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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

NORMAS COMPLEMENTARES (ACESSIBILIDADE, ANVISA, BOMBEIROS


E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL)

Barbara Alves, Jasoda Ananda, Luciana Carvalho, Luciana Lages,


Marianna Mendonça e Tatiane Lopes

Belo Horizonte

FEVEREIRO – 2010
RESUMO DA NORMA DE ACESSIBILIDADE – NBR-9050 – PROJETO 07 – FEVEREIRO DE 2010 - Extraído
de WWW.DESENHOUNIVERSAL.COM.BR/PRINCIPAL.HTM

LEGENDA GERAL
 MR – Módulo de Referência;
 PCR – Pessoa em Cadeira de Rodas;
 PMR – Pessoa com Mobilidade Reduzida;
 PO – Pessoa Obesa;
 LH. – Linha do Horizonte.

1 - ACESSOS

Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Nas edificações e equipamentos
urbanos todas as entradas devem ser acessíveis, bem como as rotas de interligação às principais funções
do edifício.

2 - CIRCULAÇÃO

Figura 01 - Circulação – Dimensionamento Acessível - Exemplos

3 - ROTAÇÃO DA CADEIRA DE RODAS - CIRCULAÇÃO

Figura 02 - Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento

4 - LOCAIS DE REUNIÃO - CINEMAS, TEATROS, AUDITÓRIOS E SIMILARES

Devem possuir na área destinada ao público, espaços reservados para P.C.R., assentos para P.M.R. e
assentos para P.O., atendendo às seguintes condições:

a) Estar localizados em uma rota acessível vinculada a uma rota de fuga, distribuídos pelo recinto,
recomendando-se que seja nos diferentes setores e com as mesmas condições de serviços; junto de
assento para acompanhante, sendo no mínimo um assento e recomendável dois assentos de
acompanhante; instalados em local de piso plano horizontal e preferencialmente instalados ao lado de
cadeiras removíveis e articuladas para permitir ampliação da área de uso por acompanhantes ou outros
usuários (P.C.R. ou P.M.R.).

Tabela 01 — Espaços para pessoa em cadeira de rodas e assentos para P.M.R. e P.O.

Figura 03 e 04 - Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em teatros e vista lateral — Exemplos

“(...) A casa de espetáculo, o cinema, o teatro e estabelecimento similar reservarão 2% (dois por cento)
de sua capacidade de lotação para a pessoa portadora de deficiência física, em espaço com piso
rebaixado para encaixe de cadeira de rodas, distribuído em vários pontos (...)”.

Figura 05 e 06 — Cones visuais da pessoa em cadeira de rodas e dimensões dos espaços para P.C.R. e
assentos para P.M.R. e P.O.
 O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m por 1,20 m, acrescido de faixa
de no mínimo 0,30 m de largura, localizada na frente, atrás ou em ambas posições;
 Os espaços para P.C.R. devem estar deslocados 0,30 m em relação à cadeira ao lado para que a
pessoa em cadeira de rodas e seus acompanhantes fiquem na mesma direção e
 Quando os espaços para P.C.R. estiverem localizados em fileiras intermediárias, devem ser
garantidas faixas de no mínimo 0,30 m de largura atrás e na frente deles.

5 - CORREDORES
 Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma
faixa livre de barreiras ou obstáculos.
 As larguras mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos são:
a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;
b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com
extensão superior a 10,00 m;
c) 1,50 m para corredores de uso público e
d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas.

6 - ROTAS DE FUGA

• Quando as rotas de fuga incorporarem escadas de emergência, devem ser previstas áreas de
resgate com espaço reservado e demarcado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de
rodas, dimensionadas de acordo com o M.R. A área deve ser ventilada e fora do fluxo principal de
circulação e nas áreas de resgate deve ser previsto o espaço para um M.R. a cada 500 pessoas ou
fração.

