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UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE ANGOLA

FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


CURSO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO PESQUISA E PRODUÇÃO

Docente:
Carlos Junior

Viana, 10 de Abril de 2014

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MEMBROS DO GRUPO;

Curso: Engenharia de Petróleo


Opção: Pesquisa e Produção
Ano: 4º
Turno: Diurno

 Custódio Silveiro Rufino Ferreira


 Diakanua Francisco Elias Guilherme
 Kavuanda Manuel Francisco
 Tiago José Martins Ferreira
 Yannick Diatezua Manuel

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ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO.........................................................................................Pág.4

2.CORRELAÇÃO DE RESERVATORIO, COM BASES EM REGISTOS


ELÉCTRICOS...............................................................................................Pág.5-7

3.CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE FLUXO...............................Pág.8-10

4.VEDAÇÕES...............................................................................................Pág.11-12

5.CONCLUSÃO............................................................................................Pág.13

6.AGRADECIMENTOS................................................................................Pág.14

7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................Pág.15

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1.INTRODUÇÃO
Este trabalho visa abordar temas relacionados com reservatório de petróleo,
faremos o estudo da correlação existente entre reservatórios, da caracteristica das
unidades de fluxo e dos processos de vedação para melhor segurança do poço. Para tal,
devemos ter noção do que é um reservatório, fluxo e vedação;

Reservatório são blocos muito complexos e fragmentados de rocha com


permeabilidade, todos com um enorme potencial para armazenar petróleo e gás; Fluxo é
a capacidade que um fluido tem de escoar por um determinado canal; Vedação são os
diferentes processos que permitem a sustentação, segurança, e separação dos
equipamentos do poço com a formação; ou seja, Vedação consiste em empurrar o
petróleo que tenta emergir do poço de volta a seu local de origem, por meio da injecção
de cimento e lama pesada no local.

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2.CORRELAÇÃO DE RESERVATORIO, COM BASES EM
REGISTOS ELÉCTRICOS
Antes de falarmos da correlação de reservatórios faremos uma breve introdução
sobre o que é reservatório e sua classificação quanto ao tipo de rocha formadora;

A zona de produção é uma formação rochosa permeável, porosa ou fraturada,


em subsuperfície, que contém hidrocarbonetos em fase contínua, dentro de um mesmo
campo, em quantidade e qualidade com aproveitamento econômico e de exploração
tecnologicamente viável denomina-se reservatório de petróleo. Os arenitos e os
calcários são os principais tipos de rochas que normalmente fornecem bons
reservatórios denominados de reservatórios Clásticos e reservatórios Carbonatado.

Dando seguimento ao nosso trabalho falaremos agora do estudo correlactivo de


reservatório com base em registos eléctricos;

O estudo correlactivo de reservatório busca a determinação da continuidade


lateral das rochas, ou a equivalência espacial entre unidades litológicas em
subsuperfície, a partir de informações geológico-geofísicas oriundas de poços tubulares,
que atravessam estas rochas. Normalmente, mas não exclusivamente, a correlação é
realizada a partir das propriedades físicas registradas nos perfis geofísicos de poço, com
eles é possível estudar o corte geológico de um poço ou de seus arredores mediante a
medição de um ou varias parâmetros, tais como o potencial, a diferença de potenciais, a
corrente, ou também de alguma propriedade eléctrica das rochas do corte (resistividade,
a condutividade, a polarizabilidade, etc.).

A correlação é fundamental para o engenheiro de reservatório ou para o geologo,


pois a partir da mesma;

 É possível a definição de estratégias de exploração de um campo petrolífero.

 A interpretação das continuidades hidráulicas dos reservatórios.

 Bem como auxílio para a construção do modelo geológico para os reservatórios.


a partir da interpretação do comportamento estrutural das diversas camadas em
subsuperfície.

A correlação pode ser realizada com base em diversos critérios, como:


 Identificação de elementos fósseis;
 Posição relativa na sequência sedimentar (idade da rocha);
 Textura;
 Relações faciológicas;
 Perfis geofísicos de poço.

