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Concurso:

CGU - 2012

Aula 3

LEONARDO FERREIRA
Conteúdo Programático

 Governança e Administração Pública:


orçamento, planejamento, análises
governamentais e organizacionais, inovação,
governança de organizações públicas; parcerias
com o setor privado e com o terceiro setor.

 Aspectos Contemporâneos da Gestão Pública.

2
Gestão Pública Contemporânea
Áreas Temáticas
 Governança e Administração Pública
 Planejamento
 Pessoas
 Processos/Qualidade
 Contratualização Resultados
 Parcerias Estado-Sociedade
 Redes de Políticas Públicas
3
Governança e Administração Pública

A reforma da gestão pública de 1995 tem como


documento referencial o Plano Diretor de Reforma
do Aparelho do Estado – PDRAE. O fato do plano
falar em ―Reforma do Aparelho do Estado‖ ao
invés de ―Reforma do Estado‖ não é algo sem
importância. A maior parte dos autores associa a
reforma do Estado à busca de maior de
governabilidade e a reforma do aparelho do Estado
à busca de maior governança.

4
Governança e Administração Pública

Segundo Bresser-Pereira: O governo brasileiro não


carece de ―governabilidade‖, ou seja, de poder para
governar, dada sua legitimidade democrática e o
apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta,
entretanto, um problema de governança, na medida
em que sua capacidade de implementar as políticas
públicas é limitada pela rigidez e ineficiência da
máquina administrativa.

5
Governança e Administração Pública

Segundo Bresser-Pereira: Governabilidade e


governança são conceitos mal definidos,
freqüentemente confundidos. A capacidade política
de governar ou governabilidade deriva da relação
de legitimidade do Estado e do seu governo com a
sociedade, enquanto governança é a capacidade
financeira e administrativa em sentido amplo de
uma organização de implementar suas políticas.

6
Governança e Administração Pública

Dentre os muitos e complexos desafios da reforma do


Estado, um vem se destacando pela sua recente
inclusão no debate político e acadêmico: a
capacidade do sistema político de responder
satisfatoriamente às demandas da sociedade e de
enfrentar os desafios da eficiência e eficácia da ação
pública em contextos de complexidade e incerteza
crescente. Nesse sentido, dois diferentes conceitos
têm ocupado o centro da discussão, cada um deles
referindo-se a uma dimensão do problema.

7
Governança e Administração Pública

A primeira refere-se às condições sistêmicas do


exercício do poder, e envolve as características
do sistema político, a forma de governo, as
relações entre os poderes, o sistema partidário, o
sistema de intermediação de interesses e outras
(DINIZ, 1996). Trata-se da dimensão da
governabilidade, cuja discussão remonta à
década de 60.

8
Governança e Administração Pública

A outra diz respeito à maneira pela qual o poder é exercido


na administração dos recursos econômicos e sociais, tendo
em vista o desenvolvimento e envolve os modos de uso da
autoridade, expressos mediante os arranjos institucionais
que coordenam e regulam as transações dentro e fora dos
limites da esfera econômica (MELO, 1996). Trata-se da
dimensão da governança, cujo conceito — de formulação
bastante recente — pode ser resumido como o conjunto das
―condições financeiras e administrativas de um governo
para transformar em realidade as decisões que toma‖
(BRESSER PEREIRA, 1997).

9
Governança e Administração Pública
Meu Deus! Memorizar!

10
Governança Interna e Externa
A governança, nesse sentido de participação, pode
ser analisadas sob dois aspectos: interna e externa.
A estrutura de governança de uma instituição nos
diz de que maneira os atores envolvidos se
comunicam entre si: quem presta contas a quem,
como é se prestam contas e para quê.

Na governança interna, o foco recai sobre a


estrutura, a relação da organização com os seus
funcionários, sua capacidade de gerenciar seus
recursos de modo a apresentar resultados para
sociedade. 11
Governança Interna e Externa

Os sistemas de governança externa atuam sobre


o ambiente institucional, e se configuram
através da formação de redes de cooperação que
envolve um conjunto de organizações públicas e
privadas. Uma forma de se denominar as redes é
―governança em rede‖ ou ―redes de
governança‖. As redes de políticas públicas
representam a construção de uma governança
externa que tem como objetivo aumentar a
eficiência e eficácia das políticas públicas.
12
Planejamento Governamental
Pensar estrategicamente o futuro do País, fixando
metas para o ano de 2022, quando o Brasil comemora o
bicentenário de sua independência. A elaboração do
Plano Brasil 2022 envolveu grupos de trabalho
formados por técnicos da Secretaria de Assuntos
Estratégicos (SAE), representantes de todos os
Ministérios, da Casa Civil e do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea). Os Grupos de Trabalho, a
partir dos planos e programas de cada Ministério,
elaboraram textos preparatórios, um para cada
Ministério agrupados nos setores Economia,
Sociedade, Infraestrutura e Estado.

13
Planejamento Governamental
Fundamentos Legais
CF/88 – Art.163 a 169.

Lei Complementar nº 101/00 (LRF).

Lei nº 4.320/64 – Lei Orçamento.

Lei nº 12.593/12 – PPA 2012-15.


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Fundamentos Legais - Atenção!

15
Fundamentos Legais - Atenção!

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Fundamentos Legais - Meu Deus!

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Fundamentos Legais - Atenção!

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Fundamentos Legais - Atenção!

19
Fundamentos Legais - Atenção!

20
Fundamentos Legais - Atenção!

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Ciclo de Gestão – Competências!
Elaboração/ Discussão, Votação
Elaboração da Elaboração
Revisão e Aprovação da
PLDO da PLOA
do PLPPA PPA, LDO e LOA

MP/SPI MP/SOF Congresso

Controle e Execução
Avaliação da Licitação e
Orçamentária Contratação
Execução
Orçamentária e Financeira

CGU & TCU MF/STN MP/SLTI

Introd. a Parte III


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Ciclo de Gestão – Resumo!
PPA - Lei do Plano Plurianual
Vigência: 4 anos (início no 2º ano de mandato)
Conteúdo: Diretrizes, objetivos e metas regionalizadas para despesa de
capital e para as relativas aos programas de duração continuada.

LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias


Vigência: anual
Conteúdo: metas e prioridades a serem contempladas no Orçamento;
orienta a elaboração do orçamento; alterações na legislação
tributária; política de aplicação das agências financeiras de
fomento.

LOA - Lei Orçamentária Anual


Vigência: anual
Conteúdo: Orçamentos Fiscal; da Seguridade Social e de Investimento
das Empresas Estatais.

23
24
PPA 2012-2015

Um nova forma de pensar ?

O sentido geral das mudanças é o da busca por


um caráter mais estratégico para o Plano,
criando condições efetivas para a formulação, a
gestão e a implementação das políticas públicas.
Além disso, a nova estrutura define os espaços
de atuação do Plano e do Orçamento, e qualifica
a comunicação com a sociedade.

25
PPA 2012-2015
Quais os focos das mudanças ?

As categorias a partir das quais o Plano se organiza foram


redesenhadas. O binômio ―Programa-Ação‖, que estruturava
tanto os planos plurianuais como os orçamentos, dá lugar a
Programas Temáticos, Objetivos, e Iniciativas, tornando-
se a Ação uma categoria exclusiva dos orçamentos. Com
isso, define-se uma relação de complementaridade entre os
instrumentos, sem prejuízo à integração. O Plano tem como
foco a organização da ação de governo nos níveis
estratégico e tático, e o Orçamento responde pela
organização no nível operacional.

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PPA 2012-2015 –
Princípios Norteadores!
 Participação social como importante instrumento de interação
entre o Estado e o cidadão com vistas à efetividade das políticas
públicas.

 Incorporação da dimensão territorial na orientação da alocação


dos investimentos.

 Valorização do conhecimento sobre as políticas públicas na


elaboração dos Programas Temáticos.

 Foco na execução das políticas públicas, reforçando a necessidade


de realizar as Iniciativas definidas no Plano.
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PPA 2012-2015 –
Princípios Norteadores!
 Estabelecimento de parcerias com os estados, os
municípios, a iniciativa privada e a sociedade civil,
visando à união de esforços para o alcance de objetivos
comuns.

 Foco na efetividade, entendida como desempenho


quanto à transformação de uma realidade, que aponta
mudanças socioeconômicas, ambientais ou
institucionais necessárias e que deverão decorrer das
políticas públicas.

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PPA 2012-2015 –
Princípios Norteadores!
• Foco na eficácia, relacionada com a dimensão tática
do Plano, entendida como a incorporação de novos
valores às políticas públicas e a entrega de bens e
serviços ao público correto, de forma adequada, no
tempo e no lugar apropriados.

• Aperfeiçoamento das diretrizes para uma alocação


orçamentária mais eficiente e na priorização dos
investimentos.

29
PPA 2012-2015 – Dimensões!

30
PPA 2012-2015 – Dimensões!

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Macrodesafios – Conhecer!

Em consonância com a Visão de Futuro, respeitando


os valores fundamentais que norteiam o Plano Mais
Brasil e com vistas a orientar a continuidade do
conjunto de políticas públicas implementadas nos
últimos 8 anos, acrescidas de novas políticas e linhas
de ação que foram defendidas no programa de
governo da Presidenta Dilma Roussef, foram
definidos 11 Macrodesafios que orientarão as
políticas públicas federais nos próximos 4 anos,
consubstanciadas nos programas governamentais.

32
Macrodesafios – Conhecer!

1) Projeto Nacional de Desenvolvimento: dar


seguimento ao Projeto Nacional de Desenvolvimento
apoiado na redução das desigualdades regionais, entre o
rural e o urbano e na continuidade da transformação
produtiva ambientalmente sustentável, com geração de
empregos e distribuição de renda.

2) Erradicação da Pobreza Extrema: superar a pobreza


extrema e prosseguir reduzindo as desigualdades
sociais.

33
Macrodesafios – Conhecer!
3) Ciência, Tecnologia e Inovação: consolidar a ciência,
tecnologia e inovação como eixo estruturante do
desenvolvimento econômico brasileiro.

4) Conhecimento, Educação e Cultura: propiciar o acesso


da população brasileira à educação, ao conhecimento, à
cultura e ao esporte com equidade, qualidade e
valorização da diversidade.

5) Saúde, Previdência e Assistência Social: promover o


acesso universal à saúde, à previdência e à assistência
social, assegurando equidade e qualidade de vida.
34
Macrodesafios – Conhecer!
6) Cidadania: fortalecer a cidadania, promovendo igualdade
de gênero e étnico-racial, respeitando a diversidade das
relações humanas e promovendo a universalização do acesso
e elevação da qualidade dos serviços públicos.

7) Infraestrutura: expandir a infraestrutura produtiva, urbana


e social de qualidade, garantindo a integração do Território
Nacional e do país com a América do Sul.

8) Democracia e Participação Social: fortalecer a democracia


e estimular a participação da sociedade, ampliando a
transparência da ação pública.

35
Macrodesafios – Conhecer!
9) Integridade e Soberania Nacional: preservar os poderes
constitucionais, a integridade territorial e a soberania
nacional, participando ativamente da promoção e defesa dos
direitos humanos, da paz e do desenvolvimento no mundo.

10) Segurança Pública: promover a segurança e integridade


dos cidadãos, através do combate à violência e do
desenvolvimento de uma cultura de paz.

11) Gestão Pública: aperfeiçoar os instrumentos de gestão do


Estado, valorizando a ética no serviço público e a qualidade
dos serviços prestados ao cidadão.

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PESSOAS
COMPETÊNCIAS - CONCEITOS

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COMPETÊNCIAS - CONCEITOS

38
COMPETÊNCIAS - CONCEITOS

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GPC – PONTOS COMUNS!

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COMPETÊNCIAS – DIMENSÕES!

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Modelo de Gestão por Competências

A gestão por competências tornou-se referencial


para a gestão de pessoas do setor público federal
desde a publicação do Decreto nº 5.707, de 23 de
fevereiro de 2006, que estabeleceu a Política
Nacional de Desenvolvimento de Pessoal (PNDP).

