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Hidráulica da Perfuração e 

Hidráulica da Perfuração e 
f ç
Controle de 
Controle  de Poço
Poço

Prof. Paulo Couto
Engenharia do Petróleo
POLI/COPPE/UFRJ

Parte 3 – Hidráulica e controle de poço


Agosto / 2011 1
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração

Fases de um Poço:
¾ Perfurar
¾ Revestir
¾ Cimentar

2
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração

• Objetivo Primordial da perfuração:


– Perfurar um poço com segurança:
– Sem causar instabilidades nas
rochas cortadas (colapso,
f
fraturamento))
– Sem permitir influxo de fluidos da
formação (água, óleo, gás)

3
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração

Poço Típico antes da Descida do Revestimento

Tanto em Terra como no Mar


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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
Operações Rotineiras - Perfuração

• Perfuração é a etapa na qual há um


aumento na profundidade do poço.
• Se caracteriza por peso e rotação
sobre a broca e pela circulação de
fluido.
• O peso e a rotação tem a função de
destruir as rochas, já o fluido retira os
cascalhos gerados pela broca e o
transporta para a superfície.

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
Operações Rotineiras – Circulação

A circulação consiste em
se manter apenas o
fluido sendo bombeado,
sem peso sobre a broca,
assim não se tem avanço
na perfuração e apenas
consegue-se
g a limpeza
p
do poço.

6
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração

Operações Rotineiras – Manobra de


conexão

Na perfuração convencional o poço é


perfurado de tubo em tubo
tubo,
aproximadamente, (9 metros) já na
perfuração
p ç com top-drive
p ap perfuração
ç
é feita de seção em seção (28 metros)
7
Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
Operações
O õ Rotineiras
R ti i –
Manobra de desconexão

A manobra é a operação de
retira de descida da coluna.
Só a retirada ou a descida
da coluna é chamada de
meiai manobra,
b já quando d a
retirada e a descida são
parciais (até determinada
profundidade) é conhecida
como manobra curta.

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Conexão: Colocação do Tubo no Buraco do Ratinho

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Conexão: Apoio da Coluna

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Conexão: Colocação do Kelly

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Retirada da Coluna: Manobra

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Retirada
d da
d Coluna:
C l Manobra
b

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Retirada
Reti ada da Coluna:
Col na Manobra
Manob a

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Retirada
Reti ada da Coluna:
Col na Manobra
Manob a

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Descida da Coluna: Manobra

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Descida da Coluna: Manobra

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Descida da Col
Coluna:
na Manobra
Manob a

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Operações
Ope ações Específicas:
Específicas Perfilagem
Pe filagem

Após a perfuração de uma


f
fase d
do poço e antes
t dde
revestir é comum a
descida de registradores
para se medir algumas das
propriedades da formação.

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Procedimentos de perfuração
Procedimentos de perfuração
• Operações
Ope ações Específicas:
Específicas Perfilagem
Pe filagem

Existem vários perfis, com


diferentes raios de
investigação 20
Projeto do Poço
Projeto do Poço
Pressão hidrostática (Ph) de uma coluna de fluido: 

Ph = ρ × g × h

Em unidades de campo: Ph = 0,1706 × ρ × h
i em lbm/gal (ppg) e h em metros
Ph em Psi, ρ lb / l ( ) h
Para um dado fluido (ρ) a pressão hidrostática depende 
somente da altura
Para a água, a pressão aumenta 1 atm para cada 10 
metros de coluna
21
Projeto do Poço
Projeto do Poço
Gradiente:
di
O gradiente é uma densidade equivalente à 
pressão hidrostática:

G = Ph/(0,1706 × h)

Como líquidos são, em geral, incompressíveis, o 
gradiente expresso em ppg é constante com a
gradiente, expresso em ppg, é constante com a 
profundidade

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Projeto do Poço
Projeto do Poço
P
Pressão de poros (P
ã d (Pp):
)
É a pressão produzida pela coluna de água contida nos 
poros que se estende da superfície até o ponto
poros que se estende da superfície até o ponto 
considerado;
O gradiente de poros (G
g p ( p)) que expressa a pressão de poros 
q p p p
normal é:

8.33 ppg < Gp < 8.9 ppg

Este gradiente é equivalente à pressão que os fluidos 
é à f
contidos na formação (óleo, gás e água) possuem.

