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FÍSICA

PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR

Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A,
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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. —


Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
732 p.

ISBN: 978-85-387-0576-5

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

Disciplinas Autores
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Geografia Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer

Projeto e
Produção
Desenvolvimento Pedagógico

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Tópicos de óptica
geométrica:
lentes, óptica da visão e
instrumentos ópticos
Iniciamos o estudo das lentes. Observaremos
grande semelhança com o estudo dos espelhos esfé-
ricos. Porém, enquanto os espelhos funcionam devido
Nesse caso, notamos que a parte central do
à reflexão luminosa, as lentes funcionam devido à
esquema é mais delgada do que seus bordos.
refração luminosa.
A primeira associação, recebendo um feixe
incidente divergente, dá origem a um feixe emer-
Introdução às lentes gente convergente e, por isso, é chamado sistema
convergente.
Definimos lente como a associação de dois diop-
tros sendo, pelo menos, um deles curvo. Uma boa
maneira de se entender o funcionamento das lentes
é imaginá-las como a junção de dois prismas:
•• Associando dois prismas pelas bases.

A segunda associação, recebendo um feixe


incidente convergente, dá origem a um feixe emer-
Nesse caso, notamos que a parte central do gente divergente e, por isso, é chamado sistema
esquema é mais espessa do que seus bordos. divergente.
•• Associando dois prismas por seus vértices.
EM_V_FIS_021

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c) Eixos secundários (E S) – são todas as retas que
passam pelo centro óptico, não-perpendicula-
res ao eixo de simetria da lente; pois em uma
lente existem infinitos eixos secundários.

Consideraremos, então, lentes de bordos finos


e centro espesso (lentes convergentes) e lentes de
centro fino e bordos grossos (lentes divergentes), de
vidro e imersas no ar.
Caso as lentes estejam imersas em um meio que
possua índice de refração maior do que o do material
do qual elas são feitas, esta situação se inverte, ou
seja, as lentes de bordos finos passam a ter função d) Focos principais ou apenas focos (F) – são
divergente e as lentes de bordos espessos passam os pontos do eixo principal para onde con-
a ter função convergente. vergem, real ou virtualmente, os raios emer-
A representação gráfica de acordo com a função gentes provenientes de um feixe incidente
exercida pela lente é mostrada a seguir: paralelo ao eixo principal.
luz

Ep O
Fob Fim

lente ou sistema lente ou sistema


convergente divergente

Como sabemos, a lente, diferentemente dos espe-


lhos, possui duas faces operantes e, portanto, teremos
Elementos das lentes um foco para cada face. Para um sistema convergente,
o foco ao lado da face por onde entra a luz é o foco obje-
Vamos determinar os elementos clássicos das to (Fob) e o foco ao lado da face oposta é o foco imagem
lentes: (Fim). Já para um sistema divergente, o foco ao lado da
face por onde entra a luz é o foco imagem (Fim) e o foco
a) Centro óptico (O) – é o centro geométrico
ao lado da face oposta é o foco objeto (Fob).
da lente.
luz

Ep O
Fim Fob
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b) Eixo principal (EP) – é a reta perpendicular ao


eixo de simetria da lente; numa lente existe e) Focos secundários (F’) – são os pontos de um
um e apenas um eixo principal. eixo secundário para onde convergem, real ou
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virtualmente, os raios emergentes provenien-
tes de um feixe incidente paralelo a esse eixo
Raios notáveis
secundário. São obtidos pela interseção entre Consideramos, para a construção de imagens
os eixos secundários e o plano focal. em lentes, três raios notáveis:
luz a) O raio cuja direção passa pelo centro óptico –
F’im
atravessa a lente sem sofrer desvio.

O
Fob Fims
O
F’ob
Fob Fim
Es

Para um sistema divergente:

Es O

F’ims Fim Fob


O

Fim Fob
F’ob
luz b) Um raio paralelo ao eixo principal – sai da
lente e passa pelo foco imagem.

f) Distância focal (f) – é a distância entre um


foco principal e o centro óptico.

f
Fim
Ep O
Fob
f

g) Plano focal ( ) – são os planos perpendicu-


lares ao eixo principal, passando pelo foco
principal.

f
c) Um raio oblíquo qualquer – como existem in-
Ep
O finitos eixos secundários existirá, sempre, um
Fob Fim eixo secundário paralelo ao raio incidente.

O
Ep
Fim Fob
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c) Objeto a uma distância infinita.

Construção de imagens PONTO OBJETO REAL ⇔ PONTO IMAGEM REAL

a) Imagem de um ponto fora do eixo principal.

PONTO OBJETO REAL ⇔ PONTO IMAGEM VIRTUAL


PONTO OBJETO REAL ⇔ PONTO IMAGEM REAL
d) Objeto real entre o infinito e 2F.

PONTO OBJETO REAL ⇔ PONTO IMAGEM VIRTUAL


AB (objeto real) ⇔ A’B’ (imagem real, invertida, menor).
b) Ponto sobre o eixo principal.

PONTO OBJETO REAL ⇔ PONTO IMAGEM REAL AB (objeto real) ⇔ A’B’ (imagem real, direita, menor).
e) Objeto real entre o foco e a lente.
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Imagem virtual, direita maior.


PONTO OBJETO REAL ⇔ PONTO IMAGEM VIRTUAL
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f) Objeto virtual em qualquer posição. •• sistemas convergentes têm distância focal (f)
positiva e sistemas divergentes têm distância
focal negativa;
•• se o objeto é real, p é positivo e se o objeto é
virtual p é negativo;
•• se a imagem é real p’ é positivo e se a imagem
é virtual p’ é negativo.
Podemos estabelecer uma relação entre os ta-
manhos lineares do objeto e da imagem (o e i) e as
AB (objeto virtual) ⇔ A’B’ (imagem real direita, menor). distâncias do objeto e da imagem à lente. Também,
usando o desenho anterior, por semelhança de triân-
gulos, podemos escrever:
Equações das lentes
i p’
A= =- .
No nosso estudo, consideraremos apenas as o p
lentes delgadas, ou seja, lentes cuja espessura
seja muito pequena em relação aos raios das faces
esféricas e ao diâmetro da lente; consideraremos,
também, apenas os raios incidentes próximos do eixo Aumento linear transversal
principal (aproximação de Gauss) e pouco inclinados
em relação a este. Definido como a razão entre o tamanho linear
da imagem e o tamanho linear do objeto e pode ser
escrito:
Equação de Gauss
i
A= ;
Considerando uma situação qualquer, da for- o’
mação de imagem para um objeto, por exemplo,
quando o objeto real está colocado entre o infinito
e o ponto 2F. também apresenta uma convenção de sinais: A >
0 significa imagem direita em relação ao objeto e
A < 0 significa imagem invertida em relação ao
objeto.

Vergência da lente
Define-se a vergência de uma lente como o in-
verso de sua distância focal:

1
V= ;
Chamaremos: f
o – tamanho linear do objeto AB;
i – tamanho linear da imagem A’B’; como a distância focal (f) é referenciada por um
p – distância do objeto ao espelho; sinal, a vergência obedecerá ao mesmo sinal, isto é,
p’ – distância da imagem ao espelho; se o sistema for convergente V > 0 e se o sistema for
f – distância focal. divergente V < 0.
Demonstra-se, por semelhança de triângulos, A unidade de vergência, no SI, é a dioptria;
expressão conhecida como Equação de Gauss. 1
U(V)SI= m = di (dioptria); uma lente convergente

1 1 1 tem dioptrias positivas e a lente divergente tem


= +
f p p’ dioptrias negativas. Deve-se utilizar a distância focal
em metros para o cálculo da vergência.
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Nesta equação, adotamos uma convenção de


sinais:
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Equação de Newton R2 – raio de curvatura da face de menor raio;
se essa face for convexa R2 > 0, se for côn-
Estabelece a relação entre a distância focal e cava R2 < 0.
as distâncias entre o objeto, a imagem e os focos.
Por exemplo, a lente biconvexa terá equação de
Chamando-se x a distância entre o objeto e o foco e
Halley:
x’ a distância entre a imagem e o foco teremos, outra
vez por semelhança de triângulos: f 2 = x x’. 1 r 1 1
V= = (n21 – 1) 2 – 1 +
f r1 R1 R2
Equação de Halley a lente plano-côncava terá:
Tendo definidas as lentes como a associação 1 r2
1
de dois dioptros sendo, pelo menos, um deles curvo, V= =– –1
f R2 r1
podemos considerar as seguintes seis possibilidades
para lentes esféricas: a lente convexo-côncava terá:
•• para bordo fino e centro espesso:
1 1 1 n2
V= =– + –1
f R1 R2 n1

Podemos notar que o fato da lente ter vergência


positiva ou negativa não depende só de sua forma,
mas, também, da relação entre os índices de refração
do material da lente e do meio externo. Se uma lente
lente lente lente plano-convexa de vidro estiver imersa no ar (nv =
biconvexa plano-convexa côncavo-convexa n2 > nar = n1) ela será convergente porém, se ela for
imersa em bissulfeto de carbono líquido, (nv = n2 <
•• para centro fino e bordo espesso: nC S 2 = n1) será divergente.

