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AUTO-REALIZAÇÃO
Discente:
Docente:
Beira
Março 2018
AUTO-REALIZAÇÃO
Discente:
Julieta José Henriques Monteira
Docente:
Beira
Março 2018
RESUMO
Nesse sentido, através das correlações tecidas entre as idéias, principalmente, da Psicologia
Humanista e Analítica, pode-se verificar ao longo do texto, que o trabalho quando
carregado de sentido torna-se um trabalho auto-realizador, que vincula o homem a esferas
que vão além da subsistência e das necessidades materiais humanas e oportuniza a
aproximação do sujeito ao grande potencial de desenvolvimento humano.
CAPITULO I: INTRODUÇÃO....................................................................................................... 1
1.1. Contextualização.................................................................................................................. 1
1.2. Objectivos do Trabalho ........................................................................................................ 2
CAPITULO II: REFERENCIAL TEORICO .................................................................................. 3
2.1. Definição.............................................................................................................................. 3
2.2. Características típicas da Auto-Realização .......................................................................... 3
2.3. A necessidade de Auto-Realização ...................................................................................... 5
2.4. O Desenvolvimento de Auto-Realização ............................................................................. 5
2.5. Auto-imagem, Auto-Estima e Auto-Realização .................................................................. 6
2.6. Competências Transversais necessárias para ser Bem-Sucedido no ambiente
educacional ...................................................................................................................................... 7
2.6.1. Autoconhecimento ............................................................................................................... 8
2.6.2. Auto-estima.......................................................................................................................... 8
2.6.3. Auto-realização .................................................................................................................... 9
2. Conclusão .......................................................................................................................... 13
CAPITULO III: REFERENCIAS ................................................................................................. 14
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
A auto-realização pode ser definida com base na visão clássica marxista como tipo
motivacional no universo do trabalho ou educacional, apresentada como a efetivação e a
expressão plena e livre dos poderes e capacidades do indivíduo. Portanto, a auto-realização
acontece na acção, o que, contemporaneamente, é criticado pela valoração relativa do
trabalho e do ócio como propiciador de realização do ser humano (cf. “O direito à
preguiça”, de Paul Lafargue).
O tema tem sido uma esfera de preocupação e de atenção dos estudos da Psicologia Social e
da Psicologia Organizacional e do Trabalho. Sabe-se que o trabalho pode ser analisado a
partir de duas vertentes históricas e socialmente demarcadas: a vertente que aborda o
trabalho como alienação e exploração do homem e, portanto, geradora de sofrimento
psíquico e a vertente que aborda o trabalho como recurso de desenvolvimento e de
identidade do homem e, portanto, oportunizando o aprimoramento e realização pessoal,
profissional e social.
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1.2. Objectivos do Trabalho
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CAPITULO II: REFERENCIAL TEORICO
2.1. Definição
Auto-realização não contém qualquer objetivo externo. Ela vem de dentro do indivíduo,
expressando sua natureza positiva. Auto-realização é considerado um conceito-chave no
conceito humanista na psicologia. Seus valores fundamentais são: a liberdade pessoal, que
se esforça para o desenvolvimento, as capacidades de implementação e os desejos do
assunto.
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A teoria da auto-realização de Maslow é que, a fim de atingir o objectivo de evasão de
frustração na natureza humana, os indivíduos devem primeiro abandonar as ilusões sobre
isso. Maslow propôs oito princípios de auto-realização:
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2.3. A necessidade de Auto-Realização
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2.5. Auto-imagem, Auto-Estima e Auto-Realização
Por isto, destacou-se que a auto-imagem é uma espécie de organização da própria pessoa, é
composta de uma parte mais real e de outra mais subjetiva, convertendo-se em uma forma
determinante e de grande significado para poder entender o meio ambiente em que vive,
tentando perceber significados antes atribuídos ao meio, que depois são seus.
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colocar mais de nós mesmos no ambiente de trabalho/ cuidado, ao sermos mais reais e
parecermos menos o que não somos. É a proposta de sermos verdadeiros animadores sócio-
culturais, estimulando, motivando e, principalmente, sabendo ver, ouvir e entender, atender
e cuidar.
De Acordo com Mosquera & Stobäus, 2003; Stobäus & Mosquera, 2005, o papel de um
professor/profissional mais saudável, que tenha melhores relações interpessoais mais
sadias, deve, sem dúvida, levar (a si) educandos/pessoas por ele cuidadas à auto-realização,
para chegar a ser e realizar-se e ajudar outros, em direção à Educação (mais) Inclusiva.
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2.6.1. Autoconhecimento
De acordo com Franta e Colasanti (1993: Pág.121) entendem que o conhecimento das
próprias capacidades se revela indispensável para o incremento da adequada confiança
pessoal e para a reestruturação da percepção estereotipada das suas possibilidades. Todavia,
isso exige que o aluno adquira hábitos de compreender e autoavaliar as suas próprias
capacidades, o que é conseguido através da análise dos diálogos internos, que consistem
nas “conversas” que a pessoa estabelece consigo mesma.
2.6.2. Auto-estima
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Do ponto de vista psicológico, o termo auto-estima refere-se, em geral, à avaliação afectiva
de si próprio, isto é, à forma como o indivíduo se sente, se está mais ou menos satisfeito
consigo, com aquilo que faz habitualmente e com as pessoas com quem convive (Mruk,
1999).
