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PREFÁCIO

A Divisão de Serviços Náuticos Yamaha publicou este texto de treinamento.


Ele foi compilado e feito para as aulas de treinamento YTA Bronze e será
uma grande ferramenta quando você iniciar seu treinamento YTA ou as aulas
de certificação YTA Bronze.

O QUE NÓS
APRENDEMOS
VOL UME
OLUME
INTRODUÇÃO
Este volume apresenta uma gama geral e
ampla de conhecimentos necessários para os
trabalhos relacionados a atividades náuticas.
Nós não somente aprendemos sobre barcos
e motores de popa, mas também obtemos
uma perspectiva geral do mundo náutico
como um todo.

Texto de Treinamento YT A Bronze

2008 por Yamaha Motor do Brasil Ltda.


2ª Edição, Abril de 2008
Todos os direitos reservados.
É expressamente proibida qualquer
reimpressão ou uso não-autorizado
sem a permissão por escrito da
Yamaha Motor do Brasil Ltda.
Impresso no Japão
CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 3
CONHECIMENTO E INDÚSTRIA NÁUTICA E
NORMAS SOBRE O MAR PRODUTOS NÁUTICOS
YAMAHA
INTRODUÇÃO ............................................ 1-1
O QUE APRENDEMOS NO
CAPÍTULO 1 ........................................ 1-1 INTRODUÇÃO ............................................ 3-1
FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS ............... 1-1 O QUE APRENDEMOS NO
IMPORTÂNCIA DA METEOROLOGIA ... 1-1 CAPÍTULO 3 ....................................... 3-1
CONHECIMENTO BÁSICO DE MERCADO .................................................. 3-1
METEOROLOGIA ............................... 1-1 USO PARA LAZER .................................. 3-1
PREVISÃO DO TEMPO .......................... 1-5 USO PARA NEGÓCIOS .......................... 3-1
CONDIÇÕES HIDROGRÁFICAS .............. 1-6 CONHECIMENTO DA INDÚSTRIA ............ 3-2
IMPORTÂNCIA DAS CONDIÇÕES TAMANHO DO MERCADO DE
HIDROGRÁFICAS .............................. 1-6 MOTORES DE POPA .......................... 3-2
CONHECIMENTO BÁSICO DAS PARTICIPAÇÃO DE MERCADO DA
CONDIÇÕES HIDROGRÁFICAS ...... 1-6 YAMAHA .............................................. 3-2
NORMAS E BOAS-MANEIRAS ................. 1-8 MERCADO FUTURO DO MOTOR
CUMPRIMENTO DAS NORMAS ............ 1-8 DE POPA ............................................. 3-3
HISTÓRIA DOS MOTORES NÁUTICOS
YAMAHA ..................................................... 3-3
DESENVOLVIMENTO DOS MOTORES
CAPÍTULO 2 NÁUTICOS .......................................... 3-3
CONSIDERAÇÃO COM O AMBIENTE .. 3-4
CONHECIMENTO
DE BARCOS
CAPÍTULO 4
GRADE DE PRODUTOS
INTRODUÇÃO ............................................. 2-1
O QUE APRENDEMOS NO YAMAHA
CAPÍTULO 2 ....................................... 2-1
HISTÓRIA DOS BARCOS ......................... 2-1
EVOLUÇÃO DOS NAVIOS ..................... 2-1
BARCOS MODERNOS .............................. 2-2 INTRODUÇÃO ............................................. 4-1
TIPOS DE BARCOS................................ 2-3 O QUE APRENDEMOS NO
CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE CAPÍTULO 4 ....................................... 4-1
NAVEGAÇÃO ..................................... 2-2 DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS
CARACTERÍSTICAS DOS BARCOS ..... 2-2 NÁUTICOS .................................................. 4-1
CONSTRUÇÃO DE UM BARCO ............ 2-3 BARCO .................................................... 4-1
BARCO DE LAZER .................................... 2-5 MOTOR .................................................... 4-2
DEFINIÇÃO ............................................. 2-5 DESCRIÇÃO DOS MOTORES DE
CLASSIFICAÇÃO .................................... 2-5 POPA ........................................................... 4-4
CARACTERÍSTICA DE MOVIMENTO .... 2-6 LAYOUT GERAL E PAPEL DE CADA
MOTORES DE BARCOS DE LAZER ........ 2-7 SEÇÃO ................................................ 4-4
CONSTRUÇÃO E FUNCIONAMENTO
DO MOTOR ......................................... 2-7
REQUISITOS PARA DESEMPENHO
DO MOTOR ......................................... 2-8
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO E NORMAS SOBRE O MAR

INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO
CAPÍTULO 1
Neste capítulo aprendemos sobre o mar e as
normas envolvidas. Ao contrário do que
acontece em terra, o conhecimento do tempo
se torna um pré-requisito no mar. Também é
importante que prestemos atenção particular
a nossas atividades no mar, permanecendo
atentos constantemente aos efeitos das on-
das. Nós descreveremos o mecanismo pelo
qual o tempo e as condições hidrográficas se
alteram no mar.
Há também normas estabelecidas para todos
seguirem no mar e que são aplicadas em todo
o mundo. O conhecimento correto destas nor-
mas proporcionará uma navegação segura.

FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS
IMPORTÂNCIA DA METEOROLOGIA
Chuvas Em terra, as mudanças nas condições climá-
ticas podem resultar somente em uma mu-
dança maior ou menor em nossa predispo-
Rajadas de vento sição. Entretanto, uma mudança meteoroló-
gica muito pequena ocorrida no mar pode nos
expor a um perigo de vida. A meteorologia
pode ser entendida como o funcionamento da
natureza enquanto a Terra gira ao redor do
Queda de temperatura Sol e sobre seu eixo. Um conhecimento de
meteorologia é de grande importância para
aqueles que estão envolvidos com o mar.

CONHECIMENTO BÁSICO DE
METEOROLOGIA
No mar, surgem diferenças na pressão
atmosférica devido à evaporação da água.
Estas diferenças causam um grande fluxo de
vento e a elevação do ar por meio da evapo-
Nuvem Frente ração cria as nuvens.
As baixas e picos de pressão criam altas e
baixas pressões do ar e suas tangentes com-
primem a frente, o que dá origem a uma mu-
dança substancial no tempo.
Vento

1-1
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO E NORMAS SOBRE O MAR

Superfície
1. Frente
frontal
A fronteira onde massas de ar de naturezas
diferentes se encontram é chamada de
superfície frontal, e a área onde a superfície
frontal se encontra com a superfície da Terra
é chamada de frente.

