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Corrosão

MOTOR DE POPA
INTRODUÇÃO

Este texto de treinamento YTA-Bronze foi produzido de modo a fornecer um treinamento passo-
a-passo para os técnicos de serviços náuticos Yamaha de acordo com o sistema de qualificação
YTA.
Esta seção proporciona as informações necessárias como conhecimento básico a respeito do motor
de popa especificamente para a Categoria Bronze.
Além disso, este texto, produzido com base em um CD-ROM CAI (Instruções com Auxílio de Computa-
dor), possibilita que você aprenda efetivamente através do uso do CD-ROM CAI.

Departamento de Serviços
ME Company
Yamaha Motor do Brasil Ltda.

O QUE APRENDEMOS NO
VOLUME
INTRODUÇÃO
Neste Volume aprenderemos a respeito da
corrosão que ocorre nos metais, incluindo a
corrosão elétrica. Aprenderemos extensiva-
mente a respeito do mecanismo de corrosão e
os meios para sua prevenção.

Texto de Treinamento YTA Bronze


Publicado em Maio de 2008
Todos os direitos reservados
Compilado e publicado por:
Departamento de Serviços
Yamaha Motor do Brasil Ltda.
CAPÍTULO 1 PRINCIPAIS CAUSAS DA
ACELERAÇÃO DA CORROSÃO ............ 2-8
CORROSÃO E CORROSÃO CAUSAS DEVIDAS AO MATERIAL
METÁLICO ......................................... 2-8
ELÉTRICA CAUSAS EXTERNAS ............................ 2-8
INTRODUÇÃO ........................................... 1-1
O QUE APRENDEMOS NO
CAPÍTULO 1 ...................................... 1-1 CAPÍTULO 3
CORROSÃO AO NOSSO REDOR ........... 1-1
CORROSÃO AO NOSSO REDOR ......... 1-1
MEIOS PARA CONTROLE
PRINCIPAIS CAUSAS DA CORROSÃO ... 1-2 DA CORROSÃO
OXIGÊNIO .............................................. 1-2
INTRODUÇÃO .......................................... 3-1
UMIDADE DO AR .................................. 1-2
O QUE APRENDEMOS NO
AÇÃO ELÉTRICA .................................. 1-2 CAPÍTULO 3 ...................................... 3-1
DEFINIÇÃO DE CORROSÃO .................... 1-3 COBERTURA DA SUPERFÍCIE .............. 3-1
DEFINIÇÃO DE CORROSÃO ................ 1-3 PINTURA ............................................... 3-1
DEFINIÇÃO DE CORROSÃO
GALVANIZAÇÃO.................................... 3-1
ELÉTRICA........................................... 1-3
PROTEÇÃO ELÉTRICA CONTRA
CORROSÃO RELACIONADA AO
CORROSÃO ............................................ 3-2
AMBIENTE MARINHO............................... 1-3
MÉTODO DA CORRENTE IMPOSTA .. 3-2
CORROSÃO EM NAVIOS ..................... 1-3
MÉTODO DO ANODO DE SACRIFÍCIO .. 3-2
CORROSÃO EM MOTORES DE
POPA .................................................. 1-4 MATERIAIS RESISTENTES À
CORROSÃO ............................................ 3-3
PERDAS DEVIDO À CORROSÃO ......... 1-6
AÇO INOXIDÁVEL ................................. 3-3
ALUMÍNIO ............................................. 3-3
CAPÍTULO 2 COBRE E LIGAS DE COBRE .............. 3-3

