Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Rio de Janeiro
2013
Denys Pestana Viana
Fernando Dias da Silva
Rio de Janeiro
2013
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ / REDE SIRIUS / BIBLIOTECA CTC/B
Agradeço a minha mãe e aos meus irmãos por me guiar no caminho até o inicio da faculdade.
A todos os professores da UERJ que tive aula pelo conhecimento adquirido, em especial ao professor
Chiganer pela orientação para elaboração desse projeto.
Aos amigos da faculdade, pela troca de ideia e os momentos de estudos e de descontração.
Aos companheiros do CEPEL que deram força para eu não desistir, em momentos difíceis.
Ao Seu Paulo, Dona Regina e a Rosangela Pestana pelo carinho e confiança.
Aos meus amigos irmãos, Denys, Francisco e Victor, pelos momentos de apoio e diversão juntos.
À Priscila pela paciência, dedicação e carinho por mim, pois sempre esteve ao meu lado nos
momentos bons e ruins.
Obrigado!
Denys Pestana Viana
É necessário sempre acreditar que o sonho é possível, que o céu é o limite e você truta
é imbatível.
Racionais MC’s
Fernando Dias da Silva
Vamo acordar, vamo acordar, cabeça erguida, olhar sincero, tá com medo de quê?
Nunca foi fácil, junta os seus pedaços e desce pra arena, mas lembre-se: aconteça o que
acontecer nada como um dia após outro dia.
Mano Brown
RESUMO
VIANA, Denys Pestana; SILVA, Fernando Dias da. Análise de contingências do sistema de
500 kV. 2013. 141 f. Projeto Final (Graduação em Engenharia Elétrica) – Faculdade de
Engenharia Elétrica, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
Com o crescimento da economia do país, torna-se inevitável que novas cargas sejam
incorporadas ao sistema interligado brasileiro, influenciando as solicitações de potência das
centrais geradoras de energia. Para viabilizar a operação desses grandes sistemas, de natureza
continental, é feito o estudo e o planejamento de novos sistemas, de forma a atender a
crescente demanda de energia. A diretriz que aponta para a construção de novas linhas, usinas
e interligações, é chamada de PAR – “Plano de Ampliações e Reforços”, que englobam todos
os estudos de redes com o objetivo de levantar a viabilidade de implantação de novas linhas e
usinas. Para viabilizar o estudo e o planejamento de novos sistemas que atendam as demandas
atuais e futuras, é preciso realizar uma análise do sistema como um todo, contemplando a
geração, transmissão e distribuição.
Mediante o estudo do fluxo de potência, que visa determinar os carregamentos
máximos que a geração e a transmissão serão submetidas, até em casos de contingências, isto
é, saída de algum componente do sistema, sem ultrapassar os limites de tensão e potência,
estabelecidos para cada classe de tensão. Através da determinação das correntes de curto-
circuito, de vital importância para determinar os esforços termodinâmicos que os barramentos,
cabos e equipamentos serão submetidos, em condição de falha de isolamento (entre fases ou
fase-terra).
Para este trabalho, considerou-se o caso base fornecido pelo ONS – Operador
Nacional do Sistema, para os casos de fluxo de potência e curto-circuito, do período de 2015.
Este trabalho foi limitado ao sistema de 500 kV de Furnas. Foram feitas simulações utilizando
o programa ANAREDE – Análise de Redes, utilizando o método de Newton-Raphson para
análise de fluxo e ANAFAS – Análise de Falhas Simultâneas, pelo método matricial
sistemático para análise de curto, ambos do CEPEL – Centro de Pesquisas de Energia
Elétrica. Analisou-se casos de contingências pelo critério (n-1) e utilizando os controles de
tensão/fluxo e limitadores de curto disponíveis.
Com o objetivo de investigarmos os pontos críticos da malha de 500 kV, as maiores
correntes de curto-circuito e pontos da rede onde deveriam existir e/ou aumentar a
compensação reativa de controle de tensão, foram analisadas configurações da rede.
With the growing economy, it is inevitable that new loads are incorporated to the
Brazilian interconnected system, influencing the energy demand of power plants. To facilitate
the operation of these large systems, continental in nature, the study is done and the planning
of new systems that meet the growing energy demand. The guideline that points to the
construction of new lines, power plants and interconnections, is called PAR - Plan
Enhancements and Additions that include all studies of networks in order to raise the
feasibility of implementation of new lines and plants. To facilitate the study and planning of
new systems that meet current and future demands, you must perform an analysis of the
system as a whole, examining the generation, transmission to distribution.
Through the study of power flow, Seeking to determine the maximum loads that the
generation and transmission will be subjected, even in cases of contingencies - output of any
component in the system, without exceeding the limits of voltage and power, established for
each voltage class. Through the determination of short circuit, is vitally important to
determine the thermo-dynamic effects that buses, cables and equipment shall be submitted in
a fault condition insulation (between phases or phase to ground).
Through the base case provided by the ONS - National System Operator for cases of
power flow and short circuit, limited to this work for the 500 kV system of FURNAS, execute
program simulations by the ANAREDE and ANAFAS by the CEPEL, of Power flow with
Newton-Raphson nonlinear method and short circuit systematic matrix method. Analyzing
cases of contingencies by the criterion (n-1) and using the voltage controls / flow restrictions
and short circuit limiters.
Aiming to investigate the critical points of the trunk of 500 kV, the highest short
circuit currents and network points where there should be and / or increase the compensation
of reactive voltage control.
Figura 1 – Relação IDH e consumo de eletricidade por habitante por estado em 2005 .... 18
Figura 2 – Crescimento populacional e do consumo de energia ........................................ 18
Figura 1.1 – Diagrama unifilar .............................................................................................. 22
Figura 1.2 – Diagrama de reatância....................................................................................... 23
Figura 1.3 – Modelo por fase da linha de transmissão curta ................................................. 23
Figura 1.4 – Modelo π da linha de transmissão média .......................................................... 24
Figura 1.5 – Modelo T da linha de transmissão média ......................................................... 25
Figura 1.6 – Circuito equivalente por fase de uma linha de transmissão .............................. 26
Figura 1.7 – Modelo por fase do gerador síncrono ............................................................... 26
Figura 1.8 – Circuito equivalente por fase do transformador................................................ 27
Figura 1.9 – Modelo por fase do transformador .................................................................... 28
Figura 2.1 – Sistema de duas barras ...................................................................................... 29
Figura 2.2 – Representação do sistema de n barras ............................................................... 32
Figura 3.1 – Equivalente reduzido na aplicação de um defasador puro ................................ 50
Figura 4.1 – Correntes de curto fluindo para uma barra com defeito ................................... 60
Figura 4.2 – Decomposição do sistema desequilibrado em componentes simétricos ........... 66
Figura 4.3 – Representação do sistema desequilibrado ......................................................... 67
Figura 4.4 – Linha de Transmissão com carga assimétrica ................................................... 70
Figura 4.5 – Falta desequilibrada na barra q do sistema de energia ...................................... 73
Figura 4.6 – Simplificação da barra sob falta ........................................................................ 75
Figura 4.7 – Simplificação da barra sob falta ........................................................................ 79
Figura 4.8 – Curto fase terra não solido ................................................................................ 81
Figura 5.1 – Janela principal do SAPRE ............................................................................... 93
Figura 5.2 – Janela de filtro ................................................................................................... 94
Figura 6.1 – Estados de operação do sistema elétrico ......................................................... 102
Figura 7.1 – Tensão na barra Araraquara 500 kV para as contingência em carga pesada .. 112
Figura 7.2 – Tensão das barras 500 kV entre o caso base e a contingência. nº................... 113
Figura 7.3 – Nível de curto-circuito das barras de Furnas 500 kV para ano 2015 .............. 115
Figura 7.4 – Evolução dos níveis de curto-circuito entre os anos 2013 e 2015 .................. 115
Figura 7.5 – Relação X/R trifásico para os anos de 2013 e 2015........................................ 116
Figura 7.6 – Relação X/R monofásico para os anos de 2013 e 2015 .................................. 116
Figura A.1 – Subsistema 500 kV FURNAS ITAIPÚ 50 Hz ................................................ 127
Figura A.2 – Subsistema 500 kV FURNAS ITAIPÚ 60 Hz ................................................ 128
Figura A.3 – Subsistema 500 kV São Paulo – Rio de Janeiro ............................................. 129
Figura A.4 – Subsistema 500 kV FURNAS São Paulo ......................................................... 130
Figura A.5 – Subsistema 500 kV FURNAS Interligação Norte – Sudeste .......................... 131
Figura A.6 – Subsistema 500 kV FURNAS Maranhão ....................................................... 132
Tabela 1.1 – Linha de transmissão curta................................................................................ 24
Tabela 1.2 – Linha de transmissão média .............................................................................. 25
Tabela 7.1 – Tensões entre Fases Admissíveis a 60 Hz ...................................................... 105
Tabela 7.2 – Lista de contingências em carga pesada ......................................................... 106
Tabela 7.3 – Lista de contingências em carga leve.............................................................. 107
Tabela 7.4 – Resultados das contingências em carga pesada .............................................. 109
Tabela 7.5 – Resultados das contingências em carga leve .................................................. 110
Tabela A.1 – Barras 500 kV FURNAS ............................................................................... 119
Tabela A.2 – Linhas 500 kV FURNAS ............................................................................... 121
Tabela A.3 – Transformadores 500 kV FURNAS................................................................ 125
Tabela A.4 – Variação Percentual do carregamento para carga pesada .............................. 132
Tabela A.4 – Variação Percentual do carregamento para carga leve ................................... 137
LISTA DE SIGLAS
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14
1 REPRESENTAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO ............................................... 19
1.1 Introdução ................................................................................................................ 19
1.2 Valores por unidade (PU) ....................................................................................... 19
1.3 Valores bases das grandezas elétricas .................................................................... 20
1.4 Diagrama unifilar .................................................................................................... 22
1.5 Linhas de transmissão ............................................................................................. 23
1.5.1 Linhas de transmissão curtas ..................................................................................... 23
1.5.2 Linhas de transmissão médias ................................................................................... 24
1.5.3 Linhas de transmissão longas .................................................................................... 25
1.6 Gerador síncrono ..................................................................................................... 26
1.7 Transformador ........................................................................................................ 27
1.8 Cargas ....................................................................................................................... 28
2 FLUXO DE POTÊNCIA ........................................................................................ 29
2.1 Formulação básica ................................................................................................... 29
2.2 Formulação generalizada ........................................................................................ 32
2.3 Restrições de operação ............................................................................................ 34
2.4 Classificação dos tipos de barras............................................................................ 35
2.5 Métodos numéricos para solução de fluxo de potência ........................................ 36
2.5.1 Método iterativo de Gauss ......................................................................................... 36
2.5.2 Método Gauss-Saidel ................................................................................................. 37
2.5.3 Método Newton-Raphson .......................................................................................... 37
2.5.3.1 Método de Newton desacoplado................................................................................ 41
2.5.3.2 Método desacoplado rápido ....................................................................................... 43
3 CONTROLE E LIMITES DO FLUXO DE POTÊNCIA .................................... 44
3.1 Introdução ................................................................................................................ 44
3.2 Ajustes alternados ................................................................................................... 45
3.3 Ajustes simultâneos ................................................................................................. 46
3.4 Controle de tensão em barras PV .......................................................................... 47
3.5 Limites de tensão em barras PQ ............................................................................ 47
3.6 Transformadores em fase com controle automático de tap ................................. 48
3.7 Transformadores defasadores com controle automáticode tap .......................... 49
3.8 Controle de intercâmbio entre áreas ..................................................................... 51
3.9 Controle de tensão em barras remotas .................................................................. 53
4 CURTO-CIRCUITO ............................................................................................... 54
4.1 Introdução ................................................................................................................ 54
4.2 Origem do curto-circuito ........................................................................................ 55
4.3 Classificação dos fenômenos do sistema ................................................................ 56
4.3.1 Transitórios ultrarrápidos, fenômenos de surto (Classe 1) ........................................ 56
4.3.2 Transitórios meio-rápidos, fenômenos de curto-circuito (Classe 2).......................... 57
4.3.3 Transitórios lentos, estabilidade transitória (Classe 3) .............................................. 59
4.4 Capacidade de Curto-Circuito da barra (SCC) ................................................... 59
4.5 Cálculos Sistemáticos de curto-circuito ................................................................. 61
4.6 Análise de sistemas desequilibrados ...................................................................... 64
4.6.1 Transformações em componentes simétricos (TCS) ................................................. 65
4.6.1.1 Definições .................................................................................................................. 65
4.6.1.2 Efeito das TCS nas equações de funcionamento de elementos passivos na rede ...... 69
4.6.1.3 Equações de desempenho para um elemento passivo não equilibrado ..................... 70
4.6.2 Cálculo de faltas desequilibradas em computador digital ......................................... 72
4.6.2.1 Construção do circuito de sequência ......................................................................... 73
4.6.2.2 Determinação das matrizes de falta e .............................................................. 79
4.6.2.3 Curto-circuito monofásico – terra.............................................................................. 81
5 PROGRAMA PARA ANÁLISE DE REDES – ANAREDE e ANAFAS............ 84
5.1 ANAREDE ............................................................................................................... 84
5.1.1 Objetivo ..................................................................................................................... 85
5.1.2 Ferramentas do ANAREDE ...................................................................................... 86
5.1.2.1 Programa de Fluxo de Potência ................................................................................. 86
5.1.2.2 Programa de Equivalente de Redes ........................................................................... 87
5.1.2.3 Programa de Análise de Sensibilidade de Tensão ..................................................... 88
5.1.2.4 Programa de Análise de Sensibilidade de Fluxo ....................................................... 88
5.1.2.5 Programa de Redespacho de Potência Ativa ............................................................. 89
5.1.2.6 Programa de Fluxo de Potência Continuado ............................................................. 90
5.1.2.7 Programa de Análise de Contingência....................................................................... 90
5.2 Programa para análise de curto-circuito (ANAFAS/SAPRE) ............................ 91
5.2.1 Interface gráfica ......................................................................................................... 92
5.2.1.1 Janela Principal .......................................................................................................... 93
5.2.1.2 Área de Filtro ............................................................................................................. 94
5.2.1.3 Modelo Reduzido ...................................................................................................... 94
5.2.2 Modelagem do sistema .............................................................................................. 94
5.2.3 Algoritmo de solução ................................................................................................ 96
6 ANÁLISE DE CONTINGÊNCIA NO SISTEMA DE POTÊNCIA ................... 98
6.1 Considerações iniciais ............................................................................................. 98
6.2 Introdução aos centros de controle ........................................................................ 99
6.3 Estados do Sistema .................................................................................................. 99
6.3.1 Estado seguro ........................................................................................................... 100
6.3.2 Estado alerta ............................................................................................................ 100
6.3.3 Estado de emergência .............................................................................................. 101
6.3.4 Estado restaurativo .................................................................................................. 101
6.3.5 Transição entre os estados ....................................................................................... 101
6.4 Análise de contingência ......................................................................................... 103
7 SIMULAÇÕES: ESTUDO DE CASOS............................................................... 104
7.1 Estudos de Fluxo de potencia: Análise de contingência ..................................... 104
7.2 Estudos de curto-circuito ...................................................................................... 113
8 CONCLUSÕES...................................................................................................... 117
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 118
ANEXOS ................................................................................................................ 119
14
INTRODUÇÃO
Nos dias atuais não é possível promover o desenvolvimento de uma nação sem o uso
da energia elétrica. Tanto na produção industrial como no cotidiano social os indivíduos estão
cada vez mais dependentes da energia elétrica, devido a grande parte da mão de obra humana
ter sido substituída por máquinas elétricas, para obter maiores ganhos de produção. O nível de
conforto humano foi modificado pelo intermédio da criação de máquinas movidas à
eletricidade. Seu uso é inevitável na sociedade moderna.
A energia elétrica tem papel primário tanto nos processos industriais, na manutenção
da qualidade de vida, como também tem papel fundamental no desenvolvimento
socioeconômico – DSE coletivo, através da aplicação de políticas públicas adequadas e junto
com a oferta de energia na região de interesse, não sendo abordado neste trabalho.
Um dos principais indicadores de DSE é o IDH – Índice de Desenvolvimento
Humano, que em pesquisas promovidas pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento, indicam que há relação clara entre IDH e consumo per capita de energia,
ou seja, na região onde o consumo por habitante de energia é baixo, o IDH também é baixo
[14]. De acordo com a Figura 1, essa figura mostra esta relação por estado, onde verificou-se
que o Maranhão que possui o menor IDH da Federação, também possui o menor consumo por
habitante e, no outro extremo, São Paulo possui um dos maiores IDH do país, e o maior
consumo per capita. Mostrando de forma explícita que a oferta de energia “arrasta” o
desenvolvimento da região, fazendo com que se instalem fábricas e outras empresas,
mudando o perfil econômico da região e elevando assim seu IDH.
Para atingir a meta de desenvolvimento econômico anual do país, torna-se necessário
criar um correto modelo de expansão do setor elétrico brasileiro (GOMES, Roberto et al).
Assim, um modelo de expansão adequado a esse desenvolvimento deverá conter todas as
seguintes variáveis de controle:
15
Como as grandes usinas estão afastadas dos centros de carga, torna-se necessário
também, a ampliação das linhas de transmissão, que será discutida no projeto de ampliação da
rede básica.