23
Projeto do Poço
Projeto do Poço
Tensão de fratura (σf):
Pressão necessária ao fluido de perfuração para 
p ç p
causar uma fratura na formação (rocha)
É causada principalmente pelo peso das camadas
É causada principalmente pelo peso das camadas 
de solo sobrepostas uma sobre as outras
O gradiente de fraturas é:
O gradiente de fraturas é:

Gf = σf/(0,1706 × h)

24
Projeto do Poço
Projeto do Poço
Para evitar o kick: Formação
ç Poço
ç
aberto
A pressão 
hidrostática do
hidrostática do 
fluido de 
perfuração deve
perfuração deve  Pp Ph
ser maior ou 
igual à pressão
igual à pressão 
de poros (Ph ≥ Pp)

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Projeto do Poço
Projeto do Poço
Para evitar o kick: Poço
ç Formação
A pressão hidrostática  aberto
do fluido de perfuração 
deve ser menor que a
deve ser menor que a 
pressão de fratura da 
formação (Ph < σf)
Se houver fratura, a  Ph σf
formação “bebe” o 
fluido
Diminui a pressão 
hidrostática
Risco de kick 
aumenta!!!

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Projeto do Poço
Projeto do Poço
Durante a perfuração: Gp < ρ < Gf
Gradiente (ppg)
20”
dade ((m)

ρm 13 3/8”
ofundid

9 5/8”
Pro

Gp Gf
7”
27
Projeto do Poço
Projeto do Poço
Gradientes [lb/gal]
0

500

1000

1500 Condutor
2000
Profundidade [m]

2500

3000
Superfície
3500

4000
Intermediários
4500 P d
Produçao
5000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Overburden Poros Fratura LOT RFT

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Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Motivação:
M i ã
Fluido de Perfuração e Pasta de Cimento
Necessidade de conhecer
Pressões estáticas e dinâmicas associadas a cada operação 
executada no poço
d
Otimização de parâmetros
d b d
Pressão de Bombeio, Vazão de Injeção e Dimensionamento 
dos Jatos da Broca
Maximizar a taxa de penetração
Maximizar a taxa de penetração
Capacidade de Remoção de Sólidos

29
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Muitos fatores influencia a performance da 
p
perfuração do qual a hidráulica é um dos mais 
ç q
importantes.
Além de outras funções o fluido de
Além de outras funções, o fluido de 
perfuração é responsável pelo carreamento 
lh f ê
dos cascalhos e por fornecer potência 
hidráulica para limpar o fundo do poço abaixo 
da broca.

30
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Sistema de Circulação
Um sistema convencional de circulação consiste 
ç
da bomba de lama que bombeia o fluido de 
p
perfuração através de mangueiras, tubos e broca 
ç g ,
até o fundo do poço com posterior retorno 
através do anular poço‐tubos e revestimentos‐
p ç
tubos até o tanque de lama.

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Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Sistema de circulação
Sistema de circulação
MANGUEIRA
TUBO
U O BENGALA
NG DE LAMA

CABEÇA DE INJEÇÃO
BOMBA DE LAMA
(SWIVEL)

LINHA DE RECALQUE KELLY

LINHA DE SUCÇÃO
TUBO DE PERFURAÇÃO
LINHA DE DESCARGA

ESPAÇO ANULAR

PENEIRA POÇO
DE LAMA

TANQUE DE JATOS DA BROCA 32


LAMA
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
As principais variáveis que precisam ser 
p
conhecidas para se calcular a hidráulica são:
Vazão das bombas (gpm)
Área de fluxo dos diversos condutos (drill pipe, 
Área de fluxo dos diversos condutos (drill pipe
drill collars, etc) por onde o fluida irá passar
C i t d di l
Comprimentos dos diversos elementos t
Propriedades do fluido a ser circulado

