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CÓPIA CONTROLADA
PROTOCOLO HSL
SISTEMA INTEGRADO DE ATENDIMENTO
AO PACIENTE COM ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL
Documentação Operacional
HSL-PROT-CORP-007/REV.01
1. INTRODUÇÃO
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2. OBJETIVO
3. DESCRIÇÃO DO PROTOCOLO
Serão incluídos neste protocolo todos os pacientes adultos atendidos pelo Hospital
Sírio Libanês com suspeita diagnóstica de AVC, abrangendo as fases de atendimento pré-
hospitalar, hospitalar e pós hospitalar.
Cefaléia súbita.
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ESCALA DE CINCINNATI
Sinal a ser avaliado
Forma de avaliar
Resposta normal
Resposta anormal
Assimetria facial
O paciente deve mostrar os dentes ou sorrir
Movimento simétrico dos dois lados da face
Um lado da face não se move tão bem quanto o outro
Fraqueza dos braços
O paciente deve fechar os olhos e esticar os braços por 10 segundos
Movimento simétrico dos dois braços (ou ambos sem movimento)
Os braços não se movem de forma simétrica ou apenas um deles não se move
Anormalidade da fala
O paciente deve repetir a frase “o rato roeu a roupa do rei de Roma”
As palavras são usadas de forma correta e articuladas de forma clara
O paciente não fala ou as palavras são incorretas ou mal articuladas
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A ESE é composta pelo médico líder do PA, pelo enfermeiro da SE e pelo auxiliar
administrativo, sendo que o papel deste é auxiliar no registro dos tempos estabelecidos
para cada uma das etapas do atendimento, bem como acionar a telefonista em caso de
Código Trombólise.
O enfermeiro realiza os procedimentos de verificação dos sinais vitais, com a
instalação da monitorização não invasiva, glicemia capilar, eletrocardiograma (ECG),
acesso venoso periférico e coleta dos exames laboratoriais previstos no protocolo e já
contidos em pedidos pré-impressos (hemoglobina, hematócrito, plaquetas, tempo de
protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativado e creatinina), encaminhando-os
para análise de emergência, utilizando-se do Point-of-Care (POC).
O médico líder deve fazer uma avaliação inicial do paciente, de forma semelhante
a outras situações de emergência médica, aplicando o “ABC” do suporte básico (airways,
breathing, circulation), descartando a coexistência de outras emergências médicas, e
procurando confirmar a suspeita clínica de AVC. Durante a avaliação inicial, o médico
líder deve estar atento para a possibilidade de diagnósticos diferenciais do AVC, como
déficits neurológicos secundários à crises epilépticas; distúrbios metabólicos, como
hiperglicemia, hipoglicemia e encefalopatia hepática; encefalopatias secundárias à
infecção sistêmica; ou outros.
O horário exato do inicio dos sintomas deve ser perguntado de forma objetiva. Se
o mesmo for ignorado, como quando o paciente acorda com o déficit neurológico, deve
ser feita uma estimativa de tempo a partir da última ocasião em que o paciente foi visto
normal. É importante ressaltar, contudo, que um questionamento criativo e perspicaz pode
contribuir para uma melhor estimativa do tempo de evolução dos sintomas, como o
registro do horário de uma ligação telefônica realizada, o horário de um programa de
televisão assistido, ou ainda a observação, pelos familiares, de deslocamentos ao banheiro
ou à cozinha realizados pelo paciente antes do início dos sintomas. Se os sintomas atuais
tiverem sido precedidos por outros semelhantes, mas com resolução espontânea e
integral, a estimativa do tempo de evolução deve ser feita a partir do início do episódio
mais recente.
É muito importante que não seja gasto tempo com repetições desnecessárias de
certas ações, como recorrentes checagens do horário do início dos sintomas e dos
medicamentos em uso. Para se evitar isso é importante o registro adequado e preciso
dessas informações pelo profissional responsável, a fim de que outros, na cadeia de
atendimento, não precisem ficar refazendo o trabalho, com perda de tempo no
atendimento.
