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Administração Aplicada à

Engenharia de Segurança

ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA 1


Administração Aplicada à Engenharia de Segurança

1. Objetivos da Administração na Engenharia de Segurança

O objetivo geral é discutir os principais conceitos de administração aplicados à


Engenharia de Segurança do Trabalho.

Objetivos específicos:
a) Entender os modelos de gestão das organizações e suas implicações.
b) Conhecer o processo de mudança pessoal e organizacional.
c) Estudar os modelos de liderança.

2. Conceitos e Princípios de Administração

Os princípios básicos da Administração são:


Divisão do trabalho – Tem por objetivo aumentar a qualidade e a produtividade com
o menor custo possível. É fundamental distribuir o trabalho a ser realizado entre os
diferentes profissionais. Pode haver várias pessoas executando as mesmas tarefas,
porém a divisão de trabalho implica atribuir tarefas específicas a grupos de pessoas
distintas. Alguns aspectos devem ser considerados:

 Autoridade: para que o trabalho em equipe se desenvolva de modo eficaz e


eficiente, é necessário que exista uma cadeia de comando, atribuindo poder de
liderança, supervisão ou coordenação;
 Disciplina: trata-se da obediência às convenções estabelecidas entre a
organização e seus colaboradores, considerando-se, entre outros, a assiduidade
e o cumprimento das rotinas de trabalho estabelecidas.

Centralização ou Descentralização – Necessidade de haver centralização da autoridade


a fim de evitar dispersão de esforços que impossibilite a realização das tarefas da
empresa. Podemos considerar:

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 Hierarquia: constituição da autoridade no organograma da organização de
forma a não deixar dúvidas sobre a autoridade.
 Estabilidade de pessoal: para haver eficiência no trabalho, é necessário garantir
as condições de estabilidade no trabalho, incluindo nesse caso a equidade e a
justiça de forma semelhante para todos.
 Inovação: a organização precisa oferecer meios de desenvolvimento do espírito
de iniciativa e criatividade a todos os seus colaboradores.

O Que é Administração
Administração do latim “administratione”, significa “direção, gerência”. É o ato
de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos com o objetivo de alcançar
metas definidas.

A administração é um ramo das ciências humanas que se caracteriza pela aplicação


prática de um conjunto de princípios, normas e funções dentro das organizações. É
praticada especialmente nas empresas, sejam elas públicas, privadas, mistas ou
outras.

O administrador é o profissional responsável pelo gerenciamento da rotina diária de


uma organização, desde o controle dos recursos financeiros, materiais e humanos ao
desenvolvimento de estratégias de mercado. Esse profissional reúne conhecimentos
amplos para atuação em diversas áreas, como por exemplo, Marketing e Publicidade,
Comércio Exterior, Sistemas de Informação, Gestão Ambiental, Logística, Terceiro
Setor etc.

A administração deve ser uma tarefa estratégica, estudada e de acordo com o


planejamento estratégico, para obtenção de melhores resultados.

O Que é Administração de Empresas

Nas organizações, o ato de administrar significa planejar, organizar, coordenar e


controlar tarefas visando alcançar produtividade, bem-estar dos trabalhadores e
lucratividade, além de outros objetivos definidos pela organização.
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Um dos ramos da administração de empresas é a administração financeira, que
consiste na administração das finanças da organização.

A maneira como as organizações são administradas determina se conseguirão utilizar


eficazmente os seus recursos para alcançar os objetivos propostos. Por isso, o papel
do administrador tem um forte impacto sobre o desempenho das organizações.

O Que é Administração Financeira

A administração financeira é uma ciência que tem como objetivo fazer a gestão da
vertente financeira de uma organização, empresa ou indivíduo.

É possível dividir a administração financeira em três subcategorias: finanças pessoais,


finanças corporativas e mercado financeiro.

O Que é Gestão
Gestão significa gerenciamento, administração de uma instituição, uma empresa, uma
entidade social de pessoas, a ser gerida ou administrada.

O objetivo é de crescimento, estabelecido pela empresa pelo esforço humano


organizado, pelo grupo, com um objetivo específico.

As instituições podem ser privadas, sociedades de economia mista, com ou sem fins
lucrativos.

A gestão surgiu quando, após a Revolução Industrial, os profissionais decidiram buscar


solução para problemas que não existiam antes, usando vários métodos de ciências
para administrar os negócios da época, o que deu início à ciência da administração,
pois são necessários o conhecimento e a aplicação de modelos e técnicas
administrativas.