42
PNDP – DIRETRIZES!

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Política Nacional Desenvolvimento
Pessoal - PNDP

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Política Nacional Desenvolvimento
Pessoal - PNDP

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Política Nacional Desenvolvimento
Pessoal - PNDP

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Política Nacional Desenvolvimento
Pessoal - PNDP

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Política Nacional Desenvolvimento
Pessoal - PNDP

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Modelo Gestão Competências

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AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Decreto nº 7.133/2010

Regulamenta os critérios e procedimentos gerais a


serem observados para a realização das avaliações de
desempenho individual e institucional e o pagamento
das gratificações de desempenho ........

Art. 1º Ficam aprovados, na forma deste Decreto, os


critérios e procedimentos gerais a serem observados
para a realização das avaliações de desempenho
individual e institucional e o pagamento das seguintes
gratificações de desempenho:
50
Decreto nº 7.133/2010
Art. 2o Para efeito de aplicação do disposto neste Decreto, ficam
definidos os seguintes termos:

I - avaliação de desempenho: monitoramento sistemático e contínuo


da atuação individual do servidor e institucional dos órgãos e das
entidades de lotação dos servidores integrantes dos planos de cargos e
de carreiras abrangidos pelo art. 1o, tendo como referência as metas
globais e intermediárias destas unidades;

IV - ciclo de avaliação: período de doze meses considerado para


realização da avaliação de desempenho individual e institucional, com
vistas a aferir o desempenho dos servidores alcançados pelo art. 1o e do
órgão ou da entidade em que se encontrem em exercício; e

51
Decreto nº 7.133/2010
Art. 4o A avaliação de desempenho individual será feita com base em
critérios e fatores que reflitam as competências do servidor, aferidas no
desempenho individual das tarefas e atividades a ele atribuídas.
§ 1o Na avaliação de desempenho individual, além do cumprimento das
metas de desempenho individual, deverão ser avaliados os seguintes fatores
mínimos:
I - produtividade no trabalho, com base em parâmetros previamente
estabelecidos de qualidade e produtividade;
II- conhecimento de métodos e técnicas necessários para o
desenvolvimento das atividades referentes ao cargo efetivo na unidade de
exercício;
III - trabalho em equipe;
IV - comprometimento com o trabalho; e
V - cumprimento das normas de procedimentos e de conduta no
desempenho das atribuições do cargo.
52
Decreto nº 7.133/2010
Art. 4o A avaliação de desempenho individual será feita com base em
critérios e fatores que reflitam as competências do servidor, aferidas no
desempenho individual das tarefas e atividades a ele atribuídas.

§ 2o Além dos fatores mínimos de que trata o § 1o, o ato a que se refere
o caput do art. 7o poderá incluir, entre os fatores mínimos a serem
avaliados, um ou mais dos seguintes fatores:

I - qualidade técnica do trabalho;


II - capacidade de auto-desenvolvimento;
III - capacidade de iniciativa;
IV - relacionamento interpessoal; e
V - flexibilidade às mudanças.
53
Decreto nº 7.133/2010
Art. 5o A avaliação de desempenho institucional visa a aferir o alcance das metas
organizacionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e condições
especiais de trabalho, além de outras características específicas.

§ 1o As metas referentes à avaliação de desempenho institucional deverão ser


segmentadas em:

I - metas globais, elaboradas, quando couber, em consonância com o Plano Plurianual -


PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA; e
II - metas intermediárias, referentes às equipes de trabalho.

§ 2o As metas globais referentes à avaliação de desempenho institucional serão fixadas


anualmente, em ato do dirigente máximo do órgão ou entidade de lotação ou do Ministro
de Estado ao qual o órgão ou entidade esteja vinculado, conforme disposto nas leis que
instituíram as gratificações de desempenho de que trata este Decreto, podendo ser
revistas, a qualquer tempo, na hipótese de superveniência de fatores que influenciem
significativa e diretamente a sua consecução, desde que o órgão ou entidade não tenha
dado causa a tais fatores.
54
Decreto nº 7.133/2010
Art. 10. As avaliações de desempenho individual e institucional serão
apuradas anualmente e produzirão efeitos financeiros mensais por igual
período. § 1o O ciclo da avaliação de desempenho terá a duração de
doze meses, exceto o primeiro ciclo, que poderá ter duração inferior à
estabelecida neste parágrafo, e compreenderá as seguintes etapas:

I - publicação das metas globais, a que se refere o inciso I do § 1o do art. 5º;


II - estabelecimento de compromissos de desempenho individual e institucional,
firmados no início do ciclo de avaliação entre a chefia imediata e cada integrante da
equipe, a partir das metas institucionais de que trata o inciso II do § 1o do art. 5º; III -
acompanhamento de todas as etapas do processo de avaliação de desempenho
individual e institucional, sob orientação e supervisão dos dirigentes do órgão ou
entidade e da Comissão de Acompanhamento de que trata o art. 23, ao longo do
ciclo de avaliação; IV - avaliação parcial dos resultados obtidos, para fins de ajustes
necessários; V - apuração final das pontuações para o fechamento dos resultados
obtidos em todos os componentes da avaliação de desempenho; VI - publicação do
resultado final da avaliação; e VII - retorno aos avaliados, visando a discutir os
resultados obtidos na avaliação de desempenho, após a consolidação das pontuações.
55
Decreto nº 7.133/2010
 Art. 12. As avaliações de desempenho individual e institucional serão
utilizadas como instrumento de gestão, com a identificação de aspectos
do desempenho que possam ser melhorados por meio de oportunidades
de capacitação e aperfeiçoamento profissional.

 Art. 15. As gratificações de desempenho referidas nos incisos I e XIX


do art. 1o serão pagas, com base na avaliação de desempenho individual
somada ao resultado da avaliação institucional.

 Art. 22. O avaliado poderá apresentar pedido de reconsideração,


devidamente justificado, contra o resultado da avaliação individual, no
prazo de dez dias, contados do recebimento de cópia de todos os dados
sobre avaliação.

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Processos/Qualidade

O aumento da população, o dinamismo econômico, a


ascensão da nova classe média e os avanços
tecnológicos traduzem-se em demandas por mais e
melhores serviços públicos de crescente complexidade,
associados, paradoxalmente, a processos novos de
trabalho mais simples e mais rápidos. O desafio que se
coloca é a construção de um Estado ―inteligente‖, que
seja instrumento da ação coletiva dessa sociedade em
transformação na consecução de estratégia nacional de
desenvolvimento.