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paciente ou seu cuidador. Mediante essa triagem positiva, se os sintomas se mantiverem
persistentes há menos de 12 horas, a equipe de médicos hospitalistas deverá ser
imediatamente avisada. Ao chegar, o médico hospitalista desempenhará papel semelhante
ao do médico líder do PA.
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1.2. Identificação dos sinais de alerta na fase PRÉ-HOSPITALAR
2. Código Trombólise
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De acordo com as evidências existentes, o decúbito horizontal na posição supina
favorece a perfusão cerebral sem comprometer a saturação de oxigênio (válido para
pacientes sem hipóxia ou outros problemas respiratórios ou de vias aéreas). Portanto,
recomenda-se a posição supina para os pacientes sem hipóxia ou intolerância à posição
horizontal. Pacientes com risco de obstrução de vias aéreas, broncoaspiração ou suspeita
de hipertensão intracraniana, devem ser mantidos com a cabeceira elevada em 30 graus.
2.1.5. Alimentação
Pacientes com AVC apresentam risco aumentado de broncoaspiração, seja por
rebaixamento do nível de consciência, vômitos ou alterações motoras do palato e da
orofaringe. Recomenda-se que o paciente seja mantido em jejum até que o diagnóstico
seja definido e a situação neurológica estabilizada. A alimentação oral deve ser liberada
apenas após uma avaliação da capacidade de deglutição.
2.1.6. Controleglicêmico
Estudos experimentais demonstram que a hiperglicemia piora a lesão tissular
isquêmica. Também entende-se que a hipoglicemia seja extremamente lesiva ao tecido
cerebral, embora o único estudo randomizado dedicado a demonstrar o benefício do
tratamento da hiperglicemia na fase aguda do AVCI apresentou resultado neutro, talvez
por questões metodológicas. Diante disso, na fase aguda do AVC é recomendável um
monitoramento frequente do nível glicêmico, inicialmente de hora em hora, procurando
mantê-lo entre 140-180 mg/dl, evitando também hipoglicemia.
Na necessidade de rápida redução da glicemia capilar recomenda-se o uso de
insulina regular, mas não está definida na literatura qual a melhor via e forma de
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administração, se subcutânea ou intravenosa. Em princípio, os protocolos de
administração subcutânea são eficientes, mais simples e com menor risco de
hipoglicemia. No caso de hipoglicemia (glicemia capilar < 70 mg/dl) esta deve ser
corrigida através de uma infusão intravenosa de 40 ml de solução glicosada a 50%.
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pequenos e em fossa posterior, embora existam alguns relatos de imagens falso-negativas
e algumas situações de regressão das imagens DWI, particularmente nos casos de AVCI
com tempo de evolução muito curto e com rápida recanalização. Outros recursos de
neuroimagem podem auxiliar em casos selecionados, sempre de uma forma
particularizada. Nos pacientes com suspeita de AVCI, mas com tempo de evolução um
pouco acima da janela terapêutica para o tratamento trombolítico intravenoso, é possível
estimar a persistência da região de penumbra isquêmica através da sobreposição de uma
imagem sugestiva de lesão isquêmica irreversível (hipersinal na sequencia DWI na RM
ou redução acentuada do volume sanguíneo cerebral absoluto no estudo de perfusão por
TC) com uma imagem sugestiva de hipoperfusão tissular (tempo médio de trânsito-
MTT no estudo de perfusão por RM, ou o MTT relativo no estudo de perfusão por TC).
A imagem resultante desta não sobreposição completa (mismatch difusão-perfusão),
identifica a possível região de penumbra. Não obstante, a forma mais adequada de se
aplicar essas informações na decisão terapêutica ainda não está definida e não há
recomendação para o gasto de tempo adicional na realização desses estudos, sobretudo
nos pacientes dentro da janela terapêutica convencional para o tratamento trombolítico
intravenoso.21.
