos.
Deve ser igual ao nome que consta no contrato de locação da loja.
Caso não seja, encaminharemos para verificação junto ao Departamento Comercial.
Endereços de email, telefones, marcas, frases, palavras que não constem no contrato de
locação ou não tenham sido negociadas, não serão aprovadas.
30 – Pé direito min. 2,50m / Forro: As cotas de todos os pés-direitos da loja devem constar
nos cortes. Atentar que a altura min. permitida é de 2,50m (livre). As áreas de acesso
privativo restrito (como patamar para ar condicionado ou similar) poderá ter altura de 2,10m.
31 – Provadores / Expositores / Mobília: Cotar os provadores nos dois sentidos. As dimensões
mínimas dos provadores devem ser 0,90m x 1,20m com vão livre de 0,80m no acesso e portas
abrindo para fora. Deverá ser enviado corte ou detalhes dos provadores indicando a altura das
divisórias e todos os elementos necessários, para avaliação da necessidade de proteção contra
incêndio.
Os expositores devem ter solução técnica de fixação apresentada para não utilizar as
alvenarias e estruturas do Shopping. A mobília deve ser independente – constar detalhes ou
esclarecer através de nota em projeto.
32 – Fechamentos / Incombustibilidade: Indicar no projeto todos os materiais de fechamentos
devem utilizar principalmente, caixas de escadas, luminosos, casas de máquinas (ar cond.),
quadros elétricos.
Utilizar nestes casos, materiais de fechamentos incombustíveis – especificar .
Os demais fechamentos devem utilizar preferencialmente material incombustível e devem ter
proteção adequada à incêndio, apresentando projeto específico.
33 – Memorial Descritivo / Acabamentos: No memorial deve constar as especificações de todos
os materiais empregados.
Indicar os materiais e acabamentos nas folhas de projeto.
Ar Condicionado:
34 – Fechamentos / Acesso: Indicar no projeto a localização da casa de máquinas, com o
acesso indicado (escada marinheiro deve ser fixa), os materiais de fechamentos e cotas.
Atentar para a NBR 16401 (partes 1, 2 e 3) de 04.09.2008 que solicita 0,70m livre para
manutenção ao redor do equipamento e a iluminação não pode ser do tipo fluorescente (deve
ter no mínimo 500lux). Os fechamentos devem ser em materiais incombustíveis (parede e
porta metálica).
Nota:
Todas as lojas, salvo exceções aprovadas pelo DAP, deverão ter seus equipamentos do sistema
de ar condicionado acondicionados dentro da loja (espaço locado), numa casa de máquinas,
que deverá obedecer as normas técnicas vigentes.
35 – Pé-direito (sob e sobre): Cotar as alturas sob e sobre o patamar técnico (abaixo min. =
2,50m / acima min. = 2,10m).
Projeto Gráfico:
36 – Carimbo Padrão / Escala: O projeto deve vir com o carimbo padrão, conforme item 2 da
parte B1, bem como as escalas em acordo com a metragem do arco (indicadas no mesmo
item)
37 – Desenho Técnico: O projeto deve estar de acordo com as Normas de Desenho
Internacionais, portanto possibilitando a leitura e a boa compreensão de todas as informações
relevantes para a análise. Atentar para diferenças de espessuras de linhas, indicações de
cortes e elevações, cotas e níveis, erros de plotagem, etc.
38 – ART’s/ RRT's / Assinaturas: Entrega das devidas ART’s/ RRT’s, assinaturas do locatário e
do responsável técnico nos projetos.
Atentar à devida área de atuação para cada profissional competente junto ao CREA/ CAU em
acordo com os projetos apresentados.
O preenchimento das ART’s/ RRT’s deve estar de acordo com os códigos (natureza e atividade
técnica) solicitados pelo DAP, conforme tabelas do CREA/ CAU e estão disponíveis no item A2
deste Manual. Quaisquer dúvidas no preenchimento, solicitamos entrar em contato com o DAP
antes do recolhimento da ART’s/ RRT’s.
Preencher sempre a ART’s/ RRT’s com o nome fantasia da loja, o número do arco, o nome e o
endereço do Shopping, corretamente, conforme contrato.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 20


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

Enviar cópia da via autenticada pelo banco ou cópia do comprovante de pagamento.


ART’s/ RRT’s preenchidas de maneira incorreta ou incompletas não serão aceitas no processo,
sendo necessário novo recolhimento.
ART’s/ RRT’s não aceitas, podem ser ressarcidas junto ao CREA/ CAU.Para ART´s / RRT’s de
Projeto e Execução de Arquitetura , É OBRIGATÓRIA A DECLARAÇÃO DE
APLICABILIDADE DAS REGRAS DE ACESSIBILIDADE previstas nas Normas Técnicas da
ABNT, na Legislação Específica e no Decreto nº 5.296, de 02 de Dezembro de 2.004.
39 – Projetos Complementares: Serão solicitados os projetos complementares necessários
para execução / regularização de cada processo de loja.
40 – Notas em projeto A, B, C e D em todas as folhas: As notas solicitadas devem constar em
todas as folhas do projeto e deverão ser observadas na obra. São elas:
A) Não fixar nenhum elemento nas estruturas e alvenarias do Shopping;
B) Executar estrutura auxiliar em perfilados perfurados galvanizados de 38x38mm para forro e
instalações;
C) Impermeabilizar toda área da loja com manta flexível dupla;
D) Declaro ciência as legislações específicas que regem as atividades exercidas no espaço
locado bem como a responsabilidade do atendimento às mesmas;
E) O ATENDIMENTO E APLICABILIDADE DAS REGRAS DE ACESSIBILIDADE previstas nas
Normas Técnicas da ABNT, na Legislação Específica e no Decreto nº 5.296, de 02 de Dezembro
de 2.004, É DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO RESPONSÁVEL TÉCNICO QUE ASSINA ESTE
PROJETO E DO SR. LOJISTA;
F) As comunicações visuais/mobiliários que possuem iluminação serão devidamente protegidas
com materiais metálicos/incombustíveis (chapas, eletrodutos,...) evitando qualquer contato da
iluminação e/ou fiação com materiais combustíveis;
G) Não haverá iluminação intermitente na comunicação visual;
H) A escada terá piso antiderrapante;
I) Todo mobiliário será autoportante;
J) Fachada independente e autoportante;

2 – PROJETO CIVIL - Estrutura para Mezaninos, Escadas, Fundações, Alvenaria, Piso


Técnico para Ar Condicionado e Estrutura Auxiliar para Instalações

Para elaboração do projeto de mezanino das lojas, deve ser usado o seguinte critério:
Nos casos de lojas de mais 5,00m (cinco metros) de pé direito, será permitida a construção de
mezanino ocupando área inferior a 50% (cinquenta por cento) da área da loja. Este mezanino
deverá comportar inclusive a área técnica da loja.

Para elaboração dos projetos de mezanino metálico, deverão ser respeitados os preceitos
contidos nas normas técnicas brasileiras pertinentes, particularmente as seguintes:
 NBR 8800 – Projeto e Execução de Estruturas de Aço em Edifícios
 NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento
 NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações – Procedimento
 NBR 6122 – Projeto e execução de Fundações – Procedimento
 NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações – Procedimento
 NBR 7480 – Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado –
Especificações
 NBR 8681 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimento
 NBR 8953 – Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos de resistência –
Classificação
 NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento
 NBR14762 - Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a
frio – Procedimento

Todos os projetos apresentados ao DAP devem vir com assinatura do Engenheiro responsável e
do proprietário (no projeto e memorial de cálculo) em 4 (quatro) vias.
Não serão aceitos projetos entregues sem memorial de cálculo.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 21


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

Os projetos deverão ser compostos de:

Mezaninos
 Planta com indicação clara de todos os elementos da estrutura tais como vigas, pilares,
tirantes, chapas de base, escadas, painéis ou lajes de fechamento. Indicar claramente
todos os carregamentos adotados incluindo o peso próprio da estrutura, os pesos dos
painéis (ou lajes), capeamentos estruturais, revestimentos, alvenarias, forros e a
sobrecarga livre (mínima de 300 kgf/m2). Incluir os eixos e pilares do shopping.
 Cortes indicando os níveis em relação aos níveis do shopping.
 Planta de locação dos pilares e as respectivas cargas (os momentos fletores deverão ser
nulos), incluindo os eixos e pilares do shopping.
 Detalhes das ligações principais, detalhes de solda e detalhes de parafusos, incluindo o
seu tipo e o torque de aperto quando pertinente.
 Seções típicas dos perfis utilizados (laminados ou chapa dobrada).
 Especificações de todos os materiais utilizados.
 Memória de cálculo contendo:
- Resumo dos carregamentos
- Normas técnicas utilizadas
- Especificações técnicas dos materiais utilizados
- Esquemas estruturais
- Análise estrutural
- Verificação de flechas
- Dimensionamentos das peças
- Locação de pilares e cargas

Totem / Poste / Antenas / Estruturas Similares


 Apresentar projeto executivo e memorial de cálculo, contendo:
 Materiais utilizados e as respectivas tensões admissíveis para as chapas.
 Chumbadores, etc. Lembramos que deverá ser apresentada a certificação do aço por
ocasião da execução, cálculo dos chumbadores e sua locação.
 Cálculo das chapas de base.
 Verificação das forças devidas ao vento (atentar NBR 6123 / NBR 8800 e pertinentes).
 Confrontar tensões atuantes contra tensões admissíveis nas principais seções do poste,
indicar local na obra.

Fundações
 Apresentar memorial de cálculo com verificação do concreto, estabilidade geral e
comprimento de ancoragem do chumbador.
 Detalhar e especificar os materiais dos chumbadores.
 Fornecer locação dos chumbadores.

Aspectos Técnicos Condicionantes:

O projeto estrutural de mezanino deverá respeitar ao mesmo tempo os seguintes critérios:


 Carga distribuída máxima (total) = 700 kg/m2
 Reação máxima em ponto de apoio = 4,2t
 Distância mínima entre pontos de apoio = 3,0m
 Tensão de contato entre a chapa de base e a laje do shopping ≤ 500kPa (5,0 kgf/cm 2)
 Chapa de base com dimensões mínimas de 300x300mm
 Espessura da chapa de base a ser definida pelo cálculo estrutural
 Momento fletor no ponto de apoio fornecido pelo shopping = 0 (nulo, considerar
articulado no cálculo e detalhar de modo a não transmitir momentos fletores nos pontos
de apoio)
 Sobrecarga livre mínima = 300 kgf/m2 (independentemente do uso a ser dado pelo

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 22


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

lojista ao mezanino, a sobrecarga livre mínima de cálculo deverá ser de 300 kgf/m 2.
Deverão ficar de fora da sobrecarga livre o peso próprio, o piso estrutural (mad-wall,
painel wall, lajes, etc), o forro previsto em projeto, as alvenarias sobre a estrutura (leve
ou convencional) e os revestimentos (paviflex, cerâmicas, mármores, concreto, etc).

Não será permitido:


 Conectar lateralmente o mezanino na estrutura ou alvenarias do shopping
 Adotar chapas com espessura menor do que 3mm em perfis em geral, tanto laminados
como em chapa dobrada

Somente como referências apresentam-se a seguir as sobrecargas mínimas recomendadas


pela norma técnica específica:
(Valores mínimos adotados para cargas verticais - NBR 6120/1980)

- Bibliotecas/Livrarias:
sala para depósito de livros - 4,0kN/m².
sala com estantes de livros a ser determinada em cada caso ou
2,5kN/m² por metro de altura observado, porém o valor mínimo de 6,0kN/m².
- Casas de Máquinas:
(incluindo o peso das máquinas) a ser determinado em cada caso, porém com o valor mínimo
de 7,5 kN/m².
- Cinemas:
platéia com assentos fixos 3,0kN/m².
estúdio e platéia com assentos móveis 4,0kN/m².
- Cozinhas não residenciais:
a ser determinada em cada caso porém com o mínimo de 3,0kN/m².
- Escadas:
com acesso ao público 3,0kNm².
sem acesso ao público 2,5kNm².
- Galerias de lojas:
a ser determinada em cada caso, porém com o mínimo 3,0kN/m².
- Restaurantes:
mínimo 3,0kN/m².
- Escritórios / Depósitos / Estoque de produtos
salas de uso geral e banheiro com mínimo de 3,0kN/m².

Para casos omissos, consultar o departamento para maiores informações.


Especificar o uso do mezanino.

Itens que serão analisados no projeto entregue e laudo:

No projeto e no memorial: Nome do autor, número do CREA/ CAU, número da ART’s/ RRT’s,
assinatura do autor em todas as páginas; nome, assinatura e RG do representante da firma
contratante;
Todos os pontos de apoio dos pilares do mezanino deverão ser conferidos de acordo com o
sistema a ser empregado;
Devem ser especificados os tipos de materiais a utilizar (aço, concreto, soldas, parafusos,
etc.);
Especificar em projeto as sobrecargas utilizadas para o cálculo do mezanino (peso próprio,
revestimento, forro, livre, etc.) assim como, os detalhes construtivos referentes às fundações
(se necessário), ligações, esforços e as escadas de acesso;
A dimensão do mezanino deverá ser 50% (cinqüenta por cento) da área do térreo;
O pé direito entre piso inferior e laje superior (ou forro, etc) nunca seja menor que 2,50m. No
caso das âncoras, a área de mezanino dependerá do que tiver sido acertado no contrato de
locação;
Prever corrimão e piso antiderrapante na escada, conforme legislação.
Os mezaninos deverão ser obrigatoriamente em estrutura metálica própria com pilares
independentes das paredes divisórias e pilares existentes.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 23


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

A sobrecarga livre mínima, independentemente do uso, deverá ser de 300kg/m 2. Sobrecarga


livre é aquela que é independente do peso próprio do mezanino, das instalações e do forro a
serem pendurados no mesmo, do revestimento sobre o mesmo, dos painéis tipo “Wall”, “Mad-
wall” ou lajes, ou seja, e a sobrecarga disponível para uso sobre o mezanino depois de
totalmente acabado.
A carga máxima total distribuída é de 700kg/m2, respeitando-se as limitações de pontos de
apoio conforme anexo (verificar figura correspondente na parte D deste Manual).

