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30, 60 e 100

Vamos tomar algum tempo para compartilhar uma mensagem para a sua
vida.

A minha intenção é ativar a igreja com a mentalidade do que Deus está
fazendo hoje, incluindo, tanto os de mais idade, como aqueles que são
ainda jovens. O melhor que existe no reino de Deus é que há uma
posição para todos. Eu quero lhe dizer de antemão que desejo mudar a
imagem da igreja, ou seja, a mentalidade do que é uma igreja. É muito
fácil chegar a um nível de complacência, porém Deus é um Deus de
mudança.

Deus é um Deus de mudança.

Eu sei que você vai dizer: Mas Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre; e tem muita razão. A
Sua natureza é a mesma. Porém os seus métodos, não, sua estratégia, não.. Ele é o mesmo
ontem, hoje, amanhã e sempre. Ele é amor. Você pode confiar que Ele é amor; Ele é fogo
consumidor. Às vezes nós esquecemos que Ele é fogo consumidor, porém também Ele é
criador. Ele criou ontem, Ele pode criar hoje e pode criar amanhã. Logo, Deus é Deus de
mudança porque constantemente está criando coisas, novos movimentos que introduzem
novas verdades. Não é que não existiam, porém não tinham ainda sido reveladas ao homem. E
à medida que vamos crescendo, nós vamos nos achegando mais perto, mais e mais ao modelo
perfeito de Deus.

Eu gostaria de chamar esta mensagem 30, 60 ou 100 por cento .

Marcos 4.8:

Mas outras caíram em boa terra e, vingando e crescendo, davam fruto; e um grão
produzia trinta, outro sessenta, e outro cem.

Falando da Palavra de Deus, vemos que uma parte da Palavra de Deus cai em boa terra, isso
significa que, de cada quatro partes, só uma quarta parte responde. Isso é um princípio bíblico.
Os fortes são sempre a minoria. Saíram 3.000.000 de pessoas do Egito; somente dois
entraram em Canaã. Eram doze discípulos, somente 2 chegaram à corte interior. Cristo
ministrava a 5.000 pessoas, somente compareceram 500 no ato da ressurreição. Havia 500 no
culto de ressurreição, mas só apareceram 120 no Cenáculo (aposento alto). Sempre que soa a
trombeta, três quartos se perdem. Estamos chegando a um tempo, em que não se está dando
muita atenção a esses três quartos, porque esses três quartos são réprobos que não vão
mudar, não querem mudar e já estamos vivendo em um tempo, quando Deus está começando
a amadurecer a Sua mensagem, para alimentar a quarta parte. Essa quarta parte se converte
num remanescente. E só essa quarta parte é um bom remanescente. E só é necessário um
bom remanescente para executar as funções de Deus na terra.

Vamos observar os versículos 20 e 23:

Aqueles outros que foram semeados em boa terra são os que ouvem a palavra e a
recebem, e dão fruto, a trinta, a sessenta, e a cem, por um.

A boa terra são aqueles que ouvem a Palavra, porém, além de ouvi-la, a recebem; e, não
somente a recebem , mas a admitem e obedecem. Por isso dão fruto a 30, 60 ou 100 por um.

Observem os versículos 21 a 23:

Disse-lhes mais: Vem porventura a candeia para se meter debaixo do alqueire ou
debaixo da cama? Não é antes para se colocar no velador? Porque nada está
encoberto senão para ser manifesto; e nada foi escondido senão para vir à luz. Se
alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.

Escute bem o que Cristo está dizendo. Ele disse que há uma quarta parte que não somente
ouve a palavra, mas que a recebe com a intenção de obedecer. Será que aquele que tem luz a
tem para colocar debaixo de uma cama, ou para coloca-la num velador? Ele disse: Não há
nada que esteja oculto que não haja de ser manifesto.

Agora, olhe bem. Jesus está falando de terreno. O terreno, portanto, são as igrejas: há quatro
tipos de corações. É elementar, não quero entrar nisso. Porém, falando do coração da igreja,
há umas pessoas que recebem a Palavra com o entendimento de que devem ser luz e, como
já sabemos, não há nada que seja oculto que não haja de ser manifesto. A religião pode ocultar
essa luz, a tradição pode ocultá-la, a obstinação , a preguiça também, porém Cristo está
comprometido a restaurar o resplendor da Igreja.

Até o dia de hoje, o entendimento de luz é santidade, porém aqui não está falando de
santidade, mas de produzir algo que, segundo o que está escrito, vai ser manifesto. Algo
manifesto, é algo que pode ser visto e se entende desde o exterior. Note o versículo 26 comigo:
Disse também:

O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra.

Note que agora Ele está fazendo uma comparação nessa mesma parábola e disse: O Reino de
Deus é assim:

Quando um homem joga uma semente na terra, ele vai, dorme e se levanta, passa a noite e
passa o dia, e a semente começa a brotar; e ele não sabe como brota, porque de si mesma a
terra leva ao fruto. Note que o que leva ao fruto é a terra; então, vem primeiro a erva, depois a
espiga e depois o grão cheio na espiga e quando o fruto está maduro, vem a foice, porque é
chegada a ceifa. Note que o propósito, portanto, não é somente dar fruto, mas que o fruto
chegue a ser maduro.

