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AULA 1
INTRODUÇÃO AO DI
- Há quem entenda que a Norma Internacional é tão antiga quanto o homem; Outros, defendem a
sua origem na formação dos Estados
- Advém da necessidade de inter-relacionamento entre os Estados
- É de Direito Publico
1.1 – CARACTERÍSTICAS
1) SÃO POUCAS
2) SÃO ABSTRATAS
3) ESTABELECEM COMPETÊNCIA SEM O CORRESPONDENTE AO DIREITO
MATERIAL
4) SÃO RELATIVAS (CADA ESTADO TIRA SUA PRÓPRIA INTERPRETAÇÃO)
5) A OBRIGATORIEDADE DA NORMA VEM LENTAMENTE
2.1 – Grécia
- a atividade jurisdicional das cidades estados
2.2 – Roma
- o Jus Gentium
2.3 – Período medieval
- o direito da terra (territorialidade)
3 - DEFINIÇÃO DO DI
“ É o conjunto de regras e instituições jurídicas que regem a sociedade internacional e que visam
estabelecer a paz e a justiça e a promover o desenvolvimento”
4 – A JURIDICIDADE DO DI
5 – CORRENTES NEGATIVISTAS
entendem que a força coativa do direito internacional nunca será maior que a força dos estados
5.2 – NEGADORES TEÓRICOS
AULA 2
SOCIEDADE INTERNACIONAL
1 - Introdução
2 – Origem
3.1 ) O que é.
Quem compõem a sociedade internacional ? São os entes cuja força exerce um papel no
cenário internacional. Sendo a maioria dos entes possuidores de direitos e deveres. Verdadeiros
sujeitos de Direito.
AULA 3
1 – O QUÊ É FUNDAMENTO ?
2 – TEORIAS
2.2 – CLASSIFICAÇÃO
2.2.1 – Voluntaristas
CRÍTICA: Kelsen não explica por que a norma costumeira pode ser
obrigatória.
Não se prende a teoria de kelsen, visto que entende ser a Pacta Sunt
Servanda “um valor jurídico absoluto, indemonstrável e que serve de critério
formal para diferenciar o as normas internacionais das demais”
Sendo assim, observa que a própria solidariedade social faz com que o DI se torne
obrigatório, pois proíbe tudo aquilo que pode causar uma desordem social e, ao
mesmo tempo, ela ordena tudo aquilo pode manter e desenvolver o fato social.
CRÍTICA : existem necessidades morais que não necessariamente são de
solidariedade social
POSICIONAMENTO
PONTO 4
DIREITO INTERNACIONAL VS DIREITO INTERNO
1 – CELEUMA
AS QUESTÕES DE CONFLITOS
2 – AS TESES
3.2 – Teoria da Execução: exige um ato intra-estatal, sendo que a norma de DI não é transformada
permanecendo DI
4 – Pratica Internacional
Primazia do DI
A CEE: A CORTE DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS – luta para que o direito
comunitário tenha prevalência sobre o direito interno dos Estado membros, sendo obrigatórios para
os juízes internos.
5 – No Brasil
Art 5º CP
O STF decidiu que uma Lei revoga um tratado equiparando o Tratado a Lei ordinária
PONTO 5
AS FONTES DO DI
1 – CLASSIFICAÇÃO
A) QUANTO A ORIGEM
FONTE FORMAL – São fontes do direito aqueles fatos ou aqueles atos aos quais um determinado
ordenamento jurídico atribui idoneidade ou capacidade de produzir norma jurídica.
FONTE MATERIAL – Os fatos históricos, sociais e econômicos que fizeram a fonte formal aparecer
C) QUANTO A ABRANGÊNCIA
1 – a Corte, cuja a função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe
forem submetidas, aplicará:
a) as convenções internacionais , quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente
reconhecidas pelos Estados litigantes.
b) O costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo de direito
c) Os princípios gerais de direito reconhecidos pelas nações civilizadas
d) Sob ressalva da disposição 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos publicistas mais
qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.
