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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

CAMPUS BACABAL
CURSO DE LETRAS
PROF. DR. WALTERSAR CARNEIRO
LUSOFONIA 2018-1 ___/05/2018.
AVALIAÇÃO 2
Nossa segunda parte do programa, trata da construção de conhecimento sobre a
“História da Língua Portuguesa” a partir das reflexões apresentadas na obra “História
da Língua Portuguesa”, de Paul Teyssier. Discutimos em sala de aula, os capítulos 1 e
2. Teyssier apresenta uma mesma sequência discursiva, iniciando por uma
demonstração de fatos históricos importantes na constituição da Língua Portuguesa,
passando, em seguida, a apresentar elementos internos da língua nos momentos
históricos apresentados.

A partir das leituras realizadas e das discussões em sala de aula, apresente reflexões
sobre as seguintes afirmativas de P Teyssier:
a) Elementos históricos:
1) Falando sobre a contribuição dos suevos e dos visigodos, Teyssier (2007, p. 5)
diz que eles “Tiveram um papel particularmente negativo: com eles a unidade
romana rompe-se definitivamente e as forças centrífugas vão preponderar
sobre as de coesão”.

Teyssier trata a invasão dos suevos e dos visigodos como “um dos períodos
mais obscuros da história peninsular”; conclui quanto a cultura que “a
contribuição foi mínima”; quanto a presença na região, afirma que “tiveram
um papel particularmente negativo”, nesse contexto, toda influência negativa,
segundo afirma, “irá terminar em 711, com a invasão muçulmana”, e conclui
afirmando que e as forças centrífugas vão preponderar sobre as de coesão.
O autor se refere a influencia dos suevos e visigodos na Península Ibérica
como uma dialetação do latim, pois são povos de cultura inferior e de uma
língua inferior, então percebemos que o autor considera o Império Romano e
sua cultura letrada como superior em relação a cultura dos bárbaros germanos,
evidenciando assim um posicionamento que aponta, na invasão dos suevos e
visigodos, o princípio de uma decadência cultural e linguística.

2) Segundo Teyssier, como o galego-português tomou toda a parte central e


meridional do território português?
A invasão muçulmana e posterior reconquista do território aos mouros,
juntamente com a independência de Portugal no século XII, foram os
acontecimentos que determinaram a formação das três línguas românicas
peninsulares. O Português a oeste, o Castelhano no centro e o Catalão a leste.
Estas três línguas vão-se expandir para o sul, acompanhando o processo de
reconquista cristã. Na região meridional peninsular, encontravam-se os
cristãos moçárabes, que significava “submetidos aos árabes”, cuja língua se
enquadrava no grupo de falares hispano-românicos. Após a reconquista o
romance moçárabe é substituído pelo idioma dos conquistadores e
povoadores, dessa forma o Galego-Português expande-se pela zona central e
meridional de Portugal, ficando definitivamente estabelecido com o
repovoamento.

3) Em que contexto histórico Portugal se isola definitivamente da Galícia?

A separação entre Galego e Português, inicia-se com a reconquista, tendo sido,


a partir deste processo, criadas as condições para a independência de Portugal.
inicia-se no século XII o processo que conduziu à independência de Portugal,
reconhecida em 1143. O Reino de Portugal consolida-se cada vez mais no sul.
D. Afonso III instala-se em Lisboa, e o centro cultural e político passa a girar
ente Lisboa e Coimbra. Com o deslocamento da corte portuguesa para o sul,
Lisboa passa a ser o centro do reino, situação bastante lógica, uma vez que,
para além da sua localização central, era a cidade mais povoada. Já no séc.
XII, a fronteira do Reino de Leão e Castela isola a Galícia de Portugal.

Elementos internos da língua:


4) Por que Teyssier (2007, p. 17) diz que é “a queda do –l- intervocálico que
explica a forma que possuem no plural as palavras terminadas em –l- no
singular”?
5) Qual a explicação apresentada por Teyssier sobre as palavras de origem árabe
em português serem, com frequência, iniciadas com a letra ‘a’?
6) Por que as semivogais ‘i’ e ‘u’ são apresentadas no quadro fonético/fonológico
das consoantes e não das vogais, como está em Teyssier (2007, p. 32)?

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