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A gestão é considerada um ramo das ciências humanas por lidar com grupo de
pessoas, procurando manter a sinergia entre elas, a estrutura da empresa e os
recursos existentes.

O Que é Gestão Administrativa


A gestão administrativa, além da técnica de administrar, ainda se utiliza de outros
ramos como direito, contabilidade, economia, psicologia, matemática e estatística,
sociologia, informática, entre outras.

O Que é Gestão de Pessoas


A gestão de pessoas é uma parte essencial da gestão administrativa ou de empresas.
As funções do gestor são, em princípio, fixar as metas a alcançar mediante
planejamento, analisar e conhecer os problemas a enfrentar, solucionar esses
problemas, organizar recursos financeiros, tecnológicos, ser um comunicador, um
líder, ao dirigir e motivar as pessoas, tomar decisões precisas e avaliar, controlar o
conjunto todo.

O Que é Gestão de Projetos


Existe também a gestão de projetos ou gerenciamento de projetos, que consiste em
um grupo de medidas ou iniciativas temporárias que vão contribuir para o
desenvolvimento de um produto ou serviço.

A gestão de projetos aplica técnicas e metodologias para alcançar um conjunto de


alvos estabelecidos por uma equipe. Segundo o Guia PMBOK®, 5a edição, 2012,
editado pelo PMI®, é possível identificar cinco fases da gestão de projetos:

 Início;
 Planejamento;
 Execução;
 Monitoramento e controle;
 Encerramento.

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O Que é Gestão Ambiental
No âmbito do meio ambiente, a gestão ambiental é uma área relacionada com a
sustentabilidade e o planejamento ambiental e aborda as vertentes econômica, social
e ambiental das atividades empresariais. É uma área profissional cuja visibilidade tem
aumentado bastante, fruto da crescente conscientização ambiental por parte das
empresas.

O Que é Organização
Organização, palavra de origem grega  “organon”  que significa instrumento,
utensílio, órgão ou aquilo com que se trabalha, de um modo geral, é a forma como se
dispõe um sistema para que se alcancem os resultados pretendidos.

Podemos falar de organização escolar, organização empresarial, organização pessoal,


organização de eventos, organização doméstica etc. Em todas essas aplicações, o
sentido de organização se baseia na maneira como as pessoas se inter-relacionam
entre si e na ordenação e distribuição dos diversos elementos envolvidos, objetivando
uma mesma finalidade.

Em Administração de Empresas, entende-se por organização uma entidade social


formada por duas ou mais pessoas que trabalham de maneira coordenada em
determinado ambiente externo visando a um objetivo coletivo. Envolve divisão de
tarefas e atribuição de responsabilidades.

Dependendo do tipo de organização, há pessoas exercendo um papel fundamental nas


funções de liderança, planejamento e controle dos recursos humanos, bem como dos
recursos materiais, financeiros e tecnológicos disponíveis na empresa.

A estrutura de uma organização pode ser formal ou informal. Uma organização formal
é planejada e estruturada seguindo um regulamento interno. A organização informal
consiste em relações geradas espontaneamente entre as pessoas, resultado do próprio
funcionamento e evolução da empresa.

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Em qualquer tipo de organização há elementos diretamente associados tais como:
clientes, fornecedores, concorrentes, comunicação social, entre outros.

Funções da Administração
Podem ser consideradas funções básicas da administração:
 Organizar;
 Coordenar;
 Monitorar e controlar;
 Avaliar;
 Supervisionar.

Vejamos adiante, em mais detalhes, cada uma dessas funções:

Organizar  Dispor adequadamente os recursos empresariais de modo a possibilitar


alcançar os objetivos do negócio.

São considerados recursos empresariais:


 Recursos financeiros: organização financeira.
 Recursos humanos: organização do pessoal.
 Recursos materiais: arranjo físico das instalações, disposição de móveis,
máquinas e equipamentos.
 Infraestrutura e organização funcional: é necessário, primeiramente, tratar da
organização estrutural e a partir daí desenvolver a estrutura organizacional.

Coordenar  Função administrativa exercida por pessoa investida de autoridade para


tanto.

Basicamente consiste em:


 Tomar decisões quanto ao que deva ser feito ou providenciado.

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 Delegar parte da autoridade a outros elementos, a fim de melhorar e alcançar
os objetivos da empresa com menos esforço pessoal.
 Determinar tarefas a serem executadas pelos subordinados.