Figura 07 - Áreas reservadas para cadeiras de rodas em áreas de resgate - Exemplo

7 - ÁREAS DE DESCANSO
Recomenda-se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação, a cada 50 m, para piso com até
3% de inclinação, ou a cada 30 m, para piso de 3% a 5% de inclinação. Estas áreas devem estar
dimensionadas para permitir também a manobra de cadeiras de rodas.
Sempre que possível devem ser previstos bancos com encosto nestas áreas. Quando se tratar de
escadas ou rampas com largura superior a 2,40 m, é necessária a instalação de corrimão intermediário.

8 - RAMPAS

Dimensionamento

• A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas; a largura
livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo
admissível de 1,20 m; para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de
descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso; entre os segmentos de rampa devem ser
previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m sendo recomendável 1,50
m; os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da
rampa e a inclinação transversal não pode exceder 2% em rampas internas e 3% em rampas
externas.

9 - DEGRAUS E ESCADAS FIXAS EM ROTAS ACESSÍVEIS

Características dos pisos e espelhos

• Nas rotas acessíveis não devem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados e
as escadas fixas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de desnível e sempre que
houver mudança de direção.

10 - PORTAS

• As portas, inclusive de elevadores, de correr e sanfonadas, devem ter um vão livre mínimo de
0,80 m e altura mínima de 2,10 m. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas
deve ter o vão livre de 0,80 m e, no caso das portas de correr, recomenda-se a instalação de
trilhos na sua parte superior.

11 - PASSARELAS DE PEDESTRES

As passarelas de pedestres devem ser providas de rampas ou rampas e escadas ou rampas e elevadores
ou escadas e elevadores para sua transposição. A largura da passarela deve ser determinada em função
do volume de pedestres estimado para os horários de maior movimento.

12 - VAGAS PARA VEÍCULOS

Em área de estacionamento de veículo, localizada em via ou espaço público, serão reservadas vagas
próximas aos acessos de circulação de pedestre, na proporção de 2% (dois por cento) do total,
garantindo, no mínimo, 1 (uma) vaga, devidamente sinalizada, para veículo que transporte pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. Em área destinada a estacionamento de veículo
serão reservadas vagas para uso de pessoa portadora de deficiência, próximas ao acesso à edificação,
com largura mínima de 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros).

As vagas para veículos conduzidos por pessoas com deficiência devem:

 Contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando
afastada da faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas
vagas, no caso de estacionamento paralelo, ou perpendicular ao meio fio, não sendo
recomendável o compartilhamento em estacionamentos oblíquos;

 Número total de vagas:

Até 10 - 0

De 11 a 100 - 1

Acima de 100 – 1%

13 – SANITÁRIOS
Quantificação - Os sanitários e vestiários de uso comum ou uso público devem ter no mínimo 5% do
total de cada peça instalada acessível, respeitada no mínimo uma de cada. Quando houver divisão por
sexo, as peças devem ser consideradas separadamente para efeito de cálculo. Recomenda-se a
instalação de uma bacia infantil para uso de crianças e de pessoas com baixa estatura.

Sanitários familiares ou unissex - Em função da especificidade do local ou natureza de seu uso,


recomenda-se prever, além dos já determinados, mais um sanitário acessível que possa ser utilizado por
uma pessoa em cadeira de rodas com acompanhante, de sexos diferentes. Este sanitário deve possuir
entrada independente e ser anexo aos demais sanitários. Recomenda-se que tenha uma superfície para
troca de roupas na posição deitada, de dimensões mínimas de 0,80 m de largura por 1,80 m de
comprimento e 0,46 m de altura.

Figura 08 — Boxe para bacia sanitária - Transferência lateral – Exemplo

14 - Restaurantes, Bares e Similares

Pelo menos 5%, com no mínimo uma das mesas devem ser acessíveis. Recomenda-se, além disso, que
pelo menos outros 10% sejam adaptáveis para acessibilidade.

15 - Vegetação

 Ramos pendentes, plantas entouceiradas, galhos de arbustos e de árvores NÃO devem interferir
com a faixa livre de circulação. Muretas, orlas, grades ou desníveis no entorno da vegetação
também NÃO devem interferir na faixa livre de circulação.
 Nas áreas adjacentes à rota acessível NÃO são recomendadas plantas dotadas de espinhos;
produtoras de substâncias tóxicas; invasivas com manutenção constante; que desprendam muitas
folhas, flores, frutos ou substâncias que tornem o piso escorregadio; cujas raízes possam danificar o
pavimento.