Para a realização da correlação utilizando os perfis geofísicos de poço ou seja com


base a registos eléctricos, deve-se levar em consideração certos critérios geológicos,

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denominados como leis da estratigrafia e critérios geofísicos, como o conceito de
eletrofaces (Serra & Abbott, 1982).
Dos princípios básicos da estratigrafia, utilizados pelos geólogos ou geofisicos nas
correlações de reservatório destacam-se:

 Princípio da Sobreposição: na fase de deposição ou de acumulação dos


sedimentos, a camada superior é mais jovem que a subsequente.

 Princípio da Horizontalidade dos Estratos: nas acumulações dos sedimentos, os


sedimentos tendem a se depositar em camadas aproximadamente horizontais.

 Princípio da Continuidade Lateral: existe uma continuidade lateral das camadas


e desenvolvem-se até que uma superfície preexistente as intersete.

 Princípio da Intersecção: quando uma rocha é intersectada por outra, a rocha


mais antiga é a que está sendo intersectada, enquanto que a mais nova é a que
intersecta.
.
 Princípio da Inclusão: no caso de uma rocha conter os fragmentos de outra, ela
será mais nova que a rocha que se constitui destes fragmentos.

 Princípio da Correlação: mostra que a equivalência estratigráfica é materializada


em mapas geológicos locais, regionais e mundiais.

 Lei da Sucessão de Faces ou Lei de Walther: estabelece que as faces que


sobrepõem outras concordantemente em uma sequência vertical devem ter sido
adjacentes lateralmente quando da deposição.

 Princípio da Continuidade: a natureza não dá saltos, é contínua no tempo e no


espaço.

Os critérios geofísicos se referem principalmente ao conceito de electrofaces, onde


os registos electricos captam as diferentes propriedades físicas das rochas encontradas
durante a perfuração de um poço, tais como:
 Litologia;
 Mineralogia;
 Natureza e importância dos fluidos;
 Textura;
 Acamamento ou sentido de deposição;
 Distribuição do tamanho do grão e mergulho dos estratos.

Falando sobre electroface a que conhecer o seu conceito; Electroface é conjunto de


respostas dos perfis de poço que caracterizam um sedimento, e permite que este seja
passível de ser distinguido de outros sedimentos. Serra & Abbott (1982)

Outro termo muito utilizado pelos geofísicos é a eletrosequência. Definida como sendo
o intervalo de profundidade em que a resolução vertical da ferramenta apresenta uma
evolução progressiva e contínua entre os dois valores extremos do parâmetro de medida,

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traçando uma rampa. Estas variações podem ser refletidas em diversos factores, tais
como:
 Mudança progressiva na composição mineralógica com a profundidade;
 Evolução dos parâmetros texturais;
 Aumento de saturação na zona de transição entre reservatórios de água e óleo,
etc.

As litologias e seus ambientes deposicionais, podem então ser definidos nos perfis
por este tipo de análise e critérios geológicos e geofísicos, obtendo-se assim, uma
representação da realidade geológica quanto à continuidade lateral do reservatório
através da correlação dos poços.

Fig.1 ; Esquema da correlação de três poços

Fig.2; Secção geologica; representação das diferentes camadas do poço.

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3.CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE FLUXO
Como referimos anteriormente o fluxo é a capacidade que um fluido apresenta
para escoar em um determinado canal. Antes de falarmos da unidade de fluxo, há que
ter conta quais os fluidos que existem e que caracterizam um reservatório ja que os
reservatórios podem ser classificados de acordo com o tipo de fluido constituinte.
De forma geral os reservatórios são classificados como:
 Reservatórios de óleo;
 Reservatórios de gás.

 Reservatório de óleo

 Óleo saturado (ou saturado em gás)


 Óleo subsaturado (ou subsaturado em gás)

 Reservatório de gás

 Gás húmido: Reservatório que produz certa quantidade de líquido quando a


mistura é submetida ao processo de separação.

 Gás seco: Reservatório que produz quantidade desprezível de líquido quando a


mistura é submetida ao processo de separação.

 Gás retrógrado: Reservatório de gás cuja temperatura situa-se entre a


temperatura crítica e a cricondenterma.