Associações de lentes
Para lentes justapostas usamos o Teorema das
Vergências:
Vsistema = V1 + V2 + V3 +...+Vn , isto é, a ver-
lente lente lente gência dessa associação vale a soma algébrica das
bicôncava plano-côncava convexo-côncava vergências das lentes.
Para lentes afastadas de uma distância d toma-
A fórmula de Halley ou dos fabricantes de lentes mos a imagem formada pela 1.ª lente como objeto
pode ser escrita: para a 2.ª lente.
Duas lentes convergentes:
1 r 1 1
V= = ( 2 – 1) +
f r1 R1 R2

adotando a seguinte convenção de sinais:


V > 0 – lente convergente;
V < 0 – lente divergente;
n2 – índice de refração do material da lente;
n1 – índice de refração do meio externo;
R1 – raio de curvatura da face de maior raio;
se essa face for convexa R1 > 0, se for côncava O ponto A é, ao mesmo tempo, Fim da lente 1 e
R1 < 0 e se a face for plana R = ; Fob da lente 2; a distância d vale d = f1 + f2.
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Uma lente convergente e outra divergente: A abertura do diafragma pode ser regulada
pelo tempo de exposição ou pela profundidade de
campo.
a) Pelo tempo de exposição:

f/16 1
O ponto A é , ao mesmo tempo, Fim em módulo da s
60
lente 1 e Fob da lente 2; a distância d vale d = f1 – f2 , em
módulo.

Pin hole
A pin hole (buraco de alfinete) corresponde ao
esquema mais simples de uma máquina fotográfica.
É, basicamente, uma caixa fechada provida de um pe-
queno orifício produzido pela ponta de um alfinete. 1
f/5,6 s
500

b) Pela profundidade de campo:

A imagem formada é real, invertida e, no caso,


mostrada menor; colocando-se no fundo da caixa um
papel especial sensível à ação da luz (filme) podere-
mos fixar essa imagem. O problema enfrentado neste
dispositivo é o da qualidade da imagem.
Para melhorar essa qualidade, substituímos o
orifício por uma lente convergente e, aproximando-a
ou afastando-a do filme, conseguimos uma boa niti-
dez para a imagem (focalização).
Nas máquinas mais modernas isso é conseguido
girando-se a lente sobre um suporte em parafuso.
Ainda visando à melhoria da imagem, associamos
a essa lente um diafragma (dispositivo de abertura
variável, que pode permitir a entrada, na câmara
escura, dos raios vizinhos do eixo principal) e um Olho humano
obturador que impede totalmente a entrada de luz. A
seguir mostramos o esquema básico de uma moderna A estrutura básica do olho humano é mostrada
máquina fotográfica. a seguir.
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humor aquoso estão relaxados; chamamos distância máxima de

IESDE Brasil S.A.


córnea
humor aquoso (câmara anterior) visão distinta a distância do objeto, nessa posição,
(câmara posterior)
músculo ciliar ao olho.
íris pupila Chamamos ponto próximo à posição do objeto,
cristalino correspondendo à emetropia, onde o cristalino está
mais espesso, ou seja, quando os músculos ciliares
parte ciliar sistema de estão mais contraídos; chamamos distância mínima
da retina suspensão do de visão distinta a distância do objeto, nessa posição,
cristalino ao olho; o padrão visual corresponde a uma distân-
retina cia mínima de visão distinta de 25cm (um palmo na
fóvea frente do nariz).
coroide
centralis
esclerótica
ponto cego
Os principais
veia e artéria
centrais da retina
defeitos de visão
a) Para um olho normal, o ponto remoto está
no infinito e o ponto próximo está a 25cm
O sistema óptico do olho humano é semelhante (padrão). Porém, para um olho míope, existe
ao da máquina fotográfica: uma diminuição dessas distâncias; seria
como se o globo ocular fosse achatado para
•• As pálpebras correspondem ao obturador da a convergência do cristalino e, portanto, os
máquina fotográfica. raios paralelos que incidissem no olho con-
•• O cristalino representa a lente da máquina e, jugassem uma imagem puntiforme em um
como esta, é sempre convergente. ponto antes da retina.
•• A pupila desempenha a função do diafragma:
quando temos externamente pouca luz, a pu-
pila se abre para permitir a entrada de maior
quantidade de luz e quando temos muita luz,
a pupila se fecha. Esse funcionamento da
pupila está ligado à presença, no organismo,
da vitamina A.
A correção é feita aplicando-se a lei das ver-
•• A retina corresponde ao filme. gências; admitindo a distância entre uma lente de
Para efeito do estudo físico do olho vamos con- óculos (ou uma lente de contato) e o cristalino muito
siderar um olho simplificado, isto é, só mostramos os pequena, podemos considerar um sistema de lentes
elementos pertinentes ao nosso estudo. justapostas e, para termos um sistema menos con-
vergente, somamos uma vergência negativa (lente
divergente).

Um feixe de raios paralelos (objeto no infinito)


deve conjugar uma imagem puntiforme na retina;
é o que acontece num olho considerado normal
(emétrope). b) Para um olho hipermétrope, a distância mí-
Por ação dos músculos ciliares aumenta-se ou nima de visão distinta é maior do que 25cm,
diminui-se os raios da face do cristalino, mudando a isto é, a pessoa que possui tal defeito não
vergência dessa lente (Equação de Halley). consegue enxergar bem objetos que estejam
próximos ao seu olho. Seria como se o seu
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Chamamos ponto remoto à posição do objeto, globo ocular fosse muito curto para a conver-
correspondendo à emetropia, onde o cristalino está gência do cristalino.
mais delgado, ou seja, quando os músculos ciliares
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Instrumentos de projeção
ou instrumentos objetivos
Instrumentos de projeção ou instrumentos
objetivos são aqueles que dão imagem final real. Os
mais usado são:
a) Episcópio – é um projetor para objetos opacos;
A correção é feita de maneira semelhante à an- consta de uma lâmpada, de grande potência
terior: para termos um sistema mais convergente, so- luminosa (F), um espelho côncavo (E), um con-
mamos uma vergência positiva (lente convergente). densador (C), uma objetiva (L) e um espelho
projetor (E1). É usado na projeção em uma tela,
de imagens de um livro, uma revista etc.

c) A presbiopia ou vista cansada é um defeito


vinculado aos músculos ciliares. Nas pesso-
as idosas, aparece uma dificuldade maior
de adaptação do cristalino pelos músculos
ciliares a diferentes distâncias de um objeto. Objeto opaco.
O presbíope não enxerga bem de perto nem
de longe. Corrige-se este defeito pelo uso de
lentes bifocais ou multifocais. b) Diascópio – é um projetor para objetos trans-
parentes (projetor de slides ou diapositivos).
d) O astigmatismo é um defeito de curvatura
de córnea ou de uma forma irregular do cris- c) Epidiascópio – é uma associação dos dois
talino. É formada, no cristalino, uma imagem aparelhos anteriores. Pode projetar imagens
distorcida ou borrada. Corrige-se com uma de livros ou de slides.
lente cilíndrica que possui convergência Mantido o espelho E’ ele funciona como episcópio
numa direção maior do que em outra. e retirando o espelho E’, funciona como diascópio.
d) Retroprojetor – também projeta imagem de
objetos transparentes.
Instrumentos ópticos
Podemos considerar os instrumentos divididos
em dois grupos:
•• instrumentos de projeção – dão imagem
.
final real; são representados pela máquina
fotográfica e pelos projetores (episcópio e
diascópio). A máquina fotográfica já foi es-
tudada no módulo anterior, o episcópio e o
diascópio serão estudados neste módulo.
•• instrumentos oculares – dão imagem final
virtual. A lente ou sistema de lentes mais
perto do objeto é a objetiva e a lente ou o
Instrumentos oculares
sistema de lentes mais perto do olho do ob- São aqueles cuja observação é feita com imagem
servador é a ocular. final virtual, podem ser:
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a) Lupa ou microscópio simples – é uma úni- grande distância focal, e a ocular de pequena
ca lente convergente de pequena distância distância focal, mas o foco imagem da objeti-
focal. Colocado um objeto entre o foco e a va coincide com o foco objeto da ocular.
lente, observamos uma imagem virtual, di-
reita e maior.

