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estruturas
Afonso Henrique Mascarenhas de Araújo
de edificações
Arlene Maria Sarmanho com perfis
tubulares
Eduardo de Miranda Batista
Joao Alberto Venegas Requena
de aço
Ricardo Hallal Fakury
Roberval José Pimenta
4.7. REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS__384
4
5.5.2. Flanges retangulares __557
Capítulo 5 - Ligações __ 385 5.5.3. Combinação de força axial e momento fle-
tor __559
5.1. INTRODUÇÃO__385 5.5.4. Exercícios __560
5
PREFACE / PREFÁCIO
It is most pleasing to see this first Portuguese-lan- Through numerous visits to Brazil I have perso-
guage book on the topic of steel hollow structural nally seen the steady growth in technical know-
sections. Moreover, this group of authors are re- -how related to tubular steel design, as well as the
nowned personalities in the field of tubular struc- evolution of the manufactured products themsel-
tures in Brazil and expertly positioned to synthe- ves. This can largely be attributed to the nurturing
size contemporary knowledge in this field. They of local R&D in Brazil by Vallourec (formerly
have been very active in the development and pu- V&M do Brasil) from their base in Minas Gerais.
blication of the recent (2013) Brazilian standard, Indeed, international-level research on tubular
“Design of Steel and Composite Structures for steel structures in the remainder of South Ame-
Buildings using Hollow Sections”, ABNT NBR rica is almost non-existant. The calibre and com-
16239, published by the Brazilian Technical Stan- mitment of Brazilian researchers was also recog-
dards Association, so this book is a perfect and nized when the venue for the 15th “International
timely complement to this national specification. Symposium on Tubular Structures” (ISTS15) was
It will be an invaluable guide for practicing struc- chosen to be in Brazil by the International Institu-
tural engineers as well as an important resource te of Welding Sub-commission on Tubular Struc-
for academics, students and researchers. tures. The success of this Symposium, held in Rio
de Janeiro in May 2015, is another testament to
The five chapters introduce and describe the pro- the influence of Brazilian work in the field of tu-
perties and behaviour of various types of manu- bular structures.
factured tubing, delve into the modelling and
analysis of tubular structures, cover member and To all authors, congratulations on the compila-
importantly connection design, as well as tubular tion of this impressive text!éns pela compilação
steel-concrete composites. It is very gratifying to deste texto impressionante!
see the inclusion of this latter topic (included as
well in the ABNT 2013 code) because this is a
rapidly evolving construction practice, yet most Jeffrey A. Packer, PhD, DSc, FCAE, PEng
Bahen/Tanenbaum Professor in Civil Engineering
design recommendations worldwide deal with
University of Toronto
this separately and focus on steel-only structures. Toronto, Canadá
Jan 2016
6
É muito gratificante ver este primeiro livro em Através de inúmeras visitas ao Brasil eu vi pessoal-
Português sobre estruturas tubulares de aço. Além mente o crescimento constante do conhecimento
disso, os autores são personalidades de renome no técnico relacionado com o projeto de estruturas
campo de estruturas tubulares no Brasil e devida- tubulares de aço, bem como a evolução dos pró-
mente preparados para sintetizar o conhecimen- prios produtos fabricados no país. Isso pode ser
to contemporâneo nesta área. Eles foram muito atribuído em grande parte aos trabalhos de P & D
ativos no desenvolvimento e publicação da recen- desenvolvidos no Brasil pela Vallourec (ex-V&M
te norma brasileira, “Projeto de estruturas de aço do Brasil) a partir de sua base em Minas Gerais.
e de estruturas mistas de aço e concreto de edifi- Na verdade, a pesquisa de nível internacional em
cações com perfis tubulares”, ABNT NBR 16239, matéria de estruturas tubulares de aço no restante
editada pela Associação Brasileira de Normas Téc- da América do Sul é quase inexistente. A qualida-
nicas em 2013. Este livro é um complemento per- de e o compromisso dos pesquisadores brasileiros
feito e oportuno para essa norma nacional e será foram também reconhecidos quando o Brasil foi
um guia inestimável para a prática de engenheiros escolhido para sediar o 15º. “Simpósio Interna-
estruturais, bem como um importante recurso cional de estruturas tubulares” (ISTS15) pelo In-
para acadêmicos, estudantes e pesquisadores. ternational Institute of Welding Sub-commission
on Tubular Structures. O sucesso desse Simpósio,
Os cinco capítulos apresentam e descrevem as realizado no Rio de Janeiro em maio de 2015,
propriedades e o comportamento de vários tipos é outra demonstração da influência do trabalho
de tubos, aprofundam na modelagem e análise de brasileiro na área de estruturas tubulares.
estruturas tubulares, cobrem o projeto de barras e
de forma importante o projeto de ligações tubu- Para todos os autores, parabéns pela compilação
lares, bem como os elementos tubulares mistos de deste texto impressionante!
aço e concreto. É muito gratificante ver a inclusão
deste último tema (incluído também na norma da
ABNT de 2013), o qual representa uma prática Jeffrey A. Packer, PhD, DSc, FCAE, Peng
Bahen / professor Tanenbaum em Engenharia Civil
de construção que vem evoluindo rapidamente,
University of Toronto
porém a maioria das recomendações de projeto no Toronto, Canadá
mundo lidam com as estruturas de aço e as estru- Jan 2016
turas mistas separadamente, focando apenas nas
estruturas de aço.
7
8
1 Considerações gerais
sobre estruturas tubulares
10
Na mesma época, ainda em Curitiba, no Jardim
Botânico, foi construído o prédio da estufa de três
abóbadas, Figura 1.3, totalmente em estrutura tu-
bular, no estilo art nouveau, inspirada no Palácio
de Cristal de Londres do século XIX.
11
Esse sistema estrutural, desenvolvido na Euro-
pa e nos Estados Unidos após a Segunda Guer-
ra Mundial, provavelmente surgiu a partir do
desenvolvimento feito pelo escocês Alexander
Graham Bell (1847-1922), também conhecido
como “o pai do telefone”. Em 1907, aos 60 anos,
no Canadá, inventou o que foi, provavelmente,
a primeira estrutura em elementos modulares
tetraédricos, pré-fabricados em usina e unidos
no canteiro de obra. Tal estrutura gerou uma
torre de 30 metros de altura, utilizada como ob-
servatório para experiências com aeroplanos.
Figura 1.6 - Estruturas espaciais - Unicamp - Campinas, SP
As estruturas espaciais são normalmente compos-
As estruturas espaciais possuem como elemento
tas por malhas planas ou curvas, tridimensionais,
construtivo básico a forma geométrica da pirâmi-
sendo a malha superior comumente denominada
de (de base quadrada ou retangular) ou o tetrae-
“banzo superior” e a inferior “banzo inferior”, as
dro (com base triangular equilátero ou isósceles),
quais são interligadas por meio de barras, denomi-
Figura 1.7-a. Essa forma geométrica origina um
nadas diagonais, Figura 1.6.
módulo de malha piramidal formada por barras,
Figura 1.7-b. Os módulos posicionados lado a
lado, unidos pelo vértice, por meio de barras for-
mam um sistema estrutural de grande rigidez de-
nominado malha espacial, Figura 1.7-c.
12
Figura 1.7(c) Malhas espaciais planas e curvas Figura 1.8(a) Nó esférico rosqueável tipo “Mero”
Figura 1.7 - Malhas espaciais
Os nós esféricos caracterizam-se por convergir Figura 1.8(c) Nós com ponta amassada
para um mesmo ponto, no centro da esfera, os
14
as condições necessárias ao progresso do setor. As
universidades muito contribuíram nesse avanço
tecnológico por meio dos programas de Pesquisa e
Desenvolvimento firmados com a Vallourec Rese-
arch Center do Brasil.
Tabela 1.1 - Comparação do momento de inércia e raio de giração entre perfis equivalentes, tubulares circulares e perfis H soldados
Média
1,77 1,39
20
Tabela 1.2 - Comparação do momento de inércia e raio de giração entre perfis equivalentes, tubulares quadrados e perfis H soldados
22
Um caso particular das seções tubulares é o dos 3.000 mm e 6.000 mm, usando-se aços de mes-
tubos laminados a quente sem costura e resfria- ma resistência ao escoamento. As duas últimas
dos ao ar livre até a temperatura ambiente (ver colunas apresentam as relações entre a massa do
Item 1.5). Essa categoria caracteriza-se por possuir tubo laminado a quente (sem costura) e a do
baixo nível de tensão residual, o que, associado às perfil H soldado e entre as resistências das duas
vantagens advindas de suas propriedades geomé- seções equivalentes. Na última coluna observa-
tricas até aqui abordadas, torna-os imbatíveis na se que os dois produtos têm aproximadamente
resistência aos esforços de compressão axial. Esse a mesma resistência (relação aproximadamente
menor nível de tensão residual existente na seção igual a 1) enquanto a massa da seção tubular
transversal do tubo laminado a quente (tubos clas- pode ser até a metade (relação igual a 2,03) da
sificados como Hot Finished, conforme DIN EN massa do perfil H equivalente, dependendo da
10210-1 ou Classe “C” da norma CSA G40.20- esbeltez das barras.
04) faz com que seu comportamento a compres-
são seja regido pela melhor classificação segundo De uma forma geral, a diferença a favor dos tu-
a curva de resistência à compressão (conforme bos laminados a quente sem costura em relação às
classificação da Tabela 6.2: Selection of buckling demais seções transversais fechadas e aos perfis H
curve for a cross-section da EN 1993-1-1:2010- pode ser observada nos gráficos apresentados na
12), garantindo assim um melhor desempenho à figura 1.28, os quais foram elaborados para aços
compressão da seção transversal tubular, confor- com resistência ao escoamento de 300MPa.
me abordado no Capítulo 3. Essa mesma classi-
Os gráficos apresentados mostram as curvas de
ficação pode ser obtida pelos tubos soldados ou
resistência à força axial (eixo das ordenadas) em
pelos tubos conformados a frio, quando esses
função do comprimento destravado (eixo das abs-
tubos são tratados termicamente, com o objetivo
cissas), de barras comprimidas com seções trans-
de obter condições metalúrgicas equivalentes às
versais diferentes, onde pode-se observar a nítida
dos produtos laminados a quente, reduzindo-se,
vantagem dos tubos conformados a quente e res-
assim, de forma significativa, os níveis de tensão
friados até a temperatura ambiente ao ar livre, de
residual. É importante destacar que, nesse caso, o
seção transversal quadrada ou circular em relação
fabricante pode ser solicitado a fornecer dados que
às demais seções transversais.
demonstrem que o tubo conformado a frio e pos-
teriormente tratado termicamente é comparável ao Buscou-se nessa comparação, a partir dos perfis
de igual seção, sem costura laminado a quente. abertos laminados existentes no mercado, obter
perfis H soldados e perfis tubulares de mesma
Esses diferenciais que as seções tubulares possuem
Designação
ao escoamento Tubo Sem Costura
Comprimento
Perfis Soldados CS conforme norma NBR 5884
Destravado
Resistência
Resistência
de Cálculo
Espessura
Diâmetro
da parede
Resistência Relação Relação
do aço
Massa
Altura x Massa de Cálculo mt/mcs Rd,t/Rd,CS
fy d t m Rd,t hw m Rd,CS
(mm)
(MPa) (mm) (mm) (kgf/m) (kN) (mm) (kgf/m) (kN)
300 3.000 153,7 5,00 18,3 586 PS 150 x 25,5 586 1,389 1,00
300 3.000 153,7 5,60 20,5 653 PS 150 x 28,9 676 1,411 1,04
300 3.000 153,7 8,00 28,7 912 PS 150 x 37,3 880 1,297 0,96
300 3.000 153,7 10,0 35,4 1119 PS 150 x 45,1 1087 1,272 0,97
300 3.000 204,0 6,40 31,2 1057 PS 200 x 38,8 1078 1,243 1,02
300 3.000 204,0 7,10 34,5 1168 PS 200 x 41,2 1129 1,195 0,97
300 3.000 204,0 8,80 42,4 1433 PS 200 x 50,2 1401 1,186 0,98
300 3.000 204,0 11,0 52,4 1769 PS 200 x 60,8 1716 1,161 0,97
300 3.000 244,5 7,10 41,6 1428 PS 250 x 48,7 1466 1,172 1,03
300 3.000 244,5 8,00 46,7 1603 PS 250 x 51,8 1545 1,110 0,96
300 3.000 244,5 10,0 57,8 1986 PS 250 x 65,8 1974 1,139 0,99
300 3.000 298,5 7,10 51,0 1765 PS 300 x 62,4 1828 1,223 1,04
300 3.000 298,5 12,5 88,2 3048 PS 300 x 95,3 3008 1,081 0,99
300 3.000 298,5 14,2 99,6 3442 PS 300 x 109 3452 1,095 1,00
Médias
1,21 0,994
Tabela 1.3(b) Comparação de peso entre Perfis Tubulares circulares e Perfis H equivalentes, para mesma força axial de compressão e mesmo
comprimento destravado (6.000 mm)
Designação
Tubo Sem Costura
Perfis Soldados CS conforme norma NBR 5884
ao escoamento
Comprimento
Destravado
Resistência
Resistência
de Cálculo
da parede
Espessura
Relação Relação
Diâmetro
Massa
mt/mcs Rd,t/Rd,CS
fy d t m Rd,t hw m Rd,CS
(mm) (mm) (kgf/m)
(MPa) (mm) (mm) (kgf/m) (kN) (kN)
300 6.000 141,3 4 13,5 190 PS 150 x 25,5 197 1,88 1,03
300 6.000 141,3 5 16,8 233 PS 150 x 28,9 234 1,72 1,00
300 6.000 153,7 5 18,3 295 PS 150 x 37,3 308 2,03 1,04
300 6.000 153,7 7,1 25,7 404 PS 150 x 45,1 394 1,76 0,97
300 6.000 177,8 6,4 27,1 542 PS 200 x 38,8 552 1,43 1,02
300 6.000 177,8 6,4 27,1 542 PS 200 x 41,2 554 1,52 1,02
300 6.000 193,7 7,1 32,7 733 PS 200 x 50,2 725 1,54 0,99
300 6.000 204,0 8 38,7 920 PS 200 x 60,8 920 1,57 1,00
300 6.000 235,0 6,4 36,1 997 PS 250 x 48,7 953 1,35 0,96
300 6.000 235,0 6,4 36,1 997 PS 250 x 51,8 977 1,44 0,98
300 6.000 244,5 8 46,7 1.323 PS 250 x 65,8 1.268 1,41 0,96
300 6.000 273,0 6,4 42,1 1.284 PS 300 x 62,4 1.358 1,48 1,06
300 6.000 298,5 10 71,1 2.248 PS 300 x 95,3 2.251 1,34 1,00
24 300 6.000 298,5 12,5 88,2 2.777 PS 300 x 109,0 2.611 1,24 0,94
Médias
1,55 0,998
Figura 1.28(a)
Figura 1.28(b)
Capítulo 1 - Considerações gerais sobre estruturas tubulares
25
Figura 1.28(c)
Figura 1.28(d)
26 Figura 1.28 - Gráficos comparativos de resistência à compressão axial entre perfis tubulares e perfis abertos
A Figura 1.28 ilustra de forma clara e objetiva a As propriedades geométricas das seções compostas
significativa redução de consumo de material que devem ser devidamente avaliadas quando passam
pode ser obtida com o adequado emprego dos a ter comportamento de conjunto. Sua geometria
produtos, especialmente quando se aplicam mate- irá influenciar de forma definitiva no adequado
riais com baixo nível de tensão residual, como os comportamento do elemento estrutural e na oti-
perfis laminados a quente e resfriados ao ar livre mização da obra. Todas essas opções são soluções
até a temperatura ambiente. que devem ser avaliadas conforme a necessidade
do projeto ou da obra, inclusive estética. É evi-
Além do até aqui exposto, as barras axialmente dente que envolvem custos de produção diferen-
comprimidas podem também ser empregadas tes, uma vez que são soluções diferenciadas, custos
como uma composição de tubos, Figura 1.29, estes que dependem também das especificidades
seja por necessidade de obtenção de maiores de cada fabricante para execução dos serviços.
resistências, seja por imposições arquitetônicas ou
outras. Além da composição entre tubos, podem
também ser empregadas composição de tubo
com outras seções transversais, gerando aí uma
infinidade de possibilidades construtivas.
Figura 1.38(a)
Figura 1.38(b)
Figura 1.38 - Sistema de vigas treliçadas mistas
Sede Vallourec - Belo Horizonte, MG
Figura 1.37(e) Fábrica de luvas da VSB, Jeceaba, MG
Figura 1.37 - Vigas treliçadas multiplanares
31
Quando empregadas para suportar lajes maciças
de concreto armado, podem trabalhar como mis-
tas onde o banzo superior trabalhará solidariamen-
te com a laje de concreto, resistindo aos esforços
de compressão, advindos da flexão. Nesse caso, os
conectores de cisalhamento são os elementos res-
ponsáveis por essa união e transmissão dos esforços,
Figura 1.39-c. Essa solução é muito interessante e
econômica para edifícios. Podem dispensar esco-
ramentos quando dimensionadas para suportar
as cargas da fase construtiva, Figura 1.39-a. Fica
evidente nas imagens a facilidade introduzida no
processo construtivo por ter dispensado qualquer Figura 1.39(b) Sistema de vigas treliçadas mistas - laje painel pré-
moldado - Sede Vallourec - Belo Horizonte, MG
escoramento. É também possível serem utilizados
painéis de concreto pré-moldados como pré-laje,
os quais servem como forma da laje maciça e após
concretagem, estarão incorporados à laje, fazendo
parte efetiva da mesma, Figura 1.39-b, ou decks
metálicos conhecidos como “steel deck” para a
confecção da laje fundida in loco. A limpeza da
obra é outro fator que deve ser destacado, possi-
bilitando trabalhos sem interferências e gerando
maior agilidade no processo construtivo.
32
Diversas outras soluções criativas podem ser em-
pregadas na flexão, como o ilustrado na Figura
1.41 da estrutura mista do piso do edifício gara-
gem. A flexão nessa solução é combatida pelo bi-
nário formado pela laje de concreto trabalhando
como mesa comprimida e pela barra de seção cir-
cular tubular trabalhando como mesa tracionada.
Esses elementos estão ligados entre si por intermé-
dio de consoles soldados nos tubos e conectados à
laje por meio de conectores de cisalhamento, for-
mando a seção mista, conforme apresentado na
Figura 1.39(e) Vista interna da obra em fase final Figura 1.41.
Sede Vallourec - Belo Horizonte, MG
34
te, em um processo denominado lingotamen-
to contínuo, formando barras maciças de seção
transversal retangular ou circular, as quais são cor-
tadas por maçarico nas dimensões desejadas, Fi-
gura 1.46. Cada bloco é identificado pelo número
da corrida do aço.
36
Figura 1.47 - Parte do Certificado de Inspeção de Matéria-Prima - Tubo
38
O ensaio de tração consiste em submeter, através
de uma máquina de ensaio de tração, um dado
corpo de prova, de forma e dimensões padroni-
zadas, retirado do material a ser analisado, Figura
1.49, a um esforço uniaxial que tende a esticá-lo
ou alongá-lo, até a sua ruptura. As tensões apli-
cadas e respectivas deformações são registradas, a
cada estágio de carga aplicada, gerando o diagra-
ma tensão x deformação.
39
Quando uma barra de aço é tracionada, sua seção
transversal diminui, Figura 1.52. Dessa forma, a
tensão real em cada estágio de carregamento é obti-
da dividindo-se a carga no estágio de carregamento
pela área da seção transversal naquele estágio. De
forma simplificada, define-se como sendo tensão
convencional a obtida pela razão entre a carga apli-
cada pela área inicial da seção transversal.
• Tensão convencional:
σ0 = P A0 (1.1)
onde:
σ0 = Tensão convencional
P = Carga aplicada
A0 = Área inicial do corpo de prova
onde:
σi = Tensão verdadeira
P = Carga aplicada
Ai = Área instantânea do corpo de prova
onde:
ℇ = Deformação convencional
ℓ𝓁𝓁0 = Comprimento inicial do corpo de prova
Figura 1.52 - Estricção e ruptura do corpo de prova ℓ𝓁𝓁i = Comprimento instantâneo do corpo
de prova
40
e a deformação verdadeira é calculada como a seguir: A parte inicial da curva típica tensão x deformação
de um aço estrutural é praticamente linear e cor-
• Deformação verdadeira: responde ao regime elástico (lei de Hooke), válido
εi = ℓn (ℓi - ℓ0 ) (1.4)
até determinada tensão. A tangente à curva tensão
x deformação desse trecho do diagrama é defini-
onde: da como sendo o módulo de elasticidade longi-
tudinal “E” do aço que, para os aços estruturais,
εi = Deformação verdadeira as normas brasileiras definem o valor de 200.000
MPa.
ℓ0 = Comprimento inicial do corpo de prova
Define-se como Elasticidade do aço a capacidade
ℓi = Comprimento instantâneo do corpo de prova
que possui de retornar à sua forma original, após su-
Dispondo no eixo das abscissas os valores dos cessivos ciclos de carregamento e descarregamento.
alongamentos unitários ε e no eixo das ordenadas A deformação elástica (regime elástico) é reversível,
os valores das tensões convencionais 𝜎𝜎!,
tem-se ou seja, desaparece quando a tensão é removida.
um diagrama tensão x deformação que representa
Após o regime elástico, o aço apresenta uma pro-
o comportamento do aço sob ação de cargas está-
priedade conhecida como escoamento, que se ca-
ticas, Figura 1.53.
racteriza pelo aumento das deformações com uma
tensão praticamente constante. A tensão que pro-
σ
voca o escoamento é conhecida como resistência
resistência à
ruptura - fu ao escoamento (fy) do aço. A resistência ao escoa-
resistência ao
mento é a mais importante propriedade dos aços
escoamento - fy patamar de estruturais e, para esses, seus valores mínimos são
escoamento
definidos pelas normas dos aços, variando nor-
Limite de malmente entre 250 a 450 MPa.
propocionali-
dade - fp
εn εy εS εt εu
A fase onde o aço deforma-se sem mudança apre-
ε ciável na tensão é conhecida como fase plástica.
regime regime rup-
elástico plástico encruamento tura Nessa fase escoamentos localizados ocorrem em
linear
diversas regiões do aço até que esses pontos en-
Figura 1.53(a) Representação gráfica do ensaio cruam. Outras seções começam sequencialmente
a escoar até que todas as seções elásticas se esgo-
fvy ≈0,6fy
(1.5)
onde:
A% = Alongamento percentual
Mn Cr+Mo+V Ni+Cu
• módulo de elasticidade transversal
%Ceq =% C+ + +
(1.8) G = 77.000 MPa;
6 5 15
44
Já os tubos estruturais com costura, os quais são
produzidos a partir de chapas conformadas e sub-
sequentemente soldadas, para atender às especifica-
ções de fabricação de tubos, deverão ser produzidos
com chapas que atendam às prescrições das nor-
mas específicas de fabricação de tubos com costura,
tais como a ASTM A500, entre outras.
45
Tabela 1.4(a) Especificações dos aços para tubos estruturais
Circular
B - 290 400 1,38
STANDARD SPECIFICATION C - 315 425 1,35
ASTM FOR COLD-FORMED WELDED
A500 AND SEAMLESS CARBON STEEL D - 250 400 1,60
STRUCTURAL TUBING IN
ROUNDS AND SHAPES B - 315 400 1,27
Perfiladas
Outras
Seções C - 345 425 1,23
D - 250 400 1,60
STANDARD SPECIFICATION A - 250 400 1,60
ASTM FOR HOT-FORMED WELDED
A501 AND SEAMLESS CARBON STEEL B - 345 483 1,40
STRUCTURAL TUBING
Resistência Resistência à
Espessura ao escoa- ruptura do aço
Norma Título Grau (mm) mento (fy) à tração (fu) (fu/fy)
(MPa) (MPa)
47
europeias anteriormente mencionadas limitam os
1.4 - Propriedades raios de canto das seções retangulares em função
geométricas das seções da espessura da sua parede, conforme segue:
tubulares
Tubos estruturais cuja forma final é
As principais expressões empregadas para o cálcu- obtida por processo a quente:
lo das propriedades geométricas das seções tubu-
lares circulares e retangulares (as seções quadradas • Raio de canto externo máximo (re ):
são um caso particular das retangulares), para fins 3,0 t
de projetos estruturais, são apresentadas a seguir.
Para fins de cálculo das propriedades geométricas
As normas europeias EN10210-2 para tubos la- são adotados os seguintes valores para os raios de
minados a quente e a norma EN10219-2 para canto:
tubos conformados a frio apresentam as seguin-
• Raio de canto externo (re )
tes limitações de espessura de parede e dimensões
re = 1,5 t
máximas externas da seção transversal:
• Raio de canto interno (ri )
Tubos estruturais cuja forma final é obtida por
ri = 1,0 t
processo a quente:
Tubos estruturais cuja forma final é
• Espessura máxima de parede (t)
obtida por conformação a frio:
t ≤ 120 mm
• Raio de canto externo (re ):
• Seção circular - dimensão externa máxima
d ≤ 2.500 mm
Para t ≤ 6,3 mm
• Seção retangular - dimensões externas máximas re= 2,0 t
750 mm x 500 mm
Para 6,3 mm <t ≤ 9,5 mm
• Seção quadrada - dimensões externas máximas re = 2,5 t
800 mm x 800 mm
Para 9,5 mm <t ≤ 37,5 mm
Tubos estruturais cuja forma final é obtida por re = 3,0 t
conformação a frio:
• Raio de canto interno (ri ):
• Espessura máxima de parede (t)
t ≤ 40 mm Para t ≤ 6,3 mm
• Seção circular - dimensão externa máxima ri = 1,0 t
d ≤ 2.500 mm
Para 6,3 mm < t ≤ 9,5 mm
• Seção retangular - dimensões externas máximas ri = 1,5 t
500 mm x 300 mm
Para 9,5 mm < t ≤ 37,5 mm
• Seção quadrada - dimensões externas máximas ri = 2,0 t
500 mm x 500 mm
Observa-se que as espessuras das paredes dos tu-
As propriedades geométricas dos tubos retangula- bos obtidos por conformação a frio que limitam
res dependem dos raios de canto obtidos na lami- aos valores dos raios de canto foram adaptadas ao
nação ou na conformação a frio. Assim, as normas padrão brasileiro.
48
As fórmulas a serem empregadas na determinação • Módulo de Resistência Plástico:
das propriedades geométricas das seções retangulares
e quadradas, lembrando que esta última é um caso d 3 -(d - 2t )3
Zx = Z y = Z = (1.15)
particular da seção retangular, para fins de avaliação 6
da capacidade resistente, são apresentadas a seguir.
• Constante de Torção:
Tabelas contendo valores das propriedades geomé-
J=2 I
(1.16)
tricas de tubos sem costura e com costura de seção
transversal circular (TC), retangular (TR) ou qua- • Módulo de Resistência à Torção Elástico:
drada (TQ) são apresentadas no Apêndice A.
WT =2 W (1.17)
• Momentos de Inércia:
• Constante de Torção:
Em relação ao eixo x
u
bh3 (b-2t)(h-2t)3 J= t3 3 +2KAh (1.29)
Ix = - - 4(Ig +Ar hg 2 -Iξξ -Aξ hξ 2 )
12 12 • Módulo de Resistência à Torção Elástico:
(1.21)
J
• Em relação ao eixo y WT = (1.30)
k
3
hb (h-2t)(b-2t) 3 t+ t
Iy = - - 4(Ig +Ar bg 2 -Iξξ -Aξ bξ 2 )
12 12
onde:
(1.22)
• Raio de Giração: Ar = 1-
π
re 2 ≅ 0,215 r2e (1.31)
4
Em relação ao eixo x
π
Aξ = 1- ri 2 ≅ 0,215 r2i (1.32)
Ix 4
rx = (1.23)
A
1 π 1
Ig = - - r 4 ≅ 0,00755 r4e (1.33)
Em relação ao eixo y 3 16 3(12-3π) e
Iy 1 π 1
ry = Iξ = - - r 4 ≅ 0,00755 r4i (1.34)
A 3 16 3(12-3π) i
(1.24)
b 10-3π b
bg = - re ≅ - 0,223 re (141)
2 12-3π 2
51
1.5.1 - Fabricação de tubos
sem costura
Os tubos sem costura são provenientes da perfu-
ração por laminação a quente de blocos maciços
de aço de seção transversal circular, produzidos
pelo processo conhecido como Mannesmann,
Figura 1.62.
52
O processo de conformação a quente do tubo sem
costura começa por um laminador denominado per-
furador (processo Mannesmann), onde um pistão
empurra lentamente o bloco aquecido a ser perfura-
do contra a entrada do laminador. O bloco é forçado
pelo movimento de rotação oblíqua dos rolos contra
a ponta de um mandril (Figura 1.62.c), posicionado
no centro do bloco e dos rolos (Figura 1.64), geran-
do a forma tubular. Após a perfuração, outras etapas
de laminação são aplicadas até a obtenção do tubo
em sua forma final, através de diversos tipos de pro-
cessos de laminação de tubos sem costura (lamina-
ção contínua, laminação com mandris e outros).
53
As lupas são então imediatamente transporta-
das à entrada dos laminadores “reeler”, também
conhecido como laminador “alisador”. O movi-
mento de rotação dos rolos produzem pequenas
deformações nas lupas, melhorando a rugosidade
da superfície, tanto externa quanto internamen-
te. Após esse processo os tubos são reaquecidos
para homogeneização da temperatura, até cerca de
9000 C e então são submetidos à conformação fi-
Figura 1.65 - Leito de resfriamento
nal do diâmetro externo (laminador calibrador).
Ao final deste processo de conformação a quente, No leito de resfriamento, o tubo resfria-se até a tem-
os tubos são transportados para o leito de resfria- peratura ambiente, ao ar livre, de forma uniforme,
mento, Figura 1.65. conforme se pode observar na Figura 1.65. Essa for-
ma de resfriamento é responsável por uma das mais
importantes características dos tubos laminados a
quente, que possui baixo nível de tensões residu-
ais, conferindo-lhes assim melhores características
à compressão. De uma forma resumida, o esquema
apresentado na Figura 1.66 ilustra todo o processo
produtivo dos tubos sem costura.
A501 “Standard Specification for Hot-Formed Welded and Seamless Carbon Steel StructuralTubing”
Grau do Aço fy (MPa) fu (MPa)
A 250 400
B 345 483
Os tubos estruturais com costura são produzidos a partir de chapas e essas devem atender, após conforma-
das, às prescrições das normas de fabricação de tubos tais como a ASTM A500 para ERW e a EN 10219
para SAW ou outras, as quais fornecem, além da composição química dos aços, suas resistências mínimas
ao escoamento (fy) e à ruptura (fu), Tabela 1.7.
EN 10219-1 - “Cold formed welded structural hollow section of non-alloy and fine grain steels -
Part 1: Technical delivery conditions”
Grau do Aço fy (MPa) fu (MPa)
Espessura especificada (mm) Espessura especificada (mm)
Nome Número
t ≤ 16 16 < t ≤ 40 <3 3 ≤ t ≤ 40
S235JRH 1.0039 235 225 360-510 360-510
S275J0H 1.0149
275 265 430-580 410-560
S275J2H 1.0138
S355J0H 1.0547
S355J2H 1.0576 355 345 510-680 470-630
S355K2H 1.0512
A500 “Standard Specification for Cold-Formed Welded and Seamless Carbon
Steel Structural Tubing in Rounds and Shapes”
Grau do Aço fy (MPa) fu (MPa)
A 230 310
Tubos de Seção B 290 400
Circular C 315 425
D 250 400
A 270 310
Tubos de Seção B 315 400
Retangular C 345 425
D 250 400
Assim, os aços das chapas a serem utilizados na Os processos de produção dos tubos conformados
fabricação dos tubos devem ser tais que após o a frio são especificados nas referidas normas e de-
processo de conformação e soldagem sejam garan- ve-se ter uma atenção especial nos procedimentos
tidas as propriedades mecânicas mínimas apresen- de soldagem recomendados. Existem restrições de
tadas nas normas de tubos. processos de soldagem e conformação do tubo que
devem ser observadas, atendendo às prescrições
É importante destacar que os tubos conformados constantes dos itens de Fabricação (“Manufactu-
a frio e produzidos segundo a ASTM A500, po- re”) dos itens de fabricação das referidas normas.
dem não ser adequados para aplicações sujeitas
a cargas dinâmicas ou que requeiram adequadas
propriedades de tenacidade à baixa temperatura.
56
1.5.3 - Fabricação de tubos retangulares Os tubos retangulares (com ou sem costura) que
foram conformados a frio podem na sequência
Os tubos retangulares e quadrados, Figura 1.68- passar por um tratamento térmico com o obje-
a, podem ser produzidos por laminação a quen- tivo de reduzir e uniformizar as tensões residuais
te, como acontece com produtos produzidos pela introduzidas no processo de conformação a frio.
Vallourec da Alemanha ou por conformação a frio Conforme a norma canadense G40.20-04 - “Ge-
de tubos circulares, como o que ocorre no Brasil, neral requirements for rolled or welded structural
onde as seções quadradas e retangulares são confor- quality steel” esses tubos após tratamento térmi-
madas a frio através de equipamentos de perfilação co a temperaturas iguais ou superiores a 450 oC e
(quadradoras) como o apresentado na Figura 1.68- resfriados até a temperatura ambiente ao ar livre
b. Essa conformação pode ser feita tanto em tubos podem ser classificados como tubos conformados
sem costura como nos tubos com costura. a quente, sendo assim enquadrados na norma
ASTM A501.
Tubos circulares laminados a quente, sem costura
(ASTM A501), e que venham a ser conformados
a frio para obtenção de seções retangulares ou
quadradas passam a ser classificados como tubos 1.5.4 - Classificação das seções
conformados a frio, assim como os tubos soldados tubulares segundo as principais normas
internacionais
que passam por esse processo (ASTM A500).
Perfis tubulares estruturais usados em construções
on-shore são produzidos em diversos lugares do
mundo, utilizando uma variedade de normas que
abordam os processos de produção dos tubos, seja
por conformação a quente ou por conformação a
frio. Essas normas definem, além dos processos de
produção, tolerâncias dimensionais e proprieda-
des mecânicas, definições essas que interferem nas
propriedades geométricas das seções tubulares.
58
Tabela 1.8 - Propriedades mecânicas dos tubos estruturais segundo a ABNT NBR 8261:2010
Propriedades Grau
Mecânicas A B C
TUBOS DE SEÇÃO CIRCULAR
fu (MPa) 310 400 427
fy (MPa) 228 290 317
TUBOS DE SEÇÃO RETANGULAR
fu (MPa) 310 400 427
fy (MPa) 269 317 345
Tabela 1.9 - Propriedades mecânicas dos tubos estruturais segundo a ASTM A53
Propriedades Grau
Mecânicas A B
fu (MPa) 330 415
fy (MPa) 205 240
Tabela 1.10 - Propriedades mecânicas dos tubos estruturais segundo a ASTM A106
Propriedades Grau
Mecânicas A B C
fu (MPa) 330 415 485
fy (MPa) 205 240 275
Propriedades Grau
Mecânicas A B X42 X46 X52 X56 X60 X65
fu (MPa) 335 415 415 435 460 490 520 535
fy (MPa) 210 245 290 320 360 390 415 450
A ASTM A501 aplica-se aos tubos sem costu- • aplicação final do produto;
ra produzidos a quente como os laminados pela • condição de fornecimento (galvanizado ou não);
Vallourec ou soldados produzidos por solda con-
tínua executada em forno, sejam eles circulares, • outros requisitos especiais.
quadrados ou retangulares. Também se enqua-
dram nessa norma os tubos soldados por resistên- É importante destacar que pode ocorrer que nem
cia elétrica ou arco submerso produzidos a frio, todas as bitolas listadas nas normas EN 10210-2 e
e posteriormente conformados a quente para ob- EN 10219-2 são produzidas pelos fabricantes de
tenção de sua forma final, ou aqueles que após tubos, mesmo na Europa, e por esse motivo deve-
a conformação a frio são tratados termicamente se limitar aos produtos e respectivas características
para alívio de tensão. listadas nos catálogos dos fabricantes. Além disso,
seções especiais podem ser conformadas e nesses
O fornecimento de tubos estruturais deve atender casos as propriedades geométricas devem ser obti-
às especificações de compra fornecidas ao fabri- das pelas expressões fornecidas neste capítulo.
cante na colocação do pedido, especificações essas
que devem ser baseadas nas prescrições das refe- As características e imperfeições dimensionais e
ridas normas, ou outras similares, que atendam de forma dos tubos estruturais são apresentadas
aos requerimentos do projeto. Normalmente são na Figura 1.69 e devem estar limitadas às tolerân-
exigidas as seguintes informações mínimas para a cias apresentadas nas Tabelas 1.12 a e 1.12-b para
colocação do pedido: especificações conforme as normas EN 10210-2
e EN 10219-2 e Tabelas 1.12-c e 1.12-d para as
• quantidade (preferivelmente em metros); normas ASTM A501 e ASTM A500.
• designação do material: Para fins deste livro, adotar-se-á apenas a desig-
nação de tubo retangular (TR) sem mencionar os
»» norma de referência e respectivo grau do aço;
tubos quadrados (TQ), por serem estes um caso
• Processo de produção: particular dos tubos retangulares, onde a altura
“h” e a base “b” do tubo retangular são iguais.
»» tubo sem costura;
As dimensões externas dos tubos devem ser medi-
»» tubo com costura; das a uma distância mínima “d” da extremidade
da barra para as seções circulares e “h” para as se-
• dimensões (diâmetro externo e espessura de pa- ções retangulares, com um mínimo de 100 mm.
rede para seções circulares dimensões externas
e espessura de parede para seções quadradas e As medições de dimensões da seção transversal
retangulares); para os tubos circulares (diâmetro d) e dimensões
externas dos tubos quadrados e retangulares (b &
• comprimento (faixa, múltiplos ou fixos) - o so- h) devem ser feitas de forma direta com o uso de
licitante deve estabelecer na ordem de compra o paquímetro ou, para tubos de seção circular, com
tipo de comprimento do fornecimento; “circumference tape”- fita de aço graduada para di-
• condições de extremidade. Normalmente os
âmetro, a critério do fabricante.
tubos estruturais são fornecidos com corte reto
nas extremidades. Para tubos com costura pode
60
Seção Transversal Circular Retangular
Dimensões Externas
Espessura de Parede
Retilineidade
Ovalização
Perpendicularidade
dos Lados
re
Raio de Canto c2
c1
Torção
h,b
C1
C2
t
h,b
Seção Transversal
d
≤100→2%
Ovalização (O) t -
d
>100→ acordada
t
Perpendicularidade dos Lados (θ) - 90º ± 1º
Raio Externo (C1 , C2 ou re ) - Máximo 3t
Concavidade/Convexidade (x1 , x2 ) * - 1%
Torção (V) - 2mm + 0,5mm/m
63
Tabela 1.12(b) Tolerâncias dimensionais para tubos estruturais soldados conformados a frio conforme EN 10219-2 (2007)
Seção Transversal
Tolerâncias Circular Retangular
(TC) (TR)
Para d ≤ 406,4mm:
t ≤ 5mm→±10%
Espessura de Parede t > 5mm→±0,5mm t ≤ 5 mm → ± 10%
(t ) t > 5mm → ± 0,5 mm
Para d > 406,4mm:
±10 com máximo de ±2mm
Massa (ma ) ± 6% por tubo
0,002L limitado a 3mm em
Retilineidade ( e ) qualquer comprimento de 1 m 0,0015L limitado a 3 mm em qualquer comprimento de 1m
Faixa
4.000 ≤ L ≤ 16.000
10% das seções fornecidas poderão estar abaixo do mínimo para o intervalo solicitado, mas não
para uma variação
menor do que 75% do comprimento mínimo do intervalo.
de 2000 por item
da encomenda
Compri-
Aproximado
mento -0 / +50mm
L ≥ 4.000
(L)
Fixo (*)
-0 / +5mm
L < 6.000 -0 /+15mm
6.000 ≤ L ≤ 10.000 -0 / +5mm+1mm/m
L >10.000
d
≤100→2%
Ovalização (O ) t -
d
>100→ acordada
t
Perpendicularidade dos Lados
- 90° ± 1°
𝜃𝜃
Espessura Raio de canto
Raio Externo (C1 , C2 ou re ) - t ≤ 6mm 1,6t a 2,4t
6mm < t ≤ 10mm 2,0t a 3,0t
10mm > t 2,4t a 3,6t
Concavidade / Convexidade Máximo 8% com mínimo de 0,5mm
-
x1 ; x2 (**)
Torção V - 2 mm + 0,5mm/m de comprimento
(*) Comprimentos normalmente encontrados são de 6 m e 12 m
(**) A tolerância de concavidade e convexidade é independente da tolerância de dimensões externas.
64
Tabela 1.12(c) Tolerâncias dimensionais para tubos estruturais laminados a quente ou soldados e conformados a quente conforme ASTM A501 - 07
Circular
Ovalização (O ) -
Retangular
Perpendicularidade dos
Retangular 90° ± 2°
Lados θ
Raio Externo
Retangular re ≤ 3t
(C1 , C2 ou re )
h ≤ 38,1mm → 1,39mm
38,1mm < h ≤ 63,5mm → 1,72mm
63,5mm < h ≤ 101,6mm → 2,09mm
Torção V Retangular
101,6mm < h ≤ 152,4mm → 2,42mm
152,4mm < h ≤ 203,2mm → 2,78mm
h ≥ 203,2mm → 3,11mm
65
Tabela 1.12(d) Tolerâncias dimensionais para tubos estruturais laminados a quente ou soldados e conformados a quente conforme ASTM A500 -10a
Para os tubos estruturais retangulares conformados a frio, provenientes de tubos circulares laminados a quente,
como os produzidos pela Vallourec, as tolerâncias de parede e da massa a serem consideradas devem ser conforme o
produto que deu origem ao tubo, ou seja, conforme a EN 10210-2 e as demais tolerâncias conforme a norma EN
10219-2.
66
Tabela 1.12(e) Tolerâncias dimensionais para tubos de aço-carbono, formado a frio, com e sem solda, de seção circular, quadrada ou retan-
gular para usos estruturais - ABNT NBR 8261
Circular
Comprimento (L ) -0 / +100mm
Retangular
Circular
Ovalização (O ) -
Retangular
Raio de Canto
Retangular re ≤ 3t
(C1 , C2 ou re )
Concavidade
Retangular Incluída na tolerância das dimensões externas
Convexidade x1 ; x2
h, b ≤ 38mm → 1,3mm/m
38mm < h, b ≤ 63,5mm → 1,6mm/m
63,5mm < h, b ≤ 101,6mm → 1,9mm/m
Torção V Retangular
101,6mm < h, b ≤ 152,4mm → 2,2mm/m
152,4 < h, b ≤ 203,2mm → 2,5mm/m
h, b ≥ 203,2 → 2,8mm/m
67
1.7 - Elementos estruturais
mistos de aço e concreto
1.7.1 - Generalidades
Denomina-se elemento misto de aço e concreto
aquele no qual um perfil de aço (laminado, solda-
do ou formado a frio) trabalha em conjunto com o
concreto armado, formando um pilar misto, uma
viga mista (tubular ou treliçada), uma laje mista
ou uma ligação mista. Os perfis tubulares podem
ser utilizados na formação de pilares mistos pre-
enchidos com concreto (com ou sem armadura) e
de vigas mistas, nas quais o componente de aço é
um tubo (viga mista tubular) ou uma treliça (viga
mista treliçada ou treliça mista), como se vê na
Figura 1.72.
68
Figura 1.74 - Concretagem da laje em viga mista tubular com
conectores tipo “U” laminado
69
1.7.2 Aplicação e vantagens dos elemen-
tos mistos
tubulares
O uso de elementos estruturais mistos vem ga-
nhando espaço no mercado da construção civil
no Brasil. Mesmo em edifícios cuja estrutura seja
construída primordialmente com aço, pode-se
afirmar que, em sua quase totalidade, as vigas são
projetadas e executadas como vigas mistas (desde,
evidentemente, que existam lajes de concreto). As
vigas mistas já são previstas em normas brasileiras
desde 1986, na primeira edição (em estados-limi-
tes) da ABNT NBR 8800.
Figura 1.76 - Edifício com pilares mistos de seção Figura 1.77 - Edifício comercial com emprego de vigas treliçadas
quadrada e circular mistas - banzo de seção retangular
71
A seguir, nas Figuras 1.78 a 1.80, são apresentados
alguns edifícios que foram construídos utilizando-
se elementos tubulares mistos de aço e concreto.
Neste livro não são abordadas as ações variáveis nece também os fatores de majoração das forças
especiais e as ações excepcionais (as ações variáveis gravitacionais e os valores das forças horizontais
citadas a partir de agora são as de natureza e inten- decorrentes de impactos do funcionamento de
sidade normais). equipamentos móveis, como elevadores, talhas e
pontes rolantes (essas solicitações são muitas vezes
fornecidas pelos fabricantes, mas não podem ser
2.2.2. Informações sobre os valores das adotados valores inferiores aos da norma).
ações permanentes e variáveis No caso do vento usual, uma ação variável tam-
As ações permanentes são obtidas a partir dos pe- bém bastante comum, para obtenção de suas for-
sos específicos dos materiais utilizados na edifica- ças sobre a estrutura, deve ser obedecida a norma
ção. A norma brasileira ABNT NBR 6120:1980 brasileira ABNT NBR 6123:1988.
fornece os valores de muitos materiais usuais.
As ações variáveis mais comuns são as sobrecargas 2.2.3. Significado dos valores das ações
nos pisos e coberturas das edificações, decorrentes
de pessoas, móveis, utensílios e veículos. As sobre- As normas e especificações, de modo geral, for-
cargas têm os seus valores mínimos previstos pela necem os valores característicos das ações. Para
já mencionada norma ABNT NBR 6120:1980. as ações permanentes, o valor característico AG,k
é o valor médio e, para as ações variáveis, o valor
A ABNT NBR 8800:2008 fornece, em seu Ane- característico AQ,k é aquele que tem entre 25%
xo B, prescrições complementares sobre as ações e 35% de probabilidade de ser ultrapassado no
variáveis, estabelecendo, por exemplo, valores sentido desfavorável durante a vida útil da edifi-
mínimos de sobrecarga nas coberturas comuns e cação, conforme ilustra, de modo simplificado,
nas lajes em fase de construção. Essa norma for- a Figura 2.2.
74
AG,k
k k2 kn 1 kn
S d ,1 1 S S d ,n 1 S d ,n
1 2 d ,2 ... n 1 n 1,0 (2.2)
R R R R
d ,1 d ,2 d ,n 1 d ,n
em que Sd,1 a Sd,n são os n esforços solicitantes de ações e, para as ações variáveis, também os valores
cálculo, Rd,1 a Rd,n os correspondentes esforços re- reduzidos. Observa-se que valores iguais ou su-
sistentes de cálculo e w1 a wn e k1 a kn fatores e periores ao característico não estão ocorrendo no
potências de ajuste oriundos de resultados de aná- mesmo intervalo de tempo para as ações variáveis.
lises numéricas e experimentais, respectivamente. Como são duas as ações variáveis, devem ser fei-
tas as duas combinações seguintes, uma para cada
ação variável considerada como principal:
2.3.2.3. Determinação dos Esforços Solicitantes - C1 = AG,k + AQ,sc,k + AQ,ve,red
de Cálculo
- C2 = AG,k + AQ,ve,k + AQ,sc,red
2.3.2.3.1. Fundamentos da Combinação de Ações
onde AG,k é o valor característico da ação perma-
Se apenas uma ação variável solicita a estrutura, a nente, AQ,sc,k e AQ,sc,red os valores característico e re-
combinação de ações a ser utilizada pode ser ob- duzido da sobrecarga, respectivamente, e AQ,ve,k e
tida pela soma do valor característico dessa ação AQ,ve,red os valores característico e reduzido da ação
com os valores característicos das ações perma- do vento. A combinação que fornece o maior efei-
nentes, que estão sempre presentes. to deve ser adotada e a outra desprezada.
Se atuar mais de uma ação variável, é imprová-
vel que todas estejam com valor igual ou superior
ao característico no mesmo intervalo de tempo,
durante a vida útil da edificação. Por essa razão,
considera-se que o efeito mais desfavorável do
conjunto de ações ocorre quando uma das ações
variáveis encontra-se com seu valor característico
e as outras com valores chamados de reduzidos
(inferiores ao característico em até 50%, depen-
dendo do tipo da ação). Deve-se considerar o
valor característico de cada ação variável, o que
conduz a tantas combinações diferentes quantas
forem as ações variáveis, sendo que a combinação
que produz o maior valor do efeito é adotada e as
demais desprezadas. A ação variável com o valor
característico na combinação é denominada ação
variável principal. A Figura 2.3 ilustra a atuação
ao longo do tempo da ação permanente, da sobre-
carga e do vento e os valores característicos dessas
76
Ações
variáveis
Obtêm-se os valores reduzidos das ações variáveis efetuando-se o produto entre o valor característico e
o fator de combinação y0. O valor desse fator depende do tipo da ação, do local em que ela atua e, em
alguns casos, do elemento estrutural, e encontra-se na Tabela 2.1.
Bibliotecas, arquivos, depósitos, oficinas e garagens e sobrecargas em coberturas 0,8 0,7 0,6
77
2.3.2.3.2. Consideração dos Coeficientes de Ponde- onde:
ração na Combinação de Ações
AGi,k são os valores característicos das ações per-
No dimensionamento estrutural, as ações par- manentes;
ticipantes de uma combinação devem ser majo-
radas por coeficientes de ponderação, para que AQ1,k é o valor característico da ação variável consi-
sejam consideradas incertezas quanto aos valores derada como principal na combinação, conforme
característicos. Além disso, como o que interessa definida em 2.3.2.3.1 (lembra-se aqui que deve
na verificação do colapso estrutural são os efeitos ser uma combinação para cada ação variável con-
das ações, os coeficientes de ponderação também siderada como principal);
levam em conta incertezas relacionadas à intensi- AQj,k são os valores característicos das demais ações
dade desses efeitos obtidos da análise estrutural, variáveis, consideradas secundárias, que podem
que utiliza um modelo idealizado, especialmente atuar concomitantemente com a ação variável
no que se refere às dimensões das peças estruturais principal;
e aos graus de rigidez das ligações entre as barras e
dos apoios. Assim, os efeitos das ações, por exem- ggi, gq1 e gqj são os coeficientes de ponderação das
plo, os esforços solicitantes de cálculo, Sd, devem ações permanentes, da ação variável principal e
ser obtidos a partir de análise estrutural feita com das demais ações variáveis, respectivamente, geral-
a seguinte combinação de ações, chamada de mente maiores que 1,0, dados na Tabela 2.2;
combinação última de ações:
y0j são os fatores de combinação das ações, já
mencionados em 2.3.2.3.1 e dados na Tabela 2.1.
(2.3)
Diretas
Peso próprio de
Peso próprio
Combinações estruturas molda-
de elementos Peso próprio de ele-
Peso próprio Peso próprio de das no local e de Indiretas
construtivos mentos construtivos
de estruturas estruturas pré-mol- elementos cons-
industrializados em geral e equipa-
metálicas dadas trutivos industria-
com adições “in mentos
lizados e empuxos
loco”
permanentes
1,25 1,30 1,35 1,40 1,50 1,20
Normais
(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
1,15 1,20 1,25 1,30 1,40 1,20
De construção
(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
c = 1,40 (2.7)
2.3.3.2. Condição de Dimensionamento
- para o aço das barras de armadura:
Para que não ocorram estados-limites de servi-
ço, certos deslocamentos da estrutura, obtidos
s = 1,15 (2.8)
a partir de uma combinação de ações de serviço
(ver 2.3.3.3), não podem superar valores máxi-
Observa-se que o coeficiente de ponderação do mos permitidos, estabelecidos pela ABNT NBR
aço é menor que o do concreto, uma vez que as 8800:2008 com base em experiências pregressas
incertezas relacionadas ao primeiro, que é um ma- (ver 2.3.3.4 e 2.3.3.5).
terial homogêneo e praticamente isotrópico, são
inferiores às do segundo.
82
Tabela 2.3 - Deslocamentos máximos
a)
Descrição δ
L/180 b)
- Travessas de fechamento
L/120 c) d)
L/180 e)
- Terças de cobertura g)
L/120 f)
Vigas de rolamento: j)
- Deslocamento vertical para pontes rolantes com capacidade nominal inferior a 200 kN L/600 i)
- Deslocamento vertical para pontes rolantes com capacidade nominal igual ou superior a 200 kN, exceto pontes
siderúrgicas L/800 i)
- Deslocamento vertical para pontes rolantes siderúrgicas com capacidade nominal igual ou superior a 200 kN
- Deslocamento horizontal, exceto para pontes rolantes siderúrgicas L/1000 i)
- Deslocamento horizontal para pontes rolantes siderúrgicas L/400
L/600
Galpões em geral e edifícios de um pavimento:
- Deslocamento horizontal do topo dos pilares em relação à base H/300
- Deslocamento horizontal do nível da viga de rolamento em relação à base H/400 k) l)
Edifícios de dois ou mais pavimentos:
- Deslocamento horizontal do topo dos pilares em relação à base H/400
- Deslocamento horizontal relativo entre dois pisos consecutivos h/500 m)
a)
L é o vão teórico entre apoios ou o dobro do comprimento teórico do balanço, H é a altura total do pilar (distância do topo à base) ou
a distância do nível da viga de rolamento à base, h é a altura do andar (distância entre centros das vigas de dois pisos consecutivos ou
83
Embora os deslocamentos permitidos nas vigas se máximo do piso, desprezando as possíveis contra-
refiram a barras birrotuladas, eles podem ser usa- flechas das vigas, for menor que 20 mm;
dos em vigas com outras condições de contorno.
A única exceção diz respeito às vigas em balanço, b) nos pisos em que as pessoas saltam ou dan-
em que a flecha a ser limitada é o deslocamento çam de forma rítmica, como os de academias de
vertical na extremidade livre e o vão L a ser consi- ginástica, salões de dança, ginásios e estádios de
derado é igual a duas vezes o comprimento teórico esportes, a menor frequência natural não pode
do balanço (ver nota “a” da Tabela 2.3). ser inferior a 6 Hz, ou a 8 Hz se a atividade for
muito repetitiva, como ginástica aeróbica. Essas
Adicionalmente, para galpões em geral e edifícios condições ficam satisfeitas se o deslocamento
de um pavimento com paredes de alvenaria, deve vertical máximo, desprezando as possíveis con-
ser limitado o deslocamento horizontal (perpen- traflechas das vigas, for menor que 9 mm ou
dicular à parede) da estrutura, de forma que a 5 mm, respectivamente.
abertura da fissura que possa ocorrer na base da
parede não supere 1,5 mm, considerando a parede No cálculo do deslocamento vertical máximo do
como painel rígido (Figura 2.5). piso (nível mais baixo atingido pelo piso em rela-
ção ao nível antes de atuar o carregamento, consi-
derando os deslocamentos de vigas principais, se-
cundárias e apoios, conforme ilustra a Figura 2.6),
devem-se usar combinações frequentes de ações de
serviço, por se tratar de um estado-limite reversí-
vel, e considerar todas as vigas do piso como bir-
rotuladas (mesmo que possuam outras condições
de contorno). Além disso, pode-se excluir a parcela
dependente do tempo das ações permanentes.
Nível do piso
descarregado
Figura 2.5 – Deslocamento de parede como painel rígido
Observa-se que as estruturas são, na realidade, tri- horizontais e cargas gravitacionais. A Figura 2.8
dimensionais, e precisam dispor de subestruturas mostra uma barra engastada em uma extremidade
de contraventamento que as estabilizam nas duas e livre na outra (barra em balanço), uma barra bir-
direções principais. rotulada e uma barra engastada-rotulada, exem-
plos típicos de elementos isolados.
As estruturas podem apresentar também compo-
nentes com capacidade nula ou desprezável de re-
sistir às ações horizontais, cuja função básica é de
conduzir as cargas gravitacionais até as fundações.
Esses componentes são denominados elementos
contraventados e, na Figura 2.7, são os compo-
nentes verticais que não fazem parte das subestru-
turas de contraventamento. A estabilidade lateral
dos elementos contraventados é proporcionada
pelas subestruturas de contraventamento, ou seja,
as forças que tendem a desestabilizar os elementos
contraventados são transferidas para as subestru- Figura 2.8 – Exemplos de elementos isolados
turas de contraventamento, e precisam ser consi-
deradas no dimensionamento destas últimas.
O efeito global de segunda ordem ou efeito P-D, conhecido vulgarmente como efeito “pê-deltão”, é ca-
racterizado pelas respostas aos deslocamentos horizontais relativos das extremidades das barras, obtidas
com o equilíbrio na configuração deformada da estrutura. Como exemplo, será tomada a estrutura de
dois andares da Figura 2.9, constituída por um pórtico e por um elemento contraventado, submetida a
um conjunto de forças horizontais e cargas verticais, cujos primeiro e segundo andares apresentam deslo-
camentos horizontais iguais a D1 e D2, respectivamente.
Quando se considera a carga gravitacional total As forças horizontais totais resultantes nos níveis
no primeiro andar deslocada de D1 e a carga gra- inferior e superior dos dois andares são as dife-
vitacional total no segundo andar deslocada de renças entre as forças H0 nesses níveis, conforme
D2 em relação à posição original, surgem nesses se vê na Figura 2.9. Essas forças podem alterar os
88
Em qualquer ponto da estrutura analisada, o mo- sendo Mnt,Sd,1/Mnt,Sd,2 a relação entre o menor e o
mento fletor e a força axial solicitantes de cálculo, maior dos momentos fletores solicitantes de cál-
respectivamente MSd e NSd, são dados por: culo na Estrutura nt no plano de flexão, nas extre-
midades da barra, tomada como positiva quando
M Sd B1 M nt ,Sd B2 M t ,Sd os momentos provocarem curvatura reversa e ne-
(2.16) gativa quando provocarem curvatura simples.
Figura 2.13 – Forças nocionais para consideração do efeito das imperfeições geométricas
91
200000 MPa, ou seja, igual a 160000 MPa, valor A análise de estruturas de barras requer do pro-
que deve ser utilizado inclusive no cálculo Ne para fissional experiência não apenas no manuseio das
obtenção do coeficiente B1 (ver Subitem 2.4.4.2). ferramentas computacionais, mas, na mesma me-
No caso dos elementos mistos de aço e concreto, dida, experiência como projetista de estruturas de
a rigidez obtida conforme o Capítulo 4 deve ser modo a traduzir no modelo de análise, da forma
multiplicada por 0,8. a mais adequada possível, as condições reais da es-
trutura. Para isso, merecem destaque as condições
dos apoios da estrutura (vínculos externos) e as
2.5. MODELAGEM ESTRUTURAL condições de extremidade das barras nas juntas
soldadas ou parafusadas, de modo a traduzir no
modelo de análise as condições da estrutura real
2.5.1. Ideias Gerais decorrentes da tipologia dos elementos de ligação
entre as barras. Isso se refere aos efeitos da con-
Conforme explicitado anteriormente, a análise figuração (geometria) dos elementos de ligação,
das estruturas permite a determinação dos des- como parafusos e soldas, além dos elementos de
locamentos, esforços solicitantes e tensões nos chapa e cantoneiras que em geral constituem o
elementos estruturais, sejam barras ou superfícies projeto da ligação entre perfis de aço. Adicional-
(placas ou cascas) planas ou curvas. Em aplicações mente, é necessária atenção com possíveis desali-
típicas de estruturas de aço dirigidas à construção nhamentos entre os eixos das barras concorrentes
civil, as barras podem ser representadas nos mo- em uma junta, originados do projeto estrutural
delos de análise pelos seus eixos, e as superfícies e que podem gerar momentos fletores adicionais
pelos seus planos médios. As barras são os pilares, originados das excentricidades nas extremidades
as vigas, as escoras, os elementos de contraventa- das barras.
mento, as terças das coberturas, entre outras, en-
quanto as lajes dos edifícios são placas planas e as Embora as estruturas estejam, em sua maioria,
superfícies de silos e reservatórios metálicos de se- dispostas em três dimensões, é sabido que em
ção circular, por exemplo, placas ou cascas curvas. grande parte dos casos é possível isolar partes das
estruturas, por exemplo, partes principais e secun-
No presente contexto, voltado para estruturas for- dárias, que podem ser analisadas separadamente
madas por perfis de aço de seção tubular retangular de forma satisfatória adotando-se modelos planos
ou circular, será dado enfoque ao lançamento de (2D). A Figura 2.14 apresenta um caso de pórticos
modelos para análise de estruturas de barras, apor- resistentes de uma estrutura de edifício de anda-
ticadas ou treliçadas. Serão igualmente comentadas res múltiplos, na qual os pilares são constituídos
as possibilidades de análise mais refinada das ten- por perfis tubulares circulares (TC) e as vigas por
sões, dirigida à avaliação do comportamento loca- perfis tubulares retangulares (TR), e a Figura 2.15
lizado de estruturas de barras compostas por perfis mostra o caso de treliças principais de uma cober-
tubulares, por meio da discretização do meio con- tura em aço, ligadas por vigas transversais leves do
tínuo com auxílio do método dos elementos finitos tipo joist. Ambos os exemplos ilustram a possibi-
(MEF). Embora esse tipo de análise com base no lidade de o projetista destacar em um modelo 2D
MEF não seja usual na prática corrente de projeto os conjuntos estruturais responsáveis por garantir
de estruturas civis, cabe referir sobre a possibilidade resistência e rigidez ao conjunto estrutural.
de sua aplicação, desde que os procedimentos se-
jam acompanhados por profissional com afinidade
no manuseio de programas computacionais volta-
dos para esse método.
92
Figura 2.14(a) Estrutura de edifício aporticado: modelo 3D
93
Figura 2.15(a) Modelo 3D de estrutura de cobertura com duas vigas treliçadas principais ligadas por joists transversais
94
2.5.2. Condições de Extremidade das Barras
A Figura 2.16 ilustra duas condições principais de ligação em estruturas aporticadas entre vigas em perfis
I com o pilar em perfil tubular circular (TC): rotações livres ou restringidas nas extremidades das vigas, o
que significa, respectivamente, nas Figuras 2.16-a e 2.16-b, com ou sem transferência de momentos fletores
entre as barras. Tal condição, conforme salientado anteriormente, deve ser definida pelo projetista de forma
adequada, de modo a garantir sintonia entre o modelo de análise e a estrutura de aço fabricada e montada.
Figura 2.16(a) Região nodal aporticada de ligação entre vigas e pilar, com transferência de momentos fletores entre as barras das vigas e do pilar
Figura 2.16(b) Região nodal na ligação entre vigas e pilar com ligações flexíveis, sem transmissão de momento fletor
Figura 2.16 - Ligações entre vigas em perfis abertos e pilar em tubo de aço com distintas condições de comportamento estrutural da região nodal
95
Já a Figura 2.17 ilustra dois tipos de ligações em
estruturas de barras em perfis tubulares do tipo
treliça. A Figura 2.17-a mostra as ligações para-
fusadas das diagonais com o banzo, constituindo
assim uma condição de extremidade com rotações
de flexão livres no plano da estrutura, sendo, por-
tanto, adequado o modelo de barras apresentado
na Figura 2.17-b para a análise estrutural. A Figu-
ra 2.17-c mostra o tipo de ligação soldada “a toda
volta” nas extremidades das diagonais (e montan-
tes, se houver), permitindo assim a transferência
de momentos fletores entre o banzo e as diago-
nais. Embora seja essa, rigorosamente, a condição
Figura 2.17(a) Diagonais com ligação parafusada no banzo
de extremidade dessas barras soldadas, o que cor-
responde ao modelo de análise com transferência
de momentos na junta indicado na Figura 2.17-d,
esse efeito poderá ser desconsiderado no mode-
lo de análise, sendo usual e aceitável a adoção do
modelo ilustrado na Figura 2.17-e, desde que: (a)
no sistema estrutural em viga treliçada, banzos e
diagonais sejam suficientemente flexíveis (baixa
rigidez à flexão) de modo a tornar desprezável o
valor do momento fletor nessas barras; e (b) as
excentricidades nos nós obedeçam às seguintes li- Figura 2.17(b) Modelo de análise com ligação contínua entre
mitações geométricas, onde e é a excentricidade, diagonais e banzo
d0 é o diâmetro do banzo e h0 é a altura da seção
transversal do banzo no plano da treliça:
• -0,55 d0 ≤ e ≤ 0,25 d0, para tubos circulares;
Figura 2.18 - Viga treliçada com ligações soldadas e excentricidade nos nós
98
Outra possibilidade para a inclusão dos efeitos de bulares de seção circular representa a solução mais
excentricidade nos nós de estruturas treliçadas é o adequada nesse caso.
recurso comumente designado nos programas co-
merciais como offset, que permite associar distin-
tos nós do modelo de análise, de modo a vincular
seus deslocamentos (graus de liberdade) tornan-
do-os comuns. A Figura 2.19 indica o modelo de
viga treliçada onde as excentricidades nos nós de-
vem ser consideradas pelo recurso offset: graus de
liberdade dos pares de nós ij devem ser vinculados
com auxílio do recurso de offset.
Figura 2.22(b) Resultados dos coeficientes de aproveitamento das barras (NSd/NRd), a partir de pós processamento gráfico
Figura 2.23 - Resultados da análise e dimensionamento de estrutura formada por tubos de aço
2.8. ANÁLISE DE MEIOS (shell). Esse recurso se presta, por exemplo, para
CONTÍNUOS PELO MEF a análise de tensões em uma região de uma jun-
ta soldada conforme se pode observar na Figura
A análise das estruturas como um meio con- 2.24, onde estão apresentados os resultados da
tínuo em 3D não é aqui o enfoque principal. análise de tensões elásticas e o mecanismo de
Conforme comentado anteriormente, as estru- colapso elastoplástico (a escala de cores iden-
turas regulares da construção civil se prestam à tifica valores das tensões de von Mises em re-
análise como estruturas de barras, exceto pela lação à resistência ao escoamento do aço, svm/
presença de lajes e paredes estruturais, as quais fy: em vermelho tensões da ordem de grandeza
podem, sem dificuldades maiores, serem mode- do escoamento do aço, indicando as regiões de
ladas com elementos finitos de placa em geral avanço da plastificação). Esse tipo de análise
disponíveis nos pacotes computacionais comer- pode ser aplicado na investigação dos fenôme-
ciais para análise numérica de estruturas. No nos localizados, incluindo as paredes dos perfis
caso de estruturas formadas por perfis tubula- tubulares e as regiões soldadas de ligação entre
res, a análise de um trecho da estrutura como as barras, permitindo a previsão do comporta-
contínuo pode ser realizada com base no MEF, mento e da capacidade resistente da junta.
102
utilizando para isso elementos finitos de casca
Figura 2.24 - Modelo de análise numérica de uma região nodal soldada formada por tubos de aço (corresponde à junta ilustrada na Figura
2.17) com auxílio do método dos elementos finitos
Se a estrutura for indeslocável lateralmente, somen- Para determinação das respostas da estrutura para
te precisa ser considerado o efeito local de segunda estados-limites de serviço (essas respostas são nor-
ordem P-d nos valores dos momentos fletores. Esse malmente os deslocamentos da estrutura), pode
tipo de estrutura possui, evidentemente, deslocabili- ser feita análise estrutural de primeira ordem, des-
dade nula e, por essa razão, como nas estruturas de de que a estrutura seja de pequena ou média des-
pequena deslocabilidade, não há necessidade de se locabilidade, usando-se as combinações de ações
considerar o efeito das imperfeições de material. de serviço (ver 2.3.3.3). Não é necessário conside-
rar os efeitos das imperfeições iniciais geométricas
2.9.3. Possibilidade de Análise de e de material.
Primeira Ordem
105
No pórtico prevê-se a atuação direta de:
2.11. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
- forças características decorrentes de ações per-
manentes, Pg,k,1, iguais a 24 kN;
2.11.1. Esforços Solicitantes de Cálculo
em Estrutura de Dois Andares - forças características decorrentes de sobrecarga,
Psc,k,1, iguais a 18 kN;
A estrutura de dois andares mostrada a seguir
pertence a uma edificação comercial e é cons- - forças características devidas ao vento, Fve,k,
tituída por uma subestrutura de contraventa- iguais a 6 kN.
mento formada por um pórtico, no qual os pi-
lares têm perfil laminado TQ 220 x 220 x 16 No conjunto de elementos contraventados, são
(Ag = 129 cm2; Ix 7818 cm4) e as vi- previstas:
gas perfil laminado TR 400 x 200 x 12,5 - forças características decorrentes de ações per-
(Ag = 140 cm2; Ix = 27100 cm4), fletidos em rela- manentes, Pg,k,2, iguais a 400 kN;
ção ao eixo de maior momento de inércia (eixo x),
e por um conjunto de elementos contraventados. - forças características decorrentes de sobrecar-
ga, Psc,k,2, iguais a 250 kN.
Sabe-se que as vigas não se deformam axialmente, a) Tipo de análise e combinações de ações
uma vez que existem lajes de concreto ligadas me-
canicamente na face superior dessas vigas, como é Deve ser feita análise elástica de segunda ordem,
usual nos edifícios de andares múltiplos. para todas as combinações últimas de ações possí-
veis, levando-se em conta as imperfeições iniciais
Considerando as ações agrupadas e sabendo-se geométricas nas combinações sem a presença de
que as ações variáveis não superam 5 kN/m2, de- forças de vento e as imperfeições iniciais de mate-
terminar os esforços solicitantes de cálculo nas rial, por meio do MAES.
barras do pórtico para uso normal da estrutura,
usando o Método da Amplificação dos Esforços Algumas combinações últimas, possivelmente as
Solicitantes (MAES). que conduzem aos maiores esforços solicitantes
nas barras, com os coeficientes de ponderação das
Verificar ainda se os deslocamentos laterais encon- ações agrupadas conforme o Subitem 2.3.2.3.3,
tram-se dentro de limites permitidos, no que se são mostradas a seguir:
refere à ocorrência de danos permanentes a com-
ponentes da construção.
106
Hipótese 1: Carga permanente mais sobrecarga, com imperfeições geométricas e de material (usar
Ea,red = 160000 MPa)
Hipótese 2: Carga permanente mais vento, com imperfeição de material (usar Ea,red = 160000 MPa)
107
Hipótese 4: Carga permanente mais sobrecarga (variável principal) mais vento, com imperfeição de ma-
terial (usar Ea,red = 160000 MPa)
Hipótese 5: Carga permanente mais vento (variável principal) mais sobrecarga, com imperfeição de ma-
terial (usar Ea,red = 160000 MPa)
108
b) Valores dos esforços solicitantes de cálculo Como ilustração, a seguir será apresentada, eta-
pa por etapa, a análise apenas para a hipótese 4,
Deve ser feita análise elástica de segunda ordem usando o MAES, observando-se que foi usado um
para as hipóteses de combinações últimas de ações programa computacional para obtenção das res-
apresentadas anteriormente, adotando o módulo postas das Estruturas nt e ℓt e que a área da seção
de elasticidade do aço igual a 160000 MPa, de transversal das vigas foi tomada com valor muito
modo a obter os valores dos máximos esforços so- elevado (10.000 vezes a área real) para impedir a
licitantes de cálculo em todas as barra da estrutura. deformação axial desses elementos:
Na análise da Estrutura nt, basta que seja processada a subestrutura de contraventamento, no caso o pór-
tico, com os apoios fictícios colocados diretamente nele. As figuras seguintes mostram os diagramas de
força axial, força cortante e momento fletor obtidos. As reações nos apoios fictícios RSd,1 e RSd,2 são iguais
a 5,04 kN e 2,52 kN, respectivamente, ou seja, iguais às forças horizontais aplicadas, como era esperado
em decorrência de as vigas não se deformarem axialmente.
109
Etapa 3: Análise estrutural da Estrutura ℓt
Na análise da Estrutura ℓt processa-se o pórtico com as reações dos apoios fictícios colocadas diretamente
nele (os elementos contraventados podem ser excluídos). As figuras seguintes mostram o carregamento
com os deslocamentos obtidos e os diagramas de força axial, força cortante e momento fletor.
O coeficiente B1 deve ser obtido em cada uma das barras do pórtico, por meio da expressão:
Cm
B1 ≥ 1,0
N nt ,Sd N t ,Sd
1
Ne
onde Cm é igual a 1,0 se houver forças transversais entre as extremidades da barra e, se não houver essas forças
M nt ,Sd ,1
Cm 0,60 0,40
M nt ,Sd ,2
Logo, vem:
110
Nnt,Sd + 2 E a ,red I x
Ne
Barra Cm + Nt,Sd L2 B1
(kN) (kN)
2
Pilar -294,00 + 16000 7818
30,45 = 0,43
esquerdo 1º. 0,6 0, 4 0,41 + 1,90 =
400
2
(Usar 1,0)
andar 62,67 = -292,10
= 7716
39,25 + 1,0
Viga 1,0
+ 2,52 = - (força axial
1º. andar (há forças transversais aplicadas)
= 41,77 de tração)
2
-294,00 + 16000 7818
Pilar direito 30,45 = 0,43
0,6 0, 4 0,41 + (-1,90) =
400
2
1º. andar (Usar 1,0)
62,67 = -295,90
= 7716
2
Pilar -147,00 + 16000 7818
120,60 = 0,29
esquerdo 2º. 0,6 0, 4 0,28 + 0,54 =
400
2
(Usar 1,0)
andar 149,67 = -146,46
= 7716
2
-70,09 + 16000 27100
Viga 1,0 =
+ 1,26 = 2 1,02
2º. andar (há forças transversais aplicadas) 1200
= -68,83
= 2972
2
-147,00 + 16000 7818
Pilar direito 120,60 = 0,29
0,6 0, 4 0,28 + (-0,54) =
400
2
2º. andar (Usar 1,0)
149,67 = -147,54
= 7716
Etapa 5: Determinação dos valores do coeficiente B2
1
B2 =
1−
1 Δh ∑ PSd
Rs h ∑ H Sd
onde Rs é igual a 0,85, pelo fato de a subestrutura de contraventamento ser um pórtico. Assim, pode ser
feita a tabela a seguir:
Os valores dos esforços solicitantes de cálculo, a serem usados na verificação dos estados-limites últimos
da estrutura, são dados nos diagramas de esforços solicitantes mostrados a seguir:
- Força axial
- Força cortante
- Momento fletor
- os esforços solicitantes ficaram ligeiramente dese- • no caso de perfil tubular circular, metade da
quilibrados em alguns nós da estrutura, por exem- área bruta da seção transversal;
plo, no encontro entre a viga do 2º. pavimento e
o pilar do lado direito, o momento fletor na viga - se fosse feita uma análise de segunda ordem
é de -156,86 kN.m e, no pilar, de -153,87 kN.m. computacional mais precisa, usando um progra-
Esses desequilíbrios são decorrentes de se estar ma desenvolvido para tal, ao invés de se usar o
usando um método de análise de segunda ordem MAES, toda a estrutura da edificação, incluindo
aproximado (MAES) mas, para fins práticos, po- os elementos contraventados, deveriam participar
dem ser considerados aceitáveis. Entre as aproxi- do processo desde o seu início;
mações, destacam-se o uso do coeficiente B1 para - os elementos contraventados, embora usual-
os valores do momento fletor em todo o compri-
mente contínuos ao longo da altura da edificação,
mento da barra (ele não deveria ser aplicado, por
como mostra a Figura 5.7, neste exemplo foram
113
simulados rotulados entre o primeiro e segundo c) Verificação dos deslocamentos laterais
andar. Esse tratamento, que pode ser usado na
prática, faz com que os elementos contraventados Supondo que B2 não supera 1,55 na verificação dos
não absorvam qualquer parcela das forças horizon- estados-limites últimos em todas as combinações
tais, que ficam todas resistidas pela subestrutura últimas possíveis (na hipótese de carregamento
de contraventamento. Se os elementos contraven- processada, isso de fato foi verdade), para verifi-
tados fossem simulados contínuos, apresentariam cação dos estados-limites de serviço, pode ser feita
uma curvatura causada pela não linearidade dos análise elástica de primeira ordem, sem considerar
deslocamentos no topo dos dois andares, e assim as imperfeições iniciais geométricas e de material.
uma parte muito pequena das forças horizontais Como se quer verificar a ocorrência de danos per-
seria resistida por eles, como mostra a figura a manentes a componentes da construção, deve-se
seguir, que ficariam submetidos, além das forças usar a combinação rara de ações de serviço, dada
axiais de compressão, a momentos fletores. No pela Equação (5.12), reproduzida a seguir:
entanto, os momentos fletores seriam de pequena
m n
intensidade e poderiam ser desprezados. C ra ,ser ∑ AGi ,k AQ 1,k ∑ 1 j AQj ,k
i 1 j 2
Deve ser feita a análise estrutural elástica de segunda ordem para a combinação última de ações apresentada
anteriormente por meio do MAES. Decompondo a Estrutura Original na Estrutura nt e na Estrutura ℓt, vem:
Estrutura nt
Estrutura Original
Estrutura nt
- Estrutura nt
Na Estrutura nt (basta que seja processado o sistema treliçado ABC, com o apoio fictício colocado dire-
tamente no mesmo), como as barras AC e BC têm o mesmo ângulo, em sentidos opostos, em relação a
uma linha vertical, RSd é igual a 3,81 kN, e apenas a carga gravitacional de 423 kN provoca forças axiais
nessas barras, conforme se vê a seguir:
116
Estabelecendo as condições de equilíbrio do nó C a forças horizontais e verticais, respectivamente, tem-se:
Nnt,Sd,BC = –208,71 kN
- Estrutura ℓt
A Estrutura ℓt está submetida apenas à reação de apoio RSd de sentido contrário, como se vê a seguir:
3,81
3,81 + Nt,Sd,BC sen – Nt,Sd,AC sen = 0 2 Nt,Sd,AC sen= 3,81 N t ,Sd , AC 11,58 kN
2 0,1645
Nt,Sd,BC = -11,58 kN
- Valor do coeficiente B2
Com a força horizontal no nó C de 3,81 kN, deve-se calcular o deslocamento horizontal desse nó (DC)
tomando o módulo de elasticidade do aço como igual a Ea,red , ou seja, 16000 kN/cm2, para consideração
das imperfeições iniciais de material. Para isso será usado o Princípio dos Trabalhos Virtuais (PTV), se-
gundo o qual:
2
ni N i
C ∑ Li
E A
i 1 a ,red i
117
onde ni são as forças axiais nas barras AC e BC decorrentes de uma força horizontal unitária aplicada no
nó C (obviamente, essas forças axiais são iguais, respectivamente, a Nℓt,Sd,AC e Nℓt,Sd,BC divididas por 3,81)
e Ni são as forças axiais nas barras AB e BC decorrentes da força de 3,81 kN atuante no nó C (Nℓt,Sd,AC e
Nℓt,Sd,BC, respectivamente). Logo, tem-se:
11,58 11,58 1
C 11,58 608 11,58 608 0,074 cm
3,81 3,81 16000 36
Com h = 600 cm, Rs = 1,00, Dh = DC = 0,074 cm, e com
Os valores das forças axiais solicitantes de cálculo, a serem usados na verificação dos estados-limites últi-
mos da subestrutura de contraventamento, são obtidos conforme segue:
c) Forças axiais solicitantes de cálculo nos ele- 2.11.3. Esforços Solicitantes e Verifica-
mentos contraventados ção da Flecha em Barra Birrotulada
Os elementos contraventados ficam submetidos A barra birrotulada mostrada, com 6 m de vão,
à força axial de compressão solicitante de cálculo funciona como viga de cobertura e está subme-
igual a 423 kN. tida às forças gravitacionais características uni-
formemente distribuídas qcp,k e qsc,k, decorrentes
d) Verificação da validade do procedimento de principalmente de peso próprio de elementos
análise estrutural utilizado construtivos industrializados com adições in loco
Como o coeficiente B2 é igual a 1,043, não supe- e de sobrecarga, iguais a 4 kN/m e 2 kN/m, res-
rando, portanto, 1,55, o uso do MAES é válido. pectivamente, e a uma força axial característica
Observa-se ainda que B2, calculado com o módu- de compressão, causada pelo vento, Nve,k, igual a
lo de elasticidade do aço igual a 160000 MPa, é 2000 kN. Sabe-se que a barra é constituída por
inferior a 1,13, o que significa que a estrutura é de um perfil laminado TR 320 x 200 x 10, fletido
pequena deslocabilidade. em relação ao eixo de maior inércia (eixo x), que
118
possui momento de inércia (Ix) igual a 13250 cm4. Pede-se:
- considerando a sobrecarga como ação variável principal, determinar os máximos esforços solicitantes
de cálculo;
- verificar se a flecha atende aos limites permitidos, para estados-limites de serviço reversíveis, sabendo-
se que foi dada uma contraflecha igual a 80% da flecha causada pela carga permanente.