As propriedades dos fluidos existentes nos reservatórios de petróleo constituem


importantes informações para o estudo do comportamento desses reservatórios. As
propriedades essenciais da rocha reservatório são aquelas que governam a capacidade
de armazenamento da rocha e a distribuição espacial. A sua capacidade de conduzir os
fluidos, suas distribuições espaciais e direccionais.

A porosidade é uma medida, definida como a capacidade de armazenamento de uma


rocha.

Permeabilidade absoluta é uma medida, definida como a capacidade de uma rocha


de transmitir fluido. Para um reservatório de hidrocarboneto a ser comercial, deve não
só ser poroso, mas também permeável. A permeabilidade é análoga (se refere) a
condutividade do fluxo a uma determinada temperatura. Uma vez que é uma medida de
resistência ao fluxo, um reservatório de maior permeabilidade apresenta menos a queda
de pressão do que um reservatório de baixa permeabilidade.

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Fig.3 ; representação da porosidade e permeabilidade.

3.1.Sistemas homogéneos vs heterogéneos

Os sistemas homogéneos apresentam uma distribuição espacial uniforme,


enquanto os sistemas heterogéneos exibem uma distribuição não uniforme. Para
simplificar, muitas vezes usa-se a homogeneidade nos cálculos de reservatórios, mesmo
sabendo que muitos reservatórios são heterogéneos. Isto faz com que a simulação
numérica do reservatório se torna uma ferramenta muito poderosa, pois permite-nos
incorporar uma variação de propriedade no sistema. É importante que quando se
descreve um reservatório como homogéneo, que se especifica a propriedade de
referência (por exemplo, "este reservatório é homogéneo no que diz respeito à
porosidade, mas heterogéneo em relação à permeabilidade").

3.2.Sistemas isotrópicos e anisotrópicos

Um reservatório apresenta uma distribuição de propriedade isotrópica se a mesma


propriedade tem o mesmo valor, independentemente da direcção em que foi medida. Por
outro lado, se o valor de uma propriedade não varia com a direcção, em seguida, o
reservatório é anisotrópica, com respeito a essa propriedade.

A seguir iremos falar dos tipos de fluxo existentes de acordo com a expressão de Darcy;

O fluxo subdivide-se em Fluxo Darciano e Fluxo não Darciano;

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Fluxo Darciano.

A expressão fluxo darciano substitui a expressão de fluxo laminar quando estamos


lidando com um fluxo em meio poroso, o termo laminar vem da mecânica dos fluidos,
hipóteses de Navier, que admite que as baixas velocidades os fluidos escoam como se
fossem compostos de lâminas se deslocando uma sobre as outras.

No nosso caso, este não é o modo como os fluidos se deslocam no meio poroso, pois há
uma tortuosidade e a heterogeneidade inerente da formação, além da casualidade e da
distribuição dos poros que é o local de armazenamento e de fluxo dos fluidos na
engenharia de reservatório.

Um fluxo Darciano e num meio poroso é aquele que segue a equação de darcy, assim é
definida por um fluxo linear:

Q=

Essa equação é valida sobre certas condições:

1- Fluxo isotérmico, laminar e com vazões variando linearmente com gradiente de


pressões entre dois pontos de um meio poroso.
2- Fluido incompressível, homogéneo e de viscosidade invariável com a pressão.
3- Meio poroso homogéneo e que não reage com um fluido.
4- O fluxo laminar é referente ao fluxo viscoso ou a força viscosa, ou as perdas de
energias viscosas durante o escoamento em baixa velocidade.

Fluxo não Darciano.

Quando um fluxo num meio poroso apresenta desvio em relação a lei de


Darcy, ou quando não mais é valida a relação directa ou de linearidade entre a
vazão de fluxo e a queda de pressão, ele passa a ser um fluxo não darciano, uma
nova equação passa a representar este fluxo no caso da equação de Forchheimer.
Os fluxos em alta velocidade são as causas mais comuns de fluxo não
Darciano na engenharia de petróleo e são encontrados nas imediações do poço
ou na interface do poço-formação, em poço fracturado hidraulicamente e em
reservatório de gás, em poços com o potencial de altas vazões.
Historicamente o fluxo não darciano era considerado apenas para
produção de gás em altas vazões e apenas nas imediações de poços e não em
reservatório, mas hoje já é reconhecido como importante no cálculo não só skin
de um poço de gás como também no calculo de IP de um poço de óleo.Equação
de Forchheimer ou de um modelo de fluxo Darcy- Forcheimer é assim
formulada.