OBS – o art 59 diz que as decisões só farão coisa julgada entre as partes
3 – O COSTUME
3.1 – O QUE É ?
3.3 – O RESSURGIMENTO.
3.5 – ELEMENTOS
- a uniformidade não precisa ser em todos os detalhes, basta que seja usado por uma
grande parcela da sociedade internacional
- Declarações políticas
- Correspondências diplomáticas
- Recomendações das organizações internacionais – depende da quantidade de Estados que participou da
votação – a entidade concentradora é a ONU
O PROBLEMA É SABER QUANDO UM COSTUME PASSA DE LEGE FERENDA PARA LEGE LATA
3.7 – O FIM.
PONTO 7
TRATADOS - CONTINUAÇÃO
PRODUÇÃO DO TEXTO CONVENCIONAL
1 – COMPETÊNCIA NEGOCIAL
Cuida-se de quem está habilitado a agir em nome das personalidades jurídicas de direito
internacional
Chefes das missões diplomáticas – tem representatividade ainda mais restrita´- só não precisa da
carta de plenos poderes em negociações bilaterais
A Convenção de Viena estabelece que os chefes das missões diplomáticas só tem poderes para fechar
o acordo e não para assinar o Tratado
É o Chefe de Estado o responsável pela emissão da carta de plenos poderes e deverá ser apresentada
antes do início das negociações
Todos os outros servidores públicos e até ministros necessitam da carta de plenos poderes para serem
agentes habilitados
Não podem os que fazem parte do grupo tomar decisões ou assinar tratados, cabendo tão somente ao
chefe da missão este papel.
O Chefe da Missão não será necessariamente um diplomata podendo ser qualquer um.
OBS – Na OIT não acontece assim, podendo os delegados classistas e os representantes sindicais
interferirem diretamente
2 – NEGOCIAÇÃO BILATERAL
Isto é lavrado em um único idioma. Acontece nos casos em que o Tratado é firmado
entre estados que utilizam o mesmo vernáculo. Quando não, foi utilizado o latim e
depois o Francês. Hoje não é mais utilizado, salvo na primeira hipótese.
Faz-se duas versões autênticas e uma outra em um terceiro idioma para fins de
interpretação
3 – NEGOCIAÇÃO PLURILATERAL
- Normalmente é efetuada uma conferência diplomática
- O custo da conferência é de quem sedia
- Estabelece-se um regulamento interno, distribuindo os Estados em comissões para a discussão dos
assuntos. Este regulamento é levado a plenário pelo estado sede que assim pode ser aprovado.
1 – Preambulo
2 – Parte dispositiva
3 – Anexos
O preâmbulo traça linhas gerais nas quais aquele tratado foi estabelecido
A parte dispositiva é o que vincula, tendo forma jurídica (ou artigos ou cláusulas)
OBS – Não é incomum que a Jurisprudência internacional se baseie nos preâmbulos como forma do
preenchimento de lacunas nos Tratados (Rousseau)
Os anexos trazem normalmente configurações gráficas ou listas a que o texto dispositivo se referiu.
AULA 9
TRATADOS
EXPRESSÃO DE CONSENTIMENTO
1 – Assinatura
É o ato pelo qual os representantes dos países signatários põe termo a uma negociação
Exemplos:
VACATIO LEGIS
Acordo Brasil - Colômbia de assistência recíproca para a prevenção do uso e tráfico ilícitos de
substâncias estupefacientes e psicotrópicas:
Art VIII – O presente acordo entra em vigor sessenta dias depois da data de sua assinatura
Feito em Bogotá, aos 12 dias do mês de março de 1981, em dois originais, nas línguas portuguesa e
espanhola, sendo ambos os textos igualmente autênticos
VIGÊNCIA IMEDIADA
Feito em Brasília, aos j12 dias do mês de junho de 1981, em dois originais, cada um nos idiomas
português e alemão, sendo ambos os textos igualmente autênticos.