A combinação última de ações, com a sobrecarga como ação variável principal, é mostrada na figura seguinte:
2 Ea I x 2 20000 13250
Ne 7265 kN
L2 600 2
Nota-se que neste cálculo de Ne, como a imperfeição de material não precisa ser considerada, usou-se Ea
(igual a 20000 kN/cm2).
Finalmente:
1,00
B1 1,301
1680
1
7265
e
É interessante ainda destacar que, conforme a teoria apresentada, o valor de MSd calculado é a soma dos
momentos causados na seção central da barra pela carga distribuída qd e pela força axial de compressão
Nc,d, este último momento decorrente do efeito local P-d.
Se a força axial fosse de tração, o coeficiente de amplificação B1 deveria ser tomado como 1,0 e o momento
fletor seria apenas aquele causado pela carga transversal concentrada (M0), ou seja, igual a 38,7 kN.m.
b) Verificação da Flecha
Inicialmente, devem ser obtidas as flechas máximas causadas pela carga permanente e pela sobrecarga, em
valores característicos. Essas flechas, que ocorrem no meio do vão, são iguais, respectivamente, a:
5 q cp ,k L4 5 0,04 600 4
cp 0,25 cm
384 E a I x 384 20000 13250
5 q sc ,k L4 5 0,02 600 4
sc 0,13 cm
384 E a I x 384 20000 13250
A contraflecha da viga será igual a:
dc = 0,80 x 0,25 = 0,20 cm
Como deve ser usada a combinação frequente de serviço, uma vez que o estado-limite é reversível, com
base na Equação (2.10), a flecha total será:
dt = 0,25 + 0,7 (0,13) – 0,20 = 0,14 cm
120
Comparando com a flecha máxima permitida (dp) para vigas de cobertura, igual a L/250, vem:
L 600
t 0,14 p 2,40 cm
250 250
Portanto, a flecha da viga encontra-se dentro de limites aceitáveis. Observa-se, nesse caso, que mesmo que
não fosse dada contraflecha às vigas, não haveria problemas, pois a flecha total seria:
dt = 0,14 + 0,20 = 0,34 cm
valor ainda bastante inferior ao limite de 2,40 cm.
122
Esses carregamentos correspondem às ações de cálculo (já majoradas). Nesses valores não está incluído o
peso próprio da treliça, porém, na análise da estrutura esse peso próprio foi levado em consideração pelo
programa computacional de análise, sendo majorado em 1,25.
As barras das treliças foram adotadas com aço estrutural VMB350, com resistência ao escoamento
fy=350 MPa e módulo de elasticidade Ea=200 GPa.
Serão explorados dois modelos de análise, conforme resumido na tabela a seguir.
O modelo 1, sem excentricidades nos nós, considera os banzos como barras contínuas apoiadas nas diago-
nais que, por sua vez, encontram-se com as extremidades sem restrições a rotações (rotuladas). Observa-se
que a condição real das ligações de extremidade das diagonais não garante a liberação da rotação nessas
posições, mas, no entanto, a esbeltez elevada desses elementos torna o efeito de extremidades desprezável,
condição essa que pode ser assegurada pela relação geométrica L/h > 6, onde L é o comprimento da barra
e h a altura da seção transversal. Os resultados obtidos da análise e dimensionamento das barras estão
incluídos na figura seguinte, onde se observam: (a) os perfis tubulares adotados, considerando o aço es-
trutural com resistência ao escoamento fy = 350 MPa, (b) o coeficiente de aproveitamento (relação entre
123
esforços solicitante e resistente de cálculo) levando-se em conta o coeficiente de flambagem K = 1,0 para
o banzo comprimido e as diagonais, e (c) o coeficiente de aproveitamento considerando o coeficiente de
flambagem K = 0,9 para o todas as barras (Requena, 2013). Mais detalhes a respeito do dimensionamento
podem ser encontrados no Capítulo 3.
A numeração das barras adotada no modelo de análise está ilustrada a seguir. A análise da estrutura foi
excutada com auxílio de programa computacional.
Para o dimensionamento das barras comprimidas fo- Com relação às condições de extremidade das
ram adotados dois critérios distintos: (i) segundo a cur- barras, o banzo comprimido, tomado como con-
va de flambagem da norma ABNT NBR8800:2008 e tínuo e apoiado nos pontos de ligação com as dia-
(ii) segundo a curva de flambagem da norma brasi- gonais, permite o desenvolvimento do modo de
leira ABNT NBR 16239:2013, dirigida a tubos de flambagem por flexão, formando uma meia onda
aço laminados a quente, sem costura, ou tubos com senoidal. O efeito da continuidade da barra afe-
ou sem costura desde que tratados termicamente ta o modo de flambagem, o qual não reproduz
para alívio de tensões residuais de fabricação. (embora sua deformada pareça análoga) o caso
clássico da “coluna de Euler”, para a qual as ex-
O uso de procedimentos de verificação automática tremidades devem estar apoiadas em rótulas ide-
da segurança estrutural disponível em programas ais, com liberação completa das rotações. O efeito
de análise estrutural, como é o caso do recurso Steel da continuidade promove condições de extremi-
Checking disponibilizado no programa SAP2000 dade com restrição parcial das rotações nos nós
[CSI, 2015], por exemplo, pode ser realizado se- intermediários do banzo, sendo possível calcular
guindo os critérios acima referidos das normas o valor teórico da força crítica de flambagem des-
brasileiras, desde que o usuário tome as seguin- sa barra com apoios intermediários. No entanto,
tes precauções, considerando que as prescrições para fins práticos, é considerado aceitável que os
das normas ABNT não estão incluídas em mui- trechos sob compressão axial do banzo de viga
to desses programas de análise: (i) para o caso da treliçada formada por tubos de aço sejam dimen-
ABNT NBR 8800:2008, adotar as prescrições da sionados tomando o coeficiente de flambagem
norma norte americana ANSI/AISC360-10, cuja K = 0,9, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
curva de flambagem na compressão é a mesma, (ii)
para o caso da ABNT NBR 16239:2013, adotar os Adicionalmente, conforme preconizado pela
critérios da norma canadense CAN/CSA-S16-01, to- ABNT NBR 16239:2013, as diagonais e mon-
mando o cuidado de especificar o valor adequado do tantes tubulares, desde que ligados por solda a
expoente da equação da curva de flambagem válida toda a volta aos banzos, devem ser dimensiona-
para tubos de aço laminados a quente, sem costura, ou dos levando em conta o coeficiente de flambagem
tubos com ou sem costura desde que tratados termica- K = 0,9 ou 0,75, desde que o parâmetro geomé-
mente (1/2,24), conforme a equação a seguir. trico β (relação entre larguras ou diâmetros de
diagonais e banzos) obedeça aos seguintes valores
1 (mais detalhes sobre esse assunto encontram-se no
�� � ����
�⁄���� Capítulo 3):
�1 � �����
� �
124
K = 0,9 para β >0,6;
As seguir estão indicados os tubos de aço adotados (tubos quadrados TQ e retangulares TR) e os
coeficientes de aproveitamento resultantes da análise estrutural para as seguintes condições: (i) coe-
ficiente de flambagem K das barras dos banzos igual a 1,0 ou 0,9, (ii) dimensionamentos das barras
comprimidas segundo a curva de flambagem da norma ABNT NBR 8800:2008 ou ABNT NBR
16239:2013, que coincidem com aqueles das normas ANSI/AISC 360-10 e CAN/CSA-S16-01,
respectivamente, conforme referido anteriormente.
Coeficiente de aproveitamento, no dimensionamento das barras, considerando o coeficiente de flambagem K = 1,0 em todas as barras.
125
Coeficiente de aproveitamento, no dimensionamento das barras, considerando o coeficiente de flamba-
gem K = 0,9 em todas as barras.
Percebe-se dos resultados acima que a considera- de barra adicionais, rígidos (elementos de ligação
ção dos critérios da norma brasileira ABNT NBR EL, conforme apresentado na Figura 2.18), con-
16239:2013, combinados com o coeficiente de forme se observa na figura seguinte. Nesse caso,
flambagem K=0,9, conduz a uma verificação ade- os elementos adicionais são adotados com a seção
quada do dimensionamento (coeficiente de apro- dos tubos do banzo superior, módulo de elastici-
veitamento inferior a 1,0 em todas as barras), ao dade igual a 4 vezes o módulo convencional do
contrário das demais soluções apresentadas. aço Ea, ou seja, 800 GPa, e massa específica nula
(Requena, 2013).
Finalmente, comparando os resultados com a
adoção de K = 1,0 e K =0,9, confirma-se o bene- A consideração da treliça sem excentricidade re-
fício de se adotar uma restrição parcial na rotação sulta em ligações sobrepostas tanto no banzo
de extremidade dos banzos, resultando em uma superior quanto no banzo inferior. Para evitar a
redução dos coeficientes de aproveitamento. execução das ligações sobrepostas foi aplicado um
afastamento de 15 mm entre as barras das diago-
Já o Modelo 2, com ligações soldadas com afasta-
nais, tanto no banzo superior quanto no banzo
mento, certamente se beneficia da tipologia ado-
inferior. Esse afastamento resultou nas seguintes
tada para o processo de fabricação, mas resulta
excentricidades: banzo superior: 107,5 mm; e
em uma estrutura com excentricidades nos nós. A
banzo inferior: 82,5 mm.
análise dessa viga treliçada foi executada com a in-
clusão das excentricidades por meio de elementos
126
Coeficiente de aproveitamento, no dimensionamento das barras, considerando o coeficiente de flambagem K = 1,0 em todas as barras.
Como apenas as duas barras das extremidades do banzo superior da treliça foram aprovadas com o perfil
TQ 150X150X8,2, considerando K = 1,0, foi adotado o mesmo perfil para todo o banzo superior da tre-
liça (TQ 150X150X12,7), de modo a uniformizar resultando na estrutura ilustrada a seguir.
128
Nessa condição, as análises considerando todas as hipóteses dotadas (K=1,0 ou 0,9 e normas ABNT
NBR 8800:2008 ou ABNT NBR 16239:2013) resultaram sempre adequadas conforme ilustrado a seguir.
Segundo a norma ABNT NBR 8800:2008 (e ANSI/AISC 360-10). Capítulo 2 - Ações, comportamento, segurança, modelagem e análise estrutural
A figura seguinte apresenta a vista lateral típica de um vão. Verifica-se que as ligações são projetadas com
afastamento, resultando nas seguintes excentricidades nos nós: diagonal-banzo superior e = 59,8 mm;
diagonal-banzo inferior e = -30mm (convenção de sinais das excentricidades nos nós: para fora da treliça
e > 0, para dentro da treliça e < 0).
130
A seção transversal da passarela, no apoio e no vão, está ilustrada na próxima figura, com banzos superiores
e diagonais em tubos circulares, respectivamente TC 141,3 x 10,0 e TC 101,6 x 6,3, e banzos inferiores
em tubos retangulares TR 360 x 210 x 8,8. As transversinas que ligam os banzos inferiores são formadas
por tubos de seção quadrada TQ 150 x 6,3. As travessas de apoio são formadas por dois tubos retangulares
justapostos e ligados por solda. Os pilares são formados por tubos de aço de seção circular.
A seção transversal típica no vão caracteriza viga treliçada invertida do tipo pony truss. 131
Será examinada a condição julgada a mais desfa- O modelo de análise deve contemplar as excen-
vorável no presente caso, tomando o carregamen- tricidades nos nós seguindo o mesmo tipo de
to de multidão em vãos alternados. A ação variá- solução adotada no exemplo anterior. Na figu-
vel principal é, portanto, de QS = 5 kN/m2 sobre ra seguinte encontra-se a distribuição de forças
a laje, valor preconizado para o carregamento de axiais e momentos fletores nas barras (no plano
multidão em passarelas de pedestres pela ABNT da viga treliçada), com destaque para os mo-
NBR 7188:2013. A combinação última de ações mentos no banzo superior, que deverão ser leva-
para análise da flambagem inclui a ação perma- dos em conta nos cálculos da capacidade resis-
nente de peso próprio da estrutura, GS, e a ação tente das barras desses componentes de aço da
variável de multidão: treliça (flexocompressão). Adicionalmente, per-
cebe-se na mesma figura que o banzo inferior da
QS = 1,25GSa + 1,35GSc + 1,5QS viga treliçada, por servir de suporte para a laje
sendo GSa e GSc, respectivamente, as ações de peso através das barras transversinas (a laje se apoia
próprio da estrutura de aço e do concreto lança- sobre as barras transversinas, conforme referido
do no local para a execução da laje mista. Adicio- anteriormente), desenvolve momentos fletores
nalmente, como já explicado, a ação variável QS muito importantes, devendo ser dimensionado
deve ser aplicada na condição mais desfavorável, de forma adequada como elemento estrutural
em vãos alternados. Outras combinações devem tubular sob efeitos combinados de flexotração
ser examinadas (incluindo o vento e efeito de va- ou flexocompressão, respectivamente na região
riação de temperatura), mas, a título de exemplo, central do vão ou sobre o apoio.
será tomada apenas essa condição de carregamen-
to da estrutura.
Forças axiais NSd (kN) para combinação normal: 1,25GSa + 1,4 GSc + 1,5QS
Barra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nsd -5,5 -206,9 -376,7 -484,2 -532,6 -521,7 -451,6 -322,0 -133,7 119,3
132
Resultado da análise estrutural: momentos fletores MSd
No presente exemplo, no entanto, o interesse reside recurso permite a identificação dos modos de
na investigação da flambagem lateral do banzo supe- flambagem elástica de forma precisa, sendo
rior, que se encontra destravado lateralmente. Con- em muitos casos indispensável na análise de
forme Ziemian (2010), esse tipo de sistema treliçado estruturas metálicas.
é conhecido como pony truss, sendo a flambagem do
banzo comprimido um estado-limite último a ser 2. Análise de forma aproximada da flambagem
verificado. Nesse caso, como se trata de viga treli- do banzo comprimido, utilizando para isso
çada contínua, os esforços de compressão no banzo procedimentos sugeridos na literatura por
superior na região central dos vãos podem conduzir Ziemian (2010) e outros autores para esses
à flambagem lateral do conjunto, cabendo às dia- casos, adotando-se modelos simplificados do
gonais contribuírem para a estabilidade dos banzos banzo como uma barra contínua e contida
comprimidos (no caso de treliça com montantes ver- lateralmente por apoios elásticos (como mo-
ticais esses elementos também devem ser considera- las de translação), que representam a ação das
dos na estabilização do banzo superior). As diagonais barras diagonais (e montantes, se houver).
encontram-se soldadas nos banzos inferiores, sendo Esse procedimento encontra-se atualmente
esses parcialmente impedidos de sofrerem torção bastante ultrapassado pelas soluções numéri-
ii. o comportamento elastoplástico da estrutura, introduzindo para isso o efeito da ductilidade do aço
com base no modelo idealizado do material elastoplástico.
Forças axiais no banzo superior na configuração crítica de flambagem e coeficiente de flambagem igual a 4,2 (unidade kN).
Barra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
NSd -23,1 -869,0 -1582,1 -2033,6 -2236,9 -2191,1 -1896,7 -1352,4 -561,5 501,1
O primeiro procedimento, descrito na alínea “a”, flambagem, é recomendado para o presente caso,
deve permitir a identificação do mecanismo de pois permite o cálculo da capacidade resistente de
colapso, desde que: forma simplificada e aproximada. Desse modo, po-
de-se tomar a força axial solicitante máxima no tre-
1. o programa de análise (CAE) esteja habilitado cho considerado como a força crítica de flambagem
para esse tipo de análise (em geral, programas elástica Ne = NSd = 532,6 x 4,2 = 2236,9 kN (ver
de análise dedicados a projetos de engenharia tabela anterior) e, a seguir, aplicar o fator de redu-
civil não incluem a não linearidade do material ção associado à resistência à compressão preconizado
– plasticidade – com base em modelos realistas nas normas brasileiras ABNT NBR 16239:2013 e
Viu-se, portanto, que os procedimentos sugeridos ferior das vigas treliçadas invertidas. A figura se-
e comentados na alínea “a” (verificação realista) guinte também ilustra a diferença entre os modos
conduzem a cálculos fora da prática corrente em de flambagem para as fases de serviço e construti-
projeto de estruturas, enquanto os procedimentos va da estrutura, com destaque para a deformação
sugeridos na alínea “b” (verificação aproximada lateral das vigas treliçadas. Esses resultados confir-
da capacidade resistente do banzo superior) resul- mam a importância da modelagem adequada do
taram adequados no caso do presente exemplo. sistema estrutural com o objetivo de identificar,
Esse último é julgado aproximado pelo fato de as de forma realista, os modos de flambagem e as res-
forças axiais apresentarem variação no trecho con- pectivas combinações de carregamentos críticos
siderado, sendo essa a razão de se tomar a força em distintas fases construtivas.
solicitante máxima nas barras 4, 5 e 6.
A figura a seguir mostra a vista em planta dos distintos modos de flambagem da estrutura mista e da es-
trutura de aço, respectivamente nas fases de serviço e de construção durante o lançamento do concreto.
Autovalor: 8,9
1,15GSa + 1,3GSc + 1,3QS
QS = 1KN/m2
137
ELLINGWOOD, B.; MACGREGOR, J. G.;
2.12. REFERÊNCIAS GALAMBOS, T. V.; CORNELL, C. A. Probabi-
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138
3
3.1. GENERALIDADES
DIMENSIONAMENTO
DE BARRAS DE AÇO
Ag f y
N t ,Sd ≤
γ a1 (3.2)
ec
C t = 1− ≤ 0,90
(3.4)
ℓc
−10
' ! $3,2 *
e
C t = )1+ # c & ,
(3.5)
)( " ℓ c % ,+
Chama a atenção o fato de que quando lc/d está en- se caso, não há necessidade de se verificar o esta-
tre 1,0 e 1,3, os resultados dos estudos experimen- do-limite de ruptura da seção líquida, pois este
tais e numéricos e da ABNT NBR 16239:2013 fica automaticamente considerado no dimensio-
ficam bastante superiores aos da ABNT NBR namento da ligação, que deve ser feita de acordo
8800:2008 que, conforme já explicitado, são os com o Capítulo 5.
mesmos do ANSI/AISC 360-10. Isso pode ser
explicado considerando que o procedimento do
ANSI/AISC 360-10 baseou-se em ensaios de per-
fis tubulares circulares para lc/d próximo ou supe-
rior a 1,30 (possivelmente os únicos disponíveis
na época), nos quais se obteve Ct em torno de 1,0.
Assim, simplificadamente e conservadoramente,
para lc/d inferior a 1,30, acredita-se que o ANSI/
AISC 360-10 tenha optado por adotar o mesmo
procedimento desenvolvido e devidamente com-
provado para os perfis de seção aberta.
144
3.2.2.3.2. Condição de Dimensionamento Essa recomendação tem o objetivo de evitar que as
barras tracionadas fiquem demasiadamente flexí-
Quando a tensão na área líquida efetiva alcança a veis e, como consequência, apresentem:
resistência à ruptura do aço (fu), a barra se rompe
junto à ligação, em um estado-limite último que - deformação excessiva causada pelo peso pró-
recebe a denominação de ruptura da seção líquida prio ou por choques durante o transporte e a
(Figura 3.10). montagem;
⎛ Ld ⎞
⎜ ⎟ ≤ 300 (3.7)
⎝ r ⎠ max
O início do escoamento na seção central (Figura 3.12-b), que se manifesta quando a máxima tensão de
compressão causada pela força axial e pelo momento provocado pela excentricidade desta somada à tensão
residual de compressão alcança a resistência ao escoamento do aço em alguma região, indica o final do
regime elástico. Quando isso ocorre, começa a redução de rigidez da barra, que antecede o colapso. Assim,
quanto maiores forem as tensões residuais, mais cedo começa o escoamento e também a redução de rigidez
146
da barra e, consequentemente, menor será a sua capacidade resistente, como ilustra a Figura 3.13.
Figura 3.13 - Diagrama da força axial versus deslocamento da seção central até o colapso
Para facilitar os cálculos, o fator c da ABNT NBR 8800:2008 é fornecido na Tabela 3.1 para valores de
l0 até 3,0.
λ0 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 λ0
0,0 1,000 1,000 1,000 1,000 0,999 0,999 0,998 0,998 0,997 0,997 0,0
0,1 0,996 0,995 0,994 0,993 0,992 0,991 0,989 0,988 0,987 0,985 0,1
0,2 0,983 0,982 0,980 0,978 0,976 0,974 0,972 0,970 0,968 0,965 0,2
0,3 0,963 0,961 0,958 0,955 0,953 0,950 0,947 0,944 0,941 0,938 0,3
0,4 0,935 0,932 0,929 0,926 0,922 0,919 0,915 0,912 0,908 0,904 0,4
0,5 0,901 0,897 0,893 0,889 0,885 0,881 0,877 0,873 0,869 0,864 0,5
0,6 0,860 0,856 0,851 0,847 0,842 0,838 0,833 0,829 0,824 0,819 0,6
0,7 0,815 0,810 0,805 0,800 0,795 0,790 0,785 0,780 0,775 0,770 0,7
0,8 0,765 0,760 0,755 0,750 0,744 0,739 0,734 0,728 0,723 0,718 0,8
0,9 0,712 0,707 0,702 0,696 0,691 0,685 0,680 0,674 0,669 0,664 0,9
1,0 0,658 0,652 0,647 0,641 0,636 0,630 0,625 0,619 0,614 0,608 1,0
1,1 0,603 0,597 0,592 0,586 0,580 0,575 0,569 0,564 0,558 0,553 1,1
1,2 0,547 0,542 0,536 0,531 0,525 0,520 0,515 0,509 0,504 0,498 1,2
1,3 0,493 0,488 0,482 0,477 0,472 0,466 0,461 0,456 0,451 0,445 1,3
1,4 0,440 0,435 0,430 0,425 0,420 0,415 0,410 0,405 0,400 0,395 1,4
1,5 0,390 0,385 0,380 0,375 0,370 0,365 0,360 0,356 0,351 0,347 1,5
1,6 0,343 0,338 0,334 0,330 0,326 0,322 0,318 0,314 0,311 0,307 1,6
1,7 0,303 0,300 0,296 0,293 0,290 0,286 0,283 0,280 0,277 0,274 1,7
1,8 0,271 0,268 0,265 0,262 0,259 0,256 0,253 0,251 0,248 0,246 1,8
1,9 0,243 0,240 0,238 0,235 0,233 0,231 0,228 0,226 0,224 0,221 1,9
2,0 0,219 0,217 0,215 0,213 0,211 0,209 0,207 0,205 0,203 0,201 2,0
2,1 0,199 0,197 0,195 0,193 0,192 0,190 0,188 0,186 0,185 0,183 2,1
2,2 0,181 0,180 0,178 0,176 0,175 0,173 0,172 0,170 0,169 0,167 2,2
2,3 0,166 0,164 0,163 0,162 0,160 0,159 0,157 0,156 0,155 0,154 2,3
2,4 0,152 0,151 0,150 0,149 0,147 0,146 0,145 0,144 0,143 0,141 2,4
2,5 0,140 0,139 0,138 0,137 0,136 0,135 0,134 0,133 0,132 0,131 2,5
2,6 0,130 0,129 0,128 0,127 0,126 0,125 0,124 0,123 0,122 0,121 2,6
2,7 0,120 0,119 0,119 0,118 0,117 0,116 0,115 0,114 0,113 0,113 2,7
2,8 0,112 0,111 0,110 0,110 0,109 0,108 0,107 0,106 0,106 0,105 2,8
2,9 0,104 0,104 0,103 0,102 0,101 0,101 0,100 0,099 0,099 0,098 2,9
3,0 0,097 - - - - - - - - - 3,0
As Equações (3.9) da ABNT NBR 8800:2008 3.3.2.2.3. Fator c para Perfis Tubulares Laminados
são as mesmas do ANSI/AISC 360-05 (mantidas a Quente ou com Alívio de Tensões
no ANSI/AISC 360-10) e não levam em conta
as particularidades do comportamento dos per- Entre os perfis que apresentam tensões residuais
fis no que se refere à magnitude e à distribuição menos severas (com menor intensidade e distri-
das tensões residuais. Assim, essas equações, para buição mais favorável) encontram-se os tubulares
diversos tipos de perfis, levam a um dimensiona- laminados a quente. Também possuem tensões re-
mento com índice de confiabilidade superior ao siduais pouco severas perfis tubulares tratados ter-
necessário. micamente para alívio de tensões, mesmo aqueles
com costura ou que tenham sofrido algum traba-
lho a frio para mudança de forma após a lami-
nação. Para se levar tal fato em conta, a ABNT
148
NBR 16239:2013 prescreve, como opção, o uso do fator de redução c que tem como origem a norma
canadense CAN/CSA S16.1:2003 e que foi desenvolvido para perfis com pequena influência das tensões
residuais na redução da força axial de compressão resistente. Esse fator é dado por:
1
χ=
(1 + λ )
4 ,48 1 2 ,24
0
(3.12)
Para facilitar os cálculos, o fator c da ABNT NBR 16239:2013 é fornecido na Tabela 3.2 para valores de
l0 até 3,0.
Tabela 3.2 - Fator c para perfis tubulares laminados a quente ou com alívio de tensões
λ0 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 λ0
0,0 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 0,0
0,1 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 0,1
0,2 1,000 1,000 0,999 0,999 0,999 0,999 0,999 0,999 0,999 0,998 0,2
0,3 0,998 0,998 0,997 0,997 0,996 0,996 0,995 0,995 0,994 0,993 0,3
0,4 0,993 0,992 0,991 0,990 0,989 0,988 0,987 0,985 0,984 0,982 0,4
0,5 0,981 0,979 0,977 0,975 0,973 0,971 0,968 0,966 0,963 0,961 0,5
0,6 0,958 0,955 0,952 0,948 0,945 0,941 0,938 0,934 0,930 0,925 0,6
0,7 0,921 0,917 0,912 0,907 0,902 0,897 0,892 0,886 0,881 0,875 0,7
0,8 0,869 0,864 0,858 0,851 0,845 0,839 0,832 0,826 0,819 0,812 0,8
0,9 0,805 0,799 0,792 0,784 0,777 0,770 0,763 0,756 0,748 0,741 0,9
1,0 0,734 0,727 0,719 0,712 0,704 0,697 0,690 0,682 0,675 0,668 1,0
1,1 0,660 0,653 0,646 0,639 0,632 0,625 0,617 0,610 0,604 0,597 1,1
1,2 0,590 0,583 0,576 0,570 0,563 0,556 0,550 0,544 0,537 0,531 1,2
1,3 0,525 0,519 0,513 0,507 0,501 0,495 0,489 0,483 0,478 0,472 1,3
1,4 0,467 0,461 0,456 0,451 0,445 0,440 0,435 0,430 0,425 0,420 1,4
1,5 0,416 0,411 0,406 0,402 0,397 0,393 0,388 0,384 0,379 0,375 1,5
1,6 0,371 0,367 0,363 0,359 0,355 0,351 0,347 0,344 0,340 0,336 1,6
1,7 0,333 0,329 0,326 0,322 0,319 0,315 0,312 0,309 0,306 0,302 1,7
1,8 0,299 0,296 0,293 0,290 0,287 0,284 0,281 0,279 0,276 0,273 1,8
1,9 0,270 0,268 0,265 0,262 0,260 0,257 0,255 0,252 0,250 0,248 1,9
2,0 0,245 0,243 0,241 0,238 0,236 0,234 0,232 0,229 0,227 0,225 2,0
2,1 0,223 0,221 0,219 0,217 0,215 0,213 0,211 0,209 0,208 0,206 2,1
2,2 0,204 0,202 0,200 0,199 0,197 0,195 0,194 0,192 0,190 0,189 2,2
2,3 0,187 0,185 0,184 0,182 0,181 0,179 0,178 0,176 0,175 0,174 2,3
2,4 0,172 0,171 0,169 0,168 0,167 0,165 0,164 0,163 0,161 0,160 2,4
Como ilustração, a Figura 3.14 fornece os valores nados e soldados (curvas a e c dessa norma, res-
da razão entre o fator de redução associado à resis- pectivamente), em função do índice de esbeltez
tência à compressão, c, e o coeficiente de pondera- reduzido, l0. Lembra-se que ga1 é igual a 1,10 nas
ção da resistência, ga1, da ABNT NBR 8800:2008, duas normas brasileiras (ver Subitem 2.3.2.4 no
da ABNT NBR 16239:2013 e da norma europeia Capítulo 2) e seu correspondente na norma eu-
EN 1993-1-1:2007 para perfis tubulares lami- ropeia é igual a 1,0. O intuito de se mostrar aqui
149
a relação c/ga1 é proporcionar uma visão das di- de l0, em decorrência da diferença entre os valo-
ferenças entre os valores da força axial de com- res dos coeficientes de ponderação da resistência
pressão resistente de cálculo para o estado-limite dessas duas normas. Isso também ocorre com as
último de instabilidade global nessas normas, que forças axiais resistentes dos perfis tubulares sol-
dependem diretamente dessa relação. dados fornecidas pela ABNT NBR 8800:2008 e
pela curva c da norma europeia, mas nesse caso a
norma brasileira leva a valores superiores em até
cerca de 14% na faixa intermediária de l0 (entre
aproximadamente 0,6 e 2,0).
150
Nas barras que integram as subestruturas de con- sem relação ao eixo x (flambagem no plano da tre-
traventamento e que fazem parte dos elementos liça), supondo que eles sejam formados por peças
contraventados (ver Subitem 2.4.3 no Capítulo contínuas, é igual a 0,90l, onde l é a distância
2), o coeficiente de flambagem por flexão pode ser entre dois nós adjacentes. Para flambagem em
tomado como igual a 1,0, tendo como justificati- relação ao eixo y (flambagem fora do plano), o
va o fato de que a análise estrutural, que deve ser comprimento de flambagem é igual a 0,90(2l),
feita conforme descrito no Item 2.9 do Capítulo ou seja, 1,80l, relacionado à distância entre dois
2, já leva em conta, quando necessário, os efeitos nós consecutivos aonde chega o sistema de con-
de segunda ordem. Nas barras que fazem parte dos traventamento.
elementos contraventados (ver Subitem 2.4.3 no
Capítulo 2), o coeficiente de flambagem por fle-
xão deve também ser tomado como igual a 1,0, a
menos que se demonstre que pode ser utilizado um
valor menor. O comprimento das barras, L, deve
ser considerado como igual à distância entre duas
seções com contenção contra translação no plano
em que a flambagem estiver sendo considerada.
- dos banzos constituídos por uma peça contínua Seria possível se ter o comprimento de flamba-
pode ser tomado como igual a 0,90 L (K = 0,9), gem em relação ao eixo y também igual a 0,90l,
no plano e fora do plano, onde L é o compri- introduzindo no sistema de contraventamento as
mento da barra, medido entre os nós no plano barras BKG e DMI (Figura 3.16-a), ligadas neces-
e o comprimento entre duas contenções laterais sariamente aos nós centrais K e M dos “Xs”, res-
fora do plano; pectivamente. Outra opção seria colocar as barras
BG e DI e substituindo os dois “Xs”, AH-FC e
- das diagonais e montantes ligados diretamente CJ-HE, por 4 novos, AG-FB, BH-GC, CI-HD
aos banzos por meio de solda em todo o seu perí- e DJ-IE. A introdução de barras horizontais que
metro pode ser tomado como igual a 0,90 L para não chegam a nós prévios do sistema de contra-
b maior que 0,60 ou 0,75 L para b inferior ou ventamento fora do plano, mesmo que ligadas às
igual a 0,60 (K = 0,9 ou 0,75), onde L é a dis- barras dos “Xs”, não reduz eficientemente o com-
tância entre nós e b é a relação entre o diâmetro primento de flambagem do banzo, pois as barras
Capítulo 3 - Dimensionamento de barras de aço
médio ou largura das diagonais e montantes que que constituem os “Xs” teriam que resistir parte
chegam ao nó e o diâmetro ou largura do banzo da força desestabilizante do banzo por flexão e es-
(ver Capítulo 5), no plano e fora do plano. sas barras usualmente têm rigidez a flexão muito
reduzida (Figura 3.16-b). Nesse caso o compri-
No sistema com duas treliças paralelas mostrado
mento de flambagem fora do plano continuaria
na Figura 3.15 travadas entre si por um sistema
igual a 1,80l.
de contraventamento (barras AF, CH, EJ, AKH,
FKC, CMJ e HME) unindo seus banzos superio-
res, o comprimento de flambagem desses banzos
151
(a) Travamento para reduzir
o comprimento de
flambagem fora do plano
Barras sem
eficiência
Barras sem
eficiência
(b) Introdução de barras sem
eficiência para redução
do comprimento de
flambagem fora do plano
Figura 3.16 - Avaliação de outros arranjos para travamento de banzos fora do plano da treliça
3.3.2.3. Instabilidade Global por Torção Face ao valor elevado da constante de torção dos
perfis tubulares, dificilmente a força de flambagem
3.3.2.3.1. Descrição do Fenômeno elástica por torção é inferior à força de flambagem
por flexão, o que significa que a instabilidade glo-
As barras axialmente comprimidas podem flambar
bal por torção raramente prevalece.
por torção. Para esse modo de colapso, deve ser
usado a mesmo procedimento dado em 3.3.2.2,
apenas substituindo-se a força axial de flamba-
gem elástica por flexão pela força axial de flam- 3.3.2.4. Flambagem Local
bagem elástica por torção, Nez, dada por (no caso
dos perfis tubulares retangulares, essa fórmula é 3.3.2.4.1. Descrição do Fenômeno
conservadora, pois despreza a influência da rigidez Sob ação da força axial de compressão, pode ocorrer
ao empenamento, assunto que não será abordado a flambagem de um ou mais lados que compõem
neste livro): um perfil tubular retangular ou da parede de um
perfil tubular circular. Esse tipo de flambagem,
Ga J nos perfis tubulares retangulares, é caracterizado
N ez = (3.13)
ro2
pela formação de diversas semiondas longitudinais,
como se vê na Figura 3.17-a. Nos perfis tubulares
onde Ga é o módulo de elasticidade transversal do circulares usualmente utilizados, tendo em vista suas
aço da barra, J a constante de torção da seção trans- dimensões (comprimento, diâmetro e espessura), a
versal, dada no Item 1.4 do Capítulo 1 para os perfis flambagem se caracteriza inicialmente pela forma-
tubulares, e ro o raio de giração polar da seção trans- ção de semiondas nas direções longitudinal e radial,
versal. Esse raio, nos perfis tubulares, é igual a: em uma configuração conhecida como “xadrez”.
Atingindo, depois, outra forma de instabilidade as-
sociada a uma energia de equilíbrio menor desig-
ro = rx2 + ry2 (3.14) nada “diamante” (Ferreira et al.,2004; Kobayashi e
Mihara, 2009), conforme ilustra a Figura 3.17-b.
152
Modo
“xadrez“
Modo
(inicial)
“diamante“
(final)
3.3.2.4.2. Fator de Redução Total Q para Perfis Tu- Figura 3.18 - Dimensões bp e t dos elementos componentes da
seção tubular retangular
bulares Retangulares
Se a relação bp/t ultrapassar o limite definido na
Se todos os elementos componentes da seção tu-
Equação (3.16) em algum elemento plano, esse
bular retangular obedecerem à condição:
elemento pode sofrer flambagem local. Nesse fe-
nômeno, no entanto, deve-se levar em conta que
bp Ea (3.16) o elemento, por ser apoiado nas duas bordas lon-
≤ 1,40
t fy gitudinais (elemento tipo AA, ou seja, apoiado-
σ = σfl
σ < σfl
qx
b
Na prática, o que se faz é substituir a tensão não uniforme que atua no elemento por uma tensão uni-
forme, igual à tensão máxima nas bordas, σmax, atuando em uma largura bp,ef, chamada de largura efetiva,
menor que bp, conforme mostra a Figura 3.20.
bp bp,ef /2 bp,ef /2
σmax
tensão
não uniforme
região central
ignorada
155
3.3.2.4.3. Fator de Redução Total Q para Perfis Tu- 3.3.2.6. Dimensionamento
bulares Circulares
Considerando os dois estados-limites últimos supra-
Se, na seção tubular circular, for obedecida a con- citados, a força axial de compressão resistente de cál-
dição: culo das barras axialmente comprimidas é dada por:
d E χ Q Ag f y
≤ 0,11 a (3.20) N c, Rd = (3.23)
t f y
γa1
onde d é o diâmetro externo da seção e t a espes- onde o numerador representa a força axial resis-
sura da parede, a flambagem local não ocorre e tente nominal, incluindo os fatores de redução da
toma-se o fator de redução total Q igual a 1,0. instabilidade global e da flambagem local, e ga1 o
coeficiente de ponderação da resistência para esta-
Se a relação d/t ultrapassar o limite definido na
dos-limites últimos relacionados ao escoamento e
Equação (3.20), mas não 0,45Ea/fy, deve ser usado
à instabilidade, igual a 1,10.
o seguinte valor para o fator de redução total da
flambagem local que, a exemplo dos perfis tubu- No dimensionamento, deve ser satisfeita a seguin-
lares retangulares, considera uma parcela de resis- te relação:
tência pós-flambagem:
N c ,Sd ≤ N c ,Rd
(3.24)
0,0379 Ea 2
Q= + (3.21)
d fy 3 onde Nc,Sd é a força axial de compressão solicitante
t
de cálculo, obtida com a combinação de ações de
cálculo apropriada, e Nc,Rd a força axial de com-
Não são previstos perfis em que d/t supere 0,45Ea/fy.
pressão resistente de cálculo, fornecida pela Equa-
ção (3.23).
156
O índice de esbeltez pode ser também obtido com
base na força axial de flambagem elástica Ne, subs-
tituindo-se na Equação (3.25) o raio de giração r
por seu valor I Ag
KL
λ=
(3.26)
I / Ag
Ea Ag (3.27)
Figura 3.22(b) ) Vigas de cobertura em perfil circular
λ=π
Ne Figura 3.22 - Vigas constituídas por perfis tubulares
Lb
λ= (3.31)
ry
0,13E a
λp = J Ag (3.32)
Zx f y
2 Ea
Figura 3.23 - Flambagem lateral com torção (FLT) de seção λr = J Ag (3.33)
tubular retangular Mr
158
translação lateral e a outra mesa encontra-se livre
M r = 0,7 f y Wx (3.34) para se deslocar lateralmente, com existência de
compressão em algum trecho da mesa livre. Nes-
onde Lb é o comprimento destravado da viga (dis- sas condições, deve-se tomar como comprimento
tância entre duas seções com contenção à flam- destravado Lb a distância entre duas seções com as
bagem lateral com torção) e Wx o módulo de re- duas faces impedidas de se deslocar lateralmente
sistência elástico da seção transversal, cujo valor é e, se as forças transversais atuantes, que podem
dado no Capítulo 2. possuir qualquer distribuição, tiverem sentido da
mesa travada para a mesa livre e existir momento
Nas Equações (3.29) e (3.30), Cb é o fator de mo-
que comprime a mesa livre (momento negativo)
dificação para diagrama de momento fletor não
em pelo menos uma extremidade do comprimen-
uniforme, e tem a função de levar em conta no
to destravado (Figura 3.25), usa-se:
valor do momento resistente a influência da varia-
ção de momento fletor ao longo do comprimento
2 M1 8 M2
destravado Lb, sendo dado por: Cb = 3,0 − −
(3.36)
(
3 M 0 3 M 0 + M 1* )
12 ,5 M max
Cb = ≤ 3,0 onde
2,5 M max + 3M A + 4 M B + 3MC
(3.35) - M0 é o valor do maior momento fletor solicitan-
te de cálculo que comprime a mesa livre nas ex-
onde Mmax, MA, MB e MC são, em módulo, os va- tremidades do comprimento destravado, tomado
lores dos momentos fletores máximo no compri- com sinal negativo;
mento destravado, na seção situada a um quarto
do comprimento destravado, na seção central do - M1 é o valor do momento fletor solicitante de
comprimento destravado e na seção situada a três cálculo na outra extremidade do comprimento
quartos do comprimento destravado, respectiva- destravado, tomado com sinal negativo se com-
mente, conforme ilustra a Figura 3.24. primir a mesa livre, ou com sinal positivo se tra-
cionar a mesa livre;
Cb = 2,0 −
(M 0 + 0,6M1 )
(3.37)
M2
- se o momento comprimir a mesa livre em apenas Caso A: momentos nas extremidades tracionando a mesa livre
(positivo) ou nulos
uma extremidade (caso B da Figura 3.26)
Caso B: momento comprimindo a mesa livre em apenas uma
extremidade (negativo)
Cb =
(0,165M 0 + 2,0M1 − 2,0M 2 )
(3.38) Caso C: momento comprimindo a mesa livre em duas extremida-
(0,5M1 − M 2 ) des (negativo)
Figura 3.26 - Barra com mesa travada e forças com sentido da
- se os momentos nas duas extremidades compri- mesa livre para essa mesa
mirem a mesa livre (caso C da Figura 3.26)
Em todos os outros casos em que uma das mesas
encontra-se continuamente travada contra trans-
⎛ 1 M 1 ⎞ (M 0 + M 1 )
Cb = 2,0 − ⎜⎜ 0,165 + ⎟
(3.39) lação lateral, deve-se tomar Cb igual a 1,0.
⎝ 3 M 0 ⎟⎠ M2
Para as situações citadas em que uma das mesas
onde da viga possui contenção lateral contínua, na ve-
rificação da FLT, deve-se tomar como momento
- M0 é o valor do menor momento fletor que fletor solicitante de cálculo o maior momento que
traciona a mesa livre, tomado com sinal positivo comprime a mesa livre.
(caso A), ou do momento fletor que comprime a
mesa livre, tomado com sinal negativo (caso B), Adicionalmente, em trechos em balanço entre uma
ou do maior momento fletor que comprime a seção com restrição à translação lateral e à torção e a
mesa livre, tomado com sinal negativo (caso C), extremidade livre, deve-se tomar Cb igual a 1,0.
nas extremidades do comprimento destravado;
É interessante mencionar que, nas vigas supor-
- M1 é o valor do maior momento fletor que tra- tadas nas duas extremidades, o impedimento do
ciona a mesa livre, tomado com sinal positivo (caso deslocamento lateral da mesa comprimida torna a
A), ou do momento fletor que traciona a mesa livre, seção contida lateralmente. Caso se deseje conter
tomado com sinal positivo, ou momento nulo (caso uma seção nas vizinhanças do ponto de inflexão
B), ou do menor momento fletor que comprime a de vigas sujeitas à curvatura reversa, por medida
mesa livre, tomado com sinal negativo (caso C), nas de segurança, as duas mesas devem ter o desloca-
extremidades do comprimento destravado; mento lateral impedido. As vigas em balanço, por
sua vez, apresentam um comportamento diferen-
- M2 é o momento fletor na seção central do te na FLT, com a mesa tracionada tendendo a se
comprimento destravado, tomado com sinal instabilizar e apresentando deslocamentos laterais
positivo se tracionar a mesa livre ou negativo se maiores que os da mesa comprimida, como se vê
comprimir essa mesa. na Figura 3.27. Nessas vigas, deve-se impedir o
160
deslocamento lateral das duas mesas para se as- · Flambagem Local da Mesa Comprimida (FLM)
segurar que uma seção seja contida lateralmente.
A flambagem local da mesa comprimida (FLM)
de uma seção tubular retangular é um modo de
colapso caracterizado pela formação, nesse ele-
mento, na parte do comprimento da viga onde os
momentos fletores são maiores, de semiondas lon-
gitudinais, em decorrência da tensão normal de
compressão atuante (Figura 3.28). Essas semion-
das vão se atenuando e desaparecendo à medida
que o momento fletor diminui, bem como a ten-
são de compressão atuante na mesa provocada por
esse momento. Trata-se de um fenômeno similar à
flambagem local de elementos AA de barras axial-
mente comprimidas (ver Subitem 3.3.2.4).
a valores conservadores).
Para a FLM, considerando uma seção com altura
Observa-se que a FLT é um estado-limite último total h e largura total b fletida em relação ao eixo
que dificilmente prevalece, dada à grande capa- central de inércia paralelo à largura, o momento
cidade resistente à torção que os perfis tubulares fletor resistente nominal é dado por:
possuem, em decorrência do valor elevado da
- para l ≤ lp
constante de torção J. Pela Equação (3.32), o valor
Wef2
M Rk = M cr = f y
(3.42)
W
bp
λ=
(3.43)
t
Ea Figura 3.29 – Ilustração das grandezas b, h, bp, bp,ef e hp
λ p = 1,12
(3.44)
fy
• Flambagem Local das Almas (FLA)
Ea
λr = 1,40
(3.45) A flambagem local das almas (FLA) de uma se-
fy ção tubular retangular é um modo de colapso
caracterizado pela formação, nesses elementos,
M r = f y Wef
(3.46) de semiondas longitudinais na parte do compri-
mento da viga onde os momentos fletores são má-
ximos, decorrente da presença de tensão normal
onde bp é a largura da parte plana da mesa e t a de compressão na sua semialtura (Figura 3.30).
espessura da seção transversal (Figura 3.27). As semiondas têm maior amplitude na semialtura
comprimida das almas e vão se atenuando e desa-
Nas Equações (3.42) e (3.46), Wef é o módulo de
parecendo à medida que o momento fletor - e a
resistência elástico mínimo em relação ao eixo de
tensão de compressão atuante - diminui.
flexão de uma seção que tem a mesa comprimi-
da de largura igual a bp,ef (Figura 3.29) dada pela
Equação (3.17). Na Equação (3.40), Z é o módulo
de resistência plástico e, na Equação (3.42), W é o
módulo de resistência elástico da seção transversal
em relação ao eixo de flexão, dados no Capítulo 1.
d
λ=
(3.58)
t
164
Figura 3.32 - Tensões de cisalhamento e flambagem das almas por cisalhamento
hp (3.64)
λ=
Figura 3.33 - Flambagem das almas por cisalhamento t
V pl = 0 ,60 Aw f y
(3.68)
- para lp < l ≤ lr
A Equação (3.61) indica que se as almas têm o
λp (3.62) parâmetro de esbeltez l reduzido, não superior a
VRk = V pl
lp, a flambagem não se manifesta e o colapso se dá
λ
165
por deformação excessiva desses elementos, que se 3.4.2.3.2. Seções Tubulares Circulares
plastificam por tensões de cisalhamento. A Equa-
ção (3.62) indica, por sua vez, que se as almas têm Nos perfis tubulares circulares fletidos em relação
l superior a lp, mas não superior a lr, a flamba- a um eixo central de inércia, a área efetiva de cisa-
gem desses elementos ocorre em regime inelástico lhamento é igual a 50% da área bruta e, assim, a
e, finalmente, a Equação (3.63), que se l é maior força cortante resistente nominal, VRk, é dada por:
que lr, a flambagem ocorre em regime elástico.
VRk = 0,5 τ cr Ag
(3.71)
A Figura 3.34 ilustra a variação da força cortante re-
sistente nominal das vigas com seção tubular retan- Nessa equação, tcr é a tensão de flambagem elás-
gular em função do parâmetro de esbeltez das almas. tica por cisalhamento da parede da seção tubular
circular, dada pelo maior dos seguintes valores:
1,60 Ea
τ cr = 5/ 4
≤ 0 ,60 f y
Lv ⎛ d ⎞
⎜ ⎟⎟
d ⎜⎝ t d ⎠ (3.72)
0 ,78 E a
τ cr = 3/ 2
≤ 0 ,60 f y
⎛ d ⎞
⎜⎜ ⎟⎟
Figura 3.34 - Força cortante resistente nominal VRk em função de l ⎝ td ⎠ (3.73)
166
- para lr < l ≤ 260
3.5. BARRAS SUBMETIDAS A TORÇÃO 0,46 π 2 Ea WT
TRk = 2
(3.76)
⎛ a p ⎞
3.5.1. Uso e Aplicação ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ t ⎠
Os perfis tubulares possuem elevada capacidade
resistente ao momento de torção e, por essa razão, onde ap é o maior comprimento entre as partes
constituem uma solução natural quando esse tipo planas hp e bp , t a espessura da parede (ver Figura
de solicitação não pode ser evitado. 3.27) e WT é o módulo elástico de resistência à
torção da seção transversal, cuja expressão é for-
necida no Capítulo 1. Os valores do parâmetro
3.5.2. Estados-limites Últimos de esbeltez l, do parâmetro de esbeltez correspon-
dente à plastificação lp e do parâmetro de esbeltez
3.5.2.1. Identificação correspondente ao início do escoamento lr são
dados por:
O momento de torção provoca nos perfis tubu-
lares circulares tensões de cisalhamento e nos ap (3.77)
perfis tubulares retangulares tensões de cisa- λ=
lhamento e tensões normais, mas estas últimas t
geralmente possuem pequena intensidade e po-
Ea (3.78)
dem ser desprezadas. λ p = 2,45
fy
O estado-limite último causado pelas tensões
de cisalhamento é a flambagem local da parede
Ea (3.79)
da seção tubular, que pode ocorrer em regime λr = 3,07
elástico ou inelástico. fy
Para as barras com seção tubular circular, o mo- - força axial de tração ou compressão, flexão
mento de torção resistente nominal é dado pelo (momento fletor e força cortante) em relação a
maior dos valores a seguir: apenas um dos dois eixos centrais de inércia da
seção transversal e momento de torção.
1,23 WT Ea
TRk = 5/ 4
≤ 0,60 WT f y
(3.82) Barras em que atuam simultaneamente força
⎛ d ⎞ L axial e flexão aparecem com frequência, por
⎜ ⎟
⎝ t ⎠ d exemplo, compondo pórticos rígidos planos ou
espaciais, arcos (Figura 3.35-a) e as chamadas
vigas Vierendeel. Muitas vezes também, prin-
0,60 WT Ea cipalmente por razões econômicas ou constru-
TRk = 3/ 2
≤ 0,60 WT f y
(3.83)
⎛ d ⎞ tivas, vigas de cobertura ou de piso são consti-
⎜ ⎟
⎝ t ⎠ tuídas por trechos em treliça e trechos em viga
Vierendeel, como se vê na Figura 3.35-b. Ban-
onde d é o diâmetro externo e t a espessura da zos contínuos de treliças também podem estar
parede da seção transversal, L o comprimento da sujeitos à combinação entre força axial e mo-
barra e WT o módulo de resistência à torção elásti- mento fletor (ver Item 2.5 no Capítulo 2).
co da seção transversal, cuja expressão é fornecida
no Capítulo 1.
171
Se o momento de torção solicitante de cálculo, verificada apenas aos estados-limites causados pela
TSd, for inferior ou igual a 20% do momento de força axial e pelo momento fletor de acordo com
torção resistente de cálculo, TRd, o efeito da tor- o Subitem 3.6.3.2 e pela força cortante de acordo
ção pode ser desprezado e a Equação (3.86) não com o Subitem 3.6.3.3.
precisa ser utilizada. Nesse caso, a barra deve ser
a) Aço estrutural
Ag f y Ag × 30 1,10 × 2000
N t ,Sd = 2000 kN ≤ N t ,Rd = = → Ag ≥ → Ag ≥ 73,33cm 2
γ a1
1,10 30
Tentar usar o perfil TC 168,3 x 16, que possui área bruta (Ag) igual a 76,6 cm2 e raio de giração (r) igual
a 5,41 cm.
172
c) Ruptura da seção líquida
Ae f u
N t ,Sd = 2000 kN ≤ N t ,Rd =
γ a2
com Ae =Ct Ag
Como a relação entre diâmetro externo e espessura (d/t) do tubo é igual a 168,3/16 = 10,52, não superan-
do 45, e o comprimento da ligação lc é superior a d, pode-se usar a seguinte equação para obtenção de Ct:
−10
⎡ ⎛ e ⎞ 3,2 ⎤
C t = ⎢1+ ⎜ c ⎟ ⎥
⎢⎣ ⎝ ℓ c ⎠ ⎥⎦
d t c 16,8 0,8
ec = − = − = 4,95cm
π 2 π 2
−10
⎡ ⎛ 4,95 ⎞ 3,2 ⎤
C t = ⎢1+ ⎜ ⎟ ⎥ = 0,89
⎣ ⎝ 20,16 ⎠ ⎦
Ae f u 68,17 × 41,5
N t ,Sd = 2000kN< N t ,Rd = = = 2096kN → Atende!
γ a2 1,35
Esbeltez
d)
f ) Considerações complementares
Se a diagonal fosse ligada diretamente ao banzo por meio de solda (sem a chapa de nó), bastaria efetuar a
verificação do escoamento da área bruta.
Se fosse usada a expressão da ABNT NBR 8800:2008 para determinar o coeficiente Ct, viria:
173
d 16,8
ec = = = 5,35cm
π π
ec 5,35
C t = 1− ≤ 0,90 → C t = 1− = 0,73
ℓc 20,16
Ae = 0,73 × 76,6 = 55,92 cm 2
Ae f u 55,92 × 41,5
N t ,Sd = 2000 kN>N t ,Rd = = = 1719kN → Não Atende!
γ a2 1,35
Portanto, com o coeficiente Ct calculado conforme a ABNT NBR 8800:2008, perfil TC 168,3 x 16 deveria ser
substituído por outro com maior área da seção transversal ou ter o comprimento da ligação aumentado, para
elevar o valor desse coeficiente.
a) Aço estrutural
Ag = 76,6 cm2
Ix = Iy = 2244 cm4
rx = ry = 5,41 cm
J = 4488 cm4
c) Flambagem local
d 168,3 E 20000
= = 10,52 < 0,11 a = 0,11 = 73,33 →Q = 1,0
t 16 fy 30
174
d) Instabilidade global e esbeltez
π 2 E a I π 2 × 20000× 2244
N ex = N ey = = = 7087 kN
( K L )2 (1,0 × 250 )2
Notar que o coeficiente de flambagem foi considerado igual a 1,0, tendo em vista que a diagonal não está
ligada diretamente aos banzos por meio de solda.
Ga J
N ez =
ro2
Ga J 7700 × 4488
N ez = = = 590501kN
ro2 7,65 2
E a Ag 20000× 76,6
λmax = π =π = 46,19 < 200 → Atende!
Ne 7087
Q Ag f y 1,0× 76,6× 30
λ0 = = = 0,57 → Tabela 3.2 ( perfil laminado ) → χ = 0,966
Ne 7087
e) Verificação final
χ Q Ag f y 0,966 × 1,0 × 76,6 × 30
N c ,Sd = 2000 kN < N c ,Rd = = = 2018kN → Atende!
γ a1 1,10
Logo, pode ser usado o perfil TC 168,3 x 16 da Vallourec do Brasil com aço VMB 300 como diagonal
comprimida da treliça.
175
f ) Considerações complementares
Se as diagonais da treliça fossem ligadas diretamente ao banzo por meio de solda (sem a chapa de nó),
haveria um aumento da força axial de compressão resistente de cálculo, pois o comprimento de flam-
bagem poderia ser reduzido. Assim, inicialmente, determina-se a relação entre o diâmetro médio das
diagonais que chegam ao nó e o diâmetro do banzo, dada por (ver Capítulo 5):
d1 + d 2 168,3 + 168,3
β= = = 0,52
2d 0 2 × 323,8
Como o valor de b é menor que 0,60, o comprimento de flambagem da diagonal comprimida pode ser
tomado como:
π 2 E a I π 2 × 20000× 2244
N e = N ex = N ey = = = 12599kN
( K L )2 187,52
Q Ag f y 1,0× 76,6× 30
λ0 = = = 0,43 → Tabela 3.2 ( perfil laminado ) → χ = 0,990
Ne 12599
Esse valor é cerca de 2,5% superior à força resistente da situação anterior, obtida no tópico “e”.
A determinação da força axial de tração resistente de cálculo do perfil soldado segue exatamente o mesmo
procedimento empregado para o perfil laminado. Assim, tem-se que Nt,Rd = 2089 kN.
176
b) Força axial de compressão resistente de cálculo
A determinação da força axial de compressão resistente de cálculo do perfil soldado segue o mesmo proce-
dimento empregado para o perfil laminado, apenas alterando-se o cálculo do fator de redução associado à
resistência à compressão, que passa a ser feito com o uso da Equação (3.9) no lugar da Equação (3.12), ou
da Tabela 3.1 no lugar da Tabela 3.2. Assim, vem:
λ00 == 0,57
0,57 → Tabela3.1
⇒Tabela 3.1(perfil
(perfilsoldado)
soldado)→
⇒χχ==0,873
0,873
Esse valor é cerca de 13% inferior ao obtido para o perfil laminado com as mesmas dimensões da seção trans-
versal. Como a força solicitante de cálculo é igual a 2000 kN, o perfil tubular circular soldado com diâmetro
externo de 168,3 mm e espessura de 16 mm fabricado com aço com resistência ao escoamento de 300 MPa
não poderia ser utilizado. Pode-se, no entanto, tentar usar um perfil com dimensões diferentes, por exemplo,
com maior diâmetro externo e menor espessura de parede, com área de seção transversal equivalente, que
possua força axial resistente de cálculo no mínimo igual a 2000 kN.
ASTM A572-Grau 50 → fy = 345 MPa = 34,5 kN/cm2 (valor assegurado após as operações de confor-
mação e soldagem)
Os diagramas de momento fletor e força cortante solicitantes de cálculo são mostrados na figura a seguir:
177
c) Pré-dimensionamento
Na situação mais favorável possível, o perfil escolhido atingirá o momento de plastificação Mpl. Assim,
deve-se ter:
M Rk M pl Z x f y
M Sd ,max ≤ M Rd = = =
γ a1 1,10 1,10
34,5 Z x
17600 ≤ → Z x ≥ 561cm 3
1,10
Tentar-se-á, inicialmente, usar um perfil com 300 mm de altura e 220 mm de largura, com espessura de
6,3 mm. Nesse perfil, tendo em vista a espessura, os raios de canto externo e interno são:
re = 2 t = 2 × 6,3 = 12,6 mm
ri = t = 6,3 mm
b h 2 (b − 2t ) ( h − 2t )
2
Zx =
4
−
4
(
− 4 Ar hg − Aε hε )
Ar = 0,215re2 = 0,215 × 1,262 = 0,34cm 2
h 30
hg = − 0,223re = − 0,223 × 1,26 = 14,72cm
2 2
Aε = 0,215ri 2 = 0,215 × 0,632 = 0,085cm 2
h − 2t 30 − 2 × 0,63
hε = − 0,223ri = − 0,223 × 0,63 = 14,23cm
2 2
22 × 302 ( 22 − 2 × 0,63) ( 30 − 2 × 0,63)
2
178
d) Verificação do perfil TR 300 x 220 x 6,3 ao momento fletor
• FLM
Ea 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26,96
fy 34,5
Ea
λ = 30,92 > λ p = 26,96 → λr = 1,40 = 33,71
fy
λ − λp
λ p = 26,96 < λ = 30,92 < λr = 33,71 → M Rk = M pl − M pl − M r ( )λ −λ r p
M pl = Z x f y = 65234,5 = 222494 kN.cm
M r = f y Wef
b h 3 (b − 2t ) ( h − 2t )
3
I x =
12
−
12
(
− 4 I g + Ar hg2 − I ε − Aε hε2 )
I g = 0,00755re4 = 0,00755 × 1,264 = 0,019cm 4
179
Esse valor de bp,ef é menor que bp, que é igual a 19,48 cm. Logo, não há redução da largura da mesa, e:
Wx , ef = Wx = 550 cm3
• FLA
Ea
λ p = 2,42 = 58,27
fy
• FLT
Lb
λ=
ry
h b 3 ( h − 2t ) (b − 2t )
3
I y =
12
−
12
(
− 4 I g + Ar bg2 − I ε − Aε bε2 )
b 22
bg = − 0,223re = − 0,223 × 1,26 = 10,72cm
2 2
b − 2t 22 − 2 × 0,63
bε = − 0,223ri = − 0,223 × 0,63 = 10,23cm
2 2
30 × 223 ( 30 − 2 × 0,63) ( 22 − 2 × 0,63)
3
I y 5133
ry = = = 9,03cm
Ag 62,91
800
λ= = 88,59
180 9,03
0,13E a
λp = J Ag
Zx f y
0,13E a
λp = J Ag
Zx f y
u
J = t3 + 2k Ah
3
u = 2 (b + h − 2t ) − 1,72rc
r − r 1,26 − 0,63i
rc = e i = = 0,315cm
2 2
u = 2 ( 22 + 30 − 2 × 0,63) − 1,72 × 0,315 = 101cm
• Resumo
M Rk = 20442 kN.cm < 1,5W x f y = 1,5 × 550 × 34,5 = 28463 kN.cm → M Rk = 20442 kN.cm
M Rk 20442
M Sd ,max = 17600 kN.cm < M Rd = = = 18584kN.cm → Atende!
γ a1 1,10
hp
λ= = 43,62 ( já calculado na FLA )
t
Ea 20000
λ p = 2,46 = 2,46 = 59,22
fy 34,5
( )
λ = 43,62 < λ p = 59,22 → V Rk = V pl = 0,60 Aw f y = 0,60 2h p t f y = 0,60 × 2 × 27,48 × 0,63 × 34,5 = 717 kN
V Rk 717
VSd ,max = 88kN < V Rd = = = 652kN → Atende! 181
γ a1 1,10
= 43,62 ( já calculado na FLA )
p
λ=
t
Ea 20000
λ p = 2,46 = 2,46 = 59,22
fy 34,5
( )
λ = 43,62 < λ p = 59,22 → V Rk = V pl = 0,60 Aw f y = 0,60 2h p t f y = 0,60 × 2 × 27,48 × 0,63 × 34,5 = 717 kN
V Rk 717
VSd ,max = 88kN < V Rd = = = 652kN → Atende!
γ a1 1,10
f ) Verificação da flecha
A flecha máxima, lembrando que a força distribuída de serviço é igual 52% da força distribuída de
cálculo, é igual a:
g) Conclusão
182
a) Diagrama de momento fletor e valores dos momentos solicitantes de cálculo
Para verificação da flambagem local da mesa comprimida (as duas mesas estão comprimidas) e da flamba-
gem local da alma, o momento fletor solicitante de cálculo, MSd, é o maior momento no tramo, indepen-
dentemente de esse momento ser positivo ou negativo. Assim, seu valor é 17645 kN.cm.
Para verificação da flambagem lateral com torção, o momento fletor solicitante de cálculo, MSd, é o maior
momento que comprime a mesa livre (momento negativo), no caso igual a 14000 kN.cm.
• FLM
• FLA
• Resumo
M Rk 20442
M Sd = 17645 kN.cm < M Rd = = = 18584kN.cm → Atende!
γ a1 1,10 183
c) Verificação da flambagem lateral com torção (FLT)
No tramo em análise, em que uma das mesas encontra-se continuamente travada contra translação lateral
e a outra mesa livre e com compressão em determinados trechos, deve-se tomar o comprimento destrava-
do Lb como igual a 10 m. Assim:
Lb 1000
λ= = = 110,74
ry 9,03
λr =
2 Ea
Mr
J Ag =
2× 20000
13283
(
9843 × 62,91 = 2370 J e Ag determinados em 3.7.4 )
⎡ λ − λp ⎤
⎢⎣
(
λ p = 90,96 < λ = 110,74 < λr = 2370 → M Rk = C b ⎢ M pl − M pl − M r ) ⎥ ≤ M pl
λr − λ p ⎥⎦
O fator Cb, para a situação do tramo em estudo, com a mesa superior contida lateralmente ao longo de
todo o seu comprimento, é dado pela Equação (3.36):
2 M1 8 M2 2 −60 ⎞ 8 175
Cb = 3,0 − − = 3,0 − ⎛ − = 5,62
3 M 0 3 ( M 0 + M1 )
*
3 ⎝ −140 ⎠ 3 ( −140 − 60 )
⎡ λ − λp ⎤ ⎡ 110,74 − 90,96 ⎤
⎢⎣
(
M Rk = C b ⎢ M pl − M pl − M r ) ⎥ = 5,62 ⎢ 22494 − ( 22494 − 13283)
λr − λ p ⎥⎦ ⎣ 2370 − 90,96 ⎥⎦
= 125967 kN.cm
(
Como esse valor supera M pl : M Rk = M pl = 22494 kN.cm menor que 1,5W x f y = 28463 kN.cm )
M Rk 22494
M Sd = 14000kN.cm < M Rd = = = 20449kN → Atende!
γ a1 1,10
3.7.6. Verificação ao Momento Fletor de Tramo de Viga com Perfil Tubular Retangular
Soldado com Mesas Livres e Momentos Negativos nas Extremidades
Verificar ao momento fletor o mesmo tramo interno do exemplo do Subitem 3.7.5, mantendo as mesmas
ações, mas eliminando a contenção lateral contínua da mesa superior.
184
Solução
Para a flambagem local da mesa comprimida e a flambagem local da alma, a verificação é a mesma do exemplo
do Subitem 3.7.5 (essas flambagens não sofrem influência de eventual contenção de mesa à translação lateral).
Para flambagem lateral com torção, com l, lp e lr determinados como em 3.7.5, vem:
⎡ λ − λp ⎤
⎢⎣
(
λ p = 90,96 < λ = 110,74 < λr = 2370 → M Rk = C b ⎢ M pl − M pl − M r ) ⎥ ≤ M pl
λr − λ p ⎥⎦
O fator Cb, para a presente situação, em que as duas mesas estão livres para se deslocar lateramente, é dado
pela Equação (3.35):
12 ,5 M max
Cb = ≤ 3,0
2,5 M max + 3 M A + 4 M B + 3 M C
MA = 86,25kN.m
MB = 175kN.m Mmax = 176,45 kN.m
140 kN.m
60 kN.m
Mc = 126,25 kN.m
2,5 m
5m
7,5 m
Logo:
12,5× 176,45
Cb = = 1,24
2,5× 176,45 + 3× 86,25 + 4× 175 + 3× 126,25
⎡ λ − λp ⎤ ⎡ 110,74 − 90,96 ⎤
M Rk ( )
= C b ⎢ M pl − M pl − M r ⎥ = 1,24 ⎢ 22494 − ( 22494 − 13283)
2370 − 90,96 ⎥⎦
= 27793kN.cm
O momento fletor solicitante de cálculo, MSd, agora é o máximo momento no tramo, independentemente
do sinal, portanto igual a 17645 kN.cm. Dessa forma:
M Rk 22494
M Sd = 17645kN.cm < M Rd = = = 20449kN.cm → Atende!
γ a1 1,10
185
3.7.7. Verificação de Viga com Perfil Tubular Circular Soldado
Verificar se, alterando a seção transversal da viga do exemplo do Subitem 3.7.4 para um perfil tubular
circular soldado com diâmetro de 320 mm e espessura de 6,3 mm, mostrado na figura a seguir, mantendo
como aço estrutural o ASTM A572-Grau 50 e assegurando, após as operações de conformação e solda-
gem, uma resistência ao escoamento de 345Mpa, a viga continua resistindo às ações atuantes.
O único estado-limite último é a flambagem local da parede do tubo. Na verificação da viga a esse esta-
do-limite, faz-se:
d 600
λ= = = 50,79
t 8
0,07E a 0,07 × 20000
λp = = = 40,58
fy 34,5
0,31E a 0,31× 20000
λ = 50,79 > λ p = 40,58 → λr = = = 179,71
fy 34,5
0,021E a
λ p = 40,58 < λ = 50,79 < λr = 179,71 → M Rk = ⎛ + f y ⎞W
⎝ λ ⎠
π ⎡⎣ d 4 − ( d − 2 t ) ⎤⎦ π ⎡⎣324 − ( 32 − 2 × 0,63) ⎤⎦
4 4
W = = = 478cm 3
32d 32× 32
0,021E a ⎛ 0,021× 20000 ⎞
M Rk = ⎛ + f y ⎞W = ⎜ + 34,5⎟ 478 = 20444kN.cm
⎝ λ ⎠ ⎝ 50,79 ⎠
M Rk ≤ 1,5Wf y = 1,5 × 478 × 34,5 = 24737 kN.cm → Adotar M Rk = 20444kN.cm
M Rk 20444
M Sd ,max = 17600 kN.cm < M Rd = = = 18585kN.cm → Atende!
γ a1 1,10
186
b) Verificação à força cortante
VRk = 0,5 τ cr Ag
1,60 E a
τ cr = 5/4 ≤ 0,60 f y
Lv ⎛ d ⎞
d ⎜⎝ t d ⎟⎠
Lv = 400 cm ( distância entre as seções de força cortante máxima e nula )
t d = 0,93t = 0,930,63 = 0,586cm ( valor para perfil soldado )
Lv ⎛ d ⎞ 400 ⎛ 32 ⎞
⎜ ⎟
d ⎜⎝ td ⎟⎠ 32 ⎝ 0,586 ⎠
⎛ d⎞ ⎛ 32 ⎞
⎜⎝ t ⎟⎠ ⎜⎝ ⎟
d
0,586 ⎠
Adota-se o maior valor de tcr, ou seja, 60,97 kN/cm2. No entanto, esse valor não pode superar 0,60 fy, que
no caso é igual a 0,60 × 34,5 = 20,7 kN/cm2. Assim, assume-se que tcr = 20,7 kN/cm2, e:
c) Verificação da flecha
5 ( 0,52q d 1 ) L4
δt =
384 E a I x
π ⎡⎣ d 4 − ( d − 2 t ) ⎤⎦ π ⎡⎣324 − ( 32 − 2 × 0,63) ⎤⎦
4 4
I x = = = 7640cm 4
64 64
a) Aço estrutural
De acordo com o Subitem 2.11.1, no pilar em estudo foi usado o perfil laminado TQ 220 x 16, cuja seção
transversal possui as seguintes dimensões e propriedades geométricas:
Ag = 129 cm2
Ix = Iy = 7812 cm4
Wx = Wy = 710 cm3
Zx = 881 cm3
rx = ry = 7,78 cm
J = 13970 cm4
188
d) Força axial de compressão resistente de cálculo
Como o raio de canto externo (re), para fins de cálculo, é igual a uma vez e meia a espessura, vem:
π 2 E a I π 2 × 20000× 7812
N ex = N ey = = = 9638kN
( K L )2 (1,0 × 400 )2
Notar que o coeficiente de flambagem no plano do pórtico (plano yz) foi considerado como igual a 1,0,
tendo em vista que foi feita análise de segunda ordem. No plano perpendicular ao do pórtico (plano xz),
o comprimento de flambagem é igual à distância entre as seções com translação impedida nesse plano.
Ga J
N ez =
ro2
Ga J 7700 ×13970
N e = 9638kN
E a Ag 20000×129
λmax = π =π = 51,40 < 200 → Atende!
Ne 9638
E a Ag
N e == 9638kN 20000×129
λ max π =π = 51,40 < 200 → Atende!
Ne 9638
E a Ag 20000×129
λmax = πQ A f =π = 51,40 < 200 → Atende!
g Ny 1,0 x129 × 35
9638
λ0 = e = = 0,68 → Tabela 3.2 ( perfil laminado ) → χ = 0,930
Ne 9638
Q Ag f y 1,0 x129 × 35
λ0 = = = 0,68 → Tabela 3.2 ( perfil laminado ) → χ = 0,930
9638
χNQe Ag f y 0,930×1,0×129 × 35
N c ,Rd = = = 3817 kN
d3) Valor de γNa1c,Rd 1,10
χ Q Ag f y 0,930×1,0×129 × 35
N c ,Rd = = = 3817 kN
γ a1 1,10
No caso de perfil tubular quadrado, na obtenção do momento fletor resistente de cálculo, conforme o Subitem
3.4.2.2.1, basta considerar a flambagem local da mesa comprimida (FLM), lembrando que o parâmetro de es-
beltez l não pode superar lr dado pela Equação (3.49), ou seja, 5,7 E a f y = 5,7 20000 35 = 136,26 . Assim:
bp
λ= = 10 ,75 (valor já determinado no tópico “d” e menor que 136,26)
t
Ea 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26 ,77
fy 35
M x ,Rk 30835
M x ,Rd = = = 28032 kN.cm
γ a1 1,10
190
f ) Efeitos combinados de Nc,Rd e Mx,Rd
N c ,Sd 296,46 N M
= = 0,08 < 0,20 ⇒ c ,Sd + x ,Sd ≤ 1,0
N c ,Rd 3817 2N c ,Rd M x ,Rd
296,46 7092
+ = 0,04 + 0,25 = 0,29 < 1,0 → Atende!
2 × 3817 28032
Como o valor obtido pela expressão de interação foi muito inferior a 1,0, a seção transversal utilizada
poderia ser substituída por outra com menor massa.
hp 220 − 3 × 16 172
λ= = = = 10,75 (já calculado no tópico “d” e igual a bp/4)
t 16 16
Ea 20000
λ p = 2,46 = 2,46 = 58,81
fy 35
( )
λ = 10,75 < λ p = 58,81→ V Rk = V pl = 0,60 Aw f y = 0,60 2h p t f y = 0,60 ( 2 × 17,2 × 1,6 ) 35 = 1156kN
V Rk 1156
VSd = 27,06kN < V Rd = = = 1051kN → Atende!
γ a1 1,10
191
Solução:
Ea 20000
λ p = 2,45 = 2,45 = 58,57
fy 35
TSd 16000
= = 0,74 → Atende!
TRd 21554
Como a relação TSd/TRd supera 0,2, deve ser verificada a interação entre força axial, momento fletor, força
cortante e momento de torção, por meio da seguinte expressão:
2
N Sd M Sd ⎛ VSd TSd ⎞
+ + ⎜ + ⎟ ≤ 1,0
N Rd M Rd ⎜⎝ VRd TRd ⎟⎠
Logo, considerando os valores dos esforços solicitantes e resistentes de cálculo do exemplo do Subitem
3.7.8, vem:
2
296,46 7092 ⎛ 27,06 ⎞
+ +⎜ + 0,74⎟ = 0,08 + 0,25 + 0,60 = 0,93 < 1,0 → Atende!
3817 28032 ⎝ 770 ⎠
192
a) Aço estrutural
Mais favorável que o lado de maior comprimento → não há redução da largura da parte plana do lado.
Q = 1,0
π 2 E a I x π 2 ×20000× 2829
N ex = = = 5320kN
( K x Lx )2 (0,90 × 360)2
Notar que foi usado para o coeficiente de flambagem K o valor de 0,90, conforme o Subitem 3.3.2.2.3.
π 2 Ea I y π 2 ×20000×1816
N ey = 2 = = 13659kN
(K L )
y y
( 0,90 × 180 )2
Notar que foi usado, novamente, para o coeficiente de flambagem K o valor de 0,90, conforme o Su-
bitem 3.3.2.2.3.
Ga J
N ez =
ro2
N e = N ex = 5320 kN
E a Ag 20000 × 53,1
λmax = λ x = π =π = 44,39 < 200 → Atende!
Ne 5320
Q Ag f y 1,0× 53,1× 35
λ0 = = = 0,59 → Tabela 3.2 → χ = 0,961
Ne 5320
χ Q Ag f y 0,961×1,0 × 53,1 × 35
N c ,Rd = = = 1624 kN
γ a1 1,10
• FLM
A mesa comprimida, para momento em relação ao eixo y, é constituída por um elemento de largura
plana igual a 176 mm (ver tópico “c”). Logo:
176
λ= = 22
8
Ea 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26 ,77
fy 35
• FLA
As almas, para momento em relação ao eixo y, são constituídas pelos elementos de largura plana igual a
150 - 2(1,5 × 8) = 126 mm. Logo:
hp 126
λ= = = 15,75
tw 8
Capítulo 3 - Dimensionamento de barras de aço
Ea
λ p = 2,42 = 57 ,85
fy
195
• FLT
M y , Rk = M y , pl = 9905 kN.cm
- Conclusão
M y , Rk 9905
M y , Rd = = = 9005 kN.cm
γ a1 1,10
Nota-se que a seção transversal foi disposta na posição que permitiu o melhor aproveitamento da barra no
que se refere à capacidade resistente à força axial de compressão, pois o maior comprimento de flambagem
foi relacionado ao maior momento de inércia e, consequentemente, o menor comprimento de flambagem
ao menor momento de inércia. Caso a posição da seção transversal fosse invertida, ficando o eixo y no
plano da treliça, viria:
π 2 E a I x π 2 ×20000× 2829
N ex = = = 21272kN
( K x Lx )2 (0,90 × 180)2
π 2 Ea I y
π 2 ×20000×1816
N ey = 2 = = 3415kN
196
(
K y Ly )( 0,90 × 360 )2
N e = N ey = 3415kN
π 2 E a I x π 2 ×20000× 2829
N ex = = = 21272kN
( K x Lx )2 (0,90 × 180)2
π 2 Ea I y
π 2 ×20000×1816
N ey = 2 = = 3415kN
(
K y Ly ) ( 0,90 × 360 )2
N e = N ey = 3415kN
E a Ag 20000 × 53,1
λmax = λ x = π =π = 55,40 < 200 → Atende!
Ne 3415
Q Ag f y 1,0× 53,1× 35
λ0 = = = 0,74 → Tabela 3.2 → χ = 0,902
Ne 3415
Esse valor é cerca de 7% inferior ao valor obtido anteriormente no tópico “c”. Com o perfil nessa nova
posição, a equação de interação do tópico “e” não seria atendida.
197
a) Aço estrutural
Como as extremidades do pilar são indeslocáveis, não se leva em conta na análise estrutural o efeito global
de segunda ordem (P-D), nem as imperfeições geométricas e de material. No entanto, o efeito local de se-
gunda ordem (efeito P-d) precisa ser considerado. Assim, a força axial de compressão solicitante de cálculo
(Nc,Sd) é o próprio valor da análise de primeira ordem, igual a 800 kN. Os momentos fletores solicitantes
de cálculo são:
- Em relação ao eixo x:
Mx,Sd = B1 Mx,1a,Sd
Cm
B1 = ≥ 1,0
N + N lt ,Sd
1− nt ,Sd
N ex
⎛M ⎞ ⎛ 0 ⎞
Cm = 0,60 − 0,4 ⎜ x ,nt ,Sd ,1 ⎟ = 0,60 − 0,4 ⎜ = 0,60
⎝ M x ,nt ,Sd ,2 ⎠ ⎝ 79,2 ⎟⎠
π 2 E a I x π 2 ×20000× 9898
N ex = = = 7815kN
L2 5002
0,60
B1 = = 0,670 < 1,0 → Usar B1 = 1,0
800 + 0
1−
7815
198
- Em relação ao eixo y:
My,Sd = B1 My,1a,Sd
• Tramo superior
Cm
B1 = ≥ 1,0
N + N lt ,Sd
1− nt ,Sd
N ey
π 2 E a I y π 2 × 20000× 4818
N ey = = = 15217 kN (L = 250cm, entre travamentos)
L2 2502
0,504
B1 = = 0,532 < 1,0 → Usar B1 = 1,0
800 + 0
1
15217
• Tramo inferior
⎛ M y ,1a ,Sd ,1 ⎞ ⎛ 0 ⎞
Cm = 0,60 − 0,4 ⎜ = 0,60 − 0,4 ⎜ = 0,60
⎟
⎝ M y ,1a ,Sd ,2 ⎠ ⎝ 9,9 ⎟⎠
0,60
B1 = = 0,633 < 1,0 → Usar B1 = 1,0
800 + 0
1−
15217
Portanto, os momentos fletores em relação ao eixo y são, também, os da análise de primeira ordem.
