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EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Prof. Dr. Gabriel Aguilar


Profa. Dra. Luciene
Siccherino
PLANO DE ENSINO

Estudo introdutório de conceitos de educação


especial e educação inclusiva, conceitos de
diversidade humana e deficiência em
diferentes contextos. Estudo das necessidades
educacionais, a inclusão social e educacional,
desenvolvimento humano na deficiência e
novas tecnologias no processo de ensino e
aprendizagem.
Tópicos a serem cumpridos:

- educação especial e educação inclusiva


- conceitos de diversidade humana e
deficiência em diferentes contextos.
- necessidades educacionais: a inclusão social
e educacional
- desenvolvimento humano na deficiência e
- novas tecnologias no processo de ensino e
aprendizagem
A Escola é Inclusiva ou
Exclusiva?
Educação Inclusiva ou
Educação Especial?
Na escola inclusiva o processo educativo
deve ser entendido como um processo
social, onde todas as crianças portadoras
de necessidades especiais e de distúrbios
de aprendizagem têm o direito à
escolarização o mais próximo possível do
normal.
Ou seja, uma modalidade de ensino para
todos.
Não existem alunos sem
deficiência na educação especial.
Já na educação inclusiva todos os
alunos com e sem deficiência tem
a oportunidade de conviverem e
aprenderem juntos.

Desde 2006 o termo correto é PESSOA COM


DEFICIÊNCIA.
Não use pessoa portadora de necessidades especiais,
pessoa com necessidades especiais, ou qualquer outro
termo.
"A consciência do direito de constituir uma
identidade própria e do reconhecimento da
identidade do outro traduz-se no direito à
igualdade e no respeito às diferenças,
assegurando oportunidades diferenciadas
(equidade), tantas quantas forem necessárias,
com vistas à busca da igualdade." (MEC/SEESP,
2001).
Legislação: Educação Inclusiva
Educar - etimologia, educação significa: criar,
alimentar, extrair, conduzir
Historicamente, a escola caracterizou-se pela visão da
educação que delimita a escolarização como privilégio
de um grupo – Inclusão/Exclusão

No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência


teve início na época do Império com a criação de duas
instituições: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos,
atual Instituto Benjamin Constant – IBC e o Instituto
dos Surdos-Mudos, atual Instituto Nacional da
Educação dos Surdos – INES
A) Conferência Mundial de Educação
Especial (1994)

todas as crianças devem aprender juntas,


sempre que possível, independentemente
de quaisquer dificuldades ou diferenças que
elas possam ter.
C) Declaração de Salamanca:

“as escolas do ensino regular devem


educar todos os alunos, enfrentando a
situação de exclusão escolar das crianças
com deficiência, das que vivem nas ruas
ou que trabalham, das superdotadas, em
desvantagem social e das que
apresentam diferenças linguísticas,
étnicas ou culturais.”
Documento elaborado na Conferência Mundial sobre
Educação Especial, em Salamanca, na Espanha, em 1994,
com o objetivo de fornecer diretrizes básicas para a
formulação e reforma de políticas e sistemas educacionais
de acordo com o movimento de inclusão social.
A Declaração de Salamanca é considerada um dos
principais documentos mundiais que visam a inclusão
social, ao lado da Convenção de Direitos da Criança (1988)
e da Declaração sobre Educação para Todos de 1990. Ela é
o resultado de uma tendência mundial que consolidou a
educação inclusiva, e cuja origem tem sido atribuída aos
movimentos de direitos humanos e de
desinstitucionalização manicomial que surgiram a partir
das décadas de 60 e 70.
A Declaração de Salamanca ampliou o conceito de
necessidades educacionais especiais, incluindo todas as
crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com
a escola, seja por que motivo for. Assim, a ideia de
“necessidades educacionais especiais” passou a incluir,
além das crianças portadoras de deficiências, aquelas
que estejam experimentando dificuldades temporárias
ou permanentes na escola, as que estejam repetindo
continuamente os anos escolares, as que sejam forçadas
a trabalhar, as que vivem nas ruas, as que moram
distantes de quaisquer escolas, as que vivem em
condições de extrema pobreza ou que sejam
desnutridas, as que sejam vítimas de guerra ou conflitos
armados, as que sofrem de abusos contínuos físicos,
emocionais e sexuais, ou as que simplesmente estão
fora da escola, por qualquer motivo que seja.
Uma das implicações educacionais orientadas a partir da
Declaração de Salamanca refere-se à inclusão na
educação. Segundo o documento, “o princípio
fundamental da escola inclusiva é o de que todas as
crianças deveriam aprender juntas, independentemente
de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter.
As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às
diversas necessidades de seus alunos, acomodando
tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e
assegurando uma educação de qualidade a todos através
de currículo apropriado, modificações organizacionais,
estratégias de ensino, uso de recursos e parceiras com a
comunidade (…) Dentro das escolas inclusivas, as
crianças com necessidades educacionais especiais
deveriam receber qualquer apoio extra que possam
precisar, para que se lhes assegure uma educação efetiva
(…)”.
Legislação e políticas Públicas

