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SUMÁRIO

1  Apresentação .................................................................................................................................................. 1 
2  Dados do Empreendimento ............................................................................................................................ 3 
2.1  Dados do Empreendedor e da Empresa Consulotora ............................................................................. 3 
2.2  Antecedentes Históricos ......................................................................................................................... 3 
2.3  Justificativa do Empreendimento ........................................................................................................... 4 
2.4  Dados Gerais do Empreendimento ......................................................................................................... 7 
2.4.1  Localização e Acessos ..................................................................................................................... 7 
2.4.2  Arranjo Geral do Empreendimento .............................................................................................. 11 
3  Estudo de Alternativas .................................................................................................................................. 17 
3.1  Alternativas Locacionais do Empreendimento ..................................................................................... 17 
3.1.1  Alternativas para Localização das Barragens ............................................................................... 17 
3.1.2  A Alternativa Selecionada ............................................................................................................. 46 
3.1.3  Alternativas de Disposição de Estéril ........................................................................................... 46 
3.1.4  Alternativas para Localização das Pilhas de Disposição de Estéril – PDE’s ................................... 46 
3.1.5  Alternativas para Localização da Usina de Beneficiamento ......................................................... 51 
3.2  Alternativas Tecnológicas ..................................................................................................................... 55 
3.2.1  Lavra ............................................................................................................................................. 55 
3.2.2  Beneficiamento ............................................................................................................................ 56 
3.2.3  Disposição de Rejeitos .................................................................................................................. 56 
3.2.4  Alternativas Logísticas .................................................................................................................. 57 
4  Caracterização do Empreendimento ............................................................................................................ 59 
4.1  Introdução ............................................................................................................................................ 59 
4.2  As Etapas do Projeto Mina Apolo ......................................................................................................... 59 
4.2.1  Etapa de Planejamento ................................................................................................................ 59 
4.2.2  Etapa de Implantação ................................................................................................................... 61 
4.2.3  Etapa de Operação ..................................................................................................................... 182 
4.3  Análise de Risco .................................................................................................................................. 257 
4.3.1  INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 257 
4.3.2  DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO........................................................................................... 259 
4.3.3  Análise Preliminar de Perigos e Riscos (APR) ............................................................................. 259 
4.3.4  Avaliação de consequência e vulnerabilidade ............................................................................ 263 
4.3.5  Estimativas das Freqüências dos Cenários Acidentais ................................................................ 277 
4.3.6  Estimativa do risco Social e individual ........................................................................................ 280 
4.3.7  Considerações finais ................................................................................................................... 281 
5  REQUISITOS LEGAIS APLICÁVEIS ................................................................................................................. 283 
5.1  Introdução .......................................................................................................................................... 283 
5.2  Competência para Legislar sobre Meio Ambiente .............................................................................. 283 
5.3  Legislação Federal ............................................................................................................................... 284 
5.3.1  Constituição Federal ................................................................................................................... 284 
5.3.2  Política Nacional do Meio Ambiente .......................................................................................... 285 

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i
5.3.3  Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente ‐ CONAMA ............................................ 288 
5.3.4  Legislação Especial de Proteção aos Recursos Naturais ............................................................. 299 
5.3.5  Patrimônio Cultural e Monumentos Arqueológicos e Pré‐Históricos Nacionais ........................ 303 
5.3.6  Responsabilidade por Dano Ambiental ...................................................................................... 306 
5.4  Legislação Ambiental do Estado de Minas Gerais .............................................................................. 307 
5.4.1  Constituição Estadual ................................................................................................................. 307 
5.4.2  Política Estadual do Meio Ambiente .......................................................................................... 308 
5.4.3  Legislação Especial de Proteção aos Recursos Naturais ............................................................. 310 
5.4.4  Deliberações do Conselho Estadual de Política Ambiental ‐ COPAM ......................................... 312 
5.5  Legislação MUNICIPAL ........................................................................................................................ 319 
5.5.1  Caeté .......................................................................................................................................... 319 
5.5.2  RAPOSOS .................................................................................................................................... 319 
5.5.3  SANTA BÁRBARA ........................................................................................................................ 320 
5.6  Aspectos Relevantes ........................................................................................................................... 322 
5.6.1  Áreas de Preservação Permanente ............................................................................................ 322 
5.6.2  Reserva Legal: Caracterização, Regime Jurídico e Possibilidade de Relocação .......................... 326 
5.6.3  Condicionamentos  ao  Desmate  e  à  Ocupação  de  Áreas  inseridas  nos  Domínios  da  Mata 
Atlântica  329 
6  ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO ......................................................................................... 355 
6.1  Área Diretamente Afetada – ADA ....................................................................................................... 355 
6.1.1  Meios Físico e Biótico ................................................................................................................. 355 
6.1.2  Meio Socioeconômico ................................................................................................................ 355 
6.2  Área de Influência Direta – AID .......................................................................................................... 358 
6.2.1  Meios Físico e Biótico ................................................................................................................. 358 
6.2.2  Meio Socioeconômico ................................................................................................................ 359 
6.3  Área de Influência Indireta – AII ......................................................................................................... 361 
6.3.1  Meios Físico e Biótico ................................................................................................................. 361 
6.3.2  Meio Socioeconômico ................................................................................................................ 361 
ANEXO 1 .............................................................................................................................................................. 362 
ANEXO 2 .............................................................................................................................................................. 391 
ANEXO 3 .............................................................................................................................................................. 398 
ANEXO 4 .............................................................................................................................................................. 484 
ANEXO 5 .............................................................................................................................................................. 498 
ANEXO 6 .............................................................................................................................................................. 500 
 

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ii
INDICE DE FIGURAS
Figura 1: Localização da Reserva Mineral da Mina Apolo no Sistema Sul da Vale. ................................................. 6 
Figura 2: Localização do Empreendimento – Mina Apolo ....................................................................................... 8 
Figura 3: Acessos ................................................................................................................................................... 10 
Figura 4: Mina Apolo – Plano Diretor .................................................................................................................... 13 
Figura 5: Títulos Minerários da Jazida Mina  Apolo ............................................................................................... 16 
Figura 6: Aarranjo das Alternativas Propostas para Barragem.............................................................................. 19 
Figura 7: Localização do Vale do Ribeirão da Prata com relação à localização do Projeto Mina Apolo ................ 33 
Figura 8: Alternativas de arranjos para o sistema de disposição de estéril da Mina Apolo. ................................. 48 
Figura 9: Posição da Usina Proposta pela Alternativa USB.1 e sua Distância em Relação à Lavra. ....................... 53 
Figura 10: Usina Projetada para ser Implantada em Área Externa ao Sinclinal do Gandarela .............................. 54 
Figura 11: Alternativa USB.3 ‐ Usina em Área Externa ao Sinclinal do Gandarela ................................................ 55 
Figura 12: Propriedades que compõem a Área Diretamente Afetada do Projeto Mina Apolo ............................. 65 
Figura 13: Reserva Legal ........................................................................................................................................ 68 
Figura 14: Histograma de mão‐de‐obra por atividade/disciplina .......................................................................... 74 
Figura 15: Histograma de mão‐de‐obra por categoria .......................................................................................... 75 
Figura 16: Nível de escolaridade na implantação .................................................................................................. 76 
Figura 17: Plano Diretor Fase Implantação ........................................................................................................... 83 
Figura 18: Arranjo das Instalações da Fase de Implantação .................................................................................. 89 
Figura 19: Planta da Usina de Beneficiamento ...................................................................................................... 94 
Figura 20: Barragem de Rejeito e Captação de Água. ......................................................................................... 100 
Figura 21: Barragem de Rejeito e Captação de Água .......................................................................................... 101 
Figura 22: Barragem da Prata ‐ Seção esquemática da estrutura convencional com maciço zonado ................ 102 
Figura 23: Balanço Hídrico do Projeto Mina Apolo ............................................................................................. 106 
Figura 24: Drenagem Interna da Barragem ......................................................................................................... 109 
Figura 25: Vertedouro da Barragem .................................................................................................................... 111 
Figura 26: Vertedouro da Barragem .................................................................................................................... 112 
Figura 27: Drenagem superficial da Barragem. ................................................................................................... 114 
Figura 28: Drenagem Superficial da Barragem. ................................................................................................... 115 
Figura 29: Desvio do Rio ...................................................................................................................................... 116 
Figura 30: Instrumentação .................................................................................................................................. 119 
Figura 31: Instrumentação .................................................................................................................................. 120 
Figura 32: Adução ................................................................................................................................................ 123 
Figura 33: Arranjo Geral e seqüência Construtiva ............................................................................................... 125 
Figura 34: Barragem do Prata – Metodologia e Seqüência Construtiva. ............................................................ 130 
Figura 35: Barragem do Prata – Metodologia e Seqüência Construtiva. ............................................................ 131 
Figura 36: Barragem do Prata – Metodologia e Seqüência Construtiva. ............................................................ 132 

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iii
Figura 37: Barragem do Prata – Metodologia e Seqüência Construtiva. ............................................................ 133 
Figura 38: Barragem do Prata – Metodologia e Seqüência Construtiva. ............................................................ 134 
Figura 39: Plano de Preparação da Cava – Mina Apolo ....................................................................................... 139 
Figura 40: Layout do sistema de disposição de estéril da Mina Apolo. ............................................................... 142 
Figura 41: Arranjo Geral das PDE’s ...................................................................................................................... 144 
Figura 42: Arranjo Geral das PDE’s ...................................................................................................................... 145 
Figura 43: Detalhe geométrico do talude das PDE’s Apolo. ................................................................................ 146 
Figura 44: Curva Cota X Volume da PDE A. .......................................................................................................... 146 
Figura 45: Curva Cota X Volume da PDE B. .......................................................................................................... 147 
Figura 46: Sistema de Drenagem Superficial das PDE’s....................................................................................... 153 
Figura 47: Sistema de Drenagem Superficial das PDE’s....................................................................................... 154 
Figura 48: Sistema de Drenagem Superficial da PDE A ....................................................................................... 155 
Figura 49: Sistema de Drenagem Superficial da PDE B ........................................................................................ 156 
Figura 50: Sistema de Drenagem Interna das PDE’s – sistema construtivo do dreno de fundo. ........................ 158 
Figura 51: Sistema de Drenagem Interna das PDE’s – sistema construtivo do dreno de fundo. ........................ 159 
Figura 52: Sistema de Drenagem Superficial das PDE’s – sistema construtivo da Pilha A .................................. 164 
Figura 53: Modelo de Depósitos Intermediários de Resíduos – DIR’s ................................................................. 172 
Figura 54: Parâmetros geométricos adotados para a Mina Apolo ...................................................................... 183 
Figura 55: Evolução da movimentação produção anual de ROM ....................................................................... 186 
Figura 56: Evolução anual do teor de ferro global .............................................................................................. 186 
Figura 57: Evolução anual do teor de sílica global............................................................................................... 187 
Figura 58: Evolução anual do teor de alumina global ......................................................................................... 187 
Figura 59: Evolução anual do teor de fósforo global ........................................................................................... 188 
Figura 60: Evolução anual do teor de manganês global ...................................................................................... 188 
Figura 61: Evolução anual do teor de perda ao fogo global ................................................................................ 189 
Figura 62: Evolução anual do teor da granulometria .......................................................................................... 189 
Figura 63: Seqüenciamento de Lavra – Ano 01 ................................................................................................... 190 
Figura 64: Seqüenciamento de Lavra – Ano 02 ................................................................................................... 190 
Figura 65: Seqüenciamento de Lavra – Ano 03 ................................................................................................... 191 
Figura 66: Seqüenciamento de Lavra – Ano 05 ................................................................................................... 191 
Figura 67: Cava Final – Ano 17............................................................................................................................. 192 
Figura 68: Limite da Cava Final – Mina Apolo...................................................................................................... 192 
Figura 69: Layout do arranjo geral do sistema de drenagem de águas superficiais. ........................................... 199 
Figura 70: Projeto de Drenagem Superficial da Cava .......................................................................................... 200 
Figura 71: Fluxograma de Processo da Britagem Primária e Secundária ............................................................ 205 
Figura 72:Fluxograma de Processo de Peneiramento Terciário à homogeneização ........................................... 207 
Figura 73: Fluxograma de Processo Peneiramento Quaternário e Britagem Quaternária.................................. 209 
Figura 74: Fluxograma de Processo da Classificação e Separação Magnética de Baixa e Média Intensidade .... 211 

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iv
Figura 75: Fluxograma de Processo da Separação Magnética de Alta Intensidade e Filtragem de Sinter Feed. 213 
Figura 76: Fluxograma de Processo da Deslamagem e Espessamento de Lamas. .............................................. 215 
Figura 77: Fluxograma de Processo do Condicionamento e Flotação ................................................................. 217 
Figura 78: Fluxograma do Processo de Peneiramento de Concentrado, Espessamento e Filtragem de Pellet Feed
 ............................................................................................................................................................................. 219 
Figura 79: Fluxograma dos Reagentes – Amina, Floculante e CO2 ..................................................................... 221 
Figura 80: Fluxograma dos Reagentes – Soda e Amido ....................................................................................... 222 
Figura 81: Fluxograma do Processo do Pátio de Produtos e Embarque .............................................................. 224 
Figura  82:  Árvore  de  Eventos‐Vazamento  de  Liquido  Inflamável  (Óleo  Diesel  e  Gasolina)  devido  Ruptura  de 
Tanque ................................................................................................................................................................. 264 
Figura 83: Árvore de Eventos‐Vazamento de Liquido Inflamável (Óleo Diesel, Gasolina e Amina) devido Ruptura 
de Tubulação ....................................................................................................................................................... 264 
Figura 84: Árvore de Eventos Combustíveis Líquidos – Ignição de Fase Vapor em Tanque ................................ 265 
Figura 85: Árvore de Eventos– Ignição de Nitrato de Amônio ............................................................................ 265 
Figura 86: Árvore de Eventos– Vazamento de CO2 ............................................................................................. 266 
Figura 87: Correlação entre a distância de escala e a sobrepressão de escala devido à ocorrência de explosão de 
TNT ...................................................................................................................................................................... 274 
Figura 88: Áreas de Influências dos Meios Físico e Biótico ................................................................................. 356 
Figura 89: Área Diretamente Afetada (ADA) do Meio Socioeconômico ............................................................. 357 
Figura 90: Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII) do Meio Socioeconômico ........... 360 

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v
INDICE DE TABELAS
Tabela 1: Porte da Atividade Minerária ................................................................................................................. 14 
Tabela 2: Classificação das atividades da Mina Apolo segundo a DN 74/2004. .................................................... 15 
Tabela 3: Títulos minerários da Mina Apolo .......................................................................................................... 15 
Tabela 4: Barragens de Rejeito e Captação de Água ‐ Alternativas Propostas ...................................................... 18 
Tabela 5: Vazões de referência para os reservatórios de rejeito .......................................................................... 20 
Tabela 6: Descrição das Alternativas de Barramentos – Mina Apolo .................................................................... 21 
Tabela 7: Descrição de Locações das Alternativas Estudadas ............................................................................... 35 
Tabela 8: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário A .................................................................... 38 
Tabela 9: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário B .................................................................... 39 
Tabela 10: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário C .................................................................. 40 
Tabela 11: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário D .................................................................. 41 
Tabela 12: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário E .................................................................. 42 
Tabela 13: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário F .................................................................. 43 
Tabela 14: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário G ................................................................. 44 
Tabela 15: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário H.................................................................. 45 
Tabela 16: Vantagens e desvantagens das pilhas propostas. ................................................................................ 50 
Tabela 17: Empresas envolvidas na elaboração de projetos associados ao Projeto Mina Apolo ......................... 60 
Tabela 18: Cronograma Geral de Implantação da Mina Apolo ............................................................................. 63 
Tabela 19: Áreas de supressão vegetal ................................................................................................................. 66 
Tabela 20: Projeto Mina Apolo, descrição das propriedades e Situação da Reserva Legal. .................................. 69 
Tabela 21: Estimativa de absorção de mão‐de‐obra por cidade ........................................................................... 73 
Tabela 22: Equipamentos previstos para a fase de implantação .......................................................................... 77 
Tabela 23: Materiais e insumos previstos para a etapa de implantação. ............................................................. 79 
Tabela 24: Especificação das estradas de serviço ................................................................................................. 80 
Tabela 25: Estimativas de consumo de água ......................................................................................................... 90 
Tabela 26: Características Gerais – Barragem da Prata – El. 985,0m .................................................................. 103 
Tabela 27: Geração de Rejeitos da Mina Apolo .................................................................................................. 104 
Tabela 28: Características dos Rejeitos – Mina Apolo ......................................................................................... 104 
Tabela 29: Estimativa de Volumes para Rejeitos Dispostos ................................................................................ 105 
Tabela 30: Resultados do dimensionamento dos vertedouros da Barragem da Prata ....................................... 110 
Tabela 31: Alturas de ensecadeiras e dimensões do dispositivo de desvio (para os períodos de seca e chuvoso)
 ............................................................................................................................................................................. 113 
Tabela 32: Parâmetros de Resistência dos Materiais – Barragem da Prata ........................................................ 136 
Tabela 33: Resultados das Análises de estabilidade – Barragem da Prata .......................................................... 137 
Tabela 34: Principais características do dique e reservatório: ............................................................................ 149 
Tabela 35: Parâmetros de resistência efetivos e de condutividade hidráulica adotados no estudo. ................. 165 
Tabela 36: Resultado das análises de estabilidade (Situação 1). ......................................................................... 166 

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vi
Tabela 37: Resultado das análises de estabilidade (Situação 2). ......................................................................... 166 
Tabela 38: Resultado das análises de estabilidade (Situação 3). ......................................................................... 167 
Tabela 39: Resultado das análises de estabilidade dos diques de contenção de sedimentos. ........................... 167 
Tabela 40: Faixa de Variação do Fator de Segurança – Nível de Segurança. ....................................................... 168 
Tabela 41: Níveis de segurança por INA. ............................................................................................................. 169 
Tabela 42: Níveis de segurança por piezômetro. ................................................................................................ 170 
Tabela 43: Estimativa Preliminar de Geração de Resíduos Sólidos e Perigosos na Fase de Implantação ........... 171 
Tabela 44: Reservas Mina Apolo ......................................................................................................................... 184 
Tabela 45: Seqüenciamento de Lavra Matemático ............................................................................................. 185 
Tabela 46: Equipamentos para Operação da Mina ............................................................................................. 193 
Tabela 47: Plano de fogo adotado em minas da Vale ......................................................................................... 194 
Tabela 48: Consumo anual de explosivos ............................................................................................................ 194 
Tabela 49: Consumo anual de Insumos ............................................................................................................... 239 
Tabela 50: Inventário preliminar de resíduos da Mina Apolo ............................................................................. 240 
Tabela 51: Categorias de Freqüência dos Cenários Acidentais ........................................................................... 261 
Tabela 52: Categorias de Magnitude das Conseqüências dos Cenários .............................................................. 261 
Tabela 53: Matriz de Classificação e Valoração de Risco .................................................................................... 262 
Tabela 54: Níveis de radiação térmica................................................................................................................. 269 
Tabela 55: Efeitos dos Níveis de radiação térmica .............................................................................................. 269 
Tabela 56: Níveis de sobrepressão ...................................................................................................................... 269 
Tabela 57: Relação entre valores de sobrepressão e % de letalidade por picos de sobrepressão, duração infinita 
e morte por hemorragia pulmonar ..................................................................................................................... 269 
Tabela 58: Dados climáticos ................................................................................................................................ 270 
Tabela 59: Propriedades Fisico‐Químicas dos produtos inflamáveis armazenados ............................................ 271 
Tabela 60: Dados de entrada ............................................................................................................................... 274 
Tabela 61: Resultados das Simulações ................................................................................................................ 275 
Tabela 62: Taxa de falha de componente associados à hipótese acidental ........................................................ 277 
Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e taxa de vazamento .................................. 278 
Tabela 64: Probabilidade de ignição retardada para o intervalo de tempo de um minuto por fontes de ignição
 ............................................................................................................................................................................. 278 
Tabela 65: Limites de Ruídos conforme NBR 10.151 ........................................................................................... 293 
Tabela 66: Padrões Nacionais de Qualidade do Ar ‐ Resolução CONAMA nº. 03/90 .......................................... 294 
Tabela 67: Estrutura do Índice de Qualidade do Ar ............................................................................................ 295 
Tabela 68: Legislação Aplicável ao Empreendimento ......................................................................................... 332 

______________________________________________________________________________________
vii
1 APRESENTAÇÃO
O presente documento corresponde a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental
Mina Apolo acompanhado do seu respectivo Relatório de impacto Ambiental.

Trata-se de um documento que objetiva subsidiar o órgão ambiental com relação à


definição sobre a viabilidade ambiental do Projeto Mina Apolo, ora proposto pela Vale. O
empreendimento está localizado nos municípios de Caeté, Santa Bárbara, Rio Acima e
Raposos, os quais integram a Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG.

O Estudo de Impacto Ambiental-EIA e o Relatório de Impacto Ambiental-RIMA


apresentam as informações levantadas e organizadas ao longo dos anos de 2008 e
2009, relativas ao contexto ambiental da área de inserção do Projeto Mina Apolo, que se
traduz pela produção de 24 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, no
domínio do Quadrilátero Ferrífero, mais especificamente na unidade de relevo
conhecida como Serra do Piancó, que compõe parte do Sinclinal Gandarela.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) Mina Apolo foi organizado em cinco volumes,
distribuídos da seguinte forma:

Volume 1: Introdução – Legislação Aplicável – Caracterização do Empreendimento –


Análise de Risco, e Áreas de Influência do Empreendimento;
Volume 2: Diagnóstico do Meio Físico;
Volume 3: Diagnóstico do Meio Biótico;
Volume 4: Diagnóstico do Meio Socioeconômico;
Volume 5: Análise Integrada – Prognóstico – Avaliação de Impactos Ambientais –
Ações Ambientais.

Por sua vez, o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) Projeto Mina Apolo, é
representado exclusivamente pelo Volume 6.

Para a produção do Estudo de Impacto Ambiental do Projeto Mina Apolo, a Amplo


Treinamento e Consultoria contou com um conjunto expressivo de informações
fornecidas pela Vale S.A. Estas informações foram levantadas e organizadas pela
empresa ERM Brasil - Environmental Resources Management, que entregou a Vale, em
dezembro de 2008, o EIA Preliminar e Parcial do Projeto Mina Apolo das áreas definidas
como de influência para o mesmo.

Neste sentido, para a conclusão deste Estudo, coube a Amplo, a análise das
informações repassadas pela Vale e sua utilização, após validação, na composição do
mesmo.

Assim, o documento apresentado a seguir, foi produzido com base nos levantamentos
da ERM que se prestou como fonte de informações para que a Amplo pudesse conduzir
a etapa seguinte da elaboração do EIA/RIMA, passando a ser responsável pelo conteúdo
referente ao estudo que ora se apresenta.

É importante ressaltar que parte do diagnóstico produzido pela ERM foi utilizada para a
composição deste EIA, sendo, por vezes, pontualmente revisado, modificado, adequado,

______________________________________________________________________________________
1
complementado ou atualizado pela Amplo, que por tal razão, passa a ser responsável
pelo conteúdo do mesmo. Sempre que a Amplo manteve integralmente o texto produzido
pela ERM, o mesmo foi identificado citando a fonte. Figuras e fotografias produzidas
pela ERM e mantidas no estudo, também apresentam a referida citação.

A Amplo conduziu todas as demais etapas da elaboração do EIA/RIMA.

______________________________________________________________________________________
2
2 DADOS DO EMPREENDIMENTO

2.1 DADOS DO EMPREENDEDOR E DA EMPRESA CONSULOTORA

Dados de Identificação do Empreendedor

Empreendimento Projeto Mina Apolo

VALE
Empreendedor:
CNPJ: 33.592.510/0046-56

Atividade do
Lavra, beneficiamento e carregamento de minério de ferro
Empreendimento

Nome: Juliana Cota


Endereço: Rua dos Inconfidentes - 1190/7º andar
Funcionários - Belo Horizonte - MG
Representante legal
CEP: 30.140.120
Tel/Fax: (31) 3279.2470 - (31) 3279.3894
e-mail: juliana.cota@vale.com

Dados de Identificação da Empresa de Consultoria

Amplo Treinamento e Consultoria Ltda


Empresa
CNPJ: 04.590.934/0001-81

Representante Jackson Cleiton Ferreira Campos

e-mail: ciac-cerrado@uol.com.br
Contatos
Tel/fax: (31) 2526.4186

2.2 ANTECEDENTES HISTÓRICOS

O processo de ocupação da região de inserção da jazida – região do Gandarela -


apresenta algumas especificidades:

A fazenda Gandarela é o local-tipo da Formação Gandarela, unidade geológica


integrante do Supergrupo Minas e composta principalmente por dolomitos;

______________________________________________________________________________________
3
A região do Gandarela ou Sinclinal do Gandarela apresenta uma vasta ocorrência de
rochas dolomíticas, mármores e minério de ferro que constitui uma província
geológica das mais bem conhecidas do Quadrilátero Ferrífero.

Historicamente, o desenvolvimento da região esteve ligado à mineração. No século XVIII


foi produtora de ouro, a partir das aluviões dos rios Conceição e São João ou Barão de
Cocais e, na primeira metade do século XIX, das minas subterrâneas de Gongo Soco,
Luiz Soares, Guilherme, Crioulos, Boa Esperança e Palmital.

Como registro desse período, existe na região muitas galerias escavadas nas camadas
de quartzito, para exploração de ouro.

Depois de longo período de decadência, a região retomou a importância no período entre


Guerras Mundiais, com o aproveitamento do manganês em várias pequenas lavras e
com a exploração do linhito, como fonte energética em substituição ao carvão de pedra
importado.

A área de extração do linhito, localizada a cerca de 60 km de Ouro Preto, foi estudada


inicialmente por Gorceix em 1884 e por Calógeras em 1891, tendo sido altamente
explorado em épocas passadas. Atualmente, a área onde ele se localiza está sendo
estudada para a possível transformação em sítio paleontológico devido à presença de
pequenos fósseis. Esta área apresenta tendência à combustão natural e essa queima
deve ser evitada para preservar o linhito.

A região foi fornecedora de grande quantidade de manganês no período das guerras


mundiais do século XX. Sua exploração encerrou-se há cerca de 20 anos. Marcas da
extração do manganês ainda são visíveis na paisagem, sendo que, na época, muitas
jazidas foram aterradas com o estéril.

Um período de estagnação da atividade minerária ocorreu na região até a década de 90,


quando apenas uma pequena lavra de ocre e o aproveitamento do dolomito para fins
ornamentais permaneceram em atividade. Posteriormente, a exploração do dolomito e
da bauxita do Gandarela e a do minério de ferro da mina de Gongo Soco iniciaram nova
fase de desenvolvimento da atividade minerária na região.

O minério de ferro, cujas reservas permaneceram intocadas devido à inexistência de


infra-estrutura adequada, aguarda o seu aproveitamento em grande escala em um
futuro próximo. Recentemente, novas áreas têm sido requeridas e pesquisadas, assim
como antigos decretos estão sendo reavaliados e dimensionados para as novas
condições de aproveitamento. O que se vem constatando é que a Vale tem sido a
precursora deste processo, com a aquisição de direitos minerários e reativação de minas
paralisadas.

2.3 JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO

Do ponto de vista do aproveitamento do potencial econômico da área, a atividade


enquadra-se no perfil do Quadrilátero Ferrífero, que constitui região com marcante
vocação mineradora. Este potencial se deve à diversidade de recursos minerais
existentes no Quadrilátero Ferrífero. A este elemento, soma-se o volume de recursos
disponíveis em suas jazidas, à infra-estrutura regional de apoio à atividade, decorrente
do papel que essa vem desempenhando ao longo de todo o processo de consolidação da
mineração na região.

______________________________________________________________________________________
4
A construção do ramal ferroviário Capitão Eduardo Costa Lacerda, operado pela
Estrada de Ferro Vitória-Minas – EFVM, que teve como objetivo a ligação ferroviária da
Rede Ferroviária Federal S.A./RFFSA (atual Ferrovia Centro Atlântica, em Santa Luzia
com o ramal de Nova Era – Fábrica) contribui para viabilizar a implantação de um
empreendimento minerário de grande porte na região do Gandarela.

Do ponto de vista do empreendedor, o Projeto Mina Apolo tem sido estudado como
prioridade devido à importância desta jazida para produção de minério de ferro do tipo
sinter feed. Com a redução da granulometria natural dos minérios das minas que
compõem o sistema minerador da empresa na região Sudeste (Sistema Sul - Vale),
tornou-se prioritário o desenvolvimento de projetos que apresentem potencial para
produção de minérios granulados ou sinter feed. Neste seleto grupo de depósitos
minerais, tem destaque a jazida Apolo, a qual tem um potencial para produção de sinter
feed no ritmo superior a 11 Mtpa.

A jazida Apolo apresenta potencial de expansão, considerando as áreas adquiridas pela


Vale da Minerações Brasileiras Reunidas/MBR.

A Vale considera a produção da Mina Apolo como uma substituição aos minérios
provenientes de minas em fase de exaustão, como Gongo Soco, Cauê e Córrego do Meio.

A Figura 1 mostra a localização da jazida do Projeto Mina Apolo em relação às demais


minas do Sistema Sul.

______________________________________________________________________________________
5
Figura 1: Localização da Reserva Mineral da Mina Apolo no Sistema Sul da Vale.

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
6
Em geral, o mercado internacional de minério de ferro é altamente competitivo,
contando com a participação de vários grandes produtores. Os principais fatores que
afetam a concorrência são o preço, a qualidade, os tipos de produtos oferecidos, a
confiabilidade e os custos de transporte. Nos últimos anos, o mercado asiático
(principalmente China, Japão e Coréia do Sul), além do mercado europeu, foram os
principais mercados do minério de ferro da Vale.

No mercado asiático a Vale é capaz de manter-se por duas principais razões: a primeira
delas se deve ao fato de que os produtores de aço normalmente procuram pelos tipos
(ou blendagens) de minério de ferro que podem originar o produto final pretendido de
maneira mais eficiente e econômica; a segunda, justificada pelos níveis baixos de
impurezas e de outras propriedades danosas à qualidade do aço contidos no minério de
ferro da Vale, o que geralmente proporciona custos de processamento mais baixos.

Em relação ao mercado europeu, a Vale é capaz de manter-se no mercado pelas


mesmas razões descritas para o mercado Asiático, além da proximidade das instalações
portuárias de Ponta da Madeira e Tubarão com os clientes europeus.

2.4 DADOS GERAIS DO EMPREENDIMENTO

2.4.1 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS


O empreendimento Mina Apolo será implantado no estado de Minas Gerais, a cerca de
40 km a sudeste de Belo Horizonte e ocupará uma área aproximada de 1.800 hectares,
situada nos municípios de Caeté e Santa Bárbara (Figura 2).

______________________________________________________________________________________
7
Figura 2: Localização do Empreendimento – Mina Apolo

______________________________________________________________________________________
8
Várias são as vias rodoviárias existentes que permitem o acesso ao local do Projeto
Mina Apolo. Tal situação decorre da existência de outras minas, de outras atividades
industrias (silvicultura de eucalipto) na região, da localização de pequenos povoados,
pela ligação necessária entre núcleos urbanos e o escoamento da produção primária,
além de madeira e carvão da citada fonte.

A principal via de acesso a ser utilizada, principalmente durante a fase de instalação,


será a estrada que liga o local do projeto à Itabirito. Apresentando a distância até o
empreendimento de 69 km, esta deve ser a principal via de ligação para o fluxo de
máquinas e equipamentos e transporte de funcionários. Tal estrada conecta-se à
rodovia dos Inconfidentes e esta, à BR 040, por onde chega-se a Belo Horizonte.

Outro acesso ao local do projeto e que deverá ser igualmente útil é a estrada que parte
de Caeté e passa pela localidade de Morro Vermelho. Neste caso, a distância até o
empreendimento será de 25 km e deve ser a principal via de ligação para o transporte
de funcionários ligados à obra.

Ambos os acessos apresentam uma estrada que já é adequada ao tráfego de veículos e


caminhões de carga, mostrando-se, praticamente pronta a assimilar a demanda gerada
do Projeto Apolo, sendo necessárias apenas algumas melhorias.

Outros acessos de menor importância no contexto tanto da instalação e operação do


Projeto Mina Apolo estão apresentados na Figura 3 e são representados pelos
municípios no entorno do empreendimento que apresentam as seguintes distâncias a
partir da sede urbana: Raposos 25 km, Rio Acima 28 km, Nova Lima 40 km, Barão de
Cocais 50 km, Santa Bárbara 70 km.

______________________________________________________________________________________
9
625000 640000 655000 670000

Sabará Caeté MT BA
DF
7800000

7800000
GO
Carvalho de Brito
MG
ES
26 Km MS
50 Km Barão de Cocais
Morro Vermelho SP
Barra Feliz PR
RJ
Raposos Santa Bárbara
Nova Lima 25 Km
70 Km
Brumal
40 Km
7785000

7785000
Legenda
Conceição do Rio Acima Catas Altas
Sedes de Municipais
Rio Acima
28 Km Rodovias Associadas
ao Empreendimento

Área Diretamente Afetada


7770000

7770000
Santa Rita Durão

Acuruí

São Gonçalo do Monte


Itabirito
89 Km
Camargos
625000 640000 655000 670000

Imagens e Bases Cartográficas:


1:180.000
Cliente Título Editor / Desenhista
IBGE
VALE Fig 3: Localização Projeto Apolo Francisco Frade

0 2,5 5 10 Km Amplo Treinamento e Consultoria


Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Formato A3

Projeção Universal Transversa de Mercator


Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 28/07/2009
Edição
00/00/0000
Revisão
Jackson Campos
2.4.2 ARRANJO GERAL DO EMPREENDIMENTO
O projeto Mina Apolo corresponderá a um empreendimento com capacidade de
produção de minérios beneficiados de ferro da ordem de 24 milhões de toneladas por
ano (Mtpa).

Este empreendimento compreenderá o seguinte arranjo físico:

MINA: atividades de lavra a céu aberto, infra-estrutura de transporte do minério ROM


(ron of mine), pilhas de disposição de estéril e estruturas de controle e proteção
ambiental.

BENEFICIAMENTO DO MINÉRIO: usina de beneficiamento, barragem de disposição de


rejeitos, onde também haverá captação de água nova, pátios de estocagem de produtos
pêra ferroviária, e estruturas de controle e proteção ambiental.

INFRA-ESTRUTURA GERAL: infra-estrutura do empreendimento necessária às


atividades das fases de implantação, operação e desativação da Mina Apolo, conforme
descrita a seguir:

Unidades de Apoio
9 Apoio Operacional: oficina industrial, oficinas de manutenção de veículos,
lubrificação e lavagem de veículos pesados, armazém (almoxarifado), laboratório,
estocagem e abastecimento de combustíveis, depósito de explosivos, estruturas
de controle e proteção ambiental.
9 Apoio Administrativo: escritórios, portarias, restaurante, refeitório,
vestiário/sanitários, ambulatório médico, brigada de incêndio, serviços gerais e
terceirizados, centro de treinamento e estruturas de controle e proteção
ambiental.
Sistema de Fornecimento de Energia Elétrica

Para a implantação inicialmente a energia elétrica será fornecida por um grupo de


geradores a diesel. Posteriormente, a energia será fornecida pela CEMIG por meio de
uma nova linha de transmissão de 230 kV, com extensão aproximada de 24 km,
ligando a SE Taquaril a SE Mina Apolo que atenderá também a operação.

Sistema de Abastecimento de Água


Para fase de implantação será considerado o abastecimento de água para as instalações
provisórias, assim como a infra-estrutura necessária para seu funcionamento e para as
atividades da obra.
A água bruta correspondente será captada e aduzida do Córrego Maquiné para o platô
das instalações, onde serão disponibilizados por meio de uma rede de distribuição, a
ser aproveitada para a futura usina.
Para a fase de operação, a demanda de água para o empreendimento deverá ser
satisfeita por água bruta e água recuperada do próprio processo da usina.
Como contribuição de água bruta, será considerada a captação da barragem de rejeito
denominada Barragem da Prata que será encaminhada para armazenamento no
reservatório de água industrial.

______________________________________________________________________________________
11
O reservatório da Barragem da Prata por sua vez será composto por água nova,
proveniente do Ribeirão da Prata, e água recuperada, proveniente do processo de
sedimentação do rejeito da usina lançado na barragem.
A água recuperada do processo da usina compreende a água do overflow dos
espessadores, o retorno de água de resfriamento dos equipamentos e selagem das
bombas de vácuo.
Na Barragem da Prata haverá um sistema de captação direcionado à um reservatório,
de onde a água será disponibilizada por meio de uma rede de distribuição para a usina
de beneficiamento e demais instalações industriais e de apoio.
Sistema de Ar Comprimido

Os sistemas de ar comprimido deverão atender às necessidades de ar de serviço,


fluidização, ar de instrumento e ar de processo da planta. A alocação dos equipamentos
de geração, tratamento e reserva de ar deverão estar de acordo com a concentração de
demanda, de modo a simplificar a distribuição.

Os sistemas deverão ser divididos de acordo com as características requeridas para


cada aplicação e com a localização das unidades a serem atendidas, conforme descrito
a seguir:

9 Sistemas de geração e distribuição de ar de processo;


9 Sistema de geração e distribuição de ar de serviço e ar de instrumentos para as
unidades de beneficiamento, pátios de estocagem, pátio de homogeneização,
espessadores de lama e carregamento de vagões;
9 Sistema de geração e distribuição de ar de serviço para a área da Britagem
Primária e Britagem Secundária.
9 Sistema de geração e distribuição de ar de serviço para Borracharia e área das
Instalações de Apoio da Mina.
Sistema de Carregamento e Transporte Ferroviário

O sistema de carregamento e transporte ferroviário será composto por pátio de


estocagem de produtos finais, unidade de carregamento automatizado e pêra
ferroviária.

O escopo do Projeto Mina Apolo contemplado neste EIA prevê a implantação de uma
infra-estrutura que irá abranger desde as operações de extração do minério de ferro, até
o carregamento dos produtos finais na Pêra Ferroviária, conforme ilustrado no Plano
Diretor do empreendimento da Figura 4.

Cabe destacar que o projeto Mina Apolo está vinculado à implantação das seguintes
unidades que serão objeto de licenciamentos ambientais específicos:

Ramal Ferroviário para transporte dos produtos finais da Mina Apolo, o qual será
conectado à Estrada de Ferro Vitória-Minas – EFVM - com destino ao Porto de
Tubarão;
Linha de Transmissão de energia elétrica, a partir de uma subestação denominada
SE Taquaril, com capacidade de 230 kV;

______________________________________________________________________________________
12
Figura 4: Plano Diretor
A produção na Mina Apolo no primeiro ano será de 8,5 Mtpa e atingirá, de forma
escalonada, 24 Mtpa nos anos subseqüentes. A produção de ROM licenciada será da
ordem de 34 Mtpa e esta produção será mantida até o ano de 2027.

A metodologia de lavra a ser adotada será a convencional: a céu aberto por meio de
bancadas. Esta escolha foi baseada nas características geológicas e físicas dos minérios
e estéreis, nas características geométricas da jazida e na movimentação anual
requerida.

Inicialmente, o projeto prevê o beneficiamento do denominado “minério rico” que será


beneficiado na usina com capacidade plena para absorver todo o volume de ROM.

Os diversos trabalhos de pesquisa e prospecção geológica já realizados nesta área


confirmam a abundância do recurso mineral e estimam uma reserva de
aproximadamente 600 milhões de toneladas de minério de ferro.

A Mina Apolo pretende lavrar e beneficiar um corpo de minério de ferro


fundamentando-se nas seguintes premissas:

Manter patamar de produção de 160 Mtpa das minas localizadas na região Sudeste
do país (Sistema Sul - Vale) e absorver a produção de outras minas nesta região do
Sinclinal Gandarela que estão em processo de exaustão;
Benefícios da economia de escala (ser competitivo);
O máximo aproveitamento do recurso natural (ser sustentável);
Uma rentabilidade compatível com os níveis de investimentos requeridos;
O fortalecimento da posição estratégica do Brasil e da Vale no mercado mundial de
minério de ferro.

2.4.2.1 Porte e Enquadramento Legal do Empreendimento

As características e porte do empreendimento são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1: Porte da Atividade Minerária

Item Especificação

Área total de Concessão 1.758,3 ha


Reserva total estimada 601,519 milhões de toneladas
Produção da Mina ROM - 34 Mtpa
15,84 Mtpa de sinter feed
Produção da Planta de Beneficiamento 8,16 Mtpa de pellet feed
Total: 24 Mtpa
Sinter feed com 63,2% de teor de ferro
Produtos
Pellet feed com 65,5% de teor de ferro
Vida útil da Mina 17 anos

A Mina Apolo é enquadrada como Classe 6, segundo a Deliberação Normativa 74 / 2004


do COPAM-MG. As instruções para o procedimento de licenciamento prévio foram
obtidas através do Formulário de Orientação Básica – FOBI´s: nº 386820/2008 e

______________________________________________________________________________________
14
Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado – FCEI´s de referência nº
R076555/2008.

A Tabela 2 mostra a classificação das atividades segundo a Deliberação Normativa


Copam DN 74/2004.

Tabela 2: Classificação das atividades da Mina Apolo segundo a DN 74/2004.

Atividade Classificação

Lavra a céu aberto com tratamento a úmido de minério de ferro A-02-04-6


Unidade de Tratamento Mineral - UTM A-05-01-0
Obras de Infraestrutura A-05-02-9
Barragem de rejeitos A-05-03-7
Pilhas de Disposição de Estéril – PDE A-05-04-5
Estradas e acessos para transporte de minério A-05-05-3
Barragens E-05-01-0
Subestação de energia elétrica E-02-04-6
Posto de Abastecimento F-06-01-7

A jazida de minério de ferro está inserida nas concessões minerárias listadas na Tabela
3 e localizadas conforme ilustração constante na Figura 5. Cumpre ressaltar que, os
direitos minerários pertenciam a terceiros, assim como a propriedade superficiária.

Tabela 3: Títulos minerários da Mina Apolo

Processo DNPM Situação Área de concessão

007182/1960 Concessao de Lavra 465,64 ha


800299/1975 Concessao de Lavra 177,49 ha
832610/1983 Requerimento de Lavra 756,30 ha
830134/1984 Requerimento de Lavra 251,93 ha

Dentre as áreas, integrantes da Mina Apolo aquelas referidas nos processos DNPM nº
832.610/1983 e 830.134/1984 estão em licenciamento ambiental no COPAM. As áreas
são detentoras de uma Licença Prévia- LP, nº. 153, processo COPAM nº
1391/2002/001/2002, emitida em 26 de agosto de 2004, estando em processo de
Licença de Instalação – Processo COPAM n. 01391/2002/002/2008.

Este processo de licenciamento vem sendo tratado à parte no COPAM e deverá ser
incorporado ao processo da Mina Apolo oportunamente. No entanto, todos os estudos e
avaliações apresentados neste EIA contemplam a área referida na Licença Prévia No.
153.

Os trabalhos de pesquisa para ferro, dolomito e mármore foram realizados em


concordância com os alvarás outorgados pelo DNPM e os resultados desta pesquisa
resultaram na localização de jazidas de ferro.

______________________________________________________________________________________
15
Figura 5: Títulos Minerários da Jazida Mina Apolo

________________________________________________________________________________________________________________________________16
3 ESTUDO DE ALTERNATIVAS

As alternativas estudadas no escopo do Projeto Mina Apolo corresponderam a:

Alternativas Locacionais;
Alternativas Tecnológicas;
Alternativas Logísticas.

3.1 ALTERNATIVAS LOCACIONAIS DO EMPREENDIMENTO

As alternativas locacionais estudadas para definir o arranjo geral da Mina Apolo


levaram em consideração:

Rigidez de localização da cava;


Disponibilidade de área suficiente para o desenvolvimento do Plano Diretor do
Empreendimento;
Restrições sociais, representada pela presença de ocupações urbanas ou
comunidades rurais;
Restrições ambientais, como a presença de cavidades, patrimônios exclusivos, bem
como a presença de fatores ambientais adicionais relevantes como a presença de
fragmentos de floresta atlântica, recursos hídricos, entre outros;
Restrições econômicas e de mercado;
Logística de escoamento da produção através da EFVM.

Os projetos de mineração, diferentemente de outros projetos industriais, apresentam


como característica principal a denominada “rigidez locacional”.

Por “rigidez locacional” entende-se que a região de ocorrência do bem mineral determina
por si só, a localização de parcela importante das demais instalações. Isto definiu o
arranjo das instalações de beneficiamento e unidades de apoio em local mais próximo à
cava, sem, no entanto deixar de se estudar diversas configurações/arranjos para estas
estruturas, bem como considerações sobre as restrições socioambientais.

A rigidez locacional aplicada à cava, no entanto, não se aplica às demais estruturas da


Mina Apolo. Nos estudos conceituais foram estudadas alternativas de localização da
Usina de Beneficiamento, da barragem de rejeito e captação de água, das pilhas de
disposição de estéril e, conseqüentemente, dos acessos internos interligando estas às
demais estruturas da mina.

3.1.1 ALTERNATIVAS PARA LOCALIZAÇÃO DAS BARRAGENS


Com o objetivo de planejar o sistema de disposição de rejeito para um horizonte até o
final das operações do Projeto Mina Apolo, foi elaborado um estudo das prováveis áreas
com possibilidade de construção de tal estrutura.

______________________________________________________________________________________
17
Os trabalhos apontaram que os principais fatores que inviabilizaram a implantação de
várias alternativas estudadas foram:

Proximidade de municípios e comunidades como Raposos, Caeté e Morro Vermelho;


Áreas com vegetação em estágio avançado de regeneração e mata nativa;
Interferências com ruínas, antigas minas de ouro e cavidades;
Interferências com acessos, rodovias de uso intenso pelas populações locais.

O estudo inicial abrangeu vales localizados a uma distância entre 4,0 a 10,0 km das
minas de interesse. Numa fase posterior de estudo foram avaliados vales que se
localizavam a uma distância superior a 10,0 km das minas. Entre as alternativas
estudas, foram consideradas como possíveis locais para a implantação de barragens de
rejeito e captação de água para a Mina Apolo as alternativas apresentadas na Tabela 4.

Tabela 4: Barragens de Rejeito e Captação de Água - Alternativas Propostas

Alternativas Local

1a5 Ribeirão da Prata


6e7 Córrego Olhos ´d Água
9 Córrego Santo Antônio
10 a 12 Córrego Juca Vieira
15 Córrego Lopes
16 e 17 Córrego Mato Grosso
23 Ribeirão Preto

A Figura 6 apresenta o arranjo das alternativas propostas.

A Tabela 5 apresenta as características gerais de cada alternativa, suas respectivas


vantagens e desvantagens e a Tabela 6 apresenta as vazões de referência.

______________________________________________________________________________________
18
Figura 6: Estudo das Alternativas
Caeté Locacionais para a Barragem
de Rejeito e Captação de
Água para o Projeto Mina
Apolo

Sabará
Caeté

Morro Vermelho

Alternativa 10

Alternativa 9 Barão de Cocais

Alternativa 11

Raposos
Alternativa 6

Alternativa 7
André do Mato Dentro

Alternativa 5 Cruz dos Peixotos

Alternativa 15
Alternativa 2

Alternativa 3 Alternativa 17
Alternativa 16

Alternativa 4
Santa Bárbara

Alternativa 1 Conceição do Rio Acima

Alternativa 23 Legenda
Vila
Rio Acima
Povoados
Cava
Barragem de Rejeitos Selecionada
Alternativas de Instalação
de Barragem de Rejeitos
0 1 2 4
Km Município
Tabela 5: Vazões de referência para os reservatórios de rejeito

Alternativas Estudadas AD (km2) QMLT (m3/h) 30% QMLT (m3/h) Q7,10 (m3/h) 70% Q7,10 (m3/h)

Alternativa 1 51,3 5.559 1.668 1.293 905


Alternativa 2 31,8 3.446 1.034 802 561
Alternativa 3 22,1 2.395 719 557 390
Alternativa 4 20,4 2.211 664 515 360
Alternativa 5 11,3 1.225 368 285 199
Alternativa 6 23,5 2.547 764 593 415
Alternativa 7 3,79 411 124 95,5 66,9
Alternativa 9 4,45 483 145 113 78,5
Alternativa 10 14,9 1.615 485 376 263
Alternativa 11 8,40 911 274 212 149
Alternativa 12 51,7 5.603 1.681 1.303 912
Alternativa 15 3,22 349 105 81,1 56,8
Alternativa 16 6,24 677 203 158 111
Alternativa 17 8,61 933 280 217 152
Alternativa 23 19,5 2.113 634 492 344

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
20
Tabela 6: Descrição das Alternativas de Barramentos – Mina Apolo

Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)

Área bastante desmatada;


- Indícios de ruínas no interior do seu
Não se encontra em área de direito reservatório (Faz. Maquiné);
minerário;
- A cidade de Raposos encontra-se à
Não apresentam pontos de outorgas de jusante (≅8,0 km);
3 captação de águas superficiais e
Vol. Disponível: 566,41 Mm - Apresenta interferência com uma das
subterrâneas;
opções da ferrovia que atenderá a usina;
Alt. Máxima: 200,00 m
Encontra-se parcialmente em área de
Ribeirão da - Apresenta interferência com as Faz.
1 Distância da usina: 7,3 km propriedade da Vale;
Prata Cutão, Maquiné e Ponte Preta;
Desnível para Não se encontra em área de formação
- Apresenta interferência com as
Bombeamento: Gravidade ferrífera;
alternativas 2, 3 e 4;
(180,00 m)
Estrada não pavimentada (uso local);
- Apresenta interferência com o projeto
Encontra-se parcialmente no mesmo da linha de transmissão;
município do projeto da usina (Caeté).
- Encontra-se em Área de Preservação
Esta alternativa faz limite também com
Ambiental (APA SUL).
Raposos e Rio Acima.

Área bastante desmatada; - A cidade de Raposos encontra-se à


3
Vol. Disponível: 186,08 Mm jusante (≅10,0 km);
Não apresenta indícios de ruínas de
Alt. Máxima: 140,00 m fazendas e minas antigas em seu - Apresenta interferência com uma das
interior; opções de “lay out” da ferrovia que
Ribeirão da Distância da usina: 3,6 km
2 Reduzido volume de aterro; atenderá a usina sudoeste;
Prata
Não se encontra em área de direito - Apresenta interferência com os
Desnível para minerário; reservatórios das alternativas 1, 3 e 4;
Bombeamento: Gravidade
Estrada não pavimentada (uso local); - Apresenta interferência com o projeto
(160,00 m)
da linha de transmissão;
Não se encontra em área de formação

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
21
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)

ferrífera; Encontra-se em área de reserva legal;


Encontra-se em Área de Preservação
Não apresentam pontos de outorgas de Ambiental (APA SUL);
captação de águas superficiais e
subterrâneas; Encontra-se parcialmente em área de
terceiros.
Encontra-se parcialmente em área de
propriedade da Vale;
Encontra-se parcialmente no mesmo
município do projeto da usina (Caeté).
Esta alternativa faz limite também com
Raposos e Rio Acima.

Área bastante desmatada;


Não apresenta indícios de ruínas de
fazendas e minas antigas em seu
interior;
A cidade de Raposos encontra-se à
Vol. Disponível: 76,61 Mm3 Reduzido volume de aterro; jusante (≅11,0 km);
Alt. Máxima: 120,00 m Não se encontra em área de direito Apresenta interferência com os
minerário; reservatórios das Alternativas 1, 2 e 4;
Distância da usina: 2,6 km
Ribeirão da Estrada não pavimentada (uso local);
3 Encontra-se em área de reserva legal;
Prata
Não apresentam pontos de outorgas de Encontra-se em Área de Preservação
Desnível para captação de águas superficiais e Ambiental (APA SUL);
Bombeamento: Gravidade subterrâneas;
(80,00 m) Encontra-se parcialmente em área de
Encontra-se parcialmente em área de terceiros.
propriedade da Vale;
Não se encontra em área de formação
ferrífera;
Encontra-se parcialmente no mesmo

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
22
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)

município do projeto da usina (Caeté).


Esta alternativa faz limite também com
Rio Acima.

Área bastante desmatada;


Não apresenta indícios de ruínas de
fazendas e minas antigas em seu
A cidade de Raposos encontra-se à
interior;
jusante (≅12,0 km);
Estrada não pavimentada (uso local);
Apresenta interferência com a saia do
Vol. Disponível: 268,44 Mm3 aterro compactado de um dos “lay outs”
Não se encontra em área de direito
Alt. Máxima: 180,00 m minerário; da Usina Sudoeste;

Distância da usina: 1,9 km Não se encontra em área de formação Apresenta interferência com os
Ribeirão da ferrífera; reservatórios das alternativas 1,2 e 3;
4
Prata
Não apresentam pontos de outorgas de Encontra-se parcialmente em área de
Desnível para captação de águas superficiais e reserva legal;
Bombeamento: Gravidade subterrâneas;
(0,00 m) Encontra-se em Área de Preservação
Encontra-se parcialmente em área de Ambiental (APA SUL);
propriedade da Vale;
Encontra-se parcialmente em área de
Encontra-se parcialmente no mesmo terceiros (não há cadastramento).
município do projeto da usina (Caeté).
Esta alternativa faz limite também com
Rio Acima.

Vol. Disponível: 400,28 Mm3 Área bastante desmatada; A cidade de Raposos encontra-se à
jusante (≅15,0 km);
Ribeirão da Não apresenta indícios de ruínas de
5 fazendas e minas antigas em seu Apresenta interferência com os
Prata Alt. Máxima: 200,00 m
interior; reservatórios das alternativas 3 e 4;
Distância da usina: 2,9 km
Não se encontra em área de direito Encontra-se parcialmente em área de

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
23
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)

Desnível para minerário; reserva legal;


Bombeamento: 200 m
Não se encontra em área de formação Encontra-se em Área de Preservação
ferrífera; Ambiental (APA SUL);
Estrada não pavimentada (uso local); Encontra-se parcialmente em área de
terceiros (não há cadastramento).
Não apresentam pontos de outorgas de
captação de águas superficiais e
subterrâneas;
Encontra-se parcialmente em área de
propriedade da Vale;
Encontra-se parcialmente no mesmo
município do projeto da usina (Caeté).
Esta alternativa faz limite com Rio
Acima.

A cidade de Raposos encontra-se à


jusante (≅7,5km);

Área de eucalipto; Há indícios de ruínas no interior do seu


Vol. Disponível: 496,32 Mm3 reservatório (Faz. Cotão);
Não se encontra em área de formação
Alt. Máxima: 180,00 m Encontra-se parcialmente em área de
ferrífera;
Distância da usina: 7,9 km direito minerário da Vale;
Córrego Não apresenta pontos de outorgas de
6 Há indícios de mina no interior do seu
Olhos d’Água captação de águas superficiais;
reservatório;
Desnível para Estrada não pavimentada (uso local);
Bombeamento: Gravidade Existem dois pontos de outorga de
Encontra-se no mesmo município do captação de águas subterrâneas;
(180,00 m)
projeto da usina (Caeté).
Apresenta pequena interferência com o
traçado da estrada de ferro que atenderá
a usina;

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
24
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)

Apresenta interferência com a Faz.


Cutão, Olhos d’Água e Cachoeira;
Encontra-se parcialmente em Área de
Preservação Ambiental (APA SUL);
Apresenta interferência com a
alternativa 7.

Área de eucalipto;
A cidade de Raposos encontra-se à
Não apresenta indícios de ruínas de jusante (≅ 11,5 km);
fazendas e minas antigas em seu
Vol. Disponível: 75,57 Mm3 interior; Apresenta interferência com a Faz.
Olhos d’Água;
Alt. Máxima: 120,00 m Estrada não pavimentada (uso local);
Apresenta pequena interferência com o
Córrego Distância da usina: 7,3 km Não se encontra em área de formação
7 traçado da estrada de ferro que atenderá
Olhos d’Água ferrífera; a usina;
Desnível para
Bombeamento: Gravidade Encontra-se no mesmo município do Encontra-se parcialmente em área de
(160,00 m) projeto da usina (Caeté); direito minerário da Vale;
Não apresenta pontos de outorgas de Apresenta interferência com a
captação de águas superficiais e alternativa 6.
subterrâneas.

Vol. Disponível: 85,23 Mm3 Área bastante desmatada, com presença Localiza-se à montante de Morro
de eucalipto; Vermelho (≅1,5 km);
Alt. Máxima: 120,00 m
Córrego Não apresenta pontos de outorga de Existem dois pontos de outorga de
9 Santo Distância da usina: 9,3 km captação de águas subterrâneas; captação de águas superficiais;
Antônio
Desnível para Não se encontra em área de direito Há indício de presença de ruínas antigas
Bombeamento: Gravidade minerário; da Fazenda Luciano e presença de mina
(70,00 m) no local;
Não se encontra em área de formação

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
25
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)

ferrífera; Apresenta interferência com o traçado


da estrada de ferro que atenderá a
Encontra-se no mesmo município do usina;
projeto da usina (Caeté);
Encontram-se parcialmente em área de
Estrada não pavimentada (uso local). terceiros (não há cadastramento).

Caeté localiza-se à jusante (≅3,5 km);

Há indício de presença de ruínas antigas


Eucalipto e pasto na maior parte da da Fazenda Ojeriza e presença de duas
área; minas de ouro;

Não apresentam pontos de outorgas de O clube campestre de Caeté encontra-se


captação de águas superficiais; à jusante;
Vol. Disponível: 113,41 Mm3
Não se encontra em área de direito Interferência com as Fazendas Jeriza e
Alt. Máxima: 120,00 m minerário; Jacu de Cima;
Ribeirão
10 Distância da usina: 12,9 km Apresenta interferência com a
Juca Vieira Estrada não pavimentada (uso local);
alternativa 11;
Desnível para Região pouco povoada;
Bombeamento: 30 m Encontra-se parcialmente em Área de
Não se encontra em área de formação Preservação Ambiental (APA SUL);
ferrífera;
Existe um ponto de outorga de captação
Encontra-se no mesmo município do de águas subterrâneas à jusante do
projeto da usina (Caeté). reservatório;
Apresenta pequena interferência com o
traçado da ferrovia da usina.

Vol. Disponível: 171,78 Não há indícios de ruínas de fazendas e Caeté localiza-se à jusante (≅6,6 km);
Ribeirão Mm3 minas antigas no interior do seu
11 Presença de mata;
Juca Vieira reservatório;
Alt. Máxima: 160,00 m
Não apresentam pontos de outorgas de Encontra-se parcialmente em Área de

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
26
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)

Distância da usina: 10,1 km captação de águas superficiais; Preservação Ambiental (APA SUL);
Desnível para Não encontra-se em área de direito Nas proximidades do aterro da barragem
Bombeamento: 20 m minerário; é indicada, em mapa, a presença de
duas minas de ouro;
Não se encontra em área de formação
ferrífera; Interferência com a fazenda Paula
cantaliano;
Estrada não pavimentada (uso local);
Apresenta interferência com a
Região pouco povoada; alternativa 10;
Encontra-se no mesmo município do Existe um ponto de outorga de captação
projeto da usina (Caeté). de águas subterrâneas à jusante do
reservatório;
Apresenta interferência com o traçado
da ferrovia da usina.

Não há indícios de ruínas de fazendas e


minas antigas no interior do seu Localiza-se muito próximo da cidade de
reservatório, entretanto existem diversas Caeté (≅1,0 km);
fazendas no seu entorno;
Vol. Disponível: 17,032 Mm3 Região com grande presença de mata
Não apresenta pontos de outorga de nativa;
Alt. Máxima: 40,00 m captação de águas superficiais;
Ribeirão O reservatório terá interferência com o
12 Distância da usina: 19,7 km
Juca Vieira Não se encontra em área de direito viaduto da ferrovia (EFVM);
minerário;
Desnível para Interferência com a Fazenda Capobre;
Bombeamento:30,00 m Não se encontra em área de formação
ferrífera; Existe um ponto de outorga de captação
de águas subterrâneas nas
Encontra-se no mesmo município do proximidades do reservatório.
projeto da usina (Caeté).

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
27
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)

Região com mata exuberante;


As vilas do Peixoto e Socorro encontram-
se à jusante (≅3,0 km e 8,0 km);

Encontra-se em área de direito


minerário da Vale;
Apresenta interferência com a estrada
de acesso (não pavimentada) que liga
Vol. Disponível: 95,16 Mm3 Barão de Cocais a Rio Acima;
Proximidade com a usina;
Alt. Máxima: 140,00 m Interferência com a Faz. Lopes (Prop.
Não apresentam pontos de outorgas de
Córrego Siderúrgica Mogi das Cruzes);
15 Distância da usina: 8,3 km captação de águas subterrâneas;
Lopes
Encontra-se parcialmente em área de
Desnível para Não se encontra em área de formação
propriedade da MBR;
Bombeamento: 360,00 m ferrífera.
Encontra-se em Área de Preservação
Ambiental (APA SUL);
Existe um ponto de outorga de captação
de águas superficiais à jusante do
reservatório;
Encontra-se no município de Santa
Bárbara, diferente ao do projeto da
usina (Caeté).

Vol. Disponível: 85,83 Mm3 Região com mata exuberante;


Proximidade com a usina;
Alt. Máxima: 150,00 m Encontra-se em área de formação
Córrego Estrada não pavimentada (uso local);
16 Distância da usina: 6,2 km ferrífera;
MatoGrosso
Não apresentam pontos de outorgas de
Desnível para As vilas do Peixoto e Socorro encontram-
captação de águas subterrâneas.
Bombeamento: 360,00 m se à jusante (≅5,0 km e 10,0 km);

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
28
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)

Foram encontradas as ruínas do forno


de minério da Fazenda Mato Grosso;
Foi encontrada a caverna Mato Grosso
na extremidade do reservatório;
Encontra-se parcialmente em área de
propriedade da Vale;
Encontram-se parcialmente em área de
terceiros (não há cadastramento);
Encontra-se em área de direito
minerário da Vale;
Encontra-se em Área de Preservação
Ambiental (APA SUL);
Apresenta interferência com a
alternativa 17;
Existe um ponto de outorga de captação
de águas superficiais à jusante do
reservatório;
Encontra-se no município de Santa
Bárbara, diferente ao do projeto da
usina (Caeté).

Vol. Disponível: 110,21 Mm3 Região com mata exuberante;


Proximidade com a usina;
Alt. Máxima: 150,00 m Apresenta interferência com a
Não se encontra em área de formação
Córrego alternativa 16;
17 Distância da usina: 8,4 km ferrífera;
MatoGrosso
As vilas do Peixoto e Socorro encontram-
Desnível para Estrada não pavimentada (uso local);
se à jusante (4,3 km e 9,0 km);
Bombeamento: 360,00 m Não apresentam pontos de outorgas de
Encontra-se em área de direito

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
29
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)

captação de águas subterrâneas. minerário da Vale;


Foram encontradas as ruínas do forno
de minério da Fazenda Mato Grosso;
Encontra-se parcialmente em área de
propriedade da Vale;
Encontram-se parcialmente em área de
terceiros;
Encontra-se em Área de Preservação
Ambiental (APA SUL);
Existe um ponto de outorga de captação
de águas superficiais à jusante do
reservatório;
Encontra-se no município de Santa
Bárbara, diferente ao do projeto da
usina (Caeté).

Região com mata exuberante;


Há indício de ruínas no interior do seu
reservatório (Bento da Gandarela);
Vol. Disponível: 652,80 Mm3
Foi encontrada a Faz. Gandarela no
Alt. Máxima: 280,00 m interior do reservatório que possui
Ribeirão
23 Distância da usina: 7,7 km Não há estrada no local. algumas estruturas antigas (murro de
Preto
escravo);
Desnível para
Bombeamento: 360,00 m Encontra-se em área de formação
ferrífera;
A cidade de Conceição do Rio Acima
encontra-se à jusante (≅7,5 km);

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
30
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)

Encontra-se em área de direito


minerário da Vale;
Encontra-se totalmente em área de
propriedade da Vale;
Encontra-se no conjunto Natural,
Paisagístico e Paleontológico da Bacia do
Gandarela, tombado a nível municipal;
Encontra-se em Área de Preservação
Ambiental (APA SUL);
Existem pontos de outorga de captação
de águas superficiais, e de águas
subterrâneas à jusante desta barragem;
Encontra-se no município de Santa
Bárbara, diferente ao do projeto da
usina (Caeté).

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
31
Considerando que a demanda hídrica para o projeto é da ordem se 1.800 m3/h de água
nova, pode-se observar, conforme apresentado nas Tabela 5 e 6, que apenas as
alternativas localizadas no Ribeirão da Prata apresentaram capacidade volumétrica e
disponibilidade hídrica para atender o empreendimento com a implantação de apenas
uma barragem.

Desta forma, no desenvolvimento do projeto conceitual de barragem da futura Mina


Apolo, adotou-se como premissa que a barragem deveria localizar-se no Ribeirão da
Prata.

3.1.1.1 O Vale do Ribeirão da Prata

O Ribeirão da Prata está encaixado em um vale aberto e estreito na parte inferior que se
prolonga do talvegue até a meia encosta e, aberto nas áreas de meia encosta até o
divisor de águas. Trata-se de um vale extenso cuja capacidade de armazenamento pode
atingir a ordem de 1x109 m3 de rejeitos.

Tendo em vista a produção mineral estimada, este vale torna-se estratégico, uma vez
que ele sozinho apresenta as condições necessárias para acomodar todo o rejeito a ser
gerado durante a extração e beneficiamento do minério a ser produzido no âmbito do
Projeto Mina Apolo. Esse vale encontra-se localizado a oeste da Mina Apolo.

De forma geral, o curso d’água principal (Ribeirão da Prata) possui 29,4 km de


extensão, com uma declividade média de 1,62%. Esse Ribeirão é um dos afluentes do
Rio das Velhas e possui direção geral N-S. Ao longo desse Ribeirão são observadas
várias cachoeiras, sendo que ao final, próximo a confluência com o Córrego Olhos
D’água, encontra-se a cachoeira Santo Antônio. A Figura 7 ilustra a posição deste vale
em relação à Mina Apolo.

Na região de influência desse vale, encontra-se a antiga Fazenda Maquiné, cuja sede
está com aproximadamente 150 anos, e diversas antigas minas de ouro. Próximo a esta
fazenda foi observada a presença das ruínas de uma antiga siderurgia, com sede e vila
dos operários. Segundo informações do proprietário (Sizino Pontes de Paula Lima), essa
siderurgia foi a primeira a ser instalada na região. Há ainda relatos da existência de
ruínas de uma fazenda nas proximidades do local previsto para a implantação da Usina
de Beneficiamento, sendo que as informações obtidas nos mapas do projeto
USGS/DNPM, indicam tratar-se da Fazenda Frutoso.

A geologia local é caracterizada pela presença predominante de xistos ao longo do vale


que, por sua vez, é constituído de rocha sã no leito e nas encostas inferiores, seguidos
de rocha alterada e camada de colúvio nas partes superiores. O solo da região possui
característica arenosa e de pequena espessura. Durante a visita de campo, confirmou-
se a dificuldade em se obter material argiloso de qualidade e volume considerável para a
possível construção de uma barragem de rejeitos.

______________________________________________________________________________________
32
Figura 7: Localização do Vale do Ribeirão da Prata com relação à localização do Projeto Mina Apolo

______________________________________________________________________________________
33
Quanto ao aspecto hidrogeológico, o vale encontra-se inserido, principalmente, no
aqüífero Nova Lima, o qual apresenta baixíssimos valores de condutividade hidráulica e
armazenamento, com circulação de água ocorrendo no interior das fraturas.

Considerando o Ribeirão da Prata como o vale a produzir o volume de água necessário


ao desenvolvimento do Projeto Apolo, procedeu-se, então, o desenvolvimento dos
estudos para diferentes alternativas locacionais.

3.1.1.1.1 Alternativas Estudadas

Durante a elaboração dos estudos constatou-se que o Ribeirão da Prata possuía


capacidade de armazenar todos os rejeitos gerados por um período superior a 20 anos,
entretanto o mesmo não era capaz de fornecer o volume de água necessário para
garantir o funcionamento da Usina, conforme foi verificado a partir das informações dos
fluxogramas de processo fornecidos pela Vale. Desta forma, foi estudada a possibilidade
de implantação de um pequeno barramento na região do Córrego Olhos D’Água. Tal
estrutura teria a finalidade de complementar o volume de água para atender as
necessidades da usina. Desta forma foram avaliados 8 (oito) alternativas de barragens
ao longo do vale do Ribeirão da Prata e apenas uma delas com a inclusão do Córrego
Olhos D’Água que seria exclusivamente utilizado para o fornecimento de água.

A seguir, na Tabela 7, estão listadas todas as alternativas avaliadas, e as respectivas


coordenadas que definem os eixos propostos.

______________________________________________________________________________________
34
Tabela 7: Descrição de Locações das Alternativas Estudadas

Alternativa Localização dos Eixos Curso D’Água

OE: E = 631.870.20; N= 7.787.169.68


1 Ribeirão da Prata
OD: E = 633.165.16; N= 7.787.146.16
OE: E = 632.273,84; N= 7.782.992,51
2 Ribeirão da Prata
OD: E = 633.768,35; N= 7.783.205,42
OE: E = 634.774,41; N= 7.779.541,29
3 Ribeirão da Prata
OD: E = 634.897,75; N= 7.779.680,80
OE: E = 634.383,98; N= 7.779.409,06
4 Ribeirão da Prata
OD: E = 635.619,35; N= 7.780.355,18
OE: E = 631.689,82; N= 7.788.052,33
5 Ribeirão da Prata
OD: E = 633.244,75; N= 7.788.105,51
OE: E= 632.498,00; N= 7.788.130,00
6 Ribeirão da Prata
OD: E= 635.320,00; N= 7.788.010,00
OE: E= 632.892,27; N = 7.780.308,17
7 Ribeirão da Prata
OD: E= 635.202,01; N= 7.780.953,28
OE: E= 633.257,70; N= 7.789.263,120
8 Córrego Olhos D’Água
OD: E= 633.220,82; N= 7.789.830,70

Ressalta-se que os volumes dos reservatórios foram calculados a partir de curvas de


nível de restituição das cartas do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
nas escalas 1:50.000 (Cartas topográficas do IBGE, folhas SE-23-Z-C-VI-4 (Caeté) e SF-
23-X-A-III-1 (Rio Acima).

3.1.1.1.2 Cenários Avaliados

Para as alternativas listadas, foram estabelecidos vários cenários de ocupação do vale


do Ribeirão da Prata, alterando eixo, tipo de barramento e materiais a serem dispostos
em seus reservatórios.

Esses cenários têm a finalidade de satisfazer as premissas de projeto: disposição dos


rejeitos por um período de 17 anos, fornecimento de água para a usina.

Foram estudados 8 cenários e para cada um deles um conjunto específico de


alternativas.

CENÁRIO A
Para este cenário foram analisadas as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 1 – Estrutura convencional para a disposição de lama, com crista na El.
994,0 m;
Alternativa 2 – Empilhamento Drenado para a disposição de rejeito arenoso, com
crista na El. 1.101,0 m;

______________________________________________________________________________________
35
Alternativa 3 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 1.213,0 m.
CENÁRIO B
Para este cenário foram consideradas as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 1 – Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 1.003,0 m;
Alternativa 3 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 1.213,0 m.
Através desse cenário, a Alternativa 1 garantirá a disposição dos rejeitos (arenoso e
lama) para o período de 20 anos, entretanto esta alternativa interferirá com a linha
de transmissão.
CENÁRIO C
Para este cenário, foram consideradas as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 2 – Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 1.159,0 m;
Alternativa 3 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 1.213,0 m.
CENÁRIO D
Para este cenário considerou-se as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 4 - Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 1.319,0 m;
Alternativa 2 - Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 1.123,0 m;
Alternativa 6 - Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a usina,
com crista na El. 922,0 m;
CENÁRIO E
Para este cenário as alternativas consideradas encontram-se listadas a seguir:
Alternativa 5 – Estrutura convencional para a disposição de lama, com crista na El.
983,0 m;
Alternativa 2 – Empilhamento drenado para a disposição de rejeito arenoso, com
crista na El. 1.101,0 m;
Alternativa 3 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 1.213,0 m.
CENÁRIO F
Para este cenário considerou-se as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 5 – Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 991,0 m;
Alternativa 3 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 1.213,0 m.
______________________________________________________________________________________
36
CENÁRIO G
Para este cenário, foram analisadas as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 7 – Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 1.293,0 m;
Alternativa 6 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 922,0 m.
CENÁRIO H
Para este cenário, analisaram-se as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 5 – Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 991,0 m;
Alternativa 8 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 881,0 m.
Da Tabela 8 até a Tabela 15 estão sintetizadas as principais características das
alternativas adotadas em cada cenário, consolidando informações quanto à elevação,
comprimento da crista, altura máxima, tipo de material a ser disposto, bem como as
vantagens e limitações observadas neste cenário.

______________________________________________________________________________________
37
Tabela 8: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário A

Características Gerais
Alternativas a Tipo de Limitações
Cenário serem Material a ser Elevação Altura Comprimen Volume Requerido Volume Disponível Vantagens
implantadas Disposto da Crista Máxima to da Crista para o Reservatório do Reservatório (Avaliação Preliminar)
(m) (m) (m) (Mm3) (Mm3)

- A Alternativa 1 terá certa interferência com o


traçado da linha de transmissão, Fazenda
1 Lama 994,0 119,0 889,0 143,93 145,56
- Garante a disposição por Maquiné, ruínas de ponte de pedra e algumas
um período superior a 20 minas antigas que existem no local;
anos; - Deverá se avaliar o impacto da saturação do
- Permite o alteamento da aterro onde ficará posicionada a empilhadeira /
Alternativa 2 até a El. retomadora, visto o aumento do volume de
A 2 Arenoso 1.101,0 91,0 768,0 32,03 32,43 1120,0 m, garantindo um reservação da Alternativa 2 (situação futura);
volume adicional de 30,0 - A implantação do Cenário A implicará na
Mm3; utilização parcial das propriedades de Nº 84, 85,
- Todas as alternativas 87, 88 e 90;
encontram-se dentro da - Todas as alternativas encontram-se inseridas
área de servidão da Vale. dentro da APA Sul;
3 Água 1.213,0 17,0 218,0 1,75 1,82
- As alternativas 2 e 3 possuem interferência
com área de reserva legal da Vale.

Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
38
Tabela 9: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário B

Características Gerais

Alternativas a Tipo de Material a Volume Limitações


Cenário Elevação Altura Volume Requerido Vantagens
serem implantadas ser Disposto Comprimento Disponível do (Avaliação Preliminar)
da Crista Máxima para o Reservatório
da Crista (m) Reservatório
(m) (m) (Mm3)
(Mm3)

- A Alternativa 1 terá certa interferência


- Garante a disposição por
com o traçado da linha de transmissão,
um período superior a 20
Fazenda Maquiné, antiga siderurgia,
anos;
ruínas de ponte de pedra e algumas
- Permite a implantação de minas antigas que existem no local;
1 Lama e Arenoso 1.003,0 128,0 1050,00 175,96 180,60 dois novos conjuntos de
- A Vale deverá avaliar o impacto da
barramento: Alternativa 2
saturação do aterro onde ficará
(el. 1.120,0 m) e
posicionada a empilhadeira /
Alternativa 4 (el. 1.320,0
retomadora, visto o aumento do volume
m), ou Alternativa 2 (el.
de reservação da Alternativa 2
B 1.120,0 m) e Alternativa 7
(situação futura);
(el. 1.320,0 m). Estes dois
conjuntos de estrutura - A implantação do Cenário B implicará
garantiram um volume na utilização parcial das propriedades
máximo de disposição de de Nº 84, 85, 87, 88 e 90;
3 Água 1.213,0 17,0 218,0 1,75 1,82 160,0 Mm3 e 350,0 Mm3, - Todas as alternativas encontram-se
respectivamente; inseridas dentro da APA Sul;
- Todas as alternativas - A Alternativa 3 possui interferência
encontram-se dentro da com área de reserva legal da Vale;
área de servidão da Vale.

Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
39
Tabela 10: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário C

Características Gerais
Alternativas a Volume Volume Limitações
Tipo de Material a Altura Compriment
Cenário serem Elevação da Requerido para Disponível do Vantagens
ser Disposto Máxima o da Crista (Avaliação Preliminar)
implantadas Crista (m) o Reservatório Reservatório
(m) (m)
(Mm3) (Mm3)

- Garante a disposição por um - A Alternativa 2 possui interferência com a


período superior a 20 anos; região do pátio de homogeneização da usina,
2 Lama e Arenoso 1.159,0 146,0 1.534,0 167,73 168,51 considerando o reservatório na el. 1.160,0 m;
- Permite a implantação de
dois novos barramentos, - A implantação do Cenário C implicará na
Alternativa 1 (El. 1.000,0 m) e utilização parcial das propriedades de Nº 84,
C Alternativa 4 (El. 1.320,0 m), 85, 87, 88 e 90;
com volume máximo de - Todas as alternativas encontram-se inseridas
disposição de 270,0 Mm3; dentro da APA Sul;
3 Água 1.213,0 17,0 218,0 1,75 1,82 - Todas as alternativas - As alternativas 2 e 3 possuem interferência
encontram-se dentro da área com área de reserva legal da Vale.
de servidão da Vale.

Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
40
Tabela 11: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário D

Características Gerais

Tipo de Limitações
Alternativas a serem
Cenário Material a ser Vantagens
implantadas Volume Requerido Volume Disponível
Disposto Elevação da Altura Máxima Comprimento (Avaliação Preliminar)
para o Reservatório do Reservatório
Crista (m) (m) da Crista (m)
(Mm3) (Mm )
3

- Garante a disposição - Necessidade de bombeamento do rejeito da


por um período usina até a crista da Alternativa 4.
4 Lama e Arenoso 1.319,0 144,0 1.549,0 103,91 107,54 superior a 20 anos;
- A Vale deverá avaliar o impacto da saturação
- Permite implantar no do aterro onde ficará posicionada a empilhadeira
futuro um novo / retomadora, visto o aumento do volume de
barramento, reservação da Alternativa 2 (situação futura);
Alternativa 1 (El.
D 2 Lama e Arenoso 1.123,0 112,0 922,0 65,81 67,24 1.000,0 m), com - Todas as alternativas encontram-se inseridas
volume máximo de dentro da APA Sul;
disposição de 170,0
Mm3; - As alternativas 2 e 4 possuem interferência
com área de reserva legal da Vale;
- Todas as alternativas
encontram-se dentro - A implantação do Cenário D implicará na
6 Água 922,0 66,0 197,0 15,61 15,84
da área de servidão da utilização parcial das propriedades de Nº 84, 85,
Vale. 87, 88 e 90.

Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
41
Tabela 12: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário E

Características Gerais

Alternativas a serem Tipo de Material a Volume Limitações


Cenário Comprime Volume Requerido Vantagens
implantadas ser Disposto Elevação da Altura Disponível do (Avaliação Preliminar)
nto da para o Reservatório
Crista (m) Máxima (m) Reservatório
Crista (m) (Mm3)
(Mm3)

- Garante a disposição por


- A Alternativa 5 terá certa interferência com o
um período superior a 20
traçado da linha de transmissão, Fazenda
anos;
5 Lama 983,0 129,0 780,0 144,88 146,13 Maquiné, ruínas de ponte de pedra e algumas
- Permite a implantação de minas antigas que existem no local;
dois novos barramentos:
- A Vale deverá avaliar o impacto da saturação
Alternativa 7 (El. 1.320,0
do aterro onde ficará posicionada a
m) e alteamento da
empilhadeira / retomadora, visto o aumento do
Alternativa 2 (El. 1.120,0
volume de reservação da Alternativa 2
m) ou Alternativa 4 (El.
2 Arenoso 1.101,00 91,0 768,0 32,03 32,43 (situação futura);
E 1.320,0 m) e alteamento da
Alternativa 2 (El. 1.120,0 - A implantação do Cenário E implicará na
m). Os volumes máximos de utilização parcial das propriedades de Nº 84,
reservação destas 85, 87, 88 e 90;
estruturas são de 350,0 - Todas as alternativas encontram-se inseridas
Mm3 e 160,0 Mm3, dentro da APA Sul;
respectivamente; - As alternativas 2, 3 e 4/7 (futuro) possuem
3 Água 1.213,0 17,0 218,0 1,75 1,82
- Todas as alternativas interferência com área de reserva legal da Vale.
encontram-se dentro da
área de servidão da Vale.
Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
42
Tabela 13: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário F

Características Gerais

Alternativas a Tipo de Material Volume Limitações


Cenário Volume Disponível Vantagens
serem implantadas a ser Disposto Elevação da Altura Comprimento Requerido para o (Avaliação Preliminar)
do Reservatório
Crista (m) Máxima (m) da Crista (m) Reservatório
(Mm3)
(Mm3)

- Garante a disposição por um - A Alternativa 5 poderá ter no futuro certa


período superior a 20 anos; interferência com o traçado da linha de transmissão,
- Permite a implantação de Fazenda Maquiné, antiga siderurgia, ruínas de ponte
5 Lama e Arenoso 991,0 136,0 970,0 176,88 184,38 dois novos barramentos, de pedra e algumas minas antigas que existem no
Alternativa 4 (El. 1.320,0 m) e local;
Alternativa 2 (El. 1.120,0 m), - A Vale deverá avaliar qual o impacto da saturação do
com volume máximo de aterro onde ficará posicionada a empilhadeira /
disposição de 160,0 Mm3. retomadora, visto o aumento do volume de reservação
F
Outra possibilidade seria da Alternativa 2 (situação futura);
implantar as Alternativas 7 (El.
- A implantação do Cenário F implicará na utilização
1.320,0 m) e 2 (El. 1.120,0 m),
parcial das propriedades de Nº 84, 85, 87, 88 e 90;
com volume máximo de
3 Água 1.213,0 17,0 218,0 1,75 1,82 disposição de 350,0Mm3; - Todas as alternativas encontram-se inseridas dentro
da APA Sul;
- Todas as alternativas
encontram-se dentro da área - As alternativas 2/4 (futuro) e 3 possuem interferência
de servidão da Vale. com área de reserva legal da Vale;

Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
43
Tabela 14: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário G

Características Gerais
Alternativas a Tipo de Limitações
Cenário serem Material a ser Volume Requerido Volume Disponível Vantagens
Elevação da Altura Comprimento da (Avaliação Preliminar)
implantadas Disposto para o Reservatório do Reservatório
Crista (m) Máxima (m) Crista (m)
(Mm3) (Mm3)

- Garante a disposição por


um período superior a 20
anos; -A Alternativa poderá ter certa interferência com o
traçado da linha de transmissão, Fazenda Maquiné,
7 Lama e Arenoso 1.293,0 156,0 2.070,0 167,42 168,53 - Permite a implantação de antiga siderurgia, ruínas de ponte de pedra e algumas
dois novos barramentos, minas antigas que existem no local (situação futura);
Alternativa 1 (El. 1.000,0
m) e Alternativa 2 (El. - Todas as alternativas encontram-se inseridas dentro
1.120,0 m), com volume da APA Sul;
máximo de disposição de - A alternativa 7 possui interferência com área de
G
230,0 Mm3. Outra reserva legal da Vale;
possibilidade a ser - A Vale deverá avaliar qual o impacto da saturação
avaliada também é a do aterro onde ficará posicionada a empilhadeira /
6 Água 922,0 66,0 197,0 15,61 15,84 implantação da Alternativa retomadora, visto o aumento do volume de reservação
5 (El. 1.000,0 m) e da Alternativa 2 (situação futura);
Alternativa 2 (El. 1120,0 - A implantação do Cenário G implicará na utilização
m), garantindo um volume parcial das propriedades de Nº 84, 85, 87, 88 e 90;
de reservação de 290,0
Mm3.
Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
44
Tabela 15: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário H

Características Gerais
Alternativas a Tipo de Volume Requerido Volume Limitações
Cenário serem Material a Elevação da Altura Comprimento para o Disponível do Vantagens
implantadas ser Disposto (Avaliação Preliminar)
Crista (m) Máxima (m) da Crista (m) Reservatório Reservatório
(Mm3) (Mm3)

- Garante a disposição por um - A Alternativa 5 poderá ter no futuro certa


período superior a 20 anos; interferência com o traçado da linha de
Lama e - Permite a implantação de dois
5 991,0 136,0 970,0 176,88 184,38 transmissão, Fazenda Maquiné, antiga
Arenoso novos barramentos, Alternativa 2 (El. siderurgia, ruínas de ponte de pedra e
1.120,0 m) e Alternativa 4 (El. algumas minas antigas que existem no local;
1.320,0 m), com volume máximo de - A implantação do Cenário H implicará na
G disposição de 160,0 Mm3. Outra utilização parcial das propriedades de Nº 84,
possibilidade seria implantar as 85, 87, 88 e 90;
Alternativas 2 (El. 1.120,0 m) e 7 (El.
1.320,0 m), com volume máximo de - A alternativa 8 encontra-se fora da área de
8 Água 881,0 51,00 406,0 7,41 7,56 disposição de 350,0 Mm3; servidão da Vale;
- A alternativa 5 encontra-se dentro - Todas as alternativas encontram-se
da área de servidão da Vale. inseridas dentro da APA Sul;

Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
45
3.1.2 A ALTERNATIVA SELECIONADA
A partir das informações listadas anteriormente e de reuniões realizadas entre as
equipes da Vale e da empresa Pimenta de Ávila Consultoria, concluiu-se que os
cenários considerados mais atraentes para disposição dos rejeitos da Mina Apolo são:

Cenário E: Implantação da Alternativa 5, devidamente ajustada de forma a prestar-se à


disposição de lama, material arenoso e a captação de água.

3.1.3 ALTERNATIVAS DE DISPOSIÇÃO DE ESTÉRIL


Dentre as alternativas para a disposição de estéreis, pode-se destacar a possibilidade de
dispor estéril em cavas exauridas. Esta alternativa foi avaliada e descartada em função
de:

Inexistência de cavas já exauridas no entorno;


Elevado volume a ser armazenado;
E, ainda, o fato da existência de minérios de baixo teor em profundidade.

Ressalta-se que a Vale, ao longo dos anos, vem estudando, sempre que possível, a
possibilidade de dispor o estéril no interior da cava. Como exemplo, a atual disposição
de estéril na mina do Cauê localizada na cidade mineira de Itabira. Assim, descartada
tal possibilidade, procedeu a análise locacional das pilhas, conforme apresentado na
seqüência.

3.1.4 ALTERNATIVAS PARA LOCALIZAÇÃO DAS PILHAS DE DISPOSIÇÃO DE


ESTÉRIL – PDE’S
A implantação destas estruturas demanda áreas extensas para sua localização.

Vários aspectos de natureza econômica e ambiental podem influenciar na distribuição


desta importante estrutura operacional. Em alguns casos, a seleção do sítio receptor
não é tão simples, sendo necessária a realização de esforços para se proceder a escolha
adequada.

Considerando os critérios ambientais e econômicos, pode-se, inicialmente, privilegiar a


distribuição de estruturas em áreas mais alteradas, em prol da manutenção de
ambientes naturais. No entanto, o arranjo geral pode sugerir que a dispersão das
estruturas operacionais de um empreendimento, constitui a disseminação de efeitos de
bordas e a intensificação de fluxos em domínios muito mais amplos do que aquele onde
as estruturas tornam-se confinadas.

Atualmente, outros aspectos além do efeito de borda devem ser considerados no


contexto ambiental, como por exemplo, a possibilidade da ampliação das taxas de
emissão de carbono, de produção de resíduos decorrentes da necessidade de ampliação
de manutenções onde são produzidos, inclusive óleos, graxas ou mesmo de peças
contaminados por estes.

No caso da área em apreço, dispersar estruturas do empreendimento poderia implicar


na ampliação da área submetida aos efeitos que são pertinentes à atividade de

______________________________________________________________________________________
46
mineração, num domínio onde estes devem ser cada vez mais condensados, de forma a
garantir a menor interferência possível nos atributos que posicionam a região como
áreas de reconhecida importância em termos ambientais.

Os estudos locacionais também foram norteados pela avaliação dos seguintes aspectos:

Capacidade de armazenamento do local;


Condições de acesso à frente de lavra;
Geomorfologia da área (relevo, condição de saturação da fundação, presença de solos
moles, declividades, desnível topográfico, etc.);
Condições hídricas locais;
Volume de desmatamento e necessidade de preparos prévios;
Implicações/impactos com áreas a jusante da pilha;
Condições de segurança;
Área de propriedade superficiária da Vale.

Para a implantação do sistema de disposição de estéril, foram analisadas sucintamente


6 alternativas de pilhas de estéril, apresentadas na Figura 8.

Cada arranjo possui sua característica particular conforme descrito a seguir, onde são
feitas algumas considerações quanto às peculiaridades dos locais de implantação que
auxiliaram a Vale na seleção da melhor alternativa.

______________________________________________________________________________________
47
Figura 8: Alternativas de arranjos para o sistema de disposição de estéril da Mina Apolo.

PDE A – Representada por uma pilha com capacidade de 72,3 Mm³, situada a oeste da
futura cava sobre os litotipos do Grupo Nova Lima. Dos 166 ha que a PDE ocupará,
aproximadamente 117 ha são de vegetação de Floresta Estacional Semidecidual e 49 ha
são de campo rupestre. Para a implantação da pilha será necessária a construção de
dois diques de contenção de sedimentos. A PDE cobrirá duas quedas de água e quatro
surgências, sendo duas de menor expressão. A distância média de transporte (DMT) da
pilha em relação a cava da mina é inferior a 2,0 km.

PDE B – Localiza-se a noroeste da futura cava. A fundação da PDE está sobre um


pacote de canga e os litotipos do Grupo Nova Lima. Sua capacidade é de
aproximadamente 253 Mm³. Cerca de 190 ha da vegetação predominante na área de
implantação da pilha é de reflorestamento em eucalipto, 12 ha de campo rupestre e 50
ha estão cobertas por Floresta Estacional Semidecidual (vegetação médio/grande porte).
Do ponto de vista ambiental, de acordo com o inventário de surgências e pontos d’água,

______________________________________________________________________________________
48
foi constatada a existência de três pontos de baixa vazão na área de implantação, onde
a maior vazão encontrada foi da ordem de 0,24 m³/h. Dois diques serão necessários
para conter os sedimentos provenientes da implantação da pilha. A DMT da pilha em
relação a cava da mina é inferior a 3,0 km.

PDE C – Pilha de estéril localizada na porção sudeste da futura cava da Mina Apolo,
com capacidade aproximada de disposição de estéril de 283 Mm³. Estaria implantada
sobre os dolomitos da formação Gandarela e corpo de minério (itabirito). Cobriria uma
área de 288,5 ha, dos quais apenas 0,5 ha são de campo rupestre (vegetação rasteira e
de pequeno porte) e 288 ha são de Floresta Estacional Semidecidual. Devido à
dimensão da pilha, iria cobrir uma grande extensão de drenagens naturais e sete
nascentes, sendo necessária a implantação de dois diques para conter os sedimentos. A
distância média de transporte da pilha em relação a cava da mina será
aproximadamente de 3,5 km.

PDE D – Pilha de estéril com capacidade de aproximadamente 244 Mm³ que estaria
localizada na porção nordeste da futura cava sobre os dolomitos da formação Gandarela
e corpo de minério (itabirito). A área total de desmatamento seria de 266 ha, dos quais
235 ha seriam em Floresta Estacional Semidecidual e apenas 31 ha de campo rupestre
(vegetação de pequeno porte). Para a região onde se localizaria a pilha em questão não
foram identificadas surgência no inventário. A DMT da pilha em relação a cava da Mina
seria superior a 4,0 km.

PDE E – PDE localizada a noroeste da futura cava da Mina Apolo sobre os litotipos do
Grupo Nova Lima, com capacidade de aproximadamente 133 Mm³. A área de desmate
necessária para a implantação da pilha é de 156 ha de área total, dos quais 71 ha são
vegetação de campo rupestre (vegetação de pequeno porte) e 85 ha de Floresta
Estacional Semidecidual (vegetação de grande/médio porte). Para a sua implantação,
além da necessidade de pelo menos três diques de contenção de sedimentos, seria
necessária a construção de um canal para desviar a água proveniente da Cachoeira do
Trovão, para a barragem de rejeitos. Esta intervenção resultaria na construção de um
canal com aproximadamente 2,5 km de extensão passando ao sul da pilha, ou com
aproximadamente 3 km de extensão se fosse posicionado ao norte da pilha, para a
barragem Olhos D’Água, que já foi descartada pelo impacto causado, conforme avaliado
anteriormente. Além da grande extensão dos canais, os mesmos deveriam ser
dimensionados para escoar as águas provenientes de uma bacia de contribuição com
aproximadamente 350 ha. Outra interferência seria a ferrovia locada entre a pilha e a
cava. Caso fosse adotado este arranjo, o acesso a PDE deveria ser realizado sob ou
sobre a ferrovia. A distância média de transporte da pilha em relação a cava da Mina
seria superior a 5,5 km.

PDE F – Pilha de estéril localizada na borda leste da futura cava Apolo sobre os
dolomitos da formação Gandarela e corpo de minério (itabirito), com capacidade
aproximada de disposição de estéril de 20 Mm³. Cobriria uma área de 43 ha, dos quais
25 ha são de campo rupestre (vegetação rasteira e de pequeno porte) e 18 ha são de
Floresta Estacional Semidecidual. Para a implantação da pilha seria necessária a
implantação de um dique de contenção de sedimentos. Na área de implantação não
foram cadastrados pontos de surgência. A DMT da pilha em relação a cava da mina
seria aproximadamente de 2,8 km.

As vantagens e desvantagens dos arranjos estão apresentadas, a seguir, na Tabela 16.

______________________________________________________________________________________
49
Após a apreciação das alternativas, juntamente com o corpo técnico da Vale, foram
selecionadas as PDE’s A e B para o detalhamento do projeto conceitual/básico. Estas
foram escolhidas, principalmente, em função dos menores impactos causados ao meio
ambiente (menor necessidade de área de desmate em Floresta Estacional Semidecidual
e utilização de área já impactada) e aspectos econômicos, atendendo a necessidade de
disposição requerida pela Vale, que é de 280 Mm³, sem comprometer a estabilidade.
Apresentam, ainda, a melhor relação volume de armazenamento de estéril por área
ocupada, quando comparadas com as demais alternativas.

Tabela 16: Vantagens e desvantagens das pilhas propostas.

Estruturas Características Vantagens Desvantagens


Localização: oeste da cava sobre os
litotípos do Grupo Nova Lima; Proximidade com
Capacidade: 72,3 Mm³; ferrovia;
Fácil acesso;
Área: 166 ha sendo 117 ha Floresta Posicionada em
Menor DMT;
Estacional Semidecidual e 49 ha região de relevo
Pilha A Média relação volume
Campo Rupestre; acidentado;
armazenado/área
Necessário dois diques; Soterramento de
desmatada.
Interferência hídrica: duas quedas nascentes e cursos
de água e quatro surgências; DMT: d’água.
2,0km.
Fácil acesso;
Localização: noroeste da cava sobre Pequena DMT; Elevada
canga e os litotipos do Grupo Nova capacidade de
Lima; armazenamento de estéril;
Capacidade: 253Mm³ ; Parte da área é Soterramento de
Área: 252ha sendo 50ha Floresta reflorestamento de algumas nascentes;
Pilha B Estacional Semidecidual, 190ha eucalipto; Posicionada em
Eucalipto, 12ha Campo Rupestre; Menor intervenção em região de relevo
Interferência hídrica: Três Floresta Estacional acidentado.
surgências de baixa vazão; Semidecidual;
Necessário dois diques; Boa relação volume;
DMT: 3,0km. armazenado/área
desmatada.
Localização: sudeste da cava sobre Supressão
os dolomitos da formação significativa em
Gandarela e corpo de minério Floresta Estacional
(itabirito); Semidecidual;
Capacidade: 283Mm³; Soterramento de
Ótima capacidade de drenagens naturais
Área: 288,5ha sendo 0,5ha Campo
armazenamento de estéril; e surgências;
Pilha C Rupestre e 288ha Floresta
Estacional Semidecidual; Posicionada em região de Grandes extensões
relevo mais favorável. de drenagens
Interferência hídrica: grande
extensão de drenagens naturais e superficiais;
sete nascentes; Elevada DMT;
Necessário dois diques; Locada sobre reserva
DMT: 3,5km. de minério.

______________________________________________________________________________________
50
Estruturas Características Vantagens Desvantagens
Localização: nordeste da cava sobre
os dolomitos da formação Supressão
Gandarela e corpo de minério significativa em
(itabirito); Maior capacidade de Floresta Estacional
armazenamento de estéril; Semidecidual;
Capacidade: 244 Mm³;
Menor impacto em cursos Construção de maior
Pilha D Área: 266 ha sendo 235 ha Floresta d’água e nascentes; extensão de acessos;
Estacional Semidecidual e 31ha
Campo Rupestre; Interferência Posicionada em região de Locada sobre reserva
hídrica: não foram identificadas relevo mais favorável. de minério;
surgências; Elevada DMT.
DMT: 4,0km.
Localização: noroeste da cava sobre
os litotipos do Grupo Nova Lima; Interferência com a
drenagem da
Capacidade:133 Mm³; cachoeira do Trovão;
Área: 156 ha sendo 85 ha Floresta Necessidade de
Estacional Semidecidual, 71ha Aproximadamente 50% da
implantação com de
Campo Rupestre; área está sobre área de
um canal de desvio
Interferência hídrica: água campo rupestre;
de grandes
proveniente da Cachoeira do Boa capacidade de dimensões;
Pilha E Trovão; armazenamento;
Interferência
Necessário três diques e um canal Caminhamento de parte operacional com a
para desviar a água da Cachoeira da drenagem superficial ferrovia de grande
do Trovão, para a barragem de da pilha para a barragem relevância;
rejeitos e para escoar as águas de rejeitos.
Necessidade de
provenientes de uma bacia de tratamento da
contribuição; fundação da pilha;
Interferência com a ferrovia;DMT: Elevado DMT
5,5km.
Localização: leste da cava sobre os
dolomitos da formação Gandarela e Reduzida DMT; Locada sobre reserva
corpo de minério (itabirito); de minério;
Supressão em pequena
Capacidade 20 Mm³; área de Floresta Pequena capacidade
Área: 43 ha sendo 25 ha Campo Estacional Semidecidual de armazenamento
Rupestre, 18 ha Floresta mas com vegetação de de estéril;
Pilha F
Estacional Semidecidual; grande porte. Baixa relação
Necessário um dique; Reduzida DMT volume
armazenamento
Interferência hídrica: não foram Não há interferência estéril por área
identificadas surgências; hídrica impactada.
DMT:2,8km.

3.1.5 ALTERNATIVAS PARA LOCALIZAÇÃO DA USINA DE BENEFICIAMENTO


As premissas que fundamentaram a escolha locacional da usina de beneficiamento
foram as mesmas apontadas anteriormente, incluindo o objetivo de obtenção de um
arranjo do projeto mais compacto possível, minimizando a dispersão das interferências
derivada do projeto numa área portadora de importantes ambientes naturais.

A implantação destas estruturas demanda áreas extensas para a sua localização que
devem ser preferencialmente próximas às frentes de lavra e em cota inferior a estas,
atendendo técnico e economicamente a atividade mineraria, respeitando os aspectos
legais vigentes.

Os principais fatores considerados na implantação das alternativas estudadas foram os


seguintes:

______________________________________________________________________________________
51
Proximidade de municípios e comunidades, como Caeté, Raposos, Morro Vermelho,
André do Mato Dentro e Cruz dos Peixotos;
Proximidade da cava;
Proximidade com a malha ferroviária (EFVM);
Disponibilidade de energia elétrica;
Áreas com vegetação em estágio avançado de regeneração e mata nativa;
Interferência em cursos d´água
Interferências com ruínas, antigas minas de ouro e cavidades;
Geomorfologia da área (relevo, presença de solo mole, etc)

Considerando alguns critérios fundamentais para a discussão da viabilidade ambiental


do projeto como a posição da usina em relação à jazida, à estrutura de transporte e
embarque do minério, acessibilidade dos trabalhadores e a não interferência em
atributos ambientais relevantes, chegou-se à identificação de três alternativas iniciais
possíveis.

ALTERNATIVA USB 1

Do ponto de vista técnico-operacional a melhor alternativa seria USB. 1, pois além da


proximidade da cava, sua posição rebaixada topograficamente em relação à cava estaria
favorecendo o processo de alimentação da usina, implicando no transporte do ROM em
declive e consequentemente menor custo operacional.

No entanto, o principal motivo que inviabilizou a implantação da usina neste local foi a
restrição ambiental indicada pela própria equipe técnica da Vale responsável pela
avaliação da viabilidade ambiental do empreendimento.

A locação da Usina dentro do sinclinal do Gandarela, ocupando uma área com cerca de
130ha cujo, aproximadamente à porção do município de Santa Bárbara, como
demonstrado na Figura 9, implica em ampliação da pressão sobre importantes áreas de
remanescentes florestais, em estágio avançado de regeneração, além dos aspectos de
natureza hídrica e hidrogeológica, dado que a face interna desta feição é aquela que
recebe os principais aportes de água para alimentação do rio Conceição. Do ponto de
vista sócio-ambiental, esta localização está a menos de 1km da vila do André do Mato
Dentro implicando em possibilidade de interferências sobre estas comunidades.

Ademais, a porção interna do sinclinal Gandarela, mostra-se no entorno da área de


interesse, uma condição ambiental portadora de menor interferência antrópica, quando
se compara com os rebordos externos do Sinclinal, onde se mostram abundantes os
plantios de eucalipto e áreas de pastagens.

Frente a tais ponderações, apesar das vantagens operacionais evidenciadas pela


posição inicialmente associadas à Alternativa USB.1, está foi descartada em decorrência
da importância atribuída ao domínio espacial inicialmente selecionado. A Figura 9
apresentada a seguir mostra o posicionamento da Alternativa USB.1 dentro do
sinclinal, conforme comentado anteriormente, mas destaca a proximidade da mesma
em relação ás áreas de lavra.

______________________________________________________________________________________
52
PDE

Cava

Figura 9: Posição da Usina Proposta pela Alternativa USB.1 e sua Distância em Relação à Lavra.

ALTERNATIVA USB. 2

Compreende a usina projetada para ser implantada em área externa ao sinclinal do


Gandarela (Figura 10).

Do ponto de vista técnico-operacional não é a melhor opção, pois além de apresentar


mais distante da cava, sua posição acima topograficamente em relação à cava não
favorece o processo de alimentação da usina, implicando no transporte do ROM em
aclive e conseqüentemente maior custo operacional.

Inicialmente tal alternativa foi considerada, tendo em conta a sua inserção em


ambientes naturais que se aproximam em maior escala, a áreas já expostas e já
submetidas a maior pressão antrópica e que possuem maior distância em relação às
comunidades de André do Mato Dentro e Cruz dos Peixotos, a 5 Km.

Neste caso, esta alternativa se avizinha a ambientes de fazenda onde são observadas
áreas de pastagens plantadas, bem como grandes espaços ocupados por eucalipto,
plantado para suprir a demanda de carvão vegetal das usinas da região num passado
recente. Atualmente, as áreas ocupadas pelo eucalipto mostram o adensamento de um
sub-bosque de floresta estacional semidecidual, configurando-se uma área de qualidade
ambiental em processo de recuperação. Na região foram observadas ações de
exploração madeireira sobre plantios de eucalipto, onde a remoção da vegetação se dava
por completo e de forma indistinta.

______________________________________________________________________________________
53
Apesar da presença de uma matriz ambiental mais adequada para assimilar uma
estrutura edificada de grande porte, avaliações complementares chegaram a conclusão
da necessidade de ajustes no arranjo espacial da usina, que ocupa uma área de
aproximadamente 110ha, de forma que este se torne ambientalmente mais adequado e,
ao mesmo tempo, favorecesse a configuração de um sítio ocupado dotado de maior
estabilidade geotécnica. Desta maneira, estaria sendo viabilizada a redução dos riscos
de escape de sedimentos, ampliada a garantia de sucessos das ações de estabilização
estruturantes ou pautadas apenas em fitoestabilização.

Enfim, considerando-se a ocorrência de grandes áreas de vegetação em estágio


avançado de regeneração e mata nativa, os elevados volumes de corte e aterro e a
conseqüente composição de áreas necessárias a estabilizar, optou-se pelo rearranjo do
projeto da usina no compartimento geológico-geomorfológico selecionado, buscando
minimizar os fatores apontados, inicialmente.

PDE

Cava

Figura 10: Usina Projetada para ser Implantada em Área Externa ao Sinclinal do Gandarela

ALTERNATIVA USB.3

A Alternativa 3 foi a selecionada para o Projeto e compreende a implantação da usina


em área externa ao Sinclinal do Gandarela, sendo localizada em área próxima da
alternativa 2, mas com uma rotação e re-arranjo das unidades que compõe a usina,
conforme mostrado na Figura 11.

Do ponto de vista técnico e econômico não é a melhor opção, por também apresentar,
assim como a alternativa 2, maior distância da cava e, sua posição acima
topograficamente em relação à cava, não favorece o processo de alimentação da usina,
______________________________________________________________________________________
54
implicando no transporte do ROM em aclive e consequentemente maior custo
operacional.

Diversos fatores propiciaram a escolha dessa alternativa, como:

Interferência em vegetação de menor relevância;


Menores volumes de corte/aterro, com a usina ocupando aproximadamente 95ha;
Transferência do rejeito para barragem por gravidade;
Maior proximidade com rede de alimentação elétrica.

PDE

Cava

Figura 11: Alternativa USB.3 - Usina em Área Externa ao Sinclinal do Gandarela

3.2 ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS

O Projeto Mina Apolo foi estudado pela Vale devido à importância da jazida em questão
para a produção de minério de ferro tipo sinter feed. Para tal, serão adotados os
métodos convencionais de lavra e beneficiamento de minério de ferro.

3.2.1 LAVRA
A opção de lavra avaliada foi a de céu aberto por meio de bancadas. Esta escolha
baseou-se nos seguintes critérios:

______________________________________________________________________________________
55
Características geológicas e físicas dos minérios e estéreis;
Características geométricas da jazida;
Movimentação anual requerida;
Operação racional e econômica da mina.

3.2.2 BENEFICIAMENTO
Nos estudos de processo para Mina Apolo, considerando as expectativas de teores
químicos globais e de produção para cada tipo de minério, foram avaliados os circuitos
de processos convencionais de peneiramento a úmido e a seco (umidade natural) por
meio de estudos mineralógicos, testes de bancada, de variabilidade e piloto.

Optou-se pelo peneiramento à úmido uma vez que o minério na rota a seco apresentou
comportamento que inviabilizaram sua adoção:

Produção de apenas um produto com granulometria fina, com qualidade química


bastante inferior ao praticado pelo mercado atualmente (baixo teor de ferro e
elevados teores de contaminantes como alumina, perda por calcinação) o que torna o
produto pouco vendável;
Sazonalidade de qualidade e produção nos períodos de seca e chuva;
Dificuldades para processar a classificação do minério a seco, obtendo valores de
taxas de peneiramento muito baixos, que implicaria em falta de garantia e
baixíssimos rendimentos operacionais da usina;
Necessidade de aplicação de um número excessivo de peneiras no processo.

O beneficiamento à úmido irá proporcionar, ainda, a produção de dois produtos, Sinter


feed e Pellet Feed, com excelente qualidade granulométrica e química com ótimos
rendimentos operacionais.

3.2.3 DISPOSIÇÃO DE REJEITOS


O beneficiamento do minério de ferro por via úmida gera rejeitos na forma de polpa,
com concentração de cerca de 30% em peso.

As alternativas de disposição dos rejeitos consideradas nos estudos de pré-viabilidade


foram às seguintes:

3.2.3.1 Disposição à Seco

A disposição a seco é possível quando o rejeito pode ser filtrado e, depois de seco,
transportado por caminhões ou correias transportadoras para posterior lançamento e
espalhamento sob a forma de pilhas.

No presente caso, a impossibilidade de filtragem do material devido às características


físico-químicas do rejeito gerado (granulometria < 10 µm e alto teor de alumina),
inviabilizam a implantação deste sistema.

______________________________________________________________________________________
56
3.2.3.2 Disposição na Forma de Pasta

Neste sistema os rejeitos são espessados, com uso de floculantes, e bombeados com
teores de sólidos elevados para permitir que os mesmos se comportem como uma pasta
de elevada viscosidade.

Os rejeitos são bombeados a partir da usina com bombas volumétricas (ou de


deslocamento positivo), aduzidos até os pontos de disposição por meio de tubulações de
aço reforçadas, devido às elevadas pressões de bombeamento. O local de disposição
requer uma estrutura de contenção de material erodido e o material depositado,
podendo-se constituir de dique de terra compactada, se em terrenos planos ou como
barragens, se em vales.

Os fatores que inviabilizaram a escolha para implantação deste sistema foram:

Não uniformidade granulometrica do rejeito impossibilitando a sua transformação


em pasta;
Não é um sistema adequado para regiões com elevado índice pluviométrico e
topografia muito dissecada, onde ocorrem concentrações de fluxo e alto potencial de
erodibilidade, como é o caso da região de implantação do projeto;
Alto consumo de energia para o bombeamento dos rejeitos espessados, além de
floculantes para o espessamento.

3.2.3.3 Disposição Hidráulica

A disposição hidráulica dos rejeitos de usinas de concentração é o método mais


aplicado no Brasil e no exterior. No presente caso, cujo processo de concentração a
úmido, a disposição nesta forma é facilitada.

Neste sistema, os rejeitos, na forma de polpa, são aduzidos por gravidade através de
tubulação até o reservatório, onde os sólidos sedimentam e a água sobrenadante
extravasa para a drenagem natural ou é recuperada e reusada no processo. Na Mina
Apolo, os rejeitos serão armazenados por uma barragem, em vale natural, e a água será
recuperada por uma estação de bombeamento flutuante e utilizada na usina.

Os seguintes fatores favoreceram a opção por este sistema de disposição para a Mina
Apolo:

A construção da barragem em vale favorece a regularização da vazão de chuvas e


permite a recuperação de parte da água de processo para suprimento da usina;
Trata-se de um sistema simples do ponto de vista operacional e com tecnologia já
dominada pelo empreendedor, em suas várias minas de minério de ferro;
Desta forma, o sistema de disposição hidráulica, foi a alternativa escolhida para a
disposição de rejeitos da usina de beneficiamento da Mina Apolo.

3.2.4 ALTERNATIVAS LOGÍSTICAS


A alternativa de logística de escoamento do produto final é o transporte via ferrovia. Tal
seleção pautou-se no volume de minério a ser produzido e na existência de uma prévia

______________________________________________________________________________________
57
estrutura ferroviária, a Estrada de Ferro Vitória-Minas, por onde se escoa a produção
de minério de ferro de todo o Quadrilátero Ferrífero até o porto no Espírito Santo.

Foram estudadas diversas alternativas de traçado de uma linha férrea a ser implantada
na Mina Apolo, se estendendo até o entroncamento da EFVM, em Gongo Soco. O
traçado escolhido tem início no Km 45+080 do Ramal Capitão Eduardo da Estrada de
Ferro Vitória- Minas – EFVM e perfaz uma extensão total de 12,40 Km, excluindo-se a
pêra ferroviária.

O transporte de insumos para a Mina Apolo será realizado por acessos rodoviários.
Foram estudados todos os acessos através dos municípios mais próximos e não foi
detectada a necessidade de abertura de novos acessos.

Será feita apenas retificação no traçado e alargamento de algumas estradas, para


atender ao incremento de tráfego decorrente do transporte dos insumos e demais
atividades operacionais. Neste caso destaca-se a estrada de ligação do local onde se
pretende a instalação da Mina Apolo até a rodovia dos Inconfidentes, já nos domínios
do município de Itabirito. Outros dois acessos possíveis são representados pelas
estradas que ligam o local do empreendimento à cidade de Caeté, passando-se pelo
distrito de Morro Vermelho e aquele que estabelece a ligação da área do
empreendimento com a sede urbana de Rio Acima.

Cabe ressaltar que a rota mais utilizada na etapa de instalação para transporte de
máquinas, equipamentos e insumos de maior demanda em escala, será a que liga a
área do projeto à rodovia dos Inconfidentes. Trata-se de uma via devidamente
preparada e já amplamente utilizada para transporte de cargas pesadas conforme se
observou durante os levantamentos de campo.

As demais estradas citadas prestam-se como alternativas ao transporte de funcionários


já que se encontram conectadas às cidades que devem prover parte da mão-de-obra
vinculada ao projeto.

______________________________________________________________________________________
58
4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

4.1 INTRODUÇÃO

Este capítulo compreende a Caracterização do Projeto Mina Apolo no qual são


apresentadas as informações gerais do empreendimento e do empreendedor, bem como
a descrição das atividades de planejamento, implantação, operação e desativação do
empreendimento.

O Projeto Mina Apolo é representado por um conjunto de estruturas operacionais


integradas organizadas de forma a lavrar, beneficiar e transportar a produção de
minério de ferro a ser gerado na porção do Quadrilátero Ferrífero, mais precisamente
em sua porção conhecida como serra do Gandarela, espigão divisor da bacia do rio das
Velhas e do rio Piracicaba.

Neste capítulo, correspondente à “Caracterização do Empreendimento”, foram


identificados aqueles processos e tarefas relativos a cada fase do empreendimento e que
podem interagir com o meio ambiente. Essas tarefas são geradoras do que se
denominou de “aspectos ambientais”, considerados como elementos das atividades,
produtos ou serviços decorrentes do empreendimento (NBR ISO 14001:2004).

4.2 AS ETAPAS DO PROJETO MINA APOLO

4.2.1 ETAPA DE PLANEJAMENTO


A Etapa de Planejamento compreende essencialmente os estudos técnicos, econômicos
e ambientais, tais como o EIA/RIMA e desenvolvimento dos projetos conceituais que
antecedem a implantação do empreendimento, incluindo a prospecção da jazida e a
regulamentação dos direitos minerários.

Esta etapa inclui ainda a obtenção das licenças ambientais para o empreendimento,
atestando sua viabilidade ambiental e estabelecendo, se necessário, condições e
restrições associadas à instalação e operação do empreendimento.

4.2.1.1 Estudos de Viabilidade de Projeto

A primeira etapa dos estudos de viabilidade do Projeto Mina Apolo consistiu no


Programa de Prospecção e Pesquisa Mineral que, teve início após a regularização dos
direitos minerários.

Com a conclusão deste programa, foram iniciados os estudos conceituais para


viabilidade técnica e financeira do projeto, que por sua vez forneceram subsídios para a
avaliações de alternativas tecnológicas e locacionais do futuro empreendimento, onde
foram agregadas as variáveis de ordem ambiental.

4.2.1.2 Estudos Prévios

Anterior à implantação do projeto encontra-se em curso a realização de uma série de


estudos que possibilitarão um conhecimento maior das condições do terreno e seu

______________________________________________________________________________________
59
comportamento frente às obras, conseqüentemente, propiciando uma avaliação mais
detalhada dos impactos ambientais. Dentre estes estudos, destacam-se:

4.2.1.3 Levantamento Topográfico

Sondagens e análises geotécnicas;


Medições de vazões nas drenagens localizadas na área de influência do
empreendimento;
Campanhas de sondagem e análises geotécnicas para planejamento de lavra.
Levantamento fundiário

4.2.1.4 Gerenciamento

A coordenação geral das atividades de planejamento do Projeto Mina Apolo está


localizada em Belo Horizonte, a cargo da equipe de engenharia da Vale.

4.2.1.4.1 Gestão das Relações Institucionais

Em sintonia com o Programa de Comunicação, a equipe de comunicação e meio


ambiente da Vale mantém contatos com todas as prefeituras e autoridades
governamentais, líderes comunitários, ONGs, fornecedores, instituições de ensino,
mídia e organizações da sociedade civil. O histórico deste relacionamento durante a
etapa de planejamento pode ser observado no Programa de Comunicação apresentado
neste EIA.

4.2.1.4.2 Gestão de Pessoal

O quadro funcional afeto ao planejamento do Projeto Mina Apolo inclui gerência e


pessoal técnico especializado da Vale, e ainda inúmeros consultores de empresas
contratadas, relacionadas na Tabela 17 a seguir:

Tabela 17: Empresas envolvidas na elaboração de projetos associados ao Projeto Mina Apolo

EMPRESA ATIVIDADE DESENVOLVIDA

Geosol Sondagens Ltda Sondagem


PROGEO Sondagem geotécnica
Projeto da pêra ferroviária e da retificação
JMSOUTO
dos acessos
Projeto Conceitual da usina de
Minerconsult Engenharia
beneficiamento e instalações
MDGEO Medições de vazões hídricas
Pimenta de Ávila Consultoria Projetos da Barragem
Geoestrutural Projeto das Pilhas de Estéril

______________________________________________________________________________________
60
4.2.2 ETAPA DE IMPLANTAÇÃO
A Etapa de Implantação do empreendimento terá início com a obtenção dos
licenciamentos necessários para que se realizem as atividades para construção das
estruturas e infra-estrutura necessária ao futuro empreendimento, que compreendem:

Estradas de acessos internos á área da mina /usina;


Sistema de fornecimento de energia;
Sistema de captação, adução, tratamento, reservação e distribuição de água;
Instalações de apoio como Restaurante, Refeitório, Ambulatório médico, Brigada de
incêndio e treinamento, Escritório, Portaria, Almoxarifado, Oficina Depósito de
explosivos, Posto e armazenamento de combustível, Canteiro de obras e Alojamento;
Implantação e operação de infra-estrutura de proteção e controle ambiental;
Abertura da cava e atividade de lavra;
Barragem de Rejeito e de Captação de Água;
Pilhas de estéril;
Usina de beneficiamento mineral;
Pilha temporária de minério;
Pátio de Produtos;
Pêra Ferroviária.

Para a Etapa de Implantação são previstas as seguintes estruturas de proteção e


controle ambiental:

Sistema de drenagem;
Sistema de estabilização de taludes;
Separador de água e óleo – SAO e Estação de tratamento efluente oleosos – ETEO;
Sistema tanque séptico e Estação de Tratamento de Esgotos- ETE;
Depósito Intermediário de Resíduos – DIR, Central de Materiais Descartáveis - CMD
Aterro Sanitário e Galpão de Compostagem;
Barragem de Rejeito e Sistemas de Diques de Contenção de Sedimentos.

As estruturas de proteção e controle ambiental são consideradas como inerentes ao


desenvolvimento do projeto de uma mineração. Trata-se de estruturas que tem
projetada sua instalação, sua manutenção ou mesmo programas de monitoramentos
associados ainda durante o desenvolvimento do Projeto Básico do Empreendimento.

Neste sentido, são estruturas de controle intrínseco do empreendimento, devendo, por


isso, serem considerados como elementos efetivos do projeto, agregando, portanto,
condições operacionais dentro de normas estabelecidas do ponto de vista ambiental.

Outras ações que são inerentes ao projeto de mineração, mas que não possuem uma
eficácia atrelada à natureza de suas operações também são desenvolvidas durante todo
o ciclo de existência de um empreendimento. No entanto, por tratar-se de um
procedimento onde o controle do aspecto ambiental não é plenamente assegurado, tais

______________________________________________________________________________________
61
ações são adotadas, mas seus efeitos sobre a melhoria das condições ambientais não
são contabilizadas, a priori. Exemplo de tal situação encontra-se associada ás ações de
contenção ou abatimento de material particulado ou nas emissões de gases de
combustão.

Para que as estruturas citadas anteriormente sejam de fato concretizadas serão


realizadas as seguintes operações:

Aquisição de propriedades,
Supressão de vegetação,
Terraplanagem,
Obras civis,
Montagens eletromecânicas,
Mobilização e desmobilização de pessoal e equipamentos,
Aquisição de equipamentos, insumos e serviços,
Transporte de equipamentos, insumos e pessoal.

A conclusão desta fase é apresentada conforme cronograma da Tabela 18.

______________________________________________________________________________________
62
Tabela 18: Cronograma Geral de Implantação da Mina Apolo

Ano
Gerenciamento
do Empreendi- 1 2 3
mento
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

Terraplenagem

Obras Civis

Montagem
Eletromecânica
Comissio-
namento

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
63
4.2.2.1 Etapas Preliminares

4.2.2.1.1 Aquisição de Propriedades

Os estudos para aquisição de terras tiveram como objetivo determinar e classificar as


propriedades a serem atingidas pelo empreendimento.

Apesar do processo de aquisição das propriedades já ter iniciado, eventualmente poderá


existir ainda alguma propriedade que terá seu processo de aquisição concluído durante a
fase de implantação do empreendimento. A Figura 12 mostra o nome da propriedade, o nome
do proprietário e a área das mesmas na Área Diretamente Afetada do Meio Socioeconômico.

4.2.2.1.2 Cadastro de Propriedades

Nesta etapa do empreendimento, foi realizado o cadastro das propriedades a serem


diretamente atingidas pelo projeto, bem como conhecidos os dados para definição do custo de
aquisição das terras pertencentes a terceiros.

4.2.2.1.3 Avaliação dos Terrenos Atingidos

Para fins de definição do preço a ser pago pela aquisição de terras de terceiros, foi realizada
uma avaliação dos terrenos que serão atingidos, tomando-se como referência o valor de
mercado praticado na região. Essa avaliação levou em conta o cadastro das propriedades,
que contempla as benfeitorias existentes e as culturas temporárias e permanentes.

4.2.2.1.4 Negociação com os Proprietários Atingidos e Pagamento

Tendo como base a avaliação dos valores dos terrenos a serem adquiridos, iniciou-se o
processo de negociação com os proprietários, a fim de estabelecer os contratos de compra e
venda.

Os contratos de compra e venda firmados entre o empreendedor e os proprietários dos


terrenos ensejarão o pagamento pela aquisição dos imóveis atingidos antes do início da fase
de operação do empreendimento.

___________________________________________________________________________________________
64
625000 630000 635000 640000 645000

MT BA

7795000
DF
GO
Sabará

MG
ES
MS
Caeté Barão de Cocais
SP
RJ
PR
7790000

7790000
Raposos
5
3

Legenda
4 14

6 AII Propriedades Afetadas Cava Áreas de Empréstimo


Reservatório da
AID Alojamento Usina de Beneficiamento
12 Barragem de Rejeitos
7785000

7785000
ADA Pilha de Estéril Limite Municipal Escritório das Empreiteiras
9
Nova Lima Barragem de Rejeitos Acessos Pêra Ferroviária
2 7
10

13
11
Rio Acima

1 8
7780000

7780000
Percentual da Área da
Santa Bárbara Área Total da Propriedade Diretamente Afetada
Propriedade Propriedade (ha) ADA (ha) (%)
1 2413,55 384,16 15,92%
2 1128,5 401,99 35,62%
3 1862,43 268,29 14,41%
4 1004,21 199,34 19,85%
5 330,61 187,59 56,74%
6 346,05 196,17 56,69%
7775000

7775000
7 469,98 67,98 14,46%
8 1326,83 57,97 4,37%
9 43,91 23,59 53,72%
10 21,22 21,22 100,00%
Itabirito 11 359,7 14,62 4,06%
12 32,13 11,94 37,16%
13 2516,78 5,62 0,22%
14 114,86 0,3 0,26%
625000 630000 635000 640000 645000

Imagens e Bases Cartográficas: Cliente Título Editor / Desenhista

Figura 12: Projeto Apolo - Área Diretamente Afetada


IBGE
1:100.000
Alfredo Costa
Vale
0 1 2 4 Km Amplo Treinamento e Consultoria
Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Formato A3

Jackson Campos
Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 06/07/2009
Edição
17/08/2009
Revisão
4.2.2.1.5 Supressão de Vegetação

Para implantação do Projeto Mina Apolo, será necessário a supressão vegetal conforme
indicado na Tabela 19.

Destaca-se que na fase de implantação serão desmatadas somente as áreas destinadas à


implantação das estruturas e ao fornecimento de material de empréstimo ao longo da
operação do empreendimento, as demais áreas serão desmatadas progressivamente.

4.2.2.1.6 Remoção e Estocagem de Madeira Comercial e não Comercial

A supressão de vegetação será precedida de um Inventário Florestal da área, o qual


subsidiará o requerimento de autorização de supressão de vegetação junto ao órgão
ambiental competente. A madeira (toras de árvores) resultante da supressão de árvores
será estocada a céu aberto na área do terreno, sob a forma de pilhas, até que seja dada
destinação final adequada.

A retirada da vegetação será realizada somente após solicitação e autorização do órgão


oficial competente.

Está sendo prevista a realização de corte, roçada pesada e leve, separação do rendimento
lenhoso e limpeza do terreno.

4.2.2.1.7 Destinação da Madeira Comercial e Não Comercial

Os procedimentos para destinação final adequada da madeira comercial e não comercial,


serão estabelecidos e acordados junto ao órgão ambiental competente.

Tabela 19: Áreas de supressão vegetal

Estrutura Área (ha)


Britagem primária 5,8
Peneiramento primário e Britagem secundária 19,2
Pátio de homogeneização 17
Classificação, Flotação, Espessamento e Filtragem de concentrado 28,3
Espessamento de lamas 8,5
Estocagem e Embarque 20,5
Sistema de utilidades 1
Instalações de apoio industrial 3
Instalações de Apoio Administrativo 3
Portaria industrial e Balança rodoviária 4,8
Subestação principal 1,4
Cava 385,46
Pilha 434,41
Pêra 18,3
Área de Empréstimo 169,59

________________________________________________________________________________________
66
Barragem 671,31
Escritório das Empreiteiras 3,34
Alojamento 17,66
Acessos 30,6
Total 1843,17

A supressão vegetal será desenvolvida no início da fase de implantação do


empreendimento, de acordo com um programa específico cujas diretrizes são
apresentadas no capítulo deste EIA que trata das ações ambientais a serem implantadas
para o Projeto Mina Apolo.

4.2.2.1.8 Reserva Legal do Projeto Mina Apolo.

A área destinada à implantação do Projeto Mina Apolo é composta por um mosaico de


propriedades com aproximadamente formado por 14 registros de imóveis somando uma
área total de 11.076,90 ha conforme certidão registro de imóveis, o que em área real
corresponde à 11.937,27 ha conforme dados georreferenciados.

Das propriedades que compõem a área do projeto 7 são de propriedade da Vale, 7


correspondem à área de terceiros e estão em fase de negociação para aquisição. Do
montante, 6 propriedades não possuem área de Reserva Legal averbada, enquanto 8
propriedades apresentam áreas de Reserva Legal averbada perfazendo um total de
2.164,20 ha. Das propriedades que possuem Reserva Legal, um total de
aproximadamente 426,25 ha deverão ser relocadas, de forma a excluir as interferências
do projeto com as áreas protegidas, conforme Figura 13 e Tabela 20.

________________________________________________________________________________________
67
625.000 630.000 635.000 640.000 645.000

GO BA Sabará

Córre
Belo Horizonte
Caeté

MG ES
Sabará

go Ca
Raposos Barão de Cocais

eté
Nova Lima

Santa Bárbara

RJ

o
Có SP
Catas Altas

mprid
Rio Acima

rre
go Itabirito
Mariana

ão Co
ac
Ouro Preto

1
2
u Barão de Cocais

eite


Ribeir
o Az
2
2
Legenda

rre
Baú

Córrego
13 12 7

go
1

Sa
Córrego do

orro
1 9
1 Hidrografia

nt
1 10

o
Cutão
go M

An


7 Corpo Hídrico


7.790.000

7.790.000
rre
ni
Córre
Có 6

go
rre 12 9
go

S
7 7 Limite Municipal

an
d aC 6 1
6 12 9

ta
ar
ioc 6

Cr
7 Reserva Legal
Raposos a
Caeté
11 ira

uz
5 im
1 ss
Ca
6 11 ari
a AID - Área de Influência Direta
11 1 oM
r re g 1 Có AII - Área de Influência Indireta
Có 7 rre
Có go
rre 5 do
go 9
M ore 12
9 Br Tipo de Uso

ir 8 6 ás
a
rre

9
5 Campo Cerrado, 2
go

6 5
d

6 14 6
as

9 Campo Rupestre Arbustivo sobre neossolos, 9

Ribe
9
C

2
ab

9

irão
14 5 9 Campo Rupestre Herbáceo sobre Canga, 5
7
as

1 5
da P
Ribeir ã 12 7
o Ca m Córreg
bimba 6 8 Campo Rupestre sobre Quartzito, 4
7.785.000

7.785.000
r 6 14 7 o Mato
9 6 Gr oss
ata
31 9 o
6 Campo antrópico, 1
9
Nova Lima 6 14 5
7 7 Campo higrófilo, 3
9
12 5 14 8
6 14 6
Urubu Floresta estacional semidecídua de altitude, 14
Córrego do
14 5
1 14 14 Floresta estacional semidecídua em
12 9
14 6 estágio avançado de regeneração, 6
6

Santa Bárbara
Floresta estacional semidecídua em estágio
d'água rre 12
Córrego Olhos go
5
inicial de regeneração, 7
Ga
indu

nd Floresta estacional semidecídua em estágio


la ar
oM

ile e la médio de regeneração, 8


oV 12 12
reg

d
go 6 9 Lago ou curso d'agua, 10
rre
Cór


Reflorestamento homogêneo com regeneraçao, 11
6 9
7.780.000

7.780.000
4
Solo Exposto, 12
Rio Acima pa 1
Lim 9
e m 2 Área de uso antrópico urbano, 13
arg
goV 9
rre

6
1 1
12
5

9 6 1

l
rre

ita

Córrego do
alm
go

Viana
P
d oV

go
rre
ian

ortesia ário
Córrego C do Vig

a

go
Córre

625.000 630.000 635.000 640.000 645.000


Imagens e Bases Cartográficas: Cliente Título Editor / Desenhista
IBGE
1:75.000 Vale Figura 13: Mapa de Uso do Solo - Reserva Legal Francisco Frade
Amplo Treinamento e Consultoria
0 1 2 4 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Formato A3

Projeção Universal Transversa de Mercator


Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo
29/06/2009 12/08/2009
Jackson Campos
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Edição Revisão
Tabela 20: Projeto Mina Apolo, descrição das propriedades e Situação da Reserva Legal.

Número da Certidão de Área da


Nº de ordem Área da Área da
Nome da Registro propriedade
(Referência no Proprietário Propriedade Propriedade
Propriedade Reserva Legal
Mapa ADA) Matricula Livro Folha Certidão (ha) Mapa (ha)
(ha)
Fazenda Serra Mil Melhoramentos 3011 2F 271
1 Maquiné/Ribeirão da Indústrias e 2932,02 2413,55 462,7
Prata Investimento Ltda. 3012 2F 272
Sizino Pontes de
2 Fazenda Maquiné 6618 2R 95 532,4 1128,5 110
Paula Lima
3 Fazenda Cutão Vale 13368 2A-U 197 1757,35 1833,97 368,89
4 Fazenda Cachoeira Vale 7887 2V 171 994,2 993,99 404,85
Carlos Antônio
5 Fazenda Nascentes 13228 2A-U 122 351,59 330,61 73
Macelani
Fazenda Arroio
6 Irineu Cecacci 8430 2W 179 346,0472 346,05 70,16
Grande
7 Fazenda Mato Grosso Vale 4598 3E 181 464,64 470,01 Não averbada
8 Gandarela Vale 954 2C 89 138 1326,83 Não averbada
Fazenda lopes ou
9 Novelis 10390 3K 232 46,5 43,91 Não averbada
José pereira
10 Fazenda Mato Grosso Novelis 10390 3K 232 13,7 21,22 Não averbada
11 Fazenda Mato Grosso Vale 2192 4B 317,02 359,7 Não averbada
12 Fazenda Lopes Vale 9909 3T 73 33,88 32,19 Não averbada
Fazenda Vargem do Mineração Morro
13 3971 3E 2526 2516,78 578,6
Lima e água Limpa Velho
14 Fazenda Lopes Vale 9909 3T 73 623,39 119,71 96

Total 11.076,90 11.937,27 2.164,20

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
69
Em uma primeira etapa em função da diferença detectada com relação área (ha) de
algumas propriedades, será realizada a retificação dessas áreas bem como serão
regularizadas as demais questões cartoriais dos imóveis como registros,
georreferenciamento, unificações e desmembramentos.

De forma geral para a definição das áreas de Reserva Legal serão utilizados como critérios
para a delimitação: a presença de cobertura vegetal natural que seja representativa das
fitofisionomias que ocorrem na área onde se localizam as propriedades; a proximidade de
áreas voltadas à conservação como, por exemplo: de preservação permanente, reservas
legais vizinhas, unidades de conservação e zonas de amortecimento, além de fragmentos
naturais expressivos.

Para a regularização das áreas que não possuem Reserva Legal serão avaliadas áreas
dentro dos limites das propriedades, caso não haja disponibilidade de áreas com cobertura
vegetal expressiva e representativa das tipologias de ocorrência natural da região, serão
elencadas áreas dentro da mesma bacia de onde se localizam as poligonais dos imóveis.

No caso de relocação de áreas de Reserva Legal, a priori serão consideradas áreas dentro
dos limites das propriedades para a relocação que serão locadas em áreas continuas
representativas das fitofisionomias naturais características da região ou de grande valor
ecológico e que favoreçam as funções ambientais da reserva.

A área proposta para a constituição da Reserva Legal das propriedades envolvidas no


Projeto Mina Apolo corresponde à parte da área estudada pelo estado para criação do
Parque Estadual de Ouro Branco, situada na Bacia do Rio São Francisco no divisor das
cabeceiras das Bacias do Rio Paraopeba e Rio das Velhas, apresentando vegetação natural
similar à que ocorre na região do Projeto Mina Apolo, com campos rupestres e fragmentos
de Floresta Estacional Semidecidual, mais exatamente na Serra de Ouro Branco, área de
expressiva recarga hídrica regional.

4.2.2.1.9 Terraplenagem

Os estudos permitiram concluir que a terraplenagem na área do empreendimento será


realizada de duas formas distintas: i) corte com desmonte mecânico, pelo uso de
escavadeira ou trator de esteira, e ii) corte com uso de explosivos (utilizando-se ANFO ou
emulsão).

Para configuração das plataformas da usina e instalações de apoio e construção dos


acessos entre as áreas serão realizadas obras de terraplanagem e executados taludes de
corte/ aterro.

Os equipamentos a serem utilizados na terraplenagem serão caminhões, escavadeiras,


tratores de esteiras, compactadores, caminhões pipa, entre outros.

_________________________________________________________________________________________
70
Para execução dos taludes de corte/aterro serão adotadas as seguintes medidas:

Talude de corte em rocha H:V = 1:8


Talude de corte em solo H:V = 1:1
Talude de aterro em solo H:V = 3:2
Largura das Banquetas 4,0m
Altura máxima de talude 10,0m
Inclinação Banqueta 5,0%

As estruturas terão as seguintes configurações:

O leito dos acessos será abaulado evitando a transposição e o escorrimento da


enxurrada no centro;
Os taludes de corte terão uma inclinação compatível com o substrato local, sendo
adequados às condições geológicas e geotécnicas locais e previamente definidos nos
estudos geotécnicos;
Os taludes de corte terão altura máxima de 10,00 metros e, quando ultrapassarem essa
altura, terão bermas de equilíbrio intermediárias de 4,00 metros de largura;
Conforme os critérios do sistema de drenagem, as águas superficiais precipitadas serão
escoadas por sarjetas triangulares, canaletas retangulares e valetas trapezoidais de
proteção, todas revestidas de concreto;
Na base dos taludes de corte, serão implantadas sarjetas de concreto trapezoidais com
inclinação de 1% do centro para as bordas permitindo o escoamento das águas
superficiais. Nas saídas destas sarjetas, serão implantadas bacias de dissipação de
energia, que correspondem a pequenas bacias quadradas e com piso revestido com
pedras de mão, objetivando a diminuição da energia das águas superficiais;
Nas cristas dos taludes de corte serão implantadas sarjetas de proteção (valas que não
necessitam de revestimento de concreto), com inclinação de 1% do centro para as
bordas. Nas saídas destas sarjetas, também serão implantadas bacias de dissipação de
energia;
Nos lançamentos das drenagens, principalmente nos locais de maior declividade, serão
implantadas estruturas com caixas de passagem d’água em degraus, revestidas em
concreto;
Nas cristas dos taludes de aterro e entre as áreas, serão implantadas leiras de proteção
de forma a direcionar o escoamento das águas pluviais para os dispositivos de
dissipação de energia;
Toda a área da usina terá inclinações variáveis (conforme indicação no projeto de
terraplenagem e drenagem) permitindo o escoamento das águas pluviais do centro para
as bordas da plataforma. Este escoamento será realizado através da implantação de
sarjetas (canais) retangulares revestidas em concreto, com o objetivo de coletar e
direcionar as águas pluviais incidentes para a barragem de rejeito existente, localizada
a jusante da usina.

_________________________________________________________________________________________
71
A seguir são apresentados os quantitativos de terraplenagem para a subdivisão de áreas
definidas com a finalidade de facilitar o levantamento dos quantitativos pelos dois
processos.

Pátio da Oficina, Britagem Primária e Acessos


9 Volume de Corte = 3.721.890,00 m³
9 Volume de Aterro = 111.570,00 m³
Pátio de Produto
9 Volume de Corte = 3.366.850,00 m³
9 Volume de Aterro = 1.970.100,00 m³
Pêra Ferroviária
9 Volume de Corte = 486.939 m³
9 Volume de Aterro = 251.202 m³
Planta de Beneficiamento
9 Volume de Corte = 10.056.450,00 m³
9 Volume de Aterro = 6.496.060,00 m³
Platôs CMD, Armazém e Portaria Sul
9 Volume de Corte = 556.990,00 m³
9 Volume de Aterro = 529.570,00 m³
Platô do Alojamento
9 Volume de Corte = 250.190,00 m³
9 Volume de Aterro = 210.820,00 m³

Os cálculos para a terraplenagem demonstraram um movimento de terra de corte na


ordem de 18.439.309,00m³ e aterro na ordem de 9.569.322,00 m³, Deduzindo do corte este
aterro alterado, tem-se um volume excedente de 8.869.987,00 m³ que será transportado
para a Pilha de Estéril da Mina Apolo.

Para execução das obras do Projeto Mina Apolo será previsto ainda a utilização de
materiais de empréstimo com localização e características específicas para aplicação em
barragens e outras obras que requeiram materiais impermeáveis. O volume estimado
considerando 25% de empolamento é da ordem de 2.020.400 m3.

4.2.2.1.10 Pavimentação de Vias

Está prevista a pavimentação de todos os pátios de estacionamento e vias de circulação


interna da planta de beneficiamento com CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado à Quente),
exceto para os casos abaixo relacionados:

_________________________________________________________________________________________
72
Pátios de Homogeneização e Embarque - Revestimento Primário;
Almoxarifado Externo - Brita Graduada;
Pátio de Equipamentos da Oficina Central - Revestimento em Concreto (Pavi’s);
Demais áreas da Oficina
Estrada de Acesso Britador Primário e Pilha Pulmão - Revestimento primário.

4.2.2.1.11 Mobilização de Pessoal, Serviços, Equipamentos e Insumos

4.2.2.1.11.1 Recrutamento e Contratação de Mão-de-Obra Temporária

A mão-de-obra prevista para a implantação do empreendimento é de 2.000 trabalhadores


em média, com pico de 4.100. Cerca de 2.000 pessoas virão de cidades vizinhas, como
Caeté, Itabirito, Nova Lima, Raposos, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara e Belo Horizonte e
os demais 2.100 trabalhadores, serão alojados no empreendimento.

A estimativa de contratação de mão-de-obra por cidade é apresentada na Tabela 21.

Tabela 21: Estimativa de absorção de mão-de-obra por cidade

Cidade de Origem Percentual

Caeté 20
Grande BH 24
Itabirito 20
Nova Lima 15
Raposos 5
Rio Acima 5
Sabará 5
Santa Bárbara 1
Outras 5

As estimativas apresentadas foram fundamentadas em dados atuais. Tais percentuais


podem ser ampliados, considerando-se a preparação de cada um dos municípios
posicionados na área de inserção do Projeto Mina Apolo.

A contratação de pessoal para a fase de implantação do projeto é majoritariamente


realizada pelas empresas terceiras que serão contratadas para a execução do
empreendimento. A contratação de mão-de-obra local como geradora de desenvolvimento
nas comunidades será incentivada e esperada por parte dos parceiros da Vale.

Para prover o projeto de mão-de-obra qualificada oriunda dos municípios abrangidos, um


programa de qualificação será implementado com foco na realização de cursos voltados
para as demandas das obras. Este programa de qualificação, em princípio, objetivará à

_________________________________________________________________________________________
73
qualificação de auxiliares de obras (construção civil, mecânica e elétrica), carpinteiros,
armadores e operadores de máquinas.

A confirmação da realização de cursos de qualificação nos municípios deverá levar em


consideração a necessidade de pessoal adequado para a implantação do projeto, a
aprovação, por de orçamento destinado a este programa e a oferta de pessoal qualificado
disponível em cada localidade.

Com base nos fatores citados, pretende-se direcionar a implementação do programa de


qualificação de mão-de-obra principalmente nos municípios de Caeté, Raposos e Rio
Acima.

A estratégia de contratação de pessoal para as obras envolve o apoio à estruturação


unidades do SINE (Sistema Nacional de Empregos) ou outras instituições com vocação
similar, para conciliar as demandas de mão-de-obra do empreendimento com a oferta de
pessoal nas comunidades afetadas.

Durante a fase de implantação o regime de trabalho será desenvolvido para funcionar em


apenas um turno de 7 as 17 horas, de segunda a sexta-feira, mas em função do
cronograma das obras, algumas atividades em segundo e terceiro turno poderão ser
realizadas.

Os histogramas de mão-de-obra, por atividade e por categoria são apresentados na Figura


14 e na Figura 15

HISTOGRAMA DE MÃO DE OBRA POR DISCIPLINA


4500

4000

3500

3000
MÃO DE OBRA

2500

2000

1500

1000

500

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
MÊS
Infra-estrutura Obras Civis Montagem Eletromecânica Comissionamento Gerenciamento/Fiscalização

Figura 14: Histograma de mão-de-obra por atividade/disciplina

_________________________________________________________________________________________
74
HISTOGRAMA DE MÃO DE OBRA POR CATEGORIA

4500
4000

3500
MÃO DE OBRA

3000
2500

2000
1500
1000

500
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
MÊS

Mão de obra direta Mão de obra indireta

Figura 15: Histograma de mão-de-obra por categoria

Mão-de-Obra Direta: todas as pessoas envolvidas diretamente nas atividades de execução


da implantação do empreendimento, sendo empregados Vale, de empresas contratadas e
subcontratadas.

Mão-de-Obra Indireta: aqueles que são empregados em atividades administrativas e de


gerenciamento.

Da mão-de-obra a ser contratada estima-se que 83% serão operários da construção civil e
da montagem eletromecânica (servente, pedreiro, ajudante, armador, carpinteiro,
encarregado, bombeiro hidráulico, encanador, eletricista, mecânico montador,
maçariqueiro, marteleiro, motorista de veículos leves e pesados, operador de
equipamentos, soldador e outros) e 17% serão técnicos de nível superior (engenheiro civil,
mecânico, eletricista e técnicos de segurança do trabalho, meio ambiente, edificações,
estrada, e outros) e médio e pessoal administrativo.

Quanto ao nível de escolaridade é esperado que 83% do pessoal tenha primeiro grau
completo ou incompleto e 15.2% segundo grau ou curso de formação profissional completo
e 1,8% seja nível superior (Figura 16).

_________________________________________________________________________________________
75
Nível de escolaridade - Implantação

1,8
15,2

Superior
Médio
Fundamental

83

Figura 16: Nível de escolaridade na implantação

Está sendo previsto a contratação do maior número possível da mão-de-obra nos


municípios vizinhos, visando o aproveitamento e incorporação da mão-de-obra disponível
na região. Toda contratação será realizada pelas empresas responsáveis pela instalação do
empreendimento.

As obras civis e de montagem eletromecânica para instalação do empreendimento,


acontecerão no prazo de aproximadamente 33 (trinta) meses.

4.2.2.1.11.2 Desmobilização de Mão-de-Obra

Ao final das obras, a mão-de-obra utilizada para a instalação do empreendimento será


desmobilizada e poderá vir a ser aproveitada na instalação de outros empreendimentos da
Vale ou de outras empresas que virem a realizar investimentos na região.

Como se trata de um empreendimento de grande investimento, o potencial de mobilização


dos recursos financeiros e humanos será grande, aprofundando as oportunidades sócio-
econômicas identificadas com a vocação da região e a capacidade de internalizar os
recursos induzidos para impedir a estagnação da economia local, após o encerramento de
cada atividade durante as fases de instalação e após a operação.

Tomando-se em consideração as estimativas da massa de salários e das compras diretas


locais que deverão ser realizadas nas fases de instalação e operação da Mina Apolo,
observa-se que, do médio e longo prazo, são gerados volumes ainda mais expressivos de
recursos a serem orientados para mitigar os seus impactos socioeconômicos e
socioambientais. Acrescente-se a esses recursos, o aumento da arrecadação de tributos,
particularmente nos municípios Caeté e Santa Bárbara.

_________________________________________________________________________________________
76
Assim, tomando-se por base as experiências históricas de expansão e de diversificação de
outras economias regionais, se verifica que a grande maioria da mão-de-obra quando
desmobilizada, tradicionalmente, retorna as suas cidades de origem, ou é aproveitada na
instalação de outros empreendimentos na região.

4.2.2.1.11.3 Mobilização de Equipamentos

Os equipamentos previstos para a fase de implantação do empreendimento são listados no


Tabela 22, onde são subdivididos em: principais e auxiliares.

Tabela 22: Equipamentos previstos para a fase de implantação

Equipamento Quantidade
Equipamentos principais
Veículo tipo passeio 25
Veículo utilitário, tipo Kombi 20
Caminhão Munck, cap. 12 / 15 t/ Caminhão
50
Caçamba
Carreta comum, cap. 27 t 5
Carreta prancha baixa, cap. 50 t 3
Guindaste telescópico - diversos 23
Guindaste treliçado - diversos 8
Teodolito, tipo Wild T2/ Estação Total 10
Nível ótico, tipo Wild N2 / N3 6
Transformador, cap. 150/500 kVA 10
Empilhadeira cap. 3 t 5
Plataforma articulada 10
Equipamentos auxiliares
Geradores a diesel 10
Compressores a ar 30
Bombas de água 20
Bombas de concreto 4
Tratores/Escavadeiras/Carregadeiras/Compactadores 35
Retificador de solda corrente 425 A 200
Equipamentos de solda - diversos 200
Conjunto de maçarico - diversos 100
Tirfor, cap. até 3 t 200
Talha alavanca, cap. até 5 t 200
Macaco mecânico/hidráulico – diversos 200
Policorte 10
Lixadeira elétrica - diversas 300
Esmeril de bancada /coluna 20
Furadeiras – diversas 100

_________________________________________________________________________________________
77
Equipamento Quantidade
Retífica ponta montada 50
Parafusadeira elétrica 40
Torquímetro - diversos 50
Micrômetro 30
Rosqueadeira de tubos - diversas 40
Serra fita " 10
Serra Mecânica 10
Máquina de biselar tubos - diversas 10
Máquina de cortar tubos - diversas 30
Martelo perfurador - 15
Forno para eletrodos 20
Estufa para eletrodo 40
Relógio comparador 60
Tarracha caracol 20
Alicate volt-amperímetro 100
Ajustadora de Motores 10

4.2.2.1.11.4 Serviços, Materiais e Insumos

A Tabela 23 apresenta os principais materiais e insumos que serão utilizados na


implantação.

Em relação aos insumos, a implantação da Mina Apolo demandará o fornecimento por


terceiros de areia, brita, concreto, material de construção civil, aço, combustível e
eletricidade. Será priorizada a aquisição na região de areia e brita, além de insumos como
material de escritório e outros capazes de serem fornecidos por empresas locais.

Em relação aos serviços, serão demandados serviços de hospedagem, alimentação,


transporte e segurança durante a implantação do empreendimento.

Ao longo da implantação do empreendimento, os insumos e serviços sofrerão variações


conforme a fase e o andamento das obras, sendo todos os equipamentos desmobilizados ao
término da implantação.

_________________________________________________________________________________________
78
Tabela 23: Materiais e insumos previstos para a etapa de implantação.

Materiais e Forma de
Unid. Quant. Origem Transporte
Insumos Acondicionamento
Aço para
T 5.400 Brasil Rodoviário Carga seca
concreto
Estruturas
T 27.600 Brasil Rodoviário Carga seca
Metálicas
Cimento T 21.200 Brasil Rodoviário Caminhão tanque
Areia m³ 50.000 Brasil Rodoviário Carga seca
Brita m³ 70.000 Brasil Rodoviário Carga seca
Tinta m2 40.000 Brasil Rodoviário Tambor / galão
Caminhão Tanque
Óleo Diesel m³/ano 3.000 Brasil Rodoviário
Petroleiro
Gás (GLP) m3/h 2 Brasil Rodoviário Garrafas de Pressão

4.2.2.2 Rotas Logísticas e Acessos na Fase de Implantação

4.2.2.2.1 Rotas Logísticas de Transporte

A logística de transporte dos equipamentos na fase de implantação compreenderá a


utilização das vias de acessos descritas a seguir, as quais deverão ser escolhidas em
função do peso e das dimensões das cargas.

O transporte de equipamentos importados será por via marítima até o porto de Vila Velha
(ES). Eventualmente, poder-se-á utilizar os portos do Rio de Janeiro e de Santos.

A partir dos portos, o transporte será rodoviário, caminhões convencionais ou caminhões


especiais com peso de até 8,2t por eixo, até Belo Horizonte. Deste município, seguirão pela
BR 040 e BR 356 até o trevo de acesso à Mina de Capanema, após a cidade de Itabirito.
Deste ponto, seguirão para o local das obras por estrada de terra.

O transporte de equipamentos nacionais será rodoviário por caminhões convencionais ou


caminhões especiais com peso de até 8,2t por eixo, saindo da Região Metropolitana de Belo
Horizonte e dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul.

O transporte aéreo será utilizado para cargas com até 5t, via Aeroporto de Confins (MG). A
partir deste aeroporto seguirão por caminhões até Belo Horizonte, seguindo o mesmo
trajeto descrito acima.

Uma estimativa do peso total dos equipamentos e materiais permanentes previstos para a
instalação e montagem do empreendimento é de aproximadamente 30.000t, o que permite
estimar uma movimentação média de 15 (quinze) veículos de carga por dia durante a fase
de implantação.

_________________________________________________________________________________________
79
4.2.2.2.2 Acessos

A implantação do empreendimento não implicará na abertura de novos acessos externos;


porém deverá ser realizada a retificação e alargamento dos acessos já existentes que por
sua vez permanecerão na fase operacional. Os acessos podem ser identificadas na Figura 1
já apresentada.

O acesso mais utilizado para transporte de equipamentos, materiais e insumos será


realizado pela estrada que ligará o empreendimento ao município de Itabirito, distante
cerca de 69Km, sendo 34km por asfalto e 35km parte por estrada de terra. Em princípio,
não serão necessárias melhorias nesta estrada, uma vez que a mesma já é utilizada para o
transporte de bauxita pela empresa Novellis.

Os acessos serão não pavimentados periodicamente umedecidos por aspersão de água, o


que minimizará a emissão de material particulado, durante o transporte. Eles receberão
também toda a sinalização necessária conforme legislação específica.

Os principais acessos à Mina terão características diferenciadas, conforme apresentadas


no Tabela 24.

Tabela 24: Especificação das estradas de serviço

Item Especificação

Largura média 8m
Acostamentos Duplo com 0,50 m
Pavimentação Primária
Espessura da pavimentação 50 mm

As vias internas na área das obras seguirão de uma forma geral, as rotas do sistema viário
destinado à futura operação do empreendimento.

O tratamento a ser dado a estas vias será o de escarificação e compactação, incluindo a


implantação do sistema de drenagem. Está prevista a manutenção periódica destas vias,
com o uso de patrol e de mão-de-obra específica para a limpeza do sistema de drenagem.

4.2.2.2.3 Transporte de Funcionários

O transporte do pessoal ficará sob a responsabilidade de cada uma das empreiteiras


contratadas para as etapas da fase de implantação do empreendimento, o qual deverá ser
feito de acordo com as normas de transporte de passageiros. Este transporte deverá ser
realizado em veículos gerenciados pelas próprias empreiteiras.

Considerando que o fornecimento de meio adequado de transporte será um aspecto


essencial à manutenção do quadro de pessoal, as empresas responsáveis pela realização
das obras deverão atender aos seguintes critérios:

_________________________________________________________________________________________
80
Encarregados de obras, pessoal de nível técnico e administrativo: veículos tipo Kombi
ou Van e veículos de passeio.
Restante dos empregados: ônibus entre as moradias e o canteiro de obras, em pontos de
desembarque e embarque a serem definidos.

Para o dimensionamento do fluxo de ônibus, considerando-se a necessidade de


deslocamento diário para o pico da obra de cerca de 2000 trabalhadores, estima-se a
necessidade de deslocamento de cerca de 45 ônibus, cuja origem será dividida entre as
cidades onde estarão concentradas a mão-de-obra vinculada ao projeto.

Estima-se que as principais vias de acesso sejam as estradas que ligam a cidade de Caeté e
Itabirito à Mina Apolo.

4.2.2.3 Construção das Instalações Temporárias

Para apoiar as atividades de implantação da Mina Apolo, estão previstas edificações


temporárias que abrigarão a gerenciadora de obras, equipe da Vale e empresas contratadas
para a implantação.

Estão previstas ainda: sistema de fornecimento de energia elétrica, sistema de


abastecimento de água, sistema de ar comprimido, infra-estrutura de comunicação e
iluminação e instalações de controle ambiental.

4.2.2.3.1 Edificações Temporárias

As edificações temporárias estarão localizadas conforme apresentado na Figura 17 e serão


compostos pelas estruturas listadas a seguir:

CANTEIROS DE OBRAS

A área de canteiro de obras destina-se ao trabalho das equipes das empreiteiras que
executarão os serviços de implantação do empreendimento. Estão previstos dois canteiros
de obras civis e montagem eletro-mecânica e um canteiro de terraplanagem. Os canteiros
serão compostos pelas estruturas listadas a seguir:

Canteiro de terraplanagem

O canteiro de obras será composto por: Pátio de máquinas; Pátio de estocagem de


peças/equipamentos; Oficina de manutenção de máquinas e veículos; Posto de
abastecimento; Escritório; Instalações sanitárias; Portaria.

Canteiro de obras civis e montagem eletro-mecânica usina

O canteiro de obras será composto por: Almoxarifado; Central de forma; Central de


armação; Central de concreto; Central de pré-moldados; Calderaria/solda; Oficina de
manutenção; Escritório; Vestiário/instalações sanitárias para 3200 pessoas;
Estacionamento; e Rodoviária/central de ponto de ônibus.

_________________________________________________________________________________________
81
Canteiro de obras civis e montagem eletro-mecânica mina

O canteiro de obras será composto por: Almoxarifado, Central de forma, Central de


armação, Central de concreto, Calderaria/solda, Oficina de manutenção, Escritório,
Vestiário/Instalações Sanitárias para 800 pessoas, Estacionamento, Rodoviária/Central de
ponto.

_________________________________________________________________________________________
82
Figura 17: Edificações Temporárias
A seguir estão detalhadas as estruturas dos canteiros de obras:

Almoxarifado: Local destinado ao recebimento e depósito de materiais de construção a


serem utilizados ao longo da obra. Será composto por um galpão coberto, com controle
de entrada e saída de materiais. As áreas de armazenamento de produtos químicos
líquidos serão providas de drenagem direcionada para bacia de contenção, para o caso
de vazamentos acidentais.
Pátio de estocagem de peças/equipamentos: Pátio destinado a abrigar temporariamente
equipamentos em espera até suas instalações definitivas. Este pátio será utilizado
apenas na fase da montagem eletro-mecânica.
Pátio de máquinas: Pátio destinado a abrigar temporariamente as máquinas utilizadas
na terraplanagem, quando a mesmas não estiverem operando. Este pátio será utilizado
apenas na fase da terrplanagem.
Central de Formas: Local destinado à confecção, padronização, recuperação e estoque
de armações de ferro, das formas de madeira e painéis destinados à construção das
estruturas de concreto e para uso nas frentes de serviço.
Central de Armação: Local destinado ao recebimento do aço a ser cortado e dobrado e
para posterior distribuição destas ferragens nas frentes de serviços.
Central de Concreto: Local destinado a produção de concreto para as obras. Estima-se
que será produzido um volume total de cerca de 113.000m3 de concreto para a
execução das obras civis.
Central de pré-moldados: Pátio capaz de suportar toda a carga de artefatos pré-
moldados em concreto armado. Área estrategicamente localizada entre as centrais de
armação, forma e concreto, facilitando a concretagem e movimentação das peças para
as áreas de serviços.
Calderaria/solda: Local destinado a soldagem e união das peças metálicas e onde será
realizado também dobra, montagem e corte de chapas que irão compor os prédios e
estruturas da usina.
Oficina de manutenção: Oficina para apoio e manutenção preventiva dos maquinários a
serem utilizados nas instalações dos canteiros. A área será dotada de cobertura, piso
impermeabilizado, dispositivos de drenagem conduzindo as águas contaminadas por
óleos e graxas para um sistema de tratamento do efluente.
Oficina de manutenção de máquinas e veículos: Local destinado às manutenções
preventivas e corretivas em máquinas e veículos composta por oficina de mecânica,
borracharia e lavador de veículos. A área será dotada de cobertura, piso
impermeabilizado, dispositivos de drenagem conduzindo as águas contaminadas por
óleos e graxas para um sistema de tratamento do efluente.
Escritório de obra: Local destinado a abrigar os engenheiros e área administrativa da
obra. Serão constituídas de salas de trabalho, instalações sanitárias e copa.
Rodoviária/Central de ponto: Localizada na entrada do canteiro, junto à central de
ponto, destinada ao controle de acesso e parada e movimentação de ônibus.

_________________________________________________________________________________________
84
Posto de combustíveis: Será previsto um posto de abastecimento de combustível com
uma capacidade de armazenamento de no máximo de 90 m3 de combustível que serão
utilizados principalmente nas atividades de terraplanagem e montagem eletromecânica.
A edificação seguirá características construtivas conforme orientações estabelecidas em
normas técnicas e legislação específica. Opcionalmente as empreiteiras poderão adquirir
combustíveis nos municípios vizinhos e proceder ao abastecimento via comboio.
Vestiário: Instalação provida de instalações sanitárias e chuveiros para atender aos
trabalhadores da obra.
Sanitários Químicos: Para as frentes de obras dispersas em locais distantes como
construção de acessos, Paiol de explosivo e Portaria norte são previstos canteiros de
obras avançado que será constituído por um contêiner com sanitário químico.

ALOJAMENTO DE PESSOAL

O alojamento prevê a acomodação dos operários envolvidos nas obras de implantação.


Estão previstos um total de 2.000 empregados alojados. O local previsto para o alojamento
será a aproximadamente 0.5km da portaria sul.

No alojamento serão previstas as seguintes edificações:

Guarita: Local para abrigar um vigilante responsável pelo controle de acesso à área do
alojamento.
Administração: Prédio para o pessoal responsável pela administração do alojamento.
Refeitório: Local onde serão servidas as refeições para os trabalhadores alojados, sendo
2.000 refeições no café da manhã e jantar. O refeitório receberá as refeições preparadas
no Restaurante das instalações temporárias.
Área de Lazer: Local para convívio, descanso e eventos do pessoal alojado com área de
convivência coberta, salas de TV, loja de conveniência, sanitários.
Blocos de quartos: Prédio com quartos onde serão alojados os operários durante a obra,
Para cada bloco esta previsto um conjunto de sanitários e chuveiros comum ao bloco.
Área de Lazer dos quartos: Será previsto em cada bloco de quartos, área para lazer dos
operários, com sala de TV e espaço para convívio.
Quadras esportivas: Destinadas ao lazer e prática de esportes. Serão previstas quadras
poli esportivas e de futebol society.

O Alojamento será mantido na fase de operação, mas com arranjo reduzido sendo previsto
acomodação de 200 empregados.

PORTARIA

Estão projetadas duas portarias, destinadas ao controle de entrada e saída de pessoas,


materiais, insumos, equipamentos e veículos. A portaria sul localizada no acesso pelo
município de Itabirito e a portaria norte secundária localizada no acesso pelos municípios
de Caeté e Barão de Cocais. Estas portarias irão atender também a fase de operação.

_________________________________________________________________________________________
85
Portaria Norte: Localizada no acesso ao empreendimento para quem se direciona a
partir de Caeté, estando localizada a aproximadamente 7,0 km da área da usina e
prédios administrativos. Será destinada ao controle da entrada e saída no
empreendimento.
Será composta por salas para porteiro, sala de EPI, sanitários, copa e estacionamento
para veículos próximo à edificação.
Portaria Sul: Localizada no acesso ao empreendimento para quem se direciona a partir
de Itabirito, estando localizada a aproximadamente 3,5 km da área da usina e prédios
administrativos. Será projetada para controle da entrada e saída de no
empreendimento.
Será composta por salas para recepção, identificação, porteiro, segurança do trabalho e
EPI, instalações sanitários, copa e estacionamento para veículos próximo à edificação.

ALMOXARIFADO

Almoxarifado da Vale destinado ao recebimento e depósito de materiais de construção a


serem utilizados ao longo da obra. Será composto por um galpão coberto, com controle de
entrada e saída de materiais.

As áreas de armazenamento de produtos químicos líquidos serão providas de drenagem


direcionada para bacia de contenção, para o caso de vazamentos acidentais.

AMBULATÓRIO E BRIGADA DE INCÊNDIO E TREINAMENTO

Instalação localizada próximo ao canteiro de obras da usina, destinada a todos os


empregados da implantação visando atendimentos médicos e treinamentos,

A área do ambulatório será destinada ao atendimento de primeiros socorros e ambulatorial


e será composta por salas para consultas, sala para repouso e emergência, enfermagem,
depósito de lixo hospitalar e instalações sanitárias.

Na área para treinamentos estão previstos auditórios, copa e instalações sanitárias. Na


área será previsto ainda instalações para o pessoal ligado à segurança do trabalho,
composta por salas de apoio, depósito, copa e instalações sanitárias.

A brigada de incêndio/treinamento será um prédio interligado ao ambulatório através da


cobertura destinada ao abrigo da ambulância e do caminhão de bombeiro.

RESTAURANTE

O restaurante será localizado próximo ao canteiro de obras da usina e será equipado para
preparar e servir refeições para 3200 trabalhadores.

Será composta por unidades para recebimento e triagem de alimentos, câmaras frigoríficas,
despensa, cocção, preparo de alimentos, refeitório, lanchonete, higienização de louças,
lavagem de utensílios, depósito/câmara de lixo, espaço para embalagem e expedição de

_________________________________________________________________________________________
86
refeições, vestiários e instalações sanitárias, escritório e local para armazenamento dos
cilindros de gás GLP.

REFEITÓRIO DA MINA

O refeitório será localizado no canteiro de obras da mina e será equipado para servir
refeições para 800 trabalhadores deste canteiro. As refeições serão preparadas no
Restaurante na área da usina.

Serão compostas por áreas para recebimento e finalização das refeições, despensa de
material e lavagem de louças/vasilhames, vestiários e instalações sanitárias.

ESCRITÓRIO CENTRAL

Prédio localizado próximo ao canteiro de obras da usina, que abrigará o pessoal de


gerência, planejamento e engenharia de apoio à obra. Serão previstas salas gerenciadoras,
escritório Vale, sala multiuso, salas de apoio, instalações sanitárias, copa.

DEPÓSITO DE EXPLOSIVOS E ACESSÓRIOS (PAIOL DE EXPLOSIVOS)

Instalação destinada ao armazenamento de explosivos (ANFO) e acessórios, com


localização, dimensões e características estabelecidas conforme legislação e normas
estabelecidas pelo Ministério do Exército e padrão Vale.

Será constituído por um prédio para explosivos e um prédio para acessórios. Na área
haverá uma guarita para controle de acesso para segurança da área 24 horas por dia.

O paiol de explosivos atenderá também a fase de operação.

CENTRAL DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS – CMD

Instalação localizada próximo à portaria sul, destinada ao recebimento e armazenamento


de resíduos recicláveis e materiais descartáveis gerados durante as obras.

A área será constituída por galpão de recicláveis, galpão de inservíveis, galpão de resíduos
perigosos, área cercada descoberta para sucatas em geral (metal, borracha, madeira, etc),
portaria, balança. Está previsto ainda um prédio com escritório e instalações sanitários.

A CMD deverá atender também a fase de operação.

GALPÃO DE COMPOSTAGEM

Instalação localizada próximo à portaria sul, destinada ao recebimento e transformação em


composto do resíduo orgânico gerado principalmente no restaurante e refeitório das
instalações temporárias.

O Galpão de Compostagem atenderá também a fase de operação.

_________________________________________________________________________________________
87
ATERRO SANITÁRIO

Área onde serão dispostos os resíduos não recicláveis e não perigosos gerados durante as
obras, localizado próximo à portaria sul.

Para elaboração do projeto serão consideradas caracterização do local do aterro sanitário,


normas e legislação específicas existentes.

O Aterro Sanitário atenderá também na fase de operação.

4.2.2.4 Sistema de Controle Ambiental das Instalações Temporárias

Para tratamento dos efluentes sanitários gerados nas instalações temporárias estão
previstas três estações de tratamento de esgoto – ETE compactas – que serão instaladas
para atender as seguintes edificações:

ETE Usina: Canteiro de Obras da Usina, Ambulatório-Brigada-Treinamento,


Restaurante e Escritório Geral;
ETE Mina: Canteiro de Obras da Mina e Refeitório;
ETE Alojamento.

Para as edificações onde não é possível interligação com as ETE´s serão previstos sete
sistemas de Tanque séptico-filtro-sumidouro que serão instalados para atender as
seguintes edificações: Canteiro de Terraplanagem, Almoxarifado, CMD, Galpão de
compostagem e Aterro Sanitário, Paiol de Explosivos, Portaria Norte, Portaria Sul.

Para os efluentes oleosos gerados nas oficinas do Canteiro de obras da usina, canteiro de
obras da mina e no canteiro de terraplanagem serão instalados sistema separador de água
e óleo – SAO.

Para atendimento exclusivamente aos trabalhadores em frentes de trabalho longe das


instalações sanitárias, frentes de trabalho de campo de grande mobilidade, tais como
serviços de topografia, supressão de vegetação e terraplanagem serão previstos sanitários
móveis (banheiros químicos). Será considerado um sanitário químico para cada 20
pessoas.

Os resíduos gerados na obra serão acondicionados de forma seletiva no Depósito


Intermediário de Resíduo (DIR) localizado próximos das obras e das instalações provisórias
e posteriormente serão transferidos para armazenamento no CMD ou tratamento final no
aterro sanitário ou Galpão de compostagem.

A Figura 18 ilustra os controles ambientais previstos para a fase de implantação, enquanto


a operação destas estruturas é apresentada na etapa de operação.

_________________________________________________________________________________________
88
Figura 18: Controles Ambientais
4.2.2.5 Sistema de Abastecimento de Água

O sistema de abastecimento de água foi dimensionado para atender toda a Etapa de


Implantação onde serão consideradas instalações temporárias assim como a infra-
estrutura necessária para seu funcionamento.

Objetivando restringir a distribuição a uma única rede de tubulação, a ser aproveitada


para a futura usina, a água requerida para as instalações provisórias será potável. A água
bruta correspondente será captada e aduzida do Córrego Maquiné para o platô da elevação
1230 m, na usina onde será disponibilizada para a Estação de Tratamento de Água - ETA.

A água potabilizada da ETA será armazenada em um reservatório e a partir desse, uma


rede de tubulação, preferencialmente por gravidade, suprirá os pontos consumidores e
outros reservatórios. As áreas previstas para receber esta água com bombeamentos
dedicados são o Alojamento e o Canteiro de Obras da Mina.

A utilização de água potável deverá visar o atendimento da estimativa de consumo de água


está apresentada na Tabela 25.

Tabela 25: Estimativas de consumo de água

Consumos Previstos Fator de Utilização


Utilização
m3/dia m3/hora (horas)

Consumo humano* 492 20,5 24


Lavagem de veículos 60 7,5 8
Fabricação de concreto 55 6,9 8
Aspersão de vias 80 10,0 8
Outros serviços 60 6,0 10
Total 747
* considerando-se a localização do alojamento na área de implantação do empreendimento.

4.2.2.6 Sistema de Fornecimento de Energia

A demanda inicial necessária de energia para a obra será de até 4 MW e quando do início
da montagem eletromecânica das instalações, a demanda máxima prevista será 10 MW.
Inicialmente a energia será fornecida por um grupo de geradores a diesel, instalados junto
ao local da obra onde se prevê gerarão até 4 MW. Após esta fase estes grupos geradores
ficarão como reserva.

Posteriormente, a energia será fornecida pela CEMIG através de uma nova linha de
transmissão de 230 kV, com extensão aproximada de 24 km, ligando a SE Taquaril a SE
Mina Apolo, a ser implantada para atender a operação do empreendimento.

Para atendimento aos diversos empreiteiros, a distribuição inicial de energia na área das
obras será realizada através de três subestações provisórias, conforme descritas a seguir:

_________________________________________________________________________________________
90
Subestação Principal: com tensão de distribuição de 13,8 kV e potência de 10 MW. A
partir desta subestação, a energia será encaminhada a postos de transformação 13,8
kV / 400 V para atendimento aos diversos canteiros;
Subestações Auxiliares: serão implantadas na mina e usina, junto ao local de
instalação da britagem primária e no local de instalação da usina de beneficiamento;
cada subestação terá tensão de distribuição de 400 V e potencia aproximada de 4 e 6
MW.

4.2.2.7 Infra-Estrutura de Abastecimento

Na etapa de instalação do Projeto Mina Apolo, o suprimento da demanda de combustível


dos veículos destinados à terraplanagem, às obras civis e de montagem da mina, usina,
barragem, acessos internos e do pátio de carregamento, inclusive do grupo gerador de
energia, será realizado pela utilização de uma estrutura de armazenamento e
abastecimento de combustível com capacidade para 90m³, instalado no canteiro de
terraplanagem na área do empreendimento.

Esta estrutura será utilizada até a conclusão do posto de combustível.

Por exigências operacionais poderá ocorrer também o abastecimento de máquinas e


equipamentos nas frentes de trabalho, o qual deverá ser realizado por caminhão de
lubrificação e abastecimento devidamente equipado para esta atividade.

4.2.2.8 Infra-Estrutura de Comunicação e Iluminação

A infra-estrutura de comunicação na fase de implantação do empreendimento será


composta por antenas de rádio e de telecomunicação que serão dimensionadas conforme
autorização expedida pelo Ministério da Comunicação e, incluirão desde a transmissão de
dados via satélite até a transmissão em canal de rádio exclusiva e de emergência.

O local das obras e os alojamentos serão iluminados durante toda a noite e estarão
equipados com refletores de luz de potência.

4.2.2.9 Implantação da Infra-Estrutura Geral

4.2.2.9.1 Construções Civis e Montagens Eletromecânicas

As obras civis compreenderão a construção de todas as edificações da fase de operação da


Mina Apolo, incluindo, sem se limitar, a: planta de beneficiamento, infra-estrutura geral,
sistema de fornecimento de energia elétrica, sistema de abastecimento e tratamento de
água, sistema de ar comprimido, sistema de carregamento e transporte, edificações dos
sistemas de controle da qualidade ambiental, cercas, sinalizações, acessos e demais
edificações.

A montagem eletromecânica abrangerá a montagem de equipamentos fixos e móveis,


sistemas de controle da qualidade ambiental, tubulações, painéis elétricos, instrumentação
e sistemas de controle de processo.

_________________________________________________________________________________________
91
4.2.2.10 Implantação da Usina de Beneficiamento

A construção da usina de beneficiamento será dividida em:

Obras civis/Terraplanagem;

Montagem eletromecânica de equipamentos;

Pré-comissionamento;

Comissionamento.

A usina a ser montada conforme ilustrada no Plano Diretor (Figura 19) terá as seguintes
instalações:

Recepção de ROM (caminhões 240 t).

Peneiramento primário.

Britagem primária.

Peneiramento secundário.

Britagem secundária.

Peneiramento terciário.

Pilha pulmão

Britagem terciária.

Homogeneização em pilhas.

Peneiramento quaternário.

Britagem quaternária.

Classificação.

Separação magnética.

Filtragem de sinter feed.

Deslamagem.

Espessamento de lamas.

Flotação.

_________________________________________________________________________________________
92
Peneiramento do concentrado.

Espessamento de pellet feed.

Filtragem de pellet feed.

Estocagem, preparação e dosagem de reagentes.

Estocagem de produtos.

Embarque de produtos.

_________________________________________________________________________________________
93
Figura 19: Planta da Usina de Beneficiamento

___________________________________________________________________________________________________________________________
94
4.2.2.11 Implantação da Pêra Ferroviária e Silos de Embarque Ferroviário

O ramal ferroviário da Mina Apolo, denominado Ramal Mina Apolo, será em bitola métrica.
Em sua extremidade norte, está projetado um pátio de cruzamento, com linhas paralelas,
sendo a conexão com a Estrada de Ferro Vitória Minas – EFVM, feita antes do emboque do
túnel Marembá (do lado Belo Horizonte), no km 45 + 0,80 da EFVM.

Na extremidade inicial do ramal será implantação da Pêra Ferroviária com 7.348 m de


comprimento útil, na qual será realizado o carregamento dos trens com minério de ferro e a
inversão das composições na fase de operação sendo previsto uma terceira linha de
aproximadamente 560 metros para estacionamento de vagões avariados.

Cabe destacar que o Ramal Ferroviário será objeto de licenciamento ambiental específico.

Na Pêra Ferroviária onde foram consideradas as chaves de mudança, linha para vagões
avariados e equipamentos ferroviários como balanças, silos e aspersores de poeira.

Para operação, a Pêra Ferroviária foi projetada para atender carregamento simultâneo com
trens de 168 vagões GDE e duas locomotivas DASH 9, (podendo ter até 252 vagões em
formação “Locotrol”) totalizando 2.600 metros, em 6 pares de trens por dia.

O trecho da pêra estará compreendido entre as estacas 68 e 200 do ramal ferroviário.

A Pêra Ferroviária corresponderá a uma estrutura da Mina Apolo e sua implantação não
será realizada concomitantemente ao ramal ferroviário.

O licenciamento ambiental do ramal será objeto de licenciamento específico junto ao


IBAMA, estando inserida neste projeto apenas a estrutura da pêra ferroviária.

A geometria da Pêra Ferroviária apresenta os seguintes segmentos, tendo em vista maiores


flexibilidades na operação:

Raio Mínimo = 160,00m;

linha de perfil com rampa de 0,00% na cota 1.102,00m, em toda extensão da pêra;

Tangente mínima entre curvas na região da pêra ferroviária = 50,00 m;

Comprimento útil: 7.348 m.

O projeto básico de superestrutura ferroviária adotou o padrão apresentado a seguir:

4.2.2.11.1 Trilho

TR – 68 em aço carbono, barras TLS de 216m, soldadas no estaleiro e para segmentos em


curvas com teores relativamente altos de manganês e silício, laminados a quente e

_________________________________________________________________________________________
95
convenientemente resfriados após a laminação. Considerou soldas aluminotérmicas nas
barras longas de 216m.

Na região do silo, deverá ser colocado contra trilhos de forma a evitar descarrilamentos de
vagões.

FIXAÇÃO

Fixação elástica, tipo DEENIK com quatro grampos por dormente.

DORMENTES

Os dormentes serão de aço UIC-865 (2,30m) para bitola métrica, com almofadas isolantes e
plaquetas, aplicados a uma taxa de 1.670 un/km ou espaçados em 0,60m.

APARELHOS DE MUDANÇA DE VIA

Padrão AREA 1:20 e 1:10 TR-68, cruzamento em aço manganês e jogo completo de
dormentes de madeira de lei tratados. O AMVs 1:20, esta previsto na entrada da pêra
ferroviária, e os AMVs 1:10, estão posicionados na pêra ferroviária para permitir maior
flexibilidade na operação, tendo em vista as mudanças de linhas e vagões avariados,sendo
12 unidades.

LASTRO

Em pedra britada, com altura de 0,35m abaixo do dormente no alinhamento do trilho e


ombros de 0,40cm de acordo com as seguintes características técnicas:

a) Los Angeles menor que 40%;

b) Granulometria entre 1” e 2.1/2”;

c) Limites máximos permitidos de: 5% - granules frágeis e friáveis, 1% - Material


pulverulento, 0,5% - torrões de argila.

Para material de lastro considerou a pedreira Gandarela situada a esquerda da estaca 580
do ramal, aproximadamente 36,0km do eixo de projeto.

SUBLASTRO

Em solo estabilizado granulometricamente, com ou sem mistura, em uma única camada de


20 cm compactado a 100% do proctor intermediário, com as características a seguir:

a) ISC mínimo = 40;

b) IG = 0;

c) Granulometria – faixa C – DNER;

_________________________________________________________________________________________
96
d) Expansão máxima = 0,5%;

e) LL = 25;

f) IP = 6;

g) Equivalente de areia = 20%.

Os bueiros foram estudados conforme suas respectivas bacias e serão implantados


conforme a seção de terraplenagem.

Estudos de terraplenagem foram elaborados a partir dos estudos geométricos e


geotécnicos, associados à inspeção visual de campo. Os parâmetros geométricos dos
taludes da Pêra Ferroviária são:

Taludes de corte em solo: 1:1 (H:V);


Taludes de corte em rocha: 1:6 (H:V);
Taludes de aterro: 3:2 (H:V);
Largura das bermas: 4,0m;
Inclinação transversal das bermas para o pé do lance superior (seção de Corte em solo
seção de aterro): 4%;
Altura máxima das bancadas: 8,0m.

O princípio básico da execução da geometria da via será a colocação da via na cota


(nivelamento) e no eixo de projeto (alinhamento), em geral, realizada através de serviços de
topografia e marcação de referência. A partir da marcação, serão executados os serviços de
nivelamento e alinhamento (correção geométrica), com a utilização de uma máquina
socadora, que também realizará o adensamento e regulação do lastro. Por fim, será
realizado o serviço de estabilização e consolidação do lastro, através da aplicação de
vibração transmitidas pelas rodas e rolos de um equipamento específico.

Nas obras de terraplanagem, o material do corte será utilizado para compactação de


aterros da pêra e o excedente será utilizado no aterro do ramal ferroviário ou será
depositado em locais previstos para os depósitos de material excedente que ficam
localizados ao longo da plataforma do novo ramal, entre as estacas 0+0,00 e 290+0,00,
410+0,00 a 420+0,00, 860+0,00 a 890+0,00 e 980+0,00 a 1010+0,00, conforme previsto
no projeto do Ramal Ferroviário.

O sistema de drenagem superficial será totalmente implantado ao longo de todo trecho,


evitando-se desta forma, erosões futuras e paralisações na via para manutenções.

SISTEMA DE CARREGAMENTO

Os produtos finais das pilhas de sinter feed e pellet feed formadas no pátio de produtos da
usina de beneficiamento, serão retomados e transportados por correias até o silo de

_________________________________________________________________________________________
97
carregamento dos vagões, que será implantado com linhas paralelas, e junto à pêra
ferroviária.

4.2.2.12 Implantação da Barragem de Rejeito e Captação de Água

A Barragem de Rejeito e Captação de água denominada Barragem da Prata encontra-se


situada na porção mais à jusante no Ribeirão da Prata e foi a alternativa escolhida pela
Vale para a disposição de todos os rejeitos (lama e arenoso), bem como para
armazenamento de água nova para captação e abastecimento da Usina da Mina Apolo
(Figura 20 e Figura 21).

A Barragem da Prata apresenta capacidade para acumular todos os rejeitos a serem


produzidos no Projeto Mina Apolo (114.148.183,67), durante os 17 anos de vida útil. Outro
aspecto positivo é que esta estrutura garantirá 100% do volume de água necessária para o
funcionamento da Usina da Mina Apolo.

Quanto às características topográficas e morfológicas, o posicionamento do eixo desta


estrutura possui características adequadas para a implantação do barramento. Inclusive o
eixo proposto necessitará de um volume menor de aterro compacto quando comparado às
demais alternativas avaliadas.

Quanto aos aspectos ambientais, esta barragem encontra-se em uma região de mata
nativa. Porém, a área a ser ocupada pela barragem (maciço + reservatório) abrange, em sua
grande maioria, plantio de eucalipto com sub-bosque de floresta estacional.

Existe uma preocupação muito grande por parte da Vale no que diz respeito à qualidade da
água a ser restituída para jusante, tanto na fase de construção como na fase de operação.

Dentro desse contexto, foram avaliadas alternativas construtivas e estabelecidos métodos


construtivos e a adoção de estruturas temporárias ou permanentes que levassem em
consideração a necessidade de mínima “interferência” nas características da água, a
qualquer tempo da implantação ou da operação da barragem.

Os itens seguintes apresentam a descrição da barragem, os dados utilizados nos


dimensionamentos e as principais estruturas de projeto. Cabe ressaltar que os
detalhamentos referentes aos estudos hidrológicos, hidráulicos, geológicos e geotécnicos,
assim como os desenhos de projeto e as figuras resultantes das análises de estabilidade
encontram-se no Relatório do Projeto Conceitual da Barragem da Prata, que poderá ser
fornecido pelo empreendedor, se necessário.