33
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Pressão hidrostática (Ph) de uma coluna de 
fluido: 
Ph = P0 + (ρ × g × h)
Em unidades de campo: P
id d d 0 06 ρ × h
h = 0,1706 ×
Ph em Psi, ρ em lbm/gal (ppg) e h em metros
Para um dado fluido (ρ) a pressão hidrostática 
depende somente da altura
depende somente da altura
Para a água, a pressão aumenta 1 atm para cada 
10 metros de coluna
34
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Pressão hidrostática (Ph) de uma coluna de gás:

Ph = P0 Exp[(M × h)/(Z × R × T)]

M = peso molecular
= altura da coluna de gás
h = altura da coluna de gás
Z = fator de compressibilidade
R = constante do gás
constante do gás
T = temperatura d gás

35
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
EExemplo: Calcule a massa específica do fluido de 
l C l l ífi d fl id d
perfuração para que, em condições estáticas, ele seja 
capaz de evitar que um reservatório, a 3720 m de
capaz de evitar que um reservatório, a 3720 m de 
profundidade e com pressão de poros de 8500 psig, 
produza para o poço.

Ph = 0,1706 × ρ × h

ρ = Ph / (0,1706 × h) = 8500 / (0,1706 × 3720)

ρ = 13,4 lbm/gal (ppg)

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Bomba
Hidráulica
Hidráulica da perfuração
da perfuração
Esquema da Circulação de Poço
Riser

BOP

ρ mud

Broca Anular

pump
=Δ s
+Δ int
+Δ B
+Δ an
Gp Bomba Superfície Interior da Coluna 37
Bomba
Hidráulica
Hidráulica da perfuração
da perfuração
Riser
Pressão
ã no Fundo do Poço ou
Bottom Hole Pressure (BHP)
BOP
BHP = Ph + ΔPanular
Pressão Pressão
ρ mud
Hidrostática Anular

Pressão no Fundo do Poço ou


Bottom Hole Pressure (BHP)
Havendo Pressão na Superfície (PS)

Gp
BHP = Ph + ΔPanular + PS 38
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Um Sistema Básico consiste de drill pipe, drill 
i ái i d d ill i d ill
collars e broca. Etapas da otimização: 
Escolher os equipamentos de modo a manter as 
perdas no mínimo para as vazões a serem 
utilizadas. 
l d
Selecionar o método de otimização (Máxima 
ê á d
Potência e Máxima Força de Impacto)  )
Determinar a Vazão Ótima 
Ajustar a vazão abaixo das limitações do sistema

39
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Existem dois métodos para otimizar sistemas 
com Downhole Tools: 
Subtrai‐se a pressão a ser utilizada pela downhole 
tool da pressão da bomba e então otimiza‐se
tool da pressão da bomba e então otimiza se o 
o
sistema. 
Otimiza se o sistema como se não existissem
Otimiza‐se o sistema como se não existissem 
downhole tool e então otimiza‐se o sistema. A 
pressão a ser utilizada da downhole tool será
pressão a ser utilizada da downhole tool será 
então subtraída da pressão da broca. 

40
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Jatos da broca:
Papel dos Jatos da Broca
Aumentar a capacidade de limpeza do o fluido de 
perfuração no fundo do poço
Remover os fragmentos de rocha, contribuindo para o 
aumento da vida útil da broca
Dimensionamento dos Jatos de Broca
Otimizar a taxa de penetração e a vida útil da broca
Compatível com os recursos disponíveis e com o projeto e 
planejamento do poço

41
Hidráulica
Hidráulica da perfuração
da perfuração

42
Hidráulica
Hidráulica da perfuração
da perfuração

43
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Perda de carga nos jatos da broca:
d d j d b

ΔPb = (8,311×10–5 × ρ × q2)/(Cd2At2)

ΔPb em psi
lb / l (
ρ em lbm/gal (ppg) )
q = vazão de fluido (gpm)
Cd = coeficiente de descarga (Cd = 0,95)
At = área total dos jatos da broca (in2)

