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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEAD – Polo CATALÃO

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS


NAYSSA MENDONÇA MARCIANO
RA 1013411105

DESAFIO PROFISSIONAL

Disciplinas Norteadoras:
Contabilidade Tributária
Gerenciamento Estratégico de Custos
Laboratório de Gestão Contábil
Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária e
Contabilidade e Orçamento Público.

Tutora EAD: Anália Jubanski

CATALÃO – GOIAS
2017

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEAD – Polo CATALÃO
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
NAYSSA MENDONÇA MARCIANO
RA 1013411105

DESAFIO PROFISSIONAL

Trabalho apresentado ao Curso de Ciências


Contábeis 5ª série do Centro de Educação a
Distância CEAD da Universidade Anhanguera
UNIDERP, como requisito parcial para
obtenção de nota na Atividade Avaliativa
Desafio Profissional da qual compõe as
disciplinas norteadores: Contabilidade
Tributária, Gerenciamento Estratégico de
Custos, Laboratório de Gestão Contábil,
Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária
e Contabilidade e Orçamento Público, sob
orientação da tutora EAD Anália Jubanski.

CATALÃO – GOIAS
2017

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
TRIBUTOS................................................................................................................................ 6
PROJEÇÃO 2017.................................................................................................................... 10
CÁLCULO DAS RESCISÕES................................................................................................ 13
DRE PROJETADA 2017......................................................................................................... 18
PARECER CONTÁBIL.......................................................................................................... 19
PROPOSTA COMERCIAL..................................................................................................... 21
RELATÓRIO FINAL DA PROPOSTA.................................................................................. 22
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO X CUSTO-META........................................................... 24
O ICMS E A RECEITA PÚBLICA......................................................................................... 25
CONSIDERAÇÕES
FINAIS...................................................................................................
27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................... 28

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INTRODUÇÃO

Este trabalho visa demonstrar o perfil e o papel do Controller, uma função


eminentemente contábil porém, com profundo conhecimento em administração, pois assim
exige seu cargo e sua função dentro das empresas. Função esta que auxilia os tomadores de
decisões das organizações, como também influencia na mudança de estrutura da empresa, desde
o chão de fábrica até a sociedade na qual essa organização está inserida. Os estudos e
considerações deste desafio profissional, passam pela conceituação de Contabilidade e
Controladoria. Para que se possa ter uma ideia da dimensão da responsabilidade do Controller,
pois além de análise e interpretação de informações contábeis, devem essas ser transformadas
em objetivos de eficiência e eficácia dentro das organizações, usando a administração para
direcionar a empresa a alcançar tais objetivos e metas.
A controladoria seria então a correlação entre a contabilidade e a administração para
se alcançar às metas e objetivos propostos. É dentro dessa área das Ciências Contábeis que está
o foco. “O Controller”, que é a pessoa chave na empresa que terá que ter uma interação ampla
com os vários departamentos da organização na busca dos melhores resultados. O controller
tem papel importante, gerando informações confiáveis e eficazes, supervisionando os setores
de contabilidade, finanças, administração, informática e recursos humanos, tomando decisões
que envolvem a todos e principalmente atuando constantemente em mudanças (de mercado,
tecnologias, sistema s de gestão, etc.), assumindo assim, um papel fundamental dentro das
organizações.
Foi analisada uma empresa de grande porte que está atuando no mercado há mais de
vinte anos, a qual fornece produtos de alta qualidade tanto para o mercado interno quanto para
o mercado externo oferecendo também seus produtos de alta qualidade para o setor público.
Atualmente se encontra com 1.850 colaboradores possuindo clientes e fornecedores muito fieis.
Foi realizada uma reunião para que se pudessem ser apresentados possíveis cenários futuros e
definir o orçamento e políticas empresariais para os próximos anos. Foram contratados diversos
consultores os quais foram unânimes em uma reunião, quando disseram que esses próximos
anos serão influenciados pelos seguintes eventos: o aprofundamento da crise financeira
internacional, crise migratória e nos reflexos da crise política que vivenciamos no âmbito
interno do país.

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Este trabalho tem por objetivo analisar as atividades dos controles para compreender
alguns aspectos relativos ao exercício do cargo, tais como, funções desempenhadas e
habilidades requeridas, através da interação entre as matérias que compõem o bimestre.