MECANISMO DA CORROSÃO
ELÉTRICA CAPÍTULO 4
INTRODUÇÃO ........................................... 2-1 PROTEÇÃO DO BARCO E
O QUE APRENDEMOS NO MOTOR DE POPA CONTRA
CAPÍTULO 2 ...................................... 2-1
FENÔMENOS OBSERVADOS EM
CORROSÃO
MAIS DE UM METAL ................................. 2-1 INTRODUÇÃO .......................................... 4-1
CONEXÃO DE DOIS METAIS EM O QUE APRENDEMOS NO
ÁGUA DO MAR.......................................... 2-1 CAPÍTULO 4 ...................................... 4-1
CÉLULA VOLTAICA ................................ 2-2 PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO
EXPLICAÇÃO QUÍMICA ........................ 2-3 EM BARCOS ............................................ 4-1
DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE ANODO.................................................. 4-1
METAIS ............................................... 2-4 PROTEÇÃO DO MOTOR DE POPA
FENÔMENOS EM UM ÚNICO METAL... 2-5 CONTRA CORROSÃO ............................ 4-1
COLOCAÇÃO DE UM ÚNICO METAL INSTALAÇÃO DE ANODO .................... 4-1
NA ÁGUA ................................................... 2-5 PINTURA PROTETORA CONTRA
MANIPULAÇÃO ARTIFICIAL ................. 2-6 CORROSÃO ....................................... 4-2
CORROSÃO ACELERADA .................... 2-6 ANODO DA GALERIA DE
PREVENÇÃO DA CORROSÃO REFRIGERAÇÃO ............................. 4-2
POR ELETRICIDADE ......................... 2-6 LIMPEZA DA GALERIA DE ÁGUA ....... 4-2
USO DA DIFERENÇA DE POTENCIAL
PARA PROTEÇÃO CONTRA
CORROSÃO ...................................... 2-7
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA

INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO CAPÍTULO 1
Neste Capítulo aprenderemos a respeito dos
fenômenos e efeitos da corrosão e corrosão
elétrica ao nosso redor.

CORROSÃO AO NOSSO REDOR


CORROSÃO AO NOSSO REDOR
Dos metais ao nosso redor o ferro, especial-
mente, com certeza será corroído se for dei-
xado desprotegido. Vamos observar que tipos
de corrosão existem realmente. Vamos tomar
nota das condições e cores de uma superfície
corroída.

Oxidação no aço Zinabre no cobre


inoxidável

Ferrugem se Oxidação aparece Oxidação preta


propaga para a próxima à superfície no ferro
totalidade. da água.

1-1
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA

PRINCIPAIS CAUSAS DA
CORROSÃO
OXIGÊNIO
O oxigênio é indispensável para a corrosão.
Uma porção de metal afetada se combina com
o oxigênio (= é oxidada) e se transforma em
uma substância diferente.

No caso do ferro, ele se associa com o oxigê-


nio e é transformado em óxido de ferro. O metal
assim transformado pode se tornar quebradi-
Oxigênio ço, perdendo sua resistência mecânica original
como metal.

UMIDADE DO AR
Prego Atmosfera
A água geralmente é indispensável para o pro-
gresso da corrosão. Essa água também está
contida no ar na forma de vapor, de modo que
a água certamente existe em todo lugar, ex-
ceto em uma área completamente árida como
Falha
um deserto, etc. Especialmente, a água con-
tendo sal, como a que existe no litoral, acelera
Umidade do ar a corrosão porque os íons migram ativamente
nessa água, o que requer atenção especial.

AÇÃO ELÉTRICA
Água do mar
Se um parafuso de ferro for instalado em uma
chapa de aço inoxidável em água salgada, a
Inox corrosão será acelerada no parafuso. Por outro
Plástico lado, se um parafuso de ferro for instalado em
uma chapa plástica, a corrosão não progredirá
muito no parafuso de ferro. Isso ocorre porque
Ferro
a corrente elétrica flui entre o ferro e o aço ino-
Elétron
xidável, resultando na corrosão acelerada.
O próximo Capítulo fornece uma descrição de-
talhada dos efeitos elétricos na corrosão.

1-2
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA

DEFINIÇÃO DE CORROSÃO
Corrosão
DEFINIÇÃO DE CORROSÃO
Eletricamente Quimicamente Fisicamente Corrosão indica os fenômenos nos quais não
somente os metais, mas também outras ma-
Corrosão elétrica Oxidação preta Erosão térias, são química e eletricamente transfor-
Ferrugem
Zinabre mados, tornando-se quebradiços, e assim por
etc.
diante. Estes fenômenos incluem a ferrugem
no ferro e a erosão que se forma nos hélices
dos motores de popa.

DEFINIÇÃO DE CORROSÃO ELÉTRICA


Corrosão elétrica, uma das formas de corro-
Água do mar Eixo do hélice de são, se refere ao fenômeno que é causado
aço inoxidável
pela migração de elétrons. A corrosão elétri-
ca de um metal, cujo mecanismo é explicado
Hélice de
em detalhe no próximo Capítulo, é encontrada
alumínio facilmente no mundo náutico devido ao conta-
to constante com a água do mar, que contém
muito eletrólito.