Um problema constante em sistemas de potência e de grande importância é que cada
vez mais as linhas de transmissão existentes estão ficando sobrecarregadas. Principal motivo
reside no grande aumento do consumo de energia, relacionado entre outros fatos pelo
crescimento populacional, que de acordo com o último censo e pelo relatório do BEN,
mostram relação intima entre si, detalhado na Figura 2. Mostrando na Figura 2 que o consumo
de energia “acompanha” o crescimento populacional. Exceto em períodos de crise no setor
elétrico, como no período do “apagão” (1999 a 2001) que de acordo com a Figura 2 apresenta
uma região de inflexão durante este período, motivado pela economia de energia. Assim, o
investimento no setor de energia deve acompanhar o crescimento do consumo de energia
(havendo um balanço entre crescimento populacional e o investimento em novas instalações).
Para redução do fator de carga dos equipamentos do sistema, devemos aumentar a
potência instalada, o numero de linhas e de interligações entre as barras do Sistema
Interligado Nacional – SIN. Esta ultima apresenta uma série de vantagens, entre elas:
Ganho em energia firme (Maior valor de energia garantida pela usina durante sua
operação anual);
Minimização dos riscos de interrupção de energia;
Manutenção dos níveis adequados de confiabilidade do sistema;
Utilização da energia gerada em outros pontos do sistema.
16
transmissão, porém não sendo aplicado em sistemas de distribuição devido aos desequilíbrios
presentes na rede.
O Plano Decenal de Expansão da Transmissão - PDET, que possui três etapas básicas
(Preparação de dados, simulação em regime permanente e Elaboração de estudos
complementares), que dentro da etapa de estudos complementares é destacada a fase de
análise de curto-circuito, que busca monitorar os níveis das correntes de curto-circuito no
sistema, para os 10 anos do ciclo do planejamento, tendo como referencia a evolução do SIN
pelo planejamento da expansão, de modo o caracterizar uma eventual superação dos limites
de curto dos equipamentos constituintes da rede e sua influencia na definição de futuras
alternativas de transmissão que venham a ser adotadas. Destaca-se também que a evolução
dos limites de curto-circuito tem impacto direto nos limites de estabilidade das maquinas do
sistema.
Assim, o presente trabalho busca apresentar as soluções do fluxo de potência, na rede
básica de 500 kV de FURNAS no caso base de 2015, fazendo uma análise de desempenho nas
barras em situações de contingências, dando enfoque na eficácia nos controles de tensão e
potência existentes em cada barra estudada. Como também será visto os níveis de curto-
circuito e a sua evolução para o ultimo plano de estudo (2015).
As análises de fluxo serão executadas pelo programa ANAREDE e as análises de
curto-circuito pelo ANAFAS, ambos desenvolvidos e mantidos pelo CEPEL.
No capítulo 1, será apresentado um resumo do sistema elétrico como um todo, também
será feito uma análise sobre cada componente do sistema.
No capítulo 2, será feito uma explanação sobre a solução do fluxo de potência,
entrando em detalhes sobre o funcionamento do método de Newton-Raphson.
No capítulo 3, será apresentado o funcionamento dos controles e limites aplicados no
método de solução de Newton-Raphson..
No capítulo 4, será feito a análise de curto-circuito, pelo método matricial sistemático,
abordando as equações em função do tipo de defeito, as transformações em componentes
simétricos e nos métodos matriciais aplicados na solução das equações.
No capítulo 5, será feita uma breve descrição do funcionamento dos programas
ANAREDE e ANAFAS/SAPRE, ambos utilizados nas simulações deste trabalho.
No capítulo 6, é dedicado para a abordagem da análise de contingências em sistemas
elétricos e seus métodos de solução.
18
DF
0,850
SC
RS RJ SP
PR
0,800 MG MS GO
ES
MT
AM RO AP
PA TO
IDH
0,750 AC RR
BASE RN
CE
PB PE
0,700 PI
MA
AL
0,650
R2 = 0,821
0,600
200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750
Consumo "Per capita" (kWh/Hab)
Figura 1– Relação IDH e consumo de eletricidade por habitante por estado em 2005
[PNUD, 2005]
200 4,0E+05
População (Mi) Consumo Energia (GWh) Linear (População (Mi))
190
3,5E+05
180
3,0E+05
170
Consumo de Energia (GWh)
160 2,5E+05
População (Milhões)
150
2,0E+05
140
130 1,5E+05
120
1,0E+05
110
5,0E+04
100
2
R = 0,9995
90 0,0E+00
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
00
01
02
03
04
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
Ano
1.1 Introdução
Esta seção tem como objetivo descrever a representação dos principais elementos do
Sistema Elétrico de Potência voltado aos estudos de fluxo de potência e de curto-circuito, pois
cada componente do sistema deve ser representado de forma que seu desempenho possa ser
analisado frente essas correntes, ocasionados por diversos tipos de falhas (para a análise de
curto-circuito). Como principais componentes da representação do sistema estão os
componentes básicos de circuitos elétricos (Resistor, Indutor e Capacitor), e a representação
destes elementos nas sequências positiva, negativa e zero.
Todo ponto elétrico é caracterizado por sua tensão, corrente, potência e impedância.
Conhecendo apenas duas dessas grandezas as outras duas podem ser calculadas. A
normalização pu utiliza como referência, comumente, a potência e a tensão.
A potência aparente total base (Sbase ) é arbitrada levando em conta a grandeza do
sistema e é a mesma para todo o circuito. A potência aparente base do sistema trifásico é a
soma das potências aparentes base de cada fase.
A tensão base (Vbase) é arbitrada, porém, normalmente escolhe-se a tensão nominal.
Lembrando sempre que essa tensão deve obedecer às relações de transformação, sendo
utilizada a tensão de fase-fase e não a de fase-neutro.
=
(1.1)
=
(1.2)
=
(1.3)
=
(1.4)
√3
=
(1.6)
=
(1.7)
!"#$%,&%'(# ) "#$%,*+&#
, = ,
(1.8)
)
!"#$%,*+&# "#$%,&%'(#
!, = -) = .)
! - . (1.9)
) , ,
/, !)
= !, ) (1.10)
/) )
A impedância em pu para as três fases ou para uma fase só, em bancos de transformadores
trifásicos é igual:
22
01 =
/0∆ (1.11)
3
0 + 0 + 50 = 0 (1.12)
Para linhas de transmissão curtas o modelo (Figura 1.3) consiste em uma resistência
em série com uma reatância, cuja impedância é igual a:
0
7 = 80
7 + 9 :0
7 (1.13)
Onde:
Onde:
Linhas de transmissão longas possuem uma representação mais complexa. Por isso
utilizam-se os modelos π e T das linhas médias com os valores de e modificados.
sinh EF
< 5==>?>@ =
(1.14)
EF
tanh
I (1.15)
; <
5==>?>@ = ; I
E = JK L (1.16)
Onde:
Onde:
G – Fonte de tensão;
27
1.7 Transformador
Onde:
87 = 8M + 8 (1.17)
:7 = :M + : (1.18)
Onde:
1.8 Cargas
2 FLUXO DE POTÊNCIA
VO − VP
JOP = VO YST + , para barra k
ZS
(2.1)
VP − VO
JPO = VP YST + , para barra m
ZS
A admitância em paralelo da linha, para efeitos práticos é puramente capacitiva [1], já que a
condutância causada pela corrente de fuga nos isoladores de que suportam as linhas nas torres
é muito pequena, então fica;
j
YST = = jBST
X^
(2.2)
ZS = R + jXa (2.3)
e a admitância série é
1 R − jXa R jXa
ZsbM = Ys = = = − = G + jBS
R + jXa R + Xa R + Xa R + Xa
(2.4)
VO = |VO |eghi
(2.5)
31
VP = |VP |eghj
Substituindo as equações (2.2), (2.3), (2.4) e (2.5) nas equações (2.1), obtém;
SO∗
JOP = = jBST n|VO |eghi o + YS n|VO |eghi − |VP |eghj o
m|VO |eghi )∗
(2.6)
SP∗
JPO = jBST n|VP |eghj o + YS n|VP |eghj − |VO |eghi o
m|VP |eghj )∗
Como SO e SP , são as potencias liquidas nas barras, que é a diferença entre as potências
gerada na barra e a potencia demandada pela carga na barra, isto é,
as barra k e m, sendo considerada uma “fonte de potência injetada”, o fluxo de potencia entre
as duas barras será
SOP
∗
= POP − jQOP = JOP m|VO |ebghi ) (2.8)
POP − jQOP = jBST m|VO |) + YS m|VO |) − |VO ||VP |egmhj bhi ) ) (2.9)
Separando a parte real e a parte imaginaria da equação (2.9) é obtido o fluxo de potencia ativa
e reativa do sistema de duas barras:
SO∗ P − jQ
IO = = = mVO − VPM )yOPM + mVO − VP )yOP + ⋯ + mVO − VP} )yOP}
VO∗ VO∗
(2.14)
fazendo algumas operações e substituições das equações (2.12) e (2.13), na equação (2.14),
obtém
SO∗ P − jQ
IO = ∗ = = VO YOO + x VP YOP
VO VO∗ (2.15)
P ∈ zbO
(2.16)
E com isso se chegar a equações básicas de fluxo de potência, onde essa têm características
não lineares, e são equações analíticas, pois representam um modelo estático (regime
permanente).
Além das equações básicas de fluxo de potência, faz parte um conjunto de inequações
que representa as restrições de operação praticas do fluxo de potencia, que consiste nos
limites operativos dos equipamentos e dos dispositivos de controle do sistema.
Dentro desses limites de operação estão à tensão nas barras do sistema, que devem estar
dentro de uma faixa muito estreita de tolerância como, por exemplo, de ±5 ou ±10.
(2.21)
∆QO = QO − QO mV, δ) = 0 , para barras PQ
S
36
As equações básicas de fluxo de potência são equações algébricas não lineares, pois
apresentam grande dificuldade de obter soluções analíticas, apenas a soluções numéricas que
sem dificuldade onde pode ser resolvidas com um programa de computador. Os métodos
numéricos que são muito utilizados para solução de problemas de fluxo de potência são:
1 P − jQ
VO = m − x mVP )YOP )
mM) m)
YOO mV m) )∗ (2.22)
O P ∈ zbO
VO − VO <
mM) m)
(2.23)
37
Esse método consegue convergir com menos interação em relação ao método iterativo
de Gauss, devido utilizar-se a solução da primeira variável xM , no processo iterativo x ,
mM) m)
da segunda variável. Isso faz com que se aumente a velocidade de convergência do problema.
Os dois métodos numéricos apresentados, não fazem parte da solução básica de fluxo
de potência desse trabalho, pois esses métodos para sistemas muito grandes não apresenta um
bom desempenho, ele são indicados para casos didáticos devidos sua facilidade de criar
algoritmos. O método que será utilizado é o que será abordado a seguir.
gmx) = 0 (2.24)
Admitindo que fosse estimado um valor inicial para conseguir chegar à solução
desejada, então a equação 2.24 pode ser escrita da seguinte forma:
m)
n∆x m) o²
²
²
∂g m)
gnx m) o + ∆x m) + +⋯
(2.26)
∂x 2!
x M = x + ∆x (2.28)
Sendo assim:
gmx )
∆x = − g′mx ) (2.29)
Com a equação (2.31) pode ser colocado em função da equação básica de fluxo de
potência para que seja solucionada
39
∆PO
gnxo = =0
∆QO
(2.32)
∆δ
∆x =
∆V
(2.33)
∂m∆P) ∂m∆P)
¢ ¥
¡ ∂δ ∂V ¤
J = ∂m∆Q) ∂m∆Q)
¡ ¤
(2.34)
∂δ ∂V £
∂P ∂P
¢ ¥
∂δ ∂V
J = − ¡∂Q ∂Q¤
¡ ¤
(2.35)
∂δ ∂V£
∂P ∂P
H= N =
∂δ ∂V
∂Q ∂Q
(2.36)
M= L =
∂δ ∂V
∆P H N ∆δ
∆Q = ª «
M L ∆V
(2.37)
∂PO
HOP = = |VO ||VP |mGOP senmδO − δP ) − BOP cosmδO − δP ))
∂δP
(2.38)
∂PO
HOO = = −|VO | x |VP | mGOP senmδO − δP ) − BOP cosmδO − δP ))
∂δO
P ∈ zbO
∂PO
NOP = = |VO |mGOP cosmδO − δP ) + BOP senmδO − δP ))
∂VP
(2.39)
∂PO
NOO = = 2|VO |GOO + x |VP | mGOP cosmδO − δP ) + BOP senmδO − δP ))
∂δO
P ∈ zbO
∂QO
MOP = = −|VO ||VP |mGOP cosmδO − δP ) + BOP senmδO − δP ))
∂δP
(2.40)
®¯
¬ = = −| | x |± | m³± cosm° − °± ) + ´± senm° − °± ))
®°
± ∈ ²b
∂QO
LOP = = |VO |mGOP senmδO − δP ) − BOP cosmδO − δP ))
∂VP
(2.41)
®¯
µ = = −2| |´ + x |± | m³± senm° − °± ) − ´± cosm° − °± ))
®
± ∈ ²b
Os elementos com k=m podem ser escritos em função das injeções de potencia ativa e reativa
na barra k:
(2.42)
41
i) Definir uma estimativa inicial da fase da tensão nas barras PQ e PV, e o módulo da
tensão nas barras PQ;
ii) Calcular ¸ para as barras PQ e PV, e ¯ para as barras PQ;
iii) Determinar os resíduos ∆¸ e ∆¯ ;
iv) Verificar se o resíduo é menor que a tolerância ε, caso contrario, calcular a matriz
Jacobiana J;
v) Determinar a nova solução para M e ° M que serão as novas estimativas, e voltar
para o passo ii.
Esse método consiste em desacoplar Pδ e QV, devido a potencia ativa ser mais
sensível a fase da tensão, e a potencia reativa ao modulo da tensão, essa relação é verificada
apenas em sistemas acima de 230 kV onde a relação ´± /³± é muito grande. E com isso
pode ser ignorados os efeitos das submatrizes N e M, e se tornando mais rápido a resolução do
problema. O resíduo da fase converge mais rápido que o resíduo do modulo da tensão, então
se utiliza o valor atualizado do resíduo de fase para resolução do resíduo do modulo de tensão.
42
V M = V + ∆V
V M = V + ∆V
Outra forma de colocar esse algoritmo é multiplicar uma matriz diagonal V, cujos
elementos não nulos são os módulos das tensões nas barras PQ. Então as submatrizes H e L
podem ser escritas:
H = VH <
L = VL<
(2.48)
∆P
= H < ∆δ
V
(2.49)
∆Q
= L< ∆V
V
43
cosm° − °± ) = 1;
´± ≫ ³± senm° − °± );
´ ≫ ¯ .
H< ≅ B<
(2.50)
L< ≅ B<<
As matrizes B< e B<< são constantes que dependem apenas dos parâmetros da linha e
não do modulo e fase da tensão, conforme a matriz Jacobiana. Onde B< não aparecem às
linhas e colunas referentes barras Vδ, e B<< não aparecem às linhas e colunas referentes às
barras PV e às barras Vδ. Ou seja, as matrizes B< e B<< mantêm as estruturas das submatrizes
jacobianas H e L [3]. Essas submatrizes serão substituídas na equação (2.49), e obtém o
algoritmo do método desacoplado rápido,
∆P
= B< ∆δ
V
(2.51)
∆Q
= B<< ∆V
V
44
No capitulo anterior foi visto que no estudo de fluxo de potência tem um conjunto de
inequação que são estabelecidas como os limites práticos de operação do sistema
apresentados nas equações (2.18) a (2.20). Para que o sistema elétrico atenda as diretrizes de
operação e não se tenha eventuais violações desses limites, há um conjunto de dispositivos de
controle que toma medidas operativas para manter o desempenho adequado da rede
aumentando nível de segurança do sistema. Para que possa ser simulado corretamente o
sistema, esses dispositivos de controle e os limites devem ser incluídos na formulação básica
de fluxo de potência, fazendo com que a solução esteja o mais próximo da situação real.
Dentre os controles representados em programas de fluxo de potencia estão:
Problemas causados pela inclusão dos controles e limites no processo de resolução dos
problemas de fluxo de carga são:
onde:
∆u → correção da variável de controle
46
Esse procedimento deve ser feito após ter sido obtido uma solução parcial, sem a
introdução dos controles e os limites de operação. Essa ação evita que escolha valores muito
longe do ponto de solução. Esse procedimento não funciona adequadamente quando o sistema
opera próximo de seu carregamento, tendo como consequência um elevado número de
iterações e, até mesmo, uma divergência no processo [7].
Nesse procedimento são inseridas novas equações e variáveis, que será agregada internamente
a matriz Jacobiana e ao vetor de variáveis dependentes x. A matriz jacobiana passa a ter a
seguinte forma:
∂P ∂P ∂P
∆P ¢ ¥ ∆δ
¡ ∂δ ∂V ∂x ¤ ∆V
∆Q = ∂Q ∂Q ∂Q Â Ã
¡ ¤ ∆x
(3.2)
∂δ ∂V ∂x £
47
Esse procedimento leva vantagem em relação a ajuste alternado, pois apresenta grande
robustez numérica que é vital para solução de sistemas operando próximo de seu limite. Alem
disso permite a modelagem adequada de controles, flexibilidade n tratamento dos limites e
melhoria no desempenho computacional.