4.2.2.12.1 Descrição da Barragem da Prata

O projeto da Barragem da Prata considera a implantação de uma única estrutura de


barramento, a qual será capaz de armazenar todos os rejeitos (arenoso e lama), bem como
o volume útil necessário para regularização do reservatório e a captação de água para o
abastecimento da Usina durante os 17 anos de vida útil do empreendimento.

_________________________________________________________________________________________
98
O dimensionamento desta barragem considerou a implantação de um dique de partida (El.
958,0 m) e dois alteamentos (El. 974,0 m e El. 985,0 m) deslocados para jusante,
garantindo 5 anos de vida útil para a partida e primeiro alteamento e 7 anos para o último
alteamento.

Como o volume de solo argiloso para a construção da estrutura é elevado e prevêem-se


dificuldades na obtenção de materiais com características adequadas para este fim, optou-
se pela utilização de uma geometria de barragem zonada (Figura 22). Tal solução visa
diminuir o volume requerido de solo argiloso, escasso na região, e utilizar outros materiais
existentes em abundância na região, em sua maioria provenientes da área do futuro
reservatório e do decapeamento da mina.

Tratam-se então de maciço em aterro compactado, com uma zona de vedação em solo
argiloso (coesivo), dotado de sistema de drenagem interna composto por filtro inclinado,
tapete drenante e dreno de pé, conforme seção transversal típica ilustrada na Figura 22 e
principais características apresentadas na Tabela 26.

_________________________________________________________________________________________
99
GRÁFICO 1 - CURVA COTA X VOLUME DA BARRAGEM DA PRATA
998

E =632600
978

E =633000

E =632800

E =632400

E =632200
RIBEIRÃO
DA PRATA
958

N
938

918

2.126.558,69 m3

2.372.847,90 m3

3.393.576,95 m3
N =7787600 898

N =7787600
ENSECADEIRA 878
EL.900,00

858

FL

50

10

15

20

25

30
00

00

00

00

00

00
XO U

00

00

00

00

00

00
0

0
VOLUME ACUMULADO (m )
DIQUE DE PARTIDA 1º ALTEAMENTO 2º ALTEAMENTO

EIXO DIQUE DE PARTIDA


EL. 958,00m
BARRAGEM FINAL
25 30 EL. 985,00m
PI-01
N =7787800 20 35 N =7787800
EIXO 1º ALTEAMENTO
EL. 974,00m
15

EIXO BARRAGEM FINAL 35 40


EL. 985,00m 45
EL.985,00 30 EL.985,00

EL.980,00
25
EL.975,00
EL.970,00
20 EL.965,00
EL.960,00
EL.955,00
0
EL.950,00

EL.945,00

EL.940,00

10 EL.935,00

EL.930,00
N =7788000 N =7788000
EL.925,00

EL.920,00
5
EL.915,00

EXTRAVASOR EL.910,00

OPERACIONAL EL.905,00
BARRAGEM FINAL
0 EL.900,00
EL.895,00
EXTRAVASOR OPERACIONAL
EL.890,00
1º ALTEAMENTO
EL.885,00
EL.880,00 GRÁFICO 2 - CURVA COTA X ÁREA X VOLUME DO RESERVATÓRIO DA BARRAGEM DA PRATA
EL.875,00
ÁREA ACUMULADA (m )
VERTEDOURO
DE ABANDONO EL.870,00

00

00

00

00

00

00
0,

0,

0,

0,

0,

0,
00

00

00

00

00

00
EL.865,00

0.

0.

0.

0.

0.

0.
0

0
.0

.0

00

00

00

00

00
EL.860,00

12

10

8.

6.

4.

2.

0,
1060,00
N =7788200 N =7788200
1040,00
1020,00

ELEVAÇÃO (m)
1000,00
980,00

960,00

141.860.000 m3
940,00
E =633000

E =632800

920,00
900,00

880,00
QUADRO DE CURVAS HORIZONTAIS DA BARRAGEM FINAL 860,00

50

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60
CURVAS COORDENADAS DO PI ESTACAS

.0

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

00

00

00

00

00

00

00

00

00

00

00
0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.

0.
R(m) Tg D(m) N E PC PT

00
DEFLEXÃO

00

00

00

00

00

00

00

00

00

00

00
0

0
E =632000
- - - - 0+0,00 -
E =632600

E =632400

E =632200
00
VOLUME ACUMULADO (m )
01 37°09'36" 1060,00 335,50 676,81
VOLUME DO RESERVATÓRIO (PRAIA COM INCLINAÇÃO DE 0,5)) ÁREA DO RESERVATÓRIO
N =7788400 N =7788400
02 - - - - 46+0,00 -

NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
PIMENTA DE AVILA
2 - BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. CONSULTORIA LTDA
3 - PARA SEÇÃO TÍPICA DA BARRAGEM VER DESENHO RD-406-DS-13283. 3 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA MLA MLA JB 05/06/09
4 - PARA PLANTA DE ESCAVAÇÃO VER DESENHO RD-406-DS-13759. 2 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA PF MLA JB 09/04/09 FIGURA 20 S-1064
5 - PARA VERTEDOURO VER DESENHO RD-406-DS-13768 E 13769. 1 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA NML MLA JB 16/02/09
PROJETO CONCEITUAL
6 - PARA DRENAGEM INTERNA VER DESENHO RD-406-DS-13765., 0 C DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE AF JRN MLA JB 02/07/08 MINA APOLO
INSTRUÇÕES P/ PLOTAGEM 7 - PARA DRENAGEM SUPERFICIAL VER DESENHO RD-406-DS-13767. 30/04/08
COR ESPESSURA
A A EMISSÃO PRELIMINAR AF RLO MLA JB PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
8 - PARA PLANTA DE INSTRUMENTAÇÃO VER DESENHO RD-406-DS-13771.
COR N. 8 0,05
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
WHITE 0,1
9 - PARA SEQUÊNCIAMENTO EXECUTIVO VER DESENHO RD-406-DS-13763.
YELLOW 0,1
REVISÕES PLANTA BARRAGEM DA PRATA (EL. 985,00m)
GREEN 0,2
10- PARA PLANTA DE DESMATE VER DESENHO RD-406-DS-13762. 0 40 80 120 200m
CYAN 0,3 T.E. (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
0,4 11- PARA PLANTA DE DESVIO DO RIO VER DESENHO RD-406-DS-13761. (A) PRELIMINAR
BLUE
ESCALA: 1/2000 TIPO DE (F) CONFORME COMPRADO
RED
MAGENTA
0,6
0,8 12- PARA DISPOSITIVO DE RESTITUIÇÃO A JUSANTE VER DESENHO RD-406-DS-13770. EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
2000 1064 RD-406-DS-13758-03 9020MA-X-00098 3
PE-G-601 - Rev 1 (A1)
Figura 21: Barragem de Rejeito e Captação de Água

_________________________________________________________________________________________
101
Figura 22: Barragem da Prata - Seção esquemática da estrutura convencional com maciço zonado

___________________________________________________________________________________________________________________________
102
Tabela 26: Características Gerais – Barragem da Prata – El. 985,0m

2º Alteamento –
Descrição Dique de Partida 1º Alteamento
Barragem Final

Elevação da crista (m) 958,00 974,00 985,00


Elevação do reservatório (m) 951,00 968,00 981,00

Largura da crista (m) 8,00 8,00 8,00

Comprimento da crista (m) 670,00 775,00 883,00

Altura máxima da barragem (m) 103,00 119,00 128,00

Desnível entre bermas (m) 5,00 5,00 5,00

Largura das bermas (m) 4,00 4,00 4,00

Volume do reservatório formado (Mm3) (1) 59,82 100,84 141,86

Vida útil (anos) 5,00 5,00 7,00

Volume do aterro compactado (m3) (2) 3.393.576,94 2.372.847,89 2.126.558,69

Relação reservatório / aterro compactado 17,64 17,31 19,26

Desmatamento na barragem (m2) (2) (3) 92.012,99 33.249,76 19.921,81

Desmatamento no reservatório (m2) (2) (3) 1.513.248,85 788.288,73 673.520,47

Área total do reservatório (m2) (1) 1.673.828,22 2.709.737,22 3.690.186,16


Disponibilidade de água (nova / recuperada) para a captação
3.350 (Vazão regularizada: 1.846 m3/h e Água recuperada: 1.504 m3/h)
(m3/h)
Área de drenagem (km2) 50,60
Nota: (1) Volumes e áreas acumulados;
(2) Volumes e áreas não acumulados;
(3) Inclui desmatamento de área de eucalipto, de mata nativa e de cerrado.

___________________________________________________________________________________________________________________________
103
DADOS DE PRODUÇÃO DE REJEITOS

Os dados de produção de rejeitos utilizados no estudo são os apresentados na Tabela


27.

Tabela 27: Geração de Rejeitos da Mina Apolo

Massa de sólidos (1) Regime de trabalho (1) Geração de Rejeitos na


Descrição
(t/h) (h/ano) Base Seca (t/ano)

Lama 675,10 5.026.794,60


7.446,0
Rejeito 258,20 1.922.557,20
Nota: (1) – Informação fornecida pela Vale (gerência GADMF).

CARACTERÍSTICAS DOS REJEITOS (ARENOSO E LAMA)

No início dos trabalhos elaborou-se uma programação de ensaios geotécnicos de


laboratório com o objetivo de caracterizar geotecnicamente as amostras de rejeitos
(arenoso e lama) geradas em uma usina piloto com rota de processo similar à que
poderá ser implantada na Mina Apolo. As informações resultantes da completa
execução desta programação de ensaios subsidiariam a elaboração do projeto
conceitual da barragem. Cumpre observar que os ensaios previstos na programação
mencionada ainda não foram realizados pela Vale, sendo utilizadas informações
disponíveis em fluxogramas de processos fornecidos por esta mesma empresa. A Tabela
28, a seguir, sintetiza todas as informações utilizadas no estudo.

Tabela 28: Características dos Rejeitos – Mina Apolo

Características do Rejeito Arenoso


Peso específico da polpa (na descarga) 1,52 t/m3
Peso específico da polpa (após disposição em praia) 2,06 t/m3
Teor de sólidos da polpa de rejeitos em peso (na descarga) 50,00 %
Teor de sólidos da polpa de rejeitos em peso (após disposição em praia) (1) 75,00 %
Densidade real dos grãos 3,19
Fe 30,40 (%)
SiO2 42,20 (%)
Características da Lama
Peso específico da polpa (na descarga) 1,21 t/m3
Peso específico da polpa (após disposição em praia) 1,63 t/m3
Teor de sólidos da polpa de rejeitos em peso (na descarga) 22,00 %

Teor de sólidos da polpa de rejeitos em peso (após disposição em praia) (1) 50,00 %
Densidade real dos grãos 4,06
Fe 53,20 %
SiO2 1,0 %
Nota: (1) – Valor estimado pela Pimenta de Ávila Consultoria.
(2) – Todas as informações listadas foram fornecidas pela Vale, exceto onde indicado.

______________________________________________________________________________________
104
VOLUME DE REJEITOS A SEREM DISPOSTOS (LAMA E ARENOSO)

Os volumes de rejeitos (lama e arenoso) a serem dispostos na Barragem da Prata foram


calculados a partir dos dados de produção, das características dos rejeitos e da vida útil
da mina. A Tabela 29 apresenta a estimativa de volumes para os rejeitos já adensados,
considerando os teores de sólidos finais após disposição (valor estimado) e o acréscimo
de 10% oriundo das descargas da usina.

Tabela 29: Estimativa de Volumes para Rejeitos Dispostos

Descrição dos Vol. de Rejeitos Vol. de Rejeitos Vol. Total de Rejeitos


Rejeitos Lançados (1) (m3/ano) Dispostos (2) (m3/ano) Dispostos (3) (m3)

Arenoso 2.529.704,04 1.244.373,59 19.163.353,29


Lama 18.883.502,76 6.167.846,13 94.984.830,40

Total 114.148.183,67
Notas:
(1) O volume de material indicado refere-se aos rejeitos lançados, considerando o TS inicial.
(2) O volume de material indicado refere-se aos rejeitos já adensados, considerando o TS final.
(3) Volume total de rejeito a ser depositado considerando a vida útil da mina (17 anos) e acrescido de
10% para descargas da usina. O volume de material indicado refere-se ao material já adensado.

RECUPERAÇÃO DE ÁGUA NOS REJEITOS (LAMA E ARENOSO)

Os rejeitos (lama e arenoso) resultantes do processo de beneficiamento serão lançados


no reservatório de modo a liberar água através dos processos de sedimentação e
adensamento ao longo do tempo. Nos cálculos foi considerada uma recuperação de até
80% da água livre, sendo que, entende-se pelo termo água livre, o volume total de água
liberada entre os teores de sólidos inicial e final.

Os volumes de águas liberados pela lama e pelo rejeito arenoso encontram-se descritos
a seguir:

a) Para o rejeito arenoso, considerando um teor de sólidos inicial de 50% e final de 75%,
têm-se:

Volume de rejeito lançado (TS = 50,0%): 339,74 m3/hora


Volume de rejeito depositado (TS = 75,0%): 167,12 m3/hora
Volume de água liberada pelo rejeito (recuperação de 100%): 172,62 m3/hora
Volume de água liberada pelo rejeito (recuperação de 80%): 138,09 m3/hora

b) Para a lama, considerando um teor de sólidos inicial de 22% e final de 50%, têm-se:

Volume da lama lançada (TS = 22,0%): 2.536,06 m3/hora


Volume da lama depositada (TS = 50,0% ): 828,34 m3/hora
Volume de água liberada pela lama (recuperação de 100%): 1.707,72 m3/hora
Volume de água liberada pela lama (recuperação de 80%): 1.366,18 m3/hora

______________________________________________________________________________________
105
Desta forma, o volume total de água liberada pelos rejeitos, considerando uma
recuperação de 80%, chegará à ordem de 1.504,27 m3/h. Todo este volume poderá ser
recuperado para as atividades de beneficiamento da usina através da instalação de uma
estação de bombeamento na região mais propícia do reservatório da Barragem da Prata.

BALANÇO HÍDRICO DA USINA

Segundo o cronograma de implantação da Vale, a Mina Apolo entrará em operação a


partir de janeiro de 2013, beneficiando minério rico e goethítico, durante um período de
17 anos.

Para dar início às atividades de beneficiamento, a Usina demandará um volume de


22.079 m3 de água nova. A fim de evitar imprevistos nas etapas subseqüentes dos
estudos será acrescentado 10% a esse valor estimado inicialmente, visto que perdas
podem ocorrer no sistema de adução e transporte de água. Desta forma, para o start up
da planta, a usina necessitará de um volume de água de 24.286 m3 num período de 1
hora. Tal volume poderá ser aduzido da barragem de contenção de rejeito, desde que a
mesma já esteja implantada antes do início das atividades da usina.

Após a primeira hora em operação, a usina recuperará no próprio circuito de


beneficiamento 19.000 m3 e deverá ser alimentada constantemente com 2.630,3 m3/h
de água a ser captada na Barragem da Prata, visto que os minérios (ROM) acrescentam
448,6 m3/h de água nova. Da mesma forma que indicado para o start up da usina,
haverá um acréscimo de 10% nesse volume demandado de água a ser captada. Por
conseguinte, a Usina da Mina Apolo demandaria 2.893,3 m3/h de água a ser captada e
a ser inserida continuamente no sistema. O Projeto demandará ainda mais 400 m3/h
para os demais usos, implicando num volume total de 3293 m3/h. A barragem
permitirá a captação de 3350 m3/h, sendo 1504 m3/h correspondente a água
recuperada no rejeito e 1846 m3/h de água nova, somando 3350 m3/h, atendendo
plenamente a necessidade do empreendimento.

A fim de ilustrar as informações supracitadas apresenta-se a Figura 23, que sintetiza o


balanço de água do sistema, sem indicar as folgas de 10% estimadas.

448,6 m³/h 427 m³/h


ROM PERDAS

19.000 m³/h
USINA
2.651,9 m³/h
MINA REJEITOS
APOLO

ÁGUA A SER
RESERVATÓRIO
CAPTADA 2.630,3 m³/h

Figura 23: Balanço Hídrico do Projeto Mina Apolo

Todas as informações apresentadas neste item foram extraídas e/ou determinadas a


partir dos fluxogramas de processo fornecidos pela Vale.

______________________________________________________________________________________
106
4.2.2.12.2 Informações Referentes ao Projeto da Barragem

A seguir serão apresentadas algumas informações referentes ao projeto. Ressalta-se que


durante a construção e operação das estruturas descritas a seguir alguns cuidados com
relação ao controle da qualidade da água deverão ser observados.

FUNDAÇÃO

No levantamento de superfície estimou-se que nas ombreiras será necessária uma


escavação média de cerca de 2,0 m de solo fofo/inconsistente que se distribui na
superfície do terreno. No fundo do vale deverá ser removido todo material mole /
inconsistente, estimando-se uma escavação de 3,0 a 4,0 m de espessura. Estes dados
deverão ser confirmados a partir das sondagens já programadas.

MATERIAIS NATURAIS DE CONSTRUÇÃO

Em toda extensão da margem esquerda, desde a nascente até o eixo da Barragem da


Prata e desde o talvegue até o divisor de águas, apenas um local apresentou camada de
solo argiloso com possibilidade de utilização na construção do maciço da barragem de
contenção de rejeitos (zona de vedação), que deverá ser detalhado no projeto
básico/executivo. O local identificado (ponto 139) encontra-se afastado do vale, o que
poderá dificultar a sua utilização.

Quando da visita na área da margem direita observou-se diversos possíveis locais de


empréstimo. Esta ombreira apresentou estas condições em função das características
topográficas, com a presença de bacias, litologias, devido ao tipo de rocha, e a
ocorrência de intrusivas alteradas. Durante a fase de detalhamento outras fontes de
material de empréstimo poderão surgir dadas às características descritas
anteriormente.

SEQÜÊNCIA EXECUTIVA DO BARRAMENTO

A Barragem da Prata terá a sua implantação dividida em 3 etapas, com uma vida útil
prevista de 5 anos cada para as duas primeiras e 7 para a última. Será implantado um
dique de partida na elevação 958 m e mais dois alteamentos por jusante com cristas
nas elevações 974 e 985 m.

A ocupação do vale será iniciada pela implantação do dique de partida (crista na El.
958,0 m), constituído por uma zona central de vedação em solo argiloso (coesivo)
compactado, espaldares de montante e jusante em solo argiloso (pouco coesivo)/ estéril,
dotado, à jusante da zona de vedação, de um filtro inclinado interligado ao tapete
drenante e finalizado em um dreno de pé. Entre o filtro inclinado / tapete drenante e o
solo pobre (pouco coesivo)/estéril será implantada uma faixa de transição.

Os dois alteamentos serão para jusante, onde a zona de vedação central do dique de
partida se estenderá ao longo de todo o espaldar de montante. Esta vedação irá apoiar-
se integralmente sobre a crista do maciço anterior e do espaldar de jusante, constituído
pelo solo pobre (pouco coesivo)/estéril. O filtro inclinado, o tapete drenante e a
transição serão interligados à medida que os alteamentos forem realizados.

______________________________________________________________________________________
107
Todas as etapas construtivas foram projetadas com cristas e bermas com 8,0 e 4,0
metros de largura, respectivamente, e ambas serão revestidas com camada de 0,30 m
de laterita compactada. Os taludes de montante e jusante possuem inclinações de
1V:1,5H e 1V:2H, respectivamente, sendo que o talude de jusante possui bermas a cada
5,0 m de desnível.

Ressalta-se que, tendo em vista as áreas impactadas pelo reservatório e pelo maciço da
barragem, deverão ser consideradas áreas de buffer-zone no entorno dessas estruturas,
avançando após o off-set do maciço e da borda do reservatório, para criação de acessos
que visem garantir o controle e monitoramento da barragem, tanto na sua fase de
construção como na sua fase de operação. Essa medida visa, especialmente, assegurar
a plena segurança do sistema de disposição.

O sistema extravasor concebido prevê a implantação de uma calha principal na


ombreira direita. A construção da calha poderá ser executada em etapas, de modo que
para a barragem de partida, apenas seu trecho inferior obrigatoriamente será
construído, juntamente com a calha auxiliar correspondente ao vertedouro da etapa em
questão.

Para o primeiro alteamento (primeira etapa) será necessário implantar o prolongamento


da calha principal bem como construir a calha auxiliar da etapa 1.

As calhas auxiliares do alteamento da primeira, segunda e terceira etapas deverão ser


fechadas, configurando trechos em galeria, em sua porção de montante que ficará sob o
aterro do alteamento imediatamente posterior. Na região dos emboques dessas mesmas
etapas deverá ser prevista a implantação de uma estrutura que opere como desvio do
fluxo durante o alteamento do maciço até que o nível d’água do reservatório atinja a
calha imediatamente superior. Neste momento, esta estrutura de tomada d’água deverá
ser plugada, de modo que todo o fluxo passe a verter pela calha em cota superior,
abandonando-se a inferior. Este procedimento se repetirá ate a última etapa de
alteamento, sendo que na última não haverá necessidade da estrutura de desvio e de
abandono.

DRENAGEM INTERNA

O sistema de drenagem interna será formado por um filtro inclinado de areia com 1,0 m
de espessura, associado ao tapete drenante, tipo sanduíche no fundo do vale e de areia
nas ombreiras, com 2,0 m de espessura. Na extremidade do tapete, no fundo do vale, foi
previsto um dreno de pé de enrocamento e transição. O topo do filtro vertical deverá
ficar a 1,0 m da face do aterro.

A Figura 24 apresenta-se a concepção do sistema de drenagem interna, para cada uma


das etapas construtivas.

______________________________________________________________________________________
108
E =633200

E =633000

E =632800

E =632600

E =632400

E =632200

E =632000

E =631800
N

RIBE ATA
DA P
IRÃO
R
N =7787600 N =7787600

FLUXO
25 30
PÉ DO FILTRO
N =7787800 20 35 N =7787800
INCLINADO
OFFSET DO ATERRO FILTRO INCLINADO 15
DA BARRAGEM FINAL
35 40
A 45
TID
E PAR 30
MD
A GE
ARR 25
AB
OD TAPETE DRENANTE
AL
EIX
5 DE AREIA FIN
EM
NTO R AG
ME 20 AL EIXO DO TOPO DO
BA
R
TEA FIN A
º AL RAG
EM FILTRO INCLINADO
ET
D
O1
D BAR FS

IDA
IXO D A OF
E O
EIX TAPETE DRENANTE

RT
0

PA
DE AREIA
15

DE
OFF SET DA BAR
RAGEM DE PAR TAPETE DRENANTE VA
TIDA

EM
R.

TO
TIPO SANDUICHE

AG

EN
M
R

EA
AR

LT
10

AB

A

D

E =631800
T
ET

SE
N =7788000 OFF SET 1º A N =7788000

F-S
LTEAMENTO

F
OF
OF
5 ATERRO
OFF SET DA BARRAGEM FINAL
EIXO DO VERTEDOURO

2.00
0.50
DIQUE DE PARTIDA TRANSIÇÃO

AREIA

1.00
EIXO DO VERTEDOURO AREIA
BRITA 0/1
1º ALTEAMENTO
AREIA

0.50
TERRENO NATURAL

DETALHE 2 - TAPETE DRENANTE


EIXO
E =633200

VERT SEM ESCALA


EDOU
E =633000

E =632800

R O DE
ABAN
D O NO
N =7788200 N =7788200

DRENO DE PÉ
(DETALHE 1)
PEDRA DE MÃO
ATERRO
FILTRO COMPACTADO

1.00
INCLINADO BRITA 1+2

2.00
TRANSIÇÃO

1.00
AREIA PEDRISCO
DETALHE 1

1.00
BRITA 0/1

xqc;
0,4

0.50
1
AREIA
0.30
1.00

ATE

0.50
0.50
TAPETE
DRENANTE 0.50
DETALHE 2

SEÇÃO TIPO DA DRENAGEM INTERNA


DETALHE 1 - DRENO DE PÉ
E =632600

E =632400

E =632200

E =632000
ESCALA: 1/2000 SEM ESCALA

NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
PIMENTA DE AVILA
2 - BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. CONSULTORIA LTDA
3 - PARA PLANTA ESCAVAÇÃO VER DESENHO RD-406-DS-13759 / 9020MA-B-00094. 3 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA MLA MLA JB 05/06/09

2 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA PF MLA JB 09/04/09 FIGURA 24 S-1064


1 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA NML MLA JB 16/02/09
PROJETO CONCEITUAL
0 C DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE AF JRN MLA JB 02/07/08 MINA APOLO
INSTRUÇÕES P/ PLOTAGEM
A A EMISSÃO PRELIMINAR AF RLO MLA JB 30/04/08 PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
COR ESPESSURA
COR N. 8 0,05
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
WHITE 0,1
YELLOW
GREEN
0,1
0,2 0 40 80 120 200m
REVISÕES PLANTA E SEÇÃO TIPO DO SISTEMA DE DRENAGEM INTERNA
CYAN 0,3 T.E. (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
0,4
(A) PRELIMINAR
BLUE
ESCALA: 1/2000 TIPO DE (F) CONFORME COMPRADO
RED
MAGENTA
0,6
0,8 EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
2.000 1064 RD-406-DS-13765-03 9020MA-X-00100 3
PE-G-601 - Rev 1 (A1)
VERTEDOURO

O sistema vertedouro foi concebido para ser implantado na ombreira direita e possui
emboque tipo canal de seção retangular (coeficiente de descarga de 1,60), em concreto
armado. A seção retangular proposta deverá ser mais bem avaliada durante a
elaboração do Projeto Básico, avaliando-se a concentração de tensões nas quinas da
estrutura. Sua calha apresenta-se escalonada em degraus, quando em declividades
fortes, e lisa em declividades mais suaves. A Figura 25 e Figura 26 ilustram aspectos de
terraplenagem e geométricos das estruturas extravasoras, para cada uma das etapas
construtivas.

O sistema, em sua configuração final (desativação), foi dimensionado para o conceito de


Precipitação Máxima Provável (PMP). Para as fases operacionais foi dimensionado para
uma cheia com Tempo de Recorrência – TR de 1.000 anos, sendo verificado para a
passagem da cheia decamilenar (TR = 10.000 anos) considerando o amortecimento da
cheia no reservatório. Os principais resultados obtidos no dimensionamento do sistema
extravasor encontram-se indicados na Tabela 30.

Destaca-se que a área de drenagem utilizada em todas as etapas foi de 50,60 km2.

Tabela 30: Resultados do dimensionamento dos vertedouros da Barragem da Prata

Borda livre mínima para


Vazão de Largura de Elevação
uma chuva crítica de 3 dias
Fase projeto (1) base da soleira (2)
(m3/s) (m) (m)
(m)

Dique de Partida (El.


130,00 7,5 953,00 0,14
958,0m)
1º Alteamento (El. 106,00 7,5 969,00 0,73
974,0m)
2º Alteamento (El.
90,30 7,5 981,00 0,16
985,0m)
Notas: (1) Associada à máxima defluência, dada a ocorrência da chuva crítica de 3 dias.
(2) De acordo com a NBR 13028, a utilização da PMP permite a adoção de borda livre nula para o
dimensionamento e projeto de vertedouro.

Em relação ao dispositivo de dissipação de energia, está prevista a implantação de uma


estrutura do tipo salto de esqui imediatamente a jusante da calha do vertedouro
projetado. Dessa forma, todo o escoamento do vertedouro será dispersado por esta
estrutura e posteriormente lançado em vertente natural existente na porção inferior do
talvegue, em rocha. Desta forma, a princípio, descarta-se a necessidade de implantação
de uma bacia de dissipação de energia convencional.

______________________________________________________________________________________
110
63
63

63
63
63
50 0 0
50 25

25
30

30
27
27
82 88 88

00
00
8

00
5
50
77 77 77

0
N
N 00
0 00
88 88
0
77 77
5 00
88
77
PI-2
PI-1 VERTEDOURO OPERACIONAL
15 C1 1ºALTEAMENTO
EST. 18+5,52 DO
20 10 TEDOURO OPERACIONAL
C1 VER

0
7.5
20 DO 1º ALTEAMENTO =
0 EST. 19+5,08 A

5
70
15
6.00

25 VERTEDOR OPERACIONAL

,
63

18
20

30

1+
,7 A DA BARRAGEM DE PARTIDA 0

B
+9

.1
00
25

st
7
B

.1

=E
t

79
Es

79

PC
30 5

3,6
= A

63
,3
PC

9+5

30
+1
6.00
30

00
VERTEDOURO DE ABANDONO

.13
A

st.1

10

Est
35 VERTEDOURO DE ABANDONO

E
PT=
5

PT=
EIXO PRINCIPAL

B
50
7.
ESTRUTURA FINAL
B

35 5
VERTEDOURO EIXO PRINCIPAL
ABANDONADO ESTRUTURA FINAL

0
63
22
50
VERTEDOURO OPERACIONAL 40

5
BARRAGEM DE PARTIDA
TRECHO EM GALERIA
EIXO 1º ALTEAMENTO

50
0 VER NOTA 4
75 0

3,0
7 75
7 78 RI 87 EIXO 1º ALTEAMENTO
B.

+
77

.43
0 DA BARRAGEM DA PRATA
5 PR
82 1º ALTEAMENTO

Est
78 AT

0
7 A EL. 974,0m

15

15

EIXO BARRAGEM DE PARTIDA

EIXO BARRAGEM DE PARTIDA


20
PLANTA 1º ALTEAMENTO

63
2
20

25
63

BARRAGEM DA PRATA

63

63
63

63
0
00 50 00 50
25

27

27
22

25
0 7 BARRAGEM DE PARTIDA
88 87 80 87
7
00

50

50
50

00
77 77 EL. 958,0m ESC. 1:2500 7 78 77

63

63
63

0 0
50 25

27

30
25

88 88

50

0
00

77 77

0
N

0
QUADRO DE CURVA HORIZONTAL DO SISTEMA EXTRAVASOR
PI-1 DIQUE 68°06'16" 30,00 20,28 35,66 7788162.140 632720.788
PI LOCAL CURVA COORDENADAS DO PI
PI-3 PI-2 1º ALT 66°47'42" 30,00 19,78 34,97 7788140,576 632809.987 AC R(m) Tg D(m) N E
0
00 PI-3 2º ALT 59°13'10" 30,00 17,05 31,01
88 7788118.111 632902.912
00 10 77
85

A
7.5
8 C1
77 VERTEDOURO
EST. 13+13,68 D5O BARRAGEM FINAL
VERTEDOURO DA BARRAGEM FINAL =
15
EST. 14+13,67 DO

A
4
VERTEDOURO OPERACIONAL

5,8
20

55
DO 1º ALTEAMENTO

1
7+

8
0

+6,
st.
6.00

=E

st.9
0

PC
B

63
25

30
PT=

00
30 VERTEDOURO
VERTEDOURO DE ABANDONO ABANDONADO
VERTEDOURO
B
63

35 ABANDONADO
22

5
EIXO PRINCIPAL
50

TRECHO EM GALERIA ESTRUTURA FINAL


EL. 985,0m
VER NOTA 4
40
50
3,0
43+ .
Est

RIB. DA EIXO 1º ALTEAMENTO


PRATA 0
75
87
77
250
88
77

15

BARRAGEM DA PRATA
BARRAGEM FINAL
EL. 985,0m

PLANTA BARRAGEM FINAL


63

20 EIXO BARRAGEM DE PARTIDA


22
50

63
63

0 0
27

00
25

8 75
50

87
00

ESC. 1:2500 78
7 77

METRO.
NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
M ACOMPANHA A DECLIVIDADE DOS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL. FIGURA 25 PIMENTA DE AVILA
ERÁ PREVER O FECHAMENTO DOS TRECHOS INICIAIS DAS CALHAS DAS ETAPAS
05/06/09
CONSULTORIA LTDA
3 C MLA MLA MLA JB
RÃO SE APOIAR. NESTES TRECHOS AS CALHAS IRÃO OPERAR COMO GALERIAS E, ATENDENDO A SOLICITAÇÃO DO CLIENTE
09/04/09
2 C MLA PF M LA JB
MENSIONADAS AFIM DE SUPORTAREM AS SOBRECARGAS QUE LHES SERÃO IMPOSTAS. ATENDENDO A SOLICITAÇÃO DO CLIENTE
16/02/09
1 C M LA NML M LA JB
OSITIVO A MONTANTE PARA PERMITIR SEU ABANDONO, ATENDENDO A SOLICITAÇÃO DO CLIENTE PROJETO CONCEITUAL
02/07/08
INSTRUÇÕES P/ PLOT
AGEM 0 C AF JRN M LA JB
69 / 9020MA-B-00100. DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE MINA APOLO
30/04/08
ESPESSURA A A AF RR MLA JB
COR 100 150 200 250m EMISSÃO PRELIMINAR DESCRIÇÃO PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
COR N. 8
0,05
0 ALA 1:2550
ESC 00 REV. T.E. PROJ. DES. VER. APR. DATA
WHITE 0,1 REVISÕES SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
YELLOW
0,1
GREEN 0,2 PLANTA DO SISTEMA EXTRAVASOR - BARRAGEM DA PRATA
CYAN T.E.
0,3
TIPO DE (C) PARA CONHECIMENT (E) PARA CONSTRUÇÃ (G) CONFORME CONSTR ESC AL A SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
BLUE 0,4
EMISSÃO
(A) PRELIMINAR O
(F) CONFORME COMP
O UÍDO 2500 1064
RED
MAGENTA
0,6
0,8
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO RADO (H) CANCELADO
RD-406-DS-13768-03 9020MA-B-00099 3
TERRENO NATURAL
970 970
960 ESTREITAMENTO 960
950 950
940
i=0,00% i=0,50% 940
TERRENO NATURAL ARMAÇÃO
930 930
i=13,63% ATERRO 90KG/M3
920 920 COMPACTADO 1
910 910
CONCRETO ESTRUTURAL 1
900 900 FCK=30MPA
890 890
880 880 OFF SET ESCAVAÇÃO
870 870
860 860
CONCRETO MAGRO (FCK=15MPA)
PERFIL LONGITUDINAL - BARRAGEM DE PARTIDA
ESC. 1:2.000

SEÇÃO-TIPO AA
S/ ESCALA

990 990
980 980
970 970
960 i=0,00% i=0,50% ESTREITAMENTO 960
950 i=15,72% 950
940 940 TERRENO NATURAL
i=12,28% TERRENO NATURAL
930 930
920 920
910 i=18,51% 910
900 900
890 890
880 880 1
870 870 1
REATERRO
860 860 ARMAÇÃO
PERFIL LONGITUDINAL - 1º ALT 1 90KG/M3
ESC. 1:2.000 1
OFF SET ESCAVAÇÃO
CONCRETO ESTRUTURAL
FCK=30MPA
CONCRETO MAGRO (FCK=15MPA)

SEÇÃO-TIPO BB
S/ ESCALA
1000 1000
990 990
980 980
i=0,00% i=0,50%
970 i=11,04% 970
960 i=15,85% ESTREITAMENTO 960
950 950
940 i=13,00% 940
930 930
920 i=14,36% TERRENO NATURAL 920
910 910
900 900
890 890
880 880 i=5.0%
870 870
860 860

PERFIL LONGITUDINAL - BARRAGEM FINAL


ESC. 1:2.000

(VER NOTA 2)

VARIÁVEL DETALHE DEGRAUS


S/ ESCALA

TORRE PARA
DESATIVAÇÃO DO
TRECHO EM GALERIA

GALERIA (VER NOTA 4) N.A.

DIQUE DE PARTIDA
1ª ETAPA ALTEAMENTO
TAMPÃO DE
CONCRETO

ESQUEMA DESATIVAÇÃO DA GALERIA


S/ ESCALA

NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
PIMENTA DE AVILA
2 - PARA DIMENSÕES DA LAJE DE FUNDO VER OS PERFIS LONGITUDINAIS. CONSULTORIA LTDA
3 - A PAREDE DO VERTEDOURO VARIA DE 5,00m A 4,00m. 3 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA MLA MLA JB 05/06/09

4 - VER DETALHES DO CONCEITO DA DESATIVAÇÃO DO TRECHO EM GALERIA NO DESENHO RD-406-DS-13768/9020MA-B-00099. 2 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA PF MLA JB 09/04/09 FIGURA 26 S-1064
1 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA NML MLA JB 16/02/09
5 - A BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. PROJETO CONCEITUAL
0 C DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE AF JRN MLA JB 02/07/08 MINA APOLO
INSTRUÇÕES P/ PLOTAGEM
A A EMISSÃO PRELIMINAR AF RR MLA JB 30/04/08 PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
COR ESPESSURA
COR N. 8 0,05
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
WHITE 0,1
YELLOW 0,1
REVISÕES TERRAPLENAGEM DO SISTEMA EXTRAVASOR - PERFIL E SEÇÃO TÍPICA
GREEN 0,2
0 40 80 120 160 200m
CYAN 0,3 T.E. (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
0,4
(A) PRELIMINAR
BLUE
ESCALA 1:2000 TIPO DE (F) CONFORME COMPRADO
RED
MAGENTA
0,6
0,8 EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
2000 1064 RD-406-DS-13769-03 9020MA-B-00100 3
DRENAGEM SUPERFICIAL

O sistema de drenagem superficial previsto para a Barragem da Prata é composto de


escadas de descida de água em concreto posicionada nas ombreiras, para receber fluxo
de água proveniente das canaletas de drenagem superficial das bermas. As bermas
terão uma inclinação transversal de 5,0% e 0,5% longitudinal e serão revestidas com
camada de laterita compactada com 0,30 m de espessura.

As dimensões e posições das estruturas de drenagem superficial encontram-se nas


Figura 27 e Figura 28.

PROTEÇÃO DOS TALUDES

A crista e as bermas serão protegidas por camada de 0,30 m de laterita compactada. O


talude de jusante será revestido por 0,10 m de solo argiloso adubado, sobre o qual será
plantada grama em placas. O talude de montante será revestido por camada de rip-rap
de 0,50 m de espessura ao longo de todo o talude de montante, devido à oscilação do
nível do reservatório decorrente da utilização da água armazenada no mesmo.

DESVIO DO RIO

Os estudos hidrológicos / hidráulicos realizados buscaram soluções para o sistema de


desvio do Ribeirão da Prata. A avaliação considerou cheia com retorno (TR) de 25 e 100
anos, para períodos de seca e chuva. A Tabela 31 apresentada sintetiza as dimensões
obtidas neste estudo.

Tabela 31: Alturas de ensecadeiras e dimensões do dispositivo de desvio (para os períodos de seca e
chuvoso)

TR Período de Seca Período de chuva

Altura = 10,0m Altura = 21,0m


25 anos
Diâmetro = 2,0m (BSTC) Galeria = 4,0 x 3,0m (BSCC)

Altura = 11,0m Altura = 25,0m


100 anos
Diâmetro = 2,5m (BSTC) Galeria = 4,0 x 4,0m (BSCC)

Notas: BSTC – Bueiro Simples Tubular de Concreto


BSCC – Bueiro Simples Celular de Concreto

Conforme pode ser observado na Tabela 29 a realização da obra no período chuvoso


demandaria de estruturas de grandes dimensões (ensecadeira e galeria), o que tornaria
a implantação do dique de partida bastante onerosa. Outro aspecto levado em
consideração foi o volume do aterro compactado do dique de partida (3.393.576,95 m3).
Recomenda-se que a obra seja realizada durante o período de seca.
Desta forma, a estrutura de desvio da Barragem da Prata será dimensionada para o
período de seca. A fim de garantir uma segurança maior para a obra optou-se em
utilizar a ensecadeira para um TR de 100 anos (período de seca), tendo em vista o
pequeno acréscimo nas dimensões dessa estrutura.
A estrutura de desvio será implantada à montante da barragem, conforme a posição
indicada na Figura 29.

______________________________________________________________________________________
113
N

N
N =7787500

N =7787800

N =7788100

E =7787500

E =7787800

E =7788100
CANALETA
E =632100 MEIA-CANA ØVAR. E =632100
VAR.

ESCADA EM
CONCRETO

(1.30 A 1.50)
A A

VAR.
ÃO ÃO
DESCIDA IR A IR A
BE BE
0,6L
T T
D'ÁGUA R I PR A RI PRA
1,30x1,30 DA DESCIDA DA
D'ÁGUA
1,30x1,30
CAIXA DE DRENAGEM/CANALETA
ESCALA 1:1000

0.5
0.5
0.5

0.5

0.5
0.5
0.5
0.5
E =632400 E =632400

0.5
0.5

0.5
0.5

0.5

0.5

0.5
0.5
0.5
0.5
0.5

0.5
0.5

0.5
0.5
0.5
0.5

0.5
0.5
0.5
0.5

0.5

0.5

0.5
0.5
0.5
0.5

0.5

0.5
0.5
0.5

0.5
0.5

0.5
0.5

0.5

0.5
0.5
0.5
0.5
0.5

0.5
0.5

0.5

0.5
0.5

0.5
0.5
0.5
0.5

0.5
0.5
CANALETA
0.5

0.5
0.5

0.5
0.5

0.5
0.5

0.5

0.5
MEIA-CANA

0.5

0.5
Ø=0,3m

0.5
0.5
CANALETA

0.5
0.5

0.5
0.5

0.5
0.5
MEIA-CANA

0.5
Ø=0,3m CANALETA
CANALETA MEIA-CANA
MEIA-CANA Ø=0,4m
Ø=0,4m C
L CANALETA
2% CANALETA
MEIA-CANA L
Ø=0,5m CANALETA
MEIA-CANA
5 VAR. Ø=0,5m

DESCIDA
D'ÁGUA
1,50x1,50 2%

1,00
0,5((NOTA 6)

2,00
DESCIDA
E =632700 E =632700 D'ÁGUA
CANALETA
1,50x1,50
MEIA-CANA
Ø=0,6m
0,6L

2,00
CANALETA
MEIA-CANA
Ø=0,6m

CORTE A-A - BACIA DE DISSIPAÇÃO (BERMAS)


ESCALA 1:100

EIXO VERTEDOURO EIXO VERTEDOURO

E =633000 E =633000

4,00

2
VAR
PLANTA BARRAGEM DA PRATA - DIQUE DE PARTIDA (EL. 958,00m) i=5
1 PLANTA BARRAGEM DA PRATA - 1º ALTEAMENTO (EL. 974,00m)

0,30
ESC. 1:3000 ESC. 1:3.000
VAR 1.50 VAR
2
1
VAR 1.30 VAR

SEÇÃO TÍPICA DA CANALETA (BERMA)


1.50

1.30
SEM ESCALA

SEÇÃO TÍPICA SEÇÃO TÍPICA


DA DESCIDA D'ÁGUA DA DESCIDA D'ÁGUA
OMBREIRA DIREITA OMBREIRA ESQUERDA
VAR

VAR
ESCALA: 1/50
ESCALA: 1/50

CONCRETO MAGRO
CONCRETO MAGRO

NOTAS LEGENDA DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


PIMENTA DE AVILA
1- TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO. CANALETA MEIA-CANA DE Ø=0,6m
2- A BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. CANALETA MEIA-CANA DE Ø=0,5m
CONSULTORIA LTDA
3- AS INFORMAÇÕES DE ARRANJO FORAM FORNECIDAS PELA VALE. CANALETA MEIA-CANA DE Ø=0,4m
4- PARA PLANTA GERAL VER DESENHO RD-406-DS-13758. CANALETA MEIA-CANA DE Ø=0,3m
FIGURA 27 S-1064
DESCIDA D'ÁGUA PROJETO CONCEITUAL
0 F DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE AF JRN MLA JB 02/07/08 MINA APOLO
INSTRUÇÕES P/ PLOTAGEM
A A EMISSÃO PRELIMINAR AF RLO MLA JB 30/04/08 PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
COR ESPESSURA
COR N. 8 0,05
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
WHITE 0,1
YELLOW
GREEN
0,1
0,2 0 60 120 180 300 REVISÕES DRENAGEM SUPERFICIAL - PLANTA E DETALHES - FOLHA 1/2
CYAN 0,3 T.E. (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
0,4
(A) PRELIMINAR
BLUE
ESCALA: 1/3000 TIPO DE (F) CONFORME COMPRADO
RED
MAGENTA
0,6
0,8 EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
INDIC. 106 RD-406-DS-13766-00 9020MA-B-00097 0
VAR 1.50 VAR

CANALETA
MEIA-CANA ØVAR.
VAR.

ESCADA EM
CONCRETO

1.50
(1.30 A 1.50)
A A

E =7787500

E =7787800

E =7788100
N

VAR.
CONCRETO MAGRO
E =632100 E =632100 0,6L

VAR
CAIXA DE DRENAGEM/CANALETA
ESCALA 1:150
SEÇÃO TÍPICA DA DESCIDA D'ÁGUA OMBREIRA DIREITA
SEM ESCALA

ÃO
DESCIDA IR A
BE T
D'ÁGUA RI PRA
1.30x1.30 DA

VAR 1.30 VAR

C
L CANALETA

0.5
0.5

VAR.
0.5
E =632400 E =632400

0.5

0.5
0.5
L

0.5

0.5
0.5
0.5
0.5
0.5

0.5
0.5
CANALETA
0.5

1.30
0.5
5 VAR.
MEIA-CANA

0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5

0.5
Ø=0,3m
0.5
0.5
0.5
0.5

0.5
0.5
0.5

0.5

0.5
0.5

0.5
0.5

0.5
0.5
0.5

0.5

0,5((NOTA 6)
0.5
0.5

1,00
0.5
0.5

0.5
0.5

2,00
CANALETA
MEIA-CANA CONCRETO MAGRO
Ø=0,4m

VAR
0,6L

SEÇÃO TÍPICA DA DESCIDA D'ÁGUA OMBREIRA ESQUERDA

2,00
2% SEM ESCALA

CANALETA
MEIA-CANA CORTE A-A - BACIA DE DISSIPAÇÃO (BERMAS)
Ø=0,5m
ESCALA 1:150
DESCIDA
E =632700 D'ÁGUA E =632700
1.50x1.50

CANALETA
MEIA-CANA
Ø=0,6m

RECOBRIMENTO
VEGETAL
EIXO VERTEDOURO
4,00
LATERITA
COMPACTADA
2
VAR
1
i=5

0,30
2
1

E =633000 E =633000
CANALETA
MEIA CANA ØVAR
E =7787500

E =7787800

E =7788100

ATERRO
COMPACTADO

SEÇÃO TÍPICA DA CANALETA (BERMA)


PLANTA BARRAGEM DA PRATA - BARRAGEM FINAL (EL. 985,00m) SEM ESCALA
ESC. 1:3.000

NOTAS LEGENDA DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


PIMENTA DE AVILA
1- TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO. CANALETA MEIA-CANA DE Ø=0,6m
2- A TOPOGRAFIA UTILIZADA FOI A DO IBGE. CANALETA MEIA-CANA DE Ø=0,5m
CONSULTORIA LTDA
3 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA MLA MLA JB 05/06/09

FIGURA 28
3- AS INFORMAÇÕES DE ARRANJO FORAM FORNECIDAS PELA VALE. CANALETA MEIA-CANA DE Ø=0,4m
0 0,5 1 1,5 2,5 2 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA PF MLA JB 09/04/09
4- PARA PLANTA GERAL VER DESENHO RD-406-DS-13758/ CANALETA MEIA-CANA DE Ø=0,3m
1 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA NML MLA JB 16/02/09
9020MA-X-00098. DESCIDA D'ÁGUA ESCALA: 1/25 PROJETO CONCEITUAL
0 C AF JRN MLA JB 02/07/08
DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE MINA APOLO
INSTRUÇÕES P/ PLOTAGEM 0 3 6 9 15 A A AF RLO MLA JB 30/04/08
COR ESPESSURA
EMISSÃO PRELIMINAR PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
COR N. 8 0,05 REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA
WHITE 0,1
ESCALA: 1/150 SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
YELLOW
GREEN
0,1
0,2 0 60 120 180 300
REVISÕES DRENAGEM SUPERFICIAL - PLANTA E DETALHES - FOLHA 2/2
T.E. N° VALE REVISÃO
(G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA
CYAN 0,3
(A) PRELIMINAR (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO
BLUE 0,4 TIPO DE
RED 0,6
ESCALA: 1/3000
EMISSÃO (B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (F) CONFORME COMPRADO (H) CANCELADO INDIC.1064 RD-406-DS-13767-03 9020MA-B-00098 3
MAGENTA 0,8
5
98

7785800

7786000

7786200

7786400
EL. 985,00m
0
99
ENVOLTÓRIA DE AREIA
(VER NOTA 5)

35
0

45
2,5
BERÇO DE CONCRETO Ø
BARRAGEM DA PRATA
BARRAGEM DE PARTIDA
EL. 958,0m

N
0
98

0
98

0 SEÇÃO TÍPICA DO TUBO NA REGIÃO DO ATERRO COMPACTADO


97
SEM ESCALA
632200 970

DETALHE 1

30

0
96
Esc. 1:100

40
960
0
95

0
94

0
93

95
0
2,00
0
92

91
0 ENVOLTÓRIA DE AREIA
TAPETE DRENATE DE AREIA
94

(VER NOTA 5)
0
0
90
93

0,50
0

0,20

0
25

89
0
92

2,5 2,00
0

0
88 0 Ø
87

35
0
86
1,00
910

ENSECADEIRA (EL. 900,0m) P3


P4 CANAL DE DESVIO 16,30
FL

RI

P6 TAPETE DRENANTE
BE
UX

TAPETE DRENANTE SANDUÍCHE BERÇO DE CONCRETO


DETALHE 2
IR

CANAL DE DESVIO
O

900
ÃO

Esc. 1:100
SEÇÃO TÍPICA DO TUBO NA REGIÃO DO TAPETE DRENANTE
DA

890 P1 SEM ESCALA


632400
PR

880
1.0V:2.0H

20
AT

P0 P5 86
0
A

87
0 905 905

30
0
88
P2 89
0
EL.900,0
850 850 900 900
0 2 2
90 1 1

PI-01
845 845 895 895
910

920
840 840 890 890
EL.888
924 3
928 EL.835,50
2
TAPETE DRENANTE 835 835 885 ATERRO 885
DE AREIA (NOTA 5) SEM CONTROLE
15
932
830 830 885 885

25
936
880
940
SEÇÃO TIPO - TUBULAÇÃO DE DESVIO
ESCALA 1:500 SEÇÃO TÍPO - ENSECADEIRA (ATERRO SEM CONTROLE)
ESCALA 1:500
,00

8,00
58

890
L. 9

4.00
944
1000
E

946
632600
948 980
20

950
A

960 EL 958.00
TID

0
90 2
AR

EIXO DIQUE DE PARTIDA


954 1
EP

940 EL 932.00
A

1.5
FIN
D

956
TERRENO NATURAL 1
EM

EIXO PRINCIPAL
M

958 920
GE
AG

DETALHE "1"
910
RA
RR

960
900 EL 892.00
R
BA

BA

DETALHE "2"
A

-
OD

880
TO
EN
EIX

962 EMBOQUE
AM

860 STOP-LOG
LTE

966
ºA

840
O2

970

SEÇÃO LONGITUDINAL
OD

974
SEM ESCALA
EIX

976
0

978

632800
10

980
QUADRO DE LOCAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE DESVIO
920
CURVAS COORDENADAS DO PI
EIXO PRINCIPAL Nº
ESTRUTURA FINAL DEFLEXÃO R(m) Tg D(m) N E
930
982 00 - - - - 632419.647 7787500.795

01 21°09'58" 200,00 37,37 73,88 632400.043 7787633.346


936
80,00 632427.827 7787756.097
02 50°02'40" 37,34 69,87
5

38°11'48" 80,00 46,85 53,33 632363.126 7787841.057


984
03

20°03'50" 80,00 14,15 28,01 632364.399 7787921.568


04
632402.875 7788021.962
05 38°27'16" 80,00 34,69 67,34
PLANTA EL. 958,00m DIQUE DE PARTIDA 632379.002 7788097.750
06 - - - -
ESC. 1:2000

NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
PIMENTA DE AVILA
2 - BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. 3 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA MLA MLA JB 05/06/09 CONSULTORIA LTDA
3 - EM FUNÇÃO DA SINUOSIDADE DO FUNDO DO TALVEGUE PODERÁ SER 2 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA PF MLA JB 09/04/09

NECESSÁRIO ADOTAR DIVERSOS TRECHOS RETOS COM CAIXAS NOS PONTOS DE UNIÃO. 1 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA NML MLA JB 16/02/09 P FIGURA 29 S-1064
4 - O PERFIL LONGITUDINAL É ESQUEMÁTICO (NÃO RETRATA A REALIDADE DAS 0 C AF JRN MLA JB 02/07/08
DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE PROJETO CONCEITUAL
DIMENSÕES). A A AF RLO MLA JB 30/04/08
EMISSÃO PRELIMINAR MINA APOLO
INSTRUÇÕES P/ PLOTAGEM 5 - RECOMENDA-SE ENVELOPAR A TUBULAÇÃO DE DESVIO AO LONGO DE TODO O
COR ESPESSURA PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
COR N. 8 0,05 TRECHO A JUSANTE DO FILTRO. REV. T.E.
WHITE 0,1
DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
YELLOW
GREEN
0,1
0,2
REVISÕES SISTEMA DE DESVIO DO CÓRREGO DA PRATA
0 40 80 120 200m T.E. N° VALE REVISÃO
(G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE
CYAN 0,3
(A) PRELIMINAR (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO N° CONTRATADA
BLUE 0,4
TIPO DE
RED 0,6
ESCALA: 1/2000
EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (F) CONFORME COMPRADO (H) CANCELADO INDICADA 1064 RD-406-DS-13761-03 9020MA-B-00096 3
MAGENTA 0,8
DISPOSITIVO DE RESTITUIÇÃO DE VAZÃO À JUSANTE

Após o fechamento do desvio, o enchimento do reservatório será iniciado. Quase que


imediatamente, a estrutura de restituição passaria a operar, garantindo a vazão
mínima, medida no monitoramento hídrico realizado pela Vale no período de junho a
novembro de 2008, igual a 1.400 m³/h. É previsto que o enchimento do reservatório
seja feito utilizando-se cerca 70% da QMLT. A restituição de vazão para jusante será
realizada conforme descrito a seguir.

O sistema de desvio do rio concebido contempla a utilização de uma galeria de concreto,


posicionada na margem esquerda da drenagem. Sobre esta galeria será implantado o
maciço da barragem. O esquema de restituição de vazão ora proposto consiste na
implantação de uma tubulação de aço no interior da galeria de desvio do rio, em sua
porção superior ou lateral. Na extremidade de montante da galeria (do lado de fora) será
implantada uma segunda tubulação de aço, esta do tipo flauta, apoiada sobre o terreno
natural e posicionada na linha de off-set do talude de montante com uma das
ombreiras (no caso a esquerda). As duas tubulações serão conectadas na forma de uma
rede única. A tubulação externa será dotada de diversas tulipas verticais de pequena
altura, cerca de 1,0 m e cada uma delas com uma tampa basculante no topo. Com a
elevação do nível de água no interior do reservatório, a primeira tulipa começará a
verter e assim, sucessivamente. Com a subida do N.A., as demais tulipas então em
operação, sendo que sempre que uma tulipa posicionada em cota superior entrar em
operação, a imediatamente inferior deverá ser fechada: daí o motivo das pequenas
alturas de tulipas, que visam facilitar o tamponamento das bocas das mesmas. Na
extremidade de jusante da galeria será implantado um dispositivo de controle, do tipo
válvula, o que garantirá a passagem da vazão de restituição prevista. A jusante do
ponto de descarga do fluxo de restituição prevê-se a implantação de um medidor de
vazão.

A atividade de tamponamento poderá ser executada com o auxílio de uma haste. Com o
emprego dessa haste, um operador poderá fazer bascular a tampa da boca da tulipa, o
que impedirá a entrada de água por este ponto. Este procedimento permite o
enchimento do reservatório, a manutenção das vazões residuais (exigidas pela
legislação ambiental) bem como impede que os rejeitos depositados no interior do
reservatório sejam escoados para jusante.

DISPONIBILIDADE HÍDRICA FORNECIDA PELA BARRAGEM

Esta barragem, após o tempo de enchimento do reservatório com a criação do volume


útil previsto (18,8 Mm³), permitirá captar 1.846 m3/h de água regularizada.
Complementando este volume, o rejeito irá liberar, durante a sua sedimentação e
adensamento, no máximo 1.504 m3/h de água recuperada.

Desta forma, o volume total de água (nova/ recuperada) passível de bombeamento no


reservatório da barragem é de 3.350 m3/h.

Tendo em vista que a necessidade de água nova para suprimento da usina é de


2.893m3/h, (com 10% de folga) e que a necessidade de água para o consumo indireto é
da ordem de 400 m3/h, tem-se que a necessidade total de água nova para o

______________________________________________________________________________________
117
empreendimento é de 3.293 m3/h. Portanto, este vale apresenta-se capaz de atender
todas as necessidades do empreendimento.

TEMPO DE ENCHIMENTO DO RESERVATÓRIO DA BARRAGEM

A avaliação do tempo de enchimento do reservatório, para a formação do volume útil


requerido (18,8 Mm³), foi realizada considerando-se a restituição da vazão mínima,
medida no monitoramento hídrico realizado pela Vale no período de junho a novembro
de 2008, igual a 1.400 m³/h e a utilização de 70% do valor da QMLT para enchimento do
mesmo. Desta maneira, o tempo de enchimento deverá ser de cerca de 245 dias.

Recomenda-se que o início do enchimento do reservatório seja planejado para ocorrer


de preferência no período chuvoso, de forma a buscar otimizar o tempo previsto de
enchimento, com a ocorrência de valores de vazões afluentes acima da média de longo
termo calculada (QMLT).

Durante o enchimento alguns cuidados com relação ao controle da qualidade da água


deverão ser observados. Deverá ser instalado um sistema de monitoramento da
qualidade da água no reservatório. Esse sistema avaliará se as características
necessárias para a água da vazão de restituição estarão sendo garantidas dentro do
próprio reservatório. Caso a resposta seja negativa, deverá ser implantado um sistema
de tratamento dessa água dentro do próprio reservatório, para que a mesma se
mantenha com características compatíveis com a qualidade exigida para a restituição
(em atendimento a Classe do curso d’água) e para o abastecimento da planta de
beneficiamento.

ÁREA DE DESMATAMENTO

Na região da barragem e do reservatório, a vegetação caracteriza-se por mata de galeria


nas porções inferiores, e por cerrado, nas partes mais elevadas da margem esquerda e
na porção mais à montante do vale. Além disso, no interior do reservatório, existe
também a presença de plantações de eucalipto com sub-bosque de floresta estacional,
próximo ao eixo do barramento.

É importante destacar que o desmatamento deverá ser efetuado de forma gradual,


garantindo assim a qualidade da água da bacia do Ribeirão da Prata a qualquer tempo
da implantação da barragem.

INSTRUMENTAÇÃO

O sistema de Instrumentação desta barragem será basicamente composto por


medidores de nível d’água (MN) ou INAs, piezômetros tipo Casagrande (PZ) e
piezômetros elétricos (PE).

Nas Figura 30 e Figura 31 são apresentadas as posições dos instrumentos programados


e o quadro de locação com as devidas profundidades de instalação, bem como os
detalhes de instalação de cada um dos instrumentos.

No projeto básico/executivo deverá ser avaliada a implantação de medidores de


deslocamentos absoluto e relativo, bem como a instalação de medidores de vazão.

______________________________________________________________________________________
118
E =632500

E =632375

E =632250

E =632125

E =632000
LOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS LOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

RIBE
DA P
COORDENADAS COORDENADAS

IRÃO
ELEV. DA BOCA/ PROFUNDIDADE ELEV. DA BOCA/ PROFUNDIDADE

RATA
INSTRUMENTO INSTRUMENTO

C
E N INSTALAÇÃO (m) (m) E N INSTALAÇÃO (m) (m)

PE-01 632387.185 7787883.916 970,00 890,00 PZ-07 632267.782 7787861.865 975,00 940,00 N =7787625 N =7787625
PE-02 632537.130 7787929.383 965,00 918,00 PZ-08 632694.249 7788021.442 955,00 948,00

PE-03 632397.607 7787928.909 955,00 950,00 PZ-09 632529.492 7787957.057 955,00 918,00
N
PE-04 632422.006 7787975.323 940,00 935,00 PZ-10 632267.425 7787904.863 960,00 940,00

PE-05 632433.371 7788020.241 925,00 920,00 PZ-11 632521.726 7787983.958 945,00 928,00

B
PE-06 632421.053 7788060.735 910,00 905,00 PZ-12 632371.916 7787953.448 945,00 900,00

D
PE-07 632339.230 7788133.330 880,00 875,00 PZ-13 632510.078 7788024.311 930,00 910,00

PZ-01 632678.877 7787872.431 958,00 948,00 PZ-14 632360.567 7787994.525 930,00 910,00

PZ-02 632565.407 7787832.637 958,00 925,00 PZ-15 632502.312 7788051.212 920,00 908,00

PZ-03 632410.589 7787799.755 958,00 900,00 PZ-16 632349.894 7788035.615 915,00 885,00

PZ-04 632268.383 7787789.367 958,00 930,00 PZ-17 632339.034 7788076.720 900,00 880,00

0
PT: 45+5,0
PZ-05 632719.686 7787970.308 975,00 945,00 PZ-18 632317.264 7788163.132 870,00 858,00

PZ-06 632545.686 7787902.404 975,00 940,00

N =7787750 N =7787750

E =632750

E =632625
LOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

COORDENADAS

A
ELEV. DA BOCA/ PROFUNDIDADE
INSTRUMENTO
E N INSTALAÇÃO (m) (m)

MN-01 632800.383 7787977.462 985,00 980,00


25 PZ-4
RTIDA 30
MN-02 632734.018 7787941.656 985,00 980,00 ,00 DE PA PZ-3
EL.958 BARR
AGEM 35
MN-03 632638.287 7787899.657 O D A
985,00 970,00 EIX
MN-04 632554.177 7787871.539 985,00 970,00
15 A L
MN-05 632484.027 7787853.860 985,00 970,00 FIN
O
MN-7 CIÇ
MN-06 632400.450 40 MN-8 MA
7787839.232 985,00 970,00
PZ-2 MN-6 35 DO
45 EIX
O
MN-07 632267.935 7787829.865 985,00 970,00
10 30 EL.985,00
MN-08 632165.457 7787833.971 985,00 970,00
MN-5
PC

MN-09 632762.551 7788021.138 970,00 960,00 PZ-7 EL.980,00


25
:

PZ-1 MN-4
11

MN-10 632707.256 7787995.359 965,00 955,00 EL.975,00


N =7787875 N =7787875
+

MN-11 632188.565 5
00

7787890.708 965,00 955,00 PE-1 EL.970,00


MN-12 632612.103 7788000.000 950,00 930,00
MN-11
EL.965,00
MN-3 20
MN-13 632375.000 7788109.402 890,00 880,00 PZ-10
PZ-6
MN-14 632328.868 7788117.951 885,00 875,00 EL.960,00

EL.955,00
E =633000

E =632875

0 PE-2 PE-3
15 EL.950,00
MN-2
PZ-12 EL.945,00
PZ-9
EL.940,00
PZ-5
10 PZ-11
PE-4
EL.935,00
MN-1
MN-10 EL.930,00
PZ-14
MN-12
N =7788000 N =7788000
EL.925,00
PE-5
PZ-8 PZ-13 EL.920,00
5 MN-9 PZ-16
EL.915,00

VERTEDOURO OPERACIONAL PZ-15 EL.910,00


1º ALTEAMENTO PE-6
EL.905,00

D
0 PZ-17 EL.900,00

E =632000
EL.895,00
VERTEDOURO OPERACIONAL
BARRAGEM DE PARTIDA MN-13 EL.890,00

MN-14 EL.885,00
N =7788125 N =7788125
PE-7 EL.880,00

VERTEDOURO DE ABANDONO EL.875,00


BARRAGEM FINAL
E =633000

E =632875

E =632750

E =632625

E =632500

E =632375

E =632250

E =632125
A

LEGENDA:

B
PZ-18 EL.870,00

EL.865,00 MN - MEDIDOR DE NÍVEL D'ÁGUA

EL.860,00 PZ - PIEZÔMETRO CASAGRANDE

PE - PIEZÔMETRO ELETRICO

C
NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
PIMENTA DE AVILA
2 - BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. CONSULTORIA LTDA
3 - PARA SEÇÕES E DETALHES DE INSTRUMENTAÇÃO VER DESENHO RD-406-DS-13772/9020MA-J-00095. 3 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA MLA MLA JB 05/06/09

2 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA PF MLA JB 09/04/09 FIGURA 30 S-1064


1 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA NML MLA JB 17/02/09
PROJETO CONCEITUAL
0 C DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE AF JRN MLA JB 02/07/08 MINA APOLO
A A EMISSÃO PRELIMINAR AF RLO MLA JB 30/04/08 PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
0 25 50 75 100 125m
REVISÕES PLANTA DE INSTRUMENTAÇÃO - BARRAGEM DA PRATA (EL. 985,00m)
ESCALA 1:1250 T.E. (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO ESCALA SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
(A) PRELIMINAR (G) CONFORME CONSTRUÍDO
TIPO DE (F) CONFORME COMPRADO
EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
1250 1064 RD-406-DS-13771-03 9020MA-J-00094 3
P/ A CASA DE LEITURA (NOTA 4)

0,12
ARGAMASSA DE CIMENTO
TRAÇO 1:1
TAMPA ROSQUEADA
SEÇÃO A-A CAIXA DE PROTEÇÃO EM CONCRETO

TUBO DE PROTEÇÃO EM PVC RÍGIDO 3" PREENCHIMENTO COM CALDA DE CIMENTO


1020 1020
COM 10 DE BENTONITA TRAÇO 0,7:1
(CIMENTO:ÁGUA EM PESO)
TUBO DE LEITURA EM PVC RÍGIDO 1"

MN-2
1000 EL.985,00 1000
EL.975,00 TAMPONAMENTO

PZ-5
(ARGAMASSA DE CIMENTO + SOLO)
DRENO CABOS

MN-10
980 INCLINADO 980
CABO DO PIEZÔMETRO
EL.965,00

PZ-8
MACIÇO
960 EL.955,00 960

940 940

0,50
SELO DE BOLAS DE BENTONITA

MN-4
EL.985,00
SEÇÃO B-B

0,50
PZ-6
DRENO VALETA PARA CABOS DOS PIEZÔMETROS
INCLINADO
(50cm x 50cm)

PE-2
980 980 PIEZÔMETRO TIPO ELÉTRICO INSTALADO
PZ-2

EL.975,00 COM O FURO CHEIO D'ÁGUA

PZ-9
S/ ESCALA

0,25
EL.965,00 CÉLULA AREIA LAVADA
ELEV. DO

PZ-11
960 EL.958,00 960
BULBO
EL.953,00 EL.955,00 0,076 (Ø 3") (VER NOTA 5)
AREIA LAVADA

PZ-13
EL.943,00 EL.945,00
BARRAGEM DE PARTIDA
940 940 PIEZÔMETRO TIPO ELÉTRICO

PZ-15
EL.928,00 EL.930,00 S/ ESCALA
PIEZÔMETRO
920 EL.920,00 920
S/ ESCALA
TAMPA ROSQUEADA
EL.910,00
CAIXA DE PROTEÇÃO EM CONCRETO
900 900 TUBO DE PROTEÇÃO EM PVC RÍGIDO Ø 3"
EL.905,00

TUBO DE LEITURA EM PVC RÍGIDO Ø 1"

TAMPONAMENTO
LOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
MN-6

DRENO EL.985,00 (ARGAMASSA DE CIMENTO + SOLO)


SEÇÃO C-C COORDENADAS
INCLINADO ELEV. DA BOCA/ PROFUNDIDADE
PE-1

INSTRUMENTO
E N INSTALAÇÃO (m) (m)
980 980
PZ-3

EL.970,00 PE-01 632387.185 7787883.916 970,00 890,00


PZ-12

960 EL.958,00 960 PE-02 632537.130 7787929.383 965,00 918,00


EL.953,00
PE-03 632397.607 7787928.909 955,00 950,00
EL.945,00 PZ-14
EL.943,00 PE-04 632422.006 7787975.323 940,00 935,00
940 940

PZ-16
PE-05 632433.371 7788020.241 925,00 920,00
EL.928,00
EL.930,00
PE-06 632421.053 7788060.735 910,00 905,00
920 920 TUBO DE LEITURA EM PVC RÍGIDO, FURADO Ø 1"

PZ-17
EL.915,00 E 3m DE COMPRIMENTO, ENVOLVIDO COM
BARRAGEM DE PARTIDA PE-07 632339.230 7788133.330 880,00 875,00
"BIDIM OP-40"
PZ-01 958,00

MN-15
632678.877 7787872.431 948,00
900 EL.900,00 900
PZ-02 632565.407 7787832.637 958,00 925,00

PZ-18
EL.885,00 PZ-03 632410.589 7787799.755 958,00 900,00
880 880 ELEV. DO
PZ-04 632268.383 7787789.367 958,00 930,00
BULBO
EL.870,00
PZ-05 632719.686 7787970.308 975,00 945,00
860 860 PZ-06 632545.686 7787902.404 975,00 940,00

840 840 INDICADOR DE NÍVEL D'ÁGUA


LOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
S/ ESCALA
COORDENADAS ELEV. DA BOCA/ PROFUNDIDADE
INSTRUMENTO
E N INSTALAÇÃO (m) (m) LOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

MN-01 632800.383 7787977.462 985,00 980,00 COORDENADAS ELEV. DA BOCA/ PROFUNDIDADE


INSTRUMENTO
SEÇÃO D-D MN-02 632734.018 7787941.656 985,00 980,00 E N INSTALAÇÃO (m) (m)

MN-03 632638.287 7787899.657 985,00 970,00 PZ-07 632267.782 7787861.865 975,00 940,00
1000 1000
MN-7

EL.985,00 MN-04 632554.177 7787871.539 985,00 970,00 PZ-08 632694.249 7788021.442 955,00 948,00
PZ-7

DRENO
INCLINADO MN-05 632484.027 7787853.860 985,00 970,00 PZ-09 632529.492 7787957.057 955,00 918,00
980 980
PZ-10

EL.975,00 PZ-10 632267.425 7787904.863


MN-06 632400.450 7787839.232 985,00 970,00 960,00 940,00
PZ-4

MN-07 632267.935 7787829.865 985,00 970,00 PZ-11 632521.726 7787983.958 945,00 928,00
960 EL.958,00 EL.960,00 960
EL.953,00 MN-08 632165.457 7787833.971 985,00 970,00 PZ-12 632371.916 7787953.448 945,00 900,00

MN-09 632762.551 7788021.138 970,00 960,00 PZ-13 632510.078 7788024.311 930,00 910,00
940 BARRAGEM DE PARTIDA 940
EL.943,00 MN-10 632707.256 7787995.359 965,00 955,00 PZ-14 632360.567 7787994.525 930,00 910,00
MN-11 632188.565 7787890.708 965,00 955,00 PZ-15 632502.312 7788051.212 920,00 908,00
920 920 PZ-16 632349.894 7788035.615
MN-12 632612.103 7788000.000 950,00 930,00 915,00 885,00

MN-13 632375.000 7788109.402 890,00 880,00 PZ-17 632339.034 7788076.720 900,00 880,00
MN-14 632328.868 7788117.951 885,00 875,00 PZ-18 632317.264 7788163.132 870,00 858,00

NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
PIMENTA DE AVILA
NOMECLATURA:
2 - BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. CONSULTORIA LTDA
3 - PARA PLANTA DE INSTRUMENTAÇÃO VER DESENHO RD-406-DS-13771/9020MA-J-00094. MN- MEDIDOR DE NIVEL D'AGUA 3 C ATENDENDO SOLICTAÇÃO DO CLIENTE MLA MLA MLA JB 05/06/09
PZ- PIEZÔMETRO CASAGRANDE 2 C ATENDENDO SOLICTAÇÃO DO CLIENTE MLA PF MLA JB 09/04/09 FIGURA 31 S-1064
PE- PIEZÔMETRO ELÉTRICO 1 C ATENDENDO SOLICTAÇÃO DO CLIENTE MLA NML MLA JB 17/02/09
PROJETO CONCEITUAL
0 C DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE AF JRN MLA JB 02/07/08 MINA APOLO
A A EMISSÃO PRELIMINAR AF RLO MLA JB 30/04/08 PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
0 25 50 75 100 125m REVISÕES DETALHES DA INSTRUMENTAÇÃO - BARRAGEM DA PRATA (EL. 985,0m)
T.E. (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
ESCALA 1:1250 (A) PRELIMINAR
TIPO DE (F) CONFORME COMPRADO
EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
1250 1064 RD-406-DS-13772-03 9020MA-J-00095 3
4.2.2.12.3 Etapa de Operação da Barragem

Considerando-se que a barragem será uma das estruturas que deverá ter suas
operações iniciadas na etapa de instalação dado que esta precisa dispor dos volumes de
água necessários ao processamento do minério bem como armazenar os rejeitos deste
gerado, optou-se por apresentar a caracterização desta em separado.

ADUÇÃO/TRANSPORTE DE REJEITOS/LAMA

O sistema de disposição de rejeitos/lama da Barragem da Prata será basicamente


composto por uma tubulação com comprimento e desnível geométrico, entre o nível do
platô da usina até o reservatório da barragem, variáveis, em função do alteamento do
reservatório. A Figura 32 apresenta o posicionamento preliminar da tubulação e dos
pontos de lançamento do rejeito/lama.

Os rejeitos serão aduzidos por gravidade e dispostos na forma hidráulica a partir da


parte mais a montante do vale, de modo que a ocupação do mesmo se processe de
montante para jusante. A área do espelho d’água ficará posicionada sempre próxima da
barragem, onde estará também localizado o extravasor. Essa configuração de disposição
se mostra favorável ao controle da qualidade da água no reservatório, uma vez que
permite que monitoramentos contínuos sejam efetuados e que ações corretivas, tais
como tratamento da água dentro do reservatório, sejam implantados antes do descarte
da água para jusante, garantindo assim a qualidade da água da restituição de vazão.

A disposição dos rejeitos (arenoso e lama) será operada por meio de válvulas, que
poderão ser utilizadas para melhor distribuição dos rejeitos ao longo do reservatório,
formando uma praia com declividade da ordem de 0,5% no sentido de jusante. A
operação normal será feita com o lançamento dos rejeitos, em pontos específicos, a fim
de permitir otimizar e maximizar a disposição desses materiais no interior do
reservatório. Estes pontos serão posicionados nas extremidades de montante dos
talvegues que irão receber os rejeitos, o que permitirá ainda que o espelho d’água
formado na região de captação para a usina e para a restituição se mantenha com uma
proporção menor de sólidos em suspensão.

SISTEMA DE ARMAZENAMENTO E CAPTAÇÃO DE ÁGUA RECIRCULADA

A água sobrenadante no reservatório, composta daquela resultante da sedimentação e


do adensamento dos rejeitos e das águas de chuva afluentes deverá ser armazenada e
captada, conforme demanda, para atendimento à usina.

O sistema de captação de água será flutuante e, de início, ficará localizada num braço
da ombreira direita do reservatório, devido à possibilidade de obtenção de água mais
clarificada. Com o assoreamento do reservatório, a sua posição será aos poucos
deslocada para jusante, para junto da barragem, buscando sempre a captação de água
limpa. O mesmo contará com um sistema de recalque composto por bombas centrífugas
instaladas sobre balsa e uma adutora com 7.490 m de comprimento em planta. Esse
sistema vencerá um desnível geométrico de 300 m entre o nível do reservatório da
barragem e o sistema de armazenamento de água, que por sua vez, se constituirá de
um tanque instalado próximo à usina.

______________________________________________________________________________________
121
Como já mencionado anteriormente, a qualidade da água no reservatório, tanto para a
restituição de vazão como para a captação para utilização na usina, será monitorada
continuamente e medidas de correção, tais como tratamentos no próprio reservatório,
serão implantadas na eventualidade de não ocorrência de um efluente nos padrões
exigidos pela legislação ambiental e pela operação da usina.

Os procedimentos relacionados à desativação da barragem encontram-se explicitados


no Plano de Fechamento da Mina apresentado no capítulo que trata das ações
ambientais.

A etapa de desativação da Barragem da Prata deverá garantir a estabilidade física e


química da estrutura, bem como a sua integração com o meio ambiente no seu entorno.

O programa de monitoramento servirá como base para o projeto de desativação e para o


acompanhamento na etapa pós-desativação.

______________________________________________________________________________________
122
N

N
BARRAGEM DA PRATA BARRAGEM DA PRATA
LINHA DE DIQUE DE PARTIDA LINHA DE 1º ALTEAMENTO
TRANSMISSÃO EL. 958,0m TRANSMISSÃO EL. 974,0m
E =632000 E =632000

DA
D
AT ÃO

AT ÃO
0

0
PR EIR

PR EIR
0

0
A

A
11

11
B

B
RI

RI
00

00
BALSA

10

10
0,5

0
90

90
VERTEDOURO DE ABANDONO 0,5 VERTEDOURO DE ABANDONO
0,5 BALSA 0,5

0
DIQUE DE PARTIDA 1º ALTEAMENTO

90

90
0,5
E =633000 E =633000 BALSA

TUBULAÇÃO DE REJEITOS ESTAÇÃO DE


ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO
BOMBEAMENTO COMPRIMENTO= 4.750,0m
VER NOTA 4 VER NOTA 4

00

00
TUBULAÇÃO DE REJEITOS

10

10
COMPRIMENTO=4.500,0m
0,5
RUÍNA DE 0,5 RUÍNA DE 0,5
PONTE DE PEDRA PONTE DE PEDRA

E =634000 E =634000

eta
Pr
nt e
Po
r.

ta
Pre

0
nte

0
11

11
Po

TUBULAÇÃO DE ÁGUA
r.

TUBULAÇÃO DE REJEITOS 0,5 COMPRIMENTO=7490,0m TUBULAÇÃO DE REJEITOS


COMPRIMENTO = 3356m DESNÍVEL MÁXIMO=300,0m COMPRIMENTO = 3.000,0m


E =635000 E =635000

0,5 TUBULAÇÃO DE ÁGUA


COMPRIMENTO=7490,0m
USINA USINA DESNÍVEL MÁXIMO=300,0m
SUDOESTE SUDOESTE
FAZ. MAQUINÉ SERVIDÃO FAZ. MAQUINÉ SERVIDÃO
RAMAL FERROVIÁRIO VALE RAMAL FERROVIÁRIO VALE
APA SUL APA SUL

00

00
ANTIGA ANTIGA
N =7783000

N =7784000

N =7785000

N =7787000

N =7788000

N =7789000

N =7783000

N =7784000

N =7785000

N =7787000

N =7788000

N =7789000
N =7786000

N =7786000
10

10
SIDERURGICA SIDERURGICA
EL. 1263.2

EL. 1263.2
E =636000 E =636000

N
BARRAGEM DA PRATA
BARRAGEM FINAL
LINHA DE EL. 985,0m
TRANSMISSÃO
E =632000

A
D
AT ÃO
0

PR EIR
0

A
11

B
RI
00
10

0
90
0,5 VERTEDOURO DE ABANDONO
0,5

0
90
E =633000 BALSA

ESTAÇÃO DE
BOMBEAMENTO
VER NOTA 4
TUBULAÇÃO DE REJEITOS
0,5

00
COMPRIMENTO=4.100,0m

10
RUÍNA DE 0,5
PONTE DE PEDRA

E =634000
eta
Pr
te
on
r. P

0

0
11
TUBULAÇÃO DE ÁGUA
TUBULAÇÃO DE REJEITOS 0,5 COMPRIMENTO=7490,0m
COMPRIMENTO = 2.390,0m DESNÍVEL MÁXIMO=300,0m
E =635000

00
10
USINA
SUDOESTE
FAZ. MAQUINÉ SERVIDÃO
RAMAL FERROVIÁRIO VALE
APA SUL

00
ANTIGA
N =7783000

N =7784000

N =7785000

N =7787000

N =7788000

N =7789000
N =7786000

10
SIDERURGICA
EL. 1263.2

E =636000

NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


PIMENTA DE AVILA
1- TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO. RD-406-DS-13022/9020MA-X-00094
2- A TOPOGRAFIA UTILIZADA FOI A DO IBGE.
CONSULTORIA LTDA
3 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA MLA MLA JB 05/06/09
3- AS INFORMAÇÕES DE ARRANJO FORAM FORNECIDAS PELA VALE.
4- A INDICAÇÃO DA ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO É MERAMENTE INDICATIVA, DEVENDO SER CONFRONTADA COM O ESTUDO ELABORADO PELA
2 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA PF MLA JB 09/04/09 FIGURA 32: PROJETO MINA APOLO
1 C MLA NML MLA JB 16/02/09
EMPRESA MINERCONSULT. ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE PROJETO CONCEITUAL
0 C AF JRN MLA JB 02/07/08
DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE MINA APOLO
A A EMISSÃO INICIAL PARA O CLIENTE AF RLO MLA JB 30/04/08 PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS - BARRAGEM DA PRATA
REVISÕES ESQUEMA-PONTOS DE LANÇAMENTO DOS REJEITOS E CAPTAÇÃO DA ÁGUA
0 400 800 1200 1600 2000m T.E. N° VALE REVISÃO
(A) PRELIMINAR (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA
ESCALA 1:20.000 TIPO DE (F) CONFORME COMPRADO
EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
20.000 1064 RD-406-DS-13803-03 9020MA-B-00102 3
4.2.2.12.4 Cuidados Ambientais Propostos

4.2.2.12.4.1 Fase de Implantação do Maciço e de suas Estruturas Anexas

Conforme mencionado anteriormente, a Barragem da Prata foi conceituada como uma


estrutura convencional, com alteamentos por jusante, todos em aterro compactado,
com uma zona de vedação em solo argiloso (coesivo), dotado de sistema de drenagem
interna composto por filtro inclinado, tapete drenante e dreno de pé. O
dimensionamento desta barragem considerou a implantação de um dique de partida
(El. 958,0 m) e dois alteamentos (El. 974,0 m e El. 985,0 m) deslocados para jusante. O
vertedouro, de concreto, será implantado na ombreira direita e ficará apoiado em solo
coluvionar / residual e rocha.

Para que a implantação das estruturas acima descritas provoque a mínima


interferência na qualidade da água do Ribeirão da Prata, algumas estruturas auxiliares
deverão ser implantadas previamente à implantação do maciço e de seu vertedouro, de
forma a evitar o transporte de sedimentos para jusante da barragem. Além disso, deverá
ser adotada uma seqüência construtiva favorável ao controle de sedimentos, bem como
outros cuidados construtivos.

De uma forma geral, durante a implantação, os cuidados ambientais necessários ao


empreendimento e vinculado à classificação de águas são os descritos a seguir:

As obras deverão estar contratadas antes do período seco e a obra deverá ser
executada, necessariamente, durante o período de seca, minimizando assim o
transporte de sedimentos para o fundo do vale;
Deverão ser implantadas drenagens superficiais provisórias nas áreas de escavações
obrigatórias, de forma a se evitar processos erosivos que venham a promover um
maior carreamento de sedimentos. Essas drenagens deverão ser direcionadas para
estruturas de armazenamento temporário do tipo “SUMPS” adjacentes ao Córrego da
Prata, evitando-se assim o lançamento direto neste curso d’água;
Implantação de estruturas auxiliares e provisórias no entorno dos acessos e
escavações, tais como diques, “SUMPS” e leiras, também com o objetivo de conter o
transporte de sedimentos. A água acumulada nessas pequenas estruturas deverá ser
descartada após a sedimentação do material sobrenadante.

A seqüência construtiva deverá ser definida de tal maneira que o desvio do rio e todas
as estruturas auxiliares e de contenção de sedimentos, bem como todos os cuidados
necessários para a garantia da qualidade da água estejam implantados antes do início
das obras de construção da barragem. Assim, foi proposto um sistema de estruturas
auxiliares para o controle do transporte de sedimentos e da qualidade da água durante
a implantação do empreendimento. Esse sistema será formado pela estruturas
auxiliares indicadas na Figura 33.

______________________________________________________________________________________
124
Figura 33: Arranjo Geral e seqüência Construtiva

_____________________________________________________________________________________________________________________________________
125
Como pode ser observado na Figura 33 durante a execução das obras será implantado
um sistema de restituição de vazão temporário e independente. Esse sistema será
constituído por um poço de acumulação, uma tomada d´água, um sistema de bombas,
uma tubulação de PEAD e uma descida d´água em escada, implantados logo a
montante da ensecadeira construtiva e do emboque do desvio do rio.

O poço de acumulação não deverá ser escavado, tendo como objetivo não provocar
carreamento de sedimentos para o fundo do vale. Com base em uma topografia mais
detalhada da área e observações de campo, deverá ser selecionada uma área apropriada
para a formação de um pequeno poço natural, onde será formado um pequeno volume
de regularização para a tomada d´água e o início da operação de um sistema de
bombas. O sistema de bombeamento instalado junto ao poço deverá ser interligado a
uma tubulação PEAD, instalada na superfície, sem escavação, locada de forma a não
interferir com a implantação da galeria de desvio do rio. Essa tubulação irá fazer a
transposição da água do Ribeirão da Prata para jusante da área de implantação das
estruturas, antes do início de qualquer outra atividade, garantindo assim a mesma
qualidade da água a montante. Visando evitar erosões no lançamento, a mesma será
restituída por uma descida d´água em escada. Esse sistema de restituição será
temporário e deverá ser desativado quando do início da operação do sistema de
restituição de vazão operacional. Mesmo sendo de caráter temporário, o sistema de
bombeamento e a tubulação PEAD serão dimensionados de maneira a atender, no
mínimo, à vazão de 1.400 m3/h. Ressalta-se que essa vazão de restituição foi definida
como sendo a vazão mínima, medida no monitoramento hídrico realizado pela Vale, no
período de junho a novembro de 2008, igual a 1.400 m³/h. Essa vazão é superior à
vazão mínima exigida pela legislação e a garantia da mesma estará condicionada à
manutenção dessa mesma vazão mínima no contínuo monitoramento do Ribeirão da
Prata até a implantação da barragem. Esse monitoramento, por atravessar mais de um
ciclo hidrológico, fornecerá resultados mais confiáveis com relação à possibilidade de
ser praticada uma restituição superior à exigida pela legislação estadual.

Uma vez implantado o sistema de restituição de vazão temporário, deverá ser


implantada a ensecadeira construtiva, a montante do maciço. Essa ensecadeira, por se
tratar de uma ensecadeira construtiva, se constituirá de um aterro sem controle, de
pequeno volume, o que permitirá que a mesma seja construída de forma rápida, sem
interferências significativas no leito do ribeirão.

Na seqüência construtiva, deverá ser implantado o sistema de decantação a jusante do


“off-set” final do barramento, o qual não promoverá transporte de sedimentos, uma vez
que o leito se encontrará “ensecado” em função das estruturas já implantadas. Outros
cuidados construtivos específicos, como construção de leiras, também deverão ser
adotados pela construtora para evitar o transporte de sedimentos para jusante.

O sistema de decantação será composto por uma ensecadeira, um sistema de


bombeamento, um “sump” e uma descida d´água em degraus. Será implantado com o
objetivo de reter os sedimentos que por ventura possam ser carreados durante a
construção do desvio do rio e através dele, quando o mesmo entrar em operação. Por
essa razão, esse conjunto deve necessariamente ser implantado antes do início das
obras do desvio do rio. Esse sistema operará em três passos: retenção na ensecadeira
da água na saída do desvio, bombeamento da água da ensecadeira para o sump e
lançamento da água a jusante pela descida d´água em degraus, evitando erosões.

Uma vez implantadas as estruturas acima descritas, poderão ser iniciadas as atividades
para implantação das estruturas previstas no Projeto Conceitual, para o sistema de

______________________________________________________________________________________
126
disposição de rejeitos da Mina de Apolo. As obras deverão se iniciar pela implantação
dos sistemas de desvio de rio e de restituição de vazão.

O desmatamento deverá ser feito de forma gradual e somente nas áreas de implantação
das estruturas, ou seja, na área compreendida entre as ensecadeiras de montante e de
jusante. As obras de terraplenagem do desvio do rio, mesmo com todo o leito ensecado,
deverão ser implantadas de forma criteriosa, evitando movimentos de terra não
necessários. Os acessos necessários para a implantação da estrutura de concreto
deverão ser construídos de forma a provocar o mínimo desmatamento e o menor
movimento de terra possível. Serão implantados sistemas de drenagem superficial ao
longo de todos os acessos, os quais serão direcionados para pequenas bacias de
contenção de sedimentos, “sumps” evitando assim o transporte de sedimentos para o
fundo do vale.

Com o desvio do rio implantado, poderão ser iniciadas as obras do sistema de


restituição de vazão operacional que deverá substituir o sistema de restituição
temporário, ainda durante a fase de construção da barragem. Esse novo sistema será
composto por uma tubulação de aço implantada no teto da galeria do desvio do rio,
acoplada a uma tubulação de encosta, também de aço, com um sistema de tulipas. As
tulipas desse sistema deverão ser operadas de acordo com o alteamento do nível do
reservatório e as mesmas serão responsáveis pelo lançamento da água de restituição na
tubulação de restituição, que por sua vez conduzirá a água até o ponto de lançamento
no Ribeirão da Prata, a jusante da ensecadeira do sistema de decantação.

Paralelamente à construção do sistema de restituição de vazão da fase operacional,


poderão ser iniciadas as atividades da área de implantação do maciço. A implantação
do maciço será iniciada pela implantação de uma ensecadeira de partida, a qual será
incorporada ao maciço da barragem ao longo da construção do mesmo. A implantação
dessa ensecadeira terá a função de permitir a acumulação de água da bacia ainda na
fase de construção da barragem, o que contribuirá para melhoria da qualidade da
mesma. Quando o reservatório formado por essa ensecadeira atingir uma elevação tal
que a primeira tulipa do sistema de restituição de vazão operacional seja atingida, o
sistema de restituição de vazão temporário poderá ser desativado. Ressalta-se que,
antes da desativação do mesmo, deverá ser monitorada a vazão que o sistema de
restituição operacional restitui a jusante. Caso esse sistema ainda não esteja
fornecendo a vazão prevista de 1.400 m3/h, o sistema de bombeamento ainda deverá
ser mantido até que essa vazão possa ser restituída pelo sistema de tulipas. Em fases
posteriores do projeto, quando já se dispuser de ensaios dos rejeitos e de qualidade da
água, o reservatório da ensecadeira de partida poderá ser dimensionado para o
atendimento a todos os condicionantes de qualidade da água (tempo de residência,
volume de espera, etc).

O material argiloso necessário para a construção da ensecadeira de partida deverá vir


das escavações obrigatórias para a implantação do desvio do rio. Caso esse material
não seja suficiente, deverão ser identificadas novas áreas de empréstimo. As áreas de
empréstimos de material argiloso deverão ser definidas em áreas bem a montante do
reservatório da barragem, de forma que os sistemas de drenagem possam garantir ser
implantados e direcionados para pequenos diques de contenção de sedimentos. A
escolha dessas áreas deverá ser feita de forma criteriosa e com foco na preservação das
áreas de mata e na garantia da qualidade da água dos recursos hídricos da bacia do
Ribeirão da Prata e de bacias adjacentes.

______________________________________________________________________________________
127
Uma vez implantados todos os sistemas acima descritos, a construção do dique de
partida poderá ser continuada. A barragem terá a sua implantação dividida em 3
etapas, com uma vida útil prevista de 5 anos para as duas primeiras e 7 anos para a
última. Será implantado um dique de partida na elevação 958 m e mais dois
alteamentos por jusante com cristas nas elevações 974 e 985 m.

Deverão ser observados alguns cuidados específicos durante a execução dos aterros da
barragem no que diz respeito ao desmatamento e aos materiais de empréstimo.

Considerando que o maciço se constituirá de um maciço zonado, será necessária a


disponibilização de material argiloso apenas para a construção do núcleo. Esse material
argiloso será obtido nas mesmas áreas de empréstimo definidas para a obtenção de
material para a construção da ensecadeira de partida e com os cuidados já
mencionados. Para a construção dos espaldares do maciço deverão ser estudados
outros materiais provenientes das escavações obrigatórias da implantação do
empreendimento, na fase de implantação do dique de partida e de materiais
provenientes do beneficiamento do minério, na fase de implantação dos alteamentos.
Isso minimizará as interferências provocadas pela implantação de áreas de empréstimo.

Quanto ao desmatamento, seja para a implantação do dique de partida ou dos


alteamentos, o mesmo deverá ser efetuado apenas na área de implantação das
estruturas e dos acessos, de forma gradual e criteriosa.

Após a implantação do dique de partida, inicia-se o enchimento do reservatório.


Durante o enchimento será instalado um sistema de monitoramento da qualidade da
água no reservatório. Esse sistema avaliará se as características necessárias para a
água da vazão de restituição estarão sendo garantidas dentro do próprio reservatório.
Caso a resposta seja negativa, deverá ser implantado um sistema de tratamento dessa
água dentro do próprio reservatório, para que a mesma se mantenha com
características compatíveis com a qualidade exigida para a restituição (em atendimento
a Classe do curso d’água) e para o abastecimento da planta de beneficiamento.

Em paralelo ao enchimento do reservatório, deverá ser implantado o sistema extravasor


da barragem. O sistema extravasor concebido prevê a implantação de uma calha
principal na ombreira direita. A construção da calha poderá ser executada em etapas,
de modo que para o dique de partida (maciço inicial), apenas seu trecho inferior seja
obrigatoriamente construído, juntamente com a calha auxiliar correspondente ao
vertedouro da etapa em questão.

Para o primeiro alteamento (primeira etapa) será necessário implantar o prolongamento


da calha principal bem como construir a calha auxiliar da etapa 1.

As calhas auxiliares do alteamento da primeira, segunda e terceira etapas deverão ser


fechadas, configurando trechos em galeria, em sua porção de montante que ficará sob o
aterro do alteamento imediatamente posterior. Na região dos emboques dessas mesmas
etapas deverá ser prevista a implantação de uma estrutura que opere como desvio do
fluxo durante o alteamento do maciço até que o nível d’água do reservatório atinja a
calha imediatamente superior. Neste momento, esta estrutura de tomada d’água deverá
ser plugada, de modo que todo o fluxo passe a verter pela calha em cota superior,
abandonando-se a inferior. Este procedimento se repetirá até a última etapa de
alteamento, sendo que na última não haverá necessidade da estrutura de desvio e de
abandono.

______________________________________________________________________________________
128
Ressalta-se que, para a construção de qualquer etapa do vertedouro, deverão ser
mantidos os mesmos cuidados já mencionados para todas as outras estruturas.

De modo sintético, as etapas construtivas definidas para a construção da barragem,


com foco nos aspectos ambientais de construção, são as descritas a seguir:

Implantação do sistema de restituição de vazão temporário (poço natural + tomada


d’água + bombas + tubulação PEAD + descida d’água em degraus);
Implantação da ensecadeira construtiva;
Implantação do sistema de decantação a jusante (ensecadeira + bombas + sump +
descida d’água em degraus);
Implantação do desvio do rio + sistema de restituição de vazão operacional (galeria
de fundo + tubulação de restituição + sistema de tulipas);
Implantação da ensecadeira de partida;
Implantação de um sistema de monitoramento da qualidade da água;
Implantação do dique de partida (EL. 958,0 m) e do sistema de drenagem interna;
Construção do vertedouro para o dique de partida;
Implantação do primeiro alteamento da barragem (EL. 974,0 m) e do sistema de
drenagem interna;
Construção do vertedouro para o primeiro alteamento;
Implantação do segundo alteamento da barragem (EL. 985,0 m) e do sistema de
drenagem interna;
Construção do vertedouro para a barragem final (abandono).

Por fim, é importante destacar que todos os cuidados propostos nesse documento
deverão fazer parte dos documentos de licitação das obras da barragem, configurando-
se como exigências da Vale para a participação no processo licitatório. Não obstante,
deverão ser complementados e otimizados pelo empreiteiro durante as obras de
implantação da barragem.

As metodologias e seqüências construtivas descritas acima estão consolidadas da


Figura 34 até Figura 38.

______________________________________________________________________________________
129
960 960

7787400

7787600

7787800

7788000

7788200
980

950 950
970

99
0 940 940
0
96
950
0
94 930 930
0
93

35
TULIPA
0
92

N
TUBO Ø400mm

45
920 920
BARRAGEM DA PRATA 910

BARRAGEM DE PARTIDA
900
EL. 958,0m
98
0
890
910 910
880
0
98
VER DET. 01
870
900 900
860
GALERIA TERRENO NATURAL
632200 970
890 VER DET. 04 890

30

40
95
0
DESCIDAS D`ÁGUA 880 880
2,50

960
Ø

ENSECADEIRA EM DEGRAUS
TUBULAÇÃO DE BERÇO DE CONCRETO
TUBULAÇÃO PEAD 60
RESTITUIÇÃO DE VAZÃO 8 870 870
Ø=400mm
(SISTEMA DE TULIPAS)
PERFIL LONGITUDINAL - TUBULAÇÃO DE RESTITUIÇÃO
BOMBAS ESC. 1:750
94
0

870
93
0

25
92
0

35
RI

POÇO DE ACUMULAÇÃO SUMP. 880


BE
IR

TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS TUBULAÇÃO QUADRO DE LOCAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE DESVIO


Ã

890
O

910 DE RECALQUE
DA

P3 CURVAS COORDENADAS DO PI
P4 Nº
FL

PR

CANAL DE DESVIO P6 900


UX

A
AT

Ø=2,50m DEFLEXÃO R(m) Tg D(m) N E


O

900

00 - - - - 632419.647 7787500.795
890 P1 910
632400
01 21°09'58" 200,00 37,37 73,88 632400.043 7787633.346

A
880

20
P0 P5
920
02 50°02'40" 80,00 37,34 69,87 632427.827 7787756.097

30
P2 03 38°11'48" 80,00 46,85 53,33 632363.126 7787841.057

04 20°03'50" 80,00 14,15 28,01 632364.399 7787921.568

38°27'16" 80,00 34,69 67,34 632402.875 7788021.962


05
TAPETE DRENANTE SANDUÍCHE
06 - - - - 632379.002 7788097.750

TAPETE DRENANTE
DE AREIA
15

25
ENSECADEIRA (EL. 900,0m) ENSECADEIRA
880 DE PARTIDA

93
0
0
58,0

890
9

0
85,0
EL.

632600
EL.

94
20

0
DA

0
RTI

90
A

-
EP

AL
FIN
MD

EM
GE

AG
RA

910
RR
AR

BA
AB

O-
OD

NT
EIX

ME
TEA

95
L

0
A 2º

EXTRAVASOR OPERACIONAL
DO

BARRAGEM DE PARTIDA
O

(EL. 953,00)
EIX
0

96
0
632800
10

980

97
920

0
EXTRAVASOR

930
OPERACIONAL
1º ALTEAMENTO
(EL. 969,00)
936
5

VERTEDOURO
984 DE ABANDONO
BARRAGEM FINAL
(EL. 981,00)

PLANTA EL 958,00m
ESC. 1:2000

NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO. - RD-414-DS-18354
PIMENTA DE AVILA
2 - BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. - RD-414-DS-18355 CONSULTORIA LTDA
3 - NÃO FOI CONSIDERADO NA SUGESTÃO DE LOCAÇÃO DAS ESTRUTURAS TEMPORÁRIAS OS ASPECTOS DE IMPLANTAÇÃO DAS MESMAS - RD-414-DS-18356
(OBRAS CIVIS). OS ASPECTOS CONSTRUTIVOS DEVERÃO SER AVALIADOS EM FASE POSTERIOR DO PROJETO EM FUNÇÃO DE UM - RD-414-DS-18357 FIGURA 34 S-1064
MELHOR DETALHAMENTO DA TOPOGRAFIA E DOS PROJETOS DE TERRAPLENAGEM DA BARRAGEM E DEMAIS OBRAS DE TERRA.
PROJETO CONCEITUAL
NOVAS POSIÇÕES PODERÃO SER SUGERIDAS EM FUNÇÃO DESSA NOVA AVALIAÇÃO. 0 C MLA CSD MLA JB 05/06/09
DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE MINA APOLO
4 - PARA DETALHES DA SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA, VER RD-414-DS-18354/ 18355/ 18356/ 18357. A B MLA CSD MLA JB 29/05/09
EMISSÃO PRELIMINAR P/ COMENTÁRIO DO CLIENTE PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS - BARRAGEM DA PRATA
REVISÕES ARRANJO GERAL-SISTEMAS DE DESVIO DO RIO E RESTITUIÇÃO DE VAZÃO
0 40 80 120 200m T.E. N° VALE REVISÃO
(A) PRELIMINAR (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA
TIPO DE
ESCALA: 1/2000 EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (F) CONFORME COMPRADO (H) CANCELADO 2000 1064 RD-414-DS-18353-00 - 0
632600

632300

632600

632300

632600

632300
POÇO DE ACUMULAÇÃO POÇO DE ACUMULAÇÃO POÇO DE ACUMULAÇÃO
TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS

N N
N

RIB
EIR FLUX
ÃO
DA
O

7787600 7787600 7787600


PR
ATA

ENSECADEIRA (EL. 900,0m) ENSECADEIRA (EL. 900,0m)

RI B
IBE

EIR
IR
FLU A PRA

FLU A PRA
ÃO

ÃO
D

D
XO

XO
TA

TA
7787900 7787900 7787900

TUBULAÇÃO PEAD TUBULAÇÃO PEAD TUBULAÇÃO PEAD


Ø=400mm Ø=400mm BOMBAS Ø=400mm
TUBULAÇAO
7788200 7788200 DE RECALQUE ENSECADEIRA 7788200

DESCIDA D`ÁGUA DESCIDA D`ÁGUA


EM DEGRAUS EM DEGRAUS DESCIDA D'ÁGUA
SUMP. EM DEGRAUS

ETAPA 1 - CONSTRUÇÃO DO POÇO DE ACUMULAÇÃO (EM TERRENO NATURAL), DA TOMADA D'ÁGUA, DA DESCIDA D'ÁGUA EM ETAPA 2 - IMPLANTAÇÃO DA ENSECADEIRA CONSTRUTIVA. ETAPA 3 - IMPLANTAÇÃO DA ENSECADEIRA A JUSANTE, DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO, DO SUMP E DA DESCIDA D'ÁGUA
DEGRAUS E INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO EM PEAD (Ø=400mm). EM DEGRAUS.

NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
PIMENTA DE AVILA
2 - BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. CONSULTORIA LTDA
3 - NAS BERMAS, O CAIMENTO DA TERRAPLENAGEM ACOMPANHA A DECLIVIDADE DOS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL.
4 - NÃO FOI CONSIDERADO NA SUGESTÃO DE LOCAÇÃO DA ETEL OS ASPECTOS DE IMPLANTAÇÃO DA MESMA (OBRAS CIVIS). FIGURA 35 S-1064
OS ASPECTOS CONSTRUTIVOS DEVERÃO SER AVALIADOS EM FASE POSTERIOR DO PROJETO E UMA NOVA POSIÇÃO PARA A ETEL
PROJETO CONCEITUAL
PODERÁ SER SUGERIDA EM FUNÇÃO DESSA NOVA AVALIAÇÃO. 0 C DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE MLA CSD MLA JB 05/06/09 MINA APOLO
5 - A LOCAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE ADUÇÃO DE ÁGUA PARA TRATAMENTO DEVERÁ SER REAVALIADA EM FASE POSTERIOR DO PROJETO, 29/05/09
A B EMISSÃO PRELIMINAR P/ COMENTÁRIOS DO CLIENTE MLA CSD MLA JB PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
EM FUNÇÃO DE UM MELHOR DETALHAMENTO DA TOPOGRAFIA E DOS PROJETOS DE TERRAPLENAGEM DA BARRAGEM E DEMAIS OBRAS
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS - BARRAGEM DA PRATA
DE TERRA.
6 - PARA ARRANJO GERAL, VER RD-414-DS-18353.
REVISÕES SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA - FL. 01/04
0 60 120 180 240 300m
T.E. (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
7 - PARA CONTINUAÇÃO DA SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA, VER RD-414-DS-18355/ 18356/ 18357. (A) PRELIMINAR
TIPO DE (F) CONFORME COMPRADO
ESCALA 1:3000
EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
3000 1064 RD-414-DS-18354-00 - 0
632600

632300

632600

632300

632600

632300
A
AT
PR
DA O
O X
POÇO DE ACUMULAÇÃO POÇO DE ACUMULAÇÃO RÃ LU POÇO DE ACUMULAÇÃO
B EI F
TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS RI TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS

N N N

7787600 7787600 7787600

ENSECADEIRA (EL. 900,0m) ENSECADEIRA (EL. 900,0m) ENSECADEIRA (EL. 900,0m)


TUBULAÇÃO DE TUBULAÇÃO DE
R

RIB
RESTITUIÇÃO DE VAZÃO RESTITUIÇÃO DE VAZÃO
IB

(SISTEMA DE TULIPAS) (SISTEMA DE TULIPAS)


E

EIR
IRÃ
FLU A PRA

FLU A PRA
ÃO
OD

D
XO

XO
ENSECADEIRA DE PARTIDA
(INCORPORADA)
CANAL DE DESVIO CANAL DE DESVIO CANAL DE DESVIO
TA

TA
Ø=2,50m Ø=2,50m Ø=2,50m

7787900 7787900 7787900

TUBULAÇÃO PEAD TUBULAÇÃO PEAD TUBULAÇÃO PEAD


BOMBAS Ø=400mm BOMBAS Ø=400mm BOMBAS Ø=400mm
TUBULAÇAO TUBULAÇAO TUBULAÇAO
DE RECALQUE ENSECADEIRA 7788200 DE RECALQUE ENSECADEIRA 7788200 DE RECALQUE ENSECADEIRA 7788200

DESCIDA D`ÁGUA DESCIDA D`ÁGUA DESCIDA D`ÁGUA


SUMP. EM DEGRAUS SUMP. EM DEGRAUS SUMP. EM DEGRAUS

ETAPA 4 - CONSTRUÇÃO DO CANAL DE DESVIO. ETAPA 5 - IMPLANTAÇÃO DO DISPOSITIVO DE RESTITUIÇÃO ETAPA 6 - IMPLANTAÇÃO DA ENSECADEIRA DE PARTIDA, QUE SERÁ INCORPORADA AO MACIÇO.

NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
PIMENTA DE AVILA
2 - BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. CONSULTORIA LTDA
3 - NAS BERMAS, O CAIMENTO DA TERRAPLENAGEM ACOMPANHA A DECLIVIDADE DOS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL.
4 - NÃO FOI CONSIDERADO NA SUGESTÃO DE LOCAÇÃO DA ETEL OS ASPECTOS DE IMPLANTAÇÃO DA MESMA (OBRAS CIVIS). FIGURA 36
OS ASPECTOS CONSTRUTIVOS DEVERÃO SER AVALIADOS EM FASE POSTERIOR DO PROJETO E UMA NOVA POSIÇÃO PARA A ETEL
PROJETO CONCEITUAL
PODERÁ SER SUGERIDA EM FUNÇÃO DESSA NOVA AVALIAÇÃO. 0 C DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE MLA CSD MLA JB 05/06/09 MINA APOLO
5 - A LOCAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE ADUÇÃO DE ÁGUA PARA TRATAMENTO DEVERÁ SER REAVALIADA EM FASE POSTERIOR DO PROJETO, 29/05/09
A B EMISSÃO PRELIMINAR P/ COMENTÁRIOS DO CLIENTE MLA CSD MLA JB PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
EM FUNÇÃO DE UM MELHOR DETALHAMENTO DA TOPOGRAFIA E DOS PROJETOS DE TERRAPLENAGEM DA BARRAGEM E DEMAIS OBRAS
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS - BARRAGEM DA PRATA
DE TERRA.
6 - PARA ARRANJO GERAL, VER RD-414-DS-18353.
REVISÕES SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA - FL. 02/04
0 60 120 180 240 300m
T.E. (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
7 - PARA CONTINUAÇÃO DA SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA, VER RD-414-DS-18354 / 18356/ 18357. (A) PRELIMINAR
TIPO DE (F) CONFORME COMPRADO
ESCALA 1:3000
EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
3000 1064 RD-414-DS-18355-00 - 0
632600

632300

632600

632300

632600

632300
A A A
AT AT AT
PR PR PR
DA O DA O DA O
O X O X O X
RÃ LU POÇO DE ACUMULAÇÃO RÃ LU POÇO DE ACUMULAÇÃO R Ã LU POÇO DE ACUMULAÇÃO
B EI F B EI F B EI F
RI TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS RI TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS RI TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS

N N N

7787600 7787600 7787600

ENSECADEIRA (EL. 900,0m) ENSECADEIRA (EL. 900,0m) ENSECADEIRA (EL. 900,0m)


TUBULAÇÃO DE TUBULAÇÃO DE TUBULAÇÃO DE
RESTITUIÇÃO DE VAZÃO RESTITUIÇÃO DE VAZÃO RESTITUIÇÃO DE VAZÃO
(SISTEMA DE TULIPAS) (SISTEMA DE TULIPAS) (SISTEMA DE TULIPAS)

ENSECADEIRA DE PARTIDA ENSECADEIRA DE PARTIDA ENSECADEIRA DE PARTIDA


(INCORPORADA) (INCORPORADA) (INCORPORADA)

BARRAGEM DA PRATA BARRAGEM DA PRATA BARRAGEM DA PRATA


BARRAGEM DE PARTIDA CANAL DE DESVIO BARRAGEM DE PARTIDA CANAL DE DESVIO BARRAGEM DE PARTIDA CANAL DE DESVIO
EL. 958,0m Ø=2,50m EL. 958,0m Ø=2,50m EL. 958,0m Ø=2,50m

7787900 7787900 7787900

1º ALTEAMENTO DA BARRAGEM
EL. 974,0m

TUBULAÇÃO PEAD TUBULAÇÃO PEAD TUBULAÇÃO PEAD


BOMBAS Ø=400mm BOMBAS Ø=400mm BOMBAS Ø=400mm
TUBULAÇAO TUBULAÇAO TUBULAÇAO
DE RECALQUE ENSECADEIRA 7788200 DE RECALQUE ENSECADEIRA 7788200 DE RECALQUE ENSECADEIRA 7788200

EXTRAVASOR OPERACIONAL EXTRAVASOR OPERACIONAL


BARRAGEM DE PARTIDA SUMP. BARRAGEM DE PARTIDA SUMP.
(EL. 953,00) (EL. 953,00)
DESCIDAS D`ÁGUA DESCIDAS D`ÁGUA DESCIDAS D`ÁGUA
SUMP. EM DEGRAUS EM DEGRAUS EM DEGRAUS

ETAPA 7 - CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM - DIQUE DE PARTIDA - EL. 958,0. ETAPA 8 - CONSTRUÇÃO DO VERTEDOURO - DIQUE DE PARTIDA. ETAPA 9 - 1º ALTEAMENTO DA BARRAGEM - EL. 974,0.

NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
PIMENTA DE AVILA
2 - BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. CONSULTORIA LTDA
3 - NAS BERMAS, O CAIMENTO DA TERRAPLENAGEM ACOMPANHA A DECLIVIDADE DOS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL.
4 - NÃO FOI CONSIDERADO NA SUGESTÃO DE LOCAÇÃO DA ETEL OS ASPECTOS DE IMPLANTAÇÃO DA MESMA (OBRAS CIVIS). FIGURA 37
OS ASPECTOS CONSTRUTIVOS DEVERÃO SER AVALIADOS EM FASE POSTERIOR DO PROJETO E UMA NOVA POSIÇÃO PARA A ETEL
PROJETO CONCEITUAL
PODERÁ SER SUGERIDA EM FUNÇÃO DESSA NOVA AVALIAÇÃO. 0 C DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE MLA CSD MLA JB 05/06/09 MINA APOLO
5 - A LOCAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE ADUÇÃO DE ÁGUA PARA TRATAMENTO DEVERÁ SER REAVALIADA EM FASE POSTERIOR DO PROJETO, 29/05/09
A B EMISSÃO PRELIMINAR P/ COMENTÁRIOS DO CLIENTE MLA CSD MLA JB PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
EM FUNÇÃO DE UM MELHOR DETALHAMENTO DA TOPOGRAFIA E DOS PROJETOS DE TERRAPLENAGEM DA BARRAGEM E DEMAIS OBRAS
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS - BARRAGEM DA PRATA
DE TERRA.
6 - PARA ARRANJO GERAL, VER RD-414-DS-18353.
REVISÕES SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA - FL. 03/04
0 60 120 180 240 300m
T.E. (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
7 - PARA CONTINUAÇÃO DA SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA, VER RD-414-DS-18354 / 18355/ 18357. (A) PRELIMINAR
TIPO DE
ESCALA 1:3000
EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (F) CONFORME COMPRADO (H) CANCELADO
3000 1064 38RD-414-DS-18356-00 -
7787600

7787900

7788200

7787600

7787900

7788200

7787600

7787900

7788200
N

N
ENSECADEIRA DESCIDAS ENSECADEIRA DESCIDAS ENSECADEIRA DESCIDAS
D`ÁGUA D`ÁGUA D`ÁGUA
TUBULAÇÃO DE TUBULAÇÃO PEAD TUBULAÇÃO DE TUBULAÇÃO PEAD TUBULAÇÃO DE TUBULAÇÃO PEAD
RESTITUIÇÃO DE VAZÃO Ø=400mm RESTITUIÇÃO DE VAZÃO Ø=400mm RESTITUIÇÃO DE VAZÃO Ø=400mm
(SISTEMA DE TULIPAS) BOMBAS (SISTEMA DE TULIPAS) BOMBAS (SISTEMA DE TULIPAS) BOMBAS

632300 632300 632300

SUMP. SUMP. SUMP.


CANAL DE DESVIO CANAL DE DESVIO CANAL DE DESVIO
Ø=2,50m Ø=2,50m Ø=2,50m
TUBULAÇAO TUBULAÇAO TUBULAÇAO
DE RECALQUE DE RECALQUE DE RECALQUE

R IB RIB
EI RI B EIR
FLU RÃO D EIR Ã
XO AP
R
Ã
FLU O DA P FLU O DA
ATA XO RAT XO PRA
A TA

2º ALTEAMENTO 2º ALTEAMENTO
EL. 985,0m EL. 985,0m

ENSECADEIRA ENSECADEIRA ENSECADEIRA


1º ALTEAMENTO 1º ALTEAMENTO 1º ALTEAMENTO
(EL. 900,0m) (EL. 900,0m) (EL. 900,0m)
EL. 974,0m EL. 974,0m EL. 974,0m
ENSECADEIRA DE PARTIDA ENSECADEIRA DE PARTIDA ENSECADEIRA DE PARTIDA
(INCORPORADA) (INCORPORADA) (INCORPORADA)

632600 632600 632600

EXTRAVASOR OPERACIONAL EXTRAVASOR OPERACIONAL EXTRAVASOR OPERACIONAL


BARRAGEM DE PARTIDA BARRAGEM DE PARTIDA BARRAGEM DE PARTIDA
(EL. 953,00) (EL. 953,00) (EL. 953,00)
BARRAGEM DA PRATA BARRAGEM DA PRATA BARRAGEM DA PRATA
BARRAGEM DE PARTIDA BARRAGEM DE PARTIDA BARRAGEM DE PARTIDA
EL. 958,0m EL. 958,0m EL. 958,0m

EXTRAVASOR OPERACIONAL EXTRAVASOR OPERACIONAL EXTRAVASOR OPERACIONAL


1º ALTEAMENTO 1º ALTEAMENTO 1º ALTEAMENTO
(EL. 969,00) (EL. 969,00) (EL. 969,00)

632900 632900 632900 VERTEDOURO DE ABANDONO


BARRAGEM FINAL
(EL. 981,00)
ETAPA 10 - CONSTRUÇÃO DO VERTEDOURO - 1º ALTEAMENTO. ETAPA 11 - 2º ALTEAMENTO DA BARRAGEM - EL. 985,0. ETAPA 12 - CONSTRUÇÃO DO VERTEDOURO - 2º ALTEAMENTO.

NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
PIMENTA DE AVILA
2 - BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. CONSULTORIA LTDA
3 - NAS BERMAS, O CAIMENTO DA TERRAPLENAGEM ACOMPANHA A DECLIVIDADE DOS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL.
4 - NÃO FOI CONSIDERADO NA SUGESTÃO DE LOCAÇÃO DA ETEL OS ASPECTOS DE IMPLANTAÇÃO DA MESMA (OBRAS CIVIS). FIGURA 38
OS ASPECTOS CONSTRUTIVOS DEVERÃO SER AVALIADOS EM FASE POSTERIOR DO PROJETO E UMA NOVA POSIÇÃO PARA A ETEL
PROJETO CONCEITUAL
PODERÁ SER SUGERIDA EM FUNÇÃO DESSA NOVA AVALIAÇÃO. 0 C DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE MLA CSD MLA JB 05/06/09 MINA APOLO
5 - A LOCAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE ADUÇÃO DE ÁGUA PARA TRATAMENTO DEVERÁ SER REAVALIADA EM FASE POSTERIOR DO PROJETO, 29/05/09
A B EMISSÃO PRELIMINAR P/ COMENTÁRIOS DO CLIENTE MLA CSD MLA JB PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
EM FUNÇÃO DE UM MELHOR DETALHAMENTO DA TOPOGRAFIA E DOS PROJETOS DE TERRAPLENAGEM DA BARRAGEM E DEMAIS OBRAS
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS - BARRAGEM DA PRATA
DE TERRA.
6 - PARA ARRANJO GERAL, VER RD-414-DS-18353.
REVISÕES SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA - FL. 04/04
0 60 120 180 240 300m
T.E. (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
7 - PARA CONTINUAÇÃO DA SEQUÊNCIA CONSTRUTIVA, VER RD-414-DS-18354 / 18355/ 18356. (A) PRELIMINAR
TIPO DE (F) CONFORME COMPRADO
ESCALA 1:3000
EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
3000 1064 RD-414-DS-18357-00 - 0
4.2.2.12.5 Análise de Estabilidade da Barragem

4.2.2.12.5.1 Seção Analisada

As análises de estabilidade ao escorregamento foram realizadas para a etapa inicial da


barragem (barragem de partida), para a seção de máxima altura (2º alteamento - etapa
final de alteamento) e para a etapa intermediária (1º alteamento), admitindo-se uma
linha de fundo de talvegue reta, isenta de sinuosidades. Em síntese tem-se:

Etapa inicial – barragem com crista na elevação 958,0 m (dique de partida);


Etapa intermediária – barragem na elevação 974,0 m, em seu primeiro alteamento
para jusante;
Etapa final – barragem na elevação 985,0 m, em seu segundo alteamento para
jusante.

4.2.2.12.5.2 Condições de Carregamento e Condições de Poropressões Atuantes


As condições de poropressões, assim como as condições de carregamento, representam
premissas fundamentais na execução de análises de estabilidade.
Num primeiro momento, para a etapa inicial e final da Barragem da Prata foram
adotados os carregamentos atuantes representativos da geometria da barragem de
partida com crista na elevação 958 m e da barragem final com crista na elevação 985
m.
Em ambas as situações considerou-se um regime de percolação estabelecido, simulado
pela posição da linha freática, buscando representar a situação de operação perfeita do
sistema de drenagem interna e situações em que este posicionamento conferisse fatores
de segurança mínimos iguais a 1,5, 1,3 e 1,1.
É oportuno mencionar que, foi acordado entre a Vale e a Projetista que, pelo completo
desconhecimento das características de permeabilidade dos materiais envolvidos
(maciço e fundação) e devida à natureza conceitual do estudo em questão, não seriam
realizadas análises de percolação na atual fase de estudo e que, por sua vez, as análises
de estabilidade considerariam diferentes posições da linha freática a fim de se
determinar níveis piezométricos de controle associados a fatores de segurança iguais a
1,5, 1,3 e 1,1. Para a etapa intermediária (1º alteamento), as análises buscaram
determinar a posição da linha freática correspondente a um fator de segurança mínimo
de 1,5.
Ainda em relação às premissas de cálculo consideradas nas análises, cumpre
mencionar que as análises de estabilidade realizadas consideraram parâmetros de
resistência ao cisalhamento inferidos, tanto para os materiais constituintes do maciço
quanto para os materiais de fundação. Tais parâmetros foram estimados com base na
experiência com materiais semelhantes e com base na inspeção de campo realizada na
área onde se deseja implantar a estrutura em questão. Não existem informações
precisas sobre a caracterização litológica da fundação no local de implantação da
barragem, exceto observações constatadas durante a inspeção visual da área (não existe
registro de furos de sondagens de simples reconhecimento nem trincheiras no local).
Em um segundo momento foi realizada análise de estabilidade do talude de montante
para a barragem de partida, que buscou simular, de modo simplificado, um nível
rebaixado em 10 m de altura. Para a barragem final e para o 1º alteamento não foram
realizadas análises de rebaixamento.
Em um último momento foram realizadas análises de estabilidade considerando o
término de construção da barragem de partida.

______________________________________________________________________________________
135
Recomenda-se que em fases posteriores de projeto as análises conduzidas neste estudo
sejam revistadas, uma vez que, conforme mencionado anteriormente, existem diversas
incertezas sobre os materiais envolvidos no maciço assim como na camada de
fundação. Reitera-se que as análises elaboradas não contaram com informações de
sondagens ou trincheiras de simples reconhecimento do solo e que os parâmetros
utilizados não inferidos.
Recomenda-se também que sejam conduzidas análises de estabilidade acopladas a
análises de percolação, tão breve as características reais de permeabilidade dos
materiais sejam determinadas em laboratório. Ênfase especial deverá ser dada à análise
no período pós-construção, a fim de avaliar o talude de montante.
Por fim, recomenda-se a realização de análises tensão x deformação da barragem, tanto
para a fase inicial quanto para as situações intermediárias, uma vez que existem
materiais de diferentes comportamentos quanto à compressibilidade atuando de
maneira conjunta, devendo a geometria da seção transversal típica da barragem, ser
checada.

4.2.2.12.5.3 Parâmetros de Resistência

Conforme mencionado anteriormente, os parâmetros de resistência da camada de


fundação e dos materiais envolvidos na construção do maciço foram inferidos.

A Tabela 32, a seguir, apresenta os parâmetros utilizados nas análises.

Tabela 32: Parâmetros de Resistência dos Materiais – Barragem da Prata

Parâmetros
Descrição dos Materiais utilizados nas
análises de estabilidade Densidade
c’ (kPa) φ’ (°)
(kN/m3)

Rejeito Saturado 21 Sem resistência

Solo (pouco coesivo) / Estéril 18 20 28


Solo argiloso compactado (Núcleo) 19 30 30
Areia 20 0 35
Transição (1) 20 0 35
Fundação (2) 20 35 35
Notas: (1) – Em relação à camada de transição, dois critérios principais deverão ser atendidos: o de estabilidade e o de
permeabilidade. Para atender ao requisito de estabilidade, os poros dos materiais granulares deverão ser pequenos o bastante
para evitar o carreamento de partículas, o que poderia acarretar a colmatação do sistema de drenagem interna da barragem.
Assim, para satisfazer às exigências do critério de estabilidade para os materiais granulares "filtro-drenantes", recomenda-se
que os estudos posteriores atendam a seguinte regra: D15 (filtro) < 5 d85 (solo). Adicionalmente, as curvas granulométricas dos
materiais granulares em contato deverão ser aproximadamente paralelas e atender ao critério: D50 (filtro) < 25 d50 (solo). Para
atender ao requisito de permeabilidade, a permeabilidade do filtro deverá ser maior que a do solo a ser drenado em pelo
menos 100 vezes e a seguinte regra deverá ser respeitada: D15 (filtro) > 5 d15 (solo). Por fim, os materiais granulares aplicados
em drenos ou transições não deverão apresentar mais que 5% de finos passando na peneira 200, além de serem
preferencialmente não-coesivos. Uma vez que não existem informações reais sobre os materiais de construção envolvidos, os
critérios de dimensionamento de filtros e transições apresentados correspondem a recomendações a serem observadas nas
fases posteriores de projeto, não sendo objetivo do projeto conceitual em questão a determinação das diversas faixas
granulométricas desses materiais.
(2) – Em relação aos parâmetros da fundação: foi premissa da análise a existência de um material de fundação com
características de resistência ao cisalhamento superiores aos dos materiais constituintes do maciço da barragem, com base
nas observações da visita de reconhecimento de campo.

4.2.2.12.5.4 Método de Análise

As análises foram realizadas a partir do programa computacional SLOPE/W – Versão 4,


desenvolvido pela empresa canadense GEOSLOPE .
______________________________________________________________________________________
136
Foi adotado o método de Spencer, que avalia as superfícies de ruptura através do
equilíbrio limite de forças e de momentos, considerando-se iguais às forças horizontais
entre fatias.

4.2.2.12.5.5 Apresentação dos Resultados

Os resultados das análises de estabilidade para a barragem de rejeitos estão


apresentados na Tabela 33, a seguir.

COMENTÁRIOS SOBRE OS RESULTADOS DAS ANÁLISES DE ESTABILIDADE

As análises de estabilidade foram realizadas considerando superfícies de ruptura


circulares e planares. Em razão das pesquisas para superfícies planares apresentarem
coeficientes de segurança superiores aos encontrados para as superfícies circulares,
somente estas últimas foram apresentadas.

Tabela 33: Resultados das Análises de estabilidade – Barragem da Prata

Seção Situação da linha freática FS

Figura 1A - Drenagem interna perfeita 1,800


Figura 2A - Determinação da linha freática para FS acima de 1,1 1,115
Figura 3A - Determinação da linha freática para FS acima de 1,3 1,305
Barragem de Partida
Figura 4A - Determinação da linha freática para FS acima de 1,5 1,505
(EL. 958m)
Figura 5A – Simulação de nível rebaixado (10 m) 1,775
Figura 6A – Término de Construção – Talude de Montante 1,375

Figura 7A – Término de Construção - Talude de Jusante 1,793

Barragem
Intermediária Figura 8A – Primeiro Alteamento 1,548
(EL. 974m)

Figura 9A – Segundo Alteamento - Drenagem interna perfeita 1,742

Figura 10A – Segundo Alteamento - Determinação da linha


1,102
freática para FS acima de 1,1
Barragem Final
(EL. 985m) Figura 11A - Segundo Alteamento - Determinação da linha
1,315
freática para FS acima de 1,3
Figura 12A – Segundo Alteamento - Determinação da linha
1,514
freática para FS acima de 1,5
Notas:
(1) Conforme já mencionado, todos os parâmetros de resistência utilizados nas análises de estabilidade apresentadas na
tabela acima foram inferidos. Este procedimento fez-se necessário em função da campanha de investigação prevista não ter
sido executada, não havendo dados reais para emprego nas análises.

4.2.2.13 Implantação da Atividade de Lavra

4.2.2.13.1 Abertura da Cava

A atividade de lavra terá início na porção sul da área da jazida Apolo, onde a lavra
deverá se concentrar nos primeiros 5 anos da vida útil do empreendimento.

______________________________________________________________________________________
137
A Vale elaborou um Plano de Preparação de Mina com abertura de acessos e principais
praças de operação que deverá ser executado no ano anterior ao início da operação e
após a obtenção da licença de instalação.

A Figura 39 mostra o Plano de Preparação no qual é apresentada a conformação inicial


da cava e pilhas de disposição de estéril.

As seguintes atividades estão previstas para a implantação da lavra:

Abertura de acessos;
Remoção e estocagem de solo orgânico;
Decapeamento mecânico e por detonação do estéril;
Implantação das Pilhas de Disposição de Estéril – PDE’s, e;
Disposição de estéril em pilhas.

______________________________________________________________________________________
138
Figura 39: Plano de Preparação da Cava – Mina Apolo

______________________________________________________________________________________
139
4.2.2.13.2 Abertura de Acessos Internos

Durante a fase de implantação da lavra serão construídos os acessos à cava que


seguirão o plano de lavra da mina.

A construção de acessos será essencialmente realizada por tratores, moto-niveladoras e


cilindros de compactação. Estes acessos terão, em média, 30,00 m de largura e um
gradiente máximo de 10% de inclinação, bem como canaletas de drenagem pluvial em
cada uma das bermas, as quais direcionarão as águas de chuva para o interior da cava,
no caso dos acessos localizados no interior da mesma, ou para o sistema de drenagem
circundante, no caso dos acessos exteriores a cava.

4.2.2.13.3 Desmonte Inicial

Na abertura da cava, a remoção das formações superficiais, como a canga e rochas


encaixantes da camada mineralizada, deverá ser feita através do uso de explosivos. As
porções mais intemperisadas, provavelmente, serão removidas através de desmonte
mecânico.

Estima-se um consumo, na fase de implantação do empreendimento e no primeiro ano


de vida da mina, de 4.000 t de explosivos do tipo ANFO (mistura de nitrato de amônia +
óleo queimado) acrescido de emulsões. Além do explosivo serão utilizados acessórios
como o booster, retardos de tempo, cordel detonante, espoleta e estopim. O ANFO será
produzido na Fábrica de ANFO localizada no Complexo Minerador de Itabira, no
município de Itabira de propriedade da Vale e será transportado em embalagens de 25
Kg para armazenamento na Mina Apolo.

O transporte dos explosivos e acessórios será realizado por empresa especializada


atendendo regulamentação vigente.

Como o armazenamento de explosivos requer padrões elevados de segurança, foi


buscado um local que atendesse às normas vigentes, inclusive às estipuladas pelo
Ministério Exército.

Para o armazenamento estão previstos um prédio para depósito de explosivos e dois


prédios para depósito de acessórios.

Os depósitos apresentarão dimensões e métodos construtivos que atendam requisitos e


características estabelecidas em legislação específica, normas do Ministério da Defesa e
padrão da Vale.

Todas as estruturas dos paióis serão dimensionadas para atender as tanto a fase de
implantação, quanto a operação do empreendimento.

4.2.2.14 Implantação das Pilhas de Disposição de Estéril

O estéril da Mina Apolo será composto basicamente de itabiritos e cangas (formação


ferrífera) e xistos, filitos e quartzitos, que constituem os denominados estéreis francos.
Todo o estéril a ser disposto se caracterizará basicamente por blocos de rocha e massas
de material escavado com equipamentos de terraplenagem, tais como solos residuais e
saprolitos.

______________________________________________________________________________________
140
O processo de disposição será pelo método ascendente, feito por transporte em
caminhões do tipo comercial e com espalhamento convencional por meio de tratores de
esteiras.

O projeto prevê a implantação de duas pilhas de estéril (PDE) as quais terão uma
capacidade de armazenamento de, aproximadamente, duzentos e oitenta milhões de
metros cúbicos (280 Mm³), comportando assim a quantidade de estéril gerada pela cava
(279 Mm³).

Para a contenção dos sedimentos gerados durante a vida útil operacional das pilhas,
serão implantados diques de contenção de sedimentos, com capacidade de
armazenamento total dos reservatórios de, aproximadamente, setecentos e oitenta mil
metros cúbicos (780 mil m³). Por ocasião dos estudos do projeto executivo das pilhas,
estes diques serão reavaliados e devidamente dimensionados.

Existe uma preocupação muito grande por parte da Vale no que diz respeito à qualidade
da água das nascentes localizadas à jusante das pilhas e diques, tanto na fase de
construção como na fase de operação. Dentro desse contexto, o projeto considera
seqüência construtiva e métodos construtivos e os quais contemplam estruturas
temporárias e permanentes que virão a causar mínima “perturbação” nas
características da água, a qualquer tempo da implantação ou da operação da barragem.

Os itens seguintes apresentam a descrição das pilhas e dos diques, as premissas


adotadas e as principais estruturas de projeto.

Com base nos critérios adotados e premissas de projeto assumidas, a elaboração do


projeto conceitual/básico do sistema de disposição de estéril da mina Apolo foi baseado
nas recomendações da norma brasileira vigente, ABNT NBR 13029/2006 – “Elaboração
e Apresentação de Projeto de Disposição de Estéril em Pilha”.

A Figura 40 apresenta o layout do sistema de disposição de estéril da Mina Apolo.

______________________________________________________________________________________
141
Figura 40: Layout do sistema de disposição de estéril da Mina Apolo.

4.2.2.14.1 Premissas e Hipóteses Assumidas

De acordo com o padrão construtivo para pilhas de estéril adotado pela Vale, as
características construtivas para o presente projeto serão:

______________________________________________________________________________________
142
Previsão de lançamento de rochas básicas, itabiritos não aproveitáveis e material de
decapeamento;
Formação das pilhas pelo método ascendente;
Altura do banco de 10 m, com rebatimento do talude por retaludamento para
inclinação de 2H:1V, com largura mínima final de berma de 7,0 m;
Proteção dos taludes com vegetação, feito por meio do plantio de gramíneas e
leguminosas;
Declividade longitudinal e transversal para drenagem superficial das bermas de 1% e
3%, respectivamente;
Tempo de retorno de 100 anos para canaletas de berma/banco e descidas de água
entre bancos e 500 anos para canais e descidas de água periféricos, conforme a
norma brasileira vigente, ABNT NBR 13029/2006;
Canais laterais de descida de água preferencialmente em enrocamento composto por
material disponível no próprio local, como blocos de canga, por exemplo;
Acessos construtivos com as seguintes características: largura de 8 m, raio mínimo
interno de giro de 30 m e rampas máximas de 10%.
Disponibilidade de laterita para uso no revestimento de acessos.

Para os diques, foram adotadas as seguintes premissas:

Serão construídos com enrocamento;


O vertedouro será posicionado no corpo do dique (dique galgável);
Na região do vertedouro os blocos deverão ser arrumados e intertravados
manualmente;
Vertedouro calculado para tempo de retorno de 500 anos, verificado para 1000 anos
com pequena borda livre, de acordo com a norma brasileira vigente, ABNT NBR
13029/2006;
Talude de jusante com inclinação de 1V:2H;
Talude de montante com inclinação de 1V:1,5H.

4.2.2.14.2 Descrição das Pilhas de Estéril e Diques de contenção sedimentos

4.2.2.14.2.1 Geometria e Arranjo Geral

Os arranjos gerais das pilhas de estéril são apresentados na Figura 41 e Figura 42

______________________________________________________________________________________
143
Levando em consideração as premissas de projeto apresentadas no item anterior, as
características geométricas dos taludes das PDE’s são mostradas na Figura 43.

Figura 43: Detalhe geométrico do talude das PDE’s Apolo.

A largura de berma apresentada em projeto é de 7,0 m e talude individual de 10,0 m de


altura com inclinação de 1V:2H (26,6°). Tais características construtivas condicionam
um ângulo de talude geral de 20,3° (1V:2,7H).

4.2.2.14.2.2 Curvas Cota x Volumes das PDE’s

A Figura 44 e a Figura 45 a seguir, apresentam as curvas cota x volumes das pilhas A e


B respectivamente.

Figura 44: Curva Cota X Volume da PDE A.

______________________________________________________________________________________
146
Figura 45: Curva Cota X Volume da PDE B.

PILHA A

Localizada a oeste da cava Apolo, a Pilha A terá altura máxima da ordem de 350 metros
com a crista localizada na cota 1450 m.

Ressalta-se que o arranjo preliminar da pilha impactaria no recobrimento de duas


cachoeiras e uma cavidade. Para preservar estas áreas, foram feitos ajustes na
geometria da pilha limitando a capacidade de disposição de estéril a 72,3 Mm³ e área de
desmate de aproximadamente 166 ha.

Uma questão importante que deve ser ressaltado em relação à pilha A, é a sua
proximidade com a ferrovia. Sendo, assim, é de fundamental importância que se realize
a manutenção e limpeza periódicas nas estruturas de drenagem superficial e diques de
contenção de sedimentos conforme recomendações de projeto.

Para a sua implantação, foi estimada a construção de 2 diques de contenção de


sedimentos, denominados Dique 1A e Dique 2A.

PILHA B

Localizada a norte da cava Apolo, a Pilha B terá altura máxima aproximada de 300
metros com a crista localizada na cota 1430 m.

A implantação da pilha possibilitará armazenar um volume aproximado de 206 Mm³.

A área necessária para a implantação da PDE B será de aproximadamente 253 ha.

Para a sua implantação foi estimada a construção de 2 diques de contenção de


sedimentos, denominados Dique 1B e Dique 2B.

______________________________________________________________________________________
147
4.2.2.14.2.3 Diques de Contenção de Sedimentos

Para conter os sedimentos gerados pelas pilhas de estéril da futura Mina Apolo foram
propostos quatro diques de contenção, sendo dois para a pilha A, Dique 1A e Dique 2A,
e dois diques para a pilha B, Dique 1B Sudoeste e Dique 2B. A seguir, serão
apresentadas as características gerais dos diques de contenção de sedimentos, as quais
encontram-se sumarizadas na Tabela 34.

DIQUE 1A

Estrutura em enrocamento com aproximadamente 20,0 metros de altura e um volume


estimado do reservatório de 248 mil m³. O Dique 1A está localizado a oeste Pilha A, de
maneira que, o pé da estrutura se encontra na cota 1074,0 m, enquanto que a crista
está localizada na cota 1095,0 m. A área necessária para a implantação do reservatório
é de, aproximadamente, 4,4 ha.

DIQUE 2A

Estrutura em enrocamento com altura aproximada de 12,0 metros e um volume


estimado do reservatório de 34 mil m³. O Dique 2A está localizado a norte da Pilha A, de
maneira que, o pé da estrutura se encontra na cota 1279,0 m, enquanto que a crista
está localizada na cota 1291,0 m. A área necessária para a implantação do reservatório
é de, aproximadamente, 0,8 ha.

DIQUE 1B

Estrutura em enrocamento com talude de jusante com 36,0 metros, talude de montante
com 21,0 m de altura e um volume estimado do reservatório de 108 mil m³. O Dique 1B
está localizado a sudoeste da Pilha B, de maneira que, a base da estrutura se encontra
na cota 1115,0 m, enquanto que a crista está localizada na cota 1151,0 m. A área
necessária para a implantação do reservatório é de, aproximadamente, 1,2 ha.

DIQUE 2B

Estrutura em enrocamento com talude de jusante com 16,0 metros de altura, talude de
montante com 25,0 m de altura e um volume estimado do reservatório de 389 mil m³. O
Dique 2B está localizado a norte da Pilha B, de maneira que, o pé da estrutura se
encontra na cota 1060,0 m, enquanto que a crista está localizada na cota 1076,0 m. A
área necessária para a implantação do reservatório é de, aproximadamente, 3,89 ha.

______________________________________________________________________________________
148
Tabela 34: Principais características do dique e reservatório:

DIQUE
INFORMAÇÕES
1A 2A 1B 2B

Elevação da Crista (m) 1.095,00 1.291,00 1.151,00 1.076,00


Elevação da Soleira (m) 1.094,00 1.290,00 1.150,00 1.075,00
Largura na Crista (m) 6,00 6,00 6,00 6,00
Largura da Base do Vertedouro (m) 25,00 9,00 16,00 25,00
Altura Total (m) 20,00 12,00 21,00 25,00
Diâmetro médio do enrocamento (m) 0,60 0,50 0,50 0,60
Área de Inundação (ha) 4,4 0,8 1,15 3,89
Volume do Reservatório (m³) 248.212 34.118 108.246 389.405
Taxa de Geração de Sedimentos (m³/ano) 127.600 21.935 106.782 136.262
Intervalo de Limpeza do Reservatório (ano) 1 1 1 2

A área de desmate necessária para a implantação do sistema de disposição de estéril


(pilhas de estéril e diques de contenção de sedimentos), considerando uma faixa de 50,0
m no entorno das estruturas, é cerca de 600 ha.

4.2.2.14.3 Características do Estéril

O estéril a ser disposto nas PDEs Apolo é composto basicamente de filitos carbonosos e
sericíticos da Formação Batatal; itabirito dolomítico da Formação Cauê; dolomitos da
Formação Gandarela, provenientes da borda leste da cava; intrusivas básicas que
ocorrem ao longo de toda área da mina; e, ainda, canga, que segundo as observações de
campo e as sondagens realizadas pela Vale, apresenta-se com espessura média da
ordem de 8 m, cobrindo toda a região da cava.

Os filitos da Formação Batatal possuem composição variada, dentro de certos limites, o


que gera colorações diferentes para cada litotipo. Assim, quando sericíticos, os filitos
apresentam uma coloração esbranquiçada, originado em superfície de solo silto-
argiloso, provavelmente caolinítico. Quando grafitosos e carbonáticos, os filitos
apresentam coloração cinza claro a cinza escuro e um solo argiloso de coloração escura.
Em geral, estes filitos apresentam-se bastante alterados em superfície.

O itabirito dolomítico, que é caracterizado por apresentar bandas de hematita e


dolomita, na superfície da área da Mina Apolo, encontra-se alterado, dando origem a
um solo de coloração ocre.

Os dolomitos da Formação Gandarela possuem coloração esbranquiçada a


avermelhada. Nestas rochas ocorrem níveis milimétricos de hematita especular,
originando um bandamento composicional. O tom avermelhado da rocha é dado em
função do teor de ferro presente. O solo gerado por estes litotipos é argiloso e de
coloração ocre.

As Intrusivas básicas em superfície apresentam-se bastante alterada dando origem a


um solo argiloso. Vale ressaltar que alguns minerais deste litotipo possuem
comportamento expansivo.

______________________________________________________________________________________
149
A Canga é resultado de processo supergênico sobre as formações ferríferas, que gera
uma capa ferruginosa hidratada, ora contendo alumínio, sobre os litotipos da área.

4.2.2.14.4 Acessos

Para a implantação das pilhas e dos diques de contenção de sedimentos, é sugerido um


traçado de acesso provisório aos locais onde será realizado o empreendimento, com as
seguintes características:

Largura útil da via: 8 m para acessos definitivos e 30 m para os provisórios;


Inclinação longitudinal: 10%;
Raio interno de curvatura: 30 m.

Preferencialmente, para a implantação dos novos acessos, buscou-se utilizar dos


acessos existentes, quando possível, e evitar regiões de vegetação de grande porte.

PILHA A

A partir das características necessárias ao acesso provisório, foi lançado um trajeto


buscando restringir o mesmo a área interna da pilha A, a fim de evitar impactar novas
áreas e otimizar a DMT. Este traçado possui uma somatória de 4,6 km de extensão.

O acesso para a realização da manutenção do Dique 1A proposto segue deste até


estrada existente ao sul da pilha A, possuindo uma extensão de 3 km. Porém, devido à
futura implantação da ferrovia entre a PDE A e o dique 1A, fez-se necessária a previsão
de uma passagem sobre a ferrovia (PS), minimizando as interferências com as
atividades operacionais da mesma.

Para o acesso de manutenção do dique 2A, aproveitou-se o acesso existente a leste da


pilha sendo necessário a abertura de apenas 1 km para o novo trecho a nordeste da
pilha.

PILHA B

Analogamente ao proposto na pilha A, a partir das características necessárias ao acesso


provisório, foi lançado um traçado buscando limitando-se a área de projeção da pilha,
reduzindo os impactos ambientais e otimizando a DMT. Este traçado possui uma
somatória de 5,3 km de extensão.

Para acessar o dique 1B, projetou-se um trecho definitivo interligando o pé da pilha B


na porção oeste ao dique com uma extensão aproximada de 1 Km.

O acesso para a realização da manutenção do dique 2A segue deste até do pé da pilha A


ao norte, possuindo uma extensão de 1,2 Km, ao barramento do dique.

Ressalta-se que os acessos foram lançados utilizando-se a base topográfica do


aerolevantamento a laser, que difere do levantamento topográfico utilizado no projeto da
ferrovia. Assim, é provável que sejam necessários ajustes na etapa de projeto executivo.

______________________________________________________________________________________
150
4.2.2.14.5 Sistemas de Drenagem Superficial das Pilhas

A drenagem superficial das PDE’s A e B serão compostas por canais periféricos, canal
de desvio, canaletas de crista e de berma, caixas de passagem, descidas d’água em
degraus e bacias de dissipação. Os arranjos que compõem o sistema de drenagem
superficial das pilhas estão apresentados na Figura 46 e Figura 47.

As bermas terão declividade de 2 a 3% em direção ao pé do talude, onde será


implantada uma canaleta com 15 cm de profundidade e declividade longitudinal de 1%,
sendo revestidas com laterita. Na crista do talude deverá ser implantada uma leira com
30 cm de altura, de maneira a proteger a face do talude de eventuais escoamentos
superficiais provenientes das bermas.

Os canais periféricos, canal de acesso, caixas de passagem e bacia de dissipação serão


construídos em concreto armado, as canaletas de crista e de berma serão escavados em
solo e protegidos com material granular.

A drenagem superficial da pilha A será composta por 7 canais periféricos, 1 canal de


acesso (canal periférico 6), 1 canal de desvio, 1 canal de encosta, canaletas de crista e
berma, caixas de passagem, 2 descida de água em degraus e bacias de dissipação. As
estruturas e os detalhes típicos são apresentados na Figura 48.

O canal de desvio a ser implantado na porção sudoeste da pilha A, tem a finalidade de


captar as águas provenientes da área a montante da pilha (pontos do cadastro Multigeo
MQ-121 a MQ-125 e monitoramento VMQ-15/16) e redirecioná-las ao seu percurso
natura a jusante da pilha e aterro da ferrovia. Assim, mantém-se o mesmo padrão de
qualidade da água na cachoeira a jusante do dique de contenção de sedimentos, que
havia anteriormente a implantação do sistema de disposição de estéril.

Devido à necessidade imposta pela Vale de respeitar o afastamento de 250 m da


cavidade (coordenadas de localização E: 637.903,0415 e N: 7.785.098,9859) localizada
entre a PDE A e a cava, não foi previsto o acondicionamento de estéril nessa região.
Assim, o trecho 1 do canal periférico 4 foi projetado em meia encosta, a fim de reduzir o
aporte de água para o fundo do vale que será interrompido pela pilha. Porém, caso não
seja depositado estéril até a elevação de 1400 m, conforme previsto no arranjo é de
fundamental importância que se realize bombeamento da água que, possivelmente, irá
permanecer represada devido às surgências de água MQ-132 e MQ-133 e a incidência
direta de precipitação pluviométrica. Esta questão deverá ser detalhada quando da
realização do projeto a nível executivo, conforme decisão Vale.

A drenagem superficial da pilha B será composta por 7 canais periféricos, canaletas de


crista e berma, caixas de passagem, 4 descida de água em degraus e bacias de
dissipação. As estruturas e os detalhes típicos são apresentados na Figura 49.

Devido à futura presença da ferrovia a oeste/jusante das pilhas, foram calculadas as


vazões mínimas necessárias que as estruturas de drenagem (bueiros, tubos armco ou
galerias de concreto) que possibilitarão a passagem de água sob o aterro da ferrovia
deverão possuir. A locação dos pontos de passagem da drenagem da pilha de estéril sob
a ferrovia estão descritos a seguir:

Ponto 01 – Ponto localizado ao sudoeste da PDE A (coordenadas de montante E:


636.187 e N: 7.784.651). O fundo do canal de desvio e canal da encosta, a montante da
ferrovia deverá estar na cota de 1098 m. A vazão mínima para dimensionamento da
passagem é de 26 m³/s;
______________________________________________________________________________________
151
Ponto 02 – Ponto localizado a NE do ponto 01 (coordenadas de montante E: 636.524 e
N: 7.784.901). A estrutura hidráulica deve ter cota de fundo, na saída, de 1096 m. A
vazão para dimensionamento da passagem é de 22 m³/s;

Ponto 03 – Ponto localizado a sudoeste da PDE B, próximo ao emboque do túnel da


ferrovia sentido mina Apolo-EFVM (coordenadas de montante E: 637.745 e N:
7.787.589). A vazão para projeto da passagem é de 21 m³/s, e a cota de implantação da
estrutura fica a critério do projeto da Ferrovia, pois o mesmo está a jusante das
estruturas pertencentes ao sistema de disposição de estéril de Apolo.

______________________________________________________________________________________
152
DISPOSITIVOS QUANTIDADES
IDENTIFICAÇÃO COMPRIMENTO CONCRETO ARMADO (m³) ESCAVAÇÃO (m³)
CP-01-T1 450 315 1012,50
CP-01-T2 730 584 2080,50
CP-02-T1 661 397 799,81
CP-02-T2 406 285 852,60
CP-03-T1 140 84 200.2
CP-03-T2 306 215 688,50
CP-03-T3 745 596 2235,00
CP-04-T1 2101 1471 4727,25
CP-04-T2 1065 956 3514,50
CP-04-T3 356 285 1355,00
CP-05 172 104 290,68
CP-06 281 197 590,10
CP-07 380 228 592,80
DA-01 40 42 62,40
DA-02 400 765 2100,00
DA-03-01 100 60 121,00
DA-03-02 168 135 554,40
DA-03-03 354 284 1327,50
CANAL DE DESVIO 1807 1446 7047,30
CANAL DE BERMA 671 470 1409,10
CANAL DE ENCOSTA 475 428 1924,00
TOTAL 11808 9347 33.284,94
4.2.2.14.6 Sistema de Drenagem Interna das Pilhas

O projeto de drenagem interna das PDE’s Apolo foi baseado no inventário de pontos
d’água elaborado pela Multigeo e apresentado à Vale em novembro de 2006. Os drenos
serão compostos de blocos de rocha (quartzito, por exemplo) para captação e condução
de águas de surgências, envoltos por transições granulométricas, com o duplo objetivo
de dificultar colmatação por entrada de estéril e minimizar a erosão no contato com a
fundação.

Os materiais a serem utilizados para o dreno de fundo são enrocamento de boa


qualidade, proveniente de pedreiras da região (diâmetro D50) para compor o núcleo.
Este será envolvido por camada de 20 cm de brita 1 e 2, protegidas com uma camada
de estéril granular (pedregulho arenoso) de espessura mínima de 1 m.

Na região de implantação da PDE A existe uma surgência na elevação 1345 m, com


vazão estimada de 7,2 m³/h (MQ-131), sendo a maior vazão cadastrada para a área da
pilha, uma vez que os outros pontos apresentam vazões de 1,2 m³/h (MQ-119), 0,5
m³/h (MQ-132) e 0,2 m³/h (MQ-133). O dreno “principal 1” parte do pé da pilha ao
norte e segue até a elevação 1310 m, com uma extensão, em planta, de 300 m. Já, o
dreno “principal 2” tem seu início na cota base (1102 m) do pé da pilha a oeste e segue
até a elevação 1350 m, com uma extensão aproximada de 950 m, sendo, ainda, que
possui três drenos secundários. O dreno “principal 3” possui uma extensão de 550 m
em planta, o qual inicia na elevação 1005 m seguindo até a elevação de 1218 m. Por
último, o dreno de fundo “principal 4”, que possui a extensão de 825 m, estará
implantado da elevação 1100 m a 1180 m.

Para a região de implantação da PDE B a maior vazão cadastrada pela Multigeo foi de
0,24 m³/h (MQ-27), e os demais pontos possuindo as vazões de 0,12 m³/h (MQ-26) e de
0,01 m³/h (MQ-29). A drenagem interna será realizada a partir de quatro drenos
principais. O primeiro dreno parte do pé da pilha ao norte e segue até a elevação 1306
m, com uma extensão de 1845 m em planta e possui três drenos secundários. O
segundo dreno, “principal 2”, tem seu início na cota base de 1280 m no pé da pilha a
oeste e segue até a elevação 1355 m, com uma extensão aproximada de 240 m. Já, o
terceiro dreno principal possui uma extensão de 1045 m em planta, o qual inicia na
elevação 1273 m seguindo até a elevação de 1365 m, próximo a surgência MQ-26. Este
dreno possui, ainda, dois trechos secundários. Por último, o quarto dreno fundo
principal, “principal 4”, que possui a extensão de 350 m, estará implantado da elevação
1272 m a 1299 m.

As dimensões e as características construtivas do dreno de fundo estão apresentadas


na Figura 50 e Figura 51.

______________________________________________________________________________________
157
4.2.2.14.7 Geologia das Pilhas

As áreas das pilhas situam-se geologicamente no flanco noroeste do sinclinal


Gandarela, porção central do Quadrilátero Ferrífero, no município de Caeté, no Estado
de Minas Gerais. O Sinclinal do Gandarela é uma estrutura de escala quilométrica
formada nas primeiras fases da deformação Transamazônica (~2.0 b.a.) que afetou o
Quadrilátero Ferrífero. Falhamentos Brasilianos (~600 m. a.) cortaram o sinclinal e
provocaram redobramentos, principalmente na sua porção nordeste.

As PDE’s Apolo estão localizadas na borda noroeste de uma grande reserva de minério
de ferro existente no local, onde a formação ferrífera é basicamente constituída de
Itabirito e algumas lentes de Hematita.

4.2.2.14.8 Cuidados Ambientais Propostos

Para que a implantação das pilhas e estruturas complementares (diques e sistemas de


drenagens) acima descritas provoque a mínima “perturbação” na qualidade da água das
drenagens adjacentes à área (Córregos Maquiné, Cachoeira e Trovão e Ribeirão Juca
Vieira), algumas estruturas auxiliares deverão ser implantadas previamente ao início
das obras, de forma a evitar o transporte de sedimentos para jusante das áreas das
pilhas e diques.

De uma forma geral, durante a implantação, os cuidados ambientais necessários ao


empreendimento são os descritos a seguir:

As obras deverão estar contratadas antes do período seco e a obra deverá ser
executada, necessariamente, durante o período de seca, minimizando assim o
transporte de sedimentos para os fundos dos vales;
Na construção dos diques, deverão ser implantadas drenagens superficiais
provisórias nas áreas de escavações obrigatórias, de forma a se evitar processos
erosivos que venham a promover um maior carreamento de sedimentos. Essas
drenagens deverão ser direcionadas para sumps temporários, evitando-se assim o
lançamento direto nos cursos d’água;
Implantação de estruturas auxiliares e provisórias no entorno dos acessos e
escavações, tais como pequenos diques temporários, “SUMPS” e leiras, também com
o objetivo de conter o transporte de sedimentos. A água acumulada nessas pequenas
estruturas deverá ser descartada após a sedimentação do material sobrenadante;
Implantação do canal de desvio na porção sudoeste da pilha parar captar e desviar
as águas provenientes da área a montante da pilha, redirecionando-as ao seu
percurso natura a jusante da pilha e aterro da ferrovia, sem transpor o Dique 1A.
Este canal possui o único e exclusivo objetivo de manter o padrão de qualidade e
quantidade da água, que havia anteriormente a implantação do sistema de
disposição de estéril da mina, na cachoeira a jusante do dique 1A.

Por fim, é importante destacar que todos os cuidados propostos nesse documento
deverão fazer parte dos documentos de licitação das obras das pilhas e diques,
configurando-se como exigências da Vale para a participação no processo licitatório.
Não obstante, deverão ser complementados e otimizados pelo empresa responsável
pelas obras de implantação do sistema de disposição.

______________________________________________________________________________________
160
4.2.2.14.9 Implantação do Sistema de Disposição de Estéril

Neste item serão abordados os itens necessários para a implantação do sistema de


disposição de estéril, abrangendo desde os serviços de abertura de acessos para a
limpeza das áreas até os serviços necessários para o fechamento da pilha de estéril.

4.2.2.14.9.1 Serviços Preliminares

Antes de iniciar a disposição de estéril na área selecionada, é necessário preparar o


local e construir as estruturas de apoio que viabilizarão a implantação do sistema de
disposição do estéril.

Abertura de acessos preliminares e desmatamento/limpeza das áreas do dique de


contenção de sedimentos e pilha de estéril

Para a implantação das estruturas do sistema de disposição de estéril de Apolo é


necessário, inicialmente, construir os acessos para chegar até a área do pé das pilhas e
diques de contenção de sedimentos.

4.2.2.14.9.2 Construção do Dique de Contenção de Sedimentos

Após a construção do acesso, é recomendável que se prossiga com o desmatamento e


limpeza do terreno onde serão implantados os quatro diques, inclusive a área do
reservatório. Logo em seguida, devem-se construir os diques de contenção de
sedimentos, para que os mesmos contenham o material carreado das áreas de
construção do acesso e do processo de limpeza do terreno de implantação das pilhas de
estéril. Assim, minimizará ao máximo os possíveis impactos ambientais, mantendo os
padrões de qualidade das águas dos cursos de água existentes a jusante das pilhas.

4.2.2.14.9.3 Desmatamento e Limpeza da Área

Os serviços de desmatamento e limpeza da área de disposição de estéril devem ser


iniciados após a implantação dos diques de contenção de sedimentos. As atividades de
desmatamento e limpeza consistem em remover toda a vegetação da superfície e todo o
solo orgânico e solos moles existentes na área de implantação das PDE’s. Estima-se a
retirada de uma camada de aproximadamente 2 metros de espessura em toda a área de
ocorrência de solo, mas deve-se assegurar que todo o material solto seja removido, de
maneira que a pilha de estéril seja implantada sobre solo de alteração de rocha matriz,
sem sinais de contaminação por matéria orgânica, ou de blocos de canga. Esta
avaliação deve ser realizada pela Vale durante o acompanhamento da obra. Na região
onde observa-se a capa de canga, recomenda-se a remoção de toda a matéria orgânica e
material solto, assegurando que a pilha seja assentada sobre a canga propriamente
dita.

Os solos que serão removidos da fundação deverão ser estocados e farão parte da pilha
numa etapa posterior, quer seja como um tipo de estéril ou como solo orgânico para
serem lançados na fase de revegetação após a geometria dos bancos das pilhas estarem
numa condição final.

Tais recomendações são importantes para assegurar que não sejam formados planos de
fraqueza na fundação da pilha e/ou dique, entre o estéril depositado e o material
presente na fundação.

______________________________________________________________________________________
161
4.2.2.14.9.4 Construção do Dreno de Fundo

A primeira etapa para o início do processo de disposição de estéril é a construção do


sistema de drenagem interna, que será composto de um dique de partida, em
enrocamento e o dreno propriamente dito. Este dispositivo receberá uma camada de
estéril sobre a sua superfície que terá a finalidade de protegê-lo contra eventual
colmatação. Para a implantação das estruturas de drenagem de fundo, deve-se seguir
as especificações técnicas a serem elaboradas no projeto executivo.

4.2.2.14.9.5 Disposição de Estéril

De acordo com as premissas assumidas, o estéril deverá ser disposto pelo método
ascendente e lançamento por ponta de aterro de altura de aproximadamente 2 metros,
e os bancos deverão ser finalizados com altura de 10 metros e largura de berma de 6
metros. A inclinação do talude acabado deverá ser de 2H:1V.

Para minimizar o aporte de sedimentos, o surgimento de processos erosivos e bloqueio


da drenagem superficial, recomenda-se a implantação das estruturas de drenagem do
pé do banco e da cobertura vegetal logo após a conformação à geometria final do talude.

4.2.2.14.9.6 Acesso de Manutenção

Para a realização de inspeções e monitoramento das estruturas de disposição de estéril,


é proposta, sobre a pilha, a implantação de um acesso para a manutenção. Como parte
do acesso construtivo será coberto na construção das pilhas, foi projetado um acesso
sobre a mesma, para viabilizar o acesso aos diques e aos bancos e pé das pilhas de
estéril.

Os acesso sobre as pilhas deverão ser executado durante os serviços de conformação


dos bancos à geometria final.

4.2.2.14.9.7 Construção do Sistema de Drenagem Superficial das Pilhas de Estéril

Recomenda-se que a implantação do sistema de drenagem superficial das pilhas seja


realizada imediatamente após a conformação de cada banco. Deve-se executar o
espalhamento do solo orgânico sobre o talude e espalhamento de uma camada de
laterita sobre a berma, para viabilizar o processo de revegetação do talude e a proteção
da berma do escoamento superficial. Em seguida, recomenda-se implantar as descidas
d’água nos acessos de manutenção e as canaletas de pé. As estruturas de drenagem
sobre as pilhas encaminharão as águas para o canal periférico a ser implantado na
borda esquerda da pilha de estéril, que conduzirá o escoamento para o reservatório do
dique de contenção de sedimentos.

Para a PDE A, anterior a etapa de disposição de estéril, deverá ser implantados o canal
de encosta, o canal de desvio, o canal periférico 7 e o trecho 3 do canal 3, conforme
Figura 52. Esta medida faz-se necessária devido à proximidade da pilha com a ferrovia,
sendo que possíveis materiais soltos e águas precipitadas sejam coletadas pelas
estruturas e direcionadas ao dique 1A, com exceção do canal de desvio que direcionará
a água para a cachoeira mantendo os mesmos níveis de padrão de água. Estas
estruturas e trechos deverão ser submetidos a avaliações e recuperações, quando da
conclusão da pilha.

É recomendável que as todas as estruturas de drenagem sejam implantadas fora do


período chuvoso, quando possível, para evitar possíveis problemas de surgimento de
______________________________________________________________________________________
162
processos erosivos nas escavações executadas para a construção das estruturas de
drenagem.

O projeto executivo do sistema de disposição de estéril da mina deverá prever


estruturas de drenagem e a construção de sumps temporários para o controle de
possíveis finos provenientes deste depósito.

4.2.2.14.9.8 Revestimento Vegetal

O revestimento vegetal será executado após a construção de cada banco. Sua


implantação é importante para diminuir o volume de sedimentos carreados para os
diques e dificultar o surgimento de processos erosivos na face dos bancos das pilhas.

4.2.2.14.9.9 Instalação dos Instrumentos de Monitoramento

Para o acompanhamento da eficiência do dreno de fundo e das condições de saturação


do maciço das pilhas, foi proposta a instalação de medidores de nível d’água conforme
descrito no item a anterior. Estes instrumentos deverão ser instalados posteriormente a
etapa de conclusão da disposição de estéril e rebatimento dos ângulos finais dos
taludes de face dos bancos.

4.2.2.14.9.10 Etapa de Operação do Sistema de Disposição de Estéril

O projeto executivo deverá contemplar um manual de operação das pilhas e diques,


contendo todas as operações necessárias para assegurar a qualidade das águas das
drenagens e nascentes localizadas nas áreas adjacentes a estas estruturas.

Dentre estas operações é de grande importância que sejam realizadas as limpezas


periódicas das estruturas de drenagem superficial assim como a dragagem/limpeza dos
diques conforme períodos especificados no projeto.

Quanto à qualidade da água do reservatório dos diques, serão realizados


monitoramentos contínuos e se necessário ações corretivas, tais como tratamento da
água dentro do reservatório, antes do descarte da água para jusante, garantindo assim
a qualidade da água.

______________________________________________________________________________________
163
DISPOSITIVOS QUANTIDADES
IDENTIFICAÇÃO COMPRIMENTO CONCRETO ARMADO (m³) ESCAVAÇÃO (m³)
CP-01-T1 450 315 1012,50
CP-01-T2 730 584 2080,50
CP-02-T1 661 397 799,81
CP-02-T2 406 285 852,60
CP-03-T1 140 84 200.2
CP-03-T2 306 215 688,50
CP-03-T3 745 596 2235,00
CP-04-T1 2101 1471 4727,25
CP-04-T2 1065 956 3514,50
CP-04-T3 356 285 1355,00
CP-05 172 104 290,68
CP-06 281 197 590,10
CP-07 380 228 592,80
DA-01 40 42 62,40
DA-02 400 765 2100,00
DA-03-01 100 60 121,00
DA-03-02 168 135 554,40
DA-03-03 354 284 1327,50
CANAL DE DESVIO 1807 1446 7047,30
CANAL DE BERMA 671 470 1409,10
CANAL DE ENCOSTA 475 428 1924,00
TOTAL 11808 9347 33.284,94
4.2.2.14.10 Análises de Estabilidade das Pilhas de Estéril

Este estudo teve como objetivo verificar a estabilidade do sistema pilha/fundação e


dique/fundação, de acordo com as recomendações apresentadas na norma brasileira
vigente, NBR 13029/06.

4.2.2.14.10.1 Definição dos Parâmetros

Os parâmetros de resistência e condutividade hidráulica considerados neste estudo


estão apresentados na Tabela 35, a seguir.

Com relação à fundação, todas as informações disponíveis, incluindo o mapa geológico-


geotécnico, foram baseadas no mapeamento de campo.

A textura dos diversos materiais a serem lançados nas pilhas e o modo de disposição
previsto, não seletivo, faz prever uma grande heterogeneidade do maciço.

A drenabilidade da pilha será variável, dependendo, de um modo geral, do volume


médio de materiais pouco permeáveis, como rochas básicas, e de materiais mais
permeáveis, como os itabiritos e canga.

Tabela 35: Parâmetros de resistência efetivos e de condutividade hidráulica adotados no estudo.

Peso Específico (kN/m3) Permeabilidade


Material c’(kPa) (°) Cor
Drenado Saturado (k - m/s)
Estéril 22 24 10 29 4x10-4
IB VI 24 26 50 33 7 x 10-5
IB V 24 26 80 36 7 x 10-5
FM VI 20 22 20 28 3 x 10-3
FM V 20 20 40 30 3 x 10-2
FB VI 20 20 20 25 4 x 10-7
FB V 20 22 40 25 2 x 10-7
NL VI 18 20 20 30 4 x 10-6
NL V 18 20 40 33 2 x 10-6
NL IV 20 22 180 33 2 x 10-6
NL III 24 24 250 35 7 x 10-7
NL II 29 29 500 45 7 x 10-7
Enrocamento* 20 23 13 45 5 x 10-2
Dreno* 22 22 10 31 2,8 x 10-2
Sedimentos 18 18 20 0 1,0 x 10-7
(*) Dreno e enrocamento, neste caso, entendem-se como materiais selecionados provenientes
de áreas de empréstimo ou obtidos de terceiros.

4.2.2.14.10.2 Apresentação dos resultados

As análises de estabilidade foram elaboradas nas seções representativas das situações


críticas que poderiam condicionar a estabilidade. Assim, as seções foram definidas de
acordo com a relação entre a geometria básica dos taludes dos diques e PDE’s, as
características da fundação e a posição da superfície freática definida de acordo com as
premissas assumidas no presente estudo e as análises de percolação realizadas.

______________________________________________________________________________________
165
Os coeficientes críticos de segurança foram obtidos de maneira a atender a norma
brasileira vigente, ABNT NBR 13029/2006, referente a projetos de pilhas de estéreis.

Admitiu-se que o mecanismo de ruptura circular mobilizará os taludes de todas as


faces do arranjo da pilha. Este mecanismo mobiliza a resistência intrínseca média dos
litotipos que formam o estéril, não afetadas por anisotropias.

As verificações de estabilidade foram realizadas para as seguintes situações:

Situação 1 - Final de construção, considerando o banco da pilha em sua geometria


final (apenas para talude de banco);
Situação 2 – Final de construção, considerando a pilha em sua geometria final, e
com a drenagem interna operando de forma adequada;
Situação 3 – Final de construção, considerando a pilha em sua geometria final e
máxima elevação do NA (F.S. = 1,30).

As situações 1 e 2 são as mais comuns de ocorrer, razão pela qual o fator de segurança
mínimo admissível é de 1,50.

Já a situação de número 3 é possível de ocorre caso haja situações de chuvas intensas


e/ou mau funcionamento do sistema de drenagem interna. Esta situação é analisada de
forma a avaliar os níveis de segurança.

Em todas as situações analisadas, a posição da freática foi definida em informações de


surgências observadas na região e, no caso da situação 3, foi definida com o uso do
programa SLIDE®, considerando-se as características dos materiais envolvidos, bem
como os resultados dos estudos hidrológicos realizados.

As análises de estabilidade foram executadas com o programa de análise bidimensional


SLIDE®, aplicando-se o método de equilíbrio limite Bishop Simplificado.

A seguir, são apresentadas a Tabela 36, 37 e 38 com os resultados das análises de


estabilidade. Na Tabela 39 são apresentados os resultados das análises de estabilidade
para o dique de contenção de sedimentos.

Tabela 36: Resultado das análises de estabilidade (Situação 1).

Estrutura FS Figura

Bancada 1,78 A1.1

Tabela 37: Resultado das análises de estabilidade (Situação 2).

Estrutura Seção FS Figura

SE 02 1,58 A1.7
Pilha A SE 03 1,54 A1.10
SE 04 1,54 A1.13
SE 06 1,71 A1.20
Pilha B
SE 07 1,57 A1.23

______________________________________________________________________________________
166
Tabela 38: Resultado das análises de estabilidade (Situação 3).

Estrutura Seção FS Figura

SE 02 1,30 A1.8
Pilha A SE 03 1,30 A1.11
SE 04 1,30 A1.14
SE 06 1,30 A1.21
Pilha B
SE 07 1,30 A1.24

Tabela 39: Resultado das análises de estabilidade dos diques de contenção de sedimentos.

Estrutura Seção Talude FS Figura

Jusante – Reservatório vazio 2,51 A1.4


Dique 1A SE 01 Jusante – Reservatório cheio 1,74 A1.5
Montante 2,26 A1.3
Jusante – Reservatório vazio 2,26 A1.31
Dique 2A SE 09 Jusante – Reservatório cheio 1,62 A1.32
Montante 2,37 A1.30
Jusante – Reservatório vazio 1,90 A1.17
Dique 1B SE 05 Jusante – Reservatório cheio 1,52 A1.18
Montante 2,07 A1.16
Jusante – Reservatório vazio 2,58 A1.27
Dique 2B SE 08 Jusante – Reservatório cheio 1,84 A1.28
Montante 1,54 A1.26

4.2.2.14.10.3 Monitoramento

Para o monitoramento geotécnico e ambiental do sistema de disposição, foi proposta a


implantação de: 24 marcos superficiais (MS); 17 piezômetros (PZ); 28 indicadores de NA
(INA) e 7 medidores de vazão (MV).

Para garantir a segurança das estruturas do sistema de disposição de estéril,


recomenda-se a leitura periódica dos instrumentos de medição, bem como o registro
dos dados e interpretação dos resultados.

Caso sejam observadas incrementos nos níveis de água nos instrumentos, deve-se
aumentar a freqüência das leituras, além de entender a razão da ocorrência da
anomalia bem como as suas conseqüências na estabilidade das PDE’s.

A Tabela 40 apresenta as faixas de variação dos fatores de segurança recomendados na


definição dos níveis de segurança, que auxiliarão tanto na fase de operação quanto final
da pilha.

______________________________________________________________________________________
167
Tabela 40: Faixa de Variação do Fator de Segurança – Nível de Segurança.

NÍVEL DE SEGURANÇA FAIXA DE VARIAÇÃO DO FATOR DE SEGURANÇA

Normal F.S. ≥ 1,50


Atenção 1,30 < F.S < 1,50
Alerta F.S. ≤ 1,30

As elevações referentes aos limites de alerta para o monitoramento do nível freático por
instrumento são apresentadas na Tabela 41 e a Tabela 42 Estas elevações são obtidas a
partir de simulações da saturação da superfície dos taludes críticos por seção.

______________________________________________________________________________________
168
Tabela 41: Níveis de segurança por INA.

NÍVEIS DE SEGURANÇA – ELEVAÇÃO NÍVEL DE ÁGUA


INSTRUMENTOS
NORMAL ATENÇÃO ALERTA
INA 01 ≤ 1138 m 1163 m < EL. NA > 1138 m ≥ 1163 m
INA 02 ≤ 1105 m 1114 m < EL. NA > 1105 m ≥ 1114 m
INA 03 ≤ 1147 m 1170 m < EL. NA > 1147 m ≥ 1170 m
INA 04 ≤ 1109 m 1120 m < EL. NA > 1109 m ≥ 1120 m
INA 05 ≤ 1104 m 1108 m < EL. NA > 1104 m ≥ 1108 m
INA 06 ≤ 1132 m 1149 m < EL. NA > 1132 m ≥ 1149 m
INA 07 ≤ 1186 m 1217 m < EL. NA > 1186 m ≥ 1217 m
INA 08 ≤ 1239 m 1256 m < EL. NA > 1239 m ≥ 1256 m
INA 09 ≤ 1186 m 1217 m < EL. NA > 1186 m ≥ 1217 m
INA 10 ≤ 1280 m 1296 m < EL. NA > 1280 m ≥ 1296 m
INA 11 ≤ 1135 m 1351 m < EL. NA > 1135 m ≥ 1351 m
INA 12 ≤ 1369 m 1376 m < EL. NA > 1369 m ≥ 1376 m
INA 13 ≤ 1326 m 1340 m < EL. NA > 1326 m ≥ 1340 m
INA 14 ≤ 1293 m 1310 m < EL. NA > 1293 m ≥ 1310 m
INA 15 ≤ 1315 m 1322 m < EL. NA > 1315 m ≥ 1322 m
INA 16 ≤ 1285 m 1286 m < EL. NA > 1285 m ≥ 1286 m
INA 17 ≤ 1338 m 1339 m < EL. NA > 1338 m ≥ 1339 m
INA 18 ≤ 1315 m 1322 m < EL. NA > 1315 m ≥ 1322 m
INA 19 ≤ 1285 m 1286 m < EL. NA > 1285 m ≥ 1286 m
INA 20 ≤ 1333 m 1334 m < EL. NA > 1333 m ≥ 1334 m
INA 21 ≤ 1184 m 1198 m < EL. NA > 1184 m ≥ 1198 m
INA 22 ≤ 1184 m 1198 m < EL. NA > 1184 m ≥ 1198 m
INA 23 ≤ 1177 m 1189 m < EL. NA > 1177 m ≥ 1189 m
INA 24 ≤ 1175 m 1186 m < EL. NA > 1175 m ≥ 1186 m
INA 25 ≤ 1172 m 1182 m < EL. NA > 1172 m ≥ 1182 m
INA 26 ≤ 1161 m 1169 m < EL. NA > 1161 m ≥ 1169 m
INA 27 ≤ 1161 m 1169 m < EL. NA > 1161 m ≥ 1169 m
INA 28 ≤ 1147 m 1150 m < EL. NA > 1147 m ≥ 1150 m
Nota: ¹ Níveis de alertas obtidos a partir das análises de estabilidade com base no modelo geológico-geomecânico elaborado
pela Geoestrutural, sem ensaios e investigações. Caso seja alterado este, faz-se necessário a revisão dos níveis de alerta;
² Os níveis de alerta são referentes a geometria dos taludes prevista para o arranjo final da estrutura. Os mesmos podem ser
utilizados como base em fase de operação.

______________________________________________________________________________________
169
Tabela 42: Níveis de segurança por piezômetro.

NÍVEIS DE SEGURANÇA – ELEVAÇÃO NÍVEL DE ÁGUA


INSTRUMENTOS
NORMAL ATENÇÃO ALERTA

PZ 01 ≤ 1138 m 1163 m < EL. NA > 1138 m ≥ 1163 m


PZ 02 ≤ 1105 m 1114 m < EL. NA > 1105 m ≥ 1114 m
PZ 03 ≤ 1147 m 1170 m < EL. NA > 1147 m ≥ 1170 m
PZ 04 ≤ 1109 m 1120 m < EL. NA > 1109 m ≥ 1120 m
PZ 05 ≤ 1104 m 1108 m < EL. NA > 1104 m ≥ 1108 m
PZ 06 ≤ 1132 m 1149 m < EL. NA > 1132 m ≥ 1149 m
PZ 07 ≤ 1186 m 1217 m < EL. NA > 1186 m ≥ 1217 m
PZ 08 ≤ 1135 m 1351 m < EL. NA > 1135 m ≥ 1351 m
PZ 09 ≤ 1326 m 1340 m < EL. NA > 1326 m ≥ 1340 m
PZ 10 ≤ 1293 m 1310 m < EL. NA > 1293 m ≥ 1310 m
PZ 11 ≤ 1315 m 1322 m < EL. NA > 1315 m ≥ 1322 m
PZ 12 ≤ 1285 m 1286 m < EL. NA > 1285 m ≥ 1286 m
PZ 13 ≤ 1315 m 1322 m < EL. NA > 1315 m ≥ 1322 m
PZ 14 ≤ 1285 m 1286 m < EL. NA > 1285 m ≥ 1286 m
PZ 15 ≤ 1175 m 1186 m < EL. NA > 1175 m ≥ 1186 m
PZ 16 ≤ 1161 m 1169 m < EL. NA > 1161 m ≥ 1169 m
PZ 17 ≤ 1147 m 1150 m < EL. NA > 1147 m ≥ 1150 m
Nota: ¹ Níveis de alertas obtidos a partir das análises de estabilidade com base no modelo geológico-geomecânico elaborado
pela Geoestrutural, sem ensaios e investigações. Caso seja alterado este, faz-se necessário a revisão dos níveis de alerta;
² Os níveis de alerta são referentes a geometria dos taludes prevista para o arranjo final da estrutura. Os mesmos podem ser
utilizados como base em fase de operação.
Na ocorrência da condição de alerta e/ou de atenção, medidas mitigadoras deverão ser imediatamente adotadas a partir da
elaboração de projetos de adequação específicos para o problema em questão.

Uma vez que as PDE’s tenham sido construídas de acordo com as diretrizes
apresentadas pelo projeto e, ao final da operação, os dispositivos de drenagem
superficial bem como a cobertura vegetal estiverem sido implantados, as PDE’s estarão
prontas para a desativação, não necessitando de obras adicionais para este fim.

Para assegurar a eficiência dos dispositivos implantados nas PDE’s, bem como a
segurança, aconselha-se realizar um monitoramento da qualidade da água proveniente
das regiões das PDE’s, observando a carga de sedimentos aportados.

Após a completa revegetação das PDE’s e acessos, e verificado um aporte de sedimentos


condizente de áreas com vegetação nativa da região, deve-se estudar as melhores
alternativas para o descomissionamento dos diques de contenção de sedimentos, sejam
elas a remoção do maciço, preenchimento do reservatório, entre outras.

Caso ocorra mudanças nas premissas de projeto aqui apresentadas é importante que se
elabore um plano de descomissionamento do sistema de disposição de estéril para esta
nova realidade.

______________________________________________________________________________________
170
4.2.2.15 Estruturas de Controle Ambiental

Apresenta-se, a seguir, um conjunto de estruturas e procedimentos considerados como


imprescindíveis para o desenvolvimento da implantação do projeto visando boas
práticas de gestão ambiental. Trata-se de estruturas que são concebidas de forma
associada ao projeto, sendo, por isso mesmo, consideradas intrínsecas a este.

4.2.2.15.1 Resíduos Sólidos

Os resíduos gerados durante a fase de obras serão constituídos basicamente por


resíduos típicos da construção civil e por resíduos tipicamente domésticos provenientes
do canteiro de obras. Todos os resíduos serão segregados e classificados com base nas
suas características químicas e/ou biológicas.

A gestão de resíduos será ser realizada de acordo com o procedimento da área de meio
ambiente da Vale (PGS 0101/GAMBS - Gestão de resíduos sólidos nas minas da DIFS e
EPS 0101/GAMBS - Guia para Destinação de Resíduos Sólidos das Minas do Sistema
Sudeste e Sul) e normas técnicas aplicáveis, de forma a impedir a contaminação de
resíduos bem como definir a disposição ou tratamento final adequado para eles .

Os resíduos, após a segregação, serão armazenados temporariamente em Depósitos


Intermediários de Resíduos – DIR’s e em seguida, em função da classificação, serão
destinados ou para a Central de Materiais Descartáveis – CMD ou para o Aterro
Sanitário ou para o Galpão de Compostagem. Estas estruturas serão construída a uma
distância aproximada de 2km do local de implantação das demais unidades da Mina
Apolo, junto ao acesso principal.

Na Tabela 43 é apresentado o tipo de resíduo a ser gerado e sua destinação final.

Tabela 43: Estimativa Preliminar de Geração de Resíduos Sólidos e Perigosos na Fase de Implantação

Tipo de Resíduo Destinação

Reutilizados para cobertura do solo no


Restos de vegetação (limpeza do terreno)
terreno visando a redução da erosão
Estocados para uso futuro / Reciclagem /
Madeira -resíduos de embalagem
Aterro Sanitário
Entulho misto (resto de obras como concreto,
Aterro Sanitário
tijolo, gesso)
Resíduos de embalagem Reciclagem
Materiais contaminados com óleo e graxas Incineração / Co-processamento
Graxas Usadas Co-processamento / Re-refino
Óleos usados Co-processamento / Re-refino
Solução de solventes, desengraxantes usados Co-processamento
Restos de alimentos Compostagem
Papel/Papelão Reciclagem
Plásticos Reciclagem
Resíduos de sanitários Aterro Sanitário
Resíduos de varrição Aterro Sanitário

______________________________________________________________________________________
171
Tipo de Resíduo Destinação

Resíduos de serviços de saúde Incineração


EPI’s usados Aterro Sanitário
Pneus de veículos Reciclagem
Sucata ferrosa e não ferrosa Reciclagem
Bateria chumbo ácida Reciclagem /Devolução fornecedor
Borra oleosa (limpeza de SAO) Co-processamento
Lâmpadas (vapor metálico e iodo) Descontaminação
Lixo comum não reciclável, não perigoso Aterro Sanitário

DEPÓSITO INTERMEDIÁRIO DE RESÍDUOS – DIR

Para o armazenamento temporário e adequado dos resíduos sólidos está prevista a


construção de Depósitos Intermediários de Resíduos – DIR’s em todas as áreas onde se
detectar geração de resíduo. Os DIR’s serão construídos em estruturas de concreto,
dotados de cobertura e dimensão conforme modelo na Figura 53.

