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EDEMILTON DOS SANTOS

Curso

Bacharel em Teologia

DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA

São Paulo

2011
2

Dedicatória

Dedico esta obra primeiramente a Deus, a


minha família, pois me incentivaram e me
apoiaram nas horas de extenuante trabalho.

São Paulo

2012
3

Agradecimentos

Agradeço a Deus pelo Dom da vida e por sua infinita Graça; Agradeço ao meu pastor e a
igreja pelo apoio e encorajamento dispensado.
Agradeço a minha família que tem sido uma verdadeira fonte de bênçãos no meu ministério...
4

Epígrafe

O temor do SENHOR é o princípio do


conhecimento; os loucos desprezam a
sabedoria e a instrução. ( Provérbios 1:7 )
5

Sumário

Conteúdo
1.
Conversão 10
Chamado 10
4. BIBLIOLOGIA: (Doutrina das Escrituras) 12
II. INSPIRAÇÃO: 12
1) Autoria Divina:.....................................................................................................................12
2) Autoria Humana:..................................................................................................................12
3) Inspiração Verbal e Plenária:................................................................................................12
a) Inspiração Verbal :...............................................................................................................12
b) Inspiração............................................................................................................................12
I. REVELAÇÃO 13
 Necessidade da Revelação: 13
(1) Argumento da analogia..............................................................................................................13
(2) Argumento da Experiência:........................................................................................................13
(3) Argumento da Profecia Cumprida:.............................................................................................13
(4) Reivindicações da Própria Escritura:...........................................................................................13
 INTERPRETAÇÃO:14
IV. AUTORIDADE DAS ESCRITURAS 14
V. INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS. 14
 CANONICIDADE: 14
VI. PRESERVAÇÃO DAS ESCRITURAS. 14
2. III. TEOLOGIA: (Doutrina de Deus) 15
Introdução 15
 Deus e seus Atributos 15
1)Atributos ( Naturais ou Incomunicáveis ):.....................................................................................15
2)Comunicáveis ou pessoais............................................................................................................15
4) Atributos Morais:.................................................................................................................15
1. DECRETOS DE DEUS: 16
Tri-unidade de Deus (trindade)........................................................................................................16
Soberania de Deus 16
3. ANTROPOLOGIA ( Doutrina do homem ) 17
6

Introdução 17
CRIAÇÃO DO HOMEM: 17
1) CORPO:................................................................................................................................17
O ESPÍRITO:.....................................................................................................................................17
ALMA: 17
Lugar das emoções e paixões reanimadas.......................................................................................17
1. ORIGEM DA ALMA:..............................................................................................................17
2. ALMA NO PECADO:..............................................................................................................18
4. 1. CRISTOLOGIA (Doutrina da Pessoa de Jesus Cristo) 18
1. Introdução 18
A NATUREZA HUMANA DE CRISTO 18
I. DIVINDADE DE JESUS 18
A união de ambas as naturezas é chamada de união hipostática.....................................................19
Características: 19
Sua Morte 19
Sua Ressurreição 19
Ascensão e segunda vinda 19
5. V. PNEUMATOLOGIA (Doutrina da Pessoa do Espírito Santo) 20
Introdução 20
ATRIBUTOS DO ESPÍRITO SANTO......................................................................................................20
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DO ESP. SANTO...................................................................................20
I. ATOS PESSOAIS DO ESP. SANTO. “........................................................................................20
NOMES DIVINOS..............................................................................................................................21
ATRIBUTOS DIVINOS........................................................................................................................21
A. ELE BATIZA NO CORPO DE CRISTO........................................................................................21
6. 08- HAMARTIOLOGIA (Doutrina do Pecado) 22
Introdução 22
1. PECADO...............................................................................................................................22
II, O ROTEIRO DO PECADO, ATÉ CHEGAR AO SER HUMANO.............................................................22
II, 1, A CRIAÇÃO SEM PECADO.........................................................................................................22
II, 2, O PECADO NA ESFERA ANGELICAL...........................................................................................22
. O PECADO NA ESFERA HUMANA...................................................................................................23
II, 3, A, O HOMEM SEM PECADO......................................................................................................23
II, 3, B, O HOMEM COM PECADO (PECADOR)..................................................................................23
7

III, A RAIZ DO PECADO.....................................................................................................................23


IV, CONSEQÜÊNCIAS DIRETAS DO PECADO DE ADÃO, SOBRE SI PRÓPRIO........................................24
IV, 1, MORTE FÍSICA.........................................................................................................................24
Origem do Pecado...........................................................................................................................24
7. 09- SOTERIOLOGIA (Doutrina da Salvação) 24
Introdução 24
 Graça:..................................................................................................................................25
 Vocação (Chamada).............................................................................................................25
 Fé.........................................................................................................................................25
 Arrependimento:.................................................................................................................25
 Conversão:...........................................................................................................................25
 Justificação:.........................................................................................................................25
 Regeneração:.......................................................................................................................25
 União:..................................................................................................................................25
 Adoção:................................................................................................................................26
 Santificação:.........................................................................................................................26
 Preservação:........................................................................................................................26
 Predestinação:.....................................................................................................................26
Glorificação:....................................................................................................................................26
8. X. ECLESIOLOGIA (Doutrina da Igreja e Práticas Batistas) 26
Introdução 26
Igrejas Batistas: 26
Princípios Batista 27
ORIGEM DA IGREJA 27
IGREJA: ekklhsia ekklesia: 27
NATUREZA DE IGREJA:.....................................................................................................................27
QUANTO À INSTITUIÇÃO:................................................................................................................27
MEMBROS DA IGREJA......................................................................................................................28
OBRAS DA IGREJA:...........................................................................................................................28
ORDENANÇAS DA IGREJA 28
O BATISMO CRISTÃO........................................................................................................................28
CARACTERISTICAS DO BATISMO: 28
MODO:............................................................................................................................................28
SIGNIFICADO DO BATISMO..............................................................................................................29
8

A CEIA DO SENHOR (COMUNHAO): 29


Tipos de ceia ministrados nas igrejas batistas 29
LIVRE:..............................................................................................................................................29
RESTRITA:........................................................................................................................................29
ULTRA RESTRITA:.............................................................................................................................29
CARACTERÍSTICAS DA CEIA: 29
a) COMEMORAÇÃO:.................................................................................................................29
OFICIAIS DA IGREJA 30
Pastores:..........................................................................................................................................30
Diáconos:........................................................................................................................................30
9. 10- ESCATOLOGIA- (Doutrina das Ultimas Coisas) 31
Introdução. 31
I. AS TEORIAS SOBRE O ARREBATAMENTO 31
1-A TEORIA DO ARREBATAMENTO PARCIAL 31
2- ATEORIA DO ARREBATAMENTO MESO OU MIDI TRIBULACIONISTA 32
1. Introdução 32
QUANTO À CRIAÇÃO:......................................................................................................................32
NATUREZA:......................................................................................................................................32
PERSONALIDADE:............................................................................................................................33
1. CARÁTER:.............................................................................................................................33
2. CLASSIFICAÇÃO:...................................................................................................................33
3. OBRA E MINISTÉRIOS:..........................................................................................................33
10. SANATOLOGIA – Doutrina sobre satan (pai da Mentira) 34
C) DEMONOLOGIA: 34
QUEM SÃO OS DEMÔNIOS 34
11. 12. ÉTICA PASTORAL 36
PRINCÍPIOS BÁSICOS 36
DO PONTO DE VISTA PESSOAL.........................................................................................................36
DO PONTO DE VISTA FAMILIAR........................................................................................................37
RELACIONAMENTO COM A DENOMINAÇÃO....................................................................................37
Em relação à Convenção..................................................................................................................37
3 – Em Relação à Igreja....................................................................................................................38
4 – Em Relação aos Colegas de Ministério.......................................................................................39
PRINCÍPIOS GERAIS 39
9

V – TERMO DE COMPROMISSO 40
10

INTRODUÇÃO:
Introdução
Na elaboração deste trabalho quis atualizar de maneira simples o que já foi escrito, não quero com isso
trazer algo novo, apenas mostrar as minhas convicções dentro da fé cristã, com um posicionamento de
fé reformada baptista.

Para elaboração procurei buscar fontes bíblicas e de teólogos de linha reformadas e orientações de
homens que são considerados no meio baptista como exponenciais de conteúdo, onde para me são
exemplos de fé e dedicação.

Tendo a convicção que esse pequeno esboço de teologia servirá de exemplo para aqueles que como eu
tem buscado uma fé e conduta genuína de cristãos baptistas.

Pois em meio a tantas confusões de doutrinas e sincretismo, vejo a tradição baptista se perdendo e
trazendo uma caricatura de baptistas destorcida.

Em meio a manifestações distorcidas das doutrinas e fundamentos baptistas, vejo a necessidade de um


posicionamento, ou logo teremos que nos adaptar e aceitar as novas tendências, onde liturgias
distorcidas como: danças frenéticas e rituais de êxtases entre outras práticas que se tem misturado e
muitos ministros têm aceitado e concordado com tudo isso.

_ “O importante e povoa o céu, e encher o cofre com os dízimos dos fies”.

_ “Seminaristas são concorrentes e não vocacionandos, se não estiverem de acordo com nossa visão
estão fora”!

Isso e a nossas realidades nos dias atuais da igreja, pastores e mestres que são corruptos com
comichões nos ouvidos e de torpe ganância, têm afastado muitos irmãos que procuram viver uma fé
simples como os nossos primórdios.

Conversão
Meu nome é Edemilton, nasci na cidade de Gandú Sul da Bahia, sou casado com Keila Bernardo dos
Santos Silva, temos dois filho o Filipe e o Guilherme.

Minha conversão aconteceu ao completar dezesseis anos, em uma viajem para casa de uns primos em
Ilhéus (BA), foi questionado por um folheto que dizia: “o que adianta você ganha o mundo inteiro e
perder a sua alma?”Mc 16:26. Essa frase me impactou de tal maneira que no retorno para São Paulo,
procurei uma igreja evangélica e me rendi aos braços do Senhor Jesus, me batizando nas águas e
prosseguir até o dia de hoje.

Chamado
Uma vez me perguntaram a respeito do que é ser chamado e como isso acontece, logo veio a minha
mente como Jesus chamou os seus discípulos, homens simples; um pescador, um cobrador de
impostos, um rabino, um traidor e outros que se forem citar todos seria impossível de descrever.

Todos estes não tinha nada de especial, assim também não tenho nada de especial para ser chamado
para essa missão especial que é cuidar de vidas preciosas amadas de Jesus.

Entretanto aconteceu quando em um convite para uma manhã missionária, foi feito um apelo para
todos que sentissem convicto que Deus o havia chamado para uma missão especial, o texto que me
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recordo de (Isaias 58.1) e o tema “Clamar aos povos em meio a escuridão” . O missionário que
pregava dizia que Deus queria levantar uma geração de missionários e pastores com o desejo de
cuidar do rebanho de Deus , naquele momento, lembro como hoje ele falava das dificuldades de ser
um missionário na áfrica, falando da janela 10/40.

Naquela manhã sai daquela conferencia decidido e convicto que o Senhor havia me chamado, mas não
sabia como começar.

Foi então que um irmão por nome Edson convidou-me para fazer parte do evangelismo, foram
momentos marcantes, pois em meio a favelas e becos que distribuía folhetos e convidava as pessoas
para o culto em nossa igreja no jardim das rosas.