Como o raio de canto externo (re) para fins de cálculo é igual a uma vez e meia a espessura do perfil, vem:
199
b p,1 320 − 2 (1,5t ) 320 − 3 × 7,1 298,70
= = = = 42,07
t t 7,1 7,1
⎛ bp ⎞ Ea 20000
⎜⎝ t ⎟⎠ = 1,40 f = 1,40 35
= 33,47
lim y
b p,1 ⎛ bp ⎞ Ea ⎡ 0,38 Ea ⎤
= 42,07 > ⎜ ⎟ = 33,47 → b p,ef ,1 = 1,92t ⎢1− ⎥ ≤ b p,1
t ⎝ t ⎠ lim f y ⎢⎣ b p,1 / t fy ⎥⎦
20000 ⎡ 20000 ⎤
b p,ef ,1 = 1,92× 0,71
35 ⎢1−
0,38
35 ⎥⎦
(
= 25,55cm < b p,1 = 29,87 cm )
⎣ 42,07
- Lado de 200 mm (menor comprimento)
( )
Aef = Ag − ∑ ⎡⎣ b p − b p,ef t ⎤⎦ = 70,6 − 2 ( 29,87 − 25,55) 0,71 = 64,47 cm 2
Aef 64,47
Q= = = 0,91
Ag 70,6
d2) Instabilidade global e esbeltez
200
Ga J
N ez =
ro2
χ Q Ag f y 0,973 × 0,91× 70 ,6 × 35
N c ,Rd = = = 1989 kN
γ a1 1,10
A mesa comprimida, para momento em relação ao eixo x, é constituída por um elemento de largura
178,7
λ = = 25,17
7,1
Ea 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26,77
fy 35
λ = 25,17 < λ p = 26,77 → M x ,Rk = M x , pl = Z x f y = 749 × 35 = 26215kN.cm
201
• FLA
As almas, para momento em relação ao eixo x, são constituídas pelos elementos de largura plana igual
a 298,7 mm (ver tópico “d”). Logo:
hp 298,7
λ = = = 42,07
tw 7,1
Ea
λ p = 2,42 = 57,85
fy
λ = 42,07 < λ p = 57,85→ M x ,Rk = M x , pl = 26215kN.cm
• FLT
Lb
λ=
ry
Lb 250
λ= = = 30,27
ry 8,26
- Conclusão
- Valor de Mx,Rd
M x ,Rk 26215
M x ,Rd = = = 23832 kN.cm
γ a1 1,10
202
f ) Momento fletor resistente de cálculo em relação ao eixo y
• FLM
A mesa comprimida, para momento em relação ao eixo y, é constituída por um elemento de largura
plana igual a 298,7 mm (ver tópico “d”). Logo:
298,7
λ= = 42,07
7,1
Ea 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26,77
fy 35
Ea
λ = 42,07 > λ p = 26,77 → λr = 1,40 = 33,47
fy
298,7 W y2,ef
λ = 42,07 >= λ42,07
r = 33,47 → M y ,Rk = M y ,cr = fy
7,1 Wy
Ea
bef = 25,55cm
λ p = 1,12 ( igual
= 1,12
20000
tópico=“d” )
26,77
fy 35
0,712
30,58 × + 2 × 20 × 0,71× 10 + ( 32 − 4,32 ) 0,71× 19,645
E
yGλ≅= 42,07 > λ2p = 26,77 → λr = 1,40 a = 33,47 = 9,72cm
30,58 × 0,71+ 2 × 20 × 0,71+ f y ( 32 − 4,32 ) 0,71
W y2,ef ⎛ 0,71⎞
70,6 (→ )M− (y 4,32 f y) 20 − 9,72 −
2
I y ,ef = >4818
λ = 42,07 λr =+33,47 10 −M9,72
y ,Rk = ,cr = × 0,71 = 4793cm 4
Wy ⎝ 2 ⎠
4793
befW=y ,ef25,55cm
= ( igual=tópico
7962 “d”)
= 466cm 3
20 − 9,72 10,18
0,712
× 2
30,58466 + 2 × 20 × 0,71× 10 + ( 32 − 4,32 ) 0,71× 19,645
yGM≅y ,Rk = 482 35
2 = 15769kN.cm = 9,72cm
30,58 × 0,71+ 2 × 20 × 0,71+ ( 32 − 4,32 ) 0,71
4793 7962
W y ,ef = = = 466cm 3
20 − 9,72 10,18
4662
M y ,Rk = 35 = 15769kN.cm
482
203
• FLA
As almas, para momento em relação ao eixo y, são constituídas pelos elementos de largura plana igual a
178,7 mm (ver tópico “d”). Logo:
hp 178,7
λ = = = 25,17
tw 7,1
Ea
λ p = 2,42 = 57,85
fy
λ = 25,17 < λ p = 57,85→ M y ,Rk = M y , pl = Z y f y = 544 × 35 = 19040kN.cm
• FLT
M y ,Rk = M y , pl = 19040kN.cm
M y ,Rk = M y , pl = 19040kN.cm
M y,Rk = 15769 kN.cm (< 1,5 Wy fy = 1,5 × 482 × 35 = 25305 kN.cm)
- Conclusão
M y ,Rk = M y , pl = 19040kN.cm
My,Rk = 15769 kN.cm (< 1,5 Wy fy = 1,5 × 482 × 35 = 25305 kN.cm)
M y ,Rk 15769
M
M = M ==19040kN.cm
y ,Rd = = 14335kN.cm
My,Rk y ,Rk= 15769 γ ya1, pl kN.cm 1,10(< 1,5 Wy fy = 1,5 × 482 × 35 = 25305 kN.cm)
- Valor de MM y ,Rk 15769
M y ,Rd = y,Rd = = 14335kN.cm
My,Rk = 15769 γ 1,10
(< 1,5 Wy fy = 1,5 × 482 × 35 = 25305 kN.cm)
M y ,RkkN.cm
a1
15769
NM =
800 = = 14335kN.cm
N 8⎛ M M y ,Sd ⎞
=
c ,Sd y ,Rd
γ a1= 0,391,10 > 0,20 → c ,Sd + ⎜ x ,Sd + ≤ 1,0
N c ,Rd 2033 N c ,Rd 9 ⎝ M x ,Rd M y ,Rd ⎟⎠
N c ,Sd M y ,Rk 15769
800 N 8⎛ M M y ,Sd ⎞
M y ,Rd== = =0,39 > 0,20 = 14335kN.cm
→ c ,Sd + ⎜ x ,Sd + ⎟ ≤ 1,0
N 8 ⎛20337920
γ 4125
1,10 ⎞ N 9 ⎝ M M ⎠
0,39 + ⎜800
c ,Rd a1 + ⎟⎠ = 0,39N+c ,Sd0,55
c ,Rd
8=⎛ 0,94
M x ,Sd< 1,0M y ,Sd ⎞
x ,Rd y ,Rd
g)NEfeitos
c ,Sd 9 ⎝ combinados
= 23832 14335de
= 0,39 > 0,20c,RdN , M
→ x,Rd + y,Rd e M + ≤ 1,0
N c ,Rd 82033 ⎛ 7920 4125 ⎞ N c ,Rd 9 ⎜⎝ M x ,Rd M y ,Rd ⎟⎠
0,39 + ⎜ + = 0,39 + 0,55 = 0,94 < 1,0
N c ,Sd 9800 ⎝ 23832 14335 ⎟⎠ N 8⎛ M M y ,Sd ⎞
=8 ⎛ 7920 = 0,394125 > 0,20⎞ → c ,Sd + ⎜ x ,Sd + ≤ 1,0
N c ,Rd + 2033
0,39 ⎜⎝ + ⎟⎠ = 0,39
N c+,Rd0,559 ⎝= M0,94 M y ,Rd ⎟⎠
< 1,0
9 23832 14335 x ,Rd
8 ⎛ 7920 4125 ⎞
0,39 + ⎜ + ⎟ = 0,39 + 0,55 = 0,94 < 1,0
9 23832 14335 ⎠
⎝
Logo, como o valor da expressão de interação não supera 1,0, o perfil atende aos estados-limites últimos
relacionados à atuação conjunta da força axial de compressão e dos momentos fletores.
204
h) Verificação à força cortante na direção do eixo y
A força cortante na direção do eixo y (causada pela flexão em relação ao eixo x), Vy,Sd, igual a 15,84 kN, deve ser
resistida pelos elementos de largura plana igual a 298,7 mm do perfil TR 300 x 220 x 7,1. Assim, faz-se:
hp 298,7
λ= = = 42,07 (já calculado no tópico “d”)
t 7,1
Ea 20000
λ p = 2,46 = 2,46 = 58,81
fy 35
( )
λ = 42,07 < λ p = 58,81 → V Rk = V pl = 0,60 Aw f y = 0,60 2h p t f y = 0,60 ( 2 × 29,87 × 0,71) 35 = 891kN
V Rk 891
VSd = 15,84kN < V Rd = = = 810kN → Atende!
γ a1 1,10
A força cortante na direção do eixo x (causada pela flexão em relação ao eixo y), Vx,Sd, igual a 20,46 kN,
deve ser resistida pelos elementos de largura plana igual a 164,5 mm do perfil TR 300 x 220 x 7,1. Assim:
hp 178,7
λ= = = 25,17 (já calculado no tópico “d”)
t 7,1
( )
λ = 25,17 < λ p = 58,81 → V Rk = V pl = 0,60 Aw f y = 0,60 2h p t f y = 0,60 ( 2 × 17,87 × 0,71) 35 = 533kN
V Rk 533
VSd = 20,46kN < V Rd = = = 485kN → Atende!
γ a1 1,10
3.7.12. Verificação de Barra Submetida a Momento Fletor e Torção com Perfil Tubular
Capítulo 3 - Dimensionamento de barras de aço
Circular Laminado
Uma barra com comprimento L igual a 8 m, constituída por um perfil laminado TC 355,6 x 10 pro-
duzido com aço VMB 300, encontra-se submetida a um momento fletor solicitante de cálculo igual a
100 kN.m e a um momento de torção solicitante de cálculo igual a 240 kN.m. Verificar se essa barra
resiste aos estados-limites últimos relacionados a esses esforços solicitantes.
a) Aço estrutural
205
b) Dimensões e propriedades geométricas importantes da seção transversal da barra
Ag = 109 cm2
I = 16223 cm4
W = 912 cm3
Z = 1195 cm3
rx = 12,2 cm
J = 32447 cm4
WT = 1825 cm3
O único estado-limite último é a flambagem local da parede. Na verificação do perfil a esse estado-limite, faz-se:
d 355,6
λ= = = 35,56
t 10
0,07E a 0,07 × 20000
λp = = = 46,67
fy 30
M Rk 35850
M Sd = 10000 kN.cm < M Rd = = = 32591 → Atende!
γ a1 1,10
0,60
TRk = 0,60⎝ tW ⎠ T E a = 0,60× 1 ×⎠ 3/2
⎝ 1825 20000
d W 3/2E 0,60× 1825
35,56 × 20000 = 103276 kN.cm
T =
Adota-se
Rk
⎛ ⎞
o maior
T
3/2
a
= ⎛
valor de T35,56 ⎞
, ou seja,
3/2 = 103276 kN.cm
109001 kN.cm. No entanto, esse valor não pode superar:
⎛⎝ dt ⎞⎠ ⎛⎝ Rk1 ⎞⎠
⎝ ⎠ ⎝ ⎠
0,60WT f ty = 0,60 × 1825 × 301 = 32850 kN.cm
f y = kN.cm
0,60WTassume-se × 1825 × 30 = 32850 kN.cm
0,60que:
T
Assim,
Rk = 32850
0,60W T f y = 0,60 × 1825 × 30 = 32850 kN.cm
TSd 24000
= = 0,80
TRd 29864
T 24000 2
ComoM
Sd
=a relação
⎛ TSd ⎞ =T0,80
Sd
/TRd supera 0,2, deve ser verificada a interação entre momento fletor e momento de
TRd Sd por
torção, +29864
meio ≤
da 1,0
seguinte expressão:
T ⎜
24000 ⎟
MSdRd= ⎝ TRd ⎠ = 0,80
TRd 29864 2
M ⎛T ⎞
10000Sd
+ ⎜ Sd24000 ≤ 1,02
M Rd +⎝ ⎛TRd ⎟⎠ 2 ⎞ = 0,31+ 0,65 = 0,96 <1,0 → Atende!
M Sd ⎛ ⎝TSd ⎞ ⎠
32591+ ⎜ 29864 ⎟ ≤ 1,0
M Rdvem:
Logo, ⎝ TRd ⎠ 2
10000 ⎛ 24000 ⎞
+ = 0,31+ 0,65 = 0,96 <1,0 → Atende!
32591 ⎝ 29864 ⎠ 2
10000 ⎛ 24000 ⎞
+ = 0,31+ 0,65 = 0,96 <1,0 → Atende!
32591 ⎝ 29864 ⎠
207
3.8. REFERÊNCIAS MARTINEZ-SAUCEDO, G.; PACKER, J.A.
BIBLIOGRÁFICAS Static design recommendations for slotted end
HSS connections in tension. Journal of Con-
ABNT NBR 8800:2008. Projeto de estruturas structional Engineering, ASCE, Vol. 135, No.
de aço e de estruturas mistas de aço e concreto 7, p.797-805, July 2009.
de edifícios. Rio de Janeiro: Associação Brasileira
de Normas Técnicas, 2008. PACKER, J.A. Tubular brace member connections
in braced steel frames. In: SYMPOSIUM ON
ABNT NBR 16239:2013. Projeto de estruturas TUBULAR STRUCTURES, XI, 2006, Quebec.
de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de Anais do…, Londres: CRC Press, 2006. p. 3-11.
edificações com perfis tubulares. Rio de Janeiro:
Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2013.
208
4
4.1. GENERALIDADES
DIMENSIONAMENTO DE
ELEMENTOS MISTOS
Figura 4.1(a) sem ação mista Figura 4.1(b) com ação mista
4.2. COMPORTAMENTO DA
LIGAÇÃO AÇO-CONCRETO – Figura 4.1 - Comparação de vigas fletidas com e sem ação mista
CONECTORES DE CISALHAMENTO
Não existindo qualquer ligação ou atrito na in-
O comportamento de estruturas mistas é baseado terface, os dois elementos se deformarão indepen-
na ação conjunta entre o perfil de aço e o con- dentemente, sem qualquer interação, cada qual
creto armado. Para que isso ocorra, é necessário suportando um quinhão da carga imposta. Ao se
que na interface entre o aço e o concreto desen- deformar, cada superfície da interface estará sub-
209
metida a diferentes tensões longitudinais: enquanto a superfície superior da viga apresenta tensões de
compressão e, portanto se encurta, a superfície inferior da laje está sujeita a tensões de tração e se alonga;
haverá, portanto um deslizamento relativo entre as superfícies na região de contato. Nota-se a formação
de dois eixos neutros independentes, um no centro de gravidade do perfil de aço e outro no centro de
gravidade da laje de concreto, como se observa na Figura 4.2-a. O momento total resistente é dado pela
soma das resistências individuais:
(4.1)
∑ M isol = M laje + M viga
Figura 4.2(a) Nenhuma interação Figura 4.2(b) Interação completa Figura 4.2(c) Interação parcial
Considerem-se agora os dois elementos interliga- Essa situação é conhecida como interação com-
dos por conectores de rigidez e resistência infinitas pleta ou ação mista total. Mesmo que a resistên-
para que possam se deformar como um único ele- cia e a rigidez dos conectores não sejam infinitas,
mento. Desenvolvem-se então forças horizontais pode-se ainda considerar a interação completa se
que encurtam a face inferior da laje e alongam a tanto uma como a outra forem de valores suficien-
face superior da viga, de forma que não haja des- tes a não permitir que haja deslizamento relativo
lizamento relativo entre o aço e o concreto. Assu- significativo na interface. Define-se então como
mindo-se que as seções planas permanecem pla- interação completa a situação em que o aumento
nas, o diagrama de deformações apresenta agora do número de conectores não aumenta mais a re-
apenas uma linha neutra – Figura 4.2-b. O mo- sistência da viga.
mento resistente torna-se:
Porém, quando a interligação não for suficiente-
mente rígida e resistente, ter-se-á um caso inter-
∑ M mis = Te = Ce > ∑ M isol
(4.2) mediário onde haverá ainda duas linhas neutras,
porém não independentes; sua posição depen-
210
derá do grau de interação entre os dois sistemas,
Figura 4.2-c. Haverá também deslizamento re-
lativo entre as superfícies, todavia menor que o
ocorrido na situação não mista. Esse caso é deno-
minado interação parcial ou ação mista parcial e
é o mais utilizado na prática em vigas mistas, por
razões de ordem econômica.
Os tipos usuais de conectores previstos na ABNT A principal e mais relevante característica do com-
NBR 8800:2008 são os pinos com cabeça (Figura portamento dos conectores de cisalhamento é a re-
4.3) e os perfis U, laminados ou formados a frio lação entre a força de cisalhamento transmitida e o
(Figura 4.4). O primeiro tipo é o mais utilizado deslizamento relativo entre as superfícies de contato
na prática e consiste de um pino especialmente dos elementos componentes de um sistema misto.
projetado para funcionar como um eletrodo de Essa relação é normalmente determinada por meio
solda por arco elétrico e, após a soldagem, como de ensaios padronizados pelas normas técnicas (EN
conector de cisalhamento. 1994:2010) e permite classificar o comportamento
dos conectores quanto à ductilidade. Conectores
dúcteis são aqueles com capacidade de deformação
suficiente para justificar a suposição de compor-
tamento plástico ideal da ligação ao cisalhamento
longitudinal do elemento misto considerado e são
normalmente os únicos tipos utilizados na prática.
Conforme a ABNT NBR 8800:2008, um conec-
tor tipo pino com cabeça é considerado dúctil se
seu comprimento não for inferior a quatro vezes
E h E
2,42 ≤ e ≤ 5,70
(4.4)
fy t fy
214
Banzo superior de aço
C.G. da laje
1 3 6 8 10 13 15 17 20 22 24 27 29 31 34 36 38 41 43
2 4 7 11 14 16 18 21 23 25 28 32 35 44
9 30 37 39 42
5 12 19 26 33 40
C.G. do banzo de aço
Banzo inferior de aço
Figura 4.8(a)
5 12 19 26 33 40
C.G. do banzo de aço
Banzo inferior de aço
Figura 4.8(b)
Chama-se ainda a atenção para o cálculo das De acordo com a ABNT NBR 8800:2008, o mo-
diagonais e montantes da treliça mista, respon- mento fletor resistente de cálculo é dado por (veja-
sáveis por resistir à totalidade da força cortante se a Figura 4.9):
de cálculo, conforme a ABNT NBR 8800:2008,
217
Figura 4.10(a) Modo de flambagem do tubo sem preenchimento Figura 4.10(b) Modo de flambagem para tubo preenchido
Tensão
longitudinal
Tensão de compressão
Tensão
longitudinal
circunferencial
Tensão
radial
Tensão
longitudinal
(a) νa > νc
Tensão
longitudinal
Tensão de tração
circunferencial
Tensão de
confinamento
(b) νa < νc
Figura 4.11 – Estados de tensão no aço e no concreto: (a) νa > νc ; (b) νa < νc
218
No estágio inicial, a maior parte da carga é sus- Onde M2 é o momento fletor, incluindo os efeitos
tentada pelo tubo, até que seja atingida a resis- locais de segunda ordem, M1 é o momento fletor
tência ao escoamento do aço (em estado biaxial). obtido da análise estrutural, N é a força axial so-
Nesse momento, inicia-se a transferência de carga licitante e Ne é a carga crítica de Euler. Para cada
do tubo para o núcleo e o aumento subsequente par N-M1, obtém-se um novo par N-M2, por meio
da carga é sustentado apenas pelo núcleo de con- de equação acima, e, repetindo-se o procedimento
creto, até que este atinja a máxima resistência à para um número suficiente de pontos e dividindo-
compressão. Após esse estágio, inicia-se um pro- -os pelos valores de plastificação, obtém-se a curva
cesso de redistribuição de carga do concreto para completa do carregamento gradativo (curva a), ou
o aço, que já se encontra na fase de encruamento, de solicitação, do pilar. De maneira similar, pode-
bastante similar à do estado uniaxial. se obter a curva para outras condições de contor-
no e de solicitação do pilar.
A resistência de uma seção mista pode ser repre-
sentada pelo diagrama de interação momento 1,1
1,0
fletor versus força axial, similar ao apresentado 0,9
b
na Figura 4.12. O método de compatibilidade 0,8
a
de deformações é utilizado para gerar as curvas 0,7
N/Npl
0,5
ça axial atuante na seção mista. Alternativamen- 0,4
0,1
os métodos são aceitos pelas normas técnicas que 0,0
0,0
tratam de estruturas mistas. O momento fletor
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3
M/Mpl
máximo obtido para uma dada força axial define
Figura 4.12 – Diagrama de interação momento fletor versus
um ponto da curva de interação momento fletor- força axial
força axial. Repetindo-se o procedimento até que
pontos suficientes sejam obtidos, obtém-se o dia- Geralmente, no método de compatibilidade de
grama completo. deformações, as seguintes hipóteses são adotadas:
Na Figura 4.12, a curva a representa o carrega- • as seções planas permanecem planas e as deforma-
mento gradativo do pilar (levando-se em conta ções nos elementos são proporcionais à distância
os efeitos locais de segunda ordem) até o colapso ao eixo neutro (hipótese de Bernoulli-Euler);
por plastificação da seção transversal crítica, que
• não há escorregamento relativo entre o perfil de
é representado pela interseção das duas curvas,
aço, a armadura e o concreto (interação completa);
considerando que não haja tensões residuais no
(4.28)
(4.29)
(4.30)
(4.31)
(4.32)
(4.33)
- eixo y:
Neste caso devem ser utilizadas as equações relativas ao eixo x, permutando-se entre si as dimensões
h e b, bem como os índices subscritos x e y. Então:
(4.34)
(4.35)
(4.36)
(4.37)
(4.38)
(4.39)
222
b. Para seção circular [Figura 4.13-b]: Neste
caso podem ser utilizadas as equações relati-
vas às seções tubulares retangulares, com boa
aproximação, substituindo-se h e b por d e r
por (d/2 - t). Então:
(4.40)
(4.41)
(4.42)
(4.44)
(4.45)
223
a. Falha por plastificação ou instabilidade N Sd 8 ⎛ M x,Sd M y,Sd ⎞ N
devida à força axial de compressão + ⎜ + ⎟⎟ ≤ 1,0 para Sd ≥ 0,2
N Rd 9 ⎜⎝ M x,Rd M y,Rd ⎠ N Rd
Quando o pilar for sujeito apenas a força
axial de compressão, deve-se ter (4.49-a)
N Sd M M y,Sd N
+ x,Sd + ≤ 1,0 para Sd < 0,2
NSd ≤ NRd (4.46) 2 N Rd M x,Rd M y,Rd N Rd
onde
(4.49-b)
NSd é a força axial de compressão solicitante
Mx, Sd e My,Sd são os momentos fletores solicitan-
de cálculo;
tes de cálculo em relação aos eixos x e y da seção
NRd é a força axial de compressão resistente transversal, respectivamente;
de cálculo, dada por:
Mx,Rd e My,Rd são os momentos fletores resisten-
tes de cálculo em relação aos eixos x e y da se-
NRd = χNpl,Rd (4.47) ção transversal, respectivamente, iguais a Mpl,x,Rd
e Mpl,y,Rd determinados conforme o item anterior.
Npl,Rd é determinada como no item anterior;
224
N pl ,c ,Rd Onde Ne,x e Ne,y são as forças de instabilidade
3. Para N Sd < elástica do pilar (cargas de Euler) dadas no
2
item 4.3.2.1, tomando-se Kx = Ky = 1,0. Ao
2 N Sd ⎛ M d ,x ⎞ (4.51-c)
se entrar com os valores de Mx,tot,Sd e My,tot,Sd na
µx = 1+ ⎜ M − 1⎟
⎜ ⎟ inequação de interação, deve-se considerar o
N pl ,c ,Rd ⎝ c ,x ⎠ momento devido às imperfeições ao longo
do pilar em relação apenas a um dos eixos, o
μy é um coeficiente calculado da mesma forma que que levar ao resultado mais desfavorável. Isso
μx, trocando-se as grandezas referentes a x por y; implica que se Mx,i,Sd for considerado com seu
Npl,c,Rd é a força axial resistente de cálculo da seção valor diferente de zero, My,i,Sd deve ser toma-
de concreto à plastificação, tomada igual a Acαfcd; do igual a zero, e vice-versa.
Npl,Rd é a força axial resistente de cálculo da É evidente que, para seções circulares, não faz
seção transversal à plastificação total, dada no sentido a diferenciação de eixos e podem-se uti-
item anterior; lizar sempre as expressões para o eixo x. Tam-
bém para seções retangulares, pode-se mostrar
Mc,x e Mc,y são dados, respectivamente, por que não há razão para diferenciar as imperfei-
0,9Mpl,x,Rd e 0,9Mpl,y,Rd ; ções em função do eixo de flambagem, poden-
do-se tomar as expressões referentes ao eixo x
Md,x e Md,y são dados, respectivamente, por (mutatis mutandis), para ambos os eixos.
0,8Mmax,pl,x,Rd e 0,8Mmax,pl,y,Rd, onde Mmax,pl,x,Rd e
Mmax,pl,y,Rd são os momentos fletores máximos resis- c. Falha da seção mista devida à força cortante
tentes de plastificação de cálculo em relação aos eixos
x e y. Caso Md,x seja menor que Mc,x, então Md,x deve ser De acordo com a ABNT NBR 8800:2008,
tomado iguala Mc,x; mutatis mutandis para Md,y e Mc,y. as forças cortantes que agem segundo os ei-
xos de simetria da seção mista podem ser as-
Mx,tot,Sd e My,tot,Sd são os momentos fletores solici- sumidas como atuando apenas no perfil de
tantes de cálculo totais, dados por: aço. Embora não esteja explicito na ABNT
NBR 8800:2008, é óbvio que se pode assu-
M x,tot ,Sd = M x,Sd + M x,i ,Sd mir também que as forças cortantes sejam
(4.52-a)
resistidas apenas pela seção de concreto. As-
M y ,tot ,Sd = M y ,Sd + M y ,i ,Sd (4.52-b) sim, conservadoramente, a força cortante re-
sistente de cálculo da seção mista pode ser
Onde Mx,i,Sd e My,i,Sd são os momentos devido às tomada como o maior valor entre a da seção
imperfeições ao longo do pilar (veja-se o item de aço (determinada conforme o item 5.4.3
(4.59)
!0,27αv 2 f cd bw d c (4.56-a)
V s ,Rd = menor entre "
#( As s ) 0,9d c f sd (4.56-a)
(4.60)
! M0 $
Vc ,Rd =Vc 0 #1+ & ≤ 2Vc 0 (4.57) (4.61)
" M Sd ,max %
Observa-se que as resistências relativas ao con-
Nas expressões acima, he é a distancia entre
creto armado, mostradas acima, foram obti-
as faces internas do tubo subtraída de duas
das de acordo com o Modelo de Cálculo I da
vezes o raio de concordância; A é a área do
ABNT NBR 6118:2014. É claro que essas re-
perfil circular; bw é a largura efetiva da se-
sistências também podem ser obtidas de acor-
ção de concreto, podendo ser tomada igual a
do com o Modelo de Cálculo II, fazendo-se as
(b – 2t) para seções retangulares e a (d – 2t)
adaptações adequadas.
para seções circulares (conforme ANSI/ACI
318-11); dc é a altura útil da seção, devendo d. Cisalhamento das superfícies de contato
ser tomada igual à distância da borda com- entre o concreto e o perfil de aço nas regi-
primida do núcleo de concreto ao centro de ões de introdução de cargas
gravidade da armadura de tração para seções
retangulares e podendo ser tomada igual a A base do pilar, as regiões de emenda do pilar e
0,8(d – 2t) para seções circulares (conforme as regiões onde o pilar é ligado a vigas são deno-
ANSI/ACI 318-11); As é a área da armadura minadas regiões de introdução de cargas. Em
transversal (seção transversal dos estribos); s é tais regiões deve-se evitar a ocorrência de escor-
o espaçamento dos estribos, medido segundo regamento relativo entre o concreto e o perfil
o eixo longitudinal do pilar. M0 é o valor do de aço que prejudique a ação conjunta entre
momento fletor que anula a tensão normal os dois componentes. Considera-se o compri-
de compressão na borda da seção, provocada mento de introdução de carga igual a duas ve-
pelas forças normais de diversas origens con- zes a menor dimensão da seção do pilar ou um
comitantes com a força cortante solicitante terço da distância entre as seções onde ocorre a
introdução, o que for menor.
226
Na base e nas regiões de emenda pode haver
Vll,,Sd =V Sd (δ
VSd δ) (4.64)
descontinuidade de algum componente do V Sd =
pilar, por exemplo, a armadura longitudinal. M plpl,,aa,,Rd
⎛⎛⎜ M Rd ⎞⎞⎟
Assim, quando essa armadura for considera- M ll,,Sd
M =M
Sd = M Sd
Sd ⎜ ⎟⎟ (4.65)
⎜⎜ M M Rd ⎟⎠
da na resistência do pilar, deve haver outro ⎝⎝ plpl,,Rd ⎠
mecanismo de transmissão dos esforços que
compense a referida descontinuidade. Uma em que:
solução possível é a instalação de conecto-
res (ou outros dispositivos similares, veja-se VSd é a força cortante solicitante de cálculo
adiante) capazes de transmitir os esforços so- na ligação;
licitantes de cálculo das barras da armadura
para elementos de aço adicionais que restaurem d é o fator de contribuição do aço;
a resistência de cálculo total do pilar misto. O MSd é o momento fletor solicitante de cálculo
comprimento dentro do qual devem ser insta- na ligação;
lados os conectores é igual ao comprimento de
introdução de carga, já definido, respeitando-se Mpl,a,Rd é a contribuição do perfil de aço para
o comprimento de ancoragem das barras da ar- Mpl,Rd em relação ao eixo de simetria consi-
madura, determinado conforme as prescrições derado, levando em conta a posição da linha
da ABNT NBR 6118:2014. neutra plástica. Utilizando-se o item P.5.4.1
da ABNT NBR 8800:2008, o valor de Mpl,a,Rd
Nas regiões de ligação do pilar com vigas, é igual a fyd (Za - Zan);
as tensões de cisalhamento na interface en-
tre o aço e o concreto, no comprimento de Mpl,Rd é o momento fletor resistente de plasti-
introdução de carga, obtidas com base nos ficação de cálculo do pilar misto.
esforços solicitantes de cálculo Vl,Sd e Ml,Sd,
não podem superar os valores de tRd dados na e. Cisalhamento das superfícies de contato
Tabela P1 da ABNT NBR 8800:2008. Esses entre o concreto e o perfil de aço entre re-
valores são iguais a 0,40 MPa e 0,55 MPa, giões de introdução de cargas
respectivamente para as seções retangulares e
Devem ser usados conectores (ou outros dis-
circulares. Caso essas tensões sejam excedi-
positivos similares) nos trechos entre regiões
das, devem ser usados conectores de cisalha-
de introdução de cargas para garantir o fluxo
mento (ou outros dispositivos similares) para
de cisalhamento longitudinal entre o perfil
resistir à totalidade dos efeitos de Vl,Sd e Ml,Sd.
de aço e o concreto, sempre que as tensões
Os valores de Vl,Sd e Ml,Sd devem ser determi- na interface ultrapassarem os valores de tRd.
0,6
0,5
B’ concreto com fck de 40 MPa, sem armaduras. Ini-
0,4 cialmente, considere-se que esteja submetido ape-
0,3
D’ D nas à força de compressão axial. De acordo com
0,2
0,1
a norma brasileira, a força de compressão axial
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3
resistente de cálculo é igual a 4930kN. Suponha-
M/Mpl, Rd C’ C se então que esse mesmo pilar esteja submetido
Figura 4.14 – Curva de resistência de pilares mistos a um momento fletor solicitante de cálculo igual
(método rígido-plástico) a 100kN.m. Conforme o Modelo de Cálculo II,
a força de compressão axial resistente de cálculo,
Na Figura 4.14, o ponto S representa o par agindo em conjunto com esse momento é igual
Mtot,Sd-NSd, respectivamente o momento fletor a 3825kN.m. Considere-se agora, ainda de acor-
solicitante de cálculo total (considerando os do com o modelo II, que o momento fletor so-
efeitos de imperfeição e de segunda ordem) e a licitante de cálculo seja reduzido até atingir um
força axial de compressão solicitante de cálcu- valor muito pequeno, no limite igual a zero. A
lo. O valor µMc (ou µxMcxe µyMcy, considerados força axial de compressão, nessa situação é igual a
eixos x e y), apresentado na figura, corresponde 4545kN, diferente da obtida anteriormente (cerca
ao máximo momento que o pilar misto con- de 8% inferior), considerando apenas a presença
0,60
dem da imperfeição (valor final ef) é dado por: 0,50
0,40
ei 0,30
ef = (4.66) 0,20
N 0,10
1−
Ne
0,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
λ0 NBR
Eqv
onde Ne é a carga de Euler. Figura 4.15 – Comparação entre a curva da ABNT NBR
8800:2008 e a com imperfeição de L/350
Assim sendo, para cada comprimento do pilar, e Observou-se, nos estudos, que o valor de κ não
consequentemente para cada λ0, pode-se determi- é muito sensível às dimensões do perfil, mas é
nar a força de compressão axial resistente (utili- afetado pela resistência ao escoamento do aço de
zando-se um modelo similar ao Modelo de Cál- maneira similar ao dos pilares de aço. Os estudos
culo II, para perfis de aço). Variando-se λ0, tem-se mostraram ainda que, em pilares de seção tubular
a curva de resistência à compressão axial completa retangular, o valor de κ para flambagem em tor-
do perfil para um dado valor de κ, como mostrado no do eixo de menor inércia é ligeiramente maior
na Figura 4.15 (traço intermitente). Observa-se que que o valor para flambagem em torno do eixo de
o valor de κ em torno de L/350 conduz a uma boa maior inércia e intermediário para seções quadra-
representação da curva de resistência da ABNT NBR das e circulares. Além disso, constatou-se que o
8800:2008 (traço contínuo).Estudos mostram que o aumento da resistência à compressão do concreto
valor de κ não é sensível às dimensões do perfil, mas reduz de maneira pouco significativa o valor de κ.
é afetado pelo valor de fy do aço: quanto menor o Vale lembrar que no EN-1994:2010 o valor da
valor de fy, maior é o valor de κ.
230
imperfeição para esse tipo de seção, com taxa de
armadura não superior a 3%, é de L/300, corres- M x ,Sd M y ,Sd
pondente à curva a, ligeiramente inferior à curva + ≤ 1,0 (4.67-a)
da ABNT NBR 8800:2008. M x ,Rd M y ,Rd
0,80
O diagrama de interação dado pelas expressões
0,70
acima pode ser visualizado na Figura 4.17 – li-
N/Npl, Rd
0,60
0,20 1,1
0,10 A 1,0
0,00 0,9
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
λ0,m NBR
0,8 NRd = cNpl,Rd
Eqv 0,7
Figura 4.16 – Comparação entre a curva da ABNT NBR B
N/Npl, Rd
0,6
8800:2008 e a com imperfeição de L/250 B’
0,5
NC,Rd = cNpl,c,Rd
0,4
0,3
D
4.4.2.4. Procedimentos de cálculo à flexo com- 0,2
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3
M/Mpl, Rd C’ C
A norma brasileira ABNT NBR 16239:2013 pro-
põe uma alternativa interessante para cálculo da Figura 4.17 – Representação gráfica do método da NBR 16239
força resistente à flexo compressão de cálculo de
Outro ponto a destacar é que a ABNT NBR
TRRF
(min)
30 60 90 120
1.1 Dimensões mínimas de dc e bc ou diâmetro mínimo d (mm) 160 200 220 260
1.2 Distância mínima da face interna do perfil de aço ao eixo das barras da armadura us (mm) - 30 40 50
Além disso, as seguintes exigências adicionais para • os pilares não poderão ter comprimento maior
a utilização das tabelas devem ser observadas: que 30 vezes a menor dimensão externa da se-
ção transversal escolhida;
• a estrutura deve ser de pequena ou média deslo-
cabilidade, conforme a ABNT NBR 8800:2008; • é permitida a interpolação linear entre todos os
parâmetros físicos das tabelas apresentadas, ex-
• no caso dos pilares do último pavimento, na ceto os marcados com um traço (-);
determinação de NRd (ou deNRd,µ, ), somente
para cálculo de hfi, deve-se tomar como compri- • independentemente das características mecâni-
mento de flambagem 1,4 vezes o comprimento cas do aço dos perfis tubulares, deve ser consi-
de flambagem utilizado no dimensionamento derado para a resistência ao escoamento o valor
do pilar em temperatura ambiente; máximo de 250 MPa;
234
• a espessura t da parede do perfil tubular retangu-
N fi,pl,Rd = ∑ ( Aa f y,θ ) + ∑ ( As f ys,θ ) + ∑ ( Ac f ck,θ )
lar não pode exceder 1/25 de h ou b, o que for
menor, e a do perfil tubular circular, 1/25 de d; j k m
(4.75)
• o aço da armadura deve ser o CA-50 ou equi-
valente. π 2 (E I ) fi ,ef
N fi ,e = (4.77)
Como já comentado, o método tabular conduz L2e , fi
a resultados muito conservadores na maioria dos
casos. Para resultados melhores e mais econômi- onde:
cos, a NBR 14323 permite o cálculo via métodos
analíticos simplificados e avançados de dimen-
sionamento, utilizando-se os conceitos da enge- ∑ (Aa f y ,θ ) é o somatório dos produtos da área
∑ (Aresistência
a f y ,θ ) ao escoamento dos elementos com-
nharia estrutural e térmica. O método de cálculo j
pela
analítico, dado no Procedimento Geral da NBR j
ponentes do perfil de aço em situação de incêndio;
14323, é apresentado a seguir.
∑ as ysy ,θ,θ ))
( A f
kj
A força axial resistente de cálculo dos pilares mis- ∑ (As f ys ,θ ) é o somatório dos produtos da área
tos em situação de incêndio é dada por: k
∑
pela
∑ ((AAresistência
cs ff ck θ )) ao escoamento do aço das barras
ys ,,θ
N fi ,Rd = χ fi N fi , pℓ,Rd dak armadura
m
(A f ) em situação de incêndio;
(4.71) ∑ c ck ,θ
m
onde: ∑ (Ac f ck ,θ ) é o somatório dos produtos dos ele-
m
cfi é o fator de redução associado à curva de di- mentos de área do concreto pela resistência carac-
mensionamento à compressão, dado por: terística à compressão desses elementos em situa-
ção de incêndio;
1
χ fi = (4.72) Le,fi é o comprimento de flambagem do pilar em
ϕ 0 , fi + ϕ 02, fi − λ20 , fi situação de incêndio, determinado como no di-
mensionamento à temperatura ambiente. Entre-
com tanto, para pilares contínuos que se comportam
como elementos contraventados, o comprimen-
ϕ 0,fi = 0,5[1 + α (λ0, fi − 0,2) + λ20, fi ] (4.73)
to de flambagem pode ser tomado igual a 0,5
vezes o comprimento de flambagem do pilar em
235
(EI ) fi,ef = ∑ (ϕa,θ Ea,θ I a ) + ∑ (ϕ s,θ Es,θ I s ) + ∑ (ϕc,θ Ecu ,θ I c ) (4.77)
j k m
236
Para o caso de pilares submetidos a força axial com No caso de um modelo para análise térmica, esta
excentricidade (ou com força axial e momento fle- deve ser baseada em princípios reconhecidos e hi-
tor), a norma brasileira não dá quaisquer indica- póteses da teoria de transferência de calor. Além
ções no procedimento geral. Torna-se necessário, disso, o modelo de resposta térmica utilizado deve
portanto, o uso de normas ou procedimentos es- considerar:
trangeiros simplificados ou de métodos avançados
de cálculo – veja-se o método do Anexo H da EN • as ações térmicas relevantes;
1994-1-2:2005 apresentado adiante. • a variação das propriedades térmicas dos ma-
Observa-se ainda que o método analítico apresen- teriais com a temperatura, conforme previsto
tado na NBR 14323 para pilares mistos tubulares na norma, ou de forma mais realística, caso os
também não fornece indicações para cálculo da dados estejam disponíveis;
temperatura dos elementos componentes da seção • os efeitos da exposição térmica não uniforme
em função do TRRF – deve-se, portanto, recorrer e da transferência de calor a componentes de
aos modelos de análise térmica dos métodos avança- edifícios adjacentes, quando forem relevantes;
dos de dimensionamento, permitidos pela norma.
• a influência de umidade ou migração de umida-
Segundo a norma brasileira, “os métodos avançados de no material de revestimento contra fogo (con-
de dimensionamento são aqueles que proporcionam servadoramente, porém, pode ser desprezada).
uma análise realística da estrutura e do cenário do
incêndio e podem ser usados para elementos estrutu- Os mecanismos básicos de transferência de calor
rais individuais com qualquer tipo de seção trans- são: condução, convecção e radiação. Na condu-
versal, incluindo elementos estruturais mistos, para ção, o calor é transferido no nível molecular, sem
subconjuntos ou para estruturas completas, internas, a ocorrência de quaisquer movimentos de porções
externas ou pertencentes a elementos de comparti- macroscópicas do material. Em geral, os elementos
mentação. Eles devem ter por base o comportamento submetidos à transferência de calor por condução
físico fundamental de modo a levar a uma aproxi- têm como condições de contorno transferências de
mação confiável do comportamento esperado dos calor por convecção e radiação (Caldas, 2008).
componentes da estrutura em situação de incêndio”.
Ainda de acordo com a norma, os métodos avan- A convecção refere-se à transferência de calor na
çados podem incluir modelos separados para: interface entre um fluido e as superfícies de um
sólido. A transferência é devida ao movimento
• o desenvolvimento e a distribuição de tempera- do fluido, que pode ser causado por forças exter-
tura nas peças estruturais (análise térmica); nas ou pelo gradiente de temperatura no fluido,
dando origem respectivamente às denominadas
239
Parâmetros fd
Podem-se considerar as seguintes expressões para cálculo do parâmetro fs, modificadas a partir das desen-
volvidas por Grimault, 1983, que apresentam algumas inconsistências:
Também neste caso o parâmetro pode ser calculado por meio das seguintes expressões, diferentes das
apresentadas por Grimault, 1983, mas com o mesmo grau de aproximação:
240
- para Le,fi/b ou Le,fi/d = 40
φδ = −2,524δ 03 + 3,187δ 02 − 1,882δ 0 + 1,000 (4.80-c)
Onde d0 é igual a d/b ou d/d, para seções qua- PotFire V-2 do CIDECT (http://www.cidect.org/
dradas ou circulares, respectivamente. Para valores en/Software/), que usa essa formulação, permite o
intermediários, pode-se fazer interpolação linear. uso de perfis retangulares.
Então, para que um pilar tubular preenchido com O método do Anexo H da norma europeia possui
concreto, submetido à compressão excêntrica ou algumas exigências e limitações que devem ser
Nas situações em que for necessário se calcular a ∑( A a f y,θ ) + ∑ ( As f ys,θ ) + ∑ ( Ac f ck,θ ) = 0 (4.83)
resistência de pilares que não se enquadrem nas j k m
Infelizmente, porém, as ligações mistas usualmen- Pelo exposto, torna-se necessária a definição pre-
te utilizadas na prática não possuem capacidade cisa do tipo de viga e da ligação para que sejam
de rotação suficiente para que seja atingida a re- válidas as prescrições de cálculo e projeto. Neste
sistência plástica total da viga mista a momento trabalho serão apresentadas somente ligações de
positivo no meio do vão. Por isso, a ABNT NBR vigas com perfis tubulares retangulares, sujeitas a
8800:2008 exige que o momento fletor resistente momento negativo, que não participam do siste-
de cálculo da viga mista na região de momentos ma de estabilidade lateral da edificação e com a
positivos seja reduzido pelo coeficiente βvm, caso tipologia apresentada na Figura 4.24. Quando o
se utilize ligação mista no apoio da viga, ou, em apoio da viga for um pilar (misto ou não, de se-
outras palavras, se a viga for semicontínua. Esse ção circular ou retangular), este pode participar da
coeficiente depende de vários fatores, dentre eles: distribuição de momentos no nó.
relação entre o vão da viga e a altura total da seção
246
As propriedades fundamentais das ligações mistas simulações numéricas. A resistência última, a
são a rigidez inicial, o momento fletor resistente rigidez inicial e a capacidade de deformação
de cálculo e a capacidade de rotação e que podem são as propriedades mais importantes;
ser obtidas da relação momento-rotação. Segundo
Queiroz et al., 2001, as características da relação c. combinação das propriedades dos componen-
momento-rotação de uma ligação mista podem ser tes para a determinação das características da
determinadas de diversas maneiras, entre elas: ligação como um todo, obtidas com a associa-
ção, em série ou em paralelo, das molas repre-
• ensaios; sentativas de cada componente ou grupo de
componentes, levando-se em conta o equilíbrio
• cálculos por elementos finitos; e a compatibilidade de deslocamentos.
• métodos analíticos aproximados;
Dentre os diversos métodos analíticos aproxima- A quantidade de barras da armadura que partici-
dos, cita-se o modelo dos componentes, adotado pam da ligação mista é determinada pela largura
pela ABNT NBR 8800:2008 e que conduz a re- efetiva da laje de concreto na região de momento
sultados bastante satisfatórios. Esse modelo será negativo, de acordo com as prescrições da ABNT
apresentado e comentado a seguir. NBR 8800:2008. Adicionalmente, caso o elemen-
to suporte seja um pilar, as barras da armadura
devem ser dispostas de forma tal que o centro geo-
4.5.2. Método dos componentes – carac- métrico das barras situadas do mesmo lado da linha
terização e comportamento de centro das vigas apoiadas fique a uma distância de
0,7bc a 2,5bc dessa linha de centro, sendo bc a largura
O método dos componentes, de acordo com
do pilar na direção transversal às barras.
Queiroz et al., 2001, consiste em dividir a ligação
em seus componentes básicos, como por exemplo, A força resistente de cálculo das barras da arma-
as armaduras, os conectores de cisalhamento e a li- dura é dada por:
gação metálica (do perfil de aço). O procedimento
pode ser expresso em três passos, como a seguir: Fs ,Rd = f sd Asl (4.88)
a. identificação dos componentes básicos re-
levantes da ligação, definidos como aqueles A rigidez inicial proporcionada pelas barras da ar-
que contribuem e influenciam efetivamen- madura da laje de concreto é dada por:
te no comportamento da ligação. Uma vez
# σ &
ε smu = ε sy − βt Δε sr + δ0 %%1− srl (( (ε su − ε sy ) (4.91)
$ f ys '
Figura 4.27- Definição dos termos para cálculo de kc
Com βt e δo iguais a 0,4 e 0,8, respectivamente, e:
A seção mista homogeneizada compreende o per-
fil de aço e a laje de concreto com sua largura efe-
f ctmkc
ν =# (4.99)
jam de aço CA-50. Por outro lado, quanto maior &
" Ea I a %
a resistência à tração do concreto, menor será a
capacidade de deformação da armadura. Reco-
menda-se, portanto, que o concreto da laje não d, t e y são a altura da viga, a espessura do tubo e
seja especificado com resistência superior à míni- a distância da armadura à face superior da viga,
ma permitida pelo cálculo estrutural. respectivamente,como mostrado na Figura 4.25;
EXEMPLO 1
Dimensionar a viga V1 como mista biapoiada, considerando perfis tubulares de seção retangular e circular.
254
Considere os seguintes dados construtivos e dos materiais:
Pé-direito: 4,0m;
Laje Mista: Steel Deck MF-75; 0,80mm; altura total de 150mm (tc=hf=75mm)
⎛ hf ⎞ ⎛ 0,075 ⎞
CP3 = 0,25kN/ m2 + ⎜ + tc ⎟ × γ conc = 0,25 + ⎜ + 0,075 ⎟ × 24 = 2,95kN/ m 2
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
255
Cálculo do momento fletor máximo para os casos de carregamento:
qCP 1L2 3,0 × 9,02
MCP 1 = = = 30,375 kNm = 3037,5 kNcm
8 8
qCP 2 L2 3,0 × 9,02
MCP 2 = = = 30,375 kNm = 3037,5 kNcm
8 8
q L2 15,0 × 9,02
M SC 1 = SC 1 = = 151,875 kNm = 15187,5 kNcm
8 8
q L2 8,85 × 9,02
MCP 3 = CP 3 = = 89,610 kNm = 8961,0 kNcm
8 8
qSC 2 L2 3,0 × 9,02
M SC 2 = = = 30,375 kNm = 3037,5 kNcm
8 8
- Depois da cura:
MSddc = 1,5( MCP 1 + MCP 2 + M SC 1 ) + 1,35( MCP 3 )
∴ MSddc = 1,5(3037,5 + 3037,5 + 15187,5) + 1,35(8961) = 43991kNcm
- Antes da cura:
M Sdac = 1,25( MCP 3 ) + 1,30( M SC 2 )
∴ M Sdac = 1,25(8961) + 1,30(3037,5) = 15150 kNcm
δmax corresponde aos deslocamentos que afetam a aparência da estrutura e são obtidos através de combina-
ções quase permanentes de serviço;
δ A = δ2 + δ3 ≤ δlim = L
350
δA corresponde aos deslocamentos que afetam elementos não estruturais e são obtidos através de combi-
nações raras de serviço;
onde:
δ1 é o deslocamento vertical devido às ações permanentes sem considerar os efeitos de longa duração.
δ2 é o deslocamento vertical devido somente aos efeitos de longa duração das ações permanentes.
δ3 é o deslocamento vertical devido à parcela quase permanente das ações variáveis considerando os efeitos
de longa duração.
δ0 é a contra flecha especificada para a viga.
Propriedade geométricas:
257
Perfil I equivalente utilizado no cálculo da viga mista:
PS 300x180/180x8,0/8,0x16,0mm
Comprimento: L = 9000mm
Altura: H = 300mm
Largura: b = 180mm
Espessura da mesa: t = 8mm
Espessura da alma: t = 16mm
Massa por metro: P = 58,28kg/m
Área da seção: Aa = 74,24cm2
Momento de Inércia: Ia = 9195cm4
Módulo Elástico a flexão: Wa=612,98cm³
he E
≤ 2,42
t fy
Cálculo do
de hee::
Onde rc é o valor do raio de concordância do perfil tubular retangular, que, nesse caso,equivale a oito vezes
a espessura do perfil.
Não há necessidade de diminuir também a parcela relativa à espessura do perfil, pois o raio de concordân-
cia é externo.
Portanto:
258
he 252
= = 31,5
t 8,0
20000
2,42 = 57,85
35
he E
≤ 2, 42 → Seção compacta → Ok!
t fy
⎨
⎪⎩ f ucs = 415MPa = 41,5kN / cm
2
- Esmagamento do concreto:
1 Acs f ck Ec 1 2,85 2,0 × 2128,7
Q Rd(c )
= = × = 74, 4kN = 7438, 4kgf
2 γ cs 2 1,25
- Ruptura do conector:
Neste caso, deve-se considerar o número de conectores e sua distribuição ao longo da viga (steel deck per-
pendicular à viga).
»» Hipótese 1: considerando 1 conector por canaleta
1,0 × 0,75 × 2,85 × 41,5
(1)
Q Rd = = 71,0kN = 7096,5kgf
1,25
onector 1,0 ×na 0,75 × 2,85de× maior
posição 41,5 resistência)
Q(cRd(1)
= = 71,0kN = 7096,5kgf
1,0 × 0,75 × 2,85 × 41,5
Q Rd =∑ Rd ηi Fhd 1,0 × 2049,1
(1)
Q 1,25 = 71,0kN = 7096,5kgf
nc =
Número = 1,25 =
de conectores: = 28,9 → 29 conectores
Q Rd Q Rd 71,0
nQ
(1)
=
∑ 1,0 × 0,75 × 2,85 × 41,5
= Q Rd = ηi Fhd = 1,0 × 2049,1 = 71,0kN
= 28,9= 7096,5kgf
→ 29 conectores
∑
Rd
c Q η 1,25F 1,0 × 2049,1
Q
nc = [( Le / 2)=− (pilar) Q 71,0
1,0 × 0,75Q× 2,85] ×=41,5
Rd
Rd iRd hd
= (9000 / 2 −=350mm) 28,9 → 29 conectores
nQcan(1) == Q Rd Rd 71,0= 71,0kN = 7096,5kgf = 15,1 → 15 canaletas
(1) ∑
Rd
Q
1,0Rdl × 0,75 ηi ×Fhd2,85
1,25 × 41,5
1,0 ×os2049,1 274
Número
nQc Rd= =[( Le de / 2)canaletas
(canaleta − MF75)
=− (pilar) =entre
] pontos
=/71,0kN de momento
→ máximo
= 7096,5kgf e de momento nulo:
(9000 2 −=350mm)
28,9 29 conectores
ncan = Q( LRd / 2) −Q
ncan(2) =∑0,85
[ l(canaleta 1,25
(pilar)
Rd ]== (9000 71,0 / 2 − 350mm)= 15,1 → 15 canaletas
274
0,85 × 0,60 ×=2,85 → 15 canaletas
e
Q Rd × 0,75 −
ηMF75)
F × 2,85 1,0 ××41,52049,1 15,1× 41,5
QncRd= = l(canaleta = − MF75) =
i hd + 274 = 28,9 → 29 conectores = 108,6kN = 10857,6kgf
Como ∑[Q
(
n Q
L >n Rd/ 2) ,−η Q 1,25
F
(pilar)
deve ser ] 1,0
feita × 2049,1
71,0
(9000
outra / 2 − 350mm)
distribuição 1,25
dos conectores.
c = c e can= = =× 41,5 0,85 = 28,9 →
i hd
nn(2) 2941,5
conectores
Rd Rd
can = 0,85 × 0,75 × 2,85 71,0+ 274× 0,60 × 2,85 = 15,1 × → 15 canaletas
Q Rd = Q Rdl(canaleta −Q = 108,6kN = 10857,6kgf
n (1)
× Q 0,85
(1)
+ n×(2) 0,75
× 1,25
Q
Rd
MF75) ×(2)2,85
= η ×F41,5 0,85 × 0,60 × 2,85 × 41,5
1,25
Qc Rd = [Rd
(2)
( L / 2) c − (pilar) Rd ] i (9000 hd +/ 2 − 350mm) = 108,6kN = 10857,6kgf
»» Hipótese
ncan = e2: considerando
1,25 (2)=
canaletas com 1 ou1,25 2=conectores
15,1 → 15 canaletas
(1)( can [ )0,75
∴ n (1)−( Lnle(canaleta
(2)
c/ × 2) ×−Q (1)
(pilar) + n]c ×(9000 QRd =/η2274
(2)
i−Fhd350mm)
nQnc can ×Q = 0,85 + n (2)
×−QMF75) × 2,85
Rd(2)
= η = × 41,5
F 0,85 × 0,60 × =2,85
15,1× 41,5
→ = 108,6kN
15 canaletas
Rd = (1)(2) (2) + = 10857,6kgf
(2)
nc (15 )
Rd c Rd i hd
∴ (1)
× Q−Rdnc(2) l n×c 70,1
+(canaleta × 1,25
QRd + n=c(2)η×i F108,6
(2) (2)
= 274
1,0 × 2049,11
1,25
∴ ( ncan − nc ) × QRd + nc × QRd = ηi Fhd
− MF75)
(1) hd(2)
(1(n(2)
∴ nc ==−0,85
(2)
conector 26,2
n(2)na ××
) 0,75
Q→ (1)× 2,85
posição n27
+ (2) (2) × 41,5
decanaletas
maior
c × Q Rd =
(2)
com× 20,60
η0,85
+resistência
i Fhd
e 1×na
2,85de×menor
conectores 41,5 resistência)
∴nQ((1)15
Rd can − n(1) c) ×(2)
(2)
70,1 +
Rd (2)
n c= η × × 108,6 = 1,0 × 2049,11 = 108,6kN = 10857,6kgf
c (2)× Q Rd
c + n× 0,75
0,85 ×Q ×
1,25 F41,5 0,85 × 0,60 × 2,85 × 41,5
1,25
Rd2,85
n((c(2)
∴Q Rd 15=− ncde(2))conectores:
(2) c
× 70,1 (2) i hd
+ nc (2)×108,6 += 1,0 × 2049,11 = 108,6kN = 10857,6kgf
∴Número
∴ n(2)can= −26,2 nc ) × Q →1,25(1) 27
Rd + n c
canaletas
× Q (2)
Rd = ηcomF
i hd
2 conectores
1,25
∴nc(1)nc× Q=Rd 26,2
(1)
+ n(2) ×→ QRd (2) 27 canaletas com 2 conectores
= ηF
∴(1)(15 − (1)
⎛ (2))nc(2)××Q
(2) c (2) i hd
nc 0,70 × 70,1 + nc 2,85 ×108,6 = 1,0 ×0,70 2049,11
(1)(2) × ×(2) ⎞ × 0,60 × 2,85 × 41,5
∴
Qnc(3) (
∴ nc = 26,2
Rd(2)
n ×=Q2−
can Rd n+
⎜ c ) ×0,75Q
Rd Rd+ n
→(1) 1,25
=(2)
c
ηi×FQ
27(2) canaletas
41,5
hd Rd = ηi F
⎟ + hd
com 2 conectores 1,25
= 139,1kN = 13909,1kgf
∴(3)((15 ) ×70,1
⎝ QRd ==η1,0 ⎠
c ) ×
∴ ncan−−nn(2)c × (2)
QRd ++nn(2) c ××108,6
(2)
Fhd× 2049,11
⎛ 0,70 0,75 × c2,85 × 41,5 ⎞ i 0,70 × 0,60 × 2,85 × 41,5
QRd (2) = 2 ⎜ (2) + = 139,1kN = 13909,1kgf
∴
∴
nc(2)
Q (Rdnc×=Q=2Rd⎝(2)⎜26,2
(3) 15 − n⎛c ) (3) →1,25
0,70 ×
+ nc × QRd
× 0,75
70,1 + n×(2)
(3) 27
=
c
2,85× ×
108,6
ηicanaletas
Fhd
41,5 =⎟ ⎞
1,0
⎠ com
⎟ +
×
0,702× 0,60
2049,11 × 2,85 × 41,5
1,25
conectores = 139,1kN = 13909,1kgf
∴ nc =n 26,2
(2) ⎝ → 1,25 27 canaletas ⎠com 2 conectores 1,25
Como
∴ ( ncan (2) −c⎛n>n 0,70
c can )
(3) , será
× QRd
(3) × 0,75
+ nc × QRd = ηi Fhd
(2) feita
+ n(3)outra
(3) × c2,85 ×Rd
× Q (3) distribuição
= η⎞i Fhd0,70para
41,5 os ×conectores.
× 0,60 2,85 × 41,5
c Rd× Q
(2)(3)
nQ = Rd
2 ⎜(3) ⎟ + = 139,1kN = 13909,1kgf
nc(2)(15
∴ −Rd n⎝c(3)+)n×c(3) +n
1,25 =cηi×Fhd =⎠1,0 × 2049,111,25
(3)
×Q (2)
108,6
×(2)QRd (3)
139,1
∴ ( ncan − nc ) × QRd + nc × QRd = ηi Fhd (3) (3)
»» Hipótese ⎛n3: (3) considerando
0,70 ×→ 0,75 ×(3) 2,85 canaletas
×(3)41,5com⎞com 2 ou
0,70 3 conectores
× 0,60 × 2,85 × 41,5
∴Q(2)Rd
∴n(15 ( ==2−(2)
n(3)nc(3)can
− n
13,8
⎜
(3) c ) × Q Rd + n(3)
) × 108,6
×
(2)
+
14
n
×
c × Q Rd = η⎟i F
canaletas
× 139,1
× = 1,0
+hd
×
3 conectores
2049,11
× × ×
= 139,1kN = 13909,1kgf
× Q c⎛
⎝ 0,70
+ n (3)
× 0,75
Q 1,25
(3)
= η
c 2,85 F 41,5 ⎞
⎠ 0,70 0,601,25 2,85 41,5
(c(3)15==−213,8n⎜c (3)) ×108,6 + × 2049,11 = 139,1kN = 13909,1kgf
(3)
∴Qc Rd Rd (3) c Rd
+ n(3) (3)i hd
=⎟1,0
c × 139,1
∴∴ ( n(3)can − nc ) × QRd + nc canaletas
n ⎝ → (2) 1,25
14 × QRd (3)
η⎠i Fhd 3 conectores
= com 1,25
∴ nconectores
c ×Q = (2)
13,8 (3) na→posição (3)14 canaletas com 3 conectores
ηdeFhdmaior resistência e 1 na de menor resistência)
Rd(3)+ nc × Q Rd =(3)
(2
nc(2)
260
∴(2) ( 15 − n(2)c ) ×(3)
nc ( n× Q−Rdn(3)
108,6(3)+ nc i×139,1
+ n)c× Q×(2) QRd+ n=(3)η×
= 1,0 × 2049,11
∴ i FQhd Rd = ηi Fhd
(3)
Interação completa:
∑Q = η F = 2049,1kN!#
Rd i hd ∑Q ≥ 0,85 f bt
Rd cd c
#
∑
AQ a
η F = 2049,1kN!"
f ==2362,18kN
ydRd i hd
#
∑ 0,85ff bt
A Qf ≥≥0,85
a Rd
yd
bt cd
cd cc
#
! ∑
∑
A Q
f
0,85
a f ==
btη
Rd F
=
ydRdcd
= 2049,1kN
∑Q = η F = 2049,1kN!"##$##
2362,18kN
2049,1kN
i
c i
hd
hd ∑AQ
→ LNP Qf ≥≥
passa
0,85
≥0,85
0,85
no
a fff bt
yd
Rd
bt
btde aço
perfil
Rd cd
cd
cd
c
cc
A #
Aaa ff ydydf cd=
0,85 =bt2362,18kN
c = 2049,1kN
2362,18kN "
"
#
$ → LNP A ff yd ≥
Aaa passa 0,85 f cd bt cde aço
no perfil
yd ≥ 0,85 f cd bt c
#
#
0,85 f cd bt f 2049,1kN
C
0,85 cd =f0,85
c =
cd bt c =cd2049,1kN
b t c = 2049,11kN #
$
#
$ → LNP
→ LNP passa
passa nono perfil
perfil de de aço
aço
C cd = 0,85 f cd b t c = 2049,11kN
C 1 f b t = 2049,11kN 1
C == 0,85
C cdcdad = 0,85 ( Aaf cdcdf ydb t−C ) = (2362,18 − 2049,11) = 156,54kN
c =cd2049,11kN
2
1
c
2
1
C ad = ( Aa f yd −C cd ) = (2362,18 − 2049,11) = 156,54kN
1
2 1
2
C
T
Cadad ==
= C1cd(( A+C
A a ffad yd =−C
−C cd ) =
1 (2362,18
(2362,18=−
2049,11+156,54
) = 2049,11)
2049,11) =
−2205,65kN = 156,54kN
156,54kN
ad 2
2
a yd cd 2
2
Tad = C cd +C ad = 2049,11+156,54 = 2205,65kN
T- Posição
=f C da LNP = 2049,11+156,54 35 do
a partir do topo perfil:
2205,65kN
TAad af = C cdcd= +C
yd b f t ad
+C f f= = 18 × 0,8 ×
yd 2049,11+156,54 ===458,18kN
2205,65kN
ad ad
1,10
35
Aaf f yd = b f t f f yd = 18 × 0,8 × = 458,18kN
35
1,10
dc
( " 7,5 %+
M Rd = 1,0 *156,54 (30 −13,95 − 0,365) + 2049,11$ + 7,5 + 30 −13,95'-
) # 2 &,
dc
∴ M Rd = 58432kNcm
M Sddc 43991
= = 0,75 → Ok!
M Rddc 58432
Como a viga mista passou com certa folga nas verificações para interação completa, pode-se reduzir seu o
grau de interação e, com isso, encontrar uma solução mais econômica.
Obs.: o desenvolvimento dos cálculos necessários à verificação dos demais Estados Limites serão apresen-
tados somente para o dimensionamento da viga com interação parcial, conforme mostrado a seguir.
Neste caso, o objetivo é reduzir o número de conectores de cisalhamento até que se atinja o menor valor
de hi para o qual sejam atendidos todos os Estados Limites Últimos e de Serviço da viga.
Como estratégia, pode-se partir do grau de interação mínimo:
Ea
ηi = ηi ,mín = 1− (0,75 − 0,03Le ) ≥ 0,40
578 f y
Ea
1−
ηi = ηi ,mín =20000 (0,75 − 0,03L ) ≥ 0,40
− 0,03 × 9,0e )
∴ηi = 1− 578(f0,75
y
578 × 35
∴η
∴ ηii = 0,5320000 (0,75 − 0,03 × 9,0)
= 1−
578 × 35
∴ i = 0,53
Oηgrau de interação não altera os valores da largura efetiva (b) e da força de cisalhamento entre a laje e o
perfil (Fhd), portanto:
Fhd = 2049,1kN = 204911kgf e b = 2250mm = 225cm
262
- Resistência e distribuição dos conectores:
nc =
∑Q ηi Fhd 0,53 × 2049,1
Rd
= = = 15,3 → 16 conectores
nc =
∑QQ
RdRd
=
ηQi FRdhd 0,5371,0 × 2049,1
= 15,3é igual
→ a 16 conectores
Porém, o número de=canaletas disponíveis 15 (n >ncan).
Q Rd Q Rd 71,0 c
nc(1) ×Q Rd
»» Hipótese
(1)
2:
(2)
+ nconsiderando(2)
c ×Q Rd = ηi F canaletas
hd com 1 ou 2 conectores
nc (n×Q nc n)c ×Q
(1) (2) (2)
(1) (1) (2) (2) (2)
∴ can −
Rd + ×Q + n=c η×Q
Rd Rd i Fhd Rd
= ηi Fhd
∴ (15
nc =
ncan∑ −−Q c ) )××Q
(2)
nnc(2)
Rd
=
70,1+
(1)
ηi FRdhd +nnc(2)
=
(2)
c0,53×Q×Rd
×108,6
(2)
2049,1 i Fhd × 2049,11
==η0,53
= 15,3 → 16 conectores
nc =
∑ ∴
∴n
Q(2) Rd Q Rd
(c = c ) = c
15 −= n0,6 →Q0,53
η(2)i Fhd× 70,1+ n
Rd apenas×(2)2049,1
71,0
1
×108,6canaleta 0,53
= 15,3 com
= ×→2049,11
2 16
conectores
conectores
Q Rd(2) Q Rd 71,0
∴n c =(1)0,6 (2)→ (2) apenas 1 canaleta com 2 conectores
nc(1) ×Q Rd + nc ×Q Rd = ηi Fhd
Como nc<ncan(2)→ Ok!
nc(1) ×Q (1)
∴Rd(n+cann−
(2)
c n×Q =(1)ηi+Fnhd(2) ×Q (2) = η F
(2)
(2) c
) ×Q
Rd
(1) Rd (2) c (2) Rd i hd
∴ (ncanCom(n−cannc(2)−isso,
c )para
n×Q ×Q + n×Q
c ×Q (2) Rd = ηi Fhd
∴ (15 −) n(2)c(2) )Rd× 70,1+
(1) Rd (2)
+ a
n interação = parcial
η F mínima, é necessário:
c
nc(2)Rd×108,6 i hd
= 0,53 × 2049,11
(14
(nn(can15
∴ canaletas
(2)−−1 n ) ×) ×Q com(1) 1 conector)= +
(2)+ nc ×Q Rd
70,1+1×108,6 (2) (2)
η=i(1canaleta
η×i F2049,11 com 2 conectores)
∴ (15 ∴n −
Nessec (2))= 70,1+
×c0,6
caso, por nRdcsimplificação,
→ ×108,6
apenas =10,53 ×hd2049,11
poderiam
canaleta ser
com 2adotadas todas as 15 canaletas com apenas 1 conector
conectores
∴η c = 0,54
∴nc de(2) ∴ (
= 0,6
15 i −1) × 70,1+1×108,6 = ηi × 2049,11
cisalhamento.
→ apenas 1 canaleta com 2 conectores
∴ηi = 0,54
Recalculando o grau de interação:
(n Q− n= η) ×Q
∑
(2)
can Rd c i
+ n ×Q != η F
F = 1106,52kN hd Rd
(1) (2)
c ∑Q < A f
(2)
Rd i hd Rd a yd
#
(n −∴∑
canA f ) ×Q
Q
(2)
n (15
c −1
a ydRd
(1)
Rd
i
n ×Q = η =F#
)η× F+70,1+1×108,6
==2362,18kN = 1106,52kN!
hd
(2)
c
(2)
Rd
∑∑
"η × 2049,11 < A ff bt
Q Q < 0,85
i hd
i Rd Rd a cd
yd c
#
#
∴ (15 ∴
A η)f×=f70,1+1×108,6
−1 =0,54 = η × 2049,11
0,85 a
i bt2362,18kN
= 2049,1kN
yd cd c "
#
$ ∑Q parcial
Interação i< 0,85 f →bt
Rd cd c Ok!
∴ηi = 0,54 #
0,85 f cd bt c = 2049,1kN #
$ Interação parcial → Ok!
- MomentoC cd = fletor Q Rdresistente de cálculo da viga mista (depois da cura):
∑ =1106,52kN
Q Rd = ηi Fhd = 1106,52kN! ∑Q Rd < Aa f yd
∑
∑
∑Q RdCCA=cda fη==ydi F1=hd 2362,18kN
Q Rd =1106,52kN
= 1106,52kN!1 #
#
" ∑Q∑RdQ<RdA<a f0,85
yd
f cd bt c
ad ( A f
a yd −C cd ) =#
# (2362,18
# −1106,52) = 627,83kN
Aa f yd 0,85
= 2362,18kNf 12bt = 2049,1kN"12 $
C ad = cd ( Ac a f yd −C cd ) =# (2362,18 # ∑ Q Rd < 0,85
Interação f cd bt c → Ok!
parcial
−1106,52) = 627,83kN
T ∑
Cadcd == C cdQ+C = 1106,52 + 627,83 = 1734,35kN
=1106,52kN
Rd ad
C cd = ∑Q Rd =1106,52kN
1 1 "
C ad = ( Aa f"yd −C cd ) = (2362,18 −1106,52) = 627,83kN%
1 2 C ad 1− Aaf 2f yd % $ 627,83 − 458,18 '%
C ad = y p( A hw $$cd ) = (2362,18'' =
=at ff yd+ −C 8 + 284 "$ = 627,83kN
−1106,52) ' = 41,32mm = 4,132cm
2 "# C A2−awAf yd f %& $$ 627,83 − 35 ''
458,18
Tyad ==tC cd++C hw ad$$ = 1106,52 + 627,83
ad af yd 28,4
= 1734,35kN ×1,6 ×
'' = 8 + 284 $# 1,1 '& = 41,32mm = 4,132cm
$ 28,4 ×1,6 × 35 '
p f
Tad = C cd +C ad = 1106,52 # A f
aw+ 627,83
yd & = 1734,35kN
# 1,1 &
Como Cad >Aaf fyd , a linha neutra cai na alma "do perfil. %
"C − A f % " $ 627,83 − 458,18
% ' 263
y p = t f "+ hw $$ ad af yd
' = 8 $ 627,83 − 458,18 ' 35 ' = 41,32mm = 4,132cm
+ 284 $
C ad −# Aaf Afawyd f%yd '& $ 28,4 ×1,6 ×' = 41,32mm
'
y p = t f + hw $ $ ' = 8 + 284 $
' = 4,132cm
# A f
aw yd & #
$ 28,4 ×1,6 × 35 ' 1,1 &
# &
ad
2
( a yd cd ) 2
Cálculo × 8y×,y4 +
180de e a:
33,32 ×16 × 24,66
yc = 180 × 8t× 4c + 33,32 ×16 × 24,66 = 9,58mm = 0,958cm
yc = 180 × 8 + 33,32 ×16 = 9,58mm = 0,958cm
180 × 1808 × 4×+833,32
+ 33,32
×16 × 24,66
×16
yc = = 9,58mm = 0,958cm
180 × 8180 × 4×+8250,68
+ 33,32×16
×16×133,34
yt = 180 × 8 × 4 + 250,68 ×16 ×133,34 = 99,17mm = 9,917cm
yt = 180 × 8 + 250,68 ×16 = 99,17mm = 9,917cm
180 × 8180 × 4×+8250,68
+ 250,68
×16×16
×133,34
yt = = 99,17mm = 9,917cm
C cd 180 × 8 +110652250,68 ×16
a = C cd = 110652 = 4,05cm
a = 0,85 f cd b = 0,85× 200 × 225 = 4,05cm
C cdf cd b 0,85×
0,85 200
110652
a= = 1,4 × 225 = 4,05cm
0,85 f cd b 0,85× 200 1,4
× 225
1,4
Então,
dc
( " 4,05 %+
dc = 1,0 *627,83 (30 − 9,917 − 0,958) +1106,52 $"7,5 − 4,05+ 7,5 + 30 − 9,917 '%-
M Rd ( +
M Rd = 1,0)*627,83 (30 − 9,917 − 0,958) +1106,52#$ 7,5 − 2 + 7,5 + 30 − 9,917&',-
dc dc )( #" 2
4,05 &%,+
MM
∴ ==
Rd Rd *627,83 (30 − 9,917 − 0,958) +1106,52 $ 7,5 −
1,048587kNcm + 7,5 + 30 − 9,917 '-
∴ M Rd dc )
= 48587kNcm # 2 &,
dc
∴Mdc Rd
= 48587kNcm
M Sddc 43991
M = 43991 = 0,91 → Ok!
M RddcSddc = 48587 = 0,91 → Ok!
M Rd 43991
48587
Sd
dc
= = 0,91 → Ok!
M Rd 48587
- MGa, Sn é o momento fletor solicitante nominal devido às ações atuantes antes do concreto atingir 0,75fck;
- ML,Sn é o momento fletor solicitante nominal devido às ações atuantes depois do concreto atingir 0,75fck,
sem considerar
⎛M ⎞os ⎛efeitos
M de ⎞ longa
⎛ M ′ duração;
⎞
σ = ⎜ Ga ,Sn ⎟ + ⎜ L ,Sn ⎟ + ⎜ L ,Sn ⎟ ≤ f y
- M’L,Sn ⎝ éW ⎠ ⎝⎜ Wfletor
o momento
a
⎟ ⎜ Wef′ ⎟
ef ⎠ solicitante
⎝ ⎠ nominal
devido às ações atuantes depois do concreto atingir 0,75fck,
⎛ M L ,Snde⎞ longa
⎛ M duração.
′ ⎞
σ = ⎜⎛ MGa ,Sn os
considerando ⎞ efeitos
⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜
L ,Sn
⎟ ≤ fy
MGa,⎝Sn =WM Wef ⎠ ⎝ Wef ′ ⎠⎟
a CP⎠3 =⎝8960,6kNcm
MMLGa,Sn,Sn==(1M−CP
ψ32 )=M SC 1 = (1 − 0,6 )15187,5 = 6075,0kNcm
8960,6kNcm
MML′L,,SnSn ==ψ(12−MψSC21)+MM 1 =
SCCP (1M−CP0,6
1+ )15187,5
2 = 0,6 ×15187,5 + 3037,5 + 3037,5 = 15187,5 kNcm
= 6075,0kNcm
M ′ = ψ 2 M SC 1 + MCP 1 + MCP 2 = 0,6 ×15187,5 + 3037,5 + 3037,5 = 15187,5 kNcm
L ,Sn
- Propriedades
b da225 seção mista:
b tr = = = 23,94 cm
Sem osαefeitos E ⎛ 20000
de longa ⎞ duração (αE):
⎜ ⎟
b ⎝ 2128,7 225 ⎠
btr = = = 23,94 cm
α E ⎛ 20000 ⎛⎞ tc ⎞ h
btr c ⎜⎟ + h f +
t h ⎟ + Aa
ytr =
∑ yi A⎝i 2128,7
⎜
= ⎝⎠ 2⎠ 2
∑ Ai ⎛ btr t c + A t a⎞ h
btr t c ⎜ h + h f + c ⎟ + Aa
∑ i i ×= 7,5 ×⎝⎛⎜ 30 + 7,52+⎠ ⎞⎟ +274,24 × 30
ytr = 23,94
y A 7,5
∴ ytr =∑ Ai ⎝ btr t c + Aa 2 ⎠ 2
⎛ × 7,5 + 74,24
23,94 7,5 ⎞ 30
∴ ytr = 33,57 cm23,94 × 7,5 × ⎜ 30 + 7,5 + ⎟ + 74,24 ×
∴ ytr = ⎝ 2 ⎠ 2
23,94 × 7,5 + 74,242 2
btr t c 3 ⎛ tc ⎞ ⎛ h⎞
∴I tr y=tr = 33,57 + btrcm
t c ⎜ h + h f + t c − ytr − ⎟ + I a + Aa ⎜ ytr − ⎟
12 ⎝ 2⎠ ⎝ 2⎠
2 2
∴ tr =
I ef I =
∑QRd4 ( I − I ) = 36705cm4
I a 46228cm
+ tr a
Fhd
∑QRd ( I − I ) = 36705cm4
I ef = I Ia tr+ 46228 tr a
Wtri = = Fhd = 1377,07 cm3
ytr 33,57
265
I 46228
Wtri = tr = = 1377,07 cm3
∑ Q
Wef = Wytra + 33,57Rd (Wtri − Wa ) = 612,98 + 0,54 × (1377,07 − 612,98 ) = 1174,5cm 3
Fhd
I ef = I a +
∑Q ( I Rd
− I a ) = 36705cm 4
tr
F hd
I tr 46228
Wtri = = = 1377,07 cm3
ytr 33,57
Wef = Wa +
∑Q (W Rd
− Wa ) = 612,98 + 0,54 × (1377,07 − 612,98 ) = 1174,5cm 3
tri
F hd
Com os efeitos de longa duração (αE / 3):
Realizando os mesmo cálculos (porém, com a razão modular dividida por 3 para a consideração simplifi-
cada dos efeitos de longa duração - αE / 3), tem-se:
btr′ =b7,98cm I tr′ =I32309cm 4
4 = 1209,2cm
Wtri′ W 3
3
tr′ = 7,98cm tr′ = 32309cm tri′ = 1209,2cm
ytr′ =y26,7cm
′ = 26,7cm I ef′ =I26366cm 4
′ = 26366cm 4 Wef′ W= 1051,1cm 3
3
′ = 1051,1cm
tr ef ef
Com isso, calcula-se a tensão atuante na fibra inferior do perfil de aço:
⎛M ⎞ ⎛M⎛M ⎞ ⎛ ⎞M L,Sn
′⎛ M⎞ ′ ⎛⎞8960,6 ⎞ ⎛ 6075,0 ⎞ ⎛ 15187,5 ⎞
σ = ⎜σ =Ga⎛ ,SnM⎟Ga+,Sn⎜ ⎞ +L,Sn +
⎟ ⎜ ⎟W
L,Sn
+ ⎜′ ⎟ L,Sn ⎟⎠ + ⎜⎝ ⎞⎟ + ⎛⎜ ⎟⎠ + ⎜⎝ ⎞⎟ + ⎛⎜
= ⎜ = ⎛ 8960,6 6075,0 15187,5 ⎞
⎟⎠ ⎟
⎝ W⎜⎝a W ⎠ ⎝ ⎟⎠ Wef⎜⎝ W ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎟ ⎜
580
⎝ 1174,5
⎠ ⎝ ⎠ 1051,1
⎝ ⎠
a ef ⎠ W
⎝ ef ⎠
ef ′ 580 1174,5 1051,1
∴σ ∴ = 35,07kN / cm 2/ cm 2
σ = 35,07kN
σ σ35,0735,07
= = = 1,002 ≅ 1,00
= 1,002 → →
≅ 1,00 Ok! Ok!
f y f 35,0 35,0
y
hw 300 − 2 ( 3 × 8)
λ= = = 31,5
tw 8
kv E 5 × 20000
λ p = 1,10 = 1,10 = 58,80
fy 35
V pℓ
Como λ ≤ λ p , VRd =
γ a1
846,72
VRd = = 769,74kN
1,10
266
VSd 195,52
= = 0,25 → Ok!
V Rd 769,74
V pℓ
Como λ ≤ λ p , VRd =
γ a1
846,72
VRd = = 769,74kN
1,10
VSd 195,52
= = 0,25 → Ok!
V Rd 769,74
∴ M Rd
ac
= 25591kNcm
M Sdac 15150
= = 0,59 → Ok!
M Rdac 25591
Para o cálculo dos deslocamentos, a ABNT NBR 8800:2008 permite que se faça análise elástica. Com
isso, o deslocamento máximo para vigas biapoiadas com carga linearmente distribuída é dado por:
δ A = δ 2 + δ 3 ≤ δ lim
δ 2 = δ 1,DC
′ − δ1,DC = 0,27cm = 2,7mm
268 δ 3 = δ 3′ + δ 3′′ = 0,70 + 1,46 = 2,16cm = 21,6mm
⎛ 5(q )L4 ⎞ ⎛ 5 × 15,0 × 10−2 × 9004 ⎞
δ 3′ = (1− ψ 2 ) ⎜ SC 1 ⎟ = (1− 0,60 ) ⎜ = 0,70cm
⎝ 384E a I ef ⎠ ⎝ 384 × 20000 × 36705 ⎟⎠
δ A = δ 2 + δ 3 ≤ δ lim
δ 2 = δ 1,DC
′ − δ1,DC = 0,27cm = 2,7mm
δ 3 = δ 3′ + δ 3′′ = 0,70 + 1,46 = 2,16cm = 21,6mm
⎛ 5(q )L4 ⎞ ⎛ 5 × 15,0 × 10−2 × 9004 ⎞
δ 3′ = (1− ψ 2 ) ⎜ SC 1 ⎟ = (1− 0,60 ) ⎜ = 0,70cm
⎝ 384E a I ef ⎠ ⎝ 384 × 20000 × 36705 ⎟⎠
⎛ 5(qSC 1 )L4 ⎞ ⎛ 5 × 15,0 × 10−2 × 9004 ⎞
δ 3′′ = ψ 2 ⎜ ⎟ = 0,60 ⎜⎝ 384 × 20000 × 26366 ⎟⎠ = 1,46cm
⎝ 384E a I ef′ ⎠
Assim, a flecha no meio do vão é igual a:
δ A = 0,27 + 2,16 → δ A = 2,43cm = 24,3mm
⎛ δA ⎞ 2,43
⎜⎝ δ ⎟⎠ = = 0,95 → Ok!
lim Rara 2,57
Propriedades geométricas
269
Verificação da esbeltez do perfil:
Para que a seção do perfil tubular circular seja considerada compacta, deve ser atendida a seguinte condição:
D 323,8
= = 38,5
t 8,4
E 20000
0,07 a = 0,07 = 40,0
fy 35
D E
< 0,07 a → Seção compacta → Ok!
t fy
Verificação da viga mista considerando interação completa:
ηi = 1,0
Neste caso, como Fhd é igual ao valor obtido para o perfil tubular retangular, a distribuição de conectores
será a mesma calculada anteriormente.