Neste caso a transmissão das notas é o ato que fixa a vontade dos convenentes,
compromissando-os
Pode ser:
Vários outros são os conceitos encontrados, que não se adequam ao verdadeiro sentido da expressão:
a) O ato do órgão estatal próprio que exprime a vontade do Estado de se obrigar por um tratado – é
denominado de ratificação no sentido constitucional – NÃO É CORRETO VISTO QUE NA
MAIORIA DOS ESTADOS A RATIFICAÇÃO NÃO SE FORMALIZA INTERNAMENTE
b) O próprio documento, selado ou de outro modo autenticado, em que o Estado exprime sua
vontade de se obrigar pelo tratado – CONFUNDE-SE O DOCUMENTO COM O ATO
(PROCURAÇÃO AO INVÉS DE MANDATO)
c) Avulsa e popularmente, a aprovação do tratado pela legislatura, ou outro órgão estatal cujo o
consentimento possa ser necessário – TOTALMENTE ERRADO
3.1 – Características
Antigamente a ratificação era uma forma de controle dos plenipotenciários por seus
governantes
Era raro a submissão do pacto ao poder legislativo, ocorre que com as comunicações lentas
e difíceis ficava muito arriscado para o governante que seu plenipotenciário ajustasse sem o seu
conhecimento..
3.1.1 – Competência
Não obstante a tal regra, se for outra e o primeiro ministro por sua conta quiser ratificar um
tratado, aos olhos da sociedade internacional, poderá fazê-lo. A Convenção de Viena
estipula A PRESUNÇÃO DE QUE OS CHEFES DE GOVERNO E MINISTROS DO
EXTERIOR SÃO COMPETENTES PARA TODOS OS ATOS RELATIVOS À
CONCLUSÃO DE UM TRATADO
3.1.2 – Discricionariedade
O Brasil não ratificou a Convenção Sanitária que firmara com a Argentina e o Uruguai em
1873, nem o Tratado Argentino-Brasileiro de 1890 sobre as fronteiras das missões (o CONGRESSO
NACIONAL NÃO APROVOU), nem o Tratado de amizade e comércio com a Pérsia em 1903 (O
EXECUTIVO NÃO APROVOU, APÓS APROVAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL)
Pode existir um prazo para a ratificação – ocorre que a maioria dos tratados que fixa prazo
são ABERTOS DE ADESÃO (Exemplo: Lei Uniforme de Genebra – exigia que os termos de ratificação
fossem depositados até 1 de setembro de 1932. O Brasil não depositou aderindo à Convenção a posteriori)
3.1.3 – Irretratabilidade
Realizado o acordo vige em regra o princípio da irretratabilidade
Duas situações:
a) O período em que a ratificação de uma das partes aguarda a da outra, nos acordos
bilaterais; ou aquele em que as primeiras ratificações aguardam o alcance do quorum,
nos acordos coletivos.
b) Depois em que está consumado o pacto bilateral pela dupla ratificação, ou o pacto
coletivo, pelo alcance do quorum, as partes esperam um lapso de acomodação, previsto
no próprio texto – 30, 60 ou 90 dias (como o texto dispuser)
No Segundo caso o pacto já está formado, apesar de não estar em vigor, prevalecendo o
PACTA SUNT SERVANDA
No Primeiro o que ocorre é que o Tratado não está juridicamente formalizado, sendo
obrigatório a irretratabilidade pelos princípios da boa-fé e da segurança das relações
jurídicas.
Se houver demora injustificável poderá o Estado levantar seu consentimento que deverá ser
visto no caso em concreto
3.2 – Forma – Expressa, podendo ser oral (reunião pública de chefes de estado), escrita por
meio telegráfico, etc...