Logo fui convidado para fazer um curso básico em teologia na igreja Assembléia de Deus na favela de
Paraisopólis, só que Deus sempre nos direciona a algo que muitas vezes não entendemos, pois ao
conhecer um ex.pastor baptista que sempre me questionava a respeito de certos assuntos como:
Salvação, predestinação, eleição e os carismas (falar línguas) etc.

Fiquei surpreso pelo fato das minhas convicções serem bastante parecidas com as convicções
baptistas, pois quando se referia aos carismas não cria que o batismo no Espírito Santo a evidencia era
falar línguas estranhas e sim em uma mudança radical de transformação no ato da conversão.

Foi no ano de 2000 que ao ir trabalhar na cidade de Indaiatuba, conheci uma igreja baptista regular
onde fiquei freqüentando e logo me tornei membro por aclamação e continuei na minha jornada,
conheci minha esposa nos casamos até esta data o senhor tem nos sustentado.

Ao mudar para Taboão da Serra fomos para igreja batista em Jardim São Salvador, pastoreada pelo Pr.
Paulo Alves Ferreira.

Ele sempre me motivava e falou que eu tinha um chamado pastoral e que eu começasse observar o que
Deus tinha posto em minhas mãos, pessoas iriam me procurar para aconselhar-se entre outras coisas.
Aos poucos me tornei professor dos jovens e vice- líder, momentos que foram marcantes e
gratificantes.

Em mudança para o Embu das Artes, fomos para igreja Baptista em Jardim Santa Emilia, pastoreada
pelo Pr. Gilberto, na época ele passava por grandes dificuldades com a igreja em meio a tantas
confusões encontramos um povo simples e muito humilde, pessoas muito boas como irmã Damiana,
irmã Dina, Adenilzo entre outros irmãos, logo me tornei professor dos jovens em seguida me tornei
líder dos jovens, também fui segundo professor da classe dos adultos.

Foi nesse período que entrei na Faculdade Teológica Batista Paulistano, uma experiência exponencial
com os pastores e colegas, o, mas difícil foi quando houve o fechamento o motivo pelo qual acabei
terminando o curso pela FEST – Filemom Escola Superior de Teologia.

Com isso quero dizer que sou grato a Deus por ele ter concedido tamanha responsabilidade e
privilégio.
12

4. BIBLIOLOGIA: (Doutrina das Escrituras)


Eu Creio que a bíblia é a palavra de Deus, pela qual Ele revela a Sua pessoa, Sua obra e Sua
vontade a todos os homens. É composta por 66 livros, sendo 39 no velho Testamento e 27 no
Novo Testamento. Creio também que seus manuscritos originais foram completamente isentos
de erros e falhas.

A Bíblia é um livro singular, produzido no oriente antigo, que molda o ocidental moderno. E o livro
mais traduzido, citado, publicado e influente na humanidade, amargo para se viver e doce para se
pregar (Ap.10:8-11).
1. A BÍBLIA: Divina, Única, Viva, Completa, Verbal, Inspirada e Transforma.
Escrita em: Pedra, Barro, Papiro, Couro, Cacos de Louça e Linho.
NOMES:
•Escritura (Mt.21:42);
•Sagrada (Rm. 1:2);
•Livro (Is. 34:16);
•Palavra (Mc. 7:13; Hb.4:12);
•Oráculo (Rm. 3:2);

II. INSPIRAÇÃO: É a operação divina que influenciou os escritores bíblicos,


capacitando-os a receber a mensagem divina, ou seja; homens movidos pelo Espírito Santo
escreveram as palavras sopradas por Deus,as quais são fontes de autoridade para fé e
prática cristã . (ICo.10:13; IITm.3:16; IIPe.1:20,21).

A Bíblia tem dupla autoria: (Divina e Humana)

1) Autoria Divina: Escrituras é a Palavra de Deus no sentido de que se originaram nEle e


são a expressão de Sua mente.( 2Tm 3. 16; Jó 32.8).
2) Autoria Humana: foram escolhidos por Deus para a responsabilidade de receber a
Palavra e passá-la para a forma escrita em (2Pe.1:21). Encontramos a referência aos homens:
"Homens santos de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo" (pherô = movidos ou
conduzidos). A referência aqui é ao escritor.

3) Inspiração Verbal e Plenária:


a) Inspiração Verbal: É o poder inexplicável do Espírito Santo agindo sobre os escritores das
Sagradas Escrituras, para orientá-los (conduzi) na transcrição do registro bíblico,

b) Inspiração Plenária: plena, total e absoluta, creio que se refere a totalidade de to escritura
sagrada, o At. e NT, sem tira a menor letra ou sinal.( 2Tm. 3.16ª ;Rm 15.4).
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I. REVELAÇÃO: É a operação divina que comunica ao homem fatos que a razão humana é
insuficiente para conhecer. É, portanto, a operação divina que comunica a verdade de Deus ao homem
(I Co. 2:10).

 Necessidade da Revelação:

(1) Argumento da analogia: é de se esperar que exista, por analogia. Sendo o homem
criado à Sua imagem, é natural supor que o Criador sustente relação pessoal com Suas
criaturas racionais.
(2) Argumento da Experiência: O homem é incapaz por sua própria força descobrir que:
a) Precisa ser salvo.
b) Pode ser salvo.
c) Como pode ser salvo.
d) Se há salvação.

Somente a revelação pode desvendar estes mistérios eternos. A experiência do homem tem
demonstrado que a tendência da natureza humana é degenerar-se e seus caminhos
ascendentes se sustêm unicamente quando é voltado para cima em comunicação direta com
a revelação de Deus.

(3) Argumento da Profecia Cumprida: Muitas profecias a respeito de Cristo se cumpriram


integralmente, sendo que a mais próxima do primeiro advento foi pronunciada 165 anos
antes de seu cumprimento. As profecias a respeito da dispersão de Israel também, se
cumpriram (Dt. 28; Jr.15:4; l6: 13; Os. 3:4 etc.)

(4) Reivindicações da Própria Escritura: A própria Bíblia expressa sua infalibilidade,


reivindicando autoridade. Nenhum outro livro ousa fazê-lo. Encontramos essa
reivindicação nas seguintes expressões: “Assim diz o Senhor” (Is. 43:1).

Natureza da Revelação: Deus se revelou de sete modos:

1) Através da Natureza: (Sl.19:1-6; Rm.l:19-23).


2) Através da Providência: A providência é a execução do programa de Deus das dispensações em
todos os seus detalhes (Gn.48:15;50:20; Rm.8:28;
Sm.57:2; Jr.30:11; Is.54:17).
3) Através da Preservação: (Cl.1:17; Hb.1:3; At.17:25,28).
4) Através de Milagres: (Ex.4:1-9).
5) Através da Comunicação Direta: (Nm.12:8; Dt.34:10).
6) Através da Encarnação: (Hb.1:1; Jo.8:26;15:15).
7) Através das Escrituras: A Bíblia é a revelação escrita de Deus e, como tal,
 ILUMINAÇÃO: É a influência ou ministério do Espírito Santo que capacita todos os
que estão num relacionamento correto com Deus para entender as Escrituras (I Cor.
2:12; Lc.24:32,45; IJo.2:27).
“A clareza da Escritura significa que a Bíblia foi escrita de tal modo que seus ensinos são
passíveis de ser entendidos por todos que a lêem procurando pela ajuda de Deus e que
estão desejosos de recebê-las”. (Manual de teologia Sistemática Wayne Gruden; Pag. 53)
14

 Creio que só podemos ter a iluminação das palavras de Deus, através do


Espírito Santo,

 INTERPRETAÇÃO:
É a elucidação ou explicação do sentido das palavras ou frases de um texto, para torná-los
compreensivos.
A ciência da interpretação é designada hermenêutica, e, em razão de sua abrangência,
requer um estudo especial separado da Bibliologia.

IV. AUTORIDADE DAS ESCRITURAS: Dizemos que a bíblia é um livro que tem
autoridade porque ela tem influência, prestígio e credibilidade (quanto à pureza na
transcrição ou tradução), por isso deve ser obedecida porque procede de fonte infalível e
autorizada, ou seja, todas as palavras da Bíblia e a palavra de Deus e que tem plena
condição de afirmar ser um divisor de águas na vida do homem. (Heb 4.12)

V. INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS.


Inerrancia significa que a verdade é transmitida em palavras que, entendidas no sentido
em que foram empregadas, entendidas no sentido que realmente se destinavam a ter, não
expressam erro algum. (2Sm. 7:28; Tt 1.2; Heb. 6:18)

A Inerrancia da Escritura significa que a Escritura, nos seus manuscritos originais, não
afirma nada que seja contrário ao fato. (Manual de teologia Sistemática Wayne Grudem;
Pag. 43)

 CANONICIDADE:

Por canonicidade das Escrituras quero dizer que, de acordo com "padrões" determinados e
fixos, os livros incluídos nelas são considerados partes integrantes de uma revelação
completa e divina, a qual, portanto, é autorizada e obrigatória em relação à fé e à prática. A
palavra grega kanon derivou do hebraico kaneh que significa junco ou vara de medir
(Ap.21:15); daí tomou o sentido de norma, padrão ou regra (Gl.6:16; Fp.3:16).

VI. PRESERVAÇÃO DAS ESCRITURAS.


PRESERVAÇÃO: É a operação divina que garante a permanência da Palavra Escrita, com
base na aliança que Deus fez acerca de Sua Palavra Eterna (Sl. 119:89, 152; Mt.24:35;
IPe.1:23; Jo.10:35).

Os céus e a terra passarão (Hb. 12:26,27; IIPe.3:10) mas a Palavra de Deus


Permanecerá (Mt.24:35; Hb.12:28; Is.40:8; IIPe.1:19).
15

III. TEOLOGIA: (Doutrina de Deus)


Introdução

Creio na existência de um único Deus Supremo e Criador de todas as coisas e fora dEle,
não há outros deuses.

Creio que para Deus não há uma definição, pois como podemos definir o indefinível? (Rm
11:33; Sl 145,3; 147.5; 139.6)

Porém posso defini-lo em suas características e seus atributos, pois assim como diz em
(Os. 6.3a) “Conheçamos, e prossigamos em conhecer o Senhor”...

O teólogo A. B. Langston define DEUS, como segue:

DEUS É ESPÍRITO PESSOAL, PERFEITAMENTE BOM, QUE, EM SANTO AMOR,


CRIA, SUSTENTA E DIRIGE TUDO (Ex 20.2-3; ICo 8.6;Ef 4.6). Creio ser a melhor
definição.

O breve Catecismo de Westminster diz: “Deus é Espírito, infinito, eterno, imutável, em


seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade, verdade”.

Strong diz: “Deus é Espírito infinito e perfeito em quem todas as coisas têm a sua fonte,
apoio e fim”.

Poderia dizer em minhas palavras: “Que Deus é o amor, criador, auto-existente e


sustentador do universo”

 Deus e seus Atributos


Atributos são as manifestações do ser de Deus.

