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RESUMO: O interesse das autoras em desenvolver este estudo, baseia-se no fato de que os
programas de Educação Continuada de um Hospital-Escola da Região Sul do Brasil, sempre
ocorreram de forma empirica, sem a realização de um diagnóstico, o qual possibilite a elaboração
de um programa voltado às necessidades da clientela. O estudo é de caráler quali-quantilalivo ,
composto por questões abertas e de múltipla escolha , aplicadas a 70% da equipe de enfermagem,
no periodo de novembro de 1998 a janeiro de 1999. Após a analise dos dados foi possivel identificar
as elapas necessárias para a implantação de um serviço de Educação Continuada.
PALAVRAS-CHAVE: educação continuada, enfermagem, diagnôstico
INTRODUÇÃO
Enfennagem FEOIUFPel.
2 Mestre em Assistência de Enfennagem, Enfenneira do Departamento de Enfennagem da
FEO/UFPel.
, Acadffmica de Enfennagem e Bolsista do P/BIC da FEO/UFPEL
OBJETIVOS
METODOLOGIA
QUADRO 1 - TEMAS IDENTI FICADOS PARA DETER MINAÇÃO DO DIAG NOSTICO FRE NTE
ÀS QUESTOES DE E. C . NO HOSPITAL-ESCOLA.
Para Kurcgant (1991) e Padilha (1991) , a Educação Continuada deve ser um processo
que propicie novos conhecimentos, que capacite para a execução adequada do trabalho e que
prepare para futuras oportunidades de ascensão profissional, sendo fundamental para uma
tomada de consciência da necessidade de formação sistemática, programada de modo a ati ngir
todos os niveis de pessoal. oferecendo a todos oportunidade de crescimento profissional e
pessoal.
Gefbecke e Capella (1994) complementa dizendo que a Educação Continuada favorece
o desenvolvimento dos profissionais como sujeitos autónomos, que constroem essa autonomia
com base na transformação de sua vida profissional em algo mais rico e inovador, elaborando
propostas de reorganização do trabalho.
Mediante o coletado na literatura, percebe-se a amplitude do tema Educação Continuada
e a sua importãncia para o crescimento pessoal e profissional da equipe de enfermagem;
assim, confirma-se a superficialidade dos conceitos abordados por essa equipe.
Kurcgant (1991) e Silva et aI. (1989) mostram que há diferença entre os conceitos de
Educação Continuada e Educação em Serviço. Consideram a E.C. como um processo
permanente que se inicia após a formação básica e está destinado a atualizar e melhorar a
capacidade de uma pessoa ou grupo, frente as evoluçÕ8S técnico-cientificas e as necessidades
sociais, direcionando-se , assim , tanto ao crescimento profissional , quanto ao pessoal. Já a
Educação em Serviço se constitui de programas de treinamento, oferecidos pela instituição em
uma área especifica, visando ao desenvolvimento, Ião somente, da prática profissional; inclui
as experiências posteriores ao adestramento, que ajudam no aprimoramento de competências
importantes para o seu trabalho, tornando sem relevãncia o crescimento pessoal.
Ao definirem E.C., 35% dos entrevistados a confundem com Educação em Serviço ,
como podemos observar a seguir:
... reflex~o e discussão acerca do cuidado, pode conduzir maneiras mais eficientes e
humanizadas em relação ao trabalho de enfermagem. (E1)
... tomada de consciência da necessidade de uma formação profissional... (E 1O)
raramente estão prontos para um desempenho eficaz das atividades de suas funções em
conformidade com as necessidades institucionais. Até mesmo os empregados com longo tempo
de serviço precisam de treinamento , pois este ajuda ~os a evitarem a obsolência e a
desempenharem melhor suas atividades.
Observa~se pela fala do autor que a abrangência da E.C . é maior, acompanhando o
funcionário, de forma pessoal e profissional. desde o momento de sua seleção, durante todo o
desenvolvimento de suas atividades até o seu desligamento da empresa.
