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1.

0 INTRODUÇÃO

A fixação ou preparação é o processo que permite que um determinado material


zoológico seja guardado, sem estragar, conservando ao máximo as características
necessárias para seu estudo.

Basicamente os processos de fixação são destinados para dois fins:


- o científico, onde os materiais são guardados em museus, ou instituições de
pesquisas zoológicas com a devida identificação do animal contendo a sigla do
museu (acrônimo) e o número de registro.
- o didático, onde os materiais são destinados a aulas para manuseio. Os animais
também contêm identificação com o número correspondente ao registro, com
informações sobre o animal.

Existem dois métodos de fixação: via seca (taxadermia) e via úmida.

Na via seca ou taxadermia, ocorre o dessecamento do animal, retirando-se as


vísceras e preenchendo o corpo com palha, arame, madeira, etc. A taxadermia é
popularmente chamada “empalhamento”.

Na via úmida, a qual trata este artigo, utilizam-se líquidos fixadores e


conservadores. O principal fixador é o formol, um composto líquido claro, tóxico
quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele. O formol
utilizado no método úmido de fixação deve ser diluído à 10%, ou seja, compõe-
se de nove partes de água e uma de formol (aldeído fórmico).

2.0 OBJETIVOS

Fixação/preparação de material zoológico pela via úmida para conservação com


fins científicos ou didáticos.

3.0 MATERIAIS UTILIZADOS

 Proveta graduada;
 Formol à 10%;
 Álcool à 70% ou 80%;
 Luva e máscara;
 Seringa descartável com agulha;
 Papel toalha;
 Bandeja plástica;
 Recipiente de vidro transparente com tampa de vidro ou
plástica(preferencialmente).

4.0 MÉTODOS PROCEDIMENTAIS

- Após estar devidamente protegido (a) com luvas e máscara, diluir o formol em
água, com ajuda da proveta graduada, de modo que a mistura contenha apenas
10% de formol e 90% de água.

- A quantidade de formol à 10% utilizada, dependerá, a grosso modo, do


peso/tamanho do animal à ser fixado.

- Com uma seringa descartável com agulha, injeta-se o formol à 10% no


animal(internamente). A quantidade injetada deve equivaler a 30% do tamanho
do animal.

- Não injeta-se aleatoriamente. Deve-se espalhar o volume de formol em todo o


corpo do animal (cabeça,abdome,patas,cauda).

- Após a fixação da região interna, deve-se arrumar o animal, da melhor forma


possível, para que este fique apresentável como ocorre na natureza. De
preferência com o corpo e membros retos, de forma que se permita, após total
fixação, visualização da morfologia do animal. Colocá-lo em uma bandeja
plástica.

- Na bandeja, o animal deve ser coberto com papel toalha. Umedecer o papel
com formol à 10% para a fixação da parte externa do corpo do animal. Se houver
necessidade de fixar o animal com a boca aberta , colocar, na boca, papel toalha
umedecido com formol.
- Tampar a bandeja para impedir a evaporação do formol e deixar 48 horas em
repouso, fixando. Dependendo do tamanho do animal, o tempo necessário para
fixação pode variar, porém é preciso que o formol deixe o corpo do animal um
pouco rígido.

- Posteriormente, o animal deve ser lavado para a retirada do excesso de formol.


Depois de lavado, o animal deve ser colocado em um recipiente de vidro
transparente com tampa de vidro ou plástica, de preferência, e submerso em
álcool devidamente diluído à 70% ou 80%.

- O recipiente de vidro facilita o controle da qualidade do álcool, pois este deve


estar sempre cristalino. A tampa plástica ou de vidro é recomendável, pois não é
corroída pelo álcool, ao contrário de tampas metálicas.

- O animal deve ser colocado no recipiente e submerso no álcool, mantendo a


forma que foi fixado.

5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A prática de fixação é um procedimento adotado para conservação de animais,


tornando-se importante para o conhecimento de estudantes de Biologia.

O estudo, seja ele didático ou científico, de qualquer espécie viva, torna-se


imprescindível para o entendimento da biologia do ser. O método de fixação é
fundamental no sentido de fornecer subsídios do animal conservado para
educadores, estudantes, pesquisadores, etc.

Entender e conhecer determinada espécie é um passo importante para o


desenvolvimento de ações de preservação.

Publicado por: Taís Soares Macedo

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