1)Atributos ( Naturais ou Incomunicáveis ):


· Onipresença (em todo lugar)-Sl. 139:7
· Onisciente (Sabe tudo)-Mt.11:21
· Onipotente (Todo-poderoso)-Ap. 19:6

2)Comunicáveis ou pessoais: (Como o homem):

· Inteligência: tudo vê e conhece por intuição sem pensar


· Vontade: basta querer fazer

4) Atributos Morais: ( Manifesta pessoa moral ):


· Sabedoria (faz empregar meios mais eficazes e dignos, inteligência infinitamente
(Perfeita )
· Bondade-Deus é amor infinito e perfeito; ama as coisas na proporção do valor e
Mérito; ama a si mesmo e à sua criação
· Justiça (age com justiça infinitamente perfeita, pune o mal e recompensa o bem)
· Santidade ou Retidão Moral (inteireza de caráter, legítimo, correto)
· Amor: (dedicação absoluta de desejar bem do outro)
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1. DECRETOS DE DEUS: Eterno propósito, segundo sua vontade para a sua glória
preordenada.

Termos relacionados:

1) Onisciência (Conhece tudo)


2) Presciência (Antevê tudo)
3) Predestinação (Sabe destino dos eleitos)
4) Retribuição (Pune os ímpios)
5) Eleição (Escolheu povo para si)
6) Preterição(omite não eleitos)
7) Pai: de Cristo (Mt.3:17); de Israel (Dt.32:6); dos Crentes (Ef.4:6); dos Anjos (Jó.1:6);
dos Espíritos (Hb.12:9); da Glória (Ef.1:17); das Luzes (Tg.1:17); de todos (Ef.4:6 e
Rm. 4:11);dos Órfãos (Sl.68:5);da Eternidade(Is.9:6);das Famílias(Mt.19:5); Fonte
procedente de tudo.
Tri-unidade de Deus (trindade)
Referi-se a essência de Deus em três pessoas. (PAI, FILHO E ESPIRITO SANTO).

Creio que as escrituras ensinam que há um só Deus em ser e substancia que se revela em
três pessoas distintas, Iguais em si mesmo, quanto a sua natureza, co-substancia em poder,
glória e autoridade.

Não quere dizer que acredito em três deuses, pois creio que há somente um Deus (Isaías
43:10). Ao invés disso, quero dizer que na Divindade há três pessoas: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo.

Soberania de Deus
Creio que Deus é soberano, ou seja, não e apenas o criador, mas também o mantenedor de
todo o universo e por isso, exerce soberania absoluta. Ele decidiu como seria e aconteceu
não de uma forma arbitraria, mas segundo seus Santos e sábios conselhos. (Ef 1.11; Rm
9.20-21; 11. 36; Sl 24.1)
17

ANTROPOLOGIA ( Doutrina do homem )


Introdução

Creio que Deus, Criou o homem a sua imagem e semelhança. A distinção entre o homem e
as criaturas inferiores implica a declaração de que “Deus criou o homem á sua imagem”.
(Gn 1.26-27; 9.6; ICo 11.7). O homem foi formado do pó da terra. (Gn 2.7; Ef 3.20),
perfeito e completo (Gn 1.26; 1.31).

CRIAÇÃO DO HOMEM:
Deus criou homem à sua imagem (Gn. 1:1), superior aos irracionais (1 Co.15:39). A
natureza divina penetrou na sua substância material (corpo) e substância imaterial (alma),
que se retira ao corpo morrer. (natureza humana).
Em 1 Tess.5:23 e Heb.4:12, homem possui Espírito,Alma e Corpo;o espírito e alma
representam a não-física.Distintos,espírito e alma são inseparáveis, entrosados, quase se
confundem(Ec.12:7 e Ap.6:9).

“Creio ser ele o resultado de uma criação especial de Deus, e é assim que considero
toda a constituição do homem, como vindo da parte de Deus; com o objetivo de
glorificá-lo.”

2. Criado a imagem de Deus: Creio Não na forma corpórea, mas o homem foi dotado de
personalidade, Intelecto, vontade e sensibilidade.

1) CORPO: é composto de duas substâncias: o material e a imaterial.


Alma e espírito alguns teólogos define como sendo a mesma coisa.
O corpo indica: Casa (2 Co.5:1);Invólucro(Dn.7:15);Templo(1 Rs.8:27) - Parte externa
que nos envolve, de carne e pele.

O ESPÍRITO:
Fôlego; Capaz de ter conhecimento de Deus e comunhão com Ele, de forma individual.
Formado por Deus na parte interna da natureza do homem, capaz de se renovar e
desenvolver - (Salmo 51:10).

ALMA:

Lugar das emoções e paixões reanimadas (Gn.2:7); Fôlego, força vital que anima o corpo
(respiração), indicando o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso
coração), constituída por Deus como um ser moral designado para vida eterna, como uma
essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte.

1. ORIGEM DA ALMA: Resultado do sopro de vida no homem e no caso da descendência,


se pode explicar como um processo de cooperação entre o Criador (Pai dos Espíritos) e os
pais, onde o processo normal de reprodução humana põe em execução as leis da vida,
fazendo com que a alma nasça no mundo-Mistério (Ec. 11:5;Jó 10:8)
18

2. ALMA NO PECADO: Alma consciente usa voluntariamente o corpo para pecar contra
Deus. Alma pecaminosa + corpo, origina corpo do pecado/carne (Rm. 6:6; Gl.5:24). A
inclinação e desejo da alma para usar o corpo denominam de mente carnal (Rm.8:7). Logo,
o homem será julgado, segundo o que fez por meio do corpo (2 Co.5:10) e isso envolve
ressurreição (Jo.5:28-29). A carne é a soma total dos instintos do homem, anormais pelo
pecado de Adão e atos voluntários pecadores.

Sobre o tema queda e pecado falarei na matéria que denominamos de doutrina do pecado.

1. CRISTOLOGIA (Doutrina da Pessoa de Jesus Cristo)


1. Introdução
Creio que Jesus o Cristo, o Filho do Deus Vivo,É Deus encarnado (Is 7.14;Mt 1.23; Jo 1.1). A
manifestação visível de Deus (Jo 1.14; ITm 2.13). Creio na perfeita deidade e na perfeita
humanidade de Cristo (Fp 2. 5-8; ITm 2 . 5).

Creio na pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo sendo ele a segunda pessoa de Deus.
Jesus Cristo é a segunda pessoa da TRINDADE. Através dele o universo foi criado e é
mantido em existência (Jo 1.3; Cl 1.16-17).
Encarnação: Era necessário que o Mediador fosse homem para poder levantar a nossa
natureza e obedecer à lei, sofrer e interceder por nós em nossa natureza, e simpatizar com as
nossas enfermidades; para que recebêssemos a adoção de filhos, e tivéssemos conforto e
acesso com confiança ao trono da graça (Rm 5.19; 8.34; 2Pe 1.4; Mt. 5.17; Gl. 4.4-5; Hb. 2.4;
7.24-25, 4:15-16)

“Creio que o Senhor Jesus tinha duas naturezas Divina e Humana.”

A NATUREZA HUMANA DE CRISTO

A Bíblia afirma que em Jesus Cristo coexistiu a natureza divina e a humana. De fato, Ele
possuía tanto uma natureza humana limitada como uma natureza divina ilimitada. O Filho de
Deus nasceu de uma mulher, cresceu em estatura e conhecimento (Lc 2.22), sentiu fome,
sede, cansaço e sono, foi tocado, teve momentos de alegria e tristeza, chorou, demonstrando
assim a limitação da sua natureza humana.

I. DIVINDADE DE JESUS O apóstolo João, no início do seu evangelho, pretende


deixar claro para a sua comunidade que Aquele que habitou entre eles era Deus, por isso
declara: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus” (Jo
1.1). E mais adiante registrou a seguinte afirmação de Jesus Cristo: “Quem crê em mim
crê, não em mim, mas naquele que me enviou. E quem me vê a mim vê aquele que me
enviou” (Jo 12.44-45). Ou seja, Cristo declara que é Deus.
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A união de ambas as naturezas é chamada de união hipostática , também conhecida


como “união mística”. Do grego hipóstasis, que significa pessoa. Portanto, a união é uma
união pessoal. Não se trata da mera habitação da divindade em um corpo humano; mas,
sim, uma união na qual Jesus Cristo se torna uma só pessoa. Uma natureza não sufoca ou
se sobrepõe a outra, ambas coexistem sem que se anulem. Diante disso, podemos dizer:
Jesus Cristo é finito e infinito, homem e Deus, existe desde a eternidade e nasceu no tempo
(Gl 4.4).

Características:
a) Como Criador (Cl. 1:16; Hb.1:3);
b) Seus desígnios (Rm. 11:33-36);
c) Fez-se homem (Lc.1:26-35);
d) Ressuscitou (Lc. 24:36-53;At.1:3; At.2:22-39;
e) É sobre todos (At.10:36; Rm.9:1-5).
f) Ele é o resplendor da Glória de Deus (Hb. 1:3);
g) Imagem de si (Hb. 1:3; Cl. 1:15-19).

Sua Morte

Creio que Jesus morreu para realizar os propósitos de Deus concernente a Salvação do
homem.
Sua morte foi voluntaria (Jo. 10:17-18); Vacaria(substitutiva);Predeterminada pela
soberania de Deus(At.2:23); Sacrificial, como holocausto pelo pecado( 1Co. 5:7);
Propiciatória, satisfazendo as exigência da lei de Deus( 1Jo.1:29; Heb. 9:11-15).

Sua Ressurreição

Creio que Jesus o Cristo ressuscito dos mortos ao terceiro dia, vencendo assim a morte.
Sua ressuscitou foi corpórea (Jo. 20:20); dentre os mortos(Rm.8:11); fez freqüentes
aparições no espaço de quarenta dias tendo varias testemunhas oculares(1Co.15:5-8);sendo
a garantia da nossa futura ressurreição(1Co. 15:20-23).

Ascensão e segunda vinda

Em conseqüência ao estado de humilhação, tendo Jesus Cristo cumprido todos os estágios


para execução do seu papel como Redentor, satisfazendo assim a Lei que pesava sobre o
homem caído, Sabemos, pelos relatos bíblicos, que Jesus Cristo apareceu aos Seus
discípulos em ocasiões diferentes no período de quarenta dias (At 1.3; 1Co 15.3-7). A
veracidade dessa informação nos assegura a vitória sobre a morte bem como a certeza de
que Ele nos levará para junto Dele com o Pai, pois em vida Jesus Cristo afirmou: “na casa
de meu Pai há muitas moradas [...] e eu vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2). O Estágio mais
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elevado da exaltação configura-se na volta de Jesus Cristo como juiz, a qual marca a
vitória completa do nosso Redentor (Mt 19.28; 25.31-34; Tg 5.9; Ap 1.7).

V. PNEUMATOLOGIA (Doutrina da Pessoa do Espírito Santo)


Introdução
Creio que o Espírito Santo é Deus, da mesma essência do Pai e Filho; bem como possuindo
os mesmos atributos que ambos possuem (At 5.3-4; ICo 3.16). Somente Ele pode fazer real
o que a obra real o que a obra de Cristo possibilitou (Jo 16.7-14). O Espírito Santo é
revelado como uma pessoa divina. Isso ficou expressamente declarado em: Jo 14.16-17; Jo
15.25; e Mt 28. 19, e implícito em toda parte da Bíblia (Sl 51.11).

Creio que o Espírito Santo é a terceira pessoa da trindade possui os mesmos atributos do
Pai e do Filho. Ele é a mesma nas três pessoas não se separa, mas pertence à mesma
essência divina do único Deus.

ATRIBUTOS DO ESPÍRITO SANTO


Há três atributos pertencentes à deidade de cada uma das pessoas da Trindade que são:
Onipotência, Onisciência e Onipresença.

CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DO ESP. SANTO.

“Por características não me refiro a mãos, pés ou olhos, pois essas coisas denotam
corporeidade, mas antes, qualidade, como conhecimento, sentimento e vontade, que
indicam Personalidade”.

Inteligência- I Cort 2 : 10,11 / Rm 8 : 27 / Jo 14 : 26


Vontade- (Volição) – I Cort 12: 11
Amor- Rm 15: 30 / Ef 4: 30 (Emoções) “Devemos nossa salvação tão verdadeiramente ao
amor do Esp. Santo como ao do Pai e ao amor do filho”.
Bondade- Ne 9 : 20
Tristeza- Ef 4: 30

“Ninguém pode entristecer a lei da gravidade, ou fazer com que se lamente o vento
oriental.

Portanto, “a não ser que o Espírito Santo seja uma Pessoa, a exortação de Paulo (Ef 4:
30), seria sem significado e supérflua.”

I. ATOS PESSOAIS DO ESP. SANTO. “Através das Escrituras o Esp. Santo é representado
como um agente pessoal, a realizar atos que só podem ser atribuídos a uma pessoa”

· ELE PERSCRUTA AS PROFUNDEZAS DE DEUS – I Cort 2: 10


· ELE FALA – Apc 2 : 7 / Gl 4 : 6
· ÉLE DÁ TESTEMUNHO – Jo 15: 26
· ELE INTERCEDE – Rm 8: 26
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· ELE ENSINA – Jo 14: 26 / Jo 16: 12-14 / Ne 9 : 20


· ELE GUIA E CONDUZ – Rm 8: 14 / At 16: 6,7
· ELE CHAMA HOMENS E OS COMISSIONA – At 13: 1-3 / At 20: 28
· ELE CONVENCE O MUNDO – Jo 16: 8
· O ESP. SANTO MERECE TRATAMENTO PESSOAL
· PODE O HOMEM REBELAR-SE, E ENTRISTECÊ-LO – Is 63: 10 / Ef 4: 30
· PODE O HOMEM MENTIR – At 5: 3
· PODE O HOMEM BLASFEMAR – Mt 12 : 31,32

NOMES DIVINOS
CHAMADO DEUS – At 5: 3 – 4
CHAMADO SENHOR – II Cort 3: 18

ATRIBUTOS DIVINOS
1) ETERNIDADE – Hb 9: 14
2) ONIPRESENÇA – Sl 139: 7 – 10
3) ONIPOTÊNCIA– Lc1: 35
4) ONISCIÊNCIA – I Cort 2: 10 –11
5) VERDADE – I Jo 5: 6
6) SANTIDADE – Lc 11: 3
7) VIDA – Rm 8: 2
8) SABEDORIA – Is 40:

V.A OBRA DO ESP. SANTO


Ao considerarmos a obra do Esp. Santo, precisamos lembrar a verdade que todas as
pessoas da Divindade são ativas na obra de cada Pessoa individual. Alguns os dizem que
Deus Pai operou na Criação, que Deus Filho operou na Redenção e que Deus Espírito
Santo opera na Salvação. Mas isso não é verdade, pois em cada manifestação das obras
de Deus, a Trindade total se mostra ativa; o Pai é o Autor, o Filho é o Executor e o
Espírito é o Ativador de cada ato. Por conseguinte, o Esp. Santo é Aquele que ativa e leva
a término os atos iniciados.

A. ELE BATIZA NO CORPO DE CRISTO – Jo 1: 32 – 34/ I Cort 12: 12 – 13/ At 1: 5 O


batismo do Esp. Santo é aquele ato que tem lugar por ocasião da conversão (Jo 3 : 5-7/ Rm
8 : 9), mediante o qual a pessoa se torna membro do corpo de Cristo(II Cort 5: 17/ Ef 1 :
13-14). Essa obra tem sido realizada na vida de cada crente, embora nem sempre seja
reconhecida. O batismo do Esp. Santo não é algo a ser conquistado pelo crente após a
regeneração; antes, já foi obtido por ocasião da Regeneração (I Cort 3: 16). O batismo do
Espírito Santo teve início no dia de Pentecoste (At 2 : 1-3), mas se estende através dos
séculos e prosseguirá até que o último membro tenha sido acrescentado à igreja.(Ef 4 : 4)
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08- HAMARTIOLOGIA (Doutrina do Pecado)

Introdução

Creio que o pecado entrou na criação de Deus, não por um acidente, mais por uma atitude
responsável do primeiro pecador, Satanás (Ez 28.15). Creio que o pecado é a desobediência
á palavra de Deus ou a falta de conformidade com ela (IJo 3.4).
1. PECADO: pecado é uma deliberada transgressão da vontade divina. Pecado é:

01, Desobediência à vontade de Deus, Rom¨5:19.

02, Prática do mal, 1ª Ped¨3:9-12.

03, Iniqüidade, 1ª João¨3:4.

2. Posso definir pecado, como segue:

Transgressão, ou desobediência voluntária ou involuntária contra Deus, e ou contra os


direitos do nosso próximo.

II, O ROTEIRO DO PECADO, ATÉ CHEGAR AO SER HUMANO.


Pelo que podemos verificar na BÍBLIA SAGRADA, ainda que DEUS haja criado o mal,
Is¨44:24, 45:7, o pecado, nem sempre existiu, visto que, nem sempre houve seres pessoais
desobedientes a DEUS.
É bom sabermos, que o mal em si, não é pecado. Pecado é a prática do mal, concretizada
ou levada a efeito por um ser pessoal e inteligente (angelical ou humano). Por isso,
afirmamos que há um roteiro, percorrido pelo pecado, até chegar ao ser humano.

II, 1, A CRIAÇÃO SEM PECADO.


Ao contemplarmos a CRIAÇÃO levada a efeito por DEUS, a qual, está registrada em
Gênesis, capítulos 1 e 2, vemos a declaração de DEUS, de que tudo o que criara era muito
bom, Gên¨1:31. Por isso, afirmamos, quando da criação do universo, este estava isento da
presença do pecado

II, 2, O PECADO NA ESFERA ANGELICAL.


Os anjos, os quais são seres pessoais e inteligentes, também foram criados

por DEUS sem pecado, ou seja, ao serem criados, nenhum deles era pecador.

Podemos conferir esta declaração em Ez¨28:11-19¨(13-15).

A passagem fala do rei de Tiro, entretanto, o rei de Tiro jamais esteve no Éden, jamais foi
perfeito, bem como, jamais foi querubim ungido para proteger.

Todas estas qualificações cabem, apenas e tão-somente, a um personagem, o diabo, o


principal dos demônios, o qual é chamado de belzebu em Mat¨12:24; Mar¨3:22;
Luc¨11:15.
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Os demônios são os anjos que cederam às maquinações do que fora uma criatura criada em
perfeição, mas que se sublevou contra DEUS.

As próximas passagens BÍBLICAS nos falam, diretamente dos anjos desobedientes,


2ªPed¨2:4; Judas¨1:6.

Podemos inferir, pela passagem de Apoc¨12:3-4 que o diabo conseguiu arrastar após si,
pela bajulação e mentira, da qual é pai, João¨8:44,

a terça parte dos anjos do céu, os quais, na passagem de Apocalipse, são tratados, como
estrelas do céu.

Portanto, na esfera angelical, ou seja, entre os anjos, o pecado teve início, no coração do
anjo, (querubim), que agora é diabo, culminando com sua rebelião, juntamente com os seus
seguidores angelicais, contra DEUS.

. O PECADO NA ESFERA HUMANA.


O ser humano é pecador, Rom¨3:10, 23, porém, nem sempre foi assim.

II, 3, A, O HOMEM SEM PECADO.


Semelhantemente aos anjos, o homem (ser humano) também foi criado sem pecado,
Gên¨1:26-28, 31, 2:7-9, 15-17, 25.

II, 3, B, O HOMEM COM PECADO (PECADOR).


O pecado entrou na vida do ser humano, por instigação ou tentação diabólica, para que
desobedecesse à simples ordem de DEUS, a qual está

registrada em Gên¨3:1-24¨(1-6).

O homem desobedeceu a DEUS, para obedecer ao diabo.

A partir do momento daquela desobediência, Gên¨3:7-24, todo o ser humano passou a ser
pecador aos olhos de DEUS, Sal¨14:3, 53:3, Rom¨3:10-12, 23, 5:12.

III, A RAIZ DO PECADO.


O pecado, tem sua raiz, fundamento, ou essência, no egoísmo.

Foi assim com o diabo e seus anjos (os demônios).

O egoísmo do ser que seria o diabo, desejando ser, até, superior a DEUS, fê-lo rebelar-se
contra O CRIADOR, Ez¨28:11-19.

Assim foi também com o homem; este instigado pelo diabo, deixou o egoísmo tomar conta
de si, desejando, por isso, ser igual a DEUS,

Gên¨3:1-24¨(1-6).
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IV, CONSEQÜÊNCIAS DIRETAS DO PECADO DE ADÃO, SOBRE SI PRÓPRIO.


O pecado de Adão, trouxe repentinamente graves conseqüências sobre si.

Com o pecado de Adão, este morreu, Gên¨2:17 e, depois dele, toda a sua descendência,
Rom¨5:12, 17, 21, 6:23.

A morte de Adão aconteceu em dois aspectos, quais sejam:

1, MORTE FÍSICA.

2, MORTE ESPIRITUAL.

Vejamos cada uma em separado.

Antes de tudo, é bom que saibamos que; teológica ou doutrinariamente morte, significa
separação.

IV, 1, MORTE FÍSICA.


A morte física, ocorreu, em conseqüência do pecado.

Esta morte, afetou a constituição do ser humano, causando-lhe a separação entre o corpo e
a alma, Gên¨3:19; Ecle¨12:7.

O pecado original representa, portanto, a depravação e corrupção hereditárias de nossa


natureza, difundidas por todas as partes da alma, que, em primeiro lugar, nos fazem
condenáveis à ira de Deus; em segundo lugar, também produzem em nós aquelas obras que
a Escritura chama de “obras da carne” [Gl 5.19]. (Da Graça de Cristo e do Pecado
Original, livro II, capítulo xi, 45.)

Origem do Pecado

A Bíblia refere-se a um evento nos recônditos mais distantes do tempo, além da


experiência humana, quando o pecado se tornou uma realidade. Uma criatura
extraordinária, a serpente, já estava confirmada na iniqüidade antes de “o pecado entrar no
mundo” através de Adão (Rm5.12; ver Gn 3). Essa antiga serpente aparece em outros
lugares como o grande dragão, Satanás e o diabo (Ap 12.9; 20.2). O diabo tem andado
pecando e assassinando desde o princípio (Jo8.44; 1Jo 3.8). O orgulho (1Tm 3.6) e uma
queda de anjos (Jd 6; Ap 12.7-9) também se8.44; 1Jo 3.8). O orgulho (1Tm 3.6) e uma
queda de anjos (Jd 6; Ap 12.7-9) também se associam a essa catástrofe cósmica.

09- SOTERIOLOGIA (Doutrina da Salvação)


Introdução
Creio que a salvação e mediante a graça (favor imerecido), ela é dada por Deus mediante o
sacrifício de Jesus o Cristo.
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A graça e concedida mediante a pregação do evangelho, o pecador que se arrepende e


deposita sua fé em Jesus o Cristo, como único e suficiente Salvador. (Ef. 2:8,9;

Rm.3:24;10:9)

2.1 A Ordem da Salvação


Creio que a ordem da salvação e o processo pelo qual a obra da salvação e seus benefícios,
realizados em Cristo são concretizados subjetivamente nos corações dos pecadores, segue a
seguinte ordem: Graça, vocação, união ou chamada, fé, arrependimento, Conversão,
justificação, regeneração, Adoção, união, preservação e glorificação.