Por simplificação, podem ser adotadas todas as 15 canaletas com 3 conectores de cisalhamento.
Para seções compactas, o cálculo pode ser feito considerando a plastificação total da seção mista:
270
∑ Q Rd = ηcompleta:
Interação i Fhd = 2049,1kN
⎫
⎪ ∑Q ≥ 0,85 f cd bt c
Rd
⎛ 35 ⎞ ⎪
∑
Aa Qf ydRd==83,0 ⎟
⎝ 1,10 ⎠
= 2640,9kN ⎫⎬
ηi Fhd× ⎜= 2049,1kN
⎪⎪
A f
∑Qa yd≥ 0,85 f cd bt c
≥ 0,85 f cd bt c
Rd
⎛ 35 ⎞ ⎪ → LNP passa no perfil de aço
0,85 c = 2049,1kN
Aa f ydf cd=bt83,0 ×⎜ ⎟ = 2640,9kN ⎪⎬ Aa f yd ≥ 0,85 f cd bt c
⎝ 1,10 ⎠ ⎭
⎪
⎪ → LNP passa no perfil de aço
0,85 f cd bt c = 2049,1kN
C cd = 0,85 f cd bt c = 2049,1kN ⎭
C cd = 0,85 f cd bt c = 2049,1kN
1
( ) 1⎛
C ad = Aa f yd − C cd = ⎜ 83,0 ×
2 2⎝
35
1,10
⎞
− 2049,1⎟ = 295,9kN
⎠
1
( ) 1⎛
C ad = Aa f yd − C cd = ⎜ 83,0 ×
2 2 ⎝
35
1,10
⎞
− 2049,1⎟ = 295,9kN
⎠
Tad = C cd + C ad = 2049,1+ 295,9 = 2345,0kN
- Posição da LNP:
- Posição da LNP:
- Posição da LNP:
πR2 ⎡ r ⎤
Aaf = − ⎢r R 2 − r 2 + R 2arcsen ⎛ ⎞ ⎥ = 5,80cm 2
Aa ⎡ d ⎤ ⎡ d ⎤ C
− ⎢ d1 R 2 − d12 + R 2 arcsen ⎛ 1 ⎞ ⎥ + ⎢ d1 r 2 − d12 + r 2 arcsen ⎛ 1 ⎞ ⎥ = ad
2 ⎣ ⎝ ⎠
R ⎦ ⎣ ⎝ r ⎠ ⎦ f yd
Resolvendo aa equação
Resolvendo equação (por
(por meio
meio de
de algum
algum processo
processo iterativo),
iterativo), chega-se
chega-se ao
ao valor
valor de
de dd11::
Como d1 < r:
2 ⎡ 2
( R − d12 ) 2 − (r 2 − d12 ) 2 ⎤ − d1
3 3
e ac =
3Aac ⎢⎣ ⎥⎦
2
∴e ac = ( ) ( ) ⎦⎥
⎡ 16,192 − 14,82 3 2 − 15,352 − 14,82 3 2 ⎤ − 14,8
3 × 9,30 ⎣⎢
∴e ac = 0,63cm = 6,3mm
Aac 9,30
e at =
Aat
( e ac + d1 ) + d1 =
73,7
( 0,63 + 14,8) + 14,8
∴e at = 16,75cm = 167,5mm
tc D 7,5 32,38
ecc = + h f + − d1 = + 7,5 + − 14,8
2 2 2 2
∴ecc = 12,64cm = 126,4mm
Assim:
dc
M Rd = βvm (Tad e at + C ad e ac + C cd ecc ) = 1,0 ( 2345,0 × 16,75 + 295,9 × 0,63 + 2049,1× 12,64 )
∴ M Rd
dc
= 65366kNcm
M Sddc 43991
dc
= = 0,67 → Ok!
M Rd 65366
Como a viga mista passou com certa folga nas verificações para interação completa, pode-se reduzir seu o
grau de interação e, com isso, encontrar uma solução mais econômica.
Obs.: o desenvolvimento dos cálculos necessários à verificação dos demais Estados Limites serão apresen-
tados somente para o dimensionamento da viga com interação parcial, conforme mostrado a seguir.
272
Verificação da viga mista considerando interação parcial:
Neste caso, o objetivo é reduzir o número de conectores de cisalhamento até que se atinja o menor valor
de ηi para o qual sejam atendidos todos os Estados Limites Últimos e de Serviço da viga.
Como estratégia, pode-se partir do grau de interação mínimo:
Ea
ηi = ηi ,mín = 1−
578 f y
(0,75 − 0,03Le ) ≥ 0,40
Ea
ηi = ηi ,mín =20000
∴ ηi = 1−
1− ( 0,75 − 0,03Le ) ≥ 0,40
578(f0,75 − 0,03 × 9,0 )
578 × 35 y
20000
∴ηi = 1−0,53 ( 0,75 − 0,03 × 9,0)
578 × 35
Oηgrau
∴ i = 0,53
de interação não altera os valores da largura efetiva (b) e da força de cisalhamento entre a laje e o
Fhd = 2049,1kN
perfil (F ), e b = 2250mm = 225cm
portanto:
hd
Fhd = 2049,1kN e b = 2250mm = 225cm
(n can −n (2)
c )×Q (1)
Rd +n
(2)
c ×Q (2)
Rd = ηi Fhd
∴ (15 − 1(2)) × 70,1+ (1) 1×(2) 108,6(2) = ηi × 2049,11
(- nResistência
can − nc ) × e Rd + nc × Qdos
Qdistribuição ηi Fhd
Rd =conectores:
Ea
∴
∴ηi η (=15
i η=−0,54
1) × 70,1+
i ,mín = 1− (0,75=−η0,03L
1× 108,6 e ) ≥ 0,40
i × 2049,11
Como os valores578 de fηyi e de Fhd são iguais àqueles obtidos para o caso do perfil tubular retangular sob in-
∴ ηi = 0,54
teração a distribuição
parcial, de conectores será a mesma calculada anteriormente.
Ea
∴ηi η= η
i = 1−
20000
i ,mín = 1− (0,75
(f0,75 − 0,03 − 0,03L e )) ≥ 0,40
× 9,0
Com isso, 578
para ×a578
35interação parcial mínima, ∑ Qé Rdnecessário:
∑ Q Rd = ηi20000 Fhd = 1106,5kN ⎫
y
⎪
< Aa f yd
∴ η == 1− 0,53
com 1( 0,75 × 9,0∑ ) Q RdQcom
∴ Aaηfiicanaletas
yd = 2640,9kN
− 0,03
(14
∑ Q 578 × 35
Rd = ηi Fhd = 1106,5kN ⎪
conector) ⎬⎫ + (1canaleta ∑ Rd< 0,85<2 Aconectores)
f cd bt c
a f yd
0,85 f cdcaso,bt c =por
2049,1kN ⎪⎭ poderiam
Interaçãoserparcial →todas Ok!as 15 canaletas com apenas 1 conector de
∴Nesse
Aaηfi yd= =0,53
cisalhamento.
2640,9kN simplificação,
⎬ ∑ adotadas
Q Rd < 0,85 f cd bt c
Fhd =f 2049,1kN e b = 2250mm ⎪ = 225cm
0,85 cd bt c = 2049,1kN ⎭
Interação parcial → Ok!
Recalculando o grau de interação:
CFhdcd = ∑ 2049,1kN
Q Rd = 1106,5kN e b = 2250mm
= 225cm
(ncan − 1nc ) × Q Rd + nc ×1Q⎛ Rd = ηi F35hd
(2) (1) (2) (2)
C = ∑Q ( ) ⎞
C cd
1
C ad == ∑ Q ( )
Aa f yd − C cd = ⎜ 83,0 ×
2 Rd = 1106,5kN 2⎝
1⎛
1,10
35
− 1106,5⎟ = 767,2kN
⎠
⎞
Fhd = 2049,1kN e b = 2250mm = 225cm
(ncan − nc(2) ) × Q Rd
(1)
+ nc(2) × Q Rd
(2)
= ηi Fhd
∴ (15 − 1) × 70,1+ 1× 108,6 = ηi × 2049,11
∴ηi = 0,54
C cd = ∑ Q Rd = 1106,5kN
C ad =
1
2
( )
1⎛
Aa f yd − C cd = ⎜ 83,0 ×
2⎝
35
1,10
⎞
− 1106,5⎟ = 767,2kN
⎠
Tad = C cd + C ad = 1106,5 + 767,2 = 1873,7kN
C ad
Aac = = 24,1cm 2
f yd
Aat = Aa − Aac = 83,0 − 24,1 = 58,9cm 2
Como d1<r:
2 ⎡ 2
( R − d12 ) 2 − (r 2 − d12 ) 2 ⎤ − d1
3 3
e ac =
3Aac ⎢⎣ ⎥⎦
2 ⎡
(16,192 − 9,682 ) 2 − (15,352 − 9,682 ) 2 ⎤ − 9,68
3 3
∴e ac =
3 × 24,1 ⎣⎢ ⎦⎥
∴e ac = 4,01cm = 40,1mm
Aac 24,1
e at =
Aat
( e ac + d1 ) + d1 =
58,9
( 4,01+ 9,68) + 9,68
∴e at = 15,28cm = 152,8mm
a D 4,05 32,38
ecc = t c −+ h f + − d1 = 7,5 − + 7,5 + − 9,68
2 2 2 2
∴ecc = 19,49cm = 194,9mm
Assim:
∴ M Rd
dc
= 53272kNcm
M Sddc 43991
dc
= = 0,83 → Ok!
M Rd 53272
275
EXEMPLO 2
Dimensionar as vigas V1 e V2 como semicontínuas, utilizando tubos retangulares. Considerar que o momento
fletor resistente da ligação mista seja igual a 30% do momento fletor solicitante da viga considerada biapoiada.
Sistema semicontínuo
Utilizando os mesmos dados de carregamento do exercício 1, tem-se que o carregamento de cálculo será:
Como−
se deve considerar que o momento fletor resistente da ligação mista é igual a 30% do momento
M = 0,30 × M max
fletor solicitante
Rd = 0,30
da viga × 43993,13
considerada = 13197kNcm
biapoiada, então:
{ }
m
( )
n
q d = ∑ γ gi FGi ,k + γ q1FQ 1,k + ∑ γ qjψ 0 j ,ef FQj ,k
i=1 j=2
276
q d = 1,50 × CP1+ 1,50 × CP 2 + 1,35 × CP3 + 1,50 × SC1
q d = 4344,75kg/m = 0,4345kN/cm
q d = 1,50 × CP1+ 1,50 × CP 2 + 1,35 × CP3 + 1,50 × SC1
q d = 4344,75kg/m = 0,4345kN/cm
−
M Rd = 0,30 × M max = 0,30 × 43993,13 = 13197kNcm
−
onde, mM Rd é= o0,30 × M max fletor
momento = 0,30 × 43993,13
resistente = 13197kNcm
de cálculo da ligação mista.
( ) { }
n
q d = ∑ γ gi FGi ,k + γ q1FQ 1,k + ∑ γ qjψ 0 j ,ef FQj ,k
i=1 j=2
{ }
m
( )
n
q d =× ∑
q d = 1,25 γ gi FGi ,k + γ+q11,30
0,0885kN/cm ∑ γ qjψ 0 j ,ef =FQj0,1496kN/cm
FQ 1,k ×+0,03kN/cm ,k
i=1 j=2
{ }
m
( )
n
qd = ∑ m γ F
gi Gi ,k + γ q1FQ 1,k + ∑ γ qjψ 0 j ,ef FQj ,k
( ) { }
n
qd = ∑ i=1 γ gi FGi ,k + γ q1FQ 1,k + ∑j=2 γ qjψ 0 j ,ef FQj ,k
q d = 1,25
i=1
× 0,0885kN/cm + 1,30 j=2
× 0,03kN/cm = 0,1496kN/cm
q d = 1,25 × 0,0885kN/cm + 1,30 × 0,03kN/cm = 0,1496kN/cm
Assim, podemos obter o momento fletor solicitante de cálculo antes da cura do concreto:
q d L2 0,1496 × 9002
M Sdac = d8 = 8 = 15147kNcm
8 8
277
Viga mista semicontínua (viga V1):
Propriedades geométricas:
Comprimento: L = 9000 mm
Altura: h = 300mm
Largura: b = 150mm
Espessura: t = 8,0mm
PS 300x150/150x8,0/8,0x16 mm
Comprimento: L = 9000mm
Altura: h = 300mm
Largura: b = 150mm
278
-Verificação da viga mista considerando interação completa:
ηi = 1,0
De acordo com o item O.2.2.2 da ABNT NBR8800:2008, nas regiões de momento positivo de vigas con-
tínuas e semicontínuas, a largura efetiva, para cada lado da linha de centro da viga, pode ser determinada
tomando-se no lugar dos vãos da viga as distâncias entre ponto de momento nulo.
⎧⎛ 1 ⎞ 4L ⎛ 1 ⎞ 4 × 9000
b ⎪⎪⎝ 8 ⎠ 5 = ⎝ 8 ⎠ 5
= 900mm
= menor ⎧⎨⎛ 1 ⎞ 4L ⎛ 1 ⎞ 4 × 9000
2 ⎪⎪⎝⎛ 81⎠⎞ (vão = = 900mm
b 5 laje) ⎝ 8 ⎠ = ⎛ 15⎞ × 3000 = 1500mm
= menor ⎨⎪⎩⎧⎝⎛ 21 ⎞⎠ 4L ⎛ 1 ⎞ 4⎝×29000 ⎠
2 ⎪ ⎛ 1⎞ = ⎛ 1⎞ = 900mm
∴ b b = 1800mm ⎪⎝⎝ 8 ⎠⎠=(vão 5180cm ⎝ 8 ⎠= 5 × 3000 = 1500mm
laje)
= menor ⎩⎨ 2 ⎪ ⎝ 2 ⎠
2 b = 1800mm ⎪⎛ 1 ⎞=(vão 1
∴ 180cm laje) = ⎞ × 3000 = 1500mm
⎛
⎪⎩⎝ 2 ⎠ ⎝ 2⎠
⎧ 0,85 f cd bt c = 1639,30kN
-∴ Fhd b==menor
Força de1800mm ⎨ A =f 180cm
cisalhamento de cálculo entre a laje e o perfil:
⎩ a y = 2209,45kN
⎧0,85 f cd bt c = 1639,30kN
∴FhdFhd= menor
= 1639,30kN ⎨ A f = 2209,45kN
⎩⎧0,85a y
f cd bt c = 1639,30kN
∴ FhdFhd= =menor
1639,30kN ⎨ A f = 2209,45kN
⎩ a y
⎧ 1 Acs f ck E c
∴ Fhd =⎪1639,30kN → Esmagamento do concreto
⎪2 γ
Q Rd ≤ ⎧⎨ 1 Acs fcsck E c
- Resistência ⎪⎪ R g Rep A distribuição
f →dosEsmagamento
conectores: do concreto
⎪2 γ cscs ucs → Cisalhamento do conector
Q Rd ≤ ⎨⎪⎩⎧ 1 Acsγ cs f ck E c
⎪R g R p Acs f ucs → Esmagamento do concreto
⎪ 2 γ cs → Cisalhamento do conector
Q Rd ≤ ⎪⎩⎨ γ cs
Conector do tipo “pino com cabeça”:
⎪ R g R p Acs f ucs → Cisalhamento do conector
⎪⎩
Conector doγtipo cs “pino com cabeça”:
⎪⎧φ19,0mm → Acs = 2,85cm
2
279
Ruptura do conector:
Neste caso, deve-se considerar o número de conectores e sua distribuição ao longo da viga (steel deck per-
pendicular à viga).
R g = 1,0 de
Número (1 conector
conectores:por onda da forma, a princípio)
R =∑ 0,75 Q Rd( conector
η F na1,0 forte )
× 1639,30
posição
ncp = = i hd = = 23,1 → 24 conectores
Q1,0Rd × 0,75 70,96
Q×Rd 2,85 × 41,5
Q Rd =
(1)
= 70,96kN
1,25
Número
∴Q de canaletas entre os pontos de momento máximo e de momento nulo:
Rd = 70,96kN
Le / 2 7200 / 2
ncan = = = 13,1 → 13 canaletas
Número l (canaleta−MF
de conectores:
75) 274
∑ Q Rd ηi Fhd = 1,0 × 1639,30 = 23,1 → 24 conectores
nc = nR>nR =A
Como g p , cs f ucs ser1,0
deve × 0,75
feita outra× distribuição
2,85 × 41,50dos conectores.
RC ,1cs =QcRd can Q Rd = 70,96 = 70,96kN
γ cs 1,25
Número de canaletas entre os pontos de momento máximo e de momento nulo:
Hipótese
Resistência 2:
Lede considerando 7200canaletas
/ 2uma canaleta com 1 ou 2 conectores
/ 2com 2 conectores:
ncan = =
0,85 × 0,75 = 13,1 → 13 canaletas
conector l (canaleta−MF
Resistência forte:
de uma 274 ×com
75) canaleta
2,85 × 41,50
1 conector:= 60,32kN
1,25
0,85 × 0,60 × 2,85 × 41,50
conectorRfraco:g R p Acs f ucs 1,0 × 0,75 × 2,85 × 41,50
= 48,25kN
RC ,1cs = = 1,25 = 70,96kN
γ cs 1,25
RC ,2cs = 60,32 + 48,25 = 108,57kN
Resistência de uma canaleta com 2 conectores:
0,85 × 0,75 × 2,85 × 41,50
conector
Resistênciaforte: = 60,32kN
de uma canaleta com 3 conectores:
1,25
0,70 × 0,75 × 2,85 × 41,50
conector forte: 0,85 × 0,60 × 2,85 × 41,50 = 49,68kN
conector fraco: 1,25 = 48,25kN
1,25
0,70 × 0,60 × 2,85 × 41,50
conector fraco: = 39,74kN
1,25
RC ,2cs = 60,32 + 48,25 = 108,57kN
RC ,3cs = 2 × 49,68 + 39,74 = 139,10kN
Resistência de uma canaleta com 3 conectores:
0,70 × 0,75 × 2,85 × 41,50
conector
Força forte:
a ser = 49,68kN
resistida pelos conectores de cisalhamento:
1,25
ηi Fhd = 1,0 × 1639,3kN = 1639,3kN
0,70 × 0,60 × 2,85 × 41,50
280 conector N C ,3cs ( RC ,3cs − RC 1,25
13RC ,2cs +fraco: ,2cs ) ≥ ηi Fhd
= 39,74kN
Conforme exposto anteriormente, para que a força de cisalhamento de cálculo entre o componente de
aço e a laje seja transmitida, são necessários 34 conectores de cisalhamento distribuídos em 13 canale-
tas, sendo 8 canaletas com 3 conectores (2 na posição forte e 1 na posição fraca) e 5 canaletas com 2
conectores (1 na posição forte e 1 na posição fraca).
Interação completa:
∑Q Rd = ηi Fhd = 1639,29kN ⎫
⎪
∑ Q Rd ≥ 0,85 f cd bt c
∑ a ydRd==2209,45kN
f
A Q ηi Fhd = 1639,29kN ⎫⎬
⎪
∑
AaQf ydRd ≥≥0,85
0,85ffcdcdbt
btcc
0,85 c = 1639,30kN
Aa f ydf cd=bt2209,45kN ⎬⎭ → LNPAa passa no perfil
f yd ≥ 0,85 f cd bt cde aço
0,85 f cd bt c = 1639,30kN ⎪
⎭ → LNP passa no perfil de aço
C cd = 0,85 f cd bt c = 1639,30kN
1 f bt = 1639,30kN
C ad 285,1
yp = t= × 0,8 = 0,60cm
Aaf f yd 381,8
yt = d − t −
⎛t ⎞
( h
)
bt fst ⎜ fst 2 ⎟ + t w hw w 2 + t fst
⎝ ⎠
= 12,80cm
bt fst + t w hw + bt
t
yc = fsc 2 = 0,30cm
onde:
282
O momento fletor resistente de cálculo será:
⎡ t ⎤
M Rddcdc= βvm ⎢C⎡ ad ( h − yt − yc ) + C cd ⎛ ⎛ct c+ hF + h − yt ⎞ ⎞⎥ ⎤
M Rd = βvm⎣ ⎢C ad ( h − yt − yc ) + C cd⎝ 2 + hF + h − y⎠t ⎦ ⎥
⎣ ⎝2 ⎠⎦
⎡
( 30 − 12,8 − 0,3) + 1639,3 ⎛⎝ ⎛ 7,5+ 7,5 + 30 − 12,8⎞⎠ ⎞⎤⎥ ⎤= 43737,3kNcm
7,5
M Rddcdc= 0,85 ⎢ 285,1
⎡
M Rd = 0,85⎣ ⎢ 285,1( 30 − 12,8 − 0,3) + 1639,3 2 + 7,5 + 30 − 12,8 ⎦ ⎥ = 43737,3kNcm
⎣ dc
⎝ 2 ⎠⎦
M
M Sddc dc= 37642kNcm → MSddcSddc= 0,86 → Ok!
M Sd = 37642kNcm → M Rddc = 0,86 → Ok!
M Rd
Verificação quanto à Limitação de Tensão (validade da análise elástica):
Verificação
(itens quanto
Verificação
O.2.3.2quantoà àLimitação
da de
Limitação
e O.1.2.3-2°§ deTensão
ABNTTensão
NBR(validade dadaanálise
(validade
8800:2008) análiseelástica):
elástica):
(itens
(itensO.2.3.2
O.2.3.2eeO.1.2.3-2°§
O.1.2.3-2°§dadaABNT
ABNTNBR NBR8800:2008)
8800:2008)
Para
Para seção compacta:
Paraseção
seçãocompacta:
compacta:
⎛M ⎞ ⎛ M ⎞ ⎛ M L,Sn ′ ⎞
σ = ⎜ ⎛ MGaGa,Sn,Sn⎟ ⎞+ ⎜ ⎛ ML,Sn ⎞+ ⎜ ⎛ M L,Sn
′ ⎞≤ f
σ =⎝ ⎜ Wa ⎠ ⎟ +⎝ ⎜Wef ⎠ ⎟ +⎝ ⎜Wef′ ⎟⎠ ⎟ ≤ yf y
⎟
L,Sn
⎝ Wa ⎠ ⎝ Wef ⎠ ⎝ Wef′ ⎠
MGa ,Sn = 1,0MCP 3 = 8960,62kNcm
MGa ,Sn = 1,0MCP 3 = 8960,62kNcm
M L,Sn = (1− ψ 2 ) M SC 1 = 0,4 ×12990 = 5196,00kNcm
M L,Sn = (1− ψ 2 ) M SC 1 = 0,4 ×12990 = 5196,00kNcm
′ = 1,0MCP1 + 1,0MCP 2 + ψ 2 M SC 1
M L,Sn
′ = 1,0MCP1 + 1,0MCP 2 + ψ 2 M SC 1
M L,Sn
= 1,0 × 2600 + 1,0 × 2600 + 0,6 × 12990 = 12994,00kNcm
= 1,0 × 2600 + 1,0 × 2600 + 0,6 × 12990 = 12994,00kNcm
OBS.: Resultados obtidos da viga semicontínua.
E 20000
αE = = = 9,40
b 180
btr = = = 19,15cm
α E 9,4
b t ⎛ h + h + tc ⎞ + A h
ytr =
∑ yi Ai = ⎝ F 2 ⎠ a 2 = 6966,13 = 32,70cm
tr c
∑ Ai btr t c + Aa 213,06
2 2
h b t3 t
I tr = I a + Aa ⎛ ytr − ⎞ + tr c + btr t c ⎡⎢ c + hF − ( ytr − h ) ⎤⎥ = 41098,74cm 4
⎝ 2⎠ 12 ⎣2 ⎦
I ef = I a + ηi ( I tr − I a ) = 8171,29 + 1 ( 41098,74 − 8010 ) = 41098,74cm 4
I 41098,74 283
Wtri = tr = = 1256,84cm 3
ytr 32,7
Wef = Wa + ηi (Wtri −W ) = 534 + 1 (1256,84 − 534 ) = 1256,84cm 3
E 20000
αE = = = 9,40
E c 2128,74
E 20000
α E = Eb = 180 20000 = 9,40
αbEtr == E c ==2128,74 = 19,15cm = 9,40
αcE 2128,74
E 9,4
t h
b y180 btr t c ⎛ h + hF + c ⎞ + Aa
btr = b∑= 180 A
i i = 19,15cm ⎝ 2 ⎠ 2 6966,13
y =α
btr = EE = A 20000 9,4 = = 19,15cm = = 32,70cm
tr
α E =α E = 9,4
∑ i b tr t c + A a 213,06
E c 2128,74 b t ⎛=h 9,40
+
2
h +
t
3c ⎞
+ A
h 2
yItrtr ==∑
∑ y A ⎛
I a + Aa = ybtrtr−
i i
⎝
tr
t
c ⎛
⎝h
h
⎞
⎠ +
b
F t t
+hF + + b+tr tA
tr c
2 c ⎞
⎠ c ⎢
⎡a th
2 c ⎤
+=hF − ( ytr −=h32,70cm
6966,13 ) ⎥ = 41098,74cm 4
yi Ai ⎝2 b t 12 2⎠ ⎣ 2 6966,13 ⎦
ytr = ∑ Ai =
c a
tr c + Aa = 213,06 = 32,70cm
btrI ef= = ∑ = i ⎛ηi (=I tr19,15cm − I2 )b=t 8171,29
bI a +A180 + A + 1 ( 41098,74 213,06 − 8010 2 ) = 41098,74cm 4
h ⎞ 2a trbtrc t c3 a ⎡ t c
I tr = α I aE+I Aa9,4 ytr − h + b t 3 + btr t c ⎢ t3 + hF − ( ytr − h ) ⎤⎥ 2 = 41098,74cm 4
41098,74
⎛
⎝ y − 2 ⎠⎞ += 1256,84cm 12 + btr t c ⎡⎣⎢ 2c h+ hF − ( ytr − h ) ⎤⎦⎥ = 41098,74cm 4
tri I=a + A=
tr
IWtr =
tr c
t
ytr a ⎝ trb32,7 ⎛ ⎠ 12+ c ⎞ + A ⎣2 ⎦
I ef = I∑ a +yi A ηi ( I trtr t−c2⎝I ah)+=h8171,29
F
⎠ + a12( 41098,74 6966,13− 8010 ) = 41098,74cm
4
i (20000 )
ef a i
Wef = WEa + osηmesmo Wtri −W = 534 + 1 (1256,84 − 534 ) = 1256,84cm 3
Realizando
Iα =
ef E = a I + = i ( tr a ) = 3,13
η I − I cálculos
= 8171,29 (porém,+ 1 com
( a razão
41098,74 −modular
8010 ) = dividida
41098,74cmpor 34 para a consideração simplifi-
cada dos 3Eefeitos 3 ×de2128,74longa duração - αE / 3), tem-se:
I tr c 41098,74
Wtri = = = 1256,84cm 3
yEtr 32,7
20000
α E = Ebtr′ == 6,38cm 20000 = 3,13 I tr′ = 27916cm 4 Wtri′ = 1086,22cm 3
α Eef == Wac += ηi (Wtri −W =) =3,13
W 3E 3 × 2128,74 534 + 1 (1256,84 − 5344 ) = 1256,84cm 3
3Eyctr′ =325,7cm × 2128,74 I ef′ = 27916cm Wef′ = 1086,22cm 3
V pℓ
Como λ ≤ λ p , VRd =
γ a1
0,60Aw f y 1,20he tf y
V Rd = = = 769,75kN
γ a1 γ a1
V
VSd = 210,20kN → Sd = 0,273 → Ok!
V Rd
be = 150 − 6t = 102,0mm
be −102,0
bλe == 150= 6t = 102,0mm
= 12,75
8,0
tb 102,0
λ = e = E = 12,7520000
λ p = t1,12 8,0 = 1,12 = 26,77
fy
E 35
20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26,77
fy 35
Como λ ≤ λ p :
Como λM≤plλ p :Z x f y 1,50W x f y
M Rd = = ≤
γ a1pl Zγxa1f y 1,50W
M γ a1 x f y
M Rd = 663 ×=35 ≤ 1,50 × 534 × 35
M Rd = γ a1 γ =a1 21095,45kNcm
γ a1 ≤ = 25486,40kNcm → Ok!
6631,1× 35 1,50 ×1,1
534 × 35
M =
Rd = 21095,45kNcm
M Rd = 21095,45kNcm ≤ = 25486,40kNcm → Ok!
1,1 1,1
M Rd = 21095,45kNcm
Flambagem local da alma:
Flambagem
Flambagem local da
da alma:
alma:
he = h − 6t =local 252,0mm
ac
M Rd = 21095,45kNcm
M pl Zx f y 1,50W x f y
M Rd = = ≤
γ a1 γ a1 γ a1
M Rd = 21095,45kNcm
Assim,
ac
M Rd = 21095,45kNcm
M Sdac 15147
ac
= = 0,72 → Ok!
M Rd 21095,45
Flecha limite:
L 900
δ lim = = = 2,57cm = 25,7mm
350 350
L 900
δ lim = = = 2,57cm = 25,7mm
350 350
- Combinação Quase-Permanente:
δ max = δ1 + δ 2 + δque
(Deslocamentos 3 −δ 0 ≤ δ limafetar
podem a aparência da edificação)
δδ 1max= δ=1,AC
δ1 ++δδ21,DC
+ δ 3=−4,72
δ 0 ≤+δ0,51
lim = 5,23cm = 52,3cm
′′ ′
δδ 12 == δδ1,AC
2 −+δδ2 = 0,75 − 0,51 = 0,24cm = 2,40mm
1,DC = 4,72 + 0,51 = 5,23cm = 52,3cm
δ 2 ′′ − δ 2=′ 11,3cm
δ 32 = 1,13cm = 0,75 − 0,51 = 0,24cm = 2,40mm
δδ 3max= = δ 1 + δ 2=+11,3cm
1,13cm δ 3 − δ 0 = 5,23 + 0,24 + 1,13 − 4,50 = 2,10cm = 21mm
δ⎛ max =⎞δ 1 + δ 2 + δ 3 − δ 0 = 5,23 + 0,24 + 1,13 − 4,50 = 2,10cm = 21mm
δ max 2,10
⎜ δ ⎟ = 2,57 = 0,82 → Ok!
⎝ lim ⎠ QP
⎛ δ max ⎞ 2,10
⎜⎝ δ ⎟⎠ = 2,57 = 0,82 → Ok!
lim QP
OBS: observar que a contra flecha aplicada é de 85% do valor dos deslocamentos antes do endurecimento
do concreto.
- Combinação Rara:
(Deslocamentos que podem provocar danos aos elementos construtivos não estruturais)
δ A = δ 2 + δ 3 ≤ δ lim
δ 2 = δ 1,DC
′ − δ1,DC = 0,24cm = 2,4mm
286
δ 3 = δ 3′ + δ 3′′ = 0,51+ 1,13 = 1,64cm = 16,4mm
δ 2 = δ 1,DC
′ − δ1,DC = 0,24cm = 2,4mm
Comprimento: L = 9000 mm
Altura: h = 300mm
Largura: b = 100mm
Espessura: t = 8,8mm
Comprimento: L = 9000mm
Altura: h = 300mm
Largura: b = 100mm
ηi = 1,0
⎧ 1 Acs f ck E c
⎪ → Esmagamento do concreto
⎪2 γ cs
Q Rd ≤⎨
⎪ R g R p Acs f ucs → Cisalhamento do conector
⎪⎩ γ cs
Esmagamento do concreto:
Ruptura do conector:
⎧⎪⎧φφ19,0mm19,0mm →
→ AAcs ==2,85cm
2,85cm
2
22
⎪
⎪⎧⎨⎨φ19,0mm → Acs = 2,85cm cs
⎨⎪⎩ ffucs ==415MPa
415MPa ==41,5kN/cm
41,5kN/cm
2
22
⎪
⎩⎪⎩f ucs = 415MPa = 41,5kN/cm
ucs
Esmagamento
Esmagamentodo
doconcreto:
concreto:
Esmagamento do concreto:
(c(c) ) =
(c )
QQRd
11 AAcs ffck EEc 11 2,85
2,85
1 A cs f ckE c = 1 × 2,85 2,0×
2,0
2,0
2128,7
××2128,7
2128,7 = 74,38kN
Q RdRd == 22 cs γγcsck c == 22×× 1,25
1,25 ==74,38kN
74,38kN
2 γ cscs 2 1,25
Ruptura do conector:
Ruptura do
Ruptura do conector:
conector:
Neste
Nestecaso,
Neste caso,deve-se
caso, deve-seconsiderar
deve-se considerarooonúmero
considerar número
número de conectores
dede eesua
conectores
conectores distribuição
e sua
sua ao
aolongo
distribuição
distribuição da
daviga
ao longo
longo da viga (steel deck
viga
Neste
(steel caso,
deck deve-se considerar
perpendicular à o
viga). número de conectores e sua distribuição ao longo da viga
perpendicular
(steeldeck à viga). à viga).
deckperpendicular
perpendicular
(steel à viga).
RRg ==1,0
1,0 (1
(1conector
conectorpor
poronda
ondada
daforma,
forma,aaaprincípio)
princípio)
R g = 1,0 (1 conector por onda da forma, princípio)
0,75 (((conector forte)))
g
RRp ==0,75 conectorna
naposição
posiçãoforte
R pp = 0,75 conector na posição forte
1,0 × 0,75 × 2,85 × 41,5
(1) = 1,0 × 0,75 × 2,85 × 41,5= 70,96kN
(1)
QQRd
(1) =1,0 × 0,75 × 2,85 × 41,5 = 70,96kN
Q RdRd = 1,25
1,25 = 70,96kN
1,25
∴Q
∴QRdRd =
=70,96kN
70,96kN
∴Q Rd = 70,96kN
Número de
Número de conectores:
conectores:
Númerode
Número deconectores:
conectores:
∑
nnc == ∑
QQRd ηi Fhd 1,0 × 1434,38
∑Q RdRd = ηηi Fi Fhdhd ==1,0
1,0××1434,38
1434,38= 20,2 → 21 conectores
nc c = QQRd == QQ = 70,96
70,96 ==20,2 → 21
20,2 → 21 conectores
conectores
Q RdRd Q Rd RdRd 70,96
Número
Númerode de canaletas
decanaletas entre
canaletasentre os
entreos pontos
ospontos de
pontosde momento
demomento máximo
máximoeeede
momentomáximo de momento
demomento nulo:
momentonulo:
nulo:
Número LLe //22 7200 / 2
nncan == Le e / 2 7200//22 = 13,1 → 13 canaletas
= 7200
ncancan = ll(canaleta−MF 75) == 274 = 13,1 → 13 canaletas
274 = 13,1 → 13 canaletas
l (canaleta−MF
(canaleta−MF75)
75) 274
Interação completa:
C cd = 0,85 f cd bt c = 1434,38kN
1
C ad = ( 2141,40 − 1434,38) = 353,50kN
2
Tad = C cd + C ad = 1434,38 + 353,50 = 1787,87kN
289
- Posição da LNP a partir do topo do perfil:
35
35 = 280kN
Aafaf ff ydyd =
A btf ydyd =
= btf 10 ×
= 10 0,88 ×
× 0,88 × 1,1 = 280kN
1,1
Como Cadad >>AAafaf fydf ,yda, LNP cai nanaalma do perfil.
Como C
Como C ad > Aaf f yd , aa LNP
LNP caicai na alma
alma do
do perfil.
perfil.
⎛⎛ ⎞⎞
⎛⎛ C ad − Aaf f yd ⎞⎞ −
⎜⎜⎜ 353,5 − 280 ⎟⎟⎟ = 2,192cm
353,5 280
yy p =
= tt f +
+ hhw ⎜ C ad − Aaf f yd ⎟ = = 0,88
0,88 +
+ 28,24
28,24 = 2,192cm
p f w⎜ ⎝⎝ A Aaw f yd ⎟⎠ ⎜⎜ 49,7 × 35 35 ⎟⎟
aw f yd ⎠ 49,7 ×
⎜⎝⎝ 1,1 ⎟⎠
1,1 ⎠
onde, yy p éé aa posição
onde, posição da
da linha
linha neutra
neutra plástica
plástica (LNP)
(LNP) na na seção
seção de
de aço.
aço.
p
yyt =
= 12,17cm
12,17cm
t
yyc =
= 0,672cm
0,672cm
c
O
O momento
momento fletor
fletor resistente
resistente dede cálculo
cálculo será:
será:
⎡ t
⎛ c ⎞⎤
dc = β vm ⎡C ad ( d − yt − y c ) + C cd ⎛ t c + h f + d − yt ⎞ ⎤
dc
M
M Rd = βvm ⎢⎣C ad ( d − yt − yc ) + C cd ⎝ 2 + h f + d − yt ⎠ ⎥⎥⎦
Rd ⎢
⎣ ⎝2 ⎠⎦
⎡ ⎛ 7,5 ⎞⎤
dc = 0,85 ⎡ 353,5 ( 30 − 12,168 − 0,672 ) + 1434,38 ⎛ 7,5 + 7,5 + 30 − 12,168⎞ ⎤
dc
M
M Rd = 0,85 ⎢⎣353,5 ( 30 − 12,168 − 0,672 ) + 1434,38 ⎝ 2 + 7,5 + 30 − 12,168⎠ ⎥⎥⎦
Rd ⎢
⎣ ⎝ 2 ⎠⎦
dc = 40613,40kNcm
dc
M
M Rd = 40613,40kNcm
Rd
dc
M
M dc
M = 30800kNcm →
→ M Sddcdc = →
dc Sd
M = 30800kNcm
dc
Sd = 0,76
0,76 → Ok!
Ok!
Sd
M Rd Rd
290
yt = 12,17cm
yc = 0,672cm
M Sddc
M Sddc = 30800kNcm → = 0,76 → Ok!
M Rddc
Como a viga mista passou com folga nas verificações para interação completa, é possível encontrar uma
solução mais econômica reduzindo o grau de interação, conforme mostrado a seguir.
cd = ∑ Q Rd
Rd = 15 × 70,96 = 1064,40kN
∑Q Rd = 15 ×C70,96
cd = 1064,40kN
Para que
Para que aa viga
viga mista
mista seja
seja considerada
consideradacom cominteração
interaçãoparcial, deve
parcial, serser
deve respeitada a seguinte
respeitada a condição:
ue a viga mista seja considerada com interação parcial, deve ser respeitada a
∑∑ ∑
seguinte condição: Q Rd ≤ Aaa f ydyd e Q Rd
∑
te condição: Q Rd ≤ Aa f yd e Q RdRd ≤ 0,85 f cd bt c Rd ≤ 0,85 f cdcd bt cc
Dessa forma, o grau de interação alcançado ao se utilizar 15 conectores de cisalhamento é
forma, o grauDessa forma, oalcançado
de interação grau de interação alcançado
ao se utilizar ao se utilizar
15 conectores 15 conectores
de cisalhamento é de cisalhamento é de:
de:
15 × 70,96
5 × 70,96 ηii = = 0,74 (74%)
= 0,74 (74%)
1434,38
1434,38 291
292
- Momento fletor resistente de cálculo da viga mista (depois da cura):
C cd = ∑ Q Rd = 1081,46kN
C ad = 529,95kN
Tad = C cd + C ad = 1611,41kN
Assim,
dc
M Rd = 36954,68kNcm
M Sddc
M Sddc = 30800kNcm → = 0,83 → Ok!
M Rddc
⎛M ⎞ ⎛ M ⎞ ⎛ M′ ⎞
σ = ⎜ Ga ,Sn ⎟ + ⎜ L,Sn ⎟ + ⎜ L,Sn ⎟ ≤ f y
⎝ Wa ⎠ ⎝ Wef ⎠ ⎝ Wef′ ⎠
293
- Propriedades da seção mista:
II trtr = I tr = 37831cm
= 37831cm
37831cm
44 4
Wef =
W Wef = 1085,10cm
= 1085,10cm
1085,10cm
44 4
ef
Com
Com isso, Com
isso, isso, calcula-se
calcula-se
calcula-se tensãoa atuante
aa tensão tensão atuante
atuante na fibrana
na fibra fibra inferior
inferior
inferior do perfildode
do perfil deperfil
aço: de aço:
aço:
⎛⎛ 8960,62⎛ 8960,62
⎛⎛ 4252 ⎞ ⎛ ⎞⎞4252 ⎞ ⎛ ⎞⎞10638 ⎞
⎛⎛ 10638
σ
σ== ⎜⎝⎜ σ456 = ⎜ ⎞⎞⎟ +
8960,62
+ ⎜
4252
⎟ +⎜ ⎟ + + ⎜
10638
⎟ +⎜⎟ = = = 35,05kN/cm
35,05kN/cm
⎟
35,05kN/cm
22 2
σ
σ = 35,05σ 35,05
35,05
= == 1,00
1,00 = → →
1,00 Ok! Ok!
ff y f y = 35,0
35,0
35,0
→ Ok!
y
he 300 − 6 × 8,8
λ= = = 28,10
t 8,8
5 × 20000
λ p = 1,10 = 58,80
35
V pℓ
Como λ ≤ λ p , VRd =
γ a1
0,60Aw f y 1,20he tf y
V Rd = = = 830,60kN
γ a1 γ a1
V
VSd = 210,20kN → Sd = 0,253 → Ok!
V Rd
be = 100 − 6t = 47,2mm
b 47,2
λ= e = = 5,36
t 8,8
E 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26, 77
fy 35
294
Como λ ≤ λ p :
M pl Zx f y 1,50W x f y
M Rd = = ≤
t 8,8
E 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26, 77
fy 35
γ a1 γ a1 γ a1
594 ×E 35 20000 1,50 × 456 × 35
λMp Rd= 1,12
= = 1,12
= 18900kNcm= ≤26, 77 = 21763,64kNcm → Ok !
fy
1,1 35 1,1
M Rd = 18900,00kNcm
Como λ ≤ λ p :
M pl Z x f y 1,50W x f y
M Rd =
Flambagem = da alma:
local ≤
γ a1 γ a1 γ a1
hMe =
Rd =
6t =×247,2mm
h −594 35
= 18900kNcm ≤
1,50 × 456 × 35
= 21763,64kNcm → Ok !
1,1
he 247,2 1,1
λM=Rd = 18900,00kNcm
= = 28,09
t 8,8
E 20000
λ p = 2,42 = 2,42 = 57,85
f
Flambagem local da alma:
y 35
he = h −λ6t≤ =λ p247,2mm
Como :
he M247,2 Z x f y 1,50W x f y
λM=Rd t= = 8,8
pl
= = 28,09 ≤
γ a1 γ a1 γ a1
E 20000
λMp Rd= = 19318,40kNcm
2,42 = 2,42 = 57,85
fy 35
Assim,
Como
ac
M Rd λ ≤ λp :
= 18900,00kNcm
M Sdac M 15147 Z x f y 1,50W x f y
M Rdac == = = 0,80≤ → Ok!
pl
M Rd 18900 γ a1 γ a1 γ a1
M = 19318,40kNcm
L 900
δ limRd= = = 2,57cm = 25,7mm
350 350
Assim,
- Verificação dos deslocamentos (flechas):
M Rd
(item
ac
=O.1.2
18900,00kNcm
e Anexo C da ABNT NBR 8800:2008)
Combinação Quase-Permanente:
(Deslocamentos que podem afetar a aparência da edificação)
δ max = δ1 + δ 2 + δ 3 − δ 0 ≤ δ lim
δδ max
2 ==δ 2δ′′1 −+ δδ 22′+=δ0,73 − 0,49 = 0,24cm = 2,4mm
3 − δ 0 ≤ δ lim
δδ 13 == δ1,09cm = 10,9mm
1,AC + δ 1,DC = 5,53 + 0,49 = 6,02cm = 60,2mm
δ⎛ 3δ = ⎞
1,09cm = 10,9mm
2,35
⎜⎝ δ ⎟⎠ = 2,57 = 0,91 → Ok !
max
lim QP
δ max = δ 1 + δ 2 + δ 3 − δ 0 = 6,02 + 0,24 + 1,09 − 5,0 = 2,35cm = 23,5mm
OBS: observar que a contra flecha aplicada é de 85% do valor dos deslocamentos antes do endurecimento
do concreto.
⎛δ ⎞ 2,35
= δ⎟2 + δ=3 ≤ δ lim= 0,91 → Ok !
δ⎜ A max
⎝ δ lim ⎠ QP 2,57
Combinação
δ 2 = δ 1,DC Rara:= 0,24cm = 2,4mm
′ − δ1,DC
(Deslocamentos que podem provocar danos aos elementos construtivos não estruturais)
δ = δ ′ + δ ′′ = 0,49 + 1,09 = 1,58cm = 15,8mm
δ 3A = δ32 + δ33 ≤ δ lim
δ = δ 2 + δ 3 = 0,24 + 1,58 = 1,82cm = 18,2mm
δ 2A = δ 1,DC
′ − δ1,DC = 0,24cm = 2,4mm
⎛ δA ⎞ 1,82
⎜⎝ δ ⎟⎠ = = 0,71 → Ok!
lim Rara 2,57
EXEMPLO 3
Dimensionar a viga V3 com treliça mista utilizando perfis tubulares.
Área de influência:
L = 18000mm
L 18000
h≅ = = 1200mm
298 15 15
L = 18000mm
L 18000
h≅ = = 1200mm
15 15
Largura efetiva:
Chama-se a atenção nesta etapa do dimensionamento da treliça para o fato de que no banzo superior sem-
pre haverá alguma excentricidade, a depender da locação da linha de trabalho. Se esta for coincidente com
M Rd = Tad d 2
Tad = Abi f yd
d 2 = d1 + h 2 + hF + t c − a 2
299
Propriedades geométricas do perfil de aço adotado para o banzo superior:
Comprimento: L = 18000 mm
Altura: h = 250 mm
Largura: b = 250 mm
Espessura: t = 10,0 mm
Comprimento: L = 18000 mm
Altura: h = 350 mm
Largura: b = 250 mm
Espessura: t = 11,0 mm
Massa por metro: P = 98,8 kg/m
300
Propriedades geométricas do perfil de aço adotado para as diagonais:
Altura: h = 152,4 mm
Largura: b = 152,4 mm
Espessura: t = 12,5 mm
35
Tad = 126. = 4009kN
1,1
2,0
0,85 f cd bt c = 0,85. .450.7,5 = 4098kN
1,4
∴085 f cd bt c >Tad → LNP na laje de concreto
Tad 4009
a= = ≅ 7,3cm
0,85 f cd b 0,85. 2,0 .450
1,4
25 7,3
d 2 = 120 + + 7,5 + 7,5 − = 143,85cm
2 2
M Rd = 4009.1,43 = 5732,8kN.m
M Sd 5278,5
∴ = = 0,92
M Rd 5732,8
25 7,3
d 2 = 120 + + 7,5 + 7,5 − = 143,85cm
2 2
M Rd = 4009.1,43 = 5732,8kN.m
M Sd 5278,5
∴ = = 0,92
M Rd 5732,8
Devido à presença da excentricidade, ocasionada pelo estabelecimento da linha de trabalho na seção efe-
tiva de concreto, o banzo superior está sujeito à flexo-compressão.
Combinações de ações:
Os esforços solicitantes de cálculo nas barras da treliça foram obtidos por meio de combinações últimas
das ações de construção para a fase inicial (antes do endurecimento do concreto) e por meio de combina-
ções últimas das ações normais para a fase final (após o endurecimento do concreto).
m n
( )
Fd = ∑ (γ gi FGi ,k ) + γ q1FQ 1,k + ∑ γ qjψ oj ,ef FQj ,k (combinação última de consrução)
i =1 j =2
m n
( )
Fd = ∑ (γ gi FGi ,k ) + γ q1FQ1,k + ∑ γ qjψ oj FQj ,k (combinação última normal)
i =1 j =2
χQAg f y
N c ,Rd =
Comprimento L considerado no comprimento de flambagem KL:
χQAg f y
N c ,Rd =
γ a1
π 2 EI π 2 .20000.9060
Ne = = = 24531kN
( kL )2 (0,9.300 )2
b ( 250 − 6.10 )
λ= = = 19,0
t 10
b E 20000
λlim = ⎛⎜ ⎞⎟ = 1, 40 = 1, 40 = 33, 47
⎝ t ⎠lim fy 35
λ ≤ λlim → Q = 1,0
QAg f y 1,0.94,9.35
λ0 = = = 0,368
Ne 24531
2 2
λ0 ≤ 1,5 → χ = 0,658λ = 0,6580,368 = 0,940
1
χ= = 0,995
(1 + λ04,48 )
1 2,24
0,995.1,0.94,9.35
N c ,Rd = = 3004kN
1,1
N c ,Sd 1356
∴ = = 0, 45 → Ok!
N c ,SRd 3004
Lb 300
λ= = = 30,7
ry 9,77
0,13.E 0,13.20000
λp = J .A = 14110.94,9 = 101,01
M pl 851.35
∴ λ ≤ λ p → elemento compacto → cálculo plástico
M pl Zf y 851.35
M Rd = = = = 27077kN.cm
γ a1 γ a1 1,1
303
Flambagem Local da Mesa
b ( 250 − 6.10 )
M pl Zf y 851.35
M Rd = = = = 27077kN.cm
γ a1 γ a1 1,1
Flambagem Local
Flambagem Local da
da Mesa
Mesa
b ( 250 − 6.10 )
λ= = = 19,0
t 10
E 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26,77
fy 35
∴ λ ≤ λ p → elemento compacto → cálculo plástico
M pl Zf y 851.35
M Rd = = = = 27077kN.cm
γ a1 γ a1 1,1
Flambagem Local da Alma
h ( 250 − 6.10 )
λ= = = 19,0
tw 10
E 20000
λ p = 2, 42 = 2, 42 = 57,85
fy 35
∴ λ ≤ λ p → elemento compacto → cálculo plástico
M pl Zf y 851.35
M Rd = = = = 27077kN.cm
γ a1 γ a1 1,1
Sendo assim, MRd = 27077kN.cm
M 9800
∴ Sd = = 0,36
M Rd 27077
Inequação de interação:
N Sd N 8 M Sd
≥ 0,2 → Sd + ≤ 1,0
N Rd N Rd 9 M Rd
1356 8 9800
+ . = 0,77 ≤ 1,0 → Ok!
3004 9 27007
∴ o perfil adotado resiste aos esforços solicitantes de cálculo para a fase inicial (antes do endurecimento do concreto).
Recomenda-se que a força cortante solicitante de cálculo para dimensionamento de quaisquer diagonais não seja
inferior a 25% da maior força cortante solicitante de cálculo.
304
⎧ N t ,Sd = 1638kN (tração)
⎨
⎩ N c ,Sd = 1532kN (compressão)
⎧ N t ,Sd = 1638kN (tração)
⎨Comprimento de flambagem KL:
⎩ N c ,Sd = 1532kN (compressão)
⎧Se• as
0,90L para βforem
diagonais > 0,60
ligadas aos banzos por meio de solda, em todo o seu perímetro, o comprimento de
⎨flambagem dessas barras, no plano e fora do plano, pode ser tomado igual a:
⎩• 0,75L para β ≤ 0,60
⎧• 0,90L para β > 0,60
⎨
⎩• 0,75L para β ≤ 0,60
d1 + d 2
Para
Ondeligações entre nós e β éβum
K com afastamento→
L é a distância = parâmetro
2b que depende do tipo de ligação, definido a seguir.
0
d +d
0,4 ≤ 1 2 ≤ 0,8 d +d
Para ligações2b0 K com afastamento→ β = 1 2
2b0
Para o dexemplo
+ d em questão tem-se que:
0,4 ≤ 1 2 ≤ 0,8
N =
⎧ t ,Sd 2b1638kN
0
(tração)
⎨
Banzo superior: = 250mm
b0 (compressão)
= 1532kN
⎩ N c o,Sd exemplo
Diagonais: d1 = d 2 =questão
Para em 152,4mmtem-se que:
(152,4 + 152,4)
β = superior: b0 = 250mm
Banzo = 0,6096
2.250
Diagonais:
⎧• 0,90L para d1 = βd 2>=0,60
152,4mm
⎨ (152,4 + 152,4 )
β⎩•= 0,75L para β ≤ 0,60= 0,6096
Banzo 2.250 b0 = 250mm
inferior:
Diagonais: d1 = d 2 = 152,4mm
Ligação K com afastamento.
(152,4 + 152,4)
β = inferior: b0 = 250mm
Banzo = 0,6096
2.250 d +d
Diagonais:
Para ligações d1K= com
d 2 = afastamento→
152,4mm β= 1 2
2b0
∴
( 152,4 + 152,4 )
= =d0,90L
β KL + d2 = 0,6096
0,4 ≤ 1 2.250 ≤ 0,8
2b0
∴ KL = 0,90L
0,991.1,0.54,9.35
N c ,Rd = = 1731kN
1,1
306 N c ,Sd 1532
∴ = = 0,89 (Ok)
N c ,SRd 1731
1
χ= = 0,991
(1+ λ )
4,48 1 2,24
0
0,991.1,0.54,9.35
N c ,Rd = = 1731kN
1,1
N c ,Sd 1532
∴ = = 0,89 (Ok)
N c ,SRd 1731
Conectores de cisalhamento:
− conector: ⎨
⎪⎩ f ucs = 415MPa = 41,5kN/cm
2
⎪⎧ f ck = 20MPa = 2,0kN/cm
2
− concreto : ⎨
⎪⎩ E c = 0,85.5600 f ck = 0,85.5600 20 = 21287MPa = 2128,7kN/cm
2
Esmagamento do concreto:
Esmagamento do
Esmagamento do concreto:
concreto:
1,0.1,0.2,85.41,5
Q Rd == 1,0.1,0.2,85.41,5 == 94,62kN
Q 94,62kN
Rd 1,25
1,25
Ruptura do
Ruptura do conector:
conector:
Ruptura do conector:
=
2,85. 2,0.2128,7
11 2,85. 2,0.2128,7
Q
Q Rd = 2
Rd
1,25 == 74,38kN
74,38kN
2 1,25
∴Q
∴Q Rd = 74,38kN
Rd = 74,38kN → → (esmagamento
(esmagamento do
do concreto)
concreto)
Número de
de conectores
conectores necessários:
necessários: Capítulo 4 - Dimensionamento de elementos mistos
Número
Por definição,
Por definição, as
as treliças
treliças mistas
mistas de
de aço
aço ee concreto
concreto devem
devem oo requisito
requisito de
de interação
interação completa,
completa, sendo
sendo assim:
assim:
∑QQ Rd ≥≥ FFhd
∑ Rd hd
35
35
Fhd = Abi f yd = 126. 1,1 == 4009kN
F hd = A bi f yd = 126. 4009kN
1,1
η F 1,0.4009
η iF hd 1,0.4009 54 conectores
nncscs == Qi hd == 74,38 == 54 conectores
Q Rd
Rd 74,38
307
Localização ee espaçamento
Localização espaçamento de
de conectores
conectores de
de cisalhamento:
cisalhamento:
Espaçamento mínimo
Espaçamento mínimo entre
entre linhas
linhas de
de centro
centro de
de conectores
conectores de
de cisalhamento:
cisalhamento:
⎧longitudinal = 6φ = 6.19,05 ≅ 115mm
1,1
ηF 1,0.4009
ncs = i hd = = 54 conectores
Q Rd 74,38
Espaçamento disponível:
Ldisp = 9000mm − 350mm = 8650mm (o desconto é devido a presença do pilar)
Ldisp 8650
e disp = = ≅ 160mm
(ncs − 1) ( 54 − 1)
308
EXEMPLO 4
Dimensionar a viga V4 como semicontínua, utilizando tubos retangulares. Considerar que o momento fle-
tor resistente da ligação mista seja igual a 40% do momento fletor solicitante da viga considerada biapoiada.
Considerando que os vãos da extremidade não interferem no comportamento do vão interno, pode-se
adotar o seguinte sistema estrutural para a viga V4:
A força concentrada P representa as reações das vigas secundárias que são apoiadas pela viga V4.
O momento de extremidade M refere-se ao momento fletor resistente da ligação mista.
L
M Sd = PSd × L
M Sd = PSd × 3
RCP1 = 1,0 × 3,0 = 3,0kN/m
RCP 2 = 1,0 × 3,0 = 3,0kN/m
RCP 3 = 2,95 × 3,0 = 8,85kN/m
RSC 1 = 5,0 × 3,0 = 15,0kN/m
RSC 2 = 1,0 × 3,0 = 3,0kN/m
310
−
M Rd = 0,4 × M Sd = 46920kNcm
dc
PCP
SC 13
= 15,0
8,85 × 9,0 = 135,0kN/m
79,65kN/m
PSC 12 == 15,0
3,0 ××9,0
9,0==27,0kN/m
135,0kN/m
PSC 2 =
R = 1,0
3,0××3,0
9,0==3,0kN/m
27,0kN/m
CP1
RCP1 = 1,0 × 3,0 = 3,0kN/m
CP 2 = 1,0 × 3,0 = 3,0kN/m
PSd ==1,50
R
dc
2,95×××3,0
1,0 3,0=+=3,0kN/m
PCP1 1,50 × PCP 2 + 1,35 × PCP 3 + 1,50 × PSC 1
8,85kN/m
CP 32
CP
P
PSd
R
dc
dc = 2,95×
= 1,50
1,50 3,0+=
PCP1
××27,0 +1,50
1,50××P27,0
CP 2 + +
8,85kN/m 1,35× ×PCP79,65
1,35 3 + 1,50 × PSC×127,0
+ 1,50
SC 13 = 5,0 × 3,0 = 15,0kN/m
Sd
CP
dc = 1,50 27,0=+15,0kN/m
1,50 × 27,0 + 1,35 × 79,65 + 1,50 × 27,0
dc
P
R
PSdSC 1== 1,0 × 3,0
5,0
=391kN 3,0kN/m
Sd
SC 2
2==391kN
1,0 × 3,0 = 3,0kN/m
dc
PSdSC
R
Assumindo que a ligação mista resiste a 40% do momento fletor solicitante de cálculo de uma viga biapoiada:
−
MdcRd = 0,4 × M Sd = 46920kNcm
PSd − = 1,50 × PCP1 + 1,50 × PCP 2 + 1,35 × PCP 3 + 1,50 × PSC 1
M dcRd = 0,4 × M Sd = 46920kNcm
dc = 1,50 × P
P
PSd = 1,50 × 27,0CP1 ++1,50
1,50××P27,0
CP 2 + + 1,35× ×PCP79,65
1,35 3 + 1,50 × PSC×127,0
+ 1,50
Momento
MSddcdcSddc = 0,6 fletor
× M Sd positivo solicitante de cálculo após a cura do concreto
= 70380kNcm
P dc= 1,50 × 27,0 + 1,50 × 27,0 + 1,35 × 79,65 + 1,50 × 27,0
PSd ==391kN
MSd 0,6 × M Sd = 70380kNcm
dcSd
PSd = 391kN
PSdac = 1,25 × PCP 3 + 1,30 × PSC 2
ac ==1,25
L
P ac
MSd
PSdSd= 1,25 PCP 3 + 1,30
PSd × 79,65 × ×PSC27,0
+ 1,30 2
L
3
MacSd==1,25
P ac PSd ×× 79,65 + 1,30 × 27,0
Sd = 135kN3
PSd 900
MacSd==135kN
P 391×
900
M Sd = 391× L 3
Sd
M Sdac == 117300kNcm
M PSdac × 3
Sd
M Sdac == 117300kNcmL3
M Sd PSdac ×
3900
M Sdac− = 135 ×
ac = 0,4 × 900 3
M Rd
M Sd = 135 × M Sd = 46920kNcm
M Sd −
ac
= 40500kNcm 3
Rd = 0,4 × M Sd = 46920kNcm Diagrama de momentos fletores da viga V4
M dc = 40500kNcm
ac
M Sd Sd = 0,6 × M Sd = 70380kNcm
Momento
M Sddc = 0,6 fletor
× M Sd positivo solicitante de cálculo antes da cura do concreto
= 70380kNcm
VSd = PSd = 391kN
311
VSd = PSd = 391kN
VSd = PSd = 391kN
PSdac = 135kN
L
M Sdac = PSdac ×
Força cortante 3 solicitante de cálculo
900
M Sdac = 135
Pode-se × a força solicitante de cálculo por meio da sobreposição de efeitos de uma viga biapoia-
obter 3
da accom duas cargas concentradas e uma viga biapoiada com momentos aplicados nas extremidades.
M Sd = 40500kNcm
Como as reações da viga com momentos nas extremidades são nulas, a força cortante solicitante de
cálculo fica igual a PSd.
VSd = PSd = 391kN
Comprimento: L = 9000 mm
Altura: h = 360mm
Largura: b = 210mm
Espessura: t = 12,5mm
312
Propriedades geométricas do perfil I equivalente utilizado no cálculo da viga mista:
360x210/210x12,5/12,5x25 mm
Comprimento: L = 9000mm
Altura: h = 350mm
Largura: b = 210mm
ηi = 1,0
313
Resistência e distribuição dos conectores:
Resistência e distribuição dos conectores:
⎧ 1 Acs f ck E c
⎧⎪ 1 Acs f ck E c → Esmagamento do concreto
→ Esmagamento do concreto
⎪⎩⎪ 1,4
1,4 entre a laje e o perfil
Força
∴ F ⎩= de1434,38kN cisalhamento de cálculo
Força
∴
Força F hd de
=
de cisalhamento
1434,38kN
cisalhamento de
de cálculo
cálculo entre
entre aa laje
laje ee oo perfil
perfil
∴ Fhd hd ⎧ = 1434,38kN 35
⎧⎧⎪ A a f yd = 136,25 35 35 = 4335,23kN
⎪⎪ A A aa ff yd =
= 136,25
136,25 1,10 =
= 4335,23kN
4335,23kN
Fhd ≤ ⎪⎨⎪ yd 1,10
1,10
Resistência
F
Fhd
Resistência hd ≤ ≤ ⎨⎨⎪0,85eefdistribuição e distribuição
distribuição dos conectores:
2,0conectores:
dos
Resistência ⎪⎪⎩⎧0,85 cd bt c = 0,85 × dos × 157,5 × 7,5 = 1434,38kN
2,0conectores:
2,0
⎧ 11 A
0,85 A csff cd bt
ff ckcc E
bt E=
= c 0,85
0,85 ×
× 1,4 × 157,5 ×
× 157,5 7,5 =
× 7,5 = 1434,38kN
1434,38kN
⎪⎩⎪⎩⎧⎪ 1 Acscs f ckck E cc cd →
→ Esmagamento
1,4
1,4
Esmagamento do
do concreto
concreto
∴ Fhd =⎪⎪1434,38kN 22 γγ cs → Esmagamento do concreto
∴
Q
∴
Q F
Fhd
Rd ≤
≤ =⎪⎨⎪⎨1434,38kN
= 2
1434,38kN γ cscs
Rd ≤ ⎨ ⎪⎪ R Rg R Rp A Acs ff ucs → Cisalhamento do conector
hd
Q Rd
⎪ R gg Rγpp Acscs f ucs ucs →
→ dos Cisalhamento
Cisalhamento do
do conector
conector
Resistência ⎩⎪⎪⎩ eγdistribuição cs
conectores:
Resistência ⎩ e γdistribuição
cs
dos conectores:
Resistência e distribuição dos conectores: cs
⎧ 1 Acs f ck E c
Conector ⎧⎧⎪ 11 do A
Acscs tipo ff ck EE“pino →
com Esmagamento
cabeça”: do concreto
Conector
Conector ⎪⎪ 2 do do γ csck “pino
tipo
tipo
cc
“pino →
com
→
com cabeça”:
cabeça”:
Esmagamento
Esmagamento
cabeça”: do
do concreto
concreto
Q
⎧ φ ≤ ⎪⎪⎨ 22
19,0mm γγ→ A = 2,85cm 2
⎪⎪⎧φRd19,0mm
Q
Q
Rd
≤
≤ ⎨⎨⎪ R g R p A→
cs
cs f ucs A
cs cs = 2,85cm 2 2
⎨⎪⎧⎨φRd19,0mm R
R R
R A
A
→ f
f
Acscs → = 2,85cm
Cisalhamento do conector
⎪⎩⎨⎪ ff ucs = ⎪⎪415MPa g p cs =
g p
γ
cs ucs 41,5kN/cm
ucs
→
2
Cisalhamento do conector
conector
⎩⎪⎩ f ucs = ⎩ 415MPa
⎪⎩415MPa = 41,5kN/cm → 2
Cisalhamento do
ucs =⎪ = 41,5kN/cm 2
⎩
γ
γ
cs
cs
cs
Esmagamento
Conector
Esmagamento do tipo do “pino
do concreto:
concreto: com cabeça”:
Esmagamento
Conector
Conector do
do tipo
tipo do concreto:
“pino
“pino com
com cabeça”:
cabeça”:
⎧ φ (c19,0mm 1 Acs ff→
A ck E E c A1 = 2,85
2,85cm 2,0
2 × 2128,7
× 2128,7
Q ⎪
⎧⎪⎪⎧⎨φ
)
=
19,0mm 1
1 A f→ E =A 1
cs ×
1 = 2,85
2,85
2,85cm 2,0
2,0
2
× 2128,7 = 74,38kN
Q
Q
(c
Rd
(c
)
φRd19,0mm
) =
= 2
cs
cs
γ
ck
ck
c
c =
→ =Acscs2=×2,85cm × 2
2 1,25
=
= 74,38kN
74,38kN
⎨⎨⎪⎩ f ucs = 2
Rd
2415MPa γ
γ
cs
cs = 2
41,5kN/cm
2 1,25
1,25
== = 2
⎪⎩⎩⎪R gff ucs =
R 415MPa
p =
415MPa 1,0 cs
= 41,5kN/cm
41,5kN/cm 2
R g = R p = 1,0
ucs
Ruptura R g = R = 1,0
p do conector:
Esmagamento 1,0 × × 1,0 do ×
× 2,85
concreto: ×
× 41,5
(1) = 1,0 1,0 2,85 41,5
41,5 =
(1)
Q
Esmagamento
Q = 1,0 × 1,0 do × 2,85
concreto: × = 94,62kN
94,62kN
Esmagamento
Q Rd
Rd
(1)
= do 1,25 concreto: =
Neste Rd caso, A
1 cs ck1,25 deve-se f 1,25
E 1 2,85 94,62kN
considerar o número de conectores e sua distribuição ao longo da viga (steel deck pa-
2,0 × 2128,7
Q Rd
ralelo
Assim,
(c )
=à1viga).
(c )) = 1
A
Acs ff ck E Ec = 1
c
1 × 2,85
2,85 2,02,0 × 2128,7 =
× 2128,7 74,38kN
Assim, 2 cs γ csck c = 2× =
(c
Q
Q
Assim, = = × 1,25 = 74,38kN
74,38kN
Rd =
Rd
Q
Q
Rd
= 74,38kN
2
2
74,38kN γγ cscs 2
2 1,25
1,25
Q Rd==R74,38kN
R gRd p = 1,0
R gg =
R =R R pp = = 1,01,0
Número
Número 1,0 de × conectores:
1,0 × 2,85 × 41,5
Q Rd
Número
(1)
= 1,0de
(1) = 1,0 de× conectores:
× 1,0
1,0
conectores: × 2,85
× 2,85 × 41,5 = 94,62kN
× 41,5
Rd ∑ Rd
Q
Q Rd
(1)
= Q η 1,25 × =
= 94,62kN
94,62kN
n = ∑
∑ Q
Q Rd = η
η
iF
1,25
1,25F
F
hd
=
1,0
1,0
1,0 ×
×
1434,38
1434,38
1434,38 = 19,3 → 20 conectores
ncc =
Rd = i hd = =
Assim, 19,3 →
i hd
n c
= Q = Q 74,38 = 19,3 → 20 20 conectores
Assim,
Assim, Q Rd Q Rd = 74,38 conectores
Q Rd = Q 74,38kN
Rd Q Rd 74,38
Q
Número
Q Rd = 74,38kN
Rd = 74,38kN
Rd
de conectores entre Rd
seção com carga concentrada e seção de momento nulo:
Número
Número de
de conectores
conectores entre entre seção
seção com
com carga
carga concentrada
concentrada ee seção
seção de
de momento
momento nulo:
nulo:
Número de conectores:
Número
Número ⎛⎛ M de −M
conectores:
dePP ,Sd
conectores: a ,Rd ⎞
⎞
M ,Sd − M
=∑
n = n ⎛
⎜ Q M −η M a ,Rd ⎞
⎟⎟1,0 × 1434,38
ncpp ==
n
∑n F
p
n ⎝⎜⎝⎜ Q QM Sd=− M a ,Rd= ⎠
RdP ,Sd a ,Rd
η 1,0 × 1434,38 = 19,3 → 20 conectores
i hd
M RdSd=− M
Rd − η M F
i ahd,Rd= ⎠
F ⎟1,0 1434,38
×74,38
ncc = ⎝ RdM a ,Rd= ⎠ = 19,3 → 20
i hd
n = Q Sd= Q Rd = 19,3 → 20 conectores
conectores
Q
Q Rd Q
Q Rd 74,38
74,38
NúmeroRdde conectores Rd
entre seção com carga concentrada e seção de momento nulo:
Número
Número de conectores entre de conectores entre seção
seção com
com carga
carga concentrada
concentrada ee seção
seção de
de momento
momento nulo:
nulo:
Número de conectores entre seção com carga concentrada e seção de momento nulo:
⎛ M P ,Sd − M a ,Rd ⎞
n p = n ⎛⎛⎜ M M P ,Sd − −M M a ,Rd ⎞⎞⎟
n pp =
n =n n ⎜⎝⎜ MPSd,Sd − M aa,Rd,Rd ⎟⎠⎟
Sd a ,Rd
⎝⎝ M M Sd − −M M a ,Rd ⎠⎠
onde:
Ma,Rd é o momento fletor resistente de cálculo da viga de aço isolada, para FLA;
314
MSd é o momento fletor solicitante de cálculo máximo;
n é o número de conectores de cisalhamento a serem colocados entre a seção de momento fletor positivo
solicitante de cálculo máximo e a seção adjacente de momento nulo.
Como MP,Sd = MSd todos os conectores devem ser posicionados entre o ponto de aplicação da carga con-
centrada e o ponto de momento nulo.
A região entre o ponto de aplicação da carga concentrada e o ponto de momento nulo possui aproximada-
mente 1650 mm de comprimento (considerando que a região de momento negativo corresponda a 15%
do vão).
1650Assim, o espaçamento entre os conectores ficaria igual a:
e = 1650 ≈ 85mm
e = 20 − 1 ≈ 85mm
1650
e = − 1 ≈ 85mm
20
20 − 1
Espaçamento
Espaçamento máximo:
máximo:
Espaçamento ⎧máximo:
8t cc = 8 × 75 = 600mm
Espaçamento
e max = menor ⎨máximo:
8t c = 8 × 75 = 600mm
max ⎧ 915mm
e max = menor ⎩⎧⎨8t c = 8 × 75 = 600mm
eemax = = menor
600mm ⎩
⎨ 915mm
915mm
e max = 600mm⎩
max
max
e max = 600mm
Espaçamento mínimo:
Espaçamento
e min = 4φ = 4 ×mínimo:
19
Espaçamento
min
4φ = 4 ×mínimo:
= 76mm
ee min = 19
min = 4φ = 4 × 19
ee min
min = 76mm
min
e min = 76mm
O espaçamento adotado respeita os limites estabelecidos pela ABNT NBR 8800:2008.
315
- Posição da LNP a partir do topo do perfil:
35
Aaf f yd = btf yd = 21× 1,25 × = 835,23kN
1,10
Como C ad > Aaf f yd , a LNP cai na mesa do perfil.
bt 2 ⎛ h − yp − t ⎞
2
(
+ 2t h − y p − t ⎜
⎝
)
2
+t⎟
⎠
yt = = 10,22cm
( )
bt + 2t h − y p − t
2
⎛ y −t ⎞
+ 2t ( y − t ) ⎜
bt p
+t⎟
2 ⎝ 2 p
⎠
y = 35 = 2,53cm
c
A f = btfbt += 2t
af yd ( y 1,25
21× yd− t )×
1,10
p
= 835,23kN
⎡ t ⎤
M Rddc = βvm ⎢C ad ( h − yt − yc ) + C cd ⎛ c + hF + h − yt ⎞ ⎥
⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎦
316
⎡ 7,5 ⎤
M Rddc = 0,85 ⎢1450,43 ( 36 − 10,22 − 2,53) + 1434,38 ⎛ + 7,5 + 36 − 10,22⎞ ⎥
⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎦
M = 73812kNcm
dc
2 ⎝ 2 ⎠
yc = = 2,53cm
(
bt + 2t y p − t )
⎡ t ⎤
M Rddc = βvm ⎢C ad ( h − yt − yc ) + C cd ⎛ c + hF + h − yt ⎞ ⎥
⎣ ⎝2 ⎠⎦
⎡ 7,5 ⎤
M Rddc = 0,85 ⎢1450,43 ( 36 − 10,22 − 2,53) + 1434,38 ⎛ + 7,5 + 36 − 10,22⎞ ⎥
⎣ ⎝ 2 ⎠⎦
M Rd = 73812kNcm
dc
M Sddc 70380
= = 0,95 → Ok!
M Rddc 73812
317
Sem os efeitos de longa duração (αE):
E 20000
αE = = = 9,40
E c 2128,74
E 20000
α E = b = 157,5 = 9,40
btr = E c = 2128,74 = 16,76cm
αE 9,4
b 157,5
btr = = = 16,76cm
⎛ t ⎞ h
α E y A9,4btr t c ⎝ h + hF + c ⎠ + Aa
ytr =
∑ i i= 2 2 8391,83
= = 32,04cm
t h
∑ Ai b t ⎛ h +
∑ yi Ai = ⎝ 2 3 2 ⎠ 2 = 8391,83 = 32,04cm
tr c
c ⎞
btrhtFc + Aa + Aa 261,95
ytr = ⎛ h ⎞ btr t c ⎡ tc ⎤
2
ytr 32,04
I 80215
W
Wtrief = = Wtra + = ηi (Wtri= −W 2504cm ) = 2504cm3
3
ytr 32,04
Wef = Wa + ηi (Wtri −W ) = 2504cm 3
Com os efeitos de longa duração (αE / 3):
Realizando os mesmo cálculos (porém, com a razão modular dividida por 3 para a consideração simplifi-
de longa duração - αE / 3), tem-se:
E efeitos20000
cada dos
αE = = = 3,13
3E c 3 × 2128,74
E 20000
αE = = = 3,13
3E c 3 × 2128,74
btr′ = 5,59cm I tr′ = 51314cm 4 Wtri′ = 2062cm 3
ytr′ = 24,88cm I ef′ = 51314cm 44 Wef′ = 2062cm 33
btr′ = 5,59cm I tr′ = 51314cm Wtri′ = 2062cm
ytr′ = 24,88cm I ef′ = 51314cm 4 Wef′ = 2062cm 3
−
Assegurando a análise elástica (M Rd ≥ 2 / 3M Sddc ) , é possível calcular as flechas e a tensão no flange infe-
rior após a cura do concreto através da sobreposição dos efeitos de duas vigas biapoiadas: uma com duas
cargas concentradas e a outra com momentos aplicados nas extremidades. Os deslocamentos e momentos
solicitantes devem ser obtidos por meio da subtração dos resultados do primeiro modelo pelo segundo.
Para que o momento atuante na ligação seja obtido em função de sua rigidez inicial e da rigidez da viga,
pode-se novamente considerar a sobreposição de efeitos no cálculo das rotações das extremidades, ou seja:
Para que o momento atuante na ligação seja obtido em função de sua rigidez inicial e da rigidez da viga,
pode-se novamente considerar a sobreposição de efeitos no cálculo das rotações das extremidades, ou seja:
318
M
φ0 = φ1 − φ2 =
S
PL2
φ1 =
9EI
ML
φ2 =
2EI
onde:
PL2 ML M
φ0 é a−rotação = real na extremidade da viga;
9EI 2EI S
φ1 é a rotação
⎛ na extremidade
⎞ da viga biapoiada com duas cargas concentradas;
2PL ⎜ 1 ⎟
φM2 é=a rotação
⎜ na extremidade
M2EI ⎟ da viga biapoiada com momentos aplicados nas extremidades;
φ0 = φ1 9− φ⎜2 1+
= ⎟
⎝ SLS ⎠
M é o momento
2
de extremidade;
PL
φ1 =
S é a 9EI
rigidez inicial da ligação mista, obtida no exemplo 6.
