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CAP II – SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL

Durkheim entendia que a sociedade era superior aos indivíduos, portanto, seguindo
esta concepção, a sociedade existe independentemente do indivíduo, este que é simples
receptor das regras sociais.
Podemos imaginar o indivíduo como uma espécie de caixa vazia que será preenchida,
ao longo do tempo, por valores culturais e regras da sociedade em que está inserido.
Para Durkheim, a sociedade é uma determinante, e exige que o indivíduo se adapte
totalmente aos seus objetivos. A educação é o principal instrumento dessa adaptação
É a educação que transforma a criança desprovida de um senso social, em uma peça
ativa da sociedade.
Nesta observação da história das sociedades e suas relações com a educação,
Durkheim procura demonstrar que não podemos escapar de uma formação voltada para o
bem-estar desta sociedade.
Durkheim fundamenta sua teoria a partir do método funcionalista este sociólogo
compara a sociedade com um organismo vivo, os órgãos trabalham em função da harmonia de
todo o organismo.
Quando um fato põe em risco a evolução, a harmonia, a coesão social estamos diante
de um acontecimento mórbido, de uma sociedade doente.
Portanto, fazemos parte da sociedade e a sociedade também faz parte de nós.

“A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação


pelo indivíduo de uma série de normas e princípios – sejam morais, religioso,
éticos ou de comportamento – que balizam a conduta do indivíduo num
grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela. ”
Émile Durkheim

CAP III – SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO

A obra de Karl Marx revolucionou o pensamento ocidental do século XIX. Ele


demonstrou em sua obra que a classe dominante era a burguesia, a exploradora, e a classe
trabalhadora era e ainda é a classe pobre. Perceber isto talvez seja o diferencial da sociologia
de Marx. O pensador não de adapta facilmente ao rótulo de “sociologia”, mas ele demonstra
muito de filosofia e ciências sociais.
Marx e seu parceiro intelectual Engels chegaram à conclusão que o trabalho humano é
intermediário na relação entre os homens com a natureza e os homens entre si. O homem,
mesmo primitivo, já trabalhava e foi evoluindo. Seus objetos de trabalho também. O homem
sempre foi capaz de raciocinar mais que os animais, aumentando sua produção, isso
chamamos de “forças produtivas”. Para o aumento da produção, o trabalho foi sendo dividido
por sexo.
Nossos autores descrevem 3 tipos de produção ao longo da história: o modo de
produção escravista, o feudal e o capitalista. No primeiro, a relação social básica é a
escravidão; no segundo é a servidão e no terceiro é a de assalariamento, que opõe burgueses e
proletários.
Marx e Engels se questionam: “como explicar a consciência que os homens têm os
deixam de ter a respeito de seu próprio modo de vida e das relações de classe, sejam
econômicas ou políticas? ”. Os autores dão o exemplo da falsa consciência que as pessoas
têm, que as mesmas são submetidas. Eles ainda assinalam que, para muitos, é natural que
deve-se trabalhar muito para ganhar um salário e que isso deve existir para sempre.
Falando sobre os modos de produção, no feudo, por exemplo, o artesão tinha total
controle sobre suas obras, sobre cada detalhe de seus artefatos e o capitalismo tirou duas
coisas do povo: “os meios de produção da vida material e o saber do qual dependia a
fabricação de um produto e a própria posição social do artesão. ” De autossuficiente, passava
a ser totalmente dependente dos capitalistas.
Explicando assim, numa perspectiva histórica, fica convincente e muitos entendem a
ideia (ou realidade). Na nossa sociedade aprendemos que devemos trabalhar duro sempre até
nossa morte. O trabalho foi separado do homem que era autônomo, mas agora depende dos
capitalistas, fazendo assim com que ele pense que o trabalho pertence a outros. Isto se chama
alienação. Isso muda a forma com que o homem enxerga o mundo e é passado para as outras
gerações.
Sobre o capitalismo, o empregado tem consciência e acha que é justo que ele seja
separado de fruto do seu trabalho mediante o pagamento do salário. O empregado pouco se
revolta.
Na sociedade comunista, o homem seria autônomo, trabalhador manual e intelectual
ao mesmo tempo. Daria seu esforço à sociedade e receberia dela tudo o que precisasse.
Para Marx e Engels, a educação era uma arma valiosa no combate ao capitalismo que
tinha em mente a ideologia dominadora sobre a classe trabalhadora. Para eles a educação
vinha de duas formas: alienação (onde a burguesia transmitia a ideia de como era visto o
mundo por eles) e emancipação. Marx percebeu que a lei inglesa antes de 1844, permitia a
contratação de crianças nas fábricas tendo a conclusão que a educação das crianças operárias
era precária servindo de uma relação opressiva que elas e seus pais estavam sujeitos. As
empresa tinham como garantia fornecer atestados de frequência delas para poder trabalhar e
escapar da fiscalização do governo. Marx relatou no seu livro “ O Capital ”um relato de um
inspetor onde ele fala que muitas dessas escolas tinham salas minúscula com grande números
de crianças tornando algo ininteligível. Após a mudança na lei inglesa as crianças só puderam
trabalhar na fábrica com pelo menos a instrução primária. Marx não era a favor de como o
capitalismo se apropriava do lucro das fábricas e não contra a existência da civilização
industrial, pelo contrário, ele sonhava que com o comunismo todos dividiriam o trabalho
manual. Marx também lutou pela jornada de trabalho diferenciada para as crianças: de 9 a 12
anos – 2 horas por dia, de 13 à 15 anos – 4 horas e de 16 à 17 anos 6 horas.
Para ele o emprego na fábrica não pode comprometer o futuro deles, tem que estar
alinhado com a educação. Ele pensava que os filhos desses trabalhadores poderiam estar em
alto nível ou superior aos filhos da burguesia. A família é a base dos valores capitalista e
burgueses, sendo o espaço social onde as crianças aprendem a pensar com a cabeça da classe
dominante e inverter esse conteúdo seria trocar a educação doméstica por uma de caráter
social. Vivemos hoje dias da “ sociedade da informação e do conhecimento” mais o fato social
que separa as classes continua a aumentar. Sendo assim os instrumentos de reflexão
sociológico sobre a educação sejam cada vez mais importantes.