- Diretrizes e sugestões para detalhamento de novas fundações (para lojas situadas no térreo)

Novas fundações eventualmente necessárias não poderão interferir com as fundações


existentes, devendo ser consultado caso a caso. As fundações deverão ser projetadas e
executadas de acordo com as normas técnicas da ABNT pertinente.
A definição, o projeto e a direção técnica da execução são de responsabilidade do lojista.
O projeto estará sujeito à liberação pelo DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio.

Em função das complexidades do subsolo local, tornando difícil a execução de fundações,


foram previstas cargas para fundações de mezaninos de âncoras e lojas junto aos pilares do
shopping. Os valores e a locação destas cargas serão fornecidos caso a caso.

3 – PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O projeto de instalações elétricas deverá atender integralmente as normas brasileiras.


Referências:

- NBR 5410/2008: instalações elétricas de baixa tensão.


- NBR NM 247: cabos isolados com policloreto de vinila (pvc) para tensões nominais até 450/
750v, inclusive.
- NBR 13248: cabos de potência e condutores isolados sem cobertura, não halogenados e com
baixa emissão de fumaça, para tensões até 1 kV.
- NBR IEC 60 947-2: dispositivo de manobra e comando de baixa tensão - parte 2: disjuntores
- NBR IEC 60 439-3: conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - parte 3: requisitos
particulares para montagem de acessórios de baixa tensão destinados a instalação em locais
acessíveis a pessoas não qualificadas durante sua utilização - quadros de distribuição.
- NBR 5624: eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca
ABNT NBR 8133 — requisitos. (para uso externo ou ambientes úmidos)
- NBR 13057: eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e
rosca. (para uso interno)
- NBR 15465: sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão -
requisitos de desempenho.
- NBR 14136: plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 a/250 v em corrente
alternada — padronização.
- NR 10: segurança em instalações e serviços em eletricidade – MTE.

Para sistemas de média tensão atender a NB-14039.

O projeto deverá ser composto de:

 Projeto completo da subestação unitária. (Este item é aplicável somente para as lojas
âncoras)
 Plantas de piso e forro c/ indicação de todas as tubulações, circuitos e fiações;
 Deverá constar também pontos de iluminação, tomadas, localização dos quadros de
distribuição de luz e tomadas, quadro de telefones e lógica;
 Diagrama trifilar com balanceamento de fases e capacidade de condução dos
barramentos;
 Quadro de potências completo;
 Memorial descritivo das instalações;
 Memorial de cálculo da queda de tensão (inferior a 2%) e proteção geral da loja;

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 24


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

 Memorial de cálculo das instalações;


 Correção do fator de potência;
 Deverá atender as portarias da ANEEL. A portaria estabelece que o fator de potência de
referência indutivo ou capacitivo, terá como limite mínimo permitido para as instalações
elétricas das unidades consumidoras o valor de 0,92;
 Legenda;
 Especificações de materiais declarados em memorial descritivo ou nas plantas.

Aspectos Técnicos Condicionantes

a) Potências / Tensões
O fornecimento de energia elétrica será individual, em baixa tensão com as seguintes
características:

Para as lojas satélites (baixa tensão):

Tensão de operação: 380/220V


Frequência: 60Hz
Sistema: 3F + N + PE

Para as lojas âncoras (média tensão):

Tensão de operação: 13,2kV


Frequência: 60Hz
Sistema: 3F + PE

A potência total instalada na loja (âncoras e satélites), não poderá ultrapassar o limite
estabelecido previamente em projeto. Caso sejam necessários acréscimos de carga, deverão
ser realizados pedidos formais e justificados para análise do DAP - Departamento de
Arquitetura e Patrimônio.
Havendo a aprovação, todos os custos decorrentes correrão por conta do lojista.

b) Medições

Os medidores de energia ativa (kWh) serão instalados nos centros de medição localizados nas
subestações ADM do Shopping e no centro de multimedição 13,2kV para lojas âncoras.
c) Quadros Terminais e Quadros Gerais de Baixa Tensão
Os quadros deverão ser do tipo "sobrepor", construídos em chapa de aço carbono, com portas
dotadas de fechaduras.
Os barramentos, inclusive N e PE, deverão ser de cobre eletrolítico com 99,9% de pureza. O
neutro deverá ser isolado.
Os Quadros deverão atender integralmente à NBR IEC 60439-1.
Sugerimos a identificação para as Fases na seguinte seqüência:
Fase A - Azul Escuro
Fase B - Branco
Fase C - Violeta
Para o Neutro e para Barra de Proteção é obrigatório as seguintes especificações, conforme
NBR IEC 60439-1:
Neutro – Azul Claro
PE – Verde
O disjuntor geral da loja deverá atender a capacidade nominal do alimentador do Shopping,
conforme indicado pelo empreendedor na liberação do projeto.
Deverá ter capacidade de ruptura mínima de 18kA em 380V, conforme IEC-947-2 ou IEC-898.
Para os disjuntores parciais seguem também as mesmas especificações.
Além do disjuntor geral, o quadro deve conter dispositivo(s) DR para proteção a correntes de

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 25


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

fuga (30mA) e protetor de surto.


É vedado o uso de chave tipo faca de qualquer espécie e fusíveis não normatizados (cartucho,
rolha, etc).
Os circuitos de iluminação e de tomadas deverão ser separados. O circuito terminal de
equipamento de ar condicionado deverá ser individual.
Os circuitos de vitrines e letreiros deverão ser independentes e controlados por aparelhos
"programador horário" com reserva de marcha de no mínimo 24 horas.
Para as lojas equipadas com subestação unitária, é obrigatória a instalação no secundário do
transformador de um quadro geral de baixa tensão com número de saídas suficientes para os
vários circuitos terminais.
Este quadro deverá atender integralmente a NBR IEC 60439-1.
É importante o correto dimensionamento do disjuntor geral deste quadro geral de baixa
tensão, bem como os dispositivos de proteção dos circuitos terminais.
d) Eletrodutos
É vedado qualquer tipo de instalação com condutores soltos ou sem eletrodutos. Os
eletrodutos devem ser metálicos (aço, alumínio), ou de material isolante (PVC) quando forem
embutidos em piso ou parede de alvenaria (executados pelo lojista). Não embutir nenhuma
tubulação nas paredes do shopping. Deverão atender integralmente as normas NBR-15465 e
NBR-5624. O tamanho nominal mínimo é 20mm.
Os perfilados ou eletrocalhas, se utilizados, deverão ser do tipo liso com tampa - não
utilizar perfilados perfurados.
Para luminárias, é obrigatório o uso de eletrodutos flexíveis metálicos sem capa de PVC e
conexões tipo macho/ fêmea adequados, para garantir conduto fechado.
Todas as deflexões e terminações deverão ser feitas por caixa de passagem construídas em
chapa de aço, com tampas com parafusos imperdíveis.
e) Condutores
Todos os condutores deverão ser do tipo "anti-chama", de cobre eletrolítico sistema
metrificado e atender aos requisitos das normas NBR-6880, NBRNM-247-3 e NBR-7288, e
outros exigidos em normas específicas.
A seção transversal mínima dos condutores internos deverá ser 2,5mm². O alimentador
mínimo para a loja será em 16 mm². O condutor neutro não poderá ser ligado ao condutor PE.
Identificação dos condutores:
Fase A - Preto
Fase B - Vermelho
Fase C - Branco
N - Azul Claro *
PE - Verde *
Retorno - Cinza ou Amarelo
* - Obrigatoriamente

f) Luminárias

As luminárias deverão ser de material não combustível. É obrigatório o seu aterramento.


Quando da utilização do sistema de iluminação do tipo PL eletrônica, as mesmas deverão estar
embutidas, não devendo estar aparentes.
Na casa de máquinas do Ar Condicionado não será permitida utilização de luminária do tipo
fluorescente e a iluminação deste ambiente deverá ser de no mínimo 500 lux.
Todos os reatores para lâmpadas fluorescentes deverão ser de alto fator de potência, partida
rápida, terminal parafusado, espaços internos preenchidos com composto a base de polyester
para tensão de operação 220V~60Hz. Para reatores simples o fator de potência deverá ser
corrigido individualmente.
Os transformadores de instalação de neon deverão ser instalados em local arejado, protegidos
por tela metálica e aterrados conforme recomendação dos fabricantes e normas específicas.
Deverão ser previstos, no mínimo, dois pontos de iluminação de emergência do tipo autônomo
com bateria individual. Para as lojas de alimentação, deverá ser previsto ponto adicional no
acesso técnico.
É proibido o uso de rabichos com cabo tipo “PP”. Utilizar cabo anti-chama com baixa emissão

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 26


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

de gases tóxicos e livres de halogêneos ou flexível metálico tipo “Seal Tube” sem capa de PVC
(indicar nota no projeto).

g) Materiais

Todos os materiais deverão ser novos, de boa qualidade e em conformidade com o INMETRO, e
com as normas da ABNT (NBR-5410 e outras complementares).
Nenhum componente das instalações elétricas, tais como luminárias, soquetes, tomadas e
interruptores poderão ser fixados em material combustível.
Todas as estruturas metálicas deverão ser aterradas.
Todos os equipamentos deverão ser aterrados no quadro geral da loja.

Aspectos técnicos a serem obedecidos para lojas ÂNCORAS

1 – Utilizar cubículo blindado metálico para o sistema de alta tensão;


2 – Utilizar transformadores fechados em caixa metálica IP21. Não utilizar IP00;
3 – Instalar no secundário do transformador um quadro geral com disjuntor geral e saídas com
disjuntores, sendo uma para sistema “normal” e outra para “normal/emergência”;
4 – A chave de transferência automática e os controles eletro-eletrônicos de operação e
proteção do grupo gerador deverão estar instalados próximo ao grupo gerador.
O disjuntor do sistema N/E descrito no item 3, protegerá os condutores que alimentarão o lado
“Eletropaulo” da chave de transferência automática.
5 – Todos os equipamentos / materiais deverão atender integralmente às Normas Brasileiras
em suas últimas edições.
- cubículos: NBR IEC 62271-200
- transformadores: NBR 10295 / IEC 726
O Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) deverá ser instalado em local apropriado no ambiente
da loja.

ESPECIFICAÇÃO TRAFOS A SECO CLASSE 15 KV

Os transformadores deverão ser do Tipo a seco encapsulados em Resina Epóxi a ALTO VÁCUO
e devem atender as normas IEC 726 e NBR 10295;
As bobinas de AT e BT deverão ser fabricadas em lâminas de alumínio
Encapsulamento em resina epóxi e a alto vácuo
Deverá ser isento de descargas parciais
Núcleo em aço-silício de grão orientado com corte tipo step-lap
Material isolante classe “F” (155°C)
Sistema de refrigeração NA (ar natural)
Normas técnicas e ensaios conforme ABNT NBR 10295 e 5380
Materiais e processos em conformidade com a norma ISO 9001
Classe de tensão de média 15KV
NBI da média tensão 95KV
Classe de tensão de baixa 1,2KV
NBI da baixa tensão 10KV
Deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:
 Rodas bi-direcionais
 Sensor de temperatura tipo PT-100, sendo um por fase
 Relé digital, funções 23, 26 e 49, com contatos para alarme e desligamento e saída
serial RS 485
 Invólucro metálico com grau de proteção IP-21, cor cinza Munsell N6,5
Fornecer uma plaqueta adicional com as características dos transformadores para fixação na
cela do trafo.
Deverão ser fornecidos dois terminais de aterramento NR 10
Deverá ser fornecida lista de referências de transformadores com características similares
Deverão ser fornecidas cópias de relatórios de ensaios de tipo já realizados, em laboratórios
privados, de transformadores com características similares.
6- Todos os quadros gerais e terminais deverão estar equipados com protetores de surto.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 27


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

7 – É obrigatório o uso de disjuntores normatizados conforme NBR IEC 60947 – 2


8 – Os cubículos blindados deverão obedecer integralmente às normas NBR IEC 62271-200 de
fornecedores com reconhecida capacidade.
Deverão estar equipados no mínimo com chave seccionadora de abertura com carga, fusíveis
AT e dispositivo de desligamento automático simultâneo quando da queima de fusível.
9 – Os grupos geradores deverão atender as mais recentes Normas Brasileiras, a saber, NBR
14662, NBR 14663, NBR IEC 439 e outras pertinentes, bem como, serem de procedência de
Empresas de reconhecida capacidade técnica no mercado.
Para ligação da energia definitiva da loja deverão ser apresentados os seguintes documentos:
- Enviar ART’s/ RRT’s de laudo de Teste dos Cabos de Média Tensão;
- Enviar laudo de Teste dos Cabos de Média Tensão;
- Enviar documentos referentes aos Ensaios do Transformador;
Itens que serão analisados no projeto entregue:
01 - Diagrama Unifilar
02 - Indicações de Tensão (V)
03 - Indicação de Alimentação (3F+N+PE)MM²
04 - Disjuntor Termomagnético Geral (3F)
05 - Disjuntores Parciais (IF ou 3F)
06 - Interruptor Diferencial Residual (3F+N+F+N)
07 - Identificação dos Circuitos
08 - Dimensão e distribuição dos circuitos
09 - Diagrama comandos da vitrine / luminoso
10 - Código de Cores da Fiação
11 - Quadro de cargas instaladas
12 - Balanceamento de cargas nas fases
13 - Det. fixação luminárias / reatores
14 - Aterramento de todas as partes metálicas
15 - Projeto detalhado fabricação do quadro
16 - Reatores de partida rápida e alto FP
17 - Dimensão dos Barramentos (F/N/PE)
18 - Circuitos de tomadas e iluminação
19 - Carga total instalada e demanda
20 - Distribuição de rede de telefonia
21 - Especificação de materiais
22 - Documentos complementares
23 - Antena
24 - Iluminação de emergência
25 - ART’s/ RRT’s projeto e execução

4 – PROJETOS DE INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS

O projeto de instalações telefônicas deverá atender aos padrões e especificações exigidos pela
Anatel.
O projeto de instalações telefônicas deverá atender integralmente:
Manual de tubulação telefônica em prédios
Projeto - Volume 1 - Telebrás
Manual de rede interna
Volumes 1 e 2 - Telebrás

O projeto deverá ser composto por:

 Plantas de piso/forro com indicação de todas as tubulações e cabos telefônicos;


 Legenda;
 Especificação de materiais.

Aspectos Técnicos Condicionantes

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 28


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

Não serão admitidas instalações com condutores fora de eletrodutos.


