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A distinção entre as prestações fracionadas das duradouras.

Nas prestações
fracionadas está-se perante uma única obrigação cujo objeto é dividido em frações,
com vencimentos intercalados, pelo que há sempre uma definição prévia do seu
montante global e o decurso do tempo não influi no conteúdo e extensão da
prestação, mas apenas no seu modo de realização. Nas prestações duradouras não
pode haver qualquer fixação inicial do seu montante global, já que é o decurso do
tempo que determina o número de prestações que é realizado.

Portanto, tempo nas duradouras interfere no valor da prestação. Na duradoura


sabe-se o valor da renda, mas não se sabe o total. Exemplo: a renda é de 100€, se ele
ficar 4 meses então é 100x4, se ficar 6 é 100x6, logo o valor total vai depender do
número de meses que lá ficar o inquilino.

Neste contexto, importa o regime da resolução, ou seja, a cessação do contrato.

Uma característica dos contrato de execução duradoura é um desvio da


resolução dos contratos, documentado no art.434/2. Efetivamente, se a resolução do
contrato tem normalmente efeito retroativo (art.434/1), nos contrato de execução
continuada ou periódica, pelo contrário, ela não abrange as prestações já executadas,
a não ser que entre elas é a causa de resolução exista um vínculo que legitime a
resolução de todas elas (art.434/2).

Exemplificando o acima dito:

Ex1: contrato de compra e venda foi resolvido, logo o contrato extinguiu-se e os


efeitos da resolução são retroativos. Destrói-se o contrato, devendo as partes
colocarem-se na posição inicial como se o contrato não tivesse existido. Gera uma
liquidação contratual no sentido inverso. B é obrigado a restituir o quadro e A o preço.

Ex2: B não pagou a 6 ou 7 prestações e A resolveu o contrato. O contrato


extingue-se e abre uma nova relação de liquidação por consequência dos efeitos que a
resolução provoca (retroativos: restituir as prestações). Na resolução há uma
obrigação de indemnização.

Ex3: supondo que o contrato de arrendamento tem a duração de 5 anos (60


meses), o arrendatário deixa de pagar a renda. Um dos motivos possíveis (para além
de exigir o pagamento das rendas) é a resolução do contrato. Aqui não produz efeitos
retroativos (art.434/2), só produz efeitos para o futuro (ex nunc). Nas outras 2 os
efeitos são ex tunc. O arrendatário não tem direito a receber os valores, nem a efetuar
mais pagamentos.

Nas prestações fracionadas ou nas prestações pagas no âmbito de mútuo, se for


de incumprimento temporário, há outro instituto a ter em consideração: perda do
benefício do prazo. Se for de incumprimento definito não há problema de
incumprimento de prazo, existe a resolução.

O prazo do benefício do prazo: benefício de pagar 100€ em janeiro, fevereiro,


etc, beneficia do prazo relativamente à sua prestação. Ex: no contrato mútuo não
pagou a terceira prestação no dia 01/03, portanto, no dia 02/03 há mora. No caso de
mora impor

Art.781: a falta de uma delas importa o vencimento das outras.

Se não pagou a terceira prestação de 12, pode no dia 2 provocar o vencimento da


4,5,etc. o mutuário perdeu o benefício de pagar, ou seja do prazo.

Este é o regime geral, quando ao especial, está previsto no art.934, que se aplica ao
comprador a prestações.

Ex: o comprador não pagou a terceira de 10 prestações, o vendedor não pode


provocar a perda do benefício do prazo porque não ultrapassou a oitava parte do
preço.

Portanto, em questão de incumprimento temporário na perda do benefício do prazo,


aplica-se ou o regime geral do art.781 ou o especial do art.934.

Ex: no contrato mútuo o mutuante tem que proporcionar o capital ao mutuário e o


pagamento dos juros.

Nas prestações o mutuante está obrigado a renunciar do capital na vigência do capital


do mútuo.

