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CAVIDADE ORAL
Lábios;
Comissuras;
Dentes;
Palato;
Úvula;
Língua.
Esmalte;
Junção Amelo-Dentinária (JAD);
Dentina;
Cemento / cimento (camada que cobre a raiz).
FUNÇÃO DO ESMALTE
Processo de Thomes:
Os ameloblastos desenvolvem no polo apical uma curta projeção cónica.
Enzimas responsáveis pela maturação:
Amelogeninas;
Ameloblastinas;
Enamelinas.
NOTA: Não desaparecem todas as proteínas, até porque se virem nos slides
da página 9, cerca de 3% do peso do esmalte é composto por matéria
orgânica, incluindo proteínas. Desaparecem no final do estádio de maturação
a maioria das proteínas, restando algumas, de entre as quais a fosfatase
alcalina, que parece ter funções para além da mineralização do esmalte.
COMPOSIÇÃO DO ESMALTE
PRISMAS
Os cristais de hidroxiapatita estão organizados em prismas e vão da
JAD até ao exterior (superfície) do dente.
Largura: ± 5 μm
Estrias de Retzius;
Cristais do esmalte:
Interprismáticos – Entre os primas (arranjo menos compacto Maior
porosidade ou seja, há mais espaços vazios entre os prismas e os
líquidos passam com maior facilidade)
Favo de mel: Estrutura mais saliente devido ao ataque dos ácidos que faz
com que os cristais interprismáticos desapareçam porque são os que estão
menos agarrados.
Início de 1 cárie: Tem 1 aspecto branco porque por baixo saíram cristais e onde
estavam esses cristais ficou ar e deixou de ter o aspecto de vidro, passando a
ter aspecto baço devido à porosidade do esmalte.
ESMALTE APRISMÁTICO
DEFEITOS NO ESMALTE
Defeitos na superfície:
“Focal holes” (são pequenos buracos que acabam por ficar escuros
com a pigmentação com a idade);
“Caps”;
Hipoplasias (alterações na formação do esmalte)
HIPOPLASIAS DE ESMALTE
FUNÇÃO DA DENTINA
É a infraestrutura, pois:
Forma o corpo do dente;
Abriga a polpa
FORMAÇÃO DA DENTINA
Odontoblastos
Células responsáveis pela formação e manutenção da dentina;
Situam-se perto da polpa;
Formam pré-dentina que tem matriz colagénio (por isso é que a dentina
tem alguma elasticidade)
Maturação
Mineralização (calcificação) a partir de centros de calcificação.
Ou seja:
O esmalte só se forma enquanto estiverem lá os ameloblastos (só até à
erupção dentária)
A dentina pode-se ir formando mesmo depois da erupção dentária porque
estão lá os odontoblastos;
COMPOSIÇÃO DA DENTINA
Mineral: Hidroxiapatita;
Outros:
Colagénio (17%)
Água (12%)
Material orgânico
TÚBULOS
Na JAD os túbulos são mais estreitos (têm menor diâmetro);
Os túbulos vão alargando para a polpa, onde são mais largos (têm
maior diâmetro perto da polpa);
Ramificações na JAD;
Elevada porosidade
Túbulos da dentina:
Peritubular = Intratubular = Periluminal – Dentro dos tubos
(tem menos Cálcio, maior carbonato HAp e maior dureza) Tem maior
resistência à desmineralização, do que a dentina intertubular.
Na dentina:
FUNÇÃO DA POLPA
Formação do dente;
COMPOSIÇÃO DA POLPA
Células da polpa:
1. Odontoblastos (só existem na polpa do dente)
FUNÇÃO DO PERIODONTO
Glândulas Major
Gl. Parótida (2);
Gl. Sublingual (1);
Gl. Submandibular (2).
Glândulas Minor
Palatinas (no palato);
Labiais (nos lábios);
Bucais (nas bochechas);
Linguais (na língua).
LÍNGUA
Funções
Mastigação;
Deglutição;
Fala;
Paladar;
Estruturas
Papilas linguais:
o Fungiformes;
o Foliáceas / Foliadas;
o Circunvaladas;
o Filiformes.
