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Resumo
1
Mestre em Engenharia Mecânica e de Materiais; Especialista em Manutenção Industrial; Graduado para o
Magistério de disciplinas específicas dos cursos técnicos. Docente do Instituto Federal Fluminense, Campus
Centro – RJ Brasil. anizio@iff.edu.br
2
Mestranda em Engenharia de Produção; Pós Graduada em Sistema de Informações; Graduado para o Magistério
de Disciplinas Específicas dos Cursos Técnicos; Docente do Instituto Federal Fluminense, Campus Centro – RJ
Brasil. mmviana@iff.edu.br
3
Licenciatura em Matemática. Docente atuante da área de soldagem. florias@ig.com.br
1. Introdução
1.1. A evolução da indústria em termos globais e nacionais.
A missão da indústria é, e sempre foi, transformar processos. A indústria da manufatura
consiste em transformar a matéria prima em diversos produtos que serão destinados diretamente
ao consumidor, ou reprocessada até serem utilizados por este.
A evolução histórica do processo industrial teve seu marco principal a partir da
revolução industrial, onde, a partir da necessidade de construção e reconstrução de processos,
o aporte de máquinas e equipamentos adequados às novas circunstâncias foi grande. É certo
que o processo se desencadeou a nível global, tendo seu início na Inglaterra, espalhando-se pela
Europa e Estados Unidos. Embora os países tenham percorrido caminhos diferentes para tal,
uma vez que as demandas foram diferenciadas até mesmo em função do grau de devastação
pelo qual tenham passado. Neste cenário um dos grandes exemplos de reconstrução que
despontam no mundo atualmente é o Japão, que se viu após a segunda grande guerra, devastado,
em condições totalmente desfavorecidas e teve a necessidade de adaptar-se a grandes
mudanças, tendo evoluído em um contexto industrial e tecnológico que o coloca em tempos
atuais como um modelo de revolução industrial e tecnológica.
De formas diferenciadas em um contexto global, o fato é que o grande marco para a
evolução e inovação na indústria, transformadora de processos, se deu a partir da Primeira
Revolução Industrial, datada do ano de 1760 e teve sua transição para novos processos
de manufatura no entre aquele ano a algum momento entre 1820 e 1840, este último período
denominado Segunda Revolução Industrial. Este tempo cronológico se baseia em uma média
de estudos feito entre as diversas literaturas acerca do assunto, pois há uma divergência entre
os diversos autores, mas de um modo geral, em termos medianos seria esse o marco
cronológico. Nesse período, ocorreu a transição dos processos fabris, passando de puramente
artesanais para a fabricação por máquinas, surgiram também novos processos químicos e
também novos processos para a produção de ferro.
No Brasil, o processo de industrialização pode ser dividido em quatro períodos, sendo
o primeiro período entre os anos de 1500 e 1808, denominado Período de Proibição, período
caracterizado pela restrição ao desenvolvimento de atividades industriais no Brasil, sendo
permitida apenas uma pequena indústria para consumo interno, principalmente de fiação e
calçados, em função das distâncias entre a metrópole e a colônia.
O segundo período que variou entre os anos de 1808 e 1930, denominado Período de
Implantação, teve como principal característica a abertura dos portos, por Dom Pedro Primeiro,
ao comércio exterior, passando pelo chamado primeiro surto industrial quando a quantidade de
estabelecimentos passou de 200, em 1881, para 600, em 1889, tendo sua culminância no período
pós-primeira guerra mundial, onde constatamos que os períodos de crise foram favoráveis ao
crescimento industrial do Brasil.
O terceiro período, chamado de Revolução Industrial Brasileira teve início no ano de
1930 e foi até o ano de 1956, seguido do quarto período, denominado período da
internacionalização da economia brasileira, períodos acabam por se fundir em termos
temporais.
Em outubro de 1953, foi inaugurada a Petrobrás, que seria responsável pela execução
do monopólio estatal do petróleo para pesquisa, exploração, refino do produto nacional e
estrangeiro, transporte marítimo e sistema de dutos.
Quase que simultaneamente, também em 1953, foi fundada a COSIPA, Companhia
Siderúrgica Paulista, e após mais de dez anos em fase de preparação e projeto, a Usina foi
inaugurada em 18 de dezembro de 1963. A partir deste marco histórico, deu-se início ao
processo de abrangência do uso de produtos siderúrgicos, despertando finalmente aí o país em
termos globais de industrialização, a partir da década de sessenta.
2. O processo de soldagem.
2.1. Definição
Por definição de Modenesi, Marques e Bracarense (2009) a soldagem é considerada um
processo de união. No caso de dois pedaços de metais, esta união ocorre através da aplicação
de alta energia e nenhum outro método de junção forma um vínculo tão poderoso, uma vez que
a soldagem cria uma liga entre as juntas quase sempre mais forte do que os metais usados para
a sua formação.