Figura 53: Modelo de Depósitos Intermediários de Resíduos – DIR’s

Essas estruturas possuirão área para armazenagem de resíduos coletores como


tambores com capacidade para 200 litros e/ou caçambas metálicas com capacidade
para 4.000 litros sendo que a dimensão do DIR irá variar em função dos tipos e
quantidades de resíduos gerados na área que o mesmo irá atender. Periodicamente, os
resíduos depositados nos DIR’s serão transportados para o Centro de Materiais
Descartáveis – CMD ou para o Aterro Sanitário.

Após a fase de implantação alguns DIR’s serão desmobilizados ou adequados para a


fase de operação.

______________________________________________________________________________________
172
CENTRAL DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS - CMD

A CMD tem a função de receber os resíduos recicláveis oriundos dos DIR´s e terá
capacidade para a estocagem temporária de materiais de onde os mesmos,
posteriormente, terão disposição e tratamento final por empresas especializadas
devidamente licenciadas.

A construção terá início logo após a realização dos serviços de terraplenagem e antes do
início efetivo das obras civis. Desta forma, desde o início das obras, suas instalações
estarão prontas para receber os resíduos gerados no canteiro.

Toda a área da CMD será cercada com portão de acesso e guarita para controle de
entrada de veículos e respectivas cargas. Prevê-se que o CMD será construído conforme
normas ABNT

A área será constituída de estrutura que permitirão a estocagem dos diversos resíduos
separadamente: galpão de resíduos recicláveis, galpão de inservíveis, galpão de resíduos
perigosos e área cercada descoberta para sucatas diversas. Na área teremos ainda as
seguintes instalações escritório, instalações sanitárias, portaria e balança.

A área de armazenamento de resíduos perigosos será provida de canaleta em volta do


piso para coletar o material líquido que venha a vazar e direcioná-lo para um tanque de
contenção dimensionado para este fim.

ATERRO SANITÁRIO

Os resíduos não recicláveis e não perigosos, gerados na fase de implantação, terão como
destinação final a disposição no Aterro Sanitário a ser implantado na área do
empreendimento. Assim, os resíduos serão transportados dos DIR’s para o aterro
sanitário via caminhões com caçambas tipo bruck.

Para seleção do local de implantação do aterro sanitário dentro da área do


empreendimento do Projeto Mina Apolo, foi considerado a distância dos pontos
geradores de resíduos, distância das instalações de apoio, condições de acesso e
características hidrogeológicas.

Para elaboração do projeto serão consideradas normas técnicas e legislação existente e


caracterização do local do aterro sanitário como topografia, hidrogeologia e climatologia
de forma a verificar profundidade do lençol freático, taxa de impermeabilização do
terreno, qualidade do terreno, regime de chuvas, direção dos ventos, etc..

O sistema de operação de aterramento do resíduo será executado pelo método de


trincheira ou vala que consiste na abertura de valas, onde o resíduo é disposto,
compactado e posteriormente coberto com solo.

Prevê-se que o aterro sanitário será operado com aproveitamento do talude onde o
operador delimita a vala e executa a escavação com o auxílio de uma retroescavadeira,
acumulando o solo removido nas laterais da vala. Os resíduos serão descarregados pelo
lado livre, iniciando-se por uma das extremidades da vala, sendo lançados em um único
trecho, até que seja totalmente preenchido. Á medida que são depositados, os resíduos
são nivelados e cobertos com o solo previamente acumulado. Assim que o primeiro
trecho da vala estiver totalmente preenchido, passa-se para o outro repedindo-se as
mesmas operações com as várias camadas de resíduos/solo compactados se sucedendo
até atingir a cota final, a ser prevista em projeto. O nivelamento final da vala deverá
______________________________________________________________________________________
173
ficar em cota superior ao do terreno, prevendo-se prováveis recalques. Após o completo
aterramento da vala, promove-se uma melhor compactação da área.

Sempre que uma vala atingir sua capacidade máxima será aberto uma nova vala, com
as mesmas características construtivas de acordo com as previsões do projeto.

O aterro sanitário apresentará os seguintes elementos de proteção ambiental: sistema


de drenagem de águas pluviais, sistema de impermeabilização da base do aterro
sanitário, sistema de cobertura dos resíduos finos, sistema de tratamento do líquido
percolado e sistema de tratamento do líquido gerado no aterro sanitário. Como em
função da Gestão de Resíduos/Coleta Seletiva apenas serão dispostos resíduos não
recicláveis e não perigosos, estima-se que a geração de gases e a produção de líquido
proveniente da dissolução de matéria orgânica não seja significativa.

GALPÃO DE COMPOSTAGEM

O Galpão de Compostagem é a área onde a fração orgânica do resíduo será destinada


para transformação em um composto por meio de decomposição microbiológica.

O Galpão de Compostagem de resíduos orgânicos será dimensionado para receber


diariamente os resíduos gerados nos restaurantes e nos refeitórios do empreendimento
Mina Apolo. Basicamente, os componentes dos resíduos são os restos gerados na
preparação dos alimentos e sobras de comida das refeições.

O processo de compostagem será feito em pátio coberto nos quais os resíduos orgânicos
serão dispostos em pilhas ou leiras.

Os resíduos serão transportados para o pátio coberto, com piso impermeabilizado


dotado de sistema de drenagem de forma que as águas pluviais sejam desviadas para
seu sistema correspondente. A fração orgânica será disposta em pilhas ou leiras onde a
aeração necessária para o desenvolvimento do processo de decomposição biológica é
realizada por revolvimentos periódicos com auxílio de equipamentos apropriados. O
composto gerado no processo de compostagem será utilizado na recuperação de áreas
degradas do empreendimento.

O chorume que venha a ser produzido no processo de compostagem será destinado


para o sistema de tratamento de efluente previsto próximo a área.

RESÍDUOS DOMÉSTICOS

Os Resíduos Domésticos gerados ao longo da fase de implantação do empreendimento,


decorrentes das atividades realizadas em restaurantes, refeitórios, sanitários, área de
vivência e escritórios, serão compostos tipicamente de restos de alimentos, embalagens,
papéis e plásticos.

Estes resíduos serão depositados em recipientes identificados e armazenados


temporariamente em DIR’s e em seguida serão destinados de acordo com a classificação
ou para o Aterro Sanitário, ou para o Galpão de Compostagem ou para a CMD.

RESÍDUOS PERIGOSOS

Serão gerados nas obras civis e na manutenção de veículos e equipamentos e


consistirão basicamente de óleos e lubrificantes, materiais impregnados com óleo e
graxa, tintas e outros materiais e embalagens de materiais perigosos.

______________________________________________________________________________________
174
Estes resíduos serão depositados em recipientes identificados e, armazenados
temporariamente no DIR e em seguida serão destinados posteriormente para o CMD
para posterior disposição ou tratamento final como Co-processamento ou Re-refino a
ser realizado por empresas especializadas devidamente licenciadas.

RESÍDUOS DE SAÚDE

Serão gerados no ambulatório onde serão acondicionados segundo procedimentos


específicos definidos pela ANVISA e ABNT. Posteriormente, os resíduos serão recolhidos
para tratamento final por empresas especializadas devidamente licenciadas.

RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS INERTES

Serão aqueles gerados nas obras civis e nas montagens eletromecânicas. Estes resíduos
serão previamente classificados como Recicláveis e Não recicláveis.

Recicláveis: serão constituídos por madeira, metais ferragens (sucatas em geral) e


embalagens plásticas, papéis e papelão.

Não recicláveis: serão constituídos por entulho e sobras e perdas de concreto.

Estes resíduos serão depositados em recipientes identificados e armazenados


temporariamente no DIR dentro das dependências do empreendimento. Em seguida, os
resíduos recicláveis serão transferidos para a CMD para posterior tratamento final por
empresas especializadas devidamente licenciadas. Já os resíduos não recicláveis serão
destinados para o Aterro Sanitário no empreendimento.

4.2.2.15.2 Efluentes Líquidos

Os efluentes líquidos a serem gerados no canteiro de obras serão os efluentes sanitários


e efluentes oleosos das atividades de manutenção e lavagem de máquinas e
equipamentos. Os efluentes serão destinados para sistemas de tratamento de efluentes
específicos.

EFLUENTES SANITÁRIOS

Na fase de implantação, todos os efluentes sanitários gerados na fase de instalação


serão direcionados alternativamente para Sanitário móvel (banheiros químicos) ou
Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) compacta ou Tanque séptico.

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS (ETE) COMPACTA

A Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) compacta será constituída por unidade


compacta de tratamento biológico de esgotos sanitários, composto por Reator Anaeróbio
de Fluxo Ascendente e Manta de Lodo (Upflow Anaerobic Sludge Blanket - UASB),
seguido de Biofiltro Aerado Submerso (BAS) ou Lodos Ativados (LA), seguido por
decantador secundário(DS).

Integrarão o sistema de tratamento a ser fornecido, no mínimo, os seguintes


componentes/ unidades:

Gradeamento;
Desarenador;
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175
Medidor de vazão - Calha Parshall;
Caixa de gordura
Decantador primário/Tanque de equalização
Bomba(s) de alimentação e de recirculação e respectivos motores elétricos;
Reator anaeróbio UASB;
Biofiltro Aerado Submerso;
Decantador Secundário;
Leito de secagem de lodo ou processo mecanizado de desidratação do lodo;
Queimador de gases.

O esgoto sanitário recolhido será encaminhado para a ETE de forma descontínua,


passando pelo sistema de gradeamento, desarenador e medidor de vazão que promovem
a remoção das partículas sólidas grosseiras e permite o monitoramento da vazão de
entrada no sistema. Quando necessário, a caixa de gordura remove óleos e gordura não
solubilizados do efluente por densidade. Em seguida o efluente é direcionado para um
tanque (elevatória), de onde será bombeamento para o decantador primário/tanque de
equalização onde o efluente deverá ser equalizado de forma a garantir a distribuição
eqüitativa de volume de efluente para as unidades seguintes.

Na continuidade, o efluente passa por um sistema composto pelo do reator anaeróbio


UASB e filtro biológico onde em fluxo ascendente, percola por uma biomassa
juntamente com a quantidade de ar, promovendo a conversão anaeróbia da matéria
orgânica com saída do efluente clarificado na parte superior do reator.

Após os tratamentos primários (gradeamento e desarenador) e secundários (reatores) o


efluente será bombeado uniformemente ao decantador final, que promove seu
tratamento terciário (polimento). Do decantador, o efluente final do sistema será
lançado no sistema de drenagem.

O lodo formado no processo é destinado para o leito de secagem que realiza a


desidratação do lodo estabilizado. Esse lodo, já estabilizado, será destinado para o
aterro sanitário do empreendimento.

Caixas de coleta de amostras na entrada e na saída do sistema permitirão que


periodicamente sejam feitas análises para monitoramento da eficiência e avaliação do
efluente que será encaminhado para o sistema de drenagem pluvial e daí para a
Barragem de rejeito.

Todas as unidades do sistema serão modulares e removíveis, podendo na fase de


operação ter sua capacidade adequada ou ser relocada, conforme a necessidade da Vale

Serão previstas três Estações de Tratamento de Esgotos (ETE) compactas sendo que
serão instaladas:

Na área da usina para atender: canteiro de obras usina, Ambulatório-Brigada-


Treinamento, restaurante e Escritório Geral;
Na área da mina para atender: canteiro de obras mina e refeitório;
No alojamento.

______________________________________________________________________________________
176
Estas ETE´s serão utilizadas posteriormente na fase de operação, mas nesse caso as
unidades modulares do sistema terão sua capacidade adequada.

SISTEMA TANQUE SÉPTICO-FILTRO ANAERÓBIO-SUMIDOURO

Para o efluente sanitário gerado nas instalações, onde a interligação com a ETE por
rede coletora é inviável, será adotado Tanque séptico, seguido de filtro anaeróbio e
sumidouro (ou vala de infiltração).

O sistema será composto por tanque séptico, filtro anaeróbio e sumidouro, contendo na
entrada, uma caixa de gradeamento, seguida de uma caixa de inspeção, e na saída,
uma caixa cloradora opcionalmente e outra caixa de inspeção.

Os efluentes sanitários receberão tratamento em níveis preliminar, primário, secundário


e disposição final.

O tratamento preliminar tem por objetivo remover os sólidos grosseiros, ou sejam,


materiais de maiores dimensões e areia, no sentido de proteger as unidades de
tratamento subseqüentes. Será composto por gradeamento para retenção de materiais
grosseiros, podendo também ser instalado um desanerador e um medidor de vazão.

O tratamento primário visa à remoção de sólidos sedimentáveis e parte da matéria


orgânica, como sólidos em suspensão sedimentáveis e parte do DBO. Será composto
por um tanque séptico onde o efluente decanta e o lodo sedimenta no fundo do tanque
onde entra em decomposição anaeróbica.

O tratamento secundário predomina mecanismos biológicos, onde o objetivo principal é


a remoção de matéria orgânica como DBO em suspensão não removida no tratamento
primário e DBO solúvel, bem como a matéria orgânica na forma de sólidos dissolvidos.
Será composto por um filtro anaeróbio de fluxo ascendente que consiste de um tanque
preenchido com pedras ou material suporte inerte, através do qual o efluente flui de
forma distribuída por intermédio de uma laje perfurada disposta no fundo do tanque.
Sobre o leito de pedras desenvolve-se uma população de microrganismos que, através
do processo anaeróbio, realiza o tratamento do esgoto.

Do tratamento secundário, há duas maneiras de distribuir o efluente tratado nos solos:


Sumidouro e Valas de infiltração. A utilização de um ou outro vai depender do tipo de
solo, dos recursos disponíveis para a sua execução. A vala de filtração é empregada
normalmente quando o tempo de infiltração no solo não permite adotar outro sistema
econômico. Consiste basicamente de duas canalizações de esgotos superpostas, com
uma camada filtrante entre elas, sendo que a canalização de baixo funciona como um
dreno para conduzir o efluente tratado a uma outra etapa ou para disposição final no
solo ou corpo d’água.

Os sumidouros, também conhecidos como poços absorventes, recebe o efluente e


possibilita a infiltração lenta desse no solo.

Periodicamente, serão realizadas limpeza no tanque séptico e filtro com um caminhão


com tanque pressurizado e os dejetos deverão ser encaminhados para Estações de
Tratamento de Esgotos (ETE’s) licenciadas, podendo ser ETE definida pela COPASA
(ETE de Ouro Branco ou ETE do Arrudas) ou ETE do empreendimento. A empresa
contratada para o serviço deverá estabelecer procedimentos que permitam evidenciar,
de forma documentada, que as quantidades enviadas sejam efetivamente recebidas
pelas ETE’s, devendo enviar registro para o controle da destinação para Vale.
______________________________________________________________________________________
177
Serão previstos sete sistemas Tanque séptico-filtro que serão instalados para atender as
seguintes edificações:

Canteiro de Terraplanagem;
Almoxarifado;
CMD;
Galpão de Compostagem e Aterro Sanitário;
Paiol de Explosivos;
Portaria Norte;
Portaria Sul

Ao final das obras apenas o sistema do Canteiro de obras da Terraplanagem será


desativado e será realizado o descomissionamento da área com as ações de
esvaziamento, retirada e descontaminação das estruturas dos sistemas e o reaterro
compactado do local deixando a área como se encontrava anteriormente.

Os demais sistemas serão mantidos para operação não sendo necessárias adequações,
pois as capacidades estarão adequadas para atender também esta fase.

BANHEIROS QUÍMICOS

Os banheiros químicos serão utilizados para atendimento exclusivamente aos


trabalhadores de campo em situações de grande mobilidade ou dispersão das frentes de
trabalho, tais como obras de acessos e edificações isoladas, serviços de topografia,
supressão de vegetação e terraplanagem, obras rodoviárias e reabilitação de áreas
degradadas.

Será contratada uma empresa especializada responsável tanto pelo fornecimento do


banheiro químico como pela coleta e disposição dos resíduos. O recolhimento do
efluente dos banheiros químicos será realizado com um caminhão com tanque
pressurizado e os mesmos deverão ser encaminhados para Estações de Tratamento de
Esgotos (ETE’s) licenciadas, podendo ser ETE da COPASA (ETE de Ouro Branco ou
ETE do Arrudas) ou ETE do empreendimento. A contratada deverá ainda estabelecer
procedimentos que permitam evidenciar, de forma documentada, que as quantidades
enviadas sejam efetivamente recebidas pelas ETE’s, devendo enviar registro para o
controle da destinação para Vale.

Serão previstos um banheiro químico para cada 20 trabalhadores em frente de


trabalho.

4.2.2.15.3 Efluentes Oleosos

Durante a fase de implantação, serão gerados efluentes oleosos provenientes do posto


de combustível e dos serviços de manutenção rotineira de máquina, veículos e
equipamentos. Os efluentes serão tratados em sistemas de tratamento de água e óleo –
SAO instaladas próximo às edificações.

O sistema é composto por câmaras que têm a função de separar o efluente bruto nas
fases sólidas, aquosa e oleosa.

______________________________________________________________________________________
178
No SAO o efluente será conduzido inicialmente até a caixa de gradeamento, para
retenção dos sólidos grosseiros. Em seguida o efluente passa para a caixa de
desarenadora, que serve para decantação das partículas sólidas em suspensão. Depois,
passa para a caixa separadora de água e óleo, onde para retenção das partículas
oleosas, separando-as da água. Por fim, os óleos já separados são encaminhados para a
caixa coletora de óleo.

Na saída de cada SAO será instalada uma caixa de amostragem para monitoramento do
efluente, sendo que os efluentes serão encaminhados para os sistemas de drenagem
pluvial.

O óleo retirado das caixas coletoras será acondicionado em recipiente próprio e


encaminhado para o CMD. Do CMD os óleos terão tratamento final - Co-processamento
/ Re-refino - por empresa especializada.

Os sólidos das SAO’s serão periodicamente removidos por caminhões dotados de


sistema de vácuo e encaminhados a empresas especializadas, devidamente licenciadas,
para o tratamento final.

Serão previstas três SAO’s que serão instalados para atender canteiro de
terraplanagem, canteiro de obras usina e canteiros de obras mina.

Este sistema somente será utilizado apenas na fase de implantação. Assim, ao final das
obras os SAO’s serão desativados e será realizado o descomissionamento da área com
as ações de esvaziamento, retirada e descontaminação das estruturas dos sistemas e o
reaterro compactado do local deixando a área como se encontrava anteriormente.

4.2.2.15.4 Águas Pluviais

Para as águas pluviais oriundas das precipitações nas áreas que sofrerão intervenção
durante a fase de implantação, está previsto um sistema de drenagem provisória.

No período de terraplanagem, quando há uma movimentação de terra para a execução


dos platôs das instalações, serão implantados dispositivos provisórios de drenagem
pluvial de forma a assegurar o correto escoamento e deságüe das águas pluviais e
conter eventuais carreamentos de sólidos decorrentes destas atividades.

Durante as obras, serão implantadas leiras de proteção e valetas, posicionadas nas


bordas dos platôs em execução de forma a impedir o escoamento das águas pluviais
sobre os taludes.

As leiras serão formadas com o solo local removido na terraplanagem e terão dimensões
mínimas de 0,6 m de altura e 1 m de largura na base. As valetas não necessitarão de
revestimento e terão inclinação de 1%, direcionando as águas coletadas para superfície
de escoamento natural do terreno. Quando necessário serão implantados dispositivos
de dissipação de energia.

Serão previstos diques de contenção, escavados no terreno, localizados a jusante dos


lançamentos da drenagem que terão a função de contenção de sedimentos carreados e
melhoria da infiltração das águas no solo. Nesses diques ocorrerá a retenção e a
sedimentação das partículas sólidas carreadas pelas chuvas. O transbordo dos diques
(isento de sólidos) será reintegrado a drenagem natural da região.

______________________________________________________________________________________
179
Após a fase da terraplanagem, será implantado o sistema de drenagem definitivo.

4.2.2.15.5 Emissões Atmosféricas

Durante as atividades previstas para a implantação, as emissões atmosféricas geradas


serão compostas basicamente de material particulado proveniente das obras de
terraplenagem e da circulação de veículos em vias não pavimentadas.

As emissões de material particulado decorrente da operação de máquinas,


equipamentos e veículos serão controladas pelo sistema móvel de aspersão de água
(umectação/aspersão). Este sistema de aspersão será realizado por intermédio de
caminhões-pipa. A finalidade deste sistema será a manutenção da qualidade do ar no
ambiente de trabalho bem como em suas adjacências dentro dos conforme níveis legais,

A Vale mantém um programa de monitoramento da qualidade do ar realizado por meio


de estação instalada na comunidade de André do Mato Dentro.

Serão geradas ainda emissões gasosas pela combustão dos motores à diesel de
equipamentos e veículos das obras.

Para as emissões gasosas geradas pela combustão dos motores de equipamentos e


veículos (principalmente), apesar de não possuir um caráter corretivo, a manutenção
preventiva móveis será considerada como um controle, pois irá atuar nas fontes de
emissão, ainda que indiretamente. Um programa de monitoramento de fumaça preta
por escala Escala de Ringhelmann será realizado conforme procedimento interno Vale
(PRO 0053 – GAMBS -Monitorar Emissões Provenientes do Escapamento de
Equipamentos com Motor a Diesel.

4.2.2.15.6 Ruídos

As principais fontes de ruídos na fase de implantação do empreendimento estarão


relacionadas às máquinas e veículos empregados nas obras destacando-se a etapa de
terraplanagem e montagens eletromecânicas.

No entanto, há que se ressaltar que as atividades ocorrerão durante o dia e estarão


localizadas em uma região sem receptores de ruídos próximos, distante de comunidades
vizinhas.

As formas de minimização dos ruídos se darão através da manutenção e regulagem


adequada de máquinas e equipamentos, além da utilização de atenuadores de ruído,
sempre que possível e necessário.

Para assegurar a saúde dos funcionários que irão trabalhar nas obras próximo às
fontes de ruídos e, em atendimento ao estabelecido na legislação trabalhista, serão
utilizados Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s) ou Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC’s), bem como outros dispositivos adequados a cada ambiente de trabalho
tais como abafadores, silenciosos, isolamentos acústicos, entre outros

______________________________________________________________________________________
180
4.2.2.15.7 Estabilização de Taludes

Os tratamentos dos taludes serão definidos no PRAD (Plano de Recuperação de Área


Degradada). É importante destacar que os critérios de conformação geométrica dos
taludes obedecerão às normas de segurança necessárias à devida manutenção da
estabilidade dos mesmos, com a instalação, de dispositivos de drenagem.

Nas obras de implantação das pilhas serão projetados diques de contenção de finos que
garantirão a retenção dos sedimentos gerados.

4.2.2.16 Centro de Pesquisas e Conservação da Biodiversidade do


Quadrilátero Ferrífero

Para as operações de resgate e o fornecimento de mudas para a Mina Apolo, a Vale


utilizará uma estrutura instalada em 2007 no Córrego do Meio destinada a estas
tarefas.

A mina Córrego do Meio, localizada no município de Sabará, a 30 km da capital, foi


paralisada em 2005 e atende hoje à sede do Centro de Pesquisa e Conservação da
Biodiversidade do Quadrilátero Ferrífero (QFe), uma iniciativa da Vale para atender
suas demandas de recepção e tratamento de propágulos das espécies da flora
resgatadas em áreas de expansão, pesquisa aplicada e produção de mudas para
reabilitação ambiental nas unidades minerárias da Divisão de Ferrosos Sul.

Já em plena operação, a recepção de mudas, de sementes e sua propagação foi iniciada


tendo em vista o atendimento de demandas que exigem equipe qualificada e treinada,
de técnicos de nível superior e de auxiliares de campo, bem como ambiente e estrutura
adequados ao trabalho, fatores que foram facilitados pelo treinamento de pessoal e
centralização da atividade em Sabará. As atividades no Centro iniciaram-se em agosto
de 2007.

O Centro vem permitindo a melhoria contínua do trabalho que apresenta estreita


relação com as áreas operacionais e é realizado em conjunto com elas. Para
atendimento de todas as minas da Vale com eficiência e infra-estrutura adequada, o
Centro tem a função de recepção e preparo das mudas, tratos culturais orientação do
plantio e entrega as mudas para plantio nas unidades. Essa estratégia foi criada em
função da baixa eficiência do processo utilizado no resgate, verificada em questões
como a sazonalidade, ou seja, necessidade de enviveirar as plantas resgatadas durante
o período de estiagem, o que exigiria a existência de um viveiro em cada mina, com toda
a infra-estrutura e recursos humanos necessários para tal. Essa hipótese foi
descartada, pois a gestão de cerca de 30 viveiros seria muito dispendiosa e complicada,
quando todo esse esforço deveria ser empregado na finalidade principal dos trabalhos
de resgate, que é viabilizar a perpetuidade das espécies. A criação do Centro e as ações
empreendidas mostraram resultados positivos, em curto prazo.

Um biólogo foi alocado como responsável pela recepção de plantas resgatadas,


tratamento de frutos, estocagem de sementes e produção de mudas, com o apoio de 17
auxiliares. As mudas são produzidas separadamente, por unidade de mineração, e
voltam a elas mediante solicitação.

As plantas resgatadas são recepcionadas no galpão de insumos e plantadas em


caixotinhos da “biodiversidade”, onde são introduzidas cinco a seis espécies em cada,
para posterior introdução em áreas de recomposição e disseminação de diversidade.

______________________________________________________________________________________
181
No início de 2008 o Plano Diretor foi todo revisado, melhorado, detalhado e alguns
espaços foram criados. Foram definidos então 4 núcleos, o Núcleo Sede, o Núcleo
Mineração, o Núcleo Pesquisa e o Núcleo Produção.

4.2.3 ETAPA DE OPERAÇÃO


A Etapa de Operação terá início após a obtenção dos licenciamentos específicos, e com
o término dos trabalhos de comissionamento da usina de beneficiamento e barragem.

4.2.3.1 Lavra

A lavra na Mina Apolo será desenvolvida em obediência a um planejamento técnico que


contempla as operações clássicas de mineração, com desmonte mecanizado e por meio
de explosivos, formação de bancadas, carregamento e transporte do ROM, e disposição
do estéril em pilhas, conforme será descrito nos itens subseqüentes.

4.2.3.1.1 Planejamento

O planejamento de lavra foi definido a partir das metas de produção e comercialização


da empresa. No plano de lavra são fornecidas informações relativas aos seguintes
aspectos da atividade minerária:

Desenvolvimento de lavra;
Quantitativos de minério e estéril;
Acabamentos de taludes e bermas;
Sistema de drenagem da mina;
Dimensionamento de equipamentos;
Disposição de estéril e rejeitos;
Rebaixamento do nível freático;
Definição de áreas de reabilitação ambiental.

Foi elaborado a cava final e o seqüenciamento de lavra. A otimização de cava foi feita
objetivando o melhor aproveitamento da reserva geológica, minimizando a retirada de
material estéril, conforme considerações a seguir.

Para cada bloco de formação ferrífera do modelo geológico, foi determinado o seu tipo
tecnológico e seu valor econômico. Estes valores foram determinados em função das
seguintes características:

Tipo litológico;
Classificação de recurso;
Caracterização granuloquímica;
Recuperação mássica e rota de processo definidas em etapas anteriores;
Custos de produção, investimentos correntes e royalties;
Receita gerada por cada bloco;
Benefício associado a cada bloco.

______________________________________________________________________________________
182
Sendo assim, utilizando-se o modelo de custo x benefício atribuído nos blocos,
determinou-se uma cava ótima, respeitando-se limites físicos e geotécnicos.

O modelo de blocos com os benefícios já calculados foi exportado para o software NPV
Scheduler 3.3®. Esse programa determina cavas finais tendo como base o algoritmo
Lerchs&Grosmann.

O mapa de ângulos e a tabela com o resumo dos ângulos recomendados para o talude
dos bancos são apresentados a seguir na Figura 54.

01
04 02
03

02
11

07
01

10
09
08

07

06

05

Setor 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
Ângulo Geral 30o 35o 27o 27o 30o 38o 27o 33o 45o 35o 30o
Figura 54: Parâmetros geométricos adotados para a Mina Apolo
Fonte: Vale (2008).

A cava ótima foi operacionalizada, sendo que os parâmetros gerais de operacionalização


adotados foram:

Berma Mínima = 6m;


Largura de Rampas = 30m;
Inclinação Máxima de Rampas = 10%;
Raio de Curvatura Mínimo = 30m;
Ângulo de Face de Bancos = 35 a 60°;
Altura de Bancos = 10m;
Largura Mínima da Praça de Operação = 50m.

______________________________________________________________________________________
183
Para a determinação da área definida para a lavra do Projeto Apolo, bem como para a
instalação das estruturas, levou-se em consideração a preservação de 3 cavidades
naturais existentes.

De forma a minimizar qualquer interferência nas cavidades, adotou-se um perímetro


mínimo de preservação de 250 metros a partir da projeção horizontal de cada cavidade,
objetivando atender alguns dos requisitos estabelecidos na legislação específica.

Assim sendo, o novo plano de lavra definido para o Projeto Apolo, considerou a proteção
destas 3 cavidades, para a abertura da cava.

A cava final terá dimensão aproximada de 385 ha. A cota do banco mais fundo será
1280m e a mais alta 1590m. A maior altura de talude da cava será de 230m.

Serão lavradas 512,1 milhões de toneladas de minério e 641,8 milhões toneladas de


estéril, sendo a relação estéril-minério (REM) estimada em 1,25 t/t. Dessa forma, a vida
útil da mina Apolo será de cerca de 17 anos, considerando a produção média de
aproximadamente 32 milhões de toneladas por ano de minério ROM (Run Of Mine). A
produção máxima de ROM atingirá 32 Mtpa no 2º ano de operação e será mantida até
o 16º ano.

4.2.3.1.2 Desmonte Mecânico e com Uso de Explosivos

Assim como na etapa de instalação, a lavra poderá ser executada de duas formas: pelo
método de desmonte mecânico, utilizando-se escavadeiras hidráulicas e pelo método de
desmonte com explosivos, quando a frente de lavra for composta por rochas mais
resistentes.

Os explosivos a serem utilizados serão o ANFO e emulsão quando necessário, sempre


escolhendo aquele mais apropriado ao tipo de rocha a ser desmontada. Esta previsto
uma razão de carga de cerca de 225 g/t, ou seja 225 gramas de explosivos para cada
tonelada de material desmontado. Também está previsto a realização de cerca de 3
detonações por semana, com área estimada para cada detonação de 1.500 m².

A Tabela 44 apresenta as Reservas da Mina Apolo

Tabela 44: Reservas Mina Apolo

Reserva Total (Provada + Provável)


Massa Faixa G FE SI AL P MN PF
TIPO (t x 1000) Granulom. (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)
+8 mm 32.77 61.33 3.35 2.62 0.086 0.395 5.01
-8 +1 mm
Minério

22.93 62.96 3.18 1.79 0.079 0.260 4.26


512 104 -1 +0.15 mm 13.75 61.72 5.25 1.75 0.073 0.238 3.88
-0.15 mm 30.55 59.60 7.81 2.13 0.081 0.390 3.82
Global 100.00 61.23 4.94 2.16 0.081 0.341 4.32
Movimentação (t x 1000)
Minério Total Estéril F. Ferrífera Estéril Franco Estéril Total REM
512 104 604 000 37 821 641 821 1.253

______________________________________________________________________________________
184
4.2.3.1.3 Seqüenciamento de Lavra

Para obter o seqüenciamento matemático foi determinada uma seqüência de blocos da


cava final que atenda aos requisitos de qualidade, granulometria e relação estéril
minério.

O próximo passo foi o processo de geração de avanços de lavra (denominados


pushbacks), que definem as grandes frentes de lavra para seqüenciamento garantindo
sua operacionalidade.

O seqüenciamento de lavra operacional partiu das geometrias matemáticas dos anos


01, 02, 03, 04 e 10 consideraram-se os mesmos parâmetros operacionais da cava final.
Foi elaborado um plano de terraplenagem para alocação da praça de britagem e de um
plano de preparação de mina com abertura de acessos e principais praças de operação
para início de operação. Este plano de preparação de mina foi denominado plano do ano
00.

A Tabela 45 a seguir, mostra o seqüenciamento de lavra obtido para a cava da Mina


Apolo, enquanto que a Figura 56 exibe o perímetro final da mesma.

Tabela 45: Seqüenciamento de Lavra Matemático

Movimentação de Material
ROM ROM
Total Produção Minério Estéril REM
Ano RICO POBRE
Mt Mt Mt Mt Mt Mt t/t
0 19,229 0,000 1,365 1,365 - 17,864 13,09

1 42,578 12,483 16,631 16,631 - 25,947 1,56

2 71,950 24,408 31,836 31,836 - 40,114 1,26

3 80,665 28,432 41,029 32,605 8,425 39,635 0,97

4 96,427 32,206 48,393 31,894 16,499 48,034 0,99

5 95,636 32,051 48,996 32,159 16,837 46,641 0,95

6 95,636 32,051 48,996 32,159 16,837 46,641 0,95

7 95,636 32,051 48,996 32,159 16,837 46,641 0,95

8 95,636 32,051 48,996 32,159 16,837 46,641 0,95

9 95,636 32,051 48,996 32,159 16,837 46,641 0,95

10 95,636 32,051 48,996 32,159 16,837 46,641 0,95

11 90,681 31,610 48,300 31,750 16,550 42,381 0,88

12 90,681 31,610 48,300 31,750 16,550 42,381 0,88

13 90,681 31,610 48,300 31,750 16,550 42,381 0,88

14 64,637 21,233 34,475 17,925 16,550 30,162 0,87

15 30,462 7,779 16,550 - 16,550 13,912 0,84

16 30,462 7,779 16,550 - 16,550 13,912 0,84

17 12,474 3,393 7,220 - 7,220 5,254 0,73

______________________________________________________________________________________
185
Tot. 1.294,745 424,848 652,924 420,458 232,466 641,821 0,98

*REM = relação estéril/minério

A Figura 55 a seguir, ilustra a evolução das movimentações de ROM e estéril estimada


para cada ano da vida útil da Mina Apolo.

Sequenciamento de Lavra - EIA-Rima


Mina Apolo - Junho de 2009
Movime ntaç ão
80 4.80

4.40
70
4.00

60 3.60

3.20
50
2.80
Massa (Mt)

40 2.40

2.00
30
1.60

20 1.20

0.80
10
0.40

0 0.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
Minério Estéril Mov Total REM

Figura 55: Evolução da movimentação produção anual de ROM

A Figura 57 até a Figura 62 mostram as cavas inicial, intermediária e a cava final


operacionalizada apresentam a variabilidade das principais variáveis de controle da
Mina Apolo.

A Figura 56 mostra a movimentação estimada para a Mina Apolo.

Sequenciamento de Lavra - EIA-Rima


Mina Apolo - Junho de 2009
Teo r de Fe rro Glo ba l
64
62
60
58
56
Ferro Global (%)

54
52
50
48
46
44
42
40
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
FEGL

Figura 56: Evolução anual do teor de ferro global

______________________________________________________________________________________
186
Sequenciamento de Lavra - EIA-Rima
Mina Apolo - Junho de 2009
Te o r d e Sílic a Glo b a l
10

7
Sílica Global (%)

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
SIGL

Figura 57: Evolução anual do teor de sílica global

Sequenciamento de Lavra - EIA-Rima


Mina Apolo - Junho de 2009
Te o r d e Alu min a Glo b a l
5.0

4.5

4.0

3.5
Alumina Global (%)

3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

0.5

0.0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
ALGL

Figura 58: Evolução anual do teor de alumina global

______________________________________________________________________________________
187
Sequenciamento de Lavra - EIA-Rima
Mina Apolo - Junho de 2009
Te o r d e F ó sfo ro Glo b a l
0.200

0.180

0.160

0.140
Fósforo Global (%)

0.120

0.100

0.080

0.060

0.040

0.020

0.000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
PGL

Figura 59: Evolução anual do teor de fósforo global

Sequenciamento de Lavra - EIA-Rima


M ina Apolo - Junho de 2009
Teor de Manganês G lobal
1.00

0.90

0.80

0.70
Manganês Global (%)

0.60

0.50

0.40

0.30

0.20

0.10

0.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
MnGL

Figura 60: Evolução anual do teor de manganês global

______________________________________________________________________________________
188
Sequenciamento de Lavra - EIA-Rima
M ina Apolo - Junho de 2009
Teor de Perda ao Fogo G lobal
8.00

7.00

6.00
Perda ao Fogo Global (%)

5.00

4.00

3.00

2.00

1.00

0.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
PFGL

Figura 61: Evolução anual do teor de perda ao fogo global

Sequenciamento de Lavra - EIA-Rima


Mina Apolo - Junho de 2009
G ranulometria ROM
100%

90%

80%

70%
Granulometrial (%)

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
G1 G2 G3 G4

Figura 62: Evolução anual do teor da granulometria

Da Figura 63 até a Figura 68 são mostradas as seqüências operacionais de lavra dos


anos 01, 02, 03, 05, sendo cavas inicial, intermediária e cava final operacionalizada
da Mina Apolo.

______________________________________________________________________________________
189
Figura 63: Seqüenciamento de Lavra – Ano 01

Figura 64: Seqüenciamento de Lavra – Ano 02

______________________________________________________________________________________
190
Figura 65: Seqüenciamento de Lavra – Ano 03

Figura 66: Seqüenciamento de Lavra – Ano 05

______________________________________________________________________________________
191
Legenda de Tipos
Hematitas
Itabirito Goethítico
Itabirito Pobre
Estéril Formação Ferrífera
Estéril Franco

Figura 67: Cava Final – Ano 17

Figura 68: Limite da Cava Final – Mina Apolo

4.2.3.1.4 Equipamentos

As operações de mina serão desenvolvidas com equipamentos de grande porte,


adequados à grande escala de produção. Ressalta-se, no entanto que, ao longo dos

______________________________________________________________________________________
192
anos, deverão ocorrer renovações e redistribuições, adequando-se os equipamentos ao
ritmo de produção e aos parâmetros de operacionalização da cava.

A listagem de equipamentos, com suas respectivas dimensões, são apresentadas na


Tabela 46, a seguir.

Tabela 46: Equipamentos para Operação da Mina

Ano
Equipamento Referência
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Caminhão 10 t MB915C Baú 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Caminhão MBLK 2638
Mercedes 25 t báscula 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Caminhão MBLK2638
Mercedes 26 t Graneleiro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Caminhão Fora de
CAT 793F
Estrada 6 16 23 25 28 29 29 29 29 30 30 30 30 30 30 30 14
Carregadeira de
CAT 980H
Rodas 12 t 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1
Carregadeira de LeTourneau L-
Rodas 45 t 1850 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1
Escavadeira
Kom PC5500
Hidráulica 52 t 1 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2
Escavadeira
CAT 345 CL
Hidráulica 5,0 t 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1
Trator de Esteira
CAT D9 T
405 HP 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 1
Trator de Esteira
CAT D11 R
850 HP 1 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2
Trator de Pneus
CAT 834 G
450 HP 1 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2
Motoniveladora 275
CAT 16M
HP 2 3 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 2
Perfuratroiz 4 a 6" ROC F9 CAB 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1
Perfuratriz 9" PV-275 1 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2
caminhão Pipa
Pipa MB2636
35.000 l 1 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2
cavalo Mecânico
Cat 785/789
CAV 02 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
P150 Cat
Prancha 150
785/789 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Total 26 46 63 65 68 69 69 69 69 71 71 71 71 71 71 71 39

4.2.3.1.5 Desmonte

Tanto o minério quanto o estéril são constituídos de rochas compactas que necessitam
ser desagregadas para permitir as operações subseqüentes de carregamento, transporte
e britagem.

______________________________________________________________________________________
193
Assim como na etapa de instalação, a lavra poderá ser executada de duas formas:
pelo método de desmonte mecânico, utilizando-se escavadeiras hidráulicas à diesel
ou trator de esteira, e pelo método de desmonte com explosivos, quando a frente de
lavra for composta por rochas mais resistentes.

O desmonte por explosivos deverá obedecer a um plano de fogo controlado e adequado à


operação; mesmo considerando-se que não haverão receptores no entorno do
empreendimento, deverão ser tomadas as devidas precauções para que as próprias
instalações industriais e administrativas da mina não sejam danificadas.

Serão utilizados dois tipos de perfuratrizes na Mina Apolo. As perfuratrizes rotativas de


grande diâmetro, PV275 com 9”, direcionada para grandes desmontes e perfuratrizes
rotopercussivas de pequeno diâmetro Roc F9 com 4 a 5”, direcionada a abertura de
mina, acertos de praça e pequenas detonações. Ambas perfuratrizes são de
acionamento a diesel . A malha de furação e a razão de carregamento poderão variar
conforme o tipo de material e o tipo de perfuratriz. A Tabela 47 mostra as malhas de
furação e razões de carregamento que estão em prática atualmente nas minas operadas
pela Vale; as quais apresentam semelhança com os tipos litológicos que serão lavrados
na Mina Apolo.

Tabela 47: Plano de fogo adotado em minas da Vale

Razão de
Malha de Detonação
Equipamento Carregamento
(m x m)
(g/t)

PV 275 8x6 225


Roc F9 6x4 225

Para o desmonte serão utilizados explosivos ANFO (mistura de nitrato de amônia + óleo
queimado) acrescido de emulsões e acessórios como booster, retardos de tempo, cordel
detonante, espoleta e estopim.

Esta previsto uma razão de carga de cerca de 225 g/t, ou seja 225 gramas de
explosivos para cada tonelada de material desmontado.

A Tabela 48 apresenta uma estimativa de consumo anual de explosivos para uma


produção de 24 Mtpa.

Tabela 48: Consumo anual de explosivos

Explosivo Volume

Explosivo – Granulado ANFO 8.200 t


Explosivo – Emulsões 2.000 t
Total 10.200 t

Ao longo dos anos, o plano de fogo e tipos de explosivos serão reavaliados e


readequados ao ritmo de produção da mina, e à possível presença de água nos furos

______________________________________________________________________________________
194
Conforme citado, está prevista a construção de um paiol de explosivos para estocagem
dos explosivos e acessórios, as quais atenderão às fases de implantação e operação da
Mina Apolo.

4.2.3.1.6 Carregamento e Transporte

Os materiais, estéril e minério, gerados nas frentes de desenvolvimento de mina serão


transportados e encaminhados para as pilhas de estéril e instalações de britagem,
respectivamente.

Na mina, a concepção geral de transporte do minério se baseará na utilização de


sistemas mistos com caminhões fora-de-estrada de grande capacidade, os quais
percorrerão, preferencialmente, menores distâncias; descarregando em sistemas com
moegas, britadores e correias transportadoras que percorrem maiores distâncias.

A britagem primária será uma unidade fixa situada na borda da cava. O sistema de
britagem alimentará um transportador de correia de aproximadamente 1.200m, que
levará o ROM até as instalações de peneiramento e britagem secundária.

O estéril proveniente da mina será carregado em caminhões, que o encaminharão para


disposição final, nas pilhas, de acordo com a sua composição, percorrendo, portanto,
menores distâncias.

Foram definidos os seguintes parâmetros geométricos para dimensionamento da pista


para tráfego de caminhões:

Largura da pista de rodagem: 30,00m;


Rampa máxima 10 %;
Leiras de proteção nos bordos de crista dos aterros com altura de 1,50m;
Largura de leiras de proteção com 1,00m;
Raio de curvatura 40m;
Abaulamento de 3% da pista do centro para as bordas para facilitar o escoamento
das águas superficiais;
Inclinação transversal nas curvas com velocidade inferior a 10 km/hora;
Velocidade máxima permitida de 40 km/h.

O piso será bem mantido para diminuir possíveis focos erosivos, além de aumentar a
vida útil dos pneus, item considerável na composição dos custos operacionais.

A sinalização será implantada de acordo com o Código Nacional de Trânsito, adicionada


de informações específicas que possam potencializar as a necessidade de informações
sobre a realidade do tráfego a ser criada durante a instalação do Projeto.

O sistema de drenagem das águas de escoamento superficial das estradas será


composto pelas canaletas, que conduzirão as vazões provenientes do entorno dos
acessos e das adjacências, para os talvegues. A emissão deste volume de água se dará
de forma controlada, a partir de escadas de dissipação e pequenas bacias de
amortecimento como sumps.

______________________________________________________________________________________
195
Cuidados extras como umidificação das pistas serão tomados para garantir segurança,
produtividade e controle ambiental das operações.

4.2.3.1.7 Serviços de Apoio

Serviços auxiliares são aqueles que propiciam condições para execução das operações
principais de produção. Entre os vários serviços auxiliares, citam-se como exemplo, a
manutenção mecânica e elétrica dos equipamentos, a distribuição de energia elétrica
nas frentes de lavra, o abastecimento de caminhões e equipamentos auxiliares, a
manutenção da infra-estrutura de controle e proteção ambiental, serviços de topografia,
o rebaixamento da superfície freática, quando necessário, dentre outros.

A manutenção mecânica e elétrica dos equipamentos será feita em oficina mecânica,


que será implantada nas proximidades da mina. O abastecimento das escavadeiras,
perfuratrizes e equipamentos auxiliares será feito por caminhão comboio. Os caminhões
serão abastecidos no posto de abastecimento da Mina Apolo.

Os levantamentos topográficos serão feitos diariamente, acompanhando o avanço das


frentes de lavra e das pilhas de estéril. Este trabalho fornecerá o detalhamento
necessário para a programação de lavra de curto prazo.

Para a manutenção da infra-estrutura de controle e proteção ambiental da cava, serão


elaborados serviços como: conservação dos acessos e praças, manutenção do sistema
de drenagem, manutenção de taludes, recuperação e revegetação das frentes
desativadas, alem de outros que poderão ser constatados como necessários durante a
atividade extrativa.

4.2.3.1.8 Infra-Estrutura de Controle Ambiental

Neste item são destacados os sistemas de controle ambiental previstos para a atividade
de lavra.

4.2.3.1.8.1 Sistema de aspersão

O sistema de aspersão nos acessos será realizado por meio de caminhões-pipa, sendo
que a freqüência será ajustada em função da estação do ano e da produção da mina.

4.2.3.1.8.2 Sistema de Drenagem Superficial da Cava

Para um adequado sistema de escoamento das águas superficiais e subsuperfíciais da


cava, as estruturas hidráulicas de drenagem superficial serão compostas pelos
elementos de descidas de água, canais periféricos, canais de acesso, canaletas de
acesso e de banco, e, ainda, estrutura de dissipação de energia.

DESCIDA DE ÁGUA

A descida de água é uma estrutura retangular em concreto a ser implantada


transversalmente aos bancos, com seção a ser definido, trecho de transposição de
bancos com declividade longitudinal de no mínimo 1%, degraus de altura constante
adaptado ao terreno.

______________________________________________________________________________________
196
CANAL PERIFÉRICO

O canal periférico é uma estrutura em concreto com seção retangular a ser implantada
em terreno natural no limite da cava para coleta das águas dos bancos, com seção a ser
definido, adaptado ao terreno por degraus de altura constante.

CANAL DO ACESSO

O canal do Acesso é uma estrutura em concreto com seção retangular a ser implantada
em terreno natural na lateral interna dos acessos para coleta das águas dos bancos,
com seção a ser definido, adaptado ao terreno por degraus de altura constante.

CANALETAS DE BANCOS

Para drenar superficialmente os bancos da cava, prevê-se a implantação de canaletas,


em seção triangular. Dever-se-ão ainda implantar declividades transversais e
longitudinais nos bancos de forma a conduzir o fluxo d’água para estas canaletas que
efetuarão as descargas nas descidas de água ou canal periférico ou canal de acesso.

CANALETAS DO ACESSO

A canaleta do Acesso é uma estrutura em enrocamento com seção trapezoidal a ser


implantada em terreno natural na lateral interna dos pequenos acessos (entre bancos),
para coleta das águas dos bancos, com seção a ser definido, adaptado ao terreno por
degraus de altura constante.

LEIRA DE PROTEÇÃO DE BANCO

Para a garantia de preservação dos taludes acabados da encosta, serão instaladas leiras
trapezoidais ao longo dos bancos para proteção, com seção típica compatível com o
banco.

BACIA DE DISSIPAÇÃO DE ENERGIA

Ao final das descidas de água e canais periféricos, se necessário, prevê-se a instalação


de bacias de dissipação de energia a ser construída em concreto tipo USBR plano.

DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DAS ESTRUTURAS DE DRENAGEM SUPERFICIAL

O dimensionamento hidráulico das estruturas de drenagem superficial foi realizado com


base nos estudos hidrológicos realizados, que apresentam as premissas e
condicionantes hidrológico-hidráulicas.

Para o dimensionamento dos canais periféricos e dos acessos e das descidas de água,
adotou-se a vazão média de cheia com tempo de recorrência de 500 anos. Já, para as
canaletas de bancos e acessos o tempo de recorrência adotado foi de 100 anos, segundo
recomendações Norma Brasileira – ABNT NBR-13029. Outros critérios utilizados estão
apresentados a seguir:

Seção retangular em concreto para as descidas de água, canais periféricos e canais


de acessos;
Canal trapezoidal em enrocamento, talude lateral 1:1 (H:V), para as canaletas de
acesso;

______________________________________________________________________________________
197
Canaletas de banco, seção triangular escavado em solo argiloso 1:2 e 1:5;
Velocidades teóricas méd. máx. admissível inferior a 4 m/s;
Velocidade teórica mín. para evitar depósitos igual ou superior a 0,45 m/s;
Velocidade teórica máx. para cheia de projeto < 6,0m/s;
Borda livre - Critério USBR ou 1,3 QP;
Adotado: 1,3 QP < BL< USBR e BL> = 0,45m;
Descidas de água em degraus (descida de água) adaptados a declividade do terreno;
O traçado e degraus do canal e descidas devem ser adaptados aos bancos para
receber as águas das canaletas.

O dimensionamento preliminar da seção foi feito pela aplicação da fórmula de Manning.

A seguir, as Figura 69 e Figura 70 apresentam o layout do arranjo geral proposto para o


sistema de drenagem de águas superficiais.

______________________________________________________________________________________
198
2
HO
EC
TR
2
TRECHO
BOMBEAMENTO

EL.1360

TR
EC
HO
1
EL.1360

BOMBEAMENTO

EL.1390

EL.1380

TR
EC
HO
1

EL.1460

EL.1380

EL.1370

BOMBEAMENTO

EL.1400

EL.1460

EL.1550

EL.1500

EL.1360

DIVISOR
EL.1350

BOMBEAMENTO

EL.1490

EL.1410 CA-04

DIVISOR

EL.1420

DIVISOR

EL.1420

DIVISOR

EL.1440

EL.1360
EL.1430

EL.1370

EL.1370

EL.1350

EL.1400

SUMP

EL.1360
CA-16
SUMP

EL.1370

EL.1330

EL.1410
EL.1290
BOMBEAMENTO
EL.1440

EL.1460

EL.1435 EL.1320

EL.1420
EL.1390
SUMP

EL.1300

EL.1460 TREC
HO 2

TREC
HO 1
EL.1390 BOMBEAMENTO
EL.1280

EL.1500
EL.1440

EL.1410

EL.1360

EL.1350

EL.1470 BOMBEAMENTO

BOMBEAMENTO
TREC

CA-23 EL.1380
HO 2

TRE
CHO
1

TREC
HO
2
EL.1400
TREC
HO 1

BOMBEAMENTO

EL.1360

EL.1500

EL.1360

BOMBEAMENTO

EL.1430

EL.1510

Figura 69: Layout do arranjo geral do sistema de drenagem de águas superficiais.

______________________________________________________________________________________
199
4.2.3.2 Sistema de Disposição de Estéril

O estéril proveniente da Mina Apolo será composto basicamente por itabiritos e cangas
(formação ferrífera) e xistos, filitos e quartzitos, que constituem os denominados -
estéreis francos.

Estéril Revelado: consiste em litologias da formação ferrífera, as quais foram definidas


como estéril pelo seu teor de corte.

Estéril a Priori: consiste nas litologias não pertencentes à formação ferrífera.

Estéril Formação Ferrífera Não-Estimado: este grupo consiste em litologias da


própria formação ferrífera, consideradas como minério e que não foram estimadas, por
isto são avaliadas como estéril. Este material será disposto nas pilhas de estéril de
acordo com sua característica visual. Além disto, existe probabilidade de seu
aproveitamento futuro na planta após realização de novas sondagens.

As pilhas de estéril terão uma capacidade de armazenamento de, aproximadamente,


duzentos e oitenta milhões de metros cúbicos (280 Mm³). Para a contenção dos
sedimentos gerados durante a vida útil operacional das pilhas, serão implantados
diques de contenção de sedimentos, com capacidade de armazenamento total dos
reservatórios de, aproximadamente, setecentos e oitenta metros cúbicos (780 mil m³).
Por ocasião dos estudos do projeto executivo das pilhas, estes diques deverão ser
reavaliados e devidamente dimensionados.

O estéril será transportado para as pilhas por caminhões fora-de-estrada; a sua


disposição será por espalhamento, seguido de compactação por meio de tratores de
esteiras.

4.2.3.2.1 Infra-Estruturas de Controle e Monitoramento das Pilhas de


Disposição de Estéril

ESTRUTURAS DE CONTROLE AMBIENTAL

Durante a operação das PDE’s serão implantadas estruturas de controle ambiental,


através de sistemas de drenagem superficial e interna.

SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL PERIFÉRICA

O sistema de drenagem superficial das PDE’s será composto pelas estruturas de


descidas de água, canais periféricos, canaletas de crista e de bancos e estrutura de
dissipação de energia.

DESCIDA DE ÁGUA

A descida de água proposta é uma estrutura em pedra argamassada a ser implantada


transversalmente aos bancos, com seção a ser definida, trecho de transposição de
bancos com declividade longitudinal de no mínimo 1% e degraus de altura constante
adaptados ao terreno.

______________________________________________________________________________________
201
PROTEÇÃO DA INTERFACE PILHA – TERRENO NATURAL

Para proteger a face da pilha do escoamento superficial oriundo da drenagem


superficial do terreno natural no entorno da pilha, foi previsto um tapete de
enrocamento de canga a ser lançado sobre o contato pilha/terreno natural, de maneira
dificultar o surgimento de processos erosivos no estéril.

CANAL PERIFÉRICO

O canal periférico é uma estrutura em concreto com seção retangular a ser implantada
em terreno natural nas ombreiras, lateralmente a área das pilhas para coleta das águas
dos bancos, adaptado ao terreno por degraus de altura constante.

CANALETAS DE BANCOS

Para drenar superficialmente os bancos da PDE, prevê-se a implantação de canaletas,


em seção triangular. Dever-se-ão ainda implantar declividades transversais e
longitudinais nos bancos de forma a conduzir o fluxo d’água para estas canaletas que
efetuarão as descargas nas descidas de água ou canal periférico.

LEIRA DE PROTEÇÃO DE BANCO

Para a garantia de preservação dos taludes acabados da encosta, serão instaladas leiras
trapezoidais ao longo dos bancos, com material compatível com o banco.

BACIA DE DISSIPAÇÃO DE ENERGIA

Ao final das descidas de água e canais periféricos prevê-se a instalação de bacias de


dissipação de energia a ser construída em enrocamento

SISTEMA DE DRENAGEM INTERNA

O projeto executivo das pilhas deverá prever drenos filtrantes (blocos de rocha sã e
transições de materiais granulares), em cada um dos talvegues com os quais as pilhas
propostas interferem.

Esses drenos serão construídos nos fundos dos talvegues, adequadamente preparados,
ou seja, superfícies de implantação destituídas de materiais indesejáveis.

A parte principal dos drenos será constituída por blocos de rocha sã, com área mínima
de 1,00m². Este material pétreo será envolvido por camadas de transição, de modo a
evitar a migração de finos, causando a colmatação do mesmo.

O dimensionamento específico e detalhado dos drenos necessários às pilhas será


executado posteriormente no projeto executivo.

MONITORAMENTO

Para o monitoramento do maciço, foi proposta a implantação de: marcos superficiais


(MS); piezômetros (PZ) e indicadores de NA (INA). Estes instrumentos servirão para
monitorar o desempenho e fornecer indicativos de situações de perigo (alerta e
emergência), em caso de desestabilização da pilha. Os propósitos da instrumentação
são:

______________________________________________________________________________________
202
Fornecer dados para avaliar os critérios de projeto;
Fornecer informações sobre o desempenho vigente da pilha e sobre sua fundação;
Permitir a observação do desempenho das áreas críticas.

Para garantir a segurança das estruturas do sistema de disposição de estéril,


recomenda-se a leitura periódica dos instrumentos de medição, bem como o registro
dos dados e interpretação dos resultados.

Caso sejam observadas elevações dos níveis de água nos instrumentos, deve-se
aumentar a freqüência das leituras, além de entender a razão da ocorrência da
anomalia bem como as suas conseqüências na estabilidade das PDE’s.

ROTINA ATUAL DE MONITORAMENTO

Os procedimentos técnicos atualmente adotados pela Vale nos trabalhos de


acompanhamento e monitoramento das estruturas geotécnicas, são divididos em duas
formas de atuação:

Inspeção: trata-se de visitas periódicas a todas as estruturas principais e auxiliares,


com o objetivo de obter uma visão crítica sobre os problemas instalados e aqueles
com potencial de ocorrerem;
Monitoramento: busca a obtenção, tratamento, análise e interpretação de dados de
instrumentos que possam subsidiar análises geotécnicas (análises de percolação e
estabilidade ao escorregamento).

4.2.3.3 Beneficiamento

A Usina de Beneficiamento do Projeto Mina Apolo estará constituída basicamente


pelas unidades necessárias à recepção e britagem do ROM, classificação,
homogeneização, peneiramento, separação magnética, flotação, filtragem e
estocagem de produtos, apresentado a rota de processo descrita a seguir.

4.2.3.3.1 Britagem Primária

O minério lavrado (ROM) será basculado nas moegas SI-2012MA-01/02, com as grelhas
fixas GR-2012MA-03/04. Os blocos retidos nas grelhas serão fragmentados pelo
rompedor hidráulico BR-2012MA-04. Das moegas o ROM será transferido para as
grelhas vibratórias GR-2012MA-01/02 e o retido nestas grelhas alimentarão os
britadores primários BR-2012MA-01/02. O passante dos britadores primários, junto
com a descarga das grelhas será transferido para os transportadores de correia TR-
2012MA-01/02 que irá alimentar o peneiramento secundário.

4.2.3.3.2 Britagem Secundária

As peneiras secundárias PN-2013MA-01/02 receberão o produto da britagem primária


onde o retido será transferido para o britador secundário BR-2013MA-01/02. O
passante das peneiras secundárias e o produto do britador serão transportados
sucessivamente pelos transportadores de correia TR-2013MA-01/02, TR-2013MA-
03/04 até a empilhadeira EP-2013MA-01, que irá formar a pilha pulmão PY-2014MA-
01.

______________________________________________________________________________________
203
4.2.3.3.3 Pilha Pulmão

A pilha pulmão PY-2014MA-01 será retomada pelos alimentadores de sapatas AL-


2014MA-01 a 03, que descarregarão no transportador de correia TR-2014MA-01, que
irá transferir o minério para o transportador de correia TR-2014MA-02, que também
receberá a descarga dos britadores terciários, e irá transferir sua carga para o
transportador de correia móvel e reversível TR-2014MA-03, que irá alimenta o silo do
peneiramento terciário.

A Figura 71 apresenta o Fluxograma de Processo das Britagens Primária e Secundária

______________________________________________________________________________________
204
Figura 71: Fluxograma de Processo da Britagem Primária e Secundária

______________________________________________________________________________________
205
4.2.3.3.4 Peneiramento Terciário

O minério do silo do peneiramento terciário SI-2015MA-01 será retomado pelos


alimentadores de correia AL-2015MA-01 a 12, irão transferir o minério para
peneiras vibratórias PN-2015MA-01 a 12. O material retido nas peneiras irão se
juntar no transportador de correia TR-2015MA-03 que irá transferir o material para
o transportador de correia móvel e reversível TR-2015MA-04, que irá alimentar o
silo da britagem terciária. O passante das peneiras irão se juntar no TR-2015MA-07
que irá transferir o produto para o pátio de homogeneização.

4.2.3.3.5 Britagem Terciária

O minério do silo SI-2016MA-01 será retomado pelos alimentadores de correia AL-


2016MA-01 a 06, que irão alimentar os britadores terciários BR-2016MA-01 a 06. O
produto da britagem terciária, através dos transportadores de correia TR-2014MA-
02/03, irá retornar ao silo do peneiramento terciário, fechando o circuito.

4.2.3.3.6 Pátio de Homogeneização – Empilhamento e Retomada

O produto do peneiramento terciário será transferido do transportador de correia TR-


2015MA-07 para o transportador TR-2017MA-02, sendo amostrado nesta transferência.
O transportador irá transferir o minério para o desviador de fluxo DP-2017MA-01 que
poderá transferir o minério para o transportador TR-2017MA-04 ou para o
transportador de correia TR-2017MA-03.

O transportador de correia TR-2017MA-04 alimentará a empilhadeira de lança EP-


2017MA-01, que permite a formação das pilhas alongadas PY-2017MA-01/02.
Enquanto uma pilha estiver em formação, a retomadora RC-2017MA-01 irá recuperar a
outra. O minério homogeneizado será sucessivamente transferido pelos transportadores
de correia TR-2017MA-05 a 07 para o desviador de fluxo DP-2017MA-02, que poderá
transferir o minério para a usina, através do transportador TR-2017MA-08, ou para o
pátio de estocagem, através do transportador TR-2082MA-01. Do transportador de
correia TR-2017MA-08 o minério será transferido sucessivamente para os
transportadores de correia TR-2017MA-09 e 10, até o silo do peneiramento quaternário
SI-2022MA-01.

A Figura 72 apresenta o Fluxograma de Processo do Peneiramento Terciário à


Homogeneização.

______________________________________________________________________________________
206
Figura 72:Fluxograma de Processo de Peneiramento Terciário à homogeneização

______________________________________________________________________________________
207
4.2.3.3.7 Peneiramento Quaternário

Esta operação será subdividida em peneiramento quaternário 1, que receberá a


alimentação nova, e peneiramento quaternário 2, que será alimentado com o produto da
Britagem Quaternária.

PENEIRAMENTO QUATERNÁRIO 1

O minério estocado no silo SI-2022MA-01, será retomado pelos alimentadores de


correia AL-2022MA-01 a 16, que irão transferir o material para as peneiras vibratórias
horizontais PN-2022MA-01 a 16 onde o peneiramento será feito a úmido. O material
retido nas peneiras se juntará no transportador de correia TR-2022MA-03, que irá
transferir o material para o transportador móvel e reversível TR-2022MA-04, que
alimentará o silo da britagem quaternária. O material passante das peneiras irá
alimentar as peneira PN-2022MA-17 a 32 onde o retido se juntará no transportador de
correia TR-2022MA-07 e o passante serão coletados nas caixas de polpa CX-2022MA-
01 a 08. Das caixas de polpa o material será diluído e transferido para os hidrociclones
de pré-classificação pelas bombas de polpa BP-2022MA-01 a 08.

PENEIRAMENTO QUATERNÁRIO 2

O minério estocado no silo SI-2022MA-02, será retomado pelos alimentadores de


correia AL-2022MA-49 a 56, que irão transferir o material para as peneiras vibratórias
horizontais PN-2022MA-49 a 56 onde o peneiramento será feito a úmido. O material
retido nas peneiras se juntará no transportador de correia TR-2022MA-03 que irá
transferir o material para o transportador móvel e reversível TR-2022MA-04, que
alimentará o silo da britagem quaternária. O material passante das peneiras PN-
2022MA-49 a 56 irá alimentar as peneiras PN-2022MA-57 a 64 onde o retido se juntará
no transportador de correia TR-2022MA-07 e o passante será coletado nas caixas de
polpa CX-2022MA-21/22. Das caixas de polpa o material será diluído e transferido para
os hidrociclones classificadores pelas bombas de polpa BP-2022MA-21/22.

O retido nos peneiramentos transferidos para o transportador de correia TR-2022MA-07


constituirá o produto sinter feed. Este produto será amostrado na transferência do
transportador de correia TR-2022MA-07 para o transportador de correia TR-2082MA-
01.

4.2.3.3.8 Britagem Quaternária

O minério estocado no silo SI-2023MA-01, será retomado pelos alimentadores de


correia AL-2023MA-01 a 07, que irão alimentar os britadores BR-2023MA-01 a 07 onde
o produto será descarregado no transportador de correia TR-2023MA-01 e daí no
transportador de correia TR-2023MA-02, móvel e reversível, para alimentar o silo SI-
2022MA-02, do peneiramento quaternário.

A Figura 73 apresenta Fluxograma de Processo Peneiramento Quaternário e Britagem


Quaternária.

______________________________________________________________________________________
208
Figura 73: Fluxograma de Processo Peneiramento Quaternário e Britagem Quaternária.

______________________________________________________________________________________
209
4.2.3.3.9 Classificação

Nos hidrociclones de pré-classificação CI-2024MA-01 a 08, o overflow será destinado


por gravidade às caixas de polpa CX-2024MA-01/02, de onde a polpa será diluída e
alimentará o primeiro estágio de deslamagem pelas das bombas de polpa BP-2024MA-
01 a 04. O underflow alimentará os classificadores espirais CS-2024MA-01 a 08 onde o
overflow também seguirá para as caixas de polpa CX-2024MA-01/02 e o underflow irão
alimentar as peneiras vibratórias PN-2024MA-01 a 08. O retido das peneiras será
descarregado no transportador de correia TR-2024MA-01, e o passante serão
transferidos para as caixas de polpa CX-2024MA-07 a 10. Das caixas de polpa, o
material diluído será transferido para a separação magnética de baixa e média
intensidade pelas bombas de polpa BP-2024MA-07 a 14 e alternativamente, poderá
retornar aos classificadores espirais pelas bombas de polpa BP-2024MA-19 a 22.

Nos hidrociclones de classificação CI-2024MA-21/22, o overflow será destinado por


gravidade às caixas de polpa CX-2024MA-01/02, onde se juntará aos overflows dos
hidrociclones CI-2024MA-01 a 08 e dos classificadores espirais CS-2024MA-01 a 08. O
underflow irá alimentar as peneiras vibratórias PN-2024MA-21/22, onde o retido será
descarregado no transportador de correia TR-2024MA-01 e o passante serão
transferidos para a caixa de polpa CX-2024MA-21. Da caixa de polpa, o material será
bombeado pelas bombas de polpa BP-2024MA-25/26 para a caixa de passagem CX-
2024MA-23. Desta caixa a polpa será distribuída por gravidade entre as caixas de polpa
CX-2024MA-07 a 10 pelo distribuidor de polpa DI-2024MA-01.

O transportador de correia TR-2024MA-01 irá transferir o retido das peneiras para o


transportador de correia TR-2034MA-03 da filtragem de sinter feed.

4.2.3.3.10 Separação Magnética de Baixa e Média Intensidade

Os distribuidores de polpa DI-2032MA-01 a 04 irão alimentar por gravidade os


separadores magnéticos de tambor de baixa e média intensidade SP-2032MA-01 a 16
onde o concentrado seguirá por gravidade para a filtragem de sinter feed e o rejeito
seguirá por gravidade para as caixas de polpa CX-2032MA-01 a 04, de onde será
bombeado pelas bombas de polpa BP-2032MA-01 a 08 para os hidrociclones de
adensamento CI-2032MA-01 a 04.

A Figura 74 apresenta o Fluxograma de Processo da Classificação e Separação


Magnética de Baixa e Média Intensidade

______________________________________________________________________________________
210
Figura 74: Fluxograma de Processo da Classificação e Separação Magnética de Baixa e Média Intensidade

______________________________________________________________________________________
211
4.2.3.3.11 Adensamento

O overflow dos hidrociclones de adensamento CI-2032MA-01 a 04 seguirá por gravidade


para o espessamento de lamas e o underflow destas baterias será direcionado para o
distribuidor de polpa DI-2032MA-08, que irá alimentar por gravidade as caixas de polpa
CX-2032MA-07 a 10, nas quais a polpa será diluída e transferida para os distribuidores
de polpa DI-2033MA-01 a 04 na separação magnética de alta intensidade pelas bombas
de polpa BP-2032MA-13 a 20.

4.2.3.3.12 Separação Magnética de Alta Intensidade

Os distribuidores de polpa DI-2033MA-01 a 04 irão alimentar os separadores


magnéticos de alta intensidade SP-2033MA-01 a 16. O concentrado dos separadores
magnéticos seguirá para as caixas de polpa CX-2033MA-07 a 10, nas quais será diluído
e bombeado para os hidrociclones adensadores, CI-2033MA-07 a 10, pelas bombas de
polpa BP-2033MA-13 a 20. O overflow dos hidrociclones seguirá para a caixa de polpa
CX-2033MA-12 e será transferido pelas bombas de polpa BP-2033MA-25/26 para as
peneiras PN2022MA-01-10 no peneiramento quaternário 1. O underflow seguirá para a
caixa de polpa CX-2034MA-05/06 que irá alimentar os distribuidores de polpa DI-
2034MA-01/02 da filtragem de sinter feed.

O rejeito dos separadores magnéticos de alta intensidade SP-2033MA-01 a 16 seguirá


para as caixas de polpa CX-2033MA-01 a 04, nas quais será bombeado para os
hidrociclones adensadores, CI-2033MA-01 a 04, pelas bombas de polpa BP-2033MA-01
a 08. O overflow dos hidrociclones seguirá por gravidade para a caixa de rejeitos CX-
2053MA-01/03 no espessamento de lamas. O underflow seguirá para a caixa de rejeitos
CX-2053MA-06 no espessamento de lamas.

4.2.3.3.13 Filtragem de Sinter Feed

Os distribuidores de polpa DI-2034MA-01/02 e 04 a 10 alimentarão os filtros de correia


FI-2034MA-01 a 07. A torta da filtragem será descarregada no transportador de correia
TR-2034MA-01 e será descarregado no transportador de correia TR-2034MA-03, sendo
amostrado nesta transferência. O transportador irá transferir o sinter feed para o pátio
de produtos.

O sistema de lavagem dos filtros terá contribuição da água de selagem das bombas de
vácuo BV-2034MA-01 a 07 sendo o fluxo coletado da caixa de polpa CX-2034MA-02 e
transferido para os filtros pela bomba de polpa BP-2034MA-07. A água de lavagem dos
filtros será coletada na caixa de polpa CX-2034MA-03 e transferida para a classificação
pelas bombas de polpa BP-2034MA-03/04.

O filtrado seguirá para o tanque TQ-2034MA-01 a 07 e será reunido na caixa de polpa


CX-2034MA-01, de onde será bombeado para o espessador de concentrado pelas
bombas de polpa BP-2034MA-01/02.

A Figura 75 apresenta o Fluxograma de Processo da Separação Magnética de Alta


Intensidade e Filtragem de Sinter Feed.

______________________________________________________________________________________
212
Figura 75: Fluxograma de Processo da Separação Magnética de Alta Intensidade e Filtragem de Sinter
Feed.

______________________________________________________________________________________
213
4.2.3.3.14 Deslamagem

Nos hidrociclones do primeiro estágio de deslamagem CI-2052MA-01 a 04 o overflow


seguirá para as caixas de polpa CX-2052MA-01 a 04 e alimentarão os hidrociclones do
segundo estágio de deslamagem CI-2052MA-07 a 10 pelas bombas de polpa BP-
2052MA-01 a 04. O overflow do segundo estágio de deslamagem receberá adição de
dióxido de carbono para adequar o ph e seguirá por gravidade para o espessamento de
lamas.

O underflow das baterias do primeiro e do segundo estágios de deslamagem será


coletado nas caixas de polpa CX-2052MA-07 a 10 e será diluída pela adição de
hidróxido de sódio para dispersão das partículas finas. Esta polpa irá alimentada os
hidrociclones do terceiro estágio de deslamagem CI-2052MA-13 a 16 pelas bombas de
polpa BP-2052MA-07 a 10 esta.

O overflow dos hidrociclones do terceiro estágio de deslamagem receberá dióxido de


carbono para adequar o pH e seguirá para o espessamento de lamas. O underflow
seguirá para o tanque TQ-2026MA-01 no condicionamento.

4.2.3.3.15 Espessamento de Lamas

Nos espessadores de lamas ES-2053MA-01/02 a polpa receberá adição de floculante


para acelerar a sedimentação da lama. O overflow dos espessadores alimentará o
sistema de recirculação de água. O underflow dos espessadores será transferido para a
caixa de rejeitos CX-2053MA-07 e seguirá por gravidade para a barragem de rejeitos.

A Figura 76 apresenta o Fluxograma de Processo da Deslamagem e Espessamento de


Lamas.

______________________________________________________________________________________
214
Figura 76: Fluxograma de Processo da Deslamagem e Espessamento de Lamas.

______________________________________________________________________________________
215
4.2.3.3.16 Condicionamento

No tanque do primeiro estágio de condicionamento TQ-2062MA-01 a polpa seguirá para


o tanque do segundo estágio de condicionamento TQ-2062MA-02, onde receberá adição
de hidróxido de sódio para adequar seu pH. O transbordo deste tanque será transferido
para a caixa de polpa CX-2062MA-01, onde será diluído e receberá adição de amina e
será transferida para o estágio rougher da flotação pelas bombas de polpa BP-2062MA-
01/02.

4.2.3.3.17 Flotação

Nas células de flotação rougher CF-2063MA-01/02 o flotado seguirá para as células de


flotação scavenger 1 CF-2063MA-07/08 e o afundado seguirá para as células de
flotação cleaner CF-2063MA-04/05.

O flotado das células cleaner seguirá para a alimentação das células scavenger 1 e o
afundado seguirá para os tanques de polpa TQ-2063MA-01/02.

A polpa dos tanques TQ-2063MA-01/02 será diluída e transferida para o peneiramento


de concentrado pelas bombas de polpa BP-2063MA-04 a 06.

Nas células scavenger 1 CF-2063MA-07/08 o afundado alimentará as células


scavenger 2 CF-2063MA-10/11 e o flotado formará com o flotado das células
scavenger 2 o rejeito final da flotação, que seguirá por gravidade para a caixa de rejeitos
CX-2063MA-03/04 e daí para a caixa de rejeitos CX-2053MA-06 no espessamento de
lamas.

O afundado das células scavenger 2 seguirá por gravidade para a caixa de polpa CX-
2063MA-01, da qual será transferida para alimentar as células rougher fechando o
circuito.

A Figura 77 apresenta o fluxograma do Processo de Condicionamento e Flotação.

______________________________________________________________________________________
216
Figura 77: Fluxograma de Processo do Condicionamento e Flotação

______________________________________________________________________________________
217
4.2.3.3.18 Peneiramento do Concentrado

Os distribuidores de polpa DI-2064MA-01/02 irão alimentar os distribuidores de polpa


DI-2064MA-04 a 19 que por sua vez irão alimentar as peneiras de alta freqüência PN-
2064MA-01 a 16. Será previsto um desvio da alimentação dos distribuidores de polpa
DI-2064MA-01/02 para alimentar diretamente o espessamento de pellet feed e a
alimentação da filtragem.

O retido das peneiras seguirá para as caixas de polpa CX-2064MA-04/05 e retornará


para a classificação pelas bombas de polpa BP-2064MA-04/05. O passante nas
peneiras seguirá para as caixas de polpa CX-2064MA-01/02 pelas bombas de polpa BP-
2064MA-01/02 e daí para a caixa de polpa CX-2065MA-01 no espessamento de pellet
feed

4.2.3.3.19 Espessamento de Pellet Feed

O espessador de concentrado ES-2065MA-01 será alimentado pela caixa de polpa CX-


2065MA-01 e receberá a adição de floculante à polpa para acelerar a sedimentação do
pellet feed. O overflow do espessador alimentará o sistema de recirculação de água. O
underflow será transferido para o tanque pulmão da Filtragem de Pellet Feed pelas
bombas de polpa BP-2065MA-01/02.

4.2.3.3.20 Filtragem de Pellet Feed

A polpa estocada no tanque pulmão TQ-2066MA-01 será transferida para o distribuidor


de polpa DI-2066MA-01 pelas bombas de polpa BP-2066MA-01/02. Este distribuidor
irá alimentar os filtros de discos a vácuo FI-2066MA-01 a 06. O transbordo dos filtros
retornará ao espessador de concentrado. O filtrado seguirá para a caixa de polpa CX-
2066MA-01 retornando ao espessador de concentrado pelas bombas de polpa BP-
2066MA-03/04. A torta da filtragem (pellet feed) será descarregada nos transportadores
de correia TR-2066MA-01/02, que irão transferir o pellet feed para o transportador de
correia TR-2066MA-03 que irá transferir o produto para o pátio de produtos.

A Figura 78 apresenta o Fluxograma de Processo do Peneiramento de Concentrado,


Espessamento e Filtragem de Pellet Feed.

______________________________________________________________________________________
218
Figura 78: Fluxograma do Processo de Peneiramento de Concentrado, Espessamento e Filtragem de Pellet
Feed

______________________________________________________________________________________
219
4.2.3.3.21 Planta de Reagentes

AMINA

A amina concentrada será recebida em caminhões tanques e transferida para o tanque


de recebimento e armazenamento TQ-2070MA-01. As bombas BQ-2070MA-01/02 irão
transferir a amina para o tanque de diluição da solução. Do tanque a solução será
transferida para o tanque TQ-2070MA-03, de onde as bombas BQ-2070MA-05/06 irão
transferir a solução para o tanque de dosagem de amina TQ-2070MA-12 que irá
alimentar a CX-2062MA-01 na flotação.

FLOCULANTE

Do silo de floculante em pó SI-2070MA-01 o reagente será retomado pela rosca


dosadora DO-2070MA-01, que alimentará o ejetor EJ-2070MA-01, que irá transferir o
floculante para o tanque TQ-2070MA-04 onde o floculante será diluído. A solução de
floculante será transferida por gravidade para o tanque de estocagem TQ-2070MA-05 de
onde as bombas BQ-2070MA-07 a 09 irão dosar o floculante nos espessadores de lamas
e no espessador de concentrado.

CO2

O dióxido de carbono será armazenado nos vasos pressurizados VA-2070MA-01/02. e


será dosado continuamente nos fluxos que alimentarem os espessadores e
eventualmente na Flotação, com o objetivo de ajustar o pH.

HIDRÓXIDO DE SÓDIO (SODA CÁUSTICA)

A solução de hidróxido de sódio 50% p/p será recebida em caminhões tanques e


transferida por gravidade para o tanque recebimento e estocagem TQ-2070MA-06. As
bombas BQ-2070MA-12/13 irão transferir a solução para o tanque de diluição TQ-
2070MA-07. Do tanque a solução de hidróxido de sódio alimentará o tanque de
estocagem e dosagem TQ-2070MA-08 de onde as bombas BQ-2070MA-14/15 irão dosar
os circuitos de Deslamagem e Condicionamento e as bombas BQ-2070MA-16/17 irão
alimentar o tanque de gelatinização de amido TQ-2070MA-10.

AMIDO

O amido será recebido em big bags, que serão armazenados em galpão próprio. O amido
será descarregado no silo SI-2070MA-03 para alimentar o silo de dosagem SI-2070MA-
02. O amido será então retomado pelos alimentadores de correia equipados AL-
2070MA-01/02, e será transferido para o tanque TQ-2070MA-09. A suspensão de
amido deixará o tanque por transbordo e seguirá para o tanque de gelatinização de
amido TQ-2070MA-10, que receberá a solução de hidróxido de sódio.
A solução de amido gelatinizado deixará o TQ-2070MA-10 por transbordo e seguirá
para o tanque de diluição TQ-2070MA-11 de onde a solução será dosada no
condicionamento pelas bombas BQ-2070MA-18/19. Eventualmente ela poderá dosar a
as células de flotação scavenger 1
Toda a área da planta de reagentes receberá a drenagem no piso.
As Figura 79 e Figura 80 apresentam os Fluxograma de processo da Planta de
Reagente.

______________________________________________________________________________________
220
Figura 79: Fluxograma dos Reagentes – Amina, Floculante e CO2

______________________________________________________________________________________
221
Figura 80: Fluxograma dos Reagentes – Soda e Amido

______________________________________________________________________________________
222
4.2.3.3.22 Pátio de Produtos – Empilhamento e Retomada

4.2.3.3.22.1 Empilhamento e Retomada de Sinter Feed

O produto sinter feed será recebido pelo transportador de correia TR-2082MA-01, e será
transferido para o transportador de correia TR-2082MA-03 e daí para o transportador
de correia TR-2082MA-12, sendo amostrado na transferência. Na transferência haverá
um desviador de fluxo DP-2082MA-02 que permitirá a formação de uma pilha cônica de
emergência PY-2082MA-06. O transportador TR-2082MA-12 alimentará a empilhadeira
EP-2082MA-02 para formar a pilha alongada PY-2082MA-04 de sinter feed.

O transportador TR-2082MA-01 será do tipo cabeça móvel, permitindo que o sinter feed
forme a pilha PY-2082MA-03 através da empilhadeira EP-2082MA-01, ou transferir o
produto para os transportadores de correia TR-2082MA-18 ou 19, para alimentar o
sistema de carregamento de vagões.

As recuperadoras de roda de caçambas RC-2082MA-01/02 irão retomar o sinter feed


estocado nas pilhas PY-2082MA-03 ou 04 e irá transferir sucessivamente para os
transportadores de correia TR-2082MA-14/16/18 ou TR-2082MA-15/17/19 para
alimentar o sistema de carregamento de vagões.

4.2.3.3.22.2 Empilhamento e Retomada de Pellet Feed

O produto pellet feed será recebido pelo transportador de correia TR-2082MA-02, e será
transferido sucessivamente para o transportador de correia TR-2082MA-04 e TR-
2082MA-05 e daí para o transportador de correia TR-2082MA-10 sendo amostrado na
transferência. Ainda nesta transferência haverá um desviador de fluxo DP-2082MA-01
que permitirá a formação de uma pilha cônica de emergência PY-2082MA-05. O
transportador TR-2082MA-10 alimentará a empilhadeira EP-2082MA-01 para formar a
pilha alongada PY-2082MA-01 de pellet feed.

O transportador TR-2082MA-02 será do tipo cabeça móvel, permitindo que o pellet feed
forme a pilha PY-2082MA-02 através da empilhadeira EP-2082MA-02, ou transferir o
produto para os transportadores de correia TR-2082MA-18 ou 19, para alimentar o
sistema de carregamento de vagões que será implantado junto à pêra ferroviária.

As recuperadoras de roda de caçambas RC-2082MA-01/02 irão retomar o pellet feed


estocado nas pilhas PY-2082MA-01 ou 02 e irá transferir sucessivamente para os
transportadores de correia TR-2082MA-14/16/18 ou TR-2082MA-15/17/19 para
alimentar o sistema de carregamento de vagões que será implantado junto à pêra
ferroviária.

Uma vez carregados com minério, os vagões serão aspergidos com solução de
inibidores de poeiras para minimizar as dispersão de minério por carreamento eólico
durante o seu transporte até o Porto de Tubarão.

A Figura 81 apresenta o Fluxograma de processo do Pátio de Produtos e Embarque.

______________________________________________________________________________________
223
Figura 81: Fluxograma do Processo do Pátio de Produtos e Embarque

______________________________________________________________________________________
224
4.2.3.3.23 Geração de Rejeitos

O processo de beneficiamento do minério de ferro tem como objetivo a eliminação,


principalmente de quartzo e argilas, reduzindo assim o teor de SiO2 e Al2O3 nos
produtos finais. O rejeito da usina será composto basicamente por sílica e material
aluminoargiloso.

O rejeito gerado na usina é constituído pela: lama (under flow do espessador de lama)
gerada na deslamagem, rejeito da concentração magnética e da flotação.

A partir da usina, os rejeitos seguirão por gravidade para a Barragem da Prata. As


posições de lançamento dos rejeitos na barragem deverão ser relocadas/alternadas
tendo em vista a maximização da ocupação do vale.

A Barragem da Prata é projetada para receber todo o rejeito gerado pela Usina de
Beneficiamento. A previsão de produção total de rejeitos na Usina de Beneficiamento é
de:

Massa de rejeitos de projeto: 1.250 t/h.


Massa total de rejeitos de projeto ano: 9.307.500 t/ano.
Volume de rejeitos de projeto: 2.868 m3/h.
Volume total de rejeitos de projeto ano: 21.355.128 m3/h.

4.2.3.3.24 Sistema de Carregamento e Transporte de Produtos Finais

No pátio de produtos serão implantadas 02 pilhas de estocagem de pellet feed,


(denominadas Pilhas de Embarque). Ambas as pilhas terão a capacidade útil de
39.000m3 cada, além de uma pilha de emergência, com capacidade de armazenamento
de 6.500m3.

O sinter feed, por sua vez, será armazenado em 02 pilhas com capacidade de
114.000m2 cada, além de uma pilha de emergência também de 6.500m3.

Dos pátios, os produtos, na forma de pellet feed e sinter feed, serão transportados por
correias até o shut de carregamento dos vagões, que será implantado com linhas
paralelas, e junto à pêra ferroviária.

Nas pilhas de estocagem de pellet feed haverá aspersão de inibidores de poeiras,


formadores de película selante, os quais serão reaplicados conforme a movimentação da
pilha.

Os vagões, depois de carregados, sofrerão aspersão por inibidores de poeiras que


promovem uma espécie de selagem da camada superior do minério. A finalidade deste
processo é fazer com que não haja geração de poeiras no percurso até o Porto de
Tubarão.

4.2.3.4 Infra-Estrutura de Apoio e Serviços

A infra-estrutura de apoio da Mina Apolo abrange as unidades de apoio administrativo e


operacional relacionadas a seguir:

______________________________________________________________________________________
225
4.2.3.4.1 Instalações de Apoio a Mina

São as unidades que abrigam os equipamentos, atividades e pessoas que dão suporte
às atividades da Mina. Estas edificações estarão implantadas em platô próximo à
britagem primária.

OFICINA DE EQUIPAMENTOS DA MINA

Constitui de uma edificação com arranjo adequado para manutenção centralizada dos
equipamentos móveis da mina.

Será constituída por boxes para manutenção dos equipamentos de mina, lubrificação,
borracharia, lavador de veículos e peças, depósitos, ferramentaria e salas
administrativas.

Anexo ao prédio da oficina serão previstos dois blocos destinados a escritório e


vestiário. O escritório abrigará o pessoal de gerência e engenharia de manutenção da
mina, com salas de trabalho e apoio, copa e instalações sanitárias. O vestiário terá
instalações sanitárias e chuveiros para atender todos os empregados da oficina da
mina.

4.2.3.4.2 Escritório da Mina e Escritório de Troca de Turno

Instalação destinada ao pessoal de gerência, planejamento e operação da Mina.

Serão compostas por salas para escritórios, reuniões, arquivo técnico, sanitários, copa e
próximo ao prédio, um estacionamento para veículos.

Anexo ao prédio do escritório da mina, está previsto o escritório de troca de turno


destinado aos supervisores e empregados de turno.

Serão compostas por salas para supervisor e turma do turno, instalações sanitárias e
copa.

REFEITÓRIO DA MINA

Instalação para servir refeições no turno de maior movimento, para o pessoal de


operação e manutenção da Mina. Este refeitório receberá as refeições já preparadas no
Restaurante da área administrativa.

Serão compostas por áreas para recebimento e finalização das refeições, despensa de
material e lavagem de louças/vasilhames, vestiários e instalações sanitárias.

POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL

O sistema de recebimento, estocagem e distribuição de combustível deverá ser fornecido


pelo Posto de Abastecimento do Mina Apolo, localizado na área da Mina, com estocagem
e distribuição de óleo diesel e gasolina.

Componentes básicos do Posto de Abastecimento:

______________________________________________________________________________________
226
Tanques verticais de armazenamento, sendo dois tanques de 250 m³ para de óleo
diesel e um tanque de 15m³ para gasolina, para recebimento e tancagem, Tanques
do tipo aéreo horizontal para armazenamento de consumo diário.
Conjunto de bombas centrífugas horizontais para descarregamento do combustível
dos caminhões tanques. Deverão ser instaladas válvulas de retenção e de bloqueio
nas tubulações de recalque das bombas de descarregamento para possibilitar a
correta operação do sistema.
Conjunto de bombas centrífugas horizontais para transferência do combustível dos
tanques principais para os tanques de consumo diário.
Conjunto de bombas de engrenagem para atender o sistema de abastecimento de
combustível para veículos leves e pesados. Visando garantir o abastecimento dos
veículos com combustível de boa qualidade, isento de partículas sólidas deverão ser
instalados filtros coalescentes a montante das bombas de abastecimento.
Conjunto de bicos de abastecimento de combustível para veículos leves e veículos
pesados.
Reservatórios de contenção por bomba a serem instalados imediatamente abaixo dos
chassis das bombas de palhetas, prevenindo uma área isolada de modo a evitar
contaminação da área periférica. Deverá incluir tubulação e acessórios agregados,
bem como alarme de vazamentos.
Sistema gerador de espuma para o sistema de água de combate a incêndio nos
tanques principais incluindo câmaras de espuma, válvula de alívio de pressão e
vácuo, com abafador de chamas a prova de explosão externa e combustão contínua.

Os tanques de armazenamento de combustível deverão ser construídos de acordo com


as normas API 650 e ABNT-NBR 7821 e deverão apresentar bacia de contenção com
piso de concreto.

As bombas de descarregamento deverão ficar montadas dentro de uma bacia de


contenção.

A área de abastecimento deverá ter piso em concreto com drenagem independente da


drenagem pluvial direcionada para um sistema de tratamento de efluente oleoso. As
canaletas de drenagem devem abranger todo o perímetro do posto. O piso deverá ser em
concreto armado, com resistência mínima de 32 MPa com polimento adequado para
evitar deslizamentos.

Os veículos da mina serão abastecidos por um caminhão tanque com 30.000 litros de
capacidade. Para alimentação deste caminhão deverá ser instalada uma bomba
dedicada a tal serviço em um dos tanques de abastecimento.

SANITÁRIOS NAS ÁREAS DA BRITAGEM

Serão previstas instalações sanitárias nos prédios da britagem primária e secundária


para atender o pessoal de operacional.

DEPÓSITO DE EXPLOSIVOS E ACESSÓRIOS (PAIOL DE EXPLOSIVOS)

Instalação destinada ao armazenamento de explosivo (ANFO) e acessórios, com


localização, dimensões e características estabelecidas conforme legislação e normas
estabelecidas pelo Ministério da Defesa e padrão Vale.

______________________________________________________________________________________
227
Será constituído por um prédio para explosivos e um prédio para acessórios. Na área
teremos ainda uma guarita para controle de acesso.

O paiol de explosivos deverá atender também a fase de operação.

A construção desta edificação está prevista para fase de implantação

4.2.3.4.3 Instalações de Apoio Administrativo

São as edificações que abrigam as atividades administrativas e pessoas que dão suporte
e complementam as atividades industriais.

ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVO

Instalação destinada ao pessoal administrativo e à gerência da planta.

Serão compostas por salas para reuniões, arquivo técnico, instalações sanitárias e copa.

AUDITÓRIO E CENTRO DE TREINAMENTO

Instalação destinada a realização de treinamento de assuntos diversos, localizado


próximo às demais unidades administrativas.

Serão compostas por salas destinadas a atividades multi-meios e treinamentos,


biblioteca, apoio administrativo, instalações sanitárias e copa.

SERVIÇOS GERAIS DE TERCEIROS

Local para apoio ao pessoal terceirizado que prestará serviços no empreendimento


localizado próximo ao terminal de ônibus.

Serão compostas por salas para pessoal de apoio, sala de reunião, instalações
sanitárias, copa e próximo ao prédio, estacionamento para veículos de circulação
interna. Em prédio anexo serão instalados vestiários.

AMBULATÓRIO E BRIGADA DE INCÊNDIO

Instalação destinada ao atendimento de primeiros socorros e ambulatorial, além da


realização dos exames adicionais e periódicos dos empregados.

Será localizado em área de fácil circulação e transporte rápido de acidentados, com


acesso restrito ao prédio para trânsito de ambulância.

Será composta por consultório, recepção, sala de curativos, sala de vacinas, sala de
emergência/repouso, depósito de lixo hospitalar, sala de brigadista, salas de
treinamento, almoxarifado, vestiário, instalações sanitárias, copa.

No prédio será previsto ainda uma área para o pessoal ligado à segurança do trabalho,
meio ambiente e plantonistas de brigada, com salas de apoio, depósito, copa e
sanitários.

______________________________________________________________________________________
228
4.2.3.4.4 Sala de Controle

Prédio para os empregados responsáveis pelo controle e operação da planta, localizado


próximo aos prédios do núcleo administrativo.

Será composta por sala de controle da operação, sala de monitoramento de segurança,


sala de equipamentos e de baterias, instalação sanitária e copa.

RESTAURANTE

O restaurante será equipado para preparar e servir as refeições de trabalhadores e


visitantes e será localizado no platô dos prédios administrativos.

Será composta por unidades para recebimento e triagem de alimentos, câmaras


frigoríficas, despensa, cocção, preparo de alimentos, refeitório, lanchonete, higienização
de louças, lavagem de utensílios, depósito/câmara de lixo, espaço para embalagem e
expedição de refeições a serem servidas na Mina, vestiários e instalações sanitárias,
escritório e local para armazenamento dos cilindros de gás GLP.

Interligada ao restaurante será previsto ainda um conjunto de sanitários e uma área de


lazer destinada ao descanso e convívio dos funcionários após os horários de refeição.

TERMINAL RODOVIÁRIO, CENTRAL DE PONTO E VESTIÁRIO

Localizado após o acesso pela portaria no platô dos prédios de apoio administrativo, o
terminal rodoviário tem a função de receber os funcionários trazidos diariamente até a
área do empreendimento.

Será composto por área coberta para estacionamento dos ônibus, embarque e
desembarque de passageiros e controle de ponto dos funcionários. A área terá ainda
vestiários para os empregados e prédio de serviços gerais.

PORTARIA NORTE

Localizada no acesso ao empreendimento para quem se direciona a partir de Caeté,


estando localizada a aproximadamente 7,0 km da área da usina e prédios
administrativos. Será destinada ao controle da entrada e saída exclusivamente de
empregados do empreendimento.

Será composta por salas para porteiro, sala de EPI sanitários, copa e estacionamento
para veículos próximo à edificação.

A construção desta edificação está prevista para fase de implantação.

PORTARIA SUL

Localizada no acesso ao empreendimento para quem se direciona a partir de Itabirito,


estando localizada a aproximadamente 3,5 km da área da usina e prédios
administrativos. Será projetada para controle da entrada e saída de pessoas e veículos.

Será composta por salas para recepção, identificação, porteiro, segurança do trabalho e
EPI, instalações sanitários, copa e estacionamento para veículos próximo à edificação.

A construção desta edificação está prevista para fase de implantação.

______________________________________________________________________________________
229
ALOJAMENTO

O alojamento prevê a acomodação eventual de um total de 200 empregados alojados. O


local previsto para o alojamento será a aproximadamente 0.5km da portaria sul.

A construção desta edificação está prevista para fase de implantação.

No alojamento serão previstas as seguintes edificações:

Guarita: Local para abrigar um vigilante responsável pelo controle de acesso à área
do alojamento.
Administração: Prédio para o pessoal responsável pela administração do alojamento.
Refeitório: Local onde serão servidas as refeições sendo previsto 200 refeições no café
da manhã e jantar. O refeitório receberá as refeições preparadas no Restaurante.
Área de Lazer: Local para convívio, descanso e eventos do pessoal alojado com área
de convivência coberta, salas de TV, loja de conveniência, sanitários.
Blocos de quartos: Prédio com quartos onde serão alojados até 200 empregados.
Para cada bloco está previsto um conjunto de sanitários e chuveiros comum ao
bloco.
Área de Lazer dos quartos: Será previsto em cada bloco de quartos, área para lazer
dos operários, com sala de TV e espaço para convívio.
Quadras esportivas: Destinadas ao lazer e prática de esportes. Serão previstas
quadras poli esportivas e de futebol society.

INSTALAÇÕES DE APOIO INDUSTRIAL

São as edificações que abrigam os equipamentos, atividades e empregados que dão


suporte às atividades industriais.

LABORATÓRIO

Instalação destinada aos ensaios químicos e físicos de amostras de minerais


provenientes da mina e beneficiamento.

Serão compostas por áreas para recebimento e preparo de amostras, ensaios físicos e
químicos, armazenamento de produtos químicos, escritórios, instalação sanitária e
copa.

OFICINA DE MECÂNICA CENTRAL

A oficina será constituída por áreas de caldeiraria e usinagem, com áreas destinadas a
montagem e desmontagem de conjuntos e subconjuntos. Anexo ao prédio da oficina,
será previsto uma área destinada a escritório, ferramentaria, copa e instalações
sanitárias.

Além disso, na mesma área será previsto uma edificação com escritório e vestiário para
apoio às atividades do beneficiamento.

O escritório será constituído para salas para escritórios, salas para reuniões, arquivo
técnico, sanitários e copa e estacionamento para veículos próximo à edificação. O

______________________________________________________________________________________
230
vestiário terá instalações sanitárias e chuveiros para os empregados da manutenção e
beneficiamento.

ARMAZÉM CENTRAL

Instalação destinada ao armazenamento de matérias e insumos, localizado próximo à


portaria sul.

Será constituída por área cercada descoberta para estocagem de peças e materiais e um
galpão coberto com área para recebimento, expedição e estocagem de materiais
volumosos e minuterias.

As áreas de armazenamento de produtos químicos líquidos serão providas de drenagem


direcionada para bacia de contenção, para o caso de vazamentos acidentais.

Está prevista área anexa para escritório, salas para pessoal administrativo, recebimento
e expedição, salas de apoio, copa e instalações sanitárias.

CENTRAL DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS – CMD

Instalação destinada ao recebimento e armazenamento de resíduos recicláveis e


materiais descartáveis gerados nas atividades e nos processos do empreendimento,
localizado próximo à portaria sul.

A área será cercada e será constituída das seguintes instalações: portaria, balança,
escritório, instalações sanitários, galpão de recicláveis, galpão de inservíveis, galpão de
resíduos perigosos e área cercada descoberta para sucatas.

A construção desta edificação está prevista para fase de implantação.

GALPÃO DE COMPOSTAGEM

Instalação destinada ao recebimento e transformação em composto do resíduo orgânico


gerado principalmente no restaurante e refeitório do empreendimento, localizado
próximo à portaria sul.

A área será cercada e será constituída por um galpão coberto onde o resíduo orgânico
será disposto em forma de pilhas ou montes de forma cônica.

Para elaboração do projeto serão consideradas normas e legislação existentes.

A construção desta edificação está prevista para fase de implantação.

ATERRO SANITÁRIO

Área onde serão dispostos os resíduos não recicláveis e não perigosos gerados nas
atividades e nos processos do empreendimento, localizado próximo à portaria sul.

Para elaboração do projeto serão consideradas normas e legislação existentes e


caracterização do local do aterro.

A construção desta edificação está prevista para fase de implantação.

______________________________________________________________________________________
231
SUBESTAÇÕES

A Subestação Principal recebe energia da concessionária, rebaixa a tensão de


transmissão e distribui para as subestações secundárias, iluminação pública e
escritórios através das redes aéreas ou isoladas. As subestações de área, alimentadas
pela Subestação Principal, rebaixam a tensão de distribuição e alimentam as cargas.

Estão previstas aproximadamente 16 (dezesseis) subestações secundárias, incluindo as


salas elétricas, distribuídas no empreendimento de forma a atender às necessidades de
carga das áreas e prédios.

SANITÁRIOS NAS ÁREAS DAS USINAS DE BENEFICIAMENTO

Serão previstas instalações sanitárias nos seguintes prédios e áreas operacionais:.

Peneiramento terciário;
Britagem terciária;
Pátio de homogeneização;
Britagem Quaternária;
Peneiramento Quaternário;
Separação magnética e filtragem;
Embarque;
Pátio de produtos;
Planta de reagentes.

4.2.3.5 Sistema de Controle Ambiental

Para tratamento dos efluentes sanitários gerados nas instalações de apoio estão
previstas três estações de tratamento de esgoto - ETE compactas que serão instaladas
na usina, na mina e no alojamento.

Para as edificações onde não é possível interligação com as ETE´s serão instalados
Tanque séptico-filtro-sumidouro ou vala de infiltração sendo previstos oito sistemas
para atender: armazém, portaria sul, paiol de explosivos, aterro sanitário e
compostagem, portaria norte, pátio de produtos e embarque.

Para os efluentes oleosos estão previstas a instalação de estação de tratamento de


efluente oleoso -ETEO sendo que será instalada uma para atender a oficina central e
outra para atender a oficina da mina e o posto de abastecimento.

Para os efluentes químicos gerados no laboratório, proveniente de análises via úmida, e


lavagem vidrarias analíticas será prevista uma Estação de Tratamento de Efluente
Químico - ETE Química, localizada junto ao laboratório. Posteriormente o efluente será
encaminhado para a Estação de Tratamento de Efluentes – ETE compacta.

Os resíduos gerados nas instalações serão acondicionados de forma seletiva no


Depósito Intermediário de Resíduo (DIR) localizado estrategicamente próximo ás áreas
geradoras e posteriormente serão transferidos para armazenamento no CMD ou
tratados no Aterro Sanitário ou Galpão de Compostagem.

______________________________________________________________________________________
232
4.2.3.6 Acessos

Os acessos implantados e retificados na fase de implantação permanecerão na fase


operacional.

As vias internas para a operação de toda a mina seguirão, de forma geral, as rotas do
sistema viário implantado durante a construção. Apenas as vias de acesso interno da
cava sofrerão alterações com o avanço da lavra.

4.2.3.7 Utilidades e Insumos

4.2.3.7.1 Sistema de Abastecimento de Água

O sistema de abastecimento de água da Etapa de operação da Mina Apolo foi


dimensionado para suprir os picos de demandas da planta de beneficiamento e demais
unidades de apoio.

A demanda de água da usina deverá ser satisfeita por água industrial, sendo que a
mesma, será composta por água bruta proveniente da Barragem da Prata e água
recuperada da própria usina.

O reservatório da Barragem da Prata será composto pela água nova captada do Ribeirão
da Prata, cerca de 1800m3/h e cerca de mais 1500m3/h de água proveniente do
processo pela disposição de rejeitos da usina e da drenagem do empreendimento.

Um sistema de captação/adução irá direcionar esta água em um ponto de elevação


1.010m, distante aproximadamente 2,3 km, para armazenamento no Tanque de Água
Industrial.

A água recuperada da usina, que terá uma vazão de projeto de cerca de 22.079,00
m3/h será composta por água proveniente do overflow dos espessadores, do retorno de
água de resfriamento dos equipamentos e da selagem das bombas de vácuo. Esta água
será direcionada para armazenamento no Tanque de Água Recuperada.

Os tanques de armazenamento de água, possuem ligação de forma a possibilitar


manobras de distribuição de água. Junto dos tanques serão instaladas estações de
bombeamento, para suprir os consumos na pressão requerida.

A água proveniente do Tanque de Água Recuperada terá uma vazão de projeto de cerca
22.947,0 m3/h e deverá ser aplicada basicamente para atender as demandas do
processo e aplicações compatíveis com a utilização de água com a qualidade típica da
obtida na recuperação em espessadores, sendo consideradas as seguintes aplicações:

Serviços de limpeza (pontos de serviço);


Flushing nas linhas de bombas de polpa;
Água de diluição para o uso no processo;
Água de lavagem em peneiras;
Manutenção de nível em caixas de bombas de polpa.

______________________________________________________________________________________
233
A água proveniente do Tanque de Água Industrial, denominada Água Industrial, terá
uma vazão de projeto de cerca 2.201,04 m3/h e deverá atender consumidores
específicos e seus requisitos de qualidade, a saber:

Selagem de bombas de polpa;


Selagem e resfriamento de bombas de vácuo;
Preparação de reagentes;
Resfriamento de unidades hidráulicas de espessadores;
Resfriamento de compressores;
Lavagem de tecidos filtrantes;
Selagem de filtros;
Serviços de limpeza (pontos de serviço);
Estações de Tratamento de Água - ETA.

A água potabilizada das Estações de Tratamento de Água - ETA será armazenada e a


partir de um reservatório principal, uma rede de tubulação, preferencialmente por
gravidade, suprirá os consumidores e outros reservatórios.

As Estações de Tratamento de Água deverão fornecer água dentro dos padrões de


potabilidade exigidos pela Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde.

4.2.3.7.2 Sistema de Combate a Incêndios

Para combate a incêndio estão projetados três sistemas de rede de hidrantes


abastecidos por gravidade a partir dos três reservatórios de água nova.

O primeiro sistema de hidrantes abrangerá as Instalações de Apoio Administrativo,


instalações de Apoio Industrial e Instalações do Beneficiamento, exceto Britagens
Primária, Secundária e Peneiramento Primário.

O segundo sistema de hidrantes abrangerá a área da Pilha de Homogeneização e Casas


de Transferências pertinentes.

O terceiro sistema de hidrantes abrangerá o Peneiramento Primário, Britagem


Secundária, Britagem Primária e Instalações de Apoio da Mina.

As instalações do primeiro e segundo sistemas de hidrantes se constituem de riscos


isolados como oficinas, almoxarifado, grandes depósitos ao ar livre, correias
transportadoras (borracha), que são classificados como classe “B”, conforme a Tarifa de
Seguro Incêndio do Brasil. Esses sistemas serão abastecidos por gravidade a partir dos
reservatórios de água nova, com reserva técnica exclusiva para combate a incêndio de
100m³.

As instalações de estocagem de óleo diesel e abastecimento de veículos pesados do


terceiro sistema de hidrantes são riscos isolados classificados como classe “C”,
conforme a Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil. As demais instalações deste terceiro
sistema de hidrantes deverão ser tratadas conforme a classe “B” de riscos isolados.
Esse sistema será abastecido por gravidade a partir do reservatório de água nova, com
reserva técnica exclusiva de 120m³.

______________________________________________________________________________________
234
Para as instalações de classe “B” estão previstas bombas de reforço, sendo uma de
acionamento elétrico e outra por meio de motor a diesel, além de canhões monitores de
resfriamento para os tanques da estocagem de óleo diesel.

4.2.3.7.3 Sistema de Geração e Distribuição de Ar Comprimido

Os sistemas de ar comprimido, previstos nesse projeto, deverão ser destinados a


atender as demandas para processo, instrumentação e serviço. Não deverão fazer parte
deste escopo as instalações provisórias, pois elas deverão instalar seus próprios
sistemas.

Os sistemas deverão ser divididos de acordo com as características requeridas para


cada aplicação e com a localização das unidades a serem atendidas, conforme descrito
a seguir:

Sistemas de geração e distribuição de ar de processo;


Sistema de geração e distribuição de ar de serviço e ar de instrumentos para as
unidades de beneficiamento, pátios de estocagem, pátio de homogeneização,
espessadores de lama e carregamento de vagões;
Sistema de geração e distribuição de ar de serviço para a área da Britagem Primária
e Britagem Secundária.
Sistema de geração e distribuição de ar de serviço para Borracharia e área das
Instalações de Apoio da Mina.

Os seguintes critérios serão adotados:

AR DE PROCESSO

O ar de processo deverá ser destinado a atender a demanda de ar comprimido dos


Filtros de Disco. A geração de ar de processo deverá ser independente dos outros
sistemas de ar comprimido, e cada aplicação do ar de processo deverá ter sua central
dedicada.

A quantidade de equipamentos (filtros e vasos) deverá seguir as representadas nos


fluxogramas de processo.

Os compressores deverão ser de baixa pressão e isentos de óleo. Deverá ainda ser
considerado compressor reserva e vaso pulmão.

Para os filtros de correia e células de flotação não deverá ser previsto suprimento de ar
comprimido, pois o ar a ser requerido deverá ter um nível de pressão compatível com a
utilização de ventiladores, que deverá ser fornecido com os equipamentos.

AR DE SERVIÇO

O ar de serviço deverá alimentar as diversas tomadas a serem instaladas na planta com


a função de suprir a demanda de ar comprimido para serviços de limpeza e manutenção
geral, bem como serviços de oficina, lubrificação, pintura e borracharia. A seguir estão
apresentadas as aplicações dos sistemas de ar de serviço.

Pontos de Serviço Deverão ser constituídos de tomadas dotadas de válvulas de bloqueio


e engate rápido para mangueiras. Deverão ser instalados de forma a cobrir todos os
______________________________________________________________________________________
235
pisos e plataformas de prédios industriais, áreas de processamento e instalações de
apoio (onde aplicável), considerando a utilização de mangueiras de 15 metros de
comprimento.

Serviços de Oficina, Lubrificação e Pintura: Deverão ser previstas tomadas nas


instalações de oficinas e estocagem de lubrificantes para suprimento de ar comprimido
necessárias ao funcionamento de ferramentas pneumáticas, bombas pneumáticas e
serviços de pintura.

Serviços de Calibração de Pneus: Para os serviços de calibração de borracharia deverão


ser previstos compressores dedicados, que deverão fazer o suprimento de ar
comprimido para as tomadas dos calibradores de pneus.

Este sistema deverá ser composto de dois compressores, sendo um operacional e um


reserva. Deverá ser previsto a instalação de um reservatório pulmão para garantir a
manutenção da pressão mínima requerida nos pontos de consumo.

SISTEMA DE VÁCUO

Estão projetados dois sistemas de geração de vácuo para as necessidades operacionais


dos Filtros a Disco e Filtros de Correia. Cada sistema será constituído das bombas de
vácuo, rede de aspiração, vasos separadores de água/ar e rede de descarga para a
atmosfera.

Está prevista a instalação de uma bomba para cada filtro, inclusive reserva, que serão
interligadas através de um “header” para permitir flexibilidade operacional.

As capacidades dos sistemas estão dimensionadas de acordo com a quantidade de


filtros considerada em cada alternativa estudada.

4.2.3.7.4 Sistema de Energia Elétrica

A demanda de energia elétrica estimada para o Projeto Apolo é de aproximadamente


68MW, o que exige suprimento de energia elétrica em alta tensão.

Para implementação dessa alimentação será necessária a construção de uma Linha de


Transmissão (LT) de 230kV, de 24 km entre a SE Taquaril II e a Subestação Principal
do Projeto Apolo.

A Subestação Principal da Mina Apolo será do tipo radial simples, concepção esta já
consagrada para sistemas de mineração. Será composta de um bay de entrada
completo, incluindo-se medição e proteção, com disjuntor e seccionadoras posicionadas
antes e após o disjuntor, além de seccionadora by pass, para permitir manutenção do
disjuntor de chegada sem paralisação da planta.

A subestação será subdividida duas em áreas, pátio e casa de força e controle,


caracterizadas principalmente pelo nível de tensão de seus equipamentos. Assim, os
equipamentos na tensão de 230 kV farão parte do pátio e deverão ser construídos para
instalação ao tempo. Os demais equipamentos, inclusive painéis em 13,8 kV, a partir
do secundário dos transformadores principais, serão instalados em construção própria
para instalação abrigada.

______________________________________________________________________________________
236
Os transformadores foram dimensionados de modo que, no caso de falha em um deles,
os outros, sob ventilação forçada, supram toda a carga da planta.

O sistema de distribuição de energia, a partir da Subestação Principal, para as diversas


subestações de área e instalações deverá ser do tipo radial simples, executado através
de redes de distribuição aéreas tipo protegida, compacta, em 13,8 kV.

As subestações de área serão instaladas estrategicamente próximas a concentração de


cargas, para minimizar os comprimentos de cabos dos alimentadores.

4.2.3.7.5 Sistema de Automação e Controle

Toda planta da Mina Apolo será operada via sala de controle, na qual serão instalados
os sistemas de supervisão/controle e circuito fechado de TV (CFTV). O sistema de
supervisão e controle irá comunicar com os controladores lógicos programáveis (CLP)
via rede Ethernet TCP/IP.

O sistema de automação e controle irá abranger as seguintes áreas:

Operação de mina;
Gerenciamento de energia;
Gerenciamento de ativos (instrumentação, equipamentos de rede, equipamentos
elétricos, monitoramento de vibração e temperatura de equipamentos críticos e
malhas de controle);
Gerenciamento de alarmes;
Gerenciamento de malhas de controle;
Automação completa do sistema elétrico com supervisão via sala de controle e
subestação principal;
Moega (recebimento de minério);
Britagem primária;
Britagem secundária;
Britagem terciária;
Britagem quaternária;
Peneiramento primário;
Peneiramento secundário;
Pátio de homogeneização;
Pátio de estocagem e embarque;
Flotação;
Classificação, deslamagem e filtragem;
Espessadores;
Filtragem a disco;
Carregamento de vagões;
Reagentes;

______________________________________________________________________________________
237
Utilidades.

Para o sistema de Carregamento de Vagões e maquinas de pátio (empilhadeiras e


recuperadoras), além da operação e supervisão da planta pela sala de controle, está
sendo contemplado um terminal de operação local (EO) em cada unidade. Assim como
as estações de operação da sala de controle, estes terminais possuirão telas que
mostrarão as condições operacionais desta parte do sistema. Estas estações de
operação local também serão interligadas a rede Ethernet TCP/IP.

Para a subestação principal foi previsto um CLP dedicado e interligado a rede anel
Ethernet TCP/IP.

4.2.3.7.6 Sistema de Circuito Fechado de TV

Sistemas de circuito fechado de TV (CFTV) estão sendo estudados para implantação nas
áreas principais, permitindo a visualização das instalações de processo e auxiliar nas
tomadas de decisão dos operadores da sala de controle.

O sistema prevê câmeras de TV, fixas ou móveis, coloridas. Os sinais das câmeras serão
enviados para as salas de controle via cabo de fibra ótica para controle de processo e
sinais de câmeras patrimoniais serão enviados a sala de segurança.

4.2.3.7.7 Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

O sistema automático de detecção alarme e combate a de incêndio está sendo projetado


para implantação nas salas elétricas e sala de controle. Prevê ainda a sinalização na
sala de controle e na brigada de incêndio. Sistema de combate automático através de
gás não asfixiante e ecologicamente correto (gás Novec 1230)

4.2.3.7.8 Insumos

Os principais insumos da Usina de Beneficiamento serão os reagentes utilizados nas


etapas de flotação, deslamagem, condicionamento e espessamentos de lama e
concentrado.

O consumo anual de reagentes, em kg e considerando 7.446 horas trabalhadas é


apresentado no Tabela 49 a seguir.

______________________________________________________________________________________
238
Tabela 49: Consumo anual de Insumos

Consumo
Reagente Uso
Específico
Amina Flotação 65 G/T
Deslamagem 100 G/T
Hidróxido De Sódio (Soda
Condicionamento 10 G/T
Cáustica)
Gelatinização de Amido 200 G/Kg de Amido
Amido Flotação 1.000 G/T
Espessamento de Lama 100 G/T
Floculante Espessamento de
20 G/T
Concentrado
Espessamento de Lama 17 G/T
CO2 Espessamento de
17 G/T
Concentrado
Abastecimento Veículos e
Óleo Diesel -
Equipamentos
Manutenção de Máquinas e
Lubrificantes -
Equipamentos
Manutenção de Máquinas e
Graxas -
Equipamentos
Explosivos Detonação na Mina 9880 T

4.2.3.8 Fontes de Emissões e Controles Ambientais

Neste item são identificadas as emissões atmosféricas, efluentes líquidos, resíduos


sólidos e ruído e vibração que serão gerados durante a operação da Mina Apolo.

Para as emissões são apresentados neste item, porém de forma conceitual, os sistemas
de controle ambiental. Os projetos executivos, com as informações de cada um dos
sistemas, serão apresentados na próxima etapa do processo de licenciamento
ambiental.

Alguns sistemas de controle previstos no projeto já foram apresentados em descritivos


específicos, tais como na lavra, por facilitar o seu entendimento.

4.2.3.8.1 Resíduos Sólidos

Assim como na fase de implantação, todos os resíduos gerados durante as atividades


operacionais deverão ser previamente segregados e classificados com base nas suas
características químicas e/ou biológicas.

A gestão de resíduos deverá ser realizada de acordo com o procedimento da área de


meio ambiente da Vale (PGS 0101/GAMBS - Gestão de resíduos sólidos nas minas da
DIFS e EPS 0101/GAMBS - Guia para Destinação de Resíduos Sólidos das Minas do
Sistema Sudeste e Sul) e normas técnicas aplicáveis; de forma a impedir a
contaminação de resíduos bem como a disposição ou tratamento final adequado para os
resíduos .

A classificação seguirá os critérios definidos pela norma NBR 10.004 - ABNT. As formas
de tratamento, controle, acondicionamento, armazenamento temporário, transporte e a

______________________________________________________________________________________
239
destinação final destes resíduos serão detalhados no Plano de Gestão de Resíduos
Sólidos - PGRS.

Na fase operacional, os resíduos, serão previamente manejados por programa de coleta


seletiva, com o objetivo de promover a reciclagem de todos aqueles passíveis de tal
destinação e serão temporariamente armazenados nos Depósito Intermediário de
Resíduos - DIR. Posteriormente, o material não reciclável será disposto no Aterro
Sanitário, o resíduo orgânico será destinado para o Galpão de Compostagem e o
material reciclável e perigoso serão destinados para a Central de Disposição de
Materiais – CMD e posteriormente tratados por empresas devidamente licenciadas.

4.2.3.8.1.1 A Geração de Resíduos

A previsão dos tipos de resíduos a serem gerados na fase de operação da Mina Apolo e
suas respectivas alternativas de disposições finais encontra-se descritas na Tabela 50.
A seguir é feita uma descrição dos tipos de resíduos gerados nesta fase.

Tabela 50: Inventário preliminar de resíduos da Mina Apolo

Resíduo Local de destinação

Resíduos Inertes

Resíduos diversos (madeiras, concreto, ferragens,


sucatas metálicas, borrachas, cabos, isolantes,
etc.) Armazenamento no CMD e posteriormente
encaminhados para reciclagem em empresas
Resíduos de papéis ou papelão, embalagens especializadas
plásticas, etc. (não contaminadas)

Resíduos não recicláveis Aterro Sanitário

Resíduos Não Inertes

Resíduos orgânicos de alimentação (refeitórios,


Galpão de Compostagem
restaurante)

Resíduos de sanitários e resíduos não recicláveis Aterro Sanitário

Resíduos Perigosos

Óleos lubrificantes e hidráulicos usados e outros


líquidos, resíduos oleosos das SAO’s e lodos da
ETEO.
Armazenados e posteriormente encaminhados
Materiais contaminados com óleo, graxas, tintas, reciclagem em empresas especializadas
solventes, etc.

Lâmpadas fluorescentes, baterias, pneumáticos.

Acondicionados e encaminhados a empresas


Resíduos de Serviços de Saúde especializadas na coleta e destinação de
resíduos de saúde

RESÍDUOS DOMÉSTICOS

Os resíduos domésticos serão gerados de forma contínua, durante toda a fase


operacional, em decorrência das atividades realizadas em refeitórios, sanitários, área de
vivência e escritórios. Serão compostos, tipicamente, de restos de alimentos,
embalagens, papéis e plásticos sujos.

______________________________________________________________________________________
240
Os resíduos serão previamente manejados por programa de coleta seletiva, com o
objetivo de promover a reciclagem de todos aqueles passíveis de tal destinação. O
material não reciclável será disposto no Aterro Sanitário, o resíduo orgânico será
destinado para o Galpão de Compostagem e o resíduo reciclável e perigoso será disposto
no CMD.

RESÍDUOS INERTES

Os resíduos classificados como Inertes serão gerados pela atividade operacional de


rotina, sendo constituídos por madeiras, sucatas metálicas, borrachas, correias
transportadoras, pneus, cabos, isolantes, papel, papelão, embalagens plásticas não
contaminadas, dentre outros.

Estes resíduos serão temporariamente estocados no DIR e posteriormente serão


recolhidos e destinados em função da classificação para a CMD ou serão dispostos no
Aterro Sanitário.

RESÍDUOS PERIGOSOS

Serão gerados durante atividades como: manutenção de veículos e equipamentos,


manutenção elétrica das instalações, e atividades laboratoriais. Consistirão
basicamente de óleos e lubrificantes, materiais impregnados com óleo e graxa com
tintas, solventes, embalagens de materiais perigosos e outras substâncias.

Estes resíduos serão depositados em recipientes identificados e, armazenados


temporariamente na CMD em áreas especiais, de acordo com normas específicas. A
disposição ou tratamento final será feito através de empresas especializadas
devidamente licenciadas

RESÍDUOS DE SAÚDE

Durante a fase operacional, os resíduos de serviços de saúde serão acondicionados no


Ambulatório segundo procedimentos específicos definidos pela ANVISA e ABNT.
Posteriormente serão destinados para tratamento final à empresas especializadas
devidamente licenciadas.

4.2.3.8.2 Efluentes líquidos

Na Mina Apolo serão gerados os seguintes efluentes líquidos oleosos, sanitários,


industriais, do laboratório e Águas Pluviais.

4.2.3.8.2.1 Efluentes Líquidos Sanitários

Os efluentes líquidos sanitários e águas servidas serão gerados em todas as instalações


sanitárias/vestiários, restaurante e refeitórios. Estes efluentes serão devidamente
encaminhados para a Estação de Tratamento de Esgotos – ETE Compacta que será
implantada na fase de implantação conforme item 4.2.2.15 e será constituído por
unidade compacta de tratamento biológico de esgotos sanitários, composto por Reator
Anaeróbio de Fluxo Ascendente e Manta de Lodo (Upflow Anaerobic Sludge Blanket -
UASB), seguido de Biofiltro Aerado Submerso (BAS) ou Lodos Ativados (LA), seguido por
decantador secundário (DS).

______________________________________________________________________________________
241
Serão previstas três estações de tratamento de esgoto – ETE’s compactas que serão
instaladas na área da usina, na área da Mina e no Alojamento.

Nesta fase, o sistema, que é constituído de unidades modulares e removíveis, terá


capacidade adequada, de forma a atender a demanda local.

O efluente das ETE’s serão direcionados para o sistema de drenagem pluvial e daí para
a barragem de rejeito e de captação de água.

O sistema de Tanque Séptico, seguido de filtro anaeróbio e sumidouro, será implantado


apenas em instalações mais isoladas, cuja interligação com as ETE’s através de redes
coletoras, seja inviável.

Serão previstos sete sistemas Tanque Séptico-filtro-sumidouro ou vala de infiltração


para as seguintes instalações: armazém, portaria sul, paiol de explosivos, aterro
sanitário e compostagem, portaria norte, pátio de produtos e embarque.

4.2.3.8.2.2 Efluentes Líquidos Oleosos

Os efluentes líquidos oleosos serão gerados, principalmente, nas atividades de lavagem


de equipamentos, peças e veículos e nas operações das oficinas de manutenção e no
postos de abastecimento de combustível. Prevê-se que os efluentes serão compostos,
basicamente por água, óleos e graxas, sedimentos e produtos de limpeza e
desengraxantes diversos.

O controle dos efluentes oleosos será realizado com a impermeabilização do piso das
áreas onde serão realizadas as atividades, alem da implantação da Estação de
Tratamento de Efluente Oleoso - ETEO, para onde os efluentes serão direcionados.

A Estação de Tratamento de Efluentes Oleosos – ETEO será constituída por unidade


compacta de tratamento físico-químico de efluentes líquidos, através dos processos de
coagulação, floculação, flotação por ar dissolvido (FAD) e filtração em areia e em carvão
ativado granulado (CAG).

Integrarão cada sistema a ser fornecido, no mínimo, os seguintes componentes/


unidades:

Caixas separadoras de sólidos e óleos;


Medidor de vazão;
Unidade de hidráulica, para geração dos coágulos dos contaminantes;
Unidade de floculação mecânica com mistura lenta para geração de flocos;
Unidade de flotação com raspador mecânico para lodo;
Filtro de areia;
Leito de secagem do lodo;
Tanque de acumulação e bombeamento;
Sistema de bombeamento, de alimentação, reciclo, vaso saturador e sistema de
distribuição de fluxo e geração de bolhas, com respectivos motores elétricos;

O sistema de tratamento de efluentes oleosos está baseado inicialmente em fenômenos


físicos para separação de sólidos grosseiros e óleo não solubilizado e posteriormente em

______________________________________________________________________________________
242
fenômenos físico-químicos de separação de sólidos em suspensão e outros
contaminantes por processos flotação do ar dissolvido – FAD.

4.2.3.8.3 Sistema de Preparo, Armazenamento e Dosagem de Reagentes;

O sistema de tratamento de efluentes oleosos está baseado inicialmente em fenômenos


físicos para separação de sólidos grosseiros e óleo não solubilizado e posteriormente em
fenômenos físico-químicos de separação de sólidos em suspensão e outros
contaminantes por processos flotação do ar dissolvido – FAD.

O efluente inicialmente é encaminhado para caixas separadoras de água e óleo onde


serão eliminados os sólidos grosseiros e os óleos não solubilizados por densidade. Em
seguida ao efluente é adicionado um reagente químico que age como coagulante e
floculante dos contaminantes, formando aglomerados de flocos. Os flocos, em contato
com uma corrente de água e ar formam uma espuma na superfície do tanque que é
eliminada. A água tratada sai pela parte inferior e segue para a filtração e daí é
encaminhada para o reservatório de armazenamento. O lodo gerado é desaguado antes
da destinação final.

O óleo retirado das caixas separadoras e o lodo desaguado serão acondicionados em


recipientes próprios e encaminhados para o CMD. Do CMD os óleos terão como
tratamento final co-processamento ou re-refino por empresa especializada.

As ETEO’s compactas devem permitir a reutilização integral dos efluentes tratados, no


próprio processo que os gerou (solução a ser priorizada) ou os efluentes finais, serão
direcionados para o sistema de drenagem pluvial e daí para a barragem de rejeito.

Todas as unidades do sistema serão modulares e removíveis, podendo, futuramente, ter


sua capacidade aumentada, ou ser relocada, conforme a necessidade a Vale.

Serão previstas duas ETEO’s, que serão instaladas uma receber os efluentes da Oficina
Central e outra para receber os efluentes da Oficina da Mina e do Posto de
Abastecimento.

4.2.3.8.4 Águas Pluviais

As águas pluviais terão o potencial de promover o carreamento de partículas sólidas. O


controle destas águas será feito com a instalação de um sistema de drenagem para
coleta e direcionamento do fluxo de águas para drenagens naturais e, nos pontos
topograficamente favoráveis, serão encaminhados para a barragem de rejeitos.

Assim, as áreas industriais serão dotadas de dispositivos de captação e condução das


águas pluvias como leira, sarjeta, valeta, canaleta, descidas d’água, caixas coletoras.

Os dispositivos de drenagem serão projetados levando-se em consideração a proteção


ambiental, principalmente para se evitar erosões e procurando-se implantar medidas
preventivas tais como declividade adequada evitando velocidade excessiva a jusante das
obras e correto posicionamento dos dispositivos de drenagem.

Assim, toda a superfície dos platôs nas áreas administrativas e de apoio operacional e
dos acessos terá inclinação permitindo o escoamento das águas pluviais do centro para
as bordas. Esse escoamento será realizado através da implantação de sarjetas, valetas e

______________________________________________________________________________________
243
canaletas revestidas em concreto, com o objetivo de coletar e direcionar as águas
pluviais incidentes para locais de deságüe adequado à jusante.

Na base dos taludes de corte e aterro serão implantadas sarjetas com inclinação de 1%
do centro para as bordas permitindo o escoamento das águas superficiais. Nas saídas
destas sarjetas, serão implantadas caixas de dissipação de energia, que correspondem a
pequenas bacias em concreto revestidas com pedras de mão argamassadas, objetivando
a diminuição da energia das águas superficiais.

Nos lançamentos das drenagens, principalmente nos locais de maior declividade, serão
implantadas descidas d’águas rápidas ou em degraus, revestidas em concreto.

Para melhorar a eficiência dos dispositivos de drenagem todos os taludes de corte e


aterro e as áreas remanescentes não ocupadas serão revegetadas, conforme programa
estabelecido pela Vale.

Serão previstas limpezas e manutenções periódicas dos sistemas de drenagem, visando


retirar os sedimentos retidos e mantê-los com eficiência máxima.

Os dispositivos de drenagem serão projetados de acordo com padrão do Departamento


Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT conforme detalhado a seguir:

SARJETAS DE CONCRETO

As sarjetas são os primeiros coletores de águas pluviais funcionando como canais


abertos.

Captam as águas que se precipitam e as conduzem longitudinalmente até o ponto de


transição entre o corte e o aterro, para que saiam lateralmente no terreno natural, na
descida d’água de aterro, ou na caixa coletora de um bueiro de greide.

CANALETAS DE CONCRETO

As canaletas de concreto deverão apresentar dimensões de (0,60 x 0,30 x 0,30)m. O


concreto deverá apresentar traço 3:1 (areia/cimento) e serão implantadas de forma a
conduzir o fluxo d’água para esses dispositivos que efetuarão as descargas nas descidas
d’água.

Nas cristas dos taludes de aterro ou corte serão implantadas valetas de proteção de
forma a receber e direcionar o escoamento das águas pluviais, protegendo e conduzindo
a água para pontos a jusante de tais dispositivos.

DESCIDAS D’ÁGUA

As descidas d’água têm o objetivo de receber toda a água captada nas estruturas de
drenagem e conduzi-las até os locais de dissipação protegendo o corpo dos taludes dos
processos erosivos.

Esta estrutura deverá ser feita em degraus de concreto armado. Na parte superior
deverá ser feita uma ala com objetivo de receber e conduzir a água proveniente das
estruturas de drenagem, protegendo suas laterais e direcionando o fluxo de forma
adequada até a descida d’água.

______________________________________________________________________________________
244
No caso das descidas que farão o deságüe das sarjetas, ou valetas de proteção, elas
serão em calhas de concreto. Já no caso dos lançamentos dos bueiros e/ou redes
tubulares nos taludes, estes deverão ser feitos através das descidas d’água em degraus.

Estas estruturas, feitas em concreto, são dispositivos que têm por finalidade coletar as
águas drenadas pelas canaletas, sarjetas ou valetas e descidas d’água e dissipá-las
diminuindo sua energia onde logo em seguida o efluente é lançado para fora da área
dos platôs e dos acessos, até locais onde não haverá mais risco de erosão.

EFLUENTES LÍQUIDOS DO LABORATÓRIO

Serão gerados efluentes no laboratório, provenientes de análises via úmida, e lavagem


vidrarias analíticas. Estes efluentes serão encaminhados a uma Estação de tratamento
de efluente químico - ETE Química, localizada junto ao laboratório.

Na ETE Química os efluentes serão tratados por meio de processo de precipitação dos
metais dissolvidos, sedimentação da lama e neutralização do efluente decantado antes
de serem encaminhados para a Estação de Tratamento de Efluentes – ETE compacta.

EFLUENTES INDUSTRIAIS

Conforme já descrito anteriormente, o processo operacional da Usina de Beneficiamento


irá gerar, basicamente, dois tipos de rejeitos, a lama dos espessadores de lamas e o
rejeito final da etapa de flotação. Os dois tipos serão encaminhados para a barragem de
rejeitos da Prata, onde sofrerão sedimentação (ou seja, apenas por processo
gravitacional) Na barragem, as frações sólidas destes rejeitos se sedimentarão,
enquanto a fração sobrenadante (água) será recuperada, por bombeamento, para ser
reutilizada no processo de beneficiamento.

4.2.3.8.5 Emissões Atmosféricas

Na fase de operação as etapas principais do processo que contribuem para emissões


atmosféricas, principalmente sob a forma de material particulado em suspensão são
provenientes de detonação e escavação dos bancos de lavra, carregamento dos
caminhões, transporte dos materiais em vias não pavimentadas, formação de pilhas,
depósitos de estéreis, arraste eólico de superfícies expostas e das instalações de
beneficiamento, principalmente britagem, peneiramento, pontos de transferência de
minério, pátio de homogeneização e pátio de estocagem de produtos.

Nas etapas de beneficiamento como britagem, peneiramento a áreas de transferências


onde o minério será manuseado a seco, além da umidade natural do minério a
cobertura das estruturas inibe a geração de material particulados. Nas demais etapas
do beneficiamento, como o processo será a úmido e considerando que a maioria das
estruturas apresenta cobertura, não é prevista a geração de material particulado.

Vale ressaltar que tais fontes de emissão não devem implicar geração de incomodo à
comunidade vizinha uma vez que estas se encontram afastadas da área do
empreendimento.

Para a minimização da geração de material particulados proveniente da


movimentação/transito de equipamentos, máquinas e veículos em vias não
pavimentadas, será realizada a utilização de camada de forramento das vias, umectação
das vias por meio de caminhão pipa ou aspersores fixos ou semi-móveis.

______________________________________________________________________________________
245
Nas estradas de veículos leves serão utilizados caminhões-pipa com capacidades que
variam de 15.000 a 20.000 litros de água. Já nas áreas operacionais da mina serão
utilizados para o despoeiramento, além de aspersores fixos ou semi-móveis, caminhões-
pipa do tipo fora-de-estrada com capacidade para 120.000 litros.

A periodicidade da aspersão será em função das condições meteorológicas,


considerando-se o grau de insolação, ventos, umidade do ar e precipitação. Na
estiagem, o procedimento prevê a aspersão de vias em menores intervalos de tempo se
comparado com os períodos chuvosos, que praticamente não exigem umectação por
aspersão de água.

Para a minimização da geração de material particulados proveniente das pilhas de Pellet


Feed no Pátio de Produtos, será previsto um sistema de abatimento de pó que deverá
ser realizado pro meio de canhões aspersores, rede de distribuição hidráulica, válvulas
e conjunto moto-bomba.

Para dimensionamento do sistema serão considerados altura das pilhas, comprimento


das pilhas, direção predominante dos ventos, velocidade do vento.

Será previsto ainda um sistema de aspersão de inibidores de poeira nos vagões, quando
do embarque de Pellet Feed. O sistema será constituído aspersores, tanques de preparo
de solução, agitadores, dosadores, rede de distribuição hidráulica, válvulas e conjunto
moto-bomba.

Como já mencionado, a Vale mantém um programa de monitoramento da qualidade do


ar realizado por meio de estação instalada na comunidade de André do Mato Dentro.

Na fase de operação, ocorrerão também emissões gasosas proveniente combustão dos


motores de equipamentos e veículos movidos a óleo diesel.

Para as emissões gasosas geradas pela combustão dos motores de equipamentos e


veículos (principalmente), apesar de não possuir um caráter corretivo, a manutenção
preventiva será considerada como um controle, pois irá atuar nas fontes de emissão,
ainda que indiretamente. Um programa de monitoramento das emissões veiculares será
realizado com a utilização da Escala Ringelmann será realizado conforme procedimento
interno Vale (PRO 0053 – GAMBS -Monitorar Emissões Provenientes do Escapamento
de Equipamentos com Motor a Diesel).

4.2.3.8.6 Ruídos e Vibração

Considerando que, à exceção dos transportadores de correia, máquinas de pátio,


equipamentos e veículos móveis, a maioria dos equipamentos será localizado dentro de
áreas fechadas, não é esperada a geração significativa de ruídos ambientais.

No entanto, conforme apresentado também para as emissões atmosféricas, o nível de


pressão sonora nas fontes listadas acima não implicará na geração de incômodos às
comunidades vizinhas, uma vez que estas se encontram afastadas das áreas do
empreendimento.

As formas de minimização dos ruídos se darão através da sua manutenção e regulagem


adequada dos equipamentos e veículos, Além destas medidas prevê-se a utilização de
atenuadores de ruído quando necessário.

______________________________________________________________________________________
246
Para assegurar a saúde dos funcionários que irão trabalhar próximo às fontes de ruídos
e, em atendimento ao estabelecido na legislação trabalhista, serão utilizados
Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s) ou Equipamentos de Proteção Coletiva
(EPC’s), bem como outros dispositivos adequados à cada ambiente de trabalho tais
como abafadores, silenciosos, isolamentos acústicos, entre outros.

As operações de detonação para extração do minério serão geradoras de eventos de


vibração. No entanto, dada a inexistência de comunidades próximas a cava, o efeito
destas vibrações deverá ser sentido diretamente nas próprias instalações da Mina
Apolo. Gerenciamento da Mina Apolo.

4.2.3.9 Gerenciamento do Empreendimento

A Gerência Geral da Mina Apolo estará localizada na própria mina e irá responder
diretamente a Diretoria de Ferrosos Sudeste, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

A Mina será operada 24 horas por dia, tendo empregados em regime de turno e
administrativo, de acordo com as características e necessidades de cada área.

4.2.3.9.1 Gestão de Relações Institucionais

Em sintonia com o Plano de Comunicação da Vale, a Mina Apolo vai manter contatos
com todas as partes interessadas, entre elas, autoridades governamentais, líderes
comunitários, ONGs, fornecedores, instituições de ensino, mídia, organizações da
sociedade civil.

4.2.3.9.2 Gestão de Pessoal

Para a fase de operação do empreendimento, a estratégia de recrutamento e contratação


de pessoal está dividida em três alternativas concomitantes:

PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Cerca de 480 vagas de nível operacional, que representam 33% do efetivo estimado para
a operação do empreendimento será destinada a pessoas oriundas do Programa de
Formação Profissional.

O Programa de Formação Profissional é uma das principais iniciativas a serem


desenvolvidas para garantir o provimento de mão-de-obra treinada e qualificada para os
níveis operacional e técnico da fase de operação do Projeto. A origem dos interessados é,
via de regra, um dos principais fatores considerados no processo de seleção para
ingresso no Programa de Formação Profissional, de forma a priorizar pessoas oriundas
dos municípios que compõem a área de impacto direto do projeto.

O Programa de Formação Profissional é desenvolvido em parcerias com Instituições


Educacionais da região, como, por exemplo, Centros de Formação do SENAI, Centros de
Ensino Superior ou Faculdades voltadas para a Educação Tecnológica (CEFETs,
FATECs, etc.) ou Escolas Técnicas. Por meio do Programa as Instituições Educacionais
parceiras, além de ampliar o leque de suas ofertas, ajustam-nas às necessidades de
formação regionais e capacitam profissionalmente os jovens dessas regiões para o
mercado de trabalho local, na forma prevista na legislação.

______________________________________________________________________________________
247
Os cursos do Programa de Formação Profissional são organizados em duas grandes
etapas. A primeira dá ênfase, em linhas gerais, à Formação Teórica, e a segunda, à
Formação Prática. A primeira etapa é oferecida, em regra, por uma Instituição
Educacional parceira. Os jovens aceitos para participação nessa etapa terão vínculo
com a Instituição Educacional parceira e farão jus a uma bolsa-auxílio, repassada a
eles por essa instituição. Os aprovados na Formação Teórica poderão participar da
Formação Prática, que terá lugar nas dependências da própria Vale. Os participantes
na Formação Prática assinarão um contrato de trabalho por tempo determinado com a
Vale e receberão salário durante sua participação nessa etapa.

Os alunos que concluírem com sucesso as duas etapas de formação poderão ser
contratados pela empresa para o seu quadro regular de empregados, caso haja
necessidade de mão-de-obra naquela região, naquele momento. Se não se caracterizar
essa necessidade, os participantes terão seu contrato prorrogado em até doze meses,
ficando a disposição para contratação na área onde atua como aprendiz ou em outras,
conforme surgirem oportunidades.

Parte das vagas geradas para o quadro próprio do empreendimento será direcionada
para um grande processo de recrutamento interno, realizado nas demais unidades da
Vale em Minas Gerais. Esta estratégia será adotada para garantir o nível de experiência
e capacitação técnica necessárias para uma operação eficaz. O recrutamento interno
será responsável pela ocupação de cargos de todos os níveis.

A estimativa de ocupação de vagas a partir de transferências internas é da ordem de


32% do efetivo estimado para a operação. Parte das vagas poderá ser ocupada por
empregados da Vale originários dos municípios da área diretamente impactada e que
trabalham atualmente em unidades da Vale em outros municípios.

Além de formar pessoal para a ocupação de vagas nos níveis operacional e técnico,
parte das vagas disponíveis para a fase de operação do empreendimento serão
ocupadas por profissionais oriundos do mercado e que já possuam experiência em
atividades relacionadas à mineração. Assim como o recrutamento interno, esta
estratégia possibilitará a criação de um quadro de pessoal com nível de qualificação e
experiência necessários para a operação.

Na operação, é previsto que 40% dos empregados irão trabalhar em turno fixo, de 8 às
17 horas, de segunda a sexta e 60% dos empregados irão trabalhar em revezamento de
turno, sendo considerado quatro turnos de 8 horas.

4.2.3.9.3 Transporte de Funcionários

O transporte do pessoal ficará sob a responsabilidade da Vale, o qual deverá ser feito de
acordo com as normas de transporte de passageiros.

Para o dimensionamento do fluxo de ônibus, considerando-se a necessidade de


deslocamento diário de cerca de 2.750 empregados, distribuídos em cinco turnos,
estima-se a necessidade de deslocamento de cerca de 15 ônibus, cuja origem será
dividida entre as cidades onde estarão concentradas a mão-de-obra vinculada ao
projeto.

Estima-se que as principais vias de acesso sejam as estradas que ligam a cidade de
Caeté e Itabirito à Mina Apolo.

______________________________________________________________________________________
248
4.2.3.9.4 Gestão de Prospecção e Pesquisa Continuada

Os objetivos da Gestão de Prospecção e Pesquisa será o seguinte:

Desenvolver o modelo geológico a fim de subsidiar a extensão do planejamento de


lavra;
Avaliar se a exploração mineral para além dos 17 anos é técnica e economicamente
viável.
As principais atividades com maior interface com o meio ambiente serão:
Abertura de novos acessos em áreas vegetadas;
Sondagem geológica;
Amostragem de grandes volumes.

4.2.3.10 Fase de Desativação

O objetivo fundamental da fase de desativação é o de planejar o encerramento da


atividade minerária, promover a recuperação das áreas degradadas e a estabelecer a
estabilidade física, biológica e antrópica da área para os usos futuros. Para identificar
as ações necessárias para o descomissionamento do empreendimento em questão,
usualmente é implementado um Plano de Fechamento de Mina.

4.2.3.10.1 Plano de Fechamento

O fechamento de mina é uma atividade que deve conduzir a uma nova forma de uso do
solo a ser estabelecida em todas as áreas afetadas pela atividade de mineração. O
fechamento significa que toda e qualquer atividade relativa à mineração ou dela
decorrente possa cessar, de modo que a área possa receber nova forma de uso (como
uso industrial, comercial, residencial, institucional, agrosilvopastoril ou de conservação
ambiental e outros).

O fechamento deve garantir que os novos usos sejam seguros, respeitadas eventuais
restrições e para tanto deve ser elaborado um plano de fechamento de mina.

Os objetivos gerais em se implementar um plano para fechamento de mina e as demais


atividades a ela ligadas podem ser listados como segue:

Garantir que as operações serão encerradas de acordo com uma boa prática
operacional;
Definir o conjunto de medidas a serem adotadas de modo a assegurar que todas as
partes envolvidas no processo de fechamento tenham uma visão clara das ações
necessárias para o fechamento adequado das unidades;
Estimar da melhor maneira possível os custos de fechamento;
Identificar de forma antecipada ações de fechamento que requeiram investigações e
estudos prévios para confirmar, conhecer, detalhar e melhor estimar os custos
envolvidos;
Identificar problemas futuros (custos) que possam ser minimizados pela adoção de
práticas operacionais mais adequadas durante a vida útil da unidade;

______________________________________________________________________________________
249
Garantir que o cronograma de fechamento seja mantido, iniciando-se as ações
requeridas no tempo correto;
Engajar todos os envolvidos no processo de fechamento.

Já os objetivos específicos de um plano de fechamento se constituem por: (i) garantir a


reparação dos danos ambientais e a reabilitação dos ambientes degradados, de modo a
possibilitar o uso futuro seguro das áreas afetadas; (ii) minimizar os impactos sociais
negativos e otimizar os positivos.

O fechamento de uma mina inclui descomissionamento, demolição, estabilização física


e geoquímica, conformação do terreno e revegetação.

Estas atividades deverão ser conduzidas para todo o empreendimento e deverão ser
realizadas intervenções sociais para mitigar o impacto do fechamento sobre a população
afetada.

Com relação ao Projeto Mina Apolo, ao final da explotação do minério de ferro serão
realizadas as atividades de fechamento do empreendimento, previamente planejadas,
que consistirão da desativação das instalações da mina, da usina e do pátio,
representadas pelos seguintes processos:

Mobilização e desmobilização de pessoal para o fechamento;


Auto-sustentabilidade da lavra a céu aberto;
Auto-sustentabilidade das pilhas de estéril;
Desmobilização das estruturas do beneficiamento.

Cabe destacar que a presente caracterização contempla especificamente a primeira fase


do Projeto Mina Apolo. Provavelmente, a operação desta etapa do Projeto potencializará
o desenvolvimento da atividade de mineração nas proximidades da Mina Apolo.

Os resultados preliminares de pesquisas desenvolvidas nos corpos já apontam para a


possibilidade de desenvolvimento de minas no entorno.

Caso, por circunstâncias indesejáveis, o contrário do que se espera ocorra, será


redirecionado um conjunto de ações associadas ao Plano de Recuperação de Áreas
Degradadas objetivando o restabelecimento da qualidade ambiental da área de
interferência do Projeto Mina Apolo. Neste caso, serão também adotados todos os
demais procedimentos que integram o Plano de Fechamento de Mina da Vale.

O Plano de Fechamento deve ainda contemplar as atividades do pós-fechamento que


consistem basicamente no acompanhamento e monitoramento das condições físicas,
biológicas e socioeconômicas decorrentes da aplicação dos vários programas e
procedimentos de fechamento. O período médio de duração da fase de pós-fechamento
gira em torno de cinco anos, podendo, obviamente, variar em função do tipo e porte do
empreendimento.

4.2.3.10.1.1 Aspectos Legais do Plano de Fechamento

No Brasil, os aspectos legais da atividade de mineração que, de alguma forma, abordam


a questão relacionada ao fechamento de operações mineiras, estão descritos no
Capítulo de Meio Ambiente da Constituição Federal, artigo 225, que estabelece em seu §
2º que, “Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio

______________________________________________________________________________________
250
ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão publico
competente, na forma de lei.”

O compromisso formal de reabilitar, através do plano de reabilitação de áreas


degradadas foi instituído pelo Decreto nº 97.632 de 10 de abril de 1989, que exigiu de
todos os empreendimentos de extração mineral no país a apresentação de um PRAD –
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas. Ressalta-se que, desde a sua instituição,
as atividades previstas no PRAD significaram o encerramento de um empreendimento.

Mais recente, em outubro de 2001, o Departamento Nacional da Produção Mineral –


DNPM publicou a Portaria n º 237 que aprova as Normas Reguladoras de Mineração. A
NRM-20 trata da Suspensão, Fechamento de Mina e Retomada das Operações Mineiras.
Segundo esta Norma será obrigatória a apresentação de Plano de Fechamento como
parte integrante do PAE - Plano de Aproveitamento Econômico do empreendimento;
documento este necessário ainda na fase de autorização de lavra. O conteúdo exigido
está descrito no conteúdo mínimo de um Plano de Fechamento.

O que se pode concluir é que, mesmo na ausência de qualquer exigência explícita de


fechamento de mina, a legislação ambiental brasileira já exige a recuperação ambiental,
além de impor àquele que causar degradação ou dano ambiental a obrigação de
reparação, independente da existência de culpa.

4.2.3.10.1.2 Objetivos Gerais de um Plano de Fechamento

Os objetivos gerais ao implementar um Plano de Fechamento de um empreendimento


mineiro, e demais atividades a ele ligadas, podem ser listados como segue:

Garantir que as operações sejam encerradas de acordo com uma boa prática
operacional;
Definir o conjunto de medidas a serem adotadas de modo a assegurar que todas as
partes envolvidas no processo de fechamento tenham uma visão clara das ações
necessárias para o fechamento adequado das unidades;
Estimar, ao longo da vida útil da mina, os custos de fechamento;
Identificar de forma antecipada as ações de fechamento que requeiram investigações
e estudos prévios para confirmar, conhecer, detalhar e melhor estimar os custos
envolvidos;
Identificar problemas futuros que possam ser minimizados pela adoção de práticas
operacionais mais adequadas durante a vida útil da unidade;
Garantir que o cronograma de fechamento seja mantido, iniciando-se as ações
requeridas no tempo correto;
Engajar todos os envolvidos no processo de fechamento.

4.2.3.10.2 Procedimentos de Fechamento de Mina adotados pela Vale

A SEC (US Securities and Exchange Commission), por meio da norma SFAS 143
(Statement of Financial Accounting Standards N°143: “Accounting for Asset Retirement
Obligations”), obriga todas as empresas com ações negociadas na bolsa de valores
norte-americana a divulgar em seus balanços os valores para descomissionamento de
seus ativos. Para auxiliar no atendimento das normas e outros requisitos aplicáveis, a
Vale elaborou o Guia de Fechamento de Minas – GFM, que contém diretrizes e

______________________________________________________________________________________
251
procedimentos para orientar seus profissionais sobre as melhores práticas para
desativação e reabilitação de minas e de seu entorno, e para padronizar a metodologia
do cálculo para a estimativa dos custos de fechamento.

Sendo assim, a Vale para as minas que já têm previsão de fechamento, a Vale
constituiu uma provisão para obrigações com desmobilização de ativos, em atendimento
às normas aplicáveis da SEC, já que a SFAS 143 estabelece que os gastos pós-
fechamento da mina deverão ser mensurados e reconhecidos contabilmente.

O objetivo principal do Guia de Fechamento de Minas do Grupo CVRD – GFM é orientar


os profissionais envolvidos no projeto, planejamento e operação de minas sobre as
melhores práticas atualmente recomendadas para o fechamento de minas na
Companhia Vale do Rio Doce – Vale.

4.2.3.10.3 Programa de Fechamento da Mina Apolo

Em atendimento ao estabelecido no Guia de Fechamento de Mina da Vale, (REG-00024-


DIAT), o programa de desativação da Mina Apolo deverá ter os seguintes objetivos:

Garantir a reparação dos danos ambientais e a reabilitação dos ambientes


degradados, de modo a possibilitar o uso futuro seguro das áreas afetadas;
Minimizar os impactos sociais negativos e otimizar os positivos.

Segundo REG-00024-DIAT (2006), como regra geral, o fechamento de uma mina deverá,
no mínimo, levar as áreas afetadas a uma condição de estabilidade física e de
estabilidade química.

Estes critérios deverão ser considerados como necessários para permitir novas formas
de uso depois de cessada a atividade na Mina Apolo; porém podem não ser suficientes.
Em função dos novos usos pretendidos, outros critérios podem ser necessários, a saber:

Equilíbrio dos processos ecológicos;


Manutenção da dinâmica socioeconômica (REG-00024-DIAT, 2006).

O projeto Mina Apolo, conforme mencionado exaustivamente neste capitulo II do EIA, se


encontra em fase conceitual, não permitindo que se elabore de forma detalhada, os
programas necessários para atingir os objetivos apresentados acima.

Os programas e procedimentos previsíveis em um Plano de Fechamento são compostos


de atividades dinâmicas e algumas destas poderão ser revistas ao longo da atividade
mineira.

Considerando o exposto acima, seria bastante precoce se elaborar um Plano de


Fechamento para a Mina Apolo. Por isto, considerou-se como adequada a adoção do
termo “Fase de Desativação”.

Os procedimentos da Fase de Desativação da Mina Apolo terão início ainda na fase


operacional, em atendimento ao estabelecido no REG-00024-DIAT. Empreendimentos
deste porte, normalmente iniciam seus procedimentos de desativação cerca de cinco
anos antes do término definitivo das atividades operacionais.

______________________________________________________________________________________
252
Com o encerramento do período das atividades de desmobilização, terá início a fase de
pós-fechamento (ou “pós-desativação”), que compreenderá o acompanhamento e
verificação das medidas implantadas. Esta fase será de monitoramento, tomada de
pequenas ações corretivas e verificação da estabilização da área, e suas atividades estão
previstas para serem realizadas até quando os indicadores demonstrarem a
estabilização da área.

A desativação da Mina Apolo pode ser resumida em quatro etapas principais, que serão
seguidas pelas atividades de pós-desativação:

Encerramento da lavra;
Descomissionamento da usina de beneficiamento e unidades de apoio;
Fechamento das barragens;
Gerenciamento da desativação.

No decorrer da vida útil da mina, com a extração das camadas mineralizadas mais
superficiais, o nível do lençol freático será atingido. Por volta do ano 10, haverá a
necessidade de drenagem do lençol freático, provavelmente por meio da instalação de
poços de bombeamento.

Com o encerramento da lavra, após a conformação e recuperação dos taludes finais, a


cava poderá ser preenchida por água, gerando um lago.

O enchimento de cavas de mineração com água, objetivando-se a criação de um lago,


tem sido o destino final mais indicado para as cavas desativadas. A grande vantagem do
enchimento com água reside em dois aspectos principais: a possibilidade de uso do
ambiente para fins de abastecimento e recreação e possibilidade de recuperação da
área, que consiste em fornecer à comunidade a certeza de que o ambiente minerário
está recuperado, isto é, ele se prestará a outras utilizações relevantes.

Como o planejamento de lavra será definido ao longo da fase operacional, o plano de


desativação também deverá ser alvo de estudos e testes ao longo deste período,
garantindo assim as melhores práticas no encerramento final.

Além da estabilização dos taludes expostos da mina, todos os sistemas de drenagem


serão consolidados adequadamente, de forma a proporcionar o correto escoamento das
águas pluviais, evitando a instalação de focos erosionais e danos à estabilidade dos
taludes.

Para complementar a estabilização dos taludes, será executada a sua revegetação,


utilizando-se espécies vegetais previamente especificadas.

O detalhamento dos taludes, quanto à geotecnia, consta de estudos elaborados para a


lavra e deposição de estéreis, no entanto, estes conceitos também serão aprimorados
pelo acompanhamento da execução e monitoramento da estabilidade dos taludes
durante a fase de operação da mina, além de novos estudos que serão realizados.

Os mesmos procedimentos adotados para o fechamento das seções de lavra. Eles se


referem à estabilização, consolidação dos sistemas de drenagem e revegetação e serão
aplicados às áreas de disposição de estéril, de forma mais ampla, não restrita aos
taludes, incluindo a reabilitação topográfica dos platôs, a consolidação de suas

______________________________________________________________________________________
253
drenagens e a revegetação das áreas descobertas, de acordo com o Plano de
Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD.

4.2.3.10.4 Descomissionamento da Usina de Beneficiamento e Unidades de


Apoio

O fechamento da usina e demais unidades de apoio significa necessariamente a


desativação de todas, ou quase todas, as estruturas produtivas derivadas ou associadas
à atividade de mineração.

4.2.3.10.4.1 Usina de Beneficiamento

O primeiro procedimento a ser adotado para o fechamento deve ser executado ainda em
operação e consiste na limpeza geral dos restos não aproveitados de produtos de
minério de ferro em pilhas, pátios ou outras áreas. Estes materiais deverão ser
recolhidos e tratados na instalação em operação para aproveitamento dos mesmos,
descartados em pilha de estéril ou, no caso de materiais granulados, podem ser usados
como forro de estradas definitivas. Após a remoção de todo este material dos pisos e do
entorno de estruturas metálicas será iniciada a desativação da área industrial.

A desativação da infra-estrutura de um empreendimento deste porte é uma atividade


complexa que deve ser planejada e orientada para permitir uma reutilização
ambientalmente favorável desta área.

Os procedimentos de fechamento devem passar por um levantamento de eventuais


contaminações no solo, remediação, caso seja necessário, e de atividades de
desmontagem, demolição e reabilitação.

Na desmobilização das estruturas da usina de beneficiamento de minério serão


contempladas a desmontagem e demolição das estruturas e dos equipamentos de
beneficiamento.

A fase de desmontagem e demolição das estruturas metálicas, obras de concreto,


equipamento elétrico, cabeamento e tubulações serão executadas por equipe
especializada.

Todo equipamento mecânico e transformadores devem, antes da sua desmontagem, ter


seus óleos e lubrificantes drenados e acondicionados em tambores para transporte até o
destino final ou novo refino, para reaproveitamento.

A desmontagem de equipamentos contemplará a seleção de máquinas e equipamentos


reaproveitáveis, os quais serão cadastrados e armazenados em área apropriada, até sua
venda ou transferência para outra unidade ou sucateamento definitivo.

A disposição dos resíduos gerados na desmobilização da usina de beneficiamento será


realizada em seguida e acontecerá em conformidade com o Plano de Gestão de Resíduos
- PGR.

Após a retirada das estruturas metálicas de beneficiamento, dos equipamentos e dos


resíduos, será implementada a reabilitação topográfica do platô, a consolidação de suas
drenagens de forma a manter em boas condições o escoamento das águas superficiais e
a revegetação das áreas descobertas, de acordo com o PRAD.

______________________________________________________________________________________
254
Esta fase consistirá de uma raspagem da área ocupada pela planta de beneficiamento,
seguida de escarificação, para então ser recoberta por uma camada de cerca de 50cm
de espessura de um solo silte-arenoso e finalizando com topsoil (30cm de espessura). O
material de solo oriundo da raspagem será depositado em área lavrada e reservada para
tal, em cota mais elevada que o lençol freático, para então ser recoberto pelo mesmo
material siltoso utilizado no recobrimento da área da antiga planta de beneficiamento.

Durante a fase de reabilitação topográfica deverá ser considerada a drenagem local,


desviando as águas de montante para canaletas de escoamento, que estarão
interligadas ao sistema geral de drenagem.

Toda a área será revegetada com espécies preferencialmente nativas.

4.2.3.10.4.2 Unidades de Apoio

Deverão ser demolidas todas as estruturas em alvenaria, bases e pisos de concreto,


canaletas, caixas de passagem, silos etc. Os entulhos de concreto e alvenaria deverão
ser classificados e ter destinação adequada. As etapas posteriores deverão constar de
remoção de resíduos e verificação de eventuais contaminações e reabilitação, aterro e
terraplanagem, se for o caso.

4.2.3.10.4.3 Fechamento das Barragens

DESATIVAÇÃO DA BARRAGEM DA PRATA

A vida útil da barragem de rejeitos da Prata será concomitante ao encerramento das


atividades da mina, ou seja, quando a crista do último alteamento atingir a elevação
985,00m. A partir deste momento, as estruturas em funcionamento nas imediações da
barragem poderão ser desmobilizadas, incluindo-se a estação de bombeamento
(motores e bombas), a balsa de captação de água, as tubulações, até mesmo a casa de
bombas, deverá ser demolida.

A concepção da desativação desta barragem prevê a sua manutenção com um lago


próximo ao sistema extravasor. O tamanho do lago irá depender da praia que será
formada, sua declividade e extensão.

As demais áreas, excetuando-se aquela destinada ao futuro lago, terão a superfície


tratada e impermeabilizada, recebendo cobertura em terra vegetal, que proporcionará o
lançamento de gramíneas numa primeira fase e posterior arborização. Todo este
procedimento terá como objetivo principal a redução do potencial de geração de
processos erosivos.

Os taludes da barragem serão verificados quanto à sua estabilidade e consolidados, se


necessário, assim como serão consolidadas as suas drenagens, de forma a proporcionar
o correto escoamento das águas pluviais, o que evitará erosão e danos a estrutura dos
taludes.

Para complementar a estabilização dos taludes, será executada a sua revegetação,


utilizando-se espécies vegetais previamente especificadas.

______________________________________________________________________________________
255
4.2.3.10.5 Gerenciamento da Desativação

GESTÃO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

As premissas do Diálogo Social deverão ser construídas ao longo dos anos da vida útil
da mina, e deverão nortear a fase de desativação. Compartilhar informações, considerar
expectativas e promover o entendimento mútuo com as partes interessadas é
fundamental nesta delicada fase.

PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO DURANTE A DESATIVAÇÃO

A execução de um Programa de Comunicação durante a fase de desativação tem


importância por ser um instrumento eficaz de aproximação entre as ações de
fechamento da mina, por parte do empreendedor, e a população da região na qual a
mesma está inserida.

Deverá ser implantado um Programa de Comunicação buscando produzir a constante


troca de informações sobre as ações e necessidades das partes envolvidas. Este
Programa possibilitará uma tomada de decisões consensuais.

DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL

Com a paralisação das operações do empreendimento, será finalizada a aquisição de


mercadorias, equipamentos, serviços e conseqüente dispensa da mão-de-obra.

No entanto, parte da equipe continuará até que se proceda à fase de fechamento da


usina de beneficiamento. Novos serviços e mão-de-obra deverão ser contratados para
executar as atividades de desativação, que também serão desmobilizados quando da
desativação.

O plano de desmobilização de pessoal deverá ser desenvolvido nos últimos anos de


atividade da Mina Apolo, procurando-se, sempre que possível, firmar parceria com
órgãos competentes de forma a facilitar na recolocação das pessoas.

DESCOMISSIONAMENTO DA INFRA-ESTRUTURA DE CONTROLE AMBIENTAL

O descomissionamento de toda a infra-estrutura de controle ambiental contemplará: a


desmontagem e demolição das estruturas e equipamentos inerentes, disposição
adequada dos resíduos da desmobilização, a reabilitação topográfica, a consolidação da
drenagem e a revegetação.

Os resíduos resultantes destas tarefas serão recolhidos e dispostos adequadamente em


conformidade com o PGR.

A reabilitação topográfica e a consolidação das drenagens serão executadas visando à


adequação do escoamento das águas superficiais, se for o caso. Em seguida será
realizada a vegetação da área com espécies selecionadas em atendimento ao
estabelecido no PRAD.

Após a conclusão das atividades será verificada a eficiência das medidas adotadas, e
indicada a eventual necessidade de correções. Na seqüência serão implementadas as
atividades da fase de pós-fechamento.

______________________________________________________________________________________
256
4.3 ANÁLISE DE RISCO

4.3.1 INTRODUÇÃO
Este Capítulo, referente ao Estudo de Análise de Riscos (EAR), é parte integrante dos
Estudos Ambientais produzidos pela ERM, contratados pela Vale S.A para subsidiar o
processo de licenciamento ambiental, conforme estabelece a Resolução CONAMA
237/97, e está inserido no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do empreendimento
Mina Apolo. Cabe ressaltar que a ERM foi responsável pela execução da versão
preliminar dos estudos ambientais, incluindo o texto que se segue, repassado à AMPLO
pela contratante para avaliação de sua pertinência frente ao projeto em pauta. Neste
sentido, o texto apresentado a seguir foi, em sua totalidade, produido pela ERM e
devidamente validado.

Os Estudos de Análise de Riscos passaram a integrar o processo de licenciamento para


determinados tipos de empreendimentos de forma que, além dos aspectos relacionados
com a poluição crônica, também a prevenção de acidentes maiores fosse contemplada
no processo de licenciamento.

Para a realização deste EAR, adotou-se o Termo de Referência enviado ao IBAMA pela
Vale. Para a operacionalização do referido Termo de Referência foram também adotados:
o procedimento para elaboração de estudos de Riscos da VALE-DIAT Nº PRO-00032-
DIAT (Revisão: 01- 27/12/2005) e a Norma CETESB P 4.261 – Manual de Orientação
para Elaboração de Estudos de Análise de Riscos, de Maio de 2003, no Estado de São
Paulo.

4.3.1.1 Estrutura do EAR

O Estudo de Análise de Riscos da Mina Apolo foi elaborado de acordo com as seguintes
etapas:

4.3.1.2 Caracterização do Empreendimento e da Região de seu Entorno

A caracterização das fases de implantação e operação do empreendimento foi avaliada


com a finalidade de identificar produtos, instalações ou condições de operação
potencialmente perigosas.

Para a avaliação da região no entorno do empreendimento, no que se refere à


identificação e localização dos núcleos populacionais e principais variáveis ambientais,
foram consideradas as informações sobre o uso e ocupação do solo descritas no
Diagnóstico do meio socioeconômico do presente EIA.

4.3.1.2.1 Identificação de Perigos e Consolidação das Hipóteses Acidentais

De acordo com os critérios de classificação da Norma CETESB P 4.261, as substâncias


envolvidas no processo avaliado são de média a alta periculosidade. Com base nesta
premissa, é recomendada a realização de um estudo de identificação de riscos, a partir
de técnicas já consolidadas em processos de licenciamento ambiental. Para estudo foi
aplicada uma Análise Preliminar de Riscos (APR), cujo com o objetivo de identificar os
perigos, as hipóteses acidentais e tipologias associadas, referentes às etapas de
Implantação e Operação do empreendimento, de modo a subsidiar elaboração dos

______________________________________________________________________________________
257
estudos de conseqüência e vulnerabilidade para os impactos apresentados pelos efeitos
físicos destes acidentes.

As hipóteses acidentais identificadas pela APR foram analisadas quanto à freqüências e


severidades dos eventos acidentais, de forma a obter as respectivas categorias de riscos.
Esta categorização dos eventos indesejáveis por classes de risco permite selecionar as
hipóteses acidentais mais críticas. No presente estudo, foram destacadas as hipóteses
acidentais que apresentaram categorias de severidade Crítico (III) ou Catastrófico (IV).

Para a classificação dos riscos foi utilizada a técnica denominada APR-Análise


Preliminar de Riscos, conforme Procedimento Vale nº PRO-00032-DIAT (Revisão 01 de
27/12/2005).

4.3.1.2.2 Estimativa de Efeitos Físicos e Análise de Vulnerabilidade

A partir das hipóteses acidentais selecionadas definiu-se a tipologia dos cenários


acidentais, com base na técnica de Análise de Árvores de eventos, elaborado para
liberação de substâncias líquidas.

As conseqüências dos cenários acidentais foram calculadas somente para aquelas


hipóteses cujas substâncias (tóxicas e inflamáveis) são passíveis de modelagem
matemática, o que permite traduzir a conseqüência em termos de distâncias
vulneráveis a partir do local de ocorrência.

4.3.1.2.3 Estimativas de Freqüências e Avaliação de Riscos

A estimativa de freqüências de eventos e de cenários acidentais e o cálculo de riscos


individual e social são realizados para os casos em que as distâncias atingidas pelos
efeitos físicos decorrentes dos eventos acidentais extrapolem os limites do
empreendimento.

4.3.1.2.4 Diretrizes para o Programa de Gerenciamento de Riscos

Para os riscos avaliados neste EAR foram apresentadas as diretrizes gerais para a
elaboração de um Plano de Gerenciamento de Riscos e Ações de Emergência– conforme
definido na Norma CETESB P 4.261, Manual de Orientação para Elaboração de Estudos
de Análise de Riscos, de maio de 2003, validada em novembro de 2003.

Para a fase de implantação do empreendimento foram identificadas ações preventivas


de controle e/ou mitigadoras, considerando os perigos associados às atividades
inerentes à indústria da construção.

O desenvolvimento pleno de PGR e PAE nesta fase do empreendimento não é aplicável,


pois as informações necessárias para a sua elaboração só serão geradas no final da fase
de montagem eletromecânica da Mina Apolo, quando da emissão da Licença de
Operação (LO).

______________________________________________________________________________________
258
4.3.2 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O descritivo das operações, atividades e características do empreendimento foi descrito
anteriormente no item 4.0.

4.3.3 ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS E RISCOS (APR)


A Análise Preliminar de Perigos e Riscos (APR) é uma técnica de identificação de perigos
e classificação de riscos originada de programas de segurança militar americanos,
adaptados para instalações industriais em geral.

O objetivo desta análise é reconhecer os perigos previamente, atuando preventivamente,


reduzindo tempo e custos no planejamento e implantação de plantas industriais.
Também é comum aplicar estes procedimentos em instalações já existentes, efetuando
possíveis correções e adequando os níveis de segurança do processo e riscos ambientais
às normas e padrões nacionais e internacionais.

A APR não impede que seja realizada outra avaliação de perigos, ao contrário, ela é
precursora para outras análises posteriores.

Na Análise Preliminar de Perigos e Riscos (APR) devem ser avaliados, no mínimo e


onde aplicável, os seguintes itens:
Revisão de segurança em unidades similares;
Avaliação das fontes de energia e utilidades da unidade;
Verificação de perigos ambientais externos tais como temperaturas extremas,
choques mecânicos, ruídos, descargas elétricas, empreendimentos vizinhos,
rodovias e acessos, etc.;
Identificação dos requisitos de segurança, em relação ao pessoal envolvido, meio
ambiente e substâncias manipuladas;
Identificação dos sistemas de segurança e das interfaces entre os subsistemas
componentes. Isto inclui as incompatibilidades entre materiais, interferências
eletromagnéticas, iniciação de fogo e explosão e controles de hardware e software;
Análise dos procedimentos operacionais, inspeção, testes, manutenção e
procedimentos de emergência para perigos decorrentes destas atividades;
Análise dos equipamentos principais da Unidade, que são vitais ao funcionamento
do sistema, incluindo estocagem, arranjo, check-list, testes de componentes, cuja
falha redunda em perigos. Estes perigos podem ser incêndios e vazamentos de
inflamáveis, tóxicos e corrosivos;
Análise das interações elétricas e instrumentação de controle e intertravamento das
subunidades;
Análise de sistemas específicos de segurança de processos, tais como
redundâncias, intertravamentos, falha de forma segura, sistemas de supressão de
fogo e explosão, sistemas de proteção individual e coletivo, ventilação e ruídos.

4.3.3.1 Execução da Análise

Na APR devem ser observadas as seguintes etapas:

______________________________________________________________________________________
259
A. Estabelecimento de uma equipe de pessoas envolvidas entre a empresa contratada
para condução do processo e pessoal de operação, manutenção, segurança e projeto
da unidade a ser analisada;

B. Exame do arranjo geral do empreendimento, fluxogramas de processo e diagramas,


descritivos operacionais da mina e da usina de beneficiamento;

C. Avaliação dos descritivos / manuais de operação, inspeção e manutenção e


dispositivos de segurança;

D. Avaliação da periculosidade das substâncias envolvidas e as operações de


recebimento, estocagem, transferência para o processo de tratamento dos efluentes
(se houver necessidade);

E. Revisão de campo dos fluxogramas e demais documentos, para que sejam


considerados atualizados (as built).

A metodologia estabelece um conjunto mínimo de informações a serem levantadas


dependendo do sistema considerado e quando disponíveis durante a análise:

1. Nomenclatura de engenharia do sistema, subsistema ou parte sob análise;

2. Modo de operação normal;

3. Modos de falha;

4. Probabilidade estimada de falha;

5. Descrição do perigo sob análise;

6. Descrição das causas deste perigo;

7. Conseqüências prováveis deste evento perigoso;

8. Categoria de severidade e freqüência do evento perigoso;

9. Recomendações de controle - existentes e a serem implantadas;

10. Outros - Normas técnicas, procedimentos, códigos, standards.

4.3.3.2 Critérios de Freqüência e Severidade

A freqüência e severidade dos eventos perigosos são classificados de acordo com


critérios estabelecidos no procedimento Vale Nº PRO-00032-DIAT (Revisão: 01-
27/12/2005), que permitem avaliar e classificar o seu risco.

Estes critérios devem ser aplicados durante as reuniões de APR, conforme a Tabela 51:
Categorias de Freqüência dos Cenários Acidentais e a Tabela 52: Categorias de
Magnitude das Conseqüências dos Cenários .

______________________________________________________________________________________
260
Tabela 51: Categorias de Freqüência dos Cenários Acidentais

Faixa de Freqüência
Categoria Denominação Descrição
(por ano)

Esperado ocorrer várias vezes


durante a vida útil do
A Freqüente 10-2< F<=10
empreendimento. Chance de até 10
ocorrências por ano.
Esperado ocorrer pelo menos uma
vez durante a vida útil do
B Provável 10- 3< F<= 10- 2 empreendimento. Chance até
1/100 de ter uma ocorrência por
ano.
Pouco provável de ocorrer durante a
vida útil do empreendimento.
C Pouco Provável 10- 4< F<= 10- 3
Chance até 1/1. 000 de ter uma
ocorrência por ano.
Tecnicamente possível, porém com
chances remotas de ocorrer
D Remota 10-6< F<=10- 4 durante a vida útil do
empreendimento. Chance até 1/10.
000 de ter uma ocorrência por ano.

Tabela 52: Categorias de Magnitude das Conseqüências dos Cenários

Categoria Denominação Descrição / Características

Incidentes operacionais que podem causar indisposição ou


mal estar ao pessoal e danos insignificantes ao meio
I Desprezível
ambiente e equipamentos (facilmente reparáveis e de baixo
custo). Sem impactos ambientais.
Com potencial para causar ferimentos ao pessoal, pequenos
danos ao meio ambiente ou aos equipamentos /
II Marginal
instrumentos. Redução significativa da produção. Impactos
ambientais restritos ao local da instalação e controlável.
Com potencial para causar uma ou mais vítimas fatais ou
grandes danos ao meio ambiente ou às instalações. Exige
III Crítica
ações corretivas imediatas para evitar seu desdobramento
em catástrofe.
Com potencial para causar vítimas fatais. Danos
IV Catastrófica
irreparáveis (custo/ tempo) às instalações.

Uma vez classificadas a freqüência e a severidade dos eventos perigosos, é possível


então verificar a tolerabilidade do risco de cada evento, através de uma matriz de
classificação de riscos, conforme apresentada na Tabela 53: Matriz de Classificação e
Valoração de Risco .

______________________________________________________________________________________
261
Tabela 53: Matriz de Classificação e Valoração de Risco

Freqüência
Magnitude
D C B A

IV Médio Médio Crítico Crítico


III Não Crítico Médio Médio Crítico
II Não Crítico Médio Médio Médio
I Não Crítico Não Crítico Não Crítico Médio

Os cenários acidentais são assim classificados em três níveis de risco:

Crítico: Grande magnitude que requer ação imediata, e medida mitigadora


imprescindível;
Médio: Média magnitude que requer ação de custo e benefício, e medida mitigadora
necessária;
Não Crítico: Pequena magnitude que requer ação com custo baixo e ação mitigadora
desejável.

As análises de APR serão realizadas considerando as Fases de Implantação e Operação


do empreendimento. Cada uma destas fases possui um conjunto de operações que
serão considerados como subsistemas na avaliação em estudo.

As planilhas de APR das fases de implantação e Operação, completas, são apresentadas


no Anexo 1 deste relatório.

4.3.3.3 Hipóteses e Cenários Identificados na Fase de Implantação e


Operação

Neste estudo foram identificados os cenários acidentais classificados em categorias de


severidade Crítica (III) e Catastrófica (IV):

Hipótese 01 – HIP 01 - Detonação acidental de mistura de nitrato de amônia e óleo


(ANFO);

Hipótese 02 – HIP 02 - Vazamento de amina nas operações de descarregamento,


estocagem e preparação de solução para flotação;

Hipótese 03 – HIP 03 - Vazamento de óleo diesel do tanque de 250m³ nas operações de


descarga e estocagem;

Hipótese 04 – HIP 04 - Ignição em fase vapor do tanque de óleo diesel de 250m3;

Hipótese 05 – HIP 05 - Vazamento de gasolina do tanque de 15m³ nas operações de


descarga e estocagem;

Hipótese 06 – HIP 06 - Ignição em fase vapor do tanque de gasolina de 15m3;

Hipótese 07 – HIP 07 - Vazamento no tanque de CO2 líquido;

Hipótese 08 – HIP 08 - Vazamento de óleo diesel na operação de abastecimento das


locomotivas na pêra ferroviária.

______________________________________________________________________________________
262
4.3.4 AVALIAÇÃO DE CONSEQUÊNCIA E VULNERABILIDADE
4.3.4.1 Identificação das Tipologias Acidentais e Arvore de Eventos

4.3.4.1.1 Eventos Selecionados

As hipóteses acidentais selecionadas para este estudo baseiam-se nos eventos


iniciadores e suas conseqüências, listados nas planilhas de APR (Anexo 1), durante a
identificação dos principais perigos nas atividades referentes às operações da mina, da
usina de beneficiamento e do carregamento de vagões.

O primeiro evento iniciador a ser avaliado neste estudo quantitativo de riscos origina-se
da perda de contenção de líquido perigoso, decorrente de ruptura de bocais, tubulações
e válvulas associadas do(s) tanque(s) de Óleo Diesel e Gasolina. As tipologias associadas
a este tipo de hipótese acidental, considerando os tipos de produtos envolvidos são:
Incêndio em poça, flash fire e UVCE (unconfined vapor cloud explosion).

Um segundo evento acidental, associado ao Óleo Diesel e Gasolina, é a ignição da fase


vapor destes produtos nos tanques estacionários de abastecimento de máquinas,
veículos e preparação do ANFO, todos localizados na área da usina de beneficiamento e
mina, tanto na etapa de implantação quanto na etapa de operação.

O terceiro evento iniciador a ser avaliado no estudo quantitativo de riscos origina-se da


detonação acidental ou não do nitrato de amônio, utilizado na fabricação de ANFO,
explosivo que é a mistura do nitrato com óleo.

Estas explosões podem ocorrer durante o manuseio, estocagem ou transporte até as


frentes de utilização, nas operações de desmonte de rochas para túneis e serviços de
detonação em geral.

O quarto evento iniciador a ser avaliado no estudo de conseqüências está relacionado


ao vazamento de amina do tanque de estocagem e as tipologias associadas a este tipo
de hipótese acidental, considerando o tipo de produto envolvido, são: incêndio em poça,
flash fire e UVCE.

O quinto evento iniciador a ser avaliado é o vazamento de CO2, estocado em fase líquida
a baixa temperatura e alta pressão. A tipologia associada é a expansão e dispersão do
CO2 gasoso, formando nuvem tóxica, pois há redução drástica do oxigênio presente na
nuvem.

A Figura 82 mostra a Árvore de Evento (AE) desenvolvida para a identificação dos


cenários acidentais gerados a partir do evento inicial “Vazamento de óleo diesel e
gasolina a partir da ruptura de tanque”.

A Figura 83 mostra a Árvore de Evento (AE) desenvolvida para a identificação dos


cenários acidentais gerados a partir do evento inicial “Vazamento de óleo diesel,
gasolina e amina a partir da ruptura de tubulação”

A partir dos eventos iniciais, conforme citado acima, observam-se três eventos
intermediários: “Ignição Imediata”, “Ignição Retardada” e “Condição de explosão”.

______________________________________________________________________________________
263
Figura 82: Árvore de Eventos-Vazamento de Liquido Inflamável (Óleo Diesel e Gasolina) devido Ruptura de
Tanque

Figura 83: Árvore de Eventos-Vazamento de Liquido Inflamável (Óleo Diesel, Gasolina e Amina) devido
Ruptura de Tubulação

A Figura 84 mostra a árvore de eventos desenvolvida para a identificação de cenários


acidentais gerados a partir do evento inicial “Ignição de nitrato de amônio”.

A partir do evento inicial, conforme citado acima, observam-se três eventos


intermediários: “Ignição Imediata”, “Ignição Retardada” e “Condição de explosão”.

______________________________________________________________________________________
264
Figura 84: Árvore de Eventos Combustíveis Líquidos – Ignição de Fase Vapor em Tanque

A Figura 85 mostra a árvore de eventos desenvolvida para a identificação de cenários


acidentais gerados a partir do evento inicial “Ignição de nitrato de amônio”. A partir do
evento inicial, conforme citado acima, observam-se três eventos intermediários: “Ignição
Imediata”, “Ignição Retardada” e “Condição de explosão”.

Figura 85: Árvore de Eventos– Ignição de Nitrato de Amônio

A Figura 86 mostra a árvore de eventos desenvolvida para a identificação de cenários


acidentais gerados a partir do evento inicial “Vazamento de CO2”.

______________________________________________________________________________________
265
Figura 86: Árvore de Eventos– Vazamento de CO2

4.3.4.2 Estimativa dos Efeitos Físicos

Uma vez identificadas as hipóteses acidentais para o empreendimento, deve-se realizar


uma estimativa de seus efeitos físicos, baseada em modelos matemáticos, com o
objetivo de obter informações sobre o comportamento do produto vazado no entorno,
bem como, quantificar seus efeitos físicos em termos de radiação (incêndio e flash fire),
sobrepressão (explosão) e concentração tóxica (IDLH).

De acordo com as hipóteses acidentais apresentadas no Item 3.3 deste estudo, existem
eventos que devem ser avaliados e que podem ser consolidados em cenários relativos à:

Incêndio em poça (Poolfire) a partir do vazamento de óleo diesel e gasolina;


Explosão de nuvem de vapor, a partir do vazamento de tanques estacionários de
óleo diesel e gasolina;
Detonação de nitrato de amônio;
Incêndio em poça (Poolfire) a partir do vazamento de amina;
Nuvem tóxica de CO2.

Estes cenários acidentais são simulados através de modelos matemáticos específicos,


que fornecem níveis de radiação térmica, sobrepressões e concentrações de interesse
em diferentes distâncias, a partir da origem do evento. As modelagens matemáticas são
realizadas através do uso do software EFFECTS 4.0, mundialmente reconhecido, e
também através de cálculos manuais, com modelos e equações reconhecidas na
literatura técnica. Estas modelagens envolvem, além dos fenômenos físicos, parâmetros
operacionais do processo, diâmetro da tubulação, pressão de operação, inventário,
dados de projeto do empreendimento, coeficiente de descarga, dados meteorológicos e
características da área do empreendimento.

4.3.4.3 Considerações Gerais para Simulação de Eventos Perigosos


Levantados nas Hipóteses Acidentais

Paras as simulações matemáticas dos efeitos físicos decorrentes de eventos perigosos


envolvendo combustíveis avalia-se sempre o pior caso, ou seja, o maior inventário
vazado. Esta consideração permite que se realize uma análise conservativa das
conseqüências geradas a partir dos cenários acidentais associados com incêndio e
explosão, decorrentes da liberação de substâncias inflamáveis como o óleo diesel e
gasolina. Partindo desta premissa, para as simulações de óleo diesel considerou-se o

______________________________________________________________________________________
266
vazamento do maior inventário, ou seja, o inventário correspondente ao tanque de
armazenagem utilizado na etapa de operação, com capacidade de 250 m3.