Glândulas
Túbulo-acinosas:
Ácinos – Onde se forma a saliva;
Sistema tubular – Troca de iões com os vasos sanguíneos faz com que
a saliva altere a sua composição sendo que já não é igual à que se
formou no ácino;
Ductos excretores.
SALIVA
Principais constituintes
Enzimas (ou proteínas);
Minerais;
Proteínas.
NOTA: Todas as enzimas são proteínas mas nem todas as proteínas são
enzimas.
Tipos de saliva
Serosa (parecida à água);
Seromucosa;
Mucosa
MINOR
Palatinas Seromucosa Média
Labiais Mucosa Alta
Bucais Seromucosa Média
Linguais Serosa / Mucosa Baixa / Alta
FUNÇÕES DA SALIVA
Lubrificação;
Ação antibacteriana;
Ação antifúngica;
Ação antiviral;
Digestão
Decomposição
Bolo alimentar
Paladar
FENÓMENOS INTRA-ORAIS
(Interação entre as estruturas dentárias, as mucosas e a saliva)
Cárie dentária
≠
Desgaste dentário
Processos comuns à cárie e ao desgaste dentário:
Desmineralização – Ataques ácidos à superfície do dente;
CÁRIE DENTÁRIA
DESGASTE DENTÁRIO
Fenómenos Causa
Atrição (Bruxismo) dente - dente
Mastigação dente - alimentos - dente
Abfração forças oclusais
Abrasão objetos (escova de dentes)
Erosão ácidos (de origem não bacteriana)
EROSÃO DENTÁRIA
Cupping
ETIOLOGIA
Ou seja:
Iogurte
É ácido mas contém muito Ca e PO4 (que reparam os danos que o ácido fez),
daí o baixo potencial erosivo.
Diagnóstico:
Ataque ácido
Frequência;
Duração (quanto mais tempo o ácido permanece na boca, pior é)
BIOQUÍMICA ORAL – PARTE II
Fatores biológicos
Saliva;
o Quantidade de saliva que cada um produz
o C.T. da saliva (quanto maior, melhor)
Movimento dos tecidos moles (Se houver desmineralização, o esmalte
fica mais fraco e a língua tem a capacidade de desgastar esse esmalte
poroso);
Película aderida (barreira protetora na superfície dos dentes e das
mucosas);
Estrutura e anatomia do dente.
Fatores comportamentais
Comida;
Hábitos de bebida (álcool);
Escovação dos dentes;
Comida e bebida ácidas;
Alimentação noturna (biberão);
Drogas;
Ocupação;
Vómito.
Outros fatores
Conhecimento;
Educação;
Estatuto sócio – económico;
Hábitos;
Saúde em geral.
DESIQUILÍBRIO
Problemas do desequilíbrio:
o Cárie dentária;
o Desgaste dentário erosivo.
FENÓMENOS INTRA-ORAIS
CÁRIES
Cárie na fissura;
Cárie cavitada;
White spot (início de 1 cárie);
Cárie radicular;
Cárie coronária.
DESGASTE EROSIVO
Cupping: Na cúspide mesio - vestibular aparece o 1º sinal.
DESMINERALIZAÇÃO
Devido a:
Ácidos exógenos (bebidas);
Ácidos endógenos (provenientes do estômago – GORD);
Ácidos cariogénicos (produzidos por bactérias).
TIPOS DE DESMINERALIZAÇÃO
Cárie
Quando há 1 lesão por cárie há a formação de 1 lesão na subsuperfície
(profundidade) onde se acumula a placa bacteriana e vão saindo iões de
Ca, OH e PO4 (e podem sair mais uns iões do que outros);
Processo lento que se vai formando da superfície para o interior (lesão
em profundidade).
Erosão
É uma lesão de superfície;
Toda a superfície perde a sua estrutura (perda de iões Ca, OH, PO 4);
A 1ª camada que é erudida desaparece e já não volta mais e a camada
que ficou por baixo tem falhas ou seja, é porosa;
Neste caso não é possível repor o que já se perdeu e só se pode travar.