Para Dutra (2015), denomina-se soldagem ao processo de união entre duas peças
metálicas, usando uma fonte de calor com ou sem pressão, sendo a solda é o resultado deste
processo.
Os processos de soldagem são utilizados nas mais diversas construções envolvendo
estruturas metálicas, aviões, veículos espaciais, locomotivas, pontes, prédios, óleo dutos,
gasodutos, plataformas marítimas, e outros diversos na linha de produção industrial.
Em seu trabalho, Santos (2015), retrata que cada processo de soldagem deve preencher
os seguintes requisitos:
Gerar uma quantidade de energia capaz de unir dois materiais ou não.
Remover as contaminações das superfícies a serem unidas.
Evitar que o ar atmosférico contamine a região durante a soldagem.
Propiciar o controle da transformação de fase, para que a solda alcance as
propriedades desejadas, sejam elas físicas, químicas ou mecânicas.
2.2. Processo de soldagem por Eletrodo Revestido (MMA/SMAW)
2.2.1. O processo
2.2.2. Classificação
Os processos de soldagem podem ser classificados: pelo tipo de fonte ou pela natureza
da união.
2.2.2.2.1. Calor
Entende-se por união induzida por calor os processos que utilizam o arco elétrico ou
chama.
2.2.2.2.2. Pressão
Entende-se por união por pressão, o processo de soldagem por ponto, ou por resistência
e por fricção.
2.2.3. Características
2.2.4. Vantagens
2.2.5. Desvantagens
Baixa produtividade;
Necessidade de cuidados especiais com os eletrodos;
Volume de gases e fumos gerados no processo.
2.2.6. Aplicações
Para cada cordão de solda específico, são geradas juntas específicas, conforme mostram
as ilustrações da Figura 3.
3.1.1. Calor
3.1.2. Ionização
No arco os íons positivos podem ser considerados imóveis quando comparados com a
velocidade dos elétrons, sendo estes, portanto, os responsáveis pela geração do calor. Para se
ter uma ideia da participação dos elétrons, basta saber que, na colisão de um elétron com um
átomo de hélio, somente 0,06% da energia acumulada pelo elétron é transferida para o átomo,
aquecendo o de 0,001º C por colisão.
No caso do arco elétrico de eletrodos consumíveis, além do choque entre íons, há
também o choque entre íons e átomos gerados na fusão do eletrodo e entre íons e as gotas que
atravessam o arco.
A seleção de parâmetros de soldagem, as suas condições operacionais e seus resultados
dependem fortemente de fenômenos que ocorrem no próprio arco e em suas vizinhanças.
3.1.3. Emissão
São causadas pelo aumento do fluxo de elétrons que saem do metal, devido ao aumento
substancial de sua temperatura (Efeito termiônico), tornando extremamente facilitada a saída
dos elétrons.
Um arco elétrico é formado quando dois condutores de corrente elétrica são
aproximados para fazer o contato elétrico e depois afastados aumentando a resistência ao fluxo
de corrente fazendo com que as extremidades do condutor onde ocorre este fluxo de corrente
sejam elevadas a altas temperaturas isto acontece também com o pequeno espaço de ar entre
eles, os elétrons vindos do eletrodo negativo colidem com as moléculas e o espaço de ar,
desmembrando-se em íons e elétrons livres e tornando a fresta de ar um condutor de corrente
devido a ionização. Isto mantem a corrente através do espaço de ar e sustenta o arco; na prática
para acender e manter o arco elétrico o soldador toca ou resvala na peça com a extremidade do
eletrodo depois o afasta ligeiramente respeitando um afastamento máximo para que ocorra esta
intensa descarga de elétrons e ocorra este intervalo entre os condutores, no instante do contato
a corrente passa no circuito e continua a circular quando o eletrodo é afastado, formando um
arco, devido a ter acontecido à ionização, isto é, o ar se torna condutor de corrente. A tensão
faz com que a corrente prossiga mesmo depois que o eletrodo é afastado da peça, fazendo com
que o arco elétrico se mantenha, isto faz com que o arco produza alta temperatura, fundindo o
material do eletrodo e da peça, formando a solda.
Quando a corrente que passa através de um corpo sofre inversão de sentido em intervalos
regulares de tempo, caminhando primeiro num sentido depois no outro chamamos corrente
alternada, cada borne ora será negativo, ora será positivo.
Com corrente alternada a penetração e a taxa de fusão são médias, mas existe a vantagem
de se utilizar eletrodos maiores e correntes mais elevadas.