Os resultados da simulação realizada a partir deste inventário serão extrapolados para


a análise dos cenários acidentais associados com tanques de armazenagem de óleo
diesel na etapa de implantação que, por possuírem capacidade menor (total de 90m3),
será avaliado de forma conservativa.

Partindo da mesma premissa, as simulações realizadas para o tanque de óleo diesel de


250 m³ também serão extrapolados para os tanques de 25 m3 utilizados na etapa de
operação, apresentando assim uma avaliação conservativa das conseqüências oriundas
dos cenários acidentais associados a estes tanques.

Para a simulação dos cenários acidentais associados ao vazamento de gasolina,


considerou-se o inventário vazado de um tanque de armazenagem de 15 m3, estimado
para a etapa de operação.

Foi considerado a Butilamina como substância referência para simular o vazamento da


amina, com propriedades compatíveis com as aminas comerciais utilizadas na flotação
de minério de ferro. Esta consideração foi adotada, pois não há especificações técnicas
disponíveis sobre a amina utilizada no processo em estudo;

Para o CO2 foi considerado um tanque criogênico de 25 toneladas, sendo obtidas as


condições termodinâmicas (estado físico=líquido; pressão=58,2 bar e temperatura=-
10ºc) obtidas a partir do Diagrama de Fases-o CO2, apresentado no Anexo 6 deste
estudo;

Para os paióis de explosivos foi considerada a carga semanal de consumo de1320 Kg e


uma distância mínima de 120 metros da área do canteiro;

Para a hipótese acidental de ruptura catastrófica do tanque de combustível da


locomotiva, foi considerado todo o inventário do tanque da locomotiva.

Além da determinação dos inventários, são estabelecidas algumas considerações e


premissas para subsidiar os cálculos dos efeitos físicos dos cenários acidentais
identificados. São eles:

4.3.4.3.1 Substâncias

As propriedades físico-químicas do óleo diesel, do nitrato de amônio (estocado em


depósitos-paióis), da gasolina, da butilamina e do CO2, utilizadas para o estudo dos
cenários acidentais, são descritas na Ficha de Informação de Segurança de Produto
Químico – FISPQ, e encontram-se no Anexo 2 deste estudo.

4.3.4.3.2 Cenários Acidentais

Os cenários acidentais Incêndio em Poça (Poolfire), flash fire e UVCE foram modelados
para um vazamento de óleo diesel, gasolina ou amina, considerando a ruptura de
bocais, tubulações e válvulas associados aos tanques de armazenagem.

O cenário de explosão (Multi-Energy) dos tanques de óleo diesel e gasolina foram


considerados a partir da ignição da fase vapor destas substâncias, presentes nestes
tanques.

______________________________________________________________________________________
267
O cenário de explosão dos explosivos foi considerado a partir da detonação do nitrato de
amônio estocado nos paióis e instalação de preparação de ANFO

O cenário de vazamento tóxico de CO2 foi considerado a partir da ruptura de tubos,


válvulas ou bocais, considerando a concentração tóxica equivalente ao IDLH
(Immediatily Dangerous Limit to Health) de 40.000 ppm.

4.3.4.3.3 Topografia

Conforme orientação da Norma CETESB/ P4.261/Maio-2003 o valor de rugosidade do


solo adotado para o empreendimento, a ser utilizado na modelagem dos efeitos físicos,
foi de 0,09 (área rural aberta).

4.3.4.3.4 Tempo de Vazamento

Foi considerado um vazamento de 600 segundos para os tanques estacionários

4.3.4.4 Valores de Referência

Os valores de referência correspondem aos níveis de vulnerabilidade associados aos


efeitos físicos decorrentes dos cenários avaliados, que produzem um determinado tipo
de dano. Estes valores são obtidos através da função Probit, desenvolvida por
Eisenberg, do tipo:

Pr = a + b ln(x) (1)

Onde:

a,b = são constantes relacionados à substância e ao cenário acidental;

x = cnt

Pr = variável aleatória da distribuição gaussiana, com valor médio de 5 e variância 1. No


presente caso, representa uma média da probabilidade de fatalidades.

Com base no exposto acima, os níveis básicos de vulnerabilidade para radiação térmica,
considerados para este estudo são:

Níveis de radiação e concentrações tóxicas correspondentes a 1%, 50% de fatalidade e


distâncias de radiação correspondentes a 1KW/m2 (distância segura) para fins de
definição de áreas de isolamento relativos às ações emergenciais e comunicação interna
e externa.

Os valores de radiação térmica correspondentes aos níveis de fatalidade acima


relacionados foram obtidos para um tempo de exposição de 30 segundos ao efeito físico.

4.3.4.4.1 Distâncias de Interesse

As distâncias de interesse, também denominados de raios de vulnerabilidade, foram


consideradas a partir do ponto de liberação da substância em estudo.

Os níveis de referência para avaliação de radiação térmica e sobrepressão adotados pelo


Banco Mundial (Manual da CETESB P4.261 de Maio de 2003) estão definidos a seguir

______________________________________________________________________________________
268
na Tabela 54: Níveis de radiação térmica até a Tabela 57: Relação entre valores de
sobrepressão e % de letalidade por picos de sobrepressão, duração infinita e morte por
hemorragia pulmonar .

Tabela 54: Níveis de radiação térmica

Tempo de exposição para % de


Radiação Térmica morte (s)
(kW/m2)
1% 50% 99%

1,6 500 1.300 3.200


4,0 150 370 930
12,5 30 80 200
37,5 8 20 50

Os tempos de exposição de 20 e 30 segundos são aqueles adotados internacionalmente


para cálculo do percentual de fatalidades com os seus respectivos níveis e radiação.

Tabela 55: Efeitos dos Níveis de radiação térmica

Radiação
Térmica Características
(kW/m2)

1,0 a 1,6 Radiação suportável sem o uso de roupas protetoras.


Radiação suportável com o uso de roupas protetoras. Mal estar à
4,0 a 5,0
saúde.
12,5 Radiação que provoca queimaduras e perigos á saúde e vida
Radiação que provoca queimaduras letais.
37,5
Perigo à vida.

Tabela 56: Níveis de sobrepressão

Nível de
Características
Sobrepressão (bar)

Sobrepressão que provoca danos graves em prédios,


0,3
estruturas e equipamentos. Perigo à vida.
Sobrepressão que provoca danos reparáveis em prédios e
0,1
estruturas. Perigo à saúde.
Sobrepressão que provoca ruptura total de vidros, podendo
0,03 causar ferimentos por lançamento de estilhaços. Mal estar à
saúde.
Sobrepressão que provoca ruptura em aproximadamente 10%
0,01
dos vidros, com pequena probabilidade de causar ferimentos.

Tabela 57: Relação entre valores de sobrepressão e % de letalidade por picos de sobrepressão, duração
infinita e morte por hemorragia pulmonar

Danos (% de
Sobrepressão (bar)
Letalidade)
1 1,0
50 1,4
99 2,0

______________________________________________________________________________________
269
4.3.4.5 Condições Atmosféricas

Os dados climáticos da área em estudo utilizados para a simulação dos efeitos físicos
estão apresentados na Tabela 58: Dados climáticos .

Tabela 58: Dados climáticos

Parâmetro Valor

250C (dia)
Temperatura média anual
23°C (noite)
Umidade relativa do ar 75%
3 m/s (dia)
Velocidade média do vento
2 m/s (noite)

Termo de Referência da CETESB P4.261 DE Maio de 2003

4.3.4.6 Metodologia e Modelo de Cálculo

4.3.4.6.1 Modelo de Cálculo-Óleo Diesel, Gasolina e Butilamina

Para a avaliação da magnitude das conseqüências das hipóteses acidentais envolvendo


liberação de produtos inflamáveis, identificadas para este empreendimento, foi utilizado
o software EFFECTS 4.0, desenvolvido pela TNO da Holanda.

As simulações das conseqüências destas hipóteses permitiram avaliar o comportamento


da substância a partir de uma liberação instantânea de óleo diesel.

Inicialmente caracterizou-se o sistema a ser estudado, considerando:

Tipo e quantidade da substância envolvida;


Características relacionadas à hipótese acidental, tais como volume do tanque,
temperatura e pressão de processo, entre outras;
Características do vazamento, tal como liberação contínua ou instantânea;
Condições meteorológicas tais como velocidades médias do vento, temperaturas
médias ambiente, umidade relativa do ar e direção predominante do vento;
Concentrações de referência.

A partir desses dados de entrada, realizou-se a estimativa das conseqüências para


todos os cenários acidentais que podem ocorrer na hipótese em estudo, selecionando os
modelos de cálculo mais apropriados. Os modelos utilizados incluíram os seguintes
cálculos, quando pertinente:

Taxa de vazamento;
Nível de radiação térmica devido a incêndio em poça.
Para o cálculo de explosão, devido ignição da fase vapor, deve ser realizado
preliminarmente um cálculo da massa presente na fase vapor e, em seguida, esta
massa deve ser utilizada no modelo MultiEnergy, considerando um confinamento
de 100% e nível de explosão igual a 6 , em uma escala de 1 a 10.

O memorial de cálculo é apresentado no item a seguir.

______________________________________________________________________________________
270
4.3.4.6.1.1 Memorial de Cálculo de Explosão em Fase Vapor de Tanques de
Combustíveis de 15 m³

Para estes produtos inflamáveis, as propriedades mais importantes que determinarão


uma maior conseqüência quando de liberações acidentais são o ponto de fulgor e a
pressão de vapor. Quanto maior a pressão de vapor maior será a evaporação do
material resultando numa chama com maiores dimensões bem como maior calor
irradiado. O ponto de fulgor mostra a facilidade com que o material pode entrar em
ignição.

Já para o estudo da explosão da fase vapor num tanque de armazenamento, a principal


característica que determinará num maior impacto é a pressão de vapor do produto.
Quanto maior a pressão de vapor do produto, maior será a massa de vapor no interior
do tanque e, portanto, maiores serão as distâncias atingidas pela sobrepressão
decorrente da explosão.

A Tabela 59: Propriedades Fisico-Químicas dos produtos inflamáveis armazenados a


seguir apresenta as referidas características dos produtos inflamáveis armazenados.

Tabela 59: Propriedades Fisico-Químicas dos produtos inflamáveis armazenados

Temperatura de Pressão de vapor Ponto de Peso


Produto
ebulição (ºC) a 25°C (mmHg) Fulgor (ºC) Molecular

Óleo Diesel Não disponível Não disponível ≅ 40 120 a 180


Gasolina 60 0,626 < -43 115

4.3.4.6.1.2 Estimativa da Massa de Vapor nos Tanques

Para a realização da estimativa de danos decorrentes da explosão da fase vapor nos


tanques é necessário o conhecimento da massa de produto em fase vapor no seu
interior. Para a determinação desta massa, assumiu-se que os tanques estão 50%
cheios, ou seja, a fase de vapor ocupa 50% do volume total do tanque.

A metodologia de cálculo para obtenção da massa de vapor baseia-se no conceito de que


a quantidade de produto na fase vapor é proporcional à pressão que este vapor exerce à
temperatura de armazenamento (conceito de pressão parcial).

4.3.4.6.1.3 Explosão da Massa de Óleo Diesel na Fase Vapor contida no Tanque

Substância de referência: óleo diesel

* Determinação da fração molar do óleo diesel na fase vapor.

- Pressão de vapor do óleo diesel à 25ºC (temperatura da estocagem) = 0,00581 atm


(Banco de Dados Effects 4.0).

- Pressão atmosférica = 1 atm.

Pv 0,00581
fração..molar = = = 0,00581..ou..0,581%
Patm 1 (2)

______________________________________________________________________________________
271
* Determinação do número de mols total no tanque

PV 1 × 15000
ntotal = = = 613..mols
RT 0,082 × 297,65 (3)

* Determinação do número de mols do óleo diesel na fase vapor

ncumeno = ntotal x fração molar (4)

ncumeno = 613 x 0,00581 = 3,56 mols

* Determinação da massa do óleo diesel

mcumeno = n óleo diesel x Mol do oleo diesel (5)

mcumeno = 3,56x 120,2 x 10-3 = 0,427 kg

Substância de referência: gasolinal

* Determinação da fração molar de gasolina (% de vapores de gasolina no interior do


tanque)

- Pressão de vapor de gasolina à 25ºC = 480 mm Hg

- Pressão atmosférica = 760 mmHg

Pv 480
fração..molar = = = 0,063..ou..63%
Patm 760 (6)

* Determinação do número de moles total na fase vapor

PV 1 × 15000
ntotal = = = 613..mols
RT 0,082 × 298,15 (7)

* Determinação do número de moles de gasolina na fase vapor

ngasolina = ntotal x fração molar (8)

ngasolina = 0,61353 x 0,613 = 0,3761 kmoles

* Determinação da massa de gasolina

mgasolina = ngasolina x molgasolina

magasolina = 0,3761 x115 (9)

mgasolina =43,25 kg

O conjunto de equações matemáticas, desenvolvidas para cada um dos modelos de


cálculo contidos no software EFFECTS 4.0, está disponível no Methods for the
calculation of Physical Effect -Yellow Book- CPR 14-E-1997 TNO-Holanda.

______________________________________________________________________________________
272
4.3.4.6.2 Cálculos de Explosão - Nitrato de Amônio

Para o cálculo da sobrepressão devido à explosão é utilizado o Método1 da equivalência


em TNT, a fim de avaliar a energia de um combustível com massa equivalente à de TNT.
Esta abordagem é baseada na premissa que a explosão de uma massa de um
combustível explode com energia equivalente ao TNT.

A massa equivalente de TNT é estimada usando a seguinte equação:

η × m × ΔH C
mTNT =
ETNT (10)

m TNT = massa de TNT equivalente

η = rendimento da explosão (15%)

m = massa do combustível

ΔHc = energia de explosão

E TNT = energia de explosão do TNT (1120 cal/g = 4686 kJ/kg)

As distâncias para sobrepressão, a partir da massa equivalente de TNT, são estimadas a


partir dos seguintes cálculos:

Calcula-se a sobrepressão de escala, ps, pela equação:

po
ps =
pa (11)

ps = sobrepressão de escala;

po = sobrepressão (0,1 e 0,3 bar);

pa = pressão atmosférica.

Com o valor de ps determina-se a distância de escala, ze, a partir do gráfico da Figura


87.

1
Método referenciado no livro Chemical Process Safety – Fundamentals with Applications de Daniel A. Crowl e Joseph F.
Louvar, 2º ed., Prentice Hall Int. Series, 2001.

______________________________________________________________________________________
273
Figura 87: Correlação entre a distância de escala e a sobrepressão de escala devido à ocorrência de
explosão de TNT
Fonte: Chemical Process Safety, p. 268, 2001.

Com o valor de ze, calcula-se a distância para sobrepressão a partir da equação:

r
ze =
(mTNT )
1
3
(12)

ze = distância de escala;

r = distância a partir do ponto da explosão;

mTNT = massa equivalente de TNT.

4.3.4.7 Dados de Entrada

Os dados de entrada para os cenários acidentais simulados e os respectivos resultados,


são apresentados na Tabela 60: Dados de entrada e na Tabela 61: Resultados das
Simulações .

Tabela 60: Dados de entrada

Parâmetro Valores
Substância Óleo Diesel Gasolina Butilamina

3 m/s (dia) 3 m/s (dia)


Velocidade do vento 3 m/s (dia)
(m/s) 2 m/s 2 m/s
2 m/s (noite)
(noite) (noite)
Categoria de B (dia) B (dia) B (dia)
estabilidade
atmosférica F (noite) F (noite) F (noite)

Umidade relativa do
75 75 75
ar (%)

______________________________________________________________________________________
274
Rugosidade da
0,09 0,09 0,09
superfície do solo
Temperatura
25 25 25
ambiente (oC)
Temperatura do solo
35 35 35
(oC)
Pressão de operação
1 atm 1 atm 1 atm
(bar)
Temperatura de
25 25 25
operação (oC)
Inventário (kg) 250 m3 15 m3 30 m3

Tabela 61: Resultados das Simulações

DISTÂNCIA (m)
HIPÓTESE ACIDENTAL EFEITOS
DIA NOITE
HIP 01-. Detonação acidental de 0,1 bar 101,24 101,24
mistura de nitrato de amônia e óleo Sobrepressão
(ANFO) 0,3 bar 41,69 41,69

HIP 02- Vazamento de amina nas 1% 24,76 26,11


operações de descarregamento, Radiação
estocagem e preparação de solução Térmica 50% 9,91 9,86
para flotação.
HIP 03- Vazamento de óleo diesel do 1% 27,81 28,92
Radiação
tanque de 250m³ nas operações de
Térmica 50% 10,26 11,43
descarga e estocagem
HIP 04- Ignição em fase vapor do 0,1 bar 40,05 42,56
Sobrepressão
tanque de óleo diesel de 250m3 0,3 bar 19,80 21,00
HIP 05- Vazamento de gasolina do 1% 26,61 26,61
Radiação
tanque de 15m³ nas operações de
Térmica 50% 10 10
descarga e estocagem
HIP 06- Ignição em fase vapor do 0,1 Bar 81 81
Sobrepressão
tanque de gasolina de 15m3 0,3 Bar 36,80 36,80
HIP 07- Vazamento do tanque de Distância Mínima 13 9
CO2 líquido IDHL Máxima 29 56
HIP 08- Vazamento de óleo diesel na 1% 17,25 19,3
Radiação
operação de abastecimento das
Térmica 50% 5,6 6,4
locomotivas na pêra ferroviária

Os print outs detalhados das simulações no software EFFECTS 4.0 encontram-se no


Anexo 3.

4.3.4.8 Análise de Vulnerabilidade

Através dos resultados de modelagem dos cenários acidentais são obtidos os raios de
vulnerabilidade que correspondem às distâncias, a partir do ponto de vazamento, para
o quais os efeitos físicos atuam nos níveis de vulnerabilidade estabelecidos.

A partir desses valores podem-se determinar as áreas no entorno do cenário acidental


expostas aos respectivos efeitos físicos avaliados, quando da sua ocorrência. Essas
áreas estão indicadas nos Mapas de Vulnerabilidade apresentado no Anexo 4. É
importante ressaltar que as conseqüências dos vazamentos foram estimadas de modo

______________________________________________________________________________________
275
conservador, uma vez que foi considerado todo 80% inventário do tanque de
combustível.

Também para o nitrato de amônio foi considerada a energia de detonação de toda a


carga existente em um paiol, sendo que a energia de detonação do Nitrato de Amônio é
50% do TNT (referência).

Outro ponto importante é o fato do Risco Social, associado à exposição aos cenários
acidentais avaliados não ser relevante em virtude de não haver população fixa exposta
aos níveis de vulnerabilidade, já que o empreendimento está em área rural e isolada de
populações.

A área de vulnerabilidade no entorno do tanque de CO2 em conseqüência de um


acidente com o tanque é capaz de provocar de fatalidades no plano interno em raio de
5,6 m (50%fatalidades) e 17,5m (1% de fatalidades) entorno do tanque por asfixia,
devido à redução da concentração de O2.

A partir do ponto de vazamento de óleo diesel, há a probabilidade de contaminação do


solo das áreas rurais ao longo das cavas da mina, possuindo apenas como contenção
primária, o sistema de drenagens de águas pluviais.

Deste modo a Vale - APOLO deverá desenvolver ações de emergências específicas para
os cenários acidentais com vazamento de óleo diesel em pontos críticos onde houver
transferência para abastecimento de máquinas e preparação de ANFO.

A butilamina, apesar de seu ponto de fulgor relativamente alto (72°c) e baixa


volatilidade, produz vapores que formam misturas inflamáveis e gases tóxicos de
combustão capazes de provocar fatalidades. A inalação local do produto produz apenas
irritação da vias nasais superiores, cefaléia, tontura e náuseas.

A instalação dos paios de explosivos foi considerada a, pelo menos, 120 metros dos
canteiros, de modo a prover um raio mínimo de segurança, considerando os inventários
de explosivos a serem utilizados durante as obras.

______________________________________________________________________________________
276
4.3.5 ESTIMATIVAS DAS FREQÜÊNCIAS DOS CENÁRIOS ACIDENTAIS
O risco associado a um acidente pode ser estimado quantitativamente como sendo uma
função da freqüência de ocorrência e de suas respectivas conseqüências (efeitos físicos).

O cenário acidental pode ser configurado como uma determinada tipologia acidental
gerada a partir de uma hipótese acidental e das diferentes possibilidades de evolução do
acidente a partir da ocorrência da hipótese. Essa evolução, normalmente desenvolvida
pela técnica de Análise de Árvore de Eventos – AAE depende das várias interferências
que podem existir após a ocorrência da hipótese acidental, como por exemplo, presença
ou não de fontes de ignição, em se tratando de um acidente envolvendo um produto
inflamável, como é o caso dos produtos em questão.

O objetivo da AAE é apresentar, de uma forma esquemática, os cenários passíveis de


ocorrer em conseqüência de uma dada hipótese acidental, considerando as diferentes
possibilidades de evolução do acidente, além de permitir a estimativa das freqüências
de ocorrência dos cenários de interesse. A freqüência esperada de ocorrência do cenário
é referida à um certo intervalo de tempo. Normalmente, considera-se o período de um
ano, de tal modo que o risco é obtido em base anual.

As hipóteses acidentais avaliadas neste estudo quanto aos seus efeitos físicos foram:

Hipóteses acidentais 2, 3, 4, 5, 6 e 8: Vazamento de substância inflamável (óleo


diesel, gasolina e/ou amina) decorrente de ruptura de tanque ou tubulação;
Hipótese acidental 7: Vazamento de substância tóxica (CO2) decorrente de
ruptura de tubulação.

A hipótese de detonação acidental ANFO (Nitrato de amônio) foi considerada a partir do


vazamento acidental de ANFO. Na ausência de dados representativos utilizou-se o dado
de ruptura de tanque, para indicar aperda de contenção desta substância.

A taxa de falha do evento iniciador associado a hipótese foi considerado com sendo a
taxa de falha da ruptura de uma tubulação / tanque, conforme Tabela 62: Taxa de
falha de componente associados à hipótese acidental .

Tabela 62: Taxa de falha de componente associados à hipótese acidental

Evento Taxa de
Referências
iniciador falha/Freqüência (ano-1)

Ruptura de TN0, Purple


1,00E-06 pág. 3.9
tubulação Book, 1999(3)

Ruptura de TN0, Purple


5,00E-06 Pg 4.2
tanque Book, 1999(3)

De acordo com a árvore de eventos apresentada na Figura 82 deste estudo, envolvendo


a liberação de óleo diesel, gasolina e amina, foram adotados os valores das
probabilidades de ignição imediata e retardada relacionados a seguir.

4.3.5.1 Probabilidade de Ignição

A probabilidade de ignição imediata (P1) está relacionada com a reatividade da


substância e o tipo de vazamento, se contínuo ou instantâneo. Uma vez assumido para

______________________________________________________________________________________
277
este estudo que o vapor vazado será tratado como um gás de baixa reatividade tem-se
pelo Purple Book (TNO, p.4.13 e 4.14, 1999) que a sua probabilidade pode ser definida
de acordo com a Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e taxa
de vazamento a seguir.

Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e taxa de vazamento

Taxa de vazamento Probabilidade de ignição

Contínuo Instantâneo Líquido tipo K1(*)


< 10 kg/s < 1000 kg
10 – 100 kg/s 1000 – 10000 kg 0,065
> 100 kg/s > 10000 kg

(*) Líquido inflamável com ponto de fulgor inferior a 210C e pressão de vapor inferior a 1.35 à 50oC
(Substância pura)
Fonte: TNO, Purple book, p. 4.13 e 4.14, 1999

A probabilidade de ignição retardada (P2), por sua vez, é definida a partir do tipo da
fonte de ignição e de sua localização com relação ao ponto de ocorrência do acidente,
conforme indica a tabela a seguir.

Na Tabela 64: Probabilidade de ignição retardada para o intervalo de tempo de um


minuto por fontes de ignição a seguir são apresentadas probabilidades de ignição
retardada segundo o tipo de fonte.

Tabela 64: Probabilidade de ignição retardada para o intervalo de tempo de um minuto por fontes de
ignição

Probabilidade
Fonte Fontes de ignição
ignição retardada
Motor de veículo 0,4
flare 1,0
Fornalha externa 0,9
Fornalha interna 0,45
Caldeira externa 0,45
Pontual Caldeira interna 0,23
Navio 0,5
Navio transportador de produtos inflamáveis 0,3
Barco de pesca 0,2
Trem a diesel 0,4
Trem elétrico 0,8
Linear Linha de transmissão 0,2/100m
Planta química 0,9/site
Área Refinaria 0,9/site
Indústria pesada 0,7/site
Residencial 0,01/pessoas
População
Operários da energia elétrica 0,01/pessoa

Fonte: TNO, Purple book, p.4.19, 1999.

Considerou-se neste estudo uma fonte pontual de ignição retardada relacionada à


presença de veículos na área. Portanto, a probabilidade de ignição retardada (P2)
admitida neste estudo foi de 40%.

______________________________________________________________________________________
278
No caso da dispersão de nuvem de CO2, em caso de vazamento desta substância devido
ruptura da tubulação, considera-se que a probabilidade da nuvem dispersar, sem haver
concentração em nível tóxico, é de 50% (P3), em função da velocidade média dos ventos
adotada.

Dessa forma, tem-se que:

1) O cenário acidental incêndio em poça, decorrente de um vazamento instantâneo


(ruptura de tanque) e ignição imediata, apresenta uma freqüência de ocorrência igual
a:

Fi = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x P1 (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o
tipo e taxa de vazamento )

Fi = 5,0e-06 x 0,065 = 3,25e-07

2) O cenário acidental incêndio em poça, decorrente de um vazamento instantâneo


(ruptura de tanque ) e ignição retardada:

Fir = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x (1-P1) (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo
o tipo e taxa de vazamento ) x P2 (Tabela 64: Probabilidade de ignição retardada para o
intervalo de tempo de um minuto por fontes de ignição )

Fir = 5,0e-06 x 0,94 x 0,4 =1,88e-06

3) O cenário acidental incêndio em poça, decorrente de um vazamento parcial


(ruptura de tubulação) e ignição imediata, apresenta uma freqüência de ocorrência
igual a:

Fi = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x P1 (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o
tipo e taxa de vazamento )

Fi = 1,0e-06 x 0,065 = 6,50e-08

4) O cenário acidental incêndio em poça, decorrente de um vazamento parcial


(ruptura de tubulação) e ignição retardada:

Fir = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x (1-P1) (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo
o tipo e taxa de vazamento ))x P2 (Tabela 64: Probabilidade de ignição retardada para o
intervalo de tempo de um minuto por fontes de ignição )

Fir = 1,0e-06 x 0,94 x 0,4 =3,76e-07

5) Para o cenário de UVCE, decorrente de ruptura do tanque:

Fir = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x P1 (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o
tipo e taxa de vazamento )

Fir = 5,0e-06 x 0,065 =3,25e-07

______________________________________________________________________________________
279
6) Para o cenário de UVCE, decorrente de ruptura da tubulação:

Fir = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ))x P1 (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o
tipo e taxa de vazamento )

Fir = 1,0e-06 x 0,065 =6,50e-08

7) Para o cenário de formação de núvem tóxica, devido ruptura de tubulação:

Fir = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x 0,5 (P3)

Fir = 1,0e-06 x 0,5 = 5e-07

______________________________________________________________________________________
280
4.3.6 ESTIMATIVA DO RISCO SOCIAL E INDIVIDUAL
O risco social representa o risco para um agrupamento de pessoas, situado na
circunvizinhança de uma instalação perigosa, sujeita a eventuais acidentes, cujos
efeitos físicos possam atingir o ponto onde estes agrupamentos (bairros, escolas,
comércio, outras indústrias, etc.) se encontram.

O Risco Individual representa o nível de risco para um determinado indivíduo situado


na circunvizinhança de uma instalação perigosa, sujeita a eventuais acidentes, cujos
efeitos físicos possam atingir o ponto onde este indivíduo se encontra.

O risco social é representado pela curva FN, onde são apresentados em forma gráfica, a
relação entre o número de fatalidades e as freqüências de ocorrência, definindo as
regiões:aceitável, ALARP e inaceitável.

O risco individual imposto por uma instalação é normalmente expresso na forma de


contornos de risco ou curvas de iso-risco. Esses contornos ligam pontos de mesmo nível
de risco individual, fornecendo uma indicação gráfica dos níveis de risco na
circunvizinhança da instalação em estudo.

De acordo como Termo de Referência da CETESB (P4.261 de Maio de 2003), não foi
necessário o cálculo dos Riscos Social e Individual pois as distâncias das
conseqüências estão dentro do empreendimento e não atingem áreas externas.A Mina e
a Usina de Beneficiamento estarão localizadas em áreas muito isoladas há mais de 2
Km de residências isoladas (propriedades rurais) com baixíssima densidade
populacional.

É importante observar que para um vazamento CO2 líquido, as distâncias da nuvem


tóxica formada (13 a 29 m) representam, ao lado da freqüência de falha, um importante
parâmetro para ter-se uma estimativa do “risco interno” deste sistema, visando
desenvolver ações específicas para um futuro Plano de Ação de Emergência. O cálculo
encontra-se em planilha no Anexo 5 deste capítulo.

O cálculo do Nitrato de amônio/ANFO foi calculado também isoladamente, apenas


como referência para o futuro Plano de Emergência. As instalações da mina e as
instalações da Usina de beneficiamento (considerando o carregamento dos vagões)
estarão separadas cerca de 3 Km, sem efeitos de uma parte sobre a outra, ou seja
,podem ser considerados como dois empreendimentos separados.

______________________________________________________________________________________
281
4.3.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente Estudo de Análise de Riscos (EAR), elaborado para operações da mina, da
usina de beneficiamento e do carregamento de vagões Vale-APOLO identificou 08
hipóteses acidentais relevantes passíveis de ocorrer no empreendimento, relacionadas
com vazamentos de óleo diesel, gasolina, Butilamina e CO2 em tanques estacionários,
além de manuseio de explosivos.

A área de vulnerabilidade associada aos cenários acidentais, com probabilidade de até


1% de fatalidade, compreende a área contida num raio máximo de 325 metros,
conforme apresentado nos mapas de vulnerabilidade do Anexo 4 deste estudo.

Não foram estimados os valores de Risco Social e Individual uma vez que não há
população fixa exposta ao longo do empreendimento.

Pode-se concluir a partir dos resultados que os riscos associados aos eventos com
potencial de causar impactos situam-se em níveis considerados toleráveis, quando
comparados aos critérios estabelecidos pela Norma CETESB/P4.261 – Maio 2003.

O valor estimado de Risco Individual para o cenário acidental associado ao vazamento


de CO2 foi 3,38-06/ano, valor este situado dentro dos limites de aceitabilidade de 1 e-5
e 1E-06/ano estabelecido no Termo de Referência da CETESB. Com base neste
resultado, deve-se estabelecer a implantação de recomendações e medidas mitigadoras
com o propósito de manter o risco nos níveis aceitáveis, buscando reduzi-los ao máximo
possível..

Independente dos riscos serem considerados toleráveis e, visando tornar ainda mais
seguras as operações na Mina, Usina de Beneficiamento e Carregamento de vagões,
foram recomendadas medidas de gerenciamento nas reuniões de APR. Estas medidas,
se implantadas certamente reduzirão ainda mais os riscos, mantendo-os em níveis
aceitáveis durante a operação.

Para os paióis de explosivos, as distâncias de vulnerabilidade obtidas, apesar de


significativas, estão em áreas muito isoladas. Nesse caso cabe à Vale e às empresas
contratadas aplicar os procedimentos de segurança individual e gerenciamento de
riscos das operações de transporte, estocagem e manuseio de nitrato de amônio e
produção de ANFO.

4.3.7.1 Análise e Medidas de Gerenciamento dos Perigos Identificados na APR

De modo geral, podem ser apontadas as seguintes recomendações, oriundas da APR:

Desenvolver instruções de emergência para cenários acidentais com óleo diesel,


gasolina, butilamina, CO2 e nitrato de amônio;
Estabelecer Plano de Inspeção e Manutenção para os tanques de amina e CO2;
Rever o layout da instalação do tanque de CO2, mantendo-o a pelo menos 20
metros de outras instalações, em local com baixa circulação de pessoas;
Desenvolver e aplicar Plano de Gerenciamento de Riscos e instruções de
emergência.

______________________________________________________________________________________
282
Estas recomendações envolvem um conjunto de ações preventivas, que visam reduzir as
probabilidades de eventos indesejáveis e suas conseqüências, bem como ações
emergenciais para combate e controle do cenário acidental.

A implantação destas ações, dentro de um plano de gestão de riscos, deve ser avaliada
de acordo com a categoria de severidade das hipóteses acidentais identificadas, sendo
os cenários acidentais catastróficos, aqueles com prioridade de gerenciamento, seguidos
dos cenários acidentais críticos.

______________________________________________________________________________________
283
5 REQUISITOS LEGAIS APLICÁVEIS

5.1 INTRODUÇÃO

Os recursos minerais constituem bens da União e sua exploração só pode ser efetuada
mediante autorização ou concessão do Poder Público Federal, no interesse nacional,
como prevê o artigo 176 da Constituição Federal.

Ao outorgar a concessão de lavra, a União considera que a atividade minerária atende


ao interesse nacional e reveste-se, portanto, das características de utilidade pública
prevista na letra "f" do art. 5º do Decreto Lei nº 3365/41.

A lavra e o beneficiamento mineral constituem atividades modificadoras do meio


ambiente e, por esta razão, devem se subordinar às exigências e obrigações decorrentes
do ordenamento jurídico vigente no país que dispõe sobre a proteção do meio ambiente
e sobre a utilização racional dos recursos naturais.

Este capítulo visa analisar os principais aspectos da legislação ambiental aplicável ao


propósito do presente projeto (Projeto Mina Apolo), de forma a avaliar a adequação e a
compatibilidade de exploração de minério de ferro às normas legais pertinentes. Além
desta análise institucional e legal, consta do presente trabalho o levantamento da
legislação aplicável, em forma de planilha que contem a indicação dos respectivos textos
legais. Para este fim, foi utilizado como metodologia a organização político-
administrativa do Brasil, dividida nas três esferas do Poder (Federal, Estadual e
Municipal) e na distribuição de suas competências para legislar fixadas na Constituição
Federal.

A propósito do tema cabe analisar questões de suma importância e que demonstram a


preocupação do legislador com a exploração de recursos minerais.

O Princípio 15 da Declaração do Rio de Janeiro/ECO 92) estabeleceu: “Para proteger o


meio ambiente, medidas de precaução devem ser largamente aplicadas pelos Estados,
segundo suas capacidades. Em caso de risco de danos graves ou irreversíveis, a
ausência de certeza científica absoluta não deve servir de pretexto para procrastinar a
adoção de medidas visando a prevenir a degradação do meio ambiente”.

Por outro lado, o princípio do Desenvolvimento Sustentável, também estabelecido em


diversas oportunidades na “Declaração do Rio de Janeiro/92”, objetiva que a proteção
ao meio ambiente seja considerada como parte integrante do desenvolvimento
econômico. Por isso nas atividades de mineração, a adoção do referido princípio tem
apresentado conseqüências mais eficazes, visando assegurar que as concessões
necessárias à exploração de recursos minerais sejam realizadas de forma mais rígida.

5.2 COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE MEIO AMBIENTE

De acordo com o artigo 18 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a


organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos.

_____________________________________________________________________________________
284
De acordo com o texto constitucional, a União Federal reserva para si a competência
privativa de legislar sobre algumas matérias, inclusive, "jazidas, minas, outros recursos
minerais e metalurgia" (CF, art. 22, XII). Dentro, ainda, da técnica utilizada pela
Constituinte na distribuição da competência, foi atribuída à União, aos Estados e ao
Distrito Federal, com exclusão do Município, a competência para legislar sobre algumas
matérias, dentre as quais se destacam: florestas, caça, pesca, fauna, conservação da
natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle
da poluição; proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.

De acordo com o Princípio da Hierarquia das Normas Jurídicas e com o estabelecido na


CR/1988, a competência da União limita-se a estabelecer normas gerais, podendo os
Estados legislar complementarmente. Caso não existam normas federais que versem
sobre essas matérias, os Estados exercem a competência legislativa plena, porém nunca
estas podendo contraria a Carta Magna.

Além dessa repartição constitucional de competências, foram atribuídas pelo artigo 23


da Constituição Federal algumas obrigações em comum entre a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, das quais se destacam: proteger o meio ambiente e
combater a poluição em qualquer das suas formas; preservar as florestas, a fauna e a
flora; registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e
exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios. Em decorrência desta
norma constitucional, o Município deve proteger o meio ambiente e somente pode impor
aos atores sociais normas de conduta através de lei, decorrendo sua competência para
legislar sobre essa matéria.

5.3 LEGISLAÇÃO FEDERAL

No âmbito da Legislação Federal sobre o Meio Ambiente, surge em primeiro plano a


Constituição Federal e, em segundo, a legislação infraconstitucional composta por leis
ordinárias e legislação complementar (Decretos, Resoluções, Portarias).

5.3.1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL


O ordenamento jurídico do país está fundamentalmente consubstanciado na
Constituição Federal, promulgada em 1988, a qual determina o princípio da
supremacia do interesse público sobre o privado. O exercício dos direitos individuais é
condicionado ao bem estar social. Assim, a estrutura jurídica da proteção do meio
ambiente decorre do princípio consagrado no artigo 225 da Constituição Federal, pelo
qual "todos têm direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e a
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações".

Após definir o meio ambiente como de interesse público, o texto constitucional


determina ao Poder Público a obrigatoriedade de "exigir”, na forma da lei, para
instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação
do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, o qual deve ser dado
publicidade (CF, art. 225, IV). Dessa maneira, a atividade de mineração é considerada,
nos termos da legislação ordinária, como "atividade causadora de significativa
degradação do meio ambiente". No mesmo artigo 225, parágrafo 2º, a Constituição

_____________________________________________________________________________________
285
estabelece ao setor da mineração a obrigação de "recuperar o meio ambiente degradado,
de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei".

Com relação às sanções administrativas e penais, o parágrafo 3º do artigo 225 da


Constituição Federal estabeleceu que "as condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar o dano".

Ressalte-se que o exercício da atividade de mineração está sujeita, também, a outras


limitações impostas pela Carta Constitucional, relacionadas ou não com a proteção
ambiental. Dessa forma, o artigo 20, em seus incisos IX e X, estabelece que são bens da
União os recursos minerais, inclusive os do subsolo, além das cavidades naturais
subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos.

A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece ainda em seu artigo 176


que as jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais constituem propriedade
distinta da propridade do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento,
pertencendo à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

5.3.2 POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE


A Política Nacional do Meio Ambiente é definida pela Lei nº 6.938, de 31/08/81 e pelo
Decreto nº 99.274/90, sendo que o segundo regulamenta a primeira. As normas dessa
legislação contêm os instrumentos básicos da Política Nacional do Meio Ambiente,
tendo como objetivo principal compatibilizar desenvolvimento econômico-social com a
preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.

Os pontos principais da Política Nacional do Meio Ambiente foram fixados nesses textos
legais e constituem os alicerces dessa política, destacando-se dentre estes o
estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; a avaliação dos impactos
ambientais; o licenciamento e a revisão das atividades efetivas ou potencialmente
poluidoras e o Cadastro Técnico Federal de Atividades.

Visando estabelecer uma Política Nacional do Meio Ambiente concisa através de normas
que garantam a preservação do meio ambiente, o Poder Exceutivo, através de seu
representante, estabelece o Decreto-Lei n° 98.973 em 21 de fevereiro de 1990, o qual
Regulamenta o Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos. Este Regulamento
introduz diretrizes para o transporte de produtos perigosos, sendo estes estabelecidos
através de portaria do Ministério do Transporte.

O conceito de meio ambiente é definido, de acordo com o artigo 3º da Lei nº 6.938/81,


como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" e a poluição como
a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente possam prejudicar a saúde, a segurança e o bem estar da população,
criando condições adversas as atividades sociais e econômicas, além de afetar
desfavoravelmente a biota.

A Lei nº 6.938/81 e seu Regulamento consagram como um dos instrumentos da Política


Nacional do Meio Ambiente o licenciamento de atividades potencialmente poluidoras.
Foi estabelecida nessa legislação a obrigatoriedade de prévio licenciamento para a
_____________________________________________________________________________________
286
construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidoras,
bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental. A
avaliação de impacto ambiental constitui um dos instrumentos da Política Nacional do
Meio Ambiente e foi estabelecido que o licenciamento das atividades potencialmente
poluidoras dependeria da elaboração de estudos de impacto ambiental, de acordo com
critérios a serem estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Por sua vez, a lei 6.766 de 12 de dezembro de 1979 dispõe que é de responsabilidade
dos Estados disciplinar a aprovação pelos Municípios de loteamentos e
desmembramentos quando estiverem localizados em áreas de interesses especiais,
como as de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e
arqueológico, assim definidas por legislação estadual ou federal.

A estrutura do Sistema Nacional do Meio Ambiente encontra-se detalhada no artigo 3º


do Decreto nº 99.274, de 06/06/90. Em seu artigo 7º, II, o referido Decreto concede ao
Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, órgão consultivo e deliberativo,
composto por representantes do governo e da sociedade civil, dentre outras atribuições
a de "baixar as normas de sua competência necessárias à execução e implementação da
Política Nacional do Meio Ambiente". O órgão executor das decisões do CONAMA é o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA.

Por sua vez, em 02 de maio de 1994 foi promulgada a lei n° 8.876, a qual autoriza o
Poder Executivo a instituir como Autarquia o Departamento Nacional de Produção
Mineral (DNPM). A autarquia DNPM terá como finalidade promover o planejamento e o
fomento da exploração e do aproveitamento dos recursos minerais, e superintender as
pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar
e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional.

Complementando a legislação ambiental sobre o licenciamento, a Lei nº 9.985, de


18/07/2000, que trata do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza,
determina que nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de
significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente,
com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, o
empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidade de
conservação do Grupo de Proteção Integral, de acordo com o disposto neste artigo e no
regulamento desta Lei. O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para
esta finalidade não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a
implantação do empreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão ambiental
licenciador, de acordo com o grau de impacto ambiental causado pelo empreendimento.
Na área de influência do empreendimento existem nove unidades de conservação de uso
sustentável, sendo duas áreas de proteção ambiental e sete reservas particulares do
patrimônio natural, a qual constiui uma área privada, gravada com perpetuidade, com
o objetivo de conservar a diversidade biológica. Além destas Unidades de Uso
Sustentável, existem quatro Unidades de Proteção Integral, sendo duas estações
ecológicas estaduais, um parque estadual e um parque natural municipal.

Ao órgão ambiental licenciador compete definir as unidades de conservação a serem


beneficiadas, considerando as propostas apresentadas no EIA/RIMA e ouvido o
empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a criação de novas unidades de

_____________________________________________________________________________________
287
conservação. Através dessa legislação foram previstas, ainda, as penalidades
administrativas aplicáveis por descumprimento de seus dispositivos.

Regulamentando artigos da referida Lei nº 9.985, o Decreto 4.340 de 22 de agosto de


2002 determina os procedimentos para a criação de unidades de conservação, os
limites, o plano de manejo, a compensação por significativo impacto ambiental, o
reassentamento das populações tradicionais, dentre outros.

Juntamente com o Decreto 4.340/2002, no mesmo dia, em 22 de agosto de 2002, foram


instituídos princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional da
Biodiversidade. A Política Nacional da Biodiversidade, estabelecida pela lei 4.339/2002,
tem como objetivo geral a promoção, de forma integrada, da conservação da
biodiversidade e da utilização sustentável de seus componentes, com a repartição justa
e eqüitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos, de
componentes do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais associados a
esses recursos. A Política Nacional da Biodiversidade reger-se-á por 20 princípios,
dentre os quais podemos destacar: todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se, ao Poder Público e à coletividade, o dever de defendê-lo e de preservá-lo
para as presentes e as futuras gerações; e, os objetivos de manejo de solos, águas e
recursos biológicos são uma questão de escolha da sociedade, devendo envolver todos
os setores relevantes da sociedade e todas as disciplinas científicas e considerar todas
as formas de informação relevantes, incluindo os conhecimentos científicos, tradicionais
e locais, inovações e costumes.

O Decreto n° 6.848 de 14 de maio de 2009 altera e acrescenta dispositivos do decreto


acima referido, visando regulamentar a compensação ambiental. O IBAMA estabelecerá
o grau de impacto a partir do EIA/RIMA, ocasião em que considerará, exclusivamente,
os impactos ambientais negativos. O impacto causado será levado em conta apenas
uma vez no cálculo, contendo os indicadores do impacto gerado pelo empreendimento e
as características do ambiente a ser impactado.

De acordo com este decreto, não serão incluídos no cálculo da compensação ambiental
os investimentos referentes aos planos, projetos e programas exigidos no procedimento
de licenciamento ambiental para mitigação de impactos, bem como os encargos e custos
incidentes sobre o financiamento do empreendimento, inclusive os relativos às
garantias, e os custos com apólices e prêmios de seguros pessoais e reais. Uma
particularidade desta compensação ambiental é que a mesma poderá incidir sobre cada
trecho nos empreendimentos em que for emitida a licença de instalação por trecho.

Quanto a este Decreto 6.848 cabe dizer que da decisão do cálculo da compensação
ambiental caberá recurso no prazo de dez dias, conforme regulamentação a ser definida
pelo órgão licenciador. Este recurso deverá ser dirigido à autoridade que proferiu a
decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à
autoridade superior. Contudo, o órgão licenciador deverá julgar o recurso no prazo de
até trinta dias, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

No que tange à produção de ruídos relativos ao empreendimento, a NBR (ABNT)


nº10.151 Construção Civil de 30 de junho de 2000 fixa as condições exigíveis
para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, independente da
existência de reclamações. Esta norma especifica um método para a medição de
_____________________________________________________________________________________
288
ruído, a aplicação de correções nos níveis medidos apresenta características
especiais a uma comparação dos níveis corrigidos com um critério que leva em
conta vários fatores. O método de avaliação envolve as medições do nível de
pressão sonora equivalente(LAeq), em decibéis ponderados em “A”, comumente
chamado de dB(A).

Por fim, a Agência Nacional de Transporte Terrestres põe em vigor a resolução nº 420 de
12 de fevereiro de 2004, a qual aprova as Instruções Complementares ao Regulamento
do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, sendo esta resolução consolidada com
as alterações introduzidas pelas Resoluções nº 701, nº 1.644 e nº 2.657 da ANTT.

Para o transporte de produtos perigosos ou cargas tóxicas deverão ser atendidas as


disposições da Resolução nº 420/2004, expedida pela Agência Nacional de Transportes
Terrestres – ANTT, bem como as previstas no Decreto nº 98.973/90 que se refere ao
Regulamento do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos). Com relação ao
transporte de produtos perigosos deve também ser observado o que dispõe a Resolução
CONAMA nº 001-A/86, como exposto posteriormente.

Pela Portaria Conjunta do IBAMA nº 259 de 7 de agosto de 2009 fica obrigado o


empreendedor a incluir no Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de
Impacto Ambiental -EIA/RIMA, capítulo específico sobre as alternativas de tecnologias
mais limpas para reduzir os impactos na saúde do trabalhador e no meio ambiente,
incluindo poluição térmica, sonora e emissões nocivas ao sistema respiratório.
Seguindo os mesmos preceitos, no âmbito do seu Programa Básico Ambiental-PBA,
exigido para obtenção da Licença de Instalação, o empreendedor deverá propor
programa específico de Segurança, Meio Ambiente e Saúde- SMS do trabalhador e no
âmbito do seu Programa de Gestão Ambiental, o empreendedor deverá obrigatoriamente
informar e esclarecer as condicionantes estabelecidas na Licença de Instalação,
referentes ao SMS, aos trabalhadores, por meio de suas representações.

5.3.3 RESOLUÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE -


CONAMA
Para a regulamentação e implementação da Política Nacional do Meio Ambiente, o
Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA aprova normas sob a forma de
Resoluções. A implantação das atividades potencialmente poluidoras submete-se a
normas expedidas por aquele Conselho, devendo ser ressaltadas as que se seguem.

5.3.3.1 Resolução CONAMA nº 001, de 23/01/86

Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para o Estudo de Impacto Ambiental -
EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, para as atividades
modificadoras do meio ambiente, tais como:

I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;

II - Ferrovias;

_____________________________________________________________________________________
289
III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;

(...)

IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;

(...)

XVI- Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares,
em quantidade superior a dez toneladas por dia; (alterado pela RESOLUÇÃO CONAMA
011/1986);

XVII - Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha. ou menores,
neste caso, quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de
importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental.
(incluído pela RESOLUÇÃO CONAMA 011/1986).

Nos termos dessa Resolução, o EIA deve: contemplar todas as alternativas tecnológicas
e de localização de projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto;
identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de
implantação e operação da atividade; definir os limites da área geográfica a ser direta ou
indiretamente afetada pelos impactos, considerando, em todos os casos, a bacia
hidrográfica na qual se localiza; considerar os planos e programas governamentais,
propostos e em implantação na área de influência do projeto e sua compatibilidade.

Cabe ressaltar que o RIMA refletirá as conclusões do EIA. Por força, ainda, do
estabelecido nessa Resolução, o Estudo de Impacto Ambiental deve desenvolver:

I. Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto com completa descrição e


análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a
caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto,
considerando:
9 o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos
minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime
hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas;
9 o meio biótico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as
espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico,
raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente;
9 o meio socioeconômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-
economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e
culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os
recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.
II. Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de
identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis
impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e
adversos), diretos e indiretos, imediatos e a longo prazo, temporários e permantes;
seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a
distribuição dos ônus e benefícios sociais.
III.Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os
_____________________________________________________________________________________
290
equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a
eficiência de cada uma delas.
IV. Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos
impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem
considerados.

5.3.3.2 Resolução CONAMA nº 001-A, de 23/01/86

Dispõe sobre o transporte de cargas perigosas determinando, ao transportador, a


obrigatoriedade de comunicar aos órgãos estaduais de meio ambiente, com
antecedência mínima de 72 horas, da efetivação do referido transporte. Recomenda, aos
órgãos estaduais que definam em conjunto com os órgãos de trânsito, os cuidados
especiais a serem adotados.

5.3.3.3 Resolução CONAMA nº 006, de 24/01/86

Esta resolução fornece instruções para que o empreendedor consiga aprovar os modelos
de publicação de pedidos de licenciamento em quaisquer de suas modalidades, sua
renovação e a respectiva concessão, bem como apresenta os modelos para os
licenciamentos. Urge que o empreendedor siga este padrão para que o processo de
aprovação seja o mais célere possível.

5.3.3.4 Resolução CONAMA nº 09, de 24/01/86

Criar uma Comissão Especial para tratar de assuntos relativos à preservação do


Patrimônio Espeleológico. A Comissão Especial será constituída por representante das
seguintes entidades: Sociedade Brasileira de Espeleologia; Secretaria Especial do Meio
Ambiente; Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal; Governo do Estado de
Minas Gerais; Departamento Nacional de Produção Mineral; Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional; Sociedade Brasileira de Paleontologia; e, Sociedade
Brasileira de Geologia.

5.3.3.5 Resolução CONAMA nº 011, de 18/03/86

Inclui à resolução CONAMA que também os empreendimentos que utilizam derivados


ou produtos similares ao carvão vegetal em quantidade superior a dez toneladas por dia
também precisarão da elaboração de EIA-RIMA, além de estabelcer também precisará
de EIA-RIMA os Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha ou
menores, quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de
importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental.

5.3.3.6 Resolução CONAMA nº 5, de 06/08/87

Esta resolução aprova o Programa Nacional de Proteção ao Patrimônio Espeleológico e


determina que seja incluída na Resolução CONAMA nº. 001/86, a obrigatoriedade de
elaboração de Estudo de Impacto Ambiental nos casos de empreendimento de grande
potencial lesivo ao Patrimônio Espeleológico Nacional.

_____________________________________________________________________________________
291
5.3.3.7 Resolução CONAMA nº 9, de 03/12/87

Regulamenta a realização da Audiência Pública, figura jurídica criada em 1986, quando


da publicação da Resolução CONAMA nº 001/86, que, no parágrafo 2º de seu artigo 11
estabeleceu "ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental e apresentação
do Rima, o órgão estadual competente ou a Sema ou quando couber, o Município
determinará o prazo para recebimento de comentários a serem feitos pelos órgãos
públicos e demais interessados e sempre que julgar necessário, promoverá a realização
de audiência pública para informação sobre o projeto e seus impactos ambientais e
discussão do Rima."

A figura jurídica da Audiência Pública decorre do princípio constitucional da


publicidade dos estudos de impacto ambiental (inciso IV do art. 225) e do princípio da
publicidade dos atos administrativos (art. 37). Seu objetivo é expor aos interessados o
conteúdo do produto em análise contemplado pelo Rima, dirimindo dúvidas e
recolhendo dos presentes críticas e sugestões.

O resultado da Audiência Pública é uma Ata, contendo as críticas e sugestões nela


explicitadas que, juntamente com o EIA/RIMA é remetida à análise e parecer do
licenciador, que irá ou não aprovar o projeto. Estão legitimados para requerer a
realização da Audiência Pública o Poder Executivo, o Ministério Público, entidades civis,
e grupos constituídos de 50 ou mais cidadãos.

5.3.3.8 Resolução CONAMA nº 01, de 16/03/88

Dispõe que o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa


Ambiental tem como objetivo proceder ao registro, com caráter obrigatório, de pessoas
físicas ou jurídicas que se dediquem à prestação de serviços e consultoria sobre
problemas ecológicos ou ambientais, bem como à elaboração do projeto destinados ao
controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.

Vale ressaltar que o IBAMA e os órgãos ambientais somente aceitam, para fins de
análise, projetos técnicos de controle da poluição ou estudos de impacto ambiental,
cujos elaboradores sejam profissionais, empresas ou sociedades civis regularmente
registradas no Cadastro.

5.3.3.9 Resolução CONAMA nº 10, de 14/12/88

Tal resolução discorre sobre as Áreas de Proteção Ambiental (APA). Estas áreas são
unidades de conservação, destinadas a proteger e conservar a qualidade ambiental e os
sistemas naturais ali existentes, visando à melhoria da qualidade de vida da população
local e também objetivando a proteção dos ecossistemas regionais, sendo que as APA`s
terão sempre um zoneamento ecológico-econômico e uma zona de vida silvestre nas
quais será proibido ou regulado o uso dos sistemas naturais. Este zoneamento
estabelecerá normas de uso, de acordo com as condições locais bióticas, geológicas,
urbanísticas, agropastoris, extrativistas, culturais e outras.

É importante destacar que não serão permitidas nas APA`s as atividades de


terraplenagem, mineração, dragagem e escavação que venham a causar danos ou
degradação do meio ambiente e/ou perigo para pessoas ou para a biota. Quando existir
estas atividades estiverem em um raio mínimo de 1.000 (mil) metros no entorno de

_____________________________________________________________________________________
292
cavernas, corredeiras, cachoeiras, monumentos naturais, testemunhos geológicos e
outras situações semelhantes será necessária a prévia aprovação de estudos de
impacto ambiental e de licenciamento especial pela entidade administradora da APA.
Um último aspecto é que qualquer atividade industrial potencialmente capaz de causar
poluição, além da licença ambiental prevista na Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981,
deverá também ter uma licença especial emitida pela entidade administradora da APA.

5.3.3.10 Resolução CONAMA nº 05, de 15/06/89

Instituiu o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar - PRONAR, como um dos


instrumentos básicos da gestão ambiental para proteção da saúde e bem estar das
populações e melhoria da qualidade de vida com o objetivo de permitir o
desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela
limitação dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica com
vistas a uma melhoria na qualidade do ar; o atendimento aos padrões estabelecidos; e,
o não comprometimento da qualidade do ar em áreas consideradas não degradadas.

A estratégia básica do PRONAR é limitar, a nível nacional, as emissões por tipologia de


fontes e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como
ação complementar de controle.

5.3.3.11 Resolução CONAMA nº 01, de 08/03/90

Considerando os problemas dos níveis excessivos de ruído e a deterioração da


qualidade de vida, causada pela poluição, está sendo continuamente agravada,
principalmente nos grandes centros urbanos, estabelece-se que a emissão de ruídos
produzidos no interior do ambiente de trabalho obedecerá às normas do CONTRAM e as
medições devem ser realizadas em consonância com a NBR 10.151 da ABNT.

Os níveis máximos de ruído externo considerados por esta norma técnica recomendável
para conforto acústico são apresentados na Tabela 53 a seguir.

_____________________________________________________________________________________
293
Tabela 65: Limites de Ruídos conforme NBR 10.151

Diurno Noturno
Tipos de áreas
(dB(A)) (dB(A))

Áreas de sítios e fazendas 40 35

Área estritamente residencial urbana ou de


50 45
hospitais ou de escolas

Área mista, predominantemente residencial 55 50

Área mista, com vocação comercial e


60 55
administrativa

Área mista, com vocação recreacional 65 55

Área predominantemente industrial 70 60

Obs.: Caso o nível de ruído preexistente no local seja superior aos relacionados nesta
tabela, então este será o limite.

A reação pública a uma fonte de ruído normalmente só ocorre se for ultrapassado o


limite normalizado, e é tanto mais intenso quanto maior o valor desta ultrapassagem.

Segundo a NBR 10.151, revisão de 1987 (item 3.4.2): “Diferenças de 5dB(A) são
insignificantes; queixas devem ser certamente esperadas se a diferença ultrapassar
10dB(A).” Embora este critério não possua efeito legal, é útil para a qualificação da
magnitude de eventuais impactos negativos de ruído, e servir de base para a priorização
da implantação de medidas corretivas.

Cumpre ressaltar que esses padrões legais referem-se a ruído ambiental, ou seja, que
ocorre fora dos limites do empreendimento em questão. Portanto, os estudos foram
realizados de forma a apontar os níveis de ruído em pontos receptores localizados ao
longo do empreendimento.

_____________________________________________________________________________________
294
Conforme requerido pela norma NBR 10.151, a classificação do tipo de uso e ocupação
do solo nos pontos receptores medidos deve ser realizada por observação local imediata
durante as medições dos níveis de ruído.

Desta forma, a classificação de uso e ocupação nos pontos receptores não representa,
necessariamente, o zoneamento oficial do município, pois freqüentemente a ocupação
real não corresponde a este. Por outro lado, os padrões de ruído são estabelecidos em
função da sensibilidade dos agentes receptores, que estão intrinsecamente relacionados
com o tipo de ocupação existente.

5.3.3.12 Resolução CONAMA nº 03, de 28/06/90

Define e estabelece os padrões de qualidade do ar determinando as concentrações de


poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o
bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e
ao meio ambiente em geral.

Neste item são apresentados os padrões estabelecidos pela legislação da qualidade do ar


vigente no território nacional para a concentração de gases e partículas na atmosfera,
com o objetivo de se obter referências para a análise dos dados primários e secundários,
e concluir-se sobre a qualidade do ar na área estudada.

Para a análise da qualidade do ar é necessário verificar se as concentrações medidas


atendem ou não aos padrões estabelecidos na legislação em vigor.

A Tabela 54 apresenta os padrões para qualidade do ar estabelecido pela Resolução


CONAMA no 03, de 28/06/90.

Tabela 66: Padrões Nacionais de Qualidade do Ar - Resolução CONAMA nº. 03/90

Padrão Padrão
Tempo de primário secundário
Poluente Método de medição
amostragem
μg/m3 ppb μg/m3 Ppb
Partículas totais 24 horas (1) Amostrador de
240 80 150 60
em Suspensão MGA (2) grandes volumes
Dióxido de 24 horas 139 38,2
365 80 100 40 Pararosanilina
Enxofre MAA (3) 30,5 15,3
Monóxido de 1 hora (1) 40.000 35.000 40.000 35.000 Infravermelho não
Carbono 8 horas 10.000 9.000 10.000 9.000 dispersivo
Ozônio 1 hora (1) 160 81,6 160 81,6 Quimioluminescência
24 horas (1)
Fumaça 150 50 100 40 Reflectância
MAA (3)
Partículas 24 horas (1) Separação
150 50 150 50
Inaláveis MAA (3) inercial/Filtração
Dióxido de 1 hora (1) 320 170 101
190 100 Quimioluminescência
Nitrogênio MAA (3) 100 53,2 53,2

(1) Não deve ser excedido mais que uma vez ao ano. (2) Média geométrica anual.(3) Média aritmética anual.

_____________________________________________________________________________________
295
Não existe um padrão para vapores orgânicos totais. A seguir são apresentados os
Índices de Qualidade do Ar – IQAr que permitem classificar a qualidade do ar conforme
metodologia da EPA.

5.3.3.12.1 Índices de Qualidade do Ar - IQAr

Buscando aprimorar os parâmetros de classificação da qualidade do ar, a EPA


estabeleceu índices (PSI - Pollutant Standards Index) que têm por finalidade a divulgação
de dados de qualidade do ar de forma acessível à população em geral.

A partir dos limites dos parâmetros regulamentados pela Resolução CONAMA nº.
03/90, a CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo)
elaborou o Índice de Qualidade do Ar - IQAr que pode ser definido como um sistema
que transforma os valores das concentrações dos poluentes em números
adimensionais, os quais têm uma relação direta com a qualidade do ar de uma dada
região e de fácil divulgação (Boa, Regular, Inadequada, Má, Péssima e Crítica).

Este índice é obtido por meio de uma função linear segmentada, onde os pontos de
inflexão são os padrões de qualidade do ar e é adotado como referência em todo Brasil.

Desta função, que relaciona a concentração do poluente com o valor do índice, resulta
um número adimensional referido a uma escala com base em padrões de qualidade do
ar. Para efeito de divulgação é utilizado o índice mais elevado, isto é, a qualidade do ar
de uma estação é determinada pelo pior caso.

A estrutura do índice de qualidade do ar determinada pelos padrões de qualidade do ar


da legislação brasileira (Resolução CONAMA nº 03, de 28/06/90), estabelece os
seguintes parâmetros: dióxido de enxofre (SO2), partículas totais em suspensão (PTS),
partículas inaláveis (PI ou MP10), fumaça, monóxido de carbono (CO), ozônio (O3) e
dióxido de nitrogênio (NO2), demonstrados na Tabela 55.

Tabela 67: Estrutura do Índice de Qualidade do Ar

PI
SO2 PTS CO O3 NO2
Qualificação Média
Índice Média 24h Média 24h Média 8h Média 1h Média 1h
/ Índice 24h
(µg/m3) (µg/m3) (ppm) (g/m3) (g/m3)
(g/m3)

0-50 Boa 0-80 0-80 0-50 0-4,5 0-80 0-100

51-100 Regular 81-365 81-240 51-150 4,6-9,0 81-160 101-320

101-199 Inadequada 366-800 241-375 151-250 9,1-15,0 161-200 321-1130

200 a 299 Má 801-1600 376-625 251-420 15,1-30,0 201-800 1131-2260

300-400 Péssima 1601-2100 626-875 421-500 30,1-40,0 801-1000 2261-3000

>400 Crítica >2100 >875 >500 >40,0 >1000 >3000

Fonte: Relatório da Qualidade do Ar – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB,


2006.

_____________________________________________________________________________________
296
A partir deste quadro verifica-se que a qualidade do ar somente é considerada BOA se a
concentração dos poluentes for inferior à metade dos limites máximos permitidos na
legislação para CO e O3 para períodos de oito e de uma hora, respectivamente, e inferior
aos padrões primários anuais para material particulado, SO2 e NO2.

Caso as concentrações de CO ou O3 sejam superiores à metade dos seus padrões ou


caso os valores de MP, SO2 e NO2 excedam os seus padrões anuais, a classificação da
qualidade do ar pode variar de REGULAR à CRÍTICA, a depender do valor do IQAr,
conforme apresentado a seguir:

Quando o IQAr é maior que 100 e menor que 200, a qualidade do ar é classificada
como INADEQUADA, e isto somente ocorre quando o padrão legislado é
ultrapassado;
Quando o IQAr é maior que 200 e menor que 300, a qualidade do ar é classificada
como MÁ;
A qualidade do ar é considerada PÉSSIMA quando o IQAr está entre 300 e 400 e é
CRÍTICA quando o IQAr está acima de 400.

5.3.3.13 Resolução CONAMA nº 08, de 06/12/90

Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes no ar (padrões de emissão) para


processos de combustão externa em fontes fixas de poluição com potências nominais
totais até 70 MW (setenta megawatts) e superiores. Trata-se de legislação complementar
à Resolução CONAMA nº 05, de 15/06/89, que instituiu o Programa Nacional de
Controle da Qualidade do Ar - PRONAR. Esse processo de combustão foi definido como
toda a queima de substâncias combustíveis realizadas nos seguintes equipamentos:
caldeiras; geradores de vapor; centrais para a geração de energia elétrica; fornos;
fornalhas; estufas e secadores para a geração de energia térmica; incineradores e
gaseificadores.

5.3.3.14 Resolução CONAMA nº 09, de 06/12/90

Esta resolução dispõe sobre normas específicas do licenciamento ambiental pelo órgão
competente, dos empreendimentos de Extração Mineral classes I, III a IX (Decreto-Lei nº
227, 28 de fevereiro de 1967). Para a pesquisa mineral que envolver o emprego de guia
de utilização, o empreendedor deverá requerer ao órgão ambiental competente a Licença
de Operação para Pesquisa Mineral, apresentando o plano de pesquisa mineral, com a
avaliação do impacto ambiental e as medidas mitigadoras a serem adotadas.

A Licença Prévia deverá ser requerida ao órgão ambiental competente, ocasião em que o
empreendedor deverá apresentar o Estudo de Impacto Ambiental com o respectivo
Relatório de Impacto Ambiental, e demais documentos necessários. O órgão ambiental
após a análise da documentação pertinente, decidirá sobre a concessão da LP.

A Licença de Instalação deverá ser requerida ao órgão ambiental competente, devendo


ser apresentado o Plano de Controle Ambiental - PCA, que conterá os projetos
executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados na fase da LP. Caberá ao
órgão ambiental, após a análise do PCA e da documentação pertinente, decidir sobre a
concessão da LI.

_____________________________________________________________________________________
297
Após a obtenção da Portaria de lavra pelo DNPM e a implantação dos projetos
constantes do PCA, aprovados quando da concessão da Licença de Instalação, o
empreendedor deverá requerer a Licença de Operação, apresentando a documentação
necessária. O órgão ambiental competente, após a verificação da implantação dos
projetos constantes do PCA e a análise da documentação pertinente, decidirá sobre a
concessão da LO. Cabe mencionar que o órgão competente, ao negar a concessão da
Licença, em qualquer de suas modalidades, comunicará o fato ao empreendedor e ao
DNPM, informando os motivos do indeferimento.

5.3.3.15 Resolução CONAMA nº 10, de 06/12/90

Esta resolução dispõe sobre normas específicas do licenciamento ambiental pelo órgão
competente, dos empreendimentos de Extração Mineral classe II.

5.3.3.16 Resolução CONAMA nº 13, de 06/12/90

Estabelece que o órgão responsável por cada Unidade de Conservação, juntamente com
os órgãos licenciadores e de meio ambiente, definirão as atividades que possam afetar a
biota da Unidade de Conservação, observando que nas áreas circundantes das
Unidades de Conservação, num raio de dez quilômetros, qualquer atividade que possa
afetar a biota, deverá ser obrigatoriamente licenciada pelo órgão ambiental competente.
mediante autorização do responsável pela administração da Unidade de Conservação.

5.3.3.17 Resolução CONAMA nº 237 de 19/12/97

Estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental, definindo o objeto das


Licenças Prévia, de Instalação e de Operação e relaciona em seu Anexo I, as atividades
sujeitas a este licenciamento.

Determina que a licença ambiental para empreendimentos e atividades considerados


efetiva ou potencialmente causadores de significativa degradação do meio dependerá de
prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio
ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de
audiências públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação.

5.3.3.18 Resolução CONAMA nº 273 de 08/01/2001

Esta Resolução estabelece diretrizes para o licenciamento ambiental de postos de


combustíveis e sistemas de armazenamento de petróleo e derivados, além de discorrer
sobre a prevenção e controle da poluição.

Determina que a licença ambiental para estes empreendimentos potencialmente ou


parcialmente geradores de acidentes ambientais devem obter junto ao órgão competente
a Licença Prévia, a Licença de Instalação e a Licença de Operação, consecutivamente,
sendo possível obter a Licença Prévia e a Licença de Instalação de maneira
concomitante. Existe outro aspecto a se destacar que é o pronunciamento da prefeitura
municipal do local onde se pretende instalar tal empreendimento de que este está em
conformidade com o Plano Diretor ou similar.

_____________________________________________________________________________________
298
5.3.3.19 Resolução CONAMA nº 303 de 02/03/2002

Para melhor elucidar as questões relativas às Áreas de Proteção Permanente, esta


resolução estabelece parâmetros, definições e limites referentes às APP’s. No artigo 2°
estão estabelecidas definições para, por exemplo, morro, restinga, manguezal, entre
outros. Por sua vez, o artigo 3° constitui as Áreas de Proteção Permanente,
estabelecendo também seus limites. Vale ressaltar que os reservatórios artificiais e o
uso do seu entorno não estão enquadradas nesta resolução.

5.3.3.20 Resolução CONAMA nº 347 de 13/09/2004

A Resolução CONAMA n° 347/2004 dispõe sobre a proteção do patrimônio


espeleológico. Nesta, além de instituir o Cadastro Nacional de Informações
Espeleológicas -CANIE e estabelecer, para fins de proteção ambiental das cavidades
naturais subterrâneas, os procedimentos de uso e exploração do patrimônio
espeleológico nacional, indica que na análise do grau de impacto, o órgão licenciador
considerará, a intensidade, a temporalidade, a reversibilidade e a sinergia dos referidos
impactos, entre outros aspectos.

5.3.3.21 Resolução CONAMA nº 357, de 17/03/05 (Revoga a Resolução


CONAMA nº 20 de 18/06/86)

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes. Estabelece que as águas doces, salobras e salinas do Território Nacional são
classificadas segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes, em
treze classes. Os padrões de qualidade das águas estabelecem limites individuais para
cada substância em cada classe.

O enquadramento dos corpos de água dar-se-á de acordo com as normas e


procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos-CNRH e
Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos. Estabelece ainda que, enquanto não
aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão consideradas classe 2,
exceto se as condições de qualidade atuais forem melhores, o que determinará a
aplicação da classe mais rigorosa correspondente.

5.3.3.22 Resolução CONAMA nº 369 de 28/03/2006

A Resolução CONAMA 369 dispõe que a intervenção ou supressão de vegetação em APP


somente poderá ser autorizada quando o requerente comprovar: a inexistência de
alternativa técnica e locacional às obras, planos, atividades ou projetos propostos;
atendimento às condições e padrões aplicáveis aos corpos de água; averbação da Área
de Reserva Legal; e, a inexistência de risco de agravamento de processos como
enchentes, erosão ou movimentos acidentais de massa rochosa.

Em se tratando de atividades e pesquisas de extração mineral, a intervenção ou


supressão de vegetação em APP para a extração de substâncias minerais, fica sujeita à
apresentação de Estudo Prévio de Impacto Ambiental-EIA e respectivo Relatório de
Impacto sobre o Meio Ambiente-RIMA no processo de licenciamento ambiental, bem
como a outras exigências, entre as quais: demonstração da titularidade de direito
mineral outorgado pelo órgão competente do Ministério de Minas e Energia, por

_____________________________________________________________________________________
299
qualquer dos títulos previstos na legislação vigente; justificação da necessidade da
extração de substâncias minerais em APP e a inexistência de alternativas técnicas e
locacionais da exploração da jazida; avaliação do impacto ambiental agregado da
exploração mineral e os efeitos cumulativos nas APP's, da sub-bacia do conjunto de
atividades de lavra mineral atuais e previsíveis, que estejam disponíveis nos órgãos
competentes; compatibilidade com as diretrizes do plano de recursos hídricos; não
localização em remanescente florestal de mata atlântica primária.

5.3.3.23 Resolução CONAMA nº 392 de 25/06/2007

A Resolução CONAMA nº 392, de 25 de junho de 2007, trata da “definição de vegetação


primária e secundária de regeneração de Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais”.
Referida Resolução foi expedida em cumprimento ao estabelecido no artigo 4º da Lei
11.428, de 22 de dezembro de 2006, sendo que esse último dispositivo estabelece: “A
definição de vegetação primária e de vegetação secundária nos estágios avançado,
médio e inicial de regeneração do Bioma Mata Atlântica, nas hipóteses de vegetação
nativa localizada, será de iniciativa do Conselho Nacional do Meio Ambiente”.

A Resolução CONAMA nº 392, de 25 de junho de 2007, esclarece, no artigo 1º:

I – vegetação primária: aquela de máxima expressão local com grande biodiversidade


biológica, sendo os efeitos das ações antrópicas mínimos ou ausentes a ponto de não
afetar significativamente suas características originais de estrutura e espécies;

II – vegetação secundária, ou em regeneração: aquela resultante dos processos naturais


de sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação primária por ações
antrópicas ou causas naturais, podendo ocorrer árvores remanescentes da vegetação
primária.

5.3.3.24 Resolução CONAMA nº 396 de 03/04/2008

A Resolução CONAMA nº 396, de 03 de abril de 2008, dispõe sobre a classificação e


diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas, sendo estas
dividas em 6 tipos de classe. O enquadramento das águas subterrâneas dar-se-á de
acordo com as normas e procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Recursos
Hídricos - CNRH e Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos. É importante ainda
destacar que os estudos para enquadramento das águas subterrâneas deverão observar
a interconexão hidráulica com as águas superficiais, visando compatibilizar as
respectivas propostas de enquadramento.

5.3.4 LEGISLAÇÃO ESPECIAL DE PROTEÇÃO AOS RECURSOS NATURAIS


Ao lado da legislação específica sobre a proteção do Meio Ambiente, o ordenamento
jurídico do país ainda convive com legislação esparsa sobre o uso de alguns dos
recursos naturais. Tratam-se de leis especiais que disciplinam de maneira
compartimentada o uso dos recursos naturais, desconhecendo que na natureza os
seres bióticos e abióticos convivem interligados e interdependentes.

_____________________________________________________________________________________
300
5.3.4.1 Proteção à Flora

A proteção à flora foi estabelecida especialmente pela Lei nº 4.771, de 15/09/65, que
instituiu o Código Florestal. Essa legislação estabelece restrições ao direito de
propriedade sobre as árvores e a vegetação em geral, condicionando seu uso ao
interesse público e delimita áreas onde a vegetação não pode ser suprimida.

O Código Florestal introduziu a categoria da vegetação de preservação permanente, em


virtude da qual as florestas e demais formas de vegetação situadas em determinados
locais não podem ser suprimidas. A supressão de vegetação considerada como de
preservação permanente é admitida, de acordo com o parágrafo primeiro do artigo 3º da
Lei 4.771/65, quando necessária à execução de obras, planos, atividades ou projetos de
utilidade pública ou interesse social, com prévia autorização do Poder Executivo
Federal, atualmente representado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis - IBAMA.

Em 24 de agosto de 2001, a Lei 4.771/65 foi alterada pela Medida Provisória nº 2.166-
67, e acrescida de dispositivos que institui o Código Florestal. Nos termos do artigo 1o
considera-se a aplicação de procedimento sumário previsto no artigo 275 do Código de
Processo Civil às ações ou omissões contrárias às disposições deste Código na
exploração das florestas e demais formas de vegetação. Os termos do artigo 2o
condicionam a supressão de vegetação em APP à autorização do órgão ambiental
competente. O artigo 14o considera de interesse público não só a proibição ou limitação
do corte das espécies vegetais em via de extinção, consideradas na Lei 4.771/65, como
também as espécies raras, endêmicas, em perigo ou ameaçadas de extinção e as
espécies necessárias à subsistência das populações extrativistas.

Vale ressaltar ainda que segundo o disposto do artigo 2o da lei 11.428 de 22 de


dezembro de 2006, a área de influência do empreendimento em questão está localizada
dentro dos limites legais do Bioma da Mata Atlântica. Esta lei ainda trata da supressão
de vegetação primária e secundária no estágio avançado de regeneração. Por sua vez, no
dia 21 de novembro de 2008, o decreto 6.660 é promulgado com o objetivo de
regulamentar os dispositivos da lei 11.428/06, principalmente no que diz respeito ao
corte e supressão de vegetação.

5.3.4.2 Proteção à Fauna

A proteção à fauna encontra-se estabelecida na Lei nº 5.197, de 03/01/67. Trata-se de


lei especial que tem por objetivo proteger a fauna silvestre, bem como os seus ninhos,
abrigos e criadouros naturais, considerados como propriedades do Estado, sendo
expressamente proibida a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha. A
destruição de ecossistemas pelo desmatamento somente poderá ocorrer caso haja
licenciamento do próprio Poder Público, à vista do caráter de utilidade pública ou
interesse social da atividade do empreendimento.

A Lei 7.584 de 07 de janeiro de 1987 altera o dispositivo da lei de proteção à fauna no


que tange aos materiais apreendidos por autoridades compententes, estabelecendo que
em caso de animais apreendidos, estes devem ser devolvidos ao seu habitat e, quando o
material se tratar de peles ou outros produtos, os mesmos devem ser entregues a
museus ou órgãos de fins filantrópicos.

_____________________________________________________________________________________
301
Visando ainda aprimorar a Lei nº 5.197, de 03/01/67, elenca uma série de condutas
que passam a ser consideradas crimes puníveis com a reclusão de 2 a 5 anos,
considerando estas condutas ilícitas como inafiançáveis, além de estabelecer a
proibição da pesca no período da reprodução dos peixes, sendo que os peixes
apreendidos nesta época serão doados a instituições de caridade, hospitais, entre
outras. Inovações à lei referida anteriormente são aquelas postas pela lei n° 7.653 de
05/01/88, a qual determina uma série de condutas classificadas como crimes
inafiançáveis sujeitos a reclusão, estabelecendo novos procedimentos para os produtos
apreendidos de caça e pesca.

Neste mesmo sentido, a lei 7.679 de 23 de novembro de 1988 dispõe sobre a proibição
da pesca de espécies em períodos de reprodução, sendo que ficam excluídos da
proibição prevista os pescadores artesanais e armadores que utilizam para o exercício
da pesca, linha de mão ou vara, linha e anzol. É importante destacar que está vedado o
transporte, a comercialização, o beneficiamento e a industrialização de espécimes
provenientes da pesca proibida, impondo multas e penas de reclusão nos casos de
infrações.

A Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente n° 146 de 11 de janeiro de 2007


estabelece os critérios para procedimentos relativos ao manejo de fauna silvestre em
áreas de influencia de empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou
potencialmente causadoras de impactos à fauna sujeitas ao licenciamento ambiental. É
de suma relevância destacar que serão concedidas autorizações de captura, coleta e
transporte de fauna silvestre específicas para levantamento de Fauna (este, na área de
influência do empreendimento, precede qualquer outra atividade relacionada à fauna
silvestre), monitoramento de Fauna e salvamento, resgate e destinação de Fauna. O
Levantamento de Fauna.

5.3.4.3 Recursos Minerais

De acordo com o Decreto-Lei nº 227, de 28/02/67, que instituiu o Código de


Mineração, compete à União administrar os recursos minerais, a indústria de produção
mineral e a distribuição, o comércio e o consumo de produtos minerais. O Código de
Mineração regula os direitos sobre as massas individualizadas de substâncias minerais
ou fósseis, encontradas na superfície ou no interior da terra, formando os recursos
minerais do país.

O exercício da atividade minerária, nos termos do Código de Mineração, está sujeito à


adoção, pelo titular, de limitações necessárias à salvaguarda dos interesses públicos,
tais como:

a lavra não será autorizada quando, a juízo do governo, for considerada prejudicial
ao bem público ou comprometer interesses que superem a utilidade da exploração
industrial;
o titular da concessão é obrigado a evitar o extravio das águas e drenar as que
possam ocasionar danos e prejuízos aos vizinhos e, ainda, evitar a poluição do ar
ou da água, que possa resultar dos trabalhos de mineração.

A obrigação de recuperar áreas degradadas constitui um dos princípios da Política


Nacional do Meio Ambiente e encontra-se estabelecida na Lei nº 6.938/81, artigo 2º,
inciso VIII. Em 1989 foi publicado o Decreto nº 97.632, de 10 de abril, que dispõe sobre
_____________________________________________________________________________________
302
o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD. Esse Decreto estabelece que os
empreendimentos que se destinam à exploração de recursos minerais deverão
apresentar ao órgão ambiental competente o plano de recuperação de áreas
degradadas, quando da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do
Relatório de Impacto Ambiental - RIMA.

O referido Decreto conceitua o que é considerado como degradação, definindo como


processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se
reduzem algumas de suas propriedades e estabelece que a recuperação deverá ter por
objetivo o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização, visando a obtenção da
estabilidade do meio ambiente, de acordo com plano preestabelecido para o uso do solo.

Já a lei 7.805 de 18 de julho de 1989 expõe que considera-se garimpagem a atividade


de aproveitamento de substâncias minerais garimpáveis, executadas no interior de
áreas estabelecidas para este fim, exercida por brasileiro, cooperativa de garimpeiros,
autorizada a funcionar como empresa de mineração, sob o regime de permissão de lavra
garimpeira.

A outorga da permissão de lavra garimpeira depende de prévio licenciamento ambiental


concedido pelo órgão ambiental competente, sendo que a permissão de lavra garimpeira
será outorgada a brasileiro, a cooperativa de garimpeiros, autorizada a funcionar como
empresa de mineração. É válido ainda mencionar que a realização de trabalhos de
extração de substâncias minerais, sem a competente permissão, concessão ou licença,
constitui crime, sujeito a penas de reclusão de 3 (três) meses a 3 (três) anos e multa.

5.3.4.4 Recursos Hídricos

A Lei nº 9.433, de 08/01/1997, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e


criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Esta política baseia-
se nos fundamentos de que a água é um bem de domínio público, dotado de valor
econômico, sendo que a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso
múltiplo das águas. São ainda instrumentos desta política o enquadramento dos corpos
de água em classes, segundo os usos preponderantes da água, a outorga dos direitos de
uso de recursos hídricos e a cobrança pelo uso de recursos hídricos.

A Lei 9984/00 cria a Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de


implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, integrante do Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, estabelecendo regras para a sua
atuação, sua estrutura administrativa e suas fontes de recursos.

A atuação da ANA obedece aos fundamentos, objetivos, diretrizes e instrumentos da


Política Nacional de Recursos Hídricos e é desenvolvida em articulação com órgãos e
entidades públicas e privadas integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos, cabendo-lhe, dentre outras funções supervisionar, controlar e
avaliar as ações e atividades decorrentes do cumprimento da legislação federal
pertinente aos recursos hídricos, além de disciplinar, em caráter normativo, a
implementação, a operacionalização, o controle e a avaliação dos instrumentos da
Política Nacional de Recursos Hídricos nos casos de bacias hidrográficas
compartilhadas com outros países.

_____________________________________________________________________________________
303
A Resolução CNRH n° 55 de 28 de novembro de 2005 estabelece as diretrizes para
elaboração do Plano de Utilização da Água na Mineração-PUA, que é o documento que,
considerando o porte do empreendimento minerário, descreverá as estruturas
destinadas à captação de água e ao lançamento de efluentes com seus respectivos
volumes de captação ou diluição, os usos e o manejo da água produzida no
empreendimento, o balanço hídrico do empreendimento, as variações de disponibilidade
hídrica gerada pelo empreendimento na bacia hidrográfica, os planos de monitoramento
da quantidade e qualidade hídrica, com descrição das medidas de mitigação dos
eventuais impactos hidrológicos e as especificidades relativas aos sistemas de
rebaixamento de nível de água, se houver. Ressalta-se que o PUA será exigido para os
empreendimentos minerários sujeitos à outorga de direito de uso de recursos hídricos e
não exime o empreendedor do cumprimento da legislação aplicável, em especial as
legislações ambiental e minerária.

5.3.5 PATRIMÔNIO CULTURAL E MONUMENTOS ARQUEOLÓGICOS E PRÉ-


HISTÓRICOS NACIONAIS
A implantação de obra ou atividade em região aonde existam sítios de valor histórico e
cultural, somente poderá sê-lo feito, mediante prévia autorização do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A solicitação deverá ser realizada pelo
empreendedor ou proponente da obra, mediante o atendimento dos procedimentos
estabelecidos na Portaria IPHAN nº 07/88.

A Portaria do IBAMA n° 887 de 15 de junho de 1990 delibera sobre o patrimônio


espeleológico nacional. Nesta portaria o IBAMA resolve promover a realização de
diagnóstico da situação do patrimônio espeleológico nacional, através de levantamento e
análise de dados, identificando áreas críticas e definindo ações e instrumentos necessários
para a sua devida proteção e uso adequado.

No intuito de preservar o patrimônio cultural brasileiro, o Decreto-Lei 99.556 de 01° e


outubro de 1990 classifica as cavidades existentes no território nacional como
integrantes do patrimônio cultural nacional, devendo ser preservadas de modo a
permitir estudos e pesquisas técnico-científicas, bem como atividades de cunho
espeleológico, étnico-cultural, turístico, recreativo e educativo. A utilização das
cavidades naturais subterrâneas e de sua área de influência deve estar em consonância
com a legislação específica e dentro de condições que assegurem sua integridade física e
a manutenção do respectivo equilíbrio ecológico.

Este Decreto obriga a elaboração de estudo de impacto ambiental para as ações ou os


empreendimentos de qualquer natureza, ativos ou não, temporários ou permanentes,
previstos em áreas de ocorrência de cavidades naturais subterrâneas ou de potencial
espeleológico, os quais, de modo direto ou indireto, possam ser lesivos a essas
cavidades, ficando sua realização, instalação e funcionamento condicionados à
aprovação, pelo órgão ambiental competente, do respectivo relatório de impacto
ambiental.

Em relação aos monumentos arqueológicos e pré-históricos nacionais, surgiu a


necessidade de compatibilizar as fases de obtenção de licenças ambientais com os
estudos de arqueologia e objetivando o licenciamento de empreendimentos
potencialmente capazes de afetar o patrimônio arqueológico. Assim, o IPHAN

_____________________________________________________________________________________
304
estabeleceu na Portaria no 230 de 17 de dezembro de 2002, procedimentos para
obtenção das licenças ambientais prévia, de instalação e de operação.

Para a fase de obtenção de licença prévia (LP), o empreendimento deverá apresentar um


EIA/RIMA procedendo quanto à contextualização arqueológica e etnohistórica da área
de influência do empreendimento, por meio de levantamento de dados secundários e
levantamento arqueológico de campo. Na fase da de licença de instalação (LI), dever-se-
á implantar o Programa de Prospecção proposto na fase anterior, o qual deverá prever
prospecções intensivas nos compartimentos ambientais de maior potencial arqueológico
da área de influência direta do empreendimento e nos locais que sofrerão impactos
indiretos potencialmente lesivos ao patrimônio arqueológico, tais como áreas de
reassentamento de população, expansão urbana ou agrícola, serviços e obras de infra-
estrutura. Por fim, na fase de licença de operação (LO), que corresponde ao período de
implantação do empreendimento, deverá ser executado o Programa de Resgate
Arqueológico proposto no EIA e detalhado na fase anterior. É nesta fase que deverão ser
realizados os trabalhos de salvamento arqueológico nos sítios selecionados na fase
anterior, por meio de escavações exaustivas, registro detalhado de cada sítio e de seu
entorno e coleta de exemplares estatisticamente significativos da cultura material
contida em cada sítio arqueológico.

Já no dia 07 de novembro de 2008, outro Decreto-Lei, este de n° 6.640 foi colocado em


vigor. Este Decreto altera alguns artigos do Decreto 99.556/1990, definindo a cavidade
natural subterrânea “como todo e qualquer espaço subterrâneo acessível pelo ser
humano, com ou sem abertura identificada, popularmente conhecido como caverna,
gruta, lapa, toca, abismo, furna ou buraco, incluindo seu ambiente, conteúdo mineral e
hídrico, a fauna e a flora ali encontrados e o corpo rochoso onde os mesmos se inserem,
desde que tenham sido formados por processos naturais, independentemente de suas
dimensões ou tipo de rocha encaixante”. Por ele, a cavidade natural subterrânea será
classificada de acordo com seu grau de relevância em máximo, alto, médio ou baixo,
determinado pela análise de atributos ecológicos, biológicos, geológicos, hidrológicos,
paleontológicos, cênicos, histórico-culturais e socioeconômicos, avaliados sob enfoque
regional e local. O grande impacto deste decreto reside na inovação trazida pelo artigo
4°, o qual estabelece que “a cavidade natural subterrânea classificada com grau de
relevância alto, médio ou baixo poderá ser objeto de impactos negativos irreversíveis,
mediante licenciamento ambiental”, o qual não era possível com a antiga redação do
Decreto 99.556/1990. Com isso, a localização, construção, instalação, ampliação,
modificação e operação de empreendimentos e atividades, considerados efetiva ou
potencialmente poluidores ou degradadores de cavidades naturais subterrâneas, bem
como de sua área de influência, dependerão de prévio licenciamento pelo órgão
ambiental competente.

A Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente nº 02 de 20 de agosto de 2009


dispõe sobre o grau de relevância das cavidades naturais subterrâneas definindo que
esta classificação será feita de acordo seu grau de relevância em máximo, alto, médio ou
baixo, determinado pela análise dos atributos e variáveis listados no Anexo desta
Instrução e avaliados sob enfoque local e regional.

É importante destacar que cavidade natural subterrânea com grau de relevância


máximo é aquela que possui pelo menos: gênese única ou rara; morfologia única;
dimensões notáveis em extensão, área ou volume; espeleotemas únicos; isolamento
geográfico; abrigo essencial para a preservação de populações geneticamente viáveis de
_____________________________________________________________________________________
305
espécies animais em risco de extinção, constantes de listas oficiais; habitat essencial
para preservação de populações geneticamente viáveis de espécies de troglóbios
endêmicos ou relíctos; habitat de troglóbio raro; interações ecológicas únicas; cavidade
testemunho; ou destacada relevância histórico-cultural ou religiosa.

Por sua vez, entende-se por cavidade natural subterrânea com grau de relevância alto
aquela cuja importância de seus atributos seja considerada acentuada sob enfoque
local e regional ou acentuada sob enfoque local e significativa sob enfoque regional. Já,
a cavidade natural subterrânea com grau de relevância médio é aquela cuja
importância de seus atributos seja considerada: acentuada sob enfoque local e baixa
sob enfoque regional ou significativa sob enfoque local e regional. Finalmente, a
cavidade natural subterrânea com grau de relevância baixo é aquela cuja importância
de seus atributos é considerada significativa sob enfoque local e baixa sob enfoque
regional ou baixa sob enfoque local e regional.

Para classificar o grau de relevância de uma cavidade serão considerados de


importância acentuada, sob enfoque local e regional, os atributos com pelo menos uma
das seguintes configurações: presença de populações estabelecidas de espécies com
função ecológica importante; alta riqueza de espécies; Alta abundância relativa de
espécies; presença de população excepcional em tamanho; e, presença de espécie rara,
dentre outras.

Assim temos que quando a configuração de atributos sob enfoque local não for
considerada de importância acentuada ou significativa, será, por exclusão, considerada
de importância baixa.

Vale mencionar que os estudos espeleológicos a serem realizados para fins de


classificação de cavidades subterrâneas, devem apresentar informações, sob os
enfoques local e regional, que possibilitem a classificação em graus de relevância das
cavidades naturais subterrâneas, sendo que entende-se por unidade espeleológica a
área com homogeneidade fisiográfica, geralmente associada à ocorrência de rochas
solúveis, que pode congregar diversas formas do relevo cárstico e pseudocárstico tais
como dolinas, sumidouros, ressurgências, vale cegos, lapiás e cavernas, delimitada por
um conjunto de fatores ambientais específicos para a sua formação.

Uma especificidade desta Instrução está na referência do artigo 17 o qual elucida que o
atributo referente à destacada relevância histórico-cultural ou religiosa de uma
cavidade, previsto no inciso XI do § 4º do art. 2º do Decreto nº 99.556, de 1990, será
objeto de avaliação pelo órgão competente.

Para o licenciamento de empreendimentos que causem impactos a outra cavidade de


alta relevância é condicionante a preservação de 2 (duas) cavidades testemunho
definidas em procedimento de licenciamento ambiental. Estas cavidades testemunhos
preservadas deverão apresentar configurações similares de atributos que determinaram
a classificação de alta relevância para a cavidade alvo de impactos irreversíveis.

O Instituto Chico Mendes, por meio da atuação do CECAV, Centro Especializado


voltado à pesquisa e conservação de cavernas, atuará no monitoramento e
aperfeiçoamento dos instrumentos relacionados ao controle e uso das cavidades
naturais subterrâneas.

_____________________________________________________________________________________
306
5.3.6 RESPONSABILIDADE POR DANO AMBIENTAL
A Lei nº 6.938/81 estabeleceu, em seu artigo 14, parágrafo 1o. que, sem obstar a
aplicação das penalidades administrativas nela previstas, o poluidor é obrigado,
independente da existência de culpa, a indenizar ou reparar danos causados ao meio
ambiente e a terceiros afetados por sua atividade.

Por sua vez, a Lei 7.347 de 24 de julho de 1985 disciplina a Ação Civil Pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens de
direitos do valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras
providências. A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer e poderá ser ajuizada em caráter de
ação cautelar.

Na data de 28 de fevereiro de 1998 foi sancionada a Lei n. 9.605 que trata de crimes
ambientais inovando a possibilidade da criminalização da pessoa jurídica. De acordo
com o art. 3º desta Lei existe previsão quanto à responsabilidade das pessoas jurídicas,
no sentido de que estas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente nos
casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou
contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. No
parágrafo único deste artigo está previsto, ainda, que a responsabilidade das pessoas
jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo
fato.

Quanto à atividade de mineração, o artigo 55 e o seu § único desta Lei, caracterizam


como crime ambiental “Executar Pesquisa, Lavra ou Extração de Recursos Minerais
sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com
a obtida”, e “Deixar de recuperar a área pesquisada ou explorada, nos termos da
autorização, permissão, licença, concessão ou autorização do órgão competente”.

O Decreto Federal 3.179 de 21 de setembro de 1999 dispõe sobre a especificação das


sanções aplicáveis em casos de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Segundo estabelecido, toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo,
promoção, proteção e recuperação do meio ambiente é considerada infração
administrativa ambiental e será punida com as sanções do presente diploma legal, sem
prejuízo da aplicação de outras penalidades previstas na legislação, com as seguintes
sanções: advertência; multa; apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna
e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza
utilizados na infração; destruição ou inutilização do produto; suspensão de vendas e
fabricação do produto; embargo de obra ou atividade; demolição de obra; suspensão
parcial ou total das atividades; restritiva de direitos; e, reparação dos danos causados.

Por fim, em 22 de julho de 2008, o Decreto-Lei 6.514 dispôs sobre as infrações e


sanções administrativas ao meio ambiente e estabeleceu o processo administrativo
federal para apuração destas infrações. Com esta inovação, considera-se infração
administrativa ambiental, toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso,
gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente, englobando infrações contra
a fauna, flora, ordenamento urbano e patrimônio cultural, administração ambiental,

_____________________________________________________________________________________
307
ocorridas em unidades de conservação e relativas à poluição. Estas infrações
administrativas podem ser punidas com: advertência; multa simples; multa
diária; apreensão de produtos e subprodutos objeto da infração, instrumentos,
petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;
destruição ou inutilização do produto; suspensão de venda e fabricação do
produto; embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas; demolição de obra;
suspensão parcial ou total das atividades; e sanção restritiva de direitos.

5.4 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

5.4.1 CONSTITUIÇÃO ESTADUAL


A proteção ao meio ambiente é prevista na Constituição Estadual do Estado de Minas
Gerais em perfeita harmonia com as disposições sobre o mesmo tema versadas na
Constituição Federal. Senão vejamos:

Na seção dedicada especialmente ao Meio Ambiente, a Constituição Estadual prevê no


artigo 214 que “todos têm direito a meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum ao povo e essencial à sadia qualidade de vida, e ao Estado e à coletividade é
imposto o dever de defendê-lo e conservá-lo para as gerações presentes e futuras”.

A efetividade do direito previsto no artigo acima transcrito está prevista no parágrafo


primeiro que dispõe incumbir ao Estado, entre outras atribuições:... (IV) “exigir, na
forma da lei, prévia anuência do órgão estadual de controle e política ambiental,
para início, ampliação e desenvolvimento de atividades, construção ou reforma de
instalação capazes de causar, sob qualquer forma, degradação do meio ambiente,
sem prejuízo de outros requisitos legais, preservando o sigilo industrial”.

O parágrafo segundo do artigo 214 estabelece que todo o licenciamento, nos casos de
atividade ou obra potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, está condicionado à realização do Estudo de Impacto Ambiental, o qual
deverá ser dado publicidade.

Em face do tema versado é importante mencionar que a Constituição Estadual também


consagra o princípio da recuperação do meio ambiente para quem explorar recurso
ambiental (artigo 214, parágrafo quarto).

A Constituição Estadual também prevê, no artigo 214, parágrafo quinto, que “a


conduta e a atividade consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão o infrator,
pessoa física ou jurídica, a sanções administrativas, sem prejuízo das obrigações
de reparar o dano e das cominações penais cabíveis”.

O artigo 10, inciso V, da Constituição Estadual de Minas Gerais dispõe que “compete ao
Estado “proteger o meio ambiente”. Esta visão jurídica da proteção ao meio ambiente
reflete o anseio do poder público e da sociedade em vê-lo preservado, razão pela qual é
pacífico na atualidade que o desenvolvimento econômico não prescinde de um ambiente
ecologicamente equilibrado.

_____________________________________________________________________________________
308
5.4.2 POLÍTICA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE
A lei nº. 7.772 de 08 de setembro de 1980 dispõe sobre as medidas de proteção,
conservação e melhoria do meio ambiente no Estado de Minas Gerais. Entende-se por
meio ambiente o espaço onde se desenvolvem as atividades humanas e a vida dos
animais e vegetais. Por sua vez, considera-se fonte de poluição qualquer atividade,
sistema, processo, operação, maquinaria, equipamento ou dispositivo, móvel ou não,
que induza, produza ou possa produzir poluição, sendo o agente poluidor qualquer
pessoa física ou jurídica responsável por fonte de poluição.

Vale lembrar que o Decreto nº 44.844 de 25 de junho de 2008 é promulgada para


regulamentar a lei acima referida (lei nº 7.772/80). Este decreto estabelece normas para
o licenciamento ambiental e a autorização ambiental de funcionamento, tipifica e
classifica as infrações às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos hídricos
e estabelece o procedimento administrativo de fiscalização e aplicação das penalidades.

O Decreto nº. 35.624 de 08 de junho de 1994 declara como área de proteção ambiental
a região situada nos municípios de Belo Horizonte, Brumadinho, Caeté, Ibirité, Itabirito,
Nova Lima, Raposos e Rio Acima, sob a denominação de APA SUL RMBH Região
Metropolitana de Belo Horizonte. A declaração de que trata o artigo anterior tem por
objetivo proteger e conservar os sistemas naturais essenciais à biodiversidade,
especialmente os recursos hídricos necessários ao abastecimento da população da
Região Metropolitana de Belo Horizonte e áreas adjacentes, com vista à melhoria de
qualidade de vida da população local, à proteção dos ecossistemas e ao desenvolvimento
sustentado. Porém, o decreto 37.812 de 8 de junho de 1996 veio alterar alguns
dispositivos do decreto 35.624, acima mencionado, estabelecendo que o zoneamento
ecológico-econômico e o sistema de gestão da APA SUL RMBH ficarão a cargo da
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que adotará os
prazos e métodos necessários a mais rápida implantação da Unidade de
Conservação. Já a lei 13.960 de 26 de julho de 2001 acrescentou os municípios de
Barão de Cocais, Catas Altas, Mário Campos e Sarzedo à região da APA SUL RMBH,
aumentando a área de proteção ambiental.

Por sua vez, o Decreto n° 39.401 de 21 de janeiro de 1998 dispõe sobre a instituição, no
Estado de Minas Gerais, de Reservas Particulares do Patrimônio Natural - RPPN, por
destinação do proprietário. A RPPN é definida como a área de domínio privado, a ser
especialmente protegida por iniciativa de seu proprietário, instituída e considerada pelo
Poder Público de relevante importância, pela sua biodiversidade ou aspecto paisagístico,
ou, ainda, por outras características ou atributos ambientais que justifiquem ações de
sua recuperação, conservação e manutenção.

A Lei Estadual de Minas Gerais nº 14.940, de 29 de dezembro de 2003, instituiu no


artigo 1º: “Fica instituído o Cadastro Técnico Estadual de Atividades Potencialmente
Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, de inscrição obrigatória e sem ônus
pelas pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente
poluidoras e à extração, à produção, ao transporte e à comercialização de produtos
potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da
fauna e da flora”.

No parágrafo primeiro foi esclarecido que o cadastro instituído por esta Lei integra o
Sistema Nacional de Informações ao Meio Ambiente, criado pela Lei Federal n 6.938, de
_____________________________________________________________________________________
309
31 de agosto de 1981. Deve ser ainda mencionado que a pessoa jurídica que venha a
iniciar as suas atividades após a publicação desta Lei tem o prazo de 30 (trinta) dias,
para inscrição no Cadastro Técnico Estadual.

Também ficou instituída a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental do Estado de


Minas Gerais, cujo fato gerador é o exercício regular do poder de polícia conferido à
FEAM e ao IAG para controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e
utilizadoras de recursos naturais.

Os procedimentos para a regularização estão estabelecidos na Portaria Conjunta


FEAM/IEF nº 2, de 11 de fevereiro de 2005.

O Decreto nº 44.316, de 07 de junho de 2006 dispõe sobre a organização do Conselho


Estadual de Política Ambiental – COPAM, de que trata a Lei nº 12.585 de 17 de julho de
1997. O COPAM tem por finalidade deliberar sobre diretrizes, políticas, normas
regulamentares e técnicas, padrões e outras medidas de caráter operacional, para
preservação e conservação do meio ambiente e dos recursos ambientais, bem como
sobre a sua aplicação pela SEMAD, por meio das entidades a ela vinculadas, dos
demais órgãos seccionais e dos órgãos locais.

Segundo a Lei Delegada nº 178 de 29 de janeiro de 2007, o COPAM tem por finalidade
deliberar sobre diretrizes, políticas, normas regulamentares e técnicas, padrões e outras
medidas de caráter operacional, para preservação e conservação do meio ambiente e
dos recursos ambientais, bem como sobre a sua aplicação pela Secretaria de Estado de
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, pelas entidades a ela vinculadas e pelos
demais órgãos locais. É importante observar que o produto da arrecadação de multa
aplicada pela Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM -, pelo Instituto Estadual
de Florestas - IEF -, pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM - ou pelo
COPAM constituirá receita do órgão ou da entidade vinculada à Secretaria de Estado de
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, responsável pela autuação e respectivo
processo administrativo. E para melhor organizar o COPAM, surge o Decreto nº 44.667
de 03 de dezembro de 2007, descrevendo de maneira minuciosa o Conselho Estadual.

Já, em 25 de setembro de 2008, o Decreto nº 44.903 revoga o Decreto n° 44.872/2008.


Esta norma dispõe sobre a contratação de obras e serviços pela Administração Pública
Estadual, que envolvam a aquisição direta e o emprego de produtos e subprodutos de
madeira de origem nativa com o objetivo de comprovar a sua procedência.

Por fim, a lei nº 18.365 de 1º de setembro de 2009 Altera a Lei nº 14.309, de 19 de


junho de 2002, que dispõe sobre as políticas florestal e de proteção à biodiversidade no
Estado, e o art. 7º da Lei Delegada nº 125, de 25 de janeiro de 2007, que dispõe sobre a
estrutura orgânica básica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável - SEMAD, e dá outras providências. Vale mencionar que de acordo com
esta inovação legislativa considera-se órgão competente para as ações previstas nesta
Lei o Instituto Estadual de Florestas - IEF, ressalvados os casos de necessidade de
licenciamento ambiental pelo Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM.

_____________________________________________________________________________________
310
5.4.3 LEGISLAÇÃO ESPECIAL DE PROTEÇÃO AOS RECURSOS NATURAIS
5.4.3.1 Proteção à Flora

A Lei nº 14.309 de 19 de junho de 2002 dispõe sobre as políticas florestal e de proteção


à biodiversidade no Estado de Minas Gerais. As políticas florestais e de proteção à
biodiversidade no Estado compreendem as ações empreendidas pelo poder público para
o uso sustentável dos recursos naturais e para a conservação do meio ambiente
ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, nos termos do artigo
214 da Constituição do Estado.

Assim, as florestas e as demais formas de vegetação existentes no Estado, reconhecidas


de utilidade ao meio ambiente e às terras que revestem, bem como os ecossistemas por
elas integrados, são bens de interesse comum, respeitados o direito de propriedade e a
função social da propriedade, com as limitações que a legislação em geral e esta lei em
especial estabelecem. Cabe observar que a utilização dos recursos vegetais naturais e
as atividades que importem uso alternativo do solo serão conduzidas de forma a
minimizar os impactos ambientais delas decorrentes e a melhorar a qualidade de vida.

Em Minas Gerais, esta Lei Estadual nº 14.309/2002, regulamentada pelo Decreto


Estadual n° 43.710/2004, criou o Sistema Estadual de Unidades de Conservação –
SEUC, congregando fundamentalmente as mesmas categorias de manejo previstas na
Lei Federal n° 9.985/2000, exceto no que se refere à Reserva Particular de
Recomposição Ambiental – RPRA, acrescida pela Lei Estadual n° 15.027, de 19.01.2004.

Por sua vez, o Decreto nº 43.710 de 08 de janeiro de 2004 regulamenta a lei


mencionada acima sobre as políticas de proteção florestal e de proteção à
biodiversidade. Este decreto discorre sobre áreas de proteção permanente, áreas
produtivas com restrição de uso, reserva legal, unidades de conservação, incluindo
aquela de proteção integral, dos ecossistemas especialmente protegidos bem como sobre
incentivos fiscais, exploração florestal e infrações e penalidades.

A Portaria do Instituto Estadual de Florestas (IEF) n° 128 de 10 de setembro de 2004


estabelece que os créditos referentes à compensação ambiental, gerados através de
licenciamento de empreendimentos de significativo impacto ambiental, serão pagos
conforme estabelecido em Termo de Compromisso entre empreendedor e IEF,
preferencialmente em parcela única, em até 30 (trinta) dias após a assinatura do
mesmo. Os créditos constantes desta Portaria, quando vencidos, terão seus valores
acrescidos de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, sem prejuízo das
penalidades constantes do Termo de Compromisso, sendo que os depósitos serão
efetuados em parcela única na conta arrecadadora do IEF.

Por sua vez, a Portaria n° 191 de 16 de setembro de 2005 obriga a autorização prévia do
Instituto Estadual de Florestas - IEF para toda e qualquer intervenção em vegetação
nativa, no Estado de Minas Gerais. Esta autorização para intervenção em vegetação
nativa se comprova mediante Autorização Para Exploração Florestal – APEF.

Esta Portaria ainda normatiza a alteração do Uso do Solo, a formalização do processo


de exploração e uso alternativo do solo, o manejo florestal e a intervenção em floresta
plantada. Todos estes procedimentos deverão ser analisados pelo IEF e necessitam de
autorização deste para ocorrer. Vale mencionar que as áreas revestidas com quaisquer
_____________________________________________________________________________________
311
tipologias vegetais nativas primárias ou em estágios médios e avançados de regeneração,
somente podem ser susceptíveis de corte ou de utilização para fins exclusivos de suprimento
industrial, atividades de carvoejamento, obtenção de lenha, madeira ou de outros produtos e
subprodutos florestais, mediante Plano de Manejo Florestal Sustentado, Plano de Manejo
Florestal Simplificado e Plano de Manejo Florestal Simplificado em Faixas.

5.4.3.2 Proteção à Fauna

Para os efeitos da Lei nº 10.583 de 03 de janeiro de 1992, a lista de espécies


ameaçadas de extinção, de que trata o art. 214, § 1º, inciso VI, da Constituição
do Estado, deverá ser elaborada pelo Poder Executivo, com subsídio técnico
fornecido por entidade de comprovada experiência, com base no monitoramento
contínuo da dinâmica das populações animais e vegetais. Nesta lei também está
disposto que compete ao Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM -
aprovar e publicar, a cada 3 (três) anos, a lista de espécies da flora e da fauna
ameaçadas de extinção.

No que tange ao período da piracema dos peixes, a Lei Estadual n° 12.488 de 9 de abril
de 1997 dispõe que é obrigatória a construção de escadas para peixes de piracema em
barragem a ser edificada em curso de água de domínio do Estado, e que em caos de
descumprimento desta, compete ao COPAM aplicar as penalidades, de acordo com a
legislação em vigor.

A Lei Estadual nº 14.181, de 17 de janeiro de 2002, que dispõe sobre a política de


proteção à fauna e à flora aquáticas e de desenvolvimento da pesca e da aqüicultura no
Estado de Minas Gerais foi regulamentada pelo Decreto Estadual nº 43.713, de 14 de
janeiro de 2004. A lei estabelece que deve ser entendido como fauna aquática o
conjunto de animais que têm na água o seu natural meio de vida.

Por sua vez, segundo o decreto 43.713 de 14 de janeiro de 2004 devemos entender o
agente agressor é todo aquele que pela ação ou omissão cause prejuízo ao ecossistema,
sendo importante destacar que é vedada a prática de qualquer ato ou ação que
provoque a morte ou prejudique a reprodução de espécies da fauna e flora aquáticas,
por qualquer meio não permitido (inciso V, do artigo 22).

5.4.3.3 Recursos Hídricos

A lei estadual n° 13.199 de 29 de janeiro de 1999 dispôe sobre a política estadual de


recursos hídricos e trata do enquadramento dos corpos d’água em classes, além de
dispor sobre a outorga dos direitos de uso dos recursos hídricos, bem como estabelece
as compensações, infrações e penalidades pelo uso dos recursos hídricos em todo o
estado de Minas Gerais.

Já a Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG nº 01/2008 dispõe sobre a


classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento,
bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. Aos órgãos
gestores dos recursos hídricos, em articulação com os órgãos de meio ambiente, cabe
monitorar os corpos de água e controlar, fiscalizar e avaliar o cumprimento das metas
do enquadramento.

_____________________________________________________________________________________
312
5.4.3.4 Do Patrimônio Histórico, Artístico, Natural e Cultural

A área de influência indireta do projeto abrange parte da Área Tombada Santuário Serra
da Piedade, decretada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 26
de setembro de 1956. Os limites da referida área foram estabelecidos posteriormente,
mediante a edição da Lei Estadual nº 15.178/2004.

5.4.4 DELIBERAÇÕES DO CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL -


COPAM
Para a regulamentação e implementação da Política Estadual do Meio Ambiente, o
Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM aprova normas sob a forma de
Deliberações. O COPAM tem por finalidade deliberar sobre diretrizes, políticas, normas
regulamentares e técnicas, padrões e outras medidas de caráter operacional, para
preservação e conservação do meio ambiente e dos recursos ambientais.

5.4.4.1 Deliberação Normativa COPAM nº 01, de 26/05/81

Esta primeira Deliberação Normativa do COPAM no ano de 1981 fixa normas e padrões
para Qualidade do Ar. Considera-se padrão de qualidade do ar as concentrações de
poluentes atmosféricos que, se ultrapassados, poderão causar poluição ou degradação
ambiental. Para padronizar a qualidade do ar, cinco diretrizes que são: partículas em
suspensão; dióxido de enxofre; monóxido de carbono; oxidantes fotoquímicos; e,
partículas sedimentáveis. Vale ressaltar que todas as medidas de qualidade do ar
deverão ser corrigidas para temperatura de 25ºC e pressão absoluta de 760 mm de
mercúrio.

5.4.4.2 Deliberação Normativa COPAM nº 10, de 16/12/86

Por sua vez, esta Deliberação Normativa reformula e consolida as normas e padrões
para qualidade das águas estaduais e para lançamento de efluentes nas coleções de
águas, além de estabelecer outras providências. As coleções de águas estaduais são
classificadas, segundo seus usos preponderantes, em cinco classes: classe especial
(águas destinadas ao abastecimento doméstico, sem prévia ou com simples desinfecção
e à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas); classe 1 (águas
destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento simplificado e à irrigação de
hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvem rentes ao solo e
que sejam ingeridas cruas sem remoção de película); classe 2 (águas destinadas ao
abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à recreação de contato
primário - esqui aquático, natação e mergulho - à irrigação de hortaliças e plantas
frutíferas; classe 3 (águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento
convencional, à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras e à
dessedentação de animais); e classe 4 (águas destinadas à navegação, à harmonia
paisagística e aos usos menos exigentes).

As fontes, efetiva ou potencialmente, poluidoras das águas devem informar, ao órgão de


controle ambiental, o volume e o tipo de seus efluentes, os equipamentos e dispositivos
antipoluidores existentes, bem como seus planos de emergência sob pena das sanções
cabíveis.

_____________________________________________________________________________________
313
5.4.4.3 Deliberação Normativa COPAM nº 11, de 16/12/86

Depois de retratar os padrões da qualidade das águas, o COPAM estabelece normas e


padrões para emissões de poluentes na atmosfera e dá outras providências. O
lançamento de efluentes provenientes da queima de combustíveis sólidos, líquidos ou
gasosos deverá ser realizado através da chaminé. As fontes de poluição, como indústria
siderúrgica e fábrica de cal, entre outras, deverão observar os padrões de emissão
especificados, ficando proibida a emissão de poluentes em quantidades superiores.
Cabe agentes emissores das fontes de poluição demonstrar ao COPAM que suas
emissões se encontram dentro dos limites, sendo que os sistemas de controle da
poluição do ar deverão estar providos de instrumentos que permitam a avaliação de sua
eficiência, instalados em locais de fácil acesso para fins de fiscalização.

5.4.4.4 Deliberação Normativa COPAM nº 01, de 24/02/92

Para melhor elucidar as questões referentes aos empreendimentos emissores de


poluição, a Deliberação Normativa nº 01/92 dá nova redação ao Anexo I da Deliberação
Normativa 11/86, o qual estabelece os padrões de emissão de poluentes atmosféricos de
acordo com a sua atividade.

5.4.4.5 Deliberação Normativa COPAM nº 09, de 19/04/94

Estabelece a classificação das Águas do Estado de Minas Gerais, considerando a


necessidade de manutenção e melhoria da qualidade das águas da bacia do rio
Piracicaba, sub-bacia integrante da bacia do rio Doce. Além disto, destaca a
importância da utilização racional dos seus recursos hídricos fundamentais para
abastecimento doméstico das comunidades locais e demais usos das diversas atividades
existentes na área de sua contribuição.

5.4.4.6 Deliberação Normativa COPAM nº 12, de 13/12/94

Dispõe sobre a convocação e realização de audiências públicas. Audiência Pública é a


reunião destinada a expor à comunidade as informações sobre obra ou atividade
potencialmente causadora de significativo impacto ambiental e o respectivo Estudo de
Impacto Ambiental - EIA, dirimindo dúvidas e recolhendo as críticas e sugestões a
respeito para subsidiar a decisão quanto ao seu licenciamento. O COPAM poderá
determinar Audiências Públicas para analisar planos, programas, atividades e
empreendimentos que prescindam de EIA e RIMA e que possam estar causando ou vir a
causar significativa degradação ambiental, indicando na convocação as informações
indispensáveis para subsidiar a audiência.

5.4.4.7 Deliberação Normativa COPAM nº 13, de 24/10/95

Esta Deliberação Normativa estabelece as normas sobre a publicação do pedido, da


concessão e da renovação de licenças ambientais. O pedido de licenciamento em
qualquer uma de suas modalidades, sua renovação e a respectiva concessão serão
publicados no “Minas Gerais“ e em periódico regional ou local de grande circulação, na
área do empreendimento, sendo requeridos pela Secretaria Executiva do COPAM. O
custeio desta publicação ficará sob a responsabilidade do empreendedor.

_____________________________________________________________________________________
314
5.4.4.8 Deliberação Normativa COPAM nº 17, de 17/12/96

Já, a Deliberação Normativa do COPAM nº 17/96 dispõe sobre prazo de validade de


licenças ambientais, sua revalidação e dá outras providências. As licenças ambientais
outorgadas pelo Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM são: Licença Prévia -
LP, Licença de Instalação - LI e Licença de Operação - LO, com validade pelos seguintes
prazos:

Licença Prévia - LP: até 4 (quatro) anos, devendo corresponder ao prazo previsto no
cronograma aprovado para elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao
empreendimento ou atividade;
Licença de Instalação - LI: até 6 (seis) anos, devendo corresponder ao prazo previsto
no cronograma constante do plano de controle ambiental aprovado, para
implantação da atividade ou empreendimento, incluindo o respectivo sistema de
controle e qualquer outra medida mitigadora do impacto ambiental prevista para
esta fase;
Licença de Operação - LO: 8 (oito), 6 (seis) ou 4 (quatro) anos para as atividades
enquadradas no Anexo I à Deliberação Normativa COPAM nº 1, de 22 de março de
1990, respectivamente, nas classes I, II e III, salvo para atividade de pesquisa
mineral referida no art. 2º da Deliberação Normativa COPAM nº 4, de 20 de
dezembro de 1990, hipótese em que o prazo será fixado em conformidade com
aquele estabelecido para o alvará de pesquisa mineral.

No caso de Licença de Operação para atividade de pesquisa mineral poderá haver uma
única prorrogação pelo prazo estabelecido para a validade do alvará de pesquisa
mineral, mediante requerimento acompanhado dos seguintes documentos: cópia do
alvará de pesquisa expedido pelo DNPM; relatório de acompanhamento do plano de
controle ambiental elaborado pelo requerente, conforme roteiro fornecido pela
Secretaria Executiva do COPAM; II - cópia da publicação do pedido de revalidação;
cópia da publicação da Licença de Operação vigente; comprovante de recolhimento do
custo de análise; e, certidão negativa do débito financeiro de natureza ambiental
(Resolução COPAM 01/92).

5.4.4.9 Deliberação Normativa COPAM nº 20, de 24/06/97

Estabelece a classificação das Águas do Estado de Minas Gerais, considerando a


necessidade de manutenção e melhoria da qualidade das águas da bacia do rio das
Velhas, integrante da bacia do rio São Francisco, ressaltando a importância da
utilização destas águas como manancial de abastecimento público das comunidades
locais e demais usos existentes na área de sua contribuição,

5.4.4.10 Deliberação Normativa COPAM nº 55, de 13/06/02

Segundo esta deliberação os estudos ambientais de empreendimentos, obras ou


atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluídoras, ou daqueles que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental, a serem objeto de análise no
Licenciamento Ambiental, deverão considerar como instrumento norteador das ações
compensatórias o documento: “Biodiversidade em Minas Gerais: Um Atlas para sua
Conservação”, em conformidade com o que estabelece a Lei Federal nº 9.985, de 18 de
julho de 2000. Vale lembrar que o Plenário do COPAM deverá, a cada dois anos, analisar a

_____________________________________________________________________________________
315
pertinência da revisão e atualização do documento: “Biodiversidade em Minas Gerais – Um
Atlas para sua Conservação”.

5.4.4.11 Deliberação Normativa COPAM nº 62, de 17/12/02

Dispõe sobre critérios de classificação de barragens de contenção de rejeitos, de


resíduos e de reservatório de água em empreendimentos industriais e de mineração no
Estado de Minas Gerais.

Nas fases de projeto, implantação, operação e fechamento/desativação de barragens


será obrigatório, por parte do empreendedor, o atendimento aos seguintes requisitos
mínimos a serem incluídos no sistema de gestão das barragens:

Projeto de concepção do sistema, incluindo a caracterização preliminar do conteúdo


a ser disposto;
Projeto executivo da barragem, incluindo caracterização físico-química do conteúdo
a ser disposto, estudos geológico-geotécnicos da fundação, execução de sondagens
e outras investigações de campo, coleta de amostras e execução de ensaios de
laboratórios dos materiais de construção, estudos hidrológico-hidráulicos e plano
de instrumentação;
Manual de operação do sistema, incluindo procedimentos operacionais e de
manutenção, freqüência de monitoramento, níveis de alerta e emergência da
instrumentação instalada;
Análise de performance do sistema e elaboração de plano de contingência, com
informação às comunidades;
Plano de desativação do sistema;
Supervisão da construção da barragem e elaboração de relatórios as built (como
construído).

5.4.4.12 Deliberação Normativa COPAM nº 73, de 08/09/04

De acordo com esta norma considera-se Mata Atlântica as formações florestais


remanescentes e ecossistemas associados, inseridos em seu domínio, com as
respectivas delimitações estabelecidas pelo Mapa do IBGE do ano de 1993, tais como,
Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta
Estacional Semi-Decidual, Floresta Estacional Decidual, Campos de Altitude, Brejos
Interioranos e Encraves (áreas de tensão ecológica e regiões de transição).

Nos casos em que ocorrer supressão de vegetação nos estágios primários, médios e
avançados de regeneração da mata atlântica, deverá haver a anuência prévia do IBAMA.
Na implantação de empreendimentos, tais como obras, planos, atividades ou projetos,
de utilidade pública ou interesse social, que necessite de supressão de vegetação
característica de Mata Atlântica, esta poderá ser autorizada, caso não haja alternativa
técnica e locacional comprovada por estudos ambientais.

5.4.4.13 Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 09/09/04

Os empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente sujeitas ao


licenciamento ambiental no nível estadual são aqueles enquadrados nas classes 3, 4, 5
_____________________________________________________________________________________
316
e 6 cujo potencial poluidor/degradador geral é obtido após a conjugação dos potenciais
impactos nos meios físico, biótico e antrópico. O empreendimento Mina Apolo é
enquadrada como Classe 6 segundo esta Deliberação Normativa.

Quando o licenciamento se fizer mediante apresentação de Estudos de Impacto


Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, situação deste
empreendimento, serão indenizados pelo requerente os custos de análise do EIA/RIMA,
de acordo com os valores estabelecidos em Resolução da Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, sem prejuízo do valor correspondente à
licença.

É de suma relevância destacar que poderá ser admitido pelo COPAM um único processo
de licenciamento ambiental para empreendimentos e atividades similares ou
complementares e vizinhos ou para aqueles integrantes de planos de desenvolvimento
aprovados previamente pelo órgão governamental competente, desde que estejam
legalmente organizados, identificando-se o responsável pelo conjunto de
empreendimentos ou atividades.

5.4.4.14 Deliberação Normativa COPAM nº 87, de 17/06/05

Esta Deliberação Normativa altera e complementa a deliberação normativa COPAM nº


62/02 nos seguintes aspectos, entre outros:

Altura da barragem é o maior desnível entre a cota da crista da barragem (topo) e a


cota do pé do talude de jusante (talude externo);
Todas as barragens devem sofrer Auditoria Técnica de Segurança, sendo que as
Auditorias Técnicas de Segurança devem ser independentes, ou seja, devem ser
feitas por profissionais externos ao quadro de funcionários da empresa, para
garantir clareza e evitar conflito de interesses, e executadas por especialistas em
segurança de barragens;
Sendo identificadas barragens em empreendimentos industriais e de mineração que
ainda não atenderam ao disposto na Resolução SEMAD nº 99/2002 e na DN
COPAM n.º 062/2002, o empreendedor deverá preencher e enviar à FEAM o
Formulário para Cadastro de Barragens.

5.4.4.15 Deliberação Normativa COPAM nº 94, de 12/04/06

No que diz respeito à compensação ambiental, deve ser referido que o empreendedor
deverá submeter-se às diretrizes e procedimentos estabelecidos nesta norma.

A compensação de que trata o art. 36, da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000,
será exigível dos empreendimentos de significativo impacto ambiental, no percentual de
0,5% (meio por cento) dos custos totais previstos para sua implantação, assim
informados no processo de licenciamento ambiental.

Os empreendimentos, quando implantados em áreas com características especiais,


terão acrescido ao mínimo de 0,5% previsto pelo caput deste artigo 2º, o percentual de
0,20%, como fator adicional, para áreas consideradas de importância biológica especial,
extrema ou muito alta, de acordo com o documento “Biodiversidade em Minas Gerais –
Um Atlas para sua Conservação”.

_____________________________________________________________________________________
317
A definição da incidência da compensação ambiental, como condicionante do processo
de licenciamento, com seus respectivos prazos de atendimento, caberá aos Conselhos
Regionais e às Câmaras Especializadas Licenciadoras do COPAM, com base no estudo
prévio de impacto ambiental e respectivo relatório EIA/RIMA, apresentados pelo
empreendedor, ou no Parecer Técnico de licenciamento dos órgãos seccionais de apoio
às referidas Câmaras, se devidamente caracterizados os impactos negativos e não
mitigáveis aos recursos ambientais. Esta condicionante relativa à compensação
ambiental somente será considerada atendida, para a emissão de licenças
subseqüentes, após a assinatura do Termo de Compromisso de Compensação
Ambiental.

Por fim, o não cumprimento das obrigações e prazos acordados no Termo de


Compromisso de Compensação Ambiental, será comunicado à Presidência do COPAM,
para as medidas cabíveis nos termos da legislação vigente, sem prejuízo das
conseqüências explícitas no próprio Termo de Compromisso.

5.4.4.16 Deliberação Normativa COPAM nº 124, de 09/10/08

Esta norma Complementa a DN COPAM nº 87/2005, sendo importante destacar os


seguintes pontos:

O Relatório de Auditoria Técnica de Segurança deverá estar disponível no


empreendimento para consulta durante as fiscalizações ambientais a partir do dia
1o de setembro do ano de sua elaboração e atualizado em conformidade com a
periodicidade definida no Artigo 7o da DN nº 87/2005, de acordo com o Potencial de
Dano Ambiental de cada estrutura;
O empreendedor deverá apresentar à Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM
a Declaração de Condição de Estabilidade conforme modelo contido no Anexo I
desta Deliberação Normativa, referente à última atualização do Relatório de
Auditoria Técnica de Segurança, até o dia 10 de setembro cada ano de sua
elaboração.

5.4.4.17 Deliberação Normativa COPAM nº 127, de 27/11/08

A Deliberação Normativa COPAM nº 127, de 27 de novembro de 2008, com fundamento


na Constituição do Estado de Minas Gerais, na Lei Delegada nº 178/2007 e no seu
Regulamento, Decreto nº 44.667/2007, “estabelece diretrizes e procedimentos para
avaliação ambiental da fase de fechamento de mina”.

O artigo 1º estabelece as definições para “área impactada”, “atividade minerária”,


“descomissionamento”, “fechamento de mina”, “jazida”, “lavra”, “mina”, “plano
ambiental de fechamento de mina”, reabilitação ambiental” e “uso futuro da área
minerada”.

É importante mencionar que o fechamento da mina, nos termos do artigo 3º, da citada
Deliberação Normativa, deve ser planejado desde a concepção do empreendimento,
sendo que os objetivos principais estão relacionados no referido artigo.

Merecem destaque, ainda, as disposições do artigo 4º, pois nelas estão previstos, a
partir de 1º de julho de 2009, os processos de Revalidação da Licença de Operação de
empreendimentos minerários. No Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental –
_____________________________________________________________________________________
318
RADA deverá constar a descrição de todas as ações implantadas ou em andamento
visando à reabilitação da área impactada por atividade mineraria, conforme previsto
nos estudos ambientais que subsidiaram a análise das Licenças Prévia, de Instalação e
de Operação do empreendimento, bem como aqueles indicados pelos órgãos ambientais
após as etapas de licenciamento.

Nos termos do parágrafo primeiro, “a cada revalidação da LO o RADA deverá ser


complementado, de modo a propiciar a avaliação da eficácia das ações de reabilitação
ambiental já desenvolvidas e propor as adequações necessárias para o período
subseqüente.

O artigo 5º estabelece que o empreendedor, com antecedência mínima de dois anos do


fechamento da mina, deverá protocolizar na unidade do órgão ambiental responsável
pelo licenciamento do empreendimento o Plano Ambiental de Fechamento da Mina, que
deverá contemplar os requisitos estabelecidos nos incisos do citado artigo.

5.4.4.18 Deliberação Normativa COPAM nº 129, de 27/11/08

Fica aprovado, como instrumento de planejamento e apoio à gestão das ações


governamentais para a proteção do meio ambiente, o Zoneamento Ecológico-Econômico
- ZEE do Estado, elaborado pela Universidade Federal de Lavras, sob a supervisão da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD.

O Zoneamento Ecológico e Econômico aprovado por esta Deliberação Normativa


corresponde às áreas das Unidades Regionais Colegiadas Sul de Minas, Alto São
Francisco, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, Zona da Mata, Leste Mineiro, Norte de
Minas, Noroeste de Minas, Jequitinhonha e região Central do Conselho Estadual de
Política Ambiental.

Os resultados do Zoneamento Ecológico e Econômico, especialmente aqueles traduzidos


na forma de mapas, cartas e outros produtos serão utilizados como instrumentos
auxiliares, para processos de licenciamento ambiental, de alterações de uso do solo, de
fiscalização, controle e monitoramento do uso dos recursos ambientais.

5.4.4.19 Deliberação COPAM nº 85, de 21/11/97

Aprova a lista de espécies ameaçadas de extinção da flora do Estado de Minas Gerais,


elencando estas espécies.

_____________________________________________________________________________________
319
5.5 LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

5.5.1 CAETÉ
A Lei Orgânica do Município de Caeté define que compete ao município proteger o meio
ambiente, segundo artigo 9º, V, sendo que o inciso XXI deste artigo, também compete
ao município licenciar estabelecimento industrial, comercial e outros e cassar o alvará
de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da
população.

Por sua vez, o artigo 139 define que compete ao município zelar pela exploração
adequada dos seus recursos minerais, com base em critérios geológicos e geotécnicos,
bem como autorizar, fiscalizar, orientar ou impedir ações referentes à exploração e ou
transformação de áreas do município, desde que sejam relativas à prevenção de
catástrofes naturais ou decorrentes de ação humana, assim como proteger o meio
ambiente e o interesse coletivo.

Na seção VII desta Lei Orgânica, a qual engloba os artigos 156 a 160, está disposto que
todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público Municipal e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras,
além de que o Poder Público instituirá Plano de Proteção ao Meio Ambiente,
prescrevendo as medidas necessárias para assegurar o equilíbrio ecológico e é de sua
responsabilidade registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direito de pesquisa
e exploração de recursos hídricos e minerais.

O Plano Diretor de Caeté, o qual foi promulgado pela Lei nº 2.496 de 20 de junho de
2007, evitará que o licenciamento concedido seja objeto de qualquer questionamento a
posteriori, quer na esfera judicial ou administrativa. Neste mesmo Plano Diretor,
menciona que uma das diretrizes da política municipal é a proteção, preservação e
recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico,
artístico, paisagístico e urbanístico.

Por sua vez, o Capítulo III do Plano Diretor discorre sobre as políticas e regras em
relação ao meio ambiente, bem como as áreas verdes, as áreas de recuperação
ambiental, áreas de preservação permanente e recursos hídricos.

Um ponto importante a ser observado são os artigos 139 a 142 desta lei. Esta seção
discute a Lei de Licenciamento e o Controle Ambiental Municipal. Vale ressaltar que
cabe ao Poder Público identificar todas as atividades sujeitas ao licenciamento
ambiental, estabelecendo os procedimentos para sua implantação ou regularização,
sendo que qualquer empreendimento ou atividade, que de qualquer forma causar
impacto ambiental, depende de prévio licenciamento.

5.5.2 RAPOSOS
O Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Raposos foi publicado pela Lei nº 976
de 10 de outubro de 2006. A política urbana exposta por esta lei estabelece a proteção,
preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio

_____________________________________________________________________________________
320
cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico e a necessidade de realização de
audiência municipal com a participação do Poder Público e da população interessada
nos processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos
potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a
segurança da população.

Segundo este Plano Diretor são diretrizes gerais relacionadas a questões ambientais:

Criar corpo de fiscais para a fiscalização das posturas municipais e demais normas
municipais de proteção ambiental;
Iniciar, dentro do CODEMA (Conselho de Meio Ambiente), uma rotina de
licenciamento ambiental de todos os empreendimentos, de competência municipal,
buscando opinar também sobre aqueles enquadrados na esfera de competência
estadual ou federal, visando apoiar os respectivos licenciamentos tendo em vista o
cumprimento das disposições da legislação municipal;
O CODEMA, que já está criado legalmente, deverá ser fortalecido, devendo o
município garantir estrutura, recursos humanos e financeiros e organização
administrativa necessários a este funcionamento;
Fortalecimento de todas as secretarias municipais, de natureza técnica, com corpo
técnico, treinado e qualificado, para apoiar os procedimentos de licenciamento
ambiental municipal, assessorando o CODEMA;
Viabilizar, junto aos órgãos ambientais competentes, a realização de auditorias
ambientais periódicas nas represas Rio das Pedras, Miguelão, Codornas, Rio do
Peixe, e represa de contenção Queiroz, tendo em vista estarem localizadas a
montante de Raposos. Os responsáveis por estas represas deverão informar,
periodicamente, à Administração Municipal, todas as atividades previstas
relacionadas às respectivas operação e manutenção;
Viabilizar parcerias, com o apoio de órgãos públicos e entidades não
governamentais, para a realização dos estudos técnicos necessários para
determinação das causas e apontamento de soluções para os problemas das
enchentes do Rio das Velhas e Ribeirão da Prata.

O Plano Diretor ainda estabelece critérios para o desenvolvimento do meio físico natural
e econômico, destacando a importância de preservar as áreas preservadas não-
antropizadas e recuperar as áreas degradadas.

Em relação à legislação ambiental de Raposos cabe ainda mencionar a Deliberação nº


01 de 13 de julho de 2000 do Conselho Deliberativo Municipal de Cultura de Raposos o
qual o tombamento do Manancial do Ribeirão do Prata no perímetro urbano e rural de
Raposos. Por esta deliberação o manancial do Ribeirão do Prata não pode ser destruído,
mutilado ou sofrer intervenções sem prévia deliberação do Conselho Deliberativo
Municipal de Cultura de Raposos.

5.5.3 SANTA BÁRBARA


A lei complementar nº 1.436 de 27 de julho de 2007 do Município de Santa Bárbara
institui o Plano Diretor do Município de Santa Bárbara, em conformidade com a
Constituição Federal, com o Estatuto da Cidade e com a Lei Orgânica Municipal.
_____________________________________________________________________________________
321
Neste, as funções sociais da cidade no município de Santa Bárbara compreendem o
direito à cidade para todo cidadão, entendido como o acesso à moradia, ao saneamento
ambiental, à infra-estrutura urbana e serviços públicos, ao transporte coletivo, à
mobilidade urbana, ao trabalho, à cultura, ao lazer e ao meio ambiente e patrimônio
cultural preservados.

Segundo o artigo 6º desta lei complementar um dos eixos estratégicos para o


desenvolvimento socioeconômico de Santa Bárbara é a estruturação e o fortalecimento
da gestão local dos serviços de saneamento e meio ambiente e a preservação e
valorização do patrimônio natural.

O Capítulo III do Título II do Plano Diretor trata da Salubridade Ambiental. O Programa


Municipal de Gestão Ambiental tem como diretrizes:

Fortalecer a estrutura administrativa e institucional necessária à gestão da política


ambiental e de saneamento no município, além de implementar programas e ações
de aperfeiçoamento técnico e de capacitação dos profissionais responsáveis;
Promover programas, ações e eventos de educação sanitária e ambiental para
motivar a consciência crítica da população quanto aos valores ambientais e à
necessidade de preservação, recuperação e uso racional dos recursos ambientais;
Implementar programas e projetos de fiscalização, controle e minimização de
impactos ambientais articulados com demais órgãos estaduais e federais, bem
como divulgar e manter atualizados os dados e informações ambientais do
município.

Por sua vez, o Programa Municipal de Preservação e Valorização do Patrimônio Natural


tem por diretriz a criação e conservação de áreas protegidas no município, dotando-as
de condições adequadas às suas finalidades, com vistas a sua integração por meio da
formação de corredores ecológicos.

São diretrizes na Zona de Conservação Ambiental, dentre outras:

Preservação das condições ambientais em qualquer situação de uso e ocupação;


Garantia da qualidade de vida da população local, possibilitando o manejo e
utilização sustentável dos recursos naturais existentes;
Manutenção da cobertura vegetal nativa, fundamental para a recarga de água no
subsolo, a minimização dos efeitos erosivos e a estabilidade das vertentes;

Vale ainda dizer que o território do município de Santa Bárbara fica dividido em quatro
macrozonas, devendo destacar a Zona de Conservação Ambiental, a qual corresponde
às unidades de conservação existentes da APA Sul, RPPN do Itajuru e RPPN do Caraça,
sendo esta sobreposta à área da APA Sul e a Zona de Recuperação Ambiental da Bacia
do Peti - corresponde à bacia hidrográfica do rio Santa Bárbara, a montante da
barragem de Peti, a partir dos limites da APA Sul.

_____________________________________________________________________________________
322
5.6 ASPECTOS RELEVANTES

No que tange especificamente a este empreendimento é de grande relevância destacar


aspectos jurídicos que devem ser observados para sua implantação.

5.6.1 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE


5.6.1.1 Conceito, Classificação e Regime Jurídico

Áreas de preservação permanente – APPs são espaços ambientais públicos ou privados,


cobertos ou não por vegetação nativa, especialmente protegidos por lei, em razão da
importância da conservação de sua vegetação natural, como forma de garantir o
equilíbrio dos ecossistemas nos quais estão inseridas, o que se faz, fundamentalmente,
através da proteção dos recursos hídricos, da paisagem, da estabilidade geológica, do
solo, da biodiversidade, do fluxo gênico da fauna e da flora, e do resguardo ao bem-
estar das populações humanas (artigo 1º, § 2º, inciso II do Código Florestal, com
redação dada pela Medida Provisória nº 2.166-67, de 24.08.2001).

De tal modo, com as modificações mais recentes introduzidas no Código Florestal, pode-
se afirmar que o status de preservação permanente independe da existência física de
florestas e demais formas de vegetação natural, sepultando-se, assim, antiga
controvérsia estabelecida nessa matéria. Disso se pode concluir de maneira inequívoca
que os objetos legais de proteção são muito mais os locais, as regiões ou as formações
geográficas e paisagísticas em que tais áreas funcionalmente se inserem do que
propriamente as florestas e demais formas de vegetação natural em si mesmas
consideradas.

Há, portanto, um claro reconhecimento da lei no que se refere à interação entre a


cobertura vegetal e a preservação das características geomorfológicas naturais do
domínio espacial em que ela ocorre, de resto sendo o que se depreende do exame do art.
1º do Código Florestal, ao determinar que as florestas existentes no território nacional e
as demais formas de vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que revestem,
são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de
propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei
estabelecem.

Basicamente, tais áreas protegidas podem ser classificadas em:

a) Áreas de preservação permanente por força de definição legal (ou por efeito da lei),
listadas no art. 2º do Código Florestal:

i. Ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em
faixa marginal cuja largura mínima seja:

1. De 30 metros para os cursos d'água de menos de 10 metros de largura;

2. De 50 metros para os cursos d'água que tenham de 10 a 50 metros de


largura;

_____________________________________________________________________________________
323
3. De 100 metros para os cursos d'água que tenham de 50 a 200 metros
de largura;

4. De 200 metros para os cursos d'água que tenham de 200 a 600 metros
de largura;

5. De 500 metros para os cursos d'água que tenham largura superior a


600 metros;

ii. Ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;

iii. Nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados "olhos d'água",
qualquer que seja sua situação topográfica num raio mínimo de 50 metros de
largura;

iv. No topo de morros, montes, montanhas e serras;

v. Nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45º, equivalente a


100% na linha de maior declive;

vi. Nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;

vii. Nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do


relevo, em faixa nunca inferior a 100 metros em projeções horizontais;

viii. Em altitude superior a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação.

Em Minas Gerais, a Lei Estadual nº 14.309/2002, define como de preservação


permanente, em seu art. 10, as áreas situadas:

I) Em local de pouso de aves de arribação, assim declarado pelo poder


público ou protegido por convênio, acordo ou tratado internacional;

II) Ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água, a partir do leito maior
sazonal, medido horizontalmente, seguindo-se os mesmos padrões
definidos no Código Florestal;

III) Ao redor de lagoa ou reservatório de água, natural ou artificial, desde o


seu nível mais alto, medido horizontalmente, em faixa marginal cuja
largura mínima seja de: a) 15 m (quinze metros) para o reservatório de
geração de energia elétrica com até l0 ha (dez hectares), sem prejuízo da
compensação ambiental; b) 30 m (trinta metros) para a lagoa ou
reservatório situados em área urbana consolidada; c) 30 m (trinta metros)
para corpo hídrico artificial, excetuados os tanques para atividade de
aqüicultura; d) 50 m (cinqüenta metros) para reservatório natural de água
situado em área rural, com área igual ou inferior a 20 ha (vinte hectares);
e) 100 m (cem metros) para reservatório natural de água situado em área
rural, com área superior a 20 ha (vinte hectares);

IV) Em nascente, ainda que intermitente, qualquer que seja a sua situação
topográfica, num raio mínimo de 50 m (cinqüenta metros);

_____________________________________________________________________________________
324
V) No topo de morros, monte ou montanha, em área delimitada a partir da
curva de nível correspondente a dois terços da altura da elevação em
relação à base;

VI) Em encosta ou parte dela, com declividade igual ou superior a cem por
cento ou 45º (quarenta e cinco graus) na sua linha de maior declive,
podendo ser inferior a esse parâmetro a critério técnico do órgão
competente, tendo em vista as características edáficas da região;

VII) Nas linhas de cumeada, em seu terço superior em relação à base, nos
seus montes, morros ou montanhas, fração essa que pode ser alterada
para maior, a critério técnico do órgão competente, quando as condições
ambientais assim o exigirem;

VIII) Em borda de tabuleiro ou chapada, a partir da linha de ruptura do relevo,


em faixa nunca inferior a 100m (cem metros), em projeção horizontal;

IX) Em altitude superior a 1.800m (mil e oitocentos metros);

X) Em ilha, em faixa marginal além do leito maior sazonal, medida


horizontalmente, de conformidade com a largura mínima de preservação
permanente exigida para o corpo d'água;

XI) Em vereda.

b) Áreas de preservação permanente por ato declaratório, definidas por ato expresso do
Poder Público reconhecendo-lhes tal condição, conforme disposto no art. 3º do Código
Florestal, bem como no art. 10, § 1º da Lei Estadual nº 14.309/2002.

Apesar do que sugere sua denominação, consolidou-se o entendimento segundo o qual


esses espaços ambientais não se submetem a um tratamento restritivo absoluto,2
podendo ser excepcionalmente suprimidos e utilizados com finalidades econômicas,
hipóteses que devem se restringir aos casos de utilidade pública ou interesse social e
aos demais requisitos previstos no art. 4º do Código Florestal, com redação dada pela
MP 2.166-67/2001.

Em outras hipóteses não necessariamente abrigadas pela caracterização de utilidade


pública ou de interesse social, a supressão de vegetação em APP pode também ser
autorizada, desde que devidamente classificada como eventual e de baixo impacto
ambiental, conforme definido em regulamento, hoje previsto na Resolução CONAMA nº
369/2006 e, no Estado de Minas Gerais, na Portaria IEF n° 54/2004, bem como na
Deliberação Normativa COPAM n° 76/2004.

Em suma, as áreas de preservação permanente são, em regra, insusceptíveis de


qualquer forma de utilização, ressalvados os casos em que, face à verificação da
presença dos requisitos legais acima descritos, o órgão ambiental competente possa,
com fulcro no interesse público, autorizar a supressão da vegetação e a conseqüente
intervenção nestes espaços ambientais.
2
Cf. FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de. A propriedade no direito ambiental. Rio de Janeiro:
Esplanada, 2004, p. 214.

_____________________________________________________________________________________
325
Quando, porém, admitida pelo Código Florestal, a supressão de vegetação em área de
preservação permanente fica, atualmente, na dependência de autorização do órgão
ambiental estadual competente, com anuência prévia, quando couber, do órgão federal
ou municipal de meio ambiente (art. 4º, § 1º do Código Florestal, com redação
determinada pela Medida Provisória nº 2.166-67/2001).

5.6.1.2 Intervenção em Áreas de Preservação Permanente e Estruturas


Necessárias ao Desenvolvimento da Atividade Minerária

Estando assentado que o estrito regime de intangibilidade das APPs cede às específicas
hipóteses supra listadas, faz-se mister consignar que o art. 2º, inciso I, alínea “c” da
Resolução CONAMA nº 369/2006 expressamente declarou de utilidade pública “as
atividades de pesquisa e extração de substâncias minerais, outorgadas pela autoridade
competente, exceto areia, argila, saibro e cascalho”, tendo sido a exploração destas
últimas substâncias inseridas dentre as hipóteses de interesse social, nos termos do
inciso II, alínea “d” do mesmo dispositivo.

Por tal sorte que as atividades direcionadas à explotação de recursos minerais podem
ser desenvolvidas em áreas de preservação permanente, desde que devidamente
licenciadas pelo órgão competente, mediante apresentação de Estudo de Impacto
Ambiental e seu respectivo Relatório (EIA/RIMA), atendendo-se ainda as seguintes
condições, previstas no art. 7º da já referida Resolução CONAMA nº 369/2006:

i. Demonstração da titularidade de direito mineral outorgado pelo órgão


competente do Ministério de Minas Energia, por qualquer dos títulos previstos
na legislação vigente;

ii. Justificação da necessidade da extração de substâncias minerais em APP e a


inexistência de alternativas técnicas e locacionais da exploração da jazida;

iii. Avaliação do impacto ambiental agregado da exploração mineral e os efeitos


cumulativos nas APPs, da sub-bacia do conjunto de atividades de lavra mineral
atuais e previsíveis, que estejam disponíveis nos órgãos competentes;

iv. Execução por profissionais legalmente habilitados para a extração mineral e


controle dos impactos sobre meio físico e biótico, mediante apresentação de
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, de execução ou Anotação de
Função Técnica – AFT, a qual deverá permanecer ativa até o encerramento da
atividade minerária e da respectiva recuperação ambiental;

v. Compatibilidade com as diretrizes do plano de recursos hídricos, quando houver;

vi. Não localização em remanescente florestal de mata atlântica primária.

Especificamente no que concerne à instalação de estruturas necessárias à mineração,


como as barragens de rejeitos, adotou o CONAMA regramento mais restritivo, ao dispor,
no art. 7º, § 6º, que a intervenção em áreas de preservação permanente, no caso de
depósitos de estéril e rejeitos, de sistemas de tratamento de efluentes, de beneficiamento
e de infra-estrutura das atividades minerárias, só será admitida em hipóteses
excepcionais, reconhecidas no curso do licenciamento ambiental, exigindo-se a
comprovação de inexistência de alternativa técnica e locacional às obras, planos,

_____________________________________________________________________________________
326
atividades ou projetos propostos, nos termos do art. 3º, inciso I, todos da Resolução nº
369/2006.

5.6.1.3 Áreas de Preservação Permanente e Entorno de Barragens de Rejeito


de Mineração

Questão de suma importância, relativamente ao projeto em licenciamento, diz respeito à


atribuição ou não do caráter de preservação permanente ao entorno de barragens de
contenção de resíduos originados na atividade minerária, como poderia fazer crer uma
primeira leitura do art. 2º, alínea “b” do Código Florestal, o qual confere tal natureza às
áreas “ao redor de lagoas, lagos ou reservatórios d’água naturais e artificiais”.

Entretanto, uma hermenêutica mais atenta aos diversos dispositivos que regem a
matéria fazem concluir que tais estruturas industriais, erguidas para conter a lama
originada no processo de beneficiamento do minério de ferro e represar os sólidos
carreados ao longo da drenagem natural, não podem ser enquadrados no conceito de
reservatórios artificiais para os fins de preservação permanente de suas margens,
mesmo porque não são construídos a priori para acumulação destinada a algum dos
usos múltiplos da água.

Tal entendimento mais se reforça pela constatação de que a vegetação que por ali ocorre
não se presta ao atendimento das funções previstas no art. 2º, § 2º, inciso II, da Lei nº
4.771/1965, isto é, as de “preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade
geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o
bem-estar das populações humanas”.

Por tal sorte que, não cumprindo a vegetação do entorno das barragens de rejeitos o
objetivo finalístico determinado pelo legislador para as APPs, não se pode lhe atribuir o
status de preservação permanente, sendo de resto impossível equiparar-se tais
estruturas aos reservatórios d’água artificiais de que trata o art. 2º, alínea “b” do Código
Florestal.

5.6.2 RESERVA LEGAL: CARACTERIZAÇÃO, REGIME JURÍDICO E


POSSIBILIDADE DE RELOCAÇÃO
Consoante disposto nos arts. 2º e 16 da Lei nº 4.771/1965, ambos com redação
determinada pela Medida Provisória nº 2.166-67/2001, o instituto da reserva legal
corresponde à fração mínima da área de uma propriedade ou posse rural, legalmente
definida de acordo com a fitofisionomia ou região do País em que ela se localiza, com o
objetivo de garantir o uso sustentável dos recursos naturais, a manutenção ou a
reabilitação dos processos ecológicos, a conservação da biodiversidade e o abrigo da
fauna e da flora nativas, sendo nela vedada a exploração florestal mediante corte raso,
bem como a alteração de sua destinação, nos casos de transferência a qualquer título,
desmembramento ou retificação do perímetro do imóvel (art. 16, § 2º e 8º do Código
Florestal).

Na mesma direção se orienta o art. 14 da Lei Estadual nº 14.309/2002, definindo a


reserva legal como a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural,
ressalvada a de preservação permanente, representativa do ambiente natural da região e
necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos

_____________________________________________________________________________________
327
processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção da fauna e
flora nativas, equivalente a, no mínimo, 20% (vinte por cento) da área total da
propriedade.

Preordena-se a reserva legal, destarte, a conformar o exercício das faculdades dominiais


a uma serventia ambiental, certo que a Constituição da República, se por um lado
incluiu a propriedade no rol dos direitos e garantias fundamentais (art. 5º, inciso XXII),
por outro condicionou seu exercício ao atendimento de uma função social (inciso XXIII
do mesmo artigo), consubstanciada na defesa e preservação do meio ambiente e na
utilização adequada dos recursos naturais disponíveis (art. 170, inciso VI c/c art.
186, inciso II).

Dessa forma, a normativa constitucional brasileira consagrou um peculiar regime de


“utilização equilibrada” dos recursos ambientais,3 no qual à liberdade de iniciativa em
matéria econômica impõe-se a incorporação de uma cláusula geral de tutela subjacente
à garantia do interesse ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, consagrado no
art. 225 da Constituição da República como “bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida”.

Prevendo o Código que as florestas e outras formas de vegetação nativa são susceptíveis
de exploração desde que mantidos os percentuais nele consignados, a reserva legal
configura, assim, encargo incidente sobre todos os imóveis rurais sujeitos à exploração
florística, como pressuposto interno constritivo dos direitos de propriedade e posse,
embora mantidos seus titulares na disponibilidade direta de todas as prerrogativas a
eles inerentes.

Nesse contexto, a reserva legal se insere, em última análise, dentre as chamadas


limitações administrativas à propriedade, consubstanciadas em “medidas de caráter
geral, impostas com fundamento no poder de polícia do Estado, gerando para os
proprietários obrigações positivas ou negativas, com o fim de condicionar o exercício do
direito de propriedade ao bem-estar social”.4

E é bem por esse motivo que não se há de falar em ressarcimento decorrente da


restrição consignada no art. 16 da Lei nº 4.771/1965, a qual se afirma como ônus de
contornos gerais, imposto a quantos possam ou venham a ostentar a qualidade de
proprietários ou posseiros, constituindo ipso facto uma obrigação denominada propter
rem, na qual “o devedor [no caso em análise, o proprietário/possuidor] somente é
determinado pela sua condição de titular da propriedade; mudando a coisa de dono,
muda a obrigação de devedor.”5 Ou seja, em qualquer hipótese de transferência da gleba
rural, remanesce intacto para o novo titular o ônus de respeito e observância do
percentual mínimo excluído de utilização.

Sendo assim, ainda nos casos em que a área coberta por vegetação nativa seja
inexistente ou inferior aos parâmetros legais de referência, permanece o proprietário ou
o possuidor obrigado a constituir ou manter a reserva legal, impondo-se-lhe o art. 44 do
Estatuto Florestal, de forma isolada ou conjuntamente, o dever de: a) recompor a área
mediante o plantio de espécies nativas, b) conduzir a regeneração natural ou c)

3
Cf. ANTUNES. op. cit., p. 328.
4
Cf. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 15. ed. São Paulo: Atlas, p. 128.
5
Cf. AZEVEDO, Antonio Junqueira de. Restrições convencionais de loteamento – obrigações propter rem e suas
condições de persistência. In: Revista dos Tribunais, São Paulo, ano 86, v. 741, p. 115-22, jul. 1997.
_____________________________________________________________________________________
328
compensar o espaço faltante por outro equivalente em importância ecológica e extensão,
desde que pertença ao mesmo ecossistema e esteja localizado na mesma microbacia.6

De se ressaltar, ademais, que a reserva legal se específica, em relação a cada imóvel,


pelo ato do órgão ambiental estadual que aprova a localização proposta, considerando-
se, para tanto, a função social da propriedade, o plano da respectiva bacia hidrográfica,
o plano diretor municipal, o zoneamento ecológico-econômico e outras categorias de
planejamento espacial e a proximidade com outros espaços protegidos (art. 16, § 4º do
Código Florestal).

Uma vez alocada pelo órgão competente, deve a área de reserva legal obrigatoriamente
ser averbada à margem do registro imobiliário correspondente — dando-se-lhe, com
isso, a necessária publicização — sendo defeso que sua destinação seja alterada, em
casos de transmissão do bem, a qualquer título, desmembramento ou retificação da
área, nos termos estabelecidos pelo art. 16, § 8º da Lei nº 4.771/1965, bem ainda pelos
arts. 16, § 2º e 3º da Lei Estadual nº 14.309/2002.

Tem-se, então, que a área de reserva legal, uma vez individualizada pela aprovação do
órgão ambiental estadual e averbada no registro do imóvel rural a que se relaciona,
passa a se revestir de forte caráter de intangibilidade, pois não se admitirá mais a
modificação de seu status protetivo, ainda que o domínio do bem venha a ser
posteriormente transferido, ou se acaso vier este a ser desmembrado em duas ou mais
novas glebas.

Tal circunstância poderia representar, a priori, óbice intransponível à viabilização de


empreendimentos que se pretendam instalar sobre imóveis cuja reserva legal já tenha
sido devidamente averbada na respectiva matrícula imobiliária e que, por suas próprias
características, sejam incompatíveis com o regime jurídico desse instituto, que não
admite a supressão da cobertura vegetal, mas tão somente o seu manejo sustentável,
na forma do § 2º do art. 16 do Código Florestal, nem tampouco o corte raso, a alteração
do uso do solo e a exploração com fins comerciais, como estabelece o art. 14, § 2º da Lei
Estadual nº 14.309/2002.

Atento a tal circunstância e considerando as especificidades próprias ao Estado de


Minas Gerais, o legislador mineiro acabou por expressamente permitir a relocação da
área de reserva legal, como se vê no art. 16, § 4º da supra citada Lei nº 14.309/2002,
que define que “o proprietário ou o usuário da propriedade poderá relocar a reserva legal,
mediante plano aprovado pela autoridade competente, observadas as limitações e
resguardadas as especificações previstas nesta lei”.

Veja-se que o Poder Legislativo do Estado de Minas Gerais, ao adotar tal diretriz, o fez
no exercício da competência concorrente prevista no art. 24 da CR/1988,
especificamente para legislar sobre “florestas, caça, pesca, fauna, conservação da
natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da
poluição”, conforme previsto no inciso VI desse dispositivo constitucional.

6
Destaque-se que, ao teor do art. 44, § 6º do Código Florestal, a obrigação de recomposição da reserva legal
fica sobrestada por 30 (trinta) anos, na hipótese de doação de área localizada no interior de Parque Nacional ou
Estadual, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva Biológica ou Estação Ecológica, pendentes de
regularização fundiária.
_____________________________________________________________________________________
329
Lembre-se que a competência legislativa concorrente é justamente aquela em cujo
âmbito, tendo a ordem constitucional de 1988 adotado a estruturação “não-cumulativa
ou vertical”7, deve a União limitar-se a ditar normas gerais, que podem ser
particularizadas por cada Estado-membro conforme forem suas especificidades,
cabendo-lhes, portanto, como bem anota ALEXANDRE DE MORAES, “a adequação da
legislação [federal, diga-se] às peculiaridades locais”.8

E, nessa lógica, mostra-se ausente de qualquer vício de adequação constitucional a


norma permissiva consagrada no art. 16, § 4º da Lei Estadual nº 14.309/2006, a qual,
ao admitir que a reserva legal seja relocada, desde que com a aprovação do órgão
competente, circunscreveu-se ao espaço reservado pelo legislador constitucional à
esfera de competência particularizante dos Estados-membros.

5.6.3 CONDICIONAMENTOS AO DESMATE E À OCUPAÇÃO DE ÁREAS


INSERIDAS NOS DOMÍNIOS DA MATA ATLÂNTICA

O art. 225, § 4° da Constituição da República, atento à relevância da biodiversidade de


determinados ecossistemas brasileiros, eleva a Mata Atlântica ao status de patrimônio
nacional, cuja utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a
preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso de recursos ambientais.

Até recentemente inexistia a lei disciplinadora reclamada pelo texto constitucional,


tendo optado o Poder Executivo pelo trato secundário do tema, sem a mediação de
normas primárias veiculadas por instrumento legal, editando-se, para tanto, o Decreto
n° 750/1993, que, revogando o Decreto n° 99.547, de 25.09.1990, dispõe sobre o corte,
a exploração e a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de
regeneração existente nesse bioma.

Atualmente, porém, vigora a Lei nº 11.428, de 22.12.2006 (Lei da Mata Atlântica), que é
hoje o principal diploma legal disciplinador da proteção e utilização do bioma Mata
Atlântica.

Para os efeitos dessa Lei, integram o Bioma Mata Atlântica, a partir de um critério
tipicamente fitofisionômico, as seguintes formações florestais nativas e ecossistemas
associados, com as respectivas delimitações estabelecidas em mapa elaborado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE: Floresta Ombrófila Densa, Floresta
Ombrófila Mista, também denominada Mata de Araucárias, Floresta Ombrófila Aberta,
Floresta Estacional Semi-decidual, Floresta Estacional Decidual, Manguezais, Restingas,
Campos de Altitude, Brejos Interioranos e Encraves Florestais no Nordeste.

Em Minas Gerais, a Constituição de 1989 eleva os remanescentes da Mata Atlântica à


condição de patrimônio ambiental do Estado, ficando sua utilização vinculada ao
tratamento legal, dado ulteriormente pela Lei Estadual n° 14.309/2002, cujo art. 30,
regulamentado pelo art. 37 do Decreto Estadual n° 43.710/2004, remete-se às medidas
de conservação estabelecidas pelo Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM,
com base em técnicas e condições que assegurem sua conservação e garantam a
estabilidade e perpetuidade desse ecossistema.

7
MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2005, p.280.
8
Op. Cit., p. 280.
_____________________________________________________________________________________
330
Emerge desse contexto a Deliberação Normativa COPAM n° 73/2004, que, antecedida
pela Portaria IEF n° 55/2004, dispôs sobre a caracterização da Mata Atlântica no
Estado de Minas Gerais e as normas de utilização da vegetação em seus domínios,
disciplinando-a provisoriamente, até que sobrevenha norma do CONAMA para os fins
do art. 6° do Decreto n° 750/1993, nela incluindo todas as formações florestais
remanescentes e ecossistemas associados, inseridos em seu domínio, com as
respectivas delimitações estabelecidas pelo Mapa do IBGE do ano de 1993, tais como,
Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta
Estacional Semi-Decidual, Floresta Estacional Decidual, Campos de Altitude, Brejos
Interioranos e Encraves (áreas de tensão ecológica e regiões de transição).

De acordo com o art. 8º da Lei nº 11.428/2006, o corte, supressão e exploração da


cobertura vegetal inserida nesse Bioma obedecerão regramentos distintos, conforme se
tratar de vegetação primária ou secundária, considerando-se também, nesse último
caso, o seu estágio de regeneração.

Ademais, o legislador fez surgir um regramento próprio para o exercício de atividades


minerárias em áreas de vegetação secundária em estágio avançado e médio de
regeneração, prevendo, no art. 32 da supra citada Lei, que só será admitida mediante
licenciamento ambiental, em que deve ser elaborado EIA/RIMA e ainda demonstrada a
inexistência de alternativa técnica e locacional para o empreendimento, exigindo
também medida compensatória específica, a qual deve incluir a recuperação de área
equivalente àquela explorada, com as mesmas características ecológicas, situada na
mesma bacia hidrográfica, compensação essa que, por disposição expressa, não se
confunde com a prevista no art. 36 da Lei do SNUC, já anteriormente citada.

Assim, fica fora de dúvida a possibilidade do exercício da atividade de mineração,


incluindo a instalação das estruturas necessárias, em áreas inseridas no bioma Mata
Atlântica, quando a vegetação for secundária, mesmo que em estágio médio ou
avançado de regeneração.

Cabe então frisar que o CONAMA, exercendo a atribuição conferida pelo art. 4º da Lei
nº 11.428/2006, editou recentemente a Resolução nº 392, de 25.06.2007, definindo os
conceitos de vegetação primária e secundária, bem como dos estágios de regeneração
dessa última, no Estado de Minas Gerais.

Importa não desconsiderar, por outro lado, que o art. 11 da Lei da Mata Atlântica veda
peremptoriamente o corte e supressão da cobertura vegetal primária ou mesmo
secundária, em estágios avançado e médio de regeneração, quando esta:

i. Abrigar espécies da flora e fauna silvestres ameaçadas de extinção, assim


declaradas pela União ou pelos Estados, respectivamente nos âmbitos nacional e
estadual, quando a intervenção puser em risco a sua sobrevivência;

ii. Exercer a função de proteção de mananciais ou de prevenção e controle dos


processos erosivos;

iii. Formar corredores entre remanescentes de vegetação primária ou secundária em


estágio avançado de regeneração;

iv. Proteger o entorno de unidades de conservação;

_____________________________________________________________________________________
331
v. Possuir excepcional valor paisagístico, reconhecido pelos órgãos executivos
integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISAMA.

Desse modo, no caso do Projeto Barragem de Rejeitos Norte – Mina de Brucutu, a


ocorrência de espécies ameaçadas tanto da fauna quanto da flora na Área Diretamente
Afetada (ADA) não será óbice à implantação do empreendimento, certo que os
levantamentos realizados demonstram que não há riscos agregados à sua sobrevivência
em âmbito regional, o que viabiliza, do ponto de vista jurídico, a conversão do uso do
solo para fins industriais, na forma proposta.

_____________________________________________________________________________________
332
Tabela 68: Legislação Aplicável ao Empreendimento

Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

CRFB/1988 - Dispões sobre os bens da União; a São os artigos da Constituição Federal que dão
FEDERAL art. 20, IX; 22, competência comum da União, Estados e origem às leis, decretos, resoluções e portarias.
(Constituição XII; 23, IV, V e Municípios; defesa do meio ambiente; Através do disposto nestes artigos é que se
Federal) VI; 170; 176; patrimônio cultural brasileiro; meio- desenvolvem as normas e diretrizes para a
225. ambiente. exploração do meio-ambiente.

Estabelece padrões de qualidade ambiental,a


avaliação de impactos ambientais, além de
Lei nº 6.938 de Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
determinar o licenciamento das atividades
31/08/1981 Ambiente.
potencialmente poluidoras, bem como o
Cadastro Técnico Federal.
Determina a competência dos Estados para
aprovar os loteamentos e desmembramentos
Lei nº 6.766 de Dispõe sobre o Parcelamento do Solo realizados pelos municípios em áreas de
20/12/1979 Urbano e dá outras providências interesses especiais, abrangendo as de proteção
aos mananciais, patrimônio cultural, histórico,
FEDERAL paisagístico e arqueológico.
(Política Nacional
do Meio Estrutura o Sistema Nacional do Meio Ambiente,
Ambiente) Decreto n° estabelece o funcionamento e a competência
Regulamenta a Lei nº 6.938, de
99.274 de do Conselho Nacional do Meio Ambiente
31/08/1981.
06/06/1990 (CONAMA) e dispõe sobre a criação das Estações
Ecológicas.
A produção do empreendimento será escoada via
transporte ferroviário, bem como a chegada de
Decreto n° insumos. Assim, deve-se verificar junto à portaria
Aprova o Regulamento do Transporte
98.973 de do Ministério do Transportes se tais produtos são
Ferroviário de Produtos Perigosos.
21/02/1990 considerados perigosos. Caso algum dos produtos
estejam elencados nesta portaria, deve ser
observado o disposto deste decreto.

____________________________________________________________________________________________________________________________________
333
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

O Departamento Nacional de Produção Mineral é


Autoriza o Poder Executivo instituir como
Lei 8.876 de a autarquia que controla e fiscaliza o exercício das
autarquia o Departamento Nacional de
02/05/1994 atividades de mineração no país, dentre outras
Produção Mineral (DNPM).
atribuições.
Em empreendimentos como este, de significativo
impacto ambiental, licenciados através de
elaboração de EIA/RIMA, o empreendedor é
Lei nº 9.985 de Institui o Sistema Nacional de Unidades de
obrigado a apoiar (mínimo de 0,5% do valor da
18/07/2000 Conservação da Natureza.
implantação do empreendimento) à implantação e
manutenção de unidade de conservação do Grupo
de Proteção Integral.
Objetiva a promoção, de forma integrada, da
conservação da biodiversidade e da utilização
sustentável de seus componentes, com a
Institui princípios e diretrizes para a
Decreto n° 4.339 repartição justa e eqüitativa dos benefícios
implementação da Política Nacional da
de 22/08/2002 derivados da utilização dos recursos genéticos, de
Biodiversidade.
componentes do patrimônio genético e dos
conhecimentos tradicionais associados a esses
recursos.
O empreendimento estará submetido às normas
das Unidades de Conservação, sendo observados
Decreto n° 4.340 Dispõe sobre o Sistema Nacional de aspectos como limites, plano de manejo,
de 22/08/2002 Unidades de Conservação da Natureza. compensação por impacto ambiental,
reassentamento de populações tradicionais, e
outros.

____________________________________________________________________________________________________________________________________
334
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

O IBAMA estabelecerá o grau de impacto a partir


do EIA/RIMA, ocasião em que considerará,
Altera e acrescenta dispositivos ao Decreto
Decreto n° 6.848 exclusivamente, os impactos ambientais
n° 4.340 de 22 de agosto de 2002, para
de 14/05/2009 negativos. O impacto causado levará em
regulamentar a compensação ambiental.
consideração os indicadores do impacto gerado e
as características do ambiente a ser impactado.

Esta norma especifica um método para a medição


Fixa as condições exigíveis para avaliação
NBR ABNT n° de ruído, a aplicação de correções nos níveis
da aceitabilidade do ruído em comunidades,
10.151 de medidos e apresenta características especiais a
independente da existência de reclamações.
30/06/2000 uma comparação dos níveis corrigidos com um
(Construção Civil)
critério que leva em conta vários fatores.

Resolução ANTT Aprova as Instruções Complementares ao Esta resolução está consolidada com as
nº 420 de Regulamento do Transporte Terrestre de alterações introduzidas pelas resoluções nº 701,
12/02/2004 Produtos Perigosos. 1.644 e 2.657.

Fica obrigado o empreendedor a incluir no Estudo de


Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto
Portaria
Dispõe sobre a obrigatoriedade de novos Ambiental -EIA/RIMA, capítulo específico sobre as
Conjunta MMA -
capítulos e requisitos nos estudos alternativas de tecnologias mais limpas para reduzir
IBAMA nº 259 de
ambientais. os impactos na saúde do trabalhador e no meio
07/08/2009
ambiente, incluindo poluição térmica, sonora e
emissões nocivas ao sistema respiratório.
Define os critérios básicos e diretrizes gerais para
o EIA - RIMA, devendo constar no estudo os
FEDERAL Resolução Cria a obrigatoriedade de realização de EIA-
diagnósticos ambientais das AI's, análise dos
(Resolução CONAMA 001 de RIMA para o licenciamento de atividades
impactos ambientais, definição das medidas
CONAMA) 23/01/1986 impactantes.
mitigadoras bem como o monitoramento e
acompanhamento dos impactos.

____________________________________________________________________________________________________________________________________
335
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

No transporte de cargas perigosas próximos a


Resolução
Dispõe sobre o transporte de cargas áreas densamente povoadas ou áreas de proteção
CONAMA 001-A
perigosas. de mananciais, o transportador deve avisar o
de 23/01/1986
órgão ambiental com antecedência de 72 horas.
Apresenta modelos e procedimentos para pedidos
Resolução
Define modelos de pedidos de licença, de licença, renovação e concessão de renovação
CONAMA 006 de
renovação e concessão de licenças. de licença, bem como a publicação dos mesmos
24/01/1986
em periódicos e no Diário Oficial.
A Comissão Especial será constituída por
representante das seguintes entidades Sociedade
Resolução Cria uma Comissão Especial para tratar de
Brasileira de Espeleologia, Secretaria Especial do
CONAMA 009 de assuntos relativos à preservação do
Meio Ambiente, Instituto Brasileiro de
24/01/1986 Patrimônio Espeleológico.
Desenvolvimento Florestal e Governo do Estado
de Minas Gerais, entre outros.
Inclui à resolução CONAMA que também os
Resolução Altera o inciso XVI e acrescenta o inciso empreendimentos que utilizam derivados ou
CONAMA 011 de XVII ao art. ° 2 da Resolução CONAMA produtos similares ao carvão vegetal em
18/03/1986 001/86. quantidade superior a dez toneladas por dia
também precisarão da elaboração de EIA-RIMA.
Esta resolve que seja incluída na Resolução
Resolução CONAMA nº 001/86, a obrigatoriedade de
Aprova o Programa Nacional de Proteção ao
CONAMA nº 005 elaboração de Estudo de Impacto Ambiental nos
Patrimônio Espeleológico.
de 06/08/1987 casos de empreendimentos de grande potencial
lesivo ao Patrimônio Espeleológico Nacional

____________________________________________________________________________________________________________________________________
336
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

A Audiência Pública decorre do princípio


constitucional da publicidade dos estudos de
Resolução Estabelece critérios acerca da execução de impacto ambiental e do princípio da publicidade
CONAMA nº 009 audiência pública em processos de dos atos administrativos. Seu objetivo é expor aos
de 03/12/1987 licenciamento ambiental. interessados o conteúdo do produto em análise
contemplado pelo Rima, dirimindo dúvidas e
recolhendo dos presentes críticas e sugestões.
Tem como objetivo proceder o registro de cadastro
técnico de pessoas físicas ou jurídicas que se
Resolução Dispõe sobre o Cadastro Técnico Federal de
dediquem a prestação de serviços e consultoria no
CONAMA nº 001 atividades e instrumentos de defesa
que tange a impactos ecológicos ou ambientais.
de 16/03/1988 ambiental.
No caso, a empresa contratada para elaboração
do EIA/RIMA deve apresentar tal registro.
Atividades como a de mineração, dentre outras,
num raio mínimo de 1.000 metros no entorno de
Resolução
Dispõe sobre as Áreas de Proteção cavernas, cachoeiras, monumentos naturais e
CONAMA nº 010
Ambiental – APA outras semelhantes dependerão de estudos de
de 14/12/1988
impacto ambiental e de licenciamento especial
pela entidade administradora da APA.
Define como estratégia para o Controle da
Poluição do Ar a fixação de limites de emissão de
Resolução
Institui o Programa Nacional de Controle da gases, adoção de padrões der qualidade, dentre
CONAMA nº 005
Poluição do Ar (PRONAR). outros. Sua relevância para o empreendimento
de 15/06/1989
está ligada ao fato de servir de base para a
Resolução CONAMA 008 de 06/12/1990.
Para qualquer ambiente de trabalho devem ser
Resolução
Estabelece critérios e padrões para emissão respeitadas as normas do CONTRAM no que diz
CONAMA 001 de
de ruídos por atividades industriais. respeito à emissão de ruídos, sendo que as
08/03/1990
medições devem seguir a norma 10.151 da ABNT.

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337
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

O empreendedor deve monitorar a emissão de


Resolução Estabelece os padrões de qualidade do ar e
seus gases poluentes, respeitando o padrão
CONAMA nº 003 ainda os critérios para episódios agudos de
definido e sempre seguindo a orientação dos
de 28/06/1990 poluição do ar.
Planos Regionais de Controle do Ar.
Estabelece os limites de emissão de poluentes no
Estabelece, em nível nacional, limites ar para processos de combustão externa. Esse
Resolução
máximos de emissão de poluentes do ar processo de combustão foi definido como toda a
CONAMA nº 008
para processos de combustão externas em queima de substâncias combustíveis realizadas
de 06/12/1990
fontes fixas de poluição. em caldeiras, geradores de vapor, centrais para a
geração de energia elétrica, fornos e outros.
Define procedimento para obtenção de licença de
Dispõe sobre normas específicas do
Resolução operação para extração mineral das classes I, III
licenciamento ambiental pelo órgão
CONAMA nº 009 a IX junto ao órgão competente, desde o pedido de
competente dos empreendimentos de
de 06/12/1990 Licença de Instalação juntamente com a
Extração Mineral.
apresentação do EIA/RIMA.
Define o procedimento para obtenção de licença
Dispõe sobre normas específicas do
Resolução de operação para empreendimentos de extração
licenciamento ambiental pelo órgão
CONAMA nº 010 mineral da classe II junto ao órgão competente,
competente dos empreendimentos de
de 06/12/1990 desde o pedido de Licença de Instalação
Extração Mineral.
juntamente com a apresentação do EIA/RIMA.
Num raio de 10 km das UC, qualquer atividade
Resolução que possa afetar a biota, será obrigatoriamente
Regulamenta o uso do entorno das
CONAMA nº 13, licenciada pelo órgão ambiental competente,
Unidades de Conservação
de 06/12/1990 mediante autorização do responsável pela
administração da UC.

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338
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

Estabelece que a extração mineral está sujeita ao


Dispõe sobre a revisão de procedimentos e licenciamento ambiental por ser uma atividade
Resolução
critérios utilizados pelo Sistema de potencialmente causadora de degradação, sendo
CONAMA nº 237
Licenciamento Ambiental instituído pela necessário um prévio estudo de impacto
de 19/12/1997
Política Nacional do Meio Ambiente. ambiental e relatório de impacto ambiental, o qual
deve ser apresentado ao IBAMA.
Por possuir instalação que com equipamentos e
Resolução Discorre sobre as instalações e sistemas de
sistemas de armazenamento de combustível, o
CONAMA nº 273 armazenamento de petróleo e derivados
empreendimento deve observar tal resolução
de 08/01/2001 como empreendimentos.
CONAMA.
Será importante definir uma estratégia para que
Resolução Dispõe sobre parâmetros, definições e
não se contrarie esta resolução, no que tange a
CONAMA n° 303 limites de Áreas de Preservação
supressão de vegetação em Área de Proteção
de 20/03/2002 Permanente.
Permanente.
Institui os procedimentos de uso e exploração do
patrimônio espeleológico nacional, dispõe que na
Resolução
Dispõe sobre a proteção do patrimônio análise do grau de impacto, o órgão licenciador
CONAMA n° 347
espeleológico. considerará, a intensidade, a temporalidade, a
de 13/09/2004
reversibilidade e a sinergia dos referidos
impactos.

Dispõe sobre a classificação dos corpos de É importante observar qual a classificação dos
Resolução água e diretrizes ambientais para o seu corpos d’água afetados pelo empreendimento,
CONAMA nº 357 enquadramento, bem como estabelece as para que se possa melhor mensurar como será
de 17/03/2005 condições e padrões de lançamento de efetuado o lançamento de efluentes nestes, caso
efluentes. está seja a melhor alternativa.

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339
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

Dispõe sobre casos excepcionais, de Expõe as exigências que devem ser atendidas,
Resolução
utilidade pública, interesse social ou baixo além da apresentação de EIA-RIMA para a
CONAMA nº 369
impacto ambiental, que a intervenção ou intervenção ou supressão de vegetação em APP
de 28/03/2006
supressão de vegetação em APP. nos casos de atividades minerarias e outras.
Cumpre o disposto da lei federal 11.428/06,
Resolução Definição de vegetação primária e definindo de forma clara e concisa a vegetação
CONAMA nº 392 secundária de regeneração da Mata primária e a vegetação secundária ou em
de 25/06/2007 Atlântica no Estado de Minas Gerais. regeneração da Mata Atlântica localizada em
Minas Gerais.
O enquadramento das águas subterrâneas dar-
se-á de acordo com as normas e procedimentos
Resolução Dispõe sobre a classificação e diretrizes
definidos pelos Conselho Nacional e Estadual de
CONAMA n° 396 ambientais para o enquadramento das
Recursos Hídricos. Urge salientar que estes
de 03/04/2008 águas subterrâneas.
estudos deverão observar a interconexão com as
águas superficiais.
Introduziu a categoria da vegetação de
preservação permanente,dispondo que florestas e
demais formas de vegetação situadas em
Lei nº 4.771 de
Institui o novo Código Florestal. determinados locais não podem ser suprimidas.
15/09/1965
Porém, a supressão desta vegetação pode ocorrer
se houver utilidade pública ou interesse social,
FEDERAL com prévia autorização do IBAMA.
(Proteção à Flora)
As ações ou omissões que contrariem o Código
Dentre outras providências, altera artigos
Florestal estarão sujeitas ao procedimento
do Código Florestal, caracterizando
MP 2.166-67 de sumário. Além disso, condiciona a supressão de
condições e restrições à realização de
24/08/2001 vegetação de APP à autorização do órgão
intervenções em áreas de preservação
competente e define a proibição e limitação de
permanente.
vegetação em vias de extinção.

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340
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

Dispõe sobre a utilização e proteção da A área de influência do empreendimento Mina


Lei nº 11.428 de
vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica e Apolo insere-se dentro dos limites legais do bioma
22/12/2006
dá outras providências. Mata Atlântica, conforme artigo 2º desta lei.
Como o empreendimento em questão encontra-se
Regulamenta dispositivos da Lei nº 11.428 nos limites legais do Bioma Mata Atlântica, este
Decreto n° 6.660 de 22/12/2006, que dispõe sobre a decreto dispõe sobre a utilização, corte e
de 21/11/2008 utilização e proteção da vegetação nativa do supressão de vegetação, sendo retratado os casos
Bioma Mata Atlântica de necessidade de autorização de órgão
competente para as atividades.
Objetiva proteger a fauna silvestre, sendo
proibida a sua utilização, perseguição, destruição,
Lei nº 5.197 de Dispões sobre a proteção à fauna e dá caça ou apanha. Somente poderá ocorrer caso
03/01/1967 outras providências. haja licenciamento do próprio Poder Público, em
caráter de utilidade pública ou interesse social da
atividade do empreendimento.
Acrescenta parágrafo ao artigo 33 da Lei nº Estabelece procedimentos nos casos de
Lei nº 7.584 de
5.197 de 03/01/1967 que dispõe sobre a apreensão de material(animais) não-perecível por
07/01/1987
FEDERAL proteção à fauna. autoridade competente.
(Proteção à Esta nova redação dada a Lei nº 5.197 de
Fauna) 3/01/1967 determina uma série de condutas
Altera a redação dos artigos 18, 27, 33 e 34
Lei nº 7.653 de classificadas como crimes inafiançáveis sujeitos a
da Lei nº 5.197 de 03/01/1967 que dispõe
05/01/1988 reclusão, além de estabelecer novos
sobre a proteção à fauna.
procedimentos para os produtos apreendidos de
caça e pesca.
Corrobora com a lei 7.653, proibindo a pesca nos
Dispõe sobre a proibição da pesca de
Lei nº 7.679 de períodos de reprodução, impondo sanções como
espécies em períodos de reprodução e dá
23/11/1988 multas e pena de reclusão para quem exercer
outras providências.
conduta contrária ao disposto.

