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Educação e Cultura

“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida,


é a própria vida. ”
John Dewey

De acordo com o filósofo teórico da área da pedagogia René


Hubert, a educação é um conjunto de ações e influências exercidas
voluntariamente por um ser humano em outro, normalmente de um
adulto em um jovem. Essas ações pretendem alcançar um
determinado propósito no indivíduo para que ele possa
desempenhar alguma função nos contextos sociais, econômicos,
culturais e políticos de uma sociedade.

No sentido técnico, a educação é o processo contínuo de


desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais do
ser humano, a fim de melhor se integrar na sociedade ou no seu
próprio grupo.

Assim, não podemos apenas figurar a educação como um processo


simplista, ao qual não reflete diretamente na formação social. A
Associação dos Estudantes Ipiraenses (Aeipi) traz para sua
comunidade uma reflexão a respeito de nossa formação
educacional, no âmbito global, entre a federação e, em relação ao
ponto foco: nossa cidade.

*Educação para quem?


*Para quê?

* Educar por quê?

Temos tais indagações, e buscamos com coerência respostas para


dar à sociedade Ipiraense; a educação por um processo histórico
sempre foi destinado as camadas sociais privilegiadas, que
possuíam recursos para manter seus descendentes em
conservatórios, escolas, universidades, entre outros; hoje,
figuramos uma outra realidade, porém, ainda muito aquém do ideal
para um país com a potencialidade como o nosso: O Brasil está
entre os dez países que concentram a maior parte do número de
analfabetos adultos do mundo, ao lado da Índia, China, Paquistão,
Bangladesh, Nigéria, Etiópia e Egito. A Unesco realizou a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) aonde o
Brasil ocupa a oitava posição. No País, a taxa de analfabetismo
entre pessoas com 15 anos ou mais no Brasil é 8,6%, totalizando
12,9 milhões de brasileiros. Para que consiga cumprir com o
compromisso assumido no Acordo de Dacar (Senegal), o Brasil
deve chegar ao ano de 2015 com taxa de analfabetismo de 6,7%.

A problemática aprofunda-se ainda mais, quando dados revelam que nossa sociedade,
possui alto índice de analfabetos funcionais, alunos que não conseguem ter uma
interpretação textual, ou, contextual adequada, revelando uma educação ineficiente para
a resolução dos problemas diários.

Segundo dados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2011-2012, pesquisa


produzida pelo Instituto Paulo Montenegro e a organização não governamental Ação
Educativa, o porcentual da população que consegue desenvolver atividades mais
complexas, como interpretar textos longos, comparar informações e interpretar tabelas,
mapas e gráficos, se manteve no ano passado com os mesmos 26% registrados em 2001.

Para educadores, o problema está essencialmente na falta de qualidade do ensino. Com


professores mal formados e uma escola despreparada para focar na dificuldade de
aprendizado, os alunos não conseguem avançar nos estudos e deixam a escola
dominando apenas a leitura de textos curtos e médios, e operações simples de
matemática, que não envolvem mais de uma etapa.

Para os educadores, a situação é reflexo de uma opção do Ministério da Educação


(MEC) – que se concretizou na redução da média para aprovação e recuperação
bimestral no lugar da anual – em aprovar o aluno para reduzir os índices de evasão em
vez de se preocupar com qualidade e efetividade do aprendizado. Com uma média baixa
para ser aprovado (nota 5), muitos alunos passam de ano sem aprender. “Vamos
empurrando o estudante de uma série a outra para engordar os índices dos que concluem
a escola, mas eles saem sem aprender, sem qualquer domínio”, diz o consultor
educacional Renato Casagrande.

Uma vez que situamos nosso país no cenário mundial, vamos aprofundar o caos para a
nossa cidade: faremos um raio x histórico da Educação Municipal Ipiraense.

O atraso histórico da Educação.

O Atraso educacional de nossa cidade tem uma parcela significativa de culpa devido ao
modo oligárquico que somos governados, por pessoas que auto denominam-se animais,
duas famílias que não mediram esforços para se manter no poder, assim; afetando
diretamente os setores de formação social, e a educação não seria diferente. Um povo
que não é alfabetizado corretamente com senso crítico, não pode ter ferramentas para se
livrar do então voto cabresto, do modo opressivo de governar, em amontoados de
grupos, que se beneficiam ou danificam a estrutura para manterem-se no poder.
A Associação dos Estudantes Ipiraense vem desde 1992 mostrando à sua comunidade
os reflexos e os efeitos de tais mazelas governamentais, somos a contra cultura cívica, e
debatemos os efeitos que refletiram diretamente no nosso quotidiano e na nossa
formação sócio cultural; A casa em primazia tem o dever moral de dialogar com a
comunidade, e desde já, afirmamos: a casa não morreu, ela está ativa nas subestruturas
da sociedade ipiraense, buscando diálogo e coerência, e principalmente, ajudar sua
comunidade a refletir sobre à Ipirá que vivemos e quais as soluções viáveis para a
melhoria de nossa terra.

