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1. O QUE É ORAÇÃO?
1.1. É a nossa comunicação pessoal com Deus, ou seja, é falar com DEUS e “escutar”
Deus falando conosco.
1.2. É um privilégio: Um dos maiores privilégios que nós adquirimos quando aceitamos
a Jesus como Senhor e Salvador é podermos falar com Deus a qualquer momento e
em qualquer lugar onde estejamos. Antes estávamos separados de DEUS, impedidos
de ter comunhão com ELE. Como filhos de Deus temos acesso direto ao Pai. Hb
10:19,20.
1.3. É uma ordem: 1Ts 5:17, Mt 26:41, Cl 4:2.
1.4. É um exercício Espiritual. Dn 10:12,13 – Ef 6:12.
1.5. Deve ser feita sempre ao PAI em nome de JESUS: Jo 16:23,24 – Jo 14:13,14.
A oração não foi instituída para que Deus pudesse descobrir nossas necessidades,
pois Jesus nos diz: “porque o [...] Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o
pedirem” (Mt 6.8).
a) Deus quer que oremos porque a oração expressa nossa confiança nele e é um meio
pelo qual nossa confiança nele pode aumentar. De fato, talvez a ênfase primária do
ensino bíblico sobre a oração é que devemos orar com fé, que significa confiança ou
dependência de Deus. Deus, como nosso Criador, se deleita no fato de que suas
criaturas confiam nele, pois a atitude de dependência é a forma mais apropriada para
expressar o relacionamento entre o Criador e a criatura.
b) Mas Deus não quer somente que confiemos nele. Ele também quer que o amemos e
tenhamos comunhão com ele. Essa, então, é a segunda razão pela qual Deus quer
que oremos.
c) A terceira razão pela qual Deus quer que oremos é que na oração Deus permite que
nós, como criaturas, fiquemos envolvidos em atividades que são eternamente
importantes. Quando oramos, o avanço do Reino se processa. Desse modo, a oração
nos dá oportunidade de nos envolvermos de modo significativo na obra do Reino e,
assim, dá expressão à nossa espantosa importância como criaturas feitas à imagem
de Deus.
d) A quarta razão pela qual Deus quer que oremos é que na oração damos glória a
Deus. A oração em humilde dependência de Deus indica que estamos genuinamente
convencidos de sua sabedoria, amor, bondade e poder.
Jesus diz: “E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja
glorificado no Filho. O que vocês pedirem em meu nome, eu farei” (Jo 14.13,14). Ele
também diz que escolheu seus discípulos “a fim de que o Pai lhes conceda o que
pedirem em meu nome” (Jo 15.16). De modo semelhante, ele diz: “Eu lhes asseguro que
meu Pai lhes dará tudo o que pedirem em meu nome [...] Peçam e receberão, para que a
alegria de vocês seja completa” (Jo 16.23,24; cf. Ef 5.20). Mas o que isso significa?
É claro que isso não significa simplesmente a adição da cláusula ”em nome de
Jesus” após cada oração, porque Jesus não disse: “Se você pedir alguma coisa e
acrescentar as palavras em nome de Jesus’, após a sua oração, então eu farei”. Jesus
não está falando meramente a respeito de adicionar certas palavras como se elas
fossem uma espécie de fórmula mágica que daria poder às nossas orações.
Vir em nome de alguém significa que outra pessoa nos autorizou a vir com a sua
autoridade, não com a nossa. Quando Pedro ordena ao homem coxo: “Em nome de
Jesus Cristo, o Nazareno, ande” (At 3.6), ele está apelando para a autoridade de Jesus,
não para a própria autoridade. Quando os membros do Sinédrio perguntaram aos
discípulos: “Com que poder ou em nome de quem vocês fizeram isso?” (At 4.7), eles
estavam perguntando: “Com a autoridade de quem vocês fizeram isso?”. Quando Paulo
repreende um espírito imundo “em nome de Jesus Cristo” (At 16.18), ele torna claro que
está fazendo isso com a autoridade de Jesus, não com a sua.