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341
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

Para que se possa elaborar o EIA-RIMA, urge que


seja realizado o estudo do meio biótico. Desta
Estabelece os critérios para manejo de
maneira, é necessário que se examine a fauna
fauna silvestre em áreas de influência de
IN MMA n° 146 existente na área de influência do
empreendimentos considerados de efetiva
de 10/01/2007 empreendimento. O levantamento dessas
ou potencialmente causadoras de impactos
informações deve obedecer o disposto desta
à fauna sujeito ao licenciamento ambiental.
Instrução Normativa do Ministério do Meio
Ambiente.
O Código de Mineração regula os direitos sobre as
massas de substâncias minerais ou fósseis,
Dá nova redação ao Decreto-Lei n° 1985 de encontradas na superfície ou no interior da
Decreto n° 227
29 de janeiro de 1940 (Código de terra.Estabelece que compete à União administrar
de 28/02/1967
Mineração). os recursos minerais, a indústria de produção
mineral e a distribuição, o comércio e o consumo
de produtos minerais.
Empreendimentos que se destinam à exploração
de recursos minerais deverão apresentar ao órgão
FEDERAL Decreto n°
Dispõe sobre o Plano de Recuperação de ambiental competente o plano de recuperação de
(Recursos 97.632 de
Áreas Degradadas - PRAD. áreas degradadas, quando da apresentação do
Minerais) 10/04/1989
Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do Relatório
de Impacto Ambiental - RIMA.
A outorga da permissão de lavra garimpeira
depende de prévio licenciamento ambiental
Altera o Decreto-Lei 227 de 28 de fevereiro
concedido pelo órgão ambiental competente e a
Lei nº 7.805 de de 1967, cria o regime de permissão de
permissão de lavra garimpeira será outorgada a
18/07/1989 lavra garimpeira, extingue o regime de
brasileiro, a cooperativa de garimpeiros,
matrícula e dá outras providências.
autorizada a funcionar como empresa de
mineração.

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342
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

Esta política baseia-se nos fundamentos de que a


água é um bem de domínio público e um recurso
Institui a Política Nacional de Recursos natural limitado, dotado de valor econômico.
Lei nº 9.433 de
Hídricos, cria o Sistema Nacional de Ainda enquadra os corpos de água em classes,
08/01/1997
Gerenciamento de Recursos Hídricos. segundo os usos preponderantes da água; a
outorga dos direitos de uso de recursos hídricos e
a cobrança pelo seu uso.
Estabelece que a ANA é responsável, dentre
FEDERAL
outras funções, supervisionar, controlar e avaliar
(Recursos
Lei nº 9.984 de Dispõe sobre a criação da Agência Nacional as atividades que utilizam os recursos hídricos e
Hídricos)
18/07/2000 das Águas - ANA também outorgar o direito de uso de recursos
hídricos em corpos de água. Dessa forma, o
empreendimento deve observar normas da ANA.
De acordo com o uso dos recursos hídricos para o
Resolução CNRH Estabelece diretrizes para elaboração do empreendimento, o empreendedor deverá
n° 55 de Plano de Utilização da Água na Mineração- conseguir a outorga junto ao órgão competente,
28/11/2005 PUA. respeitando as diretrizes expostas nesta
resolução.
A implantação de obra ou atividade em região
FEDERAL Estabelece os procedimentos necessários à aonde existam sítios de valor histórico e cultural,
(Patrimônio Portaria n° 7 do comunicação prévia, às permissões e às somente poderá sê-lo feito, mediante prévia
Cutural e IPHAN de autorizações para pesquisas e escavações autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e
Monumentos 01/12/1988 arqueológicas em sítios previstos na Lei nº Artístico Nacional. Vale ressaltar que a solicitação
Arqueológicos) 3.924/1961. deverá ser realizada pelo empreendedor ou
proponente da obra.

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343
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

Nesta portaria o IBAMA resolve promover a


realização de diagnóstico da situação do patrimônio
Portaria do
Delibera sobre o patrimônio espeleológico espeleológico nacional, através de levantamento e
IBAMA n° 887 de
nacional. análise de dados, identificando áreas críticas e
15/06/1990
definindo ações e instrumentos necessários para a
sua devida proteção e uso adequado.
Obriga a elaboração de EIA-RIMA para as ações
ou os empreendimentos de qualquer natureza
Decreto n°
Dispõe sobre a proteção de cavidades previstos em áreas de ocorrência de cavidades
99.556 de
existentes no território nacional. naturais subterrâneas ou de potencial
01/10/1990
espeleológico, os quais possam ser lesivos a
essas cavidades.
Para obter os licenciamentos ambientais, deve-se
Portaria n° 230 Dispõe sobre procedimentos para obtenção proceder à contextualização arqueológica e
do IPHAN de das licenças ambientais prévia, de etnohistórica da área de influência do
17/12/2002 instalação e de operação. empreendimento em consonância às normas e
diretrizes desta portaria.
Estabelece níveis de classificação para as
Dispõe sobre a proteção das cavidades
cavidades naturais subterrâneas. Dependendo
naturais subterrâneas no território nacional
Decreto n° 6.640 desta classificação, a cavidade e o seu entorno
(fornece nova redação aos artigos 1°, 2°, 3°,
de 07/11/2008 podem sofrer impactos negativos irreversíveis,
4° e 5° do Decreto ° 99.560 de 01° de
desde que devidamente licenciados pelo órgão
outubro de 1990).
competente.

Dispõe sobre o grau de relevância das Para o licenciamento de empreendimentos que


Instrução
cavidades naturais subterrâneas definindo causem impactos a outra cavidade de alta relevância
Normativa MMA
que esta classificação será feita de acordo é condicionante a preservação de 2 (duas) cavidades
nº 02 de
seu grau de relevância em máximo, alto, testemunho definidas em procedimento de
20/08/2009
médio ou baixo. licenciamento ambiental.

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344
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

O poluidor é obrigado, independente da existência


Lei nº 6.938 de Dispõe sobre a Política Nacional do Meio de culpa, a indenizar ou reparar danos causados
17/01/1981 Ambiente. ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua
atividade.
Em casos de danos, o empreendedor estará
Disciplina a ação civil pública de sujeito a uma ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao responsabilidade. Está pode ser impetrada, por
Lei n° 7.347 de
meio-ambiente, ao consumidor, a bens e exemplo, pelo Ministério Público, autarquia ou
24/07/1985
direitos de valor artístico, estético, histórico, associação. Caso seja responsabilizado, o
turístico e paisagístico. empreendedor poderá ser obrigado a indenizar ou
cumprir obrigação de fazer ou não fazer.
Empreendimentos de mineração devem estar
FEDERAL Dispõe sobre as sanções penais e devidamente autorizados e em acordo com a
(Responsabilidade Lei nº 9.605 de administrativas derivadas de condutas e licença, cabendo responsabilizar a pessoa
por Dano 12/02/1998 atividades lesivas ao meio ambiente, e dá jurídica, bem como seus dirigentes, caso não
Ambiental) outras providências. sejam respeitadas as normas ou existindo
desacordo com o plano de recuperação da área.
Toda ação ou omissão que viole as regras
jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e
Dispõe sobre a especificação das sanções recuperação do meio ambiente é considerada
Decreto nº 3.179
aplicáveis nos casos de condutas e infração administrativa ambiental e será punida
de 21/09/1999
atividades lesivas ao meio ambiente. com advertência, multa, embargo de obra ou
atividade, suspensão e reparação dos danos
causados, entre outros.
Dispõe sobre as infrações e sanções Todo empreendimento que por ventura infringir o
Decreto n° 6.514 administrativas ao meio ambiente e meio ambiente estará sujeita a sanções. Estas
de 22/07/2008 estabelece o processo administrativo federal sanções e o respectivo procedimento
para apuração destas infrações. administrativo está descrito neste Decreto.

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345
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

A Constituição Estadual de Minas Gerais fornece


as diretrizes para a preservação e conservação do
ESTADUAL
Artigo 10 e 14 meio ambiente, estabelecendo critérios para que
(Constituição Dispõe sobre o meio-ambiente no estado de
da Constituição as leis e decretos estaduais possam garantir a
Estadual do Minas Gerais
de Minas Gerais otimização da relação homem-natureza,
Minas Gerais)
estabelecendo a necessidade de licenciamento
ambiental de atividades.
O meio ambiente é o espaço onde se desenvolvem
as atividades humanas e a vida dos animais e
vegetais, considerando-se fonte de poluição
Lei n° 7.772 de Dispõe sobre a proteção, conservação e
qualquer atividade, sistema, processo, operação,
08/09/1980 melhoria do meio ambiente.
maquinaria, equipamento ou dispositivo, móvel ou
não, que induza, produza ou possa produzir
poluição.
Esta região é denominada APA SUL RMBH, sendo
que este decreto tem por objetivo proteger e
ESTADUAL Declara como área de proteção ambiental a
conservar os sistemas naturais essenciais à
(Política Estadual região situada nos Municípios de Belo
Decreto 35.624 biodiversidade, especialmente os recursos
do Meio Horizonte, Brumadinho, Caeté, Ibirité,
de 08/06/1994 hídricos necessários ao abastecimento desta
Ambiente) Itabirito, Nova Lima, Raposos, Rio Acima e
região e áreas adjacentes, com vista à melhoria
Santa Bárbara, e dá outras providências.
de qualidade de vida, à proteção dos
ecossistemas e ao desenvolvimento sustentado.
O zoneamento ecológico-econômico e o sistema de
gestão da APA SUL RMBH ficarão a cargo da
Decreto 37.812 Altera dispositivos do Decreto 35.624 de 8 Secretaria de Estado do Meio Ambiente e
de 08/03/1996 de junho de 1994 e dá outras providências. Desenvolvimento Sustentável, que adotará os
prazos e métodos necessários à mais rápida
implantação da Unidade de Conservação.

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346
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

A RPPN é definida como a área de domínio privado, a


ser especialmente protegida por iniciativa de seu
Dispõe sobre a instituição, no Estado de proprietário, instituída e considerada pelo Poder
Decreto nº
Minas Gerais, de Reservas Particulares do Público de relevante importância, pela sua
39.401, de
Patrimônio Natural – RPPN, por destinação biodiversidade ou aspecto paisagístico, ou, ainda,
21/01/1998
do proprietário; por outras características ou atributos ambientais
que justifiquem ações de sua recuperação,
conservação e manutenção.
Declara como área de proteção ambiental a
região situada nos Municípios de Barão de Acrescenta a região APA SUL RMBH as cidades
Lei n° 13.960 de Cocais, Belo Horizonte, Brumadinho, Caeté, de Barão dos Cocais, Catas Altas, Mário Campos
26/07/2001 Catas Altas, Ibirité, Itabirito, Mário Campos, e Sarzedo, englobando estes municípios na área
Nova Lima, Raposos, Rio Acima, Santa de proteção ambiental.
Bárbara e Sarzedo.
A pessoa jurídica que venha a iniciar as suas
Institui o Cadastro Técnico Estadual de
atividades após a publicação desta Lei tem o
Atividades Potencialmente Poluidoras ou
Lei n° 14.940 de prazo de 30 (trinta) dias, para inscrição no
Utilizadoras de Recursos Ambientais e a
29/12/2003 Cadastro Técnico Estadual e institui a Taxa de
Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental e
Controle e Fiscalização Ambiental do Estado de
dá outras providências.
Minas Gerais.
Estabelece os procedimentos necessários
Portaria O empreendimento considerado potencialmente
para a inscrição do cadastro técnico
Conjunta utilizador de recursos ambientais como este deve
estadual de atividades potencialmente
FEAM/IEF nº 2 atender as exigências estabelecidas por esta
poluidoras ou utilizadoras de recursos
de 11/02/2005 Portaria, visando a sua regularização.
ambientais e dá outras providências.
O COPAM tem por finalidade deliberar sobre
Dispõe sobre a organização do Conselho
Decreto n° diretrizes, políticas, normas regulamentares e
Estadual de Política Ambiental – COPAM, de
44.316, de técnicas, padrões e outras medidas de caráter
que trata a Lei nº 12.585 de 17 de julho de
07/06/2006 operacional, para preservação e conservação do
1997
meio ambiente e dos recursos ambientais.
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347
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

Esta lei delegada define a finalidade e


Lei Delegada nº Dispõe sobre a reorganização do Conselho
competência do COPAM, bem como a sua
178 de Estadual de Política Ambiental – COPAM - e
estrutura, além de outras questões
29/01/2007 dá outras providências.
administrativas.
Dispõe sobre a organização do Conselho
Decreto nº
Estadual de Política Ambiental – COPAM – Organiza de forma minuciosa e concisa o
44.667 de
de que trata a Lei Delegada nº 178, de 29 de Conselho Estadual de Política Ambiental.
03/12/2007
janeiro de 2007.
Estabelece normas para o licenciamento
ambiental e a autorização ambiental de
Decreto nº funcionamento, tipifica e classifica as infrações às
Regulamenta a Lei Estadual nº 7.772 de 08
44.844 de normas de proteção ao meio ambiente e aos
de setembro de 1980.
25/06/2008 recursos hídricos e estabelece o procedimento
administrativo de fiscalização e aplicação das
penalidades.
Dispõe sobre a contratação de obras e Elucida questões pertinentes a licitação bem como
Decreto nº serviços pela Administração Pública particularidades referentes à contratação de
44.903 de Estadual, que envolvam a aquisição direta e obras e serviços da Administração Pública
25/09/2008 o emprego de Produtos e subprodutos de Estadual no que tange a aquisição de produtos de
madeira de origem nativa. madeira de origem nativa.
Considera-se órgão competente para as ações
Altera a Lei nº 14.309, de 19 de junho de previstas nesta Lei o Instituto Estadual de Florestas -
Lei nº 18.365 de
2002, que dispõe sobre as políticas florestal IEF, ressalvados os casos de necessidade de
01/09/2009
e de proteção à biodiversidade no Estado. licenciamento ambiental pelo Conselho Estadual de
Política Ambiental – COPAM.

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348
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

As florestas e as demais formas de vegetação do


Estado são bens de interesse comum,sendo que a
Lei nº 14.309 de Dispõe sobre as políticas florestal e de utilização destes recursos e as atividades de uso
19/06/2002 proteção à biodiversidade no Estado. alternativo do solo serão realizadas para
minimizar os impactos ambientais delas
decorrentes e a melhorar a qualidade de vida.
Discorre sobre áreas de proteção permanente,
Regulamenta a Lei nº 14.309, de 19 de áreas produtivas com restrição de uso, reserva
Decreto nº
junho de 2002, que dispõe sobre as legal, unidades de conservação, incluindo aquela
43.710 de
políticas florestal e de proteção à de proteção integral, dos ecossistemas
08/01/2004
biodiversidade no Estado especialmente protegidos bem como sobre
ESTADUAL incentivos fiscais e infrações e penalidades.
(Proteção à Flora) Os créditos referentes à compensação ambiental
Dispõe sobre o depósito em conta específica
serão pagos conforme estabelecido em Termo de
Portaria IEF n° do IEF, dos recursos da compensação
Compromisso entre empreendedor e IEF,
128, de ambiental de empreendimentos de
preferencialmente em parcela única, sendo que os
10/09/2004 significativo impacto ambiental e dá outras
depósitos serão efetuados em parcela única na
providências
conta arrecadadora do IEF.
Obriga a autorização prévia do Instituto Estadual de
Florestas - IEF para toda e qualquer intervenção em
Portaria IEF n° Dispõe sobre as normas de controle da
vegetação nativa, no Estado de Minas Gerais. Esta
191, de intervenção em vegetação nativa e plantada
autorização para intervenção em vegetação nativa se
16/09/2005 no Estado de Minas Gerais
comprova mediante Autorização Para Exploração
Florestal – APEF.
A lista de espécies ameaçadas de extinção deverá
Dispõe sobre a relação de espécies ser elaborada pelo Poder Executivo, com subsídio
ESTADUAL
Lei nº 10.583 de ameaçadas de extinção de que trata o artigo técnico de entidade de comprovada experiência,
(Proteção à
03/01/1992 14 da Constituição do Estado e dá outras sendo que compete ao COPAM aprovar e publicar,
Fauna)
providências. a cada 3 (três) anos, a lista de espécies da flora e
da fauna ameaçadas de extinção.
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349
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

É obrigatória a construção de escadas para


peixes de piracema em barragem a ser edificada
Torna obrigatória a construção de escadas
Lei nº 12.488 de em curso de água de domínio do Estado. Compete
para peixes de piracema em barragem
09/04/1997 ao COPAM aplicar as penalidades pelo
edificada no Estado de Minas Gerais.
descumprimento desta Lei, de acordo com a
legislação em vigor.
Dispõe sobre a política de proteção à fauna Esta lei define que deve ser entendido como fauna
Lei nº 14.181 de e à flora aquática e de desenvolvimento da aquática o conjunto de animais que têm na água o
17/01/2002 pesca e aqüicultura no estado e dá outras seu natural meio de vida, além de discorrer sobre
providências. aqüicultura e pesca.
Agente agressor é todo aquele que pela ação ou
Regulamenta a Lei nº 14.181, de 17 de
omissão cause prejuízo ao ecossistema, sendo
Decreto nº janeiro de 2002, que dispõe sobre a política
importante destacar que é vedada a prática de
43.713 de de proteção à fauna e à flora aquática e de
qualquer ato ou ação que provoque a morte ou
14/01/2004 desenvolvimento da pesca e aqüicultura no
prejudique a reprodução de espécies da fauna e
estado e dá outras providências.
flora aquáticas, por qualquer meio não permitido.
Trata do enquadramento dos corpos d’água em
Estabelece normas para a preservação de
classes, além de dispor sobre a outorga dos
áreas dos corpos aquáticos, principalmente
Lei nº 13.199 de direitos de uso dos recursos hídricos, bem como
as nascentes, inclusive os "olhos d'água" de
29/01/1999 estabelece as compensações, infrações e
acordo com o artigo 255, inciso II da
ESTADUAL penalidades pelo uso dos recursos hídricos em
Constituição Estadual.
(Recursos todo o estado de Minas Gerais.
Hídricos) Deliberação Dispõe sobre a classificação dos corpos de Aos órgãos gestores dos recursos hídricos, em
Normativa água e diretrizes ambientais para o seu articulação com os órgãos de meio ambiente, cabe
Conjunta enquadramento, bem como estabelece as monitorar os corpos de água e controlar, fiscalizar
COPAM/CERH condições e padrões de lançamento de e avaliar o cumprimento das metas do
nº 01/2008 efluentes. enquadramento.

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350
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

ESTADUAL Define os limites da área de conservação da A área de influência indireta do projeto abrange
(Patrimônio Serra da Piedade, conforme o artigo 84, parte da Área Tombada Santuário Serra da
Lei nº 15.178 de
Histórico, parágrafo 1º, do Ato das Disposições Piedade, decretada pelo Instituto de Patrimônio
16/06/2004
Artístico, Natural Constitucionais Transitórias da Histórico e Artístico Nacional, em 26 de setembro
e Cutural) Constituição do Estado. de 1956.
Considera-se padrão de qualidade do ar as
concentrações de poluentes atmosféricos que, se
ultrapassados, poderão causar poluição ou
DNC nº 01 de Fixa normas e padrões para Qualidade do
degradação ambiental. Vale ressaltar que todas
26/05/1981 Ar.
as medidas de qualidade do ar deverão ser
corrigidas para temperatura de 25ºC e pressão
absoluta de 760 mm de mercúrio.
As fontes, efetiva ou potencialmente, poluidoras das
Reformula e consolida as normas e padrões águas devem informar, ao órgão de controle
DNC nº 10 de para qualidade das águas estaduais e para ambiental, o volume e o tipo de seus efluentes, os
16/12/1986 lançamento de efluentes nas coleções de equipamentos e dispositivos antipoluidores
Deliberações águas, e dá outras providências. existentes, bem como seus planos de emergência sob
Normativas pena das sanções cabíveis.
COPAM As fontes de poluição, como indústria siderúrgica
e fábrica de cal, entre outras, deverão observar os
Estabelece normas e padrões para emissões padrões de emissão especificados, ficando
DNC nº 11 de
de poluentes na atmosfera e dá outras proibida a emissão de poluentes em quantidades
16/12/1986
providências. superiores e Cabendo a eles demonstrar ao
COPAM que suas emissões se encontram dentro
dos limites.
Estabelece novos padrões de emissão de
DNC nº 01 de Dá nova redação ao Anexo I da Deliberação poluentes atmosféricos de acordo com o segmento
24/02/1992 Normativa 11/86. de atividade, sendo que para cada atividade
estabelce limitações.

____________________________________________________________________________________________________________________________________
351
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

Estabelece a Classificação das Águas do Exalta a importância da utilização racional dos


Estado de Minas Gerais, considerando a seus recursos hídricos fundamentais para
DNC n° 09 de
necessidade de manutenção e melhoria da abastecimento doméstico das comunidades locais
19/04/2004
qualidade das águas da bacia do rio e demais usos das diversas atividades existentes
Piracicaba, sub-bacia do rio Doce. na área de sua contribuição.
Audiência Pública é a reunião destinada a expor à
comunidade as informações sobre obra ou
atividade potencialmente causadora de
DNC nº 12 de Dispõe sobre a convocação e realização de significativo impacto ambiental e respectivo
13/12/1994 audiências públicas. Estudo de Impacto Ambiental – EIA. O COPAM
também poderá determinar Audiências Públicas
para analisar planos, programas, atividades e
empreendimentos que prescindam de EIA e RIMA.
O pedido de licenciamento em qualquer uma de
suas modalidades, sua renovação e a respectiva
Dispõe sobre a publicação do pedido, da
DNC nº 13, de concessão serão publicados no “Minas Gerais“ e
concessão e da renovação de licenças
24/10/1995 em periódico regional ou local de grande
ambientais
circulação, na área do empreendimento. O custeio
ficará sob a responsabilidade do empreendedor.
As licenças ambientais outorgadas pelo COPAM
são: Licença Prévia - LP, Licença de Instalação - LI
Dispõe sobre prazo de validade de licenças
DNC nº 17 de e Licença de Operação – LO. No caso de LO para
ambientais, sua revalidação e dá outras
17/12/1996 atividade de pesquisa mineral poderá haver uma
providências.
única prorrogação pelo prazo estabelecido para a
validade do alvará de pesquisa mineral.
Estabelece a Classificação das Águas do Exalta a importância da utilização racional dos
Estado de Minas Gerais, considerando a seus recursos hídricos fundamentais para
DNC n° 20 de
necessidade de manutenção e melhoria da abastecimento doméstico das comunidades locais
24/06/1997
qualidade das águas da bacia do rio das e demais usos das diversas atividades existentes
Velhas, bacia do rio São Francisco. na área de sua contribuição.
____________________________________________________________________________________________________________________________________
352
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

Os estudos ambientais de empreendimentos,


obras ou atividades consideradas efetiva ou
Estabelece normas, diretrizes e critérios
potencialmente poluidoras que possam causar
para nortear a conservação da
DNC nº 55 de degradação ambiental, a serem objeto de análise
Biodiversidade de Minas Gerais, com base
13/06/2002 no Licenciamento Ambiental, deverão considerar
no documento: “Biodiversidade em Minas
como instrumento norteador das ações
Gerais: Um Atlas para sua Conservação”.
compensatórias o documento: “Biodiversidade em
Minas Gerais: Um Atlas para sua Conservação”.
Nas fases de projeto, implantação, operação e
Dispõe sobre critérios de classificação de fechamento de barragens será obrigatório, por
barragens de contenção de rejeitos, de parte do empreendedor, o atendimento a alguns
DNC nº 62 de
resíduos e de reservatório de água em requisitos mínimos a serem incluídos no sistema
17/12/2002
empreendimentos industriais e de de gestão das barragens tais como o Projeto de
mineração no Estado de Minas Gerais. concepção do sistema, e o Plano de desativação
do sistema.
Quando ocorrer supressão de vegetação nos
estágios de regeneração da Mata Atlântica, é
Dispõe sobre a caracterização da Mata necessária a anuência prévia do IBAMA. Na
DNC nº 73 de Atlântica no Estado de Minas Gerais, as implantação de empreendimentos de utilidade
08/09/2004 normas de utilização da vegetação nos seus pública ou interesse social, que necessite de
domínios e dá outras providências. supressão, esta poderá ser autorizada, caso não
haja alternativa técnica e locacional comprovada
por estudos ambientais.
Estabelece critérios para classificação,
segundo o porte e potencial poluidor, de O empreendimento Mina Apolo é enquadrada
empreendimentos e atividades como Classe 6 segundo esta Deliberação
DNC nº 74 de
modificadoras do meio ambiente passíveis Normativa, ou seja, empreendimento de grande
09/09/2004
de autorização ambiental ou de porte e grande potencial poluidor, sendo
licenciamento ambiental no nível estadual, necessário à elaboração de EIA-RIMA.
e dá outras providências.

____________________________________________________________________________________________________________________________________
353
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

Entre outros aspectos, esta norma dispõe que


Altera e complementa a deliberação
Sendo identificadas barragens em
normativa COPAM nº 62/02, que dispõe
empreendimentos industriais e de mineração que
sobre critérios de classificação de barragens
DNC nº 87 de ainda não atenderam ao disposto na Resolução
de contenção de rejeitos, de resíduos e de
17/06/2005 SEMAD nº 99/2002 e na DN COPAM n.º
reservatório de água em empreendimentos
062/2002, o empreendedor deverá preencher e
industriais e de mineração do Estado de
enviar à FEAM o Formulário para Cadastro de
Minas Gerais.
Barragens.
No que diz respeito à compensação ambiental,
Estabelece diretrizes e procedimentos para deve ser mencionado que o empreendedor deverá
aplicação da compensação ambiental de submeter-se às diretrizes e procedimentos
DNC nº 94 de
empreendimentos considerados de estabelecidos desta norma. Os empreendimentos,
12/04/2006
significativo impacto ambiental, de que quando implantados em áreas com características
trata a lei federal nº 9.985/2000. especiais, terão acrescido o percentual de 0,20%,
como fator adicional.
Complementa a DN COPAM nº 87/2005,
que dispõe sobre critérios de classificação
Descreve os prazos para emissão do Relatório de
DNC nº 124 de de barragens de contenção de rejeitos, de
Auditoria Técnica de Segurança e da Declaração
09/10/2008 resíduos e de reservatório de água em
de Condição de Estabilidade.
empreendimentos industriais e de
mineração no Estado de Minas Gerais.
É importante mencionar que o fechamento da
mina, nos termos do artigo 3º, desta Deliberação
Estabelece diretrizes e procedimentos para Normativa, deve ser planejado desde a concepção
DNC nº 127 de
avaliação ambiental da fase de fechamento do empreendimento, sendo que os objetivos
27/11/2008
de mina. principais estão relacionados no referido artigo.
Além deste, existem outros dispositivos a serem
observados.

____________________________________________________________________________________________________________________________________
354
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento

O ZEE aprovado por esta DN corresponde às


Dispõe sobre o Zoneamento Ecológico áreas das Unidades Regionais Colegiadas Sul de
Econômico – ZEE como instrumento de Minas, Alto São Francisco, Triângulo Mineiro e
DNC nº 129 de
apoio ao planejamento e à gestão das ações Alto Paranaíba, Zona da Mata, Leste Mineiro,
27/11/2008
governamentais para a proteção do meio Norte de Minas, Noroeste de Minas, Jequitinhonha
ambiente do Estado de Minas Gerais. e região Central do Conselho Estadual de Política
Ambiental.
Aprova a lista de espécies ameaçadas de
Deliberações DC nº85 de Elenca as espécies ameaçadas de extinção da
extinção da flora do Estado de Minas
COPAM 21/10/1997 flora do Estado de Minas Gerais.
Gerais.
Lei Orgânica de Dentre outros objetivos, define as políticas
14/08/1990 Institui a Lei Orgânica do Município de municipais para proteção do meio ambiente, bem
(revisada em Caeté. como fornece diretrizes para o Poder Público zelar
18/01/2001) e preservar o meio ambiente.
MUNICIPAL Discorre sobre as políticas e regras em relação ao
(Caeté) meio ambiente, bem como as áreas verdes, as
Lei n° 2.496 de Dispõe sobre o Plano Diretor Participativo áreas de recuperação ambiental, áreas de
20/06/2007 de Caeté/MG e dá outras providências. preservação permanente e recursos hídricos e
discute a Lei de Licenciamento e o Controle
Ambiental Municipal.
Dispõe sobre o Plano Diretor de
Lei nº 976 de Discorre sobre as políticas e regras em relação ao
Desenvolvimento de Raposos/MG e dá
10/10/2006 meio ambiente.
outras providências.
MUNICIPAL
Deliberação do O manancial do Ribeirão do Prata não pode ser
(Raposos)
Conselho de Aprova o Tombamento do Manancial do destruído, mutilado ou sofrer intervenções sem
Cultura de Ribeirão do Prata. prévia deliberação do Conselho Deliberativo
13/07/2000 Municipal de Cultura de Raposos.
MUNICIPAL Lei nº 976 de Institui o Plano Diretor de Santa Discorre sobre as políticas e regras em relação ao
(Santa Bárbara) 10/10/2006 Bárbara/MG e dá outras providências. meio ambiente.

____________________________________________________________________________________________________________________________________
355
6 ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO

Os limites das áreas geográficas que podem ser interferidas pelo projeto Mina Apolo,
denominadas de Áreas de Influência do empreendimento, foram definidas pela equipe
responsável pela execução do estudo a partir das informações disponíveis sobre o
empreendimento e sobre as características do ambiente onde ele estará inserido.
As áreas de influências compreendem três tipos: a Área Diretamente Afetada (ADA), a
Área de Influência Direta (AID) e a Área de Influência Indireta (AII).

6.1 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA – ADA

6.1.1 MEIOS FÍSICO E BIÓTICO


A Área Diretamente Afetada (ADA) corresponde às áreas a serem ocupadas pelo
empreendimento que terão uso restrito à sua implantação e operação, incluindo as
destinadas à instalação da infra-estrutura e aquelas que terão sua função alterada para
abrigar especificamente as atividades previstas.

A ADA é representada por todas as áreas a serem submetidas às intervenções


decorrentes da implantação e operação da Mina Apolo. Estas áreas compreendem
essencialmente os locais a serem ocupados pelas seguintes estruturas: cava, pilha de
estéril, usina de beneficiamento, bacia de acumulação de rejeito, pêra ferroviária,
acessos a serem implantados, oficinas, escritórios e demais estruturas que integram o
empreendimento. Incluem-se também as áreas de empréstimo de material de
construção, necessários para as obras civis. Destaca-se que para a delimitação da ADA
ao longo dos acessos considerou-se, além de sua largura, uma distância de 50 metros
medidos em ambos os lados a partir do eixo do traçado projetado.
A Figura 88 apresenta a delimitação da Área Diretamente Afetada (ADA) dos Meios
Físico e Biótico

6.1.2 MEIO SOCIOECONÔMICO


A Área Diretamente Afetada (ADA) é formada por três conjuntos espaciais: (i)
propriedades cuja área ocupada com estruturas do empreendimento é superior a 20%
da área total da propriedade (2, 5, 6, 9, 10 e 12); (ii) propriedades cuja área ocupada
com estruturas do empreendimento é compreendida entres 5% e 20% da área total da
propriedade (1, 3, 4 e 7); (iii) propriedades cuja área ocupada com estruturas do
empreendimento é inferior a 5% da área total da propriedade (8, 11, 13 e 14). Ressalta-
se que há propriedades que abrigam mais de um tipo de estrutura ou que possuem
mais de uma porção territorial com estrutura do empreendimento, como é o caso das
propriedades 1, 2, 3 e 4. (Figura 89).

A Figura 84 apresenta a delimitação da Área Diretamente Afetada (ADA) do Meio


Socioeconômico, ela mostra de forma detalhada a área da ADA, indicando os limites das
propriedades afetadas. Na Figura 84 são identificadas as propriedades da ADA e o
percentual de cada propriedade a ser ocupado pelo empreendimento.

______________________________________________________________________________________
356
625.000 630.000 635.000 640.000 645.000

MT BA
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7.790.000

7.790.000
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Belo Horizonte

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Barão de Cocais

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Nova Lima

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Itabirito

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Ouro Preto
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Legenda
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ór

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re Estrada Pavimentada

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7.785.000

7.785.000
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zia a Arruamento

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Hidrografia

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Barragem de Rejeitos

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Pêra Ferroviária


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dar e Escritório das Empreiteiras

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Usina de Beneficiamento

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7.780.000

7.780.000
Reservatório da Barragem de Rejeitos
C ó rre g

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Área de Empréstimo
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Área de Influência Direta - AID


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Área de Influência Indireta - AII


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io
625.000 630.000 635.000 640.000 645.000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista

1:75.000 Vale Figura 88: Área de Influência do Projeto Apolo - Meios Físico e Biótico Alfredo Costa
Amplo Treinamento e Consultoria
0 1 2 4 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3

Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
07/07/2009
Revisão
Jackson Campos
625000 630000 635000 640000 645000

MT BA

7795000
DF
GO
Sabará

MG
ES
MS
Caeté Barão de Cocais
SP
RJ
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7790000

7790000
Raposos
5
3

Legenda
4 14

6 AII Propriedades Afetadas Cava Áreas de Empréstimo


Reservatório da
AID Alojamento Usina de Beneficiamento
12 Barragem de Rejeitos
7785000

7785000
ADA Pilha de Estéril Limite Municipal Escritório das Empreiteiras
9
Nova Lima Barragem de Rejeitos Acessos Pêra Ferroviária
2 7
10

13
11
Rio Acima

1 8
7780000

7780000
Percentual da Área da
Santa Bárbara Área Total da Propriedade Diretamente Afetada
Propriedade Propriedade (ha) ADA (ha) (%)
1 2413,55 384,16 15,92%
2 1128,5 401,99 35,62%
3 1862,43 268,29 14,41%
4 1004,21 199,34 19,85%
5 330,61 187,59 56,74%
6 346,05 196,17 56,69%
7775000

7775000
7 469,98 67,98 14,46%
8 1326,83 57,97 4,37%
9 43,91 23,59 53,72%
10 21,22 21,22 100,00%
Itabirito 11 359,7 14,62 4,06%
12 32,13 11,94 37,16%
13 2516,78 5,62 0,22%
14 114,86 0,3 0,26%
625000 630000 635000 640000 645000

Imagens e Bases Cartográficas: Cliente Título Editor / Desenhista

Figura 89: Projeto Apolo - Área Diretamente Afetada


IBGE
1:100.000
Alfredo Costa
Vale
0 1 2 4 Km Amplo Treinamento e Consultoria
Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Formato A3

Jackson Campos
Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 06/07/2009
Edição
17/08/2009
Revisão
6.2 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID

A Área de Influência Direta (AID) corresponde à área geográfica do entorno da ADA,


passível de ser diretamente afetada pelos impactos significativos positivos ou negativos,
decorrentes do empreendimento, ainda que nesta área possam incidir outros impactos
de menor magnitude. Na AID o projeto deverá contemplar, necessariamente, ações
específicas, apropriadas, de forma a prevenir, eliminar ou minimizar os impactos
significativos adversos e a potencializar os impactos ambientais benéficos.

6.2.1 MEIOS FÍSICO E BIÓTICO


A AID dos meios Físico e Biótico abrange porções de cursos de água que integram as
Bacias Hidrográficas do rio das Velhas e do rio Piracicaba. A sua delimitação utilizou
como marcos geográficos de referência o talvegue de drenagens, divisores de água e, em
alguns locais, um buffer de 500 metros ao redor de estruturas a serem implantadas.
Tais limites foram considerados tendo-se como princípios a contenção de potenciais
interferências relacionadas ás etapas de instalação e operação do empreendimento.

No domínio da Bacia do Rio das Velhas a AID engloba parte da sub-bacia do ribeirão da
Prata, afluente da margem direita do rio das Velhas, incluindo área desde a sua
nascente, até a confluência com o Córrego Morro do Azeite, exceto trecho das cabeceiras
do Córrego do Cutão e mais três afluentes deste córrego pela margem direita; bem como
parte das cabeceiras da sub-Bacia do córrego Santo Antônio e da Sub-bacia do ribeirão
Juca Vieira. O Limite sul da AID foi o divisor de águas das cabeceiras do ribeirão da
Prata com a sub-bacia do córrego Cortesia.

O limite oeste inicia-se acompanhando o buffer de 500 metros ao redor do acesso,


seguindo pelo talvegue principal do ribeirão da Prata até próximo à barragem de
rejeitos, onde volta a acompanhar o buffer de 500 metros ao redor da barragem
passando a acompanhar o divisor com o córrego Felício Gomes até a confluência com o
Córrego Morro do Azeite.

O limite norte inclui o talvegue do córrego Cutão até a confluência com o córrego Olho
D’água, seguindo o divisor de água entre os dois e depois englobando as cabeceiras do
córrego Santo Antônio e ribeirão Juca Vieira.

No domínio da bacia do rio Piracicaba, compreende porção de montante da sub-bacia


do córrego Maria Casimira, as cabeceiras de córrego sem denominação, afluente do rio
São João ou Barão de Cocais, bem como as cabeceiras de afluente do rio Conceição.
Estas sub-bacias foram escolhidas devido à proximidade da cava em relação às
cabeceiras destas drenagens, e tomando como base para definição dos limites, o trecho
com possibilidade de exposição às interferências ambientais relacionadas aos recursos
hídricos, com operação da mina.

A sudeste o limite é definido pelo divisor entre as cabeceiras do ribeirão da Prata e do


rio Conceição.

______________________________________________________________________________________
359
Para o tema qualidade do ar foi considerada a mesma delimitação, incluindo a
comunidade de André do Mato Dentro, onde se localiza a estação de monitoramento da
qualidade do ar da Vale, cujos dados foram considerados para elaboração do
diagnóstico.

Para o tema ruído e vibração também foi considerada a mesma delimitação.

A Figura 88 apresenta a delimitação da Área de Influência Direta (AID) dos Meios Físico
e Biótico.

6.2.2 MEIO SOCIOECONÔMICO


A Área de Influência Direta (AID) é formada por duas unidades espaciais: (i) limites
territoriais dos municípios de Caeté e Santa Bárbara; (ii) estradas de acesso à ADA,
uma partindo da sede de Itabirito e outra da sede de Caeté, passando pelo Distrito de
Morro Vermelho, pertencente ao município de Caeté. Os acessos serão utilizados para o
transporte de materiais, pessoas e equipamentos (Figura 90)
Ressalta-se que as estruturas projetadas para a Mina Apolo se distribuem
espacialmente na área rural dos municípios de Caeté e Santa Bárbara. Apenas uma
pequena parcela da barragem de disposição de rejeitos localiza-se no território
municipal de Raposos e Rio Acima. Trata-se de uma pequena ocorrência de ADA em
uma ínfima porção territorial de Raposos e Rio Acima, o que por si só não justifica o
enquadramento desses municípios como AID.
Os municípios de Caeté e Santa Bárbara estarão sujeitos a uma série de interferências
ambientais decorrentes da instalação das estruturas associadas ao projeto. No caso de
Santa Bárbara, a interferência mais expressiva decorre do desenvolvimento da lavra,
enquanto que em Caeté, além de comportar também parte desta, aloja pilha de estéril,
grande parte da barragem de rejeitos, a planta de beneficiamento, alojamentos e demais
estruturas operacionais associadas ao empreendimento. Ademais na AID existem
localidades situadas próximas ao empreendimento, tais como os povoados de André do
Mato Dentro, pertencente ao município de Santa Bárbara, e o Distrito de Morro
Vermelho, pertencente à Caeté. Tais localidades estarão mais susceptíveis às
interferências decorrentes das diferentes etapas do empreendimento, devido à
proximidade com o local da Mina e por se configurarem como núcleos urbanos menos
estruturados.

______________________________________________________________________________________
360
595000 610000 625000 640000 655000 670000 685000
MT BA
Matozinhos
DF
Confins GO
Lagoa Santa
Pedro Leopoldo Taquaraçu de Minas
Nova União Itabira MG
São José da Lapa ES
MS
Bom Jesus do Amparo
Vespasiano
SP
Esmeraldas Santa Luzia Bela Vista de Minas RJ
PR
7815000

7815000
Ribeirão das Neves
Bela Vista de Minas

São Gonçalo do Rio Abaixo


João Monlevade

Caeté
Contagem
Sabará Barão de Cocais
7800000

7800000
Belo Horizonte

Betim
Raposos Legenda
Rio Piracicaba
Área do Empreendimento
Ibirité Propriedades Afetadas
7785000

7785000
ADA - Área Diretamente Afetada
Santa Bárbara
Sarzedo AID - Área de Influência Direta
Mário Campos Nova Lima Catas Altas AII - Área de Influência Indireta
Limite Municipal
Rio Acima

Alvinópolis
7770000

7770000
Brumadinho

Itabirito

Mariana Barra Longa


7755000

7755000
Bonfim Ouro Preto
Moeda

Belo Vale
Acaiaca
Piedade dos Gerais
595000 610000 625000 640000 655000 670000 685000

Imagens e Bases Cartográficas: Cliente Título Editor / Desenhista

1:350.000 IBGE
Vale Figura 90: Áreas de Influência do Projeto Apolo - Meio Socioeconômico Alfredo Costa

0 5 10 20 Km
Amplo Treinamento e Consultoria
Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Formato A3

Projeção Universal Transversa de Mercator


Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
17/08/2009
Revisão
Jackson Campos
6.3 ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA – AII

A Área de Influência Indireta (AII) é a área sem potencial para abrigar impactos
ambientais significativos decorrentes do empreendimento. Entretanto, poderão vir a ser
caracterizados impactos significativos benéficos ou adversos, diretos ou indiretos,
decorrentes de sinergias com impactos de outros empreendimentos.

6.3.1 MEIOS FÍSICO E BIÓTICO


A AII dos meios Físico e Biótico inclui áreas das Bacias Hidrográficas do rio das Velhas
e do rio Piracicaba.
Na porção da Bacia do Rio das Velhas a AII foi definida como: (i) a área representada
pela sub-bacia do ribeirão da Prata, afluente da margem direita do rio das Velhas, com
limites, oeste e norte marcados pelos divisores desta sub-bacia com outras sub-bacias
do rio das Velhas; e limite sul foi definido pelo divisor entre os córregos Cortesia e
Palmital (i) parte da sub-bacia hidrográfica do ribeirão Juca Vieira, até a sua
confluência com o córrego Lagoa Seca, com limites delimitados pelos divisores com as
sub-bacias do Córrego Santo Antônio e Córrego do Jacu, completando o limite norte.
Na porção da bacia do rio Piracicaba, a AII compreende parte das sub-bacias do córrego
Maria Casimira, do rio São João ou Barão de Cocais e do rio Conceição.
Para os temas clima, qualidade do ar e ruído e vibração, a abrangência dos impactos
indiretos não se restringe aos limites da AII devido às especificidades de sua
manifestação. Para o tema clima utilizou-se os dados das estações pluviométricas de
Caeté, Sabará, Mineração Morro Velho, Caraça e Rio do Peixe e as estações
meteorológicas de Belo Horizonte e Morro do Chapéu.
Para o tema qualidade do ar considerou-se estações de monitoramento localizada em
André do Mato Dentro e os dados coletados diretamente na ADA do Projeto Mina Apolo.
Para o tema ruído e vibração, também não foi delimitada a AII.
A Figura 88 apresenta a delimitação da Área de Influência Direta (AII) dos meios Físico
e Biótico.

6.3.2 MEIO SOCIOECONÔMICO


A Área de Influência Indireta (AII) corresponde aos municípios de Raposos, Rio Acima,
Itabirito, Sabará, Nova Lima e Belo Horizonte (Figura 90). Os quatro primeiros
municípios são limítrofes às cidades que integram a AID, constituída pelos municípios
de Caeté e Santa Bárbara.
De forma geral os municípios da AII apresentam histórico de mineração e/ou de
presença da Vale. Esses municípios mostram-se, potencialmente expostos à
interferências do empreendimento, seja sobre suas estruturas de trânsito, seja pela
posição geográfica estratégica para fornecimento de mão-de-obra para instalação e
operação da Mina, seja ainda por sua melhor infra-estrutura de serviços básicos,
particularmente no caso de Belo Horizonte e Nova Lima.

______________________________________________________________________________________
362
ANEXO 1

______________________________________________________________________________________
363
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Obras civis e montagens eletromecânicas
Modos de Categoria de Categoria de Categoria de
Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.

Geração de ruídos Operação das máquinas, equipamentos Perda de capacidade auditiva. B III Médio Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões em pessoas.
e veículos Uso de protetores auriculares adequados em locais acima do estabelecido pela
legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.

Acidentes na execução de serviços Desmonte de taludes; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas;
Falhas de solo e sistemas de drenagem; Perdas materiais; Elaborar plano de manutenção preventiva na Obra. Possibilidade de contaminação do solo
Falha operacional; vazamentos, derramamentos de óleos e produtos líquidos e água.
B II Médio
Máquinas e equipamentos mal operados em geral;
ou com defeitos mecânicos. Atrasos nas obras.

Choque elétrico Fiação exposta; Curto circuito com potencial incêndio; B II Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões a pessoas;
Improvisação de instalações; Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Falta de caixa de disjuntores e chave Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida das instalações.
geral de eletricidade. Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização das instalações;
Elaborar um procedimento de partida da rede elétrica que contemple aterramento
efetivo e cuidados quanto a inspeção de cabos;
Alertar a todos os envolvidos que os cabos subterrâneos de energia elétrica nas
proximidades das escavações devem ser desenergizados durante os serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.

Escavações executadas sem o padrão requerido Não seguimento dos requerimentos da Desmoronamento; B IV Crítico Elaborar um procedimento adequado à tarefa de escavação; Desmoronamento, com potencial para
NR-18 (lei 6514 de 22/12/1977) Possibilidade de lesões ou morte de trabalhadores. Treinar o pessoal envolvido nos procedimentos; fatalidade
Efetuar fiscaliações periódicas na obra para verificação da proficiência do
aprendizado e execução conforme o padrão imposto;
Sinalizar o local da obra de escavação (sinalização de advertência);
Construir proteções no entorno da obra e limitar o acesso aos profissionais
autorizados;
Utilizar a Permissão de Trabalho para todos os serviços na obra;
Uso de EPI’s de acordo com a NR 6;
Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter um
responsável técnico legalmente habilitado;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obras; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e contenção; Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
Presença de chuvas torrenciais; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Interrupção de frentes de trabalho. Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
resultar em danos na estrada e obras de arte.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Construção / montagem dos sistemas de controle de qualidade

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.

Vazamentos de água, esgoto e produtos químicos Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica das tubulações, etc. Contaminação da água e solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
Entupimentos da rede de esgoto; alojamentos;
Atos de vandalismo e sabotagem; Controle analítico e visual do efluente descartado;
Vazamento de efluente não tratado da Cumprimento a procedimentos específicos da VALE sobre o assunto.
ETA, Fossa séptica.

Acidentes na execução de serviços Falhas de solo e sistemas de drenagem; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas
Falha operacional; Perdas materiais; Observação e cumprimento ao disposto na RG 33.
Máquinas e equipamentos mal operados Vazamentos de efluentes líquidos e produtos químicos
ou com defeitos mecânicos. (óleos, combustíveis); B II Médio
Atrasos nas obras.

Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obras; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
contenação; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Presença de chuvas torrenciais; Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Interrupção de frentes de trabalho. resultar em danos na estrada e obras de arte.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistema de transporte de materiais e equipamentos

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Geração de resíduos Geração de sucatas de PVC, plásticos, Inobservância da ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Contaminação da água, ar e solo.
papéis, papelões, resíduos domésticos, Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS;
filtros de óleo e ar; a cortes com vidros (ex. mãos, braços); Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
Vazamentos diversos de equipamentos Contaminação do solo, água e/ou potencial foco na seletividade de disposição dos resíduos.
(maquinas) e veículos. comprometimento à saúde dos empregados.

Geração de ruídos Operação das máquinas e veículos. Perda de capacidade auditiva. B III Médio Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados em locais acima do limite estabelecidos
pela legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.

Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos de Tombamento e batidas de veículos devido ao pó; B III Médio Limitar velocidade de veículos;
transporte e estocagem (tratores) Pedestres em risco de ser atingido por veículos; Usar luzes nos veículos por todo o tempo, inclusive de dia; Colisão de veículos e/ou
Buzina de ré em todos os veículos nos serviços; atropelamentos de transeuntes.
Abordar o tema nas reuniões de segurança e DDS.

Emissão de gases de combustão Trânsito de veículos, tratores e outros Intoxicação; B I Não crítico Eliminar a geração de fumos na fonte; Intoxicação de pessoas;
Poluição do ar na região Usar "eliminadores de fumaça" na saída dos escapamentos dos veículos e Poluição atmosférica.
equipamentos geradores de fumaça;
Manter veículos e equipamentos que gerem fumaça em programa de manutenção
preventiva;
Uso de EPI’s e roupas conforme disposto na NR 6.
Tombamento de Veículos Trafego em terreno irregular e em Acidente com lesões as pessoas; B II Médio Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE. Lesões a pessoas
velocidade incompatível com a área; Fatalidade Elaborar plano de estocagem (lay-out) verificando pontos de perigo ao longo do
Trabalho em plano inclinado e próximo a Perda de patrimônio. percurso das maquinas;
buracos e penhascos (desequilíbrio do Estabelecer velocidades compatíveis com a área.
equipamento/maquinário);
Falha operacional.
Risco de queda de equipamentos devido ao condicionamento Queda de equipamentos devido Mal acondicionamento com risco de deslizamentos dos B III Médio Elaborar procedimento para o acondicionamento; Lesões a pessoas
desorganizado deficiência na estocagem e acomodação. equipamentos e materiais e conseqüentemente potencial Obter a licença do órgão ambiental para a destinação a local também licenciado
para acidentes com pessoas; a receber;
Perda de patrimônio. Usar proteção que evite deslizamento das pilhas (calços);
Limitar o volume e a altura das pilhas estocadas para evitar desmoronamento.

Acidentes de tráfego A falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Assegurar o treinamento da equipe das ferramentas de SSO;
Veículos em má condições de Obstrução da estrada; Providenciar sinalização adequada.
manutenção. Queda de toras com possibilidade de lesões e mortes de
pessoas no local.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização Inicial

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Grande movimentação e deslocamentos de veículos (trânsito A falta de sinalização; manutenção Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Providenciar sinalização adequada, limitar a velocidade dos veículos Lesões a pessoas
de veículos) inadequada de veículos; falta de Atropelamento de pessoas; internamente a planta, providenciar passarelas exclusivas para pedestres, treinar
treinamento de pessoas. Perda patrimonial. todos empregados no tema "educação/consientização no trânsito interno".

Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
obra (ex. Ônibus,Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a
manutenção velocidade máxima entre 70/80 Km/h;

Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Desmatamento do Terreno

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados.
Descarte irregular dos resíduos sólidos
por terceiros.
Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE.
Contato com plantas e animais silvestres (onças, cobras, Serviços em área florestal em contato Acidentes envolvendo a fauna e a flora com possibilidade A III Crítico Utilização dos EPI's corretos; Lesões as pessoas.
aranhas, etc.); direto com animais silvestres e plantas. de lesões a saúde das pessoas envolvida na atividade. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE;
Presença de ambulância no local para remoção da vítma;
Alertar os operários sobre os riscos da supressão em reuniões de segurança e
nos DDS (diálogo diário de segurança nos serviços);

Colisão com equipamentos e/ou veículos: Falta de sinalização; Perda de patrimônio (ex. veículos e equipamentos leves e B II Médio Elaborar um programa de verificação e inspeção periódica de cabos de aço e Lesões as pessoas
Cabos de aço em serviço; pesados); substituir os cabos de aço com defeitos;
Queda e deslocamento de árvores Lesões em pessoas e fauna (atropelamento); Treinar os operadores sobre cuidados ao manipular cabos de aço e correntes;
(troncos, galhos, raízes); Atraso na atividades. Manter um profissional com a função de orientar o tráfego na obra, para veículos
Veículos com deficiências mecânicas ou e pedestres;
em mal estado de conservação; Efetuar inspeção regular sobre os usuários, e providenciar treinamento quando
Condições inadequadas do acesso; requerido;
Falha do operador. Treinar os motoristas em direção defensiva;
Manter veículo de apoio próximo a obra;
Manter sinalização no local de execução das atividades.

Acidentes com máquinas, equipamentos e ferramentas Uso inadequado de máquinas (tratores), Lesões a pessoas com possibilidade de afastamento; B IV Crítico Utilização dos EPI's corretos; Lesões as pessoas
equipamentos (motosserra, etc.) e Fatalidade; Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE;
ferramentas (facão, etc.); Perda patrimonial. Presença de ambulância no local para remoção da vítma;
Falta de treianamento; Alertar os operários sobre os riscos de utilização de equipamentos, materias e
Falha operacional. ferramentas em reuniões de segurança e nos DDS (diálogo diário de segurança
nos serviços);
Exposição ao calor excessivo Trabalho a céu aberto Lesões as pessoas com possibilidade de afastamento A II Médio Elaborar um procedimento que contemple os requerimentos das NR-15 e NR- 21, Lesões as pessoas
temporário providenciando intervalos de descanso entre tarefas (trabalho intermitente);
Avaliar o nível de calor e umidade relativa da região para ser base do
procedimento de trabalho intermitente
Usar os EPI's próprios para os serviços. Efetuando inspeção regular sobre os
usuários, e providenciar treinamento quando requerido;
Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE.

Queda ou Perda de controle de equipamentos pesados Ruptura de cabos de aço de amarração e Danos em máquinas e lesões em pessoas envolvidas nas C III Médio Inspeção periódica de dispositivos (cabos, engates,anilhas,etc); Lesões as pessoas;
(tratores e carregadeiras) em operações de transferência içamento; operações; Sinalização e isolamento da área de movimentação de carga; Contaminação do solo e água.
para frentes de trabalho Desmoronamentos de acessos e vias Possibilidade de vazamento de combustíveis e Os acessos às frentes de trabalho devem estar desimpedidos;
internas; lubrificantes das máquinas. Os cabos de aço utilizados devem estar de acordo com a NBR 6327 e devem ser
Utilização de veículos inadequados ou fixados com dispositivos que impeçam o deslizamento e o desgaste;
fora do padrão para o transporte. Utilização de batedores no transporte de máquinas e eequipamentos com
excesso lateral.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Terraplenagem do Terreno

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obra; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e contenção; Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
Presença de chuvas torrenciais; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Interrupção de frentes de trabalho. Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
resultar em danos na estrada e obras de arte.
Desmoronamento de taludes e valas Má acomodação e formação dos taludes Lesões a pessoas; B III Médio Prever dispositivos de drenagem e contenção que protejam a obra de um Lesões a pessoas;
e valas; Fatalidade; rompimento repentino das paredes de valas e taludes; Assoreamento de áreas baixas.
Erros de topografia; Perda de equipamentos e materiais; Observar a execução de ângulos de repouso para taludamento em consonância
Falta de recuperação e reconformação Arraste de sedimentos para sistemas de drenagens. com o tipo de terreno;
dos taludes; Assegurar cumprimento aos procedimentos da VALE sobre o tema;
Falha operacional; Efetuar reuniões de segurança abordando desmoronamentos e outros tópicos
Condições climáticas adversas. inerentes a serviços de terraplenagem, antes do inicio das jornadas diárias de
trabalho no campo.
Colisão com equipamentos e/ou veículos: Falta de sinalização; Perda de patrimônio (ex. veículos e equipamentos leves e B IV Crítico Manter um profissional com a função de orientar o trafego na obra, para veículos Lesões as pessoas
Veículos com deficiências mecânicas ou pesados); e pedestres;
em mal estado de conservação; Lesões as pessoas (atropelamento); Efetuar inspeção regular sobre os usuários, e providenciar treinamento quando
Condições inadequadas do acesso; Atraso na atividades. requerido;
Falha do operador. Treinar os motoristas em direção defensiva;
Manter veiculo de apoio próximo a obra;
Manter sinalização no local de execução das atividades.
Exposição a ruído excessivo Operação das máquinas e veículos Perda de capacidade auditiva. A III Crítico Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões as pessoas
Uso de protetores auriculares adequados em locais acima dos valores
estabelecidos pela legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.

Exposição ao calor excessivo Trabalho a céu aberto Afastamento temporário A II Médio Elaborar um procedimento que contemple os requerimentos das NR-15 e NR- 21, Lesões as pessoas
providenciando intervalos de descanso entre tarefas (trabalho intermitente);
Avaliar o nível de calor e umidade relativa da região para ser base do
procedimento de trabalho intermitente ;
Usar os EPI's próprios para os serviços, efetuando inspeção regular sobre os
usuários, e providenciar treinamento quando requerido.

Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da Vale.
Tombamento de máquina Trafego em terreno irregular e em Acidente com lesões as pessoas; B IV Crítico Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE. Lesões a pessoas
velocidade incompatível com a área; Fatalidade; Elaborar plano de estocagem (lay-out) verificando pontos de perigo ao longo do
Trabalho em plano inclinado e próximo a Perda de patrimônio. percurso das maquinas;
buracos e penhascos (desequilíbrio do Estabelecer velocidades compatíveis com a área.
equipamento/maquinário);
Falha operacional.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR

Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO


Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Acesso ao Canteiro e Arruamento Provisório

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte indequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra e estradas de acesso;
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos da Vale.
por terceiros e colaboradores.

Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Execução da atividades em áreas de floresta. Supressão parcial de vegetação para Contato com animais silvestres resultando em lesões e Cumprir com procedimento para trabalhos de supressão vegetal; Lesões ou fatalidades com pessoas.
execução da estrada de acesso mortes; Antes de cada trabalho deste gênero enfatizar os riscos envolvidos em reuniões
Quedas devido aclives e declives acentuados; prévias de segurança e em diálogos diários de SSMA.
B II Médio
Ferimentos causados por galhos, buracos e ferramentas;
Ferimentos causados por queda de toras.

Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR

Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO


Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Canteiro de Obra

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação do solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.

Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Condições inadequadas das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Veículos em má condições de Obstrução da estrada.
manutenção.
Vazamentos de água e esgoto Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da ETA, tubulações, etc. Contaminação do solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
Entupimentos da rede de esgoto; alojamentos;
Atos de vandalismo e sabotagem; Controle analítico e visual do efluente descartado;
Vazamento de efluente não tratado da Cumprimento a procediementos específicos da VALE sobre o assunto.
ETA, Fossa séptica, sumidouro.
Choque elétrico Fiação exposta; Curto circuito com potencial incêndio; B II Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões a pessoas;
Improvisação de instalações; Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Falta de caixa de disjuntores e chave Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida das instalações;
geral de eletricidade. Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização das instalações;
Elaborar um procedimento de partida da rede elétrica que contemple aterramento
efetivo e cuidados quanto a inspeção de cabos;
Alertar a todos os envolvidos que os cabos subterrâneos de energia elétrica nas
proximidades das escavações devem ser desenergizados durante os serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.

Atos de Vandalismo e Sabotagem Condições inadequadas de saúde e Possibilidade de danos materiais de grande monte; B III Médio Fiscalização periódica das condições do alojamento; Lesões a pessoas;
segurança nos alojamentos e canterios Interrupção da Obra; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas. Perdas patrimoniais.
de obras. Lesões a pessoas.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Construção/Montagem e Operação da Central de Concreto

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões de pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e do solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.

Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Acidentes nos serviços de construção da central de concreto Falha operacional; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas
Máquinas e equipamentos mal operados Perdas materiais; B II Médio Inspeção de segurança nos serviços da Obra.
ou com defeitos mecânicos. Atrasos nas obras.
Vazamentos de insumos e concreto Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da central de concreto, tubulações, Contaminação da água e solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. etc.
Entupimentos de equipamentos; Treinar o pessoal que executa serviços na central de concreto;
Atos de vandalismo e sabotagem. Cumprimento a procediementos específicos da Vale sobre o assunto.

Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Condições inadequadas das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Veículos em má condições de Obstrução da estrada.
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR

Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO


Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Consumo e Fornecimento de Energia

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação do solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.

Vazamento do tambor de óleo diesel e lubrificantes na área Ruptura de tubos e mangueiras entre o Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos inflamáveis; Incêndio;
do gerador. tanque principal e o de serviço; sujeito a acidente com afastamento (ordem, limpeza e Estabelecer um procedimento para estocagem de inflamáveis (Ex. DIESEL) em Contaminação do solo.
Ruptura do visor de nível do tanque de arrumação); área própria e longe dos geradores de energia;
estocagem; Incêndio devido a vazamento de inflamáveis próximo a Elaborar um programa de conscientizarão sobre manipulação de produtos
Transbordamento do tanque de serviço; geradores de energia. inflamáveis;
Tombamento de tambores de Elaborar um programa de manutenção preventiva com foco em vazamento em
lubrificantes e danos no corpo do válvulas e tubulações na área do grupo gerador de energia;
mesmo. Ordem, limpeza e arrumação na área do grupo gerador de energia;
Abordar o tema "produtos inflamáveis" nas reuniões de segurança e nos DSS;
Utilização de normas e boas práticas de engenharia na segregação física entre
sistemas de energergia elétrica e combustíveis;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.

Elevação e Movimentação de equipamentos pesados. Rompimento de cabos de carga durante Ferimento com potencial afastamento de pessoas; B II Médio Elaborar planejamento para movimentação e elevação de cargas durante a Lesões ou fatalidades com pessoas.
a operação de rigging (elevação); Fatalidade; instalação do grupo gerador;
Mal planejamento da rota para Perda de materiais e equipamentos (dano devido a Desenhar as rotas de movimentação de carga;
movimentação da carga; queda). Isolar a área da movimentação de carga;
Falha operacional da equipe de Executar uma análise prévia da tarefa antes da realização do serviço;
montagem. Treinar todo pessoal envolvido na movimentação de carga;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Contatos com fontes elétricas sem proteção ou revestimento. Painéis abertos e sem proteção; Curto circuito com potencial incêndio; B IV Crítico Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões ou fatalidades com pessoas.
Falta de sinalização e proteção (Lock- Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Out_Tag -out); Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida do grupo gerador (foco
Falta de aterramento dos painéis; na energizaçao elétrica).
Fiação exposta; Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização do grupo gerador e
Execução de serviços por pessoal não distribuição;
qualificado; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Falta de EPI´s e ferramentas adequadas
para trabalhos energizados.

Formação de atmosfera inflamável ou gases de combustão. Sistema de ventilação e exaustão da Alta concentração de gases na área com potencial para B III Médio Elaborar um programa de balanceamento anual do sistema de ventilação; Explosão/Incêndio devido a alta
área mal dimensionado ou inoperante. explosão; Elaborar um plano de manutenção preventiva com limpeza e troca de filtros, e concentração de gases inflamáveis no
Superaquecimento dos equipamentos na área; inspeção nos "dampers" do sistema de Exaustão/Ventilação; ambiente;
Desconforto térmico aos operários trabalhando na área Classificar a área conforme NR-10 para riscos elétricos em atmosferas Exposição de pessoas a concentrações
comprometendo a saúde. explosivas; elevadas de gás.
Elaborar um programa de conscientização dos trabalhadores sobre os efeitos da
deficiência em ventilação na área;
Proibir a manutenção de qualquer tipo de combustível estocado na área;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Derramamento de óleos de transformadores e capacitores. Ruptura de equipamentos devido a Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Elaborar um plano de transporte e elevação de equipamentos da subestação que Lesões a pessoas;
quedas no transporte; sujeitas a acidente com afastamento (ordem, limpeza e evite vazamento de óleos de transformadores e capacitores; Contaminação do solo.
Mal posicionamento no transporte ou arrumação); Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área;
elevação; Contaminação do solo. Estudar método de contenção de possível vazamento de óleo durante o
Ruptura do plug de vedação do tanque transporte e/ou elevação dos equipamentos;
de óleo do transformador. Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.

Queda de pessoas, materiais e ferramentas durante a obra Não seguimento de procedimento de Fatalidade; B III Médio Elaborar um procedimento adequado de trabalho em altura; Lesões a pessoas.
de instalação trabalhos em altura; Danos em equipamentos. Treinar o pessoal quanto aos cuidados nos trabalhos em altura e amarração de
Ferramentas e /ou equipamentos mal ferramentas/equipamentos, bem como a montagem segura de andaimes;
amarrados; Analisar o uso de EPI's nos trabalhos susceptíveis a queda de materiais sobre
Andaimes mal formados (ex. sem pessoas, conforme requer a NR-06 (ex. Capacete com CA);
rodapés nos quatro flancos do piso A supervisão deve insistir sempre sobre os cuidados no exercício de trabalhos
superior). em altura, principalmente quanto a queda de
equipamentos/materiais/ferramentas, nas reuniões de segurança e nos DSS
(Discussão sobre saúde e segurança nas tarefas)
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Captação, Tratamento, Distribuição e Consumo de Água

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de captação de Arraste de sedimentos para o poço com possibilidade de B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços Contaminação da água
água sem cuidados adequados; contaminação ambiental. interrompidos;
Falha operacional. Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.

Vazamentos de insumos e água de captação e tratada. Ruptura em tubulações, torneiras e Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da rede de captação e distribuição de Perda material;
registros; etc.; água. Contaminação da água e solo.
Entupimentos da rede de captação e Emissão de produtos para fauna e flora. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
distribuição; alojamentos;
Falha Operacional Controle analítico e visual do sistema de captação, tratamento e distribuição de
Atos de vandalismo e sabotagem; água;
Vazamento de insumos de tratamento de Cumprimento a procediementos específicos da Vale sobre o assunto.
água.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Materiais e Produtos Químicos a Serem Utilizados

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o ou situações de exposição de pessoas a agentes Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; agressivos; foco na seletividade de disposição dos resíduos em almoxarifado;
Falta de área no almoxarifado; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
Falta de recipientes para coleta a cortes (ex. mãos, braços);
classificada; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados;
por terceiros. Formação de habitat atrativo para animais.

Vazamento de inflamáveis e/ou substâncias químicas. Danos nos sistemas de contenção dos Intoxicação e/ou envenenamento de pessoas devido a B IV Crítico Estabelecer critério de compatibilidade e reatividade na estocagem de produtos Explosão e incêndio;
produtos; vazamentos de produtos químicos; químicos; Lesões a pessoas;
Manuseio inadequado de embalagens e Explosão e/ ou incêndio devido a vazamento de Instalar um sistema de detecção de vazamentos para produtos químicos e Contaminação do solo e água.
sistemas de transferência e inflamáveis; inflamáveis;
fracionamento de líquidos; Contaminação ambiental local e para áreas adjacentes, Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos químicos e
Colisão de empilhadeiras e outros com interdição do almoxarifado e possibilidade de dano à inflamáveis;
equiapamentos de movimentação com fauna e flora do entorno. Estabelecer um procedimento para rotulagem de produtos químicos e inflamáveis
embagens e tambores de produtos. de acordo com a NR26 e convenção da OIT;
Abordar o tema "produtos e químicos e inflamáveis" nas reuniões de segurança e
nos DDS.
Queda de carga / produto / insumo durante movimentação e Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Elaborar um procedimento de trabalho e treinar o pessoal; Lesões a pessoas;
armazenamento Excesso de peso; causados pela queda de carga); Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Contaminação do solo e água.
Ruptura do cabo, correntes, cintas, Danos e perda patrimonial.
ganchos durante o armazenamento.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistema de Combate à Incêndio

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Formação de habitat atrativo para animais.
por terceiros e colaboradores.
Vazamento do Sistema de combate a incêndio. Ruptura de equipamentos devido a Lesões em pessoas; B II Médio Elaborar um plano de inspeção no Sistema de Combate a Incêndio; Lesões em pessoas;
quedas no transporte; Ausência de suporte em caso de emergência; Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área; Contaminação da água, ar e solo.
Ruptura de extintores, mangueiras, etc. Contaminação do solo e cursos d'água. Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.

Queda de materiais e ferramentas durante a montagem do Não seguimento de procedimentos; Lesões; B III Médio Definir procedimentos de segurança para inspeção de extintores e sistema de Lesões a pessoas.
sistema de combate a incêndio. Falha operacional. Danos em equipamentos combate a incêndio;
Treinar equipe quanto a execução correta nos serviços e manutenção de Sistema
de Combate a incêndio.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Movimentação e içamento de cargas Equipamento de içamento utilizado Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B III Médio Realizar manutenção rigorosa na estrutura dos equipamentos de guindar e do Lesões a pessoas
inadequadamente; queda de carga; galpão;
Erro de operação; Avaria de equipamentos; Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção;
Excesso de peso (além da capacidade Atraso nos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
do equipamento);
Falha do controle remoto do
equipamento de guindar;
Falta de inspeção/manutenção em
cabos, correntes, correias e ganchos;
Parada brusca do equipamento de
guindar;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Falta de treinamento dos operadores;
Utilização de cabos, correntes, cintas
das mais diversas procedências.
Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção; Lesões a pessoas
movimentação manobras/movimentação; colisão de carga; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Área com intenso movimento; Avaria de equipamentos; Identificar os pontos que merecem melhorias na iluminação para os trabalhos
Carga com balanço; Atraso nos serviços. noturnos;
Erro de operação; Manter a sinalização da área quanto a movimentação de cargas e conscientizar
Excesso de velocidade dos os operadores e transeuntes na área.
equipamentos de guindar;
Existência de pontos cegos;
Visibilidade do operador quanto ao
equipmento de guindar;
Falta de treinamento do operador do
equipamento de guindar;
Presença de pessoas não autorizadas na
área ou desacompanhada.
Vazamento de fluidos a altas pressões Falha de procedimento; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Manter sinalização adequada na área; Lesões a pessoas;
Falha mecânica ou elétrica; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema. Contaminação do solo e água.
Erro de operação;
Falta de treinamento do pessoal;
Falta de manutenção ferramentas /
equipamentos;
Rompimento de cilindros hidráulicos.

Escape de energia elétrica de condutores e equipamentos Contato com o barramento energizado; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B III Médio Padronizar e identificar todas as tomadas da área; Lesões a pessoas
associados Erro de operação durante manutenção / causados pelo choque elétrico); Manter todos os fluxogramas elétricos da área atualizados;
inspeção / testes em equipamentos Danos às instalações; Programas regulares de manutenção e inspeção;
(grupo gerador, estufa elétrica, carga do Interrupções dos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
motor, etc.);
Falta de aterramento / corrente de fuga;
Ferramentas manuais defeituosas
(esmeril, esmerilhadeira, etc.);
Interpretação errônea pelo eletricista,
atuando em equipamento não sendo o
mesmo liberado para a manutenção;
Retorno de energia elétrica (gerador);
Verificação de temperatura com
equipamento energizado;
Uso de solda elétrica, estufa, etc.

Contato com equipamentos rotativos, corte e prensa Lesões às pessoas presentes no local B III Médio Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas
Erro do operação;
Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Falha mecânica ou elétrica;
Falta de planejamento;
Falta do cumprimento de procedimento.
Grande vazamento de gases comprimidos Choque mecânico (impacto externo, Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas
queda, passagem de veículos sobre as Incêndio (em casos e gases inflamáveis) Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
mangueiras e cabos de solda, etc.);
Furo na tubulação;
Furo nas mangueiras flexíveis e nos
cilindros;
Quebra de válvula do cilindro;
Ruptura das mangueiras flexíveis e da
tubulação;
Falta de valvula corta-chama;
Manuseio inadequado de cilindros e
equipamentos de corte.

Vazamento de óleo diesel, lubrificante e graxas Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Montar plano de manutenção preventiva; Lesões a pessoas;
Furo/Ruptura no tanque de combustível Degradação da qualidade do ar pela fumaça gerada pelo Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Contaminação da água, ar e solo.
do equipamentos ou veículos; incêndio do óleo;
Transbordamento de tanque de veículos Contaminação do Solo pelo óleo.
ou equipamentos;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema/caminhão tanque.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização e Desmobilização de Mão-de-Obra

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
obra (ex. Ônibus,Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a
manutenção velocidade máxima entre 70/80 Km/h;

Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização e Desmobilização de Equipamentos

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da Vale.
Geração de ruídos. Operação de máquinas e veículos. Problemas auditivos. A III Crítico Reavaliar ruídos em equipamentos e tentar a sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados nos locais com ruído acima dos valores
estabelecidos pela legislação.
Emissão de gases de combustão. Operação de veículos e equipamentos. Potencial problemas respiratórios nas pessoas envolvidas B II Médio Manutenção preventiva dos equipamentos e veículos geradores de fumaça (ex. Poluição atmosférica;
Desregulagem de equipamentos. e/ou próximas nas tarefas; regulagem dos motores de combustão interna). Lesões a pessoas.
Emissão de fumaça preta no entorno do equipamento.
Geração de óleos e graxas. Troca de óleo, lubrificação e Problemas de ordem e limpeza no setor; B III Médio Estabelecer um programa de 5S;
engraxamento de sistemas mecânicos Risco de escorregamento e queda de transeuntes, com Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DSS; Incêndio devido disposição inadequada
decorrentes de não conformidades na potencial de fratura; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização como de resíduos graxos e oleosos.
operação. Geração de fonte de combustão (óleos e graxas); parte do serviço de lubrificação e engraxamento dos veículos e/ou equipamentos
mecânicos;
Estabelecer um sistema de seletividade na disposição de óleos, graxas e
materiais contaminados com lubrificantes.

Geração de resíduos. Geração de materiais plásticos, papéis, Problemas de ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Lesões a pessoas;
papelões, resíduos domésticos, sucatas Riscos de quedas, colisões e tropeções; Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água, ar e solo.
de PVC, filtros de ar e óleo, madeiras, Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
sucatas de borracha, resíduos metálicos, saúde dos empregados. foco na seletividade de disposição dos resíduos dentro da planta.
pneus e outros.

Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação da água e solo.
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade.atropelamento de pessoas e de Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana e patrimonial. interno".).
Chuvas, ventos laterais;
Veículos em má condições de
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos - APP
Empreendimento / Unidade Operacional: VALE - APOLO
Processo: Estruturas de Apoio Revisão: 1 Data: 4/12/2008
Sistema:Paióis de Explosivos-Canteiros de obras
Categoria Categoria
Modos de de de Categoria de
Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüênci Severidad Risco
a e
Fontes de ignição no armazém(paiol) Projeto inadequado; Explosão do armazém; B IV Critico Classificar a área conforme a classe de atmosfera Explosão e incêndio
Terreno da construção instável; Fatalidades generalizadas explosiva (NR-10);
Construção próximo a comunidades, rodovias ,etc; A construção deve ser feita em terreno firme e seco
Área não classificada corretamente (atmosfera ,longe de inundações;
explosiva) A construção deve ser feita longe de povoados e
rodovias e rede ferroviária;
Sinalizar a área de armazenagem (NR-26);
Instalar para raio efetivo (NR-10);
Elaborar um procedimento com critérios de entrada e
permanência no armazém de insumos e explosivos;
Elaborar instrução de operação mantendo a
segregação de espoletas, explosivos e produtos
químicos (insumos de produção) uns longe dos outros;
Manter combustíveis longe do armazém;
Proibir uso de fogo e/ou chama aberta na área do
armazém de insumos e explosivos;
Utilizar no projeto e na instalação todos os
requerimentos da NR-19 (Explosivos);
Elaborar um plano de instalação de sistema de
proteção contra fogo no armazém de insumos e
explosivos conforme sugere a NR-19 e NR-23

Reação indevida, detonação de acessórios Falha humana; Lesões às pessoas presentes Capacitar todo o pessoal envolvido na manipulação e
(espontânea ou motivada) Eletricidade estática. no local (traumas físicos armazenamento de produtos químicos e explosivos no
causados pelo incêndio); armazém conforme requerimentos da NR-19;
Degradação da qualidade do Efetuar estudo criterioso sobre o uso de equipamentos
ar pela fumaça gerada pelo de movimentação de cargas quando movimentando
incêndio. insumos e explosivos no armazém;
B III Médio
FISPQS (MSDS) disponíveis a todos na área;
Manter a área sempre isenta de materiais
combustíveis;
Aterrar veículos e acessórios que possam conduzir
eletricidade estática.

Liberação de produtos perigosos – líquidos Desconexão do mangote de transferência Lesões às pessoas presentes B III Médio Criar e seguir procedimentos para manuseio e
inflamáveis (óleo diesel e nitrato de amônia) (descarga); no local (traumas físicos transporte de fluidos componentes de formulação de
Erro de operação ; causados pelo incêndio); explosivos;
Tombamento durante o transporte entre o depósito Degradação da qualidade do Estocagem adequada de nitrato de amõnia;
e a frente de mina; ar pela fumaça gerada pelo Transporte de quantidade suficente para a operação.
Furo em tubulação; incêndio.
Furo no mangote de transferência (descarga);
Furo no tanque de estocagem;
Furo no tanque do caminhão tanque;
Ruptura de embalagens de nitrato de amônia.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de amina para tanques de preparação de solução utilizada na flotação

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Vazamento de amina na operação de descarga para o tanque Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de amina para áreas adjacentes com C IV Médio Proteção das tubulações; Incêndio em poça e contaminação de
Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da
amina
Vazamanto de amina no tanque de estocagem Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Espalhamento de amina para o dique de contenção com D IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção formação de poça e possibilidade de incêndio; Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Corrosão em bocais e acessórios; visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da Pintura das tubulações;
Falha das bombas de transferência; amina Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Incrustrações nas válvulas;
Erosão e abrasão na tubulação.
Vazamento de amina entre o tanque de estocagem e o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de amina para o dique de contenção com C III Médio Proteção das tubulações; Contaminação da água e solo e
tanque de preparação Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção formação de poça e possibilidade de incêndio; Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; incêndio em poça
Falha nas bombas; visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da Pintura das tubulações;
Falha operacional. amina Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de gasolina para abastecimento

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Vazamento de gasolina na operação de descarga para o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de gasolina para áreas adjacentes com C IV Médio Proteção contra eletricidade estática; Incêndio em poça e contaminação de
tanque Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido á radiação
térmica gerada no incêndio
Ignição da fase vapor do tanque de gasolina Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Explosão do tanque de gasolina,seguido de incêndio no C IV Médio Proteção contra eletricidade estática; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção tanque Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Falaha no aterramento de equipamentos visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à Pintura das tubulações;
e válvulas; sobrepressaão e radiação térmica gerada pelos dois Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Falha das bombas de transferência; cenários acidentais,
.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem de CO2 para tartamento de efluentes com amina

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Vazamento da tubulação no descarregamento de CO2 líquido Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento por áreas adjacentes ,podendo causar Categoria de IV Médio Proteção das tubulações; Nuvem tóxica
para o tanque de estocagem. Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção queimadura criog~encica e asfixia devido aos vapores Freqüência Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios;
Falha nas bombas; visual. Formação de nuvem tóxica; Pintura das tubulações;
Falha operacional. Possibilidade de lesões em pessoas Programa de manutenção preventiva para o sistema.

Vazamento de Cos em válvulas e bocais do tanque PLC; Formação de nuvem tóxica de CO2, gerando asfixia nas Categoria de IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; nuvem tóxica
Inspeção pessoas próximas ao local do vazamento; Freqüência Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios;
visual. Possibilidade de lesões e mortes em pessoas devido à Pintura das tubulações;
asfixia provocada pela desconcentração de Oxigênio, Programa de manutenção preventiva para o sistema.
devido ao efeito diluidor do CO2
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de óleo diesel para abastecimento e preparação de ANFO

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Vazamento de óleo diesel operação de descarga para o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de óleo diesel áreas adjacentes com C IV Médio Proteção das tubulações; Incêndio em poça e contaminação de
tanque Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido àradiação
térmica toxicidade da amina
Ignição da fase vapor do tanque de óleo diesel Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Explosão do tanque seguido de incêndio; C IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção Possibilidade de lesões em pessoas devido à Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Corrosão em bocais e acessórios; visual. sobrepressão e radiação térmica Pintura das tubulações;
Falha das bombas de transferência; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Incrustrações nas válvulas;
Erosão e abrasão na tubulação.
Vazamento de óleo diesel das locomotivas na operação de Colisão de locomotivas ou choque Visual Espalhamento de óleo diesel áreas adjacentes com B IV Crítico Proteção das locomotivas e estruturas; incêndio, perdas materiais e humanas
carregamento de minério de ferro mecânico do carregador contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Procedimentos operacionais;
incêndio; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Interrupção do carregamento e danos materiais no sistema;
Possibilidade de lesões em pessoas devido àradiação
térmica toxicidade da amina
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Estruturas de Apoio

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases ou B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo;
estocagem temporária dos mesmos até o situações de exposição de pessoas a agentes agressivos; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com focoLesões de pessoas.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos em almoxarifado;
Falta de recipientes para coleta a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
classificada; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados;
por terceiros e colaboradores. Formação de habitat atrativo para animais.

Vazamento de inflamáveis e/ou substâncias químicas. Danos nos sistemas de contenção dos Intoxicação e/ou envenenamento de pessoas devido a B IV Crítico Estabelecer critério de compatibilidade e reatividade na estocagem de produtos Explosão e incêndio;
produtos; vazamentos de produtos químicos; químicos; Lesões em pessoas;
Manuseio inadequado de embalagens e Explosão e/ ou incêndio devido a vazamento de Instalar um sistema de detecção de vazamentos para produtos químicos e Contaminação do solo e água.
sistemas de transferência e inflamáveis; inflamáveis;
fracionamento de líquidos; Contaminação ambiental local e para áreas adjacentes, Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos químicos e
Colisão de empilhadeiras e outros com interdição do almoxarifado e possibilidade de dano à inflamáveis;
equiapamentos de movimentação com fauna e flora do entorno. Estabelecer um procedimento para rotulagem de produtos químicos e inflamáveis
embagens e tambores de produtos. de acordo com a NR26 e convenção da OIT;
Abordar o tema "produtos e químicos e inflamáveis" nas reuniões de segurança e
nos DDS.
Queda de carga durante movimentação/içamento Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Elaborar um procedimento de trabalho e treinar o pessoal; Contaminação da água e solo;
Excesso de peso; causados pela queda de carga); Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Lesões de pessoas.
Falta de inspeção/manutenção em cabos, Danos e perda patrimonial.
correntes, correias, ganchos;
Quebra do pallet;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Utilização de guindastes para
movimentação/içamento de grandes
peças na área externa do almoxarifado;

Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Instalar sinalização efetiva; Lesões em pessoas.
movimentação movimentação; causados pela colisão); Elaborar procedimento de operação.
Área com intenso movimento; Danos e perda patrimonial.
Carga com balanço;
Erro de operação;
Existência de pontos cegos;
Uso de quipamentos de movimentação
de cargas inadequados.
Liberação de ar comprimido Falha mecânica (solda do costado do Lesões às pessoas presentes no local B II Médio Implantar sistema de manutenção preventiva e sistema de inspeção rotinneira nos Lesões a pessoas
tanque de estocagem de ar comprimido); equipamentos;
Furo em tubulação; Sinalizar a área;
Furo na mangueira flexível; Proibir transito de veículos próximo a área;
Desconexão da mangueira flexível; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Furo no tanque de estocagem;
Ruptura de tubulação;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema;
Choque mecânico (colisão de
veículos/equipamentos contra central de
ar comprimido).
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema:Almoxrifado

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para organização Comprometimento da ordem, limpeza e organização da Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões em pessoas;
das frentes de obra; área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com focoContaminação da água e solo.
Falta de procedimentos e treinamento na Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
seleção, retirada e disposição adequadas a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
dos resíduos gerados; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à B II Médio Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Falta de recipientes para coleta saúde dos empregados.
classificada;
Descarte irregular dos resíduos por
terceiros e colaboradores.
Queda da torre e postes (outras estruturas). Instabilidade na instalação (planicidade Acidentar pessoas que estão sob as torres; Elaborar permissão de trabalho que contemple o isolamento da área sujeita a Lesões ou fatalidades com pessoas.
do piso); Perda patrimonial. queda das torres;
Má fixação de rebites e parafusos; Elaborar um procedimento contemplando instalação de forma segura (passo-a-
Falha do material estrutural; passo) das torres;
Ação de fortes ventos. Elaborar um procedimento de verificação de estabilidade, reaperto de parafusos e
C III Médio fixação de rebites das torres;
Treinar os montadores nos procedimentos concernentes a instalação das torres
de distribuição;
Enfatizar o tema de "instalação de torres" nas reuniões de DDS com os
montadores e eletricistas;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Queda de materiais e ferramentas. Má fixação dos materiais em uso no Acidentar pessoas que estão sob as torres; Alertar funcionários quanto a queda de materiais e ferramentas nas reuniões de Lesões ou fatalidades com pessoas.
trabalho em altura; Perda patrimonial. DSS;
B II Médio
Isolar a área abaixo de serviços em alturas;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Acidentes com máquinas e equipamentos utilizados para o Ruptura de bombas, tubulações; Acidentar pessoas envolvidas nas atividades; Manter supervisão intensa na obra durante lançamento de Pig; Lesões ou fatalidades com pessoas;
lançamento pigs e sistema de bombeamento. Falha operacional. Possibilidade de vazamentos no local. Efetuar a inspeção prévia em todos os equipamentos (maquinas e ferramentas) Contaminação do solo e água.
antes de sua utilização;
B II Médio Manter um programa de manutenção preventiva e preditiva para todos os
equipamentos e maquinários utilizados;
Efetuar reuniões de segurança previa ao início do serviços;
Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema.
Vazamento do tambor de óleo diesel e lubrificantes na área Ruptura de tubos e mangueiras no tanque Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos inflamáveis; Incêndio;
do gerador. principal e no de serviço; sujeito a acidente com afastamento (ordem, limpeza e Estabelecer um procedimento para estocagem de inflamáveis (Ex. DIESEL) em Contaminação do solo e cursos d'água
Ruptura do visor de nível do tanque de arrumação); área própria e longe dos geradores de energia;
estocagem; Incêndio devido a vazamento de inflamáveis próximo a Elaborar um programa de conscientizarão sobre manipulação de produtos
Transbordamento do tanque de serviço; geradores de energia. inflamáveis;
Tombamento de tambores de Elaborar um programa de manutenção preventiva com foco em vazamento em
lubrificantes e danos no corpo do mesmo. válvulas e tubulações na área do grupo gerador de energia;
Ordem, limpeza e arrumação na área do grupo gerador de energia;
Abordar o tema "produtos inflamáveis" nas reuniões de segurança e nos DDS;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.

Contatos com fontes elétricas sem proteção ou revestimento. Painéis abertos e sem proteção; Curto circuito com potencial incêndio; B III Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões ou fatalidades com pessoas.
Falta de sinalização e proteção (Lock- Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Out_Tag -out); Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida do grupo gerador (foco
Falta de aterramento dos painéis; na energizaçao elétrica).
Fiação exposta; Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização do grupo gerador e
Execução de serviços por pessoal não distribuição;
qualificado; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Falta de EPI´s e ferramentas adequadas
para trabalhos energizados.

Formação de atmosfera inflamável ou gases de combustão. Sistema de ventilação e exaustão da Alta concentração de gases na área com potencial para B IV Crítico Elaborar um programa de balanceamento anual do sistema de ventilação; Explosão/Incêndio devido a alta
área mal dimensionado ou inoperante. explosão; Elaborar um plano de manutenção preventiva com limpeza e troca de filtros, e concentração de gases inflamáveis no
Superaquecimento dos equipamentos na área; inspeção nos "dampers" do sistema de Exaustão/Ventilação; ambiente;
Desconforto térmico aos operários trabalhando na área Classificar a área conforme NR-10 para riscos elétricos em atmosferas Exposição de pessoas a concentrações
comprometendo a saúde. explosivas; elevadas de gás.
Elaborar um programa de conscientização dos trabalhadores sobre os efeitos da
deficiência em ventilação na área;
Proibir a manutenção de qualquer tipo de combustível estocado na área;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Derramamento de óleos de transformadores e capacitores. Ruptura de equipamentos devido a Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Elaborar um plano de transporte e elevação de equipamentos da subestação que Contaminação da água e solo.
quedas no transporte; sujeitas a acidente com afastamento (ordem, limpeza e evite vazamento de óleos de transformadores e capacitores;
Mal posicionamento no transporte ou arrumação); Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área;
elevação; Contaminação do solo e cursos d'água. Estudar método de contenção de possível vazamento de óleo durante o
Ruptura do plug de vedação do tanque de transporte e/ou elevação dos equipamentos;
óleo do transformador. Cumprimento a procedimentos específicos da VALE sobre o tema.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Movimentação e içamento de cargas Equipamento de içamento utilizado Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Realizar manutenção rigorosa na estrutura dos equipamentos de guindar e do Lesões a pessoas
inadequadamente; queda de carga; galpão;
Erro de operação; Avaria de equipamentos; Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção;
Excesso de peso (além da capacidade do Atraso nos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
equipamento);
Falha do controle remoto do equipamento
de guindar;
Falta de inspeção/manutenção em cabos,
correntes, correias e ganchos;
Parada brusca do equipamento de
guindar;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Falta de treinamento dos operadores;
Utilização de cabos, correntes, cintas das
mais diversas procedências.
Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção; Lesões a pessoas
movimentação manobras/movimentação; colisão de carga; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Área com intenso movimento; Avaria de equipamentos; Identificar os pontos que merecem melhorias na iluminação para os trabalhos
Carga com balanço; Atraso nos serviços. noturnos;
Erro de operação; Manter a sinalização da área quanto a movimentação de cargas e conscientizar
Excesso de velocidade dos os operadores e transeuntes na área.
equipamentos de guindar;
Existência de pontos cegos;
Visibilidade do operador quanto ao
equipmento de guindar;
Falta de treinamento do operador do
equipamento de guindar;
Presença de pessoas não autorizadas na
área ou desacompanhada.
Colisão de equipamento (lança, caçamba levantada, etc) com Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Disponibilizar rádio de comunicação para a realização de manobras de grandes Lesões em pessoas
a estrutura do prédio Falha mecânica ou elétrica; Danos na parte estrutural e elétrica do prédio. equipamentos;
Falta de comunicação; Manter a iluminação e sinalização adequadas na oficina;
Falta de planejamento; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Imperícia do operador;
Piso escorregadio;
Falta de cumprimento de procedimento.

Vazamento de fluidos a altas pressões Falha de procedimento; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Manter sinalização adequada na área; Lesões a pessoas
Falha mecânica ou elétrica; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Erro de operação;
Falta de treinamento do pessoal;
Falta de manutenção ferramentas /
equipamentos;
Rompimento de cilindros hidráulicos.

Escape de energia elétrica de condutores e equipamentos Contato com o barramento energizado; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B III Médio Padronizar e identificar todas as tomadas da área; Lesões a pessoas
associados Erro de operação durante manutenção / causados pelo choque elétrico); Manter todos os fluxogramas elétricos da área atualizados;
inspeção / testes em equipamentos Danos às instalações; Programas regulares de manutenção e inspeção;
(grupo gerador, estufa elétrica, carga do Interrupções dos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
motor, etc.);
Falta de aterramento / corrente de fuga;
Ferramentas manuais defeituosas
(esmeril, esmerilhadeira, etc.);
Interpretação errônea pelo eletricista,
atuando em equipamento não sendo o
mesmo liberado para a manutenção;
Retorno de energia elétrica (gerador);
Verificação de temperatura com
equipamento energizado;
Uso de solda elétrica, estufa, etc.

Grande vazamento de gases comprimidos Choque mecânico (impacto externo, Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas;
queda, passagem de veículos sobre as Incêndio (em casos e gases inflamáveis) Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema. Contaminação do sola e água.
mangueiras e cabos de solda, etc.);
Furo na tubulação;
Furo nas mangueiras flexíveis e nos
cilindros;
Quebra de válvula do cilindro;
Ruptura das mangueiras flexíveis e da
tubulação;
Falta de valvula corta-chama;
Manuseio inadequado de cilindros e
equipamentos de corte.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Reação Descontrolada (solda, oxi-corte, etc.) Decomposição de acetileno; Lesões às pessoas presentes no local causados por gases; B III Médio Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema; Lesões a pessoas;
Retrocesso de chama nos maçaricos Incêndio. Treinar todos os soldodres. Incêndio.
(momentâneo, sustentado ou total);
A velocidade de saída dos gases fica
menor que a saída de combustão;
Contato do oxigênio com óleo ou graxa.

Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases ou B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o situações de exposição de pessoas a agentes agressivos; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos na oficina;
Falta de área na oficina; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Formação de habitat atrativo para animais.
por terceiros.

Vazamento de efluentes não tratados Transbordo da caixa de coleta de água- Comprometimento da ordem, limpeza e organização no B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões em pessoas;
oleo por falha operacional; setor; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização como Contaminação da água e solo.
Falta de manutenção; Risco de escorregamento e queda de transeuntes, com parte do serviço de lubrificação e engraxamento dos veículos e equipamentos;
Trincas e infiltrações na caixa separadora potencial para fratura; Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema.
e tubulações; Geração de fonte de combustão (óleos e graxas);
Falta de canaletas e caixa de coleta de Contaminação do solo e cursos d'água, com possibilidade
águas contaminadas. de afetar fauna e flora.
Vazamento de óleo diesel, lubrificante e graxas Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Montar plano de manutenção preventiva; Contaminação da água, ar e solo;
Furo/Ruptura no tanque de combustível Degradação da qualidade do ar pela fumaça gerada pelo Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Lesões em pessoas.
do equipamentos ou veículos; incêndio do óleo;
Transbordamento de tanque de veículos Contaminação do Solo pelo óleo.
ou equipamentos;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema/caminhão tanque.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização de Pessoal e Equipamentos

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Movimentação e deslocamentos de veículos (trânsito de A falta de sinalização; manutenção Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Providenciar sinalização adequada, limitar a velocidade dos veículos internamente Lesões a pessoas
veículos) inadequada de veículos; falta de Atropelamento de pessoas; a planta, providenciar passarelas exclusivas para pedestres, treinar todos
treinamento de pessoas. Perda patrimonial. empregados no tema "educação/consientização no trânsito interno".

Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
operação (ex. Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a velocidade
manutenção máxima entre 70/80 Km/h;

Geração de ruídos. Operação de máquinas e veículos. Problemas auditivos. B III Médio Reavaliar ruídos em equipamentos e tentar a sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados nos locais com ruído acima dos valores
estabelecidos pela legislação.
Geração de resíduos. Geração de materiais plásticos, papéis, Problemas de ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Lesões a pessoas;
papelões, resíduos domésticos, sucatas Riscos de quedas, colisões e tropeções; Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água, ar e solo.
de PVC, filtros de ar e óleo, madeiras, Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
sucatas de borracha, resíduos metálicos, saúde dos empregados. na seletividade de disposição dos resíduos dentro da planta.
pneus e outros.

Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação da água e solo.
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade.atropelamento de pessoas e de fauna Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana e patrimonial. interno".).
Chuvas, ventos laterais;
Veículos em má condições de
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistemas de Controle de Qualidade Ambiental

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Tratamento inadequado Falta de manutenção e limpeza do Contaminação da água tratada B II Médio Supervisão intensa na operação; Contaminação de água potável
reservatório; Elaborar campanha de conscientização do pessoal quanto a manter o interior do
Animais mortos dentro do reservatório; reservatório limpo e isento de materiais nocivos à saúde;
Produtos químicos, ou outros materiais Limpezas periódicas com desinfecção da área interna do reservatório;
nocivos, utilizados com deficiência ou Treinamento dos operadores quanto ao uso de produtos químicos.
excesso no tratamento.
Manuseio inadequado de produtos químicos Falta de identificação dos produtos Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Providenciar local adequado para o armazenamento temporário dos produtos Contaminação do entorno;
recebidos; Contaminação do solo e corpos hídricos; químicos; Lesões a pessoas.
Não utilização de EPI's. Perda de produto. Estabelecer e implementar procedimentos para recebimento, estocagem,
Falta de treinamento dos profissionais; transferência e manuseio de produtos químicos;
Falhas operacionais; Cumprimento aos procedimentos internos da Vale sobre o tema.
Embalagens danificadas.
Vazamento de polpa de bauxita do pond de emergência Transbordamento do pond de Contaminação ambiental. B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
emergência; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
Chuvas torrência; na seletividade de disposição dos resíduos em escritórios, prédios e restaurantes;
Ruptura, danos no pond de emergência. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.

Vazamento de efluentes líquidos sem tratamento Ruptura ou dano das tubulações; Contaminação dos cursos d'água e/ou solo; B II Médio Implementar um sistema de tratamento de efluente sanitário eficaz; Contaminação da água e solo com
Falta de canaletas e caixa de coleta de Geração de vetores transmissores de doenças; Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em prédios, possibilidade de danos à fauna e a flora
águas contaminadas; Danos à fauna e à flora nas áreas atingidas pelo efluente. escritórios e restaurantes;
Falha operacional; Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Efluentes.
Perda de eficiência e falha no controle
operacional e analítico do sistema.
Disposição inadequada do lodo Falha operacional Contaminação de solo. B II Médio Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos; Contaminação do solo.
Treinamento do pessoal envolvido na operação.
Manuseio inadequado de resíduos perigosos Falta de identificação dos produtos Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Providenciar local adequado para o armazenamento temporário dos resíduos Contaminação do entorno;
recebidos; Contaminação do solo; perigosos. Lesões a pessoas.
Não utilização de EPI's. Perda de produto. Estabelecer e implementar procedimentos para recebimento, estocagem,
Falta de treinamento dos profissionais; transferência e manuseio de produtos químicos;
Falhas operacionais; Capacitação da pessoas para a utilização de EPI's adequados;
Embalagens danificadas. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Cumprimento aos procedimentos internos da Vale sobre o tema.
ANEXO 2

______________________________________________________________________________________
391
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ

PRODUTO: ÓLEO DIESEL Página 1 de 6


Data: 19/02/2003 Nº FISPQ: Pb0091_P Versão: 0.1P Anula e substitui versão: todas anteriores

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA


Nome do produto: ÓLEO DIESEL
Código interno de identificação: Pb0091.
Nome da empresa: Petróleo Brasileiro S. A.
Endereço: Avenida Chile, 65.

2 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES


>>>PREPARADO
Natureza química: Hidrocarbonetos.
Sinônimos: Óleo diesel tipo B.
Registro CAS: Óleo diesel (CAS 68334-30-5).
Ingredientes ou impurezas que Hidrocarbonetos parafínicos;
contribuam para o perigo: Hidrocarbonetos naftênicos;
Hidrocarbonetos aromáticos: 10 - 40 % (v/v);
Enxofre (CAS 7704-34-9, orgânico): máx. 0,5 % (p/p);
Compostos nitrogenados: impureza;
Compostos oxigenados: impureza;
Aditivos.

3 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
PERIGOS MAIS IMPORTANTES
- Perigos físicos e químicos: Líquido inflamável.
- Perigos específicos: Produto inflamável.
EFEITOS DO PRODUTO
- Principais sintomas: Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores, dor de
cabeça, náuseas e tonteiras.

4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS


Inalação: Remover a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver
respirando, aplicar respiração artificial. Se a vítima estiver
respirando, mas com dificuldade, administrar oxigênio a uma vazão
de 10 a 15 litros / minuto. Procurar assistência médica
imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.
Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele
com água em abundância, por pelo menos 20 minutos,
preferencialmente sob chuveiro de emergência. Procurar assistência
médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que
possível.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 20
minutos, mantendo as pálpebras separadas. Usar de preferência um
lavador de olhos. Procurar assistência médica imediatamente,
levando o rótulo do produto, sempre que possível.

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PRODUTO: ÓLEO DIESEL Página 2 de 6


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Ingestão: Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua


boca com água limpa em abundância e fazê-la ingerir água. Procurar
assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto,
sempre que possível.
Notas para o médico: Em caso de contato com a pele e/ou com os olhos não friccione as
partes atingidas.

5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO


Meios de extinção apropriados: Espuma para hidrocarbonetos, pó químico e dióxido de carbono
(CO2 ).
Métodos especiais: Resfriar tanques e containers expostos ao fogo com água,
assegurando que a água não espalhe o diesel para áreas maiores.
Remover os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem
risco. Assegurar que há sempre um caminho para escape do fogo.
Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com
suprimento de ar.

6 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO


Precauções pessoais
- Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas, fagulhas,
chamas e não fumar na área de risco. Isolar o vazamento de todas
as fontes de ignição.
- Controle de poeira: Não se aplica (produto líquido).
Precauções ao meio ambiente: Estancar o vazamento se isso puder ser feito sem risco. Não
direcionar o material espalhado para quaisquer sistemas de
drenagem pública. Evitar a possibilidade de contaminação de águas
superficiais ou mananciais. Restringir o vazamento à menor área
possível. O arraste com água deve levar em conta o tratamento
posterior da água contaminada. Evitar fazer esse arraste.
Métodos para limpeza
- Recuperação: Recolher o produto em recipiente de emergência, devidamente
etiquetado e bem fechado. Conservar o produto recuperado para
posterior eliminação.
- Neutralização: Absorver com terra ou outro material absorvente.
- Disposição: Não dispor em lixo comum. Não descartar no sistema de esgoto ou
em cursos d'água. Confinar, se possível, para posterior recuperação
ou descarte. A disposição final desse material deverá ser
acompanhada por especialista e de acordo com a legislação
ambiental vigente.
Nota: Contactar o órgão ambiental local, no caso de vazamento ou
contaminação de águas superficiais, mananciais ou solos.

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7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MANUSEIO
Medidas técnicas: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o
exigirem. Todos os elementos condutores do sistema em contato
com o produto devem ser aterrados eletricamente. Usar ferramentas
anti-faiscantes.
- Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o
contato direto com o produto.
Orientações para manuseio seguro: Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene
industrial.
ARMAZENAMENTO
Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter o piso impermeável, isento de
materiais combustíveis e com dique de contenção para reter o
produto em caso de vazamento.
Condições de armazenamento
- Adequadas: Estocar em local adequado com bacia de contenção para reter o
produto, em caso de vazamento, com permeabilidade permitida pela
norma ABNT-NBR-7505-1.
Produtos e materiais incompatíveis: Oxidantes.

8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Medidas de controle de engenharia: Manipular o produto em local com boa ventilação natural ou
mecânica, de forma a manter a concentração de vapores inferior ao
Limite de Tolerância.
Parâmetros de controle
- Limites de exposição ocupacional
3
- Valor limite (EUA, ACGIH): Névoa de óleo: TLV/TWA: 5 mg/m .
Equipamento de Proteção Individual
- Proteção respiratória: Em baixas concentrações, usar respirador com filtro químico para
vapores orgânicos. Em altas concentrações, usar equipamento de
respiração autônomo ou conjunto de ar mandado.
- Proteção das mãos: Luvas de PVC em atividades de contato direto com o produto.
- Proteção dos olhos: Nas operações onde possam ocorrer projeções ou respingos,
recomenda-se o uso de óculos de segurança ou protetor facial.
Precauções especiais: Manter chuveiros de emergência e lavador de olhos disponíveis nos
locais onde haja manipulação do produto. Evitar inalação de névoas,
fumos, vapores e produtos de combustão. Evitar contato do produto
com os olhos e a pele.
Medidas de higiene: Higienizar roupas e sapatos após o uso. Métodos gerais de controle
utilizados em Higiene Industrial devem minimizar a exposição ao
produto. Não comer, beber ou fumar ao manusear produtos
químicos. Separar as roupas de trabalho das roupas comuns.

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9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Aspecto
- Estado físico: Líquido límpido (isento de material em suspensão).
- Cor: 3,0 máx; Método NBR-14483/D1500.
- Odor: Característico.
- Faixa de destilação: 100 a 400 ºC @ 101,325 kPa (760 mmHg); Método: NBR-9619.
Temperatura de decomposição: 400 ºC.
Ponto de fulgor: 38,0 ºC Min; Método NBR-7974.
Densidade: 0,82 - 0,88 @ 20 ºC; Método NBR-7148.
Solubilidade
- Na água: Desprezível.
- Em solventes orgânicos: Solúvel.
Viscosidade: 2,5 – 5,5 Cst @ 40 °C; Método: D445/NBR-10441.

10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Condições específicas
Instabilidade: Estável sob condições normais de uso.
Materiais / substâncias incompatíveis: Oxidantes.
Produtos perigosos de decomposição: Hidrocarbonetos de menor e maior peso molecular e coque.

11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda
- Contato com a pele: Névoa de óleo: DL50 (coelho) > 5 g/kg.
- Ingestão: Névoa de óleo: DL50 (rato) > 5 g/kg.
Sintomas: Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores, dor de
cabeça, náuseas e tonteiras.
Efeitos locais
- Inalação: Irritação das vias aéreas superiores. Podem ocorrer dor de cabeça,
náuseas e tonteiras.
- Contato com a pele: Contatos ocasionais podem causar lesões irritantes.
- Contato com os olhos: Irritação com vermelhidão das conjuntivas.
- Ingestão: Pode causar pneumonia química por aspiração durante o vômito.
Toxicidade crônica
- Contato com a pele: Contatos repetidos e prolongados podem causar dermatite.

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12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Mobilidade: Moderadamente volátil.
Ecotoxicidade
- Efeitos sobre organismos aquáticos: Pode formar películas superficiais sobre a água. É moderadamente
tóxico à vida aquática. Derramamentos podem causar mortalidade
dos organismos aquáticos, prejudicar a vida selvagem,
particularmente as aves. Pode transmitir qualidades indesejáveis à
água, afetando o seu uso.
- Efeitos sobre organismos do solo: Pode afetar o solo e, por percolação, degradar a qualidade das
águas do lençol freático.

13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO


Métodos de tratamento e disposição
- Produto: O tratamento e a disposição do produto devem ser avaliados
tecnicamente, caso a caso.
- Resíduos: Descartar em instalação autorizada.
- Embalagens usadas: Descartar em instalação autorizada.

14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


Regulamentações nacionais
Vias terrestres (MT, Portaria 204/1997): Número ONU: 1203
Nome apropriado para COMBUSTÍVEL PARA MOTORES,
embarque: inclusive GASOLINA.
Classe de risco: 3
Risco subsidiário: -
Número de risco: 33
Grupo de embalagem: II
Provisões especiais: -
Quantidade isenta: 333 kg.

15 - REGULAMENTAÇÕES
Etiquetagem
Classificação conforme NFPA: Incêndio: 2
Saúde: 1
Reatividade: 0
Outros: Nada consta.
Regulamentação conforme CEE: Rotulagem obrigatória (auto classificação) para substâncias
perigosas: aplicável.
Classificações / símbolos: NOCIVO (Xn).

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Frases de risco: R11 Substância inflamável.


R40 Pode causar danos irreversíveis à saúde.
R65 Nocivo. Pode causar danos nos pulmões.
Frases de segurança: S02 Manter longe do alcance de crianças.
S24 Evitar contato com a pele.
S36/37 Usar roupas protetoras e luvas adequadas ao tipo de
atividade.
S61 Evitar liberação para o meio ambiente - consultar
informações específicas antes de manusear.
S62 Não provocar vômito após ingestão e consultar assistência
médica imediatamente.

16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Referências bibliográficas: Seção 14: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos do Ministério de Transporte (Portaria Nº 204 de 20 de
maio de 1997) e Relação de Produtos Perigosos no Âmbito Mercosul
(Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996).
Nota: As informações e recomendações constantes desta publicação
foram pesquisadas e compiladas de fontes idôneas e capacitadas
para emití-las, sendo os limites de sua aplicação os mesmos das
respectivas fontes. Os dados dessa ficha de informações referem-se
a um produto específico e podem não ser válidos onde este produto
estiver sendo usado em combinação com outros. A Petrobras
esclarece que os dados por ela coletados são transferidos sem
alterar seu conteúdo ou significado.

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EFFECTS 4.0

==============================================================
Universal database printout. Created at 07 dez 2008 23:36:27
Database type = Database
Material_Name = BUTYLAMINE (n-)
Molecular formula = C4H9NH2
Cas No. = 0
UN number = 1125
Molecular weight = 73.140000 kg/kmol
Critical temperature = 531.900000 K (258.75 °C)
Melting point = 224.050000 K (-49.10 °C)
Triplepoint temperature = 224.050000 K (-49.10 °C)
Normal boiling point = 350.550000 K (77.40 °C)
Standard net heat of combustion = 3.796000E+0007 J/kg ( 2.776394E+0009
J/kmol)
Flash point = 263.000000 K (-10.15 °C)
Lower flammability limit = 1.700000 vol% in air
Upper flammability limit = 10.000000 vol% in air

Temperature dependent data (calculated at 288.15 K (15.00 °C)


Liquid density = 7.494334E+0002 kg/m3 (749.43 kg/m3 )
Vapor pressure = 7.371077E+0003 N/m2 (0.07 Bar )
Heat of vaporization = 4.928364E+0005 J/kg (492836.36 J/kg )
Liquid heatcapacity = 2.410178E+0003 J/kg*K (2410.18 J/kg*K)
Gas heatcapacity (ideal gas) = 1.597464E+0003 J/kg*K (1597.46 J/kg*K)
Liquid viscosity = 6.649341E-0004 Pa*s
Vapor viscosity = 7.997479E-0006 Pa*s
Surface tension = 2.602942E-0002 N/m
Poisson ratio = 1.077

Functions (calculated at 288.15 K (15.00 °C) and 1.000000E+05 N/m2 (1.000 Bar)
Gas density (ideal gas law) : Undefined
Mass of 1 m3 gas/vapour : Undefined
Volume of 1 kg gas/vapour : Undefined
Mass of 1 m3 liquid : 749.433 kg
Volume of 1000 kg liquid : 1.334 m3

Probit constants (Toxicity)


A= 0.000000 SI units(Kg*s/m3)
B= 0.000000 SI units(Kg*s/m3)
N= 0.000000 SI units(Kg*s/m3)

A= 0.000000 (ppm*min)
B= 0.000000 (ppm*min)
N= 0.000000 (ppm*min)

A= 0.000000 (mg*min/m3)
B= 0.000000 (mg*min/m3)
EFFECTS 4.0

N= 0.000000 (mg*min/m3)

Temperature dependent data (Parameters):

Liquid density
Formula Nr. 1 rho = A * B^-((1-T/C)^2/7) (where C=Tc) [g/cm3] [g/cm3]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 2.702100E-0001
Parameter 2 = 2.794600E-0001
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 0.000000E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000

Vapor pressure
Formula Nr. 2 Log(P) = A + B/T + C*Log(T) + D*T + E*T^2 [mm Hg] [mm Hg]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 2.506020E+0001
Parameter 2 = -2.569900E+0003
Parameter 3 = -5.893700E+0000
Parameter 4 = -6.498000E-0006
Parameter 5 = 1.195300E-0006

Heat of vaporization
Formula Nr. 3 Hv = A * ((C-T)/(C-B)^D (A=Hv1, B=T1, C=Tc) [cal/g] [cal/g]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 9.860000E+0001
Parameter 2 = 3.780000E+0002
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 3.857000E-0001
Parameter 5 = 0.000000E+0000

Liquid heatcapacity
Formula Nr. 4 Cpl = A + B*T + C*T^2 + D*T^3 [cal/g/K] [cal/g/K]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 350.550000 [K]
Parameter 1 = 3.037900E-0001
Parameter 2 = 9.437200E-0004
Parameter 3 = 8.808700E-0010
Parameter 4 = -1.042000E-0012
Parameter 5 = 0.000000E+0000

IG heatcapacity
Formula Nr. 5 Cp = A + B*T + C*T^2 + D*T^3 [cal/mol] [cal/mol]
Minimum temperature = 200.000000 [K]
Maximum temperature = 1500.000000 [K]
EFFECTS 4.0

Parameter 1 = 4.822200E+0000
Parameter 2 = 9.034400E-0002
Parameter 3 = -3.667000E-0005
Parameter 4 = 4.247900E-0009
Parameter 5 = 0.000000E+0000

Liquid viscosity
Formula Nr. 6 Log(Visc) = A + B/T + C*T + D*T^2 [centiPoise] [centiPoise]
Minimum temperature = 278.150000 [K]
Maximum temperature = 350.850000 [K]
Parameter 1 = -1.100000E-0001
Parameter 2 = 2.225200E+0002
Parameter 3 = 0.000000E+0000
Parameter 4 = -2.307000E-0003
Parameter 5 = -2.104000E-0006

Vapor viscosity
Formula Nr. 7 Visc = A + B*T + C*T^2 [microPoise] [microPoise]
Minimum temperature = 350.550000 [K]
Maximum temperature = 990.550000 [K]
Parameter 1 = -1.282300E+0001
Parameter 2 = 2.822200E-0001
Parameter 3 = -4.992000E-0005
Parameter 4 = 0.000000E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000

Surface Tension
Formula Nr. 8 Sigma = A * ((C-T)/(C-B))^D (A=Sigma1, B=T1, C=Tc) [dynes/cm]
[dynes/cm]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 1.512000E+0001
Parameter 2 = 3.780000E+0002
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 1.181300E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000

Number of C atoms per molecule = 4


Number of H atoms per molecule = 11
Number of O atoms per molecule = 0
Number of N atoms per molecule = 1
Number of S atoms per molecule = 0
Number of Cl atoms per molecule = 0
Number of F atoms per molecule = 0
Number of Br atoms per molecule = 0
Number of P atoms per molecule = 0
EFFECTS 4.0
ANEXO 3

______________________________________________________________________________________
398
file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 02-Tanque de amina


Chemical name............................................... : Butylamine (n-)
Type of release............................................. : Release from vessel through (a hole in) pipe
Pipeline length............................................. : 1 m
Pipeline diameter........................................... : 0.0508 m
Pipeline roughness.......................................... : 4.5E-6 mm
Vessel volume............................................... : 100 m3
Vessel type................................................. : Vertical cylinder
Length cylinder............................................. : 5.5 m
Filling degree.............................................. : 80 %
Overpressure above liquid................................... : 0 Bar
Hole diameter............................................... : 50.8 mm
Height leak above tank bottom............................... : 0 m
Initial temperature......................................... : 28 °C
Discharge coefficient....................................... : 1 -
Time t after start release.................................. : 600 s

RESULTS

Mass flow rate at time t.................................... : 7.39 kg/s


Total mass released at time t............................... : 4625.6 kg
Filling degree at time t.................................... : 74 %
Height of liquid at time t.................................. : 4.06 m
Total mass released......................................... : 57521 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Liquid release from vessel or pipe
Date calculated : 30 nov 2008 23:06:37
Driver version(s) : 3.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MFLIQVES.EXE 28 dez 1999 17:17:04
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (1 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

Results array 1
Release rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:06:37
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Release rate [kg/s]
0 7.724
305.59 7.553
611.19 7.383
916.78 7.213
1222.4 7.044
1528 6.875
1833.6 6.707
2139.2 6.54
2444.7 6.373
2750.3 6.207
3055.9 6.041
3361.5 5.877
3667.1 5.713
3972.7 5.55
4278.3 5.387
4583.9 5.225
4889.5 5.064
5195.1 4.904
5500.7 4.745
5806.3 4.586
6111.9 4.429
6417.5 4.272
6723.1 4.116
7028.6 3.961
7334.2 3.807
7639.8 3.654
7945.4 3.503
8251 3.352
8556.6 3.202
8862.2 3.054
9167.8 2.906
9473.4 2.76
9779 2.616
10085 2.472
10390 2.33
10696 2.19

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (2 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

11001 2.051
11307 1.914
11613 1.778
11918 1.644
12224 1.513
12529 1.383
12835 1.255
13141 1.13
13446 1.007
13752 0.8873
14057 0.7703
14363 0.6564
14668 0.5462
14974 0.4401

Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:06:37
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
305.59 2334.3
611.19 4616.4
916.78 6846.7
1222.4 9025.1
1528 11152
1833.6 13227
2139.2 15251
2444.7 17224
2750.3 19146
3055.9 21018
3361.5 22839
3667.1 24610
3972.7 26331
4278.3 28002
4583.9 29623
4889.5 31196
5195.1 32719
5500.7 34193
5806.3 35619
6111.9 36996
6417.5 38326
6723.1 39607
7028.6 40841

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (3 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

7334.2 42028
7639.8 43168
7945.4 44262
8251 45309
8556.6 46311
8862.2 47267
9167.8 48177
9473.4 49043
9779 49865
10085 50642
10390 51376
10696 52066
11001 52714
11307 53320
11613 53884
11918 54407
12224 54890
12529 55332
12835 55735
13141 56100
13446 56426
13752 56716
14057 56969
14363 57187
14668 57371
14974 57521
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 02-Tanque de amina (copied from model


"Liquid release from vessel or pipe" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical
identifier
Chemical name............................................... : Butylamine (n-) (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 57521 kg (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2
Type of subsoil............................................. : heavy concrete

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (4 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

Roughness subsoil........................................... : 0.05 m


Temperature subsoil......................................... : 35 °C
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable)
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier

RESULTS

Evaporation rate at time t.................................. : 1.1 kg/s


Temperature of liquid at time t............................. : 26.79 °C
Initial liquid height....................................... : 260 mm
Average evaporation rate.................................... : 0.86798 kg/s
...Based upon time.......................................... : 7200 s
Average pool temperature.................................... : 21.486 °C
Maximum evaporation rate.................................... : 1.159 kg/s
Total mass evaporated....................................... : 33429 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size
Date calculated : 30 nov 2008 23:07:21
Driver version(s) : 3.05 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MODEL_8.EXE 07 mar 1998 19:26:30
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:07:21
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 1.158
2 1.158
6 1.158
13.9 1.159

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (5 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

29.8 1.159
61.6 1.157
125.2 1.151
252.4 1.138
506.7 1.108
1015.5 1.05
2032.9 0.9493
4067.8 0.8044
8137.5 0.6415
16277 0.5122
32556 0.4455
65114 0.4188
65114 0.4188

Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:07:21
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
2 2.316
6 6.948
13.9 16.1
29.8 34.528
61.6 71.353
125.2 144.75
252.4 290.33
506.7 575.91
1015.5 1124.9
2032.9 2141.9
4067.8 3926.2
8137.5 6868.4
16277 11564
32556 19359
65114 33429
65114 33429
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 02-Tanque de amina (copied from model

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (6 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

"Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Case
description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Butylamine (n-) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical
identifier
Mass flow rate of the source................................ : 1.159 kg/s (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 77.4 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 2 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : F (Very Stable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 200 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m

RESULTS

Total explosive mass at time t.............................. : 0 kg


Maximum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Minimum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Width between LEL at time t................................. : 0 m
Maximum height to LEL at time t............................. : 0 m

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (7 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

Maximum explosive mass...................................... : 0 kg


...at time.................................................. : 0 s
Maximum distance of source to LEL........................... : 0 m

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Dense gas; evaporating pool; explosive mass
Date calculated : 30 nov 2008 23:09:35
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:09:35
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 02-Tanque de amina (copied from model


"Dense gas; evaporating pool; explosive mass" field "Case description" [SessionDescription]) Reason:
Identical identifier
Chemical name............................................... : Butylamine (n-) (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 57521 kg (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason:
Identical identifier
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Identical identifier

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (8 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

Fraction combustion heat radiated........................... : 35 %


Wind speed at 10 m height................................... : 2 m/s (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 % (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient relative humidity" [AmbientrelativeHumidity])
Reason: Identical identifier
Fraction CO2 in atmosphere.................................. : 0.03 %
Distance from centre of vessel (X).......................... : 200 m
Exposure duration to heat radiation......................... : 0 s

RESULTS

Heat radiation level at X................................... : 0.081839 kW/m2


Combustion rate............................................. : 18.623 kg/s
Duration of the fire........................................ : 3088.8 s
Heat emission from surface of the pool fire................. : 42.758 kW/m2
Flame tilt.................................................. : 38.929 deg
View factor................................................. : 0.35928 %
Atmospheric transmissivity.................................. : 53.273 %
Flame temperature........................................... : 658.71 °C
Weight ratio of HCL/chemical................................ : 0 %
Weight ratio of NO2/chemical................................ : 22.024 %
Weight ratio of SO2/chemical................................ : 0 %

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Pool fire (confined)
Date calculated : 30 nov 2008 23:10:14
Driver version(s) : 4.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : N/A
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (9 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 42.758
1.99 42.758
2.9801 42.758
3.9701 42.758
4.9602 42.758
5.9502 42.758
6.9403 42.758
7.9303 42.758
8.9204 42.758
9.9104 37.186
10.9 32.197
11.891 29.284
12.881 26.903
13.871 24.859
14.861 23.105
15.851 21.539
16.841 20.138
17.831 18.86
18.821 17.703
19.811 16.647
20.801 15.664
21.791 14.74
22.781 13.866
23.771 13.039
24.761 12.26
25.751 11.531
26.741 10.843
27.731 10.189
28.721 9.5701
29.711 8.9867
30.701 8.436
31.692 7.9195
32.682 7.4314
33.672 6.9684
34.662 6.5348
35.652 6.1328
36.642 5.7575
37.632 5.4086

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (10 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

38.622 5.0855
39.612 4.7793
40.602 4.4932
41.592 4.23
42.582 3.9884
43.572 3.7636
44.562 3.5545
45.552 3.3595
46.542 3.177
47.532 3.0073
48.522 2.8483
49.512 2.7004
50.502 2.5634
51.493 2.4354
52.483 2.3164
53.473 2.2049
54.463 2.1005
55.453 2.0029
56.443 1.9115
57.433 1.8259
58.423 1.7454
59.413 1.6699
60.403 1.5988
61.393 1.5318
62.383 1.4687
63.373 1.4091
64.363 1.3527
65.353 1.2995
66.343 1.2491
67.333 1.2015
68.323 1.1565
69.313 1.1139
70.303 1.0734
71.294 1.035
72.284 0.99845
73.274 0.96373
74.264 0.93087
75.254 0.89958
76.244 0.86975
77.234 0.84133
78.224 0.81426
79.214 0.78841
80.204 0.7637

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (11 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

81.194 0.74011
82.184 0.71755
83.174 0.69594
84.164 0.67525
85.154 0.65543
86.144 0.63641
87.134 0.6182
88.124 0.60076
89.114 0.58401
90.104 0.56788
91.095 0.55235
92.085 0.53744
93.075 0.52309
94.065 0.5093
95.055 0.49602
96.045 0.48323
97.035 0.47092
98.025 0.45906
99.015 0.44762
100 0.43658
101 0.42594
101.99 0.41567
102.98 0.40575
103.97 0.39617
104.96 0.38691
105.95 0.37797
106.94 0.36932
107.93 0.36095
108.92 0.35285
109.91 0.34503
110.9 0.33747
111.89 0.33014
112.88 0.32304
113.87 0.31617
114.86 0.3095
115.85 0.30304
116.84 0.29676
117.83 0.29068
118.82 0.28477
119.81 0.27904
120.8 0.27347
121.79 0.26807
122.78 0.26281

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (12 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

123.77 0.25771
124.76 0.25274
125.75 0.24792
126.74 0.24323
127.73 0.23866
128.72 0.23423
129.71 0.22991
130.7 0.2257
131.69 0.2216
132.68 0.21762
133.67 0.21373
134.66 0.20995
135.65 0.20626
136.64 0.20266
137.63 0.19916
138.62 0.19574
139.61 0.1924
140.6 0.18915
141.59 0.18598
142.58 0.18288
143.57 0.17986
144.56 0.17691
145.55 0.17403
146.54 0.17122
147.53 0.16847
148.52 0.16578
149.51 0.16316
150.5 0.1606
151.49 0.15809
152.48 0.15564
153.47 0.15325
154.46 0.1509
155.45 0.14861
156.44 0.14637
157.43 0.14418
158.42 0.14203
159.41 0.13993
160.4 0.13787
161.39 0.13586
162.38 0.13389
163.37 0.13196
164.36 0.13008
165.35 0.12824

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (13 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

166.34 0.12643
167.33 0.12467
168.32 0.12293
169.31 0.12123
170.3 0.11957
171.29 0.11794
172.28 0.11634
173.27 0.11477
174.26 0.11323
175.25 0.11172
176.24 0.11025
177.23 0.10879
178.22 0.10737
179.21 0.10597
180.2 0.1046
181.19 0.10326
182.18 0.10194
183.17 0.10064
184.16 0.099369
185.15 0.09812
186.14 0.096894
187.13 0.095689
188.12 0.094506
189.11 0.093344
190.1 0.092203
191.09 0.091082
192.08 0.08998
193.07 0.088898
194.06 0.087834
195.05 0.086792
196.04 0.085767
197.03 0.08476
198.02 0.08377
199.01 0.082796
200 0.081839

Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 0
1.99 0

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (14 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 0
1.99 0
2.9801 0
3.9701 0
4.9602 0
5.9502 0
6.9403 0
7.9303 0
8.9204 0
9.9104 0
10.9 0
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13.871 0
14.861 0
15.851 0
16.841 0
17.831 0
18.821 0
19.811 0
20.801 0
21.791 0
22.781 0
23.771 0
24.761 0
25.751 0
26.741 0
27.731 0
28.721 0
29.711 0
30.701 0
31.692 0
32.682 0
33.672 0
34.662 0
35.652 0
36.642 0

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (15 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

37.632 0
38.622 0
39.612 0
40.602 0
41.592 0
42.582 0
43.572 0
44.562 0
45.552 0
46.542 0
47.532 0
48.522 0
49.512 0
50.502 0
51.493 0
52.483 0
53.473 0
54.463 0
55.453 0
56.443 0
57.433 0
58.423 0
59.413 0
60.403 0
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62.383 0
63.373 0
64.363 0
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67.333 0
68.323 0
69.313 0
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71.294 0
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75.254 0
76.244 0
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78.224 0
79.214 0

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (16 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

80.204 0
81.194 0
82.184 0
83.174 0
84.164 0
85.154 0
86.144 0
87.134 0
88.124 0
89.114 0
90.104 0
91.095 0
92.085 0
93.075 0
94.065 0
95.055 0
96.045 0
97.035 0
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99.015 0
100 0
101 0
101.99 0
102.98 0
103.97 0
104.96 0
105.95 0
106.94 0
107.93 0
108.92 0
109.91 0
110.9 0
111.89 0
112.88 0
113.87 0
114.86 0
115.85 0
116.84 0
117.83 0
118.82 0
119.81 0
120.8 0
121.79 0

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (17 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

122.78 0
123.77 0
124.76 0
125.75 0
126.74 0
127.73 0
128.72 0
129.71 0
130.7 0
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132.68 0
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135.65 0
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137.63 0
138.62 0
139.61 0
140.6 0
141.59 0
142.58 0
143.57 0
144.56 0
145.55 0
146.54 0
147.53 0
148.52 0
149.51 0
150.5 0
151.49 0
152.48 0
153.47 0
154.46 0
155.45 0
156.44 0
157.43 0
158.42 0
159.41 0
160.4 0
161.39 0
162.38 0
163.37 0
164.36 0

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (18 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

165.35 0
166.34 0
167.33 0
168.32 0
169.31 0
170.3 0
171.29 0
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175.25 0
176.24 0
177.23 0
178.22 0
179.21 0
180.2 0
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182.18 0
183.17 0
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185.15 0
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188.12 0
189.11 0
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192.08 0
193.07 0
194.06 0
195.05 0
196.04 0
197.03 0
198.02 0
199.01 0
200 0
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (19 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 03-


Chemical name............................................... : Cumene
Type of release............................................. : Release through hole in vessel
Vessel volume............................................... : 250 m3
Vessel type................................................. : Vertical cylinder
Length cylinder............................................. : 8 m
Filling degree.............................................. : 80 %
Overpressure above liquid................................... : 0 Bar
Hole diameter............................................... : 20 mm
Height leak above tank bottom............................... : 0 m
Initial temperature......................................... : 25 °C
Discharge coefficient....................................... : 1 -
Time t after start release.................................. : 600 s

RESULTS

Mass flow rate at time t.................................... : 3 kg/s


Total mass released at time t............................... : 1843.6 kg
Filling degree at time t.................................... : 79 %
Height of liquid at time t.................................. : 6.33 m
Total mass released......................................... : 1.6818E5 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Liquid release from vessel or pipe
Date calculated : 30 nov 2008 23:17:15
Driver version(s) : 3.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MFLIQVES.EXE 28 dez 1999 17:17:04
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (1 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

Release rate vs. time


Modified : 30 nov 2008 23:17:15
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Release rate [kg/s]
0 3.02
2272.9 2.959
4545.7 2.898
6818.6 2.837
9091.5 2.776
11364 2.715
13637 2.654
15910 2.593
18183 2.532
20456 2.471
22729 2.409
25002 2.348
27274 2.287
29547 2.226
31820 2.165
34093 2.103
36366 2.042
38639 1.981
40912 1.919
43185 1.858
45457 1.797
47730 1.735
50003 1.674
52276 1.612
54549 1.55
56822 1.489
59095 1.427
61368 1.365
63640 1.304
65913 1.242
68186 1.18
70459 1.118
72732 1.056
75005 0.9933
77278 0.931
79551 0.8685
81823 0.8058
84096 0.7429
86369 0.6799

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (2 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

88642 0.6165
90915 0.5528
93188 0.4887
95461 0.424
97734 0.3585
1.0001E5 0.2919
1.0228E5 0.2235
1.0455E5 0.1515
1.0683E5 0.06818

Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:17:15
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
2272.9 6794.8
4545.7 13451
6818.6 19968
9091.5 26347
11364 32587
13637 38689
15910 44652
18183 50476
20456 56162
22729 61707
25002 67113
27274 72381
29547 77510
31820 82500
34093 87350
36366 92060
38639 96632
40912 1.0106E5
43185 1.0536E5
45457 1.0951E5
47730 1.1352E5
50003 1.174E5
52276 1.2113E5
54549 1.2473E5
56822 1.2818E5
59095 1.3149E5
61368 1.3467E5
63640 1.377E5

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (3 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

65913 1.4059E5
68186 1.4335E5
70459 1.4596E5
72732 1.4843E5
75005 1.5076E5
77278 1.5294E5
79551 1.5499E5
81823 1.5689E5
84096 1.5865E5
86369 1.6027E5
88642 1.6174E5
90915 1.6307E5
93188 1.6425E5
95461 1.6529E5
97734 1.6618E5
1.0001E5 1.6692E5
1.0228E5 1.6751E5
1.0455E5 1.6793E5
1.0683E5 1.6818E5
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Liquid release from vessel
or pipe" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 1.6818E5 kg (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2
Type of subsoil............................................. : heavy concrete
Roughness subsoil........................................... : 0.005 m
Temperature subsoil......................................... : 35 °C
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable)
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (4 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

RESULTS

Evaporation rate at time t.................................. : 0.1 kg/s


Temperature of liquid at time t............................. : 28.41 °C
Initial liquid height....................................... : 660 mm
Average evaporation rate.................................... : 0.10589 kg/s
...Based upon time.......................................... : 7200 s
Average pool temperature.................................... : 12.773 °C
Maximum evaporation rate.................................... : 0.1595 kg/s
Total mass evaporated....................................... : 86537 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size
Date calculated : 30 nov 2008 23:18:12
Driver version(s) : 3.05 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MODEL_8.EXE 07 mar 1998 19:26:30
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:18:12
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 0.09851
68.3 0.09909
204.9 0.09969
478 0.1006
1024.3 0.1018
2116.8 0.1039
4301.9 0.1073
8672 0.1129
17412 0.1219
34893 0.1349
69854 0.149
1.3978E5 0.1574

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (5 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

2.7962E5 0.159
5.5931E5 0.1595

Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:18:12
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
68.3 6.748
204.9 20.325
478 47.674
1024.3 102.96
2116.8 215.32
4301.9 446.07
8672 927.22
17412 1953.3
34893 4197.8
69854 9160.6
1.3978E5 19873
2.7962E5 41996
5.5931E5 86537
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Evaporation from land;
non-boiling liquid fixed pool size" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical
identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Evaporation from land;
non-boiling liquid fixed pool size" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Mass flow rate of the source................................ : 0.1595 kg/s (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 7200 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 152.25 °C (copied from model "Evaporation

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (6 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature])
Reason: Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 100 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m

RESULTS

Total explosive mass at time t.............................. : 0 kg


Maximum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Minimum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Width between LEL at time t................................. : 0 m
Maximum height to LEL at time t............................. : 0 m
Maximum explosive mass...................................... : 0 kg
...at time.................................................. : 0 s
Maximum distance of source to LEL........................... : 0 m

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Dense gas; evaporating pool; explosive mass
Date calculated : 30 nov 2008 23:18:38
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (7 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:18:38
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Dense gas; evaporating
pool; explosive mass" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Dense gas; evaporating
pool; explosive mass" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 1.6818E5 kg (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason:
Identical identifier
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Identical identifier
Fraction combustion heat radiated........................... : 35 %
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 % (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient relative humidity" [AmbientrelativeHumidity])
Reason: Identical identifier
Fraction CO2 in atmosphere.................................. : 0.03 %
Distance from centre of vessel (X).......................... : 50 m
Exposure duration to heat radiation......................... : 30 s

RESULTS

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (8 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

Heat radiation level at X................................... : 3.4181 kW/m2


Combustion rate............................................. : 20.32 kg/s
Duration of the fire........................................ : 8276.4 s
Heat emission from surface of the pool fire................. : 44.207 kW/m2
Flame tilt.................................................. : 45.162 deg
View factor................................................. : 11.613 %
Atmospheric transmissivity.................................. : 66.581 %
Flame temperature........................................... : 666.5 °C
Weight ratio of HCL/chemical................................ : 0 %
Weight ratio of NO2/chemical................................ : 0 %
Weight ratio of SO2/chemical................................ : 0 %

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Pool fire (confined)
Date calculated : 30 nov 2008 23:19:08
Driver version(s) : 4.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : N/A
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 44.207
1.2438 44.207
1.4876 44.207
1.7313 44.207
1.9751 44.207
2.2189 44.207
2.4627 44.207
2.7065 44.207
2.9502 44.207
3.194 44.207
3.4378 44.207

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (9 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

3.6816 44.207
3.9254 44.207
4.1692 44.207
4.4129 44.207
4.6567 44.207
4.9005 44.207
5.1443 44.207
5.3881 44.207
5.6318 44.207
5.8756 44.207
6.1194 44.207
6.3632 44.207
6.607 44.207
6.8507 44.207
7.0945 44.207
7.3383 44.207
7.5821 44.207
7.8259 44.207
8.0697 44.207
8.3134 44.207
8.5572 44.207
8.801 44.207
9.0448 44.207
9.2886 44.207
9.5323 44.207
9.7761 40.738
10.02 38.868
10.264 37.398
10.507 36.211
10.751 35.269
10.995 34.463
11.239 33.734
11.483 33.045
11.726 32.382
11.97 31.752
12.214 31.153
12.458 30.581
12.701 30.009
12.945 29.486
13.189 28.981
13.433 28.467
13.677 27.971
13.92 27.504

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (10 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

14.164 27.063
14.408 26.629
14.652 26.204
14.896 25.791
15.139 25.394
15.383 25.003
15.627 24.619
15.871 24.241
16.114 23.874
16.358 23.525
16.602 23.182
16.846 22.844
17.09 22.516
17.333 22.193
17.577 21.875
17.821 21.561
18.065 21.255
18.308 20.955
18.552 20.673
18.796 20.397
19.04 20.125
19.284 19.857
19.527 19.593
19.771 19.333
20.015 19.076
20.259 18.826
20.502 18.581
20.746 18.34
20.99 18.101
21.234 17.865
21.478 17.632
21.721 17.403
21.965 17.176
22.209 16.952
22.453 16.731
22.697 16.512
22.94 16.297
23.184 16.084
23.428 15.873
23.672 15.664
23.915 15.46
24.159 15.259
24.403 15.06

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (11 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

24.647 14.862
24.891 14.667
25.134 14.476
25.378 14.289
25.622 14.105
25.866 13.923
26.109 13.743
26.353 13.564
26.597 13.387
26.841 13.212
27.085 13.038
27.328 12.866
27.572 12.696
27.816 12.527
28.06 12.36
28.303 12.194
28.547 12.031
28.791 11.87
29.035 11.711
29.279 11.553
29.522 11.397
29.766 11.242
30.01 11.089
30.254 10.938
30.498 10.788
30.741 10.64
30.985 10.494
31.229 10.349
31.473 10.206
31.716 10.065
31.96 9.9249
32.204 9.7861
32.448 9.6485
32.692 9.5114
32.935 9.3755
33.179 9.2406
33.423 9.1078
33.667 8.9765
33.91 8.8466
34.154 8.7182
34.398 8.5912
34.642 8.467
34.886 8.3444

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (12 de 22)11/12/2008 20:40:59


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35.129 8.2234
35.373 8.1043
35.617 7.9867
35.861 7.8705
36.104 7.7557
36.348 7.6424
36.592 7.5309
36.836 7.421
37.08 7.3128
37.323 7.206
37.567 7.1006
37.811 6.9973
38.055 6.8956
38.299 6.7953
38.542 6.6964
38.786 6.5988
39.03 6.5009
39.274 6.4043
39.517 6.3091
39.761 6.2152
40.005 6.1227
40.249 6.0314
40.493 5.9419
40.736 5.8537
40.98 5.7669
41.224 5.6825
41.468 5.6
41.711 5.5189
41.955 5.4393
42.199 5.3609
42.443 5.2838
42.687 5.2078
42.93 5.133
43.174 5.0594
43.418 4.9871
43.662 4.916
43.905 4.846
44.149 4.7771
44.393 4.7093
44.637 4.6426
44.881 4.577
45.124 4.5124
45.368 4.4488

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (13 de 22)11/12/2008 20:40:59


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45.612 4.386
45.856 4.3242
46.1 4.2635
46.343 4.2037
46.587 4.1449
46.831 4.0871
47.075 4.0305
47.318 3.9748
47.562 3.9197
47.806 3.8656
48.05 3.8123
48.294 3.7599
48.537 3.7084
48.781 3.6577
49.025 3.6079
49.269 3.559
49.512 3.5112
49.756 3.4643
50 3.4181

Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 99.745
1.2438 99.745
1.4876 99.745
1.7313 99.745
1.9751 99.745
2.2189 99.745
2.4627 99.745
2.7065 99.745
2.9502 99.745
3.194 99.745
3.4378 99.745
3.6816 99.745
3.9254 99.745
4.1692 99.745
4.4129 99.745
4.6567 99.745
4.9005 99.745
5.1443 99.745

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (14 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

5.3881 99.745
5.6318 99.745
5.8756 99.745
6.1194 99.745
6.3632 99.745
6.607 99.745
6.8507 99.745
7.0945 99.745
7.3383 99.745
7.5821 99.745
7.8259 99.745
8.0697 99.745
8.3134 99.745
8.5572 99.745
8.801 99.745
9.0448 99.745
9.2886 99.745
9.5323 99.745
9.7761 99.415
10.02 99.088
10.264 98.71
10.507 98.296
10.751 97.878
10.995 97.443
11.239 96.976
11.483 96.461
11.726 95.888
11.97 95.261
12.214 94.582
12.458 93.851
12.701 93.028
12.945 92.191
13.189 91.292
13.433 90.284
13.677 89.212
13.92 88.11
14.164 86.976
14.408 85.772
14.652 84.499
14.896 83.171
15.139 81.805
15.383 80.373
15.627 78.878

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (15 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

15.871 77.32
16.114 75.719
16.358 74.121
16.602 72.471
16.846 70.774
17.09 69.055
17.333 67.295
17.577 65.498
17.821 63.667
18.065 61.819
18.308 59.956
18.552 58.156
18.796 56.359
19.04 54.55
19.284 52.733
19.527 50.911
19.771 49.088
20.015 47.272
20.259 45.481
20.502 43.714
20.746 41.963
20.99 40.224
21.234 38.503
21.478 36.803
21.721 35.129
21.965 33.483
22.209 31.868
22.453 30.285
22.697 28.736
22.94 27.227
23.184 25.757
23.428 24.325
23.672 22.934
23.915 21.598
24.159 20.311
24.403 19.067
24.647 17.868
24.891 16.714
25.134 15.615
25.378 14.579
25.622 13.592
25.866 12.649
26.109 11.748

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (16 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

26.353 10.891
26.597 10.077
26.841 9.305
27.085 8.5759
27.328 7.8874
27.572 7.2393
27.816 6.6305
28.06 6.0594
28.303 5.5258
28.547 5.0321
28.791 4.5735
29.035 4.1471
29.279 3.7516
29.522 3.3876
29.766 3.0521
30.01 2.7431
30.254 2.4594
30.498 2.1999
30.741 1.9639
30.985 1.7494
31.229 1.5551
31.473 1.379
31.716 1.2198
31.96 1.0763
32.204 0.94687
32.448 0.83091
32.692 0.72645
32.935 0.6333
33.179 0.55034
33.423 0.47723
33.667 0.41271
33.91 0.35597
34.154 0.30616
34.398 0.26254
34.642 0.22489
34.886 0.19219
35.129 0.1638
35.373 0.13932
35.617 0

Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (17 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 3.1262E7
1.2438 3.1262E7
1.4876 3.1262E7
1.7313 3.1262E7
1.9751 3.1262E7
2.2189 3.1262E7
2.4627 3.1262E7
2.7065 3.1262E7
2.9502 3.1262E7
3.194 3.1262E7
3.4378 3.1262E7
3.6816 3.1262E7
3.9254 3.1262E7
4.1692 3.1262E7
4.4129 3.1262E7
4.6567 3.1262E7
4.9005 3.1262E7
5.1443 3.1262E7
5.3881 3.1262E7
5.6318 3.1262E7
5.8756 3.1262E7
6.1194 3.1262E7
6.3632 3.1262E7
6.607 3.1262E7
6.8507 3.1262E7
7.0945 3.1262E7
7.3383 3.1262E7
7.5821 3.1262E7
7.8259 3.1262E7
8.0697 3.1262E7
8.3134 3.1262E7
8.5572 3.1262E7
8.801 3.1262E7
9.0448 3.1262E7
9.2886 3.1262E7
9.5323 3.1262E7
9.7761 2.8034E7
10.02 2.6332E7
10.264 2.5013E7
10.507 2.3959E7
10.751 2.3133E7

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (18 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

10.995 2.243E7
11.239 2.18E7
11.483 2.1208E7
11.726 2.0643E7
11.97 2.0109E7
12.214 1.9605E7
12.458 1.9126E7
12.701 1.865E7
12.945 1.8219E7
13.189 1.7803E7
13.433 1.7384E7
13.677 1.6981E7
13.92 1.6605E7
14.164 1.625E7
14.408 1.5904E7
14.652 1.5566E7
14.896 1.524E7
15.139 1.4928E7
15.383 1.4622E7
15.627 1.4324E7
15.871 1.4031E7
16.114 1.3749E7
16.358 1.3482E7
16.602 1.322E7
16.846 1.2964E7
17.09 1.2716E7
17.333 1.2473E7
17.577 1.2235E7
17.821 1.2002E7
18.065 1.1776E7
18.308 1.1554E7
18.552 1.1347E7
18.796 1.1146E7
19.04 1.0948E7
19.284 1.0755E7
19.527 1.0564E7
19.771 1.0377E7
20.015 1.0194E7
20.259 1.0016E7
20.502 9.8428E6
20.746 9.6728E6
20.99 9.5053E6
21.234 9.3406E6

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (19 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

21.478 9.1787E6
21.721 9.0196E6
21.965 8.8631E6
22.209 8.7095E6
22.453 8.5582E6
22.697 8.4095E6
22.94 8.2635E6
23.184 8.1198E6
23.428 7.9782E6
23.672 7.8387E6
23.915 7.7027E6
24.159 7.5693E6
24.403 7.4379E6
24.647 7.3083E6
24.891 7.1806E6
25.134 7.0558E6
25.378 6.9349E6
25.622 6.8163E6
25.866 6.6993E6
26.109 6.5838E6
26.353 6.4699E6
26.597 6.3575E6
26.841 6.2467E6
27.085 6.1375E6
27.328 6.0298E6
27.572 5.9236E6
27.816 5.8187E6
28.06 5.7153E6
28.303 5.6134E6
28.547 5.5137E6
28.791 5.4156E6
29.035 5.3188E6
29.279 5.2233E6
29.522 5.1295E6
29.766 5.037E6
30.01 4.9458E6
30.254 4.8559E6
30.498 4.7673E6
30.741 4.6803E6
30.985 4.5948E6
31.229 4.5106E6
31.473 4.4278E6
31.716 4.3462E6

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (20 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

31.96 4.2658E6
32.204 4.1864E6
32.448 4.1081E6
32.692 4.0305E6
32.935 3.9539E6
33.179 3.8782E6
33.423 3.8041E6
33.667 3.7311E6
33.91 3.6593E6
34.154 3.5887E6
34.398 3.5191E6
34.642 3.4514E6
34.886 3.385E6
35.129 3.3197E6
35.373 3.2557E6
35.617 3.1929E6
35.861 3.1311E6
36.104 3.0704E6
36.348 3.0107E6
36.592 2.9523E6
36.836 2.895E6
37.08 2.8388E6
37.323 2.7837E6
37.567 2.7295E6
37.811 2.6767E6
38.055 2.625E6
38.299 2.5742E6
38.542 2.5243E6
38.786 2.4754E6
39.03 2.4266E6
39.274 2.3786E6
39.517 2.3316E6
39.761 2.2855E6
40.005 2.2402E6
40.249 2.1958E6
40.493 2.1524E6
40.736 2.1099E6
40.98 2.0683E6
41.224 2.0281E6
41.468 1.9889E6
41.711 1.9506E6
41.955 1.9132E6
42.199 1.8765E6

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (21 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

42.443 1.8406E6
42.687 1.8054E6
42.93 1.7709E6
43.174 1.7371E6
43.418 1.7041E6
43.662 1.6718E6
43.905 1.6401E6
44.149 1.6091E6
44.393 1.5787E6
44.637 1.549E6
44.881 1.5199E6
45.124 1.4913E6
45.368 1.4634E6
45.612 1.4359E6
45.856 1.409E6
46.1 1.3827E6
46.343 1.3569E6
46.587 1.3316E6
46.831 1.3069E6
47.075 1.2828E6
47.318 1.2593E6
47.562 1.2361E6
47.806 1.2133E6
48.05 1.1911E6
48.294 1.1693E6
48.537 1.148E6
48.781 1.1271E6
49.025 1.1067E6
49.269 1.0868E6
49.512 1.0673E6
49.756 1.0484E6
50 1.0298E6
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (22 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...0out/Hip04-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : HIP 04-Ignição Fase vapor Tq de diesel-250m³


Chemical name............................................... : Cumene
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Total mass in explosive range............................... : 7.14 kg
Fraction of flammable cloud confined........................ : 100 %
Curve number................................................ : 6 (Strong deflagration)
Distance from release (X)................................... : 100 m

RESULTS

Confined mass in explosive range............................ : 7.14 kg


Peak overpressure........................................... : 0.038777 Bar
Positive phase duration..................................... : 18 ms

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Multi energy explosion model
Date calculated : 30 nov 2008 23:20:58
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External M_ENERGY.EXE 07 mar 1998 19:07:48
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Peak overpressure versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:20:58
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Peak overpressure [Bar]
1 0.5066
10.01 0.4807
20.02 0.2669
30.04 0.1715

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...nição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt (1 de 5)11/12/2008 20:41:58


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...0out/Hip04-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt

40.05 0.116
50.06 0.08674
60.07 0.07035
70.08 0.05974
80.09 0.05085
90.11 0.04378
100.1 0.03873
110.1 0.03499
120.1 0.03166
130.2 0.02845
140.2 0.02644
150.2 0.02474
160.2 0.02318
170.2 0.02179
180.2 0.02054
190.2 0.01941
200.2 0.01839
210.2 0.01746
220.3 0.01661
230.3 0.01583
240.3 0.01512
250.3 0.01446
260.3 0.01384
270.3 0.01328
280.3 0.01275
290.3 0.01225
300.4 0.01179
310.4 0.01135
320.4 0.01094
330.4 0.01056
340.4 0.0102
350.4 0.009855
360.4 0.009532
370.4 0.009227
380.4 0.008938
390.5 0.008664
400.5 0.008404
410.5 0.008157
420.5 0.007922
430.5 0.007701
440.5 0.007501
450.5 0.007311
460.5 0.00713

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...nição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt (2 de 5)11/12/2008 20:41:58


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...0out/Hip04-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt

470.6 0.006958
480.6 0.006794
490.6 0.006637
500.6 0.006488
510.6 0.006345
520.6 0.006208
530.6 0.006078
540.6 0.005952
550.6 0.005832
560.7 0.005716
570.7 0.005605
580.7 0.005488
590.7 0.005374
600.7 0.005263
610.7 0.005155
620.7 0.005051

Results array 2
Positive phase duration versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:20:58
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Positive phase duration [ms]
3.129 21.51
9.386 14.91
15.64 15.58
21.9 16.06
28.16 16.73
34.42 17.01
40.67 17.18
46.93 17.34
53.19 17.51
59.44 17.63
65.7 17.62
71.96 17.57
78.22 17.67
84.47 17.81
90.73 17.99
96.99 18.18
103.2 18.37
109.5 18.53
115.8 18.69
122 18.9
128.3 19.15

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...nição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt (3 de 5)11/12/2008 20:41:58


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...0out/Hip04-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt

134.5 19.28
140.8 19.36
147 19.44
153.3 19.52
159.6 19.59
165.8 19.66
172.1 19.73
178.3 19.78
184.6 19.84
190.8 19.89
197.1 19.93
203.4 19.97
209.6 20.01
215.9 20.05
222.1 20.08
228.4 20.11
234.6 20.14
240.9 20.16
247.2 20.19
253.4 20.21
259.7 20.23
265.9 20.25
272.2 20.26
278.4 20.28
284.7 20.29
291 20.33
297.2 20.37
303.5 20.41
309.7 20.45
316 20.5
322.3 20.54
328.5 20.58
334.8 20.62
341 20.66
347.3 20.7
353.5 20.74
359.8 20.78
366.1 20.82
372.3 20.86
378.6 20.9
384.8 20.94
391.1 20.98
397.3 21.02

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...nição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt (4 de 5)11/12/2008 20:41:58


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...0out/Hip04-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt

403.6 21.06
409.9 21.1
416.1 21.14
422.4 21.18
428.6 21.22
434.9 21.25
441.1 21.29
447.4 21.33
453.7 21.36
459.9 21.4
466.2 21.43
472.4 21.47
478.7 21.5
484.9 21.53
491.2 21.57
497.5 21.6
503.7 21.64
510 21.67
516.2 21.7
522.5 21.73
528.7 21.77
535 21.8
541.3 21.83
547.5 21.86
553.8 21.9
560 21.93
566.3 21.96
572.5 21.99
578.8 22.01
585.1 22.03
591.3 22.04
597.6 22.06
603.8 22.08
610.1 22.09
616.3 22.11
622.6 22.12
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...nição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt (5 de 5)11/12/2008 20:41:58


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 05-Vazamento Tq de gasolina 15 m³


Chemical name............................................... : Gasoline
Type of release............................................. : Release through hole in vessel
Vessel volume............................................... : 15 m3
Vessel type................................................. : Vertical cylinder
Length cylinder............................................. : 4 m
Filling degree.............................................. : 80 %
Overpressure above liquid................................... : 0 Bar
Hole diameter............................................... : 25.4 mm
Height leak above tank bottom............................... : 0 m
Initial temperature......................................... : 25 °C
Discharge coefficient....................................... : 1 -
Time t after start release.................................. : 600 s

RESULTS

Mass flow rate at time t.................................... : 2.63 kg/s


Total mass released at time t............................... : 1702.8 kg
Filling degree at time t.................................... : 64 %
Height of liquid at time t.................................. : 2.58 m
Total mass released......................................... : 8581.3 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Liquid release from vessel or pipe
Date calculated : 30 nov 2008 23:28:52
Driver version(s) : 3.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MFLIQVES.EXE 28 dez 1999 17:17:04
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (1 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

Release rate vs. time


Modified : 30 nov 2008 23:28:52
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Release rate [kg/s]
0 2.929
119.57 2.87
239.15 2.811
358.72 2.752
478.29 2.693
597.87 2.633
717.44 2.574
837.01 2.515
956.59 2.456
1076.2 2.396
1195.7 2.337
1315.3 2.278
1434.9 2.218
1554.5 2.159
1674 2.099
1793.6 2.04
1913.2 1.981
2032.7 1.921
2152.3 1.862
2271.9 1.802
2391.5 1.742
2511 1.683
2630.6 1.623
2750.2 1.564
2869.8 1.504
2989.3 1.444
3108.9 1.384
3228.5 1.324
3348.1 1.264
3467.6 1.204
3587.2 1.144
3706.8 1.084
3826.3 1.024
3945.9 0.9634
4065.5 0.9029
4185.1 0.8423
4304.6 0.7815
4424.2 0.7206
4543.8 0.6594

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (2 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

4663.4 0.5979
4782.9 0.5362
4902.5 0.474
5022.1 0.4112
5141.6 0.3477
5261.2 0.2831
5380.8 0.2168
5500.4 0.1469
5619.9 0.06613

Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:28:52
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
119.57 346.7
239.15 686.35
358.72 1018.9
478.29 1344.5
597.87 1662.9
717.44 1974.2
837.01 2278.5
956.59 2575.7
1076.2 2865.8
1195.7 3148.7
1315.3 3424.6
1434.9 3693.4
1554.5 3955.1
1674 4209.7
1793.6 4457.2
1913.2 4697.6
2032.7 4930.8
2152.3 5157
2271.9 5376.1
2391.5 5588
2511 5792.7
2630.6 5990.4
2750.2 6180.9
2869.8 6364.3
2989.3 6540.6
3108.9 6709.7
3228.5 6871.6
3348.1 7026.3

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (3 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

3467.6 7173.9
3587.2 7314.2
3706.8 7447.4
3826.3 7573.5
3945.9 7692.3
4065.5 7803.9
4185.1 7908.2
4304.6 8005.3
4424.2 8095.1
4543.8 8177.6
4663.4 8252.8
4782.9 8320.6
4902.5 8381
5022.1 8433.9
5141.6 8479.3
5261.2 8517
5380.8 8546.9
5500.4 8568.6
5619.9 8581.3
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 05-Vazamento Tq de gasolina 15 m³ (copied


from model "Liquid release from vessel or pipe" field "Case description" [SessionDescription]) Reason:
Identical identifier
Chemical name............................................... : Gasoline (copied from model "Liquid release from vessel
or pipe" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 8581.3 kg (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2
Type of subsoil............................................. : heavy concrete
Roughness subsoil........................................... : 0.005 m
Temperature subsoil......................................... : 35 °C
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable)
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (4 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

RESULTS

Evaporation rate at time t.................................. : 2.45 kg/s


Temperature of liquid at time t............................. : -4.98 °C
Initial liquid height....................................... : 50 mm
Average evaporation rate.................................... : 2.5909 kg/s
...Based upon time.......................................... : 2471.2 s
Average pool temperature.................................... : 16.1 °C
Maximum evaporation rate.................................... : 9.142 kg/s
Total mass evaporated....................................... : 6402.5 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size
Date calculated : 30 nov 2008 23:29:32
Driver version(s) : 3.05 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MODEL_8.EXE 07 mar 1998 19:26:30
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:29:32
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 9.142
0 9.14
0.1 9.137
0.3 9.131
0.6 9.12
1.2 9.096
2.4 9.05
4.8 8.959
9.6 8.777
19.3 8.451
38.6 7.821

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (5 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

77.2 6.739
154.4 5.19
308.9 3.642
617.8 2.427
1235.6 1.917
2471.2 1.924
2471.2 1.924

Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:29:32
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
0 0
0.1 0.91385
0.3 2.7407
0.6 5.4783
1.2 10.943
2.4 21.831
4.8 43.442
9.6 86.008
19.3 169.56
38.6 326.59
77.2 607.6
154.4 1068.1
308.9 1750.3
617.8 2687.7
1235.6 4029.5
2471.2 6402.5
2471.2 6402.5
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 05-Vazamento Tq de gasolina 15 m³ (copied


from model "Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Case
description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Gasoline (copied from model "Evaporation from land;
non-boiling liquid fixed pool size" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Mass flow rate of the source................................ : 9.142 kg/s (copied from model "Evaporation

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (6 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 59.85 °C (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature])
Reason: Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Cities and towns
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 100 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m

RESULTS

Total explosive mass at time t.............................. : 0 kg


Maximum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Minimum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Width between LEL at time t................................. : 0 m
Maximum height to LEL at time t............................. : 0 m
Maximum explosive mass...................................... : 0 kg
...at time.................................................. : 0 s
Maximum distance of source to LEL........................... : 0 m

Administrative & version data:

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (7 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

------------------------------
Model name : Dense gas; evaporating pool; explosive mass
Date calculated : 30 nov 2008 23:30:22
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:30:22
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 05-Vazamento Tq de gasolina 15 m³ (copied


from model "Dense gas; evaporating pool; explosive mass" field "Case
description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Gasoline (copied from model "Dense gas; evaporating
pool; explosive mass" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 8581.3 kg (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason:
Identical identifier
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Identical identifier
Fraction combustion heat radiated........................... : 35 %
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (8 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 % (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient relative humidity" [AmbientrelativeHumidity])
Reason: Identical identifier
Fraction CO2 in atmosphere.................................. : 0.03 %
Distance from centre of vessel (X).......................... : 100 m
Exposure duration to heat radiation......................... : 30 s

RESULTS

Heat radiation level at X................................... : 0.43259 kW/m2


Combustion rate............................................. : 16.5 kg/s
Duration of the fire........................................ : 520.08 s
Heat emission from surface of the pool fire................. : 43.811 kW/m2
Flame tilt.................................................. : 45.162 deg
View factor................................................. : 1.6438 %
Atmospheric transmissivity.................................. : 60.068 %
Flame temperature........................................... : 664.39 °C
Weight ratio of HCL/chemical................................ : 0 %
Weight ratio of NO2/chemical................................ : 0 %
Weight ratio of SO2/chemical................................ : 0 %

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Pool fire (confined)
Date calculated : 30 nov 2008 23:30:51
Driver version(s) : 4.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : N/A
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 43.811

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (9 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

1.4925 43.811
1.9851 43.811
2.4776 43.811
2.9701 43.811
3.4627 43.811
3.9552 43.811
4.4478 43.811
4.9403 43.811
5.4328 43.811
5.9254 43.811
6.4179 43.811
6.9104 43.811
7.403 43.811
7.8955 43.811
8.3881 43.811
8.8806 43.811
9.3731 43.811
9.8657 39.552
10.358 36.556
10.851 34.612
11.343 33.126
11.836 31.794
12.328 30.59
12.821 29.463
13.313 28.437
13.806 27.439
14.299 26.541
14.791 25.685
15.284 24.878
15.776 24.101
16.269 23.363
16.761 22.666
17.254 21.996
17.746 21.347
18.239 20.722
18.731 20.14
19.224 19.58
19.716 19.034
20.209 18.504
20.701 17.994
21.194 17.496
21.687 17.008
22.179 16.531

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (10 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

22.672 16.065
23.164 15.609
23.657 15.162
24.149 14.728
24.642 14.303
25.134 13.888
25.627 13.488
26.119 13.097
26.612 12.713
27.104 12.336
27.597 11.966
28.09 11.603
28.582 11.25
29.075 10.905
29.567 10.568
30.06 10.239
30.552 9.9173
31.045 9.6052
31.537 9.3015
32.03 9.0054
32.522 8.7161
33.015 8.4322
33.507 8.1562
34 7.8884
34.493 7.6287
34.985 7.3789
35.478 7.1377
35.97 6.9042
36.463 6.6782
36.955 6.4604
37.448 6.2503
37.94 6.0481
38.433 5.8534
38.925 5.6645
39.418 5.4799
39.91 5.3018
40.403 5.1299
40.896 4.9647
41.388 4.8075
41.881 4.6574
42.373 4.5131
42.866 4.374
43.358 4.2401

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (11 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

43.851 4.1113
44.343 3.9872
44.836 3.8677
45.328 3.7526
45.821 3.6412
46.313 3.5339
46.806 3.4305
47.299 3.3314
47.791 3.2353
48.284 3.1428
48.776 3.0536
49.269 2.9677
49.761 2.8856
50.254 2.8064
50.746 2.7301
51.239 2.6565
51.731 2.5857
52.224 2.5176
52.716 2.4518
53.209 2.3882
53.701 2.3269
54.194 2.2677
54.687 2.2104
55.179 2.1552
55.672 2.102
56.164 2.0506
56.657 2.0009
57.149 1.9529
57.642 1.9065
58.134 1.8616
58.627 1.8181
59.119 1.7761
59.612 1.7354
60.104 1.696
60.597 1.6578
61.09 1.6208
61.582 1.585
62.075 1.5502
62.567 1.5165
63.06 1.4838
63.552 1.4521
64.045 1.4213
64.537 1.3914

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (12 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

65.03 1.3624
65.522 1.3342
66.015 1.3069
66.507 1.2803
67 1.2545
67.493 1.2294
67.985 1.2051
68.478 1.1815
68.97 1.1585
69.463 1.1361
69.955 1.1144
70.448 1.0932
70.94 1.0726
71.433 1.0525
71.925 1.033
72.418 1.0139
72.91 0.9954
73.403 0.97739
73.896 0.9599
74.388 0.94285
74.881 0.92623
75.373 0.91002
75.866 0.89421
76.358 0.87878
76.851 0.86374
77.343 0.84909
77.836 0.8348
78.328 0.82085
78.821 0.80723
79.313 0.79393
79.806 0.78093
80.299 0.76824
80.791 0.75586
81.284 0.74376
81.776 0.73193
82.269 0.72038
82.761 0.70907
83.254 0.69803
83.746 0.68722
84.239 0.67665
84.731 0.66631
85.224 0.6562
85.716 0.6463

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (13 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

86.209 0.63661
86.701 0.62713
87.194 0.61788
87.687 0.60883
88.179 0.59996
88.672 0.59128
89.164 0.58278
89.657 0.57444
90.149 0.56626
90.642 0.55824
91.134 0.55038
91.627 0.54269
92.119 0.53514
92.612 0.52775
93.104 0.52051
93.597 0.51341
94.09 0.50645
94.582 0.49962
95.075 0.49293
95.567 0.48636
96.06 0.47992
96.552 0.47361
97.045 0.46741
97.537 0.46133
98.03 0.45537
98.522 0.44951
99.015 0.44376
99.507 0.43812
100 0.43259

Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 99.719
1.4925 99.719
1.9851 99.719
2.4776 99.719
2.9701 99.719
3.4627 99.719
3.9552 99.719
4.4478 99.719

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (14 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

4.9403 99.719
5.4328 99.719
5.9254 99.719
6.4179 99.719
6.9104 99.719
7.403 99.719
7.8955 99.719
8.3881 99.719
8.8806 99.719
9.3731 99.719
9.8657 99.225
10.358 98.428
10.851 97.53
11.343 96.526
11.836 95.305
12.328 93.864
12.821 92.151
13.313 90.222
13.806 87.947
14.299 85.516
14.791 82.814
15.284 79.898
15.776 76.719
16.269 73.351
16.761 69.85
17.254 66.193
17.746 62.382
18.239 58.471
18.731 54.645
19.224 50.817
19.716 46.968
20.209 43.156
20.701 39.443
21.194 35.805
21.687 32.271
22.179 28.871
22.672 25.628
23.164 22.571
23.657 19.704
24.149 17.071
24.642 14.656
25.134 12.467
25.627 10.537

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (15 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

26.119 8.8184
26.612 7.301
27.104 5.9795
27.597 4.8424
28.09 3.8748
28.582 3.067
29.075 2.4003
29.567 1.8562
30.06 1.4177
30.552 1.0689
31.045 0.79679
31.537 0.58663
32.03 0.42628
32.522 0.30538
33.015 0.21521
33.507 0.14961
34 0

Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 3.089E7
1.4925 3.089E7
1.9851 3.089E7
2.4776 3.089E7
2.9701 3.089E7
3.4627 3.089E7
3.9552 3.089E7
4.4478 3.089E7
4.9403 3.089E7
5.4328 3.089E7
5.9254 3.089E7
6.4179 3.089E7
6.9104 3.089E7
7.403 3.089E7
7.8955 3.089E7
8.3881 3.089E7
8.8806 3.089E7
9.3731 3.089E7
9.8657 2.6952E7
10.358 2.4265E7

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (16 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

10.851 2.2559E7
11.343 2.1278E7
11.836 2.0145E7
12.328 1.9134E7
12.821 1.82E7
13.313 1.736E7
13.806 1.6552E7
14.299 1.5834E7
14.791 1.5156E7
15.284 1.4525E7
15.776 1.3923E7
16.269 1.3358E7
16.761 1.2829E7
17.254 1.2326E7
17.746 1.1844E7
18.239 1.1383E7
18.731 1.0959E7
19.224 1.0554E7
19.716 1.0164E7
20.209 9.7885E6
20.701 9.4304E6
21.194 9.0838E6
21.687 8.7479E6
22.179 8.4225E6
22.672 8.1071E6
23.164 7.802E6
23.657 7.5055E6
24.149 7.2204E6
24.642 6.944E6
25.134 6.6762E6
25.627 6.4216E6
26.119 6.1744E6
26.612 5.9339E6
27.104 5.7004E6
27.597 5.4738E6
28.09 5.2537E6
28.582 5.0413E6
29.075 4.8363E6
29.567 4.6381E6
30.06 4.4467E6
30.552 4.2614E6
31.045 4.0836E6
31.537 3.9123E6

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (17 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

32.03 3.7472E6
32.522 3.5875E6
33.015 3.4326E6
33.507 3.2836E6
34 3.1406E6
34.493 3.0035E6
34.985 2.8731E6
35.478 2.7486E6
35.97 2.6293E6
36.463 2.5152E6
36.955 2.4065E6
37.448 2.3027E6
37.94 2.2039E6
38.433 2.1098E6
38.925 2.0195E6
39.418 1.9322E6
39.91 1.849E6
40.403 1.7695E6
40.896 1.6939E6
41.388 1.6228E6
41.881 1.5556E6
42.373 1.4916E6
42.866 1.4307E6
43.358 1.3725E6
43.851 1.3172E6
44.343 1.2645E6
44.836 1.2142E6
45.328 1.1663E6
45.821 1.1203E6
46.313 1.0765E6
46.806 1.0348E6
47.299 9.9509E5
47.791 9.5702E5
48.284 9.2069E5
48.776 8.8601E5
49.269 8.5296E5
49.761 8.2163E5
50.254 7.9172E5
50.746 7.6314E5
51.239 7.3583E5
51.731 7.0981E5
52.224 6.8497E5
52.716 6.612E5

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (18 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

53.209 6.3846E5
53.701 6.1669E5
54.194 5.9585E5
54.687 5.7589E5
55.179 5.5679E5
55.672 5.3854E5
56.164 5.2105E5
56.657 5.0428E5
57.149 4.8822E5
57.642 4.728E5
58.134 4.5801E5
58.627 4.438E5
59.119 4.3017E5
59.612 4.1709E5
60.104 4.0451E5
60.597 3.9242E5
61.09 3.8079E5
61.582 3.696E5
62.075 3.5883E5
62.567 3.4847E5
63.06 3.3849E5
63.552 3.2887E5
64.045 3.1961E5
64.537 3.1068E5
65.03 3.0207E5
65.522 2.9377E5
66.015 2.8577E5
66.507 2.7804E5
67 2.7058E5
67.493 2.634E5
67.985 2.5648E5
68.478 2.498E5
68.97 2.4334E5
69.463 2.371E5
69.955 2.3107E5
70.448 2.2523E5
70.94 2.1959E5
71.433 2.1413E5
71.925 2.0884E5
72.418 2.0373E5
72.91 1.9878E5
73.403 1.9399E5
73.896 1.8938E5

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (19 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

74.388 1.8491E5
74.881 1.8057E5
75.373 1.7637E5
75.866 1.723E5
76.358 1.6835E5
76.851 1.6452E5
77.343 1.6081E5
77.836 1.5721E5
78.328 1.5371E5
78.821 1.5032E5
79.313 1.4703E5
79.806 1.4383E5
80.299 1.4072E5
80.791 1.3771E5
81.284 1.3477E5
81.776 1.3192E5
82.269 1.2915E5
82.761 1.2646E5
83.254 1.2384E5
83.746 1.2129E5
84.239 1.1881E5
84.731 1.1639E5
85.224 1.1404E5
85.716 1.1176E5
86.209 1.0953E5
86.701 1.0736E5
87.194 1.0525E5
87.687 1.032E5
88.179 1.012E5
88.672 99256
89.164 97358
89.657 95505
90.149 93695
90.642 91930
91.134 90209
91.627 88531
92.119 86894
92.612 85298
93.104 83740
93.597 82220
94.09 80737
94.582 79290
95.075 77876

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (20 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

95.567 76497
96.06 75149
96.552 73834
97.045 72548
97.537 71293
98.03 70066
98.522 68868
99.015 67697
99.507 66552
100 65433
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (21 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...ut/Hip06-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : HIP 06-Ignição Fase vapor Tq de gasolina 15 m³


Chemical name............................................... : Gasoline
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Total mass in explosive range............................... : 43.25 kg
Fraction of flammable cloud confined........................ : 100 %
Curve number................................................ : 6 (Strong deflagration)
Distance from release (X)................................... : 100 m

RESULTS

Confined mass in explosive range............................ : 43.25 kg


Peak overpressure........................................... : 0.080617 Bar
Positive phase duration..................................... : 33 ms

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Multi energy explosion model
Date calculated : 30 nov 2008 23:24:50
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External M_ENERGY.EXE 07 mar 1998 19:07:48
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Peak overpressure versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:24:50
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Peak overpressure [Bar]
1 0.5066
18.79 0.4807
37.59 0.2669
56.38 0.1715

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Min...ição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt (1 de 5)11/12/2008 20:43:06


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...ut/Hip06-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt

75.18 0.116
93.97 0.08674
112.8 0.07035
131.6 0.05974
150.4 0.05085
169.2 0.04378
187.9 0.03873
206.7 0.03499
225.5 0.03166
244.3 0.02845
263.1 0.02644
281.9 0.02474
300.7 0.02318
319.5 0.02179
338.3 0.02054
357.1 0.01941
375.9 0.01839
394.7 0.01746
413.5 0.01661
432.3 0.01583
451.1 0.01512
469.9 0.01446
488.7 0.01384
507.5 0.01328
526.3 0.01275
545.1 0.01225
563.8 0.01179
582.6 0.01135
601.4 0.01094
620.2 0.01056
639 0.0102
657.8 0.009855
676.6 0.009532
695.4 0.009227
714.2 0.008938
733 0.008664
751.8 0.008404
770.6 0.008157
789.4 0.007922
808.2 0.007701
827 0.007501
845.8 0.007311
864.6 0.00713

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Min...ição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt (2 de 5)11/12/2008 20:43:06


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...ut/Hip06-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt

883.4 0.006958
902.2 0.006794
921 0.006637
939.7 0.006488
958.5 0.006345
977.3 0.006208
996.1 0.006078
1015 0.005952
1034 0.005832
1053 0.005716
1071 0.005605
1090 0.005488
1109 0.005374
1128 0.005263
1146 0.005155
1165 0.005051

Results array 2
Positive phase duration versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:24:50
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Positive phase duration [ms]
5.873 40.39
17.62 27.99
29.37 29.25
41.11 30.15
52.86 31.41
64.61 31.93
76.35 32.25
88.1 32.55
99.85 32.87
111.6 33.09
123.3 33.07
135.1 32.98
146.8 33.16
158.6 33.44
170.3 33.77
182.1 34.14
193.8 34.49
205.6 34.79
217.3 35.08
229.1 35.49
240.8 35.94

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Min...ição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt (3 de 5)11/12/2008 20:43:06


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...ut/Hip06-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt

252.6 36.19
264.3 36.35
276.1 36.49
287.8 36.64
299.5 36.78
311.3 36.91
323 37.03
334.8 37.14
346.5 37.24
358.3 37.33
370 37.42
381.8 37.5
393.5 37.57
405.3 37.64
417 37.7
428.8 37.76
440.5 37.81
452.3 37.86
464 37.9
475.7 37.94
487.5 37.98
499.2 38.01
511 38.04
522.7 38.07
534.5 38.09
546.2 38.16
558 38.24
569.7 38.32
581.5 38.4
593.2 38.48
605 38.55
616.7 38.63
628.5 38.71
640.2 38.78
651.9 38.86
663.7 38.94
675.4 39.01
687.2 39.09
698.9 39.16
710.7 39.24
722.4 39.31
734.2 39.39
745.9 39.46

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Min...ição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt (4 de 5)11/12/2008 20:43:06


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...ut/Hip06-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt

757.7 39.54
769.4 39.61
781.2 39.69
792.9 39.76
804.7 39.83
816.4 39.9
828.2 39.97
839.9 40.03
851.6 40.1
863.4 40.17
875.1 40.23
886.9 40.3
898.6 40.36
910.4 40.43
922.1 40.49
933.9 40.55
945.6 40.62
957.4 40.68
969.1 40.74
980.9 40.8
992.6 40.86
1004 40.92
1016 40.98
1028 41.04
1040 41.1
1051 41.16
1063 41.22
1075 41.27
1087 41.31
1098 41.35
1110 41.38
1122 41.42
1134 41.45
1145 41.48
1157 41.51
1169 41.53
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Min...ição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt (5 de 5)11/12/2008 20:43:06


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Chemical name............................................... : Carbondioxide


Type of release............................................. : Release through hole in vessel
Vessel volume............................................... : 30 m3
Vessel type................................................. : Horizontal cylinder
Length cylinder............................................. : 5 m
Filling degree.............................................. : 75 %
Overpressure above liquid................................... : 58.2 Bar
Hole diameter............................................... : 20 mm
Height leak above tank bottom............................... : 0 m
Initial temperature......................................... : -21 °C
Discharge coefficient....................................... : 0.62 -
Time t after start release.................................. : 600 s

RESULTS

Mass flow rate at time t.................................... : 21.39 kg/s


Total mass released at time t............................... : 13100 kg
Filling degree at time t.................................... : 33 %
Height of liquid at time t.................................. : 1 m
Total mass released......................................... : 23252 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Liquid release from vessel or pipe
Date calculated : 29 nov 2008 18:37:18
Driver version(s) : 3.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MFLIQVES.EXE 28 dez 1999 17:17:04
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Release rate vs. time

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (1 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

Modified : 29 nov 2008 18:37:18


Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Release rate [kg/s]
0 21.41
43.48 21.41
86.961 21.4
130.44 21.4
173.92 21.4
217.4 21.4
260.88 21.4
304.36 21.4
347.84 21.4
391.32 21.4
434.81 21.39
478.29 21.39
521.77 21.39
565.25 21.39
608.73 21.39
652.21 21.39
695.69 21.39
739.17 21.39
782.65 21.38
826.13 21.38
869.61 21.38
913.09 21.38
956.57 21.38
1000.1 21.38
1043.5 21.37
1087 21.37

Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 29 nov 2008 18:37:18
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
43.48 930.92
86.961 1861.6
130.44 2792.1
173.92 3722.6
217.4 4653.1
260.88 5583.5
304.36 6514
347.84 7444.5

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (2 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

391.32 8375
434.81 9305.3
478.29 10235
521.77 11165
565.25 12095
608.73 13025
652.21 13956
695.69 14886
739.17 15816
782.65 16745
826.13 17675
869.61 18605
913.09 19534
956.57 20464
1000.1 21394
1043.5 22323
1087 23252
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Chemical name............................................... : Carbondioxide (copied from model "Liquid release from


vessel or pipe" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 23252 kg (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason: Identical identifier
Initial liquid mass fraction................................ : 0 %
Vapour temperature after expansion.......................... : 10 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable)
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Ambient relative humidity................................... : 80 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Concentration averaging time................................ : 600 s
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 300 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m
threshold concentration..................................... : 50 mg/m3

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (3 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

RESULTS

Maximum length of the vapour cloud.......................... : 1294 m


Maximum width of the vapour cloud........................... : 639 m
Minimum distance to threshold concentration................. : 2226 m
Maximum distance to threshold concentration................. : 3521 m

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Dense gas; instantaneous release; concentration contour
Date calculated : 29 nov 2008 18:42:01
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Contour plot
Modified : 29 nov 2008 18:42:01
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
2221 0
2286 -112.7
2320 -166
2452 -244.6
2618 -296.5
2784 -318
2950 -318.8
3116 -299
3282 -250
3427 -166
3448 -133.1
3525 0
3448 133.1
3427 166
3282 250
3116 299

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (4 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

2950 318.8
2784 318
2618 296.5
2452 244.6
2320 166
2286 112.7

Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 29 nov 2008 18:42:01
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
128 0
294 0
460 0
626 0.00124
792 0.004704
958 0.02286
1124 0.09651
1290 0.3576
1456 1.162
1622 3.313
1788 8.293
1954 18.21
2120 35.13
2286 59.46
2452 88.35
2618 115.2
2784 131.9
2950 132.6
3116 117
3282 90.58
3448 61.57
3614 36.74
3780 19.24
3946 8.846
4112 3.571
4278 1.264
4444 0.3932
4610 0.1076
4776 0.02585
4942 0.00547
5108 0.000618

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (5 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Chemical name............................................... : Carbondioxide (copied from model "Dense gas;


instantaneous release; concentration contour" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason:
Identical identifier
Outflow orientation......................................... : Vertical
Mass flow rate of the source................................ : 21 kg/s
Duration of the release..................................... : 600 s
Diameter of expanded jet.................................... : 1 m
Height leak above ground level.............................. : 0 m
Initial liquid mass fraction................................ : 0 % (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Initial liquid mass fraction" [InitialLiquidFraction])
Reason: Identical identifier
Vapour temperature after expansion.......................... : 10 °C (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Vapour temperature after
expansion" [VapourtempAfterExpansion]) Reason: Identical identifier
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable) (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass])
Reason: Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature])
Reason: Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 80 % (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Ambient relative
humidity" [AmbientrelativeHumidity]) Reason: Identical identifier
Roughness length description................................ : Habitated land (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Roughness length
description" [RoughnessLengthClass]) Reason: Identical identifier
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Time t after start
release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 500 m (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Distance from release
(X)" [DistanceFromReleaseCentre]) Reason: Identical identifier
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m (copied from model "Dense gas;

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (6 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

instantaneous release; concentration contour" field "Distance perpendicular to wind direction


(Y)" [YCoordinate]) Reason: Identical identifier
Height (Z).................................................. : 0 m (copied from model "Dense gas; instantaneous
release; concentration contour" field "Height (Z)" [ZCoordinate]) Reason: Identical identifier
threshold concentration..................................... : 73198 mg/m3 (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "threshold concentration" [ThresholdConcentration])
Reason: Identical identifier

RESULTS

Maximum length of the vapour cloud.......................... : 15 m


Maximum width of the vapour cloud........................... : 13 m
Minimum distance to threshold concentration................. : 13 m
Maximum distance to threshold concentration................. : 29 m

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Dense gas; jet dispersion; concentration contour
Date calculated : 29 nov 2008 18:43:57
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Contour plot
Modified : 29 nov 2008 18:43:57
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
13.3 0
13.4 -1
13.75 -2
14 -2.421
14.58 -3
15 -3.444
15.59 -4
16 -4.421

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (7 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

16.74 -5
17 -5.23
18 -5.832
18.42 -6
19 -6.283
20 -6.545
21 -6.693
22 -6.664
23 -6.387
24 -6.088
24.27 -6
25 -5.713
26 -5.103
26.13 -5
27 -4.078
27.07 -4
27.69 -3
28 -2.239
28.14 -2
28.49 -1
28.6 0
28.49 1
28.14 2
28 2.239
27.69 3
27.07 4
27 4.078
26.13 5
26 5.103
25 5.713
24.27 6
24 6.088
23 6.387
22 6.664
21 6.693
20 6.545
19 6.283
18.42 6
18 5.832
17 5.23
16.74 5
16 4.421
15.59 4

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (8 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

15 3.444
14.58 3
14 2.421
13.75 2
13.4 1

Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 29 nov 2008 18:43:57
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
10 37.28
11 1299
12 12920
13 52600
14 1.205E5
15 1.421E5
16 1.592E5
17 1.66E5
18 1.631E5
19 1.548E5
20 1.445E5
21 1.357E5
22 1.252E5
23 1.131E5
24 1.047E5
25 97740
26 90460
27 82930
28 75880
29 71410
30 66920
31 62420
32 57920
33 53430
34 50760
35 48300
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (9 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...s/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Chemical name............................................... : Carbondioxide


Outflow orientation......................................... : Vertical
Mass flow rate of the source................................ : 21 kg/s
Duration of the release..................................... : 600 s
Diameter of expanded jet.................................... : 1 m
Height leak above ground level.............................. : 0 m
Initial liquid mass fraction................................ : 0 %
Vapour temperature after expansion.......................... : 10 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 2 m/s
Pasquill stability class.................................... : F (Very Stable)
Ambient temperature......................................... : 23 °C
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Time t after start release.................................. : 600 s
Distance from release (X)................................... : 500 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m
threshold concentration..................................... : 73198 mg/m3

RESULTS

Maximum length of the vapour cloud.......................... : 46 m


Maximum width of the vapour cloud........................... : 83 m
Minimum distance to threshold concentration................. : 9 m
Maximum distance to threshold concentration................. : 56 m

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Dense gas; jet dispersion; concentration contour
Date calculated : 01 dez 2008 09:34:05
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...III.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt (1 de 4)11/12/2008 20:45:25


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...s/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt

Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Contour plot
Modified : 01 dez 2008 09:34:05
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
9.321 0
9.362 -3
9.423 -6
9.537 -9
9.76 -12
10.21 -15
11.19 -18
12 -19.59
12.61 -21
13.38 -24
14.03 -27
14.81 -30
15 -30.66
16.52 -33
17.97 -36
18 -36.07
20.81 -39
21 -39.26
24 -40.96
27 -41.54
30 -41.53
33 -40.75
36 -39.1
36.17 -39
39 -37.05
40.35 -36
42 -34.49
43.33 -33
45 -30.75
45.67 -30
47.94 -27
48 -26.91
49.66 -24
51 -21.07
51.03 -21

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...III.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt (2 de 4)11/12/2008 20:45:25


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...s/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt

52.16 -18
53.07 -15
53.77 -12
54 -10.69
54.37 -9
54.83 -6
55.1 -3
55.19 0
55.1 3
54.83 6
54.37 9
54 10.69
53.77 12
53.07 15
52.16 18
51.03 21
51 21.07
49.66 24
48 26.91
47.94 27
45.67 30
45 30.75
43.33 33
42 34.49
40.35 36
39 37.05
36.17 39
36 39.1
33 40.75
30 41.53
27 41.54
24 40.96
21 39.26
20.81 39
18 36.07
17.97 36
16.52 33
15 30.66
14.81 30
14.03 27
13.38 24
12.61 21
12 19.59

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...III.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt (3 de 4)11/12/2008 20:45:25


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...s/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt

11.19 18
10.21 15
9.76 12
9.537 9
9.423 6
9.362 3

Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 01 dez 2008 09:34:05
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
6 0
9 7354
12 6.227E5
15 3.388E5
18 2.465E5
21 2.016E5
24 1.72E5
27 1.5E5
30 1.345E5
33 1.219E5
36 1.109E5
39 1.025E5
42 95530
45 88900
48 84070
51 79230
54 74640
57 71020
60 67420
63 63840
66 61000
69 58590
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...III.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt (4 de 4)11/12/2008 20:45:25


ANEXO 4

______________________________________________________________________________________
484
ANEXO 5

______________________________________________________________________________________
498
Hipóteses Acidentais-Vazamentos de CO2
Distância Fator de Freqüência Fator de Risco Risco Individual
Hipótese Cenário Período
(m) vulnerabilidade /evento exposição individual total
1 Dispersão Diurno 29 0,25 4,50E-06 0,5 5,63E-07 5,63E-07
1 Dispersão Noturno 56 0,25 4,50E-06 0,5 5,63E-07 1,13E-06
1 Dispersão Diurno 13 0,75 4,50E-06 0,5 1,69E-06 2,25E-06
1 Dispersão Noturno 9 0,75 4,50E-06 0,5 1,69E-06 3,38E-06
ANEXO 6

______________________________________________________________________________________
500
Prof. Shakhashiri www.scifun.org General Chemistry

CARBON DIOXIDE, CO2


Carbon dioxide, CO2, is one of the gases in our atmosphere, being uniformly distributed over the
earth's surface at a concentration of about 0.033% or 330 ppm. Commercially, CO2 finds uses as a refriger-
ant (dry ice is solid CO2), in beverage carbonation, and in fire extinguishers. Because the concentration of
carbon dioxide in the atmosphere is low, it is not practical to obtain the gas by extracting it from air. Most
commercial carbon dioxide is recovered as a by-product of other processes, such as the production of
ethanol by fermentation and the manufacture of ammonia. Some CO2 is obtained from the combustion of
coke or other carbon-containing fuels.
C(coke) + O2(g) xxv CO2(g)
Carbon dioxide is released into our atmosphere when carbon-containing fossil fuels such as oil, natural gas,
and coal are burned in air. As a result of the tremendous world-wide consumption of such fossil fuels, the
amount of CO2 in the atmosphere has increased over the past century, now rising at a rate of about 1 ppm
per year. Major changes in global climate could result from a continued increase in CO2 concentration.
In addition to being a component of the atmosphere, carbon dioxide also dissolves in the water of
the oceans. At room temperature, the solubility of carbon dioxide is about 90 cm3 of CO2 per 100 mL of
water. In aqueous solution, carbon dioxide exists in many forms. First, it simply dissolves.
CO2(g) xxv CO2(aq)
Then, an equilibrium is established between the dissolved CO2 and H2CO3, carbonic acid.
CO2(aq) + H2O(l) øôõ H2CO3(aq)
Only about 1% of the dissolved CO2 exists as H2CO3. Carbonic acid is a weak acid which dissociates in two
steps.
H2CO3 øôõ H+ + HCO3G Ka1 = 4.2 × 10G7
HCO3G øôõ H+ + CO32G Ka2 = 4.8 × 10G11
As carbon dioxide dissolves in sea water, an equilibrium is established involving the carbonate ion, CO32G.
The carbonate anion interacts with cations in seawater. According to the solubility rules, “all carbonates are
insoluble except those of ammonium and Group IA elements.” Therefore, the carbonate ions cause the
precipitation of certain ions. For example, Ca2+ and Mg2+ ions precipitate from large bodies of water as
carbonates. For CaCO3, the value of Ksp is 5 × 10G9, and for MgCO3, Ksp is 2 × 10G3. Extensive deposits
of limestone (CaCO3) and dolomite (mixed CaCO3 and MgCO3) have been formed in this way. Calcium
carbonate is also the main constituent of marble, chalk, pearls, coral reefs, and clam shells.
Although “insoluble” in water, calcium carbonate dissolves in acidic solutions. The carbonate ion
behaves as a Brønsted base.
CaCO3(s) + 2 H+(aq) xxv Ca2+(aq) + H2CO3(aq)
The aqueous carbonic acid dissociates, producing carbon dioxide gas.
H2CO3(aq) xxv H2O(l) + CO2(g)
In nature, surface water often becomes acidic because atmospheric CO2 dissolves in it. This acidic
water can dissolve limestone:
CO2(aq) + H2O(l) + CaCO3(s) xxv Ca2+(aq) + 2 HCO3G(aq)
This reaction occurs in three steps.
CaCO3(s) øôõ Ca2+(aq) + CO32G(aq)

CO2(aq) + H2O(l) øôõ H2CO3(aq)

H2CO3(aq) + CO32G(aq) øôõ 2 HCO3G(aq)


In the third step, carbonate ions accept hydrogen ions from carbonic acid. This reaction often occurs
underground when rainwater saturated with CO2 seeps through a layer of limestone. As the water dissolves
calcium carbonate, it forms openings in the limestone. Caves from which the limestone has been dissolved
are often prevalent in areas where there are large deposits of CaCO3 (e.g., Mammoth Cave, Carlsbad
Caverns, and Cave of the Mounds). If the water containing dissolved Ca(HCO3)2 reaches the ceiling of a
cavern, the water will evaporate. As it evaporates, carbon dioxide escapes, and calcium carbonate deposits
on the ceiling.
Ca2+(aq) + 2 HCO3G(aq) xxv H2O(g) + CO2(g) + CaCO3(s)
Recently, some commercial dry cleaners have begun replacing the dry cleaning solvent
perchloroethylene, Cl2C=CCl2, with liquid CO2. Perchloroethylene is a possible carcinogen, and has been
linked to bladder, esophogeal, and other cancers. Carbon dioxide does not exist in liquid form at
atmospheric pressure at any temperature. The pressure-temperature phase diagram of CO2 shows that liquid
carbon dioxide at 20EC requires a pressure of 30 atmospheres. The lowest pressure at which liquid CO2
exists is at the triple point, namely 5.11 atm at –56.6EC.