Neste termo, estão presentes três processos fundamentais: um cognitivo, um afectivo e um
avaliativo. O primeiro reporta-se à descrição do “self” (e.g., traços, comportamentos,
estados emocionais); o segundo implica o sentimento vivido ao ser aquilo que se é (e.g.,
orgulho em si mesmo ou amor-próprio); e o terceiro acentua a valência positiva ou negativa
dos sentimentos experimentados no processo descritivo de si mesmo (e.g., atribuir-se uma
elevada consideração pelo facto de ter realizado bem um tarefa específica).
2.6.3. Auto-realização
Uma leitura integrada das teorias humanistas mais conhecidas, faz-nos convergir para a
concepção anteriormente apresentada de auto-realização. Partindo do pressuposto de que o
ser humano tem, dentro de si, a aspiração a direccionar-se para significados, valores e
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finalidades, este conceito pressupõe que a pessoa transcenda as fronteiras do imediato e do
presente, sendo esta exigência experimentada como inquietação, como carência de
satisfação e como chamamento a ser o que pessoa é (Fizzotti, 1997).
Se Maslow não fez uma proposta evolutiva da auto-realização, Charlotte Bühler (1961)
apresentou uma abordagem por etapas evolutivas da auto-realização, com a preocupação de
definir o que constitui uma vida bem-sucedida ou fracassada a partir do balanço que cada
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sujeito faz ao longo da sua trajectória existencial: desde o nascimento até aos 15 anos –
período anterior à determinação de uma meta vital; dos 15 aos 25 anos – autodeterminação
das metas de forma experimental; dos 25 aos 45 anos – determinação das metas mais
específicas e definitivas; dos 45 aos 65 anos – avaliação de até que ponto se aproximou do
cumprimento das metas; dos 65 anos em diante – período da integração e da plenitude, isto
é, verificação se o indivíduo teve êxito na concretização dos seus objectivos.
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Enquanto Maslow (1991) baseou as suas ideias em estudos de caso de "modelos de vida",
Rogers (1985) fundamentou a sua concepção na sua experiência como psicoterapeuta, o
que suscitou uma perspectiva da auto-realização como processo (de se tornar pessoa
integral, como resultado do trabalho ao longo do tempo). A pessoa que funciona
integralmente, segundo Rogers (1985: Pág.166), está "aberta à experiência", isto é, os seus
constructos cognitivos são flexíveis e mutáveis, susceptíveis de modificação a partir da
nova evidência proveniente da vivência interna. A pessoa aceita a responsabilidade do seu
comportamento, aceita-se a si mesma e aos outros, e é capaz de se adaptar às circunstâncias
da vida.
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2. Conclusão
Concluí-se que trabalho foi inspirado pelos valores morais, éticos e espirituais. Há um
vazio valorativo que começa a chamar atenção através dos crescentes apelos à
transcendência e à espiritualidade enfatizando a importância de um direcionamento que
exige uma nova roupagem para o mundo da educação, implicando na constituição de um
novo “Ethos” e na busca de objetivos mais “nobres”, uma vez que a escola não poderá
restringir sua missão e metas aos aspectos educacionais.
Afinal, o despertar das organizações para o desenvolvimento humano possibilitará ao
indivíduo o estabelecimento de uma aliança psicológico com o aprendizado caracterizado
pelo seu envolvimento moral, ficando muito mais vinculado à sua humanidade e ao plano
do Ser existencial, em contradição com o plano do Ter material, pois buscar o
desenvolvimento humano e, sobretudo, a auto-realização a partir dos estudos é pensar no
seu verdadeiro significado para o sujeito e para a coletividade no desenvolvimento humano.
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CAPITULO III: REFERENCIAS
iii. FRANKL, V.E. (1993). Alla Ricerca di Un Significato della Vita. Milano: Mursia.
v. JARDIM, J. & Pereira, A. (2006). Competências Pessoais e Sociais: Guia Prático para a
Kairós. Madrid: Pirámide.
vi. MASLOW, A.H. (1991). Motivación y personalidad (3.ª Ed.). Madrid: Díaz de Santos.
vii. MASLOW, A.H. (s.d.). Introdução à Psicologia do Ser. Rio de Janeiro: Eldorado.
viii. MOSQUERA, J.J.M., & STOBÄUS, C.D. (2005). Auto-imagem, auto-estima e auto-
realização na Universidade. IberPsicología, 10 (3.9) from http://fs-
morente.filos.ucm.es/publicaciones/iberpsicologia/lisboa/mourino/mourino.htm
ix. MRUK, Ch. (1999). Auto-estima. Investigación, teoría y práctica. Bilbao: Desclée de
Brouwer. Mudança Positiva. Porto: ASA. personalità degli alievi (3.ª Ed.). Roma: NIS.
x. ROGERS, C.R. (1985). Tornar-se Pessoa (7.ª Ed.) Lisboa: Moraes Editores.
xi. STOBÄUS, C.D., & MOSQUERA, J.J.M. (Orgs.). (2004). Educação Especial. Rumo à
Educação Inclusiva (2ª ed.). Porto Alegre: EDIPUCRS.
xii. ZACARÉS, J.J. & Serra, E. (1998). La Madurez Personal: Perspectivas desde la
Psicología.
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