As tubulações sem fiação deverão conter arame guia.
O projeto de telefonia pode ser integrante do projeto de instalações elétricas.
As instalações de telefonia deverão obedecer aos padrões das normas brasileiras e das
concessionárias de serviços públicos.

5 – PROJETOS DE INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS

O projeto de instalações hidrosanitárias deverá atender integralmente às normas brasileiras


NBR-5626 de setembro de 1998 / NBR-8160 de setembro de 1999.

O projeto deverá ser composto de:

 Planta com pontos, rede de água fria e de esgoto;


 Corte definindo a altura dos pontos;
 Desenhos isométricos;
 Legenda e memorial com resumo de cálculos e especificações de materiais.
 Detalhe Impermeabilização, conforme figura correspondente na parte D deste Manual.

Aspectos Técnicos Condicionantes

a) Água Fria

As instalações hidráulicas deverão atender às normas brasileiras NBR-5626-set 1998 e as


exigências da concessionária.
A tubulação individual relativa ao fornecimento do ponto de água será dotada de hidrômetro.
Toda a rede de piso deverá ser instalada no enchimento.
As tubulações de água fria deverão ser de tubos de PVC soldados, classe 15.
As tubulações de água quente deverão ser em tubos de cobre classe A, isolados com calha de
lã de vidro e recobrimento com alumínio corrugado. As instalações de água quente deverão
atender à norma brasileira NBR – 7198- set 1993.

b) Esgoto

As instalações deverão atender às normas brasileiras NBR-8160-set 1999 e as exigências da


concessionária.
Nas instalações das lojas de alimentação, o esgoto gorduroso deverá ser encaminhado
obrigatoriamente a uma caixa de gordura. Todos os ralos em piso de cozinha deverão ser
ligados a esta caixa de gordura.
Toda a rede primária de esgoto, quando em PVC, será da série R e todas as captações de água
deverão ser através de caixa sifonada. Estes deverão ser executados no enchimento de piso da
loja.
Atentar à temperatura dos efluentes para a correta escolha do material da tubulação.
Esgotos e resíduos industriais deverão ser tratados antes de serem lançados à rede de esgoto
do shopping.

Itens que serão analisados no projeto entregue:

01 - Tubulações
02 - Especificações de materiais
03 - Documentos complementares
04 - Medidor de Água
05 - Medidor de Gás
06 - Detector de Vazamento de Gás
07 - Impermeabilização

6 - PROJETOS DO SISTEMA DE SEGURANÇA

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 29


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PROJETOS DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO (sprinklers e hidrantes)


PROJETOS DETECÇÃO / AUTOMAÇÃO (alarmes)
PROJETO DE EXTRAÇÃO DE FUMAÇA (quando aplicável)
Os projetos das lojas deverão atender rigorosamente as exigências do Corpo de Bombeiros do
Estado de São Paulo (Decreto Estadual 46.076/01 e Instruções Técnicas) e aos padrões de
segurança adotados pelo empreendedor, a saber:
 NFPA-13/2007 e NBR-10897/2007 para instalações de chuveiros automáticos;
 Circular SUSEP Nº 006/92 do IRB - Regulamento para concessão de descontos aos
riscos que dispuserem de meios próprios de detecção e combate a incêndio, previstos
no item 2 do Art.16 da Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil e FENASEG 72/90 para rede
de hidrantes e extintores;
 NR-23 Proteção Contra Incêndio;
 NBR-6135 Chuveiros Automáticos para Extinção de Incêndio;
 NBR-9077 Saídas de emergência em edifícios;
 NBR-9441 Execução de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio – Procedimento;
 NBR-10898 Sistema de Iluminação de emergência;
 NBR-13714 Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio;
 NBR-12693 Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;
 NBR-13859 Proteção contra incêndio em subestações elétricas de distribuição
 Outras normas ABNT aplicáveis em sua ultima revisão.
Os projetos deverão ser apresentados de forma completa e legível conforme bom padrão de
engenharia, memórias de cálculo e descritivos conforme necessário para a interpretação do
projeto executivo, com conteúdo mínimo abaixo porém não limitado a outros documentos
necessários para aprovação dos vistoriadores:
O projeto deverá ser composto por:
 Planta cotada a partir dos pontos de entrega com percurso da rede e pontos de
chuveiros automáticos, rede de hidrantes, extintores e detecção de fumaça e indicação
do sistema de controle extração de fumaça onde aplicável. Os projetos deverão ser
elaborados e apresentados na base arquitetônica atualizada, com a indicação das
dimensões principais, cortes, fachadas.
 Identificar através de legenda ou textos os materiais de construção ou de acabamento
combustíveis.
 Perspectiva isométrica das instalações de sprinklers e hidrantes internos, corte
elucidativo da rede e detalhes (interferências nos projetos da loja - sancas, mezaninos,
etc.);
 Detalhamento de fixação e suportes de tubulações, de defletores e outros necessários a
análise do vistoriador do DAP;
 Memorial de cálculo, quando couber, memorial descritivo e especificação de materiais
em plantas e legendas;
 Carimbo padrão do DAP com nome, habilitação profissional, n.º do CREA/ CAU e
assinatura do responsável pelo projeto e assinatura do responsável pela loja;
 ART’s/ RRT’s e cópia do CREA/ CAU do responsável técnico pela elaboração dos
projetos;
 Indicar os pontos de luz de emergência;
 Indicação da sinalização de emergência para equipamentos e rotas de fuga, onde
aplicável;
 Sistema de controle de fumaça onde aplicável, apresentar projeto especifico ;
 Sistema de detecção de fumaça onde aplicável, apresentar projeto especifico ;
 Os projetos deverão ser apresentados com carimbo padronizado do shopping;
Para qualquer intervenção nas instalações nos pontos de entrega, deverá o proprietário
(lojista) solicitar antecipadamente, junto ao departamento de engenharia na qual este assinará
um termo de responsabilidade de fechamento e abertura da mesma.
Para porta de enrolar com motor elétrico é obrigatório a execução de caixa em material
incombustível protegendo o motor e deverá ser previsto bico de SPK específico para proteção
do mesmo.
NOTA: Caso a porta de enrolar tenha motor elétrico, deverá ser executada caixa em

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 30


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

gesso acartonado para proteção do motor e deverá ser previsto bico de SPK para
proteção específica.

Sistema de Chuveiros Automáticos - “sprinklers”

A rede de Chuveiros Automáticos das lojas deverá ser instalada às expensas dos lojistas, e
previamente aprovada pelo DAP e vistoriadas ao término das mesmas com projeto atualizado
“As built”.

O empreendedor disponibilizara um ponto de entrega de diâmetro compatível com as


dimensões da loja, com vazão e pressão compatíveis com os riscos protegidos sendo:

 2.1/2” para lojas satélites e demais lojas não denominadas de âncora, provida de
válvula de isolamento tipo esfera;
 4” para lojas âncora, provida de válvula de isolamento tipo gaveta ou borboleta;
Os sistemas de Chuveiros Automáticos deverão atender as normas acima referenciadas e
dimensionadas para atender ao risco predominante da loja. Serão aferidos os itens descritos
no item 2.5.1 pelo analista / vistoriador do DAP, bem como, as premissas abaixo relacionadas
deverão ser observadas e aplicadas conforme necessidade de projeto.
Quando houver mezanino e entre forro, deverão ser instalados Chuveiros Automáticos no forro
do térreo, no entre forro e no forro do mezanino, conforme recomendação das normas supra
mencionada.
Espaços de entre forro são dispensados de chuveiros automáticos, desde que, as instalações
de ar condicionado sejam providas de isolação térmica incombustível e as instalações elétricas
cabos, fiação, etc.: em condutos fechados, forros executados em madeira ou material
combustível (PVC, plásticos, etc.:) é mandatário a instalação de sprinklers no entre forro.
Os chuveiros automáticos tipo ampola para fusão à 68ºC, ou 79°C quando necessário, para as
áreas destinadas a risco leve, ordinário ou pesado, sendo aceitos Chuveiros Automáticos com
temperatura de 141ºC para as áreas de depósito das lojas âncora, os chuveiros automáticos
deverão apresentar homologação pela ABNT ou órgão internacional equivalente.
Os Chuveiros Automáticos deverão ser novos e de marcas tradicionais do mercado, como
SKOP, Kidde, TYCO ou equivalente, desde que homologada pela ABNT. Quando do uso de
canoplas de acabamento utilizar somente peças metálicas preferencialmente fornecidas pelo
fabricante dos Chuveiros Automáticos.
Observar nas instalações de Chuveiros Automáticos a distância livre de obstruções horizontais
e verticais conforme item 7.8 da ABNT NBR 10897/2007, sendo obrigatório uma distância
mínima de 500 mm entre o defletor dos Chuveiros Automáticos (pendente ou em pé) das
obstruções horizontais tais como topo de estocagem, divisórias de provadores, etc.: conforme
item 7.8.6.4 da ABNT NBR 10897/2007.
Todos os elementos das instalações ou construção com largura maior ou igual a 1,20m, tais
como dutos, sancas, arranjos decorativos devem ser providos de sprinklers adicionais
conforme item 7.8.7.1.2 ABNT NBR 10897/2007.
Prever proteção acima da máquina de ar condicionado, shafts de monta carga, elevadores,
etc.:
Prever protetores de chuveiros automáticos para os pontos expostos a danos, tais como
escadas, forros rebaixados, etc.:
Instalar drenagem e pontos de purga das instalações de Chuveiros Automáticos / hidrantes
para as instalações de conduzir as mesmas ate o ponto de dreno disponibilizado.
A fixação dos tubos deverá ser realizada através de braçadeiras tipo econômico ou união
horizontal e obrigatoriamente vergalhão com diâmetro mínimo de 3/8", para tubos de 1” a 3” e
a partir destes com diâmetro mínimo de ½”.
Tubos deverão ser tipo DIN 2440 com costura até diâmetro de 1” a 4". Tubo com diâmetro de
1" e 2" obrigatoriamente deverão ser rosqueados, com conexões classe 10 (150lbs) da Tupy
ou similar para os diâmetros superiores utilizar conexões forjadas para solda SCH40, flanges
tipo sobreposto classe 150 lbs com junta de vedação em papelão hidráulico vermelho ou de

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 31


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

borracha natural reforçada.

Aceitação das Instalações de Chuveiros automáticos:


Confrontação do projeto apresentado com a instalação apresentada, onde serão observados no
mínimo posição dos Chuveiros Automáticos em relação a obstruções não indicadas em projeto,
fixação das tubulações e acessórios, pintura de identificação, e demais itens objeto de
verificação para o bom desempenho dos sistemas.

O teste de Chuveiros Automáticos deverá ser executado a uma pressão nunca inferior a
1400kPa durante duas horas antes da interligação com a rede do Shopping e apresentar ART’s/
RRT’s de laudo e atestado ao DAP, devidamente assinados.
Ao término dos testes presenciados pelo vistoriador do DAP, deverá ser elaborado LAUDO
respectivo com recolhimento de ART’s/ RRT’s do instalador.
Após a entrega dos documentos acima, as válvulas de isolamento serão lacradas.

Sistema de Hidrantes Internos

Conforme atividade da loja e área locada, seguir instruções Circular SUSEP Nº 006/92 do IRB -
Regulamento para concessão de descontos aos riscos que dispuserem de meios próprios de
detecção e combate a incêndio, previstos no item 2 do Art.16 da Tarifa de Seguro Incêndio do
Brasil.
O dimensionamento das instalações e execução devem atender a IT – 22/2004 Sistema de
Hidrantes e Mangotinhos para Combate a Incêndios e NBR-13714 Sistemas de Hidrantes e de
Mangotinhos para Combate a Incêndio.
Os hidrantes serão do tipo 3 para atender a classificação “C3” com hidrantes singelos,
dimensionados conforme item 5.8 da IT – 22/2004.
Para as lojas ancora estará disponibilizado ponto de entrega, na área técnica no diâmetro de 4”
provido de válvula de isolamento e flange cega.
Os hidrantes deverão ser locados considerando-se o layout ocupacional da lojas, caso o mesmo
não conste do projeto adotar, espaçamento máximo de 30 metros entre hidrantes, inclui-se ao
critério a cobertura de mezaninos internos por encaminhamento vertical e horizontal.
Instalar drenagem e pontos de purga das instalações de conduzir as mesmas ate o ponto de
dreno disponibilizado.
A fixação dos tubos deverá ser realizada através de braçadeiras tipo econômico ou união
horizontal e obrigatoriamente vergalhão com diâmetro mínimo de 3/8", para tubos de 1” a 3” e
a partir destes com diâmetro mínimo de ½”.
Tubos deverão ser tipo DIN 2440 com costura até diâmetro de 2.1/2” a 4", para os diâmetros
superiores, utilizar SCH40 sem costura, com conexões forjadas para solda SCH40, flanges tipo
sobreposto classe 150 lbs com junta de vedação em papelão hidráulico vermelho ou de
borracha natural reforçada.
Os pontos de entrega serão providos de chaves de fluxo para sinalização junto a central de
segurança, quando da operação dos hidrantes internos, tanto a chave de fluxo e dispositivo de
sinalização serão fornecidos e instalados pela proprietária.

Aceitação das Instalações de Hidrantes Internos:


Confrontação do projeto apresentado com a instalação apresentada, onde serão observados no
mínimo posição do hidrantes, fixação das tubulações e acessórios, pintura de identificação, e
demais itens objeto de verificação para o bom desempenho dos sistemas.
O teste deverá ser executado a uma pressão nunca inferior a 1400kPa durante duas horas
antes da interligação com a rede do Shopping.
Ao término dos testes presenciados pelo vistoriador do DAP, deverá ser elaborado LAUDO
respectivo com recolhimento de ART’s/ RRT’s do instalador.
Após a entrega dos documentos acima, as válvulas de isolamento serão lacradas.

Sistema de Combate a Incêndios – Coifas e Dutos de Exaustão – Fast Food


Os sistemas de exaustão mecânica das coifas e dutos de cocção deverão atender a Norma NBR
14518 – Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais e atender os requisitos da
Instrução Técnica 38 / 2004 – Cozinha Profissional.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 32


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

As coifas poderão ser protegidas por dispositivos ativos de extinção fixos com acionamento
manual ou automático, por agentes previstos na normalização da ABNT.
Os sistemas de chuveiros automáticos, devem ser dimensionados conforme a norma NFPA 13
item 7.10 com chuveiros automáticos com fusão de 141ºC (azul).
As travessias dos dutos por paredes ou lajes devem ser seladas conforme IT – 09
Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical, item 5.2.2.3.5
Para esta instalação serão adotados os procedimentos previstos para os Sistemas de chuveiros
automáticos.