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TRIBUTOS

A complexidade da tributação em nosso país se dá por vários fatores, dentre eles vale
citar a variedade de tributos, de regimes tributários, uma legislação extensa e nem um pouco
clara e, claro, a alta carga tributária que suga os recursos das empresas, encarece o produto e
desestimula o desenvolvimento econômico.
Com relação aos tributos pagos pelas empresas todos os meses ao estado, podemos
dividi-los em três grupos: tributos incidentes sobre as vendas, tributos incidentes sobre a folha
de pagamento e tributos incidentes sobre o lucro.
Referente aos tributos incidentes sobre as vendas, temos que são: imposto sobre
serviços de qualquer natureza (ISSQN), imposto sobre operações relativas à circulação
de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal
e de comunicação (ICMS), imposto sobre produtos industrializados (IPI), contribuição
para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor
Público (PASEP) e a contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS).
Segue abaixo uma tabela contemplando os tributos que incidem sobre a venda e sua
regulamentação em cada regime tributário existente:

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Existem também tributos incidentes sobre o lucro, os quais são o Imposto de Renda da
Pessoa Jurídica ( IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), eles têm
uma regulamentação muito semelhante e sua forma de tributação irá variar conforme o
regime de tributação da empresa, podendo ser tributado sobre a sua receita (SIMPLES
NACIONAL), sobre um percentual presumido de lucro (LUCRO PRESUMIDO E
ARBITRADO) ou sobre o lucro líquido apurado através da contabilidade (LUCRO REAL).
Abaixo uma tabela prática com os tributos e sua regulamentação nos diversos regimes
tributários:

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Sobre os direitos e encargos trabalhistas, segue abaixo tabela:

Referente aos principais itens da folha de pagamento eles possuem encargos


trabalhistas que são valores monetários pagos ao funcionário, mensalmente ou após o término
de seu contrato de trabalho, pelo seu empregador, sendo eles custos com a previdência social e
taxas em cima da folha salarial. Eles são:
IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte: É um dos principais dês contos mensais
no salário de quem tem carteira assinada. Ele é devido pelo contribuinte, mas é o empregador
que tem a obrigação de retenção. Esse valor varia conforme o salário do funcionário. O cálculo
é feito em duas partes: na primeira se desconta o valor do INSS sobre o salário e também a
dedução por cada dependente que possui. Na segunda parte, com esse valor obtido aplica-se a
alíquota correspondente, após o resultado faz a dedução conforme a tabela.

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INSS - Instituto Nacional do Seguro Social: É o órgão responsável por receber as
contribuições do indivíduo qual é responsável de fazer os pagamentos das aposentadorias,
auxílio-doença, pensão por morte, entre outros. A previdência social é um seguro que os
trabalhadores contribuem durante o período de trabalho. Esse valor é descontado dos
funcionários através da folha de pagamento e também dependem do valor do salário do
funcionário. Para o cálculo basta multiplicar o salário bruto pela alíquota de sua faixa de renda
conforme a tabela:

Salário família: É um benefício previdenciário pago ao empregado que recebe salário


igual ou inferior a remuneração máxima da tabela.

FGTS: Fundo de Garantia por Tempo de Serviço: É um depósito mensal que o


empregador fica obrigado a depositar na Caixa Econômica Federal todo o mês para o
empregado. Ele foi criado em 1967 pelo Governo Federal para proteger todo trabalhador
demitido sem justa causa. Seu valor é o equivalente a 8% sobre o salário do empregado não
importando qual seja sua remuneração, pois a alíquota é sempre a mesma.

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PROJEÇÃO 2017

Para elaborar uma projeção do ano de 2017 iremos levar em consideração tudo o que
foi acordado previamente na reunião como a redução de 30% nos produtos vendidos para o
mercado interno, a redução no quadro de funcionários, a redução no consumo de energia
elétrica, redução nos materiais indiretos, redução nos gastos com material de escritório do setor
administrativo e redução do preço da matéria -prima e material de embalagem.
Conforme definido em reunião, para o ano de 2017 haverá uma redução de 30% na
quantidade de produtos vendidos no mercado interno, já as vendas para o mercado externo irão
se manter no mesmo nível.

