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Seminário Teológico Evangélico Dr.

Pedro Tarsier
Ética Cristã e Ministerial * Pr. Niles Kael
Márcio Giovane Rosa Araujo

A Imagem da Igreja
Introdução: A Imagem da Igreja Evangélica
Em meio aos recentes escândalos financeiros no meio evangélico, a questão do dinheiro vem se
tornando uma preocupação na Igreja, especialmente para os não-crentes.

O escândalo financeiro é ruim para o organismo e para a organização Igreja, pois passa aos olhos
do mundo não-crente a imagem da falta de credibilidade e de controle da Igreja, virando um atestado
genérico de ausência da direção de Deus a toda Igreja independente da placa.

Em se tratando desse escândalo acontecer no meio evangélico, há um aumento no preconceito


seguido de rejeição do mundo não-crente, não só em relação à Igreja evangélica enquanto placa,
como também ao corpo evangélico, aos evangelistas e aos missionários.

Quando a Igreja evangélica é administrada pela obra da carne via seus dirigentes (ou em exclusivo
via pastor), cede-se à tentação, havendo apossamento de dinheiro que a esta chega. Dado que a
Igreja evangélica tem um CNPJ, e que sendo “sua” (da administração da Igreja) ou tipicamente como
sendo “seu” (do pastor), a Igreja evangélica erroneamente é vista como uma empresa que vende um
produto que não entrega, ou cobra por um serviço que jamais presta, e em ambos os casos, se
justifica se eximindo da culpa pela falta de fé na ovelha, mas que retém e indevidamente usa o que
a ovelha paga [ou investe].

O mais triste exemplo desta lógica carnal de administrar uma Igreja evangélica com fins lucrativos é
“a Igreja do pastor”, e não a Igreja de Cristo. Certamente é uma teologia que anuncia um Evangelho
contaminado, centrado na conveniência de quem prega, se buscando e se mantendo a ovelha pela
razão errada. Esta pseudo-Igreja que se intitula de Igreja evangélica muito provavelmente tem um
pastor carnal, autoritário, desconfiado e autossuficiente, de tal forma que somente através da pessoa
do pastor é que se sabe o correto destino do dinheiro recolhido do gazofilácio dos dízimos e das
ofertas: exemplo  uma mansão com piscina, campos agropecuários e hortifrutigranjeiros, alguns
carros importados, jatinho e aeroporto particular, filhos estudando no exterior, um mega-templo
ostensivo, TVs, rádios, internet, ternos caros, extravagâncias pessoais em gastos e etc., e em muitos
casos até negligenciando a própria existência básica enquanto Igreja evangélica, tais como o
pagamento de: água, luz e ajuda de custo a seus integrantes.

Não somente fica uma imagem negativa para a placa da Igreja evangélica de uma localidade, mas
também para todas as Igrejas evangélicas que através dessa são genericamente representadas e
associadas ao escândalo financeiro, e não à obra de Deus.

Ainda que o problema fisicamente se limite a uma pequena comunidade de uma cidadezinha
qualquer no mundo, com o uso de redes sociais, que divulgam somente coisas que não edificam, a
vazão deste escândalo financeiro é praticamente instantâneo, permanecendo o registro negativo que
dificilmente se apaga da rede. Quando esta péssima notícia de escândalo financeiro da Igreja
evangélica chega a um não-crente, certamente este brada afirmando: “Viu? Ir na Igreja dar dinheiro
pra pastor ladrão?! -Tô fora!”. E agora? Como explicar ao mundo que este não é o único objetivo do
existir da Igreja: o lucro encima das ovelhas. Certamente haverá um maior incentivo ao
afastamento do não-crente a todo e qualquer tipo de Igreja evangélica, principalmente da presença
de membros evangélicos fora da grei (sabendo-se do escândalo, o não-crente não enxerga o
membro da Igreja evangélica como ovelha, mas sim como um otário sustentador de pastor ladrão,
além de um enxerido na vida alheia na hora em que a ovelha está em missão de proselitismo
evangélico).
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Na desesperadora maioria da população que anseia pela busca de paz e reconforto para: viver,
trabalhar, resolver-se numa vida amorosa, safar-se de uma doença, enfim, é necessário apresentar
Jesus. Até aqui não é problema. Todos, de uma forma ou de outra, passam por estas necessidades.
O problema residual de fato, o que marca e fica, face a divulgação de um escândalo financeiro de
uma Igreja evangélica, é que o mundo não-crente passa a não dar a devida credibilidade à Igreja
evangélica, enxergando-a como um problema a mais se fizer parte de sua vida, e não como uma
solução a todos os seus problemas. Isto é perda para o Reino de Deus, e certamente satanás
aplaude!