Ex: pagar 1000€ em 12 prestações, o que corresponde a 10000€ que é o que vai
restituir mais 2000€ de juros remoneratorios.

Quanto às prestações do mutuário:

O mutuário se obrigou a restituir os 10.000€ (capital) e os juros remoneratorios (2


obrigações: restituição do capital e pagamento dos juros).

Classificando as prestações do mutuário: quanto à restituição do capital é fracionário


porque o tempo não interfere no calor serão sempre 10.000€.

Quanto aos juros é duradoura de cariz periódica, aqui o tempo interfere.

O mutuário não pagou a terceira das 12 prestações (01/03), no dia 02/03 temos mora.
O mutuante pode fazer que o mutuário perca o benefício do prazo, pode obrigar à
restituição do capital de uma só vez.

No caso do contrato de arrendamento de 10 anos, a prestação do arrendatário é


periódica. O senhorio não pode exigir o pagamento das rendas todos até ao final do
contrato.

Não se aplica o art.781 (o instituto da perda do benefício do prazo não é aplicável


porque é prestação periódica).

No que toca às prestações de juro (como são de índole periódica) o art.781 não é
aplicável, enquanto que o capital pode pedir a restituição de uma só vez.
O art.781º aplica-se quando há prestações fracionadas.

A prestação duradoura de duração periódica só produz efeitos para o futuro.

Relativamente ainda Contrato mútuo:

- Mutuário: restituiu o capital (fracionada) e pagar os juros (duradoura periódica)


remuneratórios (diferente dos juros de atraso que são moratórios).

Se fosse invocada a perda do beneficio do prazo?

Se fosse invocada a resolução do contrato?

Se deixar de pagar a 3ª prestação que é a de março e corresponde a 1000€ de 12000€,


12 prestações. O mutuário pode invocar o art.781º (prestações fracionadas -
restituição do capital e aqui o mutuário pode exigir a restituição do capital, quanto às
duradouras não se aplica o art.781º).

Na resolução do contrato, extingue-se e não é possível exigir juros remuneratórios,


mas pode exigir as prestações. Numa própria prestação pecuniária há duas prestações:
800€ capital e 200€ juros. É uma prestação una à partida, mas que depois se divide.

1. Prestações de resultado e de meio

De resultado têm-se em vista o resultado final (ex: pintor)

De meio temos que usar a diligência adequada à presunção de um resultado e temos


que depois ver se há cuidado (ex: advogado, médico).

Na de resultado o agente vincula-se a um resultado final que tem que ser cumprido,
senão há indemnização.

Na de meio o que importa é que façam tudo para chegar ao resultado, fazer aquilo que
estiver ao alcance para conseguir o resultado. Se não conseguir o resultado, mesmo
usando as máximas diligências, não podem ser responsabilizados por isso.

Ex: A é casado com B. A celebra um contrato de promessa de compra e venda com C


(imóvel que é um bem comum do casal). B não interveio no contrato-promessa.

O Contrato-promessa só produz efeitos obrigacionais: emitir a declaração de venda e


compra.

Qual valor jurídico deste contrato subscrito por A sem intervenção de B?

Art.1682º/3/a: o contrato é válido (posso me obrigar a vender), mas será inválido o


contrato definitivo. Precisa do consentimento dos dois e se fosse válido transmitia o
direito de propriedade automaticamente.

Este contrato-promessa só produz efeitos obrigacionais, não transmite a propriedade


(efeitos reais), em nenhuma circunstância.
Como só produz efeitos obrigacionais, não há nenhuma razão para o considerar
inválido.

O incumprimento do contrato promessa: o outro promitente pode exigir o


cumprimento ou provocar a resolução (e cumulativamente pedir indeminização).

O art.442º fala da consequência do incumprimento do contrato.

Ex: professor faz uma promessa de venda de um bem do Diogo à Isabel. É uma
promessa de venda válida. Se fosse venda era de bens alheios, logo seria nulo.

