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PLAneJAMenTo e AVALIAÇÃo
eDUcAcIonAL
são lUís
2012
Governadora do Estado do Maranhão Edição
Roseana Sarney Murad Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
Núcleo de Tecnologias para Educação - UemaNet
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Rômulo Santos Coelho
ATENÇÃO REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
UNIDADE 1
CONHECENDO UM POUCO DA HISTÓRIA DO PLANEJA-
MENTO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA ................................. 15
UNIDADE 2
CONCEITOS E PERCEPÇÕES DE PLANEJAMENTO, PLANO
E PROJETO E SUGESTÕES DE ROTEIRO PARA PLANO DE
AULA ...................................................................................................... 27
UNIDADE 4
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL ................................................. 61
UNIDADE 5
AVALIAÇÃO ESCOLAR E SUAS POSSIBILIDADES ................. 77
UNIDADE 6
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ......................................... 89
EMENTA
OBJETIVOS
Geral
Oportunizar um referencial teórico metodológico com vistas a
consolidar o desenvolvimento profissional docente, promovendo
a articulação de teoria e prática e a valorização da experiência
profissional, de modo a habilitar os egressos para o magistério,
enquanto profissão, considerando os interesses e necessidades sociais
do contexto escolar.
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
Caro estudante,
Bom estudo!
P
ara desempenhar seu trabalho na docência com eficiência
e eficácia não basta apenas ter um diploma de professor,
é necessário muito mais que isso. O domínio do conteúdo
sobre planejamento é imprescindível para qualquer atividade a ser
realizada, tanto nos espaços escolares como em termos de política
educacional. Esta unidade apresenta os conteúdos essenciais para o
início dos estudos sobre planejamento educacional.
16 PEDAGOGIA
O que podemos perceber na trajetória da humanidade são mudanças
a partir de formas cada vez mais elaboradas de planejamento que
permitem alcançar os objetivos propostos com mais eficiência,
exigindo do ato de planejar maior conhecimento do seu elaborador.
É importante ter em mente que o planejamento do que vamos realizar
tem papel imprescindível no sucesso da tarefa ou atividade executada,
pois ao planejarmos estamos não só organizando o nosso trabalho, mas
prevendo os imprevistos e já tomando as devidas precauções para que
o planejado aconteça conforme estabelecido no plano.
Exercitando
Vamos em frente!
18 PeDAGoGIA
geração a geração, ou seja, pelas famílias, pelos grupos que os sujeitos
estão envolvidos, pela comunidade, entre outros. Para a aprendizagem
formal temos a escola que foi criada com a finalidade de instruir o
homem, é o espaço criado para transmitir e construir conhecimentos.
Brandão (1988) adverte para não confundirmos educação – que é
algo abrangente, faz parte de todas as culturas – com ensino, que é
específico à educação formal. A educação acontece independente da
existência da escola.
20 PEDAGOGIA
• definir claramente os objetivos a serem alcançados;
• determinar os meios e recursos disponíveis para execução do
plano;
• definir prazos e etapas para realização do plano; e
• estabelecer critérios de avaliação para todas as atividades rea-
lizadas.
Exercitando
aqui temos um texto que nos diz muito sobre planejamento. Veja a
seguir.
22 PeDAGoGIA
Níveis de planejamento educacional e de ensino
Resumo da unidade
Nesta unidade trabalhamos:
24 PEDAGOGIA
se um futuro humano – deve fazer isto explicitamente –
para que o projeto guie todo o trabalho que se realize.
No campo escolar, isso se manifesta com a proposta de:
a) um projeto político-pedagógico; b) técnicas, processos,
métodos e modelos, isto é, um conjunto instrumental
desenvolvido pelo planejamento, como metodologia;
Exercitando
26 PEDAGOGIA
unidade
2
CONCEITOS E PERCEPÇÕES DE ObjetivoS dESTA unidade
N
esta unidade vamos apresentar conceitos de planejamento,
plano, projeto entre outros. A intenção é fazer com que
você perceba os diferentes tipos de planejamento e, a partir
de então, comece a diferenciá-los e usá-los adequadamente no seu
fazer pedagógico. Entendemos que é importante para o professor, e
também para os outros sujeitos que compõem a comunidade escolar,
conhecer o que seja planejamento, plano e projeto.