Isto posto, enxergo como a única maneira de se reverter este quadro de péssima imagem da Igreja
evangélica estar associada ao escândalo financeiro e/ou a demais problemas que envolvam dinheiro
é ter, sem exceção, toda a Igreja de joelhos, orando, clamando por presença e orientação feita pelo
Espírito Santo. A orientação plena de Deus tem que atingir os sacerdotes, ministros, dirigentes e as
ovelhas. Todos orando e agindo alinhados à vontade de Deus, a fim de ter sustentação ao passar
pelo deserto de problemas, ou pelo vale de crises comuns a todas as Igrejas, quer no âmbito da
sustentação, quer no de expansão, procedendo no agir simultaneamente com caráter e com
competência ao levar a Palavra de Deus a todo lugar.

A Igreja evangélica, seja ela Reformada, histórica, tradicional, pentecostal, neopentecostal ou o que
for, ela precisa saber, que o seu papel enquanto igreja é o de ganhar almas para CRISTO.

Infelizmente, por razões econômicas de sobrevivência de Igreja enquanto organização e não


enquanto organismo que é o seu fim, não se prega o verdadeiro evangelho de JESUS CRISTO.
Antes, é enfatizado (para não dizer endeusado):

► o financeiro; ► a cura; ► as bênçãos;


► o triunfalismo; ► a confissão positiva; ► a emoção;
► o sociocentrismo; ► o politicamente correto; ► o show de entretenimento.

É esquecido de ser dito que só JESUS CRISTO SALVA  Logo, não está sendo pregando o
evangelho da salvação, porque pensam eles: “-Não dá ibope!” (não dando casa cheia, não se
sobrevive).

Os pregadores de hoje estão querendo dizer o que o povo quer ouvir, e não o que o povo precisa
ouvir. Há a pregação de evangelho barato, que sai caro mesmo é para os seguidores deles, primeiro
espiritualmente e depois fisicamente.

Há a necessidade de se pregar o evangelho que transforma, O DO PODER DO SANGUE DE JESUS


VERTIDO NA CRUZ, que confronta direto com o pecador, que faz o homem reconhecer o seu estado
original de pecador, de se arrepender de seus pecados, de entregar a sua vida a CRISTO e de tremer
e temer a Justiça de Deus no grande Dia.

Muitíssimo simples resolver isto tudo: é só falar do pecado, da Justiça de Deus e do Juízo Final,
dizendo ao homem que ele é pecador. Mais ainda: -Que CRISTO morreu para o salvar, bastando ao
homem se arrepender e aceitando que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador! O resto é trabalho do
Espírito Santo em convencer o pecador de seus pecados, buscando o Renovo.

É possível, sim, sair da zona de conforto e agir no mover de Deus inspirado pelo Espírito Santo,
partindo-se do pedestal, e realizando-se a missão de evangelizar em o nosso chamado, tendo em
mente que todo o trabalho de conversão, de fato, pertence a DEUS e é para Sua Honra e Glória,
sendo nós apenas os vasos na mão do Oleiro.

