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Running head: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E MEDO DO CRIME 1

Representações Sociais do Medo do Crime


Nelson Gonçalves de Souza
Universidade de Brasília

Notas do Autor
Nelson Gonçalves de Souza é aluno do programa de pós-graduação em
Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, do Instituto de Psicologia, da
Universidade de Brasília.
Trabalho realizado em cumprimento de requisito da disciplina Representações
Sociais.
ngsouza@gmail.com
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Resumo

Este ensaio tem por objetivo analisar, de forma introdutória, o medo do crime
sob a perspectiva das representações sociais. Sendo o medo do crime uma percepção,
objetiva ou subjetiva da probabilidade de ser vítima de um crime, analisa-se os
aspectos que desenvolvem os processos de ancoragem e objetivação, conforme
proposto por Serge Moscovici e Denise Jodelet, como formas de adaptação a cenários
de insegurança e violência vivenciados na sociedade brasileira atual. Reconhece a
insuficiência do arcabouço teórico para a compreensão do fenômeno do medo do
crime, por entender que, sendo as representações sociais passíveis de serem
identificadas e compreendidas apenas a partir dos sujeitos que as constroem. Isso
impõe um avanço e aprofundamento através de estratégias metodológicas que
permitam esse conhecimento, ou seja, a pesquisa empírica.

Abstract

This essay aims to analyze, in an introductory way, the fear of crime from the
perspective of social representations. Since fear of crime is an objective or subjective
perception of the probability of being a victim of crime, the aspects that develop the
anchoring and objectification processes, as proposed by Serge Moscovici and Denise
Jodelet, are analyzed as ways of adapting to scenarios of Insecurity and violence
experienced in today's Brazilian society. It recognizes the insufficiency of the theoretical
framework for understanding the phenomenon of fear of crime, admitting that social
representations can be identified and understood only from the subjects who construct
them. This implies an advance and deepening through methodological strategies that
allow this knowledge, that is, empirical research.
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Introdução
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública (Fórum Brasileiro de Segurança
Pública, 2016) dá conta de que mais de 58 mil mortes violentas intencionais
(homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte) foram cometidas
no Brasil no ano de 2015. Entre janeiro de 2011 a novembro de 2015, registrou-se mais
mortes violentas e intencionais no Brasil do que na Guerra da Síria no mesmo período.
Esses números, colocam nosso país entre os 10 países mais violentos do mundo de
acordo com a Organização Mundial da Saúde (Waiselfsz, 2016). É de se esperar,
portanto, que eles provoquem reações das mais variadas entre a população, sendo a
mais comum, o medo.
Este ensaio introdutório busca compreender as representações sociais das
pessoas sobre o medo do crime, ou seja, quais as teorias, ao nível do senso comum,
que são formuladas pelos indivíduos em relação ao medo do crime e quais as
consequências objetivas supostamente originadas nas representações sociais que são
construídas. Para tanto, inicia-se o ensaio com uma apresentação e discussão sobre o
medo do crime enquanto construto, na medida em que resultante de um conjunto de
diferentes variáveis, para, em seguida, tratar no nível conceitual das representações
sociais, concluindo com uma análise da articulação entre elas e o medo do crime.

