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Regente: Carlos Blanco Morais

Assistente: João Tiago Silveira


Aluna: Catarina Henriques
1º TB sub.11

Aulas Práticas de Direito Constitucional II:

1º Aula

Atos Legislativos

 Lei
 Decreto Lei
 Decreto Lei Regionais – Competência das Assembleias Legilativas das Regiões
Autonomas

Art. 122º CRP + 161º + 164º +165º = Saber qual o órgão que pode aprovar a lei

É habitual o Governo ter leis de autorização para legislar sobre determinada matéria,
só que o Governo legisla também ao abrigo da sua própria competência legislativa –
art. 198º CRP, ou seja, matérias que respeitem ao governo e não sejam da
competência da AR.

Principio básico –O Governo e também a AR podem legislar emqualquer matéria sem


estar na lista das matérias do art. 164º e 165º CRP (ISTO É A REGRA)

NOTA: art. 198º nº2 – matéria que é exclusiva do governo (lei orgânica do
governo.

05 de Abril

Só começámos os casos práticos nesta aula

Casos sobre atos legislativos

1. Olhar para o caso e identificar as grandes assuntos que o caso prático aborda
2. Fazer perguntas em relação a cada um desses assuntos

Caso 1:

Este caso tem apenas um ato legislativo - Lei sobre a nova prestação social

Grandes assuntos deste caso prático: (partimos o caso para depois resolver)

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1. Saber se o deputado do partido X tem legitimidade para apresentar um


projeto de lei

Projeto de lei – art. 156º CRP

Quando falamos de competência para iniciar um processo falamos em legitimidade e


não em competência. Agora, estamos na fase do apresentação do processo. Logo
quando a entidade está na fase de iniciação de processo, diz-se que a entidade tem
legitimidade.

Os deputados apresentam projetos

Art. 167º nº1 + art. 156º al. b – os deputados têm legitimidade para apresentar uma
iniciativa legislativa (assim como grupos parlamentares; governo; grupos de cidadãos;
assembleia legislativa das regiões autonomas).

A assembleia legislativa da madeira pode apresentar uma iniciativa legislativa para


reduzir as propinas em 50%? Não, art. 167º (“no respeitante às regiões autonomas”) –
têm possibilidade de apresentar iniciativa legislativa, desde que diga respeito às
regiões autonomas.

Então e se a iniciativa legislativa respeitasse a uma redução de 20% relativo aos alunos
da ilha? Sim, porque já diz respeito a um assunto regional – art. 167º

2. Saber se os deputados apresentam projetos ou propostas

Quem é que tem competencia legislativa?

 Deputados –projetos
 Grupos parlamentares- projetos
 Governo – propostas
 Grupo de eleitores- projetos
 Assembleias legislativas- propostas

3. Saber se AR é competente para aprovar esta nova prestação social

Sabemos que a AR é competente, exceto na única matéria relativa ao governo, nos


termos do art. 198º nº2 CRP – matéria orgânica do governo. Logo a assembleia é
competente.

Temos de ver a que titulo é que a assembleia é competente – pode legislar no âmbito
absoluta (art. 164º CRP), relativa (art. 165º CRP) ou concorrencial.

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Duas hipoteses:

 Art. 165º al. F - Bases do sistema de segurança social


 Não é uma matéria de bases e assim é matéria concorrencial, isto leva À
conclusão que tanto a AR como o Governo podem legislar.

4. Saber se a primeira fase do processo de aprovação é a discussão e a votação


na generalidade

5. Saber se o quórum foi observado

Se o quorum foi observado – nº minimo de um órgão colegial para se realizar e


votação (na AR- art. 166º nº2 ?)