A remineralização nestas situação é para evitar que haja mais desgaste
mas não repõe o que já se perdeu.
Softened lawe
NOTA: Tanto na cárie como na erosão a origem dos ácidos é diferente logo, a
lesão é também diferente.
O QUE FAZER?
Parar;
Perceber quais os fatores associados ao paciente;
Pensar na dimensão do problema (de onde vem - etiologia);
Fazer o exame clínico, observar o paciente com o auxílio dos materiais;
Pensar em estratégias para resolver o problema;
Antes de fazer o plano, fazer o diagnóstico.
DIAGONÓSTICO
Primeiros sinais:
Perda de periquimácias (ondinhas nos dentes);
Brilho;
Lesão do passado Por exemplo, pessoa que bebeu coca-cola
durante anos numa determinada altura da sua vida;
Sem brilho (opacidade)
Lesão ativa Quando há erosão visível
Desgaste / cupping (cúspide MV M inf.);
Perda de contornos definidos;
Sombras na dentina (lesões de cárie, manchas).
REGISTO
(evolução)
Índice de desgaste dos dentes Smith e Knight;
Índice de Lussi;
Manutenção da rotina
≤2 nenhuma
BEWE com 3 anos de intervalo
PREVENÇÃO
QUESTIONÁRIO
Perguntas:
Saúde geral;
Medicação;
Consumo de bebidas / alimentos erosivos;
Higiene oral.
ALIMENTAÇÃO
PALHINHAS
ESCOVAGEM
“Esperar para escovar após ataque erosivo resulta em menos desgaste devido
a remineralização da softened – layer mas remineralização completa só se
obtém entre 4 a 6 horas.”
FUNÇÃO SALIVAR
Ranger os dentes;
Roer a caneta.
Anorexia;
Bulimia.
REMINERALIZAÇÃO
OH-
Ião muito semelhante em termos de carga (ou seja, a nível químico) ao ião
F- . Por essa razão, o F- consegue facilmente substituir os iões OH- na
estrutura da Hidroxiapatita. O F- vai entrar nos sítios onde saiu OH-, não vai
substituir o Ca e o PO4.
SISTEMAS DE REMINERALIZAÇÃO
Flúor
Elemento químico;
o Nr atómico 9;
o Massa atómica 19;
o Halogénio mais abundante da crosta terrestre;
o Mais eletronegativo e reativo de todos os elementos da T.P;
o F- forma ionizada;
[F-] na água do mar ± 1.3 ppm;
Forma cristalina mais abundante é o flureto de cálcio (CaF2);
Reage com elementos menos eletronegativos;
Na natureza está associado a Ca, P, Al e silicatos;
Encontra-se nos alimentos (chá, legumes e raízes);
Pode ser adicionado à água da torneira e na medicação.
TIPOS DE FLUOR
Tópico
Pasta;
Colutórios (elixir ou líquido de bochecho), etc.
Alternativas em Portugal
Água escolar;
Leite fluoretado.
GRÁFICO DA PÁG. 34
Basta baixar meio valor de pH (5.5 5.0) e adicionarmos flúor para termos
menos desmineralização;
À medida que incorporamos F- na HAp com que temos na saliva
biodisponível, há menos probabilidade de termos desmineralização.
CONCENTRAÇÕES DE FLÚOR
(de maior relevância)
250 ppm
Colutórios
500 - 1500 ppm
Sais de cálcio;
Sais de fosfato.
Pastas dentífricas;
Colutórios;
Saliva artificial (sprays, colutórios);
Pastilhas elásticas;
Cremes de aplicação tópica.
DERIVADOS DA CASEÍNA
RESUMINDO...
O CPP atua:
Ao nível da remineralização;
Ao nível da placa bacteriana.
Pastas dentífricas;
Pastilhas elásticas;
Cremes de aplicação tópica.
OUTROS SISTEMAS
CONCLUSÃO