44
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Para se determinar as perdas de carga no 
interior da coluna e no anular é necessário 
determinar o comportamento reológico do 
fluido de perfuração
fluido de perfuração

Comportamento da taxa de deformação ×
tensão de cisalhamento
tensão de cisalhamento

45
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Exemplo das placas paralelas:
F F
τ=
A A

dv

dv
dy γ γ=
dy

46
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Modelos de fluidos:
Modelo Newtoniano (Fluido Newtoniano)
( )
Modelo de Bingham (Fluido não‐Newtoniano)
Modelo da lei de potência (Fluido não
Modelo da lei de potência (Fluido não‐
Newtoniano)
d l d i h
Modelo de Bingham li d ( h l
generalizado (Herschel‐
Bulkley)

47
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Modelo Newtoniano: a tensão (σ) é linearmente 
proporcional à taxa de deformação (γ)
τ

σ=μ γ

Constante de proporcionalidade:
μ = viscosidade

γ 48
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Modelo de Bingham: τ = μp γ + τl

μp - Viscosidade Plástica
τl - Limite de Escoamento
γ 49
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Modelo da lei de potência: τ = K γn

τ
Pseudoplástico
p –n<1

n – Índice de
Comportamento
C
K – Fator de Consistência

Dilatante – n > 1

γ
50
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
M d l d Bi h
Modelo de Bingham generalizado 
li d
y) τ = K γn+ τl
((Herschel‐Bulkley): 
τ

n – Índice de
Comportamento
K – Fator de Consistência
τl - Limite de Escoamento

γ
51
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Perdas de carga na coluna:
Calcular a velocidade média do escoamento:
vmed = q/(2,448 d2), para o interior do tubo
q/(2,448 (de ‐ di)2), para o anular
vmed = q/(2,448 (d ), para o anular

Determinar o tipo de escoamento:


Determinar o tipo de escoamento:
Número de Reynolds: Re = (ρvd)/μ
Laminar (Re < 2100)
( )
Turbulento (Re > 4000)
Transição (2100 < Re < 4000)
52
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Para escoamento laminar e fluido 
Newtoniano:

dp 32 ⋅ μ ⋅ vmed
= 2
No interior da
coluna
d

dx d
dp 48 ⋅ μ ⋅ vmed
d
= No anular

( d e − di )
2
d
dx
53
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Para escoamento turbulento e fluido 
Newtoniano:

0 1⋅ ρ ⋅ μ
dp 0,1 0,8 0,2
⋅v1,8
= 1,2
med No interior da
d
coluna
dx d
0 127 ⋅ ρ ⋅ μ ⋅ v
dp 0,127
d 0,8 0,2 1,8
= med No anular

( d e − di )
1,2
,
d
dx
54
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
Modelo de Bingham:
Laminar
Laminar  Turbulento

dp 32 ⋅ μe ⋅ vmedd dp 0
0,1
1 ⋅ ρ 0,8
⋅ μ 0,2
⋅ v 1,8
= = e
dx d2 dx d 1,2

N iinterior
No t i da d coluna
l

dp 48 ⋅ μe ⋅ vmed 0 127 ⋅ ρ 0,8 ⋅ μe0,2 ⋅ v 1,8


dp 0,127
= =
( d e − di ) ( d e − di )
2 1,2
dx dx
No anular
55
Hidráulica
Hidráulica da perfuração
da perfuração
• Modelo de Bingham:
Laminar (Re < 3470 – 1370.
1370 n) Turbulento (Re > 3470 –
1370.n)
dpp 32 μe v ( 3n + 1) ( 3n + 1)
b
dpp 2c ρ μ v 1−b b 2 −b
= 2
= 1+ b
e

dx d 4n dx d 4n
N iinterior
No t i da d coluna
l

48μe v ( 2n + 1) ( 2n + 1)
b
dp dp 2c ρ μ v 1− b b 2 −b
= = e

dx ( d e − di )2 3n dx ⎡ 0,8165 ( d e − di ) ⎤1+b
⎣ ⎦
3n
log(n ) + 2,5 1,4 − log(n )
No anular c=
50
b=
7
56
Hidráulica da perfuração
Hidráulica da perfuração
ECD: Equivalente Circulation Density
Densidade equivalente à pressão na face da 
q p
formação no fundo do poço (BHP) considerando a 
circulação do fluido de perfuração (pressão de 
ç p ç (p
bombeamento)

