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Diagnóstico:
o A maior preocupação aqui é afastar neoplasia;
o Fatores sugestivos de neoplasia:
História familiar de carcinoma medular da tireoide ou NEM
(Neoplasia endócrina múltipla). Tem que pesquisar essa
possibilidade;
Crescimento tumoral é rápido. Muitos nódulos benignos tem
crescimento rápido, sobretudo nódulos císticos. Nem todos que
cresce muito rápido é maligno;
Fixação em estruturas adjacentes. Se estiver fixada a estruturas
profundas é sinal de malignidade.
Paralisia das cordas vocais;
Linfadenopatia regional crescimento de linfonodos regionais;
Idade abaixo de 20 ou acima de 60 anos geralmente são mais
graves do que entre essas idades. Quanto mais idoso ou quanto
mais jovem maior é o risco;
Sexo masculino. Para cada mulher com câncer não é a mesma
proporção que o do nódulo da tireoide. No homem com nódulo é
maior a chance, mas tem muito mais mulheres com câncer de
tireoide. (???)
Nódulo solitário: durante algum tempo foi considerado fator de
risco, hoje não é mais. Nada a ver.
o Fatores sugestivos de carcinoma:
Nódulo maior que 4 cm o risco é muito maior;
Disfagia;
Disfonia;
Tosse;
Textura firme;
o Dificilmente a tireoide vai dar dificuldade para deglutir, o esôfago tá lá
trás. Tem que ser um nódulo muito grande para provocar.
o Textura firme. Tem os nódulos que são calcificados e que são duros.
o
o US:
hipoecogênico:
Presença de microcalcificações. Fala a favor de malignidade.
Calcificações grandes não falam a favor de câncer;
Margens irregulares tem maior chance de ser câncer;
Aumento do fluxo central. Nódulos benignos, de maneira geral,
possuem mais uma circulação periférica. Os malignos é central
ou periférica-central.
Ausência de halo ecoico;
Grosseira, em casca de ovo, fica na superfície da tireóide, fala-
se em benignidade.
É considerada, no momento, a mais importante imagem no
manuseio de pacientes com doença nodular tireoidiana.
To em dúvida em todos
o Doppler:
Quando o fluxo é maior na parte central fala a favor de
malignidade
o Cintilografia:
Frio: não capta iodo: maior risco de neoplasia.
Morno: capta igual ao restante do parênquima tireoidiano.
Pensar um pouco em câncer;
Quente: quanto capta mais do que o parênquima tireoidiano.
Raramente vai ser câncer;
Nem todo nódulo frio é neoplasia.
Avaliação funciona- morno, quente e frio.
Nódulos hiperfuncionantes
Provocados por: Bócio nodular e multinodular tóxico.
Causa de hipertireoidismo provocada por nódulo.
Ambos são mais prevalente em áreas com deficiência de Iodo.
Pico de incidência > 60 anos. Sobretudo do multinodular. O bócio nodular pode
ser uma idade mais baixa, a partir de 40 anos.
Mais frequente nas mulheres.
Diferentemente do hipertireoidismo por Graves que predomina dos 20 aos 40,
aqui é mais que 60 anos. Envelhecimento aumenta a chance.
Diagnóstico:
o TSH suprimido;
o T4 livre e T3 discretamente elevados. Valores não tão elevados quanto
tem na doença de Graves;
o US: Um ou mais nódulos.
o Cintilografia: Nódulos estarão captando mais iodo do que o restante do
parênquima tireoidiano. Se for múltiplos nódulos há lugares
hipercaptantes, outros normais, outros menos;
o PAAF (Punção aspirativa com agulha fina) Pode ser necessária. Mais
para afastar malignidade.
Tratamento:
o Há vários tipos de tratamento;
o Observação;
o Cirurgia é uma opção. Pode fazer lobectomia se for um único nódulo.
o Ablação com Iodo Radioativo. Bom resultado, sobretudo naqueles
casos em que a captação se concentra nos nódulos. O resto da
glândula depois se recupera. Difícil quando a captação existe em toda
a glândula. Para indivíduos que não podem ser submetidos às cirurgias.
Pode levar a um hipotireoidismo e depois tratar o hipo. O uso de drogas
anti-tireoidianas é muito poço usado, porque essas drogas não são
bloqueadas. Pode até dar para preparar para cirurgia mas a
sensibilidade das células é baixa.
o Injeção percutânea de etanol. Álcool injetado dentro do nódulo.
Resultado é bom, o problema é que são vários processos e muito
doloroso. A maioria dos pacientes não suporta.
o Tratamento com as Tionamidas (metimazol, prepiotiracil) é o tratamento
menos efetivo, mas alguns pacientes optam por esse;
o O nódulo cístico tem um resultado bom com injeção de etanol;
CÂNCER DE TIREOIDE
Bom prognóstico;
Apenas 7% apresentam recorrência;
Duas vezes mais comum na mulher;
Neoplasia endócrina mais comum;
o É muito comum o câncer de tireoide;
Fatores preditivos de risco elevado:
o Historia familiar de câncer de tireoide;
o Invasão vascular;
o Linfoadenopatia;
o Metástase à distancia.