De acordo com o histórico de consumo da empresa, temos que para cada unidade
produzida são utilizadas 5 unidades de MP e os produtos prontos são embalados em grupos de
25 unidades. Considerando a redução de preço negociada junto aos fornecedores e o
aproveitamento de 15,65% de ICMS, 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS temos nosso controle
de estoque conforme segue:

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Os materiais indiretos correspondiam a um custo fixo de R$ 11, 2592858 liquido por
unidade, já com todos os impostos creditados, com a redução prevista p ela diretoria o custo
será de R$ 10,13335722 líquido por unidade com todos os impostos creditados, conforme o
quadro que segue:

Com a previsão de redução de 5% no consumo de energia elétrica, o consumo que era


de 40 KW/h passa a ser de 38 KW/h por cada unidade de produto produzido com um preço
líquido de R$ 0,41582587 já com crédito de 26% ICMS, 1,65% d e PIS e 7,60% de COFINS,
conforme a tabela abaixo:

Conforme definido em reunião, o setor de vendas não sofrerá nenhuma alteração nos
gastos com materiais de escritório, já o setor administrativo, tem uma previsão de redução de
12% no consumo de material de escritório para 2016, portanto essas despesas ficaram conforme
o quadro abaixo:

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Os fretes terão uma redução proporcional à redução das vendas no período e com todos
os créditos tributários a sua projeção para 2017 é a seguinte:

A empresa deverá manter o mesmo gasto com depreciação do ano anterior, com sua
projeção para 2017 conforme abaixo:

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CÁLCULO DAS RESCISÕES

Conforme definido em reunião, haverá demissões no ano de 2017 como medida


de redução de custos, essas demissões ocorrerão em três etapas, sendo parte em janeiro,
parte em fevereiro e parte em março. Considerando que em dezembro de 2016 foi
concedido férias coletivas e todos os empregados tiveram seu período aquisitivo zerado
e que o saldo FGTS na data da demissão dos colaboradores era de 5 salários sendo
que os mesmos não possuem dependentes, o cálculo das rescisões fica conforme segue:

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Para definir o salário médio dos funcionários é necessário primeiramente saber
o total gasto com mão de obra para o setor e o número de funcionários no período em
questão, o período em questão, o segundo passo é definir as porcentagens dos encargos sociais
incidentes sobre esses salários.
Após ter esses valores e percentuais basta aplicar a seguinte fórmula:

Para exemplificar vamos demonstrar como foi encontrado o salário médio do


setor administrativo:

 Salário médio = X;
 Gasto total com mão de obra em dezembro de 2016 = R$ 1.715.700,00;
 Número de funcionários em dezembro de 2016 = 250;
 Encargos sociais e férias = 8% de FGTS + 28,8% de INSS + 26,6% de férias
e encargos sociais sobre as férias;

Logo:

Projeção da folha para 2017

Para o ano de 2017, considerando as demissões e a projeção de vendas do ano,


podemos projetar os gastos com a folha de pagamento conforme a planilha abaixo:

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DRE PROJETADA 2017

De acordo com os dados apurados o setor contábil elaborou um a projeção de


DRE para o ano de 2017 que pode ser conferida abaixo:

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PARECER CONTÁBIL

Projetando o ano de 2017, encontramos um resultado líquido para o exercício


de prejuízo no montante de R$ 39.734.543,00 em especial devido ao resultado financeiro
da empresa, pois a empresa apresenta um lucro de 20,59% antes de ser calculado o
resultado financeiro, tendo isso em mente, a partir do mo mento em que a empresa
terminar de pagar seus empréstimos em moeda internacional ela poderá obter resultados
positivos.
O alto custo financeiro apresentado pela empresa é devido à variação monetária
dos empréstimos em moeda estrangeira que foi contratado para a ampliação da planta
industrial.
Devido à instabilidade econômica e política em nosso país, em 2016 houve uma
alta considerável no valor da moeda estrangeira em relação ao real, aumentando ainda
mais o custo financeiro advindo do empréstimo. Com uma previsão de retomada
econômica para o ano de 2017 a tendência é que a moeda estrangeira na pior das
hipóteses mantenha o mesmo patamar, mas a expectativa real é de que haja uma redução
sistemática em seu valor em comparação com o real, diminuindo cada vez mais esse custo
financeiro.
Em relação à apuração do IRPJ e CSLL, como es se dinheiro foi aplicado n a
ampliação da planta industrial, ele se caracteriza como uma despesa ope racional que é
necessária à atividade da empresa e, portanto será computada na obtenção do lucro real
da empresa, diminuindo as bases de cálculo do IRPJ e CS LL, no caso específico da
nossa empresa a sua contabilização leva a empresa a apurar um prejuízo operacional e
por consequência não será devido IRPJ e CSLL.
Vejamos abaixo o exemplo da apuração e os montantes a serem pagos de
IRPJ e CSLL caso o custo financeiro não fosse contabilizado na apuração do lucro real:

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Levando em consideração a situação da empresa, com a dependência das vendas
para o setor público no mercado interno a empresa se encontra em uma situação perigosa,
pois em tempos de crise econômica e política, com o setor público tendo que enxugar
seus gastos e a criação da PEC 241 essa relação de fornecimento para o setor público
acaba se tornando um risco para qualquer empresa. Em contraponto, a empresa já realiza
operações com empresas do mercado externo e talvez esteja ai a sua maior oportunidade,
pois de vido aos incentivos fiscais do governo e a atual cotação do dólar ampliar as
vendas para esse mercado pode vir a mudar o panorama atual da empresa. Portanto,
seguem como principais recomendações que a empresa amplie suas vendas para o
mercado externo e que procure se livrar da dependência das negociações com o setor
público no mercado interno.

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PROPOSTA COMERCIAL

A diretoria comercial, de última hora, apresenta uma proposta recebida de uma


empresa no mercado interno para a compra de 65. 000 unidades mensais dos produtos, durante
o ano de 2017 e faz a oferta de preço final de R$ 180,00, sem o IPI, que a empresa
compradora concorda em pagar, a unidade, ICMS de 12%, com frete CIF (por conta
do comprador), prazo de pagamento de 20 dias da entrega. O Diretor Industrial e o
Diretor Administrativo afirmaram que podem usar a estrutura ajustada por ser um único cliente.
Não haverá alteração nos custos fixos da empresa para a confecção dos produtos
encomendados, será apenas calculado o custo variável de cada unidade produzida, com
isso sabemos que com a necessidade de comprar um maior número de unidades de
matéria-prima e material de embalagem, para os quais houve redução no preço para
2017, haverá uma redução no custo médio desses materiais no estoque.
Para cada unidade produzida são utilizadas 5 unidades de MP, com o custo
médio por unidade de R$ 11,226, totalizando um custo de R$ 56,13 por unidade produzida,
será utilizada uma unidade de embalagem com custo de R$ 27,04 para cada 25 unidades
de produto acabado, ficando com um custo de R$ 1,08 por unidade produzida, são
utilizados 38Kw/h de energia ao custo de R$ 0,41 por kW/h, totalizando um custo de
R$ 15,80 por unidade produzida.
Adicionado a esses custos ainda temos o salário dos colaboradores do setor de
vendas que é definido pela comissão de 1,5% sobre o valor líquido das vendas que no nosso
caso é de R$ 141,75 por unidade, ficando assim uma comissão de R $ 2,13 por unidade
mais R$ 0,78 de FGTS e INSS sobre ess es salários e R$ 0,57 de férias, 13º e encargos
incidentes sobre férias e 13º salário. Somando-se os dados apurados, temos um custo de
fabricação de R$ 76,49 por unidade produzida.

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RELATÓRIO FINAL DA PROPOSTA

Levando-se em conta de ser uma proposta de última hora, com a possibili dade
de se utilizar da mesma estrutura para atender essa demanda, sem ser necessário adicionar
nenhum custo a não ser os de fabricação, essa alternativa torna-se viável e por
consequência a diferença entre a empresa ter um resultado positivo ou negativo no ano de 2017.
É importante ressaltar que na projeção do ano de 2017, sem considerar a proposta, os
custos fixos apresentaram uma proporção de 40,02% da receita líquida de vendas e a
proposta apresentada, com os valores ne gociados, apresenta uma margem de contribuição
de 46 % ficando assim uma ma rgem muito pequena para cobrir as despesas financeiras
e eventuais despesas que possam vir a ocorrer durante o ano, então cabe informar à
diretoria que apesar de ser uma boa alternativa para a empr esa nesse ano aceitar a
proposta, não é aconselhável que se trabalhe com esses valores no futuro, pois estaria
colocando em risco a rentabilidade d a empresa.
Também vale ressaltar que com o ingresso das receitas dess a encomenda a
empresa apresentará um resultado positivo ao final do balanço e, portanto haverá
tributação de IRPJ e CSLL sobre o lucro líquido do período.
Segue abaixo a demonstração da apuração do IRPJ e da CSLL e também a
DRE ajustada considerando o aceite dessa proposta:

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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO X CUSTO-META

Na decisão pela de finição do sistema de custeio da empresa entre o custo -


meta e a margem de contribuição é necessário diferenciar seus métodos de aplicação.
O custo-meta é utilizado em muitos segmentos de mercado onde a definição do preço
de venda do produto é determinado pelo mercado, dessa forma a empresa deve partir do preço
máximo de venda do produto definido pelo mercado e retirar seu percentual de lucro para obter
o um valor limite a ser gasto na produção de determinado produto, conforme o quadro a seguir:

A partir da definição do custo-meta a empresa irá verificar seus gastos no


sistema produtivo e adequá-los de forma sistemática até alcança-lo para que possa vender
seu produto com a margem de lucro desejada e com competitividade no mercado.
No caso da margem de contribuição, a empresa levará em conta um preço de
venda definido por ela mesma para determinado produto e irá analisar os custos variáveis
de produção do mesmo, após retirar esses custos do valor de venda líquido a empresa
irá obter a margem de contribuição unitária do produto e a margem de contribuição
percentual do produto, devendo multi plicar o resul tado pelo volume de vendas projetado
para a obtenção da margem de contribuição total do produto, conforme o quadro a seguir:

Após a obtenção da margem de contribuiç ão total a empresa deverá verificar


o seu valor de custos e despesas fixas, diminuindo o valor de custos e despesas fixas
do valor da margem de contribuição total obtém-se o lucro líquido projetado para a empresa.
Se o valor de custos e despesas fixas da empresa superar o valor da margem
de contribuição total e a empresa não tiver como reduzi-los, ela deverá tomar uma
decisão entre 3 principais alternativas que são aumentar o preço de venda, reduzir os
custos e despesas variáveis ou aumentar o volume de vendas.

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O ICMS E A RECEITA PÚBLICA

Receita pública é o valor monetário total recolhido pelo Tesouro Nacional


através da arrecadação de im postos, das taxas, das contribuições e de outras formas de
recursos que é incorporado ao patrimônio do Estado.
A receita pública serve para custear as despesas públicas e as necessidades de
investimentos públicos. Sua regulamentação legal é feita pela Lei do Orçamento n° 4.320
d e 17 de março de 1964.
Neste breve estudo foi possível identificar que o ICMS é um imposto não
cumulativo pago sobre a circulação de mercadorias e serviços e é calculado por um
sistema de débitos e créditos. Depois de feita a apuração do imposto a empresa pode
ficar com um saldo de créditos acumulados para o próximo período de apuração caso
o total de créditos seja maior que o total de débitos, caso contrário fará o pagamento
do imposto devido nos prazos definidos pela legislação.
De acordo com a lei complementar 63/90, o estado deverá repassar 25% do
total arrecadado a título de ICMS aos municípios de acordo com os critérios estabelecidos
na mesma. Levando isso em conta todos os anos a SEFAZ disponibiliza aos contribuintes
para prévia consulta os percentuais a serem dist ribuídos a cada município da UF. De
acordo com os percentuais disponibilizados pela SEFAZ o nosso município que é onde
se encontra a empresa terá o percentual de repasse de 0,224% do total repassado aos
municípios. Sabendo disso podemos levantar o valor a ser repassado ao município
referente ao total pago pela empresa conforme abaixo:

Classificando a receita orçamentária da cota -parte do ICMS par a o município


em que se encontra a empresa, ela seria lançada na rubrica abaixo:

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Essa receita orçamentária é classificada na categoria econômica de receita corrente que
são as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais e de
serviços, além daquelas provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas
de direito público ou privado. Classifica-se na rubrica 1(um) que corresponde aos
Créditos Tributários a Receber.
O ingresso desse recurso financeiro público viabilizará a execução das políticas
públicas e provocará um aumento na situação líquida patrimonial da entidade, portanto
irá impactar nos subsistema orçamentário e patrimonial.
Subsistema Orçamentário: é representado pelos atos de natureza orçamentária,
registrando a receita prevista e as autorizações legais da despesa constante da Lei
Orçamentária Anual e dos créditos adicionais abertos. São atos de natureza orçamentária
que constam no sistema:
- Previsão de receita;
- Fixação de despesa;
- Créditos adicionais abertos;
- Descentralização de créditos; e
- Empenho de despesa.