O ângulo visual do objeto é e o da imagem é


b) Microscópio composto ou, apenas, micros- : o objeto está “no infinito” e deve conjugar uma
cópio – colocando-se um objeto entre o foco imagem no “infinito” de maneira que > .
e o ponto 2F da lente ou sistema objetiva, Para o triângulo ABC, retângulo em C, podemos
obteremos uma imagem i 1 virtual, invertida e CB CB
escrever: tg = AB e do triângulo DBC: tg = DB; como
maior do que o objeto. Essa imagem vai cair
entre o foco e a lente (ou sistema) ocular, fun- a amplificação representa a relação entre a imagem
cionando como objeto para ela e dando uma e o objeto, trabalhamos aqui com a amplificação an-
imagem i 2 virtual, direita e maior. A imagem i gular, ou seja, a relação entre a tangente do ângulo
é a imagem vista pelo observador. Note que visual da imagem e a tangente do ângulo visual do
2
a imagem i 2 é invertida em relação ao objeto. objeto, portanto:
CB
tg DB AB
Aangular= tg = CB
= DB
AB

e lembrando que a imagem é invertida


fob
A angular= foc
.

d) Luneta terrestre – semelhante à anterior,


mas nesse caso pretendemos uma imagem
final direita. Uma das possibilidades é usar
um esquema semelhante ao da luneta astro-
nômica provido de um “veículo”, isto é, uma
lente convergente que, recebendo a imagem
da objetiva, inverte-a, fornecendo a sua ima-
gem como objeto para a ocular.
i1
A amplificação da objetiva será: Aob = 0 e
i2
a da ocular Aoc= i1 ; multiplicando-as, teremos a
amplificação do microscópio:
Amicroscópio= Aob . Aoc.
Define-se também uma potência ou amplifica-
ção angular para um microscópio: chamando-se d a
distância entre o foco imagem da objetiva e o foco
objeto da ocular podemos escrever:
d
Po= .
fob foc
e) Luneta de Galileu – é uma luneta terrestre
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c) Luneta astronômica – apresenta duas len- e, portanto, fornece imagem direita; tem a
tes ou sistemas convergentes: a objetiva, de objetiva convergente e a ocular divergente.
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e)

`` Solução: A
f
Como o ponto P está entre o foco e a lente (distância 2 )
fob formará imagem virtual, isto é, o feixe emergente deve ser
Aangular = f divergente.
oc

2. (Cesgranrio) Na figura abaixo, AB é um objeto real e


A’B’ sua imagem produzida pelo sistema óptico S, que se
constitui de:

1. (Cesgranrio) Uma fonte pontual P é colocada sobre o


eixo óptico de uma lente convergente de distância focal
f. A distância da fonte à lente é f .
2
Qual das opções a seguir melhor ilustra a trajetória dos
raios luminosos que, provenientes da fonte P, atravessam
a lente?
a) uma lente delgada divergente.
a)
b) uma lente delgada convergente.
c) um prisma.
d) um espelho esférico côncavo.
e) um espelho esférico convexo.

`` Solução: A
b) Objeto real dando imagem virtual (porque é direita) só
pode ser para um sistema óptico do tipo espelho esférico
ou lente; como a imagem é menor será, obrigatoriamente,
uma lente divergente.
3. (UERJ-adap.) Uma das experiências mais comuns, desde
a nossa infância, é a ligação entre a luz do Sol e calor, ge-
ralmente observada usando-se uma lente e incendiando
c) um papel ou mesmo acendendo um cigarro.
Um estudante possui uma lente convergente de 20cm
de distância focal e quer queimar uma folha de papel
usando essa lente e a luz do sol.

Luz do Sol

d)
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Para conseguir seu intento de modo mais rápido, a folha A figura mostra também os raios emergentes do sistema,
deve estar a uma distância da lente igual a: que continuam paralelos ao eixo óptico e equidistantes
a) 10cm deste; entretanto, a separação entre os raios emergentes
é menor do que aquela entre os raios incidentes.
b) 20cm
Nas opções abaixo, F1 e F2 representam os focos das lentes
c) 40cm 1 e 2, respectivamente, e estas podem ser convergentes
d) 60cm ou divergentes. Escolha a opção que representa o sistema
proposto.
e) 80cm
a)
`` Solução: B
Como o Sol está a uma grande distância da Terra, pode
ser considerado um objeto no infinito, o que torna os raios
incidentes paralelos. A distância entre a folha e a lente
deverá ser, portanto, igual à distância focal da lente.
4. (UERJ-adap.) Uma lente delgada biconvexa, de distân-
cia focal igual a 4cm, fornece uma imagem real de um b)
objeto colocado a uma distância de 6cm de seu centro.
A altura da imagem é 2cm. A distância da imagem à
lente e sua altura serão, respectivamente:
a) 12cm e 4cm.
b) 18cm e 2cm.
c) 6cm e 3cm. c)
d) 12cm e 3cm.
e) n.d.a.

`` Solução: A
Como a questão não nos fala nada do meio externo,
consideraremos a lente imersa em ar; aplicando: d)
1 1 1
= + e sendo lente convergente ( f > 0 ),
f p p’
objeto real ( p > 0 ) e imagem real ( p’ > 0 ), teremos:
1 1 1 i p’
= + ou p’ = 12cm; usando = vem
4 6 p’ o p
e)
i 12
= i = – 4cm
2 6
5. (Cesgranrio) Um raio luminoso azul e outro vermelho, para-
lelos entre si, incidem sobre um sistema formado por duas
lentes acromáticas (1) e (2), cujo eixo comum é paralelo
aos raios e equidistante destes, como mostra a figura.
`` Solução: E
Usando-se uma lente convergente e uma divergente
não se invertem as posições relativas dos raios perten-
centes ao feixe incidente e emergente: o raio que entra
eixo óptico das lentes por cima sai por cima e vice-versa, o que nos permite
desconsiderar as opções A e B. Usando-se duas lentes
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convergentes invertem-se as posições relativas dos raios


pertencentes ao feixe incidente e emergente: o raio que
entra por cima sai por baixo e vice-versa; se o ponto A for
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médio entre as lentes o diâmetro do feixe incidente será Se quisermos acender um cigarro com essa lente, em
igual ao diâmetro do emergente; se f 1 > f 2 o diâmetro dia ensolarado, a ponta do cigarro deverá ser colocada
do incidente será maior do que o do emergente, o que, a que distância da lente?
justamente, é proposto na questão. a) 5,0cm
6. (Cesgranrio) No gráfico abaixo, temos uma relação dos b) 10cm
pontos conjugados para uma lente delgada, sendo p a
distância do objeto à lente, p’ a distância da imagem à c) 20cm
lente e f a distância focal da lente. d) 30cm

p’ e) 40cm
f
`` Solução: B
Para um objeto em O obtemos uma imagem em I,
ponto simétrico em relação à lente; isto quer dizer que
1 1 1 1 1 2
p’ = p logo: = + = + = ⇒
f p p’ p p p
p p 20
f p = 2f ⇒ f = = = 10cm, ou seja, a distância
2 2
Sobre essa lente, podemos afirmar que: focal é de 10cm; para acender o cigarro devemos colo-
a) é convergente e a imagem produzida é sempre real car sua ponta no foco, para maior concentração dos raios
e invertida. solares.
b) é convergente e a imagem produzida é sempre vir- 8. (ITA) Um rapaz construiu uma máquina fotográfica tipo
tual e direita. fole, usando uma lente divergente como objetiva. Ao tirar
fotografias com esta máquina, verificará que, no filme:
c) é convergente e a imagem produzida é sempre real
e direita. a) a imagem será sempre menor que o objeto.
d) é divergente e a imagem produzida é sempre virtual b) a imagem será sempre maior que o objeto.
e direita. c) a imagem será maior que o objeto se a distância do
e) é divergente e a imagem produzida é sempre real e objeto à lente for maior que 2f.
invertida. d) a imagem será menor que o objeto se a distância
do objeto à lente for menor que 2f.
`` Solução: A
p’ p e) não aparecerá imagem alguma, por mais que ajuste
Como o gráfico nos mostra que e são ambos o fole.
positivos, podemos considerar: f f
•• s e f < 0 (divergente), p e p’ serão negativos, ou `` Solução: E
seja, o objeto e a imagem serão virtuais e, portan- A máquina fotográfica usa objeto real e deverá ter, obri-
to, a imagem será invertida em relação ao objeto, o gatoriamente, imagem real, portanto a objetiva não pode
que inviabiliza as opções D e E. ser uma lente divergente.
•• s e f > 0 (convergente), p e p’ serão positivos, ou 9. (PUC) O esquema anexo representa uma câmara fo-
seja, o objeto e a imagem serão reais e, portanto, a tográfica. A objetiva tem distância focal f = 30cm. Um
imagem será invertida. objeto luminoso e frontal tem grandeza AB = 40cm e
7. (UFF) Quando um objeto pontual se encontra em O, situa-se à distância p = 130cm da objetiva. O tamanho
a 20cm de uma lente convergente, a imagem se forma da imagem é A’B’ e sua distância da objetiva é p’. Assi-
em I, simétrico de O em relação à lente. nalar o conjunto de elementos coerentes com os dados
(comprimentos em centímetros).
EM_V_FIS_021