CORROSÃO RELACIONADA AO
AMBIENTE MARINHO
CORROSÃO EM NAVIOS
Um barco consiste de metais de diversos ma-
teriais, os quais são utilizados em ambientes
complexos. Para evitar a corrosão, estes ma-
teriais são escolhidos cuidadosamente e pas-
sam por uma variedade de tratamentos físicos
e químicos, mas é impossível eliminar comple-
tamente as variedades de corrosão.

1-3
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA

CORROSÃO EM MOTORES DE POPA


Da mesma maneira que um barco, o motor de
popa também é composto de diversos metais.
Mas ele também é intensamente afetado pela
temperatura e pressão e, assim, desenvolve ti-
pos de corrosão diferentes daqueles que ocor-
rem no barco.

1-4
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA

1-5
CAPÍTULO 1 - CORROSÃO E CORROSÃO ELÉTRICA

Formação
de bolhas
1) CORROSÃO MECÂNICA
Compressão
de bolhas A superfície da pá do hélice pode falhar por
causa do impacto da explosão devido à mu-
Explosão
de bolhas
dança de pressão ou à implosão das bolhas
causada pela cavitação. Este fenômeno é cha-
mado de “erosão”, a qual constitui outro tipo de
corrosão.

Superfície do hélice marcada pela erosão

Superfície de hélice marcada por erosão

Superfície de hélice marcada por erosão

PERDAS DEVIDO À CORROSÃO


À medida que a corrosão se alastra, o metal
muda sua propriedade, tornando-se quebradi-
ço, o que facilita seu rompimento. Tais perdas
físicas são universais. Assim, é importante en-
tender muito bem as propriedades da corrosão
e tentar impedir que ocorram perdas econômi-
cas.

1-6
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA

INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO CAPÍTULO 2
Este Capítulo descreve o mecanismo da corro-
são elétrica. Aprenderemos em detalhe a res-
peito dos meios pelos quais a corrosão elétrica
ocorre e o que acontece ao metal durante o
processo de corrosão.

FENÔMENOS OBSERVADOS EM
MAIS DE UM METAL
CONEXÃO DE DOIS METAIS EM ÁGUA
DO MAR
Se duas chapas de metais diferentes (cobre
e zinco) forem colocadas em água do mar e
conectadas uma à outra por um fio, uma cor-
rente elétrica fluirá a partir de uma (zinco) para
a outra (cobre), e começarão a surgir bolhas a
partir da chapa de cobre.
Durante este processo, os elétrons do zinco
positivo que migraram para o cobre se asso-
Mergulhe chapas de metais diferentes em água do mar. ciam com os íons de hidrogênio na água do
mar e geram bolhas de gás hidrogênio. Por
outro lado, este processo consome o zinco de
acordo com a quantidade de elétrons do zinco
que migraram para o cobre.

Se os metais imersos forem conectados com um fio,


uma corrente elétrica fluirá através do fio.

2-1
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA

CÉLULA VOLTAICA
Eletrólito
A célula voltaica utiliza o fenômeno no qual a
imersão de dois metais diferentes em um ele-
Eletrólito
trólito faz com que os elétrons migrem de um
Uma bacia é preenchida apenas
com eletrólito. metal para o outro, dessa maneira gerando
Os íons de hidrogênio e os íons
de ácido sulfúrico se misturam. uma corrente elétrica.

Mergulhe as chapas de
cobre e zinco no eletrólito.
Eletrólito

Eletrólito

Os íons positivos se libertam da


chapa de zinco.

Conecte ambas as cha-


pas com um fio elétrico
(e lâmpada).

Eletrólito

Os íons negativos da chapa de


zinco começam a fluir, fazendo
com que a lâmpada se acenda.

Os íons de hidrogênio atingem


a chapa de cobre ao mesmo
tempo.

2-2
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA

Os elétrons negativos da chapa Eletrólito


de cobre e os íons de hidrogênio
se unem e se transformam em
moléculas de hidrogênio, e flutuam
na forma de uma bolha.

EXPLICAÇÃO QUÍMICA
Será fornecida uma explicação em relação a
cada eletrodo sobre o que realmente aconte-
Eletrólito
ceu no experimento no qual dois metais dife-
rentes foram conectados um ao outro.