Esses limites não podem ser violados, se isso ocorre deve ser redefinido o tipo de barra de PV
para PQ, pois o modulo da tensão não estará no valor especificado. Colocando Q^¿À
O = QO
P~}
VP < VP < VP
P~} SP¿
(3.3)
onde;
∆aOP → é a correção na posição do tap;
α → é o fator de sensibilidade entre a variável de controle e a variável controlada;
∆VP →correção da tensão na barra controlada.
∂P ∂P ∂P
¢ ¥ ∆δ
∆P ¡ ∂δ ∂V ∂a ¤
∆Q = ¡∂Q ∂Q ∂Q¤ = Â∆VÃ
¡ ¤ ∆a
(3.5)
∂δ ∂V ∂a £
O transformador defasador com controle automático de tap é utilizado entre uma barra
k e outra m com o objetivo de controlar o fluxo de potencia dentro de um valor especificado.
Esse transformador introduz uma defasagem entre as barras de φOP somada ao ângulo de fase
entre essas barras.
Pelo procedimento alternado o controle do fluxo de potência ativo através do
defasador pode ser feita utilizando-se a seguinte relação de sensibilidade:
Sendo,
∆φOP → é a correção introduzida na variável de controle
∆POP → é a correção da variável controlada.
O fator de sensibilidade tem significado é mais bem entendido para análise de circuito
equivalente linearizado conforme figura abaixo. Os parâmetros que caracterizam o
equivalente são a reatância equivalente xOP e a injeção de potencia ativa POP .
Æ Æ
50
e que
Ç = mȱ + ȱ )
É
(3.11)
xOP , e isso provoca uma alteração significativa no fluxo POP , por outro lado xOP muito
Æ
grande o que seria um caminho apenas pelo defasador entre as barras, α não altera muito o
fluxo POP através do φOP .
Pelo procedimento de ajuste simultâneo como foi feito no transformador em fase é
incluído o efeito do transformador na matriz Jacobiana e no vetor de variáveis dependentes x
uma nova variável φOP . Esquematicamente a matriz Jacobiana passa a ser representada com
os transformadores defasadores da seguinte maneira:
∂P ∂P ∂P
¢ ¥
¡ ∂δ ∂V ∂φ ¤
∆P ¡ ∂Q ∆δ
∂Q ∂Q ¤
 ∆Q à = ¡ ¤  ∆V Ã
¡ ∂δ ∂V ∂φ ¤ ∆φ
(3.12)
∆Ps ¡∂P
¡ s ∂Ps ∂Ps ¤¤
∂δ ∂V ∂φ £
em que ∆Ps é vetor de resíduos, ∆φ é o vetor das correções nos ângulos de controle φOP e as
novas derivadas podem ser obtidas a partir das equações básicas de fluxo de potencia
incluindo o ângulo de defasagem φOP .
como área de referencia. Em cada área é associado uma barra de folga (slack) especificando o
modulo e a fase da tensão, que serve como referencia angular para o sistema. O objetivo do
intercambio entre áreas é regular as injeções de potência ativas ajustadas para manter os
intercâmbios líquidos das áreas nos seus valores especificados. E o intercambio liquido é
definido como a soma dos fluxos de potência ativa nas linhas que interligam essa área com as
outras áreas. As exportações são consideradas positivas e as importações negativas.
Para realizar o controle de intercambio entre área pelo procedimento de ajuste
alternado deve-se fazer a primeira iteração, obtendo o resíduo de intercambio liquido
corrigindo a geração da barra de referencia como se pode observar em seguida,
Onde ∆PF~ é a correção na geração da barra de folga da área i, e ∆PI~ é o erro no intercambio
liquido da barra i, dado por:
Em que PI~ é o valor especificado para intercambio da área i, e PI~^¿À é o valor calculado da
S
∂P ∂P ∂P
¢ ¥
¡ ∂δ ∂V ∂δË ¤
∆P ¡ ∂Q ∂Q ∂Q ¤ ∆δ
 ∆Q à = ¡ ¤  ∆V Ã
¡ ∂δ ∂V ∂δË ¤
∆δË
(3.15)
∆PI
¡∂PI ∂PI ∂PI ¤
¡ ¤
∂δ ∂V ∂δË £
53
intercâmbios entre áreas. Podem aparecer zeros na diagonal principal da submatriz ∂PIÌ∂δË
quando a barra de folga não esta conectada a barra de interligação, o que pode gerar problema
na inversão de matriz dependendo do método utilizado. Na referencia [2] sugere duas
alternativa para resolver esse problema.
∂P ∂P
¢ ¥
∆P ¡ ∂δ ∂V¤ ∆δ
∆Q = ¡∂Q ∂Q¤
∆V
¡ ¤
(3.15)
∂δ ∂V£
Sendo que ∆P, ∆Q, ∆δ e ∆V estão incluídos o numero de barras do tipo PQV (barras com
4 CURTO-CIRCUITO
4.1 Introdução
Com a previsão da corrente máxima de curto no ponto da rede onde estão instalados,
tem-se a capacidade especificada de interrupção para fusível e disjuntores;
Todos os elementos da rede, sobretudo pontos chave da rede, tais como barramentos e
seccionadores, deverão suportar os efeitos destrutivos da passagem da corrente de
curto-circuito;
1. Mecânica:
2. Falha de isolamento:
3. Outras:
a) Queda de balão;
b) Queimadas.
Dependendo da velocidade dos transitórios (efeito que causa uma perturbação no regime
permanente ou normal do sistema), podemos agrupá-los em três grupos distintos:
Este tipo de transitório é motivado pelas descargas atmosféricas nas linhas de transmissão
expostas ao fenômeno elétrico, ou por mudanças bruscas, tais como chaveamentos de bancos
shunt ou energização de linhas (que são operações normais do sistema). Este tipo de
transitório é de natureza totalmente elétrica e engloba basicamente as linhas de transmissão.
Fisicamente, esta perturbação provoca uma onda eletromagnética trafegando próximo à
velocidade da luz, fazendo com que apareçam ondas refletidas nos terminais da linha. Esses
terminais que geralmente estão instalados os transformadores, são para as ondas
eletromagnéticas regiões de fronteira, ou seja, pontos onde a impedância característica
(devido às grandes indutâncias dos enrolamentos do transformador) do meio modifica-se,
fazendo com que grande parte da onde seja refletida novamente para a linha. [1]
Normalmente as altas indutâncias servem como uma proteção natural ou inerente para os
enrolamentos do gerador, devido a estes localizarem-se no outro circuito magnético do
transformador, provendo desacoplamento elétrico com a linha. Mas durante o processo de
57
reflexão (que só cessa depois de toda a energia ter sido dissipada ou numa falha de
isolamento) irão surgir altas tensão de surto nos enrolamentos do transformador, que é
proporcional ao valor da indutância e a taxa de variação da corrente, que podem destruir a
isolação dos enrolamentos do transformador, caso as proteções contra sobretensão (tais como
para-raios e reatores shunt) não funcionem adequadamente. Se a isolação (entre fases ou à
terra) for comprometida, irá aparecer uma corrente de curto-circuito, que é uma mudança
topológica severa e anormal da rede, que dá origem a um outro tipo de transitório, mais lento,
que será discutido à seguir. [1]
É causado pela aplicação de três impedâncias de falta Zf (seu significado será discutido
posteriormente), iguais, entre as fases e a terra. Geralmente é o tipo de curto mais raro, é
utilizado para definir a potência de curto-circuito SCC (será definido posteriormente) da barra
ou linha.
58
Causado pela aplicação de duas impedâncias Zf iguais entre as fases em curto, podendo ou
não envolver a terra. A fase sem a ocorrência do defeito permanece normal. Sua probabilidade
de ocorrência é maior que o curto trifásico.
Causado pela aplicação de uma impedância Zf igual entre a fase e a terra, com as outras duas
fases normais. Sua probabilidade de ocorrência é maior que as outras duas.
Este é o período de tempo que é estudado nos programas para cálculo do valor eficaz da
corrente de curto-circuito em computador digital, como é o caso do programa de Análise de
Faltas Simultâneas - ANAFAS, desenvolvido e mantido pelo CEPEL.
Como discutido anteriormente, uma falta severa perturba o sistema elétrico de tal maneira
que poderá levar a outros tipos de defeitos, mais lentos e com capacidade de afetar o sistema
cada vez maior. Sendo assim, um transitório classe 1 (4.3.1) pode levar a uma falha de
isolamento e ocasionar uma falta do classe 2 (4.3.2), e se a falta não for interrompida a tempo
ou for em uma linha vital para o sistema, essas sucessivas faltas poderão evoluir para a pior
delas, nas quais ocorrem as oscilações mecânicas no eixo do rotor da máquina síncrona,
chamada de transitório eletromecânico.
Assim sendo, defeitos classe 2 (4.3.2) poderão levar a maquina síncrona atingir seu limite
de estabilidade, ou seja, quando a maquina sai da região operativa de sincronismo, a maquina
deixa de fornecer potencia ativa ao sistema. Este déficit de potência devera ser suprido por
outras maquinas no sistema, mas, quando este déficit levar a outras maquinas a atingirem
também seu limite de estabilidade, o sistema poderá atingir um colapso parcial (uma área ou
região do sistema é totalmente desligada – por exemplo a região Sudeste) ou em casos
extremamente severos, um colapso total do sistema, onde poderá levar horas ate
ressincronizar as maquinas do sistema. Por isto é de vital importância que se conheça as
potenciais correntes de curto-circuito, para proteger o sistema contra desligamentos
indesejados, causados por transitórios no sistema elétrico. [1]
Num defeito em um ponto do sistema, todas as outras barras do sistema terão suas
tensões nominais, reduzidas em detrimento da elevada corrente de defeito. Com índices de
60
"severidade" que são função da proximidade com o ponto de defeito. O valor dessa queda de
tensão é uma indicação da "força" da rede.
O objetivo da análise do curto também é a medição dessa força, bem como a
severidade da influencia do defeito. Ambos são obtidos através da grandeza designada por
capacidade de curto-circuito ou nível de falta da barra - SCC, em questão. O valor dessa
grandeza é de suma importância para especificação dos disjuntores conectados à rede, devido
o disjuntor ser submetido à dualidade dos esforços da tensão e corrente. Onde no primeiro
estágio ocorre a separação dos contatos elétricos durante a falta, sendo a câmara do disjuntor
submetida aos esforços térmicos e dinâmicos da corrente a ser interrompida.
Uma vez interrompida a corrente de defeito, os polos do disjuntor deverão "recuperar"
a tensão nominal da rede, onde os contatos e o dielétrico do disjuntor sofrerão as altas
oscilações de tensão imposta pelos elementos armazenadores de energia conectados a ele.
Assim, a capacidade do disjuntor é especificada pela SCC do local a ser protegido.
Sendo necessária ao longo da vida útil do equipamento, a monitoração da evolução da SCC da
barra, onde em certos casos, se faz necessário a recapacitação ou troca do disjuntor.
Figura 4.1 – Correntes de curto fluindo para uma barra com defeito
Se a corrente for medida em kV entre fases e a corrente em kA por fase, a SCC será
dada em MVA trifásico, como mostra a equação (4.2).
Ñ = + 7 (4.4)
O vetor de tensão de falta é definido pela equação 4.5, ainda da Equação (4.4),
é
o vetor tensão de barra antes do defeito.
62
Ñ
¢ ÑM ¥
¡ ¤
Ñ
≜ ¡Ñ 3 ¤
¡ ¤
(4.5)
¡ ⋮ ¤
Ñ £
7 = × Ñ (4.7)
Ñ = + × Ñ (4.8)
0
¢ ⋮ ¥
¡ ¤
Ñ ≜ ¡−Ñ ¤
¡ ⋮ ¤
(4.9)
0 £
63
O vetor corrente de barra também admite a ocorrências de outros pontos de falta, mais
para facilitar a análise do sistema de n barras, admitiremos um único componente de defeito,
indicado na Equação 4.10 pelo sub-índice q.
Se houver outros pontos de defeito, a dimensão da matriz da Equação 4.10 será do tipo
(n × w), onde n é o numero de barras do sistema e w é o número de defeitos simultâneos na
rede.
Fica claro que se a simplificação não fosse feita, na Equação 4.10, apareceriam os
termos dos outros pontos de defeito na matriz da Equação 4.10, dificultando a análise do
problema. Assim, a Equação 4.10 é uma expansão matricial da Equação 4.8. (Elgerd, 1976, f.
458).
¢M ¥ − LMÉ ∗ Ñ
Ñ
¢ M ¥
¡ ⋮ ¤ ¡ ⋮ ¤
¡ÉÑ ¤ ≜ ¡É − LÉÉ ∗ Ñ ¤
¡ ¤
(4.10)
¡ ⋮Ñ ¤ ¡ ⋮ ¤
£
− LÉ ∗ Ñ £
Como a corrente Ñ ainda é desconhecida, mas, sabe-se que a tensão pós falta na barra
q é É , estando relacionada com a corrente de falta, visto na Equação 4.11.
Ñ
É = Ñ × Ñ
Ñ
(4.11)
Substituindo a Equação 4.11 na Equação 4.10 (de ordem q), é obtido diretamente uma
expressão simples para a corrente de falta, mostrada na Equação 4.12.
É
= Ñ
Ñ
+ LÉÉ
(4.12)
L>É
> = > − Û ≠ æ
Ñ
Ñ + LÉÉ É
(4.13)
Ñ
É =
Ñ
Ñ + LÉÉ É
(4.14)
Essas expressões são exatas. Admitindo conhecidas as tensões pré-falta nas barras > ,
através do estudo de fluxo de potência. A matriz
é obtida pela inversão da matriz de
admitância de barra, ;
. Construindo esta última matriz e com o auxílio de um computador,
é encontrado todos os valores das correntes em todas as barras do sistema, sem utilizar
aproximações.
A análise do problema se completa, após a obtenção das correntes de falta e das
tensões nas barras, nas correntes que fluem ao longo das linhas de transmissão que ligam as
barras µ à è, através da Equação 4.15.
î − í
Ñ Ñ
íî =
Ñ
îí
(4.15)
4.6.1.1 Definições
≜ + b +
≜ + b +
5 ≜ 5 + 5b + 5
(4.16)
A fim de que transformação forneça soluções únicas, é necessário que se imponha seis
restrições adicionais às nove novas variáveis. De acordo com as equações abaixo.
= à bïM° b = b à ïM°
5 = à ïM° 5b = b à bïM° (4.17)
= = 5
O real significado dessas restrições fica claro na Figura 4.2. Nota-se que é exigido que
os componentes Ia+, Ib+ e Ic+, constituam um conjunto de fasores possuindo simetria trifásica
e tendo sequência positiva de fases (abca...), sendo definido como os componentes de
sequência positiva da corrente.
Para os componentes de sequência negativa, Ia-, Ib- e Ic- , também possui simetria
trifásica, porém, com sequência invertida de fases (acba...)
67
≜ + b +
≜ Ç + Çb + (4.18)
5 ≜ Ç + Ç b +
= ó (4.20)
Onde T é:
68
1 1 1
ó ≜ ôÇ Ç 1õ (4.21)
Ç Ç 1
Os vetores de corrente:
≜ ô õ
5
(4.22)
≜ ôb õ
(4.23)
= ó bM (4.24)
Onde:
1 1 Ç Ç
ó bM = ô1 Ç Ç õ
3
(4.25)
1 1 1
4.6.1.2 Efeito das TCS nas equações de funcionamento de elementos passivos na rede
= (4.26)
= ; (4.27)
= ó (4.28)
= ó bM (4.29)
= ó bM ó
≜
(4.30)
Que fica:
≜ ó bM ó (4.31)
= ó bM ; ó
≜ ;
(4.32)
70
Que fica:
; ≜ ó bM ; ó (4.33)
= + + 5 (4.34)
71
Que ocasiona uma queda de tensão na impedância de neutro Zn. O resultado é, que os
terras locais não estão no mesmo potencial. Podem-se escrever as equações de tensão para a
linha da Figura 4.4, na forma vetorial.
M
+ - - -
ô M õ − ô õ = ô -
+ - - õ ô õ
5M 5 - -
+ - 5
(4.35)
Ou na forma abreviada
∆ = (4.36)
Onde
∆
∆ ≜ M − = ô∆ õ
∆5
(4.37)
∆ representa a queda de tensão ao longo da linha, medida tomado como referencial
os respectivos terras locais.
+ - - -
= ó bM
ô -
+ - - õ ó
- -
+ -
(4.38)
0 0
= ô 0
0 õ
0 0
+ 3-
(4.39)
72
≜
b ≜
≜
+ 3-
(4.40)
Onde:
- Impedância de sequência positiva
b - Impedância de sequência negativa
- Impedância de sequência zero
∆ 0 0
ô ∆b õ = ô 0 b 0 õ ôb õ
∆ 0 0
(4.41)
Considerando o sistema de energia onde ocorre uma falta na barra que de acordo com
a Figura 4.5, resulta nas correntes de falta ö , ö e 5ö , nas fases a, b, c, respectivamente.
Ñ Ñ Ñ
Assim, podem-se arranjar as correntes de falta na forma vetorial, de acordo com a equação
(4.42).
¢ö ¥
Ñ
¡ Ѥ
ö ≜ ¡ ö ¤
Ñ
¡ Ѥ
(4.42)
5ö £
74
¢ö ¥
Ñ
¡ Ѥ
ö ≜ ¡ ö ¤
Ñ
¡ Ѥ
(4.43)
5ö £
ö ≜ Ñ ö
Ñ Ñ
(4.44)
ö ≜ ;Ñ ö
Ñ Ñ
(4.45)
ö ≜
Ñ
ö
Ñ Ñ
(4.46)
ö ≜ ;
Ñ
ö
Ñ Ñ
(4.47)
Ñ ≜ ó bM ó (4.48)
; Ñ ≜ ó bM ; ó (4.49)
As tensões pós-falta são cobradas através da análise de circuito sob a ótica do teorema
Thévenin, de acordo com a Figura 4.6.
