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Profª: Bruna Pacheco
2009/02
TE C N O L O G I A D E C O S T U R A E M O D E L A G E M I Prof.ª: Bruna Pacheco
Sumário
Su m ário.......................................................................2
M o d elage m ....................................................................5
Surgimento..................................................................5
Definição....................................................................5
Antropo m etria...............................................................7
D R A PI N G ....................................................................16
Preparando o tecido.........................................................17
Planificação da saia básica..................................................19
Draping do corpo...........................................................20
Planificação do corpo .......................................................23
LIN H A S ......................................................................24
A G U L H A S D E M Ã O ...........................................................26
P O N T O S À M Ã O .............................................................28
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M Á Q U I N A S D E C O S T U R A ....................................................45
P R E P A R A Ç Ã O P A R A O C O R T E ...............................................58
C O M O E X E C U T A R U M A C O S T U R A ...........................................62
Pences ....................................................................64
Aselhas....................................................................69
Viés.......................................................................70
E m b e bi m e nto ...............................................................73
Bolsos.....................................................................77
E X E R CI CI O S .................................................................78
Exercício 1.................................................................78
Exercício 2.................................................................84
Exercício 5 – bolsos.........................................................94
Fontes: ......................................................................96
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Modelagem
Surgimento
A industrialização per m an ecia distante do setor do vestuário, o que se estendeu ao
longo do século XIX.
Poré m, durante o século XIX, esta situação perm an eceu se m m uitos progressos,
e m b ora a indústria têxtil
se apresentasse e m pleno avanço tecnológico.
Definição
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Técnica responsável pela construção de peças do vestuário, a m o d elage m é a
estrutura da roupa. É ela que dará a forma, os volumes, o caimento perfeito, quando
be m executada. Etapa funda m e ntal na concretização da criação do estilista, o a m plo
conhecimento nessa arte possibilita soluções na interpretação dos m o d elos a sere m
produzidos.
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Por sua vez, a estilista Fernanda Ya m a m oto, na concepção de suas coleções, parte
da m o d elage m tridimensional, na m aioria das vezes. Afirma que só assim é possível
entender o que realmente funciona, descobrir novas possibilidades, além de solucionar
problemas futuros que a m o d elage m pode vir a apresentar.
Antropometria
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Nos anos 40, as m e didas co m e ç ara m a ganhar importância. A necessidade de
produção e m m a ssa pelas indústrias levou Willian Sheldon (1940) a desenvolver
u m estudo m ais detalhado do corpo hu m a n o, co m peso e altura da população,
alé m de fotografias dos indivíduos de frente, de perfil e de costas. Esse estudo
possibilitou a Sheldon determinar três tipos básicos co m características
do minantes endo m orfo, m e s o m orfo e ecto m orfo.
Apesar da enor m e variação na aparência externa dos seres hu m a n os, tanto e m
diâ metro co m o no alonga m e nto, todos os corpos possue m a m e s m a estrutura, são
co m p ostos por ossos, m ú sculos, gorduras, vísceras, fluídos, determinando a
m a ssa corporal. Poré m, pode haver diferenciações decorrentes do tamanho do
esqueleto, da forma dos m ú sculos, da espessura da ca m a d a de gordura abaixo da
pele, da elasticidade da pele ou do excesso desta, da idade e sexo do indivíduo.
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Existem duas m a n eiras para aferir a m e dição do corpo hu m a n o. A primeira, o
sistema m e c â nico consiste e m u m processo m a n u al executado por u m a equipe de
m e dição co m o uso de antropô m etros, balanças, fitas m étricas, entre outros. A
outra, o sistema co m p utadorizado, constituído por cabine equipada co m sensores,
e m poucos segundos é capaz de ler os contornos físicos, além de identificar m ais
de ce m m e didas do corpo hu m a n o.
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Vale lembrar que, constante m ente, as m e didas padronizadas precisa m ser
revisadas, visto que as m u d a n ças na saúde, na alimentação e nos valores
atribuídos ao corpo alteram a forma e conseqüente m e nte as m e didas.
A construção do diagra m a se faz através de co m binações de retas – horizontais e
verticais e curvas onde são colocadas as m e didas do corpo hu m a n o cirando a
estrutura da vestimenta.
