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DISCIPLINA : FRUTICULTURA II

CURSO: AGRONOMIA - 6ª FASE

Acadêmico: Marlei B. Costa


Histórico
 Physales: grego = physa = bolha ou bechiga
(cálice);
• Origem: Andes (México, Peru, Colômbia),
Brasil (Amazônia)’;
 Brasil: physales e/ou fisales;
 Outras: Juá, Joá, Joá de capote, Camapum;
 Colômbia: Uchuva;
 Brasil: 1999, Santa Lúcia-SP.
- Melhoramento Genético de seleção.
Características gerais
 Comércio: raíz, fruto e cálice;
 Utilizado: Consumo in natura, doces, sorvetes,
conservas, decorativas, medicinal, etc.
 Planta perene;
 Produtividade por planta: 2 a 4 kg;
 Rico em vitaminas A, C, fósforo e ferro, além de
flavonóides, alcalóides e fitoesteróides, alguns
recém descobertos pela ciência;
 De sabor único, levemente ácido e adocicado.
Situação da Cultura
 Mundial

1º. Colômbia - Physalis peruviana L.


2º. África do Sul

Outros: Brasil, Nova Zelândia, Hawai, Equador


Situação da Cultura
 Colombia:
Área cultivada: 814,5 ha-1
Produtividade média: 20 T/ha-1;
Cidade produtora: Cundinamarca;
Exportação: 2 mil Toneladas (45%);
95%: Holanda, Alemanha, Grã-Bretanha e França;
Exportação: US$ 16,00 o quilo;
Brasil: até 50 reais/kg em SP.
Situação da Cultura
 Brasil e Região:

- Brasil a produção é insignificante;


- São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina

SP – Santa Lúcia (2 a 3 T anuais)


RS – Áurea, Roca Sales, Vacaria, Carazinho
SC – Lages

Cultivar P. peruviana
Classificação Botânica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Genero: Physalis
Especie: P. angulata, P. peruviana

*Espécies Cerca de 80
Clima
 A Physalis é nativa das regiões temperadas,
quentes e subtropicais de todo o mundo.
 Altitude: 1.800 e 2.800, mas não interfere;
 Luminosidade: 1500 a 2000 horas luz/ano;
 Temperaturas : 10 e 30 oC;
 Precipitação anual entre de 1.000 e 2.000
milímetros;
 Umidade de 70 a 90 %.
- A planta é muito susceptível às temperaturas baixas
(2 oC), à seca e aos ventos fortes.
Cultivares
 1. Physales piruviana L. (1,5 a 3 m altura)
 2. Physales angulata L. (30 a 50 cm altura)
 3. Physales pubescens L. (até 30 cm altura)
 4. Physales alkekengi L. (30 a 60 cm)
 5. Physales prunosa ( até 3 m altura)
 6. Physales ixocarpa ( até 3 m altura)
Caracteristicas da planta
 P. peruviana:
- Arbustiva perene, produtiva 2 a 3 anos;
- Hábito de crescimento indeterminado,
- Altura: 1,5 a 3,0 m
- O ramo principal: pilosidade, bifurga dando origem
ramos produtivos de forma dicotômica. Em cada um
dos nós, desenvolvem 2 folhas e 1 gema vegetativa
e 1 floral.
- Inflorescência: geralmete solitária. Duração 3 dias.
Sistema de multiplicação
 Sexuada – semente
- germinação: 85-90%