No nosso caso, pelo menos estão no art. 131. Logo o quórum de votação está
preenchido. Na AR também há um quórum de reunião/discussão. Pode reunir mas não
pode estar o quórum de votação – art. 58º RAR- 1/5 dos deputados (no nosso caso
para iniciar a reuniao precisam de estar presentees 46 deputados)

6. Saber se foi obtida a maioria necessária para aprovação na generalidade

Qual é a maior? Art. 166º nº3

Como é que sabemos que não é um caso de aprovação (?)? art. 166º nº5 e 6

Ordem dos artigos:

1. Art. 168/6 (ver se não cabe na exceção


2. Art. 168/5
3. Art. 116/3 (regra geral – maioria simples)

A AR estava a legislar em que matéria? Art. 165/1/f ou 161/c

Não se trata de um caso exceção, não se aplica o nº5 e 6 do 168 (só há isto nas
votações finais globais). Aplica-se o art. 116/3. Estava conforme

7. Saber se a segunda fase no processo de aprovação é a discussão e a


aprovação na especialidade

Sim.

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8. Saber se a comissão é competente para apreciação e votação na


especialidade

Aqui há um costume contra legem – art. 168º nº3 – na prática é votado e discutido na
comissão. Art. 150/1 RAR- diz o contrário da CRP. É um dos argumentos para quem
defende o costume.

Podemos também defender e interpretar o art. 150º do RAR como deliberação da


assembleia (gravação)

9. Saber se a comissão competente pode introduzir uma alteração ao projeto

Sim, pode nos termos do art. 167º nº8.

10. Saber se a prestação social podia entrar em vigor logo no ano letivo seguinte
(2015 – setembro)

art. 167º nº2 CRP

O diploma contraria o art. 167º nº2 porque é um aumento de despesas. O artigo 167º
é uma lei travão.

O governo pode apresentar leis que aumentam ou diminuam as despesas, porque ele
é responsável (pelo orçamento de estado?)

Entao, a AR podia ter feito isto? A AR podia apresentar um diploma ou produzir efeitos
no dia 1/1/2016

Qual a solução para isto começar a produzir efeitos em setembro de 2015?

1. A partir de dia 1 de Janeiro de 2016 recebem de forma retroativa


2. Aumento das receiras (impostos). Na mesma proposta onde há um aumento
das despesas, podemos contrabalançar com um aumento das receitas.

11. Saber se a terceira fase no processo de aprovação é a votação final global

12. Saber se a maioria para aprovar em votação final global foi obtida

13. Saber se o Presidente da República podia vetar

14. Saber se o Presidente da República exerceu o poder de veto no prazo devido

15. Saber se a AR podia continuar o decreto

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16. Saber qual a maioria necessária para confirmar o decreto vetado

17. Saber se o PR é obrigado a promulgar após a confirmação

18. Saber se o PR podia determinar a comunicação sem mais formalidades

Caso 2

1. O governo pode apresentar projetos?

O governo pode apresentar propostas e não projetos

2. Saber se o governo pode nesta matéria um pedido de autorizaçã legislativa à


AR.

pode apresentar propostas mas não pode legislar- 164º al.O

É reserva da AR e não pode dar autorizaçao (só há autorização legislativa nos termos
do art. 165º)

Onde é que está escrito que o governo pode apresentar propostas de lei de
autorização legislativa? Art. 167º nº1, não há uma diferenciação entre propostas e
outras propostas.

A iniciativa dos deputados e dos grupos parlamentares está limitada? O RAR tem
alguma limitação? Art. 167º nº1 CRP x 188º nº1 RAR- Se o regimento contrariar a
contituição há inconstitucionalidade

3. A AR tem competência para este tipo de matéria?

O art. 164º al. O- Competência exclusiva da AR e não pode haver autorização


legislativa

4. Saber se pode limitar o direito à manifestação através da autorização do


minnistro

Art. 270º CRP – os direitos podem ser restringidos em função de seguranças. Art. 18º
CRP.

Porque é que faz sentido limitar estes direitos? Podem limitar outros direitos. Mas que
direitos estão a ser protegidos? Segurança (legalidade democrática). As restriçoes a
direitos fundamentais tem de atender ao principio da proporcionalidade – tem de ser
geral e abstrata – art. 45º e 270º.