Extintores Portáteis ou sobre rodas


Conforme atividade da loja e área locada, seguir instruções Circular SUSEP Nº 006/92 do IRB -
Regulamento para concessão de descontos aos riscos que dispuserem de meios próprios de
detecção e combate a incêndio, previstos no item 2 do Art.16 da Tarifa de Seguro Incêndio do
Brasil.
O dimensionamento das instalações e execução devem atender a IT – 21/2004 Sistema de
Proteção por Extintores de Incêndio e NBR-13714 Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
para Combate a Incêndio e NBR-12693 Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio.
Os extintores de incêndio a serem instalados no interior das lojas, deverão ser especificados e
dimensionados e indicados no projeto de segurança da loja.
Prever no mínimo uma unidade extintora por loja, sendo o percurso máximo do operador de
20m.
As unidades extintoras deverão ser sinalizados com placas preferencialmente de PVC com
ilustrações de dimensões padronizadas pela IT-20 Sinalização de emergência do Corpo de
Bombeiros.

Aceitação;
Confrontação do projeto apresentado com a instalação apresentada, onde serão observados no
mínimo posição dos extintores e sua capacidade, fixação, pintura de identificação, e demais
itens objeto de verificação para o bom desempenho.

Sistema de Detecção e Alarme de Incêndios

Para atender o decreto estadual 46.076/01 e Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do


Estado de São Paulo, as instalações do Shopping para as áreas comuns serão providas de
sistema de extração de fumaça mecanizada.
Para as lojas âncora, incluindo depósitos deverão ser previsto sistema de detecção de fumaça
supervisionado e controlado por painel próprio e independente, com recursos necessários a
acionar o sistema de extração de fumaça das áreas circunvizinhas, quando da ocorrência de
detecção de fumaça por um ou mais detectores no interior de qualquer ambiente da loja,
depósito ou área de utilidades ou Mall de Circulação, através de um sistema de automação
implantado.
Os acionadores manuais deverão ser supervisionados por um circuito independente ou
endereçáveis, por tratar-se de componente sujeito a vandalismo e acionamento acidental.
Os sistemas de detecção deverão ser dimensionados conforme NBR 9441 - Execução de
Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio – Procedimento e IT – 19 Sistemas de Detecção e
Alarme de Incêndio e recomendações de aplicação dos fabricantes especializados.
Para as lojas âncora providas de extração de fumaça devem ser previstos junto aos sistemas
de detecção e alarme, as instruções de abandono serão através do sistema de voz,
proveniente da central de segurança do Shopping, com intensidade compatível com o nível de
ruído do ambiente, de forma a assegurar a audibilidade dos ocupantes das áreas em
emergência.
O sistema de detecção e alarme de incêndio devem ser previstos em todos os ambientes da
unidade comercial.
Inclui-se ao sistema de detecção e alarme de incêndio a interligação dos Painéis de Detecção
de Incêndio aos painéis de comando das máquinas de ventilação ou ar condicionado. Os
contatos para estes desligamentos deverão estar disponíveis, através de bornes devidamente
identificados, nos painéis de comando das máquinas de ventilação ou ar condicionado. Os
painéis de comando deverão ser instalados nas respectivas áreas técnicas.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 33


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

É obrigatória a disponibilidade de um contato seco (resumo de eventos) na central de alarme e


detecção para sinalização na central do Shopping. Deverá ser prevista uma tubulação em aço
galvanizado interligando a central de alarme / detecção com a rede de sinalização do
Shopping.
Os sinais abaixo relacionados devem ser disponibilizados para as unidades dotadas de painel
independente, ou seja, unidades providas de sistema mecânico de extração de fumaça;

 incêndio – acionador manual tipo botoeira;


 incêndio – detector de fumaça;
 defeito geral;

A sinalização deverá ser entregue na caixa de junção com dimensões mínimas de 0,30 x 0,30
x 0,15m, instalada no ponto de entrega.
As lojas satélites ou lojas com área igual ou inferior a 300 m2, prever a instalação de
detectores de fumaça, limitado a 20 unidades os quais serão interligados a um módulo de zona
convencional, a ser instalado em caixa de junção com dimensões mínimas de 0,30 x 0,30 x
0,15m, instalada no ponto de entrega.
Para quantidades superiores a 20 detectores providenciar a instalação de painel independente
para controle dos detectores, incluindo a sinalização remota dos eventos acima mencionados.
Qualquer equipamento ou serviço não listado neste memorial, porém necessário à execução
das instalações deve ser previsto e fornecido pelo lojista.
Na quantificação e posicionamento dos detectores de fumaça devem ser observadas as
seguintes condições:
1. Trocas de Ar HVAC: renovações/hora;
2. Velocidade média do ar no ambiente e na saída dos difusores de ar;
3. Os detectores devem ser posicionados observando-se o fluxo de ar no ambiente
proveniente dos difusores de insuflamento de ar;
4. As grelhas de retorno do sistema de HVAC voltadas para as áreas de risco com
dimensões igual ou superior a 0,90m devem ser providas de detectores de fumaça
conforme arranjos normalizados pela norma NFPA 72;
5. O fenômeno de estratificação do ar deve ser observado no decorrer do projeto e da
instalação;
6. Interferências provocadas por vigamentos, bandejas de cabos, dutos, iluminação, etc.
Na quantificação e posicionamento dos Acionadores Manuais devem ser observadas as
seguintes condições:
7. Rotas de fuga e saídas de emergência;
8. Acesso ao equipamento;
9. Onde aplicável, a localização dos acionadores manuais deverá ser compatibilizada com
os hidrantes, devendo os acionadores estarem localizados ao lado dos hidrantes;
10. A Empreendedora especifica a utilização de equipamentos para painéis de monitoração
de alarme e sinalização, módulos detectores, acionadores e outros necessários à
automação de Empresas e Instaladoras de reconhecida capacidade técnica, entre os
fabricantes abaixo:
- Edwards
- Honeywell
- Notfire
- Siemens
- Simplex
- Detectomatic

Aceitação das Instalações Sistema de Detecção e Alarme de Incêndios


Confrontação do projeto apresentado com a instalação apresentada, onde serão observados no
mínimo posição dos detectores, acionadores manuais, fixação dos eletrodutos e acessórios,
pintura de identificação, e demais itens objeto de verificação para o bom desempenho dos
sistemas.
Simulação do acionamento dos detectores de fumaça em condições operacionais de ventilação
definitivas.
Verificação dos intertravamentos de HVAC, acionamento de ventiladores, etc.
Confirmação do envio das sinalizações para as caixas de junção disponibilizadas.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 34


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

Ao término dos testes presenciados pelo vistoriador do DAP, deverá ser elaborado LAUDO
respectivo com recolhimento de ART’s/ RRT’s de laudo do instalador.
Após a entrega dos documentos acima, as caixas de junção serão lacradas.

Sistema de Controle de Fumaça

Para atender o decreto estadual 46.076/01 e Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do


Estado de São Paulo, as instalações do Shopping para as áreas comuns serão providas de
sistema de extração de fumaça mecanizada, para atender o abandono em caso de
emergências.

Os sistemas de detecção deverão ser dimensionados IT – 15/2004 Controle de Fumaça Parte I


– Regras Gerais, Parte II – Conceitos, definições e componentes do sistema e Parte V –
Controle de Fumaça mecânico em edificações horizontais, áreas isoladas em um pavimento ou
edificações que possuam seus pavimentos isolados, ou através de outros métodos conforme
Parte VIII – Aspectos de Segurança, item 16.3 (outros métodos de dimensionamento).
As instalações devem ser projetadas para atender as condições gerais do item 4.1 da IT.
15/2004 Parte I, para os locais a proteger do anexo A – Tabela 2 Determinação dos locais onde
deve haver controle de fumaça, para ocupação comercial e notas especificas.
O lojista deverá apresentar projeto executivo e cálculo dos exaustores que será examinado
pela disciplina de ar condicionado indicando no mínimo o dimensionamento dos dutos,
ventiladores, instalações elétricas e de intertravamento do sistema de extração, para
aprovação.
Incluir no projeto executivo dos sistemas de prevenção e combate a incêndios e pânico, na
folha correspondente a hidrantes, extintores, iluminação de emergência, etc.: os dutos,
equipamentos e acantonamento.
O projeto deverá atender integralmente as instruções e premissas da Parte II – Conceitos,
definições e componentes do sistema, indicando onde aplicável os seguintes componentes;
 Barreiras de fumaça;
 Grelhas e venezianas;
 Circuitos das instalações elétricas e proteções contra irradiação e mecânicas;
 Comando dos sistemas, registros, detectores de fumaça, ventiladores, etc.;
 Dutos, dimensionamento, material, espessuras, etc.;
 Fontes de alimentação dos ventiladores, exceto para as lojas relacionadas neste item;
 Registros corta-fogo e fumaça, incluindo lógica de funcionamento e indicação da vazão
compatível ao duto instalado;
 Ventiladores de extração de fumaça atendendo ao previsto no item 6.2.8.
A elaboração do projeto deverá observar os fatores descritos no item 9.8 da Parte 5,
observando conforme a atividade desenvolvida o item 9.8.1 – Tamanho do Incêndio, para
áreas providas de chuveiros automáticos, destacando a categoria do risco conforme
classificação do Anexo “C” – Tabela 4 da Parte 3.
A partir das definições acima o projeto deverá contemplar o roteiro de cálculo ilustrado na IT
15/2004 – Parte V.
Quando adotado acantonamento a área máxima será de 1600 m2, e destaca em projeto com
indicação dos anteparos tipo de material empregado e dimensões.
Apresentar os meios de introdução de ar conforme item 9.22 – Parte V por meios mecânicos
ou naturais.
Na presença de obstáculos (mezaninos) apresentar e indicar em projeto o tipo de piso
permeável ou impermeável, com as informações previstas no item 9.23.2 (a) e (b).
Para lojas providas de átrios internos aplicar a Parte 7 – Átrios.
Os sistemas de extração de fumaça, conforme previsto na Parte VIII da IT 15/2004 sistemas
ou outros meios de dimensionamento poderão ser aplicados, a aprovação destes meios ficara a
cargo do analisador do DAP e consulta formal ao Corpo de Bombeiros.
Será de responsabilidade do lojista as condições de testes de aceitação e testes de obtenção
do AVCB.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 35


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

Aceitação das Instalações de Controle de Fumaça:


Confrontação do projeto apresentado com a instalação apresentada, onde serão observados no
mínimo posição dos dutos, acionamentos secundários, fixação dos dutos, eletrodutos e
acessórios, pintura de identificação, e demais itens objeto de verificação para o bom
desempenho dos sistemas;
Os testes de aceitação serão realizados conforme item 16.2.12 da Parte VIII, complementados
com os demais itens relacionados;

Verificação de obstruções na passagem da fumaça;


Simulação do acionamento dos detectores de fumaça em condições operacionais de ventilação
definitivas e acionamento do sistema de extração de fumaça;
Fechamento das portas e outros elementos considerados na contenção de fumaça;
Partida dos geradores de emergência local ou remoto;
Verificação dos intertravamentos de HVAC, acionamento de ventiladores, etc.:
Confirmação do envio das sinalizações para as caixas de junção disponibilizadas.
Ao término dos testes presenciados pelo vistoriador do DAP, deverá ser elaborado LAUDO
respectivo com recolhimento de ART’s/ RRT’s de laudo do instalador.
Após a entrega dos documentos acima, as caixas de junção serão lacradas.

Sistemas de Iluminação de Emergência

Para atender o decreto estadual 46.076/01 e Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do


Estado de São Paulo, os ambientes locados devem ser providos de iluminação de emergência
através de blocos autônomos / geradores de emergência conforme padrão da loja.
As instalações visam a falta ou falha de emergência principal, bem como para situações de
emergência para orientação das rotas de fuga.
O projeto deverá conter as informações descritas em 8.1.6, letras (a) a (g) as instalações
devem atender os requisitos padronizados neste manual para as instalações elétricas.
Os sistemas de iluminação de emergência deverão atender a NBR 10898/99 Iluminação de
Emergência e IT – 18/2004 Iluminação de Emergência.
Apresentar memorial descritivo das instalações quando da instalação de gerador próprio.
Aceitação das Instalações Sistema de Iluminação de Emergência.
Confrontação do projeto apresentado com a instalação apresentada, onde serão observados no
mínimo posição das luminárias ou blocos de iluminação de emergência, fixação dos eletrodutos
e caixas de baterias, pintura de identificação, e demais itens objeto de verificação para o bom
desempenho dos sistemas.
Simulação do acionamento dos blocos autônomos e das luminárias.

Segurança Estrutural

Para atender o decreto estadual 46.076/01 e Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do


Estado de São Paulo, para os elementos estruturais incorporados a estrutura principal, tais
como mezaninos metálicos, plataformas de equipamentos, etc.
Os métodos e procedimentos adotados devem atender a IT – 18/2004 Segurança estrutural
nas edificações Resistência ao fogo dos elementos de construção, incluindo o Memorial de
segurança contra incêndio das estruturas conforme anexo “S” dos procedimentos
administrativos da IT – 01/2004 do corpo de bombeiros do estado de São Paulo.
Para os itens construtivos vide o item especifico deste manual.

Itens analisados no projeto apresentado conforme normas:

 NBR 10897/2007 e outras – Sistema de Chuveiros Automáticos.