Uma característica do nosso povo é a dualidade: temos os dois para quase tudo; se
formos para a história, tínhamos dois times de futebol; o Siciliana, e o Vanderlei.

Dois clubes de festas: O Ipiracy, e o Caboronga.


Tínhamos dois partidos; que por sinal ainda detêm o poder da cidade, os ditos cujos:
Jacu e Macaco.

Aonde entra a educação nisso?

Tudo está ligado, um poder era boicotado pelo outro, por fins eleitoreiros, exemplos na
educação: Jurandy e Almir: dois representantes Ipiraenses eleitos com larga parcela de
votos da nossa terra; atravancaram o desenvolvimento da terra por interesses políticos,
ao exemplo absurdo de Ipirá não dispor de uma escola de segundo grau feita
especialmente para tal.

Em 1971 a então oligarquia denominada Jacu passa a participar da roda ditatorial, o seu
então líder Delorme Martins filia-se ao Arena partido de frente do movimento golpista
de 64; assim, começa a receber benefícios do Carlismo, a vinda do Polivalente que era
escola modelo do milagre econômico da ditadura, que teve como projeto a
implementação de escolas de tempo integral por todo país, na corrente anísiana e Paulo
Freire (ambas de modo distorcido) com as pressões do golpe, Ipirá também cede ao
movimento ditatorial, sendo então beneficiada com o Polivalente (este que estaria sendo
diretamente influenciada pela oligarquia que mantinha o poder- os jacus), a hidroelétrica
do Paraguaçu etc.

Nas eleições de 1972 Ipirá foi a terceira maior casa eleitoral do Carlismo, sendo
respectivamente: Ipirá, Irecê, Santo Antônio de Jesus. Na esfera Estadual, tínhamos
Almir e Jurandy cada um de grupo, e a pergunta que sempre ficou no ar: o que fizeram
por Ipirá?

Em 1976 Jurandy rompe com os jacus, e alia-se ao rival, macacos, liderado pela família
Colonnezi e vira prefeito com a chamada dobradinha, e o povo ipiraense que estava
sendo dobrado por brigas e revanchismos e enquanto a educação e o IDH eram motivo
de piada, dado o tamanho geográfico e a localidade da cidade em relação à capital.

Na época de 1976 foi criado o Cenec (campanha nacional das escolas para a
comunidade, de Philipe Tiago – consequentemente; a escola de Ipirá seria construída
em uma antiga lavanderia (a atual escola José Saint´Clair). Com a vinda da escola
regular, o polivalente não é a única fonte de ensino da cidade, assim, as oligarquias
ficaram desesperadas uma vez que não poderia mais ter o monopólio da educação
pública.

Ipirá sofre grande influência do Estado e de sua política como qualquer cidade do
interior, com o rompimento de João Durval e Acm, Ipirá toma novos rumos; ganhando
uma escola profissionalizante em contabilidade, esta que recebe o nome do mesmo, em
1984 esta instituição nada tinha, desde suporte mínimo, até alunos, mas, tinha jacus na
folha de funcionários, como isso?

Em 1985 vai para o Polivalente, usando o espaço físico, e não diz para o que veio,
sendo e ficando inativo.

O então colégio Maria Evangelina foi criado com verba do banco mundial, este, feito
em um antigo cemitério, feito nas coxas como diz o ditado, na época de Amenar. Neste
prisma temos em uma linha cronológica de jogadas politicas absurdas para sustentação
de um grupo familiar, restrito que muda os rumos de nossa cidade, para um atraso
incalculável nas áreas de desenvolvimento humano e intelectual; respectivamente: 82-
Roberto Cintra (Jacu), 88 Amenar (Jacu), 92 Antonio (Macaco), 96 Luiz Carlos (Jacu),
Diomário 2004, 2012 Ana Verena (fantasma) / Ademildo (Coringa), Aníbal...

Vale ressaltar que em 1996 o ex-prefeito Diomário Sá foi eleito para vereador com a
promessa de fazer um convênio entre o Cenec e a Prefeitura de Ipirá para manter o
funcionamento da escola, mas por questões politiqueiras, o mesmo não segue seu
próprio convênio quando foi prefeito, após o cortar de laços com a jacuzada, misturada
com a falta de competência da administração do colégio, o Cenec entra em falência.

