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Parte

4 AL 3.2 Capacidade térmica mássica

OBJETIVO GERAL
Relatório das atividades laboratoriais

Determinar a capacidade térmica mássica de um material.


A realização da atividade laboratorial proposta irá
permitir determinar a capacidade térmica mássica de
diferentes materiais utilizando blocos calorimétricos
(blocos maciços de um material bom condutor térmico)
a partir da energia transferida e da elevação de
temperatura que estes sofrem durante um determinado
intervalo de tempo.
Cada material comporta-se de maneira diferente quando sujeito ao aquecimento/arrefecimento, ou
seja, não sofre a mesma variação de temperatura quando absorve ou cede igual valor de energia sob a
forma de calor.
A capacidade térmica mássica (c) é a grandeza física que se define como sendo a quantidade de
energia que deve ser recebida/cedida, por 1 kg de uma dada substância, para que se registe uma
variação de 1 K (ou de 1 °C) na sua temperatura. A capacidade térmica (C) determina a relação entre a
quantidade de calor fornecida ou retirada a um corpo e a variação de temperatura observada neste.

PARTE I  Preparação da atividade laboratorial


O que é preciso saber…

1 Recorde o conceito de capacidade térmica mássica e responda às questões seguintes.


1.1 O que significa dizer que a capacidade térmica mássica do cobre é 385 J kg-1 K-1?
Este valor significa que 1 kg de cobre tem de receber ou ceder 385 J de energia para que a sua
temperatura aumente ou diminua, respetivamente, de 1 K (ou de 1 °C).
1.2 Escreva as expressões matemáticas que traduzem o significado de capacidade térmica
e de capacidade térmica mássica.
Q m c DT
C = +C= +C=mc
DT DT
Q C
c = = m
m DT

2 Q
 uais são as grandezas físicas que devem ser medidas e/ou conhecidas para determinar a
energia elétrica transformada em energia térmica, por efeito Joule, numa resistência elétrica?
Justifique a sua resposta.
A diferença de potencial, a intensidade de corrente elétrica e o intervalo de tempo de aquecimento.
A energia dissipada calcula-se pela expressão: E = U I Dt.

3 C
 onsidere o sistema «resistência elétrica + bloco calorimétrico» sem estar isolado termicamente.
Refira as transferências e transformações de energia que ocorrem entre o sistema e a vizinhança,
identificando a energia útil e a energia dissipada no processo.
Na resistência elétrica, há transformação de energia elétrica em térmica (também denominada energia
dissipada na resistência). Parte da energia térmica da resistência é transferida por condução, como
energia útil, para o bloco calorimétrico e outra parte é transferida para a vizinhança (ar) que existe
na cavidade onde foi colocada a resistência.
Quando a temperatura do bloco excede a temperatura ambiente, o bloco transfere energia para a vizinhança
(energia dissipada) por condução (contacto com a bancada, o termómetro e o ar exterior) e por radiação.

170 + Física  •  Física A  •  10.o ano  •  Material fotocopiável  •  Santillana

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Parte

4
4 A
 dmitindo que toda a energia elétrica transformada na resistência é transferida como energia útil para o
bloco calorimétrico, pretende-se construir o gráfico da variação da temperatura do bloco calorimétrico
em função da energia fornecida.

Relatório das atividades laboratoriais


4.1 Que tipo de gráfico prevê obter? Justifique a sua resposta.
Nas condições descritas, a variação de temperatura do bloco é diretamente proporcional à energia
1
recebida pelo bloco (E = m c DT + DT = m c E).
1
O gráfico será uma reta com ordenada na origem zero e o declive = m c .
4.2 Diga como utilizar o gráfico previsto para determinar a capacidade térmica do bloco calorimétrico.

Sabendo que C = m c, determina-se a capacidade térmica do bloco a partir do inverso do declive
da reta:
1
C =
declive

Refletir e construir o procedimento experimental…

1 D
 ada a dificuldade em isolar termicamente o sistema para o qual se pretende medir a capacidade
térmica mássica, refira soluções possíveis de serem implementadas para minimizar a
transferência de energia, por radiação e por condução, para a vizinhança.
Os blocos calorimétricos deveriam estar isolados da vizinhança para evitar dissipação de energia por
radiação e por condução. Deveriam ser introduzidos num recipiente espelhado e de esferovite e ainda
garantir um bom contacto térmico entre o bloco e a resistência elétrica e o termómetro, através do
preenchimento da cavidade com um fluido; por exemplo, glicerina, melhor condutor térmico do que
o ar. Além disso, o intervalo de tempo de aquecimento deve ser suficientemente curto para minimizar
as transferências de energia.