O Lavrador não quer somente uma produtividade, um fruto de 30: trinta é o começo. Ele
também não somente quer a erva: a erva são os primeiros sinais. Tem que haver a espiga. Ele
também não quer ver 60 por cento. Ele quer ver os cem por cento, porque se a Igreja não
chegar a amadurecer, a grande colheita não virá. E, se a grande colheita não vier, Cristo não
vem.

Cristo semeou a semente. Ele sabe semear e vai meter a foice quando o fruto estiver maduro.
Se não chegarmos à maturidade não haverá colheita.

Entretanto, temos uma interpretação má do que seja maturidade. Temos pensado que madura
é aquela pessoa que se vê bastante espiritual, e que se separa do mundo por completo, ora
todo o dia, não come muito, e jejua todo o tempo, profetiza na igreja, coloca as mãos sobre as
pessoas e elas são curadas. Tudo isso é necessário e tudo isso é importante, porém isso não é
maturidade.

A igreja de Corinto tinha tudo isso e, quando Paulo lhes escreveu, ele disse: Eu não pude falar
com vocês como a maduros, eu tive que falar-lhes como a meninos.

Então, eu posso ter todos os dons do Espírito, e ser uma criança. A maturidade tem a ver com
a luz e a luz não tem a ver com santidade; tem a ver com a manifestação do reino; tem a ver
com a manifestação daquilo que é a Igreja. Não acontece dentro de paredes. Você pode ter o
templo mais lindo do mundo, isso não é luz. A luz é a Igreja em manifestação, em operação,
fazendo algo relevante para o dia de hoje.

Nós vamos comparar o texto em estudo, com Lucas 8.15-18.

Vers.15: Mas a que caiu em boa terra são os que, ouvindo a palavra com coração reto
e bom, a retêm e dão fruto com perseverança.

Aqui nós vemos que aquela semente que cai na boa terra são aqueles que têm um coração
reto, ou seja, os que retêm a Palavra. Reter é o mesmo que arrebatar; possuir, a Palavra. Há
uma grande diferença entre ouvir uma mensagem e possuir uma mensagem. Equivale a dizer:
Isto é meu e de hoje em diante vai se manifestar em minha vida; e com perseverança, deixa
que se manifeste. Há uma diferença entre aquele que apenas ouve a Palavra e aquele que a
ouve e abraça.

As pessoas, hoje, ouvem nas igrejas, por volta de 2.500 mensagens por ano. Não são
necessárias mais do que 2 ou 3 delas para manterem você ocupado meio ano, trabalhando.

0 versículo 16 diz:

Ninguém, pois, acende uma candeia e a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da
cama; mas põe-na no velador, para que os que entram, vejam a luz. Porque não há
coisa encoberta que não haja de manifestar-se, nem coisa secreta que não haja de
saber-se e vir à luz.

Aqui, notamos que repete novamente: Eu tenho lhe dado algo e não quero que o esconda,
porque aquilo que eu lhe tenho dado, não se pode esconder. Você pode morrer escondendo,
porém vai vir uma geração que vai Me manifestar na terra.

Notem agora o versículo 18:

Vede, pois, como ouvis; porque a qualquer que tiver lhe será dado, e a qualquer que
não tiver, até o que parece ter, lhe será tirado.

Até o que parece ter. Há alguns que parecem que têm luz: têm a mesma Bíblia, gravatas muito
bonitas, paletó decente e colocam a Bíblia debaixo do braço e dizem: Deus te abençoe.

Parecem ter luz.

Há alguns que parecem que não têm luz e há outros que parecem que a têm, porém não a
têm.

Paulo dizia: Quando eu era menino, estava bem que eu falasse como menino, porém, quando
eu cheguei à maturidade, já as coisas de menino não eram boas.

0 destino da igreja é maturidade, pessoal e corporal. Teremos que chegar ao nível de
maturidade, não queremos crentes de trinta por cento, a menos que estejam acabando de
nascer.

Não queremos crentes de sessenta por cento, a menos que estejam em desenvolvimento.

Somente queremos crentes de cem por cento, porque maduro é aquele que pode fazer algo
para Deus. Os meninos não herdam, eles têm que chegar à idade de maturidade para herdar.
Isso é muito importante.

Em Efésios 2 nós podemos notar a missão da Igreja. Em Efésios 2 diz que o corpo está sendo
fundado e edificado; e no versículo 20 diz:

Sobre o fundamento de apóstolos e profetas, sendo a principal pedra, Cristo, em que
todo o edifício bem coordenado vai crescendo...

Note que, quando se fala de analogia, fala-se de um edifício. Normalmente edifício é concreto,
porém para não perder a visão, segue dizendo: O edifício está crescendo.

Na Bíblia, sempre que você vê algo que se refere à Igreja, está em processo de maturidade;
nunca está quieto. O texto diz: Vai crescendo para ser um templo. Essa palavra Templo é Lugar
Santíssimo, a nova Jerusalém. É Lugar Santíssimo. O Lugar Santíssimo é um lugar quadrado.

