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Instruções de Operação

Delivery 8-160 Caminhões e Ônibus


Delivery 9-160
APRESENTAÇÂO

Agradecemos a confiança em nossa equipe, ao decidir adquirir


um veículo Volkswagen

Este manual tem o objetivo de familiarizá-lo com o seu veículo Volkswagen.


Aqui você encontra as informações necessárias para um melhor aproveitamento
do veículo. Leia-o atentamente.
Dedique atenção especial às revisões preventivas, obedecendo aos prazos estabe-
lecidos no Plano de Manutenção.
Fazer as revisões preventivas nas quilometragens especificadas no Plano de Ma-
nutenção é a condição necessária para que o seu veículo continue com direito à
cobertura da garantia.
Além disso, realizar as revisões preventivas durante toda a vida do veículo é a
certeza de que este estará sempre operando na melhor condição de durabilidade
e com o mínimo risco de ocorrências que causem a parada não programada do
veículo.
As informações sobre as Revisões e Garantia se encontram no manual “Garantia
e manutenção”. Apresente-o sempre ao realizar as revisões.
À sua disposição, existe uma extensa Rede de Concessionários MAN Latin Ame-
rica, especialmente preparada para lhe oferecer a melhor Assistência Técnica.
Procure-a sempre que necessário.
A OPERAÇÃO CORRETA E A MANUTENÇÃO PREVENTIVA BEM EXE-
CUTADA, ALÉM DE PROPORCIONAREM AO VEÍCULO UMA VIDA ÚTIL
MAIS LONGA, COM ECONOMIA, CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS.

01
APRESENTAÇÂO

Notas Importantes

1 COMBUSTÍVEL
• Utilize sempre diesel S10, conforme resolução ANP Nº 31/2009
ou diesel S50, conforme resolução ANP 42/2009.

2 FILTRO DE COMBUSTÍVEL ORIGINAL


• Utilize somente filtros de combustível originais.
Os filtros originais possuem alta capacidade de retenção
de partículas e água.
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO, CAUSADAS POR
DEFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU
CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA, NÃO SERÃO COBERTAS
PELA GARANTIA.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Manutenção”.

3 TROCA DE ÓLEO DO MOTOR


A TROCA DE ÓLEO DO MOTOR FORA DA
QUILOMETRAGEM INDICADA E/OU A UTILI-
ZAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR
COM ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMENDADA
NO MANUAL DE GARANTIA E MANUTENÇÃO PODEM
CAUSAR AUMENTO DE VISCOSIDADE DO ÓLEO LU-
BRIFICANTE E, CONSEQUENTEMENTE, PERDA DE
SUAS CARACTERÍSTICAS DE FLUIDEZ E LUBRIFICA-
ÇÃO, CAUSANDO GRAVES DANOS AO MOTOR.
DANOS E FALHAS DAÍ RESULTANTES NÃO SERÃO
COBERTOS PELA GARANTIA.
• Troque o óleo do motor e o filtro de óleo nos intervalos recomen-
dados no manual de Garantia e Manutenção.
• Utilize somente óleo com a especificação recomendada.
• Utilize somente filtro de óleo original.

02
APRESENTAÇÂO

NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TROCAS DE ÓLEO


RECOMENDADO BEM COMO USO DE FILTROS NÃO
ORIGINAIS E/OU USO DE ÓLEO DE ESPECIFICAÇÃO
INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À PERDA DA
GARANTIA DO MOTOR.
Mais detalhes no manual de “Garantia e Manutenção”.

4 CUIDADOS COM O MOTOR ELETRÔNICO


ATENÇÃO
FALHAS NO MÓDULO ELETRÔNICO DE CONTROLE
DO MOTOR (ECM), RESULTANTES DA NÃO OBSER-
VÂNCIA DOS CUIDADOS MENCIONADOS NO CAPITU-
LO “SISTEMA ELÉTRICO”, E/OU SUBSTITUIÇÃO DO
MÓDULO RESULTANTE DE DIAGNÓSTICO INCORRE-
TO, OU DECORRENTE DE USO DE FERRAMENTA DE
DIAGNÓSTICO NÃO ORIGINAL VOLKSWAGEN, NÃO
SERÃO COBERTAS PELA GARANTIA.
AO EXECUTAR SOLDA ELÉTRICA NO VEÍCULO
• Antes de efetuar solda elétrica em qualquer parte do veículo, des-
conecte os cabos da bateria e os conectores dos módulos eletrôni-
cos (ECM e DCU) e ligue o cabo massa do aparelho de solda di-
retamente no componente a ser soldado;
• Não efetue solda elétrica próximo a sensores, atuadores,
módulo eletrônico e chicotes elétricos. Remova cada
um desses componentes antes de efetuar a solda.
Mais detalhes no capítulo “Sistema Elétrico”.
AO LAVAR O VEÍCULO
• Ao lavar o motor, não aplique jatos de água sob pres-
são sobre o módulo eletrônico, sensores, conectores e
alternador.

03
APRESENTAÇÃO

COM O SISTEMA DE COMBUSTÍVEL


• O sistema de combustível dos motores eletrônicos trabalha com
pressão de injeção de combustível muito alta, no mínimo,
1600 bar. Esta pressão é suficiente para causar ferimentos graves
no corpo, perda da visão se dirigido aos olhos, etc.
• Não afrouxe qualquer conexão enquanto o motor estiver
funcionando. Aguarde, no mínimo, 10 minutos após
desligar o motor antes de afrouxar qualquer conexão,
para permitir que a pressão baixe.
NUNCA DESCONECTE UM TUBO DE ALTA PRESSÃO
COM O MOTOR EM FUNCIONAMENTO. DESLIGUE O
MOTOR E AGUARDE, NO MÍNIMO, 10 MINUTOS PARA
TRABALHAR NO SISTEMA DE INJEÇÃO. CONFIE ESSE
TIPO DE SERVIÇO A UM CONCESSIONÁRIO.

5 FREIO DE ESTACIONAMENTO
Ao estacionar o veículo, tome as precauções abaixo para
evitar que o veículo se movimente involuntariamente.
• Mantenha a alavanca do freio de estacionamento para baixo, na
posição APLICADO.
• Sempre calce as rodas com calços apropriados, principalmente se
o veículo estiver carregado em aclives ou declives.
• Redobre a atenção para as instruções de uso, quando for utilizar
equipamento operado com ar comprimido do veículo.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

6 PARA ENTRAR E SAIR DA CABINE


• Tanto do lado do motorista como do lado do passageiro,
utilize sempre a alça de apoio, localizada na coluna da
porta.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

04
APRESENTAÇÃO

7 BASCULAMENTO DA CABINE
Antes de bascular a cabine:
• Prenda ou retire objetos soltos no seu interior.
• Certifique-se de que a área em frente ao veículo esteja livre.
• Coloque a alavanca de mudanças em neutro.
• Feche as portas.
Após bascular a cabine:
• Verifique se o braço de sustentação está devidamente travado.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

8 TESTE DA TRAVA DE SEGURANÇA DA CABINE


• Semanalmente teste o funcionamento da trava de segu-
rança da cabine e do alarme da trava.
Mais detalhes nos capítulos “Instruções de Operação” e “Instru-
ções de Manutenção”.

9 PARTIDA DO MOTOR
• Não acelere nem antes nem durante a partida do motor.
Caso contrário, pode resultar em sobrerrotação do mo-
tor, danificando-o.

10 ALARME SONORO E LUZES DE EMERGÊNCIA


• Se o alarme soar e/ou alguma das luzes de aviso de
emergência se acender com o veículo em movimento,
dirija-se cuidadosamente para um lugar seguro fora da
estrada e pare o veículo. Verifique a causa da anomalia.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

05
APRESENTAÇÃO

11 SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO (OBD)


• O veículo está equipado com um sistema que monitora a
emissão de poluentes do ar, liberados através do sistema
de exaustão do motor. Se a LIM (lâmpada indicadora
de mau funcionamento) se acender no painel com o veículo em
movimento, estará ocorrendo alguma falha no sistema ou falta do
agente redutor ARLA 32.
• Caso a falha relacionada ao sistema de controle de emissões de
poluentes do ar não seja reparada em 48 horas, ocorrerá a perda
de potência do motor do veículo.
• Verifique o nível do reservatório do agente redutor ARLA 32. Se
estiver vazio, complete-o e a LIM se apagará.
• Se a LIM permanecer acesa, procure um concessionário MAN
Latin America.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

12 LIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE 12V


• O sistema elétrico do veículo é de 12V. Para ligar apare-
lhos, utilize a tomada no painel (acendedor de cigarros)
ou no console.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

13 INSTALAÇÃO DE RÁDIO
• O veículo vem equipado com preparo para ligação de
rádio e alto-falantes.
• Os cabos para ligação estão fixados na tampa do com-
partimento destinado ao rádio, localizado no painel.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

06
APRESENTAÇÃO

14 TROCA DAS LÂMPADAS DOS FARÓIS


• Utilize somente lâmpadas de 12V 55/60W. As marcas
recomendadas são GE, Osram ou Philips. Cuidado com
lâmpadas de marcas não recomendadas, pois a potência
real consumida pode ser maior que a indicada na embalagem,
podendo danificar a lente do farol.

15 TACÓGRAFO ELETRÔNICO
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Inmetro, através das Portarias nº 201-04; 444-08 e
462-10, determinou que é de responsabilidade do proprietário a
verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo instalado no veículo.
Essa verificação deve ser feita no veículo “0” km e a cada dois
anos. Verifique os precedimentos e postos de inspeção no site:
www.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo.

07
APRESENTAÇÃO

Este veículo está em conformidade com o PROCONVE e com todas as leis a ele
aplicáveis em todo o território nacional na data de sua fabricação. Certifique-se
de que todas as suas características originais sejam mantidas.

A MAN Latin America reserva-se o direito de, a qualquer momento, revisar,


modificar ou descontinuar este modelo de seus produtos sem prévio aviso e sem
que ela ou o vendedor incorram em qualquer responsabilidade ou obrigação para
com o comprador.
Literatura de Bordo
Juntamente com este Manual de Instruções de Operação, você recebe também os
seguintes manuais:
– Manual de Garantia e Manutenção
Contém informações detalhadas de assuntos, tais como:
• Condição de garantia;
• Plano de manutenção por grupo de veículo;
• Trocas de óleo;
• Controle das revisões;
• Etc.
Leia-o atentamente, a fim de manter o seu veículo com as características originais
e usufruir o melhor possível da garantia que a MAN Latin America lhe concede.
– Guia da rede de Concessionários;
– Manual Básico de Segurança no Trânsito;
– Folheto ChameVolks;
– Folheto Breves Instruções;
– Livrete Código de Falhas;
– Cartilha de Manutenção Preventiva e Meio Ambiente.

08
APRESENTAÇÃO

Como utilizar a literatura de bordo

Índice Itens com asterisco


Nas próximas páginas, há um índice Considere que alguns itens assinalados
onde os assuntos estão relacionados pela com asterisco podem ser de série para
ordem em que aparecem no manual. algumas versões e opcionais para ou-
No final deste manual, encontra-se um tras. Portanto, poderão não estar dis-
índice alfabético. poníveis para a versão do seu veículo.
O código de venda, constante na Nota
Indicação de direções Fiscal do veículo, vai definir os opcio-
Sempre que uma direção for especifi- nais disponíveis no veículo.
cada (por exemplo, esquerda, direita, Indicações sobre defesa do
dianteira, traseira, etc.), você deve meio ambiente
imaginar-se sentado no veículo, olhan-
do para o sentido de marcha. Se houver Os textos assinalados com esse símbo-
uma outra posição diferente, ela será lo e impressos em itálico contêm in-
claramente identificada. formações ou indicações importantes
sobre a proteção do meio ambiente.
Advertências
Importante
ATENÇÃO A literatura de bordo é parte integrante
do veículo. Assim, quando vender o
Todos os textos impressos em seu veículo, entregue ao novo proprie-
negrito, logo após as chamadas tário a literatura de bordo completa,
de ATENÇÃO, são alertas sobre dando-lhe as mesmas condições que
segurança e advertem o usuário você obteve ao adquirir o veículo novo.
para possíveis riscos de acidente
ou ferimentos. Leitura da página
As NOTAS impressas em destaque Os textos estão INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

(negrito), sem a chamada de ATEN- divididos em duas O controle de rotação deixa de fun-
cionar se:
• o pedal do freio for pressionado;
• o pedal da embreagem for pressio-

colunas com ilus-


nado;
• a tecla (1) for desligada.

ÇÃO, referem-se a riscos que pode- Nota


O pedal do acelerador funciona nor-

trações. Deve-se
malmente quando o controle de ro-
tação está ativado. A acelereção irá

rão dar origem a danos no veículo


• Pressione a tecla (1) para até a rotação de corte do motor.
selecionar o controle de * A alteração dos parâmetros
rotação (o sistema estará pode ser feita nos Concessionários
em espera e uma luz de Volkswagen Caminhões.

sempre ler pri-


aviso acende-se no painel);

ou contêm informações particular-


Seleção dos valores pré-programa-
dos de rotação:
Ao pressionar e liberar a tecla (2), a ro-
tação de 1500 rpm* será selecionada.

mente importantes para a correta meiro a coluna Ao pressionar e liberar as teclas 2 e 3


simultaneamente, a rotação de 1100
rpm* será selecionada.
Incremento e decremento da rota-

da esquerda, de
ção:
Pressione a tecla (2) para incrementar

utilização do veículo.
a rotação, limitado ao valor máximo de Após definir a rotação do motor, a to-
1900 rpm*. mada de força pode ser acionada.
Pressione a tecla (3) para decrementar Pressione a tecla (4) por 5 segundos

cima para baixo,


a rotação, limitado ao valor de marcha para acionar a tomada de força.
lenta*.
Nota:
* A alteração dos parâmetros Os parâmetros de utilização da to-
pode ser feita nos Concessionários mada de força também podem ser
programados de acordo com a apli-

e, depois, a coluna
Volkswagen Caminhões.
cação do implemento. Consulte o seu
concessionário Volkswagen.
23

da direita, de cima
para baixo.
09
APRESENTAÇÃO

Beneficiamento do veículo

Os veículos Volkswagen foram projetados para desempenhar diversos tipos de


tarefas. Suas opções de chassi, motor e relações de transmissão cobrem as mais
variadas necessidades de transporte de carga.
Para que possa ser utilizado da maneira mais eficaz, o veículo Volkswagen pre-
cisa ser beneficiado de alguma forma, recebendo o equipamento que melhor se
ajuste à sua utilização.
Ao confiar o encarroçamento do veículo a um beneficiador, escolha um que seja
reconhecido pelos órgãos governamentais para ter a garantia de que o veículo
estará em estrita observância às normas de tráfego e de segurança em serviço
(Código Nacional de Trânsito - CNT).
Dê também preferência a um beneficiador que utilize o “Manual de Beneficiamento
dos Caminhões Volkswagen”. Dessa forma, você terá a certeza de que a qualidade
com que foi produzido o veículo continuará intacta após o encarroçamento.

10
ÍNDICE

1. INSTRUÇÕES DE Funcionamento do sistema de


OPERAÇÃO Autodiagnose de Bordo (OBD) ... 1-62
Diagnóstico de falhas ................... 1-64
Acesso à cabine ............................ 1-02 Tanque do agente redutor ARLA
Cintos de segurança ..................... 1-02 32.................................................. 1-68
Painel de instrumentos ................. 1-06 Condução econômica ................... 1-69
Luzes de aviso e alarme sonoro ... 1-07 Condução segura .......................... 1-72
Instrumentos................................. 1-12
Visor de informações ao 2. TACÓGRAFO
motorista ...................................... 1-17
Sistema de alarme e proteção do Apresentação - tacógrafo
motor ............................................ 1-19 eletrônico diário ........................... 2-02
Piloto automático* ....................... 1-20 Vista geral .................................... 2-03
Controle de rotação do motor* .... 1-21 Operação do tacógrafo ................. 2-04
Computador de bordo .................. 1-22 Descrição do disco diagrama ....... 2-09
Aviso de falha no veículo ............. 1-26 Apresentação - tacógrafo
Interruptores ................................. 1-27 eletrônico semanal* ..................... 2-12
Cinzeiro e acendedor de cigarros/ Vista geral .................................... 2-13
Tomada elétrica 12V* .................. 1-30 Operação do tacógrafo ................. 2-14
Instalação do rádio ....................... 1-33 Descrição do pacote de
Luz interna da cabine ................... 1-34 diagramas ..................................... 2-20
Aquecimento* e ventilação .......... 1-34
Ar-condicionado*......................... 1-38 3. INSTRUÇÕES DE
Chaves .......................................... 1-42 MANUTENÇÃO
Portas e janelas............................. 1-42
Bancos .......................................... 1-44 Introdução .................................... 3-02
Apoio para cabeça ........................ 1-46 Óleo do motor .............................. 3-03
Alça de apoio no teto ................... 1-46 Troca do óleo lubrificante e do
Cabine .......................................... 1-47 filtro.............................................. 3-05
Basculamento da cabine ............... 1-47 Sistema de combustível................ 3-06
Espelhos retrovisores ................... 1-50 Filtro de ar .................................... 3-10
Equipamentos obrigatórios .......... 1-51 Líquido de arrefecimento ............. 3-13
Partida do motor........................... 1-51 Fluido da embreagem ................... 3-16
Troca de marchas ......................... 1-54
Óleo da caixa de mudanças .......... 3-17
Amaciamento do motor................ 1-54
Freio de estacionamento .............. 1-55 Eixo dianteiro ............................... 3-19
Sistema de tratamento de gases Diferencial.................................... 3-19
do escapamento ............................ 1-57 Direção hidráulica ........................ 3-21
Indicador do nível do agente Sistema de freio a ar ..................... 3-22
redutor ARLA 32.......................... 1-60 Cabine .......................................... 3-26
11
ÍNDICE

4. FAÇA VOCÊ MESMO 7. ESPECIFICAÇÕES


TÉCNICAS
Conservação de veículos inativos
e cuidados com o combustível ..... 4-02 VW 8-160..................................... 7-02
Aparência do veículo ................... 4-04 VW 9-160..................................... 7-07
Tratamento anticorrosivo ............. 4-06 ARLA 32 ...................................... 7-12
Bateria .......................................... 4-06
Roda sobressalente ....................... 4-10 8. ÍNDICE ALFABÉTICO
Substituição das rodas .................. 4-11
Pressão dos pneus ........................ 4-13
Rodízio dos pneus / Descarte de
pneus ............................................ 4-15
Reboque de veículo ...................... 4-16
Palhetas do limpador do
para-brisa...................................... 4-17
Desaplicação manual do freio de
estacionamento ............................. 4-18
5. SISTEMA ELÉTRICO
Fusíveis e relés ............................. 5-02
Tabela de fusíveis ......................... 5-04
Tabela de relés.............................. 5-06
Troca de lâmpadas ....................... 5-07
Ajuste dos faróis em caso de
substituição .................................. 5-09
Módulos eletrônicos de controle -
ECM e DCU................................. 5-11
6. IDENTIFICAÇÃO DO
VEÍCULO
Gravações do número do chassi ... 6-02
Plaqueta de identificação do
veículo .......................................... 6-03
Plaqueta do ano de fabricação...... 6-04
Número de identificação do
veículo (VIN) ............................... 6-05
Gravação do número VIN no
chassi ............................................ 6-06
Identificação dos agregados ......... 6-06
12
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
ABS (Anti Blocking System) Sistema Antibloqueio das Rodas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANP Agência Nacional do Petróleo
API American Petroleun Institute
ARLA 32 Agente Redutor Líquido Automotivo com 32% de ureia
BIODIESEL B5 Diesel com acréscimo de 5% de biodiesel
CMT Capacidade Máxima de Tração
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
Electronically Controlled Air Suspension (Suspensão a Ar
ECAS
Controlada Eletronicamente)
Electronic Control Module (Módulo Eletrônico de Controle do
ECM
Motor)
Engine Gas Recirculation (Sistema de Recirculação do Gás de
EGR
Escape)
ESP Programa Eletrônico de Estabilidade
EVB Engine Valve Brake (Freio Motor no Cabeçote)
FMI Failure Mode Identification (Tipo de Falha Eletrônica)
Forest Stewardship Council (Papel para Impressão Oriundo de
FSC
Manejo Ambientalmente Adequado)
LED Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz)
LIM Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento (Sistema OBD)
LSV Load Sensing Valve (Válvula Sensível a Carga)
LU Logical Unit (Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
M3277 Norma MAN para Óleo de Motor (semissintético)
MTCO Tacógrafo Modular
NOx Óxidos de Nitrogênio
OBD On Board Diagnose (Sistema de Autodiagnose de Bordo)
PBT Peso Bruto Total
PBTC Peso Bruto Total Combinado
PROCONVE Programa de Controle do Ar Por Veículos Automotores
PROCONVE P7 Fase 7 do Proconve, Equivalente ao Programa Europeu Euro V
PT Material Particulado (Emitido pelos Gases de Escape)

13
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
PTO Power Take Off (Tomada de Força)
RPM Rotações Por Minuto
Society Of Automotive Engineers (Associação dos Engenheiros
SAE
Automotivos)
Selective Catalytic Reduction (Sistema de Redução Catalítica
SCR
Seletiva)
Suspect Parameter Number (Código de Suspeita da Localização da
SPN
Falha)
SVE Solicitação de Veículo Especial
Transmission Control Unit (Módulo de Controle da Caixa de
TCU
Mudanças)
V Volts
VCO-950 Ferramenta de Diagnósticos Eletrônicos
Vehicle Identification Number (Número de Identificação do
VIN
Veículo)
W Watts

14
INSTRUÇÕES DE
OPERAÇÃO 1
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Acesso à cabine Cintos de segurança

ATENÇÃO
O cinto de segurança tem provado
ser o mais simples e seguro meio
de reduzir a intensidade de danos
físicos e até fatais em acidentes com
veículos. Por isso, para sua segu-
rança, bem como a dos passageiros,
utilize o cinto de segurança ade-
quadamente, quando o veículo es-
O acesso à cabine é facilitado com a tiver em movimento. Para garantir
utilização da alça existente na coluna o máximo de proteção, os cintos de
dianteira. As recomendações a seguir segurança devem ser corretamente
foram feitas visando a sua segurança colocados. Caso contrário, podem
pessoal. Para entrar ou sair da cabine, causar sérios ferimentos em caso de
esteja sempre de frente para a cabine. acidente. Portanto, leia e observe as
instruções a seguir:
• Não utilize um mesmo cinto
para mais de uma pessoa.
• Para a máxima eficiência, use
o cinto de segurança baixo e
ajustado na região pélvica.
• Os cintos não devem ser usados
dobrados ou enrolados.
• Não use os cintos dentro ou sob
o vestuário, nem sobre objetos
rígidos ou quebráveis, como
Posição correta no acesso à óculos, canetas, chaves, etc., os
cabine quais podem causar ferimentos.
• Segure na alça da coluna do • Roupas grossas e volumosas po-
para-brisa. dem interferir no correto posi-
• Se você estiver do lado esquerdo cionamento dos cintos e reduzir
do veículo, inicie o movimento a eficiência global do sistema.
com o pé direito no 1º degrau. • Mantenha as fivelas livres de
• Se você estiver do lado direito do qualquer obstrução que possa
veículo, inicie o movimento com o impedir o travamento seguro.
pé esquerdo no 1º degrau.
1-02
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de instrumentos

1 2 3 4 5 ATENÇÃO
• Substitua os cintos que foram
1/2
submetidos a um excessivo
esforço de estiramento em
0 1
um acidente.
• Não permita que os cintos
15 20 80 100 se danifiquem por perma-
60 120
10 25 necerem prensados na porta
40 140
ou por contato com objetos
5 30 Cinto retrátil de três pontos
20 160 enferrujados ou afiados.
1rpm
x100
0
km/h
180 • Caso os cintos apresentem O cinto de segurança de três pontos é
35 0 6

2
4 8
10 danos nos tecidos, olhais de do tipo retrátil, que se recolhe auto-
km 0 Ad Blue 1 0 12 fixação ou fivelas, devem ser maticamente quando não utilizado.
substituídos. • Puxe o cinto de segurança, por
• Não modifique ou desmonte cima do ombro, num movimento
10
6 8
9 7
8 6
7 6 lento e uniforme.
92671-01 os cintos do veículo.
• Não descore ou tinja o tecido • Introduza a fivela no fecho e
1 - Tacômetro (conta-giros) dos cintos de segurança. pressione-a até ouvir o “clique”
2 - Indicador da temperatura do líquido de arrefecimento de travamento.
3 - Visor de informações ao motorista
4 - Indicador do nível de combustível
5 - Velocímetro
6 - Indicador de pressão do ar dos freios
7 - Indicador do nível do agente redutor ARLA 32
8 - Botão que “zera” o hodômetro parcial
9 - Hodômetro
10- Indicador da pressão do óleo do motor
Cintos subabdominais
(passageiro que viaja no centro) Retorno do cinto
Para ajustar o comprimento, pressione Para soltar o cinto, aperte o botão
a fivela (1) e desloque o passante vermelho do fecho e reconduza a
(2).Introduza a fivela no fecho e lingueta com a mão até o seu lugar
pressione-a até ouvir o “clique” de para que o enrolador automático
travamento. Para soltar os cintos, recolha o cinto mais facilmente.
pressione o botão (3).
1-06 1-03
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Vista do painel

1- Difusores de ar
2- Interruptor das luzes
3- Alavanca de comando da luz de direção (setas) e farol alto
4- Painel de instrumentos
1 2 3 4 5 6 7 8 1 9 10 11 1 5- Alavanca de comando do limpador e lavador do para-brisa
6- Ventilação esquerda do para-brisa
7- Conjunto de interruptores
8- Porta-copos
0
1/2

1
9- Acesso ao reservatório do fluido da embreagem
15 20
25
60
80 100
120
Menu 10 - Ventilação direita do para-brisa
11 - Porta-luvas com chave
40 140
30 160
20

12 - Acesso à caixa de fusíveis e relés


13 - Porta-mapas
14 - Tacógrafo eletrônico (de gaveta)
M

15 - Previsão para instalação do rádio


16 - Controles de ventilação interna, aquecimento e ar condicionado
0
1 2
3
17 - Cinzeiro com acendedor de cigarros e tomada para ligação de equipamentos
AC
elétricos de 12 volts
18 - Alavanca do freio de estacionamento
19 - Interruptor de partida
20 - Interruptor da buzina

20 19 18 17 16 15 14 13 12

92714-01

1-04 1-05
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Vista do painel

1- Difusores de ar
2- Interruptor das luzes
3- Alavanca de comando da luz de direção (setas) e farol alto
4- Painel de instrumentos
1 2 3 4 5 6 7 8 1 9 10 11 1 5- Alavanca de comando do limpador e lavador do para-brisa
6- Ventilação esquerda do para-brisa
7- Conjunto de interruptores
8- Porta-copos
0
1/2

1
9- Acesso ao reservatório do fluido da embreagem
15 20
25
60
80 100
120
Menu 10 - Ventilação direita do para-brisa
11 - Porta-luvas com chave
40 140
30 160
20

12 - Acesso à caixa de fusíveis e relés


13 - Porta-mapas
14 - Tacógrafo eletrônico (de gaveta)
M

15 - Previsão para instalação do rádio


16 - Controles de ventilação interna, aquecimento e ar condicionado
0
1 2
3
17 - Cinzeiro com acendedor de cigarros e tomada para ligação de equipamentos
AC
elétricos de 12 volts
18 - Alavanca do freio de estacionamento
19 - Interruptor de partida
20 - Interruptor da buzina

20 19 18 17 16 15 14 13 12

92714-01

1-04 1-05
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de instrumentos

1 2 3 4 5 ATENÇÃO
• Substitua os cintos que foram
1/2
submetidos a um excessivo
esforço de estiramento em
0 1
um acidente.
• Não permita que os cintos
15 20 80 100 se danifiquem por perma-
60 120
10 25 necerem prensados na porta
40 140
ou por contato com objetos
5 30 Cinto retrátil de três pontos
20 160 enferrujados ou afiados.
1rpm
x100
0
km/h
180 • Caso os cintos apresentem O cinto de segurança de três pontos é
35 0 6

2
4 8
10 danos nos tecidos, olhais de do tipo retrátil, que se recolhe auto-
km 0 Ad Blue 1 0 12 fixação ou fivelas, devem ser maticamente quando não utilizado.
substituídos. • Puxe o cinto de segurança, por
• Não modifique ou desmonte cima do ombro, num movimento
10
6 8
9 7
8 6
7 6 lento e uniforme.
92671-01 os cintos do veículo.
• Não descore ou tinja o tecido • Introduza a fivela no fecho e
1 - Tacômetro (conta-giros) dos cintos de segurança. pressione-a até ouvir o “clique”
2 - Indicador da temperatura do líquido de arrefecimento de travamento.
3 - Visor de informações ao motorista
4 - Indicador do nível de combustível
5 - Velocímetro
6 - Indicador de pressão do ar dos freios
7 - Indicador do nível do agente redutor ARLA 32
8 - Botão que “zera” o hodômetro parcial
9 - Hodômetro
10- Indicador da pressão do óleo do motor
Cintos subabdominais
(passageiro que viaja no centro) Retorno do cinto
Para ajustar o comprimento, pressione Para soltar o cinto, aperte o botão
a fivela (1) e desloque o passante vermelho do fecho e reconduza a
(2).Introduza a fivela no fecho e lingueta com a mão até o seu lugar
pressione-a até ouvir o “clique” de para que o enrolador automático
travamento. Para soltar os cintos, recolha o cinto mais facilmente.
pressione o botão (3).
1-06 1-03
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luzes de aviso e alarme sonoro

Luzes de aviso no painel de Alarme sonoro


instrumentos O alarme sonoro, em conjunto com
• LUZES DE AVISO VERME- os instrumentos do painel, a tela do
LHAS INDICAM ADVERTÊN- computador de bordo e as luzes de
CIA IMPORTANTE PARA O aviso formam um sistema de alarme
MOTORISTA OU UMA FALHA múltiplo. Alguma eventual anormali-
GRAVE NO VEÍCULO; dade em um dos sistemas indicados a
• O VEÍCULO NÃO DEVE INI- seguir pode ser identificada pelo alar-
CIAR O MOVIMENTO COM me sonoro e confirmada através dos
NENHUMA DESTAS LUZES DE instrumentos e das luzes de aviso.
AVISO ACESA; O alarme soa nas seguintes condi-
• CASO ALGUMA LUZ SE ACEN- ções:
DA COM O VEÍCULO EM MO- • BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO DO
VIMENTO, PARE ASSIM QUE MOTOR;
AS CONDIÇÕES DE TRÂNSITO
OFERECEREM SEGURANÇA E • SUPERAQUECIMENTO DO
PROCURE CORRIGIR O PRO- MOTOR;
BLEMA; • PRESSÃO BAIXA NO SISTEMA
• LUZES AMARELAS INDICAM DE FREIO;
QUE ALGUM DISPOSITIVO • CABINE DESTRAVADA;
AUXILIAR FOI ACIONADO OU • NÍVEL BAIXO DO LÍQUIDO DE
QUE ALGUMA FALHA LEVE ARREFECIMENTO;
ESTÁ OCORRENDO. EM CASO • FAROL LIGADO EM CONDI-
DE FALHA LEVE, NÃO É NE- ÇÃO DESNECESSÁRIA (SE A
CESSÁRIO PARAR O VEÍCULO CHAVE DE PARTIDA ESTIVER
IMEDIATAMENTE, MAS O VE- FORA DO CONTATO);
ÍCULO DEVE SER LEVADO A
• ROTAÇÃO EXCESSIVA DO
UM CONCESSIONÁRIO MAN
MOTOR (COM O FREIO MO-
LATIN AMERICA NA PRIMEI-
TOR ACIONADO);
RA OPORTUNIDADE;
• FALHAS DO SISTEMA.
• LUZES VERDES/AZUIS INDI-
CAM QUE UMA FUNÇÃO FOI
LIGADA.