57
Processos/Qualidade

A proatividade estatal deve ser a característica mais


marcante da etapa que se inicia, construindo, em
ambiente democrático, novo modelo de governança
pública, baseado na concertação social e política e
nas inovações em gestão pública voltadas para
resultados, tendo por foco o cidadão, com eficiência,
eficácia, efetividade e excelência na ação estatal que
permita a melhor utilização dos recursos.

58
Processos/Qualidade

Hoje é preciso desenvolver novas capacidades necessárias


ao Estado para produzir os resultados desejados pela
sociedade, envolvendo novas habilidades, novas culturas
organizacionais e novas práticas de gestão.Todas essas
mudanças no papel do Estado implicam requalificar o perfil
do servidor público, que deve não só ser mais qualificado,
mas também ter, para além dos conhecimentos técnicos,
habilidades e atitudes necessárias à negociação e à
articulação de interesses plurais no ambiente de governança
democrática.

59
Processos/Qualidade

Dentro dessa visão de administração pública de


gerencial, pós-burocrática, ganha espaço os
programas de qualidade do governo federal,
que ao longo dos últimos anos deram grande
contribuição à busca pela excelência nos
serviços públicos.

60
Processos/Qualidade

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Programa Nacional de Gestão Pública e
Desburocratização (GESPÚBLICA) –
Governo Lula - 2005

O atual Programa Nacional de Gestão Pública e


Desburocratização (GesPública) instituído pelo
Decreto nº 5.378, de 23 de fevereiro de 2005, é o
resultado dessa evolução e mantém-se fiel à finalidade
de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços
públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da
competitividade do País mediante melhoria contínua da
gestão. O GesPública é uma fusão do Programa da
Qualidade No Serviço Público (PQSP) com o Programa
Nacional de Desburocratização.

62
GESPÚBLICA
Decreto nº 5.378/2005

63
GESPÚBLICA
Decreto nº 5.378/2005

64
GESPÚBLICA
Decreto nº 5.378/2005

As principais características dessa política de


gestão pública são:

1. Ser essencialmente pública!


2. Estar focada em resultados para cidadão!
3. Ser federativa!

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Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização
Modelo de Excelência em Gestão Pública

A compreensão de que um dos maiores desafios do setor


público brasileiro é de natureza gerencial fez com que se
buscasse um Modelo de Excelência em Gestão Pública
focado em resultados e orientado para o cidadão. Esse
modelo auxilia as organizações públicas que estão em busca
de transformação gerencial rumo à excelência da gestão. Ao
mesmo tempo, permite avaliações comparativas de
desempenho entre organizações públicas brasileiras e
estrangeiras e com empresas e demais organizações do setor
privado.

66
Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização
Modelo de Excelência em Gestão Pública

O modelo de excelência em gestão, de padrão internacional,


expressa o entendimento vigente sobre o ―estado da arte‖ da
gestão contemporânea nacional e internacional, e é a
representação de um sistema de gestão que visa aumentar a
eficiência, a eficácia, a efetividade e a relevância nas ações
executadas. É constituído por elementos integrados, que
orientam a adoção de práticas de excelência em gestão com a
finalidade de levar as organizações públicas brasileiras a
padrões elevados de desempenho e de qualidade em gestão.

67
Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização
Modelo de Excelência em Gestão Pública

O Modelo de Excelência em Gestão Pública


(MEGP) foi concebido a partir da premissa de que
a administração pública tem que ser excelente sem
deixar de considerar as particularidades inerentes
à sua natureza pública.

68
Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização

Modelo de Excelência em Gestão Pública

Diversas características inerentes aos atributos


públicos das organizações públicas as diferenciam
das organizações da iniciativa privada. Algumas
delas merecem destaque por sua relevância.

Vamos conhecer essas características ?

69
Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização
a) enquanto as organizações do mercado são conduzidas
pela autonomia da vontade privada, as organizações
públicas são regidas pela supremacia do interesse público e
pela obrigação da continuidade da prestação do serviço
público.

b) o controle social é requisito essencial para a administração


pública contemporânea em regimes democráticos, o que
implica garantia de transparência de suas ações e atos; e
institucionalização de canais de participação social,
enquanto as organizações privadas estão fortemente
orientadas para a preservação e proteção dos interesses
corporativos (dirigentes e acionistas).
70
Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização
c) a administração pública não pode fazer distinção de pessoas,
que devem ser tratadas igualmente e com qualidade. O tratamento
diferenciado restringe-se apenas aos casos previstos em lei. Por
outro lado, as organizações privadas utilizam estratégias de
segmentação de mercado, estabelecendo diferenciais de
tratamento para clientes preferenciais.

d) as organizações privadas buscam o lucro financeiro e


formas de garantir a sustentabilidade do negócio. A
administração pública busca gerar valor para a sociedade e
formas de garantir o desenvolvimento sustentável, sem
perder de vista a obrigação de utilizar os recursos de modo
eficiente.
71
Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização
e) a atividade pública é financiada com recursos públicos,
oriundos de contribuições compulsórias de cidadãos e
empresas, os quais devem ser direcionados para a prestação
de serviços públicos e a produção do bem comum. A
atividade privada é financiada com recursos de particulares
que têm legítimos interesses capitalistas.

f) a administração pública tem como destinatários de suas


ações os cidadãos, sujeitos de direitos, e a sociedade,
demandante da produção do bem comum e do
desenvolvimento sustentável. A iniciativa privada tem como
destinatários de suas ações os clientes atuais e os potenciais.

