Вы находитесь на странице: 1из 15

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Luiz Filipe Oliveira Santos - 2017017722

RELATÓRIO DO LABORATÓRIO 3
Análise de Circuitos RL e RC com Tensão e Corrente Alternada Senoidal (CA)

Itajubá
2018
Luiz Filipe Oliveira Santos - 2017017722

RELATÓRIO DO LABORATÓRIO 3
Análise de Circuitos RL e RC com Tensão e Corrente Alternada Senoidal (CA)

Relatório apresentado à Universidade Federal de Itajubá como


um dos requisitos para obtenção parcial da nota do 1º Semestre
do ano 2018.

Orientador: Prof. Marcos Vinicius Xavier Dias

Itajubá
2018
SUMÁRIO

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................................7

2.1 OBJETIVO GERAL..............................................................................................................................7


2.2 MATERIAIS......................................................................................................................................7
2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS........................................................................................................7
2.4 RESULTADOS................................................................................................................................9
2.4.1 Experimento 1-...................................................................................................................9
2.4.2 Experimento 2-..................................................................................................................10
2.4.3 Diagramas de Impedância................................................................................................11
Experimento 1-.........................................................................................................................................11
Experimento 2-.........................................................................................................................................11
2.4.4 Representações Fasoriais..................................................................................................12
Experimento 1-.........................................................................................................................................12
Experimento 2-.........................................................................................................................................12
2.4.5 Representações Gráfica...................................................................................................13

3 CONCLUSÃO .............................................................................................................................14

4 REFERÊNCIAS: ..........................................................................................................................15
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este relatório tem como tema a Análise de Circuitos RL e RC com Tensão e Corrente
Alternada Senoidal (CA), a partir dos conceitos de capacitor e indutor em tensão e corrente
alternada senoidal, diagrama fasorial e diagrama de impedâncias.
A tensão em função do tempo pode ser dada pela Equação 1, onde Vmáx é o valor máximo
ou de pico (dado em volts [V]), ω é a frequência angular ou velocidade angular (dada em [rad/s])
e t o instante de tempo considerado (em [s]).
Quando ocorre defasagem de ondas (como é o caso de circuitos RC e RL), dentro da
parcela do seno ainda aparece um ângulo Φ, o qual representa o ângulo de fase.

(𝑡) = 𝑉𝑚á𝑥 ∗ 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝛷)[𝑉] (1)

A velocidade angular ω é dada pela Equação 2, e é diretamente proporcional a frequência


F do sistema. Geralmente, em sistemas de 127[V], a frequência é de 60[Hz].

𝜔 = 2 ∗ 𝜋 ∗ 𝑓 [ 𝑟𝑎𝑑 𝑠 ] (2)

Os componentes utilizados neste experimento (resistor, capacitor e indutor) apresentam


respostas diferentes em relação às tensões e correntes aplicadas a estes.
A capacitância C (medida em Farad [F]) pode ser entendida como uma medida da rapidez
com que um capacitor armazena carga em suas placas. Variando a tensão no capacitor, quanto
maior for o valor de sua capacitância, maior será a corrente resultante. A corrente em um capacitor
é dada pela Equação 3.
𝐼𝑐 = 𝐶 ∗ 𝑑𝑣𝑐 𝑑𝑡 [𝐴] (3)
Fazendo o desenvolvimento de tal equação, e aplicando relações trigonométricas chega-
se na Equação 4, que mostra que a tensão no capacitor está atrasada 90° em relação a corrente no
mesmo.
𝐼𝑐 = 𝐼𝑚á𝑥 ∗ 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡 +π / 2) [𝐴] (4)
Tem-se ainda a reatância capacitiva, simbolizado por XC e medida em ohms [Ω]. Tal
variável é obtida a partir da Equação 5.
𝑋𝐶 = 1/ ω*c [Ω] (5)
Para o indutor (característica é indutância L, medida em Henry [H]), tem-se que a tensão
aplicada é diretamente proporcional à taxa de variação da corrente que o atravessa, dado pela
Equação 6. Consequentemente, quanto maior a frequência, maior a taxa de variação da corrente
e maior o valor da tensão induzida.
𝑉𝐿 = 𝐿 ∗ 𝑑𝑖𝐿 𝑑𝑡 [𝑉] (6)
Desenvolvendo-se a equação e aplicando relações trigonométricas, tem-se a Equação 7,
a qual mostra que a tensão no indutor está adiantada 90º em relação a corrente no mesmo (ou
então que a corrente está atrasada 90º em relação a tensão).

