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Recife
2018
Dayvson de Melo Barbosa
Recife
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1
1. PLANO PLURI ANUAL – PPA .......................................................................................... 2
1.1 Definição .......................................................................................................................... 2
1.2 Objetivos........................................................................................................................... 2
1.3 Estrutura ........................................................................................................................... 3
1.4 Base Legal ........................................................................................................................ 3
1.5 Conteúdo........................................................................................................................... 3
1.6 Etapas de elaboração ........................................................................................................ 4
1.7 Prazo de vigência .............................................................................................................. 4
2. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS .................................................................... 5
2.1 Definição .......................................................................................................................... 5
2.2 Objetivos........................................................................................................................... 5
2.3 Anexos de metas fiscais.................................................................................................... 5
2.4 Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais; ............................................................... 8
2.5 Anexo de riscos fiscais ..................................................................................................... 8
2.6 Prazo de vigência ............................................................................................................ 10
3. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL ..................................................................................... 11
3.1 Definição ........................................................................................................................ 11
3.2 Fundamentos ................................................................................................................... 11
3.3 Base Legal ...................................................................................................................... 11
3.4 Objetivos......................................................................................................................... 12
3.5 Evolução ......................................................................................................................... 12
3.6 Funções ........................................................................................................................... 12
3.7 Tipos ............................................................................................................................... 13
3.8 Princípios ........................................................................................................................ 13
3.9 Aspectos ......................................................................................................................... 14
3.10 Vigência ........................................................................................................................ 14
3.11 Ciclo orçamentário ....................................................................................................... 14
3.12 Conteúdo....................................................................................................................... 15
CONCLUSÃO..................................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 17
1
INTRODUÇÃO
O planejamento pode ser entendido como a escolha consciente de ações que aumentem
as chances de obter no futuro algo desejado no presente. É uma atividade que orienta
possibilidades, arranjos institucionais e políticos. Planejar é um processo, enquanto o plano é
um registro momentâneo deste processo e o planejador é seu facilitador15
E para que o Estado possa cumprir o papel definido na Constituição é indispensável que
se organize e desenvolva atividades financeiras, obtendo recursos, administrando-os e
empregando-os no suprimento das necessidades coletivas.14
O Estado decide antecipadamente o que deve ser feito para alterar as condições
insatisfatórias do presente e também o que é necessário para evitar que as situações satisfatórias
do presente estejam deterioradas no futuro. O planejamento identifica os problemas e
prioridades que exigem intervenção, e permite determinar como e quem irá executar as ações
necessárias.14
O Plano Plurianual (PPA), com vigência de quatro anos, tem como função estabelecer
as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Cabe à Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO), anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas
prioridades para o exercício seguinte. Já a Lei Orçamentária Anual (LOA) tem como principais
objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.
Assim, a LDO ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte
torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio-prazo do governo, e a LOA,
que é o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do exercício a que se refere.6
Todas as leis orçamentárias são de iniciativa do Poder Executivo que as envia, sob a
forma de proposta, para apreciação e aprovação do Poder Legislativo. Cabe ao Chefe do Poder
Executivo sancioná-las e executá-las. Compete ao Poder Legislativo acompanhar e fiscalizar
sua execução.6
1.1 Definição
É o PPA que define as grandes prioridades nacionais e regionais com metas para cada
área de atuação (saúde, educação, saneamento, transporte energia, etc.). Podemos dizer que o
PPA é a grande lei de planejamento do país. É ele quem faz o vínculo entre o plano estratégico
do governo e os orçamentos de cada ano.
1.2 Objetivos
Possibilitar que a alocação de recursos nos orçamentos anuais seja coerente com as
diretrizes e metas do Plano.
1.3 Estrutura
O Art. 165 institui o PPA LDO e LOA, o PPA deve indicar de forma regionalizada
diretrizes objetivos e metas e que todos os outros planos e programas devem ser
compatíveis com o PPA.