A nova Jerusalém é um cubo. A Igreja vai ser perfeita. A numerologia, na Bíblia, nos fala de
números perfeitos. A Palavra ainda diz que nós, juntamente, vamos ser edificados para ser
morada. Em outras palavras: Deus quer viver no meio do Seu povo. Ele falou a Israel e disse:
Eu nunca quis templo. Ninguém me pode fazer uma casa. Quem pode fazer uma casa para
que Eu habite? Eu sou maior que todas as casas, mas quando Eu tirei meu povo do Egito,
desde o princípio dos princípios, sempre gostei de habitar em tendas e me mudei de tenda em
tenda, de tenda em tenda, de tenda em tenda, de tenda em tenda. Eu não vivo em templos. Ele
disse: Eu não posso habitar em um lugar quieto. Será que há um homem que possa construir
uma casa para Deus? É impossível: Deus não caberia nela!

A religião quis colocar Deus em seu sistema, porém Deus está vivo e rompeu o sistema.
Aleluia!

Eu sei que há pessoas que adoram o passado, porém o passado é o pior inimigo do futuro; o
temor ao desconhecido traz tradição. Quando uma pessoa não sabe aquilo que vem, ela opta
por voltar ao tradicional. Porém, Deus não está sempre no mesmo lugar, Ele caminha de glória
em glória e nunca regressa à glória anterior.

Você sabia que Ageu disse que os dias posteriores, os dias da última glória seriam maiores?
Será que nós podemos discutir isso? Não tem nada a ver com o quão lindo Ele é, nem com o
quão feio eu sou; tem a ver com o que Deus disse, que nos últimos dias iria ser melhor.
Portanto, não se ofenda, porque Deus o disse! Com ou sem você, vai ser melhor! Às vezes
sem, às vezes com.

Então, sabemos que temos um destino.

Não confunda o destino da Igreja com a perspectiva eterna de Deus.

Vou repetir isso: Não confunda o destino da Igreja com a perspetiva eterna de Deus. Isso é
muito importante, porque Ele tem todo o tempo para realizar a Sua perspectiva, porém você
não, porque Ele vive em eternidade, porém você vive no tempo. Ele vive para sempre. Você
tem somente um tempo.

Muitas pessoas vivem em ressentimento, com um sorriso falso que o mundo pode discernir,
porque a sua única esperança tem sido baseada na perspectiva eterna, e os anos têm ido pelo
meio dos dedos e elas não têm alcançado a meta que esperavam. Então, agora somente
servem a Deus, porque não têm outro jeito, outra maneira de viver. Somente lhes resta
terminar a sua carreira assim. Aparentam ter luz, porém a Palavra diz que a esperança que não
avança atormenta o coração.

Agora, note: Cada geração é colocada em seu tempo. Deus não começa nada que não possa
terminar. Isaías 41 diz, ali pelo versículo 4 que Ele é o que chama as gerações desde o
princípio. Por conseguinte, Ele sabe a quem chamou para viver neste tempo e a quem chamou
para viver no tempo anterior, e Ele sabe ainda,quem vai nascer e habitar no tempo posterior.

Cada geração vem por um propósito e o nosso destino tem que ser consumado durante o
período de vida de nossa geração. Se não for assim, você morre sem realização pessoal e
sendo um religioso hipócrita. E não queremos fazer isso.

A minha dor é que a nossa meta é a colheita; e a colheita discerne hipocrisia, discerne coisas
que se pregam e não se vivem, e sabe quando uma pessoa vive em incógnita. Estamos tão
confundidos quanto ao futuro que nós mesmos não sabemos nada do futuro. Como vamos
convencer o mundo do futuro, enquanto a mesma igreja tem 50.000 opiniões do futuro?

O futuro não é o importante; eu já provei a vocês que o passado tampouco o é. O seu destino é
o seu tempo de comprovar quem é Deus no meio das nações, e somente este testemunho
glorifica a Deus. Os outros, glorificam o homem.

Observe bem a responsabilidade da Igreja.

Note a Escritura em Efésios 1.9-10:

fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele
propôs para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo
todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.

Ele nos deu a conhecer o mistério da Sua vontade. Eu não entendo porque as pessoas andam
em confusão. Ele nos deu o mistério, Ele o revelou. Segundo o seu beneplácito que propusera
em Si mesmo, desde antes da fundação do mundo. Qual era o propósito? Paulo disse: Era
mistério escondido. Alguns de nós recebemos a revelação, temos tratado de compartilha-la e
ninguém entende nada, porém Deus está revelando. A Palavra diz que Ele nos deu a conhecer
o Seu mistério; e no versículo 10 consta que o mistério era reunir. Reunir é unir novamente
algo que já estava unido no passado. A palavra re é voltar a fazer e unir é congregar. Então,
não estamos fazendo isso pela primeira vez. A nossa meta é voltar a manifestar o que sempre
foi. Nossa meta é o passado. Deus não começa pelo princípio, Ele começa pelo fim. Em
Apocalipse está o fim, segundo o homem; segundo Deus, está em Gênesis!