 Assexuada – estacas, in vitro, enxertos


- caros, problemas;
- Estacas:
Vantagem: precosidade, uniforme frutas e colheita.
Desvantagem: vida curta e frutos menor qualidade pós-
colheita.
Produção de sementes
 Desintegra as frutas no liquidificador;
 Armazenagem: 2 anos, ambiente seco,
temperatura entre 5 a 10 0C;
 Germinação: Noite: 7 a 13 0C
Dia: 22 a 28 0C
 1 grama P. piruviana: 180 a 200 sementes.
Escolha da área
 Áreas que não tenham cultivadas Solenaceas;
- Exposta a doenças e pragas;
 Evitar solos encharcados;
- Drenagem profunda (1m);
 Gradagem;
 Solos: estrura granular e textura areno-argilosa,
matéria orgânica;
 pH 5,5 a 6,8;
 Adubação: análise, conforme tomateiro.
Semeadura
 Ambiente protegido;
 Bandejas, sacos plásticos, substrato;
 3 sementes por recipiente, após germinação
deixar uma;
 Embebidação com água é suficiente;
 Usar tela quando plântula.
Transplante
 Planta 15 a 20 cm altura e 3 a 4 folhas;
 Sistema de condução instalado;
 Irrigação: gotejamento;
 Espaçamento indicado: 2 a 3 m entre plantas
e 2 a 3 m filas;
- Em geral: 1x3 m ou 0,5x3 m;
 Profundidade: 0,5 cm;
 Densidade: até 6000 ha-1;
 Produção por planta: 2 a 4 kg.
Sistemas de Condução
Amarrio constante

 UFPel: Semelhante ao tomateiro;


 CAV – UDESC:
- Sistema Espaldeira;
- Sistema de Condução em “X”;
- Sistema de Condução em V.

*Avaliando: produtividade, o peso de frutos, o


diâmetro e o obrix.
Sistema Espaldeira
 Palanques:1,50 m;

 Arames: 0,50 e 1,20 de altura do chão;

 Distâncias: 0,50 m entre plantas e 3,0 m entre linhas


(0,5x3,0 m);

 Vantagem: Facilita a colheita e tratos culturais.


Sistema de Condução em “X”
 Conduzir a planta com fitilhos;
 Bambus na sustentação;
 Presos em 4 ramos principais;
 Esticados em lados opostos;
 Tuturados com fio de arame a 1,70 m do chão;
 Espaçamento: 1 m entre plantas e 3 m entre filas;
 Vantagem: Maior aeração e luminosidade;
Sistema de Condução em V
 1 planta;
 2 ramos;
 Sustemtação: bambus ou fitilhos;
- Inclinação: 60 graus;
 Utilizado na Colômbia
Sistema Livre
 Distância: 1 m entre plantas e 3 metros entre filas;
 Ramificação exessiva;
- Sombreamento;
- Diminui a floração e frutificação;
- Frutos menor tamanho e qualidade;
- Dificil aplicação tratos culturais;
Sistemas de Condução
Avaliação dos Sistemas de condução na safra 2007/2008 quanto as variáveis,
peso de fruto sem cálice, diâmetro, obrix e produtividade.

Sistema de Peso Fruto Diâmetro oBrix Produtividade


Condução (g) (mm) (t ha-1)
Espaldeira 2,98d 10,6a 13,13ab 1,00d
X fitilho 4,40a 10,3a 13,93a 8,00a
1x3m
V fitilho 3,8abc 10,6a 13,61ab 5,33b
1x3
X bambu 4,1ab 10,4a 11,77 8,67a
1x3m
V bambu 3,5bcd 10,1a 11,77bc 8,67a
0,5x3m
Livre 3,26cd 10,3a 9,93c 3,00c

Segundo teste DMS (P<= 0,05) - Lages


Poda
Formação:
 Eliminar brotos ou ladrões, que se formam na base
do talo principal nos primeiros 40 cm.
- Melhora a arquitetura da planta e a efetividade do
sistema de condução, facilta os tratos culturais e a
colheita.