1-07
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A buzina soa como alarme nas se-


guintes condições:
• CABINE BASCULADA E POR-
TA TOTALMENTE ABERTA (para
cancelar temporariamente essa con-
dição, basta pressionar a buzina).

ATENÇÃO
Se o alarme soar e/ou alguma das
luzes de emergência se acender com
o veículo em movimento, dirija-se
cuidadosamente para um local se-
guro, fora da estrada. Ligue as luzes
de emergência e use o triângulo de
segurança a uma distância segura
para alertar os demais motoristas.

1-08
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

4 5 6 7 8 9

1 1/2

0 1 10

3 11
15 20 80 100
60 120 12
2 10 25
40 140
5 30 13
1 20 160
1rpm
x100 km/h
0 35 0 6 180 14
4 8
2 10
km 0 1
Ad Blue
0 12

17 16 15
92672-02

Funções das luzes de aviso


Nº Item Indicação Observação
Freio de estacionamento Indica que o freio de estacionamento está
1
acionado aplicado.
Baixo nível de líquido no Teste: acende-se ao girar chave de partida
2
sistema de arrefecimento para a posição “LIGADA”.
Indica que o botão de acionamento
Piloto automático/PTO foi pressionado. O sistema, embora
3
(opcional) habilitado, está inativo, aguardando a
programação de velocidade/rotação.
4 Luz de direção esquerda

Indica que uma falha leve está ocorrendo.


Não é necessário parar o veículo. Na
primeira oportunidade, dirija-se a um
5 Falha leve
Concessionário MAN Latin America. No
visor, aparecerá o ícone ao qual a falha
está associada.

1-09
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Indicador do pisca-pisca do
6 reboque
7 Farol alto acionado
Teste: acende-se durante a partida do
8 motor, apagando-se após o motor entrar
Falta de carga na bateria em funcionamento (se o alternador estiver
funcionando perfeitamente).
9 Luz de direção direita

10 Filtro de combustível Indica que o filtro de combustível deve


obstruído ser substituído.
Indica que o filtro separador de água
11 Presença de água no deve ser drenado. Teste: acende-se ao
combustível girar chave de partida para a posição
“LIGADA”.
Indica que o filtro de ar deve ser
12 substituído. Teste: acende-se ao
Filtro de ar obstruído girar chave de partida para a posição
“LIGADA”.
Acende-se, caso a cabine esteja
13 destravada, e permanece acesa, enquanto
Cabine destravada o problema não for corrigido. O alarme
dispara.
14 Indica que o freio motor está acionado (a
Freio motor acionado tecla no painel está na posição ligado).
LIM (Lâmpada indicadora Indica falha no sistema de injeção do
de mau funcionamento do agente redutor ARLA 32 ou motor.
15 Indica falha no sistema de controle de
sistema OBD Autodiagnose emissão de poluentes.
de Bordo) Injeção de IMPORTANTE: Procure imediatamente
agente redutor ARLA 32 um Concessionário MAN Latin America.
Indica quando a embreagem é exposta
a condições de desgaste prematuro (ex:
quando o motorista “descansa” o pé
sobre o pedal por mais de 20 segundos
Função de proteção da
16 com velocidade superior a 10 km/h ou se
embreagem (1)
o veículo atingir 40 km/h sem que seja
detectado o acionamento da embreagem
- ponto morto). Teste: acende-se ao girar a
chave de partida para a posição “LIGADA”.
1-10
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Acende-se em caso de divergência no total
de quilômetros gravados entre a unidade
17 Erro do tacógrafo
lógica e o tacógrafo ou falha no tacógrafo.
(Ex.: Falta de disco).
Uma falha grave pode estar ocorrendo no
veículo.
Caso se acenda com o veículo em
movimento, PARE o veículo assim que as
- PARE Parada obrigatória condições de trânsito forem seguras.
Quando a lâmpada se acende,
simultaneamente é indicado qual o
módulo e/ou função do veículo que está
apresentando a falha.
Indica que o nível de combustível está
- Baixo nível de combustível
baixo, abasteça o veículo.
Acende-se, caso a pressão do ar caia
Baixa pressão do ar no abaixo de 5,1 bar. Teste: acende-se ao
-
sistema de freio girar chave de partida para a posição
“LIGADA”.
Teste: acende-se durante a partida do
Baixa pressão do óleo do
- motor, apagando-se após o motor entrar
motor
em funcionamento.
Superaquecimento do Teste: acende-se ao girar chave de partida
-
motor para a posição “LIGADA”.
Essa função pode ser desabilitada através do uso da ferramenta “VCO”. Procure seu
(1)

Concessionário MAN Latin America para efetuar essa alteração.

1-11
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instrumentos

80 100
60 120 6
40 140 4 8
20 160
2 10
km/h
0 6 180
2
4 8
10 0 12
0 12

92673-01 92475-01

Velocímetro Medidor de pressão do ar


O visor do velocímetro indica a veloci- (manômetro)
dade do veículo e o medidor de pressão
do ar do sistema. ATENÇÃO
Um vazamento nos circuitos de ar
do sistema de freios, coloca em ris-
co a segurança de condução do ve-
ículo. Se a pressão pneumática do
circuito for insuficiente, o veículo
permanecerá freado. Não coloque
o veículo em movimento até que a
pressão de trabalho do sistema de
freios seja alcançada, pois poderá
causar danos ao sistema de freios
e, posteriormente, comprometer a
frenagem.
O indicador de pressão indica constan-
temente a pressão existente nos circui-
tos de ar do sistema de freios.
O sistema de freios é de circuito duplo
e independente, com um circuito para
as rodas dianteiras e outro para as ro-
das traseiras.

1-12
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0 1

0
60 6
25
40
4 8
30 20 2 10
km/h
35 0
0 12
km 0 Ad Blue 1 1
92800-01 92771-01

Indicador de perda de pressão Luz de advertência de baixa


no sistema pressão de ar no sistema de
Em caso de queda de pressão no siste- freios
ma para um nível abaixo do normal, o A luz de advertência (1) do
alarme dispara, e o display, o mesmo indicador de pressão dos
do hodômetro, indica qual circuito está freios no visor de informações ao mo-
apresentando problema, através das torista se acenderá, associada a um
indicações PRES 1 (para circuito tra- alarme sonoro, para alertá-lo de que a
seiro), PRES 2 (para circuito dianteiro) pressão de ar do sistema de freios está
ou PRES 1:2 (para os dois circuitos). abaixo de 5,1 bar.
Essa indicação mantém-se constante
até que a pressão dos freios suba e ATENÇÃO
atinja 5,5 bar.
Com o veículo em movimento, caso
Ajuste do relógio de horas o alarme soe e a luz de aviso no pai-
O ajuste do relógio pode ser feito ape- nel se acenda, é sinal de pressão de
nas através das funções do tacógrafo. ar insuficiente no sistema de freios.
Reduza cuidadosamente a veloci-
Consulte o capítulo 2 deste manual.
dade e estacione o veículo a uma
distância segura, fora da estrada.
Desligue o motor, ligue as luzes de
emergência e use o triângulo de
segurança a uma distância segura,
para alertar outros motoristas.

1-13
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

15 20
10 25

5 30
1rpm
x100
0 35
1
92691-01 92477-01

Tacômetro (conta-giros) Indicador da pressão de óleo


Não opere o motor em aceleração ple- do motor
na, abaixo da rotação de torque máxi- Em condições normais de funciona-
mo, por mais de 30 segundos (consulte mento do motor, o ponteiro deve ficar
o capítulo “Especificações Técnicas”). acima da faixa vermelha. Oscilações
Caso contrário, operar o motor nestas do ponteiro acima dessa faixa são nor-
condições poderá causar sérios danos, mais.
reduzindo sua vida útil, além de ser Caso o ponteiro caia, entrando na faixa
considerado abuso do motorista. vermelha, a luz de advertência (1) do
O tacômetro (conta-giros) indica o nú- painel se acenderá e o alarme disparará.
mero de rotações por minuto (rpm) do Pare o veículo imediatamente e verifi-
motor. Utilize esse instrumento como que o nível de óleo. Caso necessário,
orientação nas mudanças de marcha. procure um Concessionário MAN
A faixa verde do tacômetro indica que Latin America.
o motor está funcionando em rotação
normal de operação. A faixa amarela
indica rotações de maior eficiência do
freio motor. A faixa vermelha indica
que o motor está em rotação excessiva,
sujeito a danos.

O engrenamento de uma mar-


cha superior ajuda a economizar
combustível e a reduzir os ruídos de
funcionamento.

1-14
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0 1

0
60
25
1 40
30 20
km/h
35 0
1
km 0 Ad Blue 1

92791-01 92478-01

Hodômetro Indicador de temperatura


O visor do hodômetro mostra a quilo- Indica a temperatura da água do siste-
metragem parcial e a quilometragem ma de arrefecimento do motor. Quan-
total. do o ponteiro atinge a faixa vermelha,
Para zerar a quilometragem parcial, a luz de advertência (1) se acende e o
pressione o botão (1) por 2 (dois) se- alarme sonoro é acionado.
gundos.
ATENÇÃO
• Com o motor quente, não re-
mova a tampa do reservatório.
• Vapor e fluido muito quentes,
sob pressão, podem escapar e
causar acidentes pessoais.
• Aguarde até que o ponteiro in-
dicador de temperatura fique
na indicação de temperatura
mínima (conforme ilustração).
• Cubra a tampa com um pano
grosso, para proteger-se contra
o vapor ou líquido quente.
• Gire a tampa lentamente.

1-15
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Superaquecimento do motor
Causas prováveis de um superaqueci-
mento: 1
1/2
2
• Nível do líquido de arrefecimento
abaixo do normal;
0
0 1
1
• Obstrução das aletas do radiador
por acúmulo de barro, folhas, inse- 1
tos, amassados, etc.;
92479-01
• Válvulas termostáticas com funcio-
namento irregular ou acoplamento Indicador do nível de
viscoso da hélice do radiador com
combustível
baixa eficiência;
• Óleo do motor abaixo do nível Nota:
normal. Evite o esgotamento total do com-
bustível no reservatório, pois, caso
Se o sistema de alarme indicar uma
isso ocorra, entrará ar na tubulação
condição de superaquecimento, ou
de combustível, sendo necessário
houver qualquer razão para suspeitar
executar a sangria do sistema.
que o motor esteja superaquecendo,
pare o veículo em local seguro, des- A quantidade de combustível na reser-
ligue o motor e procure a causa do va é indicada pela faixa vermelha e a
superaquecimento. Se necessário, con- luz de advertência (1) se acende.
sulte um Concessionário MAN Latin É recomendável completar o tanque de
America. combustível ao final do dia para evi-
tar que, com a queda da temperatura
durante a noite, haja condensação da
umidade do ar e formação de água em
excesso no tanque.

1-16
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor de informações ao motorista

1/2

0 1

15 20 80 100
60 120
10 25
40 140
5 30 20 160
1rpm
x100 km/h
0 35 0 6 180
4 8
2 10
km 0 1
Ad Blue
0 12

92575-01
92674-01

O visor (1) no centro do painel tem duas funções:


a) Indicar os símbolos representativos de funções que estão sendo utilizadas no
veículo e de anormalidades que possam estar ocorrendo (veja abaixo);
b) Indicar as funções do computador de bordo.
Ao ligar a chave de partida, aparecem no visor a data e a hora e, logo em seguida,
as funções disponíveis no veículo. A qualquer momento, caso aconteça alguma das
indicações abaixo, a luz de aviso correspondente aparece no visor, sobrepondo-se a
qualquer informação do computador de bordo que esteja sendo exibida.
Luzes de aviso do visor
Símbolo Indicação Observação
Indicador de falha grave.
Caso se acenda com o veículo em
Pare
movimento, PARE o veículo assim que
as condições de trânsito forem seguras.
Dê a partida no motor após esta luz se
Aguarde para dar partida
apagar.

1-17
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Símbolo Indicação Observação


Freio ABS Não utilizado para estes modelos.

Freio ABS do reboque Não utilizado para estes modelos.

Falha na transmissão Não utilizado para estes modelos.

Temperatura do óleo da
Não utilizado para estes modelos.
transmissão

Controle de basculamento Não utilizado para estes modelos.

Indicações de marcha Não utilizado para estes modelos.


Manut.
Acende-se ao atingir o período
Manutenção
programado para manutenção.

Acende-se caso o motor apresente


Falha no motor
falha.

Retardador Não utilizado para estes modelos.

Bloqueio do diferencial Não utilizado para estes modelos.

Tomada de força Não utilizado para estes modelos.

Bloqueio entre-eixos Não utilizado para estes modelos.

1-18
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de alarme e proteção do motor

A lâmpada (3) do sistema de au-


1 1/2
3 todiagnose de bordo (OBD) acende-se
0 1
quando ocorre uma falha do sistema de
Motor controle de emissões ou quando o veí-
50 60 70 culo está sem agente redutor ARLA 32.
80 100
40
60 8
12
30 No caso de algumas das ocorrências
40
20 listadas a seguir, em que o veículo
PARE
20
102 continua em movimento, haverá o
km/h
0 km/h
0 66 despotenciamento do motor, ou seja, o
92582-01
44 88
22 10
10 motor irá perder potência:
Sistema de autoproteção do • Superaquecimento do motor.
motor • Baixo nível do líquido de arrefeci-
O motor eletrônico informa, por meio mento.
das luzes de aviso no painel, possíveis • Baixa pressão do óleo lubrificante.
falhas em seus componentes ou siste- • Todas as falhas relacionadas ao
mas. sistema de controle de emissões
O triângulo (1) amarelo acende-se (OBD), com nível de NOx superior
quando uma falha moderada ocorre a 7,0 g/kwh.
no veículo, acompanhado do ícone ao • Na falta do agente redutor ARLA 32.
qual a falha está associada.
Nota:
Nesse caso, não é necessário parar o
Algumas falhas são vistas somente
veículo. Na primeira oportunidade, diri-
quando o motor está ligado e/ou
ja-se a um Concessionário MAN Latin
quando o veículo está em movimen-
America para verificar o problema.
to. Nesses casos, a luz no painel se
A palavra PARE (2) indica que uma acenderá com o veículo em movi-
falha grave está ocorrendo. Pare o mento. Leve o veículo a um Conces-
veículo imediatamente, assim que as sionário MAN Latin America para
condições de trânsito sejam seguras. identificar a falha com equipamento
No visor, aparecerá o ícone ao qual a de diagnóstico.
falha está associada e o alarme soará.

1-19
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Piloto automático*

para aumentar a velocidade, ou


1 2 com a seta para baixo (3), para
diminuir.
Menu Caso a velocidade programada ante-
riormente tenha sido alterada:
• Com um toque no botão (2), o
sistema do piloto automático
reconduz o veículo à velocidade
anteriormente programada.
3
92686-01
ATENÇÃO
Funcionamento
O PILOTO AUTOMÁTICO
Através deste dispositivo, pode-se não deve ser utilizado quando o
manter a velocidade constante, supe- trânsito for intenso ou quando as
rior a 48 km/h, enquanto as condições condições do piso forem desfavo-
de rodagem e segurança permitirem. ráveis (pistas escorregadias, en-
charcadas ou cascalhos) com risco
Habilitar de perda de controle do veículo.
Para habilitar o piloto automático, Em condições de aclive ou declive
pressione a tecla (1). A luz de aviso acentuado, poderá ser necessária
no painel se acenderá. Nessa condição a intervenção do motorista para
o sistema estará habilitado, porém manter a velocidade programada.
inativo, aguardando a programação de O comando do piloto automático
velocidade. será desativado se o pedal do
freio ou o pedal da embreagem
Programar forem pressionados ou ainda
Acelere normalmente até atingir a ve- quando a rotação estiver abaixo
de 1.000 rpm. Porém os dados per-
locidade que pretende manter, superior manecerão na memória.
a 48 km/h. Pressione uma vez a tecla
(3) do conjunto de interruptores do • Use o piloto automático somente
painel. O veículo manterá a velocidade em estradas retas, quando as
condições de trânsito forem favo-
programada. ráveis e permitirem que uma ve-
Desabilitar locidade constante seja mantida.
Pressione a tecla (1). A luz de aviso • Nunca se distraia ou perca a
no painel se apagará. atenção quando o piloto auto-
mático estiver ativado.
Para alterar a velocidade programada: • Em um declive acentuado, a
• Pressione e mantenha pressionado tendência é o veículo aumentar
o botão com a seta para cima (2), a velocidade.
1-20
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle de rotação do motor*

• Pressione a tecla (1) para


1 2 selecionar o controle de
rotação (o sistema estará
MENU
em espera e uma luz de
aviso acende-se no painel);
Seleção dos valores pré-programa-
dos de rotação:
Ao pressionar e liberar a tecla (2), a ro-
3 tação de 1500 rpm1) será selecionada.
92686-01
Ao pressionar e liberar a tecla (3), a
Esta característica do motor eletrôni- rotação de 850 rpm1) será selecionada.
co permite regular e manter constante Ao pressionar e liberar as teclas (2)
a rotação para trabalhar, por exemplo, e (3) simultaneamente, a rotação de
com tomada de força. 1100 rpm1) será selecionada.
A tecla (1) seleciona o controle de ro- Incremento e decremento da rota-
tação, mantendo-o em espera (uma luz ção:
de aviso acende-se no painel).
Pressione a tecla (2) para incrementar
A tecla (2) aumenta a rotação. a rotação, limitado ao valor máximo de
A tecla (3) diminui a rotação. 1900 rpm1).
Nota Pressione a tecla (3) para decrementar
A rotação só começará a ser alterada a rotação, limitado ao valor de marcha
após o primeiro toque na tecla (2) ou lenta1).
(3), estando a tecla (1) ligada. 1)
A alteração dos parâmetros pode
A utilização do controle de ser feita nos Concessionários MAN
rotação Latin America.

A utilização do controle de rotação


descrita a seguir é baseada nos parâ-
metros predefinidos pela fábrica para
este veículo. Os parâmetros podem ser
alterados de acordo com as necessida-
des da aplicação do veículo, tipo de im-
plemento, etc. A alteração dos parâme-
tros pode ser feita nos Concessionários
MAN Latin America.

1-21
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Computador de bordo

0 Alteração de data e hora


O computador de bordo reproduz a data
e a hora do tacógrafo eletrônico.
Alterando a data e a hora do tacógrafo,
5 3 os dados são alterados automaticamente
4
20 no computador de bordo.
30 11:38 1020 As seguintes informações podem ser
21.09.10 acessadas no visor do computador de
0 k0
5 92583-01 bordo:
• Data;
As funções do computador de bordo são
mostradas no visor, localizado no centro • Hora;
do painel de instrumentos. O visor do • Consumo instantâneo de combustível;
computador de bordo funciona quando • Média de consumo de combustível;
a chave é acionada. • Consumo de combustível da via-
As informações de data e hora apare- gem;
cem automaticamente quando a chave • Velocidade média da viagem;
é acionada. • Tempo total da viagem;
• Tempo rodado da viagem com
velocidade acima de 6 km/h;
• Tensão da bateria;
• Quilometragem faltante para a
próxima manutenção;
• Horímetro;
• Funções ativas;
• Falhas ativas.

1-22
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0
1
Consumo
Diesel
Menu 1
2,3 l/h

5 2,5 km/l 2 3
24l 20
30 11:35
3
21.09.10 10
92865-01
5 92584-010

Para obter informações no computador Visor de consumo de


de bordo: combustível
A chave de partida deverá estar ligada. No visor, podem ser visualizadas as in-
– Aperte o botão “Menu” (1) no pai- formações do consumo de combustível:
nel de instrumentos.
1) Consumo instantâneo
– Para navegar pelas diversas telas,
aperte novamente o botão “Menu” 2) Média de consumo - do
até localizar a informação desejada. último percurso, depois de
zerar o hodômetro.
Veja as informações a seguir:
3) Consumo de combustí-
vel - gasto durante o último
percurso, depois de zerar o
hodômetro.
Nota:
Abaixo de 3 km/h, o consumo instan-
tâneo será indicado em l/h (litros por
hora).

1-23
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1
40
60
25 1
2 30
40
20
30 3 5 2
1020 4
km/h 20
0 km/h 30 3
35 40 102
km
92586-03 92898-010
5
Visor de informação da viagem Visor de informações do veículo
Pressione o botão do menu, até que a Com o motor em funcionamento, pres-
tela “Informação da Viagem” seja vi- sione o botão do menu até que a tela “In-
sualizada. Nesse visor, podem ser formação do Veículo” seja visualizada.
consultados os dados: Nesse visor, podem ser consultados:
1 – Velocidade média da últi- 1 - Tensão do sistema elétrico
ma viagem realizada, depois Exibe constantemente a tensão
de zerar o hodômetro. que está sendo fornecida pelo
2 – Tempo total da viagem alternador. Normalmente, deve estar
desde o último “reset”. entre 12 e 14 V. Se a tensão exibir valo-
res fora do indicado, leve o caminhão a
3 – Tempo rodado com veloci- um Concessionário MAN Latin Ameri-
dade acima de 6 km/h. ca para verificar o sistema elétrico.

Indica por quanto tempo o veículo es- 2 - Quilometragem faltante


para a próxima manutenção
teve em movimento.
Exibe quantos quilômetros faltam para
Reinício dos dados executar a próxima revisão.
Os dados de “consumo de combustí- Ao chegar a zero, uma luz de aviso
acende-se no painel. Veja mais deta-
vel” e “informação de viagem” podem lhes adiante.
ser zerados a qualquer momento,
3 - Horímetro
mantendo o botão “RESET” (4) do ho- Indica o número de horas de
dômetro do velocímetro pressionado funcionamento do motor, des-
por mais de 2 segundos ou zerando o de a montagem do veículo na fábrica,
hodômetro do velocímetro. com o veículo em movimento ou pa-
rado. As horas são cumulativas e não
podem ser zeradas.
1-24
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0 0

5 3 5 3
4 4
1 20 20
30 30
102 1020
92885-010
0
5 35 92588-01

Visor de funções ativas Aviso de manutenção


Com o motor em funcionamento, pres- Quando o símbolo acima aparecer no
sione o botão MENU, até que a tela de Visor de Informações ao Motorista,
“Funções Ativas” seja visualizada. significa que o veículo atingiu a qui-
Nessa tela, você verá as funções ativas lometragem prevista para executar a
para o veículo no momento, por exem- manutenção preventiva e deve ser le-
plo, pré-aquecimento do sistema de vado a um Concessionário MAN Latin
admissão de ar do motor (1). America.
Após a execução da revisão, o sistema
é zerado pelo Concessionário MAN
Latin America, iniciando uma nova
contagem regressiva para a próxima
revisão.
Escolha do intervalo de manutenção
De acordo com o tipo de operação no
qual o veículo será empregado, ele
pode ser classificado como: serviço
rodoviário, serviço misto ou serviço
severo.
Cada uma das aplicações tem intervalo
de manutenção com quilometragens
diferentes. Veja o manual “Garantia e
Manutenção”.

1-25
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Aviso de falha no veículo

O Concessionário MAN Latin America 1/2


1
programa as revisões no computador
0 1
de bordo, de acordo com a operação
na qual o veículo será utilizado. Essa Motor

definição é a mesma que vai constar no 20 5


40
23060
manual de “Garantia e Manutenção”. 25
40
20
Qualquer alteração na programação 30 20
103
só poderá ser feita em Concessionário PARE
km/h
MAN Latin America. 0 km/h
0
35
92593-01 22
k

A qualquer momento, se ocorrer qual-


quer anormalidade ou falha no veículo,
no visor do computador de bordo irá
aparecer o símbolo relacionado à anor-
malidade.
Essa informação se sobrepõe à infor-
mação que estiver sendo mostrada no
visor.
Exemplo de notificação:
2: Falha leve no motor
1+2: Falha moderada no motor
3+2: Falha grave no motor
Nota:
Uma falha sempre será indicada
pelo símbolo do sistema afetado,
podendo ainda vir acompanhado do
símbolo “Pare” ou “Alerta” (delta
âmbar), dependendo de seu nível de
severidade.

1-26
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptores

Falhas do
Veículo
Menu

5 3
20
30 12:09
21.09.10 10

5 92594-010 92687-01

Para validar a falha, a chave na posição Interruptor das luzes de


“LIGADA” ou com o motor em funcio- emergência
namento, pressione o botão “Menu” até
que a tela de “Falhas do veículo” seja ATENÇÃO
visualizada.
A tela inicial é trocada pela tela “Falhas Sempre estacione o veículo a uma
do veículo”, permitindo a visualização distância segura, fora da estrada,
de quais módulos eletrônicos do veículo quando parar para reparos. Não
estão com falhas ativas. Podem apare- estacione ou opere o veículo em
cer um ou mais módulos no visor. área onde o sistema de escapamen-
to, aquecido, entre em contato com
grama seca, mato, combustível
derramado ou qualquer outro ma-
terial que possa causar incêndio.
Em caso de impossibilidade de se
prosseguir trafegando com o veículo,
pare-o em lugar seguro e ligue as lu-
zes de emergência. Utilize também o
triângulo de segurança a uma distância
que garanta a sinalização aos outros
motoristas.

