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Bonhoeffer do século XXI.

Numa época que grande parte do mundo foi atraído pelo fascismo/nazismo, Dietrich
Bonhoeffer ousou viver uma vida cristã moralmente responsável. Como um oponente
teologicamente assíduo do partido nacional-socialista e, mais tarde, como membro da
resistência política contra o nazismo; Bonhoeffer foi reconhecido como um grande líder
até mesmo por seus inimigos e, foi enforcado pela Gestapo em 1945. Seu legado inspirou
muitos, e até hoje tem o título de um dos teólogos mais influentes do século 20.

O povo alemão estava tão desanimado com a derrota da Primeira Guerra Mundial e a
com subsequente depressão econômica que, o carismático Adolf Hitler parecia ser a
resposta de Deus para a oração do povo - pelo menos para a maioria dos alemães. Uma
exceção foi o teólogo Dietrich Bonhoeffer, que estava determinado não apenas a refutar
essa idéia, mas também para derrubar Hitler, mesmo que isso significasse matá-lo.

A maioria dos alemães receberam com louvor a nomeação de Adolf Hitler como chanceler
alemão em 1933. Muitos pastores protestantes ficaram animados com o ocorrido. Ficaram
felizes com a possibilidade de uma regeneração nacional.

O decano da Catedral de Magdeburg hasteou bandeiras nazistas em sua igreja. "Quem


remover esse símbolo está se revoltando contra a nossa Alemanha", declarou.

Alguns membros da igreja até se referiram ao "ponto de inflexão na história", onde


"através da providência de Deus, nossa amada pátria experimentou uma poderosa
exaltação"

Hoje, 2018, a figura de Hitler poderia ser representada pelo marxismo e, Bonhoeffer por
nós, cristãos sérios que prezam pelos valores Bíblicos acima de quaisquer convicções,
filosofias ou no caso, ideologias pífias.

Eu, como um acadêmico no campo da Teologia, sou obrigado a ver, cada vez mais,
pessoas se desvirtuando dos valores que estão explicitamente descritos no objeto de
estudo deles, a Bíblia. E talvez este seja o maior problema, tratar a Bíblia como objeto de
estudo, e não como Escritura.

Muitos pensam que o marxismo religioso e o liberalismo teológico são assuntos


contemporâneos, surgido em meados do século XX com Friedrich Schleiermacher, e
posteriormente, com Rudolf Bultmann, Karl Barth e etc, mas enganam-se. O apóstolo
Paulo já enfrentava esse mesmo problema com a igreja de Colossos (Cl 2:8). Ali, Paulo
estava combatendo falsos profetas que uniam pensamentos mundanos com o evangelho,
algo que acontece hoje sem precedentes.

Vemos cada vez mais pastores pendendo para o lado 'esquerdo da força', e nos círculos
de debate, onde teologia e sociologia se encontram e geram algum tipo de discussão,
vemos também muitos cristãos - teólogos leigos - pendendo para o tal lado 'esquerdo da
força'.

É de fato um caso muito estranho, e até mesmo tragicômico, um cristão seguir ideologias
de um ateu convicto, e dizer que ainda esta pautado nas Escrituras. Marx não era apenas
um ateu, ele era um militante contra a religião. Ora, Salmos 14 nos diz que: “O tolo que
nega a Deus, comete atos detestáveis e não faz nada de bom”. Como poderia então, um
cristão sério seguir uma ideologia criada por um tolo como ele?
A maioria dos “cristãos” que se adequam a tal ideologia, saem de suas congregações
para viver uma vida de desigrejado, e encontramos resposta para isso em 1 Jo 2:19, onde
diz: “Pois saíram do nosso meio, mas na realidade não eram dos nossos, pois, se fossem
dos nossos, teriam permanecido conosco”.

Assim como Bonhoeffer, que para defender a sua fé de ideais mundanos, corruptos e,
como a história nos mostra, genocidas, teve de ser preso e posteriormente morto, nós
também devemos combater este mal que tanto nos assola nos dias de hoje. E que Deus
nos ajude, pois não será fácil.

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