Frente

Alta A frente ocorre quando grandes quantidades


Bai-
xa Bai-
xa de ar, comumente chamadas de massas de
Alta
ar, entram em contato umas com as outras
Baixa
sob condições particulares de temperatura e
umidade do ar e assim por diante.
. Bai-
xa
A diferença nas temperaturas e umidades
presentes em cada massa de ar cria quatro
tipos de frentes: fria, quente, oclusa e esta-
cionária. É necessário prestar atenção espe-
cial à frente fria porque ela causa uma mu-
dança abrupta no tempo.

Alta
1) Frente fria
Bai-
xa Bai-
xa
Frente fria
Alta

Baixa Frente fria


A frente fria se
forma quando uma
Bai-
massa de ar frio
xa dominante
se arrasta por
debaixo uma mas-
sa de ar quente.
Normalmente,
uma massa de ar
frio se move mais
rápido do que uma
quente.

Alta 2) Frente quente


Bai-
xa Bai-
xa
Alta Frente quente

Baixa Frente quente


A frente quente se
forma quando uma
massa de ar quente
Bai- dominante se eleva
xa
sobre uma massa
de ar frio. Ela se
move mais lenta-
mente do que uma
massa de ar frio e
apresenta mudan-
ças climáticas
menos freqüentes.

Alta
3) Frente oclusa
Bai-
xa Bai-
xa
Alta

Baixa Frente oclusa


A frente oclusa
Frente oclusa se forma quando
uma frente fria
Bai- alcança uma
xa frente quente e
eleva o ar quente
acima da
superfície da
Terra. Depois da
oclusão, a baixa
pressão se enfra-
quece.

1-2
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO E NORMAS SOBRE O MAR

Alta 4) Frente estacionária


Bai-
xa Bai-
xa
Alta

Baixa Frente estacionária


A frente
estacioná-ria se
forma quan-do
Bai-
xa massas de ar
quente e frio se
Frente estacionária
Frente equilibram, nenhu-
estacionária ma delas substi-
tuindo a outra.
Esta frente é sujei-
ta à geração de bai-
xa pressão do ar.

2. Nuvem
As nuvens se formam quando minúsculas
gotas de água desenvolvidas pela condensa-
ção de vapor no ar permanecem flutuando
no ar e pela diferença na temperatura e umi-
dade. As nuvens também são classificadas
pela altitude em que ocorrem.

1) Nuvem da camada superior

Nuvem da camada superior = 5000m-13000m


Esta nuvem é composta de partículas de gelo.
Apesar de não produzir chuva diretamente, ela
tende a predizer a mudança para pior do tem-
po porque antecede uma frente de baixa pres-
são.

2) Nuvem de média altitude.

Nuvem de altura média = 2000m-7000m


Esta nuvem é composta de altos-cúmulos,
altos-estratos e assim por diante, que
geralmente se desenvolvem entre as
nuvens das camadas superior e mais baixa.

3) Nuvem baixa

Nuvem de baixa altitude = - 2000m


Esta nuvem é composta de nimbos-estratos,
estratos-cúmulos, cúmulos e assim por
diante, que aparecem com mau tempo.

1-3
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO E NORMAS SOBRE O MAR

4) Nuvens que se formam perpendicularmente


12000m

1800m

3. Alta Pressão e Baixa Pressão


1) Alta pressão
Área de alta pressão se refere àquela onde a
pressão do ar é mais elevada que a pressão
do ar circundante. Esta alta pressão cria um
corrente de ar descendente que sopra na
direção direita (sentido horário) no hemisfério
norte. (A corrente de ar descendente sopra
na direção oposta no hemisfério sul.)

2) Baixa pressão
Área de baixa pressão se refere àquela onde
a pressão do ar é mais baixa do que a pres-
são do ar circundante. Esta baixa pressão
cria uma corrente de ar ascendente que sopra
na direção esquerda (sentido anti-horário). (A
corrente de ar ascendente sopra na direção
oposta no hemisfério sul.)

4. Tempestade Tropical
A energia do aquecimento próximo ao equa-
dor (calor latente) tende na direção da zona
Tufão
temperada como um sistema de baixa pres-
são tropical e causa grandes danos nessa re-
gião. Se este sistema de baixa pressão tropi-
Furacão
cal crescer para um determinado tamanho e
Ciclone
força, criará fenômenos atmosféricos como
tufões, furacões, ciclones e assim por diante.

1-4
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO E NORMAS SOBRE O MAR

Tamanho do Tufão Força do Tufão O tufão (sistema de baixa pressão tropical) é


representado por seu tamanho com uma ve-
locidade do vento de 15 m/s, ou mais, e por
sua força com a velocidade média do vento
Área de ventos
Área Máx. 58m/s
intensos (força) em um período particular de tempo. O tufão,
tempestuosa
apesar de pequeno, pode ser violento com
ventos intensos. Assim, ele requer atenção
em termos de ambos, tamanho e força.

Tamanho do Tufão Força do Tufão

Área de ventos
Área Máx. 33m/s intensos (força)
tempestuosa

PREVISÃO DO TEMPO
Nas zonas temperadas e frígidas é possível
prever o tempo a partir da distribuição de altas
Pressão do ar e baixas pressões. As nuvens se formam ao
redor das baixas pressões por correntes de ar
ascendentes, com a probabilidade de panca-
das de chuva.
Pressão do ar

O tempo melhora. O tempo piora.

1. Movimento do Tempo
Nas zonas temperadas e frígidas, o tempo
muda de oeste para leste. Assim, se houver
uma baixa pressão presente a oeste da posi-
ção atual, espera-se que o tempo piore.

2. Frente
Há uma grande mudança na pressão atmos-
férica nas proximidades da frente, onde as
massas de ar entram em contato, o que resul-
tará em uma mudança abrupta no tempo. As
frentes também se movem de oeste para
leste.

Frente quente
Frente fria

1-5
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO E NORMAS SOBRE O MAR

3. Mapa do Tempo
O mapa do tempo é uma carta que mostra a
distribuição da pressão atmosférica, tempera-
tura, umidade, direção e velocidade dos ven-
tos, etc. e é utilizada principalmente para a
previsão do tempo. O mapa do tempo é útil
para prever o tempo somente nas latitudes
médias e altas (zonas temperadas e frígidas).
Para as baixas latitudes (zona tórrida) onde
há pouca mudança na pressão atmosférica, a
linha de fluxo (que mostra a direção do fluxo
de ar) pode ser utilizada em vez da pressão
atmosférica.