1-27
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

MENU

92690-01

Interruptor das luzes (1) Freio motor


Desligado O freio motor aumenta o poder de
Lanternas ligadas frenagem do veículo, reduzindo o des-
gaste das guarnições (lonas) do freio.
Faróis baixos ligados
Para atuar o freio motor, acione o in-
Os faróis só se acendem com a chave
terruptor no painel. Nessa condição,
de partida na posição “LIGADA”.
sempre que os pedais do acelerador e
Reostato da iluminação do da embreagem estiverem livres, o freio
painel de instrumentos (2) motor atuará automaticamente.
Controla a intensidade da iluminação Quando o interruptor for acionado,
do painel de instrumentos. Girando o uma luz indicadora no painel de instru-
botão para a direita, aumenta a intensi- mentos permanece acesa.
dade e, para a esquerda, diminui. Quando a rotação do motor cai abaixo
Se o botão estiver para dentro, pressio- de 1000 rpm, o freio motor desliga-se
ne-o uma vez para que saia e facilite o automaticamente. O freio motor também
manuseio. é desligado quando os pedais da embrea-
gem ou acelerador são acionados.
Nota:
O botão do reostato gira sem esfor-
ço. Não o force além do seu limite,
pois poderá danificá-lo.

1-28
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alavanca de comando das Limpador e lavador do


luzes direcionais e farol alto para-brisa
Seta à direita: alavanca para cima (1). A chave de partida deverá estar na posi-
Seta à esquerda: alavanca para baixo (2). ção “LIGADA”.
As luzes de direção só funcionam com 0 – Desligado
o interruptor de partida na posição 1 – Temporizador
“LIGADA”. O intervalo normal entre as varridas do
Farol alto limpador do para-brisa é de, aproxima-
damente, 6 segundos. Para alterar esse
• Gire a chave de partida para a posi- intervalo, ligue o limpador, desligue-o
ção “LIGADA”. e ligue-o novamente. O novo intervalo
• Gire o interruptor das luzes para a será igual ao tempo em que o limpador
posição de faróis ligados. ficou desligado. Esse intervalo pode
• Puxe a alavanca em direção ao variar entre 1 e 30 segundos, aproxima-
volante (3). damente.
Com o farol baixo ligado, a luz de avi- Nota: Se o limpador ficar fora da po-
so se acenderá no painel. sição (1) “Temporizador” por mais de
30 segundos, o intervalo programado
Mudança de facho do farol anteriormente é cancelado automa-
Pressionando a alavanca em direção ao ticamente e a velocidade retorna ao
volante, muda-se o facho de baixo para intervalo padrão de 6 segundos.
alto e vice-versa. 2 – Velocidade baixa
3 – Velocidade alta
Para esguichar água no para-brisa,
pressione a alavanca em direção ao
volante.
1-29
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Cinzeiro e acendedor de
cigarros/Tomada elétrica 12V*

Reservatório de água do Cinzeiro


lavador do para-brisa Para usá-lo, pressione levemente a
O reservatório está localizado atrás da tampa para dentro para que se abra
cabine, do lado esquerdo. automaticamente.
Após o uso, empurre-o para cima, até
travá-lo.

Para limpeza, remova a bandeja do


alojamento.

1-30
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Acendedor de cigarros Tomada elétrica 12V*


Para usá-lo, pressione o botão total- Removendo-se o acendedor, pode-se
mente. Após alguns segundos, o acen- conectar um aparelho elétrico de 12V
dedor retornará pronto para ser usado. na tomada do acendedor, até o limite
Após o uso, coloque-o de volta no alo- de 84W.
jamento, sem pressioná-lo.
Nota:
Verifique se o tamanho do conector
do aparelho é compatível com o
acendedor de cigarros. Do contrá-
rio, poderá danificar o acendedor de
cigarros.
Para um melhor uso da tomada de for-
ça, sem prejudicar a partida do motor,
a bateria do veículo deve estar em boas
condições.
A partida do motor exige que a bateria
tenha uma boa reserva de energia. Por
isso, ao ligar equipamentos elétricos
na tomada, deve-se observar a potência
que consomem e o tempo que perma-
necem ligados, principalmente quando
o veículo estiver parado (o alternador
não está carregando a bateria).

1-31
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tomada elétrica auxiliar 12V* Tempo máximo de permanência


Além do acendedor, existe também dos equipamentos ligados, sem
uma tomada de força auxiliar (1), loca- afetar a partida do motor
lizada no console central, com capaci- Considerando: bateria em boas condi-
dade limite de 84W. ções de uso, motor do veículo desligado
Para um melhor uso da tomada de for- e consumo dos diversos equipamentos
ça, sem prejudicar a partida do motor, ligados ao mesmo tempo.
a bateria do veículo deve estar em boas CONSUMO TEMPO
condições. 20W 48h
A partida do motor exige que a bateria 60W 16h
tenha uma boa reserva de energia. Por
90W 10h 40min
isso, ao ligar equipamentos elétricos
120W 8h
na tomada, deve-se observar a potência
que consomem e o tempo que perma- 160W 6h
necem ligados, principalmente quando 180W 5h 20min
o veículo estiver parado (o alternador Lembre-se de que cada farol baixo
não está carregando a bateria). ligado consome 55W, aproximada-
Nota: mente.
Verifique se a tomada do conector • Observe a potência que o aparelho
do aparelho é compatível. Caso con- a ser ligado consome, que é medida
trário, poderá danificar a tomada. em Watts (W).

1-32
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instalação do rádio

• Lembre-se de que deve ser consi-


derada sempre a soma de todos os
aparelhos que estejam ligados na
tomada e no acendedor de cigarros,
ao mesmo tempo.
• Considere também que se os
faróis, as lanternas, o limpador
do para-brisa ou qualquer outro
equipamento elétrico do veículo
estiverem ligados, deve-se somar
o seu consumo ao dos acessórios Os cabos de ligação estão fixados na
ligados nas tomadas. tampa do compartimento destinado
Seguem alguns exemplos de potência à instalação do rádio, localizada no
de aparelhos, apenas como referência, painel.
pois a potência varia de acordo com o Estão disponíveis o cabo de força e o
fabricante, tamanho, etc. cabo de ligação da antena.
Televisão ......................................85W
Nota:
Cd player / rádio + alto-falantes...60W
Para alguns modelos de rádio, pode
Ventilador .....................................50W ser necessário utilizar um adaptador
Carregador de celular .....................3W entre a conexão do rádio e dos cabos
existentes no veículo, consulte um
Concessionário MAN Latin America.

1-33
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luz interna da cabine Aquecimento* e ventilação

O interruptor (1) possui 3 posições: Controles


- ligada; Regulador de temperatura - (A)*
- desligada; Sentido horário: aumenta a temperatu-
ra do ar (ponto vermelho).
- ligada com a porta aberta.
Sentido anti-horário: diminui a tempe-
É possível direcionar o facho da luz ratura (ponto azul).
através do interruptor (2): Para dosar o aquecimento, gire o sele-
- à esquerda; tor para a posição desejada.
- à direita; Interruptor de velocidade do ven-
- ao centro. tilador - (B)
A saída do ar é regulável em 3 veloci-
Temporizador dades:
0 - desligado;
Se o interruptor estiver na posição “li-
gada com a porta aberta”, a lâmpada 1 - 1ª velocidade (baixa);
permanecerá acesa por 15 segundos, 2 - 2ª velocidade (média);
após o fechamento das portas. 3 - 3ª velocidade (alta).
Com as portas fechadas, ao remover a
chave da ignição, a lâmpada se acende-
rá por 15 segundos, apagando-se após
esse intervalo de tempo.

1-34
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptor da recirculação do ar - (C)


Pressione o botão (C) para obter a re-
circulação do ar interno na cabine.
A luz de aviso no botão permanece
acesa enquanto a recirculação do ar
estiver ligada. Nessa condição, é ve-
dada a entrada de ar externo na cabine.
Esse recurso deve ser utilizado ao se
atravessar trechos com muita poeira,
mau cheiro, excesso de fumaça, etc.
Após atravessar o trecho, aperte nova-
mente o botão para desligar a recircu-
lação.

1-35
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1 1
1/2

0 1

15 20 80 100 Menu
60 120
10 25
40 140
5 30 20 160
1rpm
x100 km/h
0 35 0 6 180
4 8
2 10
km 0 1
Ad Blue
0 12

2
M

2 3 3

1 2
0 1 23
0 3

AC
AC

4 4

82676-01

Direção do fluxo de ar
1- para o para-brisa
2- para o vidro da porta
3- para o peito
4- para os pés

1-36
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Distribuição do ar Difusores de ar
Seletor rotativo (D) A saída de ar pode ser controlada nos
Gire o seletor para a posição desejada, difusores 2 e 3 (figura página anterior)
conforme o quadro abaixo: da seguinte forma:
Ventilação aberta
Desembaçar o para-brisa
botão serrilhado (F) na posição .

Ar na direção dos pés, do peito Ventilação fechada


e levemente para o para-brisa botão serrilhado (F) na posição .
O botão (G) controla a saída do ar para
Ar na direção do peito e
as laterais e verticalmente.
dos pés

Ar na direção do peito

1-37
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ar-condicionado*

Renovação do ar O sistema do ar-condicionado só fun-


ciona com o motor ligado, com tem-
O ar da cabine é eliminado através de
peraturas externas superiores a +5°C
uma saída de ar, localizada na parte
aproximadamente, com o regulador
inferior traseira de cada porta.
(A) fora da posição de girado total-
mente para a direita (ponto vermelho)
e com o interruptor (B) nas posições
(1), (2) ou (3).
Ligar/desligar o
ar-condicionado
O sistema é ligado apertando-se a tecla
(D). A luz da tecla se acenderá e per-
manecerá acesa durante todo o tempo
em que o sistema permanecer ligado.
Ventilação pelo teto Para desligar o sistema, basta apertar
novamente a tecla (D), apagando-se a
O ar da cabine também poderá ser luz do botão.
eliminado pela escotilha de ventilação
Com o sistema ligado, abaixa-se a
do teto.
temperatura e a umidade do ar no in-
terior da cabine. Aumenta-se assim o
conforto aos ocupantes do veículo e
evita-se o embaçamento do para-brisa
e dos vidros.

1-38
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Importante:
• Não fume dentro do veículo
enquanto o ar-condicionado es-
tiver em funcionamento e com a
tecla (E) apertada (recirculação
ligada), pois isto provocará uma
permanente emissão de odor de-
sagradável e que só será sanada
com a substituição do evaporador.
• Coloque o ar-condicionado em
funcionamento pelo menos uma Refrigeração normal
vez por mês, durante, um mínimo,
de 5 minutos (tecla D apertada). • Regulador (A) na posição confor-
Este procedimento é imprescin- me desejado.
dível para que não haja res- • Interruptor (B) na posição de ven-
secamento dos anéis de vedação tilação desejada.
do sistema, o que poderá causar • Seletor (C) na posição desejada.
vazamento do gás refrigerante. Na posição do seletor, deverá
• O ar-condicionado está progra- haver pelo menos um difusor
mado para se desligar por um aberto no painel de instrumentos,
breve período de tempo, sempre para não congelar o sistema de
que o veículo for submetido a refrigeração.
condições extremas de utilização • Mantenha os vidros fechados.
(em rotações muito elevadas do • Aperte a tecla (D).
motor ou em trânsito urbano
intenso, sob altas temperatu-
ras). Nesse caso, é aconselhável
utilizar-se da recirculação do ar
(tecla E apertada).

1-39
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Refrigeração máxima Instruções gerais


• Regulador (A) girado totalmente • Quando a temperatura externa e
no sentido anti-horário (ponto a umidade do ar forem elevadas,
azul). poderá pingar água da condensa-
• Interruptor (B) na posição 3. ção do evaporador, formando uma
poça embaixo do veículo. Essa é
• Seletor (C) na posição desejada.
uma condição normal e não é sinal
Na posição do seletor, deverá
de vazamento.
haver pelo menos um difusor
aberto no painel de instrumentos, • Para evitar o embaçamento quando
para não congelar o sistema de o veículo circular devagar, coloque
refrigeração. o ventilador na velocidade mais
baixa (interruptor (B) na posição
• Aperte a tecla (E).
(1) e o seletor (C) na posição .
• Mantenha os vidros fechados.
• Se o ar-condicionado permanecer
• Aperte a tecla (D). durante um período mais longo
sem funcionar, poderão ser perce-
bidos odores desagradáveis. Para
eliminar ou evitar esses odores,
o sistema deverá ser ligado pelo
menos uma vez por mês na veloci-
dade mais alta do ventilador, mes-
mo nas épocas mais frias. Abaixe
nesta ocasião os vidros por alguns
instantes.

1-40
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Desembaçamento do Manutenção do
para-brisa e dos vidros desembaçamento do para-brisa
e dos vidros
Girado totalmente
Regulador (A) para a direita Posição da
(ponto vermelho) Regulador (A) refrigeração
Interruptor (B) Posição (3) desejada
Seletor (C) Posição Interruptor (B) Posição (2)
Tecla (D) Desligada Seletor (C) Posição
Tecla (E) Desligada Tecla (D) Ligada
Tecla (E) Desligada

1-41
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chaves Portas e janelas

Acompanham o veículo dois jogos de Portas do motorista e do


chaves, dos quais um deve ser guarda- acompanhante
do como reserva.
As portas podem ser abertas e fechadas
A chave (1) é utilizada para ligar o por fora com a chave.
sistema elétrico, dar partida no motor,
Para travar as portas por dentro da ca-
abrir e fechar as portas. A chave (2) é
bine, pressione o botão (A).
utilizada para abrir e fechar a tampa do
reservatório de combustível e também
para destravar a cabine.
A chave (3) é utilizada para abrir e fe-
char a tampa do reservatório do agente
redutor ARLA32.
Nota:
É aconselhável anotar o número
gravado na chave de partida (1)
para, em caso de extravio, solicitar
uma cópia à MAN Latin America.

1-42
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A porta do acompanhante pode ser fe- Janela defletora (quebra-vento)


chada por fora sem chave, da seguinte
Somente do lado do motorista
forma:
Abrir: pressione o botão da alavanca
• Pressione o botão (A).
e gire a alavanca para a frente. Abra o
• Aperte o botão (B) contra a maça- quebra-vento.
neta enquanto fecha a porta.
Fechar: pressione o quebra-vento e
A porta do motorista só pode ser fecha- gire a alavanca para trás, até travá-la.
da por fora com a chave. Isso evita a
possibilidade de trancar o veículo com
a chave no contato.

1-43
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bancos

Mecanismo de acionamento
ATENÇÃO
manual do vidro da porta
Regule a posição do banco antes de
Gire a manivela para abrir ou fechar a
colocar o veículo em movimento.
janela.
Banco do motorista com mola
a gás

1 - Alavanca de regulagem da incli-


nação do assento
Para erguer a parte dianteira do as-
sento, puxe a alavanca (1) para cima
e desloque o peso do corpo para trás.
O encosto acompanhará o movimento.
Para abaixar a parte dianteira do as-
sento, puxe a alavanca (1) para cima e
desloque o peso do corpo para a frente.
O encosto acompanhará o movimento.
Nota:
Para recolocar o encosto na posição
desejada, veja item 4.

1-44
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

2 - Alavanca de regulagem da altura


do banco
Para subir o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e alivie o peso do corpo
sobre o banco.
Para abaixar o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e solte o peso do corpo
sobre o banco.

Banco do acompanhante
Existem duas alavancas localizadas
nas extremidades direita e esquerda do
banco.
Essas alavancas têm a mesma fina-
lidade de reclinar o encosto sobre o
assento. Para isso, empurre a alavanca
para a frente.
3 - Ajuste da posição longitudinal do Para o travamento do encosto, retor-
banco ne-o para a posição inicial e force uma
Puxe a alavanca (3) para cima, movi- das alavancas para trás.
mente o banco para a frente ou para
trás, até a posição desejada, e solte a
alavanca.
Tente movimentar o banco para certifi-
car-se de que esteja travado.
4 - Manopla de ajuste da posição do
encosto
Para regular a inclinação do encosto,
puxe a alavanca (4) para cima e force o
encosto para trás.

1-45
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Apoio para cabeça Alça de apoio no teto

A altura do apoio para cabeça pode Para maior conforto do passageiro


ser ajustada manualmente, conforme que viaja no meio, há uma alça no teto
indicado na figura. onde ele poderá apoiar-se.

Alça de apoio para o passageiro que


viaja do lado da janela.

1-46
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cabine Basculamento da cabine

81319-01

Para maior conforto, existe um cabide Antes de bascular a cabine:


para pendurar o vestuário, localizado • Prenda ou retire todos os objetos
no painel traseiro, atrás do banco do soltos em seu interior.
motorista.
• Certifique-se de que a área à frente
da cabine esteja livre.
• Certifique-se de que a alavanca de
mudanças esteja em NEUTRO.

ATENÇÃO
Ao bascular a cabine, assegure-se
de que as portas estejam fechadas
para evitar que se abram aciden-
talmente, causando lesões corpo-
rais a qualquer pessoa que estiver
próxima ou avarias no veículo.

1-47
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Abra a fechadura da trava da cabi- • Empurre a cabine até o braço de


ne, com a chave de partida. sustentação (1) ficar totalmente
• Puxe firmemente a alavanca (1). esticado.
• Caso necessite dar a partida
novamente, remova a chave da ATENÇÃO
fechadura. • Se a cabine não estiver devi-
damente apoiada, poderá cair,
causando sérios ferimentos.
• Nunca trabalhe sob a cabine
antes de certificar-se de que o
braço de sustentação (1) esteja
firmemente travado.
• O braço de sustentação estará
devidamente travado somente
quando o pino da haste do
limitador da cabine estiver en-
caixado no furo oblongo, não
permitindo sua movimentação.

1-48
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Trabalho no motor com a


cabine basculada

ATENÇÃO
Ao trabalhar no motor com a cabi-
ne basculada, observe os seguintes
pontos para reduzir o risco de
lesões:
• Não movimente o veículo com
a cabine basculada.
Retorno da cabine
• Não ligue o motor com a cabine
basculada, a não ser que: • Antes de retornar a cabine à posi-
a) A alavanca de mudanças ção normal, assegure-se de que a
esteja em neutro. área abaixo esteja livre, que todas
as ferramentas utilizadas foram
b) O freio de estacionamento
retiradas e que todos os componen-
esteja devidamente aplicado.
tes removidos foram devidamente
Se o serviço a ser executado sob substituídos. Certifique-se também
a cabine exigir que o motor este- de que a alavanca de mudanças
ja em funcionamento, não deixe esteja em neutro (ponto morto).
qualquer ferramenta ou pedaço de
• Empurre levemente a cabine para
pano próximo ao motor ou venti-
cima.
lador do radiador, sob o risco de
se enganchar nas partes móveis, • Puxe a alça do braço de sustenta-
provocando acidentes com lesões ção para trás.
corporais ou avaria no veículo. • Abaixe a cabine cuidadosamente e
com firmeza, para que fique total-
mente travada no trinco traseiro.
• Gire a chave no sentido anti-horá-
rio para travar a cabine e remova-a.
Nota:
A cabine estará devidamente tra-
vada somente quando a chave for
removida da trava e o trinco não se
soltar ao puxar a alavanca manual
externa.
1-49
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Espelhos retrovisores

Alarme de trava da
cabine
Se após abaixar a cabine, o alarme so-
noro continuar soando e a luz de aviso
permanecer acesa, bascule a cabine e,
a seguir, repita as operações descritas
na página anterior para baixá-la. Se o
problema persistir, contate um Conces-
sionário MAN Latin America.

ATENÇÃO Regulagem manual dos


espelhos
Semanalmente teste o funciona-
mento da trava de segurança da Regule manualmente os espelhos re-
cabine e do alarme da trava. trovisores para a melhor condição de
visualização, antes de colocar o veícu-
lo em movimento.
O espelho pode ser regulado pres-
sionando os pontos indicados (setas).

ATENÇÃO
Os espelhos retrovisores são do
tipo convexo, que aumentam o
campo de visão, mas reduzem a
imagem.
Esses espelhos não são adequa-
dos para calcular a distância dos
veículos na retaguarda, porque a
imagem refletida parecerá menor
e mais distante que a real.
Tenha isso em mente ao fazer mu-
danças de faixa na estrada ou em
manobras.

1-50
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Equipamentos obrigatórios Partida do motor

Extintor de incêndio Antes de dar partida no motor


O extintor está localizado atrás do ban- • Regule o banco para fácil alcance
co do motorista. dos controles.
A sua utilização e manutenção devem • Regule os espelhos retrovisores
ser feitas de acordo com as instruções esquerdo e direito.
contidas no próprio extintor. • Coloque corretamente o cinto de
Triângulo de segurança e segurança.
ferramentas Operação diária
O pino de engate para reboque e o ma- Diariamente antes de dar partida no
caco hidráulico estão fixados atrás do motor:
banco do passageiro. • Verifique o nível de óleo do motor.
A chave de rodas e o triângulo de se- • Drene a água do filtro de combus-
gurança estão fixados sob o banco do tível, se necessário.
passageiro.
• Verifique o indicador de manuten-
ção do filtro de ar.
• Verifique o nível do líquido de
arrefecimento.
• Drene o reservatório de ar.
• Verifique o funcionamento e a lim-
peza das luzes do veículo e proceda
à limpeza das lanternas e faróis, se
necessário.

1-51
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida normal do motor


• Verifique o correto posicionamen-
to da alavanca de câmbio, certifi-
que-se de que a alavanca esteja na
posição N (neutro).
• A alavanca do freio de estacio-
namento deverá estar na posição
APLICADO.
• Gire a chave na posição “LIGA-
DA”, espere alguns segundos até
Interruptor de partida que o módulo faça todas as leituras
O interruptor de partida possui três de checagem eletrônica.
posições: • Dê a partida no motor.
1 - DESLIGADA - Todos os circuitos
são interrompidos, exceto circuitos Nota:
ligados ao positivo da bateria: lu- Não pressione o pedal do acelerador
zes de posição, faróis, reostato da nem antes nem durante a partida do
iluminação do painel, lâmpada do motor. Do contrário pode resultar
teto, lâmpadas do freio e as luzes em sobrerrotação do motor com sé-
de aviso. rios danos ao motor.
Nessa posição, a chave pode ser
removida. ATENÇÃO
2 - LIGADA - Todos os circuitos são O motor não parte se alguma mar-
energizados. As luzes de aviso cha estiver engatada.
do painel se acendem e o alarme
sonoro dispara até que o motor Notas:
seja ligado e as pressões do óleo Para evitar danos ao motor de par-
do motor e do sistema de freios se tida:
normalizem. • Não acione o motor de partida
Nesta posição, a chave não pode por um período contínuo, supe-
ser retirada. rior a dez segundos.
3 - PARTIDA - Aciona o motor de • Aguarde de 10 a 15 segundos
partida. entre cada tentativa.

1-52
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Se o motor não der partida após • Evite funcionar o motor em mar-


um período de tempo razoável, cha lenta por longos períodos.
procure a causa do mau funcio- Quase todas as falhas no turbocom-
namento. pressor são causadas por deficiência
de lubrificação (atraso na lubrificação,
ATENÇÃO restrição ou falta de óleo, entrada de
impurezas no óleo) ou pela entrada de
Nunca dê a partida ou deixe o mo-
objetos e impurezas pela admissão.
tor em funcionamento numa área
fechada ou não ventilada. • Use sempre filtros de ar e de óleo
Os gases de escapamento do motor originais.
contêm monóxido de carbono, que • Troque os filtros nos períodos re-
é um gás incolor e inodoro, mas comendados.
que pode ser fatal se for inalado • Inspecione periodicamente os
por tempo prolongado. tubos e mangueiras de admissão,
desde o filtro até o turbocompres-
Cuidados com o sor, para verificar quanto à entrada
turbocompressor falsa de ar.
• Para proteger os mancais do turbo-
compressor durante a partida, não
acelere nem movimente o veículo
até que a luz de advertência da
pressão do óleo se apague.
Esse procedimento garante que o
óleo lubrificante do motor atinja os
mancais do turbocompressor.
• Antes de desligar o motor, deixe-o
trabalhando em marcha lenta por
um minuto.
Esse procedimento garante a lubri-
ficação dos mancais do turbocom-
pressor, até que a sua rotação di-
minua e, ao mesmo tempo, permite
que a alta temperatura gerada no
turbocompressor seja dissipada
através do óleo lubrificante.

1-53
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Troca de marchas Amaciamento do motor

Operação do motor durante o


período de amaciamento
Como regra geral, considere os primei-
ros 2.000 km para o amaciamento do
motor.
• Observe atentamente se o nível de
óleo do motor está correto;
• Observe atentamente se o nível da
água do sistema de arrefecimento
do motor está correto;
O veículo possui uma caixa de mudan-
ças de 5 marchas à frente e uma à ré, • Evite forçar o motor em altas rota-
todas sincronizadas. ções, ou seja, “esticar” as marchas;
Para obter o melhor desempenho e • Evite forçar o motor em baixas
maior economia do motor, troque as rotações;
marchas aproximadamente dentro da • Evite forçar o motor enquanto não
faixa de torque máximo do motor. atingir a temperatura normal de
Consulte o item Condução econômica, funcionamento;
para maiores detalhes quanto à correta • Evite ultrapassar o limite de ¾
utilização da caixa de mudanças. (75%) da carga máxima do veículo;
• Evite submeter o motor a rotações
constantes por períodos prolonga-
dos;
• Evite deixar o motor funcionando
em marcha lenta por muito tempo.
Obedecendo às recomendações aci-
ma, o período de vida útil do motor
será prolongado.

1-54
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio de estacionamento

Para aplicar o freio


Mova a alavanca para baixo, até que
fique travada na posição APLICADO.
A luz de aviso no painel de instrumen-
tos vai se acender, se a chave de partida
estiver na posição “LIGADA”.

O freio de estacionamento atua nas


rodas traseiras por ação de molas. A
pressão do ar é utilizada para recuar as
molas e liberar o freio.

ATENÇÃO
Para maior segurança, após esta-
cionar o veículo, tome os cuidados
abaixo para evitar que ele se movi-
mente involuntariamente:
• Mantenha sempre a alavanca
do freio de estacionamento para
baixo, na posição APLICADO.
• Sempre calce as rodas com cal-
ços apropriados, principalmente
se o veículo estiver carregado.
• Redobre a atenção para estas
instruções quando utilizar
equipamentos operados com
ar comprimido do veículo.

1-55
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Para desaplicar o freio Utilização do freio de


Puxe a alavanca e mova-a para cima. estacionamento como freio de
emergência
ATENÇÃO Em caso de avaria no freio de serviço,
Para desaplicar o freio, puxe a o freio de estacionamento poderá ser
alavanca para fora e mova-a para utilizado como freio de emergência.
cima. Não tente movimentar a ala- Acione gradualmente a alavanca para
vanca sem antes puxá-la para fora obter o efeito de modulação do freio e
sob risco de danificar a alavanca. evitar o travamento brusco das rodas.

Nota:
Se não houver pressão de ar
suficiente para desaplicar o
freio de estacionamento, a
luz de aviso de “freio de estaciona-
mento aplicado” permanecerá acesa
mesmo após ter colocado a alavanca
na posição desaplicado.
Nessa condição, o freio permanecerá
aplicado até que o sistema atinja a
pressão suficiente.
A luz indicadora de freio de es-
tacionamento, localizada no painel
de instrumentos, ficará piscando
caso o veículo seja desligado com o
freio de estacionamento desaplicado.

1-56
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Sistema de tratamento de
gases do escapamento

Agente redutor ARLA 32


O Agente Redutor Líquido de NOx
Automotivo - ARLA 32 é uma solução
aquosa, incolor, com um conteúdo de
32% em peso, conforme especificado
na Instrução Normativa do IBAMA
nº 23/2009.
Essa solução promove a redução do
teor de NOx nos gases de escape de
veículos movidos a diesel com motores
Desaplicação mecânica do que utilizam tecnologia SCR (sigla em
freio de estacionamento inglês que significa redução catalítica
Se não houver pressão de ar suficiente seletiva).
para desaplicar o freio de estaciona- O ARLA 32 não é um combustível
mento através da alavanca, pode-se ou um aditivo para combustível; ele é
desaplicar o freio manualmente (exclu- injetado no sistema de escape através
sivamente para fins de reboque para o de um bico injetor cuja dosagem é
devido reparo). Consulte o procedimen- controlada por um módulo eletrônico
to no capítulo “Faça você mesmo”. (DCU) que monitora constantemente o
sistema, bem como o volume de solu-
ção no reservatório.
Para evitar perdas de qualidade cau-
sadas pela presença de impurezas, o
ARLA 32 deve ser acondicionado ape-
nas em recipientes próprios e, ao abas-
tecer o veículo, devem ser tomados
todos os cuidados para que o produto
não entre em contato com impurezas.
O ARLA 32 congelará se exposto
a temperaturas inferiores a -11°C.
Mediante aquecimento, o ARLA 32
congelado voltará ao estado líquido,
podendo ser utilizado normalmente.