0
¢ ⋮ ¥
¡ Ѥ
"÷$ = ¡−
ö ¤
Ñ
(4.51)
¡ ⋮ ¤
0 £
O sinal negativo é obtido através da convenção de sinal, onde a corrente que é injetada
na barra possui sinal negativo. Onde q representa o índice da barra defeituosa.
76
Como não se conhece
ö , deve-se determinar cada parcela de corrente contribuída por
Ñ
¢
, ¥
Ñ
¢
, ¥ ¢ ,ö ¥
¡ ⋮ ¤ ¡ ⋮ ¤ ¡ ⋮ ¤ Ñ
¡
¤ = ¡
ö ¤ − ¡
öö ¤
Ñ
¡ ö¤ ¡ ¤ ¡ ⋮ ¤ ö
(4.51)
⋮
¡ Ѥ ¡ ⋮ ¤ ¡ ¤
£ *ö £
* £
*
ö =
ö
Ñ Ñ Ñ
(4.52)
ö =
ö −
öö
ö
Ñ Ñ Ñ
(4.53)
bM
ö = ª
+
öö «
ö
Ñ Ñ
(4.54)
de barra. Tem-se:
bM
ø =
ø −
øö ª
+
öö «
ö , ÕÙÚÙ Û ≠ æ
Ñ Ñ
(4.55)
Onde o índice i representa a barra não defeituosa para a barra com falta, obtêm-se:
bM
ö =
ª
+
öö «
ö
Ñ Ñ Ñ
(4.56)
77
Uma vez conhecida todas as correntes pós falta de barra, pode-se calcular todas as
correntes de curto em todas as linhas de transmissão que ligam as barras µ e ν. Supondo que a
matriz de admitância da linha seja:
; 0 0
;
ù→û =ô0 ;b 0 õ
0 0 ;
(4.57)
ù→û = ;
ù→û m
ù −
û )
Ñ Ñ
(4.58)
Como isso a análise geral está completa, sendo necessário tomar alguns cuidados descritos
abaixo:
Quando
não puder ser definido, deverá usar as equações definidas na seção
Ñ
seguinte.
ö =
ö −
öö ;
ö
Ñ Ñ Ñ
(4.59)
bM
ö = ª +
öö ;
«
ö
Ñ Ñ
(4.60)
bM
ö = ;
ö = ;
ª +
öö ;
«
ö
Ñ Ñ Ñ Ñ Ñ
(4.61)
As tensões pós-falta nas demais barras (sem faltas), são obtidas substituindo a
Equação (4.62) na Equação (4.51) obtemos:
bM
ø =
ø −
øö
ö =
ø −
øö ;
ª +
öö ;
«
ö , ýÞþ Û ≠ æ
Ñ Ñ Ñ Ñ
(4.62)
De acordo com a Figura 4.7 pode-se, atribuindo valores apropriados para Za, Zb, Zc e
Zg, representar qualquer tipo de falta evolvida nos defeitos nas linhas de transmissão.
barra q
a
b
c
Vfbq Za Zb Zc
Vfcq
Zg
¢ö ¥ ¢ö ¥
Ñ Ñ
+ ? ? ?
¡ Ñ ¤ ? à ¡¡Ñö ¤¤
¡ ö ¤ = Â ? + ?
¡ Ѥ ? ? 5 + ? ¡ Ñ ¤
(4.63)
5ö £ 5ö £
+ ? ? ?
= Â ?
Ñ + ? ? Ã
? ? 5 + ?
(4.64)
De forma análoga, pode-se, de acordo com a Figura 4.7, obter as relações de correntes
e tensões sob a forma de admitância. Após algumas manipulações algébricas, tem-se:
¢ö ¥ ¢ö ¥
Ñ Ñ
; n;? + ; +;5 o −; ; −; ;5
¡ Ñ ¤ 1 ¡ Ѥ
¡ ö ¤ = ; + ; +; + ; ൦ −; ; ; n;? + ; +;5 o −; ;5 ൪ ¡ö ¤ (4.65)
¡ Ѥ 5 ?
−; ;5 −; ;5 ;5 n;? + ; +; o ¡ 5Ñ ¤
5ö £ ö£
1 Ö ´ Í
;
Ñ = × ôܦ ܧ ܨõ
; + ; +;5 + ;?
³ ¶
1
Ö = ;? m; + ; +;5 ) + m; ; + ; ;5 + ;5 ; )
3
1
´ = ;? m; + Ç ; +Ç;5 ) − m; ;5 + Ç; ; + Ç ;5 ; )
3
1
Í = ;? m; + Ç; +Ç ;5 )
3
1
?; = ܦm; + Ç; +Ç ;5 ) − m; ;5 + Ç ; ; + Ç; ;5 )
3
(4.66)
1
?; = ܧm; + ; +;5 ) + m; ; + ; ;5 + ;5 ; )
3
1
?; = ܨm; + Ç ; +Ç;5 )
3
1
³ = ;? m; + Ç ; +Ç;5 )
3
1
¶ = ;? m; + Ç; +Ç ;5 )
3
1
= ;? m; + ; +;5 )
3
81
tipo de defeito), neste trabalho será deduzido o caso monofásico. Nota-se que ;
não é
Ñ
necessariamente diagonal.
Simplificando através da atribuição de valores na Figura 4.7, obtêm-se a Figura 4.8, fazendo:
= 5 = ∞ e ? = 0 (isto é, ;? = ∞); = Ñ =
M
1
Chega-se a Figura 4.8, na qual representa um esquema de análise para o curto fase-terra.
barra q
a
b
c
Zf
Obtêm-se através dos limites do curto fase-terra, na equação (4.66) a matriz ;
para o
Ñ
;Ñ 1 1 1
;
= ô1 1 1 õ
Ñ
3
(4.67)
1 1 1
bM
¢ 1 0 öö 0 0 ¥
0 ;Ñ 1 1 1 É
ö = ¡ô0 1 0õ + Â 0 böö 0 Ã ô1 1 1 õ¤ ô0õ
Ñ
¡ 0 0 3
1 1 1 ¤
(4.68)
1 0 0 öö 0
£
;Ñ
¢1 + m )mb + )¥
¡ 3 öö öö
¤
¡ ; Ñ ¤
ö = ¡
Ñ É
−m )mböö ) ¤
1
1 + m 3 )möö + böö + öö ) ¡ 3
(4.69)
¤
¡ ;Ñ ¤
−m )m ) £
3 öö
Para a corrente de curto na barra com falta,
ö , usa-se a equação (4.61) e os dados da
Ñ
1
1
ö = É ô 1õ
Ñ 3
1
1 + m )möö + böö + öö ) 1
(4.70)
3
ø =
ø −
øö
ö
Ñ Ñ
(4.71)
1 øö
>
ø = ô 0 õ − É Âbøö Ã
Ñ 3
1
1 + m )möö + böö + öö )
(4.72)
0 3 øö
As equações (4.69), (4.70) e (4.72), são gerais e aplicáveis a qualquer sistema que seja
submetido ao defeito monofásico. Estas equações poderão ser utilizadas em programas
computacionais para levantar as grandezas elétricas do defeito monofásico, sem a necessidade
de utilizar inversões matriciais, que geram muitos erros numéricos de operação
computacional. Os mesmos passos descritos nos itens 4.6.2.2 e 4.6.2.3, podem ser seguidos
para obter as expressões dos outros tipos de curto.
As equações mencionadas acima estão em componentes simétricos, sendo necessário
após o término da análise, a transformação inversa, para conhecimento das correntes e tensões
de fase. Será os valores por fase produzidos pelo defeito, que serão utilizados nos estudos
elétricos para parametrização de relés, especificação de disjuntores e estudos de planejamento
que observam a evolução da corrente de curto no sistema, entre outros.
84
5.1 ANAREDE
Além de uma interface gráfica amigável, o programa ANAREDE conta com dois
programas auxiliares de análise de resultados:
5.1.1 Objetivo
Como foi mencionado acima o programa ANAREDE é composto por ferramentas que
são fundamentais para estudos em regime permanente que auxilia no planejamento da
expansão e operação do sistema elétrico brasileiro. A seguir será feita uma abordagem sucinta
sobre essas ferramentas.
de operação. Para solucionar o problema de fluxo de potência, o ANAREDE, conta com três
métodos iterativos:
Método de Newton-Raphson;
Método desacoplado rápido;
Método linearizado.
Para uma análise de comportamento elétrico da rede de corrente alternada, pode ser
dividido em duas partes, sistema interno e sistema externo. O sistema interno constitui a área
de interesse de estudo, ou seja, onde será feita a análise do comportamento elétrico dessa área.
O sistema externo subdivide em duas partes, as barras que não são necessárias representações
que são denominadas barras externas, e as barras que por alguma razão devem ser
explicitamente modeladas, sendo essa definida como barras retiradas.
Devem ser observadas e mantidas as barras que envolvam controle de intercambio
entre áreas, pois dependendo do estudo pode comprometer a precisão dos resultados. Das
barras que devem ser retidas são as que mantenham a esparsidade do modelo reduzido.
Com isso o programa de equivalente de redes tem o objetivo de calcular o fluxo de
potência de um modelo reduzido com precisão adequada, quando submetido a qualquer
condição do sistema interno.
O modelo reduzido de fluxo de potência pode ser obtido através de dois métodos a
seguir:
A Janela Principal permite o acesso aos diversos menus que efetuam o controle de execução e
possibilitam o gerenciamento dos dados armazenados na base de dados do SAPRE. Nela estão
contidos:
Uma barra de menus textual, que permite o acesso aos diversos menus do programa;
Uma barra de ferramentas, que permite rápido acesso a funções de gerenciamento de
dados, desenho de diagramas e acesso às janelas de Filtro e Modelo Reduzido;
Uma linha de mensagens, no canto inferior esquerdo da tela, que fornece
continuamente informações que auxiliam o Usuário na execução de tarefas;
Três campos no canto inferior direito da tela que informam ao Usuário o Caso
corrente, a Tela corrente e a Rede Elétrica corrente;
A Área de Trabalho.
O sistema elétrico é modelado por redes de sequência positiva e zero, através de 6 grupos
de dados:
Linha de transmissão;
Transformador (ramo série e ramo “shunt”);
Gerador;
Capacitor / reator série;
Capacitor / reator “shunt” (ligados a uma barra);
Carga (impedância constante);
Transformador de aterramento.
Essa classificação pode ser definida pelo usuário ou deduzida pelo ANAFAS, em função
do tipo de ligação e da impedância do ramo de circuito, e serve para análise de consistência
dos dados e para apresentação em relatórios.
Notas:
96
O sistema de potencia esta sujeita a sofrer alterações em seu estado operativo devido a
surtos, curtos-circuitos e sobrecargas. Esses problemas podem ocasionar interrupção do
fornecimento de energia elétrica prejudicando os consumidores, onde a energia elétrica é um
insumo para cada um dele, sua falta pode provocar diversos transtornos como, por exemplo:
perda de produção, perda de matéria prima, ociosidade das instalações e mão-de-obra, perda
de lazer.
A operação do sistema é feita para garantir a continuidade, confiabilidade e permitindo
a interligação do sistema de potencia. A pesar dos esforços envolvidos o sistema estará
sempre sujeito a problemas que podem levar interrupção do fornecimento. Essas interrupções
são causadas por falha em equipamentos do sistema. Como não podem prever no momento
exato de uma falha, os equipamentos são projetados para operarem em determinados limites e
são protegidos por dispositivos automáticos que podem retirá-los do sistema caso haja a
violação desses limites. Umas retiradas em cascata de uma série de equipamentos podem
ocasionar um colapso no sistema.
Desligamento ou saída repentina de componentes do sistema elétricos é chamado de
contingência, como foi mencionado acima à contingência pode ser ocasionada por curtos
circuitos, sobrecargas ou ate mesmo por atuação indevida de equipamentos de proteção por
razão de desgaste, envelhecimento entre outros. As contingências mais comuns são: saídas de
linhas de transmissão ou transformadores, desligamento de unidades geradoras, saídas de
componentes shunts e saída de carga [8].
O sistema de potencia deve ser projetado e operado dentro de critério que atenda a
continuidade de suprimento de todos os consumidores para a ocorrência da maioria das
contingências, no caso do Sistema Interligado Nacional – SIN deve-se atender a um critério
chamado N-1, onde o sistema deve suportar contingência simples sem que prejudique outros
elementos do sistema. Esse critério adotado busca o equilíbrio entre custo e segurança, pois a
mudança para um critério N-2, que permitiria o sistema suportar contingências múltiplas
aumentaria muito o custo da instalação o que significaria aumento da tarifa de energia
99
elétrica. Mas isso não seria suficiente independente do critério de planejamento para que o
sistema esteja imune a contingências múltiplas que evoluem para blecautes.
Seguro para Seguro – A partir de uma previsão de demanda feita por simulação, muda-se
o ponto de operação para que o sistema não entre em estado de alerta, para que depois seja
tomada alguma decisão para entrar em estado seguro novamente.
Alerta para Emergência – Quando uma contingência prevista ocorre antes que se tome
uma decisão para o sistema sair do estado alerta para o estado seguro.
Emergência para Restaurativo – Quando não é possível eliminar a violação de limite por
ação do controle de tensão ou remanejamento de geração, em alguns casos, o corte de carga é
a solução, em que é feito pelo centro de controle por meio da função de controle de
emergência ou por decisão do operador.
Alerta para Alerta – Se no estado alerta houver a previsão de carga futura que leve o
sistema para o estado de emergência o operador deve tomar decisão para mudar o ponto de
operação visando eliminar o estado de emergência previsto.
O desempenho do SIN deve ser analisado considerando o cenário previsto para entrada
em operação dos empreendimentos.
Utilizando as bases de dados para simulações relacionando o horizonte a ser avaliado e
apresentado no estudo, têm-se duas fontes:
Nesse trabalho a base de dados foi obtida do ONS através do endereço eletrônico
(www.ons.org.br) no horizonte de estudo de 2015. Como foi visto no capítulo 5, para o
planejamento do sistema elétrico devem ser realizados alguns estudos, onde no presente
trabalho será feito o estudo de fluxo de potencia que vai abranger as condições operativas
normais, e análise de contingência de linha, transformadores, shunts, e outros tipos de
contingências. Outro estudo que será realizado nesse trabalho é o de curto-circuito visando
verificar a evolução dos níveis de curto-circuito do SIN.
Com a finalidade de garantir a reprodutividade as ferramentas de simulação de uso
oficial do SIN foi utilizada nesse trabalho o ANAREDE para a simulação de fluxo de potencia
e o ANAFAS, para simular curto-circuito, ambos os programas desenvolvido pelo CEPEL.
Foram estudados no presente trabalho, um total de 134 casos, 44 para os estudos em
regime permanente e 90 para os estudos de curto, abrangendo as configurações de carga
leve e pesada para o estudo de fluxo de potência.
A partir do caso base obtido pelo ONS no cenário de 2015, foi simulado utilizando o
ANAREDE alguns casos de contingências na área de Furnas de 500 kV, com ênfase nas
interligações e na região sudeste. Essa área foi escolhida com a finalidade de verificar se o
sistema apresenta um bom desempenho para critério de planejamento (N-1), já que a região
sudeste está sempre acontecendo eventos de repercussão internacional.
105
Avalição dos limites de tensão das barras do SIN em condição operativa normal
conforme Tabela (7.1);
Tabela 7.1 - Tensões entre Fases Admissíveis a 60Hz (Fonte: ONS, 2010)
Em seguida são apresentados as Tabela (7.2) e a Tabela (7.3) com os casos simulados
em carga pesada, e em carga leve respectivamente. Na coluna dois dessas tabelas são
descritos sumariamente as contingências listadas para análise a ser realizada.