O Art. 166 da Constituição Federal, § 3º, Inciso I, prevê que as demandas ao orçamento
anual (LOA) ou em projetos que modifiquem o orçamento devem ser compatíveis com
o PPA e com a LDO;
O Art. 167 da Constituição Federal, § 1º, veda o início de investimentos cuja execução
ultrapasse um exercício financeiro, sem que tenha sido incluído no PPA ou previsto por
lei específica.4
1.5 Conteúdo
Objetivos: são alvos que se pretende atingir, mediante a execução de uma ou mais ações.
Exemplos: Duplicação do número de passageiros transportados pelo sistema metroviário, até o
final da década; Redução de 70% dos casos de dengue nos próximos três anos; etc.
Despesas de capital: são os gastos com investimentos do governo, como por exemplo,
as obras em geral e a aquisição de equipamentos para a saúde e qualquer outra finalidade.
O PPA fica em vigor a partir do segundo ano do mandato atual até o primeiro ano do
mandato seguinte, quando o governo prepara um novo PPA para ser discutido no congresso. A cada
5
ano, é feita uma avaliação do PPA e elaborados relatórios que ficam disponíveis para consulta
pública na internet.
2.1 Definição
2.2 Objetivos
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão
estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,
resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem
e para os dois seguintes.
6
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que
justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios
anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política
econômica nacional;
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem
e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de
Amparo ao Trabalhador;
§ 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e
avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na
comissão referida no § 1o do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas
estaduais e municipais.
Art. 137. Para fins de realização da audiência pública prevista no § 4o do art. 9o da Lei de
Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, até três dias
antes da audiência ou até o último dia dos meses de maio, setembro e fevereiro, o que ocorrer
primeiro, relatórios de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário, com as
justificativas de eventuais desvios e indicação das medidas corretivas adotadas.
§ 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados
os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as
providências a serem tomadas, caso se concretizem.
9
- Operações de aval e garantias prestadas pela união e outros riscos, sob responsabilidade do
Tesouro Nacional.
Réu: União.
Passivo contingente
Risco: Possível, Art. 3º, II, "d", cumulado com o Art. 3º, §2º
Estimativa de impacto: R$ 19,98 bilhões (Período de 5 anos - 2010 a 2014) e R$ 3,96 bilhões
(2014) segundo dados fornecidos pela RFB.8
10
No caso supracitado, extraído do anexo de riscos da LDO de 2017, tem-se uma das
várias previsões de risco de perda por conta de demanda judicial contra a administração direta.
Na tabela a seguir, também extraída do anexo de riscos da LDO de 2017, são listadas as
empresas estatais com risco de perda referente a demandas judicias.
Cada LDO incide sobre um único projeto de Lei Orçamentária Anual e sobre uma única
LOA. O período de vigência de duas LDO´s será entre julho, após a sua aprovação pelo Poder
Legislativo, e dezembro.9
Para exemplificar, a lógica é a seguinte: A LDO aprovada no ano de 2014 vai ter
vigência entre os meses de julho e dezembro de 2015 sobre a LOA aprovada em 2014. A LOA
aprovada em 2014 terá vigência durante todo o ano de 2015. A LDO aprovada em 2015 também
terá vigência entre os meses de julho e dezembro de 2015, mas sobre o projeto de Lei
Orçamentária Anual de 2015. O projeto de Lei Orçamentária Anual de 2015 deve ser aprovado
até o final do ano de 2015 para tornar-se a LOA de 2016.9
11
3.1 Definição
3.2 Fundamentos
Em segundo lugar, a LOA fundamenta-se no artigo 5º da lei 101/2000, que estabelece as regras
de elaboração do projeto de lei e os aspectos mais importantes desta.
O Art. 165 institui o PPA LDO e LOA, o PPA deve indicar de forma regionalizada diretrizes
objetivos e metas e que todos os outros planos e programas devem ser compatíveis com o PPA.
I– O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II– O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III– O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.