BHP = Ph + ΔPanular

BHP
ECD =
0 1706 ⋅ h
0,1706
57
Exemplo de 
Dimensionamento do BOP
d

Um poço será perfurado até a profundidade de


4.550 metros onde o gradiente de poros máximo
de 15,50
15 50 lb/gal é esperado
esperado. Qual o BOP a ser
usado nestas condições?

58
Exemplo de 
Dimensionamento do BOP
d
Suposição: gradiente de gás com densidade igual a 2,0
2 0 lb/gal

Psuperf = Ppmax - Pgas


Psuperf = 0,17*H*Gpmax - Pgas
Pgas = 0,17*4.550 *2,0 = 1.547 psi
Ppmax= 0,17*15,50*4.550 = 11.989 psi

Psuperf = 11.989 – 1.547 = 10.442 psi


Os BOPs são normalmente fabricados em ranges de pressão de 5.000 psi,
10.000 psi e 15.000 psi

Assim um BOP de 15.000 psi deverá ser utilizado 59


Controle de Poço
de Poço

Causa Básica:

Pressão de Poros > Pressão no Fundo do Poço

Cenários: 

Pressão de Formação Anormal
ç

Redução da Pressão no Fundo do Poço


Redução da Pressão no Fundo do Poço
60
Causas de Kick
Causas de Kick

• Falta de Ataque ao Poço


• Pistoneio
• ç
Perda de Circulação
• Pressões Anormais e Peso de Lama
Insuficiente
• Gás nos Cascalhos
• Cimentação
Ci t ã IInadequada
d d

61
Falta de Ataque ao Poço
Falta de Ataque ao Poço

• Decorre da falha do pessoal da sonda em não


manter
t o poço cheio
h i de
d lama
l quando
d da
d
retirada da coluna de perfuração durante uma
operação
ã de
d manobra.
b
• A prática usual é completar o poço a cada
retirada de 3 a 5 seções de tubos e cada
seção de comando, ou manter o poço cheio
durante toda a manobra.

62
Pistoneio
• O pistoneio de refere à ação pistão
pistão-cilindro
cilindro da
coluna de perfuração no poço. Dois tipos de
pistoneio podem aparecer na manobra da
coluna de perfuração: o pistoneio hidráulico e
o pistoneio mecânico
– Pistoneio hidráulico causado devido a tendência
da lama de querer acompanhar a coluna durante a
retirada da mesma
– Pistoneio mecânico ocorre devido a obstruçãoç
entre a coluna e o poço (ex. enceramento da
broca)

63
Perda de Circulação
Perda de Circulação

• Quando ocorre perda de circulação, a altura


d fluido
de fl id dentro
d t dod poço diminui
di i i reduzindo
d i d
assim a pressão hidrostática em todos os
pontos
t d poço. Nestas
do N t condições
di õ um kick
ki k
pode ocorrer.

64
Pressões Anormais e Peso de 
Lama Insuficiente
• Gás nos Cascalhos
– À medida que os cascalhos de uma formação
portadora de gás são transportados anular acima,
o gás,
gás inicialmente contido em seus poros se
expande (devido a redução de pressão); a maior
parte dele deixa os poros dos cascalhos e se
incorpora à lama. Diz-se que que neste caso a
lama está cortada por gás.

65
Cimentação Inadequada
Cimentação Inadequada

• No início da pega do cimento forma-se uma estrutura


auto sustentável que faz com que a hidrostática da
auto-sustentável
pasta se reduza à hidrostática da água de mistura,
enquanto
e qua to e existe
ste pe
permeabilidade
eab dade ao gás
gás. Isto
sto pode
causar um kick.