1-57
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

O ARLA 32 se decompõe durante o ar- PRECAUÇÕES


mazenamento. Em caso de armazena- O agente redutor ARLA 32 é altamente
gem, a temperatura ambiente não deve corrosivo. Lave imediatamente com
ultrapassar 25°C. Nestas condições o bastante água qualquer contato do
ARLA 32 manterá as suas característi- agente sobre superfícies metálicas,
cas por um período de 6 meses. incluindo superfícies pintadas.
• É incolor; O agente redutor cristaliza-se ao secar.
• Não é tóxico; Por esse motivo, os resíduos do agente
• Não é inflamável; redutor poderão bloquear a entrada e
saída de ar do tanque.
• Tem validade de 6 meses;
É necessário lavar o tampão do tanque
• Provoca corrosão em metais;
do agente redutor regularmente, com
• Começa a se degradar a temperatu- bastante água.
ras superiores a 50°C.
– Evite o contato do agente redutor
Funcionamento com agente com a pele, os olhos ou o vestuário.
redutor ARLA 32 – Evite que crianças possam ter con-
tato com o agente redutor.
Através da dosagem adicional de
agente redutor ARLA 32 no sistema Cuidados com o agente redutor:
de tratamento de gases de escape, é • Em caso de contato com os olhos,
possível transformar substâncias no- lave-os com água limpa em abun-
civas existentes nos gases de escape dância e procure um médico.
em substâncias inofensivas para o • Em caso de ingestão, lave imedia-
ambiente (nitrogênio e água). Quan- tamente a boca com bastante água,
do um veículo estiver equipado com beba grandes quantidades de água
tecnologia SCR, é necessário que o e procure um médico.
veículo funcione com agente redutor • Lave a pele afetada com bastante
para manter dentro dos limites legais água limpa.
os valores de emissão de gases para a
fase P-7 do PROCONVE (programa de
controle da poluição do ar por veículos
automotores).

1-58
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Em caso de temperatura elevada do Eliminação do agente redutor


tanque do agente redutor (superior a ARLA 32
50°C), devido a incidência direta de
raios solares, durante um prolongado O ARLA 32 é uma solução biodegra-
período de tempo, ocorre uma decom- dável, não representando riscos para
posição do agente redutor. Durante o meio ambiente. Não deve ser des-
esse processo de decomposição, po- cartado em grandes quantidades no
derão ser liberados gases amoniacais esgoto, em águas de superfície, águas
(com odor irritante). Não inale esses subterrâneas ou no solo. Em caso de
gases. emergência, diluir o agente redutor
com bastante água.
O agente redutor congela a aproxima-
damente -11°C. Assim, a temperaturas
dessa ordem e inferiores, é possível
que o nível de líquido indicado seja
incorreto.

ATENÇÃO
Não é permitido misturar quais-
quer aditivos de inverno (por
exemplo, para aumentar a tempe-
ratura de congelamento) ao agente
redutor.
Caso contrário, poderá ocorrer uma
avaria nos componentes do sistema
de tratamento de gases de escape
(por exemplo, catalisador) ou mes-
mo a destruição de alguns compo-
nentes (por exemplo, de vedação).

1-59
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Indicador do nível do agente redutor ARLA 32

Indicação de nível vazio: Quando o


40 nível de agente redutor alcançar o va-
lor igual ou inferior a 6%, o led perma-
20 necerá apagado até que o nível atinja
km novamente o valor de 12%, quando
0 começará a piscar.

km
0 Ad Blue 1 ATENÇÃO
92492-01 – Não permita que o nível do
agente redutor ARLA 32 fique
O visor de leds indica o volume de agen- abaixo de 12% (um led ver-
te redutor ARLA 32 no reservatório. melho piscando no indicador
de nível). Caso isso aconteça,
Todos os 4 leds acesos
Nível entre 75% e 100%.
o sistema de injeção de agen-
te redutor pode aspirar ar
3 leds acesos no reservatório, devido ao
Nível entre 50% e 75%. movimento do líquido no seu
2 leds acesos interior. O ar aspirado pode
Nível entre 25% e 50%. cristalizar o agente redutor
Apenas o led vermelho dentro da unidade dosadora
aceso e causar o seu entupimento, o
Nível entre 12% e 25%. que impedirá o funcionamento
Led vermelho pisca
do sistema de tratamento de
Nível entre 6% e 12%. gases e o consequente despon-
tenciamento do motor.
Todos os leds apagados Se isso acontecer, o veículo
Nível entre 0% e 6%. deve ser levado a um Conces-
sionário MAN Latin America
Indicação de nível baixo: Quando o
para que seja efetuada a lava-
nível de agente redutor alcançar o valor
gem da unidade dosadora.
igual ou inferior a 12%, o led vermelho
começa a piscar até que o nível suba a
18% (quando para de piscar, permane-
cendo aceso), ou até que o nível desça
a 6% (quando se apaga).

1-60
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO 0 1

– É recomendável completar o
80 100
reservatório com ARLA 32 ao 60 120
final do dia para evitar que, com 40 140
a queda da temperatura duran- 20 160
te a noite, haja condensação da km/h
180
0 6
umidade do ar e formação de 2
4 8
10

água em excesso no tanque. 0 Ad Blue 1 0 12


92758-01

Tratamento de falhas
Ausência de informação do nível de
agente redutor do tanque: Caso não
seja detectado o nível de agente redu-
tor no tanque, soará um alarme sonoro,
os leds piscarão por alguns segundos
e logo após permanecerão apagados
e um código de falhas será gerado.
Se o problema não for solucionado,
toda vez que for acionada a chave na
posição “LIGADA”, as indicações
descritas acima serão repetidas.
Caso o módulo responsável pelo con-
trole de injeção de agente redutor ou
a ECM enviar alguma mensagem de
falhas, com problemas relacionados
a emissões, o seguinte símbolo será
exibido: .

1-61
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Funcionamento do sistema de Autodiagnose de Bordo (OBD)

Condições de funcionamento Nota:


Caso sejam detectadas irregularida-
• Altitude não superior a 1600 me-
des mais severas, o sistema de prote-
tros;
ção do motor é ativado e a palavra
• Temperatura do líquido de arrefe- PARE pode ser exibida no visor de
cimento do motor acima de 70°C. informações ao motorista.
Limites de emissões de NOx Despotenciamento do motor com
Fase P-7 do período de espera de 48 horas
Emissões de NOx
PROCONVE – O motor inicia o processo de des-
Limite de potenciamento após 48 horas da
Emissões de NOx detecção de falha relacionada ao
(g/kWh) sistema de controle de emissões
que não sejam reparadas ou que
Ativação do
7,0 gerem nível de NOx superior a
Despotenciamento
3,5 g/kWh e inferior a 7,0 g/kWh.
Ativação da LIM(1) 3,5 O despotenciamento é feito de
Valor Limite para modo seguro para a condução do
2,0
Homologação veículo.
LIM: Lâmpada Indicadora de Mau funciona-
(1) – O limitador de torque é ativado se
mento a falha não for corrigida em 48 ho-
A elevação do nível de NOx acontece, ras consecutivas de funcionamento
entre outras causas, por falta de agente do motor.
redutor ARLA 32 no reservatório ou Despotenciamento do motor sem
interrupção no processo de dosagem período de espera
do agente redutor. Nesses casos, a LIM
– O motor inicia, imediatamente,
(luz de aviso de mau funcionamento) se o processo de despotenciamento
acenderá no painel de instrumentos e o quando o veículo atingir velocidade
motor pode iniciar o despotenciamento zero (V=0) pela primeira vez após
(veja a seguir). Para outros casos de a falta do agente redutor (ARLA
elevação do nível de NOx, será grava- 32) e/ou caso o nível de NOx atinja
do um código de falha na memória do valor superior a 7,0 g/kWh, sem
módulo eletrônico do motor (ECM). detecção de falha.
– O limitador de torque deve ser
desativado quando o motor estiver
em marcha lenta sem carga, se as
condições de ativação deixarem de
existir.

1-62
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Uma vez ativado o despotenciamento, Desativação da LIM


o condutor continua a ser alertado e um (lâmpada indicadora de mau
código de falha não suscetível de ser funcionamento)
apagado é armazenado por um período
mínimo de 400 dias ou de 9.600 horas A LIM é desativada após a regulariza-
de funcionamento do motor. ção dos seguintes casos:
– Falta de agente redutor ARLA 32:
Ativação da LIM (lâmpada após abastecer o reservatório com
indicadora de mau o agente redutor;
funcionamento) – Utilização de agente redutor al-
A LIM é testada no momen- terado que não atenda às normas
(veja o capítulo Especificações
to da partida. Ao girar a cha- Técnicas): após substituir todo o
ve para a posição “LIGADA líquido existente no reservatório
(ON)”, a LIM se acende. Caso não haja por agente redutor ARLA 32 que
nenhuma falha de OBD, a LIM deve atenda às especificações e o sis-
se apagar em alguns instantes. Caso ela tema de OBD detectar a queda da
continue acesa após o motor ser ligado, emissão de poluientes.
há indícios de alguma anomalia/falha A LIM pode ser desativada após efe-
no sistema. tuadas até três sequências de funcio-
Em alguns casos, essa anomalia/falha namento consecutivas, ou 24 horas de
se torna inativa nos primeiros 10 minu- funcionamento (o que ocorrer primei-
tos de motor ligado, fazendo com que a ro), durante as quais o sistema de mo-
LIM se apague. nitoramento responsável pela ativação
da LIM deixa de detectar a falha em
questão, caso não sejam identificadas
outras falhas que gerem novamente a
ativação da LIM.

1-63
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Diagnóstico de falhas
0 1

0
60
25
40
30 20
km/h
35 0
km 0 Ad Blue 1

92796-01

As falhas relacionadas com a unidade Para visualizar os códigos de falhas:


lógica (LU) e com o módulo eletrônico – Ligue as lanternas (1).
do motor (ECM) podem ser visuali- 0 1
zadas no painel de instrumentos, por
meio de códigos de falhas representa-
0
dos por um conjunto de números. 60
25
O mesmo visor que mostra a quilome- 2 40
tragem total e parcial do veículo é uti- 30 20
lizado para exibir os códigos de falhas. km/h
35 0
Relação dos códigos de falhas km 0 Ad Blue 1

A relação completa dos códigos de 92797-01


falhas se encontra no manual “Códigos
de Falhas”. – Mantenha o botão “RESET” (2)
pressionado e, ao mesmo tempo,
gire a chave de partida para a posi-
ção “LIGADA”.

1-64
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0 1

0
60
25
40
30 20
km/h
35 0
km 0 Ad Blue 1

92798-01

Será exibido “ESPERE” no visor. As falhas são apresentadas através de


– Solte o botão (2). códigos e estão organizadas da seguin-
te forma:
Nota: 1) Localização da fonte de falha
Se a chave for desligada, ou o mo-
2) Código de falha
tor for ligado, ou mesmo o botão de
diagnóstico for mantido pressionado As fontes de falha são indicadas em
por mais de 15 segundos, a função de grupos, conforme exemplo:
diagnóstico de falhas será finalizada, – Falha de origem no módulo eletrô-
retornando para o modo normal. nico da cabine (LU) = 33;
– Falha de origem no módulo eletrô-
nico do motor (ECM) = 00;
– Falha de origem no painel de ins-
trumentos = 23.

1-65
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

91598-01 91599-01

A função de diagnóstico de falhas Pressione o botão “RESET” para con-


apresenta, inicialmente, a palavra tinuar a pesquisa de falhas.
“ESPERE”, após isto a quantidade de No exemplo, 1880:02 indica “baixo
falhas do veículo. nível de água no sistema de arrefeci-
mento” (veja o manual “Códigos de
Falhas”).
Nota:
Enquanto houver falhas relaciona-
das à unidade lógica, o display conti-
nuará exibindo o código “33”. Caso
também haja falhas relacionadas
com o módulo eletrônico do motor,
do sistema de transmissão ou painel
de instrumentos, o display passará
a apresentar o código “00” ou “23”
respectivamente.

1-66
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

91600-01 91601-01

Pressione o botão “RESET” para con- Pressione o botão “RESET” para con-
tinuar a pesquisa de falhas. tinuar a pesquisa de falhas.
No exemplo, o código 167:18 indica Quando não existir mais nenhuma
“alta voltagem no alternador”. Veja o falha para ser diagnosticada, aparece a
manual “Garantia e Manutenção”. palavra “Pronto” no display.
Nota:
Em qualquer momento, a pesquisa
pode ser finalizada, desligando-se a
chave de partida.

1-67
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Tanque do agente redutor
ARLA 32

Sistema de aquecimento do
agente redutor ARLA 32*
Para veículos que rodam em ambientes
frios, com temperaturas abaixo de 0°C,
pode-se optar pela utilização do siste-
ma de aquecimento do agente redutor
ARLA 32.
Esse sistema aquece o agente redutor
ARLA 32, evitando que solidifique.
O sistema funciona automaticamente
através de sensores que identificam a Evite o esgotamento total do reser-
temperatura necessária para o sistema vatório do agente redutor ARLA 32.
entrar em funcionamento. Caso isso ocorra, a LIM (Lâmpada
Indicadora de Mau Funcionamento) se
Consulte seu Concessionário MAN
acenderá e ocorrerá o despotenciamen-
Latin America.
to do veículo.

ATENÇÃO
Ao finalizar o abastecimento, feche
imediatamente a tampa até o final.
Nunca deixe o reservatório aberto
desnecessariamente, sob risco de
danos nos componentes.

1-68
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução econômica

Condições gerais Manutenção


Dirija com economia e sem poluir Manutenções regulares
o meio ambiente. O perfeito funcionamento do veículo
Conduzir economicamente um veículo contribui para uma condução segura
significa obter o máximo desempenho e econômica. No entanto, alguns itens
do conjunto trem de força (motor e afetam especialmente o consumo de
transmissão) com menor consumo de combustível e merecem a sua atenção
combustível. especial.
Além do conhecimento do veículo, • Não ultrapasse os períodos de
dos cuidados com a manutenção, efe- troca de óleo do motor, da caixa
tuando sempre as revisões periódicas de mudanças e do eixo traseiro:
recomendadas, alguns procedimentos óleo vencido não proporciona uma
básicos serão úteis para obter uma lubrificação adequada.
maneira mais econômica de conduzir • Lubrifique as juntas deslizantes da
o seu veículo. árvore da transmissão.
O consumo de combustível está ligado • Inspecione e elimine vazamentos
a três fatores principais: a manutenção de combustível.
do seu veículo, as condições gerais do
• Verifique diariamente a pressão
carregamento e das estradas, e os hábi-
dos pneus.
tos de condução.
• Mantenha os rolamentos das rodas
regulados.
• Mantenha as rodas balanceadas.
• Mantenha limpos e desobstruídos
os filtros:
– de ar;
– de combustível;
– de óleo lubrificante.

1-69
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Hábitos de condução Desligue o motor se tiver que ficar


Motorista: O fator que faz a diferença parado muito tempo no trânsito. Pro-
grame o seu trajeto.
Evite acelerações a fundo.
• Desligue o motor em caso de para-
• Mantenha velocidades constantes.
das prolongadas.
• Permaneça na faixa verde do con-
• Escolha o itinerário: escute as in-
ta-giros, mudando para marchas
formações sobre as condições das
superiores ou inferiores, conforme
estradas.
necessário.
• Não descanse o pé sobre o pedal da
Conduza o mais uniformemente embreagem. O costume de dirigir
possível e atentamente. com o pé apoiado no pedal faz
• Antecipe-se às situações do trânsi- com que o sistema seja acionado
to, evitando acelerações e freadas parcialmente, reduzindo a vida do
bruscas. Preveja as paradas, reti- conjunto.
rando o pé do acelerador para que Nota:
o motor reduza a velocidade do
Se o pé permanecer apoiado no pedal
veículo.
da embreagem por mais de 20 segun-
• Utilize o freio motor. Utilize igual- dos, estando o veículo a uma velocidade
mente o freio motor em descidas. superior a 10 km/h, serão ativados os
alarmes sonoro e visual no painel de ins-
trumentos. Essa função não é ativada
quando o veículo está em marcha à ré.

1-70
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Troca de marchas (B)


A
B Na troca de marchas, acelere até o
ponteiro atingir a faixa (B) para que,
15 20
C ao fazer a troca, a rotação do motor não
10 25 caia abaixo da faixa verde.
5 30
1rpm
Faixa de advertência (C)
x100
0 35 D Indica que o motor está entrando em
rotação excessiva. O movimento oca-
92801-01
ér. sional do ponteiro para esta faixa é
permitido.
Uso do tacômetro (conta-giros)
A condução econômica de um veículo Faixa vermelha (D)
é obtida quando se opera o motor nas Indica rotação excessiva do motor, o
faixas de rotação recomendadas e es- que pode causar flutuação das válvulas
colhendo a marcha certa para a carga, do motor.
velocidade e condição da estrada. Não ultrapasse a faixa vermelha a fim
O conta-giros é dividido em faixas co- de não danificar o motor.
loridas para simplificar a localização Antes de iniciar um declive, engate
visual da rotação do motor (rpm). É uma marcha compatível para controlar
um instrumento que ajuda na obtenção a velocidade.
do melhor desempenho do motor e da
transmissão.
Faixa verde (A)
Faixa de maior torque e menor consu-
mo, ou seja, melhor desempenho com
economia.
Mantenha a rotação nesta faixa e na
marcha mais alta que as condições de
carga e tráfego permitirem.
Procure dirigir o maior tempo possível
nesta faixa.

1-71
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução segura

Posição do motorista • Os braços devem permitir movi-


mentos livres, não devem ficar
Sentar-se corretamente é indispensável dobrados ou esticados. As mãos
para uma condução segura. devem ficar no volante por mais
Observe os seguintes pontos: tempo possível.
• Sente-se de modo que tenha fácil • Utilize sempre o cinto de seguran-
acesso a todos os comandos do ça.
veículo, sem precisar mudar de • Pise nos pedais com a sola e não
posição para acioná-los (na troca com as pontas dos pés, para evitar
de marchas, por exemplo). cansaço nas pernas. As pernas não
devem ficar dobradas ou esticadas
demais.

1-72
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições do motorista
O motorista
O condutor do veículo é o principal
responsável pela sua própria seguran-
ça, do veículo e de terceiros e é o único
que pode realmente evitar condições
de perigo ou inseguras.
Dessa forma, é fundamental que o
motorista se encontre em perfeitas
condições físicas, de saúde e psicoló- Fadiga e sono
gicas, enquanto estiver conduzindo o
Os cuidados quanto à segurança não
veículo, para que possa desempenhar
devem se limitar ao veículo.
essa função da melhor maneira possí-
vel e com o maior nível de segurança. Dirigir ininterruptamente durante perí-
odos prolongados é um erro grave. Es-
A seguir, são apresentados fatores e perar que os olhos se fechem por fadiga
situações que têm influência direta no ou sono é altamente perigoso. Mesmo
desempenho do motorista, assim como que essa situação extrema não ocorra,
conselhos para evitar ou reduzir a sua deve-se levar em consideração que o
incidência. cansaço pode causar irritação ou perda
de concentração, prejudicando a via-
gem e aumentando o risco de acidentes.
Planeje a viagem, prevendo pausas
suficientes para o descanso. Observe
os seguintes pontos:
• Somente inicie a viagem descansado
e após ter a necessidade de sono
satisfeita.
• Inicie a viagem com a maior an-
tecedência possível, prevendo os
intervalos para repouso.
• Programe as paradas para descanso
em função do tempo ao volante, e
não em função da quilometragem.
• Durante as paradas, desça do veí-
culo, respire ar fresco e movimen-
te-se. Exercite-se.
1-73
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alimentação correta Condições físicas e alimentares


O período de descanso em viagens, A alimentação fornece componentes
necessário para respirar ar puro e fazer essenciais para a manutenção da saúde
exercícios, não é o momento adequado do organismo. É indispensável para
para uma alimentação gordurosa, em as boas condições físicas e mentais e,
grandes porções, de difícil digestão. consequentemente, para o bem estar.
O organismo depende de uma grande Ao dirigir, tenha consciência da impor-
quantidade de energia para digerir es- tância da alimentação correta, na hora
sas refeições. Essa energia é utilizada e quantidade certas.
quase que integralmente pelo aparelho Antes de empreender longas viagens,
digestivo, diminuindo a circulação alimente-se correta e calmamente, pois
sanguínea no cérebro e sua oxigena- tanto um estômago muito cheio quanto
ção. Isso aumenta o cansaço, redu- um vazio são prejudiciais ao motorista.
zindo a capacidade de concentração e
desempenho.
Por esse motivo, dê preferência a pra-
tos leves, coma carne branca, saladas
frescas, etc. Evite chocolates ou doces,
compostos predominantemente de
carboidratos, que aumentam a capaci-
dade física apenas momentaneamente.
A escolha de frutas, como banana ou
peras, ou ainda produtos derivados de
leite pobres em gorduras são a melhor
opção, pois esses alimentos são mais
lentamente absorvidos pelo organis-
mo, com menor gasto de energia.
Ingerir líquidos é indispensável du-
rante uma viagem, pois o organismo
necessita de 1,5 a 2,0 litros de água
diariamente. Opte por sucos naturais
de frutas (sem açúcar), água mineral,
chás, etc. Refrescos com muito açúcar
não matam a sede.

1-74
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Estafa
Não permita que a estafa o atinja quan-
do estiver ao volante. Estudos médicos
comprovam que dirigir veículos de car-
ga é um dos trabalhos mais exigentes
e cansativos a que o homem pode ser
submetido, uma vez que exige um bom
condicionamento físico e altas doses
de concentração. Para evitar chegar a
um estado de estafa (estresse), observe
Bebidas alcoólicas os seguintes conselhos:
A sensibilidade ao álcool é variável de • Somente dirija quando estiver
uma pessoa para outra. Dependendo de descansado.
sua concentração no sangue, o álcool • Dirija sempre defensivamente.
atua inicialmente como um estimulan- • Ajuste o volume do som do rádio
te, provocando sensações de euforia de maneira a ter a percepção dos
e autoconfiança. Ao volante, essa é a sons provenientes do trânsito.
base que leva aos excessos e abusos. • Em viagens prolongadas, use rou-
Em concentrações maiores de álcool pas confortáveis.
no sangue, o cérebro começa a perder a
capacidade de resposta e coordenação, • Ao dirigir sob sol intenso, prote-
tirando a qualidade de julgamento ao ja-se com óculos apropriados.
volante. Nas fases mais avançadas de • Planeje tempo suficiente para exe-
embriaguez, o motorista já não percebe cutar o trajeto com folga, mesmo
o que se passa ao seu redor, perdendo se houver imprevistos.
a noção de distâncias e direções e o
controle sobre os seus movimentos.
Como regra geral, jamais dirija após
ter ingerido bebidas alcoólicas. Como
o tempo necessário para a eliminação
do álcool pode variar de pessoa para
pessoa, o ideal é evitar totalmente o
consumo de bebidas alcoólicas durante
o período de trabalho.

1-75
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Outros fatores
Além dos fatores citados, alguns
outros interferem diretamente na se-
gurança ao conduzir o veículo e estão
geralmente ligados ao comportamen-
to. Características comportamentais
tais como agressividade, sensação de
poder, distração, exibicionismo ou
excesso de confiança podem fazer com
que o motorista submeta a si mesmo
Utilização de drogas e a terceiros a situações de perigo ou
insegurança.
Ao tomar algum tipo de remédio para
se manter acordado, o motorista im- Atividades como práticas esportivas,
pede o “desligamento” por algumas autoanálise, lazer programado, recicla-
horas, mas a necessidade de sono do gem profissional, etc. são mecanismos
cérebro continua aumentando. Passado que auxiliam a atenuar e até eliminar
o efeito da droga, o cérebro manifesta totalmente essas características de
rapidamente sua necessidade acumu- comportamento, contribuindo para que
lada, e o motorista pode adormecer o motorista atue de forma segura e res-
bruscamente. ponsável, quando estiver conduzindo
um veículo.
Planeje melhor os horários de des-
canso e trabalho, evitando totalmente
o uso de drogas. As drogas servem
apenas para adiar uma necessidade do
organismo, podendo causar acidentes
de graves consequências quando o
efeito passar. Além disso, o risco da
dependência é bastante alto, o que é
altamente prejudicial.

1-76
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Recomendações básicas para


ATENÇÃO
dirigir com segurança
• Tenha especial cuidado duran-
ATENÇÃO te as ultrapassagens, as quais
representam a maior causa de
• Respeite as Leis de Trânsito e
acidentes nas estradas. Não se
os outros motoristas, qualquer
arrisque.
que seja o seu veículo.
• Respeite os limites do veículo e
os seus próprios limites.
• Mantenha sempre uma reser-
va de potência, nunca pisando
o acelerador a fundo. Jamais
utilize a “banguela”.
• Reduza a marcha sempre que
entrar na curva, nunca depois.
• Inicie a frenagem antes de
entrar na curva, nunca depois.
• Ao tirar o pé do pedal do acele-
rador, coloque-o sobre o pedal
do freio, preparando-se para
uma eventual necessidade de
frear.
• Observe a distância entre
veículos, levando em conside-
ração a velocidade, a dimensão
do seu veículo, as condições da
estrada, da visibilidade e da se-
gurança dos demais usuários.
• Mantenha o veículo sempre em
perfeitas condições mecânicas
e de segurança.
• Sinalize de maneira antecipa-
da e correta as suas manobras.

1-77
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Utilização dos freios • Utilize o pedal do freio de for-


ma extremamente cuidadosa
ATENÇÃO e mantenha a direção firme e
• Tente prever as reações dos sempre em linha reta.
demais motoristas, de modo a
antecipar os acontecimentos,
evitando a ocorrência de situ-
ações de perigo.
• Em freadas bruscas, evite o
travamento das rodas, o que
aumenta consideravelmente a
distância percorrida.
• Caso seja notado o arrasto de
roda, alivie a pressão sobre o
pedal do freio (não tire o pé
totalmente para não soltar o
veículo). Continue a controlar
a pressão no pedal, para evitar
novo travamento de roda.
• Evite pisar no pedal da embre-
agem durante uma freada.
• Não bombeie o pedal do freio.
• Não esterce o volante de dire-
ção durante uma freada.
• Ao frear em pista molhada,
lama ou terreno não pavimen-
tado, observe os mesmos cui-
dados indicados para situações
normais, porém os movimentos
sobre o pedal deverão ser mais
dosados, para evitar erros com
graves consequências.

1-78
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução em declives Em declive, observe os seguintes


acentuados pontos:

ATENÇÃO ATENÇÃO

A utilização de “banguela” (tra- • Desça sempre com a marcha


fegar em declives com a alavanca engrenada, utilizando a mesma
de mudanças em neutro ou com o que seria utilizada para fazer o
pedal da embreagem pressionado) mesmo trecho na subida.
é um procedimento perigoso e • Observe a indicação do tacô-
ilegal. Nessas condições, o veículo metro e, utilizando o freio de
pode atingir velocidades acima serviço, nunca permita que o
daquela para qual os sistemas de motor ultrapasse o número de
freios, suspensão, direção, rodas e rotações máximo admissível
pneus foram projetados, podendo (rotação de potência máxima -
causar acidentes e/ou danos ao governada - faixa vermelha do
veículo. Nessa velocidade, o motor tacômetro).
excede a rotação governada no • Em declives longos, nunca
momento em que for desaplicado aplique os freios de serviço
o pedal da embreagem ou quan- continuamente, por longos
do uma marcha for engatada, o períodos, pois isso leva ao
que pode causar graves danos ao superaquecimento das lonas,
motor. Adicionalmente, trafegar diminuindo sua capacidade de
com o veículo em neutro ou com frenagem. Se tal fato ocorrer,
o pedal da embreagem acionado tente fazer o veículo parar
causa deficiência na lubrificação por outros meios, agindo da
da caixa de mudanças, levando à seguinte forma:
quebra dos componentes internos. – Reduza sucessivamente as
marchas, de acordo com a
possibilidade;
– Observe cuidados ao reduzir
as marchas, pois, se a mar-
cha não engatar, a situação
de emergência poderá ser
agravada;

1-79
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições de neblina e
ATENÇÃO
cerração
– Chame a atenção dos demais
motoristas, utilizando a buzi- ATENÇÃO
na, os faróis e os indicadores
Em situações de más condições de
de direção e de emergência;
visibilidade, os cuidados deverão ser
– Utilize o freio de estaciona- redobrados. Observe o seguinte:
mento somente em casos de
• Diminua a velocidade, manten-
extrema emergência, quando
do-a constante.
não for possível parar o veí-
culo por outros meios. • Nunca reduza a velocidade
bruscamente, para evitar coli-
Travessia em locais alagados sões traseiras.
• Aumente a distância para os
ATENÇÃO outros veículos.
Verifique os freios após passar com • Jamais ligue as luzes de emer-
o veículo em locais suficientemente gência com o veículo em mo-
alagados para molhar o sistema de vimento. Trafegue com farol
freios. Estes, quando molhados, baixo ligado.
funcionam com eficiência reduzida. • Para evitar o embaçamento
Para corrigir essa condição, aplique dos vidros, abra as janelas e/ou
os freios suavemente, liberando-os e utilize o sistema de ventilação
reaplicando-os até que sequem e a do veículo.
operação normal seja restabelecida. • Se precisar parar o veículo,
escolha um lugar seguro e
sinalize-o devidamente.