Não há nenhuma cláusula que diga respeito ao consentimento de B. Chega à situação


em que o contrato devia ser cumprido e A não consegue o consentimento de B e assim
não vai conseguir vender, porque sozinho é inválido.

Supondo que A e C estipula, uma cláusula: “é preciso obter o consentimento de B,


como são sei se consigo, farei tudo ao meu alcance para que seja conseguido”.

Não se obteve o resultado no primeiro caso (prestação de resultado: celebrar o


negocio definitivo A-B), aplica-se o art.442º, porque não há cláusula. Como A não
conseguiu obter esse resultado gera responsabilidade civil.

No segundo caso (prestação de meios), com cláusula, fez tudo o que estava ao seu
alcance para conseguir, mas não conseguiu. Não existe responsabilidade se
demonstrar que fez tudo para atingir o resultado. Se não fizesse era então aplicado o
art.442º, ou seja, era responsável civilmente.

2. Prestações determinadas e indeterminadas

Há prestações que estão determinadas ab inicio ao tempo da celebração do contrato.


Há prestações, porém, que não estão determinadas ab inicio ao tempo da celebração
do contrato. Muitas vezes as partes não dizem em relação a esta parte e é o legislador
que estabelece, isto nas indeterminadas. Nas determinadas, como o próprio nome diz
já estão determinadas e, por isso não há qualquer problema.

O art.883º: a lei ajuda na determinação da prestação.

Quando é indeterminada tem que ser determinado até ao momento da celebração.

Art.400º: determinação. No nº2 diz: “sem prejuízo…das obrigações genéricas e


pecuniárias”.

Quanto às obrigações genéricas importa desde os arts. 539º a 543º.

Ex: A vendeu 100 litros de azeite, dos 10.000L que tem. Esta é uma prestação genérica,
não se sabe daqueles 10.000 qual 100 nos vai calhar.

Assim diz o art.539º: é o devedor que vai escolher, na falta de estipulação em


contrário. A prestação deixa de ser genérica e passa a ser específica, é esta escolha do
devedor que vai transformá-la específica).
O art.542º é que é a estipulação em contrário. Este processo de individualização só é
válido se for declarada ao credor ou terceiro e é irrevogável.

Prestações determinadas e indeterminadas, estas são as que não estão determinadas


até ao momento do cumprimento.

Muitas vezes é o legislador que intervêm supletivamente. Pode ser as partes a


determinar tal como o tribunal.

2.1. Obrigações genéricas

(art.539 e ss):

Regra geral é o devedor.

Ex: A (vendedor/ dever de entrega) celebra um contrato de compra e venda de 100


litros de azeite com B (comprador/ credor na entrega). A tem o dever der entregar o
azeite (devedor). É possível as partes estipularem em contrário, é o caso do art.542
(credor, neste caso, B; ou terceiro).

Processo de individualização: regra é o devedor e o desvio à regra (aqui as partes


determinam) e pode ser credor ou terceiro.

Transfere-se a propriedade de coisa alienável na celebração do contrato.

Com a transmissão da propriedade (art.541), transmite-se também o risco da perda ou


deterioração da coisa.

Quando se concentra a obrigação? A concentração da obrigação significa que a


obrigação deixa de ser genérica e passa a ser específica. Isto tem efeitos ao nível da
transmissão da propriedade e do risco.

A concentração da obrigação a regra é a entrega da coisa e os desvios à regra (antes do


cumprimento) são: acordo das partes, extinção do género, mora do credor e promessa
de envio. Exemplificando:

Art.541: retira-se que a concentração da obrigação ocorre no momento do


cumprimento. No caso concreto com a entrega a coisa.