106
S.MESA---500 / SMB-SM-2-500 /
Teste Critério n-3: Perda S.Mesa/Aumento carga 235/106/ 93/108/
21 ADRIANO--500 / S.JOSE---500 / 1/1/1
Grajau/Perda Circ 1 Foz 61 60
FOZ-500-60HZ F.IGUACU-765
S.MESA---500 / SMB-SM-2-500 /
Teste Critério n-3: Perda S.Mesa/Aumento carga 235/106/ 93/108/
43 ADRIANO--500 / S.JOSE---500 / 1/1/1
Grajau/Perda Circ 1 Foz 61 60
FOZ-500-60HZ F.IGUACU-765
Comparação de Dados de barra - 20 casos - Magnitude da tensão na barra [p.u.] – Carga Pesada
Número da Caso CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG
barra Base 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 12 13 14 15 18 19 20 21 22
61 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02
77 1,08 1,07 1,08 1,08 1,08 1,07 1,07 1,08 1,08 1,07 1,08 1,06 1,08 1,08 1,08 1,07 1,08 1,08 1,08 1,08
85 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,01 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04
92 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,08 1,07 1,05 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,07 1,06
93 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,06 1,07 1,07 1,09 1,08 1,06 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,08 1,07
94 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,06 1,07 1,07 1,09 1,08 1,06 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,08 1,07
100 1,04 1,04 1,04 1,04 1,05 1,04 1,03 1,04 1,04 1,04 1,04 1,02 1,04 1,05 1,04 1,04 1,04 1,04 1,05 1,04
101 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,98 0,96 1,00 1,00 0,98 1,00 0,95 1,00 1,02 1,00 1,00 1,00 1,00 1,01 1,00
102 1,04 1,03 1,04 1,04 1,04 1,03 1,01 1,04 1,04 1,03 1,04 1,00 1,04 1,05 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04
103 1,03 1,02 1,03 1,03 1,03 1,00 1,01 1,03 1,03 1,01 1,03 0,99 1,03 1,04 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03
104 1,08 1,07 1,07 1,08 1,08 1,07 1,06 1,08 1,08 1,07 1,08 1,05 1,08 1,08 1,08 1,07 1,08 1,07 1,08 1,08
105 1,08 1,07 1,07 1,07 1,08 1,07 1,07 1,08 1,08 1,07 1,08 1,06 1,08 1,08 1,08 1,07 1,08 1,08 1,08 1,08
106 1,07 1,06 1,07 1,07 1,08 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,06 1,07 1,08 1,07 1,07 1,07 1,07 1,08 1,07
107 1,07 1,06 1,06 1,07 1,07 1,07 1,06 1,07 1,07 1,07 1,07 1,06 1,07 1,07 1,07 1,06 1,07 1,07 1,07 1,07
108 1,07 1,06 1,07 1,06 1,07 1,07 1,06 1,07 1,07 1,07 1,07 1,06 1,07 1,07 1,07 1,05 1,07 1,07 1,07 1,07
109 1,07 1,07 1,07 1,07 1,08 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,06 1,07 1,08 1,07 1,07 1,07 1,07 1,08 1,07
122 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,06 1,06 1,07 1,07 1,06 1,07 1,06 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07 1,07
125 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,02 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03
130 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,02 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03
210 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,07 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,07 1,06
233 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,05 1,08 1,07 1,05 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,07 1,06
235 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,08 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,07 1,06
4598 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,03 1,04 1,04 1,04 1,04 1,02 1,04 1,05 1,04 1,04 1,04 1,04 1,05 1,04
5645 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08
6609 1,04 1,03 1,04 1,04 1,04 1,01 1,01 1,04 1,04 1,02 1,04 1,00 1,04 1,04 1,04 1,03 1,04 1,04 1,04 1,03
9626 1,08 1,07 1,08 1,08 1,08 1,07 1,07 1,08 1,08 1,07 1,08 1,06 1,08 1,08 1,08 1,07 1,08 1,08 1,08 1,08
Tabela 7.4 – Resultados das contingências em carga pesada
110
Comparação de Dados de barra - 23 casos - Magnitude da tensão na barra [p.u.] – Carga Leve
Número da Caso CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG
barra 1 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
61 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02
77 1,05 1,05 1,05 1,05 1,06 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05 1,06 1,05 1,04 1,03 1,05 1,05 1,05 1,05 1,06
85 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,01 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03
92 1,01 1,01 1,01 1,01 1,01 1,01 1,01 1,01 0,99 1,00 1,02 1,01 1,00 1,01 1,01 1,01 1,00 0,96 1,01 1,01 1,01 0,99 1,01
93 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,07 1,02 1,04 1,03 1,02 1,03 1,03 1,03 1,02 0,98 1,02 1,03 1,03 1,01 1,03
94 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,01 1,02 1,04 1,03 1,02 1,03 1,03 1,03 1,02 0,98 1,02 1,03 1,03 1,01 1,03
100 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,03 1,05 1,05 1,05 1,03 0,98 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05
101 1,03 1,03 1,03 1,03 1,04 1,03 1,02 1,03 1,03 1,03 1,03 1,03 1,00 1,03 1,04 1,03 0,99 0,95 1,03 1,03 1,03 1,02 1,03
102 1,04 1,04 1,04 1,04 1,05 1,04 1,03 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,02 1,04 1,05 1,04 1,02 0,97 1,04 1,04 1,04 1,03 1,04
103 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,03 1,05 1,05 1,05 1,01 1,01 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05
104 1,05 1,05 1,05 1,05 1,06 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,03 1,05 1,05 1,05 1,03 1,01 1,04 1,05 1,05 1,05 1,05
105 1,05 1,04 1,04 1,04 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,03 1,05 1,05 1,05 1,04 1,02 1,04 1,05 1,04 1,05 1,05
106 1,05 1,05 1,04 1,05 1,06 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05 1,06 1,05 1,04 1,02 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05
107 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,05 1,06 1,06 1,06 1,05 1,04 1,06 1,06 1,05 1,06 1,06
108 1,05 1,05 1,05 1,05 1,06 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05 1,06 1,05 1,04 1,02 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05
109 1,05 1,05 1,05 1,05 1,06 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05 1,06 1,05 1,04 1,02 1,06 1,05 1,05 1,05 1,05
122 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06 1,05 1,06 1,06 1,06 1,06 1,06
125 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04
130 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04 1,04
210 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05
233 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,04 1,04 1,06 1,05 1,04 1,05 1,05 1,05 1,05 1,01 1,05 1,05 1,05 1,03 1,05
235 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,06 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,03 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05
4598 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,03 1,05 1,05 1,05 1,03 0,98 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05
5645 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,08 1,07 1,08 1,08 1,07 1,08 1,08 1,08 1,07 1,07 1,08 1,08 1,08 1,07 1,08
6609 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,04 1,05 1,05 1,05 1,05 1,02 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05
9626 1,05 1,05 1,05 1,05 1,07 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,03 1,05 1,06 1,05 1,04 1,01 1,04 1,05 1,05 1,05 1,05
Tabela 7.5 – Resultados das contingências em carga leve
111
Dos resultados obtidos em carga pesada, pode ser verificado que a barra que sofreu
com a maioria das contingências listadas, chegando a alguns casos em estado de emergência,
foi à barra de Araraquara 500 kV, localizada na região central de São Paulo. Em que a
abertura de circuitos de barras adjacentes ou circuitos na área de influência, faz com que esta
barra sofra alteração de estado normal para o de emergência, como nas contingências 01, 05,
06, e 09, mostrado na Figura 7.1. Nessa barra deve ser realizado estudo detalhado para que
seja corrigido esse modo de operação.
Na barra de Campinas, na contingência nº 12 observou-se que a tensão foi para o
estado de emergência com a saída do gerador de Angra 1. Nesse caso pode ser necessário
atuação de controle quando Angra 1 entrar em manutenção ou desligamento para manter a
tensão da barra de Campinas em estado normal de operação. Esta contingência causou
reflexos na maioria das barras de 500 kV estudadas no presente trabalho, conforme mostrado
na figura 7.2
Na contingência nº 11, para carga pesada o sistema não convergiu, pois a saída do
gerador de Angra 2 é uma perda significativa para rede, sendo necessário o corte de carga em
alguns regiões do rio de janeiro.
Para carga leve, na contingência de nº 39, o desligamento de Itumbiara fez com que as
barras adjacentes tivessem seu estado alterado para emergência. Como no caso de Araraquara
deve ser realizado estudo detalhado para corrigir esse problema. Este tipo de contingência não
é muito frequente, sendo de ordem maior que o adotado no procedimento de redes (maior que
o critério n-1, devido ao número de circuitos ligados à barra), não sendo considerada a
viabilidade técnica-econômica de tal modificação.
Para carga pesada, nas contingências de nos 16 e 17, o sistema não convergiu devido à
severidade da contingência, pois as barras de Itatiba e Itumbiara possuem diversos circuitos
conectados e uma contingência de barra provoca contingência de ordem superior a n-1, no
qual o sistema não foi projetado para operar.
Para as demais contingências, o sistema suporta as contingências de ordem n-1 sem
violação de tensão ou carregamento.
Quando avaliado os carregamento nas configurações do sistema em carga pesada e em
carga leve, os resultados são apresentados em forma de tabela inseridos no anexo, nas tabelas
(A.4) e (A.5);
O Carregamento para carga leve, o sistema converge para todas as contingências
analisadas, ressaltando que na contingência 44 o circuito 4 de Itaipu 500/765 kV absorve todo
112
o fluxo de potência enviado para a região sudeste, devido ao desligamento dos outros 3
circuitos. Violando o limite normal e de emergência de carregamento, totalizando 213,8 % de
carregamento, sendo necessário o desligamento deste circuito pelos relés de sobrecorrente.
Para a contingência 39 em carga leve, o desligamento da barra de Itumbiara provoca
um aumento de 52% no carregamento do transformador do circuito 1 de Marimbondo 500 kV,
sendo necessário a entrada da ventilação forçada neste equipamento.
Para as outras contingências em carga leve, o carregamento fica abaixo dos 90%.
Para o carregamento em carga pesada, na contingência 22, há uma elevação de
carregamento em aproximadamente 177% fazendo com que os relés de sobrecorrente atue no
desligamento da linha.
Para a contingência 20, a retirada de 2 circuitos de 500 kV na SE de Grajaú, provoca
um aumento de 40 % nos circuitos 52 e 54 dos transformadores de 500 kV da SE de Grajaú,
levando estes circuitos ao limite da capacidade normal de carga.
Tensão (pu)
1,02
1,00
0,98
0,96
0,94
0,92
0,90
Caso CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG CTG
Base 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 12 13 14 15 18 19 20 21 22
1,05
1,00
Tensão (pu)
0,95
0,90
0,85
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
122
125
130
210
233
235
4598
5645
6609
9626
61
77
85
92
93
94
Número da barra
Figura 7.2 – Tensão das barras 500 kV entre o caso base e a contingência nº 12
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
Z. OESTE 500 VIANA 2 500
C.S.A. 500 PARACA.4 500
ITATIBA 500 RESENDE 500
S.JOSE 500
CSN 500
UHE P.ANG500
CAMPINAS500
P.CALDAS500
MARIMB. 500
3F(kA)
R.PRETO 500
IBIUNA---500
C.S.A. 500
P.CALDAS500
GRAJAU 500
ARARAQ. 500
Z. OESTE 500
ADRIANO.500
ANGRA 500
AD BYPASS500
2F-T(kA)
PEIXE 2 500
GRAJAU 500 CAMPINAS500
GURUPI 500 S.MESA 2 500
SAMAMB. 500 IBIUNA---500
S.MESA 2 500 ITATIBA 500
FT(kA)
Figura 7.4 – Evolução dos níveis de curto-circuito entre os anos 2013 e 2015
Evolução dos Níveis de Curto-Circuito nas Barras 500kV Furnas (Ano base: 13-15)
F.IGUACU 500
Figura 7.3 – Nível de curto-circuito das barras de Furnas 500 kV para ano 2015
T.PRETO 500B
VIANA 2 500
115
0,00
5,00
0,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
IguacuDC500 IguacuDC500
ANGRA 500 F.IGUACU 500
F.IGUACU 500 ANGRA 500
ITUMB. 500 T.PRETO 500B
MARIMB. 500 T.PRETO 500A
IBIUNA---500 Z. OESTE 500
T.PRETO 500B ITUMB. 500
T.PRETO 500A C.S.A. 500
VIANA 2 500 MARIMB. 500
GRAJAU 500 AD BYPASS500
P.CALDAS500 ADRIANO.500
S.MESA 500 S.JOSE 500
AD BYPASS500 GRAJAU 500
ARARAQ. 500 ESTREITO 500
ADRIANO.500 P.CALDAS500
CSN 500 C.PAULI.500
CAMPINAS500 CSN 500
ESTREITO 500 ARARAQ. 500
S.JOSE 500 RESENDE 500
C.PAULI.500 R.PRETO 500
UHE P.ANG500 IBIUNA---500
ITATIBA 500 VIANA 2 500
SAMAMB. 500 CAMPINAS500
X/R Trifásico Barras 500 kV Furnas (Ano Base: 13-15)
8. CONCLUSÕES
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] O. I. Elgerd, Introdução à teoria de sistema de energia elétrica, São Paulo: McGRAW-
Hill, Ltda, 1978.
[2] A. J. Monticelli, Fluxo de carga em redes de energia elétrica, São Paulo: Edgard Blücher
Ltda, 1983.
[3] J. William D. Stevenson, Elementos de análise de sistemas de potência, São Paulo:
McGraw-Hill, Ltda, 1986.
[4] H. E. Brown, Grandes sistemas elétricos métodos matriciais, Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 1977.
[5] B. Weedy, Sistemas elétricos de potência, São Paulo: Polígono, 1973.
[6] R. Gomes e et al, Gestão do sistema de transmissão do Brasil, Rio de Janeiro: FGV,
2012.
[7] J. A. P. Filho, Representação e avaliação do desempenho de despositivos de controle no
problema de fluxo de potência, Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, D.Sc., 2005.
[8] C. L. T. Borges e J. M. T. Alves, Notas de aula: Análise de segurança estática em sistema
de potência, Rio de Janeiro: UFRJ, 2010.
[9] IEC, TR 60909-1 Short-circuit currents in threee-phase A.C systems, IEC, 2002.
[10] ONS, Diretrizes para a elaboração de projetos básicos para empreendimentos de
transmissão, Rio de Janeiro: www.ons.org.br, 2013.
[11] ONS, Procedimento de Redes, www.ons.org.br, 2010.
[12] CEPEL, Programa de Análise de Rede - ANAREDE - Manual do Usuário, 2011.
[13] CEPEL, Sistema de Análise e Projeto de Redes Elétricas - SAPRE - Manual do Usuário,
2011.
[14] EPE, Balanço Energético Nacional 2012: Ano base 2011. Rio de Janeiro: EPE.
119
ANEXOS
Número Tipo Nome Barra Grupo Limite Estado Operativo Visualização Tensão (p.u.) Tensão (kV) Ângulo (graus) Carga Ativa (MW) VDef (p.u.)