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Embora eles sejam úteis para a detecção de outras anormalidades que podem influenciar
a conduta terapêutica e o prognóstico, não são considerados imprescindíveis para o início
do tratamento trombolítico intravenoso, salvo nos casos com alta probabilidade de
alterações laboratoriais relevantes com impacto no tratamento (uso recente de
anticoagulantes, suspeita de alterações hematológicas ou hepáticas).
A critério do médico responsável pela avaliação médica inicial, outros exames
podem ser necessários, embora não estejam incluídos na rotina da coleta inicial, como
marcadores de isquemia cardíaca; βHCG (casos de provável gravidez); tempo de
trombina, e outros. Recomenda-se que, não havendo suspeita clínica de alteração
laboratorial, o tratamento trombolítico intravenoso não seja adiado pela ausência dos
resultados laboratoriais.
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é primeiramente intracerebral e, secundariamente, em outros órgãos. Fatores que parecem
aumentar o risco de hemorragia cerebral sintomática incluem déficits neurológicos mais
graves (Escala de AVC do NIH > 20 pontos), infartos cerebrais extensos, idade avançada,
níveis pressóricos elevados e hiperglicemia na fase aguda do AVCI. No estudo NINDS-
SS a taxa de hemorragia cerebral sintomática foi 6 %, embora publicações posteriores
têm revelado taxas menores. Até o presente momento, apenas a alteplase está aprovada
como droga trombolítica para o tratamento do AVCI. Recomenda-se, portanto, que o
tratamento trombolítico intravenoso, quando indicado, seja realizado com alteplase na
dose de 0,9 mg/kg (dose máxima de 90 mg), em um período de 60 minutos, sendo 10%
da dose administrada em bolus durante um minuto. Estratégias para se reduzir o tempo
entre a admissão do paciente e o início do tratamento (tempo porta-agulha) podem incluir
o início da infusão imediatamente ao final do protocolo de neuroimagem. É fundamental
a observação dos critérios de inclusão e exclusão contidos na folha de atendimento
multidisciplinar.
A indicação do tratamento trombolítico intravenoso dentro da janela expandida
(entre 180-270 minutos) deve ser analisada de forma individual e criteriosa,
especialmente para os subgrupos de pacientes não incluídos nos estudos multicêntricos.
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2.4.3. Medidas diagnósticas e terapêuticas na suspeita de hemorragia relacionada ao
tratamento trombolítico intravenoso
Durante as primeiras 24 horas o paciente não deve receber anticoagulantes ou
antiagregantes e deve ser monitorado atentamente pelo risco de hemorragias. Hemorragia
cerebral sintomática deve ser suspeitada na presença de novos sinais e sintomas
neurológicos, iniciados durante a infusão da alteplase ou dentro das próximas 24 horas
(12 horas iniciais para as hemorragias mais graves), incluindo rebaixamento da
consciência, piora do déficit neurológico, aumento expressivo da pressão arterial, cefaléia
e vômitos.
No caso de suspeita de hemorragia relacionada ao tratamento trombolítico, a
infusão do trombolítico deve ser suspensa (caso esses sintomas ocorram durante a
infusão), devem ser colhidos alguns exames laboratoriais (tipagem sanguínea,
hemoglobina, hematócrito, plaquetas, fibrinogênio, dímero D, tempo de protrombina e
tempo de tromboplastina parcial ativada) e o paciente deve ser imediatamente
encaminhado para a realização urgente de uma tomografia computadorizada de crânio
sem contraste. Recomenda-se, caso o paciente ainda esteja recebendo o trombolítico, não
retirar o sistema pelo qual o medicamento está sendo administrado, a fim de que,
descartada a hemorragia, e havendo tempo hábil, se possa retomar imediatamente a
infusão do medicamento.