A seguir vamos conhecer os conceito e percepções de planejamento,
plano e projeto a partir dos autores que estudam e pesquisam sobre a
temática em tela. Fique atento para, no final, você também construir
os seus conceitos. Vamos iniciar a nossa discussão com planejamento.
a) Planejamento
28 PEDAGOGIA
Os conceitos aqui apresentados são orientações para que você, a
partir do seu entendimento construído sobre planejamento, elabore
o seu próprio conceito. A seguir vamos tratar dos diferentes tipos de
planejamento:
• Planejamento educacional
• Planejamento curricular
• Planejamento de aulas
• Planejamento participativo
30 PEDAGOGIA
Recomendam também que seja vista tal dificuldade como um desafio a
superar. Viabilizar a participação de todos passa a ser então uma tarefa
educativa, já que o processo de planejamento participativo é dinâmico
e dotado de tensões que precisam ser vividas e administradas.
b) Plano
• Plano curricular
• Plano de curso
32 PeDAGoGIA
Para Vasconcellos (2006, p. 117), plano de curso “é a sistematização
da proposta geral de trabalho do professor naquela determinada
disciplina ou área de estudo, numa dada realidade. Pode ser anual
ou semestral, dependendo da modalidade em que a disciplina é
oferecida”. Vale lembrar que o plano de curso pode ser também de
outros cursos que necessariamente não sejam desenvolvidos pela
escola e sim por outras instituições.
• Plano de unidades
• Plano de aula
c) Projeto
• Projeto educativo
34 PEDAGOGIA
projeto de sociedade? “a direção se fará ao se entender e propor
uma organização que se funda no entendimento compartilhado dos
professores, dos alunos e demais interessados em educação” (ROMÃO;
GaDOTTI, 1994, p. 42). Nós ainda vamos tratar de PPP. aguarde um
pouco.
Projeto educativo
Projeto Político-Pedagógico
Exercitando
36 PEDAGOGIA
a orientação para a escola constituir uma equipe de coordenação é
uma proposta na perspectiva do planejamento participativo, se não
tiver esse encaminhamento poderá não ser bem sucedido o trabalho da
equipe de coordenação, pois esse é um trabalho coletivo, não dá para
realizar sozinho ou com a participação só de alguns com que temos
afinidades. O questionamento e o debate têm que existir, é assim que
o grupo cresce.
Exercitando
38 PEDAGOGIA
ação de aprendizagem, uma vez que ambos interagem em sala de aula.
No entanto é de responsabilidade do professor elaborar o plano de
aula, pois é ele quem conhece as dificuldades que precisam ser sanadas.
• Objetivo
• Conteúdo
• Metodologia
• Avaliação
• Recursos didáticos
40 PEDAGOGIA
escolhidos pelo professor são decisivos para tornar a aula mais atrativa,
motivada, participativa ou não, eles devem ser bem escolhidos, pois
assim como podem contribuir podem atrapalhar o trabalho do professor
em sala de aula.
• Observação
• Referências
ROTEIRO 1
Plano de aula
Dados de identificação:________________________________________
Escola:__________________________________________________
Endereço:________________________________________________
Professor:___________________________________________________
Data:_______________________________________________________
42 PEDAGOGIA
Conteúdos
Objetivos Metodologia/atividades
Observações
REFERÊNCIAS
ROTEIRO 2
Plano de aula
Dados de identificação:________________________________________
Escola:__________________________________________________
Endereço:________________________________________________
Professor:___________________________________________________
Data:_______________________________________________________
Assunto da aula:
Atividades de aprendizagem:
• Atividade inicial:
o Incentivo
o O que usarei para despertar e manter o interesse do meu
aluno para com esta aula?
• Atividade de desenvolvimento
o Introdução
o Desenvolvimento
o Conclusão
• Atividades de avaliação
o Os objetivos foram alcançados?
Observações (surgiu algum fato que precisa ser anotado? O plano foi
todo desenvolvido?)