Finalizando, o grande problema é que esse tipo de pregação salva o perdido, mais não dá muito
retorno financeiro, se, por exemplo, comparado ao evangelho da prosperidade! Muitos pastores
preferem seguir o segundo caminho  mesmo conhecendo os perigos que este representa.
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A Imagem na Igreja Católica
UMA DAS MAIORES disputas entre católicos e evangélicos está, sem dúvida, na questão do uso
das imagens na Igreja. A Igreja Católica defendeu o seu uso desde a sua fundação, e depois as
igrejas cristãs ortodoxas, ao contrário da visão protestante dita evangélica. A partir de Lutero, novos
grupos confessionalmente cristãos passaram a encarar a questão como um insulto ao mandamento
divino que proíbe a confecção de imagens: (Êx 20:4-5).
3 Não terás outros deuses diante de mim.
Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo
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da terra.
Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à
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terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem

A Imagem da Igreja Católica


Os números crescentes de escândalos de pedofilia na Igreja Católica produzem uma imagem de
insegurança a crentes e não-crentes de levar uma criança e deixar aos cuidados da Igreja. Logo,
torna-se impossível colocar em prática os textos bíblicos de:

Pv 22:6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.”.
Is 54:13 “Todos os teus filhos serão ensinados do SENHOR; e será grande a paz de teus filhos.”.
Mt 19:14 “Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus.”.
Ef 6:1-3 “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com
promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.”

A falácia noticiosa registrada pela mídia e redes sociais em truncamento declarativo acerca do Papa
Francisco quem disse, no voo de volta de sua viagem ao Brasil: "Quem sou eu para julgar?" em se
referindo a questões de homossexualidade? Antes de alardear toda essa murmuração em torno do
que o Papa havia dito, é identificado aqui o velho problema do texto fora de contexto que gera a
heresia, de tal forma que importa colocá-la em seu devido contexto sem edições. O Papa estava
respondendo à pergunta do repórter acerca de que se a Igreja condenava ou não os homossexuais,
declarando: "Se uma pessoa é gay e procura o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para a
julgar?" Mas, depois, continuou: "O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem!". E o
que diz o Catecismo da Igreja Católica, que naturalmente isto não foi publicado? “Que as pessoas
homossexuais são chamadas à castidade.". Logo, não havia interesse em se publicar uma verdade
Bíblica cristã contra a tendência homossexual, segundo o ensinamento de Cristo  Lc 9:23.

23 Dizia a todos [Jesus]: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.

Questões gerais contra a imagem da Igreja Católica que refletem no mundo cristão
● Supermercado Católico? A neoindulgência tem preço e dono: casamento, batismo, funeral, (...).
● Ausência de lideranças? A hierarquia estrutural católica não prevê heróis da fé populares.
● Perda da identidade social? É culto católico, afro ou show? Ecumenismos em obra da carne.
● O Papa Bento XVI era nazista? Sim, era. Se não o fosse, teria morrido antes ir para o Seminário.
● Fuga de mulheres? A Igreja católica é contra o “empoderamento feminino” e contra o lesbianismo.
● A Santa Inquisição matou inocentes? A calvinista foi mais sádica, brutal e com mais vítimas.
● Comunicação centralizada? É possível participar de um culto à distância, porém sem comunhão.
● A romanização da Igreja é católica? A Bíblia não é propriedade da Igreja, sim dos cristãos.

Conclusão
As igrejas evangélicas reconhecem a existência de autoridades como lideranças eclesiásticas,
credos, concílios, confissões de fé, etc. Logo, a imagem da Igreja, independente da placa, influencia
a opinião de todos: crentes e não-crentes. A diferença é que nenhuma autoridade humana ligada à
Igreja é infalível. Antes, a autoridade delas está condicionada à autoridade máxima das Escrituras.
Isso significa que um pastor pode errar (se contrariar a Bíblia), que um padre pode errar (se contrariar
a Bíblia), que um credo pode errar (se contrariar a Bíblia), e assim por diante. Isto posto, nenhum
evangélico rejeita a priori o que alguma outra autoridade afirma – só que temos o discernimento para
acreditar que estas outras autoridades podem errar o alvo: Jesus. Esta é essencialmente a correta
imagem que a Igreja deve buscar e ter de si, segundo a própria Escritura e o mover do Espírito Santo.
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