CONDIÇÕES HIDROGRÁFICAS
IMPORTÂNCIA DAS CONDIÇÕES
HIDROGRÁFICAS
Os movimentos das ondas, marés, correntes,
etc. afetam significativamente a operação de
um barco e a segurança da tripulação.
É importante ficar sempre atento a quaisquer
mudanças nas condições hidrográficas.

CONHECIMENTO BÁSICO DAS


CONDIÇÕES HIDROGRÁFICAS
Quando o vento sopra sobre o mar, as ondas
se elevam e seguem na direção do vento, à
sua frente. As águas também sobem e descem
periodicamente e podem até fluir como um
rio. Desse modo, o mar nunca pára de se mo-
ver. Assim, as condições hidrográficas repre-
sentam um conhecimento obrigatório para
todos que operam um barco.

1. Por que as Ondas se Formam?


As ondas geralmente são criadas pelo vento
que sopra sobre o mar. O vento cria ondula-
ções, que gradualmente crescem como pe-
quenas ondas que, eventualmente, se tornam
grandes. Inicialmente, são produzidas milha-
res de ondulações que então se transformam
em centenas de pequenas ondas e finalmente
crescem para formar dezenas de ondas regu-
lares.

1-6
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO E NORMAS SOBRE O MAR

1) Área Onde as Ondas se Tornam Altas


As ondas tendem a avançar próximas à em-
bocadura dos rios, onde as areias carrega-
das pelo rio tornam a água rasa e onde as
ondas e a corrente colidem entre si. Além
disso, as ondas na cabeceira de uma baía
avançam sobre ambos os lados dos promon-
tórios, onde as ondas se quebram e fluem
paralelas à terra.

2. Marés
As marés se devem à atração gravitacional
Sol exercida sobre a Terra por ambos, Sol e Lua
(principalmente pela Lua), o que faz com que
Lua crescente
Lua nova
a superfície do mar suba e desça lenta e
periodicamente (aproximadamente a cada
Lua cheia Lua minguante seis horas). A maré avança e recua duas
vezes por dia. (Várias vezes por ano, a maré
baixa (baixa-mar) e a maré alta (preamar)
podem ocorrer somente uma vez ao dia.)

1) Maré de sizígia
É a maré com maior diferença entre a maré
Maré de sizígia Maré de sizígia baixa e a maré alta. A maré de sizígia ocorre
quando a Lua, o Sol e a Terra estão alinhados
Lua nova
um com o outro, ou seja, durante um período
Lua cheia de lua nova ou lua cheia. O nível da água é
20% mais alto em relação à média no lado da
Terra mais próximo da Lua do que no lado
Maré de sizígia Maré de sizígia
oposto da Terra.

Maré de Maré de
2) Maré de quadratura
quadratura quadratura É a maré com a menor diferença entre a
Lua crescente maré baixa e a maré alta. A maré de quadra-
tura ocorre quando a Lua e o Sol formam um
Lua minguante ângulo reto entre si, com a atração gravita-
Maré de Maré de
cional de um agindo contra a do outro. A ele-
quadratura quadratura
vação das águas é 20% mais baixa do que a
média.

3. Corrente Marítima
A água do mar flui em grande velocidade em
determinada direção, o que é chamado de
corrente marítima. Isso constitui principalmente
um movimento circulatório da água do mar na
direção horizontal na superfície do mar e ocorre
em uma escala global. As cor-rentes marítimas
são criadas principalmente pela ação do vento
que sopra sobre o mar. Outros fatores que
Corrente quente
determinam a direção e a força dessa corrente
Corrente fria incluem a absorção e a liberação do calor solar,
a rotação da Terra sobre seu eixo, a localização
dos continentes e ilhas, e assim por diante.

1-7
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO E NORMAS SOBRE O MAR

NORMAS E BOAS-MANEIRAS
CUMPRIMENTO DAS NORMAS
O mar está conectado aos países do mundo
e muitos navios de diversas nacionalidades
se deslocam em ambos os sentidos sobre
ele. As normas do tráfego marítimo são uni-
versais. A observância destas normas con-
duz à segurança marítima.

1. Princípios do Tráfego Marítimo


No mar, todo e qualquer barco e navio deve
em princípio manter-se à direita. Esta é uma
norma de trânsito universal no mar. No caso
de um barco carregado, há três princípios
que ele deve seguir. Eles são chamados de
três princípios de precedência de passagem.

• Não cruze a rota ao longo da qual outro


barco se dirige.
• Mantenha boa distância de outro barco.
Comece a manter boa distância de outro
barco tão cedo quanto possível.
1) Caso 1

2) Caso 2

1-8
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO E NORMAS SOBRE O MAR

3) Privilégio (Direito de passagem)


Diversos tipos de barcos viajam na água.
Em princípio, portanto, um barco com maior
liberdade de operação deverá tentar manter
distância de um barco com menor liberdade
de operação.
Direito de passagem na água
1 Barco com desempenho de operação
limitado/barco com menor liberdade ope-
racional
2 Barco engajado na pesca
3 Veleiro
4 Barco a motor

> Responsabilidade legal 2. Capitão


> Equipamento legal e
outros artigos necessários a
bordo
O capitão é a pessoa de maior responsabili-
> Em caso de um acidente,
pode ser aplicada uma
punição criminal.
dade em um navio, superintendendo a tripu-
lação e dando instruções para a navegação.
O capitão assume o mesmo papel e respon-
> Responsabilidade própria
O capitão é considerado
responsável por assegurar
sabilidade, independente de estar em um
uma viagem segura sobre a
água a partir do momento
em que deixa o porto até grande navio com uma grande tripulação ou
retornar a ele. Ele também
é responsável por todas as
ações ou comportamentos
dos passageiros (p.ex. jogar
em um pequeno barco para finalidades de
lixo no mar, etc.) assim
como por estar alerta todo o
tempo quanto à segurança.
lazer.

3. Auxílios Diversos à Navegação


Os auxílios à navegação se referem às ins-
talações de auxílio à navegação náutica que
são utilizados como um guia ou um determi-
nante da posição do navio por meio de luzes,
imagens, cores, sons, ondas eletromagné-
ticas, etc. quando um navio se aproxima da
terra a partir do mar aberto, navega ao longo
da costa ou quando entra ou deixa o porto.