Gênesis é o livro de princípios e começos. Tudo principia em Gênesis, incluindo o fim.

Você vai entender agora mesmo.

Ele quer reunir todas as coisas (não as pessoas, as coisas) em Cristo, na dispensação do
cumprimento dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.

Como e quem vai fazer isso?

Ele quer reunir todas as coisas em Cristo. Nós sabemos que Cristo é a cabeça e a igreja é o
Seu Corpo. Portanto, falar de Cristo hoje é falar da Igreja. Agora, atente comigo: Ele diz que
isso é feito por meio da dispensação. A palavra dispensação tem sido maltratada pela Teologia.
Dispensação é a nossa mente, é um período de tempo tão grande que necessita de
importância, porque provavelmente nascemos e morremos na mesma dispensação.

O tempo, então, é tão longo que não tem importância. Por exemplo: a dispensação da graça:
Eu nasci na graça e se a Igreja não acabar o seu trabalho, eu vou morrer na graça...

É um tempo bem extenso.

Note que eu disse: Se a Igreja não acabar. Não tem nada a ver com o anti-Cristo, porque o
anti-Cristo não determina o plano de Deus. A Igreja o determina!

Eu sei que isto destrói teologia, porém há muita teologia que já é obstinação.

A dispensação do cumprimento dos tempos é o que vai trazer tudo a Cristo.

A Palavra dispensação é a palavra, no grego, oikononia. Significa administração ou a
mordomia da propriedade de outro. É o mesmo que dispensar. É ser um despenseiro,é
dispensar ou despachar algo. E, nesse versículo, essa palavra significa alguém vai administrar
tempos. Alguém vai se encarregar de que os tempos se cumpram. Há uma administração que
vai consumar os tempos em Cristo. Não acontece sozinho. Alguém tem que administrar os
tempos.

É como quando você vai à farmácia e lhe dispensam uma receita.

0 médico é aquele que decide quando mudar a receita. Quando a primeira receita já fez efeito
em você, então, o médico lhe visita e muda a receita e o farmacêutico a dispensa.

0 médico é Deus, a receita são os tempos e o farmacêutico é a Igreja. Alguém tem que
dispensar. A Palavra diz que vai dispensar o cumprimento.

A Palavra cumprimento é a palavra pleroma em grego. Significa plenitude ou que faça efeito
completo.

Há duas palavras usadas para tempos: kronos, que tem a ver com o tempo cronológico; e
kairos, que não tem nada a ver com tempo cronológico.

A palavra kairos é a importância daquilo que deve acontecer num período de kronos; isto é, há
um tempo determinado para administrar uma receita. A receita é o kairos ou o tempo de Deus.
Por isso é que Cristo diz: Ninguém sabe o tempo, a hora, porém sabemos as estações, os
kairos. Sabemos mais ou menos que receita se deve estar administrando, e cada receita se
administra por alguém.

Vamos ver o versículo uma vez mais.

Deus nos tem feito conhecer a vontade do seu plano eterno de reunir todas as coisas por meio
da administração da dispensação do despachar, do dispensar.

Deus quer reunir tudo na igreja, por meio da mordomia de que cada kairos e cada receita tenha
o seu efeito completo.

Agora, se você crê que Israel literal, ou homens que não crêem em Cristo, pessoas que são do
anti-Cristo... Se você crê que Sadam Hussein é o iníquo; se quer permitir que o inimigo
administre a receita das nações, então, você não tem nenhum tipo de luz, porque é impossível
que o destino de Deus esteja nas mãos do adversário.

I Coríntios 4.1 diz:

Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios
de Deus.

A carta aos Coríntios foi escrita à igreja de Corinto.

0 versículo diz: Assim, pois, tenhamos a Deus?... Não! Tenhamos aos homens por ministros de
Cristo! O ministro de Cristo não é uma pessoa que tem um diploma pendurado na parede. O
ministro de Cristo é uma pessoa que ministra a Cristo. A Palavra os chama ministros
competentes, pessoas que transmitem a natureza divina de Cristo. São cristãos, são os
ungidos, são ministros de Cristo, ou seja, têm que exibir, manifestar e representar a Cristo (não
a religião). Agora, note claramente: eles, não somente são ministros de Cristo, mas também
são despenseiros, mordomos, administradores, (o mesmo termo usado em Efésios oikononia,
quando se refere à dispensação dos mistérios). Que mistérios? De reunir todas as coisas em
Cristo, por meio da administração da Igreja.

Se você estava esperando que Cristo viesse para resolver o seu problema, terá um despertar
bastante rude, porque Cristo está assentado à destra do Pai, esperando que os inimigos sejam
postos debaixo dos pés da Igreja.

Deus lhe disse que se assentasse. Não há oração maior do que a de Deus.

Em Levítico diz que o sacerdote que se assenta é alguém que já terminou o seu sacerdócio,
alguém que já não está mais trabalhando. Ele é o auxílio, ele é o auxiliar, ajuda o trabalhador.
Portanto, a Igreja tem total responsabilidade de dispensar a receita para esta geração. Se você
não fizer, poderá morrer no deserto, mas Deus levantará uma outra geração que dispensará a
mesma receita.