REFERÊNCIAS
ROTEIRO 3
Plano de aula
Dados de identificação:________________________________________
Escola:__________________________________________________
Endereço:________________________________________________
Professor:___________________________________________________
Data:_______________________________________________________
Objetivos
Procedimentos
• Atividades
• Técnicas
44 PEDAGOGIA
Recursos didáticos
Avaliação
REFERÊNCIAS
ROTEIRO 4
Plano de aula
Dados de identificação:________________________________________
Escola:__________________________________________________
Endereço:________________________________________________
Professor:___________________________________________________
Data:_______________________________________________________
Recursos Avaliação
Objetivos Conteúdos Procedimentos/estratégias didáticos Instrumentos e
critérios
Observações
REFERÊNCIAS
Resumo da unidade
46 PeDAGoGIA
CaSTRO, Patrícia aparecida P. Penkal et al. a importância do
planejamento das aulas para a organização do trabalho do professor
em prática docente. ATHENA, v. 10, n. 10, jan./jun. 2008. <http://
www.faculdadeexpoente.edu.be/upload/noti>. acessado em: 10
mar.2012.
3
ASPECTOS CONCEITUAIS E LEGAIS ObjetivoS dESTA unidade
(Paulo Freire)
O
Plano de Desenvolvimento da Escola foi oficialmente
lançado em abril de 2007 pelo Ministério da Educação
(MEC) contando com a aceitação da opinião pública
e divulgação em toda mídia nacional. Simultaneamente foi
promulgado o Decreto nº 6.094/07, que dispõe sobre o Plano de
Metas Compromisso Todos pela Educação considerado o centro
do PDE. Entretanto o PDE agregou mais 29 metas do Ministério da
Educação. Para os estudiosos da política de educação brasileira o PDE
aglutina quase todos os programas de educação básica desenvolvidos
pelo MEC. Saviani (2007, p. 1233) esclarece que ao que parece:
50 PEDAGOGIA
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) para avaliar
o nível de aprendizagem dos alunos. Para essa avaliação são avaliados
somente os alunos do 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e 3º
ano do ensino médio nas disciplinas Língua Portuguesa e Matemática.
Segundo Saviani (2007), com o exame aplicado em 2005, chegou-se
ao índice médio de 3,8. À luz dessa constatação, foram estabelecidas
metas progressivas de melhoria desse índice, prevendo-se atingir, em
2022, a média de 6,0, índice obtido pelos países da Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que ficaram entre
os 20 com maior desenvolvimento educacional do mundo. O ano de
2022 foi definido não apenas em razão da progressividade das metas,
mas à vista do caráter simbólico representado pela comemoração dos
200 anos da Independência política do Brasil.
Exercitando
52 PEDAGOGIA
Continue estudando, o próximo assunto é importante para você.
54 PEDAGOGIA
elaboradas pela Organização das Nações Unidas para a Educação,
a Ciência e Cultura (UNESCO) e por muitos grupos de educadores
apontam para a construção coletiva e solidária de projetos educativos
nas escolas. Mesmo com todas as orientações para as escolas
desenvolverem seus trabalhos de forma coletiva ainda não é uma
realidade presente nas escolas brasileiras, temos que caminhar muito
ainda para isso acontecer.
Exercitando
Concepções Características
56 PEDAGOGIA
Tradição funcionalista Características (do consenso/positivista/evolucionista)
Enfoques Características
Resumo da unidade
58 PEDAGOGIA
às suas inter-relações com as práticas educativas e suas
interfaces com a sociedade como um todo.
O projeto político-pedagógico representa a proposta da escola
em relação ao que ela pretende realizar no seu processo
educacional. É construído coletivamente e ao longo do processo
de realização acontece: avaliação das atividades, planejamento
e definição de rumos (processo de planejamento), que vão se
materializando à medida que se aproxima da sala de aula.
Recomendação
Para ampliar o seu universo de conhecimentos sobre
os assuntos abordados leia as obras dos autores
conforme referências citadas a seguir.
60 PeDAGoGIA
unidade
4
ObjetivoS dESTA unidade
E
sta unidade aborda uma das questões pedagógicas com
foco de discussão muito grande no contexto educacional.