O governo de Antonio Colonezzi devastou a cidade em todos os aspectos sociais, a


educação despencou, com evasões escolares; no governo Luiz Carlos, houve a
municipalização do Monsenhor Alcides Cardoso, virando uma escola de segundo grau,
mas sem estrutura nenhuma, ou seja, mais manobras políticas para manipular os cargos
públicos. No então segundo mandato de Luiz Carlos Ipirá viveu novamente seu período
de decadência total, com as estruturas municipais falidas, uma educação vergonhosa, e a
cidade afundada em dividas, essa herança só é passada de prefeito a prefeito e
multiplicada.
Recentemente no governo Diomário Sá, por pura incompetência e desinteresse político,
Ipirá perdeu para Serrinha um Polo de uma escola de tecnologia do semiárido, que tem
por objetivo a descentralização da produção científica das regiões sul/sudeste do país, a
Bahia foi contemplada, e pasme que o finalista foi Serrinha e Ipirá, e advinha quem
levou a boa?

Não é de interesse desses dois grupos a educação de sua sociedade, assim reduziria os
votos cabrestos certos; outro absurdo é falar de arte e cultura, nesta terra: certa vez,
houve os rumores que Ipirá teria um mercado de artes, e um palco de apresentações, o
mercado de artes situado no antigo mercado de farinha, na gestão dió mais viu brigas e
contendas do quê arte, o monopólio lascivo dos donos dos bares e pouca movimentação
cultural foi um balde de água fria para aqueles que sonhavam em um espaço cultural
para servir de entretenimento, uma segurança precária e muita baderna fez com que a
população se afastasse cada vez mais do mercado, outra, o palco foi tão bem feito que
até hoje usasse som de fora por causa que o espaço não comporta a alta frequência do
som, esses motivos atrelados as faltas de oportunidade para educar a população faz com
que uma esfera subserviente seja criada, espaço perfeito para os urubus de rapina
grupais se beneficiarem.

O que falar então do Pólo da Uefs que desenvolveu um projeto piloto que alcançaria
50% presencial e 50% à distância, e adivinhem ... Ipirá perdeu pra Pintadas!

Ipirá cercado de Universidade, mas sem uma em seu território, sendo uma das maiores
cidades da Bahia, Esse Macaju que salva essa cidade, com a contra argumentação da
Uefs de que Pintadas é a liderança da Bacia do Jacuípe, sendo que a mesma já foi
distrito de Ipirá, mas lá não tem Macaco nem Jacu mandando.

A indecente obra do então prefeito Diomário Sá, que foi o suposto Centro Cultural
Elofilo Marques, que logo após inaugurada em meados de 2010, sofreu uma chuva
desses aguaceiros de verão e foram perdidos mais de trezentos livros, e de tal modo que
passou despercebida pela população, uma vez que o município nunca se preocupou com
a educação inclusiva e investigativa.
O Instituto Federal da Bahia que foi arrematado por Itaberaba no Governo Wagner,
mostra somente o quanto esses grupetos são de uma incompetência de dar gosto,
45,42% da população é considerada pobre; 37,54% situa-se abaixo da linha da pobreza,
totalizando 82,96% da população em condições de pobreza. 85,5% da população de
Ipirá recebe até 1 salário mínimo. Para sentirmos que a coisa é grave, observe que
11.531 pessoas estão cadastradas no Programa do Bolsa Família e tem 7.843
beneficiados. Se colocarmos 3 pessoas por família, teremos metade da população de
Ipirá nessa carência. Isso é a prova da pobreza no município. Estamos prisioneiros de
um estado de inanição.
Segundo o índice Firjan de desenvolvimento municipal, em 2011 Ipirá era o número
4.929, e o 218 na Bahia, perdemos em educação, saúde e emprego em renda para
cidades como: Pintadas, Itaberaba, Piritiba, Serrinha, e Chorroró um canto de fim de
mundo da Bahia.

A paixão macaju deixa a população na linha da miséria e pobreza, enquanto as famílias


da realeza se mantém, prosperam e fazem herdeiros reis, desta terra. Caminhando mais
para frente, na gestão do então moroso Sá, o período letivo das redes de ensino, no
âmbito estadual, não foram respostas corretamente devido a desculpa do então prefeito
não ter verba, para disponibilizar transportes públicos, uma vergonha desmedida.

Para quem não tem amnésia, vale lembrar que na mesma época na jogatina do diabo
pelo poder ipiraense, alunos do terceiro ano do Colégio Maria Evangelina foram
agredidos, no período eleitoral, por uma massiva organização política dos macacos, os
mesmos que hoje desfrutam do poder, se eles não se preocupam com o jovem, ao ponto
de agredi-los como poderão entender educação?