- A Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de
fevereiro de 2001, sobre as Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica.
1. A base da educação inclusiva é considerar a deficiência de uma criança
ou de um jovem como mais uma das muitas características diferentes
que os alunos podem ter e, sendo assim, respeitar essa diferença e
encontrar formas adequadas para transmitir o conhecimento e avaliar
o aproveitamento de cada aluno. Portanto, a escola inclusiva
(A) promove a organização de seus alunos em turmas pelo seu
desempenho escolar.
(B) deve organizar-se pela pertinência de seus protagonistas aos critérios
que a definem.
(C) pressupõe que todas as crianças tenham a mesma oportunidade de
acesso, de permanência e de aproveitamento, independentemente de
qualquer característica peculiar que apresentem ou não.
(D) determina que os alunos sejam selecionados segundo certas
características, tanto em termos de aprendizagem escolar como de
conduta.
(E) considera o desenvolvimento do ato de ensinar tendo como base as
semelhanças entre os alunos
1. A base da educação inclusiva é considerar a deficiência de uma criança
ou de um jovem como mais uma das muitas características diferentes
que os alunos podem ter e, sendo assim, respeitar essa diferença e
encontrar formas adequadas para transmitir o conhecimento e avaliar
o aproveitamento de cada aluno. Portanto, a escola inclusiva
(A) promove a organização de seus alunos em turmas pelo seu
desempenho escolar.
(B) deve organizar-se pela pertinência de seus protagonistas aos critérios
que a definem.
(C) pressupõe que todas as crianças tenham a mesma oportunidade de
acesso, de permanência e de aproveitamento, independentemente de
qualquer característica peculiar que apresentem ou não.
(D) determina que os alunos sejam selecionados segundo certas
características, tanto em termos de aprendizagem escolar como de
conduta.
(E) considera o desenvolvimento do ato de ensinar tendo como base as
semelhanças entre os alunos
2. De acordo com os PCNs, os tipos de necessidades
educacionais especiais são:
(A) Condutas típicas, Deficiência auditiva, Deficiência física,
Deficiência mental, Deficiência visual, Deficiência
múltipla.
(B) (B) Superdotação, Deficiência auditiva, Deficiência física,
Deficiência mental, Deficiência visual, Deficiência
múltipla.
(C) Superdotação, Condutas típicas, Deficiência auditiva,
Deficiência física, Deficiência visual, Deficiência múltipla.
(D) Superdotação, Condutas típicas, Deficiência auditiva,
Deficiência física, Deficiência mental, Deficiência visual.
(E) Superdotação, Condutas típicas, Deficiência auditiva,
Deficiência física, Deficiência mental, Deficiência visual,
Deficiência múltipla.
2. De acordo com os PCNs, os tipos de necessidades
educacionais especiais são:
(A) Condutas típicas, Deficiência auditiva, Deficiência física,
Deficiência mental, Deficiência visual, Deficiência
múltipla.
(B) (B) Superdotação, Deficiência auditiva, Deficiência física,
Deficiência mental, Deficiência visual, Deficiência
múltipla.
(C) Superdotação, Condutas típicas, Deficiência auditiva,
Deficiência física, Deficiência visual, Deficiência múltipla.
(D) Superdotação, Condutas típicas, Deficiência auditiva,
Deficiência física, Deficiência mental, Deficiência visual.
(E) Superdotação, Condutas típicas, Deficiência auditiva,
Deficiência física, Deficiência mental, Deficiência visual,
Deficiência múltipla.
Deficiência: Patologia, Síndrome,
transtornos, dificuldades de...
--- transtornos globais de desenvolvimento:
autista, as psicoses infantis, a Síndrome de
Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de
Rett

--- Dificuldades de Aprendizagem


Dislalia
Disgrafia
Discalculia
Dislexia
Disortografia
--- Transtornos globais de desenvolvimento:

Síndrome de Kanner – é um autismo muito mais severo e


sério. A criança acometida tem muita dificuldade em viver em
sociedade e tem comprometimentos cognitivos muito severos.

Síndrome de Rett - A Síndrome de Rett é uma doença


neurológica provocada por uma mutação genética que atinge,
na maioria dos casos, crianças do sexo feminino. Caracteriza-se
pela perda progressiva de funções neurológicas e motoras
após meses de desenvolvimento aparentemente normal - em
geral, até os 18 meses de vida. Após esse período, as
habilidades de fala, capacidade de andar e o controle do uso
das mãos começam a regredir, sendo substituídos por
movimentos estereotipados, involuntários ou repetitivos.
Palavras aprendidas também são esquecidas, levando a uma
crescente interrupção do contato social. A comunicação para
essas meninas gradativamente se dá apenas pelo olhar.
--- Transtornos globais de desenvolvimento:

Autismo - O TEA é uma condição geral para um


grupo de desordens complexas do
desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou
logo após o nascimento. Esses distúrbios se
caracterizam pela dificuldade na comunicação
social e comportamentos repetitivos. Embora
todas as pessoas com TEA partilhem essas
dificuldades, o seu estado irá afetá-las com
intensidades diferentes.
--- Transtornos globais de desenvolvimento:

Síndrome de Asperger - As crianças com Asperger não


apresentam grandes atrasos no desenvolvimento da fala e
nem sofrem com comprometimento cognitivo grave. Esses
alunos costumam escolher temas de interesse, que podem
ser únicos por longos períodos de tempo - quando gostam
do tema "dinossauros", por exemplo, falam repetidamente
nesse assunto. Habilidades incomuns, como memorização
de sequências matemáticas ou de mapas, são bastante
presentes em pessoas com essa síndrome.
Na infância, essas crianças apresentam déficits no
desenvolvimento motor e podem ter dificuldades para
segurar o lápis para escrever. Estruturam seu pensamento
de forma bastante concreta e não conseguem interpretar
metáforas e ironias - o que interfere no processo de
comunicação.
--- Transtornos globais de desenvolvimento:

Psicose infantil é um transtorno de personalidade dependente


do transtorno da organização do eu e da relação da criança
com o meio ambiente. As características do psicótico infantil
listadas são:
* dificuldade para se afastar da mãe;
* problemas para compreender o que vê;
*alterações significativas na forma ou conteúdo do discurso,
repetindo de imediato palavras e/ou frases ouvidas (fala
ecolálica), ou empregando-se de forma idiossincrática
estereotipias verbais ou frases ouvidas anteriormente, sendo
comum a inversão pronominal, referindo-se a ela mesma
usando a terceira pessoa do singular ou o seu nome próprio;
*alterações significantes na produção da fala com relação ao
volume, ritmo e modulação; habilidades especiais; conduta
socialmente embaraçosa; e negação da transformação da
alimentação líquida para sólida ou bulimia não diferenciada
incorporando qualquer objeto pela boca.
Deficiência: Patologia, Síndrome,
transtornos, dificuldades de
aprendizagem
--- altas habilidades/superdotação e
--- Deficiência
•Deficiência visual
•Deficiência motora
•Deficiência mental
•Deficiência auditiva

TDAH. Hiperatividade
Down
Daltonismo
Legislação vigente

Lei assinada em 2015

Sua principal inovação reside na conceituação de


deficiência, não mais compreendida como uma
condição estática e biológica da pessoa, mas como o
resultado da interação das barreiras impostas pelo
meio com as limitações de natureza física, mental,
intelectual e sensorial do indivíduo. Neste sentido, a
deficiência deixa de ser um atributo da pessoa. Passa a
ser, portanto, o resultado das respostas inacessíveis
que a sociedade e o Estado dão às características de
cada um.
Legislação
Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência
(PL nº 7699/2006)

A minuta da Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com


Deficiência – LBI é uma construção coletiva. Foi o primeiro
Projeto de Lei da Câmara dos Deputados a ser traduzido para
Libras – Língua Brasileira de Sinais durante sua discussão. Seu
texto preliminar ficou sob consulta pública no E-democracia por
cerca de seis meses, tendo recebido, entre contribuições vindas
do portal, de e-mails e ofícios, cerca de mil propostas.

A LBI tem como base a Convenção da ONU sobre os Direitos das


Pessoas com Deficiência, o primeiro tratado internacional de
direitos humanos a ser incorporado pelo ordenamento jurídico
brasileiro com o status de emenda constitucional.
LEI

Educação

* Proibição das escolas privadas cobrarem a mais de alunos com


deficiência;
* Reserva de 10% de vagas às pessoas com deficiência nos
processos seletivos de cursos de ensino superior (graduação e pós-
graduação), educação profissional tecnológica e educação
profissional técnica de nível médio, em instituições públicas
federais e privadas. As vagas remanescentes devem ser
disponibilizadas para os demais candidatos;
* Obrigação de conteúdos sobre práticas de educação inclusiva e
deficiência nos cursos de ensino superior.
LEI

Diretos civis e ações de combate ao preconceito


* Pessoas com deficiência intelectual terão direito ao voto e ser
votado, ao casamento e a ter filhos, tendo vista que o processo de
curatela somente poderá recair sobre direitos de natureza
patrimonial e negocial;
* Harmonização com o sistema penal de penas relacionadas ao
preconceito, descriminação e abuso contra a pessoa com
deficiência;
* Garantia de acessibilidade no acesso à Justiça para todos os
envolvidos em processos judiciais, sejam como partes, advogados,
juízes, defensores, promotores, dentre outros.
Próxima atividade: - texto - Ensaio
sobre o cuidado: escola,
interdisciplinaridade e currículo.
Autor: Fernando César de Souza
(Blackboard)
Referência
MEC – Secretaria de Educação especial. Programa
de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade.
Caderno 3 – A escola. Brasília 2004.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aescol
a.pdf. Acesso em: 02 mar 2015
http://www.educabrasil.com.br/declaracao-de-
salamanca/
https://sites.google.com/site/anabastospsicopedag
oga/psicose-infantil

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