= µ2( +β.d)

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4.VEDAÇÕES
Vedação consiste em empurrar o petróleo que tenta emergir do poço de volta a
seu local de origem, por meio da injecção de cimento e lama pesada no local. No acto
da perfuração, o objectivo principal é perfurar o poço e não produzir, quando há invasão
de algum fluido, há que tomar todas as medidas possíveis para estancar tal vazamento.

Como sabemos dada a complexidade dos processos de perfuração e completação


de poços a que ter em conta toda a envolvente nos aspectos de perda de carga, contacto
entre os fluidos da formação com os equipamentos do poço bem como invasão dos
fluidos da formação para dentro do poço o chamado Kick.
Ocorre quando a hidrostática do fluido de perfuração fica menor que a pressão
do reservatório. A condição acima pode ser provocada por perfuração não prevista de
zonas com pressão, anormalmente alta. Perda de Circulação, queda do nível do fluido
no anular, cimentação inadequada e não abastecimento do poço durante as manobras.

O processo de vedação funciona como um método de segurança de modo a


evitar a perda do poço, para tal iremos de forma resumida abordar algumas etapas do
processo de vedação;

 A Cimentação primaria é a cimentação principal realizada logo após a


decida de cada coluna de revestimento no poço. Seu objetivo é
basicamente preencher o espaço anular de modo a se obter fixação e
vedação eficiente e permanente deste espaço.

Fig.4;representação do esquema de cimentação primária no acto de


perfuração.

 Cimentação Secundária é o nome dado as operações que se destinam a


correção da cimentação primária. Deste modo quando o topo do cimento
não alcançar a altura prevista pode-se efetuar uma re-cimentação (fazendo
circular pasta de cimento por trás do revestimento através de canhoneios),
quando esta não é possível realiza-se a compressão de cimento ou squeeze
(para corrigir os defeitos da cimentação primária ou sanar vazamentos na
coluna de revestimento).e o cimento ainda pode ser usado para execução
de tampões para abandono de poço ou para isolamento de zonas
periféricas, por exemplo.

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Fig.5 ; representação de uma má cimentação primária com a necessidade de uma
cimentação secundária.

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5.CONCLUSÃO
Podemos então concluir que a correlação de reservatório com base em registos
eléctricos surge como uma nova abordagem para a modelagem da geologia de
subsuperfície, que com a definição do comportamento em profundidade dos
reservatórios, seja este na diversidade estratigráfica ou na complicação estrutural,
habilita o engenheiro a melhor avaliar e descriminar os possíveis campos produtores de
hidrocarbonetos. Ja quanto a unidade de fluxo concluimos que representam uma parte
importante na avaliação e produtividade do reservatório e quanto ao processo de
vedação consta que é importante para a segurança e prevensão de acontecimentos
indesejados.

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6.AGRADECIMENTOS
Os nossos agradecimentos em primeiro lugar a DEUS pois sem ele nada
seriamos, agradecer ao empenho do grupo na procura e analise da materia em estudo,
também ao senhor professor da disciplina pela transmissão de ideias para realização do
trabalho bem como pela consideração que teve ao extender o prazo de entrega dos
trabalhos. Agradecer também a EDEL que durante o período de realização do trabalho
não cortou a energia em nossas casas. O nosso muito obrigado á todos.

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7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Serra, o. & abbott, h.t. 1982. The contribution of logging data to sedimentology
and stratigraphy. In: fall techn. Conf. Spe of aime, 55.,analles… (paper spe
9270).

 Serra, o. 1989. Sedimentary environments from wireline logs. Schlumberger. 2.


Ed., p.1-234.

 Rocha, a.l.& azevedo, t.c. (2009), projectos de poços de petróleo. Rio de janeiro.
2ªedição editora interciência.

 Kearey, philip; brooks, michael; hill, ian – geofisica de exploração. Editora


oficina de texto

Websites;
 http://www.ebah.com.br

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