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Solução: A
p’ A’B’ orientação
Sem a lente:
a) 9 12 invertida
b) 39 12 invertida 1 1 1 1 1
fpp = fpp1 + p’ = 50 + p’ (i)
c) 39 3,6 invertida
com a lente:
d) 9 3,6 direita
e) n.d.a. 1 1 1 1 1 1
fpp = f1 + fpp2 + p’ = 25 + p’ (ii)

substituindo (ii) em (i) temos:


`` Solução: B
1 1 1 1 1 1 1 1
50 + p’ + fL = 25 p’ ⇒
Aplicaremos = + para f = 30cm e +
f p p’
1 1 1 1 1 1 1
p = 130cm vem = + e, portanto, p’= 39cm; = – = fL = 50cm
30 130 p’ fL 25 50 50
i -p’ i -39
usando = teremos = ou i = –12cm;
o p 40 130 12. (Lavras) Na figura abaixo está esquematizada uma
como o objeto é real e a imagem é real, ela será invertida. luneta. Um pincel de raios de luz paralelos incide sobre
a objetiva A com um ângulo e emerge da ocular com
um ângulo .
10. (EsFAO) Na formação das imagens na retina da vista
humana normal, o cristalino funciona como uma lente:
a) convergente, formando imagens reais, direitas e dimi-
nuídas.
b) divergente, formando imagens reais, direitas e di-
minuídas.
c) convergente, formando imagens reais, invertidas e
diminuídas.
d) divergente, formando imagens virtuais, direitas e
ampliadas.
Determine o tipo de lente usado na ocular e o aumento
e) convergente, formando imagens virtuais, inverti- angular dessa luneta.
das e diminuídas.
`` Solução:
`` Solução: C A ocular é uma lente convergente, pois os raios que nela
Como a lente da máquina fotográfica, o cristalino funciona incidem são divergentes e os raios que dela emergem
como lente convergente, dando imagem real, invertida são paralelos: a distância focal da objetiva é de 25cm e
e menor. a da ocular é de 10cm. Aplicando-se
fo
11. Uma pessoa, encontrando dificuldade para ler o jornal à Aangular= – b teremos Aangular= – 25 ou Aangular= – 2,5.
foc 10
distância normal, procura um oculista; este descobre que,
para ler o jornal, essa pessoa precisa colocá-lo à distância 13. (ITA) Um dos telescópios utilizados por Galileu era com-
de 50cm. O oculista receitará, para que ele possa lê-lo à posto de duas lentes: a objetiva, de 16mm de diâmetro e
distância de 25cm, óculos com lentes esféricas de distância distância focal de 960mm, e a ocular, formada por uma
focal: (o sinal se refere à vergência) lente divergente. O aumento era de 20 vezes. Podemos
a) 50cm. afirmar que a distância focal da ocular e a imagem eram,
respectivamente,
b) 25cm.
a) 192mm, direita.
c) – 50cm.
b) 8mm, direita.
d) – 25cm.
c) 48mm, invertida.
e) 20cm.
d) 960mm, direita.
EM_V_FIS_021

e) 48mm, direita.

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Solução: E b)
Fob 960
Aplicando-se A angular = vem 20 = ou
Foc foc
foc= 48mm e a imagem final é direita.

c)

1. (UERJ) Uma pessoa utiliza uma lente convergente


para a leitura da página de uma revista, como mostra
d)
a figura:

e)

A natureza e a posição da imagem formada pela lente


são, respectivamente:
a) virtual, entre a lente e a revista.
b) real, entre a lente e a revista.
c) virtual, à direita da revista. 4. (Fuvest) Uma colher de plástico transparente, cheia de
água pode funcionar como:
d) real, à direita da revista.
a) lente convergente.
2. (UFRRJ) É sabido que lentes descartáveis ou lentes
usadas nos óculos tradicionais servem para corrigir b) lente divergente.
dificuldades na formação de imagens no globo ocular e
c) espelho côncavo.
que desviam a trajetória inicial do feixe de luz incidente
na direção da retina. Sendo assim, o fenômeno físico que d) microscópio composto.
está envolvido quando a luz atravessa as lentes é a: e) prisma.
a) reflexão especular. 5. (Unificado) Uma pequena lâmpada acesa é colocada
b) difração luminosa. num dos focos de uma lente convergente. Um obser-
vador, situado do outro lado da lente, olhando para
c) dispersão.
ela, vê:
d) difusão.
a) um pequeno ponto luminoso.
e) refração luminosa.
b) um intenso clarão luminoso.
3. (Unificado) Coloca-se uma pequena lâmpada P no foco
c) uma imagem do mesmo tamanho da lâmpada.
de uma lente convergente L e em seguida imerge-se o
conjunto num líquido, cujo índice de refração é igual d) uma imagem maior que a lâmpada.
ao do vidro de que é feita a lente. A figura que melhor e) uma imagem menor que a lâmpada.
representa o percurso dos raios luminosos que incidem
na lente é: 6. (Cesgranrio) Um raio luminoso, propagando-se no ar,
atravessa uma lente de vidro plano-côncava, como está
a) representado nas figuras abaixo. Dentre as configura-
ções apresentadas, está(ão) correta(s):
EM_V_FIS_021

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c)

a) Apenas a I. d)
b) Apenas a II.
c) Apenas a I e a III.
d) Apenas a I e a IV.
e) Apenas a II e a III.
7. (UFF) Com o auxílio de uma lente, um estudante projeta
sobre um anteparo uma imagem maior e invertida de e)
uma vela. Ele faz as seguintes afirmativas:
I. A imagem obtida no anteparo é real.
II. A lente utilizada é convergente.
III. A distância da vela até a lente é menor que a dis-
tância focal da lente.
Dessas afirmações, é(são) sempre verdadeira(s) apenas 9. (Fuvest) Uma lanterna é construída com um espelho
a(s) de número(s): esférico R e uma lente convergente L. A lâmpada, de
filamento incandescente muito pequeno, deve ficar
a) I.
situada, de modo que o filamento:
b) I e II.
c) II.
d) II e III.
a) III.
8. (PUC-Rio) Uma fonte pontual P é colocada sobre o eixo a) coincida com o foco da lente e com o foco do espelho.
óptico de uma lente convergente de distância focal f.
b) coincida com o foco da lente e com o centro de curva-
f
A distância da fonte à lente é . Qual das opções a tura do espelho.
2
seguir melhor ilustra a trajetória dos raios luminosos
c) coincida com o centro de curvatura do espelho e com
provenientes da fonte P à lente?
o centro óptico da lente.
a)
d) coincida com o centro óptico da lente e com o foco do
espelho.
e) coincida com o foco do espelho simplesmente.
10. (Unesp) A figura mostra um objeto AB, uma lente diver-
gente L e a posição dos seus focos, F, e F’.