Orar em nome de Jesus é, portanto, oração feita com autorização dele com base em sua
obra mediadora por nós (1Tm 2:5). Em sentido mais amplo, o “nome” de uma pessoa no
mundo antigo representava a própria pessoa e, portanto, tudo de seu caráter.
Assim, o nome de Jesus representa tudo o que ele é, seu caráter total. Isso significa que
orar “em nome de Jesus” não é somente orar com a sua autoridade, mas também orar
de modo que seja condizente com o seu caráter, que verdadeiramente o represente e
reflita sua maneira de viver e sua própria vontade santa.
Orar em nome de Jesus significa orar de acordo com o seu caráter. Nesse sentido, orar
em nome de Jesus se aproxima da idéia de orar de acordo com a sua ”vontade” (1Jo
5.14,15).
3.1. Ser sincero: Jr 29:13 (todo coração), Mt 6:5,6 (não só por aparência).
Impedimento: Não ser sincero é um impedimento.
3.2. Deve ser espontânea, e não apenas uma repetição: Mt 6:7. O Pai Nosso ensina os
elementos básicos de uma oração (Mt 6:9). Impedimento: Orações repetidas,
decoradas, sem verdadeiro sentido.
3.3. Com humildade: 2Cr 7:14, Lc 22:42, Lc 18:10-14. “Somos orgulhosos: alguns já
sabem disso, outras são orgulhosos demais para aceitar”. Impedimento:O orgulho
com certeza é um impedimento para sermos abençoados. Tg 4:6.
3.4. Com fé: Mt 21:22, Hb 11:6, Tg 1:6,7. Impedimento: Falta de fé é um impedimento,
a dúvida não agrada a DEUS.
3.5. Devemos ser obedientes: 1Jo 3:22 – Pv 28:9. Desobediência é um impedimento.
3.6. Deixar e Confessar nossos pecados: Sl 66:18 – Pv 28:13 – Mt 5:23,24 – Is 59:1,2.
Pecados não abandonados ou confessados são um impedimento.
3.7. Perdoar aqueles que nos ofenderam ou magoaram: Mc 11:25,26. Falta de perdão
também é um impedimento.
3.8. Não pedir por motivos carnais ou egoístas (satisfazer nossos desejos): Tg 4:3.
Pedidos carnais e egoístas são um impedimento.
3.9. Resolver os problemas conjugais: 1Pe 3:7. Desordem conjugal também é um
impedimento.
3.10. Permanecer em CRISTO e SUA palavra permanecer em nós: Jo 15:7. Não
permanecer em CRISTO e na SUA Palavra também é um impedimento.
3.11. Devemos ser perseverantes: Rm 12:12 – Lc 18:1-8. Falta de perseverança é um
impedimento.
3.12. Pedir segundo a vontade de DEUS: 1Jo 5:14. Não pedir segundo a vontade de
DEUS também é um impedimento.
3.13.
4. TIPOS DE ORAÇÕES:
5. ÉTICA NA ORAÇÃO:
5.1. Volume da voz: Não muito baixo ao ponto que os integrantes do seu grupo não
possam ouvir sua oração para concordarem e também não muito alto ao ponto que
atrapalhe a oração dos outros grupos. Se for apenas um grupo de oração você pode
orar em voz alta quando for sua vez, mas deve abaixar o volume quando for a vez de
outro integrante orar.
5.2. Atitude: Devemos ter uma atitude de profunda reverência quando alguém estiver
intercedendo e apenas concordar com sua oração, exceto quando for levantado um
clamor coletivo, neste caso todos podem orar em alta voz.
5.3. Cuidado no que falar na oração: Não compartilhe assuntos delicados, problemas
pessoais seus ou de outras pessoas nos pedidos ou nas orações.
5.4. Comentários: Não comentar com outras pessoas os pedidos de oração que
possam comprometer de alguma forma a privacidade das pessoas.
5.5. Tempo: Lembre-se que não é pelo muito falar que seremos ouvidos.