 O projeto executivo conforme item 9 – Plantas e cálculos, item 9.1.1 com as
informações previstas nas letras a, c (indicar nível e coluna mais próxima), d, e, g, h, i, j
(informar vazão e pressão requerida quando dimensionado por cálculo hidráulico), k, l, m, n,
o, p, q, r, s, t, u; v e w (quando aplicável), aa, cc, ee, ii;
 Legendas padronizadas conforme normas e IT’s;
 Dimensionamento das instalações conforme risco ordinário grupo 1 ou 2, item 9.5.5.2 -

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 36


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

tabela 22 (aço carbono);


 Dimensionamento das instalações com Chuveiros Automáticos acima e abaixo de
tetos/forros para risco ordinário grupos 1 ou 2, item 9.5.5.3 – Tabela 24 (aço carbono);
 Idem, porém com cálculos hidráulicos, item 8 – Métodos de cálculo conforme figura 37
(área mínima de 186 m2);
 Cálculos conforme item 9.3 – Formulário de cálculos hidráulicos e 9.4 – Procedimentos
de cálculos hidráulicos;

 Verificação de espaços encobertos definidos no item 7.9.1, para isenção de chuveiros


automáticos devendo atender integralmente o previsto na norma;
 Indicação da altura de estocagem limitadas a:
Risco ordinário 1: Máximo 2,4 m item 4.2.1
Risco ordinário 2: Máximo 3,7 m item 4.2.2
 Cobertura dos chuveiros automáticos padrão conforme item 7.6 – Tabela 8;
 Distância dos chuveiros automáticos padrão conforme item 7.7;
 Posição dos defletores dos chuveiros automáticos padrão conforme item 7.8;
 Indicação do tipo de forro falso (gesso, lambris de madeira, etc.:), devendo ser
indeformáveis e incombustíveis;
 Indicação do material das canoplas de acabamento para os chuveiros automáticos;
 Verificação de “shafts” verticais destinados à monta carga, elevadores de mercadorias,
etc.: combustíveis, conforme item 7.9.2;
 Proteção do abrigo ou compartimento do equipamento de ar condicionado
 Circular SUSEP 006/92; IT – 22/2004 Sistema de Hidrantes e Mangotinhos para
Combate a Incêndios e NBR-13714 Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a
Incêndio.
 Posição dos Hidrantes singelos ou simples, encaminhamento por 30m sem jato;
 Legendas padronizadas conforme normas e IT’s;
 Cálculo hidráulico quando aplicável;
 Indicação de pintura de sinalização conforme IT – 20 / 2004 Sinalização de emergência;
 Especificação dos materiais e acessórios das caixas de hidrante, mangueiras, esguichos,
etc.;
 Suportação dos componentes e instalação;
 Indicação dos testes da rede de hidrantes;
 Proteção de mezaninos quando aplicável;
 Afastamento dos hidrantes portas/escadas;
 Instrução Técnica 38 / 2004 – Cozinha Profissional e outras.
 Projeto executivo do sistema de exaustão;
 Espessura e construção dos dutos;
 Posição “dampers” corta fogo e acionamento;
 O projeto executivo conforme item 9 – Plantas e cálculos, item 9.1.1 com as
informações previstas nas letras a, c (indicar nível e coluna mais próxima), d, e, g, h, i, j
(informar vazão e pressão requerida quando dimensionado por cálculo hidráulico), k, l, m, n,
o, p, q, r, s, t, u; v e w (quando aplicável), aa, cc, ee, ii;
 Dimensionamento das instalações conforme NFPA 13/2007 item 7.10;
 Legendas padronizadas conforme normas e IT’s;
 Indicação da selagem das passagens;
 Proteção de equipamentos de fritura, caso seja adotado sistema especifico por injeção
de agente (vapor d’água saturado, água nebulizada, químico saponificante úmido);
 Extintores Portáteis e sobre rodas.
 Distribuição de extintores;
 Verificação da capacidade extintora;
 Legendas padronizadas conforme normas e IT’s;
 Verificação da pintura de identificação e placas auxiliares;
 Fixação e suportação;
 Sistema de detecção e alarme de incêndios NBR 9441/98 e IT – 19 Sistemas de
Detecção e Alarme de Incêndio.
 Verificação das premissas adotadas no projeto;
 Especificação dos equipamentos (detectores, acionadores manuais,etc.:), fabricante e
modelos previstos;

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 37


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

 Legendas padronizadas conforme normas e IT’s;


 Distribuição dos equipamentos (detectores, acionadores manuais,etc.:)
 Infra-estrutura (eletrodutos, conexões, fiação, etc.:)
 Posição do painel, quando aplicável;
 Fonte auxiliar (baterias)
 Intertravamentos;
 Interfaces com sistemas disponibilizados (caixa de junção sistema de detecção e alarme
central);
 Sistema de Controle de Fumaça.
 Verificação das premissas adotadas no projeto;
 Barreiras de fumaça;
 Grelhas e venezianas;
 Circuitos das instalações elétricas e proteções contra irradiação e mecânicas;
 Comando dos sistemas, registros, detectores de fumaça, ventiladores, etc.:
 Dutos, dimensionamento, material, espessuras, etc.:
 Fontes de alimentação dos ventiladores, exceto para as lojas relacionadas neste item;
 Registros corta-fogo e fumaça, incluindo lógica de funcionamento e indicação da vazão
compatível ao duto instalado;
 Ventiladores de extração de fumaça atendendo ao previsto no item 6.2.8;
 Aferição da classificação do Anexo “C” – Tabela 4 da Parte 3;
 Roteiro de cálculo ilustrado na IT 15/2004 – Parte V;
 Áreas de acantonamento;
 Meios de introdução de ar conforme item 9.22 – Parte V;
 Indicação de obstáculos (mezaninos) indicação em projeto o tipo de piso permeável ou
impermeável;
 Meios de extração e controle em átrios internos;
 Procedimento de testes de aceitação;
 Sistemas de Iluminação de Emergência NBR 10898/99 Iluminação de Emergência e IT –
18/2004 Iluminação de Emergência.
 Verificação das premissas adotadas no projeto;
 Especificação dos equipamentos;
 Legendas padronizadas conforme normas e IT’s;
 Distribuição dos equipamentos;
 Infra-estrutura (eletrodutos, conexões, fiação, etc.);
 Posição do painel, quando aplicável;
 Fonte auxiliar (baterias);
 Intertravamentos;
 Segurança Estrutural IT – 18/2004 Segurança estrutural nas edificações Resistência ao
fogo dos elementos de construção.
 Indicação de proteção passiva;
 Memorial de segurança contra incêndio das estruturas conforme anexo “S”;

7– PROJETOS DE AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO


A instalação do sistema de Ar Condicionado é obrigatória em todas as lojas, em virtude das
características adotadas nas edificações dos Centros Comerciais (Shopping Center).
O projeto de ar condicionado, ventilação (insuflamento e exaustão) deverá atender
integralmente as normas da NBR-16401-1, 16401-2 e 16401-3, válidas a partir de 04.09.2008
e nos casos omissos, as normas ASHRAE (American Society of Heating Refrigeration and Air
Conditioning Engineers).
O projeto deverá ser composto de:
- Plantas e cortes.
- Memorial descritivo com especificação de materiais.
- Legenda e especificação de materiais e equipamentos.
- Detalhes de tomada de ar externo, exaustão do ar e vedação das tomadas e descarga de ar.
- Detalhes de fixação e sustentação da rede de dutos, do sistema antivibrante, dos
isolamentos, da conexão com dreno e outros necessários para boa compreensão do projeto.
- Compatibilização com o Projeto de Arquitetura. Atentar principalmente para a Casa de
Máquinas do Ar Condicionado que deverá respeitar as dimensões mínimas exigidas da NBR

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 38


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

16401 (partes 1, 2 e 3) de 04.09.2008 (mínimo de 0,70m ao redor dos equipamentos para


manutenção. Não utilizar iluminação fluorescente).
- Esquema elétrico.
- Cálculo de vazão de ar.
- Memória de cálculo de cargas térmicas.(*)
(*) item informativo / controle
O desempenho da instalação de ar condicionado ou ventilação é de inteira responsabilidade do
lojista e seu projetista, bem como a compatibilização e veracidade das informações
apresentadas em projeto.
DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS
SISTEMA DE AR CONDICIONADO
Características Gerais
Os sistemas de ar condicionado das lojas serão dotados de unidades condicionadoras tipo "fan-
coil", que serão alimentadas através do sistema de água gelada do shopping.
O sistema do shopping trabalha com um diferencial de temperatura de 6ºC, com água
entrando na serpentina do condicionador de ar a 6oC.
O projetista deverá atentar-se para a vazão de água fornecida pelo shopping, devendo
desenvolver um projeto compatível com a mesma.
O sistema de ar condicionado deverá estar projetado para operação no horário de
funcionamento obrigatório.
Os condicionadores de ar deverão ser instalados em suporte anti-vibrante, em local de fácil
acesso dentro da loja.
Para as lojas sem parede vizinhas para o exterior: todos os Fancoils da loja deverão estar
ligados ao sistema central de suprimento de ar externo.
As lojas com paredes vizinhas para o exterior ou com possibilidade do uso do dômus deverão
ter seu próprio suprimento de ar externo, conforme recomendação da NBR 16401 (partes 1, 2
e 3).
Será permitida a instalação de suportes para sustentação dos dutos. Os tirantes e acessórios
deverão ser de tirantes roscados com travessas de apoio em cantoneira com pintura
anticorrosiva, conforme figura correspondente na parte D deste Manual.
Conforme NBR 16410 – Parte 1, não é mais permitido o uso de spliters para regulagem de
fluxo de ar. Deverá ser utilizado damper de regulagem.
Como referência, sugerimos as seguintes marcas para os equipamentos de ar
condicionado e seus controles:
- Válvulas de 2 vias: Tour Anderson, Actua. Low Beer (Flowcom), Honey-Weel, Belimo, Slic ou
equivalente;
- Fan Coil: Traine, Hitachi, York, Carrier, Trox, Air Quality, Comparco ou equivalente.
Todos os equipamentos elétricos de acionamento, tais como, painéis elétricos, deverão ser de
empresas de reconhecida capacidade técnica, atendendo obrigatoriamente todos os itens da
NBR 5410 e NBR-IEC 60439-1.
Não serão aceitos painéis montados na obra.
Itens que serão analisados no projeto entregue:
01 – Equipamento
02 - Hidráulica
03 - Rede de Dreno
04 - Elétrica
05 - Tomada de Ar Externo
06 - Rede de Dutos e Difusores
07 - Patamar Técnico
08 - Especificações de Materiais
09 - Exaustão
10 - Documentos Complementares
Componentes Básicos do Sistema
O sistema será composto basicamente dos seguintes elementos, os quais estarão
detalhadamente descritos nos itens referentes a equipamentos:
Unidade condicionadora de ar tipo “fan-coil”, dotada de serpentina de resfriamento e ventilador

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 39


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

centrífugo.
Bandeja coletora de condensado em chapa de aço galvanizada #18, tratada contra corrosão
(pintura epóxi), localizada abaixo do condicionador (em toda sua extensão), devendo também
abranger o fechamento hidráulico. A bandeja sob o condicionador deverá apresentar um vão
livre de, no mínimo 15 cm.
Tubulação de drenagem (do condicionador e bandeja), indo até o ponto de dreno previsto para
loja. Atenção especial deverá ser tomada com relação ao nível que se encontra o ponto de
drenagem do condicionador da loja, devendo prever a existência de sifão após a saída da
bandeja na rede de dreno do fan-coil.
Tubulações de água gelada, indo desde o ponto de fornecimento previsto pelo shopping até o
condicionador, incluindo isolamento térmico, suportes, conexões etc.
Fechamento hidráulico do condicionador de ar, conforme figura correspondente na parte D
deste Manual, devendo todos os acessórios hidráulicos estar localizados junto ao
condicionador, sobre a bandeja de coleta de condensado. Não é necessária a instalação de
válvula para balanceamento de água, visto que tal válvula encontra-se prevista pelo shopping
(localizada fora da loja). Somente no caso de sistemas com mais de um condicionador de ar,
será necessário a instalação de uma válvula para balanceamento de água para cada
condicionador, de forma a permitir o balanceamento de água interno à loja.
Dutos de distribuição de ar condicionado, dotados de isolamento térmico, sustentação,
dampers para balanceamento de ar, elementos de difusão etc., incluindo ainda pontos de
abertura para limpeza interna.
Duto de ar exterior, sustentação etc., a partir do ponto de fornecimento deixado pelo shopping,
até o condicionador de ar.
O projeto do sistema de ar condicionado deverá indicar claramente todos os equipamentos e
materiais a serem utilizados. Deverá ainda estar compatibilizado com os pontos de espera
previstos pelo shopping (posição e dimensões), com indicação dos mesmos nos desenhos do
projeto.
Visando atender à Portaria n.º 3.523/GM, de 28/08/1998, do Ministério da Saúde, que prevê a
total limpeza do ambiente contendo o condicionador de ar, é exigido reservar um ambiente
exclusivo que funcionará como casa de máquinas, onde não será permitido, quando em
funcionamento da loja, o acúmulo de objetos, mercadorias ou outros equipamentos a não ser o
fan-coil. Este ambiente, ainda, deverá atender às dimensões mínimas para que seja possível à
equipe especializada a realização da manutenção do equipamento (retirada de filtros de ar,
acesso à serpentina e acesso a todos os elementos internos da máquina).
É imprescindível que o projeto de ar condicionado esteja compatibilizado com os demais
projetos da Loja, em especial os de Arquitetura, Prevenção e Combate a Incêndio e Instalações
Elétricas.
Nota:
Todas as lojas, salvo exceções aprovadas pelo DAP, deverão ter seus equipamentos
do sistema de ar condicionado acondicionados dentro da loja (espaço locado), numa
casa de máquinas, que deverá obedecer as normas técnicas vigentes.
Sistema de Controle de Temperatura

Descrição Básica

O controle de temperatura do sistema de ar condicionado será realizado através de controlador


proporcional, que comandará a operação de uma válvula de duas vias, que por sua vez,
controlará a vazão de água gelada através da serpentina do condicionador.
A válvula deverá ser normalmente fechada (quando o condicionador é desligado a válvula
fecha).