72
Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização
g) o conceito de partes interessadas no âmbito da
administração pública é ampliado em relação ao utilizado
pela iniciativa privada, pois as decisões públicas devem
considerar não apenas os interesses dos grupos mais
diretamente afetados, como, também, o valor final agregado
para a sociedade.

h) a administração pública tem o poder de regular e gerar


obrigações e deveres para a sociedade, assim, as suas
decisões e ações normalmente geram efeitos em larga escala
para a sociedade e em áreas sensíveis. O Estado é a única
organização que, de forma legítima, detém este poder de
constituir unilateralmente obrigações em relação a terceiros.
73
Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização
Sustentação do Modelo de Excelência em Gestão
Pública
O Modelo de Excelência em Gestão Pública tem como base
os princípios constitucionais da Administração Pública e
como pilares os fundamentos da excelência gerencial
contemporânea. Os fundamentos da excelência são
conceitos que definem o entendimento contemporâneo de
uma gestão de excelência na Administração Pública e que,
orientados pelos princípios constitucionais, compõem a
estrutura de sustentação do MEGP. Estes fundamentos
devem expressar os conceitos vigentes do ―estado da arte‖
da gestão contemporânea, sem, no entanto, perder de vista a
essência da natureza pública das organizações.
74
Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização

75
Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização

O MEGP foi concebido a partir da premissa segundo a qual


é preciso ser excelente sem deixar de ser público. Esse
modelo está, portanto, alicerçado em fundamentos próprios
da gestão de excelência contemporânea e condicionado aos
princípios constitucionais próprios da natureza pública das
organizações. Esses fundamentos e princípios
constitucionais, juntos, definem o que se entende hoje por
excelência em gestão pública. Orientados pelos princípios
constitucionais, os fundamentos apresentados a seguir
integram a base de sustentação do Modelo de Excelência em
Gestão Pública (MEGP).

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Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização

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Programa Nacional de Gestão
Pública e Desburocratização

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Programa Nacional de Gestão Pública e
Desburocratização (GESPÚBLICA) – Governo Lula -
2005

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Representação Gráfica do Modelo de Excelência
em Gestão Pública (MEGP)

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Indicadores de Desempenho
Conceito!
Os indicadores são instrumentos de gestão essenciais
nas atividades de monitoramento e avaliação das
organizações, assim como seus projetos, programas e
políticas, pois permitem acompanhar o alcance das
metas, identificar avanços, melhorias de qualidade,
correção de problemas, necessidades de mudança etc.
De forma geral, os indicadores não são simplesmente
números, ou seja, são atribuições de valor a objetivos,
acontecimentos ou situações, de acordo com regras,
que possam ser aplicados critérios de avaliação, como,
por exemplo, eficácia, efetividade e eficiência.

81
Indicadores de Desempenho
Finalidades!
 Mensurar os resultados e gerir o desempenho.
 Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do
processo de tomada decisão.
 Contribuir para a melhoria contínua dos processos
organizacionais.
 Facilitar o planejamento e o controle do desempenho.
 Viabilizar a análise comparativa do desempenho da
organização e do desempenho de diversas
organizações atuantes em áreas ou ambientes
semelhantes.

82
Indicadores de Desempenho
Cadeia de Valor
O modelo da Cadeia de Valor e os 6Es do
Desempenho permite a construção das definições
especificas de desempenho para cada organização
de modo a explicitar as dimensões dos resultados
(mais a montante da cadeia de valor) e dos
esforços (mais a jusante da cadeia de valor), além
de sugerir o necessário alinhamento entre ambas
as perspectivas. Em síntese, o modelo mensura o
que se deve realizar para se produzir um resultado
significativo no futuro.

83
Indicadores de Desempenho
Cadeia de Valor

A cadeia de valor é definida como o levantamento


de toda a ação ou processo necessário para gerar
ou entregar produtos ou serviços a um
beneficiário. É uma representação das atividades
de uma organização e permite melhor visualização
do valor ou do benefício agregado no processo,
sendo utilizada amplamente na definição dos
resultados e impactos de organizações.

84
Indicadores de Desempenho
Cadeia de Valor

85
Indicadores de Desempenho
6 Categorias ?
O presente modelo propõe uma tipologia de seis categorias de
indicadores, conforme apresentado anteriormente, que estão
relacionados às dimensões de esforço e resultado. As seis
categorias de indicadores estão relacionados a algum dos
elementos da cadeia de valor, que representa a atuação da ação
pública desde a obtenção dos recursos até a geração dos impactos
provenientes dos produtos/serviços. Os elementos da cadeia de
valor são:
 Insumos (inputs).
 Processos/Projetos (ações).
 Produtos/serviços (outputs).
 Impactos (outcomes).

86
Indicadores de Desempenho
6 Categorias ?

87
Indicadores de Desempenho
Efetividade
Efetividade são os impactos gerados pelos
produtos/serviços, processos ou projetos. A efetividade
está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor
agregado, a transformação produzida no contexto em
geral. Esta classe de indicadores, mais difícil de ser
mensurada (dada a natureza dos dados e o caráter
temporal), está relacionada com a missão da instituição.
Por exemplo, se uma campanha de vacinação realmente
imunizar e diminuiu a incidência de determinada doença
entre as crianças, a campanha foi efetiva. Indicadores de
efetividade podem ser encontrados na dimensão
estratégica do Plano Plurianual (PPA).
88
Indicadores de Desempenho
Eficácia
Eficácia é a quantidade e qualidade de
produtos e serviços entregues ao usuário
(beneficiário direto dos produtos e serviços da
organização). Por exemplo, se, na mesma
campanha citada, a meta de vacinação é
imunizar 100.000 crianças e este número foi
alcançado ou superado, a campanha foi eficaz.
Indicadores de eficácia podem ser definidos a
partir da Carta de Serviços do órgão.

89
Indicadores de Desempenho
Eficiência
Eficiência é a relação entre os produtos/serviços
gerados (outputs) com os insumos utilizados,
relacionando o que foi entregue e o que foi consumido
de recursos, usualmente sob a forma de custos ou
produtividade. Por exemplo: uma campanha de
vacinação é mais eficiente quanto menor for o custo, ou
seja, quanto menor for o custo da campanha,
mantendo‐se os objetivos propostos. Indicadores de
eficiência podem ser encontrados na Carta de Serviços
com seus elementos de custos e em informações de
sistemas estruturantes do Governo, como o SIAFI.

90
Indicadores de Desempenho
Execução

Execução refere‐se à realização dos


processos, projetos e planos de ação
conforme estabelecidos. Indicadores de
execução podem ser encontrados no
monitoramento das ações do PPA.

91
Indicadores de Desempenho
Excelência
Excelência é a conformidade a critérios e
padrões de qualidade/excelência para a
realização dos processos, atividades e
projetos na busca da melhor execução e
economicidade; sendo um elemento
transversal. Indicadores e padrões de
excelência podem ser encontrados no
Instrumento de Avaliação da Gestão Pública
(IAGP).