Reação catódica Reação anódica

Os íons positivos 1) REAÇÃO ANÓDICA


são retirados da
chapa de zinco.
Reação anódica se refere à ação de retirada
de elétrons do metal. Ação anódica em proces-
so significa que elétrons estão sendo retirados
Os elétrons nega-
tivos fluem para a
chapa de cobre.
do metal e que o metal envolvido está sendo
erodido e dissolvido rapidamente.

A chapa de zinco
começa a ser erodi-
da e dissolvida.

Os elétrons fluem 2) REAÇÃO CATÓDICA


do zinco para a
chapa de cobre.
Reação catódica é a ação de íons de hidro-
gênio no eletrólito recebendo elétrons do outro
Os elétrons se associam metal e se associando com eles, e assim pro-
com os íons de hidrogênio
no eletrólito, gerando
bolhas de gás hidrogênio.
duzindo gás hidrogênio. As ações anódicas e
catódicas sempre ocorrem em pares.

2-3
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA

DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE


METAIS
Metal precioso
Platina Os elétrons migram de um metal para o outro
Ouro
Aço inoxidável (18Cr-8Ni-3Mo)
na solução por causa da diferença de poten-
Bronze (cobre e (Sn6~10%))
Cobre
cial entre os metais. Por exemplo, se chapas
Latão (cobre e zinco)
Aço inoxidável (13Cr)
de cobre e de zinco forem conectadas uma à
Estanho outra, o cobre com um valor de potencial es-
Chumbo
Aço e ferro fundido pontâneo mais elevado constitui a polaridade
Alumínio
Zinco positiva, enquanto o zinco, com um valor me-
Magnésio
Metal de base nos elevado, representa a polaridade negativa,
Autopotencial fazendo com que os elétrons migrem do zinco
para o cobre.

Substância que tende a ser negativa 1) FATORES DE POTENCIAIS


Algumas estruturas atômicas metálicas tendem
a ser carregadas positivamente, enquanto ou-
Núcleo
tras tendem a ser carregadas negativamente,
+29
dependendo de suas estruturas. Os elétrons
livres (negativos) saltam facilmente do metal
com forte tendência a se tornar eletropositivo,
Elétron
Próton enquanto o metal com forte tendência a se tor-
nar eletronegativo incorpora facilmente os elé-
trons livres.
Substância que tende a ser positiva

Elétron livre

Núcleo
+30

Elétron livre

Elétron
Próton

2-4
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA

FENÔMENOS EM UM ÚNICO
METAL
COLOCAÇÃO DE UM ÚNICO METAL NA
ÁGUA
Se um metal for imerso em um eletrólito con-
dutor de eletricidade como a água do mar, a
corrosão se alastrará por si mesma. Exami-
nado rapidamente, todo o metal parece estar
corroído, mas na realidade ocorre uma reação
simultânea entre um anodo e um catodo por
uma extensão muito pequena.

Mergulhe um metal (zinco) em um eletrólito condutor de eletricidade


(p.ex. ácido sulfúrico).

Mergulhe um metal (zinco) em um eletrólito condutor de eletricidade


(p.ex. ácido sulfúrico).

As reações entre anodo e catodo ocorrem simultaneamente,


fazendo com que o gás hidrogênio forme bolhas.

2-5
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA

MANIPULAÇÃO ARTIFICIAL
CORROSÃO ACELERADA
Se uma corrente elétrica fluir entre dois metais
diferentes quando eles estão imersos e conec-
tados em um eletrólito, o que acontecerá se
uma corrente com a mesma direção for aplica-
da a estes metais conectados? O resultado é
que a corrosão será acelerada no metal com a
polaridade negativa.
Quando cobre e zinco são conectados com um fio,
as bolhas se formam a partir do cobre.

Se uma pilha for instalada entre o cobre e o zinco com a polaridade


na mesma direção, as bolhas se formarão mais rapidamente.

PREVENÇÃO DA CORROSÃO POR


ELETRICIDADE
Agora, deixe a corrente elétrica fluir na direção
oposta. Isso irá desacelerar a corrosão porque
impede que os elétrons migrem a partir do pólo
negativo.

Quando cobre e zinco são conectados com um fio,


bolhas se formam a partir do cobre.