Estamos falando de AVALIAÇÃO EDUCACIONAL.
a avaliação tem sido nos últimos anos objeto de estudos e de debates em
diversos espaços que discutem a educação. a discussão sobre avaliação
tem sido tanto no contexto das políticas de avaliação quanto na avaliação
da aprendizagem, essa, por sua vez, direcionada para ao contexto escolar.
Muitos educadores criticam a forma como a escola avalia os estudantes,
que, por vezes, estabelecem critérios apenas punitivos, de “cobrança” do
que foi “ensinado”, para classificar por meio de uma pontuação.
Gilbert De Landsheere Nas primeiras décadas do século XX, grande parte das atividades
adota a noção que Porot e
Scutter conferem ao termo direcionadas para a avaliação educacional estava associada à
Psicometria. “Conjunto das
operações que, por meio psicometria. Segundo Dias Sobrinho (2002), a psicometria dominou
de provas especiais (testes)
e de técnicas científicas, a avaliação desde o final do século XIX e boa parte do século XX.
buscam determinar e
avaliar as capacidades
até 1930, caracterizou-se, sobretudo, como uma tecnologia dos testes
psíquicas dos indivíduos: padronizados e objetivos com a finalidade de medir a inteligência e o
fixação de seu nível mental,
detenção de suas tendências desempenho Testing Period.
caracteriais, estimação de
suas aptidões profissionais
etc.” (DE LaNDSHEERE, Cabe destacar que, nesse período, não se distinguia avaliação de
1992, p. 245).
medida. a preocupação maior era com a elaboração de instrumentos
ou testes para verificação do rendimento escolar. a tecnologia dos testes
e os instrumentos de escalas e técnicas quantitativas, com objetivos de
medida e classificação, tiveram, no início do século XX, um notável
desenvolvimento. Por sua vez, depois da década de 1930, os testes
Testing Period está passaram a ter um papel mais propriamente de medir. Dias Sobrinho
relacionado ao período de
realização dos testes. (2002) acrescenta que a educação, nesse período, participa mais
eficazmente dos esforços da recuperação econômica da expansão da
indústria. Era necessário, pois, formular mais claramente os programas
educacionais e medir o seu cumprimento.
62 PeDAGoGIA
Observa-se que houve uma mudança de ênfase, nessa fase, das técnicas
de elaboração dos testes. Tem-se a edumetria. Limitada a avaliação
que se dedicava a medir os rendimentos individuais através de testes e
instrumentos técnicos de quantificação que lhe garantiam fidelidade e
credibilidade.
a expressão “avaliação educacional” é usada pela primeira vez em Para De Landsheere (1992,
p. 99) edumetria é utilizada
1934, por Ralph Tyler. a partir de então, começam a vigorar as propostas para designar “o estado
quantitativo das variáveis
de educação por objetivos. a tarefa básica da educação era cumprir os relativas à aprendizagem
objetivos previamente estabelecidos em função do desenvolvimento individual ou coletiva”.
Exercitando
64 PEDAGOGIA
processo, que provocou muitas polêmicas ao longo da história da
prática educativa.
Abordagem tradicional
Abordagem comportamentalista
Abordagem humanista
Abordagem cognitivista
66 PEDAGOGIA
Os cognitivistas dão ênfase aos processos cognitivos e à investigação
científica separados dos problemas sociais contemporâneos. Em suas
articulações, as emoções são consideradas conhecimento. Esse tipo
de abordagem é predominantemente interacionista, e seu principal
representante foi o suíço Jean Piaget, muito difundido no Brasil nos
cursos de formação de profissionais da Educação.
Abordagem sociocultural
Continue!
Ao dialogarmos se não com toda, mas pelo menos com boa parte da
literatura existente sobre avaliação, sempre encontramos pontos de
divergências ou conveniências entre os autores que optam por esta
ou aquela abordagem. Todavia, é prudente que percebamos que
tais autores e tais abordagens estão a serviço de uma determinada
perspectiva de construção de conhecimento e, por conseguinte, de
uma determinada realidade social.
68 PEDAGOGIA
caráter científico da avaliação deve ser a garantia de sua característica
conceptual histórico-crítica, que concebe a participação como eixo
para a consecução dos resultados eletivos da aprendizagem do aluno
na condição de sujeito crítico pertencente a uma dada sociedade
(LUCKESI, 2003).