Medo do crime
Medo do crime (fear of crime) é uma expressão que vem sendo objeto de estudo
nas últimas décadas em face de um suposto aumento da violência e do crime, em
especial em grandes metrópoles. Murray Lee (2007 como citado em Mora, 2009) indica
que o medo do crime parece se tornar um problema de pesquisa a partir dos anos 60
com as primeiras pesquisas de vitimização realizadas nos Estados Unidos.
Altas taxas de crimes, como no caso brasileiro, podem, ao nível do senso
comum, produzir nas pessoas uma sensação e que são potenciais vítimas de crime,
ainda que não tenham experimentado qualquer situação de real vitimização em suas
vidas (Mora, 2009). Essa sensação já foi descrita como uma reação emocional de
medo ou ansiedade em relação ao crime ou a símbolos que uma pessoa associa ao
crime ou ao perigo de ser vítima de um crime (Ferraro, 1995 como citado em Hollway &
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Jefferson, 1997; García-castro & Umaña, 2016). Ferraro (1995) afirma que o risco
percebido de ser vítima é, então, um dos fatores primários de influência na
manifestação de medo do crime. Tal risco, entretanto, apresenta duas importantes
facetas a ser consideradas. De um lado, o risco objetivo de ser realmente vítima de um
crime e, de outro, a percepção subjetiva de ser uma vítima. No primeiro caso, trata-se
de uma probabilidade empírica, baseada em dados estatísticos de frequência de que
um dado evento criminal possa ocorrer. No segundo caso, trata-se das respostas dos
indivíduos em relação ao temor de ser uma vítima e, por isso, encontra-se no âmbito de
percepção do indivíduo em relação ao ambiente e aos estímulos que ele oferece
(Chadee, Austen, & Ditton, 2006).
O medo do crime não se restringe a potenciais ocorrências a que o indivíduo
possa estar exposto. Ele a estende também a pessoas de seu convívio (familiares,
amigos ou conhecidos) que possam ter sido vítimas de um crime, ou dos quais se
tenha notícia que foram vítimas, configurando-se numa percepção subjetiva indireta.
Em decorrência tanto na forma direta, quanto na indireta, parece haver no individuo o
desencadeamento de reações que envolvem um conjunto de valores, crenças, normas
e saberes construídos a partir de suas próprias experiências e as do grupo a que
pertence, desenvolvendo atitudes que, aliadas a variáveis como sexo, idade, classe e
posição social, exposição à mídia, aspectos ambientais, características vicinais, dentre
outras, poderão orientar sua conduta, conduzindo-o a diferentes respostas
comportamentais diante do medo (Grabosky, 1995).
Uma das possíveis consequências do medo do crime são, portanto, as reações
das pessoas em relação às outras e ao próprio ambiente. Tais reações vão influenciar
de modo relevante na percepção das pessoas sobre instituições como a polícia e a
justiça, nas suas atitudes a respeito do castigo devido aos criminosos e, até mesmo,
nos comportamentos dessas pessoas para com aquelas pessoas ou grupos que
possam, por alguma razão, inspirar medo ou desconfiança podendo, essa percepção,
ser o gatilho para medidas individuais ou coletivas de proteção e, mesmo, de contra-
ataque, que um grupo social assume, reagindo, muitas vezes, de modos violentos,
chegando a extremos de fazer “justiça com as próprias mãos” (García-castro & Umaña,
2016; Huhn, Oettler, & Peetz, 2013).
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Essa conjunção de fatores e processos psicossociais relacionados ao modo


como as pessoas percebem e reagem aos riscos a que estão submetidas objetiva ou
subjetivamente, e que geram uma sensação se insegurança própria e de outros,
portanto, o medo de serem vítimas, parece se configurar em um terreno propício para
os estudos de representações sociais(Lima, Leal, & Lemos, 2014).