ML
φ2 =
2EI
Assim,
PL2 ML M
− =
9EI 2EI S
⎛ ⎞
2PL ⎜ 1 ⎟
M=
9 ⎜ 1+ 2EI ⎟
⎜⎝ ⎟⎠
LS
CP1
319
L
M1,CP 2 = PCP 2 × = 27 × 300 = 8100kNcm
3
⎛ ⎞
M 2,CP1 = 900 × 17049750 = 4763kNcm
9 ⎜⎛ 2 × 20000 × 51314 ⎟⎞
1+
M = M2 × 27− ×M900 ⎜⎜⎝ = 8100
900−× 117049750
4763
⎟⎠
⎟
= 3337kNcm
MCP1 = ⎜ = 4763kNcm
2 × 20000 × 51314 ⎟
2,CP1 1,CP1 2,CP1
9 1+
⎜ ⎟⎠
MCP1 = M1,CP1 − M 2,CP1⎝ = 8100 900−× = 3337kNcm
17049750
4763
CP2
MCP1 = M1,CP1 −LM 2,CP1 = 8100 − 4763 = 3337kNcm
M1,CP 2 = PCP 2 × = 27 × 300 = 8100kNcm
3
L
M1,CP 2 = PCP 2 × = 27⎛× 300 = 8100kNcm ⎞
2 × 27 3× 900 ⎜ 1 ⎟
M 2,CP 2 = L ⎜ = 4763kNcm
M1,CP 2 = PCP 2 ×9 = 27⎛×1+ 300 = 8100kNcm ⎟⎞
2 × 20000 × 51314
2 × 27 3× 900 ⎜⎝⎜ ⎟
900 × 117049750 ⎠⎟ = 4763kNcm
M 2,CP 2 = ⎜⎛
9 2 × 20000 × 51314 ⎟⎞
⎜ 1+ ⎟⎠
M × 27−×M900 ⎜⎝ = 8100
==M21,CP 117049750
900−×4763 ⎟
= 3337kNcm
MCP 2
2,CP 2 2
9
2,CP
⎜
2
2 × 20000 × 51314 ⎟ = 4763kNcm
⎜ 1+ ⎟⎠
MCP 2 = M1,CP 2 − M 2,CP ⎝2 = 8100900−×4763 = 3337kNcm
17049750
ψ2SC1
MCP 2 = M1,CP 2 − ML2,CP 2 = 8100 − 4763 = 3337kNcm
ψ2SC1
′ 1 = ψ 2 PSC 1 × = 0,6 × 135 × 300 = 24300kNcm
ψM2SC1
1,SC
3
L
′ 1 = ψ 2 PSC 1 × = 0,6 × 135
M1,SC ⎛ × 300 = 24300kNcm⎞
ψ2SC1 2 × 0,6 × 3135 × 900 ⎜ 1 ⎟
′ 1=
M 2,SC L ⎜ = 14289kNcm
⎛ × 2300
′ 1 = ψ 2 PSC 1 × 9 = 0,6 × 135
M1,SC × 20000 × 51314 ⎞⎟
= 24300kNcm
2 × 0,6 × 3135 × 900 ⎜⎜⎝ 1+ ⎟
′ 1=
M 2,SC 900 × 117049750 ⎟⎠ = 14289kNcm
9 ⎜⎛ 2 × 20000 × 51314 ⎟⎞
⎜ 1+ ⎟⎠
M SC
M ′2,SC ′× 0,6
′ 1 1==M21,SC × 135
′ 1×=900
1 − M 2,SC
⎝⎜ − 14289
24300 900 × 117049750
= 10011kNcm ⎟
= 14289kNcm
9 ⎜ 2 × 20000 × 51314 ⎟
⎜⎝ 1+ ⎟⎠
′ 1 = M1,SC
M SC ′ 1 − M 2,SC
′ 1 = 24300 900 × 17049750
− 14289 = 10011kNcm
(1 – ψ2) SC1
M SC′ 1 = M1,SC′ 1 − M 2,SC
′ 1 L= 24300 − 14289 = 10011kNcm
M–1,SC
(1 (1− ψ 2 )PSC 1 × = (1− 0,6) × 135 × 300 = 16200kNcm
′′ ψ12=) SC1
3
(1 – ψ ) SC1 L
M ′′ 2= (1− ψ 2 )PSC 1 × = (1− 0,6) ⎛ × 135 × 300 = 16200kNcm ⎞
(1 –1,SCψ12) SC1
2 × (1− 0,6) × 1353 × 900 ⎜ 1 ⎟
′′ 1 =
M 2,SC
′′ 1
M1,SC = (1− ψ )P ×
9
L
= (1− 0,6)⎜
⎛ × 2
135× 20000
× 300 =× 80215 ⎟⎞ = 8932kNcm
16200kNcm
3 × 900 ⎜⎜⎝ 1+ 900 × 117049750 ⎟⎟⎠
2 SC 1
2 × (1− 0,6) × 135
′′ 1 =
M 2,SC = 8932kNcm
9 ⎛⎜ 1+ 2 × 20000 × 80215 ⎞⎟
M SC ′′× (1−
′′ 1 ==M21,SC −M ′′ ×1 135
0,6) × 900−⎜⎜⎝8932 900
= 16200 × 117049750 ⎟⎠
= 7268kNcm
⎟
M ′′ 1 2,SC
⎜ = 8932kNcm
2,SC 1
9 2 × 20000 × 80215 ⎟
⎜ 1+ ⎟
M SC′′ 1 = M1,SC ′′ 1 = 16200 −⎝8932 900
′′ 1 − M 2,SC × 17049750 ⎠
= 7268kNcm
′′ 1 = M1,SC
M SC ′′ 1 − M 2,SC
′′ 1 = 16200 − 8932 = 7268kNcm
320
Para seção compacta:
⎛M ⎞ ⎛ M ⎞ ⎛ M′ ⎞
σ = ⎜ Ga ,Sn ⎟ + ⎜ L,Sn ⎟ + ⎜ L,Sn ⎟ ≤ f y
⎝ Wa ⎠ ⎝ Wef ⎠ ⎝ Wef′ ⎠
⎛ MGa ,Sn ⎞ ⎛ M L,Sn ⎞ ⎛ M L,Sn
′ ⎞
σ = ,Sn
MGa ⎜⎝ =WMCP⎟⎠3 +=⎜23895kNcm
⎟ +⎜ ⎟ ≤ fy
a ⎝ Wef ⎠ ⎝ Wef′ ⎠
M L,Sn = M SC
′′ 1 = 7268kNcm
MGa ,Sn = MCP 3 = 23895kNcm
′ = M + MCP 2 + M SC
M L,Sn ′ = 16685kNcm
M L,Sn = MCP1′′ 1 = 7268kNcm 1
SC
′ = MCP1 + MCP 2 + M SC
M L,Sn ′ 1 = 16685kNcm
⎛ 23895 ⎞ ⎛ 7268 ⎞ ⎛ 16685 ⎞ = 31,0kN/cm 2
σ= + +
⎝ 1196 ⎠ ⎜⎝ 2504 ⎟⎠ ⎝ 2062 ⎠
23895 ⎞ ⎛ 7268 ⎞ ⎛ 16685 ⎞
σ =⎛ +⎜ ⎟ + = 31,0kN/cm 2
σ ⎝ 31,0 1196 ⎠ ⎝ 2504 ⎠ ⎝ 2062 ⎠
= = 0,89 → Ok !
f y 35,0
σ 31,0
= = 0,89 → Ok !
f y 35,0
Esforço cortante resistente de cálculo:
(item h 360 − da3(2 × 12,5) 285
λ = e5.4.3.2
= ABNT NBR = 8800:2008)
= 22,8
t 12,5 12,5
he 360 − 3(2 × 12,5) 285
λλp== 1,1 = 5E = 1,1 5 × 20000 = = 58,8= 22,8
t f y 12,5 35 12,5
5E 5 × 20000
λ p = 1,1 5E = 1,1 = 58,8
λr = 1,37 f y = 73,2 35
fy
5E
λr = 1,37 = 73,2
Área da alma:f y
Aw = 2he t = 2 × 28,5 × 1,25 = 71,25cm 2
Área da alma:
Aw = 2h
Força et = 2 ×
cortante de28,5 × 1,25 = 71,25cm 2
plastificação:
V pl = 0,6Aw f y = 0,6 × 71,25 × 35
Força cortante de plastificação:
V pl = 1496kN
V pl = 0,6Aw f y = 0,6 × 71,25 × 35
321
- Momento fletor resistente de cálculo da viga de aço isolada (antes da cura):
(item G.1.1 da ABNT NBR 8800:2008)
Como λ<λp:
M pl 1493 × 35
M Rd = M plpl = 1493 × 35 = 47505kNcm
Rd = γ a1 =
M Rd 1,1 = 47505kNcm
γ a1
a1 1,1
Flambagem local da alma:
h 285
λ = heee = 285 = 22,8
λ = te = 12,5 = 22,8
t 12,5
E 20000
λ p = 2,42 E = 2,42 20000 = 57,8
λ pp = 2,42 f y = 2,42 35 = 57,8
f yy 35
E 20000
λr = 5,70 E = 5,70 20000 = 136,26
λrr = 5,70 f y = 5,70 35 = 136,26
f yy 35
Como λ<λp:
M pl 1493 × 35
M Rd = M plpl = 1493 × 35 = 47505kNcm
Rd = γ a1 =
M Rd 1,1 = 47505kNcm
γ a1
a1
1,1
Assim,
ac
M Rd = 47505kNcm
ac
Rd = 47505kNcm
ac
M Rd
M Sdacacac 40500
M Sd = 40500 = 0,85 → Ok!
ac
Sd
ac =
M Rd 47505 = 0,85 → Ok!
M Rd
ac
Rd 47505
322
- Verificação dos deslocamentos (flechas):
(item O.1.2 e Anexo C da ABNT NBR 8800:2008)
Flecha limite:
L 900
δ lim = = = 2,57cm = 25,7mm
L
350 900
350
δ lim = = = 2,57cm = 25,7mm
350 350
Combinação Quase-Permanente:
(Deslocamentos que podem afetar a aparência da edificação)
δ max = δ1 + δ 2 + δ 3 − δ 0 ≤ δ lim
δ max = δ1 + δ 2 + δ 3 − δ 0 ≤ δ lim
δ 1 = δ 1,AC + δ 1,DC = 4,8 + 0,3 = 5,1cm = 51mm
δ 1 = δ 1,AC + δ23 1,DC P = 4,8 3 + 0,3 = 5,1cm = 51mm
23 79,65 × 9003
CP 3 L
δ 1,AC = 3 = = 4,8cm
23 PCP
648 EI3xL 648 23 20000 79,65××21530
9003
δ 1,AC = = = 4,8cm
δ 1,DC =
23 ( CP1 CP 2 )
648 EI
P x + P 648 L 20000
3
( M × 21530
2,CP1 + M 2,CP 2 ) L
2
3 −
23 ( PCP1 +
648 EIPefCP 2 ) L ( M 2,CP18EI + Mef 2,CP 2 ) L2
δ 1,DC = −
23 ( 27 +EI27ef ) 9003 ( 4763 8EI
648 + 4763 ef ) 9002
= − = 0,3cm
23 20000
648 ( 27 + 27 ) 9003 (84763
× 80215 + 4763
× 20000 ) 9002
× 80215
= − = 0,3cm
648 20000 × 80215 8 × 20000 × 80215
δ 2 = δ 1,DC′ − δ 1,DC = 0,4 − 0,3 = 0,1cm = 1mm
δ 2 = δ 1,DC′ − δ23
δ 1,DC
′ =
1,DC( = 0,4+ −P0,3) = 0,1cm
PCP1 CP 2
−
( M 2,CP1=+1mmM 2,CP 2 ) L2
23 ( PCP1E+I ef′PCP 2 ) ( M 2,CP18E +M I ef′ 2,CP 2 ) L
2
648
δ 1,DC
′ = −
23 ( 27E+I27
648 ef′ ) 900 ( 4763
8E+ I ef′4763) 9002
3
= − = 0,4cm
23 20000
648 ( 27 + 27 ) 9003 (84763
× 51314 + 4763
× 20000 ) 9002
× 51314
= − = 0,4cm
648 20000 × 51314 8 × 20000 × 51314
23 (ψ 2 PSC 1 ) L M 2,SC
3
′ 1L2
δ3 = 3 −
23 (ψ 2EPSC
648 I ef′1 ) L M8E ′ I ef1′L2
δ3 = − 2,SC
lim QP
OBS: observar que a contra flecha aplicada é de 85% do valor dos deslocamentos antes do endurecimento
do concreto. 323
Combinação Rara:
(Deslocamentos que podem provocar danos aos elementos construtivos não estruturais)
δ A = δ 2 + δ 3 ≤ δ lim
δ 2 = δ 1,DC
′ − δ 1,DC = 0,4 − 0,3 = 0,1cm = 1mm
δ 3 = δ 3′ + δ 3′′ = 3 + 6 = 9mm
23 (1− ψ 2 ) PSC 1L M SC
3
′′ 1L2
δ 3′ = −
648 EI ef 8EI ef
23 (1− 0,6 )135 × 9003 8932 × 9002
= − = 0,3cm
648 20000 × 80215 8 × 20000 × 80215
23 (ψ 2 PSC 1 ) L M 2,SC
3
′ 1L2
δ 3′′ = − = 0,6cm
648 EI ef′ 8EI ef′
⎛ δA ⎞ 1,00
⎜⎝ δ ⎟⎠ = = 0,39 → Ok!
lim Rara 2,57
Pelos resultados obtidos, observa-se que a estrutura possui reserva de resistência e permite a utilização de
interação parcial. Considerando os resultados obtidos no exercício 6, conclui-se que é possível adotar 14
conectores de cisalhamento, conforme indicado a seguir.
Grau de interação
nQ Rd 14 × 74,38
ηii = Rd = = 0,73
nQ Rd Fhd14 × 74,38
1434,38
ηi = = hd = 0,73
Fhd 1434,38
Grau de interação mínimo
E
E 578 f y (
ηii = 1− 0,75 − 0,03Lee ) ≥ 0,40
ηi = 1− (0,75y − 0,03Le ) ≥ 0,40
578 f y 20000
ηii =20000
1− ( 0,75 − 0,03 × 6,3) = 0,45 > 0,4 → Ok
ηi = 1− 578(×0,7535 − 0,03 × 6,3) = 0,45 > 0,4 → Ok
578 × 35
Propriedades geométricas I ef = 71985cm 44 4
I ef′ = 47292cm 4
ef ef
I ef = 71985cm 4 I ef′ = 47292cm 4
3 3
Wefef = 2331cm 3 Wefef′ = 1954cm 3
Wef = 2331cm 3 Wef′ = 1954cm 3
324
C cdcd = 1041kN
C cd =C1041kN
ad = 1647kN
ad
C ad =T1647kN
ad = 2688kN
ηi = 1− 578 f y ( 0,75 − 0,03 6,3) = 0,45
I ef =× 71985cm 4
= 47292cm
I ef′ →
> 0,4 Ok 4
20000
×
ηi = 1− 20000 ( 0,75 − 0,03 × 6,3) = 0,45 > 0,4 → Ok
578 35
ηi = 1− 578 × 35 ( 0,75 − 0,03 × 6,3) = 0,45 > 0,4 → Ok
578 × 35 Wef = 2331cm 34 Wef′ = 1954cm 34
I ef = 71985cm 4 I ef′ = 47292cm 4
I ef = 71985cm 4
Resistência após a cura do concreto I ef′ = 47292cm 4
I ef = 71985cm3 I ′ = 47292cm
C cd = 1041kN Wef = 2331cm 3 Wef ef′ = 1954cm 33
Wef = 2331cm 3 Wef′ = 1954cm 3
C ad = 1647kN Wef = 2331cm Wef′ = 1954cm
Tad = 2688kN
C cd = 1041kN
C a cd= = 5,44cm
C ad = = 1041kN
1647kN
C
C y pcd = = 1041kN
11,39cm
1647kN
T ad = 2688kN
ad
C = 1647kN
T yadc ==3,42cm 2688kN
ad
T a = 5,44cm
=5,44cm
2688kN
t ==
ayyad 9,11cm
p = 11,39cm
aMy =dc=5,44cm 11,39cm
= 67526kNcm ≅ M Sddc = 67606kNcm → Ok
yycp Rd== 3,42cm
11,39cm
yycp = = 3,42cm
9,11cm
y t = 3,42cm
δy1ct =
Flechas = 5,1cm
dc 9,11cm
M = = 67526kNcm ≅ M Sddc = 67606kNcm → Ok
δMt2 dc 9,11cm
y Rd 0,2cm
= 67526kNcm ≅ M Sddc = 67606kNcm → Ok
Combinação Rd quase permanente:
δM3 Rd= 0,7cm dc
= 67526kNcm ≅ M Sddc = 67606kNcm → Ok
δ = 5,1cm
δδ 10 == 5,1cm 4,5cm
δ 1 = 0,2cm
δδ 12max== 5,1cm =0,2cm1,5cm
δ 2 = 0,7cm
δδ⎛ 32 = = 0,7cm
0,2cm
⎞
δδ 03δ = max4,5cm 1,5
⎜δ⎝ 3δ= = 4,5cm ⎟⎠ = 2,57 = 0,58 → Ok!
0,7cm
δδ 0max=lim=4,5cm 1,5cm
QP
δ 0max = 1,5cm
δ⎛ δ max=⎞1,5cm 1,5
= 1,5 = 0,58 → Ok!
δ⎛⎜⎝ 2δmax =
δmax ⎞
⎟
0,2cm
lim ⎠ 2,57 = 0,58 → Ok!
⎞⎟ QP = 2,57
δ⎛⎜⎝ 3δδ= max1,0cm ⎠ 1,5
⎜⎝ δ lim ⎟⎠ QP = 2,57 = 0,58 → Ok!
δ lim
Combinação = 1,2cm QP < 2,57cm → Ok
δ 2A = 0,2cm rara:
δδ⎛ 32δ= ⎞
=A 1,0cm
0,2cm
=
1,20
= 0,47 → Ok!
δδ⎜⎝ 2δ = = 1,0cm
⎟⎠
0,2cm
δ 3A lim = 1,2cm <2,57
2,57cm → Ok
δδ 3 ==1,0cm Rara
1,2cm < 2,57cm → Ok
δ⎛ Aδ =A 1,2cm ⎞
A
1,20
⎛⎜23895 δ ⎞
⎟ = <1,20
7107
2,57cm
16463
→ Ok→ Ok!
= 0,47
⎝⎛ δδlim A ⎠
+ = 1,20
⎞ Rara 2,57
+ = 0,47= 31,5kN/cm
→ Ok! 2
⎜⎝1196 δ lim A ⎟ ⎠ Rara 2331 2,57 1954
⎜⎝ δ ⎟⎠ = = 0,47 → Ok!
lim Rara 2,57
23895
σ 31,5 7107 16463
Limite 23895 = + 7107
de tensão
= 0,90+ na → =inferior:
mesa
16463 31,5kN/cm
Ok!
2
1196
f y 35,0 + 2331 + 1954 = 31,5kN/cm 2
325
EXEMPLO 5
Fazer uma análise comparativa entre os métodos “exato” e simplificado de cálculo de vigas mistas com
tubos circulares para a viga V1. Considerar a variação da posição da linha neutra plástica entre o centro
geométrico do tubo e o eixo da laje.
A análise comparativa será feita com base no perfil tubular circular dimensionado no Exercício 1, admi-
tindo-se interação completa e LNP variando ao longo da seção mista. Para isso, serão desconsiderados os
vãos fornecidos inicialmente para as lajes e para a viga em questão.
1. Fixar a posição da LNP em um determinado ponto (d1) da seção mista do perfil tubular circular e
calcular o momento resistente;
2. Com as propriedades do perfil de aço e com o valor de d1, obter a largura efetiva (b) da laje;
3. A partir do valor de b, calcular a posição da LNP e o momento resistente para a viga mista conside-
rada com o perfil tubular retangular equivalente.
A tabela a seguir apresenta os momentos resistentes de cálculo da viga mista obtidos com base nos méto-
dos “exato” e simplificado de cálculo em função da posição da LNP (d1). Na última coluna são informadas
as diferenças percentuais entre os valores de momento resistente.
d1 Aac Aat ecc eac eat Cad Tad Ccd b MRd d1 Aac Aat ecc eac eat Cad Tad Ccd MRd
(%)
(mm) (cm2) (cm2) (mm) (mm) (mm) (kN) (kN) (kN) (cm) (kNm) (mm) (cm2) (cm2) (mm) (mm) (mm) (kN) (kN) (kN) (kNm)
40 34,7 48,5 234 76 124 1105 1543 438 48 377,1 41 33,9 47,6 233 83 129 1078 1515 438 387,2 -2,675
65 30,4 52,8 210 61 137 967 1681 713 78 438,3 67 29,5 52,0 208 67 143 940 1653 713 448,0 -2,233
89 25,7 57,5 185 45 149 818 1830 1012 111 497,1 95 24,9 56,6 180 50 158 791 1802 1012 505,8 -1,754
113 20,4 62,9 161 29 160 648 2000 1352 148 555,9 126 19,5 62,0 148 27 175 620 1973 1352 561,6 -1,016
138 13,5 69,7 137 13 167 430 2219 1789 196 620,7 155 12,6 68,9 120 4 184 402 2191 1789 618,2 0,400
162 0,0 83,2 113 0 162 0 2648 2648 291 726,7 162 0,0 81,5 113 0 162 0 2593 2593 711,5 2,087
Obs.:
Valores Negativos: resultados contra a segurança (momento resistente com o perfil retangular equivalente
é maior do que com o perfil circular);
Valores Positivos: resultados a favor da segurança (momento resistente com o perfil retangular equivalente
é menor do que com o perfil circular).
326
- Se d1 ≥ r:
π
π R
R
2
2 ⎡⎡ ⎛⎛ dd11 ⎞⎞ ⎤⎤
A
A =
= π
π R
R 2 −
2
− ⎡⎢⎡ dd11 R R 2 −d2
2
2 − d1
2 + R2
2 + R 2 arcsen
2
arcsen ⎛⎝ dd1 ⎞⎠ ⎤⎥⎤⎥
Aacac =
A ac
ac
= 2 2 − ⎣⎢⎣⎢ d1 R R 2 − d 12 + R 2 arcsen ⎛
− d
1
+ R arcsen ⎝⎝ R R1⎞ ⎠⎠ ⎦⎦⎥
2 − d
⎣⎢ 1 R ⎦⎥
22 ⎣
1
⎝ R ⎠ ⎦
2 (( R
2 − d 2 )3 2 − d
3
ee ac = 2
2
2 2 32
ee acac = − d112 )) 2 −
R 2 − d1 2 3 2 − d1
ac (
=
= 3A
3A ac
R
R 2 − d1
− dd11
1
ac 3A
3Aac ac
- Se d1 ≥ r:
Aa ⎡⎡ d ⎤ ⎡⎡ ⎛⎛ dd11 ⎞⎞ ⎤⎤
Aac =
A = A A a − ⎡d
a −⎡ ⎢ d R − dd1222 +
R 222 − +R arcsen ⎛⎛⎛ ddd111 ⎞⎞⎞ ⎤⎤⎥ +
R 222 arcsen + ⎡⎢ dd1 rr 222 −
− dd1222 +
+ rr 222 arcsen
arcsen ⎛⎝ dd1 ⎞⎞⎠ ⎤⎤⎥⎥
A ⎢⎣⎢ dd1 R ⎝
⎛ ⎠
⎞ ⎤
⎥⎦⎥ + ⎡
+ ⎣⎢⎣⎢ dd1 rr − ⎛
Aacac = a −⎣ − dd12 + dd12 +
1
A ac
= 2 2 −
1
R 2
−
1
+ R
R 2 arcsen
arcsen ⎝⎝ RR 1⎠⎦ 1 2
−
1
+ rr arcsen
2
arcsen ⎝ rr1 ⎠ ⎦⎦⎥
⎠ ⎝⎝ rr ⎠⎠ ⎥⎦⎦
22 ⎢⎣⎣
2 ⎝R ⎠ ⎥⎦⎦ ⎢⎣⎣ 1
1 1 1
R
⎡⎣⎢⎡( R 2 )3 2 − ( r 2 − d 1 ))3 22 ⎤⎦⎥⎥⎤ −− dd11
ee ac = 2
2 ⎡⎡ R 22 − d 22 33 22 − r 22 − d 22 33 22 ⎤⎤ − d
3 3
ee acac = = 3A
ac = 3Aac ⎣
2 ⎢ ( R 2 − d1
3Aac ⎣⎢( R − d11 ) − (r − d11 ) ⎦⎦⎥ − d11
2 − d1 2 ) 2 − ( r 2 − d 122
3Aacac ⎣⎢ ⎦⎥
A partir dos valores de Aac e eac obtêm-se Aat e eat:
A = Aa − Aac
A at = A a − A
Aatat = Aaa −
at
A = AA −A
ac
Aacac
ee at = Aacac ( ee acac +
A ac d ) + d
e atat = = A A at e + d 1 ) + d 1
( e +
+ dd11 + + dd11
e at = A
ac
Aat ac
at ( ac
1 ) 1
ttAc at dd
eecc = + h
t c + h ff + dd − d11 + − d
eecccc =
c
= t22c + h f + 2 2 − d1
cc = 2 + h f + 2 − d 1
2 2
Momento resistente de cálculo:
C =A f T =A f
C ad == A ac ff yd yd Tad ad = A at ff yd yd
ad =
ad ac at
C
C ad = A
A ac f yd T T = A
A at f yd
at yd
M
M
ad
Rd =
Rd =β
=
ac yd
β
β vm ⎡
vm ⎡⎣T
⎣
⎡ T
ad
ad e
ad e at +
at + +
C
C ad e
ad e ac +
ac ++
((TTTadad −−− CCC adad )) eeecccc ⎤⎤⎦⎦⎤
M = βvm ⎣⎡⎣Tad e at + C ad e ac + (Tad
M Rd vm T ad e at C ad e ac
ad − C ad ) e cc ⎤
ad cc ⎦
⎦
Rd
327
EXEMPLO 6
L
d t = 20
f y = 350 MPa
βvm = 0,85
acordo com a Tabela R.3 do Anexo R da ABNT NBR 8800:2008, tem-se que:
De
L = 20
d t 23mrad (capacidade de rotação necessária)
θθnec
nec ==23mrad (capacidade de rotação necessária)
f = 350 MPa
y
Viga
β =V2 (vão interno):
0,85
vm
Perfil V&M300x100x8,8mm → (52,2kg/m)
θLnec = 23mrad (capacidade de rotação necessária)
d t =total
Altura
20
da viga mista (dt): 450mm
Vão
f y =da viga
350 (L): 9000mm
MPa
βvm = 0,85
L = 20
θnecdt= 23mrad (capacidade de rotação necessária)
f = 350 MPa
y
( )
acordo com a Tabela
De φ R.3 do Anexo R da ABNT NBR 8800:2008, tem-se que:
y = h f + 51 − 9,5 − s 2
θθnecnec==23mrad
23mrad(capacidade
(capacidadedederotação
rotaçãonecessária)
necessária)
328
(
y = h f + 51 − 9,5 −
φs
2 )
βvm = 0,85
L = 20
d t construtivas para conectores de cisalhamentoe armadura longitudinal na laje de concreto
Disposições
»» fDeve-se ter pelo menos 10mm de concreto acima da superfície superior da cabeça do conector;
y = 350 MPa
»» A face inferior da cabeça dos pinos, que resiste às forças verticais que tendem a separar o concreto
do perfil de aço, deve estar acima da armadura de concreto;
»»θO = 23mrad (capacidade
nec comprimento de rotação
do pino acima necessária)
da forma de aço deve ser de no mínimo 40mm;
(
y = h f + 51 − 9,5 −
φs
2 )
329
Disposição do conector e da armadura longitudinal na laje.
f y 35
f yd = f y = 35
f yd = γ fa1y =de
Resistência 1,1cálculo do aço do perfil:
35
f yd = γfay1 = 1,1
35
f yd = γ a1 = 1,1 2
γ a1 1,1
f y = 31,82kN/cm = 318,2 MPa
f y = 31,82kN/cm 2 = 318,2 MPa
f y = 31,82kN/cm 2 = 318,2 MPa
f y = 31,82kN/cm 2 = 318,2 MPa
fsy 50
f sd = f = de50cálculo do aço da armadura:
Resistência
f sd = γf = 1,15
sy
s
50
f sd = γf = 1,15
sy
s
50
γ = 1,15
sy
ffysd==43,48kN/cm
γ s 1,15 2 = 434,8MPa
s 2
f y = 43,48kN/cm 2 = 434,8MPa
f y = 43,48kN/cm2 = 434,8MPa
f y = 43,48kN/cm = 434,8MPa
Resistência
f de
20cálculo do concreto:
f cd = fck = 20
f cd = γfckc = 1,204
γ
f cd = f c = 20
ck 1, 4
ffcdcd ==1,γ43kN/cm
c = 1, 4 2 = 14,3 MPa
ck
γ
f = 1, 43kN/cm
c 1, 4 2 = 14,3 MPa
cd
f cd = 1, 43kN/cm 2 = 14,3 MPa
f cd = 1, 43kN/cm
Módulo
2
= 14,3
de elasticidade doMPa
concreto:
Ec = 4760 f ck = 4760 20
Ec = 4760 f ck = 4760 20
E = 4760 f ck = 4760 20
EEcc ==21287,
4760 4f MPa
= = 2128,74kN/cm
4760 20
2
f cd = 1, 43kN/cm
Características
2
= 14,3daMPa
principais viga mista – região de momento fletor negativo (laje tracionada)
Ec = 4760 f ck = 4760 20
Largura efetiva da laje:
Ec =acordo
De 21287, com 4 MPa = 2128,74kN/cm
o critério
2
apresentado no item O.2.2.2 da ABNT NBR 8800:2008, a distância entre os
Ec = 4760
pontos de momento f ck = 4760nulo 20
pode ser tomada igual à 1/4 da soma dos vãos adjacentes à região de momento
negativo. Assim, a largura efetiva de cada lado da linha de centro da viga é igual a:
Ec = 21287, 4 MPa = 2128,74kN/cm 2
⎧ 1 ⎛ L1 + L2 ⎞ 1 ⎛ 9000 + 9000 ⎞
⎪⎪ 8 ⎜ 4 ⎟ = 8 ⎜ ⎟ = 562,5mm
b′ = menor ⎨ ⎝ ⎠ ⎝ 4 ⎠ → b′ = 562,5mm
⎪ = a 3000
= 1500mm
⎪⎩⎧21 ⎛ L1 +2 L2 ⎞ = 1 ⎛ 9000 + 9000 ⎞ = 562,5mm
⎪⎪ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
b′ = menor ⎨ 8 ⎝ 4 ⎠ 8 ⎝ 4 ⎠ → b′ = 562,5mm
Nesse caso, a⎪ larguraa 3000 efetiva total da mesa de concreto é igual ao dobro da largura efetiva de cada lado da
b = 2 × b ′ = =
1125mm = 1500mm
linha
ef de centro ⎪⎩ 2 da viga, 2 ou seja:
onde:
bef = 2 × b′ = 1125mm
a é igual à distância entre a linha de centro da viga analisada e a linha de centro da viga adjacente.
OBS: partindo da condição estabelecida pela ABNT NBR 8800:2008, para que as tabelas de capacidade
de rotação necessária sejam aplicáveis, admite-se que o momento fletor resistente de cálculo da ligação seja
igual ou superior a 30% doMRd da viga mista para regiões de momento positivo. Admite-se também que
o MRd seja, no limite, igual a MSd para uma viga biapoiada, dessa forma tem-se que:
0, 4345.9002
M Rd = M Sd = 0,30 = 13197,0kN.cm
f sy = 500MPa = 50kN/cm2
ε su = 8% = 0,08 (CA − 50 ) 331
φs = 12,5mm (diâmetro da barra de aço)
Ab = 0,25.π .1,252 = 1,227cm 2 (área de uma barra)
⎯ Viga V1: ⎯ Viga V2:
ε su = 8% = 0,08 (CA − 50 )
φs = 12,5mm (diâmetro da barra de aço)
Ab = 0,25.π .1,252 = 1,227cm 2
(área de uma barra)
f sy = 500MPa = 50kN/cm 2
Asl 7, 484
Ab 1,227(
εnbar =
su = 8% ==0,08 CA 50 )
≅ 6−(número de barras necessárias)
φs = 12,5mm (diâmetro da barra de aço)
Abadotar
∴ 6πbarras
= 0,25. .1,252de= 12,5mm
1,227cm 2para
(área
se de
ter uma barra)
simetria no apoio.
Asl 7, 484
nAbar ==7,36cm
= 2 ≅ 6 (número de barras necessárias)
sl A b 1,227
⎯ Espaçamento horizontal disponível ( ah , disp ):
∴ adotarb 6 −barras
nbarφsde
−D12,5mm para se ter simetria no apoio.
ef 112,5 − 6.1,25 − 35,5
ah ,disp = = ≅ 13,9cm
A = 7,36cm
sl
( n 2 − 1)
bar ( 6 − 1)
Onde, ⎯ DEspaçamento
é o diâmetrohorizontal
do perfil tubular circular
disponível utilizado
( ah , disp ): no pilar.
ah = 50mm bef −(espaçamento horizontal adotado)
Espaçamento bar φs − D
ntransversal das barras
112,5 (ABNT
− 6.1,25 NBR 6118:2007):
− 35,5
ac h ,disp==25mm (cobrimento = utilizado, assumindo≅classe 13,9cm agressividade ambiental II)
Respeitando( nos
nom
bar − 1)
espaçamentos ( 6 − 1) máximos e osdecobrimentos
mínimos, mínimos, a depender da classe de
agressividade ambiental, estabelecidos pela ABNT NBR 6118:2007, tem-se que:
332
Distribuição das barras da armadura longitudinal na laje
Força resistente:
50
Fs ,Rd = f sd Asl = × 7,36 = 320,0kN
1,15
50
= fslsdEAs sl =2 × 7,36
Fs ,Rd 2A × 7,36 = 320,0kN
× 21000
ks =
Rigidez = 1,15
inicial: = 8707,6kN/cm
h 50 35,5
= f sdEAsl =2 × 7,36
Fs ,Rd 2A a × 7,36 = 320,0kN
× 21000
kΔs == Lεsl s = 1,15 = 8707,6kN/cm
us h smu 35,5
2Asla E s 2 × 7,36 × 21000
Ls ===200mm
kΔ Lhε smu =(valor mínimo = 8707,6kN/cm
normativo)
us 35,5
⎝⎛ σf ys ⎠⎞
)
⎟ ε su − ε sy
L = 200mm (valor mínimo normativo)
(
ε smu = fε sy − βt Δε sr + δ 0 ⎜ 1− srl ⎟ ε su − ε sy
50 )
ε sy =
ys
= ⎛⎝ σf −3
= 2,38x10 ys ⎞⎠
ε smu =Eεssy − 21000
f ys 50 ⎝
(
f −3
ys ⎠
)
βt Δε sr + δ 0 ⎜ 1− srl ⎟ ε su − ε sy
εβsy == 0,40= = 2,38x10
t E
f yss 21000
50
εβsy == 0,40 =kc
f ctm = 2,38x10−3
Δtε sr =E s 21000
δ sEs
β = 0,40 f k
Δtε sr = ctm c2
f ctm = 0,3δ s Ef s 3 = 0,221kN/cm 2
f kck
Δε sr = ctm c2
=A0,3δE 7,36
sl s f s 3 = 0,221kN/cm 2
δf ctm
s = = ck = 8,80x10−3 333
Ac 112,5.7,52 − 7,36
δf ctm =A0,3 3 7,36
=f ck = 0,221kN/cm = 8,80x10−3
2
s =
sl
1
Ac 112,5.7,5 − 7,36
kc = A + 0,37,36
≤ 1,0
δ = 1+sl =t c = 8,80x10−3
s
βt = 0,40
f ctmkc
Δε sr =
δ sEs
2
f ctm = 0,3 f 3
ck = 0,221kN/cm 2
Asl 7,36
δs = = = 8,80x10−3
Ac 112,5.7,5 − 7,36
1
kc = + 0,3 ≤ 1,0
t
1+ c
2 y0
t c = 7,50cm
E c = 4760 f ck = 2128,74kN/cm 2
Es 20000
αE = = ≅ 9,40
E c 2128,74
bef 112,5
btr = = = 11,97cm
αE 9,4
Coeficiente kc:
Viga V1:
d t
M s ,tr = AI ,equiv . ⎛ ⎞ + btr t c ⎛ c + h f + d ⎞
⎝ 2⎠ ⎝2 ⎠
M s ,tr = 4744,80cm 3
Atr = btr t c + AI ,equiv
Atr = 159,22cm 2
M s ,tr
ytr = = 29,80cm
Atr
tc
y0 = d − ytr + h f + = 11,45cm
2
1
kc = + 0,3 ≤ 1,0 → kc = 1,05
7,5
1+
2.11,45
∴ kc = 1,0
d t
M s ,tr = AI ,equiv . ⎛ ⎞ + btr t c ⎛ c + h f + d ⎞
⎝ 2⎠ ⎝2 ⎠
334 M s ,tr = 4712,75cm 3
Atr = btr t c + AI ,equiv
Atr = 157,08cm 2
2
1
kc = + 0,3 ≤ 1,0 → kc = 1,05
17,5
kc = 1+ + 0,3 ≤ 1,0 → kc = 1,05
7,5
1+ 2.11,45
2.11,45
Viga V2:
∴ kc = 1,0
kc = 1,0 elásticas da seção homogeneizada (sem considerar a presença da armadura longitudinal)
∴
Propriedades
d t
M s ,tr = AI ,equiv . ⎛ ⎞ + btr t c ⎛ c + h f + d ⎞
⎝ d2 ⎠ ⎝ t2 ⎠
M s ,tr = AI ,equiv . ⎛ ⎞ + btr t c ⎛ c + h f + d ⎞
⎝ 2⎠3 ⎝2 ⎠
M = 4712,75cm
s ,tr
A s ,tr= =
3
M b 4712,75cm
t +A
tr tr c I ,equiv
A = btr t c + AI ,equiv
Atrtr = 157,08cm 2
Atr = 157,08cm
M s ,tr
2
ytr = = 30,00cm
MAtrs ,tr
ytr = = 30,00cm
t c Atr
y0 = + h f − ( ytr − d ) = 11,25cm
t
y0 = 2c + h f − ( ytr − d ) = 11,25cm
2 1
kc = + 0,3 ≤ 1,0 → kc = 1,05
17,5
kc = 1+ + 0,3 ≤ 1,0 → kc = 1,05
7,5
2.11,25
1+
2.11,25
∴kc = 1,0
∴kc = 1,0
Dessa
Δε sr =forma 1,20x10 tem-se
−3 que:
δΔε =
0
sr =
0,801,20x10−3
δ 0 = 0,80
⎛ f k ⎞⎛ δ E ⎞
σ sr ,l = ⎜ ctm c ⎟ ⎜ 1+ s s ⎟ = 27,29kN/cm 2
⎛ f δ k ⎞ ⎛ δEE ⎞
σ sr ,l = ⎝⎜ ctms c ⎠⎟ ⎝⎜ 1+ s c s ⎠⎟ = 27,29kN/cm 2
⎝ δs ⎠ ⎝
ε smu = 0,030 Ec ⎠
ε smuΔ = =0,030
∴ 6,00mm
us
∴ Δ us = 6,00mm
Força resistente:
Fcs ,Rd = ∑ Q Rd ≥ Fs ,Rd = Tds
Fcs ,Rd = ∑ Q Rd ≥ Fs ,Rd = Tds
Tem-se que:
Q Rd = 70,96kN
Q Rd = 70,96kN
F 320,0
ncs = Fss ,Rd
,Rd = 320,0 ≅ 5,0
ncs = Q Rd = 70,96 ≅ 5,0
Q Rd 70,96
Fcs ,Rd = 5.70,96 = 354,80kN
Fcs ,Rd = 5.70,96 = 354,80kN
335
nk
kcs = nkrr
kcs = α
α
kr = 1000kN/cm
Q
∑
Fcs ,Rd F=s ,Rd Q Rd320,0
ncsRd== 70,96kN =
≥ Fs ,Rd = Tds
≅ 5,0
∑
Fcs ,Rd Q = Rd Q Rd70,96
Fs ,Rd 320,0
≥ Fs ,Rd = Tds
Q ===70,96kN
nFcscsRd,Rd 5.70,96= = 354,80kN
≅ 5,0
Q Rd 70,96
Q
Rigidez =F70,96kNinicial: 320,0
= =s ,Rd
nFcscsRd,Rd 5.70,96= = 354,80kN
≅ 5,0
nkQ Rd
F 70,96
320,0
kncscs = s ,Rd r
= ≅ 5,0
Fcs ,Rd Q =α Rd5.70,96 70,96 = 354,80kN
nkr
== 1000kN/cm
kkFcsrcs ,Rd = 5.70,96 = 354,80kN
α
nk (υ − 1)( d − 0,5t + y )
kkcsr ==υ1000kN/cm
α −r
d s (ξ + 1)
α
nk r (υ − 1) ( d − 0,5t + y )
kkcs ==υ1000kN/cm
α I−
ξr = α2 a d s (ξ + 1)
kr = d1000kN/cm s A(slυ − 1) ( d − 0,5t + y )
α = υ I−a
ξ = 2 (υ − 1)d(sd(ξ−2+0,5t 12 ) + y )
1
⎡
να == ⎢υsI− sl
d ( ξA + 1 ) nk L
r 1 sd ⎤
E I d s (ξ +⎥11 )
ξ=⎣2 a
⎦
⎡d(sIξA+sl 1) nkr L1d s2 ⎤ 2
a a
336
Escorregamento entre a extremidade da laje e a extremidade da viga.
0,7Q Rk
s ( A) =
kr
( A) 0,7Q
s == 1,25Q Rk
Q ( ARk) 0,7Qk RkRd = 1,25.70,96 = 88,70kN
s = r
kr
s ( A ) == 0,062cm
Q Rk 1,25Q Rd = 1,25.70,96 = 88,70kN
Q( ARk) = 1,25Q
0,7Q RkRd = 1,25.70,96 = 88,70kN
ss ( A ) = = 0,062cm
s ( A( B) )==0,062cm
F
Força f yskA
máximar sl = na
368,0kN
armadura
s
Q Rk = 1,25Q = 1,25.70,96 = 88,70kN
Fs ( B ) = f ys Asl Rd= 368,0kN
(B )
s (sA ) ==0,062cm
F fViga = 368,0kN
ys Asl V1: Viga V2:
Capacidade
Fs ((BA)) = kViga ( A )deformação dos=conectores
= 2951.0,062
V1: Fs ( A ) = kViga ( A ) V2:
= 3086.0,062 = 191,3kN
cs s 183,0kN cs s
F(sB ) = fViga A
ys sl = 368,0kN
V1: Viga V2:
Fs s ( A )==2,49mm
kcs s ( A ) = 2951.0,062 = 183,0kN sF(sB( )A )==2,38mm
kcs s ( A ) = 3086.0,062 = 191,3kN
F(sB( )A ) = kcs s ( A ) = 2951.0,062 = 183,0kN F(sB( )A ) = kcs s ( A ) = 3086.0,062 = 191,3kN
s = 2,49mm s = 2,38mm
Viga V1:
s ( B ) ==2,49mm Viga V2:
s ( B ) = 2,38mm
F i ,Rd 1,25 f yd A fi ≥ Fs ,Rd
F ( A ) = k s ( A ) = 2951.0,062 = 183,0kN Fs ( A ) = kcs s ( A ) = 3086.0,062 = 191,3kN
Fis ,Rd = 1,25
cs
f yd A fi ≥ Fs ,Rd
( B)
s i ,Rd==2,49mm
F
Componente A fi ≥ Fsmetálica
1,25 f ydligação ,Rd s ( B ) = 2,38mm
Força resistente:
Fi ,Rd = 1,25 f yd A fi ≥ Fs ,Rd
Viga V1:
337
5π
A fifi = ⎛⎜ − 6 ⎞⎟ t 22 + b fifi t = 10,24cm 22
⎝ 2 ⎠
35
Fi ,Rd = 1,25. .10,24 = 407,1kN ≥ Fs ,Rd = 320,0kN → Ok!
FA Rd=
pi ,fi= =⎜ 1,25. − 6 ⎟ t.13,2+ b fi=t 525,0kN
= 13,20cm ≥ Fs ,Rd da = 320,0kN → Ok!
p⎝ =2+102
102 75,4 = 177,4mm
+⎠ 75,4
1,1 = 177,4mm (perímetro
(perímetro solda)
da solda)
Fi ,75,4
Rd F =525
Fpw=,min102 +
F=w ,minp=35 =i ,Rd 177,4mm525 (perímetro da solda)
= ≅ 29,59kN/cm ≅ 29,59kN/cm
Fpi ,= =
Rd 102 +1,25. p17,74
.13,2
= =
17,74 525,0kN ≥ Fs ,Rd da = 320,0kN → Ok!
Fi ,75,4
Rd1,1 525
177,4mm (perímetro solda)
Fw ,min = = ≅ 29,59kN/cm
Viga V2:Fip,Rd 17,74 525
Fw ,min = = ≅ 29,59kN/cm
⎛ 5π p⎛ 5π⎞ 17,74 2 ⎞
p fi==102
A A⎜ fi 2+= 75,4
− 6 ⎟ t=− + btfi t +=b10,24cm
177,4mm
6 2
t =
2
(perímetro
10,24cm da
2 solda)
⎝ ⎜ ⎠ ⎟ fi
⎝ 2⎞ 2525
⎛ 5πFi ,Rd ⎠
A =
Fwfi,min ⎜= − 6=⎟ 35b fi t≅=29,59kN/cm
35 t + 10,24cm 2
Fi ,Rd = 5 2π
⎛⎝ p 1,25.
1,25. =
⎞⎠ 2 .10,24 = 407,1kN
.10,24 407,1kN ≥2 Fs ,Rd≥ =
Fs ,320,0kN → Ok!
A fi =F⎜i ,Rd = 6 ⎟ t17,74
−1,1 + b t = 10,24cm Rd = 320,0kN → Ok!
2 35 1,1
fi
Fi ,Rd =⎝1,25. ⎠ .10,24 = 407,1kN ≥ Fs ,Rd = 320,0kN → Ok!
Resistência 1,1
35 mínima da solda na mesa inferior do perfil tubular:
Fpi ,= Rd 47,2 5π+ 82,9
=⎛1,25. ⎞ .10,24
2= 130,1mm = 407,1kN ≥2 Fs ,Rdda= solda)
(perímetro 320,0kN → Ok!
A fi = p⎜ = 47,2 −1,1 + b fi=t 130,1mm
6 ⎟+t 82,9 = 10,24cm (perímetro da solda)
⎝ 2F ⎠ 407,1
Fpw=,min47,2 i+ F
=i ,Rd= =
82,9 407,1
130,1mm (perímetro da solda)
F=w ,minp=35 ≅ 31,29kN/cm
,Rd
13,01 ≅ 31,29kN/cm
Fpi ,= =
Rd 47,2 1,25.
Fi+,Rd82,9 .10,24
= 130,1mm
p407,1 = 407,1kN
13,01 (perímetro ≥ Fs ,Rdda= solda)
320,0kN → Ok!
Fw ,min = 1,1
= ≅ 31,29kN/cm
Fip,Rd 13,01407,1
= ∞k== ∞p = 13,01 ≅ 31,29kN/cm
kFiw ,min
p = 47,2
Rigidez + 82,9 = 130,1mm (perímetro da solda)
i inicial:
ki = ∞ Fi ,Rd 407,1
F == = ≅ 31,29kN/cm
kΔiwui,min
= ∞Δ0ui =p0 13,01
Δui = 0
Capacidade de deformação:
( ( d −t +0,5y t) + y )2
2
Δ =
kSi ui== ∞ 0
d − 0,5
i Si =
( d ⎛⎜−10,5+⎛t 11+ +⎞⎟y ) 1 ⎞
2
Si = ⎝ ks ⎜ kcs ⎠ 2 ⎟
Δ =( d0⎛−mista
Ligação +s ⎞y )kcs ⎠
10,5⎝t k1completa
Si ui= ⎜ + ⎟
⎯ ⎛⎝Viga k1 ⎞
k1s Viga
V1: ⎯ Viga V2: V2:
Rigidez ⎯ + cs ⎠⎟ V1:
⎜inicial:
⎯ Viga
ks kcs ⎠ 2 2
⎯(30
( d ⎝Viga
−−0,5 t + y )+ 11)
V1:
0,5.0,8 ⎯( 30Viga V2: + 11)2
− 0,5.0,88
= S = ( 30 − 0,5.0,8 + 11) S2 = S = ( 30 − 0,5.0,88 + 11)
2 2
SS1i =
⎯⎛1 ⎛Viga11 V1: 1 ⎞ 1 ⎞21 ⎯ 2⎛Viga1 V2:1 1 ⎞ 12
(⎜30⎜ −k ⎜⎛0,5.0,8
+ 1+⎟ + 11 + )⎟
⎞ ( 30 − 0,5.0,88
⎛ + + 11⎟) ⎞
S1 = ⎝ 8707,6 kcs ⎠2951
⎝ s1⎝ 8707,6 ⎠ ⎟ S2 = ⎜⎝ 8707,6⎜ +
3086 ⎠ 2 ⎟⎠
(⎛30 − 0,5.0,8 +1112951
)⎞ ⎠ 1⎝ 8707,6+
1 113086
(3748382,0kN.cm/rad ⎞)
2
⎛ − 0,5.0,88
30
S1 = 3633066,0kN.cm/rad
⎜ +
= 3633066,0kN.cm/rad ⎟ +
S2 = S ⎜ = 3748382,0kN.cm/rad
⎟
⎯S⎝⎛1 8707,6
Viga
1 V1: 2951 1 ⎠⎞ ⎯ 2⎛⎝Viga 1 V2: 3086
8707,6 1 ⎞⎠
⎜ + ⎟ ⎜ + ⎟
S1 = 3633066,0kN.cm/rad
⎝ 8707,6 2951 ⎠2 S2 = 3748382,0kN.cm/rad
⎝ 8707,6 3086 ⎠ 2
( 30 − 0,5.0,8 + 11) ( 30 − 0,5.0,88 + 11)
S1 = 3633066,0kN.cm/rad S2 = 3748382,0kN.cm/rad
⎛ 1 1 ⎞ ⎛ 1 1 ⎞
⎜ + ⎟ ⎜ + ⎟
⎝ 8707,6 2951 ⎠ ⎝ 8707,6 3086 ⎠
S1 = 3633066,0kN.cm/rad S2 = 3748382,0kN.cm/rad
338
Momento fletor resistente de cálculo:
MRd ,LM = Fs ,Rd ( d − 0,5t + y ) = f sd Asl (d − 0,5t + y )
⎯ Viga V1: ⎯ Viga V2:
50 50
M Rd ,LM = ( t + y ) = f A (d) − 0,5t + Rdy ),LM
.7,36. 30 − 0,5.0,8 + 11
Fs ,Rd ( d − 0,5
MRd ,LM = 1,15
M = .7,36. ( 30 − 0,5.0,88 + 11)
sd sl 1,15
M Rd ,LM = 12992,0kN.cm M Rd ,LM = 12979,2kN.cm
⎯ Viga V1: ⎯ Viga V2:
M =F
Rd ,LM (d − 0,5t + y ) = f
s ,Rd
50
A (d − 0,5t + y )
sd sl
50
M
OBS:
Rd , LM = .7,36.
observe que o momento ( 30 − 0,5.0,8 + 11) de cálculo
resistente mista( 30
M Rd ,LMda=ligação.7,36. − 0,5.0,88 + 11) igual a 30% do
é aproximadamente
⎯ 1,15
Viga V1: ⎯ Viga1,15
V2:
momento + s ( )positivo de uma viga biapoiada.
Δ fletor B
θMu Rd=,LM =us12992,0kN.cm M Rd ,LM = 12979,2kN.cm
(
M Rd ,LM = d − 50t + y )
0,5 .7,36. ( 30 − 0,5.0,8 + 11) M Rd ,LM =
50
.7,36. ( 30 − 0,5.0,88 + 11)
1,15 1,15
M Rd⎯
Capacidade Viga de V1:rotação disponível:
, LM = 12992,0kN.cm M Rd⎯ Viga V2:
,LM = 12979,2kN.cm
(B )
Δ us6,0
+ s + 2,49 6,0 + 2,38
θθu =
= = 21,0mrad θu = ≅ 21,0mrad
u ((300
d − 0,5 t + y )
− 0,5.8,0 + 110 ) (300 − 0,5.8,8 + 110)
⎯ Viga s (B )
Δ us +V1: ⎯ Viga V2:
θu =
( d − 0,5t + y )
6,0 + 2,49 6,0 + 2,38
θu =⎯ Viga V1: = 21,0mrad θu =⎯ Viga V2: ≅ 21,0mrad
⎯(300 V1: + 110 )
− 0,5.8,0
Viga ⎯(300 V2: + 110 )
− 0,5.8,8
Viga
θu = 1,1.21,0 = 23,1mrad
6,0 + 2,49 6,0 + 2,38
θOBS:
unec== 23,0 mrad → Ok! = 21,0mrad θu =
conforme o item R.4 da ABNT NBR 8800:2008, pode-se aumentar ≅ 21,0mrad
a capacidade de rotação em
( 300 − 0,5.8,0 + 110 )
10% para construção não-escorada. ( 300 − 0,5.8,8 + 110 )
⎯ Viga V1: ⎯ Viga V2:
Sendo assim;
θu = 1,1.21,0 = 23,1mrad
θnec ⎯ = 23,0 V1: → Ok!
Vigamrad ⎯ Viga V2:
θu = 1,1.21,0 = 23,1mrad
θnec = 23,0 mrad → Ok!
1
t p ≤ 1 db → t p = 9,5mm 339
t p ≤ 2 db → t p = 9,5mm
2
f u = 50 kN/ cm 22
f u = 50 kN/ cm
ASTM A325, db = 19,0mm ; f yb = 635MPa ; f ub = 825MPa
ASTM A325, db = 19,0mm ; f yb = 635MPa ; f ub = 825MPa
VASd == 21020,0kg
0,75 Ab = 0,75.0,25.
= 210,2kN π .db2 = 2,13cm 2
VSdbe = 21020,0kg = 210,2kN
Abe = 0,75 Ab = da
Características 0,75.0,25.
chapa de π .dligação:
b = 2,13cm
2 2
VSd =121020,0kg
ASTM A325, db = 19,0mm 210,2kN; f yb = 635MPa ; f ub = 825MPa
VSdASTMt p=≤21020,0kg dA325, d= 210,2kN
b → t p b= 9,5mm
= 19,0mm ; f yb = 635MPa ; f ub = 825MPa
12
At pbe ≤= 0,75 db → Ab cm =2 9,5mm π .db22 = 2,13cm 22
t=p 0,75.0,25.
ASTMf = 50 kN/
20,75 Ab =d0,75.0,25.
A325, = 19,0mm ; f 2,13cm = 635MPa ; f ub = 825MPa
ASTM Abeu =A325, db =b219,0mm ;π .fdybb =yb= 635MPa ; f ub = 825MPa
f u = 50 kN/ cm
=10,75
tAp=be≤0,75 dbAb→ Abt = =0,75.0,25.9,5mm π 2.db2 = 2,13cm 2
AbeForça 1resistente = 0,75.0,25.
p A dos π
be f uparafusos:
.d
2,13.82,5 = 2,13cm 2
p ≤
tTração: 2 dbFt→ ,Rd t= p = 9,5mm = b
= 130,2kN
2 2γ a 2f
A 1,35
2,13.82,5
f u = 150 kN/
Tração: Ft ,Rd cm = be u
= = 130,2kN
tfpu 1≤= 50dkN/ cm 2 a 2 0, 4 A1,35
b → t p =γ9,5mm b f ub 0, 4.2,835.82,5
≤ d2b → t p = 9,5mm
t p Cisalhamento: Fv ,Rd = = = 69,3kN
2 0, 4γAab2 f ub 0, 4.2,835.82,5 1,35
f u = 50 kN/ cm
Cisalhamento: Fvbe,Rdf u = 2,13.82,5=
2
= 69,3kN
= 50 kN/
f uTração: Ft ,Rdcm=2 A A f = γ
2,13.82,5
a2 = 1,35
130,2kN
Tração: Ft ,Rd = γbea 2 u = 1,35 = 130,2kN
1,2l f tf u γ a1,2 2 ×0,(4140Ab f−ub19 ) ×0,0,95
1,35 × 50
4.2,835.82,5
F
Cisalhamento: = FA =be u= f 2,13.82,5 = = 5108kN
= 69,3kN
Tração: 1,2
r ,Rd
=
Ft ,γRdlaf2tf =×0,(4140
Abe vf,uRd1,22,13.82,5 Ab f−1,35ub19 ) ×=0,95
0, 4.2,835.82,5
130,2kN
× 50
Cisalhamento:
Tração:
Verificações
Fr ,Rd = F = F
adicionais:
u
vγ
=a 2
, Rd = = γ 1,35
a 2 = 130,2kN1,35 = 69,3kN
= 5108kN
t , Rd
γ
2, γ4ad2b tf au2 2, 4.1,9.0,95.50 1,35γ a 2 1,35 1,35
Fe ,Rd ≤ de contato
Pressão = e rasgamento
0, 4 Ab f ub entre 0,=4.2,835.82,5
160,
furos:44kN
Cisalhamento: 2, 4γdaF2b tf Fv ,Rd 2, =4.1,9.0,95.50
0, 4 Ab1,35 f ub 0, = 4.2,835.82,5 = 69,3kN
Fe ,Rd ≤ 1,2l f tfvu,Rdu ==1,2 ×γ(140
Cisalhamento: γ a 2 −=19 ) × 0,95 1,35
=1,35×
160, 5044kN= 69,3kN
Fr ,Rd = 1,2γl fatf2 u⎧=Ft1,2 ,Rd × (140 − 19 ) × 0,95 × 50 = 5108kN
a 21,35
Fr ,Rd = γ a 2 ⎪= 1,35 = 5108kN
γ a 2 ⎧⎪ Fvt ,,Rd Rd 1,35
Fb ,Rd =1,2 menor
2, 4ldf btftfuu⎪⎨ 1,2 2, ∴× (F140
4.1,9.0,95.50
b ,Rd − =19 ) × 0,95
69,3kN × 50
Fe ,Rd 1,2
F ≤
= l
2, 4 tf
d tf ⎪ =F=vr ,,Rd
1,2 ×
2, ( 140 −
4.1,9.0,95.50 19 ) × 0,95 = 160,
× 50 44kN = 5108kN
γγγaa22 =⎨⎪ F= ∴ F1,35
r ,Rd ≤ f u Rd
Fr ,Rd ,=
FFeb,RdRd = menor
b u
b ,Rd = 69,3kN
1,35 = 160, 44kN
= 5108kN
γ a 2 a 2 ⎪⎩ cr ,,Rd Rd 1,35 1,35
2, 4db tf⎧u⎪FFt ,Rd2, 4.1,9.0,95.50
F 2, ≤ 4db tf u ⎧⎪⎩F2, =tc,Rd4.1,9.0,95.50 = 160, 44kN
,Rd
Fe ,Rde ,Rd ≤ γ a 2 =⎪ Fv ,Rd 1,35 = 160, 44kN
Fb ,Rd = menor γ a 2 ⎪⎨ Fv ,Rd ∴1,35 Fb ,Rd = 69,3kN
Fb ,Rd =Vmenor ⎨
F ⎪F
⎧ Rd ∴ Fb ,Rd = 69,3kN
Ftr ,,Rd
F
nb = Sd ⎧
= 4 ⎪t (adotar
,Rdr ,Rd
F número par de parafusos para se obter simetria na ligação).
FVbSd,Rd ⎪ F⎪
⎩
⎪ Fvc ,,Rd
F Rd
Fnbb,Rd= = menor ,Rdc ,Rd ∴ F
=⎪4 ⎨⎩v(adotar b ,Rd = 69,3kN
Fb ,Rd = menor
Fb ,Rd ⎨ F⎪ Fr ,∴ F número
Rd b ,Rd
= 69,3kN par de parafusos para se obter simetria na ligação).
⎪ ⎪r ,Rd Fc ,Rd ⎧24t min
e
Número = 3 d de
b ⎩
⎪ Fe⎩cmax
,Rd = menor ⎨
;parafusos:
min
V ⎧⎩300mm
24part min de parafusos para se obter simetria na ligação).
neb = =V3Sd = 4 (adotar número
Sdd b ; e max = menor ⎨
nb = Fb ,Rd = 4 (adotar número
min par de parafusos para se obter simetria na ligação).
Fb ,Rd ⎩300mm
VSd
nb =VSd ⎯ = 4 (adotar número tpar de parafusos para se obter simetria na ligação).
nb e= =Fb3,Rd d= 4Viga ; (adotar
e V1: = número⎧24
menor part min
24 de parafusos para se ⎯obter
Vigasimetria
V2: na ligação).
minF b max ⎧
⎨ min
b=
eEspaçamento
minPerfil:
, Rd 3 d
⎯b300 ;
Viga e ×maxV1:
entre =
150furos: menor
× 8,0mm ⎨⎩ 300mm Perfil:
⎯ 300Viga× V2:
100 × 8,8mm
⎩300mm
Perfil: 300 × 150 × 8,0mm ⎧24 t Perfil: 300 × 100 × 8,8mm
eminChapa:330
= 3db ; emax × 350 = menor× 9,5mm⎧24 ⎨ t minmin Chapa:330 × 350 × 9,5mm
emin = 3db ; emax = menor ⎨ ⎩300mm
Chapa:330
⎯ Viga×V1: 350 × 9,5mm ⎩300mm Chapa:330
⎯ Viga×V2: 350 × 9,5mm
⎯ Viga V1: ⎯ Viga V2:
Perfil: 300 × 150 = × 210,2kN
8,0mm Perfil: 300 × 100 × 8,8mm
V Sd = 21020,0kg
Perfil: 300
Dimensões da×chapa 150 ×de 8,0mm
topo: Perfil: 300 × 100 × 8,8mm
VChapa:330⎯
= Viga
21020,0kg V1:
× 350 × 9,5mm = 210,2kN ⎯ Viga×V2:
Chapa:330 350 × 9,5mm
⎯ Viga V1:
Sd ⎯ Viga V2:
Chapa:330
Perfil: 300 × 150 × 8,0mm × 350 × 9,5mm Chapa:330
Perfil: 300 ×× 100
350 ×× 8,8mm
9,5mm
Perfil: 300 × 150 × 8,0mm Perfil: 300 × 100 × 8,8mm
VChapa:330 × 350 ×210,2kN
Sd = 21020,0kg
Chapa:330
9,5mm
× 350 ×=9,5mm
Chapa:330 × 350 × 9,5mm
Chapa:330 × 350 × 9,5mm
340 VSd = 21020,0kg = 210,2kN
V = 21020,0kg = 210,2kN
VSd Sd= 21020,0kg = 210,2kN
Exemplo de chapa de extremidade – Viga V1.
V2
Largura efetiva:
bef = 112,50cm
⎝ 2⎠
I neg
Wneg = = 724,0cm 3
y LNE
fy A fs f y
(
Se Aa − A fs ) 1,1 ≥ 1,1
+Tds → LNP corta a alma do perfil de aço
35 35 50
( 69,44 − 12,0 ) × ≥ 12,0 × + 7,36 × → 1827,64kN ≥ 701,82kN → LNP corta a alma
1,1 1,1 1,15
bef = 112,50cm
Por equilíbrio (notar que hwc = hw − x1 )
Seção mista na região de momento negativo – Viga V1
f f f f
Tds + A fs y + x1t w y⎛ =d ⎞A fi y + hwct w 3 y
M s = Asl γ( ya1+ d ) + γAIa1 =γ1343,40cm γ a1
⎝ 2⎠ a1
⎛ fy fy fy ⎞ ⎛ fy ⎞
xA1Tot= =⎜ AAfisl + A+I =
2
−Tds − A fs
Aw76,80cm ⎟ ⎜ 2t w
⎝ γ a1 γ a1 γ a1 ⎠ ⎝ γ a1 ⎟⎠
M
xy1LNE = s = 17,50cm
= 11,06cm (posição medida a partir da face inferior da mesa superior do perfil I)
ATot
hwc = hw − x1 = 28,4 − 11,06 2
= 17,34cm
d
I neg = I I + AI ⎛ y LNE − ⎞ + Asl ( y + d − y LNE ) = 12669,85cm 4
2
⎝ 2⎠
I neg
Wneg = ⎛ =t fs724,0cm
⎞
3
x
t fs ⎜ + x1 ⎟ + t w x1 ⎛ 1 ⎞ = 235,38cm 3
M st = byfsLNE
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2⎠
Aat = b fst fs + t w x1 = 29,70cm 2
f y A fs f y
( )
Se Aa − A fs M ≥
d 4 = ycg ,t = 1,1
st 1,1
= 7,93cm
+Tds → LNP corta a alma do perfil de aço
342 Aat
35 35 50
( 69,44 − 12,0 ) × ≥ 12,0 × + 7,36 × → 1827,64kN ≥ 701,82kN → LNP corta a alma
1,1 1,1 1,15
d2
I neg = I I + AI ⎛ y LNE − ⎞ + Asl ( y + d − y LNE ) = 12669,85cm 4
2
I neg ⎝ 2⎠
Wneg = = 724,0cm 3
yI neg
Wneg = LNE = 724,0cm 3
y LNE
Determinação da resistência de cálculo da seção
A fs f yplástica (LNP):
f y neutra
(
Posição da linha
Se Aa − A fs ) ≥
f y A1,1
1,1 fs f y
+Tds → LNP corta a alma do perfil de aço
(
Se Aa − A fs ) ≥
1,1 1,1
+Tds → LNP corta a alma do perfil de aço
35 35 50
( 69,44 − 12,0 ) × ≥ 12,0 × + 7,36 × → 1827,64kN ≥ 701,82kN → LNP corta a alma
1,1
35 1,1
35 1,15
50
( 69,44 − 12,0 ) × ≥ 12,0 × + 7,36 × → 1827,64kN ≥ 701,82kN → LNP corta a alma
1,1 1,1 1,15
⎛ t fs ⎞ x
M st = b fs t fs ⎜ + x1 ⎟ + t w x1 ⎛ 1 ⎞ = 235,38cm 3
⎝⎛ t2fs ⎠⎞ ⎝ x2 ⎠
M st = b fs t fs ⎜ + x1 ⎟ + t w x1 ⎛ 1 ⎞ = 235,38cm 3
⎝2 2 ⎠
A = b t +⎝ t2 x = 29,70cm
at fs fs w 1
⎠
Aat = b fst fs +M
t wstx1 = 29,70cm 2
d 4 = ycg ,t = = 7,93cm
Aatst
M
d 4 = ycg ,t = = 7,93cm
Aat
343
x1 = 11,06cm (posição medida a partir da face inferior da mesa superior do perfil I)
hwc = hw − x1 = 28,4 − 11,06 = 17,34cm
2h 2.173,4
Alma:
λw = wc = = 43,35
2ht w 8,0
2.173,4
λw = 2hwc = 2.173,4 = 43,35
λw = t wwc = E 8,0 = 43,35 20000
λ p = 2,42tw = 2,42
8,0 = 57,85
Efy 35
20000
λ p = 2,42 E = 2,42 20000 = 57,85
λ pλ=w 2,42
∴ = 2,42 compacto
< λ p →f y elemento 35 = 57,85 → cálculo plástico
fy 35
∴ λw < λ p → elemento compacto → cálculo plástico
∴ λw < λ p → elemento compacto → cálculo plástico
d
M s = Asl ( y + d ) + AI ⎛ ⎞ = 1311,30cm 3
Propriedades elásticas da2 ⎠seção mista na região de momento negativo
⎝
d
M s = Asl ( y + d ) + AI ⎛⎛ d ⎞⎞2= 1311,30cm 33
ATots == AAslsl (+y A
M +Id=) + AI ⎝ 2 ⎠ = 1311,30cm
74,66cm
⎝ 2⎠
A =
Tot = slA M + A = 74,66cm 2
344 y LNE
A = A +
s
=
A I 17,56cm
= 74,66cm 2
Tot
Asl
MTot
I
y LNE = M ss = 17,56cm 2
y LNE = A =⎛17,56cmd ⎞
+ Asl ( y + d − y LNE ) = 11520,26cm 4
2
I neg = I IA+TotTotAI y LNE −
⎝ ⎠2
d2 2 2
λw = =E = 43,35
20000
λ p = 2,42tw = 2,42
8,0 = 57,85
fy 35
E 20000
∴λ pλ=w 2,42
< λ p → elemento = 2,42 compacto → cálculo plástico
= 57,85
fy 35
Viga V2:
∴ λw < λ p → elemento compacto → cálculo plástico
d
M s = Asl ( y + d ) + AI ⎛ ⎞ = 1311,30cm 3
⎝ 2⎠
d 2
ATots == AAslsl (+y A
M +Id=) + AI ⎛ ⎞ = 1311,30cm 3
74,66cm
⎝ 2⎠
Ms
y LNE ==A + A = 17,56cm 2
A Tot AslTot I = 74,66cm
M 2
y LNE = s =⎛17,56cmd ⎞
+ Asl ( y + d − y LNE ) = 11520,26cm 4
2
I neg = I IA+TotAI y LNE −
⎝ 2 ⎠
2
d
IWneg ==I I I+negAI=⎛ 656,05cm
y LNE − ⎞ 3 + Asl ( y + d − y LNE ) = 11520,26cm 4
2
neg ⎝ 2⎠
y LNE
I neg
Wneg = = 656,05cm 3
Determinaçãoy LNE da resistência de cálculo da seção
f y A fs f y
(
Se Aa − A fs
Posição da linha) ≥
1,1 neutra
+Tds → LNP corta a alma
1,1 plástica (LNP):
f y A fs f y
( )
Se Aa − A fs 35 ≥ 35 +Tds → LNP 50 corta a alma
( 67,3 − 8,8) 1,1≥ 8,8.1,1 + 7,36. → 1861,4kN ≥ 600,0kN → LNP corta a alma
1,1 1,1 1,15
35 35 50
( 67,3 − 8,8) ≥ 8,8. + 7,36. → 1861,4kN ≥ 600,0kN → LNP corta a alma
1,1 1,1 1,15
⎛ t fi ⎞ h ⎞
M sc = b fit fi ⎛⎜ t fi + hwc ⎞⎟ + t w hwc ⎛⎛ hwc = 407,02cm 3
M sc = b fit fi ⎜⎝ 2 + hwc ⎠⎟ + t w hwc ⎝ 2wc ⎞⎠ = 407,02cm 3
⎝2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ 345
Aac = b fit fi + t w hwc = 38,68cm 2
Aac = b fit fi + t w hwc = 38,68cm 2
M
d 5 = ycg ,c = M scsc = 10,52cm
Aatst ==bbfsfsttfsfs +⎜ t w x+1 =x128,62cm
M ⎟⎠ + t w x1 ⎝ 2 ⎠ = 214,53cm
⎝ 2
⎛Mt fs ⎞ ⎛2x1 ⎞
A4atst===ybcgbfs,tfsttfs=fs +⎜⎝ t2wstx+1==x7,50cm
⎟⎠ + t w x1 ⎝ 2 ⎠ = 214,53cm
3
dM 128,62cm
Aat
M st
dA4at == ybcgfs,ttdo fs=+ 1==7,50cm
2
Posição t w xda
c.g. 28,62cm
região comprimida:
Aat
⎛Mt ⎞ ⎛ hwc ⎞ = 407,02cm 3
dM4 sc==ycgb,tfit=fi ⎜ fist +=h7,50cm wc ⎟ + t w hwc
⎝A2at ⎠ ⎝ 2 ⎠
⎛ t fi ⎞ h
Aacsc ==bbfifittfifi+⎜ t w h+wc h=wc38,68cm
M ⎟ + t w hwc ⎛2 wc ⎞ = 407,02cm 3
⎝2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
⎛Mt fi ⎞ ⎛2 hwc ⎞
A5acsc===ybcgbfi,cfittfi=fi+⎜⎝ t2wsch+wc=h10,52cm
⎟⎠ + t w hwc ⎝ 2 ⎠ = 407,02cm
3
dM =wc38,68cm
Aac
M sc
dA35ac== ybcg+fi,cttfi=s + txw1h=wc=23,14cm = 38,68cm 2
10,52cm
Aac
M Rd− = Tds d 3M + A f yd d 4 + Aac f yd d 5 = 27181,8kN.cm
d 35 = ycg+,c t=s + x1sc =at=23,14cm 10,52cm
Aac
−
dM3 Rd= =
y+Tdst d+3 +x A=at23,14cm
s 1
f yd d 4 + Aac f yd d 5 = 27181,8kN.cm
Verificação da esbeltez dos elementos da seção de aço:
(
λ f = comprimida:
Mesa
)
M Rd− =bTf ds−d 36t+ Aat (f100
=
yd d 4−+6.8,8
Aac f )yd d 5 = 27181,8kN.cm
= 5,36
t 8,8
λf =
(
b f − 6t
E =
) (100 −200006.8,8)
= 5,36
λ p = 1,12 t = 1,12 8,8 = 26,77
λf =
(
b f − 6t
E =
)
f y (100 − 6.8,8 35 )
20000 = 5,36
λ pλ=f 1,12
∴ = 1,12 8,8compacto
< λ pt → elemento = 26,77
→ cálculo plástico
fy 35
2hwc E2.169,8 20000
λwpλ=f 1,12
∴ < λp → = 1,12 = 38,59
= elemento compacto = 26,77
→ cálculo plástico
tw f y 8,8 35
2h 2.169,8
λwλ=f < λwcp →
∴
Alma: = E elemento 20000 → cálculo plástico
= 38,59
compacto
λ p = 2,tw42 8,8
= 2, 42 = 57,85
2hwc f2.169,8 35
λw = = Ey = 38,59
20000
λ pλ=w 2,
∴ t 8,8
= 2, 42 compacto
< λw42p → elemento = 57,85
→ cálculo plástico
fy 35
E 20000
λ pλ= 2, 42 = 2, 42 = 57,85
∴ w < λ p →f elemento compacto 35
→ cálculo plástico
y
Análise dos deslocamentos em vigas mistas considerando a contribuição de rigidez dos elementos
adjacentes – ecss:1999
A determinação da deflexão de uma viga não é uma ciência exata. Assim, métodos simplificados podem
ser utilizados para prever essa deflexão com certo grau de precisão.
Dentro deste item será apresentado um método simplificado de cálculo da deflexão de vigas semi-rígidaso
qual permite que a rigidez das ligações e dos elementos adjacentes ao elemento analisado seja considerada
de modo que os resultados alcançados possam ser considerados conservativos.
346
Modelagem simplificada de vigas com ligação semi-rígida
⎡ ⎤
⎢ ⎛ δ ⎞ 1 ⎥
δ sr = δ ap . ⎢1− ⎜ 1− r ⎟ . ⎥
⎡⎢ ⎝ δ ap ⎠ 1+ 2.α .E .I v ⎤⎥
⎢⎣ ⎛ δ ⎞ 1S.Lv ⎥⎦
δ sr = δ ap . ⎢1− ⎜ 1− r ⎟ . ⎥
⎢ ⎝ δ ap ⎠ 1+ 2.α .E .I v ⎥
δ ap é o deslocamento no meio do vão de uma viga simplesmente apoiada;
onde: ⎢⎣ S.Lv ⎥⎦
δδrapé éoodeslocamento
deslocamentono
nomeio
meiododovão
vãodedeuma
umaviga
vigabi-engastada;
simplesmente apoiada;
δδ rsréé oo deslocamento
deslocamento no
no meio
meio do
do vão
vão de
de uma
uma viga
viga bi-engastada;
semi-rígida;
α é um αcoeficiente
= 1,0 vigaque
comleva
sistema semi-rígido
em conta emestrutural
o sistema ambas as básico:
extremidades;
α=
α = 1,0
1,5 viga
viga com
com sistema
sistema semi-rígido
semi-rígido em
em apenas uma
ambas as extremidade.
extremidades;
EJ v é a rigidez
α = 1,5da viga;
viga com sistema semi-rígido em apenas uma extremidade.
L
EJv vé éoacomprimento da viga;
rigidez da viga;
SLvééaorigidez da mola,danoviga;
comprimento caso de uma viga com ligação semi-rígida em ambas as
347
K
A rigidez de uma viga biapoiada com um momento e com dois momentos aplicados nas extremida-
des é dada por:
348
Cálculo das rigidezes
Viga V1:
Viga V2:
′ 1 1
1 1
K v1′ = =
1 1 Lv 2 1
+1 1 +
K v1′ = Kda
Rigidez v1 mola Sn,12 = 3.E . J v1 Sn,12
1 1 Lv 2 1
1+ +
S1 = K v1 Sn,12 3.E . J v1 Sn,12
1 11 1
K v1′ = +1 =
S1 = K v1 + n ,21 ′
1 S 1 L 1
1 1 1
v2
1 +
K v1′ = K v1+ 1 Sn,12 = 3.E . J v11 Sn,12
K v 3′ =K v11′ +Sn ,211 = Lv 2 + 1
Rigidez efetiva 1 1 da 1 viga V3 L (efeitos1 de curta duração)
S1 = K v1 +1 Sn,12 3.E .v 3J v11 + Sn,12
1 3 1Sn ,31 2.E . J v 3 Sn ,31
K v 3′ = K v + 1 =
S1 = K v1′1 1 +Sn ,211 Lv 3
+
1
S2 = 1K v+3 1Sn ,31 2.E . J v 3 Sn ,31
1 11 1
K v 3′ =K v1′ +1 Sn ,21 =
S2 = K v 31′ +1Sn,221 Lv 3
1 +
1
1 1
′ K v 3+ Sn ,31 = 2.E4. J v 3 Sn ,31
J v1v 3==I Ecda
K
Rigidez 1= mola
41098,74cm1 Lv 3 1
K v 3′ 1 +Sn,22 +
LSv21 == 900cm K v 3 Sn ,31 2.E4. J v 3 Sn ,31
J v1 = I 1Ec = 41098,74cm 1
J v 3 = I Ec ′=1+33775, S 4cm 4
SL2v1 == K 900cm n ,22
Lv 3 = 900cm 1v 3 1
+
J vv13 = KI EcEc ′= 33775,
4
41098,74cm
S 4cm 4
SDados de
v 3 entrada:
n,21 = Sn,22 = Sn,31 = 3748382,0kN.cm / rad
n ,22
LJv13 = 900cm
1 ==I3633066,0kN.cm/
Ec = 41098,74cm rad
4
Snv,12
3 ==IS = Sn,31 =4cm
= 33775, 4
SLJnv,21 3748382,0kN.cm / rad
v11 = 900cm
Ecn,22
1 1 900 1
SLnv 3,12==900cm +
3633066,0kN.cm/ = 4 rad + → K v1′ = 1561952,6kN.cm / rad
JKvv31′= I EcK v=1 33775, Sn ,12 4cm 3.20000.41098,74 3633066
Sn1,21 = Sn1,22 = Sn1,31 = 3748382,0kN.cm 900 / rad 1
L1v 3 ==900cm 1 +1 = 1 1 + → K v1′ = 1561952,6kN.cm / rad
SKn,12 = ′ = K +
3633066,0kN.cm/
v 1 S n ,12= 3.20000.41098,74
rad + 3633066
→ S = 1102528, 4kN.cm / rad
S1n,21 v1
=KSn′,22 =SnS,21n,31 =1561952,6 3748382,0kN.cm 3748382/ rad 1
v1
1 1 11 1 900 1
S1n1,12= ==13633066,0kN.cm/
1+ + 1 == rad
900+
1
→ K v1′ =
+ →1S1 = 1102528, 1561952,6kN.cm
4kN.cm / rad / rad
SK1 v1′ =K vK1′ v1 +SnS,21n ,12 =1561952,6 3.20000.41098,74 3748382 + 3633066 → K v 3′ = 1071872,1kN.cm / rad
K1v 3′ = K1v 3 + S1n,31 = 2.20000.33775, 900 4 +3748382 1
→ K v1′ = 1561952,6kN.cm / rad
11 ′ 1K1 1S 1 3.20000.41098,74 1 900 1 1
3633066
K
1 v1= =1 + + 1 = = 1 v 1 n ,12 + 1 + → S1 = 1102528,→ K v 3′ =4kN.cm / rad
1071872,1kN.cm / rad
SK1 v 3=′ K vK ′1 v + S S
3 n ,21n ,31= 1561952,6
2.20000.33775, + 3748382
4 3748382
→ S2 = 833521,6kN.cm / rad
S12 = K1v 3′ + S1n,22 = 1071872,1 1
+
1
3748382 → 1S1 = 1102528, 4kN.cm / rad
S111 = K 1 ′1 S 1 1 1561952,6 1 900 3748382 1
→ K v 3′ = 1071872,1kN.cm
′( S=1 v+K
1 S+)+ (1102528,
n ,21 == +
4 + 833521,6 +) → S2 = 833521,6kN.cm / rad / rad
S ′
SK21=v 3 K v 31v 3 =n,22n1,31 2 SS 2.20000.33775,
1071872,1 4
3748382 3748382
= 968025,0kN.cm / rad
2 + 2900 1
→ K v 3′ = 1071872,1kN.cm / rad
1 ′( S=11K + S ) 1
S (
=
1102528, 1
4 4 + 833521,6
2.20000.33775, 14
+
) 3748382
SJKv1= v 3= I Ec /3v 3= + 27916,0cm
2
= n ,31= + =→ S2 = 833521,6kN.cm
968025,0kN.cm / rad / rad
S2 K v23′ Sn,22 1071872,1 2 3748382
11 11 11 14 900 1 1
J v1 ==(=SI Ec+/3S+=+)27916,0cm ==
( 1071872,1
1102528, 4 +
+
833521,6+ ) → S2 → K v1′ = 1230654,3kN.c
= 833521,6kN.cm / rad m/ rad
S ′ K 1 K ′ 2 SS 3.20000.27916 3748382
3633066
K
S v=1 2 v3 v 1 =
n ,22
n ,12 = 968025,0kN.cm / rad
1 21 + 1 = 900
2 1
=
1 ( S11+ S2 ) 1 (1102528, 14 4 + 833521,6 +
1 ) → K v1′ = 1230654,3kN.c m/ rad
SK J v= = ′= I K v+1= S
=
27916,0cm
n ,12= 3.20000.27916 + →
3633066
= S 1 = 926477,0kN.cm
968025,0kN.cm / rad / rad
S1 1v1 K Ecv12′/3 Sn ,21 1230654,3 2 3748382
1 1 11 14 900 1
J1 = I1Ec /3 +==+22624,4cm
JSvv31 =′= =I Ec/3
27916,0cm == 4 +
1
+ K v1′ = 1230654,3kN.c
→ S1 =→926477,0kN.cm / rad m/ rad
K ′
K11v1 K v11v1 n ,21n1,12 S S 3.20000.27916
1230654,3 37483823633066
900 1
1 = 1 + 1 = 900 + 1 → K v1′ =′ 1230654,3kN.c m/ rad
J1v 3=′==I1Ec/3
K K v+
= + 1S = 3.20000.27916
22624,4cm
n ,12=
1 4
+
+
1 3633066 → K v 3 = 792843,3kN.c m/ rad
→ S1 = 926477,0kN.cm / rad
K v1′ K 1 S 2.20000.22624, 4 3748382
S11v 3 K v1′1 Sn ,211 1230654,3
v 3 n ,31
900 3748382 1
1 1 1 1 1 → K v 3′ = 792843,3kN.c
1 = =1 + + 1 = = 14 + 1 + → S1 = 926477,0kN.cm / rad m/ rad
350 JS1v v33=′= KI Ec/3
K K′ v + Sn ,31= 1230654,3
3= S22624,4cm 2.20000.22624, + 4
3748382 3748382
→ S 2 = 654422, 4kN.cm / rad
S2 K vv13′ Snn,21 ,22 792843,3 3748382
1 1 11 14 900 1
J1v 3 ==S=I 1Ec/3 =+22624,4cm
+ ==
1
+ 4 ) + → S2 = 654422, → K v 3′ 4kN.cm
= 792843,3kN.c
/ rad m/ rad
S ′( + S
1 K′ 2 S S ) ( 926477 + 654422,
2.20000.22624,
792843,3 4
3748382 3748382
SK21=v 3 K v 31v 3 =n ,22n1,31 = 881101,5kN.cm / rad
2 2 900 1 ′
′
1 ′ =1K + 1S = 2.20000.33775, 1 14 + 3748382 → K v 3 = 1071872,1kN.cm / rad
K v=3 v+
3 =
n ,31 + → S2 = 833521,6kN.cm / rad
S2 K v 3′ Sn,22 1071872,1 3748382
1 1 1 1 1
=( S + S +) (1102528, = +
4 + 833521,6 ) → S2 = 833521,6kN.cm / rad
S=S 2 K1
v3
′ 2 S
= n ,22 1071872,1 3748382 = 968025,0kN.cm / rad
Rigidez 2efetiva da viga V1 (efeitos 2 de longa duração)
( S + S ) (1102528,
JSv1== I 1Ec /3 =2 27916,0cm 4 4 + 833521,6 )
= = 968025,0kN.cm / rad
2 2
1 1 1 4 900 1
J v1 ==I Ec /3 =+ 27916,0cm = + → K v1′ = 1230654,3kN.c m/ rad
K v1′ K v1 Sn ,12 3.20000.27916 3633066
1 1 1 900 1 ′
1 ′ =1K +1S = 3.20000.27916 1 1+ 3633066 → K v1 = 1230654,3kN.c m/ rad
K v=1 v+1 =
n ,12 + → S1 = 926477,0kN.cm / rad
S1 K v1′ Sn ,21 1230654,3 3748382
1 1 1 1 1
= + = + → S1 = 926477,0kN.cm / rad
JSv 3 = K I Ec/3′ = S22624,4cm 4
1230654,3
Rigidez
1 vefetiva
1 da viga
n ,21 V3 (efeitos3748382
de longa duração)
1 1 1 900 1
J v 3 ==I Ec/3 =+22624,4cm = 4
+ → K v 3′ = 792843,3kN.c m/ rad
K v3 ′ K v3 S n ,31 2.20000.22624, 4 3748382
1 1 1 900 1 ′
1 ′ =1K + 1S = 2.20000.22624, 1 1 4 + 3748382 → K v 3 = 792843,3kN.c m/ rad
K v=3 v+
3 n ,31= + → S2 = 654422, 4kN.cm / rad
S2 K v 3′ Sn ,22 792843,3 3748382
1 1 1 1 1
=( S + S +) (926477 = + + 4)
654422, → S2 = 654422, 4kN.cm / rad
SS2= K 1
v3
′ 2 S=n ,22 792843,3 3748382 = 881101,5kN.cm / rad
2 2
( S1 + S2 ) (926477 + 654422, 4 )
S= = = 881101,5kN.cm / rad
2 2
Viga V1:
5 0,0885.9004
δ1, AC = = 4,72cm = 47,20mm (viga de aço isolada biapoiada → I a )
384 20000.8010
δ1,DC (viga mista semicontínua → I Ec )
1 0,06.9004
δ 2 = 2,38mm
δ3′ = (1 −ψ 2 ) .SC1 = 0,4.SC1 (viga mista semicontínua → I Ec )
1 0,06.9004
δr = = 0,249cm = 2, 49mm
192 20000.41098,74
5 0,06.9004
δ ap = = 0,624cm = 6,24mm
384 20000.41098,74
⎡ ⎤
⎢ ⎛ 0,249 ⎞ 1 ⎥
352
δ sr = 0,624. ⎢1 − ⎜1 − ⎟ . ⎥ = 0,573cm = 5,37mm
⎢ ⎝ 0,624 ⎠ 1 + 2.1,5.20000.41098,74 ⎥
⎣⎢ 827679,7.900 ⎦⎥
∴δ3′ = 5,37mm
1 0,06.900
δr = = 0,249cm = 2, 49mm
192 20000.41098,74
5 0,06.9004
δ ap = = 0,624cm = 6,24mm
384 20000.41098,74
⎡ ⎤
⎢ ⎛ 0,249 ⎞ 1 ⎥
δ sr = 0,624. ⎢1 − ⎜1 − ⎟ . 2.1,5.20000.41098,74 ⎥ = 0,573cm = 5,37mm
⎢ ⎝ 0,624 ⎠ 1 + ⎥
⎢⎣ 827679,7.900 ⎥⎦
∴δ3′ = 5,37mm
δ 3′′ = 11,63mm
δ 3 = δ 3′ + δ 3′′ = 5,37 + 11,63 = 17,0mm
δ A = δ2 + δ3 = 2,38 + 17,0 = 19,38mm
δ lim = L 350 = 9000 350 = 25,71mm → δ A δ = 0,75
lim
Viga V2:
5 0,0885.9004
δ1, AC = = 5,527cm = 55,27mm (viga de aço isolada biapoiada → I a )
384 20000.6840
δ 2 = 2,13mm
δ3′ = (1 −ψ 2 ) .SC1 = 0,4.SC1 (viga mista semicontínua → I Ec )
1 0,06.9004
δr = = 0,152cm = 1,52mm
384 20000.33775, 4
5 0,06.9004
δ ap = = 0,759cm = 7,59mm
384 20000.33775, 4
⎡ ⎤
⎢ ⎛ 0,152 ⎞ 1 ⎥
δ sr = 0,759. ⎢1 − ⎜1 − ⎟ . 2.1,0.20000.33775, 4 ⎥ = 0,521cm = 5,21mm
⎢ ⎝ 0,759 ⎠ 1 + ⎥
⎣ 968025.900 ⎦
∴δ3′ = 5,21mm
δ 3′′ = 11,01mm
354
δ 3 = δ 3′ + δ 3′′ = 5,21 + 11,01 = 16,22mm
δ A = δ2 + δ3 = 2,13 + 16,22 = 18,35mm
⎣ 968025.900 ⎦
∴δ3′ = 5,21mm
δ 3′′ = 11,01mm
δ 3 = δ 3′ + δ 3′′ = 5,21 + 11,01 = 16,22mm
δ A = δ2 + δ3 = 2,13 + 16,22 = 18,35mm
δ =L = 9000 = 25,71mm → A
δ
lim 350 350 δ lim = 0,69
L
Ld = 17,5
d tt = 17,5
ff y = 350MPa
y = 350MPa
De acordo com a Tabela R.3 do Anexo R da ABNT NBR 8800:2008, tem-se que:
θ
θ nec = 27,3mrad (capacidade de rotação necessária)
nec = 27,3mrad (capacidade de rotação necessária)
Considerando que a ligação mista será feita com um pilar que possui 355 mm na direção da viga e 12
barras de aço⎧⎧ 1 L1 +
L
1de⎛⎛ 16 L 1 900 +
1 ⎛ 900
L2 ⎞⎞de diâmetro
+mm + 900 ⎞⎞ = 56,25cm
situadas
900 a 12 cm da face superior dessa viga.
