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MOTOR DE POPA
INTRODUÇÃO
Este texto de treinamento YTA-Bronze foi produzido de modo a fornecer um treinamento passo-
a-passo para os técnicos de serviços náuticos Yamaha de acordo com o sistema de qualificação
YTA.
Esta seção proporciona as informações necessárias como conhecimento básico a respeito do motor
de popa especificamente para a Categoria Bronze.
Além disso, este texto, produzido com base em um CD-ROM CAI (Instruções com Auxílio de Computa-
dor), possibilita que você aprenda efetivamente através do uso do CD-ROM CAI.
Departamento de Serviços
ME Company
Yamaha Motor do Brasil Ltda.
O QUE APRENDEMOS NO
VOLUME
INTRODUÇÃO
Neste Volume aprenderemos a respeito da
corrosão que ocorre nos metais, incluindo a
corrosão elétrica. Aprenderemos extensiva-
mente a respeito do mecanismo de corrosão e
os meios para sua prevenção.
MECANISMO DA CORROSÃO
ELÉTRICA CAPÍTULO 4
INTRODUÇÃO ........................................... 2-1 PROTEÇÃO DO BARCO E
O QUE APRENDEMOS NO MOTOR DE POPA CONTRA
CAPÍTULO 2 ...................................... 2-1
FENÔMENOS OBSERVADOS EM
CORROSÃO
MAIS DE UM METAL ................................. 2-1 INTRODUÇÃO .......................................... 4-1
CONEXÃO DE DOIS METAIS EM O QUE APRENDEMOS NO
ÁGUA DO MAR.......................................... 2-1 CAPÍTULO 4 ...................................... 4-1
CÉLULA VOLTAICA ................................ 2-2 PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO
EXPLICAÇÃO QUÍMICA ........................ 2-3 EM BARCOS ............................................ 4-1
DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE ANODO.................................................. 4-1
METAIS ............................................... 2-4 PROTEÇÃO DO MOTOR DE POPA
FENÔMENOS EM UM ÚNICO METAL... 2-5 CONTRA CORROSÃO ............................ 4-1
COLOCAÇÃO DE UM ÚNICO METAL INSTALAÇÃO DE ANODO .................... 4-1
NA ÁGUA ................................................... 2-5 PINTURA PROTETORA CONTRA
MANIPULAÇÃO ARTIFICIAL ................. 2-6 CORROSÃO ....................................... 4-2
CORROSÃO ACELERADA .................... 2-6 ANODO DA GALERIA DE
PREVENÇÃO DA CORROSÃO REFRIGERAÇÃO ............................. 4-2
POR ELETRICIDADE ......................... 2-6 LIMPEZA DA GALERIA DE ÁGUA ....... 4-2
USO DA DIFERENÇA DE POTENCIAL
PARA PROTEÇÃO CONTRA
CORROSÃO ...................................... 2-7
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA
INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO CAPÍTULO 1
Neste Capítulo aprenderemos a respeito dos
fenômenos e efeitos da corrosão e corrosão
elétrica ao nosso redor.
1-1
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA
PRINCIPAIS CAUSAS DA
CORROSÃO
OXIGÊNIO
O oxigênio é indispensável para a corrosão.
Uma porção de metal afetada se combina com
o oxigênio (= é oxidada) e se transforma em
uma substância diferente.
UMIDADE DO AR
Prego Atmosfera
A água geralmente é indispensável para o pro-
gresso da corrosão. Essa água também está
contida no ar na forma de vapor, de modo que
a água certamente existe em todo lugar, ex-
ceto em uma área completamente árida como
Falha
um deserto, etc. Especialmente, a água con-
tendo sal, como a que existe no litoral, acelera
Umidade do ar a corrosão porque os íons migram ativamente
nessa água, o que requer atenção especial.
AÇÃO ELÉTRICA
Água do mar
Se um parafuso de ferro for instalado em uma
chapa de aço inoxidável em água salgada, a
Inox corrosão será acelerada no parafuso. Por outro
Plástico lado, se um parafuso de ferro for instalado em
uma chapa plástica, a corrosão não progredirá
muito no parafuso de ferro. Isso ocorre porque
Ferro
a corrente elétrica flui entre o ferro e o aço ino-
Elétron
xidável, resultando na corrosão acelerada.
O próximo Capítulo fornece uma descrição de-
talhada dos efeitos elétricos na corrosão.
1-2
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA
DEFINIÇÃO DE CORROSÃO
Corrosão
DEFINIÇÃO DE CORROSÃO
Eletricamente Quimicamente Fisicamente Corrosão indica os fenômenos nos quais não
somente os metais, mas também outras ma-
Corrosão elétrica Oxidação preta Erosão térias, são química e eletricamente transfor-
Ferrugem
Zinabre mados, tornando-se quebradiços, e assim por
etc.
diante. Estes fenômenos incluem a ferrugem
no ferro e a erosão que se forma nos hélices
dos motores de popa.