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Nota:

 Inconstitucionalidade formal – desrespeito pela CRP


 Inconstitucionalidade orgânica- o órgão competente não é o que aprova a lei
mas sim outro órgão
 Inconstitucionalidade material – o conteudo da lei não se conforma com a CRP

5. Qual a maioria necessária para aprovar na generaliade- será que o projeto foi
aprovado na generalidade?

2/3 não foi obtida a maioria (era necessario 153). Há uma inconstitucionalidade formal
– art. 168º nº6 al. e. (nota: o professor aqui falou numa alternativa que era a maioria
simples mas não entendi)

6. Saber se a comissão é competente para apreciar o projeto

Art. 168º nº4 e 164º nº1 al. O – inconstitucionalidade formal

7. A comissão fez bem ou mal ao fazer uma alteraçao em que introduziu um


prazo

Fez bem porque as autorizações legislativas têm de ter um prazo. Caso contrário havia
uma inconstitucionalidade da lei de autorização, noomeadamente uma
inconstitucionalidade material (ver o artigo)

8. Saber se foi atingida a maioria necessária para a votação final global.

O que é que a lei da autorização pretendia fazer? Art. 164º al. O –


inconstitucionalidade formal. Poderia ser uma maioria simples (esta parte não entendi)

9. O presidente cumpriu o prazo para promulgar?

Cumpriu. São 20 dias – art. 136º nº1 sendo que são 20 dias corridos (Art. 279º CC)

10. Sera que o decreto precisa de ser sujeito a referenda ministrial?

Sim, art. 140º CRP.

11. Este diploma precisa de ser publicado no diario da republica?

Sim, art. 119º nº1 al. C

12. O primeiro ministro pode apresentar a sua demissão ao presidente da


républica?

Art. 195º al. B CRP

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13. O PR é competente para aceitar a demissão?

Sim, o PR é competente art 133 al. G.

O PM mantem funções de gestão após a sua demissão – art. 186º nº5

14. Qual é o impacto que a demissão tem na autorização legislativa?

Art. 165º nº4

15. O conselho de ministros/governo é competente para aprovar o decreto lei?

Inconstitucionalidade orgânica. A passou o prazo (90 dias) e a ultima data referida no


caso foi 20/6 – a lei tinha caducado. Alem disso, o governo foi demitido e com isso as
autorizações legislativas tinham caducado por causa da demissão do governo.

16. Saber se o decreto lei pode fazer o direito de manifestação de dois ministros,
quando a lei da autorização referia apenas um?

A lei de autorização tem de ter objeto, sentido e duração.

Contraria o sentido e a extensão da lei de autorização. Estamosperante uma lei de


valor reforçado e loga há uma ilegalidade que pode ser analisada pelo TC.
Posteriormente, há uma inconstitucionalidade.

17. O dl pode contrariar a lei de autorização?

???

18. Saber se o dl foi aprovado dentro do prazo de autorização legislativa

Caducou. Não.

19. O PR pode vetar o diploma por motivos de inconstitucionalidade.

Art. 278º CRP – O PR tem a possibilidade e não a obrigação. Pode vetar invocando
razões de inconstitucionalidade? Art. 136º CRP não limita as razões pelas quais ele
pode vetar.

20. O conselho de ministros pode voltar a confirmar o diploma?

Só a AR é que pode confirmar o diploma.

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Caso 3

Neste caso, estão em causa uma lei orgânica e um decreto de lei.

1. A assembleia legislativa da madeira pode apresentar proposta de lei?

Pode. Art. 157º nº1 ultima parte- só pode apresentar no que respeita às regiões
autonomas. Tem legitimidade para apresentar a proposta.

2. A AR pode aprovar esta proposta de lei.

Art- 164º CRP

Para o art. 47º não é matéria reservada da AR nem do governo, logo cai na
competência concorrencial. Deve seguir a regra mais exigente, assumimos sempre
pelo mais gravoso.

