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domiciliado na Rua das xxxxxxxxxx, nº, CEP 000000, Santa Cruz do Sul-RS, por
seu Procurador abaixo assinado, procuração anexa, com escritório
profissional na Rua Carlos Trein Filho, 293, Centro de Santa Cruz do Sul-RS,
onde deverão receber citações, vem respeitosamente perante Vossa
Bloco A, Edifício Núcleo dos Transportes – Andar Subsolo, Sala 1S 4.38, CEP:
70040-902- Brasilia - DF, em decorrência das justificativas de
Ocorre que, não podia o autor da presente demanda aceitar tal penalidade que está
eivada de irregularidades que notoriamente anulam o ato
vindo do ente público que sequer tem autonomia para aplicação de multas dessa
natureza (velocidade).
Outra questão que merece enfoque especial, se trata da manutenção do radar, que
ocorreu a mais de um ano atrás (19/02/2015). Ora excelência,
todos sabemos que até mesmo os aparelhos eletrônicos hoje em dia falham, ainda
mais, se mal conservados e verificados, o que ilustra o caso
in comentu.
requisitos mínimos da lei, para que seus atos sejam validos e sem vícios.
Sendo notória a afronta a legislação vigente, bem como ao entendimento por parte
da escola da magistratura, não restaram opções ao autor da
DO DIREITO
I) DA INCOMPETÊNCIA PARA FISCALIZAR DO DNIT:
26/10/2015 18:03:00
Rodoviária Federal (PRF) tem competência para autuar por este tipo de infração
nas estradas federais. A decisão foi proferida na última
semana.
O autor ajuizou a ação em julho deste ano após ser multado três vezes. Ele
sustentou que o DNIT só tem competência para autuar infrações que
permitido.
(CTB, art. 21, inc. VIII) e o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos
pelos veículos automotores ou pela sua carga (CTB, art. 21,
02/12/2014)
2. ADMINISTRATIVO. INFRAÇÃO DE TRÂNSITO. APLICAÇÃO DE
MULTA. EXCESSO DE VELOCIDADE.INCOMPETÊNCIA DO DNIT.
Consoante jurisprudência dominante
lotação dos veículos (CTB, art. 21, inc. VIII) e o nível de emissão de poluentes e
ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua
carga (CTB, art. 21, inc. XIII). Por outro lado, o DNIT não teria competência para
promover autuações e aplicar sanções em face do
poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga (CTB,
art. 21, inc. XIII). Por outro lado, o DNIT não teria
Deste modo, não restam dúvidas quanto ao direito do autor em continuar com a
permissão para dirigir e, consequentemente a anulação da
infração em questão.
Deste modo, restou prejudicado o autor no seu direito de defesa, visto que
restavam poucos dias para que confeccionasse um bom recurso
administrativo, que obviamente seria indeferido pelo órgão julgador, que se
mostra totalmente parcial.
regra decadencial, tem como finalidade primordial conferir segurança jurídica aos
supostos infratores. Com efeito, a demora é fator de
Quanto mais tempo se passar do dia do cometimento da infração, mais difícil será
para o suposto infrator sustentar sua defesa.
Forense, 2005.
(grifamos).
Dessa forma, a decisão imposta pela autoridade de trânsito deve ser cancelada por
este Departamento Nacional de Infraestrutura de
de causalidade salta aos olhos até mesmo de um leitor leigo no que tange as
ciências jurídicas, não havendo outra saída senão a declaração da
o seguinte procedimento:
VI. Recurso direcionado à JARI do órgão autuador (artigos 286 e 287 do CTB);
administrativa.
“Violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma qualquer. A
desatenção ao princípio implica ofensa não apenas a um
originário. Tarefa das mais fáceis, pois que a Súmula 312 do Superior Tribunal de
Justiça regula de forma brilhante a situação, senão
vejamos:
(grifos nossos)
regularidade).
Nessa linha de raciocínio, considerando irregular o AIT, nos moldes preconizados
na legislação de regência, indubitável a incidência de seus
Quanto ao momento em que o ato eivado de nulidade deve ser reconhecido pela
administração, destacamos o entendimento já sedimentado em nosso
Súmula 473 – A administração pública pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se
(g. N.)
(…)
Art. 64 A administração deve anular seus próprios atos quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou
(g. N.)
decorrente!
Art. 248. Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subsequentes, que
dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte do ato não
(g. N.)
Do “periculum in mora”:
O Autor é habilitado desde 2009, conta hoje com 55 anos, é guarda municipal e,
portanto, necessita se deslocar para diversas partes da cidade
É certo que já não consegue fazer tais trajetos em uma bicicleta e nosso transporte
público é uma vergonha. Não bastasse, o Autor é pai de
Ademais, é direito do Autor conduzir veículos para os quais foi habilitado, haja
vista que submeteu-se a todos os exames legalmente exigidos
Excelência, não é razoável querer que a Autor aguarde o deslinde processual para
somente então poder voltar a dirigir, uma vez que,
Necessário se faz “in casu” que seja o DNIT impedido de cassar a CARTEIRA
NACIONAL DE HABILITAÇÃO do autor, visto que a infração está cheia
Autor, pelos fatos narrados na presente, bem como fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação, haja vista a cassação da sua
CNH.
2- A citação da Ré, para querendo, apresentar resposta no prazo legal, sob pena de
revelia;
comprovados;
5- Os benefícios da justiça gratuita, nos termos da Lei nº. 1060/40, tendo em vista
que o Autor é pessoa pobre no sentido legal e não pode
suportar despesas judiciais sem prejuízo do próprio sustento e dos seus familiares.
Termos em que,
Pede deferimento.
adv
OAB/RS