1) Farol e marco do porto


A estrutura notável localizada em uma ilha,
cabo, embocadura de um porto, etc. que
indica um importante ponto de navegação
por meio de uma luz intensa é referida como
um farol, no caso de uma estrutura similar a
uma torre, e como um farolete para uma
estrutura em forma de coluna. A estrutura
que não emite luz é chamada de marco.

1-9
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO E NORMAS SOBRE O MAR

2) Farolete, balizamento
Estas estruturas são erigidas em águas com
recifes ou bancos de areia para indicar o
perigo de recifes (rochosos e ocultos), etc.
A estrutura que emite luz é chamada de faro-
lete e aquela que não emite luz é chamada
de baliza.

3) Bóia luminosa e bóia cega


A bóia luminosa e a bóia cega são sinais
flutuantes fundeados em um corpo de água
para indicar a entrada de uma rota marítima
especificada, os limites direito e esquerdo da
rota marítima, um ponto de bifurcação, a lo-
calização de um obstáculo próximo à rota
marítima e assim por diante. A cor da pintura
e a luminosidade de uma bóia luminosa são
determinadas de acordo com a finalidade do
assentamento.
4) Luz de alinhamento, sinal de alinhamento
Luz de alinhamento ou sinal de alinhamento
é um sinal colocado na entrada de um porto
ou baía para que ele siga reto porque, caso
contrário, correrá perigo.

5) Luz de direção
A luz de direção é instalada em terra na
direção que a rota marítima se estende e
emite luz para mostrar essa direção. A luz
branca indica a rota marítima, a luz verde
indica perigo à esquerda e a luz vermelha
indica perigo à direita.

1-10
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO E NORMAS SOBRE O MAR

Nome Finalidade 4. Cartas Náuticas


Carta gnomônica
(ou de grande
A carta de grande círculo é a representação de uma área extremamente
vasta do globo e é utilizada principalmente para fazer um plano de navega-
ção e também para partir em uma viagem marítima de grande duração.
A carta de navegação é um mapa de locali-
círculo)
Escala
Carta náutica
menor do que 1 para 4 milhões
Esta carta é utilizada para viagens marítimas de longa duração e for-
zação no mar e é um pré-requisito para a
nece uma representação gráfica das profundidades das águas costei-
ras, posições dos faróis principais, marcos naturais, etc. segurança da viagem marítima e a economia
Escala menor do que 1 para 1 milhão

Cartas de A carta desta escala é utilizada para a navegação com a terra à vista e
representa a posição do navio de tal modo que possa ser determinada
da navegação. Portanto, o Aviso de Rota Ma-
navegação
Escala
por um marco visual em terra.
menor do que 1 para 1 milhão rítima é publicado toda semana para atuali-
Carta da costa A carta desta escala é utilizada para a navegação ao longo da costa e
fornece uma apresentação detalhada da geometria da linha costeira.
Esta carta é amplamente utilizada.
zar as informações contidas na carta para
Escala
Carta do porto
menor do que 1 para 50 mil
A carta desta escala fornece uma ilustração detalhada de pequenos
manter a coerência com a situação real.
locais náuticos como portos e abrigos, refúgios, ancoradouros, portos

Escala
pesqueiros, vias navegáveis e assim por diante.
1 para 50 mil ou maior
Também, em vista da rápida disseminação
do moderno sistema de posicionamento
global (GPS), todas as cartas de navegação
são compiladas de acordo com a World
Geodetic Survey (WGS, instituto geodésico
mundial). As cartas de navegação são
classificadas nas cinco (5) categorias ao
lado, de acordo com o tamanho da escala.
1 milha náutica = 1 minuto de latitude (1852m) 5. Escala e unidade
A unidade de distância marítima é represen-
tada pela milha náutica. Uma milha náutica é
Latitude igual a 1852 metros, o que corresponde a um
minuto da latitude.

Longitude

6. Organização Marítima Internacional


Tais normas, assim como as normas válidas
para as estradas, são estabelecidas unifor-
memente com cooperação internacional para
encorajar uma viagem marítima segura e efi-
ciente. O respeito a estas normas impedirá
colisões até mesmo com navios estrangeiros.
Estas normas são determinadas pela Organi-
zação Marítima Internacional (IMO), uma das
agências especializadas da ONU que em
2000 contava com uma associação de 158
nações. Além da navegação segura e efi-
ciente, a IMO também fornece avisos concer-
nentes à prevenção da poluição marinha.

1-11
CAPÍTULO 2 CONHECIMENTO DE BARCOS

INTRODUÇÃO
O QUE NÓS APRENDEMOS NO
CAPÍTULO 2
Neste capítulo nós aprendemos detalhes
sobre a história da evolução dos diversos
tipos de embarcações e suas estruturas.

HISTÓRIA DOS BARCOS


EVOLUÇÃO DOS NAVIOS
A origem das embarcações remonta aos dias
em que as pessoas costumavam se deslocar
na água agarradas a um tronco flutuante ou
Tronco flutuante similar. Elas logo aprenderam a usar um
mastro de madeira montado com uma vela
Caravela sobre ele, que evoluiu para o protótipo de um
barco à vela moderno. Mais tarde, iniciou-se
a construção de barcos maiores que torna-
Tipo maior ram possíveis as viagens de longa distância
e, posteriormente, a invenção das fontes de
Invenção da fonte de energia causou a mudança das embarcações
energia
da madeira para o aço. Nos dias atuais, a
estrutura dos barcos cresceu e evoluiu para a
Evolução da estrutura
do casco variedade de tipos de embarcações que
conhecemos.
Barcos atuais

2-1
CAPÍTULO 2 CONHECIMENTO DE BARCOS

BARCOS MODERNOS
TIPOS DE BARCOS
De acordo com o uso, os barcos modernos
são classificados nas categorias de comercial,
passageiro, de frete, de pesca, navio de guer-
Navio de passageiros
Queen Elizabeth Barco de lazer
ra, etc.

Navio cargueiro Navio de guerra

CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE


NAVEGAÇÃO
A classificação também pode ser feita de
acordo com o tipo de navegação. A classifi-
Barco de deslocamento
O perfil muda muito pouco se a
cação é mostrada ao lado.
embarcação está em movimento ou
parada.

Barco de planeio
Durante um cruzeiro em alta veloci-
dade, o barco plana sobre a água
enquanto apenas toca ligeiramente
a superfície das águas.

Barco de semi-planeio
O barco se desloca de uma maneira
intermediária entre o tipo desloca-
mento e o tipo de planeio.