A corrente elétrica sempre circula do polo negativo para o polo positivo. No processo
de soldagem quando a máquina de solda esta operando, a corrente elétrica sai pelo borne A,
desloca-se pelo cabo até a peça que esta sendo soldada, provoca a fusão do material da peça
com o material do eletrodo através do arco elétrico, passa pelo eletrodo e retorna ao borne B,
através do cabo, entra pela máquina e torna a sair pelo borne A, conforme Figura 4. Por isto é
comum se dizer que quando o cabo porta eletrodo esta ligado no polo negativo da máquina
temos uma polaridade negativa ou direta, e quando o cabo porta eletrodo esta ligado ao polo
positivo da máquina temos uma polaridade positiva ou indireta. Durante a soldagem percebe-
se que o comportamento dos polos do arco não é o mesmo; por isso é importante especificar o
polo utilizado em um processo de soldagem.
A soldagem por fusão é realizada pela aplicação localizada de energia em uma parte da
junta (região da(s) peça(s) onde será feita a solda) de forma a conseguir a sua fusão localizada,
de preferência afetando termicamente ao mínimo o restante da(s) peça(s).
A fonte transfere energia à junta através de uma área de contato de forma a aquecer o
material adjacente até a sua fusão. Por outro lado, devido à elevada condutividade térmica dos
metais e à grande diferença de temperatura entre as regiões próximas e afastadas da área de
contato, a energia fornecida ao material tende a se difundir rapidamente para restante da(s)
peça(s), o que dificulta manter a fusão localizada na região de contato e afeta termicamente as
regiões vizinhas.
Para ser efetiva na soldagem por fusão, a fonte deve fornecer energia a uma taxa elevada
e em uma área pequena para garantir a fusão localizada do metal base na região adjacente à área
de contato antes que o calor se difunda para o restante da peça, conforme Figura 6.
Os corpos de prova utilizados foram confeccionados a partir de barras de aço Sae 1020,
metal base, medindo 100 mm X 52mm X 9,25 mm e o metal de adição AWS E 6013. Foram
realizados cordões de solda nos corpos de prova, com início e término do cordão a 10 mm de
suas bases e no centro da barra para evitar dissipação térmica desigual ao longo do cordão,
fazendo com que houvesse diferença da penetração pelo fato de haver concentração de calor
em algum ponto.
A parte retirada do CP para análise da penetração foi no centro com um largura de 8
mm de cordão, como mostra a Figura 7.
Fig. 7. Representação do corpo de prova e a parte retirada para preparação para as medições.
Fonte: autores
Figura 12. Demonstração prática de como o soldador procurou manter a posição do eletrodo constante.
Fonte: Mateus Almeida
Fig. 13. Soldagem com Corrente Contínua com polaridade Inversa (CC +) sendo que a temperatura na ponta do
eletrodo era de 461,3oC e na poça de fusão 438,3 oC.
Fonte: Mateus Almeida
Fig. 14. Soldagem com Corrente Contínua com polaridade Direta (CC-) sendo que a temperatura na ponta do
eletrodo era de 640,9oC e na peça 968,6oC.
Fonte: Mateus Almeida
4.2.5. Preparação dos corpos de prova para a medição da penetração
Após a soldagem foi retirado do corpo de prova a parte que seria preparada para medição
da penetração tendo o cuidado de ser recolhida uma parte central do cordão se retirando a seção
transversal, com a intenção de obter a penetração numa posição em que o insumo de calor não
estava no início e nem no final. A amostra retirada media 8 mm de comprimento por uma
largura de 15 mm.
Em seguida os corpos de prova foram lixados com as lixas d’agua nas seguintes
granulometrias: 120; 320; 600; 800; 1000, polidos com pasta de diamante de 6µ e em seguida
atacados com solução de 2% de ácido nítrico e 98% de álcool.
Após o ataque foram feitas fotografias e as imagens inseridas no Autocad 2013
(software de desenho assistido por computador – CAD computer aided design).
1° passo:
Após o polimento final das peças, foram tiradas fotos com as provas posicionadas a 90°
em relação ao plano horizontal para que não houvesse distorção.
2° passo:
As fotos foram importadas para o software aplicativo auto cad, versão 2013, onde foram
posicionadas entre duas linhas retas horizontais e paralelas com a distância equivalente a altura
real das peças, 9,25mm, para que as imagens pudessem ser trabalhadas em verdadeira grandeza.
3° passo:
Utilizando o comando line, foi traçado um segmento de reta ligando as extremidades da
superfície da poça de solda, cujo topo irregular foi desprezado.
4° passo:
Utilizando-se o comando spliline, a partir do ponto inicial do segmento traçado
anteriormente, foi contornada a poça de solda até atingir o outro extremo do segmento, passando
pelo ponto mais profundo da poça.
5° passo:
Utilizando o comando dimension linear, com o osnap acionado, foi localizado no
desenho de cada poça de solda feito sobre a imagem, o ponto mais profundo e feita a aferição
da medida em relação a superfície da poça, com uma precisão de três casas decimais após a
vírgula, e todas as medidas em milímetros.