66
Indícios de Kicks
Indícios de Kicks

• Aumento do volume de lama nos tanques


• Aumento da vazão das bombas
• g
Fluxo com as bombas desligadas
• Poço aceitando menos lama que o volume de
aço retirado
• Poço voltando mais lama que o volume de
aço descido

67
Indícios de Kicks
Indícios de Kicks

• Aumento na taxa de penetração


• Corte da lama por água
• Corte da lama p
por gás
g
• Redução na pressão de circulação e aumento
na velocidade de bombeio

68
Comportamento
Comportamento do Fluido Invasor
do Fluido Invasor

Quando ocorre um kick, temos a invasão do


poço por água,
á ól
óleo, gás
á ou uma combinação
bi ã
destes fluidos. A água e o óleo expandem-se
pouco do
d fundo
f d do d poço atété a superfície
fí i e o
controle é muito mais fácil do que se tivéssemos
gás
á como fluido
fl id invasor.
i

69
Comportamento de um Kick de Gás
Comportamento de um Kick de Gás

Kick de gás com o poço mantido fechado


– Nesse caso não é permitida a expansão do gás.
Todavia o gás migra trazendo consigo a pressão que
originou o kick e aumentando a pressão em todos
os pontos do poço. Assim teremos maiores pressões
na sapata do último revestimento descido no fundo
do poço, na superfície, etc. Isso poderá levar a
fratura das formações ou falha dos equipamentos de
superfície.
í

70
Migração de um Kick de gás com o 
BOP mantido fechado
Ps = 300 psi Ps = 1575 psi Ps = 5400 psi
Ps = 2850 psi

1 Bbl

PF = 5400 psi
ρ mud = 10 ,8 ppg
750 m

1 Bbl
1500 m

ρ eq = 10 ,8 ppg PF = 5400 psi


1 Bbl
ρ eq = 14 ,1 ppg ρ eq = 17 ,5 ppg ρ eq = 24 ,1 ppg
2250 m
PF = 5400 psi

1 Bbl
3000 m
PF = 5400 psi BHP = 6675 psi BHP = 7950 psi BHP = 10500 psi
71
Comportamento de um Kick de Gás
Comportamento de um Kick de Gás

Kick de gás com o poço aberto


– Se o poço é mantido aberto, a pressão vai se
reduzindo e o gás se expandindo, a medida que
vai se aproximando da superfície
– A expansão do gás pode ser estimada pela
equação geral dos gases:

P1V1 P2V2 P,V e Z são pressões, volumes e


= constante dos gases à diferentes
Z1T1 Z 2T2 profundidades

72
Migração de um Kick de gás com o 
BOP mantido aberto
Com que volume 1 Bbl de gás, que
invade o poço com uma pressão de
5.400 psi à 3.000 metros de
profundidade,
f did d chegah à superfície.
fí i
Assuma o gás como sendo ideal.

73
Migração de um Kick de gás com o 
BOP mantido aberto
P1V1 = P2V2
P1 = 5.400 psi + 14,7 psi = 5414,7 psi (pressão absoluta)
V1 = 1 Bbl
P2 = 14,7 p
psi ( p
pressão na sup
p erfície
f )
V2 = ?
P1V1 5414,7 *1
V2 = = = 368 Bbl
P2 14,7
Note que o Kick considerado tinha apenas 1 Bbl. Se imaginarmos
um Kick na ordem de 30 a 50 Bbl, chegaremos a conclusão que a
circulação de um Kick com o poço aberto é impraticável
74
Circulando um kick de gás para 
fora do poço
• Kick de gás com o poço mantido fechado
– Leva à altas pressões que podem levar a fratura da
formação ou danificar equipamentos.
• Kickk de
d gás
á com o poço mantido
d aberto
b
– Leva a uma grande expansão de gás tornando a
operação
ã de
d controle
l impraticável
á l

Circular
Ci l o Kick
i k com expansão
ã controlada
l d mantendo d a
pressão no fundo de modo a balancear a pressão da
formação
75
Procedimentos para Fechar o Poço
Procedimentos para Fechar o Poço