Se houver confirmação da ocorrência da hemorragia cerebral (particularmente as
formas denominadas de hemorragias intraparenquimatosas, tipo I e II), o paciente deve
receber crioprecipitado (8-10 unidades) e plaquetas (6-8 unidades) por via intravenosa,
além de concentrado de hemácias, caso apresente um hematócrito abaixo de 30%. A
dosagem sérica de fibrinogênio deve ser repetida em 1 hora e, se ainda estiver abaixo de
100 mg/dl, deve ser repetida a oferta de crioprecipitado (0,15 unidades/kg). Opções
adicionais ao tratamento da hemorragia são a infusão intravenosa de plasma fresco
congelado (6-8 unidades), ácido tranexâmico (10 mg/kg) e ácido épsilon aminocapróico
(0,7-1,0 gramas/10 kg em 15-30 minutos), lembrando que esses medicamentos
antifibrinolíticos tem um risco maior de favorecer fenômenos trombóticos Cumpre
lembrar que, até o presente momento, não há um consenso sobre a melhor forma de
tratamento das complicações hemorrágicas após tratamento trombolítico. O objetivo
dessas medidas visa a manutenção do hematócrito acima de 30%, a contagem de
plaquetas acima de 100.000/mm3, e os níveis de fibrinogênio acima de 100 mg/dl. Além
dessas medidas, é recomendável uma avaliação hematológica e neurocirúrgica.
No caso da hemorragia se apresentar na forma de infarto hemorrágico (petequial)
tipo I ou II, é razoável apenas suspender o medicamento trombolítico e acompanhar
atentamente, clinica e radiologicamente.
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Além das medidas terapêuticas de recanalização, outros tratamentos de fase aguda
visam prevenir e corrigir possíveis complicações clinicas e neurológicas observadas nesse
período. No momento apropriado, por vezes de forma concomitante, devem ser iniciadas
as medidas terapêuticas de prevenção secundária e de reabilitação. Diversos estudos
demonstram o benefício das Unidades de AVC na redução das taxas de mortalidade e
morbidade dos pacientes com AVCI. O impacto desse benefício é comparável ao
benefício alcançado com o tratamento trombolítico intravenoso. Recomenda-se, portanto,
que os pacientes com AVCI agudo, submetidos ao tratamento trombolítico, ou não, sejam
internados preferencialmente nos leitos da Unidade de AVC, com o objetivo de receberem
um tratamento integrado, multiprofissional e interdisciplinar, baseado em protocolos
escritos e em rotinas bem definidas.
2.5.2. Hidratação
A relação causa-efeito entre o estado de hidratação e o prognóstico do AVC ainda
é incerta. Um estudo observou associação entre osmolaridade alta na primeira semana do
AVCI e mortalidade em 3 meses. A manutenção da hidratação pode ser calculada
estimando-se uma oferta diária de 30 ml/kg/dia, além do volume necessário para repor
perdas hídricas observadas (como em uma correção de hipovolemia). Recomenda-se
manter o paciente euvolêmico através de soluções salinas isotônicas intravenosas,
evitando-se o uso de soluções com alto teor de água livre e soluções glicosadas, as quais
aumentam o edema cerebral.
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O controle pressórico é um assunto ainda polêmico. Considerando que a região de
penumbra isquêmica é o foco do tratamento na fase aguda do AVCI, e nela a resistência
vascular está muito reduzida no sentido de facilitar a chegada do fluxo sanguíneo,
entende-se que a pressão de perfusão cerebral esteja diretamente relacionada à pressão
arterial média. Estudos procurando associar níveis pressóricos e prognóstico têm
demonstrado resultados variados. Assim, recomenda-se evitar o tratamento da pressão
arterial elevada nas primeiras 24 horas do AVCI, salvo nos casos com níveis pressóricos
extremamente elevados (pressão sistólica > 220 mmHg ou pressão diastólica > 120
mmHg).
Para aqueles nos quais coexiste alguma condição clínica aguda merecedora de
redução pressórica (isquemia miocárdica, insuficiência renal, insuficiência cardíaca
descompensada e dissecção de aorta), uma conduta razoável pode ser uma redução inicial
de 15% nos níveis pressóricos, acompanhada do monitoramento da função neurológica.
Posteriormente à definição diagnóstica, está recomendado controle nos candidatos ao
tratamento trombolítico intravenoso com níveis pressóricos ≥ 185 x 110 mmHg.
