INTRODUÇÃO • Objetivo inicial • Meios: – anamnese detalhada – bom exame físico – exames pré-operatórios • Presença de comorbidades • Outras variáveis: – tipo de cirurgia – técnica anestésica empregada – local do pós operatório RISCO CIRÚRGICO • Estresse fisiológico • Estimar o risco pré operatório • Avaliação pré-operatória: – O risco cirúrgico está acima da média para a cirurgia proposta? – Quais exames complementares devem ser solicitados? – A cirurgia deve ser adiada, modificada ou contraindicada? – O que deve ser feito para minimizar o risco cirúrgico? • Exemplos: – Revascularização cirúrgica de membro inferior em um coronariopata grave – Correção de aneurisma de aorta em paciente com ataque isquemico transitório por uma obstrução significativa da carótida interna • Fatores de risco: • Escores de risco: – ASA: • Risco cardiovascular: Critérios de Eagle • Risco pulmonar: • Exames pré-operatórios: – Solicitados de acordo com o tipo de cirurgia – Aspectos médicos legais: • Os exames complementares não se mostram superiores a uma boa anamnese e um detalhado exame físico • Alterações apenas dos exames laboratoriais geralmente não se acompanham de complicações perioperatórias • Há respaldo na literatura justificando a solicitação apenas de exames selecionados e não os de “rotina” • Quando e quais exames solicitar – Hemograma: • Cirurgias de grande porte • Suspeita de anemia/policitemia • Insuficiência renal • Esplenomegalia • Paciente em uso de anticoagulante • Infecção em curso • Submetidos a radioterapia ou quimioterapia recentes • Pacientes > 50 a – Indicação de transfusão: • Hb < 6 g/dl • Entre 6 e 10 g/dl na presença de isquemia do miocárdio ou doença cerebrovascular ou quando envolver perda sanguínea > 30% da volemia – Plaquetas < 100000 • Impede cirurgia oftalmológica • Neurocirurgias – Plaquetas < 50000 • Impede a realização de qualquer cirurgia – Coagulograma: • História de sangramento anormal • Operações vasculares • Oftalmológicas • Neurocirurgias • Necessidade de circulação extracorpórea • Hepatopatas • Síndrome de má absorção • Neoplasias avançadas • esplenomegalia – Tipagem sanguínea: • Perda sanguínea prevista superior a 1500mL ou 30% da volemia – Glicemia • Todos acima de 70 a • HF ou pessoal de DM • Uso de hiperglicemiantes: como os GC e tiazídicos • Pacientes com pancreatopatias: pois afeta o órgão produtor de insulina • Pacientes em nutrição parenteral – Creatinina: • Todos acima dos 74 a • HF ou pessoal de nefropatia, • HAS • DM – Eletrólitos: • Uso de diuréticos • Glicocorticóides • Nefropatia • Hiperaldosteronismo secundário • ICC e insuficiência hepaticas: – Aminotranferases: ALT e AST • Hepatopatas • Alcoólatras – Urinocultura: • Todos que se submeterão a cateterismo vesical • Grupo de risco – Idade superior a 65 a – Mulher portadora de DM – História de infecção urinária de repetição( 2 ou + episódios em menos de 1 a) – Litíase urinária – Bexiga neurogênica – Má formação das vias urinárias – Gravidez – AIDS( obs: o EAS não tem indicação na avaliação pré operatória) – Radiografia de tórax: • Pacientes acima de 74 a • Cirurgias do tórax • Abdome superior • Cardiopatias • Pneumopatias • Neoplasias • Fumante – Eletrocardiograma: • Homens acima de 40 a e mulheres acima de 50 a • HAS • DM • Doença cerebrovascular • Doença vascular periférica • LES • Dislipidemia • Antidepressivos triciclicos • Fenotiazinas • Doenças pericárdicas, miocárdicas e endocárdicas – Pacientes sem comorbidades: – Situações que necessitam dos exames de rotina • Cirurgias de emergência: pois nessas situações anormalidades organicas são mais comunmente encontradas • Portadores de deficiência mental:devido a impossibilidade de se fazer uma boa anamnese • Medicamentos: – Anticoagulantes orais: • Cumarínicos: suspender até 5 dias antes • Pacientes em risco de tromboembolismo: – Heparina sitêmica • Cirurgia de emergência (Warfarim) – plasma fresco congelado – VIT K • Cirurgia de emergência (heparina não fracionada) – Sulfato de protamina: neutraliza a heparina – Antiagregantes plaquetários:AAS • AAS, interromper de 7 a 10 dias do procedimento • Clopidogrel • AINEs, suspender de 1 a 3 dias – Antidepressivos: • 3 a 5 dias antes: nesse caso apenas os inibidores da MAO são retirados – Antidiabéticos orais: • Suspensos no dia da cirurgia – Estrógeno e tamoxifeno • Suspender 4 dias antes – Devem ser mantidos: • Anti-hipertensivos • Beta bloqueadores • Insulina • Broncodilatadores • Cardiotônicos • Anticonvulsivantes • Glicocorticóides • Medicações psiquiátricas em geral – Tricotomia e preparo da pele: • Maquinas elétricas com cabeça descartável • No momento da cirurgia • Não deve traumatizar a pele • Boa higiene • Preparo da pele no campo cirúrgico – 1º solução antisséptica degermante – 2º solução alcoólica da mesma substância utilizada na degermação • Derivados do iodo: são as substâncias mais utilizadas – Polivinilpirrolidona-iodo – Clorexidina – Cateterismo: • Para aspiração gástrica – Estenose pilórica – Distensão por suboclusão ou oclusão intestinal – Cirúrgias de emergência • Vesical – monitorar a perfusão tecidual – Cirurgias pélvicas ou das vias urinárias – Antibioticoprofilaxia: – Classificação cirúrgica quanto a contaminação: – Classe I • Cirurgias ortopédicas para colocação de próteses • Cirurgia cardíaca • Neurocirurgia • Cirurgia de grandes vasos abdominais ou periféricos • Cefazolina • Classe II e III – Cefazolina: repete a cada 4h • Gastroduodenais • Hepatobiliares – Cefoxitina: repete a cada 2h , tambem pode ser utilizado uma combinação de fluroquinolona + metronidazol • Íleo terminal • Cólon • Reto Obrigado!