O direito prevê desvios à regra: acordo das partes. Acordar que a obrigação se torna
por acordo, específica e se as partes assim o determinarem – princípio da liberdade
contratual – que a obrigação se concentra antes do cumprimento. Ou quando o género
se extinguir quando restam apenas (ver acordo). Ex: de todos os lagares, só restou 1
com 100 litros. Ou quando o credor incorrer em mora (ex: A ficou de entregar os 100
litros na sede da sociedade e chegou lá, o estabelecimento estava fechado, B fica em
mora). Ou nos termos do art.797 (promessa de envio). Ex: devia ser entregue não na
sede (por acordo deles), a transferência do risco opera-se ao transportador ou
expedidor (Art). A concentração fase com a entrega do transportador ou expedidor.
Art.540: A tinha 1 tanque (processo de individualização) para B e tinha mais 2 dele.
Alguém furtou ou com a tempestade extinguiu-se aquele azeite (pareceram). Como
ainda tinha azeite não vai ficar desonerado da entrega do azeite.

2.2. Obrigações alternativas

(art.543)

Ex: A (vendedor/ devedor da prestação) obrigou-se a entregar uma jóia ou quadro a B


(comprador/ credor da prestação) na sequência de um contrato de compra e venda.
Ou ex: A arrendou a B o imóvel x ou y. A escolha pertence ao devedor da prestação,
portanto A.

O art.549 remete para o art.542.

Art.544: indivisibilidade das prestações. Não pode pedir ao A metade do quadro ou da


jóia.

Problemas de impossibilidade de cumprimento (art.545, 546, 547). Exemplos:

Art.546: A destruiu o quadro. Deve efetuar uma das prestações possíveis, tem que
entregar a jóias, no caso do devedor. Mas se a escolha pertencer ao credor pode exigir
a jóia ou pedir indemnização (artigo) ou pode resolver o contrato.

Art.547: B destruiu o quadro, se a escolha lhe pertencer considera-se cumprida a


obrigação, mas se pertencer ao devedor também se tem por cumprida ou se preferir
pode efetuar outra prestação e pedir indemnização.

Art.545: incêndio. Tem que cumprir as prestações.

3. Obrigações pecuniárias:

Tem dinheiro por objeto e proporcionar ao credor o valor das espécies metálicas que
representam.

 Quantidade (em regra)


 Moeda específica
 Moeda curso legal no estrangeiro

3.1. Obrigações de quantidade

Quantidade (art.550). É o valor nominal. Princípio do curso legal.

3.2. Obrigações em moeda específica


Moeda específica (art.552), por exemplo, libras ouro é uma moeda diferente e sujeita
a este regime (não escutar esta moeda em curso legal nalgum país).

3.3. Obrigações em moeda estrangeira

Moeda com curso legal apenas no estrangeiro. Ex: pode pagar a renda com dólares.
300 dólares no dia 1 de cada mês. O inquilino vai cambiar os 300 dólares para 280€ e
paga em euros em vez de dólares. Se ficar acordado que é sempre em dólares, então
assim o terá que ser.

4. Obrigações de juros

Há 2 classificações:

Quanto à sua origem: legais e convencionais.

E podem ser quanto às modalidades:

 Moratórios (atraso no cumprimento da obrigação – mora).


 Remuneratórios (se alguém empresta dinheiro a alguém, à partida será um
empréstimo oneroso).
 Indemnização (obrigação de indemnização que devia ser paga numa altura,
incumprimento definitivo. Tem q obrigação de indemnizar, que resulta do
incumprimento definitivo (se devia pagar num dia e não pago então há juros
indemnizatórios).
 Compensatórios (privação do capital – domínio das regras do enriquecimento
sem causa. Art.480).

Art.559 (taxa legal): juros moratórias. Agora não há ministros. Portaria 291/2003
estabelece o juro (4%).