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Ponto
Reta
Paralelas
Paralelas verticais
Paralelas horizontais
Ângulos
Ângulo 30°
Ângulo 45°
Ângulo 60°
Ângulo reto (90°)
Perpendicular
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Q u a drado
Q u a drilátero de lados iguais e ângulos retos.
Retângulo
Círculo
Superfície plana, limitada por u m a circunferência
Triângulo
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Triangulo eqüilátero – apresenta três ângulos iguais.
Triangulo isósceles – dois lados iguais entre si
Triangulo retângulo – apresenta u m ângulo reto
Materiais de modelagem
Régua milimetrada
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Curva Francesa
Fita m étrica
Lapiseira e borracha
Tesoura
Carretilha
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Alicate de picote
Calculadora
Vazador e perfurador
Papel pardo
ESTILISTA, MODELISTA E
PILOTEIRA
O estilista é o profissional que cria o m o d elo, baseandose e m pesquisas de
tendências de m o d a ou simples m e nte lança a sua própria tendência. M uitas vezes o
estilista não tem noções de m o d elage m, corte e costura; ele simples m e nte traça no
papel a idéia do m o d elo se m planeja mento e se m saber da viabilidade de sucesso do
m e s m o, cabendo posteriormente ao m o d elista tornar a idéia concreta. Algu m as vezes
pode ocorrer que, ao se m o d elar a peça, ela se revele se m a beleza e a elegância
m o strada no desenho ou até m e s m o pode ser impossível de concretizar a idéia
proposta.
O ideal é que o estilista seja o próprio m o d elista ou que tenha noções (mes m o que
mínimas) de m o d elage m, para poder ao m e n os imaginar o efeito da peça pronta e
indicar exata m e nte no desenho os recortes, pences e costuras desejados, evitando,
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DRAPING
Pág 104 livro – Funda m e ntos de D esign de M o d a – Richard Sorger e Jenny Ud ale
Materiais:
Alfinetes
Tesoura (para tecido e para papel)
Fita m étrica
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Lápis e borracha
C arretilha
E V A
Papel carbono (1 folha)
TIPO S D E M O RI M
M orim leve é utilizado para fazer blusas, vestidos e lingerie
Preparando o tecido
6. Passe o tecido a ferro no sentido da largura e depois no co m primento,
cuidando para não deformar.
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linha da cintura
linha do quadril
linhas princesa (frente e costas)
linhas laterais
PR E P A R A N D O O TE CID O
1. No co m primento – m e ç a da linha da cintura até a m e dida desejada de
co m primento e acrescente 3,5c m para cada lado (marge m)
2. Alfinete o tecido sobre a linha do quadril horizontalmente.
1. Suavize o tecido na linha da cintura no sentido linha do centro – lateral e
alfinete na linha princesa.
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1. Retire o tecido do m a n e q ui m
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PE N C E S
9. Passe a saia a ferro
Draping do corpo
PR E P A R A Ç Ã O D O TE CID O
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D R A PIN G D A FR E N T E
D E C O T E –
3.b. Alfinete sobre a linha do decote até chegar no o m bro (faça m ais piques se
necessário para assentar be m o tecido, o m e s m o deve deitar suave m e nte sobre o
busto e o m bro se m ser esticado)
P E N C E D O O M B R O –
4.d. Alfinete o resto do o m bro
M A R C A Ç Õ E S S O B R E O T E CI D O –
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6.c. M arque co m u m a pequena reta o final do o m bro e a parte inferior da cava (2
dedos acima da linha do busto)
D R A PIN G D A S C O S T A S D O C O R P O
M arque a m arge m de 3,5c m no centro das costas, depois m arque o ponto do
decote sobre esta m e s m a linha e a linha do busto utilizando u m esquadro e faça o
m e s m o co m a linha das costas
2. Alfinete sobre a linha do busto horizontalmente
P E N C E D O O M B R O –
5.d. Alfinete verticalmente a pence
M A R C A Ç Õ E S S O B R E O T E CI D O –
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7.d. Aplique alfinetes para prender os o m bros cuidando para que as pences
estejam encontradas
Planificação do corpo
8.d. Use u m a régua curva para continuar a traçar a linha da cintura sobre os
pontos. Feche a pence e trace u m a reta para acrescentar a m arge m
8.j. Analise a cava e retoque se necessário. R ecorte os m oldes deixando 2c m de
m arge m (não recorte a m arge m de 3,5c m do centro da frente e costas
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LINHAS
A utilização de linhas de costura está dependente do tipo de tecido e m que vão ser
aplicadas. Assim, quando se pretende costurar e m tecidos de algodão, deve utilizarse
u m a linha de algodão; no caso de u m tecido à base de fibras artificiais (sintéticas), é
indicado usarse u m a linha sintética.