CAP IV - SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E DESENCANTAMENTO

Webber, diverge da ideia de Durkheim e Marx, onde as relações entre os homens só é


compreendida se compreendermos a sociedade que os obriga. A sociologia de Max Webber
(1864-1920) não trata a sociedade como "coisa" que determina o comportamento dos
indivíduos, mas sim o resultado das interações interindividuais.
Ele parte da ideia de sociologia como uma "ciência compreensiva", ou seja, referindo-
se a análise dos comportamentos movidos pela razão dos sujeitos com relação aos outros, que
reside no conceito de ação social, não trata os fatos sociais como "coisas", assim como as
ideias dos sociólogos vistos anteriormente, já que para ele a percepção de "coisas" é
individualmente interpretada, possuindo um significado singular a cada um que as vê. Esta
interpretação se dá a partir dos valores que este homem tem, valores estes que podem ser
compartilhados e introjetados em cada um e conforme a sua percepção pode ter significados
diferentes mesmo que inseridos em uma mesma cultura.
A sociedade se tratada como um "todo", como uma "coisa", para Webber, seria
literalmente incompreensível e supostamente pesaria sobre os indivíduos, para ele a sociedade
não é um bloco e sim um teia, na qual um individuo leva os outros em consideração no
momento de tomar uma atitude, praticar uma ação, esta denominada ação social.
A ação social é, por exemplo, o ir à escola, esta ação pode ter uma finalidade
individual e egoísta, baseado em interesses pessoais, pode ter uma finalidade de valores
passados ao individuo pelo seu meio, ou ainda uma finalidade afetiva movida por
comportamentos irracionais. Normalmente o individuo não leva em consideração essas ações
separadamente, mas no método Webber, consiste em isolar esses tipos "puro" de
comportamento.para que sirvam de referência.
O ideal "puro" é um tipo de construção feita na cabeça do investigador através de
vários exemplos históricos, mas que na prática jamais será encontrado. O investigador deve
olhar o mundo social e selecionar um aspecto de cada vez a ser investigado. Comparar o
mundo social empírico não significa um ideal de sociedade perfeita, para Webber, os tipos
mais puros de conduta são os mais racionais. Mas ao mesmo tempo que esta realidade se
aproxima ou distancia do tipo puro que construímos, vemos que isso só foi possível atarvés da
racionalidade e irracionalidade que os tornou possíveis.
Para Webber o individuo constitui o único portador de um comportamento provido de
sentido, de intencionalidade, e o papel da sociologia é interpretar este modo de agir, de forma
que se torne um agir compreensível, onde homens se relacionam uns com os outros.
Quando falado em no individuo relacionado as instituições sociais, é errôneo concluir
que a o individuo age como quer, porque sempre vai haver a influência da sociedade, com
normas e regras. há uma diferença entre o agir em comunidade e o agir em sociedade, a
primeira se refere as expectativas que temos em ralação ao comportamento dos outros, já a
segunda se baseia em regulamentos sociais vigentes, como leis que tem por objetivo que os
homens ajam segundo as suas determinações.
Existem diversas instituições sociais, algumas que você escolhe como clubes, que
possuem regras e normas de funcionamento do local, e outras que você está inserido como o
estado, que tem um poder de imposição. Todos fazem parte das transformações sociais, pois
sociedade é o resultado da interação entre seus indivíduos.
Para Webber, a educação é a preparação dos homens para exercerem funções em
decorrência da transformação causada pela racionalização da vida. A educação racional é
fundamental para o capitalismo, pois esta será visando o lucro

Referências

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 6. Ed. Rio de Janeiro: Lamparina,


2007.

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