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– Budismo Petrópolis
Budismo Petrópolis
31/12/201409/07/2015 • migberr
Não nos identifiquemos com nosso sofrimento
Por Ma hieu Ricard – no livro “Felicidade – a arte do bem-estar”
(h p://www.ciadoslivros.com.br/felicidade-a-pratica-do-bem-estar-129474-p7683?
origem=buscape&utm_source=buscape&utm_medium=buscape&utm_campaign=buscape)
Usualmente nós nos identificamos completamente com nosso sofrimento e nos tornamos um com ele.
Mas mesmo quando ele nos atormenta ao máximo, nós não somos o nosso sofrimento da mesma
maneira que não somos a doença quando afligidos por alguma enfermidade.
Para ter satisfação nesta vida, é da maior importância entender que o sofrimento é uma doença que
nos afeta a todos em graus variados. Mesmo assim, algo no âmago de nossa mente se mantém
inalterado. Portanto, precisamos desenvolver o entendimento de qual aspecto da experiência é
afetado pelo sofrimento e qual aspecto de nossa mente se mantém não afetado.
O que nos limita é uma sucessão de sensações e pensamentos que nos levam a isolar um único
aspecto da realidade e a permissão de que ele se torne nossa única preocupação. Para eliminar esta
limitação precisamos melhor entender o que se mantém intocado pelo sofrimento, dentro de nós.
Além da sensação de dor, existe uma simples, pacífica e alerta presença no âmago de nossa
experiência. Ela não é uma entidade misteriosa. Mas é a mais fundamental qualidade de nossa
atenção, que nos permite experienciar ao mundo e nós mesmos. Se nos decidirmos a ir em sua
direção e nela nos envolvermos, esta presença aberta agirá como um bálsamo sobre nossos
tormentos, permitindo-nos recuperar a paz interior.
Quando nos confrontados com emoções e sensações poderosas, nossa mente frequentemente acha-se
roubada de seu livre arbítrio. Uma investigação completa dos mecanismos de felicidade e sofrimento
e um melhor entendimento do funcionamento de nossa mente, combinados com um treinamento
metódico dessa mente, pode gradualmente nos ajudar em direção à liberdade.
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