TIP O S D E LIN H A S
Linha de alinhavar – Linhas para alinhavar de algodão de baixa resistência, o que
lhes per mite sere m facilmente retiradas dos trabalhos e m que são aplicadas.
Linha “glacê” (lustrosa) – Linhas de algodão a que u m tratamento aplicado ao
revestimento exterior confere u m a m aior resistência. N or m al m e nte, são utilizadas e m
calçados, m alas, encadernação, para pregar botões, encher bordados ou e m costura
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Linha de casear e pespontar – Linhas de seda ou sintéticas, nor m al m e nte à venda
para uso do m é stico, e m pequenos tubos de 10 m.
Linha de costura – E m algodão – De m o d o geral, o nº 50, e m branco e preto, é o
m ais a m pla m e nte utilizado. Podese dizer que todas estas linhas, que se destinam
tanto para costurar à m ã o co m o à m á q uina, são m ercerizadas. Isto quer dizer que
foram sujeitas a u m tratamento final que lhes confere m aior brilho no revestimento
exterior e elimina todos os pequenos pêlos ou resíduos de fibras de algodão que
norm al m e nte aparece m nos contornos externos. Alé m do m ais, a m ercerização é u m
fator que au m e nta a solidez da cor, reduzindo as possibilidades da linha desbotar e m
conseqüência das lavagens efetuadas e m condições impróprias.
Tipos de bobinas
1. Carrinho 2. tubo
3. Vicone 4. C on e
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5. Bobina
AGULHAS DE MÃO
Nú m ero da agulha/etiqueta – (ex: 2/0 – 1 3 – 5 – 6 – 78 – 9 – 12). Q u a nto m ais alto
o nú m ero das agulhas m ais finas elas serão. D evido à variedade da grossura /
tamanho das agulhas, elas pode m ser usadas e m tecidos leves, m é dios e pesados.
Costura à m ã o e m geral
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Trabalhos de agulha
Este grupo de agulhas de m ã o é utilizado nu m vasto nú m ero de trabalhos, co m o
bordar, enfiar pérolas, aplicar lantejoulas, etc.
Trabalhos especiais
Estas agulhas de m ã o são ideais para trabalhos que exige m agulhas m uito
resistentes. A agulha para luvas e a agulha para lona apresenta m bicos facetados que
perfuram o m aterial de m o d o que os orifícios produzidos não se rasgue m.
Para costurar a m ã o
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m uito co m prida ne m a estique de m ais. No entanto, se a linha se torcer, proceda da
seguinte forma: deixe a linha pender co m a agulha para baixo, de m o d o que ela se
destorça por si; passe então os dedos suave m e nte ao longo da linha, de cima para
baixo.
Co m o arrematar u m a costura
PONTOS À MÃO
M e s m o quando se costura a m á q uina, os pontos à m ã o são necessários.
Fios de Alinhavo
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São especialmente indicadas para lãs e outros tecidos que não escorregue m.
Execução: Co m a agulha enfiada co m u m a ponta de linha co m prida, introduzaa de
m o d o a atravessar as duas ca m a d as de tecido sobre a m arcação a giz. Puxe a agulha
e a linha, deixando esta frouxa a fim de formar u m a argola co m cerca de 2,5c m. Re pita
este processo até o final da m arcação. Por último, afaste cuidadosa m e nte as duas
ca m a d as de tecido até atingir os limites das argolas e corte as linhas pelo centro.
Deste m o d o obté m as m arcações nos dois lados.
