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1 - QUEIXA-CRIME.
Cabimento: Ação de iniciativa privada, promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para
representa-lo – CADI –(art. 30, CPP). A queixa de iniciativa privada está disposto no art. 100, § 2º, do, CP; art.,
30, 41, 44 do CPP. A Ação privada subsidiária da pública tem fulcro nos arts. 5º, LIX, CF; 100, § 3º do CP; arts.
29,41,44 do CPP. Prazo = 6 meses a contar do conhecimento da autoria delitiva (prazo decadencial; art. 107, IV,
CP; art. 38 e 103 do CPP). A queixa (Ação) personalíssima de iniciativa única do ofendido, não podendo ser
representada pelo CADI; é o crime do art. 236, CP (contrair casamento induzido ao erro – apenas o cônjuge
enganado poderá entrar com a ação); - o prazo aqui tb é de 6 meses, mas, só começa a ser contado a partir do
trânsito em julgado da sentença anulatória do casamento e desde que o contraente na data do trânsito em julgado
tenha completo 18 anos. É necessário afirmar que há PROCURAÇÃO ESPECÍFICA e colocar o Rol de
Testemunhas; Competência: Só poderá ser oferecida ao Juiz competente para o processo e julgamento da causa.
Nas infrações de menor potencial ofensivo deverá ser perante o Juiz do Juizado Especial Criminal. Pedidos:
CITAÇÃO DO QUERELADO, CONDENAÇÃO DO QUERELADO, INTIMAÇÃO DAS TESTEMUNHAS
PARA SEREM OUVIDAS
3 – MEMORIAIS
Cabimento: Peça cabível após a instrução processual e ANTES da prolação final da sentença, ao final do processo.
Fundamento legal: artigo 403, § 3 e artigo 404 do Código de Processo Penal; Competência: deve ser dirigido ao
juiz da causa; Prazo: 5 dias contados da respectiva intimação; Teses: Nulidade Processual, Extinção da
Punibilidade, Tese de Mérito, Punição Excessiva, Autoridade Arbitrária. Pedidos: Anulação do processo, Extinção
da punibilidade, Absolvição, Desclassificação ou redução da pena, Concessão do direito subjetivo. Memoriais no
Rito do Júri: art. 411, § 4º c/c art. 403, e 404, CPP TesesPrincipais: Absolvição sumária, (art. 415, CPP);
Impronúncia, (art. 414, CPP); Desclassificação, (art. 419, CPP). Tese de mérito: a) inexistência do fato, b) negativa
de autoria, c) atipicidade, d) excludente de ilicitude, e) excludente de culpabilidade, f ) falta de prova. Punição
Excessiva: crime excluído da competência do júri. Punição excessiva: crime mais leve incluído na competência
do júri. Pedido: Anulação, Extinção da punibilidade, Absolvição Sumária (art. 415), Impronúncia (art. 414),
Desclassificação (art. 419), TODOS DO CPP. Pedidos: PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO (ART. 386, CPP)+
NULIDADES QUE OCORRERAM + DESQUALIFICAÇÃO + TODO ARGUMENTO QUE BENEFICIE O
RÉU.
4- LIBERDADE PROVISÓRIA
Fundamento Legal: artigo 5º, inciso, LXVI, da CF. É o direito de permanecer livre, mesmo que capturado em
flagrante. Tem direito ao instituto o agente que foi preso em flagrante, mas atuou amparado por excludente de
ilicitude (art. 310, § único, CPP) Espécies: a) Liberdade Provisória sem fiança: Só o juiz pode conceder. As
hipóteses são: nos crimes em que o réu se livra solto, por exemplo, em crimes de menor potencial ofensivo; quando
o agente praticar a conduta protegido por uma causa excludente de ilicitude (Exemplo: legítima defesa, Estado de
necessidade e perigo, exercício regular do direito putativo, estrito cumprimento do dever legal); e quando não
estiverem presentes as causas para decretação da prisão preventiva, (art. 321, CPP) b) Liberdade Provisória com
fiança: É uma caução que garante que o réu estará presente em todos os atos processuais. É cabível até o trânsito
em julgado. O delegado também poderá arbitrar fiança nos casos em que a pena privativa de liberdade não seja
superior a 4 anos. Obs: Quando o Juiz concede a liberdade provisória, ele está autorizado a aplicar ao agente as
medidas cautelares dos arts. 319 e 320, CPP. Para o STF, a liberdade provisória SEM fiança é cabível aos autores
de crimes hediondos e até mesmo em se tratando dos equiparados a hediondos, como o tráfico de drogas, pela
declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 44 da lei 11.343/06. Pedidos: COM FIANÇA: PEDE-SE
QUE SEJA ARBITRADA A FIANÇA SEM FIANÇA: PEDE-SE A CONCESSÃO DA LIBERDADE, COM A
EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ DE SOLTURA.