Pressure-Temperature phase diagram for CO2.

The high pressures needed for liquid CO2 require specialized washing machines. Clothing is immersed in
liquid CO2 in a highly pressurized cylinder and agitated by high-velocity fluid jets to remove soils, then
dried in a high-velocity spin cycle. Liquid CO2 has drawn high marks in Consumer Reports' tests for its
cleaning results, and it is environmentally friendly since it produces no chlorinated pollutants.

Revised: 6 Feb 2008


Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Obras civis e montagens eletromecânicas
Modos de Categoria de Categoria de Categoria de
Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.

Geração de ruídos Operação das máquinas, equipamentos Perda de capacidade auditiva. B III Médio Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões em pessoas.
e veículos Uso de protetores auriculares adequados em locais acima do estabelecido pela
legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.

Acidentes na execução de serviços Desmonte de taludes; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas;
Falhas de solo e sistemas de drenagem; Perdas materiais; Elaborar plano de manutenção preventiva na Obra. Possibilidade de contaminação do solo
Falha operacional; vazamentos, derramamentos de óleos e produtos líquidos e água.
B II Médio
Máquinas e equipamentos mal operados em geral;
ou com defeitos mecânicos. Atrasos nas obras.

Choque elétrico Fiação exposta; Curto circuito com potencial incêndio; B II Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões a pessoas;
Improvisação de instalações; Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Falta de caixa de disjuntores e chave Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida das instalações.
geral de eletricidade. Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização das instalações;
Elaborar um procedimento de partida da rede elétrica que contemple aterramento
efetivo e cuidados quanto a inspeção de cabos;
Alertar a todos os envolvidos que os cabos subterrâneos de energia elétrica nas
proximidades das escavações devem ser desenergizados durante os serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.

Escavações executadas sem o padrão requerido Não seguimento dos requerimentos da Desmoronamento; B IV Crítico Elaborar um procedimento adequado à tarefa de escavação; Desmoronamento, com potencial para
NR-18 (lei 6514 de 22/12/1977) Possibilidade de lesões ou morte de trabalhadores. Treinar o pessoal envolvido nos procedimentos; fatalidade
Efetuar fiscaliações periódicas na obra para verificação da proficiência do
aprendizado e execução conforme o padrão imposto;
Sinalizar o local da obra de escavação (sinalização de advertência);
Construir proteções no entorno da obra e limitar o acesso aos profissionais
autorizados;
Utilizar a Permissão de Trabalho para todos os serviços na obra;
Uso de EPI’s de acordo com a NR 6;
Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter um
responsável técnico legalmente habilitado;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obras; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e contenção; Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
Presença de chuvas torrenciais; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Interrupção de frentes de trabalho. Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
resultar em danos na estrada e obras de arte.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Construção / montagem dos sistemas de controle de qualidade

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.

Vazamentos de água, esgoto e produtos químicos Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica das tubulações, etc. Contaminação da água e solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
Entupimentos da rede de esgoto; alojamentos;
Atos de vandalismo e sabotagem; Controle analítico e visual do efluente descartado;
Vazamento de efluente não tratado da Cumprimento a procedimentos específicos da VALE sobre o assunto.
ETA, Fossa séptica.

Acidentes na execução de serviços Falhas de solo e sistemas de drenagem; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas
Falha operacional; Perdas materiais; Observação e cumprimento ao disposto na RG 33.
Máquinas e equipamentos mal operados Vazamentos de efluentes líquidos e produtos químicos
ou com defeitos mecânicos. (óleos, combustíveis); B II Médio
Atrasos nas obras.

Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obras; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
contenação; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Presença de chuvas torrenciais; Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Interrupção de frentes de trabalho. resultar em danos na estrada e obras de arte.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistema de transporte de materiais e equipamentos

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Geração de resíduos Geração de sucatas de PVC, plásticos, Inobservância da ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Contaminação da água, ar e solo.
papéis, papelões, resíduos domésticos, Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS;
filtros de óleo e ar; a cortes com vidros (ex. mãos, braços); Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
Vazamentos diversos de equipamentos Contaminação do solo, água e/ou potencial foco na seletividade de disposição dos resíduos.
(maquinas) e veículos. comprometimento à saúde dos empregados.

Geração de ruídos Operação das máquinas e veículos. Perda de capacidade auditiva. B III Médio Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados em locais acima do limite estabelecidos
pela legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.

Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos de Tombamento e batidas de veículos devido ao pó; B III Médio Limitar velocidade de veículos;
transporte e estocagem (tratores) Pedestres em risco de ser atingido por veículos; Usar luzes nos veículos por todo o tempo, inclusive de dia; Colisão de veículos e/ou
Buzina de ré em todos os veículos nos serviços; atropelamentos de transeuntes.
Abordar o tema nas reuniões de segurança e DDS.

Emissão de gases de combustão Trânsito de veículos, tratores e outros Intoxicação; B I Não crítico Eliminar a geração de fumos na fonte; Intoxicação de pessoas;
Poluição do ar na região Usar "eliminadores de fumaça" na saída dos escapamentos dos veículos e Poluição atmosférica.
equipamentos geradores de fumaça;
Manter veículos e equipamentos que gerem fumaça em programa de manutenção
preventiva;
Uso de EPI’s e roupas conforme disposto na NR 6.
Tombamento de Veículos Trafego em terreno irregular e em Acidente com lesões as pessoas; B II Médio Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE. Lesões a pessoas
velocidade incompatível com a área; Fatalidade Elaborar plano de estocagem (lay-out) verificando pontos de perigo ao longo do
Trabalho em plano inclinado e próximo a Perda de patrimônio. percurso das maquinas;
buracos e penhascos (desequilíbrio do Estabelecer velocidades compatíveis com a área.
equipamento/maquinário);
Falha operacional.
Risco de queda de equipamentos devido ao condicionamento Queda de equipamentos devido Mal acondicionamento com risco de deslizamentos dos B III Médio Elaborar procedimento para o acondicionamento; Lesões a pessoas
desorganizado deficiência na estocagem e acomodação. equipamentos e materiais e conseqüentemente potencial Obter a licença do órgão ambiental para a destinação a local também licenciado
para acidentes com pessoas; a receber;
Perda de patrimônio. Usar proteção que evite deslizamento das pilhas (calços);
Limitar o volume e a altura das pilhas estocadas para evitar desmoronamento.

Acidentes de tráfego A falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Assegurar o treinamento da equipe das ferramentas de SSO;
Veículos em má condições de Obstrução da estrada; Providenciar sinalização adequada.
manutenção. Queda de toras com possibilidade de lesões e mortes de
pessoas no local.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização Inicial

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Grande movimentação e deslocamentos de veículos (trânsito A falta de sinalização; manutenção Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Providenciar sinalização adequada, limitar a velocidade dos veículos Lesões a pessoas
de veículos) inadequada de veículos; falta de Atropelamento de pessoas; internamente a planta, providenciar passarelas exclusivas para pedestres, treinar
treinamento de pessoas. Perda patrimonial. todos empregados no tema "educação/consientização no trânsito interno".

Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
obra (ex. Ônibus,Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a
manutenção velocidade máxima entre 70/80 Km/h;

Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Desmatamento do Terreno

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados.
Descarte irregular dos resíduos sólidos
por terceiros.
Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE.
Contato com plantas e animais silvestres (onças, cobras, Serviços em área florestal em contato Acidentes envolvendo a fauna e a flora com possibilidade A III Crítico Utilização dos EPI's corretos; Lesões as pessoas.
aranhas, etc.); direto com animais silvestres e plantas. de lesões a saúde das pessoas envolvida na atividade. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE;
Presença de ambulância no local para remoção da vítma;
Alertar os operários sobre os riscos da supressão em reuniões de segurança e
nos DDS (diálogo diário de segurança nos serviços);

Colisão com equipamentos e/ou veículos: Falta de sinalização; Perda de patrimônio (ex. veículos e equipamentos leves e B II Médio Elaborar um programa de verificação e inspeção periódica de cabos de aço e Lesões as pessoas
Cabos de aço em serviço; pesados); substituir os cabos de aço com defeitos;
Queda e deslocamento de árvores Lesões em pessoas e fauna (atropelamento); Treinar os operadores sobre cuidados ao manipular cabos de aço e correntes;
(troncos, galhos, raízes); Atraso na atividades. Manter um profissional com a função de orientar o tráfego na obra, para veículos
Veículos com deficiências mecânicas ou e pedestres;
em mal estado de conservação; Efetuar inspeção regular sobre os usuários, e providenciar treinamento quando
Condições inadequadas do acesso; requerido;
Falha do operador. Treinar os motoristas em direção defensiva;
Manter veículo de apoio próximo a obra;
Manter sinalização no local de execução das atividades.

Acidentes com máquinas, equipamentos e ferramentas Uso inadequado de máquinas (tratores), Lesões a pessoas com possibilidade de afastamento; B IV Crítico Utilização dos EPI's corretos; Lesões as pessoas
equipamentos (motosserra, etc.) e Fatalidade; Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE;
ferramentas (facão, etc.); Perda patrimonial. Presença de ambulância no local para remoção da vítma;
Falta de treianamento; Alertar os operários sobre os riscos de utilização de equipamentos, materias e
Falha operacional. ferramentas em reuniões de segurança e nos DDS (diálogo diário de segurança
nos serviços);
Exposição ao calor excessivo Trabalho a céu aberto Lesões as pessoas com possibilidade de afastamento A II Médio Elaborar um procedimento que contemple os requerimentos das NR-15 e NR- 21, Lesões as pessoas
temporário providenciando intervalos de descanso entre tarefas (trabalho intermitente);
Avaliar o nível de calor e umidade relativa da região para ser base do
procedimento de trabalho intermitente
Usar os EPI's próprios para os serviços. Efetuando inspeção regular sobre os
usuários, e providenciar treinamento quando requerido;
Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE.

Queda ou Perda de controle de equipamentos pesados Ruptura de cabos de aço de amarração e Danos em máquinas e lesões em pessoas envolvidas nas C III Médio Inspeção periódica de dispositivos (cabos, engates,anilhas,etc); Lesões as pessoas;
(tratores e carregadeiras) em operações de transferência içamento; operações; Sinalização e isolamento da área de movimentação de carga; Contaminação do solo e água.
para frentes de trabalho Desmoronamentos de acessos e vias Possibilidade de vazamento de combustíveis e Os acessos às frentes de trabalho devem estar desimpedidos;
internas; lubrificantes das máquinas. Os cabos de aço utilizados devem estar de acordo com a NBR 6327 e devem ser
Utilização de veículos inadequados ou fixados com dispositivos que impeçam o deslizamento e o desgaste;
fora do padrão para o transporte. Utilização de batedores no transporte de máquinas e eequipamentos com
excesso lateral.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Terraplenagem do Terreno

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obra; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e contenção; Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
Presença de chuvas torrenciais; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Interrupção de frentes de trabalho. Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
resultar em danos na estrada e obras de arte.
Desmoronamento de taludes e valas Má acomodação e formação dos taludes Lesões a pessoas; B III Médio Prever dispositivos de drenagem e contenção que protejam a obra de um Lesões a pessoas;
e valas; Fatalidade; rompimento repentino das paredes de valas e taludes; Assoreamento de áreas baixas.
Erros de topografia; Perda de equipamentos e materiais; Observar a execução de ângulos de repouso para taludamento em consonância
Falta de recuperação e reconformação Arraste de sedimentos para sistemas de drenagens. com o tipo de terreno;
dos taludes; Assegurar cumprimento aos procedimentos da VALE sobre o tema;
Falha operacional; Efetuar reuniões de segurança abordando desmoronamentos e outros tópicos
Condições climáticas adversas. inerentes a serviços de terraplenagem, antes do inicio das jornadas diárias de
trabalho no campo.
Colisão com equipamentos e/ou veículos: Falta de sinalização; Perda de patrimônio (ex. veículos e equipamentos leves e B IV Crítico Manter um profissional com a função de orientar o trafego na obra, para veículos Lesões as pessoas
Veículos com deficiências mecânicas ou pesados); e pedestres;
em mal estado de conservação; Lesões as pessoas (atropelamento); Efetuar inspeção regular sobre os usuários, e providenciar treinamento quando
Condições inadequadas do acesso; Atraso na atividades. requerido;
Falha do operador. Treinar os motoristas em direção defensiva;
Manter veiculo de apoio próximo a obra;
Manter sinalização no local de execução das atividades.
Exposição a ruído excessivo Operação das máquinas e veículos Perda de capacidade auditiva. A III Crítico Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões as pessoas
Uso de protetores auriculares adequados em locais acima dos valores
estabelecidos pela legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.

Exposição ao calor excessivo Trabalho a céu aberto Afastamento temporário A II Médio Elaborar um procedimento que contemple os requerimentos das NR-15 e NR- 21, Lesões as pessoas
providenciando intervalos de descanso entre tarefas (trabalho intermitente);
Avaliar o nível de calor e umidade relativa da região para ser base do
procedimento de trabalho intermitente ;
Usar os EPI's próprios para os serviços, efetuando inspeção regular sobre os
usuários, e providenciar treinamento quando requerido.

Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da Vale.
Tombamento de máquina Trafego em terreno irregular e em Acidente com lesões as pessoas; B IV Crítico Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE. Lesões a pessoas
velocidade incompatível com a área; Fatalidade; Elaborar plano de estocagem (lay-out) verificando pontos de perigo ao longo do
Trabalho em plano inclinado e próximo a Perda de patrimônio. percurso das maquinas;
buracos e penhascos (desequilíbrio do Estabelecer velocidades compatíveis com a área.
equipamento/maquinário);
Falha operacional.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR

Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO


Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Acesso ao Canteiro e Arruamento Provisório

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte indequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra e estradas de acesso;
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos da Vale.
por terceiros e colaboradores.

Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Execução da atividades em áreas de floresta. Supressão parcial de vegetação para Contato com animais silvestres resultando em lesões e Cumprir com procedimento para trabalhos de supressão vegetal; Lesões ou fatalidades com pessoas.
execução da estrada de acesso mortes; Antes de cada trabalho deste gênero enfatizar os riscos envolvidos em reuniões
Quedas devido aclives e declives acentuados; prévias de segurança e em diálogos diários de SSMA.
B II Médio
Ferimentos causados por galhos, buracos e ferramentas;
Ferimentos causados por queda de toras.

Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR

Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO


Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Canteiro de Obra

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação do solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.

Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Condições inadequadas das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Veículos em má condições de Obstrução da estrada.
manutenção.
Vazamentos de água e esgoto Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da ETA, tubulações, etc. Contaminação do solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
Entupimentos da rede de esgoto; alojamentos;
Atos de vandalismo e sabotagem; Controle analítico e visual do efluente descartado;
Vazamento de efluente não tratado da Cumprimento a procediementos específicos da VALE sobre o assunto.
ETA, Fossa séptica, sumidouro.
Choque elétrico Fiação exposta; Curto circuito com potencial incêndio; B II Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões a pessoas;
Improvisação de instalações; Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Falta de caixa de disjuntores e chave Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida das instalações;
geral de eletricidade. Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização das instalações;
Elaborar um procedimento de partida da rede elétrica que contemple aterramento
efetivo e cuidados quanto a inspeção de cabos;
Alertar a todos os envolvidos que os cabos subterrâneos de energia elétrica nas
proximidades das escavações devem ser desenergizados durante os serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.

Atos de Vandalismo e Sabotagem Condições inadequadas de saúde e Possibilidade de danos materiais de grande monte; B III Médio Fiscalização periódica das condições do alojamento; Lesões a pessoas;
segurança nos alojamentos e canterios Interrupção da Obra; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas. Perdas patrimoniais.
de obras. Lesões a pessoas.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Construção/Montagem e Operação da Central de Concreto

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões de pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e do solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.

Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Acidentes nos serviços de construção da central de concreto Falha operacional; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas
Máquinas e equipamentos mal operados Perdas materiais; B II Médio Inspeção de segurança nos serviços da Obra.
ou com defeitos mecânicos. Atrasos nas obras.
Vazamentos de insumos e concreto Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da central de concreto, tubulações, Contaminação da água e solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. etc.
Entupimentos de equipamentos; Treinar o pessoal que executa serviços na central de concreto;
Atos de vandalismo e sabotagem. Cumprimento a procediementos específicos da Vale sobre o assunto.

Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Condições inadequadas das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Veículos em má condições de Obstrução da estrada.
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR

Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO


Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Consumo e Fornecimento de Energia

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação do solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.

Vazamento do tambor de óleo diesel e lubrificantes na área Ruptura de tubos e mangueiras entre o Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos inflamáveis; Incêndio;
do gerador. tanque principal e o de serviço; sujeito a acidente com afastamento (ordem, limpeza e Estabelecer um procedimento para estocagem de inflamáveis (Ex. DIESEL) em Contaminação do solo.
Ruptura do visor de nível do tanque de arrumação); área própria e longe dos geradores de energia;
estocagem; Incêndio devido a vazamento de inflamáveis próximo a Elaborar um programa de conscientizarão sobre manipulação de produtos
Transbordamento do tanque de serviço; geradores de energia. inflamáveis;
Tombamento de tambores de Elaborar um programa de manutenção preventiva com foco em vazamento em
lubrificantes e danos no corpo do válvulas e tubulações na área do grupo gerador de energia;
mesmo. Ordem, limpeza e arrumação na área do grupo gerador de energia;
Abordar o tema "produtos inflamáveis" nas reuniões de segurança e nos DSS;
Utilização de normas e boas práticas de engenharia na segregação física entre
sistemas de energergia elétrica e combustíveis;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.

Elevação e Movimentação de equipamentos pesados. Rompimento de cabos de carga durante Ferimento com potencial afastamento de pessoas; B II Médio Elaborar planejamento para movimentação e elevação de cargas durante a Lesões ou fatalidades com pessoas.
a operação de rigging (elevação); Fatalidade; instalação do grupo gerador;
Mal planejamento da rota para Perda de materiais e equipamentos (dano devido a Desenhar as rotas de movimentação de carga;
movimentação da carga; queda). Isolar a área da movimentação de carga;
Falha operacional da equipe de Executar uma análise prévia da tarefa antes da realização do serviço;
montagem. Treinar todo pessoal envolvido na movimentação de carga;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Contatos com fontes elétricas sem proteção ou revestimento. Painéis abertos e sem proteção; Curto circuito com potencial incêndio; B IV Crítico Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões ou fatalidades com pessoas.
Falta de sinalização e proteção (Lock- Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Out_Tag -out); Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida do grupo gerador (foco
Falta de aterramento dos painéis; na energizaçao elétrica).
Fiação exposta; Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização do grupo gerador e
Execução de serviços por pessoal não distribuição;
qualificado; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Falta de EPI´s e ferramentas adequadas
para trabalhos energizados.

Formação de atmosfera inflamável ou gases de combustão. Sistema de ventilação e exaustão da Alta concentração de gases na área com potencial para B III Médio Elaborar um programa de balanceamento anual do sistema de ventilação; Explosão/Incêndio devido a alta
área mal dimensionado ou inoperante. explosão; Elaborar um plano de manutenção preventiva com limpeza e troca de filtros, e concentração de gases inflamáveis no
Superaquecimento dos equipamentos na área; inspeção nos "dampers" do sistema de Exaustão/Ventilação; ambiente;
Desconforto térmico aos operários trabalhando na área Classificar a área conforme NR-10 para riscos elétricos em atmosferas Exposição de pessoas a concentrações
comprometendo a saúde. explosivas; elevadas de gás.
Elaborar um programa de conscientização dos trabalhadores sobre os efeitos da
deficiência em ventilação na área;
Proibir a manutenção de qualquer tipo de combustível estocado na área;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Derramamento de óleos de transformadores e capacitores. Ruptura de equipamentos devido a Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Elaborar um plano de transporte e elevação de equipamentos da subestação que Lesões a pessoas;
quedas no transporte; sujeitas a acidente com afastamento (ordem, limpeza e evite vazamento de óleos de transformadores e capacitores; Contaminação do solo.
Mal posicionamento no transporte ou arrumação); Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área;
elevação; Contaminação do solo. Estudar método de contenção de possível vazamento de óleo durante o
Ruptura do plug de vedação do tanque transporte e/ou elevação dos equipamentos;
de óleo do transformador. Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.

Queda de pessoas, materiais e ferramentas durante a obra Não seguimento de procedimento de Fatalidade; B III Médio Elaborar um procedimento adequado de trabalho em altura; Lesões a pessoas.
de instalação trabalhos em altura; Danos em equipamentos. Treinar o pessoal quanto aos cuidados nos trabalhos em altura e amarração de
Ferramentas e /ou equipamentos mal ferramentas/equipamentos, bem como a montagem segura de andaimes;
amarrados; Analisar o uso de EPI's nos trabalhos susceptíveis a queda de materiais sobre
Andaimes mal formados (ex. sem pessoas, conforme requer a NR-06 (ex. Capacete com CA);
rodapés nos quatro flancos do piso A supervisão deve insistir sempre sobre os cuidados no exercício de trabalhos
superior). em altura, principalmente quanto a queda de
equipamentos/materiais/ferramentas, nas reuniões de segurança e nos DSS
(Discussão sobre saúde e segurança nas tarefas)
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Captação, Tratamento, Distribuição e Consumo de Água

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de captação de Arraste de sedimentos para o poço com possibilidade de B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços Contaminação da água
água sem cuidados adequados; contaminação ambiental. interrompidos;
Falha operacional. Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.

Vazamentos de insumos e água de captação e tratada. Ruptura em tubulações, torneiras e Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da rede de captação e distribuição de Perda material;
registros; etc.; água. Contaminação da água e solo.
Entupimentos da rede de captação e Emissão de produtos para fauna e flora. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
distribuição; alojamentos;
Falha Operacional Controle analítico e visual do sistema de captação, tratamento e distribuição de
Atos de vandalismo e sabotagem; água;
Vazamento de insumos de tratamento de Cumprimento a procediementos específicos da Vale sobre o assunto.
água.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Materiais e Produtos Químicos a Serem Utilizados

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o ou situações de exposição de pessoas a agentes Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; agressivos; foco na seletividade de disposição dos resíduos em almoxarifado;
Falta de área no almoxarifado; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
Falta de recipientes para coleta a cortes (ex. mãos, braços);
classificada; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados;
por terceiros. Formação de habitat atrativo para animais.

Vazamento de inflamáveis e/ou substâncias químicas. Danos nos sistemas de contenção dos Intoxicação e/ou envenenamento de pessoas devido a B IV Crítico Estabelecer critério de compatibilidade e reatividade na estocagem de produtos Explosão e incêndio;
produtos; vazamentos de produtos químicos; químicos; Lesões a pessoas;
Manuseio inadequado de embalagens e Explosão e/ ou incêndio devido a vazamento de Instalar um sistema de detecção de vazamentos para produtos químicos e Contaminação do solo e água.
sistemas de transferência e inflamáveis; inflamáveis;
fracionamento de líquidos; Contaminação ambiental local e para áreas adjacentes, Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos químicos e
Colisão de empilhadeiras e outros com interdição do almoxarifado e possibilidade de dano à inflamáveis;
equiapamentos de movimentação com fauna e flora do entorno. Estabelecer um procedimento para rotulagem de produtos químicos e inflamáveis
embagens e tambores de produtos. de acordo com a NR26 e convenção da OIT;
Abordar o tema "produtos e químicos e inflamáveis" nas reuniões de segurança e
nos DDS.
Queda de carga / produto / insumo durante movimentação e Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Elaborar um procedimento de trabalho e treinar o pessoal; Lesões a pessoas;
armazenamento Excesso de peso; causados pela queda de carga); Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Contaminação do solo e água.
Ruptura do cabo, correntes, cintas, Danos e perda patrimonial.
ganchos durante o armazenamento.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistema de Combate à Incêndio

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Formação de habitat atrativo para animais.
por terceiros e colaboradores.
Vazamento do Sistema de combate a incêndio. Ruptura de equipamentos devido a Lesões em pessoas; B II Médio Elaborar um plano de inspeção no Sistema de Combate a Incêndio; Lesões em pessoas;
quedas no transporte; Ausência de suporte em caso de emergência; Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área; Contaminação da água, ar e solo.
Ruptura de extintores, mangueiras, etc. Contaminação do solo e cursos d'água. Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.

Queda de materiais e ferramentas durante a montagem do Não seguimento de procedimentos; Lesões; B III Médio Definir procedimentos de segurança para inspeção de extintores e sistema de Lesões a pessoas.
sistema de combate a incêndio. Falha operacional. Danos em equipamentos combate a incêndio;
Treinar equipe quanto a execução correta nos serviços e manutenção de Sistema
de Combate a incêndio.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Movimentação e içamento de cargas Equipamento de içamento utilizado Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B III Médio Realizar manutenção rigorosa na estrutura dos equipamentos de guindar e do Lesões a pessoas
inadequadamente; queda de carga; galpão;
Erro de operação; Avaria de equipamentos; Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção;
Excesso de peso (além da capacidade Atraso nos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
do equipamento);
Falha do controle remoto do
equipamento de guindar;
Falta de inspeção/manutenção em
cabos, correntes, correias e ganchos;
Parada brusca do equipamento de
guindar;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Falta de treinamento dos operadores;
Utilização de cabos, correntes, cintas
das mais diversas procedências.
Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção; Lesões a pessoas
movimentação manobras/movimentação; colisão de carga; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Área com intenso movimento; Avaria de equipamentos; Identificar os pontos que merecem melhorias na iluminação para os trabalhos
Carga com balanço; Atraso nos serviços. noturnos;
Erro de operação; Manter a sinalização da área quanto a movimentação de cargas e conscientizar
Excesso de velocidade dos os operadores e transeuntes na área.
equipamentos de guindar;
Existência de pontos cegos;
Visibilidade do operador quanto ao
equipmento de guindar;
Falta de treinamento do operador do
equipamento de guindar;
Presença de pessoas não autorizadas na
área ou desacompanhada.
Vazamento de fluidos a altas pressões Falha de procedimento; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Manter sinalização adequada na área; Lesões a pessoas;
Falha mecânica ou elétrica; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema. Contaminação do solo e água.
Erro de operação;
Falta de treinamento do pessoal;
Falta de manutenção ferramentas /
equipamentos;
Rompimento de cilindros hidráulicos.

Escape de energia elétrica de condutores e equipamentos Contato com o barramento energizado; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B III Médio Padronizar e identificar todas as tomadas da área; Lesões a pessoas
associados Erro de operação durante manutenção / causados pelo choque elétrico); Manter todos os fluxogramas elétricos da área atualizados;
inspeção / testes em equipamentos Danos às instalações; Programas regulares de manutenção e inspeção;
(grupo gerador, estufa elétrica, carga do Interrupções dos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
motor, etc.);
Falta de aterramento / corrente de fuga;
Ferramentas manuais defeituosas
(esmeril, esmerilhadeira, etc.);
Interpretação errônea pelo eletricista,
atuando em equipamento não sendo o
mesmo liberado para a manutenção;
Retorno de energia elétrica (gerador);
Verificação de temperatura com
equipamento energizado;
Uso de solda elétrica, estufa, etc.

Contato com equipamentos rotativos, corte e prensa Lesões às pessoas presentes no local B III Médio Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas
Erro do operação;
Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Falha mecânica ou elétrica;
Falta de planejamento;
Falta do cumprimento de procedimento.
Grande vazamento de gases comprimidos Choque mecânico (impacto externo, Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas
queda, passagem de veículos sobre as Incêndio (em casos e gases inflamáveis) Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
mangueiras e cabos de solda, etc.);
Furo na tubulação;
Furo nas mangueiras flexíveis e nos
cilindros;
Quebra de válvula do cilindro;
Ruptura das mangueiras flexíveis e da
tubulação;
Falta de valvula corta-chama;
Manuseio inadequado de cilindros e
equipamentos de corte.

Vazamento de óleo diesel, lubrificante e graxas Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Montar plano de manutenção preventiva; Lesões a pessoas;
Furo/Ruptura no tanque de combustível Degradação da qualidade do ar pela fumaça gerada pelo Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Contaminação da água, ar e solo.
do equipamentos ou veículos; incêndio do óleo;
Transbordamento de tanque de veículos Contaminação do Solo pelo óleo.
ou equipamentos;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema/caminhão tanque.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização e Desmobilização de Mão-de-Obra

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
obra (ex. Ônibus,Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a
manutenção velocidade máxima entre 70/80 Km/h;

Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização e Desmobilização de Equipamentos

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da Vale.
Geração de ruídos. Operação de máquinas e veículos. Problemas auditivos. A III Crítico Reavaliar ruídos em equipamentos e tentar a sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados nos locais com ruído acima dos valores
estabelecidos pela legislação.
Emissão de gases de combustão. Operação de veículos e equipamentos. Potencial problemas respiratórios nas pessoas envolvidas B II Médio Manutenção preventiva dos equipamentos e veículos geradores de fumaça (ex. Poluição atmosférica;
Desregulagem de equipamentos. e/ou próximas nas tarefas; regulagem dos motores de combustão interna). Lesões a pessoas.
Emissão de fumaça preta no entorno do equipamento.
Geração de óleos e graxas. Troca de óleo, lubrificação e Problemas de ordem e limpeza no setor; B III Médio Estabelecer um programa de 5S;
engraxamento de sistemas mecânicos Risco de escorregamento e queda de transeuntes, com Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DSS; Incêndio devido disposição inadequada
decorrentes de não conformidades na potencial de fratura; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização como de resíduos graxos e oleosos.
operação. Geração de fonte de combustão (óleos e graxas); parte do serviço de lubrificação e engraxamento dos veículos e/ou equipamentos
mecânicos;
Estabelecer um sistema de seletividade na disposição de óleos, graxas e
materiais contaminados com lubrificantes.

Geração de resíduos. Geração de materiais plásticos, papéis, Problemas de ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Lesões a pessoas;
papelões, resíduos domésticos, sucatas Riscos de quedas, colisões e tropeções; Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água, ar e solo.
de PVC, filtros de ar e óleo, madeiras, Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
sucatas de borracha, resíduos metálicos, saúde dos empregados. foco na seletividade de disposição dos resíduos dentro da planta.
pneus e outros.

Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação da água e solo.
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade.atropelamento de pessoas e de Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana e patrimonial. interno".).
Chuvas, ventos laterais;
Veículos em má condições de
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos - APP
Empreendimento / Unidade Operacional: VALE - APOLO
Processo: Estruturas de Apoio Revisão: 1 Data: 4/12/2008
Sistema:Paióis de Explosivos-Canteiros de obras
Categoria Categoria
Modos de de de Categoria de
Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüênci Severidad Risco
a e
Fontes de ignição no armazém(paiol) Projeto inadequado; Explosão do armazém; B IV Critico Classificar a área conforme a classe de atmosfera Explosão e incêndio
Terreno da construção instável; Fatalidades generalizadas explosiva (NR-10);
Construção próximo a comunidades, rodovias ,etc; A construção deve ser feita em terreno firme e seco
Área não classificada corretamente (atmosfera ,longe de inundações;
explosiva) A construção deve ser feita longe de povoados e
rodovias e rede ferroviária;
Sinalizar a área de armazenagem (NR-26);
Instalar para raio efetivo (NR-10);
Elaborar um procedimento com critérios de entrada e
permanência no armazém de insumos e explosivos;
Elaborar instrução de operação mantendo a
segregação de espoletas, explosivos e produtos
químicos (insumos de produção) uns longe dos outros;
Manter combustíveis longe do armazém;
Proibir uso de fogo e/ou chama aberta na área do
armazém de insumos e explosivos;
Utilizar no projeto e na instalação todos os
requerimentos da NR-19 (Explosivos);
Elaborar um plano de instalação de sistema de
proteção contra fogo no armazém de insumos e
explosivos conforme sugere a NR-19 e NR-23

Reação indevida, detonação de acessórios Falha humana; Lesões às pessoas presentes Capacitar todo o pessoal envolvido na manipulação e
(espontânea ou motivada) Eletricidade estática. no local (traumas físicos armazenamento de produtos químicos e explosivos no
causados pelo incêndio); armazém conforme requerimentos da NR-19;
Degradação da qualidade do Efetuar estudo criterioso sobre o uso de equipamentos
ar pela fumaça gerada pelo de movimentação de cargas quando movimentando
incêndio. insumos e explosivos no armazém;
B III Médio
FISPQS (MSDS) disponíveis a todos na área;
Manter a área sempre isenta de materiais
combustíveis;
Aterrar veículos e acessórios que possam conduzir
eletricidade estática.

Liberação de produtos perigosos – líquidos Desconexão do mangote de transferência Lesões às pessoas presentes B III Médio Criar e seguir procedimentos para manuseio e
inflamáveis (óleo diesel e nitrato de amônia) (descarga); no local (traumas físicos transporte de fluidos componentes de formulação de
Erro de operação ; causados pelo incêndio); explosivos;
Tombamento durante o transporte entre o depósito Degradação da qualidade do Estocagem adequada de nitrato de amõnia;
e a frente de mina; ar pela fumaça gerada pelo Transporte de quantidade suficente para a operação.
Furo em tubulação; incêndio.
Furo no mangote de transferência (descarga);
Furo no tanque de estocagem;
Furo no tanque do caminhão tanque;
Ruptura de embalagens de nitrato de amônia.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de amina para tanques de preparação de solução utilizada na flotação

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Vazamento de amina na operação de descarga para o tanque Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de amina para áreas adjacentes com C IV Médio Proteção das tubulações; Incêndio em poça e contaminação de
Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da
amina
Vazamanto de amina no tanque de estocagem Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Espalhamento de amina para o dique de contenção com D IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção formação de poça e possibilidade de incêndio; Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Corrosão em bocais e acessórios; visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da Pintura das tubulações;
Falha das bombas de transferência; amina Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Incrustrações nas válvulas;
Erosão e abrasão na tubulação.
Vazamento de amina entre o tanque de estocagem e o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de amina para o dique de contenção com C III Médio Proteção das tubulações; Contaminação da água e solo e
tanque de preparação Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção formação de poça e possibilidade de incêndio; Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; incêndio em poça
Falha nas bombas; visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da Pintura das tubulações;
Falha operacional. amina Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de gasolina para abastecimento

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Vazamento de gasolina na operação de descarga para o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de gasolina para áreas adjacentes com C IV Médio Proteção contra eletricidade estática; Incêndio em poça e contaminação de
tanque Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido á radiação
térmica gerada no incêndio
Ignição da fase vapor do tanque de gasolina Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Explosão do tanque de gasolina,seguido de incêndio no C IV Médio Proteção contra eletricidade estática; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção tanque Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Falaha no aterramento de equipamentos visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à Pintura das tubulações;
e válvulas; sobrepressaão e radiação térmica gerada pelos dois Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Falha das bombas de transferência; cenários acidentais,
.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem de CO2 para tartamento de efluentes com amina

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Vazamento da tubulação no descarregamento de CO2 líquido Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento por áreas adjacentes ,podendo causar Categoria de IV Médio Proteção das tubulações; Nuvem tóxica
para o tanque de estocagem. Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção queimadura criog~encica e asfixia devido aos vapores Freqüência Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios;
Falha nas bombas; visual. Formação de nuvem tóxica; Pintura das tubulações;
Falha operacional. Possibilidade de lesões em pessoas Programa de manutenção preventiva para o sistema.

Vazamento de Cos em válvulas e bocais do tanque PLC; Formação de nuvem tóxica de CO2, gerando asfixia nas Categoria de IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; nuvem tóxica
Inspeção pessoas próximas ao local do vazamento; Freqüência Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios;
visual. Possibilidade de lesões e mortes em pessoas devido à Pintura das tubulações;
asfixia provocada pela desconcentração de Oxigênio, Programa de manutenção preventiva para o sistema.
devido ao efeito diluidor do CO2
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de óleo diesel para abastecimento e preparação de ANFO

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Vazamento de óleo diesel operação de descarga para o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de óleo diesel áreas adjacentes com C IV Médio Proteção das tubulações; Incêndio em poça e contaminação de
tanque Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido àradiação
térmica toxicidade da amina
Ignição da fase vapor do tanque de óleo diesel Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Explosão do tanque seguido de incêndio; C IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção Possibilidade de lesões em pessoas devido à Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Corrosão em bocais e acessórios; visual. sobrepressão e radiação térmica Pintura das tubulações;
Falha das bombas de transferência; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Incrustrações nas válvulas;
Erosão e abrasão na tubulação.
Vazamento de óleo diesel das locomotivas na operação de Colisão de locomotivas ou choque Visual Espalhamento de óleo diesel áreas adjacentes com B IV Crítico Proteção das locomotivas e estruturas; incêndio, perdas materiais e humanas
carregamento de minério de ferro mecânico do carregador contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Procedimentos operacionais;
incêndio; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Interrupção do carregamento e danos materiais no sistema;
Possibilidade de lesões em pessoas devido àradiação
térmica toxicidade da amina
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Estruturas de Apoio

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases ou B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo;
estocagem temporária dos mesmos até o situações de exposição de pessoas a agentes agressivos; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com focoLesões de pessoas.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos em almoxarifado;
Falta de recipientes para coleta a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
classificada; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados;
por terceiros e colaboradores. Formação de habitat atrativo para animais.

Vazamento de inflamáveis e/ou substâncias químicas. Danos nos sistemas de contenção dos Intoxicação e/ou envenenamento de pessoas devido a B IV Crítico Estabelecer critério de compatibilidade e reatividade na estocagem de produtos Explosão e incêndio;
produtos; vazamentos de produtos químicos; químicos; Lesões em pessoas;
Manuseio inadequado de embalagens e Explosão e/ ou incêndio devido a vazamento de Instalar um sistema de detecção de vazamentos para produtos químicos e Contaminação do solo e água.
sistemas de transferência e inflamáveis; inflamáveis;
fracionamento de líquidos; Contaminação ambiental local e para áreas adjacentes, Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos químicos e
Colisão de empilhadeiras e outros com interdição do almoxarifado e possibilidade de dano à inflamáveis;
equiapamentos de movimentação com fauna e flora do entorno. Estabelecer um procedimento para rotulagem de produtos químicos e inflamáveis
embagens e tambores de produtos. de acordo com a NR26 e convenção da OIT;
Abordar o tema "produtos e químicos e inflamáveis" nas reuniões de segurança e
nos DDS.
Queda de carga durante movimentação/içamento Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Elaborar um procedimento de trabalho e treinar o pessoal; Contaminação da água e solo;
Excesso de peso; causados pela queda de carga); Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Lesões de pessoas.
Falta de inspeção/manutenção em cabos, Danos e perda patrimonial.
correntes, correias, ganchos;
Quebra do pallet;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Utilização de guindastes para
movimentação/içamento de grandes
peças na área externa do almoxarifado;

Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Instalar sinalização efetiva; Lesões em pessoas.
movimentação movimentação; causados pela colisão); Elaborar procedimento de operação.
Área com intenso movimento; Danos e perda patrimonial.
Carga com balanço;
Erro de operação;
Existência de pontos cegos;
Uso de quipamentos de movimentação
de cargas inadequados.
Liberação de ar comprimido Falha mecânica (solda do costado do Lesões às pessoas presentes no local B II Médio Implantar sistema de manutenção preventiva e sistema de inspeção rotinneira nos Lesões a pessoas
tanque de estocagem de ar comprimido); equipamentos;
Furo em tubulação; Sinalizar a área;
Furo na mangueira flexível; Proibir transito de veículos próximo a área;
Desconexão da mangueira flexível; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Furo no tanque de estocagem;
Ruptura de tubulação;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema;
Choque mecânico (colisão de
veículos/equipamentos contra central de
ar comprimido).
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema:Almoxrifado

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para organização Comprometimento da ordem, limpeza e organização da Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões em pessoas;
das frentes de obra; área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com focoContaminação da água e solo.
Falta de procedimentos e treinamento na Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
seleção, retirada e disposição adequadas a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
dos resíduos gerados; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à B II Médio Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Falta de recipientes para coleta saúde dos empregados.
classificada;
Descarte irregular dos resíduos por
terceiros e colaboradores.
Queda da torre e postes (outras estruturas). Instabilidade na instalação (planicidade Acidentar pessoas que estão sob as torres; Elaborar permissão de trabalho que contemple o isolamento da área sujeita a Lesões ou fatalidades com pessoas.
do piso); Perda patrimonial. queda das torres;
Má fixação de rebites e parafusos; Elaborar um procedimento contemplando instalação de forma segura (passo-a-
Falha do material estrutural; passo) das torres;
Ação de fortes ventos. Elaborar um procedimento de verificação de estabilidade, reaperto de parafusos e
C III Médio fixação de rebites das torres;
Treinar os montadores nos procedimentos concernentes a instalação das torres
de distribuição;
Enfatizar o tema de "instalação de torres" nas reuniões de DDS com os
montadores e eletricistas;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Queda de materiais e ferramentas. Má fixação dos materiais em uso no Acidentar pessoas que estão sob as torres; Alertar funcionários quanto a queda de materiais e ferramentas nas reuniões de Lesões ou fatalidades com pessoas.
trabalho em altura; Perda patrimonial. DSS;
B II Médio
Isolar a área abaixo de serviços em alturas;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Acidentes com máquinas e equipamentos utilizados para o Ruptura de bombas, tubulações; Acidentar pessoas envolvidas nas atividades; Manter supervisão intensa na obra durante lançamento de Pig; Lesões ou fatalidades com pessoas;
lançamento pigs e sistema de bombeamento. Falha operacional. Possibilidade de vazamentos no local. Efetuar a inspeção prévia em todos os equipamentos (maquinas e ferramentas) Contaminação do solo e água.
antes de sua utilização;
B II Médio Manter um programa de manutenção preventiva e preditiva para todos os
equipamentos e maquinários utilizados;
Efetuar reuniões de segurança previa ao início do serviços;
Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema.
Vazamento do tambor de óleo diesel e lubrificantes na área Ruptura de tubos e mangueiras no tanque Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos inflamáveis; Incêndio;
do gerador. principal e no de serviço; sujeito a acidente com afastamento (ordem, limpeza e Estabelecer um procedimento para estocagem de inflamáveis (Ex. DIESEL) em Contaminação do solo e cursos d'água
Ruptura do visor de nível do tanque de arrumação); área própria e longe dos geradores de energia;
estocagem; Incêndio devido a vazamento de inflamáveis próximo a Elaborar um programa de conscientizarão sobre manipulação de produtos
Transbordamento do tanque de serviço; geradores de energia. inflamáveis;
Tombamento de tambores de Elaborar um programa de manutenção preventiva com foco em vazamento em
lubrificantes e danos no corpo do mesmo. válvulas e tubulações na área do grupo gerador de energia;
Ordem, limpeza e arrumação na área do grupo gerador de energia;
Abordar o tema "produtos inflamáveis" nas reuniões de segurança e nos DDS;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.

Contatos com fontes elétricas sem proteção ou revestimento. Painéis abertos e sem proteção; Curto circuito com potencial incêndio; B III Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões ou fatalidades com pessoas.
Falta de sinalização e proteção (Lock- Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Out_Tag -out); Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida do grupo gerador (foco
Falta de aterramento dos painéis; na energizaçao elétrica).
Fiação exposta; Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização do grupo gerador e
Execução de serviços por pessoal não distribuição;
qualificado; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Falta de EPI´s e ferramentas adequadas
para trabalhos energizados.

Formação de atmosfera inflamável ou gases de combustão. Sistema de ventilação e exaustão da Alta concentração de gases na área com potencial para B IV Crítico Elaborar um programa de balanceamento anual do sistema de ventilação; Explosão/Incêndio devido a alta
área mal dimensionado ou inoperante. explosão; Elaborar um plano de manutenção preventiva com limpeza e troca de filtros, e concentração de gases inflamáveis no
Superaquecimento dos equipamentos na área; inspeção nos "dampers" do sistema de Exaustão/Ventilação; ambiente;
Desconforto térmico aos operários trabalhando na área Classificar a área conforme NR-10 para riscos elétricos em atmosferas Exposição de pessoas a concentrações
comprometendo a saúde. explosivas; elevadas de gás.
Elaborar um programa de conscientização dos trabalhadores sobre os efeitos da
deficiência em ventilação na área;
Proibir a manutenção de qualquer tipo de combustível estocado na área;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Derramamento de óleos de transformadores e capacitores. Ruptura de equipamentos devido a Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Elaborar um plano de transporte e elevação de equipamentos da subestação que Contaminação da água e solo.
quedas no transporte; sujeitas a acidente com afastamento (ordem, limpeza e evite vazamento de óleos de transformadores e capacitores;
Mal posicionamento no transporte ou arrumação); Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área;
elevação; Contaminação do solo e cursos d'água. Estudar método de contenção de possível vazamento de óleo durante o
Ruptura do plug de vedação do tanque de transporte e/ou elevação dos equipamentos;
óleo do transformador. Cumprimento a procedimentos específicos da VALE sobre o tema.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Movimentação e içamento de cargas Equipamento de içamento utilizado Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Realizar manutenção rigorosa na estrutura dos equipamentos de guindar e do Lesões a pessoas
inadequadamente; queda de carga; galpão;
Erro de operação; Avaria de equipamentos; Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção;
Excesso de peso (além da capacidade do Atraso nos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
equipamento);
Falha do controle remoto do equipamento
de guindar;
Falta de inspeção/manutenção em cabos,
correntes, correias e ganchos;
Parada brusca do equipamento de
guindar;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Falta de treinamento dos operadores;
Utilização de cabos, correntes, cintas das
mais diversas procedências.
Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção; Lesões a pessoas
movimentação manobras/movimentação; colisão de carga; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Área com intenso movimento; Avaria de equipamentos; Identificar os pontos que merecem melhorias na iluminação para os trabalhos
Carga com balanço; Atraso nos serviços. noturnos;
Erro de operação; Manter a sinalização da área quanto a movimentação de cargas e conscientizar
Excesso de velocidade dos os operadores e transeuntes na área.
equipamentos de guindar;
Existência de pontos cegos;
Visibilidade do operador quanto ao
equipmento de guindar;
Falta de treinamento do operador do
equipamento de guindar;
Presença de pessoas não autorizadas na
área ou desacompanhada.
Colisão de equipamento (lança, caçamba levantada, etc) com Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Disponibilizar rádio de comunicação para a realização de manobras de grandes Lesões em pessoas
a estrutura do prédio Falha mecânica ou elétrica; Danos na parte estrutural e elétrica do prédio. equipamentos;
Falta de comunicação; Manter a iluminação e sinalização adequadas na oficina;
Falta de planejamento; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Imperícia do operador;
Piso escorregadio;
Falta de cumprimento de procedimento.

Vazamento de fluidos a altas pressões Falha de procedimento; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Manter sinalização adequada na área; Lesões a pessoas
Falha mecânica ou elétrica; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Erro de operação;
Falta de treinamento do pessoal;
Falta de manutenção ferramentas /
equipamentos;
Rompimento de cilindros hidráulicos.

Escape de energia elétrica de condutores e equipamentos Contato com o barramento energizado; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B III Médio Padronizar e identificar todas as tomadas da área; Lesões a pessoas
associados Erro de operação durante manutenção / causados pelo choque elétrico); Manter todos os fluxogramas elétricos da área atualizados;
inspeção / testes em equipamentos Danos às instalações; Programas regulares de manutenção e inspeção;
(grupo gerador, estufa elétrica, carga do Interrupções dos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
motor, etc.);
Falta de aterramento / corrente de fuga;
Ferramentas manuais defeituosas
(esmeril, esmerilhadeira, etc.);
Interpretação errônea pelo eletricista,
atuando em equipamento não sendo o
mesmo liberado para a manutenção;
Retorno de energia elétrica (gerador);
Verificação de temperatura com
equipamento energizado;
Uso de solda elétrica, estufa, etc.

Grande vazamento de gases comprimidos Choque mecânico (impacto externo, Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas;
queda, passagem de veículos sobre as Incêndio (em casos e gases inflamáveis) Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema. Contaminação do sola e água.
mangueiras e cabos de solda, etc.);
Furo na tubulação;
Furo nas mangueiras flexíveis e nos
cilindros;
Quebra de válvula do cilindro;
Ruptura das mangueiras flexíveis e da
tubulação;
Falta de valvula corta-chama;
Manuseio inadequado de cilindros e
equipamentos de corte.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Reação Descontrolada (solda, oxi-corte, etc.) Decomposição de acetileno; Lesões às pessoas presentes no local causados por gases; B III Médio Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema; Lesões a pessoas;
Retrocesso de chama nos maçaricos Incêndio. Treinar todos os soldodres. Incêndio.
(momentâneo, sustentado ou total);
A velocidade de saída dos gases fica
menor que a saída de combustão;
Contato do oxigênio com óleo ou graxa.

Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases ou B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o situações de exposição de pessoas a agentes agressivos; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos na oficina;
Falta de área na oficina; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Formação de habitat atrativo para animais.
por terceiros.

Vazamento de efluentes não tratados Transbordo da caixa de coleta de água- Comprometimento da ordem, limpeza e organização no B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões em pessoas;
oleo por falha operacional; setor; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização como Contaminação da água e solo.
Falta de manutenção; Risco de escorregamento e queda de transeuntes, com parte do serviço de lubrificação e engraxamento dos veículos e equipamentos;
Trincas e infiltrações na caixa separadora potencial para fratura; Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema.
e tubulações; Geração de fonte de combustão (óleos e graxas);
Falta de canaletas e caixa de coleta de Contaminação do solo e cursos d'água, com possibilidade
águas contaminadas. de afetar fauna e flora.
Vazamento de óleo diesel, lubrificante e graxas Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Montar plano de manutenção preventiva; Contaminação da água, ar e solo;
Furo/Ruptura no tanque de combustível Degradação da qualidade do ar pela fumaça gerada pelo Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Lesões em pessoas.
do equipamentos ou veículos; incêndio do óleo;
Transbordamento de tanque de veículos Contaminação do Solo pelo óleo.
ou equipamentos;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema/caminhão tanque.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização de Pessoal e Equipamentos

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Movimentação e deslocamentos de veículos (trânsito de A falta de sinalização; manutenção Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Providenciar sinalização adequada, limitar a velocidade dos veículos internamente Lesões a pessoas
veículos) inadequada de veículos; falta de Atropelamento de pessoas; a planta, providenciar passarelas exclusivas para pedestres, treinar todos
treinamento de pessoas. Perda patrimonial. empregados no tema "educação/consientização no trânsito interno".

Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
operação (ex. Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a velocidade
manutenção máxima entre 70/80 Km/h;

Geração de ruídos. Operação de máquinas e veículos. Problemas auditivos. B III Médio Reavaliar ruídos em equipamentos e tentar a sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados nos locais com ruído acima dos valores
estabelecidos pela legislação.
Geração de resíduos. Geração de materiais plásticos, papéis, Problemas de ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Lesões a pessoas;
papelões, resíduos domésticos, sucatas Riscos de quedas, colisões e tropeções; Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água, ar e solo.
de PVC, filtros de ar e óleo, madeiras, Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
sucatas de borracha, resíduos metálicos, saúde dos empregados. na seletividade de disposição dos resíduos dentro da planta.
pneus e outros.

Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação da água e solo.
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade.atropelamento de pessoas e de fauna Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana e patrimonial. interno".).
Chuvas, ventos laterais;
Veículos em má condições de
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistemas de Controle de Qualidade Ambiental

Modos de Categoria de Categoria de Categoria de


Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco

Tratamento inadequado Falta de manutenção e limpeza do Contaminação da água tratada B II Médio Supervisão intensa na operação; Contaminação de água potável
reservatório; Elaborar campanha de conscientização do pessoal quanto a manter o interior do
Animais mortos dentro do reservatório; reservatório limpo e isento de materiais nocivos à saúde;
Produtos químicos, ou outros materiais Limpezas periódicas com desinfecção da área interna do reservatório;
nocivos, utilizados com deficiência ou Treinamento dos operadores quanto ao uso de produtos químicos.
excesso no tratamento.
Manuseio inadequado de produtos químicos Falta de identificação dos produtos Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Providenciar local adequado para o armazenamento temporário dos produtos Contaminação do entorno;
recebidos; Contaminação do solo e corpos hídricos; químicos; Lesões a pessoas.
Não utilização de EPI's. Perda de produto. Estabelecer e implementar procedimentos para recebimento, estocagem,
Falta de treinamento dos profissionais; transferência e manuseio de produtos químicos;
Falhas operacionais; Cumprimento aos procedimentos internos da Vale sobre o tema.
Embalagens danificadas.
Vazamento de polpa de bauxita do pond de emergência Transbordamento do pond de Contaminação ambiental. B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
emergência; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
Chuvas torrência; na seletividade de disposição dos resíduos em escritórios, prédios e restaurantes;
Ruptura, danos no pond de emergência. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.

Vazamento de efluentes líquidos sem tratamento Ruptura ou dano das tubulações; Contaminação dos cursos d'água e/ou solo; B II Médio Implementar um sistema de tratamento de efluente sanitário eficaz; Contaminação da água e solo com
Falta de canaletas e caixa de coleta de Geração de vetores transmissores de doenças; Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em prédios, possibilidade de danos à fauna e a flora
águas contaminadas; Danos à fauna e à flora nas áreas atingidas pelo efluente. escritórios e restaurantes;
Falha operacional; Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Efluentes.
Perda de eficiência e falha no controle
operacional e analítico do sistema.
Disposição inadequada do lodo Falha operacional Contaminação de solo. B II Médio Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos; Contaminação do solo.
Treinamento do pessoal envolvido na operação.
Manuseio inadequado de resíduos perigosos Falta de identificação dos produtos Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Providenciar local adequado para o armazenamento temporário dos resíduos Contaminação do entorno;
recebidos; Contaminação do solo; perigosos. Lesões a pessoas.
Não utilização de EPI's. Perda de produto. Estabelecer e implementar procedimentos para recebimento, estocagem,
Falta de treinamento dos profissionais; transferência e manuseio de produtos químicos;
Falhas operacionais; Capacitação da pessoas para a utilização de EPI's adequados;
Embalagens danificadas. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Cumprimento aos procedimentos internos da Vale sobre o tema.
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1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA


Nome do produto: ÓLEO DIESEL
Código interno de identificação: Pb0091.
Nome da empresa: Petróleo Brasileiro S. A.
Endereço: Avenida Chile, 65.

2 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OS INGREDIENTES


>>>PREPARADO
Natureza química: Hidrocarbonetos.
Sinônimos: Óleo diesel tipo B.
Registro CAS: Óleo diesel (CAS 68334-30-5).
Ingredientes ou impurezas que Hidrocarbonetos parafínicos;
contribuam para o perigo: Hidrocarbonetos naftênicos;
Hidrocarbonetos aromáticos: 10 - 40 % (v/v);
Enxofre (CAS 7704-34-9, orgânico): máx. 0,5 % (p/p);
Compostos nitrogenados: impureza;
Compostos oxigenados: impureza;
Aditivos.

3 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
PERIGOS MAIS IMPORTANTES
- Perigos físicos e químicos: Líquido inflamável.
- Perigos específicos: Produto inflamável.
EFEITOS DO PRODUTO
- Principais sintomas: Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores, dor de
cabeça, náuseas e tonteiras.

4 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS


Inalação: Remover a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver
respirando, aplicar respiração artificial. Se a vítima estiver
respirando, mas com dificuldade, administrar oxigênio a uma vazão
de 10 a 15 litros / minuto. Procurar assistência médica
imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível.
Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele
com água em abundância, por pelo menos 20 minutos,
preferencialmente sob chuveiro de emergência. Procurar assistência
médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que
possível.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 20
minutos, mantendo as pálpebras separadas. Usar de preferência um
lavador de olhos. Procurar assistência médica imediatamente,
levando o rótulo do produto, sempre que possível.

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Ingestão: Não provocar vômito. Se a vítima estiver consciente, lavar a sua


boca com água limpa em abundância e fazê-la ingerir água. Procurar
assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto,
sempre que possível.
Notas para o médico: Em caso de contato com a pele e/ou com os olhos não friccione as
partes atingidas.

5 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO


Meios de extinção apropriados: Espuma para hidrocarbonetos, pó químico e dióxido de carbono
(CO2 ).
Métodos especiais: Resfriar tanques e containers expostos ao fogo com água,
assegurando que a água não espalhe o diesel para áreas maiores.
Remover os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem
risco. Assegurar que há sempre um caminho para escape do fogo.
Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com
suprimento de ar.

6 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO


Precauções pessoais
- Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas, fagulhas,
chamas e não fumar na área de risco. Isolar o vazamento de todas
as fontes de ignição.
- Controle de poeira: Não se aplica (produto líquido).
Precauções ao meio ambiente: Estancar o vazamento se isso puder ser feito sem risco. Não
direcionar o material espalhado para quaisquer sistemas de
drenagem pública. Evitar a possibilidade de contaminação de águas
superficiais ou mananciais. Restringir o vazamento à menor área
possível. O arraste com água deve levar em conta o tratamento
posterior da água contaminada. Evitar fazer esse arraste.
Métodos para limpeza
- Recuperação: Recolher o produto em recipiente de emergência, devidamente
etiquetado e bem fechado. Conservar o produto recuperado para
posterior eliminação.
- Neutralização: Absorver com terra ou outro material absorvente.
- Disposição: Não dispor em lixo comum. Não descartar no sistema de esgoto ou
em cursos d'água. Confinar, se possível, para posterior recuperação
ou descarte. A disposição final desse material deverá ser
acompanhada por especialista e de acordo com a legislação
ambiental vigente.
Nota: Contactar o órgão ambiental local, no caso de vazamento ou
contaminação de águas superficiais, mananciais ou solos.

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7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MANUSEIO
Medidas técnicas: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o
exigirem. Todos os elementos condutores do sistema em contato
com o produto devem ser aterrados eletricamente. Usar ferramentas
anti-faiscantes.
- Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o
contato direto com o produto.
Orientações para manuseio seguro: Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene
industrial.
ARMAZENAMENTO
Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter o piso impermeável, isento de
materiais combustíveis e com dique de contenção para reter o
produto em caso de vazamento.
Condições de armazenamento
- Adequadas: Estocar em local adequado com bacia de contenção para reter o
produto, em caso de vazamento, com permeabilidade permitida pela
norma ABNT-NBR-7505-1.
Produtos e materiais incompatíveis: Oxidantes.

8 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Medidas de controle de engenharia: Manipular o produto em local com boa ventilação natural ou
mecânica, de forma a manter a concentração de vapores inferior ao
Limite de Tolerância.
Parâmetros de controle
- Limites de exposição ocupacional
3
- Valor limite (EUA, ACGIH): Névoa de óleo: TLV/TWA: 5 mg/m .
Equipamento de Proteção Individual
- Proteção respiratória: Em baixas concentrações, usar respirador com filtro químico para
vapores orgânicos. Em altas concentrações, usar equipamento de
respiração autônomo ou conjunto de ar mandado.
- Proteção das mãos: Luvas de PVC em atividades de contato direto com o produto.
- Proteção dos olhos: Nas operações onde possam ocorrer projeções ou respingos,
recomenda-se o uso de óculos de segurança ou protetor facial.
Precauções especiais: Manter chuveiros de emergência e lavador de olhos disponíveis nos
locais onde haja manipulação do produto. Evitar inalação de névoas,
fumos, vapores e produtos de combustão. Evitar contato do produto
com os olhos e a pele.
Medidas de higiene: Higienizar roupas e sapatos após o uso. Métodos gerais de controle
utilizados em Higiene Industrial devem minimizar a exposição ao
produto. Não comer, beber ou fumar ao manusear produtos
químicos. Separar as roupas de trabalho das roupas comuns.

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9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Aspecto
- Estado físico: Líquido límpido (isento de material em suspensão).
- Cor: 3,0 máx; Método NBR-14483/D1500.
- Odor: Característico.
- Faixa de destilação: 100 a 400 ºC @ 101,325 kPa (760 mmHg); Método: NBR-9619.
Temperatura de decomposição: 400 ºC.
Ponto de fulgor: 38,0 ºC Min; Método NBR-7974.
Densidade: 0,82 - 0,88 @ 20 ºC; Método NBR-7148.
Solubilidade
- Na água: Desprezível.
- Em solventes orgânicos: Solúvel.
Viscosidade: 2,5 – 5,5 Cst @ 40 °C; Método: D445/NBR-10441.

10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Condições específicas
Instabilidade: Estável sob condições normais de uso.
Materiais / substâncias incompatíveis: Oxidantes.
Produtos perigosos de decomposição: Hidrocarbonetos de menor e maior peso molecular e coque.

11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda
- Contato com a pele: Névoa de óleo: DL50 (coelho) > 5 g/kg.
- Ingestão: Névoa de óleo: DL50 (rato) > 5 g/kg.
Sintomas: Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores, dor de
cabeça, náuseas e tonteiras.
Efeitos locais
- Inalação: Irritação das vias aéreas superiores. Podem ocorrer dor de cabeça,
náuseas e tonteiras.
- Contato com a pele: Contatos ocasionais podem causar lesões irritantes.
- Contato com os olhos: Irritação com vermelhidão das conjuntivas.
- Ingestão: Pode causar pneumonia química por aspiração durante o vômito.
Toxicidade crônica
- Contato com a pele: Contatos repetidos e prolongados podem causar dermatite.

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12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Mobilidade: Moderadamente volátil.
Ecotoxicidade
- Efeitos sobre organismos aquáticos: Pode formar películas superficiais sobre a água. É moderadamente
tóxico à vida aquática. Derramamentos podem causar mortalidade
dos organismos aquáticos, prejudicar a vida selvagem,
particularmente as aves. Pode transmitir qualidades indesejáveis à
água, afetando o seu uso.
- Efeitos sobre organismos do solo: Pode afetar o solo e, por percolação, degradar a qualidade das
águas do lençol freático.

13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO


Métodos de tratamento e disposição
- Produto: O tratamento e a disposição do produto devem ser avaliados
tecnicamente, caso a caso.
- Resíduos: Descartar em instalação autorizada.
- Embalagens usadas: Descartar em instalação autorizada.

14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


Regulamentações nacionais
Vias terrestres (MT, Portaria 204/1997): Número ONU: 1203
Nome apropriado para COMBUSTÍVEL PARA MOTORES,
embarque: inclusive GASOLINA.
Classe de risco: 3
Risco subsidiário: -
Número de risco: 33
Grupo de embalagem: II
Provisões especiais: -
Quantidade isenta: 333 kg.

15 - REGULAMENTAÇÕES
Etiquetagem
Classificação conforme NFPA: Incêndio: 2
Saúde: 1
Reatividade: 0
Outros: Nada consta.
Regulamentação conforme CEE: Rotulagem obrigatória (auto classificação) para substâncias
perigosas: aplicável.
Classificações / símbolos: NOCIVO (Xn).

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Frases de risco: R11 Substância inflamável.


R40 Pode causar danos irreversíveis à saúde.
R65 Nocivo. Pode causar danos nos pulmões.
Frases de segurança: S02 Manter longe do alcance de crianças.
S24 Evitar contato com a pele.
S36/37 Usar roupas protetoras e luvas adequadas ao tipo de
atividade.
S61 Evitar liberação para o meio ambiente - consultar
informações específicas antes de manusear.
S62 Não provocar vômito após ingestão e consultar assistência
médica imediatamente.

16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Referências bibliográficas: Seção 14: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos do Ministério de Transporte (Portaria Nº 204 de 20 de
maio de 1997) e Relação de Produtos Perigosos no Âmbito Mercosul
(Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996).
Nota: As informações e recomendações constantes desta publicação
foram pesquisadas e compiladas de fontes idôneas e capacitadas
para emití-las, sendo os limites de sua aplicação os mesmos das
respectivas fontes. Os dados dessa ficha de informações referem-se
a um produto específico e podem não ser válidos onde este produto
estiver sendo usado em combinação com outros. A Petrobras
esclarece que os dados por ela coletados são transferidos sem
alterar seu conteúdo ou significado.

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EFFECTS 4.0

==============================================================
Universal database printout. Created at 07 dez 2008 23:36:27
Database type = Database
Material_Name = BUTYLAMINE (n-)
Molecular formula = C4H9NH2
Cas No. = 0
UN number = 1125
Molecular weight = 73.140000 kg/kmol
Critical temperature = 531.900000 K (258.75 °C)
Melting point = 224.050000 K (-49.10 °C)
Triplepoint temperature = 224.050000 K (-49.10 °C)
Normal boiling point = 350.550000 K (77.40 °C)
Standard net heat of combustion = 3.796000E+0007 J/kg ( 2.776394E+0009
J/kmol)
Flash point = 263.000000 K (-10.15 °C)
Lower flammability limit = 1.700000 vol% in air
Upper flammability limit = 10.000000 vol% in air

Temperature dependent data (calculated at 288.15 K (15.00 °C)


Liquid density = 7.494334E+0002 kg/m3 (749.43 kg/m3 )
Vapor pressure = 7.371077E+0003 N/m2 (0.07 Bar )
Heat of vaporization = 4.928364E+0005 J/kg (492836.36 J/kg )
Liquid heatcapacity = 2.410178E+0003 J/kg*K (2410.18 J/kg*K)
Gas heatcapacity (ideal gas) = 1.597464E+0003 J/kg*K (1597.46 J/kg*K)
Liquid viscosity = 6.649341E-0004 Pa*s
Vapor viscosity = 7.997479E-0006 Pa*s
Surface tension = 2.602942E-0002 N/m
Poisson ratio = 1.077

Functions (calculated at 288.15 K (15.00 °C) and 1.000000E+05 N/m2 (1.000 Bar)
Gas density (ideal gas law) : Undefined
Mass of 1 m3 gas/vapour : Undefined
Volume of 1 kg gas/vapour : Undefined
Mass of 1 m3 liquid : 749.433 kg
Volume of 1000 kg liquid : 1.334 m3

Probit constants (Toxicity)


A= 0.000000 SI units(Kg*s/m3)
B= 0.000000 SI units(Kg*s/m3)
N= 0.000000 SI units(Kg*s/m3)

A= 0.000000 (ppm*min)
B= 0.000000 (ppm*min)
N= 0.000000 (ppm*min)

A= 0.000000 (mg*min/m3)
B= 0.000000 (mg*min/m3)
EFFECTS 4.0

N= 0.000000 (mg*min/m3)

Temperature dependent data (Parameters):

Liquid density
Formula Nr. 1 rho = A * B^-((1-T/C)^2/7) (where C=Tc) [g/cm3] [g/cm3]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 2.702100E-0001
Parameter 2 = 2.794600E-0001
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 0.000000E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000

Vapor pressure
Formula Nr. 2 Log(P) = A + B/T + C*Log(T) + D*T + E*T^2 [mm Hg] [mm Hg]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 2.506020E+0001
Parameter 2 = -2.569900E+0003
Parameter 3 = -5.893700E+0000
Parameter 4 = -6.498000E-0006
Parameter 5 = 1.195300E-0006

Heat of vaporization
Formula Nr. 3 Hv = A * ((C-T)/(C-B)^D (A=Hv1, B=T1, C=Tc) [cal/g] [cal/g]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 9.860000E+0001
Parameter 2 = 3.780000E+0002
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 3.857000E-0001
Parameter 5 = 0.000000E+0000

Liquid heatcapacity
Formula Nr. 4 Cpl = A + B*T + C*T^2 + D*T^3 [cal/g/K] [cal/g/K]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 350.550000 [K]
Parameter 1 = 3.037900E-0001
Parameter 2 = 9.437200E-0004
Parameter 3 = 8.808700E-0010
Parameter 4 = -1.042000E-0012
Parameter 5 = 0.000000E+0000

IG heatcapacity
Formula Nr. 5 Cp = A + B*T + C*T^2 + D*T^3 [cal/mol] [cal/mol]
Minimum temperature = 200.000000 [K]
Maximum temperature = 1500.000000 [K]
EFFECTS 4.0

Parameter 1 = 4.822200E+0000
Parameter 2 = 9.034400E-0002
Parameter 3 = -3.667000E-0005
Parameter 4 = 4.247900E-0009
Parameter 5 = 0.000000E+0000

Liquid viscosity
Formula Nr. 6 Log(Visc) = A + B/T + C*T + D*T^2 [centiPoise] [centiPoise]
Minimum temperature = 278.150000 [K]
Maximum temperature = 350.850000 [K]
Parameter 1 = -1.100000E-0001
Parameter 2 = 2.225200E+0002
Parameter 3 = 0.000000E+0000
Parameter 4 = -2.307000E-0003
Parameter 5 = -2.104000E-0006

Vapor viscosity
Formula Nr. 7 Visc = A + B*T + C*T^2 [microPoise] [microPoise]
Minimum temperature = 350.550000 [K]
Maximum temperature = 990.550000 [K]
Parameter 1 = -1.282300E+0001
Parameter 2 = 2.822200E-0001
Parameter 3 = -4.992000E-0005
Parameter 4 = 0.000000E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000

Surface Tension
Formula Nr. 8 Sigma = A * ((C-T)/(C-B))^D (A=Sigma1, B=T1, C=Tc) [dynes/cm]
[dynes/cm]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 1.512000E+0001
Parameter 2 = 3.780000E+0002
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 1.181300E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000

Number of C atoms per molecule = 4


Number of H atoms per molecule = 11
Number of O atoms per molecule = 0
Number of N atoms per molecule = 1
Number of S atoms per molecule = 0
Number of Cl atoms per molecule = 0
Number of F atoms per molecule = 0
Number of Br atoms per molecule = 0
Number of P atoms per molecule = 0
EFFECTS 4.0
file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 02-Tanque de amina


Chemical name............................................... : Butylamine (n-)
Type of release............................................. : Release from vessel through (a hole in) pipe
Pipeline length............................................. : 1 m
Pipeline diameter........................................... : 0.0508 m
Pipeline roughness.......................................... : 4.5E-6 mm
Vessel volume............................................... : 100 m3
Vessel type................................................. : Vertical cylinder
Length cylinder............................................. : 5.5 m
Filling degree.............................................. : 80 %
Overpressure above liquid................................... : 0 Bar
Hole diameter............................................... : 50.8 mm
Height leak above tank bottom............................... : 0 m
Initial temperature......................................... : 28 °C
Discharge coefficient....................................... : 1 -
Time t after start release.................................. : 600 s

RESULTS

Mass flow rate at time t.................................... : 7.39 kg/s


Total mass released at time t............................... : 4625.6 kg
Filling degree at time t.................................... : 74 %
Height of liquid at time t.................................. : 4.06 m
Total mass released......................................... : 57521 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Liquid release from vessel or pipe
Date calculated : 30 nov 2008 23:06:37
Driver version(s) : 3.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MFLIQVES.EXE 28 dez 1999 17:17:04
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (1 de 19)11/12/2008 20:39:35


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Results array 1
Release rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:06:37
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Release rate [kg/s]
0 7.724
305.59 7.553
611.19 7.383
916.78 7.213
1222.4 7.044
1528 6.875
1833.6 6.707
2139.2 6.54
2444.7 6.373
2750.3 6.207
3055.9 6.041
3361.5 5.877
3667.1 5.713
3972.7 5.55
4278.3 5.387
4583.9 5.225
4889.5 5.064
5195.1 4.904
5500.7 4.745
5806.3 4.586
6111.9 4.429
6417.5 4.272
6723.1 4.116
7028.6 3.961
7334.2 3.807
7639.8 3.654
7945.4 3.503
8251 3.352
8556.6 3.202
8862.2 3.054
9167.8 2.906
9473.4 2.76
9779 2.616
10085 2.472
10390 2.33
10696 2.19

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (2 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

11001 2.051
11307 1.914
11613 1.778
11918 1.644
12224 1.513
12529 1.383
12835 1.255
13141 1.13
13446 1.007
13752 0.8873
14057 0.7703
14363 0.6564
14668 0.5462
14974 0.4401

Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:06:37
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
305.59 2334.3
611.19 4616.4
916.78 6846.7
1222.4 9025.1
1528 11152
1833.6 13227
2139.2 15251
2444.7 17224
2750.3 19146
3055.9 21018
3361.5 22839
3667.1 24610
3972.7 26331
4278.3 28002
4583.9 29623
4889.5 31196
5195.1 32719
5500.7 34193
5806.3 35619
6111.9 36996
6417.5 38326
6723.1 39607
7028.6 40841

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (3 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

7334.2 42028
7639.8 43168
7945.4 44262
8251 45309
8556.6 46311
8862.2 47267
9167.8 48177
9473.4 49043
9779 49865
10085 50642
10390 51376
10696 52066
11001 52714
11307 53320
11613 53884
11918 54407
12224 54890
12529 55332
12835 55735
13141 56100
13446 56426
13752 56716
14057 56969
14363 57187
14668 57371
14974 57521
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 02-Tanque de amina (copied from model


"Liquid release from vessel or pipe" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical
identifier
Chemical name............................................... : Butylamine (n-) (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 57521 kg (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2
Type of subsoil............................................. : heavy concrete

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (4 de 19)11/12/2008 20:39:35


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Roughness subsoil........................................... : 0.05 m


Temperature subsoil......................................... : 35 °C
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable)
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier

RESULTS

Evaporation rate at time t.................................. : 1.1 kg/s


Temperature of liquid at time t............................. : 26.79 °C
Initial liquid height....................................... : 260 mm
Average evaporation rate.................................... : 0.86798 kg/s
...Based upon time.......................................... : 7200 s
Average pool temperature.................................... : 21.486 °C
Maximum evaporation rate.................................... : 1.159 kg/s
Total mass evaporated....................................... : 33429 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size
Date calculated : 30 nov 2008 23:07:21
Driver version(s) : 3.05 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MODEL_8.EXE 07 mar 1998 19:26:30
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:07:21
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 1.158
2 1.158
6 1.158
13.9 1.159

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (5 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

29.8 1.159
61.6 1.157
125.2 1.151
252.4 1.138
506.7 1.108
1015.5 1.05
2032.9 0.9493
4067.8 0.8044
8137.5 0.6415
16277 0.5122
32556 0.4455
65114 0.4188
65114 0.4188

Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:07:21
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
2 2.316
6 6.948
13.9 16.1
29.8 34.528
61.6 71.353
125.2 144.75
252.4 290.33
506.7 575.91
1015.5 1124.9
2032.9 2141.9
4067.8 3926.2
8137.5 6868.4
16277 11564
32556 19359
65114 33429
65114 33429
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 02-Tanque de amina (copied from model

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (6 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

"Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Case
description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Butylamine (n-) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical
identifier
Mass flow rate of the source................................ : 1.159 kg/s (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 77.4 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 2 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : F (Very Stable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 200 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m

RESULTS

Total explosive mass at time t.............................. : 0 kg


Maximum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Minimum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Width between LEL at time t................................. : 0 m
Maximum height to LEL at time t............................. : 0 m

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (7 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

Maximum explosive mass...................................... : 0 kg


...at time.................................................. : 0 s
Maximum distance of source to LEL........................... : 0 m

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Dense gas; evaporating pool; explosive mass
Date calculated : 30 nov 2008 23:09:35
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:09:35
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 02-Tanque de amina (copied from model


"Dense gas; evaporating pool; explosive mass" field "Case description" [SessionDescription]) Reason:
Identical identifier
Chemical name............................................... : Butylamine (n-) (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 57521 kg (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason:
Identical identifier
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Identical identifier

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (8 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

Fraction combustion heat radiated........................... : 35 %


Wind speed at 10 m height................................... : 2 m/s (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 % (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient relative humidity" [AmbientrelativeHumidity])
Reason: Identical identifier
Fraction CO2 in atmosphere.................................. : 0.03 %
Distance from centre of vessel (X).......................... : 200 m
Exposure duration to heat radiation......................... : 0 s

RESULTS

Heat radiation level at X................................... : 0.081839 kW/m2


Combustion rate............................................. : 18.623 kg/s
Duration of the fire........................................ : 3088.8 s
Heat emission from surface of the pool fire................. : 42.758 kW/m2
Flame tilt.................................................. : 38.929 deg
View factor................................................. : 0.35928 %
Atmospheric transmissivity.................................. : 53.273 %
Flame temperature........................................... : 658.71 °C
Weight ratio of HCL/chemical................................ : 0 %
Weight ratio of NO2/chemical................................ : 22.024 %
Weight ratio of SO2/chemical................................ : 0 %

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Pool fire (confined)
Date calculated : 30 nov 2008 23:10:14
Driver version(s) : 4.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : N/A
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (9 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 42.758
1.99 42.758
2.9801 42.758
3.9701 42.758
4.9602 42.758
5.9502 42.758
6.9403 42.758
7.9303 42.758
8.9204 42.758
9.9104 37.186
10.9 32.197
11.891 29.284
12.881 26.903
13.871 24.859
14.861 23.105
15.851 21.539
16.841 20.138
17.831 18.86
18.821 17.703
19.811 16.647
20.801 15.664
21.791 14.74
22.781 13.866
23.771 13.039
24.761 12.26
25.751 11.531
26.741 10.843
27.731 10.189
28.721 9.5701
29.711 8.9867
30.701 8.436
31.692 7.9195
32.682 7.4314
33.672 6.9684
34.662 6.5348
35.652 6.1328
36.642 5.7575
37.632 5.4086

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (10 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

38.622 5.0855
39.612 4.7793
40.602 4.4932
41.592 4.23
42.582 3.9884
43.572 3.7636
44.562 3.5545
45.552 3.3595
46.542 3.177
47.532 3.0073
48.522 2.8483
49.512 2.7004
50.502 2.5634
51.493 2.4354
52.483 2.3164
53.473 2.2049
54.463 2.1005
55.453 2.0029
56.443 1.9115
57.433 1.8259
58.423 1.7454
59.413 1.6699
60.403 1.5988
61.393 1.5318
62.383 1.4687
63.373 1.4091
64.363 1.3527
65.353 1.2995
66.343 1.2491
67.333 1.2015
68.323 1.1565
69.313 1.1139
70.303 1.0734
71.294 1.035
72.284 0.99845
73.274 0.96373
74.264 0.93087
75.254 0.89958
76.244 0.86975
77.234 0.84133
78.224 0.81426
79.214 0.78841
80.204 0.7637

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (11 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

81.194 0.74011
82.184 0.71755
83.174 0.69594
84.164 0.67525
85.154 0.65543
86.144 0.63641
87.134 0.6182
88.124 0.60076
89.114 0.58401
90.104 0.56788
91.095 0.55235
92.085 0.53744
93.075 0.52309
94.065 0.5093
95.055 0.49602
96.045 0.48323
97.035 0.47092
98.025 0.45906
99.015 0.44762
100 0.43658
101 0.42594
101.99 0.41567
102.98 0.40575
103.97 0.39617
104.96 0.38691
105.95 0.37797
106.94 0.36932
107.93 0.36095
108.92 0.35285
109.91 0.34503
110.9 0.33747
111.89 0.33014
112.88 0.32304
113.87 0.31617
114.86 0.3095
115.85 0.30304
116.84 0.29676
117.83 0.29068
118.82 0.28477
119.81 0.27904
120.8 0.27347
121.79 0.26807
122.78 0.26281

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (12 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

123.77 0.25771
124.76 0.25274
125.75 0.24792
126.74 0.24323
127.73 0.23866
128.72 0.23423
129.71 0.22991
130.7 0.2257
131.69 0.2216
132.68 0.21762
133.67 0.21373
134.66 0.20995
135.65 0.20626
136.64 0.20266
137.63 0.19916
138.62 0.19574
139.61 0.1924
140.6 0.18915
141.59 0.18598
142.58 0.18288
143.57 0.17986
144.56 0.17691
145.55 0.17403
146.54 0.17122
147.53 0.16847
148.52 0.16578
149.51 0.16316
150.5 0.1606
151.49 0.15809
152.48 0.15564
153.47 0.15325
154.46 0.1509
155.45 0.14861
156.44 0.14637
157.43 0.14418
158.42 0.14203
159.41 0.13993
160.4 0.13787
161.39 0.13586
162.38 0.13389
163.37 0.13196
164.36 0.13008
165.35 0.12824

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (13 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

166.34 0.12643
167.33 0.12467
168.32 0.12293
169.31 0.12123
170.3 0.11957
171.29 0.11794
172.28 0.11634
173.27 0.11477
174.26 0.11323
175.25 0.11172
176.24 0.11025
177.23 0.10879
178.22 0.10737
179.21 0.10597
180.2 0.1046
181.19 0.10326
182.18 0.10194
183.17 0.10064
184.16 0.099369
185.15 0.09812
186.14 0.096894
187.13 0.095689
188.12 0.094506
189.11 0.093344
190.1 0.092203
191.09 0.091082
192.08 0.08998
193.07 0.088898
194.06 0.087834
195.05 0.086792
196.04 0.085767
197.03 0.08476
198.02 0.08377
199.01 0.082796
200 0.081839

Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 0
1.99 0

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (14 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 0
1.99 0
2.9801 0
3.9701 0
4.9602 0
5.9502 0
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7.9303 0
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10.9 0
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13.871 0
14.861 0
15.851 0
16.841 0
17.831 0
18.821 0
19.811 0
20.801 0
21.791 0
22.781 0
23.771 0
24.761 0
25.751 0
26.741 0
27.731 0
28.721 0
29.711 0
30.701 0
31.692 0
32.682 0
33.672 0
34.662 0
35.652 0
36.642 0

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (15 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

37.632 0
38.622 0
39.612 0
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42.582 0
43.572 0
44.562 0
45.552 0
46.542 0
47.532 0
48.522 0
49.512 0
50.502 0
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52.483 0
53.473 0
54.463 0
55.453 0
56.443 0
57.433 0
58.423 0
59.413 0
60.403 0
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62.383 0
63.373 0
64.363 0
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67.333 0
68.323 0
69.313 0
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75.254 0
76.244 0
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78.224 0
79.214 0

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (16 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

80.204 0
81.194 0
82.184 0
83.174 0
84.164 0
85.154 0
86.144 0
87.134 0
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89.114 0
90.104 0
91.095 0
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99.015 0
100 0
101 0
101.99 0
102.98 0
103.97 0
104.96 0
105.95 0
106.94 0
107.93 0
108.92 0
109.91 0
110.9 0
111.89 0
112.88 0
113.87 0
114.86 0
115.85 0
116.84 0
117.83 0
118.82 0
119.81 0
120.8 0
121.79 0

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (17 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

122.78 0
123.77 0
124.76 0
125.75 0
126.74 0
127.73 0
128.72 0
129.71 0
130.7 0
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132.68 0
133.67 0
134.66 0
135.65 0
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137.63 0
138.62 0
139.61 0
140.6 0
141.59 0
142.58 0
143.57 0
144.56 0
145.55 0
146.54 0
147.53 0
148.52 0
149.51 0
150.5 0
151.49 0
152.48 0
153.47 0
154.46 0
155.45 0
156.44 0
157.43 0
158.42 0
159.41 0
160.4 0
161.39 0
162.38 0
163.37 0
164.36 0

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (18 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt

165.35 0
166.34 0
167.33 0
168.32 0
169.31 0
170.3 0
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175.25 0
176.24 0
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178.22 0
179.21 0
180.2 0
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188.12 0
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192.08 0
193.07 0
194.06 0
195.05 0
196.04 0
197.03 0
198.02 0
199.01 0
200 0
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...II.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt (19 de 19)11/12/2008 20:39:35


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 03-


Chemical name............................................... : Cumene
Type of release............................................. : Release through hole in vessel
Vessel volume............................................... : 250 m3
Vessel type................................................. : Vertical cylinder
Length cylinder............................................. : 8 m
Filling degree.............................................. : 80 %
Overpressure above liquid................................... : 0 Bar
Hole diameter............................................... : 20 mm
Height leak above tank bottom............................... : 0 m
Initial temperature......................................... : 25 °C
Discharge coefficient....................................... : 1 -
Time t after start release.................................. : 600 s

RESULTS

Mass flow rate at time t.................................... : 3 kg/s


Total mass released at time t............................... : 1843.6 kg
Filling degree at time t.................................... : 79 %
Height of liquid at time t.................................. : 6.33 m
Total mass released......................................... : 1.6818E5 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Liquid release from vessel or pipe
Date calculated : 30 nov 2008 23:17:15
Driver version(s) : 3.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MFLIQVES.EXE 28 dez 1999 17:17:04
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (1 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

Release rate vs. time


Modified : 30 nov 2008 23:17:15
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Release rate [kg/s]
0 3.02
2272.9 2.959
4545.7 2.898
6818.6 2.837
9091.5 2.776
11364 2.715
13637 2.654
15910 2.593
18183 2.532
20456 2.471
22729 2.409
25002 2.348
27274 2.287
29547 2.226
31820 2.165
34093 2.103
36366 2.042
38639 1.981
40912 1.919
43185 1.858
45457 1.797
47730 1.735
50003 1.674
52276 1.612
54549 1.55
56822 1.489
59095 1.427
61368 1.365
63640 1.304
65913 1.242
68186 1.18
70459 1.118
72732 1.056
75005 0.9933
77278 0.931
79551 0.8685
81823 0.8058
84096 0.7429
86369 0.6799

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (2 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

88642 0.6165
90915 0.5528
93188 0.4887
95461 0.424
97734 0.3585
1.0001E5 0.2919
1.0228E5 0.2235
1.0455E5 0.1515
1.0683E5 0.06818

Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:17:15
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
2272.9 6794.8
4545.7 13451
6818.6 19968
9091.5 26347
11364 32587
13637 38689
15910 44652
18183 50476
20456 56162
22729 61707
25002 67113
27274 72381
29547 77510
31820 82500
34093 87350
36366 92060
38639 96632
40912 1.0106E5
43185 1.0536E5
45457 1.0951E5
47730 1.1352E5
50003 1.174E5
52276 1.2113E5
54549 1.2473E5
56822 1.2818E5
59095 1.3149E5
61368 1.3467E5
63640 1.377E5

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (3 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

65913 1.4059E5
68186 1.4335E5
70459 1.4596E5
72732 1.4843E5
75005 1.5076E5
77278 1.5294E5
79551 1.5499E5
81823 1.5689E5
84096 1.5865E5
86369 1.6027E5
88642 1.6174E5
90915 1.6307E5
93188 1.6425E5
95461 1.6529E5
97734 1.6618E5
1.0001E5 1.6692E5
1.0228E5 1.6751E5
1.0455E5 1.6793E5
1.0683E5 1.6818E5
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Liquid release from vessel
or pipe" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 1.6818E5 kg (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2
Type of subsoil............................................. : heavy concrete
Roughness subsoil........................................... : 0.005 m
Temperature subsoil......................................... : 35 °C
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable)
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (4 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

RESULTS

Evaporation rate at time t.................................. : 0.1 kg/s


Temperature of liquid at time t............................. : 28.41 °C
Initial liquid height....................................... : 660 mm
Average evaporation rate.................................... : 0.10589 kg/s
...Based upon time.......................................... : 7200 s
Average pool temperature.................................... : 12.773 °C
Maximum evaporation rate.................................... : 0.1595 kg/s
Total mass evaporated....................................... : 86537 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size
Date calculated : 30 nov 2008 23:18:12
Driver version(s) : 3.05 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MODEL_8.EXE 07 mar 1998 19:26:30
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:18:12
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 0.09851
68.3 0.09909
204.9 0.09969
478 0.1006
1024.3 0.1018
2116.8 0.1039
4301.9 0.1073
8672 0.1129
17412 0.1219
34893 0.1349
69854 0.149
1.3978E5 0.1574

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (5 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

2.7962E5 0.159
5.5931E5 0.1595

Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:18:12
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
68.3 6.748
204.9 20.325
478 47.674
1024.3 102.96
2116.8 215.32
4301.9 446.07
8672 927.22
17412 1953.3
34893 4197.8
69854 9160.6
1.3978E5 19873
2.7962E5 41996
5.5931E5 86537
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Evaporation from land;
non-boiling liquid fixed pool size" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical
identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Evaporation from land;
non-boiling liquid fixed pool size" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Mass flow rate of the source................................ : 0.1595 kg/s (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 7200 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 152.25 °C (copied from model "Evaporation

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (6 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature])
Reason: Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 100 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m

RESULTS

Total explosive mass at time t.............................. : 0 kg


Maximum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Minimum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Width between LEL at time t................................. : 0 m
Maximum height to LEL at time t............................. : 0 m
Maximum explosive mass...................................... : 0 kg
...at time.................................................. : 0 s
Maximum distance of source to LEL........................... : 0 m

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Dense gas; evaporating pool; explosive mass
Date calculated : 30 nov 2008 23:18:38
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (7 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:18:38
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Dense gas; evaporating
pool; explosive mass" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Dense gas; evaporating
pool; explosive mass" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 1.6818E5 kg (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason:
Identical identifier
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Identical identifier
Fraction combustion heat radiated........................... : 35 %
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 % (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient relative humidity" [AmbientrelativeHumidity])
Reason: Identical identifier
Fraction CO2 in atmosphere.................................. : 0.03 %
Distance from centre of vessel (X).......................... : 50 m
Exposure duration to heat radiation......................... : 30 s

RESULTS

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (8 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

Heat radiation level at X................................... : 3.4181 kW/m2


Combustion rate............................................. : 20.32 kg/s
Duration of the fire........................................ : 8276.4 s
Heat emission from surface of the pool fire................. : 44.207 kW/m2
Flame tilt.................................................. : 45.162 deg
View factor................................................. : 11.613 %
Atmospheric transmissivity.................................. : 66.581 %
Flame temperature........................................... : 666.5 °C
Weight ratio of HCL/chemical................................ : 0 %
Weight ratio of NO2/chemical................................ : 0 %
Weight ratio of SO2/chemical................................ : 0 %

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Pool fire (confined)
Date calculated : 30 nov 2008 23:19:08
Driver version(s) : 4.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : N/A
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 44.207
1.2438 44.207
1.4876 44.207
1.7313 44.207
1.9751 44.207
2.2189 44.207
2.4627 44.207
2.7065 44.207
2.9502 44.207
3.194 44.207
3.4378 44.207

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (9 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

3.6816 44.207
3.9254 44.207
4.1692 44.207
4.4129 44.207
4.6567 44.207
4.9005 44.207
5.1443 44.207
5.3881 44.207
5.6318 44.207
5.8756 44.207
6.1194 44.207
6.3632 44.207
6.607 44.207
6.8507 44.207
7.0945 44.207
7.3383 44.207
7.5821 44.207
7.8259 44.207
8.0697 44.207
8.3134 44.207
8.5572 44.207
8.801 44.207
9.0448 44.207
9.2886 44.207
9.5323 44.207
9.7761 40.738
10.02 38.868
10.264 37.398
10.507 36.211
10.751 35.269
10.995 34.463
11.239 33.734
11.483 33.045
11.726 32.382
11.97 31.752
12.214 31.153
12.458 30.581
12.701 30.009
12.945 29.486
13.189 28.981
13.433 28.467
13.677 27.971
13.92 27.504

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (10 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

14.164 27.063
14.408 26.629
14.652 26.204
14.896 25.791
15.139 25.394
15.383 25.003
15.627 24.619
15.871 24.241
16.114 23.874
16.358 23.525
16.602 23.182
16.846 22.844
17.09 22.516
17.333 22.193
17.577 21.875
17.821 21.561
18.065 21.255
18.308 20.955
18.552 20.673
18.796 20.397
19.04 20.125
19.284 19.857
19.527 19.593
19.771 19.333
20.015 19.076
20.259 18.826
20.502 18.581
20.746 18.34
20.99 18.101
21.234 17.865
21.478 17.632
21.721 17.403
21.965 17.176
22.209 16.952
22.453 16.731
22.697 16.512
22.94 16.297
23.184 16.084
23.428 15.873
23.672 15.664
23.915 15.46
24.159 15.259
24.403 15.06

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (11 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

24.647 14.862
24.891 14.667
25.134 14.476
25.378 14.289
25.622 14.105
25.866 13.923
26.109 13.743
26.353 13.564
26.597 13.387
26.841 13.212
27.085 13.038
27.328 12.866
27.572 12.696
27.816 12.527
28.06 12.36
28.303 12.194
28.547 12.031
28.791 11.87
29.035 11.711
29.279 11.553
29.522 11.397
29.766 11.242
30.01 11.089
30.254 10.938
30.498 10.788
30.741 10.64
30.985 10.494
31.229 10.349
31.473 10.206
31.716 10.065
31.96 9.9249
32.204 9.7861
32.448 9.6485
32.692 9.5114
32.935 9.3755
33.179 9.2406
33.423 9.1078
33.667 8.9765
33.91 8.8466
34.154 8.7182
34.398 8.5912
34.642 8.467
34.886 8.3444

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (12 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

35.129 8.2234
35.373 8.1043
35.617 7.9867
35.861 7.8705
36.104 7.7557
36.348 7.6424
36.592 7.5309
36.836 7.421
37.08 7.3128
37.323 7.206
37.567 7.1006
37.811 6.9973
38.055 6.8956
38.299 6.7953
38.542 6.6964
38.786 6.5988
39.03 6.5009
39.274 6.4043
39.517 6.3091
39.761 6.2152
40.005 6.1227
40.249 6.0314
40.493 5.9419
40.736 5.8537
40.98 5.7669
41.224 5.6825
41.468 5.6
41.711 5.5189
41.955 5.4393
42.199 5.3609
42.443 5.2838
42.687 5.2078
42.93 5.133
43.174 5.0594
43.418 4.9871
43.662 4.916
43.905 4.846
44.149 4.7771
44.393 4.7093
44.637 4.6426
44.881 4.577
45.124 4.5124
45.368 4.4488

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (13 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

45.612 4.386
45.856 4.3242
46.1 4.2635
46.343 4.2037
46.587 4.1449
46.831 4.0871
47.075 4.0305
47.318 3.9748
47.562 3.9197
47.806 3.8656
48.05 3.8123
48.294 3.7599
48.537 3.7084
48.781 3.6577
49.025 3.6079
49.269 3.559
49.512 3.5112
49.756 3.4643
50 3.4181

Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 99.745
1.2438 99.745
1.4876 99.745
1.7313 99.745
1.9751 99.745
2.2189 99.745
2.4627 99.745
2.7065 99.745
2.9502 99.745
3.194 99.745
3.4378 99.745
3.6816 99.745
3.9254 99.745
4.1692 99.745
4.4129 99.745
4.6567 99.745
4.9005 99.745
5.1443 99.745

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (14 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

5.3881 99.745
5.6318 99.745
5.8756 99.745
6.1194 99.745
6.3632 99.745
6.607 99.745
6.8507 99.745
7.0945 99.745
7.3383 99.745
7.5821 99.745
7.8259 99.745
8.0697 99.745
8.3134 99.745
8.5572 99.745
8.801 99.745
9.0448 99.745
9.2886 99.745
9.5323 99.745
9.7761 99.415
10.02 99.088
10.264 98.71
10.507 98.296
10.751 97.878
10.995 97.443
11.239 96.976
11.483 96.461
11.726 95.888
11.97 95.261
12.214 94.582
12.458 93.851
12.701 93.028
12.945 92.191
13.189 91.292
13.433 90.284
13.677 89.212
13.92 88.11
14.164 86.976
14.408 85.772
14.652 84.499
14.896 83.171
15.139 81.805
15.383 80.373
15.627 78.878

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (15 de 22)11/12/2008 20:40:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

15.871 77.32
16.114 75.719
16.358 74.121
16.602 72.471
16.846 70.774
17.09 69.055
17.333 67.295
17.577 65.498
17.821 63.667
18.065 61.819
18.308 59.956
18.552 58.156
18.796 56.359
19.04 54.55
19.284 52.733
19.527 50.911
19.771 49.088
20.015 47.272
20.259 45.481
20.502 43.714
20.746 41.963
20.99 40.224
21.234 38.503
21.478 36.803
21.721 35.129
21.965 33.483
22.209 31.868
22.453 30.285
22.697 28.736
22.94 27.227
23.184 25.757
23.428 24.325
23.672 22.934
23.915 21.598
24.159 20.311
24.403 19.067
24.647 17.868
24.891 16.714
25.134 15.615
25.378 14.579
25.622 13.592
25.866 12.649
26.109 11.748

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (16 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

26.353 10.891
26.597 10.077
26.841 9.305
27.085 8.5759
27.328 7.8874
27.572 7.2393
27.816 6.6305
28.06 6.0594
28.303 5.5258
28.547 5.0321
28.791 4.5735
29.035 4.1471
29.279 3.7516
29.522 3.3876
29.766 3.0521
30.01 2.7431
30.254 2.4594
30.498 2.1999
30.741 1.9639
30.985 1.7494
31.229 1.5551
31.473 1.379
31.716 1.2198
31.96 1.0763
32.204 0.94687
32.448 0.83091
32.692 0.72645
32.935 0.6333
33.179 0.55034
33.423 0.47723
33.667 0.41271
33.91 0.35597
34.154 0.30616
34.398 0.26254
34.642 0.22489
34.886 0.19219
35.129 0.1638
35.373 0.13932
35.617 0

Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (17 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 3.1262E7
1.2438 3.1262E7
1.4876 3.1262E7
1.7313 3.1262E7
1.9751 3.1262E7
2.2189 3.1262E7
2.4627 3.1262E7
2.7065 3.1262E7
2.9502 3.1262E7
3.194 3.1262E7
3.4378 3.1262E7
3.6816 3.1262E7
3.9254 3.1262E7
4.1692 3.1262E7
4.4129 3.1262E7
4.6567 3.1262E7
4.9005 3.1262E7
5.1443 3.1262E7
5.3881 3.1262E7
5.6318 3.1262E7
5.8756 3.1262E7
6.1194 3.1262E7
6.3632 3.1262E7
6.607 3.1262E7
6.8507 3.1262E7
7.0945 3.1262E7
7.3383 3.1262E7
7.5821 3.1262E7
7.8259 3.1262E7
8.0697 3.1262E7
8.3134 3.1262E7
8.5572 3.1262E7
8.801 3.1262E7
9.0448 3.1262E7
9.2886 3.1262E7
9.5323 3.1262E7
9.7761 2.8034E7
10.02 2.6332E7
10.264 2.5013E7
10.507 2.3959E7
10.751 2.3133E7

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (18 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

10.995 2.243E7
11.239 2.18E7
11.483 2.1208E7
11.726 2.0643E7
11.97 2.0109E7
12.214 1.9605E7
12.458 1.9126E7
12.701 1.865E7
12.945 1.8219E7
13.189 1.7803E7
13.433 1.7384E7
13.677 1.6981E7
13.92 1.6605E7
14.164 1.625E7
14.408 1.5904E7
14.652 1.5566E7
14.896 1.524E7
15.139 1.4928E7
15.383 1.4622E7
15.627 1.4324E7
15.871 1.4031E7
16.114 1.3749E7
16.358 1.3482E7
16.602 1.322E7
16.846 1.2964E7
17.09 1.2716E7
17.333 1.2473E7
17.577 1.2235E7
17.821 1.2002E7
18.065 1.1776E7
18.308 1.1554E7
18.552 1.1347E7
18.796 1.1146E7
19.04 1.0948E7
19.284 1.0755E7
19.527 1.0564E7
19.771 1.0377E7
20.015 1.0194E7
20.259 1.0016E7
20.502 9.8428E6
20.746 9.6728E6
20.99 9.5053E6
21.234 9.3406E6

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (19 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

21.478 9.1787E6
21.721 9.0196E6
21.965 8.8631E6
22.209 8.7095E6
22.453 8.5582E6
22.697 8.4095E6
22.94 8.2635E6
23.184 8.1198E6
23.428 7.9782E6
23.672 7.8387E6
23.915 7.7027E6
24.159 7.5693E6
24.403 7.4379E6
24.647 7.3083E6
24.891 7.1806E6
25.134 7.0558E6
25.378 6.9349E6
25.622 6.8163E6
25.866 6.6993E6
26.109 6.5838E6
26.353 6.4699E6
26.597 6.3575E6
26.841 6.2467E6
27.085 6.1375E6
27.328 6.0298E6
27.572 5.9236E6
27.816 5.8187E6
28.06 5.7153E6
28.303 5.6134E6
28.547 5.5137E6
28.791 5.4156E6
29.035 5.3188E6
29.279 5.2233E6
29.522 5.1295E6
29.766 5.037E6
30.01 4.9458E6
30.254 4.8559E6
30.498 4.7673E6
30.741 4.6803E6
30.985 4.5948E6
31.229 4.5106E6
31.473 4.4278E6
31.716 4.3462E6

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (20 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

31.96 4.2658E6
32.204 4.1864E6
32.448 4.1081E6
32.692 4.0305E6
32.935 3.9539E6
33.179 3.8782E6
33.423 3.8041E6
33.667 3.7311E6
33.91 3.6593E6
34.154 3.5887E6
34.398 3.5191E6
34.642 3.4514E6
34.886 3.385E6
35.129 3.3197E6
35.373 3.2557E6
35.617 3.1929E6
35.861 3.1311E6
36.104 3.0704E6
36.348 3.0107E6
36.592 2.9523E6
36.836 2.895E6
37.08 2.8388E6
37.323 2.7837E6
37.567 2.7295E6
37.811 2.6767E6
38.055 2.625E6
38.299 2.5742E6
38.542 2.5243E6
38.786 2.4754E6
39.03 2.4266E6
39.274 2.3786E6
39.517 2.3316E6
39.761 2.2855E6
40.005 2.2402E6
40.249 2.1958E6
40.493 2.1524E6
40.736 2.1099E6
40.98 2.0683E6
41.224 2.0281E6
41.468 1.9889E6
41.711 1.9506E6
41.955 1.9132E6
42.199 1.8765E6

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (21 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt

42.443 1.8406E6
42.687 1.8054E6
42.93 1.7709E6
43.174 1.7371E6
43.418 1.7041E6
43.662 1.6718E6
43.905 1.6401E6
44.149 1.6091E6
44.393 1.5787E6
44.637 1.549E6
44.881 1.5199E6
45.124 1.4913E6
45.368 1.4634E6
45.612 1.4359E6
45.856 1.409E6
46.1 1.3827E6
46.343 1.3569E6
46.587 1.3316E6
46.831 1.3069E6
47.075 1.2828E6
47.318 1.2593E6
47.562 1.2361E6
47.806 1.2133E6
48.05 1.1911E6
48.294 1.1693E6
48.537 1.148E6
48.781 1.1271E6
49.025 1.1067E6
49.269 1.0868E6
49.512 1.0673E6
49.756 1.0484E6
50 1.0298E6
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...%20Print%20out/Hip03-Tanque%20de%20Diesel-250m³...txt (22 de 22)11/12/2008 20:41:00


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...0out/Hip04-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : HIP 04-Ignição Fase vapor Tq de diesel-250m³


Chemical name............................................... : Cumene
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Total mass in explosive range............................... : 7.14 kg
Fraction of flammable cloud confined........................ : 100 %
Curve number................................................ : 6 (Strong deflagration)
Distance from release (X)................................... : 100 m

RESULTS

Confined mass in explosive range............................ : 7.14 kg


Peak overpressure........................................... : 0.038777 Bar
Positive phase duration..................................... : 18 ms

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Multi energy explosion model
Date calculated : 30 nov 2008 23:20:58
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External M_ENERGY.EXE 07 mar 1998 19:07:48
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Peak overpressure versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:20:58
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Peak overpressure [Bar]
1 0.5066
10.01 0.4807
20.02 0.2669
30.04 0.1715

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...nição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt (1 de 5)11/12/2008 20:41:58


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...0out/Hip04-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt

40.05 0.116
50.06 0.08674
60.07 0.07035
70.08 0.05974
80.09 0.05085
90.11 0.04378
100.1 0.03873
110.1 0.03499
120.1 0.03166
130.2 0.02845
140.2 0.02644
150.2 0.02474
160.2 0.02318
170.2 0.02179
180.2 0.02054
190.2 0.01941
200.2 0.01839
210.2 0.01746
220.3 0.01661
230.3 0.01583
240.3 0.01512
250.3 0.01446
260.3 0.01384
270.3 0.01328
280.3 0.01275
290.3 0.01225
300.4 0.01179
310.4 0.01135
320.4 0.01094
330.4 0.01056
340.4 0.0102
350.4 0.009855
360.4 0.009532
370.4 0.009227
380.4 0.008938
390.5 0.008664
400.5 0.008404
410.5 0.008157
420.5 0.007922
430.5 0.007701
440.5 0.007501
450.5 0.007311
460.5 0.00713

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...nição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt (2 de 5)11/12/2008 20:41:58


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...0out/Hip04-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt

470.6 0.006958
480.6 0.006794
490.6 0.006637
500.6 0.006488
510.6 0.006345
520.6 0.006208
530.6 0.006078
540.6 0.005952
550.6 0.005832
560.7 0.005716
570.7 0.005605
580.7 0.005488
590.7 0.005374
600.7 0.005263
610.7 0.005155
620.7 0.005051

Results array 2
Positive phase duration versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:20:58
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Positive phase duration [ms]
3.129 21.51
9.386 14.91
15.64 15.58
21.9 16.06
28.16 16.73
34.42 17.01
40.67 17.18
46.93 17.34
53.19 17.51
59.44 17.63
65.7 17.62
71.96 17.57
78.22 17.67
84.47 17.81
90.73 17.99
96.99 18.18
103.2 18.37
109.5 18.53
115.8 18.69
122 18.9
128.3 19.15

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...nição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt (3 de 5)11/12/2008 20:41:58


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...0out/Hip04-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt

134.5 19.28
140.8 19.36
147 19.44
153.3 19.52
159.6 19.59
165.8 19.66
172.1 19.73
178.3 19.78
184.6 19.84
190.8 19.89
197.1 19.93
203.4 19.97
209.6 20.01
215.9 20.05
222.1 20.08
228.4 20.11
234.6 20.14
240.9 20.16
247.2 20.19
253.4 20.21
259.7 20.23
265.9 20.25
272.2 20.26
278.4 20.28
284.7 20.29
291 20.33
297.2 20.37
303.5 20.41
309.7 20.45
316 20.5
322.3 20.54
328.5 20.58
334.8 20.62
341 20.66
347.3 20.7
353.5 20.74
359.8 20.78
366.1 20.82
372.3 20.86
378.6 20.9
384.8 20.94
391.1 20.98
397.3 21.02

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...nição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt (4 de 5)11/12/2008 20:41:58


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...0out/Hip04-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt

403.6 21.06
409.9 21.1
416.1 21.14
422.4 21.18
428.6 21.22
434.9 21.25
441.1 21.29
447.4 21.33
453.7 21.36
459.9 21.4
466.2 21.43
472.4 21.47
478.7 21.5
484.9 21.53
491.2 21.57
497.5 21.6
503.7 21.64
510 21.67
516.2 21.7
522.5 21.73
528.7 21.77
535 21.8
541.3 21.83
547.5 21.86
553.8 21.9
560 21.93
566.3 21.96
572.5 21.99
578.8 22.01
585.1 22.03
591.3 22.04
597.6 22.06
603.8 22.08
610.1 22.09
616.3 22.11
622.6 22.12
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...nição%20fase%20vapor-Tanque%20de%20Diesel-250m³....txt (5 de 5)11/12/2008 20:41:58


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 05-Vazamento Tq de gasolina 15 m³


Chemical name............................................... : Gasoline
Type of release............................................. : Release through hole in vessel
Vessel volume............................................... : 15 m3
Vessel type................................................. : Vertical cylinder
Length cylinder............................................. : 4 m
Filling degree.............................................. : 80 %
Overpressure above liquid................................... : 0 Bar
Hole diameter............................................... : 25.4 mm
Height leak above tank bottom............................... : 0 m
Initial temperature......................................... : 25 °C
Discharge coefficient....................................... : 1 -
Time t after start release.................................. : 600 s

RESULTS

Mass flow rate at time t.................................... : 2.63 kg/s


Total mass released at time t............................... : 1702.8 kg
Filling degree at time t.................................... : 64 %
Height of liquid at time t.................................. : 2.58 m
Total mass released......................................... : 8581.3 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Liquid release from vessel or pipe
Date calculated : 30 nov 2008 23:28:52
Driver version(s) : 3.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MFLIQVES.EXE 28 dez 1999 17:17:04
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (1 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

Release rate vs. time


Modified : 30 nov 2008 23:28:52
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Release rate [kg/s]
0 2.929
119.57 2.87
239.15 2.811
358.72 2.752
478.29 2.693
597.87 2.633
717.44 2.574
837.01 2.515
956.59 2.456
1076.2 2.396
1195.7 2.337
1315.3 2.278
1434.9 2.218
1554.5 2.159
1674 2.099
1793.6 2.04
1913.2 1.981
2032.7 1.921
2152.3 1.862
2271.9 1.802
2391.5 1.742
2511 1.683
2630.6 1.623
2750.2 1.564
2869.8 1.504
2989.3 1.444
3108.9 1.384
3228.5 1.324
3348.1 1.264
3467.6 1.204
3587.2 1.144
3706.8 1.084
3826.3 1.024
3945.9 0.9634
4065.5 0.9029
4185.1 0.8423
4304.6 0.7815
4424.2 0.7206
4543.8 0.6594

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (2 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

4663.4 0.5979
4782.9 0.5362
4902.5 0.474
5022.1 0.4112
5141.6 0.3477
5261.2 0.2831
5380.8 0.2168
5500.4 0.1469
5619.9 0.06613

Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:28:52
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
119.57 346.7
239.15 686.35
358.72 1018.9
478.29 1344.5
597.87 1662.9
717.44 1974.2
837.01 2278.5
956.59 2575.7
1076.2 2865.8
1195.7 3148.7
1315.3 3424.6
1434.9 3693.4
1554.5 3955.1
1674 4209.7
1793.6 4457.2
1913.2 4697.6
2032.7 4930.8
2152.3 5157
2271.9 5376.1
2391.5 5588
2511 5792.7
2630.6 5990.4
2750.2 6180.9
2869.8 6364.3
2989.3 6540.6
3108.9 6709.7
3228.5 6871.6
3348.1 7026.3

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (3 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

3467.6 7173.9
3587.2 7314.2
3706.8 7447.4
3826.3 7573.5
3945.9 7692.3
4065.5 7803.9
4185.1 7908.2
4304.6 8005.3
4424.2 8095.1
4543.8 8177.6
4663.4 8252.8
4782.9 8320.6
4902.5 8381
5022.1 8433.9
5141.6 8479.3
5261.2 8517
5380.8 8546.9
5500.4 8568.6
5619.9 8581.3
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 05-Vazamento Tq de gasolina 15 m³ (copied


from model "Liquid release from vessel or pipe" field "Case description" [SessionDescription]) Reason:
Identical identifier
Chemical name............................................... : Gasoline (copied from model "Liquid release from vessel
or pipe" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 8581.3 kg (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2
Type of subsoil............................................. : heavy concrete
Roughness subsoil........................................... : 0.005 m
Temperature subsoil......................................... : 35 °C
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable)
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (4 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

RESULTS

Evaporation rate at time t.................................. : 2.45 kg/s


Temperature of liquid at time t............................. : -4.98 °C
Initial liquid height....................................... : 50 mm
Average evaporation rate.................................... : 2.5909 kg/s
...Based upon time.......................................... : 2471.2 s
Average pool temperature.................................... : 16.1 °C
Maximum evaporation rate.................................... : 9.142 kg/s
Total mass evaporated....................................... : 6402.5 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size
Date calculated : 30 nov 2008 23:29:32
Driver version(s) : 3.05 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MODEL_8.EXE 07 mar 1998 19:26:30
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:29:32
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 9.142
0 9.14
0.1 9.137
0.3 9.131
0.6 9.12
1.2 9.096
2.4 9.05
4.8 8.959
9.6 8.777
19.3 8.451
38.6 7.821

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (5 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

77.2 6.739
154.4 5.19
308.9 3.642
617.8 2.427
1235.6 1.917
2471.2 1.924
2471.2 1.924

Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:29:32
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
0 0
0.1 0.91385
0.3 2.7407
0.6 5.4783
1.2 10.943
2.4 21.831
4.8 43.442
9.6 86.008
19.3 169.56
38.6 326.59
77.2 607.6
154.4 1068.1
308.9 1750.3
617.8 2687.7
1235.6 4029.5
2471.2 6402.5
2471.2 6402.5
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 05-Vazamento Tq de gasolina 15 m³ (copied


from model "Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Case
description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Gasoline (copied from model "Evaporation from land;
non-boiling liquid fixed pool size" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Mass flow rate of the source................................ : 9.142 kg/s (copied from model "Evaporation

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (6 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 59.85 °C (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature])
Reason: Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Cities and towns
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 100 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m

RESULTS

Total explosive mass at time t.............................. : 0 kg


Maximum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Minimum distance of source to LEL at time t................. : 0 m
Width between LEL at time t................................. : 0 m
Maximum height to LEL at time t............................. : 0 m
Maximum explosive mass...................................... : 0 kg
...at time.................................................. : 0 s
Maximum distance of source to LEL........................... : 0 m

Administrative & version data:

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (7 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

------------------------------
Model name : Dense gas; evaporating pool; explosive mass
Date calculated : 30 nov 2008 23:30:22
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:30:22
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : Hipótese 05-Vazamento Tq de gasolina 15 m³ (copied


from model "Dense gas; evaporating pool; explosive mass" field "Case
description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Gasoline (copied from model "Dense gas; evaporating
pool; explosive mass" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 8581.3 kg (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason:
Identical identifier
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Identical identifier
Fraction combustion heat radiated........................... : 35 %
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (8 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 % (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient relative humidity" [AmbientrelativeHumidity])
Reason: Identical identifier
Fraction CO2 in atmosphere.................................. : 0.03 %
Distance from centre of vessel (X).......................... : 100 m
Exposure duration to heat radiation......................... : 30 s

RESULTS

Heat radiation level at X................................... : 0.43259 kW/m2


Combustion rate............................................. : 16.5 kg/s
Duration of the fire........................................ : 520.08 s
Heat emission from surface of the pool fire................. : 43.811 kW/m2
Flame tilt.................................................. : 45.162 deg
View factor................................................. : 1.6438 %
Atmospheric transmissivity.................................. : 60.068 %
Flame temperature........................................... : 664.39 °C
Weight ratio of HCL/chemical................................ : 0 %
Weight ratio of NO2/chemical................................ : 0 %
Weight ratio of SO2/chemical................................ : 0 %

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Pool fire (confined)
Date calculated : 30 nov 2008 23:30:51
Driver version(s) : 4.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : N/A
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 43.811

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Mi...20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (9 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

1.4925 43.811
1.9851 43.811
2.4776 43.811
2.9701 43.811
3.4627 43.811
3.9552 43.811
4.4478 43.811
4.9403 43.811
5.4328 43.811
5.9254 43.811
6.4179 43.811
6.9104 43.811
7.403 43.811
7.8955 43.811
8.3881 43.811
8.8806 43.811
9.3731 43.811
9.8657 39.552
10.358 36.556
10.851 34.612
11.343 33.126
11.836 31.794
12.328 30.59
12.821 29.463
13.313 28.437
13.806 27.439
14.299 26.541
14.791 25.685
15.284 24.878
15.776 24.101
16.269 23.363
16.761 22.666
17.254 21.996
17.746 21.347
18.239 20.722
18.731 20.14
19.224 19.58
19.716 19.034
20.209 18.504
20.701 17.994
21.194 17.496
21.687 17.008
22.179 16.531

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (10 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

22.672 16.065
23.164 15.609
23.657 15.162
24.149 14.728
24.642 14.303
25.134 13.888
25.627 13.488
26.119 13.097
26.612 12.713
27.104 12.336
27.597 11.966
28.09 11.603
28.582 11.25
29.075 10.905
29.567 10.568
30.06 10.239
30.552 9.9173
31.045 9.6052
31.537 9.3015
32.03 9.0054
32.522 8.7161
33.015 8.4322
33.507 8.1562
34 7.8884
34.493 7.6287
34.985 7.3789
35.478 7.1377
35.97 6.9042
36.463 6.6782
36.955 6.4604
37.448 6.2503
37.94 6.0481
38.433 5.8534
38.925 5.6645
39.418 5.4799
39.91 5.3018
40.403 5.1299
40.896 4.9647
41.388 4.8075
41.881 4.6574
42.373 4.5131
42.866 4.374
43.358 4.2401

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (11 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

43.851 4.1113
44.343 3.9872
44.836 3.8677
45.328 3.7526
45.821 3.6412
46.313 3.5339
46.806 3.4305
47.299 3.3314
47.791 3.2353
48.284 3.1428
48.776 3.0536
49.269 2.9677
49.761 2.8856
50.254 2.8064
50.746 2.7301
51.239 2.6565
51.731 2.5857
52.224 2.5176
52.716 2.4518
53.209 2.3882
53.701 2.3269
54.194 2.2677
54.687 2.2104
55.179 2.1552
55.672 2.102
56.164 2.0506
56.657 2.0009
57.149 1.9529
57.642 1.9065
58.134 1.8616
58.627 1.8181
59.119 1.7761
59.612 1.7354
60.104 1.696
60.597 1.6578
61.09 1.6208
61.582 1.585
62.075 1.5502
62.567 1.5165
63.06 1.4838
63.552 1.4521
64.045 1.4213
64.537 1.3914

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (12 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

65.03 1.3624
65.522 1.3342
66.015 1.3069
66.507 1.2803
67 1.2545
67.493 1.2294
67.985 1.2051
68.478 1.1815
68.97 1.1585
69.463 1.1361
69.955 1.1144
70.448 1.0932
70.94 1.0726
71.433 1.0525
71.925 1.033
72.418 1.0139
72.91 0.9954
73.403 0.97739
73.896 0.9599
74.388 0.94285
74.881 0.92623
75.373 0.91002
75.866 0.89421
76.358 0.87878
76.851 0.86374
77.343 0.84909
77.836 0.8348
78.328 0.82085
78.821 0.80723
79.313 0.79393
79.806 0.78093
80.299 0.76824
80.791 0.75586
81.284 0.74376
81.776 0.73193
82.269 0.72038
82.761 0.70907
83.254 0.69803
83.746 0.68722
84.239 0.67665
84.731 0.66631
85.224 0.6562
85.716 0.6463

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (13 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

86.209 0.63661
86.701 0.62713
87.194 0.61788
87.687 0.60883
88.179 0.59996
88.672 0.59128
89.164 0.58278
89.657 0.57444
90.149 0.56626
90.642 0.55824
91.134 0.55038
91.627 0.54269
92.119 0.53514
92.612 0.52775
93.104 0.52051
93.597 0.51341
94.09 0.50645
94.582 0.49962
95.075 0.49293
95.567 0.48636
96.06 0.47992
96.552 0.47361
97.045 0.46741
97.537 0.46133
98.03 0.45537
98.522 0.44951
99.015 0.44376
99.507 0.43812
100 0.43259

Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 99.719
1.4925 99.719
1.9851 99.719
2.4776 99.719
2.9701 99.719
3.4627 99.719
3.9552 99.719
4.4478 99.719

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (14 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

4.9403 99.719
5.4328 99.719
5.9254 99.719
6.4179 99.719
6.9104 99.719
7.403 99.719
7.8955 99.719
8.3881 99.719
8.8806 99.719
9.3731 99.719
9.8657 99.225
10.358 98.428
10.851 97.53
11.343 96.526
11.836 95.305
12.328 93.864
12.821 92.151
13.313 90.222
13.806 87.947
14.299 85.516
14.791 82.814
15.284 79.898
15.776 76.719
16.269 73.351
16.761 69.85
17.254 66.193
17.746 62.382
18.239 58.471
18.731 54.645
19.224 50.817
19.716 46.968
20.209 43.156
20.701 39.443
21.194 35.805
21.687 32.271
22.179 28.871
22.672 25.628
23.164 22.571
23.657 19.704
24.149 17.071
24.642 14.656
25.134 12.467
25.627 10.537

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (15 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

26.119 8.8184
26.612 7.301
27.104 5.9795
27.597 4.8424
28.09 3.8748
28.582 3.067
29.075 2.4003
29.567 1.8562
30.06 1.4177
30.552 1.0689
31.045 0.79679
31.537 0.58663
32.03 0.42628
32.522 0.30538
33.015 0.21521
33.507 0.14961
34 0

Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 3.089E7
1.4925 3.089E7
1.9851 3.089E7
2.4776 3.089E7
2.9701 3.089E7
3.4627 3.089E7
3.9552 3.089E7
4.4478 3.089E7
4.9403 3.089E7
5.4328 3.089E7
5.9254 3.089E7
6.4179 3.089E7
6.9104 3.089E7
7.403 3.089E7
7.8955 3.089E7
8.3881 3.089E7
8.8806 3.089E7
9.3731 3.089E7
9.8657 2.6952E7
10.358 2.4265E7

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (16 de 21)11/12/2008 20:44:31


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10.851 2.2559E7
11.343 2.1278E7
11.836 2.0145E7
12.328 1.9134E7
12.821 1.82E7
13.313 1.736E7
13.806 1.6552E7
14.299 1.5834E7
14.791 1.5156E7
15.284 1.4525E7
15.776 1.3923E7
16.269 1.3358E7
16.761 1.2829E7
17.254 1.2326E7
17.746 1.1844E7
18.239 1.1383E7
18.731 1.0959E7
19.224 1.0554E7
19.716 1.0164E7
20.209 9.7885E6
20.701 9.4304E6
21.194 9.0838E6
21.687 8.7479E6
22.179 8.4225E6
22.672 8.1071E6
23.164 7.802E6
23.657 7.5055E6
24.149 7.2204E6
24.642 6.944E6
25.134 6.6762E6
25.627 6.4216E6
26.119 6.1744E6
26.612 5.9339E6
27.104 5.7004E6
27.597 5.4738E6
28.09 5.2537E6
28.582 5.0413E6
29.075 4.8363E6
29.567 4.6381E6
30.06 4.4467E6
30.552 4.2614E6
31.045 4.0836E6
31.537 3.9123E6

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (17 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

32.03 3.7472E6
32.522 3.5875E6
33.015 3.4326E6
33.507 3.2836E6
34 3.1406E6
34.493 3.0035E6
34.985 2.8731E6
35.478 2.7486E6
35.97 2.6293E6
36.463 2.5152E6
36.955 2.4065E6
37.448 2.3027E6
37.94 2.2039E6
38.433 2.1098E6
38.925 2.0195E6
39.418 1.9322E6
39.91 1.849E6
40.403 1.7695E6
40.896 1.6939E6
41.388 1.6228E6
41.881 1.5556E6
42.373 1.4916E6
42.866 1.4307E6
43.358 1.3725E6
43.851 1.3172E6
44.343 1.2645E6
44.836 1.2142E6
45.328 1.1663E6
45.821 1.1203E6
46.313 1.0765E6
46.806 1.0348E6
47.299 9.9509E5
47.791 9.5702E5
48.284 9.2069E5
48.776 8.8601E5
49.269 8.5296E5
49.761 8.2163E5
50.254 7.9172E5
50.746 7.6314E5
51.239 7.3583E5
51.731 7.0981E5
52.224 6.8497E5
52.716 6.612E5

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (18 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

53.209 6.3846E5
53.701 6.1669E5
54.194 5.9585E5
54.687 5.7589E5
55.179 5.5679E5
55.672 5.3854E5
56.164 5.2105E5
56.657 5.0428E5
57.149 4.8822E5
57.642 4.728E5
58.134 4.5801E5
58.627 4.438E5
59.119 4.3017E5
59.612 4.1709E5
60.104 4.0451E5
60.597 3.9242E5
61.09 3.8079E5
61.582 3.696E5
62.075 3.5883E5
62.567 3.4847E5
63.06 3.3849E5
63.552 3.2887E5
64.045 3.1961E5
64.537 3.1068E5
65.03 3.0207E5
65.522 2.9377E5
66.015 2.8577E5
66.507 2.7804E5
67 2.7058E5
67.493 2.634E5
67.985 2.5648E5
68.478 2.498E5
68.97 2.4334E5
69.463 2.371E5
69.955 2.3107E5
70.448 2.2523E5
70.94 2.1959E5
71.433 2.1413E5
71.925 2.0884E5
72.418 2.0373E5
72.91 1.9878E5
73.403 1.9399E5
73.896 1.8938E5

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (19 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

74.388 1.8491E5
74.881 1.8057E5
75.373 1.7637E5
75.866 1.723E5
76.358 1.6835E5
76.851 1.6452E5
77.343 1.6081E5
77.836 1.5721E5
78.328 1.5371E5
78.821 1.5032E5
79.313 1.4703E5
79.806 1.4383E5
80.299 1.4072E5
80.791 1.3771E5
81.284 1.3477E5
81.776 1.3192E5
82.269 1.2915E5
82.761 1.2646E5
83.254 1.2384E5
83.746 1.2129E5
84.239 1.1881E5
84.731 1.1639E5
85.224 1.1404E5
85.716 1.1176E5
86.209 1.0953E5
86.701 1.0736E5
87.194 1.0525E5
87.687 1.032E5
88.179 1.012E5
88.672 99256
89.164 97358
89.657 95505
90.149 93695
90.642 91930
91.134 90209
91.627 88531
92.119 86894
92.612 85298
93.104 83740
93.597 82220
94.09 80737
94.582 79290
95.075 77876

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (20 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...20-%20Print%20out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt

95.567 76497
96.06 75149
96.552 73834
97.045 72548
97.537 71293
98.03 70066
98.522 68868
99.015 67697
99.507 66552
100 65433
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...0out/Hip%2005%20-Tanque%20deGasolina%20-15m³......txt (21 de 21)11/12/2008 20:44:31


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...ut/Hip06-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Case description............................................ : HIP 06-Ignição Fase vapor Tq de gasolina 15 m³


Chemical name............................................... : Gasoline
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Total mass in explosive range............................... : 43.25 kg
Fraction of flammable cloud confined........................ : 100 %
Curve number................................................ : 6 (Strong deflagration)
Distance from release (X)................................... : 100 m

RESULTS

Confined mass in explosive range............................ : 43.25 kg


Peak overpressure........................................... : 0.080617 Bar
Positive phase duration..................................... : 33 ms

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Multi energy explosion model
Date calculated : 30 nov 2008 23:24:50
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External M_ENERGY.EXE 07 mar 1998 19:07:48
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Peak overpressure versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:24:50
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Peak overpressure [Bar]
1 0.5066
18.79 0.4807
37.59 0.2669
56.38 0.1715

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Min...ição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt (1 de 5)11/12/2008 20:43:06


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...ut/Hip06-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt

75.18 0.116
93.97 0.08674
112.8 0.07035
131.6 0.05974
150.4 0.05085
169.2 0.04378
187.9 0.03873
206.7 0.03499
225.5 0.03166
244.3 0.02845
263.1 0.02644
281.9 0.02474
300.7 0.02318
319.5 0.02179
338.3 0.02054
357.1 0.01941
375.9 0.01839
394.7 0.01746
413.5 0.01661
432.3 0.01583
451.1 0.01512
469.9 0.01446
488.7 0.01384
507.5 0.01328
526.3 0.01275
545.1 0.01225
563.8 0.01179
582.6 0.01135
601.4 0.01094
620.2 0.01056
639 0.0102
657.8 0.009855
676.6 0.009532
695.4 0.009227
714.2 0.008938
733 0.008664
751.8 0.008404
770.6 0.008157
789.4 0.007922
808.2 0.007701
827 0.007501
845.8 0.007311
864.6 0.00713

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Min...ição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt (2 de 5)11/12/2008 20:43:06


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...ut/Hip06-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt

883.4 0.006958
902.2 0.006794
921 0.006637
939.7 0.006488
958.5 0.006345
977.3 0.006208
996.1 0.006078
1015 0.005952
1034 0.005832
1053 0.005716
1071 0.005605
1090 0.005488
1109 0.005374
1128 0.005263
1146 0.005155
1165 0.005051

Results array 2
Positive phase duration versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:24:50
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Positive phase duration [ms]
5.873 40.39
17.62 27.99
29.37 29.25
41.11 30.15
52.86 31.41
64.61 31.93
76.35 32.25
88.1 32.55
99.85 32.87
111.6 33.09
123.3 33.07
135.1 32.98
146.8 33.16
158.6 33.44
170.3 33.77
182.1 34.14
193.8 34.49
205.6 34.79
217.3 35.08
229.1 35.49
240.8 35.94

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Min...ição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt (3 de 5)11/12/2008 20:43:06


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...ut/Hip06-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt

252.6 36.19
264.3 36.35
276.1 36.49
287.8 36.64
299.5 36.78
311.3 36.91
323 37.03
334.8 37.14
346.5 37.24
358.3 37.33
370 37.42
381.8 37.5
393.5 37.57
405.3 37.64
417 37.7
428.8 37.76
440.5 37.81
452.3 37.86
464 37.9
475.7 37.94
487.5 37.98
499.2 38.01
511 38.04
522.7 38.07
534.5 38.09
546.2 38.16
558 38.24
569.7 38.32
581.5 38.4
593.2 38.48
605 38.55
616.7 38.63
628.5 38.71
640.2 38.78
651.9 38.86
663.7 38.94
675.4 39.01
687.2 39.09
698.9 39.16
710.7 39.24
722.4 39.31
734.2 39.39
745.9 39.46

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Min...ição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt (4 de 5)11/12/2008 20:43:06


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais/...ut/Hip06-Ignição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt

757.7 39.54
769.4 39.61
781.2 39.69
792.9 39.76
804.7 39.83
816.4 39.9
828.2 39.97
839.9 40.03
851.6 40.1
863.4 40.17
875.1 40.23
886.9 40.3
898.6 40.36
910.4 40.43
922.1 40.49
933.9 40.55
945.6 40.62
957.4 40.68
969.1 40.74
980.9 40.8
992.6 40.86
1004 40.92
1016 40.98
1028 41.04
1040 41.1
1051 41.16
1063 41.22
1075 41.27
1087 41.31
1098 41.35
1110 41.38
1122 41.42
1134 41.45
1145 41.48
1157 41.51
1169 41.53
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Min...ição%20fase%20vapor-Tanque%20deGasolina%20-15m³.....txt (5 de 5)11/12/2008 20:43:06


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Chemical name............................................... : Carbondioxide


Type of release............................................. : Release through hole in vessel
Vessel volume............................................... : 30 m3
Vessel type................................................. : Horizontal cylinder
Length cylinder............................................. : 5 m
Filling degree.............................................. : 75 %
Overpressure above liquid................................... : 58.2 Bar
Hole diameter............................................... : 20 mm
Height leak above tank bottom............................... : 0 m
Initial temperature......................................... : -21 °C
Discharge coefficient....................................... : 0.62 -
Time t after start release.................................. : 600 s

RESULTS

Mass flow rate at time t.................................... : 21.39 kg/s


Total mass released at time t............................... : 13100 kg
Filling degree at time t.................................... : 33 %
Height of liquid at time t.................................. : 1 m
Total mass released......................................... : 23252 kg

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Liquid release from vessel or pipe
Date calculated : 29 nov 2008 18:37:18
Driver version(s) : 3.03 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External MFLIQVES.EXE 28 dez 1999 17:17:04
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Release rate vs. time

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (1 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

Modified : 29 nov 2008 18:37:18


Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Release rate [kg/s]
0 21.41
43.48 21.41
86.961 21.4
130.44 21.4
173.92 21.4
217.4 21.4
260.88 21.4
304.36 21.4
347.84 21.4
391.32 21.4
434.81 21.39
478.29 21.39
521.77 21.39
565.25 21.39
608.73 21.39
652.21 21.39
695.69 21.39
739.17 21.39
782.65 21.38
826.13 21.38
869.61 21.38
913.09 21.38
956.57 21.38
1000.1 21.38
1043.5 21.37
1087 21.37

Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 29 nov 2008 18:37:18
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
43.48 930.92
86.961 1861.6
130.44 2792.1
173.92 3722.6
217.4 4653.1
260.88 5583.5
304.36 6514
347.84 7444.5

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (2 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

391.32 8375
434.81 9305.3
478.29 10235
521.77 11165
565.25 12095
608.73 13025
652.21 13956
695.69 14886
739.17 15816
782.65 16745
826.13 17675
869.61 18605
913.09 19534
956.57 20464
1000.1 21394
1043.5 22323
1087 23252
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Chemical name............................................... : Carbondioxide (copied from model "Liquid release from


vessel or pipe" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 23252 kg (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason: Identical identifier
Initial liquid mass fraction................................ : 0 %
Vapour temperature after expansion.......................... : 10 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable)
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Ambient relative humidity................................... : 80 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Concentration averaging time................................ : 600 s
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 300 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m
threshold concentration..................................... : 50 mg/m3

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (3 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

RESULTS

Maximum length of the vapour cloud.......................... : 1294 m


Maximum width of the vapour cloud........................... : 639 m
Minimum distance to threshold concentration................. : 2226 m
Maximum distance to threshold concentration................. : 3521 m

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Dense gas; instantaneous release; concentration contour
Date calculated : 29 nov 2008 18:42:01
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Contour plot
Modified : 29 nov 2008 18:42:01
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
2221 0
2286 -112.7
2320 -166
2452 -244.6
2618 -296.5
2784 -318
2950 -318.8
3116 -299
3282 -250
3427 -166
3448 -133.1
3525 0
3448 133.1
3427 166
3282 250
3116 299

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (4 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

2950 318.8
2784 318
2618 296.5
2452 244.6
2320 166
2286 112.7

Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 29 nov 2008 18:42:01
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
128 0
294 0
460 0
626 0.00124
792 0.004704
958 0.02286
1124 0.09651
1290 0.3576
1456 1.162
1622 3.313
1788 8.293
1954 18.21
2120 35.13
2286 59.46
2452 88.35
2618 115.2
2784 131.9
2950 132.6
3116 117
3282 90.58
3448 61.57
3614 36.74
3780 19.24
3946 8.846
4112 3.571
4278 1.264
4444 0.3932
4610 0.1076
4776 0.02585
4942 0.00547
5108 0.000618

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (5 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Chemical name............................................... : Carbondioxide (copied from model "Dense gas;


instantaneous release; concentration contour" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason:
Identical identifier
Outflow orientation......................................... : Vertical
Mass flow rate of the source................................ : 21 kg/s
Duration of the release..................................... : 600 s
Diameter of expanded jet.................................... : 1 m
Height leak above ground level.............................. : 0 m
Initial liquid mass fraction................................ : 0 % (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Initial liquid mass fraction" [InitialLiquidFraction])
Reason: Identical identifier
Vapour temperature after expansion.......................... : 10 °C (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Vapour temperature after
expansion" [VapourtempAfterExpansion]) Reason: Identical identifier
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable) (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass])
Reason: Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature])
Reason: Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 80 % (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Ambient relative
humidity" [AmbientrelativeHumidity]) Reason: Identical identifier
Roughness length description................................ : Habitated land (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Roughness length
description" [RoughnessLengthClass]) Reason: Identical identifier
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Time t after start
release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 500 m (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "Distance from release
(X)" [DistanceFromReleaseCentre]) Reason: Identical identifier
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m (copied from model "Dense gas;

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (6 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

instantaneous release; concentration contour" field "Distance perpendicular to wind direction


(Y)" [YCoordinate]) Reason: Identical identifier
Height (Z).................................................. : 0 m (copied from model "Dense gas; instantaneous
release; concentration contour" field "Height (Z)" [ZCoordinate]) Reason: Identical identifier
threshold concentration..................................... : 73198 mg/m3 (copied from model "Dense gas;
instantaneous release; concentration contour" field "threshold concentration" [ThresholdConcentration])
Reason: Identical identifier

RESULTS

Maximum length of the vapour cloud.......................... : 15 m


Maximum width of the vapour cloud........................... : 13 m
Minimum distance to threshold concentration................. : 13 m
Maximum distance to threshold concentration................. : 29 m

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Dense gas; jet dispersion; concentration contour
Date calculated : 29 nov 2008 18:43:57
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Contour plot
Modified : 29 nov 2008 18:43:57
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
13.3 0
13.4 -1
13.75 -2
14 -2.421
14.58 -3
15 -3.444
15.59 -4
16 -4.421

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (7 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

16.74 -5
17 -5.23
18 -5.832
18.42 -6
19 -6.283
20 -6.545
21 -6.693
22 -6.664
23 -6.387
24 -6.088
24.27 -6
25 -5.713
26 -5.103
26.13 -5
27 -4.078
27.07 -4
27.69 -3
28 -2.239
28.14 -2
28.49 -1
28.6 0
28.49 1
28.14 2
28 2.239
27.69 3
27.07 4
27 4.078
26.13 5
26 5.103
25 5.713
24.27 6
24 6.088
23 6.387
22 6.664
21 6.693
20 6.545
19 6.283
18.42 6
18 5.832
17 5.23
16.74 5
16 4.421
15.59 4

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (8 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...20Riscos/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt

15 3.444
14.58 3
14 2.421
13.75 2
13.4 1

Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 29 nov 2008 18:43:57
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
10 37.28
11 1299
12 12920
13 52600
14 1.205E5
15 1.421E5
16 1.592E5
17 1.66E5
18 1.631E5
19 1.548E5
20 1.445E5
21 1.357E5
22 1.252E5
23 1.131E5
24 1.047E5
25 97740
26 90460
27 82930
28 75880
29 71410
30 66920
31 62420
32 57920
33 53430
34 50760
35 48300
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/...xo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2..txt (9 de 9)11/12/2008 20:44:59


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...s/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt

---------------------- START OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)


-----------------------------
INPUT

Chemical name............................................... : Carbondioxide


Outflow orientation......................................... : Vertical
Mass flow rate of the source................................ : 21 kg/s
Duration of the release..................................... : 600 s
Diameter of expanded jet.................................... : 1 m
Height leak above ground level.............................. : 0 m
Initial liquid mass fraction................................ : 0 %
Vapour temperature after expansion.......................... : 10 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 2 m/s
Pasquill stability class.................................... : F (Very Stable)
Ambient temperature......................................... : 23 °C
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Time t after start release.................................. : 600 s
Distance from release (X)................................... : 500 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m
threshold concentration..................................... : 73198 mg/m3

RESULTS

Maximum length of the vapour cloud.......................... : 46 m


Maximum width of the vapour cloud........................... : 83 m
Minimum distance to threshold concentration................. : 9 m
Maximum distance to threshold concentration................. : 56 m

Administrative & version data:


------------------------------
Model name : Dense gas; jet dispersion; concentration contour
Date calculated : 01 dez 2008 09:34:05
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...III.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt (1 de 4)11/12/2008 20:45:25


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...s/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt

Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases

Results array 1
Contour plot
Modified : 01 dez 2008 09:34:05
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
9.321 0
9.362 -3
9.423 -6
9.537 -9
9.76 -12
10.21 -15
11.19 -18
12 -19.59
12.61 -21
13.38 -24
14.03 -27
14.81 -30
15 -30.66
16.52 -33
17.97 -36
18 -36.07
20.81 -39
21 -39.26
24 -40.96
27 -41.54
30 -41.53
33 -40.75
36 -39.1
36.17 -39
39 -37.05
40.35 -36
42 -34.49
43.33 -33
45 -30.75
45.67 -30
47.94 -27
48 -26.91
49.66 -24
51 -21.07
51.03 -21

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...III.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt (2 de 4)11/12/2008 20:45:25


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...s/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt

52.16 -18
53.07 -15
53.77 -12
54 -10.69
54.37 -9
54.83 -6
55.1 -3
55.19 0
55.1 3
54.83 6
54.37 9
54 10.69
53.77 12
53.07 15
52.16 18
51.03 21
51 21.07
49.66 24
48 26.91
47.94 27
45.67 30
45 30.75
43.33 33
42 34.49
40.35 36
39 37.05
36.17 39
36 39.1
33 40.75
30 41.53
27 41.54
24 40.96
21 39.26
20.81 39
18 36.07
17.97 36
16.52 33
15 30.66
14.81 30
14.03 27
13.38 24
12.61 21
12 19.59

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...III.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt (3 de 4)11/12/2008 20:45:25


file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gera...s/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt

11.19 18
10.21 15
9.76 12
9.537 9
9.423 6
9.362 3

Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 01 dez 2008 09:34:05
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
6 0
9 7354
12 6.227E5
15 3.388E5
18 2.465E5
21 2.016E5
24 1.72E5
27 1.5E5
30 1.345E5
33 1.219E5
36 1.109E5
39 1.025E5
42 95530
45 88900
48 84070
51 79230
54 74640
57 71020
60 67420
63 63840
66 61000
69 58590
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------

file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/M...III.3%20-%20Print%20out/Hip%2007-TQ%20CO2.-NOITE..txt (4 de 4)11/12/2008 20:45:25


Hipóteses Acidentais-Vazamentos de CO2
Distância Fator de Freqüência Fator de Risco Risco Individual
Hipótese Cenário Período
(m) vulnerabilidade /evento exposição individual total
1 Dispersão Diurno 29 0,25 4,50E-06 0,5 5,63E-07 5,63E-07
1 Dispersão Noturno 56 0,25 4,50E-06 0,5 5,63E-07 1,13E-06
1 Dispersão Diurno 13 0,75 4,50E-06 0,5 1,69E-06 2,25E-06
1 Dispersão Noturno 9 0,75 4,50E-06 0,5 1,69E-06 3,38E-06
Prof. Shakhashiri www.scifun.org General Chemistry

CARBON DIOXIDE, CO2


Carbon dioxide, CO2, is one of the gases in our atmosphere, being uniformly distributed over the
earth's surface at a concentration of about 0.033% or 330 ppm. Commercially, CO2 finds uses as a refriger-
ant (dry ice is solid CO2), in beverage carbonation, and in fire extinguishers. Because the concentration of
carbon dioxide in the atmosphere is low, it is not practical to obtain the gas by extracting it from air. Most
commercial carbon dioxide is recovered as a by-product of other processes, such as the production of
ethanol by fermentation and the manufacture of ammonia. Some CO2 is obtained from the combustion of
coke or other carbon-containing fuels.
C(coke) + O2(g) xxv CO2(g)
Carbon dioxide is released into our atmosphere when carbon-containing fossil fuels such as oil, natural gas,
and coal are burned in air. As a result of the tremendous world-wide consumption of such fossil fuels, the
amount of CO2 in the atmosphere has increased over the past century, now rising at a rate of about 1 ppm
per year. Major changes in global climate could result from a continued increase in CO2 concentration.
In addition to being a component of the atmosphere, carbon dioxide also dissolves in the water of
the oceans. At room temperature, the solubility of carbon dioxide is about 90 cm3 of CO2 per 100 mL of
water. In aqueous solution, carbon dioxide exists in many forms. First, it simply dissolves.
CO2(g) xxv CO2(aq)
Then, an equilibrium is established between the dissolved CO2 and H2CO3, carbonic acid.
CO2(aq) + H2O(l) øôõ H2CO3(aq)
Only about 1% of the dissolved CO2 exists as H2CO3. Carbonic acid is a weak acid which dissociates in two
steps.
H2CO3 øôõ H+ + HCO3G Ka1 = 4.2 × 10G7
HCO3G øôõ H+ + CO32G Ka2 = 4.8 × 10G11
As carbon dioxide dissolves in sea water, an equilibrium is established involving the carbonate ion, CO32G.
The carbonate anion interacts with cations in seawater. According to the solubility rules, “all carbonates are
insoluble except those of ammonium and Group IA elements.” Therefore, the carbonate ions cause the
precipitation of certain ions. For example, Ca2+ and Mg2+ ions precipitate from large bodies of water as
carbonates. For CaCO3, the value of Ksp is 5 × 10G9, and for MgCO3, Ksp is 2 × 10G3. Extensive deposits
of limestone (CaCO3) and dolomite (mixed CaCO3 and MgCO3) have been formed in this way. Calcium
carbonate is also the main constituent of marble, chalk, pearls, coral reefs, and clam shells.
Although “insoluble” in water, calcium carbonate dissolves in acidic solutions. The carbonate ion
behaves as a Brønsted base.
CaCO3(s) + 2 H+(aq) xxv Ca2+(aq) + H2CO3(aq)
The aqueous carbonic acid dissociates, producing carbon dioxide gas.
H2CO3(aq) xxv H2O(l) + CO2(g)
In nature, surface water often becomes acidic because atmospheric CO2 dissolves in it. This acidic
water can dissolve limestone:
CO2(aq) + H2O(l) + CaCO3(s) xxv Ca2+(aq) + 2 HCO3G(aq)
This reaction occurs in three steps.
CaCO3(s) øôõ Ca2+(aq) + CO32G(aq)

CO2(aq) + H2O(l) øôõ H2CO3(aq)

H2CO3(aq) + CO32G(aq) øôõ 2 HCO3G(aq)


In the third step, carbonate ions accept hydrogen ions from carbonic acid. This reaction often occurs
underground when rainwater saturated with CO2 seeps through a layer of limestone. As the water dissolves
calcium carbonate, it forms openings in the limestone. Caves from which the limestone has been dissolved
are often prevalent in areas where there are large deposits of CaCO3 (e.g., Mammoth Cave, Carlsbad
Caverns, and Cave of the Mounds). If the water containing dissolved Ca(HCO3)2 reaches the ceiling of a
cavern, the water will evaporate. As it evaporates, carbon dioxide escapes, and calcium carbonate deposits
on the ceiling.
Ca2+(aq) + 2 HCO3G(aq) xxv H2O(g) + CO2(g) + CaCO3(s)
Recently, some commercial dry cleaners have begun replacing the dry cleaning solvent
perchloroethylene, Cl2C=CCl2, with liquid CO2. Perchloroethylene is a possible carcinogen, and has been
linked to bladder, esophogeal, and other cancers. Carbon dioxide does not exist in liquid form at
atmospheric pressure at any temperature. The pressure-temperature phase diagram of CO2 shows that liquid
carbon dioxide at 20EC requires a pressure of 30 atmospheres. The lowest pressure at which liquid CO2
exists is at the triple point, namely 5.11 atm at –56.6EC.

Pressure-Temperature phase diagram for CO2.

The high pressures needed for liquid CO2 require specialized washing machines. Clothing is immersed in
liquid CO2 in a highly pressurized cylinder and agitated by high-velocity fluid jets to remove soils, then
dried in a high-velocity spin cycle. Liquid CO2 has drawn high marks in Consumer Reports' tests for its
cleaning results, and it is environmentally friendly since it produces no chlorinated pollutants.

Revised: 6 Feb 2008


SUMÁRIO
 

7 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO FÍSICO ................................................. 1
7.1  ANÁLISE DE PAISAGENS ................................................................................................................................. 1 
7.1.1  O Objetivo e Seu Contexto .................................................................................................................. 1 
7.1.2  Paisagem e Meio Ambiente ................................................................................................................ 1 
7.1.3  Análise da Paisagem: um Problema de Concepção Metodológica ..................................................... 2 
7.1.4  Metodologia Adotada ......................................................................................................................... 3 
7.1.5  Estrutura e Estado de Equilíbrio das Paisagens do Quadrilátero Ferrífero (Primeira Aproximação) 11 
7.1.6  As Paisagens do Quadrilátero Ferrífero: Estrutura e Estado de Equilíbrio ....................................... 18 
7.1.7  Estudo da Estrutura das Paisagens do Quadrilátero Ferrífero por Análise Estatística Multivariada 28 
7.2  MEIO FÍSICO ............................................................................................................................................. 32 
7.2.1  Metodologia ..................................................................................................................................... 32 
7.2.2  Clima e Condições Meteorológicas ................................................................................................... 47 
7.2.3  Qualidade do Ar ................................................................................................................................ 64 
7.2.4  Ruídos e Vibrações ............................................................................................................................ 70 
7.2.5  Geologia ............................................................................................................................................ 75 
7.2.6  Recursos Minerais ............................................................................................................................. 98 
7.2.7  Geomorfologia ................................................................................................................................ 108 
7.2.8  Pedologia ........................................................................................................................................ 124 
7.2.9  Geotecnia ........................................................................................................................................ 133 
7.2.10  Recursos Hídricos Superficiais ......................................................................................................... 145 
7.2.11  Hidrogeologia ................................................................................................................................. 180 
7.2.12  Qualidade das águas ...................................................................................................................... 215 

ANEXO 1 ..............................................................................................277
ANEXO 2 ..............................................................................................286
ANEXO 3 ..............................................................................................308
ANEXO 4 ..............................................................................................603

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i
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Processo de integração dos dados físicos para identificação das Unidades de Terreno .......................... 4 
Figura  2:  Contato  entre  os  dois  maiores  mosaicos  paisagísticos  (savana/floresta),  na  borda  leste  do 
Quadrilátero Ferrífero (Mapa elaborado pela Geotechnologies, para a Vale). ....................................................... 5 
Figura 3: Correspondências entre atributos geológicos e morfológicos no Quadrilátero Ferrífero: ...................... 6 
Figura 4: Mapa das Classes de Solos do Quadrilátero Ferrífero .............................................................................. 7 
Figura 5: Unidades de terreno, base espacial da caracterização das paisagens ..................................................... 8 
Figura 6: Estrutura do Geossistema proposta por Bertrand (1971) ........................................................................ 9 
Figura 7: Método de integração seqüencial dos atributos ambientais ................................................................. 10 
Figura 8: Mapa do Potencial Ecológico do Quadrilátero Ferrífero (versão 1) ....................................................... 12 
Figura 9: Mapa do Peso Antrópico nas unidades de paisagem do Quadrilátero Ferrífero ................................... 14 
Figura  10:  Mapa  da  taxa  Proteção  Legal  dos  ecossistemas,  por  UC´s  de  Proteção  Integral,  no  Quadrilátero 
Ferrífero. ................................................................................................................................................................ 16 
Figura  11:  Mapa  da  taxa  Proteção  Legal  dos  ecossistemas,  por  UC´s  de  Uso  Sustentável,  no  Quadrilátero 
Ferrífero. ................................................................................................................................................................ 17 
Figura 12: Paisagens Naturais do Quadrilátero Ferrífero ...................................................................................... 19 
Figura 13: Paisagens Culturais do Quadrilátero Ferrífero ..................................................................................... 21 
Figura  14:  Paisagens  Culturais  do  Quadrilátero  Ferrífero  no  âmbito  do  esforço  de  Conservação  Ambiental 
Integral .................................................................................................................................................................. 23 
Figura 15: As Paisagens Globais do Quadrilátero Ferrífero: Estrutura e Estado de Conservação ......................... 24 
Figura 16: Painel 1 – Unidades de Paisagem do Quadrilátero Ferrífero (imagens) ............................................... 25 
Figura 17: Painel 2 – Unidades de Paisagem do Quadrilátero Ferrífero (imagens) ............................................... 26 
Figura 18: Painel 3 – Unidades de Paisagem do Quadrilátero Ferrífero (imagens) ............................................... 27 
Figura 19: Análise de componentes principais das unidades de terreno do quadrilátero ferrífero, .................... 30 
Figura 20: Análise de componentes principais das unidades de terreno do quadrilátero ferrífero, .................... 31 
Figura 21: Anticiclone Subtropical Marítimo (A) afetando o clima na região Este sudeste a Leste e Nordeste do 
Brasil ...................................................................................................................................................................... 49 
Figura  22:  Parâmetros  médios  mensais  de  precipitação,  de  temperatura  e  a  umidade  relativa  da  região  da 
Grande Belo Horizonte, com reflexos sobre a região do empreendimento. ........................................................ 50 
Figura 23: Localização geográfica das 63 estações climatológicas no Estado de Minas Gerais. ........................... 51 
Figura 24: Mapa das estações climatológicas da Vale e INMET ............................................................................ 52 
Figura 25: Isotermas médias anuais da região do empreendimento. ................................................................... 53 
Figura 26: Isotermas mínimas anuais da região do empreendimento. ................................................................. 53 
Figura 27: Isotermas máximas anuais da região do empreendimento. ................................................................ 53 
Figura 28: Temperaturas médias registradas nas estações da Vale e comparadas com a Normal climatológica do 
INMET. ................................................................................................................................................................... 54 

______________________________________________________________________________________
ii
Figura 29: Temperaturas máximas registradas nas estações da Vale e comparadas com a Normal climatológica 
do INMET. .............................................................................................................................................................. 55 
Figura 30: Temperaturas mínimas registradas nas estações da Vale e comparadas com a Normal climatológica 
do INMET. .............................................................................................................................................................. 55 
Figura 31: Isoietas sobre o Estado de Minas Gerais. ............................................................................................. 56 
Figura 32: Precipitação média mensal do Morro do Chapéu e da Normal do INMET. .......................................... 56 
Figura 33: Isopletas de evaporação sobre o Estado de Minas Gerais. .................................................................. 57 
Figura 34: Distribuição espacial da umidade relativa sobre o estado de Minas Gerais. ....................................... 58 
Figura 35: Umidade relativa média mensal de Águas Claras e do INMET. ............................................................ 58 
Figura 36: Distribuição espacial da nebulosidade sobre o estado de Minas Gerais. ............................................. 59 
Figura 37: Distribuição espacial da insolação sobre o estado de Minas Gerais. ................................................... 59 
Figura 38: Insolação média mensal da estação de Águas Claras e a Normal do INMET. ...................................... 60 
Figura 39: Rosa dos ventos anual ano 2004 na área de Morro do Chapéu. .......................................................... 62 
Figura 40: Pontos de monitoramento da qualidade do ar .................................................................................... 66 
Figura 41: Concentrações médias diárias de dióxido de nitrogênio ...................................................................... 67 
Figura 42: Concentrações médias diárias de dióxido de enxofre .......................................................................... 68 
Figura  43:  Concentrações  Médias  anuais  de  PTS  ‐  Material  Particulado  Total  referente  ao  período  de  2004  a 
2007 ....................................................................................................................................................................... 69 
Figura 44: Localização Dos Pontos De Medições Dos Níveis Atuais De Ruídos E Vibrações ................................. 71 
Figura 45: Mapa geológico‐estrutural simplificado do Quadrilátero Ferrífero ..................................................... 76 
Figura 46: Mapa Geológico Mapa das Áreas de Influência Indireta (AII) e Direta (AID) da Mina Apolo ............... 77 
Figura 47: Mapa Geológico da Área Diretamente Afetada da Mina Apolo. .......................................................... 88 
Figura 48: Mapa geológico simplificado da região da Mina Apolo. ....................................................................... 91 
Figura  49:  Seção  geológica  vertical  esquemática  mostrando  a  estratigrafia  e  os  principais  tipos  litológicos 
existentes na Jazida de Apolo, ............................................................................................................................... 92 
Figura 50: Tipos de rochas ricas em ferro encontradas na jazida de Apolo. ......................................................... 95 
Figura 51: Seções geológicas verticais construídas a partir da interpretação de furos de sonda. ........................ 96 
Figura 52: Sólidos por extrusão dos polígonos das seções horizontais. (A) modelo 3D com a cobertura de canga; 
(B) modelo 3D sem cobertura de canga.. .............................................................................................................. 97 
Figura 53: Situação Legal dos Processos Minerários ativos da Àrea de Influência Indireta da Mina Apolo.......... 99 
Figura 54: Mapa de processos minerários na área da Mina Apolo. .................................................................... 100 
Figura 55: Situação Legal dos processos Minerários ativos na Área de Diretamente Afetada ........................... 105 
Figura 56: Geomorfologia Regional da Área de Inserção do Depósito Apolo. .................................................... 111 
Figura 57: Perfis geomorfológicos da área de Inserção do Depósito Apolo. ....................................................... 117 
Figura 58: Geomorfologia local da Área de Inserção do Depósito Apolo. ........................................................... 118 
Figura 59: Organização do relevo na área de influência do Depósito Apolo, em visadas trimensionais. ........... 119 
Figura 60: Mapa de solos da Área de Influência Indireta (AII) e Influência Direta (AID) ..................................... 125 

______________________________________________________________________________________
iii
Figura 61: Distribuição percentual das classes de solo na Área de Influência Indireta (AII). .............................. 129 
Figura 62: Mapa de Unidades Geotécnicas da Àrea de Influência Indireta (AII) e (AID). .................................... 135 
Figura 63: Mapa de Unidades Geotécnicas da Área Diretamente Afetada (ADA) .............................................. 143 
Figura 64: Recursos hídricos superficiais das áreas de Influência do Depósito Apolo. ....................................... 146 
Figura 65: Localização das estações pluviométricas em relação à Área de Influência Indireta. ......................... 148 
Figura 66: Evaporação média mensal, Estação de Belo Horizonte. ..................................................................... 152 
Figura 67: Localização das estações fluviométricas selecionadas em relação à Área de Influência Indireta. ..... 154 
Figura 68: Relação entre os rendimentos específicos médios de longo termo (Rmlt) e as áreas de drenagem (Ad)
 ............................................................................................................................................................................. 158 
Figura  69:  Relação  entre  os  rendimentos  específicos  médios  de  longo  termo  (Rmlt)  e  as  áreas  de  drenagem 
(Ad). Estações da bacia do rio das Velhas ........................................................................................................... 158 
Figura  70:  Relação  entre  os  rendimentos  específicos  médios  de  longo  termo  (Rmlt)  e  as  áreas  de  drenagem 
(Ad). Estações da bacia do rio Piracicaba ............................................................................................................ 159 
Figura  71:  Relação  entre  os  rendimentos  específicos  mínimos  com  95%  de  permanência  (R95)  e  as  áreas  de 
drenagem (Ad) ..................................................................................................................................................... 159 
Figura  72:  Relação  entre  os  rendimentos  específicos  mínimos  com  95%  de  permanência  (R95)  e  as  áreas  de 
drenagem (Ad). Estações da bacia do rio das Velhas .......................................................................................... 160 
Figura  73:  Relação  entre  os  rendimentos  específicos  mínimos  com  95%  de  permanência    (R95)e  as  áreas  de 
drenagem (Ad). Estações da bacia do rio Piracicaba ........................................................................................... 160 
Figura 74: Rendimentos específicos médios mensais (L/s.km²) .......................................................................... 161 
Figura 75: Sólidos em Suspensão na Região Hidrográfica do São Francisco. ...................................................... 164 
Figura 76: Usuários outorgados pelo IGAM (2009) ............................................................................................. 166 
Figura 77: Perfil longitudinal do ribeirão da Prata. ............................................................................................. 167 
Figura 78: Perfil Longitudinal do córrego Olhos d’ Água. .................................................................................... 167 
Figura 79: Precipitações médias mensais (mm) .................................................................................................. 171 
Figura 80: Estimativas dos totais anuais precipitados na Área de Influência Direta ........................................... 172 
Figura 81: Isoietas de precipitação média anual ................................................................................................. 174 
Figura 82: Local projetado para a futura barragem de rejeitos .......................................................................... 175 
Figura 83: Variação mensal da precipitação e da evaporação ............................................................................ 176 
Figura  84:  Balanço  de  chuvas  e  deflúvio  ocorrido  no  trecho  da  Área  de  Inserção  do  Projeto  Mina  Apolo 
pertencente à bacia do rio das Velhas ................................................................................................................ 177 
Figura  85:  Balanço  de  chuva  e  deflúvio  ocorrido  no  trecho  da  Área  de  Inserção  do  Projeto  Mina  Apolo 
pertencente à bacia do rio Piracicaba ................................................................................................................. 177 
Figura 86: Comparação entre deflúvios e a precipitação ocorrida nas duas bacias na Área de Inserção do Projeto 
Mina Apolo .......................................................................................................................................................... 178 
Figura 87: Sistemas Aquíferos da Área de Influência Indireta e Direta. .............................................................. 184 
Figura 88: Sistemas Aquíferos da Área de Influência Direta ............................................................................... 195 
Figura 89: Mínimas, máximas e médias mensais da precipitação. ...................................................................... 200 

______________________________________________________________________________________
iv
Figura 90: Precipitação pluviométrica anual, considerando o ano hidrológico. ................................................. 200 
Figura 91: Gráfico da evolução no nível d´água. ................................................................................................. 202 
Figura 92: Localização dos piezômetros monitorados ........................................................................................ 203 
Figura 93: Mapa potenciométrico do Sistema Aqüífero Cauê. ........................................................................... 204 
Figura 94: Mapa potenciométrico do Bloco Sul. ................................................................................................. 205 
Figura 95: Mapa potenciométrico do Bloco Centro‐Sul. ..................................................................................... 206 
Figura 96: Mapa potenciométrico do Bloco Centro‐norte. ................................................................................. 206 
Figura 97: Mapa potenciométrico do Bloco Norte. ............................................................................................. 207 
Figura 98: Entrada de água proveniente da continuação do aqüífero a sul do limite de modelo. ..................... 213 
Figura 99: Localização dos pontos de amostragem de águas superficiais .......................................................... 218 
Figura 100: Variação de Oxigênio Dissolvido nos Pontos de Monitoramento .................................................... 222 
Figura 101: Variação de pH nos Pontos de Monitoramento ............................................................................... 223 
Figura 102: Variação de Temperatura da Água nos Pontos de Monitoramento ................................................. 223 
Figura 103: Variação de Turbidez nos Pontos de Monitoramento ...................................................................... 224 
Figura 104: Variação de Sólidos em Suspensão nos Pontos de Monitoramento ................................................ 224 
Figura 105: Variação de Condutividade Elétrica nos Pontos de Monitoramento ............................................... 225 
Figura 106: Variação de Sólidos Dissolvidos nos Pontos de Monitoramento ..................................................... 225 
Figura 107: Variação da Cor Verdadeira nos Pontos de Monitoramento ........................................................... 226 
Figura 108: Variação de Ferro Solúvel nos Pontos de Monitoramento .............................................................. 226 
Figura 109: Variação de Ferro Total nos Pontos de Monitoramento .................................................................. 227 
Figura 110: Variação de Coliformes Totais nos Pontos de Monitoramento ........................................................ 228 
Figura 111: Variação de Escherichia coli nos Pontos de Monitoramento ........................................................... 228 
Figura 112: Localização dos pontos de análise hidroquímica sob orientação da MDGEO. ................................. 233 
Figura 113: Diagramas de Stiff das amostras PC02 e PC10 (duplicata). .............................................................. 234 
Figura 114: Diagrama de Schoeller‐Berkaloff. ..................................................................................................... 236 
Figura 115: Diagramas de Stiff............................................................................................................................. 237 
Figura 116: Diagrama de Piper ............................................................................................................................ 237 
Figura 117: Caminhamento (linha amarela) da prospecção espeleológica na área do Projeto Apolo. ............... 243 
Figura 118: Localização das cavernas identificadas na área do Projeto Apolo. .................................................. 244 
Figura 119: Localização das cavidades da primeira etapa dos estudos na área do Projeto Apolo. .................... 248 
Figura 120: Distribuição das cavernas em função de sua posição topográfica. .................................................. 249 
Figura 121: Distribuição esquemática das cavernas da área de estudo no planalto de canga. .......................... 250 
Figura 122: Freqüência das cavernas estudadas em função do litotipo. ............................................................ 251 
Figura 123: Planta baixa da caverna AP‐20 mostrando o contato entre a canga e o minério de ferro. ............. 252 

______________________________________________________________________________________
v
Figura 124: A morfologia da caverna AP‐29 apresentou forte controle dos planos do bandamento da formação 
ferrífera. .............................................................................................................................................................. 256 
Figura 125: Comparação entre os parâmetros espeleométricos das áreas analisadas....................................... 261 
Figura 126: Croqui dos padrões planimétricos de algumas das cavernas estudadas .......................................... 262 
Figura 127: Pontões estruturais associados ao plano do bandamento, caverna AP‐15. .................................... 263 
Figura 128: Morfologias controladas por estruturas. Caverna AP‐09, à esquerda, e caverna AP‐25, à direita. . 263 
Figura 129: Esboço de seção longitudinal contendo as principais características morfológicas das cavernas do 
Quadrilátero Ferrífero. ........................................................................................................................................ 265 
Figura 130: Localização das cavidades, da primeira fase do inventário, a serem afetadas pelo empreendimento.
 ............................................................................................................................................................................. 276 

______________________________________________________________________________________
vi
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Resultado da mensuração das áreas de uso de solo mapeadas ............................................................ 29 
Tabela 2: Pontos de medição de ruídos e vibração ............................................................................................... 36 
Tabela 3: Fonte dos dados meteorológicos utilizados no estudo do clima ........................................................... 51 
Tabela  4:  Freqüência  combinada  entre  a  direção  e  as  faixas  de  velocidade  do  vento  medidas  na  estação 
meteorológica de Morro do Chapéu ..................................................................................................................... 61 
Tabela 5: Concentrações máximas dos poluentes registrados na estação de monitoramento de dados primários
 ............................................................................................................................................................................... 65 
Tabela 6: Resultados das Medições dos Níveis de Ruído e Eventos de Vibração .................................................. 74 
Tabela 7: Unidades geológicas da região da Mina Apolo ...................................................................................... 78 
Tabela 8: Campanhas de Sondagem realizadas na região de Apolo ..................................................................... 92 
Tabela 9: Tipos modelados na Jazida de Apolo Norte ........................................................................................... 96 
Tabela  10:  Lista  de  processos  ativos  de  concessão  mineral  na  Área  de  Influência  Direta  e  Indireta  da  Mina 
Apolo. .................................................................................................................................................................. 101 
Tabela 11: Lista de processos ativos de concessão mineral na Área Diretamente Afetada, ............................... 106 
Tabela 12: Classes de Solos da área de Influência Indireta da Mina ................................................................... 126 
Tabela  13:  Estações  pluviométricas  pertencentes  à  rede  federal  localizadas  no  entorno  do  futuro 
empreendimento ................................................................................................................................................ 147 
Tabela 14: Estações fluviométricas da rede federal localizadas no entorno da Área de Influência Indireta. ..... 150 
Tabela 15: Temperaturas médias, máximas e mínimas mensais. Estação de Belo Horizonte código 043073. ... 151 
Tabela 16: Evaporação média mensal e anual. Estação de Belo Horizonte ........................................................ 151 
Tabela 17: Estações fluviométricas selecionadas ................................................................................................ 153 
Tabela 18: Coeficientes de determinação (R²) obtidos entre estações fluviométricas ....................................... 155 
Tabela 19: Vazões e rendimentos específicos das estações fluviométricas selecionadas .................................. 157 
Tabela 20: Rendimentos específicos médios mensais (L/s.km²) ......................................................................... 161 
Tabela 21: Rendimento específico regionalizado para estimativa de vazões na Área de Influência Indireta ..... 162 
Tabela 22: Rendimento específico médio mensal regionalizado na Área de Influência Indireta (L/s.km²) ........ 163 
Tabela  23:  Estações  pluviométricas  pertencentes  à  rede  federal  localizadas  na  Área  de  Inserção  do  Projeto 
Apolo ................................................................................................................................................................... 168 
Tabela 24: Coeficientes de determinação (R²) obtidos na correlação dos dados pluviométricos. ..................... 168 
Tabela  25:  Influência  de  cada  uma  das  estações  na  precipitação  média  da  Área  de  Inserção  do  Projeto  Mina 
Apolo ................................................................................................................................................................... 169 
Tabela 26: Base para preenchimento das falhas e extensão de série ................................................................. 170 
Tabela 27: Precipitações médias mensais (mm) ................................................................................................. 170 
Tabela 28: Principais informações e vazões características para os locais projetados para a futura barragem de 
rejeitos ................................................................................................................................................................. 173 

______________________________________________________________________________________
vii
Tabela  29:  Comparação  entre  deflúvios  e  a  precipitação  ocorrida  nas  duas  bacias  na  Área  de  Inserção  do 
Projeto Mina Apolo ............................................................................................................................................. 179 
Tabela 30: Unidades estratigráficas da região da Mina Apolo ............................................................................ 182 
Tabela  31:  Valores  de  transmissividade  e  coeficientes  de  armazenamento  em  minerações  no  Quadrilátero 
Ferrífero. .............................................................................................................................................................. 189 
Tabela  32:  Dados  de  monitoramento  pluviométrico,  considerando  o  ano  hidrológico de  outubro  a  setembro.
 ............................................................................................................................................................................. 199 
Tabela 33: Pontos de monitoramento de vazão. ................................................................................................ 201 
Tabela  34:  Valores  de  parâmetros  hidráulicos  obtidos  em  ensaios  de  bombeamento  em  minerações  do 
Quadrilátero Ferrífero (Braz, et. al., 1994). ......................................................................................................... 208 
Tabela 35: Memória de cálculo da reserva geológica. ........................................................................................ 210 
Tabela 36: Memória de cálculo da reserva renovável. ........................................................................................ 210 
Tabela 37: Memória de cálculo da recarga produzida pelas águas de chuva. .................................................... 212 
Tabela 38: Volumes de saídas referentes as descargas naturais. ....................................................................... 213 
Tabela 39: Memória de cálculo da variação do armazenamento. ...................................................................... 214 
Tabela 40: Diferenças entre as entradas e saídas e a variação do armazenamento ........................................... 215 
Tabela 41: Pontos de amostragem de águas superficiais .................................................................................... 217 
Tabela 42: Relação de parâmetros físico‐químicos ............................................................................................. 219 
Tabela 43 Pontos d água amostrados para análise hidroquímica. ...................................................................... 234 
Tabela 44: Balanço Iônico. ................................................................................................................................... 235 
Tabela 45: Coordenadas e dados espeleométricos das cavidades estudadas. ................................................... 246 
Tabela 46: Dados espeleométricos das demais cavernas estudadas no Quadrilátero Ferrífero . ....................... 259 
Tabela 47: Considerações sobre os aspectos econômicos, culturais e históricos das cavernas estudadas. ....... 273 

______________________________________________________________________________________
viii
7 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO FÍSICO

7.1 ANÁLISE DE PAISAGENS

7.1.1 O OBJETIVO E SEU CONTEXTO


A natureza constitui a fonte de recursos fundamentais para a humanidade, cabendo ao
homem identificar os contornos da oferta contida nela, medir, do modo mais preciso
possível, as reais potencialidades e limitações associadas a esta oferta, para avaliar,
com base em racionalidade e prudência, as fronteiras de suas demandas em termos de
uso dos recursos naturais.

Deste ponto de vista, fica claro que o modelo de apropriação desses recursos que uma
sociedade impõe ao seu meio ambiente define o tipo de relação que virá a estabelecer-se
entre ambos. Em geral, o referido modelo é determinado sob forte influência da
atividade socioeconômica dominante, pois de suas características e procedimentos
resulta a definição da intensidade da exploração e da demanda dos recursos naturais.

Por outro lado, pode-se concordar até certo ponto com Saraiva (2005) que “as
características naturais de um determinado lugar influenciarão nos resultados do
processo de ocupação. Da interação entre as características do meio físico e as formas de
ocupação surgirão alterações ambientais de diferentes amplitudes”. E é justamente do
resultado dessas interações que se pretende tratar neste trabalho, ao objetivar o estudo
das paisagens do Quadrilátero Ferrífero, uma porção do espaço singular no estado de
Minas Gerais, pela originalidade de seus atributos fisiográficos e geológicos. São esses
atributos os responsáveis pela constituição de um farto potencial em recursos minerais,
os quais motivaram sua ocupação humana desde o final do Século XVII, com o 1° Ciclo
do Ouro que deu início ao processo da construção sócio-cultural, mas ao mesmo tempo
da degradação ambiental.

7.1.2 PAISAGEM E MEIO AMBIENTE


A opinião de Tricart (1982) de que "uma paisagem é uma dada porção (de terreno: grifo
Amplo) perceptível a um observador onde se inscreve uma combinação de fatos visíveis e
invisíveis e interações das quais, num dado momento, não percebemos senão o
resultado global" permite posicionar a complexidade do problema que se enfrenta ao
tratar deste assunto.

Em primeiro lugar, a paisagem é algo que é visto, confrontando-se, portanto, com


apreciação humana interpretada e filtrada culturalmente. Os critérios desta
interpretação são de natureza sensorial, tais como os sensos de estética, harmonia,
gosto ou ainda percepção das cores, entre outros. A necessidade da intervenção do
processo visual, além de induzir os elementos de subjetividade aludidos, impõe ao
observador um grau de responsabilidade para com sua atitude frente a um patrimônio
comum, socialmente e historicamente construído e coletivamente utilizado.

Por outro lado, ao admitir, na linha de pensamento de Bertrand (1971), que a paisagem
é “numa determinada porção do espaço, o resultado da combinação dinâmica, portanto

______________________________________________________________________________________
1
instável, de elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo dialeticamente uns
sobre os outros, fazem da paisagem um conjunto único e indissociável, em perpétua
evolução”, deve-se lhe atribuir o caráter de um conjunto organizado e funcional, na
base de relações dialéticas, de estímulos recíprocos entre ações e retro-ações
articuladas sobre processos de trocas de energia e de matéria. A tônica dessas relações
está na dinâmica permanente, na busca infindável de um impossível equilíbrio, ou
ainda na tentativa de manutenção de um desequilíbrio minorado. A evolução se
perpetua pelos efeitos dos estímulos recebidos pela paisagem, a cada fração de
segundo, pelos seus diversos componentes e/ou usuários, seja no sentido de uma
convergência estruturante, seja em sentidos antagônicos e destrutivos.

Em suma, sendo ao mesmo tempo realidade física visível e sistema funcional


estruturado, bem como construção sócio-cultural, a paisagem se deve representar a
noção de meio ambiente em dimensões tão mais amplas que a esfera de alcance de um
espírito humano isolado.

A paisagem é um todo bem maior do que a associação ou adição de suas inúmeras


partes, bem mais complexa do que qualquer sistema funcional que se possa imaginar.
Isto principalmente porque ela está, naturalmente, em perpétuo processo de evolução e
mudança, na direção que lhe for imposta pelo balanço resultante dos efeitos das
interações entre as forças construtivas de suas componentes naturais e a exploração
que é feita dela pela sociedade. A paisagem é, portanto, a face visível, ou vista, do meio
ambiente e que, pelas suas reações, nos alerta sobre a validade do rumo que se está
traçando para ele.

7.1.3 ANÁLISE DA PAISAGEM: UM PROBLEMA DE CONCEPÇÃO


METODOLÓGICA
Procurar analisar a paisagem corresponde à intenção de compreender a dinâmica
integrada do meio ambiente em unidades territoriais definidas, a partir da identificação
de processos e signos a serem identificados de variadas maneiras, em função dos
objetivos de aplicação, dos meios que se pode envolver e do tempo que se pode dedicar
para a tarefa. As dificuldades enfrentadas na perseguição de um objetivo dotado deste
grau de complexidade fez Bertrand (1971) afirmar que "estudar uma paisagem é antes
de tudo apresentar um problema de método".

Foi forçoso para todos que se embrenharam neste tipo de empreitada reconhecer que a
necessidade de envolver dados e informações numerosos, complexos e de difícil
obtenção, conduzia obrigatoriamente a uma reflexão preliminar sobre os métodos a
empregar.

Para alguns, a solução passa pela medição, em campo, dos fluxos de matéria e energia,
o que, forçosamente, limita a investigação a pequenas porções de terreno e à
compreensão de processos construtivos e estruturantes à base funcional da paisagem,
mas cujos resultados são de difícil transposição para a interpretação de espaços
maiores em tempos razoavelmente curtos. Outros caminham com procedimentos
excessivamente generalistas, baseados na busca de relações funcionais a partir da
simples correlação espacial entre atributos ambientais, afastando-se de uma análise
dos processos relacionais entre esses e, portanto, de uma análise integrada
minimamente aceitável.
______________________________________________________________________________________
2
Apesar de tudo, a paisagem sendo uma expressão física do meio ambiente ela é, em
primeiro lugar, uma forma e, portanto, conforme a opinião de Dolfuss (1971), ela "se
define, isto é, ela se descreve e se explica partindo das formas, de sua morfologia (no
sentido amplo). As formas resultam de dados do meio ambiente natural ou são as
conseqüências da intervenção humana imprimindo sua marca sobre o espaço". Este
posicionamento é importante na medida em que ele permite entender que toda análise
da paisagem deve ser iniciada a partir de algo tangível que tenha forma e assentamento
territorial.

Isto, no entanto, não deve servir de argumento para reduzir a análise da paisagem a
uma descrição de formas, cores ou outros atributos mensuráveis. Neste sentido, na
opinião de Monteiro (1978), é imprescindível efetuar uma análise baseada no
tratamento conjunto da estrutura e dos processos, a primeira expressando
morfologicamente a disposição das partes enquanto os segundos revelam a dinâmica da
organização funcional geossistêmica. Com isto, sua visão do assunto converge para a
concepção de Sotchava (1977) segundo quem “deve-se estudar não os componentes da
natureza, mas as conexões entre eles; não se deve restringir à morfologia da paisagem e
suas subdivisões mas, de preferência, projetar-se para o estudo de sua dinâmica,
estrutura funcional, conexões, etc.” Aderir a esta opinião é uma questão de bom senso,
mas o problema reside na dificuldade de encontrar os meios técnicos e/ou tecnológicos
adaptados a este objetivo.