• A ocorrência de um kick pode ocorrer nas


seguintes
i t situações:
it õ
– Perfurando
– Manobrando tubos de perfuração
– Manobrando comandos
– Sem coluna no poço
– Descendo revestimento, etc

76
Procedimentos para Fechar o Poço
Procedimentos para Fechar o Poço
• Cuidados devem ser tomados em cada situação
situação.
mas as diretrizes gerais são:
– Parar a mesa rotativa
– Abrir a válvula hidráulica de controle remoto do choke
– Parar a bomba
– Fechar o preventor
– F h o choke
Fechar h k
– Ler e registrar as pressões no interior e no anular do
poço

77
Informações e Cálculos para 
C
Controle de um Kick
l d Ki k
• Informações Prévias:
– São informações que devemos ter independente de
ocorrer ou não um kick
• Informações Sobre o Kick
– São aquelas só podem ser registradas quando da
ocorrência do kick

78
Informações e Cálculos para 
C
Controle de um Kick
l d Ki k
• Informações
I f õ Prévias:
Pé i

– Máxima p pressão p permissível no revestimento baseada na


pressão de trabalho do equipamento de segurança (BOP) e na
resistência à pressão interna do revestimento
– Máxima pressão permissível no revestimento baseada no
gradiente de fratura
– Capacidade dos tubos, comandos e anulares
– Capacidade de deslocamento e eficiência volumétrica das
bombas de lama
– Vazão e pressão reduzida de circulação
– Volume
V l totall de
d lama
l no sistema
i d circulação
de i l ã

79
Informações e Cálculos para 
C
Controle de um Kick
l d Ki k
• Uma vez detectado um kick é necessário
fechar o p
poço.
ç A seguir
g deve-se registrar
g as
seguintes informações:
– Pressão de fechamento do revestimento (SICP).
( )
– Pressão de fechamento do drill pipe (SIDPP).
– Volume de lama gganho nos tanques.
q
– Profundidade vertical e medida da broca ou da
extremidade da coluna.

80
Tipo de Kick
Densidade do Kick

⎛ SICP − SIDPP ⎞
ρ kick = ρ mud ⎜
−⎜ ⎟⎟
⎝ 0,1706 * hkick
k k ⎠

ou
⎛ SICP − SIDPP ⎞
ρ kick = ρ mud − ⎜⎜ Can ⎟⎟
⎝ 0,1706 *Vkick ⎠

ρ kick ≤ 6,0 ppg ⇒ kick de gás


6,0 ppg < ρ kick ≤ 7,7 ppg ⇒ kick de óleo
7 ,7 ppg < ρ kick < 8,34 ppg ⇒ água, óleo e gás
8,34 ppg ≤ ρ kick
k k kick de água

81
Densidade da Nova Lama para 
C
Controlar o Kick
l Ki k
Pressão no Fundo

BHP = SIDPP + 0 ,1706*ρ mud * Dh


ou
BHP = 0 ,1706 * ρ new mud * Dh

Densidade da Lama Nova

SIDPP
ρ new mud = ρ mud +
0,1706 * Dh

82
Quantidade de Baritina para 
Aumentar a Densidade da Lama
• O peso de baritina por barril de lama requerido para se
aumentar a densidade do fluido de perfuração e o decorrente
aumento de volume de lama (Bbl) são dados pelas expressões:

⎛ ρ new mud − ρ mud ⎞


ΔWB = 1500 * ⎜⎜ ⎟⎟ (libras / bbl de lama )
⎝ 35,8 − ρ new mud ⎠

Peso de baritina WB = ΔWB *Vmud (libras )


Volume
V l
de
WB
(Bbl )
Volume adicional
de Lama (Bbl) devido ΔVB = Lama
a adição de baritina 1500 (Bbl)

83
Pressão Inicial de Circulação ‐ PIC
Pressão Inicial de Circulação 

• É a pressão de circulação a ser mantida no


d ill pipe,
drill i enquanto
t estiver
ti sendo
d utilizada
tili d
lama original, de modo a manter no fundo do
poço uma pressão ã i
iguall a pressãoã d
da
formação adicionada de uma margem de
segurança. Isto
I t evitaria
it i novas invasões
i õ
durante a circulação do kick.