Hidrofólio
Em baixas velocidades, o barco se
move com seus hidrofólios submer-
sos abaixo da superfície, enquanto
em altas velocidades o casco é em-
purrado para fora da água pela força
de empuxo dos hidrofólios, dessa
maneira diminuindo a resistência da
água do barco, que continua planan-
do sobre a água somente com os
hidrofólios submersos.

CARACTERÍSTICAS DOS BARCOS


Por que uma embarcação feita de ferro, etc.,
de densidade mais elevada que a da água, é
Densidade Densidade
Ferro
do ar = Zero capaz de flutuar na água?
Densidade =
Água < Ferro Arquimedes demonstrou que ‘Um corpo imer-
Densidade
Ferro mais Ar so em um fluido recebe uma força vertical
Força de
para cima igual ao peso do líquido que ele
Força
de empuxo Força
de empuxo
empuxo
desloca’ (princípio de Arquimedes).
Ferro
Água Um corpo imerso na água perde uma quan-
Densidade = Água >
Força
de empuxo (Ferro mais Ar) tidade de peso igual à da água que ele des-
loca. Assim, se o peso do corpo na água for
menos pesado que aquele da água
deslocada, o corpo flutuará porque a força
de empuxo é maior do que o peso (= força
gravitacional).

2-2
CAPÍTULO 2 CONHECIMENTO DE BARCOS

Luz do Sol 1. Diversos Efeitos Causados pelo Mar


Vento Diferente da terra, o ambiente costeiro, que é
acompanhado por elementos adicionais de
ondas, pressão da água, sal, etc., exige
providências quanto à resistência do casco,
anticorrosão e assim por diante. Particular-
mente em relação à resistência do casco,
Ondas
Salinidade estima-se que o salto de um barco na água
Água sujeite o casco a um impacto de 20 a 30 G.
Por outro lado, sabe-se que, em terra, o im-
pacto do salto de um veículo sobre um vão
equivale a 5 ou 6 G.
1) Impacto Sobre um Barco

CONSTRUÇÃO DE UM BARCO
Um barco de lazer comum é composto dos
membros estruturais mostrados ao lado.
Nome Papel
Antepara Antepara

Longitudinal Membro estrutural no sentido do comprimento: membro longitudinal.

Amurada Borda falsa no costado do barco que é instalada acima do convés


superior para impedir as ondas de atingirem o convés
Quilha Importante viga de madeira longitudinal que se estende da proa à
popa ao longo do centro do fundo de um barco para manter a
resistência longitudinal do casco.
Armação Componente instalado na quilha que retém a resistência transversal
do casco e suporta o tabuado externo. Os intervalos da armação
são encurtados na proa e popa para aumento da resistência.
Vau Componente que conecta as bordas superiores das armações
direita e esquerda, retendo o formato do casco e a resistência
transversal junto com as armações.

1. Antepara

Nome Papel
Antepara Antepara

2-3
CAPÍTULO 2 CONHECIMENTO DE BARCOS

2. Longitudinal

Nome Papel
Longitudinal Membro estrutural no sentido do comprimento:
membro longitudinal.

3. Amurada

Nome Papel
Amurada Borda falsa no costado do barco que é instalada acima do
convés superior para impedir as ondas de atingirem o convés.

4. Quilha

Nome Papel
Quilha Importante viga de madeira longitudinal que se estende da
proa à popa ao longo do centro do fundo de um barco para
manter a resistência longitudinal do casco.

5. Armação

Nome Papel

Armação Componente instalado na quilha que retém a resistência


transversal do casco e suporta o tabuado externo. Os
intervalos da armação são encurtados na proa e popa para
aumento da resistência.

6. Vau

Nome Papel
Vau Componente que conecta as bordas superiores das arma-
ções direita e esquerda, retendo o formato do casco e a
resistência transversal junto com as armações.

2-4
CAPÍTULO 2 CONHECIMENTO DE BARCOS

BARCO DE LAZER
DEFINIÇÃO
Entrada de ar Antena de radar Barco de lazer é aquele que tem por finali-
Cunhos
Suporte para dade o lazer náutico e outros passatempos.
instalação de
Rodízio de proa
acessórios Um barco de cruzeiro de grande tamanho
assim como pequenos barcos pesqueiros
podem ser utilizados como barcos de lazer.

Gaiúta de inspeção
Luz de bordo
Gaiúta de popa
Corrimão de proa

Guincho da âncora

Luz de bordo

Cabina do convés
posterior
Gaiúta de popa

Cunho de popa

Degrau da placa de gio

CLASSIFICAÇÃO
O barco de lazer pode ser classificado de
acordo com a:
Classificação por
Formato do Casco
Classificação por Formato do Casco
Classificação por Tipo de Navegação
Classificação por Motor de Propulsão

Classificação por Classificação por


Tipo de Navegação Motor de Propulsão

Forma Nome 1. Classificação por Formato do Casco


Monocasco/ Fundo redondo (Tipo redondo)
Encontrado freqüentemente em tipos de
deslocamento como barcos de baixa velocidade,
Os barcos de lazer podem ser classificados
barcos de grande tamanho, etc.
pelo formato do casco.
Monocasco/Fundo plano (Tipo aresta viva)

Monocasco/Fundo em V (Fundo em V
profundo)
Encontrado freqüentemente em tipos de
planeio como lanchas, etc.

Multicasco/ Casco duplo (Catamarã)

Multicasco/ Casco triplo (Trimarã)

2-5
CAPÍTULO 2 CONHECIMENTO DE BARCOS

2. Classificação por Tipo de Navegação


O perfil muda muito pouco se a
embarcação está em movimento ou
parada.
A classificação também pode ser feita de
acordo com o tipo de navegação.
Barco de planeio
Durante um cruzeiro em alta
velocidade, o barco plana sobre a
água enquanto apenas toca
ligeiramente a superfície das águas.

Barco de semi-
O barcoplaneio
se desloca de uma
maneira intermediária entre o tipo
desloca-mento e o tipo de
planeio.

3. Classificação por Motor de Propulsão


A classificação por motor de propulsão é
Barco com motor de centro mostrada ao lado.
O motor é instalado a bordo no meio do
barco e o hélice gira por meio do eixo do
hélice (popular “pé-de-galinha”). O barco
é dirigido pela mudança da direção do
leme.

Barco com motor de centro-rabeta


O motor é instalado a bordo na popa do
barco. O barco é propelido pela unidade
de acionamento do motor de popa e é
dirigido por meio da mudança na direção
do leme.