CORROSÃO RELACIONADA AO
AMBIENTE MARINHO
CORROSÃO EM NAVIOS
Um barco consiste de metais de diversos ma-
teriais, os quais são utilizados em ambientes
complexos. Para evitar a corrosão, estes ma-
teriais são escolhidos cuidadosamente e pas-
sam por uma variedade de tratamentos físicos
e químicos, mas é impossível eliminar comple-
tamente as variedades de corrosão.
1-3
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA
1-4
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA
1-5
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA
Formação
de bolhas
1) CORROSÃO MECÂNICA
Compressão
de bolhas A superfície da pá do hélice pode falhar por
causa do impacto da explosão devido à mu-
Explosão
de bolhas
dança de pressão ou à implosão das bolhas
causada pela cavitação. Este fenômeno é cha-
mado de “erosão”, a qual constitui outro tipo de
corrosão.
1-6
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA
INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO CAPÍTULO 2
Este Capítulo descreve o mecanismo da corro-
são elétrica. Aprenderemos em detalhe a res-
peito dos meios pelos quais a corrosão elétrica
ocorre e o que acontece ao metal durante o
processo de corrosão.
FENÔMENOS OBSERVADOS EM
MAIS DE UM METAL
CONEXÃO DE DOIS METAIS EM ÁGUA
DO MAR
Se duas chapas de metais diferentes (cobre
e zinco) forem colocadas em água do mar e
conectadas uma à outra por um fio, uma cor-
rente elétrica fluirá a partir de uma (zinco) para
a outra (cobre), e começarão a surgir bolhas a
partir da chapa de cobre.
Durante este processo, os elétrons do zinco
positivo que migraram para o cobre se asso-
Mergulhe chapas de metais diferentes em água do mar. ciam com os íons de hidrogênio na água do
mar e geram bolhas de gás hidrogênio. Por
outro lado, este processo consome o zinco de
acordo com a quantidade de elétrons do zinco
que migraram para o cobre.
2-1
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA
CÉLULA VOLTAICA
Eletrólito
A célula voltaica utiliza o fenômeno no qual a
imersão de dois metais diferentes em um ele-
Eletrólito
trólito faz com que os elétrons migrem de um
Uma bacia é preenchida apenas
com eletrólito. metal para o outro, dessa maneira gerando
Os íons de hidrogênio e os íons
de ácido sulfúrico se misturam. uma corrente elétrica.
Mergulhe as chapas de
cobre e zinco no eletrólito.
Eletrólito
Eletrólito
Eletrólito
2-2
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA
EXPLICAÇÃO QUÍMICA
Será fornecida uma explicação em relação a
cada eletrodo sobre o que realmente aconte-
Eletrólito
ceu no experimento no qual dois metais dife-
rentes foram conectados um ao outro.
A chapa de zinco
começa a ser erodi-
da e dissolvida.
2-3
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA
Elétron livre
Núcleo
+30
Elétron livre
Elétron
Próton
2-4
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA
FENÔMENOS EM UM ÚNICO
METAL
COLOCAÇÃO DE UM ÚNICO METAL NA
ÁGUA
Se um metal for imerso em um eletrólito con-
dutor de eletricidade como a água do mar, a
corrosão se alastrará por si mesma. Exami-
nado rapidamente, todo o metal parece estar
corroído, mas na realidade ocorre uma reação
simultânea entre um anodo e um catodo por
uma extensão muito pequena.
2-5
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA
MANIPULAÇÃO ARTIFICIAL
CORROSÃO ACELERADA
Se uma corrente elétrica fluir entre dois metais
diferentes quando eles estão imersos e conec-
tados em um eletrólito, o que acontecerá se
uma corrente com a mesma direção for aplica-
da a estes metais conectados? O resultado é
que a corrosão será acelerada no metal com a
polaridade negativa.
Quando cobre e zinco são conectados com um fio,
as bolhas se formam a partir do cobre.
2-6
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA
INOX
INOX
2-7
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA
CAUSAS EXTERNAS
pH
Vazão Temperatura
2-8
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA
Grau de corrosão
O grau de corrosão é grande tanto em uma condição ácida como alcalina.
1) pH
O grau de corrosão é maior na condição ácida.
A corrosão progride para um grau diferente de
acordo com as propriedades da solução com a
qual o metal está em contato. A alcalinidade ou
acidez (pH) em estado líquido está entre tais
propriedades.
pH
C
A
Vazão
Temperatura
2-9
CAPÍTULO 3 - MEIOS PARA CONTROLE DA CORROSÃO
INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO CAPÍTULO 3
Aprenderemos a respeito de diversos meios de
proteção contra a corrosão. Por exemplo, o que
causa a corrosão em um único metal são o oxi-
gênio e a água. E as causas para a corrosão
em dois metais diferentes incluem:
1) Eletrólito
2) Dois tipos diferentes de metais
3) Condução elétrica entre os metais
A corrosão pode ser controlada eliminando-se
uma destas causas.