E como esquecer a briga de empurra, empurra entre o munícipio e o Estado, após a


greve dos professores do estado, que ameaçou a quarta unidade dos alunos da zona
rural, quando o então prefeito alegou não ter verbas, mas parece que esqueceu do
orçamento do Fundeb que é destinado justamente para esse fim, ou seja, não é de
interesse municipal a educação do jovem da zona rural, e entrementes da zona urbana
também, sendo desrespeitado quase mil alunos da zona rural, desrespeito com a verba
do Fundeb, e o pior, uma exclusão ao acesso à educação, o mesmo prefeito que disse
não ter verbas deixando os alunos sem aulas por um mês, vangloriou-se por ter deixado
dois milhões nos cofres públicos Ipiraenses, no ano de 2013, então, o transporte escolar
era mais de um milhão?

Essa politicagem porca e desumana, excluiu seletivamente em torno de mil alunos, e


levou-se a educação para um poço mais profundo do que já vinha estando.

Mas a dor é um pouco maior ainda, quando a então prefeita Ana Verena que nem
sequer esquentou a cadeira sancionou a lei que derrubaria a democracia na rede pública
de ensino, será que ela leu o projeto de lei?
A prova cabal que doutor de cabide não serve para nada quando não se tem capacidade
interpretativa textual e contextual; a lamentável câmara de vereadores que dispomos,
também tem significativa parcela de culpa, o então vereador Weima Fraga alega não ver
legado da Aplb, claro, ele vota a favor da indicação para diretores, não pode ver
educação, simplesmente porque não conhece educação, dentre as lastimáveis decisões
na área, temos uma problemática de grande potencial, usar da educação como ponte de
votos, escolhendo quem dirige escola e assim, aprisionando toda a rede de ensino, e os
professores acuados por essa politicagem irracional e primata(sem a licença poética).
Democratizar educação significa resinificar o papel social dos pais, alunos, mestres, e
coordenadores escolares. Como justificar esse leilão de diretoria escolar, feita por
lideranças da política ipiraense, aonde a educação vai parar com esse leilão?

Até quando a sociedade irá rezar a cartilha de uma cúpula manipuladora e bem
organizada ao qual não tem interesse algum com educação ou desenvolvimento? Até
quando será o vereador a oferecer cargo de diretor escolar, sendo que muitos, nem se
quer concluíram o ensino médio?

Enquanto uns grupetos de vereadores veem para si a sardinha de eleger o diretor, indo
de contrapeso aos grandes pensadores como Dewey, Paulo Freire, Anísio Teixeira,
então quem está certo: Os pedagogos ou os vereadores Ipiraenses que querem indicar
seus comparsas para dirigir as escolas públicas?

Caminhando para frente, estamos na era do macaco-pt, pt-macaco, o então prefeito


Ademildo Almeida, disponibilizou ônibus para os Universitários, irem para a
Universidade Estadual de Feira de Santana para concluir um curso de nível superior,
louvável, porém, o suporte é menor que a demanda, e até falta de motorista em fim de
semestre teve, em meados de novembro de 2013, lamentavelmente coisas simples que
melhorariam a vida da comunidade estudantil fica empacado.

Noutra corrente, temos o sonho da Universidade pública em Ipirá, ledo engano, com
esse discurso totalmente medíocre que o nosso alunado não tem perfil universitário,
estamos engessando adolescentes nas esquinas, e na subserviência, e caso o milagre
ocorra, lutaremos por espaço e demanda tentando curar o câncer que foi instaurado na
educação municipal, com toda certeza inicialmente teríamos apenas cursos de médio
porte no máximo, e não seriam de ponta.

Em falar em Universidade, o Polo da Uneb vai passar longe daqui, pelo menos dessa
entrada da cidade, recebemos no conta-gotas devido a incompetência e marasmo desses
grupos ineficientes e autopromocionais, mesmo o governo sendo petista, em todas as
esferas, Ipirá apenas observa o progresso passar pela 324 e entrar nos rumos de
pintadas, Itaberaba e afins.

Caminhando nos absurdos governamentais, em meados de janeiro de 2014, já com a


força do prefeito Ademildo, uma creche começara a ser construída no fundo do Hospital
municipal, quando é no mínimo incoerente, uma cidade do tamanho de Ipirá existe
lugares mais lúcidos para se construir uma escola, mas é tudo do nosso bolso cidadão. O
estado boicota, ou o governo ipiraense vem boicotando sistematicamente à educação de
Ipirá, foi-se o Ifba, a Uneb, a Escola de tecnologia, empurraram o Cetep que não atende
as reais necessidades da sociedade, e não temos nenhuma referência educacional de
porte em nossa cidade.

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