5 - RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE.
Cabimento: Quando a prisão em Flagrante for ilegal. Fundamento: artigo 5, inciso LXV da CF. Identificando a
peça: o acusado é preso em flagrante. Porém, a banca não irá declarar expor a prisão foi ilegal, devendo o
examinando analisá-la. Lembrando que a prisão em flagrante está prevista nos artigos 310, I do CPP, além de
trazer as hipóteses de flagrante, traz os requisitos para que a prisão não se torne ilegal. Caso não sejam cumpridos
os requisitos previstos na lei, a prisão torna-se ilegal. Se for legal, ele irá homologar o auto de prisão e se entender
necessária, irá converter o flagrante em Prisão Preventiva. Importante: quando se tratar dos pedidos ou
requerimentos o examinando não pode esquecer-se de pedir o ao Juiz, que se expeça o alvará de soltura. Cuidado:
quando a questão trouxer que foi negado o pedido de Relaxamento de prisão em flagrante, a peça cabível é de
Habeas Corpus ao TJ. Pedidos: RELAXAMENTO DA PRISÃO COM A EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ DE
SOLTURA.
6 – REVOGAÇÃO DA PREVENTIVA
Endereçamento: A peça deverá ser endereçada ao Juiz que preside a causa. Não esquecer de pedir o alvará de
soltura. Cabimento: a) “Fumus commisse delict” (fumaça da prática do delito) É necessário que existam indícios
de autoria somados a prova da materialidade, ou seja, da existência do crime; Em regra É cabível em crimes
dolosos com pena superior a 4 anos. A exceção é a reincidência em crime doloso, ausência de identificação civil
e pelo descumprimento de medida protetiva no âmbito da violência doméstica. O mandado de prisão será
necessariamente motivado. B) garantia da ordem econômica; c) garantia da instrução criminal; d) garantia da
aplicação da lei penal; e) ausência de identificação civil; f) violência doméstica – (além da mulher, estão tutelados
crianças, adolescentes, idosos e enfermos); g) se o agente descumprir as medidas cautelares impostas a ele (art.
319 e ou 320) – O Magistrado poderá: - substituir a medida; cumular a medida com outra; ou ainda decretar a
prisão preventiva (art. 282, § 4º, CPP). Obs: Nos crimes contra o sistema financeiro, a preventiva pode ser
decretada em face da magnitude da Lesão. Prazo – Não há na lei prazo de duração da preventiva, que se estenderá
no tempo enquanto houver necessidade, que é a medida pela presença das suas hipóteses de decretação, se elas
desaparecem, a preventiva será revogada, (art. 316, CPP). Agora, vale lembrar, se a preventiva for temporalmente
excessiva, deverá ser relaxada. Pode-se ainda substituir a prisão preventiva por prisão domiciliar, quando estiverem
presentes os pressupostos contidos no art. 317 e 318, do CPP. Pedidos: REVOGAÇÃO DA PRISÃO COM A
EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ DE SOLTURA
7 – CARTA TESTEMUNHÁVEL
Cabimento: É recurso interposto contra o não conhecimento ou não seguimento, pelo Juiz de 1º grau, do RESE e
do Agravo em Execução, no Juízo prévio de admissibilidade (art. 639, CPP), ou seja, nega seguimento do recurso
ou o recebimento do recurso. É uma forma de evitar abusos de juízes, que impedem que um recurso siga seu
caminho natural, tanto que ele é encaminhado ao escrivão, (art. 640, CPP). Endereçamento: Para o Escrivão chefe
do cartório do Juízo que tramita o processo; Prazo: 48 horas a partir da ciência da decisão que indeferiu ou negou
seguimento ao recurso. Pedir o translado de: - certidão da r. Decisão que não recebeu o recurso; - certidão de
tempestividade da interposição do recurso; - certidão da decisão denegatória do recurso interposto; -... (outras
peças se necessário); Obs: Se estiver suficientemente instruída a carta, o testemunhante pode tb requerer que seja
julgado desde logo o mérito do recurso antes denegado (art. 644, CPP). Pedido: QUE SEJA DADO
SEGUIMENTO.