 Graça: Creio que é o poder dinâmico de Deus que provem imerecidamente para
capacitar o homem a desejar e fazer a Sua vontade (Ef.2:8) .
 Vocação (Chamada): Vocação ou chamada é o ato da graça pelo qual convida os
homens, através de sua palavra, a aceitarem pela fá a salvação providenciada por Cristo.
(1Co 1:9; Rm 8:3; Ef 1.4;4:4)
 Fé: É toda confiança que depositamos na pessoa de Jesus Cristo, concernente a obra da
Salvação. (Hb. 11.1)
 Arrependimento: É a mudança de consciência, produzida na nova vida do pecador
que se arrepende efetuada pelo Espírito Santo atingindo a mente, levando-o a lamentar e
abandonar o pecado. (At.3:19; Rm.2:4; 2Co.7:9-10).
 Conversão: E o volta-se para Deus. Consiste de dois elementos arrependimento e fé
(Atos. 2:38).
 Calvino define assim: “É um firme e seguro conhecimento do favor de Deus, para
conosco, fundado na verdade de uma promessa gratuita em Cristo, e revelada às nossas
mentes e seladas em nossos corações pelo Espírito Santo” (Inst. III. 2,7)
 Justificação: É a sentença de Deus referente ao pecador declarado justificado por meio
de Jesus Cristo. (Rm. 5:1, 2; 2Co 5:21).
 Regeneração: É a comunicação de vida divina a alma, que implica em completa
mudança de vida. (Jo. 3:5; 10:10,28; 1Jo.5:11,12). Na regeneração a alma e passiva, ou
seja, uma nova criação (2Pe.1:4) ,uma nova natureza criada em nós(2Co.5:17; Ef.2:10;
4:24).É o Cristo sendo gerado dentro do nosso ser!
 União: É a ligação intima vital e Espiritual entre Cristo e o seu povo, em razão da qual
Ele é a fonte da sua vida e poder, da sua bendita ventura e salvação.
Hodge “diz:” mediante esta união legal, Cristo como segundo Adão (1Co.15:22), assume
as obrigações que primeiro Adão deixou de cumprir,e a todas cumpre pela humanidade.
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 Adoção: É o resultado prático da regeneração, pelo o qual ele declara seus filhos
emancipados e herdeiro da vida eterna (Tt. 3:7; Jo. 1:12; Rm5:10).
 Santificação: É a continua operação do Espírito Santo , pela qual liberta o pecador
justificado da corrupção do pecado, renova toda sua natureza a imagem de Deus e o
capacita a fazer as boas obras.(Hb.12:14; Cl. 3:8-12)

 Preservação: A Bíblia ensina que todos aqueles que, mediante a fé, são unidos a
Cristo, que foram justificados pela graça de Deus e regenerados por seu Espírito, jamais
cairão total ou finalmente do estado da graça, mas certamente nele perseverarão até o final.
(Rm. 8:35,38,39)

 Predestinação: é o santo conselho ou o decreto de Deus concernente aos homens


decaídos, incluído a eleição soberana de uns e a justa reprovação dos restantes. (Rm8: 29;
1Co 2:7;Ef 1:5,11).

Glorificação: É a operação divina pela qual o crente regenerado há de obter no futuro a


ressurreição do seu corpo abatido, transformado em um corpo glorificado como o de
Cristo. (Fp. 3:21; 1Ts. 4:13-17).

X. ECLESIOLOGIA (Doutrina da Igreja e Práticas Batistas)

Introdução
Creio que a igreja é a comunidade dos que crêem e são santificados em Cristo, e que estão
ligados a Ele, sendo Ele a sua Cabeça. (Cl. 1:18;Ef. 1:22-23), formada por todos os salvos
em Cristo Jesus e batizadas pelo Espírito Santo.( I Cor.12:12)

Todo o corpo de fiéis quer no céu quer na terra, que se uniram ou se unirão a Cristo como
seu Salvador. (Ef 1.22; 3.10, 21; 5.23-25, 27, 32; Cl 1.18, 24.)

Igrejas Batistas: É uma congregação local, composta de pessoas regeneradas e


batizadas que voluntariamente, se reúnem sob as leis de Jesus o Cristo, e procuram
estender o Reino de Deus não só em suas vidas, mas as dos outros. (Atos 2.41, 42; 5.11; I
Cor. 4.17; I Cor. 1.2)

Princípios Batista
Creio ser necessário destacar os princípios em que somos fundamentados.
1. Cristo é o cabeça e seu único chefe.
2. Temos a Santas Escrituras como única regra de fé e prática.
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3. Liberdade a igreja e livre independente não se sujeitam hierarquicamente, ou de


qualquer outra forma, a nenhuma organização dominacional.
4. Uma igreja batista e completamente competente para dirigir seus próprios atos e
ações de acordo com os ensinos de Cristo.
5. O governo da igreja é democrático. Cabe a congregação julgar os seus próprios
atos.
6. A igreja é essencialmente separada do Estado, em virtude de seu caráter e de suas
funções espirituais.
7. Todos os membros possuem direitos e privilégios iguais.
8. Cada cristão e seu próprio sacerdote.
9. Cada cristão tem completa liberdade de consciência.
10. Uma igreja batista não possui sacramentos, mas aceita o Batismo e a Ceia como
ordenanças.
11. O pastor e os diáconos, como oficiais bíblicos, não têm autoridade sobre a igreja, a
não ser aquela da sua vida moral. Eles são despenseiros, servos da própria igreja.

ORIGEM DA IGREJA
Alguns dizem que a igreja começou em atos 2, após a descida do Espírito Santo, Creio que
a Igreja é iniciada por Jesus muito antes do pentecoste.(Mt 18: 20; 28 :16-20).Creio que a
igreja é a mesma em todos os séculos, mesmo modelo e práticas em contextos diferentes,
com a mesma missão e agenda: INTERNAMENTE EDIFICAR OS SALVOS E
EXTERNAMENTE EVANGELIZAR O PECADOR.

IGREJA: ekklesia:
Não é o judaísmo ampliado, mas o “sinal” do Reino Divino.
A verdadeira Igreja de Jesus Cristo são os corações humildes dos servos fiéis e adoradores,
que aguardam sua vinda.
NATUREZA DE IGREJA: Projeto de Jesus para a sociedade; A igreja constitui o povo do Reio,
mas não pode ser identificada como o Reino.
QUANTO À INSTITUIÇÃO:
Palavra grega: “EKKLESIA”, significa uma assembléia de chamados para fora. Este termo se
aplica a:
a) todo o corpo de cristãos de uma sociedade (At.11:22;13:1);
b) uma congregação (1Co.1:2; 1Co.14:19,35;Rm.16:5);
c) todo o corpo de crentes na terra (Ef.5:32);
d) A assembléia do povo de Israel (At.7:38);
A palavra “igreja vem do termo grego Ekklesia” - "chamados para fora”; usada para
destaca uma congregação, convocado para diversos propósitos.

MEMBROS DA IGREJA: Condições:


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a). Fé implícita no Evangelho e confiança sincera e de coração em Cristo como único e divino
salvador (At.16:31);
b). Submeter-se ao batismo nas águas como testemunho simbólico da fé em Cristo
(Cl.2:12;1Pe.3:21);
c). Confessar verbalmente esta fé (Rm.10:9,10; Mt.3:6;1 Jo.1:9).
OBRAS DA IGREJA:
a) Pregar a Salvação a toda criatura (mat.28:19,20) e explanar o plano de salvação tal qual é
ensinado nas escrituras. Cristo tornou acessível a salvação para provê-Ia; a igreja deve torná-la
real por proclamá-la.
b)Prover meios de adoração Assim como Israel possuía um sistema de adoração divinamente
estabelecido, a igreja deve ser uma casa de oração para todos os povos, onde Deus é cultuado
em adoração, oração e testemunho.
c)Prover comunhão religiosa:O homem é um ser social e anela por comunhão e amizade, por
isso precisa se congregar com os que participam da mesma realidade espiritual.
A igreja provê uma comunhão baseada na paternidade de Deus e no fato de ser Jesus o Senhor
de todos, nesta fraternidade de experiência espiritual comum, livrando-os da solidão e
desamparo pela solidariedade, no calor do amor da comunhão.
d)Sustentar uma norma de conduta moral:A igreja é a “luz do mundo”, significando afastar a
falta de entendimento da ignorância moral; é o “sal da terra”, que preserva podridão da
corrupção moral. A igreja deve ensinaras homens a viverem bem e se prepararem para a
morte.
e)Deve proclamar o plano de Deus para regulamentar todas as esferas da vida e sua atividade,
contra as tendências de corrupção social, admoestando contra os perigos malignos.

ORDENANÇAS DA IGREJA: O Cristianismo não é uma religião baseada somente em ritos


(normas religiosas de culto).
O Espírito Santo nos dá liberdade para o adorarmos. Sacramento é a participação direta da
graça ao que participa da ordenança. Há duas cerimônias essenciais e divinamente ordenadas:
O Batismo e a Ceia, porém não são sacramentos e apenas ordenanças.
O BATISMO CRISTÃO: baptisma baptisma - Rito de Ingresso na Igreja Cristã, e simboliza o
começo da vida espiritual.

CARACTERISTICAS DO BATISMO:
O batismo sé é administrado àquelas pessoas que nasceram de novo. De acordo com
(Atos8: 12)
MODO: ”batizar” significa mergulhar ou imergir.

Do grego “baptisma”, significa imersão, submersão:


O batismo cristão e um rito de imersão na água, como ordenada por Cristo, pelo qual alguém,
depois de confessar seus pecados e professar a sua fé em Cristo, tendo nascido de novo pelo
Santo Espírito para uma nova vida, identifica-se publicamente com a comunhão de Cristo e a
igreja (Mt.28:19,20).
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Em Rm 6:3, Paulo afirma que fomos “batizados na sua morte”, significando que estamos não
apenas mortos para os nossos antigos caminhos, mas que eles foram sepultados.
SIGNIFICADO DO BATISMO: Sugere Quatro Idéias:

1)SALVAÇÃO: A descida do convertido às águas retrata a morte de Jesus efetuada.A submersão


do convertido fala da morte ratificada(sepultamento) e o levantamento do converso significa a
conquista sobre a morte(ressurreição).
2)EXPERIÊNCIA: O fato desses atos serem efetuados pelo convertido, demonstra sua
identificação espiritual com Jesus.Cristo morreu pelo pecado para morrermos para o pecado;
Cristo ressuscitou dentre os mortos a fim de vivermos uma nova vida de justiça.
3)REGENERAÇÃO: A experiência do novo nascimento é descrita como “lavagem”ou
“banho”renovador e restaurador(Tito 3:5) porque pelo meio dela, a lavagem, os pecados
(contaminações da vida de outrora) foram lavados. Deus, em união com a morte de Cristo e
pelo Espírito Santo, purifica a alma.
O batismo nas águas significa esta purificação (At. 22:16).
4) TESTEMUNHO: Ser batizado é ser revestido de Cristo (Ef. 1.:3-14). Batismo nas águas
significa que o convertido, pela fé, ”vestiu-se” de Cristo (Seu caráter) de modo que as pessoas
possam ver Cristo nele; é como “vestir o uniforme do Reino de Deus. como soldado alistado
em treinamento para o combate contra o mal, o diabo e o pecado.”