Barco com motor de popa


O motor de popa é instalado na placa de
gio. O barco é dirigido por meio da
mudança na direção do próprio motor
de popa.

Propulsão a jato
A bomba de jato fixada ao motor suga a
água através da entrada do jato e ejeta um
jato de água através do bocal de jato. O
barco é dirigido por meio da mudança na
direção do bocal.

CARACTERÍSTICA DE MOVIMENTO
Centróide
Topo pesado
A estabilidade de um barco é afetada por sua
O barco possui uma alta posição posição baricêntrica.
baricêntrica, o que o torna
instável quando se inclina devido
à força de restauração
insuficiente.

Centróide Fundo pesado


O barco possui uma baixa
posição baricêntrica e uma
grande força de restauração. O
barco balança em freqüências
menores (balanço rápido para
a direita e esquerda).

2-6
CAPÍTULO 2 CONHECIMENTO DE BARCOS

1. Mudanças no Comportamento dos


Barcos
O barco se comporta em uma variedade de
Caturro
O barco se desvia da dire-
Cabeceio
O barco se move para cima
maneiras dependendo do ambiente circuns-
ção na qual deveria estar e para baixo com o movi-
viajando. mento da água.
tante e das condições de navegação.

Balanço Arfagem
O barco se move para um Todo o barco se move para
lado e para outro com o cima e para baixo com
movimento da água. movimentos amplos

2. Tendência ao Fazer Curvas


Quando o barco é dirigido, sua popa tende a
se desviar de seu curso original (na direção
oposta à qual ele é dirigido). Assim, o fenô-
meno da popa do barco defletindo do curso
original é chamada de ‘abatimento’.

MOTORES DE BARCOS DE
LAZER
CONSTRUÇÃO E FUNCIONAMENTO
DO MOTOR
Os motores náuticos são genericamente
divididos em motor de centro, motor de
centro-rabeta, motor de popa e embarcação
pessoal. A estrutura de cada motor será
Motor de centro Motor de centro-rabeta
apresentada.

Motor de popa Embarcação pessoal

Reservatório da Medidor do nível Turbocompressor 1. Motor de centro


água de resfriamento de óleo
Filtro de ar
O motor de centro é utilizado para barcos
Tampa do radiador
grandes. No interior do barco há uma sala de
máquinas que fornece espaço para a instala-
ção de um motor de centro. Como o espaço
específico para o motor permite a instalação
Correia em V
de um grande motor diesel, altamente econô-
Bomba de água doce Resfriador intermediário mico, este tipo é utilizado freqüentemente
Motor de partida para estes barcos. Além disso, a estabilidade
Filtro de água do mar
Filtro de óleo do barco é aumentada porque o motor é ins-
Bomba de água do mar Bomba injetora de combustível
talado no centro do barco.

2-7
CAPÍTULO 2 CONHECIMENTO DE BARCOS

Reservatório da Turbo-
Medidor do nível
Filtro de ar
compressor Junta universal 2. Motor de centro-rabeta
água de resfriamento de óleo
Embreagem hidráulica O motor de centro-rabeta combina a estabi-
Tampa do radiador
Cilindro PTT lidade do motor de centro com os recursos
de velocidade, capacidade de fazer curvas e
de manuseio do motor de popa. Como o pro-
pulsor traseiro é utilizado e a direção do bar-
Correia em V
co é feita por meio da mudança da direção
Hélice
Bomba de água doce Eixo do hélice do eixo do hélice, um motor de centro-rabeta
Filtro de água do mar
Resfriador intermediário
Motor de partida
é mais fácil de se manobrar do que o tipo
Bomba de água do mar
Filtro de óleo
Bomba injetora de combustível
leme.

Volante do motor Correia de distribuição 3. Motor de popa


Separador de vapor Eixo comando A localização externa do motor nos motores
de popa exige que o mesmo seja compacto e
ao mesmo tempo contribua para a facilidade
de sua manutenção.
Motores à gasolina são freqüentemente
utilizados para estes barcos.

Pistão

Reservatório de óleo Filtro de ar Supressor de fagulhas 4. Embarcação Pessoal


A embarcação pessoal, ou Personal Water
Craft (PWC), possui um motor instalado inter-
namente e produz um jato de água através
Carcaça do filtro de ar
do eixo da bomba de jato conectado ao eixo
de saída do motor por meio de um amortece-
Eixo comando dor de borracha. Assim, o motor do PWC é
Pistão disposto para não permitir a entrada da água,
Coletor de escape
Árvore de manivelas até mesmo em caso de capotagem.
Volante do motor

REQUISITOS PARA O DESEMPENHO


DO MOTOR
Os motores dos barcos de lazer são projeta-
Resistência
à
deterioração
dos para uso em uma faixa que abrange
Confiabilidade desde passatempos de lazer a uma varieda-
de de empreendimentos. Torna-se importante
Anos recentes
Requisitos de Baixo nível
considerar não somente sua durabilidade,
Desempenho de ruído
do Motor confiabilidade, potência, baixo nível de ruído,
Som
Desempenho Vibração etc., mas também seus efeitos sobre o am-
Respeito biente.
ao Consumo de combustível
ambiente Normas de emissões
Reciclagem

2-8
CAPÍTULO 3 - INDÚSTRIA NÁUTICA E PRODUTOS NÁUTICOS YAMAHA

INTRODUÇÃO
O QUE NÓS APRENDEMOS NO
CAPÍTULO 3
Neste capítulo nós aprendemos sobre os
mercados para o barco de lazer e seu
relacionamento com os produtos náuticos
Yamaha.

MERCADO
USO PARA LAZER
Os barcos de lazer são utilizados para a pes-
ca ou como moradias flutuantes. Para a pes-
ca esportiva, é utilizada uma combinação de
um barco específico e um motor de popa de
grande potência. A instalação de 2 motores é
utilizada para a pesca esportiva em alto-mar.
Os motores de centro são utilizados em muitas
moradias flutuantes.

USO PARA NEGÓCIOS


Nos mares de todo o mundo, os barcos
pequenos representam um papel ativo como
barcos de pesca, navios de combate a incên-
dios, de resgate, barcos-piloto, barcos de
turismo, de transporte de mercadorias e assim
por diante.