b)
EM_V_FIS_021

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a) Localize a imagem A’B’ do objeto fornecida pela 13. (Unificado) De um objeto colocado a 20cm de uma pa-
lente, traçando a trajetória de, pelo menos, dois rede, uma lente convergente, entre ambas, forma, sobre
raios luminosos, provenientes de A. essa parede, uma imagem de tamanho igual ao objeto.
A distância focal dessa lente vale:
b) A imagem obtida é real ou virtual? Justifique sua res-
posta. a) 5,0cm
b) 10cm
11. (PUC-Rio) A figura abaixo mostra uma lente positiva
também chamada convexa ou convergente, pois faz c) 15cm
convergir raios paralelos de luz em um ponto chamado d) 20cm
foco.
e) 40cm
14. (Unirio) No ar, uma lente convergente de vidro possui
distância focal f1, e um espelho côncavo, distância focal
Qual das figuras abaixo melhor representa o que ocorre f2. Quando submersos na água, suas distâncias focais
quando raios paralelos de luz incidem em duas lentes passam a ser, respectivamente f1’ e f2’. Considerando os
convexas iguais à anteriormente apresentada? índices de refração do vidro (nvidro), da água (nágua) e do ar
(nar), tais que nvidro > nágua > nar, podemos afirmar que:
a)
a) f1 < f1’ e f2 < f2’
b) f1 < f1’ e f2 = f2’
b)
c) f1 = f1’ e f2 < f2’
d) f1 = f2 e f2 = f2’
c)
e) f1 > f1’ e f2 = f2’
15. (PUC-SP) Uma lente de distância focal 10cm é usada
d) para obter a imagem de um objeto de 5cm de altura.
A distância a que o objeto deve estar da lente, para se
obter uma imagem real de 1cm de altura, é:
e) a) 30cm
b) 60cm
12. (USS) A imagem de uma vela é projetada sobre uma
parede vertical a 80cm da mesma por uma lente delgada c) 50cm
de vidro situada a 20cm da vela (figura). d) 15cm
e) 11cm
16. (UFJF) Tem-se uma lente convergente de distância focal
igual a 10cm que fornece uma imagem nítida de um ob-
jeto sobre um anteparo. O anteparo dista 60cm da lente.
A imagem, em relação ao objeto, fica ampliada:
a) seis vezes
b) cinco vezes
A que outra distância da vela a lente deve ser colocada
para que novamente se forme uma imagem sua sobre c) quatro vezes
a parede?
d) três vezes
a) 16cm
e) duas vezes
b) 30cm
17. (UEL) Uma lente tem distância focal de 40cm. A vergência
c) 40cm (convergência) dessa lente, em dioptrias (m-1), é de:
d) 60cm a) 0,4
EM_V_FIS_021

e) 50cm b) 2,5

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c) 4 e)
d) 25
e) 40
18. (Unificado) Uma lente convergente de distância focal
f = 30cm é utilizada para gerar uma imagem do Sol.
Sabendo-se que o diâmetro do Sol é de D = 1,4 . 108 21. João, de idade avançada, tem presbiopia. O grau das
km e que a distância da Terra ao Sol é de L = 1,5 . 106 lentes dos óculos de João é + 2,0di. Assim, se ele quiser
km, estime o diâmetro da imagem formada. projetar, sobre uma folha de papel, a imagem do Sol,
ele deverá posicionar as lentes de seus óculos a uma
19. (UFRJ) Uma vela é colocada a 50cm de uma lente, distância da folha, em centímetros, igual a:
perpendicular ao seu eixo principal. A imagem obtida é
invertida e do mesmo tamanho da vela. a) 100

a) Determine se a lente é convergente ou divergente. b) 50


Justifique sua resposta. c) 25
b) Calcule a distância focal da lente. d) 5,0
(Unificado) Utilize o texto abaixo para responder às e) 0,5
questões 20 e 21.
22. (Fuvest) Na formação das imagens na retina da vista
À medida que a idade avança, as pessoas com hiperme- humana normal, o cristalino funciona com uma lente:
tropia (dificuldade em ver de perto) contraem mais ou-
tros problemas: a presbiopia, também chamada de “vista a) convergente, formando imagens reais, diretas e di-
cansada”, que é consequência do cansaço dos músculos minuídas.
que acomodam a visão às variadas distâncias. b) divergente, formando imagens reais, diretas e di-
É nesse momento que entram em cena os “óculos de minuídas.
leitura”. O grau das lentes, ou seja, sua vergência V, é
c) convergente, formando imagens reais, invertidas e dimi-
medido em dioptria (di) e é igual ao inverso da distância
nuídas.
focal f da lente (medida em metros).
V = 1/f d) divergente, formando imagens virtuais, diretas e
20. Assinale o gráfico que representa corretamente o valor ampliadas.
da vergência V em função da distância focal f. e) convergentes, formando imagens virtuais, inverti-
a) das e diminuídas.
23. (PUC-Rio) O esquema abaixo representa um olho
humano que observa, sem o auxílio de lentes artificiais,
um objeto distante.

b)

A acomodação visual é tal que o cristalino apresenta-se


com a sua máxima distância focal. Nessas condições,
c) qual das opções a seguir relaciona corretamente o
ponto (1, 2 e 3) em que se forma a imagem do objeto
com o tipo de visão (míope, normal e hipermétrope) do
observador?
Visão míope Visão normal Visão hipermétrope
a) 1 2 3
d)
b) 1 3 2
c) 2 1 3
EM_V_FIS_021

d) 2 3 1
e) 3 2 1
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24. (USS) Uma pessoa, que nunca teve necessidade de c) divergente, com distância focal de 0,25m.
usar óculos para enxergar bem tanto objetos próximos
d) convergente, com distância focal de 0,15m.
quanto distantes, reclama que, com a idade, tem tido
dificuldade para ler livros e jornais. Para consegui-lo, ela e) divergente, com distância focal de – 4m.
tem que afastar o livro ou o jornal dos olhos.
28. (UFSC) As três doenças de visão mais comuns são miopia,
Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela que hipermetropia e astigmatismo. É correto afirmar que:
identifica corretamente o defeito visual dessa pessoa, bem
(01) As três têm origem em anomalias na estrutura do
como o tipo de lente que deve usar para corrigi-lo.
globo ocular.
Defeito visual Lente corretora
a) Miopia Convengente. (02) Podem ser corrigidas respectivamente por lentes
côncavas, convexas e cilíndricas.
b) Miopia Divergente.
(04) No míope a imagem se forma à frente da retina.
c) Presbiopia Convergente.
(08) O hipermétrope enxerga mal de longe.
d) Presbiopia Divergente.
(16) As duas primeiras podem ser corrigidas, respectiva-
e) Catarata Convergente. mente, por lentes convergentes e divergentes.
25. (UFF) Considere as seguintes proposições. Soma ( )
I. No foco de uma lente de óculos de pessoa míope, não 29. (Cesgranrio) O grau de uma lente corresponde ao inverso
se consegue concentrar a luz do Sol que atravessa. da sua distância focal, medida em metros. Com uma lente
II. Lentes divergentes nunca formam imagens reais. de grau + 4,0 pretende-se queimar um pedaço de papel,
projetando-se sobre ele a imagem do Sol.
III. Lentes convergentes nunca formam imagens virtuais.
Então, a distância entre o papel e a lente, em centímetros,
IV. Lentes divergentes nunca formam imagens ampliadas, deve valer:
ao contrário das convergentes, que podem formá-las.
a) 25
V. D
ependendo dos índices de refração da lente e do
meio externo, uma lente que é divergente em um b) 35
meio pode ser convergente em outro. c) 30
Com relação a essas proposições, pode-se afirmar que: d) 40
a) somente a V é falsa. e) 45
b) a I e a II são falsas. 30. (Unificado) Em uma aula sobre óptica, um professor,
c) a I e a IV são falsas. usando uma das lentes de seus óculos (de grau + 1di),
projeta, sobre uma folha de papel colada ao quadro de
d) somente a III é falsa. giz, a imagem da janela que fica no fundo da sala (na
e) a III e a V são falsas. parede oposta à do quadro). Para isso ele coloca a lente
à 1,20m da folha. Com base nesses dados, é correto
26. (UERJ) No olho humano, a distância da córnea à retina
afirmar que a distância entre a janela e o quadro de
é, em média, de 25,0mm. Para que a focalização da vista
giz vale:
passe do infinito para um ponto a 250mm do olho, a dis-
tância focal do sistema córnea cristalino deve apresentar a) 2,4m
o seguinte comportamento: b) 4,8m
a) diminuir 23mm. c) 6,0m
b) aumentar 2,3mm. d) 7,2m
c) diminuir 2,3mm. e) 8,0m
d) aumentar 23mm. 31. (Mackenzie) Um estudante utiliza uma lente delgada
e) permanecer a mesma. convergente de +10di para observar um inseto que está
a 5cm da lente. Se o inseto tem 0,5cm de comprimento,
27. (PUC-SP) Um olho anômalo, para correção da visão,
o seu comprimento observado através da lente é:
necessita de uma lente de –4di. Essa lente deve ser:
EM_V_FIS_021