Manutenção:
 Eliminar ramos improdutivos, enfermos ou que foram
atacados por insetos.
Poda
Polinização
Polinização
 Inflorescência geralmente solitárias;
 Antese dura aproximadamente 3 dias;
 Polinização: insetos ou vento;
- Mais comum: polinização direta.
 Após fecundação a flor cae e o cálice se expande;
- Cálice: proteção e fonte carboidratos (20 dias);
Fruto
 Baga globosa;
 Coloração: alaranjado;
 100 a 300 sementes;
 Desenvolvimeto: 60 a 80 dias;
 Diâmetro: 1,25 a 2,5 cm;
 Peso: 4 a 10 g;
 Produção por planta: entre 2 a 3 kg;
 Raleio, baseia-se na capacidade da planta.
Colheita
 De 3 a 5 meses depois do
transplante (janeiro a maio);
 Inicio: fruto cor alaranjado;
 Cálice: amarelo;
 Forma: manual com tesoura;
 Continua com repasses semanais;
 oBrix: 14 a 15
Ponto de Colheita
Ponto de Colheita
Colheita
Colheita e Armazenagem
 Quatro meses depois do plantio e estende-se por
seis ou oito meses (geadas);
 Evitar desprendimento do cálice;
 Recipintes: 10 kg;
 Evitar manipulação excessiva ;
 Evitar exposição direta aos raios solares;
 Descartar frutos danificados;
 Armazenagem: 1,5 a 12 oC (4 oC e 90% umidade)
 Umidade relativa: 70 a 90%;
 Capa: secar antes da armazenagem (18 a 28 oC);
• Pode separar ou não da capa.
Classificação e Comercialização
 Tamanho, cor, grau de
maturação;
 Mercado Nacional e Exportação:
- Recipiente de 1 kg;
- Bandejas isopor de 250 g;
- Cestas ou sacos plásticas, potes
- Sem ou com capa;
Quadro referente às fases fenológicas para a cultura do Physales em Lages no
ano de 2007

Estágio Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai


Plantio
Floração
Frutificação
Maturação
Colheita
Senescência
Conservação e Armazenagem
 Tempo de armazenagem:
- Até 3 dias sem a capa: 18 oC e umidade: 70%;
- Até 5 dias com capa: 6 oC e umidade 70%;

Muito sensível a temperatura ambiente;


- Fresco por 12 horas.
Quadro de cores de acordo com a Norma NTC 4580

Escala de Aspecto externo do fruto oBrix % ácido Índice de


cor mínimo citrico maturação
0 Verde escuro 9,4 2,69 3,5
1 Verde claro 11,4 2,7 4,2
2 Verde nas extremidades e 13,2 2,56 4,2
alaranjado no centro
3 Alaranjado com riscos 14,1 2,34 6
verdes
4 Alaranjado claro 14,5 2,03 7,1
5 Alaranjado 14,8 1,83 8,1
6 Alaranjado intenso 15,1 1,68 9

Fonte: Instituto Colombiano de Normas Técnicas NTC 4580


Doenças
 Cercospora sp.
Sintomas: pequenos pontos
necróticos nas folhas que se
tornar manchas de cor
acinzentado

Controle: podar para melhorar a


aeração, entrada de tratos
culturais e sol.
- Ocorrência no Brasil
Doenças
 Requeima – Phoma sp
Sintomas: Manchas escuras
muito pequenas.
Controle: Retirar ramos enfermos
e destruílos.
C. Químico: fungicidas com
principios ativos Carbendazin,
Clorotalonil e Mancozeb.
Doenças
 Alternaria sp
Sintoma: círculos
concêntricos e a lesão é
acompanhada por um halo
clorótico.
Controle: Fungicidas mais
usados são Clorotalonil e
Mancoze.

- Ocorrência no Brasil
Doenças
 Botrytis sp
Sintomas: manchas necróticas
de formato irregular. Afeta
folhas e frutos.
Controle: colher frutos maduros
na época certa, não colher os
frutos do solo e nem
molhados.
Fungicidas: Clorotalonil e
Carbendazin.
Doenças
 Xantomonas sp

Sintoma: bactéria ataca a


capa externa, o cálice.
Dano não é muito
importante.

Controle: não existe.