Referências

Todas as ilustrações e textos foram retirados da Norma Brasileira – NBR-9050 – Extraído de


<desenhouniversal.com.br/principal.htm> em 18 de fevereiro de 2010 às 21:10 h.
RESUMO REFERENTE ÀS NORMAS DA ANVISA (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA) SOBRE COZINHA INDUSTRIAL – PROJETO 07 – FEVEREIRO DE 2010

De acordo com a RESOLUÇÃO 216/02 ou RDC-216 da ANVISA (encontrada em http://e-


legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=12546) é necessário aplicar os seguintes
parâmetros:

 A edificação deve ser projetada de forma a possibilitar um fluxo ordenado e sem


cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos;

 Acesso independente à área de manipulação;

 As dimensões mínimas a serem adotadas para implantação de cozinha industrial


constam da Tabela 5 do Anexo na norma RDC-216/02;

 O dimensionamento da edificação e das instalações deve ser compatível com todas as


operações;

 Deve existir separação entre as diferentes atividades por meios físicos ou por outros
meios eficazes de forma a evitar a contaminação cruzada;

 O piso, parede e teto devem possuir revestimento liso, impermeável e lavável;

 As portas e as janelas devem ser mantidas ajustadas aos batentes;

 As aberturas externas das áreas de armazenamento e preparação devem ser providas


de telas milimetradas;

 As instalações devem dispor de conexões com rede de esgoto ou fossa séptica;

 As caixas de gordura e de esgoto devem possuir dimensão compatível ao volume de


resíduos;

 A iluminação deve proporcionar a visualização de forma que as atividades sejam


realizadas sem comprometer a higiene;

 As luminárias devem ser localizadas sobre a área de preparação dos alimentos;

 As instalações elétricas devem estar embutidas ou protegidas em tubulações externas;

 A ventilação deve garantir a renovação do ar e a manutenção do ambiente – em


hipótese alguma, o fluxo de ar não deve incidir diretamente sobre os alimentos;
 As instalações sanitárias e os vestiários não devem se comunicar diretamente com a
área de preparação e armazenamento de alimentos;
 As portas externas devem ser dotadas de fechamento automático;
 As instalações sanitárias devem possuir lavatórios e estar supridas de produtos
destinados à higiene pessoal;
 Deve haver uma sala de direção de serviços administrativos, onde deverão ser feitos
os seguintes serviços: assessoria à Direção, Planejamento de atividades, criação e
fiscalização da política de investimentos, administração de pessoal, compras de
material, orçamentária, financeiro, contábil e faturamento, organização
processamento e arquivo de dados, atendimento a clientes, bem como fornecedores,
entre outros;
 A sala de Administração Geral terá que se localizar no centro de todas as atividades da
cozinha;
 Condições de segurança e vigilância do edifício, de suas instalações e áreas externas;
 Proporcionar condições de infra-estrutura predial: de produção, abastecimento de
água, alimentação energética, geração de energia, geração de vapor, e geração de
água e ar frio;
 Criar condições adequadas de distribuição ou coleta de efluentes, resíduos sólidos;
 Reservação, lançamento ou tratamento de água, gases combustíveis (GLP e outros),
óleo combustível, gases medicinais, esgoto e resíduos sólidos;
 Guarda de veículos e
 Lavatórios exclusivos para higiene das mãos localizados estrategicamente nas áreas de
manipulação de alimentos.