𝑉𝐿 = 𝑉𝑚á𝑥 ∗ 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡 + π/2 )[𝑉](7)

No indutor, tem-se ainda a reatância indutiva, simbolizada por XL e medida em ohms [Ω].
Tal variável é obtida pela Equação 8.
𝑋𝐿 = 𝜔𝐿[Ω] (8)
Para facilitar o estudo de correntes e tensões alternadas senoidais, utiliza-se fasores. Um
fasor é um vetor girante fixado na origem que acompanha o movimento da onda e que possui
modulo igual ao valor de pico da onda ou valor eficaz.
A partir disso, consegue-se estabelecer os fasores das tensões no resistor, na fonte, no
capacitor e no indutor, além do fasores das correntes em cada componente também, e assim traçar
um Diagrama Fasorial (de tensões – em sua maioria – ou de corrente).
Normalmente a referência adotada é a da fonte, sendo os outros posicionados de acordo
com suas defasagens (ângulos a partir da referência). Como mostrado anteriormente, em circuitos
RC, os fasores VR e VC estarão defasados de 90° entre si, com VC atrasado em relação a IC (que
está em fase com IR, já que é um circuito série e a corrente é a mesma). O mesmo ocorre para
circuitos RL, com VL adiantado de 90° de VR, em circuitos puramente resistivos não ocorre
reatâncias. Neste caso, a tensão está em fase com a corrente em qualquer ponto do circuito e as
análises são mais simples.
Tem-se ainda o conceito de impedância, que é dada pela relação entre o fasor tensão e o
fasor corrente. Logo, é dada em ohms.
Em circuitos puramente resistivos, a impedância é dada apenas pela resistência, uma vez
que não apresenta reatâncias. No entanto, em circuitos indutivos e capacitivos a impedância é
dada pela Equação 9, onde X é a reatância total, que é a soma das reatâncias indutiva e capacitiva.
No caso de reatância capacitiva, temos -jXC, e na reatância indutiva temos :

jXL. = 𝑅 + 𝑗𝑋 = 𝑅 + 𝑗(𝑋𝐿 − 𝑋𝐶 )[Ω] (9)


Deve-se ressaltar que a impedância é dada por um valor complexo, logo, possui modulo
e argumento. E assim como o Diagrama Fasorial, pode-se montar um Diagrama de Impedâncias
de um circuito.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Objetivo Geral


O objetivo deste relatório é apresentar a verificação experimental do comportamento de
indutores e capacitores em tensões e correntes senoidais

2.2 Materiais
• Painel de Tensões;
• Osciloscópio de 2 canais;
• Multímetro digital;
• Varivolt;
• Resistores;
• Indutores;
• Capacitores;

2.3 Procedimentos Experimentais


Experimento 1 – Circuito Capacitivo (RL)
Em primeiro momento foi montado para análise um circuito composto pela saída de um
transformador de tensão alternada em série com um capacitor e um resistor. Para análise da
forma de onda, defasagem e tensões, colocou-se um osciloscópio com as ponteiras dos canais
nos pontos 1 e 2 e referência no ponto 3. Também se mediu as tensões de cada elemento com
um multímetro. Após isto, trocou-se de posições o capacitor e resistor, repetindo as análises.