Representações Sociais
Teoria das Representações Sociais foi desenvolvida por Serge Moscovici (1961)
a partir da remodelagem do conceito de representações coletivas de Durkheim, para
quem tais representações não se limitam a representar a soma das representações dos
indivíduos de uma dada sociedade. Ao contrário, as representações coletivas,
enquanto fato social, transcendem os indivíduos e os compelem, coercitivamente, a
agir segundo os preceitos culturais da coletividade em que se inserem (Durkheim,
1999).
Existe, entretanto, “uma clara continuidade entre o estudo das representações
coletivas de Durkheim e o estudo mais moderno, de Moscovici, sobre representações
sociais”, o que anterioriza as questões relacionadas a como os grupos sociais se
manifestam em relação às suas crenças e valores (Farr, 2008). Atribuindo algum grau
de sinonímia aos dois conceitos, Minayo (2008) sugere que ambos se referem a
“categorias de pensamento através das quais determinada sociedade elabora e
expressa sua realidade.”
Moscovici (como citado em Farr, 2008), todavia, entende que o conceito de
representações coletivas em Durkheim parece não ser suficiente para explicar a
dinâmica das sociedades modernas pela impossibilidade de representá-las em toda
sua abrangência. Para Moscovici, o conceito proposto por Durkheim se adequa a
sociedades menos complexas, “As sociedades modernas são caracterizadas por seu
pluralismo e pela rapidez com que as mudanças econômicas, políticas e culturais
ocorrem. Há, nos dias de hoje, poucas representações que são verdadeiramente
coletivas.”
Moscovici (2009) concebe as representações sociais como:
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“um sistema de valores, ideias e práticas, com uma dupla função: primeiro,
estabelecer uma ordem que possibilitará às pessoas orientar-se em seu mundo
material e social e controla-lo; e, em segundo lugar, possibilitar que a comunicação
seja possível entre os membros de uma comunidade, fornecendo-lhes um código para
nomear e classificar, sem ambiguidade, os vários aspectos de seu mundo e de sua
história individual e social.

Para Moscovici (2012), o estudo das representações sociais deve, então, a partir
de sua definição, considerar fatores culturais, sociais e históricos relevantes em uma
dada sociedade, vez que, como elaborações coletivas de um objeto social, nesse caso,
o medo do crime ou a sensação e insegurança, tem por objetivo permitir a
comunicação e guiar o comportamento do grupo e de seus membros. São, portanto,
sistemas de referência para interpretação do mundo que possibilitam a construção da
identidade social, orientando e legitimando as ações (Jodelet, 2005).
De acordo com Jodelet (como citado em Arruda, 2002), no estudos das
representações sociais de qualquer fenômeno, deve-se articular os “elementos
afetivos, mentais e sociais, e integrando, ao lado da cognição, da linguagem e da
comunicação, as relações sociais que afetam as representações e a realidade material,
social e ideal (das ideias) sobre a qual elas vão intervir.” A autora lembra que Jodelet
“sugere que, para abarcar o conjunto de componentes e relações contidos na
representação social, vista como saber prático, é preciso responder a três perguntas
fundamentais: Quem sabe, e a partir de onde sabe? O que e como se sabe? Sobre o
que se sabe, e com que efeito?
Moscovici (2012) considera que as representações são construções sociais
elaboradas a partir de uma realidade, formando teorias de senso comum a respeito dos
fenômenos que vivenciam, e pelas quais os indivíduos interpretam e modificam a
realidade, fazendo-o através de dois processos: a objetivação e a ancoragem. A
objetivação é o processo pelo qual a informação abstrata se converte em conhecimento
concreto. Ela dá concretude ao pensamento e aos conceitos (Lima et al., 2014).
A ancoragem, por sua vez, se refere à forma pela qual se incorporam os eventos
significativos e estranhos, traduzindo-os em categorias e conhecimentos familiares.
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Alves-Mazzotti (2005, como citado em Lima et al, 2014) entende que a ancoragem “diz
respeito ao enraizamento social da representação à integração cognitiva do objeto
representado no sistema de pensamento pré-existente e às transformações que, em
consequência, ocorrem num e noutro”. Para Jodelet (2001), a ancoragem “enraíza a
representação e seu objeto numa rede de significações que permite situá-los em
relação aos valores sociais e dar-lhes coerência”, inscrevendo-os num “já pensado”,
tendo assim a função de instrumentalização do saber.
É através desse processo que é possível conhecer como os indivíduos de um
determinado grupo tiram suas conclusões, de maneira rápida, sobre a adequação ou
não de um dado objeto em relação ao modelo. Os objetivos que sustentam as
classificações desenvolvidas e/ou adotadas por um grupo, não só tem propriedades
taxonômicas, como também correspondem às expectativas e às coações que
determinam os comportamentos a serem adotados. Portanto, para identificar
representações sociais, é necessário levar em consideração as informações que um
dado grupo possue sobre o objeto representado, como se articula com ou em relação a
ele, como o interpreta e quais as práticas que emergem a partir desse novo
conhecimento (Jodelet, 2001). É nesse campo que parecem se situar as articulações
entre o medo do crime e as representações sociais.