Nesse sistema é demonstrada a despesa fixada e a executada e comparada com


a receita prevista e arrecadada. Assim, evidenciando o resultado orçamentário ocorrido
no exercício financeiro.
Subsistema Patrimonial: Constituído pelas contas que registram as movimentações
que concorrem ativa e passivamente para a formação do patrimônio da entidade originados
ou não da execução orçamentária. É registrado também, o resultado econômico do
exercício. Os lançamentos que correspondem à incorporação ou desincorporação de ativos
e passivos são feitos isoladamente dentro desse sistema. Apesar de não ser objeto da lei
n° 4.320/64, para as entidades públicas de administração direta, no sistema patrimonial
deve ser procedido o registro da depreciação dos bens móveis e imóveis, levando-a para
a conta de resultados em contrapartida com a conta de depreciação acumulada.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao término desse desafio profissional concluímos que desenvolver um caso para


aplicarmos todo conteúdo, conceito e informa ções obtidas sobre as disciplinas desse
semestre foram de estrema im portância para a aprendizagem e dese nvolvimento das
matérias de contabilidade tributária; gerenciamento estratégico de custos; laboratório de
gestão contábil; legislação social, trabalhista e previdenciária; e cont abilidad e e
orçamento público.
Atuamos no papel de controller de uma empresa de grande porte que atua no
mercado interno, externo e no setor público, com uma grande quantidade de colaboradores
e uma carteira de clientes e for necedores fiéis para a re alização de uma proposta de
ação para ser implementada a médio e curto prazo que tra ga s olução para os resultados
obti dos que se espera do ano seguinte o qual trouxe preocupação para o diretor da
empresa, analisando e coordenando os departamentos envolvidos na elaboração das
projeções dos resultados esperados para 2017, o que nos proporcionou desenvolvermos
todo conteúdo estudado abrangendo toda estrutura de uma empresa.
Ao analisarmos os departamentos de contabilidade, custos, tributário, recursos
humanos, compras, financeiros, de logística, de manutenção, produção, entre outros,
aplicamos o conhecimento sobre como são apurados alguns tributos e como são repassados
aos órgãos correspondentes, encargos trabalhista referente aos colaboradores, controles d
e estoques das entradas e s aídas dos produtos, depreciação dos bens, principais itens da folha
mensal e das rescisões, atuamos na área de controle financeiro o que nos levou a
colocar em prática toda teoria e conteúdos estudados.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAUJO, Dirceu Carneiro de. Desafio Profissional de Ciências Contábeis: Contabilidade


tributária, gerenciamento estratégico de custos, laboratório de gestão contábil, legislação social,
trabalhista e previdenciária, contabilidade e orçamento público, atividades complementares.
Valinho: Anhanguera Educacional, 2017. 22 p. Disponível em:
<www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em: 06 mar 2017.

BOMFIM, Reunir de Amorim; PASSARELLI, João (org.). Custos e Formação de Preços. 7ª


ed. São Paulo: IOB, 2011. PLT 681.

Nova Tabela de INSS e Salário-Família a Partir de Janeiro/2017. Disponível em:


<https://trabalhista.blog/2017/01/16/nova-tabela-de-inss-e-salario-familia-a-partir-de-
janeiro2017/.> Acesso em: 19 nov 2017.

REZENDE, Amaury J.; PEREIRA, Carlos A.; C. DE ALENCAR, Roberta. Contabilidade


Tributária: Entendendo a Lógica dos Tributos e seus Reflexos sobre os Resultados das
Empresas. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.PLT 370.

SANTOS, José Luiz dos et al. Manual de Práticas Contábeis Aspectos Societários e
Tributários. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. PLT 560.

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