Alinhavo corrente e largo
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Alinhavo e m diagonal
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Ponto furtado para alinhavar
Pontos para construção
Ponto atrás
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Ponto Picado
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Ponto Luva
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Ponto Chuleado
Ponto habitualmente utilizado no acaba m e nto das beiras a fio, a fim de evitar que
estas se desfiem. De u m m o d o geral, quanto m aior for a tendência de u m tecido para
desfiar, m ais fundos e m ais juntos deverão ser os pontos
Ponto Corrido
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M osca
Bride ou aselha
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MÁQUINAS DE COSTURA
São equipa m e ntos projetados para unir pedaços de tecido co m laçadas (quando utiliza
dois fios de linha) ou pontos de cadeia (quando utiliza apenas u m fio). A m aioria das
m á q uinas de costura m o d ernas utiliza dois fios separados para formar u m a laçada. O
fio superior passa através de u m buraco situado na ponta da agulha e o fio inferior sai
de u m a bobina ou carretel e unese ao fio superior, enlaçandose ou retorcendose,
co m o m o vi m e nto horizontal ou rotativo da bobina.
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Overlock (classe 500) – Utilizada para fecha m e nto ou acaba m e nto de m alha e
tecidos planos; “overlock” é u m a palavra e m inglês que significa chulear, dar reforço,
resistência ou segurança à extremidade do tecido. Essa m á q uina forma o ponto
corrente e as linhas são entrelaçadas e m cima e e m baixo do tecido pela agulha e
pelos loopers. N essa classe de pontos a linha alimenta diretamente os loopers
dispensando o uso de bobinas. A m á q uina de overlock que é da classe 500 trabalha
co m 3 ou 4 fios.
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TIPO S D E P O N T O S D A S M Á Q UI N A S D E C O S T U R A
Ponto fixo classe 300
Ponto corrente classe 400, 500, 600 e variantes
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C A R A C T E RÍ S TIC A S D E U M A B O A C O S T U R A
Para a qualidade de u m a costura, a linha que une os m ateriais tem u m a grande
importância. As características que denota m a qualidade de u m a costura são:
resistência, elasticidade, segurança e boa apresentação. Para alcançar essas
características e, assim dar à costura u m a boa qualidade, é preciso observar os
seguintes fatores: tipo e tamanho do ponto; elasticidade; tensão e resistência da linha
e adequação da linha ao m aterial utilizado.
Tensão das linhas : essa regulage m per mite soltar ou apertar as linhas da agulha e
dos loopers
Tensão do pé calcador: essa regulage m per mite tirar ou dar pressão no pé calcador
de acordo co m a espessura do tecido que será costurado. Q u a nto m ais fino for o
tecido, m ais pressão deve ser dada no pé calcador e quanto m ais grosso for o tecido
(ou várias ca m a d as de tecido) m e n os pressão deve ter no pé calcador. O utro
problema que pode ocorrer é que o tecido pode ficar m arcado se o pé calcador estiver
co m m uita pressão.
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Ta m a n h o (co m primento do ponto): per mite definir a quantidade de pontos por
centímetro, por exe m plo: quanto m e n or o espaça m e nto entre os pontos, m ais elástica
fica a costura, logo pode m o s dizer que quanto m ais elasticidade tiver o tecido, m e n or
deve ser o tamanho do ponto.
Tensão da linha da bobina : essa regulage m per mite soltar ou apertar a linha da
bobina conforme o tecido será costurado (linha de baixo).
Tensão do pé calcador: essa regulage m per mite tirar ou dar pressão no pé calcador
de acordo co m a espessura do tecido que será costurado. Q u a nto m ais fino for o
tecido, m ais pressão deve ser dada no pé calcador e quanto m ais grosso for o tecido
(ou várias ca m a d as de tecido) m e n os pressão deve ter no pé calcador. O utro
problema que pode ocorrer é que o tecido pode ficar m arcado se o pé calcador estiver
co m m uita pressão.
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Enrolamento da bobina
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Co m o funciona o ponto
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Pressão e avanço
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U m a pressão correta per mite que as ca m a d as de tecido sejam uniforme m e nte
impulsionadas, assegurando pontos regulares e m co m primento e tensão; o tecido não
é danificado ne m pelo impelente ne m pelo pé calcador.
O co m primento de ponto nor mal, de 1,52,5 m m (1015 pontos por polegada), é
utilizado para tecidos de peso m é dio.