3. Política e Programa de Engenharia de Segurança do Trabalho

Considerando-se que as organizações e muitos empresários já têm algum contato com


as políticas de segurança e que estão conscientes das suas atribuições e
responsabilidades pela Segurança do Trabalho, poucas são as empresas que fazem
uso dessas políticas.

Esse fato pode ser indicador de distorções involuntárias, pela falta de compreensão ou
até mesmo pela pouca importância que se costuma atribuir à segurança, o que pode
indicar a inexistência de um programa de prevenção e, assim, a questão da segurança
deve ser cuidadosamente analisada, desenvolvida e adaptada à realidade de cada
empresa antes de ser introduzida em seu programa de trabalho.

Normalmente os acidentes de trabalho, como comprovam os fatos, constituem o tipo


de ocorrência que mais efeitos negativos impõe ao grupo:

 A dor e os problemas de ordem psíquica, causados ao trabalhador que sofre a


lesão física;
 As sequelas que reduzem sua capacidade laborativa;
 O ônus que isso representa para ele, sua família, a empresa e o estado.

Esses, entre outros problemas de ordem social e econômica, constituem exemplos dos
efeitos negativos dos acidentes de trabalho e, se não impedem, pelos menos retardam
muito a evolução de uma comunidade.

Assim, a Segurança do Trabalho, que visa essencialmente à prevenção dos acidentes,


tem papel de imensurável importância.
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O Que é Política de Segurança

Assim como as demais atividades empresariais, as de Segurança do Trabalho devem


ser precedidas pela definição de uma política, entendida como linha de conduta
administrativa adotada pela direção.

Ao defini-la, é necessário que essa direção o faça de forma clara e de fácil interpretação
por todos os colaboradores e que o escopo demonstre a vontade, o interesse e o grau
de importância dedicados à atividade em pauta.

Nesse contexto, os profissionais especializados em Segurança do Trabalho têm um


papel de vital importância, devendo contribuir por meio de sua assessoria no
direcionamento dessa política, que deve fundamentar-se em quatro elementos
básicos:

 Apoio irrestrito da alta administração;


 Definição precisa das responsabilidades por prevenção de acidentes;
 Mobilização de todos os colaboradores;
 Identificação e remoção das condições inseguras de trabalho logo após sua
constatação.

Somente com uma política bem definida de delegação de atribuições e de


responsabilidades poder-se-á alcançar sucesso na área de Segurança do Trabalho.
Em uma empresa, a responsabilidade pela prevenção de acidentes compete a todos;
para que um programa tenha sucesso, é indispensável que todos os integrantes da
empresa, em todos os níveis hierárquicos, dele participem ativamente. Para tanto, é
necessário que a cada categoria de pessoal seja atribuída uma cota de
responsabilidade dentro do programa geral desenvolvido.

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Responsabilidade da Alta Administração:

 Estabelecer e divulgar a política de segurança da empresa;


 Estabelecer e divulgar um programa de segurança para a empresa;
 Adotar medidas administrativas e financeiras visando ao cumprimento de
normas e diretrizes e proporcionando a manutenção dos locais de trabalho, de
modo a conservá-los em condições seguras, ou seja, em condições favoráveis
à saúde e à integridade dos empregados.

Mobilização em Todos os Níveis da Cadeia de Comando:

 Conhecer a política de segurança estabelecida pela direção da empresa e do


programa de segurança do trabalho, responsabilizando-se pelo cumprimento
das diretrizes estabelecidas e pelo resultado do programa;
 Cumprir e fazer cumprir as diretrizes e as normas emanadas dos serviços
especializados em engenharia de segurança e medicina do trabalho e da
comissão interna de prevenção de acidentes;
 Providenciar a correção de condições inseguras e adotar medidas de caráter
preventivo;
 Garantir que os respectivos subordinados sejam integrados e instruídos sobre
os aspectos da segurança do trabalho;
 Manter os respectivos subordinados com consciência e espírito voltados à
prática da prevenção de acidentes;
 Estabelecer medidas visando ao pronto atendimento médico aos respectivos
subordinados acidentados.

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Responsabilidade dos Trabalhadores

Geralmente, pela falta de conhecimento dos riscos, os trabalhadores são os que mais
dificilmente aceitam sua cota de responsabilidades pela prevenção de acidentes, mas
a eliminação da prática de atos inseguros depende, em grande parte, deles.