RECOBRIMENTO DA SUPERFÍCIE
PINTURA
A maneira mais popular de se evitar a corrosão
consiste em recobrir a superfície metálica para
interromper o fornecimento de oxigênio. Alguns
tipos de tintas possuem partículas de zinco in-
cluídas para proporcionar maiores proprieda-
des anticorrosivas e adesão.
GALVANIZAÇÃO
A galvanização consiste em recobrir um metal
com uma película fina de outro metal diferente.
Suas finalidades incluem o embelezamento e
a proteção anticorrosão da superfície metáli-
ca. A corrosão pode ser evitada por meio do
uso de um metal altamente anticorrosivo para
a galvanização.
Entretanto, a ação galvânica pode causar cor-
rosão no metal de base de uma peça que es-
teja exposta a um ambiente eletricamente cor-
rosivo. Para peças que sejam utilizadas em um
ambiente que contribua para a corrosão elétri-
ca, é importante galvanizá-las com um metal
que possua uma polaridade negativa em rela-
ção ao metal de base.
3-1
CAPÍTULO 3 - MEIOS PARA CONTROLE DA CORROSÃO
3-2
CAPÍTULO 3 - MEIOS PARA CONTROLE DA CORROSÃO
MATERIAIS RESISTENTES À
CORROSÃO
AÇO INOXIDÁVEL
O aço inoxidável é uma liga de ferro, cromo,
níquel e outros. Ele apresenta uma resistência
muito forte à corrosão porque forma pronta-
mente uma película passiva, um tipo de óxido
sobre sua superfície. No entanto, é necessá-
rio observar que, no caso deste aço inoxidável
Película ser danificado em sua superfície, a corrosão
passiva
se alastrará mais rápido do que a formação da
película, com a oxidação resultante se desen-
Aço inoxidável
volvendo no aço. Além disso, o aço inoxidável é
corroído em contato com o ferro porque o ferro
atua como o pólo negativo.
ALUMÍNIO
O alumínio também possui a propriedade de
formar uma película de óxido sobre a superfície
e o alumínio puro possui excelente resistência
à corrosão. Entretanto, uma película de óxido
muito fina (20 angstrom) é corroída, dependen-
do do ambiente ao qual é exposta. Para supe-
rar tal problema, a superfície é tratada com um
revestimento de oxidação anódica.
Além disso, como o alumínio é um metal muito
macio, ele é misturado com cobre ou magné-
sio para formar uma liga chamada duralumínio,
a qual apresenta maior resistência mecânica
que o alumínio.
COBRE E LIGAS DE COBRE
O cobre é conhecido como um metal de muita
resistência mecânica desde a Antiguidade. En-
tretanto, a presença de oxigênio suficiente con-
tribui para a aceleração da corrosão no cobre.
Cobre
Por outro lado, se ele for mantido em uma condi-
Latão ção estável com a oxidação recobrindo a super-
fície, a corrosão irá desacelerar com a própria
camada oxidada constituindo um instrumento
para a proteção contra a corrosão posterior.
Bronze
O cobre também é utilizado em diversas ligas
com estanho (bronze), zinco (latão) e muitos
outros metais.
3-3
CAPÍTULO 4 - PROTEÇÃO DO BARCO E MOTOR DE POPA
CONTRA CORROSÃO
INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO CAPÍTULO 4
Neste Capítulo aprenderemos a respeito das
maneiras de se proteger o barco e o motor de
popa contra a corrosão.
4-1
CAPÍTULO 4 - PROTEÇÃO DO BARCO E MOTOR DE POPA
CONTRA CORROSÃO
ANODO DA GALERIA DE
REFRIGERAÇÃO
Para a refrigeração de um motor de popa, a água
do mar ou doce é admitida do exterior para re-
Anodo
frigerar o motor e, em seguida, é descarregada.
A galeria de água de refrigeração é construída
de alumínio ou aço inoxidável, de modo que um
Bomba de água anodo é instalado no interior da galeria.
Saída do escape
Se houver qualquer água do mar, etc. rema-
Entrada de água nescente no interior do motor quando ele esti-
Água admitida ver desligado, este anodo tenderá a acelerar a
Água descarre-
gada corrosão na parede da galeria. Assim, depois
que o motor for operado, assegure-se lavar a
galeria de refrigeração com água doce de modo
a não permitir que o eletrólito (água salgada)
permaneça em seu interior. Além disso, verifi-
que periodicamente o anodo na galeria de água
de refrigeração quanto à redução excessiva de
tamanho e substitua-o conforme necessário.
4-2
YAMAHA MOTOR DO BRASIL LTDA.