Outros fatores importantes e que devem ser considerados são os de dimensionamento,


quantificação e instalações prediais dos ambientes, onde são apresentadas variáveis que
orientam e regulam as decisões a serem tomadas nas diversas etapas de desenvolvimento do
projeto são os seguintes:

 Circulações externas e internas;


 Acessos;
 Estacionamentos;
 Circulações horizontais e verticais;
 Rampas;
 Condições ambientais de conforto, como conforto higrotérmico e qualidade do ar,
acústico, luminoso a partir de fonte natural;
 Instalações prediais ordinárias e especiais, como Instalações hidro-sanitárias (água fria,
esgoto sanitário, instalações elétricas e eletrônicas, iluminação, tomadas etc),
Instalações elétrica e eletrônica, Instalação de proteção contra descarga elétrica,
Instalações fluido-mecânicas, Instalação de climatização;
 Condições de segurança contra incêndio. Considerando questões de acessibilidade,
setorização e compartimentação, materiais construtivos estruturais, aberturas;
 Portas e vias de escape;
 Escada de incêndio e
 Ar condicionado.

CONDIÇÕES DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

1. ACESSIBILIDADE

O acesso deve estar livre de congestionamento e permitir alcançar, ao menos, duas fachadas
opostas. As vias de aproximação devem ter largura mínima de 3,20m, altura livre de 5,00 m,
raio de curvatura mínima de 21,30 m e largura de operação mínima junto às fachadas de 4,50
m.

2. SETORIZAÇÃO E COMPARTIMENTAÇÃO

Entende-se por setorização para fins de segurança contra incêndio, a divisão das unidades em
setores sendo alguns classificados como Setores de Risco especial tais como, Serviço de
nutrição e dietética (cozinha), tendo em vista subsidiar o zoneamento de incêndios.

As dimensões podem ser classificadas como Baixo risco (-20m²), médio risco (20-200m²) e alto
risco (+200m²).
 Pia com acionamento de pedal
 Gás tem que ser externo e encanado (Pesquisar)

FLUXO DA COZINHA INDUSTRIAL BASEADO NA RDC 216/02

Atentar também para:


. O controle de ruído ambiental; especificação de sistemas reutilizáveis e redução do consumo
de água e energia.

VESTIÁRIOS
Separado para cada sexo, com armários individuais e chuveiro para cada 20 funcionários. Além
disso, deveremos incluir mais um vestiário que seja acessível.

ABNT/NBR 14518 - Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais – encontrada em


http://www.manualdepericias.com.br/abnt/NBR14518.asp relata que:
“(...) Os ambientes que realmente necessitam de ventilação e iluminação direta e, portanto
afastamentos são, DENTRE ELES, cozinhas e lavanderias – devem possuir PÉS-DIREITOS ALTOS
em função do calor que produzem e dos equipamentos das mesmas (...)”.
PREVENÇÃO E COMBATE DE INCÊNDIO - NBR 9077

Exemplo esquemático de edifício onde concorrem vários itens de segurança contra incêndio

Para atender as solicitações do corpo de bombeiros é necessário seguir as seguintes


instruções:

Acesso de viaturas até a edificação

 Via de acesso e faixa de estacionamento;

 Altura mínima de acesso à edificação = 4,50 metros;

 Largura mínima de acesso à edificação = 4,00 metros e

 Faixa de estacionamento = 8x15 metros.

Acessos

 Escoamento fácil de todos os ocupantes da edificação;

 Para atingir as portas das edificações a distância máxima é de 15 metros;

 Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos;

 Dutos de Ventilação e entrada de ar;

 Sistema de exaustão de fumaça;

Obs.: As distâncias máximas a serem percorridas constam na Tabela 6 do Anexo na norma


NBR9077/1993
Extintores de Incêndio

 Deve existir marcação pelo piso, parede, coluna e/ou teto, destinada a indicar a
presença de um extintor.

Cozinha Profissional

Saída de Emergência

 A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por
elas deva transitar, observados os seguintes critérios:

A largura das saídas é dada pela seguinte fórmula: N = P/C

Onde:

N = número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro

P = população

C = capacidade da unidade de passagem

Obs.:

 1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem e 55 cm, para as ocupações em


geral;
 As portas que abrem para dentro de rotas de saída, devem ter o ângulo de 180º e
manter a largura mínima livre de 1,10 m;
 2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, entre outros.
Distâncias (Rota de Fuga) máximas a serem percorridas sem chuveiros automáticos:

 Saída única – 40 m

 Mais de uma saída – 50 m

Obs.: com chuveiros automáticos (sprinklers), essas medidas terão acréscimo.