61 FOZ-500-60HZ 1106 ITAIPU60-500 1 Ligado 1106 .00517 .10727 17 11.032 2728 3223 2728
61 FOZ-500-60HZ 1106 ITAIPU60-500 2 Ligado 1106 .00509 .10569 17 10.871 2728 3223 2728
61 FOZ-500-60HZ 1106 ITAIPU60-500 3 Ligado 1106 .00501 .10381 17 10.687 2728 3223 2728
61 FOZ-500-60HZ 1106 ITAIPU60-500 4 Ligado 1106 .00494 .10238 17 10.537 2728 3223 2728
77 T.PRETO--500 598 TAUBATE--500 1 Ligado 598 .106 1.441 5 133.32 1855 2252 1855
85 FOZ-500-50HZ 1101 ITAIPU50-500 1 Ligado 1101 .00691 .11987 17 12.279 2858 3377 2858
85 FOZ-500-50HZ 1101 ITAIPU50-500 2 Ligado 1101 .00672 .11661 17 11.929 2858 3377 2858
85 FOZ-500-50HZ 1103 MARGEMDIR500 1 Ligado 1103 .00581 .10014 17 10.405 2858 3377 2858
85 FOZ-500-50HZ 1103 MARGEMDIR500 2 Ligado 1103 .00569 .09817 17 10.207 2858 3377 2858
87 RESENDE--500 106 ADRIANO--500 2 Ligado 87 .101 1.607 41 136.6 1855 2337 39
100 MARIMBON-500 210 ITUMBIAR-500 1 Ligado 100 .2 2.95 1 238.36 1732 1732 2400
100 MARIMBON-500 535 AVERMELH-500 1 Ligado 535 .15 2.4 5 203.8 1732 1732 1732
100 MARIMBON-500 4598 MARIMBII-500 2 Ligado 100 .001 .011 1 1.5 1855 2337 1855
100 MARIMBON-500 4598 MARIMBII-500 1 Ligado 100 .001 .011 1 1.5 1855 2337 1855
101 ARARAQUA-500 102 POCOS----500 1 Ligado 101 .16 2.46 1 208.5 1855 2337 1855
101 ARARAQUA-500 103 CAMPINAS-500 1 Ligado 101 .15 2.39 1 202.6 1855 2337 1855
102 POCOS----500 1503 ITAJUBA3-500 1 Ligado 102 .11 1.91 1 161.85 1855 2337 1855
103 CAMPINAS-500 609 F.DIAS---500 1 Ligado 103 .076 1.193 1 100.26 1855 2337 1855
103 CAMPINAS-500 6609 ITATIBA--500 1 Ligado 103 .025 .405 1 34.087 1855 2337 97
104 C.PAULIS-500 77 T.PRETO--500 1 Ligado 104 .165 2.521 1 214.77 1855 2165 1855
104 C.PAULIS-500 77 T.PRETO--500 2 Ligado 104 .162 2.5 1 216.6 2728 2728 150
104 C.PAULIS-500 87 RESENDE--500 2 Ligado 104 .049 .783 1 66.5 1855 2337 39
104 C.PAULIS-500 105 ANGRA----500 1 Ligado 104 .09 1.48 1 119.6 1855 2337 1855
104 C.PAULIS-500 598 TAUBATE--500 1 Ligado 598 .076 1.179 5 99.91 1855 2252 1855
122
104 C.PAULIS-500 609 F.DIAS---500 1 Ligado 104 .154 2.43 1 206.2 1855 2337 1855
104 C.PAULIS-500 1503 ITAJUBA3-500 1 Ligado 104 .05 .82 1 69.36 1855 2337 1855
104 C.PAULIS-500 9604 CSN------500 1 Ligado 104 .089 1.426 1 121.14 1855 2337 300
104 C.PAULIS-500 9626 UTE_BF--500 3 Ligado 104 .01283 .19991 1 29.9 2473 2590 72
105 ANGRA----500 9601 Z.OESTE--500 1 Ligado 105 .08 1.29 1 119.58 1855 2337 6
105 ANGRA----500 9608 N.IGUACU-500 1 Ligado 9608 .1 1.56 43 131.2 1855 2337 1855
106 ADRIANO--500 108 S.JOSE---500 1 Ligado 106 .02 .41 1 44.3 2598 2598 2598
106 ADRIANO--500 109 BY-PASS-ADR 1 Ligado 106 .1 1 9999 9999 15
107 GRAJAU---500 109 BY-PASS-ADR 1 Ligado 107 .03 .68 1 73.8 2598 2598 137
109 BY-PASS-ADR 9626 UTE_BF--500 3 Ligado 109 .10778 16.796 1 251.18 2473 2590 72
115 BAT-BCS--500 6609 ITATIBA--500 1 Ligado 115 .31 4.85 43 508.32 2616 3715 2616
122 IBIUNA---500 125 IB-BAT-1-500 1 Ligado 122 -2.051 1 1931 2251 532
122 IBIUNA---500 130 IB-BAT-2-500 1 Ligado 122 -2.051 1 1931 2251 172
125 IB-BAT-1-500 112 Bateias500-1 1 Ligado 125 .308 3.958 1 444.84 1299 2251 172
130 IB-BAT-2-500 113 Bateias500-2 1 Ligado 130 .308 3.958 1 444.84 1299 2251 167
210 ITUMBIAR-500 360 NPONTE---500 1 Ligado 210 .156 2.262 1 181.15 2533 2837 500
210 ITUMBIAR-500 370 SSIMAO---500 1 Ligado 210 .15 2.32 1 196.6 1732 1732 1732
210 ITUMBIAR-500 4531 RVNORTE--500 1 Ligado 210 .18 2.77 1 243.9 2460 2460 300
233 SAMAMBAI-500 92 SMB-SM-1-500 1 Ligado 233 -1.83 1 1204 1396 80
233 SAMAMBAI-500 93 SMB-SM-2-500 1 Ligado 233 -1.248 1 1410 1635 185
233 SAMAMBAI-500 94 SMB-SM-3-500 1 Ligado 233 -1.248 1 1410 1635 150
233 SAMAMBAI-500 210 ITUMBIAR-500 1 Ligado 210 .26 4.08 1 361.6 1700 2598 1700
233 SAMAMBAI-500 320 EMBORCAC-500 1 Ligado 320 .2736 38.674 2 344.03 1299 2598 100
235 S.MESA---500 92 SMB-SM-1-500 1 Ligado 235 .22 3.39 1 298.03 1732 1732 600
235 S.MESA---500 93 SMB-SM-2-500 1 Ligado 235 .17 2.6 1 383.91 1732 1732 803
235 S.MESA---500 94 SMB-SM-3-500 1 Ligado 235 .17 2.6 1 383.91 2728 2728 2030
299 S.MESA-2-500 235 S.MESA---500 1 Ligado 299 .0273 .4658 63 65.349 2728 2728 47
320 EMBORCAC-500 210 ITUMBIAR-500 1 Ligado 320 .125 1.937 2 149.96 2078 2078 2442
370 SSIMAO---500 100 MARIMBON-500 1 Ligado 370 .184 2.678 2 215.42 1992 2390 118
123
580 ASSIS-FIC500 4598 MARIMBII-500 1 Ligado 580 .206 3.21 43 441.3 2400 3600 2400
3007 LUZIANIA-500 233 SAMAMBAI-500 1 Ligado 3007 .046 .72 73 103.57 2598 2598 288
3011 RIBPRETO-500 100 MARIMBON-500 1 Ligado 3011 .181 2.794 71 234.21 1992 2390 1992
3011 RIBPRETO-500 102 POCOS----500 1 Ligado 3011 .125 1.888 71 163.74 1992 2390 150
4598 MARIMBII-500 101 ARARAQUA-500 2 Ligado 4598 .171 2.716 1 231.2 1855 2337 1855
4598 MARIMBII-500 101 ARARAQUA-500 1 Ligado 4598 .171 2.716 1 231.2 1855 2337 1855
4598 MARIMBII-500 4531 RVNORTE--500 1 Ligado 4598 .216 3.742 1 523. 2716 3395 2716
4598 MARIMBII-500 4531 RVNORTE--500 2 Ligado 4598 .22 3.74 1 .523 2716 3395 2716
5540 MIRANDAII500 5645 SA.LOPES-500 1 Ligado 5540 .137 1.754 58 174.27 2030 2557 2030
5580 P.DUTRA--500 5645 SA.LOPES-500 1 Ligado 5580 .06 .768 58 76.325 2030 2557 2030
5645 SA.LOPES-500 5649 UTE_MARAN500 1 Ligado 5645 .01 1 9999 9999 9999
6609 ITATIBA--500 122 IBIUNA---500 1 Ligado 6609 .075 1.215 1 102.26 1855 2337 66
7057 ARARAQU2-500 101 ARARAQUA-500 1 Ligado 7057 .003 .062 81 6.71 1255 3204 13
7057 ARARAQU2-500 101 ARARAQUA-500 2 Ligado 7057 .003 .062 81 6.71 1255 3204 40
7057 ARARAQU2-500 6609 ITATIBA--500 1 Ligado 7057 .132 2.274 81 283. 2398 3100 2398
9604 CSN------500 106 ADRIANO--500 1 Ligado 9604 .061 .964 41 81.95 1855 2337 300
9608 N.IGUACU-500 107 GRAJAU---500 1 Ligado 9608 .031 .548 43 64.14 1855 2337 1855
9608 N.IGUACU-500 108 S.JOSE---500 1 Ligado 9608 .019 .319 43 32.48 1855 2337 1855
183 C.PAULIS-138 104 C.PAULIS-500 57 5.34 .9728 .905 1.048 1044 183 250 263 150 32
183 C.PAULIS-138 104 C.PAULIS-500 59 5.34 .9728 .905 1.048 1044 183 250 270 150 32
210 ITUMBIAR-500 18 ITUMBIAR-6GR 1 .66667 1.05 2400 2400 225
210 ITUMBIAR-500 19 ITUMBIAR-000 1 4. 1.05 2000 2000 100
210 ITUMBIAR-500 217 ITUMBIAR-345 49 1.66 1.05 560 627 57
210 ITUMBIAR-500 217 ITUMBIAR-345 50 1.72 1.05 560 621 354
210 ITUMBIAR-500 217 ITUMBIAR-345 53 1.72 1.05 560 621 560
230 S.MESA---230 235 S.MESA---500 1 3.091 .99 400 452 284
230 S.MESA---230 235 S.MESA---500 2 3.207 .99 400 400 43
234 SAMAMBAI-345 233 SAMAMBAI-500 1 1.254 .962 1050 1155 225
234 SAMAMBAI-345 233 SAMAMBAI-500 2 1.196 .962 1050 1050 1299
234 SAMAMBAI-345 233 SAMAMBAI-500 3 1.167 .962 1050 1050 398
235 S.MESA---500 36 S.MESA---3GR 1 .83567 1.05 1418 1418 1299
235 S.MESA---500 37 S.MESA---000 1 2.51 1.05 1418 1418 1418
4200 S.JOSE2--138 108 S.JOSE---500 11 2.641 .9744 .857 1.048 1020 4200 600 600 558 32
4200 S.JOSE2--138 108 S.JOSE---500 12 2.662 .9744 .857 1.048 1020 4200 600 660 558 32
6610 ITATIBA--138 6609 ITATIBA--500 1 3.32 1.008 .86 1.188 1025 6610 400 480 103 32
6610 ITATIBA--138 6609 ITATIBA--500 2 3.32 1.008 .86 1.188 1025 6610 400 480 103 32
6610 ITATIBA--138 6609 ITATIBA--500 3 3.32 1.008 .86 1.188 1025 6610 400 480 103 32
9435 FIguac-F-525 61 FOZ-500-60HZ 1 .01 .9524 3455 3637 11
9626 UTE_BF--500 9628 UTBFLUV-1GR 1 5.435 1.05 230 230 230
9626 UTE_BF--500 9627 UTBFLUG-2GR 1 2.717 1.05 460 460 460
OBS: TODOS OS TRAFOS ESTÃO LIGADOS NO CASO BASE
Variação Percentual do carregamento normal em relação ao CASO BASE [%] - Carga Pesada - Abril-Setembro 2015
61 60 1 72,08 -0,05 -0,01 -0,01 0,04 -0,20 -0,32 0,00 0,00 -0,11 0,00 -0,20 0,00 0,07 -72,08 -0,09 0,00 -0,01 -72,08 -72,08
61 60 2 69,95 -0,05 -0,01 -0,01 0,04 -0,19 -0,31 0,00 0,00 -0,10 0,00 -0,19 0,00 0,07 21,99 -0,09 0,00 -0,01 21,95 -69,95
61 60 3 72,08 -0,05 -0,01 -0,01 0,04 -0,20 -0,32 0,00 0,00 -0,11 0,00 -0,20 0,00 0,07 22,66 -0,09 0,00 -0,01 22,62 -72,08
61 60 4 72,08 -0,05 -0,01 -0,01 0,04 -0,20 -0,32 0,00 0,00 -0,11 0,00 -0,20 0,00 0,07 22,66 -0,09 0,00 -0,01 22,62 176,98
61 1106 1 53,82 -0,01 0,00 0,00 0,01 -0,05 -0,08 0,00 0,00 -0,06 0,00 -0,11 0,00 0,04 -0,08 -0,02 0,00 0,00 -0,09 -0,13
61 1106 2 54,63 -0,01 0,00 0,00 0,01 -0,05 -0,08 0,00 0,00 -0,06 0,00 -0,11 0,00 0,05 -0,08 -0,02 0,00 0,00 -0,09 -0,13
61 1106 3 55,61 -0,01 0,00 0,00 0,01 -0,05 -0,08 0,00 0,00 -0,06 0,00 -0,11 0,00 0,05 -0,08 -0,02 0,00 0,00 -0,09 -0,13
61 1106 4 56,39 -0,01 0,00 0,00 0,01 -0,05 -0,08 0,00 0,00 -0,06 0,00 -0,11 0,00 0,05 -0,08 -0,02 0,00 0,00 -0,09 -0,13
77 76 1 11,10 -0,50 -0,09 -0,08 0,29 -0,17 -1,31 0,04 0,02 0,85 0,00 3,37 0,00 -1,47 -0,11 -1,50 0,00 -0,09 -0,59 -0,74
77 76 2 11,03 -0,50 -0,09 -0,08 0,29 -0,17 -1,30 0,04 0,02 0,85 0,00 3,35 0,00 -1,46 -0,11 -1,49 0,00 -0,09 -0,58 -0,74
77 80 3 11,09 -0,50 -0,09 -0,08 0,29 -0,17 -1,31 0,04 0,02 0,85 0,00 3,36 0,00 -1,47 -0,11 -1,50 0,00 -0,09 -0,59 -0,74
77 598 1 13,08 1,57 0,74 0,85 -0,18 0,64 1,31 0,03 0,01 1,18 -0,01 5,01 0,00 -2,02 0,03 2,91 0,00 0,00 -0,13 -0,10
85 1101 1 36,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
85 1101 2 37,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
85 1103 1 28,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
85 1103 2 28,94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
86 122 1 10,91 -0,49 -0,09 -0,11 0,30 -0,26 4,73 -10,91 -0,02 -1,55 0,03 -0,57 0,00 1,63 -0,16 -0,36 0,00 -0,03 0,07 -1,67
86 122 2 10,91 -0,49 -0,09 -0,11 0,30 -0,26 4,73 3,93 -0,02 -1,55 0,03 -0,57 0,00 1,63 -0,16 -0,36 0,00 -0,03 0,07 -1,67
87 106 2 28,65 4,13 -1,99 -2,70 0,03 -0,06 -0,36 0,00 0,01 0,59 -0,01 1,72 0,00 -1,96 0,00 -28,65 0,00 -0,17 -0,90 -0,05
99 101 1 2,65 0,05 0,01 0,01 -0,02 0,38 0,52 0,00 0,00 0,34 0,00 0,53 0,00 -0,28 0,01 0,04 0,00 0,00 0,15 0,03
100 20 1 90,47 0,10 0,01 0,02 -0,05 0,84 2,22 -0,01 0,01 0,17 -0,03 3,47 0,00 -0,33 0,00 0,05 0,00 0,00 -0,26 0,05
100 210 1 43,00 -0,22 -0,04 -0,03 0,05 -0,49 -1,98 0,02 -0,21 -10,50 -0,04 -1,69 0,00 0,68 0,00 -0,73 0,00 -0,05 -7,22 -0,09
100 214 1 22,87 0,36 0,06 0,05 -0,11 1,51 4,37 -0,04 0,02 7,52 0,04 4,90 0,00 -1,45 0,01 0,76 0,00 0,05 3,67 0,18
133
100 535 1 19,57 0,06 0,02 0,01 -0,03 -1,51 -2,51 0,00 0,11 3,85 -0,01 0,03 0,00 -1,54 0,00 0,10 0,00 0,01 2,33 0,07
101 102 1 33,14 -0,14 -0,07 -0,07 0,09 0,61 5,66 -0,04 0,04 3,61 -0,01 2,93 0,00 -1,20 0,02 -0,26 0,00 0,01 1,73 0,21
101 103 1 62,93 -0,09 -0,02 -0,02 0,01 -1,35 -62,93 0,11 0,00 -0,13 -0,01 0,94 0,00 -0,35 -0,02 -0,23 0,00 -0,01 -0,58 -0,07
102 121 1 67,12 1,27 0,39 0,29 -0,29 0,47 10,85 -0,09 0,05 5,48 -0,02 2,01 0,00 0,31 -0,01 4,24 0,00 0,22 3,53 0,05
102 1503 1 54,64 -0,97 -0,33 -0,29 0,27 0,21 3,04 -0,02 -0,01 -1,00 -0,01 5,25 0,00 -2,24 0,04 -3,11 0,00 -0,12 -2,27 0,37
103 124 1 46,15 0,03 0,04 0,00 0,03 -1,11 -19,83 -0,22 0,02 0,65 0,00 -1,42 0,00 0,87 0,02 0,74 0,00 0,04 0,59 0,20
103 176 1 45,66 0,03 0,03 0,00 0,03 -1,09 -19,62 -0,21 0,02 0,65 0,00 -1,40 0,00 0,86 0,02 0,73 0,00 0,04 0,58 0,20
103 6609 1 34,85 0,26 0,07 0,07 -0,12 -2,15 -26,48 0,44 -0,01 0,17 -0,01 1,31 0,00 -0,29 -0,08 0,35 0,00 0,02 -0,34 -0,60
104 77 1 10,64 -0,54 -0,36 -0,32 0,45 -0,15 0,00 0,02 0,02 0,65 0,00 3,67 0,00 -1,09 -0,09 -1,53 0,00 -0,08 -0,43 -0,40
104 77 2 7,30 -0,37 -0,24 -0,22 0,31 -0,10 0,01 0,01 0,01 0,44 0,00 2,52 0,00 -0,75 -0,06 -1,05 0,00 -0,06 -0,30 -0,27
104 87 2 31,74 4,03 -1,96 -2,63 -0,04 -0,03 -0,30 0,00 0,01 0,61 -0,01 1,73 0,00 -2,00 -0,01 -27,29 0,00 -0,18 -0,90 -0,05
104 105 1 4,41 15,74 2,79 2,53 0,78 1,42 2,67 -0,04 0,02 1,67 -0,02 14,71 0,00 0,71 -0,04 13,72 0,00 0,18 -0,60 -0,03
104 598 1 10,42 -1,51 -0,54 -0,31 0,95 0,35 1,74 -0,02 0,02 0,84 -0,01 3,49 0,00 -1,31 -0,03 -0,56 0,00 -0,06 -0,02 -0,05
104 1503 1 43,83 -1,15 -0,37 -0,30 0,32 0,36 3,45 -0,02 -0,02 -1,17 -0,01 5,66 0,00 -2,33 0,04 -3,81 0,00 -0,17 -2,53 0,40