8 - RECURSO DE APELAÇÃO
Cabimento: Contra sentenças definitivas ou com força de definitivas, cuja finalidade é buscar, a reforma total ou
parcial daquela decisão e em regra estão previstas no art. 593, CPP. I- Sentenças definitivas de condenação ou
absolvição; (aqui, a prova é unânime, é robusta, então não cabe indenização); II- Decisões definitivas ou com força
de definitivas, (Aqui, a prova não é certa, é “indúbio pró réu”, e então cabe indenização no cível); III- Decisões
proferidas no Tribunal do Júri, (2ª Vara do Júri); Observar as alíneas deste inciso. De todas as sentenças
condenatórias ou absolutórias cabe apelação, inclusive da absolvição sumária, tanto dos ritos ordinários e sumários
(art., 397 do CPP), quanto do Júri (art., 415 e 416) – Só não caberá apelação as decisões absolutórias ou
condenatórias proferidas por TRIBUNAIS (neste caso, são cabíveis outros recursos, como o extraordinário, o
especial, os embargos, etc). Obs: Hipóteses de cabimento do art. 416, CPP: Recurso de apelação contra decisão de
impronúncia é absolvição Sumária na 1ª fase do Júri (art. 416, CPP). Atenção: No JECRIM se houver condenação,
a absolvição terá que ser fundamentada na Lei 9099/95. Aqui no JECRIM temos inclusive a APELAÇÃO que
rejeitar Denúncia ou Queixa, (art. 82, da Lei). Já no CPP, caberá APELAÇÃO em RESE. Interposição do Recurso:
Endereçada ao Juiz a quo (aquele que proferiu a decisão). Razões de Apelação: Dirigidas ao tribunal ad quem.
Anexas à interposição. Anexas à petição de juntada endereçada ao juiz a quo. Contrarrazões de Apelação: Dirigida
ao tribunal ad quem. Anexas à petição de juntada endereçada ao juiz a quo. Anexas à petição de juntada endereçada
ao relator do recurso no tribunal ad quem. Pedidos: INTERPOSIÇÃO: DEVESE PEDIR O RECEBIMENTO,
PROCESSAMENTO E REMESSA AO TRIBUNAL, DEVE-SE ANALISAR COM CUIDADO O CASO
APRESENTADO. PEDE-SE ABSOLVIÇÃO (ART. 386, CPP), NULIDADES, DESQUALIFICAÇÃO ETC.
Endereçamento: a petição de interposição deverá ser endereçada: Ao Juiz de Direito Estadual ou ao Juiz Federal
(se justiça comum); Juiz de Direito ou Juiz Federal Presidente do Tribunal do Júri (se 2ª fase do Júri); ou Vara do
Júri; JECRIM – Juiz Presidente do Juizado Especial Criminal; Violência Doméstica – Juiz de Direito do Juizado
de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; Se for Estadual (COMARCA) e Se for Federal (SUBCEÇÃO
JUDICIÁRIA). As RAZÕES serão endereçadas: Em 2ª Instância – Justiça Estadual (Tribunal de Justiça do Estado
de...) Justiça Federal (Tribunal Regional Federal da _ Região __. Se JECRIM – Colégio Recursal do Juizado
Especial Criminal da Comarca (Estadual) ou Subseção Judiciária (Federal).
7. ROC
Nasce na CF e na Lei 8.038/90 (não há previsão no CPP). Cabimento: Em denegação de HC decididos em única
instância ou última instância, pelos TRF ou TE dos Distritos Federais. – Não existe ROC contra decisão de 1ª
instância. Acórdão que denegar HC ou MS - se for proferido por T. Superior (será p/ o STF) e se for proferido
pelo TJ ou TRF (será p/ o STJ) – (art. 105, II, CF). 2 petições Endereçamento: A petição de interposição será
endereçada p/ o Presidente do Tribunal que denegou a Ordem de HC, ou MS, (Excelentíssimo Senhor Doutor
Desembargador Presidente do TJ ou TRF); ou ainda: (Excelentíssimo Sr. Dr. Ministro Presidente do STJ ou STF).