7.1.4 METODOLOGIA ADOTADA


As condições de realização desta análise, tanto em termos de dados e informações,
quanto de tempo disponível e escala de trabalho, conduziram à adoção de um percurso
metodológico que se procurou situar da melhor maneira possível afastada da
subjetividade, buscando por isso utilizar dados quantitativos e de fácil apreensão. Por
outro lado, a escala de trabalho envolvendo um território de, aproximadamente, 7000
km², necessitou a definição de uma escala de delimitação das unidades espaciais que
seja cientificamente embasada e conveniente para eventuais projetos de planejamento
territorial. Por isto, aderiu-se à idéia básica que sustenta o conceito de GEOSSISTEMA,
procurando compreender a paisagem através da dinâmica integrada do meio ambiente
em unidades territoriais definidas segundo critérios pertinentes.

Em função disso, decidiu-se estabelecer um critério inicial para a identificação das


unidades de paisagem para, em seguida, analisar sua estruturação e funcionalidade
ambiental, na medida dos dados e dos meios tecnológicos disponíveis. A concepção
adotada foi a de que uma paisagem é assentada sobre um substrato dotado de alto grau
de permanência e que é o resultado das combinações variáveis entre características
geológicas, geomorfológicas, pedológicas e hidrológicas (Figura 1).

______________________________________________________________________________________
3
Figura 1: Processo de integração dos dados físicos para identificação das Unidades de Terreno

7.1.4.1 Identificação das Unidades de Terreno

Monteiro (2000) concebe a paisagem como uma entidade espacial delimitável segundo
um nível de resolução a ser definido pelo próprio pesquisador, a partir dos objetivos
centrais da análise. Por outro lado, a delimitação das unidades básicas para o
desenvolvimento da análise paisagística deve ser influenciada não apenas pelos
objetivos da análise, mas também pela escala de estudo. Esses dois parâmetros
colocados como fundamentos da análise a seguir encontram respaldo em Bertrand
(1971), segundo quem “... em função da dinâmica de seus elementos constituintes, o
geossistema não apresenta, necessariamente, uma grande homogeneidade fisionômica,
evidenciando com freqüência um mosaico de paisagens que representam seus diversos
estágios de evolução”.

Neste contexto teórico, esta identificação apresenta-se, no âmbito do Quadrilátero


Ferrífero, como um raro caso onde esta integração é possível de ser identificada sem a
necessidade de envolvimento de métodos outros que a própria percepção, considerando,
evidentemente, a existência de um razoável nível de conhecimento do território. A
Figura 2 revela as possíveis correspondências entre a organização do relevo e a
estruturação geológica (litológica e estrutural), permitindo a elaboração de um quadro
morfoestrutural para o Quadrilátero Ferrífero.

Estas combinações resultaram na identificação de Unidades de Terreno que foram


consideradas como as unidades territoriais das unidades de paisagem cuja estrutura

______________________________________________________________________________________
4
funcional passaria a ser analisada com base na quantificação de variáveis ambientais
possuindo menor grau de permanência. Uma dessas, talvez a mais importante, é a
cobertura vegetal natural constituída por diversificados mosaicos de contatos e/ou
interpenetrações entre florestas, cerrados e campos rupestres. No entanto, mais uma
vez o Quadrilátero Ferrífero, com a lógica da organização de seu espaço físico e sua
localização, dentro de uma cordilheira de direção N-S e no caminho dos fluxos
atmosféricos das frentes de umidade vindos de sudeste, permitiu associar mais um
critério de identificação dos mosaicos ecológicos de primeira ordem de grandeza.

A seqüência de cristas e escarpas que bordejam o Quadrilátero Ferrífero a leste


funciona como divisor hidrográfico entre as bacias dos rios São Francisco e Doce, mas,
também, como a fronteira onde se processa o embate entre um mosaico ocidental
dominado pelos biomas agrestes (cerrados e campos rupestres) e um bioma ocidental
caracterizado pelo domínio da Mata Atlântica (Figura 2).

Figura 2: Contato entre os dois maiores mosaicos paisagísticos (savana/floresta), na borda leste do
Quadrilátero Ferrífero (Mapa elaborado pela Geotechnologies, para a Vale).

As condições do meio físico, geologia/geomorfologia (Figura 3) e pedologia (Figura 4),


que reinam nas duas áreas, incluindo as características pluviométricas, contribuíram
também para a consolidação de modelos diferentes de uso e ocupação do solo: mais
agropecuário a leste e mais minero-industrial a oeste. No entanto, o mais espetacular é
observar que a interpenetração entre esses dois grandes territórios é controlada pelas
maiores unidades geoestruturais regionais, resultantes da Orogênese Brasiliana, há,

______________________________________________________________________________________
5
aproximadamente, 600 milhões de anos. Este fato é ilustrado pelas Figura 3 e Figura 4,
onde o front da unidade alóctona empurrada de leste em direção a oeste, durante a
Orogênese Brasiliana, sobre a porção do Craton do São Francisco ocupada pelo
Quadrilátero Ferrífero ainda delinea uma fronteira sinuosa entre 2 regiões paisagísticas
nitidamente diferenciadas e pertencendo a bacias hidrográficas regionais diferentes.

Figura 3: Correspondências entre atributos geológicos e morfológicos no Quadrilátero Ferrífero:


alto esquerda (organização geo-estrutural, fonte Vale), alto direita (falha principais, fonte prof. C. A.
Rosière), baixo esquerda (MDT relevo, fonte Amplo), baixo direita (compartimento morfo-estruturais,
Fonte: A. Saadi 2008).

______________________________________________________________________________________
6
LEGENDA

CX – Cambissolos
RL – Neossolos Litólicos
AR – Afloramento de
Rocha
LV – Latossolos
PV – Argissolos

Figura 4: Mapa das Classes de Solos do Quadrilátero Ferrífero

É importante ressaltar de início que, além das claras correlações espaciais entre
parâmetros geológicos, de relevo e de solos, uma observação cuidadosa permite
perceber o quanto o arranjo do relevo, ao longo de uma linha de direção E-W, controla a
organização espacial de diversos mosaicos de vegetação e usos do solo de menor nível
hierárquico.

A clareza dessas relações permitiu adotar a seqüência de passos da metodologia,


buscando a identificação das unidades espaciais básicas, que serão denominadas
Unidades de Terreno. No entanto, isto é, também, resultado de um longo processo de
amadurecimento da análise geomorfológica do Quadrilátero Ferrífero, que permitiu
perceber a importância das combinações dos fatores litológico e estrutural como
estruturadores do espaço e indutores de uma notável adequação das características
morfopedológicas às combinações entre litologia e arranjo estrutural. Obteve-se, com
esta primeira etapa de agregação de informações, 29 unidades de terreno que servirão
de unidades espaciais de análise, conforme a Figura 5.

______________________________________________________________________________________
7
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W 12
CSSSM - Bacia do Alphaville
15
CMSC - Reverso Estrutural de Sabará
20
11 CSSSM - Platô do Vale do Sol
14
19°50'S

MG
15

19°50'S
CMSC - Reverso Estrutural de Itatiaiuçu

Bárbara
4 35
Mestre Caetano Penedia 18
Cuiabá CMSC - Reverso Estrutrural de Serra Del Rei

Rio Santa
2
GT
26 Pompéu 11 CMSC - Escarpa de Santa Luzia
Carvalho de Brito M Sabará Caeté
25 6
MG
437 Paciência CESDB - Platô de Ouro Branco
Triângulo Rancho Novo MG
Arraial Velho T2 17
27 CESDB - Serrinhas de Casa Branca

36
62 Garcia

4
MG
Morro Vermelho Vila do Congo
Barão de Cocais 7 CESDB - Serrinhas de Dom Bosco
Raposos
18

UNIDADES DE TERRENO
1 40 13 CESM - Escarpa da Serra da Moeda

M
-0 Chácara

GT
00 Socorro
Nova Lima

o
içã
G9 Galo Novo

26
19

ce
9

2
AM CESM - Escarpa da Serra de Itabirito

n
Brumal

Co
Serra Del Rey
20°S

Bela Fama

o
Ibirité 8 16

Ri

20°S
5
CESM - Reverso Estrutural da Serra da Moeda

122
Honório Bicalho Santana do Morro
10
São Gonçalo

Rio Das

00-
26 21

G9
Santa Rita CESM - Reverso Estrutural da Serra de Itabirito
20 24

AM
Velhas
28 CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes
Conceição do Rio Acima
Rio Acima 3 CIAM - Cristas da Serra do Siqueira
MG040

Casa Branca
Morro do Chapéu
2 10 CMSC - Escarpa da Serra do Curral
Tejuco 14 Vigário da Vara
Cocho dÁgua
8 Corredor Anticlinal Conceição
BR0
40

22 Corredor Sinclinal Suspenso Dom Bosco


29
20°10'S

4 Depressão Cristalina Sudeste

20°10'S
Capanema

29
25 ECSG - Escarpas da Pedra Pintada

1
MG
12 Acuruí
26 ECSG - Escarpas de Caeté - Rancho Novo
São Gonçalo do Monte Rio G
Itabirito Brás Gomes
28
u alaxo
do N 9 ECSG - Platô do Gandarela
21
orte
16 Soares
Rio Itabira

Moeda Velha 23 MUDCCB - Alto Vale do Rio das Velhas


Camargos
13

29
Maracujá
1 MUDCCB - Colinas de Itabirito

MG1
19 Córrego do Bração
23
1 Glaura
BR
Coqueiro de Espinho Antônio Pereira
27 MUDCCB - Morrarias do Médio Rio das Velhas
356

Amarantina São Bartolomeu


Bela Vista
4 MUDCCB - Zona de Dissecação de Macacos
24
20°20'S

Marinho da Serra Bação M


MG030

20°20'S
G4 Cachoeira do Campo
40 Morro Santana
Ribeirão do Biro
Santo Antônio do Leite 29 PQSC - Escarpa Oriental do Caraça
Engenheiro Correia Bandeirantes
Tabuões 3 Mariana 26 2
2 PQSC - Platô do Caraça
AMG90 MG
Serra do Siqueira 0-1730
Padre Viegas
5 PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi

BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
7

35
6
Dom Bosco Rodrigo Silva
BR
2 04
44
MG

0
MG 17 22 Hargreaves
Ri
o
5
03

G
Miguel Burnier ua Bico de Pedra
0

Pires lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
do
Su
Chapada
Sede Municipal
l
Lavras Novas

CARTOGRÁFICAS
6
20°30'S

Distrito

CONVENÇÕES
Esmeril
Rio P

20°30'S
a

Localidade
raope
ba

44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W Rodovia


Hidrografia

1:380.000
0 4 8 12 16 20 Cliente Título Editor / Desenhista

Figura 5: Unidades de Terreno


km Paulo Rossi

SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS Projeto Controle de Edição Responsável Técnico

DATUM HORIZONTAL: SAD 69 Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo


Formato A3

22/06/2009 12/08/2009 Amplo Treinamento


e Consultoria
Edição Revisão
7.1.4.2 Análise da Estrutura e Estado de Equilíbrio da Paisagem

Não há mais dúvida que as relações entre sociedade e natureza devem ser vistas como
um sistema aberto, no entanto complexo e em permanente evolução. Neste sentido, o
estudo da organização e evolução dos atributos naturais, juntamente com a
consideração das interferências antrópicas, apoiado em parâmetros qualitativos e
quantitativos, abre espaço para o entendimento dos níveis de integração que sustentam
as paisagens. Sendo vistas pelo prisma do geossistema, estas paisagens exibem uma
estrutura e dinâmica que resulta da interação entre o "potencial ecológico", a
“exploração biológica" e a "ação antrópica" (Figura 6). Segundo Bertrand (1971), este
geossistema atingiria o estado de clímax no momento em que o potencial ecológico e a
exploração biológica estiverem em equilíbrio, exibindo a imagem do máximo equilíbrio a
ser atingido pela face natural da paisagem. Mas as intervenções humanas, através de
suas derivações antropogênicas, provocam o rompimento desse equilíbrio,
estabelecendo outros níveis de interações, que caracterizam a face cultural da
paisagem.

Figura 6: Estrutura do Geossistema proposta por Bertrand (1971)

A partir da identificação das unidades de terreno, enquanto substrato das unidades de


paisagem passou-se ao tratamento da informação sobre cobertura vegetal e atributos do
uso e ocupação do solo, no sentido de buscar uma caracterização das unidades de
paisagem em termos de potencial ecológico (avaliado na base do grau de preservação da
cobertura vegetal natural), do peso antrópico (avaliado na base da taxa de ocupação
territorial por espaços antropizados) e do grau de proteção legal dos ecossistemas
(avaliado na base da importância relativa dos espaços beneficiados por proteção legal,
através de unidades de conservação). Neste último caso, o espaço da APA Sul-RMBH
não foi considerado na análise por estender-se sobre a quase totalidade do Quadrilátero
Ferrífero e, simplesmente, não constituir-se em atributo diferenciador.

Esses atributos foram incorporados à análise numa seqüência que é ilustrada pela
Figura 7, em que:

A cobertura vegetal é inserida, enquanto indicador de potencial ecológico, através


das proporções de espaços de cada unidade ocupados por florestas, cerrados e
campos rupestres somados;

______________________________________________________________________________________
9
O peso antrópico é inserido, enquanto indicador de derivações antropogênicas que
caracterizam o tipo de relações que o homem estabelece com seu meio, através das
proporções de espaços de cada unidade ocupados por áreas de mineração,
urbanismo e pastagem somadas;
A proteção legal do patrimônio ecológico é inserida, enquanto potencial de
preservação ecológica pela restrição legal que deve impor, através das proporções de
espaços de cada unidade ocupados por Unidades de Conservação, isto em dois
passos, considerando separadamente as de proteção integral que são obras do
Poder Público, num primeiro momento, e as de uso sustentável que agregam a
participação do Setor Privado, no segundo momento;
Por fim, alguns atributos que deveriam funcionar como critérios adicionais de
proteção, que sejam ou não amparados por lei, devem ser incorporados através de
uma representação das áreas que ocupam, tais como espaços de interesse turístico
e/ou cultural em geral (itinerários turísticos como a Estrada Real, perímetros como
o do Sítio Arqueológico da Pedra Pintada em Cocais ou de ocorrência de cavidades
espeleológicas, sítios geológicos-geomorfológicos relevantes, entre outros). No
entanto, a maior parte desta informação não se encontra disponível, no momento,
de modo estruturado para todo o Quadrilátero Ferrífero, devendo ser consolidada,
primeiramente.

Figura 7: Método de integração seqüencial dos atributos ambientais

______________________________________________________________________________________
10
7.1.4.3 Considerações Sobre a Base de Dados

A base de dados utilizada para inserção dos atributos ligados aos biomas e ao uso e
ocupação dos solos foi o Mapeamento do Uso do Solo elaborado pela empresa
Geotechnologies, para a Vale (Figura 2), a partir da interpretação de imagens de satélite
do ano 2008. O procedimento adotado pela equipe que realizou o trabalho, foi o da
transformação da imagem raster resultante do tratamento digital das imagens em
arquivo vetorial composto por polígonos agrupados num único shape utilizável em
plataforma ArcView.

7.1.5 ESTRUTURA E ESTADO DE EQUILÍBRIO DAS PAISAGENS DO


QUADRILÁTERO FERRÍFERO (PRIMEIRA APROXIMAÇÃO)
Para esta descrição e análise da estrutura das paisagens e avaliação de seu estado de
equilíbrio, passar-se-á a apresentar os resultados sequenciais das medições, análises
estatísticas e seus resultados cartográficos.

7.1.5.1 As Unidades de Terreno

Foram identificadas e qualificadas 29 unidades de terreno, cuja representação


cartográfica se encontra apresentada na Figura 5.

Nela, as unidades foram identificadas e delimitadas com base nas características


geológicas, de relevo e comportamento hidrológico superficial e subterrâneo, bem como
de cobertura pedológica, conforme se pode observar no Mapa de Classes de Solos da
Figura 4 (EMBRAPA 2004).

A cartografia disponível para o tema solos e as cartas geológicas mostram estreitas


relações entre as unidades identificadas e as classes de solos, com as depressões
cristalinas exibindo Cambissolos, as cristas e escarpas portando Neossolos e
afloramentos rochosos e as depressões suspensas em estruturas sinclinais abrigando
latossolos Vermelhos graças à litologia que incorpora rochas ígneo-metamórficas e ao
confinamento das unidades pelo fechamento de suas bacias hidrográficas.

Na cartografia das Unidades de Terreno, procurou-se retratar as diferenças das


condições físicas através de simbologia. O arranjo dos símbolos e sua densidade foram
escolhidos, de modo a fornecerem, respectivamente e visualmente, uma idéia da
morfologia (plana, inclinada, ondulada) e da dureza da rocha que predomina na
composição do substrato.

7.1.5.2 O Potencial Ecológico

A Figura 8 mostra a repartição espacial deste critério que resultou da cartografia do


produto da seguinte equação:

∑ (área de floresta+área de cerrados+área de campos rupestres) /


área total da Unidade de Terreno

______________________________________________________________________________________
11
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W

19°50'S

MG

19°50'S
Bárbara
Penedia

4 35
Mestre Caetano
Cuiabá

Rio Santa
2 Pompéu
26
GT
Carvalho de Brito M
Sabará Caeté
437 Paciência
MG Arraial Velho Rancho Novo MG
Triângulo T2 Garcia

36
62

4
CONVENÇÕES

MG
Vila do Congo
Morro Vermelho Barão de Cocais
4 0 Raposos CARTOGRÁFICAS
01

M
Nova Lima 0- Chácara

GT
Socorro

o
90

içã

26
G Galo Novo Brumal

ce

2
AM

n
Co
Serra Del Rey Bela Fama
Sede Municipal
20°S

o
Ibirité

Ri

20°S
5
122
Honório Bicalho São Gonçalo Santana do Morro
Distrito

Rio Das
AMG

00-
900-
0160

G9
Santa Rita
Localidade

AM
Velhas
São Sebastião das Águas Claras

MG
Conceição do Rio Acima
Rodovia
MG040

03 0
Casa Branca
Morro do Chapéu Rio Acima Hidrografia
Tejuco
Cocho dÁgua Vigário da Vara
BR0
40
20°10'S

20°10'S
Capanema
COBERTURA

29
1
MG
Acuruí VEGETAL (%)

São Gonçalo do Monte Rio G


u alaxo
Brás Gomes
Itabirito 17.00 - 42.00
BR0

do N
orte
Soares
Rio Itabira
40

São Caetano da Moeda


Moeda Velha Camargos 42.01 - 65.00

29
Maracujá
25 Córrego do Bração

MG1
G8 Coelhos
LM Glaura
65.01 - 77.00
BR

Coqueiro de Espinho Antônio Pereira


356

Amarantina São Bartolomeu


Bela Vista
77.01 - 85.00
Dr. Rocha Machado
20°20'S

Marinho da Serra Bação M


MG030

20°20'S
G4 Cachoeira do Campo
Ribeirão do Biro 40
Santo Antônio do Leite
Morro Santana
85.01 - 91.00
Engenheiro Correia Tabuões
Bandeirantes
Serra do Siqueira Mariana 26 2
AMG90 MG
0-1730
Padre Viegas

BR
Ouro Preto Passagem de Mariana

35
Boa Vista

6
Dom BoscoRodrigo Silva
2 Miguel Burnier
44
MG Pires Ri
o
G
Hargreaves ua
lax
Bico de Pedra
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
do
Su
l Chapada
Lavras Novas
20°30'S

Esmeril
Rio P

20°30'S
a
raope
ba

44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W

1:380.000
0 4 8 12 16 20 Cliente Título Editor / Desenhista

km Figura 8: Potencial Ecológico Paulo Rossi

SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS Projeto Controle de Edição Responsável Técnico

DATUM HORIZONTAL: SAD 69 Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 22/06/2009 12/08/2009 Amplo Treinamento
e Consultoria
Formato A3

Edição Revisão
Com este método de avaliação, o resultado não significa que uma unidade possui uma
área maior ou menor, em termos absolutos, que uma outra. O resultado expressa as
diferenças de cobertura vegetal natural em termos proporcionais intra-unidade.

O que salta aos olhos é que a região da Serra do Curral é onde observa-se o menor
potencial ecológico, enquanto a área de maior preservação deste potencial é
representada por uma faixa SW-NE que engloba desde a Sinclinal Dom Bosco, a SW,
até a serra do Caraça, a NE, passando pelo Domo do Bação e o Alto Rio das Velhas.
Interessante notar que várias unidades de escarpas em reversos, com a Escarpa de
Sabará e as que contornam a Sinclinal Moeda, apresentam um potencial ecológico bom,
enquanto elas representam o tipo de unidades com mais potencial para expansão da
extração de minério de ferro.

As unidades onde se insere o Projeto Mina Apolo se situam em posição de Potencial


ecológico Médio, em comparação com o conjunto das unidades de paisagem analisadas.

7.1.5.3 Peso Antrópico

A Figura 9 ilustra a cartografia do Peso Antrópico medido no interior de cada unidade


de paisagem.

O resultado foi obtido a partir da cartografia dos resultados da seguinte equação:

∑(área de mineração+área urbana+área de pastagem)/área total da unidade

Deste resultado extraem-se as seguintes tendências gerais:

A área proporcionalmente mais impactada é a serra do Curral, seguida da


depressão do Médio Rio das Velhas, das serranias de Dom Bosco e da escarpa
frontal da Sinclinal Moeda;
As áreas proporcionalmente menos impactadas são, concordantemente com análise
do Potencial ecológico, as que compõem a faixa SW-NE que se estende do Domo de
Itabirito às unidades que circundam a Serra do Caraça, incluindo aí as unidades
onde se insere o Projeto Mina Apolo.
Ao alto das serras do Caraça e do Itacolomi, além da Platô de Alphaville,
apresentam índices médios de peso antrópico, devido à grande superfície ocupada
por áreas de pastagem.

Nesta análise, deve-se levar em conta que os três atributos de avaliação foram
utilizados sem diferenciação de peso, não por esta não existir, mas pelas dificuldades
em encontrar números objetivos, validados para tal procedimento.

______________________________________________________________________________________
13
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W

19°50'S

MG

19°50'S
Bárbara
Penedia

4 35
Mestre Caetano
Cuiabá

Rio Santa
2 Pompéu
26
GT
Carvalho de Brito M Sabará Caeté
437 Paciência
Triângulo
MG Arraial Velho Rancho Novo MG PESO
ANTRÓPICO (%)
T2 Garcia

36
62

4
MG
Morro Vermelho Vila do Congo
Barão de Cocais
0 Raposos
14 0.00 - 2.00

M
Nova Lima -0 Chácara

GT
Socorro

o
0 0

içã
G9 Galo Novo

26
Brumal

ce
2.01 - 6.00

2
AM

n
Co
Serra Del Rey Bela Fama
20°S

o
Ibirité

Ri

20°S
5
122
Honório Bicalho São Gonçalo Santana do Morro 6.01 - 10.00

Rio Das
AMG

00-
900-
0160

G9
Santa Rita
10.01 - 20.00

AM
Velhas
São Sebastião das Águas Claras

Conceição do Rio Acima 20.01 - 33.00


Rio Acima
MG040

Casa Branca
Morro do Chapéu

Tejuco
Cocho dÁgua Vigário da Vara
BR0
40
20°10'S

CONVENÇÕES

20°10'S
Capanema

29
CARTOGRÁFICAS

1
MG
Acuruí

São Gonçalo do Monte Rio G


Sede Municipal
u alaxo
Brás Gomes
Itabirito
BR0

do N
orte
Soares
Rio Itabira

Distrito
40

São Caetano da Moeda


Moeda Velha Camargos

29
Maracujá
Córrego do Bração
Localidade

MG1
25 Coelhos
G8
LM Glaura
BR

Coqueiro de Espinho Antônio Pereira


Rodovia
356

Amarantina São Bartolomeu


Bela Vista
Dr. Rocha Machado
20°20'S

Marinho da Serra Bação M


Hidrografia
MG030

20°20'S
G4 Cachoeira do Campo
40 Morro Santana
Ribeirão do Biro
Santo Antônio do Leite
Engenheiro Correia Tabuões
Bandeirantes
Serra do Siqueira Mariana 26 2
AMG90 MG
0-1730
Padre Viegas

BR
Ouro Preto Passagem de Mariana

35
Boa Vista

6
Dom BoscoRodrigo Silva
2 Miguel Burnier
44
MG

MG Pires Hargreaves Rio


03

G
ua Bico de Pedra
0

lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
do
Su
l Chapada
Lavras Novas
20°30'S

Esmeril
Rio P

20°30'S
a
raope
ba

44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W

1:380.000
0 4 8 12 16 20 Cliente Título Editor / Desenhista

km Figura 9: Peso Antrópico Paulo Rossi

SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS Projeto Controle de Edição Responsável Técnico


Formato A3

DATUM HORIZONTAL: SAD 69 Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 22/06/2009 28/07/2009 Amplo Treinamento
e Consultoria
Edição Revisão
7.1.5.4 Proteção Legal dos Ecossistemas

Este tema foi escolhido como atributo para identificar o grau de proteção legal atribuído
às representantes dos ecossistemas existentes nas diferentes unidades de paisagem.
Isto pode permitir a orientação dos esforços de investimento das compensações
ambientais ligadas aos empreendimentos a serem instalados, no sentido de uma melhor
homogeneização espacial da conservação ambiental, considerando, evidentemente, as
qualidades ecológicas dos ecossistemas.

Os dados apresentados em mapas resultaram da cartografia da seguinte equação:

∑ (áreas de UC´s de Unidades de conservação oficiais)/


área total da unidade

A Figura 10 exibe a cartografia das proporções relativas de proteção legal dos


ecossistemas, na categoria de Proteção Integral, nas unidades de paisagem analisadas.

A Figura 11 exibe a cartografia das proporções relativas de proteção legal dos


ecossistemas, na categoria de Uso Sustentável, nas unidades de paisagem analisadas,
lembrando que a APA Sul-RMBH não foi considerada pelas razões já explicitadas.

No primeiro caso, observa-se que, em geral, a taxa de proteção é muito baixa, nunca
ultrapassando 0,72% do espaço de uma unidade de paisagem. Por outro lado, somente
a Serra do Curral apresenta unidades com taxa de proteção integral superior a 0,15%
da área. Deve-se relembrar que esta área apresentou as menores taxas de Potencial
Ecológico e as maiores de Peso Antrópico. Ao lado disto, somente ao Platô do Itacolomi e
unidades da Sinclinal Moeda (Platô de Alphaville e Escarpa Frontal) apresentam taxas
de proteção integral médias entre 0,9 e 0,14%.

______________________________________________________________________________________
15
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W

19°50'S

MG

19°50'S
Bárbara
Penedia

4 35
Mestre Caetano
Cuiabá

Rio Santa
2 Pompéu
26
GT
Carvalho de Brito M
Sabará Caeté
437 Paciência
MG Arraial Velho Rancho Novo MG
Triângulo T2 Garcia

36
62
PROTEÇÃO POR

4
MG
Morro Vermelho Vila do Congo
Barão de Cocais
0 Raposos UC`s INTEGRAL (%)
14

M
Nova Lima -0 Chácara

GT
00 Socorro

o
içã
G9 Galo Novo

26
Brumal

ce

2
AM

n
0.00 - 2.00

Co
Serra Del Rey Bela Fama
20°S

o
Ibirité

Ri

20°S
5
122
Honório Bicalho São Gonçalo Santana do Morro 2.01 - 8.00

Rio Das
AMG

00-
900-
0160
8.01 - 14.00

G9
Santa Rita

AM
Velhas
São Sebastião das Águas Claras
14.01 - 34.00
Conceição do Rio Acima
Rio Acima 34.01 - 72.00
MG040

Casa Branca
Morro do Chapéu

Tejuco
Cocho dÁgua Vigário da Vara
BR0
40
20°10'S

CONVENÇÕES

20°10'S
Capanema

29
CARTOGRÁFICAS

1
MG
Acuruí

São Gonçalo do Monte


Sede Municipal
Rio G
u alaxo
Brás Gomes
Itabirito
BR0

do N
orte
Soares
Rio Itabira

Distrito
40

São Caetano da Moeda


Moeda Velha Camargos

29
Maracujá
Córrego do Bração Localidade

MG1
G 825 Coelhos
LM Glaura
BR
Coqueiro de Espinho Antônio Pereira
Rodovia
356
Amarantina São Bartolomeu
Bela Vista
Dr. Rocha Machado
Hidrografia
20°20'S

Marinho da Serra Bação M


MG030

20°20'S
G4 Cachoeira do Campo
40 Morro Santana
Ribeirão do Biro
Santo Antônio do Leite
Engenheiro Correia Tabuões
Bandeirantes
Serra do Siqueira Mariana 26 2
AMG90 MG
0-1730
Padre Viegas

BR
Ouro Preto Passagem de Mariana

35
Boa Vista

6
Dom Bosco Rodrigo Silva
2 Miguel Burnier
44
MG

MG Pires Hargreaves Rio


03

G
ua Bico de Pedra
0

lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
do
Su
l Chapada
Lavras Novas
20°30'S

Esmeril
Rio P

20°30'S
a
raope
ba

44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W

1:380.000
0 4 8 12 16 20
Cliente Título Editor / Desenhista

km Figura 10: Proteção por Unidades de Conservação Integral Paulo Rossi

SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS Projeto Controle de Edição Responsável Técnico

DATUM HORIZONTAL: SAD 69 Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo


Formato A3

22/06/2009 12/08/2009 Amplo Treinamento


e Consultoria
Edição Revisão
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W

19°50'S

MG

19°50'S
Bárbara
Penedia

4 35
Mestre Caetano
Cuiabá

Rio Santa
2
26 Pompéu
GT
Carvalho de Brito M
Sabará Caeté
437 Paciência
MG Rancho Novo MG
Triângulo Arraial Velho T2

36
62 Garcia

4
MG
Morro Vermelho Vila do Congo
Barão de Cocais
0 Raposos PROTEÇÃO
14
POR UC`s DE USO

M
Nova Lima -0 Chácara

GT
Socorro

o
00

içã
G9 Galo Novo

26
SUSTENTÁVEL (%)

ce

2
AM

n
Brumal

Co
Serra Del Rey
20°S

Bela Fama

o
Ibirité

Ri

20°S
5
122
Honório Bicalho São Gonçalo Santana do Morro

Rio Das
AMG

00-
900-
0.00 - 1.00
0160

G9
Santa Rita

AM
Velhas
1.01 - 4.00
São Sebastião das Águas Claras
Conceição do Rio Acima
Rio Acima
4.01 - 11.00
MG040

Casa Branca
Morro do Chapéu

Tejuco
Vigário da Vara
11.01 - 48.00
Cocho dÁgua
48.01 - 75.00
BR0
40
20°10'S

20°10'S
Capanema

29
CONVENÇÕES

1
MG
Acuruí
CARTOGRÁFICAS
São Gonçalo do Monte Rio G
u alaxo
Brás Gomes
Itabirito
BR0

Sede Municipal
do N
orte
Soares
Rio Itabira
40

São Caetano da Moeda


Moeda Velha Camargos Distrito

29
Maracujá
Córrego do Bração

MG1
25 Coelhos
G8
LM
BR
Glaura Localidade
Coqueiro de Espinho Antônio Pereira
356
Amarantina São Bartolomeu
Bela Vista Rodovia
20°20'S

Marinho da Serra Bação M


MG030

Hidrografia

20°20'S
G4 Cachoeira do Campo
40 Morro Santana
Ribeirão do Biro
Santo Antônio do Leite Bandeirantes
Engenheiro Correia
Tabuões Serra do Siqueira
Mariana 26 2
AMG90 MG
0-1730
Padre Viegas

BR
Ouro Preto Passagem de Mariana

35
6
Dom Bosco Rodrigo Silva
2 Miguel Burnier
44
MG

MG Pires Hargreaves Rio


03

G
ua Bico de Pedra
0

lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
do
Su
l Chapada
Lavras Novas
20°30'S

Esmeril
Rio P

20°30'S
a
raope
ba

44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W

1:380.000
0 4 8 12 16 20 Cliente Título Editor / Desenhista

Figura 11: Proteção por UC's de uso Sustentável


km Paulo Rossi

SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS


Projeto Controle de Edição Responsável Técnico

Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo


Formato A3

DATUM HORIZONTAL: SAD 69


22/06/2009 28/07/2009 Amplo Treinamento
e Consultoria
Edição Revisão
Todo o restante das unidades, que compõem a maior parte do espaço do Quadrilátero
Ferrífero são totalmente desprovidas de instrumentos de proteção integral dos
ecossistemas.

No segundo caso, o da proteção legal por unidades de conservação de uso sustentável,


os resultados confirmam o baixo grau generalizado de proteção dos ecossistemas, pois
nenhuma unidade de paisagem se beneficia de uma taxa de proteção superior a 0,75%
de sua superfície. Por outro lado, as unidades que mais apresentam proteção deste
ponto de vista, proporcionalmente, são muito fragmentadas no espaço do Quadrilátero
Ferrífero, além de envolver proporções situadas entre apenas 0,12 a 0,48% de suas
superfícies.

Deve-se ressaltar que a área do Projeto Mina Apolo apresenta as menores taxas de
proteção legal dos ecossistemas em qualquer uma das duas modalidades.

7.1.6 AS PAISAGENS DO QUADRILÁTERO FERRÍFERO: ESTRUTURA E


ESTADO DE EQUILÍBRIO
Este estudo, conforme já anunciado, representa uma primeira aproximação da análise
da estrutura e estado de equilíbrio das paisagens do Quadrilátero Ferrífero. Este
trabalho tem por objetivo principal situar a área de influência do Projeto Mina Apolo no
contexto ambiental regional.

O resultado desta análise é apresentado a seguir, na seqüência explicitada na


metodologia. Lembra-se que a base espacial é constituída pelas unidades de terreno da
Figura 5, e que essas foram representadas tanto mais sombreadas quanto consideradas
menos estáveis por suas características geomorfopedológicas. Por outro lado, as cores
utilizadas para a representação da participação dos parâmetros ambientais compõem
uma escala cromática em que: o verde representa o caráter positivo enquanto o pólo
vermelho representa o caráter negativo. O amarelo representa uma situação mediana. A
variação de símbolos, em meio à escala cromática, permitiu operar superposições que
viabilizam os adensamentos de cores sem excluir a legibilidade da cada parâmetro
isoladamente.

7.1.6.1 As Paisagens Naturais

A Figura 12 ilustra o resultado do cruzamento espacial entre as unidades de terreno e o


grau de participação relativa da vegetal natural na ocupação do solo de suas áreas.
O resultado mostra o Alto Rio das Velhas como a unidade de paisagem natural de
melhor preservação relativa. Na seqüência, segue uma série de unidades alinhadas
num corredor de direção NW-SE: região do Caraça e Vale do Rio Conceição, colinas de
Itabirito e Depressão de Dom Bosco e Serra de Ouro Branco.
As unidades de paisagens naturais de pior preservação são o conjunto de cristas
associado à serra do Curral e a Depressão do Médio Rio das Velhas, onde o
desenvolvimento da urbanização deve ser o responsável pela rarefação relativa da
vegetação natural.
A área de influência do Projeto Mina Apolo se coloca em situação mediana, junto com a
região do Itacolomi e dos platôs do Sinclinal Moeda.

______________________________________________________________________________________
18
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W 12
CSSSM - Bacia do Alphaville
15
CMSC - Reverso Estrutural de Sabará
20
CSSSM - Platô do Vale do Sol
11 14
19°50'S

CMSC - Reverso Estrutural de Itatiaiuçu

MG

19°50'S
15 Penedia

Bárbara
18

4 35
Mestre Caetano
Cuiabá
CMSC - Reverso Estrutrural de Serra Del Rei
11

Rio Santa
62 Pompéu
G T2 CMSC - Escarpa de Santa Luzia
Carvalho de Brito M Sabará Caeté 6
Paciência 25 CESDB - Platô de Ouro Branco
437
MG
Triângulo Arraial Velho Rancho Novo MG
T 17 CESDB - Serrinhas de Casa Branca
27 Garcia
262

36
4
7

MG
Morro Vermelho Vila do Congo CESDB - Serrinhas de Dom Bosco
Barão de Cocais
Raposos

UNIDADES DE TERRENO
18 1 40 13 CESM - Escarpa da Serra da Moeda

M
-0 Chácara

GT
Socorro

o
Nova Lima 00
19

içã
9

26
G Galo Novo Brumal CESM - Escarpa da Serra de Itabirito

ce
9

2
AM

n
Co
Serra Del Rey Bela Fama
20°S

16

o
Ibirité CESM - Reverso Estrutural da Serra da Moeda

Ri
8

20°S
5
122
Honório Bicalho Santana do Morro
10
São Gonçalo

Rio Das

00-
21 CESM - Reverso Estrutural da Serra de Itabirito
26

G9
Santa Rita
20 24

AM
28

Velhas
CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes
Conceição do Rio Acima
Rio Acima 3 CIAM - Cristas da Serra do Siqueira
MG040

Casa Branca
Morro do Chapéu
10 CMSC - Escarpa da Serra do Curral
Tejuco 14 2
Cocho dÁgua Vigário da Vara 8 Corredor Anticlinal Conceição
BR0

22 Corredor Sinclinal Suspenso Dom Bosco


40

29 4 Depressão Cristalina Sudeste


20°10'S

20°10'S
Capanema

29
25 ECSG - Escarpas da Pedra Pintada

1
MG
12 Acuruí
26 ECSG - Escarpas de Caeté - Rancho Novo
São Gonçalo do Monte
Brás Gomes
Rio G
u alaxo 9 ECSG - Platô do Gandarela
21
Itabirito 28 do N
orte
16 Soares
23 MUDCCB - Alto Vale do Rio das Velhas
Rio Itabira

Moeda Velha Camargos


13

29
Maracujá
1 MUDCCB - Colinas de Itabirito

MG1
23
Córrego do Bração
19 1 Glaura
BR

Coqueiro de Espinho Antônio Pereira 27 MUDCCB - Morrarias do Médio Rio das Velhas
356

Amarantina São Bartolomeu


Bela Vista
Dr. Rocha Machado
4 24 MUDCCB - Zona de Dissecação de Macacos
20°20'S

Marinho da Serra Bação M


MG030

20°20'S
G4
Ribeirão do Biro 40 Cachoeira do Campo Morro Santana
29 PQSC - Escarpa Oriental do Caraça
Santo Antônio do Leite
Engenheiro Correia Bandeirantes
3
Tabuões PQSC - Platô do Caraça
Mariana 26 2 2
AMG90 MG
Serra do Siqueira PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi
5
0-1730
Padre Viegas

BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
7

35
Boa Vista

6
Dom BoscoRodrigo Silva
BR
42 04
MG

4 0
MG 17 22
Ri
o
5
03

Pires
Miguel Burnier
Hargreaves
G
ua Bico de Pedra 17.00 - 42.00
0

lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o

VEGETAL (%)
COBERTURA
do
Su
l Chapada 42.01 - 65.00
Lavras Novas
6 65.01 - 77.00
20°30'S

Esmeril
Rio P

20°30'S
77.01 - 85.00
a
raope
ba

85.01 - 91.00
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W
CARTOGRÁFICAS

Sede Municipal
CONVENÇÕES

1:380.000
Distrito
0 4 8 12 16 20
Localidade Cliente Título Editor / Desenhista

km Figura 12: Paisagem Natural Paulo Rossi

Rodovia
SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS Projeto Controle de Edição Responsável Técnico

DATUM HORIZONTAL: SAD 69 Hidrografia Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo


Formato A3

22/06/2009 12/08/2009 Amplo Treinamento


e Consultoria
Edição Revisão
7.1.6.2 As Paisagens Culturais

A Figura 13 ilustra o resultado do cruzamento do peso antrópico com a imagem


projetada, anteriormente, das paisagens naturais. Com isto, pretende-se dar uma idéia
do comportamento que a sociedade adotou em relação a essas unidades.

O mapa mostra a permanência da ordem anterior quanto ao valor relativo das unidades
de paisagem, no entanto, com uma intensificação do caráter negativo para o conjunto
de cristas associado à Serra do Curral e a Depressão do Médio Rio das Velhas, além dos
Altos da Região de Dom Bosco. Este fato é claramente o resultado da expansão urbana,
ampliado, no primeiro caso, pela atividade minerária.

Com esta acentuação do caráter negativo para essas unidades, ficou reforçada a
posição da área de influência do Projeto Mina Apolo, cujo caráter positivo se encontra
realçado.

______________________________________________________________________________________
20
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W 12
CSSSM - Bacia do Alphaville
15
CMSC - Reverso Estrutural de Sabará
11 20
19°50'S

MG
CSSSM - Platô do Vale do Sol

19°50'S
15 Penedia

Bárbara
4
14

35
Mestre Caetano
Cuiabá CMSC - Reverso Estrutural de Itatiaiuçu
18

Rio Santa
62 Pompéu
G T2 CMSC - Reverso Estrutrural de Serra Del Rei
Carvalho de Brito M
Sabará Caeté
25 11 CMSC - Escarpa de Santa Luzia

7
Paciência

43
MG
Triângulo Arraial Velho Rancho Novo MG
T2 6 CESDB - Platô de Ouro Branco
27 Garcia

36
62

4
17

MG
Vila do Congo

MG4
Morro Vermelho Barão de Cocais CESDB - Serrinhas de Casa Branca
Raposos
18 7

37
40
1 CESDB - Serrinhas de Dom Bosco

M
-0 Chácara

GT
00 Socorro
Nova Lima

UNIDADES DE TERRENO
içã
9
13

26
G Galo Novo Brumal

ce
9 CESM - Escarpa da Serra da Moeda

2
AM

n
Co
Serra Del Rey Bela Fama
20°S

19

o
Ibirité 8

Ri

20°S
5
CESM - Escarpa da Serra de Itabirito

122
Honório Bicalho Santana do Morro
10
São Gonçalo

Rio Das

00-
16 CESM - Reverso Estrutural da Serra da Moeda
26

G9
Santa Rita
20 24

AM
21

Velhas
CESM - Reverso Estrutural da Serra de Itabirito
Conceição do Rio Acima
Rio Acima 28 CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes
MG040

Casa Branca
Morro do Chapéu
3 CIAM - Cristas da Serra do Siqueira
Tejuco 14 2
Cocho dÁgua Vigário da Vara
10 CMSC - Escarpa da Serra do Curral
BR0

8 Corredor Anticlinal Conceição


40

29 22 Corredor Sinclinal Suspenso Dom Bosco


20°10'S

20°10'S
Capanema

29
4 Depressão Cristalina Sudeste

1
MG
12 Acuruí
25 ECSG - Escarpas da Pedra Pintada
São Gonçalo do Monte
Brás Gomes
Rio G
u alaxo 26 ECSG - Escarpas de Caeté - Rancho Novo
21
Itabirito 28 do N
orte
16 Soares
9 ECSG - Platô do Gandarela
Rio Itabira

Moeda Velha Camargos


13

29
Maracujá MUDCCB - Alto Vale do Rio das Velhas
23

MG1
23
Córrego do Bração
19 1
BR
Glaura
Coqueiro de Espinho Antônio Pereira 1 MUDCCB - Colinas de Itabirito
356

Amarantina São Bartolomeu


Bela Vista
Dr. Rocha Machado
4 27 MUDCCB - Morrarias do Médio Rio das Velhas
20°20'S

Marinho da Serra Bação M


MG030

20°20'S
G4 Cachoeira do Campo Morro Santana MUDCCB - Zona de Dissecação de Macacos
Ribeirão do Biro 40
Santo Antônio do Leite 24
Engenheiro Correia Bandeirantes
3
Tabuões
Mariana 2 29 PQSC - Escarpa Oriental do Caraça
26
AMG90 MG
Serra do Siqueira 0-1730
Padre Viegas 2 PQSC - Platô do Caraça

BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
7

35
Boa Vista
5 PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi

6
Dom BoscoRodrigo Silva
BR
2 04
44
MG

0
MG 17 22
Ri
o
5
03

Miguel Burnier G
ua Bico de Pedra
Pires Hargreaves
0

lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o

CARTOGRÁFICAS
do
Su
Chapada Sede Municipal

CONVENÇÕES
l
Lavras Novas
6 Distrito
20°30'S

Esmeril
Rio P

20°30'S
Localidade
a
raope

Rodovia
ba

44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W


Hidrografia
1:380.000
0 4 8 12 16 20
17.00 - 42.00 0.00 - 2.00 km
ANTRÓPICO (%)
VEGETAL (%)
COBERTURA

42.01 - 65.00 2.01 - 6.00 SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS


DATUM HORIZONTAL: SAD 69
PESO

65.01 - 77.00 6.01 - 10.00 Cliente Título Editor / Desenhista

Figura 13: Paisagem Cultural


77.01 - 85.00
Paulo Rossi
10.01 - 20.00
85.01 - 91.00
Projeto Controle de Edição Responsável Técnico

20.01 - 33.00 Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo


Formato A3

22/06/2009 12/08/2009 Amplo Treinamento


e Consultoria
Edição Revisão
7.1.6.3 A Conservação Ambiental das Paisagens

Ao quadro anterior foi sobreposto o resultado da medição do esforço relativo de


conservação ambiental por unidade de paisagem.

A Figura 14 exibe o resultado para o caso da conservação através de unidade de


conservação integral, o que, de alguma forma, expressa o resultado do esforço do Poder
Público em conservar os recursos naturais e as paisagens. O resultado mostra uma
alteração do quadro paisagístico, praticamente imperceptível, pois é quase somente o
conjunto da Serra do Curral que foi beneficiado, de modo sensível, por esforço de
conservação nesta modalidade. Em seguida, a Serra do Itacolomi e a região do sinclinal
Moeda, também, mostram ligeira melhoria de suas posições.

No entanto, o resultado geral exibe um esforço praticamente imperceptível da proteção


ambiental por parte do Poder Público.

Com isto e considerando a ausência de atuação na região do Projeto Mina Apolo, esta
unidade caminha no sentido de apresentar um quadro paisagístico ainda em pior
situação de equilíbrio potencial.

A Figura 15 exibe o resultado da superposição da medição do esforço relativo de


conservação ambiental através de unidades de uso sustentável, papel exercido tanto
pelo Poder Público quanto pelo Setor Privado. No caso do Quadrilátero Ferrífero, no
entanto, este papel resultou prioritariamente do Setor Privado, principalmente da
empresa Vale.

O resultado mostra um reforço da situação das paisagens compondo o corredor Oeste-


leste identificado desde o início da análise. Quanto à situação da área de influência do
Projeto Mina Apolo, ela se agrava relativamente às suas margens. Pois, percebe-se, que
além de uma situação mediana em termos de potencial natural, ela não se beneficia de
esforços de conservação à altura dos que caracterizam as outras unidades de paisagem
do seu entorno.

7.1.6.4 Ilustração das Unidades de Paisagem do Quadrilátero Ferrífero

As unidades de paisagem baseadas nas unidades territoriais definidas nesta análise


podem ser visualizadas na Figura 16, Figura 17 e na Figura 18 que apresentam
imagens representativas escolhidas e que foram extraídas do Google Earth.

______________________________________________________________________________________
22
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W 12
CSSSM - Bacia do Alphaville
15
CMSC - Reverso Estrutural de Sabará
11 20
CSSSM - Platô do Vale do Sol
19°50'S

14

19°50'S
15

Bárbara
Mestre Caetano CMSC - Reverso Estrutural de Itatiaiuçu

35
18

4
Cuiabá

MG
CMSC - Reverso Estrutrural de Serra Del Rei

Rio Santa
2 Pompéu
26
GT
Carvalho de Brito M Sabará Caeté 11 CMSC - Escarpa de Santa Luzia
25
437 Paciência
Triângulo
MG Arraial Velho Rancho Novo 2
6 CESDB - Platô de Ouro Branco
MGT26
27 Garcia

36
17

4
Barão de Cocais

MG
Morro Vermelho CESDB - Serrinhas de Casa Branca
Vila do Congo
18 4 0 Raposos 7 CESDB - Serrinhas de Dom Bosco

M
01

GT
0- Socorro Chácara

UNIDADES DE TERRENO
o
Nova Lima 90 13

içã

26
G Galo Novo Brumal CESM - Escarpa da Serra da Moeda

ce

2
AM Bela Fama 9

n
Co
Serra Del Rey
19
20°S

o
Ibirité 8 CESM - Escarpa da Serra de Itabirito

20°S
5
Ri

122
Honório Bicalho Santana do Morro
10
São Gonçalo

Rio Das

00-
16 CESM - Reverso Estrutural da Serra da Moeda
26

G9
Santa Rita
20 24

AM
21

Velhas
CESM - Reverso Estrutural da Serra de Itabirito
Conceição do Rio Acima
MG
28 CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes
MG040

03 0
Casa Branca
Morro do Chapéu
Rio Acima 3
Tejuco 14 2 CIAM - Cristas da Serra do Siqueira
Vigário da Vara
Cocho dÁgua
10 CMSC - Escarpa da Serra do Curral
BR0
40

8 Corredor Anticlinal Conceição


29
20°10'S

22 Corredor Sinclinal Suspenso Dom Bosco

20°10'S
Capanema

1 29
4

MG
Depressão Cristalina Sudeste
12 Acuruí
Rio
G ua
25
lax
od
oN ECSG - Escarpas da Pedra Pintada
São Gonçalo do Monte or t
e

21
Itabirito 28 26 ECSG - Escarpas de Caeté - Rancho Novo
16 Soares
Rio Itabira

Moeda Velha
13
Camargos 9 ECSG - Platô do Gandarela

29
BR356
23

MG1
19
Coelhos
23 MUDCCB - Alto Vale do Rio das Velhas
Coqueiro de Espinho
Córrego do Bração 1 Glaura
Antônio Pereira
Amarantina São Bartolomeu
1 MUDCCB - Colinas de Itabirito
Bela Vista
Dr. Rocha Machado
4
20°20'S

Marinho da Serra Bação M


MUDCCB - Morrarias do Médio Rio das Velhas
27

20°20'S
G4
40 Cachoeira do Campo Morro Santana
Ribeirão do Biro
Santo Antônio do Leite Bandeirantes
Engenheiro Correia MUDCCB - Zona de Dissecação de Macacos
Tabuões
3 24
Mariana
MG030

26 2
MG
Serra do Siqueira AMG90
0-1730 29 PQSC - Escarpa Oriental do Caraça
Padre Viegas

BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
7 PQSC - Platô do Caraça

35
2

6
Dom Bosco Rodrigo Silva
BR
2 04 Miguel Burnier
44 0
5 PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi
MG 17
Ri
5
Pires
22 Hargreaves Guala
o
Bico de Pedra
Casa de Pedra Chrockatt de Sá xo
do
Su
l Chapada
Lavras Novas
6
20°30'S

Esmeril
Rio P

20°30'S
a
raope
ba

44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W

0.00 - 2.00
Sede Municipal

CARTOGRÁFICAS

INTEGRAL (%)
1:400.000

CONVENÇÕES
2.01 - 8.00

PROTEÇÃO
Distrito

POR UC`s*
0 4 8 12 16 20
km Localidade 8.01 - 14.00
0.00 - 2.00
ANTRÓPICO (%)

17.00 - 42.00
Rodovia 14.01 - 34.00
VEGETAL (%)

SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS


COBERTURA

42.01 - 65.00 2.01 - 6.00


DATUM HORIZONTAL: SAD 69
Hidrografia
PESO

6.01 - 10.00
34.01 - 72.00
65.01 - 77.00
77.01 - 85.00 10.01 - 20.00 Cliente Título Editor / Desenhista

Figura 14: Paisagem Cultural com Conservação Ambiental Integral Paulo Rossi

85.01 - 91.00 20.01 - 33.00 Projeto Controle de Edição Responsável Técnico

Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo


Formato A3

22/06/2009 28/07/2009 Amplo Treinamento


e Consultoria
* Unidades de Conservação Edição Revisão
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W
12
CSSSM - Bacia do Alphaville
15
CMSC - Reverso Estrutural de Sabará
11 20
CSSSM - Platô do Vale do Sol
19°50'S

15

19°50'S
14

Bárbara
Mestre Caetano CMSC - Reverso Estrutural de Itatiaiuçu

35
4
Cuiabá
18

MG

Rio Santa
2
G T 26 Pompéu CMSC - Reverso Estrutrural de Serra Del Rei
Carvalho de Brito M Sabará Caeté 11
25 CMSC - Escarpa de Santa Luzia
437 Paciência
Triângulo
MG Arraial Velho Rancho Novo
MGT26
2 6 CESDB - Platô de Ouro Branco
27 Garcia

36
17

4
Barão de Cocais

MG
Morro Vermelho Vila do Congo CESDB - Serrinhas de Casa Branca
Raposos
18 40 7 CESDB - Serrinhas de Dom Bosco

M
1
-0

GT
Socorro Chácara

o
Nova Lima 00

içã

UNIDADES DE TERRENO
26
9
G Galo Novo Brumal 13

ce

2
AM 9 CESM - Escarpa da Serra da Moeda

n
Co
Serra Del Rey Bela Fama
20°S

19

o
Ibirité 8

20°S
Ri
CESM - Escarpa da Serra de Itabirito

122
Honório Bicalho Santana do Morro
10
São Gonçalo

Rio Das

00-
16 CESM - Reverso Estrutural da Serra da Moeda
26

G9
Santa Rita
20 24

AM
Velhas
21 CESM - Reverso Estrutural da Serra de Itabirito
MG Conceição do Rio Acima
28
MG040

Casa Branca
03 0 CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes
Morro do Chapéu
Rio Acima
Tejuco 14 2 3 CIAM - Cristas da Serra do Siqueira
Cocho dÁgua Vigário da Vara
10 CMSC - Escarpa da Serra do Curral
BR0
40

8 Corredor Anticlinal Conceição


29
20°10'S

20°10'S
Capanema 22 Corredor Sinclinal Suspenso Dom Bosco

1 29
MG
12 Acuruí
Rio
G ua
4 Depressão Cristalina Sudeste
lax
25 ECSG - Escarpas da Pedra Pintada
od
oN
São Gonçalo do Monte or t
e

21
Itabirito 28 26 ECSG - Escarpas de Caeté - Rancho Novo
16 Soares
Rio Itabira

Moeda Velha
13
Camargos
9 ECSG - Platô do Gandarela

29
BR356
23

MG1
19
Coelhos
Coqueiro de Espinho
Córrego do Bração 1 Glaura
Antônio Pereira 23 MUDCCB - Alto Vale do Rio das Velhas
Amarantina São Bartolomeu
Bela Vista
Dr. Rocha Machado
4 1 MUDCCB - Colinas de Itabirito
20°20'S

Marinho da Serra Bação M

20°20'S
Ribeirão do Biro
G4
40 Cachoeira do Campo Morro Santana 27 MUDCCB - Morrarias do Médio Rio das Velhas
Santo Antônio do Leite Bandeirantes
Engenheiro Correia Tabuões
3 24 MUDCCB - Zona de Dissecação de Macacos
Mariana
MG030

26 2
AMG90 MG
Serra do Siqueira 0-1730
Padre Viegas 29 PQSC - Escarpa Oriental do Caraça

BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
7

35
2 PQSC - Platô do Caraça

6
Dom Bosco Rodrigo Silva
BR
2 04 Miguel Burnier
44
MG 17
0 Ri
5 PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi
5
Pires
22 Hargreaves Guala
o
Bico de Pedra
Casa de Pedra Chrockatt de Sá xo
do
Su
Chapada
1:400.000
l
Lavras Novas 0 4 8 12 16 20
6
20°30'S

Esmeril
Rio P

km

20°30'S
a
raope

SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS


DATUM HORIZONTAL: SAD 69
ba

44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W

0.00 - 2.00 0.00 - 1.00

CARTOGRÁFICAS
Sede Municipal

SUSTENTÁVEL
INTEGRAL (%)

CONVENÇÕES
2.01 - 8.00
PROTEÇÃO

PROTEÇÃO
1.01 - 4.00
POR UC`s*

Distrito

POR UC`s
8.01 - 14.00 4.01 - 11.00 Localidade

(%)
17.00 - 42.00 0.00 - 2.00
ANTRÓPICO (%)
VEGETAL (%)
COBERTURA

42.01 - 65.00 14.01 - 34.00 11.01 - 48.00 Rodovia


2.01 - 6.00
48.01 - 75.00
PESO

65.01 - 77.00 6.01 - 10.00 34.01 - 72.00 Hidrografia

77.01 - 85.00 10.01 - 20.00 Cliente Título Editor / Desenhista

Figura 15: Paisagem Cultural com Conservação Ambiental Global Paulo Rossi

85.01 - 91.00 20.01 - 33.00


Projeto Controle de Edição Responsável Técnico

Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo


Formato A3

22/06/2009 28/07/2009 Amplo Treinamento


* Unidades de Conservação Revisão
e Consultoria
Edição
CESM - Escarpa da Serra da Moeda CESM - Escarpa da Serra de Itabirito CESM - Reverso Estrutural Serra da Moeda

CESM - Reverso Estrutural Serra de Itabirito CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes CIAM - Cristas da Serra de Siqueira

CMSC - Escarpa da Serra do Curral Corredor Anticlinal Conceição Corredor Sinclinal Suspenso Dom Bosco
Cliente Título Editor / Desenhista

Figura 16: Unidades de Paisagem do Quadrilátero Ferrífero Brenner Maia-Rodrigues

Projeto Controle de Edição Responsável Técnico

29/07/2009 31/07/2009 Jackson Campos


Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo Edição Revisão
CSSSM - Bacia do Alphaville CMS - Reverso Estrutural de Sabará CSSSM - Platô Vale do Sol

CMSC - Reverso Estrutural de Itatiauçu CMSC - Reverso Estrutural Serra Del Rei CMSC - Escarpa de Santa Luzia

CESDB - Platô de Ouro Branco CESDB - Serrinhas de Ouro Branco CESDB - Serrinhas de Dom Bosco
Cliente Título Editor / Desenhista

Figura 17: Unidades de Paisagem do Quadrilátero Ferrífero Brenner Maia-Rodrigues

Projeto Controle de Edição Responsável Técnico

29/07/2009 31/07/2009 Jackson Campos


Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo Edição Revisão
Depressão Cristalina Sudeste ECSG - Escarpas da Pedra Pintada ECSG - Escarpas de Caeté - Rancho Novo ECSG - Platô do Gandarela

MUDCCB - Alto Vale do Rio das Velhas MUDCCB - Colinas de Itabirito MUDCCB - Morrarias do Médio Rio das Velhas MUDCCB - Zona de Dissecação de Macacos

PQSC - Escarpa Oriental do Caraça PQSC - Platô do Caraça PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi
Cliente Título Editor / Desenhista

Figura 18: Unidades de Paisagem do Quadrilátero Ferrífero Brenner Maia-Rodrigues

Projeto Controle de Edição Responsável Técnico

29/07/2009 31/07/2009 Jackson Campos


Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo Edição Revisão
7.1.7 ESTUDO DA ESTRUTURA DAS PAISAGENS DO QUADRILÁTERO
FERRÍFERO POR ANÁLISE ESTATÍSTICA MULTIVARIADA
No objetivo de conferir os resultados da análise cartográfica das paisagens, aproveitou-
se os dados de mensuração para submetê-los a um tratamento estatístico por técnicas
de análise multivariada.

7.1.7.1 Metodologia

Foi realizada uma análise de componentes principais (PCA), com os dados de área em
ha de cada unidade de terreno descrita anteriormente. Como coberturas vegetais
indicadoras da paisagem foram utilizadas as classes de Floresta, Cerrado e Campo
Rupestre. As formações campestres, pastagem e campo limpo foram excluídas, já que
pode haver confusão no mapeamento destas classes.

Além das classes de vegetação foram também mapeados 3 usos antrópicos: pastagem,
mineração e área urbana, também submetidos a PCA. A PCA, com os dados absolutos
de área, permite identificar as unidades de terreno mais importantes para cada classe
de vegetação mapeada e as mais relacionadas ao antropismo. Uma análise mais simples
poderia ser feita visualizando uma tabela, mas no gráfico PCA os pesos das áreas são
mais adequadamente ponderados. A análise foi realizada com o Programa Past 1,89
(Hammer et al., 2001). Os resultados da PCA foram similares aos obtidos com NMDS
(análise escalonar não métrica).

7.1.7.2 Resultados

Foram mapeados, no Quadrilátero Ferrífero, 334 mil ha de formações naturais (floresta


estacional+cerrado+campo rupestre) e 24,5 mil ha de áreas antrópicas (pastagens,
mineração e áreas urbanas), conforme informa a Tabela 1.

______________________________________________________________________________________
28
Tabela 1: Resultado da mensuração das áreas de uso de solo mapeadas

Campo
Unidade Floresta (ha) Cerrado (ha)
Rupestre (ha)

1 CESDB_Platô de Ouro Branco 439.93 60.19 2225.78

2 CESDB_Serrinhas de Casa Branca 734.38 1517.84 3774.63

3 CESDB_Serrinhas de Dom Bosco 1916.12 4828.00 0.05

4 CESM_Escarpa da Serra da Moeda 2265.80 8740.48 1029.17

5 CESM_Escarpa da Serra de Itabirito 2393.78 4408.29 550.31

6 CESM_Reverso Estrutural da Serra da Moeda 616.28 3342.75 266.64

7 CESM_Reverso Estrutural da Serra de Itabirito 805.15 2640.57 139.01

8 CIAM_Cristas da Serra de Brás Gomes 3064.66 742.22 3631.47

9 CIAM_Cristas da Serra do Siqueira 2578.99 1406.33 0.00

10 CMSC_Escarpa da Serra do Curral 2085.91 2837.17 3553.27

11 CMSC_Escarpa de Santa Luzia 675.02 178.37 193.89

12 CMSC_Reverso Estrutrural de Serra Del Rei 2306.77 530.21 1107.90

13 CMSC_Reverso Estrutural de Itatiaiuçu 1093.07 1038.15 1140.49

14 CMSC_Reverso Estrutural de Sabará 1872.10 141.01 140.12

15 Corredor Anticlinal Conceição 14851.98 1698.53 199.69

16 Corredor Sinclinal Suspenso Dom Bosco 6350.59 8926.66 2851.80

17 CSSSM_Bacia do Alphaville 1115.83 9177.04 8.42

18 CSSSM_Platô do Vale do Sol 332.40 897.16 231.06

19 Depressão Cristalina Sudeste 19107.24 4430.07 3296.67

20 ECSG_Escarpas da Pedra Pintada 1903.90 318.31 2507.99

21 ECSG_Escarpas de Caeté - Rancho Novo 8251.86 1141.48 7796.43

22 ECSG_Platô do Gandarela 14941.46 2378.18 2950.51

23 MUDCCB_Alto Vale do Rio das Velhas 10233.11 4142.49 1801.89

24 MUDCCB_Colinas de Itabirito 15500.12 10241.06 0.00

25 MUDCCB_Morrarias do Médio Rio das Velhas 25614.39 14883.90 5033.91

26 MUDCCB_Zona de Dissecação de Macacos 4134.17 2379.71 1039.91

27 PQSC_Escarpa Oriental do Caraça 2042.59 1211.40 1835.12

28 PQSC_Platô do Caraça 8231.64 1368.36 10045.35

29 PQSI_Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi 14466.07 5678.75 5353.47

Considerando os valores absolutos de área mapeada de formações naturais, os


resultados da análise estatística (Figura 19) indicam que as unidades de terreno mais

______________________________________________________________________________________
29
importantes para campos rupestres são a 21 (ECSG Escarpas de Caeté - Rancho Novo)
e 28 (PQSC Platô do Caraça).

8000
Cerrado
17
6400
4
4800
16 24
25
3200
3
Componente 2

5
6 1600
7

9 10 26
-8000 18 -4000 4000
23 8000 12000 16000 20000 24000
1113 27
21412 -1600
1 29
20
8 Floresta
-3200 15 19
22
CRupestre
-4800
21
28
Componente 1

Figura 19: Análise de componentes principais das unidades de terreno do quadrilátero ferrífero,
discriminadas pela área em ha, de cobertura vegetal (ver legenda no texto). Os dois componentes da
PCA explicam 93% da variância dos dados.

As unidades 4 (CESM Escarpa da Serra da Moeda), 16 (Corredor Sinclinal Suspenso


Dom Bosco) e 17 (CSSSM Bacia do Alphaville) destacam-se pela representatividade da
cobertura de cerrado. As unidades 24 (MUDCCB Colinas de Itabirito) e 25 (MUDCCB
Morrarias do Médio Rio das Velhas) também são muito importantes para cobertura de
cerrado, entretanto estão mais deslocadas no gráfico, entre os vetores floresta e cerrado,
por que também são muito importantes para a cobertura de florestas. Aliás, esta
unidade 25 (MUDCCB Morrarias do Médio Rio das Velhas), também possui importante
área de campo rupestre, só que relativamente menor que as áreas de cerrado e floresta.

As unidades de terreno 15 (Corredor Anticlinal Conceição), 19 (Depressão Cristalina


Sudeste), 22 (ECSG Platô do Gandarela) e 29 (PQSI Planalto Quartzítico Serra do
Itacolomi) são as mais importantes para cobertura de florestas. As unidades 21 (ECSG
Escarpas de Caeté - Rancho Novo), 23 (MUDCCB Alto Vale do Rio das Velhas) e 28
(PQSC Platô do Caraça), também apresentam boa representatividade de cobertura de
florestas, assim como a 29 (PQSI Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi) para
cobertura de campo rupestre. As outras unidades possuem menor importância relativa
em termos de área absoluta.

Ao enfocar o parâmetro antropismo (Figura 20), percebe-se que, embora as áreas


antrópicas representem apenas 7% da cobertura mapeada, é interessante notar a
distribuição destas áreas nas unidades de terreno descritas. Principalmente a unidade

______________________________________________________________________________________
30
10 (CMSC Escarpa da Serra do Curral), mas também as unidades 24 (MUDCCB Colinas
de Itabirito) e 25 (MUDCCB Morrarias do Médio Rio das Velhas) destacam-se pela sua
importância em termos de área urbana.

Para mineração as unidades que se destacam são, principalmente a 27 (PQSC Escarpa


Oriental do Caraça) e também 2 (CESDB Serrinhas de Casa Branca), 5 (CESM Escarpa
da Serra de Itabirito), 7 (CESM Reverso Estrutural da Serra de Itabirito), 19 (Depressão
Cristalina Sudeste) e 22 (ECSG Platô do Gandarela). O vetor de pastagem mostra um
vetor mais curto, ou seja, de menor importância em relação aos anteriores, concorrendo
nas mesmas áreas de mineração, das unidades 19 (Depressão Cristalina Sudeste) e 22
(ECSG Platô do Gandarela).

400

23
1
3
1114
9
615200
21 26 29
20 18
28 24
17 25
4
12
-800 16 800 Área Urbana
1600 2400 3200 4000 4800 5600 6400
13 10
8 -200 Pastagem
Componente 2

-400
27
22
19
5
-600

-800

-1000 Mineração

27
-1200

Componente 1

Figura 20: Análise de componentes principais das unidades de terreno do quadrilátero ferrífero,
discriminadas pela área em ha, de cobertura vegetal (ver legenda no texto). Os dois componentes da
PCA explicam 93% da variância dos dados.

______________________________________________________________________________________
31
7.2 MEIO FÍSICO

7.2.1 METODOLOGIA
7.2.1.1 CLIMA

Este tema foi desenvolvido pela ERM em 2008 e utilizado para a caracterização da área
de estudo após autorização da Vale S.A.

Para caracterização climática e meteorológica regional, inicialmente foi executada


pesquisa bibliográfica, com vistas a identificar os dados disponíveis nas estações
meteorológicas. A partir deste levantamento de dados, efetuou-se uma análise dos
parâmetros meteorológicos monitorados nas áreas de influência, os quais foram
devidamente tratados para a elaboração das rosas dos ventos e gráficos específicos que
sintetizam as informações coletadas.

Devido ao fato de não existir nenhuma estação meteorológica nas proximidades da área
do empreendimento, foram preliminarmente analisados os dados das estações
pluviométricas regionais de Caeté (Código 01943010), Sabará (Código 01943006),
Mineração Morro Velho (Código 01943000), Caraça (Código 02043059) e Rio do Peixe
(02043004). No entanto, a condição geomorfológica particularizada do local de
implantação do empreendimento não permite a simples extrapolação dos parâmetros
obtidos nestas estações, distantes deste local, pois estas se posicionam em condições
diferentes das existentes na porção do quadrilátero ferrífero.

A caracterização climática da Área de Influência Indireta do Projeto Mina Apolo foi


realizada através da utilização dos dados e registros de séries históricas gerados em
estações meteorológicas localizadas em Belo Horizonte (INMET e Vale-Águas Claras) e
em de Nova Lima (estação Vale-Morro do Chapéu). Esta última está situada a
aproximadamente 30 km em linha reta da área prevista para implantação do
empreendimento. A utilização destes dados justifica-se pela inexistência de estações
meteorológicas mais próximas à área de estudo do empreendimento. Ressalta-se que
estes dados foram usados apenas para a caracterização climática regional. No estudo de
dispersão atmosférica foram usados outros dados, específicos para o local da mina,
conforme explicado no relatório referente ao estudo de dispersão.

A Organização Meteorológica Mundial recomenda o emprego, sempre que possível, de


série de dados meteorológicos correspondentes a, no mínimo, 30 anos consecutivos de
registro, que em geral são considerados suficientes para a caracterização climática de
uma área. No caso dos dados das referidas estações não se dispõe desta série de dados
e é considerada suficiente apenas a série de dados de pluviometria, não sendo possível
a determinação dos valores médios denominados Normais Climatológicos Padrão
(CLINO).

7.2.1.2 Qualidade do Ar

Para a realização do diagnóstico da qualidade do ar, os procedimentos adotados


incluíram: reconhecimento expedito na área de implantação do empreendimento e no
seu entorno imediato para um melhor conhecimento das características da área de

______________________________________________________________________________________
32
estudo; identificação das fontes de emissões atmosféricas que pudessem vir a ser
significativas, tais como indústrias, produção de energia, entre outros; identificação das
estações meteorológicas existentes nas imediações, suas condições operacionais e
avaliação da disponibilidade e qualidade dos dados; seleção do ponto para instalação
dos equipamentos de monitoramento do ar; instalação e operação de uma estação de
monitoramento de SO2 e de NO2 durante 30 dias, no período de 11/11/2007 a
14/12/2007; verificação da disponibilidade de dados de qualidade do ar monitorados
pela Vale para Material Particulado Total em Suspensão (PTS) em estações localizadas
na região; identificação da presença de eventuais receptores, visando calcular as
concentrações dos compostos naqueles locais por meio da aplicação de modelo
matemático; reconhecimento do arranjo topográfico das áreas de influência
preliminarmente estabelecidas e observação do estágio da cobertura do solo; análise
dos dados de qualidade do ar.

O diagnóstico da Qualidade do Ar na área de estudo foi consolidado tendo como base


informações primárias e secundárias. Devido à ausência de dados secundários de
dióxido de enxofre (SO2) e dióxido de nitrogênio (NO2), foram gerados dados primários a
partir da medição destes gases em uma estação instalada na Fazenda Maquiné, situada
na área de estudo (Foto 1, Foto 2 e Foto 3). Estes gases foram monitorados por um
período de 30 dias, através de aparelhos instalados pela empresa SEGMA Ltda.

Tubo coletor de ar
Trigás

Trigás

Foto 1: Estação de Monitoramento da qualidade do Foto 2: Vista geral do equipamento e seu tubo
ar instalada na Fazenda Maquiné de coleta da amostra de ar

______________________________________________________________________________________
33
Foto 3: Vista interna do Low Vol
Trigas TGP-125

A medição dos dados primários baseou-se na localização do futuro empreendimento; na


direção predominante do vento; nas diretrizes da US Environmental Protection Agency –
EPA (Agência Ambiental Americana) para localização de uma estação de monitoramento
do ar. Estas diretrizes incluem a instalação da estação a distância superior a 20m de
árvores; a manutenção de uma distância mínima entre o amostrador e obstáculos, tais
como casas e árvores, de pelo menos 100% da altura destes; a seleção do local que
ofereça fluxo irrestrito do ar em pelo menos 270 graus.

A campanha de monitoramento da qualidade do ar de coleta de dados primários foi


realizada por meio de um amostrador Low Vol Trigas TGP- 0125, fabricado pela
ENERGÉTICA, dotado de gasômetro, vacuômetro e temporizador conforme ilustrado nas
(FotoFoto 1, Foto 2: e Foto 3)Para monitorar o dióxido de enxofre no ar ambiente foi
empregado o método ABNT – NBR – 9546 “Determinação da Concentração pelo Método
da Pararosanilina”. Para determinação de NO2 (dióxido de nitrogênio) utilizou-se o
método “Arsenito de Sódio”, método equivalente designado pela EPA – Número EQN
1277-026. O NO2 é coletado por borbulhamento do ar através de uma solução de
hidróxido de sódio e arsenito de sódio.

A concentração produzida durante a amostragem é determinada por colorimetria pela


reação de íon nitrito com ácido fosfórico, sulfanilamida e dicloreteno N-(1-naftil)-
etilenodiamina, medindo-se a absorção do corante azo, que é altamente colorido em um
comprimento de ondas de 540 nm. O método é empregado em amostragem integrada de
24 horas no ar ambiente.

As trinta amostras coletadas na Fazenda Maquiné foram encaminhadas para análises


químicas. A faixa de detecção deste método é de 9 a 750 µg de NO2/m³ (ou seja, de 5 a
400 ppb). A faixa de análise é de 0,04 a 2,0 µg NO2/ml, segundo a lei de Beer para esta
faixa (0 a 1,0 unidades de absorbância).Os resultados dos parâmetros medidos são
apresentados no Anexo 01.

______________________________________________________________________________________
34
Os dados secundários foram obtidos a partir das concentrações ambientais de material
particulado total (PTS) medidas pela Vale na estação de monitoramento da qualidade do
ar denominada EMMA 08, localizada na comunidade de André de Mato Dentro (Foto 4)
e referentes ao período de janeiro de 2005 a abril de 2007. Esta estação dista cerca de 6
km em linha reta do local de implantação da futura Mina Apolo e faz parte do programa
de monitoramento da qualidade do ar da Mina de Gongo Soco, de propriedade da Vale.
Os dados foram coletados por meio de um Amostrador de Grandes Volumes. A
freqüência de coletas de amostras neste ponto corresponde a intervalos de 6 (seis) dias
e a duração de cada coleta foi de 24 horas. Os dados obtidos foram analisados e
comparados com a legislação ambiental de qualidade do ar.

As limitações identificadas na utilização dos dados primários e secundários neste


diagnóstico foram: a existência de dados de SO2 e de NO2 para dados primários; a
realização da campanha de dados primários para obtenção do background durante o
período de verão, quando predominam as condições meteorológicas favoráveis à
dispersão dos poluentes, sugerindo uma melhor qualidade do ar da região.

Foto 4: Estação EMMA 08 – Comunidade de André


do Mato Dentro

7.2.1.3 Ruídos e Vibrações

Para o desenvolvimento deste tema, considerou-se o relatório produzido pela ERM


(2008), durante o desenvolvimento de parte do Estudo de Impacto Ambiental.

Para a avaliação das condições atuais de acústica e vibração realizou-se a medição


direta em pontos selecionados como representativos na área. Os valores medidos foram
comparados com os padrões legais e normativos de modo a classificá-los e determinar o
grau de sensibilidade potencial dos receptores.

Para este diagnóstico foi realizada uma campanha de medição no entorno da área de
implantação do empreendimento, onde inicialmente consideraram-se locais com
habitações que constituíssem pontos receptores de interesse. No entanto, em toda a
área de estudo não há concentração habitacional em nenhum ponto localizado numa
distância inferior a 2 km da futura ADA, que corresponde em princípio, a máxima

______________________________________________________________________________________
35
distância onde, potencialmente, poderão ocorrer alterações sensíveis de ruídos e
vibrações, conforme assinalado anteriormente.

Constatou-se somente a existência de propriedades rurais, ocupadas por algumas


casas, e localizadas a distâncias em que poderiam sofrer alterações nas condições
acústicas atuais por ocasião da operação do empreendimento sendo, portanto, estes os
pontos selecionados.

As medições de ruídos e vibrações na área de estudo foram realizadas em 27 de


novembro de 2007, em três locais com o uso de equipamentos que atendem os
requisitos da IEC 60651 e 60804, sendo classificados como de Tipo 1 (de precisão), e
procedimentos e critérios definidos pela Norma NBR 10.151. Esta norma aplica-se
somente para medições de ruído já que para vibrações não existe especificação na
legislação brasileira.

Os pontos de medição de ruídos e vibração encontram-se nas seguintes coordenadas


(Tabela 2)

Tabela 2: Pontos de medição de ruídos e vibração

Ponto Zona E N

P1 23K 636058 7788888

P2 23K 635511 7785874

P3 23K 636932 7776341

Para a realização dos trabalhos de campo foram utilizados os seguintes equipamentos:

Medidor de Nível Sonoro: Marca Brüel & Kjær, modelo 2236, com certificado de
calibração no 14.271 (Anexo 2), emitido em 09/05/2006, pelo laboratório da
Chrompack (pertencente à RBC – Rede Brasileira de Calibração, conforme
credenciamento nº. 256, emitido pelo Cgre/Inmetro);
Calibrador Acústico: Svan, modelo SV30A, com certificado de calibração no 14.717
(Anexo 2), emitido em 23/06/2006, pelo laboratório da Chrompack (pertencente à
RBC – Rede Brasileira de Calibração, conforme credenciamento no 256, emitido
pelo Cgre/Inmetro);
Analisador de vibrações: Marca Svantek, modelo Svan 946, com análise de
freqüências em 1/3 de oitavas;
Software dB2XL Type 7692, B&K, para conecção com computador e análise de
resultados;
Software SvanPC, para conexão do analisador de vibrações com o computador e
análise dos resultados;
Microcomputador: NEC Versa FC 160, conectado ao medidor de nível sonoro;
GPS: Marca Garmim, modelo GPSmap GSx60, com altímetro barométrico.

______________________________________________________________________________________
36
Todas as medições foram realizadas simultaneamente para ruídos e vibrações do
solo no mesmo ponto com o posicionamento típico dos equipamentos. Os laudos de
medição de ruído e vibrações, com registro gráfico dos mesmos, são apresentados
no Anexo 2.
Em cada ponto selecionado foram realizadas medições de nível sonoro, com um
período de amostragem de cinco minutos verificando a estabilização dos resultados
medidos. Automaticamente foi realizada a análise estatística dos dados, sendo
anotados, entre outros parâmetros:
Leq (nível equivalente contínuo) - índice de referência legal para o caso em análise;
L90 (ruído de fundo);
L10 (nível sonoro máximo).

O Leq representa o nível de ruído que, emitido de forma constante, apresenta a mesma
energia da fonte medida na prática. Pode, portanto, ser considerado como o “ruído
médio”.

O L90 é o nível de ruído que é ultrapassado em 90% do tempo, podendo ser considerado
como o ruído de fundo. O L10 é o ruído ultrapassado em 10% do tempo, sendo
considerado, portanto, o nível sonoro máximo, desconsiderando-se os picos isolados.

Para a avaliação dos eventos de vibração foram realizadas amostragens de três minutos,
nos mesmos pontos adotados para a medição de ruídos. Nestes pontos foram anotados,
entre outros parâmetros:

Lev: Nível de vibração do evento específico, podendo ser apresentado em Energia


Real (RMS) ou Pico (máxima excursão do sinal);
Lmin: Menor nível de vibração registrado durante o período de monitoramento,
podendo ser apresentado em Energia Real (RMS) ou Pico (máxima excursão do
sinal);
Lmax: Maior nível de vibração registrado durante o período de monitoramento,
podendo ser apresentado em Energia Real (RMS) ou Pico (máxima excursão do
sinal);
RMS: Nível de Vibração Equivalente, correspondendo à energia real equivalente de
todos os eventos registrados durante o período de monitoramento.

A avaliação de velocidade de partícula em vibração indica o movimento vibratório de


forma linear de mais simples compreensão, sendo um indicador bastante abrangente
para médias freqüências (de 10 a 1000 Hz, RMS), o que fornece boa indicação da
severidade, motivo pelo qual a velocidade é utilizada como parâmetro de avaliação em
padrões ambientais e legais. A aceleração (calculada como a velocidade multiplicada
pela freqüência) é indicada por destacar melhor os fenômenos vibratórios em alta
freqüência, sendo eventualmente de interesse na avaliação de fenômenos transitórios.

O resultado, em RMS, representa a energia média do fenômeno vibratório, considerando


o histórico do movimento de vibração sendo, portanto, o parâmetro mais representativo
do potencial efeito danoso. A medição do pico vibratório indica o máximo movimento, a
maior amplitude do fenômeno vibratório e, por não considerar o histórico da vibração,

______________________________________________________________________________________
37
indica apenas os choques de curta duração. Em uma análise completa devem ser
considerados os dois parâmetros conjuntamente.

As avaliações de aceleração e velocidade RMS foram realizadas considerando todo o


espectro de freqüência, de 0,8 Hz a 20 kHz. Já a avaliação de velocidade-pico
considerou apenas a faixa de 3,15 Hz a 20 kHz, de modo a se obter valores comparáveis
com os padrões ambientais e procedimentos usuais dos órgãos fiscalizadores que
consideram como parâmetro o pico de velocidade, porém descartando as freqüências
abaixo de 3 Hz, que em geral referem-se a movimentos oscilatórios naturais do solo e
não constituem fonte de incômodo.

Na avaliação de espectro de freqüência, muitas vezes, é recomendável a utilização da


escala logarítmica – em dB – da aceleração para melhor destacar as freqüências mais
altas, de menor energia e, portanto, freqüentemente não se destacando em escalas
lineares.

7.2.1.4 Geologia

A geologia das áreas de estudo foi caracterizada considerando como base de


informações de dados secundários o Projeto “Geologia do Quadrilátero Ferrífero –
Integração e correção cartográfica em SIG” (CPRM, 2005), Companhia de
Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), em parceria com a
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (Lobato et al., 2005; Baltazar et al.,
2005). O objetivo do projeto foi reunir, em uma só base cartográfica corrigida, a geologia
disponível, na escala 1:25.000, para o Quadrilátero Ferrífero - QF, resultante dos
projetos de mapeamento geológico DNPM/USGS e DNPM/CPRM, executados,
respectivamente, nos períodos 1946/1964 (Dorr, 1969) e 1992/1996 (DNPM-CPRM,
2006). Uma das razões para esta integração se relaciona ao fato de que o foco principal
do projeto DNPM/USGS foi cartografar em detalhe apenas o que era então conhecido
como “Série Minas”, devido a seus importantes depósitos de minério de ferro, enquanto
que o projeto DNPM/CPRM visou exclusivamente o Supergrupo Rio das Velhas por sua
importância aurífera. Assim, a integração dos dois projetos de mapeamento geológico
era oportuna e necessária].

Utilizou-se, ainda, das informações dos levantamentos geológicos realizados pela Vale
na área do Projeto Apolo (Vale 2006, 2008).

Os dados secundários foram complementados com visitas técnicas à área de estudo


buscando descrever in loco as unidades geológicas presentes e realizar o registro
fotográfico das mesmas.

A descrição dos aspectos geológicos apresenta uma caracterização regional


considerando o Quadril[atero ferrífero como unidade de análise, passando para uma
descrição da geologia das Áreas de Influências Indireta e Indireta, e, finalizando com
uma abordagem local, com a descrição do ambiente geológico diretamente relacionado à
área de implantação do projeto e as características do corpo de minério.

7.2.1.5 Geomorfologia

A abordagem ao tema geomorfologia foi desenvolvida pautando com dados secundários


disponíveis na literatura que trata dos aspectos físicos do Quadrilátero Ferrífero.
______________________________________________________________________________________
38
Os documentos de maior relevância utilizados foram o Projeto RADAMBRASIL (1983)
(Folhas Rio de Janeiro e Vitória), na escala de 1:1. 000.000, o Diagnóstico Ambiental do
Estado de Minas Gerais na escala de 1:250.000 (CETEC, 1983); o Mapa de Unidades do
Relevo do Brasil (IBGE, 2006) e o Projeto APA Sul RMBH – Estudos do Meio Físico,
geomorfologia (Medina et al., 2005) .

As unidades geomorfológicas foram delimitadas com base nos critérios de


compartimentação elaborado para a construção do Mapa Morfoestrutural do
Quadrilátero Ferrífero, para atender aos processos de elaboração de estudos ambientais
ligados aos empreendimentos da companhia Vale (Saadi/Golder Associates, 2008).
Esses critérios baseiam-se nas informações de estudos acima citados, considerando os
controles estruturais e tectônicos regionais como elementos estruturadores do
arcabouço geomorfológico regional.

A equipe técnica da Amplo realizou levantamentos de campo para fundamentar as


informações já disponíveis para a área de estudo, bem como para validar parte
daquelas já levantadas anteriormente contidas na documentação fornecida pela Vale,
produzida em 2008 pela ERM.

7.2.1.6 Pedologia

A pedologia foi elaborada considerando as informações secundárias existentes no Mapa


de Solos da APA Sul RMBH – Escala 1: 50.000 – Pedologia (Shinzato e Carvalho Filho,
2005) e do Reconhecimento dos Solos da Bacia do Rio São Francisco – Escala 1:1.
000.000 – IBDF/MA 1979.

As informações extraídas do Mapa de Solos da APA Sul RMBH, foi a base de referência
considerada para os levantamentos de campo e conseqüente atualização.

As definições das classes de solos e dos atributos empregados para seu estabelecimento
encontram-se de acordo com os critérios adotados pelo Centro Nacional de Pesquisa de
Solos da EMBRAPA (EMBRAPA-CNPS) e foram baseados no Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos (Embrapa, 1999). Os solos foram identificados preliminarmente
segundo as características morfológicas constantes do “Manual de Método de Trabalho
de Campo” (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005). Para o estabelecimento das
classes e das unidades taxonômicas encontradas na área de estudo foram utilizados os
critérios da EMBRAPA (1999).

7.2.1.7 Geotecnia

A caracterização geotécnica das rochas e solos presentes nas áreas de estudo do


empreendimento adotou os critérios de classificação em Unidades Geotécnicas,
utilizado no Projeto APA Sul RMBH – Estudos do Meio Físico, Geotécnica (Pimentel et
al., 2005). Neste estudo, a metodologia proposta para individualização e caracterização
das unidades geotécnicas teve como premissa primeira, a adoção dos produtos
temáticos resultantes do Projeto APA Sul RMBH, entre eles, os mapas geológico,
geomorfológico e pedológico, em escala 1:50.000. Essa proposta previa a integração dos
mapas temáticos com os dados de levantamentos de campo, de pesquisa bibliográfica e
de investigações geológico-geotécnicas elaboradas por terceiros. Estes dados permitiram

______________________________________________________________________________________
39
a compartimentação preliminar das unidades geotécnicas com base em alguns
comportamentos homogêneos esperados para determinados grupos de solos.

Entretanto, com a evolução dos trabalhos e do conhecimento sobre o meio físico da área
do projeto, ficou evidente o predomínio de algumas das variáveis temáticas na
determinação do comportamento geotécnico dos materiais (Pimentel et al., 2005). É
evidente a importância da geologia, no condicionamento geotécnico dos materiais no
Quadrilátero Ferrífero. São evidentes também, a correlação e dependência existente
entre compartimentação geomorfológica e suas unidades de relevo, em relação ao
arcabouço geológico e estrutural. Essa constatação reforçou o entendimento de que os
procedimentos e métodos, a serem adotados para a individualização e caracterização de
unidades geotécnicas, deveriam ser realizados com base nas unidades litológicas,
acrescidas das componentes de solo, relevo e estruturas.

Os aspectos geotécnicos foram descritos em relação à capacidade de suporte,


escavabilidade, suscetibilidade aos processos erosivos, rupturas de taludes e
inundações dos terrenos. Feições erosivas e aquelas relacionadas com movimentos de
massa foram descritas segundo aspectos morfológicos, litológicos, estruturais,
geotécnicos e fatores condicionantes dos processos. Dados referentes à percussão, com
ensaios SPT, gerados por terceiros, foram analisados com a finalidade de fornecer
parâmetros comparativos sobre a capacidade de suporte dos materiais. Foram
utilizados também, dados referentes aos perfis descritivos de solos, provenientes do
levantamento pedológico realizado no Projeto, os quais foram analisados sob o ponto de
vista geotécnico.

Complementando o estudo geotécnico realizado com base em dados secundários, foram


realizadas visitas técnicas à área, em agosto de 2007. Estes trabalhos de campo
auxiliaram na análise dos riscos geológico-geotécnicos.

7.2.1.8 Recursos Hídricos Superficiais

Conforme estabelecido pela ERM (2008) “os procedimentos metodológicos utilizados


para o desenvolvimento dos estudos de hidrologia superficial da área do Projeto Mina
Apolo fundamentaram-se em métodos e técnicas hidrológicas utilizados no meio
técnico-científico e recomendados pela bibliografia existente sobre os temas abordados.

A primeira etapa dos trabalhos consistiu na obtenção de dados e levantamento de


estudos pré-existentes, relacionados direta ou indiretamente à hidrologia da região. A
documentação adquirida foi objeto de avaliação, permitindo uma seleção das
informações de maior relevância.

A cartografia utilizada como referência para obtenção de informações sobre drenagem,


altimetria, acessos, dentre outras, foi na escala 1: 100.000 (Geominas, 2005). Foram
também utilizadas as cartas de Acuruí, Belo Horizonte, Rio Acima e Caeté, do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/1985), na escala 1: 50.000.

Os dados meteorológicos e hidrológicos foram obtidos dos registros de estações da rede


básica nacional, operadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), pela Agência
Nacional de Águas (ANA), ou outras entidades operadoras. Para tanto, foi pesquisado o

______________________________________________________________________________________
40
sistema Hidroweb, da ANA, no qual foram selecionadas as informações disponíveis de
estações localizadas na área de estudo e seu entorno.

Informações sobre os usos da água, devidamente regularizados com o instrumento da


outorga dos direitos de uso dos recursos hídricos, foram obtidos no sítio do Instituto
Mineiro de Gestão das Águas (IGAM, 2009), entidade estadual responsável pela
concessão de direito de uso dos recursos hídricos em corpos de água de domínio do
estado de Minas Gerais.

A rede hidrográfica das Áreas de Estudo foi caracterizada segundo seu sistema de
drenagem. Tendo como base a cartografia disponível, foram determinadas algumas
características físicas dos principais cursos de água como área de drenagem, perímetro
da bacia, comprimento do maior talvegue, declividade e tempo de concentração.

A caracterização da rede hidrometeorológica foi realizada tendo como base os dados


meteorológicos e fluviométricos levantados, considerando sua distribuição no sistema
fluvial, a série histórica disponível, a ocorrência de falhas, dentre outras características
consideradas relevantes.

A avaliação da disponibilidade hídrica superficial das Áreas de Estudo foi desenvolvida


tendo como base os dados fluviométricos disponíveis. Os dados dessas estações
passaram por uma análise preliminar voltada para a escolha daquelas estações que
poderiam ser utilizadas para o preenchimento de falhas ou para extensão de séries.
Para isso, foram escolhidas, inicialmente, aquelas com disponibilidade de dados de
vazão por período mínimo de 15 anos. Posteriormente, foram agregadas estações com
períodos de observação inferiores, mas com dados de boa qualidade e que controlam
pontos com pequenas áreas de drenagem, o que melhor representa as Áreas de
Influência.

Após a seleção das estações, foram utilizadas técnicas estatísticas de correlação de


vazões para o preenchimento e extensão de séries. A análise de correlação entre os
dados das estações foi realizada com base nos rendimentos específicos diários em
L/s.km², obtidos pela divisão das vazões pela respectiva área de drenagem. Para o
preenchimento de falhas ou extensão de séries, foram consideradas adequadas apenas
as correlações entre estações cujo coeficiente de determinação (R²) apresentasse valores
superiores a 0,80.

Em seqüência, foram realizados os preenchimentos de falhas e a extensão de séries com


base nos dados diários disponíveis. Após esse trabalho, foram consideradas adequadas
para utilização nos estudos de regime e disponibilidade hídrica, apenas as estações
para as quais foram obtidas séries iguais ou superiores a 20 anos de dados.

Foram determinadas as vazões características médias de longo período e mínimas


observadas nas séries históricas das estações selecionadas”. O estudo de vazões
mínimas foi realizado tendo como base a Publicação “Deflúvios Superficiais no Estado
de Minas Gerais” elaborada pela Hidrossistemas (Souza, 1985). O cálculo da Q7,10 foi
realizado tomando como base a (i) definição do rendimento específico médio mensal
(RM,10) para contribuições mínimas com 10 anos de recorrência para o local de
interesse; a definição da vazão média mensal (QM,10) para contribuições mínimas com
10 anos de recorrência; (iii) a definição da Tipologia Regional Homogênea (TRH) do local

______________________________________________________________________________________
41
de interesse; (iv) a aplicação da função de inferência para rendimentos mínimos
admitindo 7 dias de duração e 10 anos de recorrência, tendo como resultado o fator de
correção (F7,10) para a transformação da QM,10 em Q7,10; e (v) a determinação da vazão
mínima com sete dias de duração e 10 anos de recorrência (Q7,10) para o local de
interesse.

Ainda conforme a ERM (2008), “a comparação dos rendimentos específicos das estações
estudadas permite conhecer o comportamento geral dos cursos d’água na região e sua
tendência de variação ao longo do tempo e do espaço.

Nesse sentido, os rendimentos específicos médios de longo termo e aqueles


correspondentes à vazão com permanência de 90% e 95% no tempo foram
correlacionados com as respectivas áreas de drenagem, de forma a verificar a existência
de uma tendência regional, principalmente tendo em conta a necessidade de utilização
de técnicas de regionalização de variáveis hidrológicas, uma vez que não existem dados
observados nas Áreas de Estudo Regional e Local. Essa correlação com as áreas de
drenagem foi efetuada para todas as estações em conjunto e, de forma separada, para
aquelas referentes às bacias dos rios Piracicaba e das Velhas.

Adicionalmente foi efetuada uma análise da correlação das vazões médias mensais
ocorridas entre cada duas estações e do comportamento ao longo do ano. Para isso,
com base nos dados diários das séries históricas de cada estação, foram calculadas as
vazões médias para cada um dos meses do ano. Os rendimentos médios mensais foram,
então, comparados, com vistas à caracterização das variabilidades plurianuais e
interanuais do regime hídrico da Área de Estudo Regional, em complementação à
análise da pluviometria.

Finalmente, tendo como base os estudos regionais, foram estimadas vazões


características nos corpos de água superficiais da Área de Estudo Local para os quais
está prevista a implantação de estruturas como barragens de rejeito e captação de
água, pilhas de estéril e abertura de cava.

Foi realizado o balanço hídrico tendo como base a análise da variação da precipitação e
evaporação médias mensais. Em seguida, elaborou-se uma comparação entre o total
precipitado e o deflúvio em cada bacia estudada. Para isso, os rendimentos específicos
médios mensais estimados foram transformados em milímetros de deflúvio médio
mensal.

Face à inexistência de dados disponíveis sobre medições de descargas sólidas nos


cursos d’água das bacias das Áreas de Estudo, as considerações sobre a produção e o
transporte de sedimentos foram realizadas tendo como base estudos regionais
existentes sobre o tema, em escala de planejamento”.

7.2.1.9 Qualidade das Águas

Conforme ERM (2008), responsável pela grande parte das informações relativas à
Qualidade das Águas, “as metodologias de coletas e análises das amostras de águas
superficiais utilizadas pelo laboratório TASQA Serviços Analíticos Ltda, responsável
pelos serviços, são as preconizadas pelo Standard Methods for the Examination of Water

______________________________________________________________________________________
42
and Wastewater, em sua 21ª edição do ano de 2005. Foram também adotadas as
metodologias da EPA -Environmental Protection Agency.

Foram analisados parâmetros preconizados na Resolução CONAMA nº. 357, de 17 de


março de 2005, em seu artigo 15º ”, bem como a Deliberação Normativa Conjunta
COPAM/CERH-MG nº 01, de 5/5/2008, art. 44.

Conforme a ERM (2008), “esses parâmetros envolvem elementos inorgânicos,


características físicas, químicas e bacteriológicas, nutrientes e metais, permitindo uma
ampla avaliação dos cursos hídricos levados em conta neste diagnóstico.

Para garantir a representatividade das amostras e dos cursos d’água, o programa de


amostragem foi planejado em função dos objetivos do estudo proposto, com a escolha
adequada do número de pontos e dos parâmetros a serem analisados. Ressalta-se que
este relatório segue também as diretrizes do “Termo de Referência para Elaboração de
Relatórios de Consolidação sobre Limnologia e Qualidade da Água”, proposto pela
FEAM.

Neste relatório são avaliados os resultados das campanhas realizadas nos meses de
dezembro de 2007 e maio de 2008. A campanha de dezembro foi característica de
período chuvoso, no qual o curso hídrico encontrava-se com maior volume de água,
enquanto que a de abril é característica de período seco.

7.2.1.10 Recursos Hídricos Subterrâneos

Os recursos hídricos subterrâneos na Área de Influência Indireta foram caracterizados,


segundo ERM (2008) a partir da “utilização do trabalho realizado pela SEMAD-CPRM no
âmbito do Projeto APA Sul – Hidrogeologia (Beato et al., 2005). Para a Área de Influência
Direta e a Área Diretamente Afetada as informações foram obtidas no Inventário de
pontos de água na área prevista para a abertura da cava da Mina Apolo, trabalho
contratado pela Vale e realizado pela empresa Multigeo (RELTEC-MULTIGEO, 2006) e
do Modelo Hidrogeológico Conceitual desenvolvido pela empresa MDGEO (MDGEO
(2009)”.

Para a definição dos sistemas aqüíferos adotou-se o trabalho de Souza (1995) “Estudo
de Disponibilidades Hídricas Subterrâneas no Estado de Minas Gerais”. Segundo este
autor, um sistema aqüífero constitui um conjunto formado por uma ou mais unidades
litoestratigráficas que apresentam condutividade hidráulica, características
hidrodinâmicas, condições de recarga, circulação e descarga, e de qualidade das águas
relativamente semelhantes; e uma unidade aqüífera representa a ocorrência de um ou
dois tipos predominantes e bem definidos de rocha portadora de água, associado a uma
unidade geológica específica.

Conforme a ERM (2008), “o objetivo do inventário realizado pela RELTEC/MULTIGEO


foi o cadastramento de surgências, drenagens e poços com informações de interesse
para este diagnóstico. Para plotagem, definição de alvos e delimitação da área a ser
investigada foram utilizadas as bases topográficas fornecidas pela Vale. Na primeira
etapa de campo, compreendida entre 03/10/2005 e 16/11/2005, foram cadastrados 74
pontos, sendo 32 nascentes e 42 pontos de controle, utilizados com referência de
presença de água. Na segunda, de 14/08/2006 à 19/09/2006, foram cadastrados 62

______________________________________________________________________________________
43
pontos, dos quais 44 eram nascentes e 18 pontos de controle. As informações
levantadas referentes aos pontos de água foram coordenadas UTM do ponto, cota
altimétrica, croqui de localização, uso da água, descrição do ponto, instalações
associadas, aspectos geológicos, possíveis relações com fontes poluidoras. Para a
localização dos pontos foram levantadas as coordenadas UTM com a utilização de um
GPS (Global Position System), modelo Garmim eTrex Summit, tendo sido utilizado o
datum SAD69. A cota altimétrica dos pontos visitados foi obtida através de um
altímetro barométrico acoplado ao GPS sendo conferido com o mapa topográfico da área
da mina.

No processo de caracterização hidrogeológica foram realizadas medidas in situ do


potencial hidrogeniônico (pH), da condutividade elétrica (CE, em µS/cm), do potencial
redox (Eh, em mV), da temperatura da água (em °C) e do ar (em °C). Para realizar a
leitura desses parâmetros foram utilizados instrumentos portáteis marca HANNA, com
precisão de 0,1”. Também se realizou estimativas de vazões [visual ou com
instrumentos] em 30 nascentes. Segundo ERM (2008), algumas surgências de água
subterrânea ocorrem disseminadamente ao longo das drenagens, sendo suas vazões
estimadas visualmente, em litros por segundo (L/s) ou metros cúbicos por hora (m³/h).
Também foram utilizados dados da do projeto APA Sul (Davis et al., 2005) ) onde as
vazões foram medidas através do método volumétrico ou por micromolinete, a depender
do volume de água”.

O desenvolvimento do modelo hidrogeológico realizado pela MDGEO (2009) envolveu a


integração de todas as informações referentes à hidrogeologia obtidas tanto em
trabalhos anteriores, como em monitoramentos de pluviometria, piezometria e de
vazões. Ele abrange uma compilação dos dados existentes, seguido do modelo
hidrogeológico conceitual integrando estas informações, além de uma série de
recomendações para uma melhor caracterização da área de estudo. Os dados
pluviométricas utilizados foram os da estação pluviométrica localizada na Mina de
Gongo Soco, de propriedade da Vale, compreendendo o período de agosto de 2000 a
novembro de 2008. O monitoramento das descargas líquidas superficiais em drenagens
localizadas na área em que se pretende implantar o Projeto Mina Apolo inclui um total
de 25 pontos, sendo cinco localizados na bacia do Ribeirão da Prata, local onde se
localizará a barragem de rejeitos do empreendimento, e o restante localizados próximos
a região da futura cava do projeto. Os dados de nível de água subterrânea foram
obtidos de 13 piezômetros situados na área de influência da futura cava do Projeto
Apolo. Com base nos dados de monitoramento piezométrico de dezembro de 2008,
juntamente com os dados de inventário obtidos nos relatórios da CPRM e da Multigeo
acrescidos dos dados de inventário da própria MDGEO, foi possível estabelecer um
mapa potenciométrico para o Sistema Aqüífero Cauê.

7.2.1.11 Espeleologia

A região do projeto Apolo já foi alvo de estudos espeleológicos de cavidades tanto em


canga quanto no dolomito. Dentre estes trabalhos cita-se os levantamentos de
prospecção de cavernas em canga realizados pela Vale (Vale/DIPM, 2006), o Projeto APA
Sul RMBH SEMAD/CPRM (2005), e o relatório de prospecção da PRCZ Consultores
Associados (PRCZ, 2006), na região da Fazenda Gandarela, dedicado às cavernas em
rocha carbonáticas.

______________________________________________________________________________________
44
A prospecção e o inventário no âmbito deste estudo foram realizados pela Carste
consultores Associados Ltda (Carste, 2009), em duas etapas distintas.

A primeira etapa, executada em 2008, foi concentrada na área da cava projetada. Nessa
etapa foram identificadas 44 cavidades (AP-01 a AP-44), as quais mereceram
levantamentos topográficos, estudos geoespeleológicos e bioespeleológicos. Esse
conjunto de cavernas é o objeto de estudo deste relatório.

A segunda etapa foi realizada entremarço e junho de 2009. Os levantamentos incluíram


caminhamentos sistemáticos nas estruturas planejadas do projeto, incluindo pilhas de
estéril, estradas de acesso, unidade industrial e barragem de rejeito, assim como uma
prospecção complementar na área da cava (Figuras 117 e 118 ). Ao final da segunda
etapa, foram inventariadas mais 30 cavidades (AP-45 a AP-74), totalizando 74 cavernas
na área do Projeto Apolo.

As atividades de campo, propriamente ditas, corresponderam a uma seqüência de


tarefas dirigidas ao entendimento e à identificação de diversos processos geológicos e
geomorfológicos responsáveis pela gênese e evolução das cavidades.

Visando um melhor planejamento das atividades de campo foi realizado, inicialmente,


um reconhecimento das áreas a serem percorridas, buscando localizar acessos e
identificar locais com maior ou menor potencial de ocorrência de cavernas, com base no
grau de dissecação do relevo. Esta etapa contou com quatro experientes equipes de
campo, sendo cada uma composta por dois espeleólogos.

Nos trabalhos de prospecção foram utilizadas imagens de satélite da área fornecidas


pela Vale, além de mapas geológicos na escala 1: 50.000 de Caeté e Gandarela. Esses
últimos orientaram, de forma decisiva, a prospecção em áreas geologicamente mais
favoráveis à ocorrência de cavernas.

Realizou-se a interpretação de ortofotos na escala 1:10.000, com o objetivo de


identificar as principais feições geológico-estruturais de interesse à ocorrência de
cavernas, com ênfase para o levantamento dos sistemas de fraturamento. Na fase
inicial, realizou-se um reconhecimento da situação atual da área incluindo a
investigação sobre a existência de águas superficiais e subterrâneas. Os instrumentos
utilizados em campo englobaram GPS (Sistema de Posicionamento Global), bússola,
martelo, facão, capacete, lanterna e caderneta de campo.

Durante a prospecção cada equipe utilizou dois GPS’s Garmin - Map 60CSX, de modo a
registrar o caminhamento e permitir sua posterior visualização em imagem de satélite,
através do programa TrackMaker. Este procedimento foi realizado diariamente após as
atividades, permitindo assim melhor coordenação das equipes de prospecção.

Quando da identificação de uma cavidade, foi preenchida ficha padrão de


cadastramento, elaborada pela Vale e pela Carste, que contempla descrição da inserção
da caverna na paisagem, localização, depósitos clásticos e químicos, presença ou não
de material arqueológico e/ou paleontológico, morfologia, litologia e estruturas.
Também foram elaborados croquis em grau 2B ou C (BCRA).

Salienta-se que o Decreto Federal N. 6.640 prevê, em seu artigo 4, a possibilidade de


impactos irreversíveis em cavidades naturais subterrâneas: “A cavidade natural

______________________________________________________________________________________
45
subterrânea classificada com grau de relevância alto, médio ou baixo poderá ser objeto
de impactos negativos irreversíveis, mediante licenciamento ambiental”. Com a recente
publicação IN n° 02/2009, serão executados os trabalhos necessários para o
conhecimento do grau de relevância do conjunto das cavidades localizadas na área de
inserção do Projeto Mina Apolo.

No entanto, como medida preventiva da Vale, três cavernas (AP09, AP19 e AP38),
localizadas na área de projeção da cava, e avaliadas como de alta relevância nas
análises preliminares, foram consideradas na concepção do projeto Apolo. Assim, todos
os estudos apresentados no EIA consideram a restrição de preservação destas três
cavidades, implicando inclusive na apresentação de um cava final com restrição para
proteção destas cavidades. Encontra-se anexo o Plano de Trabalho – Estudos
Complementares de Espeleologia para a Mina Apolo (anexo 4).

______________________________________________________________________________________
46
7.2.2 CLIMA E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
Para a caracterização do clima e das condições meteorológicas da região de inserção da
Mina Apolo, utilizou-se integralmente, o relatório produzido pela ERM (2008), empresa
que foi responsável pelo desenvolvimento de alguns temas que compõem este Estudo de
Impacto Ambiental. Tais informações fornecidas pela Vale que autorizou a publicação
integral de tal relatório.

O conhecimento das características climáticas da área de estudo do empreendimento


tem como objetivo fornecer informações fundamentais e subsídios para as avaliações
temáticas relacionadas aos diversos componentes dos meios físico, biótico e
socioeconômico, devido ao condicionamento dos fatores climáticos em vários destes
componentes.

Assim, a avaliação climática e meteorológica é realizada numa área de estudo que


corresponde a um contexto regional no qual estão inseridas as áreas de influência do
empreendimento a fim de propiciar a correlação entre os temas avaliados.

No empreendimento em questão, a avaliação do clima torna-se fundamental para


embasar avaliações como a dispersão de particulados e gases para a atmosfera
condicionada pelas características meteorológicas, dinâmica de processos erosivos
condicionados pelos índices pluviométricos, comportamento hidrológico e da biota
aquática no regime de sazonalidade dos cursos d’água, dentre outros.

7.2.2.1 Efeitos do Regime Climático de Larga Escala

O clima da região do empreendimento, pela classificação de Köppen, é do tipo Cwb –


tropical de altitude, com verões quentes e úmidos e a estação seca é bem definida,
sendo os meses de outubro a abril, úmidos, e os de maio a setembro, relativamente
secos. A temperatura média anual na região da Grande Belo Horizonte pode variar entre
19º a 20ºC, sendo que a temperatura máxima absoluta pode atingir 32ºC (janeiro) e a
mínima de 12,9ºC (junho-julho). A cobertura vegetal da região, de acordo com os mapas
e descrições dos domínios morfoclimáticos da América do Sul, segundo Aziz Ab’saber
(1970), situa-se na condição de transição entre os domínios Tropical Atlântico e dos
Cerrados.

A zona metalúrgica do Estado de Minas Gerais, em particular o município de Caeté, por


sua localização geográfica, sofre a influência de fenômenos meteorológicos de larga
escala, de latitudes médias e tropicais, que imprimem à região características de um
clima de Transição. Segundo o trabalho de Nimer (1979) predominam sobre o Estado de
Minas Gerais perturbações meteorológicas que se deslocam de sul, de leste e de oeste.
Duas estações climáticas bem definidas podem ser identificadas como: uma seca e outra
chuvosa.

A estação seca é observada no outono e no inverno. No inverno predomina a atuação da


Frente Polar Atlântica - FPA e do anticiclone subtropical do Atlântico Sul. Este atua
com circulação continental antes do sistema frontal atingir o Estado, causando forte
estabilidade atmosférica. Após a passagem dos sistemas frontais, a massa de ar
predominante do sul do continente avança até o centro do Estado, provocando queda de
temperatura.

______________________________________________________________________________________
47
A estação chuvosa é observada na primavera e no verão, quando o anticiclone
subtropical do Atlântico Sul atua predominantemente sobre o oceano. A região Leste,
Nordeste e a Sudeste do Estado de Minas então, sofre forte influência de sistemas
convectivos associados ao aquecimento continental. Segundo Moreira (2002), estes
sistemas, conhecidos como linhas de instabilidade, são constituídos por nuvens,
denominadas cumulunimbus, organizadas em linhas ou em curva. Estas linhas
formam um sistema associado à circulação de escala sinótica. Nimer (1979) afirma que
as linhas de instabilidade são comuns no interior do Brasil, em especial nos meridianos
de 45º a 40ºW, sendo muito freqüentes durante o verão e raras durante o inverno.
Estas linhas podem provocar significativa precipitação. As linhas de instabilidade,
originadas da continentalidade afetam a região da Grande Belo Horizonte e são
intensificadas pela circulação de Vale-montanha com reflexos diretos sobre a região do
empreendimento.

Segundo Abreu (1998), as linhas de instabilidades tropicais estão relacionadas aos


núcleos de baixa de pressão, originários do aquecimento continental. Elas são
equivalentes às correntes perturbadas de oeste, as quais foram identificadas no
trabalho de Nimer (1979). Estas depressões podem associar-se à convergência que se
verifica no lado equatorial dos sistemas frontais. A partir dessa associação ao norte da
Frente Polar, intensifica-se a formação dos Its sobre o continente. Depois de formadas
elas se deslocam lentamente podendo permanecer estacionárias. Moreira (2002) afirma
que à medida que a Frente Polar avança para o Equador, as Its se deslocam para E, ou
mais comumente para SE, anunciando, nuvens pesadas e geralmente chuvas
tipicamente tropicais. Esta situação favorece a ocorrência de tempestades severas, que
se formam geralmente à tarde, e à noite.

Um aspecto importante da circulação do ar sobre a latitude de Caeté foi apontado por


Moreira (2002). Segundo este autor, o sentido predominante do vento na região é do
quadrante leste/nordeste devido à ação do anticiclone subtropical do Atlântico Sul
conforme ilustrado na Figura 21. Porém, em seu trabalho, a análise inter-anual dos
ventos, mostrou que alguns anos da série de dados não obedeciam a este padrão, tendo
sido observado o predomínio de ventos do quadrante norte/oeste, associados a
anomalias positivas de precipitação mensal.

Finalmente observa-se que os sistemas de ventos locais também atuam sobre a área do
empreendimento resultante da circulação de brisa entre as encostas que circundam os
municípios limítrofes de Caeté e a depressão onde grande parte da região se localiza,
sendo originada pelo aquecimento e resfriamento diferenciados das encostas.

______________________________________________________________________________________
48
Figura 21: Anticiclone Subtropical Marítimo (A) afetando o clima na região Este sudeste a Leste e
Nordeste do Brasil

7.2.2.2 Efeitos do Regime Climático de Meso Escala

A região do Projeto Mina Apolo encontra-se a aproximadamente 400 km da costa


oceânica. O empreendimento localiza-se no limite entre o Quadrilátero Ferrífero e a
Depressão Topográfica da Grande Belo Horizonte, principais conjuntos morfo-
estruturais da região.

Segundo os dados da Normal Climatológica do Instituto Nacional de Meteorologia –


INMET (1992), a região apresenta uma temperatura média do ar de 21ºC e um total
pluviométrico anual de 1.491 mm.

A estação chuvosa estende-se de outubro a março, quando são registrados mais de 80%
do total anual de precipitação. A estação compreende também os meses mais quentes
do ano, com médias superiores a 22ºC.

O comportamento da umidade relativa do ar não apresenta grande variabilidade


sazonal ou mensal; sendo a máxima em janeiro (79%) e a mínima em agosto (64%)
(Figura 22). A velocidade média do vento é de 1,4 m/s, com pouca variação anual e a
direção dominante é de leste e nordeste (Moreira, 2002).

______________________________________________________________________________________
49
350 60

300 50
Umidade Relativa (%)

250
40
Precip. (mm)

Temp. oC
200
30
150
20
100

50 10

0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Umid Prec Temp

Figura 22: Parâmetros médios mensais de precipitação, de temperatura e a umidade relativa da região
da Grande Belo Horizonte, com reflexos sobre a região do empreendimento.
Fonte: INMET (1992)

Resumidamente pode-se afirmar que o clima do Estado de Minas Gerais, com ênfase na
área do empreendimento, é determinado por vários fatores, como a circulação geral da
atmosfera e a influência de sistemas de meso-escala e escala local, tais como o
anticiclone subtropical do Atlântico Sul, os sistemas frontais, sua topografia, etc.

O anticiclone subtropical do Atlântico Sul atua sobre a região estudada durante todo o
ano, intensificando sua magnitude durante os meses de inverno. A circulação dos
ventos oriundos deste anticiclone gera ventos de leste e nordeste. Durante o verão
observa-se uma persistência dos ventos de oeste, noroeste e sudoeste provenientes do
continente. Ventos de sudeste e sul também são observados, particularmente
relacionados à presença de sistemas frontais.

7.2.2.3 Clima Regional

A principal limitação no estudo do diagnóstico climático de uma determinada região é a


falta de dados meteorológicos disponíveis no local em análise que contemplem longas
séries de dados históricos.

Para o desenvolvimento da análise da climatologia geral na região da Grande Belo


Horizonte foram utilizadas as Normais Climatológicas da estação de Belo Horizonte
(INMET, 1990) e das Normais Climatológicas do Estado de Minas Gerais interpretadas
pelo INMET (1992), as quais foram dispostas sobre o mapa do Estado e publicadas no
site do Instituto. A Figura 23 apresenta o mapa da distribuição espacial das 63 estações
climatológicas do INMET que geraram as isopletas dos parâmetros climatológicos
médios anuais, os quais formam a base do regime climatológico do presente estudo

Para analisar o regime climático na área do empreendimento, foram utilizados dados


das estações operadas pela Vale (Tabela 3)(Figura 23).

______________________________________________________________________________________
50
Figura 23: Localização geográfica das 63 estações climatológicas no Estado de Minas Gerais.
Fonte: INMET (1992)
Tabela 3: Fonte dos dados meteorológicos utilizados no estudo do clima

Estação Parâmetros Período

Vale - Morro do
Temperatura, umidade relativa, vento, radiação solar, chuva 2004 a 2007
Chapéu
Vale - Águas Claras Temperatura, umidade relativa, vento, radiação solar, chuva 2001 a 2004
INMET Normais Climatológicas de Belo Horizonte 1961 a 1990
INMET – Normais – 63
Normais Climatológicas do Estado de Minas Gerais 1961 a 1990
Estações

7.2.2.3.1 Análise dos Parâmetros Meteorológicos

A partir do levantamento de dados meteorológicos da rede do INMET e das duas


estações meteorológicas da Vale analisou-se o comportamento de cada parâmetro
meteorológico, a fim de se verificar o regime climático da região.

7.2.2.3.1.1 Temperatura

A Figura 25, Figura 26 e Figura 27 apresentam as isotermas médias, mínimas e


máximas anuais da rede das Normais Climatológicas do INMET. Trata-se do conjunto
de temperaturas médias medidas na rede de estações meteorológicas do Estado de
Minas Gerais as quais são operadas pelo 5º Distrito de Meteorologia do INMET em Belo
Horizonte.-

______________________________________________________________________________________
51
610000 615000 620000 625000 630000 635000 640000 645000

MT BA
DF
GO
7800000

7800000
MG
ES
MS
SABARÁ

InmetBELO HORIZONTE SP RJ
PR
7795000

7795000
Sabará
Belo Horizonte
Caeté

CAETÉ
Águas Claras
Barão de Cocais

Raposos

BARÃO DE COCAIS
Nova Lima

Santa Bárbara

RAPOSOS Rio Acima


7790000

7790000
Catas Altas

Mariana
Itabirito
Ouro Preto

Legenda
Estações Meteorológicas

Pêra Ferroviária
7785000

7785000
Alojamento

Escritório das Empreiteiras

Usina de Beneficiamento

Pilha de Estéril
NOVA LIMA Cava
Reservatório da Barragem de Rejeitos
SANTA BÁRBARA Área de Empréstimo
7780000

7780000
Acessos

Limite Municipal

Área de Influência Direta - AID

Área de Influência Indireta - AII


RIO ACIMA Barragem de Rejeitos

Morro do Chapéu
7775000

7775000
ITABIRITO
7770000

7770000
610000 615000 620000 625000 630000 635000 640000 645000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista

1:125.000 Vale Figura 24: Localização das Estações Meteorológicas Alfredo Costa
Amplo Treinamento e Consultoria
0 2 4 8 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3

Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
Figura 25: Isotermas médias anuais da região do empreendimento.
Fonte: INMET (1992)

Observa-se no mapa que a distribuição espacial das isotemperaturas médias anuais


que a faixa de temperatura de 20 a 22º C domina sobre a área do Projeto Mina Apolo.

Figura 26: Isotermas mínimas anuais da região do empreendimento.


Fonte: INMET (1992)

Observa-se no mapa que a distribuição espacial das isotemperaturas mínimas anuais


que a faixa de temperatura de 15 a 18º C domina sobre a área do Projeto Mina Apolo.

Figura 27: Isotermas máximas anuais da região do empreendimento.


Fonte: INMET (1992)

______________________________________________________________________________________
53
Observa-se no mapa que a distribuição espacial das isotemperaturas máximas anuais
que a faixa de temperatura de 25 a 28º C domina sobre a área do Projeto Mina Apolo.

A Figura 28, a Figura 29 e a Figura 30 mostram a comparação entre as temperaturas


máximas, mínimas e médias medidas na região do Projeto Mina Apolo. Observa-se que
as temperaturas das duas estações da Vale apresentam valores menores que a Normal
de 30 anos do INMET independente da condição térmica. Em todos os gráficos
referentes às estações da Vale, o mês julho é o mais frio com 9,5ºC em Águas Claras e o
mais quente é janeiro com 25,8°C no Morro do Chapéu. Na estação do INMET o mês
mais quente é fevereiro com 28,8ºC e o mais frio é julho com 13,1ºC, sendo a
temperatura média anual de 21,1ºC.

Observou-se que as temperaturas medidas na Estação de Águas Claras são mais baixas
do que as medidas no Morro do Chapéu e da Normal Climatológica. Essas temperaturas
baixas são influenciadas pela altitude do lugar e pela condição rural de ocupação e uso
do solo. Portanto é um indicador de que a condição atmosférica na região do projeto é
classificada como estável (regiões mais frias), principalmente no período noturno, e
durante o dia é do tipo instável.

Proj. MINA APOLO - Comparação da Temperatura média entre


as estações da CVRD e a Normal do INMET
24
22
Temperaura oC

20
18
16
14
12
10
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Morro Chapeu Aguas Claras Norm al

Figura 28: Temperaturas médias registradas nas estações da Vale e comparadas com a
Normal climatológica do INMET.
Fonte: INMET (1992) e Vale (2004 2008)

______________________________________________________________________________________
54
Proj. MINA APOLO - Com paração da Tem peratura m áxim a entre as
estações da CVRD e a Norm al do INMET..
31
29
Temperatura oC

27
25
23
21
19
17
15
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Morro Chapeu Aguas Claras Norm al

Figura 29: Temperaturas máximas registradas nas estações da Vale e comparadas com
a Normal climatológica do INMET.
Fonte: INMET (1992) e Vale (2004 2008)

Proj. MINA APOLO - Comparação da Temperatura mínima entre as


estações da CVRD e a Normal do INMET.
20.0
Temperatura oC

18.0

16.0

14.0

12.0

10.0

8.0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Morro Chapeu Aguas Claras Normal

Figura 30: Temperaturas mínimas registradas nas estações da Vale e comparadas com
a Normal climatológica do INMET.
Fonte: INMET (1992) e Vale (2004 2008)

7.2.2.3.1.2 Precipitação

A Figura 31 e a Figura 32 apresentam os resultados da análise de chuva sobre o Estado


de Minas Gerais e na área do Projeto Mina Apolo. A Figura 33 mostra a distribuição
espacial da chuva sobre o Estado de Minas Gerais, apresentando as isoietas de chuva
acumulada, médias anuais, sobre o Estado de Minas Gerais elaborados a partir dos
dados das Normais Climatológicas da rede de estações operadas pelo 5º Distrito de
Meteorologia do INMET em Belo Horizonte.

______________________________________________________________________________________
55
Figura 31: Isoietas sobre o Estado de Minas Gerais.
Fonte: INMET (1992)

Projeto MINA APOLO - Comparação da Precipitação medida na


estação Morro do Chapéu com a Normal do INMET.

500
Temperatura oC

400

300

200

100

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Morro do Chapeu INMET

Figura 32: Precipitação média mensal do Morro do Chapéu e da Normal do INMET.


Fontes: Vale; INMET. Fonte: INMET (1992)

Observa-se que os totais pluviométricos acumulados de 1.200 a 1.500 mm, médios


anuais, ocorrem sobre a área do Projeto. O regime de chuvas na área do projeto Mina
Apolo é, tipicamente, o de clima dependente do avanço dos sistemas frontais, conforme
mostra as isotermas do setor sul do estado (cerca de 1.800 mm) aliado a convecção
local.

Os dados de chuva que ilustram o gráfico da Figura 32 foram obtidos da estação


meteorológica do Morro do Chapéu da Vale, os quais são comparados aos da Normal
Climatológica do INMET. A Figura 32 mostra as duas séries de dados, onde se verificou
que a pluviometria média mensal, medida no Morro do Chapéu, é sempre maior que os
correspondentes mensais da Normal Climatológica. A média anual de chuva no Morro
do Chapéu é de 2.455 mm, e da Normal 1.491,3 mm, portanto um excedente de 65% de
chuva na área do empreendimento.

O mês mais chuvoso é janeiro com 414 mm na área do empreendimento contra o valor
Normal de 296,3 mm. O mês de junho é o mais seco, cujo total de chuva é cerca de 29

______________________________________________________________________________________
56
mm na área do empreendimento, contra 14 mm da Normal Climatológica. Observou-se
também que os maiores índices pluviométricos ocorrem nos meses de primavera e verão
e os baixos índices no final do outono e nos meses de inverno.

7.2.2.3.1.3 Evaporação

A Figura 33 apresenta os resultados da análise climatológica da evaporação realizada


pelo INMET com a séria das Normais Climatológicas da Evaporação. Na rede do INMET
a evaporação é medida com o equipamento conhecido como “Evaporímetro de Piche”.
Na estação de Águas Claras e na de Morro do Chapéu não há registros de dados de
evaporação. Diante disso não é possível se avaliar o regime mensal do comportamento
da evaporação na área do empreendimento.

Figura 33: Isopletas de evaporação sobre o Estado de Minas Gerais.


Fonte: INMET (1992)

A Figura 33 apresenta a distribuição espacial das isopletas de evaporação médias


anuais sobre o Estado de Minas Gerais. Observa-se que a evaporação sobre a área do
projeto é de 1200 mm. Considerando que o total anual de precipitação acumulada é de
2455 mm, significa que há um superávit de vapor d água na região se caracterizando
como fator positivo e relevante que atenua bastante o impacto da emissão de poeira na
região. O comportamento da evaporação nessa faixa de latitude da área da mina Apolo é
tipicamente o de clima dependente da variabilidade sazonal do campo da pressão, da
temperatura, da radiação solar e da altitude do lugar.

7.2.2.3.1.4 Umidade Relativa

A Figura 34 apresenta os resultados da análise climatológica da umidade relativa


realizada pelo INMET com a séria das Normais Climatológicas de rede de estações do
Estado.

______________________________________________________________________________________
57
Figura 34: Distribuição espacial da umidade relativa sobre o estado de Minas Gerais.
Fonte: INMET (1992)

A Figura 34 apresenta a distribuição espacial das isopletas de umidade relativa média


anual sobre o Estado de Minas Gerais. Observa-se que a umidade sobre a área do
projeto oscila entre 75% e 80%. Esse resultado reflete o elevado índice pluviométrico
dominante na região.

A Figura 35 apresenta o sumário da análise dos dados de umidade relativa, médios


mensais, medidos na estação climatológica de Águas Claras comparada com a Normal
Climatológica do INMET. Verificou-se que a umidade relativa média anual em Águas
Claras é 80%, portanto superior à média da Normal Climatológica que é de 72%. A
menor média de umidade de 71,3 % ocorreu em agosto, a qual é superior à média da
Normal de 64,5%, no mesmo mês. Nos meses de verão registraram-se as maiores
médias de umidade, onde se destaca dezembro 86,2%, janeiro (87,3%), fevereiro (83%).
Independente da época do ano, a umidade relativa é cerca de 11% maior do que o valor
da Normal.

Proj. MINA APOLO - Umidade relativa de Águas Cloaras


comparada com a Normal Climatológica INMET.
90

85

80
Umid.Rel.(%)

75

70

65

60

55

50
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Aguas claras INMET

Figura 35: Umidade relativa média mensal de Águas Claras e do INMET.


Fonte: INMET (1992) e Vale (2004)

______________________________________________________________________________________
58
7.2.2.3.1.5 Nebulosidade

A Figura 36 mostra a distribuição espacial da nebulosidade elaborada pelo INMET a


partir dos dados da sua rede de estações climatológicas no Estado de Minas Gerais. A
nebulosidade na rede de estações é medida em décimos por parte de céu coberto em
cada estação climatológica.

Figura 36: Distribuição espacial da nebulosidade sobre o estado de Minas Gerais.


Fonte: INMET (1992).

Observa-se que a nebulosidade sobre a área do projeto é de 5 a 6 décimos. Esse


resultado reflete o elevado índice de convecção na área que transporta verticalmente o
vapor d’água da superfície para manutenção do teto de nebulosidade moderada.

A Figura 37 mostra a distribuição espacial da insolação elaborada pelo INMET a partir


dos dados da sua rede de estações climatológicas no Estado de Minas Gerais. A
insolação na rede de estações é medida em número de horas de brilho solar em cada
estação climatológica.

Figura 37: Distribuição espacial da insolação sobre o estado de Minas Gerais.


Fonte: INMET (1992)

Observa-se que a insolação total da Normal climatológica anual sobre a área do projeto
é de 2200 a 2500 horas aproximadamente. Esse valor é maior que a insolação medida
na estação meteorológica de Águas Claras. O número menor de horas de insolação,

______________________________________________________________________________________
59
corresponde a maior quantidade de nebulosidade na área, a qual impede parcialmente
a penetração da luz solar na área do empreendimento.

A Figura 38 apresenta a distribuição mensal da insolação medida em Águas Claras e a


da Normal Climatológica. Em Águas Claras o total anual de insolação é de 2474 horas e
o total da Normal é de 2566 horas. O mês de julho apresenta o maior total de insolação
247 horas que deve coincidir com a menor cobertura de nebulosidade. O mês de
dezembro apresenta o menor total de insolação cerca de 159 horas. Isto ocorre devido a
maior cobertura de nebulosidade que é confirmado pelo aumento dos totais
pluviométricos na área do projeto.

Proj. MINA APOLO. Horas de Insolação mensal de Aguas Claras


comparada comparada com a Normal do INMET.

260

240
No. de horas (hr)

220

200

180

160

140
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Ag. Clara Norm al

Figura 38: Insolação média mensal da estação de Águas Claras e a Normal do INMET.
Fonte: INMET (1992) e Vale (2004)

7.2.2.3.1.6 Vento

Os dados de vento utilizados para caracterização do clima regional foram fornecidos


pela Vale, e referem-se a estação Morro do Chapéu, que está situada uma distância de
30 km do empreendimento. Estes indicam apenas a circulação regional da direção e
velocidade do vento na área da estação meteorológica, distante da mina e situada em
terreno irregular (com elevações diferentes). Portanto não se aplicam aos estudos de
dispersão atmosférica para a região da Mina devido a apresentar condições muito
distintas de altitude, relevo, vegetação e, principalmente, de circulação atmosférica.
Além disto, não contemplam todas as variáveis meteorológicas necessárias para compor
o arquivo meteorológico requerido para processar o modelo matemático de dispersão.

Em que pese existir um período de dados de 2001 a 2004, para a análise do vento de
superfície da região utilizou-se apenas o ano de 2004 por ser o período que não
apresentou falhas significativas ao longo da série anual. Nessa análise considerou-se 16
direções do vento, as quais foram relacionadas com as velocidades divididas em faixas
conforme mostra a Tabela 4 e o gráfico da rosa-dos-ventos apresentada na Figura 39.

______________________________________________________________________________________
60
Verificou-se que a velocidade média anual na região do empreendimento é de 2,0 m/s e
a porcentagem de calmaria é de 6,8%.

Tabela 4: Freqüência combinada entre a direção e as faixas de velocidade do vento medidas na estação
meteorológica de Morro do Chapéu

Velocidade V e l o c i d a de M é d i a (m/s) – (2004)

0,51 – 2,10 – 3,60 – 5,70 – 8,80 – Total


> 11,1
Direção 2,10 3,60 5,70 8,80 11,1 (%)

N (%) 6, 784 0, 844 0, 479 0, 182 0, 000 0, 000 8, 289


NNE (%) 5, 974 0, 764 0, 342 0, 125 0, 023 0, 000 7, 228
NE (%) 2, 577 0, 251 0, 205 0, 057 0, 000 0, 000 3, 090
ENE (%) 2, 679 0, 365 0, 114 0, 000 0, 000 0, 000 3, 158
E (%) 4, 025 1, 847 0, 353 0, 057 0, 000 0, 000 6, 282
ESE (%) 4, 036 2, 896 0, 981 0, 023 0, 000 0, 000 7, 935
SE (%) 2, 486 0, 730 0, 661 0, 103 0, 000 0, 000 3, 979
SSE (%) 2, 098 0, 855 0, 365 0, 046 0, 000 0, 000 3, 363
Direção

S (%) 2, 349 1, 186 0, 559 0, 000 0, 000 0, 000 4, 093


SSW (%) 2, 850 1, 026 0, 137 0, 000 0, 000 0, 000 4, 013
SW (%) 4, 276 1, 117 0, 228 0, 000 0, 000 0, 000 5, 621
WSW (%) 8, 414 1, 323 0, 331 0, 046 0, 000 0, 000 10, 113
W (%) 14, 274 1, 083 0, 536 0, 091 0, 000 0, 000 15, 985
WNW (%) 1, 893 0, 536 0, 228 0, 148 0, 068 0, 000 2, 873
NW (%) 1, 323 0, 616 0, 604 0, 331 0, 068 0, 023 2, 964
NNW (%) 1, 972 1, 003 0, 981 0, 353 0, 000 0, 000 4, 310
Calmaria 0, 000 0, 000 0, 000 0, 000 0, 000 0, 000 6, 842

Total (%) 68, 008 16, 441 7, 103 1, 562 0, 160 0, 023 100

Fonte: Vale (2008)

______________________________________________________________________________________
61
Figura 39: Rosa dos ventos anual ano 2004 na área de Morro do Chapéu.
Fonte: Vale (2008).

7.2.2.4 Considerações

Conforme as informações apresentadas neste capítulo pode-se concluir que, segundo a


classificação de Köppen, o clima da região é do tipo Cwb – tropical de altitude, com
verões amenos e estação seca bem definida, sendo os meses de outubro a abril, úmidos,
e os de maio a setembro, relativamente secos;

A estação chuvosa é observada na primavera e no verão, quando o anticiclone


subtropical do Atlântico Sul atua predominantemente sobre o oceano. As regiões Leste,
Nordeste e a Sudeste do estado de Minas Gerais então, sofrem forte influência de
sistemas convectivos sazonais associados ao aquecimento continental;

A temperatura média anual das Normais Climatológicas do INMET é 21,1ºC; a média


das máximas é de 28,8ºC e a média das mínimas são de 13,1ºC; nas estações operadas
pela Vale a temperatura média oscila entre 16,2ºC e 18,3ºC; a máxima entre 24,1º e
25,2ºC; e a mínima entre 8,6° e 14, 8°C;

A média anual de chuva registrada na estação de Morro do Chapéu é de 2.455 mm, e a


da Normal Climatológica é de 1.491,3 mm. O mês mais chuvoso é janeiro com 414 mm
na área do empreendimento contra o valor Normal de 296,3 mm. O mês de junho é o
mais seco, quando chove cerca de 30 mm na área do empreendimento contra 14 mm da
Normal. Os baixos índices pluviométricos ocorrem no final do outono e nos meses de
inverno;

A umidade relativa média anual na área do empreendimento é de 80%, esse valor é


superior à média anual da Normal Climatológica que é de 72%. Independente do mês a
umidade relativa média de Águas Claras é sempre superior ao valor da Normal
Climatológica;

______________________________________________________________________________________
62
A média de cobertura do céu por nebulosidade sobre a área do projeto é de seis
décimos. Esse resultado é um indicador da presença da convecção atuante na região,
que resulta em condições favoráveis para dispersão de poluentes;

A primeira direção predominante dos ventos é a de Oeste (W) com 16% na faixa de
velocidade entre 0,5 a 2,1 m/s. A segunda direção ventos predominante é a de Oeste-
Sudoeste (WSW) com 10% de persistência e uma velocidade entre 0,5 a 2,1 m/s.
Verificou-se também que a velocidade média anual na região do empreendimento é de
2,0 m/s e a porcentagem de calmaria é de 6,8%.

______________________________________________________________________________________
63
7.2.3 QUALIDADE DO AR
Trata-se de um tema que coube a ERM (2008) a produção das informações
apresentadas a seguir.

A Qualidade do Ar é determinada pelas características climáticas e meteorológicas, as


fontes de emissões atmosféricas e as características topográficas da região. Entende-se
por fontes de emissões qualquer processo natural (queimadas, vulcões, ciclones etc.) ou
artificial/antropogênico (processos industriais, queima de combustíveis fósseis etc.) que
libera substâncias para a atmosfera e modifica as suas características.

É importante ressaltar que as emissões para a atmosfera ocorrem tanto na fase de


implantação quanto na operação do empreendimento, com destaque para a
implantação de acessos, infra-estrutura geral, lavra, movimentação de estéril, algumas
etapas do beneficiamento, transporte do ROM (run off mine), disposição em pilhas,
carregamento de vagões, movimentação de veículos em geral, dentre outras atividades.

O grau de contaminação do ar é determinado pela quantidade e qualidade de


substâncias presentes na atmosfera, cuja concentração possa torná-lo impróprio,
nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais,
à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às
atividades normais da comunidade.

Os padrões de qualidade do ar são estabelecidos no sentido de proteger a saúde da


população e o meio ambiente e consideram as formas de absorção das substâncias
indesejáveis que podem ocorrer de uma maneira direta (exposição direta do receptor a
uma concentração de um composto conhecido por um determinado período de tempo) e
indireta (contaminação indireta por meio da ingestão de alimentos e/ou água).

A caracterização da qualidade do ar na área de influência do empreendimento tem como


objetivo conhecer a situação atual (background), o que permitirá prognosticar a
qualidade do ar a partir da contribuição das emissões atmosféricas geradas pelo
empreendimento.

O diagnóstico subsidiará a avaliação dos potenciais impactos a serem gerados pelo


empreendimento, assim como o atendimento às demandas geradas pela sua operação
em níveis adequados de qualidade e gestão. Além disso, poderá auxiliar na elaboração
dos projetos executivos das atividades previstas para o Projeto Mina Apolo (arranjo das
operações unitárias do empreendimento, dimensionamento e localização das áreas de
deposição de estéril e rejeitos provenientes do processo operacional, definição de
sistemas de controle de emissão de material particulado, definição dos processos de
reutilização de água nos sistemas de controle a serem propostos, dentre outros). A
localização dos pontos de monitoramento da qualidade do ar referentes aos dados
primário e secundários são apresentados na Figura 40.

7.2.3.1 Caracterização das Principais Fontes de Emissão de Poluentes


Atmosféricos Existentes na Área de Estudo

A área de estudo apresenta atualmente apenas atividades rurais e sem a existência de


nenhuma indústria. As únicas fontes de emissão atmosférica detectadas foram às vias

______________________________________________________________________________________
64
não pavimentadas, que no momento apresentam apenas pequeno número de veículos
trafegando por elas.

7.2.3.1.1 Dados Primários

As concentrações máximas registradas para cada um dos poluentes medidos na estação


de monitoramento dos dados primários estão apresentadas na Tabela 5. Observa-se que
devido à duração da campanha, que foi de aproximadamente um mês, não estão
disponíveis as concentrações médias anuais.

Tabela 5: Concentrações máximas dos poluentes registrados na estação de monitoramento de dados


primários

Poluente NO2 SO2

Período Media de 24 horas Média de 24 horas

Concentrações (ug/m³) 10 12

Limite CONAMA (003/90) (ug/m³) ND 365

Observa-se que a máxima concentração de SO2 medida no período foi bastante inferior
ao limite estabelecido pela Resolução CONAMA no. 03, de 28/06/90 para este poluente.
Com relação ao NO2 foram medidas as concentrações de 24 horas, e não as
concentrações horárias legisladas pelo CONAMA, pois o método utilizado não permite
medir tais concentrações. Não existe um limite para NO2 referente ao período de 24
horas, entretanto a concentração máxima foi 10 ug/m³.

Verifica-se que as concentrações foram baixas, porém não estão disponíveis as


concentrações médias anuais para SO2 e NO2 neste ponto para o cálculo do IQA0.

______________________________________________________________________________________
65
625000 630000 635000 640000 645000
Estação Meteorológica de Águas Claras - MG
n

it o
Bo Rosa dos Ventos Anual de 2004


o

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7790000

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Velocidade do Vento (m/s)

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Estações de Monitoramento

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7780000
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Có Área de Empréstimo
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Barragem de Rejeitos
Br

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re

na

Có rr ego d o V ia
na Pa
C

Área de Influência Direta - AID


o

si
reg

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C Área de Influência Indireta - AII


rr e go
Có rre go do

Vi
g ár
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625000 630000 635000 640000 645000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título
Figura 40: Localização dos Pontos de Monitoramento da Qualidade do Ar
Editor / Desenhista

1:75.000 VALE
Amplo Treinamento e Consultoria (Dados Primários e Secundários)
Alfredo Costa

0 1 2 4 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico


Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3

Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
A seguir são apresentados os resultados medidos para cada parâmetro.

7.2.3.1.1.1 Dióxido de Nitrogênio

No gráfico da Figura 41 são apresentadas as concentrações médias diárias para NO2.

Concentração de NO2 µg/m3
330 Padrão Diário (320  µg/m3)

300

270

240

210

180

150

120
Padrão Anual  (100 µg/m3)
90

60

30
10 13 10 8 12 8 8 8 9 12 8 9 9 10 8 9 8 9 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 9 8 9 9
0

Figura 41: Concentrações médias diárias de dióxido de nitrogênio


Fonte: ERM (2008), modificado por Amplo (2009)

Observa-se que todos os resultados foram bem inferiores ao limite de 320 µg/m³ para a
máxima concentração horária de NO2. A maior concentração de NO2 detectada foi de 12
µg/m³.

7.2.3.1.1.2 Dióxido de Enxofre

O gráfico da Figura 42 apresenta as concentrações médias diárias para SO2.

______________________________________________________________________________________
67
Concentração de SO2 µg/m3
390
Padrão Diário (365  µg/m3)
360

330

300

270

240

210

180

150

120
Padrão Anual  (80 µg/m3)
90

60

30 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
0

Figura 42: Concentrações médias diárias de dióxido de enxofre


Fonte: ERM (2008)

Todos os resultados apresentados na figura anterior foram inferiores ao limite de 365


µg/m³ para a máxima concentração diária de SO2.

7.2.3.1.2 Dados Secundários

Na estação de monitoramento localizada na comunidade André do Mato Dentro e


operada pela Vale é realizado somente o monitoramento de Partículas Totais em
Suspensão.

O gráfico da Figura 43 apresenta as concentrações de médias anuais de PTS registradas


para a estação no período de 2004 a 2007 e sua comparação com o limite anual
legislado no país.

______________________________________________________________________________________
68
Concentrações Médias Anuais

90
Concentração (ug/m3)

80
70
60
50
Padrão Anual
40
30
20
10
0
2004 2005 2006 2007
Período

Figura 43: Concentrações Médias anuais de PTS - Material Particulado Total referente ao período de
2004 a 2007
Fonte: ERM (2008)

Os resultados medidos para as concentrações médias anuais de PTS na comunidade


André de Mato Dentro, no período de 2004 a 2007, demonstram que a Qualidade do Ar
naquele local foi classificada como BOA, no período mencionado, uma vez que as
concentrações médias anuais referentes há quatro anos foram muito inferiores ao limite
de 80 µg/m³ estabelecido pela Resolução CONAMA nº. 003/90.

7.2.3.1.3 Considerações

As concentrações de background medidas no período de 11/11 a 14/12/07 de SO2 e


NO2 demonstram que a Qualidade do Ar na área onde será instalado o
empreendimento, e referente ao período monitorado, é boa, pois todas as concentrações
registradas apresentaram-se abaixo dos limites, de acordo com o índice de Qualidade
do Ar da US EPA (Agência Ambiental dos Estados Unidos).

A análise dos dados disponíveis e sua comparação com os limites legislados pela
Resolução CONAMA 03/90 para a Qualidade do Ar demonstram que a qualidade do ar
no local foi classificada como BOA, no período mencionado.

______________________________________________________________________________________
69
7.2.4 RUÍDOS E VIBRAÇÕES
Para a caracterização dos níveis de ruídos e vibrações existentes na área de influência
do Projeto Mina Apolo, utilizou-se o relatório produzido pela ERM (2008), cujo conteúdo
encontra-se expresso na seqüência.

A avaliação dos níveis atuais de ruídos e vibração foi realizada em pontos no entorno do
empreendimento que serão referência como receptores para avaliação das emissões de
ruídos durante as atividades das fases de implantação e de operação da mina Apolo.

O ruído operacional, em geral, será relativamente contínuo nas áreas de


beneficiamento, carregamento e frentes de lavra; com a exceção de que, esta última
fonte tem seu posicionamento mutável ao longo dos anos, mesmo que sutilmente. A
emissão de ruídos poderá atingir os pontos receptores mais sensíveis presentes no
entorno do empreendimento, o que, mesmo não causando danos auditivos, poderá
causar incômodos gerados pelo ruído estranho ao ambiente.

Neste sentido, torna-se necessária a caracterização das condições atuais de emissão de


ruídos e vibrações em pontos representativos da potencial Área de Influência Direta do
empreendimento, de modo a quantificar os níveis atuais de emissão de ruídos e
vibrações; que por sua vez serão utilizados como base comparativa na avaliação dos
impactos e para a proposição de eventuais monitoramentos nas fases de implantação e
operação do empreendimento.

A um grande número de atividades estarão associados aspectos ambientais geradores


de ruídos e vibrações que deverão ser considerados quando da avaliação dos impactos
decorrentes dessas fases do empreendimento. Desta forma, a avaliação dos níveis de
ruído e de eventos de vibração se faz necessária e a forma como se manifestam no
ambiente configurado pela presença de receptores atualmente presentes na área de
inserção do empreendimento. Considerou-se a como o perímetro de interferência
ambiental para ruídos e vibrações uma distância de aproximadamente 2 km em relação
à área a ser diretamente afetada (ADA), onde não é mais percebida a interferência no
ambiente, salvo em eventos episódicos, como detonações.

A localização das medições é indicada na Figura 44. A seguir são apresentados os


resultados e análises das medições de ruído e vibração realizadas em campo.

7.2.4.1 Ponto P-1

Ponto de medição localizado próximo à entrada de propriedade rural. Ao norte da ADA,


próximo ao local de implantação das pilhas de estéril (Foto 5 e Foto 6).

______________________________________________________________________________________
70
625000 630000 635000 640000 645000

MT BA
n

it o
Bo


o DF

rr
GO

eg
SABARÁ C Ro

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BARÃO DE COCAIS

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Sabará

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Belo Horizonte

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Caeté
7790000

7790000
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RAPOSOS

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Barão de Cocais

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P-1 eg
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Nova Lima

reg

Cr
Santa Bárbara

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Cór
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Mariana

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Itabirito

go
Ouro Preto
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Br

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as

Córre go Ca
mpe
st r
Legenda
P-2 e
ór Monitoramento dos Níveis de Ruído e Vibração
re

C
NOVA LIMA go


R i be Có r r
irã ba Po eg o M a Estrada Pavimentada

rre
e oM to Gr
Có rr g o o C ambim n te oss o

g
Lu Pr
7785000

7785000
et


zia a Estrada não Pavimentada

aquiné

rr e
da
Mota Arruamento

go
L ag
Ferrovia

oa
r r e g o d o U r ub u
Có Limite Municipal

do
Fu
Hidrografia

ndã
o

o
SANTA BÁRBARA


ua Corpo Hídrico
d'á g

J
s C ó r r eg

ão
C ó rreg o O lho o Pêra Ferroviária

S
G

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an
dar e Alojamento

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la

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Có Escritório das Empreiteiras
od
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rr ego e la
ind

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lho Ba Usina de Beneficiamento
oM

Pi o rão
Có bei
Ri
reg

rre Pilha de Estéril


o

C g
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ór

Cava
C ó rre g

oV

rg
7780000

7780000
em
a

L Reservatório da Barragem de Rejeitos


RIO ACIMA
im

Área de Empréstimo
pa

Ri a ta
be ir ã o d a Pr Acessos

rre Barragem de Rejeitos
go
a

do
a ún

Área de Influência Direta - AID


Br

V ia
go

Área de Influência Indireta - AII


ór Pa
lmital
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na

na
Có rr ego d o V ia
C

si
reg

te
a

or
Cór

rr e go C P-3
Có rre go do

Vi
g ár
io
625000 630000 635000 640000 645000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista

1:75.000 Vale
Amplo Treinamento e Consultoria
Figura 44: Localização dos Pontos de Medição dos Níveis de Ruído e Vibração Alfredo Costa

0 1 2 4 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico


Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3

Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
Foto 5: Ponto de medição P-1 Foto 6: Ponto de medição P-1

Conforme citado no item legislação aplicável, no Brasil a legislação que refere a ruídos é
a Resolução CONAMA 01/90 que determina o atendimento aos padrões de emissões de
ruídos estabelecidos pela Norma ABNT NBR 10.151.

No local, foi medido o nível equivalente sonoro de 47,4 dB (A) na avaliação diurna e 46,2
dB (A) à noite, indicando ultrapassagem do padrão diurno e noturno para áreas de
sítios e fazendas, cujos valores máximos são de 40 dB (A) diurno e 35dB (A), noturno
(Tabela 6). As fontes sonoras existentes consistiam em aves na avaliação diurna e grilos
à noite, decorrentes da vegetação densa próxima ao ponto de medição.

Na estrada de acesso não se registrou a passagem de nenhum veículo durante a


amostragem. A vibração medida no local foi de 0, 109 mm/s RMS, com pico de 0, 077
mm/s, portanto abaixo do limiar de percepção.

7.2.4.2 Ponto P-2

No local, foi medido o nível equivalente sonoro de 40,9 dB (A) na avaliação diurna e 39,2
dB (A) à noite, indicando passagem do padrão diurno para o noturno. As fontes sonoras
existentes consistiam em aves e algumas cigarras na avaliação diurna e grilos, sapos e
rãs à noite, em um lago próximo ao ponto de medição. Na estrada de acesso não se
registrou a passagem de nenhum veículo durante a amostragem (Foto 7 e Foto 8).

______________________________________________________________________________________
72
Foto 7: Ponto de medição P-2, localizado em
Foto 8: Ponto de medição P-2
propriedade rural (Fazenda Maquine) na ADA

Conforme discutido no item legislação aplicável, segundo a NBR 10.151, revisão de


1987 (item 3.4.2): “Diferenças de 5dB(A) são insignificantes; queixas devem ser
certamente esperadas se a diferença ultrapassar 10dB(A).” Embora este critério não
possua efeito legal, é útil para a qualificação da magnitude de eventuais impactos
negativos de ruído, e servir de base para a priorização da implantação de medidas
corretivas.

A vibração no local é de 0, 131 mm/s RMS, com pico de 0, 135 mm/s, portanto abaixo
do limiar de percepção.

______________________________________________________________________________________
73
7.2.4.3 Ponto P-3

Ponto de medição localizado próximo à entrada de propriedade rural. Embora mais


distante da potencial ADA, este ponto mostrou-se de interesse por estar localizado na
estrada para o município de Itabirito, que deverá constituir o principal acesso ao
empreendimento, servindo como via de transporte de equipamentos pesados (Foto 9 e
Foto 10).

Foto 9: Ponto de medição P-3 localizado próximo Foto 10: Ponto de medição P-3
à entrada de propriedade rural

No local, foi medido o nível equivalente sonoro de 40,7 dB (A) na avaliação diurna e 39,3
dB (A) à noite, indicando ultrapassagem do padrão diurno e noturno. As fontes sonoras
existentes consistiam em aves na avaliação diurna e grilos à noite. Na estrada de acesso
não se registrou a passagem de nenhum veículo durante a amostragem.

A vibração no local é de 0, 111 mm/s RMS, com pico de 0, 068 mm/s, portanto abaixo
do limiar de percepção.

A Tabela 6 apresenta os resultados das medições de ruídos e vibrações realizadas e a


comparação com os requisitos legais e/ou referências sobre os temas em questão.

Tabela 6: Resultados das Medições dos Níveis de Ruído e Eventos de Vibração

Ponto RUÍDO (dB (A)) VIBRAÇÃO (veloc. (mm/s))

Noturno Diurno RMS Pico

AP 1 47,4 46,2 0, 109 0, 077

AP 2 40,9 39,2 0, 131 0, 135

AP 3 40,7 39,3 0, 111 0, 068

______________________________________________________________________________________
74
7.2.5 GEOLOGIA
7.2.5.1 Área de Influência Indireta

7.2.5.1.1 Litoestratigrafia

A Área de Influência Indireta está inserida na porção norte do Quadrilátero Ferrífero


(QF), na borda sul do Cráton do São Francisco. O QF representa um terreno granito-
greenstone coberto por sequências supracrustais proterozóicas. A sua litoestratigrafia
pode ser subdividida em cinco unidades principais (Dorr 1969, Marshak e Alkmim
1989, Alkmim e Marshak, 1998) as quais incluem, da base para o topo, os Terrenos
granito-gnáissicos (idade de 3,2-2,9 Ga, Carneiro et al. 1994), o Supergrupo Rio das
Velhas (3,0-2,7 Ga, Machado et al., 1989; Machado e Carneiro, 1992a, 1992b), o
Supergrupo Minas (<2,6-2,4 Ga, Babinski et al., 1991, Machado et al., 1996), o Grupo
Itacolomi (2,1 Ga, Machado et al., 1993) e o Supergrupo Espinhaço (ca. 1,7 Ga,
Machado et al., 1989, 1996) (Figura 45). A forma quadrangular da região da qual
originou o nome Quadrilátero Ferrífero é delineada pela distribuição das rochas
metassedimentares do Supergrupo Minas.

Na Área de Influência Indireta as litologias são representadas por rochas do Supergrupo


Rio das Velhas (grupos Nova Lima e Maquiné); Supergrupo Minas (grupos Caraça,
Itabira, Piracicaba e Sabará); e coberturas superficiais do Cenozóico (Figura 46, Tabela
7).

7.2.5.1.1.1 Supergrupo Rio das Velhas

O Supergrupo Rio das Velhas (SGRV) (3,0-2,7 Ga, Machado et al. 1989,1992, DNPM-
CPRM 1995, 1996) representa uma sequência do tipo greenstone belt subdividida nos
Grupos Nova Lima e Maquiné.

GRUPO NOVA LIMA

O Grupo Nova Lima ocorre na porção centro norte da AII entre as unidades do Grupo
Maquiné, a oeste, e do Supergrupo Minas, a leste. Representa a unidade inferior do
Supergrupo Rio das Velhas e é formado por rochas vulcânicas máficas e ultramáficas,
rochas plutônicas subordinadas, sedimentos químicos, rochas vulcânicas félsicas e
sedimentos clásticos e vulcanoclásticos.

______________________________________________________________________________________
75
575000 600000 625000 650000 675000

MT BA
DF
GO

Quadrilátero
Ferrífero
MG
ES
MS

SP RJ
PR
7800000

7800000
ela
ar
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Ga
al
lin
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Si

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C
al
Sin clin in
al Gan d ar n cl
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o
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ce
C

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al

l in
t ic
Legenda

An
7775000

7775000
Eixo Anticlinal / Eixo Sinclinal
Coberturas Cenozóicas

Rocha Intrusiva

Moeda
Supergrupo Espinhaço

Sinclin al
Grupo Itacolomi

Sin clin
Supergrupo Minas
al Mo

Formação Cauê - SG Minas


a ed

Supergrupo Rio das Velhas


7750000

7750000
Sinclin al

Terrenos Granito-Gnaissicos
Moeda

Sin Sin c
c lin a lin al
l Do Dom
S incl inal D mB Bo s

AII - Área de Influência Indireta


o m B os o sc co
co o Sin c
lin al
Dom
Bo s
co

AID - Área de Influência Direta


ADA - Área Diretamente Afetada
7725000

7725000
575000 600000 625000 650000 675000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista

1:400.000 Vale Figura 45: Mapa Geológico Simplificado do Quadrilátero Ferrífero Alfredo Costa
Amplo Treinamento e Consultoria
0 5 10 20 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3

Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 21/05/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
7795000 625000 630000 635000 640000 645000

7795000
35
40 30 37 A4rncs 30

FANEROZÓICO
20 20 10
45 30
30
(sq) (ff)
55
30
65 40 50 35 30
35

CENOZÓICO
65 40 25 20 40
80 40 45 35 25
35 46 20 5 40 20
35 50 25 16
40 45 25 20
65 29 25 30 35 50
40 30 20
45 30 35 45 45
40 25 28 35
45 70 42 40 35 40
30 33
NEOGENO
25 15
45 30 30
25 30
10
(ff) (sq)
40 50
A3rnmv
48 (sq) 35
40 80
65
(xg) (ff) 30
(ff) (sq) 45
C ór r e g o do Bru ma d o
30 65 50 40
40
30 20 20 60 3 A3rnof
35
(ff) (ff) 53 70 30

Coluvião: fragmentos rolados, constituídos de matacões, calhaus e seixos de hematita em solo aluvial
24 40 35 (ff) 50
40 28 36 50
35
20 35
(ff) 85 35
30 N23co
30 45 40
45 20 70 40 30 35
40
40 (ff)
PALEOGENO
45 60 35 45
40
55
35
(ff) (md) 50
50
60 75

35 25 (ff) (qt) 40 47
13
(ff)
60 25 42 50 (md) (ff) A3rnof 36 E23sl Sedimento lacustre: argilito, arenito e linhito
40 (ff) (ff) 70 40 24
60 30 40
(ff) 20
(md) (tx) (tx) 45
40 40
70 32
30
52 30
30 30 44 (md) 35

Canga; formação ferrífera detrítica cimentada por limonita


50 15 40 40 30
(md) Eca
30 30
20 25 45
ENdl (ff) 45
(md) (ff)
42
70 43 56
30 A4rnm 16 45
40
40 35
ENdl (ff) 30 55
ROCHAS INTRUSIVAS DE IDADE INCERTA
40
52
45
35 45 35
70 30 85 30 (ff) (ff) (md)
35 25 40 30
65 25 35
A3rnmv 35
40 25 28
40
(sq) (md)
Pegmatito e outras intrusivas graníticas
35 55 35 30 35 40
30
38 30 40
35 25 45 40
(peg)
(sq) 55 A3rnof 45 N23ca peg
30 40 30 30 (ff) 65
(ff) (ff) (ff)
md Diques de metadiabásio
30
88
35 (sq) 85 (md) 55 40

PROTEROZÓICO
45 36 65
45 48 55
30
25 25 40 PP1mcb
ib
32 80
PP1mcm
50 A3rnof 29
A3rnmv (ff)
A3rnof e ir ã
R

(xg)
PALEOPROTEROZÓICO
40 40 (ff) 50 35
(ff) od 30
(sq)
50 (ff) a P rat a 30
(ff)
20
(ff) 50
SUPERGRUPO MINAS
35 50 40
50
77 A3rnmc (ff) 45

GRUPO SABARÁ
65 35 50
35 35
55 35 60
50 35 42 23 15 25 40
15
40 (ff) (md) 25
A3rnof
(tx) PP2ms Indiviso - Clorita xisto, clorita-sericita xisto, filito, grauvaca, quartzito, estaurolita-granada xisto.
35 30
7790000

7790000
45 35 35 30
40 40 30
30 55 (ff) 70 25 20
30
25
57
(ff)
A4rmprp (sq) 30 40 27
GRUPO PIRACICABA
35 A4rnm 45
(ff) (md)
25
PP1mic
(md) 42 (ff) 30
PP1mpc Formação Cercadinho - Filito, filito grafitoso, quartzito, quartzito ferruginoso.
35 50 55
35 60 80 40
45 15 PP1mig 40
45 49 40
70 40 (ff) 40
GRUPO ITABIRA
40 30 50 45 30 45
55 45 45 52 72
36 45
30
50
30 25
50 (sq) 45 50 55 40
A4rmprp 25 (ff) (ff) 40

Formação Gandarela - Dolomito, calcário magnesiano; itabirito dolomítico, com filito e quartzito.
47 50
40 80 PP1mpc PP1mig
30 42 (ff) 45 40 40 20
55
A3rnof 35
40
45 33 35 30 (ff)
30
(peg)
Formação Cauê - Itabirito, itabirito dolomítico, dolomito; itabirito ocre na parte superior da formação.
40 20 45
PP1mic
35
40 25 A4rnm 70 45 ro
(cg) (ff)
60 30
co
50 35 45
30 50 o
io S

r
50
GRUPO CARAÇA
50 80 45 35 40 45
55
50 50 40
35 42 A4rncs 45 35
30 20 4
40 PP1mpc
40

R
35
45 70 (ff) 45

PP1mcb Formação Batatal - Xistos e filito cinza e marrom


30
(tx) 70
55 40 40
40 20 60 45
50
40
45 45 (md) (ff) 40
55 50 50 50 30 32
85
(ff) 40 55
35 Eca Eca 30 50
45 45 30
PP2ms 50
32 45 45 35 35 30 28 30

PP1mcm Formação Moeda - Quartzito com intercalações de filito e conglomerado


70 35
35 60 60 45
27
35
A4rnm
80
35 35 90
50 50 45
A3rnmv 40 35
50 36 74 55 45 (ff)
ARQUEANO
40 50 30
50 40
40 (tx) 30
30
30 45 A3rnof 40
15 20 35
25 25 70
40 40

NEOARQUEANO
35 40 40
45 45 60 40
60 46
38 40
46 13 30 28 40
40 35
15 45
45 48 55 40 45 N34al 30

SUPERGRUPO RIO DAS VELHAS


40 55
52 40 60
A3rnof 30
35 45 (ff) Eca PP1mic 50 50 40
(tx) A4rmprp 30

GRUPO MAQUINÉ
35 35
27
A3rnmv 45 PP2ms
A4rnmprp 50 42 70 45 40 30
88 45
35
45 N34al 30 35

FORMAÇÃO CASA FORTE


50 70
15 85 60 40 35 35 30
25 (tx) 48 55
(ff)
30
35 35 (cg) (ff) 40
35
(ff)
Unidade Capanema - Sericita xisto e sericita-quartzo xisto fino. (Associação de Litofácies Não-Marinha: metassedimentos aluvial-fluviais)
35 50
40 (ff) 25
A4rmcc
65 40 50 70
A4rmcdv 37
A4rnm
35 85
A3rnmc 45 53 45 72 46 30 50 50 (ff) A3rnmv 50
37
47
38
50
52 60
(cg) 42 60 45 25 A4rncs
40
35
35 A4rmcj Unidade Jaguara - Quartzito sericítico de granulação média a grossa e grit; metaconglomerado polimítico e quartzo-mica xisto subor-dinado.
50 42
45 (cg) 40
(it)
7785000

7785000
40
58
A4rmcdv
42 PP2ms
(ff)
FORMAÇÃO PALMITAL
48
35 30 30
(ff) 30 PP1mic PP1mic
65 (cg) 40 22 30
33 47 A4rmcj
A4rmprp Unidade Rio de Pedras - Quartizito sericítico fino e quartzo-sericita xisto; xisto carbonoso subordinado.
20
34 46 (ff) 35 35 35 10
30
46 47 50
45
40 35 40
35 PP1mpc
65 35
PP1mcb
GRUPO NOVA LIMA
40
83 60 45
50
50 40 35 (ff) 60 40 50 35
40
50 30 Eca 40 35
40 (ff) PP1mcm 40

A4rncs Unidade Córrego do Sítio - Quartzo-carbonato-mica-clorita xisto, quartzo-mica xisto, filito carbonoso; formação ferrífera subordinada.
66 42 40 30 40
PP1mig
35 55 50 45 A4rmcdv 30 35 PP1mpc
40 40 35 35 40
(ff)
PP1mic 60 gv ff Metagrauvaca (gv). Quartzo-ankerita xisto(ls-lapa seca).Formação Ferrífera(ff).
(it)
(ff) N23co
Unidade Mindá - Plagioclásio-clorita-mica xisto, sericita-moscovita-quartzo xisto, quartzo-clorita-mica xisto; xisto carbonoso e
45
(cg) 50 80 PP1mig
72 40
(ff) Eca 50 35 PP2ms A4rnm
formação ferrífera subordinados.
75 40
58 50 55 A4rmcj 45 N23cl
46 45 50 80
64
47 60 (cg) 50 (cg) 45 (it) 30 50
10 60 50 65
35

MESOARQUEANO
34 40 40 39 32 A4rmcj 40 A3rnmv 65
35 45
(ls) 45 58 44 76 45
35
55
50
50
45 30 50
40
PP1mpc
47 45 35
6 45 PP1mic 35
GRUPO NOVA LIMA
50 35
50 40 (it)
A4rmcdv
50 A4rmcdv
(cg) 50
40
30
A3rnmc 50 40 10 55
Unidade Mestre Caetano - Sericita-clorita-quartzo xisto, sericita-clorita xisto, sericita xisto e xisto carbonoso; formação ferrífera
85 48 45 46 PP1mic 50 40
A3rnmc
17 40
(ff)
48 A4rmcj 50

e quartzo-ankerita xisto subordinados.


50 30 55
36 45 (cg) 84 A4rmprp
40
40
60 75 50
5 40 35
(ls) 35 20
40 44 45 55 45 45
PP1mic
Unidade Morro Vermelho - Metabasalto toleiítico e komatiítico, formação ferrífera e metachert; xisto epiclástico e metavulcânica félsica
45
77 65 55
PP1mig
50 88
A3rnmv
88 40 45
60 43 35
63 45 50 50 70 30
N23co (it)
subordinados. Formação ferrífera (ff). Sericita-Quartzo Xisto (sq).
40 40 30
60
45 10
40
45
60 sq tx ff
45 14
60 60 16 (cg) 25 (cg) PP1mic
A4rmcj
50
10 40 29 (cg)
45 50
40
Eca 45
E23sl 45
65
A3rnof Unidade Ouro Fino - Metabasalto toleiítico e komatiítico, metaperidotito e metatufo básico; metavulcânica ácida, metachert, formação
45 (cg) 35 50
ferrífera e xisto carbonoso subordinados. Formação ferrífera (ff). Talco xisto (tx). Conglomerados (cg). Xisto grafitoso (xg).
43 28 30 45 40 E23sl 60
tx cg xg ff
35 60 30
50 70
30 (gv) 71
(cg) 50 45
37 65
35 A4rmcdv 74 35
35
PP1mic
(cg) 35
25 40 45 50
40
40 PP1mpc 70
80
42 45 48 30
40
45 30 Eca 75
70 25
(gv) 45 65
40
30
60
65
35 60
31 30 53 50
45 65
45
55 N23ca
(gv) 10 25
65 (it) 65
50 39 19 40 45 40

CONVENÇÕES GEOLÓGICAS
30
7780000

7780000
80 72 30 70
33 45
30 76
40
A4rmcdv 75 65
60 45 50 50
38 73 75
5 39 40 60 65
85
30 45 34
Direção e mergulho das camadas Contato geológico
30 45 40
30 42 (cg) (cg) 45
50
65
35
32 45 38 50
PP1mic 40
35 80
N34al 40 35 60 75 35
Direção e mergulho de camadas invertidas Contato geológico aproximado
10 35 30
50 (it)
(gv) 45 50 30 50 PP1mcb
N23al 30 50 15
21
Acamamento ou Bandamento composicional com mergulho medido Falha de empurrão
85
(ag) 65
15 (ff) 55 40 40 35 55 (it)
40 75
40 30 45 80 Eca 70
35 (gv) (cg) (it) 10

40
40
30 20 A4rmcj
A4rmcj 30
45
(it)
75 75
85 Direção de camadas verticais Falha de empurrão aproximada
45 25 30 45
(gv) 20
36
35
A4rmcdv
50
60 40
80
75
Camadas horizontais Falha de empurrão provável
50
(gv) (cg) 40
45 55
A4rmprp
45 Eca 40 35
56
Clivagem de crenulação ou fratura com mergulho medido, fase 3 Falha indiscriminada
12
50
35 A4rnm PP1mic 50 60 40
60
80
25 45 35 PP1mig (it)
A4rncs 25 36 (d) 80 PP1mcm 78
Clivagem de crenulação ou fratura com mergulho medido, fase 4 Falha indiscriminada aproximada
55 45 25 45
25 35
55 25 25 25
40 50
25 Eca 75
31
35 34 40 33

TO
45
28
(d) 35 32
Direção e mergulho de foliação Falha indiscriminada inferida
25 20 40
40 20 PP1mcm 50
30 N23al 35
38 42 60 40
30 55 (ag) 45 33
(cg) A4rmcc 60 40 80 40 67
Foliação com mergulho medido, fase 2
BA
Fratura preenchida (diabásio)
70
30 (cg) 80
40 32 45 60
19 35 80 33 A4rmcj 75 Sabará

MT
2 35 30 50
Direção de foliação vertical Traço axial aproximado de sinclinal invertido
25 35 90 Belo Horizonte
40 50 55
88 35 40
20
25
47 50 40 PP1mic
Caeté
45
Junta com mergulho medido
10
(gv) 20
30 50 35 35 Eca
41 15 35 38 80
Eca

GO DF
30 27 45 30 50
35
30 A4rmcdv 30
27 A4rmcj 85 55
Junta Vertical
35 51
80 25 85
28 35 30
45
Barão de
38 Cocais
25 14 89 90 75
25
45 45 30 40 A4rmprp 13
Direção e caimento de lineação
40 30 35
45
Raposos 72
40 28
ENcf ENcf 22 50 15
30 25 60 35 NM
NG
25 30 (cg) 25 21
A4rmprp PP1mic Lineação B
15 45 30 45
10 (cg) 85

MG
30 60 40 35 35
25 30 30
40 60 70 34
Lineação B, fase 2
25 30 45
35 (cg) 40 32 35 20

ES
10 40 74 80 45 90 21°40`
30 30 35 35
A4rmcc PP1mic 35
80 54
A4rmcdv 17
Lineação B, fase 3
30 30 20 35
45
60 30 25 35 45

MS
85 25 Nova Lima
30 35 40
7775000

7775000
15 30
50 A4rmcdv 20
32
Lineação de estiramento ou mineral
35 15 35 Eca 60 38 36
43 22 35
35 30 20
30 20 40 15 85 Santa Bárbara 36 2005
50 60 30 30
50 35 40 45 26
Caimento de eixo de dobra
40 25 77 35 30 50
A declinação magnética
21 50 30

SP RJ
40 40 30 cresce 4` anu almente
35 25 40
25 45 20 30 55 50
30 45 Rio Acima A4rnm
Catas Altas
40 (qts) 20
45
21 25 45 50
32 10 35 30 PP1mic
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
18 30 35 40 34
50 40
66
25
45 PP1mcb

PR
20 80 40
35 40
30
35 (d) 20
50 A4rmcdv 30 A4rnm 45
(ff)
A3rnof Mariana
Drenagem Área urbana Rodovia pavimentada Rodovia não pavimentada
45
45 34 A4rmcj 85 Itabirito
40 20 80
40
48 40 25 40 Ouro Preto
50 35 25 49

625000 630000 635000 640000 645000


Área de Influência Direta Área de Influência Indireta
Cliente Título Editor / Desenhista

Imagens e Bases Cartográficas: Figura 46: Mapa Geológico das Áreas de Influência Direta e Indireta da Mina Apolo
1:85.000
Brenner Maia Rodrigues
Projeto de Geologia do Quadriláterro Ferrífero, 2005
Vale Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
0 1 2 4 Km
Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
Tabela 7: Unidades geológicas da região da Mina Apolo

Unidade Geológica Simbologia Litologia

Fanerozóico (Cenozóico)
COBERTURAS SUPERFICIAIS
Aluvião* (Neogeno) N34al Areia e cascalho
Fragmentos rolados, constituídos de matacões, calhaus e
Colúvio (Neogeno) N23co seixos de hematita em solo aluvial
Sedimentos
Lacustres
(Paleogeno) E23sl Argilito, arenito e linhito
Canga (Paleogeno) Eca Fragmentos de rocha cimentados por limonita
ROCHAS INTRUSIVAS DE IDADE INCERTA
Pegmatito peg Pegmatito e outras intrusões graníticas
Diques md Diques de diabásio
Proterozóico (Paleoproterozóico)
SUPERGRUPO MINAS
GRUPO SABARÁ
Clorita-sericita xisto, quartzito sericítico, quartzito
Indiviso PP2ms feldspático e metagrauvaca
GRUPO PIRACICABA
Formação Quartzito ferruginoso, quartzito, grit, quartzo sericita xisto,
Cercadinho PP1mpc filito, sericita xisto, talco xisto e grafita xisto
GRUPO ITABIRA
Formação
Gandarela PP1mig Dolomito, itabirito dolomítico, calcário e filito. Itabirito (it)
Itabirito e itabirito dolomítico, com lentes de dolomito.
Formação Cauê PP1mic Hematita compacta e friável (h)
GRUPO CARAÇA
Filito sericítico, filito carbonoso, lente de quartzito fino e de
Formação Batatal PP1mcb formação ferrífera
Quartzito cinza, grit e conglomerado, quartzo-sericita xisto
com lentes de filito intercaladas; quartzito filítico, quartzo-
Formação Moeda PP1mcm mica xisto e conglomerado
Arqueano
Neoarqueano
SUPERGRUPO RIO DAS VELHAS
GRUPO MÁQUINÉ
Formação Casa Sericita xisto e sericita-quartzo xisto fino
Forte
Quartzito sericítico de granulação média a grossa e grit;
Unidade Capanema A4rmcc metaconglomerado polimítico e quartzo-mica xisto
Unidade Jaguara A4rmcj subordinado.
Formação Palmital Quartizito sericítico fino e quartzo-sericita xisto com
Unidade Rio das A4rmrp estratificação cruzada de pequeno a médio porte; xisto

___________________________________________________________________________________78
Unidade Geológica Simbologia Litologia
Pedras carbonoso subordinado. Quartzito sericítico (qts)
GRUPO NOVA LIMA
Quartzo-carbonato-mica-clorita xisto, quartzo-mica xisto,
Unidade Córrego do filito carbonoso; formação ferrífera subordinada. Formação
Sítio A4rncs ferrífera (ff). Sericita-quarzto xisto (sq)
Plagioclásio-clorita-mica-quartzo xisto, sericita-quartzo
xisto, quartzo-clorita-mica xisto; xisto carbonoso e formação
Unidade Mindá A4mrnm ferrífera subordinados.
Mesoarqueano
GRUPO NOVA LIMA
Metabasalto toleiítico e komatiítico, formação ferrífera (ff) e
Unidade Morro metachert; Sericita-quartzo xisto (sq); xisto epiclástico e
Vermelho A3rnmv metavulcânica félsica subordinada.
Metabasalto toleiítico e komatiítico, metaperidotito e
metatufo básico; metavulcânica ácida, metachert, formação
Unidade Ouro Fino A3mrnof ferrífera (ff) e xisto carbonoso subordinado; talco-xisto (tx)

Fonte: DNPM- CPRM (1996), Baltazar et al. (2005)


*Unidade não aparece no mapa geológico por não ser mapeável na escala apresentada

______________________________________________________________________________________
79
A partir de trabalhos de detalhe em áreas de distritos auríferos, várias divisões
informais foram propostas para o Grupo Nova Lima, tais como Ladeira (1980), Oliveira
et al. (1983), Vieira & Oliveira (1988) e Vieira (1991). Com base no mapeamento
realizado na escala 1:25.000 pela CPRM (Baltazar e Silva, 1996) e no estudo integrado
das rochas vulcânicas e sedimentares, Baltazar e Pedreira (1996), modificado por
Baltazar & Zuchetti (2005) agruparam as rochas do Supergrupo Rio das Velhas em
associações de litofácies geneticamente relacionadas. Estas associações serviram de
base para a divisão litoestratigráfica do Grupo Nova Lima. Na AII ocorrem as Unidades
Ouro Fino, Morro Vermelho, Mestre Caetano, Mindá e Córrego do Sítio.

A Unidade Ouro Fino (A3rnof) constitui a porção basal do Grupo Nova Lima. Ocorre na
extremidade NW e na porção centro norte da AII. É constituída por seqüências de lavas
komatiíticas e toleiíticas, com corpos intrusivos de diabásios (md), gabros, anortositos e
peridotitos, subordinados. Intercaladas ocorrem formações ferríferas bandadas (ff),
talco-xistos (tx), metachert, tufo máfico, vulcanoclásticas félsicas e xisto carbonoso. As
lavas ultramáficas estão representadas por komatiítos peridotíticos com estruturas
típicas de lavas maciças, almofadadas e brechadas com textura spinifex e quench
structures (Schorscher 1978; Sichel 1983). Os peridotitos intrusivos estão
representados por rochas com textura cumulática, onde se observam pseudomorfos de
olivina substituídos por serpentina. As seqüências máficas predominam e estão
representadas por basaltos toleiíticos e, em menor proporção, komatiíticos, que
ocorrem na forma de lavas maciças e almofadadas (Ladeira 1980, 1981). Os basaltos
apresentam várias texturas primárias preservadas, tais como variolítica, amigdaloidal,
branching plagioclásio, subofítica e micrográfica Os derrames estão intercalados com
formações ferríferas e metachert, indicando ambiente de fundo oceânico (Baltazar et
al., 2005).

A Unidade Morro Vermelho (A3rnmv) ocorre envolvendo a Unidade Ouro Fino na porção
centro norte da AII. É formada predominantemente por rochas vulcânicas, sedimentos
químicos e sedimentos clásticos, que se agrupam de duas maneiras: um conjunto
vulcano-químico e outro clasto-químico. O primeiro caracteriza-se por apresentar
basaltos toleiíticos e komatiíticos intercalados com abundantes pacotes de formação
ferrífera e metachert, com filito carbonoso subordinado. É comum a alternância rítmica
entre derrames basálticos e leitos de formação ferrífera e metachert, com espessuras
que variam de centímetros até metros, evidenciando a contemporaneidade destes
litotipos. O segundo conjunto caracteriza-se pela alternância entre sedimentos
clásticos finos e sedimentos químicos; são pelitos predominantemente e filitos
carbonosos intercalados com formações ferríferas e metachert. A Unidade Ouro Fino
grada verticalmente para esta unidade com o predomínio das formações ferríferas sobre
os leitos de basalto. Os contatos da Unidade Morro Vermelho com as unidades
inferiores e superiores são tectônicos por falha de empurrão. A associação toda foi
depositada em ambiente de fundo oceânico (Baltazar et al., 2005).

A Unidade Mestre Caetano (A3rnmc) ocorre em uma pequena porção na extremidade


NW da AII, em contato tectônico as unidades Mindá e Ouro Fino. Caracteriza-se por
um predomínio de metagrauvaucas vulcanogênicas, com intercalações subordinadas
de metatufos, metapelitos (DNPM-CPRM, 2006). As rochas que constituem esta
unidade são sericita-clorita-quartzo xisto, sericita-clorita xisto, sericita xisto e xisto
carbonoso; formação ferrífera e quartzo-ankerita xisto subordinados (Baltazar et al.,
2005).

___________________________________________________________________________________80
A Unidade Mindá (A4rnm) ocorre na porção NW da AII e formando uma faixa de direção
N-S em na porção central. É composta por plagioclásio-clorita-mica, sericita-moscovita-
quartzo, quartzo-clorita-mica xistos; xisto carbonoso e formação ferrífera são
subordinados. Representam predominantemente metapsamitos e metapelitos
intercalados, com estratificação gradacional preservada, e sedimentos químicos
subordinados. Os contatos com as unidades inferiores e superiores são tectônicos por
falha de empurrão (Baltazar et al., 2005).

Na Unidade Córrego do Sítio (A4rncs) ocorre na porção central entre as unidades Morro
Vermelho e Mindá. Predominam quartzo-carbonato-mica-clorita e quartzo-mica xistos,
filito carbonoso, formação ferrífera subordinada e sericita-quartzo xisto. Estas rochas
representam metapelitos e metapsamitos, em parte carbonosos, com estratificação
gradacional e cruzada preservadas, e com sedimentos químicos subordinados. Os
contatos com as unidades Morro Vermelho e Mindá são tectônicos por falha de
empurrão (Baltazar et al., 2005). As unidades Mindá e Córrego do Sítio transicionam
vertical e lateralmente para a associação de rochas vulcanoclástica (a qual não ocorre
AII), constituindo uma evolução dos processos de fragmentação e transporte das
rochas vulcânicas e vulcanoclásticas. A principal característica destas unidades é a
ciclicidade de camadas, com espessuras variando desde subcentimétricas a até cerca
de 50 centímetros, com gradação granodecrescente dentro de cada ciclo, variando de
tamanho areia grossa na base até argila carbonosa no topo, com contatos bruscos
entre os ciclos. Estruturas primárias como estratificação horizontal plano-paralela e
cruzada tabular são comuns e, localmente, observa-se estrutura em chamas (flame
structure). Estas características básicas, tais como a ciclicidade, gradação interna
destes ciclos e contatos abruptos entre si, permite interpretar as unidades Mindá e
Córrego do sítio como resultante de deposição por correntes de turbidez de alta e baixa
densidade. Em geral, é possível identificar divisões de Bouma incompletas,
representando turbiditos de areias proximais e distais (Zucchetti et al., 1996; Zucchetti
e Baltazar, 1998).

GRUPO MAQUINÉ

O Grupo Maquiné é constituído por um pacote relativamente espesso de rochas


metassedimentares clásticas agrupadas nas formações Palmital (O’Rourke, In Dorr
1969) e Casa Forte (Gair 1962). Na AII ocorrem as Unidades Rio de Pedras (Formação
Palmital), Jaguara e Capanema (Formação Casa Forte).

A Unidade Rio de Pedras (A4rmprp) ocupa a porção oeste da AII sendo composta por
quartzitos, sericíticos ou não, quartzo-sericita xisto e xisto carbonoso subordinado,
representando metarenitos, metagrauvacas e metargilitos, com estratificação cruzada
preservada de pequeno a médio porte. Representam metaturbiditos proximais. Os
contatos são tectônicos por falha de empurrão com a unidade Mindá e normal com a
unidade Jaguara (Baltazar et al., 2005).

A Unidade Jaguara (A4rmcj) ocorre na porção SW da AII e é formada por quartzito


sericítico de granulação média a grossa e grit, metaconglomerado polimítico e quartzo-
mica xisto subordinado. Mostra estratificação gradacional e cruzada acanalada e
tangencial preservadas. Representa uma litofácies “arenito de granulação grossa” e foi
interpretada como depósitos aluvial-fluviais de fluxo, não confinado, de um sistema de
rios entrelaçados. Os conglomerados podem ser interpretados como barras

___________________________________________________________________________________81
longitudinais, linguóides ou de preenchimento de canal. Os arenitos com estratificação
plano-paralela e associados a conglomerados são depósitos fluviais de águas rasas de
topo de barra, os arenitos com estratos cruzados acanalados depositaram-se em águas
mais profundas em canais fluviais e os arenitos com laminação cruzada tabular são
interpretados como barras linguóides (Baltazar et al., 2005).