2 O
 que prevê que vá acontecer quanto à variação da temperatura do material no intervalo de
tempo em que a resistência está ligada e imediatamente após ser desligada?
A temperatura do bloco calorimétrico aumenta durante o intervalo de tempo em que a resistência está
ligada devido à transferência de energia por condução. Depois de a resistência ser desligada, a temperatura
continua a aumentar, até um valor máximo (até que se estabeleça o equilíbrio térmico no bloco de metal).

3 O
 aumento da temperatura do bloco calorimétrico é conseguido à custa da introdução de uma
resistência de aquecimento no seu interior. Qual é a intensidade da corrente na resistência
sabendo que é aplicada uma tensão aos seus terminais de 12 V e que consome 50 J por segundo?
U = 12 V; P = 50 W
P 50
P=UI+I= = = 4,2 A
U 12
A intensidade da corrente máxima permitida pela resistência é cerca de 4 A.

4 F
 aça a representação esquemática do circuito simples que permite efetuar a medição da corrente
elétrica e da diferença de potencial elétrico numa resistência. Deve integrar cada um dos
seguintes elementos: amperímetro, voltímetro, resistência elétrica, interruptor, fonte de tensão
contínua e reóstato de forma a controlar a corrente máxima permitida pela resistência.

+ Física  •  Física A  •  10.o ano  •  Material fotocopiável  •  Santillana 171

ALU3P9H1

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Parte

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PARTE II  Execução da atividade laboratorial
Material utilizado no procedimento experimental…
Relatório das atividades laboratoriais

•  Blocos calorimétricos de metais diferentes


•  Resistência de aquecimento (12 V; 50 W)
•  Cronómetro
•  Balança
•  Termómetro (-10 °C a 110 °C) ou sensor de temperatura
•  Fonte de alimentação regulável (com voltímetro e amperímetro)
Em alternativa: fonte de alimentação (0-12 V); voltímetro;
amperímetro; reóstato
•  Interruptor
•  Fios de ligação
•  Glicerina
•  Base isoladora Montagem usada na determinação da
capacidade térmica mássica de um metal.

Execução do procedimento experimental

•  Faça a montagem experimental que lhe permita efetuar a medição das grandezas necessárias para
determinar a energia elétrica transformada em energia térmica, por efeito Joule, na resistência elétrica
e a elevação de temperatura que o bloco calorimétrico sofre, ao longo do tempo.
•  Baseie-se no circuito simples representado anteriormente e na montagem ilustrada na figura.
•  Antes de fechar o circuito, efetue a medição da massa do bloco calorimétrico e implemente as soluções que
permitem minimizar as perdas de energia (por exemplo, colocar glicerina nos orifícios para isolar
termicamente o sistema do exterior).
•  Tenha em atenção a intensidade da corrente máxima permitida pela resistência e efetue o número
de medições necessárias para traçar o gráfico da variação da temperatura em função da energia.
•  Execute a experiência, seguindo a metodologia anteriormente descrita, e conceba tabelas de registo de
dados de forma a sistematizar a informação relevante sobre os instrumentos de medida (grandeza física;
menor divisão de leitura; digital/analógico; incerteza absoluta de leitura) e efetuar o registo das medições
diretas e indiretas realizadas (massa; diferença de potencial; intensidade da corrente elétrica; potência
dissipada, tempo, temperatura e energia). A medição direta de grandezas deve atender
à incerteza experimental associada à leitura do aparelho de medida.
NOTA: Cada grupo deverá utilizar blocos calorimétricos diferentes de modo a determinar capacidades térmicas mássicas
de diferentes materiais. Após a experiência e o tratamento dos dados, os grupos devem comparar os resultados
experimentais obtidos, entre si e com os valores tabelados.

Sugestão para o professor: O circuito elétrico deve estar fechado até que o bloco sofra uma variação de
temperatura no mínimo de 20 °C. Faça registos da temperatura de 30 em 30 s.