Fundamento: STF – (art. 102, II, a ou b); e para o STJ – (art. 105, II, a = HC ou b= MS). Sempre será c/c com a
lei 8.038/90. Prazo: STJ= HC 5 dias (art. 30 lei 8.038/90) e MS 15 dias (art. 33 da lei 8039/90) STF= Não há
previsão em lei e, portanto será sempre de 5 dias, conforme Súmula 319 STF).
8. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Cabimento: De sentença ou acórdão quando for, obscuro, ambíguo, contraditório ou omisso. Obscuridade: falta de
clareza; Ambíguo: duplo sentido; Contradição: uma proposição é inconciliável com outra. Competência: Ao órgão
que prolatou a sentença embargada. Prazo: 2 dias, contados da intimação da sentença. Pedidos: DEVE-SE PEDIR
QUE A OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO SEJAM SANADAS.
9. EMBARGOS INFRINGENTES
Previsão Legal: artigo 609 do CPP: Cabimento: Quando não for unânime a decisão de segunda instancia
desfavorável ao réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade. São admissíveis das decisões de segunda
instância, que são proferidas em: I) Recurso de Apelação; II) Recurso em Sentido Estrito; III) Agravo em
Execução. São admissíveis também quando tais decisões forem desfavoráveis ao réu. Só caberá de decisão não
unânime. Legitimidade: Este é um recurso privativo da defesa, só podendo ser interposto pelo réu. Competência:
Endereçado ao relator do acórdão embargado. As razoes deve estar anexa a interposição. Prazo: Será de 10 dias
contados da publicação do acórdão. Tese: O Recurso restringe-se a matéria de divergência. A tese alegada é
exatamente aquela que foi o motivo da divergência. Pedidos: INTERPOSIÇÃO: RECEBIMENTO E
PROCESSAMENTO DO RECURSO, RAZÕES: QUE SEJA ACOLHIDO O VOTO VENCIDO.
15. RECURSO EXTRAORDINÁRIO Cabível da decisão final dos Tribunais, desde que esgotados todos os
recursos ordinários – Apenas discussão de matéria Constitucional e quem julga é o STF, possui hipóteses
específicas de cabimento (art. 102, III, CF); Alínea a – ataca decisão que contrariar dispositivo da CF; Alínea b –
declarar Inconstitucional Tratado ou Lei Federal; Possui 2 Petições (interposição e Razões); Cabe RE no JECRIM;
Endereçamento: Presidente do Tribunal que prolatou o Acórdão; Previsão Legal – art. 102, II, a ou b da CF e art.
26 e ss da lei 8.038/90, (normas procedimentais para os processos que especifica, perante o STJ e o STF); Prazo –
15 dias (prazo processual); Não se esquecer de colocar na peça, Dos Fatos, “DA REPERCUSÃO GERAL”, Do
Direito, Do Pedido etc.
16. RECURSO ESPECIAL É CABÍVEL: Da decisão dos Tribunais, desde que esgotados todos os recursos
ordinários e desde que se verifique uma das hipóteses previstas na Constituição Federal; Violação da norma
Constitucional; a) Decisão que contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhe vigência (art. 105, III, a, CF); b)
Decisão que julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal (art. 105, III, b, CF); c) Decisão
que der à lei federal interpretação diversa da que lhe haja atribuído outro tribunal, (art. 105, III, c, CF);
Competência – deverá ser interposto perante o Presidente do Tribunal que proferiu a decisão recorrida e as Razões
são endereçadas ao STJ; Prazo – 15 dias (art. 26, caput da lei 8.038/90); Tese – deve-se arguir a violação à lei
federal, ou ainda, uma das outras hipóteses de cabimento recursal. Pedido – requerer a reforma da decisão
recorrida. Obs: Não cabe Rec. Especial contra Acórdão/ decisão do Colégio Recursal JECRIM’’’’’’’’’’’’’