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Técnicas realizadas nas aulas práticas de Imunologia

Monitora: Rafaela Alves Freitas


Med 81
1- Imunodifusão radial
Na imunodifusão radial, será utilizado um gel de agarose, onde será
aplicado o soro do paciente (onde estão os Anticorpos). Na lâmina onde será
realizada a imunodifusão, encontram-se alguns “poços” circulares, onde
será colocado o antígeno. Dessa forma, ocorrerá a difusão, com a reação
antígeno-anticorpo, a qual será notada por meio da formação de anéis de
precipitação ao redor dos poços. À medida que a quantidade de antígeno
aumenta, a reação com o anticorpo também aumenta, até atingir um
máximo. Há uma relação entre o quadrado do diâmetro do halo e a
concentração do antígeno.

2- Citometria de Fluxo
A citometria de fluxo será realizada colocando-se as células a serem
analisadas em um equipamento denominado citômetro de fluxo, o qual
alinhará as células de forma que possam passar enfileiradas pelo sistema e
serem analisadas. Para ser feita a análise, o aparelho utiliza um sistema
óptico, no qual se incide feixes de laser sobre as células, as quais serão
analisadas tendo como base a forma como a luz foi desviada. A luz desviada
pela célula será captada por detectores: o FSC é relacionado ao volume
celular e o SSC analisa a complexidade da célula (se ela tem grânulos, tipo
dos grânulos, forma do núcleo, etc). Cada célula que passa através do feixe
de laser, dispersa a luz de uma forma, tornando possível fazer esta análise.
A aplicação desta técnica é feita na imunologia para a distinção de tipos
celulares em uma amostra (por exemplo, separar neutrófilos, macrófagos e
linfócitos em uma determinada amostra), pode ser usada na hematologia e
oncologia para a detecção de células cancerosas, etc.
3- Imuno-histoquímica
Como o próprio nome já diz, a imuno-histoquímica é a técnica utilizada
para detectar algum antígeno de interesse em um tecido, utilizando-se de
um anticorpo marcado, geralmente com uma enzima.
Para a execução da técnica, utiliza-se um anticorpo primário não marcado,
o qual reagirá com o antígeno de interesse do tecido. Em seguida, utiliza-se
um secundo anticorpo marcado, que se ligará ao primeiro anticorpo,
amplificando o sinal.
Por fim, adiciona-se o substrato da enzima, para que a reação possa ocorrer
e observarmos o resultado.
4- Aglutinação Direta
No teste de aglutinação direta, o antígeno faz parte naturalmente da
célula, e haverá aglutinação dessas células promovida por anticorpos
contra esses antígenos. Como exemplo de aglutinação indireta, temos a
hemaglutinação, usada para a identificação de antígenos eritrocitários
na tipagem sanguínea utilizando anticorpos específicos.
Os testes para detectar anticorpos específicos são realizados empregando-se
diluições em série do anticorpo, frente a uma quantidade constante de
antígeno. Após um período de incubação, a aglutinação se completa e o
resultado é geralmente expresso como a máxima diluição em que ocorre a
aglutinação.

5- Aglutinação Indireta

A aglutinação indireta, ou aglutinação passiva é uma técnica em que será


utilizada uma partícula, onde serão adsorvidos antígenos de interesse, por
exemplo, pode se utilizar partículas de poliestireno (poderia ser látex ou mesmo
a própria hemácia) sensibilizadas com estreptolisina O, então, ao se colocar o
soro de um paciente que possui anticorpos anti-estreptolisina O, esses
anticorpos se ligarão à essas partículas e causarão a aglutinação das partículas
de poliestireno.
Então, qual a diferença para a aglutinação direta? Na aglutinação direta, o
antígeno é a própria hemácia! Quando o anticorpo se liga, ele aglutina as
próprias hemácias. Já na indireta, o anticorpo se liga em antígenos que estão na
superfície de determinadas partículas (que inclusive, podem ser hemácias).

6. Imunofluorescência Indireta (RIFI)

Na imunofluorescência indireta, lâminas de vidro são sensibilizadas com o


antígeno de interesse; em seguida, o soro do paciente é colocado em contato com a
lâmina e se houver anticorpos contra este antígeno, os mesmos irão se ligar a ele na
lâmina. Após o primeiro anticorpo, será adicionado um segundo anticorpo
marcado com um fluorocromo (fluoresceína ou rodamina), e este anticorpo irá se
ligar ao anticorpo do paciente.
A fluoresceína produz uma marcação visível no microscópio de fluorescência, e
quanto mais houver anticorpos no soro do paciente, mais forte a marcação será.
A aplicação do RIFI é na detecção de auto-anticorpos e na detecção de anticorpos
anti-nucleares presentes no lúpus eritematoso sistêmico.

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