Registo do resultado das medições efetuadas


Tabela 1 Caracterização de cada instrumento de medida e as respetivas incertezas absolutas de leitura.
Aparelhos de medida
Termómetro Cronómetro Balança Voltímetro Amperímetro
Diferença de Intensidade da
Grandeza física Temperatura Tempo Massa
potencial elétrico corrente elétrica
Menor divisão de
0,1 °C 0,01 s 0,1 g 0,1 V 0,01 A
leitura/unidade
Digital/analógico Digital Digital Digital Digital Digital
Incerteza absoluta
! 0,1 °C ! 0,01 s ! 0,1 g ! 0,1 V ! 0,01 A
de leitura/unidade

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Parte

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Tabela 2 Registo da variação da temperatura ao longo do tempo.
Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3
m/g

Relatório das atividades laboratoriais


825,5 1006,3 895,2
! 0,1
U/V
10,0 7,7 10,0
! 0,1
I/A
3,06 3,24 3,13
! 0,01
t/s i/°C i/°C i/°C
! 0,01 ! 0,1 ! 0,1 ! 0,1
0,00 23,9 23,7 22,0
15,00 24,0 23,7 22,1
30,00 24,8 23,9 22,4
45,00 25,8 24,4 22,9
60,00 26,9 25,0 23,4
75,00 28,2 25,8 23,9
90,00 29,4 26,8 24,4
105,00 30,5 27,8 25,0
120,00 31,8 28,9 25,5
135,00 33,0 29,8 26,0
150,00 34,4 30,9 26,6
165,00 35,6 31,8 27,1
180,00 36,8 32,7 27,7
195,00 37,8 33,6 28,3
210,00 39,0 34,4 28,8
225,00 40,3 35,3 29,3
240,00 41,4 36,1 29,8
255,00 42,7 36,9 30,4
270,00 43,8 37,7 30,9
285,00 38,4 31,4
300,00 39,2 31,9
315,00 39,9 32,5
330,00 40,6 32,9
345,00 41,4 33,5
360,00 42,0 34,0
375,00 42,7 34,5
390,00 43,4 35,0
405,00 44,0 35,5
420,00 36,0
435,00 36,5
450,00 37,0

+ Física  •  Física A  •  10.o ano  •  Material fotocopiável  •  Santillana 173

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Parte

4
PARTE III  Análise e discussão da atividade laboratorial
1 A partir dos resultados experimentais obtidos:
Relatório das atividades laboratoriais

a) complete a(s) tabela(s) concebida(s) com os valores das medições indiretas (potência dissipada por
efeito Joule e energia);

Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3


m/g 825,5 1006,3 895,2
P/W 30,6 24,9 31,3
t/s i/°C E/J i/°C E/J i/°C E/J
0,00 23,9 — 23,7 — 22,0 —
15,00 24,0 4,59E+02 23,7 3,74E+02 22,1 4,70E+02
30,00 24,8 9,18E+02 23,9 7,48E+02 22,4 9,39E+02
45,00 25,8 1,38E+03 24,4 1,12E+03 22,9 1,41E+03
60,00 26,9 1,84E+03 25,0 1,50E+03 23,4 1,88E+03
75,00 28,2 2,30E+03 25,8 1,87E+03 23,9 2,35E+03
90,00 29,4 2,75E+03 26,8 2,25E+03 24,4 2,82E+03
105,00 30,5 3,21E+03 27,8 2,62E+03 25,0 3,29E+03
120,00 31,8 3,67E+03 28,9 2,99E+03 25,5 3,76E+03
135,00 33,0 4,13E+03 29,8 3,37E+03 26,0 4,23E+03
150,00 34,4 4,59E+03 30,9 3,74E+03 26,6 4,70E+03
165,00 35,6 5,05E+03 31,8 4,12E+03 27,1 5,16E+03
180,00 36,8 5,51E+03 32,7 4,49E+03 27,7 5,63E+03
195,00 37,8 5,97E+03 33,6 4,86E+03 28,3 6,10E+03
210,00 39,0 6,43E+03 34,4 5,24E+03 28,8 6,57E+03
225,00 40,3 6,89E+03 35,3 5,61E+03 29,3 7,04E+03
240,00 41,4 7,34E+03 36,1 5,99E+03 29,8 7,51E+03
255,00 42,7 7,80E+03 36,9 6,36E+03 30,4 7,98E+03
270,00 43,8 8,26E+03 37,7 6,74E+03 30,9 8,45E+03
285,00 38,4 7,11E+03 31,4 8,92E+03
300,00 39,2 7,48E+03 31,9 9,39E+03
315,00 39,9 7,86E+03 32,5 9,86E+03
330,00 40,6 8,23E+03 32,9 1,03E+04
345,00 41,4 8,61E+03 33,5 1,08E+04
360,00 42,0 8,98E+03 34,0 1,13E+04
375,00 42,7 9,36E+03 34,5 1,17E+04
390,00 43,4 9,73E+03 35,0 1,22E+04
405,00 44,0 1,01E+04 35,5 1,27E+04
420,00 36,0 1,31E+04
435,00 36,5 1,36E+04
450,00 37,0 1,41E+04