Tipos histológicos:
o Carcinoma papilífero: melhor prognóstico e abrange 85%.
o Carcinoma folicular;
o Carcinoma anaplásico
Gravíssimo e é muito raro.
o Carcinoma medular;
o Linfoma;
o Metástase: Não seria tipo histológico da própria tireóide.
Chance muito maior de ser papilifero. Existe algumas variantes (insular etc)
que aumentam mau prognostico.
o As foliculares, que contribuem quase coma totalidade dos elementos
celulares da tireóide, são responsáveis por cerca de 90% ou mais dos
carcinomas tireoidianos.
o A história prévia de radioterapia na região anterior da cabeça e pescoço
durante a infância e adolescência está frequentemente associada à
ocorrência posterior de carcinoma tireoidiano.
o Ao exame físico, os sinais semiológicos que sugerem malignidade são:
fixação do nódulo às estruturas subjacentes (traquéia e músculos), falta
de mobilidade à deglutição e presença de linfonodomegalia (extensão
da doença para os linfonodos cervicais).
Carcinoma papilifero:
o Mais comum 80-85% dos câncer de tireoide;
o Microcarcinoma, levando anos para crescer.
o Uni ou multifocal;
o Invasão local através do sistema linfático, sobretudo os cervicais;
o Pode dar metástases para ossos e pulmões.
Metástases são mais loco-regionais. Gânglios que estão próximo à tireóide. E
as distancia (ossos e pulmões) são os órgãos mais acometidos.
o Predomina em indivíduos mais jovens (entre a terceira e quarta
décadas).
o Sua disseminação dá-se por meio dos linfáticos intraglandulares,
evoluindo do foco inicial para as outras partes da tireóide e para os
linfonodos pericapsulares e cervicais.
o As metástases pulmonares podem ter distribuição miliar ou podem
apresentar-se na forma de imagens numulares.
Carcinoma folicular:
o Mais comum em regiões deficientes em iodo;
o Metástases via hematogênica;
o Ossos, pulmões e SNC;
o Não é via linfática como o papilifero.
Diferentemente do câncer papilífero, o folicular raramente cursa
com metástases para linfonodos cervicais.
Tratamento desses dois tipos de câncer (tratamento do câncer diferenciado de
tireoide {ele disse que o tratamento era dos dois primeiros, mas no slide estava
o que tá entre parênteses}):
o Tireoidectomia quase total (salvando a cápsula para evitar lesar as
paratireoides) ou total;
o Radiablação com I131;
o Terapia de supressão com TSH;
Às vezes mantendo ele a 0,01;
Mantidos com TSH bem controlado para não haver estimulo de
crescimento de células tireoidianas.
Carcinoma anaplásico:
o Muito agressivo com invasão rápida;
o Muito raro;
o Mal diferenciado, sem captação de Iodo, portanto sem como tratar com
Iodo radioativo;
o Sobrevida curta;
o É mais prevalente em áreas deficientes de iodo, predominando em
mulheres.
o Trata-se de uma das formas mais agressivas e resistente de cânceres,
com crescimento rápido, invasão local precoce e prognóstico
extremamente desfavorável.
Carcinoma medular:
5 a 8% dos carcinomas da tireoide, na nossa região é menos de 1%;
Forma esporádica 75 a 80%. Mais comum. Só tem o câncer medular de
tireoide.
o A forma esporádica tem pico de incidência durante a quinta e sexta
década de vida, enquanto as formas familiares manifestam-se mais
precocemente.
Forma hereditária - hiperparatireoidismo, tumores hipofisários e neuromas.
Autossômica dominante. NEM. Pode ter feocromocitoma. Mais comum quando
vem isolado.
o NEM 2 A:
Carcinoma medular de tireoide;
Feocromocitoma;
Hiperparatireoidismo.
Não necessariamente na mesma época.
o NEM 2 B:
Carcinoma medular de tireóide.
Feocromocitoma.
Ganglioneuromatose.
Hábitos marfanóides:
síndrome de Marfan. Braços e pernas longos,
desengonçado, alterações cardíacas, renais.
o Diagnóstico do câncer medular:
Dosagem da Calcitonina.
CEA- antígeno carcinoembrionário.
Proto-oncogen RET- mutações no gene determinam uma
ativação permanente do RET, desencadeando o processo
neoplásico.
Hoje já se tem a mutação RAS, mas RET mais comum.
o Outras manifestações clínicas que podem acompanhar a doença são
diarréia aquosa e flush cutâneo, presentes em 1/3 dos pacientes.
o O carcinoma medular familiar é causado por mutação no proto-
oncogene RET que, quando apresenta mutação, adquire a propriedade
de oncogene.