Vejamos, pois, as responsabilidades dos trabalhadores:

 Cumprir as normas e diretrizes da empresa, dos serviços especializados em


engenharia de segurança e medicina do trabalho e da comissão interna de
prevenção de acidentes;
 Estar atentos para informar à respectiva chefia imediata quaisquer
anormalidades que possam resultar em acidentes envolvendo sua pessoa, seus
companheiros de trabalho ou as máquinas e os equipamentos da empresa;
 Não executar trabalhos sobre cujos riscos não tenha pleno conhecimento,
buscando esclarecer as dúvidas com sua chefia imediata;
 Zelar pela manutenção de seu próprio espírito prevencionista e do de seus
companheiros de trabalho.

4. Organização dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança do


Trabalho

O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho (SESMT) está disciplinado no artigo 162 do Decreto-Lei 5.452/1943
(Consolidação das Leis do Trabalho [CLT]) e é regulado pela Norma Regulamentadora
(NR) 4, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). É constituído por uma equipe de
profissionais que tem como função principal promover a saúde e proteger a integridade
física dos trabalhadores.

Ele foi criado em virtude do aumento de acidentes com trabalhadores. Contudo,


também tem a função de alertar e fornecer instruções para os funcionários sobre o

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aparecimento de novas doenças, esclarecimentos sobre qualquer tipo de doença e
também evitar que acidentes de trabalho possam acontecer.

São obrigados a manter o SESMT as empresas privadas e públicas e os órgãos públicos


da administração direta e indireta e dos poderes legislativos e judiciários que possuam
empregados regidos pela CLT, desde que enquadrados no Quadro II da NR 4.
Portanto, não são todas as empresas que se encontram obrigadas a constituir o
SESMT, somente aquelas que se enquadram nas disposições do mencionado quadro.
Seu dimensionamento vincula-se à gradação do risco da atividade principal (Quadro I)
e ao número total de empregados do estabelecimento (Quadro II), anexos da NR 4,
observadas as exceções existentes na mesma norma.

O Quadro I, observadas alterações posteriores, dispõe sobre a Classificação Nacional


de Atividades Econômicas (CNAE) e os correspondentes graus de risco. Já o Quadro
II determina o dimensionamento do SESMT conforme o grau de risco da atividade e o
número de empregados no estabelecimento.

Assim, de acordo com seu enquadramento, a empresa deverá verificar se está ou não
obrigada a constituir o SESMT. Em caso positivo, no próprio Quadro II constam o
número e os respectivos profissionais que devem integrar a equipe de profissionais
que pode ser composta por médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho,
técnico de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar ou técnico de
enfermagem do trabalho. É importante observar que é proibido a essa equipe de
profissionais o exercício de outras atividades na empresa durante o horário de sua
atuação no SESMT.

Cabe ao SESMT analisar e registrar em documentos específicos todos os acidentes


ocorridos na empresa ou no estabelecimento, com ou sem vítimas, e todos os casos
de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou
da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as
condições do indivíduo portador de doença ocupacional ou acidentado.

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Manter os dados atualizados, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos
modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI da NR 4, devendo o
empregador manter a documentação à disposição da inspeção do trabalho. Os mapas
anuais devem ser guardados por um período não inferior a 5 anos.

O SESMT deverá manter entrosamento permanente com a Comissão Interna de


Prevenção de Acidentes (Cipa) para que haja cooperação entre as duas equipes. Não
há subordinação entre o SESMT e a Cipa, entretanto as observações e as solicitações
da Cipa deverão ser estudadas para propor soluções corretivas e preventivas.

O registro do SESMT deverá ser feito no órgão regional do MTE mediante requerimento
com as informações dos profissionais integrantes do SESMT, número de registro na
SSST do MTE, número de empregados e grau de risco das atividades por
estabelecimento, especificação dos turnos de trabalho e horário de trabalho dos
profissionais do SESMT.

5. Os Aspectos Éticos da Profissão de Engenheiro de Segurança do Trabalho


O atual Código de Ética Profissional, instituído pela Resolução 1002 do Conselho
Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), estabelece em seu artigo 1 o que “O
Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias
à boa e honesta prática das profissões da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia,
da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, e relaciona direitos e deveres correlatos
de seus profissionais”.

O Código de Ética estabelece em seu artigo 13 do Capítulo Das infrações éticas que se
constitui infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente contra os
princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas expressamente
vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.