Exercitando
70 PeDAGoGIA
identificar e caracterizar suas possíveis causas. Algumas dessas
dificuldades são de natureza cognitiva, porque têm origem no
próprio processo ensino-aprendizagem.
72 PEDAGOGIA
Cabe aqui enfatizar que o novo momento pedagógico exige adequações
efetivas do processo avaliativo, pois, quanto mais variadas forem as
técnicas e os instrumentos avaliativos, mais possibilidade se tem de
diagnosticar a concretude dos objetivos propostos para o processo
ensino-aprendizagem, assim como maiores possibilidades também de
se aproximar do aluno e redimensionar sua caminhada na construção
do conhecimento.
Autoavaliação
Questões dissertativas
Testagem
Resumo da unidade
74 PEDAGOGIA
Os principais aspectos que dizem respeito aos conceitos,
função e princípios da avaliação;
76 PeDAGoGIA
unidade
5
ObjetivoS dESTA unidade
O
enfrentamento das questões internas no cotidiano
escolar no que diz respeito à qualidade do trabalho
pedagógico revelado pelo que traduz a avaliação da
aprendizagem dos alunos aponta diversas vertentes de diálogo, em
que constatamos convergências de concepções sobre a avaliação.
Ressaltamos a importância da avaliação como elemento decisivo para
a elevação da qualidade do trabalho que a escola realiza, ou seja, o
processo de avaliação vinculado diretamente às práticas escolares que
se desenvolvem focadas na aprendizagem do aluno.
Questões metodológicas
78 PEDAGOGIA
O que se evidencia é que, de fato, a avaliação escolar tem manipulado
todo um processo anteriormente construído, como se tivesse vida
própria e acontecesse fora do processo ensino-aprendizagem. As
relações estabelecidas, trabalhadas e conquistadas ao longo de todo
um processo de busca pelo saber, são bruscamente interrompidas,
como se o processo de avaliação fosse um momento estanque, que
sobrepujasse todos os outros com seu enredo, seus personagens e suas
tramas decorrentes das vivências e práticas cotidianas da vida escolar.
80 PEDAGOGIA
Percebemos que a questão da avaliação atinge todo um sistema de
ensino e merece uma reflexão consciente para que aconteça mudanças
nos quadros estatísticos da avaliação escolar.
Exercitando
82 PEDAGOGIA
de aprendizagem trabalhado. A atribuição de pontos às questões e
seus correspondentes em acertos não muda a qualidade da prática
– a medida permanece inalterada como padrão e se coloca como
ponto de partida;
• Transformação da medida em nota ou conceito: para que
aconteça a concisão da medida em nota ou conceito o professor se
utiliza da transformação em nota, assumindo conotação numérica
ou em conceito assumindo assim conotação verbal; essa transfor-
mação dos resultados acontece pela determinação de uma equi-
valência simples que se dá entre acertos e pontos em uma escala
definida de notas ou conceitos. A escola pode estabelecer uma
escala ou tabela de conversão ou o professor organiza a sua; o que
se ressalta é o fato de que notas ou conceitos expressam qualidade
atribuída à aprendizagem; operar com notas é bem mais fácil, até
mesmo para se chegar a uma média; o trabalho com conceito so-
fre uma conversão numérica, permitindo se chegar a uma média,
mesmo que um tanto quanto indevida de qualidade para quanti-
dade, recaindo no final em conceitos qualitativos medianos;
• Utilização dos resultados: de posse dos resultados o profes-
sor possui possibilidades de utilização, ou seja, mediante o que é
aferido acerca do rendimento do aluno, o professor pode apenas
registrar essa aferição, oportunizar um novo momento de aferição
se o aluno não se saiu bem ou a partir dos resultados, trabalhar as
dificuldades manifestadas para que haja a possibilidade de o aluno
aprender aquilo que ele efetivamente precisa.
Mas, como fica o mergulho no rio farto? Não podemos esquecer que
há a possibilidade de uma opção. Pois se optarmos pelo mergulho
Exercitando
84 PeDAGoGIA
2. Comente a afirmação: “A avaliação da aprendizagem escolar
adquire seu sentido na medida em que se articula com um projeto
de ensino”.