104 9604 1 34,93 4,12 -1,91 -2,66 0,17 -0,24 -0,60 0,01 0,01 0,40 0,00 1,47 0,00 -1,81 0,00 -16,66 0,00 -0,14 -0,84 -0,04
105 10 1 83,40 0,77 0,20 0,26 -0,24 0,34 0,74 -0,01 0,00 0,35 0,00 -83,40 0,00 -0,42 -0,01 1,24 0,00 0,09 0,20 0,00
105 11 1 88,91 0,33 0,08 0,10 -0,09 0,14 0,32 0,00 0,00 0,14 0,00 1,01 0,00 -0,06 0,00 0,56 0,00 0,04 0,08 0,00
105 9601 1 44,41 24,27 2,04 1,41 0,01 -0,03 -0,18 0,00 0,01 0,29 0,00 -7,87 0,00 -1,39 0,00 7,22 0,00 0,99 -0,64 -0,02
105 9608 1 45,90 -45,90 2,12 2,55 -0,02 -0,02 -0,19 0,00 0,01 0,29 0,00 -9,81 0,00 -1,17 0,00 8,38 0,00 -0,61 -0,52 -0,02
106 108 1 20,44 6,05 14,25 -20,44 0,14 -0,14 -0,28 0,00 0,00 -0,09 0,00 2,69 0,00 -0,49 0,00 -20,44 0,00 0,05 -0,37 0,00
106 109 1 0,88 0,36 5,80 1,39 -0,01 0,04 0,10 0,00 0,00 0,10 0,00 0,34 0,00 0,40 0,00 -0,88 0,00 0,63 0,31 0,00
106 139 1 27,66 0,63 9,91 9,02 0,12 -0,39 -1,41 0,01 0,04 1,90 -0,02 -1,98 0,00 -0,18 -0,01 -27,66 0,00 4,48 1,35 -0,15
106 141 1 25,45 0,57 9,13 8,30 0,10 -0,35 -1,30 0,01 0,04 1,76 -0,02 -1,83 0,00 -0,17 -0,01 -25,45 0,00 4,12 1,24 -0,13
106 142 1 25,14 0,56 9,00 8,18 0,10 -0,35 -1,28 0,01 0,04 1,74 -0,02 -1,80 0,00 -0,17 -0,01 -25,14 0,00 4,06 1,23 -0,13
107 109 1 26,34 3,11 -26,34 8,93 0,09 -0,09 -0,19 0,00 0,00 -0,02 0,00 1,99 0,00 -3,74 0,00 10,37 0,00 -3,23 -2,43 -0,01
107 110 52 57,07 -0,99 -5,46 0,21 -0,07 0,11 0,21 0,00 0,01 0,38 0,00 0,95 0,00 -8,97 0,00 4,75 0,00 39,82 -5,67 -0,02
107 179 54 55,72 -0,95 -5,31 0,21 -0,07 0,12 0,22 0,00 0,01 0,38 0,00 0,96 0,00 -8,77 0,00 4,66 0,00 38,87 -5,55 -0,02
122 125 1 23,03 -0,08 -0,02 -0,02 0,05 -0,38 -0,81 -0,23 -0,01 -0,45 0,00 -0,84 0,00 0,21 -0,11 -0,11 0,00 -0,01 -0,13 -1,01
134
122 130 1 23,03 -0,08 -0,02 -0,02 0,05 -0,38 -0,81 -0,23 -0,01 -0,45 0,00 -0,84 0,00 0,21 -0,11 -0,11 0,00 -0,01 -0,13 -1,01
125 112 1 33,11 -0,10 -0,02 -0,02 0,06 -0,46 -1,09 -0,31 -0,01 -0,60 0,01 -1,09 0,00 0,28 -0,17 -0,15 0,00 -0,01 -0,21 -1,44
130 113 1 33,11 -0,10 -0,02 -0,02 0,06 -0,46 -1,09 -0,31 -0,01 -0,60 0,01 -1,09 0,00 0,28 -0,17 -0,15 0,00 -0,01 -0,21 -1,44
169 108 13 38,91 -1,31 0,62 -4,10 -0,10 0,11 -1,05 0,00 0,02 0,55 -0,01 -1,91 0,00 0,15 -0,01 -1,49 0,00 0,63 0,64 -0,05
169 108 14 40,80 -1,38 0,65 -4,30 -0,10 0,12 -1,10 0,00 0,02 0,58 -0,01 -2,00 0,00 0,16 -0,01 -1,56 0,00 0,66 0,67 -0,06
178 107 56 56,67 -0,91 -5,34 0,23 -0,09 0,14 0,27 0,00 0,01 0,40 0,00 1,07 0,00 -8,97 0,00 4,81 0,00 -56,67 -5,67 -0,02
178 107 58 56,07 -0,90 -5,28 0,22 -0,09 0,14 0,27 0,00 0,01 0,40 0,00 1,06 0,00 -8,87 0,00 4,75 0,00 -56,07 -5,61 -0,02
181 105 1 67,82 -0,11 -0,01 -0,01 0,00 -0,01 -0,12 0,00 0,00 -0,01 0,00 -0,11 0,00 0,01 0,00 -0,12 0,00 -0,01 -0,44 0,00
183 104 57 23,22 3,11 1,60 2,07 0,12 0,33 0,32 0,00 0,00 0,54 0,00 1,68 0,00 -0,77 0,00 7,10 0,00 0,22 -0,30 0,00
183 104 59 23,22 3,11 1,60 2,07 0,12 0,33 0,32 0,00 0,00 0,54 0,00 1,68 0,00 -0,77 0,00 7,10 0,00 0,22 -0,30 0,00
210 18 1 90,74 -0,06 -0,01 -0,01 0,02 -0,25 -0,59 0,00 -0,13 1,03 0,14 -0,80 0,00 0,19 0,00 -0,09 0,00 -0,01 0,47 -0,02
210 19 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,27 0,00
210 217 49 10,68 0,05 0,01 0,01 -0,02 0,25 0,57 0,00 -0,12 3,06 0,13 0,84 0,00 -0,14 0,00 0,09 0,00 0,01 1,20 0,02
210 217 50 10,31 0,05 0,01 0,01 -0,02 0,24 0,55 0,00 -0,11 2,95 0,13 0,81 0,00 -0,14 0,00 0,09 0,00 0,01 1,15 0,02
210 217 53 10,31 0,05 0,01 0,01 -0,02 0,24 0,55 0,00 -0,11 2,95 0,13 0,81 0,00 -0,14 0,00 0,09 0,00 0,01 1,15 0,02
210 360 1 42,29 0,12 0,03 0,02 -0,03 0,21 1,01 -0,01 -0,22 0,16 0,00 1,25 0,00 -0,47 0,00 0,42 0,00 0,03 -0,35 0,06
210 370 1 13,52 -0,15 -0,03 -0,02 0,04 -0,55 -1,48 0,01 -0,11 -8,58 -0,16 -3,24 0,00 0,73 -0,01 -0,46 0,00 -0,03 -6,08 -0,09
210 4531 1 6,86 0,06 0,01 0,01 -0,01 0,15 0,59 -0,01 -0,04 2,70 0,05 0,48 0,00 -0,19 0,00 0,19 0,00 0,01 1,69 0,02
230 235 1 17,54 -0,04 -0,01 -0,01 0,01 -0,09 -0,27 0,00 -0,80 3,78 0,82 -0,39 0,00 0,10 0,00 -0,08 0,00 -0,01 1,81 -0,01
230 235 2 16,90 -0,03 -0,01 -0,01 0,01 -0,09 -0,26 0,00 -0,77 3,65 0,79 -0,38 0,00 0,09 0,00 -0,08 0,00 0,00 1,75 -0,01
233 92 1 65,48 -0,02 0,00 0,00 0,00 -0,03 -0,12 0,00 24,51 -20,13 0,14 -0,16 0,00 0,05 0,00 -0,05 0,00 0,00 -14,23 -0,01
233 93 1 65,64 -0,02 0,00 0,00 0,01 -0,05 -0,16 0,00 -65,64 -20,56 0,27 -0,21 0,00 0,06 0,00 -0,06 0,00 0,00 -14,46 -0,01
233 94 1 65,64 -0,02 0,00 0,00 0,01 -0,05 -0,16 0,00 24,62 -20,56 0,27 -0,21 0,00 0,06 0,00 -0,06 0,00 0,00 -14,46 -0,01
233 210 1 20,68 -0,05 -0,01 -0,01 0,01 -0,04 -0,25 0,00 -0,54 -6,27 0,38 -0,35 0,00 0,15 0,00 -0,17 0,00 -0,01 -6,33 -0,02
233 320 1 48,99 0,03 0,01 0,00 -0,01 0,07 0,33 0,00 -1,39 -16,78 -0,09 0,36 0,00 -0,14 0,00 0,11 0,00 0,01 -11,80 0,02
234 233 1 51,68 -0,05 -0,01 -0,01 0,01 -0,08 -0,36 0,00 -1,32 -9,00 0,10 -0,42 0,00 0,15 0,00 -0,16 0,00 -0,01 -6,10 -0,02
234 233 2 54,19 -0,05 -0,01 -0,01 0,01 -0,09 -0,37 0,00 -1,39 -9,43 0,11 -0,44 0,00 0,16 0,00 -0,17 0,00 -0,01 -6,40 -0,02
234 233 3 55,54 -0,05 -0,01 -0,01 0,01 -0,09 -0,38 0,00 -1,42 -9,67 0,11 -0,45 0,00 0,16 0,00 -0,17 0,00 -0,01 -6,56 -0,02
135
235 36 1 86,47 0,01 0,00 0,00 0,00 0,02 0,06 0,00 0,09 -86,47 0,22 0,09 0,00 0,02 0,00 0,02 0,00 0,00 -62,85 0,00
235 37 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,36 0,00
235 92 1 46,61 -0,02 0,00 0,00 0,00 -0,03 -0,11 0,00 16,54 -13,65 0,21 -0,15 0,00 0,05 0,00 -0,04 0,00 0,00 -9,61 -0,01
235 93 1 53,81 -0,01 0,00 0,00 0,00 -0,03 -0,10 0,00 -46,51 -16,53 0,12 -0,13 0,00 0,04 0,00 -0,04 0,00 0,00 -11,64 -0,01
235 94 1 34,16 -0,01 0,00 0,00 0,00 -0,02 -0,06 0,00 12,53 -10,50 0,07 -0,08 0,00 0,03 0,00 -0,03 0,00 0,00 -7,39 0,00
299 235 1 2,51 0,02 0,00 0,00 0,00 0,04 0,15 0,00 6,50 4,78 0,09 0,21 0,00 -0,07 0,00 0,07 0,00 0,00 2,57 0,01
320 210 1 28,57 0,17 0,04 0,02 -0,04 0,28 1,29 -0,01 -0,34 4,88 0,02 1,66 0,00 -0,61 0,00 0,59 0,00 0,04 2,77 0,07
370 100 1 32,95 -0,06 -0,01 -0,01 0,01 -0,29 -1,02 0,01 -0,01 -1,30 -0,01 0,23 0,00 -0,04 0,00 -0,27 0,00 -0,02 -1,02 0,00
9608 108 1 22,85 -8,12 -14,06 23,75 0,09 -0,17 -0,41 0,00 0,01 0,20 0,00 -5,48 0,00 1,24 0,00 25,30 0,00 0,22 1,18 -0,03
9608 107 1 36,69 -5,34 29,14 -11,34 -0,11 0,16 0,38 0,00 0,01 0,39 0,00 -1,72 0,00 -6,00 0,00 -7,00 0,00 -6,49 -3,65 -0,01
9604 106 1 22,19 3,70 -1,89 -2,46 -0,14 0,06 -0,14 0,00 0,01 0,67 -0,01 1,78 0,00 -1,93 -0,01 -22,19 0,00 -0,21 -0,91 -0,05
3007 233 1 8,25 -0,04 -0,01 -0,01 0,01 -0,05 -0,22 0,00 3,81 0,90 -1,26 -0,31 0,00 0,11 0,00 -0,14 0,00 -0,01 1,08 -0,01
3011 100 1 58,10 0,00 0,00 -0,01 0,01 0,13 1,48 -0,01 -0,05 -0,45 -0,01 1,01 0,00 -0,50 0,01 0,06 0,00 0,01 -0,40 0,09
3011 102 1 39,80 -0,40 -0,12 -0,10 0,09 -0,02 -0,40 0,00 -0,04 -2,46 0,00 1,52 0,00 -0,71 0,02 -1,40 0,00 -0,07 -2,25 0,13
4200 108 11 46,27 -0,56 0,69 -2,45 0,14 -0,07 -0,41 0,00 0,00 0,00 0,00 -0,67 0,00 0,31 0,01 -1,38 0,00 -0,06 0,11 0,02
4200 108 12 45,91 -0,55 0,69 -2,43 0,14 -0,07 -0,41 0,00 0,00 0,00 0,00 -0,66 0,00 0,31 0,01 -1,37 0,00 -0,06 0,11 0,02
6609 122 1 36,50 0,40 0,07 0,08 -0,23 4,24 -3,04 0,71 0,01 1,83 -0,02 5,97 0,00 -1,09 -0,04 0,19 0,00 0,02 -0,31 -0,03
6610 6609 1 62,42 0,01 0,02 0,00 0,01 -1,04 -7,03 -0,15 0,01 -1,08 0,00 -1,46 0,00 0,59 0,04 0,26 0,00 0,01 -0,01 0,29
6610 6609 2 62,42 0,01 0,02 0,00 0,01 -1,04 -7,03 -0,15 0,01 -1,08 0,00 -1,46 0,00 0,59 0,04 0,26 0,00 0,01 -0,01 0,29
7057 101 1 27,34 0,53 0,14 0,22 -0,09 4,17 32,41 -0,04 -0,11 5,32 0,01 6,84 0,00 -2,07 0,05 0,18 0,00 -0,01 0,84 0,38
7057 101 2 27,34 0,53 0,14 0,22 -0,09 4,17 32,41 -0,04 -0,11 5,32 0,01 6,84 0,00 -2,07 0,05 0,18 0,00 -0,01 0,84 0,38
9435 61 1 38,72 0,02 0,00 0,00 -0,01 0,09 0,14 0,02 0,00 -0,11 0,00 -0,24 0,00 0,10 2,20 0,07 0,00 0,00 2,22 17,65
235 7236 1 7,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -0,01 0,00 -0,50 0,74 0,01 -0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,61 0,00
235 7237 1 6,97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -0,01 0,00 -0,47 0,69 0,01 -0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,57 0,00
7057 6609 1 55,52 -0,03 -0,01 -0,01 -0,02 -1,47 12,77 0,16 0,01 0,11 -0,01 1,11 0,00 -0,38 -0,03 -0,13 0,00 -0,01 -0,43 -0,14
6610 6609 3 62,42 0,01 0,02 0,00 0,01 -1,04 -7,03 -0,15 0,01 -1,08 0,00 -1,46 0,00 0,59 0,04 0,26 0,00 0,01 -0,01 0,29
4598 4531 1 25,81 -0,06 -0,01 -0,01 0,01 -0,14 -0,56 0,01 -0,10 -4,10 -0,01 -0,50 0,00 0,20 0,00 -0,22 0,00 -0,01 -2,61 -0,02
4598 101 2 61,40 -0,19 -0,03 -0,02 0,04 -0,81 -4,33 0,03 -0,12 -6,38 -0,01 -0,59 0,00 0,23 0,00 -0,69 0,00 -0,05 -4,37 -0,01
136
4598 101 1 61,40 -0,19 -0,03 -0,02 0,04 -0,81 -4,33 0,03 -0,12 -6,38 -0,01 -0,59 0,00 0,23 0,00 -0,69 0,00 -0,05 -4,37 -0,01
100 4598 2 50,63 -0,08 -0,01 0,01 -0,02 -0,17 -2,08 0,01 -0,04 -3,53 -0,01 0,78 0,00 -0,38 0,00 -0,65 0,00 -0,05 -2,74 -0,03
100 4598 1 50,63 -0,08 -0,01 0,01 -0,02 -0,17 -2,08 0,01 -0,04 -3,53 -0,01 0,78 0,00 -0,38 0,00 -0,65 0,00 -0,05 -2,74 -0,03
5645 5649 1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,71 0,00
5540 5645 1 21,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -0,03 0,09 0,01 -0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,37 0,00
5580 5645 1 20,47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -0,02 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,02 0,00
86 122 3 10,91 -0,49 -0,09 -0,11 0,30 -0,26 4,73 3,93 -0,02 -1,55 0,03 -0,57 0,00 1,63 -0,16 -0,36 0,00 -0,03 0,07 -1,67
9626 9628 1 78,54 0,55 0,02 0,00 -0,16 0,49 1,23 -0,01 0,00 0,50 0,00 2,67 0,00 -0,09 -0,01 0,73 0,00 0,04 0,05 0,00
9626 9627 1 74,17 0,56 0,02 0,00 -0,16 0,50 1,25 -0,01 0,00 0,51 0,00 2,74 0,00 -0,08 -0,01 0,74 0,00 0,04 0,05 0,00
109 9626 3 30,55 3,83 -3,13 -1,94 -0,04 -0,03 -0,28 0,00 0,01 0,56 -0,01 1,69 0,00 -2,01 -0,01 8,62 0,00 -0,34 -0,95 -0,04
104 9626 3 11,13 3,61 -2,28 -1,41 -0,76 0,95 1,82 -0,03 0,02 1,39 -0,02 4,35 0,00 -2,49 -0,03 8,25 0,00 -0,26 -0,75 -0,05
4598 4531 2 28,06 -0,03 -0,01 0,00 0,00 0,07 -0,13 0,00 -0,10 -3,86 -0,01 0,07 0,00 0,05 0,00 -0,21 0,00 -0,01 -2,67 -0,01
115 6609 1 22,67 -0,04 0,00 0,00 0,03 -0,34 -3,12 0,07 0,00 -0,42 0,00 -0,24 0,00 0,29 -0,08 -0,07 0,00 -0,01 -0,33 -0,57
104 609 1 28,91 -1,00 -0,32 -0,26 0,46 1,52 -0,23 -0,08 0,02 2,72 -0,01 6,87 0,00 -2,46 0,05 -3,00 0,00 -0,10 -0,12 0,46
103 609 1 3,67 0,44 0,01 0,02 -0,33 0,40 16,47 0,03 0,00 3,68 0,00 6,62 0,00 0,42 0,03 -0,16 0,00 0,03 0,62 0,26
580 4598 1 38,94 -0,06 -0,01 0,00 -0,01 0,18 1,11 0,00 -0,09 -4,71 -0,02 0,01 0,00 0,02 -0,01 -0,43 0,00 -0,03 -3,17 -0,13
100 214 1 50,0 0,2 0,1 0,0 -0,1 0,0 1,3 0,0 0,1 0,7 0,0 0,0 2,0 0,0 -0,9 0,0 1,3 52,0 1,7 0,0 0,1 2,9 0,1
100 535 1 21,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,2 0,0 0,0 0,6 0,0 0,0 3,0 0,0 -1,4 0,0 -0,3 9,5 0,2 0,0 0,0 2,5 0,1
101 102 1 39,0 -0,1 -0,1 -0,1 0,1 0,0 2,4 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 1,8 0,0 -1,1 0,0 1,4 7,5 -0,4 0,0 0,0 0,6 0,1
101 103 1 26,7 -0,1 -0,1 -0,1 0,1 0,0 -26,7 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 2,5 0,0 -1,0 0,0 10,2 6,4 -0,8 0,0 0,0 -0,3 0,0
102 121 1 52,4 0,3 0,0 0,1 0,6 0,0 2,5 0,0 0,1 0,2 0,0 0,0 -4,7 0,0 1,0 0,0 0,1 15,5 4,3 0,0 -0,1 1,2 0,0
102 1503 1 20,9 -0,4 -0,2 -0,3 0,1 0,0 1,6 0,0 0,0 -0,1 0,0 0,0 5,0 0,0 -2,3 0,0 0,7 -0,1 -3,5 0,0 -0,1 -2,3 0,2
103 124 1 34,0 0,1 0,0 0,1 0,1 0,0 -9,8 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 -1,9 0,0 0,4 0,0 -6,4 4,0 1,5 0,0 0,0 0,6 0,1
103 176 1 34,0 0,1 0,0 0,1 0,1 0,0 -9,5 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 -2,1 0,0 0,5 0,0 -6,6 3,6 1,5 0,0 0,0 0,5 0,1
103 6609 1 21,5 -0,1 0,0 -0,1 -0,2 0,0 15,2 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 3,2 0,0 -1,2 0,0 -21,5 6,5 -0,9 0,0 0,0 0,3 0,3
104 77 1 35,6 -0,6 -0,4 -0,4 0,5 0,0 0,3 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 3,7 0,0 -1,6 0,0 1,8 3,6 -3,1 0,0 -0,1 -0,3 -0,3