A responsabilidade ética é muito clara e, portanto, qualquer ato lesivo à saúde ou à


integridade física do trabalhador é passível de punição no âmbito do Conselho Regional

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de Engenharia e Arquitetura (Crea). Obviamente que o engenheiro responderá civil e
criminalmente pelos danos ao trabalhador e à sociedade, mas a principal
responsabilidade está no campo ético e social, pois, se o profissional da engenharia é
visto pela sociedade como capaz de melhorar as condições de vida da sociedade, este
é o principal desafio do engenheiro: atender esta expectativa, cumprindo seu papel
ético e legal perante o trabalhador.

6. Gestão Integrada e Ferramentas de Controle da Qualidade em Segurança


do Trabalho Gestão Integrada  QSMS

Toda empresa deve desenvolver as áreas de Segurança, Medicina do Trabalho, Meio


Ambiente, Qualidade e Responsabilidade Social. Por essa razão foi criada a Gestão
Integrada, que evoluiu para Qualidade, Segurança, Meio ambiente e Saúde (QSMS),
uma preocupação enfrentada pelas empresas, principalmente as que possuem altos
riscos de acidentes e incidentes.

Qualidade e Suas Ferramentas

Evolução Histórica da Qualidade


Ao longo do século XX, vários foram os enfoques dados ao gerenciamento da função
qualidade nas organizações, conforme exposto em Martins (2001, pp. 394-395):

 Controle da Qualidade (desde 1900): consiste no desenvolvimento de sistemas


que monitoram o projeto, o processo de fabricação e assistência técnica de um
produto ou de um serviço.

 Controle Estatístico de Processos (1945): controle da qualidade realizado


utilizando-se técnicas estatísticas.

 Zero Defeito (1960): sistema de gestão da qualidade desenvolvido por Philip


Crosby.

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 Círculos de Controle da Qualidade (1962): reunião de pessoas que investigam
problemas de qualidade, desenvolvido por Kaoru Ishikawa.

 Controle da Qualidade Total (1980): sistema de gestão empresarial baseado na


qualidade, abrangendo toda a organização, desenvolvido por Juran, Kaoru
Ishikawa e F. W. Deming.

 Qualidade Assegurada (1980): garantia oferecida ao cliente, assegurando que


o produto ou serviço oferecido é confiável.

 Sistema ISO 9000 (1987): sistema para a garantia da qualidade de produtos e


serviços.

Ferramentas da Qualidade

CICLO PDCA
Este ciclo é muito utilizado para manter e melhorar as diretrizes de controle (metas a
serem alcançadas para garantir a satisfação das necessidades das pessoas).
Para a manutenção da qualidade, o ciclo é chamado de SDCA, sendo composto pelas
seguintes fases:
 S (Standard): manter a meta-
padrão e o procedimento operacional
padrão (POP).

 D (So): execução, relacionada


com o cumprimento do POP.

 C (Check): verificação,
relacionada com a confirmação da
efetividade do POP.

 A (Action): ação corretiva, com


foco na remoção do sintoma, com
ação na causa.

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Figura 1 Ciclo PDCA. (Adaptado de: FALCONI, V.Gerenciamento da Rotina)

Diagrama de Ishikawa

Os processos são formados por um conjunto de recursos e atividades, que


transformam insumos em produtos. Uma vez que para haver um efeito (produto) são
necessárias causas, podemos entender o processo como um conjunto de causas,
conforme mostra o Diagrama de Ishikawa (Figura 2):

Figura 2 Diagrama de Ishikawa aplicado ao processo. (TAKASHINA,1996, p. 7).

Ao se fazer a análise dos dados obtidos, é importante conhecer as possíveis causas


de variação dos processos para que sejam definidas ações efetivas.
Exemplos são mostrados no Quadro 1.

Quadro 1 Causas de variação dos processos


Causa de Exemplos
variação
Máquina  Origem no  Deficiência na manutenção
equipamento
 Deterioração por deslizamento

 Deterioração por rotação

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Matéria-prima  Origem no  Temperatura de armazenamento
armazenamento
 Umidade no armazém

 Prazo de validade vencido

 Origem no transporte  Carregamento

 Embalagem

 Origem no fornecedor  Controle de qualidade

Medida  Origem no instrumento  Calibração

 Manutenção

 Origem no método  Treinamento das pessoas

 Origem nas condições


locais

Mão de obra  Origem na condição


mental

 Origem na condição
emocional

 Origem na condição  Doença, desconforto


física

Método  Origem no  Documento inexistente ou


procedimento de confuso
operação

 Origem na  Desatualizado
especificação ou
desenho

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Meio Ambiente  Origem nas condições  Limpeza, umidade, temperatura,
de trabalho iluminação

 Origem no clima  Chuva, verão, inverno

A Figura 3 apresenta os possíveis pontos de medição no processo, relacionados às


categorias de Ishikawa.