Condições de Projeto
Condições Internas
Temperatura de bulbo seco 24,0 ºC
Umidade relativa (sem controle) 50,0 %

Considerações Adicionais
Não deverão ser previstos vãos permanentemente abertos para o exterior ou para ambientes
não condicionados, sendo qualquer porta ou vão considerado fechado (o mall do shopping é

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 40


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

condicionado).
Deverá ser considerada a carga elétrica (iluminação, equipamentos etc.) prevista no projeto de
iluminação e distribuição elétrica da loja, devendo este também estar de acordo com a
disponibilidade de carga prevista pelo shopping.
Importante: Informamos que não serão aceitos projeto de ar condicionado com a concepção
do retorno do ar a plenum. O retorno do ar deverá ser do tipo dutado.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Todos os equipamentos e materiais a seguir descritos serão obrigatoriamente fornecidos e


instalados pelo lojista de acordo com as especificações presentes nos itens abaixo.
UNIDADES CONDICIONADORAS DE AR TIPO “FAN-COIL”

Generalidades
Deverão ser de fabricação Trane, Tropical, York, Carrier, Trox, Air Quality e Comparco. Deverão
atender aos requisitos indicados na portaria do Ministério da Saúde GM/MS no. 3.523, e
possuir os seguintes componentes e características básicas:

Gabinete Metálico
De construção robusta, em perfis de chapa de aço fosfatizadas dobradas, com prévio
tratamento anti-corrosivo e pintura de acabamento em primer e esmalte sintético de alta
resistência, aplicadas pelo processo eletrostático, num mínimo de duas demãos de cada.
O gabinete deverá possuir painéis laterais e frontais, removíveis para manutenção, inspeção e
limpeza.
Os painéis deverão ser isolados termicamente na face interna com material auto-extinguível.
Tal material deverá ser protegido contra erosão e contra a acumulação de poluentes por uma
película resistente e inclusive permita a sua limpeza, de forma a permitir a manutenção interna
do equipamento. Preferencialmente, a proteção deverá ser realizada com chapa de aço (painel
do tipo sanduíche).
Os painéis deverão ser de fácil remoção e a estrutura do gabinete deverá ser dotada de
guarnições de borracha para perfeita vedação do fechamento dos painéis.
Deverá ainda possuir armação para montagem de filtros de ar.

Ventilador
Do tipo centrífugo de dupla aspiração, tipo sirocco ou limit-load, com construção robusta em
chapa de aço, com tratamento anticorrosivo, sendo os rotores estática e dinamicamente
balanceados, sendo a quantidade de ventiladores definida em função da vazão de ar do
condicionador.
A velocidade de descarga máxima para os ventiladores deverá ser de 10m/s.

Motor de Acionamento
A unidade deverá possuir um único motor para todo o conjunto de ventiladores, do tipo de
indução, com rotor do tipo "gaiola”.
O acoplamento entre o motor elétrico e o(s) ventilador (es) deverá ser efetuado através de
polias e correias trapezoidais, sendo a polia do motor regulável, para que se possa obter a
rotação apropriada para a operação dos ventiladores. O motor deverá ainda ser montado sobre
trilhos esticadores, para possibilitar o ajuste da tensão das correias.
Serpentina de Resfriamento
Deverá ser construída em tubos de cobre sem costura (diâmetro de 5/8" ou 1/2"), com aletas
corrugadas de alumínio (de 8 a 12 aletas por polegada linear), perfeitamente fixadas aos tubos
por meio de expansão mecânica dos tubos.
As cabeceiras deverão ser construídas em chapas de aço galvanizadas ou em alumínio e os
coletores deverão ser construídos com tubos de cobre.

As seguintes características deverão ser atendidas:


a) Perda de carga hidráulica entre 1 a 3 mCA.
b) Número de filas no mínimo igual a seis (06).
c) Velocidade de face no máximo igual a 2,5 m/s.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 41


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

Filtros de Ar
Deverão ser do tipo descartável e facilmente removível, com área de filtragem no mínimo igual
à área de face da serpentina. A classe de filtragem deverá atender ao estabelecido na NBR
16401 – 3:2008 que estabelece para lojas comerciais filtro G4.

Bandeja de Recolhimento de Água


A bandeja coletora de condensado deverá ser de aço galvanizado #18 e deverá ser pintada em
tinta epóxi.
Deverá ser observado o nível da rede de drenagem no limite da loja, de forma a instalar
adequadamente o equipamento e a bandeja. Entre a bandeja e o equipamento deverá existir
um espaço de, no mínimo, 15 cm.
Quadro Elétrico
O painel poderá ser incorporado na estrutura da unidade ou fornecido à parte para instalação
junto à mesma.
Deverá ser construído em chapa de aço tratada e pintada nos mesmos padrões do gabinete.
Deverá conter, no mínimo, os seguintes componentes:
Chave seccionadora.
Contactores de partida.
Relés de sobrecarga, trifásicos.
Fusíveis de proteção da rede trifásica de alimentação.
Fusíveis de proteção do circuito de comando.
Chaves de botão (botoeiras) "liga-desliga"
Lâmpadas piloto, indicadoras do funcionamento.
Contato auxiliar normalmente aberto, para envio de sinal elétrico (220 volts) de liberação de
operação do sistema de controle de temperatura.
REDES DE DUTOS DE DISTRIBUIÇÃO DE AR

Construção
Deverá ser em chapa de aço galvanizada seguindo as recomendações da NBR16401-1:2.008.
(verificar figura correspondente na parte D deste Manual).
Os fechamentos, reforços e uniões, como também a suportação deverão obedecer as tabelas e
recomendações da mesma NBR 16401-1:2.008.

Isolamento Térmico
Os dutos de insuflamento e retorno quando passarem por ambiente não condicionado deverá
ser isolado com manta de lã de vidro de 38 mm de espessura (Ref. Isover - Isoflex RT 1.0) e
com proteção externas de filme de alumínio, fornecido já aderido à manta de lã de vidro. A
rede de dutos no interior das casas de máquinas deverão ser acantoneirados com chapa de
aço galvanizado #26.
O acabamento do isolamento deverá ser com fitas aluminizadas, de mesmo padrão de
acabamento da película de alumínio do isolamento térmico do duto.

Interligação Com os Equipamentos

A interligação dos dutos com os equipamentos deverá ser feita com conexões flexíveis de lona
de 16 onças ou de lona plástica.

TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS

Generalidades
Nos diâmetros de 3" (inclusive) e maiores, serão em aço carbono preto, ASTM-A53 ou ASTM-
A106, com extremidades biseladas para solda, espessura (mínima) conforme Schedule 40 e
norma dimensional ANSI-B36.10; construídos sem costura.
Nos diâmetros de 2.1/2" e menores, serão em aço galvanizado, ASTM-A53 ou ASTM-A106,
com extremidades com rosca BSP, espessura (mínima) conforme Schedule 40 e norma
dimensional ANSI-B36.10; construídos sem costura.
Todos os acessórios (curvas, tês, reduções, flanges etc.), deverão ser confeccionados por
fabricantes especializados, não sendo aceito a construção dos mesmos no campo.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 42


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

Pintura
Após montada toda a tubulação de aço carbono preto, deverá ser raspada com escova de aço.
Depois de raspada, a tubulação de aço preto deverá ser pintada com 02 (duas) demãos de
tinta anti-corrosiva (zarcão).
Isolamento Térmico
Todas as tubulações de água gelada deverão ser providas de isolamento térmico através de
calhas de poliestireno expandido (auto-extinguível), com 1.1/2” de espessura, 40 Kg/m 3 de
densidade.
O isolamento térmico deverá revestir integralmente as tubulações, não devendo ser
interrompidos nos pontos de apoios dos tubos (cambotas, suportes metálicos etc.).
Nestes pontos, o isolamento deverá ser apoiado sobre uma meia calha de chapa de aço #22,
com comprimento mínimo de 6 vezes o diâmetro da tubulação a ser apoiada.
Sobre o isolamento térmico, deverá ser aplicada uma barreira de vapor composta de:
Revestimento do isolamento térmico através de véu de vidro de 0,35 mm de espessura (35 a
40 g/m2), fabricação Aeroglass, modelo Impervéu.
Revestimento do véu de vidro através de camada externa através de emulsão asfáltica
aglomerada com fibras de amianto canadense e fillers minerais, de fabricação Calorisol,
modelo Calokote.
Todas as tubulações de água gelada deverão ser providas de proteção mecânica através de
revestimento a base de aluminio corrugado com espessura de 0,15mm, revestido com duas
camadas de papel Kraft (40gr/m2), colados ao alumínio através de adesivo sintético, de
fabricação Calorisol, modelo Cal-jack.
Para ancoragem do alumínio deverão ser utilizadas cintas de alumínio (uma a cada metro).

Testes e Limpeza
Todas as tubulações deverão ser testadas contra vazamentos, devendo o teste ser realizado a
uma pressão de 100 PSIG, durante um período mínimo de 4 horas.
Este teste deverá ser notificado com antecedência à fiscalização, para que possa ser
testemunhado.
Após o teste deverá ser circulada água nos tubos para limpeza e retirada de quaisquer
impurezas deixadas durante o processo de montagem.

Suportação
Todas as tubulações deverão ser apoiadas em suportes, para permitir a flexibilidade da mesma
e não transmitir vibrações a estrutura do prédio.
Os suportes deverão ser sempre apoiados em elementos estruturais, evitando apoiar-se em
paredes ou outros elementos de alvenaria e ainda nenhuma tubulação poderá ser sustentada
por outra tubulação.
Espaçamentos dos suportes:
1,2 m para tubos até 1" (inclusive);
1,5 m para tubos até 2" (inclusive);
2,5 m para tubos até 3" (inclusive);
4,0 m para diâmetros maiores que 3".

Ligações e Conexões
As conexões a serem realizadas nas unidades condicionadoras deverão ser através de:
Para diâmetros até 2" (inclusive): utilizar uniões de acento cônico em bronze, porca hexagonal
em aço forjado e extremidade em aço laminado.
Para diâmetros acima de 2 1/2" (inclusive): utilizar flange de aço carbono forjado (ANSI-
B16.5), do tipo sobreposto e conectado aos tubos através de solda.
As juntas dos flanges deverão ser em amianto grafitado com espessura de 1,5 mm (ABNT-EB-
216).
Todos os rosqueamentos de tubos com válvulas ou conexões, deverão ser vedados com
cânhamo embebido em zarcão ou com fita teflon.
Todas as roscas abertas em tubos deverão ser pintadas com 2 (duas) demãos de "galvite", no
caso de tubos galvanizados; ou de zarcão, no caso de tubos pretos.

Não serão aceitas, em hipótese alguma, conexões construídas na obra, feitas a partir

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 43


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

de retalhos de tubo. Portanto, todas as conexões deverão ser forjadas e/ou fundidas,
sendo pré-fabricadas.

8 – PROJETO DE EXAUSTÃO – cozinhas

Todas as lojas de fast food com atividades de cocção, ou que emitam odores e/ou fumaça,
deverão contar com sistema de exaustão específica de cozinhas.

O projeto de exaustão de cozinhas deverá atender integralmente as normas da NBR-14518


O projeto deverá ser composto de:

- Plantas e cortes;
- Memorial descritivo com especificação de materiais;
- Legenda e especificação de materiais e equipamentos;
- Detalhes de tomada de ar externo, exaustão do ar e vedação das tomadas e descarga de ar;
- Detalhes de fixação e sustentação da rede de dutos, do sistema antivibrante, dos
isolamentos, da conexão com dreno e outros necessários para boa compreensão do projeto;
- Compatibilização com o projeto de arquitetura;
- Esquema elétrico;
- Dimensionamento de captores e terminais de descarga.

Aspectos técnicos condicionantes:


a) Todas as lojas de alimentação com cocção, ou outras formas de emissão de fumaça e/ou
odores, deverão instalar um sistema de exaustão mecânica. O sistema de exaustão para as
lojas de fast food será centralizado, através de um duto tronco, na qual as lojas de fast food
serão conectadas nos pontos deixados pelo shopping e de exaustor centrífugo do Shopping.
Para o sistema de exaustão mecânica caberá ao lojista a instalação da(s) coifa(s), rede de duto
em chapa preta #16 isolado com manta cerâmica e do lavador de gases.
b) Como sistema fixo de extinção de incêndio, ver NBR-14518, especificamente item 5.5.4.1.6
e o capítulo referente à Detecção e Combate a Incêndio deste manual.
c) É obrigatório o emprego de damper corta-fogo nos dutos de exaustão. Os dutos deverão ser
construídos conforme item 5.2 da NBR-14518. Deverão ter seções que permitam
desmontagem para limpeza interna, bem como conter janela de inspeção.
d) A instalação deverá ser executada com cuidado, ou seja, com ligeiro desnível para impedir a
retenção de gordura.
e) A NBR-5410 proíbe em 5.2.9.4.3 que linhas elétricas sejam instaladas no interior de dutos
de exaustão ou de ventilação.

Itens que serão analisados no projeto:


01 – Equipamento
02 – Hidráulica
03 – Rede de dreno
04 – Elétrica
05 – Damper corta-fogo
06 – Rede de dutos
07 – Especificações de materiais
08 – Lavagem de gases
09 – Documentos complementares
10 – Coifa

SISTEMAS DE EXAUSTÃO MECÂNICA – LOJAS DE FAST FOOD

Descrição Geral
O projeto, fornecimento e instalação dos sistemas de exaustão de coifas deverão atender
rigorosamente ao indicado na presente instrução e o previsto na norma brasileira ABNT NBR
14518 de 2.000.
O sistema será centralizado pelo shopping, compostos basicamente (mas não limitados a
estes) dos elementos abaixo:

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 44


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

– Conexão flexível em material incombustível e estanque a líquidos nas junções entre


duto + lavador de ar. O material empregado deve proporcionar uma resistência ao fogo de
acordo com a ABNT NBR 14518.
– Os cálculos de vazão de ar para as coifas deverão estar de acordo com as prescrições
da ABNT NBR 14518 (item 5).
– Para neutralizar os poluentes frutos do processo de cocção, deverá ser aplicado lavador
de ar entre a coifa e o duto de exaustão do sistema central do shopping.
– Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável soldada, devendo empregar no mínimo
bitola 20 (espessura de 0,94 mm) ou chapa de aço carbono com no mínimo bitola 18
(espessura de 1,09 mm), providas de calhas de coleta de gordura em toda volta e bujões de
dreno (este último em aço carbono galvanizado #40 ou em aço inoxidável e deverão ser
conectados a luvas roscadas – do mesmo material do bujão - soldadas nos dutos e coifas).
– Filtros inerciais nas coifas, fabricados em material metálico, não sendo aceito o uso de
filtros do tipo “colméia”.
– Dutos executados em chapa de aço preta ou aço inoxidável, ambos com bitola 16 no
mínimo (espessura de 1,37 mm), sendo sua fabricação totalmente soldada, tanto nas juntas
longitudinais como transversais de união entre diferentes seções e sem veias direcionais
internas, não sendo aceito o uso de dutos flangeados. Os dutos deverão ser isolados com
manta cerâmica de 1.1/2” de espessura e de densidade 96 kg/m3.
– Os dutos deverão ser providos de portas de inspeção com espaçamento e dimensões
capazes de permitir visita e completa limpeza interna dos mesmos. As portas deverão ser
convenientemente posicionadas em locais que permitam o acesso às mesmas, devendo estas
serem claramente indicadas nos projetos.
– Damper corta-fogo dotado de acionamento automático e manual. O sistema automático
deverá ser por meio de solenóide que liberará a atuação da mola de fechamento do damper
(não deverá ser empregado plug fusível). Deverão ser instalados dampers basicamente nos
seguintes pontos:
– Nos dutos de exaustão junto a cada coifa, devendo ser instalado um damper e um
elemento sensor de fogo (para envio de sinal de acionamento do damper) para coifas.
– Nas seções onde os dutos atravessam paredes, pisos ou tetos que limitem o ambiente
da cozinha, de acordo com a ABNT NBR 14518.
Nota: Este damper deverá operar em conjunto com o sistema de extinção de
incêndio, de forma a fechar quando este for acionado e vice-versa.
Todos os elementos e equipamentos do sistema deverão ser convenientemente instalados, de
forma a possibilitar a manutenção dos mesmos. Atenção especial deverá ser dada aos dutos de
exaustão, de forma a não obstruir o acesso aos mesmos para limpeza.
Para que seja feita inspeção visual e manutenção da rede, os dutos devem ser instalados
aparentes, sendo vetado o uso de qualquer tipo de forro, rebaixo ou acabamento.
Todo o sistema, após sua montagem, deverá ser balanceado e testado.
Todos os equipamentos destinados à cocção deverão ser elétricos ou a gás, não sendo aceito o
uso de carvão ou lenha para tal fim. Esta medida visa diminuir o risco de incêndio nos sistemas
de exaustão, devido à impregnação dos dutos e equipamentos do sistema com partículas de
carvão.
Obrigatoriedade de Uso de Lavadores de ar e Sistema de Proteção Contra Incêndios
Todos os sistemas de exaustão de coifas deverão ser dotados, no mínimo, dos equipamentos e
materiais acima descritos.
Somente os sistemas de exaustão que atendam exclusivamente a equipamentos sem geração
de gordura ou fuligem, como por exemplo fornos elétricos e banho-maria, estarão dispensados
da instalação de:
 Lavadores de ar;
 Sensores de fogo nos dutos;
 Dampers corta-fogo;
 Sistema de extinção de incêndio;
 Dutos de exaustão em chapa preta;

Todos os demais equipamentos, materiais, intertravamentos elétricos e detalhes construtivos,

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 45


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

indicados neste item deverão ser mantidos, inclusive aqueles referentes aos dutos de exaustão
e seu isolamento térmico.
No caso de coifas que atendam equipamentos considerados sem produção de gordura (fornos,
banho-maria etc.), conectadas em sistemas que atendam a coifas com gordura, tais coifas
deverão seguir o padrão de instalação e elementos de proteção listados para os sistemas com
gordura, não sendo, portanto dispensada a instalação dos referidos equipamentos de proteção
e segurança.
Dimensionamento Básico
A vazão de ar das coifas deverá atender, no mínimo, o indicado nas prescrições da ABNT NBR
14518 (item 5).
Todos os dutos de exaustão (inclusive aqueles que atendem a sistemas de exaustão sem
geração de gordura) deverão ser calculados para uma velocidade interna mínima do ar igual a
10 m/s em toda a sua extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de descarga. Com isto,
deseja-se reduzir o acúmulo de gordura nas paredes internas do duto.
Sistema de Extinção de Incêndios – Ver item 6 do Manual do Shopping
Ver item 6 do manual do Shopping – Sistema de combate a incêndios – Coifas e dutos de
exaustão lojas de Fast Food.
Intertravamentos Elétricos e Dispositivos Diversos
Os sistemas que atendem a loja deverão ser intertravados eletricamente, de modo a aumentar
a segurança operacional da instalação e ainda reduzir a possibilidade de sua a operação
inadequada.
Assim, deverá ser previsto:
1) Intertravamento elétrico entre ventilador de suprimento de ar e o lavador de ar, de forma
que estes sempre operem simultaneamente.
2) Intertravamento elétrico entre o sistema de proteção contra incêndios e lavador de ar, de
forma a desligar estes equipamentos caso o sistema de proteção seja ativado.
REDES DE DUTOS DE EXAUSTÃO DE COIFAS
Construção
Possuir dutos construídos no mínimo com chapas de aço carbono preta ou aço inoxidável,
ambos com, no mínimo, bitola de 16 (espessura de 1,37 mm), sendo sua execução totalmente
soldada, tanto nas juntas longitudinais como transversais de união entre diferentes seções
(não deverão ser utilizados flanges) e sem veias direcionais internas.
De forma a possibilitar a sua limpeza interna, deverá ser instalada uma porta de visita de
60x30 cm a cada 150 cm de comprimento de duto, sendo esta porta de visita flangeada e
aparafusada com parafusos de latão do tipo “borboleta” (ver desenhos de detalhes típicos).
Os dutos verticais deverão possuir dreno de gordura no ponto inferior, executados através de
bujões em aço carbono galvanizado #40, de modo a suportar altas temperaturas em caso de
incêndio. Deverão, ainda, ser conectados a luvas roscadas (do mesmo material do bujão),
soldadas nos dutos ou coifas.
Isolamento
Todos os dutos deverão isolados em toda a sua extensão (inclusive quando instalados no
interior de poços), com uma camada de manta de fibra cerâmica de 38 mm de espessura,
revestidas externamente com filme de alumínio, fornecido já aderido à manta fabricante de
referência Morganite, modelo Firemaster com densidade de 96 Kg/m3.
Interligação Com os Equipamentos
A interligação entre equipamentos (junções entre duto + ventilador e duto + lavador de ar)
deverá ser realizada através de conexão flexível em material incombustível apropriado para
resistir elevadas temperaturas e estanque a líquidos.

LAVADORES DE AR
Em chapa de aço galvanizado bitola 16, pintada, com estrutura em perfis laminados e
dobrados, com portas de inspeção para manutenção.
O equipamento será pintado com uma demão primer e uma demão de acabamento na cor

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 46


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

cinza.
Provido de bateria de filtros, conjunto de moto-acionamento, dreno com ladrão nivelador.
Fabricante: Capmetal, Motovent ou equivalente.

9 – PROJETOS DE ANTENA EXTERNA TV/FM

Em lojas cuja atividade seja imprescindível a instalação de antena externa, o lojista deverá
solicitar por escrito ao DAP - Departamento de Análise de Projetos, justificando a necessidade
para as devidas deliberações.
O fornecimento e instalação de todos os materiais serão de responsabilidade do lojista.
ATENÇÃO:
Para instalação de antena externa, levar em conta também as normas da NBR-5419/1993
(SPDA).

10 – PROJETOS DE GÁS COMBUSTÍVEL

O projeto e as instalações deverão atender integralmente as exigências das normas brasileiras


NBR 15526/2012 e da concessionária (COMGÁS).
O Projeto deverá ser composto por:
Planta;
Desenhos isométricos, cortes e detalhes;
Memorial descritivo e especificação de materiais;
Ao final da obra, apresentar laudo de teste de estanqueidade e recolher ART’s/ RRT’s de laudo
sobre o sistema instalado para interligação com a Comgás.

10.1 – Aspectos Técnicos Condicionantes:

Não será permitida a instalação de recipientes com gás, outro líquido ou gases inflamáveis no
interior da loja, bem como gás de botijão, carvão ou lenha.
É vedado o uso de tubos plásticos ou mangueiras plásticas.
As válvulas da rede de gás deverão ser do tipo esfera e em bronze.
A tubulação de gás deverá ser em aço (SCH 40) sem costura ou cobre classe I. Deverá estar
totalmente aparente.
É terminantemente proibido em qualquer hipótese, situações ou circunstâncias passar
tubulações de gás em forros falsos, locais confinados, fossos, valas ou vazios sob pisos,
quando necessário deverá ser envelopado com concreto.
Toda tubulação onde é embutida deverá ser protegida com pintura Neutro ou similar não
agressivo, quando sobre laje, no piso além da pintura deverá ser envolvida por manta de
aniagem embebida em Neutro ou similar, ou fita adequada.
Todas as interligações de tubulações serão feitas com o emprego de solda elétrica. Nas uniões
sujeitas a desmontagens deverá ser usada fita Teflon ou pasta de silicone, é proibido uso de
zarcão e fios de cânhamo.
Confirmar e verificar com fornecedores dos equipamentos, os detalhes executivos.
Todos os pontos de consumo a partir do registro de controle das lojas serão de
responsabilidade do lojista, obedecendo aos detalhes de projeto.
A tubulação de gás não deve e nem pode ser considerada elemento estrutural.
Pintar em amarelo a tubulação de gás e escrever em vermelho a palavra “gás” a cada 2 (dois)
metros.
As tubulações deverão ser testadas conforme normas da ABNT e padrões usuais estabelecidos
pela COMGÁS, e acompanhadas por Técnicos designados pelo Shopping.
Verificar com o DAP a existência de ponto de gás na loja, bem como sua viabilidade técnica.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 47


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

B3. CONDIÇÕES GERAIS PARA LIBERAÇÃO DE PROJETOS

No recebimento do Manual de Normas para Projetos e Obras, o lojista fará uma vistoria na
loja, e assinará o documento: "AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DE OBRAS".
Somente serão aceitos e considerados entregues os projetos completos, acompanhados das
ART’s/ RRT’s dos profissionais e cópia do CREA/ CAU.
Atendida a condição acima, os Projetos serão analisados e liberados quando estiverem de
acordo com o presente Manual de Normas.
Com todos os projetos entregues, analisados e liberados, o lojista, após vistoria da loja,
poderá dar início a montagem da mesma.
Na vistoria o lojista deverá verificar todas as dimensões da sua loja, bem como confirmar as
posições dos pontos de entrega das utilidades.
Os responsáveis pela execução das obras, cujos projetos forem aprovados deverão seguir as
normas reguladoras de obras vigentes, em casos congêneres.
O presente conjunto de instruções tem como objetivo a análise e aprovação dos projetos,
orientação e esclarecimento da execução dos mesmos, sem, contudo, esgotar a matéria,
podendo a qualquer tempo ser complementado ou alterado e, para tanto, o Departamento de
Arquitetura e Patrimônio - DAP encontra-se à disposição de todos os lojistas, de seus
contratados para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários para a
colimação dos objetivos comuns.

3.1 – Validade dos projetos

Após a liberação dos projetos, os mesmos terão validade de 3 meses junto ao DAP para sua
execução e para retirada de uma via do projeto liberado.
Caso a loja demore mais do que esse período para executar sua obra, o processo da liberação
deverá ser submetido a uma nova análise pelo DAP.
Neste caso é necessária a solicitação desta reavaliação através de uma carta esclarecendo o
motivo da paralização e da retomada do processo e o envio de um cronograma de obras
atualizado.
A qualquer tempo, as alterações de segurança do manual se sobreporão ao projeto e
ao processo mesmo que estes estiverem liberados.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 48


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE C
REGULAMENTAÇÃO DE OBRAS
C1 - TAPUME
Deverá ser executado pelo lojista até 20cm dos limites correspondentes a cada avanço sobre
a área do "Mall" com altura aproximada de 3,00m (min) contendo recorte para fiscalização (30
x 15cm).
Como sugestão, poderá ser usada tela protetora até a viga rodateto, conforme Parte D. Para as
lojas não inauguradas nestas áreas, a empreendedora adotará tapume padrão a ser
implantado pela administração do shopping a custo do lojista.
No tapume deverão constar as seguintes informações:
Número da loja;
Nome fantasia da loja;
Termo de recebimento da loja, emitida pela empreendedora;
Responsável técnico com endereço e telefone.
C2 – CANTEIRO DE OBRAS
O canteiro de cada obra será o próprio espaço físico da loja. A área de “Mall” contida pelo
tapume só será permitida para uso de execução da fachada.
Sempre que for julgado indispensável manipular algum material fora do espaço da loja, a
coordenação designará local e horário para a realização deste serviço.
Ferramentas, equipamentos e quaisquer materiais utilizados pelos lojistas e seus prepostos,
deverão ser mantidos dentro do próprio local da obra.
O canteiro na loja poderá apenas funcionar como vestiário dos contratados dos lojistas, não se
admitindo, qualquer espécie de alojamento ou sanitário, bem como, em nenhuma hipótese,
cozinhar ou esquentar comida no interior da loja.
Qualquer quebra ou dano provocado em decorrência das obras, no piso e ou forro do “Mall” ou
a qualquer outra parte do empreendimento, será reparado pela empreendedora a custo do
respectivo lojista.
Caberá a cada lojista a instalação de quadro elétrico provisório conforme Parte D, para o seu
canteiro de obras com alimentação em ponto a ser definido pelo shopping.
C3 – HORÁRIO DE TRABALHO
O horário de trabalho adotado para execução das obras será determinado pela administração
do Shopping.
Poderá ser concedida autorização para trabalho em horário extraordinário, domingos, feriados
e noturnos, desde que solicitado por escrito pelo lojista e a exclusivo critério do DAP -
Departamento de Arquitetura e Patrimônio.
Neste caso, a autorização concedida deverá ser afixada em lugar visível no tapume.
Na execução das obras, o lojista será o único responsável pelo atendimento às posturas
Governamentais e do Ministério do Trabalho, no tocante à segurança e higiene do trabalho, e
responsabilidade civil dos seus contratados, terceiros, etc.
Havendo comunicação aos lojistas de possível interrupção no fornecimento de energia, não
será permitida a presença de qualquer pessoa no canteiro de obras.
C4 – DESCARGA DE MATERIAIS / RETIRADA DE ENTULHO
Todo o entulho e lixo produzido no interior de cada loja, deverá ser retirado, ensacado pelo
empreiteiro contratado pelo lojista, não se admitindo o transporte à granel, sendo que os sacos
fechados deverão ser deixados em locais previamente determinados pelo DAP -Departamento
de Arquitetura e Patrimônio.
A coordenação reservará espaço adequado para descarga de materiais e retirada de entulho.
Os materiais que chegarem à obra deverão ser imediatamente removidos para suas
respectivas lojas.
Os veículos que estiverem fazendo entregas deverão permanecer no local de carga e descarga
apenas o tempo necessário para tal.
Todo e qualquer material à granel deverá chegar ensacado ao shopping.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 49