A CEIA DO SENHOR (COMUNHAO): deipnon deipnon:


A ceia do Senhor é um memorial, de acordo com o que Cristo disse e de acordo com o
que se acha em (ICor 11:25)Fazei em memória de mim. Não creio que seja um
sacramento como na igreja católica.
Rito distintivo da adoração Cristã, instituída por Jesus na véspera de sua morte. Consiste na
participação solene do pão e vinho, os quais sendo apresentados ao Pai, em memória do
sacrifício único e eterno de Jesus, tornam-se um meio de graça pelo qual somos incentivados a
uma fé mais viva e a uma fidelidade maior a Ele.(ICor 11:23 Mt 26:26-30).

Tipos de ceia ministrados nas igrejas batistas


LIVRE: Ministrada a todos os crentes presentes.

RESTRITA: Ministrada a todos os crentes da mesma ordem e fé que estejam em


comunhão respectivamente com suas igrejas.
ULTRA RESTRITA: Ministrados só aos crentes da congregação local.

CARACTERÍSTICAS DA CEIA:
a) COMEMORAÇÃO: “Em memória de Jesus”.
Comemorando de um modo especial a morte expiatória de Jesus que os libertou dos pecados.
Comemorar a morte porque foi o evento culminante do seu ministério que nos salvou.
b) lnstrução: A Ceia nos dá uma lição objetiva sobre dois fundamentos do Evangelho: A
Encanação do Verbo que se fez carne e habitou entre nós (Jo. 1:14).
30

O Pão de Deus é aquele que desceu dos céus e dá vida ao mundo (Jo. 6:33) e a Expiação: As
bênçãos decorrentes da encarnação nos são dadas mediante a morte de Cristo.
O pão e o vinho simbolizam os dois resultados na morte: a separação do corpo e da vida; a
separação da carne e do sangue.
O pão partido simboliza que o pão deve ser quebrantado na morte (Calvário) a fim de ser
distribuído entre os espiritualmente famintos.
O vinho derramado nos diz que o sangue de Cristo, o qual é sua vida, deve ser derramado na
morte a fim de que seu poder purificador e vivificante possa ser outorgado às almas
necessitadas.

OFICIAIS DA IGREJA

Os oficiais da igreja são os representantes do povo, escolhidos por voto popular. Isto não
significa, porém, que eles recebem a sua autoridade do povo, pois o chamamento do povo á
apenas a confirmação do chamamento interior feito pelo Senhor; e é do Senhor que eles
recebem a sua autoridade e a Ele são responsáveis.

São eles:

Pastores: Presbíteros ou mestres: Dentre os oficiais comuns da igreja, os presbyteroi


(presbíteros) ou episkopoi (bispos) são os primeiros, na ordem de importância. O primeiro
nome significa simplesmente anciãos”, ou “mais velhos”, e o último, “supervisores” ou
superintendentes”.

“O termo presbyteroi é empregado na Escritura para denotar homens idosos, e para


designar uma classe de oficial um tanto parecida com a que exercia certas funções na
sinagoga. Como designativo de ofício, aos poucos o nome foi eclipsado e até sobrepujado
pelo nome episkopoi. Os dois termos são freqüentemente empregados um pelo outro, (At
20.17. 28; 1 Tm 3.1; 4.14; 5.17, 19; Tt 1.5, 7; 1 Pe 5.1,2)
Obs. Creio pela escritura que o ministério pastoral é um dom especifico de acordo
com os textos (ICor 12:7-11; Rm 12:6; Ef 4:8,11).

Diáconos: Os diakonoi no Novo Testamento, (Fp1.1; Tm 3.8, 10, 12); O nome diakonoi
que, antes do evento narrado em Atos 6, era sempre empregado no sentido geral de servo
ou servidor. A missão atual dos diáconos está ligada às obras de misericórdia e caridade.
Obs. Em Atos 6, os sete homens ali mencionados foram encarregados da tarefa de
distribuir bem as dádivas trazidas para as agapae (festas de amor cristão), ministério que
noutras partes é particularmente descrito pela palavra diakonia,( At 11.29; Rm 12.7; 2 Co
8.4; 9.1, 12, 13; Ap 2.19).

10- ESCATOLOGIA- (Doutrina das Ultimas Coisas)


Creio na volta de Jesus o nosso Senhor de forma pessoal, gostari de cita posições teológicas
existentes e os textos que nos informa sobre a volta de Cristo e seus aspectos escatológicos.
31

Obs.: Minha posição é a pré-milenista, dispensacionalista e pré-


tribulacionista!

Introdução.

A Paurosia (segunda vinda de Jesus) é citada 300 vezes no Novo Testamento.


1) Sua vinda será:
a) Pessoal (Jo.14:3 At.1:10; 1 Ts.4:16; Ap.1:7; 22:7);
b) Literal (At.1:10; 1 Ts.4:16; Ap.1:7; Zc.14:4);
c) Visível (Hb.9:28;Fil.3:20; Zc.12:10);
d) Gloriosa (Mt.16:27; 25:31; 2 Ts.1:7-9; Cl.3:4);
2) O tempo exato está oculto (Mt.24:;36-42;Mc. 13:21,22);
3) Tempo de sua vinda:
a) Servos de Jesus levarão sua obra (Lc.19:11-27);
b) Evangelho pregado a todas as nações (Mt.24:14);
c) Muitos duvidarão do seu retorno (Lc.18:1-8);
d) Muitos serão negligentes (Mt.25:1-11);
e) Haverá ministros infiéis (Lc.12:45);
4) Propósitos de sua vinda:
a) Igreja encontra o Senhor e crentes serão galardoados;
b) Depois de sete anos, restaurará Israel;
c) As nações serão julgadas.

I. AS TEORIAS SOBRE O ARREBATAMENTO


Serão apresentadas três das quatro teorias a respeito da volta de Cristo, é importante
mencionar que esta discussão só existe em meio aos prémilenistas já que os amilenistas e pós-
milenistas não crêem que existirá arrebatamento.
Porem só quero mostrar essas posições sem optar ser a favor de alguma delas.

1-A TEORIA DO ARREBATAMENTO PARCIAL


Das quatro teorias a serem apresentadas apenas a do arrebatamento parcial não discute quando
será o evento referente a grande tribulação, ou seja, se antes, no meio ou depois, o que ela traz
a discussão é que participará dele. Para o parcialista não são todos os crentes, mesmo sendo
autênticos, que serão arrebatados, mas somente um grupo formado por aqueles que estão
ansiosamente aguardando seu retorno e são dignos de participar.
Quanto ao tempo os parcialistas são pré-tribulacionistas, crêem que o arrebatamento será
antes da grande tribulação, fazendo com que os salvos que não esperavam com ansiedade a
volta do senhor passem por ela a fim de aguardarem o retorno visível de Cristo.
32

2- ATEORIA DO ARREBATAMENTO MESO OU MIDI TRIBULACIONISTA


Diferente do parcialista este grupo entende que todos os que estiverem em Cristo serão
arrebatados, sua discussão é referente ao tempo do arrebatamento, isto é, quando ele
acontecerá. Para o meso-tribulacionista ocorrerá em meio a grande tribulação. Veja no gráfico
o pensamento meso- tribulacionista: O Meso-tribulacionismo tem suas bases firmadas em
interpretações figuradas ou alegorizadas de passagens que deveriam ser interpretadas
literalmente.

3- A TEORIA DO ARREBATAMENTO PÓS-TRIBULACIONISTA


Ensinam que o arrebatamento será seguido imediatamente pela volta gloriosa de Jesus; Jesus
vem, arrebata a igreja e rapidamente vai ao céu retornado imediatamente a terra com a igreja
arrebatada para instituir o milênio.
4-TEORIA DO ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONISTA
Essa posição é a mais aceita e que de um modo geral, é ensinada nas igrejas pentecostais,
neopentecostais como também em muitas igrejas históricas.
Para o pré-tribulacionista o arrebatamento será antes da grande tribulação, trazendo aos
crentes em Jesus o livramento dos sofrimentos vindouros (Ap 3:10).

5-Dispensação: Modos de atividades realizados por Deus em diferentes

épocas.

• Inocência (Gn 1:26-28; 2:15-17)

Consciência (Gn 3:5-7,22; 4:4)

Governo humano (Gn 9:1; 11:1-4)

• Promessa (Gn 12:1-7; Êx 1:8-14)

• Lei (Êx 19:3-8; 2Rs 17:7-20)

• Graça (Jo 1:12; Rm 8:1-14)

• Reino (Is 11:3-5; Ap 20:11-15)

. ANGELOLOGIA (Doutrina dos anjos)

1. Introdução
Creio que os Anjos são seres espirituais tendo a capacidade de se tornarem visíveis e até
tomar forma humana. (Gn 18; 19; At 12. 7-9; Hb 13.2)

Anjos são Mensageiros de Deus (1Rs 19.5-7).


Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hb 1.14).
33

Foram criados santos, mas alguns se revoltaram contra Deus (Jd 6; 2Pe 2.4).
Em algumas passagens bíblicas Deus e o Anjo do SENHOR (de Javé) são a mesma pessoa
(Gn 16.7-13; 22.11-18; Êx 3.2-22; Jz 6.11-24).

QUANTO À CRIAÇÃO:

Representa 3 Características Importantes: a) Fato (C11:16); b) Tempo (Jô.38:6-7);


c) Estado (Judas 6);

NATUREZA:
a)Criaturas-Criados,antes do homem,pelo poder de Deus,cujo”Pai”é Deus
(Jó. 1:6). Recusam adoração (Ap.19:10) e ao homem é proibido adorá-los (Cl.2:18).
b)Espíritos - não limitados às condições naturais e físicas,muito rápidos; aparecem e
desaparecem à vontade; podem assumir formas humanas visíveis.(Gn.19:1-3;Hb.1:4).
c) Imortais-não estão sujeitos à morte (Lc. 20:34-36);
d)Numerosos-Número muito grande (Dn.7:10; Mt.26:53; Lc.2:13; Hb.12:22); Deus é o
Senhor dos Exércitos.
e)Sem sexo-Apesar de descritos como varões,significando autoridade,não propagam
sua espécie (Gn.18:1-2;Mc.12:25;Lc.20:34,35);
f)Podem se aparentar com forma de mulheres(Zc.5:9);
g) Distintos dos Seres humanos (Sl.8:4-5);
h) Poderosos (2Pe.2:11;Sl.103:20);

PERSONALIDADE: a) Intelecto (1Pe.1:12); b) Emoções (Lc.2:13); c) Vontade Própria.


(livre arbítrio) (Judas 6).