SISTEMA DE MEDIÇÃO

PESSOAL MEDIDAS AMBIENTE

A B E F
PRODUTO
INSUMO
C D
S PROCESSO

MATERIAIS EQUIPAMENTOS MÉTODOS

SISTEMA DE MEDIÇÃO

Figura 3 Pontos de controle do processo. (Adaptado de TAKASHINA, 1996)

Benchmarking

Atividade de comparar um processo com líderes reconhecidos, inclusive de outros


ramos, para identificar as oportunidades de melhoria da qualidade. Pode também ser
definido como a busca das melhorias práticas na indústria que conduzem ao
desempenho superior.

Essa ferramenta contribui para a organização fixar uma meta de melhoria, superar as
expectativas do cliente, redesenhar o processo e recuperar o atraso tecnológico. O
resultado deve ser comparado com a meta e com resultados de períodos passados,
além de referências de comparação como a média do ramo, o melhor concorrente, um
concorrente potencial ou o referencial de excelência.

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Uma das maneiras de se coletarem as informações externas é realizando-se visitas a
organizações consideradas líderes em determinadas atividades.

Outras fontes de informações são:


 Pesquisa em publicações especializadas;

 Entrevistas e contatos com clientes, profissionais e consultores;

 Informativos técnicos e comerciais;

 Propagandas;

 Ensaios e avaliações desenvolvidos pela organização ou por organizações


independentes;

 Parcerias com compartilhamento de informações;

 Teste de laboratório;

 Estudos de comparação.

Brainstorming

Constitui um procedimento que visa estimular a criatividade, separando a geração de


ideias da sua avaliação e organização. A técnica tem como objetivo produzir uma lista
extensa de ideias que possam ajudar no desenvolvimento do tema, por meio da
geração de ideias sem nenhum tipo de censura ou crítica. O brainstorming é
recomendado para:

 Geração de um grande número de ideias;

 Exploração de alternativas melhores;

 Identificação de oportunidades detectadas por aqueles que estão mais próximos


da atividade.

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As aplicações mais comuns se referem à busca de:
 Problemas, por meio da análise de áreas problemáticas;

 Fatos que levem à definição de um problema;

 Ideias que auxiliem a solução de problemas;

 Critérios para avaliação de soluções de problemas;

 Aceitação pelo desenvolvimento participativo de um plano de ação e sua


implementação.

Um brainstorming pode ser constituído das seguintes etapas:

1. Preparação: consiste na seleção de participantes que possam contribuir para o


tema desenvolvido; circulação do enunciado, de modo mais geral possível, evitando
canalizar as respostas.

2. Condução da sessão: envolve a apresentação das regras que conduzirão a reunião;


treinamento, por meio de exercícios simples, de modo a testar a absorção das
regras; apresentação do problema, que deve ficar sempre visível para todos;
geração de ideias, segundo uma sequência ou de modo espontâneo; e registro das
ideias;

3. Registro final: análise dos dados quanto à pertinência do tema, eliminado ideias
alheias ao mesmo.

Diagrama de Pareto

Este diagrama tem como finalidade mostrar as contribuições relativas das falhas que
produzem um problema. Separar as poucas causas críticas das muitas triviais
(tipicamente, 80% das ocorrências de um problema devem-se a 20% das causas).
Identificar onde os esforços devem ser priorizados.

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PASSOS PARA A CONSTRUÇÃO:
1. Determine as possíveis causas de um
problema.

2. Usando uma Folha de Verificação,


determine o número de vezes em que o
problema ocorreu, em dado intervalo de
tempo, em decorrência de cada causa.

3. Crie o Diagrama de Pareto,


desenhando barras verticais cujas alturas
reflitam o número de ocorrências de cada
causa. No lado esquerdo ficam as causas
com maior frequência, com barras sucessivamente menores à direita, segundo a
frequência de ocorrência.

4. Desenhe a linha de frequência acumulada.

Figura 4 Diagrama de Pareto. (Adaptado de: BUENO, F. Estatística para processos


produtivos)

Histograma

Finalidade: Mostrar e entender como um conjunto de dados se distribui. Ilustrar a


variabilidade de um processo.