A Unidade Capanema (A4rmcc) ocorre em pequena porção na extremidade sul da AII.


Compõe-se de sericita xisto e sericita-quartzo xisto fino ocorrendo em íntima
associação com a unidade Jaguara para a qual transiciona. Representa uma litofácies
“arenito de granulação fina a média” e foi interpretada como depósitos aluvial-fluviais
distais de um sistema de rios entrelaçados. Seus litotipos principais são sericita e
sericita-quartzo xistos de granulação fina, com estratificação gradacional e cruzada
preservadas. Os contatos com a unidade Mindá são tectônicos por falha de empurrão
(Baltazar et al., 2005).

7.2.5.1.1.2 Supergrupo Minas

O Supergrupo Minas (SGM) (<2,6-2,4 Ga, Babinski et al. 1991, Machado et al. 1996) é
caracterizado por uma sucessão de rochas metassedimentares de origem fluvial a
marinha plataformal composta subdividido, da base para o topo, nos grupos Caraça,
Itabira, Piracicaba e Sabará. Na AII ocorrem todas estas unidades ocupando a porção
leste.

GRUPO CARAÇA

O Grupo Caraça foi descrito por Dorr et al. (1957) como um conjunto de rochas
clásticas situadas entre a discordância regional do Supergrupo Rio das Velhas e os
metassedimentos químicos do Grupo Itabira. O Grupo Caraça corresponde à seqüência
terrígena inferior da bacia sedimentar e é constituído por metassedimentos clásticos
(metaconglomerados do tipo Witwatersrand, metarenitos e metapelitos) depositados na
fase inicial de abertura do rift (depósitos aluviais a deltáicos) em discordância angular e
erosiva sobre as rochas do Grupo Nova Lima. Muitas feições discordantes foram
obliteradas pela deformação, porém são ainda visíveis em alguns locais. O contato do
Grupo Caraça com as rochas do Grupo Itabira são concordantes e localmente
gradacionais (Dorr, 1969, Marshak e Alkmim, 1989, Silva et al., 2005). O Grupo
Caraça é subdividido nas formações Moeda na base e Batatal, no topo.

A Formação Moeda (PP1mcm) é composta por quartzito, quartzo-sericita xisto com


lentes de filito intercaladas, quartzito filítico, quartzo-mica xisto e conglomerado. A
espessura máxima atribuída a esta formação é de 1.200 m e a média é cerca de 200 m.
Caracteriza-se também pela sua rápida e extrema variação de espessura em certos
locais do Quadrilátero Ferrífero (Wallace, 1958 e Dorr et al. 1969). Na AII aflora numa
faixa que não ultrapassa 200 m de espessura, com direções de mergulho, em geral,
para sudeste. Se estende a partir da porção sul na direção SSE-NNW, infletindo para
SW-NE.

A Formação Batatal (PP1mcb) é constituída de filitos sericíticos, filitos grafitosos;


localmente contém quantidades significativas de clorita e material carbonático
representado por lentes de marga dolomítica de espessura reduzida. Ocorrem
intercalações de metacherts e delgadas lentes de quartzito hematítico, do tipo

___________________________________________________________________________________82
itabirítico, no topo desta formação. Tem espessura de 30 m na área tipo, no entanto
sua espessura é normalmente superior a 50 m. Seu contato com a Formação Cauê é
gradacional (Simmons e Maxwell,1958; Dorr, 1969; Silva et al., 2005). Na AII As
rochas desta formação afloram numa faixa que pode atingir até 300 metros de
espessura acompanhando a Formação Moeda.

GRUPO ITABIRA

O Grupo Itabira foi definido por Dorr et al. (1957) como sendo constituído por uma
seqüência metassedimentar dominantemente química, imediatamente superior ao
Grupo Caraça. Foi subdividido em: Formação Cauê (Dorr, 1958a) e Formação
Gandarela (Dorr, 1959b). Corresponde à sedimentação química plataformal da bacia
sedimentar.

A Formação Cauê (PP1mic) é constituída por formações ferríferas bandadas (FFB) do


tipo lago superior com lentes subordinadas de dolomito, níveis de hematita compacta e
friável, filitos e mármore ferruginoso (Dorr, 1958a). Seu principal litotipo é o itabirito
que, na definição de Dorr (1969), corresponde a uma formação ferrífera bandada de
fácies oxidado, perfeitamente laminada e afetada por metamorfismo, motivando a
recristalização do chert, ou jaspe original, em quartzo granular e o ferro em hematita;
por espessura aparente na área estudada atinge em torno de 1.000 m. As partes mais
intemperizadas da unidade são friáveis e liberam os constituintes mineralógicos com
relativa facilidade, contrastando com a rocha fresca, extremamente dura e compacta
(Dorr, 1969; Silva et al., 2005). Em grande parte, as rochas da Formação Cauê estão
cobertas por lateritas do tipo Canga (Figura 47). Em alguns locais a passagem da
Formação Cauê para a Formação Gandarela é gradacional (Dorr, 1969; Souza-Gomes,
1985).

A Formação Gandarela (PP1mcb) (Dorr, 1958b) é composta de dolomitos, mármores,


filitos e itabiritos dolomíticos com intercalações de hematita e zonas manganesíferas.
Essa formação ocorre na porção leste da AII. Os dolomitos são de granulometria fina a
média, geralmente de cor vermelha, branca ou cinza, muito característica pela
estrutura laminada; podem apresentar estruturas indicativas de fluxo sedimentar e
estruturas brechóides. No local-tipo, contém bancos algais materializados por níveis
estromatolíticos de espessura centimétrica. Seu contato inferior com a Formação Cauê
é do tipo gradacional. O contato superior, com o Grupo Piracicaba, é marcado por uma
disconformidade (Dorr, 1969, Silva et al., 2005).

GRUPO PIRACICABA

O Grupo Piracicaba consiste em metassedimentos clásticos, incluindo conglomerado


fino, quartzito e filito grafitoso, contendo esporadicamente precipitados químicos ou
bioquímicos. O Grupo Piracicaba é composto pelas formações Cercadinho, Fecho do
Funil, Taboões e Barreiro. Na AII ocorre apenas a Formação Cercadinho (PP1mpc), que
corresponde à seqüência turbidítica do Grupo Piracicaba e é composta essencialmente
por metaritmitos ferruginosos caracterizados pela alternância de bancos centimétricos
a decimétricos de quartzito ferruginoso grosseiro com níveis de conglomerado fino e
filito cinzento ferruginoso, em camadas contínuas milimétricas a centimétricas. A
unidade contém localmente bancos de dolomito puro a ferruginoso e lentes de quartzito
hematítico grosseiro do tipo itabirítico. Nos locais onde ocorre, a formação apresenta

___________________________________________________________________________________83
uma acentuada instabilidade por causa do alto grau de fraturamento que geralmente
possui. Apresenta espessura máxima de 317 m na localidade-tipo, no entanto, possui
espessura média em torno de 100 m (Silva et al., 2005). O contato basal com a
Formação Gandarela é discordante erosivo e com a Formação Fecho do Funil é do tipo
transicional.

GRUPO SABARÁ

O Grupo Sabará (PP2ms) (Renger et al., 1994), antiga Formação Sabará de Gair (1958),
consiste de filito, xistos metavulcânicos, metagrauvacas, quartzito sericítico, quartzito
feldspático. Na seção ao longo do Rio das Velhas, próximo ao contato com as rochas
intrusivas granito-gnaissicas-migmatíticas, na direção noroeste, aumentam a
granulação e o grau metamórfico. A metade superior deste grupo é composta por
biotita-muscovita xisto com porfiroblastos de granada e estaurolita (Gair, 1962). A
seção tipo ao longo do Rio das Velhas tem 4.000 m de extensão. Estudos
geocronológicos de Noce (1995 apud Silva, 2005) revelaram uma vasta distribuição de
idades para zircões de uma metagrauvaca do Grupo Sabará variando de 3.100 Ma a
2.100 Ma. A variação de idades indica que o grupo incorporou sedimentos provenientes
de várias épocas, e que 2.100 Ma é a idade máxima para a sua deposição.

ROCHAS INTRUSIVAS

Rochas intrusivas de idade indeterminada incluem diques de diabásio e pegmatitos. Os


diques ocorrem na porção NE da AII intrudindo litologias da Unidade Ouro Fino do
Grupo Nova Lima. Já os pegmatitos ocorrem intrudindo a Unidade Morro Velho do
Grupo Nova Lima, também na porção NE da AII (Figura 46).

COBERTURAS SUPERFICIAIS

Os Depósitos Cenozóicos englobam a canga, sedimentos lacustres, colúvios e os


aluviões. A Canga (Eca) é um produto de alteração intempérica e formada por
fragmentos de itabirito e hematita compacta provenientes da Formação Cauê, e
minoritariamente por outras rochas; é cimentada por hidróxido de ferro e possui teor
de ferro (Fe) entre 40 e 60%. A posição das ocorrências em superfície corresponde
geralmente a elúvios, quando no alto das serras, e colúvios quando dispostos nas
vertentes, o que implica que podem estar localizados exatamente sobre as rochas da
Formação Cauê, ou extrapolando os limites desta formação. Sustentam o relevo
abrupto das serras e possuem uma espessura média entre 2 e 10 m. Podem ser
classificadas em Canga rica (hematita com pouca limonita); Canga comum (lascas de
hematita e fragmentos de itabirito cimentados por limonita); e Canga química (limonita
cimentando argila e solo ferruginoso) (Silva et al., 2005).

No Quadrilátero Ferrífero, ocorrem quatro depósitos sedimentares lacustrinos (E23sl) de


idade cenozóica, distribuídos nas bacias do Gandarela, rio do Peixe, Fonseca e Gongo
Soco (Maizatto e Castro, 1993). Na AII ocorre o depósito da bacia do Gandarela
localizado na porção leste da área, dentro da Formação Gandarela, descrito
primeiramente por Gorceix (1884). As rochas sedimentares que compõem o depósito da
bacia do Gandarela são linhitos, folhelhos, arenitos, argilitos e conglomerados (Silva et
al., 2005). Gorceix (1884) determinou idade terciária para estes depósitos baseado em
plantas fósseis existentes numa camada de linhito com laurináceas, rubiáceas,

___________________________________________________________________________________84
spondiláceas e ficus que deveriam pertencer ao Plioceno, quando muito ao Mioceno
Superior.

Os depósitos coluviais (N23co) são formados por blocos de rocha imersos numa matriz
argilosa. Ocorrem na porção central da AII sobre as unidades Morro vermelho, Mindá e
Córrego do Sítio do Grupo Nova Lima.

Os depósitos aluviais (N34al) correspondem a sedimentos arenosos e de granulometria


cascalho depositados na calha dos cursos de água da AII. Estes depósitos não são
mapeáveis na escala apresentada para o mapa geológico da Figura 46.

7.2.5.1.2 Tectônica e Geologia Estrutural

A evolução tectônica do QF tem sido objeto de muitos debates na literatura. Harder &
Chamberlain (1915), Guimarães (1931), Barbosa (1949), Barbosa (1961) e Guimarães
et al. (1966) foram os pioneiros. Nos anos 60 mapeamento geológico mostrou que o QF
era caracterizado por estruturas dobradas de grande escala. Elas foram interpretadas
por Dorr (1969) como sendo dobras polifásicas invertidas, que refletiam três eventos
principais de deformação, que envolveram as unidades das então séries Rio das Velhas,
Minas, Itacolomi e Pós-Itacolomi. Na interpretação de Ladeira and Viveiros (1984) as
dobras são descritas como sinclinais invertidos.

As rochas dos supergrupos Rio das Velhas e Minas mostram-se empurradas para
oeste. Vieira and Oliveira (1988) descrevem quatro fases de deformação D1, D2, D3 and
D4. Quatro fases Pós-Minas Supergrupo são identificadas por Marshak and Alkmim
(1989). Outros estudos na região propuseram uma (Belo de Oliveira 1986, Belo de
Oliveira e Vieira, 1987, Belo de Oliveira e Teixeira, 1990), duas (Guimarães 1931), e
seis (Ladeira and Viveiros 1984) fases de deformação. Os trabalhos de Marshak et al.
(1994), Chauvet et al. (1994), Chemale et al. (1994, 1996), Corrêa Neto & Baltazar
(1995) e Baltazar et al. (1993, 1995) reavaliam este tema tão controverso.

Lobato et al (2000a) apresentam uma síntese dos dados geocronológicos disponíveis


para a região do QF. As idades incluem determinações para os gnaisses e migmatitos
arqueanos tipo TTG, plútons granitóides arqueanos, diques máficos, pegmatitos e
granitóides proterozóicos e rochas do Supergrupo Minas. Com base nestes dados uma
sequência de cinco eventos pode ser estabelecida para o QF. O primeiro envolveu um
período principal de crescimento crustal anterior a 2.9 Ga, seguido de vários eventos
tectônicos curtos episódicos entre 2860 e 2600 Ma. O primeiro evento ocorreu por volta
de 2860 Ma e envolveu a migmatização de terrenos TTG antigos.

Num segundo evento ocorreu a evolução do greenstone belt Rio das Velhas associada
com eventos tectono-metamórficos e magmáticos entre 2780 e 2700 Ma, o qual pode
ser dividido em duas fases: (i) Plutonismo calco alcalino-tonalítico a granítico,
vulcanismo félsico e retrabalhamento de crosta TTG entre 2780-2760 Ma; intrusão de
granitos tardi a pós colisionais entre 2720-2700 Ma.

No terceiro evento ocorreu a cratonização e sedimentação em plataforma estável


seguida de intrusão de granitos em 2600 Ma. A Sedimentação plataformal de
carbonatos da Formação Gandarela em 2400 Ma indica um longo período de
estabilidade tectônica.

___________________________________________________________________________________85
Num quarto evento ocorreu a orogenia Transamazônica compreendendo consumo de
crosta oceânica e geração de tonalitos e trondjemitos derivados do manto de idade
entre 2162-2124 Ma (Ávila et al. 1998, Noce et al. 1998), seguida de intrusão de
granitos sin a tardi-colisionais de derivação crustal, e sedimentação tipo foreland
basin. O colapso do orógeno resultou no desenvolvimento de estruturas tipo dome-and-
keel, que é a estrutura dominante do QF (Alkmim e Marshak 1998). Idades U-Pb de
titanitas entre 2060 e 2030 definem o período desta fase final extensional.

Num quinto evento ocorreu à deformação do Brasiliano) que teve uma influência
secundária na evolução tectônica do QF.

Evidências de tectônica Cenozóica no Quadrilátero Ferrífero têm sido observadas por


vários autores, em pequenos depósitos sedimenteis (Saadi, 1991; Saadi et al. 1992;
Maizatto e Castro, 1993; Lipsky et al., 2001). Maizatto & Castro (1993) assinalam a
ocorrência de falhas normais sin-deposicionais, com orientações WNW-ESE, afetando a
seqüência sedimentar cenozóica da bacia do Gandarela. Lipsky et al. (2001) descrevem
intensa deformação, com falhas normais, reversas e transcorrentes cortando os
sedimentos Cenozóicos do Quadrilátero Ferrífero. Estes autores individualizam três
eventos deformacionais com campos de tensão distintos: um primeiro evento,
extensional, com orientação NNE-SSW, associado à fase de sedimentação eocênica
observada por Maizatto (1997) na bacia do Gandarela; um segundo evento compressivo
segundo NW-SE, por vezes direcional, causando inversão de depósitos e, finalmente;
um terceiro representando um relaxamento das estruturas do evento anterior, com
tendência de extensão E-W.

7.2.5.1.2.1 Principais Estruturas

Em sua macroestrutura, o QF tem geometria definida por megadobras sinformes e


antiformes, truncadas por cinturões de falhas de empurrão, de direções norte-sul, na
sua parte oriental. As primeiras estruturas estabelecem seus limites norte, sul, oeste e
leste, representados, respectivamente, pelo homoclinal da serra do Curral, e sinclinais
Dom Bosco, Moeda e Santa Rita. A leste, além do Sinclinal Santa Rita, os sinclinais
Gandarela, Ouro Fino e Conta História dispõem-se segundo amplo arco de direção
norte-sul, segmentados pelos cinturões de falhas de empurrão atribuídas ao Ciclo
Tectônico Brasiliano.

As principais estruturas relacionadas à área de inserção da Mina Apolo incluem o


Sinclinal Gandarela e o sistema de falhas Fundão Cambotas. O Sinclinal Gandarela é
descrito por Dorr (1969) como uma dobra aberta e normal em sua porção oeste e
isoclinal e invertida para noroeste, em sua porção leste, configurando dois estilos
estruturais distintos, com caimentos de eixos para NE na sua extremidade ocidental e
caimento para SW na sua terminação oriental. Para Chemale Jr. et al. (1994) o
Sinclinal Gandarela é uma estrutura alóctone, invertida, vergente para NW, com os
estratos do Supergrupo Minas dobrados em torno de um eixo NE-SW. O modelo
evolutivo proposto para o sinclinal por Endo et al. (2004) inicia-se no evento
Transamazônico com a geração de uma dobra recumbente regional, com o Supergrupo
Rio das Velhas em seu núcleo, tendo seu flanco inverso redobrado coaxialmente,
formando o Sinclinal Gandarela, uma dobra recumbente com o Supergrupo Minas em
seu núcleo. A dobra é, portanto, um sinclinal antifórmico que adquiriu uma
conformação de dobra reclinada, com eixo de caimento em torno de 35o para ESE,

___________________________________________________________________________________86
durante o evento Brasiliano, por efeito de uma sucessão de dobras-falhas que afetou
principalmente seu segmento oriental (Baltazar et al., 2005).

O Sistema de cisalhamento Fundão-Cambotas representa uma frente de empurrões e


dobras compreendida pelas falhas do Fundão (Dorr, 1969) e das Cambotas (Crocco-
Rodrigues et al. 1989), que se articulam ao sul do Sinclinal Gandarela (Chemale Jr. et
al., 1994), com diversas escamas de empurrão imbricadas delimitadas pelas falhas de
Ouro Fino, das Flechas, Alegria, Frazão e Água Quente (Endo & Fonseca, 1992). São
zonas de cisalhamento de empurrão, de direção geral norte-sul, com vetor de
transporte tectônico orientado de leste para oeste.

7.2.5.2 Área de Influência Direta (AID) e Diretamente Afetada (ADA)

Na Área de Influência Direta (AID) ocorrem as mesmas unidades descritas para a Área
de influência Indireta, com exceção da Unidade Mestre Caetano (Grupo Nova Lima) e o
Grupo Sabará (Figura 46).
Na Área Diretamente Afetada (ADA) afloram rochas do Supergrupo Rio das Velhas,
representadas pelos grupos Nova Lima e Maquiné; do Supergrupo Minas, além de
coberturas cenozóicas (Figura 47).
A futura cava da mina será aberta no domínio das formações ferríferas (Itabiritos) da
Formação Cauê (PP1mic) (Foto Foto 11 e FotoFoto 12) e de coberturas lateríticas
ferruginosas (canga-Eca) (FotoFoto 13 e Foto Foto 14). Parte dos quartzitos da
Formação Moeda e dos filitos da Formação Batatal também se encontram no domínio
da projeção da cava (Figura 47).
As pilhas de estéril oeste e norte estão projetadas para serem implementadas quase
que totalmente sobre os metabasaltos com intercalações de lentes de formações
ferríferas (FFs) da Unidade Morro Velho (A3rnmv) do Grupo Nova Lima (Foto 15 e Foto
16).

A futura usina de beneficiamento será implantada em sua maior parte sobre xistos da
Unidade Mindá (A4rnm) do Grupo Nova Lima (Foto 17 e Foto 18) e subordinadamente
sobre metabasaltos com intercalações de lentes de FFs da Unidade Morro Velho do
Grupo Nova Lima, sobre quartzitos sericitícos e quartzo-sericita xistos da Unidade Rio
de Pedras (A4rnprp) do Grupo Maquiné, e coberturas cenozóicas coluviais (E23co).

A área da futura barragem de rejeitos abrange em sua máxima capacidade


metabasaltos da Unidades Morro Vermelho, xistos da Unidade Mindá, xistos e
metagrauvacas da Unidade Córrego do Sítio (A4rncs), do Grupo Nova Lima (Foto 19).
As áreas de empréstimo localizam-se sobre os metabasaltos da Unidade Morro
Vermelho. Os Acessos internos conectando as estruturas estão projetados sobre as
unidades Morro vermelho, Mindá e Córrego do Sítio (Foto 20) do Grupo Nova Lima e a
Unidade Rio de Pedras do Grupo Maquiné.

___________________________________________________________________________________87
632000 636000 640000
FANEROZÓICO
CENOZÓICO

NEOGENO

N23co Coluvião: fragmentos rolados, constituídos de matacões, calhaus e seixos de hematita em solo aluvial
PALEOGENO
E23sl Sedimento lacustre: argilito, arenito e linhito

Canga; formação ferrífera detrítica cimentada por limonita


Eca
ROCHAS INTRUSIVAS DE IDADE INCERTA
peg Pegmatito e outras intrusivas graníticas
md Diques de metadiabásio
PROTEROZÓICO
PALEOPROTEROZÓICO
SUPERGRUPO MINAS

GRUPO PIRACICABA

PP1mpc Formação Cercadinho - Filito, filito grafitoso, quartzito, quartzito ferruginoso.

GRUPO ITABIRA
7788000

7788000
PP1mig Formação Gandarela - Dolomito, calcário magnesiano; itabirito dolomítico, com filito e quartzito.
PP1mic Formação Cauê - Itabirito, itabirito dolomítico, dolomito; itabirito ocre na parte superior da formação.
GRUPO CARAÇA
PP1mcb Formação Batatal - Xistos e filito cinza e marrom

PP1mcm Formação Moeda - Quartzito com intercalações de filito e conglomerado

ARQUEANO
NEOARQUEANO
SUPERGRUPO RIO DAS VELHAS
GRUPO MAQUINÉ
FORMAÇÃO CASA FORTE

A4rmcj Unidade Jaguara - Quartzito sericítico de granulação média a grossa e grit; metaconglomerado polimítico e quartzo-mica xisto subor-dinado.

FORMAÇÃO PALMITAL
A4rmprp Unidade Rio de Pedras - Quartizito sericítico fino e quartzo-sericita xisto; xisto carbonoso subordinado.

GRUPO NOVA LIMA


A4rncs Unidade Córrego do Sítio - Quartzo-carbonato-mica-clorita xisto, quartzo-mica xisto, filito carbonoso; formação ferrífera subordinada.
gv ff Metagrauvaca (gv). Quartzo-ankerita xisto(ls-lapa seca).Formação Ferrífera(ff).

A4rnm
Unidade Mindá - Plagioclásio-clorita-mica xisto, sericita-moscovita-quartzo xisto, quartzo-clorita-mica xisto; xisto carbonoso e
formação ferrífera subordinados.

MESOARQUEANO
GRUPO NOVA LIMA

A3rnmv Unidade Morro Vermelho - Metabasalto toleiítico e komatiítico, formação ferrífera e metachert; xisto epiclástico e metavulcânica félsica
sq tx ff subordinados. Formação ferrífera (ff). Sericita-Quartzo Xisto (sq).
A3rnof Unidade Ouro Fino - Metabasalto toleiítico e komatiítico, metaperidotito e metatufo básico; metavulcânica ácida, metachert, formação
tx ff ferrífera e xisto carbonoso subordinados. Formação ferrífera (ff). Xisto grafitoso (xg).

CONVENÇÕES GEOLÓGICAS
34
Direção e mergulho das camadas Contato geológico
35
7784000

7784000
Direção e mergulho de camadas invertidas Contato geológico aproximado
21
Acamamento ou Bandamento composicional com mergulho medido Falha de empurrão
Direção de camadas verticais Falha de empurrão aproximada
Camadas horizontais Falha de empurrão provável
56
Clivagem de crenulação ou fratura com mergulho medido, fase 3 Falha indiscriminada
78
Clivagem de crenulação ou fratura com mergulho medido, fase 4 Falha indiscriminada aproximada
32
Direção e mergulho de foliação Falha indiscriminada inferida
67
Foliação com mergulho medido, fase 2 Fratura preenchida (diabásio)
Direção de foliação vertical Traço axial aproximado de sinclinal invertido
45
Junta com mergulho medido
Junta Vertical
13
Direção e caimento de lineação NG
NM
21
Lineação B
34
Lineação B, fase 2 21°40`

17
Sabará
Lineação B, fase 3
Belo Horizonte 32
Caeté
Lineação de estiramento ou mineral 2005
26
Caimento de eixo de dobra
A declinação magnética

CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
cresce 4` anu almente

Barão de Cocais

Raposos Drenagem Área urbana Rodovia pavimentada Rodovia não pavimentada

Área de Influência Direta Área de Influência Indireta


PP1mpc
Nova Lima

Reservatório da Barragem de Rejeitos Usina de Beneficiamento


A4mcj
Santa Bárbara

Rio Acima
Cava
Area de Emprestimo
Catas Altas

Pilha
Itabirito
Mariana Acessos
Pêra Ferroviária Barragem de Rejeitos
Ouro Preto

632000 636000 640000


Cliente Título Editor / Desenhista

Imagens e Bases Cartográficas: Figura 47: Mapa Geológico da Área Diretamente Afetada da Mina Apolo Brenner Maia Rodrigues
1:40.000 Projeto de Geologia do Quadriláterro Ferrífero, 2005
Vale Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
0 1 2 4 Km
Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
12/08/2009
Revisão
Jackson Campos
Foto 11: Área da futura cava - afloramento de Foto 12: Área da futura cava – detalhe de
itabiritos da Formação Cauê. afloramento de itabiritos da Formação Cauê.

Foto 13: Área da futura cava - Afloramento de Foto 14: Área da futura cava – detalhe de
coberturas lateríticas ferruginosas (canga). afloramento de canga.

Foto 15: Área da futura pilha de estéril oeste – Foto 16: Área da futura pilha de estéril oeste –
Grupo Nova Lima, Unidade Morro Vermelho. Grupo Nova Lima, Unidade Morro Vermelho.

___________________________________________________________________________________
89
Foto 17: Área da futura Usina de Foto 18: Detalhe da Área da futura Usina de
beneficiamento. beneficiamento.

Foto 19: Área da futura barragem de estéril - Foto 20: Área Implantação de acessos à futura
Vista da área a partir da área da futura cava. barragem de rejeito - Vista da área da Fazenda
Maquiné, Grupo Nova Lima, Unidade Córrego do
sítio.

7.2.5.2.1 Geologia do Depósito Apolo

A área da Jazida Apolo está geologicamente situada no flanco oeste do Sinclinal do


Gandarela, conforme apresentado na Figura 45.

O minério de ferro situa-se na porção basal dos itabiritos da Formação Cauê


(PP1mic), os quais estão sotopostos aos filitos da Formação Batatal (PP1mcb) e aos
quartzitos da Formação Moeda (PP1mcm), ambos do Grupo Caraça. Na base, o
Grupo Caraça está em contato com os xistos da Unidade Morro Vermelho do Grupo
Nova Lima (Figura 47). No topo, a Formação Cauê encontra-se em contato com a
Formação Gandarela, que por sua vez faz contato com as rochas do Grupo
Piracicaba. Rochas intrusivas cortam as formações Cauê e Batatal (Figura 48). A
espessura total da Formação Cauê, no Sinclinal do Gandarela, pode chegar a cerca
de 800 metros (Vale, 2008).

___________________________________________________________________________________
90
Figura 48: Mapa geológico simplificado da região da Mina Apolo.
Fonte: Vale (2008).

A Pesquisa Mineral no local envolveu a abertura de galerias e diversas campanhas de


sondagem, ao longo de vários anos, por distintas empresas. Desde 1970 até 2007,
foram executados 477 furos com mais de 60.000 metros de extensão e sete galerias
com cerca de 750 metros de extensão no total (Tabela 8). De maneira geral, a malha
de sondagem tem espaçamento de 100 x 100 metros, com furos mais espaçados em
algumas áreas e outros mais próximos (25 m x 25 m) na porção nordeste. Os furos
têm profundidade média de 117 metros, sendo que os furos mais profundos
alcançam a profundidade de cerca de 400 metros. A profundidade máxima alcançada
foi de 990 metros. Apenas nas campanhas 8, 9 e 10 foram tomadas medidas de
desvios dos furos de sonda (Vale, 2008).

___________________________________________________________________________________
91
Tabela 8: Campanhas de Sondagem realizadas na região de Apolo

Campanha Ano Solicitante Executora Nº de Metragem Galerias Metragem


furos
1 1970 a 1975 ATAKA & CO Ltda Geosol* 7 593,00 0 0
2 1979 a 1981 AMAX-FERMAX Geosol* 25 3559,77 0 0
3 1984 a 1986 APOLO/MINAS Geosol 6 1140,55 0 0
NOVAS
4 1993 a 1994 STA. MARIANA S.A - 79 6479,68 7 756,7
5 1994 EXTRAMIL - 13 614,00 0 0
6 1997 a 1998 FERTECO - 44 4534,40 0 0
7 2001 a 2002 CVRD Geosol 18 1576,70 0 0
8 2003 CVRD Geoserv 3 830,40 0 0
9 2005 a 2007 CVRD Mata 6 1301,30 0 0
Nativa
10 2007 CVRD Geosol 79 16934,95 0 0
Total 280 37564,75 7 756,7
Fonte: Vale (2008)
*informação oral do geólogo Julio Seara (empresa ITAMINAS – STA MARIANA)

Não existem muitos afloramentos na área de Apolo sendo a maior parte deles
cobertos por canga ou lateritas. Alguns tipos de materiais somente podem ser vistos
em galerias ou testemunhos de sondagem. A partir dos furos de sonda, observa-se
que, localmente, a estrutura pode ser vista como um homoclinal de direção SW-NE,
com mergulhos em torno de 35º com caimento para SE (Vale, 2008) (Figura 49).

NW SE
OC CG
IGO
HF IF

IDO GAD

FL DO
QT IC
XI

Figura 49: Seção geológica vertical esquemática mostrando a estratigrafia e os principais tipos
litológicos existentes na Jazida de Apolo,
Porção Norte (XI – xisto Nova Lima; QT – quartzito Moeda; FL – filito Batatal; CG – canga;
Formação Cauê : IF (itabirito friável), IC (itabirito compacto); IGO (itabirito goethítico); HF
(hematita friável); OC (ocre); IDO (itabirito dolomítico); DO (dolomito).

Os principais tipos de materiais ricos em ferro da jazida Apolo são (Vale, 2008)
(Figura 49):

___________________________________________________________________________________
92
Hematita Friável (HF): este material é formado predominantemente pelo
enriquecimento supergênico dos itabiritos friáveis. Os corpos de hematita friável
ocorrem próximos à superfície e apresentam teores de ferro (Fe) de cerca de 64%.
Possui teores relativamente baixos de fósforo, o que o distingue quimicamente
dos itabiritos goethíticos (IGO). Nos contatos com o itabirito friável ocorre uma
quebra brusca no teor de ferro, embora, localmente, observa-se contato
gradacional. A espessura varia de poucos metros a até mais de 120m;
Hematita Compacta (HC): este material é restrito à região norte da área
modelada. Possui estrutura maciça ou foliada e é rico em goethita. A espessura
dos corpos varia de poucos metros a até 60 metros e o teor médio de Fe é de
cerca de 65 %, com altos teores de fósforo (P). Seus contatos com os outros tipos
são abruptos;
Itabirito Goethítico (IGO): itabirito hidratado, rico em goethita, com teores médios
de Fe em torno de 56%. Apresentam-se friáveis. A espessura varia de poucos
metros até mais que 200 metros. Podem representar antigos itabiritos
carbonáticos, já totalmente decompostos pela ação do intemperismo;
Itabirito Friável (IF): distingue dos Itabiritos Goethíticos pelos teores bem mais
baixos de Ferro (Fe), Fósforo (P) e Perda ao Fogo (PF). O teor médio de Fe é de
aproximadamente 48.0%;
Itabirito Compacto (IC): Formações ferríferas bandadas predominantemente
compactas com alternância de bandas quartzosas e de hematita. A espessura
não é bem conhecida, já que estas rochas encontram-se em regiões profundas e
com pouca informação. O teor médio deste tipo é de 41.0% de Fe;
Canga (CG): “rocha composta de fragmentos de formações ferríferas consolidados
por óxidos de ferro, em processos de laterização”. Recobre praticamente toda a
extensão da área da jazida. A espessura média gira em torno de 8 metros
podendo atingir 35 metros. O teor médio de Fe é de cerca de 57% e possui altos
teores de fósforo, alumina e Perda do Fogo;
Ocre (OC): Rocha argilosa caracterizada por teores elevados de Fe 54% em média.
Trata-se de um litotipo muito hidratado e que traz como contaminantes alumina,
fósforo e perda ao fogo. Não se apresenta como minério devido a dificuldades de
processamento mineral. A espessura varia lateralmente em toda jazida de pouco
metros até centenas, apresentando alguns corpos lenticulares.

Na Figura 50 apresentam-se fotografias com os principais litotipos. A Figura 51


apresenta duas seções geológicas mostrando as variações do corpo de minério ao
longo da jazida.

O modelo geológico de Apolo foi construído primeiramente a partir da interpretação


dos contatos geológicos entre os furos de sonda e o mapa de superfície, em seções
verticais. No total foram interpretadas 58 seções verticais, espaçadas de 100 em 100
m, 50 em 50 m ou 25m em 25m. A interpretação feita nas seções verticais foi então
transferida para as seções horizontais espaçadas de 15 em 15 metros, num total de
43 seções. Na interpretação das seções horizontais utilizou-se uma topografia
elevada em 15 m para evitar vazios durante a discretização do modelo em blocos
(Vale 2008).

___________________________________________________________________________________
93
Buscou-se no modelamento a definição de zonas geológicas relativamente
homogêneas em que os contatos fossem bem definidos e marcados por
descontinuidades mineralógicas, químicas e/ou granulométricas. Desta forma,
muitas amostras foram recodificadas durante o processo de modelamento geológico
(Tabela 9) (Vale, 2008).

Após a conclusão do modelo geológico foram construídos os sólidos 3D por extrusão


dos polígonos das seções horizontais (Figura 52). O modelo de sólidos foi então
discretizado em blocos de 12.5 x 12.5 x 10 m sem sub-blocos. Para checagem do
modelo de blocos foram feitas seções horizontais e verticais no modelo, comparando-
se, visualmente, o contorno dos polígonos com o carimbo litológico dos blocos.

Todo o trabalho de interpretação geológica foi feito on screen, utilizando os módulos


de desenho do software Vulcan®. O modelo de blocos foi também construído no
Vulcan (Vale, 2008).

___________________________________________________________________________________
94
Figura 50: Tipos de rochas ricas em ferro encontradas na jazida de Apolo.
Fonte: Vale (2008).

___________________________________________________________________________________
95
Figura 51: Seções geológicas verticais construídas a partir da interpretação de furos de sonda.
Tabela 9: Tipos modelados na Jazida de Apolo Norte
Tipos modelados - Apolo Norte
HF Hematita Friável
HC Hematita Compacta
IGO Itabirito Goethítico
IF Itabirito Friável
IC Itabirito Compacto
CG Canga
LT Laterita
IN Rochas básica intrusivas
IDO Itabirito Dolomítico
DO Dolomito
FL Filito Batatal
QT Quartzito Moeda
XI Xisto Nova Lima
GAD Gandarela
OC Rocha Ocre
Fonte: Vale (2008)

___________________________________________________________________________________
96
N

CG

IC
OC

LT

IF
HF

B
Figura 52: Sólidos por extrusão dos polígonos das seções horizontais. (A) modelo 3D com a
cobertura de canga; (B) modelo 3D sem cobertura de canga..
Fonte: Vale (2008)

___________________________________________________________________________________
97
7.2.6 RECURSOS MINERAIS
A mineração é a principal atividade econômica do Quadrilátero Ferrífero, cujos
registros mais antigos datam ainda do século XVII e encontram-se associados aos
principais núcleos populacionais. A situação atual da exploração configura-se como
complexos mineiros de grande vulto, com relevante papel sócio-econômico para o
Estado e para os municípios abrangidos. A região é reconhecida como dotada de um
dos maiores potenciais minerais do Brasil e se apresenta com forte atividade
extrativa de minérios, com destaque para o ferro, ouro, dolomito, manganês e
bauxita (e.g., Lobato e Pedrosa-Soares, 1993; Silva et al., 2005).

A produção de ferro no Quadrilátero Ferrífero está associada à camada itabirítica da


Formação Cauê. Tem como principais minérios a hematita de alto teor (67% Fe) e o
itabirito (teor de Fe variável entre 25 a 50%). O itabirito intensamente intemperizado
é macio, friável, de lavra simples e fonte de larga tonelagem de material, que pode ser
concentrado até um teor de 67% Fe (e.g., Silva et al.,2005).

O Quadrilátero Ferrífero constitui uma das principais províncias auríferas mundiais,


com mineralizações associadas a veios de quartzo nas rochas dos complexos granito-
gnáissicos; associado à máficas, vulcanoclásticas, metassedimentos e formações
ferríferas do Supergrupo Rio das Velhas; em paleoplacer da Formação Moeda; e em
aluviões e lateritas cenozóicas. (e.g., Ribeiro-Rodrigues, 1998; Ribeiro-Rodrigues et
al., 2000, Lobato et al., 1998a,1998b, 2000).

As unidades geológicas mais importantes da área do empreendimento sob o ponto de


vista econômico são as do Supergrupo Rio das Velhas, com uma seqüência
metassedimentar de xistos e quartzitos com intercalações de formações ferríferas
bandadas (FFB) mineralizadas a ouro; do Supergrupo Minas, com depósitos de ouro
associados aos conglomerados moeda, com os depósitos de minério de ferro
associados à Formação Cauê e com depoósitos de mármore, associados à Formação
Gandarela; e das coberturas cenozóicas, com depósitos de bauxita (e.g., Minter et al.,
1990, Lobato et al., 2000; Silva et al., 2005).

A região do empreendimento apresenta atividade mineral extrativa, sendo a bauxita o


principal minério extraído. Atualmente, a extração ocorre no topo da Serra do
Piancó, onde localmente formou-se uma camada de laterítica de bauxita ferruginosa.
Existe uma mina desativada de dolomita que pertencia à empresa Extramil. A mina
está localizada próximo ao limite sudeste da ADA, mostrando uma boa exposição dos
dolomitos ferruginosos da Formação Gandarela.

Os estudos de recursos minerais da AII, AID e ADA foram realizados com a base de
dados do sistema SIGMINE do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM,
2009) do Ministério das Minas e Energia, atualizado até a data de Abril de 2009.
Estas informações foram combinadas com aquelas obtidas nos levantamentos de
campo realizados.

___________________________________________________________________________________
98
7.2.6.1 Áreas de Influência Indireta e Direta

Os pedidos de comissionamento de Pesquisa Mineral concedidos pelo Departamento


Nacional da Produção Mineral (DNPM) do Ministério das Minas e Energia na AII e
AID mostram que existem 72 processos ativos, dos quais 10 (14%) representam
áreas na fase de Concessão de Lavra, 11 (15%) constituem áreas na fase de
Requerimento de lavra, 25 (35%) representam áreas em fase de Autorização de
pesquisa mineral, 21 (29%) representam áreas na fase de Requerimento de Pesquisa
Mineral, uma (1%) consiste em área em regime de licenciamento e quatro (6%) áreas
estão em disponibilidade (Figura 53).

Figura 53: Situação Legal dos Processos Minerários ativos da Àrea de Influência Indireta da Mina
Apolo
(Fonte: DNPM, 2009)

As substâncias requeridas para a área de influência são ouro com 36 processos,


ferro com 18 processos, manganês com oito processos, dolomito com três processos,
bauxita e arsênio com dois processos, areia, prata e cobre com um processo cada. A
Figura 54 apresenta a distribuição espacial dos processos e a Tabela 10 sintetiza os
direitos minerários, número de processos, por situação legal, bem mineral e tamanho
da área (DNPM, 2009).

___________________________________________________________________________________
99
625.000 630.000 635.000 640.000 645.000

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Áreas Requeridas (DNPM)
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831070/1981

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625.000 630.000 635.000 640.000 645.000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE
Figura 54: Áreas de Requerimento de Lavra (DNPM) nas Áreas de
Cliente Título Editor / Desenhista

1:75.000 Vale
Amplo Treinamento e Consultoria Influência da Mina Apolo
Bráulio Magalhães

0 1 2 4 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico


Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3

Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
30/06/2009
Revisão
Jackson Campos
Tabela 10: Lista de processos ativos de concessão mineral na Área de Influência Direta e Indireta da Mina Apolo.

No. Substância N.º do Processo Data ha Situação Atual Requerente

Requerimento de
1 Areia 830107/2007 2007 7,5 Fornecedora Matadouro Ltda
Licenciamento
2 Arsênio 831070/1981 1981 680,38 Requerimento de Lavra Diamantes do Triângulo Mineiro Ltda
3 Arsênio 832554/1987 1987 921,3 Disponibilidade Mineração Guariba Ltda
4 Bauxita 3071/1962 1962 1235,35 Concessão de Lavra Minerações Brasileiras Reunidas SA
5 Bauxita 4099/1967 1967 26,19 Concessão de Lavra Novelis do Brasil Ltda
6 Cobre 1540/1960 1960 490,15 Concessão de Lavra Sociedade de Mineração Apolo SA
7 Dolomito 830401/1983 1983 978,03 Autorização de Pesquisa Mineração Belocal Ltda
8 Dolomito 832967/1992 1992 35,49 Requerimento de Lavra Mineração Belocal Ltda
9 Dolomito 830340/2000 2000 370,82 Autorização de Pesquisa Gandarela Minérios Ltda
10 Manganês 1362/1940 1940 357,9 Concessão de Lavra Mineração Nossa Senhora do Sion Ltda
11 Manganês 2371/1940 1940 96,82 Concessão de Lavra Mineração Nossa Senhora do Sion Ltda
12 Manganês 830291/1989 1989 526,46 Autorização de Pesquisa Mineração Belocal Ltda
13 Manganês 832422/1996 1996 262,58 Autorização de Pesquisa Sebastião Ferreira de Souza
14 Manganês 830857/2006 2006 144,06 Requerimento de Pesquisa Agenor Narcizo Drumond Cossolosso
GME4 do Brasil Participações e
15 Manganês 832706/2007 2007 154,07 Requerimento de Pesquisa
Empreendimentos S/A
GME4 do Brasil Participações e
16 Manganês 830565/2009 2009 257,21 Requerimento de Pesquisa
Empreendimentos S/A
GME4 do Brasil Participações e
17 Manganês 830563/2009 2009 121,65 Requerimento de Pesquisa
Empreendimentos S/A
Minério de Sociedade de Mineração Estrela de Apolo
18 7182/1960 1960 465,63 Concessão de Lavra
Ferro/Bauxita S/A
19 Minério de Ferro 800299/1975 1975 177,49 Concessão de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
20 Minério de Ferro 807960/1976 1976 174,78 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
21 Minério de Ferro 802307/1978 1978 351,28 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
22 Minério de Ferro 802308/1978 1978 506,02 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce

_____________________________________________________________________________________________________________________________
101
No. Substância N.º do Processo Data ha Situação Atual Requerente

Minério de Ferro 831142/1982 1982 230,73 Concessão de Lavra Minerações Brasileiras Reunidas SA
23

24 Minério de Ferro 830263/1983 1983 162,91 Requerimento de Lavra Sociedade de Mineração Apolo SA
Minério de Ferro
25 832610/1983 1983 756,3 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
/Alumínio
Minério de
26 830134/1984 1984 251,92 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
Ferro/Bauxita
27 Minério de Ferro 830542/2000 2000 322,76 Autorização de Pesquisa Companhia Vale do Rio Doce
28 Minério de Ferro 832861/2006 2006 16,65 Requerimento de Pesquisa Mineração Ducal Industria e Comércio Ltda
29 Minério de Ferro 831327/2007 2007 1069,26 Autorização de Pesquisa Vale
30 Minério de Ferro 831176/2007 2007 89,55 Autorização de Pesquisa Vale
31 Minério de Ferro 830169/2008 2008 405,99 Autorização de Pesquisa Wagner Viana Silva
32 Minério de Ferro 831052/2008 2008 600 Requerimento de Pesquisa MG4 Participações e Empreendimentos S/A
33 Minério de Ferro 834090/2008 2008 868,69 Requerimento de Pesquisa MG4 Participações e Empreendimentos S/A
34 Minério de Ferro 834265/2008 2008 181,7 Requerimento de Pesquisa MG4 Participações e Empreendimentos S/A
35 Minério de Ferro 834669/2008 2008 46,99 Requerimento de Pesquisa Ilan Akherman
36 Ouro 830382/1991 1991 854,13 Autorização de Pesquisa AngloGold Ashanti Brasil Mineração Ltda.
37 Ouro 832472/1995 1995 79,78 Autorização de Pesquisa Mineração IAMgold Brasil Ltda.
38 Ouro 830584/2000 2000 221,63 Autorização de Pesquisa Brazminco Ltda
39 Ouro 832151/2002 2002 647,63 Autorização de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
40 Ouro 832152/2002 2002 600,24 Autorização de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
41 Ouro 832231/2003 2003 623,68 Autorização de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
42 Ouro 833456/2003 2003 86,56 Autorização de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
43 Ouro 830080/2003 2003 16,59 Autorização de Pesquisa Mineração IAMgold Brasil Ltda.
44 Ouro 832054/2003
2003 240,08 Disponibilidade Brasroma Mineraçao Com. Ind. Ltda.

_____________________________________________________________________________________________________________________________
102
No. Substância N.º do Processo Data ha Situação Atual Requerente

45 Ouro 832076/2003 2003 391,56 Disponibilidade Brasroma Mineraçao Com. Ind. Ltda.
Ouro 832057/2003
46 2003 132,19 Disponibilidade Brasroma Mineraçao Com. Ind. Ltda.

47 Ouro 833637/2004 2004 102,1 Autorização de Pesquisa Mineração IAMgold Brasil Ltda.
48 Ouro 832369/2005 2005 113,66 Autorização de Pesquisa Pageomin – Proj. e Geol. e Mineração Ltda
49 Ouro 832395/2006 2006 169,52 Autorização de Pesquisa Companhia Vale do Rio Doce
50 Ouro 830863/2006 2006 219,5 Autorização de Pesquisa José Francisco Pereira da Silva de Pádua
51 Ouro 834475/2007 2007 714,62 Autorização de Pesquisa Omega Gama Mineração Ltda
52 Ouro 832738/2007 2007 154,07 Requerimento de Pesquisa Companhia Vale do Rio Doce
53 Ouro 834409/2007 2007 550,61 Autorização de Pesquisa Omega Gama Mineração Ltda
54 Ouro 834287/2007 2007 387 Autorização de Pesquisa Omega Gama Mineração Ltda
55 Ouro 832707/2007 2007 300 Requerimento de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
56 Ouro 834965/2007 2007 562,73 Requerimento de Pesquisa Rubens Silva Gomes
57 Ouro 834965/2007 2007 347,27 Requerimento de Pesquisa Rubens Silva Gomes
58 Ouro 832359/2008 2008 850 Requerimento de Pesquisa Brasroma Mineração, com. e Indústria Ltda
59 Ouro 833867/2008 2008 1997,68 Requerimento de Pesquisa Água Nova Pesquisas Minerais Ltda.
60 Ouro 831593/2008 2008 37,6 Requerimento de Pesquisa Luiz Antonio Ribeiro dos Santos
61 Ouro 831530/2008 2008 1239,04 Requerimento de Pesquisa Luiz Antonio Ribeiro dos Santos
62 Ouro 831593/2008 2008 208,28 Requerimento de Pesquisa Luiz Antonio Ribeiro dos Santos
63 Ouro 831336/2008 2008 120,39 Requerimento de Pesquisa Água Nova Pesquisas Minerais Ltda.
64 Ouro 830710/2009 2009 557,65 Requerimento de Pesquisa Água Nova Pesquisas Minerais Ltda.
65 Ouro 830697/2009 2009 260,28 Requerimento de Pesquisa Brasroma Mineração, com. e Indústria Ltda
66 Ouro 322/1973 1973 2826,33 Concessão de Lavra AngloGold Ashanti Brasil Mineração Ltda.
67 Ouro 326/1973 1973 7465,22 Concessão de Lavra AngloGold Ashanti Brasil Mineração Ltda.
68 Ouro 807484/1976
1976 1521,79 Requerimento de Lavra Vale

_____________________________________________________________________________________________________________________________
103
No. Substância N.º do Processo Data ha Situação Atual Requerente

69 Ouro 807482/1976 1976 269,61 Autorização de Pesquisa Vale


Ouro
70 830350/1981 1981 1000 Requerimento de Lavra Vale

71 Ouro 830351/1981 1981 996 Requerimento de Lavra Vale


72 Prata 830132/1990 1990 626,63 Autorização de Pesquisa Mineração IAMgold Brasil Ltda.
Fonte: DNPM (2009)

_____________________________________________________________________________________________________________________________
104
Muito embora os dados do Cadastro Mineiro (DNPM, 2009) mostre diversos processos
de requerimento de pesquisa ativos parte deles já foi indeferido por interferência total
com outros requerimentos ou terão suas áreas reduzidas, por estarem superpostos a
processos requeridos anteriormente.

7.2.6.2 Área Diretamente Afetada (ADA)

As concessões que foram consideradas na ADA foram aquelas que possuem área parcial
ou integral dentro do limite determinado (Figura 54).

Os pedidos de comissionamento de Pesquisa Mineral e Lavra concedida pelo


Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) do Ministério das Minas e Energia
mostra que existem 33 processos na ADA, sendo 5 (15%) em fase de concessão de lavra,
6 (18%) em fase de requerimento de lavra, 11 (34%) com autorização de pesquisa, 9
(27%) com requerimento de pedido de pesquisa e 2 (6%) em disponibilidade (Tabela 11)
(Figura 55).

6%
15%

Disponibilidade/Inativo
27%
Pedido de Pesquisa
18%
Autorização de Pesquisa

Requer. de Lavra
Concessâo de lavra

34%

Figura 55: Situação Legal dos processos Minerários ativos na Área de Diretamente Afetada
(Fonte: DNPM, 2009)

As substâncias requeridas para a área diretamente afetada são ouro com 15 processos,
ferro com 11 processos, manganês com 4 processos, bauxita com 2 processos e prata
com um processo.

A Tabela 11 a seguir sintetiza os direitos minerários, número de processos, por situação


legal, bem mineral e tamanho da área (DNPM, 2009). Os processos referentes ao
empreendimento Apolo são os números 7 (7182/1960), 8 (800299/1975), 9
(832610/1983), 11 (830134/1984).

_____________________________________________________________________________________
105
Tabela 11: Lista de processos ativos de concessão mineral na Área Diretamente Afetada,

N.º do
No. Substância Data ha Situação Atual Requerente
Processo

1 Bauxita 3071/1962 1962 1235,35 Concessão de Lavra Minerações Brasileiras Reunidas S/A
2 Bauxita 4099/1967 1967 26,19 Concessão de Lavra Novelis do Brasil Ltda
3 Manganês 1362/1940 1940 357,92 Concessão de Lavra Mineração Nossa Senhora do Sion Ltda
4 Manganês 830857/2006 2006 144,06 Requerimento de Pesquisa Agenor Narcizo Drumond Cossolosso
5 Manganês 830565/2009 2009 257,21 Requerimento de Pesquisa Gme4 do Brasil Participações e Empreendimentos S/A
6 Manganês 830563/2009 2009 121,65 Requerimento de Pesquisa Gme4 do Brasil Participações e Empreendimentos S/A
Minério de
7 Ferro/Bauxita 7182/1960 1960 465,63 Concessão de Lavra Sociedade de Mineração Estrela de Apolo S/A

8 Minério de Ferro 800299/1975 1975 177,49 Concessão de Lavra Vale


9 Minério de Ferro 830263/1983 1983 162,91 Requerimento de Lavra Sociedade de Mineração Apolo S/A
Minério de
10 Ferro/Alumínio 832610/1983 1983 756,3 Requerimento de Lavra Vale
Minério de
11 Ferro/Bauxita 830134/1984 1984 251,92 Requerimento de Lavra Vale

12 Minério de Ferro 830542/2000 2000 322,76 Autorização de Pesquisa Vale


13 Minério de Ferro 830169/2008 2008 405,99 Autorização de Pesquisa Wagner Viana Silva
14 Minério de Ferro 831052/2008 2008 600 Requerimento de Pesquisa Mg4 Participações e Empreendimentos S/A
15 Minério de Ferro 831176/2007 2007 89,55 Autorização de Pesquisa Vale
16 Minério de Ferro 834090/2008 2008 868,69 Requerimento de Pesquisa Mg4 Participações e Empreendimentos S/A
17 Minério de Ferro 834265/2008 2008 181,7 Requerimento de Pesquisa Mg4 Participações e Empreendimentos S/A
18 Ouro 832152/2002 2002 600,24 Autorização de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
19 Ouro 832231/2003 2003 623,68 Autorização de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
20 Ouro 833456/2003 2003 86,56 Autorização de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
21 Ouro 832395/2006 2006 169,52 Autorização de Pesquisa Vale
22 Ouro 834409/2007 2007 550,61 Autorização de Pesquisa Omega Gama Mineração Ltda

____________________________________________________________________________________________________________________________________
106
N.º do
No. Substância Data ha Situação Atual Requerente
Processo

23 Ouro 830080/2003 2003 16,59 Autorização de Pesquisa Mineração IAMgold Brasil Ltda.
24 Ouro 832359/2008 2008 850 Requerimento de Pesquisa Brasroma Mineração, Comércio e Indústria Ltda
25 Ouro 831530/2008 2008 1239,04 Requerimento de Pesquisa Luiz Antonio Ribeiro dos Santos
26 Ouro 831593/2008 2008 208,28 Requerimento de Pesquisa Luiz Antonio Ribeiro dos Santos
27 Ouro 832076/2003 2003 391,56 Disponibilidade Brasroma Mineração, Comércio e Indústria Ltda
28 Ouro 832057/2003 2003 132,19 Disponibilidade Brasroma Mineração, Comércio e Indústria Ltda
29 Ouro 807484/1976 1976 1521,79 Requerimento de Lavra Vale
30 Ouro 830350/1981 1981 1000 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
31 Ouro 830351/1981 1981 996 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
32 Ouro 830584/2000 2000 221,63 Autorização de Pesquisa Brazminco Ltda
33 Prata 830132/1990 1990 626,63 Autorização de Pesquisa Mineração IAMgold Brasil Ltda.
Fonte: DNPM (2009)

____________________________________________________________________________________________________________________________________
107
7.2.7 GEOMORFOLOGIA
7.2.7.1 A Evolução Geomorfológica e Seus Condicionantes

O Quadrilátero Ferrífero constitui um dos megacompartimentos geomorfológicos mais


singulares de Minas Gerais. Ele ocupa uma área de, aproximadamente, 7.000 Km²,
onde as altitudes médias de 800-1000 metros são freqüentemente dominadas por
linhas de cristas que ultrapassam a altitude 2000 metros na Serra do Caraça.

Do ponto de vista morfoestrutural, trata-se de um relevo moldado numa complexa


estrutura de cadeia várias vezes redobrada, onde pacotes de quartzitos e itabiritos
desenham um sistema quadriculado de cristas em posição topográfica dominante com
relação a depressões alveolares ou periféricas escavadas nos granitos, gnaisses e outros
metamorfitos, ao longo de dezenas de milhões de anos.

Esta complexidade, que foi a origem de longas polêmicas quanto á sua evolução
geomorfológica, foi resumida da seguinte maneira por Varajão (1988): "o Quadrilátero
Ferrífero constitui um mosaico formado por províncias geomorfológicas ligadas
diretamente às condições estruturais, nas quais variações na declividade das vertentes e,
sobretudo, variações altimétricas se relacionam a variações litológicas". Essa definição
mostra o quanto ficaria inócuo dedicar-se à tarefa de tentar reconstituir a sucessão de
eventuais quadros paleogeográficos e paleoclimáticos que poderiam ter presidido à
construção deste complexo geológico-geomorfológico.

De todo modo, o papel dos controles estrutural e tectônico sobre a organização


geomorfológica do Quadrilátero Ferrífero, já representava, desde décadas, um ponto de
convergência de opiniões de muitos geocientistas que dedicaram atenção ao estudo da
morfogênese desta região.

Para situar de modo sintético e adequado esta convergência, bastaria relembrar três
das abordagens que, pela sua abrangência, ilustram adequadamente o assunto em
questão e fornecem insumos fundamentais para o entendimento da compartimentação
geomorfológica que servirá de base à análise da área de influência do empreendimento.

A primeira abordagem digna de nota foi proposta por Barbosa e Rodrigues (1965), que,
apoiando-se nos princípios básicos da análise morfoestrutural clássica, demonstraram
o papel das macro-estruturas tectônicas, tais como sinclinais, anticlinais e domos
cristalinos, na compartimentação do Quadrilátero Ferrífero em meso-unidades de relevo
resultantes da adaptação dos sistemas de erosão ao modelo de funcionamento da
morfogênese em estruturas dobradas, dos tipos “jurassiano” e “apalachiano”. Deste
estudo resultou a identificação de uma sucessão de “anticlinais escavadas” e “sinclinais
suspensas”, cujos limites são estabelecidos por linhas de cristas sustentadas por
formações ferríferas e quartzitos, formando as respectivas “escarpas internas” e
“escarpas externas” (crêts internes e crêts externes, na nomenclatura francesa das
formas componentes do relevo jurassiano).

A segunda abordagem, complementar da precedente, foi desenvolvida por Varajão


(1991) que, ao estudar as coberturas lateríticas do Quadrilátero Ferrífero, enfocando
sua repartição, cronologia e eventual relação com ciclos de aplainamento, constatou
que a maioria dos pretensos níveis de aplainamento que fizeram do trabalho de King

_________________________________________________________________________________
108
(1956) uma obra de referência para a geomorfologia brasileira, correspondiam, na
realidade, a patamares morfológicos escalonados a favor das frequentes variações nas
combinações entre substrato litológico e arranjo estrutural. Este resultado foi apoiado
em estudo estatístico da concentração de topos em faixas de altitude (a partir de base
topográfica em escala de 1:25.000 e equidistância de 10 metros), buscando determinar
as probabilidades de existência de remanescentes de superfícies aplanadas para, em
seguida, identificar as relações desses com os compartimentos litoestruturais que os
sustentam. Com isto, este autor veio trazer comprovação da opinião de Ruellan (1956),
segundo o qual “a grande resistência dos quartzitos aos processos intempéricos e
erosivos; as estruturas dobradas e erodidas em cristas monoclinais de anticlinais e
sinclinais suspensos; e padrão de diáclases N-S e E-W explicam, em parte, a distribuição
dos testemunhos das superfícies de erosão, o controle estrutural da rede de drenagem e o
imponente destaque que o Caraça promove na paisagem regional como grande montanha
residual.”

A terceira abordagem, que veio somar argumentos às precedentes, foi a proposta por
Saadi (1991) e complementada por Magalhães e Saadi (1994a, 1994b) e Marques et al.
(1994). Do conjunto desses trabalhos, ficou comprovado o papel da atividade tectônica
cenozóica na dissecação dos remanescentes de antigas superfícies de aplainamento,
para resultar na configuração do desenho atual tanto dos compartimentos
morfoestruturais, quanto da escultura das geoformas em escala de detalhe. A
cronologia dos ritmos da dissecação fluvial foi determinada a partir da análise da
superimposição dos rios das Velhas e Paraopeba às estruturas regionais. A escavação
das gargantas epigênicas cavadas na crista da Serra do Curral, nos respectivos fechos
de Sabará e do Funil, demonstrou ter sido operada sincronicamente e em episódios
sucessivos acompanhando deformações tectônicas dos perfis longitudinais dos terraços.

Deste conjunto de resultados complementares, extrai-se o consenso quanto ao papel


preponderante do controle estrutural e tectônico na evolução geomorfológica do
Quadrilátero Ferrífero, associando reativações de falhas regionais e processos de
soerguimento epirogenético por etapas. As opiniões de Brajnikov (1947) e King (1956)
tinham, inclusive, convergido sobre um rejeito acumulado desses movimentos verticais
equivalente a, aproximadamente, 1000 metros, durante o período pós-cretácico.

7.2.7.2 Geomorfologia Regional

A geomorfologia do Quadrilátero Ferrífero foi objeto de tentativas de compartimentação


visando diferentes finalidades nas últimas décadas. Do conjunto, deve-se referir à
compartimentação que resultou da cartografia do Projeto RADAMBRASIL (1983) (Folhas
Rio de Janeiro e Vitória), na escala de 1:1.000.000, re-editada por CETEC (1983) na
escala de 1:250.000, baseada em critérios que associam as formas de dissecação e de
acumulação aos controles estruturais regionais por falhas. Uma segunda cartografia foi
realizada, para a área da APA-Sul RMBH, pela CPRM (Medina et al., 2005), baseada em
critérios que associam os controles lito-estruturais e o comportamento morfodinâmico
atual. Para as finalidades do presente estudo, adotar-se-á os critérios de
compartimentação elaborado para a construção do Mapa Morfoestrutural do
Quadrilátero Ferrífero, para atender aos processos de elaboração de estudos ambientais
ligados aos empreendimentos da companhia Vale (Saadi/Golder Associates, 2008).
Esses critérios apoiam-se nos resultados dos estudos anteriores, considerando os
controles estruturais e tectônicos regionais como elementos estruturadores do

_________________________________________________________________________________
109
arcabouço geomorfológico regional. Por outro lado, um análise mais aprofundada
comprova que as unidades obtidas refletem, também, fortes correlações das unidades
morfoestruturais com a repartição espacial das famílias de solos e o comportamento
hidrológico, tanto superficial como subterrâneo.

Esta compartimentação identifica uma imbricação entre Meso e Macrocompartimentos


Morfoestruturais que passam a ser descritos a seguir e ilustrados no Mapa da
Geomorfologia Regional (Figura 56).

7.2.7.2.1 Unidades Geomorfológicas das Depressões Cristalinas em Áreas de


Domos Granito-Gnáissicos

As Depressões Cristalinas em áreas de domos granitos-gnáissicos são


Mesocompartimentos Morfoestruturais caracterizadas como depressões, em termos
relativos, frente às elevações topográficas erguidas sob forma das rígidas cristas que
delineiam os contornos do Quadrilátero Ferrífero. Além dessa característica comum,
dois outros fatores de convergência são representados, por um lado pelo substrato
geológico constituído por complexos metamórficos com predominância granito-gnáissica
e migmatítica e, por outro lado, pela estrutura dômica resultante de processos de
soerguimento crustal nem sempre encerrados.

No caso da região de inserção do empreendimento em análise, a unidade ocorrente é o


Mesocompartimento Morfoestrutural Depressão Cristalina do Bação, através da
unidade de nível hierárquico inferior correspondendo ao Macrocompartimento
Morfoestrutural “Morrarias do Médio Rio das Velhas” (Figura 56).

_________________________________________________________________________________
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Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE
Cliente Título
Figura 56; Geomorfologia Regional das Áreas de Influência da Editor / Desenhista

1:175.000 Vale
Amplo Treinamento e Consultoria
Mina Apolo Paulo G. G. Rossi

0 2,5 5 10 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico


Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3

Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
27/06/2009
Revisão
Jackson Campos
Este corresponde à porção do vale do rio das Velhas que se encontra situada entre
Itabirito ao sul e a crista monoclinal da Serra do Curral ao norte, contendo
aglomerações urbanas como Rio Acima, Nova Lima, Raposos e Caeté. Sua quase
totalidade se situa entre as cotas de 700 e 1150 metros, sobre um complexo litológico
dominado por xistos e filitos, com intercalações de quartzitos e outras rochas vulcano-
sedimentares.

As formas de relevo predominantes são, à exceção da extensa depressão fluvial em


torno do rio das Velhas, morros alongados na forma de interflúvios agudos dos
numerosos afluentes do rio das Velhas, seguindo orientações que variam em função das
mudanças, às vezes a 90 graus, das direções estruturais. Suas alturas ultrapassam,
frequentemente, os 200 metros, com vertentes bastante íngremes e vales em forma de
“V”, resultantes de episódios de dissecação ainda em vigor.

O relevo acentuado reinante nesta unidade a protegeu relativamente bem do


desmatamento, pois a baixa sustentabilidade de uma atividade agropecuária permitiu
uma boa conservação da cobertura florestal, principalmente sob forma de mata de
galeria. Os topos, tendo sido desmatados para exercício da pecuária extensiva, sofreram
e sofrem ainda efeitos da erosão por ravinas e laminar. Devem-se acrescentar os efeitos
das fortes pressões exercidas pelas atividades garimpeiras de ouro que reviraram os
leitos fluviais e os terraços aluviais.

Quanto à mineração em grande vulto, destacam-se as dezenas de minas subterrâneas


de ouro, geralmente em grande parte esgotadas, e as minas de ferro a céu aberto
ocupando porções dos reversos de cristas.

7.2.7.2.2 Unidades Geomorfológicas dos Planaltos Sustentados por Quartzitos em


Estruturas Brasilianas

Esses planaltos são Mesocompartimentos Morfoestruturais representados por relevos


montanhosos e de aparência maciça devido à sua sustentação litológica efetivada por
pacotes quartzíticos com alta resistência ao intemperismo químico e desgaste mecânico.
Em função disto, se perpetuaram em altitudes elevadas, geralmente superiores a 1000
metros, como a Serra do Caraça, que constitui seu ponto mais afastado a leste do
Quadrilátero Ferrífero, e ao mesmo tempo mais elevado, alcançando altitudes
superiores a 2000 metros. Em meio aos quartzitos, é comum observar a ocorrência de
diques e/ou sills de rochas metavulcânicas aproveitando linhas de falhas e oferecendo
caminhos preferenciais para os processos de esculturação do relevo. A conseqüência
são profundas fendas e gargantas que alternam, paralelamente a essas estruturas, com
cristas e picos em quartzitos. Por outro lado, deve-se ressaltar a ocorrência de feições
pseudo-cársticas, constituídas por cavernas e relevos ruiniformes variados, devido à
alteração do cimento silicoso frente aos altos gradientes hidráulicos resultantes dos
soerguimentos cenozóicos.

No âmbito deste tipo de Mesocompartimentos Morfoestruturais do Quadrilátero


Ferrífero, o Mesocompartimento “Planalto Quartzítico da Serra do Caraça” deve ser
incorporado à caracterização regional da geomorfologia do empreendimento, por
constituir uma área de entorno importante do ponto de vista ambiental (Figura 56).

____________________________________________________________________________________________________
112
Trata-se de um platô suspenso em altitude superior a 1200 metros, onde abriga uma
depressão intermontana bordejada por cristas que se elevam até 2040 metros. A
litologia é quase exclusivamente composta de quartzitos organizados em pacotes
empurrados com vergência para oeste e mergulhos elevados, praticamente verticais na
borda leste. A morfologia do topo é fortemente influenciada por sistemas de falhas
cruzados, frequentemente ocupado por diques de rochas metabásicas, e cujo
aproveitamento pelo intemperismo favoreceu a formação de profundas fendas que
funcionam como zonas preferenciais de recarga dos aqüíferos.

Apesar do aspecto maciço conferido pelo alto grau de silicificação da matriz dos
quartzitos do Grupo Caraça, o interior da montanha abriga grutas pseudo-cársticas das
mais profundas do mundo (mais de 400 metros de desenvolvimento vertical).

Essa serra funciona, portanto, como caixa d´água da rede urbana que ocupa suas
fraldas orientais, situadas na base de uma escarpa com no mínimo 600 metros de
desenvolvimento contínuo, às vezes verticalmente.

O topo deste planalto corresponde ao Macrocompartimento Morfoestrutural Platô do


Caraça, um compartimento interno situado na altitude média de 1300 metros, marcado
por um “fundo raso, mal drenado e ligado à escarpa por pedimentos muito bem
marcados” (Barbosa e Rodrigues, 1964) e por alvéolos intramontanos embutidos. Seu
relevo é composto por colinas pouco dissecadas com topos arredondados e aplainados
de geometria convexa. As amplitudes variam entre 20 a 50m com declividades de 5º a
10º. Avançando para fora do Maciço, no sentido do vale anticlinal do rio Conceição,
apresentam-se morros convexos e arredondados já com desníveis de 100 a 200 m e
declividades entre 10º e 20º. A transição das unidades é nitidamente verificada em
patamares escalonados.

7.2.7.2.3 Unidades Geomorfológicas das Depressões Alojadas em Eixos de Dobras

Os Mesocompartimentos Morfoestruturais de Depressões Alojadas em Eixos de Dobras


são os principais compartimentos estruturadores do modelo morfoestrutural do
Quadrilátero Ferrífero. Eles expressam um relevo que é o resultado de aproveitamentos
diferenciais das estruturas tectônicas pela erosão, segundo o modelo clássico da
dissecação em estruturas dobradas, gerando depressões alongadas em anticlinais
escavadas e sinclinais supensas. Essas depressões já foram caminhos preferenciais da
rede de drenagem original nos períodos iniciais da dissecação regional,caminhos esses
que foram alterados por diversos processos de capturas resultantes do alçamento das
estruturas durante os soerguimentos. Atualmente, esses corredores continuam, no
entanto, a alojar as cabeceiras e altos cursos dos rios principais, funcionando como
mananciais d´água de primeira ordem.

A unidade que, em meio a este tipo de Mesocompartimento ocorre na região do


empreendimento, é o Mesocompartimento Morfoestrutural “Corredor Escavado no
Anticlinal da Conceição” (Figura 56).

Ele constitui uma depressão alongada NE-SW, em função do eixo do Anticlinal da


Conceição, entre o Sinclinal Gandarela a norte e o Planalto do Caraça a sul. Trata-se,
na realidade, de um vale, profundamente escavado, no intervalo das cotas de 1400 e

____________________________________________________________________________________________________
113
750 metros, em rochas predominantemente xistosas e entre cristas divisoras de
quartzitos e formações ferríferas.

Apesar de possuir vertentes muito altas e declivosas, a partir das quais se desenvolvem
uma série de esporões com topos agudos, uma boa cobertura vegetal de florestas semi-
decíduas garantiu a manutenção de um bom equilíbrio morfogenético. O fundo do vale
do rio Conceição apresenta uma organização em alvéolos formados por várias fases de
assoreamento que alternam com soleiras reveladas durante os episódios cenozóicos de
dissecação. A parte baixa do vale do rio Conceição, que drena a depressão, é palco de
extração de ouro em minas subterrâneas.

7.2.7.2.4 Unidades Geomorfológicas das Cristas Armadas por Formações


Ferríferas e Quartzitos

Os Mesocompartimentos Morfoestruturais de Cristas Armadas por Formações Ferríferas


e Quartzitos compõe as linhas principas do desenho em planta do arcabouço geo-
estrutural do Quadrilátero Ferrífero. Como conseqüência da evolução geomorfológica
deste quadro, este é o produto da existência de uma série de cristas rígidas e sinuosas
que delineiam a forma de quadrilátero, sustentadas por formações ferríferas e/ou
quartzitos. Essas cristas correspondem quase sempre a bordas de sinclinais (às vezes
e/ou anticlinais), e onde se apresentam duas vertentes sempre muito íngremes, mas
diferenciadas pelo caráter estrutural. A vertente ocupando o reverso das estruturas
aparece, geralmente, menos inclinada e mais comprida, sendo o palco da extração do
minério de ferro. A vertente formada pelo recorte erosivo das estruturas, apresenta-se
como um front escarpado, geralmente subvertical e dominando as depressões relativas
que compõe os compartimentos geomorfológicos de depressões cristalinas.

Fato fundamental a ressaltar para praticamente todos os compartimentos de cristas é a


questão da presença de camadas de lateritas ferruginosas, expostas sob a forma de
carapaças com espessuras métricas e resultando da evolução geoquímica de pacotes de
colúvios e/ou saprolitos de formações ferríferas, com concentração de óxidos de ferro.
Ao mesmo tempo em que servem de proteção às vertentes, principalmente as
desenvolvidas em condições estruturais de reverso, elas absorvem águas pluviais que
serão encaminhadas para os aqüíferos.

O Mesocompartimento Morfoestrutural Escarpas e Cristas da Sinclinal Gandarela é a


unidade de nível escalar menor que ocorre na região do empreendimento, desenvolvida
em torno da Sinclinal Gandarela (Figura 56). Esta se estende na direção SW-NE e se
encontra, atualmente, numa posição suspensa, principalmente com relação à
Depressão do Bação a oeste, o vale do rio Conceição ao sul e a Depressão de Caeté-
rancho Novo a norte.

No entanto, as altitudes de sua parte central não destoam tanto das de suas cristas,
permitindo tratar do conjunto, num só compartimento. Suas cristas são,
evidentemente, externas com escarpas acentuadas do lado do vale do rio Conceição e da
Depressão de Caeté-Rancho Novo, moldadas em formações ferríferas. De resto, seu topo
apresenta o aspecto de um platô dissecado em resposta a grande variedade litológica
com resistência diferenciada (itabiritos, quartzitos, xistos, filitos, dolomitos, entre
outros).

____________________________________________________________________________________________________
114
Este mesocompartimento é o domínio da dissecação diferencial e do desenvolvimento
crescente dos projetos de extração de minério de ferro, com todo o conjunto de impactos
previsíveis sobre o meio ambiente.

Seu topo, compondo o Macrocompartimento Morfoestrutural Platô do Gandarela,


abarca toda a porção interna da Sinclinal Gandarela e apresenta uma superfície
dissecada acompanhando o contexto estrutural do sinclinal, orientado no sentido SW-
NE e SE-NW próximo ao seu limite à Oeste (W), além de uma inclinação geral para leste
(Figura 56). Sua litologia é composta por variações de xistos a quartzitos e itabiritos do
Supergrupo Minas que opõem diferentes graus de resistência à erosão. Os xistos se
situam nas partes centrais mais erodidas pelo ribeirão Barão de Cocais, enquanto os
quartzitos sustentam um patamar intermediário até os itabiritos localizados no topo do
reverso de escarpa. As formas de relevo correspondem a morros aguçados com
variações altimétricas de até 300 m e declividades que atingem os 45º. O padrão da
drenagem é paralelo a subdendrítico, devendo ressaltar que enquanto o ribeirão Barão
de Cocais acompanha a imposição estrutural da sinclinal, um afluente do rio Conceição
extravasa os limites da longa sinclinal em sua porção ocidental por uma garganta com
profundidade superior a 300 m.

As bordas ocidentais deste platô são constituídas por vertentes íngremes que
correspondem ao Macrocompartimento Morfoestrutural Escarpas de Caeté-Rancho
Novo (Figura 56). Esta unidade é composta por uma seqüência de patamares
escalonados desde as cristas da Sinclinal Gandarela até os níveis de base locais,
correspondendo ao rio das Velhas a oeste e às proximidades de Caeté a Morro Vermelho
ao norte. Caracteriza-se por morros ligados a cristas alinhadas e paralelas dotadas de
vertentes íngremes e retilíneas com declividade de 45º fortemente recorrente. A erosão
diferencial e as influências estruturais, também, representam os fatores de formação do
relevo local. Os morros mais acentuados são sustentados por quartzitos. As geoformas
intermediárias são moldadas em metabasaltos e os xistos acolhem os fundos de vale. O
desnivelamento total desta unidade alcança o valor de 600m, com variações locais em
patamares sustentados estruturalmente.

Quanto às bordas setentrionais do Platô do Gandarela, elas são constituídas de


vertentes, também com declividades acentuadas, que compõem o Macrocompartimento
Morfoestrutural Escarpas da Pedra Pintada (Figura 56). A principal diferença desta
unidade com relação à anterior se refere ao desnivelamento geral, de aproximadamente
300m, e às diferenças de litologia. Nesta, o substrato é composto por gnaisses do
Complexo Caeté e quartzitos da Formação Cambotas que abrigam o Sítio Arqueológico
da Pedra Pintada com pinturas rupestres datada em mais de 6000 anos AP. Estes
formam um eixo de empurrão N-S com vergência para oeste, que delimita as bacias do
rio São Francisco e rio Doce. A declividade atinge cerca de 30º com ocorrências
pontuais que alcançam valores em torno de 45º. A rede de drenagem possui um padrão
dendrítico com vales pouco profundos, pois são sustentados em posição alta por um
patamar na cota de 1000m de altitude.

7.2.7.3 Geomorfologia da ADA e AID

O contexto geológico da área de influência do empreendimento Apolo se articula sobre a


borda noroeste da Sinclinal Gandarela, uma aba de sinclinal invertida que se encontra
em posição geomorfológica de sinclinal suspensa, com bordas escarpadas sob forma de

____________________________________________________________________________________________________
115
uma crista que circunda toda a estrutura, exceto por uma pequena abertura drenada
pelo rio Barão de Cocais em direção nordeste. Apesar da inversão estrutural sinclinal,
mais efetiva em sua borda sudeste, devido à vergência para noroeste, o modelo
geomorfológico é mantido pela rigidez das rochas ferríferas e quartzíticas que armam as
cristas periféricas, conforme ilustrado pelos perfis da Figura 57.

Para finalidades práticas de afinar as características geomorfológicas que devem


auxiliar a avaliação de eventuais impactos ambientais do empreendimento, delimitou-se
uma outra escala para identificação de unidades geomorfológicas com comportamento
morfodinâmico relativamente homogêneo. O resultado encontra-se ilustrado pelo mapa
de Geomorfologia Local (Figura 58) e é constituído por 7 unidades geomorfológicas que
são descritas a seguir. Com o vale da Anticlinal Conceição sendo considerado no mapa
por razões de geometria das unidades no espaço do mapa. As visadas trimensionais em
ângulos escolhidos de modo a desvendar melhor a configuração morfológica da área,
permitem ter uma visão de conjunto da organização do relevo e da extensão das
diversas unidades geomorfológicas (Figura 59).

7.2.7.3.1 Unidade Geomorfológica das Morrarias do Médio Vale do Rio das Velhas

Esta unidade representa a porção mais ocidental e menos elevada da área de estudo, no
entanto com uma amplitude altimétrica notável, pois suas altitudes mínima e máxima
são, respectivamente, de 720 m e 1100 m. Esta unidade é bem demarcada pelo
entalhamento do rio das Velhas entre as cidades de Rio acima ao sul e Raposos ao
norte. O rio das Velhas escoa com rumo geral para NNW e trecho local na direção SSW-
NNE, contornando morros com desnivelamentos de 100 a até 200 m e declividades
predominantes que oscilam entre 20 e 45º (Figura 58).

A maior parte dos morros apresentam-se aguçados como cristas alinhadas e vertentes
geralmente retilíneas a convexo-côncavas com direção predominante NNW a NW-SE.

____________________________________________________________________________________________________
116
Legenda:
Depósitos colúvio-aluvionares
Canga
Grupo Sabará
Grupo Piracicaba
Grupo Itabira
Grupo Caraça
Grupo Maquiné
Grupo Nova Lima

Fratura preenchida com diabásio


Falha de empurrão

Sinclinal Gandarela

A 1.400 Raposos

Rio das Velhas


André do Mato Dentro

Rib. Barão de Cocais Falha do Fundão A’


1.300
1.200
1.100
1.000
900
800
700
600
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000 22.000 24.000

Sinclinal Gandarela

B 1.600 Rio das Velhas Rib. da Prata Rib. Barão de Cocais Falha do Fundão Conceição do Rio Acima
B’
1.400

1.200

1.000

800

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0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000 22.000 24.000

FIGURA 57: PERIS GEOMORFOLÓGICOS DA ÁREA DE INSERÇÃO DO DEPÓSITO APOLO


625000 630000 635000 640000 645000

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Morro Vermelho n

it o
Bo


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GO

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C Ro

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Escritório das Empreiteiras

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Barragem de Rejeitos

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G Reservatório da Barragem de Rejeitos

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Área de Empréstimo

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Área de Influência Direta - AID


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em Área de Influência Indireta - AII
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Microunidades geomorfológicas
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Rio Acima Cór
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Front externo Sinclinal Gandarela


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Front de escarpa Sinclinal Gandarela


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Morrarias do médio vale rio das Velhas
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Patamar interno Sinclinal Gandarela


Co
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rr e g o Patamares escalonados Borda Ocidental


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Vale Anticlinal Conceição

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625000 630000 635000 640000 645000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista

1:75.000 Vale Figura 58: Geomorfologia Local das Áreas de Influência da Mina Apolo Paulo G. G. Rossi
Amplo Treinamento e Consultoria
0 1 2 4 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3

Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
11/08/2009
Revisão
Jackson Campos
FIGURA 59: VISADAS TRIMENSIONAIS DA
ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MINA APOLO

8
Microunidade geomorfológica: 5
1-Morrarias do médio vale rio das Velhas 7 6
2-Patamares escalonados da Borda Ocidental da Sinclinal Gandarela 4
3-Front externo da Sinclinal Gandarela
4-Front de escarpa da Sinclinal Gandarela
5-Escarpa reversa da Sinclinal Gandarela 3
6-Patamar interno da Sinclinal Gandarela
7-Depressão interna da Sinclinal Gandarela 2
8-Vale da Anticlinal Conceição
Infra-estrutura da Mina Apolo:
Pilha
Cava
1 N
Usina de Beneficiamento
Áreas de Empréstimo
Barragem de Rejeitos

Altitudes (m):
Máxima : 1660

Mínima : 720 7
3 8
6
4 5 2 3
1

2
6
5
7

1
4

N N
8
Tal fato demonstra a influência morfoestrutural geral de faixas de empurrão com
vergência para W.

O padrão de drenagem oscila entre a treliça e o paralelo, também refletindo este


contexto estrutural. A litologia corresponde a xistos e subordinadamente metabasaltos
do Grupo Nova Lima, além de sedimentação aluvial localizadas a jusante de Rio Acima
pelo rio das Velhas. Do ponto de vista morfodinâmico, esta unidade é sujeita a forte
erosão laminar nas partes superiores dos morros, devido a uma cobertura vegetal
rarefeita de campos cerrados e uso do solo dominado pelo pastoreio em declínio. Os
fundos de vales e as partes basais das vertentes são, quanto a eles, cobertos por
floresta e matas de galeria que oferecem uma ótima proteção contra a erosão, mas as
margens do rio das Velhas exibem marcas residuais da degradação operada pelos
garimpos antigos.

7.2.7.3.2 Unidade Geomorfológica dos Patamares Escalonados da Borda


Ocidental da Sinclinal Gandarela

Esta unidade assume o papel de uma zona de transição gradacional entre as morrarias
do vale do rio das Velhas e as escarpas da Sinclinal Gandarela (Figura 58). Ela
apresenta uma forte amplitude altimétrica entre cotas situadas dentro do intervalo de
740 m a 1450 m, onde patamares topográficos correspondem, em seqüência, ao vale do
ribeirão da Prata (740 a 1000 m), outos vales suspensos de afluentes do rio das Velhas
(1100 e 1300 m) e ao sopé das escarpas do Gandarela (1300 a 1450 m). As declividades
variam entre 5º, para fundo de vale, e até 30º, em média, para as vertentes retilíneas a
côncavas, com amplitudes de até 200m, que se espalham ao longo das serranias
alinhadas. Seus topos são sustentados, em sua grande maioria, por quartzitos do
Grupo Maquiné e, seus sopés por xistos e conglomerados do Grupo Nova Lima. O
alinhamento das geoformas conserva a influência das faixas de empurrão com
vergência para Oeste. O controle estrutural se reflete no padrão da drenagem paralelo,
localmente e radial centrífuga.

Do ponto de vista morfodinâmico, a situação é um pouco semelhante à da unidade


anterior, exceto o fato de que o gradiente hidráulico mais acentuado permite uma
maior velocidade das enxurradas que ameaçam gerar ravinamentos nas partes
inferiores das vertentes, frente às agressões antrópicas geradas pelo desmatamento,
loteamentos e estradas vicinais. No entanto, os afloramentos rochosos muito
freqüentes garantem a manutenção da erosão sob sua forma predominantemente
areolar.

7.2.7.3.3 Unidade Geomorfológica do Front Externo da Sinclinal Gandarela

Esta unidade corresponde ao contato das estruturas do sinclinal Gandarela com o


embasamento cristalino, nos arredores da cidade de Caeté (Figura 58). As rochas que
sustentam o relevo local são aos metabasaltos do Grupo Nova Lima, que afloram no
intervalo altimétrico situado entre 1000m e 1400m. Deste modo, estes estabelecem o
contato com os gnaisses do Complexo Caeté, que continuam aflorando morros abaixo
até à altitude mínima de 860m.

As faces das vertentes são voltadas para NW e, subordinadamente, para E e W, ao


longo dos vários anfiteatros e vales que entalham esta unidade, atendendo a uma rede

________________________________________________________________________________120
de drenagem organizada segundo um padrão paralelo a subdendrítico. As geoformas
são representadas por morrarias com amplitudes que variam, gradativamente, de
300m em sua porção meridional para até em torno de 100m na porção setentrional,
onde ocorre uma relativa suavização das formas de relevo. As variações de declividade
acompanham este contexto com valores menores de 5º a até 30º.

Do ponto de vista geomorfológico, as declividades acentuadas sobre litotipos geradores


de solos suscetíveis a movimentos de massa, devido ao teor em argilas constituem um
risco de acentuação morfogenética. A área é mais densamente ocupada que as das
unidades precedentes, com maior número de concentrações populacionais e mais
denso habitat rural. As matas ciliares são mais escassas e observa-se vários casos de
colocação em cultivo de hortigrangeiros. No entanto, esta intensidade do antropismo
está ainda evitando as partes elevadas da unidade que se mantêm cobertas por
floretas. Deve-se ressaltar, porém, que existem riscos de desencadeamento de crise
morfogenética, quando a floresta eliminada revela a existência de geoformas
representando prováveis paleo-voçorocas estabilizadas (anfiteatros com fundo plano
entulhado) e que se encontravam fossilizadas sob a floresta. A reativação dos processos
que geraram essas formas pode se apresentar de modo catastrófico, dependendo da
intensidade e do modo como será realizada a ocupação das áreas correspondentes.

7.2.7.3.4 Unidade Geomorfológica do Front de Escarpa da Sinclinal Gandarela

O front das escarpas da Sinclinal Gandarela apresenta a maior amplitude altimétrica


da área de estudo. Suas altitudes variam desde os 1640m em cristas sustentadas por
cangas e itabiritos até os 860m em profundo vale entalhado por afluente do rio
Conceição nos xistos do Grupo Nova Lima (Figura 58). Nesta unidade, as escarpas são
compostas por litologias muito variadas e recorrentes em afloramento, incluindo desde
os xistos, passando pelos quartzitos e filitos do Grupo Caraça, até os itabiritos do
Grupo Itabira por vezes capeados por canga. As declividades variam de 20º a valores
que chegam a supera os 45º, em vertentes retilíneas e de forma triangular, em meio às
quais se alojam geoformas típicas da unidade representadas por anfiteatros suspensos.

Visto que esta unidade bordeja toda a estrutura sinclinal de orientação SW-NE,
contornando-a por todos os lados, as faces das escarpas são viradas tanto para NW,
quanto para W e SE, em direções divergentes entre si, pois orientadas para o exterior
da estrutura sinclinal. Do ponto de vista morfodinâmico, apesar das variações
litológicas, a unidade se beneficia de um alto grau de estabilidade em condições
naturais. O papel das litologias brandas é obliterado pela espessura adelgaçada em
afloramento e prensada em meio a afloramentos de rochas duras. Por outro lado, a alta
declividade desencorajou o uso do solo agrícola e a unidade manteve uma boa
cobertura florestal, num contexto de denso mosaico floresta-savana.

7.2.7.3.5 Unidade Geomorfológica da Escarpa Reversa da Sinclinal Gandarela

As escarpas que ocupam o reverso das camadas que afloram na crista periférica da
Sinclinal Gandarela possuem declividades tão acentuadas quanto as que caracterizam
os fronts de escarpa erosivos (valores de 20º a superiores a 45º) (Figura 58).
Aparentemente simétricas do ponto de vista fisiográfico, essas vertentes diferem
radicalmente em termos de função ambiental.

________________________________________________________________________________121
As vertentes desta unidade são mais curtas que as equivalentes no front de erosão,
estendendo-se até a cota de 920m e suportando uma série de rios que correm
paralelamente à crista, sendo estruturalmente controlados pela direção das camadas
litológicas. As faces das vertentes são, desta vez, voltadas de modo convergente para o
centro da estrutura sinclinal ocupada pela drenagem principal do eixo do vale, mesmo
que se mantenham viradas direção para Noroeste, Oeste e Sudeste.

As diferenças fundamentais são, no entanto, ligadas à característica de vertente de


reverso que gera uma maior homogeneidade litológica em longas distâncias e um
caminho preferencial para as águas subterrâneas ao longo das anisotropias inter-
estratais. As rochas que se destacam neste contexto são os quartzitos do Grupo Caraça
e os itabiritos e dolomitos do Grupo Itabira, por vezes capeados por canga.

O fato das vertentes serem concordantes com o mergulho das camadas dessas rochas
torna-se relevante para a compreensão da dinâmica de recarga aqüífera no sinclinal. O
ciclo hidrológico local fica confinado na bacia moldada pela estrutura sinclinal, fazendo
convergir águas superficias e subterrâneas para a calha do rio principal que drena o
eixo da estrutura. Do ponto de vista morfodinâmico, em condições naturais, a densa
cobertura florestal parece estar assegurando um bom estado de equilíbrio, quebrado de
vez em quando por alterações derivadas de áreas de servidão implantadas por
empreendimentos minerários e/ou silvícolas.

7.2.7.3.6 Unidade Geomorfológica do Patamar Interno da Sinclinal Gandarela

Esta unidade corresponde à porção mediana das vertentes internas das cristas,
induzindo uma variação geomorfológica gradual das bordas escarpadas da Sinclinal
Gandarela em direção à sua depressão central (Figura 58). O referido patamar resulta,
na realidade, da projeção dos topos de grande número de morros e serrotes alinhados
com a direção da estrutura sinclinal (SW-NE) e controlando a hidrografia de padrão
subdendrítico. As altitudes variam entre 920 e 1460m. As vertentes possuem
declividade média centrada nos valores de 20º a 30º. O substrato litológico é composto
por dolomitos do Grupo Itabira, quartzitos do Grupo Piracicaba e, subordinadamente,
xistos do Grupo Sabará.

Uma boa cobertura florestal, em parte composta de eucaliptos dos empreendimentos


silvícolas, e uma reduzida ocupação agropecuária garantem uma boa estabilidade
morfodinâmica.

7.2.7.3.7 Unidade Geomorfológica da Depressão Interna da Sinclinal Gandarela

A depressão interna do Sinclinal Gandarela corresponde ao centro da estrutura


sinclinal, ocupando sua porção mais baixa, ao longo do eixo (Figura 58). Ela aloja, em
conseqüência, o vale suspenso do ribeirão Barão de Cocais, em faixa de altitude
situada entre 720 e 1100m de altitude sobre xistos do Grupo Sabará. A fisiografia da
área apresenta aspecto menos declivoso, com valores centrados no intervalo de 10º a
20º. Majoritariamente composta por morrarias e colinas com encostas retilíneas a
côncavas e alinhadas na orientação geral SW-NE, esta morfologia é associada a um
padrão de drenagem paralelo. O dreno principal, o ribeirão Barão de Cocais, apresenta
um fundo plano mas relativamente estreito, sempre entulhado por sedimentação fina
ao longo de toda sua calha. Por isto, mesmo que tenha uma direção constante,

________________________________________________________________________________122
concordante com a da estrutura sinclinal, ele apresenta um traçado marcado por
ligeiras sinuosidades de pequenos meandramentos. Esta planície é o palco de uma
relativamente densa ocupação humana, mais motivada pelos empregos dos
empreendimentos minerários do que por uma improvável atividade agropecuária.

A atividade morfogenética é caracterizada pelos efeitos das cheias na calha principal do


ribeirão Barão de Cocais que não apresentam condições de risco notáveis, mas
contribuem ao carreamento dos materiais liberados das áreas periféricas às minas que
pontuem as unidades geomorfológicas mais altas. A erosão mais importante na área é
a que resulta da instabilidade dos materiais que compõem os taludes de estradas de
terra, vias com densa circulação de veículos ligados aos empreendimentos minerários e
á atividade silvícola.

________________________________________________________________________________123
7.2.8 PEDOLOGIA
7.2.8.1 Área de Influência Indireta

Na região da Área de Influência Indireta estão presentes as seguintes classes de solos


(SEMAD/CPRM, 2004): Cambissolos Háplicos (Perférricos e Tb Distróficos), Latossolos
Vermelhos (Distróficos e Ácricos), Neossolos Litólicos (Distróficos) (Figura 60) (Tabela
12). Além destas classes, também foram identificados tipos de terrenos sem cobertura
pedológica, incluindo Exposição de Canga, Afloramentos de Rocha e Áreas Degradadas.
Em pequena porção do extremo oeste da AII, onde o ribeirão da Prata deságua no rio
das Velhas, ocorrem Argissolos. A seguir apresenta-se a descrição dos solos até o
terceiro nível categórico dos solos mapeados.

7.2.8.1.1 Cambissolos (C)

Referem-se aos solos minerais não hidromórficos que apresentam horizonte B


incipiente, subjacente a horizonte A de qualquer tipo ou a horizonte hístico com menos
de 40 cm de espessura. Distinguem-se pelo baixo grau de desenvolvimento
pedogenético, o que, em geral, condiciona uma forte influência dos materiais de origem
sobre as características dos solos. Na Área de Estudo somente ocorre o Cambissolo
Háplico (CX) (Shinzato e Carvalho Filho, 2005). Os cambissolos ocupam cerca de 55%
da área total da AII (Figura 61), sem mostrar uma concentração predominante de
ocorrência, i.e., distribui-se igualmente por toda a área associado à litologias dos
supergrupos Rio das velhas e Minas (Figura 60).

Os Cambissolos Háplicos Perférricos (CXj) compreendem solos pouco evoluídos, de


características bastante variáveis, mas em geral pouco profundos ou rasos e com
teores de silte relativamente elevados. Devido a seu desenvolvimento ainda incipiente,
as características desses solos são em geral bastante influenciadas pelo material de
origem, neste caso, o itabirito, material rico em ferro. Esta classe apresenta solos com
teor muito alto de óxido de ferro na maior parte do horizonte B, superior ou igual a
36% (Shinzato e Carvalho Filho, 2005). Ocupam a porção a porção leste da AII,
associados à litologias do Grupo Itabira do Supergrupo Minas.

Os Cambissolos Háplicos Tb distróficos (CXbd) também compreendem solos que, em


função do seu desenvolvimento ainda incipiente, são, em geral, bastante influenciadas
pelo material originário.

________________________________________________________________________________124
625000 630000 635000 640000 645000 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos
CXbd Ind. CAMBISSOLO INDIFERENCIADO. Inferido a partir de visualização in loco

Córre
CXbd2 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média ou média cascalhenta; A moderado; fase não
pedregosa e endopedregosa; floresta tropical subperenifólia; relevo ondulado e forte ondulado

go Ca
Rib
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média pouco cascalhenta/argilosa muito cascalhenta ou
CXbd3 média pouco cascalhenta/média muito cascalhenta; A moderado; fase pedregosa e endopedregosa; floresta
MG

eirã
tropical subperenifólia; relevo forte ondulado e ondulado

eté
o

mprid

oJ
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média cascalhenta ou média/argilosa cascalhenta;
rre CXbd5
A moderado; fase pedregosa e endopedregosa; floresta tropical subperenifólia; relevo montanhoso e forte ondulado

uca
go
J

ã o Co
ac Có CXbd6 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico Típico; textura média ou média/média cascalhenta; A moderado; fase

Vie
u rre endopedregosa e pedregosa; floresta tropical subperenifólia; relevo montanhoso


go

ira
do

Baú

rre
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média ou média cascalhenta; fase endopedregosa e

Ribeir
Ribeirã Vi CXbd7 pedregosa; floresta tropical subperenifólia + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico latossólico; textura

go
o da Pra eir

Córrego Cutão
RLd3 CXbd9 argilosa; ambos A moderado; relevo ondulado e suave ondulado
a

Córrego do

Sa
URB ta

nt
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média/média muito cascalhenta ou argilosa/argilosa


o
PVd2 CXbd5 CXbd8 cascalhenta; fase endopedregosa e não pedregosa; floresta tropical subperenifólia + CAMBISSOLO HÁPLICO

An
Tb Distrófico latossólico; textura argilosa; ambos A moderado; relevo montanhoso e forte ondulado

rre
CXbd5


CXbd5

go
s

ni
CXbd8 CXbd Ind. CXj1 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média ou média cascalhenta; fase não pedregosa e

ome
7790000

7790000
C

o
AR4 CXbd9 pedregosa; floresta tropical subperenifólia; + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico típico ou

ór

Sa
CXbd13

re
RLd3 câmbico; textura argilosa ou argilosa pouco cascalhenta; ambos A moderado; relevo forte ondulado e montanhoso

nta
io G

go
CXbd5 CXbd5 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média cascalhenta ou argilosa cascalhenta; fase

O
CXbd5

C
CXbd11

lh
elíc
CXbd19 CXbd10 endopedregosa e pedregosa, floresta tropical subperenifólia + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico

ru z
LVj1

o
CXbd5 LVd Ind. RLd10 câmbico; textura argilosa ou argilosa cascalhenta, ambos A moderado; relevo forte ondulado e ondulado

d'
oF

ág
CXbd2

ua
CXbd6 CXbd12 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura argilosa ou média; fase não pedregosa e pedregosa; floresta

re g
CXbd11 tropical sub perenifólia; relevo forte ondulado e montanhoso + LATOSSOLO VERMELHO Distrófico tífico


RLd3 CXbd2
Cór ou câmbico; textura argilosa; relevo forte ondulado e ondulado; ambos A moderado

rre
Có LVd2
CXj1
CXbd12
CXbd14
rre

go
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico argissólico ou típico; textura argilosa; A moderado; floresta tropical
go EC2 CXj4 CXbd12

Ca
M ore RLd4 CXbd9 subperenifólia; relevo forte ondulado
CXj4

C
ch
ir a RLd10

ór
oe
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou típico; textura média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa;

re
CXj4 CXbd13

ira
floresta tropical subperenifólia; relevo montanhoso e escarpado

go
CXbd5 CXbd3 CXj1
R

do
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico flúvico; fase floresta tropical subperenifólia de várzea; relevo plano e
ib

CXbd5 RLd13 CXbd14 suave ondulado + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico câmbico, relevo suave ondulado e plano;
ei

Br
CXj4

ambos textura argilosa; A moderado

ás
CXbd3 EC2
o

RLd4 CXbd18 CXj3


RLd3
C
am

LVd2 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média muito cascalhenta/média ou argilosa cascalhenta,
CXbd18 RLd11 CXj2 Có
rrego CXbd16 fase epipedregosa e endopedregosa; campo cerrado tropical; relevo forte ondulado e ondulado
bi

EC2
Mato
m

CXbd18 RLd11 CXbd9 + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico; textura média muito cascalhenta; fase pedregosa; relevo forte
Gross
ba

CXbd10 ondulado e montanhoso; ambos A moderado


CXbd5 RLd10 o
7785000

7785000
LVd2 CXj3 CXbd14
CXbd18 LVwf CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou lítico; textura média cascalhenta ou média cascalhenta/média;
CXj1 CXbd9


LVwf CXbd17 fase pedregosa e epipedregosa; campo cerrado tropical + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média
CXbd5 CXj3 cascalhenta ou média cascalhenta; fase pedregosa; ambos A moderado; relevo ondulado e forte ondulado

rre
LVd2
CXbd16 LVd1

go
LVwf CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média/média muito cascalhenta; A moderado; fase não pedregosa
CXbd18
LVd2 RLd13 RLd13 EC2 e pedregosa; campo cerrado e campo tropicais; relevo ondulado e suave ondulado

La
RLd4

go
CXj4 CXbd6 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou lítico; textura média muito cascalhenta ou argilosa muita
CXbd18 CXbd11 EC2 EC1

a
RLd10 CXbd14 CXbd19 cascalhenta; fase pedregosa e epipedregosa; campo cerrado e campo tropicais + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico

do
CXbd19
RLd13 RLd10 LVwf típico; textura média muito cascalhenta ou argilosa muito cascalhenta; fase pedregosa; ambos

Fu
RLd11 EC1 A moderado; relevo montanhoso e forte ondulado
CXbd18 RLd4 CXbd10

nd
RLd10 LVwf CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou lítico + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; ambos
AR4

ão
CXbd17 RLd10 Mi CXbd24 textura média muito cascalhenta; A moderado ou A fraco; fase pedregosa; relevo ondulado e suave ondulado
RLd10 CXj3 + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média ou média muito cascalhenta; A moderado; fase
CXbd8 RLd8
la
u

endopedregosa; todos fase campo tropical


ile AR4 CXj1
ind

RLd4
doV EC1
M

CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico ou léptico; textura média muito cascalhenta + NEOSSOLO LITÓLICO
o CXbd5
re g
CXbd18 CXbd25
CXbd18 RLd4 EC2 Distrófico típico; ambos textura média muito cascalhenta; A moderado ou A fraco; fase pedregosa; relevo
go

RLd11 LVd1
r CXj4

Cór
CXbd5 RLd11 forte ondulado e montanhoso
rre

CXbd25 RLd10 CXj3


CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos

rego

CXbd5 CXbd5 RLd13 CXj4


CXbd18 CAMBISSOLO HÁPLICO Perférrico típico; textura média cascalhenta ou média pouco cascalhenta/média
CXbd5 RLd12 CXj1
cascalhenta; A moderado; fase pedrogosa e endopedregosa; floresta tropical subperenifólia; relevo montanhoso

Jos
RLd4 e forte ondulado
AR3 CXbd18
7780000

7780000
CXbd18

é Al
RLd8 CXbd5 CAMBISSOLO HÁPLICO Perférrico típico; textura média pouco cascalhenta/média cascalhenta ou média
CXbd5 RLd4 cascalhenta + LATOSSOLO VERMELHO Perférrico típico ou câmbico; textura argilosa/argilosa pouco
CXbd5 CXj2

ves
cascalhenta; ambos A moderado; fase endopedregosa e não pedregosa; relevo ondulado e forte ondulado

Legenda CXbd25 RLd11


Sabará
Belo Horizonte
CAMBISSOLO HÁPLICO Perférrico típico; textura média cascalhenta ou média pouco cascalhenta/média
CXbd18 Caeté
cascalhenta; fase pedregosa e endopedregosa; floresta tropical subperenifólia + LATOSSOLO VERMELHO
CXbd5 CXbd5
CXbd25 CXj3 Perférrico câmbico ou típico; textura argilosa/argilosa pouco cascalhenta; fase endopedregosa; ambos A
Hidrografia Barão de Cocais moderado; relevo forte ondulado e montanhoso
CXbd25
RLd8 RLd12
Corpo Hídrico CXbd5 Raposos
CAMBISSOLO HÁPLICO Perférrico típico; textura média cascalhenta ou média pouco cascalhenta/média
RLd4 CXj4 cascalhenta; A moderado; fase pedregosa e endopedregosa; floresta tropical subperenifólia; relevo forte
CXbd25 ondulado e montanhoso + AFLORAMENTOS DE ROCHA; relevo montanhoso escarpado

ADA - Área Diretamente Afetada CXbd5 CXbd7 RLd12


Córre CXbd24
rre

ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos


go do

e
CXbd24

ra m
Viana
go

AID - Área de Influência Direta GXbd Nova Lima


AR3 ARGILOSO VERMELHO Distrófico típico ou câmbico + LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico,
do

a
CXbd24 PVd2 ambos de textura argilosa, A moderado, fase floresta tropical subperenifólia, relevo montanhoso e forte

do S
AII - Área de Influência Indireta
Via

ondulado
Santa Bárbara

ário
CXbd7
do Vig
na

CXbd25 goRio Acima


Córre
NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos

ego
Limite Municipal Catas Altas
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa;

Córr
RLd3 fase floresta tropical subperenifólia; relevo escarpado e montanhoso + AFLORAMENTO DE ROCHA;
URB Área Urbana Córrego Cortesia Itabirito Mariana
relevo escarpado

NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média muito cascalhenta; A moderado ou A fraco; fase
RLd4 pedregosa; campo e campo cerrado tropicais + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb léptico ou lítico; textura média
625000 630000 635000 640000 645000 cascalhenta ou média/média cascalhenta; A moderado; fase epipedregosa; ambos relevo montanhoso

RLd8
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa;
AR - AFLORAMENTO DE ROCHA LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos campo tropical; relevo montanhoso + AFLORAMENTO DE ROCHA; relevo escarpado e montanhoso
AFLORAMENTO DE ROCHA, relevo ondulado e forte ondulado + CAMBISSOLO HÁPTICO Tb Distrófico
AR3 léptico ou típico, fase pedregosa e epipedregosa + NEOSSOLOS LITÓLICO Distrófico típico, fase pedregosa, LATOSSOLO VERMELHO Perférrico típico; textura argilosa + CAMBISSOLO HÁPLICO Distróférrico típico; NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase floresta tropical subperenifólia + CAMBISSOLO HÁPLICO
ambos de textura média muito cascalhenta, A moderado, fase rochosa, campo cerrado tropical, relevo ondulado LVj1 textura média ou média/argilosa cascalhenta, ambos com A moderado, fase floresta tropical subperenifólia, RLd10 Perférrico típico; substrato rochas ferríferas; ambos textura média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa;
relevo forte ondulado e ondulado relevo montanhoso e escarpado
AFLORAMENTO DE ROCHA, relevo montanhoso e forte ondulado + CAMBISSOLOS HÁPTICO Tb Distrófico léptico
AR4 ou típico, fase pedregosa e epipedregosa, relevo forte ondulado e montanhoso + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média cascalhenta; A moderado; campo tropical;
RLd11
típico, fase pedregosa, relevo montanhoso e forte ondulado, ambos de textura média muito cascalhenta, relevo escarpado
A moderado, fase rochosa, campo cerrado tropical
LVwf LATOSSOLO VERMELHO Acriférrico argissólico petroplíntico; textura argilosa cascalhenta, A moderado, NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase pedregosa; campo tropical + CAMBISSOLO HÁPLICO Perférrico
EC - EXPOSIÇÃO DE CANGA fase pedregosa, floresta tropical subperenifólia; relevo forte ondulado e ondulado RLd12 léptico ou típico; textura média cascalhenta; ambos textura média cascalhenta; A moderado; relevo montanhoso
e forte ondulado
EC1 EXPOSIÇÃO DE CANGA (carapaça ferruginosa), relevo ondulado e suave ondulado, ou forte ondulado e ondulado GLEISSOLOS HÁPLICO Tb Distrófico
EXPOSIÇÃO DE CANGA (carapaça ferruginosa) + PLINTOSSOLO PÉTRICO Litoplíntico perférrico, textura média NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase campo tropical + CAMBISSOLO HÁPLICO Perférrico léptico
EC2 GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; A moderado, campo tropical higrófilo de várzea; relevo plano RLd13 ou lítico; ambos textura média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa; relevo montanhoso escarpado
muito cascalhenta, A moderado, fase pedregosa, campo tropical, relevo montanhoso e forte ondulado GXbd
+ GLEISSOLO MELÂNICO Distrófico típico; A proeminente; ambos textura média ou arenosa/média; relevo plano
LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos
LVd Ind. LATOSSOLO INDIFERENCIADO. Inferido a partir de visualização in loco
Cliente Título
Imagens e Bases Cartográficas: Editor / Desenhista
LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico; textura argilosa; A moderado; fase floresta tropical Projeto APA Sul Figura 60: Mapa de Classes de Solo nas Áreas de Influência da Mina Apolo
1:90.000
LVd1 Francisco Frade
subperenifólia; relevo suave ondulado
IBGE
LVd2 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico; textura argilosa ou muito argilosa; A moderado; fase floresta Amplo Treinamento e Consultoria Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Formato A3

tropical subperenifólia; relevo suave ondulado e ondulado 0 1 2 4 Km Projeção Universal Transversa de Mercator
Mi Área degradada (mineração) Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 29/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
Tabela 12: Classes de Solos da área de Influência Indireta da Mina

SIMBOLOGIA CLASSES DE SOLO


CXj - CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos
CAMBISSOLO HÁPLICO Periférico típico, textura média cascalhenta ou média pouco
cascalhenta/média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa e endopedregosa;
CXj1 floresta tropical subperenifólia; relevo montanhoso e forte ondulado.
CAMBISSOLO HÁPLICO Perférrico típico; textura média pouco cascalhenta/média
cascalhenta ou média cascalhenta + LATOSSOLO VERMELHO Perférrico típico ou
câmbico; textura argilosa/argilosa pouco cascalhenta; ambos A moderado; fase
CXj2 endopedregosa e não pedregosa; relevo ondulado e forte ondulado
CAMBISSOLO HÁPLICO Periférico típico: textura média cascalhenta ou média pouco
cascalhenta/média cascalhenta; fase pedregosa e endopedregosa; floresta tropical
subperenifólia + LATOSSOLO VERMELHO Periférico câmbico ou típico; textura
argilosa/argilosa pouco cascalhenta; fase endopedregosa; ambos A Moderado; relevo
CXj3 forte ondulado e montanhoso.
CAMBISSOLO HÁPLICO periférico típico: textura média cascalhenta ou média pouco
cascalhenta/média cascalhenta; A moderado; fasepedregosa e endopedregosa;
floresta tropical subperenifólia; relevo forte ondulado e montanhoso +
CXj4 AFLORAMENTOS DE ROCHA; relevo montanhoso e escarpado.

CXbd - CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos


CXbd Ind CAMBISSOLO INDIFERENCIADO. Inferido a partir de visualização in loco.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média ou média cascalhenta; A
moderado; fase nãopedregosa e endopedregosa; floresta tropical subperenifólia;
Cxbd 2 relevo ondulado e forte ondulado
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média cascalhenta ou
média/argilosa cascalhenta; A moderado; fasepedregosa e endopedregosa; floresta
Cxbd3 tropical subperenifólia; relevo montanhoso e forte ondulado.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico: textura média ou média cascalhenta;
fase não pedregosa e pedregosa; floresta tropical subperenifólia; + LATOSSOLO
VERMELHO-AMARELO Distrófico típico ou câmbico; textura argilosa ou argilosa
CXbd5 pouco cascalhenta; ambos A moderado; relevo forte ondulado e montanhoso.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico Típico; textura média ou média/média
cascalhenta; A moderado; fase endopedregosa e pedregosa; floresta tropical
Cxbd 6 subperenifólia; relevo montanhoso
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, textura média, A moderado, fase floresta
CXbd9 tropical subperenifólia, relevo ondulado. (70-30%)
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, textura média cascalhenta ou argilosa
cascalhenta; fase endopedregosa e pedregosa, floresta tropical subperenifólia +
LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico câmbico; textura argilosa ou argilosa
Cxbd 10 cascalhenta, ambos A moderado; relevo forte ondulado e ondulado
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, textura argilosa ou média; fase não
pedregosa e pedregosa; floresta tropical superenifólia; relevo forte ondulado e
montanhoso + LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico ou câmbico; textura
CXbd11 argilosa; relevo forte ondulado e ondulado; ambos A moderado.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico argissólico ou típico, textura argilosa, A
CXbd12 moderado, fase floresta tropical subperenifólia, relevo forte ondulado.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou típico, textura média cascalhenta, A
moderado, fase pedregosa, floresta tropical subperenifólia, relevo montanhoso e
CXbd13 escarpado.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico flúvico; fase floresta tropical subperenifólia de
várzea; relevo plano e suave ondulado + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO
Cxbd 14 Distrófico câmbico, relevo suave ondulado e plano; ambos textura argilosa; A

__________________________________________________________________________________12
6
SIMBOLOGIA CLASSES DE SOLO
moderado
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, textura média ou média/argilosa, A
moderado, fase cerrado tropical subcaducifólio e campo cerrado tropical, relevo
Cxbd15 ondulado e suave ondulado.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou lítico, textura média cascalhenta ou
média cascalhenta/média, fase pedregosa e epipedregosa + NEOSSOLO LITÓLICO
Distrófico típico, textura média cascalhenta ou média muito cascalhenta, fase
pedregosa, ambos com A moderado, fase campo cerrado tropical, relevo ondulado e
CXbd17 forte ondulado (80-20%)
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média/média muito
cascalhenta; A moderado; fase não pedregosa e pedregosa; campo cerrado e campo
CXbd18 tropicais; relevo ondulado e suave ondulado.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou típico; textura média muito
cascalhenta ou argilosa muito cascalhenta; fase pedregosa e epipedregosa; campo
cerrado e campos tropicais + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média
muito cascalhenta ou argilosa muito cascalhenta; fasepedregosa; ambos A moderado;
CXbd19 relevo montanhoso e forte ondulado.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou lítico + NEOSSOLO LITÓLICO
Distrófico típico; ambos textura média muito cascalhenta; A moderado ou A fraco;
fase pedregosa; relevo ondulado e suave ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb
Distrófico típico; textura média ou média muito cascalhenta; A moderado; fase
Cxbd 24 endopedregosa; todos fase campo tropical
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou típico; textura média muito
cascalhenta + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; ambos textura média muito
cascalhenta; A moderado ou A fraco; fase pedregosa; relevo forte ondulado e
CXbd25 montanhoso.
LVj - LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos
LATOSSOLO VERMELHO Perférrico típico; textura argilosa + CAMBISSOLO
HÁPLICO Distrófico típico; textura média ou média/argilosa cascalhenta, ambos com
LVj1 A moderado, fase floresta tropical subperenifólia, relevo forte ondulado e ondulado
LVd - LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos

LVd Ind LATOSSOLO INDIFERENCIADO. Inferido a partir de visualização in loco.

LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico; textura argilosa; A moderado; fase floresta


LVd1 tropical subperenifólia; relevo suave ondulado.
LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico; textura argilosa ou muito argilosa;
LVd2 Amoderado; fase floresta tropical subperenifólia; relevo suave ondulado e ondulado.
LVw - LATOSSOLOS VERMELHOS Ácriférricos
LATOSSOLO VERMELHO Acriférrico argissólico petroplíntico; textura argilosa
cascalhenta, A moderado, fase pedregosa, floresta tropical subperenifólia; relevo forte
LVwf ondulado e ondulado.
RLd - NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média cascalhenta; A moderado; fase
pedregosa; fase floresta tropical superenifólia; relevo escarpado e montanhoso +
RLd3 AFLORAMENTOS DE ROCHA; relevo escarpado.
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média muito cascalhenta; A
moderado ou fraco; fase pedregosa; campo e campo cerrado tropicais +
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou lítico; textura média muito
cascalhenta ou média/média cascalhenta; A moderado; fase epipedregosa; ambos
RLd4 relevo montanhoso.

__________________________________________________________________________________12
7
SIMBOLOGIA CLASSES DE SOLO
RLd – NEOSSOLOS Litólicos
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média cascalhenta; A moderado; fase
pedregosa; campo tropical; relevo montanhoso + AFLORAMENTOS DE ROCHA;
RLd8 relevo escarpado e montanhoso
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase floresta tropical subperenifólia +
CAMBISSOLO HÁPLICO Periférico típico; substrato rochas ferríferas; ambos textura
RLd10 média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa; relevo montanhoso e escarpado.
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média cascalhenta; A moderado;
RLd11 campo tropical; relevo escarpado.
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase pedregosa; campo tropical +
CAMBISSOLO HÁPLICO Periférico léptico ou típico; textura média cascalhenta;
RLd12 ambos textura média cascalhenta; A moderado; relevo montanhoso e forte ondulado
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase campo tropical + CAMBISSOLO
HÁPLICO Periférico léptico ou típico; ambos textura média cascalhenta; A moderado;
RLd13 fase pedregosa; relevo montanhoso e escarpado.
PVd – ARGISSOLOS Vermelho Distróficos
ARGISSOLO VERMELHO Distrófico típico ou câmbico + LATOSSOLO VERMELHO
Distrófico típico, ambos de textura argilosa, A moderado, fase floresta tropical
PVd2 subperenifólia, relevo montanhoso e forte ondulado.
EC - EXPOSIÇÃO DE CANGA
EC1 Exposição de canga (carapaça ferruginosa); relevo forte ondulado e ondulado.
Exposição de canga (carapaça ferruginosa); relevo montanhoso e forte ondulado +
PLINTOSSOLO PÉTRICO Litoplíntico periférico; textura média muito cascalhenta; A
EC2 moderado; fase pedregosa; relevo montanhoso e forte ondulado.
AR - AFLORAMENTOS DE ROCHA
AFLORAMENTO DE ROCHA, relevo ondulado e forte ondulado + CAMBISSOLO
HÁPTICO Tb Distrófico léptico ou típico, fase pedregosa e epipedregosa +
NEOSSOLOS LITÓLICO Distrófico típico, fase pedregosa, ambos de textura média
muito cascalhenta, A moderado, fase rochosa, campo cerrado tropical, relevo
AR3 ondulado
AFLORAMENTOS DE ROCHA; relevo montanhoso e forte ondulado + CAMBISSOLO
HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou típico; fase pedregosa e epipedregosas rochosa;
relevo forte ondulado e montanhoso + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico;
pedregosa; fase rochosa; campo cerrado tropical; textura média muito cascalhenta; A
AR4 moderado.
ÁREAS DEGRADADAS
Mi Área degradada (mineração)
Fonte: Shinzato e Carvalho Filho, 2005

__________________________________________________________________________________12
8
Figura 61: Distribuição percentual das classes de solo na Área de Influência Indireta (AII).

O relevo predominante destes solos é o fortemente ondulado e montanhoso. Ocorrem


preferencialmente na porção central e oeste da AII, associados a litologias do
Supergrupo Rio das Velhas. São bastante erodíveis, principalmente em decorrência das
suas características físicas intrínsecas, apresentam pouca profundidade, baixa
velocidade de infiltração, o que, somadas ao relevo, facilitam uma velocidade maior do
escoamento superficial da água e, conseqüentemente, uma energia maior de transporte
de material sólido. Ocorrem preferencialmente nas regiões de maior altitude, como é o
caso da porção central da AII, sob floresta tropical subperenifólia, em relevo
montanhoso e fortemente ondulado, ocupando em geral áreas côncavas das encostas
íngremes; associados à Latossolos Vermelho-Amarelos ou Latossolos Vermelhos, dos
quais se diferenciam pela pouca espessura do horizonte A (inferior a 50 cm), ou ainda
pela presença em quantidades mais elevadas de silte e pela presença de minerais
intemperizáveis. São também dominantes nas áreas íngremes das escarpas serranas,
onde em geral ocorrem ao lado de Neossolos Litólicos e de afloramentos de rocha.
Nessa região, são predominantemente distróficos, por vezes com teores de alumínio em
níveis tóxicos, embora não excedam a 4 cmol/kg, e apresentam baixa atividade de
argila (Shinzato e Carvalho Filho, 2005).

7.2.8.1.2 Latossolos (L)

Os Latossolos compreendem solos minerais, não hidromórficos com avançado estágio


de intemperização, muito evoluídos, resultantes de enérgicas transformações no
material construtivo. São normalmente muito profundos, com espessura de solum em
geral superior a 2 m, de elevada permeabilidade e comumente bem drenados.
Apresentam reduzido incremento de argila em profundidade. São solos com elevada
porosidade e, devido à relação direta da capacidade do solo de armazenar e transmitir
líquido com a geometria do sistema poroso, os Latossolos apresentam excelente
permeabilidade interna, excessiva ou muito rápida, garantindo a maior resistência aos
processos erosivos entre as classes de solos. Nos relevos mais suavizados podem ser

__________________________________________________________________________________12
9
caracterizados como de baixa suscetibilidade à erosão. Diferenciam-se em segundo
nível categórico em função de característica de cor e, no nível subseqüente, quanto à
saturação de bases e teor de óxidos de ferro pelo ataque sulfúrico. Na AII ocorrem
latossolos vermelhos perférricos, latossolos vermelhos distróficos e latossolos vermelho
acriférricos (Shinzato e Carvalho Filho, 2005), os quais ocupam 6% da área total
(Figura 61).

Os Latossolos Vermelhos Perférricos (LVj) caracterizam-se por possuírem horizonte B


latossólico de cor em matiz 2,5YR ou mais vermelha, com baixa saturação por bases
(distrófico) e teores de ferro Fe2O3 (pelo H2SO4) superiores ou iguais a 36% ma maior
parte dos primeiros 100 cm do horizonte B. De acordo com o sistema de classificação
adotado anteriormente no Brasil, correspondem ao conceito de latossolos ferríferos
(Shinzato e Carvalho Filho, 2005). Na AII, este tipo de solo ocorre associado aos
dolomitos do Grupo Itabira, na porção NE da área, próximo ao povoado de André do
Mato Dentro.

Os Latossolos Vermelhos Distróficos (LVd) diferenciam-se dos Latossolos Vermelhos


Perférricos devido aos teores de Fe2O3 do horizonte Bw serem inferiores a 18%.
Correspondem, no sistema anterior da Classificação Brasileira à classe dos latossolos
vermelho-escuros distróficos. Estes tipos de Latossolos diferenciam-se quanto à
composição granulométrica, em solos de textura argilosa ou muito argilosa, em que o
material de origem tem caráter preponderante. Não obstante tais diferenças, os solos
dessa classe apresentam de forma indistinta fertilidade natural extremamente baixa,
com presença de alumínio trocável em níveis tóxicos e valores muito reduzidos de soma
e saturação por bases, mais elevados apenas na camada mais superficial.
Originalmente encontravam-se recobertos por vegetação de campo graminoso com
árvores esparsas de cerrado, e áreas restritas sob floresta subperenifólia (Shinzato e
Carvalho Filho, 2005). Na AII ocorrem na porção central, associado a litologias do
Grupo Nova Lima, estando a maior “mancha” localizada entre as cabeceiras do Córrego
Olhos D´água e o Córrego Cachoeira (Figura 60). Outras ocorrências se localizam nos
vales dos córregos Maquiné e Ponte Preta.

Os Latossolos Vermelhos Acriférricos (LVwf) caracterizam-se por possuir entre 18 e 36%


de Fe2O3 (pelo H2SO4) na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (Shinzato e
Carvalho Filho, 2005). A sua ocorrência limita-se à porção no topo da Serra do
Gandarela, associado aos itabiritos do Grupo Nova Lima.

7.2.8.1.3 Neossolos (R)

Nesta classe estão compreendidos solos minerais pouco desenvolvidos, caracterizados


pela ausência de horizonte B diagnóstico. Na AII ocorrem os neossolos litólicos
distróficos típicos (RLd), caracterizados por serem solos minerais pouco desenvolvidos,
rasos, constituídos por um horizonte A assentado diretamente sobre a rocha, ou sobre
horizonte C ou B pouco espesso, e apresentando contato lítico dentro de 50 cm da
superfície do solo (Shinzato e Carvalho Filho, 2005). Localizam-se preferencialmente ao
longo da Serra do Gandarela, associados às unidades dos grupos Nova Lima, Caraça e
Itabira. Representam 12% da área total (Figura 61).

Devido a pouca espessura, é comum possuírem elevados teores de minerais primários


pouco resistentes ao intemperismo, assim como cascalhos e calhaus de rocha semi-

__________________________________________________________________________________13
0
intemperizada na massa do solo. São dominantemente distróficos, com saturação de
bases inferior a 50%. A pequena profundidade efetiva do solo limita o desenvolvimento
radicular da maioria das plantas cultivadas. O horizonte A é, normalmente, de textura
média ou argilosa, porém é freqüente a ocorrência de pedregosidade e rochosidade
nestes solos. São muito susceptíveis à erosão em virtude da espessura reduzida e do
relevo onde se localizam. Compreendem terras de pequena aptidão agrícola e são solos
mais indicados para preservação da flora e da fauna. São bastante comuns nas áreas
de relevo mais dissecado, em geral, associados com neossolos regolíticos e cambissolos,
sob vegetação de campo tropical e floresta tropical subperenifólia, e também em
associação com afloramentos de rocha (Shinzato e Carvalho Filho, 2005).

7.2.8.1.4 Argissolos (P)

Os argissolos compreendem solos minerais, não hidromórficos, que apresentam


horizonte B textural, com baixa atividade da fração argila, subjacente a horizonte A ou
E. São solos em geral profundos e bem drenados, com seqüência de horizontes A, Bt, C
ou A, E, Bt, C. São subdivididos, em nível categórico subsequente, em função de
diferenças de cor do horizonte B textural. Os solos desta classe distinguem-se por
apresentarem cores em matiz 2,5YR ou mais vermelho nos primeiros 100 cm do
horizonte B. Quase invariavelmente de caráter distrófico, encontram-se em geral
associados a argissolos vermelho-amarelos ou latossolos vermelhos, sob vegetação
predominante de floresta tropical subperenifólia (Shinzato e Carvalho Filho, 2005).

Na AII ocorrem os argissolos vermelho distróficos, os quais apresentam ocorrência


bastante restrita (0,4% do total, Figura 61), limitando-se a uma pequena área no
extremo NW da AII, próximo á confluência do ribeirão da Prata com o rio das Velhas
(Figura 60).

7.2.8.1.5 Exposição de Canga (EC)

A Unidade Exposição de Canga corresponde à ocorrência de cangas ferruginosas


(carapaça ferrífera). Na AII esta unidade (EC2) ocorre na Serra do Gandarela associada
às coberturas lateríticas cenozóicas. Constituem 4% do total de solos presentes (Figura
61). Localmente caracterizam-se como plintossolos pétricos, caracterizados por
apresentarem horizonte litoplíntico, contínuo ou praticamente contínuo, com mais de
10 cm de espessura ou 50% ou mais de petroplintita formando uma camada com
espessura mínima de 15 cm, dentro de 40 cm da superfície do solo ou imediatamente
abaixo do horizonte A ou E. O horizonte litoplíntico é um horizonte diagnóstico
subsuperficial que contém uma camada consolidada contínua ou praticamente
contínua, endurecida por ferro e alumínio, na qual o carbono orgânico está ausente ou
presente em baixa quantidade. Este horizonte constitui um impedimento para
penetração das raízes e da água (Shinzato e Carvalho Filho, 2005).

7.2.8.1.6 Afloramento de Rocha (AR)

A Unidade Afloramentos de Rocha corresponde aos afloramentos de rocha que ocorrem


em associação com solos rasos, distróficos, de textura média e argilosa, pedregosa,
caracterizando a classe dos Neossolos Litólicos. Também estão relacionados à
ocorrência da vegetação rupestre que normalmente ocorre em agrupamentos

__________________________________________________________________________________13
1
segmentados, com espaços desprovidos de vegetação, deixando exposta a rocha.
Dominam na porção oeste da AII e perfazem 23% do total dos solos presentes (Figura
61).

7.2.8.1.7 Área Degradada

A unidade área degradada compreende locais com solos degradados por escavação,
escavação em área de ferrovia, voçorocamento e áreas mineração. Na AII ocorre de
modo mais expressivo as áreas de atividade de mineração (Mi), correspondendo a 0,1%
do total dos solos (Figura 61).

7.2.8.1.8 Área Urbana

Na área de influencia do projeto, a área urbana somente aparece na AII, se limitando


somente a parte de um bairro da cidade de Raposos, localizado no extremo NW da área
(Figura 60). Representa 0,3% do total do uso e ocupação do solo da área de influência
do projeto (Figura 61).

7.2.8.2 Área de Influência Direta (AID) e Diretamente Afetada (ADA)

Na Área de Influência Direta (AID) ocorrem todos os tipos pedológicos ocorrentes na


Área de Influência Indireta, à exceção dos Argissolos.

Na Área Diretamente Afetada (ADA) a classe de solos a ser impactada varia com o tipo
de estrutura a ser implantada. As áreas de implantação das pilhas de estéril e de
abertura da cava localizam-se em terrenos com cambissolos háplicos, neossolos
litólicos, latossolos vermelho e exposições de canga (Figura 60). Os cambissolos
háplicos (CXbd5) são distróficos típicos, com textura média cascalhenta ou
média/argilosa cascalhenta, horizonte A moderado, fase pedregosa e endopedregosa,
fase floresta tropical subperenifólia, relevo montanhoso e forte ondulado.
Subordinamente ocorrem os cambissolos háplicos associados a latossolos vermelho-
amarelos (CXbd9), cambissolos háplicos perférricos típicos, associados a latosssolos
vermelhos (CXj2 e CXj3). Os neossolos litólicos são distróficos típicos com substrato em
rochas ferríferas, (i) associados a cambissolos háplicos perférricos típicos (RLd10),
ambos de textura média cascalhenta, A moderado, fase pedregosa, em floresta tropical
subperenifólia, relevo montanhoso e escarpado 50-50%; (ii) com textura média
cascalhenta, A moderado, fase campo tropical, relevo escarpado (RLd11); (iii) ou
associados a cambissolos háplicos perférricos lépticos ou líticos (CXj), ambos de
textura média cascalhenta, A moderado, fase pedregosa, campo tropical, relevo
montanhoso e escarpado 80-20% (RLd13). Os latossolos vermelho amarelos ácriférricos
(LVwf) são argissólicos petroplínticos, de textura argilosa cascalhenta, A moderado,
fase pedregosa, floresta tropical subperenifólia, relevo forte ondulado e ondulado. Além
destes tipos de solos, na área onde será aberta a cava ocorrem, principalmente,
exposições de canga em relevo ondulado e suave ondulado, ou forte ondulado e
ondulado (EC1), associada a plintossolos pétricos litoplíntico perférrico, textura média
muito cascalhenta, A moderado, fase pedregosa, campo tropical, relevo montanhoso e
forte ondulado (60-40%) (EC2), bem como latossolos vermelhos distróficos (LVd1).

A Usina de Beneficiamento será implantada sobre cambissolos distróficos háplicos


típicos (Cxbd18), localmente associados a cambissolos háplicos latossólicos (CXbd8),

__________________________________________________________________________________13
2
latossolos vermelho-amarelos (CXbd9), latossolos vermelhos (CXbd11), cambissolos
háplicos lépticos (CXbd16) e neossolos litólicos (CXbd19 e CXbd25) e sobre neossolos
litólicos distróficos típico (RLd), de textura média muito cascalhenta, A moderado ou A
fraco, fase pedregosa associados com cambissolos háplicos Tb distrófico lépticos ou
líticos (CXbd), de textura média muito cascalhenta ou média/média cascalhenta, A
moderado, fase epipedregosa, ambos em fase campo e campo cerrado tropicais, relevo
montanhoso (70-30%) (RLd4) e (Figura 60).

A Barragem de Disposição de Rejeitos ocupará áreas praticamente no domínio dos


cambissolos háplicos distróficos (Cbd3), associados à latossolos vermelho-amarelos
(CXbd9), latossolos vermelhos (CXbd11) e cambissolos háplicos lépticos (CXbd16), bem
como pequenas áreas de ocorrência de latossolos vermelo-amarelos (LVd2), afloramento
de rocha (AR4) e neossolos litólicos (RLd3)(Figura 60). Neste local, os cambissolos
diferenciam-se dos latossolos vermelho-amarelos, aos quais estão associados, pela
pouca espessura do horizonte A (inferior a 50 cm), ou ainda pela presença em
quantidades mais elevadas de silte e pela presença de minerais intemperizáveis.
Salienta-se que os cambissolos são bastante erodíveis, em decorrência de sua pouca
profundidade, baixa velocidade de infiltração que, somadas ao relevo da área
selecionada, facilitam uma velocidade maior do escoamento superficial da água e,
conseqüentemente, do transporte de material sólido.

Na AID e na ADA há grande ocorrência de solos pouco aptos às atividades agrícolas. Os


neossolos litólicos e os cambissolos, devido a sua pequena espessura, devido à
ocorrência em regiões de relevo forte ondulado e montanhoso, em geral com
pedregosidade e afloramento de rochas e, por terem baixas tolerâncias de perdas de
solos por erosão hídrica, apresentam fortes restrições de uso. Na sua maior parte, a
AID e a ADA se caracterizam por apresentarem relevos com declividade acentuada, o
que tornam os solos mais susceptíveis aos processos erosivos e não apropriados à
culturas agrícolas comuns.

Sob o ponto de vista de fertilidade química, verifica-se que todos os solos presentes
apresentam baixa fertilidade, com baixa saturação em bases e, em alguns casos, teores
excessivos de ferro e alumínio; podendo conferir toxicidade para diversas plantas
cultivadas. Do ponto de vista físico, a maioria dos solos da AID e ADA apresenta
grandes impedimentos ao estabelecimento de culturas agrícolas e, em alguns casos,
restrição total, como por exemplo, nas exposições de canga e afloramentos de rocha,
onde é impossível o desenvolvimento de qualquer atividade agrícola. Os neossolos
litólicos têm como grande limitação a sua reduzida espessura, o que, na prática,
significa reduzida disponibilidade de água e; na maioria dos casos, apresentam
pedregosidade em seu perfil, o que impede o desenvolvimento de cultura a mecanizada.
Parte expressiva dos cambissolos da área estudada também apresenta pedregosidade
em seu perfil, resultando no mesmo entrave ao desenvolvimento agrícola (Shinzato e
Carvalho Filho, 2005).

7.2.9 GEOTECNIA
7.2.9.1 Área de Influência Indireta

O contexto geológico-geotécnico da AII está associado às liotologias das rochas


aflorantes do Supergrupo Rio das Velhas, Supergrupo Minas e coberturas detrítico

__________________________________________________________________________________13
3
lateríticas e aluviais do Cenozóico. As rochas identificadas para a AII compreendem:
xistos, quartzitos, filitos, itabiritos, dolomitos, depósitos lacustres, sedimentos
aluvionares, depósitos de tálus, colúvios e coberturas lateríticas (canga).

O comportamento geotécnico de cada unidade geológica permitiu agrupá-las em


unidades geotécnicas segundo Pimentel et al. (2005). As unidades geológico-
geotécnicas foram individualizadas em dois grandes grupos, sendo o primeiro
relacionado às unidades geológico-geotécnicas representadas pelas unidades
geotécnicas Rochas Ultrabásicas, Básicas, Xistos, Xistos e Quartzitos Finos, Quartzitos
e Xistos, Quartzitos, Filitos, Itabiritos, Dolomitos e Calcários, Filitos e Quartzitos
ferruginosos e outro relacionado às Formações Superficiais representadas pelas
unidades geotécnicas Canga, Coluvionar e Depósitos Aluvionares. (Figura 62) (Pimentel
et al., 2005).

7.2.9.1.1 Unidades Geológico-Geotécnicas Relacionadas ao Substrato Rochoso

7.2.9.1.1.1 Unidade Geotécnica Rochas Ultrabásicas (Ug-Ub)

A unidade é constituída de rochas ultrabásicas incluindo esteatito, talco-xisto,


serpentinito, dunito, peridotito, talco-xisto anfibolítico, formação ferrífera e turmalinito.
Esses litotipos são relacionados principalmente ao Supergrupo Rio das Velhas, Grupo
Nova Lima, unidade Ouro Fino. Ocorre ao longo de colinas e morros de topo
arredondados e, secundariamente, em esporões.
Os tipos pedológicos predominantes são os cambissolos típicos, os cambissolos
lépticos, os latossolos e os latossolos férricos. Produtos de intemperismo de litologias,
como as que definem a unidade, apresentam alto potencial para a geração de argilas do
grupo das esmectitas, com alta capacidade de troca de cátions e conseqüente
comportamento geotécnico problemático, representado pela expansividade.
A capacidade de suporte é moderada a alta, condicionada pelo desenvolvimento de
solos mais profundos e coesivos.

__________________________________________________________________________________13
4
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UNIDADE GEOTÉCNICA
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Imagens e Bases Cartográficas: Cliente Título Editor / Desenhista

Projeto de Geologia do Quadriláterro Ferrífero, 2005 Figura 62: Mapa Geotécnico das Áreas de Influência Direta e Indireta da Mina Apolo Brenner Maia Rodrigues
1:80.000 Projeto APA Sul,
Vale Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
0 1 2 4 Km Amplo Treinamento e Consultoria
Projeção Universal Transversa de Mercator Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
12/08/2009
Revisão
Jackson Campos
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul
A escavabilidade é em geral moderada, sendo fácil nos locais de solos mais profundos e
difícil nas áreas de ocorrência de cambissolos lépticos. A suscetibilidade a movimentos
de massa é baixa, condicionada pelos baixos gradientes topográficos. A suscetibilidade
à erosão é moderada a baixa, sendo favorecida nos locais de ocorrência de solos pouco
espessos e pouco coesivos (Pimentel et al., 2005).

7.2.9.1.1.2 Unidade Geotécnica Xistos (UG-X)

A unidade é constituída de xisto grafitoso, xisto clorítico e estaurolítico, fucsita xisto,


talco xisto, sericita-muscovita-quartzo xisto, formação ferrífera, rochas alciossilicáticas,
e zonas de alteração hidrotermal. Essas litologias estão incluídas principalmente no
Supergrupo Rio das Velhas, Grupo Nova Lima, (unidades Catarina Mendes, Córrego do
Sítio, Mestre Caetano, Mindá, Morro Vermelho, Ouro Fino).
Ocupam áreas dos morros alongados de topos arredondados, morros de cristas
aguçadas e colinas. Os solos são, em geral, pouco espessos e pouco desenvolvidos,
predominando os cambissolos típicos (espessuras superiores a 1 m), cambissolos
lépticos (espessuras inferiores a 1 m) e neossolos litólicos.
O limitado desenvolvimento pedogenético tem reflexos diretos sobre o comportamento
geomecânico dos materiais, os quais são condicionados pela compartimentação e
estruturação das litologias que compõem a unidade. A capacidade de suporte é
moderada a alta, cuja variabilidade é dependente das relações espaciais entre o
carregamento e os planos da foliação, sendo maior quando aplicada
perpendicularmente aos planos e menor quando aplicada paralelamente a eles.
A escavabilidade é variável de fácil a moderada, sendo igualmente influenciada pelas
relações espaciais entre os planos da foliação e o plano de corte, sendo fácil quando
paralela e mais difícil quando perpendicular à foliação. Localmente a escavabilidade
pode ser difícil a muito difícil, devido a possível presença de horizontes ou níveis de
formação ferrífera, quartzitos e rochas muito silicificadas.
A suscetibilidade a movimentos de massa é variável de moderada a muito alta, sendo
fortemente condicionada pelas relações espaciais entre a face do talude de corte e os
planos da foliação (ou acamamento) e de estruturas geológicas como falhas e fraturas.
A suscetibilidade à erosão é alta, condicionada pela textura dos materiais de
intemperismo, dominantemente siltosa, e pela pequena espessura dos cambissolos
lépticos e solos Litólicos, os quais, via de regra, são facilmente mobilizados (Pimentel et
al., 2005).

7.2.9.1.1.3 Unidade Geotécnica Xistos e Quartzitos Finos (UG-XQF)

A unidade é constituída de xisto fino, xisto grafitoso, quartzito sericítico fino, quartzito
fino, quartzito micáceo e, localmente, filito, incluídos no Supergrupo Rio das Velhas,
Grupo Maquine, Formação Casa Forte (Unidades Chica Dona) e Formação Palmital
(Unidade Rio das Pedras). Distribui-se ao longo de relevos de serras, patamares e
morros de topos arredondados.
Os tipos pedológicos predominantes consistem dos cambissolos típicos e cambissolos
lépticos. Afloramentos de rocha e afloramentos com coberturas associadas de
cambissolos lépticos e de solos Litólicos também ocorrem na unidade.

_____________________________________________________________________________________
136
A capacidade de suporte é moderada a alta, dependente da relação espacial entre o
carregamento e o plano da foliação, sendo mais alta quando paralelo e mais baixo
quando perpendicular, e do grau de intemperismo dos materiais. A escavabilidade é
variável de moderada a fácil, conforme as relações espaciais entre os planos da foliação
e o plano de corte.
A suscetibilidade a movimentos de massa é moderada, sendo condicionada pelas
relações espaciais entre a face do talude ou vertente e os planos da foliação e de
estruturas geológicas como falhas e fraturas.
A suscetibilidade à erosão é variável de moderada a baixa. As ravinas e voçorocas,
quando ocorrem, apresentam nítido controle estrutural, representado por falhas,
fraturas e foliação.
Essas estruturas favorecem a percolação das águas, tanto superficiais quanto
subsuperficiais, concentrando o fluxo segundo direções preferenciais e assim
acelerando o desenvolvimento e avanço das feições erosivas. Os processos erosivos são
também claramente condicionados por fatores antrópicos como desmatamento e
abertura de caminhos e vias de acesso (Pimentel et al., 2005).

7.2.9.1.1.4 Unidade Geotécnica Quartzitos e Xistos (UG-QX)

A unidade é constituída de quartzito, xisto conglomerático, metaconglomerado


polimítico e mica xisto, incluídos no Supergrupo Rio das Velhas, Grupo Maquiné,
Formação Casa Forte (Unidade Jaguara). Ocupa uma faixa alongada de relevo
predominante de platôs quartzíticos, serras e patamares, secundariamente ocorre ao
longo de morros de cristas aguçadas.
Os tipos pedológicos são, em geral, pouco espessos e pouco desenvolvidos, sendo
representados pelos cambissolos típicos (espessuras superiores a 1 m), cambissolos
lépticos (espessuras inferiores a 1 m) e solos Litólicos.
A capacidade de suporte é alta a muito alta. A escavabilidade é difícil a muito difícil, em
função dos solos rasos e presença de blocos e lascas.
A suscetibilidade a movimentos de massa é moderada, podendo ser alta em locais de
elevada declividade e onde as relações espaciais entre descontinuidades como falhas e
fraturas possibilitaram a individualização de blocos, lascas ou cunhas instáveis. A
suscetibilidade a quedas e tombamentos de blocos e lascas é baixa em locais de rocha
pouco fraturada e pouco decomposta.
A suscetibilidade à erosão é moderada a baixa. Localmente, em áreas de rampas
capeadas por solos pouco coesivos e pouco espessos, pode ocorrer o entalhamento e o
ravinamento dos materiais de cobertura (Pimentel et al., 2005).

7.2.9.1.1.5 Unidade Geotécnica Quartzitos (UG-QTZ)

A unidade é constituída de quartzito, quartzito conglomerático, quartzito ferruginoso,


metaconglomerado, filito xistoso e metachert, incluídos no Supergrupo Rio das Velhas,
Grupo Maquiné, Formação Casa Forte (Unidade Chica Dona), e no Supergrupo Minas,
Formação Moeda, Grupo Caraça indiviso. Distribuem-se nos platôs quartzíticos,
patamares, serras e morros de topo arredondado.

_____________________________________________________________________________________
137
Os afloramentos rochosos com pouca ou nenhuma cobertura superficial dominam a
unidade. De modo pouco mais restrito ocorrem os afloramentos rochosos, onde os
processos intempéricos e pedológicos atuaram de modo incipiente, gerando solos pouco
espessos e pouco desenvolvidos, com texturas predominantemente arenosas.
A capacidade de suporte é elevada a muito elevada, condicionada pela grande altitude
do topo rochoso. A escavabilidade é, em geral, difícil a muito difícil, condicionada pela
posição elevada ou subaflorante das rochas e pela presença de blocos imersos em solo
pouco espesso.
A suscetibilidade a movimentos de massa é fortemente controlada pelas estruturas
geológicas como, falhas fraturas e foliação. As relações espaciais entre essas feições
podem gerar cunhas e blocos não confinados, resultando na ruptura no maciço
quartzítico.
De modo localizado, talvegues e linhas de drenagem com capeamento de material
detrítico formando colúvios e corpos de tálus, apresentam elevada suscetibilidade a
novas rupturas e mobilizações de materiais.
Os tipos de rupturas mais comuns na unidade consistem dos tombamentos de lascas e
de blocos, cujo condicionamento é limitado a locais onde as descontinuidades
determinam o desconfinamento do maciço. A suscetibilidade à erosão é baixa.
Entretanto, de modo localizado, em áreas de acumulação de materiais detríticos e de
cambissolos e solos Litólicos, a suscetibilidade à erosão pode ser elevada (Pimentel et
al., 2005).

7.2.9.1.1.6 Unidade Geotécnica Filitos (UG-FIL)

A unidade é constituída por metassedimentos pelíticos representados por filitos e filitos


grafitosos, incluídos no Supergrupo Minas, Grupo Caraça, Formação Batatal. Ocorrem
em relevo de colinas, principalmente em serras e cristas homoclinais.
Os tipos pedológicos dessa unidade consistem dos cambissolos típicos, cambissolos
lépticos e dos solos Litólicos. As propriedades geotécnicas dessa unidade, devido a seus
horizontes pedológicos pouco desenvolvidos, são fortemente influenciadas pela rocha,
sendo dependente das relações estruturais, da atitude das descontinuidades e da
foliação metamórfica frente aos esforços.
A capacidade de suporte é variável, baixa quando paralela à foliação e alta quando
perpendicular. A escavabilidade é fácil a moderada quando paralela a foliação e
moderada a difícil quando perpendicular a foliação. É condicionada também pelo grau
de intemperismo dos materiais.
A suscetibilidade a movimentos de massa e de rupturas de taludes é muito alta, sendo
controlada pelas relações estruturais entre a foliação e outras descontinuidades e a face
do talude e ainda pelo grau de fraturamento, grau de alteração e pelas superfícies,
geralmente lisas, dos planos da foliação e descontinuidades. As atitudes principais no
condicionamento dos processos de ruptura e de evolução das feições erosivas são: 47
330/80SE, 280-290/60NE, NS/70E, N20/90.
A suscetibilidade aos processos erosivos é muito alta, condicionada pelas relações
espaciais entre os planos da foliação e os planos de interseção das fraturas e falhas que
cortam esses terrenos. A alta friabilidade e textura fortemente siltosa dos produtos de
intemperismo das rochas dessa unidade, favorecem o desenvolvimento de erosões. A

_____________________________________________________________________________________
138
instalação desses processos está associada ao escoamento das águas superficiais,
gerando sulcos e ravinas, que ao atingirem o nível freático, favorecem a evolução de
feições do tipo voçorocas (Pimentel et al., 2005).

7.2.9.1.1.7 Unidade Geotécnica Itabiritos (UG-ITA)

A unidade é constituída principalmente por Itabiritos, com intercalações de filitos,


dolomitos e zonas manganesíferas subordinadas. Essas litologias estão incluídas,
predominantemente no Supergrupo Minas, Grupo Itabira, Formação Cauê. Distribuem-
se nas cristas de homoclinais, serras, platôs lateríticos e escarpas.
Os tipos de solos predominantes são os solos Litólicos férricos e Litólicos.
Secundariamente ocorrem cambissolos férricos e cambissolos lépticos.
A capacidade de suporte é muita elevada, sendo, porém, dependente da intensidade de
atuação dos agentes intempéricos e das condições de confinamento do terreno. A
escavabilidade, em geral, é muito difícil, podendo variar de moderada a fácil em locais
de ocorrências de dolomitos e filitos e onde os processos intempéricos foram de tal
intensidade, que desenvolveram perfis de solos e de saprolitos mais profundos.
A suscetibilidade a movimentos de massa é variável de baixa a elevada, sendo
dependente da atitude da foliação e sua relação espacial com a face do talude ou
vertente, assim como das relações espaciais entre as atitudes de estruturas geológicas
como falhas, juntas e fraturas e a face do talude. A suscetibilidade à erosão é baixa a
muito baixa (Pimentel et al., 2005).

7.2.9.1.1.8 Unidade Geotécnica Dolomitos e Calcários (UG-DOL)

A unidade é constituída de dolomitos, calcários dolomíticos, mármores com níveis


itabiríticos, e de filitos que se inserem no Supergrupo Minas, Grupo Itabira, Formação
Gandarela. Ocorre principalmente ao longo do Sinclinal Gandarela, formando o relevo
da serra, patamares, cristas homoclinais, colinas e morros de cristas aguçadas.
Os tipos pedológicos principais consistem dos cambissolos férricos, cambissolos
lépticos e solos Litólicos. A capacidade de suporte dos materiais dessa unidade varia de
baixa a muito elevada, dependente da intensidade de atuação dos agentes intempéricos
e pedológicos.
A escavabilidade varia de fácil a muito difícil, igualmente condicionada pela intensidade
do intemperismo e dos processos pedogenéticos. Apresentam baixa suscetibilidade a
movimentos de massa, sendo dependentes das relações estruturais de fraturas e falhas.
A suscetibilidade à erosão é baixa, principalmente na região da Sinclinal do Gandarela,
onde a cobertura vegetal, ainda bastante preservada, confere importante proteção frente
a ação dos agentes erosivos (Pimentel et al., 2005).

7.2.9.1.1.9 Unidade Geotécnica Filitos e Quartzitos Ferruginosos (UG-FQF)

A unidade é constituída por diversos tipos litológicos estratificados, os quais conferem à


mesma, um comportamento geotécnico de difícil previsibilidade, principalmente pela
presença de camadas quartzito e quartzito ferruginoso, este último mais brando e
friável que os quartzitos mais puros. Ocorrem, na unidade, filitos, filitos grafitosos, filito
conglomerático, quartzito, quartzito ferruginoso, dolomito, talco-xisto, metagrauvacas e

_____________________________________________________________________________________
139
lentes de formação ferrífera. Essas litologias estão incluídas no Grupo Piracicaba do
Supergrupo Minas (Formação Cercadinho) e no Grupo Sabará.
Esta unidade está distribuida, principalmente, nos relevos de colinas e serra do
Gandarela, esporões e morros. Os principais tipos de solos consistem dos cambissolos
típicos, secundariamente ocorrem os cambissolos lépticos e os solos Litólicos.
A capacidade de suporte é variável, em geral baixa, condicionada pela intercalação de
horizontes e lentes de litologias com diferentes comportamentos geomecânicos, como as
intercalações de quartzitos nos filitos, os quais podem elevar a capacidade de suporte
para moderada ou mesmo alta.
A escavabilidade é fácil, podendo, em função das intercalações de quartzitos, ser
moderada ou mesmo difícil. A suscetibilidade a movimentos de massa e de rupturas de
taludes é alta, sendo controlada pelas relações estruturais entre a foliação e outras
descontinuidades e a face do talude; e ainda pelo grau de fraturamento, grau de
alteração e pelas superfícies, geralmente lisas, dos planos da foliação e
descontinuidades. Os mecanismos de ruptura nos taludes dos filitos da Formação
Cercadinho, litologia incluída na unidade Ug-FQF, são condicionadas pelos seguintes
fatores: alto grau de alteração das camadas mais espessas de filito; disposição e
características das descontinuidades favoráveis a rupturas em cunha, rupturas
planares e tombamentos. As características das estruturas, como: rugosidade das
juntas (planas e lisas), pequeno espaçamento e grande persistência das
descontinuidades, respondem pela baixa qualidade do maciço.
A suscetibilidade aos processos erosivos é alta a muito alta, condicionada pelas relações
espaciais entre os planos da foliação e os planos das interseção das fraturas e falhas
que cortam esses terrenos. A alta friabilidade e textura fortemente siltosa dos produtos
de intemperismo das rochas dessa unidade, favorecem o desenvolvimento de processos
erosivos. A instalação desses processos está associada ao escoamento das águas
superficiais, gerando sulcos e ravinas que ao atingirem o nível freático, favorecem a
evolução de feições do tipo voçorocas (Pimentel et al., 2005).

7.2.9.1.1.10 Unidade Geotécnica Rochas Básicas (UG-B)

A unidade é constituída de rochas básicas, incluindo gabro, gabro porfirítico e diques


de diabásio. Ocorre principalmente sob a forma de enxames de diques cortando as
rochas quartzíticas do maciço do Caraça. Os corpos intrusivos posicionam-se
principalmente ao longo de baixos topográficos, apresentando nítido controle estrutural.
Os tipos pedológicos que capeiam essa unidade consistem principalmente de
cambissolos típicos.

7.2.9.1.2 Unidades Geológico-Geotécnicas Relacionadas às Formações


Superficiais

7.2.9.1.2.1 Unidade Geotécnica Cangas (UG-CAN)

A unidade é constituída de cangas, níveis de hematita compacta e friável, bauxita e


solos lateríticos com concreções. O comportamento da unidade é determinado,
principalmente pelas cangas, cujo processo de enriquecimento supergênico resultou na
formação de carapaças muito resistentes à ação do intemperismo físico e químico.

_____________________________________________________________________________________
140
Essas características conferem à unidade um importante papel na manutenção das
cristas homoclinais, dos platôs lateríticos e serras.
Na região da sinclinal do Gandarela, a ação dos agentes intempéricos e pedológicos
possibilitou o desenvolvimento de perfis de solo, com profundidades superiores a 2
metros, e a formação de bauxita. Os tipos de solos na unidade são representados pelos
latossolos, cambissolos e solos litólicos, todos férricos.
Os materiais constituintes dessa unidade geotécnica apresentam capacidade de suporte
em geral elevada a muito elevada, principalmente nos locais de ocorrências de
carapaças e solos litólicos. A escavabilidade é dependente da intensidade de atuação
dos agentes intempéricos e pedológicos, podendo variar de moderada a extremamente
difícil.
Apresentam elevada suscetibilidade a movimentos de massa, principalmente em cristas
e áreas de alta declividade. As rupturas das coberturas de cangas, com quedas de
blocos e lascas, têm como causa a erosão dos saprolitos e rochas subjacentes mais
brandas. Os processos de rupturas são condicionados, também, pelas descontinuidades
estruturais, como fraturas e falhas, segundo as atitudes: 315/90, 295/85 SW, 20/85
NS, 20/90, 71/54 SE, 275/85 NE. A suscetibilidade à erosão é baixa a muito baixa,
tanto nos locais onde ocorrem carapaças, como onde os processos intempéricos se
desenvolveram mais profundamente (Pimentel et al., 2005).

7.2.9.1.2.2 Unidade Geotécnica Coluvionar (UG-CO)

Esta unidade é constituída por materiais detríticos carreados, tanto por processos
gravitacionais, como hídricos, resultando em interdigitações de materiais coluvionares e
aluvionares, além de depósitos de tálus. Os materiais apresentam granulometria e
composição mineral heterogênea, sendo formados de blocos, matacões, calhaus, seixos
de hematita e outros minerais e rochas. Ocorrem capeando vertentes formando
depósitos de rampas, ao longo de relevos de serras, esporões, cristas homoclinais, e
entulhando áreas aplainadas. Ocorrem também capeando anfiteatros, representados
pela feição morfológica de concavidades estruturais. Os solos característicos dessa
unidade são os cambissolos lépticos, de espessuras de até 1,0 m e cambissolos típicos,
de espessuras maiores que 1,0 metro.
A capacidade de suporte dos materiais é variável de baixa a moderada, condicionada
pela variação granulométrica dos materiais, o que pode induzir a erros de interpretação
pela presença de blocos e matacões. A escavabilidade dos materiais é variável de fácil a
moderada, dificultada pela possível ocorrência de blocos e matacões e eventual nível
d’água elevado.
A suscetibilidade a movimentos de massa é em geral baixa, podendo ser elevada nos
depósitos em vertentes de alta declividade, sendo condicionada também pela
heterogeneidade textural, pela ausência de estrutura interna e baixa coesão dos
materiais. A concentração e percolação das águas de escoamento superficial nesses
materiais favorece eventuais rupturas. A suscetibilidade à erosão é elevada,
condicionada pelos mesmos fatores associados aos processos de rupturas e pela
readaptação de processos erosivos remontantes, ao longo de hollows de anfiteatros
(Pimentel et al., 2005).

_____________________________________________________________________________________
141
7.2.9.1.2.3 Unidade Geotécnica Depósitos Aluvionares (UG-Al)

A unidade é constituída de depósitos aluvionares recentes, compostos de areia, silte,


argila e cascalho. Esses materiais ocorrem em terraços fluviais e pequenos depósitos ao
longo das calhas de drenagem, e também, capeando pequenos alvéolos e áreas
aplainadas onde os processos de deposição condicionaram a interdigitação de materiais
coluvionares e aluvionares.
Os tipos pedológicos estão restritos aos Neossolos flúvicos e, sob condições de nível
d’água aflorante e ambiente redutor, aos Gleissolos. Esses materiais tendem a
apresentar baixas propriedades geotécnicas em função do nível d’água elevado, da
variação granulométrica e de possíveis ocorrências de lentes de argila mole.

A capacidade de suporte é em geral baixa. A escavabilidade é fácil em função dos


terrenos aplainados, porém limitada pelo nível d’água (NA) elevado e possíveis
ocorrências de blocos de rocha. Apresentam elevada suscetibilidade à erosão das
margens e terraços. Algumas áreas possuem potencial para explotação de materiais
granulares para agregado (areia lavada e cascalho) (Pimentel et al., 2005).

7.2.9.2 Área de Influência Direta (AID) e Diretamente Afetada (ADA)

A avaliação dos aspectos geotécnicos buscou a identificação das áreas de risco


geológico-geotécnico, priorizando a identificação de processos erosivos e movimentos de
massa existentes e do potencial de risco geotécnico na AID e na ADA do
empreendimento.
As unidades geotécnicas identificadas na AID são as mesmas caracterizadas na AII,
excetuando a unidade geotécnica das rochas ultrabásicas (Ug-Ub) que ocorre somente
no extremo noroeste da AII.
As unidades geotécnicas da ADA variam de acordo com a localização da cava, da
barragem de rejeitos, da usina de beneficiamento, das pilhas de estéril, das áreas de
empréstimo e das áreas de apoio (alojamentos, escritório das empreiteiras), conforme
apresentado Figura 63.
Na área da cava ocorrem principalmente as unidades geotécnicas itabiritos (Ug-Ita) e a
unidade geotécnica Cangas (Ug-Can) ligada às formações superficiais. A unidade
geotécnica itabiritos (Ug-Ita) possui capacidade de sustentação em geral muito elevada,
entretanto é dependente do grau de alteração de das condições de confinamento do
maciço. É constituída principalmente por Itabiritos, formações ferríferas, filitos,
dolomitos e zonas manganesíferas subordinadas. Os movimentos de massa desta
unidade são condicionados pela orientação das descontinuidades do maciço, i.e.,
foliação, falhas e fraturas, em relação espacial com a face do talude. A unidade
geotécnica cangas (Ug-Can) forma uma cobertura superficial principalmente sobre os
itabiritos, sobrepondo a estes em quase toda a cava. Compõe-se de cangas, níveis de
hematita compacta e friável que sustentam as cristas do platô laterítico onde a cava
esta inserida, apresentando capacidade de suporte elevada a muito elevada.

_____________________________________________________________________________________
142
632000 636000 640000

MT TO BA

Córrego Cutão
GO DF b Belo Horizonte
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Nova Lima

Fil Santa Bárbara

Qtz Rio Acima


Catas Altas

Itabirito Mariana
7788000

7788000
Legenda
Ita Co Hidrografia
Pêra Ferroviária Cava

X Alojamento Barragem de rejeitos

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Córrego Felício Gomes

Escritório das Empreiteiras Acessos


XQf

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Usina de Beneficiamento Área de Empréstimo
Córre
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AID - Área de Influência Direta

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AII - Área de Influência Indireta

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Ita UNIDADE GEOTÉCNICA
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Ca Coberturas Superficiais
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Dol Co Coluvionar
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7784000

7784000

Substrato Rochoso
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Pr
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Fil Fil Filitos


Córre

FQf Filitos e Quartzitos Ferruginosos


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Ita Itabiritos
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FQf
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XQf Xistos e Quartzitos Finos


da
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ata

632000 636000 640000


Cliente Título Editor / Desenhista
Imagens e Bases Cartográficas:
Figura 63: Mapa Geotécnico da Área Diretamente Afetada da Mina Apolo
1:40.000
Brenner Maia Rodrigues
Projeto de Geologia do Quadriláterro Ferrífero, 2005
Projeto APA Sul, Vale Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
0 0,5 1 2 Km
Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
12/08/2009
Revisão
Jackson Campos
Sua escavabilidade é dependente da intensidade de atuação dos agentes intempéricos,
podendo variar de moderada a extremamente difícil e apresenta baixa suscetibilidade
frente aos processos erosivos.
O eixo da barragem de rejeitos e grande parte do reservatório esta inserido na unidade
geotécnica Xistos e Quartzitos finos (Ug-XQf) constituída de xisto, xisto fino, xisto
grafitoso, quartzito sericítico fino, quartzito fino, quartzito micáceo e filito, do
Supergrupo Rio das Velhas/Grupo Maquiné/Formação Casa Forte/unidades: Córrego
do Engenho e Capanema e Formação Palmital/Unidade Rio das Pedras. A
escavabilidade é variável de moderada a fácil, dependente das relações espaciais entre
os planos da foliação e o plano de corte, sendo fácil quando paralela e mais difícil
quando perpendicular à foliação. A suscetibilidade a movimentos de massa é moderada,
sendo condicionada pelas relações espaciais entre a face do talude, os planos da foliação
e demais estruturas geológicas. A sudeste do eixo um braço de montante insere-se sobre
a unidade geotécnica Xistos (Ug-X).
As pilhas de estéril, a área da usina de beneficiamento, as áreas de empréstimo e
principais acessos estão situados sobre a unidade geotécnica Xistos (Ug-X), constituída
de xisto, xisto grafitoso, xisto clorítico e estaurolítico, fucsita xisto, talco xisto, sericita-
muscovita quartzo xisto, formação ferrífera, rochas calciossilicáticas, e zonas de
alteração hidrotermal, incluídas no Supergrupo Rio das Velhas/ Grupo Nova Lima/
unidades: Catarina Mendes, Córrego do Sítio, Mestre Caetano, Mindá, Morro Vermelho,
Ouro Fino. Os tipos de solos desta unidade que servirão de materiais de empréstimo são
os cambissolos e latossolos. A capacidade de suporte é moderada a alta, a
escavabilidade é variável de fácil a moderada, sendo influenciada pelas relações
espaciais entre os planos da foliação e o plano de corte, sendo fácil quando paralela e
mais difícil quando perpendicular a foliação. Localmente, a escavabilidade pode ser
difícil a muito difícil devido a presença de horizontes ou níveis de formação ferrífera,
quartzitos e rochas mais coesas. A suscetibilidade a erosão é alta, condicionada pela
textura dos materiais de intemperismo, dominantemente siltosa, e pequena espessura
dos cambissolos lépticos e Litossolos.
A pilha de estéril sul tem sua porção leste situada sobre as unidades geotécnicas filitos
(Ug-Fil) e quartzitos (Ug-Qtz). A unidade dos quartzitos (Ug-Qtz) é constituída
essencialmente por quartzitos com pouca ou nenhuma cobertura superficial, possuindo
uma capacidade de suporte é elevada a muito elevada, e escavabilidade em geral, difícil
a muito difícil, condicionada pelo topo rochoso elevado ou aflorante. A associação da
feições estruturais e relações espaciais entre elas podem gerar cunhas e blocos
desconfinados podendo ocasionar rupturas no maciço quartzítico. A unidade geotécnica
Filitos (Ug_Fil) é constituída essencialmente por filitos e filitos grafitosos, é fortemente
influenciadas pelas características litológicas, sendo dependentes das relações
estruturais, das atitudes das descontinuidades e da foliação metamórfica frente os
esforços solicitados. A capacidade de suporte varia de baixa, quando paralela à foliação,
a alta, quando perpendicular. As condições geotécnicas desta unidade são também
condicionadas pelo escoamento das águas superficiais e pelo nível do lençol freático, o
qual, uma vez alcançado pelo ravinamento, evolui rapidamente para feições erosivas do
tipo voçorocas.

__________________________________________________________________________________144
7.2.10 RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS
7.2.10.1 Área de Influência Indireta (AII)

Conforme citado anteriormente, este tema foi desenvolvido pela ERM (2008), sendo
revisado pela Amplo (2009), apenas alguns limites geográficos de unidades de espaciais
de análise. Neste sentido, o conteúdo a seguir apresentado compõe o relatório fornecido
pela Vale, cuja autoria pertence à ERM. Algumas poucas observações acrescidas pela
Amplo serão identificadas para fins de manutenção da autoria do relatório apresentado
na seqüência.

Do ponto de vista hidrográfico, a Área de Influência Indireta localiza-se em trechos das


Regiões Hidrográficas São Francisco e Atlântico Sudeste (Resolução n° 32/2003, do
Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH, que Institui sobre a Divisão
Hidrográfica Nacional). Situa-se no estado de Minas Gerais, no divisor de águas das
bacias hidrográficas do rio das Velhas, afluente da margem direita do rio São Francisco
e do rio Piracicaba, afluente da margem esquerda do rio Doce, que correspondem às
Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos SF5 e DO2, respectivamente
(Deliberação Normativa n° 6/2002, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos –
CERH/MG.

A Área de Influência Indireta, definida pela Amplo, possui uma superfície total de 160,5
km², dos quais 125 km² (~78%) pertencem à bacia do rio das Velhas e 35,5 km² (22%) à
bacia do rio Piracicaba. Os principais cursos de água (Figura 64) pertencentes à bacia
do rio das Velhas são os ribeirões da Prata e Juca Vieira. O ribeirão da Prata nasce a
uma cota altimétrica pouco superior a 1500 m, no município de Rio Acima. Sua área de
drenagem é de 110,6 km² e deságua na margem direita do rio das Velhas, a cerca de
750 m de altitude. Seus principais afluentes são o córrego Felício Gomes, pela margem
esquerda, e os córregos Ponte Preta, Maquiné e Olhos d´Água, pela margem direita,
cujas bacias hidrográficas estão incluídas na Área de Influência Direta.

O ribeirão Juca Vieira nasce a aproximadamente 1.400 m de altitude, na serra do


Piancó, no município de Caeté. Percorre a direção sul-norte até as proximidades da
Fazenda Santa Rita. Daí, inflete para noroeste, até a divisa com Sabará, a cerca de 750
m de altitude, onde deságua no ribeirão do Gaia, afluente do ribeirão Sabará. Na Área
de Influência Direta o ribeirão Juca Vieira drena uma área de 14,9 km².

Na vertente pertencente à sub-bacia do rio Piracicaba, bacia do rio Doce, o principal


curso de água da Área de Influência Indireta é o rio São João ou Barão de Cocais. O rio
São João nasce a sudoeste do município de Santa Bárbara, a uma altitude aproximada
de 1.400 m e banha as cidades de Barão de Cocais e Santa Bárbara. Sua bacia é
formadora da barragem de Peti, na trijunção dos municípios de Santa Bárbara, Barão
de Cocais e São Gonçalo do Rio Abaixo. É o principal formador da margem direita do rio
Santa Bárbara.

Seus principais afluentes na Área de Influência Indireta são os córregos Mato Grosso,
Maria Casimira e Santa Cruz, todos pela margem esquerda.

__________________________________________________________________________________145
624000 628000 632000 636000 640000 644000

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Santa Bárbara

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7788000
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Legenda
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ór Estrada Pavimentada

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Pr Arruamento
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Ferrovia

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Hidrografia
7784000

7784000
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Ri Área de Empréstimo
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7780000
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Barragem de Rejeitos
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rre Área de Influência Indireta - AII
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Limite Municipal
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7776000

7776000
Vi
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io
624000 628000 632000 636000 640000 644000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista

1:75.000 Vale Figura 64:Recursos Hídricos Superficiais da Área de Influência Indireta Alfredo Costa
Amplo Treinamento e Consultoria
0 1 2 4 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3

Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
7.2.10.1.1 Rede Hidrometeorológica

Para a realização dos estudos hidrológicos e climatológicos foram levantadas todas as


informações de monitoramento existentes na região, independentemente da entidade
operadora. Para a caracterização da área buscaram-se dados disponíveis na Internet
dados da rede básica nacional, no Sistema de Informações Hidrológicas-Hidroweb da
Agência Nacional de Águas (ANA, 2008) e do Instituto Nacional de Metereologia (INMET,
1992). Dados sobre redes setoriais, caso existam, não se encontram disponíveis.

“Para a avaliação da pluviometria da AII foram utilizadas as estações pluviométricas


apresentadas na Tabela 13 que mostra os nomes e códigos das estações, além de
algumas informações como suas coordenadas geográficas e o período de dados
disponíveis” (Amplo,2009). A Figura 65 indica a distribuição espacial e a localização
dessas estações.

Tabela 13: Estações pluviométricas pertencentes à rede federal localizadas no entorno do futuro
empreendimento

Nome Código Período Operadora UTM (E) UTM (N)

Mineração Morro set/1941 a


1943000 ANA 620318 7790404
Velho nov/2003
jun/1941 a
Caeté 1943010 ANA 639484 7798963
dez/2005
jun/1941 a
Sabará 1943006 ANA 624048 7799909
dez/2005
Raposos 1943046 - INMET 625573 7793595
UHE Peti 1943076 - INMET 663984 7796969
jun/1941 a
Aguiar Moreira 2043015 ANA 623659 7769627
ago/1947
jun/1941 a
Rio Acima 2043016 ANA 625454 7776993
out/1957
Conceição do Rio
2043023 - - 648140 7780505
Acima
São Gonçalo do
2043063 - INMET 652800 7785047
Rio Acima
jan/1983 a
Colégio Caraça 2043059 ANA 658075 7777066
dez/2005
Belo Horizonte/N.
Lima – Rio das 2043073 - INMET 622243 7787070
Velhas
Fonte: ANA(2008), INMET(1992)

__________________________________________________________________________________147
620000 625000 630000 635000 640000 645000 650000 655000 660000 665000

7805000
TO
BA
MT
GO DF

MG
SAO GONÇALO ES
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Sabará
7800000

7800000
SP RJ
Caeté CAETÉ
PR

SABARÁ UHE Peti


Sabará
Belo Horizonte
Caeté

Barão de Cocais
7795000

7795000
Raposos

Raposos
Nova Lima

BARÃO DE Santa Bárbara

COCAIS Rio Acima Catas Altas

Nova Lima
Mineração Morro Velho RAPOSOS
Mariana
Itabirito
Ouro Preto
7790000

7790000
Legenda
Estação Pluviométrica
Belo Horizonte/N. Lima – Rio das Velhas
ADA - Área Diretamente Afetada

NOVA LIMA AID - Área de Influência Direta


São Gonçalo do Rio Acima
7785000

7785000
AII - Área de Influência Indireta

Limite Municipal

Conceição do Rio Acima


7780000

7780000
CATAS ALTAS
Rio Acima Colégio Caraça
SANTA BARBARA

RIO ACIMA
7775000

7775000
7770000

7770000
Aguiar Moreira
MARIANA
ITABIRITO

OURO PRETO

620000 625000 630000 635000 640000 645000 650000 655000 660000 665000
Imagens e Bases Cartográficas: Cliente Título Editor / Desenhista

1:150.000 IBGE
Vale
Figura 65: Mapa de Localização das Estações Pluviométricas Alfredo Costa

0 2,5 5 10 Km Amplo Treinamento e Consultoria Projeto Controle de Edição Responsável Técnico


Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3

Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 20/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
As informações apresentadas demonstram a existência de 11 estações pluviométricas
representativas para a caracterização do regime de chuvas na Área de Influência
Indireta. Dentre elas, sete possuem dados disponíveis no sistema Hidroweb-ANA e
quatro no sistema INMET. Em adição, cabe registrar a não homogeneidade das séries
históricas disponíveis, haja vista a existência de três estações com mais de 60 anos de
dados, duas com mais de 20 anos, uma com mais de 10 anos e uma com menos de 10
anos. Contudo, essas séries são consideradas adequadas para os estudos
climatológicos pretendidos, especialmente para a obtenção de parâmetros regionais.

Assim como para a precipitação, buscou-se informações disponíveis sobre estações


fluviométricas localizadas na AII ou em seu entorno, com vista a subsidiar a análise das
vazões dos recursos hídricos superficiais na região do empreendimento. A Tabela 14
apresenta a relação das estações encontradas no sistema Hidroweb-ANA, na região do
entorno do empreendimento, não tendo sido verificada nenhuma estação localizada na
Área de Influência Indireta.

As informações levantadas indicam a existência 23 estações fluviométricas, nas


proximidades da AII, sendo 14 na bacia do rio das Velhas (códigos iniciados em 41) e
nove na bacia do rio Piracicaba (códigos iniciados em 56).

Com relação às estações fluviométricas citadas, é possível constatar a precariedade das


informações, uma vez que 11 estações não possuem dados disponíveis e quatro
possuem período de amostragem inferior a 10 anos, que é considerado muito curto para
uma análise regional das vazões dos cursos de água na região.

Ainda no que diz respeito à amplitude dos dados disponibilizados pela ANA, apenas três
estações Gulpiara (41160000), Honório Bicalho Montante (41199998) e Carrapato
Brumal (56640000), possuem informações por períodos superiores a 30 anos, o que
seria desejável para os estudos. Além disso, a análise preliminar dos dados das
estações mostrou grande parte delas com importantes falhas em suas séries históricas.

É importante notar, ainda, a inexistência de estações sedimentométricas na região de


interesse, quando se leva em conta as fontes pesquisadas e os dados disponíveis na
ANA e INMET.

______________________________________________________________________________________
149
Tabela 14: Estações fluviométricas da rede federal localizadas no entorno da Área de Influência
Indireta.

Curso de Área de
Nome Código UTM E UTM N Período
água Drenagem
UHE Rio de
41140080 - 632503 7764335 - -
Pedras
Rio das mai/1930 a
Gulpiara 41160000 635824 7765847 307 km²
Velhas dez/1965
Rio das out/1942 a
Gravetos 41170000 632341 7765874 -
Velhas set/1954
Honório
Rio das jan/1973 a
Bicalho 41199998 623132 7785434 1.642 km²
Velhas abr/2007
Montante
Honório Rio das
41200004 622034 7786241 - -
Bicalho Velhas
Santa Rita 41200100 - 623777 7786229 - -
Rio das
Santa Rita 41200101 622034 7786241 - -
Velhas
Maia 41200200 - 622034 7786241 - -
Limoeiro 41200300 - 622034 7786241 - -
Jusante rib. Rio das
41200400 623816 7791763 - -
Água Suja Velhas
Ribeirão out/1941 a
Siderúrgica 41220000 629130 7802793 227 km²
Sabará dez/1965
Rio das fev/1938 a
Sabará 41230000 623842 7795452 2.230 km²
Velhas dez/1965
Ribeirão
Ribeirão
Sabará (prox 41230500 623881 7800986 - -
Sabará
foz)
Próximo à Ribeirão
41236000 620378 7799166 - -
foz Arrudas
Cachoeira Córrego
56630000 646351 7774986 98 km² -
Capivari Capivari
Conceição
Rio jan/1938 a
do Rio 56631000 648125 7778660 194 km²
Conceição dez/1957
Acima
Colégio Ribeirão do dez/1937 a
56632000 658582 7778568 31 km²
Caraça Caraça dez/1955
Fazenda Rio nov/1971 a
56590000 660240 7769328 54 km²
Alegria Piracicaba abr/1977
Ponte Rio jul/1937 a
56631500 656955 7791498 262 km²
Itajuru Conceição jul/1946
Ponte do Ribeirão do jul/1938 a
56633000 660410 7787777 129 km²
Brumado Caraça jul/1946
Capim Ribeirão do jul/1954 a
56635000 662171 7789606 -
Cheiroso Socorro dez/1960
Ribeirão
Carrapato jul/1954 a
56640000 Santa 661486 7790965 420 km²
(Brumal) abr/2007
Bárbara
Ribeirão
Santa jan/1942 a
56655000 Santa 665694 7793263 628 km²
Bárbara jun/1954
Bárbara
Fonte: ANA (2008)

7.2.10.1.2 Aspectos do Clima

Para caracterizar os aspectos climáticos foram utilizadas as Normais Climatológicas do


INMET, referentes à estação de Belo Horizonte (código 043073).

______________________________________________________________________________________
150
Segundo os dados da Normal Climatológica do Instituto Nacional de Meteorologia –
INMET (1992) um total pluviométrico anual de 1.491 mm. Dados obtidos da estação
meteorológica do Morro do Chapéu da Vale indicam uma média anual de chuva no
Morro do Chapéu de 2.455 mm.

A Tabela 15 apresenta as temperaturas médias mensais da estação de Belo Horizonte,


tendo como base as Normais Climatológicas do INMET (1992).

Tabela 15: Temperaturas médias, máximas e mínimas mensais. Estação de Belo Horizonte código
043073.

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Média
22,8 23,1 22,7 21,1 19,1 18,3 17,9 19,0 20,9 21,8 22,0 21,9
(°C)
Máx.
28,2 28,6 28,2 27,1 25,5 24,6 24,3 26,2 27,2 27,4 27,1 26,9
(°C)
Mín.
18,7 18,9 18,6 17,1 14,8 13,3 13,0 14,1 16,0 17,4 18,0 18,2
(°C)
Fonte: INMET (1992)

As informações apresentadas na Tabela 15 revelam que os índices de temperatura


média mensal não têm grande variação nos meses mais quentes, de novembro a março,
com valores superiores a 22°C. O mesmo ocorre nos meses mais frios, de maio a agosto,
em que as temperaturas médias estão sempre abaixo de 20°C, chegando a atingir a
média de 17,9°C no mês de julho, o mais frio do ano. No que diz respeito às menores
temperaturas médias observadas, também ocorrem nos meses de maio a agosto, com
médias inferiores a 15°C. Quanto às máximas médias mensais, ocorrem nos meses de
janeiro a março, atingindo valores superiores a 28°C.

A Tabela 16 e a Figura 66 apresentam os valores médios de evaporação obtidos da rede


INMET (1992), na estação de Belo Horizonte.

Tabela 16: Evaporação média mensal e anual. Estação de Belo Horizonte

Mês jan fev mar abr mai Jun jul ago set out nov dez Total

Média (mm) 88 83 92 88 92 92 108 136 139 122 96 81 1217


Fonte: INMET (1992)

______________________________________________________________________________________
151
Evaporação Média Mensal (mm)
160

140
Evaporação média mensal (mm)

120

100

80

60

40

20

0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Mês

Figura 66: Evaporação média mensal, Estação de Belo Horizonte.


Fonte: INMET (1992)

Com base na análise das informações apresentadas para a estação Belo Horizonte é
possível constatar que os maiores índices de evaporação ocorrem nos meses de julho a
outubro, cujos valores se mantêm superiores a 100 mm por mês. No restante do ano, os
índices evaporimétricos não têm grande variação, estando sempre com seus valores
entre 80 e 100 mm por mês.

Quanto aos índices de insolação, os valores das Normais Climatológicas do INMET


mostram que a região está exposta a cerca de 2.500 horas por ano de insolação, sendo
que os meses sujeitos aos maiores índices são os de maio a agosto, com valores sempre
superiores a 240 horas mensais. Quanto aos meses de novembro e dezembro, são os
meses sujeitos aos menores períodos de insolação, normalmente inferiores a 180 horas
mensais.

As informações referentes à umidade do ar (INMET, 1992) indicam um valor médio


anual em torno de 72%. As médias mensais variam de valores próximos a 60% nos
meses de agosto e setembro a valores próximos de 80% nos meses de dezembro.

7.2.10.1.3 Avaliação da Disponibilidade Hídrica Superficial e do Regime


Hidrológico da Área de Influência Indireta

Para avaliação da disponibilidade hídrica superficial, bem como para a caracterização


do regime hidrológico da AII, foram inicialmente consideradas as estações
fluviométricas relacionadas na Tabela 17 e espacializadas na Figura 67, em virtude da
boa qualidade de seus dados, associada à magnitude das suas séries históricas ou ao
fato de controlarem menores áreas de drenagem, situação esta que melhor representa a
área em análise.

______________________________________________________________________________________
152
Tabela 17: Estações fluviométricas selecionadas

Período de
Área de
Código Nome Curso de Água UTM E UTM N dados de
Drenagem
vazões
Ribeirão out/1941 a
41220000 Siderúrgica 629130 7802793 227 km²
Sabará dez/1965
fev/1938 a
41230000 Sabará Rio das Velhas 623842 7795452 2.230 km²
dez/1965
Honório
jan/1973 a
41199998 Bicalho Rio das Velhas 623132 7785434 1.642 km²
abr/2007
Montante
mai/1930 a
41160000 Gulpiara Rio das Velhas 635824 7765847 307 km²
dez/1965
Conceição do jan/1938 a
56631000 Rio Conceição 648125 7778660 194 km²
Rio Acima dez/1957
Colégio Ribeirão do dez/1937 a
56632000 658582 7778568 31 km²
Caraça Caraça dez/1955
Fazenda nov/1971 a
56590000 Rio Piracicaba 660240 7769328 54 km²
Alegria abr/1977
jul/1937 a
56631500 Ponte Itajuru Rio Conceição 656955 7791498 262 km²
jul/1946
Ponte do Ribeirão do jul/1938 a
56633000 660410 7787777 129 km²
Brumado Caraça jul/1946
Carrapato Ribeirão Santa jul/1954 a
56640000 661486 7790965 420 km²
(Brumal) Bárbara abr/2007
Santa Ribeirão Santa jan/1942 a
56655000 665694 7793263 628 km²
Bárbara Bárbara jun/1954
Fonte: ANA (2008)

Foi realizada a análise estatística de correlação das vazões específicas dessas estações,
com o intuito de elaborar o preenchimento de falhas e a extensão de séries históricas. A
Tabela 18 apresenta os coeficientes de determinação (R²) obtidos.

______________________________________________________________________________________
153
620000 630000 640000 650000 660000
Mestre Caetano i ra TO

Rib eirão Coc ais


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Ribeirão Bonito
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