104 77 2 24,4 -0,4 -0,3 -0,3 0,3 0,0 0,2 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 2,6 0,0 -1,1 0,0 1,2 2,4 -2,1 0,0 -0,1 -0,2 -0,2
104 87 2 33,2 2,0 -1,0 -2,3 0,3 0,0 -0,3 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 1,9 0,0 -2,0 0,0 -0,2 3,0 -24,3 0,0 -0,1 -0,9 0,0
104 103 1 27,2 -0,3 -0,1 -0,2 0,2 0,0 -4,5 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 4,9 0,0 -2,2 0,0 -6,7 4,3 -2,4 0,0 0,0 -0,9 0,3
104 105 1 24,0 -9,8 2,1 3,2 0,3 0,0 -0,2 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 15,4 0,0 -2,6 0,0 0,2 4,3 15,2 0,0 0,2 -1,1 -0,1
104 598 1 24,5 -1,6 -1,0 -1,3 1,4 0,0 1,6 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 4,5 0,0 -1,5 0,0 2,3 4,8 -7,8 0,0 0,0 0,0 0,0
104 1503 1 13,1 -0,3 0,0 -0,2 -0,3 0,0 1,2 0,0 0,0 -0,2 0,0 0,0 4,5 0,0 -2,1 0,0 0,2 -0,7 -3,5 0,0 0,0 -2,7 0,2
104 9604 1 33,9 1,9 -0,9 -2,1 0,4 0,0 -0,3 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 1,6 0,0 -1,9 0,0 -0,5 2,7 -13,1 0,0 -0,1 -0,9 0,0
105 10 1 81,9 0,9 0,2 0,2 -0,3 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 -81,9 0,0 -0,2 0,0 0,7 3,2 0,6 0,0 0,2 0,1 0,0
105 11 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
105 9601 1 21,1 11,1 0,9 1,1 0,3 0,0 -0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -8,4 0,0 -1,3 0,0 -0,3 1,3 6,8 0,0 0,4 -0,7 0,0
105 9608 1 23,1 -23,1 0,9 2,0 -0,1 0,0 -0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -8,7 0,0 -1,1 0,0 -0,2 1,2 7,8 0,0 -0,4 -0,5 0,0
106 108 1 16,9 2,9 7,1 -16,9 0,0 0,0 -0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 -0,6 0,0 -0,2 0,4 -16,9 0,0 0,0 -0,4 0,0
106 109 1 3,7 0,1 2,4 -1,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,1 0,9 -3,7 0,0 0,2 0,4 0,0
106 139 1 47,0 0,4 5,0 7,5 -0,1 0,0 -0,5 0,0 0,1 0,3 0,0 0,0 -0,9 0,0 -0,6 0,0 -0,4 9,2 -47,0 0,0 2,0 1,3 -0,1
106 141 1 43,7 0,4 4,7 6,9 -0,1 0,0 -0,4 0,0 0,1 0,3 0,0 0,0 -0,8 0,0 -0,5 0,0 -0,3 8,4 -43,7 0,0 1,8 1,1 -0,1
106 142 1 43,9 0,4 4,7 6,8 -0,2 0,0 -0,4 0,0 0,1 0,3 0,0 0,0 -0,7 0,0 -0,6 0,0 -0,3 8,1 -43,9 0,0 1,8 1,1 -0,1
139
107 109 1 13,8 1,8 -13,8 7,1 -0,5 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 2,9 0,0 -3,8 0,0 0,9 3,2 15,8 0,0 -1,7 -2,0 -0,1
107 110 52 26,4 0,2 -2,5 0,6 -0,8 0,0 0,3 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 2,5 0,0 -9,0 0,0 1,7 6,2 7,0 0,0 18,1 -5,1 -0,1
107 179 54 25,8 0,2 -2,4 0,6 -0,8 0,0 0,3 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 2,5 0,0 -8,8 0,0 1,8 6,2 6,9 0,0 17,7 -5,0 -0,1
122 125 1 22,9 0,0 0,0 0,0 -0,1 0,0 0,6 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,3 0,0 -0,1 0,1 -1,9 1,6 0,2 0,0 0,0 0,4 0,8
122 130 1 22,9 0,0 0,0 0,0 -0,1 0,0 0,6 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,3 0,0 -0,1 0,1 -1,9 1,6 0,2 0,0 0,0 0,4 0,8
125 112 1 34,1 0,1 0,1 0,0 -0,1 0,0 1,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,5 0,0 -0,2 0,2 -3,4 2,4 0,3 0,0 0,0 0,6 1,6
130 113 1 34,1 0,1 0,1 0,0 -0,1 0,0 1,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,5 0,0 -0,2 0,2 -3,4 2,4 0,3 0,0 0,0 0,6 1,6
169 108 13 44,3 0,2 0,6 -0,9 0,5 0,0 -0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,4 0,0 0,4 2,9 0,0 0,0 0,5 0,2 0,0
169 108 14 46,4 0,3 0,7 -1,0 0,6 0,0 -0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,5 0,0 0,4 3,1 -0,1 0,0 0,6 0,2 0,0
178 107 56 26,4 0,3 -2,4 0,6 -0,9 0,0 0,4 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 2,8 0,0 -9,0 0,0 1,9 6,7 7,0 0,0 -26,4 -5,0 -0,1
178 107 58 26,1 0,3 -2,4 0,6 -0,9 0,0 0,4 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 2,7 0,0 -8,9 0,0 1,9 6,6 6,9 0,0 -26,1 -5,0 -0,1
181 105 1 68,5 0,2 0,0 0,0 -0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,1 0,7 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0
183 104 57 21,7 1,5 0,9 1,8 -0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,5 0,0 -0,8 0,0 0,2 2,3 6,7 0,0 0,2 -0,3 0,0
183 104 59 21,7 1,5 0,9 1,8 -0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,5 0,0 -0,8 0,0 0,2 2,3 6,7 0,0 0,2 -0,3 0,0
210 18 1 44,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,1 0,0 -0,1 -0,2 0,1 0,0 -0,6 0,0 0,1 0,0 -0,4 -44,8 -0,2 0,0 0,0 -0,9 0,0
210 19 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
210 217 49 26,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 -0,1 0,8 0,0 0,0 0,9 0,0 -0,2 0,0 0,5 -26,9 0,3 0,0 0,0 3,3 0,0
210 217 50 26,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 -0,1 0,8 0,0 0,0 0,8 0,0 -0,2 0,0 0,5 -26,0 0,2 0,0 0,0 3,1 0,0
210 217 53 26,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 -0,1 0,8 0,0 0,0 0,8 0,0 -0,2 0,0 0,5 -26,0 0,2 0,0 0,0 3,1 0,0
210 360 1 25,4 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,1 -0,1 0,0 0,0 0,6 0,0 -0,3 0,0 0,3 -25,4 0,5 0,0 0,0 -0,6 0,0
210 370 1 46,6 0,1 0,0 0,0 -0,1 0,0 0,3 0,0 0,0 1,1 0,1 0,0 1,6 0,0 -0,8 0,0 0,4 -46,6 0,8 0,0 0,0 4,8 0,0
210 4531 1 18,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,2 0,0 -0,1 0,0 0,2 -18,9 0,3 0,0 0,0 0,9 0,0
230 235 1 18,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,1 -0,3 1,1 -0,6 0,7 0,0 -0,3 0,0 0,0 0,0 -0,2 -0,5 -0,1 0,0 0,0 -0,5 0,0
230 235 2 18,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,1 -0,3 1,0 -0,6 0,7 0,0 -0,3 0,0 0,0 0,0 -0,2 -0,4 -0,1 0,0 0,0 -0,5 0,0
233 92 1 38,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 -0,6 12,4 1,2 -0,4 0,0 0,2 0,0 -0,1 0,0 0,1 0,2 0,1 0,0 0,0 7,6 0,0
233 93 1 37,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 -0,6 -37,3 1,4 -0,4 0,0 0,2 0,0 -0,1 0,0 0,2 0,2 0,1 0,0 0,0 8,4 0,0
140
233 94 1 37,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 -0,6 13,6 1,4 -0,4 0,0 0,2 0,0 -0,1 0,0 0,2 0,2 0,1 0,0 0,0 8,4 0,0
233 210 1 58,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 -0,3 1,3 0,1 0,0 0,2 0,0 -0,1 0,0 0,1 -58,3 0,3 0,0 0,0 6,6 0,0
233 320 1 48,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,1 -0,1 -0,7 1,5 0,2 0,0 -0,3 0,0 0,1 0,0 -0,1 13,6 -0,2 0,0 0,0 8,1 0,0
234 233 1 21,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 -0,1 -0,8 0,4 0,7 0,0 0,3 0,0 -0,1 0,0 0,2 16,5 0,2 0,0 0,0 3,0 0,0
234 233 2 22,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 -0,1 -0,8 0,4 0,8 0,0 0,3 0,0 -0,1 0,0 0,2 17,3 0,2 0,0 0,0 3,2 0,0
234 233 3 22,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 -0,1 -0,9 0,4 0,8 0,0 0,4 0,0 -0,1 0,0 0,2 17,8 0,2 0,0 0,0 3,2 0,0
235 36 1 7,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,2 -0,1 -7,8 -0,5 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,2 4,9 0,1 0,0 0,0 21,9 0,0
235 37 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
235 92 1 26,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,4 8,6 0,9 -0,3 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 5,3 0,0
235 93 1 29,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 -22,5 1,1 -0,3 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,1 -0,1 0,1 0,0 0,0 6,7 0,0
235 94 1 18,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,3 6,7 0,7 -0,2 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,1 -0,1 0,1 0,0 0,0 4,2 0,0
299 235 1 16,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,3 -3,3 -0,6 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 -1,9 0,1 0,0 0,0 -3,6 0,0
320 210 1 41,8 0,1 0,0 0,0 -0,1 0,0 0,4 0,0 0,2 0,3 0,0 0,0 0,8 0,0 -0,4 0,0 0,4 -41,8 0,8 0,0 0,0 1,3 0,0
370 100 1 7,6 -0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 -0,8 0,0 0,0 -0,1 0,0 0,0 -0,3 0,0 -0,1 0,0 -1,4 8,0 -0,3 0,0 0,0 -0,2 0,0
9608 108 1 22,7 -4,2 -8,6 20,7 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 -4,7 0,0 1,2 0,0 0,3 3,0 23,1 0,0 0,1 1,1 0,0
9608 107 1 17,5 -1,3 14,2 -6,0 -0,7 0,0 0,5 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,3 0,0 -4,9 0,0 1,7 4,3 -3,6 0,0 -3,3 -2,5 -0,1
9604 106 1 22,7 1,8 -1,3 -2,1 -0,6 0,0 -0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 2,1 0,0 -1,9 0,0 0,3 2,8 -22,7 0,0 -0,2 -0,6 -0,1
3007 233 1 27,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,7 4,9 0,0 -0,3 0,0 0,3 0,0 -0,1 0,0 0,1 -6,5 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0
3011 100 1 23,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 -0,2 0,0 0,0 0,2 0,0 -0,4 0,0 0,3 10,4 -0,3 0,0 0,0 -1,4 0,0
3011 102 1 5,5 0,3 0,2 0,1 -0,4 0,0 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,3 0,0 1,2 5,7 0,6 0,0 0,1 0,7 -0,1
4200 108 11 49,6 -0,9 -0,5 -2,5 -0,1 0,0 -0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -1,5 0,0 0,2 0,0 -1,1 -0,5 -1,4 0,0 -0,7 0,3 0,0
4200 108 12 49,2 -0,9 -0,5 -2,5 -0,1 0,0 -0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -1,5 0,0 0,2 0,0 -1,1 -0,5 -1,4 0,0 -0,7 0,3 0,0
6609 122 1 28,1 0,0 0,0 0,0 -0,1 0,0 4,9 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 1,1 0,0 -0,1 0,0 -28,1 2,9 0,0 0,0 0,1 0,9 0,3
6610 6609 1 48,3 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 -3,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -1,1 0,0 0,3 0,0 -48,3 0,8 0,6 0,0 0,0 0,0 0,1
6610 6609 2 48,3 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 -3,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -1,1 0,0 0,3 0,0 -48,3 0,8 0,6 0,0 0,0 0,0 0,1
7057 101 1 49,7 0,1 0,1 0,0 -0,1 0,0 -11,7 0,0 0,0 1,1 0,0 0,0 7,0 0,0 -1,3 0,0 16,2 10,2 0,3 0,0 0,1 5,2 -0,1
141
7057 101 2 49,7 0,1 0,1 0,0 -0,1 0,0 -11,7 0,0 0,0 1,1 0,0 0,0 7,0 0,0 -1,3 0,0 16,2 10,2 0,3 0,0 0,1 5,2 -0,1
9435 61 1 14,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,3 0,0 0,1 1,6 -0,3 -0,2 0,1 0,0 0,0 1,6 13,6
235 7236 1 6,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -1,7 -0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 -0,2 0,0
235 7237 1 5,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 -0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 -0,2 0,0
7057 6609 1 19,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,5 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 2,2 0,0 -0,7 0,0 -19,5 6,2 -0,5 0,0 0,0 -0,1 0,0
6610 6609 3 48,3 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 -3,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -1,1 0,0 0,3 0,0 -48,3 0,8 0,6 0,0 0,0 0,0 0,1
4598 4531 1 5,5 0,0 0,0 0,0 -0,1 0,0 0,3 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,9 0,0 -0,2 0,0 0,9 5,5 0,3 0,0 0,0 1,5 0,0
4598 101 2 13,2 0,2 0,1 0,1 -0,2 0,0 2,2 0,0 0,0 0,6 0,0 0,0 1,6 0,0 -0,1 0,0 4,0 -1,1 1,0 0,0 0,1 3,3 0,0
4598 101 1 13,2 0,2 0,1 0,1 -0,2 0,0 2,2 0,0 0,0 0,6 0,0 0,0 1,6 0,0 -0,1 0,0 4,0 -1,1 1,0 0,0 0,1 3,3 0,0
100 4598 2 5,7 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 1,3 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 -0,3 0,0 0,3 0,0 2,1 -0,1 0,7 0,0 0,0 1,0 0,0
100 4598 1 5,7 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 1,3 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 -0,3 0,0 0,3 0,0 2,1 -0,1 0,7 0,0 0,0 1,0 0,0
5645 5649 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
5540 5645 1 18,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
5580 5645 1 17,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
86 122 3 15,2 0,1 0,1 0,1 -0,1 0,0 -2,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,9 0,0 -0,2 0,2 19,1 5,0 0,4 0,0 0,0 0,2 1,4
9626 9628 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
9626 9627 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
109 9626 3 27,1 1,8 -1,8 -1,7 -0,2 0,0 -0,2 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 2,0 0,0 -2,0 0,0 0,0 2,9 5,6 0,0 -0,3 -0,8 0,0
104 9626 3 27,4 1,8 -1,8 -1,7 -0,2 0,0 -0,2 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 2,0 0,0 -2,0 0,0 0,0 2,8 5,6 0,0 -0,3 -0,8 0,0
4598 4531 2 9,6 0,1 0,0 0,0 -0,1 0,0 0,4 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 1,1 0,0 -0,2 0,0 1,1 4,6 0,2 0,0 0,0 1,1 0,0
Tabela A.5 – Variação Percentual do carregamento em relação ao caso base para carga leve