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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:

CINEMÁTICA E MEDIÇÃO DE VELOCIDADE E VAZÃO

(15/03/2018)

Disciplina: Hidráulica Experimental

Curso: Engenharia Civil

Docente: Milton Dall’Aglio Sobrinho

Discentes: RA:

Isadora Fukuda de Menezes 162055153

Larissa Mayumi Narihisa Fusuma 162054751

Mariana Gasparini Bernardes 162055137

Mateus Castro Pereira 162053878

Rafael Murbak 162053509

Ilha Solteira – SP

29 de março de 2018
Sumário

1. Objetivo..................................................................................................................2

2. Introdução teórica..................................................................................................2

3. Materiais e Métodos...............................................................................................3

3.1. Método Gravimétrico Direto......................................................................3

3.2. Medição com Flutuadores........................................................................3

4. Resultados e discussão..........................................................................................4

5. Conclusão...............................................................................................................10

6. Referências bibliográficas.....................................................................................11

1
1. Objetivo

Essa prática tem como determinar a vazão pelo método volumétrico direto,
fluxo de massa pelo método gravimétrico direto e provar a relação entre as
velocidades médias e a relação entre o fluxo de massa e o de volume.

2. Introdução teórica

A hidráulica é a ciência que estuda as características físicas de fluidos


líquidos em repouso (confinados) ou em movimento (escoamentos). Na realização
desse experimento utilizou-se o segundo conceito, mas para isso é necessário ter
conhecimento de definições como fluxo, velocidade, massa e vazão.
Dentro disso, foram abordados os escoamentos laminar e turbulento. No
laminar, os fluidos escoam em camadas perfeitamente definidas (como lâminas
superpostas) e com velocidades também perfeitamente definidas. Quando aumenta
a velocidade, o escoamento passa por uma fase de transição, começando a ficar
cada vez mais desordenado, até chegar ao escoamento turbulento, que por sua vez
a velocidade instantânea apresenta flutuações aleatórias em torno de um valor
médio.
É importante destacar que a análise do escoamento a partir de um ponto fixo
no espaço é denominada Análise Euleriana, e possibilita a realização de
equacionamentos mais simples a partir das áreas de entrada e saída de volumes.
Com a finalidade de mensurar o escoamento do experimento, utilizou-se os
conceitos de fluxo de massa e volume. Sendo que o primeiro é dado pela
quantidade de massa que atravessa a seção por unidade de tempo e o segundo,
também chamado de vazão, é o volume transportado por unidade de tempo. Tais
conceitos podem ser representados numericamente pelas Equações 1 e 2,
respectivamente.
∆𝑚 𝜌∆𝑉𝑜𝑙
𝐹𝑀 = = (1)
∆𝑡 ∆𝑡
∆𝑉𝑜𝑙 ∆𝑚
𝑄= = 𝑉. 𝐴 = (2)
∆𝑡 ∆𝑡∗𝜌

Para análise estatística dos dados, aplicou-se as fórmulas da média e do


desvio padrão, dadas respectivamente, pelas Equações 3 e 4.
∑ 𝑥𝑖
𝑥= (3)
𝑛

∑ (𝑥𝑖 −𝑥)²
𝑆= √ (4)
𝑛−1

Em que,
∑ 𝑥𝑖 → 𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜
𝑛 → 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠
2
3. Materiais e Métodos

3.1. Método Gravimétrico Direto

● Materiais utilizados:
- Balde;
- Balança;
- Bomba hidráulica;
- Cronômetro;
- Canal d’água.

● Procedimento experimental

Inicialmente mediu-se a massa do balde para posteriormente descontá-la das


pesagens. Então, o balde foi posicionado no final do canal por onde escoava a água
e, imediatamente, o cronômetro foi disparado. Após o enchimento até um nível
arbitrário, o balde foi retirado do escoamento de água e o cronômetro, parado. O
balde foi pesado para obter a massa do volume de água coletado, para isso ser
possível foi descontada a massa do balde medida no início do experimento. O
mesmo procedimento foi realizado nove vezes.

3.2. Medição com Flutuadores

● Materiais utilizados:
- Canal d’água;
- Cronômetro;
- Régua;
- Trena;
- Fita crepe;
- Flutuadores.