3-1
CAPÍTULO 3 - INDÚSTRIA NÁUTICA E PRODUTOS NÁUTICOS YAMAHA

CONHECIMENTO DA INDÚSTRIA
TAMANHO DO MERCADO DE
MOTORES DE POPA
(x1000 unidades) Nos mercados de todo o mundo, o tamanho
do mercado dos motores de popa varia em
uma faixa de pouco menos de 900 mil unida-
des. Destas, a Yamaha se orgulha de possuir
a maior participação com pouco menos de
40%. Estima-se que a demanda total continue
a crescer e ultrapasse a marca de 900 mil
Outros motores em 2008.
Participação
da Yamaha

PARTICIPAÇÃO DE MERCADO DA
YAMAHA
De 2000 a 2005, a Yamaha aumentou conti-
Outros
nuamente sua participação de mercado em
todo o mundo. Além disso, aproveitando a
onda de popularidade dos motores 4 tempos,
Rússia Canadá especialmente na Europa e América do
Europa
Norte, os motores de popa de 4 tempos
Oriente Médio e Próximo Extremo Oriente
Yamaha estão expandindo notavelmente sua
EUA
África Sudeste Asiático participação de mercado.
Oceania América Latina

Outros

Canadá
Europa Rússia

Oriente Médio e Próximo Extremo Oriente

EUA
Sudeste Asiático
África

Oceania América Latina

3-2
CAPÍTULO 3 - INDÚSTRIA NÁUTICA E PRODUTOS NÁUTICOS YAMAHA

MERCADO FUTURO DOS MOTORES


DE POPA
A tendência mundial na direção da ‘proteção
4 Tempos
2 Tempos
ambiental’ está acelerando o uso de motores
4 tempos ambientalmente amigáveis e pode-
se prever que durante o período de 2005 a
Canadá 2008 a tendência dos 4 tempos se espalhará
Rússia
Europa
por todo o mundo, com a Europa e a América
Oriente Médio e Próximo Extremo Oriente
do Norte especialmente no topo da lista.
EUA
Sudeste Asiático
África

América Latina
Oceania

4 Tempos
2 Tempos
Previsão para 2008

Canadá
Rússia
Europa

Oriente Médio e Próximo Extremo Oriente

EUA
Sudeste Asiático
África

América Latina
Oceania

HISTÓRIA DOS MOTORES


NÁUTICOS YAMAHA
DESENVOLVIMENTO DOS MOTORES
NÁUTICOS
Descrição da 1. Descrição da Yamaha
Yamaha
Por meio do desenvolvimento da tecnologia
Lançamento do ’P-7’, primeiro motor de popa da Yamaha.
de motores de tamanho compacto, a Yamaha
expandiu a esfera e o potencial de atividades
Lançamento do ’P7-K’, primeiro motor de popa a querosene do mundo.
dos usuários. A Yamaha faz esforços para
Início da produção de motores de 2 cilindros resfriados a água.

Lançamento dos propulsores traseiros náuticos a diesel: MD40,


desenvolver diversos produtos para atender
MD35: MD20 (baseados nos motores de caminhão HINO /
DAIHATSU.) as necessidades diversificadas dos usuários.
Lançamento dos motores de centro a diesel de
desenvolvimento próprio da Yamaha MD15Y, MD10Y, MD5Y,
ME60/120/180
Lançamento dos motores de popa 2 tempos da série em V
de 4 cilindros
Início da produção do ’F9.9A’, primeiro motor de popa 4
tempos.

Lançamento do PWC. WaveRunner 500 (MJ500T)

Lançamento dos motores de centro-de


popa a diesel para lazer ME420STI,
SX240KS(H)
Lançamento da série de motores
de popa 2 tempos com injeção
eletrônica de combustível
Lançamento da série de
motores de popa 2 tempos
HPDI Z200N
Lançamento do PWC 2
tempos com catalisador
GP1200

Lançamento do primeiro
PWC 4 tempos do mundo
FX140

Lançamento do motor de
popa 4 tempos ’F250A’.

3-3
CAPÍTULO 3 - INDÚSTRIA NÁUTICA E PRODUTOS NÁUTICOS YAMAHA

CONSIDERAÇÃO AO AMBIENTE
Para reduzir a carga ambiental, a Yamaha
Reduzir as
substâncias tóxicas
nas emissões.
reduz as substâncias tóxicas nas emissões
de escape dos motores de popa e, ao mes-
mo tempo, descontinua o uso de materiais
nocivos como amianto, chumbo, cromo, etc.
nos componentes dos motores de popa,
utilizando materiais substitutos.
Descontinuar o Usar materiais
uso de materiais recicláveis para
nocivos nos embalar mercadorias
componentes do para transporte.
motor de popa.

3-4
CAPÍTULO 4 - GRADE DE PRODUTOS YAMAHA

INTRODUÇÃO
O QUE NÓS APRENDEMOS NO
CAPÍTULO 4
Neste capítulo nós aprendemos a respeito da
grade de produtos náuticos da Yamaha e a
descrição dos motores de popa.

DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS


NÁUTICOS
BARCO
Os barcos Yamaha são fabricados e vendidos
exclusivamente no Japão. Estes barcos são
feitos principalmente de FRP (plástico refor-
çado com fibra), que é altamente resistente à
corrosão e apresenta grande resistência me-
cânica. Fora do Japão, a colaboração técnica
é feita por meio de desenhos e moldes con-
cernentes ao FRP.

1. Grade de Barcos Yamaha


A grade comercial dos barcos Yamaha abran-
ge uma faixa de barcos compactos de lazer
que abastece de barcos para passatempo ou
Barco de cruzeiro Barco de pesca
pesca até pesqueiros regulares e barcos de
cruzeiro de 50 pés (15 m). A Yamaha também
fabrica barcos sob encomenda.

Grande lancha Veleiro

4-1
CAPÍTULO 4 - GRADE DE PRODUTOS YAMAHA

MOTOR
A Yamaha desenvolve e fabrica motores náu-
ticos para motores de popa, motores de cen-
tro a diesel e assim por diante. Agora nós
aprenderemos sobre os recursos e tipos de
motores de acordo com o uso.

1. Grade de Motores de Popa Yamaha


A diversificada grade de motores de popa
Yamaha supre as diversas necessidades dos
usuários de acordo com as condições de
uso. A Yamaha também desenvolve produtos
que atendem às necessidades dos clientes
por meio de diversas inovações tecnológicas
para a melhoria do alto desempenho e dura-
bilidade, grande economia de combustível,
2 tempos 2 tempos 4 tempos
emissões limpas e assim por diante.

2. 2 tempos padrão

Somente Europa
Até maio de 2006 Somente Oceania
Até maio de 2006 Emissões de Escape
Carb 2004 2 estrelas (Somente versão EUA)
Enduro a
Gasolina Água salgada
Enduro a Enduro a
Gasolina Querosene
cil.

cil. Injeção de
Combustível
cil.

cil.

cil.