Há uma doutrina que encontrei na Palavra de Deus; como é que surge.

Em I Reis 12 nós podemos ver um mistério escondido. Aconteceu quando Israel foi dividido.
Lembra-se que Israel foi dividido em dez tribos e duas tribos? E as dez tribos foram entregues
a Jeroboão.

I Reis 12.25-33:

Jeroboão edificou Siquém, na região montanhosa de Efraim, e habitou ali; depois,
vindo dali, edificou Penuel. Disse Jeroboão no seu coração: Agora tornará o reino para
a casa de Davi. Se este povo subir para fazer sacrifícios na casa do Senhor, em
Jerusalém, o seu coração se tornará para o seu senhor, Roboão, rei de Judá, e,
matando-me, voltarão para Roboão, rei de Judá. Pelo que o rei, tendo tomado
conselho, fez dois bezerros de ouro; e disse ao povo: Basta de subires a Jerusalém;
eis aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. E pôs um em
Betel, e o outro em Dã. Ora, isto se tornou em pecado; pois que o povo ia até Dã para
adorar o ídolo. Também fez casas nos altos, e constituiu sacerdotes dentre o povo, que
não eram dos filhos de Levi. E Jeroboão ordenou uma festa no sétimo mês, no dia
décimo quinto do mês, como a festa que se celebrava em Judá, e sacrificou no altar.
Semelhantemente fez em Betel, sacrificando aos bezerros que tinha feito; também em
Betel estabeleceu os sacerdotes dos altos que fizera. Sacrificou, pois, no altar, que
fizera em Betel, no dia décimo quinto do oitavo mês, mês que ele tinha escolhido a seu
bel prazer; assim ordenou uma festa para os filhos de Israel, e sacrificou no altar,
queimando incenso.
Aqui nós vemos um rei de Israel que, por causa do temor de que o povo fosse à festa de
Jerusalém, ou seja, com medo de que as tribos que a ele correspondiam pudessem tornar para
servir ao rei Roboão, substituiu a Deus por imagens e também instituiu sacerdotes que não
eram dos filhos de Levi.

Assim há muitas igrejas. Muita gente vai a um instituto bíblico, estuda a Bíblia por três anos e já
é pastor. Quem o chamou pastor? O Instituto?

Instituiu sacerdotes que não eram levitas. Deus não os escolheu.

Em Efésios 4 diz: Deus constituiu!

É importante, primeiro, receber um chamado, identificar qual é, então, ir e estudar
apropriadamente de acordo com o chamado. Por exemplo: no mundo secular, se você tem o
desejo de ser médico, não vai estudar secretariado, vai estudar medicina. Há um curso básico
que todos têm que fazer, porém há o que nós conhecemos como concentração. A única
universidade que não tem concentração é a Igreja. Todo o mundo estuda o mesmo e todo o
mundo se chama de pastor e somente uma quarta parte é composta de pessoas realmente
chamadas para serem pastores, porque as três partes restantes, são terrenos malignos.

Jeroboão colocou os seus levitas nos seus lugares, e, por medo de irem a Jerusalém, instituiu
uma festa. Só que havia um problema: a festa já estava instituída, era a Festa dos
Tabernáculos e era no primeiro dia do sétimo mês. O primeiro dia do sétimo mês corresponde
aos últimos dias, ao final dos tempos da graça.

O rei instituiu a sua festa na metade do mês oitavo, que representa os novos começos, ou o
milênio.

Logo, ele estabeleceu a sua festa por cima da maior e mais importante festa, por temor. A
igreja de hoje está fazendo o mesmo, porque Tabernáculos é maturidade, responsabilidade e
unidade. A Festa dos Tabernáculos era no sétimo mês, mas, para o rei, o mês oitavo soava
melhor, porque funcionaria soberanamente. A Igreja age da mesma maneira: não temos que
fazer nada, é somente esperar até que morramos e voltemos a ressuscitar. e já estaremos ali,
não é preciso fazer nada. Basta ir à igreja, cantar dois ou três corinhos, ouvir uma
mensagenzinha, voltar para casa com a Bíblia debaixo do braço, e dizer: Deus te abençoe.

0 rei substituiu aquilo que Deus tinha fixado. Havia três festas. A primeira festa era a Páscoa.
Sabemos que Israel celebrou a Páscoa no Egito e a Festa de Pães Asmos, quando passou o
Mar Vermelho, o batismo, celebrado no mês de Abib, que significa tenro ou verde. É a erva em
trinta por cento.

Tenro, é quando sobe a erva da terra: o talo é bem frágil, é bastante débil. Essa é a primeira
Festa.

Isto nos fala da misericórdia, do perdão, da graça, onde a pessoa passa sem ser notada, onde
Deus passa por cima do pecado e não o toma em conta: é a Festa da Páscoa. Alguns têm
vencido pelo sangue do Cordeiro. Esta é a Festa da Páscoa, esta é os trinta por cento e esta
também é a erva que sai da terra.

Esse é o movimento protestante, este é o átrio no tabernáculo.