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Passos para construção:
1. Conte a quantidade de valores
coletados na distribuição.

2. Determine a amplitude da tabulação


(Maior valor – Menor valor)

3. Determine o número de classes (k): <


50: k = 5-7; 50-100: k = 6-10; 100- 250:
k= 7-12; > 250: k= 10-20 [lê-se: 5 a 7;
50 a 100 etc.]

4. Determine o intervalo de classe (H). H = R/K (pode ser conveniente arredondar


H).

5. Determine os limites de cada classe. Inicie pela menor medida individual da


tabulação, que pode ser arredondada para um valor apropriadamente menor.

6. Construa uma tabela de frequências, contendo os campos Classe – Limites de


Classe – Frequência.

Diagramas e Fluxogramas de Análise de Processos


Um processo é uma série de atividades envolvendo pessoas e outros recursos com o
objetivo de produzir algo de valor. Sua análise é essencial para reduzir desperdícios
de recursos.

A gestão estratégica dos processos visualiza a empresa como um sistema. Existem


diversas atividades inter-relacionadas, com grandes possibilidades de melhoria de
desempenho nas interfaces entre as áreas.

Definição: Processo é um conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que


transformam insumos (entradas) em produtos (saídas) (NBR ISO 9000:2000, 3.4.1).

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Eficácia significa realizar as coisas certas, pontualmente e com os requisitos de
qualidade especificados. A eficácia está na saída do processo. A sua medida pode ser
expressa como:

Eficácia = Output obtido/output esperado


 Fizemos aquilo que nos propusemos a fazer?

Definição: Eficácia é a extensão na qual as atividades planejadas são realizadas e os


resultados planejados, alcançados (NBR ISO 9000:2000, 3.2.14).

Eficiência é medida na entrada do processo. Refere-se a consumo de recursos.


 Quantos recursos consumimos em relação ao que nos propusemos a
consumir?

Definição: Eficiência é a relação entre o resultado alcançado e os recursos usados (NBR


ISO 9000:2000, 3.2.15).

Será agora avaliada uma importante ferramenta para a análise e melhoria de


processos.

Programa 5S

As atividades de 5S tiveram início no Japão logo após a II Guerra Mundial para


combater a sujeira das fábricas, e eram utilizadas inicialmente pelas donas de casa
japonesas para envolver todos os membros da família na administração e organização
do lar.

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Figura 6 Elementos do Programa 5S. (Adaptado de: RIBEIRO, H. A Bíblia do 5S: da
Implantação à Excelência)

O 5S foi formalmente lançado no Brasil, em 1991, pela Fundação Christiano Ottoni.


Ele é constituído por cinco palavras japonesas iniciadas por S utilizadas para criar um
local de trabalho adequado ao controle visual e à produção enxuta.

Quadro 2 Significados dos termos do Programa 5S


5S Produção Administração
Seiri (seleção, Identificação de Identificação de dados e
classificação) equipamentos, informações necessários e
ferramentas e materiais desnecessários para as
necessários e decisões.
desnecessários em oficinas
e postos de trabalho.
Seiton (ordenação) Determinação de local Determinação de local de
específico ou layout para os arquivo para pesquisa e
equipamentos serem utilização de dados a
localizados e utilizados a qualquer momento.
qualquer momento.

ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA 24


Seiso (limpeza, zelo) Eliminação de pó, sujeira e Atualização contínua e
objetos desnecessários, renovação de dados para
mantendo a limpeza nos tomar as decisões corretas.
postos de trabalho.
Seiketsu (asseio, higiene) Ações consistentes e Estabelecimento,
repetitivas, visando a preparação e
arrumação, ordem e implementação e
limpeza, tendo-se o informações e dados, de
cuidado para evitar que os fácil entendimento, que
estágios anteriores não serão úteis e práticos para
retrocedam. as decisões.
Shitsuke (autodisciplina) Hábito para cumprimento Hábito para cumprimento
de normas e de normas e
procedimentos procedimentos
estabelecidos, para determinados pelas
atendimento às empresas.
especificações cliente.
Fonte: adaptado de Campos (1992, p. 174), Bulgacov (1999, p. 115) e Vocabulário
Lean

Em japonês, chama-se “muda” qualquer atividade que consome recursos mas não cria
valor.