a) 0,5cm
a) convergente, com distância focal de 4m.
b) 1,0cm
b) divergente, com distância focal de 4m.
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c) 1,5cm a) 10m
d) 2,0cm b) 4m
e) 2,5cm c) 1m
32. (UFSCar) Numa máquina fotográfica, a distância da d) 0,1m
objetiva ao filme é de 25mm. A partir das especificações
e) 0,4m
dadas a seguir, assinale a que corresponde a uma lente
que poderia ser a objetiva dessa máquina. 36. (Unirio) Uma pessoa deseja construir um sistema óptico
capaz de aumentar a intensidade de um feixe de raios
a) Convergente, de convergência + 4,0di.
de luz paralelos, tornando-os mais próximos, sem que
b) Convergente, de convergência + 25di. modifique a direção original dos raios incidentes. Para
isso, tem à sua disposição prismas, lentes convergentes,
c) Convergente, de convergência + 40di.
lentes divergentes e lâminas de faces paralelas.
d) Divergente, de convergência – 25di.
Tendo em vista que os elementos que constituirão o
e) Divergente, de convergência – 4,0di. sistema óptico são feitos de vidro e estarão imersos
no ar, qual das cinco composições abaixo poderá ser
33. (Fuvest) Certa máquina fotográfica é fixada a uma dis-
considerada como uma possível representação do
tância D0 da superfície de uma mesa, montada de tal
forma a fotografar, com nitidez, um desenho em uma sistema óptico desejado?
folha de papel que está sobre a mesa.
a)

b)

Desejando manter a folha esticada, é colocada uma placa


de vidro, com 5cm de espessura, sobre a mesma.
c)
Nessa nova situação, pode-se fazer com que a fotografia
continue igualmente nítida:
a) aumentando D0 de menos de 5cm.
b) aumentando D0 de mais 5cm. d)
c) reduzindo D0 de menos de 5cm.
d) reduzindo D0 de 5cm.
e) reduzindo D0 de mais de 5cm.
e)
34. (PUC-SP) Uma luneta improvisada foi construída com
duas lentes de óculos cujas distâncias focais são 200cm
e 20cm. O aumento visual dessa luneta é de:
a) 4 000 vezes.
b) 220 vezes 37. (Fuvest) Um projetor de slide tem a distância focal igual à
10cm. Ao se focalizar a imagem, o slide é posicionado à
c) 200 vezes. 10,4cm da lente.
d) 180 vezes. a) Faça um esquema que represente o objeto, a lente
e) 10 vezes. e a imagem formada.

35. (UFF) Qual deverá ser a distância focal de um projetor, b) Qual a distância da tela à lente?
para que seja possível ampliar uma imagem 200 vezes 38. (Unesp) Suponha que você tenha em mãos duas lentes
EM_V_FIS_021

em uma tela localizada a 20m? de mesmo diâmetro e confeccionadas com o mesmo


tipo de vidro, mas uma plano-convexa (convergente) e

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outra plano-côncava (divergente). Como proceder para Um espelho plano é colocado perpendicularmente ao eixo
verificar, sem o auxílio de instrumentos de medida, se a principal de uma lente convergente a 15cm de seu centro
convergência de uma é igual, em módulo, à divergência óptico. Um feixe de raios luminosos paralelos ao eixo
da outra? principal atravessa a lente, reflete-se no espelho e converge
para um ponto do eixo principal distante 5cm do espelho.
A distância focal da lente é igual a:
a) 25cm
b) 20cm
1. (Unificado) Um estudante deseja queimar uma folha de
papel concentrando, com apenas uma lente, um feixe c) 15cm
de luz solar na superfície da folha. Para tal, ele dispõe de d) 10cm
quatro lentes de vidro, cujos perfis são aqui mostrados.
e) 5cm
4. (FGV) A figura representa, esquematicamente, um raio
de luz atravessando uma lente delgada convergente. A
distância focal dessa lente é, em cm, de:

Para conseguir seu intento, o estudante poderá usar


as lentes:
a) I e II somente.
b) I e III somente. a) 10
c) I e IV somente. b) 20
d) II e III somente. c) 30
e) II e IV somente. d) 40
2. (UERJ) Um estudante possui uma lente convergente de e) 50
20cm de distância focal e quer queimar uma folha de 5. (Fatec) A figura abaixo representa duas lentes delgadas,
papel usando essa lente e a luz do Sol. L1 e L2, dispostas de maneira que seus eixos principais
coincidam. Um raio de luz incide em L1 e emerge em L2
paralelamente ao eixo principal:

Para conseguir seu intento de modo mais rápido, a folha


deve estar a uma distância da lente igual a: As distâncias focais de L1 e L2 são, em módulo, respec-
a) 10cm tivamente, de:
a) 10cm e 20cm.
b) 20cm
b) 10cm e 30cm.
c) 30cm
c) 20cm e 10cm.
d) 40cm
d) 20cm e 20cm.
e) 60cm
e) 30cm e 20cm.
3. (UERJ) Observe a figura abaixo:
6. (UFF) Raios luminosos paralelos ao eixo principal in-
cidem sobre uma lente plano-convexa de vidro imersa
em ar.
Dentre as opções a seguir, assinale aquela que melhor
EM_V_FIS_021

representa o trajeto desses raios ao atravessar a lente.

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a) c)

b)
d)

c)

e)

d)

8. (Fuvest) A figura a seguir representa uma lente conver-


gente L, com focos F e F’, e um quadrado ABCD, situado
num plano que contém o eixo da lente. Construa, na
e) própria figura, a imagem A’B’C’D’ do quadrado, formada
pela lente. Use linhas tracejadas para indicar todas as
linhas auxiliares utilizadas para construir as imagens. Re-
presente com traços contínuos somente as imagens dos
lados do quadrado, no que couber na folha. Identifique
claramente as imagens A’, B’, C’ e D’ dos vértices.
7. (Unirio) A figura abaixo representa uma lente biconvexa
delgada L, seus focos F e F’ e um objeto O.

O
F
F

Qual das figuras abaixo representa corretamente a


imagem O’ do objeto O e a trajetória dos raios luminosos
que atravessam a lente?

a)

9. (UFPE) A luz emitida por uma determinada fonte di-


verge formando um cone de ângulo θ = 60o, a partir
do ponto A, conforme a figura abaixo. Determine a
distância focal da lente (delgada), em centímetros,
b)
de maneira que o diâmetro do feixe colimado seja
igual a 6 3 cm.
EM_V_FIS_021

22
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10. (UFF) Indique a alternativa correta, sabendo que f1, f2 e
f são, respectivamente, as distâncias focais das lentes
L1 e L2 e do espelho:

Nesse esquema, são apresentadas as trajetórias de


dois raios luminosos que incidem paralelamente ao eixo
principal comum à lente e ao espelho.
a) f1 > f2 = f Com base nele, é correto afirmar que o raio de curvatura
b) f1 = f2 > f do espelho vale, em centímetros:
a) 40
c) f1 = f2 < f
f b) 50
d) f1 > f2 =
2 c) 60
e) f1 > f2 = 2f
d) 70
11. (UFPE) Quando o raio de curvatura da face curva de
uma lente plano-convexa aumenta, sua distância focal e) 80
aproxima-se de(o): 14. (UFPR) Uma equipe de alunos obtém imagens reais
a) zero. da chama de uma vela. Coletando os dados sobre a
distância x da vela à lente e a distância y da lente ao
b) 1 anteparo, obtiveram o diagrama representado a seguir.
c) do índice de refração da lente. A partir dele, podemos afirmar que a distância focal da
lente usada vale, em m:
d) infinito.
e) –1
12. (Unificado) Para determinar experimentalmente a dis-
tância focal de uma lente convergente, você dispõe de
um banco óptico, da lente, de um espelho plano e de
uma fonte pontual. Na montagem esquematizada ao
lado, onde são também indicadas as distâncias entre os
vários elementos, você observa que a imagem da fonte a) 5
se forma ao lado desta sobre o anteparo que contém a
b) 1
fonte. A distância focal da lente pode ser:
c) 2,5
d) 0,1
e) 0,2
15. (Fuvest) A figura abaixo mostra, numa mesma escala, o
desenho de um objeto retangular e sua imagem, formada
a 50cm de uma lente convergente de distância focal f.
a) 15cm O objeto e a imagem estão em planos perpendiculares
b) 60cm ao eixo óptico da lente.