Rute começou seu ministério no átrio: colhia espigas no campo de Boaz, o ministério de trinta
por cento, onde você pode ter duas ou três manchas, duas ou três rugas, porém, como é
tempo de Páscoa, Deus passa por cima de você e não nota o seu pecado. É o tempo da graça
divina. É onde você é tenro no Senhor, onde há uma multidão de amor para você.

Porém, a segunda Festa é a Festa das Semanas. Era o tempo dos primeiros frutos. Foi
celebrada em Êxodo capítulos 15 a 19 e também vemos no Novo Testamento, quando os
crentes foram cheios do Espírito Santo no Pentecostes. Era a Festa dos primeiros frutos. Era
um sarmento ou renovo de uma árvore que começava a amadurecer e começava a trazer os
primeiros frutos.

Aí também há um problema: a Lei em Levítico 23 diz:

Quando recolher as suas espigas no campo, não volte para trás quando cair algo, porque é
para o estrangeiro, é para o órfão, é para a viúva para que Deus abençoe a obra das suas
mãos.

Isto é muito importante, porque na Festa de Pentecostes, os primeiros frutos não eram para o
próprio povo, eram para o estrangeiro. Eles o entendiam. A igreja primitiva o entendia, porém
na restauração da igreja, quando vieram os primeiros frutos houve divisão, porque todo o
mundo queria os frutos para si e a igreja começou a jogar com os dons do Espírito.
Começaram a brincar com os dons espirituais; e até o dia de hoje, muitos fazem o mesmo: de
domingo a domingo, ministram uns para os outros; eu ministro a você, você ministra a mim. No
domingo que vem, eu ministro à minha irmã e ela ministra a mim, e eu ministro a você
novamente, e você ministra a mim todos os frutos. Agimos como adolescentes, afinal, porque
primeiro éramos renovos ou meninos (trinta por cento), éramos tenros. Agora, somos sessenta
por cento e, como adolescentes, pois recebemos algo de graça e não sabemos o que fazer
com isso. Os jovens, quando recebem as coisas dadas, não cuidam delas muito bem. Somente
aqueles que trabalham por alguma coisa é que cuidam dela. Então, como adolescentes
espirituais, nos julgamos com a unção: eu lhe toco com o meu paletó, eu sopro em você e você
faz isso em mim e eu faço isso em você. Porém Deus disse: Não é para você, é somente para
estrangeiro.

É Bíblia! Sessenta por cento. A espiga que brota. Alguns venceram pelo sangue e outros pela
Palavra. O movimento da fé usou a confissão da Palavra, e nos portamos como adolescentes
na Palavra. Eu digo aquilo que quero e Deus vai fazer o que eu digo. Se você disser, então
Deus faz... Mentira do diabo. Fé é para que você se alinhe com a Palavra de Deus. Deus
nunca vai se alinhar com a sua palavra.

A ênfase tem sido o eu. É a autoridade do crente, tudo é para o crente. É a Festa de
Pentecostes, o Movimento Carismático. E temos cometido um grave erro, porque aquilo que
pertence a Deus, em mãos da Igreja, é anátema.

Você se lembra dos filhos de Israel quando cruzaram o Jordão? Deus disse: Eu não quero que
tomem nada de Jericó. Nada. Eram os primeiros frutos. Ele declarou toda a cidade como
anátema. Um varão que se chamava Acã, tomou um pedaço de ouro dos cálices de Jericó.
Lembra-se dessa história? Não é uma história. É um princípio. Em seguida, ele enterrou o
vasinho de ouro debaixo da tenda e Deus começou a profetizar: primeiro por tribos, depois por
famílias, dando-lhe oportunidade a que se desse conta de que Ele sabia quem era; porém, o
estúpido esperou que chegasse à sua família. Tocou nas primícias de Deus e a terra o tragou.

Sabe o que aconteceu ? Quando Deus disse a Israel: Eu não quero que você toque em Jericó,
todo o Israel exclamou com gozo e com muita alegria. E eu digo: Como? Eles teriam que
batalhar, teriam que cruzar o Jordão, teriam que tomar a cidade, não podiam tocar em nada, e
ainda tinham gozo? Eles entendiam algo: se Deus havia declarado Jericó como primícia, Deus
lhes devia nove cidades mais. Portanto, eles disseram: Vamos dar- Lhe a primeira, isso é
somente o dízimo. Há nove para nós!

E você sabe que, durante o reinado de Davi, eles se expandiram sobre toda a terra.

0s dons são para serviço público. O dinheiro é para serviço público. A revelação é para serviço
público. A oferta é para ministração pública. Tudo aquilo que Deus lhe dá é para ser luz ao
mundo.

Acontece que, enquanto estavam vagando no deserto, eles não tinham muito que trabalhar. As
sandálias não se acabavam, a meia não se rompia, as calças cresciam com eles, não tinham
necessidade de nada. Imagine que tipo de vida eles levavam... Eram três milhões de pessoas,
mais ou menos. Então, chegavam a um lugar. Você imagina o formigueiro de gente, com um
sol tremendo! Quando começavam a descer as coisas e a montar as casinhas de tendas, as
cabanas. e eles estavam cavando e, de repente, antes de terminar o poço, a nuvem se movia,
e eles tinham que colocar tudo para cima, porque havia urgência. Durante todo esse tempo a
água saía de uma pedra e a sombra era de uma nuvem. A calefação era de uma nuvem de
fogo. e a comida vinha soberanamente. O que aconteceu? Quando cruzaram o Jordão, se
acabou.