1. CARÁTER: a) Obedientes, não questionam nem vacilam-(Sl. 103:20; Jd. 6 e 1Pe.3:22);


b)Reverentes - Adoradores (Ne.9:6; Fil.2:9-11; Hb.1:6); c)Sábios-”Como um anjo...p/
discernir o bem e mal-ditado israelita (2Sm.14:17).”-Sua inteligência excede às dos
homens aqui;não discernem os pensamentos(1 Rs.8:39);Seus conhecimentos dos mistérios
da graça são limitados(1 Pe.1:12). d)Mansos - Sem ressentimentos ou injúrias-(2Pe.2:11
Jd.9); e)Santos- Separados por Deus para Ele - Anjos Santos.(Ap.14:10);

2. CLASSIFICAÇÃO: Em posto e atividade (exércitos); (1Pe.3:22) ..anjos,autoridades,


potências...”; (Cl.1:16;Ef.1:20,21); a) Anjo do Senhor - Ser incriado: Nome dado ao Senhor
Jesus, antes de ser encarnado em Maria.Características: Pode perdoar ou reter pecados
(ls.63:9; Ex.23:21); *0 Nome de Deus está nEle - Seu Caráter revelado(Ex.23:20-23)e a
presença de Deus-Rosto de Jeová – (Ex.32:34;Ex.33:14;ls.63:9);Jacó identificou o anjo
como o próprio Deus. ( Gn.32:24- 30; 48:15,16); b) Arcanjo: arcaggelov archaggelos -
Miguel é mencionado como o anjo principal (Jd.9;Ap.12:7;1 Ts.4:16), como protetor da
nação israelita (Dn.12:1); c) Gabriel é mencionado como classe muito elevada, diante de
Deus. (Lc.1:19), como mensageiro importante do Reino de Deus (Dn.8:16;9:21).
d)Primeiros Príncipes (Principados)ou Anjos das Nações-(Dn.10:13)Cada nação
tem seu anjo protetor, podendo ser bom ou mal (Ef.3:10; Cl.2:15; Ef.6:12);
d)Anjos Eleitos-Anjos que permaneceram fiéis a Deus durante a rebelião de satanás.
(1 Tm.5:21; Mt.25:41) e) Anjos da Guarda: Para todos (Hb.1:14); Para crianças
(Mt.18:10); f)Querubins: bwrk k@ruwb - Xeroubin cheroubim - Classe elevada de anjos
com propósitos retribuitivos (Gn.3:24) e redentores(Ex.25:22) - Rostos implicam perfeição
34

de criaturas(Rostos): força de leão; inteligência de homem; rapidez de águia;serviço


semelhante ao do boi.(Assegura-se que a própria criação será libertada do cativeiro da
corrupção- (Rm.8:21)-Ligados à santidade de Deus.
g)Serafins: = Prs saraph - “ardentes”-(ls.6)-Ordem elevada de anjos com ardente amor
a Deus. São ligados à adoração a Deus.

3. OBRA E MINISTÉRIOS: 1)Agentes de Deus – Executores de pronunciamentos de


Deus(Gn.3:24;Nm.22:22-27;Mt.1 3:39-41,49;16:27;24:31; Mc.13:27; Gn.19:1; 2
Sm.24:16;
2Rs.19:35;At.12:23); 2)Mensageiros de Deus-(Anjo significa Iiteralmente ”mensageiro”).
Por meio dos anjos, Deus envia: a)Anunciações:(Lc.1:11-20;Mt.1:20,21);b)Advertências
(Mt.2:13;Hb.2:2);c)lnstrução(Mt.28:2-6;At.10:3;Dn.4:13-17); d)Encorajamento (At.27:23;
Gn.28:12); e)Revelação (At.7:53;Gl.3:19;Hb.2:2; Dn.9:21-27; Ap.1:1);3)Servos de Deus -
espíritos ministradores enviados para:a)servir a favor daqueles que hão de herdar a
salvação(Hb.1:14);b)sustentar (Mt.4:11;Lc.22:43;1Rs.19:5);c)preservar (Gn.16:7; 24:7;
Ex.23:20; Ap.7:1); d)resgatar (Nm.20:16; Sl.34:7;91:11; Is.63:9; Dn.6:22; Gn.48:16;
Mt.26:53);
d)interceder (Zc.1:12; Ap.8:3,4);e)para servir aos justos depois da morte (Lc.16:22);

SANATOLOGIA – Doutrina sobre satan (pai da Mentira)

1)EXISTENCIA: Uma de suas maiores armas é a mentira sobre si mesmo.Sua existência é


ensinada em sete livros do Antigo Testamento e por todos os autores do Novo Testamento.
Cristo reconheceu e ensinou sobre a existência de satanás (Mt.13:39; Lc.10:18;11:18).
A concepção do diabo com chifres, pé de cabra e aparência horrível não é bíblica, mas
pagã; afinal, a 2a. mentira dele é justamente negar a sua própria aparência.
A terceira mentira dele é que o contrário de Deus é diabo; Deus não tem contrário, pois
é único.
De acordo com as escrituras, Satanás era Lúcifer(O que leva a Luz)-O mais glorioso
dos anjos, mas ele aspirou ser como o Altíssimo e caiu na condenação do diabo (1Tm.3:6).-
ls.14:12-15;Ez.28:12-19-Os reis de Babilônia e Tiro inspiram a queda do diabo: Motivos
Práticos:EIes reinvindicavam adoração como seres divinos, o que é blasfêmia (Dn.3:1-
12;Ap.13:15; Ez.28:2; At.12:20-23) e faziam de seus súditos, jogo de ambição cruel. Lição
Prática:
Se Deus castigou o orgulho deste anjo rebelde, não castigará a todos os que se
atrevam a afrontá-Io?
O diabo quis contagiar o primeiro casal com a semente do orgulho(Gn.3:5; ls.14:14);
quer ser adorado como deus deste mundo(Mt.4:9;2Co.4:4); e anticristo (Ap.13:4).
Como castigo, satanás foi lançado do céu,com o grupo de anjos que havia alistado em
sua rebelião. (Mt.25:41; Ap.12:7; Ef.2:2; Mt.12:24).

C) DEMONOLOGIA: Doutrina dos demônios (espíritos malignos):


Espírito imundo (Lc 9.1), muito astuto, que se opõe a Deus e ataca as pessoas com
todo tipo de males (Mc 7.26).
Demônio é um anjo que se rebelou contra Deus ao seguir as ordens de Satanás.
Os demônios executam as ordens de Satanás e tentar induzir as pessoas a
desobedecerem o desejo de Deus.
Quando eles entram realmente na vida dos seres humanos, isso é chamado de
possessão demoníaca.
35

Há muitos exemplos na Bíblia e uma grande parte do trabalho de Jesus na terra


envolveu a cura de pessoas controladas pelos demônios.

QUEM SÃO OS DEMÔNIOS


A palavra demônio é de origem grega e significa "falsa deidade" (I Coríntios 10:20).
Qualquer deidade que não seja o Deus verdadeiro é um espírito que se opõe a Ele, logo
é um espírito do mal ou um demônio.

Há só um diabo, que é conhecido por uma variedade de nomes e títulos na Bíblia.


O diabo governa sobre todos os outros demônios, que lhe são sujeitos.

Muitas vezes na Bíblia a palavra "espírito" é usada por demônio, com um descritivo.
Por ex. a Bíblia menciona "espírito do mal" (Atos 19:12-13), "espírito imundo" (Mateus
10:1, Marcos 1:23, 26; Atos 5:16), "espírito de enfermidade" (Lucas 13:11) e "espírito
mudo e surdo" (Marcos 9:25).

Alguns demônios possuem o espírito de assassinato, suicídio, medo ou mentira, o que


os associa com vários pecados ou atitudes contrários à vontade de Deus.
Demônios são seres criados.

São imortais e não podem voltar a ter seu relacionamento anterior com Deus.
Têm grandes poderes quando comparados a humanos, mas seus poderes não se
comparam com o poder de Deus.
Deus nos deu autoridade sobre eles e os cristãos que crêem no poder de Jesus não
podem ser conquistados pelo poder dos demônios.

12. ÉTICA PASTORAL

A palavra Ética é originada do grego ethos, (modo de ser, caráter) através do latim mos (ou
no plural mores) (costumes, de onde se derivou a palavra moral.) [1]. Em Filosofia, Ética
significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para
estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo - sociedade.

PRINCÍPIOS BÁSICOS

a. Como pastor devo: estar consciente de que o seu ministério é uma vocação divina, e
que o alcancei não por meus próprios méritos, mas através da convicção de sua
chamada por Deus (Ef. 3:7; Hb. 5:4; 2 Co.3:5,6; Gl. 1:15,16; Mt. 4:21; 1 Tm. 1:12)
36

b. Como pastor, apesar da posição elevada que exercerei devo; sempre me lembrar de
que estou na condição de servo do Senhor Jesus Cristo (Tt. 1:1; Fp. 1:2,7: Ap. 22:3;
At. 9:15,16).

c. Como o único que pode manchar o seu próprio caráter, devo como pastor “garantir,
por sua conduta, a melhor reputação possível do meu ministério pastoral”(Jo 1:47; 2
Pe. 3:14; 1 Tm. 3:2,7; Cl. 1:22; Fp 2:15).

d. Estou ciente que a atividade pastoral é estritamente de cunho espiritual, a minha


mensuração deve ser qualitativa e serviçal, e nunca voltada para o lucro financeiro
(Jo.4:34; 6:27; At. 3:4; 8:20).

DO PONTO DE VISTA PESSOAL

1.1 - Devo conservar-me fisicamente saudável e viver no equilíbrio do sentimento, por que o
corpo é o templo do Espírito Santo e para que possa cumprir a gloriosa missão que lhe foi
confiada por Deus nesta vida (1 Co. 3:16,17; 6:19; 2 Tm. 4:7,16; Rm. 12:1).

1.2 - Devo cultivar o meu crescimento espiritual diário, orando, estudando, meditando e
possuindo um coração cheio do fruto e dons do Espírito Santo de Deus e consagrar toda a vida
ao trabalho do Evangelho (Jo.21:15-17; 2 C0. 5:7; Hb. 12:14; 1 Ts. 5:14; Gl. 5:22; 1 Co. 12:1-
11,30,31; 13:1-9).
1.3 - Devo abster-me dos costumes adquiridos que prejudicam a eficácia de seu ministério ou
na sua influência pessoal (Ef. 4:1-3,14-16; 5: 15-18; Cl. 3:8-17; 4:6).

1.4 - Devo esforçar-me para viver dentro dos limites de seu orçamento e com honestidade
saldar integramente seus compromissos financeiros (Rm.13:8).

1.5 - Devo ter o coração cheio de confiança na providência paterna de Deus, em todas as
circunstâncias, sabendo que esta é a vontade dEle para sua vida (1 Co. 1:8-10; Dn. 3:17,18;
Mt. 6:30; 1 Ts. 5:18).

1.6 – Devo ter o dever fundamental de certificar-se de que suas relações familiares são justas
e que se constituem exemplo de viver piedoso para toda comunidade (I Tm.3:4-7; Lc. 1:6; Ef.
5:28).

1.7 - Devo considerar a Bíblia como a Palavra de Deus, a única regra de fé e prática e usá-la
como a substância de seu ministério de mestre e profético, bem como zelar pelo Ministério da
Palavra (II Tm. 2:15; 4:1-5; Rm. 11:13; I Co. 4:1)

DO PONTO DE VISTA FAMILIAR

2.1 – Convém que como pastor ter uma esposa apta para auxiliá-lo no ministério,
considerando a ação permanente de Deus na vida do lar (I Tm. 3:1,2; Gn. 24: 1-4; Ef. 5:23-28;
I Tm. 3:11).
37

2.2 – O pastor deve agir honestamente e corretamente com sua família, dando-lhe o sustento
adequado, o vestuário, a educação, cuidados médicos e espirituais, bem assim como tempo
que esta merece ( I Tm. 3:4,5; Tt. 1:6,7; Lc. 11:11-13; I Pe. 3:7; Cl. 3:19).

