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Este documento discute a transversalidade na arte contemporânea, onde as fronteiras entre as linguagens artísticas estão se tornando mais difusas. A arte contemporânea bebe de vários campos do conhecimento e é atravessada por muitas contribuições. Da mesma forma, a educação está se tornando mais transversal, um lugar para a democratização do conhecimento. A transversalidade permite a integração dos conhecimentos através de uma abordagem interdisciplinar.
Este documento discute a transversalidade na arte contemporânea, onde as fronteiras entre as linguagens artísticas estão se tornando mais difusas. A arte contemporânea bebe de vários campos do conhecimento e é atravessada por muitas contribuições. Da mesma forma, a educação está se tornando mais transversal, um lugar para a democratização do conhecimento. A transversalidade permite a integração dos conhecimentos através de uma abordagem interdisciplinar.
Este documento discute a transversalidade na arte contemporânea, onde as fronteiras entre as linguagens artísticas estão se tornando mais difusas. A arte contemporânea bebe de vários campos do conhecimento e é atravessada por muitas contribuições. Da mesma forma, a educação está se tornando mais transversal, um lugar para a democratização do conhecimento. A transversalidade permite a integração dos conhecimentos através de uma abordagem interdisciplinar.
Os limites entre as linguagens artísticas estão cada vez
mais ténues e subtis. Os pontos de contacto ampliam-se e as definições tornam-se mais complexas. A massiva difusão de imagens produzidas na contemporaneidade atinge o nosso olhar quotidianamente. Assiste-se a uma ampla dissolução de fronteiras entre o que é verbal e aquilo que não o é. Entre o que outrora era específico da arte (os saberes associados às disciplinas artísticas tradicionais como a escultura e a pintura) e outros que nos chegam da etnologia ou, por exemplo, da história. Nesse sentido o campo artístico é, em si mesmo um verdadeiro laboratório do encontro dos saberes. A arte tem em si uma forte componente pedagógica, ou seja, é necessário olhar para a arte como educação e para a educação como um território potenciador das relações dos indivíduos com a expressão artística, valorizando o que esta tem de manancial poético e crítico. A divisão das ciências tal como conhecemos, é um modelo que corresponde a uma determinada consciência civilizacional. Nesse sentido, é uma escolha que corresponde a um determinado tempo histórico. Outros existiram antes deste. A Arte contemporânea, por exemplo, que muitos dizem não conseguir entender, é a matéria prima do presente, que bebe dos mais diversos saberes e campos do conhecimento para existir. Trata-se de uma prática Artística que atravessa e é atravessada por inúmeros contributos vindos dos mais diversos campos e contextos culturais. Ao mesmo tempo, a educação é cada vez mais transversal, transformou-se num palco de manifestações, um lugar de democratização de saberes. Não há lugar para metodologias rígidas. A transversalidade é uma forma de transpor muros epistemológicos, de contornar alguma rigidez que ainda possa persistir nas relações entre cada ciência e o seu objeto. De fazer com que perspetivas convirjam e se complementem no olhar sobre um mesmo objeto. Uma transversalidade que só ocorre através de uma abordagem interdisciplinar, onde as relações devem ser abertas. Por vezes, é na interação entre a pedagogia e por exemplo a sociologia, a antropologia que se desvelam questões importantes de conexão entre conhecimentos sistematizados e as questões da vida real. A transversalidade permite a integração dos conhecimentos e a interdisciplinaridade a comunicação entre eles. Deve, pois, reforçar-se a existência de uma prática pedagógica apoiada na interdisciplinaridade e na transversalidade de maneira a ampliar-se e agilizar-se o desenvolvimento cognitivo.