6° passo:
Finalmente, com as medidas aferidas, os desenhos em cad, produzidos a partir das fotos
originais das peças, foram exportados na forma de imagens, objetivando ser inseridas no
presente trabalho científico, de forma segura e protegida de alterações,conforme as imagens
finais dos corpos de prova geradas nas Figuras de 15.1 a 15.36.
De acordo com a tabela 01 foram montados os gráficos com as combinações entre Tipo
de corrente elétrica, intensidade da corrente elétrica e velocidade de soldagem. Cada Gráfico
compra os parâmetros de Intensidade de corrente elétrica e velocidade de soldagem com os dois
tipos de corrente.
Por exemplo, o primeiro gráfico combina CC+, com as três intensidades de corrente (60
A,80 A e 100 A) com um valor de velocidade de soldagem. E para cada combinação foi feito
um gráfico onde aparecem duas barras uma azul que representa a corrente contínua com
polaridade inversa e uma barra azul que representa a penetração com corrente contínua com
polaridade direta.
Tomou-se o tipo de corrente como constante para cada tipo e repetiu-se para três valores
de corrente e dois valores de velocidade de soldagem. Foram executados três cordões de solda
com cada conjunto de variáveis para garantir a leitura dos resultados.
Os gráficos a seguir representam a penetração em relação dos parâmetros indicados na
tabela 4, representado pelo número de cada corpo de prova.
Fig. 16. Demonstração gráfica da penetração com Corrente contínua com polaridade inversa (barra azul) e Corrente
continua com polaridade direta (barra vermelha).
Fonte: Silva e Almeida
Fig. 17. Demonstração gráfica da penetração com Corrente contínua com polaridade inversa (barra azul) e Corrente
continua com polaridade direta (barra vermelha).
Fonte: Silva e Almeida
Fig. 18. Demonstração gráfica da penetração com Corrente contínua com polaridade inversa (barra azul) e Corrente
continua com polaridade direta (barra vermelha).
Fonte: Silva e Almeida
Fig. 19. Demonstração gráfica da penetração com Corrente contínua com polaridade inversa (barra azul) e Corrente
contínua com polaridade direta (barra vermelha).
Fonte: Silva e Almeida
Fig. 20. Demonstração gráfica da penetração com Corrente contínua com polaridade inversa (barra azul) e Corrente
continua com polaridade direta (barra vermelha).
Fonte: Silva e Almeida
Fig. 21. Demonstração gráfica da penetração com Corrente contínua com polaridade inversa (barra azul) e Corrente
continua com polaridade direta (barra vermelha).
Fonte: Silva e Almeida
5. Conclusão
Após análise dos gráficos apresentados, conclui-se que a penetração dos cordões de solda
executados com Corrente Contínua com Polaridade Inversa é maior que a penetração dos
cordões de solda executados com Corrente Contínua com Polaridade Direta.
As figuras 11 e 12 apresentam de maneira prática que a concentração de calor é maior
na chapa quando é utilizada a Corrente Contínua com Polaridade Direta e menor no eletrodo e
ocorre o inverso na polaridade inversa, o que indicaria ser a penetração maior na Polaridade
Direta.
Pela experiência realizada neste trabalhou provou-se o contrario, com uma explicação
que confirma os resultados obtidos. Na verdade, no processo de soldagem com eletrodo
revestido há transferência de metal em gotas durante a soldagem. Tendo em vista que na
polaridade inversa 70% o calor do aporte térmico fica concentrado no eletrodo as gotas de metal
transferidas para chapa estão bem mais quentes o que soma o calor das gotas ao calor do aporte
térmico da chapa possibilitando uma maior penetração.
This study aims to prove, in the light of the trial, the advantages and disadvantages of the effect
of polarity penetration in steel welding with coated electrode. Experimental tests were made
where it was found the truth of literature on the subject, which concludes that
the welds penetration, performed with Direct Current with Reverse Polarity is greater than the
penetration of welds performed with Direct Current to Direct Polarity.
Referências
DUTRA, Willian T. Soldagem ao processo de união entre duas peças metálicas, usando uma
fonte de calor com ou sem pressão. UFRGS. Departamento de Engenharia. Porto Alegre, 2015.
JUNIOR, Luiz G.; RAMALHO, José P. Processo de Soldagem por Arco Submerso. Disponível
em: http://www.asmtreinamentos.com.br/asm/downloads/soldador/arquivo100.pdf Acesso em:
10/07/2015.
MACHADO, I.G. Soldagem & Técnicas Conexas – Processos. Editado pelo autor, Porto
Alegre, 1996.
OLIVEIRA, Bruna T.; MATTOS, Flávia; FARIAS, Allyson F; QUEIROGA, Juliana; BORBA,
Siara L. V. Ligas metálicas de alto ponto de fusão. Universidade de Pernambuco.