Nos casos com indicação de tratamento anti-hipertensivo durante a fase aguda do
AVCI, recomenda-se o uso de drogas parenterais como o esmolol, o metoprolol e a
hidralazina, conforme a disponibilidade e particularidades clínicas do paciente; e o
nitroprussiato de sódio, para os casos refratários aos tratamentos anteriores ou naqueles
com PA diastólica > 140 mmHg.
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Nitroprussiato de sódio (frasco de 50 mg + diluente com solução glicosada 5% 2 ml)
Iniciar infusão IV contínua na dose de 0,5 mcg/kg/minuto
Ajustar a velocidade de infusão, se necessário, a cada 10 minutos (dose máxima 8
mcg/kg/minuto)
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Tromboembolismo pulmonar (TEP) responde por até 25% das mortes precoces
após um AVCI. Além da trombose venosa profunda (TVP) estar associada à ocorrência
de eventos fatais, também aumenta a morbidade visto que compromete a recuperação e a
reabilitação após o AVCI. Para reduzir o risco de TVP e TEP, recomenda-se o uso
profilático subcutâneo da heparina não fracionada (5000 UI 8/8 horas) ou heparina de
baixo peso molecular (enoxaparina 40 mg 1 x dia; dalteparina 5000 UI 1 x dia;
nadroparina 3800 UI 1 x dia se peso < 70 kg, e 5700 UI de peso 1 x dia se peso > 70 kg).
Nos pacientes com contraindicação ao uso de anticoagulantes podem ser utilizados meias
elásticas de compressão gradual e dispositivos de compressão pneumática intermitente.
Também, no sentido de se evitar tromboflebites, recomenda-se evitar a manutenção de
acessos venosos no membro parético.
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hiperglicemia e evitar antihipertensivos, particularmente aqueles que favorecem
vasodilatação cerebral. Não se recomenda o uso de corticosteroides nessa situação.
Craniectomia descompressiva reduz significativamente a mortalidade dos
pacientes com infartos hemisféricos. Esse procedimento consiste na extensa remoção de
flap ósseo (frontotemporoparietal), em torno de 12 a 15 cm de diâmetro, incluindo a
abertura com plástica da dura-máter. Os benefícios dessa intervenção cirúrgica, reduzindo
a mortalidade e melhorando o prognóstico funcional dos indivíduos tratados, foram
especialmente observados nas seguintes situações: descompressão cirúrgica dentro das
primeiras 24 horas; idade inferior a 60 anos; intervenção cirúrgica antes do surgimento
de sinais de herniação transtentorial. Fora do perfil acima, o uso da craniectomia deverá
ser avaliado caso a caso. Em casos de AVCI cerebelar extenso, nos quais ocorra
compressão do tronco cerebral e hidrocefalia, pode ser considerada a realização de
derivação ventricular e cirurgia descompressiva.
Outras medidas para redução da pressão intracraniana incluem uso de manitol e
solução hipertônica de cloreto de sódio e, ocasionalmente em casos refratários, a
utilização de hipotermia moderada (32-34°C). Essa intervenção traz risco de diversas
complicações, como hipotensão, arritmias cardíacas, pneumonias e plaquetopenia, além
do risco de aumento reacional da pressão intracraniana no momento do reaquecimento,
especialmente se ocorrer rapidamente. Por essa razão, hipotermia não é uma conduta
habitualmente recomendada.
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6. Alta hospitalar
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nutrição, etc. Recomenda-se a elaboração de um resumo de alta interdisciplinar destinado
a orientação do paciente e dos seus cuidadores abordando orientações diagnósticas e o
tratamento a ser continuado após a alta hospitalar.
8. Fluxograma
9. Referências
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Ver apêndice “Escala de Coma de Glasgow”
Ver apêndice “Escala de AVC do NIH”
Ver apêndice “Alberta Stroke Program Early CT Score (ASPECTS)[1][3]
Ver apêndice “Escala de Coma de Glasgow”
Ver apêndice “Escala de AVC do NIH”
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