84
Pressão Final de Circulação ‐ PFC
Pressão Final de Circulação 

• É a pressão de circulação que deve ser


mantida
tid no drill
d ill pipe
i após
ó a lama
l nova ter
t
chegado na broca de modo a continuarmos a
t no fundo
ter f d dod poço uma pressão ã igual
i l ou
ligeiramente superior à pressão da formação.

85
Pressão Inicial e Final de 
Ci l ã d Ki k
Circulação do Kick

Pressão Inicial de Circulação

PIC = PRC + SIDPP

Pressão
essão Final
a de C
Circulação
cu ação

ρ new mud
PFC = PRC
ρ mud

86
Métodos de Controle de Kicks
Métodos de Controle de Kicks

• Qualquer método tem os seguintes objetivos:


– Expulsão do fluido invasor
– Substituição da lama existente no poço por lama
d densidade
de d id d adequada
d d para conter
t a pressão
ã da
d
formação que originou o kick.

87
Métodos de Controle de Kicks
Métodos de Controle de Kicks
• Três método são largamente utilizados:

– Método do Sondador (Driller


(Driller’ss Method)
• Consiste em primeiro expulsar o fluido invasor
usando lama original, e em seguida, bombear
lama nova até encher o poço.
– Mé
Método
d dod Engenheiro
E h i (Wait
(W i and
d Weight
W i h
Method)
• A circulação d fluido invasor é feita já com a
lama nova,, isto é,, após
p p proceder-se ao aumento
de densidade.
– Método Simultâneo
• Aumento gradual e progressivo da densidade da
lama e em paralelo,
lama, paralelo na circulação do fluido
invasor, até que seja atingido o peso da lama
nova adequado ao controle da formação.

88
Controle de Kicks em Águas 
Profundas
• O controle do poço em águas profundas é afetado
pelos seguintes aspectos:

– Baixo gradiente de fratura e próxima da pressão de poros


– Longas linhas de choke que causam aumento das perdas de
carga levando a fratura da formação
– Expulsão de gás remanescente que tenha ficado trapeado no
riser

89
Gás em Fluidos Base Óleo
Kicks Gás em Fluidos Base Óleo
A solubilidade do gás em fluido base óleo faz com o controle de 
A l bilid d d á fl id b ól f t l d
kicks de gás nesses fluidos sejam mais críticos do que em outras 
situações.
Q
Quando o gás entra em contato com uma lama base óleo, parte 
d á t t t l b ól t
dele se dissolve no fluido. A parte não dissolvida será função da 
pressão, temperatura, vazão e composição do gás. Se grande parte 
do influxo se dissolver no fluido de perfuração a detecção do kick
do influxo se dissolver no fluido de perfuração, a detecção do kick
na superfície será prejudicada. Portanto, grandes quantidades de 
influxo podem ocorrer sem que sejam notados na superfície. 
A redução da pressão sobre o gás dissolvido quando a lama
A redução da pressão sobre o gás dissolvido quando a lama 
contaminada chega perto da superfície poderá fazer com que 
grande quantidade de gás saia de solução surpreendendo o pessoal 
da sonda
da sonda.
Dessa forma, o rápido fechamento do poço durante um kick de gás 
quando se esta usando fluido a base óleo é de grande importância.

90
Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas

Bourgoyne, A.T., M.E. Chenevert, K. Milheim, and F.S. Young. 


Applied
pp Drillingg Engineering, SPE Textbook
g g, Series, Richardson, 
, ,
Texas (1986).
Grace, R. D. Advanced Blowout & Well Control. Houston, 
Texas: Gulf Publishing Company, 1994. 396 p.
Artigos diversos da SPE (www.onepetro.org). Acesso gratuito a 
partir da UFRJ.

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