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REINCIDÊNCIA CRIMINAL
BELO HORIZONTE
2017
BÁRBARA STEFANI ARAUJO FONSECA
REINCIDÊNCIA CRIMINAL
Orientador: Prof.
BELO HORIZONTE
2017
FBMG
FACULDADE BATISTA DE MINAS GERAIS
CURSO DE DIREITO
REINCIDÊNCIA CRIMINAL
COMISSÃO EXAMINADORA:
Nome do Convidado 1
Nome do Convidado 2
Coordenador de Curso.
Observações:
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As razões que motivaram este trabalho surgiram após a leitura de diversas matérias,
sobre a reincidência, publicadas em revistas e livros, bem como o posicionamento
jurisprudencial, notadamente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Há fortes críticas doutrinárias quanto referido instituto, uma vez que, mostra-se, hoje
bastante duvidosa em sua constitucionalidade, a agravação da pena, em razão de o
agente ser reincidente.
A Constituição Federal de 1988 estatui para cada infração penal a respectiva sanção,
obediente sempre a lei formal. E mais, aplicada a pena ao caso concreto, o que se faz
na sentença, encerra-se o poder punitivo do Estado, em termos de dimensionamento
do crime in concreto. Resta somente a possibilidade da execução.
Cada infração tem a pena correspondente. Não pode haver duplicidade. Vale dizer o
mesmo delito ser punido várias vezes, ou a sanção de um estender-se ao outro. É
sem dúvida, bis in idem odioso.
Em suma, a presente pesquisa vem fazer coro com todos os autores e profissionais do
direito que têm como principal bandeira a inconstitucionalidade da reincidência, bem
como, o fato de que tal instituto deve ser tido como causa de majoração de pena, uma
vez que o julgador deve possuir a discricionariedade de aplicá-la ou não, dada ás
peculiaridades do caso concreto.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 01
2. 00
2.1 00
2.2. 00
2.3. 00
3. 00
3.1. 00
3.2. 00
3.3. 00
CONCLUSÃO 00
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS +-
45
55
Dessas agravantes, a primeira que o Código Penal enuncia em seu artigo 61,
inciso I, é a reincidência, conceituando-a no artigo 63, como sendo a situação
do agente que vem a praticar novo crime depois de transitada em julgado a
sentença que, no país ou estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.
Muito diverso é o sistema do Código em vigor, uma vez que a reforma penal de
1984 aboliu a distinção legal entre reincidência específica e genérica, fato este
que será analisado posteriormente.
1.2. Conceito.
De acordo com essa teoria, cada tipo teria duas normas: uma específica,
tutelar do bem jurídico de que se trata, e, outra, genérica, referida à proibição
de um futuro delito. Admitindo isso, resulta claro que cada tipo teria dois bens
jurídicos e a reincidência estaria ofendendo a um bem jurídico diferente
daquele que afeta o segundo delito.