● Procedimento experimental

3
Antes de iniciar o experimento é necessário demarcar dois espaços a serem
observados e anotar o comprimento, um na região mais profunda do canal e outro
na região de menor profundidade, com o auxílio da fita crepe e régua. Em seguida o
flutuador é solto no início do canal para percorrer o trajeto demarcado, e assim que
ele chega à região demarcada o cronômetro é acionado. Quando o trecho for
percorrido completamente, o cronômetro é parado e o tempo, anotado. Esse
procedimento foi realizado doze vezes para cada região, de maior e menor
profundidade. Por último é medido a altura da lâmina d’água nas duas regiões,
assim como a largura do canal utilizando-se a trena, para então obter a área da
seção transversal do canal.

Com os dados coletados nos dois experimentos realizados, é possível


determinar a vazão pelos dois métodos. Assim, pode-se comparar os resultados
obtidos.

4. Resultados e discussão

Inicialmente preenchemos o balde até uma altura ℎ0 = 2,5𝑐𝑚, enchemos mais


8 litros de água, aproximadamente, e verificamos a altura novamente, ℎ1 = 16𝑐𝑚.
Com esses dados, calculamos a constante k de calibração do recipiente volumétrico,
que usaremos em contas posteriormente.

∆𝑉𝑜𝑙 8 ∗ 1000𝑐𝑚3
𝑘= = = 592,5926 𝑐𝑚2
ℎ1 − ℎ0 13,5𝑐𝑚
Para o método gravimétrico direto, obtivemos os seguintes dados:

Tabela 1: dados recolhidos no experimento

Altura (cm) Massa (kg)


Tempo (s)
Inicial Final Inicial Final
2,80 17,80 2,68 11,29 5,71
2,80 20,20 2,70 12,77 6,86
3,00 18,80 2,74 11,89 6,21
2,50 20,50 2,48 12,95 7,00
2,60 20,40 2,55 12,90 7,10
3,60 20,60 3,07 13,04 6,83

4
3,60 19,10 3,11 12,06 6,00
3,30 20,40 2,93 12,90 6,83
3,50 20,50 3,01 12,87 6,71
Fonte: Autoria própria.

Nesta tabela, verifica-se que “Altura” é referente a medição da água no balde,


“Massa” é referente a massa obtida com o balde com água sob a balança (tara =
massa balde vazio) e o “Tempo” é referente a quantos segundos o balde coletou a
água.

Para calcularmos o volume que foi preenchido no balde, o cálculo feito foi:

𝑉𝑜𝑙 = 𝑘 ∗ ∆ℎ
O volume para as nove repetições estão dispostas na Tabela 2.

Tabela 2: variação de altura (h) e volume (Vol).

∆ Altura (cm) Volume(cm³)


15,00 8888,889
17,40 10311,111
15,80 9362,963
18,00 10666,667
17,80 10548,148
17,00 10074,074
15,50 91850,185
17,10 10133,333
17,00 10074,074
Fonte: Autoria Própria.

Nesta tabela, verifica-se que “Altura” é referente a medição da água no balde,


“Volume” é referente ao valor calculado com a constante 𝑘 e o ∆ℎ .

A fim de calcularmos a vazão pelo método gravimétrico precisamos da massa


(kg) do volume coletado num determinado tempo (t), na Tabela 1. Para calcularmos
a vazão, utilizamos a equação número 2, sendo a densidade da água 𝜌 =
0,001𝑘𝑔/𝑐𝑚³. Sendo assim, obtivemos uma vazão pelo método gravimétrico direto,
como vemos na Tabela 3.

Tabela 3: variação de massa e vazão.

5
∆ Massa (kg) Vazão (cm³/s) 𝑄𝑚é𝑑𝑖𝑜 − 𝑄𝑖
8,61 1507,880911 -31,95981951
10,07 1467,930029 7,991062023
9,15 1473,429952 2,491139487
10,47 1495,714286 -19,79319454
10,35 1457,746479 18,1746123
9,97 1459,736457 16,18463437
8,95 1491,666667 -15,74557549
9,97 1459,736457 16,18463437
9,86 1469,448584 6,472506975

Fontes: Autoria própria.

Nesta tabela, verifica-se que “Massa” é referente a massa obtida com o balde
com água sob a balança (tara = massa balde vazio), “ Vazão” é referente ao valor
calculado da própria vazão de cada momento e 𝑄𝑚é𝑑𝑖𝑜 − 𝑄𝑖 é referente ao desvio
padrão das medidas de Vazão.