⎪⎪ 8 ⎝ 1 4 2 ⎠ = = 8 ⎛⎝ 4 ⎠ = 56,25cm
bb ′′ = ⎪8 ⎝ 4 ⎠ 8 ⎝ 4 ⎠ →
= menor
menor ⎨⎨ a 900 → bb ′′ =
= 56,25cm
56,25cm
⎪⎪ a = 900 = 450cm
⎪⎪⎩ 2 = 2 = 450cm
⎩2 2
π
π ×
× 1,6
1,6
2
2
Aslsl = 12 × = 2
A = 12 × = 24,13cm
24,13cm 2
4
4
E
E 20000
20000 9,4
α
α EE =
=E = = 2128,74 =
= 9,4
E cc 2128,74
bb 112,5
112,5 11,91cm
bbeq =
= =
= 9,4 == 11,91cm Posicionamento da armadura 355
eq α
α EE 9,4
tt c ⎞ ⎛ hh ⎞
bbeq tt c ⎛⎛ hh + + c⎞+
+ hhF + Aa ⎛ ⎞
+A
dt
f y = 350MPa
f y = 350MPa
θ nec = 27,3mrad
Propriedades (capacidade
principais de mista
da viga rotação necessária)
– região de momento fletor negativo (laje tracionada)
θ nec = 27,3mrad (capacidade de rotação necessária)
Largura efetiva da laje:
⎧ 1 ⎛ L1 + L2 ⎞ 1 ⎛ 900 + 900 ⎞
⎪⎪⎧ 81 ⎛⎝ L +4 L ⎞⎠ = 81 ⎝⎛ 900 +
4 900 ⎠⎞
= 56,25cm
b ′ = menor ⎨⎪ 1 2
= = 56,25cm → b ′ = 56,25cm
⎪ ⎪ 8a ⎝ 9004 ⎠ 8⎝ 4 ⎠
b ′ = menor ⎨ = = 450cm → b ′ = 56,25cm
⎪⎩⎪ 2a 900 2
= = 450cm
⎪⎩ 2 2
bef = 2 × b ′ = 112,5cm
bef = 2 × b ′ = 112,5cm
Área total de
π ×armadura:
1,62
Asl = 12 × 2 = 24,13cm
2
π ×41,6
Asl = 12 × = 24,13cm 2
4
PosiçãoE 20000
α E = da=linha neutra elástica (LNE) na seção homogeneizada
= 9,4
EEc 2128,74
20000
αE = = = 9,4
β =E
vm 0,85
c 2128,74
b 112,5
bLeq = = 17,5 = = 11,91cm
d t αbE 112,5 9,4
beq = = = 11,91cm
αE 9,4
f y = 350MPa t h
beq t c ⎛ h + hF + c ⎞ + Aa ⎛ ⎞
⎝⎛ t2 ⎠ ⎝ h2 ⎠
ytr = beq t c h + hF + c ⎞ + Aa ⎛ ⎞
⎝ beq t c +2A⎠a ⎝ 2⎠
tr == 27,3mrad (capacidade de rotação necessária)
θynec beq t c + Aa
7,5 ⎞ 36
11,91× 7,5 ⎛ 36 + 7,5 + + 136,25 ⎛ ⎞
⎝⎛ 2 ⎠⎞
7,5 ⎝⎛ 36
2 ⎠⎞
ytr = 11,91×⎧ 17,5 36 + 7,5 +1 ⎛ 900
1 + L2 ⎞
⎛ L⎝11,91× ++136,25
900 ⎞
= +2136,25⎠ =⎝ 56,25cm
2⎠
ytr = ⎪⎪ 8 ⎝ 4 ⎠ 7,5 8⎝ 4 ⎠
b ′ = menor ⎨ 11,91× 7,5 + 136,25 → b ′ = 56,25cm
ytr = 28,72cm ⎪ =a 900
= 450cm
ytr = 28,72cm ⎪⎩ 2 2
bef = 2 × b ′ = 112,5cm
t 7,5
yo = h + hF + c − ytr = 36 + 7,5 + − 28,72
t2c 7,5
2
yo = h + hF + − ytr = 36 + 7,5 + − 28,72
2 2
yo = 18,53cmπ × 1,62
Asl = 12 × = 24,13cm 2
yo = 18,53cm4 Seção mista homogeneizada
356 b 112,5
beq = = = 11,91cm
αE 9,4
π × 1,62
Asl = 12 E × 20000 = 24,13cm 2
αE = = 4 = 9,4
EEc 2128,74
20000
αE = = = 9,4
E c 2128,74
LarguraE equivalente 20000 da laje:
αE = = = 9,4
Eb c 112,5
2128,74
beq = = = 11,91cm
αbE 112,5 9,4
beq = = = 11,91cm
αE 9,4
Posiçãob da⎛linha 112,5neutra t c ⎞ elásticah (LNE) em relação à face inferior do perfil equivalente:
beq = beq t c= h + hF += 11,91cm + Aa ⎛ ⎞
⎝ 9,4 t2 ⎠ ⎝ h2 ⎠
ytr = α beqEt c ⎛ h + hF + c ⎞ + Aa ⎛ ⎞
⎝ beq t c +2A⎠a ⎝ 2⎠
ytr =
b t c +t cA⎞a h
beq t c ⎛ h + heqF + + Aa ⎛ ⎞
⎝ 2⎠ ⎝7,5
2⎠ ⎞ 36
ytr = 11,91× 7,5 ⎛ 36 + 7,5 + + 136,25 ⎛ ⎞
⎝
b t +A 7,5
2 ⎞ ⎠ ⎝ 2⎠
36
ytr = 11,91× 7,5eq⎛c36 +a7,5 + + 136,25 ⎛ ⎞
⎝11,91× 7,5 +2136,25 ⎠ ⎝ 2⎠
ytr =
⎛11,91× 7,5 +7,5 ⎞ + 136,25 ⎛ 36 ⎞
136,25
11,91×
ytr = 28,72cm ⎝ 7,5 36 + 7,5 +
2 ⎠ ⎝ 2⎠
= 28,72cm
yytrtr = 11,91× 7,5 + 136,25
yo = 18,53cm
Componente armadura
Força resistente:
Fs ,Rd = f sd Asl = 43,48 × 24,13
Fs ,Rd = f sd Asl = 43,48 × 24,13
Fs ,Rd = 1049,13kN
ε sy = 2,381×10−3
L = 200mm (valor mínimo normativo) 357
εLsu==200mm (valor
8% = 0,08 (CAmínimo
− 50) normativo)
2Asl E s 2 × 24,13 × 21000
ks = =
ha 35,5
ks = 28548kN/cm
Capacidade de deformação:
Δ us = Lε smu
ε sy = 2,381×10−3
24,13
δs = = 0,02944
7,5 × 112,5 − 24,13
f ctm = 0,221kN/cm 2
Coeficiente kc:
1
kc = + 0,3 ≤ 1,0
tc
1+
2 yo
1
kc = + 0,3 = 1,13 > 1,0 → kc = 1,0
7,5
1+
2 × 18,53
0,221× 1,0
Δε sr = = 3,575 × 10−4
0,02944 × 21000
σ srl = 9,687kN/cm 2
⎛ 9,687 ⎞
ε smu = 2,381× 10−3 − 0,4 × 3,575 × 10−4 + 0,8 ⎜ 1−
⎝ ⎟
50 ⎠
( 0,08 − 2,381× 10−3 )
ε smu = 0,05230
∴ Δ us = 10,46mm
Componente conector
Número de conectores:
Tds 1049,13
ncs ≥ = = 14,1
Q Rd 74,38
∑Q Rd ≥Tds
ncs = 15 conectores
∑ Q T ≥T 1049,13
ncs ≥ Rd ds =ds = 14,1
∑ L1 = 0,15
Espaçamento Q Q
Rd ≥T
Rd ×dsL = 74,38
entre × 9000 = 1350mm
0,15conectores:
Tds 1049,13
n ≥ = = 14,1
ncscs =forma
De 15
Q
TRd aproximada,
conectores74,38
1049,13
355 podemos assumir que a região de momento negativo corresponde a 15% do
nLcsdisp≥da
vão = Ldsviga: − = − 100 == 14,1
1350 − 178 − 100 ≈ 1070mm
Q Rd1 274,38
nLcs1 =Q0,15 × L = 0,15 × 9000 = 1350mm
∑ 15 ≥T
Rd
conectores
ds
ncs =1070 15 conectores
eL == 0,15 ≈35576mm
Como L1disp 15 =TL −× L1049,13
o− 1pilar =−
que 0,15recebe
100 ×=9000 a viga
1350 =−1350mm
possui 355≈mm
178 − 100 de diâmetro e a distância mínima exigida entre a sua face o
1070mm
∑ ≥ 0,15 ×=dsL274,38 ×=9000
ds1
primeiro
nLcs =Q conector é de 100
14,1mm, o comprimento disponível para a distribuição dos conectores é dado por:
1 Rd ≥T
Q = 0,15 = 1350mm
355
∑
Rd
FLcsdisp,Rd==L1 −Q Rd ≥−F100 s ,Rd = =T 1350 − 178 − 100 ≈ 1070mm
1070 355 2
ds
enLcs===15 ≈
Tds conectores 1049,13
76mm
ncsdisp≥15 L−11−= − 100==14,1 1350 − 178 − 100 ≈ 1070mm
Fcs ,Rd Q = Rd15 × 74,38 274,38
Assim, 1070 o espaçamento entre conectores é igual a:
eL1== 0,15 ×≈L76mm = 0,15 × 9000 = 1350mm
F
neFcscs=,Rd
cs ∑
,Rd15=
1070
= 15 − 1
= 1115,7kN Q ≥ F =T
≈ 76mms>,RdFs ,Rd ds= 1049,13kN
conectores
Rd
15 − 1 355
FL ∑
L1cs ,Rd
disp= =0,15
=L15
dFs = y=+ demonstrado
1− ×L74,38
h×Q 2
Rd
= 12 +
=≥− F100
0,15 36
=T
s ,Rd×=9000
= 30cm
1350=−1350mm
ds
178 − 100 ≈ 1070mm
Conforme
∑
cs ,Rd
=
2 Q Rd ≥ Fs2,Rd = Tds
no exercício 4, esse espaçamento atende ao mínimo exigido para conectores de 19mm.
FFcscs ,Rd 1115,7kN
= 15 ×355
,Rd1070 74,38 s ,Rd = 1049,13kN
> F
eLdisp = = L1 −≈ 76mm − 100 = 1350 − 178 − 100 ≈ 1070mm
Fcs ,Rd15=I−a15 1 223688,46
× 74,38
ξF = =2 1115,7kN h = 2 ×36 ==1,091
Força
d css ,Rd =dysresistente:
+Asl = 30 12 + > 24,13F=s ,Rd30cm 1049,13kN
Fcs=,Rd1070
eF ∑
cs ,Rd =
= 1115,7kN2Q ≥ F >
h
≈ 76mm
Rd
2 Fs ,Rd = 1049,13kN
s ,Rd = Tds
36 1/2
d s =15 ⎡y(Iξ−++1 1=) nk
1/2
12 + 2 = 30cm
r L1d s ⎤
23688,46 ⎡ (1,091+ 1) × 15 × 1000 × 135 × 302 ⎤
νξF = = ⎢ = 15h2 × 2 ⎥ ==⎢1,091
36 ⎥ = 2,836
=⎣dy2+A =E=a74,38
a
d css ,Rd 12
I 2+ = 30cm 20000 × 23688,46
⎣ ⎦
∑ 30
Fcs ,Rd =s sl2 Q Rd ≥ Fs2,Rd = Tds
I
a
23688,46
× ⎦
24,13
ξFcs=,Rd =2 a1115,7kN = 2 > F1/2 s ,Rd+= =1,091
1049,13kN
( ν − ) ( − )1,091+ (15 − 1)×( 135 1/2 + 12 )
ν = ⎢ α (ν −s1(1,449 )( h − 0,5t
r 1 s
⎥ =+ ⎢y ) = 2,836 ( 2,836 − 1)( 36 − 0,5 ×⎥1,25=+2,83612 )
α( B=) ⎣ν − ( A ) EFas IBa) ⎦ ⎣ − × 23688,46
20000 ⎦ = 1,449 359
Q s Rk == 2s 1,25Q Rd( BAd)=s (1,25 ξ + 1×) 74,38 = 92,98kN 30 (1,091+ 1)
0,7Q
= 2s ( A ) FRks
ss (( BA)) =
1( A))( h − 0,5t + y )
(kν −92,98 ( 2,836 − 1)( 36 − 0,5 × 1,25 + 12 )
α nk
ks (csA=)==ν 0,7Q −r =r×F15
0,7 s × 1000
= = 10352kN/cm
0,0651cm == 2,836 −
0,651mm = 1,449
( A) d (ξ + 1) 30 (1,091+ 1)
Fcs ,Rd = 1115,7kN > Fs ,Rd = 1049,13kN
h 36
d s = yI+a = 12 +
23688,46 = 30cm
ξ = 2 h2 = 2 36 2 = 1,091
d s =dys +Asl = 30 12 +× 24,13 = 30cm
2 2
Ia 23688,46
ξ = 2 = 2 2 1/2 = 1,091
⎡d(sIξA + 1) nk
1/2
30 × 24,13 ⎡ (1,091+ 1) × 15 × 1000 × 135 × 302 ⎤
r L1d s ⎤
23688,46
νξ = ⎢ 2 = 2 a sl
⎥ ==⎢1,091 20000 × 23688,46 ⎥ = 2,836
⎣d s Asl E a30 I a × 24,13⎦1/2 ⎣ ⎦1/2
⎡ (ξ + 1) nkr L1d s 2 ⎤ ⎡ (1,091+ 1) × 15 × 1000 × 135 × 302 ⎤
ν=⎢ ⎥1/2 =+ ⎢y ) 1/2 = 2,836
⎡
⎣ ( ξ (ν1E)−nk
+ 1) ( h −20,5t
a I ar L1d s ⎤
⎦ ⎡
⎣ ( 1,091+ )
20000
1 × (15 − 1)×( 135
××23688,46
2,836
1000 36 −×0,5
30 ×2 ⎥⎤⎦1,25 + 12 )
να == ⎢ν − d s (ξ +⎥1) ⎢⎣= = 2,836 −
30 (1,091+ 1)⎥⎦ = 2,836= 1,449
⎣ E I ⎦ 20000 × 23688,46
(ν − 1)( h − 0,5t + y )
a a
( 2,836 − 1)( 36 − 0,5 × 1,25 + 12 )
α = νnk − 15 × 1000 = 2,836 − = 1,449
kcs = r (ν = − 1)d(sh(ξ−+0,5t1=) 10352kN/cm
+ y) ( 2,836 − 130 (1,091+
)( 36 − 0,5 ×1)1,25 + 12 )
α = ν α− 1,449 = 2,836 − = 1,449
d s (ξ + 1) 30 (1,091+ 1)
nk 15 × 1000
kcs = r = F ( B ) = 10352kN/cm
s ( B ) =nk α2sr ( A ) 15 s 1,449
× 1000
kcs =
Capacidade = Fde = 10352kN/cm
( A )deformação:
α s 1,449
(B )
( A ) Fs
s ( B ) = 2s 0,7Q Rk(( BA))
s (( BA)) = ( A ) F Fs
s = 2s kr s( A )
Fs
Escorregamento 0,7Q
Qs == 1,25QRk =entre
( A ) a extremidade da laje e a extremidade da viga
1,25 × 74,38 = 92,98kN
Rk
0,7Qk Rd
s ( A) =
r Rk
MM Rd ,LM = 49705kNcm
49705 = 497,05kNm
Rd ,LM = = 42%
M 117308
ComSdesse novo valor pode-se obter um sistema mais econômico através da utilização da interação parcial
M região
na Rd ,LM de49705
==M momento
− = 42%positivo, conforme indicado no exercício 4.
MM Sd (+ ) 117308
Sd M Rd ,LM = 117308 − 49705 = 67603kNcm = 676,03kNm
Sd
Capacidade de rotação disponível:
M Δ= M+ s ( B−) M Rd ,LM1,046 + 0,233
= 117308 − 49705 = 67603kNcm = 676,03kNm
θ u Sd=(+ ) us Sd = = 0,027rad = 27mrad
h − 0,5t + y 36 − 0,5 × 1,25 + 12
Δ us + s ( B ) 1,046 + 0,233
θu =
θ = 1,1× 27 = 29,7mrad = = 0,027rad = 27mrad
Conforme
u o item R.4
h − 0,5t + y 36 − 0,5 da ABNT NBR
× 1,25 + 128800:2008, a capacidade de rotação disponível pode ser aumenta-
da em 10% para o caso de construção não-escorada.
θ27,3
u = 1,1× 27 →
= 0,92 = 29,7mrad
Ok
29,7
27,3
= 0,92 → Ok
29,7
Largura efetiva:
bef=112,50cm
Aat==21,0
bt Aa −×A1,25 = 26,25cm 2
ac = 136,25 − 84,61 = 51,64cm
2
Como = 21,0
Posição
bt Ada
at>b
× LNP t, a LNP corta a2 alma do perfil de aço.
1,25 = 26,25cm
Como
bt = 21,0 A at>bt, a LNP corta a2alma do perfil de aço.
⎛ t corta
⎞
Como A
d 3 = hbt+⎝Ahy − y LNP
at >b t , a LNP
LNPb −
= 36
2
+ +
⎠84,61
2t
12 a (
− alma
h −
24,59 y do=
LNP 21 t ) ⎝ de aço.
perfil
−23,41cm 2LNP
2 ⎠
y LNP
4 =
ddDistância = +⎛ yda ac
+força t − =de =36 t tração,
⎞+ + 1,25no
situada − 23,41cm⎛=h24,59cm
centro −geométrico
y2LNP − t ⎞ da área tracionada da seção do perfil de aço, à LNP
3 = h bt A 2thac −
− yyLNP LNPb 2 − 2 ×
bt84,61+ 12
1,25
2t (
− h24,59
− y =
LNP 21 − t2)
dy LNP = ⎛⎝ + t − =2t ⎞⎠ + 1,25 LNP
− ⎝⎛=h24,59cm − y2 LNP − t ⎞
⎠
= bt 2t h − y LNP2 − 2 ×+ 2t
1,25 ( h
2t (−h24,59
− y LNP − t2)
t ) ⎛⎝ h − y22
d 34 = hbt+⎝⎛ hy −− yyLNP 2tbt⎠⎞ + ⎠
4
= 36 + 12 − y LNP=−23,41cm LNP − t ⎞
21× ⎝ 1,25 ⎝ 36 −2bt
⎛
LNP − 24,59 + 2t ( h1,25
⎠ + 2t (−h − y LNP
− y ⎞
LNP − t )
+−2t×) 1,25
⎝ ( 22 − 24,59
36 ⎠ − 1,25) ⎛
36 − 24,59 − 1,25 ⎞
dd 34 = h + y − y LNP = 36 + 12 − 1,25 2 ⎠ = 23,41cm
24,59 ⎝ 2 ⎠
4 =
⎛ ⎛ 36 −tbt ⎞ + 2t21×(− h −1,25
+ 2t ( h1,25
⎞ +−2t×) 1,25
y LNP ⎛ h −( 36 t ⎞ − 1,25) ⎛ 36 − 24,59 − 1,25 ⎞
y LNP− −24,59
⎠⎞ − t ) ⎝
21×
bt h − y LNP1,25 − 24,59 −2 y LNP
= 21× ⎝ 1,25 ⎝⎛ 36 −2t 24,59 ⎠ h −( 36y2 t ⎠⎞ − 1,25) ⎛
⎝ 36 − 24,59
2 − 1,25 ⎞⎠
dd 44 = ⎛ ⎞ − + 2 × 1,25⎛ − −24,59
bt h − y LNP ⎝ − ++ 2t
(−(hh1,25
2t21× −−1,25
2 yy LNP +−−2tt×)) 1,25 ( 36 − 24,59 − 1,25) ⎝⎛ 36 − 24,59
⎞⎠ + 2 − 1,25 ⎠⎞
LNP
d 4 = 7,98cm 21× ⎝ 1,25 ⎛ 36 −2bt ⎠
24,59 LNP 2 × ⎝ ( 36
1,25 2 − 24,59 ⎠ − 1,25)
d4 = ⎝ 21× 1,25 ⎠ + 2 × 1,25 ( 36 − 24,59 − 1,25) ⎝ ⎠
dd 4 = = 7,98cm bt + 2t ( h −2 y LNP − t ) 2
4
bt 2 ⎛ − 24,59 ⎛ y21× 1,25 t ⎞ +⎞2 × 1,25 ( 36 − 24,59 − 1,25) ⎛ 36 − 24,59 − 1,25 ⎞
−1,25
d 4 = 7,98cm21×+1,25 2t ( ⎝y36 LNP − t )
−
LNP
+ t+ 2 × 1,25 ( 36 − 24,59 − 1,25) ⎝
2 ⎝ 21,25 2 ⎠⎞ ⎠ 2 ⎠
ddyt4 = bt 2 ⎛ ⎛ y LNP − t +⎞2 × 1,25 ( 36 − 24,59 − 1,25) ⎛ 36 − 24,59 − 1,25 ⎞
4 = 7,98cm
21×+1,25
bt22do centro
2tbt ( ⎝y+LNP2tgeométrico
36 − ) ⎝ y−21×
24,59
−( ty LNP −
t ) 1,25
2 −da
+⎠ t+ 2 × 1,25 ( 36 − 24,59 − 1,25) ⎝
2t área ⎠⎞ comprimida do perfil de aço em relação ⎠
2 à sua face
dPosição
yt4 == 2 + 2t ( y LNP − t ) ⎛ 21×
inferior
LNP
+ t+ 2 × 1,25 ( 36 − 24,59 − 1,25)
bt2 bt + 2t ( y LNP y− t2) − t ⎞
⎝ 1,25 ⎠
dyt4 == 7,98cm
21×+1,25 2t (2y LNP − t ) ⎛ LNP +t 24,59 − 1,25
2 bt ++ 2t 2 ×( y1,25 ⎝ − t2) − 1,25
( 24,59 ⎠ )⎛ + 1,25⎞
dyt4 == 7,98cm 2 2
LNP
⎝ 2 ⎠
yt = bt 21× 1,25
+ 2t (2y LNP
2
bt ++ 2t 2
21× × ( y1,25
− t1,25 ⎛
LNP y−
( t ) − t − 1,25
) ⎝ + 22 × 1,25
24,59
LNP ⎞
+ t ( 24,59 ) ⎛ 24,59 − 1,25 + 1,25⎞
− 1,25)
ytt = bt2
21× 2 2 1,25 y(LNP − t − 1,25 ⎠⎞ ⎝⎛ 24,592− 1,25 ⎠⎞
+ 2tbt +
( y+LNP21×
2 × ⎛
) ⎝ −+t22) × 1,25
1,25 24,59 ) + 1,25
2t−( ty1,25 + t ( 24,59
⎠ ) ⎝⎛ 24,59 − 1,252− )1,25 ⎠⎞
2
yyt = 2 21,25
21×
9,11cm + 2 × 1,25
LNP
( 24,59 − 1,25 + 1,25
= + 2 × 1,25 ( 24,59
2t ( y1,25 ⎝ − 1,25 2) ⎠
LNP − t )
t 2 bt + 21×
yyt == 9,11cm
d t5 = 21× y LNP 1,25 − yt =+24,59
2
21× 1,25 + 2=×15,48cm
− 9,11 1,25 ( 24,59 − 1,25
24,59 − )1,25
yt = 9,11cm 2 × 1,25 ( 24,59 − 1,25) ⎛ + 1,25⎞
21,25 ⎝ ⎠
⎛ 24,592− 1,25 + 1,25⎞
2
dyyt5 = 21× − = − =
y
Mt = (−9,11cm
y +24,59
2 × 1,25 (
9,11
24,59 15,48cm
− 1,25 )
) =T 2ds d 3 + A at f yd d 4 ++A2ac×f 1,25 yd d 5 ( 24,59 ⎝ − 1,25 2)
LNP t
21× 1,25 ⎠
dyt5 Rd = y LNP − yt = 24,59 − 9,11 = 15,48cm
M Rd= (−y) = T−da
dDistância ds d yt3força A21×
=+ 24,59 at de f yd1,25 ++A2ac=×f15,48cm
d−49,11 1,25 ( 24,59 − 1,25)
yd d 5situada no centro geométrico da área comprimida da seção do perfil
M = (−9,11cm
yt5 Rd =
LNP 1049,13 × 23,41+compressão, 51,64 × 31,82 × 7,98 + 84,91× 31,82 × 15,48
(− ) = ds d 3 + Aat f yd d 4 + Aac f yd d 5
)
M Rdaço,
de à TLNP
yt = 9,11cm =T
dMM (−y)) =
=Rd(− 1049,13
−ds dyt3 =+ 24,59 A×at 23,41+ +
f yd d−=49,11 A51,64
ac=f15,48cm
× 31,82 × 7,98 + 84,91× 31,82 × 15,48
yd d 5
) = 79346kNcm
Rd
M5 Rd 793,46kNm
365
Classificação da seção
hp E 20000
≤ 2,42 = 2,42 = 57,8
t fy 35
be E 20000
≤ 1,12 = 1,12 = 26,8
t fy 35
be b − 2R 21− 2 × 3 × 1,25
= = = 10,8 < 26,8 → Ok
t t 1,25
366
EXEMPLO 7
Dimensionar o pilar P1, em temperatura ambiente, utilizando seção circular. Considerar como carrega-
mento somente forças normais de compressão centrada, sem atuação de momentos fletores no pilar misto.
Neste exemplo, será dimensionado o trecho do pilar P1 que suporta o carregamento de cinco pavimentos
acima dele. No entanto, o procedimento de cálculo apresentado a seguir também é aplicável aos demais
trechos, desde que sejam ajustados os carregamentos e os demais parâmetros referentes às condições de
contorno.
Conforme se observa na figura a seguir, a força de compressão atuante no pilar P1 corresponde,no nível
de cada pavimento, à soma das reações de apoio de duas vigas secundárias (VS) com as reações de duas
vigas principais (VP).
qSd = 1,50 (CP1 + CP2 + SC1 ) + 1,35CP3 = 1,50 × ( 3,0 + 3,0 + 15,0 ) + 1,35 × 8,85 = 43,45kN/m
367
q L 43,45 × 9,0
RSd ,VS = Sd VS = = 195,91kN
2 2
qCP 3 = 2,95(kN/m ) × 3m = 8,85kN/m
q 3 = 2,95(kN/m 2 ) × 3m = 8,85kN/m
2
qqCP = 5,0(kN/m
1,0(kN/m 2)) ×
SC 1 = 1,0(kN/m
CP1
2
2 ) ×× 3m
3m =
3m == 3,0kN/m
15,0kN/m
3,0kN/m
qCP1 = 5,0(kN/m ) × 3m = 15,0kN/m
qqCP
SC 1
SC 22 == 1,0(kN/m
1,0(kN/m 222 )) × × 3m
3m = = 3,0kN/m
3,0kN/m
qCPSC 2
2
= 1,0(kN/m 2
) × 3m = 3,0kN/m
qqCP
Reações CP 33 =
= 2,95(kN/m
de apoio
2,95(kN/m da 2 ) × 3m = 8,85kN/m
2
)viga
× 3m secundária
= 8,85kN/m depois da cura do concreto:
qqSd ==1,50 (CP1 + CP
5,0(kN/m 2 ) ×+
2
2 3m
1 = 5,0(kN/m ) × 3m = 15,0kN/m
SC=1 )15,0kN/m
+ 1,35CP3 = 1,50 × ( 3,0 + 3,0 + 15,0 ) + 1,35 × 8,85 = 43,45kN/m
qSd( LVS1 2243,45 1 ) + 1,35CP3 = 1,50 × ( 3,0 + 3,0 + 15,0 ) + 1,35 × 8,85 = 43,45kN/m
SC
SC 1
qSd = 1,50 CP + CP + SC×=9,0
qqRSC 2 =
=
= 1,0(kN/m
1,0(kN/m )
) ×
2
× 3m
3m = 3,0kN/m
3,0kN/m
qSd2LVS = 43,452× 9,0 = 195,91kN
SC 2
Sd ,VS
RSd ,VS = = = 195,91kN
2 2
qqSd
Reações
qSd ′ =
= 1,50
= 1,50de(apoio
1,25CP CP11++
CP CP
+1,30SC
CP +
+ SC
da22viga SC= ) ++ 1,35CP
1,35CP
secundária
1
1 1,25
= 1,50
3 =
+ 1,50
antes
× 8,853 ×
× (3,0
×
da cura
1,30
3,0 + concreto:
3,0 +
3,0 15,0 ) +
+ 15,0
=+14,96kN/m
3,0do 1,35 ×
+ 1,35 8,85 =
× 8,85 = 43,45kN/m
43,45kN/m
Sd 3 2
qRSd′ = 1,25CP qqSd L
3 +=
LVS 43,45 ×
43,45
1,30SC ×=9,0
1,25 ×
9,0 8,85 + 1,30 × 3,0 = 14,96kN/m
RSd ,VS =
Sd ,VS = qSd′ LVS = 14,96 2× 9,0 = = 195,91kN
195,91kN
Sd2 2
RSd′ ,VS = q ′ 2L = 14,962× 9,0 = 67,33kN
VS
2FSd
RSd ,VP = de
Reações = 391,03kN
2F2apoio da viga secundária depois da cura do concreto:
R
F = =
1,50
Sd = 1,502CP1
FSd
Sd ,VP ( Sd
CP = + CP
1 + CP2
+ SC1 ) +
391,03kN
2 + SC1 1,35CP33 =
+ 1,35CP = 1,50 × ( 27,0
1,50 × 27,0 + 27,0 +
+ 27,0 135,0 ) +
+ 135,0 1,35 ×
+ 1,35 79,65 =
× 79,65 = 391,03kN
391,03kN
Perfil de aço:
Comprimento: L = 4000mm
Espessura: t = 12,7mm
369
Armadura:
Inicialmente, não serão utilizadas armaduras no concreto, conforme previsto no item P.1.3e da ABNT
NBR 8800:2008. Portanto, As = 0 e Zs = 0. .
Concreto:
Será utilizado concreto de densidade normal, conforme especifica a ABNT NBR 8800:2008 para o caso
de pilares mistos.
De acordo com a seção 4.4.2 desse capítulo devem-se atender as seguintes condições:
D 355,6
= = 28,0
t 12,7
D 355,6
D = 355,6 Ea = 28,0 20000
t = 12,7
0,15 = 0,15 = 28,0 = 85,7
t 12,7
fy 35
E 20000
0,15 E aa = 0,15 20000 = 85,7
D
0,15< 0,15 E
f y = 0,15 35 = 85,7
a
→35 Perfil compacto → Ok!
t fy fy
D Ea
D < 0,15 E a → Perfil compacto → Ok!
t < 0,15dasf ypropriedades
Cálculo → Perfilprincipais compacto → mista:
da seção Ok!
Et c ,red = Ec f=y 30105MPa (Seção tubular : ϕ = 0)
Rigidez efetiva da seção mista:
( EI
E ) = E I + 0,70Ec I c + Es I(Seção
c ,red e= E c a=a30105MPa s = 20000 ⋅ 20140
tubular : ϕ +=0,7
0) ⋅ 3010,5 ⋅ 58355 + 0
Ec ,red = Ec = 30105MPa (Seção tubular : ϕ = 0)
(EI EI )ee == E5,2577 ⋅108 kNcm2
a I a + 0,70 E c I c + E s I s = 20000 ⋅ 20140 + 0,7 ⋅ 3010,5 ⋅ 58355 + 0
( EI )e = Ea I a + 0,70Ec I c + Es I s = 20000 ⋅ 20140 + 0,7 ⋅ 3010,5 ⋅ 58355 + 0
( EI )e = 5,2577 ⋅1088 kNcm22
( EI )e = 5,2577 ⋅10⎛ kNcm 35 ⎞
N pl ,a ,Rd = f yd Aa = ⎜ ⎟137 = 4359,1kN
Resistência de cálculo ⎝ 1,10 da ⎠seção à plastificação total (força axial de compressão):
⎛ 35 ⎞
N pl ,a ,Rd = f yd Aa = ⎛⎜ 35 ⎞⎟137 = 4359,1kN ⎛ 4,0 ⎞
NNplpl,a,c,,RdRd == ff ydcd 1AAac ==⎜⎝α1,10 f cd A⎟⎠c137
= 0,95= 4359,1kN
⎜ ⎟ 856,3 = 2324,2kN
⎝ 1,10 ⎠ ⎝ 1, 40 ⎠
⎛ 4,0 ⎞
N pl ,c ,Rd = f cd 1 Ac = α50 f cd Ac = 0,95⎛⎜ 4,0 ⎞⎟ 856,3 = 2324,2kN
⎛ ⎞
NNplpl,c,s,,RdRd == ffcdsd1AAsc ==⎜α f cd A⎟c0==0,95 0kN⎜⎝ 1, 40 ⎟⎠856,3 = 2324,2kN
⎝ 1,15 ⎠ ⎝ 1, 40 ⎠
⎛ 50 ⎞
NN pl , s ,Rd ==N f sd As =+⎛⎜ N =N
50pl ,c⎞⎟,Rd0 + 0kN = 4359,1 + 2324,2 + 0 = 6683,3kN
N pl ,s ,Rd = f sd As = ⎜⎝ 1,15
pl , Rd pl , a , Rd
⎟⎠0 = 0kN
pl , s ,Rd
⎝ 1,15 ⎠
N pl ,Rd = N pl ,a ,Rd + N pl ,c ,Rd + N pl ,s ,Rd = 4359,1 + 2324,2 + 0 = 6683,3kN
NNplpl,Rd = N f y,a ,+Rdα+AN
,R = Aa pl c f ck ,RdA+
pl ,c+ s f ys = s ,Rd =
N pl ,137 ⋅ 35 + ⋅2324,2
+ 0,95
4359,1 856,4 ⋅+4,0
0 ==6683,3kN
8049,3kN
370
N pl ,R π= A(aEIf y)e+ α π
2 2
x108 )
ck + As f ys = 137 ⋅ 35 + 0,95 ⋅ 856,4 ⋅ 4,0 = 8049,3kN
Ac f(5,2577
N ple ,R = Aa f y2 + α Ac f ck + As f ys 2= 137= ⋅32432kN
N = = 35 + 0,95 ⋅ 856,4 ⋅ 4,0 = 8049,3kN
(KL) (1,0x 400) 8
π ( EI )e π 2 (5,2577 x108 )
2 2
N = 2 = = 32432kN
⎛ 50 ⎞
N pl , s ,Rd = ffsd AA s == ⎜ ⎛ 35 ⎟A0⎞cc 137 0kN ⎛ 4,0 ⎞ 856,3 = 2324,2kN
= 0,95
N =
Rd = fcd
N plplpl ,,,cca,,,Rd cd 11Acc = α f = = 4359,1kN ⎜ ⎟
yd a ⎝ 1,15 ⎜ ⎠⎟ cd
cd
Rd
⎝ 1,10 ⎠ ⎝ 1, 40 ⎠
N pl ,Rd = N pl ,a ,Rd + N pl ,c ,Rd + N pl ,s ,Rd = 4359,1 + 2324,2 + 0 = 6683,3kN
⎛ 50 ⎞
N
N == ff sdsd AAss ==⎜α f A⎟ 0 ==0,95 0kN⎛ 4,0 ⎞ 856,3 = 2324,2kN
pl
Índice
pl ,, ss ,,Rd
pl ,c ,Rdde esbeltez
Rd cd 1 c reduzido
⎝ 1,15 cd c do pilar
⎠ ⎜ misto: ⎟
⎝ 1, 40 ⎠
N pl ,R = Aa f y + α Ac f ck + As f ys = 137 ⋅ 35 + 0,95 ⋅ 856,4 ⋅ 4,0 = 8049,3kN
N plpl ,,Rd Rd = N pl Rd + N Rd + N pl Rd = 4359,1 + 2324,2 + 0 = 6683,3kN
pl ,,aa ,,Rd
⎛ 50plpl ,,cc ,,⎞Rd pl ,, ss ,,Rd
N pl ,s ,Rd 2= f sd As = ⎜2 ⎟ 0 =x10 0kN
π ( EI )e π⎝ 1,15 (5,2577 ⎠
8
)
Ne = 2
= 2
= 32432kN
=(KL) + α (1,0 + x 400) = ⋅ 35 + 0,95+⋅2324,2
856,4 ⋅ 4,0
N A f A f A f
N plplpl ,,,RRRd = Naa plyy,a ,Rd + ccNckckpl ,c ,Rd ss+ ysysN pl ,s ,Rd = 137 4359,1 + 0 == 6683,3kN
8049,3kN
K = 1,0 22 → Pilar 2 contraventado. 8
π ( EI )ee π 2 (5,2577 x108 )
N ee = 22
= 22
= 32432kN
N pl ,R =(KL) A f
N pl ,R
a y + α A c
(1,0
f
8049,3ck + x 400)
As f ys = 137 ⋅ 35 + 0,95 ⋅ 856,4 ⋅ 4,0 = 8049,3kN
λom = = = 0, 498
K = 1,0 π 2 (NEI→e ) π32432
Pilar
2 contraventado.
(5,2577 x108 )
Ne = 2
e
= = 32432kN
χ = 0,981 (KL)
N (1,0x 400)2
Verificação plpldo R pilar8049,3
,,R misto:
λom = = = 0, 498
NK = 1,0
om
PM
= χ NN → Pilar
= 32432
0,981 contraventado.
⋅ 6683,3
PorRdmeio de plλ,Rd , obtém-se o valor de χ na Tabela 1 da ABNT NBR 16238:2013
om
e
e
χ PM
= 0,981N pl ,R
N Rd = 6556kN 8049,3
λom = = = 0, 498
N RdPM
PM
= χNN epl = 32432
0,981 ⋅ 6683,3
Rd pl ,,Rd
Rd
χ DC
N =PM
PM0,981
= 6556kN
Rd = 1173,88
N SdRd 6556kN⋅ (5pavimentos)
= = 0,90 → Ok!
Rd = χ N pl ,Rd =6556
0,981⋅ 6683,3
PMPM
N
NRd
Comparando com a força de compressão solicitante de cálculo (depois da cura):
DCA f 137⋅⋅(5pavimentos)
a= 6556kN (35 /1,10)
PM
N Sd
DC
1173,88
δN=Rd
Sd
=
yd
= = 0,65
= 0,90 → Ok!
N RdPMN pl ,Rd 6683,3
PM
Rd 6556
0,2 <Aδ f<ydyd0,9 137
→⋅ (35Ok!
/1,10) de aplicação da norma:
= ⋅ (5pavimentos)
DC
δN=Sd =aa 1173,88
Verificação quanto aos limites = 0,65
= 0,90 → Ok!
PMN 6683,3
λN Rd= 0, ,Rd < 2,0
pl498
pl , Rd 6556
→ Ok!
Fator
om de contribuição do aço:
0,2 <Aδa f<yd0,9 137→⋅ (35Ok!/1,10)
δ= = = 0,65
N pl ,Rd 6683,3
λom
om = 0, 498 < 2,0 → Ok!
0,2 < δ < 0,9 → Ok!
λom = 0, reduzida
Esbeltez 498 < 2,0do pilar:
→ Ok!
lNQ ≤ ⎨
Rd ⎧2 LD =γ4000 2 ⋅ 355,6 4311= 711mm 1,1
V = ⎪ 1173kN=
a1
lQSd≤ ⎪⎨ 3L 4000
∴ ⎧⎩⎪2 D===
N c,Rd
Cisalhamento 23⋅na
4311kN 355,6 = 711mm
superfície de contato entre o perfil de aço e o concreto:
∴ M l ⎪==
⎩ 3 0kN
711mm 3
lQ ≤QSd ⎨ L 4000
∴ NlDC
Região Q⎪ de=
= 711mm 403,98
ligação ⋅ (5pavimentos)
3 com as vigas: = 0,47
Sd (1 − δ ) = 1173 ⋅ (1 − 0,65)
Vl ,Sd Sd
PM
⎩ = 3= V → Ok!
= 410,6kN
∴ NlRd = 711mm 4311
Comprimento
Q de introdução de carga (lQ):
VSd = 1173kN ⎛ M pl ,a ,Rd ⎞
V 2=DM= 2⎜⋅1355,6
MSdl ,Sd=⎧1173kN − = 711mm ⎟⎟ = 0kNcm
M ⎪= 0kNSd ⎜ M
lQ Sd≤ ⎨ L 4000 ⎝ pl , Rd ⎠
VM Sd Sd=⎪ =1173kN =
0kN
VAlQ,Sd=⎩=(2 3VπSdr(1 )lQ−3δ=)2=π1173 ×16,51 ⋅ (1×−71,1 0,65) = 410,6kN
∴Vl l,SdSdQ = V
M
∴ AQ = 7375,6cm
0kN
711mm
Sd (1 − δ ) = 21173 ⋅ (1 − 0,65) = 410,6kN
⎛ M pl ,a ,Rd ⎞
VMl ,Sdl ,Sd==VSdM(1Sd−⎜⎜⎛δ1 − ) =M 1173 ⋅ (1⎟⎟⎞−=0,65) 0kNcm = 410,6kN
V=l ,M 410,6
− M pl , a , Rd
=
372 M
τ l ,Sd= Sd
= ⎝⎜⎜
Sd 1 pl , Rd ⎠⎟⎟ 0kNcm
VSd Sd = 1173kN AQ ⎛⎝7375,6 MMplpl,a,,Rd ⎞ ⎠
AQl ,Sd= (2 = πMr Sd )lQ⎜1=−2−2π ×16,51 ×=71,1
Rd
M ⎟ 0kNcm
∴ AQτSdSd==(2 =0kN r )lQ⎜⎝⋅10 ⎟× =
2
M 5,60
π = 2πM kN/cm
× 16,51
pl , Rd ⎠ 0,56MPa
71,1
∴ A = 7375,6cm2
Q
2
PM
NNSdDC
Rd ⎧2 D χ403,98
QA 4311
= 2g ⋅f355,6 = 711mm
y⋅ (5pavimentos)
0,989 ⋅1,0 ⋅137 ⋅ 35
∴
N N ⎪== = 4311kN = = 0,47 → Ok!
NlQ ≤ ⎨ L γ4000 4311
c,Rd
PM c,Rd
1,1
Rd ⎧2 D= = a1 2 ⋅ 355,6 = 711mm
DC⎪⎪
N
l QN ⎩
≤ ⎧⎨2=3 3 ⋅ (5pavimentos)
403,98
∴ LD= 4000 = 711mm = 0,47 → Ok!
= ⋅ 355,6
=
4311kN
Sd
∴ lQPM⎪⎪= 711mm
c,Rd 2
N
Determinação
lQ ≤ ⎩ 3 3 dos 4311
valores de Vl,Sd e Ml,Sd:
DC⎨ L
Rd
4000
N =
403,98
∴ lSdQ ⎪==32711mm ⋅ (5pavimentos)
PM⎩ ⎧ D = 23 ⋅que
Considerando 355,6 = 711mm
a viga = 0,47
está ligada apenas →noOk!
perfil de aço do pilar, tem-se que:
N
∴ l ⎪
Rd = 711mm 4311
VlQSdQ≤=⎨1173kN
L 4000
=
⎧⎪
⎩ 23D = 23⋅ 355,6 = 711mm
VMSdSd=⎪=1173kN 0kN
l∴ Q l≤ Q⎨ =L711mm 4000
VV =⎪ 1173kN =
MSd Sd ⎩=3V
l ,Sd 0kN Sd (1 − 3 δ ) = 1173 ⋅ (1 − 0,65) = 410,6kN
∴ MVll,SdQSd ===711mm
0kN
V =
V
1173kN Sd (1 − ⎛ δ ) =M1173 pl , a , Rd
⋅ (1⎞ − 0,65) = 410,6kN
MSdl ,Sd = M Sd ⎜1 − ⎟ = 0kNcm
Vl ,Sd = VSd (1 −⎜⎛⎝δ ) = M 1173 ⋅ (1⎟⎞⎠− 0,65) = 410,6kN
MSd ==0kN M pl ,a ,Rd
pl , Rd
VM l ,=
Sd 1173kN M Sd ⎜1 − ⎟⎟ = 0kNcm
ASdQ = (2π r )lQ⎛⎜⎝ = 2M πM×pl16,51 ⎞
, a , Rd ⎠ × 71,1
pl , Rd
Vl ,lSd,Sdde
Área
M ==Vcisalhamento
MSd (1 − δ ) = 1173
Sd ⎜ 1 − 2
na ⋅interface
⎟⎟ =− 0kNcm
(1 = 410,6kN (AQ):
0,65)aço/concreto
M
∴ A = = 0kN 7375,6cm ⎜ M
AQ Q= (2π r )lQ⎝ = 2π ×16,51
Sd pl , Rd ⎠ × 71,1
⎛ M ⎞
V ∴AMlQ,SdA = = =
V
(2V
= π (1
7375,6cm
M
Sdr )l − ⎜ δ
=
1 )
−
2
410,6 =
π 1173
2
× 16,51 ⋅
pl , a , Rd
(1 ⎟⎟×−=71,1
0,65)
0kNcm = 410,6kN
τ Sdl ,Sd = l ,Sd Sd=Q ⎜⎝
Q
M
2 pl , Rd ⎠
∴ AQ =VA7375,6cm Q ⎛ 7375,6
410,6 M ⎞
Tensão
τ∴
M = (2
ASdQτl ,Sd= = de
l ,Sd cisalhamento
πM r )=
l ⎜ 1 =− −2π ×16,51
2 atuante
pl , a , Rd
2⎟ × = na área AQ:
0kNcm
71,1
Sd V =A 5,60 Sd
⎜
Q⋅7375,6
10 kN/cm
M pl ,Rd ⎠ ⎟ = 0,56MPa
410,6
= ⎝ −2 2
Q
τ∴Sd A=Q =l ,7375,6cm Sd
f ck A2
σ c ,Rd = ≤ f ck
γ c γ n A1
40
∴σ c ,Rd = 4 = 40,8MPa > f ck → σ c ,Rd = 40MPa
1, 40 ⋅1, 40
373
lb dbσ c ,Rd = 5d σ c ,Rd = 5 ⋅ (1,9) ⋅ 4,0 = 72,2kN
b
2 2
V = 669,3kN
(1)
⋅19,0pode
6d simetria,
PorRdb = 114mm < lQ =n711mm
ser adotado → Ok!
= 8 parafusos.
n ⋅VRd(1) = Vl ,Rddos conectores na região de introdução de carga (AQ):
Distribuição
∴ n ⋅ 69,3 = 422,3 ∴ n = 6,1
Espaçamento mínimo: 6db = 6x19,0 = 114mm
6db = 6 ⋅19,0 = 114mm < lQ = 711mm → Ok!
374
Trechos entre regiões de introdução de carga:
Dessa forma, não será necessário utilizar conectores de cisalhamento nos trechos entre regiões de intro-
dução de carga.
N Sd 5 ⋅1173
= = 0,88 > 0,3
N pl ,Rd 6683,3
Obs.: no dimensionamento de pilares mistos, deve-se verificar, ainda, as forças cortantes que agem segundo
os eixos de simetria da seção, conforme prescrito na ABNT NBR 8800:2008. No entanto, neste exemplo, foi
considerada apenas a força normal de compressão (centrada) atuando no pilar, o que dispensa tal verificação.
EXEMPLO 8
Idem ao exercício 7, porém considerando que haja um momento fletor solicitante de cálculo igual a
NSd × e constante em todo o comprimento do pilar. Tomar e igual a d /10 , sendo d o diâmetro
Para 1 andar,
D
M Sd = N Sd × e = N Sd ×
10
D 35,56
M SdDC = N SdDC × e = N SdDC × = 1173,88 × = 4174,32kNcm
10 10
D 35,56
M SdAC = N SdAC × e = N SdAC × = 403,98 × = 1436,55kNcm 375
10 10
D 355,6
= = 17,26
t 2,06
D
M Sd = N Sd × e = N Sd ×
Para D=355,6mm, temos: 10
D 35,56
M SdDC = N SdDC × e = N SdDC × = 1173,88 × = 4174,32kNcm
10 10
D 35,56
M SdAC = N SdAC × e = N SdAC × = 403,98 × = 1436,55kNcm
10 10
D 355,6
= = 17,26
t 2,06
Dados da seção utilizada:
E 20000
0,15 a = 0,15 = 85,7
Perfil de
f y aço: 35
Tubo
D Estrutural
E V&M 355,6x20,6 mm
< 0,15 a → Perfil compacto → Ok!
t f y L=4000mm
Comprimento:
E c ,red = E c Externo:
Diâmetro = 30105MPa (Seção tubular : ϕ = 0)
D=355,6mm
( EI )e = E at=20,6mm
Espessura: I a + 0,70E c I c + E s I s = 20000x30550 + 0,7x3010,5x547962 + 0
( EI )e =por712072721kNcm
Massa metro: P=170Kg/m
2
Área
N pl ,Rdda=ST:
Aa fAyda=217cm
2
+ Ac (α f cd ) + As f sd
Momento de Inércia:35 Ixx=30550cm ⎛
4
4 ⎞
N pl ,Rd = 217 × + 776,35 × ⎜ 0,95 × ⎟ + 0 = 9011,78kN
1,1 ⎝ 1,4 ⎠
Módulo Elástico a flexão: W=1720cm³
N pl ,R = Aa f y + α Ac f ck + As f ys = 217 × 35 + 0,95 × 776,35 × 4,0 + 0 = 10545kN
Módulo Plástico a flexão: Z=2320cm³
π 2 (EI )e π 2 (712072721)
Ne =
Armadura: = = 43924kN
(KL)2 (1,0x400)2
Inicialmente,
K = 1,0 → nãoPilar
serão utilizadas armaduras
intermediário no concreto, conforme previsto no item P.1.3e da ABNT
contraventado
NBR 8800:2008. Portanto, As=0 e Zs=0.
N pl ,R 10545
λom = = = 0,489
Concreto:N e 43924
Ac f cd1 − concreto
Será= utilizado Asn (2 f sd −def cd1 )
densidade normal, conforme776,35 × (0,95
especifica × 4 /1,4)
a ABNT NBR− 0 8800:2008 para o caso
hn =
2 D fmistos.
de pilares cd1 + 4t (2 f yd − f cd1 ) 2 × 35,56 × (0,95 × 4 /1,4) + 4 × 2,06 × (2 × (35 /1,1) − (0,95 × 4 /1,4)
Área
∴ hn de concreto:
= 3,01cm Ac=776,35cm
2
35 4
M pl,Rd, = (2320 − 37,18) + 0,5 × 0,95 × (5180 − 285)+0
1,1 1,4
D
M Sd = N Sd × e = N Sd ×
10
D 35,56
M SdDC = N SdDC × e = do
Dimensionamento N SdDC pilar× misto = 1173,88
(depois×da cura):= 4174,32kNcm
10 10
D
M
Verificação
Sd = N × e
Sd da esbeltez = N ×
Sd localDdo perfil de aço: 35,56
M SdAC = N SdAC × e = N SdAC 10 × = 403,98 ×
D = 1436,55kNcm
De M Sdacordo = N Sdcom × e =a N Sd × 4.4.2 desse capítulo deve-se atender as seguintes condições:
seção 10 10
D 35,56
M
D
DC
Sd 355,6 = N SdDC × e = N SdDC10 D× = 1173,88 × = 4174,32kNcm
M Sd= = N Sd ×= e17,26 = N Sd × 10 10
t SdDC 2,06 10 D 35,56
M = N SdDC × e = N SdDC × = 1173,88 × = 4174,32kNcm
D 35,56
10 = 403,98 × 10 = 1436,55kNcm
M SdDC AC
= N SdAC × e = N AC
× D 35,56
M Sd E=a N
0,15 =
DC
0,15 × 20000
e = NSdSdDC= 85,7 ×10 = 1173,88 × 10 = 4174,32kNcm
Sd
D
10 35,5610
M Sd f=y N Sd × e =35N Sd × = 403,98 ×
AC AC AC
= 1436,55kNcm
D 355,6 10 10
= AC= 17,26 AC D 35,56
M
Dt SdAC = 2,06 NE Sd a × e = N Sd × = 403,98 × = 1436,55kNcm
D < 0,15 355,6 → Perfil10compacto →10 Ok!
= = 17,26
tt E2,06 f y 20000
0,15
D 355,6 a
= 0,15 = 85,7
= fy = 17,26 35
Et c ,red E=2,06 E = 30105MPa 20000 (Seção tubular : ϕ = 0)
0,15 a c
= 0,15 = 85,7
D Ef y dasE apropriedades
Cálculo 35 principais da seção mista:
(0,15EI<)e0,15 =a E = a I
0,15a + 20000
0,70E
→ + Ecompacto
c I=c 85,7
Perfil s I s = 20000x30550 → Ok!+ 0,7x3010,5x547962 + 0
t f
D f y efetiva
Rigidez E ya da35 seção mista:
( EI<)e0,15 = 712072721kNcm → Perfil2 compacto → Ok!
t f=y 30105MPa (Seção tubular : ϕ = 0)
ED c ,red = E c E
< 0,15 a
→
Nt pl ,Rd = Aa f yd + Ac (α f cd ) + As f sd Perfil compacto → Ok!
( EI f
E c ,red)e = Ec a I a + 0,70E c I c + E s I s = 20000x30550
= E = 30105MPa (Seção tubular : ϕ+ = 0,7x3010,5x547962
0) +0
y
35 ⎛ 4 ⎞
((N
EEIEIc ,red))ee ====E712072721kNcm
ca=
E217 I a 30105MPa
+× 0,70E + 776,35c I c + E×
2 I (Seção
s ⎜ s =0,95 × ⎟ +: 0ϕ=+
tubular
20000x30550 =9011,78kN
0)
0,7x3010,5x547962 +0
pl ,Rd
1,1 ⎝ 1,4 ⎠
((NEIEI ))e = E a I af + 0,70E
= 712072721kNcm c If c +
) +Ef sAI ss=f=sd217
2 20000x30550 + 0,7x3010,5x547962 + 0
N plpl ,R,Rde ==AAa afde
Resistência yd + αA
y +cálculo Acc (fαckda +cd A
seção
s ys à plastificação × 35 + 0,95 × 776,35
total × 4,0de+compressão):
(força axial 0 = 10545kN
(NEIpl ,Rd )e ==2712072721kNcm
Aa f yd +35Ac2(α f cd ) + As⎛f sd
2
4 ⎞
N pl =
π = (EI
217 )e× π +(712072721)
776,35 × ⎜ 0,95 × ⎟ + 0 = 9011,78kN
N ,Rd
N epl ,Rd =(KL) Aa f2 yd + = 1,1 (α f cd ) + A2s⎝⎛f sd = 43924kN
1,4 ⎠
35Ac (1,0x400) 4 ⎞
N pl ,Rd = 217 × + 776,35 × ⎜ 0,95 × ⎟ + 0 = 9011,78kN
N pl ,R = Aa f y + 1,1 α Ac f ck + As f ys ⎝= 217 × 1,4 ⎠
4 +⎞ 0,95 × 776,35 × 4,0 + 0 = 10545kN
35
K = 1,0 → 35 Pilar intermediário ⎛ contraventado
N pl ,Rd = 217 × + 776,35 × ⎜ 0,95 × ⎟ + 0 = 9011,78kN
N pl ,R π
Índice =de2A(EI a f y)e+ α π
esbeltez
1,1Ac2 (712072721)
f ck + As do
reduzido f ys ⎝=pilar 35 +⎠ 0,95 × 776,35 × 4,0 + 0 = 10545kN
× 1,4
217misto:
Ne = N pl 2,R = 10545 = 43924kN
λ
Nompl ,R= π 2A f +=
=(KL) α 2(1,0x400) =f0,489 2
N e )e π 43924
(EIa y A c (712072721) × 35 + 0,95 × 776,35 × 4,0 + 0 = 10545kN
f ck + A s ys = 217
Ne = 2
= 2
= 43924kN
K = 1,0 π (KL)
2 →
(EI ) Pilar
π 2(1,0x400)
intermediário contraventado
(712072721)
Ac f cd1 −e A=sn (2 f sd − f cd1 ) 776,35 × (0,95 × 4 /1,4) − 0
Z sn = ∑ A
n sn 377
35sni e yi2 = 0 (Não há armadura!) 4
M
Z
Z an = (d
= dh n1,1= −
2
−2t)h (2320
Z −− ZZ−sn37,18)
== 35,56
(35,56 +× 0,5 2××0,95
−3,01 22,06)
− × × =3,01
285 (51802
− 0−=285)+0
3 285cm 3
1,4 37,18cm
cnpl,Rd, i=1 n
cn sn
Z = dh
= (d=− 2 2t)h − Z = (35,56 − 2 × 22,06) × 3,01 − 0 =3 285cm
f−ydZ
2
(Zcnna −− ZZsnsnan =) +35,560,5α×f3,01 − 285 = 37,18cm
2 3
cd (Z c − Z cn ) + f sd (Z s − Z sn )
ZMancnpl,Rd,
pl,Rd, n79278kNcm
K = 1,0 → Pilar intermediário contraventado
N pl ,R 10545
λom = = = 0,489
Ne 43924
Para a seção circular temos:
A f − Asn (2 f sd − f cd1 ) 776,35 × (0,95 × 4 /1,4) − 0
hn = c cd1 =
2 D f cd1 + 4t (2 f yd − f cd1 ) 2 × 35,56 × (0,95 × 4 /1,4) + 4 × 2,06 × (2 × (35 /1,1) − (0,95 × 4 /1,4)
∴ hn = 3,01cm
n
Z sn = ∑ A sni e yi = 0 (Não há armadura!)
i=1
M pl,Rd, = f yd (Z a − Z an ) + 0,5α f cd (Z c − Z cn ) + f sd (Z s − Z sn )
35 4
M pl,Rd, = (2320 − 37,18) + 0,5 × 0,95 × (5180 − 285)+0
1,1 1,4
M pl,Rd, = 79278kNcm
35 4
M max, pl ,Rd = × 2320 + 0,5 × 0,95 × × 5180 + 0 = 80848kNcm
1,1 1,4
N SdDC ≤ N Rd Rd = χ × N pl ,Rd
PM PM
Verificação do onde
pilarNmisto:
M max,pl,Rd, = f yd Z a + 0,5α f cd z c + f sd Z s
λom = devido
Falha 0,489 à ação conjunta de força axial de compressão e momento fletor
M max,pl,Rd, = 35 f Z + 0,5α f cd z c + f sd Z s 4
M max, pl ,Rd = yd ×a2320 + 0,5 × 0,95 × × 5180 + 0 = 80848kNcm
χ = 0,982 1,1
Temos: 1,4
35 4
max, pl ,Rd =
M PM × 2320PM+ 0,5 × 0,95 × × 5180 + 0 = 80848kNcm
Rd ≤
DC
N Sd =N χNPM
Rd 1,1 onde
pl ,Rd = 0,982x9011,78 = 8850kN
N Rd = χ × N pl ,Rd 1,4
Rd onde N Rd = χ × N pl ,Rd
NomSdSdDC= ≤0,489
λ DC PM PM
N
1173,88x(5pavimentos)
χ é determinado
= em função de λ0,m
= ,0,66
conforme
Ok!tabela 1 da NBR 16329:2013, ou seja, para
PM
N=
λχ 8850
om = 0,489
Rd 0,982
χNRd
N = ⎛ M ,Sd = 0,982x9011,78
Sd = 8χ N pl x,Rd
PM
0,982 M y ,Sd ⎞ = 8850kN N Sd
+ ⎜ + ⎟ ≤ 1,0 − para ≥ 0,2
N Rd 9 ⎝ M x ,Rd M y ,Rd ⎠ N Rd
N PM
DC
NRd = χ1173,88x(5pavimentos)
N pl ,Rd = 0,982x9011,78 = 8850kN
N
Sd
PM
= M M = 0,66 Ok! N
N RdDC + 8850 ≤ 1,0
y ,Sd
N Sd + 1173,88x(5pavimentos) − para Sd < 0,2
Sd x ,Sd
N SdDC 1173,88x(5pavimentos)
Modelo
PM
= de Cálculo I: = 0,66 Ok!
N Rd 8850
De acordo com a seção 4.4.2.2(b) deste capítulo, o pilar deve obedecer às seguintes inequações de interação:
N Sd 8 ⎛ M x ,Sd M y ,Sd ⎞ N Sd
+ + ≤ 1,0 − para ≥ 0,2
N Rd 9 ⎜⎝ M x ,Rd M y ,Rd ⎟⎠ N Rd
N Sd M M y ,Sd N
+ x ,Sd + ≤ 1,0 − para Sd < 0,2
2N Rd M x ,Rd M y ,Rd N Rd
N SdDC
Como PM ≥ 0,2 , temos:
N Rd
5x1173,88 8 ⎛ 5x4174,32 ⎞
+ ⎜ ⎟ ≤ 1,0 0,89 ≤ 1,0 Ok!
8850 9 ⎝ 79278 ⎠
A verificação dos efeitos da força axial de compressão e dos momentos fletores pode ser feita por meio das
N Sd ≤ N inequações
seguintes Rd de interação:
M x ,tot ,Sd M y ,tot ,Sd
+ ≤ 1,0
NµSdx M≤c N, x Rd µ y M c , y
N Sd 8 ⎛ M x ,Sd M y ,Sd ⎞ N Sd
+ ⎜ + ⎟ ≤ 1,0 − para ≥ 0,2
N Rd 9 ⎜⎝ M x ,Rd M y ,Rd ⎟⎠ N Rd
N Sd M M y ,Sd N Sd
+ x ,Sd + ≤ 1,0 − para < 0,2
2 N Rd M x ,Rd M y ,Rd N Rd
PI
Cálculo do N Rd :
χ Q Ag f y
N RdPI = Nc ,Rd = onde Q assume o valor de :
γ a1
D E
Q = 1,00 para ≤ 0,11
380 t fy
0,038 E 2 E D E
Q= + para 0,11 < ≤ 0, 45
D t fy 3 fy t fy
χ Q Ag f y
Cálculo
N RdPI = Ndo N PI :
c ,Rd =Rd onde Q assume o valor de :
γ a1
Cálculo do N PIχ: Q Ag f y
N RdPI = Nc ,Rd =RdD E Q assume o valor de :
onde
Q = 1,00 para ≤γ a0,11
tχ Q Ag f y f y
1
N RdPI = Nc ,Rd = onde Q assume o valor de :
D γ E
Q = 1,00
Cálculo para
do N PI
0,038 E Rdt 2 : ≤ a0,11
1
E D E
Q= + para 0,11 fy < ≤ 0, 45
D tparaf y Dχ 3Q≤ A E f t fy
= 1,00
Q PI g fy
0,11 y
N 0,038= Nc ,Rd E= t 2 f y E Q assume
onde D E de :
o valor
QDRd= 35,56 + γpara 0,11 E< ≤ 0, 20000
45
= D t f =y 17,26
a1
3 f y =t 0,11 ⋅ f
t 0,038
2,06 E D2
e 0,11E
f D 35Ey = 62,9
Q= + para 0,11 E <y ≤ 0, 45
QD = 1,00
D para
t
35,56 f 3≤ 0,11 f E t fy
20000
∴Q = 1 = y t f
= 17,26 e 0,11
y
= 0,11 ⋅ = 62,9
y
t 2,06 f 35
D Π 35,56
2
EI aE Π22 ⋅ 20000 ⋅ 30550 E y
20000
∴N Q ==0,038
= 1 ==17,26 e 0,11 E =D=0,11 37690⋅ kN E = 62,9
Qt = 2,06
e 2 + para 0,11 2
f< ≤ 0, 45
35
D 2Lt f y 32 400 f y y t fy
∴ Q =Π1 EI a Π ⋅ 20000 ⋅ 30550
N = QA f=y 1 ⋅ 217 ⋅235 = 37690 kN
λD0 e = 35,56 L 2 g
= 400 =E 0, 45 20000
= Π 2 EI Nea = 17,26 Π 2 ⋅ 20000 37690e 0,11 ⋅ 30550= 0,11 ⋅ = 62,9
Nt e = 2,06 Q Ag f y = f = 37690 35
kN
2 1 ⋅ 217400⋅ 35 = 0, 45
2 y
λ0Q= = 1 LχQA f = 0,988 ⋅1,0 ⋅ 217
∴
N c ,Rdχ=0,989
Para =Q A Ne Tabelag y
= 37690 1 ABNT NBR⋅ 35 16239:2013
= 6821kN
γ f 1 ⋅ 217 ⋅ 35
1,1
λ0 = Π EI a Π g y
= 20000 ⋅ 30550 = 0, 45
f ⋅0,988
2 a1 2
N eDC= χ2N QA e g= y 37690 ⋅1,0 ⋅ 217 ⋅=35 37690 kN
N NcSd,Rd = L403,98 ⋅ 5= 400 = 6821kN
2
∴
Região = 711mm
5 l⋅Q403,98de ligação ⋅1436,55
8 ⎛ 5 com as vigas:
⎞
+ ⎜ ⎟ ≤ 1,0 0,38 ≤ 1,0 → Ok!
6821 9 ⎝ 73818
Comprimento de introdução de carga (lQ): ⎠
⎧2 D = 2 ⋅ 355,6 = 711mm
⎪
lQ ≤ ⎨ L 4000
⎪ =
⎩3 3
∴ lQ = 711mm
Considerando que a viga está ligada apenas no perfil de aço do pilar, tem-se que:
VSd = 1173kN
Vl ,Sd = VSd (1 − δ ) = 1173 ⋅ (1 − 0,77) = 270kN
⎛ M pl ,a ,Rd ⎞
M l ,Sd = M Sd ⎜1 − ⎟⎟
⎜ M pl ,Rd
⎝ ⎠
35,56
M Sd = 1173 ⋅ = 4171kNcm
10
M pl ,Rd = 79278kNcm
35
M pl ,a ,Rd = f yd ( Z a − Z an ) = ⋅ (2320 − 37,18) = 72635 kNcm
1,1
⎛ 72635 ⎞
M l ,sd = 4171 ⋅ ⎜1 − ⎟ = 350 kNcm
⎝ 79278 ⎠
A = 2π r ⋅ l
τ
Cálculo da tensão
Q
referente ao cortante:
Logo, a força referente a essa tensão será: Fτ = τ Aτ
Na região de introdução de cargas há uma tensão cisalhante ao redor do raio interno aqui denominada t .
Planificando a face interna
F do perfil circular
τ A de aço e tomando a altura do comprimento de carga teríamos
382 Sabemos ainda que σ = → σ = τ onde A é a área de um anel com o raio igual ao
A A
τ ⋅ 2π r ⋅ lQ τ ⋅ lQ
σ= =
2π r ⋅1 1
M l ,Sd = =MfSd ⎜(1Z− − Z ) = ⎟35 ⋅ (2320 − 37,18) = 72635 kNcm
pl ,a ,Rd
M , Rd = 79278kNcm yd ⎜ a M an
M pl
pl,,aRd ⎛⎝ M plpl,a,,Rd Rd ⎠
⎞⎟1,1
MSdl ,Sd= 1173kN
V = M Sd ⎜1 − ⎟⎟
⎜ M
M = (1 f yd−⎝(35,56
⎛δZ)a =−72635 pl , Rd
Z=an4171kNcm ⎞⎠ 35
) ⋅=(1 ⋅ (2320 = −270kN
37,18) = 72635 kNcm
V
MMl ,lSdplSd,sd,a=,==
RdV 4171
1173
Sd ⋅⋅ ⎜ 1 − 1173 ⎟ 1,1=−350
0,77) kNcm
uma ⎝ 10 da tensão
35,56 79278 ⎠
M Sd área = 1173 de ⋅atuação
⎛ M = 4171kNcm ⎞
cisalhante igual a:
AMτ pl=,Rd2==π=4171 rM79278kNcm ⎛
⋅ lSdQ ⎜⋅ 1⎜10 72635pl , a , Rd ⎞
M 1−− ⎟⎟ = 350 kNcm
l ,Sd sd
⎜⎝ M 79278 ⎠
M pl ,Rda=força 79278kNcm ⎝ pl , Rd ⎠
Logo, referente a essa 35tensão será: Fτ = τ Aτ
M pl=,a2,Rd
Onde
A =⋅ lf yd ( Z a − Zaoan raio
rπcorresponde
r ) = interno ⋅ (2320do− perfil
37,18)de= aço.
72635 kNcm
τ Q 35,56 1,1
M Sd = 1173 35
M pl , a , Rd =ainda f yd⋅ ( Z10 a −σ Z=an4171kNcm)F = ⋅ (2320 − 37,18)τ A = 72635 kNcm
Sabemos
Logo, a força que
referente =a essa → σserá:
1,1tensão = Fτ =onde τ Aτ A é a área de um anel com o raio igual ao
⎛ 72635 A ⎞ A τ
M = 4171 ⋅ ⎜1 − ⎟ = 350 kNcm
M pll ,sd,τRd⋅ 2=π79278kNcm r ⋅ lQ⎛⎝ τ 72635 ⋅ lQ FF⎞⎠
79278
σ
M= =− σσ == ⎟ = 350 τ A onde A é a
l , sd =2π
Sabemos 4171ainda
r ⋅ 1
⋅ ⎜1que
1 → kNcm
→ σ = ττ onde A é a área de um anel com o raio igual ao raio interno
Aτ = 2π r ⋅ lQ ⎝ 79278AA⎠ 35 A
M plperfil
do ,τ ⋅ 2=
a , Rd πde
M rf⋅aço
ydl ( Zea τ −⋅Zl an ) = unitária.
espessura 1,1
⋅ (2320 − 37,18) = 72635 kNcm
Aτ ==σ2aπ=força
σ
Mas r ⋅ lQ referente
Rd
Q
=
Q
Logo,
Portanto, 2π rW ⋅1 1 a essa tensão será: Fτ = τ Aτ
⎛ 72635 ⎞ tensão será: F = τ A
M l ,sd =
Logo, a força
4171M ⋅ ⎜1 −
referente a essaF ⎟ = 350MkNcm τ Aτ
τ ⋅ l ⎝M σ
79278 = ⎠ τ=
τ
→ Rdσ ⋅1= τ onde A é a área de um anel com o raio igual ao
Entãoσ = =
Sabemos
Mas ainda que
Q Rd
Rd
→
1 W que W FA τ AA
Aτ =τ2⋅π2rπainda
Sabemos ⋅rlQ⋅ lQ τ σ ⋅ lQ= → WlσQ = τ onde A é a área de um anel com o raio igual ao
σ = τ ⋅ lQ M = 3 A 3 Rd ⋅1
M A
Então τ I ⋅ 2π r ⋅1l=Q πRd τr ⋅1tlQ → π ⋅ τ
15,72 = ⋅ 1
Logo,
W
σ == a força 1 referente
circ.interno
==W =a essa tensão Wlserá:
= 776,34
Q
Fτ = τcm
Aτ3
2πytrrM ⋅1 ytr1 15,72
Mas σ = Rd F τ Aτ
Sabemos I circ.interno
aindaW queπ r σt = π ⋅15,72
3
→ ⋅1σ==776,34
3
onde
WM = ×
MasRd σ =+y l ,Sd =y 1 M V Rd = =
349,51 A 15,72 +⋅ 1 A269,79cm3 A é a área de um anel 2com o raio igual ao
= 0,0447 kN/ cm = 0,447 MPa
Wl τ ⋅τ2π⋅ trlW r2Qπ⋅ lQrlQM Rd τ tr776,34
⋅ lQ ⋅ 71,12 M Rd2 ⋅1π ⋅15,72 ⋅ 71,12
Então
σ = Q = = → τ=
M Rd ×τ21π⋅1lrQ⋅V1l ,SdMWRd 1 349,51 ⋅1 MWl Q⋅1 269,79
N Sd +5 ⋅1173
Então = = → τ = +Rd = 0,0447 kN/ cm2 = 0,447 MPa
WlQ =1M 2πRdrlQW =776,34 0,65 > ⋅ 0,3
71,12 Wl 2 ⋅ π ⋅ 15,72 ⋅ 71,12
N I = 9011,78π r 3t π ⋅15,723 ⋅1Q
W pl=,Rdσ circ.interno
Mas
W = = = 776,34 cm3
N Sd I ytr5 ⋅1173π rytrt π ⋅15,72 15,72
> 0,3 ⋅1 = 776,34 cm3
3 3
W = circ.interno = = = 0,65 =
N pl ,Rd τ y⋅ trl9011,78 M Rdytr 15,72 M ⋅1
M Rd ×a1tensão
Então
Logo,
Q
V=l ,Sdreferente →
349,51ao τ ⋅1= Rdna região
cortante 269,79
de introdução de cargas será:
1+ W= +Q = 0,0447 = 0,447 MPa
2
Wl kN/ cm
MWl
Rd Q ×1 2Vπl ,SdrlQ 776,34 349,51⋅ 71,12
⋅1 2 ⋅ π ⋅269,79
15,72 ⋅ 71,12
+ =3 + = 0,0447 kN/ cm2 = 0,447 MPa
π π ⋅ 3
⋅
52π⋅1173 = ⋅ 71,12 2=⋅ π776,34
I r t 15,72 1 ⋅15,72cm
⋅ 71,12
WWl
N=SdQ circ.interno rl=Q 776,34 3
=ytr ytr= 0,65 >15,72
0,3
N 9011,78
5 ⋅1173
NplSd,Rd a tensão
Como = é menor
= 0,65que a tensão de cisalhamento resistente de cálculo obtida da Tabela P.1 da ABNT
> 0,3
M
N
NBR × 1 V
9011,78
pl ,Rd8800:2008
349,51 ⋅1 269,79
Rd
+ l , Sd
=(tRd= 0,55MPa), não + é necessário usar conectores na zona
= 0,0447 kN/ cm2 =de0,447
introdução
MPa de cargas.
WlQ 2π rlQ 776,34 ⋅ 71,12 2 ⋅ π ⋅15,72 ⋅ 71,12
Trechos entre regiões de introdução de carga:
Dessa forma, não será necessário utilizar conectores de cisalhamento nos trechos entre regiões de intro-
dução de carga.
Obs.: no dimensionamento de pilares mistos, deve-se verificar, ainda, as forças cortantes que agem
segundo os eixos de simetria da seção, conforme prescrito na ABNT NBR 8800:2008. No entanto,
neste exemplo, foi considerada apenas a força normal de compressão (centrada) atuando no pilar, o que
dispensa tal verificação.
383
4.7. REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
8m Aço – CBCA, Vol. 2, Nº1, 2013, São Paulo,
Brasil.