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

Todos os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser conduzidos manualmente,
deverão ser transportados em carrinhos adequados, com rodas de borracha, não se admitindo
carrinhos com rodas metálicas, nem arrasto sobre o piso das áreas comuns.
Ë de suma importância o cuidado no uso da água no canteiro de obras. Todo processamento de
argamassa, gesso, etc., deverá estar protegido ou impermeabilizado de forma que não cause
nenhum dano com a sua execução, sendo que qualquer prejuízo referente desta ou de outra
ordem, será cobrada do lojista causador do dano..
Qualquer custo referente a problemas desta ou qualquer outra ordem será repassado ao lojista
responsável pelo arco.
Qualquer material encontrado nas partes comuns será considerado abandonado e removido,
sem que haja responsabilidade da empreendedora por perda ou dano, bem como o custo da
remoção será cobrado do lojista responsável.
C5 – MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS NA OBRA
Somente serão aceitos materiais novos e de primeira qualidade, não sendo permitido o uso de
materiais recuperados, reaproveitados, sobra de obras ou outros que possam comprometer a
qualidade e segurança das instalações.
Todos os materiais aplicados na instalação das lojas deverão estar absolutamente de acordo
com as especificações contidas nos projetos apresentados pelos lojistas e liberados pela
empreendedora.
Qualquer material rejeitado pelo DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio, deverá ser
retirado do canteiro em 24 horas após o recebimento da notificação por escrito, sob pena de
embargo da respectiva obra.
C6 – CIRCULAÇÃO NA OBRA
A entrada de funcionários, operários ou mercadorias para as lojas, âncoras e satélites, se fará
por acessos à serem determinados pelo DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio, onde
haverá portarias de controle.
O ingresso de pessoas no canteiro de obras, somente será admitido mediante identificação e
qualificação das mesmas, pela Portaria definida pela empreendedora, e nunca pelo Pórtico
principal.
Para a segurança dos próprios lojistas, seus responsáveis técnicos, deverão deixar uma relação
sempre atualizada, com nome, R.G. e função dos funcionários e nome das empreiteiras
contratadas.
Até a inauguração do shopping, não será permitida a entrada de menores, salvo quando
houver liberação das autoridades competentes, e do responsável pelo menor, em concordância
com as normas do Shopping.
A empreendedora poderá proceder à revista de qualquer pessoa entrando ou saindo das obras
de montagem de instalações das lojas, podendo a seu critério, abrir malas, pastas, caixas,
embrulhos, porta-malas, etc.
O shopping será setorizado, assim os lojistas, seus funcionários ou empreiteiros, deverão
permanecer somente em seus respectivos setores e utilizarem, para sua própria segurança e
comodidade, somente seus acessos.
C7 – USO DAS PARTES COMUNS DO SHOPPING
O Departamento de Arquitetura e Patrimônio providenciará local e a instalação de sanitários
para uso dos prepostos e contratados dos lojistas, não se admitindo o uso das instalações
sanitárias definitivas do shopping.
C8 – SEGURANÇA PATRIMONIAL
A Empreendedora manterá os cuidados necessários para impedir a ocorrência de incêndios.
Todas as suas orientações nesse sentido, devem ser rápidas e fielmente obedecidas pelos
lojistas, seus prepostos e empreiteiros, sob pena de ser retirado das obras o responsável pelo
não atendimento dessas orientações.
Será obrigatória a instalação dos extintores de incêndio em locais visíveis na loja e de fácil
acesso, nos tipos e quantidades exigidos na autorização para início de obra. A quantidade
mínima de extintores é de 01 (um) para cada 200 m², ou fração da loja, ou à critério da
equipe de segurança.
As recomendações dos inspetores de segurança da empreendedora, deverão ser acatadas

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 50


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

pelos lojistas, sob pena de interdição da obra, não eximindo o lojista, neste caso, de suas
obrigações contratuais quanto à prazos, multas, etc.
Solicitamos especial atenção para o grande risco de incêndio, na fase de instalação de lojas,
sempre causado por negligência, como curto-circuito em instalações elétricas, lâmpadas super
aquecidas sobre materiais combustíveis, vapores de colas, maçaricos, etc.
O lojista deverá exercer a mais rigorosa observação em todos os aspectos citados, fiscalizando
com extrema atenção o cumprimento de todas as normas de segurança, sendo que será o
único responsável pelos sinistros decorrentes da negligência, sua e de seus prepostos e
contratados.
Sempre que necessário a empreendedora determinará normas de segurança mais extensivas
que deverão ser imediatamente acatadas pelos lojistas.

C9 – SEGURANÇA DO TRABALHO

Cada lojista deverá cumprir e fazer cumprir, por si e por parte de seus prepostos, empreiteiros
e contratados, todas as normas, leis, portarias e regulamentos relativos à segurança do
trabalho e proteção coletiva, independentemente do preceituado nas presentes instruções.
Qualquer acidente deverá ser imediatamente informado ao DAP Departamento de Análise de
Projetos, sem que isso implique em qualquer hipótese, partilhar a responsabilidade, que é
única e exclusiva do lojista, cujo preposto deverá tomar todas as medidas que o caso exigir.

C10 – OBRAS APÓS A INAUGURAÇÃO DO SHOPPING

Nas obras que se estenderem até depois da inauguração do shopping, os materiais só poderão
entrar mediante autorização expressa do DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio, no
período pré estabelecido pela administração do shopping, sempre de forma a não prejudicar os
demais lojistas.
Todas as normas aqui contidas, quanto a entrada e permanência de pessoal, segurança de
trabalho e comportamento no interior das instalações do shopping, deverão ser totalmente
atendidas, conforme exposto, sob penas previstas.

C11 - INSTALAÇÃO

A instalação da loja deverá ser executada de acordo com os projetos liberados pela
empreendedora. Em caso de não obediência aos projetos liberados, as obras serão
embargadas, até a reaprovação dos projetos, ou quando não for possível liberar as
modificações, até o restabelecimento das condições dos projetos aprovados.

C12 - LIBERAÇÃO DA OBRA PARA INAUGURAÇÃO

Até dois dias úteis antes da inauguração o lojista deverá solicitar por escrito a competente
Vistoria da Empreendedora / Fiscalização.

C13 – DISPOSIÇÕES FINAIS

Toda e qualquer modificação e ou complementação que venha a ser feita nas presentes
instruções será imediatamente comunicada por escrito aos lojistas.
Quaisquer esclarecimentos adicionais que se façam necessários poderão ser obtidos junto à
empreendedora ou DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio.
Os casos omissos neste Manual de Normas serão resolvidos pela direção da empreendedora.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 51


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA A

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 52


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA B

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 53


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA C

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 54


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA D

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 55


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA E

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 56


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA F

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 57


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA G

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 58


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA H

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 59


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA I

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 60


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA I

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 61


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA J

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 62


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA K

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 63


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA L

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 64


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

PARTE D – DESENHOS GERAIS

FIGURA M

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 65


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

ATESTADO DAS INSTALAÇÕES


DE AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO
(modelo)

Eu,...............................................................................................,
graduado como .......................................................................................,
registrado no CREA sob nº ........................................................, visando a
regularização junto ao DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio,
atesto que as instalações de AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO do Arco
........................ Loja ..................................................................., no
SHOPPING …..............…............................, foram executadas de acordo
com o projeto analisado e liberado pelo DAP, e com as Normas Técnicas
vigentes especificadas no Manual de Normas do Shopping (em especial a NBR
16401-1,2 e 3 e a NBR 14518).

São Paulo, .......... de ............................. de ............

Assinatura.................................................................................
Responsável Técnico...................................................................
Endereço...................................................................................
Telefone....................................................................................

Assinatura.................................................................................
Proprietário...............................................................................
Endereço...................................................................................
Telefone....................................................................................

Obs.: Deverá anexar ao atestado cópia da ART de execução / laudo (ativ.


técnica 25/29).

- A entrega do atestado para vistoria das instalações e posterior abertura da


loja, deverá ser de 3 a 5 dias úteis antes da previsão para abertura da
mesma, possibilitando maior operacionalização para efetivação dos serviços.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 66


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

ATESTADO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


(modelo)

Eu,...............................................................................................,
graduado como .......................................................................................,
registrado no CREA sob nº ....................................., visando a regularização
junto ao DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio, atesto que as
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS do Arco …..................................................
Loja ….............…..............................................................................., no
SHOPPING ….........................................................., foram executadas de
acordo com o projeto analisado e liberado pelo DAP, e com as Normas Técnicas
vigentes especificadas no Manual de Normas do Shopping (em especial a NBR
5410).

São Paulo, .......... de ............................. de ............

Assinatura.................................................................................
Responsável Técnico...................................................................
Endereço...................................................................................
Telefone....................................................................................

Assinatura.................................................................................
Proprietário...............................................................................
Endereço...................................................................................
Telefone....................................................................................

Obs.: Deverá anexar ao atestado cópia da ART de execução / laudo (ativ.


técnica 25/29).

- A entrega do atestado para vistoria das instalações e posterior abertura da


loja, deverá ser de 3 a 5 dias úteis antes da previsão para abertura da
mesma, possibilitando maior operacionalização para efetivação dos serviços.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 67


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

ATESTADO DAS INSTALAÇÕES


DE DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
(modelo)

Eu,...............................................................................................,
graduado como .......................................................................................,
registrado no CREA sob nº.............................................., visando a
regularização junto ao DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio,
atesto que os SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE DETECÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIO existentes no SHOPPING …................................................. ,
Arco ….................. Loja ….....................................................................,
encontram-se instalados e testados de acordo com o Projeto aprovado e
liberado para obra, e com as Normas Técnicas e de Segurança vigentes.

São Paulo, .......... de ............................. de ............

Assinatura.................................................................................
Responsável Técnico...................................................................
Endereço...................................................................................
Telefone....................................................................................

Assinatura.................................................................................
Proprietário...............................................................................
Endereço...................................................................................
Telefone....................................................................................

Obs.: Deverá anexar ao atestado cópias das ART’s de laudo de teste


(ativ. técnica 29) e de execução (ativ. Técnica 25).

- A entrega do atestado para vistoria das instalações e posterior abertura da


loja, deverá ser de 3 a 5 dias úteis antes da previsão para abertura da
mesma, possibilitando maior operacionalização para efetivação dos serviços.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 68


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

ATESTADO DAS INSTALAÇÕES


DE GÁS NATURAL
(modelo)

Eu,...............................................................................................,
graduado como .......................................................................................,
registrado no CREA sob nº ....................................., visando a regularização
junto ao DAP - Departamento de Arquitetura e Patrimônio, atesto que os
SISTEMAS DE UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL do Arco …..........................
Loja …............................................................…................................., no
SHOPPING…................................, foram executadas de acordo com o
projeto analisado e liberado pelo DAP, e em conformidade com as Normas
Técnicas e Legislações vigentes especificadas no Manual de Normas do
Shopping (em especial a NBR 15.526/2007).

São Paulo, .......... de ............................. de ............

Assinatura.................................................................................
Responsável Técnico...................................................................
Endereço...................................................................................
Telefone....................................................................................

Assinatura.................................................................................
Proprietário...............................................................................
Endereço...................................................................................
Telefone....................................................................................

Obs.: Deverá anexar ao atestado cópia da ART de execução / laudo (ativ.


técnica 25/29).

- A entrega do atestado para vistoria das instalações e posterior abertura da


loja, deverá ser de 3 a 5 dias úteis antes da previsão para abertura da
mesma, possibilitando maior operacionalização para efetivação dos serviços.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 69


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

SOLICITAÇÃO DE VISTORIA

A/C DAP – Departamento de Arquitetura e Patrimônio

São Paulo, _____ de ___________________de 20____

Shopping ______________________________________
Nº do Arco/Âncora ______________________________
Nome da Loja ___________________________________

Venho através deste documento solicitar:

Vistoria estrutura metálica;


Vistoria impermeabilização;
Vistoria instalações de piso (elétrica, hidráulica);
Vistoria para fechamento de forro;
Vistoria de teste hidrostático;
Vistoria para inauguração da loja (vistoria final), data prevista:______________;
Outros (descreva):
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

_______________________________________________
Responsável Técnico
CREA:

_______________________________________________
Proprietário:
RG:

OBS. A solicitação deve ser entregue com dois a três dias de antecedência para a data
da efetiva vistoria.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 70


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

CADASTRO PARA PROFISSIONAIS CONTRATADOS

Shopping ______________________________________________
Nº do Arco/Âncora______________________________________
Nome da Loja ___________________________________________

Projetos Nome Profissional Telefones / Email


Arquitetura
Estrutura
Elétrica
Subestação
Hidráulica
Incêndio
Detecção
Extração de Fumaça
Ar Condicionado
Gás

Execução Nome/ Empresa Telefones / Email


Arquitetura
Estrutura
Elétrica
Subestação
Hidráulica
Incêndio
Detecção
Extração de Fumaça
Ar Condicionado
Gás

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 71


Shopping União de Osasco Manual de Normas para Projetos e Obras

CARTA DE PREPOSIÇÃO

______________________________________________________________ ,
Nome da Empresa

com sede à ___________________________________, inscrita no CNPJ sob


n°____________ com seu Contrato Social/Ato Constitutivo inscrito na Junta
Comercial de _________________, sob o Nire ____________, em sessão de
___/___/___, neste ato representada por seu __________, _____________,
cargo nome

___________,__________,__________, portador da Carteira de Identidade


nacionalidade estado civil profissão

RG n°______________ e do CIC n° ___________com escritório no endereço


supra, na qualidade de Locatária da Loja n°_______ do
Shopping_______________, indica o Sr.______________________________,
Nome

___________, ___________, ____________, _________________________,


nacionalidade estado civil profissão endereço

portador da Carteira de Identidade RG n° _____________________ e do CIC


N° __________________, para ser o seu preposto objetivando receber às
exigências e solicitações de adequação do Departamento de Arquitetura e
Patrimônio da Locadora, podendo assinar plantas e documentos necessários à
aprovação do Projeto, suas modificações e ressalvas, sendo o responsável pelo
repasse de todas e quaisquer informações que julgar necessárias à Locatária,
tendo a sua assinatura nos referidos documentos e projetos, o mesmo valor e
exercendo o mesmo efeito vigor como se tivessem sido assinadas pela própria
Locatária.
Para clareza, firma o presente.

- Departamento de Arquitetura e Patrimônio 72

Вам также может понравиться