Segundo Taiichi Ohno, existem sete tipos de desperdícios (muda) encontrados


comumente na produção física:
 Excesso de produção antes da demanda;

 Tempo de espera pela próxima etapa de processamento;

 Transporte desnecessário de materiais (p. ex., entre as ilhas de processo ou


fábricas);

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 Excesso de processamento de peças por projeto inadequado de ferramentas
e produtos;

 Estoques acima do mínimo absoluto (somente é possível reduzir os estoques


mediante a eliminação de suas causas);

 Movimentação desnecessária dos funcionários durante o curso do trabalho


(em busca de peças, ferramentas, ajuda etc.);

 Produção de peça defeituosa.

7. Desenvolvimento e Elaboração de um Projeto/Programa de Segurança

O Que é um Projeto?
Conforme o PMI®, projeto é um esforço temporário empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado exclusivo. A natureza temporária dos projetos indica que
eles têm início e término definidos.

um projeto pode criar:


• Um produto que pode ser um componente de outro item, um aprimoramento de
outro item, ou um item final.
• Um serviço ou a capacidade de realizar um serviço (p. ex., uma função de negócios
que dá suporte à produção ou à distribuição).
• Uma melhoria nas linhas de produtos e serviços (p. ex., um projeto Seis Sigma
executado para reduzir falhas). Ou
• Um resultado, como um produto ou documento (p. ex., um projeto de pesquisa que
desenvolve o conhecimento que pode ser usado para determinar se uma tendência
existe ou se um novo processo beneficiará a sociedade).

E o Que é o Planejamento do Projeto?


O plano de gerenciamento do projeto é composto de duas partes.

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Plano do Planejamento
Como são vários os elementos que você deverá construir durante o planejamento
(planos de gerenciamento e planos do projeto), é de suma importância planejar essa
fase definindo o cronograma que as pessoas irão trabalhar em cada plano,
dependências etc. Caso contrário, você corre o risco desde o início do projeto de
prometer os planos “para o final da semana” e entregar somente no final do mês.

Escopo
Podemos dizer que escopo em projetos é o que se “intenta fazer/criar” no programa
de segurança, e, para cada item que se deseja criar, é necessário definir todas as
opções que devem ser atendidas pelo projeto.

Veja então a definição do PMBOK®:


“Escopo é todo o trabalho, e somente o trabalho necessário para que o produto ou
serviço objetivo do projeto seja entregue ao seu final” (Guia PMBOK®, 5a edição,
2012).

Estrutura Analítica do Projeto


Após a criação do escopo, o gestor do projeto tem de estruturar o trabalho a ser feito
em elementos pequenos que sejam gerenciáveis, e isso é feito pelo processo de
criação da Estrutura Analítica do Projeto (EAP).

O Que é Estrutura Analítica do Projeto?


Segundo o PMBOK®, EAP é “uma decomposição hierárquica orientada a entregas do
trabalho a ser executado pela equipe do projeto, para atingir os objetivos do projeto
e criar as entregas necessárias”.

A EAP é a expressão do trabalho que será realizado pela equipe do projeto,


representando o que foi especificado na declaração do escopo.

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Os componentes que compõem a EAP auxiliam as partes interessadas a visualizar as
entregas do projeto e a conferir que nada está faltando.

O que não estiver representado na EAP não estará no escopo do projeto.


A EAP é estruturada de acordo com a maneira com que o trabalho será realizado e é
a estrutura pela qual os custos serão sumarizados e o andamento do projeto será
reportado.

Para Que Serve a Estrutura Analítica do Projeto?


A EAP é uma estrutura criada pela equipe de projeto e validada/detalhada pelos demais
interessados no projeto.

Ela tem por objetivo:

 mostrar graficamente o escopo do projeto, permitindo maior organização e


controle do escopo;

 facilitar o detalhamento do escopo e a identificação de elementos não avaliados


durante a definição do escopo, através da estruturação;

 assegurar que ao terminar todo o trabalho representado, o projeto estará


completado;

 permitir assinalamento de responsabilidades para cada parte;

 permitir estimativas mais precisas em todo o projeto. servir de base para a


criação do cronograma e orçamento.

Vantagens de Utilizar a Estrutura Analítica do Projeto


 Previne o aparecimento de partes não previstas (mudanças), já que a
estruturação do escopo ajuda a enxergar melhor o produto do projeto.

 Aumenta o comprometimento do time do projeto, já que o time ajudou no


detalhamento da EAP e cada um entende onde sua parte se encaixa.
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 Facilita a comunicação com os interessados, tanto o time quanto os clientes.

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