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ACEITAÇÃO

Estar em paz o que é!

Não é aprovar, concordar, fugir, desistir, não agir.

Quando falamos de aceitação no Mindfulness, estamos a falar de uma constatação


de factos. Aceitação é muitas vezes confundido com aprovação, mas não tem nada
a ver! Posso aceitar que uma pessoa faz certas escolhas, mesmo não as aprovan-
do. Aceitação também não quer dizer gostar, não quer dizer concordar e não quer
dizer desistir.

Aceitação quer dizer que escolho ver, ter e suportar a realidade interna e externa
sem tentar fugir, sem evitar, sem afastar e sem julgar. Aceito que os meus pensa-
mentos, emoções, crenças são o que são, e que são isso mesmo! Aceito que o
que acontece a minha volta também é isso mesmo, o que é!

Aceitação não é nenhuma prestação, não é nada que se “faz”, é algo que acontece
interiormente quando conseguimos largar a ideia de que algo deveria ser de uma
forma diferente. Ajuda-nos a ver com clareza o que se é para fazer algo ou não fa-
zer nada e cria um ótimo fundamento para a mudança duradoura.

Aceitação está intimamente ligado ao amor incondicional. Sem amor incondicional,


não pode haver aceitação.

Aplicando isto aos nossos filhos, aceitar e sentir amor incondicional por um filho,
não quer dizer concordar com e aprovar tudo que o filho faz. Quer dizer amar esse
filho, também quando ele faz coisas com quais não concordamos ou que não apro-
vamos.

Essa sensação de amor incondicional e aceitação total é provavelmente o melhor


nutriente para a auto-estima crescer saudavelmente. E provavelmente também é
um dos nutrientes mais desafiantes de dar, sempre, como mãe ou pai.

EXERCÍCIO PARA PRÁTICA DE ACEITAÇÃO

1. Repara no teu corpo, nas tuas emoções e nos teus pensamentos. Como respi-
ras? Como bate o teu coração? Como está a tua postura? A tua face? Descreve as
emoções que estás a sentir. Quais eram os pensamentos mesmo antes de repara-
res no teu estado de resistência? Lembra-te de praticar as atitudes de Mindfulness
perante ti ao fazer este exercício, principalmente o não-julgamento. Não há certo e
errado. Há só o que está a acontecer dentro de ti.

2. Respira. Observa a tua respiração, como o ar entra e sai. Observa o que acon-
tece no e com o teu corpo quando te focas na respiração.
3. Repara novamente nos pensamentos que aparecem enquanto te focas na respi-
ração. Será que ainda há pensamentos resistentes? Observa os pensamentos ”de
fora”, como se fossem um filme a passar. Mantêm o foco na respiração.

4. Reconhece cada emoção que está no teu corpo, dá-lhe um nome. ”Sinto-me
zangada, triste, chateada”, etc. e sente a tua respiração ir até ao sítio onde sentes
a emoção. Aceita a emoção. Observa como a tensão alivia com cada expiração.

5. Aceita a situação! Alto ou nos pensamentos repete ”Isto é o que está a aconte-
cer! E está tudo bem. Quando aceito, aprendo, quando aceito mobilizo recursos
baseados no amor incondicional. Estou aberto/a a olhar para esta situação de vári-
as perspetivas”.

6. Respira e procura sorrir um pouco.

Deixo-te com uma frase que de alguma forma diz tudo sobre a aceitação:

“Porque apesar de tudo, a melhor coisa que se pode fazer quando está a chover,
é deixar chover.”
Henry Wadsworth Longfellow

Quando chove, vai chover, independentemente do meu estado emocional, os meus


pedidos, os meus desejos, as minhas expectativas… O que posso é vestir-me com
roupa adequada para a chuva, se calhar adaptar os meus planos… e posso apreci-
ar a chuva como se fosse a primeira vez.

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