92
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.

A percepção de que é preciso melhorar o desempenho


da gestão pública é cada vez mais evidente no Brasil. A
administração pública na atualidade, que tem como
referência o modelo de gestão privada, não pode
desconsiderar que o setor privado busca o lucro e a
administração pública visa realizar sua função social.
Esta função social deve ser alcançada com maior
qualidade possível na sua prestação de serviços, ou
seja, sendo realizada de forma eficiente, eficaz e
efetiva.

93
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.

A modernização da administração pública, em


sentido amplo, deve buscar de forma permanente a
estruturação de um modelo de gestão que possa
alcançar diversos objetivos, como, por exemplo:
melhorar a qualidade da oferta de serviços à
população, aperfeiçoar o sistema de controle social da
administração pública, elevar a transparência,
combater a corrupção, promover a valorização do
servidor público, entre outros.

94
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.
A contratualização de desempenho institucional na
administração pública é um procedimento de ajustes de
condições específicas no relacionamento entre órgãos
e entidades públicos e privadas, que envolve a
pactuação de metas de desempenho para o exercício
da atividade pública, orientadas ao alcance dos
objetivos das políticas públicas. Em alguns casos, a
contratualização pode proporcionar flexibilidades e
autonomias de gestão que simplificam processos
internos das instituições partícipes, de acordo com o
estabelecido no art. 37, parágrafo 8º da Constituição
Federal.
95
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.

Segundo a definição da Secretaria de Gestão do Ministério do


Planejamento, Orçamento e Gestão, contratualização é o
procedimento de ajuste de condições específicas no
relacionamento entre o Poder Público e seus órgãos e
entidades de direito público e privado ou entre o Poder
Público e entidades da sociedade civil, em que há a
negociação e o estabelecimento de metas de desempenho. A
característica central dos contratos de gestão, termos de
parceria e outros instrumentos do gênero é o pacto que se
estabelece entre o Poder Público e a entidade signatária da
pactuação de resultados, pois os contratos de gestão, termos
de parceira e outros instrumentos do gênero podem variar
quanto às suas finalidades.
96
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.

Quando firmada dentro do próprio Poder Público, a


contratualização visa ampliar a capacidade interna do
governo de implantar políticas públicas setoriais, de
forma coordenada e sinérgica. Quando ocorre entre o
Poder Público e terceiros, visa estabelecer uma relação
de fomento e parceria entre Estado e sociedade civil,
para a execução de atividades que, por sua
essencialidade ou relevância para a coletividade,
possam ser assumidas de forma compartilhada,
observadas a eficácia, a eficiência e a efetividade da
ação pública.
97
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.

De acordo com a SEGES, existem no Brasil situações


diferenciadas de contratualização, formalizadas por meio de
acordos de desempenho, termos de compromisso, termos de
parceria, contratos de gestão e outros. A contratualização
decorre, normalmente, de uma autorização legal prévia, que
estabelece, dentre outras disposições, as finalidades do ajuste,
os partícipes e as condições em que deve ser realizado. Não há
uma lei específica que trate, de forma geral, sobre o tema e
conceitue contrato de gestão. Esse conceito tem sido tratado,
no ordenamento jurídico brasileiro, de diversas formas,
relacionado sempre à categoria jurídica da entidade com a qual
o Poder Público estabelece a pactuação de metas.

98
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.
Contratualização Interna
O contrato assinado dentro da própria administração, entre o
Poder Público e os administradores de seus órgãos e
entidades tem, geralmente, o objetivo específico de conceder
autonomias em contrapartida ao alcance de resultados,
mensurados objetivamente por meio de indicadores. Esse
contrato está fundamentado no art. 37-§ 8º da Constituição
Brasileira que dispõe que ―A autonomia gerencial,
orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante
contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder
público, que tenha por objeto a fixação de metas de
desempenho para o órgão ou entidade‖.
99
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.

Entre o poder público e entidades do Terceiro Setor (1)

A contratualização de desempenho institucional entre o


Poder Público e entidades civis sem fins lucrativos é
utilizada para estabelecer o vínculo formal de cooperação
entre o Governo e a Sociedade Civil Organizada, para o
desenvolvimento de atividades de interesse público. Nesse
caso, o contrato de gestão é o instrumento legal que
estabelece a parceria e estipula as condições do fomento,
atrelando o pagamento dos recursos financeiros pelo Poder
Público ao cumprimento das metas de desempenho da
entidade.
100
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.

Entre o poder público e entidades do Terceiro Setor (2)

No ordenamento jurídico do Governo Federal, a assinatura


de contrato de gestão entre o Estado e entidades civis está
prevista na qualificação de organizações sociais; na
qualificação das agências de águas e na instituição de
serviços sociais autônomos. Há, também, o caso das
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público –
OSCIP, que têm sua relação de fomento e parceria com o
Poder Publico estabelecida por meio da assinatura de ―termo
de parceria‖, cuja natureza e objetivo são semelhantes aos
do contrato de gestão.
101
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.
Fases (1)
No processo de contratualização de resultados existem 3
(três) fases importantes que são imprescindíveis ao bom
resultado da prática e não podem deixar de existir:

Negociação – esta fase inicia com a intenção de contratar os


serviços por um órgão estatal e a elaboração do rol de atividades a
serem contratadas. A partir daí, identifica-se o outro órgão ou
entidade a ser contratada e se inicia o processo de negociação, que
vai da identificação dos indicadores de desempenho, estipulação
das metas e a respectiva orçamentação, que é a parte financeira do
Contrato de Resultados e contém as despesas e receitas da
organização contratada, refletindo as obrigações de parte a parte.
102
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.
Fases (2)
No processo de contratualização de resultados existem 3
(três) fases importantes que são imprescindíveis ao bom
resultado da prática e não podem deixar de existir:

Construção do Instrumento – esta fase consiste na


formalização de tudo o que foi negociado, aperfeiçoando-se
e aferindo-se todos os pontos acordados. Um passo
importante para a construção do instrumento é estabelecer as
sanções e métodos de fiscalização e prestação de contas dos
resultados do instrumento contratual.