A taxa de juro moratório é de 4%, é a taxa legal supletiva. A lei remete para o art.1146.
Nos termos gerais diz que pode acrescer, por convenção, à taxa supletiva 3% ou 5%
(para lá da taxa legal).
A taxa de juro moratória é de 4% o que corresponde à taxa legal supletiva. A lei remete para o
art.1146. Nos termos deste artigo é possível acrescer, por convenção, à taxa legal supletiva 3%
ou 5% (para lá da taxa legal). Consoante existe garantia real (penhor, hipoteca) pode acrescer
mais 5, ou seja, exigir aos 7% senão pode ir até aos 9%.
Também é possível pôr cláusula penal (convenção específica). A cláusula fixa o montante
indemnizatorio (para a mora). Com a cláusula penal o legislador permite-lhe se vá mais além
(acresce 9).
Se exceder há uma redução. Exemplo: a taxa de juro é de 30%, o n3 diz que se exceder
considera-se reduzido a esses máximos.
Isto é um benefício para o infrator. O professor entende que a melhor era ou sem juro ou a
taxa legal supletiva.
Art.559 e ss: anatocismo (cobrança de juros sobre juros). Em regra é proibido à luz do direito
civil, já no direito bancário é lícito.
Exemplo: vencem juros à taxa de 10%, tenho 100€, vou pagar 110€ (10€ são os juros). Se fosse
possível, no ano seguinte acrescentava-se mais 10% (110+10%).
Art.561: há uma autonomia da prestação de juros.
Exemplo: posso ceder o crédito de juros a B (só os juros). A prestação de capital é fracionada e
é aquela que tenho com C. A prestação de juros é periódica e é a que tenho com B.
Obrigações plurais
Ex: A celebrou um contratado de compra e venda com B e C. B e C, na qualidade de
compradores, ficaram obrigados a pagar em 10 prestações de 100€, o que dá o total de
10.000€. E se os compradores não pagarem?
Regra geral: conjunção
Desvio: solidariedade (art.513 e ss).
O art.523 diz que é segundo a lei ou vontade das partes.
As 3 características das obrigações solidárias:
 Identidade da prestação para todos
 Extinção integral do direito de prestação e do dever de prestar para todos
 Efeito extintivo da obrigação com o cumprimento
Ex: ambos devem 5.000€ e estão obrigados a entregar 5.000€, se um deles fizer extingue-se a
obrigação do outro.
Se não se aplica o regime de solidariedade, aplica-se o regime geral porque há vínculos
autónomos.
Ex: devem 5.000€, A só podia exigir 2.500€ de B e 2.500€ de C.
Então as obrigações podem ser plurais ou singulares. Dentro das plurais há dois regimes: o
regra (conjunção) e a exceção (solidariedade que resulta ou da lei ou de convenção – cláusula
aposta no contrato pelas partes).
3 situações de solidariedade legal:
1. Gestão negócios (art.467)
2. Fiadores (art:649). Vários fiadores
3. Assunção de dívidas (art.595)
Exemplo: A (credor), B (devedor) e C (assume a dívida de B).
Alínea a) do artigo: ratificação - intentar uma ação
Os dois respondem solidariamente (ficam os 2 devedor, não só C).
Solidariedade convencional
Exemplo: A celebra com B e C um contrato de arrendamento para habitação.
Quanto à obrigação do pagamento da renda (500€) o regime é o da conjunção. É um contrato
de direito civil (arrendamento para habitação) e aplicam-se as regras do direito civil e tem que
se ver alguma cláusula de solidariedade estipulada. Não tendo, é o regime da conjunção.
Se tiver sido estipulado:
Arrendamento
1° outorgante: A
2°: B
3°: C
(..)
Cláusula 5: “os arrendatários são solidários” ou “B e C são devedores principais,
respondendo 1 ao lado do outro” (não tem que necessariamente dizer a palavra
solidariedade, no entanto é o mais comum).