c) 45cm
d) 75cm
e) 30cm
13. (PUC-Rio) Um estudante monta um dispositivo compos-
to de uma lente (L) biconvexa e um espelho convexo
(E), de acordo com o esquema a seguir.
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Podemos afirmar que o objeto e a imagem: a) Calcule a distância entre a lente B e o anteparo.
a) estão do mesmo lado da lente e que f = 150cm. b) Determine a distância focal de cada lente (incluindo
b) estão em lados opostos da lente e que f = 150cm. o sinal negativo no caso de a lente ser divergente).

c) estão do mesmo lado da lente e que f = 37,5cm.


d) estão em lados opostos da lente e que f = 37,5cm.
e) podem estar tanto do mesmo lado como em lados
opostos da lente e que f = 37,5cm.
16. (ITA) Um objeto tem altura h = 20cm e está situado a 20. (UENF) “A perfeição dos telescópios é limitada pelas
uma distância d = 30cm de uma lente. Esse objeto pro- diferentes refringibilidades dos raios de luz”. Nessa
duz uma imagem virtual de altura h = 40cm. A distância frase, Sir Isaac Newton referia-se à aberração cromática
da imagem à lente, a distância focal e o tipo da lente são nas lentes de um telescópio, que é uma consequência
respectivamente: do fenômeno de dispersão da luz. Ou seja, o índice
a) 60cm, 60cm, convergente. de refração da luz no vidro depende do comprimento
de onda da luz em questão. A figura 1 mostra como
b) 17cm, 30cm, divergente. o índice de refração da luz em um vidro varia com o
c) 60cm, – 75 cm, divergente. comprimento de onda da luz. Estão indicados nesta
figura os comprimentos de onda para a luz vermelha,
d) 60cm, 50cm, divergente. amarela e azul.
e) 17cm, – 50cm, convergente.
17. (Fuvest) Um objeto luminoso de 1,0cm de altura está a
5,0cm de uma lente convergente de 10cm de distância
focal (vide figura).

figura 1

Suponha que um feixe de luz branca, produzido por


uma fonte pontual no infinito, incide sobre uma lente
a) Qual a posição da imagem? convergente paralelamente ao seu eixo principal
como mostra a figura 2. Como consequência da
b) Fazer o traçado dos raios. dispersão, as diferentes cores serão focalizadas em
18. (UFF) Uma lente convergente, de distância focal pontos a diferentes distâncias da lente.
f = 4,0cm, fornece uma imagem real de um objeto,
colocado sobre o eixo óptico, com aumento linear igual
a –1,0. Deslocando-se a lente de 2,0cm em direção ao
objeto, forma-se nova imagem que dista xcm da imagem
anterior.
Determine:
a) A distância x.
figura 2
b) O novo aumento linear.
Usando a informação contida na figura 1, faça um
desenho indicando a posição dos focos das luzes
19. (Unicamp) A figura representa um feixe de luz paralelo, vermelha, amarela e azul deixando claro qual dentre estes
vindo da esquerda, de 5,0cm de diâmetro, que passa está mais próximo e qual está mais longe da lente.
pela lente A, por um pequeno furo no anteparo P, pela
lente B e, finalmente, sai paralelo, com um diâmetro de
10cm. A distância do anteparo à lente A é de 10cm.
21. (ITA) Com o auxílio de uma lente convergente na posição
1, a imagem do filamento de uma lâmpada incandes-
cente é projetada sobre uma tela, como mostra a figura
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abaixo.

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a capacidade de aumentar a sua vergência, ou poder
de convergência, para que continue sobre a retina a
imagem de um ponto objeto que dele se aproxima.
Tal capacidade, denominada poder de acomodação, é
perdida com o envelhecimento. O aumento necessário
na vergência de um olho que seja capaz de enxergar um
objeto que dele se aproximou do infinito até a distância
Mantendo-se fixas a posição da lâmpada e da tela
de 0,25m é, em di, igual a:
verifica-se experimentalmente que a nova imagem do
filamento sobre a tela é obtida quando a lente passa a) 1
para a posição 2. As posições 1 e 2 estão separadas
b) 2
pela distância d. Sendo D a distância entre a lâmpada
e a tela, determinar a expressão da distância focal da c) 3
lente em função de D e d.
d) 4
22. (Unesp) Certa pessoa míope não pode ver com muita niti-
dez objetos colocados a uma distância superior à 50cm. e) 5

Quantas dioptrias devem ter as lentes de seus óculos 25. (Unesp) Assinale a alternativa correta.
para que possa ver com clareza os objetos afastados? a) Quando alguém se vê diante de um espelho plano,
a) –2di a imagem que se observa é real e direita.
b) +2di b) A imagem formada sobre o filme, nas máquinas fo-
tográficas, é virtual e invertida.
c) +2 . 10-2di
c) A imagem que se vê quando se usa uma lente con-
d) –2 . 10-2di
vergente como “lente de aumento” (lupa) é virtual
e) 50di e direita.
23. (Feso) A figura abaixo representa esquematicamente um d) A imagem projetada sobre uma tela por um projetor
olho humano. Considere que o sistema óptico, formado de slides é virtual e direita.
pela córnea e pelo cristalino, se comporte como uma
e) A imagem de uma vela formada na retina de um
lente delgada situada à 2,0cm de distância da retina. Essa
olho humano é virtual e invertida.
lente é deformável, isto é, a sua distância focal pode ser
modificada, alterando-se o perfil do cristalino, de modo a 26. (Unitau) Lentes bifocais com distâncias focais de 40cm
formar na retina uma imagem nítida de objetos situados e – 300cm são prescritas a um paciente.
a diferentes distâncias do observador. a) Para que serve cada uma das partes dessa lente?
b) Calcule a convergência de cada uma dessas lentes.
c) D
etermine os pontos próximo e distante do olho do
paciente sem os óculos (suponha que o ponto próxi-
mo para o olho normal, tenha espaço igual a 30cm).
27. (Fuvest) O ponto remoto corresponde a maior distância
que pode ser focalizada na retina. Para um olho míope,
Ao ler um livro colocado a 38cm de seus olhos, uma pessoa o ponto remoto, que normalmente está no infinito, fica
de visão normal deve ajustar a distância focal dessa lente bem próximo dos olhos.
para aproximadamente:
a) Que tipo de lente o míope deve usar para corrigir
a) 1,6cm o defeito?
b) 1,7cm b) Qual a distância focal de uma lente para corrigir
c) 1,8 cm miopia de uma pessoa cujo ponto se encontra a
20cm do olho?
d) 1,9cm
28. (Unicamp) Nos olhos da pessoas míopes, um objeto lo-
e) 2,0cm calizado muito longe, isto é, no infinito, é focalizado antes
24. (Unirio) O olho humano sem problemas de visão, da retina. À medida que o objeto se aproxima, o ponto de
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emétrope, é um sistema óptico convergente que pro- focalização se afasta até cair na retina. A partir desse ponto,
jeta sobre a retina a imagem de um ponto objeto real o míope enxerga bem.
localizado no infinito. No entanto, o olho necessita ter
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Considere uma pessoa míope que só enxerga bem 33. (USS) Para uma distância mínima de visão distinta de
objetos mais próximos que 0,40m de seus olhos. 15cm, com qual das lupas abaixo relacionadas pode-se
a) Faça um esquema mostrando como uma lente bem obter o maior aumento visual?
próxima dos olhos pode fazer com que um objeto a) f = 15cm
no infinito pareça estar a 40cm do olho.
b) f = 5,0cm
b) Qual é a vergência dessa lente?
c) f = 1,0cm
c) A partir de que distância uma pessoa que usa um
óculos de –4di pode enxergar bem sem os óculos? d) f = 30cm