103
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.
Fases (3)
No processo de contratualização de resultados existem 3
(três) fases importantes que são imprescindíveis ao bom
resultado da prática e não podem deixar de existir:

Gerenciamento – esta fase é permanente, após a assinatura


do instrumento contratual, compreendendo todas as
atividades de supervisão da entidade, monitoramento dos
indicadores de desempenho pactuados e avaliação dos
resultados alcançados pela parte contratada. Essa fase é
realizada diretamente pelo órgão público contratante.

104
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.
Fragilidades/disfunções (1)

Sabe-se que existem várias fragilidades na aplicação do


modelo de contratualização:

a) a ausência de uma conceituação clara e objetiva a respeito


de contratualização de desempenho institucional que
estabeleça seus objetivos, instrumentos e situações em que
sua aplicação é recomendável.
b) a falta de clareza quanto ao papel de cada partícipe da
contratualização de desempenho institucional e natureza das
relações jurídicas entre eles.
105
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.
Fragilidades/disfunções (2)

Sabe-se que existem várias fragilidades na aplicação do


modelo de contratualização:

c) a falta de orientação técnica para a etapa de planejamento


da contratualização de desempenho, que afeta o alinhamento
das metas à missão da instituição contratada e aos objetivos
e diretrizes setoriais do ministério e das macro-orientações
de governo; a qualidade das metas quanto à sua natureza
desafiadora (mas factível); a geração de indicadores
pertinentes, entre outros;

106
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.
Fragilidades/disfunções (3)
Sabe-se que existem várias fragilidades na aplicação do modelo
de contratualização:
d) preparo técnico insuficiente dos órgãos e entidades contratados
para a implantação do modelo de gestão por resultados, do qual a
contratualização de desempenho institucional é apenas
instrumento.
e) falta de orientação técnica aos órgãos supervisores para
aplicação de metodologias adequadas para a condução da etapa de
avaliação do desempenho e dos resultados obtidos pela contratada
e sua relação com as metas acordadas.
f) falta de orientação técnica aos órgãos supervisores para as
etapas de fiscalização e de relacionamento com os órgãos de
controle interno e externo;
107
Formas de supervisão e
contratualização de resultados.

Modalidades - Contratualização

 Agências Executivas.
 Organizações Sociais.
 Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIP).
 Contrato Gestão.
 Termo Parceria.

108
Parcerias Estado – Sociedade (1)

109
Parcerias Estado – Sociedade (2)

A discussão sobre a descentralização fundamenta-se em


dois planos: um jurídico e um político-institucional. No
plano jurídico, a descentralização é concebida como um
processo de transferência de competências e de poderes
entre órgãos, ou dentro de um mesmo órgão, enquanto
sujeitos de imputação jurídica, vinculada à idéia de
desconcentração, ou delegação de funções. De outro modo,
a descentralização é concebida como ruptura de um vínculo
hierárquico pré-existente e relaciona-se basicamente à idéia
de competências exclusivas. Nesse caso, descentralização
implica a ausência de intervenção de qualquer outro órgão
ou instância.
110
Parcerias Estado – Sociedade (3)

No plano político – institucional, a descentralização


é concebida como desagregação do poder público,
através de diversas modalidades, que vão de uma
simples desconcentração de atividades até a
descentralização de poder decisório, ou seja, da
transferência de competências ou poderes do centro
para a periferia. Neste plano, é possível identificar
três dimensões complementares: a administrativa, a
social e a política.

111
Parcerias Estado – Sociedade (4)

Na dimensão administrativa, a descentralização refere-se à


delegação, ou seja, à transferência de competências e de funções
entre unidades, entre esferas de governo ou entre órgãos. Esta
concepção de descentralização é justificada em função da
necessidade de se buscar maior eficácia na gestão pública,
eliminação de intermediações burocráticas e possibilidade de um
contato mais próximo com o cidadão, o que geraria maior
fidelidade às demandas sociais e melhor adequação da
administração ao cumprimento de seus objetivos. Assim, a
descentralização facilita a relação do usuário com o Estado,
simplificando a tramitação burocrática e permitindo canalizar
cada demanda de forma mais singularizada e mais adaptada às
suas especificidades.
112
Parcerias Estado – Sociedade (5)

Na dimensão social, a descentralização traduz-se como


participação social na gestão pública. Trata-se de uma
passagem de parcelas de poder, competências e funções,
segundo o caso, da administração pública para a sociedade
civil. Pode ocorrer sob diversas formas e com diversas
combinações. Desse modo, a descentralização é tratada
como estratégia de capacitação de grupos sociais para
decidirem sobre problemas da gestão pública local, seja
estruturando formas institucionais capazes de expressar a
vontade coletiva nas instâncias de tomada de decisão, seja
como forma de possibilitar à população exercer funções de
fiscalização e controle sobre a gestão dos serviços públicos.
113
Parcerias Estado – Sociedade (6)

Além disso, a descentralização é também concebida como


estratégia para o estabelecimento de modalidades de
parcerias com os setores sociais, assim como de
transferência, para o setor privado, da execução de tarefas
antes consideradas de competência exclusiva do setor
público. Esta concepção de descentralização é justificada
pela necessidade de se reverter práticas paternalistas de
Estado, através da democratização da gestão pública e da
eliminação de intermediações burocráticas, criando novas
possibilidades institucionais de participação da população
organizada na prestação de serviços públicos.

114
Parcerias Estado – Sociedade (7)

Na dimensão política, a descentralização é uma estratégia


para redistribuição do poder político do Estado, do nível
central para os níveis periféricos. Baseia-se na concepção de
que a descentralização afeta as relações de poder e introduz
novos conflitos nas relações entre esferas de governo e na
distribuição de poder e bens entre diferentes grupos na
sociedade. Este entendimento fundamenta-se no conceito de
descentralização enquanto processo político e é justificada
como estratégia para democratização do poder, através da
ampliação dos níveis de participação cidadã e da multiplicação
de estruturas de poder, com vistas à melhoria da eficiência da
gestão pública.

115
Parcerias Estado – Sociedade (8)

 Concessões.
 Permissões.
 Autorizações.
 Parcerias Público Privadas.
 Consórcios Públicos.
 Convênios.
 Contratos de Repasse.