Cláusula 5: há uma identidade em relação a todos, uma extensão integral do direito de


prestação e do dever de prestar para todos e o efeito extintivo da obrigação com o
cumprimento.
A pode exigir de B ou C e se um deles pagar extingue se o dever.
Supondo que temos um fiador (fiança a dívida mensal de 500€). O fiador não responde
solidariamente com B e C - Benefício da excussão prévia (art. 638)
Fiança é uma regra geral que consagra a regra da subsidiriadade civil (Beneficio da excussão
prévia), ou seja, um fiador na fiança é subsidiário.
Art. 638/1 é uma norma de natureza supletiva (pode ser afastada por vontade das partes em
sentido contrário).
Se houver uma cláusula quanto ao fiador e ver se diz alguma coisa sobre a solidariedade. (ex: F
é fiador solidário, ao lado de B e C).
B, C e F respondem ao mesmo tempo pela totalidade da dívida.
Se fosse o regime da conjunção, B e C só responderiam com 250€.
Cada regime em específico:
Solidariedade:
Exemplo: A é credor e B/C são devedores.
A Solidariedade pode ser passiva (de devedores), ativa (de credores) ou mista.
Exemplo: Banco celebra um contrato de depósito bancário com D e E. D e E depositaram
10.000€.
Normalmente é posta uma cláusula de solidariedade. Quando depositam o dinheiro tornam-se
credores e o Banco devedor. Se tiver sido estipulada a solidariedade qualquer um pode poder
os 10.000€ (identidade, extensão e se B pagar, com o cumprimento, extingue-se). Aqui a
solidariedade é ativa.
Os artigos são: 512 (gerais), 518 (devedores) e 528 (credores). O art.512 apresenta os dois
regimes.
Regime da solidariedade passiva:
Exemplo: A (credor) empresta 10.000€ a B e C devedores. A relação que convencionaram
chama-se externa. Quando B paga extingue a obrigação de C e A nada pode exigir. Mas abre
uma nova relação: interna, ou seja entre B e C.
Portanto, A, B e C formam a relação externa. Pagando B, extingue-se a externa e abre uma
interna entre B e C.
Quanto à relação externa do ponto de vista do credor:
 Art.518: se A exigir a B, B não pode pagar só 5.000€. Neste artigo está excluído o
benefício da divisão, mesmo que sejam todos demandados. O devedor solidário é
sempre responsável pelo valor integral.
 Art.519: pode exigir só uma parte a B (princípio da liberdade e da autonomia privada),
mas fica inibido de proceder judicialmente contra os outros
 Art.527: exemplo
A é credor e B/C/D/E são credores de 10.000€. Imaginando que o credor possa
renunciar (não cobre a totalidade). O senhor B só responde enquanto devedor com
2.500€. E A pode exigir 7.500€ de cada um deles.
Este artigo determina que, se houver renúncia à solidariedade, esse sujeito só
responde pelo valor da sua quota, sendo que os restantes mantém-se devedores
solidários.
Do ponto de vista do devedor:
 Art.520: prevê a impossibilidade de prestação. Se a prestação se tornar impossível por
facto imputável a um dos devedores, todos eles são solidariamente responsáveis pelo
seu valor, mas só o devedor a quem o facto é imputável responde pela reparação dos
danos que excedam esse valor e, sendo vários, é solidária a sua responsabilidade.
Exemplo: A e B são devedores na entrega de uma coisa a C. Imaginemos que o carro
foi destruído por um deles. De acordo com o aludido preceito, todos são responsáveis
solidariamente, sendo que o culpado é responsável pelos danos excedentes. Se forem
vários os responsáveis respondem solidariamente.
 Art.523: extinção da obrigação. A regra é a da obrigação se extinguir com o
cumprimento. Este artigo prevê outras situações em que se considera que a obrigação
se extinguiu: 837, 841, 847, 857. Neste último (novação) há uma extinção da dívida e
da contratação de uma nova dívida. Não se confunde com assunção de dívida, na qual
há transmissão de dívidas, isto é, da posição contratual

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