1-80
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cuidados com os pneus

ATENÇÃO
Pneus em mau estado ou com pres-
são incorreta interferem direta-
mente na dirigibilidade do veículo,
uma vez que a banda de rodagem
pode perder aderência com o piso,
comprometendo a tração e a ação
do sistema de freios.
Para conservar os pneus, observe: Distribuição de carga
• Mantenha a pressão correta. Os componentes do veículo foram
• Não trafegue com excesso de carga. projetados para proporcionar um ser-
viço satisfatório, se o veículo não for
• A carga deve estar bem distribuída
submetido a excesso de carga em seu
na carroceria para não haver sobre-
PBT (Peso Bruto Total) e na carga má-
carga nos eixos.
xima no eixo dianteiro ou traseiro. O
Verifique sempre a pressão dos excesso de carga pode encurtar a vida
pneus. útil do veículo.

ATENÇÃO
A carga excessiva pode resultar na
perda de controle do veículo e, con-
sequentemente, em lesões corporais,
em razão de falhas de componentes
ou deficiência de dirigibilidade.
A correta escolha e aplicação do tipo de
carroceria é extremamente importante
para uma perfeita distribuição da carga
no veículo. Por sua vez, a distribuição
do peso e da carga na carroceria é de
extrema importância na vida útil do
chassi e de seus componentes (eixos,
molas, amortecedores, longarinas, ro-
das, pneus e rolamentos).

1-81
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A carga máxima admissível jamais


deverá ser ultrapassada, sob pena de
comprometer a segurança do veículo
e a vida útil dos componentes citados,
além de se classificar como Contra-
venção Penal. Mas, além de obedecer
à carga máxima, deve-se cuidar da sua
distribuição na carroceria. Caso isso
não aconteça, estarão comprometidas
a vida útil e a segurança do veículo.
A carroceria possui um ponto ideal,
onde se deve concentrar o centro de
gravidade da carga (ponto de equi-
líbrio da carga). Esse ponto está um
pouco à frente do eixo traseiro, e varia
de acordo com a distância entre-eixos.
Volumes pequenos, porém de muito
peso, devem ter o seu Centro de Gra-
vidade sobre esse ponto.

1-82
TACÓGRAFO
2
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Apresentação - tacógrafo eletrônico diário

ATENÇÃO
– Utilize somente discos diagrama
originais VDO, específicos para
o seu veículo, com fim de escala
do velocímetro de 180 km/h.
– Para evitar a entrada de poei-
ra, abra o tacógrafo somente
para colocar ou retirar o disco
diagrama. Feche-o em seguida.
Tacógrafo – O tacógrafo é lacrado durante a
O tacógrafo é eletrônico, do tipo gave- sua instalação no veículo. Qual-
ta, com aparência externa de um rádio. quer intervenção no tacógrafo
O sinal para o tacógrafo é captado, exige a violação dos lacres. Isto
eletronicamente, por um sensor, na deve ser feito somente nos pos-
saída da caixa de mudanças, e os dados tos autorizados VDO.
são registrados no disco diagrama, na – Alterar os ajustes do tacógrafo
forma de distância percorrida e veloci- ou adulterar a linha de sinal
dade do veículo. para o tacógrafo, com a inten-
Marca: VDO ção de falsificar esses registros,
representa violação da legisla-
Modelo: MTCO 1390.1 ção vigente.
– Leve o veículo a um posto VDO
para aferição do tacógrafo,
caso seja feita qualquer modi-
ficação no veículo que altere as
características do trem de for-
ça (motor, caixa de mudanças,
diferencial, pneus).

AO LAVAR O VEÍCULO, PRO-


TEJA O TACÓGRAFO CONTRA
O CONTATO COM ÁGUA OU
UMIDADE. CASO CONTRÁRIO,
O TACÓGRAFO PODERÁ SER
DANIFICADO.

2-02
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Vista geral

1 - Tecla para abrir a gaveta do disco


diagrama. ATENÇÃO
A gaveta abre somente se o veículo Por motivos de segurança, concen-
estiver PARADO e a chave de par- tre sua atenção somente no velocí-
tida, na posição “LIGADA”. metro, enquanto o veículo estiver
2 - Gaveta do disco diagrama. em movimento.
A consulta e o manuseio do tacó-
3 - Tecla de Menu.
grafo devem ser feitos somente
Para ajuste da hora e identificação com o veículo parado.
de falhas no sistema. Usada em
conjunto com as teclas + e - . Símbolos que aparecem no visor.
4 - Teclas de ajuste da hora. = Veículo em movimento (apare-
ce logo que o veículo entra em
5 - Visor. movimento).
Com o veículo em movimento, = Indica que o disco diagrama
é exibido o visor básico. Para os está instalado no tacógrafo.
ajustes, o veículo deve estar PA-
RADO e a chave de partida, na = Indica falha na operação do
posição “LIGADA”. tacógrafo ou em algum de seus
componentes.
A cor e a intensidade luminosa do vi-
sor são propositadamente fracas, com
a finalidade de evitar que o motorista
consulte o visor com o veículo em
movimento.

2-03
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Operação do tacógrafo

Abrir a gaveta Após alguns segundos, a gaveta destra-


va-se e abre-se parcialmente. Termine
A gaveta só se abre se o veículo estiver
de abrir, puxando a gaveta para fora.
PARADO e a chave de partida, na po-
sição “LIGADA”.
• Pressione a tecla .

Fechar a gaveta
Empurre a tampa da gaveta até a posi-
No visor, um indicador de funciona- ção de travamento.
mento (barra móvel) mostra que o
processo de abertura pode durar alguns
segundos.
Espere até que a gaveta seja desblo-
queada.

2-04
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Inserir o disco diagrama Indicação padrão


• Abra a gaveta. Após fechar a gaveta, aparece no visor
• Remova o disco diagrama (caso a indicação padrão:
haja), levantando-o, próximo à • com data, hora e totalidade de
borda frontal da gaveta. quilômetros;
• Coloque o novo disco com o lado • além disso, aparece também o sím-
frontal preenchido voltado para bolo do diagrama inserido.
cima.

• Coloque o disco diagrama por


baixo do sensor ótico (1).
• Encaixe o furo do disco diagrama
no suporte oval (2).
• Feche a gaveta.

2-05
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Notas relacionadas com a indicação Ajuste do relógio digital


padrão:
O veículo deve estar PARADO e com
1 - Data + hora; a chave de partida, na posição “LIGA-
2 - Veículo em movimento - aparece DA”.
somente quando o veículo está em Retire o disco diagrama (caso haja).
movimento (tempo de viagem);
Pela ordem, ajuste primeiro os minutos
3 - Disco diagrama inserido; e, depois, as horas.
4 - Falha; Se, durante o ajuste, nenhuma tecla
5 - Total de km. for acionada por, aproximadamente,
20 segundos, o sistema abandonará a
correção e não atualizará a memória.
Ajuste dos minutos
• Acione a tecla M com um toque
curto. No display, são exibidas a
data e a hora.
• Aperte a tecla + para adiantar
os minutos ou a tecla - para
atrasar. Ao apertar uma das teclas,
os números dos minutos come-
çam a piscar. Mantendo o botão
pressionado, os números mudam
rapidamente.

2-06
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Ajuste da hora Indicação intermitente do


Após ajustar os minutos: relógio digital
• Acione novamente a tecla M Quando aparecer a indicação inter-
com um toque curto, para sele- mitente no relógio digital, significa
cionar a hora. Os dígitos da hora que o relógio digital do tacógrafo foi
começam a piscar. ajustado ou a alimentação do tacógrafo
• Aperte a tecla + para adiantar a (bateria do veículo) foi interrompida
hora ou a tecla - para atrasar. por um tempo maior ou igual a dois
minutos, e o sistema solicita que seja
• Acione a tecla M com um toque ajustado o mecanismo do suporte do
longo, para salvar a hora ajustada. disco diagrama, conforme a hora do
relógio digital.
Ajuste da hora do mecanismo do
suporte do disco diagrama:
Para ajustar a hora do mecanismo do
suporte do disco diagrama, basta ligar
a ignição do veículo, retirar o disco
diagrama do tacógrafo MTCO e, em
seguida, fechar a gaveta sem o disco. A
partir desse passo, o tacógrafo ajustará
a hora do suporte automaticamente. Em
seguida, será necessário somente abrir a
gaveta para recolocar o disco diagrama.
Assim que a gaveta for fechada, o visor
interromperá a indicação intermitente.

2-07
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Mensagens de erro
O tacógrafo monitora todo o sistema
e sinaliza, com um símbolo no dis-
Falha interna.
play, qualquer falha ocorrida em um
dos componentes ou na operação. Para
visualizar a mensagem de erro exibida
no display:
• O veículo deve estar PARADO e Falha do teclado.
com a chave de partida na posição
“LIGADA”.
• Dê dois toques curtos na tecla M
No visor serão exibidos a data, a Falha do LCD (visor de cristal líquido).
hora e o código do erro.
Nota:
É armazenada apenas uma mensa-
gem de erro. Permanece somente a A hora foi alterada com o disco diagra-
última mensagem. ma dentro do aparelho.

Viagem sem disco do diagrama. Falha da gaveta.

Interrupção da alimentação. Falha do sistema de velocidade.

Falha de comunicação com o velocí- Falha do registrador.


metro.

2-08
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Descrição do disco diagrama

Tipo de disco diagrama


apropriado
Quando utilizar (ou pedir) disco dia-
Falha na trava do registrador.
grama, assegure-se de que ele seja
compatível com a velocidade do final
de escala do MTCO 1390, ou seja, com
fim de escala em 180 km/h.
Falha no ajuste da data/hora. Falha no
mecanismo de acionamento do suporte
do disco.

Falha na saída de impulso “B7”.


Nota:
As falhas A050, A400, 9053 e 9064
podem ser resolvidas pelo condutor.
Para as demais, consulte um Con-
cessionário MAN Latin America ou
um posto VDO.

2-09
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Registros na parte frontal do 7 – Distância percorrida: a linha


disco de diagramas grafada na diagonal, compreen-
dida entre a primeira e a quarta
1 – Escala horária externa.
linhas tracejadas, corresponde a
2 – Marcador de abertura: toda cinco quilômetros de distância
abertura da gaveta é registrada no percorridos.
disco diagrama.
3 – Indicação de velocidade em km/h.
4 – Registro do tempo de trabalho.
5 – Registros no campo central do
disco diagrama: local reservado
para registrar manualmente o
nome do motorista, número da
placa do veículo, data de início da
operação, quilometragens inicial e
final ao término da viagem, con-
forme exigência legal, e formar a
base para a posterior avaliação do
disco diagrama.
6 – Encaixe do disco diagrama: aber-
tura para a inserção no suporte do
relógio.

2-10
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Entrada de dados na região Registro de falhas


central do disco diagrama Quando houver uma falha de alimen-
Nome do condutor; tação elétrica no tacógrafo, assim que
Local de partida; a alimentação for restabelecida, o
tacógrafo gravará no diagrama uma
Nº Número da placa do veículo;
tarja preta (1) para registrar a falha
Leitura inicial do hodômetro; de alimentação ocorrida, após isso, o
Dat Data de colocação do disco tacógrafo voltará a registrar normal-
diagrama. mente a velocidade instantânea.
Após a viagem: A tarja (2), compreendida entre as li-
nhas de 40 e 60 km/h, corresponde à
Local de chegada(1);
falha no sistema de registro de veloci-
Leitura final do hodômetro; dade.
Km Distância total percorrida. As tarjas (3 e 4) correspondem a ava-
rias no sistema de registro relativo a
tempo de trabalho e de percurso.

Somente para os discos que dispõem desses


(1)

campos, não obrigatório por lei.


2-11
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Apresentação - tacógrafo eletrônico semanal*

ATENÇÃO
– Utilize somente discos diagra-
mas e/ou pacote de diagramas
originais VDO, específicos para
seu veículo, com fim de escala
do velocímetro de 180 km/h.
– Abra a gaveta do tacógrafo so-
mente para colocar ou retirar
os diagramas e/ou pacote de
Tacógrafo diagramas. Evita-se, assim, a
penetração de sujeira.
O tacógrafo é eletrônico, do tipo gave-
ta, com aparência externa de um rádio. – O tacógrafo é lacrado durante a
O sinal para o tacógrafo é captado sua instalação no veículo. Qual-
eletronicamente, na saída da caixa de quer intervenção no tacógrafo
mudanças, por um sensor, e os dados exige a violação dos lacres. Isto
são registrados no disco diagrama na deve ser feito somente nos pos-
forma de distância percorrida e veloci- tos autorizados VDO.
dade do veículo. – Alterar os ajustes do tacógrafo
Marca: VDO ou adulterar a linha de sinal
para o tacógrafo, com a inten-
Modelo: MTCO 1390.2 ção de falsificar esses registros,
representa violação da legisla-
ção vigente.
– Leve o veículo a um posto VDO
para aferição do tacógrafo,
caso seja feita qualquer modi-
ficação no veículo que altere as
características do trem de for-
ça (motor, caixa de mudanças,
diferencial, pneus).

2-12
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Vista geral

1 - Tecla para abrir a gaveta.


ATENÇÃO
A gaveta abre-se somente se o veí-
culo estiver PARADO e a chave de Por motivos de segurança, concen-
partida na posição “LIGADA”. tre sua atenção somente no velocí-
2 - Tecla de seleção do motorista. metro, enquanto o veículo estiver
Permite a inclusão de até três em movimento.
motoristas. A consulta e o manuseio do tacó-
3 - Gaveta do pacote de diagramas. grafo devem ser feitos somente
com o veículo parado.
4 - Tecla de Menu.
Para ajuste da hora e identificação Símbolos que aparecem no visor.
de falhas no sistema. Usada em = Veículo em movimento (apare-
conjunto com as teclas + e - . ce logo que o veículo entra em
5 - Teclas de ajuste da hora e indica- movimento).
ção das mensagens de erro. = Indica que o disco diagrama
6 - Visor. está instalado no tacógrafo.
Com o veículo em movimento, = Indica falha na operação do
é exibido o visor básico. Para os tacógrafo ou em algum de seus
ajustes, o veículo deve estar PA- componentes.
RADO e a chave de partida, na = Indica qual motorista está con-
posição “LIGADA”. duzindo o veículo (1, 2 ou 3).
A cor e a intensidade luminosa do vi-
sor são propositadamente fracas, com
a finalidade de evitar que o motorista
consulte o visor com o veículo em
movimento.

2-13
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Operação do tacógrafo

Abrir a gaveta Após alguns segundos, a gaveta destra-


va-se e abre-se parcialmente. Termine
A gaveta só se abre se o veículo estiver
de abrir, puxando a gaveta para fora.
PARADO e a chave de partida, na po-
sição “LIGADA”.
• Pressione a tecla .

Fechar a gaveta
Empurre a tampa da gaveta até a posi-
No visor, um indicador de funciona- ção de travamento.
mento (barra móvel) mostra que o
processo de abertura pode durar alguns
segundos.
Espere até que a gaveta seja desblo-
queada.

2-14
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Inserir o pacote diagramas Coloque o pacote de diagramas (na


hora aproximadamente correta) próxi-
Abra a gaveta.
mo à marcação (4), por baixo da faca
Desaperte o anel tensor (1), girando-o de separação (3).
para a esquerda.
A escala das horas do diagrama deve
Abra completamente a placa de cober- ser ajustada de acordo com a hora
tura (2), puxando-a para cima. atual indicada no display. Para isso,
Remova o pacote de diagramas (caso gire o pacote de diagramas, no sentido
haja) e coloque o novo pacote com o anti-horário, sem pressioná-lo para
lado frontal preenchido voltado para baixo, até que a hora da escala do disco
cima. coincida com a marcação (4).
Feche a placa de cobertura e trave o
anel tensor, girando-o para a direita.
Feche a gaveta.
Nota:
Discos diagramas separados podem
ser removidos do pacote diaria-
mente. Nesse caso, o campo interno
do diagrama seguinte deverá ser
devidamente preenchido antes de se
iniciar a viagem.

2-15
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Indicação padrão Notas relacionadas com a indicação


Após fechar a gaveta, aparece no visor padrão:
a indicação padrão: 1 - Data + hora.
• Com data, hora e totalidade de 2 - Veículo em movimento - aparece
quilômetros, além do símbolo do somente quando o veículo está em
pacote de diagramas inserido e o movimento.
símbolo do motorista ativo sele- 3 - Pacote de diagramas inserido.
cionado. 4 - Falha - aparece somente quando há
alguma falha no sistema.
5 - Total de km.
6 - Motorista ativo (como exemplo, o
motorista nº 2).

2-16
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Operação com mais de um 1 - Motorista 1


motorista 2 - Motorista 3
O tacógrafo MTCO 1390.2 permite o 3 - Motorista 2
registro de tempo de viagem de três 4 - Tempo de parada
motoristas no mesmo diagrama. A tarja que aparece ao lado da marca-
O veículo deve estar PARADO e com ção de distância percorrida indica o
a chave de partida na posição “LIGA- registro do tempo de trabalho e, a cada
DA”. mudança de motorista, a espessura da
O pacote de diagramas deve estar de- tarja é alterada para a identificação do
vidamente preenchido e inserido no motorista.
tacógrafo, caso não esteja, coloque-o.
Pressione a tecla quantas vezes
forem necessárias para selecionar o
motorista desejado.
No display, o número que aparece ao
lado do símbolo indica o motoris-
ta selecionado.

2-17
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Ajuste do relógio digital Ajuste da hora


O veículo deve estar PARADO e com Após ajustar os minutos:
a chave de partida na posição “LIGA- • Acione novamente a tecla M
DA”. com um toque curto, para sele-
Pela ordem, deve-se ajustar primeiro cionar a hora. Os dígitos da hora
os minutos, depois as horas. começam a piscar.
Se, durante o ajuste, nenhuma tecla • Aperte a tecla + para adiantar a
for acionada por, aproximadamente, hora ou a tecla - para atrasar.
20 segundos, o sistema abandonará a • Acione a tecla M com um toque
correção e não atualizará a memória. longo para salvar a hora ajustada.
Ajuste dos minutos
• Acione a tecla M com um toque
curto. No display, são exibidas a
data e a hora. Ao apertar a tecla, os
números dos minutos começam a
piscar.
• Aperte a tecla + para adiantar os
minutos ou a tecla - para atra-
sar. Mantendo o botão pressionado,
os números mudam rapidamente.

2-18
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Mensagens de erro
O tacógrafo monitora todo o sistema
e sinaliza, com um símbolo no dis-
Falha do LCD (visor de cristal líquido).
play, qualquer falha ocorrida em um
dos componentes ou na operação. Para
visualizar a mensagem de erro exibida
no display:
• O veículo deve estar PARADO e Hora alterada, com o pacote de diagra-
com a chave de partida na posição mas introduzido.
“LIGADA”.
• Dê dois toques curtos na tecla M
No visor serão exibidos a data, a
hora e o código do erro. Falha na gaveta.

Viagem sem pacote de diagrama. Falha do sistema de velocidade.

Interrupção da alimentação. Falha do registrador.

Falha de comunicação com o velocí- Falha na trava do registrador.


metro.

Falha no ajuste da data/hora. Falha no


Falha interna. mecanismo de acionamento do suporte
dos discos.

Falha no teclado.
2-19
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL
Descrição do pacote de
diagramas

Tipo de pacote de diagramas


apropriado
Quando utilizar (ou pedir) pacotes de
Falha na saída de impulso “B7”.
diagramas, assegure-se de que ele seja
Notas: compatível com a velocidade do final
As falhas A050, A400, 9053 e 9064 de escala do tacógrafo, ou seja, com
podem ser resolvidas pelo condu- fim de escala em 180 km/h.
tor. Para as demais, consulte um
Concessionário MAN Latin Ame-
rica ou um posto VDO.

Indicação intermitente do relógio


digital
Quando aparecer a indicação intermi-
tente no relógio digital, significa que
o relógio digital do tacógrafo foi ajus-
tado ou a alimentação do tacógrafo
(bateria do veículo) foi interrompida
por um tempo maior ou igual a dois
minutos, e o sistema solicita que seja
ajustado o pacote de diagramas com a
hora atual do display.

2-20
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Registros na parte frontal do 7 - Distância percorrida: a linha


disco de diagramas grafada na diagonal, compreen-
dida entre a primeira e a quarta
1 - Escala horária externa.
linhas tracejadas, corresponde a
2 - Marcador de abertura: toda cinco quilômetros de distância
abertura da gaveta é registrada no percorridos.
disco diagrama.
8 - Abertura de transição: a abertura
3 - Indicação de velocidade em km/h. entre as 24h e 0h permite a transi-
4 - Registro do tempo de trabalho. ção ininterrupta do registro para o
5 - Registros no campo central do diagrama do dia seguinte.
disco diagrama: local reservado
para registrar manualmente o
nome do motorista, número da
placa do veículo, data de início da
operação, quilometragens inicial e
final ao término da viagem, con-
forme exigência legal, e formar a
base para a posterior avaliação do
disco diagrama.
6 - Encaixe do pacote de diagramas:
abertura para a inserção no suporte
do relógio.

2-21
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Entrada de dados na região Registro de falhas


central do pacote de diagramas Quando houver uma falha de alimen-
(A) - Antes da viagem: tação elétrica no tacógrafo, assim que
Nome do condutor; a alimentação for restabelecida, o
tacógrafo gravará no diagrama uma
Local de partida;
tarja preta (1) para registrar a falha
Nº Número da placa do veículo; de alimentação ocorrida, após isso, o
Leitura inicial do hodômetro; tacógrafo voltará a registrar normal-
Dat Data de colocação do disco mente a velocidade instantânea.
diagrama. A tarja (2), compreendida entre as li-
(B) - Após a viagem: nhas de 40 e 60 km/h, corresponde à
Local de chegada(1); falha no sistema de registro de veloci-
Leitura final do hodômetro; dade.
Km Distância total percorrida. As tarjas (3 e 4) correspondem a ava-
rias no sistema de registro relativo a
Nota:
tempo de trabalho e de percurso.
Todas as anotações manuscritas
devem ser efetuadas apenas no pri-
meiro e no último diagrama.
Exceção: se os diagramas forem re-
movidos diariamente, é obrigatório
completar o campo interno após a
viagem, transferindo os dados para
o diagrama seguinte.
Somente para os discos que dispõem desses
(1)

campos, não obrigatório por lei.


2-22
INSTRUÇÕES DE
MANUTENÇÃO 3
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Introdução

Este capítulo traz as instruções de


manutenção preventiva que podem ser ATENÇÃO
executadas pelo próprio motorista do • Tenha o maior cuidado para que
veículo, desde que possua a experiência cabelos longos, gravata, vestuá-
necessária e utilize peças originais e rio solto, joias, relógios, etc. não
ferramentas adequadas a cada trabalho. venham a se enganchar nas pás
Em caso de dúvida, consulte um Con- do ventilador ou qualquer outra
cessionário MAN Latin America. parte móvel do motor.
• Desligue sempre o cabo negativo
ATENÇÃO
da bateria ao trabalhar no siste-
• Familiarize-se totalmente com ma elétrico ou de alimentação.
os procedimentos adequados de • Ao trabalhar em qualquer
manutenção, antes de efetuar as componente do sistema de
verificações, ajustes ou reparos combustível, não fume ou fique
descritos nas páginas a seguir. próximo de chamas ou pontas
• Acione o freio de estaciona- quentes. Tenha sempre à mão
mento antes de efetuar qual- um extintor de incêndio.
quer manutenção ou reparo no • Se houver necessidade de se
veículo. trabalhar sob o veículo, apoie-o
• Antes de iniciar qualquer traba- sempre em cavaletes de segu-
lho no compartimento do motor, rança adequados ao seu peso.
certifique-se de que esteja frio, Um macaco não é adequado
para evitar queimaduras. para essa finalidade.
• Caso haja necessidade de se • Ao trabalhar sob o veículo,
trabalhar com o motor em certifique-se de que se encon-
funcionamento, utilize sempre tra em terreno firme e plano e
o freio de estacionamento, que as rodas estejam devida-
certifique-se de que a alavanca mente calçadas e retire a chave
de mudanças se encontra em da ignição para evitar que,
NEUTRO e calce as rodas. inadvertidamente, seja dada a
partida no motor.

3-02
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Óleo do motor

O óleo especificado para o motor é o


ATENÇÃO de classificação API-CI4 15W40.
• Nunca deixe o motor trabalhar Intervalo de troca de óleo do
em área fechada ou não ventila- motor e garantia do motor
da. Os gases de escapamento do
motor contêm monóxido de car- • Troque o óleo do motor e o filtro
bono, gás incolor e inodoro, mas de óleo nos intervalos recomen-
que pode ser letal, se inalado. dados no manual de Garantia e
Manutenção.
• Manutenção incorreta ou in-
completa pode causar proble- • Utilize somente óleo com a especi-
mas operacionais ao veículo. ficação recomendada.
Lembre-se de que o cuidado • Utilize somente filtro de óleo ori-
com a manutenção do veículo ginal.
é um fator fundamental para
os conceitos de condução eco- NÃO RESPEITAR O INTERVALO
nômica e segura, devendo por- DE TROCAS DE ÓLEO RECO-
tanto ser rigorosamente obser- MENDADO BEM COMO USAR
vado. Caso haja dúvidas com FILTROS NÃO ORIGINAIS E/
relação a qualquer serviço, OU USAR ÓLEO DE ESPECI-
consulte um Concessionário. FICAÇÃO INFERIOR À RECO-
MENDADA LEVAM À PERDA DA
GARANTIA DO MOTOR.
Veja mais detalhes no manual de Ga-
rantia e Manutenção (capítulo 4).
Verificação do nível de óleo do motor
Para verificar o nível de óleo, é neces-
sário bascular a cabine.
A vareta do nível está localizada na
parte dianteira do motor, próximo ao
turbocompressor.
Para obter uma leitura correta:
• Estacione o veículo em local plano
e desligue o motor.

3-03
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Aguarde de 10 a 15 minutos para Nota:


permitir que todo o óleo da parte Não funcione o motor se o nível de
superior escoe para o cárter. óleo estiver abaixo da marca inferior
• Retire a vareta de medição, limpe-a ou acima da marca superior.
com um pano limpo e introduza-a
no tubo, até o batente. AGUARDE
5 A 10 SEGUNDOS, retire a vareta
e verifique o nível.
O nível estará correto se estiver entre
as marcas “Mín.” e “Máx.” da vareta.
Recomenda-se adicionar óleo somen-
te quando o nível estiver próximo da
marca inferior. Adicione óleo do mes-
mo tipo e marca utilizado no cárter, até
a marca superior da vareta. Utilize óleo
API-CI4 15W40.

3-04
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca do óleo lubrificante e do filtro

ATENÇÃO
Na remoção do bujão do dreno e
filtro de óleo com o motor quente,
faça-o com luvas, pois o óleo quen-
te pode causar graves queimadu-
ras na pele.