Enduro a Enduro a
Gasolina Querosene Injeção de
Quero- Combustível
sene Injeção de
Puro Combustível

Somente Japão

4-2
CAPÍTULO 4 - GRADE DE PRODUTOS YAMAHA

Até maio de 2006


Emissões de Escape
3. 4 tempos padrão
Carb 2004 2 estrelas (Somente versão Somente
Carb 2008 3 estrelas (Somente versão
EUA) Somente Japão
Europa
EUA) Injeção de
Combustível

cil.

cil.

4. Norma de Designação
Descrição
do Modelo
Potência no
Eixo do Hélice
Geração
do Produto
Funções Altura da
placa de gio
Os motores de popa Yamaha são designados
Enduro 2
tempos
A e acima Partida (15 pol.) por meio de uma combinação alfanumérica
Partida (20 pol.)
4 tempos Manual
(22 pol.) com o significado mostrado ao lado.
Contra- Partida
Elétrica (25 pol.)
rotatório
Partida (30 pol.)
Alto Empuxo Manual e
Elétrica
(Placa de gio do
Querosene Barco)
Direção
TRP Braço de
Comando
HPDI Braço de
Comando
Sem Marcação e Comando
2 tempos Remoto
padrão Sem marcação
Comando
Remoto
(Sem Braço de
Comando)

Sistema de
Elevação
Inclinação
e Elevação
Hidráulica
Elevação
Motorizada
Inclinação
e Elevação
Motorizadas
Sem Marcação
Inclinação e
Elevação
Manuais
Sistema de
Lubrificação
Injeção
de Óleo
Sem Marcação
Pré-Mistura

4-3
CAPÍTULO 4 - GRADE DE PRODUTOS YAMAHA

Para lazer 5. Diesel Náutico (MD)


Os motores de popa a diesel Yamaha são
genericamente divididos em 4 categorias.
Estes motores são classificados em grupos
Motor de centro Motor de centro-rabeta de negócios e lazer, de acordo com o uso, e
Para negócios grupos de motores de centro e de popa, de
acordo com a configuração do motor. Em
contraste com os barcos comerciais, os de
lazer são projetados para baixo nível de ruí-
Motor de centro-rabeta
Motor de centro
do e menos vibrações.
6. Norma de Designação

Exceto para Japão

Transmissão Potência
Modelo Deslocamento Geração Aspiração
de Potência Nominal

Marine Export x 100 cm3 Turbo


Centro Servico
compressor pesado
7300 cm3 e Resfriamento
Centro-rabeta Intermediário Servico
médio
Serviço
leve
TI:

Somente Japão

Transmissão de
Modelo Deslocamento Geração Aspiração Potência (Somente Potência
modelo de lazer) nominal

Marine Diesel x 100 cm3 centro não: Servico


não: Aspiração
Normal médio
4200 cm3
centro-rabeta Serviço leve
Drive Turbocompressor
Serviço
ultra-leve
Turbocompressor
e Resfriamento Alta
Intermediário potência
Diesel Pleasure
Baixa
potência e
Baixa rpm

DESCRIÇÃO DOS MOTORES DE


POPA
LAYOUT GERAL E PAPEL DE CADA
SEÇÃO
O Motor de popa é composto das seções do
Grupo de Força grupo de força, unidade de transmissão e
suporte. A seção superior contém a unidade
do motor, que fornece potência para o hélice
Seção do suporte
por meio da unidade de transmissão. A seção
do suporte é fixada à placa de gio na extre-
Unidade de transmissão
midade traseira da embarcação.

4-4
CAPÍTULO 4 - GRADE DE PRODUTOS YAMAHA

1. Grupo de Força
A seção superior é composta pelo motor, que
é a fonte de potência, e pela carenagem
Geração de potência (4 tempos) Geração de potência (2 tempos)
superior (capô) que o recobre.
Outras funções
Ignição

Sist. de
alimentação
de comb.

Outras: Geração elétrica

2. Seção da Unidade de Transmissão


Resfriamento
A seção da unidade de transmissão contém
(Antes do
resfriamento)
Resfriamento
o eixo de transmissão, as engrenagens, o
(Depois do
resfriamento)
seletor, o eixo do hélice e assim por diante.
Grupo de Força

Eixo da transmissão

Eixo do hélice
Rabeta

3. Seção do Suporte
A seção do suporte contém um cilindro
hidráulico para ajustar o ângulo de monta-
gem do motor de popa (elevação (tilt) e
Fixação Inclinação (trim)
inclinação (trim)) assim como a estrutura
para fixar o motor de popa no barco.

Elevação (Tilt) Amortecedor

4. Hélice
O hélice gira na água, propelindo o barco.
O tipo de hélice a ser utilizado é selecionado
de acordo com a potência do motor e o de-
sempenho do barco. Os requisitos para a
seção do hélice incluem o número de pás, o
tamanho e o passo das pás, ou seja, a dis-
tância avançada pelo hélice em cada revo-
lução.

4-5
CAPÍTULO 4 - GRADE DE PRODUTOS YAMAHA

5. Medidores, Comandos Remotos e


Instrumentos
O comando remoto transmite a intenção do
operador para o motor de popa, enquanto os
instrumentos fornecem ao operador as infor-
mações e/ou advertências concernentes às
Tacômetro Velocímetro
condições de operação do motor de popa.
A função do comando remoto inclui a comu-
Comando remoto
tação do empuxo à frente ou à ré, o ajuste
das revoluções do motor e assim por diante.
Os medidores indicam as condições de ope-
ração do motor como uma advertência sobre
superaquecimento, excesso de rotação e
assim por diante.

6. Sistema de Direção
A mudança de direção é uma das intenções
do operador a ser transmitida para o motor
de popa. A direção do motor de popa é
alterada por meio da mudança da direção do
motor de popa (ângulo do leme). A mudança
de direção dos motores de popa é feita de
duas maneiras típicas. Uma move o motor de
popa diretamente, enquanto a outra o contro-
la remotamente. Para dirigir a mudança de
direção, utiliza-se um tipo de dispositivo geral-
mente chamado de braço de comando, que é
fixado ao motor de popa. A mudança de
direção controlada remotamente consiste de
um dispositivo de direção (volante) e um
cabo ou mangueira hidráulica que transmite
a força de esterçamento para o motor de
popa.

4-6

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