29. (Unesp) Uma pessoa apresenta deficiência visual, con- e) f = 0,10cm


seguindo ler somente se o livro estiver a uma distância 34. (Cesgranrio) O sistema óptico de um microscópio com-
de 75cm. posto é constituído de duas lentes, a ocular e a objetiva.
Qual deve ser a distância focal dos óculos apropriados Podemos afirmar que:
para que ela consiga ler, com o livro colocado a 25cm a) ambas as lentes são divergentes.
de distância?
b) a ocular é divergente e a objetiva convergente.
30. (UFRRJ) Considere o sistema óptico do olho humano
como uma lente delgada situada a 20mm da retina. c) a ocular é convergente e a objetiva divergente.
Qual a distância focal dessa lente, quando a pessoa lê d) ambas as lentes são convergentes.
um livro a 35cm?
e) as duas lentes tem convergências negativas.
31. (PUC-Rio) As partes essenciais do olho humano, con-
siderado como instrumento óptico, estão descritas a 35. (UFF) Um projetor de slides (diapositivos) contém uma
seguir. A parte frontal é curva e é formada pela córnea lente com distância focal f. O slide deve ser colocado a
e lente cristalina. Quando olhamos para um objeto, a uma distância x da lente. Essa lente deve ser convergente
refração da luz na córnea e na lente cristalina produz para que:
uma imagem real desse objeto na retina, localizada na a) um slide colocado de cabeça para baixo, com f < x
parte posterior do olho a uma distância de 2,5cm. < 2f, tenha imagem projetada sobre a tela: real, de
Quando o objeto está muito distante, essa distância cabeça para cima e ampliada.
córnea-retina corresponde à distância focal do sistema b) um slide colocado de cabeça para cima, com x < f,
córnea-lente cristalina, como mostra a figura abaixo. tenha imagem projetada sobre a tela: real, de cabe-
ça para baixo e reduzida.
c) um slide colocado de cabeça para cima, com x mui-
to maior que 2f, tenha imagem projetada sobre a
tela: virtual, de cabeça para cima e ampliada.
Quando o objeto que queremos enxergar está próximo,
a lente cristalina contrai o raio da curvatura para diminuir d) um slide colocado de cabeça para baixo, com x =
sua distância focal. Dessa forma, a imagem do objeto f, tenha imagem projetada sobre a tela: virtual, de
continua sendo formada na retina, como mostrado na cabeça para baixo e ampliada.
figura, e podemos enxergar bem o objeto. e) em qualquer posição do slide, a imagem projetada
sobre a tela seja ampliada.
36. (Unificado) Durante o mês de junho em um ano, foi
possível observar Júpiter com seus satélites, próximo
da Constelação de Escorpião, com o auxílio de uma
pequena luneta. Sabendo disso, um estudante resolveu
Suponha que você esteja lendo um livro à distância de
fazer suas próprias observações, montando o seguinte
22,5cm do rosto. Qual deve ser a distância focal efetiva
dispositivo:
de seu olho para que possa ler bem o texto?

32. (UFRJ) Um indivíduo que tem “vista cansada” percebe


que seus óculos, cujas lentes têm distância focal f, estão
fracos: já não consegue ler o jornal a menos de 30cm
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dos olhos. A distância focal das lentes que o oculista lhe


L1 e L2 são lentes, sendo que L1 é a ocular, e L2 é a
recomendará será maior ou menor do que f? Justifique
objetiva. Sejam f1 e f2 as distâncias focais dessas lentes.
sua resposta.
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Assinale a opção que indica o caso no qual foi possível 40. (Cefet) Determine:
o estudante fazer suas observações.
a) A distância focal das lentes dos óculos de um mío-
a) f1 < 0, f2 < 0 e |f1| < |f2| pe que tem 4 graus.
b) f1 < 0, f2 < 0 e |f1| > |f2| b) A distância focal da lente de uma lupa que amplia
c) f1 > 0, f2 < 0 e |f1| < |f2| duas vezes um objeto situado a 3cm do seu cen-
tro.
d) f1 > 0, f2 > 0 e |f1| > |f2|
41. (UFRJ) Você examina um selo raro com o auxílio de uma
e) f1 > 0, f2 > 0 e |f1| < |f2| lupa de distância focal igual a 12cm.
37. (UFF) Na figura abaixo temos um microscópio artesanal Calcule a que distância da lupa deve ser colocado o
construído com um tubo de plástico PVC e duas lentes selo a fim de que as dimensões lineares do objeto sejam
convergentes. ampliadas três vezes na imagem.
42. (UFF) Uma lente telefoto consiste em um conjunto for-
mado por uma lente convergente L1, de distância focal
f1 = 3,5cm, colocada 2,0cm à esquerda de uma lente
divergente L2, de distância focal f2 = –1,8cm.
As lentes L 1 e L 2 distam 20,0cm uma da outra e a) Na figura a seguir, que representa o eixo principal
têm distâncias focais f 1 = 3,0cm e f 2 = 10,0cm, das lentes L1 e L2, esboce um esquema da lente
respectivamente. Um inseto, colocado a 4,0cm da lente telefoto, considerando L1 e L2 perpendicularmente
L1, é observado com esse microscópio. Nessa situação, ao eixo, L1 sobre o ponto O (origem). Indique, tam-
o observador vê o inseto com tamanho N vezes maior, bém, a posição dos focos de cada lente, identifican-
sendo N igual a: do cada um deles.
a) 3
b) 5
b) Determine a posição da imagem, em relação a L2,
c) 8 de um objeto situado à esquerda da telefoto e infi-
nitamente afastado.
d) 12
43. (UFRJ) Nas bases de um cilindro com 1,0m de compri-
e) 15
mento, há duas lentes delgadas convergentes idênticas
38. (UFRJ) Um escoteiro usa uma lupa para acender uma e de distância focal igual a 40cm. O eixo comum das
fogueira, concentrando os raios solares num único ponto lentes coincide com o eixo do cilindro. Esse sistema óp-
a 20cm da lupa. Utilizando a mesma lupa, o escoteiro tico simples é então orientado de tal modo que os raios
observa os detalhes da asa de uma borboleta ampliada solares incidem sobre uma das lentes, paralelamente
quatro vezes. (Considere a imagem direita.) ao eixo do cilindro.

a) Qual é a distância focal da lente? Justifique sua res-


posta. Calcule a que distância da segunda lente se forma a
imagem final.
b) Calcule a que distância da asa da borboleta o esco-
teiro está posicionando a lupa.
39. (PUC-Rio) Duas lentes convergentes de distâncias
focais iguais a 10cm e 15cm estão em contato.
Determinar:
a) A que distância do sistema se deve colocar um objeto,
sobre o eixo principal, para que a ampliação resultante
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seja igual a 3.
b) A posição e a natureza da imagem final.
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11. C
12. E
13. A
1. C
14. B
2. E
15. B
3. A
16. B
4. A
17. B
5. B
18. 2,8mm
6. C
19.
7. B
a) Sendo a imagem real, de objeto real, a lente é con-
8. A
vergente.
9. B
b) 25cm
10.
20. A
21. B
22. C
a)
23. A
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24. C
b) Temos prolongamento de raios luminosos. Imagem 25. D
virtual.
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26. B 11. D
27. C 12. A
28. Soma: 7 13. E
29. A 14. E
30. D 15. D
31. B 16. A
32. C 17.
33. A a) p’ = –10cm.
34. E
35. D
b)
36. D
37. 18.
a)
a) x = 2cm.
b) A = – 2.
19.
a) Fazendo o diagrama:

b) p’ = 260cm.
38. Colocamos as lentes justapostas (associadas) e verifi-
camos se um feixe paralelo após atravessar o sistema
óptico formado pelas duas lentes.
b) Pela figura: fA = 10cm e fB = 20cm.
20. Pelo gráfico, a cor vermelha possui o menor índice de
refração, e a cor azul o maior índice, logo o vermelho é o
que menos desvia e o azul é o que mais se desvia. O raio
1. B luminoso azul é o que mais se aproxima da lente, depois
2. B temos o amarelo e o mais distante é o vermelho.
3. B
21. f =
4. A
22. A
5. E
23. D
6. B
24. D
7. E
25. C
8. Utilizando os raios notáveis para cada ponto:
26.
a) A lente com distância focal positiva é convergen-
te, e é utilizada para correção da presbiopia, ou a
hipermetropia. Já a lente com distância focal nega-
tiva é divergente e é utilizada para a correção da
miopia.
b) 2,5di e –0,33di.
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9. f = 9cm. c) dP = 1,2dR = 3m
10. E
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27. 42.
a) Lente divergente. L1

b) f = – 20cm. F’2 F2
a)
28. F1 0 F’1

a) F1 → foco objeto de L1 F2 → foco objeto de L2


F’1 → foco imagem de L1 F’2 → foco imagem L2
b) p’2 = 9cm.
43. p’ = 120cm.

b) –2,5di.
c) 0,25m.
29. f = 37,5cm.
30. f =18,9mm.
31. f = 2,25cm.
32. Deve ser utilizada uma lente de maior vergência, ou seja,
de menor distância focal.
33. E
34. D
35. A
36. E
37. E
38.
a) Raios paralelos convergem para o foco conforme a
figura,

f = 20cm.

b) p = 15cm.
39.
a) 4cm
b) No primeiro caso, a imagem é virtual, direita e am-
pliada: p’ = –12cm e no segundo, a imagem é real
e invertida: p’ = 24cm.
40.
1
a) f = = 0,25m.
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4
b) f = 6cm.
41. p = 8cm.
30
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