Portas de saídas de emergência

 As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas e
em comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sentido do trânsito de
saída

 0,80m para uma unidade de passagem;

 1,00 m para duas unidades de passagem;

 1,50 m em duas folhas, para três unidades de passagem;

 Abrindo no sentido de fuga;

 2,00 m em duas folhas, para quatro unidades de passagem;

 Porta com dimensão maior ou igual a 2,20 m (exige-se coluna central);

 Porta com dimensão maior que 1,20 m devendo ter duas folhas (ser corta fogo) e

 Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de saída de locais de
reunião com capacidade acima de 200 pessoas, as portas de comunicação com os
acessos, escadas e descarga devem ser dotadas de ferragem do tipo antipânico,
conforme NBR 11785.

Rampas

 As rampas devem ser dotadas de guarda-corpos, e corrimãos; as rampas não podem


terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre por
patamares planos; piso antiderrapante; os patamares das rampas devem ser sempre
em nível, tendo comprimento mínimo de 1,10 m, medidos na direção do trânsito;
sendo obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a altura a ser
vencida ultrapassar 3,70 m e a declividade máxima das rampas externas à edificação
deve ser de 10% (1:10).

Escadas

 Guarda corpo e corrimão dos dois lados; piso antiderrapante; piso mínimo 0,28m e
máximo 0,32 m; espelho mínimo de 0,16 m e máximo de 0,18 m e as larguras das
escadas devem ser proporcionais ao número de pessoas que por elas devam transitar
em caso de emergência.
Dimensionamento de degraus e patamares

 Altura (h) compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,05 cm;

 Ter largura b dimensionada pela fórmula de Blondel: 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm

 O comprimento dos patamares deve ser dado pela fórmula: p = (2h + b)n + b, em
que o n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta, medido
na direção do trânsito e, no mínimo, igual à largura da escada.

Corrimãos

 Os corrimãos devem estar situados entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso; uma


escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na altura
normal exigida e os corrimãos devem estar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes
ou guardas às quais forem fixados.

Proteção contra incêndio em cozinhas profissionais


 Aplica-se aos sistemas de ventilação de cozinhas profissionais dotados de
equipamentos de cocção com área construída acima de 750 m², e/ou altura superior a
12 m e as classificações dos equipamentos de cocção constam da Tabela 1 do Anexo
nas Instruções Técnicas dos Bombeiros. IT – 32: PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EM
COZINHAS PROFISSIONAIS.

Caixa d’água

Para a aprovação dos Bombeiros, você deverá apresentar detalhe da caixa d’água com as
dimensões e a cota da saída de consumo garantindo a RTI (reserva técnica para combate a
incêndio) pela diferença do nível da canalização da saída e o fundo da caixa d’água.

O Sistema Hidráulico Preventivo sob Comando ou Automatizado, deverá ser locado em planta
baixa, apresentado em esquema vertical ou isométrico, com os detalhes e especificações do
sistema e apresentar planilha com os cálculos hidráulicos, devendo constar do projeto, as
pressões e vazões reais verificadas nos esguichos dos hidrantes mais desfavoráveis.

Em edificações com quatro ou mais pavimentos ou área total construída igual ou superior a
750 m2, independente do tipo de uso, será exigido Sistema Hidráulico Preventivo.

Quando se tratar de conjunto de unidades isoladas, agrupadas ou em blocos independentes


com área inferior a 750 m2, será computada a área do conjunto para efeito da exigência do
Sistema Hidráulico Preventivo.

Nas plantas de instalações, deverão constar o Reservatório Superior e outro para incêndio,
conhecido como Reservatório Inferior:

a) Deverão estar situados em locais que permitam o acesso desembaraçado e ter espaço para
manobras de bombas de incêndio;
b) Admite-se como reservatório, mananciais naturais desde que assegurem a permanência do
sistema.

Reserva técnica de incêndio (RTI)

A reserva técnica de incêndio será dimensionada de tal forma que forneça ao sistema uma
autonomia mínima de 30 minutos.