384
5
5.1 INTRODUÇÃO
Ligações
Esse tipo de abordagem do projeto de ligações, Na Figura 5.1 apresentam-se alguns exemplos das
mais simplificado, é normalmente utilizado nos ligações tratadas neste capítulo. Na Figura 5.1-a
principais manuais de cálculo de estruturas de tem-se a representação de uma ligação soldada en-
aço, inclusive no “Método dos Componentes” tre tubos de seção circular e entre tubos de seção
apresentado nas normas européias (EN 1993-1- circular e retangular. Na Figura 5.1-b tem-se uma
8:2010). Porém, Owens e Cheal, 1989, advertem ligação que utiliza chapas e na Figura 5.1-c tem-se
que, no caso de ligações entre perfis tubulares, uma ligação de base de um pilar com seção tubular.
cuidados adicionais e análises mais sofisticadas
podem ser necessários, haja vista as particularida-
des e complexidades inerentes a esse tipo de liga-
ção. Especialmente nas ligações em que uma barra
com seção tubular é soldada diretamente em outra
– como é comum em treliças com perfis tubulares
–, a transferência de forças entre os elementos é
bastante complexa, face à distribuição não line-
ar da rigidez ao longo do perímetro conectado.
Desta forma, o projeto de ligações tubulares tem
sido desenvolvido com base em modelos analíti-
cos simplificados, porém em conjunto com evi-
Figura 5.1(a)
dências e fórmulas empíricas obtidas por meio
de ensaios experimentais, resultando nos deno-
minados procedimentos semiempíricos. Mais
adiante, serão apresentadas as bases teóricas e os
critérios que conduziram ao desenvolvimento
das equações de dimensionamento apresentadas
em prescrições como a norma brasileira ABNT
NBR 16239:2013.
Elementos Elementos
de ligação de ligação
chapa chapa
Ligação Ligação
Região Nodal
387
5.2. LIGAÇÕES SOLDADAS –
SISTEMAS TRELIÇADOS
As ligações soldadas são as mais utilizadas para unir
barras de perfil tubular, especialmente em sistemas
treliçados. São também utilizadas eventualmente
para ligar vigas tubulares ou mesmo de seção aberta
(por exemplo, de perfil I) a pilares tubulares.
Figura 5.5(a)
Figura 5.5(b)
388
Para ligações soldadas entre barras de treliça são
possíveis configurações com ou sem superposição
de barras, usualmente identificadas como ligações
com sobreposição (overlap), ou com afastamento
(gap), respectivamente. Adicionalmente, as liga-
ções podem resultar com ou sem excentricidade
(identificada pela letra e), considerada negativa ou
positiva conforme a geometria da ligação e a con-
venção de sinais apresentada na Figura 5.8.
Figura 5.5(c)
Figura 5.5. Ligações em Perfis Tubulares: a) circular/circular; b)
retangular/retangular; c) retangulares/circular.
Capítulo 5 - Ligações
389
a) Ligação T b) Ligação Y c) Ligação X d) Ligação K
to fletor resistente de cálculo das barras ligadas força axial quanto para o momento fletor pre-
aos banzos, ou seja, as diagonais ou montantes, sentes na ligação.
ou dos elementos de ligação, nesse caso, as chapas.
Essa capacidade é determinada com base em mo-
391
Tabela 5.1. Ilustração dos modos de falha para banzos tubulares de seção circular
392
Tabela 5.2. Ilustração dos modos de falha para banzos tubulares de seção retangular
E
Capítulo 5 - Ligações
393
Tabela 5.3 – Ilustração dos modos de falha para banzos de seção I ou H.
A abordagem utilizada pelas prescrições de norma ficação do banzo), modelo de punção e modelo
para avaliar a capacidade resistente de uma ligação de cisalhamento do banzo, modelo da largura
está associada aos possíveis modos de falha apre- efetiva das diagonais ou montantes e modelo
sentados. Para melhor compreensão das equações de plastificação, amassamento ou instabilidade
utilizadas para os distintos modos de falha para da parede lateral do banzo. Vale ressaltar que, a
cada tipo de ligação, serão estudados a seguir, con- cada modelo está associado um modo de falha
forme apresentado por Wardenier et al., 2010, os específico, conforme apresentado a seguir.
modelos teóricos simplificados que serviram de
base para os métodos de cálculo. Os modelos fo-
ram expandidos e calibrados por resultados expe- 5.2.2.1. Modelo de falha por plastificação da
rimentais e modificados, quando necessário. face do banzo de perfil circular (modelo de anel)
Para os perfis de seção circular, dois modelos são O modelo de anel baseia-se na suposição de que a
utilizados: modelo de anel (para plastificação maior parte da carga seja transferida das diagonais
do banzo) e modelo de punção do banzo. Para ou montantes para o banzo na região próxima
os de seção retangular, são utilizados cinco mo- à lateral do banzo, que é a parte mais rígida do
delos: modelo de charneira plástica (para plasti-
394
perímetro conectado – ver Figura 5.13. Conse- Substituindo a expressão de mp, lembrando que
quentemente, a carga N1 na diagonal ou mon- β = d1 / d 0 , e rearranjando, vem:
tante divide-se em duas, separadas pela distância
c1d1 com c1 < 1,0, cuja resultante perpendicular ao 2 ( Be / d 0 ) t 02 f y 0 (5.3)
banzo é dada por 0,5N1senθ1 . Essa força é consi- N1 =
(1- c1β ) senθ1
derada distribuída num comprimento efetivo do
banzo, Be. O momento plástico, por unidade de
A largura efetiva, determinada experimentalmen-
comprimento do banzo, é dado por (desprezan-
te, varia entre 2,5d0 e 3,0d0, dependendo da re-
do-se a influência das tensões axiais e de cisalha-
lação β – quanto maior β, menor o valor de Be.
mento):
Considerando-se o estado de tensões no banzo e
o valor da largura efetiva, a equação de resistência
1 2 para este modelo é dada por:
mp = t0 f y 0 (5.1)
4
c0t 02 f y 0
N1 = kp (5.4)
(1- c1β ) senθ1
Assumindo-se que a falha seja dada pela plastifica-
onde c0 e Kp estão relacionados à largura efetiva e
ção do banzo nas regiões A e B – ver Figura 5.14 – e
ao estado de tensões no banzo, respectivamente,
que d 0 - t 0 ≈ d 0 , o equilíbrio entre as forças internas e
e, juntamente com c1, são determinados via resul-
externas resulta na seguinte expressão:
tados de ensaios experimentais e análises teóricas.
N 1senθ1 d 0 c1d1
2m p Be = - (5.2)
2 2 2
Capítulo 5 - Ligações
395
Veja-se que não foi introduzido o fator Kp, pois
os ensaios demonstram que o estado de tensão no
banzo praticamente não influencia os resultados
– Wardenier et al., 2010. Este modelo está asso-
ciado ao modo de falha D.
Por equilíbrio, a força máxima solicitante na dia- Com base na Figura 5.16, utilizando-se o princí-
gonal ou montante deve ser igual à força resistente pio dos trabalhos virtuais, de se igualar o trabalho
à punção, que é dada pelo produto da resistência externo We, realizado pela força (N1senθ1) ao se
ao cisalhamento pela área efetiva de cisalhamento. deslocar de δ, ao trabalho interno Wi (dissipação
Substituindo os valores, chega-se a: de energia), de rotação do sistema de charneiras
(φi) de comprimento ℓi, tem-se que:
1 + senθ1
N 1 = 0,60π d1t 0 f y 0 (5.6)
396 2senθ12
Pode-se demonstrar ainda que na expressão acima
(5.7)
é possível minimizar tgα = 1- β . Substituindo e
considerando o estado de tensão no banzo (Kn, no
em que mp tem o mesmo significado e mesma ex- caso de perfis retangulares), chega-se finalmente a:
pressão indicada na Equação 5.1.
f y 0t 02 2η 1
Pode-se demonstrar que a dissipação de energia N 1 = kn 4 1- β + (5.10)
do somatório das charneiras (1 a 5) da Figura 5.16 1- β senθ1 senθ1
pode ser dada por:
O modelo acima funciona muito bem para va-
8m pδ 1- β η lores médios de β. Para valores muito altos de β
tgα +
Wi = + (5.8)
(β > 0,85), o modelo conduz a valores muito el-
1- β tgα senθ1
evados de resistência, sendo necessário verificar
outros modos de falha. Para ligações K e N, na
onde β = b1 / b0 e η = h1 / b0 e considerando que região de afastamento das diagonais ou mon-
b0 - 2t 0 ≈ b0 . Substituindo na expressão anterior,
tantes, a resistência é influenciada significativa-
chega-se a: mente pela ação de membrana, encruamento do
aço e tensões de cisalhamento. Nessa situação,
2 f y 0t 02 1- β η (5.9) equações semiempíricas são utilizadas (Warde-
N 1senθ1 = tgα + +
1- β tgα senθ1 nieret al., 2010), sendo esse modelo associado ao
modo de falha A.
Capítulo 5 - Ligações
5.2.2.5. Modelo de cisalhamento do banzo de A Figura 5.18 ilustra o funcionamento deste mo-
perfil retangular delo. Em função da região do banzo que se en-
contre solicitada por tensões de cisalhamento, a
Conforme o critério de von Mises, a força cor-
força axial resistente do banzo, na região de afas-
tante resistente de plastificação do banzo de seção
tamento, isto é, entre diagonais ou entre diagonal
retangular é dada por:
e montante adjacentes, segundo o critério de von
Mises, não pode exceder a:
V pl = 0,6 f y 0 Av (5.14)
2
V
N 0 ≤ ( A0 - Av ) f y 0 + Av f y 0 1- S (5.18)
onde Av é dada pela área das almas mais uma par- V pl
cela da mesa superior, dependendo do valor do
afastamento g, ou seja:
onde A0 é a área total da seção transver-
Av = ( 2h0 + α b0 ) t 0 (5.15) sal do banzo, Av e Vpl, são a área efetiva de ci-
salhamento e a força cortante resistente
o que conduz à seguinte expressão para a força de plastificação, respectivamente, determinadas con-
axial resistente da diagonal ou montante: forme apresentado anteriormente nas Equações 5.14
e 5.15, e Vs a força cortante solicitante no banzo na
1 região de afastamento. Se as diagonais ou montantes
(5.16)
N1 =0,6fy0 t0 (2h0 +α b0 ) forem de seção circular, o coeficiente α deverá ser
senθ1
tomado igual a zero. Este modelo está associado ao
modo de falha C.
Capítulo 5 - Ligações
Este modelo, similarmente ao modelo de punção, Para ligações com sobreposição, este modelo tam-
também utiliza o conceito de largura efetiva, face bém pode ser usado, fazendo-se as devidas adap-
à distribuição não uniforme das tensões oriunda tações, de acordo com o nível de sobreposição
da diferença de rigidez ao longo do perímetro li- (λov), incluindo o cálculo da largura efetiva (be,ov)
gado (Figura 5.19). – ver adiante. Este modelo está associado ao modo
de falha E.
Capítulo 5 - Ligações
402
e. fator geométrico Kg para ligações com banzo
N 0 p ,Sd M 0,Sd
de seção circular, dado por: σ
= 0 p ,Sd + (5.34)
A0 W0
para banzos de perfil circular
(5.28)
N 0,Sd M 0,Sd
para ligações com afastamento σ=
0,Sd + (5.35)
A0 W0
para banzos de perfil retangular
(5.29)
para ligações com sobreposição onde:
(5.30)
Ni,Sd são as forças axiais solicitantes de cálculo das
(5.31) diagonais e montantes do nó e θi suas inclinações
em relação ao eixo do banzo;
onde β, já apresentada anteriormente, é a relação M0,Sd é o momento fletor solicitante de cálculo na
entre o diâmetro médio ou largura média das dia- ligação;
gonais ou das diagonais e montante e a largura
do banzo, e np e n são parâmetros relacionados ao A0 é a área da seção transversal do banzo;
estado de tensão nos banzos circular e retangular,
respectivamente, dados por: W0 é o módulo de resistência elástico da seção
transversal do banzo.
n p = σ 0 p ,Sd / f y 0 (5.32)
Caso np ou n sejam positivos, ou seja, np≥0 ou
n≥0, Kp e Kn devem ser tomados iguais a 1,0. Nas
Capítulo 5 - Ligações
n = σ 0,Sd / f y 0 (5.33)
ligações com chapa de nó, o parâmetro modifica-
se para Km, dado pela equação a seguir desde que
em que as tensões σ0,Sd e σ0p,Sd são consideradas n<0 e igual a 1,0 se n ≥ 0:
negativas se forem de compressão e dadas pelas
seguintes equações (ver Figura 5.21): (5.37)
403
Conforme mencionado anteriormente, as ligações
soldadas podem ser executadas com afastamento
(Figura 5.22) ou com sobreposição (Figura 5.23).
A dimensão g, visando permitir soldagem ade-
quada, deve ser igual ou superior à soma das es-
pessuras das diagonais ou montantes presentes na
região nodal. Na ligação com sobreposição, para
garantir a adequada transferência dos esforços de
uma barra para a outra, a razão de sobreposição,
q, deve ser maior ou igual a 0,25, conforme apre-
sentado no item 5.2.4.
As seguintes exigências gerais devem ser atendidas Para as ligações entre perfis tubulares circulares,
no projeto de ligações soldadas: deve-se ainda atender às seguintes limitações:
a. os ângulos θi entre o banzo e as diagonais e a. 0,2 ≤ di /d0 ≤ 1,0, para todas as ligações;
entre montantes e diagonais adjacentes não b. 10,0 ≤ d0 /t0 ≤ 50,0, para todas as ligações,
podem ser inferiores a 30°; exceto tipo X;
b. as extremidades dos tubos que se encontram c. 10,0 ≤ d0 /t0 ≤ 40,0, para ligação tipo X;
em uma ligação devem ser preparadas de
modo que a forma da seção transversal não d. 10,0 ≤ di /ti ≤ 50,0, para todas as ligações;
seja modificada. Ligações de tubos com ex-
tremidades amassadas não são previstas; Para as ligações entre diagonais e montantes de
perfis tubulares circulares ou retangulares e banzos
c. em ligações com afastamento, visando a per- de perfis tubulares retangulares devem ser obedeci-
mitir soldagem adequada, a dimensão g deve dos os limites apresentados na Tabela 5.4. Adicio-
ser igual ou superior à soma das espessuras nalmente, para que se possam utilizar os critérios
das diagonais ou montantes ligados; mais favoráveis dados na Tabela 5.14, os banzos
de perfil quadrado ou circular devem atender aos
d. em ligações com sobreposição, a ligação limites dados na Tabela 5.5. Caso não atendam,
deve ter dimensão suficiente para garantir a devem-se utilizar as demais tabelas da norma, as
adequada transferência dos esforços de uma que forem aplicáveis. Para ligações soldadas entre
barra para a outra. Para isso, a razão entre a diagonais e montantes de perfis circulares ou re-
sobreposição q e a dimensão p deve ser maior tangulares e banzos com perfis I ou H os limites
ou igual a 0,25; apresentados na Tabela 5.6 devem ser atendidos.
e. quando as barras sobrepostas tiverem espes-
suras ou resistências ao escoamento diferen-
tes, a barra com menor produto entre essas
duas grandezas deve se sobrepor à outra;
f. quando as barras sobrepostas tiverem largu-
ras diferentes no plano da ligação, a barra
com menor largura deve se sobrepor à mais
larga;
405
Tabela 5.4. Condições de validade de ligações soldadas entre diagonais e montantes de perfis tubulares circulares ou retangulares e banzos de perfis
tubulares retangulares
406
Tabela 5.5 — Condições de validade de ligações soldadas entre diagonais e montantes de perfis tubulares circulares ou quadrados e banzos de perfis
tubulares quadrados
Tabela 5.6 — Condições de validade para ligações soldadas entre diagonais e montantes de perfis tubulares circulares ou retangulares e banzos com
perfis I ou H
Capítulo 5 - Ligações
407
Para ligações com chapas, devem ser atendidas as alternativa permite que a exigência de ductilidade
seguintes exigências: possa ser considerada atendida se a resistência de
cálculo da solda, por unidade de comprimento,
a. Para banzos de seção circular: for igual ou superior à menor das resistências se-
guintes:
• 10,0 ≤ d0 /t0 ≤ 50,0, para todas as ligações,
exceto tipo X; a. resistência local (punção ou cisalhamento da
• 10,0 ≤ d0 /t0 ≤ 40,0, para ligação tipo X; parede) da superfície conectada do banzo por
unidade de comprimento do perímetro sol-
b. Para banzos de seção retangular: dado da seção transversal das barras (diago-
nal ou montante) ou chapas;
⎧⎪ 30
• b0 / t 0 ≤ ⎨ b. resistência da seção transversal das barras
⎪⎩1, 45 E / f y 0
(diagonal ou montante) ou das chapas por
unidade de comprimento do perímetro sol-
⎧⎪ 35 dado.
• h0 / t 0 ≤ ⎨
⎪⎩1, 45 E / f y 0
Para a segunda alternativa, a norma permite tam-
bém que a exigência de ductilidade possa ser con-
A ABNT NBR 16239:2013 exige que a solda siderada atendida se:
deve ser executada em todo o perímetro do tubo,
com exceção da parte não visível das ligações com a. forem utilizadas as ligações pré-qualificadas
sobreposição parcial, na condição de que as proje- conforme o Anexo A da norma brasileira
ções perpendiculares ao eixo do banzo das forças ABNT NBR 16239:2013; no caso, as sol-
das diagonais ou montantes, em módulo, não di- das de filete, uma vez atendidas as dimensões
firam em mais de 20%. Além disso, exige também mínimas exigidas, ou as soldas de penetração
que a ligação tenha comportamento dúctil, para total, ou
evitar que seja atingido um estado limite último
b. a espessura da garganta da solda de filete for
denominado falha ou ruptura progressiva da sol-
igual ou superior aos seguintes valores:
da. Esse estado limite poderia ocorrer na ligação
devido à não uniformidade das tensões ao longo • 1,0t para fy ≤ 280 MPa
do perímetro soldado, oriunda da diferença rela- • 1,1t para 280 MPa < fy ≤ 350 MPa
tiva de rigidez entre as paredes do banzo, carrega- • 1,5t para 350 MPa < fy ≤ 450 MPa
das transversalmente à sua superfície, e a seção das
barras (diagonais ou montantes) ou dos elementos onde t é a espessura do tubo (diagonal ou mon-
de ligação (chapas), carregadas axialmente. tante) ou da chapa. Para as chapas, o filete deve
ser duplo com espessura da garganta igual ou su-
Para garantir que a ligação apresente comporta- perior à metade dos valores acima.
mento dúctil, a norma brasileira apresenta duas
alternativas. A primeira exige que a solda tenha Conforme estudado no capítulo 2, se forem obe-
resistência de cálculo igual ou superior à força ou decidas as condições lá apresentadas, os momen-
momento solicitante de cálculo das barras (diago- tos fletores oriundos de excentricidade ou de for-
nais ou montantes) ou dos elementos de ligação ças transversais aplicadas nos banzos podem ser
(chapas), calculada conforme as prescrições da desprezados no dimensionamento das diagonais
própria norma ou da ABNT NBR 8800:2008, as ou montantes. Devem, entretanto, ser considera-
que forem aplicáveis, porém considerando a área dos no dimensionamento dos banzos – ver capí-
efetiva e o comprimento efetivo de acordo com o tulo 2. No caso do dimensionamento das ligações,
Anexo A da ABNT NBR 16239:2013. A segunda o momento fletor pode também ser desprezado se
408
o valor da excentricidade da ligação estiver dentro (Wardenieret al., 2010):
dos seguintes limites:
(5.39)
– 0,55d0 ≤ e ≤ 0,25d0
para ligações com banzos em perfil circular
onde ƒ(β ), ƒ(γ ) e ƒ( g ) são funções semiempíricas
– 0,55h0 ≤ e ≤ 0,25h0 de β, γ e g. Para ligações T e Y, ƒ(β )=2,8+14,2β 2,
para ligações com banzos em perfil retangular é tomado igual a γ 0,2 e é igual a 1,0. A equação final
é igual a:
A resistência de ligações em que o banzo possui Observa-se que β é igual à razão entre os diâ-
seção circular, desde que obedecidas as condições metros da diagonal (no caso de ligação K e N, a
de validade apresentadas anteriormente, é deter- comprimida) e do banzo, γ é a relação entre o di-
minada por apenas dois modos de falha: modo de âmetro do banzo e duas vezes sua espessura, g é o
falha A, plastificação da face ou de toda a seção afastamento entre diagonais ou montantes (para
transversal do banzo, junto a diagonais ou mon- ligações com afastamento) e Kp, o fator relaciona-
tantes e modo de falha D, ruptura por punção da do ao estado de tensão do banzo (ver item 5.2.3).
parede do banzo na área de contato com dia- Observa-se que este modo de falha, nas ligações
gonais ou montantes. As bases teóricas desses K e N, ocorre tanto na situação com afastamento
modos de falha foram apresentadas nos itens quanto na com sobreposição.
5.2.2.1 e 5.2.2.2.
Para o modo de falha D, a equação de resistência,
Conforme apresentado, no caso do modo de falha também em valores de cálculo, para as ligações T, Y
A, a equação de resistência em termos de valores e X e para as K e N com afastamento, é dada por:
de cálculo é dada por: 1 + senθ1
N 1,Rd = 0,60π d1t 0 f y 0 / γ a1 (5.43)
(5.38) 2senθ12
As equações de dimensionamento para essas liga- Mip, i, Rd é o momento fletor resistente de cálculo,
ções (uniplanares) estão resumidas na Tabela 5.7. da diagonal ou montante, no plano;
Em todas as situações deve-se ter Ni,Sd ≤ Ni,Rd.
Mip, i, Sd é o momento fletor solicitante de cálculo,
Na Tabela 5.8 são apresentadas equações para cál- da diagonal ou montante, no plano;
culo de ligações em que os montantes são de perfil
I, H ou tubular retangular, tanto para força axial Mop, i, Rd é o momento fletor resistente de cálculo,
resistente de cálculo, Ni,Rd, quanto para momento da diagonal ou montante, fora do plano;
fletor resistente de cálculo no plano, Mip,i,Rd, e fora Mop, i, Sd é o momento fletor solicitante de cálculo,
do plano, Mop,i,Rd. Na Tabela 5.9 são apresentadas da diagonal ou montante, fora do plano.
equações para determinação do momento fletor
resistente de cálculo no plano e fora do plano, no Na Tabela 5.10 são apresentados alguns casos es-
caso de montantes de seção circular. peciais de ligações uniplanares entre diagonais e
banzos de perfis tubulares circulares. Nessas situa-
Na presença de momento fletor, as ligações devem
ções, devem ser obedecidos os critérios de cálculo
atender à seguinte condição:
2
específicos apresentados.
N i ,Sd M ip ,i ,Sd M op ,i ,Sd
+ + ≤ 1,0 (5.45) As resistências de cálculo das ligações multipla-
N i ,Rd M ip ,i ,Rd M op ,i ,Rd nares devem ser determinadas, para cada plano,
conforme as resistências de cálculo apresentadas nas
onde Tabelas 5.7 a 5.10, reduzidas pela aplicação do fator
de redução µ apropriado, dado na Tabela 5.11.
Ni, Rd é a força axial resistente de cálculo da diago-
nal ou montante;
410
Tabela 5.7 – Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas entre perfis tubulares circulares
Capítulo 5 - Ligações
411
Tabela 5.8 – Força axial e momento fletor resistentes de cálculo das ligações soldadas entre montantes de perfil I, H ou tubular retangular e banzos
de perfil tubular circular
412
Tabela 5.8. (continuação)
Capítulo 5 - Ligações
413
Tabela 5.9 – Momento fletor resistente de cálculo das ligações soldadas entre montantes e banzos de perfil tubular circular
414
Tabela 5.10 – Critérios de cálculo para casos especiais de ligações uniplanares soldadas entre diagonais e banzos de perfis tubulares circulares
Capítulo 5 - Ligações
415
Tabela 5.11 – Fatores de redução para ligações multiplanares
416
5.2.5.2. Banzos de perfil retangular em que g deve ser determinado geometricamente
conforme a Figura 5.26. Caso o valor de g resul-
Conforme descrito em 5.2.2, para os banzos de te negativo, não é necessário verificar a resistên-
seção retangular são utilizados cinco modelos, cia conforme o modo de falha C. Evidentemente,
correspondentes aos cinco modos de falha: mode- para o modo de falha C, além da verificação da
lo de charneira plástica (para plastificação do ban- força nas diagonais ou montantes, deve-se tam-
zo, modo de falha A), modelo de punção (modo bém verificar a força axial resistente de cálculo
D) e modelo de cisalhamento do banzo (modo do banzo na presença de cisalhamento, conforme
C), modelo da largura efetiva das diagonais ou apresentado no modelo. Para isso, a força axial so-
montantes (modo E) e modelo de plastificação, licitante de cálculo do banzo, N0,Sd, não pode ser
amassamento ou instabilidade da parede lateral superior a N0,Rd dada por:
do banzo (modo B).
1
N 1,Rd = 0,6 f y 0t 0 ( 2h0 + α b0 ) / γ a1
Capítulo 5 - Ligações
(5.48)
senθ1
onde
1
α= (5.49
1 + 4 g 2 / 3t 0 417
Figura 5.25. Determinação geométrica do afastamento para ligações X
Tabela 5.12. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas T, X e Y entre diagonais de perfis tubulares retangulares ou circulares e banzos de
perfis tubulares retangulares
418
Para ligações K e N com afastamento, são pre- ve-se utilizar a Tabela 5.17. Tem-se apenas um
vistas verificações para quatro modos de falha, a modo de falha para esta situação, o modo E,
saber: modos A, C, D e E, que estão resumidas cujas equações, apresentadas a seguir, também
na Tabela 5.13 adiante. Vale lembrar, conforme foram baseadas no modelo teórico apresenta-
comentado em 5.2.2.3, que a força axial resistente do em 5.2.2.6, porém adaptado para levar em
de cálculo para o modo A é baseada em equações consideração o nível de sobreposição, conforme
semiempíricas e não diretamente do modelo de comentado anteriormente:
charneiras plásticas. A equação segue também o
mesmo formato apresentado para os tubos circu- λov
lares (observa-se que, neste caso, Kn substitui Kp): fy1 t1 bef +be,0v +2h1 -4t1 γa1
50 (5.59)
para 25% ≤ λov ≤ 50%
(5.53)
fy1 t1 bef +be,0v +2h1 -4t1 γa1
N1,Rd = (5.60)
N 2,Rd = N 1,Rd senθ1 / senθ 2 (5.54) para 50% ≤ λov ≤ 80%
fy1 t1 b1 +be,0v +2h1 -4t1 γa1
onde ƒ(β)=β=(b1+b2+h1+h2)/(4b0), ƒ(γ)=γ0,5 e (5.61)
ƒ(g)=1,0 para λov ≥ 80%
( )
N 2,Rd = f y 2t1 2h2 + b2 + b2,ef - 4t 2 / γ a1 (5.58)
Capítulo 5 - Ligações
419
Tabela 5.13. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas K e N entre diagonais de perfis tubulares retangulares ou circulares e banzos de
perfis tubulares retangulares
420
Tabela 5.14. Momento fletor resistente de cálculo para ligações soldadas T e X entre diagonais ou montantes e banzos de perfis tubulares retangulares
Capítulo 5 - Ligações
421
Nas Tabelas 5.15 e 5.16 são apresentados alguns os modos A e E, cujas equações já foram apresen-
casos especiais de ligações uniplanares entre dia- tadas. Vale lembrar que caso algum dos perfis não
gonais e banzos de perfis tubulares retangulares atenda a qualquer um dos critérios, a força axial
e ligações aporticadas ou com banzos inclinados. resistente de cálculo deve ser obtida das Tabelas
Nessas situações, devem ser obedecidos os crité- 5.12 ou 5.13, a que for aplicável.
rios de cálculo específicos apresentados.
As resistências de cálculo das ligações multipla-
Para os casos especiais de banzos com perfis qua- nares devem ser determinadas, para cada plano,
drados e diagonais e montantes com perfis qua- conforme as resistências de cálculo apresentadas
drados ou circulares que atendam aos critérios nas Tabelas 5.12 a 5.17, reduzidas pela aplicação
dados na Tabela 5.2, mostrada anteriormente, a do fator de redução µ apropriado, dado na Tabela
força axial resistente de cálculo pode ser calculada 5.18. Devem ser atendidos os critérios adicionais
conforme apresentado na Tabela 5.17. Observa-se de cálculo apresentados.
que apenas dois modos de falha são considerados,
Tabela 5.15. Critérios de cálculo pata tipos especiais de ligações soldadas uniplanares entre diagonais ou montantes e banzos de perfis
tubulares retangulares
Capítulo 5 - Ligações
423
Tabela 5.16. Critério de cálculo de ligações soldadas aporticadas ou com banzos inclinados de perfis tubulares retangulares
424
Tabela 5.17. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas entre diagonais ou montantes de perfis tubulares circulares ou quadrados
e banzos de perfis tubulares quadrados
Capítulo 5 - Ligações
425
Tabela 5.18. Fatores de redução para ligações multiplanares (banzos retangulares)
426
5.2.5.3. Banzos de perfil I ou H e momento fletor, as ligações devem atender à
seguinte condição:
Caso sejam atendidas as condições apresentadas
na Tabela 5.6, a força axial resistente de cálculo e N i ,Sd M ip ,i ,Sd
o momento fletor resistente de cálculo de ligações + ≤ 1,0 (5.64)
N i ,Rd Mip ,i ,Rd
soldadas entre diagonais ou montantes de perfis
tubulares circulares ou retangulares com banzos
de perfil I ou H podem ser obtidos da Tabela 5.19. onde todos os termos já foram definidos anterior-
Em ligações sujeitas apenas a força axial ou momen- mente. Observa-se que para esta situação, não são
to fletor deve-se ter Ni,Sd ≤ Ni,Rd e Mi,Sd ≤ Mi,Rd, res- definidas formulações para momento fletor fora
pectivamente. Para combinação de força axial do plano da ligação. Também não são previstas li-
gações multiplanares.
Tabela 5.19. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas entre diagonais ou montantes de perfis tubulares circulares ou retangula-
res com banzos de perfil I ou H
Capítulo 5 - Ligações
427
Modo de falha: Plastificação ou instabilidade por
cisalhamento do banzo
0,60 f y 0 Av senθ1
N 1,Rd = / γ a1 N 2,Rd = N 1,Rd
senθ1 senθ 2
( )
Tabela 5.19 (continuação) 2
N 0,Rd =( A0 − Av ) f y 0 + Av f y 0 1 − VSd / V pl ,Rd / γ a1
N=
1,Rd (
f y1t1 pef + be ,ov + ( h1 − 2t1 ) λov / 50 / γ a1)
Modo de falha E 50% ≤ λov < 80%
=
N 1,Rd (
f y1t1 pef + be ,ov + h1 − 2t1 /γ a1 )
Modo de falha E λov ≥ 80%
N 1,=
Rd f y1t1 (b1 + be ,ov + 2h1 − 4t1 ) /γ a1
Av = A0 − (2 − α )b0t f + ( tw + 2r ) t f pef = tw + 2r + 7t f f y 0 / f y1 ,
h1
Para diagonal com perfil retangular: mas pef ≤ b1 + h1 − 2t1 bw =
senθ1
+5 tf +r , ( )
1
α= 10 f y 2t 2 , mas mas
(
1 + 4 g 2 / 3t 2f ) be ,ov =
b2 / t 2 f y1t1
b1
bw ≤ 2t1 + 10 t f + r( )
Para diagonal com perfil circular, α = 0 be ,ov ≤ b1
a
As expressões das forças resistentes apresentadas são válidas para diagonais com perfis retangulares. Para diagonais com perfis circulares,
multiplicar essas expressões por (π / 4), substituindo b1 e h1 por d1 e substituindo b2 e h2 por d2;
b
O modo de falha E não precisa ser verificado se: g / t f ≤ 20 − 28β ; β ≤ 1,0 − 0,03γ , onde γ = b0 / 2t f , e, para tubos circulares:
0,75 ≤ d1/d2 ≤ 1,33, 0,75 ≤ b1/b2 ≤ 1,33;
c
Para ligações com sobreposição, 1 = diagonal ou montante subposto, 2 = diagonal ou montante sobreposto;
d
Apenas a diagonal ou montante subposto 1 precisa ser verificado. A eficiência da diagonal ou montante sobreposto 2 (isto é, a
resistência de cálculo da ligação dividida pela resistência plástica de cálculo da diagonal ou montante) deve ser tomada como igual à do
subposto.
e
Adicionalmente nas ligações tipo X deve ser verificado o item 5.7.6 da NBR8800.
428
Tabela 5.19 (continuação). Momento fletor resistente de cálculo de ligações soldadas entre diagonais ou montantes de perfis tubulares
retangulares com banzos de perfil I ou H
t
1 M ip ,1,Rd = 0,5 f y 0twbw h1 /γ a1
h
1
b
1
Modo de falha E
t
f t
w
b
0 M ip ,1,Rd f y1t1 pef ( h1 − t1 ) /γ a1
=
r
h
0
Parâmetros pef e bw
h1
pef = tw + 2r + 7t f f y 0 / f y1 ≤ b1 b=
w
senθ1
( )
+ 5 t f + r ≤ 2t1 + 10 t f + r( )
429
Tabela 5.20. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas reforçadas T, X e Y entre diagonais de perfis tubulares retangulares ou
circulares e banzos de perfis tubulares retangulares
430
Tabela 5.21. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas reforçadas K e N entre diagonais de perfis tubulares retangulares ou circu-
lares e banzos de perfis tubulares retangulares
Capítulo 5 - Ligações
431
Para ligações com banzos em perfil I ou H, se fo- sendo aw a espessura da garganta de solda dos en-
rem usados enrijecedores na alma do banzo tem- rijecedores (“2aw” torna-se “aw”, se for usada solda
se uma equação com resistência aumentada. Nessa de filete apenas em um lado do enrijecedor), com
situação, tanto para ligações T, X e Y quanto para o índice s referindo-se ao enrijecedor, que deve
ligações K e N, a força axial resistente de cálculo pode ter no mínimo a espessura da alma do perfil do
ser determinada como a seguir (ver Figura 5.26): banzo. As expressões acima devem atender ainda à
seguinte limitação:
( )
N i ,Rd = f yi ti 2 pef + 2 pef ,s / γ a1 (5.65)
pef + pef ,s ≤ bi + hi - 2ti (5.68)
onde
Observa-se que nesta situação é permitido que se
pef = tw + 2r + 7t f f y 0 / f yi ≤ bi + hi - 2ti (5.66) faça uma dispersão da tensão numa razão de 3,5:1
(daí o fator “7” nas expressões – conforme mostra
pef ,s = t s + 2aw + 7t f f y 0 / f yi ≤ bi + hi - 2ti (5.67) a Figura 5.26), quando o usual é na razão de 2,5:1
(ver 5.2.2.7 e ABNT NBR 8800:2008).
432
5.2.5.5. Ligações com chapas Nas Tabelas 5.22 e 5.23 são apresentadas as forças
axiais e momentos fletores resistentes de cálculo
Em algumas situações, pode ser interessante do para banzos de seção circular e retangular, respec-
ponto de vista construtivo ou mesmo econômico tivamente. Nas ligações sujeitas apenas a força nor-
que a ligação entre as diagonais ou montantes da mal ou momento fletor deve-se ter Nch,Sd≤Nch,Rd ou
treliça sejam ligados ao banzo por meio de chapas. Mch,Sd≤Mch,Rd , respectivamente. Para combinação
Na maioria dos casos, as ligações com chapas são de força axial e momento fletor, as ligações devem
utilizadas para parafusar outros elementos ao ban- atender à seguinte condição:
zo (para efeito da ABNT NBR 16239:2013, o ter-
mo banzo pode ser entendido também como um n
N i ,Sd M ip ,i ,Sd M op ,i ,Sd
pilar ou um outro elemento principal da ligação). + + ≤ 1,0 (5.69)
Citam-se como exemplo as ligações de apoio de N i ,Rd M ip ,i ,Rd M op ,i , Rd
433
Tabela 5.22. Força axial e momento fletor resistente de cálculo de ligações com chapas soldadas em perfil tubular circular
434
Tabela 5.22 (continuação) – Força axial e momento fletor resistente de cálculo de ligações com chapas soldadas em perfil tubular circular
Capítulo 5 - Ligações
435
Tabela 5.23. Força axial e momento fletor resistente de cálculo de ligações com chapas soldadas em perfil tubular retangular
436
Tabela 5.23 (continuação) – Força axial e momento fletor resistente de cálculo de ligações com chapas soldadas em perfil tubular retangular
Capítulo 5 - Ligações
437
5.2.6. Estratégias para o projeto de ligações banzos, o que não é desejável para a eficiência do
dimensionamento da treliça. Esse fato ocorre com
Nesta subseção, serão apresentadas estratégias maior ou menor frequência dependendo do pro-
para o projeto e o adequado dimensionamento jeto das ligações adotado.
de ligações em treliçadas tubulares, em especial as
do tipo Warren – cujas ligações são do tipo K –,
as mais comumente encontradas na prática, pela
facilidade de execução e minimização do número 5.2.6.1. Escolha da arquitetura da treliça e das
de barras e ligações. Diferentemente do procedi- ligações
mento usual de projeto dos outros tipos de treliça, Nas ligações tipo K, o ângulo entre as diagonais
com perfis não tubulares, o dimensionamento das e os banzos deve se situar entre 30° e 60°, prefe-
ligações tubulares deve ser realizado simultanea- rencialmente em torno de 45° (Figura 5.29). Para
mente ao dimensionamento das barras da treliça, minimizar o número de ligações e barras e evitar
principalmente no que se refere aos banzos. Essa os problemas de soldagem decorrentes de ângulos
recomendação tem como objetivo alertar os en- muito pequenos o valor mínimo é de 30°. Ver ain-
genheiros calculistas de que as ligações tubulares da 7.1 – Soldas.
podem, conforme mostrado nos itens anteriores,
provocar acréscimos de tensões nas faces dos ban-
zos, necessitando redimensioná-los. Nesse caso, é
provável que seja necessário aumentar a seção dos
438
Figura 5.29. Treliças do tipo Warren com eixos concêntricos nos nós
Ao se projetar uma treliça com perfis tubulares, tangular. Conforme comentado em 6.1.5.3 da
deve-se procurar respeitar a concepção de siste- ABNT NBR 16239:2013, a qualidade da solda
mas estruturais treliçados, garantindo que os eixos de ligação entre os perfis tubulares depende fun-
das barras concorrentes em um nó estejam posi- damentalmente da concordância entre as super-
cionados concentricamente, evitando-se excentri- fícies dos tubos. De uma maneira geral, o uso de
cidades nas ligações. Contudo, nem sempre isto banzos com seção retangular facilita a execução da
é possível, pois depende do tipo de ligação ado- solda com as diagonais pois um corte simples em
tado, conforme mostrado a seguir. Inicialmente, diagonal é suficiente para que o contato entre as
deve-se optar pela ligação mais simples que é a superfícies seja adequado. Por outro lado, para os
ligação soldada diretamente entre banzos e dia- perfis circulares, a questão é um pouco mais com-
gonais. Essa ligação direta também é conhecida plexa, pois requer, para um ajuste mais preciso
como ligação “tubo-tubo” e é o tipo mais utiliza- entre as seções das diagonais e dos banzos, um sis-
do, por questões de custo e facilidade de execução. tema de corte mais elaborado, por processos que
Alternativamente, podem ser utilizadas também se utilizam da geometria descritiva. No passado,
as ligações com chapas, mas somente quando a eram muito comuns processos aproximados para
Capítulo 5 - Ligações
ligação “tubo-tubo”, por qualquer razão, não for se obter um contato adequado entre as superfícies
possível ser executada. curvas, não sendo rara a utilização de mais de dois
cortes na ponta das diagonais (Figura 5.30). Em-
As treliças podem ser executadas com tubos de bora esses métodos sejam permitidos pela norma
seção circular ou retangular, lembrando que a brasileira e ainda muito utilizados hoje em dia, é
seção quadrada é um tipo particular de seção re-
439
cada vez mais frequente, nas indústrias mais mo- 1-β), para os tubos retangulares, e igual a 1,5 d0(-
dernas, o uso de máquinas automáticas de controle 1-β), para os circulares. Se o valor do espaçamento
numérico, onde as extremidades das barras das dia- calculado for negativo, a ligação já não é mais com
gonais e montantes são cortadas a plasma, permi- afastamento, mas com sobreposição. Por outro
tindo um ajuste quase perfeito entre as diagonais e lado, se o valor do espaçamento for superior ao
os banzos circulares, com custo apenas ligeiramente máximo, a ligação deve ser dimensionada como
superior ao das ligações com banzos de seção retan- tipo Y, conforme comentado em 5.2.1.
gular. Assim sendo, atualmente, a opção por banzos
de seção circular ou retangular se dá, cada vez mais,
por questões estruturais, estéticas e de disponibilida-
de e não por questões executivas.
Corte B-B
Corte A-A
alternativas mencionadas.
A ligação do tipo (a), com chapa passante, tem A ligação do tipo (b), com chapa de topo gusset,
a vantagem de manter os eixos das barras con- tem a mesma vantagem do tipo (a) de manter os
Capítulo 5 - Ligações
centricamente nos nós da treliça, não gerando eixos das barras concentricamente nos nós, com a
nenhum momento fletor na ligação tubular. É a vantagem adicional de evitar o corte no tubo que
única ligação que não interfere no dimensiona- forma o banzo e, ainda, o emprego de uma chapa
mento dos banzos, mas tem a desvantagem da de ligação com menores dimensões. No entanto,
execução de um corte retangular no banzo para esse tipo de solução com chapa de gousset soldada
a passagem da chapa. de topo gera tensões adicionais na superfície do
441
Figura 5.33. Equilíbrio das forças na chapa de gusset
banzo em contato com a chapa devido à excentri- mente haverá uma modificação no estado de ten-
cidade da solda, conforme demonstrado a seguir são na superfície do banzo, que deve ser calculado
e ilustrado na Figura 5.33. Em um nó de treliça conforme as formulações apresentadas nas Tabelas
deve haver equilíbrio entre as forças nas barras, 5.19 ou 5.20, se o banzo for de seção circular ou
tanto na direção vertical quanto na horizontal. retangular, respectivamente.
Considerando na Figura 5.33 que não haja for-
ças externas aplicadas ao nó, por equilíbrio verti- A ligação apresentada na Figura 5.32.c, com deslo-
cal, a soma das componentes verticais das forças camento dos eixos das diagonais, tem a vantagem
axiais solicitantes de cálculo nas diagonais deve ser de transformar uma ligação que originalmente se-
igual a zero (obs: caso haja força externa aplica- ria, por exemplo, com sobreposição para uma li-
da, a soma deve ser igual à componente vertical gação com afastamento, de mais fácil execução. O
dessa força). Por equilíbrio horizontal, a soma das afastamento, porém, provoca excentricidade nas
componentes horizontais deve ser igual à diferen- barras (positiva “+e”, no caso da Figura 5.32), que
ça das forças axiais solicitantes nos banzos. Mas deve ser considerada em seu dimensionamento.
essas forças são transferidas das diagonais para os Conforme permite a ABNT NBR 16239: 2013
banzos pela solda de ligação da chapa, ocasionan- – ver “Análise de Viga Treliçada de Planta Indus-
do uma excentricidade, no caso, igual à metade trial”, no capítulo 2 deste livro –, os momentos
do diâmetro do banzo. Tem-se então que a solda fletores resultantes da excentricidade podem ser
e consequentemente a superfície de contato do desprezados no dimensionamento das diagonais
banzo estão sujeitas aos seguintes esforços solici- ou montantes e também nas ligações, se o valor da
tantes, conforme mostra a Figura 5.33: excentricidade estiver dentro do intervalo permi-
tido pela norma, mas devem obrigatoriamente ser
considerados no dimensionamento dos banzos e
H Sd = N 0 p ,Sd - N 0,Sd (5.70)
também das ligações, se o valor da excentricidade
d0 estiver fora desse intervalo.
M Sd = H Sd (5.71)
2 O valor da excentricidade da ligação pode ser ob-
tido por geometria, como apresentado a seguir,
Portanto não há momento fletor no nó da treli-
considerando como exemplo uma ligação tipo K
ça, mas há momento fletor na chapa provocado
composta por perfis circulares. Considerando o
pela tendência de giro anti-horário das forças nas
disposto na Figura 5.34, tem-se:
diagonais, equilibrado pelo momento na solda,
conforme mostrado anteriormente. Consequente- a1 a
442
l1 + l 2 = +g+ 2 (5.72)
2 2
Mas Substituindo na equação acima e rearranjando,
chega-se finalmente à equação:
d0 / 2 + e d /2+e
l1 = e l 2 = 0 (5.73)
⎛ d1 ⎞ senθ1senθ2 d 0
tan θ1 tan θ2 e =⎜ +
d2
+g⎟ − (5.75)
d d ⎝ 2senθ1 2senθ2 ⎠ sen (θ1 + θ2 ) 2
a1 = 1 e a2 = 2 (5.74)
senθ1 senθ 2
No caso de ligações entre perfis retangulares subs-
titui-se d1, d2 e d0 por h1, h2 e h0, respectivamente.
os eixos excêntricos, conforme apresentado na ciente face a seus esforços solicitantes, conforme
Figura 5.35 (ver capítulo 2). Os eixos excêntri- apresentado em 5.2.5.4. No entanto, conforme
cos irão provocar momentos fletores nos banzos, pondera Packer et al., 2010, as ligações devem,
que ficarão consequentemente submetidos à fle- preferencialmente, ser executadas sem reforços se
xão composta, o que pode levar à mudança da considerarmos apenas questões econômicas.
seção, acarretando aumento no custo da treliça. 443
Figura 5.35. Modelo de análise estrutural
Conforme se pode observar nas equações de capa- estratégia é tentar manter a relação t1/t0 a menor
cidade resistente, a espessura do banzo influencia possível e a relação d1/d0 ou b1/b0 , a maior possí-
diretamente na resistência das ligações, em alguns vel. Mas, para evitar dificuldades na execução das
casos linearmente, como no modo de falha C, em soldas, deve-se limitá-las a d1/d0 ≤0,7 e b1/b0 ≤0,8.
outros, quadraticamente, como é o caso do modo
de falha A. Em outros casos, a influência é me- Resumindo, pode-se afirmar que a melhor estra-
nor, como nas ligações com sobreposição, em que tégia para o projeto de ligações tubulares inicia-se
a espessura da diagonal subposta passa a ter maior gerando treliças com ligações tipo K, com ângulos
influência à medida que a relação de sobreposi- de inclinação das diagonais entre 30° e 60°, pre-
ção aumenta. De qualquer forma, pode-se afirmar ferencialmente em torno de 45°, escolhendo perfis
que, independentemente do modo de falha e do tubulares para as diagonais com dimensão adequa-
tipo da ligação, com afastamento ou com sobre- da para facilitar o enquadramento geométrico em
posição, deve-se sempre que possível optar por ligações com afastamento. Caso isso não seja possí-
banzos de maior espessura (ou seja, com menor vel, deve-se fazer uma comparação de custos para se
esbeltez local das paredes) para maximizar a resis- adotar uma entre as seguintes soluções alternativas:
tência da ligação. Para esse fim, segundo Packeret • ligação com sobreposição;
al., 2010, a esbeltez local das seções dos banzos
deve-se situar entre: • ligação com afastamento, considerando o pos-
sível aumento da seção dos banzos, provocado
15 ≤ d 0 / t 0 ≤ 30 para seções circulares e pela excentricidade;
15 ≤ h0 / t 0 ou b0 / t 0 ≤ 25 para seções retangulares • ligação com chapa gousset, considerando o custo da
Por outro lado, contrariamente à estratégia ado- própria chapa e da solda de ligação com o banzo;
tada para dimensionar os banzos – com seções • ligação com chapa passante, considerando o
mais compactas – a máxima eficiência das liga- custo mais elevado da própria chapa, das duas
ções é conseguida com seções mais esbeltas para soldas de ligação e do corte do banzo para pas-
as diagonais. Ainda segundo Packeret al., 2010, a sagem da chapa.
444
Como regra prática para escolha das soluções al- tar d1/d0 ≤0,7 e b1/b0 ≤0,8.
ternativas apresentadas, pode-se dizer que elas es-
tão em ordem crescente de custo. Além disso, bus- II. A segunda etapa é determinar se a ligação
cando maximizar a resistência da ligação, deve-se de uma determinada região nodal é com afasta-
optar por banzos com seção mais compacta e dia- mento ou com sobreposição. Para esse fim deve-
gonais com seção mais esbelta, sempre que possível. se utilizar a equação apresentada anteriormente
que relaciona o afastamento g com a excentrici-
dade e, ver Figura 5.34. Rearranjando a equação
para g, tem-se:
5.2.6.2. Roteiro de projeto para treliças com li-
gação K
h sen (θ1 + θ 2 ) h1 h2 (5.76)
=
g e + 0 - -
I. A primeira etapa do roteiro de projeto de 2 senθ1 .senθ 2 2senθ1 2senθ 2
treliças com ligações K é dimensionar todas as
barras da treliça, conforme os requisitos das nor- Para saber se a ligação está com afastamento ou com
mas ANBT NBR 16239:2013 e ABNT NBR sobreposição, basta impor o valor da excentricidade
8800:2008, onde aplicáveis, atendendo aos re- igual à zero. Se o resultado para g for positivo, então
se tem afastamento, se for negativo, sobreposição.
quisitos adicionais exigidos para as ligações Deve-se atender ainda às seguintes exigências:
tubulares, conforme apresentado em 5.2.4.
a. Em ligações com afastamento, g deve ser
a. Se todos os tubos forem de seção circular, igual ou superior à soma das espessuras das
devem ser atendidos os limites dados nas diagonais, isto é, g ≥ t1 + t2.
alíneas a a d de 5.2.4; se os banzos forem
retangulares, devem ser atendidos os limi- b. Em ligações com sobreposição, a razão de sobre-
tes dados na Tabela 5.4; se os banzos forem posição deve ser maior ou igual a 25%, ou seja,
quadrados, devem ser atendidos os limites λov ≥ 25%.
dados na Tabela 5.5. Se a seção for quadra-
III. A terceira etapa é determinar a força axial
da, mas não atender a esses limites, deve ser
resistente de cálculo de ligações (item 5.2.5), da
classificada como retangular e atender aos
seguinte maneira:
limites dados na Tabela 5.4.
a. Ligações K e N com todos os perfis tubu-
b. A espessura nominal da parede dos perfis tu-
lares circulares com afastamento ou com
bulares não pode ser inferior a 2,5mm.
sobreposição, utilizar item 5.2.5.1, Tabela 5.7;
c. Os ângulos θi entre o banzo e as diagonais não
b. Ligações K e N com os perfis tubulares en-
podem ser inferiores a 30o. Recomenda-se
tre diagonais ou montantes circulares ou
que sejam adotados ângulos em torno de 45°.
quadrados e banzos de perfis tubulares
d. Procurar dimensionar as seções dos banzos quadrados com afastamento ou com sobre-
dentro dos seguintes limites: posição, utilizar item 5.2.5.2, Tabela 5.17.
• 15 ≤ d 0 / t 0 ≤ 30 para seções circulares Os banzos devem atender às condições adi-
• 15 ≤ h0 / t 0 ou b0 / t 0 ≤ 25 para seções re- cionais dadas na Tabela 5.5; caso contrário,
tangulares devem ser classificados como retangulares;
Capítulo 5 - Ligações
e. Procurar dimensionar as diagonais com se- c. Ligações K e N entre diagonais de perfis tubula-
ções mais esbeltas, tentando manter a re- res retangulares ou circulares e banzos de perfis
lação t1/t0 a menor possível e a relação d1/d0 tubulares retangulares, utilizar item 5.2.5.2,
ou b1/b0 a maior possível. Para evitar dificul- Tabela 5.13. Observa-se que, caso a ligação seja
dades na execução das soldas, deve-se limi- com sobreposição, deve-se usar a Tabela 5.17;
445
d. Para perfis de aço com resistência ao escoa- 2
mento superior a 350 MPa, a resistência de N i ,Sd M ip ,i ,Sd
+ ≤ 1,0 (5.77)
cálculo da ligação deve ser dividida por um N i ,Rd M ip ,i ,Rd
coeficiente de ajustamento igual a 1,1. Ou
seja, Se fy > 350 MPa, reduzir a resistência N i ,Sd M ip ,i ,Sd
+ ≤ 1,0 (5.78)
da ligação em 10%. N i ,Rd M ip ,i ,Rd
IV. A quarta etapa é decidir por uma das se-
guintes alternativas de ligação, caso não se ob- onde Ni,Rd deve ser calculado conforme apre-
tenham os valores adequados de g ou de λov, sentado na terceira etapa.
calculados na segunda etapa: V. A quinta etapa consiste, caso seja necessá-
»» com chapa de ligação passante;
rio, em se calcular os reforços para aumentar
a força axial resistente de cálculo da ligação de
»» com chapa de topo tipo gusset; modo que seja maior que a força axial solicitante
de cálculo. Para isso, deve ser utilizada a Tabela
»» com excentricidade, via deslocamento dos 5.21 do item 5.2.5.4. Observar que esta opção
eixos das diagonais. é prevista apenas para banzos de seção retangu-
lar e deve ser utilizada apenas em último caso.
a. Se a ligação é com chapa, passante ou gusset,
utilizar as Tabelas 5.22 e 5.23, para banzos a. Para aumentar a resistência da ligação con-
de seção circular e retangular, respectiva- forme os modos de falha A, D e E, deve ser
mente, do item 5.2.5.5. colocada uma chapa de reforço na mesa do
banzo que recebe as diagonais.
b. Se a ligação é com excentricidade, porém
com valor dentro do intervalo permitido, as b. Para aumentar a resistência conforme o modo
ligações devem ser calculadas conforme apre- de falha C, devem ser colocadas chapas de re-
sentado na terceira etapa. Caso contrário, forço laterais, nas duas almas dos banzos.
utilizar as Tabelas 5.9 e 5.14, para calcular
os momentos fletores resistentes de cálculo
dos banzos de perfil circular e retangular,
respectivamente. As seguintes inequações de
interação devem ser obedecidas, para banzos
circulares e retangulares, respectivamente:
446
5.2.7. Exercícios
5.2.7.1. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- e = 0 mm
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
Capítulo 5 - Ligações
447
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposi-
ção das diagonais.
d 0 sen (θ1 + θ 2 ) d1 d2
g=
e + − + =
2 senθ1 . senθ 2 2 . senθ 2 . senθ
1 2
→ g=
−29,61 mm
Neste caso, impondo-se a excentricidade “e” igual à zero, resultou em “g” com o sinal negativo, o que
indica que a ligação do tipo K está com sobreposição.
θ1 ≥ 30° → θ1 = 49,1° ≥ 30° → Ok!
θ2 ≥ 30° → θ2 = 49,1° ≥ 30° → Ok!
t0 ≥ 2,5 mm → t0 = 4,8 mm ≥ 2,5 mm → Ok!
t1 ≥ 2,5 mm → t1 = 4,8mm ≥ 2,5 mm → Ok!
hi 88,9
=p = = 117,62 mm
senθi sen49,1º
448
− g ≥ 0,25 p → 29,61 ≥ 0,25 ⋅117,62 → 29,61 ≥ 29, 41 --> Ok!
−g 29,61
λov 100= 100 = 25,17 ≥ 25 %
=
p 117,62
e 0
−0,55 ≤ = ≤ 0,25
d 0 101,6
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com sobreposição e com o banzo e as diagonais com perfis
tubulares circulares, o único modo de falha é do tipo A:
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
- Diagonal 1- Seguindo a Tabela 5.7 deste capítulo:
Capítulo 5 - Ligações
449
c1) Determinação do parâmetro geométrico “Kg” da ligação
N 0 p ,Sd M 0,Sd
σ
= 0 p ,Sd +
A0 W0
( 33,3 ) (8,31)
σ 0 p ,Sd
= +
14,5971 33,739
→ σ 0 p ,Sd = 2,53 kN / cm²
σ 0 p ,Sd 2,53
n p= = = 0,072 → n p ≥ 0
f y0 35
Neste caso, Kp=1,0
450
- Diagonal 2- Seguindo a Tabela 5.7 deste capítulo:
Diagonal 1 (Sobreposta):
N 1.Sd 51,7
= = 0,22 → OK!
N 1.Rd 233,82
Diagonal 2 (Subposta):
N 2.Sd 51,6
= = 0,22 → OK!
N 2.Rd 233,82
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, inicialmente, no perímetro de contato entre a diagonal 2 (subposta)
e o banzo. Posteriormente, a solda de filete será executada no perímetro de contato entre a diagonal
1(sobreposta) e parte da diagonal 2 com parte do banzo.
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares circulares, de acordo com a
Tabela A.2 da ABNT NBR 16239:2013
l ef = 2 . π . rw . K a
Capítulo 5 - Ligações
1 + 1/ senθ
Ka =
2
rw = d 2 / 2 + d w / 4
Para solda com d w = 5 mm → rw = 88,9 / 2 + 5 / 4 → rw = 45,70 mm
451
1 + 1/ sen49,1
Ka = = 1,162
2
l ef = 2 . π . 45,70 . 1,162 = 333,66 mm
2
rw = d 2 / 2 + d w / 4
Para solda com d w = 5 mm → rw = 88,9 / 2 + 5 / 4 → rw = 45,70 mm
1 + 1/ sen49,1
Ka = = 1,162
2
l ef = 2 . π . 45,70 . 1,162 = 333,66 mm
- metal solda
fw
Fw ,Rd = 0,6 . Aw .
1,35
Aw = lef . aw = 333,66 . (0,707 . 5) = 1179,49 mm2
fw 485
Fw ,Rd = 0,6 . Aw . = 0,6 . 1179,49 . = 254,25 kN
1,35 1,35
N i ,Sd = 51,7 kN ≤ Fw ,Rd = 254,25 kN → OK!
A ligação tubular, soldada do tipo K, com sobreposição, utilizando perfis circulares, está total-
mente verificada em sua segurança.
5.2.7.2. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- g = 15 mm
452
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
→e =25,75mm
Neste caso, impondo-se o afastamento “g” igual a 15 mm, resultou na excentricidade “e” com o sinal
positivo, o que indica que a ligação do tipo K está com excentricidade, deslocada para fora do eixo
do banzo, da ligação.
453
b2) Verificação de espessuras mínimas de perfis tubulares
e 25,75
−0,55 ≤ = ≤ 0,25
d 0 101,6
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com afastamento e com o banzo e as diagonais com perfis
tubulares circulares, os modos de falha são do tipo A e D:
- Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou montantes.
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
- Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou montantes.
454
- Diagonal 1- Segundo a Tabela 5.7 deste capítulo:
N 0 p ,Sd M 0,Sd
σ
= 0 p ,Sd +
A0 W0
( 33,3 ) (8,31)
σ 0 p ,Sd
= +
14,5971 33,739
→ σ 0 p ,Sd = 2,53 kN/cm²
σ 0 p ,Sd 2,53
n p= = = 0,072 → n p ≥ 0
f y0 35
455
c3) Determinação de N1,Rd do modo de falha A
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
1 + senθ1
N 1 Rd= 0, 60 ⋅ f y 0 ⋅ t 0 ⋅ π ⋅ d1 ⋅ γ a1
2 ⋅ sen θ1
2
1 + sen49,1
= 0, 60 ⋅ 35 ⋅ 0, 48 ⋅ π ⋅ 8,89 ⋅ 1,1
2 ⋅ sen 49,1
2
→ N 1 Rd = 393, 28 kN
Diagonal 1(afastada):
N 1.Sd 51,7
= = 0,26 → OK!
N 1.Rd 196,75
Diagonal 2(afastada):
N 2.Sd 51,6
= = 0,26 → OK!
N 2.Rd 196,75
Capítulo 5 - Ligações
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, no perímetro de contato da extremidade de cada diagonal com o banzo.
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares circulares, de acordo com a
Tabela A.2 da ABNT NBR 16239:2013
457
l ef = 2 . π . rw . K a
1 + 1/ senθ
Ka =
2
rw = d2/2 + dw/4
1 + 1/ sen49,1
Ka = = 1,162
2
l ef = 2 . π . 45,70 .1,162 = 333,66 mm
- metal solda
fw
Fw ,Rd = 0,6 . Aw .
1,35
Aw = lef . aw = 333,66 . (0,707 . 5) = 1179,49 mm2
fw 485
Fw ,Rd = 0,6 . Aw . = 0,6 .1179, 49 . = 254,25 kN
1,35 1,35
Ni,Sd = 51,7 kN ≤ Fw,Rd = 254,25 kN OK!
A ligação tubular, soldada do tipo K, com afastamento, utilizando perfis circulares, está total-
mente verificada em sua segurança.
5.2.7.3. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Perfis Tubulares de Aço VMB 350: fy = 350 MPa
- Banzo Circular: TC 101,6 x 4,8 mm - A0 = 1459,71 mm2 - W0 = 33738,83 mm³
- Solicitações de cálculo:
458
- M0,Sd = 83,1 kN.cm
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- g = 15 mm
- W0 = 33738,83 mm³
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
d1 d2 senθ1senθ 2 h0
=e + +x −=
2senθ1 2senθ 2 sen (θ1 + θ 2 ) 2
→e =25,75mm
Neste caso, impondo-se o afastamento “g” igual a 15 mm, resultou na excentricidade “e” com o sinal
positivo, o que indica que a ligação do tipo K está com excentricidade, deslocada para fora do eixo
do banzo, da ligação.
459
b. Verificar as validações geométricas e os requisitos necessários das ligações tubulares, conforme
a ABNT NBR 16239:2013.
e 25,75
−0,55 ≤ = ≤ 0,25
d 0 101,6
460
c. Verificar os modos de falha da ligação.
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com afastamento e com o banzo e as diagonais com perfis
tubulares circulares, os modos de falha são do tipo A e D:
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
- Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou
montantes.
Capítulo 5 - Ligações
461
c2) Determinação do parâmetro de tensão no banzo “Kp”
462
c4) Determinação de N1,Rd do modo de falha D
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
1 + senθ1
N 1 Rd= 0,60 ⋅ f y 0 ⋅ t 0 ⋅ π ⋅ d1 ⋅ γ a1
2 ⋅ sen θ1
2
1 + sen49,1
= 0,60 ⋅ 35 ⋅ 0, 48 ⋅ π ⋅ 8,89 ⋅ 1,1
2 ⋅ sen 49,1
2
→ N 1 Rd = 393,28 kN
1 + senθ 2
N 2 Rd= 0,60 ⋅ f y 0 ⋅ t 0 ⋅ π ⋅ d 2 ⋅ γ a1
2 ⋅ sen θ 2
2
1 + sen49,1
= 0,60 ⋅ 35 ⋅ 0, 48 ⋅ π ⋅ 8,89 ⋅ 1,1
2 ⋅ sen 49,1
2
→ N 2 Rd = 393,28 kN
Diagonal 1(afastada):
N 1.Sd 103,3
= = 0,57 → OK!
N 1.Rd 182, 44 463
Diagonal 2(afastada):
N 2.Sd 103,3
= = 0,57 → OK!
N 2.Rd 182, 44
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, no perímetro de contato da extremidade de cada diagonal com o banzo.
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares circulares, de acordo com a
Tabela A.2 da ABNT NBR 16239:2013
l ef = 2 . π . rw . K a
1 + 1/ senθ
Ka =
2
rw = d2/2 + dw/4
1 + 1/ sen49,1
Ka = = 1,162
2
l ef = 2 . π . 45,70 .1,162 = 333,66 mm
fw
Fw,Rd = 0,6 . Aw .
1,35
fw 485
Fw,Rd = 0,6 . Aw . = 0,6.1179,49 . = 254,25kN
1,35 1,35
A ligação tubular, soldada do tipo K, com afastamento, utilizando perfis circulares, está total-
mente verificada em sua segurança.
464
5.2.7.4. Verificar a segurança da ligação tubular do tipo K, de uma treliça Warren, com chapa pas-
sante soldada no banzo e com parafusos e ponteiras nas extremidades das diagonais, com os dados
a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- e = 0 mm
- Chapas AR 350 COR: fy = 350 MPa, fu = 485 MPa - 280mm x 400mm - tch = 1/4”
-As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT
NBR 8800:2008.
Capítulo 5 - Ligações
465
As ligações tubulares que utilizam chapas passantes são dimensionadas de forma semelhante às ligações
convencionais que utilizam duplas cantoneiras nas treliças. A estratégia é permitir que os eixos das barras
sejam concêntricos no ponto de trabalho denominado “PT”. Para este fim a chapa central passante deve
ter a geometria necessária para permitir a solda no banzo e permitir os encaixes das ponteiras parafusadas
das diagonais. As forças das barras da ligação devem ser transmitidas pela chapa passante convergindo no
“PT”. Desta forma, evita-se o surgimento de excentricidades e momentos fletores adicionais na ligação.
a. Inicialmente, deve-se verificar a ponteira T de extremidade das diagonais. Esta ponteira deve ser
verificada pelo Modo de falha A por escoamento localizado na extremidade do tubo, conforme
Tabela 5.22 deste capítulo:
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
a1) Força axial resistente de cálculo Nch,Rd para as ponteiras das diagonais
Nch,Rd = 2fy ∙ t(5tch1 + tch2 + 2k) / γa1 ≤ fy ∙ A
b. Verificar os parafusos e chapas que conectam a ponteira T de extremidade: Modo de falha por
cisalhamento do parafuso e esmagamento ou rasgamento da chapa tch2, conforme a ABNT NBR
8800:2008:
b1) Força axial resistente de cálculo para o cisalhamentos dos parafusos de 5/8”:
0, 4 ⋅ Ab ⋅ f ub
Fv ,Rd =
γ a2
0, 4 ⋅ (π ⋅ db 2 4 ) ⋅ f ub
Fv ,Rd =
γ a2
0, 4 ⋅ (π ⋅1,592 4 ) ⋅ 82,5
Fv ,Rd = = 48,54 kN
1,35
Para dois parafusos por ponteira: 2.Fv,Rd = 48,54.2 = 97,08 kN
b2) Força axial resistente de cálculo para o esmagamento e rasgamento da chapa tch2:
Para um parafuso
466
1,2l f ⋅ t ⋅ f u 2,4db ⋅ t ⋅ f u
Fc ,Rd = ≤
γ a2 γ a2
lf = 1,5.db = 1,5.1,59 = 2,385 cm
Diagonal 1
N 1.Sd 51,7
= = 0,53 → OK!
N 1.Rd 97,08
Diagonal 2:
N 2.Sd 51,6
= = 0,53 → OK!
N 2.Rd 97,08
Capítulo 5 - Ligações
d. Verificar a resistência da solda que une a chapa passante ao banzo, conforme a ABNT NBR
8800:2008:
467
A força axial solicitante de cálculo que une a chapa ao banzo é obtida por meio da força resultante
“NR” horizontal do fechamento da poligonal das forças em equilíbrio da ligação. Neste caso:
N0p N0
N1 N2
Fw ,Rd = 0,6 ⋅ 4 ⋅ lw ⋅ t ch ⋅ f y γ a1
tch deve ser a menor espessura entre a chapa passante e a espessura do banzo
t ch passante
t ch
t0
γ a1 ⋅ N 0 R
lw =
0,6 ⋅ 4 ⋅ t ch ⋅ f y
Portanto:
1,1 ⋅ 67,6
lw ≥
0,6 ⋅ 4 ⋅ 4,8 ⋅ 0,35
lw ≥ 18,44 mm
Fw ,Rd = 0,6 ⋅ AW ⋅ f w γ w 2
γ w 2 ⋅ Fw ,Rd
lw =
0,6 ⋅ 4 ⋅ 0,7 ⋅ d w ⋅ f w
1,35 ⋅ 67,6
lw ≥
0,6 ⋅ 4 ⋅ 0,7 ⋅ 5 ⋅ 0, 485
lw ≥ 22,40 mm
lw = 22,40 mm
A referência de comprimento de solda mínimo especificado pela ABNT NBR 8800:2008, segue:
lw ≥ 40 mm
Portanto, lw = 40 mm
Portanto, lw = 132,08 mm, para cada um dos quatro filetes de solda que é inferior ao comprimento
da chapa 400 mm. Recomenda-se soldar todo o comprimento da chapa.
A ligação tubular, do tipo K, com chapa passante, utilizando perfis circulares, está totalmente
verificada em sua segurança.
5.2.7.5. Verificar a segurança da ligação tubular do tipo K, de uma treliça Warren, com chapa de
topo “Gusset” soldada no banzo e com parafusos e chapas de extremidades nas diagonais, com os
dados a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- e = 0 mm
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
As ligações tubulares que utilizam chapas de topo “Gusset” são dimensionadas para permitirem que os
eixos das barras sejam concêntricos no ponto de trabalho denominado “PT”. Para este fim a chapa de topo
deve ter a geometria necessária para permitir a solda no banzo e permitir os encaixes das chapas parafu-
sadas das diagonais. As forças das barras da ligação são transmitidas pela chapa de topo e após o contato
com o banzo as forças são transmitidas pelo banzo até convergir no ponto “PT”. Desta forma, evita-se o
surgimento de excentricidades e momentos fletores adicionais na ligação. Porém, este contato da chapa
com o banzo pode provocar amassamento da superfície do banzo, conforme esquema explicativo a seguir:
470
88,1mm
N1,v N2,v
N1,h N2,h
Metade do diâmetro
do tubo, d0/2
PT
Comprimento da chapa,
hch=400mm
O esquema acima mostra o equilíbrio da ligação em que as forças das diagonais coincidem com as forças
no banzo no ponto de trabalho “PT”, por meio de seus eixos concêntricos. Neste caso, não provocam mo-
mento fletor na ligação, ou seja, entre as barras de diagonais e do banzo. Porém, como a chapa da ligação é
de topo, as forças antes de encontrarem o ponto de trabalho provocam o giro da chapa que pode amassar
a superfície do banzo. Este momento de giro é localizado e equilibrado pelas forças resistentes do tubo.
Momento fletor anti-horário é igual ao momento fletor horário. Portanto, o momento fletor é igual a zero
no ponto de trabalho.
471
Para que o tubo possa transmitir o momento fletor para o ponto de trabalho deve resistir às forças que
atuam nas extremidades do comprimento da chapa. Portanto, deve-se calcular o modo de falha do amas-
samento do tubo do banzo:
Ver item d.
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
N 1 = 51,70kN
Nd ≥
N 2 = 51,60kN
Nd = 51,70kN
a2) Força axial resistente de cálculo nas soldas, conforme ABNT NBR 8800:2008:
Fw ,Rd = 0,6 ⋅ 4 ⋅ lw ⋅ t ch ⋅ f y γ a1
tch deve ser a menor espessura entre a chapa “gusset” e as espessuras das diagonais
t ch gusset
t ch ≤
t1 e t 2
γ a1 ⋅ N d
lw =
0,6 ⋅ 4 ⋅ t ch ⋅ f y
472
Portanto:
1,1 ⋅ 51,7
lw ≥
0,6 ⋅ 4 ⋅ 4,8 ⋅ 0,35
lw ≥ 14,10 mm
Fw ,Rd = 0,6 ⋅ AW ⋅ f w γ w 2
γ w 2 ⋅ Fw ,Rd
lw =
0,6 ⋅ 4 ⋅ 0,7 ⋅ d w ⋅ f w
1,35 ⋅ 51,7
lw ≥
0,6 ⋅ 4 ⋅ 0,7 ⋅ 5 ⋅ 0, 485
lw ≥ 17,13 mm
lw = 17,13 mm
A referência de comprimento de solda mínimo especificado pela ABNT NBR 8800:2008, segue:
lw ≥ 40 mm
Portanto, lw = 40 mm
Portanto, lw = 116 mm
473
a3) Força axial resistente de cálculo nas extremidades das diagonais, conforme ABNT NBR
16239:2013:
O Modo de falha, neste caso, é a ruptura da seção líquida efetiva da diagonal tracionada.
Ae ⋅ f u
N t ,Rd =
γ a2
Ae = Ct ⋅ An = Ct ⋅ Ag
−10
e 3,2
C=
t 1 + c
l c
d t 88,9 6,35
ec = − ch = − =25,12 mm
π 2 π 2
lc = filetes de 116 mm
−10
25,12 3,2
Ct =
1 + =
0,928
116
11,693 ⋅ 48,5
N t ,Rd= = 420,08 kN ≥ 51,6 kN → OK!
1,35
a4) Força axial resistente de cálculo nos parafusos e na chapa, conforme ABNT NBR 8800:2008:
Os modos de falha, neste caso, são falha por cisalhamento do parafuso e esmagamento ou rasgamen-
to da chapa.
0, 4 Ab ⋅ f ub
Fv ,Rd =
γ a2
0, 4 ⋅ (π ⋅ db 2 4 ) ⋅ f ub
Fv ,Rd =
γ a2
0, 4 ⋅ (π ⋅1,592 4 ) ⋅ 82,5
Fv ,Rd = = 48,54 kN
1,35
474
Para dois parafusos: 2.Fv,Rd = 48,54.2 = 97,08 kN
- Para a parte soldada da chapa, o comprimento de deve ter no mínimo 116 mm.
Diagonal 1 (comprimida)
N 1.Sd 51,7
= = 0,53 → OK!
N 1.Rd 97,08
Diagonal 2 (tracionada)
N 2.Sd 51,6
= = 0,53 → OK!
N 2.Rd 97,08
475
c. Verificar a resistência da solda que une a chapa de topo “Gusset” ao banzo, conforme a ABNT
NBR 8800:2008:
Na linha horizontal que une a chapa de topo ao banzo agem as forças decompostas das diagonais,
ou seja:
Nh = N1h + N2h
Nh = N1 . cos 49.1o + N2 . cos 49.1o = 51,7 . 0,65474 + 51,6 . 0,65474 = 67,63 kN
Fw ,Rd = 0,6 ⋅ 2 ⋅ lw ⋅ t ch ⋅ f y γ a1
tch deve ser a menor espessura entre a chapa de topo e a espessura do banzo
t ch gusset
t ch ≤
t0
γ a1 ⋅ N h
lw =
0,6 ⋅ 2 ⋅ t ch ⋅ f y
Portanto:
1,1 ⋅ 67,63
lw ≥
0,6 ⋅ 2 ⋅ 4,8 ⋅ 0,35
lw ≥ 36,88 mm
476
- Para o Metal Solda:
Fw ,Rd = 0,6 ⋅ AW ⋅ f w γ w 2
γ w 2 ⋅ Fw ,Rd
lw =
0,6 ⋅ 2 ⋅ 0,7 ⋅ d w ⋅ f w
1,35 ⋅ 67,63
lw ≥
0,6 ⋅ 2 ⋅ 0,7 ⋅ 5 ⋅ 0, 485
lw ≥ 44,82 mm
lw = 44,82 mm
A referência de comprimento de solda mínimo especificado pela ABNT NBR 8800:2008, segue:
lw ≥ 40 mm
Portanto, lw = 132,08 mm, para cada um dos quatro filetes de solda que é inferior ao comprimento
da chapa 400 mm. Recomenda-se soldar todo o comprimento da chapa.
d. Verificar a resistência ao escoamento do banzo que une a chapa de topo “Gusset”. O modo de
falha A é o amassamento da parede do tubo do banzo, conforme a Tabela 5.22 deste capítulo:
d1) Verificar a relação entre o momento fletor, no plano da chapa, resistente de cálculo com o soli-
citante de cálculo:
Capítulo 5 - Ligações
Mip,ch,Sd ≤ Mip,ch,Rd
477
- Momento fletor, no plano da chapa, solicitante de cálculo atuante no Tubo:
d0
M ip ,ch ,Sd = ( N 1 ⋅ cos θ1 + N 2 ⋅ cos θ 2 ) ⋅
2
101,6
M ip ,ch ,Sd =(51,7 ⋅ cos 49,1° + 51,6 ⋅ cos 49,1° ) ⋅ =3435,84 kN.mm
2
As forças que atuam no amassamento do tubo são verticais, desta forma o sen 90o é igual a um.
N M
σ0p 0p
= +
A0 W0
Onde M é o momento de maior valor em módulo entre M0 e M0p, mantendo o seu sinal.
33,3 83,1
σ 0 p = + =0,0253 kN/mm 2
1459,71 33738,83
σ0p 0,0253
=
np = = 0,07229
f y0 0,35
np ≥ 0
Portanto: Kp = 1,0
478
hch ≥ 96,39 mm (comprimento necessário da chapa para evitar o amassamento do tubo do banzo)
d2) Verificar a resistência ao Cisalhamento na Chapa de Topo “Gusset” e da chapa da parede do Tubo
do Banzo:
hch ⋅ t ch ⋅ f y ,ch
≥ N 1 ⋅ cos θ1 + N 2 ⋅ cos θ 2
3
2hch ⋅ t 0 ⋅ f y ,0
≥ ( − N 1 ) ⋅ cos θ1 + N 2 ⋅ cos θ 2
3
Capítulo 5 - Ligações
A chapa de topo deverá ser soldada continuamente ao longo de todo seu comprimento. Assim, o
comprimento da chapa coincide com o comprimento de solda, que deverá ser de 400 mm.
A ligação tubular, do tipo K, com chapa de topo “Gusset”, utilizando perfis circulares, está
totalmente verificada em sua segurança.
5.2.7.6. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- N0 = -475,14 kN (compressão)
- N1 = -390 kN (compressão)
- N2 = 377 kN (tração)
- M0 = 240,86 kN.cm
- θ1 = 66,8o
- θ2 = 66,8o
- e = 0 mm
480
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT
NBR 8800:2008.
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
h0 sen (θ1 + θ 2 ) h1 h2
g=
e + − + =
2 senθ1 . senθ 2 2 . senθ1 2 . senθ 2
→ g=
−77,15 mm
Neste caso, impondo-se a excentricidade “e” igual à zero, resultou em “g” com o sinal negativo, o que
indica que a ligação do tipo K está com sobreposição.
481
b2) Verificação de espessuras mínimas de perfis tubulares
hi 130
=p = = 141, 44 mm
senθi sen 66,8º
−g 77,15
= = 100 = 54,55 ≥ 25 % → OK!
λov 100
p 141, 44
e 0
−0,55 ≤ = ≤ 0,25
h0 150
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com sobreposição e com o banzo e as diagonais com perfis
tubulares retangulares/quadrados, o único modo de falha é do tipo E:
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
483
- Diagonal 1:
N 1,Rd =
(
f y1 ⋅ t1 bef + be ,ov + 2h1 − 4t1 )≤N
1,Sd
γ a1
- Diagonal 2:
A2 ⋅ f y 2
N 2,Rd = N 1,Rd ≤ N 2,Sd
A1 ⋅ f y1
10 f y 0 ⋅ t 0 10 0,35 ⋅ 8,2
bef= ⋅ b=
1 ⋅ 130= 91,05 mm ≤ b=
1 130 mm
b0 t 0 f y1 ⋅ t1 150 8,2 0,35 ⋅ 6, 4
10 f y 2 ⋅ t 2 10 0,35 ⋅ 6, 4
be ,ov= ⋅ b=
1 ⋅ = 64,0 mm ≤ b=
130 1 130 mm
b2 t 2 f y1 ⋅ t1 130 6, 4 0,35 ⋅ 6, 4
3164,16 ⋅ 0,35
N 2,Rd = 793,07 = 793,07 kN
3164,16 ⋅ 0,35
Diagonal 1 (Sobreposta):
N 1.Sd 390
= = 0,49 → OK!
N 1.Rd 793,07
Diagonal 2 (Subposta):
N 2.Sd 377
= = 0, 48 → OK!
N 2.Rd 793,07
484
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, inicialmente, no perímetro de contato entre a diagonal 2 (subposta)
e o banzo. Posteriormente, a solda de filete será executada no perímetro de contato entre a diagonal
1(sobreposta) e parte da diagonal 2 com parte do banzo.
l ef 2 . bi + ( 2 . hi / senθ )
=
2 .130 + ( 2 .130 / sen66,8 ) =
l ef = 542,87 mm
- metal solda
fw
Fw ,Rd = 0,6 . Aw .
1,35
Aw = lef . aw = 542,87 . (0,707 . 5) = 1919,0 mm2
f 485
Fw ,Rd = 0,6 . Aw . w = 0,6 .1919,0 . = 413,65 kN
1,35 1,35
N1,Sd = 390 kN ≤ Fw,Rd = 413,65 kN → OK!
N2,Sd = 377 kN ≤ Fw,Rd = 413,65 kN → OK!
A ligação tubular, soldada do tipo K com sobreposição, utilizando perfis tubulares quadrados,
está totalmente verificada em sua segurança.
5.2.7.7. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- N0 = -477,24 kN (compressão)
Capítulo 5 - Ligações
- N1 = -403,00 kN (compressão)
- N2 = 397,00 kN (tração)
- θ1 = 66,8o
- θ2 = 66,8o
- g = 15 mm
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
h1 h2 senθ1 . senθ 2 h0
e= + +g − =
2senθ1 2senθ 2 sen (θ1 + θ 2 ) 2
→e =
107,50 mm
Neste caso, impondo-se o afastamento “g” igual a 15 mm, resultou na excentricidade “e” com o sinal
positivo, o que indica que a ligação do tipo K está com excentricidade, deslocada para fora do eixo
do banzo, da ligação.