• Remova o bujão do dreno e drene


todo o óleo do cárter.
• Após ter escoado todo o óleo
Todo o óleo usado ou contami-
usado, acondicione-o em um re-
nado deve ser recolhido e armaze-
cipiente adequado, para posterior
nado adequadamente para posterior
reciclagem.
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer local que pos-
sa, de alguma forma, afetar negativa-
mente o meio ambiente.
O óleo do motor e o filtro devem ser
trocados nos períodos recomendados
no Plano de Manutenção.
Drene o óleo com o motor quente, para
que o óleo escoe com facilidade.
• Estacione o veículo em local plano. Limpe cuidadosamente a área ao
• Aguarde de 10 a 15 minutos, para redor do cabeçote do filtro.
que todo o óleo escoe para o cárter. • Remova o elemento filtrante com
• Bascule a cabine. anel de vedação.
• Limpe e remova a tampa do bocal • Limpe cuidadosamente a área de
de abastecimento. assentamento da junta do filtro.
• Coloque um recipiente sob o bujão Nota:
do dreno. É comum o anel de vedação grudar
no assento do cabeçote do filtro.
Certifique-se de que seja removido.

3-05
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de combustível

• Limpe o bujão, a região do dreno Combustível


no cárter, o cabeçote do filtro e o
• Somente utilize combustível filtra-
bocal de abastecimento.
do e de boa qualidade para evitar
• Fixe o bujão com uma arruela de danos ao motor.
vedação nova com torque de 75 Nm
• Nunca utilize combustíveis arma-
(7,5 kgfm).
zenados em recipientes.
• Abasteça o novo elemento filtrante
• Ao encher o tanque, abasteça-o so-
com óleo novo.
mente até o travamento da pistola.
• Lubrifique o anel de vedação e
• Utilize sempre diesel S10, confor-
fixe o elemento manualmente, até
me resolução ANP Nº 31/2009, ou
o anel de vedação encostar no ca-
diesel S50, conforme resolução
beçote, e gire mais ½ a ¾ de volta.
ANP 42/2009.
Não aperte demasiadamente.
• O uso de diesel não especificado
• Com a vareta do nível desencaixa-
pode causar danos ao catalisador,
da, abasteça o cárter pelo bocal de
sendo que, nesse caso, não haverá
abastecimento com óleo API-CI4
cobertura em garantia.
15W40, até a marca superior.
• Instale a tampa de abastecimento e Filtros de combustível originais
a vareta. e garantia do motor
• Funcione o motor em marcha lenta • Utilize somente filtros de com-
e verifique eventuais vazamentos. bustível originais.
• Após um período de trabalho do Os filtros originais possuem alta ca-
motor, verifique o nível de óleo e pacidade de retenção de partículas e
complete-o, se necessário. água.
O filtro separador de água, localizado
na longarina, tem capacidade de reten-
ção de 10 microns (0,010 mm).
O filtro principal do motor tem capa-
cidade de retenção de partículas com
dimensão de 3 a 5 microns (0,003 a
0,005 mm).

3-06
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

FALHAS NO SISTEMA DE IN-


JEÇÃO, CAUSADAS POR DEFI-
CIÊNCIA DE FILTRAGEM DE
COMBUSTÍVEL OU CONTAMI-
NAÇÃO POR ÁGUA, NÃO SERÃO
COBERTAS PELA GARANTIA.
Nota:
Se os filtros de combustível tiverem
que ser substituídos com maior fre-
quência, antes dos prazos previstos,
significa que o reservatório de com- Drenagem do filtro separador
bustível está com impurezas e deve de água
ser limpo. Para evitar esse proble-
Toda vez que a luz no painel de instru-
ma, abasteça o seu veículo somente
mentos se acender ou caso seja notada
com combustível filtrado e de boa
a presença de água no copo transparen-
qualidade.
te, o filtro deve ser drenado.
Solte o bujão na parte inferior do filtro
e deixe escorrer, até que o combustível
saia livre de água. Feche o dreno.
Luz de aviso de presença
de água no combustível
No painel de instrumentos, há uma luz
indicadora de presença de água no óleo
diesel, alertando sobre a necessidade
de drenagem do filtro sedimentador.

3-07
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Luz de aviso de saturação • Rosqueie o copo transparente ao


do filtro de combustível novo elemento com as mãos e
aperte-o firmemente.
No painel de instrumentos, há uma luz
indicadora de saturação do filtro. O • Lubrifique o novo vedador do
filtro de combustível deve ser trocado elemento do filtro e instale-o no
toda vez que a luz de aviso no painel se elemento com o lado cônico para
acender ou a cada: cima.
• 60.000 km para o grupo I; • Encha o filtro com óleo diesel
limpo.
• 50.000 km para o grupo II;
• Instale o filtro no cabeçote e
• 40.000 km para o grupo III aperte-o firmemente, utilizando
(o que ocorrer primeiro). somente as mãos.
Nota: • Conecte o chicote elétrico.
O filtro separador de água deve ser Nota:
substituído juntamente com o filtro Não use ferramentas para apertar o
principal. filtro.
Troca do elemento do filtro
separador de água
• Drene totalmente o combustível
existente no filtro.
• Desconecte o chicote elétrico.
• Retire o conjunto elemento do
filtro e copo transparente do cabe-
çote.
O copo transparente é reutilizá-
vel. Não o danifique.
• Separe o elemento do filtro do
copo transparente. Limpe o copo.
• Lubrifique o novo vedador do
copo com uma leve camada de die-
sel ou óleo lubrificante do motor e
instale-o no copo transparente com
o lado cônico para cima.

3-08
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sangria do sistema de baixa


pressão de combustível
A sangria do sistema de baixa pressão
de combustível é necessária sempre
que:
• O motor permanecer inativo por
muito tempo.
• Se qualquer componente do
sistema tiver sido substituído ou
reparado.
Troca do filtro principal
• Sempre que o tanque de combustí-
• Remova o filtro do cabeçote, vel for esvaziado.
desrosqueando-o.
• Lubrifique o vedador do filtro novo
com uma leve camada de óleo para
o motor.
• Encha o filtro com óleo diesel
limpo.
• Instale o filtro no cabeçote e
aperte-o firmemente, utilizando
somente as mãos.

A sangria é feita acionando a bomba de


combustível manualmente.
• Afrouxe o parafuso de sangria (1).
• Bombeie o êmbolo (2) até que o
combustível saia sem bolhas pelo
parafuso de sangria.
• Feche o parafuso de sangria.
• Dê a partida no motor.
Após o motor pegar, deixe-o fun-
cionando por cerca de 1 minuto para
eliminar todo o ar pelo processo de
autosangria.
3-09
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro de ar

O veículo está equipado com filtro de


ATENÇÃO ar de elemento único de alta capacida-
Em hipótese alguma, abra qualquer de. Esse filtro deve ser substituído caso
tubo de alta pressão para fazer san- o indicador de manutenção do filtro in-
gria. A pressão nos tubos de alta dique restrição. Não limpe o elemento.
pressão é de, no mínimo, 1.600 bar.
Nota:
Risco de acidente.
Nunca limpe ou utilize elemento de
segurança recondicionado.
Caso o veículo trabalhe em condi-
ções severas, como, por exemplo, em
ambiente com muita poeira, instale
um elemento de segurança no filtro
de ar. Consulte um Concessionário
MAN Latin America.
Indicador de manutenção
do filtro
O filtro de ar deve ser trocado toda
vez que a luz de aviso no painel se
acender, indicando que há restrições
no filtro de ar ou nas quilometragens
abaixo indicadas (o que ocorrer pri-
meiro).
– a cada 60.000km para o grupo I
– a cada 50.000km para o grupo II
– a cada 40.000km para o grupo III.
NUNCA LIMPE O FILTRO OU UTI-
LIZE FILTRO RECONDICIONADO.
TROQUE-O POR UM ORIGINAL.

3-10
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Substituição do elemento do • Remova o elemento filtrante e des-


filtro carte-o.
• Retire as 8 porcas borboleta de Nota:
fixação das coberturas do motor Limpe cuidadosamente a carcaça
(1) e remova-as. com pano que não solte fiapos, antes
de instalar o novo elemento.
Instalação do elemento novo
• Posicione o elemento novo na
carcaça, girando-o para assentá-lo
corretamente.
• Coloque a tampa e certifique-se
de que esteja bem encaixada para
evitar vazamentos. Aperte a porca
borboleta.
• Remova o coxim superior (2) do • Reinstale o coxim superior e a
suporte de fixação da proteção cobertura plástica de proteção do
plástica do motor. motor.
• Solte a porca borboleta (3) da tam-
pa do filtro.

3-11
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Notas:
• Ao lavar o veículo, não permita
que a água entre pelo duto de
admissão do filtro de ar ou no
próprio filtro de ar, pois a água
pode ser aspirada pelo motor e
causar danos.
• Ao lavar o veículo com a cabine
basculada, proteja a admissão
do filtro de ar com material plás-
tico, para impedir a penetração Filtro com elemento de
de água. segurança*
Caso o veículo trabalhe em condições
severas, como, por exemplo, em am-
biente com muita poeira, instale um
elemento de segurança no filtro de ar.
Consulte um Concessionário MAN
Latin America.
• Na troca do elemento principal (1),
mantenha o elemento de segurança
(2) durante a limpeza da carcaça,
para impedir a entrada de impure-
zas na tubulação, entre o filtro e o
motor.
• Substitua o elemento de segurança,
a cada 3 trocas do elemento princi-
pal ou a cada 2 anos.

3-12
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento

Aditivo para o líquido de


arrefecimento
Utilize somente aditivo VW para o
sistema de arrefecimento. O uso de
outro produto poderá comprometer o
sistema e outras partes do motor.
A mistura deve conter 60% de água
limpa + 40% de aditivo VW (cód. G
411381 B1).

Nível do líquido
• O nível deve estar entre as marcas
“Mín.” e “Máx.” do reservatório.
• Se o nível estiver baixo, remova
a tampa lateral do reservatório e
abasteça-o com a mistura de água
+ aditivo VW até o nível correto.
• O nível deve ser verificado diaria-
mente, com o motor frio.
Se o nível ficar abaixo do mínimo per-
mitido, acende-se uma luz de aviso no ATENÇÃO
painel. O líquido do sistema de arrefeci-
Nota: mento, quando quente, pode cau-
A tampa superior do reservatório sar queimaduras graves. Estando
de expansão não deve ser removida. o líquido do sistema quente, prote-
Caso seja necessário acrescentar ja convenientemente as mãos. Gire
água, faça-o somente pela tampa a tampa lateral do reservatório
lateral. lentamente, até o alívio total da
pressão, e, em seguida, remova-a.

3-13
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

O líquido de arrefecimento usado


ou contaminado deve ser recolhido
e armazenado adequadamente para
posterior reciclagem.
Não descarte o líquido no solo, siste-
ma de esgoto ou qualquer local que
possa, de alguma forma, afetar nega-
tivamente o meio ambiente.

Troca do líquido de
arrefecimento
• Remova a tampa lateral (1) do
reservatório de expansão.
• Desconecte a mangueira inferior
(2) do radiador.

• Após o escoamento do líquido,


conecte novamente a mangueira.
• Abasteça o sistema com água limpa.
• Ligue o motor e deixe-o funcio-
nando por alguns minutos, até
atingir a temperatura normal de
funcionamento.
• Drene novamente o sistema.

3-14
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Abastecimento final

Nota:
O procedimento abaixo para o abas-
tecimento é importante, pois evita a
formação de bolhas de ar no sistema.
• Reinstale a mangueira inferior do
radiador.
• Remova ambas as tampas do re-
servatório de expansão e inicie o
abastecimento com a mistura de Sensor do nível de água
60% de água limpa + 40% de adi-
tivo VW (cód. G 411381 B1) até • O reservatório de expansão possui
completar o nível do reservatório. um sensor de nível de água, que
alerta quanto à insuficiência de lí-
• Reinstale somente a tampa do bo- quido no sistema de arrefecimento.
cal de abastecimento (1) e bascule
a cabine, mantendo-a aberta por • O problema é indicado pela luz de
2 minutos. advertência no painel e pelo alarme
sonoro. Caso isso ocorra, pare o veí-
• Abaixe novamente a cabine, remo- culo, sem desligar o motor, e com-
va a tampa de abastecimento e, se plete o nível de água no sistema, até
necessário, complete o abasteci- a marca “Máx.” do reservatório.
mento do sistema. Nesta segunda
fase, deverá ser colocado o restante Notas:
da mistura (água + aditivo VW). • Caso o nível baixe com muita
• Reinstale ambas as tampas e fun- frequência, observe se não há
cione o motor em marcha lenta por vazamento ou qualquer outra
aproximadamente 5 minutos. Ins- anomalia no sistema. Corrija
pecione todo sistema para verificar imediatamente o problema em
se não há vazamentos. Se neces- um Concessionário MAN Latin
sário, complete o nível do líquido America.
de arrefecimento do sistema. • Em caso de emergência, complete
o nível com água limpa. Porém,
assim que for possível, a propor-
ção de 60% de água + 40% de
aditivo VW (cód. G 411381 B1)
deve ser restabelecida.
3-15
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Fluido da embreagem

O reservatório do fluido da embrea- Nível do fluido do reservatório


gem está localizado sob o porta-copos
O nível do fluido deve ser verificado
no painel.
nos períodos indicados no Plano de
• Para remover a tampa, introduza os Manutenção. Proceda como segue:
polegares no porta-copos e force-a
O nível deverá estar entre as marcas
contra o para-brisa.
“Mín.” e “Máx.” do reservatório.
• Para reinstalá-la, encaixe primeiro
• Se o nível estiver abaixo, adicione
o lado da tampa voltado para as
somente fluidos que atendam à es-
saídas de ar do painel.
pecificação DOT-4 e de fabricantes
idôneos e conceituados.
• Fluidos de baixa qualidade não
possuem poder lubrificante ade-
quado e atacam vedações e com-
ponentes de borracha.
Nota:
Fluido em excesso pode transbordar
ao ser basculada a cabine, danifican-
do a pintura.

3-16
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Óleo da caixa de mudanças

Substituição do fluido
• O fluido da embreagem deve ser
substituído 1 vez ao ano.
• Leve o veículo ao Concessionário
MAN Latin America para realizar
o serviço.
• Verifique o nível de óleo e efetue
a troca nos períodos indicados no
Plano de Manutenção.
• O veículo deverá estar estacionado Nível de óleo
em local plano.
• Remova o bujão de abastecimento
e verificação do nível (1).
• O nível estará correto quando atin-
gir a borda inferior do bujão.
• Se necessário, acrescente óleo do
mesmo tipo utilizado na caixa de
mudanças (API GL4 SAE 80W90).
Troca de óleo
Todo o óleo usado ou contami-
nado deve ser recolhido e armaze-
nado adequadamente para posterior
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer outro local que
possa, de alguma forma, afetar nega-
tivamente o meio ambiente.

ATENÇÃO
O óleo quente pode causar quei-
maduras na pele. Proteja-se con-
venientemente.

3-17
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• O óleo deverá estar quente. Caso Respiro da caixa de mudanças


não esteja, funcione o motor até
Verifique periodicamente o respiro da
atingir sua temperatura normal de
caixa, desobstruindo-o, se necessário.
funcionamento e desligue-o.
Se o respiro estiver obstruído, poderão
• Posicione um recipiente sob a cai-
ocorrer vazamentos pelos vedadores
xa de mudanças para coletar o óleo
de óleo, em função da pressão interna
a ser escoado.
excessiva.
• Remova os bujões de abastecimen-
to (1) e de dreno (2).
• Após escoar todo o óleo, limpe o
bujão de dreno e reinstale-o.
• Abasteça a caixa com óleo reco-
mendado (API GL4-SAE 80W90),
até a borda inferior do bujão de
abastecimento (1).
• Limpe o bujão de abastecimento
(1) e instale-o.

3-18
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Eixo dianteiro Diferencial

Lubrificação do pino-mestre Nível de óleo


• Lubrifique com graxa NLGI 2 EP. • Verifique o nível de óleo nos
• Aplique graxa nova, sob pressão, períodos indicados no Plano de
de modo que a graxa velha seja Manutenção.
eliminada pela região de assenta- • Remova o bujão de inspeção e
mento da viga do eixo com a ponta abastecimento (1). O óleo deverá
de eixo. estar nívelado com a borda inferior
do bujão.
• Complete, se necessário, até a bor-
da inferior do bujão.
• Utilize óleo API GL5 - SAE 85 W
140.
Troca de óleo
Todo o óleo usado ou conta-
minado deve ser recolhido e armaze-
nado adequadamente para posterior
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer local que pos-
sa, de alguma forma, afetar negativa-
mente o meio ambiente.

3-19
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Respiro do eixo
ATENÇÃO
Verifique periodicamente o respiro
O óleo quente pode causar quei-
do eixo traseiro, desobstruindo-o, se
maduras na pele. Proteja-se con-
necessário, tomando o cuidado de não
venientemente.
alterar a posição do respiro para man-
• O veículo deverá estar em local ter o seu bom funcionamento.
plano e com o óleo quente. Se o respiro estiver obstruído, poderá
• Coloque um recipiente sob o bujão ocorrer vazamentos pelos vedadores
de dreno, para coletar o óleo esco- de óleo, em função de pressão interna
ado. excessiva.
• Remova os bujões de nível (1) e
dreno (2).
• Após escoar totalmente o óleo, lim-
pe o bujão de dreno e reinstale-o.
• Abasteça o eixo traseiro até a
borda inferior do bujão de nível e
reinstale o bujão.
• Use óleo API GL-5 SAE 85W 140.

3-20
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Direção hidráulica

Nível de fluido da direção Dobre a aba da coifa para fora, para


hidráulica fazer a medição.
• Verifique o nível de fluido com o Reintroduza a vareta de nível e faça a
motor frio (abaixo de 50ºC) e em leitura.
marcha lenta. Com o motor em funcionamento, o
• Com o motor em funcionamento, nível de fluido deverá estar entre as
gire o volante da direção, de baten- marcas da vareta.
te a batente.
• Retire a vareta de medição (2) do
reservatório de fluido (1) e limpe-a.

Se o nível estiver abaixo do mínimo,


limpe a tampa do reservatório e remo-
va-a.
Adicione fluido ATF - Sufixo A lenta-
mente, até atingir a marca “Máx.”.
Recoloque a tampa.

3-21
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de freio a ar

Reservatório de ar comprimido
O veículo Volkswagen é equipado com
um reservatório de ar comprimido tri-
plo, que incorpora duas câmaras secas
e uma câmara regenerativa. As câma-
ras do reservatório são interligadas por
meio de válvulas de retenção, de modo
a suprir de pressão pneumática os cir-
cuitos primário e secundário do freio.

Lubrificação da junta universal


da coluna da direção
Nota:
Antes da lubrificação, limpe a gra-
xeira (1), para evitar a contamina-
ção da graxa.
• Bascule a cabine para obter acesso
à junta universal.
• Efetue a lubrificação através da
graxeira, com dispositivo de lubri-
ficação sob pressão.

3-22
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Câmaras secas Filtro coalescente


As câmaras secas de ar comprimido O sistema de freio é equipado com
possuem drenos para o escoamento da filtro secador de ar coalescente que ab-
água e óleo acumulados. Puxe o cabo sorve e retira o óleo e a água conden-
de cada câmara para o escoamento da sada no circuito de freio, aumentando
água condensada. a durabilidade do sistema.
Dreno automático* – Troque o filtro coalescente a cada
dois anos, dependendo das condi-
A função do dreno automático está ções de temperatura local e da ma-
sendo realizada pelo filtro coalescente, nutenção do sistema pneumático
não sendo mais necessário o uso de do veículo.
uma válvula de dreno automático. – Drene semanalmente os reser-
vatórios. Caso saia muita água,
significa que o filtro está saturado
ATENÇÃO
e, portanto, é hora de trocar o ele-
Se os reservatórios não forem dre- mento secador de ar.
nados na frequência recomendada,
Filtro coalescente - verificação
a água contida no seu interior será
conduzida para toda a tubulação, Sempre que a descarga do ar do filtro
comprometendo a eficiência e du- coalescente ou seu abafador de ruídos
rabilidade do sistema de freio. (1) apresentar contaminação excessiva
por óleo, o elemento filtrante deve ser
verificado.
Nesse caso, o elemento filtrante deverá
ser desmontado para verificação do ní-
vel de contaminação da sílica por óleo,
conforme padrões a seguir:
3-23
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Situação normal Situação com contaminação


• A parte central do elemento fil- excessiva
trante (descarga) deve estar seca • Deve-se observar que, além da pre-
e limpa, ou seja, sem resíduos de sença de óleo nos canais exteriores
óleo. do elemento filtrante (entrada),
• Mesmo com a presença de óleo também a parte da descarga do
nos canais externos do elemento elemento filtrante está contami-
filtrante (entrada), porém, com nada (qualquer sinal de óleo na
os orifícios do canal central deso- descarga).
bstruídos, o filtro ainda pode ser A falha acima descrita poderá ocorrer
usado. prematuramente no caso de manuten-
ção incorreta do sistema de freio do
veículo, o que diminui a vida útil do
compressor de ar.
Substituição do filtro
– Elimine todo o ar comprimido do
interior do filtro coalescente.
– Com o auxílio de uma cinta, gire o
elemento no sentido anti-horário e
remova-o.
– Limpe as superfícies de vedação e
a rosca de fixação do filtro coales-
cente.

3-24
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Lubrifique os anéis de vedação,


antes de efetuar a montagem do
elemento novo.
– Rosqueie o novo elemento manu-
almente, até encostar no corpo do
conjunto. Aperte mais ½ volta.
NÃO USE FERRAMENTA PARA
FAZER O APERTO.

Verificação da espessura das


lonas
• Convém verificar periodicamente
o estado das lonas do freio por
meio dos orifícios existentes no
espelho do freio.
• As lonas são providas de rebaixos
na região do orifício de inspeção, os
quais permitem avaliar o desgaste.
• As lonas deverão ser substituídas
quando o rebaixo ficar nivelado
com a superfície de atrito.
Regulagem automática das
lonas*
O sistema de freio é equipado com um
mecanismo de regulagem automática,
que compensa o desgaste das lonas.

3-25
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Cabine

Teste da trava de segurança e Verifique igualmente a posição do


alarme alarme de aviso de cabine destravada,
simulando a condição da cabine des-
travada e ligando a chave de partida.
ATENÇÃO
Nessas condições, a luz de advertência
Verifique semanalmente a ope- no painel se acenderá, e o alarme sono-
ração da trava de segurança da ro deverá ser acionado.
cabine, certificando-se de que está Consulte um Concessionário MAN
se encaixando devidamente, ao Latin America, no caso de qualquer
retornar a cabine para a posição irregularidade.
normal.
O gancho da trava de segurança (1) de-
verá estar sempre encaixado no olhal
(2).

3-26
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Regulagem das barras de Regulagem das portas


torção da cabine Faça a regulagem dos batentes, afrou-
A cabine permite uma pequena regula- xando levemente os parafusos (A e B)
gem para um conforto maior na opera- da coluna. Movimente o batente para
ção de basculamento. uma posição onde a porta se trave sem
Posicione os parafusos de regulagem esforço.
das barras de torção da cabine, para Em seguida, reaperte os parafusos.
obter as condições abaixo:
• A cabine deverá bascular aplican-
do-se um pequeno esforço sobre o
para-lama.
• O mesmo esforço deverá ser
necessário para retornar e travar a
cabine.
Nota:
Não coloque pesos adicionais na ca-
bine (pendurar pneu sobressalente,
por exemplo) nem deixe a cabine
com muita sujeira acumulada.

3-27
FAÇA VOCÊ
MESMO 4
FAÇA VOCÊ MESMO

Conservação de veículos inativos e cuidados com o combustível

Preparação do veículo para a • Não misture querosene e/ou etanol


inatividade no diesel;
O maior cuidado que se deve ter com • Abasteça somente em postos de
veículos que vão permanecer inativos abastecimento confiáveis e com
por um período maior que 2 meses é alto giro de combustível;
com o sistema de combustível, pois os • Em caso de postos próprios de
seus componentes podem ser danifica- abastecimento, como em fazendas
dos em função da degradação natural ou frotas cativas, atente para a ma-
e/ou acidificação do Biodiesel. nutenção do sistema de abasteci-
A degradação do Biodiesel pode for- mento, trocando filtros e drenando
mar depósitos gelatinosos e/ou pasto- a água do fundo do tanque. A lim-
sos, ocasionando restrições no fluxo peza do tanque de armazenamento
de combustível e, por consequência, deve ser feita, no mínimo, a cada
a dificuldade na partida do motor. A dois anos;
acidificação, por sua vez, pode corro- • Em caso de tanques mais antigos,
er os componentes metálicos e atacar recomenda-se verificar a quantida-
superfícies galvanizadas, fragilizando de de lodo no fundo do tanque, rea-
o material. lizando a limpeza caso necessário;
• Não exponha o diesel armazenado
Cuidados necessários para evitar a a temperaturas muito altas, pois
contaminação do sistema de com- isso facilita seu envelhecimento e
bustível sedimentação;
• Não deixe o veículo parado por • Realize a manutenção do sistema
mais de 6 semanas. Recomenda-se de filtragem do veículo, conforme
funcionar o motor semanalmente, recomendação do Plano de Manu-
por pelo menos 5 minutos, para tenção;
que o combustível circule pelo
tanque; • Drene periodicamente a água do
filtro separador de água, conforme
• Mantenha o tanque de combustível recomendação das Instruções de
do veículo sempre cheio de com- Manutenção deste manual;
bustível, evitando que o volume
de ar no tanque “respire” com as • Proteja o respiro do tanque da
variações de temperatura ambiente entrada de poeira, umidade ou
durante o dia e a noite; material orgânico;
• Ao abastecer, vede corretamente o
bocal do tanque;
4-02
FAÇA VOCÊ MESMO

• Elimine o contato do combustível Embreagem


com materiais que aceleram a re- Ao colocar o motor em funcionamento,
ação de oxidação do combustível acione o pedal da embreagem algumas
como cobre, zinco, latão, bronze e vezes a fim de evitar que a embreagem
estanho. cole no volante do motor.
Informações adicionais sobre as ca- Cabine
racterísticas do Biodiesel Proteja a cabine com cera protetora
O diesel comercializado em todo o anticorrosiva.
Brasil contém 5% de Biodiesel, deno-
minado de “B5”, o qual refere-se a uma Chassi
mistura de 5% de combustível, produ- • O veículo deve ser estocado em
zido à base de óleo vegetal ou gordura lugar coberto e plano.
animal, e os 95% restantes de óleo • Aplique óleo antioxidante no
diesel derivado de petróleo. Essa com- chassi.
posição de combustível é renovável
• Periodicamente, movimente o veí-
e biodegradável, ou seja, é suscetível
culo para que os pneus não sofram
à degradação natural e acidificação e
deformações.
pode ser acelerada conforme as condi-
ções de temperatura, exposição de luz, Baterias
em contato com ar e água, materiais • Desconecte o cabo negativo (-) das
como o zinco, cobre e bronze. baterias.
Devido a esses fatores, a recomenda-
ção geral é que o Biodiesel não seja
armazenado por mais de 6 semanas.
Nota:
Este período é somente indicativo,
pois a presença ou ausência dos fa-
tores mencionados pode influenciar
a estabilidade do Biodiesel de forma
negativa ou positiva, reduzindo ou
aumentando este período de 6 sema-
nas, adotado como referência.

(Fonte: site ANP – Agência Nacional de Petróleo)


4-03
FAÇA VOCÊ MESMO

Aparência do veículo

Preparação do veículo para o Lavagem e conservação


retorno ao trabalho Conserve a pintura de seu caminhão
Devido a qualidade do diesel utiliza- como nova, lavando-a frequentemente.
do, as condições de estocagem e as Nunca lave o veículo sob o sol ou
variações de clima durante o período quando a cabine estiver quente. Use
de inatividade, antes do retorno do uma esponja bem molhada em uma
veículo ao trabalho, recomenda-se a solução de água e xampu apropriado.
limpeza em todo sistema de alimenta- Antes de adicionar qualquer produto
ção de combustível, incluindo a troca de limpeza à água, certifique-se de
dos filtros. que não é prejudicial à pintura. Nunca
permita que produtos, como álcool ou
Bateria querosene, entrem em contato com a
• Conecte o cabo negativo (-) das pintura.
baterias. Não abuse de produtos abrasivos para
• Complete o nível com água desti- conservar a pintura: use cera protetora.
lada (somente baterias com manu- Para polir, utilize cera polidora líquida
tenção). ou em pasta, aplicando-a quando a ca-
• Complete a carga, se necessário. bine estiver bem limpa e seca.
Nunca utilize carga rápida.
Motor
Embreagem Ao lavar o motor, tome as seguintes
Verifique o seu correto funcionamento. precauções:
Cabine • Não lave o motor ainda quente.
Remova a cera de proteção da cabine. • A ignição deve estar desligada.
• Não dirija o jato de água diretamen-
Chassi te sobre os retentores (do motor,
Remova o óleo antioxidante do chassi. da caixa de câmbio e da caixa de
direção) e componentes elétricos
(bateria, alternador, sistema de ig-
nição, buzina, módulo eletrônico,
etc.) para não os danificar.
• Não utilize, na limpeza do motor,
produtos ácidos ou derivados de
petróleo.