Aqui há um princípio muito grande, porque, na igreja, ainda estamos vivendo da soberania.

*** Quantos vão cruzar o Jordão? A primeira coisa que acontece é que deixa de chover o maná
e o que você vai comer será o que produzir; só se você produzir, chegando aos cem por cento,
porque nos sessenta por cento, há somente um sarmento, não a espiga.

Não esteja satisfeito com Jericó. Saia do Átrio e entre no Lugar Santo. Saia dos trinta por cento
e chegue até os sessenta. Já não seja erva, torne-se espiga. Não celebre mais a Páscoa,
converta-se em Pentecostes. Você já não é protestante, agora é carismático; já não vence pelo
sangue do Cordeiro, agora vence pelo poder da Palavra de Deus. Os israelitas passaram 40
anos em soberania. Nós levamos 40 Jubileus em soberania.

Um jubileu são 50 anos. Quarenta vezes cinqüenta são dois mil. É Bíblia. Somente, há um
problema: aquele que não quer cruzar, morre no deserto.

Nosso destino, portanto, é maturidade. A terceira festa é aquela que se celebra na terra de
Canaã. Todo o mundo crê que a terra de Canaã é o céu. Porém, na terra de Canaã há gigantes
e os gigantes estão na terra. Esses gigantes são os sistemas que vêm contra você, que você
tem que superar e vencer e demonstrando que o seu sistema é melhor que o deles.

A Festa dos Tabernáculos não foi celebrada na igreja primitiva, porque aquela igreja morreu na
infância. Note que eles fizeram prodígios, porém somente chegaram aos sessenta por cento. A
última glória será maior.

0 tabernáculo significa pavilhão, cobertura, tenda. Essa palavra tem duas raízes, que
significam: ombro e braço, ou ramos de uma árvore forte. Ou seja, a tenda é produzida pela
união de braços, ombros ou ramos grandes; já não é a erva tenra, não é a espiga, mas agora é
uma árvore frondosa, com grãos dentro da espiga. É a mesma árvore que está na parábola,
quando o Senhor diz que o Reino de Deus é como uma semente de mostarda que é a menor
de todas e quando cresce provê sombra para todo o mundo.

A hortaliça da mostarda não pode prover sombra para todo o mundo porque não é uma árvore
grande; por isso é que Ele disse: O que tem ouvidos que ouça, porque não estava falando no
natural, Ele falava no espiritual. Se você mantém a Palavra de Deus na esfera natural ela se
converte em uma hortaliça, porém, se a recebe pelo espírito, você se converte em uma mega
árvore. Então, a palavra tabernáculo significa fazer uma tenda pela união de braços ou ramos
fortes. É muito importante entender esse princípio.

Agora preste atenção a algo: muitos vencem pelo sangue, muitos vencem pela Palavra, porém
há um terceiro nível: não amar a sua vida até a morte e esse é o problema que manteve Israel
fora da terra, porque amaram a sua vida e se viram como gafanhotos diante dos gigantes da
terra, e disseram: Não queremos entrar.

Nós temos feito como Jeroboão, temos delegado a maturidade à grande tenda que vai recolher
a grande colheita para o mês oitavo, o mês de novos princípios, ou a eternidade de um milênio.
Porém Deus a instituiu no primeiro dia do mês sete no último do ano, o ano da igreja. Estamos
chegando a um tempo, onde muitos estão ficando do outro lado do Jordão e o destino está
fixado, porém o preço tem que ser pago para que nos convertamos em uma verdadeira casa
de refúgio às nações. Não podemos ser introvertidos, mas precisamos ter uma visão global:
ministrar às viúvas, aos órfãos, alimentar aqueles que têm fome, ministrar à sociedade,
conseguindo emprego para os jovens, restaurando a música, levantando ministérios de
televisão, rádio, jornalistas para operar em jornais. Temos que expandir o reino, precisamos ter
economistas, advogados, engenheiros, políticos, embaixadores, trazer o Espírito de Daniel,
como no tempo da Babilônia, tendo o profeta do lado do rei, aconselhando a cobertura
nacional, provendo respeito nacional, provendo sombra às nações!

Mas isso não acontece casualmente e muitos se ofendem, porque a palavra é nova. Porém,
Paulo dizia que era uma carreira: eu quero terminar a carreira, Todavia, essa carreira era muito
longa, e uma só geração, não a poderia correr; então, Deus estabeleceu cada corredor em sua
etapa ,e cada corredor com um equipamento especial, espiritualmente falando, para correr a
carreira em seu tempo.

No princípio do século houve um grande avivamento. Homens de Deus estavam equipados
para fazer esse movimento. Nenhum dos homens de hoje poderia correr a carreira de ontem.
Os corredores de ontem eram melhores para aquela etapa do que os corredores de hoje.