A média das vazões é igual a

∑9𝑖 𝑄𝑖 13283,28982 𝑐𝑚3


𝑚é𝑑𝑖𝑎 = = = 1475,921091
9 9 𝑠
O desvio padrão, então é igual a

∑ (𝑥𝑖 − 𝑥 )2 2627,281267
𝑆= √ =√ = 18,12209034
𝑛−1 9−1

Então a vazão média é

(1475,92 ± 18,12) 𝑐𝑚³/𝑠

Calculamos a vazão pelo método volumétrico e obtivemos os seguintes


dados:

Tabela 4: vazão volumétrica

Vazão (cm³/s) 𝑄𝑚é𝑑𝑖𝑜 − 𝑄𝑖


1556,72310 -49,1864825
1503,07742 4,45919393
1507,72350 -0,186889128
1523,80952 -16,27290843
1485,65467 21,88194662
6
1474,97424 32,5623732
1530,86420 -23,32758216
1483,65056 23,88605413
1501,35232 6,18429435
Fonte: Autoria própria.

Nesta tabela, verifica-se que “ Vazão” é referente ao valor calculado da


própria vazão de cada momento e 𝑄𝑚é𝑑𝑖𝑜 − 𝑄𝑖 é referente ao desvio padrão das
medidas de Vazão.

A vazão foi calculada pelo volume (Tabela 2) dividido pelo tempo (Tabela 1).
A vazão média deu 1507,53662 cm³/s e o desvio padrão 25,97145032. Logo, a
vazão média deu

𝑐𝑚3
𝑄 = (1508 ± 26)
𝑠
Na segunda parte do experimento, obtemos alguns dados iniciais (Tabela 5).

Tabela 5: Dados recolhidos para a medição com flutuadores.

Profundidade Largura Comprimento Área de vazão


Trecho
(cm) (cm) (cm) (cm²)
1 7,6 19,4 42,25 147,44
2 4,4 19,4 38,50 85,36
Fonte: Autoria própria.

Nesta tabela, verifica-se que “Profundidade” é referente a medição de


profundidade do trecho, “ Largura” é referente a medição de largura do trecho,
“Comprimento” é referente a medição de comprimento do trecho e “Área de Vazão”
é referente a área calculada com os valores de profundidade e largura.

Para o trecho 1, obtivemos os seguintes dados:

Tabela 6: Dados do trecho 1.

Tempo (s) Velocidade (cm/s) 𝑉𝑚 − 𝑉𝑖 (𝑉𝑚 − 𝑉𝑖 )²

5,15 8,203883495 0,179191074 0,032109441


5,36 7,882462687 0,500611883 0,250612257
5,52 7,653985507 0,729089062 0,53157086
4,88 8,657786885 -0,274712316 0,075466857
4,48 9,430803571 -1,047729002 1,097736062
4,25 9,941176471 -1,558101901 2,427681535
7
4,71 8,970276008 -0,587201439 0,34480553
5,52 7,653985507 0,729089062 0,53157086
4,71 8,970276008 -0,587201439 0,34480553
5,31 7,956685499 0,42638907 0,181807639
5,67 7,451499118 0,931575451 0,867832821
5,40 7,824074074 0,559000495 0,312481554
Fonte: Autoria própria.

Nesta tabela, verifica-se que “Tempo” é referente ao momento obtido para o


flutuador maior percorrer o caminho pré-determinado, “ Velocidade” é referente a
rapidez que o flutuador percorreu o caminho pré-determinado, 𝑉𝑚 − 𝑉𝑖 e (𝑉𝑚 − 𝑉𝑖 )²
são referentes aos valores obtidos a partir de cálculos utilizando as velocidades.

As velocidades foram calculadas dividindo o comprimento do trecho 1 pelo


tempo. A velocidade média é igual a 8,383074569 cm/s e seu desvio igual a
0,797637474, então a velocidade média é igual a

𝑐𝑚
𝑉𝑚 = (8,4 ± 0,8)
𝑠
Para calcularmos a vazão nesse trecho utilizamos os dados da Tabela 7.

Tabela 7: vazão no trecho 1.

Vazão (Q) 𝑄𝑚 − 𝑄𝑖 (𝑄𝑚 − 𝑄𝑖 )²


(cm³/s)
1209,580583 26,41993198 698,0128056
1162,190299 73,81021599 5447,947985
1128,503623 107,4968913 11555,58164
1276,504098 -40,50358386 1640,540306
1390,477679 -154,4771641 23863,19422
1465,727059 -229,7265443 52774,28517
1322,577495 -86,57698019 7495,573499
1128,503623 107,4968913 11555,58164
1322,577495 -86,57698019 7495,573499
1173,13371 62,86680452 3952,23511
1098,64903 137,3514845 18865,4303
1153,581481 82,41903302 6792,897004
Fonte: Autoria própria.