486
b. Verificar as validações geométricas e os requisitos necessários das ligações tubulares, conforme
a ABNT NBR 16239:2013.
- Barras Quadradas
b0/t0 ≤ 36 → 12 ≤ 36 → Ok!
h0/t0 ≤ 36 → 12 ≤ 36 → Ok!
487
b0/t0 ≤ 1,45.(E/fy)1/2 → 12 ≤ 34,66 → Ok!
- Requisitos adicionais
(b0/t0) ≥ 15 → 12 < 15 → NÃO Ok! – O fato desta verificação não ser atendida, indica que as
condições de validação das expressões da norma para determinação do modo de falha A, da ligação,
podem não expressar a precisão necessária. Observa-se que esta ligação tem um banzo mais rígido
do que indicado nas expressões. Neste caso, os valores obtidos para as forças axiais resistentes de cál-
culo das diagonais serão na verdade superiores aos determinados nas expressões da norma. Portanto,
ficando a favor da segurança.
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com afastamento e com o banzo e as diagonais com perfis
tubulares quadrados, o modo de falha é do tipo A:
−477,24 2160,83
σ 0,Sd = + = 1,88 kN/cm 2
68,7 242,0
σ 0,Sd
n=
f y0
1,88
=n = 0,054
35
Capítulo 5 - Ligações
→K
nn ≥≥ 00 → Knn == 1,0
1,0
489
c2) Determinação do parâmetro geométrico “γ” da ligação
b0 150
γ= = → γ= 6
2 ⋅ t 0 2 ⋅12,5
Diagonal 1(afastada):
Diagonal 2(afastada):
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, no perímetro de contato da extremidade de cada diagonal com o
banzo.
490
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares quadrado
lef = 2 ∙ bi + ( 2 ∙ hi / sen θ)
- metal solda
fw
Fw ,Rd = 0,6 . Aw .
1,35
Aw = lef . aw = 542,87 . (0,707 . 5) = 1919,0 mm2
f 485
Fw ,Rd = 0,6 . Aw . w = 0,6 .1919,0 . = 413,65 kN
1,35 1,35
5.2.7.8. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- N0p = 23 kN (tração)
- N0 = -23,3 kN (compressão)
- N1 = -35,2 kN (compressão)
Capítulo 5 - Ligações
- N2 = 35,5 kN (tração)
- M0 = -29,4 kN.cm
491
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- e = 0 mm
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
h0 sen (θ1 + θ 2 ) d1 d2
g=
e + − + =
2 senθ1senθ 2 2senθ1 2senθ 2
→ g=
−22,33 mm
Neste caso, impondo-se a excentricidade “e” igual à zero, resultou em “g” com o sinal negativo, o que
indica que a ligação do tipo K está com sobreposição.
d2 88,9
p= = = 117,62 mm
senθ 2 sen49,1º
Como a sobreposição é insuficiente, deve-se fazer um reforço com enrijecedor vertical em chapa
entre as diagonais (Tabela 5.22 deste capítulo)
Capítulo 5 - Ligações
493
b5) Verificação de relações geométricas
b0/t0 ≤ 0,05.(E/fy) → 31,25 ≤ 28,57 → Não OK! (Solução: colocar uma chapa de reforço hori-
zontal, conforme Tabela 5.21 deste capítulo)
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com sobreposição e com o banzo com perfil tubular retangular
e as diagonais com perfis circulares, o único modo de falha é do tipo E:
2t1 = 9,6 mm
tp ≥
2t 2 = 9,6 mm
tp ≥ 9,6 mm
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
10 f y 0 ⋅ t 0 10 0,35 ⋅ 6, 4
d ef= ⋅ d1= ⋅ 88,9= 37,93 mm ≤ d1= 88,9 mm
b0 t 0 f y1 ⋅ t1 200 6, 4 0,35 ⋅ 4,8
10 f yp ⋅ t p 10 0,35 ⋅12,7
d e ,ov = ⋅ d1 = ⋅ = =
88,9 159,57 mm ≤ d1 88,9 mm
b p t p f y1 ⋅ t1 187,2 12,7 0,35 ⋅ 4,8
Capítulo 5 - Ligações
495
Adotando 50 ≤ λ0v < 80 (Modo de Falha E), pois há chapa de reforço vertical, tem-se:
Introdução do fator de correção de área de contato (π / 4), devido as diagonais serem circulares.
(
π f y1 ⋅ t1 d ef + d e ,ov + 2d1 − 4t1
N 1,Rd =
)
4 γ a1
A2 ⋅ f y 2 1268,198 ⋅ 0,35
N 2,Rd = N 1,Rd = 342,38 = 342,38 kN
A1 ⋅ f y1 1268,198 ⋅ 0,35
Diagonal 1 (Sobreposta):
N 1.Sd 35,20
= = 0,10 → OK!
N 1.Rd 342,38
Diagonal 2 (Subposta):
N 2.Sd 35,50
= = 0,10 → OK!
N 2.Rd 342,38
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, inicialmente, no perímetro de contato entre a diagonal 2 (subposta)
e o banzo. Posteriormente, a solda de filete será executada no perímetro de contato entre a diagonal
1(sobreposta) e parte da diagonal 2 com parte do banzo.
496
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares circulares, de acordo com a
Tabela A.2 da ABNT NBR 16239:2013
l ef = 2 . π . rw . K a
1 + 1/ senθ
Ka =
2
rw = d2/2 + dw/2
1 + 1/ sen 49,1°
Ka = = 1,162
2
l ef = 2 . π . 46,95 .1,162 = 342,78 mm
A ligação tubular, soldada do tipo K com sobreposição, utilizando perfis circulares nas
diagonais e retangular no banzo, está totalmente verificada em sua segurança.
5.2.7.9. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Solicitações de cálculo:
Capítulo 5 - Ligações
- N0p = 23 kN (tração)
- N0 = -23,3 kN (compressão)
- N1 = -35,2 kN (compressão)
- N2 = 35,5 kN (tração)
497
- M0p = -29,4 kN.cm
- M0 = -29,4 kN.cm
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- e = 15 mm
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
d1 d2 senθ1senθ 2 h0
e= + +g − =
2senθ1 2senθ 2 sen (θ1 + θ 2 ) 2
→e =21,55mm
Neste caso, impondo-se o afastamento “g” igual à 15 mm, resultou em “e” com o sinal positivo, o que
indica que a ligação do tipo K está com excentricidade para fora da ligação.
498
b. Verificar as validações geométricas e os requisitos necessários das ligações tubulares, conforme
a ABNT NBR 16239:2013.
g / b0 ≥ 0,5.(1 - β) → 0,08 ≥ 0,28 → Não Ok! (Solução: colocação de chapa de reforço horizontal,
conforme Tabela 5.21 deste capítulo)
g / b0 ≤ 1,5.(1 - β) → 0,08 ≤ 0,83 → Ok!
d + d 2 88,9 + 88,9
β= 1 = → β = 0, 445
2 ⋅ b0 2 ⋅ 200
b0/t0 ≤ 50 → 31,25 ≤ 50 → Ok!
b0/t0 ≤ 0,05.(E/fy) → 31,25 ≤ 28,57 → Não Ok! (Solução: colocação de chapa de reforço hori-
Capítulo 5 - Ligações
- Condições adicionais para uso da Tabela 5.17, encontram-se na Tabela 5.5 deste capítulo.
e 21,55
−0,55 ≤ = ≤ 0,25
h0 110
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com afastamento e com o banzo com perfil tubular retangular
e as diagonais com perfis circulares, os modos de falha são do tipo A, C, D e E:
- Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou montantes.
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
2t1 = 9,6 mm
tp ≥
2t 2 = 9,6 mm
tp ≥ 9,6 mm
c1) - Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais
ou montantes.
Obs. Introdução do fator de correção de área de contato (π / 4), devido as diagonais serem circulares.
b0 200
γ= = → γ = 10, 42
2 ⋅ t p 2 ⋅ 9,6
⎛ N 0 ⎞ ⎛ M0 ⎞
σ0 = ⎜ ⎟+⎜ ⎟
⎝ A0 ⎠ ⎝ W0 ⎠
⎛ −23,3 ⎞ ⎛ −294,0 ⎞
σ0 = ⎜ ⎟ +⎜ ⎟ = −0,0082 kN/mm 2
⎝ 3804,16 ⎠ ⎝ 142861,54 ⎠
σ0 −0,0082
Capítulo 5 - Ligações
n= → n= = −0,0234
f yp 0,35
0, 4 ⋅ n 0, 4 ⋅ ( −0,0234 )
n < 0 → K n = 1,3 + = 1,3 + = 1,279 ≤ 1,0
β 0, 445
501
⎛ 88,9 + 88,9 ⎞
⎜ ⎟
⎛ π ⎞ 8,9 ⋅1,0 ⋅ 0,35 ⋅ 9,6 10, 42 ⎝ 2 ⋅ 200 ⎠
2
N1.Rd = ⎜ ⎟⋅ .
⎝4⎠ sen49,1° 1,1
σ0 −0,0082
n= → n= = −0,0234
f yp 0,35
0, 4 ⋅ n 0, 4 ⋅ ( −0,0234 )
n < 0 → K n = 1,3 + = 1,3 + = 1,279 ≤ 1,0
β 0, 445
⎛ 88,9 + 88,9 ⎞
⎜ ⎟
⎛ π ⎞ 8,9 ⋅1,0 ⋅ 0,35 ⋅ 9,6 10, 42 ⎝ 2 ⋅ 200 ⎠
2
N1.Rd = ⎜ ⎟⋅ .
⎝4⎠ sen49,1° 1,1
→ N1.Rd = 389,10 kN
Obs. Não há introdução do fator de correção de área de contato (π / 4), devido as diagonais
serem circulares.
Parâmetros:
α = 0 (diagonais circulares)
0,60 ⋅ f y 0 ⋅ Av
N 1,Rd = γ a1
senθ1
502
- Diagonal 2- Seguindo a Tabela 5.13 deste capítulo:
senθ1 sen49,1°
N 2,Rd = ⋅ N 1,Rd = ⋅ 355,63 = 355,63 kN
senθ 2 sen49,1°
c3) - Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou
montantes.
Obs. Introdução do fator de correção de área de contato (π / 4), devido as diagonais serem circulares.
- Parâmetros:
10
=
d1,e , p d1 ≤ d 1
b0 t p
10
d1,e , p = 88,9 ≤ 88,9 =
→ d1,e , p 42,67 mm ≤ 88,9
200 9,6
10
=
d 2,e , p d2 ≤ d2
b0 t p
10
d 2,e , p = 88,9 ≤ 88,9=
→ d 2 ep 42,67 mm ≤ 88,9
200 9,6
π 0,60 ⋅ f yp ⋅ t p 2d1
N= ⋅ + d1 + d1,e , p γ a1
senθ1 senθ1
1 Rd
4
→ N 1 Rd =
698,52 kN
503
π 0,60 ⋅ f yp ⋅ t p 2d 2
N= ⋅ + d 2 + d 2,e , p γ a1
senθ 2 senθ 2
2 Rd
4
→ N 2 Rd =
698,52kN
Obs. Introdução do fator de correção de área de contato (π / 4), devido as diagonais serem circulares.
Parâmetros:
10 f yp ⋅ t p
d1,e , f = ⋅ d1 ≤ d1
b0 t p f y1 ⋅ t1
10 0,35 ⋅ 9,6
d1,e , f = ⋅ 88,9 ≤ 88,9 =
→ d1,e , f 85,34 mm ≤ 88,9
200 9,6 0,35 ⋅ 4,8
10 f yp ⋅ t p
d 2,e , f = ⋅ d2 ≤ d2
b0 t p f y 2 ⋅ t 2
10 0,35 ⋅ 9,6
d 2,e , f = ⋅ 88,9 ≤ 88,9 =
→ d 2,e , f 85,34 mm ≤ 88,9
200 9,6 0,35 ⋅ 4,8
π
(
N 1,Rd= ⋅ f y1 ⋅ t1 2h1 − 4t1 + d1 + d1,ef
4
) γ a1
π
N 1,Rd= ⋅ 0,35 ⋅ 4,8 ( 2 ⋅ 88,9 − 4 ⋅ 4,8 + 88,9 + 85,34 ) 1,1
4
N 1,Rd = 399,25 kN
504
- Diagonal 2- Seguindo a Tabela 5.13 deste capítulo:
π
(
N 2,Rd = ⋅ f y 2 ⋅ t 2 2h2 − 4t 2 + d 2 + d 2 ef
4
) γ a1
π
N 2,Rd= ⋅ 0,35 ⋅ 4,8 ( 2 ⋅ 88,9 − 4 ⋅ 4,8 + 88,9 + 85,34 ) 1,1
4
N 2,Rd = 399,25kN
Diagonal 1:
N 1.Sd 35,20
= = 0,10
N 1.Rd 355,63
Diagonal 2:
N 2.Sd 35,50
= = 0,10
N 2.Rd 355,63
505
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, inicialmente, no perímetro de contato entre a diagonal 2 (subposta)
e o banzo. Posteriormente, a solda de filete será executada no perímetro de contato entre a diagonal
1(sobreposta) e parte da diagonal 2 com parte do banzo.
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares circulares, de acordo com a
Tabela A.2 da ABNT NBR 16239:2013
l ef = 2 . π . rw . K a
1 + 1/ senθ
Ka =
2
rw = d2/2 + dw/2
1 + 1/ sen49,1°
Ka = = 1,162
2
l ef = 2 . π . 46,95 .1,162 = 342,78 mm
fw
Fw ,Rd = 0,6 . Aw .
1,35
Aw = lef . aw = 342,78 . (0,707 . 5) = 1211,72 mm2
f 485
Fw ,Rd = 0,6 . Aw . w = 0,6 .1211,72 . = 261,19 kN
1,35 1,35
Ni,Sd = 35,5 kN ≤ Fw,Rd = 261,19 kN → Ok!
A ligação tubular, soldada do tipo K com afastamento, utilizando perfis circulares nas diagonais
e retangular no banzo, está totalmente verificada em sua segurança.
506
5.2.7.10. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com
os dados a seguir:
- Diagonais Quadradas: TQ 130 x 130 x 6,4 mm - A1= 3164,16 mm2 - A2= 3164,16 mm2
- Solicitações de cálculo:
- N0 = 4,85 kN (tração)
- N1 = -390 kN (compressão)
- N2 = 430 kN (tração)
- M0 = -556,7 kN.cm
- θ1 = 66,8o
- θ2 = 66,8o
- e = 0 mm
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
Capítulo 5 - Ligações
507
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
h0 sen (θ1 + θ 2 ) h1 h2
g=
e + − + =
2 senθ1 . senθ 2 2 . senθ1 2 . senθ 2
→ g=
−55,72 mm
Neste caso, impondo-se a excentricidade “e” igual à zero, resultou em “g” com o sinal negativo, o que
indica que a ligação do tipo K está com sobreposição.
508
h2 130
=p = = 141, 44 mm
senθ 2 sen66,8º
b0 / t0 ≤ 36 → 23,44 ≤ 36 → Ok!
h0 / t0 ≤ 36 → 31,25 ≤ 36 → Ok!
b2 / t2 ≤ 35 → 20,31 ≤ 35 → Ok!
h2 / t2 ≤ 35 → 20,31 ≤ 35 → Ok!
509
b6) Verificação de limites de excentricidades
e 0
−0,55 ≤ = ≤ 0,25
h0 110
−0,55 ≤ 0 ≤ 0,25 → OK!
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com sobreposição e com o banzo com perfil tubular retangular
e as diagonais com perfis quadrados, o único modo de falha é do tipo E:
10 f y 0 ⋅ t 0 10 0,35 ⋅ 6, 4
bef = ⋅ b1 = ⋅ 130 = 55, 47 mm ≤ b1 = 130 mm
b0 t 0 f y1 ⋅ t1 150 6, 4 0,35 ⋅ 6, 4
10 f y 2 ⋅ t 2 10 0,35 ⋅ 6, 4
be ,ov = ⋅ b1 = ⋅ 130 = 64,0 mm ≤ b1 = 130 mm
b2 t 2 f y1 ⋅ t1 130 6, 4 0,35 ⋅ 6, 4
510
- Diagonal 2- Seguindo a Tabela 5.13 deste capítulo:
A2 ⋅ f y 2 3164,16 ⋅ 0,35
N 2,Rd = N 1,Rd = 619,34 = 619,34 kN
A1 ⋅ f y1 3164,16 ⋅ 0,35
Diagonal 1:
N 1.Sd 390
= = 0, 63
N 1. Rd 619,34
Diagonal 2:
N 2.Sd 430,00
= = 0,69
N 2.Rd 619,34
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, inicialmente, no perímetro de contato entre a diagonal 2 (subposta)
e o banzo. Posteriormente, a solda de filete será executada no perímetro de contato entre a diagonal
1(sobreposta) e parte da diagonal 2 com parte do banzo.
lef = 2 . bi + ( 2 . hi / sen θ )
lef = 2 .130 + ( 2 .130 / sen 66,8°) = 542,87 mm
Capítulo 5 - Ligações
- metal solda
511
fw
Fw ,Rd = 0,6 . Aw .
1,35
Aw = l ef .aw = 542,87 . ( 0,707 . 5 ) = 1919,0 mm 2
fw 485
Fw ,Rd = 0,6 . Aw . = 0,6 .1919,0 . = 413,65 kN
1,35 1,35
N 1,Sd = 390 kN ≤ Fw ,Rd = 413,65 kN → OK !
N 2,Sd = 430 kN ≤ Fw ,Rd = 413,65 kN → Não Ok!
Neste caso, recomenda-se aumentar a perna da solda “aw” para 6 mm.
Portanto:
Aw = lef . aw = 542,87 . (0,707 . 6) = 2302,85 mm2
f 485
Fw ,Rd = 0,6 . Aw . w = 0,6 . 2302,85 . = 496,39 kN
1,35 1,35
N2,Sd = 430 kN ≤ Fw,Rd = 496,39 kN → OK!
A ligação tubular, soldada do tipo K com sobreposição, utilizando perfis tubulares quadrados
nas diagonais e perfil tubular retangular no banzo, está totalmente verificada em sua segurança,
aumentando a perna da solda para 6mm.
5.2.7.11. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com
os dados a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- N0 = 4,40 kN (tração)
- N1 = -403,20 kN (compressão)
- N2 = 447 kN (tração)
- M0 = 906,73 kN.cm
- θ1 = 66,8o
- θ2 = 66,8o
512
- g = 15 mm
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
h1 h2 senθ1 . senθ2 h0
e = + +g − =
2senθ1 2senθ 2 sen (θ1 + θ 2 ) 2
→ e = 82,50 mm
Neste caso, impondo-se o afastamento “g” igual a 15 mm, resultou na excentricidade “e” com o sinal
positivo, o que indica que a ligação do tipo K está com excentricidade, deslocada para fora do eixo
do banzo, da ligação.
Capítulo 5 - Ligações
513
b1) Verificação de ângulos mínimos de diagonais
514
g/b0 ≥ 0,5.(1-β) → 0,10 ≥ 0,07 → Ok!
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com afastamento e com o banzo com perfil tubular re-
tangular e as diagonais com perfis quadrados, os modos de falha são do tipo A, C, D e E (Tabela
5.13 deste capítulo):
515
- Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou montantes.
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
c1) - Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou
montantes.
- Diagonal 1:
⎛ b1 + b2 + h1 + h2 ⎞
8,9 ⋅ K n ⋅ f y 0 ⋅ t 0 2
γ ⎜⎝ 4 ⋅ b0
⎟
⎠
N 1.Rd = .
senθ1 γ a1
b0 150
γ= = → γ = 11,72
2 ⋅ t 0 2 ⋅ 6, 4
⎛ N 0 ⎞ ⎛ M0 ⎞
σ0 = ⎜ ⎟+⎜ ⎟
⎝ A0 ⎠ ⎝ W0 ⎠
4, 40 ⎞ ⎛ −17700,00 ⎞
σ 0 = ⎜⎛ ⎟+⎜ ⎟ = −0,0740 kN/mm
2
⎝ 4280 ⎠ ⎝ 236000 ⎠
σ0 −0,0740
n= →n = = −0,2111
f y0 0,35
0, 4 ⋅ n
n < 0 → kn = 1,3 + ≤ 1,0
β
0, 4 ⋅ ( −0,2111)
K n = 1,3 + = 1,203 ≤ 1,0 portanto K n = 1,0
0,867
516
⎛ 130 + 130 + 130 + 130 ⎞
8,9 ⋅1,0 ⋅ 0,35 ⋅ 6, 4 11,72 ⎜⎝ 2
4 ⋅150
⎟
⎠
N 1.Rd = .
sen 66,8° 1,1
0, 4 ⋅ ( −0,2111)
K n = 1,3 + = 1,203 ≤ 1,0 portanto K n = 1,0
0,867
→ N 1.Rd = 374,56 kN
- Diagonal 2:
Parâmetros:
1 1
α= = = 0,14
4g 2
4 ⋅152
1+ 1+
3t 0 3 ⋅ 6, 4
- Diagonal 1:
0,60 ⋅ f y 0 ⋅ Av
N1Rd = γ a1
senθ1
0, 60 ⋅ 0,35 ⋅ 2698, 76
N 1Rd = 1,1 = 560,55kN
sen66,8°
- Diagonal 2:
Capítulo 5 - Ligações
517
c3) - Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou
montantes.
- Parâmetros:
10 10
b1,ep = b1 ≤ b1 → b1,ep = 130 ≤ 130
b0 t 0 150 6, 4
10 10
b2,ep = b2 ≤ b2 → b2,ep = 130 ≤ 130
b0 t 0 150 6, 4
- Diagonal 1:
0,60 ⋅ f y 0 ⋅ t 0 2h1
N 1,Rd = + b1 + b1ep γ a1
senθ1 senθ1
→ N1, Rd = 622,57 kN
- Diagonal 2:
0,60 ⋅ f y 0 ⋅ t 0 2h2
N 2, Rd = + b2 + b2 ep γ a1
senθ 2 senθ 2
→ N 2 ,Rd = 622,57 kN
518
c4) - Modo E → Ruptura ou plastificação de diagonais ou montantes na região da solda oriunda da
distribuição não uniforme de tensão.
- Parâmetros:
10 f y 0 ⋅ t 0 10 0,35 ⋅ 6,4
b1ef = ⋅ b1 ≤ b1 → b1ef = ⋅ 130 ≤ 130
b0 t 0 f y1 ⋅ t1 150 6,4 0,35 ⋅ 6,4
10 f y 0 ⋅ t0 10 0,35 ⋅ 6,4
b2ef = ⋅ b2 ≤ b2 → b2ef = ⋅ 130 ≤ 130
b0 t0 f y 2 ⋅ t 2 150 6,4 0,35 ⋅ 6,4
- Diagonal 1:
(
N1,Rd = f y1 ⋅ t1 2h1 − 4t1 + b1 + b1,ef )γ a1
N1,Rd = 855,0 kN
- Diagonal 2:
(
N 2,Rd = f y 2 ⋅ t 2 2h2 − 4t 2 + b2 + b2ef )γ a1
N1,Rd = 855,0 kN
Capítulo 5 - Ligações
Diagonal 1:
N 1.Sd 403,20
= = 1,076 → Não Ok!
N 1.Rd 374,56
Diagonal 2:
N 2.Sd 447
= = 1,193 → Não Ok!
N 2.Rd 364,56
O modo de falha A não resistiu aos esforços. Neste caso, deve-se aumentar a espessura do banzo de
6,4 mm para 7,1mm.
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, no perímetro de contato da extremidade de cada diagonal com o banzo.
520
d2) Determinação da força resistente de cálculo da solda “Fw,Rd”
- metal solda
fw
Fw ,Rd = 0,6 . Aw .
1,35
fw 485
Fw ,Rd = 0,6 . Aw . = 0,6 .1919,0 . = 413,65 kN
1,35 1, 35
Portanto:
Aw = l ef .aw = 542,87 . ( 0,707 . 6 ) = 2302,85 mm 2
fw 485
Fw ,Rd = 0,6 . Aw . = 0,6 . 2302,85 . = 496,39 kN
1,35 1, 35
A ligação tubular, soldada do tipo K com afastamento, utilizando perfis tubulares quadrados
nas diagonais e perfil tubular retangular no banzo, está totalmente verificada em sua segurança,
aumentando a perna da solda para 6mm e aumentando a espessura do banzo para 7,1 mm.
Capítulo 5 - Ligações
521
3, o número mínimo de chumbadores é igual a 5;
não há limitação no número máximo de chumba-
5.3. Ligação de base de pilares dores, mas não se pode considerar no cálculo um
Nesta seção será apresentada e estudada a ligação número de chumbadores efetivos superior a 8 –
entre os pilares tubulares, de aço e mistos de aço ver definição de número de chumbadores efetivos
e concreto, e a fundação de concreto armado, de mais adiante. A necessidade dessas limitações é
acordo com as prescrições e exigências da norma para se obstar certos estados limites no dimensio-
brasileira ABNT NBR 16239:2013. Serão apre- namento da ligação apresentados no item 5.3.3.
sentadas e discutidas as formulações e expressões
utilizadas para seu dimensionamento e a teoria na
qual estão embasadas. Serão também abordados
os detalhes construtivos mais utilizados na prática
assim como recomendações para cálculo e projeto Tipo 1
e exemplos de utilização.
Armadura mínima
Dimensões
do bloco f
db a Arruelas especiais a,c,d,h
φ
a1 a2 g a3 h1 h2 r1 r2 df en fck,mín. b Nb,mín e. S
Espessura Dimensões
pol mm mm mm mm mm mm mm mm mm
mm mm x mm
mm MPa mm mm mm
a
As disposições construtivas são válidas somente para chumbadores em aço ASTM A36, arruelas especiais de aço com fy =
345 MPa e para um número mínimo de quatro e um número máximo de oito chumbadores;
b
fck, mín. é o menor valor de fck para não ocorrer esmagamento do concreto na região da porca de ancoragem dos chum-
badores.
c
O diâmetro do furo das arruelas especiais deve ser igual a db + 1,5 mm.
d
As arruelas especiais não precisam ser soldadas à placa de base, exceto quando necessário para transmitir a força cortante
aos chumbadores (ver 8.2.3).
Capítulo 5 - Ligações
e
O bloco deve ser devidamente dimensionado conforme os critérios da ABNT NBR 6118, porém respeitando-se as
seguintes dimensões mínimas:
Nb = maior valor entre Nb,mín., x + 2en e x + 2(a3 − a1 )
Bb = maior valor entre y + 2en e y + 2( a3 − a1 )
Ab = maior valor entre h1 + 100mm e Nb
Figura 5.37. Disposições
acima, Construtivas
Nas expressões x e y por d
para ligação tipo 3 (Figura 14), substituir 523
f
A armadura do bloco deverá ser devidamente dimensionada conforme os critérios da ABNT NBR 6118, porém
respeitando-se os valores mínimos apresentados nesta Tabela.
g
Para a ligação tipo 3 (Figura 14), a dimensão a2 deve ser entendida como a distância mínima exigida entre dois chum-
e
O bloco deve ser devidamente dimensionado conforme os critérios da ABNT NBR 6118, porém respeitando-se as
seguintes dimensões mínimas:
Nb = maior valor entre Nb,mín., x + 2en e x + 2(a3 − a1 )
Bb = maior valor entre y + 2en e y + 2( a3 − a1 )
Ab = maior valor entre h1 + 100mm e Nb
Nas expressões acima, para ligação tipo 3 (Figura 14), substituir x e y por d
f
A armadura do bloco deverá ser devidamente dimensionada conforme os critérios da ABNT NBR 6118, porém
respeitando-se os valores mínimos apresentados nesta Tabela.
g
Para a ligação tipo 3 (Figura 14), a dimensão a2 deve ser entendida como a distância mínima exigida entre dois chum-
badores consecutivos.
h
Para assegurar melhores condições de montagem, arruelas especiais devem ser colocadas também entre a face inferior da
placa de base e a porca inferior.
Figura 5.37 (continuação) - Disposições Construtivas
524
De acordo com a norma brasileira, na Figura 5.38,
o caso C1 corresponde à situação em que não há c + 2e = x (5.80)
dade de introdução de forças de tração nos chum- No caso T2, sendo de pequeno valor a excentri-
badores, a seção comprimida, representada pela cidade introduzida, o equilíbrio é possível sem
distância ℓc, deve ser simétrica em relação à posição a consideração de pressão no concreto. A distri-
da carga NSd (deslocada do eixo do pilar pela distân- buição das forças nos chumbadores, de cada lado
cia igual à excentricidade e). Por geometria, tem-se: do pilar é calculada com as equações da estática
525
– equilíbrio de força vertical e momento. O limite O estado limite de arrancamento do chumbador
para esse caso, e ≤ a, é óbvio, como pode ser visto na verdade é uma junção de três estados limites
na Figura 5.39 – Caso T2. relacionados à introdução da força de tração no
concreto: esmagamento do concreto junto à porca
O caso T3 corresponde à situação de grande ex- de ancoragem do chumbador (“pullout strength”),
centricidade, em que o equilíbrio só é possível ruptura do concreto na superfície do cone de tra-
com a consideração de pressão no concreto. Igual- ção de um chumbador ou grupo de chumbadores
mente ao caso C3, a hiperestaticidade também (“concrete breakout strength”), incluindo-se o efeito
é resolvida considerando-se que a pressão seja da borda do concreto e a ruptura lateral do con-
uniformemente distribuída e, no limite, igual creto (“side-face blowout”). A apresentação de cada
à tensão de compressão resistente de cálculo do um desses estados limites está fora do escopo deste
concreto, σc,Rd. trabalho e para maiores informações, consultar as
referências ANSI/ACI 318-11 (2011) e Fisher e
Kloiber, 2010. A NBR 16239 considera que esse
5.3.3.Dimensionamento da Ligação – estado limite (ou esses estados limites) seja obsta-
Teoria e Método de Cálculo do se forem obedecidas as disposições construtivas
dadas na Figura 5.37. Mais especificamente, para
5.3.3.1. Geral
os estados limites de “concrete breakout” e “side-face
Segundo a ABNT NBR 16239:2013, “Os elemen- blowout”, a quantidade, dimensão e espaçamento
tos componentes da ligação devem ser dimensionados da armadura do bloco de concreto, assim como a
de forma que seus esforços resistentes de cálculo aos quantidade máxima (igual a 8) e espaçamento mí-
estados-limites últimos aplicáveis sejam iguais ou nimo entre os chumbadores. O estado limite de
superiores aos esforços solicitantes de cálculo, deter- “pullout” é evitado se o chumbador for executado
minados pela análise da estrutura, sujeita às combi- com uma porca de ancoragem soldada em todo o
nações de cálculo das ações, conforme a ABNT NBR contorno, o concreto possuir resistência igual ou
8800”. superior ao fck,min e a resistência ao escoamento do
chumbador não for superior a 250 MPa (ASTM
De uma maneira geral, uma ligação de base de pi- A36). Já o estado limite de esmagamento da arga-
lares está sujeita a uma combinação de força axial, massa é obstado pela exigência de que sua resistên-
momentos fletores e forças horizontais (forças cia à compressão seja igual ou superior à do concre-
cortantes). Tanto os momentos fletores quanto as to do bloco. Os demais estados limites são obstados
forças horizontais podem atuar nos dois sentidos, pelas exigências apresentadas a seguir.
conforme os eixos cartesianos x e y. Porém, na
norma brasileira e também neste livro, serão abor- a. Formação de charneira plástica na
dados apenas os casos em que atuam somente em placa de base: t p ≥ t p ,min
uma direção. Os estados limites últimos aplicáveis b. Ruptura por tração do chumbador:
são: formação de charneira plástica na placa de
d b ≥ d b ,min
base, ruptura por tração do chumbador, arranca-
mento do chumbador, esmagamento do concreto c. Esmagamento do concreto do bloco:
ou da argamassa expansiva de assentamento na re- σ c ,Sd ≤ σ c ,Rd
gião de contato com a placa de base, deslizamento
da ligação e ruptura da solda de ligação da placa d. Deslizamento da base: VSd ≤ VRd
de base com o perfil tubular – este, porém, é esco-
e. Ruptura da solda: a solda deve ser devidamente
po de outra subseção deste livro. Considera-se que
calculada conforme os critérios e exigências da
a fundação seja devidamente dimensionada con-
NBR 8800 e da NBR 16239, onde aplicáveis
forme os princípios da ABNT NBR 6118:2014.
(ver também “7.1 – Soldas” no presente livro).
526
Nas expressões acima, tp, db e VSd são, respectiva- Para ligação com placa de base circular,
mente, a espessura da placa de base, o diâmetro do
d = d + 4a1 (5.89)
chumbador e a força cortante solicitante de cálcu-
lo e tp,min, db,min e VRd (força cortante resistente de x = y = 0,90 d (5.90)
2max f y t 2p f y
M max = σ c ,Sd ≤ Zx =
(5.97)
2 γ a1 4 γ a 1 (5.100)
ℓmax deve ser tomado como o maior valor entre m e n; A determinação da força cortante resistente de
cálculo, VRd, é obtida por meio do atrito entre a
placa de base e a fundação. O valor do coeficiente
N Sd
σ c ,Sd = (5.98) de atrito foi adotado segundo as recomendações
x y de Kavinde e Deierlein, 2009. VRd é limitada, po-
rém, pelas recomendações de ANSI/ACI 318-11
µ é o coeficiente de atrito entre a placa de base (2011) (VRd ≤ τ c ,Rd x y ).
e a fundação, podendo ser tomado igual a 0,45.
μσ c ,Sd c y
VRd = ≤ τ c ,Rd x y (5.102)
γc
onde
N Sd
(
y , eq f y / γ a1 )
σ c ,Sd = (5.104)
c y
4 Ft ,Sd
db , min = (5.110)
A expressão de cálculo de tp,min é obtida da mes- 0,75π ( f ub / γ a 2 )
ma maneira que para o caso C2, se ℓyc ≥ m. Po-
rém, se ℓyc < m, o momento máximo na seção μσ c ,Rd c y
crítica é dado por: VRd = ≤ τ c ,Rd x y (5.111)
γc
f y t 2p f y
M max = σ c ,Sd c m − c ≤ Z =
γ a 1 4 γ a1 ( )
x
2 2 σ c ,Rd c y − N Sd
(5.105)
Ft ,Sd = (5.112)
nb , eq
Calculando para tp, tem-se:
onde
σ c ,Sd c ( 2m − c )
tp ≥ ℓmax deve ser tomado igual a:
fy (5.106)
γ a1 se c ≥ m, o maior valor entre m e n
se c < m, o maior valor entre p e n
Chamando:
se
p = c ( 2m − c ) (5.107)
2,25N Sd ( e + a ) para bases
para bases tipo 1 e 2
x
2
σ c ,Rd y tipo 1 e 2
substituindo na expressão de tp e considerando +a ≥
para ℓmax o maior valor entre p e n, chega-se à ex- 2 3,125N Sd ( e + a ) para bases
para bases tipo 3
pressão procurada. σ c ,Rd y tipo 3
y
pressão para determinação de tp,min2 é obtida con-
siderando o momento fletor do lado tracionado
t p , min 2 =
(
2nb , eq Ft ,Sd meq − a1 ) da ligação, isto é, provocado na placa de base pelas
forças de tração nos chumbadores. Chamando de
(
y , eq f y / γ a1 ) Ft,Sd a força de tração em um chumbador, a for-
529
4 Ft ,Sd
db , min =
0,75π ( f ub / γ a 2 )
ça total é igual a 0,5nb,eqFt,Sd (destaca-se que nb,eq é Observa-se que o braço de alavanca é dado pelo bal-
referente ao número total de chumbadores e não anço do lado tracionado, meq, subtraído da distân-
apenas aos posicionados no lado tracionado). O cia do chumbador à borda da placa, a1 (Figura
momento fletor na seção crítica é dado então por: 5.41). Nessa figura, observa-se também a definição
geométrica de meq.
(
M max = 0,5nb ,eq Ft ,Sd meq - a1 ) (5.113)
Conforme for o espaçamento entre os chumbadores, pode ser que a largura da placa não seja totalmente
efetiva para resistir ao momento fletor provocado pelas forças de tração. Define-se então uma largura efe-
tiva, denominada de ℓy,eq, dada por:
( ) (
y , eq = 0,5nb ,eq 2 d b + 2 meq − a1 = nb ,eq d b + meq − a1
) (5.114)
Observa-se que a largura efetiva é igual à soma da largura tributária de cada chumbador, obtida pela
dispersão a 45º até à seção crítica, a partir da largura da cabeça do parafuso ou da porca, tomada, para
efeito de cálculo, igual a 2db, conforme apresentado na Figura 5.41, não podendo ser tomada maior que
a largura da placa para os tipos 1 e 2 e nem maior que 0,90ℓd, para o tipo 3.
Utilizando as propriedades plásticas para o dimensionamento da seção e a resistência ao escoamento do
aço da placa, tem-se:
fy y ,eq t 2p f y
( )
M max = 0,5nb ,eq Ft ,Sd meq - a1 ≤ Z x
γ a1
=
4 γ a1
(5.115)
530
Resolvendo-se para tp, tem-se então a expressão n
nb ,eq = 2 + 2 - α (1- cos θi )
2
procurada. (5.118)
i =1
A determinação de Ft,Sd é feita considerando a
equação de equilíbrio de forças na direção vertical onde n é a parte inteira do número resultante de
– ver Figura 5.38 – Caso C3: nb/4 e
Ft ,Sd =
(
2 σ c ,Rd c y − N Sd ) (5.117)
i =1
Pode-se ainda demonstrar que as expressões de nb,eq Resolvendo para ℓc, chega-se à seguinte equação
conduzem, nas situações encontradas na prática, a de segundo grau:
valores compreendidos entre 0,63nb e 0,71nb, po-
dendo ser substituídas, com erro inferior a 6%, 2c
pela seguinte expressão: σ c ,Rd y − σ c ,Rd y c x + a + N Sd ( e + a ) = 0
2 2
(5.125)
2
nb ,eq = nb (5.123) cuja solução conduz à expressão procurada.
3
Para que sempre haja solução, deve-se ter:
que é a expressão proposta na norma brasileira.
2 N Sd ( e + a )
2
Ressalta-se que a norma brasileira limita o núme- x
ro equivalente de chumbadores a um máximo de +a ≥ (5.126)
2 σ c ,Rd y
8, pelas razões já explicadas. Observa-se que o nú-
mero de chumbadores equivalentes é igual ao do-
No limite, chega-se a uma dimensão máxima de
bro do número de chumbadores equivalentes do
lado tracionado, ou seja, se todos fossem efetivos, c = x + a . Porém, nessa situação não seria
ter-se-ia nb,eq = nb. 2
possível aos chumbadores desenvolverem toda sua
A expressão de cálculo de ℓc é obtida fazendo-se capacidade de tração, pois estariam muito próxi-
o equilíbrio de momentos em relação à linha de mos à linha neutra do sistema. Assim, colocou-se
chumbadores tracionados (Figura 5.38): um limite mais rigoroso na dimensão do com-
2
primento da seção comprimida, c ≤ x + a .
3 2
M = σ c y c x + a − c − N Sd ( e + a ) = 0 Substituindo-se na expressão de cálculo de ℓc,
2 2
(5.124) conduz a que se tenha:
532
2,25N Sd ( e + a )
2
x N Sd
+a ≥ (5.127) Ft ,Sd = (5.132)
2 σ c ,Rd y nb
expressão válida para bases com placas retangula- e nb não pode ser tomado maior que 8.
res, isto é, tipos 1 e 2.
Para a determinação de VRd, como não há com-
Para as bases tipo 3, como o método do número pressão na base, não há atrito para resistir às forças
de chumbadores equivalentes considera inclusive horizontais na base. Assim, torna-se obrigatória a
os chumbadores na linha média da placa partici- colocação de dispositivos especiais para resistir a
pando para resistir à força de tração, a limitação esses esforços solicitantes, item 5.3.5.
no comprimento da seção comprimida deve ser
ainda mais rigorosa, tendo sido adotada a seguinte:
3
c ≤ d = 0,375 d . Lembrando que ℓx=0,90 ℓd, e) Para o caso T2, ou seja, 0 < e ≤ a :
4 2
ℓd=d +4a1 e a=0,5d+a1 , chega-se à seguinte ine- Os parâmetros tp,min e db,min devem ser calculados
quação: conforme o Caso T1, porém com:
0,375d + 1,5a1 x N Sd M
c ≤ +a (5.128) Ft ,Sd = Fte ,Sd = + Sd (5.133)
0,95d + 2,8a1 2 nb a nb , eq
Pode-se mostrar que a expressão antes dos parên- Também neste caso, nb não pode ser tomado
teses não é inferior a 0,4. Assim, por simplicidade maior que 8. Como mostrado anteriormente, o
e do lado da segurança, adotou-se a seguinte limi- momento é resistido pelo aumento ou diminuição
das forças nos chumbadores, no lado esquerdo ou
tação: c = 0, 4 x + a , o que conduz a que se
2 direito, respectivamente, conforme pode ser ob-
tenha:
servado na Figura 5.39 – Caso T2. Observa-se
que todos os chumbadores, nesta situação, estão
3,125N Sd ( e + a )
2
x submetidos a força de tração ou, no limite, a zero.
+a ≥ (5.129)
2 σ c ,Rd y Da mesma maneira que no caso anterior, devem-
se colocar dispositivos para resistir às forças hori-
zontais na ligação.
t p , min =
(
2nb Ft ,Sd meq − a1 ) Os parâmetros tp,min deve ser tomado como o
( )
(5.130)
y , eq f y / γ a1 maior valor entre tp,min1 e tp,min2
2σ c ,Rd
Capítulo 5 - Ligações
onde t p , min 2 =
(
2nb , eq Ft ,Sd meq − a1 )
(
y , eq f y / γ a1 ) 533
4 Ft ,Sd
db , min =
2σ c ,Rd
t p, min1 = max
(f y / γ a1 )
σ c ,Rd
Nos casos onde não há compressão na ligação, ou
/ γ a1 ) 2σ c ,Rd
t p, min1 = max 2nb , eq Ft ,Sd ( meq − a1 ) seja, nos casos T1 e T2 e em todos onde a força
t p , min 2 = ( f )
/ γ
2σa1 (5.135) cortante solicitante de cálculo superar a força cor-
t p, min1 = max y , eq (c f,Rdy / γ a1 )
y
tante resistente de cálculo, deve-se colocar dispo-
,Sd ( eq
m − a 1) ( f y) / γ a1 sitivos especiais para resistir a essas forças, confor-
( f y / γ a1 ) t p, min 2 = b,eq t ,Sd4Ft ,Sdeq 1
2 n F ( m − a ) me apresentado a seguir
db , min = ( f / γ ) (5.136)
2yn, beq,πeq F(t ,yfSdub (/m
0,75 aγ1 −a
eqa2 ) 1 )
t p , min 2 =
Ft ,Sd y , eq ( f y / γ a1 ) 5.3.5. Dispositivos Especiais para
( ub a 2 ) db , min = μσ c ,Rd c y
f / γ 4 F t , Sd Transmissão de Força Cortante
VRd = 0,75π ( f ub≤/τγca,Rd ) x y (5.137)
γ c 4 Ft ,Sd 2 Na norma brasileira são previstos dois tipos de
db , min =
0,75π ( f ub / γ a 2 ) dispositivos para resistir à força cortante: placa de
≤ τ c ,Rd x y
VRdF= = 2 (σ c ,Rd ≤c τy c + )
μσ c ,Rd c y cisalhamento e arruelas especiais com furos-pa-
N
Sd
drão soldadas na placa de base.
γc
, Rd x y (5.138)
t ,Sd
n
μσ c ,Rd c b ,yeq
y + N Sd ) VRd =
γc
≤ τ c ,Rd x y
onde2 (σ c ,Rd c y + N Sd ) 1) Placa de cisalhamento
q Ft ,Sd =
nb ,eq se c ≥ m , o maior valor entre m e n
ℓmax deve
max deve ser
Ft ,Sd =
(
2ser σ cigual c a:y + N
tomado
,Rd igualSd ) a: Os estados limites últimos para este dispositivo
se c < m , o maior valor entre5.43)
(Figura p e nsão: formação de charneira plásti-
nb ,eq
onde se c ≥ m , o maior valor entre m e n ca na placa de cisalhamento, escoamento da pla-
mado igual a: se ≥ m , o maior valor entre
ca por m en
cisalhamento, esmagamento do concreto,
se c < m , o maior valor entrec p e n
maxonde deve ser tomado igual a:
2,25N Sd ( e+sea ) c < m , o maior valorruptura entre pda e nsolda de ligação com a placa de base e
se c ≥
param , o
bases maior
tipo 1valor
e 2 entre
formação mde echarneira
n plástica na placa de base,
semax deve ser
2
tomado
σ igual a:
na região
se x + a ≥
c , Rd y
se c < m , o maior valor, então entre depc éeligação
n
dado com a placa de cisalhamento.
por:
2,25N Sd ( e + a ) 2 3,125 N ( e + a )
parabases tipo 1 e Sd2 para bases tipo 3 Para que esses estados limites sejam obstados, de-
σ c ,Rd y 2,25 N Sdσ (c ,eRd+ ay ) para para bases
bases tipo 1 e 2 vem ser obedecidas as seguintes exigências:
2 σ , então
tipo 1 dado
c é e 2 por:
3,125N Sd (see + a)x + a ≥ 2,25
tipo 3N Sd ( e + a )
c , Rd y
bases
para , então c é dado por:
σ c ,Rd y 2 2 3,125 NσSd ( e2+ a ) para para bases
bases tipo 1 ea)2 esmagamento do concreto:
x x + a − x +c ,Rd y 2 N para Sd ( e + a ) tipo 3
bases
sec = 2+ a ≥ σ2c ,Rd ay − tipo 3 , caso contrário, a base
, então c deve
é dadoserpor:
refeita.
2 3,125 N Sd ( e + aσ ) c , Rd y VSd ≤ VRd = σ c ,Rd bh (bv - en ) (5.139)
para bases tipo 3
2 N Sd ( e + a )
2
x então contrário, σ c ,Rd y
+ a − ℓc é dado, caso por: a base deve ser refeita.
= σc x, Rd+ay − x + a − 2 N Sd ( e + a ) , caso contrário,
2
2 onde σc,Rd deve ser obtido da ABNT NBR
a base deve ser refeita.
c
2 2 2 σ c , Rd y 8800:2008, tomando-se A1/A2 igual a 4; as demais
2 N ( e + a ) grandezas estão definidas na Figura 5.43.
c = x + a − x + a − Sd
, caso contrário, a base deve ser refeita.
2 2 σ c , Rd y
caso contrário, a base deve ser refeita. b) formação de charneira plástica na placa de ci-
salhamento:
534
e) formação de charneira plástica na placa de base:
2VSd (bv + en )
t pv ,min = (5.140) este estado limite é obstado pela exigência de que
f a espessura da placa de base seja igual ou superior
bh y γ
a1 à da placa de cisalhamento.
É um sistema de funcionamento bastante simples e confiável por transmitir as forças horizontais direta-
mente ao concreto armado da fundação. No entanto, os efeitos locais no bloco de concreto (com exceção
do esmagamento do concreto, já previsto como um estado limite pela NBR 16239) não estão considera-
dos nas disposições construtivas apresentadas pela norma brasileira – Figura 5.37. Esses efeitos (ver ANSI/
ACI318-11 e Fisher e Kloiber, 2010) devem ser adequadamente considerados no dimensionamento do
bloco, conforme os princípios e exigências da NBR 6118. 535
2) Arruelas Especiais Soldadas na Placa de Base de tração nos chumbadores por causa da diferença
entre os diâmetros do furo da placa e do próprio
Nas situações em que a força cortante a ser trans- chumbador. Conforme pode ser visto na Figura
mitida à fundação não for muito elevada, esta so- 5.37, essas arruelas devem ser colocadas tanto na
lução torna-se bastante interessante por não ser face superior quanto na inferior da placa de base.
necessária a introdução de outros elementos na li- Porém, somente a arruela superior necessita ser
gação – exige-se apenas que as arruelas superiores soldada à placa de base.
sejam adequadamente soldadas na placa de base.
Como pode ser visto na Figura 5.37, a norma bra- Ao se soldar as arruelas na placa de base, permi-
sileira exige a colocação de arruelas com espessura te-se que as forças horizontais sejam transmitidas
e dimensão em planta maiores que as usuais, por aos chumbadores e desses, ao concreto do bloco
causa das dimensões dos furos dos chumbadores de fundação, pois nessa situação a diferença entre
normalmente utilizados na prática. Esses furos são os diâmetros dos furos padrão das arruelas e dos
alargados, com dimensões bastante superiores aos chumbadores é pequena, garantindo o contato
furos padrão para acomodar, em parte, as impre- entre os elementos. O mecanismo de transmissão
cisões inerentes às obras de fundação. Essas arrue- da força horizontal é então o seguinte: do pilar
las, normalmente quadradas, são fabricadas com (ou do sistema de contraventamento) para a placa
furos padrão a partir do corte de chapas, com di- e desta para a arruela, via solda, da arruela para o
mensão e espessura específica para cada diâmetro chumbador e deste para o concreto, via contato.
do chumbador. Seu dimensionamento considera
o efeito de puncionamento provocado pela força Porém, como pode ser percebido na Figura 5.44,
MSd =
(
Fv ,Sd t p + 0,5t a ) (5.143)
2
Considerando a equação de interação entre as forças cortante e de tração de parafusos e barras rosqueadas
da NBR 8800, acrescentando a parcela devida ao momento fletor, tem-se:
2 2
Ft ,Sd MSd Fv ,Sd
+ + ≤ 1,0 (5.144)
Ft ,Rd MRd Fv ,Rd
Sabendo-se que:
db2 f u
Ft ,Rd = 0,75π
4 γ a2
db2 f u
Fv ,Rd = 0,4π
4 γ a2
Ft ,Rd 0,75
= = 0,533
Fv ,Rd 0,4
fy d n3 f y db3 f y
( )
3
M Rd = Z = = 0,75
γ a1 6 γ a1 6 γ a1
d n = 0,75db ( An = 0, 75 Ab )
fazendo:
3π 0,4 (t )
+ 0,5t a f u γ a1 ( )
t p + 0,5t a f u γ a1
Capítulo 5 - Ligações
p
α= = 1,45
( ) f y γ a2 f y γ a2
3
4 0,75 db db
537
1
2 (
1 + α 2 ) Fv2,Rd - ( 0,533Ft ,Sd ) - α ( 0,533Ft ,Sd )
2
Fv ,Sd ≤ (5.145)
1+α
No limite, Fv,Sd ≤ VRd, o que conduz, utilizando o índice i para identificar as forças solicitante e resistente
para cada chumbador, à expressão de cálculo proposta pela ABNT NBR 16239:2013:
1
2 (
1 + α 2 ) Fv2,Rd ,i - ( 0,533Ft ,Sd ,i ) - α ( 0,533Ft ,Sd ,i )
2
VRd ,i = (5.146)
1+α
Além desse estado limite, de combinação de força Fv,Sd é a força cortante resistente de cálculo de um
cortante, força axial e momento fletor, há também chumbador
o estado limite de esmagamento do concreto pelo
chumbador. Segundo a norma brasileira, a força dn e db são respectivamente os diâmetros da rosca
cortante que pode ser transmitida ao concreto e nominal de um chumbador
pelo chumbador é limitada a um comprimento
An e Ab são respectivamente as áreas líquida e bruta
igual a 5db, o que conduz à expressão:
(nominal) de um chumbador
VRd ,i = 5db2σ c ,Rd (5.147) tp e ta são respectivamente as espessuras da placa
de base e da arruela
Portanto, a força cortante resistente de cálculo
σc,Sd deve ser obtido da NBR 8800, tomando-se
de um chumbador, VRd,i , deve ser tomada como
A1/A2 igual a 4
o menor valor entre as duas equações. E a força
cortante resistente de cálculo da ligação como um A expressão da força cortante resistente de cálculo
todo é tomada igual a: da ligação como um todo, por ser um somatório,
nb ,eq
permite que a resistência de cada chumbador pos-
VRd = VRd ,i (5.148) sa ser calculada separadamente. Com isso, pode-se
i =1 tomar partido da maior força cortante solicitante
de cálculo, VRd,i, dos chumbadores que estão do
Nas expressões acima: lado comprimido, pois é evidente que para eles a
força de tração solicitante de cálculo é nula.
Ft,Sd é a força de tração solicitante de cálculo de
um chumbador
- a1 = 65 mm
- a2 = 130 mm
- Solicitações de cálculo:
- VSd = 180 kN
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
Para verificar a segurança de ligação de base de pilar, os seguintes estados limites últimos devem ser verifi-
cados: formação de charneira plástica na placa de base, ruptura por tração do chumbador, arrancamento
do chumbador, esmagamento de concreto ou da argamassa expansiva de assentamento na região de con-
tato com a placa de base e, finalmente, deslizamento da ligação.
Capítulo 5 - Ligações
539
a. Inicialmente, deve-se verificar a validação geométrica e os requisitos necessários das ligações
tubulares, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
y
→
→
→
→
→
b. Verificar o modo de falha por formação de charneira plástica na placa de base, conforme a
ABNT NBR 16239:2013.
b1) Verificação da distribuição dos esforços para determinar qual o caso em que se encontra o equi-
líbrio das forças que atuam no aparelho de apoio.
540
→
M Sd 19500
e
e 65 cm
650 mm
N Sd 300
1 N Sd 1 300000
x 660 292,3 m m
2 c ,Rd . y 2 10, 2 390
A2
f ck .
A1
c ,Rd
f ck (ABNT NBR 8800:2008) →
c .n
20 1
c ,Rd 10,2 20 MPa
1, 4 1,4
1 N Sd
Para “NSd” de compressão e com e = 650 mm > x − = 292,3 mm → trata-se, de
um caso C3. 2 σ c ,Rd . y
b2) Determinação dos parâmetros geométricos do aparelho de apoio, caso C3, em que a força axial
é de compressão e está em situação de grande excentricidade.
aa == h/2 → aa == 400/2
h/2 ++ aa11 → 400/2 ++ 65 → 265
65 → 265 mm
mm
660
2
2,25 . 300000 . ( 650 + 265 )
+ 265 = 354,03 ≥ = 155,26 → OK!
2 10,2 . 390
b3) Determinação da espessura mínima da placa de base para se evitar o modo de falha por
Capítulo 5 - Ligações
541
→
→
→
→
→
→
→
c. Verificar o modo de falha por ruptura por tração do chumbador, conforme a ABNT NBR
16239:2013.
c1) Determinação do diâmetro mínimo do chumbador para se evitar o modo de falha por ruptura
por tração do chumbador.
542
4 . Ft ,Sd 4 . 72645
d b , min = → d b , min = = 20, 4 mm
0, 75 . π . ( f ub / γ a 2 ) 0,75 . π . ( 400 /1,35 )
Diâmetro do chumbador fornecido: 32 mm
d. Verificar o modo de falha por arrancamento do chumbador, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
Neste caso, para se evitar o arrancamento dos chumbadores, é necessário respeitar os valores das
cotas, da figura a seguir, recomendados na Tabela 23 (disposições construtivas) na ABNT NBR
16239:2013 e Figura 5.37 deste capítulo.
20 × 1
σ c ,Rd = = 10,2 ≤ 20 MPa
1, 4 ×1, 4
543
f. Verificar o modo de falha por deslizamento da ligação, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
Para se evitar este modo de falha basta que a força de cisalhamento solicitante de cálculo seja inferior
à força de cisalhamento resistente de cálculo. Se a relação for satisfeita significa que o atrito entre a
placa de base e o concreto é capaz de resistir ao deslizamento. Caso contrário, é necessário prover a
ligação de placa de cisalhamento, conforme recomendação e expressões constantes na ABNT NBR
16239:2013.
VSd ≤ VRd
0,2 . f ck
τ c ,Rd = ≤ 4 MPa
γc
0,2 × 20
VRd = 0, 45 ×10,2 ×130,2 × 390 = 233071,0N ≤ × 660 × 390 = 735428,6 N → OK!
1, 4
A ligação de base de pilar tubular de aço à fundação de concreto armado, constituída de Placa
de Base Retangular soldada no Pilar de aço de seção transversal tubular retangular (Tipo 1),
está totalmente verificada em sua segurança, de acordo com as normas brasileiras ABNT NBR
8800:2008 e ABNT NBR 16239:3013.
5.3.6.2 Verificar a segurança da ligação de base de pilar tubular de aço à fundação de concreto
armado, constituída de Placa de Base Circular soldada no Pilar de aço de seção transversal tubular
circular (Tipo 3), com os dados a seguir:
- a1 = 50 mm
- a2 = 100 mm
- Solicitações de cálculo:
544
- NSd = 200 kN (compressão)
- VSd = 300 kN
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
Para verificar a segurança de ligação de base de pilar, os seguintes estados limites últimos devem ser verifi-
cados: formação de charneira plástica na placa de base, ruptura por tração do chumbador, arrancamento
do chumbador, esmagamento de concreto ou da argamassa expansiva de assentamento na região de con-
tato com a placa de base e, finalmente, deslizamento da ligação.
→ →
→
→
Capítulo 5 - Ligações
545
→
→ →
b. Verificar o modo de falha por formação de charneira plástica na placa de base, conforme a
ABNT NBR 16239:2013.
b1) Verificação da distribuição dos esforços para determinar qual o caso em que se encontra o equi-
líbrio das forças que atuam no aparelho de apoio.
→
1 N Sd
Para “NSd” de compressão e com e = 800 mm > x − = 230,4 mm → trata-se, de um
caso C3. 2 σ c ,Rd . y
546
b2) Determinação dos parâmetros geométricos do aparelho de apoio, caso C3, em que a força axial
é de compressão e está em situação de grande excentricidade.
2 2 . N Sd . ( e + a ) 2 3,125 . N Sd . ( e + a )
2 2
x x
c = x + a − x + a −
2 . N . (e + a ) , se + a ≥ 3,125 . N Sd . ( e + a ) (para
c = 2 + a −
x
2 + a − σ cSd,Rd . y , se 2x + a ≥ σ c ,Rd . y (para
2 2 σ c ,Rd . y 2 σ c ,Rd . y
base tipo 3).
base tipo 3).
Caso contrário, deve-se reprojetar a ligação de base de pilar.
aCaso contrário,
= d/2 + a1 → deve-se reprojetar
a = 355,6/2 + 50a ligação
→ 227,8de base
mm de pilar.
a = d/2 + a1 → a = 355,6/2 + 50 → 227,8 mm
500 2
2
3,125 . 200000 . ( 800 + 227,8 )
500 + 227,8 = 228,3 ≥ 3,125 . 200000 . ( 800 + 227,8 ) = 125,96 → OK!
2 + 227,8 = 228,3 ≥ 10,2 . 500 = 125,96 → OK!
2 10,2 . 500
b3) Determinação da espessura mínima da placa de base para se evitar o modo de falha por formação
de charneira plástica na placa de base.
→
→
→
→
Capítulo 5 - Ligações
→
547
→
→
→
c. Verificar o modo de falha por ruptura por tração do chumbador, conforme a ABNT NBR
16239:2013.
c1) Determinação do diâmetro mínimo do chumbador para se evitar o modo de falha por ruptura
por tração do chumbador.
4 . Ft ,Sd 4 .103883
db , min = → d b , min = = 24, 49 mm
0,75 . π . ( f ub / γ a 2 ) 0,75 . π . ( 400 /1,35 )
d. Verificar o modo de falha por arrancamento do chumbador, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
Neste caso, para se evitar o arrancamento dos chumbadores, é necessário respeitar os valores das
cotas, da figura a seguir, recomendados na Tabela 23 (disposições construtivas) na ABNT NBR
16239:2013 e Figura 5.37 deste capítulo.
548
e. Verificar o modo de falha por esmagamento do concreto ou da argamassa expansiva de assenta-
mento na região de contato com a placa de base, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
A2
f ck .
A1
σ c ,Rd = ≤ f ck (ABNT NBR 8800:2008)
γc .γn
20 × 1
σ c ,Rd = = 10,2 ≤ 20 MPa
1, 4 ×1, 4
f. Verificar o modo de falha por deslizamento da ligação, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
Para se evitar este modo de falha basta que a força de cisalhamento solicitante de cálculo seja inferior
à força de cisalhamento resistente de cálculo. Se a relação for satisfeita significa que o atrito entre a
placa de base e o concreto é capaz de resistir ao deslizamento. Caso contrário, é necessário prover a
ligação de placa de cisalhamento, conforme recomendação e expressões constantes na ABNT NBR
Capítulo 5 - Ligações
16239:2013.
549
VSd ≤ VRd
0,2 . f ck
τ c ,Rd = ≤ 4 MPa
γc
0, 2 × 20
V Rd = 0, 45 .10, 2 . 93,50 . 500 = 214582,50 N ≤ . 500 . 500 = 714285, 71N → OK!
1, 4
Neste caso, deve-se adotar algum dispositivo para evitar o deslizamento da ligação. Os dispositivos
podem ser tanto arroelas soldadas à placa de base quanto uma placa de cisalhamento soldada à placa
de base. Será adotada, neste exercício, a placa de cisalhamento.
De acordo com a ABNT NBR 16239:2013, a força cortante resistente de cálculo, VRd, da placa de
cisalhamento deve ser superior a força cortante solicitante de cálculo que age na base do pilar.
VRd ≥ VSd
VRd = σc,Rd . (bv – en) . bn
Conforme a norma ABNT NBR 8800:2008, σc,Rd, deve ser obtido considerando a relação A2 / A1
igual a 4.
A2
f ck .
A1 20 × 4
σ c ,Rd = ≤ f ck → σ c ,Rd = = 20,4 ≤ 20 MPa
γc .γn 1, 4 ×1, 4
550
Adotando-se uma placa de cisalhamento com bv = 150 mm e bh =300 mm, determina-se a espessura
necessária, tpv, superior a, tpv,mín, como segue:
2 . V Sd . (bv + en )
t pv ,min = →
(
bn . f y / γ a1 )
2 . 300000 . (150 + 60 )
t pv ,min = = 36,33 mm
300 . ( 350 /1,1)
Com a placa de cisalhamento determinada, pode-se calcular se a força cortante resistente de cálculo, VRd:
Entretanto, a espessura da placa de cisalhamento não pode ser superior à placa de base. ABNT NBR
16239:2013. A solução será aumentar a espessura da placa de base igualando com a espessura da
placa de cisalhamento.
Capítulo 5 - Ligações
551
Tipo I
Tipo II
Tipo III
(f )
1
2
yp - σ 12 2
σ + 3τ = f ∴ τ 1
2
1
2
1
2
yp = (5.158)
3
σ2 = f y (5.159)
Figura 5.46. Seção crítica em T Tem-se então que a derivada parcial de τ1 em rela-
ção a σ1 é dada por:
Conforme Kurobane et al., 1987, a capacidade
plástica da seção em T é dada por:
∂τ 1 1 σ1 1 σ1
=- =- (5.160)
∂σ 1
( ) 3 τ1
1
3 f 2 -σ 2 2
N y = 2 Py senα + 2T y cos α (5.153) yp 1
T y = A1τ 1 (5.155)
Substituindo as expressões acima na expressão de
cálculo de Ny e rearranjando chega-se a :
onde A1 = hptp e A2 = bete. Substituindo na expres-
são da capacidade plástica, tem-se:
2sen 2α + 1
N y = 2h p t p f yp + 2be t e senα f y (5.164)
N y = 2h pt p (σ 1senα + τ 1 cos α ) + 2be t eσ 2 senα 3
(5.156)
Utilizando-se os coeficientes de ponderação da
Pode-se demonstrar que o maior valor de Ny cor- resistência, chega-se finalmente à expressão de cál-
responde à situação em que sua derivada parcial culo de NRd, conforme apresentada anteriormente.
em relação a σ1 seja igual a zero, ou seja:
554
Essa expressão, segundo Kurobane et al., 2004, de cisalhamento do painel entre os dois anéis do
fornece excelentes resultados quando comparados pilar misto, de ruptura do parafuso ou da solda de
àqueles obtidos em ensaios experimentais. Vale ligação da viga com os anéis e de cisalhamento da
ainda acrescentar que as expressões de cálculo da ligação de alma da viga ou da chapa vertical entre
largura efetiva do tubo (be ) foram obtidas experi- os anéis (Figura 5.45).
mentalmente (Kurobane et al., 1987).
557
onde ℓx e ℓy são as dimensões do flange em relação
Ft ,Rd para t f ≥ t ref aos eixos x e y, nbx e nby, o número de parafusos em
cada lado ℓx e ℓy, respectivamente;
Ft ,Sd ≤ t
2
1- α b f para t min ≤ t f < t ref
Ft ,Rd a t ref
1 β
≤ 1,0 se β < 1,0
α p = δ 1- β (5.180)
onde Ft,Sd é a força solicitante de cálculo em cada 1,0 se β ≥ 1,0
parafuso, dada pela força axial solicitante de cál-
culo do tubo, dividida pelo número de parafusos
onde
da ligação, ou seja:
df
N δ = 1- (5.181)
Ft ,Sd = 0,Sd (5.174) p
nb
df é o diâmetro dos furos;
F t ref
2
N M
N 0,ef ,Sd = 0,Sd ± 0,Sd A0 (5.185)
A0 W0
Capítulo 5 - Ligações
559
5.5.4. Exercícios
5.5.4.1 . Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo Flange Circular, de uma treliça
Warren, com os dados a seguir:
- Parafusos ASTM A325: fub = 825 MPa - fyb = 635 MPa - db = 15,88 mm = 5/8"
- Solicitações de cálculo:
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
1,25 . db ≤ e1 ≤ 2 . db
Para que o estado limite último de Escoamento da Placa de Flange Circular não ocorra, essa placa
deve possuir uma espessura “tf” que atenda à condição:
tf ≥
( 2 ⋅ γ a1 ⋅ N Sd )
f y ⋅π ⋅ f3
Devem-se calcular os parâmetros necessários para determinar o fator “f3” que leva em consideração o
efeito alavanca na placa de flange circular com força axial de tração:
→
→
→
→
→
→
Neste caso, recomenda-se adotar uma espessura mínima nominal de chapa de 10 mm.
tf = 10 mm
Capítulo 5 - Ligações
561
b2) Modo de Falha por Ruptura por Tração dos parafusos .
Para que o estado limite último por ruptura por tração dos parafusos do flange circular não ocorra, o
número de parafusos “n”não pode ser inferior a 5 e deve ainda atender à condição:
→
→
→
→
→
n = 5 parafusos
562
- Deve-se garantir que haja espaço suficiente para alojamento os 5 parafusos na placa de flange com
e1= 31mm, por meio da relação a seguir:
→
b3) Dimensionamento da solda de filete utilizada para conectar o perfil circular e a placa de flange.
Considerando que a solda tem a dimensão da perna “dw” igual a 5mm, que a espessura da chapa da
diagonal “tch1” é igual a 4,8mm e que a espessura da placa da flange “tf” é igual a 10mm, a área crítica
do metal base “AMb” será considerada πd . tch1.
( 0,6 ⋅ A
Mb ⋅ fy )≥N →
( 0,6 ⋅ π ⋅ d ⋅ t ch1 ⋅ fy )≥N
γ a1 γ a1
1,Sd 1,Sd
Neste caso, a área do metal solda será considerada como o produto da garganta da solda “aw” pela
circunferência da diagonal “πd”. Neste caso, aw = dw . cos 45o.
( 0,6 ⋅ Aw ⋅ f w ) ≥ N →
( 0,6 ⋅ π ⋅ d ⋅ aw ⋅ f w ) ≥ N
γ a2 γ a2
1,Sd 1,Sd
A ligação tubular, soldada do tipo Flange Circular, utilizando perfis circulares, está totalmente
verificada em sua segurança.
563
5.5.4.2 Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo Flange Circular, de uma treliça
Warren, com os dados a seguir:
- Parafusos ASTM A325: fub = 825 MPa - fyb = 635 MPa - db = 15,88 mm = 5/8"
- Solicitações de cálculo:
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
1,25 . db ≤ e1 ≤ 2 . db
564
b. Verificar os Modos de Falha da ligação flangeada:
Para que o estado limite último de Escoamento da Placa de Flange circular não ocorra, essa placa
deve possuir uma espessura “tf” que atenda à condição:
tf ≥
(2 ⋅γ a1 ⋅ N Sd , Eq )
f y ⋅π ⋅ f3
NSd,Eq – é a força axial solicitante de cálculo, equivalente, que considera o efeito do momento fletor
na placa de flange. Determina-se como a seguir:
Atubo
→ A
d 2 d 2 t
2
88,92 88,9 2 4,8
2
1268,20
tubo
4 4
Wtubo →
Wtubo
25306,37mm3
32 d 32 88,9
N M 110 2000
max Sd Sd
→ max
0,1657kN/mm 2
Atubo Wtubo 1268,2 25306,37
N sd
, Eq max Atubo → N sd ,Eq 0,1657.1268,2 210, 26 kN
Observação: esta equivalência só pode ser feita quando a tensão de flexão não supera a tensão axial,
para garantir que todos os parafusos estejam tracionados.
Devem-se calcular, agora, os parâmetros necessários para determinar o fator “f3” que leva em consi-
deração o efeito alavanca na placa de flange circular com força axial de tração:
→
→
Capítulo 5 - Ligações
→
→
565
→
→
→
Portanto, a espessura necessária de flange será:
→
Neste caso, recomenda-se adotar uma espessura mínima nominal de chapa de 12,5 mm.
tf = 12,5 mm
Para que o estado limite último por ruptura por tração dos parafusos do flange circular não ocorra, o
número de parafusos “n”não pode ser inferior a 5 e deve ainda atender à condição:
→
→
→
→
→
566
→
n = 6 parafusos
- Deve-se garantir que haja espaço suficiente para alojamento os 6 parafusos na placa de flange com
e1= 31mm, por meio da relação a seguir:
→
b3) Dimensionamento da solda de filete utilizada para conectar o perfil circular e a placa de flange.
Fw ,Rd ≥ N 1,Sd
Considerando que a solda tem a dimensão da perna “dw” igual a 5mm, que a espessura da chapa da
diagonal “tch1” é igual a 4,8mm e que a espessura da placa da flange “tf” é igual a 12,5mm, a área
crítica do metal base “AMb” será considerada πd . tch1.
( 0,6 ⋅ A Mb ⋅ fy )≥N →
( 0,6 ⋅ π ⋅ d ⋅ t ch1 ⋅ fy )≥N
γ a1 γ a1
1,Sd , Eq 1,Sd , Eq
Fw ,Rd ≥ N 1,Sd
567
Neste caso, a área do metal solda será considerada como o produto da garganta da solda “aw” pela
circunferência da diagonal “πd”. Neste caso, aw = dw . cos 45o.
( 0,6 ⋅ Aw ⋅ f w ) ≥ N →
( 0,6 ⋅ π ⋅ d ⋅ aw ⋅ f w ) ≥ N
1,Sd 1,Sd
γ a2 γ a2
A ligação tubular, soldada do tipo Flange Circular, utilizando perfis circulares, está totalmente
verificada em sua segurança.
5.5.4.3 Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo Flange Retangular, de uma es-
trutura aporticada, com os dados a seguir:
- e1x = 31,0 mm
- ℓx = 300,0 mm
- e1y = 31,0 mm
- ℓy = 440,0 mm
- Parafusos ASTM A325: fub = 825 MPa - fyb = 635 MPa - np= 10 - db = 19,05mm = 3/4"
- Solicitações de cálculo:
568
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008.
- No eixo x:
x b 2 e1x
e2 x
2
300 170 2 31
e2 x 34 mm
2
1,25 db ≤ e1x ≤ 2 db
- No eixo y:
y h 2 e1 y
e2 y
2
569
440 310 2 31
e2 y 34 mm
2
23,81mm ≤ 31,00mm ≤ 38,10mm → OK!
- No eixo y:
y h 2 e1 y
e2 y
2
440 310 2 31
e2 y 34 mm
2
1,25 db ≤ e1y ≤ 2 db
→ npx = 2 Parafusos
→ npy = 3 Parafusos
npt = 10 ≥ 4 Parafusos
npt = 10 Parafusos
Para que o estado limite último de escoamento da placa de flange retangular não ocorra, levando-se
em consideração o efeito de alavanca, essa placa deve possuir uma espessura “tf ” que atenda à condi-
ção, em ambos os eixos:
570
4 ⋅ γ a1 ⋅ b ⋅ Ft ,Sd ,Eq
tf ≥
(
p 1 + δ ⋅α p f y )
Para placas retangulares há a necessidade de se calcular “tfx” e “tfy” , sendo que “tf” será o maior valor
calculado entre os eixos x e y. Ft,Sd,Eq – é a força de tração solicitante de cálculo de um parafuso, equi-
valente, desconsiderando o efeito alavanca.
N sd ,Eq = σ max ⋅ Atubo (força axial solicitante de cálculo, equivalente, que considera o efeito do momento
fletor na placa de flange)
N Sd M Sdx M Sdy
σ max = + +
Atubo Wxtubo W ytubo
370 30857,8 0
σ max = + +
6614,36 554884,55 396435,06
Observação: esta equivalência só pode ser feita quando a tensão de flexão não superar a tensão axial,
para garantir que todos os parafusos estejam tracionados.
- No eixo x:
px = 2.( db + e1x )
= 2.( 19,05 + 31,00 )
= 100,10 mm
Capítulo 5 - Ligações
ax = e2x + ( db/2 )
= 34.00 + ( 19,05/2 )
= 43,53 mm 571
bx = e1x - ( db / 2 )
= 31.00 - ( 19,05/2 )
= 21,48 mm
ρX = bx / ax
= 21,48 / 43,53
= 0,49
δX = 1 - ( df / px )
Ft,Rd – é a forçaaxial resistente
de cálculo de um parafuso de 3/4"
Efetiva do Parafuso:
- Área
- Força de Tração
Resistente de Cálculo de um Parafuso:
572
PX = 1,0
βX ≥ 1,0 → α
Finalmente, a espessura necessária de flange, analisando o eixo x, será:
tfx = 10,54 mm
- No eixo y:
py = 2.( db + e1y )
= 2.( 19,05 + 31,00 )
= 100,10 mm
ay = e2y + ( db/2 )
= 34.00 + ( 19,05/2 )
= 43,53 mm
by = e1y - ( db / 2 )
= 31.00 - ( 19,05/2 )
= 21,48 mm
ρy = by / ay
= 21,48 / 43,53
= 0,49
δy = 1 - ( df / py )
Capítulo 5 - Ligações
tfy = 10,54 mm
Se tiver agindo o efeito alavanca, significa que a placa de flange por ser aliviada e consequentemente
a espessura pode ser reduzida, mas poderá sobrecarregar os parafusos. Caso contrário, se não houver
o efeito alavanca, a espessura previamente calculada será a espessura final.
- No eixo x:
tcx – é uma espessura de referência, que se for maior que “tf“ indica a existência do efeito alavanca, dada por:
4 ⋅ bx ⋅ Ft ,Sd ,Eq
t cx =
t cx =
( )
px4 ⋅ bf yx ⋅ γFat ,1Sd ,Eq
( )
px f y γ a 1
4 ⋅ 21, 48 ⋅ 73,78
t cx = = 14,11 mm
100,10 . ( 0,35
4 ⋅ 21, 1,1)
48 ⋅ 73,78
t cx = = 14,11 mm
100,10 . ( 0,35 1,1)
tcx = 14,11mm > tf = 10,54 mm
tcx = 14,11mm > tf = 10,54 mm
Portanto, oo efeito
Portanto, efeito alavanca
alavanca estáestá agindo
agindo na
na placa
placa de
de flange.
flange.
Portanto, o efeito alavanca está agindo na placa de flange.
1 Ft ,Sd ,Eq t cx
2
αx = 2 ≥ 0
− 1
δ x 1 FtF,Rd tf t
α x = t ,Sd ,Eq cx −1 ≥ 0
δ x Ft ,Rd t f
1 73,78 14,11
2
αx = −2 1 ≥ 0
73,78 10,54
0,791 130,63 14,11
αx = − 1 ≥ 0
0,79 130,63 10,54
αx = 0,015 ≥ 0 → OK!
αx = 0,015 ≥ 0 → OK!
αx = 0,015
αx = 0,015
Efeito de Alavanca, em um Parafuso, em x:
Efeito de Alavanca, em um Parafuso, em x:
Capítulo 5 - Ligações
tf
2
Q a1x = Ft ,Rd δ x ⋅ α x ⋅ ρ x 2
tcx tf
Q a1x = Ft ,Rd δ x ⋅ α x ⋅ ρ x
t cx
10,54
2
tcx – é uma espessura de referência, que se for maior que "tf" indica a existência do efeito alavanca, dada por:
4 ⋅ by ⋅ Ft ,Sd ,Eq
t cy = 4 ⋅ by ⋅ Ft ,Sd ,Eq
t cy = (
p y f y γ a1 )
(
p y f y γ a1 )
4 ⋅ 21, 48 ⋅ 73,78
t cy = 4 ⋅ 21, 48 ⋅ 73,78 = 14,11 mm
t cy = 100,10 . ( 0,35 1,1) = 14,11 mm
100,10 . ( 0,35 1,1)
tcy = 14,11mm > tf = 10,54 mm
tcy = 14,11mm > tf = 10,54 mm
Portanto,
Portanto, oo efeito
efeito alavanca
alavanca está
está agindo
agindo na
na placa
placa de
de flange.
flange.
Portanto, o efeito alavanca está agindo na placa de flange.
1 F tcy 2
2
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b3) Verificar o modo de falha por ruptura por tração dos parafusos.
Como existe o efeito alavanca, deve-se calcular a força de tração final em cada parafuso considerando
o acréscimo de força de tração e, finalmente, comparar com a resistência de cálculo:
Ft,Sd,final = 74,203 kN
Ft,Sd,final ≤ Ft,Rd
b4)lwVerificar
= 2 * ( oh modo
+ b ) de falha por ruptura por cisalhamento da solda de filete.
- determinação do Comprimento de Solda (lw ):
lw = 2 * ( 310,00 + 170,00 )
lw = 2 ∙ ( h + b )
l = 960,00 mm
lw =w 2 ∙ ( 310,00 + 170,00 )
-lw Verificar
= 960,00 mm de solda (perna) necessária e comparar com a fornecida de 6 mm.
a altura
- Verificar a altura de solda (perna) necessária e comparar com a fornecida de 6 mm.
- Para o Metal Base:
- Para o Metal Base:
Fw,rd ≥ Nsd,Eq (total de tração na placa de flange)
Fw,rd ≥ Nsd,Eq (total de tração na placa de flange)
Considerando
Considerando que
que ddww == tttch ,
tch ,
dw ≥ 4,03 mm
≥ 4,03 mm
- Para o Metal Base: → ddww ≥4,03mm
-- Para
Para oo Metal
Metal Solda:
Solda: → ≥ 5,04 mm
→ ddw≥5,04mm
w
Portanto, o metal solda e o metal base resistem a solda de filete de perna igual a 6 mm.
A ligação tubular, soldada do tipo Flange Retangular, está totalmente verificada em sua segurança.
579
Wilton Marcelino: Figura 1.19
Fontes do capítulo 2
Ricardo H. Fakury: Figuras 2.1, 2.2, 2.3, 2.6,
2.7, 2.8, 2.9, 2.10, 2.11, 2.12, 2.20 e 2.26.
Francisco Regis Carneiro de Andrade: FND Digitação: Figuras 2.13, 2.14, 2.15, 2.16,
Figura 1.1, 1.34. 2.17, 2.18, 2.19, Figuras do item 2.11.4 - Seção
transversal da lança com a correia transportadora.
Brafer Construções Metálicas: Figuras 1.2, 1.4.
Eduardo de Miranda Batista: 2.21, 2.22, 2.24,
Afonso Henrique M. de Araújo: Figuras 1.3, 2.25, Figuras do exemplo 2.11.4 - Lança de uma
1.6, 1.8, 1.11, 1.12, 1.13, 1.15, 1.16, 1.18, 1.20, recuperadora de minério com correia transporta-
1.21, 1.24, 1.27 a, 1.27b, 1.28, 1.30, 1.32, 1.33 dora no seu interior e Junta soldada multiplanar
b, 1.33c, 1.35, 1.37a, 1.37b, 1,37e, 1.38, 1.39, da lança formada por tubos de aço.
1.40, 1.41, 1.42, 1.43, 1.47, 1.48, 1,49, 1.50,
1.51, 1.52, 1.61c, 1.67, 1.68b, 1.72b, 1.73, Internet (imagem Google): Figura do item
1.74. 2.11.4 - Correia transportadora elevada
Fontes do Capítulo 4:
FND Digitação: 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5, 4.6, 4.7,
4.8, 4.9, 4.10, 4.11, 4.13, 4.18, 4.22, 4.23, 4.24,
4.25, 4.26, 4.27 e todas as imagens dos exemplos.
Fontes do Capítulo 5:
Arlene Sarmanho: Figuras 5.1a, 5.1b, 5.2, 5.3,
5.4, 5.5, 5.6, 5.7, 5.37, 5.48.
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