Em edificações de risco leve (que é o caso de nosso projeto), a RTI mínima deve ser de 5000
litros.

A RTI, quando em reservatório subterrâneo, será o dobro da previsão para a do reservatório


elevado, para todas as classes de risco.

Cálculo da RTI

Exemplo 1: Prédio de 6 pavimentos com 1 hidrante por pavimento

No caso de risco leve, calcula-se a vazão no hidrante mais favorável (Q6, no pavimento térreo)
através da Eq 5.7. A RTI será dada por: RTI = Q6 (30min + 4min) [litros]

No caso de risco médio ou elevado, como tem-se 6 hidrantes, considera-se os 3 hidrantes mais
desfavoráveis em uso simultâneo. Assim, calcula-se as vazões nos hidrantes Q1, Q2 e Q3, da
cobertura para baixo através da Eq 5.7. A RTI será dada por: RTI = (Q1+Q2+Q3) (30min + 4min)
[litros]

Central de Gás – Afastamento Obrigatório das Edificações

Afastamento mínimo de segurança para os


tanques de armazenamento de GLP: Afastamento mínimo entre
Afastamento de edificações (m)
3 tanques (m)
Capacidade volumétrica (m )
0,50 a 2,00 3,0 1,0
2,01 a 8,00 7,5 1,0
8,01 a 120,00 15,0 1,5
120,01 a 265,00 23,0 ( * ) 3,0
¼ da soma dos diâmetros
265,01 a 341,00 30,0
dos tanques adjacentes
¼ da soma dos diâmetros
341,01 a 454,00 38,0
dos tanques adjacentes
¼ da soma dos diâmetros
454,01 a 757,00 61,0
dos tanques adjacentes
¼ da soma dos diâmetros
757,01 a 3.785,00 91,0
dos tanques adjacentes
¼ da soma dos diâmetros
Maior que 3.785,01 120,0
dos tanques adjacentes.
3
(*) O afastamento entre tanques de capacidade acima de 120 m , não pode ser inferior a três metros.
RESUMO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL – PROJETO 07 – FEVEREIRO DE 2010

Estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) são
empreendimentos de impacto são aqueles, públicos ou privados, que venham a sobrecarregar
a infra-estrutura urbana ou a ter repercussão ambiental significativa.

1. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) - RIMA

• O licenciamento ambiental dar-se-á mediante PROCESSO ADMINISTRATIVO (EIA-RIMA) que


avalia as condições ambientais de atividades ou empreendimentos de impacto nas suas etapas
de concepção, implantação, operação, modificação e ampliação.

• O licenciamento ambiental deverá ANTECEDER à instalação, à modificação, à ampliação e ao


funcionamento de empreendimentos de impacto a serem implantados. É composto por TRÊS
TIPOS DE LICENÇA: prévia (LP), de instalação (LI) e de operação (LO). Cada uma refere-se a uma
fase distinta do empreendimento e segue uma seqüência lógica de encadeamento.

• Essas LICENÇAS, no entanto, NÃO EXIMEM O EMPREENDEDOR DA OBTENÇÃO DE OUTRAS


AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS - a depender da natureza do empreendimento e dos recursos
ambientais.

• SÃO OUVIDOS ÓRGÃOS E ENTIDADES SETORIAIS, em cuja área de atuação se situa o


empreendimento, são discutidos com A COMUNIDADE, CASO HAJA AUDIÊNCIA PÚBLICA, OS
IMPACTOS AMBIENTAIS E RESPECTIVAS MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS; E É
TOMADA A DECISÃO A RESPEITO DA VIABILIDADE AMBIENTAL DO EMPREENDIMENTO,
LEVANDO-SE EM CONTA SUA LOCALIZAÇÃO E SEUS PROVÁVEIS IMPACTOS, EM CONFRONTO
COM AS MEDIDAS MITIGADORAS DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS.