4-04
FAÇA VOCÊ MESMO

Toda a água contaminada da lava- Guarnições de borracha e


gem do motor deve ser reciclada. Não palhetas do limpador do
descarte a água contaminada no solo, para-brisa
sistema de esgoto ou qualquer local Limpe as guarnições de borracha e
que possa, de alguma forma, afetar as palhetas do limpador do para-brisa
negativamente o meio ambiente. com água e sabão neutro; solventes
como tricloro, benzina, álcool, etc.,
são prejudiciais à borracha.
Bancos
Mantenha a boa aparência dos bancos,
escovando-os periodicamente com
uma escova de pelos macios. Caso
haja manchas, limpe-as com esponja
umedecida em água e sabão neutro.
Painel de instrumentos
Conservação dos isoladores Limpe somente com água e sabão neu-
acústicos tro.
Para atender à legislação quanto a Espelhos retrovisores
emissão de ruídos, o veículo Volkswa-
Use água, álcool, amoníaco ou lim-
gen possui mantas de material fonoab-
pa-vidros; jamais utilize esponja de
sorvente fixadas sob a cabine.
fios de aço ou produtos abrasivos.
Ao lavar o veículo com a cabine
basculada, não aplique jatos de água Rodas
diretamente nas mantas sob o assoalho Lave-as frequentemente com água e
(1) e nas “saias” laterais, pois poderá sabão neutro. Nunca utilize produtos
danificá-las e anular a sua função abrasivos ou esponja de aço, que pode-
antirruído. A manta acústica pode ser riam danificar a pintura.
lavada, porém, sem a incidência direta
de jatos de água. Cintos de segurança
A limpeza deverá ser feita com uma
escova macia de nylon, água e sabão
neutro, cuidando para que a solução
de limpeza não penetre no mecanismo
inercial.
4-05
FAÇA VOCÊ MESMO

Tratamento anticorrosivo Bateria

Não pulverize a cabine ou chassi com


produtos derivados de petróleo, óleo de
mamona, etc., de modo a evitar danos
às borrachas e guarnições e, principal-
mente, aos tubos do sistema de freio.
A eficiência do tratamento anticor-
rosivo aplicado na fábrica varia em
função das condições climáticas e das
estradas em que o veículo trafega. Em
climas quentes e secos, o tratamento
irá se manter efetivo por mais tempo, Remoção das baterias
comparando-se com veículos que são
utilizados em áreas muito úmidas ou • Desconecte o cabo negativo.
com maresia. • Desconecte o cabo positivo.
Inspecione periodicamente a pintura • Solte as porcas da placa superior
de seu veículo quanto a pontos na com uma chave fixa e remova a
pintura ou riscos, preferencialmente bateria.
após a lavagem. Observe atentamente
Instalação das baterias
as regiões dianteira e laterais da cabi-
ne, onde são mais frequentes os danos • Coloque a bateria no suporte,
causados por pedras projetadas por instale a placa superior e aperte as
outros veículos. Verifique igualmente porcas.
as bordas das portas, que podem perder • Reconecte o cabo positivo.
tinta ao baterem em outros veículos ou • Reconecte o cabo negativo.
contra paredes, quando abertas.
Eventuais acidentes sofridos pelo
veículo deverão ser reparados exclu-
sivamente nas oficinas de seu Conces-
sionário MAN Latin America, o qual
utiliza os procedimentos determinados
pela fábrica no que se refere à prote-
ção anticorrosiva e pintura, utilizando
peças originais e materiais específicos.

4-06
FAÇA VOCÊ MESMO

Partida com baterias auxiliares

ATENÇÃO
• Proteja os olhos e evite
apoiar-se sobre a bateria.
• O uso incorreto de uma bateria
auxiliar para dar partida pode
causar explosão.
• As baterias liberam gases
explosivos, mantenha-as
afastadas de faíscas, chamas e
cigarros acesos.
• Não tente efetuar a partida
com baterias auxiliares em
veículo com nível de eletrólito
baixo.
• A tensão das baterias auxilia-
res também deverá ser de 12 V.
• A capacidade (Ah) das baterias
auxiliares não deve ser inferior
à das baterias descarregadas.
• O uso de bateria de diferente
tensão ou capacidade substan-
cialmente diferente pode cau-
sar explosão e lesões corporais.

4-07
FAÇA VOCÊ MESMO

+
+
_

A _ B

91388-01

A Bateria descarregada; Veículo com bateria auxiliar:


B Bateria auxiliar; • Dê a partida no motor de maneira
1 - Conexão do cabo positivo (+) na usual. Se o motor não pegar nor-
bateria descarregada; malmente, não persista na tenta-
tiva. Procure um Concessionário
2 - Conexão do cabo positivo (+) na
MAN Latin America.
bateria auxiliar;
• Com o motor em funcionamento,
3 - Conexão do cabo negativo (–)
remova os cabos dos veículos exa-
entre a bateria auxiliar e o massa
tamente na ordem inversa em que
do chassi do veículo com a bateria
foram conectados.
descarregada.
• Os cabos auxiliares precisam ser
Veículo com bateria descarregada: suficientemente longos para evitar
• Desligue todas as luzes e acessó- que os veículos fiquem encostados.
rios. • Quando conectar os cabos auxilia-
• Remova a chave de contato, posi- res, certifique-se de que eles não
cione a alavanca de mudanças em possam ser tocados por qualquer
neutro e aplique o freio de estacio- componente móvel do comparti-
namento. mento do motor.
• Jamais desconecte os cabos da ba-
ATENÇÃO
teria com a chave de partida ligada.
Pode queimar o sistema eletrônico. O módulo e seus componentes ne-
cessitam de tensão para funcionar.
Portanto, não adianta empurrar o
veículo se a bateria estiver com a
carga baixa.

4-08
FAÇA VOCÊ MESMO

Advertências Na recarga da bateria, for-


ma-se uma mistura de gases
Use óculos de proteção.
altamente explosiva.
Evite o contato de partícu-
las que contenham ácido
ou chumbo com os olhos, a pele e o A bateria deverá ser guarda-
vestuário. da fora do alcance das crian-
ças.
• Antes de efetuar qualquer traba-
O eletrólito (ácido) é forte-
lho na instalação elétrica, é ne-
mente cáustico. Use luvas e
cessário desligar o cabo negativo
óculos de proteção. Não tom-
da bateria. Para substituir uma
be a bateria, pois poderá escorrer
lâmpada, basta desligá-la.
eletrólito pelas aberturas da saída
de gases. Eventuais salpicos de ele- • Quando desligar a bateria da
trólito nos olhos devem ser imedia- rede elétrica do veículo, desligue
tamente enxaguados com água fria, primeiro o cabo negativo e só
durante alguns minutos. Procure depois o positivo.
depois urgente assistência médica. • Ao ligar de novo a bateria à rede
Os salpicos que tenham atingido elétrica, desligue todos os con-
a pele ou o vestuário deverão ser sumidores elétricos. Ligue pri-
imediatamente neutralizados com meiro o cabo positivo e, depois,
água e sabão e lavados com água o negativo. Os cabos não podem
fria abundante. No caso de ingestão ser, em circunstância nenhuma,
de eletrólito, procure imediata assis- trocados sob o risco de se quei-
tência médica. marem.
A bateria não deve ser desligada com
É proibido provocar cha- a ignição ligada nem com o motor
mas, faíscas ou fumar. No em funcionamento, pois isso poderia
manuseio de cabos e apare- danificar a instalação elétrica (com-
lhos elétricos, evite a formação de ponentes eletrônicos).
faíscas. Evite os curtos-circuitos.
Jamais feche circuito entre os pólos
da bateria. Perigo de lesão provo-
cada por faíscas com elevada carga
energética.

4-09
FAÇA VOCÊ MESMO

Roda sobressalente

A bateria contém substâncias tóxi-


cas. Por isso, é proibido o seu descar-
te/disposição com o lixo doméstico. A
legislação determina procedimentos
específicos de descarte/disposição de
baterias usadas.
A solução ácida e o chumbo contidos
na bateria, se descartados na nature-
za de forma incorreta, poderão conta-
minar o solo, o subsolo e as águas. O
consumo de águas contaminadas por Remoção da roda
chumbo pode causar hipertensão ar- sobressalente
terial, severos distúrbios gastrointes-
• Solte as porcas de fixação da roda
tinais e anemia (desânimo, fraqueza
(1) e remova a chapa de retenção (2).
e sonolência).
• Empurre a roda sobressalente em
Portanto, a bateria usada deve ser
direção ao chassi, de modo que
deixada em um Concessionário
fique apoiada apenas pelo suporte
MAN Latin America ou em qualquer
externo (3).
estabelecimento que as comercialize.
• Quando estiver livre do suporte
interno (4), incline-a e remova-a,
desencaixando-a do suporte exter-
no (3).

4-10
FAÇA VOCÊ MESMO

Substituição das rodas

ATENÇÃO
Não deixe o peso do veículo apoia-
do sobre o macaco por muito tem-
po, pois o macaco poderia falhar
ou perder pressão, provocando
acidentes com graves ferimentos e
danos ao veículo.
Nunca realize qualquer traba-
lho sob o veículo quando estiver
Instalação sustentado apenas pelo macaco.
Apóie o veículo em cavaletes apro-
• Posicione a roda no suporte exter- priados.
no (3) e incline-a de modo a pos- • Em veículos novos e/ou após a
sibilitar o seu encaixe no suporte troca de uma roda, as porcas
interno (4). devem ser reapertadas após
• Puxe a roda sobressalente em di- aproximadamente 50 km de
reção oposta ao chassi, de modo a rodagem.
posicioná-la no suporte interno (4). • Em rodas novas ou repintadas,
• Instale a chapa de retenção (2) e as porcas devem ser reaper-
fixe-a com as porcas de fixação (1). tadas após aproximadamente
1000 km de rodagem.
Remoção
• Acione o freio de estacionamento
e calce as rodas do veículo para
evitar o seu deslocamento.
• Posicione o macaco.

4-11
FAÇA VOCÊ MESMO

• Eixo dianteiro: no orifício exis- Instalação


tente na extremidade da primeira
• Certifique-se de que as superfícies
lâmina do feixe das molas, na parte
de apoio no aro e no tambor de
dianteira da lâmina.
freio e também as roscas das por-
cas e parafusos estejam limpas e
isentas de rebarbas e oxidação.
• Nos veículos com protetor de
porcas, instale as porcas, deixando
livres os prisioneiros correspon-
dentes aos furos de fixação do
protetor de porcas.
• Instale o protetor e as porcas res-
tantes.
• Aperte as porcas alternadamente,
• Eixo traseiro: na carcaça do eixo em cruz, com torque de 360 Nm.
traseiro.
• Verifique regularmente o aperto
• Afrouxe as porcas de fixação da das porcas.
roda e levante-a com o macaco, até
que deixe de tocar o solo.
• Remova as porcas de fixação e
retire a roda com cuidado para não
danificar as roscas dos parafusos.

4-12
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão dos pneus

ATENÇÃO
• A correta pressão dos pneus é fundamental tanto para a segurança do
veículo quanto para maior durabilidade dos pneus.
• A verificação da pressão dos pneus e a sua calibragem devem sempre
ser efetuadas com os pneus em sua temperatura ambiente.
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustí-
vel, poluindo o meio ambiente.
O procedimento descrito a seguir explica a utilização da tabela de pressão dos
pneus em função da carga por pneu:
Como exemplo, vamos adotar uma carga de 2600 kg para o eixo dianteiro e
5000 kg para o eixo traseiro.
Para encontrar o valor de carga por pneu, divida o valor da carga por eixo pelo
número de pneus nele montado. Por exemplo:

2600 Kg 5000 Kg

2600 Kg ÷ 2 pneus = 1300 Kg/pneu 5000 Kg ÷ 1 eixo = 5000 Kg/eixo


5000 Kg ÷ 4 pneus = 1250 Kg/pneu

• Localize na tabela a medida dos pneus utilizados no veículo;


• Siga na mesma linha até encontrar um valor de carga por pneu igual ou ime-
diatamente superior ao carregamento do veículo, tanto para rodagem simples
(S) quanto para rodagem dupla (D);

4-13
FAÇA VOCÊ MESMO

• Siga na mesma coluna até o topo, onde será encontrado o valor da pressão
recomendado.
Exemplo:
Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)
Índice de 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125
Dimensão
carga (4.5) (4.8) (5.2) (5.5) (5.8) (6.2) (6.5) (6.9) (7.3) (7.6) (8.0) (8.25) (8.5)
Carga por pneu em kg
215/75 126/ D 1135 1200 1270 1340 1405 1470 1535 1600 --- --- --- --- ---
R17.5 124 S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 --- --- --- --- ---
225/75 126/ D 1170 1240 1310 1380 1450 1515 1585 1650 --- --- --- --- ---
R17.5 125 S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 --- --- --- --- ---
235/75 130/ D 1225 1300 1375 1450 1520 1590 1660 1730 1800 --- --- --- ---
R15.5 128 S 1295 1375 1450 1530 1680 1680 1755 1825 1900 --- --- --- ---

Tabela de pressão dos pneus


Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)
Índice de 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125
Dimensão
carga (4.5) (4.8) (5.2) (5.5) (5.8) (6.2) (6.5) (6.9) (7.3) (7.6) (8.0) (8.25) (8.5)
Carga por pneu em kg
1400 1500
D 990 1050 1110 1170 1230 1285 1345 1440 --- --- ---
205/75 124/ (120) (122)
R17.5 122 1450 1600
S 1030 1090 1150 1210 1275 1330 1390 1540 --- --- ---
(121) (124)
D 1100 1165 1230 1295 1360 1425 1485 1550 --- --- --- --- ---
215/75 124/
R17.5 123
S 1135 1200 1270 1340 1405 1470 1535 1600 --- --- --- --- ---

D 1135 1200 1270 1340 1405 1470 1535 1600 --- --- --- --- ---
215/75 126/
R17.5 124
S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 --- --- --- --- ---

D 1170 1240 1310 1380 1450 1515 1585 1650 --- --- --- --- ---
225/75 126/
R17.5 125
S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 --- --- --- --- ---

D 1225 1300 1375 1450 1520 1590 1660 1730 1800 --- --- --- ---
235/75 130/
R15.5 128
S 1295 1375 1450 1530 1605 1680 1755 1825 1900 --- --- --- ---

4-14
FAÇA VOCÊ MESMO

Rodízio dos pneus / Descarte de pneus

Rodízio dos pneus Descarte de pneus inservíveis


• Para prolongar a durabilidade dos Pneus inservíveis são aqueles que não
pneus, é necessário que o desgaste se prestam mais ao processo de refor-
dos mesmos seja uniforme. ma (como, por exemplo, a recauchuta-
• Quando da substituição por novos, gem), que poderia fornecer ao pneu um
todos os pneus devem ser substitu- período a mais de rodagem.
ídos. Pneus inservíveis abandonados ou dis-
1 - Pneus dianteiros iguais aos pneus postos (como, por exemplo, em aterros
traseiros sanitários, em mar, rios, lagos ou ria-
chos, terrenos baldios ou alagadiços
2 - Pneus dianteiros diferentes dos
e queima a céu aberto) constituem
pneus traseiros
prejuízo ambiental, que resulta em
Nota: sério risco ao meio ambiente e à saúde
• Nunca monte pneus de medidas pública.
diferentes ou pneus gastos mis- Para sua segurança e conforto, quando
turados com pneus novos num substituir um pneu, entregue o pneu
mesmo eixo. inservível a um distribuidor ou reven-
• Nunca monte pneus de medidas dedor de pneus idôneo que garanta
diferentes ou pneus gastos mistu- uma destinação final ambientalmente
rados com pneus novos em eixo de adequada dentro das leis em vigor.
tração. Isso pode causar o desgas-
te prematuro do conjunto satélites
e planetária do diferencial.

4-15
FAÇA VOCÊ MESMO

Reboque de veículo

Se por qualquer eventualidade for ne- Obs.: Se não for possível manter o
cessário rebocar o veículo, observe as motor funcionando, desapli-
seguintes recomendações para evitar que mecanicamente o freio de
acidentes pessoais ou dano ao veículo: estacionamento.
• Levante as rodas traseiras e desco- Reboque de veículos com a caixa de
necte a árvore de transmissão para mudanças avariada:
não danificar a caixa de mudanças • Desconecte a árvore da transmis-
por falta de lubrificação. são.
• Nunca utilize cordas ou cabos fle- Reboque de veículos com eixos ava-
xíveis para rebocar o veículo. riados:
• Os motoristas do veículo rebocador • Avarias no eixo dianteiro - reboque
e rebocado devem ter experiência o veículo com o eixo dianteiro le-
nesse tipo de situação. vantado.
• Utilize somente o pino rebocador
• Avarias no eixo traseiro - se houver
que deve ser instalado no para-cho-
avarias com os rolamentos do cubo
que dianteiro, atrás do suporte da
das rodas, reboque o veículo com o
placa de licença (ilustração acima
eixo traseiro levantado; se houver
à direita). Para ter acesso, puxe a
qualquer outra avaria no eixo tra-
placa de licença na parte superior a
seiro, remova as semi-árvores para
qual é presa com pinos de pressão.
rebocar o veículo.
• Coloque a alavanca de mudanças
em ponto morto.
• Se possível, mantenha o motor
funcionando para acionamento da
bomba da direção hidráulica e do
compressor de ar.
4-16
FAÇA VOCÊ MESMO

Palhetas do limpador do para-brisa

ATENÇÃO
• Para uma boa visibilidade, é
imprescindível que as palhetas
do limpador do para-brisa
estejam em bom estado.
• Para evitar a formação de es-
trias, é conveniente limpar re-
gularmente as palhetas com um
produto limpa-vidros. Quando
as palhetas estiverem muito Substituição das palhetas
sujas, por exemplo, com resí-
duos de insetos, utilize na sua Retirar as palhetas
limpeza uma esponja ou pano. • Levante o braço do limpador e
• Por razões de segurança, as pa- coloque a palheta na posição hori-
lhetas devem ser substituídas zontal.
uma ou duas vezes por ano. • Aperte a mola de segurança no
sentido da seta (A).
• Desencaixe a palheta no sentido da
seta (B) e retire-a depois do braço,
na direção contrária.
Fixação da palheta
É necessário ouvir o encaixe da mola
de segurança no respectivo braço.

4-17
FAÇA VOCÊ MESMO

Desaplicação manual do freio de estacionamento

ATENÇÃO
• Não tente desmontar a câmara
do freio de estacionamento. A
mola interna, sob alta carga,
pode causar graves lesões
corporais quando as cintas de
fixação são removidas.
• Antes de liberar o freio
manualmente, calce as rodas
do veículo para evitar movi- • Remova a tampa protetora.
mento acidental. • Introduza o parafuso de liberação
• Nunca opere o veículo com o na câmara e gire-o para a esquerda
freio liberado manualmente. ou direita, para que fique travado.
• Somente libere a mola do freio • Introduza a bucha-guia e a porca.
de estacionamento, quando for
rebocar o veículo.

• Gire a porca para recolher a mola,


até liberar o freio.
Para movimentar um veículo imobili-
• Repita a operação na outra roda.
zado pelo freio de mola, devido à per-
da da pressão de ar no sistema do freio,
execute os seguintes procedimentos:
• Retire o parafuso de recolhimento
da mola, localizado no corpo da
câmara.

4-18
SISTEMA
ELÉTRICO 5
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis e relés

Os fusíveis e relés estão reunidos na


caixa de fusíveis, localizada do lado
direito do painel de instrumentos.
A amperagem de cada fusível é iden-
tificada pela sua cor. Ao substituir um
fusível, utilize sempre outro da mesma
amperagem (cor). Se um fusível se
queimar com frequência, verifique a
causa do problema. Consulte um Con-
cessionário MAN Latin America.
Acesso aos fusíveis e relés
ATENÇÃO
• Gire os botões de fixação em 90°
Não tente “reparar” um fusível em qualquer direção.
queimado nem substituí-lo por • Tire o porta-mapas, desencaixan-
outro mais forte, pois poderá ori- do-o na parte inferior.
ginar avarias em outros pontos da
Os diferentes circuitos estão protegidos
instalação elétrica. Somente subs-
por fusíveis de diferentes capacidades
titua o fusível queimado por outro
(veja Tabela de Fusíveis e Relés).
de igual capacidade (Ampères).
Caso contrário, poderá provocar, É aconselhável manter sempre alguns
inclusive, um incêndio. fusíveis de reserva para substituição.

5-02
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de fusível Para substituição dos fusíveis, utilize o


colocador/extrator de fusíveis, locali-
• Desligue a chave de partida. zado à direita da central elétrica.
• Desligue o componente afetado.
• Remova a tampa dos fusíveis.
• Verifique na próxima página “Ta-
bela de Fusíveis e Relés” qual o
fusível que protege o componente
afetado.
• Substitua o fusível.
• Teste o funcionamento do compo-
nente.
• Recoloque a tampa dos fusíveis.
Fusível de proteção geral - 125A
Localizado na longarina direita na di-
reção do filtro de óleo do motor.

5-03
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis

Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


1 Motor ECM 5
Unidade lógica (todas as funções), seta, buzina, ar-condicionado,
2 30
temporizador, limpador de para-brisa
3 Iluminação dos instrumentos 5
4 Acessórios – terminal 30 -
5 Acessórios – terminal 15 -
6 Vago -
7 Sistema de ventilação 10
8 Motor ECM 30
Acionamento elétrico dos vidros das portas (não aplicado para
9 20
esse modelo)
10 Acessórios – terminal 30 -
11 Acessórios – terminal 15 -
12 Vago -
Tacógrafo / Painel de instrumentos / Unidade Lógica / Diagnóstico
13 15
OBD
14 Diagnóstico / Tacógrafo / Painel de instrumentos 15
15 Chave de iluminação principal 5
16 Acessórios – terminal 30 -

5-04
SISTEMA ELÉTRICO

Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


17 Acessórios – terminal 15 -
18 Vago -
19 Luz de freio LD e LE, relé auxiliar de freio, luz de ré LD e LE 15
20 Luz de leitura (cabine) e rádio 10
Limpador e lavador do para-brisa. Ajuste elétrico do espelho e
21 acionamento elétrico dos vidros das portas (não aplicado para esse 15
modelo)
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
22 10
frontal (lado esquerdo)
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
23 10
frontal (lado direito)
24 Farol auxiliar 15
25 Unidade dosadora de ureia, sensor de NOx 10
26 Unidade dosadora de ureia 20
Sistema de controle do ar-condicionado da cabine e ventilação
27 5
interna
28 Farol alto, lado esquerdo 10
29 Farol baixo, lado esquerdo 10
30 Ventilação interna 25
31 Linhas de aquecimento - ARLA 32 20
32 Relé auxiliar, lanterna 20
33 Chave de iluminação principal 20
34 Farol alto, lado direito 10
35 Farol baixo, lado direito 10
36 Acendedor de cigarros, tomada auxiliar 12 V 15
37 Eletroventilador 40
38 Chave de partida 40

5-05
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de relés

POSIÇÃO RELÉS
I Relé auxiliar das lanternas
II Limpador do para-brisa
III Estágio 2 da chave de partida
IV Relé de aquecimento de ureia
V Luz de freio
VI Relé do farol auxiliar
VII Eletroventilador 1ª velocidade
VIII Eletroventilador 2ª velocidade
IX Relé de ré para ECM
X Relé auxiliar de freio
XI Relé de ventilação interna
XII Relé de partida

Proteção para ligações adicionais


Para ligações adicionais, utilize os fusíveis F5, F11 e F17 do terminal 15 (conexão que
é ativada após o acionamento da chave de partida) ou os fusíveis F4, F10 e F16 do ter-
minal 30 (ligação do positivo conectado diretamente da bateria). Em quaisquer dessas
ligações adicionais, a capacidade máxima de carga para cada fusível é 30 Ampères.

5-06
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de lâmpadas

Farol Lanterna traseira


• Remova os parafusos laterais da Retire os parafusos de fixação da len-
cobertura de acabamento. te e remova-a.
• Puxe a cobertura de acabamento As lâmpadas são do tipo baioneta,
dianteira do farol (A) para remo- para removê-las, pressione-as e gire-
vê-la.
as no sentido anti-horário.
• Remova o farol.

• Remova a coifa de borracha (1).


• Comprima a mola de arame (2) do
suporte e remova-a.
• Tire a lâmpada (3) e instale uma
nova.
Para retirar a lâmpada da lanterna
(4), pressione-a e gire-a para a
esquerda.
Obs.: Na substituição das lâmpadas,
verifique a tensão do seu veículo.
5-07
SISTEMA ELÉTRICO

Instale a(s) lâmpada(s) nova(s), pres- Luz indicadora de posição e


sionando-a(s) e girando-a(s) no sentido direção lateral
horário.
Em caso de não funcionamento, pro-
1 – Freio; cure um Concessionário MAN Latin
2 – Ré; America.
3 – Posição;
4 – Seta (luz âmbar).
Notas:
A ilustração mostra a lanterna
direita. Para a substituição das
lâmpadas da lanterna lado esquerdo,
inverta as posições 2 e 4.
A lâmpada utilizada para a seta
deverá ser do tipo PY21W(luz emi-
tida âmbar). A utilização de outro
tipo de lâmpada poderá danificar
o soquete da lanterna e, dependen-
do da luz emitida por essa outra
lâmpada, a lanterna não atenderá a
legislação em vigor.

5-08
SISTEMA ELÉTRICO

Ajuste dos faróis em caso de substituição

Estacione o veículo em local plano, em Farol alto auxiliar


frente a uma parede de cor clara, sem
carga e com os pneus calibrados. Nos veículos equipados com farol alto
auxiliar, verifique a sua regulagem
Alinhe as rodas, aproxime o veículo
após ajustar o foco do farol alto prin-
da parede e marque uma “cruz” cor-
cipal.
respondente ao ponto central de cada
farol. Com luz alta, o centro do foco da luz
do farol auxiliar deve ficar 53 cm abai-
Retroceda a uma distância de 5 m da
xo do centro do foco da luz do farol
parede.
alto principal.
Verifique com luz baixa se o centro do
foco da luz está 18 a 21 cm abaixo do
ponto marcado na parede.

Se necessário, ajuste o foco do farol


auxiliar, através do parafuso de ajuste.

Se necessário, ajuste o foco do farol


através dos parafusos de ajuste (A),
(B) e (C).

5-09
SISTEMA ELÉTRICO

Troca da lâmpada do farol


auxiliar
• Remova a coifa de borracha (1);
• Comprima a mola (2), removendo-a
do alojamento trava;
• Desconecte o terminal da lâmpada
do conector (3);
• Remova a lâmpada (4);
• Instale uma nova lâmpada e reco-
necte o terminal da lâmpada no
conector (3);
• Fixe a lâmpada em seu alojamento,
travando-a com a mola (2);
• Recoloque a coifa de borracha (1).

5-10
SISTEMA ELÉTRICO
Módulos eletrônicos de
controle - ECM e DCU

Notas:
• PARA GARANTIR A ESTAN-
QUEIDADE E O BOM FUNCIO-
NAMENTO DOS CONTATOS
ELÉTRICOS, É FUNDAMEN-
TAL QUE OS CONECTORES
ESTEJAM PERFEITAMENTE
TRAVADOS.
• OS CONECTORES SÃO DES-
TRAVADOS E TRAVADOS FA-
Conectores do módulo CILMENTE COM AS MÃOS.
eletrônico de controle do motor NÃO UTILIZE FERRAMEN-
(ECM) e módulo de controle de TAS PARA ESSA FINALIDA-
injeção de ARLA 32 (DCU) DE, POIS PODERÁ CAUSAR
DANOS AOS PINOS DOS CO-
O ECM (1) e o DCU (2) são compu- NECTORES E FALHAS POR
tadores de grande capacidade e estão MAU CONTATO.
localizados embaixo da cabine, na
• CASO TENHA ALGUMA DI-
parte frontal.
FICULDADE, INSPECIONE O
O ECM gerencia todo o funcionamen- CONECTOR E O ALOJAMEN-
to do motor. Nele estão conectados o TO DO MÓDULO E TENTE
chicote do motor (A) e do veículo (B). RECONECTAR.
O DCU gerencia o sistema de pós-tra- • CONFIE ESSE TIPO DE TRA-
tamento de gases, controlando o volu- BALHO A UM CONCESSIO-
me de ARLA 32 injetado. Nele estão NÁRIO MAN LATIN AMERICA
conectados 2 conectores do veículo OU, EM CASO DE EMERGÊN-
(C) e (D). CIA, SOMENTE A UMA PES-
O perfeito travamento dos conectores SOA COM EXPERIÊNCIA.
dos módulos é fundamental para o cor-
reto funcionamento do veículo.