12
3.4 Objetivos
3.5 Evolução
3.6 Funções
Existem três funções do orçamento público (funções fiscais) principais: alocativa, distributiva
e estabilizadora. De forma objetiva, é o seguinte:
A função distributiva, por sua vez, diz respeito a promover ajustamentos na distribuição de
renda. Justifica-se seu emprego nos casos em que o resultado distributivo do mecanismo de
ação privada não for considerado socialmente justificável ou desejado. Mais uma vez a
justificativa está ligada à correção das falhas de mercado.11
3.7 Tipos
Orçamento Fiscal: refere-se aos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e órgãos de
administração pública direta e indireta.
3.8 Princípios
3.9 Aspectos
A Lei Orçamentária Anual estima as receitas e fixa as despesas do Governo para ano
subsequente. Se durante o exercício financeiro houver necessidade de realização de despesas
acima do limite que está previsto na Lei, o Poder Executivo emite medida provisória,
submetendo-a a aprovação do Congresso Nacional solicitando crédito especiais ou
suplementares, ou nos casos especiais, como: guerra, calamidade, comoção internas, dentre
outros, emite créditos extraordinários, sem autorização prévia do legislativo, apenas anuência
posterior. No caso dos créditos suplementares, estes podem ser solicitados através da própria
LOA.11
3.10 Vigência
A Lei Orçamentária Anual tem vigência para o exercício para o qual foi elaborada. Por exemplo,
a LOA de 2016 teve vigência para o exercício de 2016.
Aprovada a LOA, o Congresso Nacional devolve o texto ao poder executivo para sanção
(feita pelo presidente) e publicação da lei. Depois de publicada, a lei começa a ser executada.
3.12 Conteúdo
Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano
plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
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III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com
base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada
ao:
a) (VETADO)
§ 5o A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior
a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a
sua inclusão, conforme disposto no § 1o do art. 167 da Constituição.
CONCLUSÃO
Após o que foi exposto, percebe-se uma estrutura muito bem organizada e com
competências bem definidas. Dada a importância do planejamento orçamentário, tanto no
ambiente familiar, que na maioria das vezes possui uma estrutura mais simples, quanto no
Governo, que opera com vultosas receitas e despesas, necessitando assim, de um sistema bem
elaborado, tem-se que o planejamento é de fundamental importância para a condução da
máquina pública. Com a devida fiscalização das contas públicas e também com um alinhamento
harmonioso entre os poderes, é possível atender com assertividade as demandas da sociedade,
bem como manter uma devida prestação de contas para com o povo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BRASIL. Ministério do Planejamento e Gestão. O que é PPA? Brasília, DF, mai. 2015
disponível em: <http://www.planejamento.gov.br/servicos/faq/planejamento-
governamental/plano-plurianual-ppa/o-que-eacute-o-ppa>. Acesso em 25 mai. 2018.
4. BRASIL. Secretaria Especial de Portos. PPA e LOA – Noções Gerais. Brasília, DF,
2018. Disponível em
<http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/dest/curso_gestao_projetos/cur
so_gestao_ppa_loa_nocoes_gerais.pdf/@@download/file/curso_gestao_ppa_loa_nocoes_gera
is.pdf>. Acesso em 25 mai. 2018.
7. SÃO PAULO. Prefeitura de São José dos Campos. Lei de Diretrizes Orçamentárias
– LDO. São Paulo, abr. 2018. Disponível em:
<http://servicos2.sjc.sp.gov.br/servicos/portal_da_transparencia/ldo.aspx>. Acesso em 25 mai.
2018.
12. LEI orçamentária anual. In: WIKIPÉDIA: a enciclopédia livre. Wikimedia, 2006.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_or%C3%A7ament%C3%A1ria_anual>.
Acesso em: 14 abr. 2018.
14. BORGES. Leis Orçamentárias: PPA, LDO e LOA. Disponível em: <https://por-
tal.al.go.leg.br/arquivos/escola/226.pdf>. Acesso em 14 abr. 2018.