Medo do Crime e Representações Sociais


Este ensaio, ao explorar teoricamente os conceitos de medo do crime e de
representações sociais, coloca em perspectiva, como os indivíduos e grupos
constroem, a partir de seus valores, crenças e saberes, representações sobre
diferentes fenômenos com que se defrontam, dentre eles o crime que, como um ato
violento, produz insegurança e medo.
No Brasil, a suposta crescente onda de violência e crimes nas últimas décadas,
aliada a uma percepção de leniência e incapacidade da sociedade e suas instituições
lidarem com esses dois fenômenos, parece desenvolver, como percebe Castel (2005)
uma sensação de sofrimento e ansiedade nas pessoas que funciona como limitador de
suas liberdades, impondo, pelo medo da vitimização, a assunção de posições
defensivas, as quais se revelam através do enclausuramento em comunidades
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fechadas e cercadas por muros e grades, nas quais, supostamente, podem encontrar a
tranquilidade e a paz que parecem buscar.
Aliado a tudo isso, o conhecimento sobre as taxas de crime que ocorrem
cotidianamente no Brasil, em especial nas grandes cidades e nos espaços público,
assim como a ênfase em eventos criminais de diferentes naturezas e dimensões
explorados continuamente pela mídia, parecem funcionar tanto como geradores quanto
reforçadores de reações nas pessoas que produzem sofrimentos e ansiedades em
relação ao ambiente em que estão inseridos, produzindo inseguranças e medos que
levam a isolamentos, redução nos contatos sociais e, até mesmo, comportamentos
violentos em nome do “fazer justiça”, medos esses compartilhados de forma ampla
entre as pessoas das comunidades (Jovchelovitch, 2000).
Dito isto, não parece ser possível apenas a partir do embora essencial suporte
teórico, compreender, senão superficialmente, a relação entre os dois conceitos aqui
explorados, impossibilidade imposta pela necessidade de reconhecer a importância dos
indivíduos na construção de suas representações e, portanto, de suas vidas e de suas
escolhas. É preciso, pois, conhecer como pensam, como se sentem e como agem,
diante de um fenômeno, como é o caso da violência, do crime e das representações
que constroem a partir de ambos, especialmente quando, enquanto sujeito, ele
percebem que suas necessidades estão, cada vez menos, sendo supridas por outras
instâncias, impondo a ele e a seu grupo, a busca por soluções que mantenham a
homogeneidade de sua comunidade, o que, enfim, parece ser um dos objetivos
maiores da vida em sociedade.

Considerações Finais
Reconhecida a contribuição da teoria para a compreensão das representações
que surgem a partir dos valores, ideias e práticas que os indivíduos manifestam no seu
cotidiano, cabe reconhecer, também, a necessidade de se aprofundar no conhecimento
de como os sujeitos pensam e agem em relação à questão da violência e do crime que
lhes impõe medo e insegurança. Isso parece só ser possível, considerando a
especificidade dessas manifestações em cada grupo social ou comunidade, através de
estratégias e instrumentos que sejam capazes de captar suas percepções a respeito do
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fenômeno. Nesse sentido, apenas uma pesquisa empírica seria passível de oferecer,
com seus resultados e o confronto com a teoria, uma compreensão mais ampla do que
aqui se propôs estudar. Essa é a proposição final deste pequeno ensaio.

Referências

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