4 – Pressupostos Constitucionais
A aprovação por parlamento, com vistas a repartição dos poderes, visando o treaty-making
power entre o legislativo e o executivo
O Modelo Inglês – O Governo é livre para negociar. Ocorre que o Tratado só terá valor se
houver um ato parlamentar incorporando o tratado no ordenamento interno – Teoria
Dualista – Se de algum modo interferir na vida do cidadão britânico
O Modelo Americano – O Governo teria que ouvir o Senado, que só com aprovação de 2/3
o tornaria válido. Ocorre que utilizou-se uma interpretação restritiva para a palavra
“Treaties” fez com que fosse possível ao Executivo americano firmar acordos que não
necessitariam da anuência parlamentar.
Foi no Governo de George Whashintong que começou a existência dos Acordos Executivos
Clovis Beviláqua – não se pode fazer tratados sem a oitiva do Congresso Nacional
a) reversibilidade
b) dotação orçamentária
SE APROVA
SE REPROVA
COMUNICA AO CHEFE DE ESTADO
PUBLICAÇÃO
5 – A Ratificação Inconstitucional
Duas formas:
Melhor corrente entende que o Tratado é nulo quando violação for notória e sua
validade no caso contrário.
6 – ADESÃO
É a cláusula inserida em um tratado que permite a um estado não contratante se tornar parte
dele.
Pode se dar para todos os Estados ou só para uma parte deles (Regionalizado)
Em princípio a adesão não deveria estar sujeita a ratificação, pois de ante mão o
Estado já deveria Ter refletido sobre ele. Ocorre que é possível tal conduta na pratica internacional,
entendendo o secretariado da ONU que tal adesão é um simples instrumento de notificação do interesse
daquele Estado em aderir ao Tratado.
CONDIÇÕES DE VALIDADE:
OBSERVAÇÕES:
Majoritária: Entende que não poderia pois não haveria representatividade internacional,
além de prejudicar o teor do Tratado
Minoritária: diz que poderia, visto o parlamento estar interferindo em futura norma jurídica
interna
AS OBJEÇÕES
SISTEMA DA ONU
Possível e incentivada
8 – A REVISÃO E AS EMENDAS
Geralmente realizadas por motivos políticos, serve para uma re-análise do Tratado
a) judicialmente
b) por negociação direta
c) por um órgão internacional
No Brasil a Emenda ou a revisão também tem que passar pelo crivo do parlamento /(Decreto
Legislativo)
8 – VÍCIOS DE CONSENTIMENTO
São vícios inerentes aos atos jurídicos que inibem a formação completa da vontade
8.2 – Erro
Erro de Direito – noção não exata das conseqüências jurídicas dos atos –
não aplicável
Erro de Fato – noção não perceptível dos fatos existentes sobre o negócio
jurídico ( o mais comum é um mapa mal feito, etc)
8.3 – Dolo
Dolus Malus – intenção de enganar uma das partes nas qualidades (nulo)
8.4 – Corrupção
Um exemplo na história foi o caso do Rei Henrique V que ficou preso dois
meses pelo Papa Pascoal II para forçar a conclusão de uma concordata
É nulo um tratado cuja conclusão foi obtida pela ameaça ou o emprego da força em
violação dos princípios de direito internaiconal incorporados na Carta das nações Unidas.
9 – A VIGÊNCIA DO TRATADO
O SISTEMA DA SDN
O SISTEMA DA ONU
11 – CONFLITOS ENTRE TRATADOS
Estado A celebra um aliança ofensiva com Y e faz um pacto de aliança defensiva com
X. Se Y e X entrarem em guerra o que fazer?
No caso de conflito entre obrigações dos membros das Nações Unidas em virtude da
presente carta e as obrigações resultantes de qualquer outro acordo internacional,
prevalecerão as obrigações assumidas em virtude da presente carta.