Por volta do ano de 1947 vieram outros corredores, houve um grande avivamento
evangelístico: ministérios de cura, muitas casas e tendas de campanha, muitos milagres e
prodígios, e os homens estavam equipados para fazer esse tipo de trabalho.

Nós não podemos fazer igual; e aqueles que tinham vindo antes deles, tampouco; porém,
agora, estamos recebendo o bastão que está sendo dado à nossa geração. A autoridade está
passando agora, para uma geração que tem um equipamento distinto: esta é mais militante,
mais determinada, não caminha em um amorzinho brando, é um pouquinho mais séria, um
pouquinho mais corajosa, tem somente uma coisa em mente: chegar até a meta, ainda que
tenha dado o bastão ao último. E eles são mais rápidos, são mais determinados; eles têm uma
coisa em vista: a coroa. E quando recebem a coroa, não somente eles a estão recebendo, mas
recebem também os de ontem, os de anteontem e recebem os primeiros que correram, porque
ninguém pode ganhar, sem que essa última geração chegue à meta!

É uma carreira de revezamento, e cada geração tem uma preparação distinta. São pessoas
que estão sendo preparadas pelo Espírito, levantadas com um propósito. Esses são os que
cumprem os tempos.

A carta aos Hebreus diz que eles não podem ganhar, sem nós. Por isso é que nós temos uma
nuvem de testemunhas. Sabem quem são? Os primeiros corredores! Seu exemplo está nos
dizendo: Vá agora! Corra!, Corra! Corra! Chegue à meta!

Rute saiu do campo, foi à eira com Boaz. Ela ficou do lado do rei e terminou casando-se com o
rei. No Átrio, passam por cima do seu pecado. No Lugar Santo, o seu pecado é revelado,
porém, no Lugar Santíssimo, o seu pecado lhe mata.

Muitos dirão: Senhor, eu fui à igreja... E o Senhor vai dizer: Esse foi o seu problema: Você foi à
igreja, e não era igreja. Por isso, Ele disse: Ao final do dia, o que enterra a luz, o que enterra o
seu talento, o pouquinho que tinha, vai ser tirado dele e dado ao que tinha mais; e o que não
tinha nada será lançado fora, nas trevas. Sabem onde são as trevas? No Átrio, porque no final
do dia o sol se apaga e somente brilha a Nova Jerusalém.

Eu quero que isso assente um pouquinho na sua mente antes que eu dê a minha conclusão
final.

Olhem bem: Deus está buscando crentes; não cristãos. Cristão é um nome pagão, foi dado em
Antioquia. Não foi dado por Deus. Ele está buscando embaixadores; não ovelhas. Está
buscando filhos; não servos. Está buscando obediência; não sacrifícios. Ele quer maturidade;
não bênção.

Quando Adão caiu, no Éden, se produziu então um vocabulário novo na Bíblia e produziu-se
também um novo comportamento que produziu novos resultados.

Produziram-se quatro espíritos no Jardim quando Adão caiu. A primeira coisa que aconteceu foi
que ele teve medo e ficou envergonhado.

Esses são aqueles que têm temor à voz de Deus e se ocultam atrás de paredes religiosas. Na
carta aos Efésios capítulo 5, eles são chamados de rugas, eles se enrugam diante de Deus,
não dão a cara, têm timidez, têm rejeição.

0 segundo espírito que se produz é o espírito de humanismo e de liberalismo.

Esse é aquele que atua como se Deus existisse ontem, porém, já não existisse hoje. Não há
revelação fresca, não há nada novo debaixo do sol. Eu cheguei aqui perto, ao campinho, e não
tenho que chegar mais a nenhum lado. Assim fizeram a minha mãe, o meu papai, o meu vovô,
o meu bisavô, e assim eu vou morrer. Você tem muita razão: você vai morrer igualzinho.

0 terceiro espírito é o espírito de ateísmo.

Esse é aquele que ignora e não quer crer que Deus existe. Eu digo ignora, porque não existe
um ateu, porque o ateu diz que crê que não há Deus. Porém, para crer, o crer tem que ser
dado por Deus. Crença tem sua origem em Deus. Por último, produziu-se outro espírito: o
espírito de religião.

É aquele que reconhece que Deus existe e reconhece que caiu, porém não aceita a graça;
quer trabalhar para ser restaurado, e produz uma religião.

Deus não quer isso. Deus olhou para Adão e no seu estado caído, o cobriu.

Notem que, em Gênesis, estão as bodas que estamos esperando. A noiva foi criada da mesma
natureza de Adão, e, logo, foi entregue a ele. Eles passeavam com Deus, frente a frente, pelo
Jardim. Quando Deus entregou a noiva a Adão, não foi em grande fuga. Deus a tomou pela
mão, passeando pelo meio do Jardim, e a entregou ao seu filho.

Do mesmo modo, nos últimos dias, a Igreja Gloriosa vai ser passeada entre as nações e vai
ser entregue ao Rei dos reis!
Ap Rinaldo Texidor Jr.

 

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