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Parte

4
b) construa o gráfico da variação da temperatura em função da energia fornecida.
SUGESTÃO: Utilize a calculadora gráfica ou folha de cálculo.

Relatório das atividades laboratoriais


i /oC
50,0
y = 0,0026x + 22,2
40,0

30,0

20,0

10,0

0,0
0,0 1,00◊103 3,00◊103 5,00◊103 7,00◊103 9,00◊103
E/J
i /oC

50,0
y = 0,0025x + 21,4
40,0
ALU3P12H1
30,0

20,0

10,0

0,0
0,0 2,00◊103 4,00◊103 6,00◊103 8,00◊103 1,00◊104 1,20◊104
E/J

ALU3P13H1
i /oC

40,0
y = 0,0011x + 21,3
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
0,0 4,00◊103 8,00◊103 1,20◊104 1,60◊104
E/J

2 A
 linha média (reta mais provável) que se ajusta aos valores experimentais traduz a relação linear
ALU3P13H2
que era esperada? Justifique a sua resposta.
SUGESTÃO: Seja crítico na escolha dos valores a utilizar.

Sim. A temperatura do bloco varia linearmente com a energia recebida pelo bloco. Fazendo o gráfico
E
da temperatura em função da energia fornecida tem-se ifinal = m c + iinicial.

3 E
 screva a equação de regressão que melhor se ajusta aos pontos experimentais, identificando
as grandezas físicas na equação da reta de regressão.
y=mx+b
Com:
y (variável dependente) — temperatura
m (declive da reta) — inverso da capacidade térmica
x (variável independente) — energia
b (ordenada na origem) — temperatura inicial
Bloco 1: i = 0,0026E + 22,2 ºC
Bloco 2: i = 0,0025E + 21,4 ºC
Bloco 3: i = 0,0011E + 21,3 ºC

+ Física  •  Física A  •  10.o ano  •  Material fotocopiável  •  Santillana 175

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Parte

4
4 C
 alcule, a partir do declive da reta traçada no gráfico T = f(E), o valor da capacidade térmica
e respetiva capacidade térmica mássica do material.
1 1
declive = m c + C = . Sabendo que C = m c, determina-se a capacidade térmica do bloco.
Relatório das atividades laboratoriais

declive
Bloco 1: declive = 0,0026
C = 3,85 ◊ 102 J K-1
cexperimental = 4,7 ◊ 102 J kg-1 K-1
Bloco 2: declive = 0,0025
C = 4,0 ◊ 102 J K-1
cexperimental = 4,0 ◊ 102 J kg-1 K-1
Bloco 3: declive = 0,0011
C = 9,1 ◊ 102 J K-1
cexperimental = 1,0 ◊ 103 J kg-1 K-1

5 C
 ompare o valor obtido com o valor tabelado e, após a determinação do erro percentual, conclua
quanto à sua exatidão.
Bloco 1: cexperimental = 4,7 ◊ 102 J kg-1 K-1
cteórico = 443 J kg-1 K-1
D = 6,1 %
cexperimental = 4,0 ◊ 102 J kg-1 K-1
Bloco 2:
cteórico = 385 J kg-1 K-1
D = 3,9 %
cexperimental = 1,0 ◊ 103 J kg-1 K-1
Bloco 3:
cteórico = 900 J kg-1 K-1
D = 11 %

176 + Física  •  Física A  •  10.o ano  •  Material fotocopiável  •  Santillana

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