O problema ocorre quando das obrigações assumidas com outro Estado, não signatário
da Carta da ONU. Haverá sempre algum tipo de responsabilidade internacional
PONTO 10
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
1 – CONCEITO
2 – ATO INSTITUTIVO
Sua personalidade começa a existir no momento em que ela começa a funcionar efetivamente
4 – CLASSIFICAÇÃO
As OI tem tal como os representantes dos Estados imunidades e privilégios consagrados nos acordos
internacionais, concluídos entre ela e os Estados Membros
A ONU tem por força até de sua personalidade jurídica e por aprovação da Assembleia Geral
direitos
5 – PRINCIPAIS ÓRGÃOS
ASSEMBLEIA GERAL - onde todos os Estados tem assento, voz e voto, em condições igualitárias –
configura-se o centro de atuação legislativa
a) tem que haver um pré aviso – o prazo de 2 anos é comum (OIT, OEA)
b) tem que estar em dia com as obrigações financeiras
7 – A ONU
OIT
OMS
UNESCO
ÓRGÃO PERMENENTE
7.2.1 – MEMBROS
QUESTÕES –
7.2.3 – FUNÇÕES
ÓRGÃO PERMANENTE
7.3.1 – FUNÇÕES
8 – O MERCOSUL
8.1 – OBJETIVOS
Estabeleceu mecanismos destinados a formação de uma zona de livre comércio e de uma
união aduaneira na sub-região, criando meios para ampliar as atuais dimensões dos mercados nacionais,
condição fundamental para acelerar o processo de desenvolvimento econômico com justiça social. (preambulo
do Tratado de Assunção)
Ligado a ONU
É intimamente ligada a ONU – Seu Diretor Geral tem assento em comité presidido pelo Secretário
Geral da ONU
Funções:
1) Promover o pleno emprego
2) Incrementar o comércio internacional
Função:
1) É o foro para as negociações entre seus membros
2) Administrar o entendimento relativo às normas e procedimentos que regem a solução
de controvérsias
3) Fiscalizar o comércio internacional
No GATT os países tinham liberadade de serem protecionistas; na OMC adota-se o livre comércio
Os litígios comerciais internacionais são resolvidos através de consulta à OMC que forma um Grupo
especial com 60 dias para indicar a solução para a controvérsia
Podem haver outros tipos de composição como os Bons Ofícios, a Mediação e a Conciliação
O GATT 94 ( que criou a OMC) continua vigorando, sendo a OMC integrante do acordo.
3 - A EUROPA
CEE – Comunidade Economica Europeia – 1957 – Tratado de Roma – Queda das Barreiras em 1992
4 – Na Africa
UDEAC – União Aduaneira e Econômica da Africa Central - 1964 – Camarões, Congo, Gabão,
Chade, etc
Funções:
1) incrementar a cooperação entre seus membros
2) estabelecer a unidade e a solidariedade entre os Estados Africanos
4 – Nas Américas
Funções:
1) assegurar a paz no continente
2) promover o bem estar social
O MERCOSUL – já falado
O NAFTA – 1993 – México, EUA e Canada – o prazo para entrar perfeito funcionamento é de 15
anos (2008)
O ALCA – Englobaria toda a América num único bloco econômico – tem severas dificuldades para
seu implemento
AULA 8
SOLUÇÃO DE LITÍGIOS INTERNACIONAIS
1 – Apresentação
A renúncia a guerra
Definição para o direito internacional –CARTA DA ONU – situação que possa dar origem a
uma controvérsia.
2 – Modos de solução
2.1 - Diplomáticos
2.1.2 – serviços amistosos – são os prestados sem aspecto oficial, podendo ser por
seus diplomatas
2.1.3 – Bons Ofícios – São os atos por meio dos quais uma terceira potência
procura aplainar e abrir a via de negociações das partes interessadas ou de reatar as
negociações que foram rompidas
2.1.4 – Mediação – O ato pelo qual um ou vários Estados, seja a pedido das partes
em litígio, seja por sua própria iniciativa, aceitam livremente, seja por
consequência de estipulações anteriores, se fazerem intermediários oficiais de uma
negociação com a finalidade de resolver pacificamente um litígio, que surgiu entre
dois ou mais Estados.