O tecido é formado pelo entrelaçamento de dois fios que se cruza m
perpendicularmente:
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Piques:
Planeje o risco:
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Utilize u m papel co m as m e s m a s m e didas do tecido onde será feito o corte. N ele,
planeje o corte, riscando o m olde das peças quantas vezes deverão ser cortadas no
tecido.
Tecido sobre a m esa:
DICA S
Cuide na hora do corte de tecidos co m pé (veludo, peles, etc), os m oldes deve m ser
cortados todos de pé ou todos de cabeça para baixo.
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Costuras simples
Costura curva . O tecido ao passar sob a agulha deve ser
cuidadosa m e nte guiado para que os pontos fique m a igual distância
da beira ao longo de toda a costura. Neste caso, será
particularmente útil u m guia de costura. Para conseguir u m m aior
controle, utilize u m ponto m ais curto e costura a u m a velocidade
m ais reduzida.
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DICA S
PENCES
As pences são pregas e m forma de triângulo que forma m u m bojo e m sua
extremidade. São utilizadas e m roupas colantes e be m estruturadas. Deve m ser
executadas de forma que se torne m quase invisíveis. São cha m a d as de simples
quando são e m u m único sentido e, duplas quando afinam nos dois sentidos. Abaixo
será ensinado duas m a n eiras de fechar as pences.
Co m o trabalhar as pences:
Co m o Costurar
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Pence Interna
Co m o Costurar
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Pences simples
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5. Coloque a pence co m o avesso para cima sobre a almofada de alfaiate.
Assentea para o lado a qual ficará voltada u m a vez terminada a confecção.
2. Trabalhando do lado do avesso, dobre a pence pela linha central. Faça
coincidir as linhas de costura e unaas co m alfinetes. Alinhave rente ä linha de
costura e por dentro, retirando depois os alfinetes.
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A SELH A S
1 . Recortar u m a tira no viés de 2,5c m de largura e co m o co m primento necessário
para fazer quantas aselhas forem preciso.
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Viés
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Para unir tiras de vieses:
Viés unidos pelo avesso.
Viés unidos pelo direito.
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Junte o viés dobrado sobre o direito da peça da roupa e costure a 0,5c m a borda do
viés.
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2. Viés Interno Duplo e Simpels
Viés Interno
EM B E BI M E N T O
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1º. Passo
Passe duas carreiras de fios co m o ponto grande da m á q uina na cabeça da M a n g a. O
primeiro fio be m próximo a linha onde vai ficar a costura e o segundo fio a 4 m m de
distância do primeiro. Puxe os dois fios juntos até alcançar o tamanho necessário para
que o tamanho da M a n g a fique igual ao da C ava da Ro upa. Distribua o franzido de
m a n eira uniforme.
2º Passo
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3º Passo
Feche a costura inferior da m a n g a.
4º Passo
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5º Passso
Retire os alfinetes.
6o Passo
Costure iniciando pelo braço e pelo lado da m a n g a.
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Bolsos
Reforços dos cantos
Pedaço de tecido ou de entretela co m colante, colocado no avesso da peça e
ficado co m pontos de reforço.
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EXERCICIOS
Exercício 1
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Costure os pespontos dos bolsos utilizando o ponto tamanho 3
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Treine os pontos zigzag seguindo o tamanho dos desenhos acima, imitandoos no
tecido. C ole a a m ostra abaixo.
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Exercício 2
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4. Franzido 20x20c m
5. Alça de rolete 10x5c m
6. Alça de rolete batido 10x5c m
7. Alça tipo presilha/passante 10x5c m
8. Aselha 10x5c m
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7. Minitoma/nervura – Igual a toma, só que costurada be m rente a dobra do
tecido.
9. Vivo
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7. Bainha italiana – devese fazer u m a bainha simples ou dupla na largura
desejada (normal mente 4 a 5c m) e após passar o ferro, dobrase, vincando, ao
m eio. Pode ser so m e nte passada (social) ou pespontada (esportiva), e presa
nas laterais da peça co m u m arremate discreto.
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Exercício 5 – bolsos
1. Bolso chapado
2. Bolso chapado 2
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3. Bolso a m ericano
4. Bolso co m lapela e prega m a c h o
5. Bolso co m fole e lapela
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Fontes:
1. R E A D E R’ S DIG E S T, O Grande Livro da Costura, R ea der’s Digest, Portugal,
1988.
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