Doenças
 Ralstonia solanacearum
Sintomas: murchamento da planta.
- Após três ou quatro dias mais quentes
do planta torna-se totalmente amarela
e morrer.
- Inicialmente, apenas uma ou algumas
plantas apresentam sintomas, mas se
as condições são favoráveis para
desenvolvimento da doença pode se
espalhar para o resto da cultura.
- Controle: rotação de culturas, evitar
plantas sensíveis, desinfetar as
ferramentas, retirar as infectadas, etc.
Granizo
Geadas
 Tem grande risco de sofrer os efeitos da geada
Não é conhecida materiais ou linhas com resistência a esses
fenômenos,
 Não possui genes de resistência identificados;

 Sintomas: folhas, colmo e haste apresenta zonas necróticas,


marrom escuro, causada pelo degelo. Quando o gelo é muito forte,
pode desfolhar completamente a cultura.
Pragas
 Principais pragas identificados na Região de Pelotas, RS, 2008

Ordem Família Espécie Nome


Comun
Hemíptera Pentatomidae Endessa Percevejo
rufomarginta
Hemíptera Coreoidae Phthia picta Percevejo-
d0-
tomateiro
Lepidoptera Noctuidae Heliothis Lagarta-da-
virescens maçã
Lepidoptera Shingidae Manduca sexta Mandarová-
paphus do-fumo
Pragas
 Heliothis virescens
Pragas
 Trialeurodes
vaporariorum
- Mosca branca
Pragas
 Epitris sp
- Pulga-do-fumo da
familia Chrysomelidae
- Sintomas: Pequenos
orificios na folha.
• Controle: livre plantas
daninhas (2m), mudas
endurecidas.
- Químico: inseticida:
grupo ativo: dimetoato
Pragas
 Aphis sp.
- Pulgão, ataca interior
do cálice, depreciando.
Pragas
 Nematóide
- Meloidogyne spp
- Atacam raízes formando nodulos e interrupções
internas, impedindo o translocmento de seiva, água
e demais nutrientes responsável pelo
desenvolvimento da planta.
- Sintomas de deficiência de nutrientes.
- Difícil radicalização. Cultivares resistente e rotação
de cultura
Controle de plantas invasoras
 Limpeza – coroamento;
 Manter cobertura vegetal;
Principais custos de insumos para implantação de 1 ha de physales. Pelotas, 2008.
Insumos Inidade Quantidade Preço/Unid (R$) Preço Total (R$)
Sementes Pcte 9 400,00 3.600,00
Células Un. 35 4,50 157,50
Substrato saco 2 14,50 29,00
Moirões Un. 200 13,00 2.250,00
Arame n.16 m 200 13,00 533,28
Fita de ráfia kg 3 13,00 37,50
Bambu Dúzia 334 1,31 437,54
Uréia kg 228 0,96 218,88
Superfosfato triplo kg 853 0,75 639,75
Cloreto de kg 125 0,69 86,25
potássio
Niphocan L 36 22,00 792,00
Calcário sacos 22,08 38,50 850,08
dolomítico
Óleo de Nim L 63 54,00 3.402,00
Glifosfato L 5 16,50 82,50
Herbicida L 1 56,00 56,00
Total 13.832,00
Referências Bibliográficas
 ZAPATA, J.L., SALDARRIAGA, A.,LONDOÑO, M.,DIAZ, C. 2002. MANEJO DEL
CULTIVO DE LA UCHUVA EN COLOMBIA. Corporación Colombiana de Investigación
Agropecuaria, Corpoica, Regional 4, Centro de Investigación «La Selva»,
Apartado Aéreo 100, Rionegro, Antioquia, Colombia. Boletín Técnico. 42 páginas.

 RUFATO, LEO. RUFAT, ANDREIA DE ROSSI. SCHLEMPER, CAROLINE. LIMA,


CLAUDIA S. M. KRETZCHMR, AIKE A. ASPECTOS TÉCNICOS CULTURAIS DA
CULTURA DA PHYSALES. Lages: CAV/UDESC; Pelotas: UFPel, 2008. 100 p.
FIM

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