116
Parcerias Estado – Sociedade (9)

No Brasil, a legislação que regula as Parcerias Público-


Privadas (PPPs) é a Lei n.º 11.079, sancionada em 30
de dezembro de 2004. O texto da Lei incorporou
conceitos aplaudidos pela experiência internacional e
garante que as parcerias público-privadas sejam um
instrumento efetivo na viabilização de projetos
fundamentais ao crescimento do País e sejam balizadas
na atuação transparente da Administração Pública e nas
regras de responsabilidade fiscal.

117
Parcerias Estado – Sociedade (10)

Entende-se como parceria público-privada um contrato de


prestação de serviços de médio e longo prazo (de 5 a 35
anos) firmado pela Administração Pública, cujo valor não
seja inferior a vinte milhões de reais, sendo vedada a
celebração de contratos que tenham por objeto único o
fornecimento de mão-de-obra, equipamentos ou execução de
obra pública. Na PPP, a implantação da infra-estrutura
necessária para a prestação do serviço contratado pela
Administração dependerá de iniciativas de financiamento do
setor privado e a remuneração do particular será fixada com
base em padrões de performance e será devida somente
quando o serviço estiver à disposição do Estado ou dos
usuários. 118
Parcerias Estado – Sociedade (11)

A lei traz a possibilidade de combinar a remuneração


tarifária com o pagamento de contraprestações públicas e
define PPP como contrato administrativo de concessão, na
modalidade patrocinada ou administrativa. Na concessão
patrocinada a remuneração do parceiro privado vai envolver,
adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários,
contraprestação pecuniária do parceiro público. A concessão
administrativa, por sua vez, envolve tão somente
contraprestação pública, pois se aplica nos casos em que não
houver possibilidade de cobrança de tarifa dos usuários.

119
Redes Interorganizacionais – Conceitos!

Um fenômeno recente, cada vez mais freqüentemente


observado, é a existência de redes, ou estruturas
policêntricas, envolvendo diferentes atores,
organizações ou nódulos, vinculados entre si a partir
do estabelecimento e manutenção de objetivos
comuns e de uma dinâmica gerencial compatível e
adequada. Este fenômeno apresenta-se igualmente em
diferentes campos gerenciais, manifestando-se na
existência de redes empresariais, redes de políticas,
redes de movimentos sociais, redes de apoio sócio-
psicológico, etc.
120
Redes Interorganizacionais – Conceitos!

Na administração de empresas a rede é vista como a


combinação de pessoas – tecnologia –conhecimento
que substituiu a corporação hierarquizada do modelo
fordista, baseado em trabalho – capital - gerenciamento.

Na gestão intergovernamental é vista como um tópico


emergente de junção das disciplinas de política e
administração, como um modelo estratégico de gestão
de políticas ou ainda como um novo modelo de
governança que envolve os níveis local e global .

121
Redes Interorganizacionais – Focos!

Proliferação de redes de gestão é explicada por uma


multiplicidade de fatores que incidem, simultaneamente,
conformando uma nova realidade administrativa. A
globalização econômica alterou os processos produtivos e
administrativos em direção à maior flexibilização,
integração e interdependência.

Por outro lado, as transformações recentes no papel do


estado e em suas relações com a sociedade, impõem novos
modelos de gestão que comportem a interação de estruturas
descentralizadas e modalidades inovadoras de parcerias
entre entes estatais e organizações empresariais ou sociais.
122
Redes Interorganizacionais – Vantagens (1)

 Dada a pluralidade de atores envolvidos nas redes é possível


a maior mobilização de recursos e garante-se a diversidade
de opiniões sobre o problema.

 Devido à capilaridade apresentada pelas redes, a definição


de prioridades é feita de forma mais democrática,
envolvendo organizações de pequeno porte e mais próximas
dos da origem dos problemas.

 Por envolver, conjuntamente, governo e organizações não-


governamentais, pode-se criar uma presença pública sem
criar uma estrutura burocrática.
123
Redes Interorganizacionais – Vantagens (2)

 Devido à flexibilidade inerente à dinâmica das redes elas


seriam mais aptas a desenvolver uma gestão adaptativa que
está conectada a uma realidade social volátil, tendo que
articular as ações de planejamento, execução, retroalimentação
e redesenho, adotando o monitoramento como instrumento de
gestão, e não de controle.

 Por serem estruturas horizontalizadas em que os participantes


preservam sua autonomia, os objetivos e estratégias estabelecidos
pela rede são fruto dos consensos obtidos através de processos de
negociação entre seus participantes, o que geraria maior
compromisso e responsabilidade destes com as metas
compartilhadas e maior sustentabilidade.
124
Redes Interorganizacionais – Desvantagens (1)

 As redes de políticas apresentariam novos desafios para


garantir a rendição de contas (accountability) em relação ao
uso dos recursos públicos, pelo fato de envolverem
numerosos participantes governamentais e privados.

 O processo de geração de consensos e negociação pode ser


demasiadamente lento criando dificuldades para enfrentar
questões que requerem uma ação imediata.

 As metas compartilhadas não garantem a eficácia no


cumprimentos dos objetivos já que as responsabilidades são
muito diluídas.
125
Redes Interorganizacionais – Desvantagens (2)

 A dinâmica flexível pode terminar afastando os participantes


dos objetivos iniciais ou comprometer a ação da rede pela
deserção de alguns atores em momentos cruciais.

 Os critérios para participação na rede não são explícitos e


universais e podem provocar marginalização de grupos,
instituições, pessoas e mesmo regiões, podendo deixar a
política apenas nas mãos de uma elite.

 As dificuldades de controle e coordenação das


interdependências tende a gerar problemas gestão das redes.

126
Redes Interorganizacionais
Intraorganizacional X interorganizacional

127
Redes Interorganizacionais
Fatores de Sucesso!

 Despender grande esforço para chegar a


entendimentos comuns.
 Alcançar situações em que todos ganham.
 Envolver os reais decisores políticos e
administrativos.
 Focalizar questões específicas.
 Avaliar permanentemente e negociar as
soluções.
 Criar um marco para a ação cotidiana.
128
Redes Interorganizacionais
Fatores de Sucesso!

 Ativarseletivamente atores e recursos.


 Limitar os custos da interação.
 Buscar compromisso dos participantes.
 Oportuna atenção a aspectos políticos e
administrativos.
 Qualidade e abertura da interação.

129

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