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Marcus Vinicius Ginez da Silva Advogado – OAB-PR.30.

664
Rua Minas Gerais, 297 - 9º Andar-Sala 94 – Ed. Palácio do Comércio Fone/Fax (43)321-3562 / 344-2184/8403-6163
Email-marcuszenig21@hotmail.com
Londrina-Pr.
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª
VARA CÍVEL DA JUSTIÇA FEDERAL DA COMARCA DE LONDRINA-
PR

AUTOS: 2003.70.01.01237-0

CONJUNTO RESIDECIAL SOLAR DAS TORRES, já


devidamente qualificado nos autos em epígrafe de AÇÃO SUMÁRIA DE
COBRANÇA em fase de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA proposta em
desfavor da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL igualmente qualificada, por
seu advogado e bastante procurador, vem com devido respeito e
acatamento a douta presença de Vossa Excelência apresentar sua
RÉPLICA À IMPUGNÃO de fls.359/364 nos termos que passa expor e ao
seu final requerer:

Sustenta a Impugnante que houve excesso de execução, e


má-fé do Impugnado que além de atualizar o débito pelo índice do INPC
contrariando a r. Sentença que fixou a correção pela TR, teria também
aplicado os honorários no percentual de 10% sobre o valor da
condenação, quando a Sentença teria fixado em 8% sobre o valor da ação.

Com a devida “vênia” em que pese todo alegado desde já


impugnado, se faz mister a reconhecer humildemente o equivoco
existente no cumprimento da sentença.

Excelência, referido equivoco ocorreu em virtude do


grande acúmulo de serviço do procurador do Impugnado que advoga
sozinho, e ainda a praxe das Sentenças das ações de cobranças
condominiais proferidas em desfavor da CEF fixarem em sua grande

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Marcus Vinicius Ginez da Silva Advogado – OAB-PR.30.664
Rua Minas Gerais, 297 - 9º Andar-Sala 94 – Ed. Palácio do Comércio Fone/Fax (43)321-3562 / 344-2184/8403-6163
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maioria os honorários no valor mínimo(10%) sobre a condenação com
correção pelo INPC.

Somado a isto, tem-se que recentemente vários acordos


foram realizados extra e judicialmente com a CEF cujos honorários foram
de 10% e correção pelo INPC, assim, o procurador do Autor acabou
imitindo equivocadamente os memoriais cobrando o débito com o índice
de correção e honorários diversos da sentença.

Ressalte-se, Excelência ainda que diverso da sentença o


cálculo foi equivocado, e não intencional, eis que em momento algum
houve vontade/má-fé do procurador do Impugnado, mas, sim, falta de
atenção, pois, ainda que na correria se atento estivesse, não teria
cobrado de forma contrária ao disposto na Sentença.

Assim, ainda que diverso da sentença “data venia” não


houve intenção do excesso na cobrança, mas puro equivoco, de forma que
não há que se falar em má-fé ou pagamento equivalente posto que,
realmente se trata de uma cobrança excessiva, mas de boa-fé, logo, sem
qualquer pretensão leviana que viesse a ensejar na aplicação da sanção
pleiteada, portanto, a cobrança pode até ter sido excessiva em razão da
diferença da correção TR e INPC, todavia, sem má-fé.

Nesse sentido o STF já sumulou caso idêntico vejamos:

Dispõe a Súmula 159 do STF:

“Cobrança excessiva, mas de boa-fé, não da lugar ás


sanções do art.1531 do Código Civil” (art.1.531
correspondente ao atual art.940 do CC)

Ademais ressalte-se que em momento algum houve dano


à CEF que viesse ensejar na pena pretendida.

Não obstante, a impugnação do cumprimento da


sentença é medida incidental, que não prevê a aplicação dos honorários
sucumbências ou de outra sanção como a pretendia pela Impugnante,
logo, face à ausência de norma legal seu pedido fica prejudicado.

A título de exemplo cite-se o sítio da Justiça Federal, este


disponibiliza cinco dos índices utilizados quais sejam, UFIR/IPC;
INPC+IPCS; PREVIDÊNCIA; SELIC e COMBUSTÍVEL, a TR como se vê,
não esta a disposição dos usuários que utilizam os índices disponíveis,
posto que, é utilizada apenas pelos Bancos.

Quanto ao honorários, acredita-se também que houve


equivoco por parte da Impugnante que aplicou em percentual inferior ao
fixado, 8%.
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Marcus Vinicius Ginez da Silva Advogado – OAB-PR.30.664
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Vejamos, o valor dos honorários fixados em 8% sobre o


valor da ação (R$29.107,20) seriam de R$2.328,57 e não R$2.048,32,
como apresentado.

Malgrado, em que pese todo alegado, o procurador do


Impugnado reconhece o equivoco ocorrido sem qualquer intenção ou má-
fé de maneira que tem a humildade de pedir escusas haja vista que sua
pretensão não foi leviana, mas equivocada.

Diante do exposto, reconhecido o erro ou equivoco do


procurador do Autor, requer-se a Vossa Excelência que considere o
pedido de escusas e ainda pela ausência de amparo legal na impugnação
indefira o pleito da CEF.

Nestes termos pede


E espera deferimento
Londrina, 09 de abril de 2007.

MARCUS VINICIUS GINEZ DA SILVA


Advogado OAB-PR.30664

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