Se uma pilha for conectada entre o cobre e o zinco na direção


oposta, as bolhas se formarão mais lentamente.

2-6
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA

USO DA DIFERENÇA DE POTENCIAL


PARA PROTEÇÃO CONTRA CORRO-
SÃO
Desta vez, um par de chapas de alumínio e
inox e um par de chapas de alumínio e zinco,
conectados individualmente um ao outro, são
imersos em um eletrólito. O resultado é que
o alumínio conectado ao inox é corroído, en-
quanto o alumínio conectado ao zinco perma-
nece imune à corrosão, sendo o zinco corroído
em seu lugar. Isto demonstra um experimen-
Conecte um fio entre o alumínio e o inox.
to no qual se utiliza a diferença de potencial
(= vulnerabilidade à corrosão) entre dois me-
tais diferentes. Assim, isto significa que, a fim
de proteger um metal particular contra a cor-
rosão, é melhor conectá-lo a outro metal mais
suscetível à corrosão.

INOX

O alumínio atua como o pólo negativo e o inox como o pólo


positivo, com a resultante corrosão no alumínio.

Conecte um fio elétrico para o par de alumínio e zinco.

INOX

O alumínio funciona como o pólo positivo e o zinco como o pólo


negativo, com a resultante corrosão no zinco.

2-7
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA

PRINCIPAIS CAUSAS DA ACELERAÇÃO


DA CORROSÃO
Ambiente (causas externas)
Pode ocorrer que as mesmas peças do mesmo
Temperatura barco sejam corroídas em um grau diferente,
dependendo de onde elas estejam localizadas.
Esta diferença no grau de corrosão depende
Material
Fácil Difícil
das diferenças no ambiente que circunda estas
oxidação oxidação
peças, e não das próprias peças. Estas dife-
renças ambientais envolvem a diferença entre
pH
Oxigênio
dissolvido
Vazão água do mar e água doce, diferença na inten-
sidade de alcalinidade ou acidez da água que
flui ou não, diferenças de temperatura da água,
e muitos outros fatores.

CAUSAS DEVIDAS AO MATERIAL


METÁLICO
Alguns metais originalmente se combinam fa-
cilmente com o oxigênio enquanto outros, como
Propriedades
do próprio metal
os metais nobres, não o fazem em seu estado
natural. Alguns outros metais até mesmo au-
mentam sua resistência à corrosão quando
são combinados com substâncias diferentes.
Mudanças artificiais
A corrosão se acelera em uma superfície me-
Estado da superfície
feitas nas propriedades
tálica áspera porque a película protetora da su-
perfície é facilmente rompida.

Metais nobres de difícil


oxidação

Aço inoxidável Falhas ou fissuras


com alta resistência na superfície tendem
à oxidação. a desenvolver oxidação
facilmente.

CAUSAS EXTERNAS

pH

Vazão Temperatura

2-8
CAPÍTULO 2 - MECANISMO DA CORROSÃO ELÉTRICA

Grau de corrosão
O grau de corrosão é grande tanto em uma condição ácida como alcalina.
1) pH
O grau de corrosão é maior na condição ácida.
A corrosão progride para um grau diferente de
acordo com as propriedades da solução com a
qual o metal está em contato. A alcalinidade ou
acidez (pH) em estado líquido está entre tais
propriedades.

pH

Ácido Neutralidade Alcalino

Grau de corrosão 2) Vazão


Os íons dissolvidos na água estão limitados a
B1
uma determinada quantidade. Mais corrente
elétrica fluirá se a reação for forçada por um
C1
fluxo de água, etc.
B

C
A

Vazão

Grau de corrosão 3) Temperatura


Água aberta para a atmosfera

Água em galeria de água vedada


A corrosão avança com o aumento da tempe-
ratura.

Temperatura

2-9
CAPÍTULO 3 - MEIOS PARA CONTROLE DA CORROSÃO

INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO CAPÍTULO 3
Aprenderemos a respeito de diversos meios de
proteção contra a corrosão. Por exemplo, o que
causa a corrosão em um único metal são o oxi-
gênio e a água. E as causas para a corrosão
em dois metais diferentes incluem:
1) Eletrólito
2) Dois tipos diferentes de metais
3) Condução elétrica entre os metais
A corrosão pode ser controlada eliminando-se
uma destas causas.