2.2 – Jurídico
4 – NO ÂMBITO DA ONU
Regulado pelo art 33 da Carta da ONU – determina que nas controversas de ameaça à manutenção de
paz e da segurança internacional as partes litigantes deverão chegar à solução pacífica por qualquer um dos
modos existentes. Se não for resolvida deverá ser submetida ao Conselho de Segurança (NO CASO DE
AMEAÇA A PAZ O CONSELHO PODE ORDENAR A EXECUÇÃO DA SOLUÇÃO DE FUNDO)
5 – NO ÂMBITO DA OEA
AULA 9
ARBITRAGEM INTERNACIONAL
1 – DEFINIÇÃO
Modo pacífico de solução dos litígios internacionais por meio de juízes escolhidos pelas partes
litigantes
Regras dadas pela Convenção de Haia de 1907 e pelo Ato Geral de 1928 (SDN)
PODE SER:
A) FACULTATIVA : quando não existe tratado anterior ao litígio obrigando a uma solução arbitral
B) OBRIGATÓRIA: quando existe (CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA)
2 – FORMAS
Existia a figura do árbitro natural – Imperador e o Papa – Tinham uma superioridade em relação
aos demais – Período medieval
Vantagens:
Desvantagem:
COMISSÃO MISTA ARBITRAL - Desenvolveu-se para vários integrantes, em número impar, com
um superárbitro (ENTRE NACIONAIS DE UM TERCEIRO ESTADO)
Vantagens:
Desvantagens:
É com base no Compromisso Arbitral que a CIJ se basea para julgar os litígios. Se não houver aplica-
se o disposto no art 38 do Estatuto da CIJ
4 – O TRIBUNAL
Deve conter:
Pode conter:
a) as regras de direito a serem seguidas pelo Tribunal e se pode julgar por EQUIDADE
b) o número de membros para a formação de quorum
c) a maioria necessária para a sentença
d) a língua adotada
e) etc
O Ato Geral de 1928 da SDN determinou que o Tribunal fosse composto por 5 membros
a) se no prazo de três meses o Tribunal não for constituído o presidente da CIJ ou o Vice
presidente ou o juiz mais antigo nomeará os árbitros
b) o Tribunal deve Ter número impar, de preferência 5 juízes
c) o Tribunal é considerado constituído pela escolha do Presidente
d) os árbitro devem ser competentes em Direito Internacional
Se for um só árbitro ou se tratar do Presidente do Tribunal, o caso deve ser levado a CIJ
4.3 – A DECISÃO
- Não é executória
- Cabe recurso:
c) de revisão ( a)descoberta de fato novo, sem que seja por negligência da parte
que se beneficiou dela (6 meses do conhecimento, no limite de 10 anos)
Quem é estrangeiro ?
Quem é nacional ?
Art 12 CF – leitura
Maioria – todas as unidades da federação, inclusive autarquias – advém de todo o encargo derivado de
poderes da União, Estados e Municípios.
Celso Antonio Ribeiro Bastos – Só a União, pois as outras não detêm capacidade externa de representação
O art 113 da Lei 6815/80, diminui em alguns casos o que estipulado no III, 112, Lei 6815/80
Naturalização pela CF – 15 anos e bons antecedentes – não pode ser denegada. Art 112, II, b
Histórico:
Na India o estrangeiro era considerado abaixo dos animais domésticos, acima apenas dos animais selvagens
O povo egipcio considerava o trabalho na construção das pirâmides apropriado somente para estrangeiros – o
labor servil não era coisa de nacionais
Já na Grécia e em Roma os estrangeiros eram qualificados pelo interesse que as sociedades tinham sobre o
ingresso destes estrangeiros no território nacional
Com a intensificação das relações comerciais tais distinções foram acabando !!!