Defendemos que essa prática seja realizada nas escolas e a partir dela o ato
pedagógico seja recriado como espaço que envolva os sujeitos escolares,
criando melhores condições para uma aprendizagem de qualidade.
Quando acontece o encontro no ato pedagógico amoroso, criamos
também condições para que o outro aprenda a partir do acolhimento,
da integração e da inclusão. Desse modo, entendemos a avaliação como
um ato amoroso que facilita o diagnóstico da aprendizagem que se faz
presente a partir do ato pedagógico amoroso. O repensar, o redimensionar
da aprendizagem daquilo que não foi possível acontecer, permite que
outras avaliações sejam realizadas. Nessa perspectiva, em que a avaliação
é praticada como um ato amoroso no qual se diagnostica uma situação.
Luckesi (1996, p. 173) esclarece que para uma tomada de decisão de
melhoria de qualidade, temos que necessariamente acolher que:
Resumo da unidade
86 PEDAGOGIA
o enfrentamento do desafio de avaliar com a perspectiva
de oportunizar a aprendizagem a partir da visão do
processo ensino-aprendizagem como um ato amoroso
que prioriza a integração e a inclusão de quem aprende
e ensina;
Segundo Luckesi (1996), o professor se utiliza de
três procedimentos para conduzir a aferição do
aproveitamento escolar no intuito de identificar se o
encaminhamento é de verificação ou de avaliação. Tais
procedimentos são assim elencados.
• Medida do aproveitamento escolar;
• Transformação da medida em nota ou conceito;
• Utilização dos resultados.
Vasconcellos (1994) aponta dimensões em que deve se
dá a reflexão sobre a prática, a saber:
• Onde estamos?
• Para onde queremos ir?
• O que fazer?
• Onde estamos?
• Para onde queremos ir?
• O que fazer?
Exercitando
88 PeDAGoGIA
unidade
6
ObjetivoS dESTA unidade
E
ntendendo como uma necessidade de todo e qualquer
processo que se dispõe a imprimir qualidade naquilo
que produz, a avaliação da aprendizagem se apresenta
como um elemento importante na dinâmica do processo ensino-
aprendizagem que se articula com um projeto educativo. Nesta Unidade
vamos discutir o uso da avaliação da aprendizagem na escola; algumas
recomendações sobre a prática da avaliação da aprendizagem com
destaque para os cuidados necessários que o professor deve ter para
avaliar seus alunos e ainda os cuidados na construção dos instrumentos
avaliativos.
90 PEDAGOGIA
seus educandos a manifestação de suas condutas
aprendidas e desenvolvidas. O histórico escolar de
cada educando é o testemunho social que a escola dá
ao coletivo sobre a qualidade do desenvolvimento do
educando. Em função disso, educador e educando têm
necessidades de se aliarem na jornada da construção
da aprendizagem.
Vamos neste item discutir, refletir sobre os cuidados que devemos ter no
processo avaliativo da aprendizagem dos alunos em sala de aula.
92 PEDAGOGIA
sua intimidade (seu modo de aprender, sua aprendizagem, sua ca-
pacidade de raciocinar, de poetizar, de criar estórias, seu modo de
entender e de viver etc.);
• Construir os instrumentos de coleta de dados para a avaliação (se-
jam eles quais forem).
94 PEDAGOGIA
Um ponto que merece atenção no processo de avaliação é a formação
do professor, pois, quanto mais qualificado esse profissional maior
será a possibilidade de construir instrumentos avaliativos educacionais
coerentes para avaliar a aprendizagem dos alunos. Silva et al (2003, p.
12) nos chamam atenção quando afirmam que:
Resumo da unidade
96 PEDAGOGIA
Você é um aprendiz perseverante, chegou ao final do fascículo.
Parabéns!
Exercitando
REFERÊNCIAS 101
GANDIN, Danilo. Planejamento: como prática educativa. São
Paulo: Loyola, 2000.
102 REFERÊNCIAS
SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafios à teoria
e a prática de avaliação e reformulação do currículo. São Paulo:
Cortez, 1995.
REFERÊNCIAS 103
UemaNet - Núcleo de Tecnologias para Educação
Informações para estudo
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Sites
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