RECOBRIMENTO DA SUPERFÍCIE
PINTURA
A maneira mais popular de se evitar a corrosão
consiste em recobrir a superfície metálica para
interromper o fornecimento de oxigênio. Alguns
tipos de tintas possuem partículas de zinco in-
cluídas para proporcionar maiores proprieda-
des anticorrosivas e adesão.

GALVANIZAÇÃO
A galvanização consiste em recobrir um metal
com uma película fina de outro metal diferente.
Suas finalidades incluem o embelezamento e
a proteção anticorrosão da superfície metáli-
ca. A corrosão pode ser evitada por meio do
uso de um metal altamente anticorrosivo para
a galvanização.
Entretanto, a ação galvânica pode causar cor-
rosão no metal de base de uma peça que es-
teja exposta a um ambiente eletricamente cor-
rosivo. Para peças que sejam utilizadas em um
ambiente que contribua para a corrosão elétri-
ca, é importante galvanizá-las com um metal
que possua uma polaridade negativa em rela-
ção ao metal de base.

3-1
CAPÍTULO 3 - MEIOS PARA CONTROLE DA CORROSÃO

PROTEÇÃO ELÉTRICA CONTRA


A CORROSÃO
MÉTODO DA CORRENTE IMPOSTA
A corrosão é um mecanismo pelo qual as pro-
priedades de um metal se transformam como
resultado da passagem do fluxo de uma cor-
rente elétrica. Conforme explicado no Capítulo
2 na seção “Prevenção da corrosão por eletri-
cidade”, a corrosão no metal pode ser retarda-
da forçando-se uma corrente elétrica a fluir em
sentido oposto ao qual fluiria normalmente en-
Conecte uma pilha aos metais com o pólo negativo ligado
ao cobre (Cu) e o pólo positivo ao zinco (Zn).
tre os dois metais. Este efeito é utilizado para
proteção anticorrosiva em um metal e é referi-
do como um método com utilização de fonte de
energia externa.

Os elétrons que fluem do zinco (Zn) para o cobre (Cu)


são obstruídos pelos elétrons provenientes da pilha.

MÉTODO DO ANODO DE SACRIFÍCIO


O método do anodo de sacrifício é um meio
de se utilizar a diferença de potencial entre os
dois metais e não uma fonte de energia ex-
terna para a proteção contra corrosão. Con-
forme explicado no Capítulo 2 na seção “Uso
da diferença de potencial para proteção contra
corrosão”, o metal-alvo é colocado em contato
com outro metal mais vulnerável à corrosão,
Utilizando um fio condutor, conecte o metal-alvo (Al)
a outro metal (Zn) mais vulnerável à corrosão.
dessa maneira fazendo com que o alvo atue
como o pólo positivo. O metal que atua como
o pólo positivo não perde elétrons e, assim, a
corrosão não se alastra. Mas se o metal sacri-
ficado como pólo negativo for completamente
dissolvido, perderá a eficácia para a proteção
do metal-alvo contra a corrosão. Dessa manei-
ra, é importante substituir o metal de sacrifício
antes que se dissolva inteiramente.

O metal-alvo (Al) atua como o pólo positivo,


protegido dessa maneira contra a corrosão.