Nesta tabela, verifica-se que “ Vazão” é referente ao valor calculado da


própria vazão de cada momento e 𝑄𝑚é𝑑𝑖𝑜 − 𝑄𝑖 é referente ao desvio padrão das
medidas de Vazão.

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A vazão média é igual a 1236,000514 cm³/s e o desvio padrão igual a
117,6036692. Logo, a vazão média desse trecho é

𝑄 = (1236,001 ± 117,604) 𝑐𝑚³/𝑠


Para o trecho 2, por sua vez, obtivemos os seguintes dados:

Tabela 8: Dados do trecho 2

Tempo (s) Velocidade (cm/s) 𝑉𝑚 − 𝑉𝑖 (𝑉𝑚 − 𝑉𝑖 )²

2,21 17,42081448 -2,231274615 4,978586406


2,14 17,99065421 -2,801114341 7,84624155
2,93 13,13993174 2,049608124 4,200893463
2,37 16,24472574 -1,055185874 1,113417228
2,93 13,13993174 2,049608124 4,200893463
2,56 15,03906250 0,150477365 0,022643437
2,45 15,71428571 -0,524745849 0,275358206
2,56 15,03906250 0,150477365 0,022643437
2,80 13,75000000 1,439539865 2,072275023
2,31 16,66666667 -1,477126802 2,181903589
3,01 12,79069767 2,39884219 5,754443855
2,51 15,33864542 -0,149105553 0,022232466
Fonte: Autoria própria.

Nesta tabela, verifica-se que “ Velocidade” é referente a rapidez que o


flutuador percorreu o caminho pré-determinado, 𝑉𝑚 − 𝑉𝑖 e (𝑉𝑚 − 𝑉𝑖 )² são referentes
aos valores obtidos a partir de cálculos utilizando as velocidades.

Velocidade média (𝑉𝑚 ) = 15,18953986 cm/s

Desvio = 1,723936619

A velocidade média é

𝑐𝑚
𝑉𝑚 = (15,20 ± 1,72)
𝑠
Para o cálculo da vazão nesse trecho, temos a Tabela 9.

Tabela 9: Vazão no trecho 2.

Vazão (Q) 𝑄𝑚 − 𝑄𝑖 (𝑄𝑚 − 𝑄𝑖 )²


(cm³/s)
1491,744344 -191,0640453 36505,46939
1540,53972 -239,859421 57532,54184
9
1125,172355 175,5079437 30803,0383
1391,035865 -90,35556635 8164,12837
1125,172355 175,5079437 30803,0383
1287,794922 12,88537675 166,0329341
1345,614286 -44,93398708 2019,063195
1287,794922 12,88537675 166,0329341
1177,4125 123,2677986 15194,95018
1427,166667 -126,486368 15998,8013
1095,267442 205,4128568 42194,44173
1313,448207 -12,76790854 163,0194885
Fonte: Autoria própria.

Nesta tabela, verifica-se que “ Vazão” é referente ao valor calculado da


própria vazão de cada momento e 𝑄𝑚é𝑑𝑖𝑜 − 𝑄𝑖 é referente ao desvio padrão das
medidas de Vazão.

Vazão média (𝑄𝑚 ) = 1300,680299 cm³/s

Desvio = 147,6206927

A vazão média nesse trecho é igual a

𝑐𝑚3
𝑄𝑚 = (1300,68 ± 147,62)
𝑠

5. Conclusão

Como conclusão final, obtivemos os seguintes dados e valores:

Vazão média trecho 1 obtida a partir do cálculo das velocidades dos flutuadores e da
área do canal utilizado: 𝑄 = (1236,001 ± 117,604) 𝑐𝑚³/𝑠

Vazão média trecho2 obtida a partir do cálculo das velocidades dos flutuadores e da
𝑐𝑚3
área do canal utilizado: 𝑄𝑚 = (1300,68 ± 147,62) 𝑠

Vazão média medida com o balde a partir da determinação das alturas e das
massas:

Método Gravimétrico: (1475,92 ± 18,12) 𝑐𝑚³/𝑠

𝑐𝑚3
Método Volumétrico: (1508 ± 26) 𝑠

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6. Referências

[1] ROMA, Woodrow. L. Fenômenos de Transporte para Engenharia. 2ª. ed. São
Carlos: RiMa Editora, 2006.
[2] DALL’AGLIO SOBRINHO, M. Notas de aula: Hidráulica Experimental. Versão
1.7., 1° semestre/2016, Ilha Solteira/SP, Brasil.

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