5-11
SISTEMA ELÉTRICO

Outros cuidados • Não acione o motor por quaisquer


• Ao lavar o veículo, não aplique meios com a bateria desconectada.
jatos de água sob pressão sobre O sistema de gerenciamento ele-
os módulos eletrônicos, sensores, trônico não estará funcionando e
conectores e alternador; o motor irá trabalhar sem controle,
• Evite mexer nos conectores com riscos de danos;
elétricos sem necessidade. Não • Antes de desconectar ou conectar
permita que se faça medições nos o módulo eletrônico, sempre colo-
conectores, utilizando materiais que a chave de partida na posição
improvisados como pedaços de DESLIGADO;
arame, pontas de prova de multí- • Para o perfeito funcionamento do
metro, etc. Caso contrário, poderá veículo, é necessário que todos os
acarretar falhas por mau contato módulos/sensores estejam conecta-
dos terminais; dos corretamente. Caso contrário,
• O conector do módulo se conecta poderão ocorrer falhas que causa-
facilmente ao ECM, e deve estar rão a despotencialização do motor
com todas as travas abaixadas para ou ainda o não funcionamento do
garantir o perfeito funcionamento motor.
do motor. Portanto, faça uma ins- • Remova o módulo eletrônico do
peção caso exista resistência na veículo, caso o veículo tenha de ser
conexão; submetido a estufas, com tempera-
• Não permita que se façam emendas turas superiores a 80°C.
nos chicotes elétricos conectados
Ao executar solda elétrica no veículo
ao módulo eletrônico;
• Antes de efetuar solda elétrica
• Não desconecte a bateria com o
em qualquer parte do veículo,
motor em funcionamento. Caso
desconecte os cabos da bateria e os
contrário, irá causar sérios danos
conectores do módulo eletrônico
ao sistema eletrônico (ECM) o que
(ECM) e ligue o cabo massa do
acarreta perda da garantia;
aparelho de solda diretamente no
• Não inverta a polaridade da bateria; componente a ser soldado;
• Não utilize um carregador de bate- • Não efetue solda elétrica próximo
ria para auxiliar a partida. Utilize a sensores, atuadores, módulo ele-
somente bateria auxiliar carregada trônico e chicotes elétricos. Remo-
e ligada em paralelo para auxiliar va cada um desses componentes
a partida; antes de efetuar a solda.
• Não faça ligação direta no motor
de partida para acionar o motor
diesel;

5-12
IDENTIFICAÇÃO
DO VEÍCULO 6
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Gravações do número do chassi

O número do chassi está gravado em


sete pontos do veículo:
• 3 etiquetas autocolantes que se
destroem ao tentar removê-las.
• 4 gravações nos vidros.

Etiqueta na coluna da porta do passa-


geiro.

Etiqueta no compartimento do motor.

Gravação no vidro traseiro.

Etiqueta no assoalho do veículo, em-


baixo do banco do motorista, sob o
tapete.

Gravação no para-brisa.

6-02
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta de identificação
do veículo

Gravação no vidro da porta, lado es- Na placa constam as seguintes infor-


querdo. mações:
• Número de identificação do veícu-
lo (VIN);
• Distância entre-eixos;
• Código do motor;
• Relação de redução do diferencial;
• Código do modelo;
• Código da cor externa;
• Código do tipo da transmissão;
• Inclinação inicial do facho do farol
de luz baixa(1);
• Peso bruto total (legal/técnico);
Gravação no vidro da porta, lado
• Peso bruto total combinado (legal);
direito.
• Peso bruto total com 3º eixo (legal/
técnico);
• Peso bruto total com 4º eixo (legal/
técnico);
• Capacidade máxima de tração
(legal);
• Nº SVE (somente para veículos de
construção especial);
• Mês e ano de produção.
O valor de ajuste do farol, indicado na pla-
(1)

queta, é sempre abaixo da linha do horizonte.


6-03
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta do ano de
fabricação

Peso Legal e Peso Técnico


Peso Legal - É o peso máximo permi-
tido por lei que o veículo pode trans-
mitir ao pavimento, ou o Peso Técnico
quando o peso máximo permitido por
lei (que o veículo pode transmitir ao
pavimento) for superior ao peso máxi-
mo para o qual o veículo foi projetado.
Peso Técnico - É o peso máximo para
o qual o veículo foi projetado.
Uma plaqueta, localizada na coluna
Para trafegar com segurança e sem
frontal da cabine, lado do passageiro,
riscos de multas, mantenha os valores
indica o ano em que o veículo foi fabri-
de Peso Bruto Total ou Peso Bruto
cado. Essa etiqueta se destrói ao tentar
Total com 3º eixo ou Peso Bruto Total
removê-la.
Combinado ou Capacidade Máxima de
Tração, conforme for o caso do seu ve-
ículo, dentro dos limites de Peso Legal
indicados na plaqueta.

6-04
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número de identificação do veículo (VIN)

9 5 3

Descrição do modelo
Dígito de controle
Ano/modelo
Dígito indicativo da fábrica onde foi montado
Número sequencial de série

Dígitos de identificação de ano


de fabricação e ano/modelo
Dígito Ano
B 2011
C 2012
D 2013
E 2014
F 2015
G 2016

6-05
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Gravação do número VIN
no chassi Identificação dos agregados

A gravação do número VIN está locali- Número do motor


zada na longarina dianteira do veículo
O número do motor está gravado em
(lado direito), próximo ao suporte do
uma plaqueta, localizada na tampa das
braço de sustentação da cabine.
válvulas.

O número do motor também está


gravado no bloco, sobre o radiador de
óleo do motor.

6-06
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número da caixa de mudanças Número do eixo dianteiro


A identificação está gravada em uma Os dados de identificação do eixo
plaqueta, localizada no lado esquerdo dianteiro estão gravados em uma pla-
da carcaça. queta, localizada no centro do eixo,
lado detrás da viga.

6-07
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número do eixo traseiro


A identificação está gravada em uma
plaqueta localizada no eixo, lado direi-
to, identificada pela seta.

6-08
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS 7
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 8-160

Motor
Modelo Cummins ISF Euro V
Nº de cilindros / Cilindrada (cm³) 4 / 3800
Diâmetro do pistão (mm) 102
Curso do pistão (mm) 115
Relação de compressão 17,2:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 160(119)@2600
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 600 Nm @ 1300 - 1700
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail
Compressor de ar Wabco 160 cm3
(1) Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Modelo Valeo
Acionamento Push type
Diâmetro do disco (mm) 330
Caixa de mudanças
Modelo ZF S5-420
Acionamento Alavanca no assoalho
Nº de marchas 5 à frente (sincronizadas), 1 à ré
Relação de transmissão: 1ª 5,72:1
2ª 2,73:1
3ª 1,61:1
4ª 1,00:1
5ª 0,76:1
ré 5,24 : 1
Tração 4x2
Eixo dianteiro
Tipo Viga "I" em aço forjado
Modelo Sifco 7K

7-02
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo traseiro motriz


Eixo rígido com carcaça fundida e braços
Tipo
forjados
Modelo DANA 284
Relação de redução - Simples 4,10:1 / 4,30:1 ou 4,63:1
Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido motriz
Molas principais Semielípticas de ação progressiva
Molas auxiliares Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Direção
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Modelo ZF 8090
Relação de Redução 16,1 a 19,6:1
Chassis
Escada, longarinas retas de perfil "U"
Tipo
constante, rebitado e parafusado
Material LNE 38
Módulo seccional (cm³) 108
Rodas e pneus
Aros das rodas 6.0" x 17.5"
Pneus 215/75R17.5

7-03
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Freio de serviço Ar, "S" came
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Circuitos independentes, reservatório triplo
Circuito
e secador de ar com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 2242
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Válvula tipo borboleta no tubo do
Freio motor
escapamento
Eletropneumático, tecla no painel e
Acionamento
comando no acelerador/pedal embreagem
Sistema elétrico
Tensão nominal 12V
Bateria 12V - 100Ah
Alternador 90A -14V
Volumes de abastecimento (ℓ)
Tanque de combustível de plástico 150 (80 p/ EE 2850mm)
Cárter (com filtro / sem filtro) 13,0 / 12,15
Caixa de mudanças 3,2
Eixo traseiro 3,8
Direção 2,5
Sistema de refrigeração 21,0
Tanque de ARLA 32 23

7-04
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E.2850 E.E.3300 E.E.3900 E.E.4300
Eixo dianteiro 2310 2323 2323 2293
Eixo traseiro 867 906 966 1026
Total 3177 3229 3289 3319
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 3000
Traseiro 5150
Total admissível 8150
Peso bruto total (PBT) - homologado 8150
PBT com 3º eixo 11000
Peso bruto total combinado (PBTC) 11000
Capacidade máx. de tração (CMT) 11000
Capacidade máx. de carga útil + carroceria 4973 4921 4861 4831
Desempenho (cálculo teórico)
Relação de redução do eixo traseiro 4,10:1 4,30:1 4,63:1
Velocidade máxima (km/h) 121 116 109
Capacidade de rampa em PBT (%) 43 45 49
Partida em rampa em PBT (%) 31 33 36
Obs.: Dados projetados por simulação de performance

7-05
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

7-06
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 9-160

Motor
Modelo Cummins ISF Euro V
Nº de cilindros / Cilindrada (cm³) 4 / 3800
Diâmetro do pistão (mm) 102
Curso do pistão (mm) 115
Relação de compressão 17,2:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 160(119)@2600
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 600 Nm @ 1300 - 1700
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail
Compressor de ar Wabco 160 cm3
(1) Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Modelo Valeo
Acionamento Push type
Diâmetro do disco (mm) 330
Caixa de mudanças
Modelo ZF S5-420
Acionamento Alavanca no assoalho
Nº de marchas 5 à frente (sincronizadas), 1 à ré
Relação de transmissão: 1ª 5,72:1
2ª 2,73:1
3ª 1,61:1
4ª 1,00:1
5ª 0,76:1
ré 5,24 : 1
Tração 4x2
Eixo dianteiro
Tipo Viga "I" em aço forjado
Modelo Sifco 7K

7-07
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo traseiro motriz


Eixo rígido com carcaça fundida e braços
Tipo
forjados
Modelo DANA 284 HD
Relação de redução - Simples 4,30:1 ou 4,63:1
Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido motriz
Molas principais Semielípticas de ação progressiva
Molas auxiliares Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Direção
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Modelo ZF 8090
Relação de redução 16,1 a 19,6:1
Chassis
Escada, longarinas retas de perfil "U"
Tipo
constante, rebitado e parafusado
Material LNE 50
Módulo seccional (cm³) 108
Rodas e pneus
Aros das rodas 6.0" x 17.5"
Pneus 215/75R17.5

7-08
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Freio de serviço Ar, "S" came
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Circuitos independentes, reservatório triplo
Circuito
e secador de ar com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 2242
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Válvula tipo borboleta no tubo do
Freio motor
escapamento
Eletropneumático, tecla no painel e
Acionamento
comando no acelerador/pedal embreagem
Sistema elétrico
Tensão nominal 12V
Bateria 12V - 100Ah
Alternador 90A -14V
Volumes de abastecimento (ℓ)
Tanque de combustível de plástico 150,0
Cárter (com filtro / sem filtro) 13,0 / 12,15
Caixa de mudanças 3,2
Eixo traseiro 3,8
Direção 2,5
Sistema de refrigeração (c/ aquecimento) 21,0
Tanque de ARLA 32 23

7-09
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E.3300 E.E.3900 E.E.4300
Eixo dianteiro 2230 2230 2240
Eixo traseiro 956 1006 1096
Total 3186 3236 3336
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 3200
Traseiro 6100
Total admissível 9300
Peso bruto total (PBT) - homologado 9000
PBT com 3º eixo 11000
Peso bruto total combinado (PBTC) 11000
Capacidade máx. de tração (CMT) 11000
Capacidade máx. de carga útil + carroceria 5814 5764 5664
Desempenho (cálculo teórico)
Relação de redução do eixo traseiro 4,30:1 4,63:1
Velocidade máxima (km/h) 116 110
Capacidade de rampa em PBT (%) 40 43
Partida em rampa em PBT (%) 30 31
Obs.: Dados projetados por simulação de performance

7-10
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

7-11
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ARLA 32

Dados Gerais
Composição química Ureia em água
Número CAS (ureia) 57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (ureia) (NH2)2CO ou CH4N2O
Carbamida, carbonildiamida, diamida de
Sinônimos mais comuns (ureia)
ácido carbônico.
Consumo (aproximado) 7% a 9% de óleo diesel
Propriedades Físicas
Solubilidade em água Ilimitada
Aspecto Transparente e incolor
Sem cheiro ou com um leve cheiro
Cheiro
amoníaco
Ponto de cristalização - 11,5° C aprox.
Viscosidade (a 25°C) 1,4 mPa s aprox.
Condutividade térmica (a 25°C) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25°C) 3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial Min. 65 mN/m
Especificações
Ureia 31,8 – 33,2 % por peso
Alcalinidade com NH3 Máximo 0,2% por peso
Biureto Máximo 0,3% por peso
Insolúveis Máximo 20 mg/kg
Aldeído Máximo 5 mg/kg
Fosfato (PO4-3) Máximo 0,5 mg/kg
Alumínio Máximo 0,5 mg/kg
Cálcio Máximo 0,5 mg/kg
Ferro Máximo 0,5 mg/kg
Cobre Máximo 0,2 mg/kg
Zinco Máximo 0,2 mg/kg
Crômio Máximo 0,2 mg/kg
Níquel Máximo 0,2 mg/kg
Magnésio Máximo 0,5 mg/kg
Sódio Máximo 0,5 mg/kg

7-12
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Especificações
Potássio Máximo 0,5 mg/kg
Densidade a 20°C 1087.0 – 1093.0 kg/m3
Índice de refração a 20°C 1,3814 – 1,3843 (-)

7-13
ÍNDICE
ALFABÉTICO 8
ÍNDICE ALFABÉTICO

A Ativação da LIM (lâmpada


indicadora de mau
Abastecimento final .................... 3-15 funcionamento) ........................... 1-63
Abrir a gaveta ......................2-04/2-14 Aviso de falha no veículo ............ 1-26
Acendedor de cigarros ................ 1-31 Aviso de manutenção .................. 1-25
Acesso à cabine ........................... 1-02
Acesso aos fusíveis e relés .......... 5-02 B
Aditivo para o líquido de
Banco do acompanhante ............. 1-45
arrefecimento .............................. 3-13
Banco do motorista com mola a
Advertências ............................... 4-09
gás ............................................... 1-44
Agente redutor ARLA 32 ............ 1-57
Bancos .................................1-44/4-05
Ajuste da hora .....................2-07/2-18
Basculamento da cabine .............. 1-47
Ajuste do relógio de horas .......... 1-13 Bateria ......................................... 4-06
Ajuste do relógio digital......2-06/2-18 Bebidas alcoólicas ....................... 1-75
Ajuste dos faróis em caso de
substituição ................................. 5-09 C
Ajuste dos minutos..............2-06/2-18
Alarme de trava da Cabine .................................1-47/3-26
cabine .......................................... 1-50 Câmaras secas ............................. 3-23
Alarme sonoro............................. 1-07 Chaves ......................................... 1-42
Cinto retrátil de três pontos ......... 1-03
Alavanca de comando das luzes
Cintos de segurança ............1-02/4-05
direcionais e farol alto ................. 1-29
Cintos subabdominais ................. 1-03
Alça de apoio no teto .................. 1-46
Cinzeiro ...................................... 1-30
Alimentação correta .................... 1-74
Cinzeiro e acendedor de cigarros/
Alteração de data e hora .............. 1-22
Tomada elétrica 12V* ................. 1-30
Amaciamento do motor............... 1-54 Combustível ................................ 3-06
Antes de dar partida no motor ..... 1-51 Computador de bordo ................. 1-22
Aparência do veículo .................. 4-04 Condições de funcionamento ...... 1-62
Apoio para cabeça ....................... 1-46 Condições de neblina e
Apresentação - tacógrafo cerração ....................................... 1-80
eletrônico diário .......................... 2-02 Condições do motorista............... 1-73
Apresentação - tacógrafo Condições físicas e alimentares .. 1-74
eletrônico semanal* .................... 2-12 Condições gerais ......................... 1-69
Aquecimento* e ventilação ......... 1-34 Condução econômica .................. 1-69
Ar-condicionado*........................ 1-38 Condução em declives
ARLA 32 ..................................... 7-12 acentuados ................................... 1-79
8-02
ÍNDICE ALFABÉTICO

Condução segura ......................... 1-72 E


Conectores do módulo eletrônico
de controle do motor (ECM) e Eixo dianteiro .............................. 3-19
módulo de controle de injeção Entrada de dados na região
de ARLA 32 (DCU) .................... 5-11 central do disco diagrama ........... 2-11
Conservação de veículos inativos Entrada de dados na região
e cuidados com o combustível .... 4-02 central do pacote de diagramas ... 2-22
Equipamentos obrigatórios ......... 1-51
Conservação dos isoladores
Espelhos retrovisores ..........1-50/4-05
acústicos ...................................... 4-05
Estafa........................................... 1-75
Controles .................................... 1-34
Extintor de incêndio .................... 1-51
Controle de rotação do motor *.... 1-21
Cuidados com os pneus............... 1-81 F
Cuidados com o
turbocompressor.......................... 1-53 Fadiga e sono .............................. 1-73
Farol ............................................ 5-07
D Farol alto ..................................... 1-29
Farol alto auxiliar ........................ 5-09
Desaplicação manual do freio de Fechar a gaveta ...................2-04/2-14
estacionamento ............................ 4-18 Filtro coalescente ........................ 3-23
Desaplicação mecânica do freio Filtro coalescente - verificação ... 3-23
de estacionamento ....................... 1-57 Filtro com elemento de
Desativação da LIM (lâmpada segurança..................................... 3-12
indicadora de mau Filtro de ar ................................... 3-10
funcionamento) ........................... 1-63 Filtros de combustível originais
Descarte de pneus inservíveis ..... 4-15 e garantia do motor ..................... 3-06
Descrição do disco diagrama ...... 2-09 Fluido da embreagem .................. 3-16
Descrição do pacote de Freio de estacionamento ............. 1-55
diagramas .................................... 2-20 Freio motor.................................. 1-28
Desembaçamento do para-brisa e Funcionamento............................ 1-20
dos vidros .................................... 1-41 Funcionamento com agente
Diagnóstico de falhas .................. 1-64 redutor ARLA 32......................... 1-58
Diferencial................................... 3-19 Funcionamento do sistema de
Difusores de ar ............................ 1-37 Autodiagnose de Bordo (OBD) .. 1-62
Direção do fluxo de ar................. 1-36 Funções das luzes de aviso ......... 1-09
Direção hidráulica ....................... 3-21 Fusíveis e relés ............................ 5-02
Distribuição de carga .................. 1-81
Distribuição do ar........................ 1-37 G
Drenagem do filtro separador de
água ............................................ 3-07 Gravação do número VIN no
Dreno automático* ...................... 3-23 chassi ........................................... 6-06
8-03
ÍNDICE ALFABÉTICO

Gravações do número do Interruptores ................................ 1-27


chassi ........................................... 6-02 Intervalo de troca de óleo do
Guarnições de borracha e motor e garantia do motor ........... 3-03
palhetas do limpador do Introdução ................................... 3-02
para-brisa..................................... 4-05
J
H Janela defletora (quebra-vento) .. 1-43
Hábitos de condução ................... 1-70
Hodômetro .................................. 1-15 L
Lanterna traseira.......................... 5-07
I Ligar/desligar o
Identificação dos agregados ........ 6-06 ar-condicionado........................... 1-38
Indicação intermitente do relógio Limites de emissões de NOx....... 1-62
digital .......................................... 2-07 Limpador e lavador do
Indicação padrão .................2-05/2-16 para-brisa..................................... 1-29
Indicador da pressão de óleo do Líquido de arrefecimento ............ 3-13
motor ........................................... 1-14 Lubrificação da junta universal
Indicador de manutenção do
da coluna da direção.................... 3-22
filtro............................................. 3-10
Indicador de perda de pressão no Lubrificação do pino-mestre ....... 3-19
sistema......................................... 1-13 Luz de advertência de baixa
Indicador de temperatura ............ 1-15 pressão de ar no sistema de
Indicador do nível de freios ........................................... 1-13
combustível ................................. 1-16 Luz de aviso de presença de
Indicador do nível do agente água no combustível ................... 3-07
redutor ARLA 32......................... 1-60 Luz de aviso de saturação do
Inserir o disco diagrama .............. 2-05 filtro de combustível ................... 3-08
Inserir o pacote diagramas .......... 2-15 Luzes de aviso do visor ............... 1-17
Instalação ...........................4-11/4-12
Luzes de aviso e alarme sonoro .. 1-07
Instalação das baterias................. 4-06
Instalação do elemento novo ....... 3-11 Luzes de aviso no painel de
Instalação do rádio ...................... 1-33 instrumentos ................................ 1-07
Instruções gerais.......................... 1-40 Luz indicadora de posição e
Instrumentos................................ 1-12 direção lateral .............................. 5-08
Interruptor das luzes .................... 1-28 Luz interna da cabine .................. 1-34
Interruptor das luzes de
emergência .................................. 1-27
Interruptor de partida .................. 1-52
8-04
ÍNDICE ALFABÉTICO

M Operação do motor durante o


período de amaciamento ............. 1-54
Manutenção ................................. 1-69 Operação do tacógrafo ........2-04/2-14
Manutenção do desembaçamento Outros fatores .............................. 1-76
do para-brisa e dos vidros ........... 1-41
Mecanismo de acionamento P
manual do vidro da porta ............ 1-44
Painel de instrumentos ........1-06/4-05
Medidor de pressão do ar
Palhetas do limpador do
(manômetro)................................ 1-12
para-brisa..................................... 4-17
Mensagens de erro ..............2-08/2-19
Para aplicar o freio ...................... 1-55
Módulos eletrônicos de controle -
Para desaplicar o freio ................. 1-56
ECM e DCU................................ 5-11 Partida com baterias auxiliares ... 4-07
Mudança de facho do farol ......... 1-29 Partida do motor.......................... 1-51
Partida normal do motor ............. 1-52
N Peso Legal e Peso Técnico .......... 6-04
Nível de fluido da direção Piloto automático* ...................... 1-20
hidráulica..................................... 3-21 Plaqueta de identificação do
Nível de óleo .......................3-17/3-19 veículo ......................................... 6-03
Nível do fluido do reservatório ... 3-16 Plaqueta do ano de fabricação..... 6-04
Nível do líquido .......................... 3-13 Portas do motorista e do
Número da caixa de mudanças ... 6-07 acompanhante ............................. 1-42
Portas e janelas............................ 1-42
Número de identificação do
Posição correta no acesso à
veículo (VIN) .............................. 6-05
cabine .......................................... 1-02
Número do eixo dianteiro ........... 6-07
Posição do motorista ................... 1-72
Número do eixo traseiro.............. 6-08
Preparação do veículo para a
Número do motor ........................ 6-06 inatividade ................................... 4-02
Preparação do veículo para o
O retorno ao trabalho ...................... 4-04
Óleo da caixa de mudanças ......... 3-17 Pressão dos pneus ....................... 4-13
Óleo do motor ............................. 3-03
O motorista.................................. 1-73 R
Operação ..................................... 1-20 Reboque de veículo ..................... 4-16
Operação com mais de um Recomendações básicas para
motorista ..................................... 2-17 dirigir com segurança .................. 1-77
Operação diária ........................... 1-51 Refrigeração máxima .................. 1-40
8-05
ÍNDICE ALFABÉTICO

Refrigeração normal.................... 1-39 Sistema de aquecimento do


Registro de falhas................2-11/2-22 agente redutor ARLA 32* ........... 1-68
Registros na parte frontal do Sistema de autoproteção do
disco de diagramas ..............2-10/2-21 motor ........................................... 1-19
Regulagem automática das Sistema de combustível............... 3-06
lonas* .......................................... 3-25 Sistema de freio a ar .................... 3-22
Regulagem das barras de torção Sistema de tratamento de gases
da cabine ..................................... 3-27 do escapamento ........................... 1-57
Regulagem das portas ................. 3-27 Situação com contaminação
Regulagem manual dos excessiva ..................................... 3-24
espelhos ....................................... 1-50 Situação normal .......................... 3-24
Remoção .................................... 4-11 Substituição das palhetas ............ 4-17
Remoção da roda sobressalente .. 4-10 Substituição das rodas ................. 4-11
Remoção das baterias .................. 4-06 Substituição do elemento do
Renovação do ar .......................... 1-38 filtro............................................. 3-11
Reostato da iluminação do painel Substituição do fluido ................. 3-17
de instrumentos ........................... 1-28 Superaquecimento do motor ....... 1-16
Reservatório de água do lavador
do para-brisa................................ 1-30 T
Reservatório de ar comprimido ... 3-22
Tabela de fusíveis ........................ 5-04
Respiro da caixa de mudanças .... 3-18
Tabela de pressão dos pneus ....... 4-14
Respiro do eixo ........................... 3-20
Tabela de relés............................. 5-06
Retorno da cabine ....................... 1-49
Tacógrafo ............................2-02/2-12
Retorno do cinto.......................... 1-03
Tacômetro (conta-giros) .............. 1-14
Rodas........................................... 4-05
Tanque do agente redutor
Roda sobressalente ...................... 4-10
ARLA 32 .................................... 1-68
Rodízio dos pneus ....................... 4-15
Tempo máximo de permanência
Rodízio dos pneus / Descarte de
dos equipamentos ligados, sem
pneus ........................................... 4-15
afetar a partida do motor ............. 1-32
Teste da trava de segurança e
S alarme.......................................... 3-26
Sangria do sistema de baixa Tipo de disco diagrama
pressão de combustível ............... 3-09 apropriado ................................... 2-09
Sensor do nível de água .............. 3-15 Tipo de pacote de diagramas
Sistema de alarme e proteção do apropriado ................................... 2-20
motor ........................................... 1-19 Tomada elétrica 12V* ................. 1-31
8-06
ÍNDICE ALFABÉTICO

Tomada elétrica auxiliar 12V* .... 1-32 Visor de consumo de


Trabalho no motor com a cabine combustível ................................. 1-23
basculada ..................................... 1-49 Visor de funções ativas ............... 1-24
Tratamento anticorrosivo ............ 4-06 Visor de informação da viagem .. 1-24
Tratamento de falhas ................... 1-61 Visor de informações ao
Travessia em locais alagados ...... 1-80 motorista ..................................... 1-17
Triângulo de segurança e Visor de informações do
ferramentas .................................. 1-51 veículo ......................................... 1-24
Troca da lâmpada do Vista geral ...........................2-03/2-13
farol auxiliar ................................ 5-10 VW 8-160.................................... 7-02
Troca de fusível ........................... 5-03 VW 9-160.................................... 7-07
Troca de lâmpadas ...................... 5-07
Troca de marchas ........................ 1-54
Troca de óleo .......................3-17/3-19
Troca do elemento do filtro
separador de água ....................... 3-08
Troca do filtro principal .............. 3-09
Troca do líquido de
arrefecimento .............................. 3-14
Troca do óleo lubrificante e do
filtro............................................. 3-05

U
Uso do tacômetro (conta-giros) .. 1-71
Utilização de drogas .................... 1-76
Utilização do freio de
estacionamento como freio de
emergência .................................. 1-56
Utilização dos freios ................... 1-78

V
Velocímetro ................................. 1-12
Ventilação pelo teto ..................... 1-38
Verificação da espessura das
lonas ............................................ 3-25

8-07
A MAN Latin America está constantemente aperfeiçoando seus produtos. São
possíveis alterações quanto à forma, equipamentos e tecnologia do produto for-
necido. Por esta razão, não se pode inferir qualquer direito de reivindicação, com
base nos dados, ilustrações e descrições do presente manual.
Os textos, figuras e normas deste manual reportam-se a informações disponíveis
na data de sua publicação.

MAN Latin America


Indústria e Comércio de Veículos Ltda.
Serviços e Assistência Técnica
www.vwcaminhoeseonibus.com.br

Artigo Nº 125 G6IO 66 – Edição 05/2012 - OP: 45921 / xxxxx_xx

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