Figura 1 - Experimento 1 (Primeira Montagem)


Figura 2 - Experimento 1 (Segunda Montagem)

Experimento 2 – Circuito Indutivo (RL)


Em segundo momento foi montado para análise um circuito composto pela saída de um
transformador de tensão alternada em série com um indutor e um resistor. Para análise da forma
de onda, defasagem e tensões, colocou-se um osciloscópio com as ponteiras dos canais nos
pontos 1 e 2 e referência no ponto 3. Também se mediu as tensões de cada elemento com um
multímetro. Após isto, trocou-se de posições o indutor e resistor, repetindo as análises.

Figura 3 - Experimento 2 (Primeira Montagem)

Figura 4 - Experimento 2 (Segunda Montagem)


2.4 RESULTADOS

2.4.1 Experimento 1-

Dados dos Valores Medidos:


R nominal = 50,4 Ω, Capacitância Nominal = 30uF

TENSÃO VALOR MEDIDO VALOR TEÓRICO


E 30,01 V 30 V
VR 14,88 V 15 V
VC 25,78 V 25,98 V
I 0,296 A 0,298 A

TENSÃO VALOR MEDIDO VALOR TEÓRICO


VR máx 21,6 21,21
𝜃𝑅 60,47 60
VC máx 36,46 36,74
𝜃𝐶 -30,23 -30
I máx 0,43A 0,42 A
𝜃𝐼 60,47 60

14,88
R medido= = 50,27Ω
0,296

25,78
Xc Medido=0,296 = 87,09Ω > Capacitância Medida = 30,46 uF

Z Medido = 101,39 Ω

Sendo:

𝑉𝑅𝑚𝑎𝑥 = 𝑉𝑅 ∗ √2
𝑉𝐶𝑚𝑎𝑥 = 𝑉𝐶 ∗ √2

𝑉𝑅𝑚𝑎𝑥
𝐼𝑚𝑎𝑥 =
𝑅
𝑉𝑟
𝑅=
𝐼
𝑉𝑐
𝑋𝑐 =
𝐼
𝑉
𝑍=
𝐼

2.4.2 Experimento 2-

R nominal = 50,4 Ω, Indutância Nominal =300 mH

TENSÃO VALOR MEDIDO VALOR TEÓRICO


E 30,01 V 30 V
VR 4,08 V 15 V
VC 29,73 V 25,98 V
I 0,081 A 0,298 A

TENSÃO VALOR MEDIDO VALOR TEÓRICO


VR máx 7 21,21
𝜃𝑅 -69,11 -60
VL máx 36,46 36,74
𝜃𝐿 8,21 30
I máx 0,43A 0,42 A
𝜃𝐼 60,47 60
R medido= 4,08/0,081= 50,37 Ω ,

XL Medido=29,73/0,081 = 367 Ω, > Capacitância Medida = 973,47 mH


Z Medido = 101,39 Ω

2.4.3 Diagramas de Impedância

Experimento 1-

𝝋 = 𝟔𝟎°

Experimento 2-

𝝋 = 𝟔𝟎°
2.4.4 Representações Fasoriais

Experimento 1-

Experimento 2-
2.4.5 Representações Gráfica

Experimento 1-

Sendo:
Amarelo: Tensão da fonte;
Rosa: Tensão do capacitor;
Verde: Tensão no resistor;

Experimento 2-

Sendo:
Amarelo: Tensão da fonte;
Rosa: Tensão do indutor;
Verde: Tensão no resistor;
3 CONCLUSÃO
Após termos analisado os valores teóricos e práticos podemos comprovar a veracidade
do funcionamento de capacitores e indutores em circuitos de corrente e tensão alternada.
Também podemos entender melhor os conceitos de defasagem e fases presentes em um circuito.
4 REFERÊNCIAS:

Boylestad, Robert L. – Introdução à Análise de Circuitos – Prentice


Hall/Pearson, 10ª.
Ed, 2004
Nilsson, James W, Susan A. Riedel – Circuitos Elétricos – Prentice
Hall/Pearson, 8ª.
Ed, 2008

Вам также может понравиться