3. Qual a maioria necessária para aprovar este diploma?

Art. 166º nº2 al. T

Lei organica – art. 166º nº2 – o nosso caso é o art. 164º al. t

Maioria absoluta – art. 168º nº5

O nosso caso, não se diz nada sobre a votação.

Art. 116º - no nosso caso so votaram 103 e assim foi desrespeitado o art. 166º nº5 e há
inconstitucionalidade formal.

4. Saber se esta lei podia face às competências legislativas regionais aprovar uma
lei com este conteúdo (competência da RA para aprovar leis).

Quando é que as regiões autonomas pode aprovar decretos legislativos regionais? Art.
227º nº1

Isto é matéria da reserva absoluta da AR- art. 161º al. B

Art. 168/6/f – aprovado por maioria de 2/3. Estas leis são leis de valor reforçado.

Vamos presumir que o estatuto da madeira fala no conteudo dart. 47º. Pode haver
decreto de lei regional na matéria do art. 1º? Este fala de finanças regionais, se é da
reserva da AR é reserva absoluta em relação a tudo, não é só em relação ao governo.
Por isso a região autónoma da madeira não pode legislar sobre isto.

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E no caso do art. 47; o art, 40/d do estatuto da região autonoma da madeira, sabendo
isso poderia a AR ou o Governo (?) sobre isto?

A região autonoma no caso do art. 47º podia ter legislado mas não o fez. Mas a AR e o
governo podem aprová-lo por decreto lei.

5. Quanto à promulgação por parte do PR sendo que enviou para o TC passado 15


dias. Trata-se de uma fiscalização sucessiva. Isto não está correto, sendo que o
art. 278º nº3 diz que o PR tem apenas 8 dias para o fazer.( O presidente tem 40
dias para promugar ou para vetar, mas na fiscalização preventiva só tem 8 dias)
Aqui há rejeição do pedido por ter sido fora do tempo – o tribunal constitucional
vai abster-se de conhecer o pedido, porque há uma exceção que o vai impedir o
fundo/mérito do pedido.

6. O tribunal cumpriu o prazo para se pronunciar?

Art. 278º nº8 – o TC tinha 25 dias para se pronunciar em sede de fiscalização


preventiva da constitucionalidade, aqui o prazo não foi respeitado. Qual é a
consequência? O que é que acontece quando é feito um pedido de fiscalização
preventiva da constitucionalidade? O PR faz o pedido e o TC tem duas hipoteses:
decide que a norma não é constitucional (e o diploma vota para o PR e este promulga
ou veta) ou declara inconstitucional (volta para o PR e este veta por
inconstitucionalidade. Depois o PR entrega o diploma entrega o diploma a quem o
emitiu – governo ou assembleia. O que é que depois o governo pode fazer? Esquece
o caso ou então retira a parte inconstitucional e submete novamente o diploma).

O que é acontece quando o TC não respeita o prazo para a decisão? O PR é obrigado


a esperar eternamente pela decisao do TC? Há quem diga que é obrigado, mas
também há quem defenda que o PR pode veta ou promulga o diploma e se o fizer,
mesmo que depois venha uma resposta do TC, tal resposta não será eficaz. Caso o PR
decida esperar pela pronuncia do TC e se este pronunciar-se, ai a resposta será eficaz.
No nosso caso, o PR não fez nada e a decisão do TC veio fora de prazo e assim a
decisão do TC ainda vai produzir efeitos.

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Nota:

 Fiscalização sucessiva abstrata – 281º/2 - fiscalização que não está ligada a


nenhuma situação concreta. Qual é a consequência prática da decisao do TC
caso seja insconstitucional? A norma deixa de estar em vigor e tem efeitos
retroativos.
 Fiscalização sucessiva concreta – fiscalização que está ligada a um caso
concreto. Se o TC decidir que a norma é inconstitucional, a norma não deixa de
estar no ordenamento juridico, só não é aplicada no caso concreto. (nota: se
for repetidamente uma insconstitucionalidade em casos concretos pode haver
fiscalização abstrata).

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