Nesse contexto. Kurcgant (1991) preconiza que a EducaçAo Continuada realiza diversos
tipos de programas educativos para seus funcionários, como programas de orientação inicial ,
de treinamento e de aperfeiçoamento ou atualizaçAo.
Analisando os dados da pesquisa, constata~se que os profissionais interrogados não
mencionam como uma necessidade a ser satisfeita pela EducaçAo Continuada. treinamento ou
orientaçAo inicial. Por outro lado, a grande maioria dos entrevistados define EducaçAo Continuada
como programas de aperfeiçoamento, atualização ou aprimoramento.
Segundo Kurcgant (1991), esses programas proporcionam aos funcionários receberem
conhecimentos para aprimorar e melhorar suas habilidades na área especifica de atuação,
incluindo cursos dentro de sua instituição e fora dela.
Bastos (citado por Rodrigues 1984) coloca que a necessidade de manter atualizado o
pessoal da saúde torna~se evidente, ao mesmo tempo que se torna necessária a mudança no
conteúdo da educação. que não pode mais restringir~se aos conhecimentos práticos puramente
utilitários , que serão ultrapassados rapidamente: deve ela permitir a cada um adquirir aptidões
que facilitem adaptações às circunstâncias .
Confrontando as respostas, observa~se que, de uma maneira geral, os profissionais julgam
muito importante o desenvolvimento de Programas de Educação Continuada para a equipe de
enfermagem no HE~UFPel , quanto à etapa de atualização e aperfeiçoamento. Constatamos.
novamente, que os entrevistados desconhecem a abrangência de um Serviço de Educação
Continuada em enfermagem, a qual responde pela vida institucional dos recursos humanos que
compõem a equipe de enfermagem, ou seja, desde o processo de recrutamento, seleção,
treinamento admissional, movimentação , mudança de função, atualizaçAo, aperfeiçoamento,
avaliação de desempenho, até o desligamento de pessoal da entidade empregadora.
III
1'11
aici.ra5
Seniráios
II A:orrpai1arert°1
m paestras
Fonte: Pesquisa realizada no HE da região sul do Brasil.
Atividade noturna 11
Dramatização, desenhos, música e filmes 03
Palestras 02
Dinâmica de grupo 01
Treinamento introdutório à admissão 01
Oficinas com a participação dos pacientes 01
Cursos 01
Atividades desenvolvidas nas unidades 01
Estimulo a pesquisa 01
Sem sugestões 30
Não responderam 34
Frente ás entrevistas, constatou-se que as dez primeiras sugestões mais citadas quanto
á prioridade de temas a serem abordados pelos programas de E.C ., são as seguintes: relações
humanas (21 %), farmacologia e parada cardiorrespiratória (9%), ética profissional e legislaçao
e técnica de curativos (7% ), urgências/emergências e pacientes neurológicos (6% ),
administração/enfermagem, primeiros socorros, anatomia e fisiologia (5% ).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
RES UMEN : EI inlerés de las autoras en desarrollar este esludio se basa en el hecho de que los
programas de Educaciôn Continuada de un Hospital~Escuela de la Regiôn Sur de Brasil siempre
ocurrieron de forma empirica, sin la realizaciôn de un diagnôstico, lo cual posibilita la elaboración de
un programa dirigido a las necesidades de la clientela. EI estudio es de carácter cali-cuantitativo,
que se c ompone de cuestiones abiertas de eJecciôn múlliple , aplicadas a 70% dei equipo de
enfermeria . enlre noviembre de 1998 a enero de 1999. Tras eJ análisis de los dalos fue posible
identificar las etapas necesarias para Ja implantaciôn de un servicio de Educaciôn Continuada.
PALABRAS C LAVE: educación continuada , enfermeria , diagnóstico
BIBLIOGRAFIA
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