a) EIA/RIMA, QUANDO A ÁREA A SER AMPLIADA CORRESPONDER A ÁREA EDIFICADA


IGUAL OU SUPERIOR A 6.000 m2 (consideradas de significativo potencial de
degradação ou poluição dependerão do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para seu licenciamento ambiental
OU EM ÁREAS CONSIDERADAS DE RELEVANTE INTERESSE AMBIENTAL A CRITÉRIO DA
SEMA E DOS ÓRGÃOS MUNICIPAIS E ESTADUAIS COMPETENTES (RESOLUÇÃO
CONAMA 01/86);

TRECHOS DA REDAÇÃO DA LEI DE n.O 7277 DE BELO HORIZONTE - MG

O COMAM se julgar necessário promoverá a realização de audiência pública para informação


sobre o projeto e seus impactos ambientais e urbanos e discussão do relatório de impacto
Ambiental - RIMA.

ESTUDO DE IMPACTO E VIZINHANÇA (EIV) - instrumento de política urbana, a ser aplicado


pelo poder público municipal. É um diagnóstico do(s) empreendimento(s) a ser(em)
realizado(s) – faz-se um estudo e exige que os empreendedores façam, por exemplo,
melhorias acústicas, paisagísticas, de ampliação de vias etc.

TRECHOS DA REDAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL (LEI 4771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965)

 Toda árvore é PATRIMÔNIO PÚBLICO e que somente com a autorização da Prefeitura


poderá realizar retirada da mesma;
 TOPOS DE MORROS SÃO CONSIDERADOS UMA APP;
 É PROIBIDA A SUPRESSÃO PARCIAL OU TOTAL DAS MATAS CILIARES E DAS VEGETAÇÕES DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE SEM PERMISSÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE.

TRECHOS DA REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 7.803 DE 1989

 CONSIDERAM-SE DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, PELO SÓ EFEITO DESTA LEI, AS


FLORESTAS E DEMAIS FORMAS DE VEGETAÇÃO NATURAL SITUADAS:
 DE 30 (TRINTA) METROS PARA OS CURSOS D'ÁGUA DE MENOS DE 10 (DEZ) METROS DE
LARGURA;
 NAS NASCENTES, AINDA QUE INTERMITENTES E NOS CHAMADOS "OLHOS D'ÁGUA",
QUALQUER QUE SEJA A SUA SITUAÇÃO TOPOGRÁFICA, NUM RAIO MÍNIMO DE 50 M DE
LARGURA;
 NO TOPO DE MORROS, MONTES, MONTANHAS E SERRAS; NAS ENCOSTAS OU PARTES
DESTAS, COM DECLIVIDADE SUPERIOR A 45°, EQUIVALENTE A 100% NA LINHA DE MAIOR
DECLIVE; NAS ÁREAS METROPOLITANAS DEFINIDAS EM LEI.

TRECHOS DA REDAÇÃO DADA PELA LEI MUNICIPAL 7277, DE 17/01/97 – CONSELHO


MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (COMAM)

NÃO será aplicado PROCEDIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL SIMPLIFICADO quando


o empreendimento:

I - implique em intervenção em Áreas de Preservação Permanente - APPs, exceto nos casos


legalmente previstos;

II - seja localizado em:

 Áreas de risco, como as suscetíveis a erosões;


 Áreas alagadiças ou sujeitas a inundações;
 Áreas com declividade igual ou superior a 30%, salvo se atendidas exigências específicas
das autoridades competentes;
 Áreas classificadas como ZP-1, ZPAM e ADE´s de Interesse Ambiental;

As áreas de diretrizes especiais - ADEs - são as que, por suas características, exigem a
implementação de políticas específicas, permanentes ou não, podendo demandar parâmetros
urbanísticos, fiscais e de funcionamento de atividades DIFERENCIADOS, que se SOBREPÕEM
AOS DO ZONEAMENTO E SOBRE ELES PREPONDERAM.

A ADE Trevo é destinada a estabelecer condições especiais de ocupação e uso, de forma a


garantir e a preservar a paisagem das proximidades da lagoa da Pampulha, criando
alternativa de ocupação e mantendo a predominância do uso residencial da região até que
seja aprovado o plano global previsto no Plano Diretor.

As intervenções nas ADE´s de Interesse Ambiental devem ser analisadas pelo órgão
responsável pelo meio ambiente.

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