3-2
CAPÍTULO 3 - MEIOS PARA CONTROLE DA CORROSÃO

MATERIAIS RESISTENTES À
CORROSÃO
AÇO INOXIDÁVEL
O aço inoxidável é uma liga de ferro, cromo,
níquel e outros. Ele apresenta uma resistência
muito forte à corrosão porque forma pronta-
mente uma película passiva, um tipo de óxido
sobre sua superfície. No entanto, é necessá-
rio observar que, no caso deste aço inoxidável
Película ser danificado em sua superfície, a corrosão
passiva
se alastrará mais rápido do que a formação da
película, com a oxidação resultante se desen-
Aço inoxidável
volvendo no aço. Além disso, o aço inoxidável é
corroído em contato com o ferro porque o ferro
atua como o pólo negativo.
ALUMÍNIO
O alumínio também possui a propriedade de
formar uma película de óxido sobre a superfície
e o alumínio puro possui excelente resistência
à corrosão. Entretanto, uma película de óxido
muito fina (20 angstrom) é corroída, dependen-
do do ambiente ao qual é exposta. Para supe-
rar tal problema, a superfície é tratada com um
revestimento de oxidação anódica.
Além disso, como o alumínio é um metal muito
macio, ele é misturado com cobre ou magné-
sio para formar uma liga chamada duralumínio,
a qual apresenta maior resistência mecânica
que o alumínio.
COBRE E LIGAS DE COBRE
O cobre é conhecido como um metal de muita
resistência mecânica desde a Antiguidade. En-
tretanto, a presença de oxigênio suficiente con-
tribui para a aceleração da corrosão no cobre.
Cobre
Por outro lado, se ele for mantido em uma condi-
Latão ção estável com a oxidação recobrindo a super-
fície, a corrosão irá desacelerar com a própria
camada oxidada constituindo um instrumento
para a proteção contra a corrosão posterior.
Bronze
O cobre também é utilizado em diversas ligas
com estanho (bronze), zinco (latão) e muitos
outros metais.

3-3
CAPÍTULO 4 - PROTEÇÃO DO BARCO E MOTOR DE POPA
CONTRA CORROSÃO

INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO CAPÍTULO 4
Neste Capítulo aprenderemos a respeito das
maneiras de se proteger o barco e o motor de
popa contra a corrosão.

PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO


EM BARCOS
ANODO
O anodo é uma peça instalada para proteger
o hélice roscado e o metal no fundo do bar-
co contra a corrosão. Normalmente, o zinco é
Após
utilizado para este anodo. O zinco atua como
o pólo negativo pelo método do anodo de sa-
crifício e protege o hélice e o eixo contra a cor-
rosão.

PROTEÇÃO DO MOTOR DE POPA


CONTRA CORROSÃO
INSTALAÇÃO DE ANODO
O anodo no motor de popa executa a mesma
função que no barco. O zinco é eletricamente
unido ao metal-alvo e consumido em sacrifício
para a proteção contra a corrosão. No motor
Antes da corrosão elétrica
de popa, o motor é resfriado pela água do mar;
assim, o anodo é instalado não somente no
hélice, mas também ao redor do motor e na
galeria de água de refrigeração.
Após corrosão elétrica

4-1
CAPÍTULO 4 - PROTEÇÃO DO BARCO E MOTOR DE POPA
CONTRA CORROSÃO

PINTURA PROTETORA CONTRA


CORROSÃO
Muitos dos procedimentos de pintura aplicados
Pintura de
acabamento
nos motores de popa Yamaha passam por qua-
tro processos.
Envernizamento
1) Recobrimento protetor contra corrosão do
Pintura anticorrosiva material de base de alumínio.
(tratamento primário)
2) Pintura anticorrosiva (tratamento primário).
Desengraxe da
superfície metálica 3) Pintura de acabamento.
Recobrimento protetor
contra corrosão
4) Envernizamento.
Estes quatro processos intensificam os efeitos
anticorrosão sobre o metal de base.

ANODO DA GALERIA DE
REFRIGERAÇÃO
Para a refrigeração de um motor de popa, a água
do mar ou doce é admitida do exterior para re-
Anodo
frigerar o motor e, em seguida, é descarregada.
A galeria de água de refrigeração é construída
de alumínio ou aço inoxidável, de modo que um
Bomba de água anodo é instalado no interior da galeria.
Saída do escape
Se houver qualquer água do mar, etc. rema-
Entrada de água nescente no interior do motor quando ele esti-
Água admitida ver desligado, este anodo tenderá a acelerar a
Água descarre-
gada corrosão na parede da galeria. Assim, depois
que o motor for operado, assegure-se lavar a
galeria de refrigeração com água doce de modo
a não permitir que o eletrólito (água salgada)
permaneça em seu interior. Além disso, verifi-
que periodicamente o anodo na galeria de água
de refrigeração quanto à redução excessiva de
tamanho e substitua-o conforme necessário.

LIMPEZA DA GALERIA DE ÁGUA


A maioria dos motores de popa Yamaha é equi-
pada com um dispositivo de lavagem interna
capaz de limpar a galeria de água de refrige-
ração com uma mangueira de água de torneira
conectada.
Mangueira de
União da mangueira de
água de torneira
alimentação de água

4-2
YAMAHA MOTOR DO BRASIL LTDA.

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