2.3– Não devo tratar dos problemas eclesiásticos diante dos filhos.

2.4 – Devo sempre usar uma linguagem sã para com os seus, nunca xingar meus filhos ou
discutir com a minha esposa perante eles, principalmente no que diz respeito à sua disciplina
(1 Tm. 3:4; 2:11,15; 1Pe. 3:10; Tg. 3:3; Ef. 6:4b).

RELACIONAMENTO COM A DENOMINAÇÃO

1.1 – Uma vez que tenha abraçado a denominação a que pertence, deve o pastor manter-se leal
a ela ou, se, em boa consciência nela não puder permanecer, desligar- se completamente da
mesma.

1.2 - Jamais devo criticar publicamente a minha denominação, e, se assim desejar fazer,
procure as autoridades constituídas pela Convenção, ou utilize os meios convencionais
(Convenção).

1.3 – Devo esforçar-me por promover o desenvolvimento de sua denominação, honrando-a


com o seu próprio testemunho e auxiliando-a nas grandes realizações (At 2:41-47).

Em relação à Convenção
2.1 – O pastor deve ser filiado à Convenção, sujeitando-se às normas regimentais
estabelecidas.
2.2 – O pastor deve, ao participar de assembléias convencionais, usar a linguagem cristã ao
referir-se aos demais companheiros, respeitando sempre seus pontos de vista, embora, aos
seus olhos, limitados (Rm 15:1,2; Ef 4:2; Cl. 3:13).

2.3 – Não deve o pastor utilizar-se de manobras políticas e sectaristas para obter posição ou
manter-se no cargo denominacional ( I Co. 10:23; 8:9).

2.4 – Deve o pastor, ao apresentar candidatos à Convenção para serem ordenados ao Santo
Ministério, considerar os seguintes aspectos relevantes na escolha dos ministérios:

2.5 – Que o candidato tenha tido conversão inequívoca e não seja neófito (At 9: 15-22; Jo
3:3,6; I Tm 3:3:6 );

2.6 – que o candidato seja batizado, que tenha um bom testemunho, e seja guiado pelo mesmo
(Espírito Santo). (At. 2:4; 4:8-13; Mt. 3:11; I Co. 14:2);

2.7 – que o candidato seja vocacionado para a obra do ministério, porque a “função não
habilita o homem, mas o homem é que deve ser habilitado para a função”. (At 9: 15; II Tm
2:9; 3:10,11,14);

2.8 – que o candidato não pertença a nenhuma sociedade secreta: Maçonaria, Rosa Cruz etc.

2.9 – que o candidato, se necessário, esteja disposto a viver do Evangelho (I Co 9:13,14);


38

2.10 – que não considere o ministério algo hereditário, por conveniência econômica, política
ou oligárquica, embora muitos filhos tenham condições de dar continuidade ao ministério
iniciado por seus pais (Rs 2:10-12);

2.11 – nunca deve o pastor apresentar um candidato para ordenação como recompensa, ou sob
o aspecto protecionista, ou pela aparência ou pela riqueza, sem que seja vocacionado para o
exercício da função;

2.12 – não deve, também, o pastor considerar que o ministério se dá aos que galgaram uma
escala hierárquica, iniciada como diácono e terminada como pastor;

2.13 – o pastor não deve, ainda tratar o ministério como uma profissão, anulando os conceitos
bíblicos da vocação e indicar indivíduos, apenas pela mordomia que à igreja possam oferecer,
em detrimento dos realmente vocacionados; Obs.: Todas as informações poderão ser
checadas, para comprovar a veracidade das mesmas, quanto aos candidatos apresentados.

3 – Em Relação à Igreja

3.1 – Sendo a igreja o corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça, e o pastor um membro em
particular e portador de um dom especial, deve tratá-la com grande estima (Ef 5:23; I Co
12:27; I Pe 5:2; Ef 4:8-11).
3.2 – O pastor deve, por principio, ser absolutamente imparcial no seu trabalho pastoral, não
se deixando levar por indivíduos ou facções, bem como não pretender levar a igreja a fazer
tão somente a sua vontade (I Pe 5:1-3)

3.3 – É de bom alvitre ao pastor reconhecer o momento certo de se afastar da igreja quando
perceber que seu ministério está findo e não insistir em permanecer retardando o processo de
crescimento da igreja. Deve, antes, solicitar a sua honrosa jubilação (II Tm 4:7). “O pastor
não deve fazer ou aprovar qualquer manobra política para manter-se em seu cargo ou para
obter qualquer posição denominacional; deve, antes, colocar-se exclusivamente nas mãos de
Deus para fazer o que a Ele aprouver” (I Co 10:23,31).

3.4 – O pastor deve ser cuidadoso no modo de cumprimentar e no relacionamento com as


pessoas do sexo feminino, e revelar nos seus gestos a pureza do seu serviço ministerial ( Ec
9:8; I Tm 4:12; II Co 6:6; Ef 5:3; Tg 4:5).

3.5 – O pastor deve manter o respeito para com os membros de sua igreja, e reservado quanto
às confidencias dos que se aconselham em aflições ou problemas pessoais. (Tg 3:2,8).

4 – Em Relação aos Colegas de Ministério

Um importante campo de ética ministerial consiste da relação entre um pastor e seus colegas
de ministério na mesma cidade ou comunidade. O primeiro pensamento que surge a respeito é
que não pratique o proselitismo. Se os membros de uma outra igreja freqüentam a sua igreja,
isso é privilégio deles. Todavia, o pastor não deve visitar esses crentes, jamais deve convidar
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tais crentes a se transferirem para sua igreja. Isso cabe exclusivamente a eles decidirem, pois é
algo entre eles mesmos e o Senhor.

PRINCÍPIOS GERAIS

1. Não se deve dar a lista de membros de uma igreja a qualquer agente vendedor que solicitar.

2. No trabalho de visitação pastoral, ou em qualquer outra relação pastoral que porventura


tenha com os membros da igreja, o pastor deve certificar-se de que nunca trairá a confiança
que lhe foi atribuída.

3. Caso alguém tenha feito doação à igreja, e deseja permanecer no anonimato, de forma
alguma poderá o pastor revelar sua identidade. Quando da aquisição de bem, deve sempre
fazê-lo com nota fiscal.

4. Caso a igreja tenha mostrado caridade com alguém, então, para não humilhar o
beneficiário, guarde-se sigilo acerca da dádiva.

5. O pastor não deve praticar propaganda fantasma. Não deve afirmar que fará isto ou aquilo,
para em seguida deixar de realizar o prometido.

6. Se um ministro estiver dirigindo um hino, não deve falar demasiadamente entre uma estrofe
e outra, caso o pregador seja outro. Não se deve mencionar em oração pública os nomes de
pessoas proeminentes presentes ou abordar qualquer assunto pessoal da mesma. Será um
modo deselegante de agir.

7. Que o ministro do evangelho não critique em público os próprios irmãos ou igreja. Jamais
deve ser infiel à doutrina e padrões da igreja. Caso não possa mais estar de acordo com os
mesmos, manda a ética que se demita.

8. Não aceitar membros disciplinados biblicamente por outras igrejas, salvo na


impossibilidade de prévia reabilitação pelo desaparecimento da sua igreja de origem, ou
quando reconciliado pela igreja que o disciplinou.

9. Não aceitar convites para realizar casamento ou cerimônia em outra igreja sem
consentimento do pastor da mesma.

10. Em nenhuma hipótese subestimar seus colegas avocando preconceito racial, porque Deus
não faz acepção de pessoas (At 10:34).

11. Ter um alto sentimento de consideração, honra, estima e respeito pelos colegas mais
idosos ou jubilados, especialmente para com os que fizeram e fazem a história da
denominação (Rm 12:10; 13:7; Fp 2:29; I Co 12:23; Fm 9 ).

12. Não prestar falso testemunho contra o companheiro, o que é uma abominação ao Senhor e
uma flagrante violação do dever de conservação social ( Pv 6:19; 19:5,9; II Co 11:26; Gl 2:4).
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V – TERMO DE COMPROMISSO

Sou ministro do Senhor Jesus Cristo, chamado por Deus para pregar o seu Santo Evangelho.
Portanto, confiado no Senhor (Fil.1:13), voluntariamente subscrevo os seguintes princípios,
com o propósito de ser um bom exemplo para aqueles a quem procuro liderar e servir:

1. Cultivarei minha vida devocional, lendo a Bíblia, meditando e orando diariamente.

2. Envidarei todos os esforços para conservar-me física e emocionalmente em condições para


a obra que me foi confiada.

3. Serei justo para com minha família e farei o possível para lhe dar o tempo, cuidado e
consideração que merece.

4. Farei o possível para viver dentro dos limites do meu salário, e serei pontual no pagamento
de minhas dívidas, caso as fizer.

5. Lutarei para progredir intelectual e espiritualmente através de leituras e estudos cuidadosos.

6. Serei honesto em qualquer transação financeira.

7. Não plagiarei. Ao usar material de fonte alheia, reconhecê-la-ei.

8. Não terei amor ao dinheiro, nem permitirei que o fator financeiro seja decisivo na aceitação
de um novo pastorado.

9. Não lerei qualquer leitura obscena, nem lhe permitirei entrada em meu lar.

10. Não forçarei a minha entrada em qualquer pastorado.

11. Não vacilarei na fé por causa de mau comportamento de crentes, particularmente de


líderes; minha confiança estará continuamente firmada em Jesus, que sempre
será meu supremo exemplo.
12. Serei um exemplo em minhas conversações e atitudes.

13. Usarei conscientemente o tempo no meu pastorado.

14. Lutarei para entregar regularmente mensagens que representem o melhor de meus
esforços.

15. Exortarei sempre com amor e diplomacia.

16. Com profundo zelo evangelístico, procurarei desenvolver a igreja que eu sirvo, não
obstante, manterei espírito cristão para com pessoas de outro grupo religioso.

17. Não serei intransigente em meus pontos de vista (a não ser que esteja em jogo alguma
questão fundamental de doutrina).

18. Respeitarei todas as casas em que entrar.


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19. Sob circunstância alguma, violarei segredos que forem confiados.

20. Não deixarei o pastorado, nem o transferirei, sem prévio conhecimento da igreja e da
Convenção.

21. Não me ausentarei do campo, sem o notificar à igreja ou sem sua permissão.

22. Não assumirei compromissos financeiros pela igreja sem sua autorização.

23. Sob hipótese alguma, usarei o dinheiro da igreja para fins pessoais, sem a autorização da
mesma, ainda que seja com intuito de repô-lo brevemente.

24. Não criticarei meus colegas, nem minhas autoridades convencionais e espirituais

26. Não subestimarei colegas, mesmo que não tenham nenhuma formação teológica.

27. Obedecerei aos estatutos e, regimento interno da Igreja local e da Convenção, acatando
com humildade as observações e as restrições disciplinares a que estou sujeito.

Conclusão

Fazer uma breve conclusão resumida de todo texto do trabalho, aproximadamente 10 linhas.
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Referências

Citar todas as fontes das informações utilizadas no trabalho, por exemplo: A bíblia, internet
(colocar o link de origem), livros, matérias de jornais e revistas etc.
i

Manual de teologia Sistemática [Livro] / A. Gruden Wayne. - Michigam E.U.A : Vida Nova, 1999.

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